Furtado das Ilhas
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Furtado das Ilhas
Procuro informações sobre os Furtado das ilhas da Madeira e Açores, particularmente sobre o casamento e descendência de João Furtado fº de Rodrigo Anes «o Coxo», povoador da ilha da Madeira no séc. XV, onde fal. na Ponta do Sol, referido por Gaspar Frutuoso em «Saudades da Terra».
Procuro ainda informações sobre Martim Anes Furtado de Souza, morador nos finais do séc. XV e no séc. XVI na ilha de S. Miguel (Açores), oriundo da ilha da Madeira, referido por Rodrigo Rodrigues e tornado público pelo Dr. Hugo Moreira.
LSV
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RE: Furtado das Ilhas
Martim Anes Furtado de Sousa, c.c. Solana Lopes, tiveram pelo menos duas filhas:
- Ana Martins de Sousa, mulher de Pedro da Ponte (o Velho), c.s.
- Filipa Martins, mulher de Antão Pacheco, c.s.
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RE: Furtado das Ilhas
Agradeço a sua informação que corrijo: não era Solana mas sim Solanda de acordo com a documentação coeva existente. De qualquer modo essa informação como algo mais sobre esse casal tenho eu (está publicada, como o disse pelo Dr. Hugo Moreira e faz parte dos manuscritos de Rodrigo Rodrigues, bem como dos manuscritos de Amaro Garcia de Loureiro e das genealogias manuscritas do Palácio da Ajuda, e de muitas outras). Procuro fontes documentais.
Particularmente documentos que comprovem as genealogias tradicionais que dão Martim Anes Furtado de Souza como filho de João Furtado e neto de Rodrigo Anes «o Coxo» (algumas dão-no como filho dele, o que é cronológicamente muito pouco provável e nem sequer Martim faz parte dos seus filhos referidos no seu testamento)- (erradamente chamado de Furtado pelas mesmas genealogias tradicionais, inclusivé pelo conhecedor Gaspar Frutuoso - é que de facto nem Rodrigo Anes era Furtado, nem os Furtados das ilhas, embora descendentes dele, traziam dele o nome).
Tento perceber a ligação destes Furtados aos Correia da ilha da Graciosa (parte já a tenho) nomeadamente porque é que os irmãos de Martim Anes Furtado de Souza se chamaram Afonso Correia de Souza e Henrique Vaz Correia.
De qualquer modo muito agradeço-lhe a atenção
LSV
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Luís Soveral Varella
Desde já agradeço a sua correcção ao nome de Solanda.
Também tenho interesse na ascendência de Martim Anes Furtado de Sousa, se tiver alguns dados concretos agradecia que me informasse. Caso eu venha a descobrir qualquer coisa também o informo.
Não sei se tem alguma relação familiar com este, pois se a tem ainda somos parentes.
Cumprimentos,
(Cascais)
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RE: Furtado das Ilhas
Sou descendente de Martim Anes Furtado de Souza por sua filha Filipa Martins Furtado c.c. Antão Pacheco (também referido como Antão Pacheco de Brito), os quais tiveram descendência nos Açores por seu filho Pedro Pacheco e no Algarve por um outro seu filho não referido por Rodrigo Rodrigues e muito «confundido» nas genealogias tradicionais, que o não ligam a esse outro mas cuja filiação está devidamente documentada.
Gostaria de saber se é por esta filha do casal se por a outra que descende de Martim Anes.
Quanto à verdadeira ascendência de Martim Anes, estou plenamente convencido de qual é muito embora, como lhe referi, esteja a tentar documentá-la inequívocamente.
Adianto-lhe no entanto, como lhe disse, que Rodrigo Anes «o Coxo» dado como o progenitor dos Furtado da Madeira e dos Açores por todos os estudos que a ele se referem, nomeadamente o conhecedor Gaspar Frutuoso, simplesmente não era Furtado nem como tal é referido na documentação existente.
Se lhe interessar trocar informações mais precisas sobre o assunto contacte-me para o mail lsvarella@teleweb.pt
LSV
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Luís Soveral Varela
Se tiver a amabilidade de me enviar o seu Email terei muito gosto em lhe enviar um pequeno trabalho sobre Furtados (Mendonças) das ilhas para podermos conversar, se tiver a paciencia de o ler
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Furtado das Ilhas
Caros M.Lamas de Mendonça e L. Soveral Varela
Em relação aos Furtados das Ilhas(também tenho uns fragmentos de costela do Matim Anes), estou interessado e há mais gente com interesse neles.Se puder, traga a discussão para o fórum. Se não, fica já aqui o meu email que me pede alhures:
amaralfrazao@ip.pt
Para Luís Soveral Varella, duas perguntas: que manuscritos são esses de "…" Loureiro, de que fala aqui e que já o tenho visto citar? Sabe alguma coisa sobre o andamento da publicação das genealogias de RRodrigues? Deram-me o telefone do neto, mas ainda o não contactei.
os melhores cumprimentos,
João Amaral Frazão
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RE: Furtado das Ilhas
Caro João Amaral Frazão
Quanto à primeira questão "que manuscritos são esses de "…" Loureiro" tratam-se das genealogias manuscritas da Torre do Tombo, mais precisamente das genealogias manuscritas de Amaro Garcia de Loureiro (...)
Quanto à segunda questão, não tenho qualquer resposta. Tenho no entanto comigo uma cópia do que se irá (?) publicar sobre Martim Anes Furtado de Souza no capítulo 85º, § 1º e que me foi fornecido em tempo pelo Dr. Hugo Moreira mas que nada adianta ao que já referi neste fórum.
Melhores cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Dr. Manuel Lamas
Envio-lhe o meu mail
luissoveral@sapo.pt
Penso que se referirá ao seu trabalho publicado em Boletim do Museu da Ilha Graciosa, "Ao Redor dos Primeiros Mendonças Açorianos - comentários a um parágrafo de Gaspar Frutuoso", datado de 1998.
Li com muita atenção e interesse este seu trabalho pelo qual desde já o felicito. É de facto extremamente interessante levantando-me no entanto algumas dúvidas, ou melhor... questões. Pensei mais do que uma vez contactá-lo através do referido Boletim, mas... o tempo foi passando...
Agradeço-lhe então que me contacte através do meu mail para que possamos falar sobre o assunto.
Com os meus melhores cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Luís Soveral
Muito agradeço a sua resposta e a simpática referência a um texto antigo e que contém mais perguntas do que respostas. De facto trata-se do assunto que tenho no coração, visto que, como o Luís muito bem observa, as fontes são escassas e pouco fiáveis. Descendente de um obscuro ramo de Mendonças (?) da ilha de S. Jorge, não é tanto a procura de raízes quye me motiva, mas sim o deslindar da confusa (genealógica e heráldica) meada dos mendonças nos séc XV-XVI, de que os linagistas nos dão uma versão parcelar e orientada. Entretanto encontrei outro Mendonça, Duarte, criado da casa do Infante D. Henrique, que em 1464 foi a Ceuta, talvez na sequência da carta de perdão recebida no mesmo ano ( Silva e Sousa, 1991, p.411). E consultei as legitimaçõs dos filhos do Gonçalo Anes Furtado, o coxo da Ponta do Sol.
Tenho visto que, tal como procuro fazer, está interessado em rever, ponderada e documentadamente algumas facetas desta questão. Estou ao seu inteiro dispor para discutir as dúvidas que o meu "comentário" lhe suscitou e a colaborar consigo, na medida das minhas capacidades, para retomarmos o estado da questão e relançar a pesquiza
fsomas@clix.pt
Com os meus respeitosos cumprimentos
Manuel Lamas
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Manuel Lamas
Apesar da dimensão do texto, muito longo, optei por trazer esta questão ao fórum pois há mais interessados no assunto, e a discussão aberta a todos poderá trazer ainda melhores frutos. Isto não invalida certamente que a "discussão" de pormenor, nomeadamente de documentos existentes, não a possamos fazer fora do fórum.
Adianto-lhe alguma coisa sobre uma das dúvidas que tenho presente, a qual, muito embora nada adiante sobre a origem dos Furtados de Mendonça das Ilhas, poderá no entanto, a ter uma resposta, ajudar a esclarecer os parentescos aventados por Frutuoso entre Rodrigo Anes “o Coxo” da Ponta do Sol e os Mendonças e Furtados da mulher de Bartolomeu Perestrelo.
De facto Frutuoso começa o cap. XVI (Dos Furtados e Correias, nobres Fidalgos, também povoadores antigos desta Ilha de S. Miguel) assim:
"No princípio do descobrimento desta ilha de S. Miguel, no tempo de Rui Gonçalves, terceiro capitão e primeiro do nome, veio a ela, da ilha da Madeira, Martinhanes Furtado de Sousa, com sua mulher Solanda Lopes, e se aposentaram em Vila Franca; o qual era homem fidalgo, rico e honrado, dos principais da Ilha da Madeira, da geração dos Furtados, Correias e Sousas, que se mudaram para a Graciosa..."(sic)
.......................................
Apesar de por vezes confuso no emaranhado de parentescos que refere em apenas um ou dois parágrafos, é no entanto fantástico como, escalpelizando ao pormenor difícilmente encontramos erros nas deduções de Frutuoso. Inclusivé, o estudo que tenho vindo a fazer sobre a origem dos Pacheco (Pacheco de Souza) da ilha de S. Miguel e de Monchique (Algarve), levam-me hoje a pensar que Frutuoso tinha de facto razão ao dar como único filho de Antão Pacheco e de Filipa Martins Furtado (filha de Martim Anes Furtado de Souza) o Pedro Pacheco de Souza FCA em 1535, apesar de em 1607 João Pacheco, de Monchique, ter pedido o treslado dessa Carta de Armas e o direito a usá-las por terem sido de seu tio. Parece-me hoje claro, e mediante a documentação que tenho conseguido que esse seu tio seria uma parente em 3º ou 4º grau (como era hábito na época chamar, e que justificava nos casamentos a dispensa por consanguinidade). Poderia eventualmente, é um facto, ser seu sobrinho ou sobrinho-neto, por descender de um filho de um hipotético 1º casamento de Antão Pacheco no Algarve antes de ter ido para os Açores. Ou seja, resumidamente, Frutuoso mais uma vez tinha razão, e, terei de render a minha homenagem ao Dr. Hugo Moreira quando um dia lhe disse que relativamente aos descendentes de Antão Pacheco e de Filipa Frutuoso estava errado, me respondeu prontamente “olhe que descobrir um erro em Frutuoso é como conquistar uma lança em África”... e tinha razão.
Não quero dizer com isto que ele não tivesse erros e enganos, mas prefiro partir do princípio que os seus textos, depois de bem escalpelizados nos levam a conclusões certas. Acho que é essa também a sua opinião que aliás manifesta no seu trabalho sobre os Mendonças Açorianos.
Depois deste “às margem” volto ao texto.
Ora bem, qual seria então o parentesco entre Martim Anes Furtado de Souza e os Furtados, Correias e Souzas que se mudaram para a Graciosa? Pelo que me é permitido concluir apenas poderá ser pelos Furtados, de Mendonça, e como tal pela mulher de Bartolomeu Perestrelo. Esta é para mim uma primeira dúvida que me parece importante para ajudar a estabelecer esta teia de parentescos.
Outra prende-se com o facto de Rodrigo Anes “o Coxo” não me surgir em lado nenhum, mas apenas nas genealogias como Furtado, mas sim e tão apenas como Rodrigo Anes. Assim o diz o seu testamento e assim se refere nas cartas de legitimação de seus filhos, datadas de 1479. Nesses documentos Rodrigo Anes (rodrigue anñes ho coxo morador na ilha da madeira) se diz que era solteiro e que legitima através de seu filho Henrique Furtado, com procuração do Pai, a: João filho de Inês Mendes, Margarida filha de Inês Mendes, e João Furtado, Rui Furtado, Henrique Furtado e Maria Furtado, todos os 4 filhos de Isabel Furtado, casada. É curioso notar, pelo testamento de Rodrigo Anes “o Coxo”, que os dois filhos de Inês Mendes seguem o apelido Roiz (certamente patronímico de Rodrigo), e apenas os 4 filhos de Isabel Furtado seguem esse apelido. Quero dizer com isto que Rodrigo Anes não tinha o apelido Furtado e quem o tinha era a sua “amante” Isabel, mulher casada à data da legitimação dos filhos, ou seja em 1479. Ora como o filho Henrique Furtado era já maior em 1479 já que tinha procuração do Pai, e como tal nascido pelo menos em 1458, o que permite “atirar” o nascimento de Isabel Furtado para cerca de 1430/35, ou seja para os primórdios do povoamento da Madeira.
Mas quem seria esta Isabel Furtado de que as genealogias não falam mas que está documentalmente provado que existiu?
Penso que eliminar este Rodrigo Anes dos possíveis colonizadores que terão levado para lá o apelido Mendonça (ou Furtado) aperta o cerco aos que restam. Mas levanta uma outra questão que é a de Isabel Furtado, esta sim, muito provávelmente parente muitíssimo próxima de Catarina de Mendonça mulher de Bartolomeu Perestrelo, e que, poderá ajudar (ou complicar) a interpretação da teia de parentescos que Frutuozo escreve.
Por fim, considerando que Martim Anes Furtado de Souza fez testamento aprovado em 8.7.1548 e dado que seu neto Pedro Pacheco (de Souza) foi FCA em 1535 e que testou a 22.5.1563, penso ser possível concluir:
1) Pedro Pacheco (de Souza) nasceu por volta de 1510;
2) sua Mãe Filipa Martins Furtado nasceu por volta de 1490 (a sua Mãe Solanda Lopes vem referida no codicílio da capitoa D. Maria de Bettencourt de 5.11.1493);
3) seu Avô Martim Anes Furtado de Souza nasceu por volta de 1475 (teria cerca de 73 anos quando testou);
Sabendo que Rodrigo Anes “o Coxo” morreu em 1507 (tendo testado em 1486), é possível que seus filhos de apelido Furtado (nomeadamente o João) tivessem nascido antes da data acima referida de 1458 mas por volta de 1450. É talvez possível, e mesmo provável que Martim Anes Furtado de Souza fosse filho deste João Furtado e se justificaria assim o patronímico "Anes". Nesse caso Isabel Furtado, Mãe de João terá nascido por volta de 1425/30.
Estabelecerei assim, com as devidas reservas, a seguinte dedução:
I – Isabel Furtado, mulher casada em 1470, n. ci 1425/30. Teve de Rodrigo Anes “o Coxo” que testou em 1486 e morreu em 1507, de entre outros:
II – João Furtado, legitimado em 1479 e referido no testamento de seu Pai de 1486, n. ci 1450, terá sido Pai de:
III – (filho provável) Martim Anes Furtado de Souza, n. ci 1475, vivia em 1548 quando testou. Casou com Solanda Lopes, que vivia em 1493 e teve:
IV – Filipa Martins Furtado, casada com Antão Pacheco e foram os Pais de Pedro Pacheco de Souza, FCA em 1535 que era vivo em 1563 quando testou, dito “tio” de João Pacheco (de Souza) morador em Monchique e ainda vivo em 1622 quando apadrinha em Monchique.
Ora este apelido Furtado de Souza faz-nos voltar a Frutuoso e às ligações destes Furtado aos Souza (pelos Alvitos (?)), atendendo ao texto desse autor que refere no Livro 6, cap. 42 a propósito dos primeiros capitães da Graciosa, parágrafo que o Manuel analisa em pormenor no seu estudo:
«Há também outra geração de Furtados e Mendonças, que procedem dos Mendonças verdadeiros, por serem netos de Mundos Furtado de Mendonça, que veio da ilha da Madeira, filho de Fernão Furtado de Mendonça, de Castela, e estes são parentes dos Correias e Melos, pela parte dos Mendonças, e Dona Catarina de Mendonça, sua tia, era neta de uma irmã da Mãe do Mestre de Santiago, Dona Ana de Mendonça, e da primeira baronesa do Alvito, e da mulher Don Pedro (sic) Colon que descobriu as Índias de Castela (...)
(...)Há Vasconcelos e Perestrelos, que procedem de Dona Iseu Palestrela de Vasconcelos, filha do capitão do Porto Santo, que foi casado com uma irmã da primeira baronesa de Alvito, e foi a primeira capitoa da Graciosa, de que descendem os Correias, já ditos.»
Grande teia de parentescos... grande confusão... mas os Furtados, os Mendonças, os Souzas, estão lá e vão aparecendo aos poucos nos documentos e nas deduções.
Quanto aos Mendonças em Ceuta, há a registar que os havia de facto no séc. XV (a dar alguma credibilidade aos linhagistas ...), nomeadamente os Arraes de Mendonça. Sobre Duarte de Mendonça, nada sei.
Aguardo com espectativa notícias suas
Com os melhores cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Luis
Encontrei na minha papelada os seguintes apontamentos :
Gonçalo Pinto Alcoforado, nasceu por volta de 1464, foi em 1500 para a ilha da Madeira onde casou por volta de 1501 no Machico com Izeva ou Hiscoa Mendonça, filha de João Teixeira e Filipa de Mendonça Furtado. Casou 2ª vez com Ana Goes, filha de Lancarote Teixeira e Brites Goes.
Filho do primeiro casamento :
Alexos Pinto, casado na Madeira com Margarida Simões, c.g. na ilha da Madeira.
Abraços
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Furtado das Ilhas
Meu caro Dr. Manuel Lamas
Só o conheço de nome através do n/ comum amigo Oriolando Silva da Graciosa e do seu artigo no Boletim do Museu. Com todas as desculpas fui eu que introduzi o seu nome neste Forum indicando-o como autor desse trabalho sobre os Furtados da Ilhas e até enviando a alguns uma fotocópia do artigo ao arrepio da lei. Estou satisfeito por o terem localizado e espero que troquem bons e-mails.
Cumprimentos Eugénio Medina
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Manuel Lamas,
Ficar-lhe-ia grato se me pudesse enviar o trabalho que referiu sobre os Furtados das ilhas.
Luis Melo
mariluismelo@clix.pt
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Luís Soveral
Recebi e agradeço
1 - vou rever os Sousas, pode aparever algo no D. António Caetano.
2 - Ceuta é muito importante, o nosso campo operatório acaba em 1460, aí já existem mendonças documentados. Sei que se tem correspondido com o Vasco Jácome, mas sobre Pachecos, o que há aí sobre Furtados e Mendonças? E, já agora, uma pista longamente negligenciada, os Alvernazes ( de Lisboa?) e os Câmaras fora do baralho?
3 - Arraes de Mendonça parece-me outra coisa, salvo melhor doutrina, são os únicos Mendozas, bem, há outros, mesmo na Madeira, e Corcueras Hurtado de Mendoza, já no XVI, mas quase os únicos Mendozas inequívocos que conheço.
4- Até prova, documemtal credível, em contrário
e tirando certamente essa gens ilustre a tantos títulos, mas não comprovadamente entroncada que são os Mendoças,Mendonças são de Hita, Buitrago, Priego, Guadalajara e talvez Biscaia, castelhanos. Embora haja Furtados em Portugal desde o séc. XI, só aparecem mendoçados em 1460. Dá para pensar.
Bem, vou estudar o seu papel, e não é coisa que me leve dois dias.
Estou muito satisfeito por ter alguém com quem falar, saudações cordiais e gratas
Manuel Lamas Furtado
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RE: Furtado das Ilhas
Obrigado Eugénio, parente graciosence, vamos a isto que há muito que fazer, e as fontes não abundam. Isto é tarefa para todos. Como vai o velho Oriolando, e o Luís CONDE Pimentel?
Abraços apertados dum jorgense-graciosence exilado
Manel
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RE: Furtado das Ilhas
OLÁ lúis MELO, então aí vai uma versão não actualizada, a única que tenho em my documents mas que dá para começar.
Cumprimentos do
M. L.M
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Luís Soveral Varella
Comecei por (tres)ler que tinha uma cópia de todo capítulo 85º e já me preparava para lhe pedir uma cópia da cópia (por causa de outra linha que pode eventualmente entroncar no mesmo Martim Anes).
Quanto a Amaro Garcia de Loureiro, não tresli, era pura ignorância. Se puder adiantar mais algum esclareceimento quanto ao sobredito e respectiva obra, agradeço.
Melhores cumprmentos,
João Amaral Frazão
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RE: Furtado das Ilhas
Meu Caro
Apareceu neste Forum algo sobre a família Sodré da mãi de Vasco da Gama. O que terão a ver os Sodrés do nosso Vasco Gil com esta família ?
O "velho" Oriolando está a elaborar a sua base de dados através do PAF 5 dos mormons e pela última notícia que me deu já tinha ultrapassado os 10.000 registos. Mas continua sem internet ou melhor tem e não usa porque umas vezes esquece as instruções outras quando se volta a lembrar delas esqueceu-se de pagar... O Luís Pimentel estive a almoçar com ele este Verão e continua bem activo. Um abraço Eugénio Medina
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RE: Furtado das Ilhas
Eugénio
Tentei delicadamente chamar a atenção aos nossos co-foreiros para que as obras que andam a recomendar devem ser completadas com o velho
Luciano Cordeiro. O luís Conde e eu não só corrigimos já a naturalidade do nosso Vasco Gil, que é de Montemor-O-Novo ( e não velho), como, analizando a justificação de nobreza do fº ( CBA de !503) chegámos á conclusão de que pertence ao tronco da linhagem. Conhecemos os pais e avós, que não coicidem totalmente nem com o que consta do Luciano Cordeiro nem das Gen. Manuscritas da ANTT. Ou seja, não nos parece que os elementos de que dispomos não permitam concluír que vem do tronco da linhagem, e é parente chegado da mãe de D. Vasco. Esta atitude de minimização dos Sodrés é
antiga, mesmo antes do marquês de Abrantes os "fulminar", já os próprios Gamas o haviam feito implicitamente. Limito-me a registar que, quando o Almirante nasceu o peso nobiliárquico das duas linhagens era semelhante
não obstante o Sodré de Castro, que nisto seguiu as sagas nórdicas constantes do Nobiliário Queiróz, nos assegurar com tranquila seriedade que descendemos não só de Guilherme O conquistador ( deve ser pela linha materna), mas tb do próprio Eric o vermelho e de vários condes Saxões de menor prosápia.
E esta, ó Eugénio, você nunca pensou entroncar no Guilherme o Conquistador, nem os Gamas, que se o soubessem tinham tido outro respeitinho cá pela gente.
Um abraço do Manuel O Vermelho e Conquistador
( pelo menos aos 15 anos)
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RE: Furtado das Ilhas
Prezado Luís Soveral.
Em relação a esses mendo(n)ças arraes, seria possível traçar a ligação genealógica deles com o sogro do 1º Marquês de Soydos e/ou com o 1º Visconde de Valongo?
Grato pela atenção
Inacio Ricardo
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RE: Furtado das Ilhas
peço desculpa pela minha distracção, mas... estamos a discutir o tópico "Furtados das Ilhas" ou falhou-me alguma coisa?
Luís Soveral
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Inácio Ricardo
Confesso que nada lhe sei adiantar a esse respeito por não ser um ramo que me tenha até agora interessado particularmente para além do facto de se ligar (de acordo com os linhagistas) aos Pacheco de Ceuta e do Algarve.
Dar-lhe-ei notícias se vier a saber alguma coisa sobre o assunto.
Os melhores cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Manuel Lamas de Mendonça
Tenho estado a seguir o tópico, com todo o interesse: até porque também descendo dos Furtados de Mendonça (ou Mendonça Furtado ), embora através de outro ramo: de Jorge Furtado, comendador de Estradas e Represas na Ordem de Santiago, que casou com D. Isabel da Cunha.
No entanto, também não entendi a inflexão do tópico: podem-me explicar?
De qualquer das maneiras, como é que os Sodré descendem de Eric (o Vermelho?
Seria tema para ser integrado noutro tópico.
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Furtado das Ilhas
Meu Caro Luís Soveral
Tem v. toda a razão, desculpe a garotice, estou a trabalhar, mas não resisti ás Sodrezices. Penitencio-me
Manuel L.M
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RE: Furtado das Ilhas
Meu Caro Artur
Os açorianos são ilhéus. Quero dizer, vivem insulados. Quando se encontram charlam. Recebi neste tópico uma pergunta distraída sobre Sodrés, que é um assunto que nos tem passado pelas mãos, formulada por um parente da ilha Graciosa. Já me tinha estado a sorrir ao ver recomendada como fonte uma obra que, imperturbável e acriticamente glosa um nobiliário onde se contem que os Sodrés descendem de todos aqueles Vickings e, confesso, não resisti á graçola. Queira perdoar-me. Tentarei não repetir. De facto este tópico é demasiado sério para brincadeiras.
Por mim, vou-me ater, para já, á origem dos Furtados açorianos. Amanhã darei uma 1ª resposta ao Luís Soveral. As minhas contritas desculpas
Manuel L.M.
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RE: Furtado das Ilhas
Prezado Luís Soveral.
Você teria dados sobre os antepassados desses primeiros mendonça arraes? Seria possível ir além do século XIV e chegar até a Espanha?
Mais uma vez grato pela atenção.
Inacio Ricardo
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Manuel
Não tem nada que me pedir desculpa, apenas achei deslocado o assunto.
Relativamente à ascendência dos Sodrés, noutro tópico debateremos essa questão.
Reiterados cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Inacio Ricardo
Não tenho qulquer notícia sobre o que pretende mas apenas a notícia do facto de, como disse, de acordo com os linhagistas, esta Família já existir em Ceuta no séc. XV.
Cumprimentos
Luís
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RE: Furtado das Ilhas
Prezado Luís Soveral.
Tenho interesse por dados referentes à história dos (Mendonça)Arraes.
Se tiver alguma informação,por favor, comunique-me.
Cordialmente,
Inácio Ricardo
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Luís Soveral Varella
I - Perfilho inteiramente, com os dados que temos, a sua dedução genealógica a partir de Rodrigueanes, o Coxo da Ponta do Sol, que, efectivamente não surge como Furtado. A capela deste, juntamente com a de Clara Esteves, mer. de Pedro gonçalves, tb na Ponta do Sol, foi aforada a João Esmeraldo por Simão gonçalves da Câmara.(1508) Confirmação 6-2-1508.
A de Rodrigueanes em fatiota por 90.000 reis em cada um ano, estava avaliada ( bens e pertenças) em um milhão e setecentos mil reis de valia.
II - Em 1517 Afonso Furtado requer a D. Manuel I que lhe seja confiada a capela instituída por seu avô Afonso Álvares na Ribeira Brava, Madeira, cujas obrigações não estavam a ser cumpridas pelo 1º administrador e filho do instituidor João Afonso ( vivo em 1515) que já fora acusado de malbaratar a terça deixada para os bens da alma por André Gonçalves, de Santiago do Machico, 1º marido de sua mulher Ana Rodrigues ( já + em 1515) o que ocasionou o protesto de Pero Lopes, escrivão do almoxarifado, que era casado com uma filha dum irmão de André Gonçalves.
III- Outra possível pista para Mendonças madeirenses: Em 1499 + Lopo Arrais, que tinha uma fª casada com Gomes do Rego, + em 1512, razão pela qual certos bens são reclamados pelo neto ( em varonia?) António Arrais em 1516.
IV - Vasqueanes, escudeiro do rei, marido de Beatriz Palmeira, recebedor dos dinheiros do ultramar, é sogro de João Pacheco, a quem foram doadas casa, quintal, cavalariças e um pedaço de chão de vinha em Ceuta, 1508,
V - Martinheanes, cav. casa real, morador em Alcácer Ceguer e recebedor do almoxarifado de Ceuta, ci 1500.
VI - Gomes Eanes, escudeiro da Ponta do Sol, ci 1490.
VII - Cristovão Álvares, da Ponta do Sol, cav. da casa real e mercador, ci 1515.
VIII - Pedro Álvares, da Ponta do Sol, mercador e escudeiro, genro de Rodrigo Afonso ( de Abiúl?) que era tb sogro de de João Álvares.
Tudo no livro das Ilhas, em investigação.
II
Sousas da Madeira
Em Évora, a 16-12-1544, Leonardo de Sousa, 4º fº de Rui de Sousa - o velho -+ 15-12-1496, que segundo Luís Peter Lode, in Registo genealógico, é o 1º do apelido na Madeira, e da mer deste, Constança Cabral, fª de Diogo Cabral - o velho - e de sua mer Brites Gonçalves da Câmara, 2ª fª de João Gonçalves Zarco e de Constança Rodrigues, justificou ser neto paterno de João de Sousa, fidalgo da casa de D. João II, morador em Loulé, e de sua mer.Catarina Afonso Pacheco, fª de Diogo de Brito de Andrade e de Inês Gonçalves. Bisneto paterno de Pero Vaz de Sousa.
Obs.
Leonardo de Sousa não consta da lista dos filhos de Rui de Sousa e Constança Cabral que nos é dada por Henrique Henriques de Noronha que apenas menciona dois:
Francisco de Sousa Borges, que serviu D. Manuel e D. João III e esteve no cerco de Mazagão ( ci 1502). Casou no continente com Isabel Pereira de Berredo , fª de Rui Pereira de Berredo, c.g.
Joana Cabral mer. de Duarte de Brito Pestana.
Obs Não encontrei Leonardo de Sousa no Arquivo do S. de Baêna. Rui de Sousa parece apenas um pouco mais velho, ou talvez não do que a Isabel Furtado.
Por hoje é tudo
Cumprimentos do
Manuel Lamas de Mendonça
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RE: Furtado das Ilhas
De qualquer forma tambem apresento pedido de desculpa por ter principiado o assunto. Mas os Sodrés estavam a ser falados no Forum via Vasco da Gama e na ilha Graciosa alguns personagens Sodré ligaram-se a personagens Furtado de Mendonça. Cumprimentos Eugenio Medina
RespostaLink directo:
RE: Furtado das Ilhas
Caro Manuel Lamas
Volto a contactar consigo sobre este interessante tema, desta vez sobre Martim Anes, a que faz referência na sua ultima mensagem deste tópico.
Este Martim Anes, cavaleiro da CR, foi nomeado alcaide mor do castelo de Alcacer Ceguer (Carta de Almada sw 27/8/1488) e mais tarde Almoxarife da mesma vila (Carta de Lisboa de 6/12/1499)e teve geração na Madeira.
Dispõe de mais alguma informação sobre ele ?
Cumprimentos
Luis Melo
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Luis Soveral Varella,
Rodrigo Annes, fez Testamento em 1486. No qual é Referido os seua filhos naturais:
1)Henrique Furtado
2)Maria Furtada, mulher de Pedro Annes Preto
3)Rui Furtado
4)João Furtado
5)João Roiz
6)Margarida Roiz
Administradores da capela do Espirito Santo, instituida por Rodrigo Annes, na Igreja da Ponta do Sol:
1º Seus genros; Pedro Annes Preto e Ambrosio de Gavia,
2º João Carvalho e Francisco Furtado,
3ºManuel Furtado(1556),
4ºIsabel Furtada (1609),
5ºJorge Martins Barreto(1613),
6ºJoão Rodrigues Furtado(1620-31),
7º Ana de Mendonça (1643),
8º João Rodrigues de Teive,
9ºManuel Teixeira de Galdo,
10º Manuel de vasconcelos
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RE: Furtado das Ilhas
Caro Luís Soveral Varella
Quando procurava nos RP de Estombar conhecer melhor as linhas ascendentes que me são comuns com o célebre caudilho legitimista José Joaquim de Sousa Reys, o Remexido, encontrei um registo que lhe pode interessar, no caso de ainda não o conhecer. Maria da Conceição , filha dos meus 6ºs avós Simão dos Reys e Maria da Conceição Vaz, casa em agosto 1737 (C2,pág.93) com António Martins, filho de António Furtado de Mendonça e Isabel Martins, natural da Ilha Graciosa.
Cumprimentos
Alexandre Callado
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