Famílias de Maçãs de D.Maria
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Participantes do Fórum:
Procuro ascendentes de Francisca Joaquina de Figueiredo e Sequeira, nascida em Maçãs de D. Maria,actualmente concelho de Alvaiázere, cerca de 1730, casada com José António Álvares Pimentel Teixeira, FCA , Capitão Mor das Cinco Vilas e de Figueiró dos Vinhos, meus 5ºs avós. Este é o nome com que é referida nos assentos de casamento de um filho e de nascimento de um neto.Numa genealogia, aparece como Francisca Joaquina de Sequeira Manso de Figueiredo.
Também procuro dados sobre os ascendentes de António Pimentel de Abreu, avô paterno do Capitão Mor atrás mencionado, nascido cerca de 1660/70 e que foi casado com Joana Simões Biguina.
Todas estas pessoas estão no GENEA.(...)
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Meus Caros:
Na sequ~encia da mensagem anterior, avanço com mais alguns nomes de pessoas de Maçãs de D.Maria ,sobre cujos ascendentes ou familiares procuro informações:
João de Abreu Franco, da Quinta da Sarrada,na freguesia de Maçãs de D.Maria, que foi padrinho de baptismo de Manuel José de Abreu Pimentel Teixeira, a 25/12/1727.
Joaquim José Simões c.c. Maria Rosa Pimentel Teixeira c, de 1855, filho de Francisco de Sousa e de Aurélia Maria da Silva.
Melhores Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Participantes do Forum:
Renovo o meu pedido, aproveitando para acrescentar que procuro igualmente informações, sobre o Dr.Fernando Pimentel de Abreu ,cujo nome foi atribuído a uma das ruas de Maçãs de D.Maria e sobre DªJosefina Pimentel de Abreu que, segundo uma referência feita no Inventário do Património Arquitectónico da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais,( citando o "Inventário Artístico de Portugal",Vol.V,Lisboa 1955,de Gustavo de Matos Sequeira),
era descendente dos Pimentéis Teixeiras e guardava em sua casa , em 1955, a pedra de armas do solar, já então em ruínas.Ora essa senhora é ,ou foi minha parente ,mas não consegui outras infomações sobre ela.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Meus caros:
Também procuro dados sobre o Dr.A.A.da Costa Simões,(que sei ser parente do meu trisavô, Joaquim José Simões, casado com Maria Rosa Pimentel Teixeira ,minha trisavó), autor de "Maçãs de D.Maria,"A Ribeirinha",notícia sobre esta estremenha",1927.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Corrijo: o nome da obra citada é - Maçãs de D.Maria."A Ribeirinha".Notícia sobre esta vila estremenha,1927.
L.P.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Renovação do pedido:
Continuo à espera que algum dos frequentadores do Fórum me possa dar informações sobre as pessoas e/ou famílias que refiro neste tópico, pois, até este momento ,apesar das buscas efectuadas não consegui ainda apurar nada mais.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis,
Para o estudo desta região existe uma obra intitulada descrição topographica das 5 vilas e Arega da autoria do Dr. Costa Simões.
Não é uma obra de genealogia mas contém diversas informações genealógicas.
Cumprimentos
Paulo Alcobia Neves
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Paulo:
Obrigado pela informação.
Vou tentar consultar a obra,na Biblioteca Nacional.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Curiosamente depois de colocar esta mensagem no Forum desloquei-me ontem à homenagem que foi prestada a José Malhoa em Chão de Couce e posso acrescentar que foi recentemente publicada uma monografia sobre Chão de Couce, vila vizinha de Maçãs. Julgo que escrevendo para a j.freguesia ou para a paróquia de Chão de Couce se poderá adquirir este trabalho.
Cumprimentos
Paulo Alcobia Neves
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis Piçarra
O Dr. Costa Simões a que se vem referindo não viveu em Tomar?
Cumprimentos
A. Correia
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro A.Correia
Vou tentar saber se assim foi.
Possui alguma coisa que relacione o Dr.A.A. Costa Simões com Tomar? Pelo que me toca sei apenas ,de momento, que para além ter publicado as obras referidas, era primo de um meu trisavó .
Aproveito para tornar a pedir aos frequentadores do fórum, elementos sobre as outras pessoas que referi anteriormente neste tópico.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis Piçarra
Tenho conhecimento de um Dr. Costa Simões, juiz. que tinha família em Tomar. Será o mesmo?
Um neto era engenheiro civil.
Cumprimentos
A.Correia
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro A.Correia :
Depois de algum tempo em que andei "por fora", posso agora responder à sua mensagem, pedindo desculpa da demora.
Já consegui alguns elementos sobre o Dr.António Augusto da Costa Simões, através da G.E.P.B, vol.29, pags. 49 e 50, onde consta uma biografia muito extensa do mesmo, bem como uma ampla bibliografia, da qual fazem parte obras já mencionadas neste tópico e muitas outras ,na sua maioria relacionadas com a medecina e a saúde pública.
Não se trata efectivamente da pessoa que refere, uma vez que foi médico e não juiz , tendo feito o bacharelato em Coimbra por cuja Universidade viria a ser Doutorado em medecina a 16.7.1848.
Nasceu na Mealhada a 23.8.1818 e aí faleceu a 26.11.1903.
Foi Lente Catedrático da Faculdade de Medecina e Reitor da Universidade de Coimbra. Desenvolveu inúmeros trabalhos científicos em Portugal e no estrangeiro, desempenhou também diversos cargos ligados a sua formação, a nível nacional e internacional, tendo para além disso sido deputado e par do reino.
Avanço com estes dados pois não se tratando da pessoa que refere pode dar-se o caso de ser algum familiar. Da extensa biografia referida, consta a especificação destes e de outros elementos.
Pela parte que me toca, fiquei sobretudo interessado nas datas de n. e m. que talvez me ajudem a deslindar de que maneira era primo de um meu trisavó.
Esperando que lhe possa ter sido de alguma utilidade
Com os melhores cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
O dito senhor exerceu, evidentemente, a medicina e não, a "medecina", como escrevi ...
Peço desculpa por esta gralha.
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis Piçarra
Agradeço a sua mensagem.Não é efectivamente a mesma pessoa. O dr. Costa Simões que referi terá falecido na década 20 do séc. XX.
Os melhores cumprimentos.
A. Correia
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Boa tarde,
Penso que posso acrescentar alguns nomes a esta lista de famílias de Maçãs. Mas só ao lado do marido de Francisca Joaquina de Figueiredo e Sequeira. No entanto, como são costados que ainda não tinham sido desvendados, talvez lhe interessem também.
José António Álvares Pimentel Teixeira teve um filho que usou o nome José Teixeira Pimentel de Figueiredo e Sequeira. O filho deste último casou com Maria Rosa em 1830. Esta senhora era filha de Manuel Bernardes de Faria e de Josefa Joaquina de Sousa Ribeiro, por sua vez filha de Manuel de Sousa Azevedo Ribeiro, nascido em 1741.
Manuel de Souza Azevedo Ribeiro era sétimo filho de José de Sousa Azevedo (e de Joana Ribeiro), por sua vez filho de Martim Borges de Azevedo, primeiro proprietário do Ofício dos Orfãos das Cinco Vilas, cavaleiro da corte de D. João IV, casado com uma dama de D. Luísa de Gusmão cujo nome era Ângela Miranda.
Manuel de Sousa Azevedo deu origem ao mais recente ramo dos Pimenteis Teixeiras, mas também a outras famílias tradicionais de Maçãs, como os Curado da Gama (descendentes de uma neta do filho, João de Sousa Ribeiro, de nome Teresa Mendes, casada com Bernardo Curado e mãe do professor e juiz Calisto Curado, nascido em 1831 em Vale de Táboas).
Gostaria que também partilhassem comigo os complementos que possuam sobre esta família, pois as poucas referência existentes no GINEA estão «quebradas» entre si (sem algumas das ligações), chegando a mesma pessoa a figurar com dois apelidos compostos distintos...
Obrigado
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Senhor:
Sendo descendente de Francisco Maria Teixeira Pimentel (ou Pimentel Teixeira, como aparece em alguns documentos), e de Maria Rosa, meus tetravós, fiquei desde logo muito interessado nas infomações que apresenta.
Possuo fotocópias do assento de baptismo do primeiro, filho José Teixeira Pimentel de Figueiredo e Sequeira e da sua mulher Inácia Delfina de Paiva Manso Freire e Andrade, realizado em 13.01.1797, em Maçãs de D. Maria, na capela da casa de seus pais. Foram padrinhos o Dr. José Joaquim de Paiva Manso Freire e Andrade e Dª Joaquina Candida , Religiosa de Santa Clara extra muros, da Cidade de Coimbra , ambos tios do baptizando.
Possuo bastante documentação e informação, em grande parte já editada no Genea sobre os seus ascendentes, e sobretudo sobre os do lado materno, ou seja de Inácia Delfina. No entanto , no que diz respeito a minha tetravó Maria Rosa, sei apenas o que consta do seu assento de casamento com Francisco Maria, realizado em Maçãs de Dona Maria , em 24.07.1830, onde se pode ler que Maria Rosa era " filha legítima do Capitão Manuel Bernardes de Faria e de Josefa Joaquina, do lugar de Relvas, da mesma freguesia de Maçãs de D.Maria, neta paterna de José Bernardes e de Maria de Faria , do mesmo lugar de Relvas e materna de Manuel de Sousa Ribeiro e de Maria Joaquina, da vila de Chão de Couce, todos deste Bispado de Coimbra"
Foram testemunhas Manuel da Silva, viúvo do lugar de.... e João Simões solteiro do lugar de ... desta mesma freguesia de Maçãs.
Ora bem, o padre celebrante ,por pressa ou descuido, " cortou" uns quantos apelidos a alguns dos pais e avós dos nubentes, pelo que eu pude verificar por outros assentos que deles possuo do lado do noivo...
Os elementos que possou estão já quase todos editados no Genea há algum tempo, bem como de muitos dos seus descendentes.
Por agoravou ter de terminar. Tanto eu como omeu primo António José Pimentel Teixeira Mendes, que comigo tem andado a estudar estes ascendentes comuns fcariamos agradecidos por toda a informação que pudesse dispnibilizar
Cumprimentos,
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros genealogistas,
Aproveitando o tema, pergunto se não têm informações sobre Furtados ou Mirandas de Maçãs e/ou de Alvaiázere?
Agradeço desde já qualquer ajuda.
Jacinto Bettencourt
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Boa tade de novo.
Os dados que aqui deixei foram por mim reunidos nos locais do costume (Torre do Tombo e arquivos paroquiais) e confrontados com outros dados, reunidos no século XIX por Calisto Curado. Estes últimos, manuscritos, têm sido preciosos, pois não existem em Leiria vários livros de registos referentes ao século XIX (incluindo os dos anos 30 e 40 desse século), o que leva a crer terem desaparecido.
Quanto à ausência de apelidos em alguns registos, ela é normal. Só a introdução do Registo Civil, em 1911, passou a obrigar quem registava a atribuir apelidos concretos e «oficiais». Antes disso, nas paróquias, era comum inscrever as mulheres sem apelidos (afinal, esperava-se que passassem a ser conhecidas pelo do marido) e quase todos os homens com nomes à escolha do próprio pároco. Irmãos havia que figuravam com apelidos diferentes (conheço casos de 3 apelidos diferentes entre irmãos), deixando os futuros genealogistas em papos de aranha... Em compensação, os filhos cujo pai era «ausente» recebiam muitas vezes, mesmo assim, o apelido deste, porque o padre da freguesia sabia das relações extraconjugais de todos...
Em relação a Maçãs, a total incúria e incultura do poder local também ajudou. Tudo o que é histórico é odiado, e nunca se preocuparam em tentar saber quem é quem naquela terra. Como deve saber, a casa dos Pimentéis Teixeira foi demolida (deixaram só a capela), para desafrontar a nova casa do presidente da Câmara de Alvaiázere. Com ela, foram todos os terreiros da antiga venda da praça principal. Chegaram a querer demolir o cemitério oitocentista, onde grande parte das pessoas de que estamos a falar estão enterradas. Por ali, sempre que se fala de cultura, alguém saca da pistola... Enfim...
O que sei sobre a minha família remota é pouco, mas está ao dispor de quem quiser contactar-me. Minha bisavó era a maior amiga da última representante dos Pimentéis Teixeira que viveu em Maçãs: minha tia Idalina (Serras Pereira). Passei bons momentos na Quinta da B. Vista, onde ela sempre se recusou a ter luz eléctrica ou gás. Em vez disso, no velho e enorme fogão, fazíamos petiscos com azeite... e castanhas em vez de batatas. A história desta senhora merecia ser contada. Um dos passatempos dos paroquianos era desenhar cruzes no muro da quinta porque havia lá... fantasmas. Isto já em 1975! Tudo porque o marido era maçom. O jazigo da família dele é um dos mais bonitos do cemitério histórico.
Conhecem Maçãs? - Gostaria de saber a opinião dos confrades aqui do fórum, pois a terra é rica em tradições e amaldiçoada por causa de quem tem mandado nela desde sempre...
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Steph
Chamo-me Antonio Mendes, ja mencionado numa das intervencoes, pelo meu primo Luis Picarra.
Peco desculpa pela falta de acentuacao, mas e a inglesa.
Agradeco e aprecio esta sua ultima intervencao, pois veio confirmar certos porques meus em relacao a certa falta de informacoes. Contactei no passado varias entidades da regiao, em relacao a livros, fotografias ou qualquer informacao e nunca recebi resposta.
Como ja deve ter visto no Genea, o que sabemos e o que ja la esta, a parte uma ou outra info para ser editada.
Estamos sempre desejosos de descobrir mais e pela sua intervencao inicial ficamos a saber de mais uns 7o e 8o avos.
Esta sua ultima intervencao ainda mais me despertou a curiosidade, pois sobre a Quinta da B. Vista, so sabemos que o nosso tio-trisavo, Jose Maria Pimentel Teixeira faleceu a 06.06.1853, tendo a viuva, (que desconhecemos), vindo a casar novamente com Jose Gaudencio Freire de Andrade, (a espera de edicao), e primo de Jose Maria, terem ficado a residir nesta quinta. Antecedentes e descendentes deste casal e possiveis descendentes de Jose Maria, nada sabemos.
Outro topico que desejava mencionar e o dos Curados.
Uma 5a avo minha de nome Maria Curada (ou Curado) casou com Manuel Simoes, ambos de Porto de Simao, Aguda, veio a dar origem aos Lopes Teixeira do meu lado paterno.
O meu bisavo Antonio Lopes Teixeira, menciona numas cartas familiares, o falecimento na Lavandeira, freguesia da Aguda a 6.10.1916, de seu irmao Jose Curado de Abreu. Como pode ver os nomes sao totalmente diferentes.
Os meus Teixeiras, materno e paterno sao da mesma regiao, mas ainda nao descobri se ha ligacao.
Nunca visitei Macas, mas esta no calendario para a proxima passagem por Portugal.
Cumprimentos
Antonio Mendes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros genealogistas,
A minha familia, pelo lado paterno, é dessas bandas, isto é, Maçãs , Alvaiázere, Ansião, da qual tenho muito poucas informações. o meu pai chamava-se Gastão Furtado Pereira dos Reis.
Se alguns elementos fossem carreados para o forum, ficaria grato.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Obrigado Paulo
Acabei de encomendar a monografia de chão de couce que custa 15 euros e enviam à cobrança!
Junta de freguesia de Chão de Couce
tel: 236 623 158
Um abraço
Francisco Braz Teixeira
(descendente dos Teixeira de Castro de Chão de Couce)
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros participantes:
Aproveitando também este tópico, pergunto se alguém tem informações sobre
António Rodrigues Conde, também referido apenas por António Rodrigues, casado com Anna Maria, também referida por Anna Ferreira e pais de Maria Julia, Abilio Rodrigues e Maxemina da Conceição nascidos na Ribeira d'Alge, Aguda.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros participantes:
No seguimento da mensagem anterior, avanço com mais alguns nomes de pessoas de Maçãs de D.Maria, de cujos ascendentes procuro informações:
-João Dias Coelho casado com Maria Joaquina e pais de António Dias Coelho e de Maria Joaquina (Coelho) ? nascidos na Pardinheira, Maçãs de Dona Maria.
-João das Neves casado com Geretrudes Maria, pais de Manuel das Neves nascido em Lisboinha, Pousaflores.
-Manuel Medeiros casado com Anna Maria e pais de Josefa Maria e Maria Lopes, nascidas na Nexebra, Maçãs de Dona Maria.
De referir que o António Dias Coelho foi casado com a Maria Julia (da mensagem anterior), e o Manuel das Neves com a Josefa Maria.
Todos eles se situam por meados do Séc. XIX.
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Existe no genea a pagina de Joaquim Santos Conde, * Redinha, Pombal, 1826, cuja ascendencia e descendencia abrange esta area do distrito de Leiria.
Pode ser que encontre alguns nomes comuns.
Cumprimentos
Antonio Mendes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Tenho ascendência na região ( Ansião, Pousaflotes, Chão de Couce) nos sec. xix(1º quartel) , XVIII e XVII.
Os apelidos que me surgem são : Ferreira, Freire, Freire Neno. Castelão, Gomes, Tojinho, Gaspar, Simões, Dias, Marques, Pires, Luís, Gonçalves, Rodrigues ...
Talvez seja útil trocar informação.
Cumprimentos
António Godinho de Carvalho
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Antonio Mendes
Estou grato pela sua pronta resposta, e irei seguir a sua "dica".
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro António Godinho
Estou grato pela sua pronta resposta.
A minha ascendência também se situa nesta região apelidada de "As Cinco Vilas", e concordo quando diz que seria útil a troca de informações. Para já os apelidos que me interessam são os Simões, Dias e Neves.
Embora ande à relativamente pouco tempo nestas "lides" da genealogia, estou construindo aos poucos uma base de dados com gente desta região e arredores, que espero possa vir a ser útil num futuro próximo aos interessados nesta região.
Cumprimentos
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique
Agradeço que me contacte via e-mail para que possamos trocar informação. Desde já dou autorização ao GENEA para lhe fornecer o meu e-mail.
Seria útil ver se os seus Dias e Simões são dos mesmos dos meus ( alguns dos sec. xvii/xviii).
Cumprimentos
António Godinho de Carvalho
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Neste mesmo tópico, na minha primeira ou segunda intervenções, refiro uns trisavós meus ,Joaquim José Simões e Maria Rosa Pimentel Teixeira, da Casa dos Pimentéis Teixeiras de Maçãs de Dona Maria.
Também sou parente de uns Braz Simões dessa zona, sobre os quais poderá obter mais infrmações , aqui no fórum , no tópico Família Braz.
Os familiares que menciono, têm páginas no GENEA.
Se estiver interessado, posso tentar organizar melhor as poucas informações que possuo e colocá-las aqui no fórum, com todo o gosto, mas se consultar os dados que indico pode ser que encontre, para já, alguma pista.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Meu caro Luís Piçarra
Estou efectivamente interessado. Neste momento interessa-me tudo o que tiver a ver com Maçãs de D. Maria. Com efeito não estou apenas procurando pelos meus ascendentes conterrâneos, mas também pelos seus contemporâneos. Isto é: interessa-me descobrir os laços de parentesco, mas também os laços de vizinhança e de amizade que eventualmente pudessem existir.
Estive a ver o tópico da Famíla Bráz e verifiquei que o seu trisavô (Joaquim José Simões) deve ser o professor vitalício do Avelar (Rascoia), que por volta de 1850 auferia um vencimento mensal de 100$000 réis pagos pelo Estado, e uma gratificação de 20$000 réis, por mês, pagos pela Câmara Municipal. Isto é o que consta na pag. 248 do Estudo Monográfico de CHÃO DE COUCE, já referido aqui neste tópico, e que se refere a este senhor como sendo Joaquim José Simões da Silva e Sousa, o que faz todo o sentido pois trata-se dos apelidos dos pais.
Cumprimentos
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Concordo consigo : será certamente o meu trizavô, de quem ignorava a profissão, apenas sabendo que ele e minha trisavô ,tinham possuído casas na Rascoia e Chão de Couçe, tendo ela nascido em Maçãs de Dona Maria, em casa de seu pai ,Francisco Maria Pimentel Teixeira (ou Teixeira Pimentel, em alguns assentos), solar então ainda existente nessa vila.
Para já posso enviar-lhe mais alguns dados sobre estes Simões, a maior parte deles obtidos com a colaboração de um participante deste fórum, Jacinto Palma.
Assim:
Francisco de Sousa; segundo parece natural de Almofala,Penela e sua mulher Aurélia de Jesus tiveram um filho, Francisco José Simões.
Será que se trata do mesmo casal, os pais do Joaquim José Simões, meu trisavó, casado com Maria Rosa PImentel Teixeira? Ainda não consegui apurar.
Nesse caso , Aurélia de Jesus e Aurélia Maria da Silva, seriam a mesma pessoa (acontecia frequentemente a mesma pessoa aparecer com nomes diferentes em assentos diferentes... Só posso dizer, que num documento que possuo, assento de nascimento do meu bisavô materno, Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo nascido em Ansião , Avelar , então pertencente ao concelho de Figueiró dos Vinhos (que está no GENEA), são estes os nomes dos seus avós paternos.
Se se tratar do caso então o meu trisavô seria irmão do acima mencionado Francisco José Simões.
Francisco José Simões, casou com Delfina Maria de Jesus(Braz?) e tiveram:
José Braz Simões (Morou em Lisboa ) casado (com?) *
Martiniano Braz Simões (Morou em Estremoz) casado (com Cortes Simões?).
Tiveram 4 filhos: Francisco, Mª Helena, Leonor e ?
Carolina Braz Simões ( Morou em Évora) casada c. Manuel Lopes Martins.
Tiveram , Eduardo Martins e Manuel Martins
António Braz Simões, c. c. Cruz Sereto?.
Tiveram, Maria José Simões e Delfina Simões.
Manuel Braz Simões, c.c. Rita?
Serafim Braz Simões, c.c. Josefa Augusta Moniz Janes.
Maria da Purificação Moniz Simões Palma
António Moniz Simões.
* Acrescento eu, que será possível que este José Braz Simões seria o mesmo que casou (com uma sua prima) tia avó minha, filha do meu bisavô Eduardo Augusto P.F., já acima mencionado, de nome Maria da Conceição Simões Pinho Freire de Figueiredo nascida em Moçamedes em 6.7.1903, mas que veio com a família para Lisboa, onde os pais tinham casa bem como quintas na zona de Oeiras e Carcavelos.
Será possuí alguma referencia acerca destes Simões ou Braz Simões?
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Tive de interromper a mensagem e nem sequer assinei. Peço que desculpe . Para situar as coisas no tempo, de vou acrescenta a data de nascimento do meu bisavô Emídio Augusto Pimentel de Figueredo , 1.1.1859 e faleceu em Carcavelos, Cascais em 1920. Noutra ocasião poderei enviar mais alguns elementos , relativos a seus filhos e filhas, nomeadamente ao meu avô Joaquim José, seu filho mais velho .
Melhores cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Por acaso algum confrade sabe quem foi José Carlos de Souza Lavache ?
Aparece com frequência na qualidade de padrinho em casamentos e baptisados de alguns ascendentes meus (e não só).
Diz que era Lavrador, morador em Venda de Maria, e num caso aparece em conjunto com sua mãe Maria da Conceição, noutro com sua sobrinha Hermina da Conceição, e até com a sua criada Maria Rosa, solteira.
Isto acontece, pelo menos, num período de 25 anos que vai de 1878 a 1903.
Gostáva de estabelecer a ligação deste Lavache com o José Lavache, também morador na Venda de Maria, e fundidor que trabalhou nas ferrarias da Foz do Alge, onde foram feitas peças de artilharia naval e de fortificações até 1761.
Sei que foi o construtor de um dos quatro sinos (o do lado norte) da Igreja de Maçãs Dª. Maria. Isto em 1816.
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros confrades:
Esqueci-me de referir que este apelido Lavache era originário de França, pois pareceu-me que era evidente.
Entretanto descobri que no ano de 1732, iniciou-se a actividade de uma grande fábrica de fundição no Campo de Santa Clara,
em Lisboa, dirigida por Nicolau Lavache, um metalurgista de Liège que veio a Portugal por causa dos sinos de Mafra ....
e esta heim ? (como diria o nosso saudoso Fernando)
É que agora a história complica-se. Será que este Nicolau tem alguma coisa a ver com o José e este com o José Carlos ??
E agora pergunto eu: será que alguém me pode ajudar ?? Trata-se apenas de satisfazer uma curiosidade pessoal.
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis Piçarra:
Na minha Base de Dados não consta nenhum Bráz Simões, para além dos que são aqui referidos no Fórum.
No entanto tenho uma D. Silvina Pimentel Figueiredo, que apresenta algumas "parcensas" com o seu bisavô materno.
Não sei mesmo se não será irmã dele. Infelizmente, não refere datas desta senhora, mas diz que casou com o Dr. Joaquim Augusto da Costa Simões Cânova, natural de Almofala, freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos, onde nasceu
no ano de 1891. Este Sr. formou-se em Direito na Universidade de Lisboa, em 1913 e esteve na África Portuguesa de 1915 a 1918. Portanto devem ter casado no Avelar entre 1913 e 1915, ou então depois de 1918.
Os filhos do casal foram: D. Maria Adelaide Cânova, Maria Cândida Cânova e Emídio Augusto Figueiredo Cânova.
O pai deste Sr. foi o Dr. António Augusto da Costa Simões Cânova, nascido em Almofala em 1844, e era descendente do Dr. Joaquim da Costa Simões (irmão do Dr. Costa Simões) e foi ele o último médico municipal do Partido das Cinco Vilas e Arega.
Foi também ele que herdou os bens do Dr. António Augusto da Costa Simões, seu tio e padrinho.
Tudo isto, e muito mais, pode encontrar na monografia de Chão de Couce (já bastante divulgada neste tópico), cuja leitura eu recomendo vivamente a todos os investigadores das Cinco Vilas.
Henrique José Simões Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Herique Dias:
As informações que enviou e desde já agradeço têm bastante interesse para mim.
Silvina Pimentel de Figueredo, (1891-1972?) que refere na sua mensagem, era uma das irmãs do meu avô, Joaquim José Simões Pinho de Figueiredo n. em 1893 e falecido em Parede, Cascais ,em 1976. Ambos filhos de Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo e de Maria da Conceição de Pinho. Para além destes dois , e da já referida Maria da Conceição, c. com um Braz Simões, tiveram ainda: Maria Maximina, n. em 1889, c.c. Joaquim Salgueiro Rêgo, Oficial do Exército c.g., Maria Rosa , (1989-1972?) c.c. N. Semião , proprietário na região de Sines /Santiago do Cacém, c.g., Emídio Augusto n. em 1900 e falecido em Leiria, c. c. Albertina Rodrigues Varela -está no GENEA- e Serafim , n. em 1902 e falecido em Carcavelos, Cascais em 1976, c.c. Isabel da Silva Pereira, c.g.
Conheci muito bem essa minha tia avó Silvina, a filha Maria Adelaide de Figueiredo Cânova e a neta , que era da minha geração, Maria Adelaide Cânova da Costa Luz, com quem me dei bastante, lá pelos meus dezassete, vinte anos.Os pais tinham casa em Lisboa e uma quinta para os lados de Figueiró, com um antigo Convento, mas que não sei identificar...
Não cheguei a conhecer esse meu tio avô Cânova, e não tinha, até receber a sua mensagem, quaisquer informações sobre ele, para além do facto de saber ter sido não só cunhado, como grande amigo do meu avô Joaquim José. Quanto aos apelidos destes filhos todos , tal como acontecia na época, variavam: uns eram Pimentéis de Figueiredo, outros Simões Pinhos de Figueiredo, outros ainda Freires de Figueiredo... todos filhos do mesmo pai e da mesma mãe.
Vejo que é imprescindível para quem se interesse pela História e as histórias da Comarca das cinco vilas o livro que menciona. Vou mandá-lo vir!
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Corrijo: Maria Rosa nasceu em 1896. Desculpe a gralha no seunome. Coisas do adiantado da hora.
L.P.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Prezada Cleide:
Conforme combinado, continuamos aqui o diálogo iniciado no tópico "Famílias de Ferreira do Zêzere e Tomar", acreditando ser este o local próprio para falar de Maçãs e das suas gentes, até porque pode interessar aos demais intervenientes. (Esperando, no entanto, que o seu autor não se importe...)
Pois é, encontrei mais uma peça do seu "puzzle". Desta feita, trata-se de uma irmã de Maria da Conceição, sua avó materna.
Esta senhora nasceu no Casal Novo a 31/12/1890, e foi baptizada em Maçãs de D. Maria com o nome de "Maria do Carmo", a 11/01/1891.
Os padrinhos foram os avós paternos, e os pais eram, naturalmente, o José Simões e a Maria do Espirito Santo, os avós paternos, o João Simões e a Marianna Jorge, e os avós maternos Manuel Curado e Isabel Fernandes.
Mas temos aqui um dado novo, é que a mãe dela (sua bisavó) natural do Casal Novo, diz que era de ocupação "de casa" e o seu bisavô natural de Vale da Porca, de ocupação "alfaeate".
Cumprimentos
Henrique J. S. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis Piçarra
Então já adquiriu a monografia de Chão de Couce ??
É que eu não tenho a menor dúvida que irá encontrar nela agradáveis surpresas.
E já foi à Biblioteca Nacional ??
Sabe, é que eu à muito que tinha essa idéia de ir à B.N. para consultar a obra do Dr. A. A. Costa Simões, mas acontece que passei este fim de semana pela FAFIPA
(Feira de Alvaiázere), e para surpresa minha, no pavilhão de autores do Concelho, encontrei à venda (entre outras) a obra do Dr. Simões pela módica quantia de 15€.
A obra tem o título "TOPOGRAFIA MÉDICA DAS CINCO VILAS E AREGA - ou dos concelhos de Chão de Couce e Maçãs de D. Maria em 1848", e trata-se de uma edição fac-similada publicada por Edições MinervaCoimbra, com o apoio das Câmaras Municipais de Alvaiázere, Ansião e Figueiró dos Vinhos. Creio que pode ser adquirida em qualquer destas Câmaras Municipais.
Cumprimentos
Henrique J. Simões Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Simões Dias:
Já tenho o "Chão de Couce - Estudo Monográfico", de Manuel Augusto Dias, que para além de se uma excelente monografia, me permitiu aceder a dados muito interessantes, nomeadamente sobre familiares meus. Só numa primeira leitura, (sempre são mais de 400 páginas...) para além de confirmar alguma coisa que já sabia sobre os meus parentes Cânovas, tem elementos sobre os seus ascendentes , bem como outras pessoas já mencionadas anteriormente.
Encontrei igualmente referências e biografias de gente da família Sousa Ribeiro, eventualmente descendentes de um meu sexto avô, Manuel de Sousa Ribeiro, natural de Ancião, Chão de Couce, pai de Josefa Joaquina de Sousa Ribeiro, que casou com o Capitão Manuel Bernardes de Faria e cuja filha , Maria Rosa, casou a 24.7.1830, com o meu teravô, Francisco Maria Teixeira Pimentel, da Casa de Maçãs de D. Maria.
Há pois várias pistas que vou tentar desbravar, entre elas a da ligação com os Simões.
Obrigado pois, pela sua "dica" sobre a monografia, que se está a revelar um verdadeiro manancial !
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Corrijo : "ser uma excelente" e " tetravô Francisco..."
Há sempre uma gralha à espera de atacar!
Cumprimentos
L.P.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Confrades:
Estive à pouco tempo em Maçãs de Dª. Maria, e fui surpreendido (pela positiva). É que na minha base de dados apenas constavam duas ruas em Maçãs, e neste momento constam quatorze.
Acontece que foram recentemente colocadas as placas toponímicas nas ruas, e como se tratam de nomes que foram (naturalmente) vultos da história local, deixo aqui esses nomes para quem estiver interessado neles. Devo no entanto afirmar que não se trata de um levantamento completo.
- Rua Doutor Fernando Pimentel de Abreu
- Rua Comendador Isidro Marques Rosa
- Largo da Ribeirinha Dª. Maria Paes Ribeiro
- Rua Doutor António José Silveira e Castro
- Rua D. Sancho Manuel
- Rua dos Pimentéis Teixeira
- Rua Professor Calisto Curado
- Rua Professor Ferreira Afonso
- Rua Professora Benedita de Sousa Otto
- Rua Professora Maria José Sousa Pinto
- Rua Alferes Curado
- Rua António Guia Gameiro
- Rua Simões Favas
- Rua do Birra
Henrique Dias (sem rua)
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Custou-me ler como Maçanence de gema parte da mensagem colocada por "steph" pois se calhar não se preocupou em querer saber o que se passa naquela terra que muitos tentam fazer com que permaneça medieval para ser o museu vivo de alguém esquecendo-se por vezes que quem lá mora também tem direito ao desenvolvimento.
1. "a casa dos Pimentéis Teixeira foi demolida (deixaram só a capela)" - Para quem não conheçe como eu (que moro a 100m do antigo solar) a casa estava totalmente degradada e ou era demolida ou então ela própria se encarregaria do mesmo uma vez que estava só com a fachada no ar e com um quintal de ervas no "suposto" interior, sendo esta mantida e incorporada na nova sede da Junta de Freguêsia que lá irá nascer. Não tendo nada a ver com a casa do Dr Álvaro Pinto Simões (presidente da Câmara) como disse que além disso se situa antes do solar e no lado aposto da estrada. Mas sim para evitar que acontecessem mais acidentes como aconteceu com meu irmão que levou 10 pontos numa perna por se encontrar no meio de ruinas (privadas) na sua infância. Tendo sido a capela recuperada apesar de não haver qualquer registo da sua decoração interior pois foi destruida aquando das invasões francesas.
2. A praça principal - E ai então não entendo mesmo o porque da sua abordagem, pois era um espaço enorme de terra batida com uma fonte histórica que foi mantida e incorporada num espelho de água que caminha em direcção da capela dos Pimenteis Teixeira, sendo que a única coisa que não foi aproveitada foram as "bancas" de venda do peixe e legumes que não tinham condições minimas para servir.
3. "o cemitério oitocentista"- Lembro-me bem dos problemas sucedidos aquando tentaram demolir o cemitério tendo o cuidado de transladar todas as ossadas, campas e jazigos para o cemitério em uso na terra. O IPPAR classificou como monumento de interesse público sem se preocupar com a sua manutenção. Convido-o ir ao cemitério uma vez que também lá tem familiares para ajudar a cortar as árvores que lá nascem mesmo á volta do bonito jazigo que também é seu e a dar uma olhadela nos caixões apodrecidos e com ossadas á mostra que também lá se encontram. Não querendo eu dizer que o cemitério deveria de ser demolido mas sim mantido por quem de direito e não pela Junta de F. que nem orçamento tem para manter as ruas limpas quanto mais para manter um "monumento nacional" como aquele que está ligado à revolta da Maria da Fonte.
3. A cultura em Maçãs - Nem respondo a tal afirmação feita por si. Então da pistola nem se fala, uma vez que pela sua ordem de palavras por lá ainda se deve lutar com espadas e mosquetes.
4. A Quinta da Boa Vista - Já que sabe onde é aproveite para ir lá dar uma volta para ver o que o espera. Um caso gritante de total desrespeito pela cultura em que os propietários apenas se preocuparam em ir lá arrancar o brazão que estava á entrada devendo por isso estar á espera que a humilde Câmara Municipal (que vive dos subsidios europeus) a restaure.
5. Os Fantasmas - Como deve de saber o por lá denominado "Favas" maçom não era própriamente amado pelos maçanences pois não era capaz de ajudar os necessitados que lhe pediam por ajuda, e sendo um povo obviamente católico, olhava com desconfiança para a maçonaria. Sendo que o ponto principal para o mito do "favas" ter sido o suicidio executado na Quinta da Boa Vista com um tiro na cabeça que segundo os rumores teriam deixado os "miolos colados ao tecto" (segundo a sabedoria popular) tendo por isso criado o mito e levado aos acontecimentos (um pouco á imagem dos muculmanos em relação aos descrentes)
Para finalizar gostaria apenas de o convidar a uma viagem a Maçãs de Dª Maria para ficar a conheçer uma terra que tanto desconheçe. Se aceitar até posso ser seu guia (não se esqueça é de material de espeleologia se kizer visitar a quinta).
Desde já obrigado pela atenção
Luis Mário Sousa, habitante de Maçãs de Dª Maria
Nota: AS mais sinceras desculpas pelas gralhas. Mas sou estudante de engenharia e não me preocupo muito com a pontuação, mas nem Saramago se preocupa e é Nobel da Literatura.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade Luís Piçarra
Na discussão deste tópico,refere a dada altura os nomes do Capitão Manuel Bernardes de Faria e de sua mãe Maria de Faria.
Acontece que encontrando-me a fazer o estudo genealógico de um ramo familiar,deparei-me com um documento datado de 1823, onde é mencionada uma "Avó" de seu nome Sebastiana Maria de Faria, nascida em Venda de Maria-Chão de Couce, filha do Capitão Custódio de Faria e de sua mulher D.Maria Mendes.
Sebastiana veio a casar-se com João Rodrigues do lugar de Cabecinho-Chão de Couce, tendo deste casamento um filho (meu antepassado directo) de seu nome Mathias José de Faria, que nasceu no lugar de Relvas-chão de Couce.
Será que haverá uma ligação possível?
Sem querer abusar, gostaria de lhe solicitar o favor de qualquer informação que possa a diantar sobre este assunto e eventualmente ajudar nesta minha pesquisa.
Cordialmente
Luís Faria deSousa
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Faria de Sousa:
Pouco sei ainda sobre esses meus ascendentes Farias. Possuo uma cópia do aasnto de casamento deum meu tetravô, Francisco Maria Pimentel Teixeira, que também aparece noutros documentos como Teixeira Pimentel, da casa dos Pimentéis Teixeiras de MDM, realizado em Maçãs de Dª Maria a 24.07.1830, com Maria Rosa, filha legítima do Capitão Manuel Bernardes de Faria e de Josefa Joaquina do Lugar de Relvas, da freguesia de Maçãs de Dª Maria, neta paterna de José Bernardes e de Maria de Faria do mesmo lugar das Relvas e materno de Manuel de Sousa Ribeiro e de Maria Joaquina da Vila de Chão de Couce, todos deste Bispado de Coimbra(...). Todas as pessoas referidas constam da base de dados do GENEA.
Esta referência a Relvas , sabendo que houve à época alterações na organização dos lugares que constituiam as "Cinco Vilas", indicía que é bem possível haver parentesco entre os seus e os meus Farias, mas infelizmente, de momento, nada mais sei..
Sugeria-lhe que colocasse os dados que apresentou, no tópico Genealogia das Cinco Vilas, neste fórum , onde talvez outros participantes o possam ajudar melhor que eu, e possuam elementos sobre esses seus ascendentes.
Melhores cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Desculpe a "gralha", queria dizer "assento de casamento".
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Sousa:
Quero aqui aplaudir a sua intervenção do passado dia 10 neste fórum, e dar-lhe as boas vindas a este debate sobre Maçãs e as suas gentes, sejam elas actuais ou ancestrais.
Também eu como Maçanense, fiquei triste com a intervenção do Steph, pois ninguém gosta de ouvir falar mal da sua terra, mesmo que tenham razão. Mas acontece que optei pelo silêncio (tipo Marcelo Rebelo de Sousa), e isto porque não tenho suficiente conhecimento de causa para abordar o assunto. Não sou por assim dizer um "Maçanence de gema", dado que não fui aí criado. Apenas aí nasci, tendo sido trazido para Lisboa com poucos meses de idade, e por isso não conheço muitas das realidades locais. Mas conheço algumas, e é sobre elas que queria falar.
Com efeito abordou uma área bastante sensível que é a preservação do património. É fácil, de facto, aparecer uma entidade a classificar o património e dizer que tem interesse público, concelhio ou nacional, e depois não se atribuírem verbas para a sua manutenção, ou não se determinar quem é o responsável pela mesma. A maior parte das vezes os donos deste património são particulares, sem condições para promover a sua reabilitação pois e estado de degradação é tão acentuado que implicaria verbas avultadíssimas. E aqui, refiro-me principalmente às quintas senhoriais, mas não só, pois estou-me recordando por exemplo do Armazém das Cinco Vilas, bem no centro de Maçãs, que marcou uma geração e se encontra num estado deplorável. Por outro lado o Estado ou as Autarquias não podem intervir porque se trata de propriedade privada, e depois vemos este património transformado num amontoado de escombros. E nesse amontoado ficam retidas parte da história local e da memória colectiva de um povo.
E é uma pena ... mais a mais nestes concelhos de interior, onde não há solares, palácios ou monumentos de vulto para atraírem o turista, e que mesmo estas casas da Nobreza rural vão desaparecendo, tal como a dos Pimentéis Teixeira, e pelos vistos a Quinta da Boa Vista e outras. Mas é claro que para evitar este estado de coisas teriam de ser criados os mecanismos apropriados... e quem sabe se a solução não passaria por criar parcerias entre as partes interessadas, transformando-as, por exemplo, em casas de turismo rural, pousadas, etc.
Quanto à capela dos Pimentéis Teixeira, embora não sabendo quem foi o responsável pelo seu restauro, é bem patente a diferença entre "o antes e o depois", que se pode observar nas fotos da pág. 61 do recente livro do Sr. Padre Jacinto " Alvaiázere - Nobreza e seus Brasões".
Quanto ao cemitério oitocentista, e apesar do magro orçamento da Junta de Freguesia, tenho presenciado que já têm procedido à sua limpeza, roçando o mato e caiando os muros, geralmente antes da festa anual.
Tenho também assistido nos últimos anos a um desenvolvimento positivo do concelho de Alvaiázere, quer a nível social, cultural e outros.
Tenho também verificado que Maçãs está cada vêz mais bonita, mais apetrechada e mais moderna. Um exemplo disso é a minha intervenção neste tópico no dia 07 de Outubro.
Trata-se, no entanto, de uma terra com muitas carências básicas, e por isso não é difícil entender que a autarquia não possa investir muito na área do património, pois num caso desses ao evitar atentados contra o património, estaria fomentando verdadeiros atentados contra a população. Com efeito, numa terra onde a maioria da população envia os seus esgotos para fossas, porque não é servida pela rede de saneamento básico, ou como num lugar que eu bem conheço, o Carvalhal, não tem recolha de residuos sólidos, e os seus habitantes têm de transportar nas suas viaturas todo o lixo que produzem, até ao contentor mais próximo, como dizia, numa terra assim as prioridades terão logicamente de ser outras.
Quanto à Quinta da Boavista, reparei que endereçou um convite ao Steph, mas muito sinceramente, não creio que ele aceite. Acontece que ele veio aqui, atirou com estes palpites para o ar, e nunca mais deu sinais de vida. Como pode verificar no tópico "Quinta da Boa Vista" deste fórum, quer o confrade António Mendes, quer o Luís Piçarra e eu próprio, tenta-mos em vão trazê-lo de volta ao diálogo, mas sem sucesso.
Já agora, será que esse convite poderá ser extensivo a mim ?, é que eu ao contrário dele não sei onde fica essa dita quinta, e tinha bastante interesse em saber. E para além disso tenho a vantagem de possuir o dito material de espeleologia. Pois é.... essa da espeleologia não apanhei, mas não faz mal, porque teve a vantagem de me fazer lembrar de uma das maiores paixões da minha juventude.
Outra que não percebi, foi porque motivo o Simões Favas não sendo propriamente amado pelos Maçanenses, ainda assim teve direito a uma rua com o seu nome.
Quanto a toponímia, gostaria de perguntar se tem conhecimento se foi feito algum trabalho de recolha da biografia das pessoas contempladas, e em caso afirmativo se seria possível colocar aqui, pelo menos um resumo com os dados mais relevantes.
Desde já lhe agradeço, cumprimentos
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Piçarra
Agradeço a sua resposta e vou considerar a sua sugestão.
De qualquer forma já tinha em mente uma ida ao Arquivo distrital de Leiria, para pesquisar a existência de possíveis registos destes meus antepasssados (vamos a ver se as invasões francesas não os "desencaminharam").
Se for caso de me deparar com alguma referência aos "seus", não deixarei de o contactar.
Com os meus cumprimentos
Luís Faria de Sousa
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros, Luis F. de Sousa e Luis Piçarra:
Há muito que oiço dizer que a D. Maria Rosa, filha legítima do Capitão Manuel Bernardes de Faria e de Josefa Joaquina do Lugar de Relvas, e neta paterna de José Bernardes e de Maria de Faria do mesmo lugar das Relvas, da freguesia de Maçãs de D. Maria.
Sem pretender lançar a confusão, quero apenas citar parte das páginas 55 / 56 do livro "ALVAIÁZERE - NOBREZA E SEUS BRASÕES" de Jacinto M.G.Nunes, que já tenho divulgado tanto neste como em outros tópicos:
" Sucedeu-lhe (a José Teixeira Pimentel de Figueiredo) seu filho Francisco Maria Pimentel Teixeira, casado com D. Maria Rosa em 1830, filha do Capitão Manuel Bernardes de Lora e de Josefa Joaquina, natural das Relvas de Maçãs de D. Maria.
Este Francisco Maria Pimentel Teixeira, teve dois filhos: José Maria Pimentel Teixeira, nascido a 9 de Junho de 1827 e baptizado no dia 20 do mesmo mês e ano, como filho de pai incógnito e de Maria Rosa, solteira, do lugar das Relvas. Neto materno de Manuel Bernardes de Lorca e de Josefa Joaquina."....
Como podem verificar, o livro tem uma gralha, pois num lado diz-nos que o Capitão era Manuel Bernardes de Lora, e noutro Manuel Bernardes de Lorca. Ficamos assim sem saber o que ele era afinal. O que sabemos é que o Faria era da sua mãe Maria, e que o Lora ou Lorca poderia ser do seu pai José Bernardes. Ficamos também a saber que este assunto merece um estudo mais aprofundado.
Quanto à organização territorial das "Cinco Vilas", o que eu posso dizer é que actualmente existem vários lugares com o nome de Relvas.
No concelho de Alvaiázere: Relvas, freguesia do Rego da Murta, Relvas, freguesia de Maçãs do Caminho e Relvas freguesia de Maçãs D. Maria.
No conselho de Ansião : Relvas, freguesia de Chão de Couce.
Vendas também há várias. Em Ansião: Venda do Negro, Venda do Brasil, e Venda Nova, já na fronteira de Chão de Couce com Maçãs D. Maria.
Em Alvaiázere: Vendas, Venda do Henrique, Venda do Preto, Venda dos Olivais e Vendas de Maria.
Quanto ao lugar das Vendas de Maria só existe este e sempre pertenceu quer ao Concelho, quer à freguesia de Maçãs de D. Maria, e nunca a Chão de Couce.
Na antiguidade era designado por Venda de Maria, e creio que só apartir do Séc. XX se passou a desigar por Vendas de Maria, por razões que desconheço, mas que adoraria que alguém me explica-se.
Sem outro assunto de momento,
cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
O que ouve dizer sobre o casamento de Manuel Maria Pimentel Teixeira e de Maria Rosa, é o que consta do respectivo assento de casamento ( celebrado a 24.7.1830) e exarado a folhas 53 (?), do livro de Registo Civil de Alvaiázere - Maçãs de Dª Maria,e do qual possuo fotocópia autenticada.
É possível, que o autor do livro que menciona, tenha tido dificuldades em decifrar a letra do sacerdote celebrante, , quando escreve " Manoel Bernardes de Faria" visto que o Faria não é muito claro embora a "pinta" do "i" seja perfeitamente legível. Quanto ao" F "maiúsculo do nome da mãe, Maria de Faria é parecido com o suposto "L" do apelido do filho, mas neste segundo caso , não resta qualquer dúvida que se trata de " Faria".
É o que posso informar sobre o assunto.
Cumprimentos
Luis Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Na sequência do assunto da minha anterior mensagem, posso acrescentar, que tambéem possuo um certificado, passado pelo pároco António Lopes do Rego, datado de Avelar 20 de Setembro de 1875, onde na qualidade de pároco da freguesia do Espírito Santo do Avelar, Concelho de Figueiró dos Vinhos, Diocese de Coimbra, certifica " que vendo um dos livros de assentos dos baptizados desta freguesia a f 122 v. achei o seguinte assento: Aos nove dias do mez de fevereiro de 1859 baptizei solemnemente e puz os santos oleos a Emygdio Augusto, que nasceu a vinte e um de janeiro do dito anno(...)- meu bisavô - e mais adiante (...) " e materno (neto) de Francisco Maria Teixeira Pimentel e Maria Roza moradores na Villa de Maçans de Dona Maria. (...) Celebrou o batismo o vigário António Simões de Abreu.
Quanto ao facto de existirem duas Marias Rosas, ambas naturais de Relvas e de José Maria Pimentel Teixeira ter sido batisado como filho de pai incógnito e de uma dessas Marias Rosas (solteira), é a primeira vez que vejo referido o assunto.
Em diversa documentação em posse da família e de parte da qual disponho de fotocópias, apenas se pode concluir que José Venâncio Pimentel Teixeira, Capitão das milícias da Lousã e irmão de Francisco Maria Pimentel Teixeira ( ou Teixeira Pimentel), que morreu em dois de Setembro de 1850 " deixou parte daquelas casas e das propriedades que se achavam vinculadas a seu sobrinho,o sr. José Maria Pimentel Teixeira. Este começou o processo para a abolição do vinculo, que só se concluiu em 28 de julho de 1854, depois da sua morte que teve lugar em 6 de Março de 1853. Deixou à viuva as propriedades anteriormente vinculadas. Actualmente vive nesta casa o seu irmão o sr. Manuel Maria Pimentel Teixeira, na parte que lhe tinha cabido por morte de seu tio. Casou com aquella viuva, e vive na sua quinta da Boa- Vista, o primo de seu primeiro marido, o sr. José Gaudencio Freire de Andrade. (nota de 1859)".
Infelizmente, não lhe posso dizer, neste momento, de que obras foram extraídos estes últimos excertos pois trata-se de documentos cujas fotócopias me foram enviadas por meu primo António Mendes, e que penso terem sido extraídas de livros que estão na posse deum primo de minha mãe , filho de um irmão mais novo de meu avô.
Para além destes dois filhos , Francisco Maria Pimentel Teixeira, teve uma filha Maria Rosa Pimentel Teixeira, casada com Joaquim José Simões , sobre os quais já existem no fórum várias referências.
Também possuo uma fotocópia de uma notícia de um jornal local,sobre o falecimento de minha trisavó Maria Rosa Pimentel Teixeira, que igualmente peca por não ter indicação do nome do jornal , nem da data, enviada por meu primo A. Mendes, que entre outras informações refere ter ficado viúva muito cedo de Joaquim José Simões, proprietário na Rascoia, ( o que não quer dizer que este não tivesse sido professor) e refere o nome dos dois filhos e de uma filha, entre eles o meu bisavô Emídio, o único que teve geração.
Por aqui fico, para já, e gostaria realmente de conseguir esclarecer a questão que levantou.
Devo ainda acrescentar , que tenho também fotocópia autenticada do assento de nascimento de Francisco Maria Pimentel Teixeira (ou T.P.) , bem como do assento de casamento de José Teixeira Pimentel de Figueiredo e Sequeira com Inácia Delfina de Paiva Manso Freire e Andrade, pais de Francisco e meus quintos avós. Possuo igualmente uma fotocópia da Carta de Brasão de Armas de Nobreza e fidalguia passada a José António Álvares Pimentel Teixeira, e outros documentos relacionados com este ramo da família, mas anteriores aos aspectos em causa, pelo que não me parecem de interesse para o caso.
Melhores cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Tornando a ler a sua mensagem, o que me parece mais provável ter acontecido terá sido existir, como é evidente, apenas uma Maria Roza e, pelo menos, o filho José Maria P.T., o mais velho, uma vez que a data de nascimento é anterior à da certidão de casamento dos pais, ter vindo a ser registado como filho de pai incógnito e perfilhado depois do matrimónio, e que por isso herdou de seu tio José Venâncio P.T.
Quanto ao úlltimo apelido do pai de Maria Rosa, depois de uma nova leitura da certidão, julgo poder afirmar que é mesmo Faria. Aliás é esse o que
"Steph", lhe atribui na sua primera mensagem a partir das fontes que tem, neste mesmo tópico.
Deverá , penso eu, haver uma intrepretação errada por parte do autor do livro quanto ao dito apelido.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Henrique Dias e Luis Piçarra,
Sem embargo de o poderem fazer pessoalmente posso fazer chegar essa informação ao Sr. Padre Jacinto que, de bom grado, poderá assim corrigir o seu erro ou gralha.
Aliás o livro do Sr. Padre Jacinto é obra cuidada e apesar de eu ter de lamentar a falta de desenvolvimento de algumas famílias e a não introdução de outras parece-me evidente que fica aberta uma porta para que se possa no futuro, desenvolver este estudo.
Há erros como a gralha do Sr. Padre Jacinto que são aceitáveis, compreensíveis e a que todos estamos sujeitos, outros há que retiram a credibilidade científica aos trabalhos e aos seus autores (ainda há pouco estive na presença de uma obra que anedótico-genealógica)...
Um abraço
Paulo
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Paulo:
Concordo perfeitamente com a sua opinião e agradeço-lhe a disponibilidade manifestada no sentido de contactar o Sr. Padre Jacinto, uma vez que não tenho o prazer de o conhecer pessoalmente.
Tanto eu como o meu primo António José Pimentel Teixeira Mendes, que vive na este momento na Austrália, possuímos muitos outros elementos, alguns dos quais ainda não editados mas enviados para o Genea e, outros a que recentemente tivemos acesso que dizem respeito aos restantes descendentes de Manuel Maria Pimentel Teixeira (que são muitos...) ,até actualidade. Aliás é dele que descende a Sãozinha, já referida por mais de uma vez neste Fórum e que tem uma página no GENEA.
Pela minha parte e, certamente por parte do meu primo António Mendes, poderá o autor do livro contar com toda a possível colaboração, tal como qualquer outra pessoa a quem esses dados possam interessar.
Um abraço
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Qeria dizer, como terá certamente entendido :" casamento de Francisco Maria Pimentel Teixeira com Maria Rosa".
Peço desculpa pelo lapso.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Queria... Isto hoje está de feição para as "gralhas".
Mil perdões !
L:P:
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade Henrique Dias
Agradeço a sua intervenção e pela parte que me toca apenas adianto que o Lugar das Relvas a que me refiro é o da Freguesia de Nossa Senhora da Consolação da Vila de Chão de Couce e a Venda de Maria que o "meu" documento refere é a que pertence(ia) à Comarca de Chão de Couce.
Com os meus melhores cumprimentos
Luís Faria de Sousa
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Prezado Paulo:
As minhas sinceras desculpas por esta resposta tardia, e os meus agradecimentos (também tardios) em relação a duas situações.
A primeira, foi a sua simpática sugestão no tópico "Francisco de Barros Machado" no sentido da minha presença no Congresso de Heráldica de Tomar, mas que me foi de todo impossível por motivos profissionais. Espero, contudo, que tenha sido um êxito.
A segunda por se ter prontificado a esclarecer junto do Sr. Padre Jacinto a questão relativa ao Capitão Manuel Bernardes de Faria.
Já agora peço-lhe que veja a mensagem seguinte endereçada a Luís Piçarra. Não se trata de "mandar mais lenha para a fogueira", mas como digo, de aclarar este assunto. Nesse sentido, pedia-lhe que inclua também esse ponto na "ordem de trabalhos".
Desde já grato pela disponibilidade dispensada,
um abraço,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Piçarra:
Volto à questão do Capitão Manuel Bernardes de Faria, pai de Maria Rosa, não pretendendo contudo que esta questão se torne polémica, antes pelo contrário, quero que da discussão nasça a luz e que a verdade histórica possa vir ao de cima.
Nesse sentido vou apenas transcrever um texto, novamente do Sr. Padre Jacinto, mas desta vez do livro "ALVAIÁZERE - Parte do meu contributo para a sua monografia", página 112, onde o Capitão Manuel Bernardes de Faria aparece agora com o apelido de Santiago e onde se afirma que foi Familiar do Santo Ofício:
"MANUEL BERNARDES DE FARIA SANTIAGO, natural de Vale de Tábuas, freguesia de S. Paulo, Maçãs de D. Maria. Filho de José Bernardes, natural de Relvas, Maçãs de D. Maria e de Maria de Faria, natural de Vale de Tábuas e aí moradores." (Carta de Familiar de 07/09/1784. M 248 - Diligência 1554.)
Na pag. 100, vem referido um processo de incriminação feito pela Inquisição, contra Francisco de Faria, de 35 anos, natural do Avelar. Era filho de Domingos de Faria, e casado com Isabel das Neves, que morava nas Vendas de Maria. Foi apresentado em 24/11/1665. Preso em 03/12/1665, e sentenciado em 13/02/1667. Saiu no Auto de Fé de 13/02/1667, e foi solto em 15/02/1667. (Processo número 8992, ficha 8102.)
E na pag. 115, referindo-se à freguesia de Rego da Murta, diz que Manuel Álvares Ribeiro, natural e morador em Relvas, freguesia de Pussos, filho de Álvaro Ribeiro, natural de Feteiras e de Maria Varoa, natural das Relvas e aí lavradores. Casado com Isabel Maria, natural dos Palheiros, freguesia de Maçãs de D. Maria. Filha de João Lora Velho, natural de Palheiros, e de Maria Teresa, natural de Feteiras, moradores em Palheiros.
Declaração de não estar em termos de ser Familiar do Santo Ofício, por sua mulher ser bisneta de Francisco de Faria, que fora penitenciado em 01/03/1722. ( M 87 - Diligência 1646.)
No tópico "Genealogia das Cinco Vilas", tive recentemente, a oportunidade de abordar a temática das invasões Francesas na freguesia de Maçãs de D. Maria, surgindo agora a oportunidade de falar acerca da Inquisição, na certeza porém de que muito mais haverá a dizer acerca destes assuntos.
Refiro estes casos, também a pensar no confrade Luís Faria de Sousa, que anda pesquisando os Farias das Cinco Vilas.
Estou certo que consultando estes processos aqui referidos se poderá avançar no conhecimento da ascendência destes Farias e da possível ligação entre eles.
Já agora, na listagem dos mortos devido às invasões Francesas, aparece um Paulo de Faria do Valle de Taboas.
Até breve...
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Que a verdade histórica possa vir ao de cima é um objectivo que partilho inteiramente consigo e. certamente com todos os participantes deste fórum. Nesse quadro são, a meu ver, decididamente de louvar todos os esforços feitos com esse propósito.
Quero realçar que, em minha opinião, não se trata de lançar ou não, achas para uma inexistente fogueira, mas sim de dar passos para avançar, com segurança, numa investigação.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Piçarra:
Estou plenamente de acordo consigo, e só espero que compreenda que o único interesse que me move tem a ver com o prazer de arrancar "da poeira dos tempos" e trazer a lume a história desta região ignorada, afim de conseguir fazer uma idéia do contexto em que viveram os meus antepassados.
Já agora, deparei com o assento de óbito (Nº 23 / 1864) da sogra de JOSÉ MARIA PIMENTEL TEIXEIRA. Não sei se já é do seu conhecimento, mas de qualquer modo, deixo aqui os dados: Faleceu às 22:00 h do dia 7 de Maio de 1864, na Quinta da Bôa-Vista, ISABEL FERREIRA de 80 anos, natural das Relvas, M.D.M., viúva de JOAQUIM ANTÓNIO, e filha de ANTÓNIO FERREIRA, proprietário, e de THAREZA MARIA, doméstica. Diz ainda que deixou filhos maiores de 25 anos, e fêz testamento, deixando em legado a sua filha MARIA FERREIRA DE JESUS, sendo sepultada no cemitério público.
Outra questão: Sabia que José Maria P.T. foi (ainda que num curto espaço de tempo) professor primário em Maçãs ?
Sem outro assunto de momento,
cumprimentos
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Obrigado por mais estas informações que enviou.
Desconhecia que José Maria P.T. tinha sido, durante algum tempo , professor em M.D.M.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias.
Como obtenho o livro do Padre Jacinto?
Obrigado
Gonçalo Calheiros
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Em primeiro lugar as minhas mais sinceras desculpas pela demora na resposta pois como estive tanto tempo á espera da resposta de Steph e como vim parar a este forum numa das minhas pesquisas nas horas vagas acabei por desistir. Concordo plenamente com o que disse em relação ás prioridades que um concelho do interior esquecido de Portugal devem ser a do desenvolvimento e das condições básicas.
Quanto à Quinta é claro que o convite é extensivo a si pois será para mim também um prazer visiar um local onde tantas vezes brinquei enquanto criança, sendo apenas necessária ferramentas para cortar as silvas para poder visitar a mina que no meu ver é um dos locais mais lindos da quinta. Tendo falado no material de espeleologia pensando na segurança que lhe está adjcente pois o soalho da casa está em muito mau estado.
Simões Favas não era mal amado pelos Maçanenses, sendo membro da Maçonaria e a população na altura pobre, analfabeta e católica, é óbvio que esta olharia com medo e assim se criam os mitos. Sendo uma pessoa rica fala-se que em nada contribuia para ajudar os que mais precisavam. Como o tempo faz esquecer as mágoas, a junta de freguêsia não deve esquecer as pessoas importantes na histórias de Maçãs recordando Simões Favas numa das ruas da Vila. Quanto ás informações que me pediu tentarei saber na sede da Junta sobre o trabalho realizado para a toponimia de Maçãs.
Atentamente
Luis Sousa
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Gonçalo Calheiros
Na abertura do tópico que iniciei em 22/08/2004 "Genealogia das Cinco Vilas", e na intervenção de 07/10/2004, creio que está bem explicada a forma de obter a referida obra, que é contactando a C. M. Alvaiázere. Parece que demoram um pouco a dar a resposta, mas dão.
Cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis Sousa
Estou grato pela sua resposta, e por se ter disponibilizado a obter informação das figuras de relevo na história de Maçãs, contempladas na sua toponímia.
Agradeço-lhe também, por se ter prontificado a servir de cicerone na visita à Quinta. Devo ir aí pelo Natal, mas reconheço que não é a época indicada para essa visita. Teremos de deixar isso lá mais para o verão. Mas sabe, falou-me da mina e ... eu em miúdo cheguei a andar numa mina na serra da Nexebra, ... a espeleologia é um bichinho que nunca nos larga, e os homens são como os lobos; com a idade vão perdendo os dentes, mas não perdem o hábito...
Já percebi que não está muito ligado à genealogia, mas ainda assim gostáva de lhe perguntar se o seu Sousa tem alguma coisa a ver com o Sr. Sousa que pertenceu à Direcção do Lar da Casa do Povo de Maçãs. É que a minha mãe chegou-me a dizer que ainda éra-mos primos, mas nunca tive oportunidade de esclarecer isso.
Gostava de contactar consigo pessoalmente. O meu endereço é : henrique-diasarrobaportugalmail.pt
E para finalizar, voltava de novo à espeleologia. Estou-me recordando de um curso que tirei à muitos anos atrás, num daqueles fins de semana alargados, e de um colega de curso que me confidenciu no final estar indeciso entre seguir a espeleologia, ou a astronomia, outra das suas paixões. Na altura achei aquilo descabido, e pensei cá para comigo, que não tinha nada a ver uma coisa com a outra, pois ia uma grande distãncia entre rastejar debaixo do chão ou "navegar" através dos astros.
Hoje, dou comigo a pensar em relação a esta nova paixão, a genealogia, o que é que tem a ver ?
Mas pensando bem, tem tudo a ver. Espeleologia, Astronomia, Genealogia. Não porque acabam todas da mesma maneira, mas porque têm ambas um objectivo em comum. A descoberta. E é este sentimento, esta ânsia, esta necessidade de descobrir tudo o que está escondido, oculto, ou mais além, que faz com que a humanidade pule e avançe.
Por hoje é tudo, cumprimentos
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Carissimo Sr.Henriques Dias
Foi com imenso prazer que descobri esta sua ultima msg sobre as familias de
MDM , e como tal , gostaria de lhe solicitar a vossa colaboração no seguinte
A minha trisavó materna era natural de MDM , tinha por nome MARIA FERREIRA
e devia ter nascido por volta de 1850 .
Era casada com JOSE BENTO dos SANTOS , tendo vivido sempre em LISBOA
onde gerou familia , nunca mais voltando á sua terra natal.
Ao lêr a sua msg , reparo numa coincidência de nomes e datas , que me levam a
formular a pergunta , se a minha antepassada avó , não seria a mesma pessoa no
nome de MARIA FERREIRA de JESUS ?
Agradecia imenso a vossa atenção e o esclarecimento possivel .
Sem mais .Muito grato
fms.spinola@clix.pt
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Prezados Amigos de Maçãs
Tenho por antepassados conterrâneos de Maçãs de Dona Maria .
Como poderei saber a listagem dos sepultados no antigo cemitério local ,
onde decerto estarão os meus ancestrais ?
Atenciosamente
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Spínola:
Como deve calcular há pessoas diferentes com nomes iguais, em terras diferentes e até na mesma terra. Em épocas diferentes e até na mesma época. E por vezes até na mesma terra e na mesma época.
Caso os pais da sua Maria Ferreira fossem a Isabel Ferreira e o Joaquim António, e os avós maternos o António Ferreira e a Teresa Maria, então não restariam dúvidas que se tratava da mesma pessoa, de outra forma (com os dados escassos que nos apresenta) não é possível afirmar isso com rigor. Principalmente quando se trata de nomes pequenos, como é o caso. Nestes casos há necessidade de ter outras referências, tais como: nomes dos pais, avós, localidades de origem, datas, etc. Por isso só há um caminho a seguir... e que passa necessariamente pela investigação dos assentos paroquiais respectivos.
Fica desde já a informação que os registos de Maçãs de D. Maria não se encontram na Torre do Tombo, mas sim no Arquivo Distrital de Leiria.
Caso esteja em Lisboa, pode consultar os microfilmes desses registos, na Biblioteca Genealógica (dos Mormons), na Av. Gago Coutinho, Nº 93, de terça a sexta-feira das 15:00 às 19:30 h, e aos sábados das 09:00 às 18:00 h.
Alguns destes microfilmes (por mim requisitados), já estão no nosso país em regime de permanência.
Neste momento pode consultar os seguintes microfilmes: (117 16 85 / 117 16 86 / 117 16 87 / 133 20 24), e brevemente o (117 16 88) com assentos mais antigos.
Neles poderá encontrar:
- Baptismos de 1866 a 1909. (com um interregno dos anos de 1823 a 1860)
- Casamentos 1758 a 1909.
- Óbitos de 1800 a 1900.
E agora só me resta desejar-lhe boas pesquisas, e espero que vá colocando aqui tudo o que for descobrindo sobre as famílias desta região, pois desta forma tanto poderá ajudar, como se ajudado.
Saudações, Henrique Dias.
Nota: Já tinha terminado este rescunho e não dizia o mais importante. A Maria Ferreira aqui referida era natural das Relvas, MDM, e foi casada com José Maria Pimentel Teixeira, de MDM. Ficou viúva em 1853 ou 1854, e casou em 1855 com o tenente José Gaudêncio Freire de Andrade (filho de José Ferreira de MDM), de quem teve uma filha, a D. Pudenciana Adelaide de Freire de Figueiredo Pimentel d' Andrade e habitou na Quinta da Boa Vista em Maçãs de D.Maria.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Santos Sintra:
No cemitério novo, já procedi à recolha de imensos nomes. No cemitério velho, espero fazê-lo brevemente, mas creio que não há muitos para recolher.
Mas a melhor forma de obter ajuda, é divulgar aqui os nomes desses seus ancestrais, pois eu estou contruindo uma base de dados com nomes de pessoas da região da antiga comarca das "cinco vilas", proveniente de recolha nas mais variadas fontes, e poderei verificar se esses nomes lá constam.
Para além disso poderá tambem contar com a ajuda dos restantes confrades com ascendência nesta região.
Cumprimentos, Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro H.Dias
Tive o maior prazer na sua resposta .Grato vossa atenção
Infelizmente não apanhei o fio da meada , mas agora com as preciosas dicas
irei tentar com maior afinco a pesquisa.
Quando souber algumas novidades , tomarei a liberdade de informar o prezado
amigo , até lá , cordiais saudações.
FMSS
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
No verão passado em deslocação turistica a Maçãs , vi com toda a tristeza o estado a que chegou o vosso cemitério oitecentista.
Com o maior respeito e tristeza , acho que é uma vergonha social tal estado
de coisas , e o esquecimento dos nossos antepassados .
Bem haja a todos.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Participantes neste foro
Sobre Maçãs de D. Maria e sua importância encontrei uma interessante publicação da Academia Portuguesa de História (ed 1974) chamada “Viagens em Portugal de Manuel Severim de Faria 1604, 1609 1625” pelo académico de número Joaquim Veríssimo Serrão.
Aconselho, para quem estiver interessado, as páginas 146 e 147 falam da forma como foi recebido em “Maçans de Dona Maria”, “alegremente e regalados com contínuos banquetes de diuersas iguarias assi de carnes como de fruitas e pescados” afirma que a Vila aem Agosto de 1625, tem 27 “vesinhos e posta em hum pequeno monte donde fica muito descuberta aos ventos, que nela naõ faltaõ. Tem muitas e boas fontes, he bastantemente abundante de fruitas, assi sedo como do tarde, os edifícios são pobres, a comenda della possue hoje D. Cristóvão Manoel, em cuja casa estivemos, 3 feira que foraõ 12 d’Agosto partimos para Nossa Senhora da Paz, que he h~ua Igreja fabricada de dous annos para qua no termo da Villa de Ansiaão no lugar de Constantina, que será de 50 vesinhos pouco mais ou menos”
O Prof. Doutor Veríssimo Serão, nesta sua publicação, dirige nos para Pinho Leal, “Portugal Antigo E Moderno” Vol VI e para Avelino Ferreira Pedro, “Maçãs de D. Maria A Ribeirinha, noticia sobre esta vila estremenha, Lisboa 1928, para quem cara saber mais sobre Maçãs de D. Maria.
Espero que tenha ajudado
Cumprimentos
Ricardo Charters d’Azevedo
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Luis Piçarra e António Mendes
não sei se vos passou despercebida a minha mensagem de 12-03-2005, 18:38 na "Genealogia das Cinco Vilas", mas creio que sim, visto que nessa data coloquei três mensagens, tendo ficado uma no meio do tópico e duas no final.
Entretanto acabei de encontrar os registos de óbito de Manuel Maria P. T. e sua mulher, cujo conteudo ignoro se é do v. conhecimento, mas de qualquer modo deixo aqui o resumo:
Assento Nº 15 - Maria Florencia de 70 anos, doméstica, natural da Cumeada e moradora na Villa, faleceu às 11:00 h do dia 24 de Maio de 1903. Filha de João Rodrigues Craveiro, proprietário natural da Cumeada e de Florencia Maria natural do Porto de San Simão. Deixou filhos e não fêz testamento.
Assento Nº 27 - Manuel Maria Pimentel Teixeira de 73 anos, proprietário, viúvo de Maria Florencia, natural da Mouta e morador na Villa, faleceu às 23:30 h do dia 5 de Setembro de 1903. Filho de Francisco Maria P.T., seareiro, natural da Villa e de Maria Rosa, doméstica, natural das Relvas. Deixou filhos e não fêz testamento.
Este assento, diz ainda que faleceu sem sacramentos por incuria da família. Também é curioso, verificar que faleceu 3 meses após o falecimento da esposa.
Sem outro assunto de momento
cumprimentos
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Agradeço os elementos enviados, bem como os que enviou no tópico " Genealogia das Cinco Vilas " e cuja recepção não pude acusar de imediato, como devia, por ter sido uma ocasião de excesso de trabalho, - avaliação de testes de alunos...
Aos poucos e, em grande parte graças à sua colaboração, meu primo e eu temos conseguido ir colmatando faltas que existem, nas genealogias que possuímos, dos nossos familiares comuns da região das Cinco Vilas.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Luis Piçarra e António Mendes,
tenho deparado ultimamente com imensas referências aos Pimentés-Teixeiras que passo a citar:
- Casamento de Francisco Maria P.T. com Maria Rosa em M.D.M. em 24-07-1830.
Não vou transcrever este registo, pois sei que têm cópia do mesmo, mas devo dizer que está para mim definitivamente encerrada a questão do nome do pai de Maria Rosa, o capitão Manuel Bernardes de Faria, o que equivale a dizer que terá de se incluir uma errata na excelente obra do Sr. Pe. Jacinto.
- Casamento de Joaquim José de Sousa (no Genea, Joaquim José Simões) com Maria Rosa em M.D.M. em 08-11-1853, quando eu pensava ter sido em 1855. Ele era filho de Francisco de Sousa (creio que da Venda de Maria) e de Aurélia da Silva da Almofala de S. Pedro, Aguda. Ela filha de Francisco Maria P.T. e de Maria Rosa das Relvas, M.D.M.
Os padrinhos foram José Maria P.T., casado natural das Relvas e a curiosidade... o Dr. Joaquim Augusto da Costa Simões da Almofala de S. Pedro, que como sabem era bacharel formado em direito, e irmão do célebre Dr. António Augusto da Costa Simões por quem vocês também procuram. Acho que seria interessante saber mais acerca desta Aurélia da Silva visto ser natural do mesmo local do pai dos Costa Simões, o Capitão do Exército Francisco José Simões.
- Casamento de Manuel Simões d' Abreu com a Dª Josephina Pimentel em M.D.M. em 07/04/1894. Ele de 36 anos e meio, natural da Charneca e morador em M.D.M. e filho de Joaquim Simões de Lisboinha, Pousaflores, e de Maria da Conceição natural da Charneca, M.D.M. Ela de 29 anos menos um mês, filha de Manuel Maria P.T. natural das Relvas e de Maria Florencia da Cumeada, M.D.M.
Os padrinhos foram Manuel Maria P.T., proprietário, morador em M.D.M. e José Pimentel, casado, negociante na cidade do Porto na Rua de Dom Pedro n. 140.
- António Felipe P.T. de M.D.M. (de quem eu nunca tinha ouvido falar), como padrinho de casamentos em 29-10-1833 e em 1835.
- Manuel Maria Pimentel Teixeira, revelou-se para mim o homem dos sete ofícios (havia também o dos sete instrumentos), senão vejamos; em 1864 é designado como regedor da freguesia de M.D.M., em 1877 como Juiz Ordinário no Julgado das Cinco Vilas. Sei também que foi eleito para a Junta da Paróquia de M.D.M. (as actuais Juntas de Freguesia) que presidiu de 19 de Dezembro de 1886 a 4 de Janeiro de 1890. E agora aparece-me em 1892 como Solicitador. Que mais surpresas nos revelará este senhor ? Mas o que não restam duvidas é que ele deveria ser muito trabalhador, a julgar pelo número de filhos. Para além dos 3 que eu referi aqui em 2 de Novembro de 2004, e dos 8 mencionados pelo Luis Piçarra em 4 de Novembro, vou acrescentar mais 3, o que dá o bonito número de 14. Mas não sei se a coisa fica por aí, pois há aqui uns anos em que dá para encaixar mais alguns, principalmente entre o Serafim e o José. Tenho de concordar consigo quando diz que ele "teve na realidade um ror de de filhos, coisa aliás bastante comum na época". Então temos:
- Amélia * M.D.M. 13-03-1869. (Padrinhos: José Gaudêncio Freire d' Andrade, e sua mulher Maria Ferreira, proprietários)
- Cezar * M.D.M. 15-05-1870. (Padrinhos: os mesmos da Amélia)
- Fermino* M.D.M. 05-11-1871. (João Ferreira do Caneiro e sua mulher Genoveva Ignácia da Conceição)
Também encontrei o assento do César Augusto em 23-08-1866, e que faleceu novo, aliás dá para perceber isso porque aparece outro filho de nome Cezar em 1870. O mesmo acontece em relação ao Manuel nascido em 1861 e falecido em 1864, pois aparece o Manuel Augusto em 1875, e ao João nascido em 1862 e falecido em 1864, pois aparece outro João nascido em 20-03-1868.
Por fim, encontrei também o baptismo de Emigdio, filho da Josefina P.T. e do Manuel Simões d Abreu. Trata-se como sabem de Emídio Pimentel de Abreu, Advogado que foi Presidente da Junta de 1935 a 1937, e que se viu forçado a pedir demissão, por oficialmente estar obrigado a apoiar uma campanha de perseguição política contra o seu irmão, o médico Dr. Fernando Pimentel de Abreu, cujo nome foi atribuído a uma das ruas de Maçãs de D. Maria. Há aqui uma curiosidade. O assento n. 50 / 1901 é como disse do Emídio, nascido em 07-07-1901, e o n. 51 / 1901 é da sua irmã Rosina nascida em 12-01-1897, e baptizada no mesmo dia do seu irmão, em 07-08-1901. Segundo parece tinha sido baptizada em casa à nascença por se encontrar em perigo de vida, mas pelos vistos sobreviveu e a prova é que viria a casar com um médico, mas desconheço se tem descendência.
Bem, e por hoje é tudo, cumprimentos
Henrique J. Simões Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Só agora respondo à sua mensagem , que contém mais algumas achegas importantes sobre famílias de MDM.
No que respeita a Aurélia Maria da Silva casada c. Francisco de Sousa, encontrará no tópico Família Braz, no fórum, uma mensagem que contém informações interessantes, de Jacinto Palma, de 10.12.2003. Na altura eu comuniquei por e-mail e, mais tarde, o mesmo enviou-me um conjunto de informações que complementam as da referida mensagem, mas mantém-se uma diferença:
- a mulher de Francisco de Sousa aparece como Aurélia de Jesus.
Por várias razões, tudo lva a crer que se trata da mesma pessoa, mas não posso ter a certeza absoluta.
Penso que o filho a que Jacinto Palma se refere, casado com Delfina Maria de Jesus (Bráz?), seria irmão do meu trisavô, Joaquim José Simões ( da Silva e Sousa) cc M.ª Rosa Pimentel Teixeira.
O nosso confrade atribui ao casal Francisco e Aurélia os seguintes filhos:
-José Braz Simões (Morou em Lisboa) casado (com ?)- que eu suponho ter sido uma irmã do meu avô materno, Maria da Conceição Pinho Freire de Figueiredo, cujo primeiro casamento foi precisamente com um primo com este nome... (Têm ambos página no GENEA).
-Martiniano B.S.
-Carolina B.S.
-António B.S.
-Manuel B.S.
-Serafim Braz Simões cc Josefa Augusta Moniz Janes, que já na sua mensagem para o fórum, indicava ser seu bisavô paterno.
O nosso confrade refere que todos foram casadados e dá algumas indicações sobre as respectivas descendências.
Por agora é tudo, mas tudo parece indicar trater-se da mesma Aurélia.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique, uma correcção (peço desculpa pelo erro):
A "lista" de irmãos Braz Simões, é evidentemente constituida pelos filhos de Fransisco José Simões- provável irmão do meu trisavô Joaquim José Simões- e portanto netos e não filhos, como por lapso a dada altura escevi, de Francisco de Sousa e de Aurélia.
Cpts.
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique:
As gralhas são mais que muitas, mas talvez o adiantado da hora sirva de desculpa...
Queria também dizer-lhe que irei mandar para o Genea, tal como fiz com alguns elementos que antes nos enviou, ainda não editados, os dados que forneceu sobre alguns Pimentéis Teixeiras.
Também já pedi para crrigirem a duplicação da página do José de Sousa Azevedo Ribeiro , e espero que corrijam sem eu ter de pedir a duplicação da pág. do J. Gaudêncio Freire de Andrade Pimentel Teixeira , que numa delas apareceu , ( ó tempore ó mores... ) casado com o Favas!
Melhores Cumprimentos
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Continuação de errata : Manuel de Sousa Azevedo Ribeiro!
L.P.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
Não sei se chegou a ler as mensagens que enviei sobre a Aurélia Maria da Silva, o Fransisco de Sousa e os Bráz Simões, dado que estas, coisas aqui no fórum, passam "a correr "...
Será que sabe alguma coisa sobre esses B.S.? Dá ideia que se se tratar da mesma Aurélia esta também seria Braz Simões. Não sei se deu uma "espreitada" ao site que lhe indiquei.
Quanto ao Manuel de Sousa Azevedo Ribeiro continua com duas páginas no GENEA, uma com ascendentes e outra com descendentes, entre os quais, Pimentéis Teixeiras.
Cumprimentos
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Francisco Braz Teixeira:
Tenho familiares Braz nessa região, uns primos Braz Simões, mas pouco sei sobre eles.
Um deles aliás casou com uma prima, - tia avó minha- Maria da Conceição Simões Pinho Freire de Figueiredo. Meu bisavô Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo era filho de Maria Rosa Pimentel Teixeira, da casa dos P.T. de Maçãs de D. Maria, e de Joaquim José Simões( da Silva e Sousa).
No tópico família Braz, trata-se destes Braz Simões, e aqui neste memo tópico, em mensagens enviadas há poucos dias, tornei a levantar o assunto em resposta auma questão de Henrique Dias.
Será que sabe alguma coisa sobre estes Braz Simões?
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis,
pois é, dei uma espreitadela no Genea e está lá uma rica Favada. Só não compreendo se é favada Portuguesa ou Asturiana...
Bem, mas em relação a estes Favas, tenho tentado levantar um pouco do véu mas não tem sido fácil, mas já fiz alguns progressos, e aos poucos as peças vão-se encaixando.
Em relação a Aurélia Maria da Silva, eu já tinha visto o tópico da famíla Braz em Maio de 2004, mas de momento não lhe posso adiantar mais nada. Está nos meus planos pesquizar nos microfilmes de Aguda, no encalçe de alguns familiares meus, e pode ser que então depare com ela. Se isso se verificar será o primeiro a saber, prometo.
Já tinha este rescunho feito no bloco de notas pronto para enviar, mas entretanto vi aqui a sua mensagem dirigida ao Dr. Francisco Bráz Teixeira, e então fiz este enxerto, daí a demora na resposta.
Pois eu infelizmente não creio que ele vá responder, e o Luis compreenderá porquê se ler o tópico "Demerara ou Georgetown na Guiana". Poderá, no entanto, tentar o contacto por mail, se ler esse tópico ou o "Família Noutel (Viscondes de Messines)".
Um abraço,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Confrades,
acabei de adquirir na livraria da Faculdade de Letras em Lisboa uma excelente obra das edições Colibri, de extrema importância para os estudiosos desta região, posteriormente designada por "comarca das Cinco Vilas".
Trata-se de "D. Pedro de Meneses e a construção da Casa de Vila Real (1415-1437) de Nuno Silva Campos.
Como sabem a Casa de Vila Real foi a donatária da região durante mais de dois séculos, desde a sua formação até 1641.
Diz-nos esta obra que D. Pedro de Meneses comprou Pousafoles (a actual Pousaflores) em 01-03-1407 a João Lourenço de Penela por 1400 dobras em ouro, tendo comprado, também, às freiras do mosteiro do Espírito Santo de Toro, da Diocese de Zamora, a terra de Rapoula, e outros bens não indicados no julgado do Avelar, em data anterior a 15-06-1426.
Diz-nos ainda que herdou de seu avô paterno D. João Afonso Telo de Meneses (1.Conde de Ourém, 4.Conde de Barcelos), os lugares de Chão de Couce, Avelar, Aguda e Maçãs de D. Maria, que já este havia recebido também de herança.
É interessante notar que o avô paterno de D. Pedro de Meneses, era o quarto neto da relação havida entre o Rei D. Sancho I e a sua amante Maria Paes Ribeiro, (a conhecida "Ribeirinha"), a quem estas terras tinham sido doadas pelo monarca em 1208, e então referidas como "Herdade de Almofala", que confinava a Norte com o termo de Penela, a Oriente com o de Figueiró e a Sul com o de Arega.
O que equivale a dizer que estas terras estiveram em posse destas famílias por mais de quatro séculos.
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade H.Dias
Desde a ultima vez que tive o prazer de o contactar , as minhas melhores saudações.
Tenho andado nas lides das minhas pesquisas , e recentemente " descobri " que a minha trisavó MARIA FEREIRA natural de MDM , nascida por volta de 1850 , era filha de FRANCISCO SIMÕES e de MARIA FERREIRA ambos naturais de MDM
Com estes dados recentemente adquiridos , o prezado confrade poderá ajudar-me
nalguma coisa , na pesquisa do nome de SIMÕES e de FERREIRAS nos meus antepassados de MDM?
Cumprimentos
FMSS
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Spínola,
continua sendo pouco...
repare que dos três nomes que me apresenta, dois deles são Marias Ferreiras.
Só no PAF da minha família (que inclui também outras famílias com ligação à minha), tenho quatro Franciscos Simões e treze Marias Ferreiras, e nenhuma delas é a sua. Portanto como vê não é fácil.
Também me dizia que ela deveria ter nascido por volta de 1850, o que constitui mais uma complicação, pois existe um "buraco negro" nos registos de nascimento de Maçãs no período de 1823 a 1860.
Penso que o ideal será pesquisar pelo casamento da Maria Ferreira com o José Bento dos Santos.
E é claro que também ajuda imenso se souber o lugar da freguesia de onde eles são naturais, para procurar de uma forma mais rápida na margem dos assentos. Ou será que eles são mesmo naturais da Villa de Maçãs ?
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade H.Dias
Bom dia e com todo o prazer recebi e respondo á v/ msg.
Os dados que recentemente obtive , foram referentes ao casamento de MARIA FEREIRA com JOSE BENTO dos SANTOS e infelizmente pouco ou nada mais sei.
Por acaso não existem registos de óbitos do Cemitério Velho , datado por volta de 1850 , que se obtenham algumas informações dessas datas ?
Os melhores cumprimentos
F.SPINOLA
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro F. Spínola,
registos de óbitos do Cemitério Velho não sei se existem, mas quanto aos registos paroquiais do óbito de Maçãs D. Maria parece que existem todos (da época que procura), contráriamente ao que acontece com os de nascimento.
Aliás como foi aqui referido em 7 de Fevereiro.
Cumprimentos
H.Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro H.DIAS
Esses registos paroquiais de óbitos de MDM , encontram-se onde ?
No Arquivo Distrital de Leiria ?
Lendo o Livro do Dr. Simões obtenho alguma ajuda nesta pesquisa ?
Saudações
F.Spinola
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro F.Spinola
sim, para consultar os livros originais terá de ser no Arquivo Distrital de Leiria, mas para consultar os microfilmes pode ser onde lhe indiquei em 7 de Fevereiro.
Boas pesquisas,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro H.Dias
Obrigado por a confirmação.
Vou tentar , depois voltarei ao forum.
As melhores saudações
F.SPINOLA
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro P.R.Pereira Reis,
deparei com o assento de baptismo de um tal Estevão, nascido nas Ferrarias, Maçãs D. Maria em 27/06/1908, filho de Matheus Pereira dos Reis, proprietário, n. de Amieira, Alvaiázere, e de Rosa Gomes, n. São Thiago, Almoster, e neto paterno de José Pereira dos Reis e de Leopoldina Augusta da Silveira e Castro e materno de Francisco Pereira dos Reis e de Luiza Gomes. Os padrinhos foram António de Vasconcellos, solteiro, proprietário, e D. Maria da Conceição da Silveira e Castro, viúva.
Será que esta gente tem alguma coisa a ver consigo ?
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrdias,
Muito obrigado pela sua resposta.
De facto essa gente deve ter a ver comigo, pois o tal Estevão era primo do meu pai e lembro-me dele falar da tal Leopoldina Augusta Silveira e Castro como tia , ou parente.
Salvo erro o meu avô, que se chamava Mateus Pereira dos Reis, também nasceu nas Ferrarias.
O meu bisavô chama-se Afonso Pereira dos Reis.
Se dispuser de mais alguma informação, ficar-lhe-ei grato.
Já agora, a minha avó paterna, tinha como apelido Furtado e era de Ansião, pelo que, se dispuser de alguma informação da tal gente, também agradeço.
Cumprimentos,
José Diogo Pereira dos Reis
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro P. Reis,
tenho apenas um irmão do Estevão, um tal António José, nascido também nas Ferrarias, MDM, em 16/06/1907 e b. 30/07/1907.
Há, no entanto, umas pequenas diferenças em relação ao registo deste irmão, pois diz que o pai era n. de Asseiceira, Alvaiázere, (mas deve ter sido erro meu a copiar), pois este lugar parece não existir no concelho, por isso deve ser mesmo a Amieira da freguesia de Pussos. Quanto à avó paterna, diz que era Leopoldina Augusta d' Almeida, e os padrinhos foram António Pereira Baeta e Vasconcelos, solteiro, proprietário e D. Maria da Conceição da Silveira e Castro, viúva.
Sem outro assunto de momento, cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis,
acabo de deparar com um Augusto natural da Venda Nova, MDM, que poderá ter algum interesse para si, visto tratar-se de um neto da Aurélia Maria da Silva. Este senhor nasceu em 24/12/1849, mas o seu baptismo realizou-se apenas em 08/02/1872 (Assento n. 11/1872), provávelmente por altura do seu casamento. Era filho de Alipio Simões de Almofala de Baixo, Aguda (portanto irmão de Francisco José Simões e do seu trisavô, Joaquim José Simões (da Silva e Sousa)), e de Bernardina Thereza da V. Nova. Ele filho de Francisco de Sousa e de Aurélia da Silva, e ela de Francysco Marques e de Maria Thereza. O padrinho foi Joaquim Marques, Taballiam, viúvo da V. Nova e Rosa Angélica, viúva da Freg. de Chão de Couce.
O assento n. 42/1871 refere-se a Joaquim Simões de Sousa na qualidade de padrinho de baptismo, solteiro, seareiro e morador na V. Nova, e a Maximina Augusta Simões, Doméstica, moradora no lugar da Rascoia, Avellar. Como sabe, esta Maximina Augusta é filha de Joaquim Augusto da Costa Simões, irmão do célebre Dr. António Augusto da Costa Simões.
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Boa tarde caros confrades
Meu bisavô era de Maçãs de Dona Maria. Nasceu em ee de Setembro de 1910 e era casado com Maria da Piedade Jerónimo, natural do Cercal-Cadaval, que nasceu em 22 de Setembro de 1912. o meu bisavô era filho de Francisco Gomes Correa e de Maria da Conceição.
Se houver alguém que saiba algo sobre esta familia, diga. E quem estiver interessado em obter dados sobre o documento do meu bisavô Francisco Alves Correa, disponha, q eu transcreverei para o forum sem problema algum.
Com os melhores cumprimentos,
Tânia de Matos
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caríssimos, Luís Piçarra e António Mendes:
Deparei recentemente com o assento de casamento de um filho do Capitão Manuel Bernardes de Faria, portanto irmão da vossa quarta avó, Maria Rosa.
Este evento realizou-se em Maçãs D. Maria em 12.09.1827,e embora o documento seja de dificil leitura, consegue-se perceber que Francisco Bernardes de Faria era filho do referido capitão e de Josefa Joaquina. Neto paterno de José Bernardes e de Maria de Faria, todos moradores que foram das Relvas, M.D.M. e neto materno de Manoel de Souza Ribeiro e de Maria Joaquina de Chão de Couce. A nubente, Maria de Faria filha de Joaquim de Faria e de Catharina Maria moradores na Villa (M.D.M.) e neta paterna de Mathias de Faria e de Maria d'Abreu e materna de pai incógnito e de Maria Josefa, todos da referida vila de Maçãs.
Ambos os nubentes tiveram licença do Juiz dos Órfãos, e os padrinhos foram António Filippe Pimentel Teixeira da Villa e José Ferreira da Silva, creio que da Charneca.
Cumprimentos, e votos de um bom Natal
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade Luís Faria de Sousa:
Espero que entretanto já tenha avançado na sua pesquisa, e convido-o a ver a minha intervenção aqui nesta mesma data dirigida aos confrades Luís e António.
E agora sou eu que pergunto se acha que haverá alguma ligação possível entre os seus Farias e os que eu refiro ?
Seria possível dizer-me o nome da mulher do seu Mathias de Faria, bem como alguma informação adicional acerca do Capitão Custódio de Faria ?
Nas minha pesquisa nas "Cinco Vilas" já registei cerca de cinco dezenas de Farias, mas curiosamente não consigo fazer a ligação aos seus, por isso qualquer ajuda será bem vinda.
Desde já agradecido,
Cumprimentos
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique:
Caro Henrique Dias:
Mais uma boa "descoberta" sua neste desbravar...
Obrigado pelas boas festas , que retribuo, com os melhores cumprimentos.
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade Henrique Dias
De facto também não consigo para já estabelecer a ligação.
Não avançei muito mais neste ramo; a partir de agora com mais tempo disponível (passei à Reserva),irei retomar estas pesquisas deslocando-me pessoalmente ao ADLeiria.
De qualquer forma aqui deixo o que recolhi até ao momento, relativamente ao que pergunta:
Mathias José de Faria (*Relvas,1758) cc D.Ana Umbelina (Lisboa,1782); era filho de João Rodrigues (*lugar de Cabecinho,1695) e de Sebastiana Mª de Faria`(*Relvas,1720), das Relvas; neto paterno de Francisco Rodrigues e de Isabel Mendes; neto materno do Cap. Custódio de Faria e de Maria Mendes.
O Cap.Custódio de Faria cc Maria Mendes , nas Relvas em 1715; foram testemunhas, Manuel de Faria, Prior na Igreja da Vila de Maçãs de D. Maria (aqui tenho dúvida quanto à leitura do assento, mas tudo aponta nesse sentido), Marcos de Faria, morador nas Feteiras-Puços e o Padre Manuel Mendes, de Vila Pouca; era filho do Cap. André de Faria e de Maria Ferreira, das Vendas de Maria.
E é tudo quanto posso adiantar.
Com os meus melhores cumprimentos
Luís Faria de Sousa
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis e Henrique Dias
Enviei ha uns dias um e-mail a cada. Espero que tenham recebido.
De qualquer maneira um desejo de boas festas, sao os desejos ca de longe.
Um abraco
Antonio Mendes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro António:
Respondi hoje ao teu e-mail.
Um abraço
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias:
É a primeira referência que encontro a um António Filippe Pimentel Teixeira.
Uma outra questão : Já há algum tempo que procuro saber quem era uma prima Briolanja, suponho que da parte do meu bisavô Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo e talvez da sua geração, se não fôr mesmo da geração de seus pais.
Pelo que me lembra de ouvir em miúdo, seria de Chão de Couçe ou M.D.M.
Trata-se de uma parente chegada, pois tenho dezenas de postais que enviou ao meu avô em 1911 e 1912 , altura em que ele esteve a estudar em Londres.
Devia passar largas temporadas na Quinta das Palmeiras em Carcavelos, em casa do meu bisavô pois os postais que encontrei, até agor, têm todos o respectivo carimbo.
Devo referir que nesta altura a família ainda tinha propriedades e casa na Rascoia .
Se nas suas buscas nas Cinco Vilas deparar com alguma Briolanja (não devem existir muitas...), agradecia que me comunicasse alguma coisa.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Faria de Sousa,
Nos meus registos encontro uma Senhora de nome Joana Delfina Elisberta de Faria, filha de um Mateus (?) José de Faria e de D. Ana Umbelina, que casa na freguesia de São Nicolau, em Lisboa, a 24 de Novembro de 1811 com José Heitor Pereira, residente na Travessa de São Nicolau, Lisboa mas oriundo do termo da Vila de Dornes, filho de Francisco Heitor Pereira e de Francisca Teresa de cujo casamento há descendentes no presente.
Caso lhe interessem os descendentes desta senhora poderei colocar os demais elementos de que disponho neste tópico.
Despeço-me com os melhores cumprimentos,
Paulo Alcobia Neves
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade Paulo Alcobia Neves
De facto Mateus e Mathias, tendo em atenção a por vezes má condição dos assentos, (para já não falar a qualidade de quem os escrevia),podem bem ser confundidos; terá o confrade a cota do assento de casamento que refere e que presumo se encontre na TT ? poderá ser o caso de se tratar de uma irmã do meu Pentavô João António de Faria.
E claro que muito estimarei as informações que tiver relativamente à descendência de D. Joana Delfina, pelas quais lhe ficarei muito grato.
Com os meus melhores cumprimentos
Luís Faria de Sousa
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RE: Bernardo Curado , b. em 1725.
Caro Henrique Dias, e restantes particopantes,
Na mesma folha da fotocópia que recebi do A.D. de Leiria, do assento de baptismo de José António Álvares Pimentel Teixeira, constam mais três assentos, entre eles um que diz respeito a Bernardo, filho de Manuel Curado Justiano(?), e sua mullher das fr.as(?).Foi batizado a quinze de Maio de 1725. Foram padrinhos, João Roiz da serra do Moiro, freguesia de Chão de Coiçe e Maria Mendes do Cazal de S. (?) , freguesia de Ancião.
Embora seja de difícil leitura, pode ter algum interesse para que procure Curados de MDM.
Consta do livro de assentos de baptismo, de MD Ano:1725 Fls. 38v Cota: Dep-IV -27-A-16.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Bernardo Curado , b. em 1725.
Podem crer que o termo "particopantes" é pura gralha, pela qual peço desculpa e não qualquer tipo de insinuação...
LP
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade Paulo Alcobia Neves
Extremanente curioso, face à informação que enviou relativamente a D. Joana Delfina, consultei na TT o seu assento de casamento e confirmei que foi realmente filha de Mathias José de Faria e que uma das testemunhas do acto foi (terá sido) o meu pentavô João António de Faria. Infelizmente ainda não localizei o seu assento de baptismo que deverá esclarecer tudo e acabar com as dúvidas.
Cordiais saudações e ... Feliz Natal
Luís Faria de Sousa
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade Paulo Alcobia Neves
Caso possa interessar-lhe para inclusão nos seus registos, D. Joana Delfina Elisberta de Faria, nasceu no dia 17 de Agosto de 1788, filha como já referi de Mathias José de Faria e de D. Ana Umbelina (de Faria), tendo sido baptizada no dia 17 de Setembro do mesmo ano (Reg.Paroquiais/Lisboa-Conceição/IANTT).
Aproveito para lhe enviar um abraço de meu primo Luís Flores Ribeiro (o mundo é mesmo pequeno...).
Votos de um excelente ano de 2006.
Cordias saudações
Luís Faria de Sousa
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade
Acabado de enviar a minha anterior mensagem, constatei que lamentávelmente "troquei" os dados relativos a D. Joana Delfina, com os de outro assento de baptismo da mesma folha, pelo facto peço-lhe desculpa e aqui os rectifico:
data de nascimento: 29 de Agosto de 1788
data de baptismo: 8 de Setembro de 1788
Luís Faria de Sousa
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade Luís Faria de Sousa,
Muito obrigado pelas suas mensagens.
Acerca desta Senhora, Sua Tia, possuo os seguintes elementos:
D. Joana Delfina Elisberta de Faria faleceu na Casa do Casal do Carril, freguesia de Dornes no dia 24 de Fevereiro de 1845. Do seu casamento com José Heitor Pereira tenho notícia de pelo menos 3 filhos:
1 - D.Teresa Heitor Pereira (...,Lisboa, 1827 - Casal do Carril, Dornes 1872) solteira sem geração.
2 - Joaquim Câncio Heitor Pereira, benemérito, um dos fundadores do Hospital de Todos os santos de Ferreira do Zêzere. Faleceu solteiro, sem geração.
3 - D. Maria Amália Heitor Pereira que casou a 20 de Maio de 1839 com Germano Cesário de Mendonça (este casal figura na base de dados do Genea).
Esperando que tenha uma exelente passagem de ano e um óptimo 2006 despeço-me com os melhores cumprimentos.
Paulo Alcobia Neves
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Piçarra,
Pois eu tenho várias referências a este António Filippe Pimentel Teixeira, no entanto está-se a revelar uma "carta fora do meu baralho", pois todas as vezes que me aparece, é apenas na qualidade de padrinho, pelo que não sei rigorosamente nada da sua filiação. Tenho-o pelo menos em oito assentos, num período que vai de 1827 a 1837.
Caso alguém saiba alguma coisa deste senhor, a "comissão" agradece...
Quanto à Briolanja, se aparecer logo lhe digo.
Cumprimentos e votos de um bom ano repleto de novas descobertas genealógicas
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro António Mendes:
Aceite desde já as minhas desculpas, por não ter dado resposta ao seu mail.
O tempo para mim também é algo que escasseia, mas penso que isto é um mal que atinge todos os genealogistas.
Mas não está esquecido, aliás gostava de saber se conseguiu visualizar os dados que lhe enviei, pois eu não tenho parado, e neste momento o Paf já conta com cerca de 1500 indivíduos.
Por isso, espero brevemente, poder enviar a actualização para si e para o Luís.
Mas o que me traz aqui hoje, prende-se com a descoberta daquilo que eu penso ser o casamento do seu quinto avô Manoel Marques, filho de Manoel Marques e de Isabel Godinha de Almofalla, Aguda, com Isabel Maria, filha de João Simões e de Maria Mendes das Ferrarias, M.D.M. Este evento ocorreu em 22.01.1760 na igreja de M.D.M., e foram padrinhos António Simões e Manoel Mendes, e creio que ficaram a residir nas ditas Ferrarias.
Também tenho o que julgo serem dois irmãos da Isabel Maria, uma vez que são filhos de um João Simões e de uma Maria Mendes também das Ferrarias. Trata-se de Francisco Simões que casou em 11.01.1770 com Isabel Curada da Conceição, filha de Manoel Roiz (Rodrigues) e de Isabel Curada da Charneca, MDM., e de Manuel Simões casado em 10.11.1769 com Thereza Fernandes, filha de Francisco Fernandes e de Maria de Abreu do Soutinho, MDM. Este Manuel Simões está na origem dos Simões de Abreu dos quais tenho já alguma descendência. Se quiser posso colocá-los aqui, pois ainda não os liguei ao Paf que lhe vou enviar.
E por hoje é tudo, um abraço e votos de um bom ano (com mais disponibilidade para a genealogia)
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Piçarra e primo António Mendes,
após uma rápida incursão nos microfilmes com os paroquiais da freguesia de Aguda, no encalço dos meus ascendentes (Dias Coelhos e Godinhos), devo dizer que fui bem sucedido, pois encontrei o casamento de quatro avós em quarto grau.
Em relação à Aurélia Maria da Silva (vossa quarta avó), tinha prometido aqui há cerca de um ano que seriam os primeiros a saber, pois bem, como o prometido é devido, devo dizer que foi fácil encontrar o casamento da Aurélia com o Francisco de Souza.
Este evento realizou-se em 18 de Maio de 1814 na vila de Aguda, tendo ficado a residir na Almofala de S. Pedro. Ela filha de Joanna Maria da Silva e de Joaquim José Simões, do dito lugar da Almofala de S. Pedro.
Estou em crer que este Joaquim José Simões poderá ser irmão de Francisco José Simões, por sua vez pai do ilustre Dr. António Augusto da Costa Simões, autor da Topografia Médica das Cinco Vilas. Mas isso, será naturalmente um caso para posterior pesquisa, para a qual julgo haver vários interessados.
Quanto ao Francisco de Souza, era filho de António de Souza e de Isabel Maria, moradores nas Vendas de Maria, Maçãs de D. Maria, mas já defuntos nesta data.
Também estou em crer que este António e esta Isabel, não são mais nem menos que António José de Souza e Isabel Maria da Conceição. (o tal problema dos nomes abreviados...)
Ela filha de Jerónimo Lourenço e de Maria Josefa das Vendas de Maria, dos quais tenho conhecimento de mais três filhos, (a Maria Josefa, o António Lourenço e o José Furtado) e de alguma descendência.
Ele (o António José de Souza) é filho do primeiro casamento de Manuel de Souza Ribeiro com Isabel de Jesus.
Bem, e isto aqui... julgo que será uma novidade para vós, pois este Manuel de Souza Ribeiro já era vosso sétimo avô pelo ramo da Maria Rosa Pimentel Teixeira, e agora passa a ser também pelo ramo do marido dela, o Joaquim José Simões da Silva e Souza. Só que neste ramo foi através do primeiro noivado do Manuel de Sousa Ribeiro com a Isabel de Jesus, e no ramo da Maria Rosa P.T. foi do noivado com a Maria Joaquina.
Caro Luís, creio que esta informação é do interesse de outros confrades, e como tem o endereço do Jacinto Palma, será que poderia pô-lo a par da mesma ?
Bem dizia o Steph que o "Manuel de Souza Azevedo Ribeiro deu origem ao mais recente ramo dos Pimenteis Teixeiras, mas também a outras famílias tradicionais de Maçãs..."
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique,
Boas e interessantes notíçias nos dá!
Ia a saír de casa quando li a sua mensagem, mas logo com mais tempo lhe responderei.
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Após ter sido alertado, pelo Luís Piçarra, para este tópico, reafirmo o que o Luís disse, "Boas e interessantes notícias nos dá".
Por uma lado, confirma os ascendentes do meu trisavô Francisco José Simões, o qual se me permite, devo tecer grandes elogios e citar o meu pai que afirma ter sido "uma pessoa muito boa" mas isto seria uma outra história a contar. Por outro lado, sugere outros ascendentes além dos referidos nos "Costados Alentejanos - II".
Surgem-me então algumas dúvidas que deixo aqui para reflexão. Na obra que citei anteriormente, é referido que a Joana Maria da Silva nasceu no Pombalinho e depreendo da sua mensagem do dia 2 que ela nasceu no lugar da Almofala de S. Pedro. Por desconhecer o local e arredores e por estar muito longe do mesmo, pergunto se é o mesmo local ou se poderá haver aqui alguma contradição na atribuição do local de origem da dita Joana.
Coloco, aqui outra dúvida. Se o Francisco José Simões de que falo como sendo meu trisavô é o mesmo referido neste tópico, porque é que nunca vejo referência aos filhos (e tenho referenciados seis) do casamento com a Delfina de Jesus, donde derivam os Braz Simões.
Quanto aos Braz Simões sugiro a consulta dos dados referente a um dos filhos do Francisco José Simões, o Martiniano Braz Simões, que vem bem referenciado nos "Costados Alentejanos - II n.º 66". Dados muito interessantes e de acordo com o que o Henrique dias afirma.
Por último uma pergunta. Será que o nome da "Quinta de Vouzela" lhe diz algo? O meu pai foi lá comigo, há muitos anos e ainda existiam lá pessoas que afirmavam ter sido lá que moraram familiares e presumo que o próprio Francisco José Simões.
Cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
Como talvez se recorde na altura referi que o meu trisavô, Joaquim José Simões da Silva e Sousa csasado Com Maria Rosa Pimentel Teixeira seria certamente irmão do seu Trisavô Francisco José Simões. Entretanto o filho deste casal, o meu bisavô , Emídio Augusto Pimentel Teixeira Simões de Sousa, que depois da sua estadia em Moçamedes, onde foi trabalhar, tal como um seue irmão com um primo Freire de Figueiredo, e lá fê Fortuna, passou a assinar Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo ( aliás o Figueiredo era apelido que já lhe vinha de família pelos Pimentel Teixeiras que também eram Figueiredos).
Teve esse meu Bisavô vários filhos e filhas, entre os quais Joaquim José, o filho mais velho, meu avô paterno e uma filha,minha tia avó, que também consta do Genea , Maria da Conceição de Pinho Freire de Figueiredo, que casou com um seu primo, José Braz Simões , como na ocasião lhe referi.
Há pois que ir deslindando estas relações familiares...
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
Estou a escrever à pressa ...Peço pois desculpa pelas " gralhas ", das quais a mais grave foi escrever que o meu avô Joaquim foi avô paterno o que evidentemente não foi, mas sim materno...
Aliás o meu avô paterno chamava-se Luiz da Costa de Aguilar Barbosa Piçarra e não tinha nada a ver com estas pessoas!
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma e Luís Piçarra,
quando afirmei aqui que o Joaquim José Simões poderia ser irmão do Francisco José Simões, tratava-se apenas de um palpite meu.
Bem sei que a Genealogia se constrói com certezas e não com palpites. Mas o palpite é sempre um bom motivo para qualquer pesquisa, e quando bate certo ... ficamos felizes!
Para seguirem melhor o meu raciocínio, vou deixar aqui a resposta que tinha preparado ontem para enviar, mas que acabei por não enviar porque se começou a instalar alguma confusão na minha cabeça e resolvi esclarecer melhor a coisa.
(Mensagem de 05-04-2006:)
Caro Jacinto Palma,
analisando melhor esta questão, verifico que deve haver aqui um equívoco, pois consultando a minha base de dados encontro dois Franciscos, a saber:
O seu, Francisco José Simões casado com Delfina Maria de Jesus;
E o Francisco José Simões casado com Teresa Justina de Jesus.
Embora não sabendo a data de casamento de nenhum deles, nem a data de nascimento dos seus Bráz Simões, reparo que ambos parecem ter nascido na Almofala de S. Pedro, Aguda, o que leva a supor que um deles possa ser tio ou padrinho do outro. A hipótese de se tratar de segundas núpcias do Francisco não me parece muito credível, dada a quantidade de filhos (seis, Braz Simões e cinco, Costa Simões).
Seria interessante que o confrade pudesse colocar aqui as datas de seu conhecimento, para nos situarmos no tempo. Para já deixo aqui as datas de nascimento dos Costa Simões, e devo dizer que a Teresa Justina era filha de Sebastião Ferreira da Costa e de Mariana de Jesus da Mealhada, mas quanto ao Francisco José Simões não lhe conheço ascendência.
1. Sebastião Augusto da Costa Simões.
* 05.12.1809 (Mealhada) + solteiro 13.04.1887(Mealhada).
2. Justina Cândida da Costa Simões.
* 1812 (Mealhada) + 1856 (Charneca, Maçãs D. Maria).
3. Teresa da Costa Simões. * 1815 (Mealhada).
4. Dr. Joaquim Augusto da Costa Simões.
* 1817 (Mealhada) + 1902 (Almofala de S. Pedro, Aguda).
5. Dr. António Augusto da Costa Simões.
* 23.08.1819 (Mealhada) + solteiro 26.11.1903 (Mealhada).
Pois é, pois é .... já tinha estas linhas escritas quando fui analisar ainda melhor esta situação, e confirma-se que o casal Francisco e Teresa são de facto de uma geração anterior, pois tiveram os filhos (como referi) entre 1809 e 1819, ao passo que o seu Francisco deve ter nascido depois de 1816, uma vez que os pais casaram em 1814, e o irmão Joaquim José da Silva e Sousa (o professor casado com Maria Rosa Pimentel Teixeira), nasceu em 1815.
(Mensagem de 06-04-2006:)
Tive hoje a oportunidade de dar uma saltada à Biblioteca Genealógica de Lisboa, e a sorte de encontrar lá o microfilme com os nascimentos de S. Vicente de Vacariça, Mealhada, de onde era natural o ilustre Dr. António Augusto da Costa Simões, e eis o que descobri:
O pai do Dr. A. A. Costa Simões era Alferes.
O pai do Dr. A. A. Costa Simões era irmão da Aurélia Maria da Silva.
O pai do Dr. A. A. Costa Simões era Tio do vosso trisavô Francisco José Simões e Joaquim José Simões da Silva e Sousa.
(quando digo vosso, refiro-me ao Jacinto Palma, Luís Piçarra, António Mendes, e muitos outros....)
E é assim o mundo fascinante da Genealogia: quanto mais se descobre, mais há para descobrir !
Amanhã conto transcrever aqui os assentos de baptismo do Dr. Costa Simões e do irmão Joaquim (Advogado), e concluir as respostas ao Jacinto, agora outros deveres me chamam...
É verdade, também tenho um irmão dos vossos trisavôs, um tal Alipio Simões, com alguma descendência que caso estejam interessados posso colocá-la aqui.
Cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
ainda em relação às questões sem resposta da sua mensagem do dia 5, devo dizer que não possuo a obra "Costados Alentejanos - II", pelo que fica desde já o convite para colocar aqui o que v. entender que tenha interesse para clarificar o assunto. Quanto ao facto da Joana Maria da Silva ter nascido no Pombalinho, é bem provável, pois no assento que referi, depreendo apenas que residiu na dita Almofala de S. Pedro.
Consultando o "Novo Dicionário Corográfico de Portugal", verifico a existência de dois lugares com este nome, um em Tomar e outro em Vila Nova de Ourém. E duas freguesias, uma em Santarém e outra em Soure. Creio que a que se aplica ao nosso caso é a última, pois embora Soure fique distante da Aguda, mas o dito Pombalinho fica a 21 Km de Soure, para os lados de Penela e Ansião, portanto relativamente perto da Aguda.
Quanto à Qt. de Vouzela, o nome não me diz nada. Já agora, onde fica, concretamente ?
Quanto aos Franciscos José Simões, creio que ficou suficientemente eclarecida a relação tio - sobrinho.
E posto isto, resta-me apenas transcrever os assentos de baptismo do Dr. António Augusto da Costa Simões e do irmão Joaquim, conforme prometido:
ANTÓNIO, * 23.08.1819, b. 05.09.1819 em S. Vicente de Vacariça, Mealhada.
Filho do Alferes Francisco José Simões e de D. Thereza Justina de Jesus da Mealhada.
Neto Paterno de Joaquim José Simões e de Joanna Maria da Silva da Almofala de S. Pedro, N. S. da Graça de Aguda.
Neto Materrno de Sebastião Ferreira da Costa e de Marianna de Jesus da Mealhada.
Padrinhos: João José Ferreira da Costa e Margarida Fortunata de Freitas ass. na cidade de Coimbra.
Testemunhas: João de Mello e Silva e Sebastião Ferreira da Costa Brandão da Mealhada.
JOAQUIM * 06.05.1817, b. 25.05.1817 em S. Vicente de Vacariça, Mealhada.
Padrinhos: Sebastião José de Carvalho da Costa Simões e Justina Adelaide da Costa Simões da Mealhada.
Testemunhas: Francisco Lebre Vasconcellos e João José Ferreira da Costa da Mealhada.
Cumprimentos,
Henrique J. S. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias e Luís Piçarra
Estive hoje no A.D. de Évora e entre outros, encontrei o assento de casamento do José Lopes Braz com Antónia Iria de Jesus Vogado.
O que tem isto de interessante?
Este assento, registado no dia 26 de Maio de 1834 na Paróquia de Santo António de Reguengos, termo de Monsaraz, refere que:
"José Lopes Braz, solteiro, natural da vila de Avelar, Bispado de Coimbra, é filho de Braz Lopes e de Maria da Costa, e residente na dita freguesia de Santo António" casou com "Antónia Iria de Jesus Vogado, viúva de Manoel Correia Palma, falecido e residente na freguesia de Santo António".
Comparando com as informações constantes na obra "Costados Alentejanos - II" está totalmente de acordo com os dados aí referidos. Como tal, constato que a Delfina de Jesus (esposa de Francisco José Simões) tem como ascendentes, António Lopes da Costa (natural de Ansião - Avelar) e Josefa de Jesus (idem). O António Lopes da Costa, tem como ascendentes, Brás Lopes (Ansião - Avelar) e Maria da Costa (Aguda - Almofala de S.Pedro).
Sendo assim, o dito José Lopes Braz é irmão do referido António Lopes da Costa e tio da Delfina de Jesus.
Estando estes nomes associados a localidades constantes neste tópico, achei interessante disponibilizar estes dados que ajudam a completar (e alargar!) a família do Francisco José Simões.
Como repararam introduzi aqui um novo nome, a Antónia Iria de Jesus Vogado. Eu sei que ela é desta zona (de que vos escrevo), ou seja, de Reguengos de Monsaraz, mas mesmo assim, agradecia que se tiverem referências de Vogados que digam, pois um outro ramo do meu interesse é os Vogados e os Palmas.
Cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Confrades e Visitantes
Faz algum tempo que tinha intenção de colocar aqui esta informação que considero de extrema importância para quem pesquisa ests pacata vila de Maçãs, minha terra natal, e outrora cabeça de concelho.
Trata-se do "Dicionário Geográfico de Portugal" que o Instituto dos Arquivos Nacionais - Torre do Tombo, em boa hora resolveu colocar On-line.
Esta obra resultou da compilação das respostas dadas pelos párocos ao Inquérito decretado pelo Marquês de Pombal, a todas as Paróquias do Reino após o terramoto de Lisboa. E apartir destas respostas, elaboraram-se as chamadas Memórias Paroquiais de 1758 que se encontram na Torre do Tombo organizadas em 43 volumes com a designação de Dicionário Geográfico de Portugal.
Para visualizar este documento terão de visitar o "site" da Torre do Tombo, e uma vez na pág. principal entrar em "TT Online" e depois em "Descrições Arquivísticas". Aí podem pesquisar por título escrevendo o nome da freguesia que procuram e fazer a pesquisa.
Escrevam p.ex. Maçãs de Dona Maria ou Chão de Couce ou Cinco Vilas. Não coloquem apenas Maçãs, porque vão aparecer muitos documentos (bem mais antigos) referentes a Maçãs do Caminho (Pussos). Podem também pesquisar pelo código de referência, p.ex. PT-TT-MPRQ/22/6, ou por data 1758. Depois quando aparecer a pág. seguinte clicar na imagem da pág. em miniatura, ou nos números das pág. a verde no lado esquerdo para visualizar em tamanho real.
Neste caso que refiro (Tomo 22, M 1) são quatro páginas em formato .jpg que podem ser copiadas, e que contém as respostas do pároco de MDM, o Vigário António José Alvares Pimentel Teixeira em 25.04.1758, numa letra bonita, legível e sem abreviaturas, aliás, como era pedido no Inquérito.
São informações preciosas para os pesquisadores desta freguesia, e que eu não resisto a deixar aqui algumas delas, ainda que de uma forma resumida.
Por este documento ficamos então a saber que:
- "Esta villa pertencia ao Bispado de Coimbra, à Provedoria de Thomar e à Correição das Sinco Villas de Chão de Couce e era freguesia sobre si."
- "A villa era cabeça de Concelho, e a villa e seu termo tinham dois Juizes ordinários, e mais officiais e escrivão da Câmara e he per si termo e juridição à parte."
- "A Donatária della era a Serenissima Casa do Infantado." (nota: antes de 1641 tinha pertencido à Casa de Vila Real)
- "O Orago da Igreja é o do Apóstolo São Paulo, a qual tem sinco altares...(seguem-se os nomes). Tem duas irmandades (confrarias). É uma do Espírito Santo, e outra das Almas."
- "O Párocho éra Vigário, o qual aprezentava, por hora o Mosteiro de Grijó, q. éra da Congregação dos Cónegos Regulares de Santa Cruz de Coimbra, e sobre este padroado ouve pleito e ouvera e uns dozoito anos. E entre o mesmo Mosteiro e a Mitra deste Bispado e dando-se a Sentença a favor do Mosteiro, foi appelada por parte da Mitra, e não consta q. até o prezente fosse seguida a appelação. A renda q. tinha o Vigário desta eram quarenta mil réis de congrua q. paga à Comenda de S. Paulo desta mesma freguesia, a qual Comenda de prezente se achava vaga, e a venda incerta éra o pé de altar, e os beneficiados cada ano e um por outro cem mil réis."
- "Tinha esta freguesia nove ermidas que eram as seguintes: a de Nossa Senhora do Amparo e Coração de Jesus, situada dentro da villa (junto à casa dos Pimentéis-Teixeira) a qual mandou fazer o Reverendo Doutor Manoel Rodrigues Teixeira com Licença que obteve e a dotou dos seus bens; outra de Sta. Helena que estáva em dezerto, does tiros de mosquete distante da villa, a qual éra do povo; outra de Santo António q. estáva junto ao lugar de Melgaz, e éra do povo; outra de Sam João Baptista, q. éra de huma Cappella de que hoje é administrador José Ferreira desta villa, a qual ermida estáva situada no lugar dos Palheiros; outra de Santo António no lugar da Venda de Maria q. é de uma Cappella de que hoje é de administrador o P.o Simão Affonço; outra do Espírito Santo, no lugar das Ferrarias e hé do povo; outra de Sam Sebastião no lugar das Relvas tão bem do povo; outra de Sam Braz no lugar das Cabeças, q. éra do povo; outra de Sam Noitel, q. tão bem é do povo, e está distante do povoado e situada em hum dezerto."
"à dita Cappella de Sam Noitel, acode bastante gente de romagem desta e de outras freguesias no primeiro dia de Mayo e tão bem à de Santa Helena no dia da Invenção da Santa Cruz a trêz de Mayo."
- "Não tinha feira alguma."
- "Não tinha correyo, e se servia do de Figueiró dos Vinhos q. dista daqui huma legoa, e chegava cada semana na quarta feira ao meyo dia e partia na terça feira ao meyo dia."
- "No terramoto de (01.11.1755) não padeceu ruína alguma, e só na torre dos sinos da Igreja e em algumas casa particulares, se abrirão algumas fendas."
A informação mais importante, quanto a mim, tem a ver com o censo da população e a sua distribuição geográfica, que nos permite tirar uma "radiografia" daquela época, e melhor ainda se quisermos analisar a evolução de 1758 para 1848 (intervalo de +/- 100 anos) comparando com os exaustivos Mapas da População e das Povoações que o ilustre Dr. António Augusto da Costa Simões nos fornece na sua "Topografia Médica das Cinco Vilas e Arega".
Assim, e ainda segundo o mesmo documento, ficamos também a saber que a vila de Maçãs tinha 415 vezinhos que perfazia 1.343 (almas) de confissão. Aqui a palavra vizinhos era referente aos actuais fogos, o que dá uma média de 3,2 pessoas por fogo. Mas segundo creio, não era habitual contarem-se os menores de 7 anos, e uma das razões seria certamente as elevadas taxas de mortalidade infantil.
Esta villa de Maçãs de Dona Maria e o seu termo era constituida por 49 lugares, a saber:
Villa....................................24 vezinhos.
Curraes.............................. 8 "
Soutinho............................. 2 "
Salgueira............................. 1
Outeiro................................ 7
Cazal de Agostinho Alves......11
Caneiro............................... 6
Solheira.............................. 3
Ribeira da Alge.................... 2
Cabeças..............................22
Sigueira.............................. 6
Sellada verde...................... 3
Costa.................................. 2
Conhal................................ 2
Relvas.................................13
Valle de taboas.....................19
Cabreira............................... 2
Cazal novo...........................14
Porto de São Simão.............. 2
Ferrarias..............................40
Venda nova.......................... 3
Nixebra................................22
Tojeirinho............................. 1
Venda de Maria.....................14
Palheiros..............................18
Cazal da Cruz....................... 1
Cazaes.................................10
Paço velho........................... 1
Carvalhal............................. 9
Pardinheira.......................... 5
Ribeira velha........................11
Lomba................................. 7
Venda do barqueiro............... 9
Melgaz................................ 4
Alqueidão............................10
Mogão ?.............................. 1
Amarellos............................. 1
Varzea................................25
Cabaços............................. 4
Redouças............................11
Cazal de Simão Dias............. 2
Matos.................................. 3
Valle do Payo....................... 3
Lagos.................................. 1
Fonte galega........................ 1
Charneca............................17
Amieiras.............................. 1
Cazal dos Serralheiros.........16
Comiada.............................14
TOTAL - 414 vezinhos.
Creio que o conhecimento destes factos é importante para a genealogia, pois quando deparamos com um ascendente nosso que era natural ou residente num destes lugares, é sempre util sabermos quantas casas havia nessa época, ou seja quantos visinhos ele tinha.
Bem, e por hoje é tudo, boas pesquisas...
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros confrades,
continuo insistindo na tecla do "Lavache", desta vez com mais alguns (poucos, mas bons...) elementos.
Apareceu-me o próprio José Lavache como testemunha em casamentos na Aguda, Figueiró dos Vinhos, em 07.01.1740 e em 14.05.1744, onde é referido como "Mestre de Artelharia do Engenho Real". E assinou: "Joseph Le Vache".
Repare-se no aportuguesamento que se deu ao nome do homem. Passou de Le Vache para Levache e mais tarde para Lavache. Curiosamente constou-me que ainda hoje existem descendentes deste José Lavache, (nomeadamente em Maçãs e ou em Chão de Couce) mas que popularmente são conhecidos pelos "Lavascas".
Bom e com esta curiosidade genealógica termino reiterando o pedido de informações acerca desta gente.
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
em boa hora pediu referências sobre os Vogados, pois numa passagem pela biblioteca camarária da minha área de residência deparei com a seguinte informação:
- Lopo Vaz Vogado, Capitão da nau "Flor de la Mar" e Capitão da armada de cinco naus que partiu em 12.03.1531.
Era filho de António Vogado e de Brites de Macedo, todos de Alenquer.
Encontrei isto numas fotocópias de um livro que não sei qual é, mas se tiver interesse em saber, posso-me informar.
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Quero em primeiro lugar, agradecer-lhe a informação sobre os Vogados que referiu. Infelizmente, e em relação a este ramo, ainda não disponho de dados tão antigos que corroborem a ligação do dito, Lopo Vaz Vogado, com os Vogados de que disponho.
Quanto à obra "Costados Alentejanos", que considero excelente, apesar de se basear no estudo de costados alentejanos, dá-nos imensas informações sobre outros locais.
Tal como me sugeriu, aqui deixo algumas informações que se enquadram neste tópico do fórum. Por uma questão de espaço, vou lançar estes nomes em várias partes. Aqui vai a primeira sobre alguns nomes associados a Figueiró dos Vinhos e Arredores:
1 - Figueiró dos Vinhos – Castanheira d’Avega:
Firmino de Sequeira Teixeira Manso (B: 27/5/1822)
José Martins Teixeira
Maria Luísa Angelina de Sequeira Manso
António Martins
Maria Teixeira
José António de Sequeira
Luísa Maria
2 – Espírito Santo do Avelar – Lugar do Castelo:
António Afonso da Costa (N: 31/12/1838)
António Afonso (N:18/9/1794)
Teresa Maria da Costa (N:3/11/1804)
Caetano Afonso Manso
Ana Maria Teodoro
Custódio Fernandes
Manuel Afonso
Mariana da Fonseca
Domingos Lopes do Rego
Mariana Joaquina de Passos
António Fernandes
Maria da Fonseca
3 – Figueiró dos Vinhos Aguda – Almofala de Baixo:
Mariana da Costa
José Lopes
Maria da Costa
4 – Ancião – Vale da Torre:
Manuel Duarte Areosa
João Duarte
Angélica Maria
5 – Figueiró dos Vinhos – Nª Sra. Da Graça de Campelo:
Manuel José dos Santos (1836?)
Manuel dos Santos
Joaquina Maria
6 – Ancião – Alvorge:
César Augusto Rego Freire de Andrade (N:16/9/1877 – F:4/10/1924)
António Manuel Freire de Andrade (N:27/8/1823)
João Manuel Freire de Andrade
João Freire de Andrade
Genoveva Maria
Maria Rosa Rovisco
José Barrosa
Juliana Antónia da Silva
7 – Ancião – Torre de Vale de Todos:
Emília Augusta do Rego
Joaquim Rodrigues Gadanho (N:7/11/1866 – F:5/2/1952)
8 – Ancião – Torre
António Lopes do Rego
Maria Teodora
Ana Emília de Stª. Rita
António Dias
Maria Angélica N. Santa Rita
Manuel Duarte Gadanho
José Duarte Gadanho
Maria Joaquina
Maria da Graça
João Marques Feio
Joaquina da Encarnação
Como não conheço os locais, agradecia que me confirmasse se as freguesias que refiro, anteriormente, pertencem ou não a essa zona.
Vou compilar mais dados e numa próxima oportunidade coloco-os aqui.
Cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
fiquei extremamente agradado pelos dados disponibilizados, e confirmo que algumas das localidades referidas, pertencem à região denominada de "Cinco Vilas" sendo as restantes dos arredores, nomeadamente as de Ancião. Mas não deixam de ter interesse, pois os últimos ascendentes que encontrei são precisamente de Ancião e de Santiago da Guarda.
No entanto, a forma como colocou os nomes apenas, não dá para perceber a relação de parentesco entre eles. Não queria estar abusar da sua boa vontade, mas será que dava para referenciá-los p. ex. com aquela numeração própria das árvores de costados, em que a pessoa de origem tem o nº 1, o pai o 2 a mãe o 3, os avós paternos o 4 e o 5, e assim sucessivamente?
Referiu aí apelidos que certamente terão interesse para os descendentes dos Pimentéis/Teixeiras. Eu pessoalmente gostaria de saber mais sobre os Lopes do Rego.
Agradeço-lhe desde já tudo aquilo que puder disponibilizar,
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Só agora me foi possível começar a compilar mais detalhadamente os costados referentes à região em causa. As obras que referi contém 226 costados divididos em dois volumes e como tal torna-se um pouco moroso o processo de procurar os ascendentes de pessoas que já nasceram no Alentejo. Mas aqui vai a primeira "fornada":
Se precisar dos descendentes dos nomes que refiro diga.
Nomes de Figueiró dos Vinhos e Arredores
“Figueiró dos Vinhos – Castanheira d’Avega”:
1. Firmino de Sequeira Teixeira Manso.
B:27.05.1822 (Cast.d’Avega)
Cc: 08.03.1860 Francisca Angélica Ribeiro Penedo (Beja)
2. José Martins Teixeira (Cast.d’Avega)
3. Maria Luísa Angelina de Sequeira Manso
4. António Martins
5. Maria Teixeira
6. José António de Sequeira
7. Luísa Maria
“Ancião – Espírito Santo do Avelar”:
1. António Afonso da Costa
* 31.12.1838 + 10.10.1903 (Reguengos de Monsaraz)
Cc: 26.01.1871 Josefa Antónia Garcia Fialho (Reguengos de Monsaraz)
2. António Afonso *18.09.1794 (Ancião - E.S.Avelar - Lugar do Castelo)
3. Teresa Maria da Costa *03.11.1804 (Ancião - E.S.Avelar - Lugar do Castelo)
4. Caetano Afonso Manso (Ancião - E.S.Avelar - Lugar do Castelo)
5. Ana Maria Teodora (Ancião - E.S.Avelar - Lugar do Castelo)
6. Custódio Fernandes (Ancião - E.S.Avelar)
7. Mariana da Costa (Figueiró dos Vinhos – Aguda – Almofala de Baixo)
8. Manuel Afonso
9. Mariana da Fonseca
10. Domingos Lopes do Rego
11. Mariana Joaquina de Passos
12. António Fernandes
13. Maria da Fonseca
14. José Lopes
15. Maria da Costa
“Ancião – Vale da Torre”:
1. Manuel Duarte Areosa (Ancião – Vale da Torre)
Cc: Maria da Conceição Oliveira (Coimbra)
2. João Duarte (Ancião – Vale da Torre)
3. Angélica Maria (Ancião – Vale da Torre)
4. António de Oliveira (Coimbra – Sta. Cruz)
5. Maria do Carmo (Coimbra – Sta. Cruz)
Não disponho de datas nestes últimos mas tenho os dados referentes à filha de (1): Clara da Conceição Areosa
* 11.08.1851 (Coimbra – Sta. Cruz) + 12.09.1942 (Coimbra)
“Figueiró dos Vinhos – N.Sra. da Graça de Campelo”:
1. Manuel José dos Santos (Fig.Vinhos – N.S.G.Campelo) * 1836?
Cc: 20.10.1865 Maria da Conceição Santos (Ferreira do Alentejo)
2. Manuel dos Santos (Fig.Vinhos – N.S.G.Campelo)
3. Joaquina Maria (Fig.Vinhos – N.S.G.Campelo)
Em breve lancarei novas familias.
Com os melhores cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Tal como prometido, mais informações sobre a região:
Nomes de Figueiró dos Vinhos e Arredores
“Ancião – Algorge”:
1. César Augusto Rego Freire de Andrade (Ancião – Algorge)
* 16.09.1877 (Ancião – Algorge) + 04.10.1924 (Penela – S.Miguel)
Cc:
2. 04.06.1913 Maria da Graça Rodrigues Gadanho
* 13.07.1891 (Alb.-a-Velha – Frossos) + 08.10.1982 (Lisboa)
3. António Manuel Freire de Andrade
*27.08.1823 (Ancião – Algorge)
4. Emília Augusta do Rego (Ancião – Torre de Vale de Todos)
5. Joaquim Rodrigues Gadanho
* 07.11.1866 (Ancião – Torre de Vale de Todos) + 05.02.1952 (Ancião – Torre de Vale de Todos)
6. Joaquina Martins da Silva
* 31.07.1855 (Alb.-a-Velha – Frossos) + 05.01.1937 (Coimbra – Sé Nova)
7. João Manuel Freire de Andrade
8. Maria Rosa Rovisco
9. António Lopes do Rego (Ancião – Torre)
10. Ana Emília de Sta. Rita (Ancião – Torre)
11. Manuel Duarte Gadanho (Ancião – Torre)
12. Maria da Graça (Ancião – Torre)
13. ?
14. Maria Rosa Martins da Silva (Alb.-a-Velha – Frossos)
15. João Freire de Andrade
16. Genoveva Maria
17. José Barrosa
18. Juliana Antónia da Silva
19. António Lopes do Rego
20. Maria Teodora
21. António Dias
22. Maria Angélica N. Santa Rita
23. José Duarte Gadanho
24. Maria Joaquina
25. João Marques Feio
26. Joaquina da Encarnação
27. ?
28. ?
29. Gonçalo Martins da Silva
30. Josefa da Silva
Com os melhores cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Piçarra, e primo António Mendes:
Numa breve passagem pelos microfilmes dos baptismos de M.D.M. localizei mais duas filhas e um filho de D. Francisca Joaquina de Sequeira Mansa de Figueiredo e do Capitão-Mor José António Álvares Pimentel Teixeira.
Tráta-se de D. Joanna Quitéria n. 14.01.1756 e b. 25.01, de D. Joaquina n. 10.01.1759 e b. 18.01 e de António n. 27.05.1757 e b. 05.06.
Netas paternas de Domingos Álvares Simões e de Luzia da Nazaré da vila de Maçãs e maternas do Capitão Pedro Álvares de Figueiredo e de Marcella Leitoa de Sequeira Mansa da Fonseca da Qt. do Fojo, S. Sebastiam, Sernache do Bonjardim.
O Pároco celebrante foi António José Álvares Pimentel Teixeira vigário de Maçãs, e como sabem, irmão mais velho do Capitão Mor das Cinco Vilas. Foi ele o padrinho da Quitéria.
Penso que tem interesse pedirem estes assentos a Leiria, pois nos padrinhos e nas testemunhas referem vários nomes que não constam no Genea, alguns na qualidade de Tios das baptizadas, e que passo a citar:
Rev. Pe. António Rodrigues de Figueiredo da Qt. do Fojo, tio da baptizada.
D. Quitéria Clara, Religiosa do mosteiro de Jesus de Aveiro
Dr. Manoel Filippe de Santiago Teixeira, Capitão da Vila de Arega
Rev. Pe. Fr. Paulo da Vera Cruz, Religioso da (?) de St. António de Portugal, tio da baptizada.
Rev. Pe. Ant. (?) de Faria, de M.D.M.
José Pedro de Sequeira e Fonseca, tio da baptizada, e seu mulher Maria Thereza, moradores na Qt. do Guardão freg. do Beco.
Dr. Ignácio Xavier de Sequeira da Qt. do Fojo, tio da baptizada.
Capitão António da Siva Ferraz, morador em M. D. M.
Pe. Liberato Ant. (?) de Sequeira de Sernache do Bonjardim.
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
É sempre bom ter notícias suas , para além disso, como sempre, acompanhadas de informações com interesse.
Voutratar de enviar para a base de dados do Genea os elementos referentes aessas filhas e filho, de José António Álvares Pimentel Teixeira e sua mulher Francisca Joaquina de quem o nosso comum primo Tó Zé e eu, somos sextos netos. Quanto aos Figueiredos e Mansos de Sequeira do Pmpilhal, possuo dados sobre algumas das pessoas que refere, nomeadamente irmãos, cunhados , sobrinhos, de Francisca Joaquina, que tenho vindo a enviar para o Genea, citando como fonte os elementos, que o José Caldeira disponibilizou a meu pedido aqui no fórum, transcritos do livro de C.Teixeira, sobre Famílias de Cernache do Bonjardim e seus contornos. Só que os ritmos de edição são variáveis, como sabe,
Há no entanto aqui nomes que desconhecia, pelo que vou tentar saber mais alguma coisa.
Entretanto tenho andado às voltas com os meus costados paternos ( Piçarras, Aguilares, Guerreiros, Valentes , Mestres, Cinzas,do Baixo Alentejo e Adames, Trabas/ Travas, Gonzalez- dos Marqueses de Valdeterrazo- etc., que me têm dado trabalho desbravar, bem como os Megre Restier eos Carneiros de Serôa, Paços de Ferreira ,da minha mulher,,, Enfim tudo istoá trabalho e tem de ser feito paulatinamente.
Em qualquer caso
Cumprimentos
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique,
Tive de interromper e, sem querer, enviei a mensagem sem a ter terminado nem revisto...
-Queria eu dizer que, em qulquer caso , colocarei aqui no Ffórum, os dados que possam ter a ver com MDM.
Cumprimentos ,
Luís
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Bom dia aos confrades e visitantes!
Meu nome é Isabel Mendes, o aplido provém do meu avô e do meu pai ambos naturais de Maçãs de D.Maria. Do meu avô só sei que se chamava Agusto Mendes e que casou com a D.Ana Rosa Neves, também de Maçãs D.Maria. Dos meus ascendentes paternos é só o que sei, penso que não tenho + familia. Se algum confrade souber algo sobre esta familia, agradeço
Cumprimentos
Isabel Mendes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro H. Dias,
Obrigado pela informação.
O tal Estevão tem de certeza qualquer coisa a ver comigo.
Lembro-me de ouvir falar em casa da tal Sra Silveira castro, a qual o meu pai também não deve ter conhecido.
O meu pai chamava-se gastão pereira dos reis ( n. 1914) e era filho de Mateus PR e neto de Afonso PR.
Se não tiver " à mão" mais nenhuma informação terei que me virar ( não sei bem) para os registos paroquiais de Coimbra ?
Trata-se de gente de Maçãs de D. Maria, Almoster, Alvaiázere etc. e até há alguns anos tivemos lá alguns terrenos que já foram vendidos.
Cumprimentos
JDiogoPReis
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Sr. Henrique Dias
Em primeiro lugar quero dizer-lhe que as suas informações têm sido preciosas para que eu possa ir conhecendo a história da antiga comarca das cinco vilas, na qual tenho ascendentes, enquanto não disponho de tempo para me dedicar a esse assunto pessoalmente.
Feito o desabafo, gostaria de dar um pequeno contributo para a compreensão de um assunto que é aflorado na mensagem de 19-04-2006, 23:35, quando refere: «Mas segundo creio, não era habitual contarem-se os menores de 7 anos, e uma das razões seria certamente as elevadas taxas de mortalidade infantil.»
Se percebi bem, está a referir-se ao registo das desobrigas, rol dos confessados ou desariscas, como também é designada esta documentação. Se for este o caso, a razão das crianças com menos de 7 anos, regra geral, não aparecerem, tem a ver com a idade da confissão. As crianças começavam a confessar-se por volta dos 7 anos (idade da razão) e a comungar depois de terem feito a 1.ª comunhão, entre os 14 e os 16 (idade da discrição). Daí resulta que as crianças só começavam a ser registadas quando iniciavam a confissão.
Mesmo quando não é referida a idade no registo, a existência de uma risca à frente das que só se confessavam e duas riscas à frente das que já se confessavam e comungavam, tal como aparece nos adultos, dão-nos pistas da idade relativa das crianças.
Estas idades não são rígidas e por vezes aparecem crianças a comungar entre os 9 e os 12, tal como aparecem registos de crianças com 4 e 5 anos sem indicação de riscas. Todavia a regra geral, até finais do séc. XIX, é a que referi acima. É Pio X quem passa a primeira comunhão para a idade da razão (6/7 anos).
No artigo "Comunhão eucarística (ou sacramental)" In FALCÃO, Manuel Franco (Bispo Emérito de Beja). Enciclopédia Católica Popular, que está online no site: http://www.ecclesia.pt/catolicopedia/
poderá ver este assunto relativamente bem explicado.
Espero ter contribuído positivamente para a compreensão desta documentação que, tal como grande parte da documentação produzida pela igreja no passado, continua por explicar e são os "teimosos" que à força de quererem estudar vão conhecendo pouco a pouco fragmentos de uma realidade que é fundamental para conhecer as sociedades anteriores a 1910.
Com os melhores cumprimentos
Boas pesquisas e até breve
Ana Paula Tudela
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Cara Ana Paula Tudela:
Agradeço, desde já, as suas informações que também foram preciosas para mim, e serão sempre bem vindas, todas as achegas que permitam compreender melhor o contexto em que viveram os nossos antepassados.
Pena é que não possa dedicar um pouco mais do seu tempo ao estudo das suas raizes.
A vida na Terra, é uma passagem, e embora o mais importante seja saber o local de destino (afim de se poder chegar a "bom porto"), creio não ser de menor importância conhecer o local da partida, isto é, as nossas origens...
Bem, e depois de toda esta filosofia, tenho de lhe confessar o seguinte: Eu tenho uma ambição pessoal !... pretendo meter todos os confrades com origens nas Cinco Vilas, num mesmo "saco".
Espero que não me intreprete mal, pois por "saco" entenda-se Base de Dados.
Depois que iniciei a minha genealogia, fui colocando os dados dos confrades que consegui recolher do Fórum e do Genea em pequenas B.D.
Essas B.D. ao princípio estávam desligadas umas das outras, pois não parecia haver qualquer relação entre elas. Hoje na B.D. principal, já consegui incluir (se a memória não me falha) nove dos confrades que intervêem neste fórum.
Mas isto só é possível se eles colocarem aqui os seus dados. Eu pela parte que me cabe, tento sempre incentivá-los nesse sentido.
E a Ana aceita o desafio ?
Esperemos que sim...
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Terei todo o prazer em aceitar o desafio assim que souber um pouco mais. Neste momento aguardo alguns assentos de baptismo que pedi ao Arquivo Distrital de Leiria. Todavia, sei que tão depressa não poderei recuar muito para trás dos meus bisavós, porque tenho um caso de expostos e alguns incógnitos. Para isso terei que ter tempo para ir até à Misericórdia de Alvaiázere e aos cemitério e igreja da freguesia da Aguda para seguir elementos que tenho. Mas, assim que souber um ou dois pormenores que me faltam, pelo menos a informação até aos ditos bisavós, partilharei com os confrades com todo o gosto.
Com os melhores cumprimentos
Ana Paula Tudela
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Piçarra,
Consultando os sumários matrimoniais da Câmara Eclesiástica de Lisboa, encontrei um processo de 06-08-1753 que talvez lhe interesse relativamente a um casamento.
De João Júlio César de Abreu, filho de João de Abreu Franco e Esperança de Freitas, natural da freguesia de São Paulo de Maçãs de Dona Maria, com Isidora Maria dos Santos, viúva que ficou de Manuel da Costa, moradora em São Julião de Lisboa.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro JLiberato,
Dados o nome, datas e localidade, é muito provável que o João de Abreu Franco que refere seja o mesmo que foi padrinho de batismo, de Manuel José Pimentel de Abreu em 25.12.1727 e era da quinta da Sarrada , Maçãs de D.Maria .
Obrigado pela sua informação.
Cumprimentos,
Luís Piçarra
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João de Abreu Franco, Qtª da Sarrada
Caro Henrique,
Tenho estado à espera de mais notícias tuas e do Tó Zé, sobre a "expedição genealógica" nas Cinco Vilas.
Relativamente à prima Briolanja e os Figueiredos Medeiros também gostava de saber alguma coisa, pois quando do nosso encontro em casa do Carlos Pimentel , não tomei notas sobre o que se disse.
Entretanto queria chamar a atenção para os dados que JLiberato enviou, neste tópico, no passado dia 28 às 21.03, a respeito do João de Abreu Franco, de que não sei se tomaste conhecimento.
Pelo meu lado estive uns dias no Porto e sempre deu para ir ao ADP ,onde encontrei algumas coisas que procurava, sobre a família da minha mulher.
Por agora é tudo.
Espero que tenhas tido um bom resto de férias.
Um abraço
Luís
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RE: João de Abreu Franco, Qtª da Sarrada
Caro Henrique,
Não sei se leste a minha mensagem.
Tenho andado agora às voltas com outra gente, ascendentes meus do lado paterno e da minha mulher, mas gostava de saber coisas sobre Maçãs de D. Maria, nomeadamente sobre a minha prima Briolanja e os Figueiredos Medeiros...
Tens alguns dados concretos sobre isso? Se tiveres agradecia que me dissesses alguma coisa.
Um abraço
Luís
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RE: João de Abreu Franco, Qtª da Sarrada
Caro amigo e confrade Luís Piçarra:
Tenho andado completamente arredado destas lides, pelo que só agora me foi possível responder.
Sabes, por vezes "outros interesses se levantam ...", de modo que vou tentar sintetizar as respostas às questões que me tens colocado nos vários tópicos.
Quanto aos Figueiredos Medeiros e à Briolanja, não tenho mais nada a acrescentar. Esperemos que o Tó Zé entretanto já tenha "chegado à base" e assentado as ideias que levou daqui. Há, e esperemos também que já haja gente nova lá para aquelas bandas, pois como sabes ele estava à espera de ser avô, mais ao menos por estas alturas. É que eu estou sempre disposto a acrescentar novos nomes ao meu PAF.
Quanto ao encontro na casa de Carlos Pimentel, também não tomei notas nenhumas. Vocês é que trocaram de informações, e inclusive uma foto que tirei da árvore de costados manuscrita que a Tia dele levou, não ficou nada legível, pelo que se fosse possível enviarem-ma por mail agradecia desde já. Também fotografei algumas páginas de livros que o C. Pimentel lá tinha, mas não registei o nome do livro nem do autor, por isso também agradecia se tivesses possibilidade de saber, pois estava interessado em adquiri-los. Um deles, nas páginas 18,19 referia-se a Pedro Gomes de Abreu, Roque de Abreu de Eça, de D. Beatriz e D. Violante de Eça, e o outro, nas páginas 822,823 falava dos Figueiroa Rego.
Quanto ao João de Abreu Franco, ao Manuel Pimentel de Abreu e ao Domingos Alvares Simões Pimentel, isto só vem provar que nos faltam algumas peças deste puzzle, o que implica a continuação e o aprofundar das pesquisas.
Em relação ao José Teixeira Pimentel de Figueiredo e Sequeira, as datas que eu referi em algarismos romanos, são exactamente aquelas que constam na pág.55 do livro do Pe. Jacinto (Alvaiázere - Nobreza e seus Brasões). Já agora diz-me, tens esta obra ?
Bem, e por hoje é tudo, um abraço
Henrique Dias
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RE: João de Abreu Franco, Qtª da Sarrada
Caro Henrique,
Fico satifeito por saber que tudo corre dentro da normalidade.
Vou ver o que te posso enviar, dos materiais com que fiquei depois do nosso encontro em casa do meu primo Carlos Pimentel.
Apropósito do tal Roque de Abreu d`Eça, que aprece no tal livro sobre descendentes de D.Pedro e D. Inês de Castro, foi um dos vários filhos de Pedro Gomes de Abreu e de sua mulher Mécia da Cunha, 10ª senhora de Tábua, tal como e é irmão Luís de Abreu, de quem o Descende mos , via Inácia Delfina de Paiva Manso Freire e Andrade.
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=32766
Depois disso, aliás ele já me telefonou duas vezes e trocamos algumas informações.
Estou também à espera, por estes dias, de receber a resposta do AD Leiria, relativamente ao pedido de assento de baptismo do Ldo. Manuel Pimentel de Abreu, filho do António Pimentel de Abreu , que estudou em Coimbra e que é referido como padrinho e tio do batizando, no assento de baptismo de José António Álvares Pimentel Teixeira, como já é do teu conhecimento e que poderá, epero. ajudar a esclarecer as contradições que surgem na ascêndencia paterna deste último.
Para além disso, tenho andado sobretudo às voltas , últimamente, quer com os meus ascendentes do lado paterno , que são d`outras paragens e com os da teresa, minha mulher.
Logoo que tiver alguma coisa que tenha aver com as cinco vilas , ou tiver organizado o tal materiel que truxe de casa do Carlos, darei noticias.
Um abraço
Luís Piçarra
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RE: João de Abreu Franco, Qtª da Sarrada
Desculpa a gralha:
devia ter escrito (...) tal como o é. o irmão, Luís de Abreu, de quem descendemos (...)
LP
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Famólias de Maçãs de D. Maria- Doc. fotografada
Caro Henrique,
Afinal a resposta pode seguir já hoje!
Todos os documentos que fotografasteno dito encontro e referes na tua mensagem, entre eles a árvore genealógica manuscrita, constam do CD que fizeste o favor de deixar na minha caixa do correio, em Carcavelos, poucos dias depois...
Quanto aos dois livros que referes , não sei os títulos. Se conseguir saber alguma coisa pelo Carlos P., comunico.
Voltando atrás, se não ficaste com o original do CD, não me custa nada portanto, enviar esse material.
Não tenho o livro do Pe. Jacinto, mas estou interessado em ter. Como já não me lembro bem da informação que em tempos me deste , agradeço que me indiques , se fazes favor, onde o posso adquirir, ou encomendar.
Do nosso primo que anda lá "pelas Austrálias" não tenho tido notícias, o que dadas as circunstâncias, não é para admirar!
Esperemos poder em breve acrescentar mais um rebento à árvore...
Um abraço do
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro J.Diogo P. Reis:
Visto já ter passado algum tempo desde o último contacto, gostaria de saber se a pesquisa da sua ascendência paterna tem tido alguma evolução ?
É que eu entretanto consegui reunir aqui mais dois grupos de PEREIRAS DOS REIS, embora sem ligação entre eles (pelo menos aparentemente), uma vez que estão desfasados no tempo.
O primeiro com início em Almoster nos finais do séc. XVII terminando nos Ariques no final de séc. XVIII, e o segundo começando no princípio do séc. XIX nos Ariques, terminando no final desse séc. e no mesmo local.
E para além destes, temos aqueles que eu já aqui referi, bem como os que você referiu, ou seja: os seus familiares.
Acontece que eu gostaria de esclarecer isto, pois ou eu muito me engano, ou todos estes ramos pertencerão à mesma árvore.
Mas para "ajudar mais à festa", veio-me parar às mãos há uns dias atrás, um livro recentemente editado que relata episódios recentes da história desta ancestral Vila de Maçãs. Este livro, se por um lado me esclareceu algumas dúvidas, por outro lado, levanta-me outras, por isso desde já lhe agradeço se puder colocar aqui mais dados sobre estes seus ascendentes, nomeadamente, locais, datas, parentesco, etc. Estava particularmente interessado em saber o nome da sua avó paterna, até porque tenho na minha B.D. imensos Furtados desta região, embora quase todos homens.
E termino tal como comecei, com uma pergunta: o nome António José Pereira da Silveira e Castro diz-lhe alguma coisa ?
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias,
Muito obrigado pelo contacto.
Como tenho algumas limitações de tempo, pedi à minha mão que procurasse certidão de óbito da minha avó ( Furtado dos Santos , ou Furtado Silva Santos, não me lembro) que é de Ansião, perto de Maças.
Se não encontrar tais documentos em casa terei aproveitarei para pedir também certidão do meu avô Mateus Pereira dos Reis, que morreu na década de 20.
Quanto ao nome que referiu apenas posso dizer que o apelido me é familiar por ser referenciado por algumas vezes pelo meu pai ( como parente), nada mais sei.
Do que houver darei noticias.
Obrigado.
Jose Diogo Pereira dos Reis
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro J.Diogo P. Reis:
Quando pela primeira vez me disse que o seu avô se chamava Mateus Pereira dos Reis, nunca o relacionei com as recordações de infância que eu por vezes tento extrair à minha mãe.
Com efeito, ela contou-me acerca de um Senhor Mateus das Ferrarias, um homem rico (rico, porque era dono de imensas terras, e dava trabalho a muita gente da freguesia, e até de fora dela). E segundo ela, tratava-se de uma pessoa de bom coração. Isto porque se constava que quando o filho terminou o curso de medicina, ele lhe terá dito que quando fosse em serviço aos Ariques, para não levar dinheiro àquela gente, porque era gente pobre.
De facto conheço os Ariques (porque a minha avó materna era daí natural), e não há dúvidas que a vida naquela terra deveria ser muito difícil, principalmente numa época em que as pessoas dependiam da agricultura, e essa aí era praticamente impossível, pois aquilo é só pedra em cima de pedra, e não corre água à superfície. A serra dos Ariques ao que parece, era a maior entidade empregadora do lugar, onde algumas pessoas se dedicavam à pastorícia, outras à recolha do mato, ou à apanha da azeitona, ou então, (como era o caso do meu bisavô, que era proprietário de um dos três moinhos que aí existiram) dedicavam-se ao ofício de moleiro.
Mas isto é um aparte. Voltando ao Sr. Mateus Pereira dos Reis, diz-nos o livro que referi na anterior mensagem, que era oriundo dos Ariques, mas que tinha vindo trabalhar para as Ferrarias para casa da sua prima D. Maria da Conceição da Silveira e Castro. E que em 1900, após a morte repentina do seu irmão, o afamado Juiz desembargador D. Estêvão José Lopes da Silveira e Castro, esta senhora viu-se de imediato na posse de muitos bens. Diz ainda que esta senhora nunca chegou a casar, e que por fim esses bens foram parar às mãos do Sr. Mateus. Conclui dizendo que deste modo, um humilde trabalhador veio com a sua mulher (D. Florinda), e sem que ninguém o previsse, a herdar uma vasta casa, onde abundavam...
Bem, quando li isto primeiramente pensei que se trata-se do seu avô Mateus, mas como a sua avó não me parece ser a D. Florinda, ainda cheguei a pensar que ele pudesse ter um segundo casamento. Mas quando fui ver melhor os elementos que lhe enviei aqui em 22-05-2005, verifiquei que a mulher desse Mateus Pereira dos Reis era Rosa Gomes, e deste modo ficávamos com três mulheres para o dito Mateus, o que me parece francamente de mais. Por isso estou em crer que o mais natural é que tenham existido dois Mateus Pereira dos Reis em simultâneo. Por isso conto com a sua colaboração para podermos deslindar este caso afim de sabermos qual é o Mateus que lhe pertence.
De qualquer modo, toda esta história contém factos que não parecem encaixar lá muito bem, se não vejamos: o livro diz que a D. Maria da Conceição da Silveira e Castro nunca chegou a casar, mas no assento de baptismo dos seu afilhados ( Estêvão), e de seu irmão (António José) diz que ela era viúva.
Há também aquela diferença que eu referi no assento do Estêvão, onde diz que a avó paterna é a Leopoldina Augusta da Silveira e Castro (que aparentemente seria irmã da D. Maria da Conceição da Silveira e Castro), e no do irmão diz que era Leopoldina Augusta d' Almeida.
Depois você diz-me que o seu avô morreu na década de 20, e o livro afirma que o referido Mateus ainda era vivo, pelo menos dois anos depois da morte do filho, que ocorreu em 08.12.1963 aos 55 anos de idade.
Uma coisa me parece certa, é que o filho deste Mateus Pereira dos Reis, é o António José cujo assento de baptismo eu descrevi aqui em 03-06-2005,
como tendo ocorrido em 16.06.1907. Numa lápide com um busto em bronze situada frente ao Salão Paroquial de M. D. Maria, pode ler-se a data 1907 - 1963. Trata-se de um busto em homenagem a um ilustre filho da terra, o Dr. António José Pereira da Silveira e Castro. O médico que foi Presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere, Provedor da Misericórdia, Subdelegado de Saúde e Presidente do Grémio da Lavoura.
De salientar que o terreno onde está instalado o Salão Paroquial foi oferecido pelo Sr. Mateus Pereira dos Reis.
Bem, e por hoje é tudo.
Cumprimentos e boas pesquisas,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias,
Muito obrigado pela informação e trabalho que teve.
O meu pai, tirando alguns primos do lado da minha avó, do lado pereira dos reis pouco falava embora o seu pai ou avó tivesse 14 irmãos.
Sempre ouvi falar do Mateus Pereira dos Reis, das Ferrarias, mas creio que era tio ou primo direito do meu pai. O meu avo Mateus tinha também. terras em Alvaiázere, Maçãs, Almoster e Sta Cruz ( conta-se uma história segunda a qual a terra se chamava Sta Cruz da Gaita e a minha avó Perpétua terá movido alguns influências para lhe mudar o nome), mas desenvolveu negócios em Angola, onde o meu pai nasceu por acaso, pois nem ele nem a minha avó nunca lá viveram.
Existe, ou existia ( já deve ter morrido) uma pessoa que trabalhava para o meus avós que sabia toda a história da familia que o sr. Joaquim Castelão Rita, com qual há muitos anos eu não falo.
Em todo o caso pedi à minha mãe que reunisse toda a documentação que possa ter em casa, certidões testamentos etc, tendo em vista saber, com a sua preciosa colaboração, mais qualquer coisa acerca da minha familia paterna.
Cumprimentos e obrigado
Jose Diogo Pereira dos Reis
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro J.Diogo P. Reis:
Pois nesse caso fico aguardando, e da minha parte pode contar com toda a colaboração que esteja ao meu alcançe.
Com os melhores cumprimentos
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Henrique Dias
Caros confrades (Luís Piçarra, Jacinto Palma e António Mendes),
após um interregno mais ou menos longo, voltei de novo aos microfilmes dos paroquiais da Aguda, onde, para além de descobrir os meus Coelhos também gostaria de fazer um pouco mais de luz acerca dos Abreus das Cinco Vilas. Não só dos Abreus dos Pimentéis Teixeira, mas também os do confrade brasileiro (Lourval).
Acontece que encontrei imensos Abreus, mas relacionados com o nosso confrade (AQF), com ligação a Francisco de Abreu (Bispo e Governador de Cabo Verde) nascido no lugar da Pena, e baptizado em Aguda a 01.10.1726.
E pelo menos até ao momento, ainda não consegui entroncar os vários conjuntos de Abreus.
Mas entretanto encontrei o casamento de mais 2 filhas da Aurélia Maria da Silva, e o baptismo de uma neta, a saber:
Maria Cândida da Silva, filha de Francisco de Souza e de Aurélia da Silva, m. Almofala de S. Pedro, c. c. Januário de Almeida em 26.08.1846, filho de Lucas José de Almeida e de Genoveva Ferreira das Vendas de Maria.
Testemunhas, os Bacharéis, António Augusto da Costa Simões, e Joaquim Augusto da Costa Simões.
Justina da Silva c. c. Lourenço Simões, f. de Manoel Simões e Perpétua de Jesus, já defuntos, m. que foram na Almofala de Baixo.
O casamento foi na Aguda em 06.10.1846, e as testemunhas foram as mesmas da irmã, os bacharéis acima referidos que eram seus primos direitos.
A neta da Aurélia era a Bernardina filha da Justina da Silva (aqui referida como Justina de Jesus), que nasceu a 22 e foi baptizada a 28.09.1857 na Aguda, tendo por padrinhos Manuel José de Medeiros da Almofala de Cima, e Bernardina Rosa do Avelar.
E por hoje é tudo, os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Tal como referi no tópico "Família Cortes, de Estremoz", aqui vai um resumo do primeiro volume dos Costados Alentejanos, com os nomes de pessoas associadas a esta região.
COSTADO N.º 27: “Francisca Maria de Carvalho Rosa”
….. 60. José Martins Teixeira,
filho de António Martins e de Maria Teixeira
N. Figueiró dos Vinhos – Castanheira d’Avega
….. 61. Maria Luísa Angelina de Sequeira Manso,
filha de José António de Sequeira e de Luísa Maria.
Deste casal vem a referência a:
….. 30. Firmino de Sequeira Teixeira Manso,
N. Figueiró dos Vinhos – Castanheira d’Avega,
Bp. 27.05.1822
Bach. Dir. U.C.; Juiz
Casou em Beja – S.João Baptista – 08.03.1860
….. 31. Francisca Angélica Ribeiro Penedo,
N. Beja – Santiago – 30.12.1842
A descendência deste casal continua…
COSTADO N.º 52: “José Manuel Garcia da Costa Bual”
….. 48. Caetano Afonso Manso,
filho de Manuel Afonso e de Mariana da Fonseca
N. Ancião – Espírito Santo do Avelar – Lugar do Castelo
….. 49. Ana Maria Teodora,
filha de Domingos Lopes do Rego e de Marina Joaquina de Passos
N. Ancião – Espírito Santo do Avelar – Lugar do Castelo
….. 50. Custódio Fernandes,
filho de António Fernandes e de Maria da Fonseca
N. Ancião – Espírito Santo do Avelar
….. 51. Mariana da Costa,
filha de José Lopes e de Maria da Costa
N. Figueiró dos Vinhos – Aguda – Almofala de Baixo
Do casal 48./ 49. “resultou”:
….. 24. António Afonso,
N. Ancião – Espírito Santo do Avelar – Lugar do Castelo – 18.09.1794
Casou em Ancião – Espírito Santo do Avelar – 30-04.1833 com:
….. 25. Teresa Maria da Costa,
N. Ancião – Espírito Santo do Avelar – Lugar do Castelo – 03.11.1804
De referir que 25. é filha do casal 50./51. já referido.
Do casal 24./25. “resultou”:
….. 12. António Afonso da Costa – Espírito Santo do Avelar – 31.12.1838
F. Reguengos de Monsaraz – Santo António – 10.10.1903
Casou em Reguengos de Monsaraz – Santo António – 26.01.1871 com:
….. 13. Josefa Antónia Garcia Fialho – Reguengos de Monsaraz – St.º António
N. 20.02.1844 e F. 17.10.1905
A descendência deste casal continua…
COSTADO N.º 69: “Maria Cecília Serpa de Lança Falcão”
….. 44. João Duarte,
N. Ancião – Vale da Torre
….. 45. Angélica Maria,
N. Ancião – Vale da torre
Deste casal,
….. 22. Manuel Duarte Areosa,
N. Ancião – Vale da Torre
Casou com:
….. 23. Maria da Conceição Oliveira,
N. Coimbra
A descendência deste casal continua…
COSTADO N.º 77: “Maria Inês Branco Cabral Fialho”
….. 56. Manuel dos Santos,
N. Figueiró dos Vinhos – Nª Srª da Graça de Campelo
….. 57. Joaquina Maria
N. Figueiró dos Vinhos – Nª Srª da Graça de Campelo
Deste casal:
….. 28. Manuel José dos Santos,
N. Figueiró dos Vinhos – Nª Srª da Graça de Campelo - 1836 ?
Casou em Ferreira do Alentejo, 29.10.1865, com:
….. 29. Maria da Conceição Santos,
N. Ferreira do Alentejo. Bp. 25.04.1846
A descendência deste casal continua…
COSTADO N.º 87: “Maria de Torres Vaz Freire Belo Morais”
….. 38. António dos Reis Matos,
filho de Manuel dos Reis Matos e de Maria Joaquina
N. Figueiró dos Vinhos – Nª Srª do Campelo
Casou em Cuba – S.Vicente com:
….. 39. Maria de Jesus Lobo,
filha de Joaquim José Lobo e de Teresa de Jesus
A descendência deste casal continua…
Cumprimentos
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
nem quero acreditar na trabalheira que lhe estou a dar. Mas acredito que estes dados também irão servir para outros confrades.
Até porque estes nomes que aqui referiu, grande parte deles constam na minha BD, faltando apenas entronca-los devidamente, o que irei fazendo com muita calma, pois apesar de eu ainda não ter descoberto, mas há quem afirme que eu devo ter uma costela Alentejana, pois sou vagaroso, mas persistente.
Quanto à sua ascendência, verifico que o seu trisavô Francisco José Simões consta na BD do Genea, embora não conste o seu bisavô nem os irmãos. Aliás o irmão Martiniano tem lá os pais e uma das filhas, e ele próprio não consta lá. Penso que seria interessante fechar este ramo. O que acha?
Também não me chegou a dizer se estava interessado na ascendência dos seus sextos avós, Manuel Brás e da Luísa das Neves. Eu só não os refiro, pois pode-se dar o caso que já sejam do seu conhecimento.
Bem, e por agora é tudo, mas prometo voltar "à carga",
um abraço,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Como o mundo é pequeno, vai certamente ainda descobrir um antepassado alentejano e assim dar crédito á sua expressão "vagaroso mas persistente".
Deixando a brincadeira, acho que é uma expressão 100% adequada a quem se dedica a conhecer melhor as suas raízes, como é o nosso caso.
Assim sendo, permita-me abusar um pouco da sua disponibilidade e amabilidade, para lhe dizer que estou muito interessado em conhecer outros ascendentes, ou mesmo "indirectos" da minha família. Como tal, elaborei um pequeno resumo, do que conheço sobre o meu ramo Simões, originário desta região, que passo a relatar:
A minha primeira referência com ligação “directa” sobre a região surge com o nome do meu bisavô Serafim Braz Simões, que nasceu por volta de 1864 em S.Miguel – Penela, e faleceu em Lisboa com 58 anos. Casou em Reguengos de Monsaraz (localidade de residência) com Josepha Augusta Moniz Jannes, a 20-08-1890.
Os pais deste Serafim, foram (vou seguir a numeração proposta no costado 66 dos Costados Alentejanos-II):
12. Francisco José Simões, que nasceu em Aguda – Almofala de Baixo, em 21-04-1828 e faleceu a 4-12-1908. Casou com sua prima em Ansião, de nome:
13. Delfina Maria de Jesus, natural de Avelar – Esp.Santo. Esta nasceu em 18-03-1842.
Quanto à ascendência de Francisco José Simões (12):
24. Francisco de Sousa (N. Alvaiázere – Maças de D.Maria) e
25. Aurélia Maria da Silva (N. Figueiró dos Vinhos – Aguda – Almofala de S.Pedro) tendo casado em Fig. Vinhos a 18-05-1814.
E quanto à ascendência de Delfina Maria de Jesus (13):
26. António Lopes da Costa (N. Ansião – Avelar) e
27. Josefa de Jesus (N. Ansião – Avelar) tendo casado em Ansião - Avelar a 31-05-1831.
Os pais do Francisco de Sousa (24) foram:
48. António de Sousa (N. Alvaiázere – Vendas de Maria)
49. Isabel Maria (N. Alvaiázere – Vendas de Maria)
Os pais da Aurélia Maria da Silva (25) foram:
50. Joaquim José Simões (N. Figueiró dos Vinhos – Aguda)
51. Joana Maria da Silva (N. Pombalinho)
Os ascendentes de António Lopes da Costa (26):
52. Brás Lopes (N. Ansião – Avelar)
53. Maria da Costa (N. Figueiró dos Vinhos – Aguda – Almofala de S.Pedro)
E os ascendentes da Josefa de Jesus (27):
54. Joaquim Simões (irmão do n.º 25)
55. Maria Joaquina (N. Ansião – Avelar)
A já referida obra, informa ainda que:
os pais do Brás Lopes (52) foram Nicolau Lopes e Francisca Monça;
os pais da Maria da Costa (53) foram José Lopes e Maria da Costa;
os pais da Maria Joaquina (55) foram Manuel Brás e Luísa das Neves.
Pelas informações recolhidas neste fórum, associo também como pais do António de Sousa (48): Manuel de Souza Ribeiro e Isabel de Jesus (pelo 2.º casamento dele).
As fontes que me permitiram relatar estas informações foram:
1. Certidão de Casamento de Serafim Brás Simões (Arq. Distrital de Évora)
2. Certidão de Óbito de Serafim Brás Simões (Arq. Paroquial de Reguengos de Monsaraz)
3. Costado n.º 66 da Obra “Costados Alentejanos – vol. II”
4. Informações dispersas do fórum no tópico “Maças de D.Maria”
E para já é tudo. Se puder ajudar a colocar mais “peças” neste entusiasmante puzzle ficarei muito agradecido.
Cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
ainda bem que não levou a mal o meu humor. Sabe, eu gosto de brincar um pouco com estas coisas, para não dar um ar tão "maçudo", mas sei que corro o risco de ser mal interpretado.
Mas, falando de coisas sérias, aqui vão os costados com a mesma numeração dos C.A., mas aplicado ao seu caso, em que o nº (1) será o seu pai, o (2) o seu avô (cujo nome desconheço), e o (3) a sua avó.
Os ascendentes do seu trisavô (12) já constam na BD do Genea (creio por sugestão dos descendentes dos Pimentéis Teixeira), embora com algumas omissões ou pequenas alterações relativas à minha BD.
Há aqui uma pequena curiosidade relacionada com o Joaquim José SIMÕES e a Joana Maria da SILVA que são simultaneamente seus quinto e sextos avós. Isto porque a Aurélia Maria da SILVA (mãe do seu trisavô) é irmã de Joaquim SIMÕES (avô da sua trisavó).
Quando descobrir os ascendentes destes, irão ser comuns nos dois ramos, o que facilita as pesquisa, embora reduza as hipóteses. Também tenho casos assim na minha família.
Então aqui vai:
1. (Pai)
2. (Avô)
3. Maria da Purificação Moniz Simões PALMA
6. Serafim Braz SIMÕES
7. Josefa Augusta Moniz JANES
12. Francisco José SIMÕES
13. Delfina Maria de JESUS
24. Francisco de SOUSA
25. Aurélia Maria da SILVA
26. António Lopes da COSTA
27. Josefa de JESUS
48. António José de SOUSA
49. Isabel Maria da CONCEIÇÃO
50. Joaquim José SIMÕES *
51. Joana Maria da SILVA*
52. Braz LOPES
53. Maria da COSTA
54. Joaquim SIMÕES
55. Maria JOAQUINA
96. Manuel de Sousa RIBEIRO
97. Isabel de JESUS
98. Jerónimo LOURENÇO
99. Maria JOSEFA
104. Nicolau LOPES
105. Francisca MANSA
106. José LOPES
107. Maria da COSTA
108. Joaquim José SIMÕES *
109. Joana Maria da SILVA *
110. Manuel BRÁZ
111. Luísa das NEVES
192. José de Sousa e AZEVEDO, Escrivão dos Órfãos
193. Joana Maria RIBEIRO
220. Manoel de ?
221. Maria CURADA
222. António MENDES
223. Joaquina MARIA
384. Martim Borges de AZEVEDO, Cavaleiro da Casa Real
385. Ângela de Sousa MIRANDA
386. Domingos Pires BICHO
387. Maria Dinis RIBEIRO
444. Manuel MENDES
445. Maria GASPAR
446. Leonardo FREIRE
447. Leonarda das NEVES
768. António de AZEVEDO
769. Luísa LOPES
770. Manuel do Couto MOUTINHO
771. Isabel da SILVA
Destes costados, os que poderão constituir novidade para si são os ascendentes da Maria JOAQUINA (55), n. Avelar, Ansião, que seguem:
Manuel BRÁZ (110) n. Avelar c.c. Luísa das NEVES (111) n. Pinheiro, Chão de Couce. Casaram em Chão de Couce a 09.12.1788. Ele filho de Manuel de ? (220) e de Maria CURADA (221) m. Avelar. Ela filha de António MENDES (222) n. Pinheiro, Chão de Couce c.c. Joaquina MARIA (223) n. Chão de Couce, onde casaram a 24.10.1756 e foram m. no lugar do Pinheiro. Neta paterna de Manoel MENDES (444) e de Maria GASPAR (445) n. Relvas, C. Couce e m. Pinheiro, C. Couce, e materna de Leonardo FREIRE (446) e de Leonarda das NEVES (447) n. e m. em Chão de Couce.
Quanto aos ramos colaterais, tenho mais coisas, mas se tiver interessado diga-me o seu endereço electrónico, e eu envio-lhe os relatórios do programa que eu uso (P.A.F.), pois é muito mais fácil para mim, porque o programa faz os ditos relatórios automaticamente, e eu apenas os converto para formato Word. É muito mais rápido e mais fácil do que estar aqui a escrever tudo isto manualmente, correndo o rico de cometer erros.
Bem, e por agora é tudo,
um abraço,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Fico-lhe muito grato pelos novos dados que apresenta. Vou agora analisá-los e acrescentar a minha árvore genealógica.
Este é um ramo, que pelo factor logístico, me é extremamente difícil obter dados. Infelizmente, não conheço a região e a distância a que me encontro, também é um obstáculo para novos progressos na pesquisa relacionada com o meu ramo Simões (nome este que perdura até à actualidade, como por exemplo, o meu caso). Assim sendo, o seu contributo, foi e será, muito valioso. Muito obrigado.
Aproveito a oportunidade para lhe perguntar se precisa alguma informação da região de Évora. Sempre que possível desloco-me a Évora para pesquisar novos dados no Arquivo Distrital.
Quando precisar, disponha.
Quanto aos ramos colaterais, considero serem informações preciosas, pois, além de alargar o âmbito familiar de que temos conhecimento, por vezes e através deles, chegamos aos nossos ascendentes directos. Com isto quero dizer, que se não lhe der muito trabalho, também agradeço se me enviar esses dados.
O meu mail é o seguinte:palmajac@sapo.pt
Uma observação final, também utilizo o P.A.F. versão 4 em português, no entanto, para os ramos colaterais recorro ao Excel para representar essas ligações. No seu caso, insere tudo no PAF?
Cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Tenho estado a analisar os dados que me forneceu, a BD do Genea e os Costados Alentejanos. Deparo-me com algumas discrepâncias entre os dados que constam da BD do Genea (que ainda não tinha consultado sobre o Francisco José Simões) e os dados constantes nos Costados Alentejanos.
Seria interessante "desempatar" nas diferentes informações que constam dos dois locais que referi.
Por exemplo:
1- o Joaquim José Simões (50) é natural de Almofala de S.Pedro na BD do Genea e de Fig. dos Vinhos-Aguda nos CA. Um dos filhos deste Joaquim com Joana Maria da Silva (51) na BD do Genea chama-se Francisco José Simões e nos CA Joaquim Simões! Serão pessoas diferentes ou trata-se da mesma pessoa.
2- o Francisco José Simões (12) nos CA nasceu a 21-04-1828 e na BD do Genea casou em 1870 (ou seja com 42 anos!). O pior é que o filho Serafim Braz Simões nasceu entre 1864 e 1865 (porque na certidão de óbito refere que o mesmo tinha 58 anos). Algo não bate certo nas datas!
3- O José Braz Simões, filho do Francisco José Simões (12) na BD do Genea refere ter casado mas não ter descendência. Este ilustre comerciante de Lisboa, foi o fundador do Bairro de Inglaterra (também designado bairro das Colónias ou Bairro Brás Simões) e algumas ruas desse bairro tinham o nome das filhas. Portanto, tinha descendência!
Por fim, pedia-lhe a confirmação se os (768-769) que refere são os pais do (384) e os (770-771) são os pais do (385).
Voltando ao início do que escrevi, será que me pode dar locais e datas dos nomes que refere? seriam certamente peças vitais para poder "desempatar" ou melhor, consolidar este ramo.
Desculpe esta "trabalheira" que lhe estou a dar.
Cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
peço imensa desculpa por ainda não lhe ter respondido. Devo dizer que não está esquecido, mas como levantou estas questões deveras pertinentes, eu quero primeiramente analizar tudo isto de uma forma mais aprofundada, e só então lhe darei resposta a todas estas questões. Por outro lado também ainda estou descarregando para a minha BD, uma série de informações manuscritas da freguesia da Aguda que poderão conter algum material que possa ajudar a esclarecer esta questão, pois de facto, algumas das associações que aqui se fizeram foram baseadas em conversas do fórum que carecem de confirmação através dos registos paroquiais, devidamente fundamentadas com as respectivas datas.
Confesso que também fiquei com algumas dúvidas, pois acho estranho o Francisco José Simões ser natural da Almofala de S. Pedro, freg. de Aguda, conc. de Figueiró dos Vinhos, e a Delfina Maria de Jesus da freguesia do Avelar, concelho de Ansião, e os filhos nascerem em S. Miguel, concelho de Penela, embora todos estes lugares sejam relativamente perto uns dos outros.
Portanto a solução passa por pesquisar o casamento deste casal, ou o baptismo dos filhos. Caso este casamento tenha ocorrido na Aguda (o que eu acho pouco provável, visto a noiva ser do Avelar), eu acabarei por encontra-lo, pois estou pesquisando esses microfilmes. Caso tenha sido no Avelar, é mais complicado porque o filme com as datas possíveis para este casamento, não se encontram no CHF que eu frequento, e não o vou pedir, pois por enquanto não tenho ascendentes nessa freguesia. Poderia, no entanto, numa próxima deslocação a Leiria tentar localizar esse casamento nos livros do Avelar, mas quanto aos baptismos é bem mais complicado, pois Penela já pertence a Coimbra, e portanto só no AUC.
Bem, mas de qualquer forma prometo-lhe uma resposta logo que tal me seja possível, mas quero-lhe ainda perguntar se tem algum doc. que ateste a data de nascimento do seu Serafim Bras Simões ?, pois quanto a mim, as certidões de óbito são dos documentos menos fiáveis para esclarecer a idade dos visados.
Por agora é tudo, um abraço,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
CAro henrique dias
Julgo que o apelido silveira e castro, esta relacionado com minha familia canas
Silveira e casto, Soares dos Santos nao vem la o antonio José péreira de silveira e castro, mas sim Vem mem mencionada uma Maria Teresa Canas Mendes Silveira e castro, Isto vem num livro chamado as tres familias saloias
tera sido este livro que lhe veio parar ás maos ?
este livro e o lado paterno do meu pai
Com os meus cumprimentos
Facs
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Francisco,
não, não foi esse que me veio parar ás mãos. Acerca desse, apenas sei da sua existência através do fórum. Aquele que eu me referia, vem mensionado num tópico que fala dos livros que existem sobre esta região, a saber:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=160287
mais concretamente: "No vagar dos tempos" de Carlos Laranjeira Craveiro, Município de Alvaiáreze, 2006.
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Francisco,
apenas para corrigir a mensagem anterior. O Município, como certamente percebeu é Alvaiázere e não como está escrito.
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
Nem sei como lhe pedir desculpas pelo trabalho que lhe estou a dar e ao mesmo tempo só lhe tenho que agradecer todo o seu empenho e amabilidade com que tem lidado sobre este meu ramo Simões.
Como me pediu, os dados de que disponho sobre o meu Bisavô Serafim Braz Simões e respectivos pais são os seguintes:
1. Casamento de António Moniz Simões (filho de Serafim Braz Simões)
em Reguengos de Monsaraz, a 14-04-1917
refere que “Serafim Braz Simões” é natural de Penela.
2. Óbito de António Moniz Simões (filho de Serafim Braz Simões)
em Reguengos de Monsaraz, a 15-11-1922
refere igualmente que “Serafim Braz Simões” é natural de Penela.
3. Casamento de Serafim Braz Simões (com Josefa Augusta Moniz Janes)
em Reguengos de Monsaraz, a 20-08-1890
Diz que “Serafim Braz Simões” casou com 26 anos e é natural de Sam Miguel – Penela e os seus pais são, Francisco José Simões, natural de Almofalla – Aguda e Delphina de Jesus, natural de Avelar – Espírito Santo.
4. Óbito de Serafim Braz Simões
Faleceu em Lisboa mas o óbito está registado em Reguengos de Monsaraz, a 13-02-1923
Referencias (não lhes dou muito crédito!) a “Serafim Braz Simões” natural de Penela, assim como os pais, “Francisco José Simões” e “Delfina Maria de Jesus” também naturais de Penela. Ainda refere que o “Serafim Braz Simões” faleceu com 58 anos.
5. Casamento de António Braz Simões, (natural de Sam Miguel - Penela, em 1870) e filho de Francisco José Simões.
Em Reguengos de Monsaraz, a 08-04-1899
Diz que António Braz Simões casou com 29 anos e é natural de S. Miguel – Penela, e os seus pais são: Francisco José Simões, natural de N.Sra. da Graça da Aguda – Figueiró dos Vinhos e Delphina de Jesus, natural de Espírito Santo de Avellar – Figueiró dos Vinhos.
Outras informações:
1. Pelos Costados Alentejanos:
Francisco José Simões (natural de Figueiró dos Vinhos – Aguda – Almofala de Baixo) terá nascido a 21-04-1828 e falecido a 4-12-1908.
2. Tenho conhecimento de 6 filhos de Francisco José Simões e de Delfina Maria de Jesus:
Serafim Braz Simões (S. Miguel - Penela, N: 1864)
Manuel Braz Simões (Penela)
António Braz Simões (S. Miguel – Penela, N: 1870)
Carolina Braz Simões (Penela)
Martiniano Braz Simões (S. Miguel – Penela, N: 27-03-1874)
José Braz Simões (Penela)
Considerações finais:
De todos estes dados, posso concluir que todos os filhos do Francisco José Simões nasceram em S.Miguel – Penela e sobre a naturalidade dele, penso que as informações referidas em 5), por serem as mais completas e por estarem de acordo com as informações constantes no fórum, devem ser as mais credíveis.
Penso que é tudo.
Reitero a minha disponibilidade para alguma informação que precise sobre esta zona do Alentejo.
Cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
Um dos irmãos do seu bisavô, José Braz Simões, casou com uma tia avó minha, Maria da Conceição Simões Pinho Freire de Figueiredo, sua prima.
Por parte da minha mãe descendo de Joaquim José Simões da Silva e Sousa que casou com Maria Rosa Pimentel Teixeira .Somos portanto parentes.
htpp:/genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show-php?id=137667
Não sabia que tinha havido descendência, do casamento dessa minha tia avô, que conheci em miúdo, com José Braz Teixeira, mas alguém enviou os dados desses seu dois filhos para o fórum. Quando eu conheci essa irmã do meu avô, já tinnha
casado novamente e pelo menos dessa vez, sem descendência.
Cordialmente
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
Repito a página, pois houve um erro...
http:/genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=137667
Luis Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Nova tentativa !
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=137667
Desculpe.Estou com fata de pontaria.pt...
LP
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luis Piçarra
Com a preciosa ajuda do nosso amigo (espero que ele não se importe de o tratar assim) Henrique Dias, tenho ampliado a minha árvore no que diz respeito ao meu costado Simões. Sobre os ascendentes de Francisco José Simões, pouco ou nada sabia.
Quanto aos descendentes do referido Francisco José Simões (casado com Delfina Maria de Jesus), sei que teve 6 filhos:
José Braz Simões casado e com filhas
Martiniano Braz Simões casado e com 3 filhos
Carolina Braz Simões casada e com 3 filhos
António Braz Simões casado e com 2 filhas
Manuel Braz Simões casado e desconheço descendência
Serafim Braz Simões (meu bisavô) casado e com 2 filhos
Já tinha consultado os dados que refere no link e sugiro que veja também o tópico:
"Brás Simões fundador do Bairro de Inglaterra", pois José Braz Simões foi um ilustre comerciante de Lisboa tendo o seu nome e o das filhas ficado associado a ruas da zona referida neste tópico.
Refere que a sua tia-avó casou duas vezes. Sabe o nome do segundo marido?
O nomes dos filhos do José Braz Simões referidos no link que me indicou, não os posso confirmar, pelo menos de momento, mas acho estranho só ser nomeada uma filha e existir um filho!
Cumprimentos
Jacinto Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto
Sobre o segundo marido, só sei que o seu último apelido era Samora.
A última vez que o vi foi num amoço de família, numa quinta que tinham perto das Azenhas do Mar, tinha eu uns sete anos.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto,
Estou utilizar desde há alguns dias um pc portátil, sem rato, o que se nota, pois enviei a mensagem antes de a ter terminado...
Aliás, só me faltava acrescentar que vou tentar saber mais alguma coisa sobre esse marido da minha tia avó e, se o conseguir, comunico aqui neste tópico.
Cumprimentos
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Piçarra,
quero esclarecer o mistério relacionado com os filhos de José Braz Simões, pois quem enviou os dados para a BD do Genea fui eu. E fi-lo baseado numa notícia de jornal,"Diário de Notícias" de 27.12.1971 da secção de Necrologia.
Esta notícia acerca do falecimento da Sr.ª D. Maria da Conceição Pinho Simões Pimentel Teixeira Freire de Figueiredo, conhecida sob o nome literário de Maria de Figueiredo, relatava de uma forma exaustiva quer a sua carreira quer a obra literária que nos legou.
Dizia também que a extinta "era mãe da Sr.ª D. Maria Isabel Pimentel de Figueiredo de Sousa (Martinho Simões) casada com o nosso camarada de redacção Carlos Martinho Simões, e do Sr. José Manuel Pimentel de Figueiredo Simões de Sousa: avó dos Srs. José Fernandes Fonseca Simões de Sousa e José Artur Martinho Simões: irmã das senhoras D. Silvina de Figueiredo (Canova) e D. Maria Rosa Figueiredo (Simeão) e dos senhores Serafim Pimentel de Figueiredo e Joaquim Pimentel de Figueiredo."
Atenção, os parênteses são meus!
Dizia ainda que teve missa de corpo presente na Igreja do Santo Condestável e foi sepultada no cemitério do Prazeres.
Nota: Com estes dados (nome e data) é possível através da secretaria do cemitério saber o nome e morada da pessoa que tratou do funeral (provavelmente algum filho, ou o segundo marido), e caso haja sepultura perpétua ou ossuário, saber quem é o zelador. Foi assim que eu descobri uma catrafada de novos primos, de um tio-avô que ninguém sabia que tinha descendência...
Caro Luís, sinceramente, pensava que este recorte de jornal era do teu conhecimento, pois foi um dos vários que eu fotografei quando tivemos aquele encontro em casa do Cami. Aliás, não sei se não será o mesmo que o Dr. José Caldeira referiu no tópico:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=117910
Espero, pois, ter contribuído para a solução deste caso, e caso queiras, posso enviar o dito recorte via e-mail.
Um abraço,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Amigo Jacinto Palma,
a NET tem destas coisas... é possível encontrar-mos parentes e fazermos amigos, sem sequer nos conhecermos. E é claro que não me importo, e espero que você também não se importe pelo facto de ainda não ter respostas para si. É que agora ando um bocado eufórico com um ramo meu que se mostou promissor. Consegui estabelecer a ligação com o nobiliário do F. Gaio, e sabe, conseguir transpor a barreira para lá dos registos paroquiais, é um bocado entusiasmante, de maneiras que tenho andado um pouco atarefado, mas estou em crer que isto não seja nada de grave, geralmente dá-me forte, mas depois passa...
E tudo isto, apenas para lhe chamar a atenção para a mensagem que enviei à pouco ao Piçarra, acerca do José Braz Simões.
Um abraço,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique,
Boas novas , sim senhor!
Não me lebrava já da referência de José Caldeira, nesse tópico.
Na altura andava eu a tentar estabelecer a relação entre os Duarte de Almeida e o meu bisavó e, a notícia sobre o falecimento da irmã mais nova do meu avô, não me ficou "arquivada" na memória, até porque estava completamente convencido que ela não tinha tido filhos do casamento com José Bráz Simões.
Na ocasião estava eu ainda em Moçambique, a cumprir o serviço militar, de onde só regressei em 1972, quando passei a disponibilidade.
Quando regressei vim de novo para o Porto, onde tinha então a minha casa.
Só em Agosto de 1977 voltei para Carcavelos.
A família da minha mãe tem um jazigo nos Prazeres, onde estão os meus avós maternos, a minha mãe a minha tia mais velha creio que também os meus bisavós .
Não se se ela também está nesse jazigo. Penso que o Cami ou a minha tia mais nova o saibam.Se assim fôr comunico.
Agradecia-te se me pudesses enviar o recorte para o meu e- mail.
Temos então mais esses primos em comum !
Um abraço
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias,
Enviei uma msg. para o teu e-mail acusando a recepção dos recortes.
Como os tinhas mandado para um meu endreço do sapo que não tenho usado ultimamente só ontem é que a li.
Um abraço
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro JLiberato,
Só cerca de um ano depois de aqui colocada, "encontrei" esta sua informação sobre um Abreu Franco de M.D.M., pelo que lhe peço as minhas por só agora lhe responder.
A referida informação continua aliás a ser importante , pois até hoje, ainda só consegui saber muito pouco sobre estes Abreus Francos e sobre a Qta. da Sarrada onde alguns terão vivido , em meados do séc. XVIII.
Cordialmente
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Boa tarde,
Já contactei o "forum" através do assunto "Pimenteis Teixeira".
Fico deslumbrada com a informação que leio do Luis Piçarra e o sr Henrique Dias. Alguém tem alguma informaçao sobre o filho "esquecido no site" - João Maria Pimentel Teixeira? Vejo muita coisa, cópias de documentos, cópias das armas, documentos etc, que adorava receber cópias. Leio algumas coisas sobre o irmão do meu bisavô, José Maria PT mas do meu bisavô ainda não consegui encontrar qualquer informação. O que sei é através do meu pai.
O sr Manuel Maria Pimentel Teixeira era pai do meu bisavô, João Maria Pimentel Teixeira que partiu para Angola (Porto Alexandre - perto de Moçamedes) e casou com Maria Lopes com quem teve uma filha, Estefania Lopes de Pimentel Teixeira (primeiro nome igual á da tia) e José Lurdino Lopes de Pimentel Teixeira. Ele era conhecido como o sr de cavalo e barbas brancas e inclusivamente há uma rua com o seu nome.
A minha avô paterna, casou com Gustavo dos Santos Pinto de quem teve 6 filhos (Maria de Lurdes, António dos Santos Pinto, Beatriz dos Santos Pinto, Maria Fernanda dos Santos Pinto, José dos Santos Pinto (meu pai) e Adelaide dos Santos Pinto. O meu avô nunca deixou a minha avó registar os filhos com o nome dela e todos foram registados só com o nome do pai (dos Santos Pinto). O meu pai, José dos Santos Pinto nasceu em Angola e casou na igreja paroquial no Lubamgo com a minha mãe Maria Irene de Sousa Costa. Alguém tem alguma informação sobre o sr João Maria Pimentel Teixeira ou onde posso encontrar documentação etc para poder construir também a nossa parte da arvore.
Cumprimentos,
Sandra Pinto
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Sandra,
Não sei sejá leu a minha resposta à mensagem que colocou no tema Pimentéis Teixeiras, mas resolvi responder também a sua intervenção aqui neste tema, pois tinha dado , por lapso, dado. uma informação errada sobre a data de nascimento do seu bisavô JOÃO MARIA PIMENTEL TEIXEIRA que. na realidade, nasceu em Maçãs de Dona Maria no dia 20 de Março de 1868.
Como sabe, era filho de MARIA ROSA PIMENTELTEIXEIRA, irmão da minha trisavó MARIA ROSA PIMENTEL TEIXEIRA.
Somos pois primos uma vez que temos dois quartos avós em comum...
Sugiro-lhe, feita acorrecção da data de nascimento, que veja a minha resposta no outro tópico referido, pois nela já avançava com mais alguns dados .
Melhores cumprimentos do
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Desculpe:
João Maria Pimentel Teixeira era filho de Manuel Maria Pimentel Teixeira o qual era irmão da minha trisavó, Maria Rosa Pimentel Teixeira.
Luis
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Luis,
É muito bom saber que tenho mais um primo e obrigada pela simpatia do seu mail.
Peço imensa desculpa. Li ontém e tentei responder para o seu mail privado mas por razões que só a informática conhece, o meu modem da Vodafone só deu problemas. Tem toda a razão quando diz que o Manuel Maria Pimentel Teixeira era meu trisavô (e não tetravô como tinha escrito), isto da lingua Inglesa para o Português ainda dá origem a algumas "gralhas".
Li a informação que consta no mail do Henrique Dias (o qual fiquei muito grata) de Fevereiro onde esta data (20-03-1868) consta. O meu pai confirmou e diz que o avô faleceu com cerca de 70+ anos por volta de 1940/1 em Angola (Moçamedes).
Ele ficou supreendido com os nomes que vem mencionados como filhos de João Maria P.T., no mail do Henrique Dias:- Estefania (minha avó), Silvina e César. Ele diz que a mãe só falava num irmão, este sendo José Lurdino Lopes de Pimentel Teixeira e nunca ouviu falar de uma tia Silvina nem de um tio César. A minha avó tinha 8 anos quando o irmão nasceu (José Lurdino) e pode ter havido um nascimento e falecimento no meio mas ela nunca ter mencionado o caso (alias n´aquele tempo os filhos pouco sabiam da vida dos pais). Ouviu dizer que o meu bisavô teve 1 ou 2 filhos ilegitimos antes de conhecer a minha bisavó mas estes foram postos de lado após o casamento. Alias reza a história que a mãe destes míudos (uma senhora mulata) uns anos mais tarde envenanou a minha bisavó por vingança (????).
O meu pai lembra-se que a minha avó Estefania mencionou ter conhecido um tio (irmão do João Maria P.T.) em Angola (também em Moçamedes ou Porto Alexandre) quando ela era pequena mas o meu pai já não se lembra do nome do mesmo nem se ele estava de passagem ou se ficou por lá. O meu pai ficou com a impressão de que o seu avô tinha partido para Angola depois de um irmão mais velho ter ido mas isto nunca foi confirmado. Só sabe que ambos fizeram as suas fortunas lá e que ouvia dizer que o João Maria era muito conhecido nos finais de 1880´s até inicio dos 40´s por ser fazendeiro e até já perto da morte, andava de cavalo e tinha uma barba branca comprida.
Agradeço também á Maria que sugeriu que eu visse a página Sanzangola mas o que consegui apurar foi muito pouco uma vez que após a guerra pouco ficou dos anos 40 para trás. Também fui contactada por um senhor que viveu em Moçamedes que me informou que Porto Alexandre mudou muito no final da época dos 40´s porque em vez da cana de açucar, a vila tornou-se numa vila pescatória. O que não consigo descobrir é como é que posso arranjar registos de nascimentos ou casamento ou óbitos etc dos meus familiares para poder construir a "nossa" parte da árvore.
O meu pai acha que será muito complicado porque em Angola os registos de nascimentos, baptismos e casamentos eram feitas nas igrejas ou nas missões. Será que estes documentos eram encaminhados para Portugal? Ainda não fui á Torre do Tombo mas intenciono ir. Gostaria de ir ao registos em Leiria e MDM. Se alguém tiver alguma dica que possa ser útil (ou até cópias de documentos que achem interesantes sobre a familia, para eu poder fazer um pequeno album) ficaria muito grata. Por enquanto vou começar pelo inicio (como vocês o fizeram talvez já há alguns anos atrás) e entretanto vou lendo os vossos mails para vêr se apanho o fio á meada. Peço desde já desculpa se o meu Português não for o mais correcto ou se houver erros gramáticos na comunicação mas ... tentarei o meu melhor.
Aqui fica o meu mail directo caso preferirem contactar-me directamente: sandra.pinto@bp.com
Com os melhores cumprimentos,
Sandra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Cara Sandra,
Em breve lhe enviarei uma msg. para o seu mail e aí poderei combinar consigo a melhor forma de lhe fazer chegar cópias de documentação que possuo sobre os Pimentel Teixeira.Como moro em Carcavelos, não será difícil.
Tem apena acesso ao Geneall ou increveu-se no GeneallPlus (pagando os 30 euros anuais)?
Se se inscreveu no GeneallPlus, tem entre outras , a vantagem de ter acesso a todas as páginas da base de dados do Genea, que já abrangem mais deu um milhão de pessoas e para cima de 56 mil famílias...
Dessa base já consta o seu bisavô João Maria Pimentel Teixeira, nossos trisavós etc... cuja ascendência já conhecida remonta, em alguns casos, a centenas de anos A.C.
Embora já saiba a sua data e local de nascimento, que aliás ainda não consta da respectiva página, se desejar obter uma fotocópia do respectivo assento, terá de dirigir um pedido Para o Arquivo Distrital de Leiria adlra@adleiria.iantt.pt solicitando o envio pelo correio de uma fotocópia simples do respectivo assento de nascimento, indicando que nasceu em Alvaiázere, Maças de Dona Maria e, neste caso , como sabe a data exacta, nem sequer é preciso fazerem buscas.
Se pedisse fotocópia autenticada, saía bastante mais caro, mas para o efeito basta uma simples, que fica muito barato.
Terá de referir os nomes dos pais do seu bisavô, no seu pedido.
Em cada página pessoal do Geneall, existe um link para actualizações e correcções e poderá , seguindo as instruções indicar nos Filhos a sua avó Estefania Pimentel Teixeira e indicar. que c,c. Gustavo ds Santos Pinto
Nas Fontes poderá citar a certidão de nascimento de seu pai, ou a do casamento dos seus avós , se por acaso a possui.
Quando vierem a editar as páginás dos seus avós, o que por vezes demora bastante tempo , poderá proceder do mesmo modo relativamente aos seus pais e mais tarde à edição da sua propria página, sempre referindo as fontes ( assentos ou outras ) a que recorreu.
Quanto ao problema do pedido de assentos de pessoas casadas ou nascidas em Angola, pode dirigir-se à Conservatória dos Registos Centrais.
Conseguir ou não alguma coisadependerá certamente do ano. Julgo que o ideal será ir lá mesmo, neste caso.
O mesmo sucede com assentos de casamento ou de nascimento de cidadãos nacionais nascidos em qualquer outro país, mas desconheço as datas limites.
Enfim qualquer dúvida que tenha não deixe de me contactar, pois poderei ir dando umas "dicas" dentro das minhas possibilidades.
Um outro assunto curioso a propósito das suas referências a Moçamedes.
A minha trisavó Maria Rosa Pimentel Teixeira, casou com primo dos P.T., José Joaquim Simões da Silva e Sousa, que vivia na Rascoia, local pertencente à região das Cinco Vilas. Ficou viúva ainda os seus dois filhos e uma filha eram pequenos, pois o marido morreu numa queda de um cavalo.
A casa da Rascoia, viria a ser propriedade, muitos anos mais tarde, de uma prima do meu bisavô, Briolanja Figueiredo de Medeiros, pessoa muitoamiga dele.
Ainda bem jovem o filho mais velho de Mª Rosa Pimentel Teixeira, resolveu partir para Moçamedes convidado por um primo dos P. Teixª, que foi o mais activo dos fundadores da cidade, Bernardino Freire de Figueiredo de Abreu e Castro, de quem o seu pai talvez tenha ouvido falar.
Mais tarde o meu bisavô Emídio Augusto ( que nasceu em 1.1.1859 e faleceu em Carcavelos em 1920) também para lá partiu.
Tanto um como o outro que tinham nascido com os apelidos "Pimentel Teixeira Simões de Sousa", passaram a ser conhecidos e depois a assinar," Pimentel de Figueiredo" , apelido que alías já fora usado na família, por serem conhecidos como familiares e sócios de Bernardino.
O meu bisavô , por lá casou, adquiriu vastas propriedades e embora voltando por várias vezes a Portugal, só regressou definitivamente com a mulher e os filhos, no início do séc. XX, adquirindo para além de casa em Lisboa, quintas em Oeiras e Carcavelos.
Outra sorte teve o Serafim Pimentel de Figueiredo, que acabaria por ter enlouquecer e suicidar-se em Moçamedes entrando pelo mar dentro...
O meu bisavô foi referido no "De Angola à Contra-Costa" por a dada altura ter prestado auxílio com homens e haveres à expedição. e era localmente conhecido.Não seria por acaso a esse pirimo direito de João Maria e não a um irmão que o seu pai se referiria?
E por hoje fico por aqui.
Com a amizade deste novo/velho primo,
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Sandra,
Na sequência da nossa troca de informações via e-mail, eis aqui uma notícia que encontrei na net e a qua refere mais Pimentéis Teixeiras, que nos séc. XIX e XX, continuaram em Angola, sobretudo em Moçamedes.
Trata-se neste caso de uma palestra sobre o aniversário da fundação de Moçamedes, proferida por MANUEL AUSGUSTO DE PIMENTEL TEIXEIRA, n. em MDM a 24.8.1875, que c.c. BERTA PINTO COELHO. irmão do seu bisavô JOÃO MARIA P.T.
http://www.angola-saiago.net/centenário2.html que vem acompanhad de uma nota de rodapé e de umas palavras de agradecimento, onde é mencinado um neto e uma bisneta de Manuel Augusto.
Na página que esse nosso familiar tem no Genea constam alás filhos nascidos em Moçamedes.
E por hoje é tudo
Um beijo do primo
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Sandra,
Corrijo o endreço da referida página:
http://www.angola-saiago.net/centenario2.html
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Sandra,
Na sequência da correspondência trocada por "mail", enviei hoje pelo correio alguma documentação sobre os Pimentel Texeira.Também lhe enviei uma msg. que espero tenha sido recebida sem problemas, pois o clix aqui da zona hoje andou aos "soluços"...
Beijos do primo
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Luis,
Muito obrigada por tudo. Tenho estado atarefada com trabalho mas espero com ansiedade a documentação. O meu pai diz que lembra-se da mãe ter mencionado um tio mais velho que tinha conhecido em Angola que vivia em Moçamedes. O meu bisavô viveu pouco tempo em Moçamedes, partiu para Porto Alexandre. A minha avó sabia que os irmãos mantinham contacto uma vez que o meu avô ia muitas vezes a Moçamedes mas o meu pai não se lembra de mais algum detalhe pois a minha avó depois de casar não falava muito sobre o pai e a familia PT.
Beijinho da prima,
Sandra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Sandra,
Dentro de alguns dias envio, mais dois ou três documentos que me parece que também terão interesse.
Beijo do
Luís
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Luis,
Acabei de receber agora mesmo os documentos. Tipicamente mulher estou emocionada. Mal posso chegar a casa para lêr tudo em detalhe. Palavras não chegam para transmitir a minha gratidão. Muito, muito obrigada, primo.
Da tua prima sempre,
Sandra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro António Godinho.
Descobri recentemente que sou primo do Sr. Henrique Dias e ATM 4 vezes!
Fiquei curioso porque diz que também tem ascendentes de Ansião, Pousaflores e Chão de Couce e cujos alguns dos apelidos se identificam com os seus. Há inclusivamente alguns de que não consigo de forma alguma obter informação (como é o caso dos Pires).
Assim os apelidos comuns (que conheço até agora) são:
Marques, Gaspar, Pires, Luis, Gonçalves, Rodrigues (e Ruiz) e Simões.
Ligado a Luis tenho também Mello e aos Marques, os Gaspar. Também tenho alguns Godinho da Aguda.
Todos eles são das 5 vilas.
Assim, caso esteja interessado, aguardo a sua resposta.
Cumprimentos,
Nuno da Rocha Martins
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Nuno Martins
Seguem os meus ascendentes dessas zonas:
1.Luis Ferreira. B. Pousaflores-Ansião 28.1.1809
2.António Ferreira B. Pousaflores 1779
3.Maria da Conceição (Freire) B. 1779 Nasc. Almoster
4. André Ferreira , morador no Pessegueiro, nat. Pousaflores
5. Maria Gomes, de PousaFlores
6.Gaspar Freire Neno. B. Almoster-Alvaiázere, morador nos Cavados, Almoster
7.Ana Maria B. 1750 Ansião
8.João Ferreira casou Pousaflores em 1743 , morador no Vale da Vide
9.Maria Ferreira
10.Felício Gomes , casou Pousaflores 1746, morador no Pessegueiro
11.Mariana Gomes
12.João Freire Neno casou 1737, Almoster e morou nos Cavados
13.Luisa Maria
14.Angelo Freire casou 1747 em Ansião- morador Casal Novo, Ansião
15.Mariana Freire, nat. Matos, Ansião
16.Manuel Ferreira, morador em Albarrol, casou 1705 Pousaflores
17.Maria Simões
18.João Ferreira, morador no Vale da Vide
19. Isabel Rodrigues
20.Dionísio Simões , morador no Rebolo, Abiúl, casou 1725 Pousaflores
21.Maria Gomes, do Pessegueiro, Pousaflores
22. Domingos Dias, casou Pousaflores 1705, morador no Pessegueiro
23.Isabel Gomes
24.Manuel Freire , viveu na Fonte Galega, Ansião
25.Catarina Freire
26.Manuel Luis Tojinho , viveram na Ameixeira, Chão de Couce e depois nos Cavados
27.Ana Simões
28.Simão Gonçalves, morador no Casal Novo, Ansião
29.Isabel Gaspar
30.Manuel João , dos Matos, Ansião
31. Maria Rodrigues, dos Empeados, Ansião
32. Manuel Ferreira, de Albarrol
33. Gracia Pires
34.Diogo Dias , de Albarrol, Pousaflores
35. Maria Simões
36. a 39. ?
40.Domingos Simões, do Rebolo, Abiúl
41. Catarina Luis
42.Manuel Gomes , do Pessegueiro
43. Jerónima Luis
44.Domingos Marques, do Pessegueiro
45.Isabel Luis
46.Mateus Gomes , do Pessegueiro
47. Maria Castelão
Aguardo noticias
Cumprimentos
António Godinho
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Viva António Godinho.
Ainda não tive tempo de analisar e responder ao seu tópico, mas respondo logo que possivel.
Cumprimentos,
Nuno Martins
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Exmo sr Luis Sousa,
Tal como o meu primo Henrique Dias gostaria de saber se está disponivel para mostrar-me um pouco de Maças de D. Maria (nunca lá estive). Estou a planear visitá-la em Abril ou Junho do ano que vem e seria bom vêr a vila com alguém que tem conhecimento dela.
Melhores Cumprimentos,
Sandra Pinto
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Confrades
Será possível conseguir uma ajuda relativamente a
JOAQUINA FREIRE, natural do Casal Velho onde deve ter nascido pelos anops de 1840, filha de José Lopes, natural de Fonte da Gota, freguesia de Abiul e de sua mulher Luísa Freire, do Casal Velho tudo no concelho de Ansião
Muito agradeço qualquer ajuda
Ao dispor
Filipe Pinheiro de Campos
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Confrades
Será que me podem dizer alguma coisa sobre este casal:
António Braz de Alvaiázere (morreu em 23/11/1710) casado com Maria Fernandes Godinho de Alvaiázere, filho de António Braz e de Catarina Fernandes de Maçãs de D. Maria
Cumprimentos
João Mendes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro confrade,
o casal que refere tem descendência nesta região?, e em caso afirmativo, não poderá avançar um pouco mais na sua descendência?
Tenho Fernandes Godinho na minha ascêndencia, mas de momento não tenho aqui os dados, mas estáva particularmente interessado na ascendência da Maria Fernandes Godinho.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Carissima confrade Sandra Pinto,
Permita-me uma pergunta: curiosamente também sou primo do confrade Henrique Dias por 4 ramos (descobrimos muito recentemente).
Posso-lhe perguntar quais os ascendentes que tem em comum com ele? Isto porque poderá existir a hipótese de sermos primos também...
Cumprimentos,
Nuno da Rocha Martins
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade:
As minhas desculpas pela resposta tardia.Quanto a este casal posso-lhe dizer que tiveram um filho de nome Manuel Braz nascido em Alvaíazere tendo casado com Josefa Maria de S.José filha de Gaspar Rodrigues e de Catarina Alves Ribeiro também de Alvaiazere . O casal Manuel Braz e Josefa Maria de S.José tiveram um filho António Alves Ribeiro baptizado em 1/10/1743 Alvaiazere tendo casado com Isabel Maria.
Este ultimo casal teve Bernardino Alves Ribeiro nascido em Alvaiazere casou com Ana Maria do Carmo da mesma vila. tendo um filho Luís Alves Baptista de Alvaiazere que casou com Maria Justina tendo tido Adriano Alves Baptista (fixou-se em Montemor-o-Novo), meu bisavô que casou com Francelina Amália da Silva Santos ,filha de Manuel Gonçalves dos Santos e de D. Maria Isabel de Barros da Silva Ribeiro.
Espero poder -lhe ter sido útil ,estando ao seu dispôr para mais alguma informação que pretenda
João Mendes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro João Mendes,
a informação que eu tenho de Alvaiázere, é sobretudo da zona norte do concelho, mas ainda assim, consultando a minha B.D., verifico que tenho dois Bernardinos Alves Ribeiro.
Um deles é filho de Joaquim Alves e de Joaquina Borges, e foi casado com Leonor Baptista e teve pelo menos uma filha, a Augusta Baptista Piedade, nascida em Alvaiázere e que casou com Francisco Brito das Vinhas natural de Loulé, Almansil e tiveram uma filha que consta aqui na B.D. do Geneall:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=478276
O outro é o seu, que na minha B.D. consta como filho de António Alves e de Isabel Maria. Ela natural do Couto, Alvaiázere e ele da Asseiceira, Alvaiázere, onde moraram. Ela era filha de Bernardino Baptista natural da Rominha, Alvaiázere, e de Ana Maria natural de Ortas, Pelmá, e moraram na Rominha.
Agora, acontece que eu não tenho o seu trisavô, mas tenho um irmão dele, o José Alves Baptista, n. Rominha e casado em Pousaflores a 16/11/1847 com Joana Rita da Conceição, n. da Cabeça do Boi, Maçãs do Caminho, e filha de Bernardino Marques Baptista, n. da Cabeça do Boi, e de Maria Rita da Conceição, que éra irmã da Ana Maria mulher do Bernardino.
Bem, agora tenho de parar por aqui, mas depois ainda vou analisar isto melhor, mas entretanto estou interessado em saber mais acerca da Maria Fernandes Godinho, nomeadamente, os pais, a naturalidade, datas, etc., pois eu também tenho esses apelidos na freguesia de Aguda.
E se puder adiantar algo acerca da Isabel de Barros da Silva Ribeiro, também agradeço.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique Dias
No que concerne a Maria Fernandes pouco mais lhe posso adiantar.Nasceu em Alvaiazere,casou com António Braz(filho de António Braz e Catarina Fernandes) em 23/11/1710,seria filha de Sebastião Fernandes e de Isabel Godinho ambos de Alvaiázere.
Quanto a Maria Isabel de Barros da Silva Ribeiro,baptizada em 21/02/1833 na Freixianda-Ourém,filha do Dr. José da Silva Ribeiro da Freixianda e de Luisa Maria de Barros de Almoster.Para melhor resumo segue linha de Maria de Barros da Silva Ribeiro
2- Dr. José da Silva Ribeiro-Freixianda (casado em 26/01/1829-Freixianda)
3- Luisa Maria de Barros- Almoster
4-Bacharel José António de Oliveira-Perucha (casado em 21/02/1772 em Pussos)
5-Micaela Maria Inácia- Pussos (baptizada em 28/10/1739 em Pussos-Alvaiazere)
6-José de Barros - Amieira
7-Rosa Maria - Vale de Couda-Almoster
8-Miguel Nunes da Silva-Freixianda
9-Isabel Maria de Oliveira-Freixianda
10-Luis Gomes (baptizado 30/07/1706 Rego da Murta, tendo casado em 27/08/1737 em Pussos)
11-Veríssima Maria de S. José (baptizada em 15/02/1705 em Pussos)
16-Manuel Simôes(casado em 05/10/1691 em Rego da Murta)
17-IsaBel Antunes
18-Gaspar Martins Ribeiro (casado em 23/10/1697)
19-Josefa Maria
32-Manuel Simões
33-Maria Gomes
34-João Antunes
35-Isabel Vaz
Cumprimentos
João Mendes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Confrade João Mendes,
analizando melhor os seus costados, verifico que tem um ponto em comum com o confrade Filipe Pinheiro de Campos (Granja) ou (PinheirodeCampos). Veja a ascendência dele nos tópicos:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=172672
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=169382
1. Perpétua Maria de Barros, n.Vale da Couda em 15.06.1791
2. José de Barros, N.Amieira 01.11.1750, C.Almoster 04.10.1772
3. Rosa Maria Machado de Barros, N. Vale da Couda 16.04.1751
4. Manuel de Barros, dos Casais Novos
5. Isabel Gameiro, do Chão da Gaia
6. Manuel Machado de Barros, de Vale da Couda
7. Mariana Gomes, de Vale da Couda
8. João de Barros, dos Casais Novos
9. Maria Gonçalves, do Souto, Vila Chã
10. Bartolomeu Fernandes, da Cartaria
11. Luísa Gameiro, de Chão da Gaia
12. João Machado de Barros, de Vale da Couda
13. Isabel Duarte Martins, da Chamusca
14. António Gomes, de Vale da Couda
15. Mariana Gomes, de Vale da Couda
Ou seja a sua Luisa Maria de Barros (3) é irmã da Perpétua Maria de Barros (1), o que equivale a dizer que acaba de assistir a um aumento brusco da família. Isto, se estes dados constituirem novidade para si, como é evidente.
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro João Mendes,
não sei se terá reparado na minha mensagem de 29-11-2007, 19:09?
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro João Mendes,
não sei se reparou na minha mensagem de 29-11-2007, mas entretanto queria perguntar-lhe se conhece a descendência da Perpétua Maria de Barros, e em caso afirmativo se não se importava de a colocar aqui.
Aproveito também para lhe desejar um bom ano a Si a todos os seus.
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Henrique Dias e João Mendes
O José de Barros e a Rosa Maria nos números 6 e 7 são meus ascendentes pelo que terei certamente a sua filiação.
O meu mail para o caso é pinheirodecampos ARROBA gmail PONTO com
Um forte abraço
Filipe Pinheiro de Campos
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique
Vou colocar o que tenho embora não seja muito. Qunto muito consigo os ramos em Tomar e Ourém seá que serve?
Sabe se existe algo para publicar ou já publicado sobre esta temática e região?
Um abraço
Filipe Pinheiro de Campos
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Filipe,
não sei o que se passa com o nosso confrade João Mendes, pois quando verifiquei a existência deste vosso ramo comum, pensei "vê-lo" entusiasmado e portanto, seria ele a contactar consigo. Espero, muito sinceramente que esteja tudo bem com ele.
Sabe, o meu interesse é de certa forma genérico a tudo o que diga respeito a esta região das Cinco Vilas. E por isso tento encontrar elos de ligação entre os confrades que estudam as suas origens e tenham raízes nesta região. E devo dizer que já conto com um número bastante razoável.
Mas neste caso, o meu interesse não é de todo inocente, pois também eu tenho um ramo de Barros que não está convenientemente estudado, mas que suspeito possa ter alguma relação com o vosso.
Como sabe, estes seus ascendentes o José e a Rosa Maria, ambos tinham apelido Barros. O José proveniente dos Barros de Abiúl e a Rosa dos Machado de Barros do Vale da Couda, Almoster.
Curiosamente, também tenho uma quinta avó nascida em 02.11.1761 no Vale da Couda. Trata-se da Maria de Barros c.c. Manuel Gaspar Ramos em Almoster a 05.11.1787, e filha de outra Maria de Barros c.c. Manuel José em Almoster a 09.11.1760, e neta de Mariana Barros c.c. Ambrósio Nunes, falecidos em 1762 e 1763 respectivamente, no Casal da Rainha, Almoster onde eram moradores, e onde nasceu a minha sexta avó.
Por isso, estou de facto interessado na descendência do José de Barros, uma vez que já tenho a da filha Luísa.
Se quiser colocar aqui, tudo bem, se não pode usar o meu endereço. Se entretanto pretender alguma informação que esteja ao meu dispor, disponha.
Agradeço desde já o seu endereço e retribuo com o meu: henrique-dias ARROBA portugalmail PONTO pt
Quanto às publicações acerca desta região, poderá encontrar alguma informação em:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=169992
mas em abono da verdade, devo dizer que tirando o "Alvaiázere, nobreza e seus brasões" (aqui na livraria do Guarda-Mor)
http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=407
todas as mais não são obras genealógicas propriamente ditas, embora naturalmente contenham muita informação avulsa.
Perguntava-me ainda se havia algo para publicar, pois eu desconheço. Pessoalmente, tenho muito material sobre a região, embora não me sinta com capacidades para tal. Limito-me a divulgar o que sei, num esforço para tentar desenterrar o passado desta pobre e esquecida terra onde nasceram pessoas valorosas, mas ao que parece, para se notabilizarem tiveram de sair para fora dela.
Sempre que posso, tento chamar outros a esta tarefa (como é o caso), pois estou certo que todos não seremos de mais.
Recebe um abraço amigo
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Henrique Dias e Filipe Campos
Em primeiro lugar gostaria de lhes apresentar as minhas desculpas por não ter respondido ás vossas mensagens,mas infelismente não foi possível por razões profissionais.
Gostaria também de lhes desejar um Feliz Ano novo.No que respeita á mensagem que o Henrique fez o favor de me enviar fico curioso de poder conhecer a descendência da irmã da minha tetraavó Luísa Maria de Barros ou seja Perpétua Maria de Barros da qual nada tenho.
Quanto á minha tetraavó Luisa Maria de Barros posso adiantar que casou com José da Silva Ribeiro de Oliveira(sendo de este 2º casamento,tendo casado pela 1º vez com Ana Barata Cotrim de Vasconcelos).
Os meus tetraavós tiveram Maria Isabel de Barros da Silva Ribeiro, baptizada na. Freixianda em 21/02/1833.Esta minha trisavó casa-se com Manuel Gonçalves dos Santos de Alvaiázere,tendo tido que eu tenha conhecimento duas filhas :Gilhermina da Silva Santos nascida a 23 de Abril de de 1843 que viria a casar com Manuel da Cunha Frazão .Senhor da Quinta dos Casalinhos e minha bisavó de nome Francelina Amália da Silva Santos nascida a 9/02/1866 na Freixianda-Ourém que casou com Adriano Alves Baptista de Alvaíázere.Estes meus bisavós que se fixaram em Montemor-o-Novo(Évora) tiveram 3 filhos :Adriano Alves Baptista que foi durante 12 anos Presidente da Câmara de Montemor-o-Novo (sem descendência),Marietta da Silva Baptista nascida também em Montemor-o-Novo,tendo sido casada com João Ataíde Meneses de Reffoios (sem geração) e por fim minha avó Francelina Cecília da Silva Baptista nascida em Montemor-o-Novo em 31/01/1897 ,tendo casado com José Joaquim de Almeida Mendes nascido em Montemor-o-Novo em 13/01/1893.Estes meus avós tiveram o meu Pai,Vicente Adriano Baptista de Almeida Mendes nascido em Montemor-o-Novo em 11/02/1926 tendo casado com Maria Odete das Neves Barata Lima nascida em Álvares-Goís em 20/03/1927.Deste casamento nasceram duas crianças ,a minha irmâ de nome Ana Cristina Das Neves Lima de Almeida Mendes nascida em Coimbra em 23/02/1961 e eu , João José das Neves Lima de Almeida Mendes nascido em Coimbra em 26/05/1963.
Espero não ter sido maçador com os meus caros Confrades e de alguma forma lhes ter sido útil.Aproveito também por deixar o meu email almeidamendesarrobaoniduo.pt
João Mendes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro João Mendes
Folgo em saber que está tudo bem consigo, e peço desculpa pela minha insistência.
Quero agradecer os dados que aqui colocou, e embora alguns já fossem do meu conhecimento através de outros tópicos onde participou, mas agora estão bem mais completos.
Quanto à descendência da Perpétua Maria de Barros, o que posso adiantar é que a bola agora ficou na posse do Filipe...
Pela minha parte, vou continuar a pesquisa, pois como disse suspeito que os meus Barros possam estar ligados aos vossos. O tempo o dirá.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro José Diogo P. Reis,
passado um ano sobre a nossa última conversa, apraz-me perguntar como vão essas pesquisas?
Esperemos que bem.
Mas este contacto é para lhe dizer que no Jornal "O Alvaiazerense" de Junho do ano transacto, saiu um artigo com o título "Um ilustre filho da nossa terra", referindo-se ao Dr. António José Pereira da Silveira e Castro.
Como tive de o digitalizar para enviar a um confrade que estava interessado, também lho posso enviar, mas para isso terá de me dar o seu e-mail.
O meu é henrique-diasarrobaportugalmail.pt
Sem outro assunto de momento, com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Filipe Pinheiro de Campos,
só há dias deparei na livraria do Guarda-Mor no lançamento do seu novo trabalho. Aceite os meus sinceros parabéns por esta (certamente) excelente obra. Eu posso imaginar como deve ter andado atarefado nestes últimos tempos, por isso custa-me estar a pedir isto, mas ainda assim arrisco: quando tivesse alguma disponibilidade se nos podia facultar a descendência da Perpétua Maria de Barros. Tanto eu como o confrade João Mendes desde já agradecemos, e caso lhe dê mais jeito enviar por mail, os nossos endereços encontram-se aqui no tópico.
Pedindo desculpa pela insistência, despeço-me com os melhores cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Senhores
Sou neto de Martiniano Braz Simões e tenho na minha posse o seu BI , nº528976 ,do ARQ IDEN de LISBOA de 01 de junho de 1933.
O que de momento posso acrescentar é que os meus avós tiveram seis filhos
-José Brás (sem filhos)
-Alfredo (meu pai)-4 filhos
-Maria José, vive em FRONTEIRA ALENTEJO,tem cerca de 96 anos.Tem um filho e duas filhas
-Maria Eduarda(um filho falecido e uma filha)
-Francisco José (4 filhas)
-Maria Helena (solteira)
Nunca conheci os familiares do meu avô.Tenho 66anos e sou reformado da Marinha de Guerra.
Ao vosso dispor com os meus cumprimentos
José Brás Maldonado Cortes Simões
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro primo José Simões (permita-me que o trate desta forma)
É com muito agrado que recebo as informações que prestou pois, sou bisneto de Serafim Braz Simões, irmão do seu avô Martiniano Braz Simões.
De facto, tinha conhecimento de alguns dados que referiu. O meu pai, Rolando Moniz Simões Palma, qua ainda é vivo com 77 anos e reside em Reguengos de Monsaraz, conheceu o seu pai Alfredo, o seu tio Francisco (que tinha uma filha a estudar no liceu de Évora onde ele leccionava) e as suas tias Maria José e Maria Helena. Visitou inclusive a sua tia Maria José à cerca de 12 anos em Fronteira que residia com a irmã Maria Helena.
O meu pai conta que o irmão Fernando Moniz Simões Palma, já falecido, enquanto estudante de medicina, visitou em Estremoz o seu Avô e foi tirada nessa altura uma fotografia onde figuram alguns membros da família.
Como constata, muitos relatos podem ainda ser partilhados. Gostaria de aproveitar a ocasião para lhe pedir mais dados sobre as informações que prestou, nomeadamente, os nomes dos filhos(as), maridos, esposas, etc.
Com os melhores cumprimentos
Jacinto Manuel Morgado Simões Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Boa tarde , caro parente,
Também eu sou sou primo, embora afastado, pois ambos somos tetranetos de Francisco Sousa e Aurélia Maria da Silva, que casaram em Figueiró dos Vinhos, Aguda a 8.3.1840.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=137667
Somos pois da mesma geração e quase da mesma idade, pois tenho 65...
É curioso que um irmão do seu avô Martiniano Braz Simões, José Braz Simões, viria a casar com uma prima, Maria da Conceição Simões Pinho Freire de Figueiredo, irmã mais nova do meu avô materno, Joaquim J. Simões P. de Figueiredo, sendo pois meu tio avô por afinidade.
Com os meus melhores cumprimentos,
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Primos:
Prazer em "conhecê-los",via internet,com a certeza que num futuro próximo nos encontraremos.
Vou tentar responder ao que perguntam:
-José Brás Cortes Simões casou com Madalena Reynoulds? Azevedo(já falecidos e sem filhos)
-Alfredo Cortes Simões com Leonor Olímpia de Sousa Maldonado já falecidos
FIlhos
-Augusto (70anos),Francisco José (68,já falecido),José Brás(66),António José (65)
- Maria José com Acácio Brito e Catro(ja fal.). Filhos :Margarida Vitória,José Máximo,Maria Luisa
-Maria Eduarda com António Fernandes Moura(já falecidos).Filhos José Fernando (j.f.)e Maria Teresa
--Francisco José com Maria Laura Rosado (j.f ss),Filhas Margarida ,Teresa, Maria José e Fátima
-Maria Helena (j f) Solteira
O meu tel fixo 214866719. Até uma próxima vez Um Abraço
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
reparei hoje que o médico Fernando Moniz Simões Palma que refere na sua mensagem, já consta na base do Geneall com larga descendência, bem como a sua avó Maria da Purificação, faltando agora incluir o Serafim, para se estabelecer a ligação ao seu trisavô Francisco José Simões que também lá consta com a ascendência que já conhecemos.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=583745
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=540115
Eu poderia enviar esses dados para lá, mas não sei se mais alguém está a fazê-lo, o que poderá dar origem a duplicações. Mas entretanto tomei a liberdade de sugerir algumas correcções referentes a datas e inclusão de alguns ascendentes.
Com os melhores cumprimentos,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Por favor, existe alguma forma de eu obter esse livro para poder presentear meu pai e meu tio?
São Eles Artur Ferreira Marques e José Rosa Marques, filhos de Baldomero Marques da Costa e Etelvina Rosa Ferreira. Os irmãos do meu avô eram Manuel Marques da Costa que morava nas Ferrarias e Jose Marques da Costa que também, como meu pai, emigrou para o Brasil. Os filhos de Baldomero eram:-
Manuel Marques da Costa - Moçambique
Artur Ferreira Marques - Brasil
Nazaréh Marques Julião ou Simões - Moçambique
Ilidio Rosa da Costa - Moçambique
José Rosa Marques - Brasil
Como podem notar cada um tem um sobrenome. Minha tia Nazareth era casada com Amilcar Simões apelido Julião.
Eram ainda de maçãs , irmãs de minha avó , Palmira Ferreira Pereira, casada com Mauel Pereira, também de Mçãs. e Matilde Ferreira almeida casa com .....almeida tb de Maças.
Tenho o paradeiro de toda a descendência destes.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Steph e Antonio Mendes. Estou chegando agora neste genial site e na comunidade da muita amada Maçãs. sou brasileira e por 2 vezes vivi em Maçãs durante 6 meses. Uma em 1958 e outra em 1963. Adoro tudo que diz respeito a terra do meu pai. O José Maria, ao qual você se referiu, provavelmente foi o procurador do meu avô. Lembro que tinha uma filha chamada Benildes, casada com o repsonsável pelo Correio. E ela tinha uma filha - Vou ver se alguém da família lembra o nome. Deve estar hoje com uns 50 anos.
Voltei lá, mas apenas por um par de horas em 1996. Lembro do armazem das 5 villas, dos Gameiros, dos Polido cujo filho Alvaro acho que é presidente do Conselho.
Muitos outros dos quis só me lembro o primeiro nome., mas de tradicionais famílias da região.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Francisco,
O meu interesse por acaso netse topico sao as familias de alvaiazere e das vilas e lugares proximos mas por curiosidade tambem faco parte da familia canas mencionada no livro "Tres Familias Saloias" pela minha avo paterna directa. Mas tambem tinha interesse em saber mais sobre a familia Fernandes de Vila nova de Pussos (Loureira e Capa Rota), assim como a familia Silveira e a descendencia de Antonio Joaquim da Silveira tambem de Alvaiazere. A familia Canas esta bem documentada por Nuno Canas Mendes em "Tres Familias Saloias".
Ricardo B. Fernandes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Meu Caro
Qual o nome da sua avo Paterna?
Sera que ela tem algum registo de um talç Domingos Franco ? se tiver agradeço contacto
Francisco Cannas Simoes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
O nome da minha avo paterna e: Maria Helena Sergio Canas
Se pesquisar aqui no geneall por esse nome acaba por chegar a Ana Maria Canas * 23.12.1765 irma de Domingos Franco Canas * 28.11.1762 filhos de António Franco * 22.05.1690 filho de Francisco Franco filho de Domingos Francisco Franco +.1668
Vou tentar saber se tem alguns registos ou mais informacoes.
Ricardo Baptista Fernandes
ijfernandes.com
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro parente
por um acaso nao tem ai nos seus registos a data de nascimento de Domingos Franco ou Domingos Francisco Franco?
com um abraço
Francisco Cannas Simoes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Ferreira e Marques são os sobrenomes de meu pai de Maçãs de D. Maria.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Meus bisavós eram serafim e Josephina Ferreira. de MDM
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto Palma,
não sei se este tópico lhe terá passado despercebido:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=203097
Tem algumas actualizações ao seu ramo Simões das Cinco Vilas.
Veja p. ex. a minha intervenção nesta data.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Sr. Jacinto Palma,
Se calhar venho lançar alguma confusão aqui, mas sempre ouvi o meu avô Alfredo contar que o seu pai, Martiniano Braz Simões tinha 15 irmãos de 3 casamentos distintos. Talvez me saiba dar alguma informação sobre este assunto.
Cumprimentos
Francisco Maldonado Simões
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Francisco Maldonado Simões
Efectivamente, desconheço outros casamentos do Martiniano Braz Simões. Mal possa, vou ver se o meu pai tem conhecimento de outros casamentos e de possíveis filhos dos mesmos.
Permita-me perguntar se é filho de José Brás Maldonado Cortes Simões? Nos meus registos, constam 4 filhos mas não sei os respectivos nomes!
Cumprimentos
Jacinto Simões Palma
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Jacinto
O José Brás é meu tio. Sou filho do Francisco José Maldonado Cortes Simões.
Tenho inserido aos poucos alguns dados da nossa familia no genea. O meu bisavô Martiniano já consta.
Vivi alguns anos com o meu avô Alfredo, seu filho, que me foi contando algumas histórias.
Lembro-me de algumas particularmente engraçadas.
O meu tio Augusto Maldonado Cortes Simões, médico, o mais velho, foi casado com Maria Antónia Peralta, já falecida, e tem três filhos, Leonor Peralta Maldonado Simões, casada com duas filhas, António Peralta Maldonado Simões, solteiro, e Alfredo Peralta Maldonado Simões, casado.
O meu pai Francisco José Maldonado Cortes Simões, com o seu ramo, já consta do genea.
O terceiro, José Brás, oficial de marinha, Casado com Maria Joana Gonçalves, tem quatro filhos, José Henrique Cortes Simões, Manuel Cortes Simões, casado com 2 filhos,, João Cortes Simões e Joana Cortes Simões, casada com um filho.
O quarto, António José Maldonado Cortes Simões, foi casado com a escritora e poetisa Wanda Ramos, já falecida, sem descendência.
O Jacinto é bisneto de Serafim Braz Simões?
O seu pai conheceu alguém deste ramo da familia?
Saudações de familia
Francisco Maldonado Simões
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Francisco
Peço imensas desculpas por só agora responder. Tenho estado em férias e sem acesso à Internet.
Num anterior contacto com o seu tio, iniciado neste fórum, referia o meu parentesco como sendo bisneto de Serafim Braz Simões, irmão do seu bisavô Martiniano Braz Simões.
O meu pai, Rolando Moniz Simões Palma, com 77 anos, reside em Reguengos de Monsaraz e conheceu o seu bisavô Martiniano num casamento de uma prima realizado em Reguengos. O Martiniano ia acompanhado do irmão António Braz Simões o qual conheceu muito bem.
Também conheceu o seu avô Alfredo e os irmãos Francisco (tinha uma filha a estudar no liceu de Évora onde o meu pai leccionava), Maria José e Maria Helena. Visitou inclusive a sua tia-avó Maria José acerca de 12 anos em Fronteira que na altura residia com a irmã Maria Helena.
Aguardo com muito agrado e interesse o seu contacto para podermos partilhar e ampliar ainda mais o conhecimento sobre a nossa família.
Cumprimentos
Jacinto Palma
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Toponímia de Maçãs de D. Maria
Caros Confrades,
em finais de 2004, tive oportunidade de abordar aqui algumas questões acerca da Toponímia de Maçãs de D. Maria, e de inquirir acerca da biografia das pessoas contempladas na sua toponímia.
Foi pois com satisfação que hoje (passados cinco anos) encontrei numa pesquisa ocasional na Net, um trabalho da Câmara Municipal de Alvaiázere sobre esta matéria, e que quero partilhar com todos os interessados na história local desta Freguesia:
http://www.cm-alvaiazere.pt/FileControl/Anexos/Toponimia%20MDM.pdf
Cordiais saudações,
Henrique Dias
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RE: Toponímia de Maçãs de D. Maria
Caros Confrades,
como estas ligações têm tendência a quebrar, ou mesmo a desaparecer da rede ao fim de algum tempo, achei por bem deixar aqui o resumo das pessoas retratadas nesse trabalho toponímico, a saber:
FERRARIAS
6 – Rua Mateus Pereira dos Reis (século XIX-XX)
Proprietário abastado, dava trabalho a quem o solicitasse. Bairrista, fazia o possível para que o seu andor fosse o maior e mais vistoso na procissão do Sr. dos Aflitos. Tudo fazia para que o seu lugar, Ferrarias, fosse o mais reconhecido. Faleceu em meados da década de 60. A sua residência, lagar e armazéns situavam-se neste arruamento.
SOUTINHO / CANEIRO
65 – Rua José Maria da Silva (01.07.1912 a 07.11.1985)
Nasceu a 01 de Julho de 1912 no lugar de Ferrarias e faleceu no dia 07 de Novembro de 1985 em Maçãs de Dona Maria. Exerceu a sua actividade no comércio, nesta freguesia, desde meados dos anos 40. Como amigo que foi da terra que o viu nascer, sempre pensou no progresso da mesma, contribuindo para a existência do Rancho Folclórico de Maçãs de Dona Maria, acompanhando-o na sua primeira actuação no estrangeiro (Irlanda). Contribuiu também para a existência da Casa do Povo de Maçãs de Dona Maria, da qual foi Presidente vários anos, tendo-se, posteriormente, empenhado na aquisição do terreno onde viria a ser construído o edifício onde hoje funcionam vários organismos. Fez parte do executivo da Junta de Freguesia antes do 25 de Abril de 1974, tendo sido o primeiro Presidente da Junta de Freguesia eleito democraticamente em 1975. A sua residência situava-se neste arruamento.
68 – Rua João Simões Polido (05.06.1903 a 17.11.1979)
Homem idóneo e íntegro, nasceu, viveu e morreu na Freguesia de Maçãs de Dona Maria, onde está sepultado. Foi comerciante e industrial de madeira, fez parte da Direcção do Grémio da Lavoura de Alvaiázere, tendo sido também proprietário da Farmácia Curado da Gama, durante longos anos. Pessoa estimada e considerada foi também o primeiro representante de diversas entidades bancárias na localidade e pertenceu a vários executivos da Junta de Freguesia. Esteve igualmente associado a várias actividades culturais, tendo sido nomeadamente, Presidente do Clube Recreativo de Maçãs de Dona Maria, já extinto. A sua residência situavase neste arruamento dando acesso ao lugar de Casal Agostinho Alves, lugar onde nasceu.
MAÇÃS DE DONA MARIA
71 – Rua Alferes Curado (século XIX-XX)
Militar de carreira, fez parte da Revolução de 31 de Janeiro no Porto. Pelos seus actos heróicos foi promovido de Sargento a Alferes. A sua residência situava-se neste arruamento.
78 – Rua Professor Calisto Curado (século XX)
O Professor Calisto Curado nasceu em Maçãs de Dona Maria e foi a primeira pessoa a formar-se em Professor do Magistério Primário nesta freguesia. Aqui continuou a sua existência, propagando o ensino e lutando pelos interesses da sua terra.
79 – Rua Manuel Ferreira da Costa (11.01.1905 a 18.12.1998)
(Antiga Rua da ACREDEM)
Nascido em Maçãs de Dona Maria, aos 19 anos o seu espírito de aventura levou-o até Moçambique, tendo regressado a Maçãs de Dona Maria em 1972. Doou o terreno para a actual Escola Primária, doou também parte do terreno e vendeu o restante por preço simbólico, junto à escola, para a construção da ACREDEM – Associação Social, Cultural, Recreativa e Desportiva de Maçãs de Dona Maria e mandou também construir a Capela de Santa Helena, tendo-se tornado assim um benemérito da Freguesia de Maçãs de Dona Maria, onde sempre foi respeitado e estimado pela sua simplicidade e honradez. Este arruamento dá acesso à Escola Primária e ao Pavilhão/Instalações da ACREDEM. (Ver biografia no Anexo I)
85 – Rua D. Manuel I (31.05.1469 a 13.12.1571)
Para perpetuar o nome do Rei que deu foral novo a Maçãs de Dona Maria, em 12 de Novembro de 1514.
86 – Rua Pimentéis Teixeira (Século XVIII)
Local onde existia o Solar, construído na segunda metade do Século XVIII, uma casa nobre com capela e brasão de armas, pertencente às antigas famílias dos Pimentéis e dos Teixeiras, cujos apelidos foram reunidos numa “Carta de brasão de armas, de nobreza e fidalguia” pelo Rei D. José, em 8 de Agosto de 1767 ao Sr. José António Alvares Pimentel Teixeira. De referir que os Pimentéis Teixeira descendem dos Pimentéis do Conde de Benavente – D. Rodrigo Pimentel, irmão do Rei D. Afonso II. A capela, durante anos em ruínas, hoje recuperada e dedicada à Nossa Senhora do Amparo de Jesus.
87 – Rua José Faísca (século XIX-XX)
José Faísca era considerado um dos melhores trabalhadores agrícolas da freguesia e também conhecido como poeta popular e boémio. Atendendo aos estudos que possuía (poucos ou nenhuns) utilizava vocabulário próprio de uma pessoa culta. Como boémio, veio a falecer em finais dos anos 60, pobre e só.
88 – Praça Artur Simões Sousa (07.04.1911 a 03.08.1974)
Natural de Maçãs de Dona Maria, foi sempre um apaixonado pela sua terra natal. Era correspondente dos jornais Diário de Notícias, Diário Popular e Gazeta do Sul com o pseudónimo RUTRA, difundindo assim os acontecimentos e o nome de Maçãs de Dona Maria pelo país fora. Foi durante muitos anos organizador, voluntariamente, dos festejos de São Paulo e do Senhor dos Aflitos. Faleceu em Agosto de 1974, vítima de um acidente. O terreno contíguo, onde se situa o edifício do Mercado de Maçãs de Dona Maria, era de sua propriedade, tendo sido adquirido pela Câmara Municipal aos seus herdeiros.
89 – Rua Professora Maria José Sousa Pinto (08.05.1899 a 09.05.1975)
Ilustre professora que leccionou nesta freguesia mais de 40 anos, tendo conhecido o Sr. João Simões Polido, residente que era na Freguesia de Maçãs de Dona Maria, com quem veio a casar. Pelas suas mãos passaram várias gerações e, na época, era a única professora da freguesia que podia levar os alunos ao exame de admissão aos Liceus.
90 – Rua João Medeiros dos Santos (século XX)
(Antiga Rua António Guia Gameiro)
Comerciante esteve também inserido nos meios político – sociais da época. Foi Ajudante da Conservatória do Registo Civil durante vários anos, funcionando à data na sede de Freguesia de Maçãs de Dona Maria. Faleceu em finais dos anos 60. A sua residência situava-se neste arruamento.
91 – Rua António Cirilo (11.04.1899 a 08.03.1987)
Após o seu regresso de Angola, radicou-se em Maçãs de Dona Maria. Fez parte de sucessivas direcções da Casa do Povo de Maçãs de Dona Maria, onde exerceu o cargo de Presidente e iniciou a Previdência Rural. Foi também vereador da Câmara Municipal de Alvaiázere de 02 de Novembro de 1960 a 17 de Julho de 1974. Faleceu a 08 de Março de 1987. A sua residência situava-se no arruamento contíguo a este.
92 – Rua Simões Favas (século XIX-XX)
Arruamento que dá acesso à Quinta da Boa Vista, que foi propriedade de João Augusto Simões Favas, pessoa com personalidade Maçónica, envolvendo-se em lutas políticas, opositor de Sidónio Pais, as quais o levaram ao suicídio em finais dos anos 40.
93 – Rua D. Sancho Manuel (1607 a 1677)
D. Sancho Manuel nasceu no ano de 1607 em Maçãs de Dona Maria. Passou parte da sua mocidade em Espanha, em serviço militar e em 1673 seguiu para o Brasil e mais tarde tornou-se combatente contra as tropas Filipinas. D. Sancho Manuel foi nomeado 1º Conde de Vila Flor, e ainda Vice – Rei do Brasil, não tendo chegado a exercer este cargo, pois falecera a 3 de Fevereiro de 1677. Encontra-se sepultado em Abrantes. Honra a Maçãs, que tal filho deu a Portugal. (Ver biografia no Anexo II)
95 – Largo da Ribeirinha – Dona Maria Paes Ribeiro (1170 a 1258)
Figura histórica e designada por “fogo”, pois muitos se queimaram nas chamas que ela ateava. Dona Maria ganhara o apelido Ribeiro pela sua ascendência galega, da casa dos condes da Ribeira. Maria Paes Ribeiro teve acesso à corte do rei D. Sancho I através de uma cunhada. D. Sancho I, segundo Rei de Portugal tinha no seu curriculum diversos romances, sendo talvez o mais conhecido o que o ligou a Dona Maria Paes Ribeiro por quem se apaixonou. Anos mais tarde, por volta de 1257, D. Sancho – Rei de Portugal, seu filho Afonso e sua esposa Dona Urraca doaram a Maria Paes Ribeiro (Ribeirinha) uma extensa herdade, que hoje constitui grande parte desta Freguesia de Maçãs de Dona Maria.
97 – Rua Comendador Izidro Marques Rosa (século XX)
Pessoa que esteve emigrado muitos anos no Brasil, onde fez fortuna, nunca esquecendo as suas origens. Doou e suportou financeiramente todos os encargos com o alargamento deste arruamento, pois na época apenas se tratava de um caminho pedonal. Mesmo emigrado, sempre contribuiu para a tradicional Festa do Sr. dos Aflitos. Faleceu com 55 anos de idade, em finais dos anos 60.
98 – Rua Professora Benedita Sousa Otto (século XIX-XX)
Ilustre professora, dedicou toda a sua vida ao ensino, demonstrando grande afectividade às crianças e à terra de Maçãs de Dona Maria. Não descendia desta Freguesia nem Concelho, mas foi aqui que fixou residência, exerceu sempre a sua profissão e onde acabou por falecer. A sua residência situava-se neste arruamento.
99 – Rua Ulisses da Conceição Lopes (10.04.1927 a 27.08.2006)
Foi Presidente da Junta de Freguesia de Maçãs de Dona Maria e, nessa qualidade, organizou o grande cortejo de oferendas com o objectivo da aquisição do terreno para a construção da Casa do Povo de Maçãs de Dona Maria. A sua residência situava-se neste arruamento.
100 – Rua Professor Ferreira Afonso (século XIX-XX)
Nascido em Maçãs de Dona Maria, foi professor e educador de algumas gerações desta terra. Homem culto e dinâmico criou e dirigiu um clube pioneiro da vida associativa de Maçãs de Dona Maria, em 1931, e uma tuna que se tornou famosa na região e que foi o orgulho dos maçanenses.
103 – Rua Eugénio Dias Franco (13.07.1901 a 12.04.1992)
Nascido em Maçãs de Dona Maria e originário de família humilde, embarcou para Angola onde conseguiu estabilizar a sua vida financeiramente. De regresso a Portugal, inicia uma nova vida como empresário agrícola, criando inúmeros postos de trabalho neste ramo. Colaborou com as Instituições locais, fazendo parte da Direcção da Casa Povo e da Comissão de Honra das Festas do Sr. dos Aflitos. Foi também Presidente da Junta de Freguesia de Maçãs de Dona Maria desde 17 de Outubro de 1954 a 31 de Dezembro de 1971 e Vereador da Câmara Municipal desde 1949 a 1952 e 1953 a 1961. Nasceu em 1901 e faleceu a 12 de Abril de 1992. Este arruamento é contíguo ao lugar de Vale do Paio, onde nasceu.
104 – Rua Dr. António José Silveira e Castro (17.06.1907 a 08.12.1963)
Médico e autarca, nasceu a 17de Junho de 1907 no lugar das Ferrarias em Maçãs de Dona Maria. Licenciou-se em medicina em 1937, data em que regressou às suas origens, exercendo a profissão com competência, dedicação e voluntariado. Fez parte de inúmeros organismos sociais e humanitários, tendo sido eleito Presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere em Fevereiro de 1961, tendo presidido até 8 de Dezembro de 1963, data em que faleceu. De todo o bem que fez, pode dizer-se que foi uma pessoa de decisões inovadoras e, sobretudo, humanistas para todo o desenvolvimento do nosso Concelho.
105 – Largo Dr. Alfredo do Rosário Rodrigues (30.05.1924 a 25.10.2003)
Fixou-se em Maçãs de Dona Maria em 1963, em resposta a um anúncio de jornal solicitando um médico para esta freguesia e, também, por muita insistência, do Sr. António Cirilo. Exerceu clínica geral em Maçãs de Dona Maria e no Centro de Saúde de Alvaiázere, onde exerceu também funções de Director. Fez parte da Assembleia Municipal por diversos mandatos. Foi colaborador assíduo do jornal “O Alvaiazerense”, onde desempenhou os cargos de Chefe de Redacção, Director Adjunto, Director Comercial e Tesoureiro. Apaixonado por Maçãs de Dona Maria, pesquisou a história desta terra, deixando uma vasta obra literária com a publicação de sete livros. (Ver biografia no Anexo III)
106 – Rua António Guia Gameiro (02.04.1886 a 07.05.1968)
Foi este senhor que há muitos anos atrás, quando ninguém imaginava a construção de pequenas obras, quanto mais de grandes investimentos, resolveu construir em Maçãs de Dona Maria o Armazém das Cinco Vilas (com clube e cine – teatro), a cerâmica das Cinco Vilas, a Padaria e o edifício dos Correios, tendo contribuído para o desenvolvimento económico, cultural e social de Maçãs de Dona Maria.
CAMPINO / PALHEIROS / VENDAS DE MARIA / BARRO BRANCO
111 – Rua Eugénio Rodrigues Branco (27.01.1924 a 25.11.1992)
Industrial e comerciante em diversos ramos, criando assim inúmeros postos de trabalho. Foi Vereador da Câmara Municipal de Alvaiázere. A sua residência situava-se neste arruamento.
120 – Rua Acúrcio Mendes (05.09.1909 a 08.03.1994)
Foi em Vendas de Maria que casou e viveu até à sua morte. Em 1939 construiu uma fonte pública, junto à Escola Primária de Vendas de Maria, que ofereceu à comunidade e respectivo abastecimento de água, num terreno por ele comprado. Fundou a “Cerâmica do Barro Branco, Lda.” em 1943, tendo como sócios o Dr. Gameiro e o Sr. António Gameiro, empresa esta que deu oportunidade de emprego a muita gente. Em 1950, a electricidade foi trazida do lugar do Pereiro com destino à Cerâmica e, mais tarde, levada e distribuída por quase toda a Freguesia de Maçãs de Dona Maria, onde também foi regedor. Este arruamento situa-se junto ao Barreiro de onde era extraído o barro para a Cerâmica. (Ver biografia no Anexo IV)
121 – Rua Professora Isaura Dias Mendes (21.03.1935 a 10.05.1996)
Nasceu e viveu em Vendas de Maria. Foi na Escola Primária em Vendas de Maria que leccionou mais tempo, até ao final da sua carreira, onde exerceu também as funções de Animadora e Coordenadora Pedagógica. Fez parte da Comissão Fundadora da ACREDEM tendo-se entregue de alma e coração aos Ranchos desta Associação, Marchas Populares, e muitas outras actividades culturais. Senhora muito dinâmica, estimada e admirada pela sua frontalidade, autenticidade e determinação, pela maior parte das pessoas da comunidade, era uma pessoa sempre disponível para ajudar os outros. Este arruamento situa-se junto à Escola Primária de Vendas de Maria. (Ver biografia no Anexo V)
CABAÇOS / VÁRZEA DOS AMARELOS / CABREIRA
182 – Rua Dr. Francisco Rodrigues Pardal (século XX)
De origem humilde, tornou-se pessoa ilustre, conhecido por Juiz Desembargador Francisco Rodrigues Pardal, que muito fez pelos jovens da sua Freguesia e do seu Concelho na procura do primeiro emprego que a maior parte ainda mantém. Muito respeitado e considerado foi durante vários anos Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal Administrativo, pertenceu à Assembleia Portuguesa do Direito Europeu, colaborou com vários colegas na elaboração de Acórdãos e Diplomas e foi também Director Geral de Contribuições de Impostos. A sua residência situava-se neste arruamento. Faleceu no final dos anos 90.
BARQUEIRO
188 – Rua Manuel Gomes (17.03.1909 a 09.12.1995)
Possuidor de um comércio no lugar de Barqueiro e Empresário de Obras Públicas. Homem de bem e de grandes conhecimentos no mundo empresarial e político, foi Presidente da Junta de Freguesia desde 1972 a finais de 1974 e, antes de abandonar a Junta de Freguesia, fez questão de oferecer a reparação da estrada Barqueiro / Alqueidão. Faleceu no final dos anos oitenta. A sua residência ficava no arruamento contíguo a este, a Estrada Nacional 110.
189 – Largo Teresa da Luz Gomes (20.07.1896 a 15.11.1973)
Esposa de Manuel Gomes, foi uma mulher de porte irrepreensível, amiga dos necessitados e que contribui para o desenvolvimento do lugar do Barqueiro através de actividades comerciais. Manuel Gomes mandou construir, em memória de sua esposa, Teresa da Luz Gomes, a Capela do Barqueiro cujo orago é Santa Teresa d’Ávila, por essa mesma razão; promovia também os festejos de carácter religioso e recreativo neste largo. Delimita-se o largo pela sua residência a poente da Estrada Nacional 110, pela fonte, pela árvore e pela Capela do Barqueiro, situados a nascente da referida estrada. Nascida a 20 de Julho de 1896 faleceu a 15 de Novembro de 1973.
Cumprimentos,
H. Dias
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RE: Toponímia de Maçãs de D. Maria
Caros Confrades,
já agora, e para finalizar, vão também as biografias constantes nos anexos acima referidos:
4.1 ANEXO I – BIOGRAFIA DE MANUEL FERREIRA DA COSTA
Nascido em Maçãs de Dona Maria a 11 de Janeiro de 1905, filho de Augusto Marques Ferreira da Costa (Juiz de Paz) e de Joaquina Ferreira da Costa, de seu nome completo Manuel Augusto Marques Ferreira da Costa. Muito cedo ficou órfão de pai e apesar de pertencer a uma família abastada, aos 19 anos o seu espírito de aventura levou-o até Moçambique, onde, como comerciante, teve uma vida de sucesso, sempre pautada pela honestidade e respeitabilidade. Embora longe, vinha com frequência a Portugal, fazendo mesmo parte da Comissão de Honra dos Festejos do Sr. dos Aflitos e contribuindo sempre com os seus donativos. Nunca esqueceu a sua terra natal, que ele amava e onde queria acabar os seus dias, o que veio a acontecer, tendo regressado a Maçãs de Dona Maria em 1972, onde veio a falecer a 18 de Dezembro de 1998.
Aquando das suas vindas fez sempre algo pela sua terra, onde construiu a sua própria casa, junto à dos seus progenitores. Doou o terreno para a actual Escola Primária, doou também parte do terreno e vendeu o restante por preço simbólico (cinquenta mil escudos), junto à escola, para a construção da ACREDEM – Associação Social, Cultural, Recreativa e Desportiva de Maçãs de Dona Maria e mandou também construir a Capela de Santa Helena, tendo-se tornado assim um benemérito da Freguesia de Maçãs de Dona Maria, onde sempre foi respeitado e estimado pela sua simplicidade e honradez.
(Recolha efectuada e elaboração de Maria Estela d’ Ascensão Santos Costa)
4.2 ANEXO II – BIOGRAFIA DE D. SANCHO MANUEL
Gaspar Gil de Severin, executor – mor do reino casou em segundas núpcias com Juliana de Faria, em Maçãs de Dona Maria, tendo 3 filhos – Manuel Severin de Faria, Joana de Faria e Ana de Noronha. Por sua vez, Joana de Faria casou com Cristóvão Manuel de Vilhena e tiveram igualmente 3 filhos – Brites de Meneses, Maria Manuel e Sancho Manuel. Tendo este último casado com sua tia Ana, casamento do qual nasceram oito filhos. Dona Maria Manuel desposou D. António Alves da Cunha tendo tido também 8 filhos. Joana Manuel, mais tarde, veio a casar com seu tio Sancho Manuel, que entretanto tinha ficado viúvo, tendo tido dois filhos: D. Cristóvão Manuel de Vilhena, cavaleiro da Ordem de Cristo e Comendador de São Paulo de Maçãs de Dona Maria; e D. Sancho Manuel nascido no ano de 1607 em Maçãs de Dona Maria.
D. Sancho Manuel passou parte da sua mocidade em Espanha, nas fileiras do exército espanhol, regressando a Portugal em 1673, de onde partiu de seguida para o Brasil, ainda em serviço militar. Consumada a revolução de 1640, D. Sancho Manuel regressou ao país e tornou-se combatente contra as tropas Filipinas. Anos mais tarde, D. Sancho Manuel foi nomeado 1º Conde de Vila Flor, e ainda Vice – Rei do Brasil, não tendo chegado a exercer este cargo, pois falecera a 3 de Fevereiro de 1677. Encontra-se sepultado em Abrantes. Honra a Maçãs, que tal filho deu a Portugal.
(Recolha efectuada e elaboração da Junta de Freguesia de Maçãs de Dona Maria)
4.3 ANEXO III – BIOGRAFIA DO DR. ALFREDO DO ROSÁRIO RODRIGUES
Nasceu em Lisboa a 30 de Maio de 1924, cidade onde se formou em Medicina. Exerceu medicina durante mais de quarenta anos, onze dos quais no Alentejo, e fixou-se em Maçãs de Dona Maria em 1963, em resposta a um anúncio de jornal solicitando um médico para esta freguesia e, também, por muita insistência, durante três anos, do Sr. António Cirilo. Exerceu clínica geral em Maçãs de Dona Maria e no Centro de Saúde de Alvaiázere, onde exerceu também funções de Director, aposentando-se em 1992. Fez parte da Assembleia Municipal por diversos mandatos, até à data da sua morte, a 25 de Outubro de 2003. Foi colaborador assíduo do jornal “O Alvaiazerense”, onde desempenhou os cargos de Chefe de Redacção, Director Adjunto, Director Comercial e Tesoureiro. Apaixonado por Maçãs de Dona Maria, pesquisou a história desta terra deixando um vasta obra literária com a publicação de sete livros. Homem muito culto e interessado pela terra que considerava sua, foi também impulsionador da Casa da Cultura.
(Recolha efectuada nas obras literárias de sua autoria e no jornal “O Alvaiazerense”, e elaboração de Maria Estela d’ Ascensão Santos Costa)
4.4 ANEXO IV – BIOGRAFIA DE ACÚRCIO MENDES
Nascido em Figueiró dos Vinhos a 5 de Setembro de 1909, foi em Vendas de Maria que casou e viveu até à sua morte, a 8 de Março de 1994. Em 1939 construiu uma fonte pública que ofereceu à comunidade e respectivo abastecimento de água, num terreno por ele comprado e que fica situada junto à Escola Primária de Vendas de Maria. Fundou a “Cerâmica do Barro Branco, Lda.” em 26 de Junho de 1943, tendo como sócios o Dr. Gameiro e o Sr. António Gameiro, empresa esta que deu oportunidade de emprego a muita gente. Em 1950, a electricidade foi trazida do lugar de Pereiro – Pousaflores, com destino à Cerâmica, que mais tarde foi levada e distribuída por quase toda a Freguesia de Maçãs de Dona Maria, onde foi também regedor durante anos.
(Recolha efectuada e elaboração de Maria Estela d’ Ascensão Santos Costa)
4.5 ANEXO V – BIOGRAFIA DA PROFESSORA ISAURA DIAS MENDES
Nasceu em Vendas de Maria a 21 de Março de 1935, onde sempre viveu e veio a falecer a 10 de Maio de 1996. Formou-se como professora do Ensino Primário com 18 anos, na Escola do Magistério em Castelo Branco. Exerceu a docência em diversas escolas do Concelho, mas foi em Vendas de Maria que ela leccionou mais tempo, até ao final da sua carreira, onde exerceu também as funções de Animadora e Coordenadora Pedagógica. Para além da sua profissão, que desempenhou sempre com o maior empenho e dedicação, destacou-se também pelo seu dinamismo em prol de diversas actividades na Freguesia de Maçãs de Dona Maria. Fez parte da Comissão Fundadora da ACREDEM tendo-se entregue de alma e coração aos Ranchos desta Associação, Marchas Populares, e muitas outras actividades culturais. Senhora muito dinâmica, estimada e admirada pela sua frontalidade, autenticidade e determinação, pela maior parte das pessoas da comunidade, era uma pessoa sempre disponível para ajudar os outros.
(Recolha efectuada e elaboração de Maria Estela d’ Ascensão Santos Costa)
Com os melhores cumprimentos,
H. Dias
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RE: Toponímia de Maçãs de D. Maria
É bom verificar que estás novamente no activo.
Um abraço
Tózé
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RE: Toponímia de Maçãs de D. Maria
Olá Tózé,
também é bom ter notícias tuas.
Sabes, tenho andado um pouco apagado, mas quando é preciso, sempre se dá uma mãozinha.
Olha, estive aqui a verificar nos nomes contemplados na toponímia de Maçãs, quais os que tinham assento na base de dados do Geneall, e verifico que há um bom número nessas condições:
FERRARIAS
6 – Rua Mateus Pereira dos Reis (século XIX-XX)
Julgo que seria pai de Gastão Furtado Pereira dos Reis:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=31773
SOUTINHO / CANEIRO
65 – Rua José Maria da Silva (01.07.1912 a 07.11.1985)
68 – Rua João Simões Polido (05.06.1903 a 17.11.1979)
MAÇÃS DE DONA MARIA
71 – Rua Alferes Curado (século XIX-XX)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1223441
78 – Rua Professor Calisto Curado (século XX)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1211606
79 – Rua Manuel Ferreira da Costa (11.01.1905 a 18.12.1998)
85 – Rua D. Manuel I (31.05.1469 a 13.12.1571)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2272
86 – Rua Pimentéis Teixeira (Século XVIII)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=180451
87 – Rua José Faísca (século XIX-XX)
88 – Praça Artur Simões Sousa (07.04.1911 a 03.08.1974)
89 – Rua Professora Maria José Sousa Pinto (08.05.1899 a 09.05.1975)
90 – Rua João Medeiros dos Santos (século XX)
91 – Rua António Cirilo (11.04.1899 a 08.03.1987)
92 – Rua Simões Favas (século XIX-XX)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=295579
93 – Rua D. Sancho Manuel (1607 a 1677)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=3825
95 – Largo da Ribeirinha – Dona Maria Paes Ribeiro (1170 a 1258)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=157
97 – Rua Comendador Izidro Marques Rosa (século XX)
98 – Rua Professora Benedita Sousa Otto (século XIX-XX)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=27881
99 – Rua Ulisses da Conceição Lopes (10.04.1927 a 27.08.2006)
100 – Rua Professor Ferreira Afonso (século XIX-XX)
103 – Rua Eugénio Dias Franco (13.07.1901 a 12.04.1992)
104 – Rua Dr. António José Silveira e Castro (17.06.1907 a 08.12.1963)
105 – Largo Dr. Alfredo do Rosário Rodrigues (30.05.1924 a 25.10.2003)
106 – Rua António Guia Gameiro (02.04.1886 a 07.05.1968)
CAMPINO / PALHEIROS / VENDAS DE MARIA / BARRO BRANCO
111 – Rua Eugénio Rodrigues Branco (27.01.1924 a 25.11.1992)
120 – Rua Acúrcio Mendes (05.09.1909 a 08.03.1994)
121 – Rua Professora Isaura Dias Mendes (21.03.1935 a 10.05.1996)
CABAÇOS / VÁRZEA DOS AMARELOS / CABREIRA
182 – Rua Dr. Francisco Rodrigues Pardal (século XX)
BARQUEIRO
188 – Rua Manuel Gomes (17.03.1909 a 09.12.1995)
189 – Largo Teresa da Luz Gomes (20.07.1896 a 15.11.1973)
Mas esta obra, fruto do trabalho empenhado de alguns Maçanenses (seus descendentes, e não só), é também a prova de que ainda há muito trabalho pela frente.
Um abraço amigo,
Henrique dias
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Ao Correr da Pena
Meu caro Henrique Dias
Encontrei, com este título no “ O Alvaiazerense de 31 de Agosto de 1998:
■
A pessoa que entrou no pátio era um rústico alentado e carrancudo. Empurrou lentamente o grande portão de ferro entreaberto. As dobradiças rangeram acusando o toque. A mocita que descia a escada parou, assustada pelo intruso e ficou-se a olhá-lo com espanto. Ele, mirando em redor o recinto fechado por tão altos muros, perguntou então com voz grave, pausada e áspera:
- A dona desta casa onde está?
- Está lá dentro. Que lhe quer?
- Diz-lhe que venha cá fora. Quero falar com ela!
Subiu a moça escada acima a correr e logo a D. Benedita veio à porta.
- O que é que o senhor procura?
- Sou teu irmão e tenho fome. Já te não lembras de mim? ,.
Ela olhou-o bem, fez-se branca e balbuciou:
- Talvez... És mesmo tu? Virou-se para a criada,
ordenando:
1 - Manda entrar este senhor para a cozinha e dá-lhe de comer e beber o que ele quiser.
Em silêncio, a D. Benedita, de pé, com ele sentado à mesa, via-o confortar o estômago. Quando ficou farto, levantou-se e disse:
- Encheste-me a barriga, mas não chega. Quero dinheiro agora!
Estendeu a mão direita em concha e ficou-se à espera. Ela foi lá dentro trouxe uma bolsa e encheu-lhe a mão de moedas.
- Toma lá! Não posso dar¬te mais nesta ocasião.
- Tá bem! Chega para hoje, Mas, olha que eu volto! Sei o caminho. Somos todos irmãos, mas uns são filhos e outros enteados.
- Coisas dos nossos pais... Deus os tenha em descanso!...
- Olha que eu volto!... - e saiu.
Decerto, quando o Alcaparra foi à "roda" dos enjeitados buscar a Mariana para a dar como governante ao padre Santiago, nem sonhara que iriam surgir, daí al¬guns rebentos. Tudo, aliás, muito discreto, muito natural, sem escândalos nem ofensas, cumprindo apenas o apelo divino: "crescei e multiplicai-vos". Aconteceu... Foi a D. Benedita, que se fez professora, o José, que estudou em Coimbra e por lá ficou, a Ma¬ria, criada por uma ama na Sigoeira e falecida no Brasil, para onde emigrara, e o desconhecido, acolhido por caridade quem sabe aonde e que hoje bateu aos portões da família. Se voltou, nada consta...
A cena ocorreu aí por 1925, mais coisa ou menos.
Foi moda em tempos os bebés não desejados serem postos de noite ou na "roda" dos Conventos e Hospícios (se os havia) ou à porta de pessoas caritativas. Alguém batia dizendo:
- Aqui fica esta encomenda. Trate bem dela, que hão-de vir um dia procurá-la!
O portador escoava-se no escuro e a junta de paróquia resolvia o assunto e até as câmaras tinham verbas para a criação dos expostos.
A morte do concelho de Maçãs, concelho com foral manuelino de 1514, cortou as pernas à Vila, que espreitava do alto de Santa Helena os seus domínios desde a Arega até a Aguda, "conquistados" em 1836, e via ao fundo a rival Chão de Couce, reinando nos plainos com Pousaflores e Avelar. Os sonhos dissiparam-se quando os empurraram para Figueiró em 1855 e esvaiu-se de vez ao esfrangalharem tudo, embrulhando Maçãs e Chão de Couce como oferta ao concelho de Ansião, 40 anos passados. Logo depois, em 1898, José Luciano de Castro, ministro do rei D. Carlos, fez de Maçãs de D. Maria forte bastão para ajudar a erguer e restaurar o concelho de Alvaiázere. Já lá vão 100 anos...
Um homem que assistiu a grande.parte desta balbúrdia e nela participou foi o padre Santiago - José Francisco de Sousa Santiago - falecido em Março de -1907 e recordado ainda como um prior que deixou fundas marcas na paróquia nos tempos conturba¬dos das agonias de realeza.
É bom não deixar perder as memórias do passado.
Alfredo Rodrigues
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RE: Ao Correr da Pena
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
conheço perfeitamente essa história que vem relatada no livro "Maçãs de D. Maria" do saudoso Dr. Alfredo Rodrigues.
E posso adiantar que o padre Santiago, foi quem celebrou o casamento do meu avô materno, e a sua filha Benedita foi quem efectuou o registo, pois nessa altura ela era funcionária do Registo Civil de Maçãs de D. Maria.
Este ano, aquando da minha passagem pelo arquivo de Leiria, tive oportunidade de acrescentar pormenores interessantes a essa história, nomeadamente no que respeita à identificação das personagens aí referidas. Isto, porque quando o Pe. Santiago faleceu em 1907, deixou uma filha menor, a Maria Augusta de 15 anos, e que esteve na origem do respectivo inventário orfanológico.
Quanto ao "Alcaparra", não faço ideia quem possa ser, e em relação à "Mariana", apenas sei que veio da Roda dos Expostos da Golegã, para servir em casa do Padre, com cerca de 11 a 12 anos de idade.
A "Maria Benedita", (Maria Benedita da Conceição Soares de Souza Santiago) nasceu na Almofala de Baixo, e foi baptizada na Aguda em 28.01.1880.
Foi professora primária em Maçãs de D. Maria e em Maçãs de Caminho, e posso adiantar que era avó do nosso confrade Sousa Otto.
O "José, que estudou em Coimbra e por lá ficou", trata-se de Francisco José Soares da Costa, e nasceu precisamente em Coímbra, onde foi baptizado a 18.12.1881.
Por ocasião do inventário era Professor de ensino Livre, e morava na Rua da Alegria em Coimbra.
Quanto ao mendigo aqui retratado como irmão da Benedita, só poderá ser o João Evangelista da Costa Ramos, nascido no Olival, Aguda e aí baptizado em 08.01.1885.
Mas aqui temos um problema quanto à veracidade desta história, pois a ser verdade, a cena nunca poderia ter "ocorrido aí por 1925, mais coisa ou menos", uma vez que por ocasião do inventário este João já havia falecido.
A "Maria, criada por uma ama na Sigoeira e falecida no Brasil, para onde emigrara", só poderá ser a Maria Augusta de Sousa que deu entrada no hospício de Figueiró dos Vinhos em 01.05.0892, sendo baptizada no dia seguinte. Foi dada a criar a Maria da Assunção c.c. Elísio Mendes, residentes no Casal Velho, Aguda.
Eu tinha ainda a referência verbal de uma outra filha, a Maurícia, mas que não se confirma, pois não vem referida no inventário, o que leva a crer que será esta Maria.
Convém dizer a Mariana Eulália Soares, já havia perfilhado os filhos, Maria Benedita, Francisco José e João Evangelista, conforme "reza" a respectiva escritura realizada no Avelar em 11.05.1887. Na altura ficaram como filhos de pai incógnito, a conselho do próprio pai.
No entanto, na véspera da sua morte em 20.03.1907, o Pe. Santiago fez vir à sua presença o notário e várias testemunhas, e mandou fazer um testamento onde revogava os anteriores, e distribuía os bens "à criada com ele conivente" e a seus filhos, Maria Benedita, casada, Francisco José, casado e Maria Augusta, solteira. Disse ainda que os mesmos eram seus filhos e para os devidos efeitos os perfilhava espontaneamente.
E assim se fechou o ciclo da vida agitada padre Santiago.
Mas se o padre descansou em paz, o mesmo não se poderá dizer em relação aos herdeiros, pois apesar do testamento, as partilhas não se revelaram nada fáceis, tendo acabado num processo litigioso.
Bom, e aqui fica mais um pedaço da história desta pacata vila, para não deixar-mos morrer a memória do passado.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Ao Correr da Pena
Caro Henrique Dias
Mas tem uma história para contar e colocar de forma resumida no jornal do Concelho. Se não for muito grande eles publicam.
Vê como as "coisas" de outro tempo tem muito interesse.
Conhece o livro de Avelino Pereira Pedro, de 1928 com o título: "Maçãs de D. Maria - A Ribeirinha - noticias sobre esta vila Estremenha" ? são 28 páginas. Vou ver se tem interesse, na BN
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Ao Correr da Pena
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
conheço perfeitamente esse livro, pois faz parte do fundo local da biblioteca de Alvaiázere, onde tive oportunidade de o consultar, e não só ... pois foi-me permitida a digitalização rápida do mesmo, para depois poder consultar comodamente em casa. Digo "digitalização rápida" pois foi através da máquina fotográfica.
Portanto, não vale a pena ir de propósito à BN, pois eu assim que puder, faço-lhe chegar isto através de email.
Só não vai já porque as fotos foram tiradas com uma resolução enorme, e portanto terei de as reduzir para poder enviar por esse meio.
Um abraço amigo,
Henrique Dias
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RE: Ao Correr da Pena
Caro Henrique Dias
Estou a ver que sabe tudo sobre Maçãs.
Desde ja lhe agradeço
Estarei em Maças no dia 22 de Dezembro: a minha sogra faz 99 anos (sim, não é erro), e esta muito bem
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Ao Correr da Pena
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
é claro que não tenho a pretensão de saber tudo sobre Maçãs, mas também é verdade que me esforço por andar actualizado. Sabe, no principio interessava-me apenas pela história de Maçãs e arredores, depois debrucei-me sobre as Cinco Vilas e arredores e agora o campo é ainda mais vasto... e é, por isso, uma tarefa sem fim à vista.
Gosto muito da minha terra natal, mas nesta altura do ano confesso que é um pouco desagradável permanecer aí, principalmente para quem (como eu) não tem em casa as condições necessárias.
Quanto à Dona Fernanda Gameiro, desde já, os meus sinceros parabéns pela bonita idade, e faço votos que possa ultrapassar a fasquia dos 100, mas acima de tudo, desfrutando de óptima saúde.
Tanto quanto julgo saber, ela não é natural de Maçãs, mas se acaso estiver enganado, gostaria de conhecer a sua ascendência.
Bom, e em relação à sua "encomenda", só hoje tive possibilidade de a despachar, pelo que seguiu à pouco pelo correio. Espero que chegue tudo em condições.
Aproveitando para desejar um santo Natal, a Si e aos seus.
Até breve,
H. Dias
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RE: Ao Correr da Pena
Caro Henrique Dias
Muito obrigado. Já por ca chegou
Vou ver depois do Natal pois vou partir para Maças daqui a bocado. Estou a juntar roupa quente...
A minha sogra não é de Maçãs mas adora a terra e defende-a; foi ela que "salvou" a casa dos Pimentel Teixeiras na parte de baixo da praça. A Câmara na altura pretendia destruir tudo para ganhar espaço, nomeadamente para que o Presidente não tivesse que recuar o muro da sua casa !
Ela é de Lisboa, bem como o Pai dela.
Boas festas
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Confrades,
passados que foram quase meia dúzia de anos sobre esta mensagem, devo dizer que pouco mais adiantei acerca deste José Carlos de Sousa Lavache, e do seu parentesco com o José Lavache.
Sei apenas que era filho de outro de igual nome e natural da Mata de S. Jorge em Chão de Couce e de Maria da Conceição natural da Lavandeira, Figueiró dos Vinho, e moradores nas Vendas de Maria. Sei ainda que tinha um irmão chamado Augusto Carlos de Sousa Lavache, e uma irmã do mesmo nome da mãe. Do irmão sei que nasceu em 1839 e faleceu solteiro em 1907, e a irmã casou-se com António Dias da Togeira, de quem teve vasta prole.
Quanto ao José Lavache, adiantou-se mais qualquer coisa, como se pode ver em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=641755
Sabe-se que era filho de Pierre Levache e de Catherine Lambert, ambos naturais de Dinant, Namur (Bélgica).
Sabe-se ainda que deles descende o conhecido Maestro Vitorino de Almeida, notável pianista e compositor.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=234459
No entanto, na BD do Geneall, ainda não é possível percorrer o caminho entre estas duas pessoas, pois esbarra-se num duplicado que teima em persistir, apesar dos pedidos frequentes de unificação, como podem verificar:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1194530
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1314909
Pesquisando num site de genealogia Belga, encontrei o casamento de um Pierre Levache com uma Catherine Lambert, em Namur, Dinant a 28.04.1697. Jugo serem estes os pais do "nosso" José Lavache, e a confirmar-se isso então ele teria pelo menos dois irmãos, o Jean Nicolas Levache e a Jeanne Levache, aí nascidos em 05.06.1698 e 12.06.1700, respectivamente.
Mas caso o nosso José, (ou Joseph) seja irmão destes, deveria ter nascido muito mais tarde, pois eu só começo a dar notícia dele aqui nas Cinco Vilas a partir de 1740, e até 1802. E ainda não localizei o casamento dele, (que deve ter acontecido na Matriz de Figueiró dos Vinhos), e já com alguma idade, pois o primeiro filho que eu conheço dele aparece em 1771.
Mas o problema, é que eu a partir de 1700 não encontrei mais filhos dos supostos pais, o que me leva a pensar que eles terão mudado de residência, pois também não localizei os óbitos. Ou até quem sabe, teriam emigrado, e nesse caso o "nosso" José seria mesmo Português? Mas esta hipótese não tem muito fundamento, pois em determinada altura o Marquês de Pombal forçou os Fundidores das Ferrarias da Foz do Alge a embarcar para Angola, onde se propunha desenvolver a metalurgia, e só o José Lavache escapou, por ser estrangeiro...
Temos aqui questões que as respostas não se afiguram fáceis, portanto há que prosseguir as pesquisas.
Cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Confrades,
sei que não sou bom a matemática, mas as mensagens a que me referia eram as de:
30-05-2004, 13:30
31-05-2004, 17:07
E não a que está logo acima desta!
Cumprimentos,
H.Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Luís Piçarra,
Gostaria de obter o seu contributo sobre a família Canova e, em especial, sobre as seguintes personagens:
Clotilde Canova de Magalhães filha de João Baptista Canova Júnior cc Maria da Piedade d´Abreu Valente, naturais de Sepins Pequeno.
Neta paterna do Dr João Baptista Canova e de D. Teresa Cândida Simões Canova natural da vila da Mealhada, fregueasia da Vacariça. Os avós maternos da Clotilde eram António Lopes Valente (médico) e Rosa Adelaide d´Abreu Machado (Casal Comba).
Não há dúvida que o nome João Baptista Canova coincide com o objecto das minhas pesquisas, mas ainda não consigo ligá-lo à minha Avó paterna, c.c. Francisco Reis da Silveira Magalhães, que foi director do serviço postal na província ultramarina de S. Tomé e Princípe.
Por sinal alguma vez tropeçou com uma Maria José Canova, tia de Clotilde Canova de Magalhães?
A minha mãe que ainda se encontra viva com 104 anos tem ainda memória das ligações genealógicas da Família Canova à Família Távora.
Cumprimentos
Fernando Canova de Magalhães
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Fernando Canova de Magalhães,´
Não respondi antes à sua mensagem de 25 de Julho por, na verdade, não ter nada a acrescentar à intervenção do meu primo e amigo Henrique Dias.
Tenho primos Canovas, descendentes do casamento de uma minha tia avó materna Silvina de Pinho Pimentel de Figueiredo que casou com Joaquim Augusto da Costa Simões Canova, mas já há muitos anos que não estou com eles.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=275242
Vou tentar saber alguma coisa sobre esses seus ascendentes e se assim acontecer não deixarei de lhe comunicar aqui no fórum,
Cordialmente,
Luís Piçarra´
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Fernando Canova de Magalhães,
Lembrei-me que, no tópico Genealogia das Cinco Vilas, há varias intervenções de Alexandra - alexandrafig- certamente sua parente muito próxima que poderão interessar-lhe, que mais não seja como para um eventual contacto.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=119492#lista
Cumprimentos,
Luís Piçarra
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Confrade Steph:
Estive a ler as s/ comunicações sobre MDM, e não posso deixar de lhe pedir um favor:
Ando a ver se encontro um Padre de nome FRANCISCO SIMÕES DE ABREU, Filhode Manuel Simões de Abreu e de Maria de Almeida/....ou de Maria Josefa, nascido em 1790, falecido em MDM em 5-9-1868.
Foi Presbitero em MDM,práticamente toda a saua vida de Padre, viveu em PALHEIROS,onde faleceu e está sepultado no Cemit. Velho.
Na certidão de óbito, o Padre José Francisco de Sousa, diz que ele era natural de SOUTINHO, e também escreve que a mãe do Padre-Maria de Almeida era da Vila de MDM. O Padre também escreve que o Pai deste , Manuel Simões de Abreu. era natural do SOUTINHO.
Assim, muito grato fico ao Confrade, se me puder adiantar alguma coisa. Já andei no Cem. Velho, mas não de consegue ler práticamente nada. e também não sei se lá estará alguma lápide com letras sobre o referido Padre.
Fico na expectativa das s/ noticias e aproveito para enviar os m/ cumprimentos
ANA SIMÔES
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Confrade STEPH;
Renovo o m/ pedido. Tenho imensa necessidade de saber o local da naturalidade do Padre Francisco Simões de Abeu, Filho de Manuel Simões de Abreu e de Maria de Almeida, nasc. 1790 e falec. em 5-9-1868 em MDM,vivia nos Palheiros e parece que era de Soutinho. O arq. Dist. Leiria não consegue encontrar oReg. Nasc.
Fico na expectativa das v/ noticias
Os m/ agradecimentos
ANA SIMÔES
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Ana Simoes
O confrade Steph, apos as intervencoes que aqui fez, nunca mais apareceu, embora o tenhamos tentado contatar varias vezes. A unica pessoa que talvez a possa ajudar nesta altura e o confrade Henrique Dias.
Cumprimentos
A. Mendes
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Confrade A. Mendes;
Com os m/ cumprimentos,agradeço a sua informação rápida.
Assim, irei contactar o CONFRADE Henrique Dias.
Os m/ agradecimentos,sempre ao dispor
ANA SIMÔES
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Cara Ana Simões,
Assim que puder, irei passar pela Biblioteca Genealógica de Lisboa, onde estão os microfilmes de Maçãs de D. Maria, para ver se conseguimos adiantar mais alguma coisa acerca deste assunto
Logo mais darei notícias.
Até breve,
H. Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Confrade H.Dias;
Os m/ cumprimentos.
Muito obrigada, (sempre um passo à frente...), Bem-Haja.
Até breve
ANA SIMÕES
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Confrade H.Dias;
Com os m/ cumprimentos.
Acabo de receber do Snr. Pedro França (AUC), a resposta ao n/ caso sobre o Padre Francisco Simões de Abreu, aliás foi o Confrade que me sugeriu que consultasse o AUC.
Assim, para não estar a transcrever o texto,peço-lhe que leia a resposta "no Tópico Algum Pedido para o AUC 2011?".
É assim, o Confrade está sempre a distribuir favores, a dar sugestões, enfim ajuda o próximo. Muito obrigada.
Os m/ cumprimentos
ANA SIMÕES
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Como vejo que os confrades pesquisam Maçãs d D Maria, e os paroquiais de Leiria, não estão on-line, gostaria de sabar se alguém em suas pesquisas deparou-se com MARIA DA PIEDADE, ( Mãe da minha bisavó LUDOVINA DE JESUS, que nasceu em Ansião em 1885) MARIA DA PIEDADE casou-se com MANUEL LEAL DA FONSECA JUNIOR (de Ansião)
Era filha de ANTONIO JOAQUIM DE BASTOS GUIMARÃES E ANNA DA PIEDADE.
Seus irmãos eram: ADELINA AUGUSTA (1848) casada com MANUEL DA CRUZ;
JOSE JOAQUIM DE BASTOS GUIMARÃES casado com GENOVEVA MARIA FERREIRA
MRIA DAS DORES casada com ANDRÉ JOÃO DOS SANTOS.
Não consigo ir adiante com esse ramo da família, pois moro em Santos e como já citei os paroquiais não estão on line. Se , por acaso alguém puder me ajudar agradeço.
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Olá Rosana,
Se procurar no sitio do Arquivo Distrital de Leiria, verá que há muitos registos paroquiais on-line.
Para aceder aos de Maçãs de D. Maria, entre em:
http://digitarq.adlra.dgarq.gov.pt/asearch
No Código de referência, escreva:
PT/ADLRA/PRQ/PAVZ04
E seleccione, na respectiva caixa: "Com Representação digital"
E aí encontrará tudo o que está actualmente digitalizado.
Mas o que a leva a crer que estes seus familiares têm ligação a Maçãs de D. Maria? É só pela proximidade?
Pois o que me parece é que terá de pesquisar em Ansião.
E se quiser posso-lhe dar o código de referência, mas ansião tem várias freguesias, por isso é fundamental que saiba a que freguesia estão ligados estes seus ascendentes, para limitar as hipóteses de pesquisa.
Cumprimentos, e boas pesquisas,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Agradeço muito pela resposta. Maria da Piedade era de Maçãs de D Maria, Figueiró dos Vinhos, pois consta na certidão da minha bisavó LUDOVINA DE JESUS. Também consegui a certidão de csamento da Adelina Augusta (irmã da Maria da Piedade) e consta que nasceram em maçãs de D Maria.
Muito Obrigada.
Rosanna
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Olá Ana Simões,
Imagino, como deve estar radiante, pois também eu fiquei deveras satisfeito com o resultado.
Não há dúvida: o Confrade Pedro França "é uma máquina" que muitos casos tem ajudado a deslindar por este país fora. A esse, sim, aplica-se o que a Ana disse: "está sempre a distribuir favores, a dar sugestões, enfim ajuda o próximo".
É engraçado como nós já suspeitava-mos da existência destes dois homónimos (tio e sobrinho) ambos Padres, e que aliás não é caso único, como já havia-mos comentado.
E é curioso que hoje mesmo tive oportunidade de dar uma vista de olhos nos microfilmes de Maçãs, e vi os baptismos referentes aos anos de 1785 a 1815, e escapou-me (tal como ao ADL) o baptismo do Pe. Francisco (sobrinho). É certo que vi aquilo um bocado a correr, e alguns registos estão pouco legíveis, e outros não têm o nome do lugar na margem (que facilita a pesquisa), e também verifiquei que faltam os baptismos de 1800 a 1809. Mas é incrível como me pode ter escapado este registo. Confesso que fiquei intrigado, pois deve ser pelo mesmo motivo que escapou ao ADL. Mas agora só poderei esclarecer isso quando lá voltar, o que provavelmente só acontecerá depois das férias.
Mas encontrei o baptismo de dois irmãos dele. O João em 31.08.1909, e o António em 13/05.1812.
O João, é o Tenente João Simões de Abreu que o Dr. Costa Simões refere na sua excelente obra.
Tenho outro irmão referenciado como tendo nascido em 1810, o José Simões de Abreu, mas também não o encontrei.
Mas encontrei o registo de dois Franciscos, nascidos no Soutinho e baptizados em M.D.M., sendo o primeiro em 20.04.1809 (que deve ter morrido de tenra idade), pois o segundo foi baptizado no ano seguinte, em 08.07.1810.
Eram ambos filhos de Simão António Simões e de Joaquina Teresa Ferreira, moradores no Soutinho.
E encontrei outro baptizado em 24.08.1814, filho de Joaquim Simões e de Teresa da Silva, moradores no Outeiro.
A curiosidade é que todos estes Franciscos são primos do Pe. Francisco Simões de Abreu (sobrinho), pois os pais deles eram irmãos do pai do Pe. Francisco, o Manuel Simões de Abreu.
Não sei se sabe, mas esta gente ainda tem algum parentesco comigo. E devo dizer, que ainda não percebi bem a relação desta gente consigo, mas se tiver parentesco com eles, então significa que ainda somos parentes...
Eu cheguei-lhe a dizer que estes Simões de Abreu não deveriam ser dos mesmos Abreus da Aguda, mas já não digo nada, pois não deixa de ser curioso que o Padre Francisco de Abreu de São Simão (Bispo e Governador de Cabo Verde), para além de ser Francisco, tinha um tio (e padrinho) Francisco, e também Padre...
Bom, resta-me dizer que os padrinhos de baptismo do primeiro Francisco que referi, foi precisamente o Pe. Francisco Simões de Abreu, do lugar da Charneca, e a sua irmã Maria Teresa da Conceição do lugar do Soutinho.
Do João (Simões de Abreu), foi o Reverendo Francisco Simões de Abreu, e sua tia Isabel Curada da Conceição.
E do António (Simões de Abreu), foi um António de Almeida, solteiro de M.D.M. e a Maria Teresa da Conceição do lugar da Charneca.
E por hoje é tudo, vamos esperar para ver as surpresas que a continuação das pesquisas terão para nós.
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Confrade H.Dias,
Com os m/ cumprimentos.
Estamos todos de parabéns, o processo está a andar... , brevemente teremos mais notícias,principalmente de Leiria,pois solicitei elementos sobre o Padre (sobº) Francisco Simões de Abreu,bem como dos seus pais.
Depois faremos a confrontação dos .... "AGUDA.... com os de MDM " e veremos se a família ABREU encaixa no sistema,o que me parece que vai dar certo.
LIVRO:-- MDM Hist. Lendas e contos... Ribeirinha-- autor Dr. Alfredo Rodrigues: Quero perguntar-lhe onde posso adquirir o livro. Já falei pessoalmente na JFMDM, dizem que não têm, que estão à espera de nova remessa..... mas a mim parece que não encaixa bem. Também contactei CMALVAIZ., dizem que não têm para venda, que só para consulta na Biblioteca.
Logo que possa ,diga por favor de sua justiça.
Por hoje é tudo.... logo mais voltaremos à redacção do n/ jornal.
Cumprimentos
ANA SIMÔES
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RE: Famílias de Maçãs de D.Maria
Olá Ana,
O livro do Dr. Alfredo Rodrigues, é uma edição do ano de 2000, e é natural que esteja esgotado.
Eu adquiri o meu numa Feira de Alvaiázere, mas sei que na altura, a viúva ficou com alguns exemplares.
Mas se quiser saber alguma coisa em concreto, diga, pois posso mandar pelo processo que lhe referi para o artigo acerca do Bispo de Cabo Verde. Bem sei que estou em falta, mas como sabe tenho andado muito atarefado ultimamente.
Assim que possa, faço-lhe chegar isso, o.k?
Cumprimentos,
H. Dias
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Informação sobre familia de apelido Taymanca
Caros Confrades
pretendia saber se têm na Vossa ascendência (anos de 1700) alguém com o apelido Taymanca.
Obrigada.
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Boa noite!
Possuo as seguintes informações de meus ancestrais,gostaria de buscar informações sobre possíveis parentes e complementar a árvore genealógica da minha família:
Trisavô 3 avô - Joaquim Ferreira casado com Maria da Conceição Nascidos em 1800's
Filho (bisavô 2 avô) Manoel Ferreira -Nascido em 1899,em Maçãs de dona Maria
Trisavô 3 avô - Manoel Dias casado com Maria do Carmo Nascidos em 1800's
Filho (bisavô 2 avô) Josephina Do Carmo Dias - Nascida em 1898,em Maçãs de Dona Maria
Manoel Ferreira casado com Josephina Do Carmo Dias
Filhas : Alzira (avó) ,Isaura,Lídia e Cida
ABS
Richard de Souza Gimenez
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Richard,
gostaria muito de o poder ajudar, pois possuo muita informação desta região de onde sou natural. No entanto os dados que apresentou são muito escassos.
Quanto ao seu bisavô nascido em 1899, lamentavelmente os baptismos desse ano ainda não se encontram online. Mas os da sua bisavó Josefina de 1898 já estão, e então pude localizar o seu assento de baptismo em 5/12/1898, e verifiquei que nasceu no lugar do Soutinho a 4/11/1898, como poderá verificar você mesmo em:
http://digitarq.adlra.arquivos.pt/viewer?id=1097625
O assento é o Nº 68 (pag. do lado direito) e a imagem tif, é a 31:
PT-ADLRA-PRQ-PAVZ04-001-0024_0031.tif
Os dados que ali constam (dos avós maternos) parecem ligar com uns existentes na minha base de dados. A confirmarem-se, poderá ficar a conhecer imensos dos seus ascendentes num desses ramos, se me fizer chegar o seu endereço electrónico.
Cumprimentos e boas pesquisas.
Henrique Dias
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique,
Agradeço muito por esta informação,acredito ser o assento de baptismo correto!
Teria mais informações sobre os ascendentes?
Segue o meu endereço eletrônico: rs_gimenez@hotmail.com
Abraços,
Richard Gimenez
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Caros Primos Henrique e Tó Zé,
Com a linha de ascendentes Pimentéis , de José António Alvares Pimentel Teixeira "emperrada" no Martim Pimentel do Alvorge, os descendentes do nosso capitão mór , descendem dos primeiros Pimentéis por várias linhas , por parte de sua mulher Francisca Joaquina de Figueiredo e Sequeira e também pela mulher do filho José, Inácia Delfina de Paiva Manso Freire e Andrade.
No entanto esse entroncar era sempre muitíssimo remoto... Há alguns dias consegui encontrar uma ligação mais recente através de Francisca Joaquina... É então assim:
1. Martim Fernandes Pimentel n. Oliveira de Azeméis, Macinhata de Seixa c.c. Sancha Martins n. c. 1200, filha de D. Martim Fenandes de Riba de Vizela n.c. 1160 e de D. Estevaínha Soares da Silva n.c. 1180. Tiveram,
2. Vasco Martins Pimentel n.c. 1220. Casamento II c. Maria Gonçalves Portocarreiro e tiveram,
3. Rui Vasques Pimentel n.c. 1260 c c Teresa Rodrigues. Viveu no tempo do rei D. Dinis. Administrador do 2º Morgado de Semelhe, havido de seu tio avô D. João Viegas Portocarreiro. Tiveram,
4. João Rodrigues Pimentel c c D. Estevaínha Gonçalves. Mestre da Ordem de Avis (1342-1351). Viveu no tempo do Rei de Portugal D. Afonso IV, com quem se achou na batalha do Salado, e depois de viúvo foi Mestre da Ordem de Avis. Foi 3º Morgado de Semelhe. Tiveram,
5. Gonçalo Anes Pimentel c c D. Constança de Aragão n.c. 1320.
Foi 4º Morgado de Semelhe. Tiveram,
6. Diogo Gonçalves Pimentel c c Briolanja Leitão n.c. 1450.
Foi 5º Morgado de Semelhe.
«Ritirou-se para Castella com o Coonde de Benavente por seguir as partes da quella Croa contra o Rei D. Joao I, e sendo por morte de seu pai o filo lagitimo, e mais velho a quem pertencia o Morgado de Semelhe o deixou ao Cabido de Braga.». Tiveram,
7. Rodrigo Pimentel c c Catarina de Brito e tiveram,
8. Pedro Rodrigues Pimentel c c Isabel Ferreira Drummond e tiveram,
9. Maria Pimentel e Drumond c c Simão Acciaioli n. c.1495 e tiveram,
10. Genebra Acciaioli n.c. 1515 cc Pedro Folgado e tiveram,
11. Miguel Acciaioli n.c. 1535 casou em Castelo Branco com Maria de Andrade Castel - Branco e tiveram,
12. Beatriz Folgado de Castel - Branco n.c. 1555 casou Castelo Branco c. Jorge Boino e tiveram,
13. Leonor Boino casou em Castelo Branco c. Gaspar de Sequeira e tiveram.
14. Francisco de Sequeira n.c.1580 c. Aguiar da Beira, Cortiçada c. Ana Manso de Figueiredo.
Fidalgo da Casa Real. Viveram na Cortiçada. Tiveram,
15. Baltazar de Sequeira n.c. 1600 + Proença a Nova 1642 c. Aguiar da Beira, Cortiçada c. Maria de Almeida n.c. 1600. Tiveram,
16. Francisco de Sequeira n.c. 1625 c. Nisa, Alpalhão c. Margarida Rabisca e tiveram,
17. Manuel de Sequeira da Fonseca n.c. 1650 Proença a Nova c c Isabel da Fonseca.
Tiveram,
18. Francisca Maria de Sequeira e Fonseca c. Ermida de Nossa Senhora do Desterro de Sernache, 18.10.1864 c. José Leitão n.c. 1665.
Familiar do Santo Ofício. Capitão de Ordenanças da Sertã. Tiveram,
19. Marcelina de Sequeira Manso n.c. 1700 cc Pedro Martins de Figueiredo n.c. 1690. Capitão. Senhor da Quinta do Fojo, em Cernache do Bomjardim. Senhor da Quinta de Burrelos. Tiveram,
20. Francisca Joaquina de Figueiredo e Sequeira n. * Sertã, Cernache do Bonjardim c.c. José António Álvares Pimentel Teixeira n. Alvaiázere, Maçãs de D. Maria 25.05.1725. Capitão Mor das Cinco Vilas e de Figueiró dos Vinhos. Fidalgo de cota d' armas. Senhor do solar dos Pimentel Teixeira , em Maçãs de D. Maria e da Quinta da Boa Vista.
Tiveram, todos naturais de Alvaiázere, Maças de D. Maria,
21.1. João n. 28.11.1751
21.2. José Teixeira Pimentel de Figueiredo e Sequeira n. 2.1.1753 c. Figueiró dos Vinhos, Maçãs de D.Maria, Capela de Nossa Senhora do Amparo, 22.10.1780 c. Inácia Delfina de Paiva Manso Freire e Andrade. Senhor do solar dos Pimentéis Teixeiras, em Maçãs de Dona Maria e da Quinta da Boavista Monteiro-mor, Almoxarife Juiz dos Direitos Reais da Comarca de Chão de Couce. Foi sepultado na Igreja Paroquial de Maçãs de D.Maria. Com geração conhecida.
21.3. Joaquim Manso de Sequeira Pimentel Teixeira n. 11.2.1754 + Alvaiázere, Maçãs de D. Maria. Residia em Maçãs de D. Maria na Quinta da Boa Vista, dos Pimentel Teixeira.
21.4. Joana Quitéria n.14.1.1756
21.5. António n. 27.5.1757
21.6. Joaquina n. 10.1.1759
Um abraço,
Luís Piçarra
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Correção : em 3. deve ler-se " 2º Administrador do Morgado de Semelhe ".
Desculpem a gralha,
LP.
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Mais duas " gralhas" no texto, devem ter acontecido devido ao adiantado da hora ! Desculpem.
Em 18. a data do casamento é 18.10.1694.
Em 21.3. faltou referir que foi i Sargento mor das Cinco Vilas.
Luís Piçarra
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Adenda biográfica a acrescentar 1.
Com origem num dos ramos dos Senhores de Marnel, nascido no extremo Sul da Terra de Santa Maria, desloca-se para Norte, no reinado de D. Afonso II (julgado de Gaia), fixando-se em Novais (Entre Douro e Minho).
Senhor da Quinta e Honra da Torre.
LP
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Viva primo Luís Piçarra,
antes de mais dizer que só agora me foi possível responder, pois estive a "digerir" estes dados que foram muito importantes para mim, pois permitiram resolver algumas incoerências e lacunas na minha base de dados.
Acontece que tinha o nº 5 (Gonçalo Anes Pimentel) repetido, estando num registo ligado apenas aos seus ascendentes e sem descendência, e noutro sem ascendentes e apenas com a sua descendência. Neste momento já os unifiquei, mas as descendência dele neste ramo parava no nº 9 (Maria Pimentel Drumond), faltando os números 10, 11 e 12, e depois tinha o ramo ascendente dos Pimentéis de Maçãs que terminava no nº 13 (Leonor Boino).
Portanto este teu trabalho permitiu-me completar esta linhagem, pelo que muito te agradeço.
Falta agora esclarecer um pouco melhor a ligação dos Pimentéis de Maçãs com os de Alvaiázere.
Forte abraço,
Henrique Dias
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Caro Henrique,
Quanto ligação entre os Pimentel Teixeira de Maçãs de D. Maria e os Pacheco Pimentel de Alvaiázere e Maçãs de Caminho, também espero em breve ter algumas coisas novas e, se assim for, coloco esses dados aqui e também na página do "Face" em que publiquei estes,
Um abraço,
Luís Piçarra
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Boa noite Primo Henrique,
Os Figueiredos do Pampilhal, são pródigos em ligações com os os primeiros Pimentéis !
Encontrei mais uma, sem ter que pequisar fosse o que fosse, pois o trabalho já foi editado... Esta linha, passa por João Afonso Pimentel, português que tomou o partido de Castela e foi por isso foi agraciado com o título espanhol de Conde de Benavente. Passariam mais tarde, os seus herdeiros até hoje, a serem condes e duques de Benavente e Grandes de Espanha...
Assim,
1. Paulo Lopes de Figueiredo
* Sertã, Cernache do Bonjardim, bp 07.05.1675 - ( Nota: Irmão Capitão Pedro Martins de Figueiredo * c. 1690)- c.c. 07.05.1675 c Joana de Oliveira e Tiveram,
2. Joana Maurícia de Figueiredo c c João Caetano de Lemos, tiveram,
3. Josefa Maurícia de Oliveira c c Afonso de Sá Mexia e Magalhães
n. Figueiró dos Vinhos, Figueiró dos Vinhos, 30.11.1744.e tiveram,
4. Francisco de Sá Magalhães
n. Figueiró dos Vinhos, Figueiró dos Vinhos, 08.01.1777 c, 20.10.1868
c.Maria da Conceição de Sousa Lobo, e tiveram
5. Francisco Bernardino de Sá Magalhães c. Lisboa, Santa Isabel, 18.12.1872
Maria Liberata de Mesquita Pimentel n 07.12.1848 a)
a) Esta descende pela paterna dos primeiros Pimenteis.
Não vou agora aqui colocar a sua ascendência, pois a minha ideia era apenas referir esta ligação.
Um abraço,
Luís Piçarra
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Olá primo Henrique,
Acabei há pouco de colocar no tópico "O Capitão Pedro Diniz de Carvalho" os dados que já referi que têm a ver com mais uma ligação , via Figueiredos do Pampilhal entre os Pimenteis Teixeiras e os Pachecos Pimentéis de Alvaiázere, e que entroncam no que tu já tinhas aí apresentado.
E, por ora, é tudo o que pela minha parte consegui apurar...
Forte abraço,
Luís Piçarra
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Viva, primo Luís,
quanto ao outro tópico, nada a apontar. Neste tenho algumas dúvidas, pois na minha base não consta este filho de Francisco de Sá Magalhães. Tenho apenas o registo de dois filhos nascidos um em 6.3.1817 e outro em 22.3.1820 em Candelária, Rio de Janeiro, onde os seus pais se casaram em 5.2.1812.
Diz-me, a data de 20.10.1868 é o óbito do pai, e a de 18.12.1872 é o casamento do filho, certo?
Agora queria-te pedir um favor, pois se me pudesses dar um pequeno lamiré acerca da ascendência da Maria Liberata, seria óptimo para eu os conseguir entroncar na minha base.
Boas pesquisas e forte abraço,
Henrique Dias
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Primo,
afinal localizei o reg. de casamento deles, e pelo menos já sei o nome dos pais da Maria Liberata, mas não chega ainda para entroncar nos demais.
http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4817104
PT-ADLSB-PRQ-PLSB30-002-C19_m0050.TIF
Abraço.
H. Dias
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Bom dia Primo Henrique,
Estes dados constam da base do Geneall. Limitei - me no entanto a referir a linha que estabelece a ligação à Maria Liberata de Mesquita Pimentel, não mencionando irmãos ou irmãs. Para teres os restantes dados vou integrá-los numa nova msg.
Um abraço,
Luís Piçarra
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Primo,
Eis então o que consta :
- Afonso de Sá Mexia e Magalhães
Nasceu em Figueiró dos Vinhos, Figueiró dos Vinhos, 30.11.1744
Casou com Josefa Maurícia de Oliveira e tiveram,
- Francisco de Sá Magalhães
- Nasceu em Figueiró dos Vinhos, Figueiró dos Vinhos, 08.01.1777
- Casou com Maria da Conceição de Sousa Lobo ( a data indicada paro o casamento - 20.10.1868 - está necessariamente errada ).
-Tenente coronel.
Tiveram,
- 1. Francisco Bernardino de Sá Magalhães .
- Casou Lisboa, Santa Isabel, 18.12.1872 com Maria Liberata de Mesquita Pimentel * 07.12.1848.
- 2. António de Sousa Lobo Mexia de Sá Magalhães
- Nasceu no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 06.03.1817 .
São estes os únicos dois filhos que constam.
Quanto à mulher do Francisco de Sá Magalhães, posso acrescentar que era filha de João de Sousa Lobo nascido em Cabeceiras de Basto, Cabeceiras de Basto e de sua mulher Ana Catarina de Jesus Rato, nascida Cascais, São Domingos de Rana. Casaram em Cascais, São Domingos de Rana, 24.02.1782.
E por ora é o que sei .
Um abraço,
Luís Piçarra
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Boa Tarde Henrique,
Lendo o assento de casamento da Maria Liberata de Mesquita Pimentel, que me enviaste, verifiquei que lá constam os nome dos pais do marido. Ficamos assim a saber que este era filho de Francisco de Sá Mexia e Magalhães e de Maria da Conceição de Sousa Lobo, o que vem demonstrar que o casal teve efetivamente mais este filho. Como consta que foi batizado em Lisboa, Mercês e que tinha 45 anos a data do casamento, consultando o livro de batismos das Mercês, Lisboa 1824 - 1836 encontrei a folhas 82v. o batismo do dito cujo Francisco b. a 2 de junho de 1827 filho dos já referidos pais.
http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4815835
Um abraço
Luís Piçarra
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Primo Luís Piçarra,
como sabes eu presentemente não tenho acesso ao Geneall Plus, mas localizei o assento de baptismo da Maria Liberata em Santo Antão, Évora a 28.12.1848 e fiquei a saber que era neta paterna de Fernando de Mesquita Pimentel Pavia Fuzeiro Barreto e de Maria Liberata, e materna de João de Mesquita Pimentel e de Maria do Carmo Moreira Gamboa.
http://digitarq.adevr.arquivos.pt/viewer?id=1000793 (imagem tif. 38)
Sabes quem, eram os pais deste último Pimentel?
Forte Abraço,
H. Dias
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Caro primo Henrique Dias,
Respondendo a questão que puseste,
Pai : João da Mesquita Pimentel de Paiva Fuzeiro Roboredo n.Évora, Évora, 1738
+ Évora, Évora, 27.04.1814
Senhor de São Manços.
Coronel de Mílicias em Évora
Sargento-mór de Cavalaria.
Fidalgo da Casa Real.
Mãe : Bernarda de Saldanha Noronha e Menezes
n. c. 1760
+ 09.04.1803
Um abraço,
Luís Piçarra
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Caro primo,
Vejo agora que tu querias saber os nomes dos pais do avô materno da Maria Liberata e não os do avô paterno que foi o que eu te enviei...Mea culpa !
Pois na base do Geneall não consta a ascendência do avô Materno nem da avó materna, cujo o nome, aliás não coincide com o que consta do assento de nascimento da neta, e está pois errado !
No entanto, é pelos Pimenteis do lado paterno que consta a sua ascendência até aos primeiros desse apelido.
Um abraço,
L. Piçarra
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P.S: O nome do avô Materno está correto, João da Mesquita Pimentel, o nome da avó materna é que está incorreto pois é referida como Bernarda de Saldanha.
LP
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Primo Luís,
desculpa só hoje responder, mas registei tudo.
Obrigado e forte abraço,
H. Dias
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Primo Henrique Dias,
Tenho continuado na "saga" de pesquisa das pessoas das Cinco Vilas, alguns deles nossos ascendentes comuns e, mau grado todas as suas limitações, o Geneall Plus tem sido de boa ajuda nessa empresa...
Pena é que, com razões que perfeitamente compreendo, tenhas prescindido do "dito cujo" , pois isso facilitaria bastante a troca de dados, que por vezes não podem ter lugar no face, dadas as limitações existentes em termos de espaço e às minhas próprias do ponto de vista informático!
Entretanto logo que conseguir ligar pelas pontas alguns dados que consegui reunir e que têm a ver com a nossa gente, continuarei a coloca-los aqui no Forúm e tu logo verás se os podes encaixar nas diferentes páginas do face book ...
Abraço amigo,
Luís Piçarra
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Obrigado Primo Luís Piçarra,
estou agora um pouco assoberbado de trabalho devido às férias dos colegas, mas estou sempre avido de novidades. Vamos estando em contacto, por aqui ou por lá.
Forte abraço,
H. Dias
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Caro Primo Henrique Dias,
Aqui vai o que sei, de momento, sobre o Martim Pimentel, do Alvorge e os filhos dos seus dois casamentos.
Vou voltar a " vasculhar" os paroquiais do Alvorge e de Maçãs de Caminho Alvaiázere, para ver se consigo encontrar mais Alguma coisa...
- Martim Pimentel * Ansião, Alvorge † Ansião, Alvorge, 14.07.1617.
Casamentos:
1. Ansião, Alvorge c .Luísa Cordeiro.
2. Ansião, Alvorge c. 1585 c. Maria Nunes
Filhos do casamento 1 :
- António Gomes Pimentel c.c. Catarina Neto
- Miguel Gomes Pimentel
- Helena Soares c.c. Simão Borges
Filhos do casamento 2 :
- Mariana Pimentel c. Alvaiázere, Maçãs de Caminho, 20.04.1637 c. Luís de Faria Pimentel e tiveram,
- Rafael Pimentel * Alvaiázere, Maçãs de Caminho, b. 10.07.1646.
- Martinho Pimentel * Ansião, Alvorge, 17.09.1638 † Ansião, Alvorge, 01.04.1663.
- Mónica Pimentel * b. 07.12.1599
- Antónia Pimentel * b. 20.06.1587
- Madalena Pimentel * b. 01.05.1590
- Isabel Pimentel * b. 20.07.1588 † Alvaiázere, Maçãs de Caminho, 31.03.1642 c. Sebastião Pacheco Pimentel Faria.
- João Pimentel * b. 20.06.1594.
- Bárbara Pimentel * b. 11.09.1596.
- Manuel Pimentel * b. 05.03.1608.
Um abraço,
Luís Piçarra
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Adenda:
Não referi que do casamento de António Gomes Pimentel com Catarina Neto descendem os Pimentel Teixeira, de Maçãs de Dona Maria, para não repetir informação, já conhecida.
LP
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Caro Henrique,
Reenvio a mensagem anterior, " arrumando " melhor os netos do Martim Pimentel
- Martim Pimentel * Ansião, Alvorge † Ansião, Alvorge, 14.07.1617.
Casamentos:
1. Ansião, Alvorge c .Luísa Cordeiro.
2. Ansião, Alvorge c. 1585 c. Maria Nunes
Filhos do casamento 1 :
- António Gomes Pimentel c.c. Catarina Neto e tiveram,
- Rafael de Abreu * Alvaiázere, Maçãs de D. Maria, 20.08.1631
- Miguel Gomes Pimentel
- Helena Soares c.c. Simão Borges
Filhos do casamento 2 :
- Mariana Pimentel c. Alvaiázere, Maçãs de Caminho, 20.04.1637 c. Luís de Faria Pimentel e tiveram,
- Rafael Pimentel * Alvaiázere, Maçãs de Caminho, b. 10.07.1646.
- Martinho Pimentel * Ansião, Alvorge, 17.09.1638 † Ansião, Alvorge, 01.04.1663.
- Mónica Pimentel * b. 07.12.1599
- Antónia Pimentel * b. 20.06.1587
- Madalena Pimentel * b. 01.05.1590
- Isabel Pimentel * b. 20.07.1588 † Alvaiázere, Maçãs de Caminho, 31.03.1642 c. Sebastião Pacheco Pimentel Faria.
- João Pimentel * b. 20.06.1594.
- Bárbara Pimentel * b. 11.09.1596.
- Manuel Pimentel * b. 05.03.1608.
Um abraço,
Luís Piçarra
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Espero que à Terceira seja de vez !!
- Martim Pimentel * Ansião, Alvorge † Ansião, Alvorge, 14.07.1617.
Casamentos:
1. Ansião, Alvorge c .Luísa Cordeiro.
2. Ansião, Alvorge c. 1585 c. Maria Nunes
Filhos do casamento 1 :
- António Gomes Pimentel c.c. Catarina Neto e tiveram,
------------------ Rafael de Abreu * Alvaiázere, Maçãs de D. Maria, 20.08.1631
- Miguel Gomes Pimentel
- Helena Soares c.c. Simão Borges
Filhos do casamento 2 :
- Mariana Pimentel c. Alvaiázere, Maçãs de Caminho, 20.04.1637 c. Luís de Faria Pimentel e tiveram,
------------------ Rafael Pimentel * Alvaiázere, Maçãs de Caminho, b. 10.07.1646.
------------------ Martinho Pimentel * Ansião, Alvorge, 17.09.1638 † Ansião, Alvorge, 01.04.1663.
- Mónica Pimentel * b. 07.12.1599
- Antónia Pimentel * b. 20.06.1587
- Madalena Pimentel * b. 01.05.1590
- Isabel Pimentel * b. 20.07.1588 † Alvaiázere, Maçãs de Caminho, 31.03.1642 c. Sebastião Pacheco Pimentel Faria.
- João Pimentel * b. 20.06.1594.
- Bárbara Pimentel * b. 11.09.1596.
- Manuel Pimentel * b. 05.03.1608.
Luís Piçarra
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Boa primo,
parece não restarem agora dúvidas da ligação dos Pimentéis de Maçãs de Dona Maria com os de Alvaiázere. Teremos agora de avançar na sua ascendência, mas certamente com recurso a outras fontes...
Forte abraço,
H. Dias
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Talvez este casamento interesse a alguém. peço desculpa se for repetido. Cernache de Bonjardim, Sertã, tiff 67, Pedro Martins de Figueiredo cc Marcela Leitoa de Sequeira e Fonseca. ele filho de Paulo Lopes Simões e Ana Martins; ela de José Leitão (capitão) e Francisca Maria do Rego Mansa, do Pampilhal. O noivo vv de Inês Mansa, morador na sua quinta de Borrelos
RespostaLink directo:
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bom dia,
Desculpa meu portugues, eu sou frances e eu uso um tradutor.
Meu nome é COURADO. Meu ancestral Antoine COURADO (Antonio CURADO?) chegou à França e se casou em 1796. Ele tinha 29 anos e ele é agricultor. Ele chegou há 2 anos na França, onde os prisioneiros espanhóis foram enviados.
Seus pais são chamados : Joseph COURADO (josef, josé, joam?) e Maria Magdelena FERNANDES.
Ele disse que era de Massans Ville Marie. A pessoa que escreveu o ato teve que escrever foneticamente o que ouviu. Por isso acho que o Antoine COURADO na verdade se chama Antonio CURADO e ele é das Maças Dona Maria.
Também estou muito interessado em sua pesquisa. Sabe onde posso ir para mais informações?
Agracedo antecipamente
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Maçãs de Dona Maria é no Concelho de Alvaiázere no distrito de Leiria.
Pode experimentar ver este link https://tombo.pt/f/avz04.
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Olá Bem Vindo a Maçãs de Dona Maria,
Eu tenho uma base de dados com muitos nomes de gente de Maçãs, e encontro lá um casal José Curado e Maria Madalena. Eles tiveram um filho Manuel Curado casado com uma Helena Maria nascida em 1.8.1771, portanto ele também deve ter nascido perto dessa data, e poderá muito bem ser irmão do seu José Curado cujo nascimento se estima ser cerca de 1767.
Vou averiguar, e logo direi se encontrar a ligação pretendida.
Entretanto poderá aceder aos registos de Maças neste Link:
https://tombo.pt/f/avz04
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Famílias de Maçãs de D.Maria
ola
Obrigado pela ajuda.
Antonio pode ser irmão de Manuel porque deve ter nascido em 1766 ou 1767.
Fui olhar na página, mas é muito difícil para mim decifrar o que está escrito.
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Famílias de Maçãs de D.Maria
Acredito que sim, pois por vezes até para nós não é nada fácil.
Mas devo dizer que tenho novidades para si, pois acabo de localizar o casamento de José Curado com a Maria Madalena Fernandes. Foi em Maçãs de Dona Maria no dia 1 de Janeiro de 1760.
Ele era filho de António Fernandes e de Paula Curado do lugar dos Cabaços, e ela filha de António Rodrigues Sardinha e de Ana Fernandes do lugar da Várzea dos Amarelos, tudo lugares desta Freguesia.
Acontece que esses nomes já constavam na minha base de dados, e por isso conheço muitos descendentes deles. Vou agora tentar localizar o baptismo do seu José Curado, e logo darei mais notícias.
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remicour
Afinal as notícias não são famosas.
Pesquisei o casal José Curado e Maria Madalena Fernandes que como tinha dito casaram em 1.1.1760, e tiveram um filho Manuel Curado baptizado em 7.9.1760, uma filha Maria bap. em 28.12.1761, uma filha Ana bap. em 2.1.1763, e por fim um filho Joaquim José Curado bap. em 4.2.1764.
Depois disto pesquisei dez anos (de 1764 a 1774), e não encontrei mais filhos deste casal.
Portanto ou algum dos cônjuges morreu depois de 1764 ou mudaram de residência , e nesse caso o seu José Curado pode ter nascido noutra Freguesia.
Quanto aos óbitos não dá para verificar, pois não existem os livros destes anos.
Lamento, pois gostava de poder ajudar mais, mas para isso precisava de mais alguma informação.
Abraço.
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Henrdias
Muito obrigado por sua pesquisa.
Talvez eu pudesse encontrar herdeiros de um dos irmãos ou irmãs de Antonio CURADO?
Boa noite
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Pode sim, mas para isso terá de me facultar o seu endereço electrónico (email).
E posso desde já adiantar que de um desses irmãos descende um conhecido realizador de cinema Português, o Fernando Lopes.
Boa noite.
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