Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

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Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

#25119 | valadares | 07 ago 2002 16:17

Venho levantando a descendência brasileira do Dr. Gonçalo Homem de Almeida, irmão de António Homem (1564-1624), professor em Coimbra e conhecida vítima da Inquisição. Uma filha do Dr. Gonçalo casou-se com um Moniz Barreto, descendendo deles um ramo, que aos poucos vou completando a sua genealogia. Como neste fórum já outros colegas interessados nesta linhagem, passo os resultados de parte desta pesquisa.
VI – Catarina de Sá de Almeida casada com Antonio Moniz Barreto, senhor do Engenho Pirajá, pais de :



1 (VII) – Manuel Teles Barreto, que segue.

2 (VII) – Maria de Sá de Menezes, que segue.

3 (VII) – Apolônia Teles de Menezes, que segue.

4 (VII) – Antonia de Menezes, que segue.

5 (VII) – Leonor de Menezes.



VII - Manuel Teles Barreto, cursou a Universidade de Coimbra entre 1675 a 1678, considerado um erudito notável. Foi casado com a prima Francisca Lins de Vasconcelos. Pais de :



1 (VIII) – Manuel Moniz Barreto, II, que segue.

2 (VIII) – Teresa de Jesus Barreto, casada por duas vezes, com Antonio de Uzeda Aiala e Belchior de Sá Coutinho.



VIII - Manuel Moniz Barreto, II, casado com Teresa Maria de Jesus, fª de Antonio de Araújo Góis e Ana Úrsula de Sousa. Pais de :



1 (IX) – Luiz Moniz Barreto, que segue.

2 (IX) – João Teles de Menezes.



IX - Luiz Moniz Barreto, falecido em 1830. Ele e seu irmão João Teles de Menezes foram os primeiros “cadetes criados na Bahia”. Foi reformado como capitão em 1804. Foi Inspetor do Hospital Real Militar da Bahia.





VII – Maria de Sá de Menezes, casada com Constantino Lins de Vasconcelos. Pai de :



1 (VIII) –Antonio Moniz Barreto, que segue.

2 (VIII) – Bartolomeu Lins de Vasconcelos, casado com a prima Branca Teles de Menezes, sem geração.

3 (VIII) – Francisca Lins de Vasconcelos, casada com o seu primo Manuel Teles Barreto.



VIII – Antonio Moniz Barreto casado com a prima Maria Conceição de Menezes. Pais de :



1 (IX) – Francisco Moniz Barreto de Vasconcelos.

2 (IX) – Josefa, freira no Convento do Desterro.

3 (IX) – Clara, freira no Convento do Desterro.



VII - Apolônia Teles de Menezes, casada com Jorge Barreto de Vasconcelos. Pais de :



1 (VIII) – Manuel Teles de Menezes, que segue.

2 (VIII) – Maria Conceição de Menezes, que segue.

3 (VIII) – Branca Teles de Menezes, que segue.

4 (VIII) – Ana Conceição de Menezes, que segue.

5 (VIII) – João da Cunha.

6 (VIII) – Antonio Moniz Barreto, cego.

7 (VIII) – Bartolomeu de Vasconcelos, “morto nas Minas”.

8 (VIII) – Francisco Xavier de Vasconcelos.



VIII – Manuel Teles de Menezes casado com Luisa Coutinho de Menezes Lacerda, fª de Francisco dês Freitas Menezes e Margarida de Lacerda Coutinho. Pais de :



1 (IX) – João Batista Barreto de Vasconcelos , que segue.



IX – João Batista Barreto de Vasconcelos casado com Joana de Aragão, fª de João de Aragão Pereira e Antonia de Menezes. Com descendência [a apurar].



VIII - Maria Conceição de Menezes, casada com o primo Antonio Moniz Barreto.



VIII – Branca Teles de Menezes casada com Bartolomeu Lins de Vasconcelos.



VIII - Ana Conceição de Menezes, casada com o capitão Vasco Pacheco de Aguiar Espínola, s.g.



VII – Antonia de Menezes, casada com Ambrósio de Queirós Cerqueira.

Estou interessado na geração que convencionei chamá-la, como a décima (X).
Muito obrigado,

Paulo Valadares

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RE: Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

#25911 | Maggie | 02 set 2002 23:02 | Em resposta a: #25119

Caro Paulo Valadares,

Qual é exactamente a décima (X) que está interessado? São dos ramos todos ou de um específico. Tenho feito pesquisa de Moniz Barreto que é do meu interesse. A ajuda do Francisco Doria também seria preciosa, já entrou em contacto com ele?

Cumprimentos,

Margarida

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RE: Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

#25982 | valadares | 04 set 2002 13:52 | Em resposta a: #25911

Srª Maggie:
saudações ! Agradeço o oferecimentos de seus préstimos. Estou interessado apenas nos descendentes do casal ANTONIO MONIZ BARRETO, Sr. do Engenho Pirajá (bahia) e CATARINA DE SÁ DE ALMEIDA. Conheço e admiro o pesquisador Francisco António Dória.
Ao dispor,

Paulo Valadares
faiguen@attglobal.net
Campinas, SP, Brasil

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RE: Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

#57272 | Alfa49 | 08 fev 2004 22:16 | Em resposta a: #25119

Viva meu caro:
Li atentamente o seu pedido, se eventualmente irei contribuir com a minha modesta ajuda, só o meu amigo dirá. Sou apenas um principiante na arte da Genealogia, mas muito interessado na mesma, já tenho alguns elementos, bom, passo a citar alguns nomes que o possam ajudar.
Sou bisneto materno de José Jorge Barreto e Jsuina de Jesus e José Moniz e Cândida de Jesus, neto materno de José Jorge Barreto falecido em 18DEZ19.. e de Maria de Jesus, e filho de Ilda de Jesus Jorge Barreto, nascida em 27AGO1922 na freguesia de Gaula / Ilha da Madeira.
Estou tentando localizar no Brasil uma tia de nome Júlia .............. Barreto e outros mais familiares.
Com os melhores coumprimentos
João Barreto

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Cândida de Jesus

#57301 | jliberato | 09 fev 2004 10:13 | Em resposta a: #57272

Meu caro João Barreto,
A sua mensagem encheu-me de esperança. Esperança de encontrar uma agulha no palheiro!
Com efeito, procuro, há cerca de 20 anos, uma Maria Cândida de Jesus Silveira que foi mãe de Luís Carlos Garcia de Miranda, que veio a ser juíz do Supremo Tribunal de Justiça em Portugal e meu antepassado.
Luís Carlos nasceu no Santíssimo Sacramento do Rio de Janeiro aos 15-08-1827, filho de Joaquim Santana Garcia de Miranda e Maria Cândida de Jesus Silveira. Mas estes não eram casados, nem casaram, que eu saiba.
Abri em tempos um tópico sobre Maria Cândida de Jesus Silveira, aqui no Forum. Se quiser, pode responder-me nesse tópico.
Será que se relacionará com a sua? Seria uma sorte fenomenal, mas desde já lhe agradecia muito um esclarecimento. O que sabe sobre a sua? Evidentemente que, se as relacionarmos, disponho da descendência até à actualidade em Portugal.
Um grande abraço
JLiberato

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RE: Cândida de Jesus

#57563 | Alfa49 | 11 fev 2004 09:28 | Em resposta a: #57301

Viva meu caro JLiberato:
Obrigado pela sua resposta, como já tive a oportunidade de dizer, sou apenas um modesto principiante nestas coisas,vou começar em breve a solicitar certidões para poder ter mais dados do que aqueles que disponho neste momento, depois, vou ter de me organizar, e para isso, vou pedir ajuda a alguém para saber como organizar tudo isto.
Tenho que ter datas de nascimento, datas de óbitos, datas de casamento, coisa que não tenho, apenas tenho nomes até aos meus Bisvós, nada mais, depois, vou pedir um pequeno programa informático para compilar tudo e por ordem, claro, por exemplo, não sei o significa (x) e outras mais.
Outra, não sei se os meus avós e bisavós nasceram na Ilha da Madeira, os meus Pais nasceram! de resto não sei mais nada, de momento, é tudo quanto me apraz levar ao conhecimento do meu caro.
Umgrande abraço
João Barreto

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RE: Cândida de Jesus

#57639 | jliberato | 11 fev 2004 22:38 | Em resposta a: #57563

Caro João Barreto,
Muito obrigado pela sua mensagem.
Fico com muito interesse pela sua Cândida de Jesus. Quando chegar a ela, peço que me avise, porque tenho muita coisa sobre a descendência da minha.
Peço-lhe que veja o meu tópico "Maria Cândida de Jesus Silveira".
Se tiver qualquer comentário agradecia que o fizesse lá pois este tópico tem pouco a ver.
Um grande abraço
JLiberato
Um abraço
JLiberato

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RE: Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

#57932 | Carlos Alexandre | 14 fev 2004 07:23 | Em resposta a: #25911

Por conhecer o Professor, Escritor, Sociologo, Politologo, Advogado etc e tal, Dr. Luiz Alberto V. Moniz Bandeira, atual Barão de São Marcos sugiro que lhe enderecem e-mail indagando sobre a família Moniz Barreto. Certamente, nas informações que o mesmo vier a prestar não faltará seriedade, muito menos responsabilidade.
Creio que Souza Lara também poderia prestar esclarecimentos quanto a hipotetica e falsa informação de que os Monizes Barretos, do ramo que se origina de Gonçalo Homem de Almeida e que se entronca com descendentes da família Moniz Barreto, tenham entrelaçamento com cristãos-novos. Nada demais haveria se houvesse tal entrelaçamento, contudo, não há razão alguma para buscar fundamentação naquilo que inexiste. O ramo de Gonçalo Homem de Almeida que se vincula aos Monizes Barretos podem ser examinados através da leitura do Catalogo do Frei Jaboatão, ou na leitura das anotações feitas pelo saudoso Pedro Calmon. Muitos outros genealogistas de responsabilidade poderiam tratar do assunto, porém, ninguém melhor que o próprio Moniz Bandeira, Barão de São Marcos, para bem informar sobre o assunto. Dai, tomei a liberdade de solicitar ao amigo Moniz Bandeira a confirmação do que escrevi acima, o que ele me confirmou acrescentando dados que ele já havia informado a alguém deste forum e que achei por bem transcrever:
St. Leon, 12. Feb. 2004





Prezado Sr. Paulo Valadares,



meu amigo e colega, Prof. Antônio de Sousa Lara retransmitiu-me, gentilmente, a página abaixo, dando-me notícia do seu interesse em completar a genealogia da família da qual você descende, que tem origem em Gonçalo Homem de Almeida e se entrança com descendentes da família Moniz Barreto.



Não sei se já consultou, mas os dados disponíveis podem ser encontrados no Catálogo Genealógico de Frei Maria Jaboatão e nas notas que Pedro Calmon escreveu para uma edição em dois volumes, publicada na primeira metade dos anos 80. Se quiser, posso fornecer-lhe as páginas onde encontrar as referências.





Quero esclarecer, entretanto, que não existe nenhum descendente desse ramo, que se entrelaçou com cristãs-novas, com o apelido de Moniz ou Moniz Barreto.



Esse ramo, que se entrelaçou, com Homem de Almeida procede de Anrique ou Henrique Moniz Barreto, fidalgo da Casa Real, filho Egas Moniz Barreto, “homem bom” de Machico, que passou para a Bahia em 1553, e irmão de Duarte Moniz Barreto, segundo alcaide-mor de Salvador.

Ele se casou com uma cristã-nova, Leonor Antunes, filha de Ana Roiz, esta presa pela inquisição e levada para Lisboa, onde faleceu. Sua efígie foi afixada na Igreja de Itapagipe e Henrique Moniz Barreto, que era vereador e fidalgo da Casa Real, reuniu seus empregados e mandou retirá-la. É um feito que muitos autores relatam nas obras sobre os judeus na Bahia e daí porque atribuem à família, que se mantém até hoje, uma origem cristã-nova.

Henrique teve um filho, Diogo, que também se casou com outra cristã-nova, mas a varonia desapareceu, e um outro desse ramo entrelaçou-se com uma descendente de Gonçalo Homem de Almeida. Mas a varonia desapareceu, pelo menos, com o apelido de Moniz.



O ramo dos Moniz (Moniz Barreto) da Bahia e que se espalhou pelo Brasil provém de Jerônimo, irmão de Henrique e casado com Mécia Lobo de Mendonça. Ele é pai de Egas Moniz Barreto, casado com Águeda de Lemos Palha, pais de Francisco Moniz Barreto, casado com Isabel de Aragão de Sousa, pais de Egas Moniz Barreto de Menezes, casado Inês Tereza Barbalho Bezerra, pais de Antônio Ferreira de Sousa (teve o nome do avô materno), casado com sua prima Isabel Moniz Barreto de Menezes, pais de Egas Carlos de Sousa Moniz Barreto de Menezes, casado com Maria Francisca de Aragão e Menezes (também da família Moniz), pais de Antônio Moniz Barreto de Aragão de Sousa e Menezes, casado com Francisca Zeferina Teodora Coelho Ferreira do Vale Faria, pais de José Joaquim Moniz Barreto de Aragão de Sousa e Menezes, barão de Itapororoca (meu tetravô três vezes, pelo lado materno e paterno), de Salvador Moniz Barreto de Aragão de Sousa e Menezes, barão de Paraguaçu, gêmeo de Manuel Inácio Moniz Barreto de Aragão de Sousa e Menezes (meu tetravô paterno), pai de Francisca de Assis Vianna Moniz de Aragão, (Francisca de Assis Vianna Moniz Bandeira ao casar com seu primo materno Custódio Ferreira de Vianna Bandeira) baronesa de Alenquer, meus trisavôs.

A varonia de Jerônomio Moniz Barreto, filho de Egas Moniz Barreto, “homem bom” de Machico, fidalgo da Casa Real, existe até hoje. Dele é que descendem os Moniz Barreto de Aragão, Moniz de Aragão, Moniz Sodré, Moniz Bandeira, Moniz Vianna, todos meus primos, através de sucessivo casamentos endogâmicos, entre filhos e filhas de seis ou sete famílias (Bandeira, Bulcão, Vicente Vianna, Pires de Carvalho e Albuquerque, Sodré, Argollo), proprietárias de vários engenhos no Recôncavo da Bahia.



Existe ainda a varonia de Otaviano Moniz Barreto, descendente da Francisco Moniz Barreto, que passou para a Bahia em 1679, que se casou com Isabel Barreto de Menezes, filha de Jerônimo Moniz Barreto, do ramo que já se encontrava na Bahia desde o século XVI, e de Tereza Ferreira de Sousa. Desse ramo descenderam o Brigadeiro Domingos Alves Branco Moniz Barreto e Joaquim Francisco Alves Branco Moniz Barreto, proprietário do Correio Mercantil, cujo filho, Jarbas, passou para a Argentina, com o cunhado, o Ministro Plenipotenciário Francisco Otaviano de Almeida Rosa, e lá se casou, dando origem a um ramo que espanholizou o nome e se assina Muniz Barreto.



Sou cientista político e não me dedico à genealogia, porque não tenho tempo.

Porém, conheço a origem, a história e genealogia das famílias das quais descendo, sobre as quais disponho de boa documentação genealógica e histórica.



Aqui, na Alemanha, onde moro, ponho-me à sua disposição.


Com os meus cordiais cumprimentos,
Carlos Alexandre

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RE: Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

#108100 | ren | 27 dez 2005 18:17 | Em resposta a: #57932

Prezado Senhor
Saberia dizer se esse Moniz Barreto tem alguma ligação com o "Antonio Muniz Barreto, patriarca da família Barreiros", citado no Dicionário das Famílias Brasileiras, figura histórica da expulsão dos holandeses do Maranhão?

Muito obrigada.

Renata Cantanhede

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RE: Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

#328028 | hebmoniz | 25 abr 2013 14:02 | Em resposta a: #57932

Serão meus parentes, rssss, meu nome é Hebert Moniz Barretto de Menezes. Se alguém quiser me contactar segue a baixo o meu e-mail.

hebmoniz@hotmail.com

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RE: Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

#328029 | hebmoniz | 25 abr 2013 14:08 | Em resposta a: #328028

Ah, e meu pai se chama Egas Moniz Barretto de Menezes.

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Moniz Barreto: um ramo cristão-novo no Brasil

#390196 | Valbarbalho | 16 mar 2018 22:08 | Em resposta a: #25119

Prezados Monizes e Barretos.

Por um acaso recentemente descobri a possibilidade de descender dos Moniz Barreto que foram para a Bahia. Alem de claro, de meia dúzia de outras famílias primeiro chegadas `aquelas localidades.

Tudo começou quando ao rebuscar alguns dados na obra do Frei Jaboatão, deparei-me com o nome Antonio Jose Moniz Barreto. (Capitulo: Monizes do Socorro e Fiúzas). Os Moniz Barreto baianos vem da linhagem do Egas Moniz Barreto, pai do Jeronimo Moniz Barreto, o velho e seus irmãos.

Pelos dados na obra, Antonio Jose deve ter nascido por volta de 1755. Como os dados no livro foram fechados em torno de 1770-2 (o Frei Jaboatão faleceu em 1779) parece que Antonio Jose era ainda menor de idade. Isso permite que possa ter sido pai de Luiza Maria do Espirito Santo, em 1789, minha tetravó.

O fato conhecido é que meus pentavós chamavam-se: Antonio Jose Moniz e Manoela do Espirito Santo. Contudo temos que Luiza Maria deve ter nascido em Conceição do Mato Dentro - MG, local onde se casou com Jose Coelho da Rocha, ou Jose Coelho de Magalhães Filho, ele, mineiro.

Pelo que tenho visto, ha a possibilidade do Antonio Jose Moniz ser o mesmo acrescido do Barreto porque os escrivães da época procuravam encurtar os nomes das pessoas em busca de economizar tinta e papel. Muito caros. E também colocavam os nomes pelos quais as pessoas eram mais conhecidas, `as vezes, ate nomes diferentes daqueles de batismo.

Eu precisava apenas saber se o Antonio Jose Moniz Barreto, por acaso, casou-se na Bahia e com Manoela do Espirito Santo. Se foi, então fechamos uma linhagem completa da descendência dos Moniz Barretos. Talvez ate mesmo a avo Luiza Maria tenhas nascido na Bahia, vindo a família se transferir para Minas Gerais antes do casamento dela. O casamento se deu em 1808.

Entre os descendentes constam o bispo D. Manoel Nunes Coelho e muitos outros como a atriz Marcela Coelho Pereira, a modelo Camila Coelho de Figueiredo, o jogador de futebol Leandro Almeida entre tantos outros, espalhados pelo Brasil e pelo mundo.

Para confirmar ou negar que são a mesma pessoa teria que verificar as documentações arquivadas na cidade do Serro (única comarca na área `a época) ou Diamantina (atual arquidiocese). Por residir nos EEUU terei que aguardar oportunidade sem marca, talvez anos.

Mas se o Antonio Jose tiver se casado na Bahia com Manoela do Espirito Santo a informação poderá se encontrar ai. Se for o caso talvez encontre a informação na obra do genealogista Antonio de Araújo de Aragão Bulcão Sobrinho. Pelos sobrenomes dele, faz parte do mesmo ramo familiar.

Alias, na serie Familias Baianas ele incluiu um capitulo dedicado aos Fiúzas. Dos quais devo também descender via Tereza de Jesus (Fiúza) que foi esposa do sargento-mor Domingos Barbosa Moreira. Esse, português de nascimento, ignoro procedência, mas que em 1723 recolheu dízimos dos quartéis da Comarca do Serro do Frio. A informação que tenho que Tereza era baiana, natural de Tabaiana (atual Itabaiana, em SE). Deverão ter nascido em torno de 1700.

Antonio Jose Moniz Barreto foi filho de D. Francisca Isabel Barreto de Menezes e de seu primo Martinho Moniz Barreto. Eles aparecem na pagina 375 e 377 do "Catalogo Genealogico" na Revista Trimensal do Instituto Historico e Geographico Brazileiro, editado em 1889.

A obra pode ser lida no site do Google Livros. Eu acessei mandando buscar: "genealogia do governador Luiz Barbalho Bezerra". Ha o capitulo dos Barbalho dos quais o Antonio Jose também descendia.

Meus estudos a respeito do assunto estão publicados em meu blog, `a pagina:

https://val51mabar.wordpress.com/2017/11/13/a-familia-de-manuel-rodrigues-coelho-em-resumo/

Internamente, os capítulos vão do 007 ao 009.

Gostaria que se alguém do grupo souber ajudar-me a encontrar o pequeno detalhe do casamento ou não do Antonio Jose na Bahia. E, em caso positivo, a possibilidade de mais dados de ancestrais da ancestral Manoela do Espirito Santo.

Observo que, para quem desejar conhecer algo mais da família Moniz Barreto no Brasil, a obra do Frei Jaboatão torna-se fundamental e espetacular. Isso porque ele demonstra desde o inicio da família como também seus entrelaces com todas as outras famílias primeiro chegadas `a Bahia.

Nao duvido que algumas perguntas buscadas pelos confrades nesse tópico encontrarão resposta nessa grande obra.

Saudações,

Valquirio de M. Barbalho.

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