Rebelos Palhares, de Lisboa
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Rebelos Palhares, de Lisboa
Procuro elementos sobre Rebelos Palhares, de Lisboa. Quisquer informações são bem vindas.
Cumptos
NB
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Nuno
Julgo que tenho em casa, no livro do Conde de S. Payo, qualquer coisa sobre este assunto.
Interessa?
E, a apropósito, quando nos encontramos para tratar do outro livro?
João Cordovil Cardoso
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Nuno,
Em finais do séc. 19 havia uns Carneiro de Mello Zagallo Rebello Palhares, sr.s da Qtª da Sobreda.
Dessa família, um Carlos Agusto de Mello Carneiro Zagallo casou aqui, em Ponta Delgada, com D. Maria Teresa Atayde de Freitas da Silva (não tenho, agora, mais dados, porque não estou em casa e só estou a "falar de cor").
Já vi umas referências a essa família, creio que em "Lisboa de lés-a-lés", de Luis Pastor de Macedo (julgo que é esse o título e o autor). Experimente...
Um abraço,
Jorge de Mello-Manoel
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Jorge, Vou espreitar o Pastor de Macedo. Talvez o Castilho na Lisboa antiga ou o Gustava de Mattos Sequeira, no Carmo e a Trindade tb trgam alguma coisa. Não me tinha lebrado destas fontes.
Um forte abraço
NB
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Nuno Borrego,
Tenho alguns elementos sobre os Rebelo Palhares de Lisboa, do palácio da travessa da Queimada, assim como sobre a descendência do 2.º casamento de uma 7.ª avó minha que vem a dar origem aos Rebelo Palhares Mesquita Cary.
posso-lhe dar fotocópias do que sobre isso tenho escrito; teremos apenas que combinar a forma de entrega. Curiosamente, há dias encontrámo-nos na Torre do Tombo, mas não o reconheci, o que ´~ao é de admirar porque só o vi uma vez no lançamento do seu livro sobre as famílias de Portalegre; na sala de referência, indicou-me um livro de índices de inventários orfanológicos que procurava e que por acaso tinha sido deixado na mesa que ocupava.
Rui Portugal
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Desculpem meter-me na conversa mas esses apontamentos também me interessariam, já que também eu sou Cary. Será que também posso beneficiar da sua boa vontade?
oão Cordovil CArdoso
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro João Cordovil Cardoso,
Terei muito gosto em facultar-lhe os meus apontamentos; dê-me só algum tempo para lhes dar uma forma mais aceitável, pois trata-se de manusctito provisório. ~
Dei-me muito em novo com os seus primos, também Cary, filhos dos que julgo serem seus tios António e Luís Cordovil.
Cumprimentos
Rui Portugal
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Rui portugal,
Pena tb eu não o ter reconhecido. Quando lá for novamente diga, sempre podemos almoçar. Podemos confontar os elementos que possue com aquilo que tenho de momento. A senhora que casa com o Domingos Mesquita Cary é filha do Belchior Féliz Rebelo; Os Carneiro Zagallo e Mello já os tenho praticamente actualizados, falta-me ir a Setúbal para confrontar os elementos que possuo com os reg. paroquiais da Caparica.
Para além do palácio na Travessa da queimada, onde é hoje o jornal a bola, tiveram um outro em santa Apolónia (segundo informação do Lourenço Correia de Matos), onde um ramo desta família se radicou.
Um forte abraço
NB
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Nuno Borrego,
Logo que tiver oportunidade de ir à TT, terei todo o prazer em encontrar-me consigo para lhe facultar os meus apontamentos sobre Rebelos.
D. Ana Leonor Rebelo Palhares,n. a 6 de Dezembro de 1792 e b.ª a 18 desse mês na freg.ª de S. Jorge de Arroios, casada na freg.ª da Pena a 15 de Julho de 1820 com Domingos Corrêa de Mesquita Cary, natural da freg.ª de Santa Maria do Catelo de Olivença, f.º de António Luís Marçal Cary e de D. Gertrudes josefa da Cunha Mesquita (C.os 19, fs. 356).
Filha do dito Belchior Felix Rebelo III, Fidalgo da Casa Real, n.º 1751 no Palácio da Travessa da Queimada, freg.ª da Encarnação e de sua mulher D. Filipa Helena Gertrudes dos Reys, b.ª e rec.ª na freg.ª de Santa Engrácia, f.ª do Dez.or António Martins dos Reys e de D. Joana Helena da Cruz.
Neta paterna de José Felix Rebelo, Fidalgo da Casa Real, Cav.º Prof.º da Ordem de Cristo, n. na freg.ª dos Mártires e aí b.º a 16 de Março de 1721(B.os 1, fs. 71 v.º) casado na freg.ª da Encarnação a 27-4-1746,com dispensa de consanguinidade, com sua prima D. Antónia Inácia de Palhares, n.ª no Palácio da Trav.º da Queimada, bª Encarnação, f.ª de José Rebelo Palhares, FCR, COCristo, sr. do Palácio da Travessa da Queimada e de D. Marta Caterina de Figueiredo. Este José Félix era meio irmão do meu 6.º avô Francisco José de Quinhones Mattos Cabral, Selador-mor da Alfândega de Lisboa, senhor do palácio de S. Sebastião da Pedreira e de muitos vìnculos em Lisboa, Vidigueira, Beja e Alhos Vedros.
Bisneta de Belchior Féliz Rebelo II, FC de S. Mag., Cavaleiro da Ordem de Cristo, Familiar do Santo Ofício (H.Familiar S.O.,Letra B, M.º 3, D.ª 43), natural e baptizado na freg.ª de Santa Catarina do Monte Sinai, casado a 30-3-1712, freg.ª de S. Sebastião da Pedreira, com D. Eugénia Maria Soares,minha 7.ª avó, natural da Freg.ª da Sé da Baía, Brasil, já viúva de João de Quinhones de Mattos Cabral, 3.º Selador-mor da Alfândega e senhor da casa, filha de António Henriques, Cav.º da Ordem de Cristo e de D. Domingas Soares de Magalhães (C.os 2, fs. 66 v.º).
Trineta de Francisco Rebelo, Cav.º Professo da Ordem de Cristo, Escrivão da Fazenda Real e Provedor dos Armazéns da Junta do Comércio, e de D. Joaquina Maurícia Azens, filha de Domingos Rebelo, natural de Ferreirim, Lamego, Corretor do Número, e de D. Ana Scople., de origem alemã. Este Domingos era irmão do 4.º Avô, abaixo.
Tetraneta de Belchior Félix Rebelo I, Contador da Fazenda das Sete Casas, Cav.º da Ordem de Cristo, natural de Ferreirim de Fonte Arcada, bispado de Lamego e de D. Isabel Baptista, natural de Lisboa, onde foram moradores nas freg.as de S. Julião e de S. João da Praça.
5.ª neta de Miguel Gomes natural do lugar de Serzedo e de Isabel Rebelo natural de Castaínço, moradores em Ferreirim, tudo bispado de Lamego; Isabel Rebelo veio depois de viúva morar em Lisboa na companhia de três filhos, os já citados Belchior e Domingos e seu irmão Miguel, dos quais descendem todos os Rebelo Palhares.
Cumprimentos do
Rui Portugal
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Aqui ficam, desde já, os meus públicos agradecimentos.
Se não fosse pedir demais, e porque gosto de registar os elementos genealógicos em conjunto com as suas fontes, ficaria encantado se nos pudesse facultar as fontes originais deste manacial (para além do Pº de H.F.S.O., já citado).
Mais uma vez obrigado
João Cordovil Cardoso
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Rui,
Muito agradeço estes preciosos elementos, que complementam aquilo que tinha. Desde que coloquei o tópico tenho passado os dias no Torre.
O que tenho de momento faz-me pensar que só existe descendência Rebelo Palhares por milagre.
Do casal Isabel Rebelo/Miguel Gomes, houve, pelo menos os 3 filhos (Miguel, Belchior e Domingos). O Domingos c.c. Ana Schop, filha do alemão, FSO e neta dum Paulo Verde, italiano e tb FSO. o Miguel e o Belchior casaram com duas irmãs, filhas dum Sebastião ferreira Rebelo e foram dispensados em 4.º grau de consaguinidade por 3 vias.
Nas gerações seguintes a descendência dos 3 irmãos cruza-se dezenas de vezes.
Tem sido o cabo dos trabalhos, porque salta de freguesia em freguesia, mas localizei quase toda a descendência dos 3 irmãos até 1800.
Abraço
NB
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Nuno Borrego,
Tem toda a razão no que me diz sobre a intrincada rede de casamentos entre primos dos Rebellos. Há coisas que não sei, como por exemplo qual o parentesco directo com os Ferreira Rebello da Quinta da Cruz das Almas às Amoreiras, freg.ª de S. Sebastião da Pedreira. Dê-me por favor mais três ou quatro dias para lhe enviar a totalidade dos dados que tenho sobre esta gente. Agradecia que entretanto me mandasse o seu mail.
O mesmo peço ao João Cordovil Cardoso; embora tenha ideia de que, na ascendência que enviei iam referência às várias fontes consultadas, o texto qu lhe vou enviar terrá certamente essa indicação.
Cumprimentos
Rui Portugal
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Rui,
Estou, para já, com alguma dificuldade em estabelecer o parentesco. Mas existe. Os Ferreira Rebelo aparecem refidos como naturais ora de Castainço, ora de Ferreirim. O Gayo trás uns Rebelos, Senhores do Morgado de Ferreirim (tít. Rebelos, § 89), que usaram rebelo de sousa.
Cumptos
NB
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Nuno
O Mattos Sequeira não fala dele, mas tenho ideia que um destes Ferreiras Rebelos foi importante embaixador a vários países no tempo da Restauração. O Gabriel teve,na minha vizinhança, casas nobres (que ainda existem)e quinta junto à rua das Amoreiras, então freg.ª de S. Sebastião da Pedreira, que parece ter-se chamado casal de S. João dos Bemcasados (pela proximidade da respectiva rua) e que tem no portal, além do brasão pleno dos Rebelos uma cruz que deu o nome ao local: Cruz das Almas. Quando possível, diga-me para onde lhe posso mandar os meus apontamentos, pouco exaustivos, sobre os Rebelos. Para a semana já lhos poderei enviar.
Cumprimentos
Rui Portugal
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Nuno, Exmo. e Ilmo Marquez ( que ainda tenho por muito tolerante...)
Esses Rabellos de Ferreirim são os mesmos da Casa do Poço. O que restava ainda do antigo e importante morgado de Ferreirim (tinha vinho e fruta de primeira, cerejas de truz! O Duque da Terceira, com o seu plumitivo Estado Maior, que incluía o Marquez de Fronteira, regalaram-se por lá cerca de 1834) foi vendido pelos meus primos Alpendurada, há cerca de 10 anos. Creio que não existia já casa de senhorio hà muito tempo.
Abraços, com um copo de Ferreirim à sua!
MMM
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
tenho estado atento aos desenvolvimentos deste tópico pois sou descendente desta familia. Segundo julgo, embora possa estar equivocado, a familia Rebelo Palhares surge em virtude do casamento de Francisco Rebelo, filho de Miguel Rebelo e de Francisca Tavares, neto paterno de Miguel Gomes e de Isabel Rebelo, neto materno de Sebastião Ferreira Rebelo e de sua mulher Luísa Baptista Tavares) com D.Antónia Barbosa Palhares, filha de Gaspar Barbosa Palhares( tenente da torre de S. Julião da Barra) e de sua mulher Ana Verde.
Deste casamento nasceu José Rebelo Palhares, FCR,Cº Cristo e Senhor do Palácio da Travessa da Queimada)casado com Marta Catarina de Figueiredo, filha de Miguel Rebelo e de sua mulher e prima Francisca Luísa Rebelo.
Deste José Rebelo Palhares e de Marta Catarina terá nascido:
- Francisco António Rebelo Palhares, do qual descende Mariana Augusta de Albuquerque casada com António Xavier Carneiro Zagalo de Melo.
-D. Antónia Ignácia Rebelo Palhares, casada com José Félix Rebelo.
-D.Mariana Quitéria Rebelo Palhares, freira no convento da rosa.
-D.Francisca Catarina Bárbara Rebelo Palhares.
Estes elementos estarão correctos?
Será que algum dos senhores dispõe de elementos sobre o referido Gaspar Barbosa Palhares?
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Como surge a família Rebelo Palhares não é assim tão pacifico. A que segue é uma linha.
IV – FRANCISCO REBELO, baptizado na freguesia de São Julião, Lisboa. Foi Bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra; FCR, FSO por carta de 02-X-1691 . Casou na freguesia de São Sebastião da Pedreira, Lisboa, a 10-I-1671, com sua prima (dispensados em 4.º grau de consanguinidade por três vias), D. ANTÓNIA BARBOSA DE PALHARES, baptizada na freguesia de São José, Lisboa, filha do Capitão Gabriel Ferreira Rebelo, natural do Lugar de Ferreirim, e de sua mulher D. Ana Barbosa de Palhares, baptizada na freguesia dos Mártires, Lisboa; neta paterna de Francisco da Palma e de sua mulher Maria da Palma, naturais do Lugar de Ferreirim; neta materna de Baltazar Barbosa de Palhares, natural do Couto de Sanfins, e de sua mulher Ana Verde, baptizada na freguesia dos Mártires, Lisboa. Moraram na Rua Larga de São Roque. Com geração.
Esta é outra:
IV – ANTÓNIO REBELO, baptizado na freguesia de São Julião. Foi Escrivão do Senado da Câmara de Lisboa. Casou na freguesia de São Sebastião da pedreira, Lisboa, a 10-I-1671, com sua prima (dispensados em 4.º grau de consanguinidade por três vias), D. MARIA ANTÓNIA DE PALHARES, baptizada na freguesia de São José, filha do Capitão Gabriel Ferreira Rebelo e de sua mulher D. Ana Barbosa de Palhares. Com geração.
E esta outra:
IV – D. BRIZIDA MARIA, baptizada na freguesia de São Julião, Lisboa. Casou com JOSÉ REBELO PALHARES, baptizado na freguesia de São José, Lisboa. Foi Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, por alvará de 22-IX-1692 , filho de Gabriel Ferreira Rebelo, FSO, e de sua mulher D. Ana Barbosa de Palhares. Com geração.
Gostaria se ter elementos da sua linha. Para além da descendência actual Carneiro Zagalo e Mello não conheço mais nenhuma.
Cumptos
NB
nunoborrego@netcabo.pt
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Agradeço a sua resposta, e lamento não ter contactado mais cedo, mas não me foi possível pois a partir das 19 h perdi o acesso ao site.
pelos vistos estava bastante equivocado quanto ás origens desta família. Quanto aos elementos que solicitou passo a enviá-los por email.
os melhores cumprimentos
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RE: Rebelos Palhares, de Lisboa
Caro Nuno Borrego,
Mandei-lhe há algum tempo por um dos meus mails os apontamentos que fui reunindo, também com sua contribuição importantíssima, sobre os Rebelos Palhares. Como não tive notícias suas, agradecia que me dissesse se os recebeu. É claro que se neles encontrar dados novos para si, poderá utilizá-los livremente na sua publicação. Gostaria apenas de saber se os recebeu, depois de três tentativas minhas para lhos enviar. Se não os recebeu, tentarei enviar-lhos de novo.
Um abraço do
Rui Portugal
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