Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
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Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
Inicio mais um tópico para pesquisar as origens portuguesas de um antepassado Rocha, vindo de Coimbra e um outro com o nome Freire, vindo de Lisboa para o Brasil em meados dos setecentos.
A família Rocha Freire de Diamantina, Minas Gerais e que no início do século XIX passa para o Rio de Janeiro, teve origem no casal João Nepomuceno Freire casado com Luiza Dalmacia Avelina da Rocha. Identificamos os seguintes filhos, dos quais descendemos do 1 (Carlos Augusto) e do 2 (Antonio Francisco).
1 Carlos Augusto da Rocha Freire (1809-1864), capitão de fragata da armada imperial.
2 Antonio Francisco da Rocha Freire, falecido em 1868, capitão, negociante e morador em Irajá, Rio de Janeiro.
3 Francisco Gabriel da Rocha Freire, lente de medicina na Faculdade do Rio de Janeiro.
4 Ezequiel da Rocha Freire.
5 João Nepomuceno Rocha Freire.
Um dos netos foi o Almirante Henrique Messeder da Rocha Freire.
Batismo de Carlos, aos 28/8/1809 (fl. 47 verso). Capela de Santo Antonio do Tejuco. Atual Diamantina, Minas Gerais. Filho do Ajudante João Nepomuceno Freire e de Dona Luiza Dalmacia Avelina da Rocha. Neto pela parte paterna de Agostinho dos Santos Freire, natural da Cidade de Lisboa, freguesia de São Nicolau, e de Dona Joaquina Rosa de Viterbo, natural deste Arraial de Tejuco, freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Vila do Príncipe. Neto pela parte materna do Capitão Francisco José da Rocha, natural da freguesia de São Pedro da Cidade de Coimbra e de sua mulher Dona Maria Jacinta Perpétua, natural da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias de Vila Rica. Nasceu no primeiro do dito mês e ano.
Na representação do povo de Diamantina de 1799, Revista do Archivo Público Mineiro II, 1, jan-mar 1897, encontramos (150-152) : Agostinho José dos Santos Freire, Francisco dos Santos Freire – Feitor da Real Extração, José Agostinho dos Santos Freire – Feitor dos Diamantes e o já citado João Nepomuceno Freire como Professor de Farmácia. Agostinho dos Santos Freire está em um documento da Intendência dos Diamantes de 1761 como Mestre Coronheiro (A Coleção da Casa dos Contos de Ouro Preto. Docs. Avulsos. Herculano Gomes Mathias. 1966. MJ/ AN). Na representação de 1797 também assina o padre José Jorge da Rocha, presumível irmão de Dona Luiza Dalmacia Avelina da Rocha.
Aos 9/6/1762 (Livro de Casamentos, Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Diamantina, fl 45v.), na Capela de Santo Antonio do Tejuco, casaram-se Francisco José da Rocha com Dona Maria Jacinta Perpétua de Jesus. Ele era filho legítimo do Doutor José Jorge da Rocha e de Dona Antonia Maria Pereira, natural e batizado na freguesia de São Pedro da cidade de Coimbra. Ela era filha legítima de Antonio José Pereira e de Dona Osana Josefa de Jesus, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias de Vila Rica, Bispado de Mariana. Foram testemunhas o Intendente Francisco José Pinto de Mendonça, Caetano José de Souza e Estanislau Nunes Pereira
Aos 9/4/1765 (Livro de Casamentos, AEAD, Diamantina, fl 33), na Capela de Santo Antonio do Tejuco, casaram-se Agostinho dos Santos Freire e Joaquina Rosa de Viterbo Carmim. Ele era filho legítimo de José dos Santos Freire e de Clara Maria de São José, nascido na cidade de Lisboa e batizado na freguesia de São Nicolau, da mesma cidade. Ela era filha legítima de Domingos dos Santos Barros e de Ana Maria de Barcelos, nascida e batizada na Capela de Santo Antonio do Arraial do Tejuco da freguesia de Nossa Senhora da Conceição da vila do Príncipe. Foram testemunhas o Dr. Desembargador João Fernandes de Oliveira e Francisco da Costa Amado. Obs. O Contratador João Fernandes de Oliveira é mais conhecido em função da sua relação amorosa com a famosa Chica da Silva, ex-escrava e “rainha do Tejuco”.
O Distrito Diamantino era uma das mais ricas regiões na mais rica capitania metalífera do Brasil. Os diamantes só foram reconhecidos a partir de 1729, gerando o mais intenso controle por parte da Coroa. A região era severamente vigiada, controlada e administrada por governantes convertidos em pequenos déspotas locais. A entrada e saída no Distrito Diamantino era muito restrita. As irregularidades e o contrabando aconteciam em profusão. Praticamente não havia direitos políticos e jurídicos na região. João Nepomuceno Freire esteve preso por causa civel durante seis meses, sem apresentação de requerimento e em total desrespeito às leis, “o que tem escandalizado a todos este arraial” (Representação do Povo do Arraial do Tejuco, com 87 itens, em que se apontam as irregularidades e malversações do intendente João Ignacio do Amaral Silveira. 9/7/1801. Item n° 28, página 69. Revista do Archivo Público Mineiro II, 1, jan-mar 1897. Ouro Preto).
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
rco2000@uol.com.br
Curitiba/ Paraná
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Pereira, Lagos Algarve. Rod.Ferreira, Porto de Mós
Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto. Livro de Casamentos de 1727-1782. Fl 40 verso. Aos 18/6/1738 se casaram Antonio José Pereira, natural e batizado na freguesia de Santa Maria da cidade de Lagos, Bispado do Reino do Algarve, filho legítimo de Manoel Pereira e de sua mulher Francisca Rodrigues já falecidos, com Joana Josefa do Rosário, natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Vila de Sabará e de suas minas, filha legítima de José Rodrigues Ferreira, já falecido e de sua mulher Ignacia das Neves Faria, ambos moradores nesta freguesia.
Livro de Batismos 1740-1773, Nossa Senhora da Conceição de Vila Rica.
Fl. 83 – Antonia Maria, batizada aos 6/7/1746, filha legítima de Antonio José Pereira e de sua mulher Joana Josefa do Rosário. Neta pela parte paterna de Manoel Pereira e de Francisca Rodrigues e pela parte materna de José Rodrigues Ferreira e de Ignacia das Neves de Faria.
Fl. 91 – Ana, batizada aos 13/3/1747. Filha legítima de Luiz Pita e de Maria das Neves Faria. Neta pela parte materna de José Rodrigues Ferreira, natural da freguesia de São João de (?) da vila de Porto de Mós, Bispado de Leiria e de Ignacia das Neves Faria, da freguesia do Corpo Santo de Recife, Bispado de Pernambuco. Os mesmos avós maternos no batismo de Manoel, aos 23/1/1751, fl. 138 e nas fls. 99v. e 116v. com Ana Maria da Conceição, filha de José Rodrigues Ferreira e de Ignacia das Neves Faria.
Fl. 104 verso – Maria, batizada aos 25/1/1748. Filha legítima de Antonio José Pereira e de Joana Josefa do Rosário. Neta pela parte paterna de Manoel Pereira e de Francisca Rodrigues e pela parte materna de José Rodrigues Ferreira e de Ignacia das Neves. Por padrinho o Sargento-Mor José de Araújo. Esta é a Maria Jacinta Perpétua de Jesus, casada aos 9/6/1762 no Arraial do Tejuco com Francisco José da Rocha, minha 6ª e 7ª avó ao mesmo tempo, uma vez que descendo de um tio casado com uma sobrinha da mesma família Rocha Freire, que passaram de Diamantina, Minas Gerais para o Rio de Janeiro no começo do século XIX.
Fl. 129 Ana, irmã inteira de Maria, acima.
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Rocha, Gonçalves - Eiró
Freguesia de São Pedro, Coimbra, registro de batismo de Francisco José na fl. 63. Aos 16/3/1743 "batizou de minha licença o Padre Duarte Dias Barbosa Tesoureiro nesta Igreja a Francisco José = De pais incognitos, foi padrinho o Reverendo Padre José Maria da Costa e Maria da Silva, parteira que o trouxe a batizar, de que fiz este assento. Padre Antonio Rodrigues Mendes". No mesmo assento segue a seguinte informação : "Francisco José filho do Doutor José Jorge da Rocha e de sua mulher D. Antonia Maria Pereira e me foi apresentado em 27 de maio de 1747 anos o Prior Antonio Rodrigues Mendes".
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Coimbra, 07 de Julho de 2003.
>
> Exm.º Senhor
> Prof. Doutor Ricardo Costa de Oliveira
>
>
> Em resposta ao pedido de V. Ex.ª vimos comunicar que foram localizadas as
> matrículas e exames dos alunos solicitados, assim:
> José Jorge da Rocha, que também está identificado como José Jorge da Rocha
> Gonçalves, era filho de João Gonçalves, natural de Eiró - esteve
matriculado
> na Universidade de Coimbra desde 1736 e obteve a formatura na faculdade
de
> Cânones em 20 de Maio de 1742 e o grau de Doutor na Faculdade de Leis 25
de
> Julho de 1742.
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Acerca dos de Eiró, freguesia de São Salvador de Boticas (actual concelho de Boticas, distrito de Vila Real) encontrei os seguintes:
João Gonçalves, filho de Domingos Leitão e de Ana Gonçalves, naturais de Sanguinhedo, casou em Eiró em 21.10.1677 com Domingas Pires, filha de Francisco Martins e de Maria Pires
João Gonçalves, anterior, viúvo de Domingas Pires, casou segunda vez em Eiró em 29 de Novembro de 1682 com Domingas Fernandes, filha de Domingos Fernandes e de Maria Álvares, naturais de Sanguinhedo.
João Gonçalves, filho de Salvador Gonçalves e de Senhorinha Álvares, de Eiró, casou na mesma em 25 de Abril de 1683 com Domingas Fernandes, filha de Domingos Fernandes e de Maria Vicente, de Eiró, em 25 de Abril de 1683
João Gonçalves, filho de Pedro Dias, natural do Vidago e de Ana, solteira, de São Vicente da Chã, casou em Eiró em 28 de Março de 1708 com Maria Gonçalves, filha de Gonçalo Gonçalves e de Maria Fernandes, naturais de Nuzedo (Vila Pouca de Aguiar)
José, filho de João Gonçalves da Vinha e de Francisca Dias, nasceu em Eiró em 19 de Março de 1701 e foi bap. em 23 do mesmo, sendo padrinhos o Reverendo João Francisco, Cura em Sarraquinhos e Domingas Fernandes
José, filho de João Gonçalves e de Domingas Gonçalves, nasceu em 15 de Abril de 1689 e foi bap. em 18 do mesmo, sendo padrinhos Manuel Rodrigues e mulher Bárbara Fernandes.
Estes são os únicos com os nomes que enviou, em Eiró, desde 1675 a 1726 em casamentos e óbitos.
Será algum deles? Fico à espera que sim!
Um abraço
Filipe Pinheiro de Campos
Bragança
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Nada conclusivo em Eiró - Por enquanto !
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Santos Freire, Alcabideche
Agostinhos dos Santos Freire pertencia a uma antiga família de artesãos da região de Lisboa. A família era originária da freguesia de Alcabideche, Termo de Cascais, em meados do século XVII. O avô paterno tinha ido para a Cidade de Lisboa e moravam na Rua da Crasta, onde havia grande concentração de marceneiros. Outro marceneiro na Rua da Crasta era Domingos dos Santos Barros. As notícias das riquezas no Brasil convidavam alguns dos mais arrojados para o empreendimento d'além mar. Em 1761 Agostinho dos Santos Freire é documentado como mestre coronheiro na Intendência Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Em 1774 os dois marceneiros da Rua da Crasta, de Lisboa, genro e sogro, aparecem como moradores no bairro do "Campo", do Arraial do Tijuco, atual Diamantina, Minas Gerais (Arquivo Histórico Ultramarino - lista dos moradores e residências em Diamantina do ano de 1774/1775). Domingos dos Santos Barros com 3 filhos e uma filha em casa própria e vizinho do lado está Agostinho dos Santos, carapina (carpinteiro), casado, com dois filhos e duas filhas em casa própria, folha 7 (CX108- Doc 9 AHU-MG).
A família prosperaria muito em Minas Gerais. Na representação do povo de Diamantina de 1799, Revista do Archivo Público Mineiro II, 1, jan-mar 1897, encontramos (150-152) Francisco dos Santos Freire como Feitor da Real Extração, José Agostinho dos Santos Freire como Feitor dos Diamantes e João Nepomuceno Freire como Professor de Farmácia.
A linha desde o século XVII até o XIX é a seguinte :
1 - João Vicente casado com Maria Ferreira, de Alcabideche, Cascais, Portugal.
1-1 Belchior dos Santos Freire, nascido por volta de 1680 na freguesia de São Vicente de Alcabideche, Termo de Cascais, Portugal. Casado em 8/1/1701 (Santa Casa da Misericórdia Oriental de Lisboa, Livro que começa em 1698, fls. 40v.) com Maria Madalena (batizada no Socorro, Lisboa, L4, 92, 2/8/1681), filha de Lourenço Fialho e de Mariana de Abreu.
1-1-1 José dos Santos Freire, oficial de marceneiro, morador na Rua da Crasta, Lisboa.
1-1-2 Lourenço dos Santos Freire. Casado com Rosa Teresa de Jesus. Pais de Manuel dos Santos Freire.
1-1-1 José dos Santos Freire, batizado em 2/2/1702, São Nicolau, Lisboa (L6, 346v.). Casado em 5/4/1722 na Santa Casa da Misericórdia Oriental de Lisboa (45 v.) com Clara Maria de São José, batizada em 25/8/1697, Nossa Senhora das Mercês (fls. 69 v.), Lisboa, filha de Francisco Gomes e de sua mulher Domingas da Silva. Francisco Gomes era natural da freguesia do Socorro, Lisboa, batizado aos 16/12/1657, fls. 20v., filho de Antonio de Araújo e de sua mulher Maria Sanches. Domingas da Silva era natural da freguesia de São Pedro de Almargem do Bispo, 30/12/1663, fls.105v., filha de João Gonçalves e de Maria Duarte, do lugar das Mastrontas, Termo da Vila de Sintra). Francisco Gomes e Domingas da Silva casaram em 9/9/1690 na freguesia de Santa Catarina de Monte Sinai, Lisboa (fls. 162) e também eram moradores na Rua da Crasta, Lisboa.
1-1-1-1 Agostinho dos Santos Freire
1-1-1-2 Francisco dos Santos Freire. Familiar dos Santo Ofício. Batizado em São Nicolau, 22/8/1723. Mercador, solteiro.
1-1-1-1 Agostinho dos Santos Freire era natural e batizado na freguesia de São Nicolau, Lisboa, em 21/10/1726, nascido aos 11/10/1726. Casado no Tijuco com Joaquina Rosa de Viterbo, natural e batizada na Capela do Arraial do Tijuco, freguesia da Vila do Príncipe, filha de Domingos dos Santos Barros (natural e batizado na freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Alecrim Velho, Nossa Senhora da Encarnação, Lisboa) e de Ana Maria de Barcelos (natural e batizada na freguesia da Senhora da Conceição de Congonhas do Campo). Domingos dos Santos Barros também foi marceneiro em Lisboa e morador na mesma Rua da Crasta. Agostinho dos Santos Freire e Joaquina Rosa de Viterbo Carmim casaram na Capela de Santo Antonio do Tejuco aos 9/4/1765 (Livro de Casamentos, AEAD, Diamantina, fl 33). Pais de :
1-1-1-1-1 Agostinho José Freire, natural do Arraial do Tijuco, termo da Vila do Príncipe (MG) e habilitado de genere et moribus em Mariana. O processo foi gentimente transcrito por José Maria Simões dos Santos, a quem muito agradecemos os detalhes nos processo de genere e do Santo Ofício apenso na TT ( Maço 509, Pº 8) relativo à Hab. de Génere de Agostinho José Freire, em 1794.
1-1-1-1-2 João Nepomuceno Freire. Nascido no Arraial do Tijuco em 1774. Faleceu no Rio de Janeiro em 19/8/1827, com 53 anos e 3 meses (assento de óbito na Igreja da Candelária, datado de 22/8/1827 (L15, 145v.) Casado com Luiza Dalmacia Avelina da Rocha, filha do Capitão Francisco José da Rocha, natural da freguesia de São Pedro da Cidade de Coimbra e de sua mulher Dona Maria Jacinta Perpétua, natural da freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Antonio Dias de Vila Rica
Tiveram pelo menos os seguintes filhos nascidos em Diamantina e que passaram para o Rio de Janeiro :
1-1-1-1-2-1 Antonio Francisco da Rocha Freire, falecido em 1868, capitão, negociante e morador em Irajá, Rio de Janeiro. Casado com Guilhermina Clara Lennox.
1-1-1-1-2-2 Carlos Augusto da Rocha Freire (1809-1864), capitão de fragata da armada imperial. Casado aos 10/7/1848 (Santa Rita, Rio de Janeiro) com sua sobrinha (Arquivo da Cúria do Rio de Janeiro, 27107, Caixa 1782, Beneplácito Imperial, Dispensa em 2° atingente o 1°, com autorização do Representante Papal Antonio Vieira Borges no Rio de Janeiro) Luiza Lennox da Rocha Freire, filha do casal acima citado, Antonio Francisco da Rocha Freire e Guilhermina Clara Lennox.
1-1-1-1-2-3 Francisco Gabriel da Rocha Freire, lente de medicina na Faculdade do Rio de Janeiro. Casado com sua sobrinha Emília Lennox da Rocha Freire.
1-1-1-1-2-4 Ezequiel da Rocha Freire. Casado com Catarina Adelaide Alves Ferreira.
1-1-1-1-2-5 João Nepomuceno Rocha Freire. Casado com Guilhermina de Azeredo Coutinho Messeder, natural de Portugal.
1-1-1-1-2-6 Ana Nepomuceno Freire. Casada com Gregório Villalva Alvim, natural de Montevidéu.
Batismo de 1-1-1-1-2-1-1 Luiza Lennox da Rocha Freire, 16 de abril de 1833 no Rio de Janeiro, Igreja de Santa Rita, Livro 7, 194 verso. Filha legítima de Antonio Francisco da Rocha Freire, natural de Minas e de Dona Guilhermina Clara da Rocha, natural do Rio de Janeiro. Neta paterna de João Nepomuceno Freire e de Dona Luiza Dalmácia Avellina, naturais de Minas. Neta materna de Guilherme Lennox, natural de Londres e de Dona Clara Perpétua do Nascimento Paiva, natural de Lisboa. Padrinhos : João Henriques de Paiva e Dona Theotonia de Paiva. Luiza Lennox da Rocha Freire casou em 10/6/1848 na Igreja de Santa Rita, Rio de Janeiro, com seu tio paterno Carlos Augusto da Rocha Freire. Carlos Augusto faleceu no Rio de Janeiro em 1864 e Luiza em 1867. Foram os pais de meu trisavô Antonio Lennox da Rocha Freire, nascido no Rio de Janeiro em 14/8/1851. A minha mãe ainda usava em solteira o nome Freire, originário desde o século XVII em Alcabideche, Cascais e que viajou pelas Minas Gerais e atualmente segue em linha masculina através da família Rocha Freire do Rio de Janeiro.
Ricardo Costa de Oliveira
27/11/2005
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Carlos Augusto da Rocha Freire (1809-1864)
Uma carreira na marinha.
Quem tem antepassados na marinha pode reconstituir o itinerário, ano a ano, da vida do seu antepassado. Sabemos até os períodos em que ele esteve doente ! Há um Livro Mestre com as informações e transferências na carreira. É muito interessante observar a história a partir deste nível. O meu 4° avô serviu em várias embarcações. Também fiquei sabendo que ele serviu em navios que combateram a Cabanagem no Pará (1835-1840) e a revolta de 1848 em Pernambuco. É parte das lutas regenciais. A Corte no Rio de Janeiro possuía barcos e tropas para "sufocar" rebeliões provinciais. Foi com o apoio logístico da marinha que o Brasil também preservou a sua unidade nacional. O papel social das rebeliões regenciais está sendo estudado e aprofundado desde os relatos do historiador Caio Prado Jr. A cabanagem foi dramática.
Com a intenet sempre nos surpreendemos. Há um site com descrições individualizadas de todos os navios da marinha brasileira. O meu antepassado também foi Diretor interino da Escola Naval. A EN é considerada a mais antiga escola de ensino superior no país e foi mais uma grande herança de D. João VI ao Brasil.
Cópia
Do primeiro LIVRO MESTRE dos Oficiais da Armada Nacional Imperial às folhas 303-304, consta o seguinte
CARLOS AUGUSTO DA ROCHA FREIRE filho de José Nepomuceno Freire e de D. Luiza Dalmacia Avelina da Rocha, nasceu em 1° de agosto de 1809, em Minas Gerais, segundo declarou no Quartel General da Marinha
Em virtude do determinado em Aviso da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha de 14 de fevereiro de 1827 se lhe assegurou praça de Aspirante a Guarda Marinha em 21 de fevereiro do mesmo ano
Guarda Marinha por Aviso de 19 de dezembro de 1828. Concluídos os estudos acadêmicos se lhe passou Carta Geral em 9 de dezembro de 1829. Por nomeação de 9 de fevereiro de 1830 embarcou na fragata Príncipe Imperial da qual desembarcou a 27 de setembro seguinte. Por nomeação de 23 de julho de 1831 embarcou para o brigue Pirajá. Promovido a Segundo Tenente por Decreto de 9 de outubro de 1832. Passou para a fragata Campista em 4 de outubro de 1833, e desembarcou em 28 de janeiro de 1834. Por Aviso de 25 de junho seguinte embarcou para o brigue-barca Santa Cruz do qual desembarcou em 8 de novembro do mesmo ano. Por Aviso do dia seguinte desembarcou para o brigue Venus e desembarcou em 28 de janeiro de 1835. Por Aviso de 1 de abril foi nomeado para embarcar na escuna Bela Maria estacionada na Província do Pará onde se apresentou a bordo da dita escuna a 24 de junho seguinte, comandou-a interinamente de 13 de janeiro de 1836 a 17 de abril seguinte, passou para a corveta Regeneração em 3 de agosto do mesmo ano, regressou para a dita escuna a 19 deste até o primeiro mês e assumiu o seu comando efetivo em 18 de janeiro de 1837. Foi promovido ao posto de Primeiro Tenente por Decreto de 7 de setembro de 1837 e por outro Decreto de 15 do mesmo mês conta antiguidade desse posto de 22 de outubro de 1836. Desarmando a dita escuna em 17 de dezembro de 1838, continuou este oficial a comandá-la, até que em 15 de janeiro de 1839 destacou para a corveta Amazonas. Por nomeação do Comandante das Forças Navais estacionadas na referida província passou a comandar interinamente o brigue Brasileiro em 6 de março seguinte, o que continuou em desarmamento de 26 do mês seguinte. A 16 do mês seguinte, em que passou como depositado para a corveta Amazonas; passou para a charrua Cibele em 8 de outubro do mesmo ano; para o brigue-escuna Fidelidade à fim de ser transportado à Corte em 15 de janeiro de 1840, para o brigue mercante Olinda com o mesmo destino em 15 de amio e desembarcou no Rio de Janeiro a 1 de junho do mesmo ano. Por nomeação de 12 de março de 1841 tomou o comando do Transporte N° 1 do qual desembarcou por desarmamento em 27 de agosto. Embarcou para a fragata Príncipe Imperial a 16 de setembro e desembarcou por doente a 28 do mesmo mês. Tornou a embarcar na dita fragata a 18 de novembro; passou para a fragata Paraguassú a 20 de janeiro de 1842, para o paquete a vapor Correio Brasileiro em 18 de março do mesmo ano. Em virtude de ter sido nomeado por Aviso dessa data para tomar o comando de alguns dos navios da Divisão Naval estacionada na Província do Pará. Em 3 de junho seguinte assumiu o comando da escuna Dezenove de Outubro, por desarmamento da qual passou a servir no Arsenal de Marinha da dita Província em 12 de agosto. Por Aviso de 25 do dito mês de 1842 se comunicou que este Oficial ficava pertencendo à 1ª Classe que constitue o Quadro da Armada, na conformidade do decreto de 1° de dezembro de 1841.Por ordem do Presidente da dita Província do Pará de 31 de outubro do mencionado ano, embarcou no brigue Brasileiro, passou a comandar interinamente o brigue Capiberibe em 17 de dezembro do dito ano. Em virtude do determinado em Aviso de 18 de março de 1843 passou a comandar o iate Mundurucú em 8 de março, por desarmar este a 12 do dito mês passou a 13 como subalterno para o brigues Capiberibe, a 14 de junho do mesmo ano desembarcou na dita Província e a 24 de julho seguinte apresentou-se no Quartel General da Marinha, tendo vindo de passagem no paquete a vapor Baiana. Por nomeação de 28 de novembro do mesmo ano embarcou na corveta Dois de Julho, baldeou para a corveta Carioca a 6 de julho de 1844, a 10 do mesmo mês passou de novo para a corveta Dois de Julho a fim de ir servir no Rio da Prata na corveta Bertioga, a cujo bordo se apresentou a 29 do mesmo mês, passou para a corveta União em 17 de agosto do mesmo ano, para o patacho Argos a fim de comandar interinamente em 6 de fevereiro de 1847, regressou para a União em 12 de agosto deste ano e desembarcou na Corte por doente em 6 de abril de 1848. Deu parte de pronto a 13 de dezembro seguinte. Promovido a Capitão Tenente por Decreto de 14 de março de 1849. Por Aviso de 27 de julho seguinte foi nomeado para ir comandar o brigue-escuna Legalidade estacionado em Pernambuco; a 8 de agosto para ali seguiu de passagem no vapor Pernambucana e a 20 assumiu dito comando. Em virtude de se lhe ser concedido o Presidente de Pernambuco a 20 de setembro do mesmo ano 2 meses de licença, desembarcou do dito brigue-escuna a 21 e apresentou-se no Quartel General a 3 de outubro seguinte, data do Aviso que comunicou esta licença. Por Aviso de 10 de outubro. A 25 de novembro apresentou-se da licença. Por nomeação de 18 de junho de 1850 embarcou na corveta Baía na qual desembarcou por desarmamento em 4 de dezembro seguinte. Em 21 de agosto de 1851, foi nomeado para embarcar na charrua Carioca, o que ficou sem efeito por dar parte de doente no dia seguinte. Deu parte de pronto em 3 de outubro. A 9 de outubro de 1852 embarcou na corveta Bertioga da qual desembarcou a 15 do mesmo mês. Por Aviso de 17 de março de 1853 foi mandado apresentar-se na Secretaria do Império a fim de receber as instruções de comissão de que fora encarregado por aquele Ministério. Apresentou-se no Quartel General da Marinha a 13 de fevereiro de 1854 declarando já não ser necessário aquela comissão. Em 24 de março de 1856 foi nomeado para servir na Academia de Marinha; entrou em exercício no dia 26, foi dela dispensado a 20 de novembro e de novo mandado continuar no serviço da Academia por Aviso de 6 de dezembro. Por Aviso de 2 de novembro de 1857 foi lhe conceiddo 1 mês de licença para tratar de negócios de sua família, ficou sem efeito pelo de 9. Por Aviso de 28 de junho de 1858 foi mandado que desempenhasse na Escola de Marinha as funções que desempenhava na extinta Academia. Por Aviso de 18 de abril de 1859 foi nomeado para exercer interinamente o lugar de Vice-Diretor da Escola de Marinha. Por Decreto de 2 de dezembro de 1860 foi promovido a Capitão de Fragata. Por Decreto de 15 de março de 1861 teve a efetividade do lugar de Vice-Diretor da Escola de Marinha. Dirigiu interinamente a dita Escola de 11 de maio a 15 de setembro do dito ano, enquanto o respectivo Diretor esteve com assento na Assembléia Geral. Faleceu no Rio de Janeiro a 7 de junho de 1864. Copiado por Carlos Miguez Garrido. 1º Ten.
Navios da Marinha
.naviosdeguerrabrasileiros.hpg.ig.com.br/M/M036/M036.htm
Escola Naval
.en.mar.mil.br/ - Veja na visita virtual A História da EN
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
31/7/2005
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RE: Rocha, Gonçalves - Eiró
Encontro uma informação histórica na Biblioteca do IBGE relativa ao Dr. José Jorge da Rocha Gonçalves, meu 8º Avô e que também veio para o Brasil.
São Gonçalo do Rio Preto
Minas Gerais - MG
Histórico
Já residiam nesta região grandes famílias, nos meados do século XVIII, pouco se
sabe o que as levaram para aquelas paragens. Foram conhecidas por D. João V, em 1757, com a vinda do Dr. José Jorge da Rocha Gonçalves, morador de Bonfim (hoje povoado pertencente ao município. Neste povoado nasceu também Dom João Antônio dos Santos em 12-11-1818, primeiro Bispo de Diamantina, onde mais tarde faleceu; era irmão do grande jurisconsulto Joaquim Felício dos Santos). Este Sr., Dr. José Jorge, tinha documento que autorizava o uso do Brasão Real, dado pelo Rei de Portugal.
Estas famílias que para ali foram, certamente estabeleceram-se com o intuito de
formarem propriedades de exploração agrícola naquelas terras que eram bastante férteis, para o abastecimento da região, inclusive o “Tijuco”, que era o centro consumidor mais importante da época.
Esta localidade, como era passagem de estrada de ligação para outras regiões foi sem dúvida o que deu início à povoação por aquelas famílias que proliferaram na região.
Iniciou-se em um ponto propício para a comercialização dos seus produtos, à beira da estrada um pouco acima da margem esquerda do Rio Preto, recebendo o primeiro nome do próprio Rio que a margeia. A povoação floresceu, conforme atesta o Dr. Joaquim Felício dos Santos, em seu livro Memórias do distrito de Diamantina, que “em 1734, já floreciam importantes povoações, dentre elas Rio Preto”.
Em 1747, Felisberto Caldeira Brant, principal contratador dos diamantes do Tijuco,
e outros, lá estiveram em suas viagens à procura da pedra em destaque, o diamante. (Fonte IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
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RE: Rocha, Gonçalves - Eiró
ex.mo sr.
era possivel localizar no arquivo eclesiastico do bispado de Diamantina batizados no tejuco 1745-1765 f.16 informação relativa a jose gomes ferreira, e tb as folhas 49, 76v e 96v
grato
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RE: Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
Senhores,
Tenho documento oficial que reza ter JOAQUIM JOSÉ DA ROCHA e sua esposa DONA CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA, sido padrinhos de nascimento em Diamantina/MG, em 24/06/1845, de Joaquim Aprigio dos Santos (que nasceu em 03/01/1845 e faleceu em 11/07/1917 - em Diamantina/MG).
O Joaquim e a Constância, são meus tataravós.
Tenho todos os documentos sobre a descendência dos mesmos (certidões de nascimentos dos seus filhos, óbitos, etc).
Penso, s.m.j., que o referido Joaquim, era irmão do Francisco José da Rocha, casado com Dona Maria Jacinta Perpétua de Jesus, acima citados.
Se alguém tiver interesse, poderei enviar por e-mail, fax ou correio.
Um excelente final de semana para todos.
Atenciosamente,
Vicente Borges da Silva Neto.
vicente@borgesneto.adv.br
vicenteborges@vicenteborges.com.br
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RE: Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
Caro Vicente
É preciso algum documento que revele a ascendência do Joaquim José da Rocha. Pela cronologia ele não poderia ser irmão do Francisco José da Rocha, talvez pudesse ser neto, somente um documento pode comprovar ou não o eventual parentesco.
Veja se é possível encontrar a certidão de casamento e o batismo do Joaquim José da Rocha para conhecer os pais e avós dele, então verificamos se há ou não entroncamento nos dois grupos.
Saudações
Ricardo
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RE: Santos Freire, Alcabideche
Mais uma geração:
O meu 6° e 7° avô (descendo duas vezes devido a um casamento entre tio e sobrinha) Agostinho dos Santos Freire.
Habilitação incompleta do Santo Ofício na pesquisa online da Torre do Tombo:
1769-1770. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 37
Diligência de habilitação de Agostinho dos Santos Freire
Pretendente a familiar, natural de Lisboa, freguesia de S. Nicolau, morador no Arraial do Tijuco, Cerro do Frio (Brasil), freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Vila do Príncipe, bispado de Mariana, filho de José dos Santos Freire e de Clara Maria de São José, e irmão do familiar Francisco dos Santos Freire.
Casado com Joaquina Rosa de Viterbo Carmim, filha de Domingos dos Santos Barros, natural de Lisboa, e de Ana Maria de Barcelos, natural da freguesia da Conceição de Congonhas do Campo (Brasil); neta paterna de Manuel dos Santos e de Antónia Maria, naturais da freguesia de Nossa Senhora de Arranhol de S. Quintino; e neta materna de José da Fonseca Homem e de Mariana de Barcelos, naturais da freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Irajá, bispado do Rio de Janeiro.
Com a valiosa ajuda do José Maria
É nat da freg. S.Nicolau/ Lisboa casado com Joaquina Rosa de Viterbo Carmim, morador no Arraial do Tijuco, no Serro Frio, freg. N.Sra. da Conceição da vila do Príncipe, bispado de Mariana .
O suplicante diz ser irmão inteiro de Francisco dos Santos Freire, mercador na R.Augusta, Fam. do Sto.Ofício, ambos filhos de José dos Santos Freire, bapt. em S.Nicolau, e de Clara Maria de S.José, bapt. nas Mercês.
Declara que sua mulher é natural do Arraial do Tijuco, da freg. Sto.António, filial da matriz de N.Sra.da Conceição, da vila do Príncipe, e que é filha de Domingos dos Santos Barros, nat da freg da Encarnação/Lxª e de Ana Maria de Barcelos, nat da freg. da Conceição das Congonhas do Campo, bispado de Mariana.
A mulher é neta paterna de Manuel dos Santos e Antonia Maria, naturais da freg de N. Sra. do Arranhol de S.Quintino, deste patriarcado de Lisboa, e neta materna de José da Fonseca Homem e Mariana de Barcelos, naturais da freg da N.Sra da Apresentação , bispado do Rio de Janeiro. Descobri mais esse casal, dois novos antepassados, o que é cada vez mais raro e difícil na minha pesquisa ! De Minas Gerais passei de volta para Lisboa e para o Rio de Janeiro nesse ramo.
No google books acompanho a evolução da família no Brasil:
Em 1761 é citado como mestre coronheiro no Tijuco
A coleção da Casa dos Contos de Ouro Prêto: (documentos avulsos). - Página 258
de Herculano Gomes Mathias - 1966 - 290 páginas
Agostinho dos Santos Freire, grande varejista do Arraial do Tijuco em 1808.
O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite ... - Página 206 - de João Luís Ribeiro Fragoso, Manolo Florentino - 2001 - 251 páginas
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RE: Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
Ilustre Ricardo,
Tem razão.
Com efeito, se FRANCISCO JOSÉ DA DA ROCHA casou em 1762, deveria ter nascido em 1740, aproximadamente.
O JOAQUIM JOSÉ DA ROCHA foi padrinho em 1845. Já era casado (nascido por volta de 1800).
Por acaso, o amigo não teria toda a descendência do FRANCISCO JOSÉ DA ROCHA?
Existem pessoas que estão investigando sobre os pais e avós do Joaquim José da Rocha.
Como disse, já tenho tudo documentado do casal Joaquim e Constância até o presente.
Obrigado.
Atenciosamente,
Vicente.
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RE: Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
Caro Ricardo,
Encontraram um inventário de JOAQUIM JOSÉ DA SILVA, que era casado com CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA, em Diamantina/MG.
Segundo as primeiras informações, existe ligação com o seu FRANCISCO JOSÉ DA DA ROCHA.
A pessoa que encontrou o inventário está com dificuldade para obter cópias (apenas permitiram a consulta e anotações). Amanhã tentará "scanear" todos os documentos do inventário. Caso consiga, postarei aqui todas as informações.
Se, eventualmente o amigo tiver os nomes dos descendentes de FRANCISCO JOSÉ DA ROCHA, ficarei grato.
Obrigado.
Atenciosamente,
Vicente Borges.
vicente@borgesneto.adv.br
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RE: Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
Caro Ricardo e a quem possa interessar,
Conforme prometido, segue o inventário de uma parente minha:
"Cartório: 1º Oficio Maço: nº. 93 Data: 1854
Testamento
Testadora - Constancia Maria da Rocha
Testamenteiros - 1º Joaquim da Rocha
2º Manoel Ricardo Pires
3º Bento Luiz dos Santos
Em Nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho, Espírito Santo, em quem eu Constancia Maria da Rocha firmemente creio, e em cuja fé protesto viver, e morrer. Este meo testamento, e ultima vontade. Declaro que sou natural da cidade Diamantina, filha legítima do Capitão Francisco Jose da Rocha, e de D. Maria Jacinta Perpetua. Fui casada como Sargento Mor Manoel Carneiro da Silva, já falecido, e por isso me acho Viuva; desde consorcio tive desaceis filhos, oito homens, e oito mulheres, dos quaes morrerão já João, Manoel, Antonio, Tristão e Maria, e existem Francisco, Fermino, Jose, Joaquim, Theodora, Venancia, Candida, Joaquina, Anna, Constancia, e Joanna, os quais são, meos herdeiros. Declaro que a meo filho Joaquim devo a quantia de hú conto setecentos e trinta e cinco mil reais de quantias q.e me tem dado p.a minhas dispezas de alimentação e Vestuario, como consta da letra de débito q.e lhe passei P. ajuste de contas, tendo já abatido nesse ajuste os jornaes, q.e vencerão os meos escravos Jose, e Valentim, q.e com elle trabalhão, P.r tanto os meos herdeiros nenhuã duvida poderão por nesta divida. Fallecendo nesta cidade quero ser sepultada na Capella de Nossa Snrª do Amparo decentemente, mas sem pompa. Mando que por minha alma se digão Vinte Missas. Serão meos testamenteiros em primeiro lugar meio filho Joaquim da Rocha, em segundo meo compadre Manoel Ricardo. Pires, e em terceiro meo compadre Bento Luiz dos Santos. Esta a minha ultima vontade, e disposição para depois da minha morte; e por este testamento revogo qualquer outro, e confiança nas leis patrias espero q.e se cumpra conforme fica desposto.
Cidade Diamantina 17 de Abril de 1854.
Constança Maria da Rocha.
Approvação
Saibão quantos este publico Instrumento de approvação de testamento ou como em direito melhor dizer s possa virem que sendo no Anno do Nascimento de nosso Senhor Jesus Chisto de mil oito centos e cinqüenta e quatro trigesimo terceiro da independencia do Império do Brazil aos dezesete dias do mez de Abril do dito anno nesta cidade Diamantina da comarca do Serro, e cazas de Bento Luis dos Santos onde eu tabellião vim a rogo de Dona Contança Maria da Rocha, e sendo ahi prezente a dita Dona Contança Maria da Rocha, são e segundo o meo entender em seo perfeito juízo e claro entendimento de que dou fé, bem como de ser a dita Dona Contança Maria da Rocha a própria por ser de mim bem conhecida, e sendo tambem prezentes as testemunhas adiante nomeadas, assignadas e de mim reconhecidas de que dou fé, perante ellas a dita Dona Contança Maria da Rocha me entregou este papel que disse ser o seo testamento escripto por Manoel Ricardo Pires Camargo, e por elle assignado, o qual eu tabellião tomei da sua mão, e vi, e não li e achei não ter borrão, entrelinha, ou couza que duvida faça, e a ella testadora perguntei se é este o seo testamento e se ha por bom, firme e valiozo; ao que respondeo que sem duvida é este o seo testamento, que há por firme valiozo, e bom, e que por isso me pediu este instrumento de approvação, o qual fiz porem assinando logo abaixo da assignatura da testadora e ahei por approvado tanto quanto posso, devo e he do meo officio.
Vai numerado e rubricado com minha rubrica que diz = Ciryaco = testemunhas a tudo prezentes. Raymundo urbano Dias, Manoel Severino Porto, Joaquim Bento de Andrade, Manoel Gonçalves Ferreira, e Joaquim Gomes de Abreu que se assignão com a testadora depois de lido por mim Manoel Ciryaco de Abreu segundo tabellião que escrevi, dou fé e assigno em público e Razo."
Abraços.
Vicente Borges da Silva Neto.
vicente@borgesneto.adv.br
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RE: Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
Caro Vicente
Muito interessante o documento. Amplia bastante a descendência da família do Capitão Francisco José da Rocha em Diamantina. A conexão com a família Carneiro da Silva também é curiosa. Espero que se encontrem mais elementos.
João Carneiro da Silva foi homem poderoso no Tijuco, com expressiva descendência no Dicionário das Famílias Brasileiras (I, 657).
Abraço
Ricardo
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Genealogia de Felipe dos Santos Freire,
Há tempos procurava sem ter documentos, agora finalmente descobri as origens de Felipe dos Santos Freire, personagem da grande história, acusado pela sedição ou revolta de 1720, em Vila Rica, Minas Gerais.
Felipe dos Santos Freire foi executado e amarrado a cavalos para ser despedaçado. Tornou-se um dos símbolos dos movimentos nativistas brasileiros.
Com a ajuda do “Google Books” encontro que Felipe dos Santos Freire era natural da Vila de Cascais, filho de João dos Santos e de Maria Ferreira (Ementário da História de Minas Gerais, Feu de Carvalho, 1930, página 162). João Vicente dos Santos e Maria Ferreira já foram identificados nas minhas pesquisas como meus 9° e 10° avós (descendo duas vezes por um casamento entre tio e sobrinha) e pais de meu 9° e 8° avô Belquior dos Santos Freire, nascido por volta de 1680 na freguesia de São Vicente de Alcabideche, Termo de Cascais, Portugal, casado em 8/1/1701 (Santa Casa da Misericórdia Oriental de Lisboa, Livro que começa em 1698, fls. 40v.) com Maria Madalena (batizada no Socorro, Lisboa, L4, 92, 2/8/1681), filha de Lourenço Fialho e de Mariana de Abreu. (Torre do Tombo - Maço 509, Pº 8) Hab. de Genere de Agostinho José Freire, em 1794.
A linha masculina de Felipe dos Santos Freire continua viva ainda hoje na família Rocha Freire do Rio de Janeiro, meus primos.
Fernando Jorge no livro “As Lutas, a Glória e o Martírio de Santos Dumont” indica o nome Santos, da linha materna de Alberto Santos Dumont, como descendente de Felipe dos Santos Freire, sem oferecer evidências documentais para tanto.
Ricardo Costa de Oliveira
6 de maio de 2009
"Filipe dos Santos Freire"
"Felipe dos Santos Freire"
Ementario da historia de Minas: Felippe dos Santos Freira na sedição de ... - Página 162 de Feu de Carvalho - 1930 - 279 páginas
E' uma certidão d casamento de Felipe dos Santos Freire com Thereza Maria Caetana ...
filho de Joam dos Santos e de Maria Ferreira natural da Villa de Cascais ...
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RE: Genealogia de Felipe dos Santos Freire,
Caro Ricardo de Oliveira
Tenho um 8ºavô Manoel dos Santos *cerca de 1690 na Villa de Cascais e foi casar a Monserrate, Viana do Castelo com Maria Correia onde tiveram descendência.
O caro Ricardo de Oliveira nos seus dos Santos da Villa de Cascais tem algum Manoel dos Santos?
Antecipadamente obrigado
Fernando Lourenço
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RE: Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
Caro Ricardo,
Estive afastado devido ao excesso de trabalho. Mas o pessoal que contratei continuou trabalhando "a todo vapor."
Tenho boas notícias e que muito lhe serão úteis.
Até o final desse ano, pretendo lançar a 1ª Edição da árvore genealógica para mandar aos parentes.
O site, só dos parentes, já está pronto. Estão cadastrando todos os parentes (uma vez que é confidencial): borgeserocha ponto com ponto br.
Posteriormente lhe enviarei login e senha.
Todos os parentes nascidos até 1950, FICARÃO PÚBLICOS (o que ajudará aos amigos pesquisadores).
Um forte abraço.
Vicente Borges.
vicente@borgesneto.adv.br
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RE: Rocha, Coimbra/ Freire, Lisboa p/ Diamantina
Caro Ricardo,
Um breve resumo do que foi conseguido em Diamantina/MG e outros lugares. Eventuis equívovos, ficarei gratos ao apontamento.
Em 13/06/1762, casaram-se FRANCISCO JOSEPH DA ROCHA (natural da Freguesia de São Pedro, da cidade de Coimbra, filho do DOUTOR JOSÉ JORGE DA ROCHA e de DONA ANTONIA PEREIRA) e DONA MARIA JACINTA PERPÉTUA DE JESUS (filha de ANTONIO JOSEPH PEREIRA e de DONA JOANA JOSEFA DE JESUS). Dados da CAIXA 335; PÁGINA 87, VERSO; CASAMENTOS DE 1746 A 1810, DIAMANTINA/MG.
No dia 31/07/1832, FRANCISCO JOSEPH DA ROCHA já havia falecido e DONA MARIA JACINTA PERPÉTUA DE JESUS, já com 83 anos de idade, resolveu ceder parte dos bens para seus filhos, reservando para si apenas um terço dos mesmos. No dia 15/04/1833, faleceu a DONA MARIA JACINTA, constando no ARROLAMENTO (CARTÓRIO DO 2º OFÍCIO, MAÇO 94, DATA DE 1832), os seguintes filhos:
I)-MARIA JACINTA DA ROCHA;
II)-FRANCISCA MARIA JORGINA DA ROCHA;
III)-VALERIANA MARIA DA ROCHA: faleceu no dia 23/09/1844, deixando os filhos (1º OFÍCIO, MAÇO 69, 1844):
III.1)-ERMILINDA AMÉLIA DA ROCHA, casada com BERNARDO JOSÉ DE CASTRO MENDANHA;
III.2)-MARIA CAROLINA DA ROCHA, casada com BERTO LUIS DOS SANTOS;
III.3)-HEDIVIRGENS PERPETUA DA ROCHA, casada com AUGUSTO CESAR PEREIRA DA SILVA;
III.4)-MARCELINA EMILIA DA ROCHA; e,
III.5)-SEBASTIÃO CAMILLO DA ROCHA, com 13 anos
IV)-JOANNA MARIA DA ROCHA;
V)-CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA (abaixo);
VI)-LUIZA DALMÁCIA AVELINA DA ROCHA: casou com JOÃO NEPOMUCENO FREIRE, que era filho de AGOSTINHO DOS SANTOS FREIRE, natural de Lisboa, Freguesia de São Nicolau e de DONA JOAQUINA ROSA DE VITERBO, natural do Arraial de Tejuco, Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Villa do Príncipe.
Encontramos dois outros filhos do casal AGOSTINHO e JOAQUINA: FRANCISCO, nascido em junho de 1772 (CAIXA 297, BLOCO A, DATA 1806/1812, PÁGINA 33, VERSO) e MARIA CÂNDIDA FREIRE, que em 14/02/1798, casou-se com JOSÉ VIEIRA DE MATOS.
Tiveram (LUIZA DALMÁCIA AVELINA DA ROCHA e JOÃO NEPOMUCENO FREIRE), os seguintes filhos:
VI.1)-CARLOS, nascido no dia 01/08/1809: CAIXA 297, BLOCO A, 1806/1812, PÁG. 47, Vº;
VI.2)-ANNA, nascida no dia 19/07/1812: BLOCO B, 1812/1836, PÁG. 4, Vº;
VI.3)-FRANCISCO, nascido no dia 15/12/1815: BLOCO B, 1812/1836, PÁG. 67, Vº;
VI.4)-BENTO, nascido no dia 27/11/1823: CAIXA 298, LIVRO 01, BLOCO A, 1823/1829. Esse Bento é o BENTO LUIZ DOS SANTOS, casado com MARIA CAROLINA DA ROCHA SANTOS (item III.2, acima) e que tiveram os filhos:
VI.4.1)-JOAQUIM: nascido no dia 26/06/1845: CAIXA 298, FLS. 81;
VI.4.2)-ANNA: nascida no dia 14/05/1847: LIVRO 04, BLOCO D, CAIXA 298, PÁGINA 45, VERSO;
VI.4.3)-ANTONIO: nascido no dia 03/07/1849: LIVRO 04, BLOCO D, CAIXA 298, PÁGINA 78, VERSO; DATA 1846/1856;
VI.4.4)-MARIA: nascida no dia 12/12/1851: LIVRO 04, BLOCO D, CAIXA 298, PÁGINA 121, VERSO, DATA 1846/1856);
VII)-MANOEL JORGE DA ROCHA: faleceu no dia 10/03/1871. Era viúvo de THEREZA CONSTANÇA DA ROCHA. O inventário foi feito em 29/08/1871 e os bens divididos entre seus filhos:
VII.1)-JOAQUIM MANOEL DA ROCHA,
VII.2)-FRANCISCO ROGÉRIO DA ROCHA,
VII.3)-JOÃO JORGE DA ROCHA,
VII.4)-ANTONIO AUGUSTO DA ROCHA,
VII.5)-JOSÉ JOAQUIM DA ROCHA,
VII.6)-DONA MARIA JESUINA DA ROCHA,
VII.7)-DONA FRANCISCA CAROLINA DA ROCHA,
VII.8)-DONA HENRIQUETA DA ROCHA,
VII.9)-DONA ANNA HENRIQUETA DA ROCHA,
VII.10)-DONA EMÍLIA ALEXANDRINA DA ROCHA;
VII.11)-JOÃO JOSÉ DA ROCHA, era casado com DONA THEREZA CONSTANÇA DA ROCHA. Eram falecidos e os bens foram para os seus filhos:
VII.11.1)-JOAQUIM FLORENCIO DA ROCHA;
VII.11.2)-DONA MARIA AMÉLIA DA ROCHA, com 18 anos;
VII.11.3)-DONA THEREZA PHILOMENA DA ROCHA, com 17 anos;
VII.11.4)-JOÃO ROBERTO DA ROCHA, com 16 anos; e
VII.11.5)-DONA RITA JOSEFINA DA ROCHA, com 14 anos),
VII.11.6)-DONA BEATRIS HERMELINDA DA ROCHA (foi casada com o finado JOÃO JOSÉ BATISTA PIRES, sendo representada pelos seus filhos:
VII.11.6.1)-JOÃO PIRES DA ROCHA;
VII.11.6.2)-DONA GABRIELLA, casada com ANTONIO LUIS DA SILVA;
VII.11.6.3)-FELICTO ROBERTO PIRES, com 18 anos;
VII.11.6.4)-GALDINO LUDGERO PIRES, com 16 anos;
VII.11.6.5)-MANOEL PIRES FIGUEIREDO, com 14 anos; e,
VII.11.6.6)-DONA BEATRIS HERMELINDA DA ROCHA, com 12 anos).
VIII)-TENENTE JOAQUIM JOSÉ DA ROCHA: casou no dia 22/04/1814, COM DONA FELICIDADE PERPETUA DA ROCHA E SILVA – CASAMENTOS 1808/1821, CAIXA 336, PÁGINA 12, FRENTE. Tiveram os filhos:
VIII.1)-MARIA AUGUSTA DA ROCHA: nasceu no dia 10/09/1815 (BLOCO B, DATA 1812/1836; PÁGINA 65). Casou-se com JOÃO BATISTA NERY;
VIII.2)-JOAQUIM JOSÉ DA ROCHA: nascido no dia 06/06/1818 (BLOCO B, DATA 1812/1836; PÁGINA 104, FRENTE);
VIII.3)-FRANCISCO JOSÉ JORGE DA ROCHA: nasceu no dia 05/05/1819 (BLOCO B, DATA 1812/1836; PÁGINA 119, FRENTE). Faleceu no dia 14/12/1861 (1º OFÍCIO, MAÇO 22, DATA 1862 – DIAMANTINA/MG). Foi casado com sua prima DONA CARLOTA JORGINA DA ROCHA;
VIII.4)-FELICIDADE JOZEFINA DA ROCHA: nasceu no dia 01/02/1820 (LIVRO 01, DATA 1823/1829; PÁGINA 165, VERSO). Casou-se com LUIZ JOSÉ DE MEIRA PEIXOTO e não tiveram filhos. No dia 11/07/1857, faleceu Felicidade Jozefina da Rocha (1º Ofício, Maço 23, data 1862).
Em 07/01/1862, foi feito o inventário dos bens da FELICIDADE (1º Ofício, Maço 23, data 1862, Diamantina/MG) e transferido para os seus pais (TENENTE JOAQUIM JOSÉ DA ROCHA e D. FELICIDADE PERPÉTUA DA ROCHA E SILVA). Estes, por sua vez, transferiram para seus filhos (irmãos da Felicidade Jozefina), que são os acima (itens VIII.1 até VIII.3 e VIII.5 até VIII.7);
VIII.5)-THEREZA PERPÉTUA DA ROCHA: nasceu no dia 28/03/1821. Casou com o seu cunhado, viúvo da sua irmã FELICIDADE, LUIZ JOSÉ DE MEIRA PEIXOTO;
VIII.6)-JOÃO JOSÉ DA ROCHA: nascido no dia 23/10/1825: BLOCO A, DATA 1823/1829, CAIXA 298, PÁGINA 87, VERSO;
VIII.7)-ANNA JOAQUINA DA ROCHA: nasceu no dia 17/04/1827 (BLOCO A, DATA 1823/1829; CAIXA 298, PÁGINA 123, VERSO). Casou-se com MARIANO FERREIRA DE OLIVEIRA;
VIII.8)-JOSÉ JOAQUIM DA ROCHA.
IX)-FRANCISCO JOSÉ JORGE DA ROCHA, faleceu em 14/12/1861. O inventário foi feito em 10/06/1862, foi casado com DONA CARLOTA CAROLINA JORGINA DA ROCHA e não tiveram filhos – 1º OFÍCIO, MAÇO 22, 1862. Do seu segundo casamento, com MARIA NAZARETH DE JESUS, tiveram os filhos:
IX.1)-MARIA, nascida no dia 06/08/1851: CAIXA: 297, DATA 1848/1856, PÁGINA: ILEGÍVEL;
IX.2)-ANNA, com 26 anos e nascida no dia 15/04/1855: CAIXA: 297, DATA 1848/1856, PÁGINA 61;
IX.3)-FIRMINO, com 25 anos, nascido em 1856;
IX.4)-DONA EUFROSINA JORGINA DA ROCHA, foi casada com ANTONIO HONÓRIO PERPETUO e tiveram o filho: JOSÉ, nascido no dia 07/05/1831: BLOCO B, CAIXA 298, LIVRO 02, DATA 1829/1845, PÁG. 54, VERSO;
IX.5)-FRANCISCO, com 19 anos; e,
IX.6)-JOÃO, com 16 anos.
X)-CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA, natural de Santo Antonio do Tijuco, filial da Vila Príncipe, em 19/07/1790 (CAIXA 335, CASAMENTOS 1746/1810, FLS. 87, Vº), casou-se com o SARGENTO MOR MANOEL CARNEIRO DA SILVA, natural de Nossa Senhora da Assunção, da Vila do Furrão, Bispado de Beja, Portugal (filho de BERNARDO JOSÉ CARNEIRO e de ANNA MARIA DE CARVALHO)
No dia 16/10/1833, faleceu o SARGENTO MOR MANOEL CARNEIRO DA SILVA, deixando como viúva a CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA. No inventário, feito em 1834, perante o 1º Ofício, Maço 59, data 1834, Diamantina/MG, os filhos do casal eram:
X.1)-THEODORA CONSTÂNCIA DA ROCHA E SILVA (com 38 anos). Casou-se com CARLOS CUNHA SANGUINETE;
X.2)-JOÃO CARNEIRO DA ROCHA E SILVA (com 36 anos);
X.3)-CAPITÃO MANOEL CARNEIRO DA ROCHA E SILVA (com 35 anos);
X.4)-MARIA JESUINA DA ROCHA (com 34 anos, era casada com Salvador);
X.5)-DONA ANNA QUEROBINA DA ROCHA (com 32 anos);
X.6)-DONA VENÂNCIA MARIA DA ROCHA (com 30 anos);
X.7)-JOAQUIM CARNEIRO ROCHA E SILVA (com 16 anos); e,
X.8)-FRANCISCA MARIA CARNEIRA (com 40 anos), que era filha exclusiva do falecido.
No dia 17/04/1854, a CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA fez o seu testamento perante o Cartório do 1º Ofício, Maço 93, data 1854. Nele, além dos herdeiros relacionados quando do falecimento do SARGENTO MOR MANOEL (acima), foram acrescentados outros filhos:
X.9)-FRANCISCO,
X.10)-FERMINO,
X.11)-JOSÉ,
X.12)-CÂNDIDA,
X.13)-JOAQUINA,
X.14)-CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA (mesmo nome da mãe), e
X.15)-JOANA.
O filho mais novo quando do inventário, era o Joaquim Carneiro (com 16 anos, em 1834). Já quando do testamento, o mesmo já tinha 36 anos (16 + 20: 1854 – 1834).
Após o inventário de 1834, no dia 27/06/1835, compareceu nos referidos autos (CARTÓRIO DO 1º OFÍCIO, MAÇO 59, DE 1834), o Sr. CARLOS CUNHA SANGUINETE, alegando ser marido da THEODORA e que “...não foi regularmente intimado do inventário, POR DESLEIXO DA SUA SOGRA, D. CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA...”
A razão estava com o Sr. CARLOS CUNHA SANGUINETE, uma vez que a CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA não só esqueceu de intimá-lo do inventário, COMO NÃO MENCIONOU O NOME DOS DEMAIS FILHOS QUE TIVERA COM O SARGENTO MOR MANOEL CARNEIRO DA SILVA.
Com efeito, tendo a CONSTÂNCIA se casado em 19/07/1790, com o SARGENTO MOR MANOEL CARNEIRO DA SILVA, deveria ter, no mínimo, 13 anos.
O seu esposo (SARGENTO MOR MANOEL CARNEIRO DA SILVA) faleceu no dia 16/10/1833. Portanto, tinha a CONSTÂNCIA, no mínimo 56 anos (tinha 13 anos quando se casou em 1790. Até a data do óbito passaram-se 43 anos. Somados, tinha, no mínimo, 56 anos) quando ficou viúva. Logo, não poderia mais ter filhos.
Como visto acima, quando do falecimento do SARGENTO, em 16/10/1833, declarou DONA CONSTÂNCIA no inventário (1º Ofício, Maço 59, data 1834, Diamantina/MG), apenas os filhos THEODORA (com 38 anos); JOÃO CARNEIRO (com 36 anos); CAPITÃO MANOEL CARNEIRO (com 35 anos); MARIA JESUINA (com 34 anos); DONA ANNA QUEROBINA (com 32 anos); DONA VENÂNCIA (com 30 anos) e JOAQUIM CARNEIRO (com 16 anos). Existia, ainda, FRANCISCA MARIA CARNEIRO (com 40 anos), que era filha exclusiva do falecido. Tinha (DONA CONSTÂNCIA), no mínimo 56 anos.
Quando fez o seu testamento, em 17/04/1854, a DONA CONSTÂNCIA tinha, no mínimo, 77 anos (56 anos quando do falecimento do marido em 1833, mais 21 anos do falecimento até a data do inventário).
No dia 17/04/1854, a CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA, no referido testamento (Cartório do 1º Ofício, Maço 93, data 1854), além dos herdeiros acima, foram acrescentados mais os filhos FRANCISCO, FIRMINO DE ASSIS ROCHA (casado com D. MARIA MAGDALENA PIRES CAMARGO, em 15/06/1859), JOSÉ, CÂNDIDA, JOAQUINA, CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA (mesmo nome da mãe) e JOANA.
JOAQUIM JOSÉ DA ROCHA, item VIII.2, acima (filho do TENENTE JOAQUIM JOSÉ DA ROCHA e D. FELICIDADE PERPÉTUA DA ROCHA E SILVA), que nasceu no dia 06/06/1918, casou-se com CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA, nascida em 1820 (filha do Sargento MOR MANOEL CARNEIRO DA SILVA e de DONA CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA), era primos, portanto, em 1839, em Diamantina/MG (Livro B, Data 1812/1836, página 104, frente). Dos seus filhos, encontramos, até o momento, apenas dois:
JOSÉ JOAQUIM DA ROCHA, nascido em 1851, em Santo Antonio do Arguim (ou de Asquino?), Estado da Bahia, já era viúvo quando casou-se em segundas núpcias e tinha 45 anos de idade, no dia 12/06/1896, na Comarca de Amargosa/BA, com MARIA CONRADA DO AMOR DIVINO, com 25 anos de idade, filha de MANOELLA MARTINHA DO AMOR DIVINO, não constando o nome do pai), conforme CASAMENTO 143, LIVRO B-01, FLS. 36 Vº E 37; e,
ANTONIO JOAQUIM DA ROCHA, nascido em 1853, em Santo Antonio do Arguim, Bahia (encontrado em livros da Igreja de Amargosa, muito deteriorados).
Ocorre que Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais da Comarca de Santa Inês/BA, encontrou várias certidões de nascimentos acusando como pais ANTONIO JOAQUIM DA ROCHA e como mãe MARIA RAYMUNDA DA ROCHA. Mais! Constavam nas certidões: “São avós paternos: JOAQUIM JOSÉ DA ROCHA e CONSTÂNCIA MARIA DA ROCHA, ´falecidos`”. Continua: “e maternos: JOÃO BORGES DA SILVA e dona MARIA MAGDALENA DA SILVA, ´falecidos`. Foi declarante ANTONIO JOAQUIM DA ROCHA e serviram de testemunhas: RAUL GALVÃO e CÂNDIDO FERREIRA PALMA.” (Dados constantes na Certidão de Nascimento de ONÉSIMO DA SILVA ROCHA, NASCIMENTO Nº 02-A, FLS. 71 E VERSO, TERMO Nº 472. No mesmo sentido, as certidões de nascimento dos irmãos do ONÉSIMO, a saber: BENEDICTO, GERMÍNIA, GETÚLIO, GLICÉRIO, E POSSIDÔNIO. Igualmente, o constante nas certidões de casamentos de ONÉSIMO (Cartório de Iaçu/BA, sob o nº 02, fls. 03, termo 05, realizado em março/1929) e do seu irmão Possidônio (Comarca de Brejões/BA, Distrito de Nova Itarana, sob o nº 225, fls. 11/13, livro 06-B).
Diante de tantas evidências e até pelo prazer das pesquisas, continuaremos buscando novos documentos. Mas não temos dúvidas do quanto foi relatado acima.
1.3)-MARIA RAIMUNDA DA ROCHA e ANTONIO JOAQUIM DA ROCHA, tiveram os seguintes filhos:
1.3.1)-ONÉSIMO DA SILVA ROCHA: nasceu no dia 02/03/1901 (Certidão de Nascimento, Cartório de Santa Inês/BA: Nascimento Nº 472, FLS. 71 e Vº, do LIVRO 02-A – Registro Geral de vários irmãos), no Arroz, município de Santa Inês/BA. Faleceu no Faustino, município de Iaçu/BA, no dia 01/10/1973 (Óbito nº 1.459, Fls. 87, Livro 10, Cartório de Iaçu/BA). Sepultado no Faustino, Iaçu/BA; (ESSE É O MEU AVÔ).
1.3.2)-GUILHERME DA SILVA ROCHA:
1.3.3)-LEÔNCIO DA SILVA ROCHA:
1.3.4)-GETÚLIO DA SILVA ROCHA: nasceu no dia 15/11/1898 (Certidão de Nascimento, Cartório de Santa Inês/BA: Nascimento Nº 472, FLS. 71e Vº, do LIVRO 02-A – Registro Geral de vários irmãos), no Arroz, município de Santa Inês/BA. Faleceu no dia 18/05/1985, no município de Jaguaquara/BA. Foi sepultado na cidade de Planaltino, distrito de Serra do Vitorino, Estado da Bahia (era casado com GUILHERMINA DE MOURA ROCHA, que faleceu em 24/03/2004;
1.3.5)-PEDRO DA SILVA ROCHA: nasceu no dia 22/02/1886, no Arroz, município de Santa Inês/BA. Faleceu no dia 15/08/1963, no município de Montanha/ES e sepultado no cemitério de Montanha/ES;
1.3.6)-POSSIDÔNIO DA SILVA ROCHA: nasceu no dia 12/05/1893 (Certidão de Nascimento, Cartório de Santa Inês/BA: Nascimento Nº 472, FLS. 71e Vº, do LIVRO 02-A – Registro Geral de vários irmãos), no Arroz, município de Santa Inês/BA. Faleceu no Faustino, distrito de Iaçu/BA, no dia 12/01/1973. Sepultado no Faustino, distrito de Iaçu/BA, no dia 12/01/1973 (óbito 1367, LIVRO C-10, FLS. 64, lavrado em 22/01/1973);
1.3.7)-JOÃO DA SILVA ROCHA: nasceu no dia 03/10/1895 (provável), no Arroz, município de Santa Inês/BA.
1.3.8)-NASCIMENTO DA SILVA ROCHA:
1.3.9)-GLICÉRIO DA SILVA ROCHA: nasceu no dia 21/12/1907 (Certidão de Nascimento, Cartório de Santa Inês/BA: Nascimento Nº 472, FLS. 71e Vº, do LIVRO 02-A – Registro Geral de vários irmãos), no Arroz, município de Santa Inês/BA. Faleceu no dia ________/________/__________, no município de Eunápolis/BA. Foi sepultado na cidade de Eunápolis, Estado da Bahia/BA;
1.3.10)-BENEDICTO DA SILVA ROCHA: nasceu no dia 18/05/1902 (Certidão de Nascimento, Cartório de Santa Inês/BA: Nascimento Nº 472, FLS. 71e Vº, do LIVRO 02-A – Registro Geral de vários irmãos), no Arroz, município de Santa Inês/BA. Faleceu em São Paulo/SP, no dia 01/10/1987. Sepultado no cemitério Vale da Paz, Diadema/SP (Óbito Nº 16.379, Livro C-28, Fls. 115).
1.3.11)-FLORA DA SILVA ROCHA:
1.3.12)-GERMINIA DA SILVA ROCHA: nasceu no dia 13/07/1897 (Certidão de Nascimento, Cartório de Santa Inês/BA: Nascimento Nº 472, FLS. 71e Vº, do LIVRO 02-A – Registro Geral de vários irmãos), no Arroz, município de Santa Inês/BA. Faleceu no dia _______/________/1987/1990, na fazenda Barriguda, município de Santa Inês/BA. Foi sepultada na cidade de Santa Inês, Estado da Bahia (Não casou. Não teve filhos);
1.3.13)-MARCELINA DA SILVA ROCHA:
Abraços.
Vicente.
vicente@borgesneto.adv.br
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