Pero Esteves, o Barbadão e Domingos Frz Barbadão

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Pero Esteves, o Barbadão e Domingos Frz Barbadão

#45715 | GML | 28 jul 2003 15:29

Encontrei por paroquiais um Domingos Fernandes Barbalão (ou Barbadão), que instituiu uma capela imposta na Herdade de Vale de Figueira, Portel, na primeira metade do Séc. XVII.

Gostaria de saber se alguém tem conhecimento de uma genealogia desta família Barbadão, que parece ter tido origem no avô materno do 1º Duque de Bragança.

Agradeço antecipadamente,

Gui Maia de Loureiro

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RE: Pero Esteves, o Barbadão e Domingos Frz Barbadão

#45768 | mgorjaoh | 29 jul 2003 19:10 | Em resposta a: #45715

Nada sabendo sobre o assunto, mas tendo conversado sobre este há relativamente pouco tempo, a propósito, designadamente, de uma figura esculpida numa importante Casa de Barcelos, posso informar que:

- Felgueiras Gayo fala da ascendência de Pedro Esteves no tt. de Pinheiros.

- Sobre o Barbadão, v. a Enciclopédia Luso-Brasileira, em "Veiros".

Cordiais cumprimentos

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RE: Pero Esteves, o Barbadão e Domingos Frz Barbadão

#45778 | Vasco Jácome | 29 jul 2003 22:01 | Em resposta a: #45768

Caríssimos intervenientes:

Atenção: não confundir o Pedro Esteves avô do 1º Duque de Bragança com o Doutor Pedro Esteves percursor dos Pinheiros! Este teria nascido por 1406, mais novo portanto que o Duque.

A propósito da origem do Doutor Pedro Esteves: José de Sousa Machado, no “Poeta do Neiva”, pg. 309 refere-se a ele como Pedro Esteves Cogominho. Será erro do autor ou alguém me sabe confirmar se ele era efectivamente desta linhagem?

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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RE: Pero Esteves, o Barbadão e Domingos Frz Barbadão

#45810 | GML | 30 jul 2003 11:38 | Em resposta a: #45715

Agradeço a ambos a vossa ajuda.

Gui

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RE: Pero Esteves, o Barbadão e Domingos Frz Barbadão

#45817 | mgorjaoh | 30 jul 2003 14:35 | Em resposta a: #45778

Caros confrades,

No Gayo, encontram-se sobre o assunto as seguintes pistas:

Sobre a ascendência deste Pedro Esteves, diz ainda o GAyo:

(...)

1) D. RODRIGO ANES DE PENELA. A sua ascendência é disputada, tendo FG atribuído a este uma ampla ascendência . Dele escreveu: «Foi chamado “Penela” em razão do lugar onde vivia». Senhor da Quinta do Crastro que ele reformou e adornou por todas as suas simalhas e torriões com as flores de liz das suas armas». Casou com D. DÓRDIA REIMONDE DE PORTOCARREIRO, filha de D. REYMONDO GARCIA DE PORTOCARREIRO, «segundo o Livro Antigo e outras memórias». Foram pais de:

2.1. D. VICENTE RODRIGUES DE PENELA.
2.2. D. PEDRO RODRIGUES DE PENELA, que segue


2.2. D. PEDRO RODRIGUES DE PENELA. Casou com D. MARIA SOARES, «Sr.ª de Ilustríssima qualidade a quem antes havia deflorado», filha de D. SOEIRO MENDES FACHA, descendentes dos Pereiras e condes de Celanova. Foram pais de:

3. ESTEVÃO PERES. Sucedeu na Casa de seu Pai que logrou nos reinados de D. Sancho II, de D. Afonso III e D. Dinis. Viveu na Quinta do Paço. Consta de muitos documentos das chancelarias destes reis. Terá casado. Teve:(FG VIII: 491)

4.1. PEDRO ESTEVES, que segue
4.2. Estevão Esteves. «Seguiu as letas e foi procurador da Fazenda do Rei D. Dinis em cuja graça lhe fez muito cabimento o seu préstimo». Foi Porteiro mor do Rei, depois da morte de D. Mem Rodrigues. Casou. C.g. (FG: VIII: 492)

4.1. PEDRO ESTEVES. Serviu o Rei D. Dinis, de quem chegou a ser Copeiro mor. Teve:

5. ESTEVÃO PERES. Felgueiras Gayo dele diz que «supomos e entendemos ser filho» daquele que aqui damos por seu Pai. Morador em Lisboa, consta de uma Carta de escambo feita em Lisboa por seu filho Pedro em 19.4.1344, com Vasco Afonso. Casou com Leonor Anes, de Lisboa. Foram pais de: (FG: VIII: 491-492)

6.1. PEDRO ESTEVES, que segue
6.2. Lopo Esteves. Foi criado do Conde e Duque D. Afonso, seu sobrinho
6.3. D. Guiomar Esteves. Moça da Camêra de D. Leonor Teles

6.1. PEDRO ESTEVES. Serviu o Rei D. Fernando na Guerra contra Castela. Alcaide mor de Portel. «Comendador do Convento de Santos na Ordem de S. Tiago, como consta de uma Carta de doação que lhe fez o Sr. Rei D. João I e nas Cortes de Coimbra em que foi jurado o Sr. Rei D. João I se acha também nomeado entre os Fidalgos». Casou com D. MARIA ANES, filha de JOÃO ANES MACEIRO e de CONSTANÇA GARCIA, «a qual depois de viúva comprou muitas fazendas em Lisboa da banda de Além Tejo que hoje estão na Casa de Bragança sua herdeira em cujo Arquivo se acha grande número de Instrumentos que ela fez». Foram pais de:

7.1. Gil Peres. FCR «muito rico e de muita estimação»
7.2. D. INÊS PIRES (PERES). Comendadeira de Santos e «antes de o ser teve» descendência do Rei D. João I . Manuel de Sousa da Silva, creio que no vol. I, diz que era irmã de João Mendes da Guarda (Manuel de Sousa da Silva, vol. I, 239) . Felgueiras Gayo dá-a como filha de PEDRO ESTEVES (V. FG: VIII: 492). Tiveram:

D. Afonso, Conde de Barcelos, depois 1.º Duque de Bragança
D. Beatriz de Portugal. Casou duas vezes.

Eis o que sei dizer. Creio que não colide com a advertência feita por Vasco Jácome.

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RE: Pero Esteves, o Barbadão e Domingos Frz Barbadão

#45836 | Vasco Jácome | 30 jul 2003 21:43 | Em resposta a: #45817

Caro confrade:

O problema é o seguinte: o Estevão Peres nº 3 da sua mensagem está também nas “Linhagens Medievais”, de José Pizarro, vol. 2, pg. 203 onde é dito que “casou com N. PIRES” ... “mas desconhece-se se tiveram filhos”, i.e. o autor não lhe aponta qualquer descendência comprovada.
Manuel de Sousa da Silva que fala dele na pg. 32, do vol. II do seu “Nobiliário”, não lhe dá casamento nem descendência.

Repare-se ainda que o Doutor Pedro Esteves c. c. Isabel Pinheiro, fundador do solar dos Pinheiros, etc é o que Gayo refere no ttº de Pinheiros §74 N22 sendo assim dado como primo do Pedro Esteves o suposto “sogro” de D. João I. Por outro lado, Manuel de Sousa da Silva no seu ttº de Pinheiros (pg. 299, do vol. II) ao falar do Doutor Pedro Esteves, fá-lo descendente duns Meadas (ou Medãs, como diz Pizarro).

Enfim, uma grande confusão! Gostava era de saber de onde é que vem aquela hipótese dos Cogominhos...

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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RE: Pero Esteves e Cogominhos

#66248 | Frº Paccetti Correia | 31 mai 2004 11:59 | Em resposta a: #45836

Caro Vasco Jácome,

Julgo que o Dr. Pero Esteves era sobrinho de D. Aldonça Anes (não sei agora se irmã de seu pai ou de sua mãe), a qual foi casada com Fernão Gonçaves Cogominho, instituidor do morgado da Torre de Coelheiros (Évora).

O seu paresco com seu primo João Fernandes Cogominho e o errado reconhecimento das suas armas que estão no seu (e de D. Isabel Pinheiro) desgastado túmulo, na Colegiada de Guimarães, fizeram com que alguns, erradamente, o chamassem Pero Esteves Cogominho.

NOTA: Aldonça Anes era filha de João Esteves e de Maria Rodrigues e neta materna de Afonso Chamorro (Cavaleiro do Santos Condestável) e de D. Leonor Rodrigues.

Cumprimentos,

Francisco Paccetti Correia

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RE: Pero Esteves e Cogominhos

#66277 | Vasco Jácome | 31 mai 2004 19:50 | Em resposta a: #66248

Caro Francisco Paccetti Correia

Julgo que se refere a Maria Anes c. c. Fernão Gonçalves Cogominho, aqui em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=28234
que seria filha de D. Mor Fernandes c. c. (seria este o seu pai?) D. Garcia Rodrigues, de Évora (LMP-vol. 2, pg. 58). Se realmente existia parentesco entre esta gente e o dr. Pedro Esteves, talvez isso justifique o hipotético apelido Cogominho atribuído a este último.
Qual a sua fonte?

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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RE: Pero Esteves e Cogominhos

#66389 | Frº Paccetti Correia | 01 jun 2004 20:40 | Em resposta a: #66277

Julgo que esta informação consta em Felgueiras Gayo ou no título de Pinheiros ou no de Cogominhos.

Cumprimentos

Francisco Paccetti Correia

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RE: Pero Esteves e Cogominhos

#66497 | Vasco Jácome | 02 jun 2004 22:02 | Em resposta a: #66389

Caro Francisco Paccetti Correia

Agradeço o seu apontamento. De facto Gayo fala disso, quer nos Cogominhos, quer nos Pinheiros §72. Só que faz essa D. Aldonça, suposta m.er de Fernão Gonçalves Cogominho sobrinha neta de mais uma suposta irmã de D. Nuno Álvares Pereira. Faz também seu irmão Estêvão Anes criado e companheiro do Condestável. Só que Fernão Gonçalves Cogominho, terá falecido em 1364! O que nos dá pouco espaço para atribuir credebililidade a Gayo neste particular…

Cumprimentos,
Vasco Jácome

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