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Caros senhores,
Serà que possa encontrar dados, mediante o vosso auxilio, acerca de um comendador da ordem de Cristo sepultado em Nice / França, falecido em 10/8/1829 com 55 anos, chamado Joaquim de Castro da Fonseca e Souza, natural de Lamêgo ?
Agradêço a atenção de todos, por antecedência. Desculpem por favor o meu escasso Português...
Com os meus melhores cumprimentos lusos,
Philippe Martins
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RE: Casa das Brolhas, Lamego
Caro Philippe Martins:
Joaquim de Castro da Fonseca e Sousa Osório de Seabra, foi senhor da Casa das Brolhas, em Lamego, moço-fidalgo com exercício do Paço, coronel de milícias do regimento de Lamego, Com. da O. Xto. Casou em Lamego, em 1794 com D. Luísa de Aragão Pinto da Silveira, c. g.
Para a ascendência e descendência pode ver, por ex. o "Anuário da Nobreza de Portugal (1985), Vol. II, pgs. 523 e seg.
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira.
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RE: Casa das Brolhas, Lamego
Caro Sr. Castro Mello Trovisqueira,
Estou muito agradecido à V. Excelência pelas informações divulgadas com tanta rapidez, precisão e simpatia.
Se por acaso precisasse de algo do meu alcance (aqui em Nice ou em Provença) favor disponha sempre.
Melhores cumprimentos,
Ph. Martins,
um seu criado
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RE: Casa das Brolhas, Lamego
Caro Philippe
A sua lusitâniedade, o seu português, não parecem minimamente beliscados pela sua estada em Nice e Provence (Aix?), quer pela delicada forma de colocar a pergunta, quer ainda pelo agradecimento, ao talvez mais esclarecido e sempre pronto informador deste Fórum.
Inclusivamente usando uma velha e honrada fórmula para se despedir, muito usada na bela e sumptuosa Casa das Brolhas, bem como noutras casas senhoriais de Lamêgo e seu termo.
Os melhores cumprimentos
M.Magalhães
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RE: Casa das Brolhas, Lamego
Caros Sr.es M. Magalhães e J.P. Trovisqueira,
Confesso não saber como retribuir a amabilidade e cortesia de Vs. excelências comigo, senão por reproduzir aqui o texto da pedra sepulcral do grande Português finado em Nice :
(sobre pedra de màrmore branco, texto rematado por uma cruz da Ordem de X.to, cruz tambem rematada por um coração coroado (?))
CI GIT
JOACHIM DE CASTRO DA FONSECA E SOUZA
COMMANDEUR DE L' ORDRE DU CHRIST NE A LAMEGO EM PORTUGAL MORT A NICE LE 10.8.1829 A L' AGE DE 55 ANS
QUE DIEU LUI ACCORDE LE REPOS ETERNEL
TELS SONT LES VOEUX DE SON FILS QUI LE CHERISSAIT ET QUI LUI ELEVE CE PIEUX MONUMENT
Espero voltar à ter o prazer de lidar com V. excelências, em "breve".
Seu "obligé" agradecido,
Ph. Martins
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RE: Casa das Brolhas, Lamego
Caro Philippe Martins:
Também eu agradeço as interessantes informações que facultou. Antigamente -- e não há muito tempo -- a placa de Comendador da Ordem de Cristo era semelhante à actual, mas encimada por um coração com a coroa real (Sagrado Coração de Maria). Tenho uma, do meu bisavô, que ainda é assim. Mais tarde, esse símbolo, lamentavelmente, foi retirado.
Melhores cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
P.S.: E trate-me informalmente, senão ainda me sinto mais velho do que sou!
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RE: Casa das Brolhas, Lamego
Caro Sr Castro e Mello Trovisqueira,
Mais uma vêz, estou-lhe sinceramente agradecido pela sua bondade e paciência comigo.
Pois lamento não usar melhor este nobre idioma dos meus avôs, o que me faz temer deixar escapar qualquer erro (não queria faltar de respeito à nehum dos honrados confrades deste providêncial site). Confesso também estar bastante impressionado com a "qualidade" (e cortesia) dos mesmos.
Acerca do tal coração (que remata a cruz da Ordem) esculpido na pedra do senhor da Casa das Brolhas, trata-se, mesmo da tal à que referiu. Mas està estilisada de tal maneira que nem conheci a coroa real...
Espero não abusar por acrescentar mais umas preguntas acerca de algumas coisinhas (meramente simples para si, sem duvida).
Pois gostaria de saber (jà que estamos no dominio dos sagrados corações...) de "que é" o coração ferido por uma séta e rematado de chamas (dispostas como uma coroa aberta) que vi na frontaria de um antigo convento no cimo da vila de Tavira (prédio em obras uns dois anos atràs para ser transformado em pousada). Talvez havia là a antiga sede de uma organisação para militares reformados ? Sei que o tal prédio ficava separado do castelo mourisco por uma igreja, mas tudo isso não tem importância... Tratar-se-ia do sagrado coração de Jesus ? Julgo que sim, mas então de que congregação religiosa era o "simbolo", a "firma" ?
Agora, com mais sério : preciso de saber se hà qualquer verdade numa "lenda" ouvida na terra dos meus antepassados acerca de soldados da "Grande Armée" qui se fixaram là para sempre. Foi um verdadeiro espanto, quando certa gente em Belver (cerca de Gavião, no Alto Alentejo) fez alusão à tais casos da altura das invasões napoleonicas, totalmente desconhecidas para mim. Acho tudo isso bastante fantasioso, mas sinto a necessidade de ficar a saber que tipo de fogueira criou tal fumo...
O caso "segredos de familia" acerca dos Fonseca de Leiria (ou Coimbra, peço desculpa por não recordar com mais exactidão) fez-me recordar o assunto.
Espero também ter a oportunidade de recordar a memoria de uma filha de D. Manuel I falecida aqui, na primeira metade do séc. XV (a princesa Beatriz esposa do duque Carlos III de Saboia) cujas "cinzas" a rainha D. Maria Pia veio saudar na ocasião de sua visita em Nice.
Por tudo, mais uma vez obrigado, do fundo da minha fiel alma lusa reconhecida de tantas delicadas atenções suas (e do Sr Magalhães, bem entendido).
Respeitosas saudaçoes pro(v)ençais,
votre obligé,
Philippe Martins
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RE: Tavira
Caro Philippe Martins:
O seu Português é perfeito! Pela descrição que fez, julgo -- mas não tenho a certeza -- tratar-se da Casa da Misericórdia, e do Sagrado Coração de Jesus. As minhas raízes são minhotas, e o conhecimento que tenho das coisas do Sul é escasso. Mas há aqui no Forum verdadeiros "especialistas" dessa região, que -- assim o espero -- o poderão esclarecer muito melhor do que eu.
A Infanta D. Beatriz, Duquesa de Sabóia, viveu no século XVI (e não, XV). De facto nasceu em Lisboa a 31-12-1504, partiu para Nice a 9-8-1521 e faleceu nesta cidade em 8-1-1538.
Cumprimentos amigos do
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Tavira
Maria santissima, mas o Sr é incansàvel ! Confesso que não esperava resposta tão rapida : mil vêzes obigado !
Pois deve, sim, tratar-se da Casa da Misericordia, como me està a parecer agora que a identificou (e que a memoria volta)...
Enquanto à infortunada D. Beatriz, viveu no séc. XVI e não XV, como de certo (devia estar distraido). Uma biografia das mais tragicas de uma época jà muito sombria e perturbada (entre as lutas dos dois "monstros" que foram o imperador e o rei da França). Parece que morreu de desgosto depois do ultimo filho ter falecido muito novo (so ficou um entre sete ou oito).
Obrigado novamente pelas informações e sua simpatia !
Um seu criado,
Philippe Martins
PS : com votos de um bom domingo (de sol).
Cordialement à vous.
Ph. M.
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RE: Casa das Brolhas, Lamego
Caro Sr M. Magalhães,
Perdão por não ter respondido acerca da lindissima cidade provençal de Aix (àguas em antigo Francês). Sim : é a tal, a veneràvel cidade de antiga tradição jurista assim que do pintor Cézanne.
Favor não falte a visita do bairro Mazarin, com as suas fontes e casas solarengas do século XVII, se tiver a oportunidade de là ir. Nesse caso, terei muito prazer em ser o seu "cicerone". Pode contar com essa honesta proposição : disponha quando quizer. O que também dirige-se ao Sr Trovisqueira e familiares.
Seu reconhecido e agradecido confrade luso-descendente,
Bem haja (à moda beirã) !
Ph. Martins
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RE: Casa das Brolhas, Lamego
Caro Sr M. Magalhães,
Perdão por não ter respondido acerca da lindissima cidade provençal de Aix (àguas em antigo Francês). Sim : é a tal, a veneràvel cidade de antiga tradição jurista assim que do pintor Cézanne.
Favor não falte a visita do bairro Mazarin, com as suas fontes e casas solarengas do século XVII, se tiver a oportunidade de là ir. Nesse caso, terei muito prazer em ser o seu "cicerone". Pode contar com essa honesta proposição : disponha quando quizer. O que também dirige-se ao Sr Trovisqueira e familiares.
Seu reconhecido e agradecido confrade luso-descendente,
Bem haja (à moda beirã) !
Ph. Martins
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