Genealogia de xnovos - habilitações de género
Este tópico está classificado nas salas: Arquivos | Formação
Genealogia de xnovos - habilitações de género
Caros Genealogistas,
Além dos habituais processos do Santo Ofício, que outras fontes de informação me aconselham para a investigação de genealogias cristãs-novas?
Referiram-me, por exemplo, as habilitações de género. mas confesso que não sei o que são exactamente nem onde e como as poderei consultar?
Muito obrigado,
JTA
Link directo:
RE: Genealogia de xnovos - habilitações de género
Caro JTA
As habilitações " De Genere", pediam-se para provar que o habilitante a determinadas ordens, não tinha sangue judeu.
Normalmente, se não era o caso, as habilitações referem os pais e avós. Se por acaso alguém dissesse que se dizia que um avô ou avó ( e até mesmo bisavós) tinha sangue judaico, então as inquirições das testemunhas iam até esse ascendente, provando ou não se o tinha, pois muitas vezes as afirmações eram feitas por " vingança" ( o que poderia originar outro processo). Isto nos casos que eu conheço.
Estas habilitações ( de genere, 1ª tonsura... etc) são muito importantes, pois numa época em que já não há registos paroquiais, são muitas vezes o único caminho para avançar 2 ou 3 gerações. Pedem ser encontradas nas Câmaras Eclesiásticas.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
Link directo:
RE: Genealogia de xnovos - habilitações de género
Estimado Senhor Manuel da Silva Rolão
A sua gentil intervenção sugere-me duas questões (de mera leiga e completa principiante):
1. Até quando vigorou a necessidade de os candidatos a sacerdotes procederem a habilitações de genere?
2. No caso de criação de novas Dioceses, os arquivos anteriores à criação da Diocese passavam para a nova Diocese ou mantinham-se na Diocese onde originalmente tinham sido processados? Em concreto - A Diocese de Setúbal foi criada depois de 1877 ou pelo menos Sesimbra pertenceu à Arquidiocese de Lisboa pelo menos até 1877. Posto isto, onde estarão os arquivos (dispensas matrimoniais, habilitações de genere,...) de Sesimbra anteriores à criação da Diocese de Setúbal - em Lisboa ou em Setúbal?
Peço desculpa da questão, mas o Paço Episcopal de Setúbal entrou em obras e, apesar de já ter tentado por várias vias, ainda não obtive qualquer resposta. O Arquivo Distrital de Setúbal está sem Director e também lá não me sabem responder.
Antecipadamente grata pela atenção, com os meus melhores cumprimentos,
Rita Cabeça Ramos
Link directo:
I.G.
Caro Manuel
Tenho um 7º avô padre em Nª Srª das Boas Novas, Sobral de Papízios, Carregal do Sal, cuja I.G. não se encontra nos Arquivos de Viseu nem de Coimbra. Poder-se-á encontrar em alguma Câmara Eclesiástica de Viseu, Coimbra ou outra localidade? Como contactar essas entidades?
Cumprimentos
Vera
Link directo:
RE: I.G.
Caras Vera e Rita Cabeça Ramos
Peço desculpa pelo atraso da resposta, mas só agora pude vir ao Genea, embora não vá esclarecer grande coisa.
No caso da Câmara Eclesiástica de Castelo Branco, anteriormente 1771 ( salvo erro, pertencia à da Guarda. Após a sua extinção, passou para a de Portalegre, para onde foram os registos, vindo depois para a Torre de Tombo. Com estas andanças todas, foram ficando registos pelo caminho, que ninguém sabe onde param.
Penso que um pouco terá acontecido pelas outras Câmaras.
Acontecia tb o padre pedir as habilitações onde já estava "colocado", pelo que por vezes é difícil saber por onde começar.
No entanto, penso que alguém que frequenta o Fórum, pode ser mais explícito e esclarecedor.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
Link directo:
Mensagens ordenadas por data.
A hora apresentada corresponde ao fuso GMT. Hora actual: 21 dez 2024, 16:41