Fundão: Costa Pinto / Serrão Azevedo (morgado)
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Fundão: Costa Pinto / Serrão Azevedo (morgado)
«LIVRO DAS CAPELAS E NOMES DOS ADMINISTRADORES DELAS COM OBRIGAÇÕES DAS MISSAS QUE CADA UMA TEM ... FREGUESIA DE S. MARTINHO DESTE LUGAR DO FUNDÃO SENDO PRIOR ÁLVARO SIMÃO DE SEQUEIRA / ANO DE 1557», F. 29 v. a 32. (manuscrito).
Traslado da instituição da Capela que instituiu FRANCISCO DIAS BEIRÃO e sua mulher que acha no TTº que serviu (...) das notas deste lugar no ano de 1655, e L. 65 B, fl. 33 e (...).
Saibam quantos este instrumento de instituição de um morgado e capela com obrigação de vínculo e bens e nomeação de administradores dele (...) no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1656 aos 20 de Março, neste lugar do Fundão, termo da Vila da Covilhã nas moradas de FRANCISCO DIAS BEIRÃO e sua mulher ANA DA COSTA PINTO, estando mais gente (...) APOLÓNIA LEITÃO dona viúva mulher que foi de FRANCISCO COSTA PINTO moradora que foi na Vila de Castelo Novo, conhecidas de mim.
(...) FRANCISCO DIAS e sua mulher ... in solidum ... por não terem descendentes alguns nem esperanças de os terem, (...) seus bens (...) por bem de suas almas e serviço de deus, e do glorioso S. José, (...) tinham (?) edificado uma capela com Licença do Ordinário do (...) da Guarda e do Reverendo Prior de S. Martinho deste lugar cito no corpo da Igreja Matriz dele, junto (?) ao altar de Nossa Senhora do Rosário, lado (...) porta (?) do Sul e nela seu altar com a imagem do dito glorioso S. José, aonde se diz missa, (...) vincular a ela (...) o seguinte uma morada de casas sobradas com seus altos e baixos com seu vau (?) quintal (...) com todas suas árvores (...), aonde eles instituidores vivem que estão citas neste lugar do Fundão na rua da Corredoura, que partem pela banda de uma com casas que ora são de António Manuel Sapateiro e pela banda de baixo partem com casas e quintal de do D.or Simão Lopes Freire ora provedor na (...) e morador no lugar de Aldeia Nova das Donas termo da vila da Covilhã, e com quintal de Manuel Antunes Falcão morador neste lugar do Fundão (...) na rua do Conselho e assim mais todas as vinhas e olival que eles tem no limite deste lugar do Fundão onde chamam Souto das (...), que parte tudo com olival de Jorge Dias, e com vinha de Simão Botelho Maldonado (...) e assim mais um chão de regadia com seu souto e olival tapado sobre de si de parede com mais oliveiras que estão junto a ele na serventia que vai para as azenhas de Bento de Sousa Refoios morador neste dito lugar do Fundão (...), e assim mais um olival que está no limite deste lugar do Fundão de trás da casa da Misericórdia dele (...), as quais propriedades todas disse ele Licenciado FRANCISCO DIAS (BEIRÃO) que obrigam e vinculam ao dito morgado e capela tiradas todas da sua meação parte dos bens de raiz que por seu falecimento couberem, assim mais (...) . Por ANA DA COSTA DIAS foi dito em presença de mim (...) e das testemunhas ao diante nomeadas, que é verdade, que ao tempo requererão se manter, edificar, a dita capela de S. José com Licença do Ordinário fizeram uma escritura que lançaram nas Notas do (...) Manuel Tavares Fatela (...) da Covilhã em a qual obrigaram para a fábrica e reparo da dita capela uma vinha (?) com seu lagar de vinho que está no limite deste lugar do Fundão aonde chamam as Mestras, que partem com viúva de D.os Frs Rosales, e com vinha e chão de António Roiz Ferreira/o (?) morador neste dito lugar do Fundão, e por que lhe pareceu que para segurança e utilidade da Capela convinha sub-rogar outra propriedade de mais (...) e permanência (...) ANA DA COSTA PINTO de obrigar assim ela como o dito seu marido FRANCISCO DIAS (BEIRÃO) (... ...) presente escritura vincula um chão de regadio com seu pomar e olival cito no limite deste lugar do Fundão onde chamam o Prado que parte com chão de Lourenço Nunes clérigo de missas e courela de Ant.º Roiz da Quintanzinha moradores no dito lugar, e com chão e pomar de Francisco Mendes Pinheiro (...) e parte tudo com olival deles ditos instituidores (...) foreiro à Igreja de S. Martinho deste lugar, a qual propriedade disse ela ANA DA COSTA PINTO que quer que se (...) que os doadores a apartem de seus bens de que livremente pode dispor enquanto viva a dita APOLÓNIA LEITÃO as quais propriedades (...) acima declaradas disseram eles sobreditos ambos juntos, e cada um in solidum, que eles os vincularam , anexaram ao dito morgado para que andem sempre juntas no administrado que no dito sucederam na forma que abaixo se declaram, e não serão vendidas nunca e outrosim andarão as ditas propriedades bem amanhadas e cultivadas conforme os tempos e costumes da terra (...)
(...) e o que derradeiro deles instituidor falecer poderá nomear administrador e sucessor (...) será clérigo de missa , e o que último deles instituidores falecer nomeará algum P.e clérigo que tenha ANT.º/ª (?) DA COSTA, ou FRANCISCO DA COSTA , ou LUÍS FREIRE, e sua mulher APOLÓNIA LEITÃO da vila de Castelo Novo cunhadas e irmãos deles administradores, e tendo todos filhos clérigos (...) poderá qualquer deles instituidores que derradeiro falecer nomear por administrador e sucessor do dito morgado e capela o clérigo que mais bem lhe parecer, e por morte deste clérigo de missa quando (?) nomeado ficam sucedendo no dito morgado o clérigo de missa que se achar ser da parentela deles instituidores mais próximo em grau, e achando dois iguais em grau será preferido o que for (...) ou tiver mais anos de ordenado (?) e não havendo (...)
(Obs: Transcrição livre e parcial desta nota, lançada no citado manuscrito, o qual se encontra na posse de uma entidade privada, e não está à consulta pública
João Trigueiros
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RE: Fundão: Costa Pinto / Serrão Azevedo (morgado)
Caro João Trigueiros
O último parágrafo deixa-me um pouco confuso, devido à menção de "cunhadas e irmão deles instituidores".
António da Costa, Ana da Costa e Apolónia Leitão Pimentel da Costa são irmãos e Luís Freire de Andrade é cunhado (e não cunhada) por ter casado com esta Apolónia. E todos filhos de Francisco da Costa Pinto e de Aplónia Leitão. Sendo assim, deveria aparecer a referência a Apolónia Leitão como Mãe, como costuma aparecer, mas tb não é significativo. Também são irmãos de Juliana da Costa, casada com Gonçalo Serrão de Azevedo (nunca consegui saber se é Serrão ou Ferrão) pais estes de Francisco da Costa Pinto, pai de Duarte Cláudio Huet.
Não tem os pais da Apolónia Leitão cc FCP?
É Francisco Dias Beirão ou Durão? Francisco Dias Durão, do Fundão, e Ana da Costa, sua m.er, foram padrinhos de batismo de Francisco da Costa Pimentel, filho do Cap. António da Costa Pinto e de Ana Fernandes Leitão em Agosto de 1640, em Castelo Novo, e António Dias Beirão, do Fundão, foi padrinho de outro filho dos mesmos.
Francisco Rodrigues Beirão e Ana da Costa do Fundão, foram padrinhos do filho de Apolónia Leitão e de Luís Freire.
A não ser que seja Francisco Rodrigues Dias Beirão Durão!
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Fundão: Costa Pinto / Serrão Azevedo (morgado)
Caro João Trigueiros
A minha confusão deve-se à data.1557? Sendo assim, Francisco da Costa Pinto, cc Apolónia Leitão deve ser irmão de Ana da Costa Pinto, instituidora, mas neste caso não bate certo com os irmãos indicados na msg anterior. Os filhos de Francisco da Costa Pinto e de Apolónia Leitão, nasceram por volta de 1620.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Fundão: Costa Pinto / Serrão Azevedo (morgado)
Caríssimo Manuel da Silva Rolão
O documento em questão é de difícil leitura, e foi-me facultado para uma consulta rápida na qual tirei os elementos que me foi possível.
O meu interesse por ele foi pelo facto de estes serem descendentes dos Serrões do Fundão.
Quanto ao último parágrafo passo a emendar, no texto original vem, segundo parece, “cunhados e irmaons delles”.
Quanto à dúvida de Ferrão ou Serrão, tenho a certeza que é SERRÃO, devido à Carta de Brasão de Armas que já referi em tempos, e ao respectivo brasão que está numa casa no Fundão.
No tocante à filiação da citada APOLÓNIA LEITÃO, nada consta.
No documento em causa é FRANCISCO DIAS BEIRÃO, e não Durão (o nome aparece vária vezes).
Quanto às datas:
-- O termo de abertura do «Livro das Capelas» é que está datado de 1557.
-- A instituição do Morgado está datada de 1655.
-- Há ainda uma data no fim do traslado que diz “Livro de Notas (...) / Fundão, 8 de Setembro de 1696 / O Prior António Gomes da Costa”
Talvez na no Arquivo Distrital de Castelo Branco, se encontre nos Livros de Notas alguns elementos que possam responder às suas questões.
Já agora se tiver a descendência toda dos pais de Ana da Costa Pinto (Serrões), ficaria muito grato pelo seu envio.
Cordiais cumprimentos
João Trigueiros
(jotri arroba sapo ponto pt)
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