Origem da família Valente
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Origem da família Valente
Exmas. Senhoras, Exmos. Senhores,
Apenas uma pequena curiosidade em relação á origem da nobre família Valente:
Encontrei, à poucos minutos, na Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura (volume 18) o seguinte texto:
"Valente- Geneal. Apelido de origem port. derivado, por certo, de uma alcunha. Esta fam. tem a mesma origem que a dos Freitas. Procede de umd escendente de D. Gonçalves Ouvequez, que veio para portugal com o conde D. Henrique, o que fundou o mosteiro de Cete, pai de Diogo Gonçalves, o muito bom cavaleiro, que morreu em Ourique, casado com D. Urraca Mendes, filha de D. Fernan Mendes de Bragança, cunhado do nosso 1º rei, e de sua mulher, D. Sancha Viegas de Bayão."
O texto tem depois, naturalmente, uma continuidade que não vou referir.
Gostaria, apenas, de saber se estes dados se encontram correctos e a razão pela qual não correspondem aos estipulados pelo Genea.
Luís Froes
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RE: Origem da família Valente
Ah valente!
Também em Silves existia uma familia Valente, cujo sobrenome foi sendo absolvido por outros; penso que a ascendencia será a mesma.
J Reis
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RE: Origem da família Valente
Caros Senhores,
Também por Santa Bárbara de Nexe - Faro, nos finais do sec XVIII, encontro um "Avô" de nome Manel Viegas Valente, ligado aos meus Martins Cavaco. Nada mais tenho.
Cumprimentos J. Cabecinha.
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RE: Origem da família Valente
Caros participantes do Forúm:
Também eu tenho ascendentes Valente, mas pouco sei sobre esse ramo...
Apenas alguns dados que talvez possam interessar. Acrescento que no que diz respeito aos assentos existentes na T.T. há muitas falhas no séc.XIX nas diferentes freguesias de Moura e muito completamente ilegíveis ( tinta trespassada). Quanto a Serpa a maior parte ,anterires ao séc. XIX, estão no Arquivo de Beja e não me tem sido possível deslocar até lá ultimamente.
Agradeço pois qualquer informação. Assim:
Benta Maria da Conceição de Aguilar, minha trisavó paterna, n. Moura Santo Agostinho a 3.3.1822, filha de:
José da Costa de Aguilar n. Beja, Moura c. 1755 e de sua mulher Margarida da Conceição Guerreiro Valente n. Moura, Santo Aleixo da Restauração c. 1755, filha de:
Bento Valente n. Serpa, c. 1730 e de sua mulher Benta Leonarda Guerreiro, n. em Serpa c. 1730.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Origem da família Valente
Peço desculpa pelas gralhas, mas estou a escrever dispondo de pouco tempo.
Quando me referi as falhas e aos assentos ilegíveis relativamente a Moura , devia ter mencionado que tal acontece nos do séc XVIII igualmente.
Luís Piçarra
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RE: Origem da família Valente
Rebelo Valente:
Conforme se pode ler em " Oporto Old and New" de Charles Sellers,1899 ( V/ BN ),Rebelo tem origem no Alto Douro,é anterior à nacionalidade e deriva de Rabelo,simbolo da respectiva tribo,que significa uma espécie de violino de 3 cordas.Associou-se-lhe mais tarde Valente,caracteristica propria dessa gente.
votos de boa investigação.
Diogo Archer
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RE: Origem da família Valente
Rebelo Valente:
O "Valente" dos Rebelo Valente é dos Valentes, de Avanca, e ai fixados desde o inicio do sec. XVI.
Cumps
José Couceiro da Costa
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RE: Alguns Valentes mais antigos
Caro Luís Froes,
Não revi o que o GENEA diz, mas a minha interpretação do Gayo é a seguinte, quanto a estes Valentes primitivos. Por outro lado, duvido que a generalidade dos Valentes destes descenda - pelo menos por via directa e através da sucessão neste Apelido. A palavra "Valente" é uma adjectivação que podia aplicar-se a muitos portugueses, durante vários séculos.
1. D. GONÇALO OUVEQUES (OVEQUES ). Com este inicia Felgueiras Gayo os TTs. de “Freitas” e “Valentes”. Fundou o Mosteiro de Cete. Casou. Teve:
2. DIOGO GONÇALVES DE URO. Esteve (e morreu) na Batalha de Ourique. Terá sido o primeiro marido de D. URRACA MENDES DE BRAGANÇA, filha de D. MEM FERNANDES DE BRAGANÇA e de sua mulher D. SANCHA VIEGAS DE BAIÃO. Foram pais de:
3.1. D. SOEIRO DIAS DE OUVEQUES, que segue
3.2. JOÃO DIAS DE FREITAS. C.g. até aos nossos dias
3.3. Rui Dias de Uro (Durro). Casou com D. Tereja Fernandes de Matinhata, irmã de Martim Fernandes Pimentel, filha de FERNÃO VASQUES DE NOVAES. C.g.
3.4. D. Branca (Exameia Dias ), «a que mordeu uma vespa, e deixou por benção a todos os seus descendentes que matassem as vespas onde quer que as achassem» . Casou com Fernão Gonçalves, «Cavaleiro da terra de Sousa, o primeiro em que o Conde D. Pedro fala no tt.º 44, N 1 fl 271». C.g.
3.1. D. SOEIRO DIAS DE OUVEQUES. Casou com D. SANCHA PIRES (DIAS), filha de PEDRO SOARES DE BELMIR e de D. GOTINHA PAES DA SILVA . Foram pais de:
4.1. D. ESTEVÃO SOARES BELMIR (BALMIR). Terá sido o pai de:
4.1.1. D. FRUILHE (FROILE ) ESTEVES. Casou com RUI VICENTE DE PENELA. Senhor da Quinta de Penela e Crastro. C.g. até aos nossos dias
4.2. Diogo Soares Sandeo
4.3. D. MARIA SOARES. Casou com MEM SANCHO (SANCHES) DA SILVA. C.g. até aos nossos dias
4.4. CONSTANÇA SOARES. Não é referida pelo Conde D. Pedro. Casou com D. GONÇALO RZ DE MORALES. C.g. até aos nossos dias
Teve, de outra mulher:
4.5. PEDRO SOARES. Casou na Estremadura. Teve:
5.1. ABRIL PIRES, que segue
5.2. Afonso Pires Valente
5. ABRIL PIRES. Teve:
6. AFONSO PIRES VALENTE. Casou. Teve:
7.1. LOURENÇO AFONSO VALENTE, que segue
7.2. Vicente Afonso Valente. «Cónego na Sé de Lisboa, que fez o morgado da Póvoa e jaz em S. Jorge de Lisboa e chamou para Administrador seu Irmão»
7.1. LOURENÇO AFONSO VALENTE. Teve:
8. PEDRO AFONSOVALENTE. Teve:
9. MARTIM AFONSO VALENTE. Alcaide mor de Lisboa e Senhor do morgado de Póvoa. Casou com D. VIOLANTE AFONSO DE AZAMBUJA. Foram pais de:
10.1. AYRES AFONSO VALENTE, que segue
10.2. D. ISABEL AFONSO (VALENTE). Casou com LOPO FERNANDES PACHECO. C.g. até aos nossos dias
10.3. D. Leonor. Casou com Diogo Botelho «posto que filha segunda levou o morgado de Póvoa e depois o tornou a largar»
10.1. AYRES AFONSO VALENTE. Senhor do morgado da Póvoa, que perdeu por seguir a causa de D. João I de Castela. Foi o primeiro marido de D. VIOLANTE PEREIRA, filha de JOÃO MENDES DE AGUADA (ÁGUEDA), Corregedor da Corte do Rei D. João I, e de sua mulher D. ISABEL PEREIRA. Foram pais de:
11. MARTIM AFONSO VALENTE. Teve:
12. D. BRITES VALENTE. Casou com D. GONÇALO VAZ DE CASTELO-BRANCO, Pai do 1.º Conde de Vila Nova de Portimão. C.g. até aos nossos dias
Pedro Amado
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RE: Alguns Valentes mais antigos
Meu nome também tem Valente, minha família é de Cinfães do Douro, na localidade de Tendais existem muitos valentes lá, alguns migraram para o Brasil em 1950, caso dos meus pais.
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RE: Alguns Valentes mais antigos
Caríssimo Pedro Amado,
Muito obrigado pela sua contribuição, que coincide com grande parte da informação que tenho da família, recolhida nos "Ensaios Genealógicos" do meu trisavô Vasco Valente.
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Origem da família Valente
Caro Luís
Em Alvarenga (Arouca) e depois em Tendais (Cinfães) havia uma família Valente, ligada ás famílias nobres locais, em especial à dos Teles e Pinto.
Creio que encontrará algumas informações em «Os Telles de Santa Cruz de Alvarenga» de João Bernardo Galvão-Telles e «Famílias Nobres dos Concelhos de Cinfães, Ferreiros e Tendais (...)» de José Cabral Pinto de Rezende e Miguel Rezende.
Cumprimentos
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RE: Origem da família Valente
Caríssimo Nuno,
Agradeço também a sua amabilidade.
Vou ver se arranjo forma de consultar as referidas obras (acho que já vim em algum lado a segunda).
Melhores cumprimentos,
Luís Froes
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RE: Origem da família Valente
Tem mais dados sobre a Família Valente de Avanca?
A minha bisavó era Valente e ou era de Avanca, ou de Pardilhó (Onde nasceu a minha avó)
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RE: Origem da família Valente
Bom dia a todos, descobri agora o forum porque estou interessada em genealogia. E dificil desenvolver a minha arvore que remonta até aos meus trisavos. As pesquisas sao dificeis pois vivo em França.
Fui logo interpelada por LBONIFACIO. Pois o meu nome contem valente, vem do meu avô que viveu em Pardilho perto de Avanca no distrito de Aveiro, assim como é o caso dessa pessoa.
Serà que somos familiares?
Como é possivel verificar a nossa ascendência?
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RE: Origem da família Valente
Olá Paula
Neste momento ainda não posso adiantar muito. As informações que disponho são as seguintes:
A minha avó paterna, chamava-se Olímpia Valente Coimbra e nasceu em Pardilhó em 1909.
A sua mãe era da Família Valente e chamava-se, salvo erro, Ana Maria. Era casado com o Sr. Coimbra.
Até agora apenas investiguei a genealogia do meu ramo materno (Viana do castelo) e, por falta de tempo, apenas me dedicarei ao ramo paterno no próximo ano, durante as férias.
A investigação de uma linha é relativamente fácil pois nos registos (Casamento, baptismo) ficam registados, para além dos próprios, o nome dos pais e avós e na maior parte dos registos, a paróquia onde nasceram.
A investigação de um ramo co-lateral (Como poderá ser o nosso caso) só será possivel se se conhecer os nomes próprios dos irmãos, caso contrário teriam de ser lidos os registos um-a-um, o que é um trabalho fastidioso.
Todos os registos (Casamento, morte e baptismo) com mais de 100 anos estão depositados no arquivo distrital, os registos com menos de 1oo anos encontram-se ainda nas conservatórias.
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RE: Origem da família Valente
Olà LBonifacio,
obrigada por estas informaçoes, particularmente como pesquisar. sempre jà é um inicio. Os nomes que deu nao me falam. Pedi à minha mae que talvez ouvira falar vagamente de um coimbra. No entanto, fica apontado à espera de mais descobertas.
O meu avô era Manuel Nunes Valente (nasceu em 1910), conhecido como "Manuel Cristino". Seu pai era Antonio Maria Nunes Valente casado com Ana Rosa Valente de Pinho.
Talvez a si lhe diga alguma coisa..
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RE: Origem da família Valente
Olá LBonifácio:
Por coincidência a minha família Valente é também de Pardilhó, na Estarreja. Começou como Valente de Almeida. Tenho registros de 1.730 e poucos. Depois passou a Valente Barbas, sendo que Barbas por apelido, por volta de 1.790. Vieram para o brasil por volta de 1870 e até agora estamos por cá. Em 1.981 estive em Pardilhó e encontrei um Valente da Silva, descendente desta Família. O apelido dele na cidade ainda era Barbas, mas não o havia assumiddo em Cartório (Registo Civil, como chamam lá). Um abraço do MVBarbas
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RE: Origem da família Valente
Caríssimos,
Também eu encontrei Valentes na minha ascendência. São eles:
António Valente - Matriz Alcaçovas - Montemor-o-Novo - cc.1800
José Valente (pai de António) natural do mesmo local.
Este António Valente foi viver para Alcácer do Sal onde casou e teve descendentes.
Se alguém já tiver esbarrado nele ou tenha alguma informação, agradeço.
AlfVieira
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RE: Origem da família Valente
Caros confrades,
Na região de Aveiro existem inumeros Valentes. Um dos mais conhecidos, foi Valentim Pires Valente, Cap.mor de Esgueira, que teve CBA no século XVI.
Este ramo de Valentes tem grande proliferação na região acima citada, em especial nas principais casas nobres de Avanca.
Poderão obter mais informações na obra de Nuno Borrego CBA's vol II.
Cumprimentos,
Delfim Bismarck
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RE: Origem da família Valente
Bom dia a todos.A minha bisavó chamava-se ANA JOSÉ VALENTE ,era filha de JOÃO VALENTE CATA,nascida em MOURÃO.Cumprimentos.Eleny
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RE: Origem da família Valente
Correcção-João Valente CAPA casou com Ana José Valente ,são de MOURA.
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RE: Origem da família Valente
Cara Eleny:
Também tenho ascendentes Valente , de MOURA e de SERPA, da 2ª metade do séc. XVIII, que constam da mensagem que enviei para este mesmo tópico a 26.7.2004 às 13:44.
Será que existe alguma ligação com os Valente que refere?
Não disporá de mais alguns dados, sobre os ascendentes ou descendentes destes últimos, que queira disponibilizar?
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Origem da família Valente
Caro Luis Piçarra, o mesmo apelido, a área geográfica,quem sabe...:26-10-1897,Nossa Senhora das Candeias,alto Mourão?,Concelho de Estremoz,nasceu Rosalia na Rua do Alcance,filha legitima,primeira do nome e matrimonio de Manuel Sardica,Fiscal e de Ana José Valente Capa sem profissão,naturais de S. João Baptista,Moura,neta paterna de Domingos Sardica,natural de S. Marcos do Campo deste Concelho e de Josepha Caeiro,natural da Freguesia de Safara e materna de João Valente Capa e de Maria do Carmo Gaisita naturais de altos Moura?Foi Padrinho Manuel Leal Rosado,Sapateiro e José Viegas ,Fiscal.Confrade, este Padrinho Rosado, assina o seu nome mas não conrresponde ao do assento.Diz também onde moravam,mas o Padre tinha uma letra para adivinhos...Ana José Valente Capa nasceu em 04-08-1877.Talvez lhe interesse uma mensagem no Tópico "Familias de Moura"no dia 25-05-05-16.49h.Rosalia das Candeias casou com António Francisco Mendes no Tópico "Monte dos Pombais".Gostava de saber se reconhece algum nome.Cumprimentos.Helena Cabrita Mendes
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RE: Origem da família Valente
Cara Helena Cabrita Mendes:
Infelizmente, não conheço nenhum dos nomes que indica.
Lembro me do meu avô paterno, já falecido, meter dito que eramos parentes de uns Rosados, de Moura, que aí pelos finais dos anos 50, tinham uma casa no Estoril, ou S.João do Estoril. Tenho ascendentes meus, Caeiros da Amareleja, Safara,Pias... que estão no GENEA.Não sei se lhe valerá e pena dar uma "vista de olhos".
Entretanto, se deparar com alguém comunico.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Origem da família Valente
Caro Luis Piçarra,como deve saber, estes são Militares e podiam tanto estar no Algarve na Fronteira ou outro local ,acabando muitas vezes por casar com filhas da terra onde eram colocados.A titulo de curiozidade a rua onde a minha avó nasceu é onde fica a GNR,salvo melhor opinião julgo que no assento diz n.26.Já encontrei numa árvore Genealogica uma Josefa Caeiro de Safara mas como não constava a data de nascimento...Vou continuar a acompanhar o seu Tópico na esperança de encontrar algo relacionado com os meus.Boa sorte nas suas pesquizas.Cumprimentos.Helena Cabrita Mendes
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RE: Origem da família Valente
Boa tarde a todos os Confrades,
Só hoje me apercebi deste tópico. Também tenho o sobrenome de Valente, proveniente de meu pai - Luis Sanches Valente, filho de Joaquim Valente, de Vale de Prazeres, Concelho do Fundão - Beira Baixa.
Qualquer indicação que possa obter será muito útil.
Cumprimentos,
Maria da Conceição Valente de Moura
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RE: Origem da família Valente
Boa tarde a todos,
também eu pela primeira vez estou a consultar este tópico. Sou mais um Valente que tenta encontrar as suas origens, se alguém puder ajudar ficarei muito grato.
O meu nome é António Francisco Baptista Valente, nasci em Figueira dos Cavaleiros (Ferreira do Alentejo) em 1953 e resido há muitos anos em Santarem; o meu pai, António Valente era natural de Alfundão (1909) e os seus pais, que terão origem em Alfundão (cerca de 1860/70) eram Francisco José Valente e Gertrudes Maria Valente.
Para finalizar proponho que seria interessante um dia destes, nós, os que tanto nos orgulhamos deste NOME tão verdadeiramente Português, nos pudessemos encontrar numa grande festa convivio onde pessoalmente pudessem desvanecer-se algumas dúvidas.
Uma Valente saudação.
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RE: Origem da família Valente
Caros confrades,
Também tenho um ramo na minha ascendência onde estão representados alguns indivíduos com o apelido "Valente", naturais da zona da Amieira do Tejo e Coimbra.
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=102129#lista
Os melhores cumprimentos.
Luís Projecto Calhau
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RE: Origem da família Valente
Boa tarde
Recebi de José Maria Ferreira a cópia do Assento de baptismo de Margarida da Conceição Guerreiro Valente, que foi pois batizada a 24.11.1776, Filha de Bento Valente e Benta Leonarda Guerreiro, Neta Paterna de Francisco Valente e de Margarida da Conceição e materna de Manuel Guerreiro e de Maria da Conceição , todos nascidos na vila de Serpa.
Foram padrinhos André do Carmo e Constamdames Pimenta.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Origem da família Valente
Caros confrades:
Novamente graças à disponibilidade de José Maria Ferreira, tomei conhecimento do assento de baptismo do járeferido Bento Valente, pai de Margarida da Conceição Guerreiro Valente, qu passo a transcrever:
Aos outo dias do anno de mil setecntos e sinquenta e hum nesta Igreja do Salvador e com licença do Prior daí,
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RE: Origem da família Valente
Vou continuar, pois por lapso interrompi o envio do texto: eu o Padre Francisco Fran Martins Damião, baptizei e puz os Santos Óleos a Bento filho de Francisco Vallente e de Margarida da Conceição. Primeiro deste nome e do primeiro matrimónio. neto pela parte paterna de Manoel Vallente e de Margaria Gonçalves e pela Materna de Sebastião Mestre e de Isabel da Conceição todos naturais da
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RE: Origem da família Valente
... Vila de Serpa. Forão Padrinhos Sebastião Pallas Cançado e Roza Maria Gertrudes da Palma. De que fiz este demo e que asignei, dia, mês e era ut supra.
O Prior Francisco Martins Damião.
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RE: Origem da família Valente
Isto hoje está mal ... Peço desculpa por o assento ir "partido" em tres partes e, é claro que o Prior não fêz um "demo" mas um "termo"...
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Origem da família Valente
Caros confrades
Há tempos atrás visitei a Sé de Faro/Igreja de Santa Maria e tomei conhecimento que numa capela da mesma foi descoberta uma sepultura com uma estátua jacente de um nobre cavaleiro de apelido Valente, do qual não me lembro agora o nome. Sei que era de umas das mais nobres famílias algarvia da região de Faro e um dos primeiros de apelido VALENTE.
Devido à importância do achado a D.G.M.E.N. andava em obras na respectiva capela e estava a recuperar a estátua jacente que já se encontrava muito deteriorada.
Será porventura uma boa notícia para os Valentes saberem deste seu nobre antepassado, que pelos vistos andava esquecido!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Origem da família Valente
Exmas. Senhoras, Exmos. Senhores,
Estou em busca de informações de meus familiares.
Avô
Eduardo Valente – nascido a 20 de Março de 1.885
filho de Joaquim Valente e Maria Branca
casado com Maria José Esteves
Avó
Maria José Esteves – nascida a 08 de Março de 1.885
filha de José Bruno e Joaquina Esteves
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RE: Origem da família Valente
Boa noite,
Até a data ainda não consegui obter mais informações sobre a ascendência de Manuel Valente, nascido em Serpa, cerca de 1690 casado com Maria Gonçalves,
também natural de Serpa, meus sétimos avós.
Como consta de outras intervenções neste memo tópico ,este Manuel Valente e a sua mulher, tiveram Francisco Valente, casado com Margarida da Conceição , ambos n. em Serpa e que tiveram Bento Valente, nascido em Serpa e b. em Serpa São Salvador em 08.07.1851. Bento Valente casou com Benta Leonarda Guerreiro, n. de Serpa e tiveram:
Margarida da Conceição Guerreiro Valente b em Moura Santo Aleixo da Restauração em 24.11.1746
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RE: Valentes de Serpa
Por lapso enviei a mensagem sem a ter terminado nem assinado e com duas datas incorrectas:
Assim : Bento Valente foi batizado, em 08.07.1751 e sua filha Margarida da Conceição Guerreiro Valente foi b. em 24.11.1776, como consta dos respectivos assentos .
Peço desculpa e vou acrescentar ainda, que a referida Margarida, c.c. José da Costa de Aguilar ( filho de José da Costa de Aguilar, n. de Serpa e Elena Gertrudes, de Moura) que tiveram:
Benta Maria da Cnceição de Aguilar, n. Moura, Sto. Agostinho a 03.03.1822 c.c. Pedro Eloy Piçarra n. Moura, meu trisavô paterno
Procuro obter pois dados sobre a ascendência de Manuel Valente e sua mulher referidos na mensagem anterior, de hoje.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Origem da família Valente
Caros confrades,
Procuro o registo de nascimento de meu avô paterno.
Francisco Gomes Valente
Nasceu a 28 Julho de 1907
Montemor - Coimbra
Filho de José gomes Valente e de Maria Rosa.
Cumprimentos
Ronaldo Gomes Valente.
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RE: Voltando aos Valentes de Serpa...
Caros participantes,
Renovo o pedido o pedido que fiz nas minhas intervenções dee 3 e 4/7/2006. neste mesmo tópico.
Cordialmente
Luís Piçarra
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RE: Origem da família Valente
Caro Luís
Tenho um ascendente de seu nome José Antonio Valente , nascido em Faro, sub-director da alfandega de Moura, casado com Maria Vitoria de Souza Segurado em Moura, Santo Agostinho em 4/08/1856. Se puder facultar mais alguma informacao agradecia.
Com os mais cordiais cumprimentos
Luís Faria da Fonseca
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RE: Origem da família Valente
Boa noite. Se possível gostaria de receber alguma informação sobre a família Santos Valente descendente de um latinista do mesmo nome e natural de Álvaro, Oleiros. Maria
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RE: Origem da família Valente
Esta família e seu Brasão de armas têm registro no Palácio Nacional de Sintra, na mais importante sala heráldica européia (Salão dos Brasões), logo abaixo da cúpula oitavada deste recinto consta as 72 (setenta e duas) primeiras Famílias Ilustres de Portugal, portanto Valente é da nobreza Portuguesa de linhagem antiga, uma vez que procede do nobre Cavaleiro Francês Dom Gonçalo Ouveques (1067 - 1113), Bispo de Vendome, Cavaleiro Templário da Ordem de Cristo, que com espírito das cruzadas conquistou dos Mouros Mulçumanos uma fortificação de arquitetura romano/gótica, que foi destruída nesta batalha, reconstruiu esta fortaleza na qual fundou o Mosteiro de Cête (séc. XI). É neste mosteiro, na capela funerária que se localiza sua arca tumular. O Mosteiro situa-se em Vila Douro, no Conselho de Paredes – Distrito do Porto – Portugal. Dom Gonçalo Ouveques foi Senhor da Quinta de Almourol e da Quinta dos Valentes na região de Lisboa. Procurador da Câmara de Lisboa, Juiz dos Feitos da Fazenda, Conselheiro da Casa Real, teve seu Brasão de armas concedido por decreto real, tendo acrescido o sobrenome Valente ao seu, dando início desta forma à linhagem dos Valentes. Pai de Diogo Gonçalves de Urrô (1095 - 1139), que lutou e morreu na Batalha do Campo de Ourique (25 de Julho de 1139) ao lado das forças portuguesas de D. Afonso Henriques (1112 - 1185) “O Conquistador” – 1º Rei de Portugal e travada na guerra da Reconquista Cristã, contra uma coligação de Reis Mouros Muçulmanos. Portanto os Valentes tiveram o sangue derramado no combate que deu origem à formação do primeiro reinado de Portugal, deste modo fazem parte das raízes da própria fundação da Nacionalidade Portuguesa. Este Diogo Gonçalves de Urrô teve de sua mulher, Dona Urraca Mendes de Bragança, irmã de D. Fernão Mendes de Bragança, cunhado daquele Rei, portanto da linhagem dos Braganções, vários filhos, de um dos quais provieram os Freitas, e D. Soeiro Dias, marido de D. Sancha Peres, filha de Pedro Soares e de D. Continha Pais, de cujo matrimônio nasceram alguns filhos, havendo ele, de outra mulher, a Pedro Soares. Este Pedro Soares casou-se na Estremadura e teve um filho chamado Abril Pires, pai de Afonso Pires, pai de Afonso Pires Valente, de quem descendem os que usam este apelido, originário de alcunha. O ilustre João Rodrigues de Sá escreveu duas quintilhas dedicadas aos Valentes, dizendo:
No bravo lyão rompente
per tres luguares fayxado
se mostra bem amostrado
sangue Oequez, & valente
co nome muy conçertado.
Ambos sayrão da vyde
do bom que morreo na lyde
DOuryque diante el rey
de louvor segundo ley
nom menos dygno que o Cyde.
Também Manoel de Sousa da Silva, o distinto genealogista do século XVII, se lhes referiu nestes versos:
Diogo Gonçalves forte
deixou a sua semente
E com nome de Valente
por sua honrada morte
Na de Ourique a gente.
Trouxeram antigamente por armas: De vermelho, com um leão de ouro, armado e transpassado de azul, carregado de três faixas do mesmo, cada faixa furada de seis peças do segundo. Timbre: o leão do escudo.
As armas modernas desta família são: De vermelho, com um leão de ouro, carregado de três faixas de azul. Timbre: o leão do escudo.
BIBLIOGRAFIA:
– ARMORIAL LUSITANO – GENEALOGIA E HERÁLDICA – Lisboa – Portugal (1961) – Editorial Enciclopédia, Ltda. António Machado de Faria da Academia Portuguesa da História.
– A complementação histórica foi realizada pelo Dr. Alex Júlio Valente – Maringá – Paraná – Brasil com informações extraídas de vários sites da INTERNET. Fotografias e pesquisa de campo foram realizadas em Portugal. O Brasão de armas foi redesenhado. E-mail: alexjuliovalente@hotmail.com
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RE: Origem da família Valente
http://origemdafamiliavalente.home.services.spaces.live.com/
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RE: Origem da família Valente
Também encontrei Valente no Brasil. Domingos Barbosa Vaçente casado com Eugênia Cecília da Costa - Livro de Casamentos na Freguesia de São José, em São José Nº. 13 Fl.95 (1894/1899) em Santa Catarina
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RE: Voltando aos Valentes de Serpa...
Caro Primo Luis Piçarra,
só para te lembrar que também há Valentes nas Cinco Vilas.
E não me estou a referir a Sancho Manoel, o célebre herói da guerra da restauração nas fronteiras do Alentejo, onde este Maçanense de "gema" teve oportunidade de provar sua valentia, aquando do cerco de Évora realizado pelas tropas espanholas.
Refiro-me apenas aos Valentes de nome que podes encontrar em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=998933
O Domingos Godinho Valente, foi casado com Margarida da Ascenção natural da Ribeira de Alge, Aguda, e teve pelo menos uma filha, a Maria nascida no Olival, Aguda em 07.02.1740, mas que ainda não constam no Geneall.
Vamos lá a ver se não te acontece como ao Tozé e vais parar às Cinco Vilas pelos ramos paterno e materno...
Um abraço,
H. Dias
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RE: Voltando aos Valentes de Serpa...
Caro primo Henrique,
Já em tempos tinhas referido esses Valentes e não estão esquecidos.Era engraçado se me acontecesse descobrir uma situação igual à do Tó Zé!
Acontece simplesmente que, ainda há dias pelo telefone , soube pela voz da própria directora do Arquivo de Beja, que devido ao facto de para além dela só existirem mais dois funcionários no Arquivo( !!!!!!! ), e como tem o de fazer o trabalho de incorporação de documentos , não lhes é na pratica possível realizarem buscas, a não ser que existam elementos bastante precisos.
Estou a ver que tenho mesmo de ir até Beja por uns dias, senão não consigo avançar mais em relação aos meus Valentes e a outros costados do Alentejo.
Se assim fôr, nunca se sabe o que se poderá encontrar.
Aproveito, embora fugindo ao tema, para te referir que tenho alguma esperança que a minha 8ª avó Catarina Neto casada com o Miguel Simões Tenha alguma coisa a ver a 9ª avó Catarina Neto cc o António Gomes Pimentel, ambas da mesma zona e com ligações aos Curados...
Vou ter de terminar por hoje.
Um abraço ,
Luís Piçarra
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RE: Voltando aos Valentes de Serpa...
Caro primo,
então isso quer dizer que já reparas-te que ela já consta no Geneall.
Isso também me ocorreu, mas é das tais coisas que só se sabem...
pesquisando.
Um abraço,
H. Dias
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Família Valente de Mazagão
Caro Luís Frois e demais senhores.
A primeira referencia que vejo a Valentes, no diário de Mazagão de AFAmaral é datada de 1602.
Os Valentes de Mazagão foram da nobreza e pelo seu mérito e alianças foram dos principais de Mazagão. Segundo uma informação prestada por MAS, estariam presentes no Algarve e participado valentemente na nossa conquista e permanência do Norte de África:
MAS...
“do contador de Ceuta Martim Vicente de Villalobos, que se notabilizou no cerco de 1418. E isto porque o meu 12º avô Soveral, na varonia, cavaleiro fidalgo da Casa Real, teve uma das comendas de Tânger na Ordem de Cristo e casou lá, pela 2ª vez, com Sebastiana Pessanha. Uma filha do 1º casamento dele também casou em Tânger a 1.10.1586 com Diogo Dias Valente, aí nascido, cavaleiro fidalgo da Casa Real com acrescento da moradia para 1.200 réis a 14.12.1657, cavaleiro da Ordem de Cristo (r. de 1637), apontador (r. de 1642), etc., filho de António Rodrigues de Villalobos, provavelmente o almoxarife António Roiz referido em 1588, e de sua mulher Margarida Valente, filha de Diogo Dias Valente, certamente irmão de João Dias Valente, morador em Tanger, que a 27.1.1580 tirou carta de armas para Valente, onde se diz que era filho de Catarina Valente (certamente irmã do Cap. Luiz Valente, da praça de Arzila, que em 1560 ainda vivia velho em Tanger), neto de Tristão Valente e bisneto de Diogo Valente, que foi amo do infante D. Fernando.
Uma outra filha desse meu 12º avô, mas do 2º casamento, casou a 8.8.1599, em casa de seu pai (Tânger), com Belchior Mateus da Silveira, capitão de Infantaria da praça de Tanger e cavaleiro da Ordem de Cristo, e foram pais de Sebastiana Pessanha, casada a 15.1.1646 em Tânger com Francisco de Villalobos, capitão de Infantaria da praça de Tanger, filho de outro Diogo Dias Valente (sobrinho do referido acima) e de sua 2ª mulher (c. a 3.11.1604, ib) Francisca Luiz Manso, já viúvo (c. a 3.11.1638, ib) de Ana de Vivaldo, filha do Cap. Gaspar de Vivaldo e Gusmão e sua mulher Violante Pessanha.”
Os Valentes eram aliados (familiares) dos Barreto e Rego por sua vez os Regos, aos Loureiros, Abreus e Coutos, todos principais de Mazagão.
A minha família está presente em Mazagão desde meados do século XVI, aliada inicialmente de Abreus, Barretos e Cunhas/Cunhas da Costa. A Regos, Loureiros e Coutos a partir das primeiras alianças.
Todas estas relações senhoriais, mantinham os estatutos que eram característica da sociedade desse tempo. A “Propriedade” hereditária dos cargos militares que existiam também, podiam passar eventualmente para contraparentes.
Os meus familiares iniciam uma relação com os Valentes a partir de Manuel de Azevedo Coutinho cc D. Domingas Valente em 1702, com geração, cujos netos e bisnetos seguem para o Brasil, Pará, após o “despejo” da praça e degredo da população.
Manuel era filho de Francisco AC que por sua vez era irmão do meu 10° Avô Manuel AC, cuja bisneta Maria Manuel da Cunha (AC) já em Lagos, Algarve, casa com um Vilalobos e que é minha 7ª Avó e primeira quebra de varonia.
Fiz a anotação das intervenções da família Valente de Mazagão, que foi sem duvida das mais heróicas. Acrescentei também as intervenções dos Frois família que é aliada dos Valentes, que aparecem somente a partir de 1730 no diário de AFA em Mazagão. Utilizando as informações que AFA disponibilizou no tópico Froes, colocá-las-ei aqui.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
Frois de Mazagão
1 - Gaspar Rodrigues Terres Frois, João Frois de Brito e Diogo Dias Frois de Jesus, todos Cavaleiros-Fidalgos da Casa Real em 1781.
Pais:
2 - Manuel Frois de Abreu. Nasceu cerca de 1741 em Mazagão, onde foi Sargento e Alferes. Em 1782 achava-se em Vila Nova de Mazagão, Amapá, Brasil, com a mulher e os filhos. Era aí Alferes de auxiliares, sustentava-se de alguma lavoura, muito mal administrada e de uma canoa que trazia a resgatar géneros nas aldeias. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real em 1741. Casou em Vila Nova de Mazagão com
3 - D. Isabel dos Anjos, que nasceu cerca de 1742
Avós:
4 - João Frois de Brito. Foi baptizado em Mazagão em 1713-01-25. Foi «dos mais atrevidos, resolutos, destemidos e valorosos homens de seu tempo». Serviu em Mazagão desde 1727, tendo sido Soldado, Cavaleiro, Tenente, Capitão, Almocadem e Adail. Foi para o Pará em 1769, mas morreu antes de 1782. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real em 1717, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Familiar do Santo Ofício. Casou (1ª vez) com
5 - D. Bárbara Velha. Foi baptizada em Mazagão em 1716-02-02 e morreu em Lisboa, no despejo da praça «de desgosto de perder sua pátria».
6 (segundo creio, mas sem certeza) - Mateus Valente de Abreu. Nasceu cerca de 1706 em Mazagão, onde serviu de Sargento, Alferes e Ajudante. Morreu no mar, no despejo da praça em 1769. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real em 1717.
7 (segundo creio, mas sem certeza) - D. Isabel da Assunção. Em 1782 achava-se em Vila Nova de Mazagão com um filho e vivendo dos seus 3 escravos.
Bisavós:
8 - Jacinto Nunes de Abreu. Nasceu em Mazagão, onde foi baptizado em 1684-12-17 e onde serviu desde 1697 até 1736, em que foi morto pelos Mouros. Foi Soldado, Cavaleiro, Alferes, Tenente e Capitão. Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real em 1717. Casou em Mazagão em 1703-12-29 com
9 - D. Catarina Dias Valente
10 - Gaspar Rodrigues Serrão. Foi baptizado em Mazagão em 1681-01-22. Ali serviu desde 1695 até 1742, em que morreu. Foi Cavaleiro, e também músico, organista e cravista e Mestre da Capela da Matriz de Mazagão. Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real. Casou em 1697-09-08 em Mazagão com
11 - D. Maria Martins
12 - igual ao 8
13 - igual ao 9
14 - Sebastião da Fonseca Zuzarte. Nasceu cerca de 1657 em Mazagão, onde serviu de 1669 até 1730. Foi Soldado, Alferes, Ajudante e Capitão de Infantaria. Morreu em Lisboa. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real em 1693 e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou em Mazagão com
15 - D. Isabel dos Anjos
Trisavós:
16 - João Frois de Brito. Nasceu em Ourém (Charneca) onde foi baptizado em 1652-10-13. Foi de tenra idade para Mazagão, onde assentou praça de Cavaleiro e serviu desde 1671 até depois de 1691. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real em 1687. Casou em Mazagão em 1676-02-28 com
17 - D. Leonor Gomes de Abreu
18 - Mateus Valente Marreiros. Nasceu em Mazagão, onde foi baptizado em 1659-12-15 e onde serviu desde 1661, de Cavaleiro, Alferes da Bandeira Real e Capitão. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real, acrescentado na moradia em 1676, e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou em Mazagão em 1680-01-28 com
19 - D. Luisa de Malafaia
20 - Francisco Gonçalves Cassis. Nasceu em Mazagão, onde foi baptizado em 1647-05-03 e onde serviu 43 anos desde 1662, de Cavaleiro e de Escrivão da Vedoria. Morreu em Belém, Lisboa, em 1726-02-07. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real em 1674 e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou em Mazagão em 1678-10-15 com
21 - D. Maria Rica
22 - Baltazar Taveira. Nasceu em Mazagão onde foi baptizado em 1657-03-11 e onde serviu desde 1663 até depois de 1688, tendo sido morto pelos Mouros no exercício de Anadel da Cavalaria. Foi Soldado, Cavaleiro, Merinho de Campo, Tenente, Capitão e Anadel. Foi Cavaleiro da Casa Real e Cavaleiro da ordem de Cristo. Casou em Mazagão em 1680 com
23 - D. Ana de Medina
28 - Luís da Fonseca Zuzarte. Nasceu em Mazagão, onde serviu desde 1632 até depois de 1661, de Cavaleiro, Alferes, Escrivão do Almoxarifado e Informador. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real, acrescentado na moradia em 1676, e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou em Lisboa com
29 - D. Isabel da Assunção, que morreu em 1690-07-09
30 - Salvador Nunes Valente. Nasceu em Mazagão, onde serviu desde 1662 até 1702, de Cavaleiro, Almocadem e Adail. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real em 1652, acrescentado na moradia em 1669, e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou com
31 - D. Margarida Josefa de Brito
4ºs Avós:
32 - António Frois de Brito. Nasceu em Ourém. Casou com
33 - D. Maria Gomes
34 - Jacinto Nunes de Abreu. Nasceu em Mazagão, onde serviu desde 1650, de Cavaleiro, Capitão e Anadel dos Espingardeiros. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou com
35 - D. Francisca Pereira
36 - Lázaro Valente Marreiros. Nasceu em Mazagão, onde serviu desde 1631, tendo sido Cavaleiro, Alferes da Bandeira Real, Almocadem e Adail. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou com
37 - D. Catarina Dias da Veiga
38 - Salvador Rodrigues do Couto. Nasceu em Mazagão, onde serviu desde 1635 até depois de 1667. Foi Cavaleiro e Escrivão do Almoxarifado. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real em 1650, acrescentado na sua moradia em 1675, e Cavaleiro da ordem de Cristo. Casou em Mazagão com
39 - D. Vicência Queimada
40 - Francisco Gonçalves Cassis. Nasceu e serviu em Mazagão, de Cavaleiro. casou com
41 - D. Maria Simões
42 - João Português. Serviu em Mazagão, de Cavaleiro. Casou com
43 - D. Guiomar da Costa
56 - Manuel da Fonseca Zuzarte. Nasceu em Mazagão, onde serviu, de Alferes e morreu em combate. Foi Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Casou com
57 - D. Maria Simões
58 - Amaro Álvares de Abreu. Casou com
59 - D. Juliana”
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RE: Família Valente de Mazagão
Da “História de Mazagão” de Augusto Ferreira do Amaral, editora “Biblioteca da Expansão Portuguesa”.
- 1602 – 1615: Vem referida a participação em combate do cavaleiro Luís Valente Barreto.
- 1630, Setembro: Numa peleja foi morto em combate pelos mouros o cavaleiro Pedro Valente da Costa.
- 1632, Março: O cavaleiro Valente de Melo, matou um mouro que trouxe para a praça.
- 1632, Abril: Importante vitória sobre os mouros, participaram; Lázaro Valente Marreiros, Luís Valente Cordeiro e Francisco Valente da Costa.
- 1632 – 11636: Os Portugueses apresaram um navio de Salé (Rabat), com 11 mouros, tendo participado, Francisco Valente da Costa e João Rodrigues Valente.
- 1637, Janeiro: Refrega contra os mouros, com a presença do Adail (Chefe de Guerra) Luís Valente Barreto.
- 1640, 11 de Abril: “A desventura do capitão D. Francisco de Mascarenhas, conde de Castelo Novo”. O marabu El-Ayachi resolvera aniquilar os Portugueses de Mazagão, mandando dois xeques amigos do capitão, um deles o xeque Alboeira, pedirem fingidamente ajuda a este para submeterem ao rei de Marrocos alguns aduares que diziam ter-se rebelado. Prometeu o capitão o auxílio, contra o parecer dos principais cabos, nomeadamente do adail Luís Valente Barreto e do almocadém António Gonçalves Cota, que por isso ouviram dele severos remoques. Saíram da fortaleza nessa manhã o capitão e cento e trinta e nove cavaleiros. Os atalaias do Ribeirão não se aperceberam de mouros emboscados e a força foi avançando direita a um posto onde estavam os alarves a simularem uma peleja entre si. Nessa altura, no sítio chamado dos Medos, começaram a surgir subitamente os guerreiros de El-Ayachi, das ciladas onde se tinham escondido. Os portugueses ficaram então completamente cercados por mais de quatro mil mouros, entre cavaleiros e homens de pé. Eram alguns de opinião que forçassem a retirada a toda a pressa, mas prevaleceu a ideia de investir com os mouros. Foram por isso pelejando até o mar de Tite. Nessa altura já o capitão tinha apenas setenta cavaleiros consigo. El-Ayachi havia dividido as suas forças em dois troços, um comandado pelo baxá Algas Ixo, que correu as tranqueiras, onde matou nove soldados e feriu um clérigo, e outro que manteve a luta com o capitão. Quando Algas Ixo voltou e se juntou a este, acabaram de derrotar os portugueses, que combatiam com todo o valor, à lança e à espada. O capitão foi morto por uma dardada dum mouro a quem não se quis render. Ficaram os portugueses destroçados, com cento e dezoito mortos e dezoito cativos. Apenas três, um criado do capitão, Sebastião Pais, com o guião, e dois atalaias, conseguiram escapar-se. Um destes só pôde reentrar na praça daí a cinco dias. Dos mouros terão morrido muitas centenas (ver as versões, não coincidentes, de «Cappitulo dos fidalgos, etc.», cit., p. 179, de J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 2.°, fl. 697, e tomo 3.°, fl. 19, e de Luís M. C. A. da Cunha, ob. cit., p. 81, e ainda Portarias do Reino, livro 11, fl. 7, e Mercês de D. Pedro II Príncipe, livro 3, fl. 381 v.). Entre os mortos figuraram o conde de Castelo Novo, o adail Luís Valente Barreto (Mercês de D. Pedro II Príncipe, livro 3, fl. 155), o almocadém António Gonçalves Cota (Penarias do Reino, livro 11, fl. 32 v.), o capitão Luís Valente Cordeiro (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 5.°, fl. 417), os cavaleiros Duarte Luís de Abreu e seu filho Gaspar do Couto de Abreu (ibidem, tomo 1.°, fls. 150 e 153), Salvador do Amaral (ibidem, fl. 258), Diogo Aranha (Portarias do Reino, livro 11, fl. 237 v.), Baltasar Fernandes Banha (Ordens, livro 5, fl. 112), Domingos Gonçalves de Barros (Portarias do Reino, livro 12, fl. 27 v.), Leonardo Bravo de Brito (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 1.°, fl. 665), Matias Cardoso (Portarias do Reino, livro 11, fl. 167), Manuel Gonçalves Gil (Mercês de D. Pedro II Príncipe, livro 3, fl. 245 v.), Sebastião Gil (Portarias do Reino, livro 12, fl. 13 v.), Belchior Rodrigues de Castilho (Ordens, livro 5, fl. 364 v.), Domingos Fernandes Clemente (Mercês de D. Pedro II, livro 10, fl. 302 v.), Manuel Fernandes Condeixa (Mercês de D. João V, livro 17, fl. 100), Jorge Correia de Macedo (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 2.°, fl. 67), Manuel Gonçalves da Costa (Portarias do Reino, livro 11, fl. 141), Manuel da Costa (ibidem, livro 12, fl. 53), Diogo Martins da Costa (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 2.°, fl. 613), Miguel Gonçalves da Costa (Portarias do Reino, livro 11, fl. 90 v.), Gaspar Brás Cota (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 2.°, fl. 699), Nuno Álvares do Couto (Ordens, livro 5, fl. 111), Domingos Gonçalves Cubelas (Portarias do Reino, livro 12, fl. 11), Francisco do Rego da Cunha (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 2.°, fl. 843), Cristóvão de Sousa (Portarias do Reino, livro 11, fl. 143), Gaspar Álvares Faleiro (ibidem, livro 12, fl. 69 v.), Belchior Rodrigues Faleiro (ibidem, livro 11, fl. 160), António Faleiro (ibidem, livro 11, fl. 160), António Fragoso do Amaral (ibidem, fl. 133), Afonso Franco (ibidem, fl. 154 v.), Francisco Fernandes Geraldes (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 3.°, fl. 656), Cristóvão Leitão e seus irmãos António Leitão (Portarias do Reino, livro 12, fl. 26) e Francisco de Pinho (ibidem, fl. 2 v.), António Gomes de Loureiro e seu filho Francisco de Loureiro (ibidem, livro 11, fl. 31 v., e Ordens, livro l, fl. 398), Diogo Serrão de Loureiro (Mercês de D. Pedro II, livro 6, fl. 396 v.) e seu irmão Francisco de Loureiro, «o Moço» (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 4.°, fl. 141), Bartolo-meu Afonso de Macedo (ibidem, fl. 343), Matias Martins (Portarias do Reino, livro 12, fl. 77), Jacinto de Medina (ibidem, fl. 70 v.), João Português (Matrículas, livro 3, fl. 518 v.), Vasco Português (Portarias do Reino, livro 11, fl. 127), António do Rego de Brito (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 5.°, fl. 26), Lourenço Arrais de Mendonça (ibidem, fl. 33), Domingos do Rego Beliago (Portarias do Reino, livro li, fl. 104), Francisco Afonso Ribeiro (Mercês de D. Pedro II, livro 4, fl. 27), António Botelho Riscado (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 5.°, fl. 116), Domingos Gonçalves Serrão (Portarias do Reino, livro 11, fl. 161), João Valente da Costa (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 5.°, fl. 533), Gonçalo Pires da Veiga (Portarias do Reino, livro 11, fl. 168 v.), Luís Velho (ibidem, livro 12, fl. 54) e Luís Vieira Rombo (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 5.°, fl. 187) e os atalaias Manuel da Rua (ibidem, fl. 173) e Bernabé Pacheco (Portarias do Reino, livro 12, fl. 81 v.). Ficaram cativos o alferes Lázaro Valente Marreiros (Ordens, livro l, fl. 396 v.), o capitão Francisco Caldeira Coutinho (Matrículas, livro 3, fl. 400) e os cavaleiros Manuel Álvares Romeiro (ibidem, fl. 387), Brás Gonçalves Cota (Portarias do Reino, livro 11, fl. 131), Francisco Ferreira da Fonseca (ibidem, livro 12, fl. 15), Rodrigo da Fonseca da Maia (Matrículas, livro 3, fl. 383 v.), Jacinto Monteiro (ibidem, livro 13, fl. 55 v.), Domingos Gonçalves da Mota (Portarias do Reino, livro 11, fl. 148 v.), Lázaro Valente (Ordens, livro l, fl. 396 v.), João de Almeida (Matrículas, livro 13, fl. 109), Diogo Fernandes (Mercês de D. Pedro II, livro 6, fl. 330 v.), Gonçalo Fernandes Leite (Portarias do Reino, livro 11, fl. 47), Luís Castanho (ibidem, fl. 48), António Fernandes Regalados (Matrículas, livro 13, fl. 109), Francisco Fernandes (ibidem, fl. 108), Sebastião Franco (ibidem, fl. 109 v.) e Manuel Gonçalves de Araújo (ibidem, fl. 108 v.). Após este desastre, a que se chamou «Desaventura do Conde», a condessa viúva, D. Luísa Antónia de Velasco, ficou a governar a praça, ajudada pelo capitão e contador Nuno da Cunha da Costa (carta para o duque de Medina Sidónia de 11 de Abril de 1640, i A. Simancas, Conselho de Portugal, livro 1471, fl. 610).
- 1651, Fevereiro: Morto pelos mouros o cavaleiro Agostinho Valente da Costa e sendo referido numa peleja a participação de António Valente Cordeiro.
- 1653: Numa entrada em terra dos mouros é referida a participação do Adail, Lázaro Valente Marreiros.
- 1655, 5 de Fevereiro: Grande batalha onde estão presentes o Adail Lazaro Valente Marreiros e o Almocadém António Valente Cordeiro.
- 1661, Março: Combate em que é referido Luís Valente Cordeiro, o “Bonina”, um dos melhores ginetes desse tempo, a quem mataram o cavalo.
- 1661, Agosto: Combate em que participou o Alferes-Mor, Lázaro Valente Marreiros e o cavaleiro Pedro Valente da Costa.
- 1662: Numa entrada dos Portugueses na Berberia, o Alferes-Mor Lázaro Valente Marreiros recebeu uma arcabuzada dos mouros, de que morreu. Participou também o cavaleiro Antonio Valente da Costa.
- 1672, 3 de Março: Em peleja com os mouros é referido o capitão duma guarda, António Valente da Costa e o cavaleiro Salvador Nunes Valente.
- 1676, Julho. Deu-se um combate entre os Portugueses , comandados pessoalmente pelo governador e mais de 400 mouros de cavalo. O Adail, António Valente Cordeiro, meteu-se entre eles ás lançadas até que lhe tiraram a vida.
- 1689: Os Portugueses fizeram uma entrada à Berberia em que cativaram três mouros e quatro cavalos, nela participou o Adail, Salvador Nunes Valente.
- 1694, 6 de Janeiro: Houve um combate em que o cavaleiro Antonio de Azevedo Valente da Costa ficou ferido de uma pelourada pela garganta.
- 1697, 27 de Fevereiro: O cavaleiro António de Azevedo Valente da Costa foi morto pelos mouros.
- 1698, 26 de Março: Em combate participou o capitão António Valente Cordeiro.
- 1704: Em peleja com um navio francês (corsário) encontrava-se o cavaleiro António Valente Cordeiro.
- 1705, 9 de Junho: Num choque com os mouros, estes mataram o cavalo do almocadem, António Valente Cordeiro que ficou a pé entre inimigos. Não se rendeu, porém, e fez-lhes tal destroço ás lançadas e cutiladas que eles o mataram e fizeram em pedaços.
- 1706, 17 de Novembro: Foi morto pelos mouros de uma pelourada o tenente, Lázaro Valente Marreiros.
- 1714, 16 de Maio: Numa escaramuça, participaram o almocadém Lázaro Valente do Couto e o cavaleiro (atalhador-de-campo) Manuel Dias Valente.
- 1715, 21 de Setembro: O capitão António do Rego de Brito matou á espingardada, no campo, o almocadem Lázaro Valente do Couto, por este ter dado umas pancadas em seu filho, também no campo.
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RE: Família Valente de Mazagão
- 1717, 16 de Dezembro: Foi morto pelos mouros o atalhador-de-campo Manuel Dias Valente, cujo corpo foi trazido para a praça pelo tenente Matias Botelho.
- 1725, 25 de Maio: Estando o Adail António Dinis do Couto, com a cavalaria, no sítio do “Facho”, uma das cinco guardas da guarnição de Azamor, chamada dos “Estuques” (mouros) atacaram. O adaíl dividiu a cavalaria em quatro esquadrões, reservando o comando de um e entregando os restantes, a seu filho Mateus Valente do Couto, a João Valente e ao almocadem Gonçalo Fernandes Banha. Participou também o tenente Gaspar Rodrigues Valente.
- 1725, 20 de Dezembro: Batalha onde participou o almocadem Mateus Valente do Couto.
- 1726, 18 de Março: Peleja com 300 mouros, onde participou o almocadem Mateus Valente do Couto.
- 1726, 30 de Março: Peleja em que é referido o almocadem Mateus Valente do Couto e que ficou ferido o tenente Gaspar Rodrigues Valente.
- 1726, 3 de Julho: Num assalto á fortaleza pelos mouros, distinguiu-se o almocadem Mateus Valente do Couto.
- 1727, 20 de Agosto: Em atividade de corso, distinguiu-se Francisco Valente.
- 1728,21 de Dezembro: Saíram os portugueses a descobrir a obrigação dos revelins. Estavam emboscados os mouros, em numero superior a três mil. Atiraram a três atalaias, matando-lhes os cavalos e ferindo-os mortalmente. Para não os levarem avançaram os Portugueses e, á custa de muito sangue, lhos tiraram quase de entre as mãos. A peleja durou mais de três horas, ficando os Portugueses senhores do campo e retirando os mouros com grande número de mortos e feridos. Nesta ocasião procedeu com esforçado valor o cavaleiro crocunda Francisco Rodrigues do Couto. O soldado António Valente da Costa, dos dezasseis apartados, quando ia socorrer um atalaia recebeu uma bala pela cabeça, de que morreu...
- 1728, Dezembro: Por iniciativa do novo imperador Mulei Abd-El-Malek, na seqüência de negociações com um enviado do rei D. João V, efectuou-se a redenção dos cativos de Mequinez, quer eram cento e quinze. Achava-se a praça cercada de mar e terra com mais de cem mil mouros armados, além de muitos outros que daquelas montanhas , aldeias, vilas e cidades, de mais de quarenta léguas, vieram acompanhar os embaixadores e os cativos para verem a sua praça e a sua gente. Nessa ocasião, saindo de uma das emboscadas grande número de cavaleiros e peões da província da Duquela, vieram até abaixo da muralha da praça e começaram a roubar e desfardar os cativos Portugueses, de sorte que um soldado, Francisco Valente, que um cabo-de-esquadra levava para o pôr de sentinela, vendo esta desatenção às armas Portuguesas, atirou dois tiros, com que matou um mouro e feriu outro, dos que estavam desfardando um dos cativos. Ia resultando numa grande desordem, pelo que o governador, para satisfazer os embaixadores, mandou prender Francisco Valente...
- 1729,22 de Outubro: Numa escaramuça é referido o cavaleiro, Mateus Valente do Couto.
- 1730, 16 de Maio: Houve uma peleja com os mouros em que o cavaleiro Mateus Valente do Couto, recebeu deles uma bala pelo ombro.
- 1730, 17 de Junho: Numa escaramuça é referido o tenente Gaspar Rodrigues Valente.
- 1730, 4 de Outubro: Uma batalha onde é referido o Adaíl, Mateus Valente do Couto, Gaspar Rodrigues Valente, Luís Valente Cordeiro e o primeiro Frois que vejo registrado no diário, Marcos Correia Frois.
- 1731,11 de Maio. Numa escaramuça é referida a presença do almocadem, Mateus Valente do Couto.
- 1731,14 de Novembro. Numa batalha é referida a presença do almocadem, Mateus Valente do Couto.
- 1733, 4 de Agosto: Emboscada do mouros. Estes deram uma pelourada no almocadem Mateus Valente do Couto e o cavaleiro Marcos Correia Frois, foi o primeiro que se pôs a seu lado, havendo-se com bom procedimento.
- 1733, 8 de Outubro: Houve uma peleja com os mouros no sítio da Pedreira, em que o cavaleiro, Marcos Correia Frois, se houve com valor.
- 1734, 4 de Janeiro: Numa escaramuça...o cavaleiro Marcos Correia Frois, achou-se na dianteira, ajudando a matar e cativar muitos mouros.
- 1735, 29 de Janeiro: O adaíl, Mateus Valente do Couto saiu com a cavalaria, para uma batalha contra mil e seiscentos mouros...
- 1735, 28 de Fevereiro: Apareceu no campo o alcaide de Azamor com mil homens e mandou emissários cumprimentar o governador de Mazagão, propondo-lhe que se encontrassem nas tranqueiras dos revelins, para o que somente se adiantaria que não poderia sair fora da estacada. Veio então o alcaide até á estacada, acompanhado de alguns cavaleiros e pelo adaíl Cide Maimon, que ainda era parente do imperador de Marrocos.O governador adiantou-se a recebe-lo, levando trinta cavaleiros e alguma infantaria e, apeando-se ambos, saudaram-se com muitas demonstrações de amizade. Conversaram por algum tempo e, despedindo-se, retirou o governador para um dos baluartes, e o alcaide ficando no revelim, entrou numa escaramuça, em que trinta dos seus cavaleiros praticaram com outros tantos portugueses as destrezas da cavalaria. Finda a escaramuça, presenteou o governador o alcaide e os que o acompanhavam, deu-lhes um precioso presente para o imperador e mandou salvar o alcaide com nove tiros de peça.
- 1735, 4 de Agosto: O adaíl Mateus Valente do Couto saiu para o campo com a cavalaria e foi acometido por grande numero de mouros. De ambos os lados se pelejou com bravura, no sítio do Retamal. Numa das cargas mataram os muçulmanos o cavaleiro Lázaro Valente do Couto, cujo corpo, logo que caiu do cavalo entre os muros, foi tomado por eles. Provocados pelo adaíl, fizeram os Portugueses prodígios de valor para libertar aquele corpo. Sobre ele matou o cavaleiro Antonio Gil do Couto um cavaleiro contrário. Apertados á espada pelos cristãos e tendo muitos homens e cavalos mortos, retiraram os mouros levando o cadáver de Lázaro Valente do Couto, a rastos, com uma corda atada ao pescoço até Azamor. Nessa tarde vieram pôr o dito corpo junto da fortaleza no sítio acostumado...
- 1736, 3 de Maio: Numa operação de corso realizada pelos Portugueses, é referido o soldado Luís Valente Barreto.
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RE: Família Valente de Mazagão
- 1737, 23 de Julho: Os cavaleiros Portugueses foram de madrugada povoar o campo de Mazagão Velho. Pelo meio-dia veio um escravo do padre-vigário ao Facho com algumas cavernas de barco, trazidas de Cide Bozeide. Tinha ele saído de madrugada e ido a Tider sem ser visto. O adaíl Mateus Valente do Coutopediu então ao governador que o deixasse ir a Tide com alguns cavaleiros. Autorizado, partiu pelas duas horas da tarde, com quarenta cavaleiros, que apartou no Rio. A maior parte deles foi com o adaíl e chegou a Tide. Depois de terem visto tudo, andaram escaramuçando dentro da cidade e atirando alguns tiros e chegaram ao Facho (Mazagão) ao pôr do Sol...
- 1739, 15 de Janeiro: O adaíl, Mateus Valente do Couto ocupou com a cavalaria o campo do Fachinho e pôs sentinelas pela estrada que conduzia a Azamor, para segurança dos forrageadores. Vieram porém mais de seiscentos mouros. Os atalaias deram rebate. Acorreu o adaíl, mas, como visse a superioridade numérica do inimigo, ordenou a retirada, sempre combatendo, para o campo das Areias. Mandou o governador três companhias de infantariaem auxilio e, depois de continuado fogo e de repetidas cargas, abandonaram os mouros o lugar da peleja com perda de sete mortos e trinta e dois feridos. Do lado Português foram mortos um tenente e dois atalaias , um deles Antonio José Paim e feridos cinqüenta cavaleiros. Também mataram o cavalo ao atalaia Luís da Silva Pimenta.
- 1739,12 de Junho: Numa peleja em que são visados os atalaias pelos mouros e salvos pela cavalaria cristã é referido o capitão, Francisco Rodrigues do Couto Valente.
- 1739, 16 de Setembro: Numa operação de corso feita pelos Portugueses é comandada pelo capitão Mateus Valente de Abreu, é referida também a presença do cavaleiro Luís valente Barreto.
- 1740, 25 de Abril: Uma armadilha aos mouros que houve sucesso comandada pelo adaíl Mateus Valente do Couto.
- 1740, 16 de Agosto: Numa peleja contra a guarda de Azamor, denominada de “Maimon” é referido o adaíl, Mateus Valente do Couto e o almocadem João Fois de Brito.
- 1741, 30 de Abril: Numa peleja é referido o adaíl João Frois de Brito, substituindo Mateus Valente do Couto, que estava preso por uma grande bulha que tivera com dois capitães.
- 1741, 25 de Setembro: Numa peleja com cerca de trezentos mouros a cavalo mais a infantaria vem referido o adaíl Mateus Valente do Couto.
- 1742, 7 de Novembro: Os Portugueses, comandados pelo adaíl Mateus Valente do Couto, saíram de madrugada a dar, de repente, sobre os mouros que estavam a desmanchar um navio velho que tinha dado á costa. A peleja durou mais de hora e meia, e muitos mouros morreram. O adaíl recebeu uma pelourada num braço que se quebrou.
- 1742, 24 de Novembro: Cerca de seiscentos mouros, caíram de repente sobre cerca de 100 Portugueses que estavam no ferrejo, comandados pelo adaíl João Frois de Brito...
- 1743, 9 de Fevereiro: Deu-se um conflito de Portugueses com mouros. Nele participou o capitão João Frois de Brito.
- 1743, 6 de Março: Num conflito com os mouros serviu de adaíl, João Frois de Brito, que se houve com conhecido valor.
- 1745, 20 de Maio: O adaíl Gaspar Rodrigues Valente , que servia na ausência do proprietário, foi povoar o campo de Boa Fé, em redondo...
- 1745, 18 de Setembro: Os Portugueses comandados pelo adaíl, Mateus Valente do Couto, fizeram uma armadilha aos mouros no sítio do Barreiro, matando um e cativando dois ...
- 1745, 23 de Setembro: O adaíl Mateus Valente do Couto comandou os Portugueses num choque com os mouros no campo do Facho e obrigou estes a retirar, deixando quatro mortos...
- 1745, 23 de Dezembro: Devido a uma grande falta de lenha, o governador mandou à cavalaria que saísse a corta-la em terras dos mouros. Trataram então estes de impedi-los. Correram então tantos que travaram com os Portugueses um forte combate, bastante renhido. Acabaram estes por vencer, embora em inferioridade numérica. Houve mais luta com o ferro do que com o fogo. Morreram muitos mouros, dos quais foram quatro trazidos de rasto, para a praça. Teriam ficado feridos mais de oitenta. Entre os Portugueses houve seis feridos, entre os quais o cavaleiro António Dinis do Couto Valente, filho do adaíl Mateus Valente do Couto, que recebeu uma pelourada no braço direito, de que ficou aleijado e de que esteve em perigo de vida, por lhe terem aparecido herpes na ferida. Mais dois cavaleiros ficaram mal feridos, um dos quais, a quem tinham trespassado os pulmões veio a morrer pouco tempo depois. O cavaleiro Francisco Xavier Garcia de Bivar, tendo-se lhe quebrado a espada depois de ter acutilado muitos mouros, defendeu-se largo tempo só com os terços (punhais). Mas valendo-se da destreza e valentia de seu cavalo, pôde livrar-se do caminho em que se viu, cercado dos maometanos. Perseguiram-no estes ainda com armas de fogo, de tal modo que uma bala lhe passou na manga da marlota e outra, dando-lhe no arção da sela, feriu-lhe o cavalo. Os Portugueses recolheram por fim á praça, vitoriosos, com o provimento de lenha de que careciam. (afinal de contas era véspera da noite de Natal).
- 1747, 12 de Abril: Os mouros fizeram uma corrida. O cavaleiro Antonio Valente Cordeiro de Loureiro, quando se retirava, cindo-lhe o cavalo, ficou entre os mouros, que o cercaram e renderam depois de larga resistência, levando-o cativo.
- 1748, 31 de Maio: Houve um grande choque no campo do Facho (aldeia moura próxima a Mazagão). O atalaia Luís da Silva Pimenta recebeu uma pelourada, de que esteve em perigo de vida. O cavaleiro Luís Valente foi morto por uma bala.
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RE: Família Valente de Mazagão
- 1750, 8 de Janeiro: Houve um choque entre Portugueses e mouros, em que o capitão João frios de Brito se portou com valor.
- 1750, 8 de Abril: Os Portugueses fizeram uma presa de gadoe cativaram também mouros. Nela participou o capitão João Frois de Brito.
- 1750, 20 de Maio: Os Portugueses fizeram uma presa de quarenta cabeças de gado aos mouros, no campo de Tide. Pelo menos dois destes foram cativos. O capitão João Frois de Brito tornou a portar-se com valor...
- 1751, 7 de Dezembro: Grande batalha conta os mouros onde é anotada a valentia do adaíl João Frois de Brito.
- 1752, 15 de Março: Houve uma grande peleja, em que os mouros ficaram com muitos feridos e um morto, e se retiraram. Nela participaram pelo menos o adaíl, João Frois de Brito e o cavaleiro Diogo de Mendonça e Vasconcelos.
- 1752, 2 de Junho: Deu-se uma ocasião de guerra. Os Portugueses, comandados pelo adaíl, João Frois de Brito, mataram três mouros...
- 1752, 5 de Agosto: Houve uma ocasião de guerra em que o adaíl, João Frois de Brito comandou os cavaleiros Portugueses com acertada disposição.
- 1754, 2 de Fevereiro: Batalha importante onde são referidos o primeiro-almocadem Gaspar Rodrigues Valente e o sargento-mor (equivale hoje há patente de Major) Mateus Valente do Couto.
- 1754, 28 de Outubro: Os mouros não largavam o campo, emboscando-se e impedindo o ferrejo da lenha. A cavalaria portuguesa foi ao campo do Caminho Duro, guarnecendo-o de atalaias. Ao nascer do Sol, os mouros, emboscados, fizeram fogo a estes, que deram o rebate. O adail uniu toda a cavalaria, com um esquadrão de cento e quarenta cavalos, e dispôs-se a combate formal. Os mouros, entretanto, reforçaram-se, sendo mais de trezentos cavaleiros e infantes. Iniciou-se então uma horrorosa peleja, que durou muitas horas, sem vantagem de nenhuma parte. As nuvens de fumo escondiam os corpos, e, como estavam muito afastados da praça, os mouros não eram muito molestados pela artilharia. Saiu a infantaria portuguesa, capitaneada pelo sargento-mor Mateus Valente do Couto, que, com mais de cem homens, fez alto no Rio e deu alento aos cavaleiros. A violência dos tiros dos portugueses fez cair muitos mouros. Cresceu a peleja. Os cavaleiros cristãos, sem temor, metiam-se entre chuveiros de balas e pretendiam atacar os maometanos à espada, até que estes resolveram retirar, levando os corpos dos mortos. A peleja acabou ao meio-dia, tendo durado seis horas. Entre os mouros houve cerca de setenta mortos e dois cativos. Dos portugueses foram feridos muitos e mortos o capitão António Dinis do Couto, duma pelourada de que faleceu...
- 1758, 12 de Novembro: Tendo na véspera sido cortada lenha que era necessário trazer para a praça, o adail Gaspar Rodrigues Valente e a cavalaria entraram no lugar do Facho. O atalaia Bernardo José de Jesus, que foi mandado descobrir este lugar, recebeu uma descarga de mosquetaria que lhe estragou o dedo duma mão. Saíram então os mouros, de pé e de cavalo, duma emboscada, tentando apanhá-lo. Foram-no perseguindo até se encontrarem com a cavalaria cristã. Travou-se então horrorosa peleja. Luís Valente Barreto, arrancando da espada, deu mostras do seu valor. O adail, no primeiro encontro, esgrimia a lança com destreza, na frente da cavalaria, e meteu-se entre os mouros, matando, ferindo e destroçando muitos. Recebeu no entanto uma pelourada pêlos peitos, que lhe causou a morte. Tomou o seu lugar o almòcadém Salvador Rodrigues do Couto, que matou muitos mouros, animando os cavaleiros com vozes e com o seu exemplo. Os muçulmanos, por fim, perdidas as esperanças de vencerem e vendo cativo o seu estandarte, resolveram fugir precipitadamente. Seguiram-nos os portugueses pela retaguarda até à Cilada de Barbaradices, lugar muito distante da praça. Entre os mouros houve muitos mortos, dos quais sete foram trazidos para a praça. Vieram também vários despojos e quatro cativos, um dos quais se converteu ao catolicismo pouco antes de morrer dos ferimentos de que fora atingido [Relação do novo, e admirável Combate, que houve entre o presidio da Praça de Mazagam, e os Mouros, Estuques, e fronteiros da dita Praça, Lisboa, 1759, e Ministério do Reino, maço 308 (requerimento de Gaspar Rodrigues Valente)]. O cavaleiro Luís Valente Barreto foi ferido numa perna, que lhe foi cortada para evitar a perda da vida (Mercês de D. José, livro 21, fl. 207). O cavaleiro Domingos Gonçalves Pinto Teixeira foi quem ganhou o estandarte mouro, à força de muita cutilada, trazendo-o para a praça (J. P. Loureiro, ob. cit., tomo 2.°, fl. 89). Também participou neste combate o cavaleiro João Baptista Cláudio Belicard...
- 1761, Março: Os mouros feriram com um tiro de pistola o cavalo do almocadem, João Frois de Brito, que correu grande perigo por estar avançado. Foi socorrido por alguns cavaleiros e o atalaia José Rodrigues apeou-se, em frente do inimigo, para lhe dar o seu cavalo.
- 1761, 17 de Abril: O baxá da Duquela veio com quatro mil homens investir a cavalaria e a infantaria portuguesas. O adaíl, João Frois de Brito fez uma retirada aos valos da fortificação, com tão boa ordem que nada se perdeu.
- 1763, 4 de Abril: O governador nomeou nove homens da praça, dos mais valorosos, para, de noite, marcharem até à mesquita de Cide Buchaide, que estava cheia de mouros. Foram, no maior segredo. Um deles, António Álvares da Cunha, falava língua arábia e, entrando, examinou a gente que lá estava. Vendo que não tinha luzes, saiu e disso deu conta aos companheiros. Deixaram três de guarda aos cavalos e acometeram os mouros que estavam dentro, com duros golpes. Estes não sabiam de quem eram feridos, pois os portugueses iam todos vestidos à mourisca, apenas com algumas divisas para se conhecerem uns aos outros. Muitos mouros foram mortos e feridos, e outros fugiram para longe, de tal modo que os portugueses acabaram por ficar sós na mesquita. Danificaram ainda um pano de veludo que cobria a sepultura de Buchaide, após o que saíram e empreenderam uma apressada retirada, pois os mouros voltavam já bem armados. Um dos cavalos ficou, porém, e foi queimado pela ira dos muçulmanos. Os autores desta façanha foram os cavaleiros Luís da Silva Pimenta, Manuel Gonçalves Tomé, João Baptista, o Gregorinho, João Baptista Segai, Manuel Rodrigues de Morais, João Manuel, Francisco José, António Alvares da Cunha e Joaquim, estes últimos muçulmanos convertidos à fé católica. Deram os alcaides da Duquela e de Azamor parte ao sultão de Mequinez, que logo ordenou que todas as guardas da região fossem fazer uma corrida a Mazagão. Compuseram um corpo de oito mil homens e vieram até ao campo da praça. A guarnição portuguesa estava forrageando no sítio da Rochinha, onde o assalto era propício, por não haver valos nem parapeitos. Saíram os mouros com grande ímpeto e ocuparam a planície de Lázaro Fernandes, o Barreiro, as Portelas, a Cova e a Tranqueirinha, formando um semicírculo que tinha por extremo, do lado de Azamor, o morouço da Beringela e, do lado de Tite, o morouço da Baleia. Principiaram então a atacar a cavalaria portuguesa, descarregando alguns tiros de mosquete. Os atalaias deram rebate. O adail mandou recolher à praça toda a gente inútil e o gado grosso e miúdo e, dando ordens aos almocadéns João Barreto e António Guedes e aos anadéis Domingos Gonçalves Flecha e Manuel Gonçalves Martins, esperou os mouros no lugar onde se achava. No primeiro encontro foi logo grande a mortandade entre os muçulmanos, pelas balas dos portugueses. Foram no entanto carregando o esquadrão destes, que ficaria destroçado se o governador não os tivesse entretanto mandado socorrer pela infantaria, comandada pelo sargento-mor Mateus Valente do Couto. A guarnição foi pois aguentando o ímpeto mouro por largo tempo até que, devido ao pequeno número, se viu obrigada a buscar terreno mais próximo da praça. Aí, recolhendo-se aos barbacões e estacada, matava grande número de mouros, ajudada pelo fogo da artilharia, que, primeiro, os não atingia por estarem demasiado perto das muralhas, mas que, com um certo recuo deles, lhes passou a fazer grande destroço. Dispararam os mouros várias descargas para os baluartes, num dos quais se achava o governador. Uma bala feriu no pescoço o padre Pedro Valente Belo e outra, no peito, o provisor, Dr. João de Sousa de Figueiredo. Junto do governador achava-se também o sargento-mor de artilharia Luís da Fonseca Zusarte. Por fim, sendo já noite, depois de seis horas de peleja, começaram os mouros a retirar, levando consigo os mortos, que eram muitos. Entre os portugueses houve apenas um morto, Valério Cota, e feridos, além dos já apontados, José Joaquim de Velasco, Lázaro Valente do Couto (Feliz, e glorioso successo da batalha, que a guarniçam de Mazagaõ teve em quatro de Abril deste anno de 1763, por Pedro da Silva Correia, Lisboa, 1763) e o soldado Felizardo José de Miranda (Repartição da Fazenda, Casa da índia, livro 6, fl. l v.). No ataque à mesquita de Cide Buchaide, Manuel Rodrigues de Morais recebeu uma facada penetrante, com que se recolheu à praça com muito trabalho (J. P. Loureiro, ob. cif., tomo 1.°, fl. 267).
- 1766, 23 de Março: A guarda dos alarves estava emboscada no sítio de Lázaro Fernandes. Deixou passar a cavalaria portuguesa que, por ordem do governador, tinha saído ao campo, a conduzir dum grande palmito, distante três quartos de légua, as palmas que haviam de servir naquele dia, que era domingo de Ramos. Vendo-se cercados, os cavaleiros cristãos resolveram abrir caminho e, com a violência dos golpes das suas espadas, combateram durante duas horas. Apesar de socorridos pela infantaria, os mouros sofreram grande destroço e, atingidos por cargas da artilharia, retiraram precipitadamente. Tal vitória dos portugueses deveu-se bastante ao facto de, por ordem do governador, ter marchado a maior parte da infantaria a ajudar os cavaleiros, alguns dos quais se supunham já perdidos, como era o caso de Veríssimo José e outros, que, feridos perigosamente, vieram a morrer dias depois. Foram eles o capitão de infantaria Gaspar Brás Fernandes, o capitão de cavalos Paulo de Almeida Caro, o furriel Domingos Álvares Monteiro, o cabo Francisco de Medina de Morais e os atalaias Marcelino Simões e José Pinheiro. Ficaram feridos o alferes de cavalaria Luís Manuel de Macedo, os cavaleiros Mateus Valente Marreiros, António Mourão e Manuel da Luz, com uma bala numa perna, o sargento de infantaria Salvador Rodrigues do Couto Dinis e o soldado Manuel de Miranda. Entre os mouros houve muitos mortos e feridos (Nova relação de hum grande combate, que a guarnição de Mazagão teve em Domingo de Ramos, Lisboa, 1766, Ministério do Reino, maço 308, e Repartição da Fazenda, Casa da índia, livro 6, fl. 7 v.). O atalaia Francisco José da Maia perdeu um cavalo (Repartição da Fazenda, Casa da índia, livro 6, fl. 6 v.).
- 1768, 12 de Julho: Houve um choque com os mouros em que estes mataram o cavalo ao cavaleiro Luís Valente da Penha de França (Ministério do Reino, maço 308).
- 1769, 11 de Janeiro: O governador convocou o conselho dos mais graduados oficiais da praça, a fim de porem em execução os melhores meios de defesa. O almocadém João Fróis de Brito sustentou que as ruas fossem descalcetadas, para que as bombas fizessem menos dano, e que os valos dos revelins fossem arrasados, para que os mouros se não abrigassem neles. E saiu depois, com perto de cento e cinquenta cavaleiros, e arrasou os ditos valos. Aproveitaram então para investir, de espada na mão, os piquetes avançados dos mouros, causando-lhes mortos e obrigando-os a recuar até junto do grosso do exército. Por fim, o governador mandou recolher os cavaleiros e deu ordem para que as portas da praça se não abrissem mais. Foram entretanto feitos preparativos e escolhidos os responsáveis dos vários corpos militares, para uma hipotética resistência ao cerco. Mas, tendo ancorado na baía um barco inglês ou holandês, o governador fretou-o para nele embarcar a família e a mobília da casa, com o pretexto de pedir socorros a Lisboa. Entretanto, os mouros foram fazendo várias trincheiras, uma desde a Alagoa até o canto da Terra de Nossa Senhora e o revelim da Cruz, outras na Coutada e no Cotovelo até o sítio da Pedreira. Com isso cercaram completamente a fortaleza por terra e assentaram trinta e cinco peças de artilharia. As munições e os aparelhos de guerra dos portugueses estavam em mau estado e eram insuficientes.
- 1769, 11 de Março: Foi feito o embarque de toda a gente para Lisboa. Antes de partirem, destruíram as pedras sacras das igrejas, encravaram as peças de artilharia, mataram os cavalos e mais gado e minaram todos os baluartes. Apenas trouxeram as imagens e os livros da vedoria e dos assentamentos. Soube-se depois que o rebentamento da pólvora dos baluartes veio a provocar a morte de milhares de mouros, que festivamente entraram na praça.
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Barata Salgueiro
Cara Maria Filomena,
A família Santos Valente vem retratada na grande obra "Antiguidades, Famílias e Varões Ilustres de Cernache do Bonjardim e Seus Contornos", da autoria de Cândido Teixeira, membro desta família e que pelos anos de 1920 e tal passou a Moçambique. Coincidência interessante, não acha?!
Entretanto tenho em mãos vários elementos sobre a família Barata Salgueiro que vão ser objecto de publicação. Já conseguiu saber a origem do seu João Barata Salgueiro?
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
PS: foi uma surpresa agradável encontrá-la aqui,
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RE: Alguns Valentes mais antigos
Bom dia
Possuo também alguns familiares da família Valente de Cinfães. Os meus parentes deverão ter nascido durante a primeira metade do séc. XIX, tendo depois mudado para o Marco de Canaveses.
Poderá haver aqui alguma ligação?
Atentamente
Abel Figueiredo
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RE: Origem da família Valente
ola
a minha mae nasceu no bulheiro, nazaré sa silva valente no ano de 1919
o meu avó jose maria valente nasceu em pardilhó a minha avó maria do carmo da silva tambem natural do bulheiro.
eu comecei agora nestae andanças...
gostava que me informasse se poderá haver alguma ligação.
peço desculpapelo incomodo
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RE: Origem da família Valente
paula eu como tu estamos no inicio...mas o engraçado e tu seres dos "cristinos" pois a minha mae tambem dizia ser
familia dos tais cristinos. a minha mae era nazare da silva valente nasceu em 1919 na freguesia do bulheiro e o meu
avo era jose maria valente nasceu em pardilho + - em 1889. se souberes de algo diz
um abraço da parente
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RE: Origem da família Valente
Caro Seccaria
Não incomoda nada, antes pelo contrário.
Já tenho mais dados sobre a minha família Valente de Pardilhó. Mas não os tenho aqui comigo.
Informo já que nos registos de pardilhó a grande maioria das pessoas têm o apelido Valente, Almeida e Valente de Almeida. Talvez por isso seria normal o aparecimento de Alcunhas (tipo Cristino).
O meu Bisavô que tinha o apelido Coimbra, foi o primeiro que o teve, pois o meu trisavô tinha o apelido Almeida e minha trisavó Valente.
Um abraço
Luís Bonifácio
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RE: Origem da família Valente
sim, sou mesmo da familia dos cristinos!
ja mandei para a paula 28 a dizer que deviamos ser parentes.
um abraço grande
secca
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RE: Origem da família Valente
amigo valente se tiveres , algo sobre os valente, diz algo, para ser mais facil "arcos.maria @gmail.com
um abraço VELENTE
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RE: Origem da família Valente
encontrei a origem de minha familia, Valente de Vila Verde, Figueira da Foz, Coimbra
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RE: Origem da família Valente
Meu nome é Marco Aurélio Valente, do Rio de Janeiro. Meu avó, Aurélio Ferreira Valente, é do conselho de castro Daire, freguesia de Cabril, do lugar de Tulha Velha.
D. Gonçalo foi o primeiro a adotar o nome Valente, que é um nome de alcunha como bem disse. Fato é que muitos cavaleiros da Ordem de Cristo adotaram este nome,bem como seus filhos, que usavam como referência de seus pais. Quando um vavaleiro voltava de uma batalha eram chamados, por uma questão de homenagem, de o Valente cavaleiros. Seus filhos eram reconheciddos por este apelido Ex. José, filho do valente cavaleiro João. Daí, José Valente.
Forte abraço.
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RE: Alguns Valentes mais antigos
Caro Sr. Pedro Amado,
estais certo ao dizer isto. Não podemos concluir que todos desta família descendem de uma única pessoa. Fantasioso demais. Uma coisa é certa: muitos cavaleiros da Ordem de Cristo adotaram este apelido. A grande possibilidade de muitos dos valentes serem descendentes destes cavaleiros. E digo: muitos cavaleiros cansaram-se daquela vida sangrenta e partiram para uma vida tranquila de agricultor, ou de ferreiro,(ou qualquer outra profissão que os distanciasse da realidade que viveram por muito tempo) junto com suas mulheres e filhos, espalhando-se por todo o Portugal.
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RE: Barata Salgueiro
Caros confrades,
Tambem eu tenho ascendentes de Valente da Fonseca:
I- António José Valente da Fonseca, natural de Jugueiros Felgueiras, Distrito do Porto, casou com;
Mariana Rosa Francisca Lopes, e teve:
II -João Baptista Valente, nascido a 15-XI-1795, em Fareja Fafe, faleceu a 20-III-1875, em Cepães Fafe.
Casou a 12-VII-1824, com Maria Teresa, nascida em Cepães, a 01-III-1777, faleceu a 30-XI-1839, em Cepães, com 68 anos de idade, filha de Maria Silva, (1738-1785).
Casou 2ª em 11-IX-1841, com Claudina Silva Carvalho, nascida a 09-III-1809, em Cepães Fafe.
Filha de António José Carvalho, natural de Cepães, (1771-1828), e de Maria Silva Soares Castro, natural de Armil Fafe, faleceu em Cepães a 29-VII-1831. Filha de José Soares da Maia, e de Maria Fernandes de Castro, ambos naturais de Armil Fafe.
Filhos do 1º casamento:Maria da Silva Porto, nasceu em Cepães a 23-I-1844, casou a 19-VIII-1866, com Joaquim de
Freitas Porto, nascido a 09-XII-1845, em Cepães Fafe, filho de António Freitas , nascido em Arões Fafe, e de Luísa Silva, de Cepães Fafe.
Filho do 1º casamento: José Batista Valente, nascido a 28-IV 1853, em Cepães Fafe, onde casou com Olimpia Rosa Lopes da Costa,(1855-1887), dos Senhores de Montelongo (Fafe).
Cumprimentos,
Agostinho Lopes da Costa
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RE: Origem da família Valente
Boa tarde gostaria de saber se a minha familia Valente,oriunda de Castelo de Paiva,pertence a esta mesma familia.
O meu avô materno chamava-se Abilio Vieira Valente,e ele e os seus irmão e pais eram de Castelo de Paiva.
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A família Valente da Freguesia de Cabril, Castro Daire
Meu nome é Marco Aurélio Barcelos Valente, meu avô paterno, Aurélio Ferreira Valente, nasceu em Cabril de Castro Daire, no lugar de Tulha Velha. Filho de Elvira Duarte Valente e Inocêncio Ferreira Valente. Muitos falam dos Valentes de outras regiões mas não dizem nada dos Valentes de Cabril. Quero saber informações sobre as famílias Valente de Castro Daire, em particular aqueles que tem ligação com a freguesia de Cabril.
Segundo as informações que eu tenho, meu avô deixou duas irmãs em Cabril. É certo que estas senhoras já são falecidas e provavelmente seus descendentes não moram em Cabril. Mas tenho esperança de que alguém se identifique com esses nomes e sobrenome e venham a me dar alguma informação.
Com meus melhores cumprimentos.
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Origem da família Valente
Boa tarde
Ao ver aberto este tópico, poderá interessar a alguém esta informação que possuo, eu também sou Valente por parte da minha avó materna nascida em Moura
Maria do Rosário Valente nascida em Moura em 1891
Era filha de Manuel Francisco Valente, baptizado na freg de Stº Agostinho em Moura e casado com Isabel Maria Bragadesto, deste casal alem da minha avó nasceram também, Manuel, Maria e António
A ascendência deste Manuel era filho
António Valente Duarte casado Maria das Neves em Moura em 1844
Aqui perco não sei porquê o apelido Valente, não me aparece
Pois este António é filho de
Alexandre José Baptista e de Maria José, presumo que seja ela a "Valente"
Todos eles são de Moura
Infelizmente são só estes os dados que tenho
Se algum dos confrades tiver mais alguma informação, agradeço desde já
Com os meus cumprimentos
Maria Eugénia Valente Mota Ferreira da Silva
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Origem da família Valente
Olá. Vi a sua menssagem no forum sobre a sua familia Valente de Avanca. Pense ter ligaçao ao meu ramo de Valentes. Tenho muito informação sobre eles. Se caso está interessado é mandar uma email para mim: erbispaul@gmail.com
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Origem da família Valente
Olá,
agradeço sua atenção, já encontrei registos da minha ascendência em Figueira da Foz / Coimbra.
os melhores cumprimentos,
Eduardo Valente
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Origem da família Valente
Caros Confrades,
Tenho um 8º Primo, 4 Vezes Removido:
Manuel Valente da Costa Leite, nasceu a 14 de Fevereiro de 1854, em Avanca Estarreja, Faleceu a 14 de Março de 1940, com 86 anos, no Brasil.
Filho de António Leite de Assunção, e de Ana Maria de Jesus Costa.
Casou com Maria Cecília Olivé, nascida a 01 de Maio de 1862, em Pelotas Rio Grande do Sul Brasil. faleceu a 08 de Abril de 1937, com 74 anos, no Brasil, filha de Geraldo Mirambell Olivé e de Maria José Bernardina da Silva.
Tiveram os seguintes filhos:
1)- Maria josé Leite.
2)- António Olivé Leite.
3)- Julieta Olivé Leite.
4)- João " "
5)- Lino " "
6)- Maria " "
7)- Franklim " "
8)- Protásio " "
9)- Gealdo " "
10)- Miguel " "
11) Manuela " "
Linha de Parentesco:
Manuel Valente da Costa Leite, sua esposa; Maria Cecília Olivé;
Sua irmâ;
Maria Carolina Olivé de Sousa;
sua Mãe;
Branca Olivé de Sousa;
sua mãe;
Privado, De Sousa Winer;
seu marido:
Pompeu Osório Mascarenhas de Sousa;
seu pai;
Pompeu Mascarenhas de Sousa , Filho;
seu pai;
Pompeu Mascarenhas de Sousa;
sua mãe:
Cipriana Barcelos de Mascarenhas;
seu pai:
Domingos Pinto de França;
seu pai;
Domingos Pinto Ferreira França;
Sua Irmâ;
Mariana Perpétua de Sousa Coutinho;
Sua Mãe:
Maia da Conceição de Sousa Coutinho;
Seu marido:
Felício Moniz Pinto Coelho da Cunha;
seu Pai:
Luís José Pinto Coelho da Cunha;
Seu pai:
António Caetano Pinto Coelho, Governador de São Tomé;
seu pai:
Francisco Pinto da Cunha;
seu pai;
Francisco Pinto da Cunha;
seu pai:
António Pinto Coelho, 9º Senhor de Vieira e Felgueiras;
sua mãe;
Francisca Maria da Silva Coelho de Noronha;
seu pai;
Aires Coelho, 7º Senhor de Felgueiras , distrito do Porto.
sua mãe:
Dª Maria de Melo, de Pombeiro de Riba de Vizela Felgueiras, Porto.
seu pai;
D. António de Melo, Comendador de Pombeiro;
seu irmâo:
Luís de Melo de Sampaio, Senhor de Vila Flor e Chacim;
seu pai;
Filipe de Melo de Sampaio, de Vila Flor;
seu pai;
Luís de Melo de Sampaio;
seu pai;
Filipe de Melo Pereira de Sampaio;
sua Mãe:
Dona Faviana de Melo de Faria e Sousa;
seu filho;
António de Melo Pereira;
seu filho;
seu filha;
Ana Joaquina de Melo
seu filho:
Joaquim Ferreira de Melo;
sua filha:
Maria Ferreira de Melo;
seu filho;
João de Melo Lopes da Costa;
seu filho;
Agostinho Lopes da Costa,
Cumprimentos.
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Origem da família Valente
Olá sou Liz Neves (nome de casada). Procuro parentes em Ovar.
Meu bisavô português - Alexandre Pereira Valente, filho de Manoel Pereira Valente Caió e de Maria de Oliveira Lopes. Ambos de Ovar - Aveiro.
Mais alguém reconhece esses nomes?
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Origem da família Valente
Caro Nuno, eixstiram os Valente da freguesia de Rossas, que entraram para a família Teixeira, fidalgos de Alvarenga, pela Dona Heronima Valente, minha 7ª avó.
Dom Gonçalo Teixeira, nascido em 1554, conhecido como Gonçalo Teixeira de Eiriz por ser sobrinho do Escudeiro Mor do Rei Henrique I , fidalgo de 1ª ordem da Casa Real portuguesa, e por pertencer a nobre Casa de Eiriz. Era filho de André Fernandes. Foi casado com Dona Maria Tavares. Deste casal nasceu Gonçalo Teixeira, que se casou com Maria Vaz em 14 de abril de 1624. Um dos filhos do casal chamava-se Maria Tavares Teixeira, que se casou com Pero Soares Telles, em Alvarenga, conselho do Arouca. O filho deste casal, chamado Francisco Teixeira Telles, casa-se com Heronima Valente, de Rossas, também no Arouca. A filha deste casal, chamada Brizida Valente, casa-se com João Rodrigues de Abreu. Deste casal nasceu Libório José Valente, que se casou com Tereza Maria Teixeira. Deste casal nasceu António José Valente Teixeira, Juiz em Alvarenga, cuja a filha, Anna Valente Teixeira, nascida em 18 de julho de 1807, casou-se com António Duarte Pinto, administrador do conselho de Castro Daire entre 1840 e 1844. Deste casal nasceu António Duarte Valente, que se casou com Maria de Pinho. Deste casal nasceu Elvira Duarte Valente, que se casou com Inocêncio Ferreira , de Santa Cristina de Tendaes, no Cinfães. Deste casal nasce meu avô, Aurélio Ferreira Valente, em 8 de agosto de 1905, em Cabril, no conselho de Castro Daire. (fonte : Livros de registro de batismo e de casamento do arquivo distrital de Viseu e Aveiro).
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Origem da família Valente
Tenho um ramo de Valentes em Salreu:
Anna Valente Bandeira (1864), filha de Alexandre José Bandeira & Margarida Valente (esta filha de Domingos Afonso da Silva e Maria Valente)
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Origem da família Valente
Boa tarde. Poderia enviar mais informações sobre os valente de Avanca?
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Eu chamo-me Augusto José Valente da Silva, também sou do concelho de Cinfães, da freguesia de Nespereira. Filho de Jaime da Silva e de Maria da Conceição Valente.
Cumprimentos.
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Origem da família Valente
Os Valentes de Cinfães são descendentes dos Valentes de Nogueira do Cravo que descendem de Valentim Pires Valente de Avanca. Aqui tem muitos Valentes que são parentes mas desconhecem. Eu fiz teste de ancestralidade no FamilytreeDna. My Heritage, Geni, Gedmatch e outros sites e descobri parentes que estão aqui neste forum e cujo ancestral comum está por volta de 1600. Pode descobrir também se tem outras etnias e muito mais.
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Origem da família Valente
Sim eu tenho Valentes desta região. Fiz teste de ancestralidade no FamilytreeDna e encontrei vários parentes aqui do Forum sobre este tópico. Uma maneira interessante seria que estas pessoas fizessem este teste. Em alguns casos o ancestral comum pode ser encontrado até 400 anos atrás. Já aconteceu comigo.
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Origem da família Valente
Eu procuro João da Silva e Ana Valente em Pardilhó, se alguém tiver informações...
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Origem da família Valente
Bom dia,posso saber quais são os Valente que tem em Pardilhó?
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Boa noite Maria Santos
Em primeiro lugar peço desculpa por lhe responder com tanto atraso, pois não tenho frequentado este forúm.
Para além desta sua pergunta, sei que já há alguns anos perguntou sobre o meu ramo da família Bonifácio.
Neste momento já tenho muita mais informação que possuía nessa altura.
Pode usar, talvez seja mais expedito, o meu e-mail: luismbonifacio@gmail.com.
Cumprimentos
Luís Bonifácio
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Origem da família Valente
Bom dia Luís, enviei email mas não foi entregue. Envie para o meu email marisa_santos9@sapo.pt
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Origem da família Valente
Os Valentes de Cinfães descendem dos Valentes de Avanca que foram para Nogueira do Cravo, A genealogia genética também ajuda e foi assim que descobri que o Nuno Resende é meu parente e tem como ancestral comum Valentim Pires Valente.
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