Genealogias no Jornal de Notícias
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Genealogias no Jornal de Notícias
A título de curiosidade, E apesar das extrapolações excessivas (vide a ligação aos Tavares ou aos Moura,)lanço aqui isto do JN de hoje 25 de Fevereiro de 2004.
Famílias portuenses andam à procura das suas origens
PORTO GENEALOGIA Casos de gerações tipicamente originárias do Porto são extremamente raros na cidade Metrópole sempre foi ponto de chegada de pessoas vindas um pouco de todo o país
Isabel Forte
Em primeiro lugar, precisa de ter disponibilidade. Caso contrário, mais vale entregar o processo a um profissional, que cobra por cada trabalho cerca de 300 euros, ou mais, dependendo da investigação que escolher.
Se optar por uma procura pessoal, então deverá começar pelos assentos de baptismo, casamento e óbito, que estão registados nos livros paroquiais. Através deles, consegue informações essenciais para o início do estudo da sua família, entre duas ou até três gerações. O registo dos baptismos e casamentos foi obrigatório a partir de 1563, embora houvesse paróquias que o fizessem anteriormente. O registo dos óbitos data de 1614. A informação pode ainda ser procurada
nas conservatórias do Registo Civil ou nos arquivos distritais.
O eurodeputado Pacheco Pereira é o portuense com mais raízes históricas na cidade do Porto. Até porque a família sempre esteve ligada à administração local. Já o advogado António Lobo Xavier, também natural do Porto, é pouco tripeiro. Os antepassados possuem
várias proveniências, sobretudo do Norte e do Centro do país. "No Porto há famílias que vieram um pouco de todo o lado", explica Rodrigo Ortigão de Oliveira, um estudioso da genealogia. "É quase raro encontrarmos famílias 100% portuenses". Mas há casos e casos.
"Aldoar, por exemplo, era uma freguesia de lavradores que manteve muitas das suas famílias até hoje". A Foz do Douro, por outro lado, "até há 100 anos era um local de pescadores e pilotos de barra e só agora se tornou num subúrbio chique da cidade". Portanto, com pouca história familiar.
As Antas, pelo meio, continua a guardar a história de gerações. "A família do Pinto da Costa é descendente do conselheiro Honório de Lima, uma figura ilustre do Porto, que sempre esteve muito ligada às Antas". Fora esses exemplos, diz o genealogista, "o Porto sempre foi um local de chegada. Uns vieram há 200 anos, outros há 60".
Novelas familiares
Rodrigo Oliveira passa os dias enfiado entre livros e registos de nascimento, de casamento e de óbitos, desde que terminou o curso de História, há quase dois anos. Primeiro, andou a vasculhar as origens da sua família, os Ramalho Ortigão, prole que no séculoXIX pertenceu à média-alta burguesia. Depois, decidiu investigar os parentes dos outros.
"De repente começou a surgir uma data de pessoas que pretendiam conhecer as suas origens". Rodrigo optou, então, por dedicar-se apenas a descobrir os enredos históricos das novelas familiares.
"Em pouco mais de um ano, apareceram-me mais de 30 clientes". Pessoas ávidas de "saber se poderiam encontrar antepassados ilustres" ou mesmo reais. Muitas delas, confessa, "simplesmente conheciam o nome dos avós". Outras tantas,diz, "com antepassados surpreendentes".
Foi o caso de A. Machado, do Porto. "Este senhor tinha umas luzes sobre a sua família e pediu-me uma investigação sobre uma avó". Rodrigo meteu-se no carro e andou a correr registos paroquiais, arquivos distritais, tudo o que lhe possibilitasse arranjar informações precisas. "Descobri que essa avó era filha de pai incógnito e de mãe natural de Viana do Castelo, pertencente a uma classe social altissíma". Ora, o que aconteceu na altura, conta, "é que a mãe da avó deste senhor engravidou e
veio ter a criança ao Porto, voltando depois para Viana do Castelo".
Ou seja, "a árvore genealógica deste senhor, que casou com uma senhora humilde e leva uma vida normalíssima, é extraordinária: tem antepassados que remontam ao século XIV, pertencentes a um estatuto social elevado".
Para Rodrigo Oliveira, é mais fácil investigar os antecedentes de uma família "com marca". Mas o gozo, confessa, surge quando descobre sangue azul em famílias "normais". É que, afinal de contas, explica, "não existe uma família 100%
ilustre ou nobre, porque ao longo dos séculos homens e mulheres sempre se misturaram com outras classes sociais".
O conquistador
Nascido a 3 de Janeiro de 1942 na Foz do Douro, o eurodeputado e poeta Vasco Graça Moura tem origens bastantes curiosas. O genealogista Rodrigo Oliveira diz que "a família teve uma ascensão social rápida" e que descendia de lavradores ricos dos arredores do Porto, sobretudo de Leça e Gaia, mas também do Bonfim e de Santo Ildefonso. Um dos membros, Maria do Rosário Bandeira de Lima de Sousa Machado, descende de D. Afonso, 1º Duque de Bragança. A história do apelido Moura deriva da vila alentejana com amesma designação. Os fundadores da família Moura que adoptou o apelido, e cujas raízes remontam ao século XV, teriam-no retirado em comemoração do feito por eles praticado na conquista daquela terra do Alentejo.
O general
Nesta família há um leque de escritores, presidentes da República, condes e viscondes. O general, político, escritor e professor Kaúlza de Arriaga, falecido recentemente, nasceu no Porto em 18 de Janeiro de 1915. Era filho de Manuel dos Santos Lima de Arriaga Nunes e de Felicidade Eugénia Martins Oliveira de Arriaga.
O apelido Arriaga remonta a uma família antiga espanhola com solar em Alza, na Biscaia. Salvador de Arriaga, membro da linhagem, participou na batalha de Navas de Tolosa, em 1212.
João de Harriague, filho de Maria de Iribarren, natural da Biscaia, foi cônsul de França no Faial, onde casou com Catarina de Brum da Silveira. Naturalizou-se português e adoptou o aportuguesado Arriaga.
O medieval
Família antiga e de grande nobreza, aparentada com uma das melhores famílias medievais, segundo os estudos dos genealogistas.
O jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares, nascido no Porto em 25 de Junho de 1952, é filho de Franscisco José de Sousa Tavares e Sofia de Melo Breyner Andresen, ela própria descende de D. Afonso, 1º Duque de Bragança. Mas na família ainda há um outro
descendente directo de D. Afonso Henriques, rei de Portugal.
O apelido Tavares, nome de raízes toponímicas, foi tirado do da terra com a mesma designação, na Beira, e adoptado como apelido por um ramo da descendência da linhagem dos "de Riba-Douro". Trata-se de uma das famílias mais antigas do país, com
direito a armas, títulos, morgados e senhorios.
O nobre
A família Pacheco Pereira é uma das mais antigas da cidade do Porto. "Ultratripeira", diz o genealogista Rodrigo Oliveira. "Era uma família do burgo, ligada à administração local portuense, com tradição, daí talvez a queda do próprio Pacheco Pereira para a política", explica.
Filho de Álvaro Gonçalo de Lima Pacheco Pereira e de Maria Celina Machado, o eurodeputado, nascido em 6 de Janeiro de 1949, tem na sua árvore uma série de ilustres deputados e professores. E um facto curioso:o pai descende directamente de D. Afonso, 1º Duque de Bragança.
O ramo primogénito dos Pereira deu a casa dos senhores e condes da Feira. O secundogénito, com duas bastardias, deu o condestável D. Nuno Álvares Pereira.
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RE: Genealogias no Jornal de Notícias
Antes que comecem, aviso já que a extrapolação não é feita pelos citados nem pela jornalista. Para os menos experimentados nestas andanças, ou mais distraídos, a extrapolação pode decorrer do encadeamento das Caixas dedicadas a Vasco da Graça Moura e a Miguel Sousa Tavares.
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RE: Genealogias no Jornal de Notícias
Não era o Pacheco Pereira que se gabava de ser descendente do assassino de Inês de Castro, Diogo Lopes Pacheco ?
A investigação comprova-o ?
Já agora , qual é o parentesco entre Vasco G.Moura e o polémico músico e maestro Miguel G.Moura ?
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RE: Genealogias no Jornal de Notícias
Parece que de facto descende. Agora se se gabava disso não sei, mas encontra a árvore dele aqui no genea e pode apurar o parentesco.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=140752
quanto aos Graça Moura julgo que são primos.
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RE: Genealogias no Jornal de Notícias
Caro Confrade,
De facto, já ouvi o Dr. Pacheco Pereira referir ser descendente do assassino de Inês de Castro, mas não em tom de quem disso se gaba.
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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Costados de José Pacheco Pereira
Caro Confrade,
Interessantíssimos os costados do Dr. Pacheco Pereira, e não apenas por ter descoberto que com ele partilho dois pares de oitavos avós!:-)
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Genealogias no Jornal de Notícias
Caro Confrade
Na realidade o escritor, poeta, tradutor, ex-Secretário de Estado e Deputado (da Nação e do Parlamento Europeu), Dr. Vasco Navarro da Graça Moura, é primo co-irmão do maestro Miguel da Graça Moura.
Sobre os ascendentes (pais e avós) daquele primeiro, existem alguns dados no meu trabalho dos «Forbes...», quando trato de uma sua irmã (Dona Maria Teresa Navarro da Graça Moura); do segundo, existem também referências na introdução que Luiz Mello Vaz de São Payo faz à 2.ª Edição dos «Morgados e Fidalgos de Vila Real e seu Termo», do Dr. Júlio A. Teixeira, onde se refere a uma sua irmã (se a memória me não falha).
Melhores cumprimentos
MSPAG
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RE: Genealogias no Jornal de Notícias
Caros confrades
Nunca concordei,que se chassem assassinos aos homens, que por ordem do seu rei, deram a morte a D.Ines de Castro.Por certo, todos sabém o risco que poderia vir a correr o reino e a coroa, se as ordens de Rei não fossem cumpridas.Pena é que a historia não seja bem esclarecida por quém sabe, ao ensina-la e ao referi-la .Como classificar a atitude do rei, quando deu essa ordem??
Cumorimentos
Texmel
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RE: Genealogias no Jornal de Notícias
Conforenses:
Acudam, acudam que matam o Mestre!...
E falava-se de um putativo, ou então - ex-assassinado
N A Pereira
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RE: Genealogias no Jornal de Notícias
Conforenses:
Já agora, e ninguém se amofine, postado no tópico presente pelo Conforense NISGM está uma simpática descrição sobre um outro, tirada de uma gazeta:
“Rodrigo Oliveira passa os dias enfiado entre livros e registos de nascimento, de casamento e de óbitos, desde que termi-nou o curso de História, há quase dois anos. Primeiro, andou a vasculhar as origens da sua família, os Ramalho Ortigão, prole que no séculoXIX pertenceu à média-alta burguesia. Depois, decidiu investigar os parentes dos outros.
"De repente começou a surgir uma data de pessoas que pretendiam conhecer as suas origens". Rodrigo optou, então, por dedicar-se apenas a descobrir os enredos históricos das novelas familiares.
"Em pouco mais de um ano, apareceram-me mais de 30 clientes". Pessoas ávidas de "saber se poderiam encontrar antepassados ilustres" ou mesmo reais. Muitas delas, confes-sa, "simplesmente conheciam o nome dos avós". Outras tantas,diz, "com antepassados surpreendentes".
Foi o caso de A. Machado, do Porto. "Este senhor tinha umas luzes sobre a sua família e pediu-me uma investigação sobre uma avó". Rodrigo meteu-se no carro e andou a correr regis-tos paroquiais, arquivos distritais, tudo o que lhe possibilitasse arranjar informações precisas. "Descobri que essa avó era filha de pai incógnito e de mãe natural de Viana do Castelo, pertencente a uma classe social altissíma". Ora, o que aconteceu na altura, conta, "é que a mãe da avó deste senhor engravidou e
veio ter a criança ao Porto, voltando depois para Viana do Castelo".
Ou seja, "a árvore genealógica deste senhor, que casou com uma senhora humilde e leva uma vida normalíssima, é extraordinária: tem antepassados que remontam ao século XIV, pertencentes a um estatuto social elevado".
Para Rodrigo Oliveira, é mais fácil investigar os antecedentes de uma família "com marca". Mas o gozo, confessa, surge quando descobre sangue azul em famílias "normais". É que, afinal de contas, explica, "não existe uma família 100%
ilustre ou nobre, porque ao longo dos séculos homens e mulheres sempre se misturaram com outras classes sociais".(SIC)
E que jovem, bem apessoado surge na sua foto em arquivo
Garboso, tripeiro de alma e coração. Um Ortigão. Um Rama-lho Ortigão? Caramba?
(Ai, lágrima marota que me embacia o monóculo…)
Ai que rebento de orgulho (ou será emoção?)
e, Pensei cá para comigo: " Ó pereira tens de homenagear o Senhor Ortigão!..
Ora bem!
Lembrei-me. E, um abaixo-assinado a requerer a bela comendazita – republicana, claro – para o emérito Ortigão que tanto se tem afadigado pela genealogia? Hein?...
Não vale pensar muito.
Senão, não.
Tem que ir de ímpeto!
N A Pereira (que não sendo tripeiro, muito por lá viveu, embora por lá deambule, às vezes…)
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RE: Genealogias no Jornal de Notícias
Caro Confrade MSPA Graça
Tem mais informações sobre o costado Navarro do Dr.Vasco Graça Moura? Li algures que será Almeida Navarro, mas sem certeza.
Melhores cumprimentos
JMSA
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