Familia: Araújo e Sousa

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Familia: Araújo e Sousa

#5277 | artur41 | 24 mai 2001 06:29

Caros colegas

É minha pretensão debruçar-me sobre os Araujo e Sousa. Penso
que com a vossa colaboração, que me será sempre útil,poderei
reconstituir factos e personagens. Sei que não será fácil e
inclusivé algumas vezes se tornará polémico. Mas a vida sem
algumas polémicas torna-se sensaborona, sem interesse.
Há pouco tempo entrei em contacto com minha prima Regina Ma
ria Camisão de Brito. Ela foi duma extrema simpatia e enviou
documentação bastante interessante: nomeadamente uma cópia
da original carta de brasão de armas passada a Roque Landei
ro Pereira e Sousa, irmão mais velho de José António Pereira
d'Araujo e Sousa. A carta data de 23 de Março de 1778, e é
concedida como mercê pela Rainha D.Maria.
Na carta acima referida, Roque Landeiro Pereira e Sousa, mo
rador na cidade de Lagos, Reino do Algarve, Juíz da Alfande
ga de Lagos fáz petição a sua Rainha dizendo que pela Senten
ça de Justificação a ela junta, proferida pelo Desembargador
e Corregedor do Cível da Corte, e Casa da Suplicação, Doutor
Jorge Manoel da Costa, subscripta por José Crisóstomo Ribei
ro, Escrivão do mesmo juízo, e pelos documentos nela incorpo
rados se mostrava que ele era filho legitimo do Capitão Mor
Lázaro Moreira Landeiro Camisão e de D.Francisca Xavier de
Araujo e Sousa.
Ora o que a seguir vem relatado está parcialmente no Genea
Portugal, pois cargos honoríficos ou feitos heróicos bastas
vezes não estão incluidos. Por outro lado,o Genea chega a
Francisco de Araujo e Sousa e pára. Note-se que a Carta a
que eu me refiro vai um pouco mais longe referindo seu avô
Rodrigo Alvares de Araujo, Fidalgo da Casa Real, e filho de
Alvaro Rodrigues de Araujo, Comendador de Rio Frio na Ordem
de Cristo, e Fidalgo da Casa Real.
Não querendo eu por ora exaurir o tema proposto, a metodolo
gia aconselha-me a ser prudente direi apenas que em futuras
mensagens introduzirei novos dados. Isto porque tenho acesso
a documentos autenticos sobre meus antepassados. O que não
significa que estejam isentos de erros e omissões. Uma coisa
porém é certa, cabe a quem contesta o ónus probatório de pro
var o contrário. Eis um exemplo: em vários documentos consta
o casamento de D.Violante de Sousa( filha de D.Lopo Dias de
Sousa,7ºGrão mestre da ordem de Cristo, e neta de D.Alvaro Dias de Sousa e de sua mulher D.Maria Teles de Meneses) com
Paio Rodrigues de Araujo, Senhor de Araujo e Lobios, Monção
e outros Senhorios, e Guarda mor do Infante D.Henrique. Um
documento que refere este casamento, pode ser consultado:
no FSCP,pg. 105(CV) a 108(CVII)- documento passado a Roque
Landeiro Pereira de Sousa em Lisboa, 6 de Agosto de 1779.
É de salientar também o trabalho feito pelo Luis Amaral e o
auxilio prestimoso do Luis Soveral Varella bem como do Lou
renço Correia de Matos, como também algumas indicações do
Vasco Jácome.

Cumprimentos

Artur Camisão Soares

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