Morte de Henrique Barrilaro Ruas
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Morte de Henrique Barrilaro Ruas
Caros confrades,
Morreu ontem o Dr. Henrique Barrilaro Ruas, figura marcante da cultura portuguesa do século XX, grande defensor e combatente pelos ideais monárquicos.
Portugal ficou mais pobre. Que Deus o tenha na sua Santa guarda.
Lourenço Correia de Matos
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RE: Morte de Henrique Barrilaro Ruas
Caros confrades,
Com grande pena pela perda de um mestre da história e do pensamento português, acompanho o pesar que muitos sentem.
Henrique Barrilaro Ruas foi um exemplo de patriotismo inteligente. Partilhou generosamente o seu imenso saber com todos os que o conhecemos, demonstrando a par da eficácia com que transmitia o ensinamento, como se pode ser sereno quando são firmes as convicções.
Deus guarde a sua alma, e mantenha aceso o exemplo de Henrique Barrilaro Ruas em todos nós.
Marcos Soromenho Santos
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RE: Morte de Henrique Barrilaro Ruas
Caros Confrades:
Foi com grande pesar que ouvi hoje de manhã na telefonia a notícia da morte de Henrique Barrilaro Ruas, figura ímpar do pensamento católico e monárquico português. Quem o conheceu teve o privilégio de encontrar um exemplo raro de associação da mais pura Bondade com a mais viva Inteligência; foi no dia 1 de Fevereiro último, junto ao local em que foram assassinados El Rei D. Carlos e o Prícipe Real D. Luís Filipe que tive pela última vez o gosto de com ele conversar e de beber as suas palavras sempre profundas e serenas. Que a saudade que deixa seja incentivo que nos ajude a todos nesta nossa caminhada terrena.
António Bivar
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RE: Morte de Henrique Barrilaro Ruas
Gostava de me associar a esta justa homenagem ao Prof. Barrilaro Ruas.
Mestre e modelo de pensador, foi um dos maiores expoentes do “neo-Integralismo” e do personalismo cristão, juntamente com Mário Saraiva e Jacinto Ferreira. A sua visão da Monarquia, expressa em inúmeras obras e artigos, é talvez das mais lúcidas, genuínas e actuais, constituindo referência para quem partilhe do mesmo ideário.
Monarquia, para o Prof. Barrilaro Ruas, é muito mais do que um regime político. É “A” forma de estar em sociedade. Nunca se coibiu de defender aquilo em que acreditava, imune às conveniências políticas de esquerda e de direita.
Integralista, ensinou-nos a valorizar algumas formas de “democracia”, sempre balizadas pelos valores da Tradição e do Humanismo.
Foi, na minha opinião, o grande intérprete da Portugalidade na segunda metade do século, como se pode ver na sua edição dos Lusíadas: profundamente "nacionalista" foi, por isso mesmo, expoente da Universalidade.
Uma perda irreparável para a Nação e para a Causa Monárquica, por estes dias tão parca em ideias.
José Tavares de Almeida
Post Scriptum:
“Mais alto que a pessoa humana, só o Reino de Deus.
O Estado não é tudo para o homem, mas para o Estado o homem é tudo.
O que determina o Estado não é nenhuma ideia desumana, mas o humanismo integral.
O Estado mais perfeito será aquele que melhor servir o homem perfeito, e, para servir o homem, importa que o Estado respeite tudo quanto é humano.
É humana a família. É humana a corporação. É humano o município. É humana a comunidade de sangue e história a que se chama Nação.
O Estado que não sirva a Nação, o município, a corporação e a família, não serve o homem. Pode concretizar uma ideia transcendente, servir uma ideologia — não serve os filhos de Deus.
A doutrina integralista do Estado inclui a Realeza, exige o Rei, mas exactamente porque o Rei é exigido pela Nação portuguesa no conjunto dos seus municípios, das suas corporações, das suas famílias.”
De “A Liberdade e o Rei, BPP, 1971
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RE: Morte de Henrique Barrilaro Ruas
Caros confrades
Foi com profundo pesar que recebi a notícia. Exalto a figura do "Homem"; "Pensador"; "Historiador"; "Monárquico". Que Nosso Senhor o guarde em paz!!
Artur Camisão Soares
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