Ferrazes, do Porto, séc. XVII
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Felgueiras Gayo no ttº de Ferrazes §49 refere um ramo desta família que deve ter vivido no Porto por meados do séc. XVII:
“N10 MARGARIDA PAES FERRAZ ... Casou com Francisco Annes Alz
11 D.os Fran.co Ferraz
11 D.os FRAN.CO FERRAZ ... cazou com M.ª da Rocha de Aguiar f.ª de Gaspar da Rocha, e Margd.ª Al Rangel f.ª de Jorge Alz Rangel.
12 D.os da Rocha de Aguiar Ferraz
12 D.os DA ROCHA DE AGUIAR FERRAZ ... tirou Brazão de Armas”... etc.
(ver “Brasões Inéditos”, Nº 152, pg. 51)
Gostava de saber se alguém tem notícias mais completas sobre esta gente, nomeadamente, se existe uma Mécia ou Maria Ferraz c.c. João do Vale e que seria filha dos acima citados N 10 Margarida Paes Ferraz e Francisco Anes Alvares.
Obrigado pela atenção,
Vasco Jácome
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Vasco Jácome
Acabei de vasculhar O Allão de Moraes, em título de Ferrazes do Porto (Tomo I Vol II, pg.179) na convicção de que iria encontrar a sua Mécia ou Maria Ferraz. Nada consta por ali.
Mas tenho (ou tinha) por aí outra literatura sobre Ferraz, que respeita ao Barão de Rendufe, o Intendente de D. João VI, muito maltratado pelo Infante D. Miguel.
Poderá ser q. por aí encontre alguma coisa. Mas, penso que o Intendente tb. é dos do Porto, pelo que esse apontamento deve ser idêntico a este q. acabei de ler.
Encontrando alguma coisa darei notícia.
Manuel
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Manuel Magalhães
Obrigado pela tentativa. P. f., esclareça-me só uma questão: os supostos pais da tal Maria ou Mécia aparecem, mas sem esta filha, ou nem esses lá constam, i.e., Alão trata de outro ramo de Ferrazes do Porto?
Mais uma vez com os meus agradecimentos,
Vasco
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Vasco Jácome,
Desculpe intrometer-me neste tópico, para o qual nada posso contribuir.
Faço-o porque gostaria que me contactasse para saber como lhe enviar o trabalho de que lhe falei, na Qta. das Lágrimas, sobre o Morgado da Bagoeira.
O meu mail é: fevereirosarrobanetcabopontopt
Melhores cumprimentos,
António Maria Fevereiro
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Vasco
Nem Mecia, nem os pais da dita Mecia ou Maria, ali encontrei.
Mas há mais Ferraz em Allão de Moraes. Logo vou ver tudo o que tenho e depois direi.
A título de curiosidade, sempre lhe digo que foi na velha casa dos Ferraz do Porto, que os pais do então Barão de Rendufe, o Intendente, aboletaram a Senhora Marqueza de Angeja, mulher do T.General Marquez de Angeja, herói da "Campanhas Peninsulares", então Governador d'Armas no Minho, mas muito ocupado em Braga, com as campanhas liberais, bem como com outras lutas de cortejo de "petites dammes" em Braga...
Abraços
Manuel M/
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Vasco
Aqui vai. Tive o maior gosto em copiar toda esta curiosa informação que vem a talhe de foice (salvo seja!) para o "JN" onde uma qualquer jornalista andou semanas a apresentar "Famílias tradicionais do Porto" que nesta cidade não estavam radicados há mais de 3 gerações!!! PM, PT e PL foram alguns dos exemplos mostrados...
Abraços,
Manuel M/
FERRAZES HUNS
1 Manoel Luiz, viveu junto a Mancellos, E casou conforme se entende cõ Brites Ferras filha de Diogo Homem dos de Valmelhorado, E Pombeiro de Manoel Faria de Sousa e teve
2 Francisco Ferras
2 Jeronymo Ferras Homem
Casando estes dois houve descendência até aos trisnetos dos mesmos, com notícia em S. Mamede de Recesinhos, Arrifana do Sousa, Barcelos, Castellãos, Real, Sta. Cruz de Ribatamega, Vila Meã e Porto.
Do Porto refere somente um bisneto, Amador de Sousa, Ouvidor de Sta. Cruz de Ribatamega, q. nesta cidade casou c. Cecília Ferreira.
(P.L. T. II-V. I pgs. 256/259)
FERRAZES DO PORTO
(Trazem por armas em campo de prata alias besantes de ouro em campo verde postas em palla cada ruella com tres riscos pretos. E ferrados, e por timbre ruellas, besantes, ou tostaos.)
Hem P.º Esteves Ferras, conigo do Porto deixou a quinta da Veiga em Unhão ao cabido da dª Sé Datario e se lhe diz hum anniversario a 12 de Julho.
Dos Ferrazes trata o Conde D. Pº ttº 44 de Freitas, houve nesta familia dous Bispos Sagrados, D. João Ferras Bispo de Ceuta por renuncia de D. João Manoel, e D. João Roiz Ferras Bispo de ... ... ... apresentada por ElRey D. Aº 5º presumese serem naturaes de Aveiro. A Aº Roiz Ferras fez ElRey D. Jº o 1º doação de huas casa do Porto.
Estes Ferrazes erão sres. dos padroados de S. Christovão de Refoyos. Sant-Iago de Lostosa e S. Marinha de estronil e trazendo depois demanda seus descentes Aº Brandão e Gar. Nunes Barreto se compuserão e Aº Brandão ficou com o morgado de Camoça ou Poço Covo e cõ o Padroado de S. Xvão de Refoyos e Gaspar Nunes cõ os padroados de Lostosa e Estronil q hoje possuem seus descendentes.
Jº L.co Ferras Cavalleiro era hirmão de Pº L.co Ferras Abbe. de Lostosa e parece q de Vasco L.co Ferras, e o dº Jº L.co Ferras foy casado cõ Sancha Miz. Como tudo consta de hu arrendamento feito pelo dº Pº L.co tt.ras de seu hirmão Jº L.co da Quinta de Villar na era de 1320. Archivo de S. Bento das freiras do Porto.
Nas inquirições se houve por honrada a casa de Bento Ferras na fregª de S. Estevão de Barrosas.
Dos livros das legitimações delRey D. Jº o 1º, consta legitimar C.co Fra. Ferras a seu fº G.co Gomes Ferras.
Martim Ferras do Porto foi sr. da quinta de Poço Covo q. era hõra e ficou honrado nas inquirições delRey D. Dionis como se vê na Torre da Camera do Porto feito na era de 1307 fl. 57
De hua D. Leonor Ferra Abbadeça de S. Clara do Torrão no ano de 1431 (q. diz ser hirmã do Arcebispo de Braga) faz memoria Esp.ca Serafica 1. p. lb. 5 cap. 27. n.n. 3
No cartório de S. B.tº das freiras do Porto está hu prazo em latim que fez D. Urraca Aº (Abb.ça de Rio Tinto) a G.co Mendes Forraz, filho de Mem Farrãs do casal q. tinhão no valle de Refoyos no lugar q se chama Samoça, o qual casal havia sido a Sancha Frs freira do dº Mostrº de Rio Tinto cõ pensão de hua libra de cera rm dia de S. Miguel. Era 1309. dêste G.co Mendes há memoria no Tombo da Camera do Porto f. 66 ns.º
Fernão Lopes diz q. assentandose nas Cortes de Coimbra em tpo. delRei D. Jº o 1º q. cada cidade do Reino propusesse pessoas pª se escolher a q. havia de governar o Reino forão nomeadas pela cidade do Porto Vasco Frs. Ferras, Martim Abbade e D.os ires Eiras e este Vasco Frs. Era hirmão da Abb.ça D. Berigueira Frs. Ferras Esp.ca 1. p. lb. 5. 24 n.4.
Vi hu prazo que está no Cartório de S. B.to da freiras do Porto em q he tª Aº Ferras de Villsmeã Juiz do Couto de Santo Tirso: era 1456.
Vi em Landim hu carta de venda q. faz Pº Gls. Ferras a D. Martim Frs (titº de Ferreiras) de hua herdade em Barrosas na era de 1233.
Hu Jº Ferras e sua molher Clara Gls. instituirão hua Capella na Sé do Porto no altar de S. Miguel o Anjo cõ a obrigação de seis missas cada semana pellos anos de quatrocentos e tantos; sucedeo nella Pº de Lemos de Faria a quem concedeo o Papa q. so se dissesse tres missas cada semana por não passar o rendimento da Capella de 22 tt.os ao qual o Pº de Lemos sudedeo seu f. Gaspar de Lemos de Faria q. morava em Lxa. ano 1605. No ttº de G.co Giraldes na era de 1403 se faz menção de Pç Esteves Ferras, e de Fernand Esteves Faras o qual Fernand Esteves parece ser pae de G.co Frs. Ferras, e de D. Beringeira Frs. Ferras ABB.ça.
O Pe. m.e fr. Manoel da Esperança na 2. parte da hist. Serafira lb. 8. n. 8 n. 6 et 7, affirma q. aquella santa Abadeça de Villa do Conde a quem obedecerão as mortas era desta familia, e se chama D. Berenguela, Berigeira, ou Berengaria Frs. Ferras, e q. era natural do Porto; E q. no ano de 1406, a 26 de Novembro deu licença a madre Sôr Alda Martins para poder emprazar a quarta parte de hua quinta na fregª de Reguenga, da qual cobrava os frutos a seu sobrinho Gonçalo Gomes Ferras, e deste, segundo boas conjecturas, parece são descendentes os dous hirmãos q. se seguem, e bem pode ser q. sejam seus filhos.
1 Affonso Ferraz
1 Pº Ferraz
1 D. Isabel Ferras Abb.ça de S. Clara do Porto q. renunciou em sua sobrª D. Briolanja.
Affonso Ferraz foi fidalgo da casa do Príncipe D. Jº, q. depois foi elRey D. Jº o 2º e Tezoureiro de todas as suas terras. Em algus papeis antigos q. vi no livro datario da Sé do Porto se chama Cavalleiro. Jaz ante o altar do Presépio.
_________ Segue-se a respectiva descendência com alianças às, verdadeiramente, mais antigas e honradas famílias da Cidade do Porto – Brandões, Pachecos, Pereiras, Sanches, Barrettos, Cunhas, Gomes, Alvarenga, Novaes, Machados e Guedes, ao tempo da 2ª Dinastia.
(P.L. T. I / V.II págs. 179 a 194)
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Vasco Jácome
Em 1584 era Cónego da Sé do Porto Afonso Ferraz e contactava com Alvaro Anes , mercador e morador no Porto.
Presumo que outros Ferrazes existiram na Rua das Flores onde no Sec XVIII surge a grande Casa dos Ferrazes, ainda existente e brazonada de Bravo/Ferraz (singularmente duas pedras de armas iguais na frontaria, descritas em Pedras de Armas e Portões Brazonados do Porto-C.Campobelo).
´De momento não possuo mais elementos.
Um abraço
Vasco
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Manuel Magalhães
Agradeço o seu trabalho. Alguns deles ainda consigo vislumbrar no Gayo. Os primeiros devem estar ligados aos do §14, 15, 20, etc.
Mas para mim o que era verdadeiramente importante era identificar a dita Maria Ferraz c. c. João do Vale, aí por meados do séc. XVII. Se não como filha dos pais que coloquei como hipótese, ao menos identificar a sua correcta filiação.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Vasco Briteiros
Parece-me que esses Ferrazes são os do §2 do Gayo. Infelizmente, para mim, parece-me que está difícil identificar a tal Maria Ferraz c. c. João do Vale. Mas obrigado pelo esforço!
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Vasco
Essa casa que falas era a tal do pai do "meu amigo" Barão de Rendufe, onde esteve aboletada a Senhora Marquesa de Angega, referida no "Senhor Visconde".
Manel
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caros Senhores
Já quase ao fim de um ano, espero que o tema ainda esteja tenha interesse...
Parece haver confusão quanto à Casa dos Ferraz na Rua das Flores, do Porto. Na realidade, a referida rua teve duas Casas pertencentes a esta Família.
A dos Ferraz Bravo a que se refere nas «Pedras de Armas e Portões Brazonados do Porto», de Gouveia Portuense e do Conde de Campo Bello, e na «Rua das Flores», de José Ferrão Afonso, foi, de facto, mandada construir pelos Ferraz no séc. XVII. Nos fins do XVIII, pertencia a João Pereira Ferraz, que morreu sem descendencia dos seus dois casamentos. Passou, então, para a posse ou dos franciscanos ou dos dominicanos (ambos com conventos na zona).
Em princípios do séc. XIX, a Casa foi comprada por Domingos de Oliveira Maya, pelo que também passará a ser conhecida pela Casa dos Maias (ou dos Oliveira Maya). Esta compra deve ter sido feita nos anos de 1830-1840, aquando da venda em hasta pública dos bens expropriados às ordens religiosas.
Como também Domingos de Oliveira Maya morreu sem geração (e solteiro), foi sua herdeira a irmã Maria Ludovina de Oliveira Maya, que deixou larga descendência do seu casamento com Dom Bernardo Pereira Leitão de Carvalho, em cuja posse esteve até anos recentes.
Hoje, pertence ao Dr. Paulo Vallada, que foi Presidente da C. M. do Porto.
Quanto à outra Casa dos Ferraz, penso que vem referida no livro de Ferrão Afonso, sendo situada um pouco mais acima.
De qualquer forma, não acredito ser possível ser a Casa dos Ferraz Bravo, brasonada daqueles apelidos, aquela onde esteve o Barão de Rendufe.
Melhores cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Manuel Azevedo Graça
Exactamente não sabia (como continuo a não saber) onde se situa aqui no Porto a casa Thomaz da Silva Ferraz
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=50439
Daí a minha pergunta ao nosso confrade Vasco Briteiros, q. (vai para 50 anos!)muito se interessa pelas casas e seus senhores, do Porto e seu termo, tendo muito boa informação sobre o assunto.
Confesso, q. tendo hoje aqui à mão os 7 avantajados volumes do "Corpvs Codicvm Latinorum et Portugalensivm" não me sinto com coragem para ali satisfazer essa minha curiosidade... aquilo é medonho! Bem pior q. F.Gayo! E não encontro índices q. me ajudem...
Por isso recorri ao Vasco.
Mas não tenho dúvida q. o acima citado T. Ferraz, um velho fidalgo do Porto, era o pai do "meu" Barão de Rendufe, o Intendente de grande dedicação a SM Dom João VI que veio a abraçar a causa liberal, por via das patifarias q. lhe fizeram os sequazes do Infante Rebelde.
A propósito, do dito "O Senhor Visconde" transcrevo:
"...General Marquez de Angeja tinha sugerido ao Capitão Magalhães que achasse casa no Porto pronta a receber sua mulher, a Senhora Marqueza D. Mariana de Castelo Branco, filha dos Marquezes de Belas. António, não considerando oportuno receber a distinta Marqueza na sua própria casa, e não tendo no momento nenhuma outra devoluta, fê-la instalar em casa do seu grande amigo Thomaz da Silva Ferraz, pai do Coronel Ferraz e do Intendente Barão de Rendufe, que depois foi elevado à grandeza do reino. Situada na cerca do convento de S. João Evangelista, dos frades Loios, tinha todas as condições para bem receber a distinta fidalga, com fiel, dedicada e muito respeitadora companhia."
E é tanto quanto sei...
Mas claro q. gostaria de saber se a dita casa, com tanta história, ainda hoje existe.
Cumprimentos
Manuel Maria Magalhães
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Manuel Maria Magalhães
Prometo tentar procurar a outra Casa dos Ferraz, na Rua das Flores.
Penso que será um pouco mais acima, junto à Trav. dos Ferrazes (topónimo que, certamente, foi buscar à Família). Salvo o erro, ainda existe, tendo um café brasileiro no r/c.
Cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Manuel Maria
Muito obrigado pelos 50 anos. O meu interesse pelas Casas do Porto é verídico, mas sobre esta de momento sei que pertenceu a D. Manuel de Serpa Pimentel, da Casa de Santa Júlia - Régua, que a legou a sua viuva D. Leonor da Costa Seixas, que por sua vez a legou a Eduardo da Costa Seixas, tendo este vendido a casa ao Engº Vallada. A Casa ainda existe e tem dois enormes Brasóes iguais e em posição simétrica à entrada, com as armas e Bravo e Ferraz , muito bem esculpidas. Vem descrita na obra citada.
Um abraço
Vasco
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caros Senhores
Pensa-se que a fachada tenha sido remodelada por Nicolau Nasoni, que teria sido autor de algumas alterações no interior, como seja a escadaria barroca, alguns elementos decorativos e a capela existente no pátio, de planta octogonal.
A talha desta Capela foi desmontada e transferida para a Quinta de Valle de Abraham, defronte da Régua, creio que ainda no tempo da Tia Laura Pereira Leitão (digo tia, porque sou trineto do seu irmão Adriano), que era senhora das duas casas.
Na Família Oliveira Maya, a Casa da Rua das Flores pertenceu a
- Domingos de O. M., que comprou a Casa; morreu solteiro e sem geração, nomeando sua herdeira a irmã
- D. Maria Ludovina O. M.; casou com D. Bernardo Pereira Leitão de Carvalho, de quem teve (entre outros), a:
- D. Laura Pereira Leitão de Carvalho, casada em primeira núpcias com Henrique Ribeiro de Faria, e em segundas com Alfredo Carlos Infante Pessanha. Como morreu sem geração de ambos os maridos, a Casa passou para a sua sobrinha:
- D. Leonor Pereira Leitão de Carvalho, casada com seu primo co-irmão D. Vasco de Serpa Leitão Pimentel; foi filho (entre outros) e sucessor nas Casas da Rua das Flores e de Santa Júlia de Loureiro:
- D. Manuel de Serpa Pimentel, que não deixou descendência do seu casamento com D. Leonor da Rocha Leão da Costa Seixas, nomeada sua herdeira universal.
À morte de D. Leonor Seixas, as Casas de Santa Júlia e da Rua das Flores saíram da Família, passando para a posse do sobrinho desta Eduardo da Costa Seixas.
A primeira, mantém-se propriedade de Eduardo Seixas; contudo, a segunda, foi vendida a Paulo Vallada, que projectava ali construir uma galeria comercial e empresarial.
Visitei-a há uns seis anos atrás. É um espaço enorme, que vai da Rua das Flores à da Vitória. Estava bastante arruinada, embora ainda fosse possível um restauro.
Melhores cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caros Senhores
Passando hoje de manhã pela Rua das Flores, voltei a dar uma olhadela às duas Casas dos Ferraz. Já tinha olhado para os meus papéis, descobrindo que aquela outra Casa dos Ferraz é hoje conhecida como Casa dos Sousa da Silva, devido à pedra-de-armas ali colocada. Situa-se no gaveto da Rua das Flores com a Rua do Ferraz, tem uma capela provavelmente quinhentista, situada para a Rua do Ferraz. A fachada foi alterada, possivelmente aquando da colocação do brasão (que tem inscrita a data «1703»). Fotografias do edifício podem ser vistas no «Porto - Património Mundial» e no «Inventário Artistico de Portugal. Porto» (de Maria Clementina Quaresma).
Aqui fica uma relação dos proprietários desta casa:
AFONSO FERRAZ, Fidalgo e Tesoureiro das Rendas do Príncipe Dom João (depois El-Rei Dom João II), Senhor dos Padroados das Igrejas de São Cristóvão de Refóios, de São Martinho Astromil e de Santiago de Lustosa, Senhor do Morgado de Paço Covo, Cidadão do Porto, morador na Rua das Flores. Comprou a Quinta de Barbosa a Fernão de Sousa, Senhor de Gouveia (1486), mas voltou a vendê-la à filha daquele, Dona Joana de Castro. Foi Cavaleiro do Hábito da Ordem de Santiago de Espada [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário…, op. cit., Vol. V, p. 226. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura Lusitana (2.ª Edição), Vol. I. Braga: Edições de Carvalhos de Basto, 1997, p. 415. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 252]. Casou com ISABEL FERNANDES ANDORINHA, filha de Fernão Rodrigues Andorinho, Vedor da Casa d’El-Rei Dom João I e da do Infante Dom Pedro, e de sua mulher Dona Branca Gil de Almada.
Sucedeu-lhe na casa sua filha:
BEATRIZ FERRAZ, sucedeu nas casas da Rua das Flores e nos Padroados das Igrejas de Lustosa e Astromil [cf.: BRITO, Pedro de – Patriciado…, op. cit., p. 88. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 253]. Casou duas vezes: – a primeira, com AFONSO RODRIGUES DE LEBORÃO. – a segunda, com DIOGO PINTO PEREIRA, filho de Gonçalo Pinto, Senhor de Ferreiros e Tendais, e de sua mulher Dona Mécia de Mello.
Sucedeu-lhe na casa o filho do primeiro casamento:
GASPAR FERRAZ, Senhor das Casas da Rua das Flores (1531-1532), Cavaleiro-Fidalgo do Duque de Bragança, Fidalgo-Cavaleiro da Casa Real (Alvará de 13 de Agosto de 1552), Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, Vereador da Câmara Municipal do Porto (1548, 1551) [cf.: AFONSO, José Ferrão – A Rua das Flores no Século XVI. Elementos para a História Urbana do Porto Quinhentista. Porto: FAUP, 2000, p. 273. BRITO, Pedro de – Patriciado…, op. cit., p. 89. GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 226. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 253]. Casou com LUCRÉCIA FIGUEIROA, filha de Vasco Carneiro, o Moço, e de sua mulher Brites de Figueiroa [cf.: BRITO, Pedro de – Patriciado…, op. cit., p. 36 e Quadro CARNEIRO I, p. 104 e Quadro FIGUEIROAS II. GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. III, p. 369. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. IV, p. 91. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 161].
Sucedeu-lhe na casa o filho:
AFONSO FERRAZ, Senhor das Casas da Rua das Flores. Tomou ordens, foi Abade de Lustosa, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (1583-1884), Tesoureiro dos Pagamentos das Obras na Misericórdia do Porto (4 de Agosto de 1584), Cónego e Chantre da Sé do Porto. Filha natural: Dona MARIA FERRAZ, Freira no Mosteiro de São Bento de Ave-Maria do Porto [cf.: AFONSO, José Ferrão – A Rua das Flores…, op. cit., p. 273. GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 226. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 253].
A Casa da Rua das Flores e os Padroados de Lustosa e Astromil passaram para seu primo em 3.º grau:
FERNÃO NUNES BARRETO, Senhor dos Coutos de Freiriz e de Penegate, com os seus Padroados, em sucessão de seu irmão, e da Casa dos Ferraz e dos Padroados de Lustosa e Astromil. Era filho de GASPAR NUNES BARRETO, Senhor dos Coutos de Freiriz e de Penegate, com os seus Padroados, em sucessão de seu irmão [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 577], e de sua primeira mulher Dona ISABEL CARDOSO [cf.: BRITO, Pedro de – Patriciado…, op. cit., p. 49]; neto materno de Dona ISABEL FERRAZ [cf.: SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. I, p. 381 e segs.] e de FERNÃO NUNES BARRETO, que demandou com seus irmãos a Casa paterna, cabendo-lhe o Senhorio dos Coutos de Freiriz e de Penegate, com os seus Padroados, e a seu irmão Manuel da Costa Corte Real o Padroado de Gafanhão e a Quinta de São João da Madeira. Foi Almoxarife das Tercenas do Porto [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 577]; e bisneto de Dona Beatriz Ferraz (acima citada).
Casou com Dona MARIA HENRIQUES, filha de Manuel Henriques Correia e de sua mulher Dona Isabel de Almeida, naturais de Aveiro. Com geração, nos Senhores de Freiriz [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 577].
A Casa dos Ferraz, no gaveto da Rua das Flores com a Rua do Ferraz foi, então, comprada por um Francisco de Sousa da Silva. Entre 1639 e 1697 os foros foram pagos por Francisco de Sousa da Silva e sua mãe Dona Ana de Menezes, certamente os mesmos citados em GP [http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=49799 e http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=16643]. Este Francisco de Sousa da Silva Alcoforado foi Senhor da Casa da Silva e do Morgado e Torre de Alcoforado [SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol, I, p. 257].
A esta família se deve a actual designação do edifício e a pedra-de-armas ali colocada, esquartelada de Sousa do Prado e de Silva, com a data de 1703, o que leva a acreditar estar ainda na posse da família aquando de António de Sousa da Silva Alcoforado, senhor da Torre de Alcoforado [http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=24997].
No século XVIII ali vivia Vicente José de Sousa Magalhães, passando depois para as mãos de Josefa Joaquina Rosa dos Guimarães, viúva de Manuel Ferreira dos Guimarães [cf.: AFONSO, José Ferrão – A Rua das Flores…, op. cit., p. 273].
Cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Já agora, se também interessar a linha Ferraz Bravo:
MANUEL BRAVO, passou ao Porto e foi o 1.º Senhor da Casa da Rua das Flores e Vereador da Câmara Municipal. Era filho do Dr. Pedro Bravo, Cónego e Governador do Arcebispado de Braga, a quem o Arcebispo Dom Jorge da Costa deu o Prazo do Casal do Monte de São Julião de Calendário, e de N… Mendes, cristã-velha. Casou com Dona MARIA CARNEIRO, filha de Lopo Rebello e de sua mulher Dona Isabel Carneiro.
Sucedeu-lhe na casa a filha:
Dona CATARINA BRAVO ou REBELLO, 2.ª Senhora da Casa da Rua das Flores. Casou com MARTIM FERRAZ, Governador de Baçaim e Herdeiro da Casa de seu pai [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 417. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 225].
Sucedeu-lhe na casa o filho:
MIGUEL FERRAZ BRAVO, que passou ao serviço da Índia. Foi Comendador da Ordem de Cristo [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 417. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 225]. Casou em Malaca, com Dona ISABEL DE ALMEIDA, filha de Francisco Lopes de Almeida (irmão da mulher de João de Barros, Autor das Décadas da Índia).
Sucedeu-lhe na casa o filho:
MARTIM FERRAZ DE ALMEIDA, 3.º Senhor da Casa da Rua das Flores, em sucessão de seu avô. Serviu na Índia, donde passou ao Porto, onde morou e instituiu um Morgadio no Porto, em 1683 [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 417. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 226]. Casou com Dona GUIOMAR DA CUNHA, filha de António da Cunha Botelho, de Vila Real, e de sua mulher Dona Isabel de Alvrenga.
Sucedeu-lhe na casa o filho:
MIGUEL FERRAZ BRAVO, 4.º Senhor da Casa da Rua das Flores. Serviu na Guerra da Restauração nas Fronteiras. Passou a Lisboa, onde foi Governador e Alcaide-Mor da Torre de Belém. Foi Comendador de São Julião de Água Longa e de São Martinho de Canelas, ambas na Ordem de Cristo [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 418. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 226]. Casou com Dona INÊS PEREIRA DA CUNHA, filha de António Pereira da Cunha, Secretário da Guerra, e de sua mulher Dona Bernarda de Araújo.
Sucedeu-lhe na casa o filho:
MARTIM FERRAZ BRAVO, 5.º Senhor da Casa da Rua das Flores. Foi morto em Lisboa. Solteiro [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 418. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 226].
Sucedeu-lhe na casa o irmão:
JOÃO PEREIRA DA CUNHA FERRAZ, 7.º Senhor da Casa da Rua das Flores, Membro e Secretário do Conselho da Guerra. Por sua morte, a Casa da Rua das Flores passou para o Convento de São Francisco, do Porto, o qual veio a ser nacionalizado, em 1834, pela Lei de Extinção das Ordens Religiosas e Expropriação dos seus Bens, de Joaquim António de Aguiar [GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227-228. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 418. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 256]. Casou duas vezes: – a primeira, com Dona CECÍLIA MADALENA DE PORTUGAL, falecida na Quinta de Vila Franca de Xira, a 3 de Julho de 1731. Viúva de Roque da Costa Barreto (sem geração); filha de Dom Pedro de Almeida, Governador de Pernambuco e irmão do 1.º Conde de Avintes, e de sua mulher Dona Luísa Antónia de Portugal [GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário de Famílias de Portugal, op. cit., Vol. I, p. 280]. – a primeira segunda, na Ermida da Quinta do Montalvão, freguesia dos Olivais, Lisboa, a 9 de Agosto de 1732, com Dona ANA JOAQUINA DE LANCASTRE, nascida na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa; baptizada na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 14 de Abril de 1709; falecida na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 27 de Janeiro de 1751. Filha de Diogo Correia de Sá, 3.º Visconde de Asseca, com Honras de Grandeza, Alcaide-Mor do Rio de Janeiro, Senhor de Touquinhas, do Couto de Boa Pena e das Vilas de São Salvador e São João (Brasil), Comendador de São João de Cassia e de São Salvador de Alagão na Ordem de Cristo, Académico da Academia Real da História (nascido na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 7 de Maio de 1671; falecido na freguesia da Ajuda, Lisboa, a 5 de Novembro de 1745), e de sua mulher Dona Isabel Inês Virgínia da Hungria de Lancastre (nascida na freguesia da Ajuda, Lisboa, a 10 de Dezembro de 1678; casada na freguesia da Ajuda, Lisboa, a 10 de Abril de 1697; falecida na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 18 de Outubro de 1760, sendo sepultada na Igreja do Convento dos Religiosos Marianos de Santo Alberto, em Lisboa) [CANEDO, Fernando de Castro da Silva – A Descendência Portuguesa de Dom João II (2.ª Edição), Vol. II. Lisboa: [Fernando Santos e Rodrigo Faria de Castro], 1993, p. 249-250].
Sem geração de ambos os casamentos.
Cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Manuel Azevedo Graça.
Como interessado nestas Casas do Porto, venho agradecer-lhe estes apontamentos preciosos.
Não terá por acaso mais informação sobre este casal Josefa Joaquina e Manuel Ferreira "dos Guimarães" e sua descendência. Pretendia verificar se haverá ligação com D. Maria Margarida Guimarães Ribeiro, citada pelo Dr Cunha e Freitas na Toponímia Portuense,pág 378, como residente em 1837 na Rua da Murta ( Hoje Morgado de Mateus). Sei que esta Senhora era irmã de D. Teresa Ermelinda dos Guimarães Ribeiro e ambas filhas de D. Maria Madalena dos Guimarães. Não aparecem nos As de Bapt da Sé nem de S. Nicolau (?) , nem S. Ildefonso.
Grato por qq. informação que possa prestar.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Vasco Briteiros
Se não se importar, gostava de lhe responder num tópico novo, abrindo conversa sobre «Guimarães».
Com os meus melhores cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Sr. Vasco
A dica que lhe vou dar é quase um sussurro. Na documentação que existe no Arquivo Paroquial de São pedro de Miragaia, maior parte dela ligada a mercadores ou homens do mar, há alguns livros dos sécs. XV-XVII que, desde aquela data, fazem referencia a vários Ferrazes. Se tiver muito interesse e quiser enfrentar uma instituição universitária do Porto que se instalou, como cão de fó, a "guardar" o Arquivo e, em especial, o valiosissimo triptico que la repousa, tente requisitar o acesso ao dito arquivo.
Entretanto, se precisar de mais informações, não hesite em contactar-me
Cumprimentos
Nuno Resende
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Obrigado pela dica. Logo que possível irei tentar consultar esse reduto fechado!
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Nuno Resende (sem grandes Senhorias, que por aqui não se costuma usar muito :) )
Muito lhe agradeço essa sua informação.
Infelizmente para mim não é fácil andar pelos arquivos “normais” e abertos ao público, quanto mais vencer obstáculos suplementares! Não tenho muita disponibilidade às horas de expediente.
De qualquer modo, fica registada mais essa possibilidade.
Renovando os meus agradecimentos,
Vasco Jácome
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caríssimos Confrades
Vi agora neste tópico - adormecido hà quase um ano - dois elementos que me chamaram a atenção:
1- Uma referência a Ferrazes Bravos no Porto. Alguem me sabe dizer se há alguma ligação entre estes e uns FB que assistiram em Arouca no séc. XIX, legitimistas, um deles juiz e que por acaso se casaram duas vezes com os meus VP ? Julgo ter lido em tempos que estes tios trisavós afins tinham capela na Sé de Vizeu.
2-O segundo ponto , extra tópico, é perguntar ao Senhor Nuno Resende, que tb interveio aqui, se há novas do seu livro biográfico - genealógico sobre Cinfães que, salvo erro, vi referido num tópico sobre Alberto Pimentel.
Desde já agradeço a atenção que as minhas perguntas merecerem.
Cumprimentos,
Miguel Vaz Pinto
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Miguel Vaz Pinto
Posso responder-lhe que o dicionário avança, não tão depressa quanto desejava, mas estão reunidas as condições para iniciar uma publicação que talvez pudesse surgir por ordem alfabética.
Tenho uns milheres de verbetes biográficos em lista de espera.
Se procurar algo ou alguém em particular, talvez o possa ajudar.
Cumprimentos,
Nuno R.
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Nuno,
Sobre estes Ferrazes não saberá por acaso dizer-me se consegue entroncar um Jorge Ferraz, cidadão do Porto (sec. XVI), casado com D. Maria Chamorro da Silva, filha de João da Silva, "o Galindo", 4º sr. de Vagos e camareiro-mor do Príncipe Perfeito?
Um abraço
Alexandre
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Confrade
Os Ferraz Bravo do Porto, em cuja Casa, sita na Rua das Flores, pude entrar no passado fim de semana, estão extintos. Na realidade, sempre foi uma família relativamente pouco numerosa, cujos filhos segundos entravam na ordem ou, pura e simplesmente, não casavam... E acabaram extinguidos nos fins do século XVIII, com Miguel Ferraz Bravo, que a BD do genea menciona.
Tenho vindo a estudá-los, pois interessa-me de sobremaneira a referida sua Casa da Rua das Flores. Esta, foi adquirida no século XIX por um parente meu, que morreu solteiro e sem geração e que deu o nome por que também é conhecida, de Casa dos Maias. Era ele Domingos de Oliveira Maya.
Esperando ter ajudado, de qualquer forma, nas pesquisas de V. Ex.ª
Melhores cumprimentos
Manuel Azevedo Graça
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Manuel Azevedo Graça
Agradeço o seu esclarecimento que ajudou concerteza.
Peço-lhe que da próxima vez poupe o Exia. , não só por ser imerecido como por destoar da "informalidade digital" que reina nestas paragens.
Receba os melhores cumprimentos do
Miguel Vaz Pinto
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Manuel Azevedo Graça
Agradeço o seu esclarecimento que ajudou concerteza.
Peço-lhe que da próxima vez poupe o Exia. , não só por ser imerecido como por destoar da "informalidade digital" que reina nestas paragens.
Receba os melhores cumprimentos do
Miguel Vaz Pinto
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVIII
Procuro informações sobre:
Tomás da Silva Ferraz
filho legítimo de Simão da Silva Ferraz
e de sua mulher
D. Quitéria Cláudia de Almeida, já defunta em 1787,
moradores na rua das ??Vistas??, Porto, freguesia de São Ildefonso
Casou em Veiga de Lila em 1787 com:
D. Ana Aurélia (ou Amélia) de Lima e Castro
filha legítima do
Doutor Tomás António de Carvalho Lima e Castro, Fidalgo Casa Sua Magestade, de seu conselho, e seu desembargador do Paço
e de sua mulher
D. Joana Margarida Bárbara Correia de Sousa de Lacerda, já defunta em 1787,
moradores em Lisboa e Veiga de Lila
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=50439
Cumprimentos
Paula
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Alguém saberia entroncar os personagens citados abaixo:
Manoel Ferraz de Araujo, n. Porto, irmão de João de Araujo Cabral, professo na Ordem de Cristo, que veio a São Paulo pelos anos de 1656, e do Pe. Frei Jerônimo do Rosário, Abade do Mosteiro de São Bento, em SP, do qual foi Presidente, pelos anos de 1656, todos filhos de Lourenço de Araujo Ferraz, que foi vereador na cidade do Porto, em 1690, e Brites Ribeiro, do Paço de Sousa, np. de Jerônimo Ferraz, cidadão do Porto e bisneto de Domingos Ferraz, nm. de Bento Ribeiro e Maria Moreira, e bisneto de Manoel Fernandes Ribeiro, este também cidadão do Porto, descendentes da nobre família dos Ferrazes Araujos e Ribeiros, que consta dos nobiliários, da qual fez difusa menção na sua "Corografia Portuguesa" o Pe. Antonio Carvalho. Casou em SP, antes de 1670, com Verônica Dias Leite, irmã do Gov. das Esmeraldas, Fernão Dias Paes Leme (Betim, Cap. 1º), com 3 filhos: (3.120, PI.44 e SL.2.498).
Meus cumprimentos,
Flávio de Carvalho.
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Tendo entrado no forum venho somente informar que a Casa da Rua das Flôres nunca pertenceu a D.Leonor Pereira Leitão de Carvalho. D. Laura Pereira Leitão deixou-a em testamento a sua sobrinha D.Maria de Serpa Pimentel. A 24 de Setembro de 1934 D. Maria de Serpa Pimentel vendeu-a com reserva de usufruto a seu sobrinho D. Manuel de Serpa Pimentel pela quantia de 276 mil escudos.
Enviando cumprimentos
Eduardo da Costa Seixas
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro confrade Vasco Jácome
Se me for permitido, o tópico "(Família Cirne) Patriciado Urbano Quinhentista:As Famílias Dominantes Do Porto (1500-1580)" desenvolve parcialmente a Família em questão/ Ferraz:
1.AS FAMÌLIAS
1.15-Ferrazes (pág. nº87)
(entonques em Ferrazes),
Ferrazes-»Pais-»Carneiros-»Brandões Sanches.
1.15-FERRAZES
Segundo Felgueiras Gaio, esta família, de origem nobre, ter-se-ia fixado no Porto. De dois irmãos, João Ferraz e Vasco Fernandes Ferraz, se encontram descendentes no Porto.
1.15.1- Vasco Ferraz, que foi vereador em 1380, foi pai de Afonso Ferraz.
João Ferraz, que foi procurador da cidade em 1408, foi pai de Gil Ferraz e Joana Anes Ferraz.
Disponha no caso de eu assim, poder auxiliar.
Cumprimentos,
Aníbal Pacheco
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Aníbal Pacheco,
O Sr. Vasco Jácome faleceu há quase dez anos atrás.
Lourval
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Estimado confrade Louval
Não sei como me redimir, do meu intento! sinto-me profundamente triste pelo meu descuido!
Muito obrigado por interceder.
Com os meus melhores cumprimentos.
Aníbal Pacheco
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Estimado confrade Lourval
Cumprimentos,
Aníbal Pacheco
(pedindo desculpa pela incorreção do nome)
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RE: Ferrazes, do Porto, séc. XVII na freguesia de Miragaia
Caros Confrades
Parei nesta ascendência de António Vaz Ferraz = Ana Camelo que em meados do século XVII residiam na fregª de Miragaia, Porto.
Porventura alguém tem notícias desta gente ?
Antecipadamente grato
Manuel Lamas de Mendonça
Diogo Pinto Pereira Casou, a 5-10 1715, com dispensa papal., na fregª de S. Nicolau, Porto, por procuração, com
sua prima 3ª e 4ª em grau dobrado de consanguinidade, Mariana Teresa de Jesus (Torres)
bap., a 26.6.1690, na freguesia de N. Senhora da Vitória, no Porto, tendo como pad Henrique
Bertingão. Esta Maria Teresa de Jesus era filha de Manuel Vaz Torres, morador na rua de Belmonte (Vitória) , e
depois na rua Nova.
Manuel Vaz de Torres era natural da fregª de Miragaia, Porto, onde nasceu em 1663, fº de António Vaz FERRAZ e
de sua mer. Ana Camelo, e casou, em 22-12-1686 , na fregª da Vitória, idem, com Inácia de
Torres, de S. Nicolau,
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Miguel Vaz Pinto,
Em trabalho conjunto com o Arq. Fernando Brito, podemos acrescentar que efectivamente os Ferraz Bravo de Arouca são os da casa da Rua das Flores, no Porto.
O documento está disponível em:
www.academia.edu/9179365/_Trabalho_de_Campo_-_2_FERRAZ_BRAVO
Cumprimentos,
Vitor Guedes
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Boa tarde!
Na obra "Os Provedores da Santa Casa da Misericórdia do Porto (1499-2017) – Volume I", de Fernando de Sousa (coord.), é dada a seguinte informação para GASPAR FERRAZ, provedor da SCMP, 1531-1532:
"Cavaleiro. Fidalgo da casa do duque de Bragança.
Filho de João Pais e de Catarina Ferraz.
Neto materno de Joana Anes Ferraz.
Irmão de Gomes Pais, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (1524-1525 e 1528-1529).
Casou com Lucrécia de Figueiroa, de quem teve cinco fihos: Afonso Ferraz, Vasco Ferraz, Brites Carneira, Joana Carneira e Ana Ferraz."
A filiação que é dada neste tópico, e que eu possuo, é:
Fo. de Afonso Rodrigues de Laborão e Brites Ferraz"
Alguém saberá confirmar estes dados sobre o dito Gaspar?
Obrigado
AC
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Apercebi-me de alguns nomes em comum com uma família de Barcelos: Pereira Ferraz, séc. XVIII. Esta área não é minha especialidade, desconhecendo eventuais termos técnicos. Estou a investigar a minha ascendência. Alguns dos senhores teria informação de ligação?
Agradeço antecipadamente.
Cordiais cumprimentos,
RMenezesQ
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Alguém saberia acrescentar ou relacionar os elos familiares com os citados abaixo:
Manoel Ferraz de Araujo, n. Porto, irmão de João de Araujo Cabral, professo na Ordem de Cristo, que veio a São Paulo pelos anos de 1656, e do Pe. Frei Jerônimo do Rosário, Abade do Mosteiro de São Bento, em SP, do qual foi Presidente, pelos anos de 1656, todos filhos de Lourenço de Araujo Ferraz, que foi vereador na cidade do Porto, em 1690, e Brites Ribeiro, do Paço de Sousa, np. de Jerônimo Ferraz, cidadão do Porto e bisneto de Domingos Ferraz, nm. de Bento Ribeiro e Maria Moreira, e bisneto de Manoel Fernandes Ribeiro, este também cidadão do Porto, descendentes da nobre família dos Ferrazes Araujos e Ribeiros, que consta dos nobiliários, da qual fez difusa menção na sua "Corografia Portuguesa" o Pe. Antonio Carvalho. Casou em SP, antes de 1670, com Verônica Dias Leite, irmã do Gov. das Esmeraldas, Fernão Dias Paes Leme (Betim, Cap. 1º), com 3 filhos: (3.120, PI.44 e SL.2.498).
Meus cumprimentos,
Flávio de Carvalho.
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro confrade Flávio de Carvalho,
Já colocou essa questão há anos atrás. Se pesquisar neste site pelos Bernardes encontrará diversos dados generosamente partilhados pelo confrade Rui Faria que completam alguma informação que eu aqui deixei. Quer no forum quer por mim colocados na base de dados.
Mas não estou disposto a continuar a fazê-lo, arriscando-me depois a ver esses dados distorcidos e truncados por outrém sem menção a fontes.
É caso paradigmático do que digo o site Genearc de que é responsável um tal de Roberto Cardoso.
Segundo se diz nesse site teve um trabalho laborioso de investigação ...
O suposto "autor", sobre frei Henrique Teles, para além de transcrever parcialmente algumas afirmaçõs minhas (distorcendo-as) no forum, sempre sem referir fontes, inventa delirantemente afirmando que aquele comendador teve quatro (!!) filhos e duas filhas !!! Fazendo-lhe um filho, António de Melo, tido em Joana de Abreu ... É obra.
Desculpe-me o arrazoado de que não tem culpa nenhuma.
É mais um desabafo meu e uma forma desajeitada de lhe pedir desculpa para não me alongar nas referências aos Bernardes do Porto.
Cumprimentos,
António Taveira
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Prezado Sr. Antônio Taveira,
Agradeço muito as suas orientações. Realmente é a minha terceira tentativa de "requentar" o assunto pois já escrevera mensagens de forma idêntica em dez/2008 e em jan/2011.
Revi agora as suas interessantíssimas trocas de mensagem com o igualmente prezado Rui Faria. Pelo o que entendi o Manuel Fernandes Ribeiro era casado com Inês Bernardes e tiveram os filhos:
1) BENTO RIBEIRO, casado com MARIA MOREIRA. C.g. (meus ancestrais).
2) MANUEL RIBEIRO, senhor da Quinta do Ribeiro em São Martinho de Penacova, c.g, legítima e ilegítima.
3) SENHORA MADALENA BERNARDES, casada com ANTÓNIO MARTINS MACHADO, rico mercador da praça vimaranense. Residiram em Penacova (São Martinho) e na viuvez Madalena Bernardes recolheu-se à vila de Guimarães. C.g.
4) JOÃO BERNARDES RIBEIRO, senhor da Quinta de Santa Cristina em Pombeiro, casado com DIONÍSIA DA SILVA. C.g.
5) SENHORA MARIA BERNARDES casada com MATEUS DE ALMEIDA, cavaleiro fidalgo, senhor da Quinta das Bouças em São Fautino de Vizela, C.g.
6) SENHORA MARGARIDA BERNARDES, casada com MANUEL DIAS, escudeiro fidalgo, senhor da Quinta do Tojal em São Paio de Vizela. C.g.
Eu li também mensagens da confreira Carmen Souza Soares Reis na qual cita: "Francisco Ferraz era irmão de Jeronimo Ferraz de Souza, que pelo primeiro casamento com Francisca da Mota (filha do Capitão Gaspar Moreira e Justa Vieira da Mota) herdou parte da Quinta de Vila Nova, e pelo segundo casamento com Sebastiana de Araujo Aranha (ou Araujo Sanhudo) teve Eliseu de Araujo Ferraz."
Será que aqui começa a junção dos apelidos Ferraz e Araújo ?
Infelizmente como não sou usuário 'plus" não pude ter acesso aos desdobramentos genealógicos desenvolvidos pela sua laboriosa pesquisa referida no endereço: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=983907.
Vou procurar pelos registros do family search e indagar se existe algum acesso para pesquisadores aos livros da câmara da Invicta Cidade do Porto, onde tenho a pista que o meu avozinho, Lourenço de Araújo Ferraz, foi vereador em 1690.
Com os meus melhores cumprimentos,
Flávio de Carvalho.
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Boa tarde
Estou a estudar o Palácio dos Ferrazes e, deparei me com o este tópico
MANUEL BRAVO, passou ao Porto e foi o 1.º Senhor da Casa da Rua das Flores e Vereador da Câmara Municipal. Era filho do Dr. Pedro Bravo, Cónego e Governador do Arcebispado de Braga, a quem o Arcebispo Dom Jorge da Costa deu o Prazo do Casal do Monte de São Julião de Calendário, e de N… Mendes, cristã-velha. Casou com Dona MARIA CARNEIRO, filha de Lopo Rebello e de sua mulher Dona Isabel Carneiro.
Sucedeu-lhe na casa a filha:
Dona CATARINA BRAVO ou REBELLO, 2.ª Senhora da Casa da Rua das Flores. Casou com MARTIM FERRAZ, Governador de Baçaim e Herdeiro da Casa de seu pai [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 417. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 225].
Sucedeu-lhe na casa o filho:
MIGUEL FERRAZ BRAVO, que passou ao serviço da Índia. Foi Comendador da Ordem de Cristo [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 417. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 225]. Casou em Malaca, com Dona ISABEL DE ALMEIDA, filha de Francisco Lopes de Almeida (irmão da mulher de João de Barros, Autor das Décadas da Índia).
Sucedeu-lhe na casa o filho:
MARTIM FERRAZ DE ALMEIDA, 3.º Senhor da Casa da Rua das Flores, em sucessão de seu avô. Serviu na Índia, donde passou ao Porto, onde morou e instituiu um Morgadio no Porto, em 1683 [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 417. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 226]. Casou com Dona GUIOMAR DA CUNHA, filha de António da Cunha Botelho, de Vila Real, e de sua mulher Dona Isabel de Alvrenga.
Sucedeu-lhe na casa o filho:
MIGUEL FERRAZ BRAVO, 4.º Senhor da Casa da Rua das Flores. Serviu na Guerra da Restauração nas Fronteiras. Passou a Lisboa, onde foi Governador e Alcaide-Mor da Torre de Belém. Foi Comendador de São Julião de Água Longa e de São Martinho de Canelas, ambas na Ordem de Cristo [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 418. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 226]. Casou com Dona INÊS PEREIRA DA CUNHA, filha de António Pereira da Cunha, Secretário da Guerra, e de sua mulher Dona Bernarda de Araújo.
Sucedeu-lhe na casa o filho:
MARTIM FERRAZ BRAVO, 5.º Senhor da Casa da Rua das Flores. Foi morto em Lisboa. Solteiro [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 418. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 226].
Sucedeu-lhe na casa o irmão:
JOÃO PEREIRA DA CUNHA FERRAZ, 7.º Senhor da Casa da Rua das Flores, Membro e Secretário do Conselho da Guerra. Por sua morte, a Casa da Rua das Flores passou para o Convento de São Francisco, do Porto, o qual veio a ser nacionalizado, em 1834, pela Lei de Extinção das Ordens Religiosas e Expropriação dos seus Bens, de Joaquim António de Aguiar [GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 227-228. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. I, p. 418. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário…, op. cit., Vol. II, p. 256]. Casou duas vezes: – a primeira, com Dona CECÍLIA MADALENA DE PORTUGAL, falecida na Quinta de Vila Franca de Xira, a 3 de Julho de 1731. Viúva de Roque da Costa Barreto (sem geração); filha de Dom Pedro de Almeida, Governador de Pernambuco e irmão do 1.º Conde de Avintes, e de sua mulher Dona Luísa Antónia de Portugal [GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário de Famílias de Portugal, op. cit., Vol. I, p. 280]. – a primeira segunda, na Ermida da Quinta do Montalvão, freguesia dos Olivais, Lisboa, a 9 de Agosto de 1732, com Dona ANA JOAQUINA DE LANCASTRE, nascida na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa; baptizada na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 14 de Abril de 1709; falecida na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 27 de Janeiro de 1751. Filha de Diogo Correia de Sá, 3.º Visconde de Asseca, com Honras de Grandeza, Alcaide-Mor do Rio de Janeiro, Senhor de Touquinhas, do Couto de Boa Pena e das Vilas de São Salvador e São João (Brasil), Comendador de São João de Cassia e de São Salvador de Alagão na Ordem de Cristo, Académico da Academia Real da História (nascido na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 7 de Maio de 1671; falecido na freguesia da Ajuda, Lisboa, a 5 de Novembro de 1745), e de sua mulher Dona Isabel Inês Virgínia da Hungria de Lancastre (nascida na freguesia da Ajuda, Lisboa, a 10 de Dezembro de 1678; casada na freguesia da Ajuda, Lisboa, a 10 de Abril de 1697; falecida na freguesia de Santos-o-Velho, Lisboa, a 18 de Outubro de 1760, sendo sepultada na Igreja do Convento dos Religiosos Marianos de Santo Alberto, em Lisboa) [CANEDO, Fernando de Castro da Silva – A Descendência Portuguesa de Dom João II (2.ª Edição), Vol. II. Lisboa: [Fernando Santos e Rodrigo Faria de Castro], 1993, p. 249-250].
Sem geração de ambos os casamentos.
Muito mas muito interessante
Mas estou confusa porque outro tópico demonstra esta linha de investigação
AFONSO FERRAZ, Fidalgo e Tesoureiro das Rendas do Príncipe Dom João (depois El-Rei Dom João II), Senhor dos Padroados das Igrejas de São Cristóvão de Refóios, de São Martinho Astromil e de Santiago de Lustosa, Senhor do Morgado de Paço Covo, Cidadão do Porto, morador na Rua das Flores. Comprou a Quinta de Barbosa a Fernão de Sousa, Senhor de Gouveia (1486), mas voltou a vendê-la à filha daquele, Dona Joana de Castro. Foi Cavaleiro do Hábito da Ordem de Santiago de Espada [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário…, op. cit., Vol. V, p. 226. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura Lusitana (2.ª Edição), Vol. I. Braga: Edições de Carvalhos de Basto, 1997, p. 415. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 252]. Casou com ISABEL FERNANDES ANDORINHA, filha de Fernão Rodrigues Andorinho, Vedor da Casa d’El-Rei Dom João I e da do Infante Dom Pedro, e de sua mulher Dona Branca Gil de Almada.
Sucedeu-lhe na casa sua filha:
BEATRIZ FERRAZ, sucedeu nas casas da Rua das Flores e nos Padroados das Igrejas de Lustosa e Astromil [cf.: BRITO, Pedro de – Patriciado…, op. cit., p. 88. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 253]. Casou duas vezes: – a primeira, com AFONSO RODRIGUES DE LEBORÃO. – a segunda, com DIOGO PINTO PEREIRA, filho de Gonçalo Pinto, Senhor de Ferreiros e Tendais, e de sua mulher Dona Mécia de Mello.
Sucedeu-lhe na casa o filho do primeiro casamento:
GASPAR FERRAZ, Senhor das Casas da Rua das Flores (1531-1532), Cavaleiro-Fidalgo do Duque de Bragança, Fidalgo-Cavaleiro da Casa Real (Alvará de 13 de Agosto de 1552), Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, Vereador da Câmara Municipal do Porto (1548, 1551) [cf.: AFONSO, José Ferrão – A Rua das Flores no Século XVI. Elementos para a História Urbana do Porto Quinhentista. Porto: FAUP, 2000, p. 273. BRITO, Pedro de – Patriciado…, op. cit., p. 89. GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 226. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 253]. Casou com LUCRÉCIA FIGUEIROA, filha de Vasco Carneiro, o Moço, e de sua mulher Brites de Figueiroa [cf.: BRITO, Pedro de – Patriciado…, op. cit., p. 36 e Quadro CARNEIRO I, p. 104 e Quadro FIGUEIROAS II. GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. III, p. 369. MORAES, Cristóvão Alão de – Pedatura…, op. cit., Vol. IV, p. 91. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 161].
Sucedeu-lhe na casa o filho:
AFONSO FERRAZ, Senhor das Casas da Rua das Flores. Tomou ordens, foi Abade de Lustosa, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (1583-1884), Tesoureiro dos Pagamentos das Obras na Misericórdia do Porto (4 de Agosto de 1584), Cónego e Chantre da Sé do Porto. Filha natural: Dona MARIA FERRAZ, Freira no Mosteiro de São Bento de Ave-Maria do Porto [cf.: AFONSO, José Ferrão – A Rua das Flores…, op. cit., p. 273. GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 226. SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. II, p. 253].
A Casa da Rua das Flores e os Padroados de Lustosa e Astromil passaram para seu primo em 3.º grau:
FERNÃO NUNES BARRETO, Senhor dos Coutos de Freiriz e de Penegate, com os seus Padroados, em sucessão de seu irmão, e da Casa dos Ferraz e dos Padroados de Lustosa e Astromil. Era filho de GASPAR NUNES BARRETO, Senhor dos Coutos de Freiriz e de Penegate, com os seus Padroados, em sucessão de seu irmão [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 577], e de sua primeira mulher Dona ISABEL CARDOSO [cf.: BRITO, Pedro de – Patriciado…, op. cit., p. 49]; neto materno de Dona ISABEL FERRAZ [cf.: SILVA, Manuel de Souza da – Nobiliário, op. cit., Vol. I, p. 381 e segs.] e de FERNÃO NUNES BARRETO, que demandou com seus irmãos a Casa paterna, cabendo-lhe o Senhorio dos Coutos de Freiriz e de Penegate, com os seus Padroados, e a seu irmão Manuel da Costa Corte Real o Padroado de Gafanhão e a Quinta de São João da Madeira. Foi Almoxarife das Tercenas do Porto [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 577]; e bisneto de Dona Beatriz Ferraz (acima citada).
Casou com Dona MARIA HENRIQUES, filha de Manuel Henriques Correia e de sua mulher Dona Isabel de Almeida, naturais de Aveiro. Com geração, nos Senhores de Freiriz [cf.: GAYO, (Manuel José da Costa) Felgueiras – Nobiliário, op. cit., Vol. V, p. 577].
Como se harmonizam?
Mas num estudo sobe a intervenção do Palácio dos Ferrazes de Frascisco Raimundo, diz que o últimoi descendente foi Bartolomeu Ferraz de Almeida,
Estou muito confusa
Poderá me ajudar?
Obrigada
Raquel Vieira
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Muito boa noite.
Fui proprietário da Casa dos Ferramenta, mais tarde Oliveira Mais. Tenho o livro da Casa desde 1500 e tal, com escrituras, referências a obras, águas etc. Não lhe posso dizer mais nada neste momento pois encontro-me no Douro e tenho esse livro no Porto. Caso tenha interesse em consultar este livro é favor contactar-mr.
Enviando cumprimentos
Eduardo da Costa Seixas
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Onde aparece Casa da Ferramenta deve aparecer Casa dos Ferramenta (problemas da escrita inteligente)
Desculpe
C. S.
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Boa noite
Pela descrição, parece-me muito interessante e de grande valor
Agradeço a atenção e ajuda
Gostaria muito de poder consultar
Atenciosamente
Raquel Vieira
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Caro Manuel Azevedo Graça
Segundo o Geneal:
Senhores da Torre de Alcoforado
Registos #18
Titulares
Afonso Pires Alcoforado
Antónia de Sousa Alcoforado * c. 1580
António de Sousa Alcoforado * c. 1530
António de Sousa Cyrne Soares * c. 1620
Fernão Martins Alcoforado * c. 1410
Francisco de Sousa Cyrne de Madureira AlcoforadoFrancisco de Sousa Cyrne de Madureira Alcoforado * 1784
Francisco de Sousa Cyrne Soares de Madureira e Azevedo * c. 1655
Francisco Diogo de Sousa Cyrne de Madureira Alcoforado * 1808
Francisco Diogo de Sousa Cyrne Soares de Madureira * 1707
Gonçalo Pires Alcoforado * c. 1320
Gonçalo Vaz Alcoforado * c. 1440
José Cyrne de Sousa de Madureira * 1732
Martim Afonso Alcoforado * c. 1250
Martim Gonçalves Alcoforado * c. 1370
Pedro Martins Alcoforado * c. 1290
Pedro Martins Alcoforado * c. 1195
Pedro Vaz Cyrne de Sousa * c. 1660
Pedro Vaz Cyrne de Sousa * c. 1600
Cumprimentos,
Aníbal Cyrne Pacheco
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Ferrazes, do Porto, séc. XVII
Alguém saberia responder se existe alguma ligação entre os Ferrazes do Porto e os Ferrazes de Várzea de Abrunhais?
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