Bernardim Freire de Andrade
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Bernardim Freire de Andrade
"...teve o Senhor Bernadim Freyre de Andrade de um único matrimónio vinte filhos, dezaseis machos e quatro femeas."
Vamos reconstruir a família!
1-MANUEL FREIRE DE ANDRADE
2-HENRIQUE LUÍS PEREIRA DE ANDRADE
3-DOMINGOS GOMES FREIRE DE ANDRADE
4-DOMINGOS AMBRÓSIO FREIRE DE ANDRADE
5-JOSÉ ANTÓNIO FREIRE DE ANDRADE
6-...............................
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18-..............................
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20-.............................. sem esquecer a digníssima mãe, claro!
Uma boa e Santa Páscoa a todos os confrades.
Zé Maria
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Não pode sff,indicar a data,assim assim do nascimento desses Freire de Andrade todos e todas.
Muito obrigada
Maria
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Cara Senhora
Não tenho datas, mas sim apenas os cargos que desempenharam.
Bernardim Freire de Andrade, "foi Capitão de Cavalos na Guerra da Aclamação e na Pax Capitão General da ilha de Santo Thomé onde faleceo".Julgo que os filhos terão nascido a partir daquela Guerra, disponho apenas daqueles nomes.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caros confrades
Quando iniciei este tópico, tinha como finalidade enaltecer familias alentejanas, que por motivos desconhecidos, ficaram anónimos. Dei o exemplo desta família , não por ser numerosa, mas pelos cargos que muito dos seus membros atingiram e desempenharam em Portugal e no Mundo.
Foi Bernardim Freire de Andrade, casado com Joana Vicencia de Menezes (bendita Senhora que deu à luz e criou vinte filhos!)
MANUEL FREIRE DE ANDRADE-Sargento mór da Batalha, Governador da Praça de Almeida (1758) e Governador de Olivença.
HENRIQUE LUÍS PEREIRA FREIRE DE BERREDO-Subiu todos os postos até Sargento mór de Cavalaria. Foi Ajudante da Sala do General da Corte e Capitão General de Pernambuco e Tenente da Torre de Belém
DOMINGOS GOMES FREIRE DE ANDRADE-Capitão de Cavalos, Capitão General do Rio de Janeiro, Minas Gerais, S. Paulo, Goiázes(?) e Tajuco.
DOMINGOS AMBRÓSIO FREIRE DE ANDRADE-Sargento-mór de Cavalaria na Praça de Olivença.
JOSÉ ANTÓNIO FREIRE DE ANDRADE-Tenente de Cavalaria e Governador Interino de Minas Gerais. 1º Conde de Bobadela.
Aqui vão mais nove filhos do casal tirados da base de dados do Genea:
JACINTO FREIRE DE ANDRADE
GOMES FREIRE DE ANDRADE
ANTÓNIO PEREIRA DE BERREDO
LUÍS FREIRE DE ANDRADE
JOÃO FREIRE DE ANDRADE
ANTÓNIO XAVIER DE LENCASTRE DE ALMEIDA E BOURBON
FRANCISCO FREIRE DE ANDRADE
MARGARIDA DE MENEZES-Freira em Vila Viçosa
MARIA DE MENEZES-Freira em Vila Viçosa
Só já faltam seis filhos. Entre os confrades, alguém dá mais notícia de algum outro filho deste casal? Deixo-lhes este desafio, seria bonito completar aqui a família!
Conto convosco.
Um abraço a todos
Zé Maria
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro Zé Maria,
Concerteza já deve saber um pouco mais sobre este vulto da História. Mas de qualquer modo, aqui fica mais uma pequena contribuição.
Freire de Andrade, Bernardim
n: 18 de Fevereiro de 1759 em Lisboa (Portugal)
m: 17 de Março de 1809 em Braga (Portugal)
Filho de Fernando Martins Freire de Andrade e Castro, senhor dos morgados de Ribeira do Sado e do Bom Despacho, e de Joana de Lencastre Forjaz. Alistou-se no exército e entrou como cadete no Regimento de Infantaria de Peniche, que fazia parte da guarnição de Lisboa, depois de ter frequentado o Colégio dos Nobres.
Em 1782 foi promovido a Alferes na 5.ª companhia do Regimento, companhia onde se manteve até ser promovido a Major. Em 1793 foi com o seu regimento para a Catalunha, integrado na Divisão Auxiliar que ajudou o exército espanhol na guerra contra a República francesa.
Em 1794, durante a campanha, foi promovido a Coronel do seu regimento, tendo sido ferido no ataque à posição de Madalena. Com o fim da campanha, devido à paz de Basileia, entre a Espanha e a França revolucionária, e subsquente regresso a casa foi promovido ao posto de brigadeiro.
Em 1800 foi nomeado governador e capitão-general da capitania de São Paulo, no Brasil. Não embarcou devido aos preparativos de guerra contra a Espanha, o que veio a acontecer em Maio de 1801. Foi nomeado comandante da brigada de granadeiros e caçadores do exército do Alentejo, tendo participado no combate de Arronches, conseguindo salvar as tropas do comando de Carcome Lobo de serem totalmente destruídas.
A seguir à guerra, participou em diversas comissões, no âmbito das reformas do exército postas em prática a partir de 1803. Em 1807 foi promovido a marechal de campo, e nomeado Governador das Armas da região militar, com sede no Porto, conhecida por "Partido do Porto". Cargo que não tomou posse imediatamente devido à ocupação do país pelo exército francês do comando de Junot.
A revolta do Verão de 1808 contra o exército francês, despoletada em Madrid, no célebre dia 2 de Maio de 1808, e que de Espanha se propagou a Portugal, encontrou-o em Coimbra, para onde se tinha retirado em finais de 1807, juntando-se aí ao seu primo direito, D. Miguel Pereira Forjaz, futuro secretário da Regência. Dirigiu-se para o Porto para ocupar o posto para que tinha sido nomeado em 1807, e organizou com D. Miguel, e com as poucas forças e armas que existiam, um pequeno exército, que com o nome de «exército de operações da Estremadura» se dirigiu para Coimbra, onde chegou a 5 de Agosto, tendo apoiado sempre o flanco esquerdo do exército britânico, do comando do general Wellesley, o futuro duque de Wellington.
As decisões militares e políticas de Bernardim Freire de Andrade, sobretudo a de não juntar a sua força à do exército britânico, são a posteriori controversas, mas ainda hoje difíceis de analisar. A verdade, é que a sua acção em conjunção com a força comandada pelo general Bacelar, teve como consequência o impossibilitar a junção do corpo de tropas do general Loison ao do general Delaborde, o que permitiu aos britânicos só encontrarem as tropas do último na Roliça, e terem tempo, de receber os reforços que irão ser tão necessários para a derrota do exército francês de Junot, no Vimeiro, em 21 de Agosto.
Após a assinatura da Convenção de evacuação do exército francês de Portugal, a que se opôs, regressou ao Porto onde tomou o comando das forças militares do Porto e do Minho, que se preparavam para a defesa de Portugal, e a dar apoio às forças espanholas na expulsão dos franceses de toda a Península.
...
Fonte:
António Pedro Vicente,
«Um Soldado da Guerra Peninsular -
Bernardim Freire de Andrade e Castro»,
Boletim do Arquivo Histórico Militar, 40.º volume (1970),
pags. 201-576
Posto / função Corpo Data do decreto
Tenente-general 2 de Outubro de 1808
Marechal de campo 25 de Fevereiro de 1807
Governador das Armas Partido do Porto 25 de Fevereiro de 1807
Brigadeiro 25 de Janeiro de 1795
Coronel Reg. de Inf. de Peniche 17 de Dezembro de 1794
Tenente-coronel Reg. de Inf. de Peniche 24 de Setembro de 1791
Major Reg. de Inf. de Peniche 27 de Fevereiro de 1790
Capitão, 5.ª comp. Reg. de Inf. de Peniche 27 de Abril de 1787
Tenente, 5.ª comp. Reg. de Inf. de Peniche 9 de Outubro de 1782
Alferes, 5.ª comp. Reg. de Inf. de Peniche 25 de Abril de 1782
Cadete Reg. de Inf. de Peniche
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Lamentavelmente, não assinei,
Cumprimentos
Luis Camizão
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro Luís Camisão
Obrigado pela sua contribuição, mas o meu Bernadim é alentejano!
Com consideração
Zé Maria
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Emenda- António António Xavier de Lencastre de Almeida e Bourbon, não é filho deste casal.Peço desculpa pelo lapso. Portanto faltam ainda sete filhos.
RespostaLink directo:
RE: Bernardim Freire de Andrade
Rio de Janeiro
Prezado Zé Maria
Quanto a situar cronologicamente estes Freire de Andrade - que foi a indagação da Senhora Maria (aeiou2), acrescento que José António Freire-de Andrade, que foi Governador de São Paulo, nasceu a 22.04.1708.
Com relação aos nomes Domingos Gomes e Domingos Ambrósio - que podem estar corretos - fico na dúvida se não são Ambrósio e Gomes, nomes muito comuns nesta família. Talvez uma falha na leitura paleográfica de Dom, tratamento que a família teve direito em alguns dos seus ramos, não teria gerado o Domingos. Não tenho elementos que possam contrariar aqueles prénomes Domingos, mas me parece não terem existidos.
Quanto ao seu Bernardim, é filho de Manuel Freire de Andrade – que “serviu nas Armadas e depois foi G.or de Elvas, e Peniche, e das Camaras de Leiria, e Torres Vedras com patente de M.e de Campo.” (Gayo –Andrades Freire) e de Joana de Brito
Ainda, sobre Bernardim, diz Gayo: “serviu na guerra vários postos foi G.or de S. Tomé, e de Peniche, e sendo depois G.or de Portalegre ficou prisioneiro, e sujeito de culpa de que se justificou por sentença pública tendo procedido bem.”
Resumindo Gayo e outras fontes:
Bernardim Freire-de Andrade, filho de Manuel Freire-de Andrade, que serviu nas Armadas e depois foi Governador de Elvas, e Peniche, e das Camaras de Leiria, e Torres Vedras com patente de M.e de Campo, e de Joana-de Brito.
Bernardim Freire-de Andrade, faleceu a 11.1714, e foi sepultado na Igreja da Trindade,na sepultura de seu tio Jacinto Freire de Andrade.
Foi Capitão de Cavalos; Capitão General da ilha de Santo Thomé, e de Peniche, e na guerra de 1704; Conselheiro do Rei, por Carta especial; Governador de Portalegre, onde ficou prisioneiro, e suspeito de culpa, contra a qual se justificou, e se julgou haver procedido bem, por uma sentença pública; Mestre de Campo, na Guerra da Aclamação; Sargento-Mor de Batalha; Governador da Artilharia do Exército de Alentejo, em 1707; e, depois de 1707, foi promovido ao posto de Mestre de Campo General.
Deixou geração do seu casamento,a 03.12.1681, com a cunhada de seu irmão Gomes, Joana Vicencia-de Menezes, filha de Ambrósio Pereira-de Berredo, Governador de S. Tomé, e de Maria Lobo-da Silveira.
Tiveram:
1. MANUEL FREIRE-DE ANDRADE, nascido oor volta de 1682. Sargento mór da Batalha, Governador da Praça de Almeida (1758). Serviu na Guerra , e foi Coronel de um Regimento do Reino do Algarve, depois de Peniche com o governo da Praça. Governador de Olivença, onde já se encontrava em 1743.
Com geração do seu casamento com sua prima Joana Bernarda de Berredo-de Castro, filha de Gomes Freire-de Andrade e de Luísa Clara de Menezes e Castro.
2. HENRIQUE LUÍS PEREIRA-DE BERREDO, que subiu todos os postos até Sargento mór de Cavalaria. Capitão de Cavalos. Tenente da Torre de Belém. Governador de Pernambuco - Foi Ajudante das Ordens do General da Província da Estremadura o Marquez de Marialva.
Casado com Maria-de Brito, filha de Pedro Machado-de Brito, General de Batalha.
3. ANDRÉ FREIRE-DE ANDRADE, falecido em 1711. Foi Monge da Ordem de S. Bernardo, com o nome Jacinto Freire.
4. GOMES FREIRE-DE ANDRADE, Conde de Bobadela,em 1758. Capitão de Cavalos, na Provincia do Alentejo. Sargento-Mor do Regimento de Cavalaria de Alcantara da Guarnição da Corte. Governador do Rio de Janeiro, nomeado em Abril de 1733, de que fez homenagem ao Rei,no sábado, do dia em 9 de Maio de 1733, sendo seus Padrinhos o Marquez de marialva e Henrique Luis Pereira de Berredo, Capitão de Cavalos do partido da Corte, e irmão do mesmo Governador. Em 26 de junho de 1733,iniciou a sua governança, que durou trinta anos, onde permaneceu até a data de sua morte.
Simultanemaente, foi encarregado do governo de São Paulo e Minas Gerais, dando começo em 26.03.1735. Em 1752, embarcou para o Sul, como plenipotenciário do Rei de Portugal, para dar execução ao tratado de limites.
Teve o governo de Rio de S. Pedro (Sul) e da Nova Colônia (Sacramento). General de Batalha. Homem de grande esfera e Juízo. Conde de Bobadela.
chegada em 05.12.1762 no Rio de Janeiro a notícia da perda da colonia do Sacramento, da qual se apoderara D. Pedro Cevallos, em 29 de março, sentiu o conde de Bobadela tanto pezar,que caiu no leito, do qual não se levantou mais, e acabou morrendo em 01.01.1763. Foi depositado seu corpo em uma das salas do palácio,que ainda existe na hoje Praça XV de Novembro, Cidade do Rio de Janeiro, e vieram os benedtiinos cantar um responso na tarde daquele dia, e no seguinte, dia 2 de Janeiro, houve os funerais, sendo o corpo enterrado no presbítero da Igreja de Santa Teresa, porelefundada,e que ainda existe, no alto do Morro, voltada para o Largo da Lapa, eno final do Aqueduto, aqui conhecido por Arcos da Lapa.
5. ANTÓNIO PEREIRA-DE BERREDO, Capitão de Cavalos, na Provincia do Alentejo.
6. LUIS FREIRE-DE ANDRADE, Colegial da Purificação de Evora. Viveu no Alentejo.
7. JOÃO-DE ANDRADE, Religioso da Ordem de S. Paulo.
8. JOSÉ ANTÓNIO FREIRE-DE ANdrade, Conde de Bobadela, nascido a 22.04.1708. General da Provincia da Beira donde passou para a Provincia do Minho no ano de 1767. Tenente de Cavalaria e Governador Interino de Minas Gerais. Encarregado do Governo de Rio de Janeiro, São Paulo, e Minas Gerais. Governador da Beira com patente de Marchal de Campo. Feito Conde de Bobadela,em 09.05.1763, por morte de seu irmão Gomes Freire.
Com geração do seu casamento, a 08.09.1761, com Antónia Xavier-de Almeida, filha de Francisco-de Almeida e de Isabel Teresa-de Lencastre.
9. AMBRÓSIO FREIRE-DE ANDRADE, Sargento-mór de Cavalaria na Praça de Olivença.
10. FRANCISCO FREIRE-DE ANDRADE,
11. ANTÓNIO XAVIER DE LENCASTRE DE ALMEIDA E BOURBON – informação da sua mensagem.
12. MARGARIDA-DE MENEZES, Freira em Vila Viçosa.
13. MARIA-DE MENEZES, Freira em Vila Viçosa
Meus cumprimentos
Carlos de Almeida Barata
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro Zé Maria
Bem eu não dou notícia de outro filho, como desejaria e e nem talvez a informação que lhe dou seja de grande valia, mas indico-lhe bib.ª que se refere a Freires de Andrade, do B.xo Alentejo.
Num opúsculo -Linhagens de Portugal, de António de Sousa Lara , trata dos Vilhenas Freires de Andrade de Beja e Almodôvar e o Dr. Carlos Lobo, num esquema genealógico inserto num boletim da Academia Portuguesa de Ex-Libris, trata de D.Maria Adelaide Vilhena Freire de Andrade cc o viscondede Messangil ; de D.Matilde de Vilhena Freire de Andrade ,viúva de D.Diogo Maldonado Pessanha;
dos Vilhenas Freires de Andrade ligado aos Black; de D.Mariana de Vilhena Freire de Andrade viúva do Dr.Vasco da Costa Mira e de Joaquim de Vilhena Freire de Andrade cc D.Maria Teresa Araújo Vilhena Freire de Andrade.Todos com geração.
Talvez, é o mais certo, isto não ser novidade nenhuma para si, mas na dúvida e pensando ser de utilidade, com alguma dificuldade,aí vai.
Um abraço.
Rafael Carvalho
Pensei em não referir, porque emprestei há muito tempo e ainda não o tenho, um livro sobre os- Freires de Andrade- e também sei de um trabalho valioso do Dr. António Pedro de Sousa Leite sobre esta família ( infelizmente, tenho-o incompleto).
Mas como é tudo muito desenvolvido, só por fotocópias por correio postal e mesmo assim, o scaner ontem fundiu-se, e enquanto não comprar outro nada de fotocópias tiradas fora, por não ser prático levar os livros
R.C.
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro Cau Barata
Peço desculpa de só agora lhe responder à sua mensagem, mas não o queria fazer, sem primeiro voltar a consultar o documento que se encontra na T.T.
De facto houve uma falha da minha parte ao ler o respectivo documento trata-se de S.or abreviatura de Senhor e não D.os abreviatura de Domingos.
Portanto, a sua observação está correcta trata-se de Gomes Freire de Andrade e Ambrósio Gomes de Andrade, filhos de Bernardim Freire de Andrade, pelo que lhe fico muito reconhecido não só pelo reparo como também pelo contributo muito importante que deu a este tópico.
Com os melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro Zé Maria,
Encontrei o casamento de Henrique Luís Pereira!
Aos 16-08-1721 em São Pedro de Sintra na Ermida de Nossa Senhora da Piedade.
Henrique Luís Pereira, filho de Bernardim Freire de Andrade, já defunto, e de D. Joana Vicência de Menezes, moradores na cidade de Lisboa e natural de Vila Viçosa, casou com D. Ana Maria de Brito e Andrade Leitão, filha de Pedro Machado de Brito e D. Joana Soares Pereira, já defunta, moradora nesta freguesia de São Pedro, aonde foi baptizada.
Já conhecia este assento?
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro Carlos de Almeida Barata,
Encontrei o casamento de Henrique Luís Pereira!
Aos 16-08-1721 em São Pedro de Sintra na Ermida de Nossa Senhora da Piedade.
Henrique Luís Pereira, filho de Bernardim Freire de Andrade, já defunto, e de D. Joana Vicência de Menezes, moradores na cidade de Lisboa e natural de Vila Viçosa, casou com D. Ana Maria de Brito e Andrade Leitão, filha de Pedro Machado de Brito e D. Joana Soares Pereira, já defunta, moradora nesta freguesia de São Pedro, aonde foi baptizada.
Já conhecia este assento?
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro JLiberato
Não, não conhecia. Ainda bem que teve a amabilidade de o enviar para este Fórum, para um melhor conhecimento desta ilustre família alentejana. É mais um dado a juntar aos restantes e de grão em grão.....
No entanto devo também lhe participar que o tinha como natural de S. Romão e não propriamente de Vila Viçosa que é neste caso o concelho a que pertence a primeira localidade. Bem mas isso é um mal menor!
Mande sempre aí de Bruxelles, que nós gostamos e agradecemos!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro Cau Barata,
Encontrei o seguinte casamento:
Aos 13-06-1677, Ambrósio de Andrade Freire, do Sardoal, com Crisóstoma de Mandonça da Mata, na ermida de Santo André na Sertã.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro josemariaferreira ,
Encontrei o seguinte casamento:
Aos 13-06-1677, Ambrósio de Andrade Freire, do Sardoal, com Crisóstoma de Mandonça da Mata, na ermida de Santo André na Sertã.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro josemariaferreira ,
No assento de baptismo de 12-10-1857 de Castro Verde de minha trisavó Antónia da Conceição Cruz http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=559078 de Castro Verde consta como madrinha uma D. Antónia de Andrade, de Ourique(?). Nos assentos de baptismo, em anos posteriores, dos irmãos de Antónia da Conceição Cruz, consta a mesma madrinha sendo que em alguns surge como D. Antónia de Andrade da Gama e Pina. Será que esta senhora terá algo a ver com os "seus" Andrades do Alentejo?
Penso que deveria ser alguém bastante próximo da família daquela minha trisavó uma vez que foi madrinha de vários irmãos mas não consegui (ainda) saber de quem se trata.
Cumprimentos
Luís Figueira
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro josemariaferreira ,
No assento de baptismo de 12-10-1857 de Castro Verde de minha trisavó Antónia da Conceição Cruz http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=559078 de Castro Verde consta como madrinha uma D. Antónia de Andrade, de Ourique(?). Nos assentos de baptismo, em anos posteriores, dos irmãos de Antónia da Conceição Cruz, consta a mesma madrinha sendo que em alguns surge como D. Antónia de Andrade da Gama e Pina. Será que esta senhora terá algo a ver com os "seus" Andrades do Alentejo?
Penso que deveria ser alguém bastante próximo da família daquela minha trisavó uma vez que foi madrinha de vários irmãos mas não consegui (ainda) saber de quem se trata.
Cumprimentos
Luís Figueira
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro Luís Figueira
Possivelmente ainda teremos algum antepassado comum, é que os meus Ferreiras são de Castro!
Quanto aos Andrade que me fala não lhe sei dizer se serão ou não, descendentes dos Freires de Andrade deste tópico. Tenho conhecimento de uma família do apelido Silva Andrade a viver em Panoyas no início do século XVI, com ligação aos Freire de Andrade, mais propriamente a António Freire de Andrade Encerrabodes, casado com D.Antónia de Castro Sotomayor, que foi Provedor/Ouvidor da Comarca do Campo de Ourique.
Maria da Silva Andrade morava em Panoyas e era casada com o Dr. Domingos Rodrigues de Macedo também com cargos administrativo na Comarca, deste casal conheço pelo menos o nascimento de três filhos, todos eles nascidos na Vila de Panoyas, eram donos da Quinta do Valle. Pouco mais conheço desta família que com o passar do tempo, parece se ter afastado da vila, só aparecendo esporadicamente, deixando antever ainda alguns laços familiares à terra, porque sempre que apareciam eram para apadrinhar baptismos ou casamentos.
É assim que ainda no ano de 1811 aparece na Vila de Panoyas a dita D. Antónia Bernarda de Andrade da Gama e Pina de seu nome completo, como madrinha de baptismo de Antónia, filha de Alexandre Joaquim Gago e de D. Maria Joaquina de Elvas, pessoas das principais da Vila, proprietários de várias herdades e do tabelionado da Vila.
Alguns destes Andrade que surgem em Panoyas parecem estar ligados também a S.João de Negrilhos e Ferreira, como o é caso de D. Maria Carolina D`Assis Andrade que casou com Manuel Caetano da Costa, pessoa das principais da vila, filho do capitão José Caetano da Costa.
Presumo que a D. Antónia Bernarda da Gama Pina, residente em Ourique, seja ainda descendente dos primeiros Andrade por mim referenciados.
Um caso curioso é que a Quinta do Valle ainda se encontra nesta altura nas mãos de um Procurador da Comarca, outro caso curioso é que os Gagos também vão a Máximo o apelido da sua avó!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro José Nunes Liberato
Com o seu contributo, assim como o do confrade Carlos de Almeida Barata, podemos desde já acrescentar mais informação à lista dos filhos de Bernardino Freire de Andrade e de sua mulher D. Joana Vicência de Menezes.
BERNARDIM FREIRE DE ANDRADE, filho de Manuel Freire de Andrade, que serviu nas Armadas e depois foi Governador de Elvas, e Peniche, e das Câmaras de Leiria, e Torres Vedras com patente de Marechal de Campo, e de Joana de Brito.
Foi Capitão de Cavalos; Capitão General da ilha de Santo Tomé, e de Peniche, e na guerra de 1704; Conselheiro do Rei, por Carta especial; Governador de Portalegre, onde ficou prisioneiro, e suspeito de culpa, contra a qual se justificou, e se julgou haver procedido bem, por uma sentença pública; Mestre de Campo, na Guerra da Aclamação; Sargento-Mor de Batalha; Governador da Artilharia do Exército de Alentejo, em 1707; e, depois de 1707, foi promovido ao posto de Mestre de Campo General.
Bernardim Freire de Andrade, faleceu a 11.1714, e foi sepultado na Igreja da Trindade, na sepultura de seu tio Jacinto Freire de Andrade
Deixou geração do seu casamento, a 03.12.1681, com a cunhada de seu irmão Gomes, Joana Vicência de Menezes, filha de Ambrósio Pereira de Berredo, Governador de S. Tomé, e de Maria Lobo da Silveira.
Tiveram:
1. MANUEL FREIRE DE ANDRADE, nascido por volta de 1682. Sargento-mór da Batalha, Governador da Praça de Almeida (1758). Serviu na Guerra, e foi Coronel de um Regimento do Reino do Algarve, depois de Peniche com o governo da Praça. Governador de Olivença, onde já se encontrava em 1743.
Com geração do seu casamento com sua prima Joana Bernarda de Berredo de Castro, filha de Gomes Freire de Andrade e de Luísa Clara de Menezes e Castro.
2. HENRIQUE LUÍS PEREIRA DE BERREDO, que subiu todos os postos até Sargento-mór de Cavalaria. Capitão de Cavalos. Tenente da Torre de Belém. Governador de Pernambuco - Foi Ajudante das Ordens do General da Província da Estremadura o Marquez de Marialva.
Henrique Luís Pereira, filho de Bernardim Freire de Andrade, já defunto, e de D. Joana Vicência de Menezes, moradores na cidade de Lisboa e natural de Vila Viçosa, casou aos 16-08-1721 em São Pedro de Sintra na Ermida de Nossa Senhora da Piedade, com D. (Ana) Maria de Brito e Andrade Leitão, filha de Pedro Machado de Brito, General de Batalha e D. Joana Soares Pereira, já defunta, moradora nesta freguesia de São Pedro, aonde foi baptizada.
3. ANDRÉ FREIRE DE ANDRADE, falecido em 1711. Foi Monge da Ordem de S. Bernardo, com o nome Jacinto Freire.
4. GOMES FREIRE DE ANDRADE, Conde de Bobadela, em 1758. Capitão de Cavalos, na Província do Alentejo. Sargento-Mor do Regimento de Cavalaria de Alcântara da Guarnição da Corte. Governador do Rio de Janeiro, nomeado em Abril de 1733, de que fez homenagem ao Rei, no sábado, do dia em 9 de Maio de 1733, sendo seus Padrinhos o Marquez de Marialva e Henrique Luís Pereira de Berredo, Capitão de Cavalos do partido da Corte, e irmão do mesmo Governador. Em 26 de Junho de 1733,iniciou a sua governança, que durou trinta anos, onde permaneceu até a data de sua morte.
Simultaneamente, foi encarregado do governo de São Paulo e Minas Gerais, dando começo em 26.03.1735. Em 1752, embarcou para o Sul, como plenipotenciário do Rei de Portugal, para dar execução ao tratado de limites. Foi também Governador de Goiázes e Tajuco.
Teve o governo de Rio de S. Pedro (Sul) e da Nova Colónia (Sacramento). General de Batalha. Homem de grande esfera e Juízo e Conde de Bobadela.
Chegada em 05.12.1762 no Rio de Janeiro a notícia da perda da colónia do Sacramento, da qual se apoderara D. Pedro Cevallos, em 29 de Março, sentiu o Conde de Bobadela tanto pesar, que caiu no leito, do qual não se levantou mais, e acabou morrendo em 01.01.1763. Foi depositado seu corpo em uma das salas do palácio, que ainda existe na hoje Praça XV de Novembro, Cidade do Rio de Janeiro, e vieram os beneditinos cantar um responso na tarde daquele dia, e no seguinte, dia 2 de Janeiro, houve os funerais, sendo o corpo enterrado no presbítero da Igreja de Santa Teresa, por ele fundada, e que ainda existe, no alto do Morro, voltada para o Largo da Lapa, e no final do Aqueduto, aqui conhecido por Arcos da Lapa.
5. ANTÓNIO PEREIRA DE BERREDO, Capitão de Cavalos, na Província do Alentejo.
6. LUIS FREIRE DE ANDRADE, Colegial da Purificação de Évora. Viveu no Alentejo.
7. JOÃO FREIRE DE ANDRADE, Religioso da Ordem de S. Paulo.
8. JOSÉ ANTÓNIO FREIRE DE ANDRADE, 1ºConde de Bobadela, nascido a 22.04.1708. General da Província da Beira donde passou para a Província do Minho no ano de 1767. Tenente de Cavalaria e Governador Interino de Minas Gerais. Encarregado do Governo de Rio de Janeiro, São Paulo, e Minas Gerais. Governador da Beira com patente de Marechal de Campo. Feito Conde de Bobadela, em 09.05.1763, por morte de seu irmão Gomes Freire.
Com geração do seu casamento, a 08.09.1761, com Antónia Xavier de Almeida, filha de Francisco de Almeida e de Isabel Teresa de Lencastre.
9. AMBRÓSIO FREIRE DE ANDRADE, Sargento-mór de Cavalaria na Praça de Olivença. Casou aos 13-06-1677 no Sardoal, com Crisóstoma de Mandonça da Mata, na ermida de Santo André na Sertã.
10. FRANCISCO FREIRE DE ANDRADE,
11. ANTÓNIO XAVIER DE LENCASTRE DE ALMEIDA E BOURBON – informação da sua mensagem.
12. MARGARIDA-DE MENEZES, Freira em Vila Viçosa.
13. MARIA DE MENEZES Freira em Vila Viçosa
...grão a grão....
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Peço desculpa, era para excluir o nº. 11, porque o mesmo se encontra a mais.
RespostaLink directo:
RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro José Maria
Muito obrigado pelos seus muito úteis esclarecimentos sobre a referida D. Antónia Bernarda da Gama Pina.
Nos costados da minha avó Antónia da Conceição Cruz surge é o nome Gato (Gago?). Era neta de Luis José Gato (Ourique, 1759) e bisneta de Jacinto José Gato (Casével, 1752). Para trás deixa de surgir o apelido Gato.
Quanto aos Ferreira julgo, á partida, não existir ligação do meu trisavô Emídio Duarte Ferreira http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=559077 , natural da Ericeira, com outros Ferreiras de Castro Verde. Emídio Duarte Ferreira era padre e veio para Castro para auxiliar o anterior padre João Emiliano da Paz Segurado que se encontraria doente à data (desconheço qual!) tendo ficado como pároco após a morte deste último. A minha avó Antónia da Conceição Cruz, com quem viveu até à morte, era afilhada do padre João Emiliano com quem vivia. Mais tarde tiveram as duas filhas Maria Avelina e Cesaltina que, apesar de ilegítimas sempre usaram o apelido Ferreira do pai bem como os filhos de ambas. Nos assentos de nascimento dos filhos de Cesaltina, em Alenquer, Aldeia Galega da Merceana (curiosamente a terra da natal da minha mãe tendo, por curiosidade, dois dos filhos de Cesaltina sido padrinhos de casamento do meu avô materno Manuel António Alves de Figueiredo. Coincidências!!), surge mesmo o nome de Emidio Duarte Ferreira como avô materno!
Cumprimentos
Luís Figueira
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro José Maria Ferreira,
Estou muito satisfeito pela minha contribuição ter sido útil.
Pequena correcção:
Segundo o assento a que tive acesso, Ambrósio era do Sardoal, o casamento ocorreu na Sertã na ermida referida.
Cumprimentos,
JLiberato
Lisboa
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro José Maria ferreira,
Mais outro comentário.
Não sei que elementos fundamentam a filiação de Ambrósio. pois casou em 1677 (e terá nascido por volta de 1655) e os supostos irmãos nasceram entre 1682 e 1708.
Parece-me que o Ambrósio deve pertencer a outra geração.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Bernardim Freire de Andrade
Caro José Nunes liberato
Já me tinha apercebido do precalço, certamente será como diz. Obrigado pela sua contribuição.
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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