Apelido Marreiros-Algarve
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Apelido Marreiros-Algarve
Gostaria de tentar reuniar informação relativa ao apelido Marreiros e sua origem.
Tanto quanto pude apurar trata-se de um apelido bastante comum em todo o Ocidente do Algarve, de onde deverá ser originário. Nos ramos que pesquisei encontrei-o em diversas famílias sem qualquer ligação aparente, incluindo uma já com forum aqui no Genea e respectiva base de dados.
Em numerosos casos de paroquiais da zona de Lagos, os Marreiros apresentam raízes mais para Oeste (Sagres/V.Bispo/Aljezur)o que poderá indiciar algo, ou ser simplesmente mera coincidência.
Desconheço o significado da palavra embora tenha já lido algures que se designa por mareiro ou marreiro, o vento que sopra do mar para terra.
JValdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro JValdeira
O meu antepassado Domingos Marreiros de Arez, casado com Catarina Furtada, era de Vila do Bispo. Onde acha que ele entronca?
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
bom dia,
Em Alcácer do Sal,foi figura de grande destaque social e cultural, Exmaª SrªDª Maria Eugénia Marreiros, que aqui chegou com 21 anos de idade e onde casou na decada de 20 com um membro da ilustre familia Mendes Nuncio, primo direito por sua vez do cavaleiro Mestre João Branco Nuncio.Deste casamento estão ainda vivos e com descendência 3 filhos. Segundo li ha dias num artigo do jornal local, D. Maria Eugenia era originária do Algarve, se nao em engano de Alte, e por isso penso que seja membra da familia que procura. De facto os seus ascendentes nada sei. Esta Srª foi grande empulsionadora e benemérita do ensino, chegando inclusivé a fundar um Colegio, actividade esta que lhe mereceu por parte do Presidente Americo Tomas, em 1961, medalha de Merito.
Lamento nao dispor de outras informações.
mc
jose santos cobra
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro José Santos Cobra
Muito me conta. Sabe, por acaso, como posso contactar os seus descendentes? Muito agradecido lhe ficaria.
Os meus melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Artur Camisão,
Os únicos dados que tenho de um Domingos Marreiros de Arez são os constantes do Sanches Baena, embora neste caso venham mencionados os dados de um 2ºcasamento com D.Isabel Jorge Serrão.
Os pais de Domingos Marreiros de Arez, capitão de Lagos e FSO são João Dias de Cintra da Vila do Bispo e D. Maria Marreiros da Silveira.
Mas imagino que estes dados já serão do seu conhecimento...
Cumprimentos
J.Valdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Valdeira
Sou descendente de um Filipe de Sintra Marreiros (ou Barbúda), Sargento, natural da Vila do Bispo c.c. Maria de Almeida, natural de Sagres, casaram em Vila do Bispo por volta de 1680 (trisavós da Viscondessa de Lagos).
Se bem recordo os pais de Maria de Almeida são Manuel de Almeida e Ana de Villar del Rey, naturais de Sagres, infelizmente não tenho os dados aqui comigo, mas em breve colocarei aqui neste tópico assentos da família Marreiros que em tempos "tropeçei" nos paroquiais de Vila do Bispo.
Cumprimentos do primo,
Roberto Lopes
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro J.Valdeira
Muito obrigado pelos dados fornecidos. Irei confrontá-los com "aquilo" que tenho.
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Domingos Marreiros de Arez
Caro Primo Artur:
Em complemento à informação aqui prestada pelo colega J. Valdeira, posso informar que no índice dos FSO da Torre do Tombo consta o seguinte:
Domingos Marreiros de Arez, Capitão da Torre, junto à cidade de Lagos
Maço 5, n. 157 - Carta de Familiar em 15-09-167... (o último algarismo talvez seja 1)
Filho de João Dias Sintra e Maria Marreiros
Neto paterno de Domingos Sintra e Catarina Roiz
Neto materno de Domingos Marreiros de Arez e Catarina Vaz
(todos naturais do Cabo de São Vicente)
Casado com Isabel Jorge
Filha do Cap. Clemente Martins Serrão e Isabel Gonçalves
Neta paterna de Álvaro Serrão e Isabel Jorge
Neta materna de Gaspar Dias e Constança Soares
(todos naturais de Lagos)
Não consta no índice nenhuma referência a um anterior casamento de Domingos Marreiros de Arez. Será certamente importante consultar o processo para tentar esclarecer esta questão e verificar se este Domingos referido por Sanches de Baena ("Famílias Nobres do Algarve", vol. I, p. 54) é a mesma pessoa que o marido de Catarina Furtado.
Não tenho as referências temporais exactas do "seu" Domingos, mas a impressão com que fico é a de que este FSO é demasiado antigo para ser a mesma pessoa. Talvez seja o pai ou o avô.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Domingos Marreiros de Arez
Caro Primo Rui
Muito lhe agradeço os importantes dados. Vou verificar a referência de Sanches de Baena e tentar confrontar com alguns assentos.
Um abraço amigo
Artur
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RE: Domingos Marreiros de Arez
Artur,
Que mal te pergunte, mas que assentos são esses?
Em todo o caso, isso não invalida nada a consulta "in loco" do processo que se encontra na TT, conforme sugeriu o Rui.
Quando pensas ir lá?
Um abraço
Luis
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RE: Domingos Marreiros de Arez
Luís,
Vou procurar mais paroquiais, para além de seguir o conselho do Rui. Irei lá durante a próxima semana: até porque se impõe uma maior resposta face ao que tem que ser feito...!
Não menos importante: o A.H.M. e o Arquivo Histórico da Assembleia da República!!
Um abraço
Artur
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RE: Domingos Marreiros de Arez
Artur,
Acho bem, avança, força, estou contigo!!!!!!!!!!!
Abraços!!!!!!!!
Luis
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Artur,
Presumo que estamos a falar de um casamento em 24/11/1699. Quem são os filhos deste casamento. Creio estarmos a falar da mesma família da minha, isto é, da nossa.
Melhores Cumprimentos,
Luís Varela Marreiros
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Luís Marreiros:
Fico satisfeito por verificar que pesquisa apelidos e regiões a que também estou ligado. Como é visível neste tópico e em outros, há um número significativo de participantes do Fórum interessados na genealogia do Barlavento algarvio.
Tenho também ascendência Marreiros e Arez, por linhas diferentes e que parecem não ter relação próxima com os seus Marreiros de Arez. Os meus Marreiros provêm de Estômbar, enquanto os Arez da minha família têm origem em Alcantarilha. Em Portimão tenho numerosa ascendência, incluindo uma linha de apelido Varela.
Aguardo com muito interesse os dados que possa disponibilizar relativamente aos Marreiros, assim como a outras famílias. Da minha parte, tenho documentadas várias centenas de antepassados de todo o Algarve e espero poder contribuir com novas informações para a sua investigação.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Luís,
Julgo que já deve ter recebido o meu e-mail com os dados.
Renovados cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Rui Pereira,
Fico igualmente satisfeito com a expansão do interesse por estas famílias, Marreiros e Arez, de que também descendo, e cujo desbravamento ainda está por fazer.
Creio que o nosso confrade Dr. Jorge Arez da Silva terá a maior base de dados de Arez recentes, mas que não terá tempo para a trabalhar, o que é pena pois, partindo da actualidade seria mais fácil ir "arrumando" os diferentes ramos e, concerteza, entroncando muitos.
Ao contrário do Dr. Jorge Arez, eu tenho a opinião que a origem dos Arez não será unica, porque, existido uma localidade Arez, perto de Niza, em terra pobre, creio que o Algarve terá sido um polo de atracção emigratória e haverá diversos provenientes de Arez que adoptaram o apelido.
Marreiros é bem pior porque são muito mais e, mesmo que exista uma origem única, ela será tão anterior aos paroquiais que, não sendo uma família que conste de nobiliários, não acho possível lá chegar.
Os meus Marreiros (que coincidem no Capitão Domingos Marreiros de Arez) com os do Luís Marreiros e os do Artur Camisão, este no 1º casamento, têm duas características que podem facilitar: centram-se em Vila do Bispo e têm uma fortíssima tradição militar. Os Fernandes de Arez foram para a Índia como militares e a Arez que casou com o meu 4ºavô de varonia, viúva e filha de militares, causou uma revolução na família onde nunca tinha havido um militar (nas três gerações anteriores sempre existiram licenciados em leis); pois os três filhos do meu 4º avô foram militares, 3 dos cinco netos varões, militares foram e várias senhoras casaram em famílias de militares.
Quanto aos Marreiros, gosto de citar um casamento em Vila do Bispo, em 12.8.1733 em que António MARREIROS Rozado, viúvo de Laurência MARREIRA, casa com Isabel MARREIRA de Arez, todos de Vila do Bispo e não tendo havido menção a dispensas nem a parentesco com a anterior mulher (infelizmente não localizei o primeiro casamento).
Isto para concluir, primeiro que o meritório trabalho do nosso confrade Roberto Lopes deixa ainda muita gente de fora, e, segundo, que dada a repetição e coincidência de nomes a investigação tem de assentar numa sólida base de paroquiais.
Melhores cumprimentos
Francisco Tavares de Almeida
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Agradeço a sua disponibilidade. Gostava então de conhecer melhor a sua linha Varela. E justamente sobre esta que tenho menos informação. Creio, no entanto, que os meus antepassados Varela são de Lagos. Ou pelo menos foram até até determinada data (recente).
Só conheço até Francisco José Paula Varella cc Maria Vitória da Esperança, 1837, filho de Francisco José Varella cc Eugénia Rosa, aparentemente de Lagos.
Pesquisei todas as freguesias do concelho de Lagos, bem como de Monchique e não encontrei mais ninguém o que me leva a crer que, justamente, os outros antepassados serão de Portimão.
Diga-me o que pensa sobre esta questão.
Com os melhores cumprimentos,
Luís Varela Marreiros
luis@marreiros.com
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Francisco Tavares de Almeida:
Tal como sucede com outras famílias, só é possível apreciar a verdadeira dimensão da família Marreiros quando se consulta documentação da região onde ela está mais concentrada e se verifica quão comum é o apelido nessa zona. Foram várias as ocasiões em que na Torre do Tombo pedi documentos apenas pelo facto de respeitarem a alguém de apelido Marreiros, verificando na maioria dos casos tratar-se de pessoas originárias de Aljezur ou Vila do Bispo. O meu limitado conhecimento de Marreiros circunscreve-se à região de Portimão e Estômbar exactamente por saber que o parentesco com os ramos da costa vicentina, a existir, será necessariamente muito afastado.
Tenho a sorte de o único ramo Marreiros de que descendo (e que partilho com pelo menos dois outros participantes deste Fórum, Jorge Valdeira e Roberto Lopes) ser exactamente o que está rigorosamente documentado desde João Álvares Marreiros e Isabel Vieira, nascidos na segunda metade do século XVI. Trata-se igualmente de uma família com forte tradição militar. Tenho os registos de casamento que levam até ao citado casal, incluindo o último, o do casamento de seu filho Cap. Afonso Álvares Marreiros com D. Violante Rodrigues Canelas, em Estômbar a 25 de Abril de 1627, salvo do esquecimento pela certidão constante na habilitação de sua bisneta D. Josefa Teresa Maria Xavier Mascarenhas Marreiros de Oliveira na qualidade de esposa do Capitão-Mor de Loulé Nuno Mascarenhas Pessanha Lobo, também meu parente mas por outro ramo.
Nos Arez tenho a minha ascendência parada em Martinho de Arez, de Alcantarilha, que casou duas vezes, a primeira antes de 1701 com Maria Rodrigues e a segunda em 1715 com a minha antepassada Margarida Josefa, da mesma localidade. Martinho faleceu em Alcantarilha a 20 de Janeiro de 1734. Pouco sei dos restantes Arez, havendo porém a referir a existência na habilitação do Santo Ofício de Alexandre José Teles de uma genealogia (cuja qualidade não posso avaliar) compreendendo vários ramos Arez do Barlavento algarvio, mas não o meu, e que os entronca em António de Arez Monteiro, natural do Alentejo, e sua mulher Mécia Álvares de Oliveira, natural de Silves. Curiosamente esta genealogia foi apresentada ao Santo Ofício por um descendente dos acma referidos Marreiros de Estômbar, e então Juiz Vereador em Portimão, o Cap. Belchior Velez de Morais Bettencourt.
Relativamente à ligação dos Arez à Índia não disponho de quaisquer informações.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Luís Marreiros:
O ramo Varela a que me referi, e que é também da ascendência do meu Primo Roberto Lopes, viveu em Portimão e, no caso da linha de que descendo, aí se manteve até ao século XIX embora já sem o apelido Varela. Encontra-o, juntamente com outros da mesma região, no tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=20687&fview=e
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Rui Pereira:
O seu Martinho de Arês talvez seja descendente deste homónimo:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=179560
cuja neta Isabel Gonçalves tem um filho em 1683 (como pode seguir aqui na BD do GP) e que tem neto FSO (o Capitão João Martins de Arês).
Um abraço,
António Bivar
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Embora ainda bastante incompleto, aqui deixo um outro ramo Marreiros que penso ser independente dos restantes que temos visto. É inclusivamente de diferente estrato social, mas tem origem na mesma zona:
-José Fernandes e Josefa Marreira, de Aljezur que tiveram:
-Domingos Marreiros, soldado de Infantaria de Lagos c.c. Maria Xavier de Bensafrim. Tiveram, entre outros:
-Inácio Marreiros, nasceu a 6 de Setembro de 1783 em Bensafrim, c.c. Francisca de Jesus de Lagos tiveram:
-Francisco Marreiros, lavrador da Meia-praia, Lagos c.c. Ana de Jesus n.1847-01-01 em Lagos-S.Maria.
-António Marreiros n.Lagos-S.Sebastião 1838-10-12.
Cumprimentos,
Jorge Valdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Jorge Valdeira:
O nosso parente comum Roberto Lopes pediu-me que o contactasse em particular. Para o efeito agradecia que entrasse em contacto comigo através de e-mail tão rapidamente quanto possível. O meu endereço é:
rmfrp@hotmail.com
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro António Bivar:
Muito obrigado pela sua indicação. De facto parece tratar-se da mesma família. Do meu Martinho sei o seguinte:
Martinho de Arez, f. Alcantarilha 20.01.1734, casou pelo menos duas vezes. A primeira com Maria Rodrigues, de quem teve pelo menos:
- Ana, n. Alcantarilha 24.11.1701 (padrinhos: o Pe. Francisco Rodrigues, Prior Encomendado em Silves, e Ana de Sousa, mulher de Martinho das Neves, moradores no lugar de Alcantarilha);
- Ana, n. Alcantarilha 29.05.1704 (padrinhos: o Pe. João Marques, Ajudador na Igreja Paroquial de Alcantarilha, e Brites das Neves, viúva de António Gonçalves, todos do lugar de Alcantarilha);
- Maria, n. Alcantarilha 14.05.1711 (padrinhos: Dr. Matias Freire e Brites Maria, filha de Bartolomeu Vaz);
- Doroteia, n. Alcantarilha 07.06.1713 (padrinhos: o Pe. António das Neves e Brites dos Santos, mulher do Cap. Manuel Neto, das Lameiras, da freguesia de Alcantarilha).
Casou segunda vez em Alcantarilha a 19.12.1715 (testemunhas: o Pe. Manuel Gomes e o Pe. António das Neves) com Margarida Josefa (f. Alcantarilha 22.10.1738), filha de António Vaz e Antónia Francisca. Tiveram pelo menos:
- D. Maria de Oliveira da Rosa, n. Alcantarilha 01.11.1717 (padrinhos: o Rdo. Cónego Joaquim de Oliveira Salgado e Brites dos Santos, mulher do Cap. Manuel Neto), c. c. Simão dos Santos (meus antepassados);
- Josefa de Oliveira da Rosa, n. Alcantarilha 14.10.1719 (padrinhos: o Rdo. Cónego João de Oliveira Salgado e Clara das Neves, mulher de António Vieira), c. c. Bartolomeu Rodrigues.
Tenho ainda conhecimento de um casal de Alcantarilha que pode também ter ligação com os restantes:
José Lourenço, filho de António Rodrigues Linho (?) e Isabel Al..., c. c.
Maria Inês, filha de José Lopes e Andreza de Arez.
Casaram em Alcantarilha a 07.02.1727 sendo testemunhas o Pe. António Neto de Oliveira, Manuel de Figueiredo da Franca, João Martins de Arez (será o FSO?) e Francisco de Arez.
Pouco sei dos padrinhos e testemunhas mencionados, nomeadamente dos eventuais parentes Oliveira. As únicas excepções são o Cap. Manuel Neto e sua esposa Brites dos Santos (madrinha de Doroteia em 1713 e de D. Maria de Oliveira da Rosa em 1717) que sei serem antepassados da família Mascarenhas Neto. Creio que serão parentes dos meus antepassados Domingos dos Santos e Margarida Neto, pais de Simão dos Santos que c. c. D. Maria de Oliveira da Rosa.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caros correspondentes
Também penso ter algum insignificante subsídio com que contribuir para o levantamento de Arezes e Marreiros.
Francisco Marreiros foi adail em Mazagão até ser morto pelos mouros em meados do séc. XVI.
Foi seu filho Gaspar Marreiros, cavaleiro em Mazagão e Moço de Câmara.
Manuel Marreiros, irmão do Francisco, foi cavaleiro em Mazagão, talvez o mesmo que serviu em Tânger por meados do séc. XVI
Um tal Vicente Marreiros de Arez, nascido em Raposeira, Lagos, filho de Manuel Marreiros de Arez, serviu no Algarve, em Mazagão e em Ceuta. Em 1668 foi de socorro a Mazagão onde esteve até cerca de 1670, servindo com exemplar procedimento. Recebeu por isso uma tença anual de 40 mil reis. Foi sua filha D. Teresa Francisca de Mendonça Manuel, casada com Diogo Mascarenhas de Figueiredo.
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Augusto Ferreira do Amaral:
Muito obrigado pela sua contribuição para a genealogia dos Marreiros e Arez. Nos registos paroquiais de Tânger creio ter visto um registo em que o apelido Marreiros estava ligado a Soares de Albergaria.
Devo porém fazer uma correcção relativamente às últimas pessoas que refere: D. Teresa Francisca de Mendonça Manuel era filha do Dr. Veríssimo de Mendonça Manuel e de D. Maria Rafaela de Sequeira. Nasceu a 7 de Abril de 1700, foi baptizada na paróquia de São Pedro de Faro e casou com Diogo Mascarenhas de Figueiredo na mesma paróquia a 28 de Setembro de 1727.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Rui Pereira:
Aqui lhe indico os dados completos dos livros que lhe tinha mencionado:
-O Algarve Económico 1600-1773, de Joaquim Romero Magalhães.
-Lagos (1745-1792), Dinâmicas económicas e elites do Poder, de Glória de Santana Paula.
-Memomória Monográfica de Portimão, do Padre José Gonçalves Vieira.
-Inquisição e Cristãos-Novos, de António José Saraiva.
Um abraço,
JValdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Jorge Valdeira:
Muito obrigado pelas suas indicações.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Rui Pereira
Só agora lhe respondo porque tive problemas com o meu computador.
Muito obrigado pela oportuna correcção, que registei.
A ligação desses Marreiros e Tavares de Tânger aos Albergarias vem na obra "Soares de Albergaria", de Manuel S. de A. Paes de Melo, p. 247.
Muitos cumprimentos
Augusto Ferreira do Amaral
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Meu Caro Artur Camisão Soares
Aqui estou eu depois de uma algo longa ausência motivada por mudança de país!
Tb. eu sou descendente do casal Domingos Marreiros de Arez/Catarina Furtado por sua filha Maria Marreiros da Veiga que casou com António de Freitas Corrêa de d'Almeida Corte-Real, meus 6ºs avós.
Como é a sua descendencia do mesmo casal?
Um abraço amigo do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Rui Pereira
Ao ler esta sua mensagem deparei com um seu antepassado Pessanha e interrogo-me onde entroncará. Tb. eu descendo de Pessanhas do Algarve em ligação com Velosos (não o Veloso que uso no meu nome que este é de da Beira) e Freires de Andrade.
Um meu 5º avô chamava-se João Vellozo Pessanha Mascarenhas Cabral e era filho de Ana Paula Manoel Mascarenhas Pessanha e de João Baptista Ribeiro. Neto materno de Leonor Thomázia de Gouvêa Pessanha (filha de Domingos Coelho e de Ana ou Maria de Gouvêa Mendonça Pessanha) e de Manuel Freire de Andrade (este filho de João Vellozo Cabral e de Brites Joana de Figueiredo Mascarenhas).
Tudo isto diz-lhe alguma coisa?
Com os melhores cumprimentos
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caríssimo Luiz de Albuquerque Veloso
Bons ventos o tragam de volta à "Lusa Pátria"!
Respondendo à sua pergunta:
Domingos Marreiros de Arez e Catarina Furtado tiveram, entre outros filhos, a: Gonçalo Marreiros de Arez, pagador geral do Reino do Algarve, que casou com D. Antónia Francisca Josefa da Silva Montoia. Sua filha D. Ana Narcisa Joaquina Montoia casou-se com Roque Landeiro Pereira de Sousa, F.C.A. (Cidadão, ex-Juiz da Alfândega, Juiz e Vereador da Câmara de Lagos). Sendo estes últimos meus 6ºs avós.
Pode encontrar estes dados na obra "Fidalgos de Cota de Armas do Algarve, pág. 296", da autoria de Miguel Maria Telles Moniz Côrte-Real.
Um abraço amigo do
Artur Camisão Soares
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Artur
Obrigado pelas suas informações.
O regresso à Mãe Pátria ainda não foi desta; só deverá ser lá para 2006. Agora estou em Budapeste. Disponha de qualquer coisa que precise.
Abraço amigo do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Luiz,
Não tem de quê.
De qualquer das formas, uma belíssima estadia. Também me coloco à sua disposição.
Renovado abraço do
Artur
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Meu caro Luiz,
Como sabe, Domingos Marreiros de Arez era filho de João Marreiros de Arez e de Francisca da Veiga. Tem alguma notícia dos ancestros destes últimos?
Abraço amigo
Artur
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RE: Pessanha / Mascarenhas
Caro Luiz de Albuquerque Veloso:
Tudo o que escreve me diz de facto bastante.
Os antepassados que refere como Domingos Coelho e Ana ou Maria de Gouvêa Mendonça Pessanha serão certamente o Coronel Domingos Coelho Vieira e sua esposa D. Maria de Gouveia de Mendonça Pessanha, casados em 1701 com dispensa de terceiro grau de consanguinidade. A sua ascendência é tratada na recente obra "Fidalgos de Cota de Armas do Algarve" de Miguel Maria Telles Moniz Côrte-Real, pois são ascendentes dos FCA Francisco de Mendonça Pessanha Mascarenhas (tratado nas pp. 99-103) e Joaquim Tomás de Mendonça Pessanha Mascarenhas (pp. 193-197).
Nuno Mascarenhas Pessanha Lobo não é meu antepassado mas apenas meu parente, visto ser neto paterno do meu 11. avô Jerónimo Borges Lobo. O apelido Pessanha provém de sua mãe D. Genebra Maria da Fonseca Pessanha, natural de Loulé, que era por sua vez filha de Francisco de Faria Mascarenhas, Capitão-Mor de Loulé (mas natural de Faro) e de D. Isabel Pessanha de Aragão, natural de Loulé, cuja ascendência nunca investiguei. Não sei portanto de que forma se ligará este ramo com os seus Pessanhas.
João Vellozo Cabral e de Brites Joana de Figueiredo Mascarenhas estão indicados na p. 57 do volume II das "Famílias Nobres do Algarve" do Visconde de Sanches de Baena (título de Mascarenhas) como João Velloso Cabral e D. Brites Mascarenhas. A estar correcta a ascendência Mascarenhas indicada pelo autor para a sua antepassada D. Brites, seremos parentes por este ramo pois descenderemos ambos de Manuel de Figueiredo Mascarenhas e D. Isabel de Figueiredo Mascarenhas, trisavós de D. Brites e três vezes meus 12s. avós.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Roque
Artur,
Já que falas nisso, acho estranho, bastante estranho até, que na BD do Genea, não exista nenhuma referência a Roque Landeiro Pereira de Sousa, em relação a casamento, descendência, etc.
Estranho, pois vem bem referenciada no livro que citaste, e que eu também tenho, e que serviu de base a uma mudança quase imediata da ascendência da mulher de José António Pereira de Araújo e Sousa, filha do Dr. Baptista de Araújo e Sousa.
Pergunto o seguinte:
- Se a árvore está ali bem definida, porque razão tiveram tanta pressa em rectificar algo que possivelmente não estava bem, e não têm assim tanta pressa em colocar os outros elementos?
- Será, que o Roque, tem que ser mais estudado?
- Será, que o José António, foi ainda assim pouco estudado, e houve uma crença mais que certa no livro?
Então, e os outros filhos de Lázaro Moreira Landeiro Camisão?
Mas a bem ver, parte desta história, está no Brasil, isto de certeza absoluta, depois de ler as 250 páginas de tudo o que me foi enviado.
A história da nossa família, não se resume a Portugal, antes pelo contrário.
No Brasil, encontramos muita coisa que confirma as nossas certezas, e coloca sérias dúvidas sobre as certezas dos outros.
Como tal, decidi não colocar mais nada, a partir de hoje, no Forum do Genea, nem no Clube acerca da nossa família, mas apenas em privado, mandando ficheiros "PAF", pois assim estou seguro da privacidade dos mesmos.
Estou certo, que o Genea as colocará, mas se não o fizerem, paciência, alguém o fará, nem que seja exactamente no Brasil, e com grande ajuda em Portugal.
E se assim for, tenho muita pena, mas como diz o velho ditado, "Santos da Casa...".
Mas neste caso, tenho a preciosa ajuda de um Primo, que, com a força de vontade que eu lhe conheço, apenas comparada à minha falta de tempo, vai concerteza continuar a investigar a fundo, arquivos paroquiais, militares, ultramarinos, deste lado e do outro lado do Atlântico.
Exactamente como o vem fazendo, há pelo menos dois anos, 730 dias, 17520 horas, com os resultados conhecidos.
Deixo-te aqui o meu abraço, pela preseverança, e grande sentido de ajuda, na descoberta das várias ramificações da família.
Grande abraço
Luis
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RE: Pessanha / Mascarenhas
Caro Rui Pereira
Obrigado pelas suas informações. A ascendência dos Pessanhas de Loulé de que fala intereesa-me muito pois são com certeza os mesmos dos de Faro, meus antepassados.
Tb. tenho vários antepassados Mascarenhas do Algarve que lhe não sei precisar agora. De facto eu já conhecia as referências que faz às Famílias Nobres do Algarve.
Mais uma vez obrigado e é sempre engraçado conhecer mais um parente.
Abraço do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Meu caro Artur
Infelizmente não. Nunca me dediquei a este ramo e não sei se será fácil.
Abraço do
Luiz
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Meu caro Luiz,
De facto, será difícil. A ver vamos o que se conseguirá saber mais.
Abraço do
Artur
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RE: Domingos Marreiros de Arez
Caro Artur,
Os "seus" Marreiros de Arez ficaram-me na memória (na realidade também procuro ambos os apelidos, embora em separado!) e encontrei hoje um Francisco Marreiros de Arez casado em 1742-1-9 na Carrapeteira (Aljezur) com Inês Gonçalves, viúva do Alf. António Martins.
Este FMA era filho de Domingos Marreiros de Arez e Inês Baptista...podem não ser os que procura mas terão possivelmente parentesco.
Cumprimentos,
JValdeira
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Manuel José de Jesus Marreiros
Caros confrades,
O Dr. Manuel José de Jesus Marreiros é o actual Presidente da Câmara de Aljezur. Já contactei com a sua secretária no sentido de falar pessoamente com ele, deixando inclusivamente o meu nome. No entretanto, algum dos confrades me poderá fornecer dados: nomeadamente relativos à sua ascendência "Marreiros"?
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Manuel José de Jesus Marreiros
Caro Artur,
Ainda bem que assim o fizeste.
Espero bem, que o Senhor em questão, tenha tempo, no meio dos seus afazeres, para comunicar contigo.
Mas duvido um pouco, pois enfim, ele é o Presidente da Câmara Municipal de Aljezur, e tu és apenas o Artur Camisão Soares.
Um pequeno conselho, mais uma vez.
Julgo que deves deixar de perguntar, e passar decididamente à busca, pois ou me engano muito, ou mais ninguém aqui te vai ajudar (salvo raras excepções).
Por falar nisso, já falaste com quem ias falar?
Abraço
Luis
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RE: Manuel José de Jesus Marreiros
Caro Luís,
Eu "sou aquilo que sou". Informo-te que a secretária disponibilizou-se para me marcar uma reunião. Caramba (desculpa a expressão), não me subestimes. Sê mais optimista, meu primo!
Relativamente ao outro assunto: está em marcha.
Reiterado abraço
Artur
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RE: Manuel José de Jesus Marreiros
Artur,
Claro que "és aquilo que és". A expressão não visava qualquer subestima!
E optimista eu sou, ou melhor "otimista", a ver por aquilo que já sabemos do Brasil.
Abraço
Luis
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RE: Domingos Marreiros de Arez
Caro Primo Rui e J.Valdeira,
Já estão na base de dados: João Dias Sintra (no caso com a ortografia "Cintra") e sua mulher Maria Marreiros. Sabem de onde lhe vem o apelido Silveira?
Um abraço
Artur Camisão Soares
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Luis Marreiros,
Penso que tentou contactar-me sem sucesso...
Curiosamente também tinha algo para lhe mostrar; já não me recordo dos detalhes mas penso que tinha interesse numa certa Joana Marreira cuja ascendência progrediu um pouco recentemente. Aproveito para a colocar aqui no Forum já que corrige e complementa o que aqui deixei dobre Domingos Marreiros:
1.Domingos Marreiros * Aljezur c.c. Maria Xavier filha de Francisco Xavier e Catarina Camacha.
2.José Fernandes * Aljezur c.c. Joana Marreira 1740 Aljezur. Moradores no Vale da Nora de Cima.
3.Joana Marreira * 1717 Aljezur.
6.Baltazar Vicente c.c Margarida Marreira 1711 em Aljezur. Morador em Aljezur-(Canal e Valinhos)
7.Margarida Marreira
12.Miguel Marreiro morador Aljezur-Canal
13.Beatriz Braba
14.Lourenço Dias Morador em Aljezur
15.Margarida Marreiros
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Apelido Sintra - Vila do Bispo, Algarve
Caros Confrades
Numa recente pesquisa aos tópicos do Genea localizei este que refere pessoas com o apelido Sintra, originários de Vila do Bispo.
Agradeço a v. colaboração caso tenham localizado um Manuel de Sintra (n. c. 1642, Vila do Bispo) cc. com Francisca Dias, que tiveram Tomás Nunes (n.c. 1667, Vila do Bispo) que casa, em Santiago, Sesimbra, a 18.05.1692, com Maria da Conceição Alvares (fª de Domingos Fernandes e de Felipa Alvares).
Desde já obrigada pela v. atenção. Cumprimentos,
Rita
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RE: Apelido Sintra - Vila do Bispo, Algarve
Cara Rita,
Tenho realmente encontrado diversos Sintra/Cintra em paroquiais dessa zona, nomeadamente na Raposeira - Vila do Bispo, mas não só. No entanto, como não estudo nenhum ramo com esse apelido não disponho de quaisquer notas. Caso encontre algo não deixarei de lhe mencionar.
Cumprimentos,
JValdeira
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RE: Apelido Sintra - Vila do Bispo, Algarve
Caro JValdeira
Muito obrigada pela atenção.
Cumprimentos,
Rita
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Em Macau há uma família de nome Marreiros com, penso que do lado paterno, ascendência algarvia. A ilustração de uma recente edição da "Peregrinação", que acompanhava o jornal "Expresso", é da autoria de dois dos seus membros.
Cpts
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
O meu trisavô chamava-se Manuel Marreiros Gargaludo e era proprietário de salinas na Ria de Alvor e propriedades na Meia Praia .
Como não vi nenhuma referencia a Marreiros da Mexilhoeira aqui fica este pequeno apontamento
Cumprimentos
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro J.Pereira Caldas,
É curioso, tenho um Francisco Marreiros, lavrador da Meia-praia, Lagos c.c. Ana de Jesus n.1847-01-01 em Lagos-S.Maria, cuja ascendência já deixei num post anterior. Será aparentado com o seu trisavô Marreiros que tinha propriedades na Meia-Praia?
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
caro rui seria possivel ter acesso á habilitação do Santo Ofício de Alexandre José Teles
muito grato
jorge arez
jorge_arez@hotmail.com
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RE: Habilitação de Alexandre José Teles
Caro Jorge Arez:
A habilitação de Alexandre José Teles encontra-se, tal como todas as habilitações do Santo Ofício, na Torre do Tombo. A cota do processo é: Alexandre, maço 10, número 102.
Caso esteja interessado em algum nome específico, posso verificar se ele consta dos meus apontamentos. Devo referir, porém, que o apelido Arez se extingue rapidamente, ainda no século XVII, nas linhas que constam da genealogia incluída na habilitação.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Habilitação de Alexandre José Teles
Caro Rui Pereira
Será que me poderá dizer se a HSO de Alexandre José Teles refere algum dos nomes seguintes: Capitão-mór Francisco Jorge Tello n. na vila de Aljezur em 1670. Seus pais foram: João Tello da freg. de Nª Sª da Lava, Aljezur e Isabel Vicente, da freg. de Nª Sª da Conceição, Monchqiue
Fico grato pela resposta
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Habilitação de Alexandre José Teles
Caro Joaquim Falcão de Lima:
Lamento, mas entre as pessoas constantes da genealogia não se contam as que indicou. As únicas localidades mencionadas são Silves, Portimão, Alcantarilha e Lagos.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Habilitação de Alexandre José Teles
Caro Rui Pereira
Em todo o caso obrigado pela resposta.
Cumprimentos
Joaquim Falcão de Lima
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Olá. Sou a Ana e sou nova nestas andanças.
Respondendo à sua pergunta, eu tenho Marreiros Netto no nome. Apenas sei que a minha ascendência é de Lagos e meu 3º avô deu nome a uma rua em Lagos. Dois dos seus filhos emigraram, um para Moçabique, Joaquim Magalhães Mascarenhas Marreiros Netto e outro para Angola (não sei o 1º nome, mas penso que era António). Lá constituiram familias. Ainda não pesquisei a base de dados, para ir mais além, pois o meu interesse é muito recente. Se souber mais qualquer coisa escreva-me.
Mas o motivo porque lhe respondo é a origem do nome Marreiros. Ao que parece e foi-me dito por uma pessoa que se dedicava ao estudo dos Cristãos Novos, Marreiros vem de Marranos (judeus marranos do norte de África), e que se radicaram em Lagos. Não sei se será uma informação segura, mas também poderá ser uma pista.
Cumprimentos
acbrito
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Cara Ana Brito,
Seja então bem-vinda a estas andanças! Espero que o vício pegue e por cá continue…
Não possa ajudá-la muito neste fase. Terá de investigar um pouco (talvez muito pouco!) para alguém poder começar a ajudá-la.
Com a informação que de momento tem, em princípio só um descendente desse seu 3º avô deverá ter dados sobre ele. Isto é, um seu parente relativamente próximo que tenha estudado a família. Ora, é pouco provável que isto tenha acontecido senão seria provavelmente já do seu conhecimento.
Contudo se avançar mais umas gerações com informação mais detalhada (tarefa fácil mesmo para quem começa) quase lhe garanto que deve começar a haver por aqui alguém com informação útil para si. Aliás, grande parte dela já constante de tópicos do Fórum:
Se pesquisar no Fórum os apelidos que lhe interessam (emparelhando-os ou pesquisando simultaneamente um dos apelidos e a palavra Lagos) e usando a opção “por mensagem” que procura directamente no texto dos tópicos, poderá ter uma ideia da quantidade de informação disponível.
Magalhães, Mascarenhas, Marreiros e Netto da zona de Lagos são apelidos de famílias com bastantes ramos estudados e não será difícil que algum ou alguns dos seus ramos liguem a alguns deles.
A base de dados contem realmente um Paulo Marreiros Neto nascido em 1845 que foi casado com uma Ana Protestata Mascarenhas Neto que “têm ar” de ser aparentados com o seu 3º avô... mas para já é tudo.
Quanto aos Marreiros: A ideia de ligar o nome a Marranos já me passou algumas vezes pela cabeça (especulação apenas baseada na semelhança das palavras) e acho interessante que alguém tenha estudado esta hipótese. Gostaria de saber qual a fonte e, se possível, se existem bases documentais ou é mera hipótese especulativa.
O termo Marranos é pejorativo e aplica-se a judeus convertidos ao Cristianismo; não garanto mas creio que surgiu no sec. XVI após as conversões forçadas e por isso acho difícil que no final do sec. XVI fosse usado como apelido, por exemplo, pelos Alvares Marreiros de Estombar.
No século seguinte, um deles - João Alvares Marreiros – foi inclusivamente Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Ordem Cristo, o que exigia “limpeza de sangue”. Ora se Marreiros fosse sinónimo de Marrano seria quase impossível esconder a origem judaica e o sangue “impuro”.
Tenho também o caso de uma Margarida Marreira, de Aljezur, nascida em final do sec. XVII que é testemunha numa habilitação para Familiar do Santo Ofício sendo mencionada como cristã-velha.
Por isso, continuo a acreditar que para já a maior probabilidade é a de Marreiros provir de “mareiro”, o que teria alguma lógica dada a distribuição geográfica do apelido no Barlavento.
Actualmente tendo a pensar (e é apenas uma teoria de base empírica) que o apelido proliferou nesta zona a partir das famílias de Marreiros com estatuto de pequena nobreza (os Alvares Marreiros que mencionei, possivelmente os Marreiros de Arez).
Terá proliferado através de descendências numerosas, adopção de apelidos de Padrinhos e de topónimos. Isto justificaria que grande parte dos Marreiros do sec. XIX tivessem estatuto social mais baixo do que os do sec. XVI/XVII (mais uma vez a minha base é empírica).
Claro que nada disto resolve a questão de saber de onde vêm originalmente o nome e os topónimos Marreiros e qual a ligação de causa-efeito entre eles (ovo ou galinha?!).
Aproveito para relançar a discussão e pedir mais opiniões e dados se houverem. Para já acho que seriam interessante tentar determinar qual o Marreiros mais antigo de que há notícia.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Por qualquer razão a minha resposta não ficou devidamente encadeada, p.f. leia a m/ mensagem seguinte.
J.Valdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Cara Ana Brito,
Desculpe-me a insistência... poder-me-á dar alguma informação sobre esta hipótese de Marreiros vir de Marranos? Estou realmente interessado!
Obrigado,
J.Valdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
J.Valdeira
Peço desculpa só agora responder mas tenho tido o computador "de férias", tal como eu.
Vou tentar saber mais alguma coisa através de um tio meu que vive entre França e Israel, pois tanto quanto sei, foi ele que andou a fazer algumas investigações.
Outra das minhas fontes, e à qual não dei muita importancia em devido tempo, já não está em condições de se lembrar de nada.
De qualquer modo fica a promessa de que falarei com o meu tio e logo que tenha alguma coisa em concreto entrarei em contacto.
As minhas desculpas mais uma vez e cumprimentos
Ana
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Me chamo Rui Novais (com origem em Aljezur) e sei que meus antepassados são da família "Marreiros". Gostaria de saber se há algum estudo específico sobre esta família ou se este está sendo elaborado
RespostaLink directo:
RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Rui Novais,
Não conheço nenhum estudo específico publicado. Existem sim diversos utilizadores deste Forum que têm estudado diversos ramos de Marreiros.
Se quiser deixar nota dos seus antepassados Marreiros de Aljezur posso ver se entroncam naqueles que pesquisei.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro JValdeira.Acabo de ver um Tópico "Marreiro" de um colega Espanhol.Será que é a mesma familia que o Confrade procura o mais antigo "Marreiros".Achei curioso ser o encontrado da "Carrapateira",região onde tenho muitos avós.Cumprimentos. Helena Cabrita Mendes
RespostaLink directo:
RE: Apelido Marreiros-Algarve
Cara Eleny
Salvo melhor opinião, penso que a sua não será a mesma Carrapateira.
Esta Carrapateira pertence à freguesia da Bordeira que fica na costa vicentina.
Quanto a Marreirro ou Marreiros tenho encontrado mais ou menos por toda a parte ocidental desde o concelho de Aljezur, Vila do Bispo, Lagos, Portimão, Monchique e também em Marmelete (Monchique) onde tenho um José Marreiro nascido no início do séc XVIII, casado com Isabel Duarte.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Cara M.Elisa.Por curisidade,onde fica a minha Carrapateira?Sempre pensei que era na Costa Vicentina...Cumprimentos.Helena Cabrita Mendes
RespostaLink directo:
RE: Apelido Marreiros-Algarve
Cara Eleny
Julgo ter visto algures referido a sua Carrapateira como Monte da Carrapateira na freguesia de de S.Marcos da Serra , concelho de Silves.
Relativamente à Carrapateira da costa Vicentina é uma povoação ( nunca a vi referida como monte, mas como aldeia, ou lugar) algo distante de S.Marcos da Serra ( pelo que não havia lógica que um nascido aí fosse baptizado numa freguesia tão distante).
Claro que posso estar enganada
M.Elisa
Mas
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
(errata a mensagem anterior)
A mensagem saíu sem cumprimentos (que lhe apresento) e com um intrigante mas que não sei como apareceu. :-)
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro J.Valdeira:
O apelido "Marreiro" ou "Marreiros" é um mesmo e só apelido. São variantes ortográficas que podem ser utilizadas pela mesma pessoa em momentos diferentes. Já o documentei em várias situações no decorrer dos sécs. XVI e princípios do XVII.
O apelido documenta-se difundido nesse mesma zona do Barlavento algarvio em pleno séc. XV, pelo que é absurda a ideia de que pudesse ter algo a ver com "Marrano". A partir de seiscentos a variante Marreiros passou a dominar.
Com os meus cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Cara M.Elisa.Os Paroquiais que tenho,todos referem Monte da Carrapateira.Também achava muito distante nascerem na Costa e celebrarem casamentos e baptizados em S. Marcos da Serra e também em S. Bartolomeu de Messines.Não estava há espera de existir outra Carrapateira.Agradeço a informação. Melhores cumprimentos. Helena Cabrita Mendes
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro J.Valdeira:
Deixando mais uma chega sobre Marreiros.
Desculpar-me-á mas discordo quando diz que o apelido "terá proliferado através de descendências numerosas, adopção de apelidos de padrinhos e de topónimos. Isto justificaria que grande parte dos Marreiros do séc. XIX tivessem estatuto social mais baixo do que os dos sécs. XVI/XVII".
Isto porque não estou tão seguro assim dessa hipotética decadência dos Marreiros do séc. XIX face aos dos sécs. XVI-XVII.
As pessoas que na região do Barlavento assim se apelidavam durante a fase mais antiga que referiu, têm geralmente um estatuto social e económico baixo.
Gente humilde, normalmente de condição mecânica, onde proliferam campone-ses, jornaleiros, hortelãos, homens do mar, etc, de tudo um pouco.
Pelo facto de regra geral não aparecerem qualificados com as suas profissões nos mais antigos paroquiais, não significa que tivessem estatuto elevado ou diferente do geral dos outros de épocas posteriores em que esse hábito de identificar profissionalmente os intervenientes se expandiu, mesmo assim sempre ao sabor da vontade de cada um dos párocos que os redigia.
Do que verdadeiramente se trata, é de um conhecimento muitíssimo menor da realidade social e económica das gentes anteriores ao séc. XVII comparativamente ao que se sabe sobre a mesma realidade das gentes das épocas seguintes. Nomes e datas é pouco para compreender o estatuto das pessoas, e muito para alimentar especulações sobre outras possibilidades mais risonhas. Os apelidos por si só pouco ou nada ajudam. Alerto para esta situação. Não é o primeiro caso já, em que dou conta que partindo apenas de um nome de uma pessoa com determinado apelido se fazem extrapolações genealógicas e constroem teses de entroncamentos simplesmente com base no uso desse apelido, sem conhecerem minimamente a realidade social envolvente. Se soubessem quem ela era, nem lhes passaria pela cabeça tal coisa. Arrumava-se o assunto. A realidade é sempre muito mais rica do que aquilo que alguma vez podemos supor. Daí a necessidade imperiosa de não se "ir a todas". É sempre preferível escolher um lugar ou região mais a ver connosco (por maior motivação e menor desconhecimento; e não colha essa treta desse lugar comum do perigo de falta de objectividade ou de falta de imparcialidade: afinal tudo resulta e depende da inteireza de carácter e da honestidade intelectual) e depois mergulhar nas fontes (de preferência de diferentes naturezas) e esgotá-las. Só assim nos aproximaremos da realidade passada. Só assim a Genealogia vale a pena, como ciência ou método científico.
Mas deixando de lado desabafos, voltando aos Marreiros. É sem dúvida um dos apelidos correntes no Algarve do Barlavento. Estamos na presença de um universo de centenas e centenas de famílas, com variadíssimos estatutos económicos e sociais, diferentes percursos, etc, etc, na zona de Sagres, Budens, Odeceixe, Vila do Bispo, Raposeira... Aljezur, Odemira ! No meio de toda esta gente, detectam-se um juiz da vintena, um "homem nobre" de um lugarejo, que nem assinar sabia, um capitão de vez em vez, não raro entremeado com um primo sapateiro, um irmão que traz uma courela à renda, um almocreve, etc, etc. Diversidade é a tónica. Resumindo: aqui e ali uma principalidade individual, que mal chega (ou não chega mesmo) a enraízar para formar uma linhagem nobre.
Excepções registo-as nos:
1- Marreiro(s) de Sampaio, de Alvor e Vila Nova de Portimão.
A primeira família do apelido que conheço com estatuto nobre. Ao longo de várias gerações acumulou patentes de sargento-mor, capitão-mor (de Alvor e de Portimão), oficiais de linha (com mestres de campo governadores de praças militares), de COC, e fez uso público de armas.
Lourenço Marreiros de Sampaio, o 1º ascendente documentado por varonia legítima desta família , n. ci 1550, c.c. Brites das Neves de Moredo, segundo uma genealogia de finais de seiscentos teria servido em Tanger, professado o hábito de Cristo e seria filho de Belchior Marreiros de Sampaio que serviu na mesma praça com armas, cavalo e criado à sua custa, e de sua mulher Leonor Canelas.
Dado terem os mesmos nomes próprios (Vicente e Belchior), dada a cronologia que assenta que nem luva e dado o idêntico estatuto social, não me admiraria que o citado Belchior Marreiros fosse o do mesmo nome que teve o foro de EFCR, cujo filho, Vicente Marreiros, sucedeu no mesmo foro paterno, de EFCR com 600 réis de moradia por alvará de 03.08.1576.
2- Álvares Marreiros/Velez de Morais e Bettencourt.
A outra família nobre do apelido. Descendente do casal João Álvares Marreiros e s/m Isabel Vieira, que viviam em Estombar na transição dos sécs. XVI-XVII. Não conheço o estatuto deste 1º, que não tinha que ser necessariamente nobre: o apelido Marreiros em Estombar, e regiões vizinhas, é dos mais comuns nos sécs. XVI-XVII; a maioria dos que então fazem dele uso são lavradores.
Se não era nobre já, o que é facto é que os netos tinham o estatuto: com o trato, com as patentes de capitão de ordenanças, com os cargos de vereador em Portimão, com os hábitos de COC, com o foro pequeno de CFCR (alv. 1676).
Desconheço outras famílias (linhagens) nobres que usassem o apelido Marreiro(s).
Com os meus cumprimentos,
Miguel Côrte-Real
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Miguel Côrte-Real,
Antes de mais obrigado pela sua mensagem e as minhas desculpas pelo grande atraso da resposta. Entendo a sua discordância, até porque está certamente bem mais habilitado que eu na matéria! Na realidade, eu também não pretendia tirar nenhuma conclusão definitiva sobre o assunto, apenas dizia que “actualmente tendo a pensar (e é apenas uma teoria de base empírica) que o apelido proliferou …”
Era mais uma hipótese de trabalho que uma teoria e mesmo assim não estava a pensar que todos ou mesmo a maioria dos Marreiros descendessem das famílias que referiu mas apenas que estas pudessem ter gerado também de forma indirecta uma certa proliferação do apelido por o transmitirem pelas vias que mencionei. Tenho alguns casos que assentariam bem nesta hipótese.
Do que tenho visto em paroquiais do Barlavento pude perceber que os Marreiros são realmente, em termos gerais, no séc. XVIII-XIX, gente de condição modesta. Já quanto ao período anterior, existem famílias Marreiros documentadas que pertenciam às elites locais. E existem ligações documentadas entre estas e as anteriores e daí a “teoria” … Contudo, também não tinha a percepção de que existisse uma base tão significativa e vasta de Marreiros em datas mais recuadas, como menciona, o que altera as coisas.
Aproveito a oportunidade, para lhe perguntar se tem alguma informação sobre um Luís Alvares Antão de Portimão, pai de Francisco Luís Antão (cc Catarina Luís, Portimão 1672) e avô paterno de Maria Catarina (Bocarro) que foi casada com o Cap. Francisco da Rocha Pereira (n.1678-m.1706).
Como sei que estudou os Luís antão no âmbito dos Alvares Marreiros, é possível que se tenha deparado com este personagem que ainda actualmente tem uma Rua com o seu nome em Portimão, tal como mencionei em:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=57114
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Luis de Albuquerque Veloso
Ao reler recentemente este tópico encontrei esta sua intervenção de 05-12-2003 e penso que talvez me saiba esclarecer sobre uma questão de mera curiosidade minha relacionada com uma investigação que estou a fazer.
É certamente do seu conhecimento que seu 5.º avô João Vellozo Pessanha Mascarenhas Cabral era irmão de D. Maria José Mascarenhas de Mendonça Pessanha, nat. da Matriz de S. Pedro de Faro e cas. a 11.IV.1809 na Matriz e Colegiada de Santa Maria de Portimão c. João Nepomuceno da Silva Jaques de Paiva, nat. de Portimão, solteiro e filho de Francisco Nunes Bustorff e de sua m.er D. Catarina Gertrudes Valente Castelo Branco.
Sabe dizer-me se este casal teve descendência ? Apenas "sim" ou "não", e no primeiro caso se se extinguiu ou se ainda existe.
Agradeço desde já a sua resposta.
Cumprimentos do
António Pimenta de Aguiar
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro António Pimenta de Aguiar
Obrigado pela sua mensagem, mas infelizmente não o posso ajudar pois também nada sei desse casal. Aliás, também só tomei conheciemnto dessa minha tia por intermédio deste site.
Os melhores cumprimentos do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Luis de Albuquerque Veloso
Obrigado pela sua pronta resposta.
De qualquer forma era apenas uma curiosidade minha.
Cumprimentos do
António Pimenta de Aguiar
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caros confrades
tambem tenho ascendentes Marreiros, estes originários de Silves e Estombar, embora depois se perdesse o nome:
Josepha Encarnação (filha de José Santos Marreiros e de Maria Conceição, ambos de Estombar - Lagoa) casa em 7/5/1820 com Inacio Alvares Cruz, de Portimão - Portimão)
José dos Santos Marreiros era filho de Francisco Marreiros Natural de Silves -Silves e de Jacinta Maria, natural de Estombar- Lagoa.
As filhas de Josepha Encarnação e de Ignacio Alvares Cruz chamavam-se Gertrudes Conceição e Felicidade Conceição, eram gémeas e nasceram a 29/3/1841 em Estombar - Lagoa. A partir do José Santos Marreiros, perdeu-se o nome Marreiros por via feminina, desconhecendo se haveriam filhos machos que tenham mantido o Marreiros.
É quanto me cumpre informar neste momento.
Joaquim Reis
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caríssimo,
Pelo que vejo este tópico anda "adormecido". Os digníssimos confrades têm alguma novidade sobre os Marreiros. Eu afastei-me por dois anos destas lides e preciso de um incentivo vosso para quebrar a modorra.
Aproveito para indagar sobre:
Januário Francisco Varella (n. 10.5.1847, S.ª Mª, Lagos, * 20.2.1933), filho de Francisco José Paulo Varella cc Maria Vitória da Esperança, e,
Maria das Dores, (mãe de Jerónimo José Furtado, n 20.7.1824. Monte dos Cazais, Monchique, Monchique) filha de João Alves Prata (natural da Vila de Castro Verde) .
cc Josefa da Conceição (natural da Vila de Albufeira).
São benvindas todas as informações. Pelo facto de estes últimos antepassados serem originários de outras freguesias e concelhos agradecia que os se tiverem contactos de outros confrades que estejam a investigar estas famílias e locais que façam o favor de divulgar deste humilde aprendiz genealogista (de feiticeiro não se aplica, diria antes enfeitiçado).
Cumprimentos,
Luís Varela Marreiros
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caríssimo,
Pelo que vejo este tópico anda "adormecido". Os digníssimos confrades têm alguma novidade sobre os Marreiros. Eu afastei-me por dois anos destas lides e preciso de um incentivo vosso para quebrar a modorra.
Aproveito para indagar sobre:
Januário Francisco Varella (n. 10.5.1847, S.ª Mª, Lagos, * 20.2.1933), filho de Francisco José Paulo Varella cc Maria Vitória da Esperança, e,
Maria das Dores, (mãe de Jerónimo José Furtado, n 20.7.1824. Monte dos Cazais, Monchique, Monchique) filha de João Alves Prata (natural da Vila de Castro Verde) .
cc Josefa da Conceição (natural da Vila de Albufeira).
São benvindas todas as informações. Pelo facto de estes últimos antepassados serem originários de outras freguesias e concelhos agradecia que os se tiverem contactos de outros confrades que estejam a investigar estas famílias e locais que façam o favor de divulgar deste humilde aprendiz genealogista (de feiticeiro não se aplica, diria antes enfeitiçado).
Cumprimentos,
Luís Varela Marreiros
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Segundo um artigo, da autoria de José António Gonzalez Marrero, professor na Universidade de La Laguna, Tenerife, Ilhas Canárias, publicado no nº2 da Revista Al-Rhiana, editada pela Câmara Municipal de Aljezur em 2006, chegou a Tenerife , no ano de 1503 Gil Marreiro e sua família, proveniente da Carrapateira-Aljezur e cujo nome figura em documentação espanhola como Gil Marrero.
É a referência mais antiga que conheço relativamente a Marreiro.
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caros participantes neste fórum.
Não sei se este espaço ainda é utilizado, tendo em vista que vai para mais de um ano a sua última contribuição, mas a verdade é que não me ocorre um meio mais calhado para buscar uma informação de que muito necessito.
Ataíde de Oliveira, na sua Monografia do Algoz, dá conta de um Paulo Marreiros Neto (n.5-11-1823 - f. 26-01-1903), de cujo casamento uma Ana Protestata Mascarenhas nasceram filhos com os quais Ataíde foi, até, "quasi criado" (pp. 232-233), contudo sem lhes referir os nomes.
Por outro lado, aqui mesmo no GENEA, existe uma referência ao referido casamento (ainda que a data de nascimento de Paulo Marreiros Neto não corresponda, e em muito, à data indicada por Ataíde!), referência essa que inclui uma descendência de onze filhos.
Um desses filhos, aqui no GENEA, repito, vem referido como Joaquim Marreiros Neto. Ora, é relativamente a este caso que reside o meu pedido de ajuda: será que este Joaquim, poderá corresponder ao Padre Joaquim Marreiros Mascarenhas Neto, ao qual foram concedidas, pelo menos, mercês para Pároco na Igreja de Santo António do Ameixial, concelho de Loulé (em 1890) e para Pároco da Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Alte, também do concelho de Loulé (em 1899)?
Será possível alguns dos participantes neste fórum dispôr de informação sobre este assunto da qual não visse inconveniente em partilhar comigo?
Fico antecipadamente muito grato.
Link directo:
RE: Apelidos - Arês, Canelas, Neto, Jorge
Caros confrades:
Rui Pereira
Francisco Tavares de Almeida
Jvaldeira
Ao analisar este tópico encontrei alguns nomes, cujas associações gostaria de comentar convosco.
Descendo do casal Manuel Jorge de Almeida, natural de Porches, e, de Isabel Pereira de Araújo, de Amieira/Nisa/Alentejo. Casaram em Amieira a 23.05.1729. Manuel nasceu a 08.03.1703 e é filho de Francisco Jorge (Porches ???) e de Petronilha Neto de Almeida (casamento????); Petronilha foi baptizada em Porches a 25.06.1656 e é filha de Jerónimo de Arês e de Margarida Neto (Lourenço????), neta p. de Vicente Canelas e de Maria de Arês e n.m. de Francisco Botelho e de Margarida Neta.
O Jerónimo e a Margarida casaram em 07.06. 1655.
Cruzam-se, por aqui, uns “Neto” “Arês” e “Canelas” que eventualmente podem entroncar em famílias que referem. Será assim?
Também o apelido “Jorge” de Manuel Jorge de Almeida filho de Francisco Jorge, aparece nos vossos comentários em Isabel Jorge, mulher de Domingos Marreiros de Arês. Ainda não encontrei os seus ascendentes.
Espero notícias vossas se assim o entenderem.
Já agora, e, como complemento à polémica da origem dos “Arês”: sou natural de Vila Flor/Amieira do Tejo/Nisa/Portalegre. A vila de Arês , fica a 9 Km. Nos meus ascendentes, os “Arês” não os únicos que provêm do Algarve. A tradição militar, que referem, faz todo o sentido, pois, Amieira, ainda hoje tem um grande castelo. Era uma das Vilas do Antigo Priorado do Crato. O castelo foi construido/reconstruído(?) pelo Prior Álvaro Pereira, pai de Nuno Àlvares Pereira.
Cumprimentos
António Godinho
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RE: Domingos Marreiros de Arez
Caros Confrades,
Voltando a este tópico(com muito agrado, por sinal), vos perguntarei o seguinte: João Dias Sintra casa com D. Maria Marreiros da...Silveira!?
Acaso já descortinaram que "Silveiras" são estes?
Com os meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Na minha família materna, natural da freguesia de Marmelete, concelho de Monchique, existiu o apelido Marreiro durante várias gerações até 1930 (a minha bisavó foi a última), surgindo novamente como um dos apelidos em 1950 (num tio) mas alterado para Marreiros.
Cumprimentos,
Vânia Viegas
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Bom dia,
Vocês tem alguma referência sobre a vinda dos Marreiros ao Brasil no século XVIII?
Agradece,
Antonio Marreiros - antoniomarreiros@ig.com.br
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Bravo Marreiros
O meu 5º Avô, Simão Manuel de Vilalobos (de Almeida), nascido (14/08/1698), casado e falecido (5/05/1765) em Lagos (S. Sebastião).
Foi COC (Cavaleiro da Ordem de Cristo) - 9/12/1718, Secretário do Governo do Reino do Algarve, Provedor das Almadravas (Pesca do Atum)… filho de Gaspar de Vilalobos que nasceu em Sta Maria, Lagos a 14/05/1635 e morreu em Sagres. Também COC - 22/04/1682 e de:
Maria da Veiga Correia, natural de Budens, no cabo de S. Vicente, falecida a 22/10/1738; filha de Afonso Bravo Marreiros, nascido na Rapozeira e de D. Catarina Jorge Correia, em Budens.
Se algum dos confrades tiver este ramo, Bravo Marreiros e Veiga Correia estudados agradecia desde já que me facultem a informação.
Cumprimentos
José de Azevedo Coutinho
Jonesburgo, África do Sul
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Olá, eu sou a Joana Marreiros Neto
Não sei se ainda vou a tempo de responder, mas depreendo que o filho do seu 3º avô é o meu bisavô António que foi viver para Angola, lá casou e morreu.
O meu avô veio viver para Portugal, mas sem ligação nenhuma à sua família paterna. Por isso pouco ou nada sei sobre a nossa familia, mas tenho alguma curiosidade.
Espero que ainda acompanhe o forum.
Os melhores cumprimentos
Joana Marreiros Neto
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Rui Novais,
Tenho antepassados Novais de Aljezur, talvez haja alguma ligação!
Agradeço contacto,
Paulo Lucas
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Maria Marreiros...da Silveira
Caros Confrades,
De onde pode vir o apelido..."Silveira" de Maria Marreiros? Esta antepassada está aqui em: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=274190
Agradecido, desde já.
Com os meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: Maria Marreiros...da Silveira
Caro confrade Artur Camisão Soares,
Sendo que o senhor é dos confrades descendente dos Marreiros algarvios, que mais conhecimento deve ter, sabe me dizer se o confrade José Santos Cobra, chegou a adiantar alguma informação sobre a Senhora Marreiros , que é natural de Alte, Algarve e casou em Alcácer do Sal com um Mendes Núncio? É que tenho uma tia de seu nome Irene Marreiros Coelho, natural de Silves, sendo a sua família de Alte e Silves ( http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1077759 ) ?
Encontrei este tópico agora e pensei em contacta-lo para indagar o que se sabe por tal família ou famílias Marreiro do Algarve.
CMC
João Gaspar
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RE: Maria Marreiros...da Silveira
Caro Jioão Gaspar,
Não tenho essa informação, mas penso em breve ter a resposta. Vou indagar.
Com os meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Rui Novais,
Penso que ainda sejamos familiares, pois tenho diversos antepassados Novais e Marreiros de Aljezur.
Agradeço contacto.
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Prezado Paulo,
Estou montando a arvore genealogica (e já tenho algum avanço registrado, visto que já entrei no século XIX). Peço informar os dados de algum dos seus antepassados mais antigos para que eu possa verificar alguma ligação
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Pode enviar-me o seu e-mail para lucaspaulo@hotmail.com , assim será mais fácil enviar-lhe um gráfico em PDF em vez de estar aqui a transcrever os dados, são muitos os ascendentes que tenho dessa familia.
Obrigado!
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro Jorge Valdeira,
A informação que apresenta aqui é particularmente interessante para mim, uma vez que o meu bisavô António Marreiros (1854-1941) era proprietário do Canal (Aljezur) e de terrenos por essa zona. O pai dele (meu trisavô), Domingos Marreiros vivia nos Vales (perto do Canal) e os seus terrenos englobavam certamente o Canal. Ambos eram lavradores.
Sou, por isso, levado a crer que a minha família Marreiros descende destes Marreiros que aqui refere.
Agradecia por isso se me pudesse detalhar mais esta informação, nomeadamente dando a relação entre as várias pessoas que refere com os diferentes números. Eu não consegui ir além deste Domingos Marreiros do séc. XIX, casado com Maria Teresa.
Curiosamente, o outro bisavô materno era dos Valinhos mas não era Marreiros - era João Afonso, casado com Joaquina da Conceição.
O Canal é hoje um monte abandonado e uma serra onde se organizam montarias aos javalis mas parece ter sido outrora um monte relativamente importante.
Do que tenho visto, nos séc. XIX e XX, os nomes Marreiros, Marreiro e Marreira (para mulheres) são variantes do mesmo apelido. Intriga-me a sua origem. Este apelido Marreiros continua a ser muito frequente em Aljezur, mais que em qualquer outro concelho, creio, apesar de ser frequente nos vários concelhos do Barlavento Algarvio. Detectei casos em que é dado o apelido Marreiros a filhos de casais em que nenhum dos dois é Marreiros. Ou adoptam o nome ou o repescam de avós ou bisavós - não cheguei a nenhuma conclusão.Creio que isso se deve a algum prestígio deste apelido, mesmo que isso não se deva a origem nobre ou rica.
Cumprimentos
Amílcar Marreiros Duarte
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Caro confrade,
Vou-lhe deixar aqui a totalidade da informação de que disponho sobre esta linha de Marreiros de Valinho e Canal de Aljezur, embora não seja muito mais do que já tinha colocado anteriormente.
Concordo consigo, é quase garantido que o seu bisavô descende de algum deles e acho que com uma pequena investigação em paroquiais irá encontrar as ligações.
1.Domingos Marreiros n. Aljezur c.c. Maria Xavier filha de Francisco Xavier e Catarina Camacha. Domingos foi soldado infantaria no Regimento de Lagos (pelo menos entre 1783-1790) viveu em Bensafrim e teve pelo menos os seguintes irmãos nascidos em Aljezur: José n. 1743-11-7, Baltazar 1741-9-20. A sua descendência que eu estudei está em Bensafrim e Lagos
2.José Fernandes n. 1717-3-18 Aljezur c.c. Joana Marreira 1740-11-22 Aljezur. Moradores no Vale da Nora de Cima.
À data do casamento, José Fernandes era viúvo, Terá morrido entre 1743 e 1754
3.Joana Marreira n. 1717-3-18 Aljezur. Casou posteriormente c/ Lourenço Martins em 1754
6.Baltazar Vicente c.c Margarida Marreira 1711-4-14 em Aljezur. Morador em Aljezur-(Canal e Valinhos). Morreu antes de 1740
7.Margarida Marreira. Depôs no processo FSO do Pe. Leandro Novais Vasconcelos em 1762, não sabia escrever, era cristã-velha e vivia da sua indústria e trabalho, natural de Aljezur e moradora nos Valinhos, distante uma légua da vila.
12.Miguel Marreiro morador Aljezur-Canal
13.Beatriz Braba
14.Lourenço Dias, morador em Aljezur-Monte do ???
15.Margarida Marreira
Se encontrar mais informação sobre esta gente, agradeço que deixe por aqui nota.
Cumprimentos
JValdeira
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
Olá!
Obrigado pelo esclarecimento.
Os Marreiros da minha família parecem ter como base residência os Vales, incluindo nas suas propriedades o Canal.
Partimos também de um Domingos Marreiros (diferente do seu)
Domingos Marreiros (1795-1871), casado com Maria Teresa (1812-1873) residentes na Bagagem (a 4-5 km dos Vales, como muito) e posteriormente residentes nos Vales.
Pais de Domingos Marreiros: Manuel Marreiros e Maria de Jesus
Pais de Maria Teresa (filha): Domingos Vicente e Maria Teresa (mãe)
Avós paternos de Maria Teresa (filha): Vicente Francisco e Quitéria Maria
Avós maternos de Maria Teresa (filha): Inácio Marreiros e Teresa (Maria) de Jesus
É muito provável que estes avós de Maria Teresa tenham nascido antes de 1770 e sejam netos dos Marreiros que refere.
Noutro ramo da família, tenho uma Catarina Marreira, c.c. Bartolomeu Dias, residentes em Barão de São João (Bensafrim), que tiveram um filho de nome Vicente Dias Galaz (ascendente do João Galaz que foi conhecido defesa do Sporting). Aquela Catarina Marreira teve uma bisneta nascida em 1862, pelo que ela própria terá nascido ainda no séc. XVIII. É uma potencial descendente do Domingos Marreiros que refere como tendo deixado descendência em Bensafrim.
Cumprimentos
Amílcar Marreiros Duarte
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RE: Apelido Marreiros-Algarve
O meu Domingos Marreiros tem um filho Inácio Marreiros nascido em 1783-09-06 em Bensafrim. O nome anda na família...
Cumprimentos
jvaldeira
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Apelido Marreiros-Algarve
Boa tarde,
Alguém terá alguma informação sobre, João Marreiros Lopes casado com Juliana Francisca em Vila do Bispo em 05.08.1782 e filho de José Rodrigues Lopes e de Maria Marreiros naturais de Aljezur, freguesia de Bordeira.
Cumprimentos,
Carlos Machado
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Apelido Marreiros-Algarve
Caro Carlos Machado
Lamento não o poder ajudar porque nada sei das famílias da zona que lhe interessa.
Cumprimento do
António P. Aguiar
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Apelido Marreiros-Algarve
Boa noite
O meu avo materno chamava-se Jose Marreiros e veio p zona de lisboa por volta dos anos 40 qdo veio p tropa e nunca retornou a estombar onde a mae, que segundo minha mae se chamava Helena das Dores Marreiros, a qual nunca chegou conhecer.
Gostava conhecer melhor quem foram os meus ascendentes se alguem aqui conweguir aqui enquadrar a pouca informacao q disponho
Obrigado
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Apelido Marreiros
Olá pessoal!
Tenho um bisavô chamado Bernardino José marreiros de farias (nasceu em 1842) e é de Cabaceiras na Paraíba e o nome do pai dele é Joaquim Marreiros da Silva (nasceu em 1771) casou com Joaquina Maria da Conceição e está no registro de uma igreja em Cabaceiras na Paraíba.
Alguém poderia me ajudar a encontrar mais informações sobre os Marreiros da Silva que foram pra Paraíba de onde eles vieram ?
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Apelido Marreiros-Algarve
Nunca encontrei nenhum "Marreiros Silva" em Aljezur. Eu procuraria em Lagos.
Silva é um nome muito comum em Portugal.
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