Pachecos do Algarve
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Pachecos do Algarve
Boa tarde.
Procuro dados sobre a ascendência do Cap. Francisco Soares Pacheco (filho de Lopo Soares Pacheco) e da sua esposa Brites da Palma e Andrada e Sousa. Este casal residiu em Portimão na segunda metade do século XVII. Uma filha destes, Brites Arcângela da Palma, casou em 1684 em Faro com o Cap. Luís Álvares Ribeiro.
O Cap. Francisco Soares Pacheco foi Feitor da Alfândega, Recebedor da Fazenda Real, Feitor do Consulado e Capitão de uma das companhias da nobreza (?) da mesma vila, para além de ter comandado várias acções militares contra os mouros que na época atacavam a costa algarvia (dados da Chancelaria de D. Pedro II).
Agradeço desde já qualquer informação.
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Rui Pereira
O estudo da Família Pacheco do Algarve é um estudo que venho desde há muito a fazer tendo aliás colocado no fórum a 20 de Abril um tópico sob o título Pacheco de Monchique e da Ilha de S. Miguel (Açores), já que, os Pacheco que estudo, e que são sem dúvida os seus, são os mesmos que dão origem aos da ilha de S. Miguel.
Sobre o personagem que procura, que presumo ser o mesmo que tenho como o Cap. Francisco Soares de Oliveira Pacheco, transcrevo-lhe o que tenho escrito em trabalho que preparo.
Para troca de mais informações poderá, se quizer, usar o meu mail luissoveral@sapo.pt.
................
«Refere a «Monografia do Alvor» que uma sentença da Relação de Lisboa datada de 1717 a propósito de um Francisco Soares de Oliveira Pacheco natural desta vila mas que não consegui identificar, teve um bisavô que foi alcaide do castelo do Alvor que ficou cativo em 1578 na batalha de Alcácer Quibir, e que um outro seu bisavô que então governava a praça de Portimão o resgatou. Este Francisco Soares de Oliveira Pacheco, fez a campanha da aclamação do Rei Dom João IV, esteve na batalha de Montes Claros (17.6.1665), onde foi ferido por balas de mosquete sem se ter querido retirar da mesma, e veio a falecer em 1729 na praça da vila de Sagres, sendo mestre campo e governador de Sagres, como nos informa Ataíde de Oliveira, bem como João Baptista da Silva Lopes na sua “Corografia ou Memória Económica Estatística e Topográfica do Reino do Algarve” - 2º volume.
Apesar das intensas buscas feitas nas sentenças do Tribunal da Relaçao de Lisboa (ANTT, Feitos Findos / Indíce do Fundo Geral), bem como nas chancelarias régias, não consegui encontrar a referida sentença que apesar de ser referida por Ataíde de Oliveira e por João Baptista da Silva Lopes, não lhe identificam a fonte.
Penso ser possível deduzir que quem ficou cativo terá sido um Antão Pacheco, por parecer ter sido esse o alcaide (alcaide-menor ou em exercício) do castelo do Alvor. E o seu bisavô que governava a Praça de Portimão deve ser Tomé Pacheco de Mendonça já que foi capitão de infantaria. Assim sendo, quem teria ficado cativo seria o trisavô de Francisco Soares de Oliveira Pacheco, e quem o terá resgatado terá sido seu filho Tomé, ao que parece bisavô do dito Francisco.
No entanto, consultada a obra « Collecção das provas que forão citadas na parte primeira e segunda da deducção chronologica e analytica» de José de Seabra da Silva Lopes (1768), não consta nenhum Pacheco quer na relação de mortos quer na relação de cativos na batalha de Alcácer Quibir.
Cumprimentos
LSV
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Muito obrigado pelas informações que me forneceu.
Tentarei confirmar se Francisco Soares Pacheco e Francisco Soares de Oliveira Pacheco são a mesma pessoa (como parece ser o caso). Como já tenho o nome do pai, talvez ainda venha a esclarecer a ligação aos antepassados de Alcácer Quibir.
Para além destes Pachecos, tenho ainda em Portimão outros, que aparecem ligados às famílias Barbuda (de Monchique) e Varela. Se estiver interessado posso enviar-lhe os dados correspondentes.
Obrigado pela atenção.
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Rui
Penso que não está enganado quanto ao facto de se tratar do mesmo Francisco. No entanto, tanto procurei por identificá-lo, que não sei se conseguirá adiantar alguma coisa quanto à ascendência. Quanto a estes Pacheco posso adiantar-lhe que o mais antigo que tenho referenciado viveu em Ceuta e foi António Pacheco, hidalgo «de buen linage de padre y madre», com o foro de cavaleiro (certamente fidalgo cavaleiro da Casa Real, ou da Casa do Infante D. Henrique. Foi adaíl de Ceuta e alcaide-mor desta cidade, cargos que já tinha em 1446 quando foi eleito «pelas suas muitas qualidades e experiência» para o cargo de governador desta cidade, para onde foi viver em 1420. A linhagem destes Pacheco que F. Gayo identifica neste ttº sob o subttº «Adaís de Ceuta», embora com algum crédito, tem uma ascendência duvidosa e que me parece não poder comprovar-se antes do séc. XV, e o desenvolvimento dessa linha está também errada de tão confusa. Poderei fornecer-lhe dados sobre ela se quizer, mas preferia que fosse fora do fórum.
Quanto aos Barbuda (de Monchique) é uma linha que trago também mais ou menos estudada, com incidência particular sobre os Barbuda que são Furtados, cuja ascendência entronca em André Furtado de Mendonça que foi governador da Índia.
O Dr. Maurício Antonino Fernandes comprovou essa ascendência recentemente perante a comissão de Genealogia do Conselho de Nobreza.
Quanto aos Varella, confesso que pouco sei (mas estou interessado em toda a informação que tiver) para além do meu ramo que me leva até Lagoa.
Disponha
LSV
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RE: Pachecos do Algarve
Meu Caro Luís Soveral Varella
Esta tarde ao consultar uns apontamentos acerca de Botelhos Lampreias ,Colaços e Mestres Coelho da família de minha mulher,encontrei o apontamento que lhe envio,pois se refere a Pachecos.
Maria Guerreiro nasceu aos 15-5-1741,freg. de Santa Bárbara de Padrões foi habilitada para casar com João Pacheco Nobre nat. de Colos ,sr. da herdade do Castelo (ou dos Ladrões?).Ele filho de Antonio Pacheco Nobre e de Isabel Gonçalves ,da Abela-Santiago de Cacém e neto pat. de Marcos Roiz ,de Colos e de Maria da Luz Pacheco bat.ª em Monchique (1655),bisneto de João Roiz Guerreiro e de Isabel Gonçalves e bisneto de Mateus Alvares Pacheco Rebocho e de Maria Nobre.Era neto de Manuel Soveral ,sr. da herdade do Chaparral,do Vale de Santiago ou será Santa Catarina do Vale-SAntiago de Cacém e bisneto mat. de Matias Pinela e de Maria Estaça de Vilhena,freg.dos Bairros-Grândola.Como são apontamentos que às vezes apanho "ao correr da pena" haverá imprecisões naturalmente;todavia ,gosto de tomar nota,quando me aparecem "no caminho".E quando podem ser úteis a mais alguém gosto de deixá-los no Forum.
Um abraço do primo amigo
Rafael Carvalho
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Numa mercê ao "meu" Francisco Soares Pacheco, este é dado como sendo natural de Portimão. Na Monografia do Alvor, Ataíde Oliveira escreve a propósito do "outro" Francisco que na Corografia do Algarve Silva Lopes "considera-o natural de Alvor", o que está longe de esclarecer o assunto. O meu FSP poderá ser demasiado jovem para ter feito a campanha da Restauração, mas isto é uma suposição.
Entretanto, aqui fica o costado da minha antepassada (7a. avó) Francisca do Carmo, onde aparecem os Pachecos que referi. São quase todos de Portimão. Indico a naturalidade apenas para os que já vi referenciados como sendo de outros locais. Coloco este costado aqui no Fórum na eventualidade de haver mais pessoas interessadas nestes dados.
Os Barbudas que aparecem são os que referi há não muito tempo no tópico "Soveral de Barbuda". São, no mínimo, parentes muito próximos dos que descendem de André Furtado de Mendonça. Parece mesmo possível pelas datas que Catarina de Barbuda, n. 17 abaixo, seja a própria Catarina Furtado de Mendoça, mas o marido não é o mesmo que aparece na ascendência dos Soveral de Barbuda. Será que casou duas vezes?
1. FRANCISCA DO CARMO, cc (Portimão 15.10.1759) Pedro Rodrigues Afilhado Camacho, filho de Manuel Camacho de Aragão e Joana Maria.
Pais:
2. JOSÉ PACHECO cc (Portimão 07.01.1717)
3. CATARINA VARELA (f. Portimão 21.03.1747 - fez testamento)
Avós:
4. JOÃO DE BARBUDA cc (Portimão 13.05.1692) (f. Portimão 06.01.1748)
5. CATARINA PACHECO
6. ANTÓNIO FERNANDES cc (Portimão 28.06.1688)
7. MARIA DE JESUS
Bisavós:
8. ANTÓNIO DE BARBUDA (n. Monchique) cc (Portimão 26.07.1655)
9. MARIA FERNANDES
10. VICENTE SIMÕES (n. Loulé) cc (Portimão 29.07.1669)
11. ISABEL BAPTISTA
12. BARTOLOMEU FERNANDES cc
13. MARIA DOMINGUES
14. BARTOLOMEU AFONSO cc (Portimão 25.08.1659)
15. ISABEL VARELA
Trisavós:
16. FRANCISCO ÁLVARES cc
17. CATARINA DE BARBUDA
18. JOÃO GONÇALVES cc
19. JOANA VAZ
20. MANUEL RODRIGUES (n. Loulé) cc
21. CATARINA SIMÕES (n. Loulé)
22. FRANCISCO PACHECO cc
23. BRITES MATEIRA
24-27. ?
28. PEDRO GOMES cc
29. CONSTANÇA CAMELO
30. ANTÓNIO ESTEVES cc
31. CATARINA VAZ
Espero que esta informação lhe seja útil.
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Boa tarde.
Obtive alguns elementos adicionais relativos à ascendência do casal: Francisco Soares Pacheco e Brites da Palma e Andrada e Sousa (naturais de Portimão - terão nascido cerca de 1630, já que uma filha casou em 1684).
No processo de extinção (em 1772) de um vínculo administrado por um neto deste casal (que nesta altura teria cerca de 80 anos), são referidos várias pessoas desde o século XVI. No entanto, trata-se de um vínculo em que cada administrador tinha o direito de escolher o seguinte, e nem sempre este seria filho.
Assim, ISABEL FERNANDES DA PALMA fez testamento em 1565, vinculando vários bens, e fez-lhe uma alteração em 1575, reduzindo os encargos previstos no testamento original.
ANTÓNIO DA PALMA VELHO, sobrinho e herdeiro da anterior, casou com CATARINA GONÇALVES. António faleceu em 1613, deixando os bens à esposa. Esta faleceu em 1620. O administrador de 1772 diz que Catarina não era sua ascendente em linha recta, mas sim "parente transversal e em grau apartado".
De Catarina Gonçalves herdou sua sobrinha, BRITES VAZ.
Aparecem depois, não datados mas certamente depois da morte de Catarina Gonçalves (1620), já que rezam missa por sua alma conforme esta ordenou em testamento: ANA BRANDOA (filha de FABIÃO LOPES CORREIA), tendo esta senhora recebido os bens do seu tio GONÇALO MIÃO NETO.
Logo de seguida no texto, diz-se que o Cap. Francisco Soares Pacheco tem obrigação de mandar dizer missa por Isabel Fernandes da Palma, por ser casado com Brites da Palma, herdeira desta defunta. Este casal é claramente o que refiro no início.
Estas propriedades localizavam-se na região de Portimão. No processo referem-se: as terras da Penina, e Arieiro; uma fazenda no sítio do Pontal, junto ao Convento de São Francisco (noutro local aparece a Quinta de São Francisco, que será certamente a mesma propriedade); umas terras no sítio da Amoreira.
Agradeço desde já qualquer informação sobre estas pessoas.
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Rui Pereira
Ao ver na sua mensagem um Gonçalo MIÃO Neto,não resisti em pedir-lhe o favor de me fornecer dados sobre estes- Miões-ou outros de que tenha conhecimento,porque descendo do Capitão Afonso álvares Mião,meu 9.º avô e morador que foi EM aLFONTES-gUIA-aLBUFEIRA e tenho também alguns antepassados -Neto-algarvios e Gonçalves Mião,do Algoz,de que sei quase nada.Espero que os apontamentos que lhe enviei sobre famílias de Alcochete lhe sejam úteis.
Com cordiais cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Pachecos do Algarve
Em aditamento à minha mensagem anterior também refiro que tenho referenciado como meu 7.º avô um -Manuel Gonçalves Velho casado com Luisa Maria e esta nasceu aos 30-1-1689, não tenho à mão os apont. para precisar,mas serão de Alte-Silves.
R.C.
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RE: Pachecos do Algarve
É aborrecido a insistência,desculpe,mas como encontrei outros dados imp.aproveito logo a enviá-los:Manuel Gonçalves Velho e Luisa Maria referidos na outra mensagem serão pais do meu 6.ºavô José Rodrigues Palma nat. de Alte e casado com a minha 6.ªavó Tereza Francisca,casaram aos 24- -1743,em Alte e primos em 3.ºgrau de consanguinidade e ela neta pat. de Domingos Francisco e de Anna Machada,de Alte e neta mat. de João Gomes(cativo em Argel) e de Maria Vicente.Luisa Maria era filha de Manuel Miz Palma e deLeonor mIZ(Martins).José Rodrigues Palma e Tereza Francisca foram pais de outro José Rodrigues Palma ,de Alte,nasc. 12-12-1745 e casado com Bárbara Nunes Coelho,meus 5.ºs avós e esta filha de hIERÓNIMO(jERÓNIMO)aFONSO cORTESÃO E DE mARIA nUNES cOELHA ,DE sALIR e prov.da família do cap.José Dias Nunes,de Salir. Maria Nunes Coelho neta pat. de Manuel Coelho Machado,de Alte e de fELIPA Nunes,da freg .de Salir.Estes apontamento tenho-os há anos,mas "precisarão?" de confirmação a partir dos meus 4.ºs avòs Manuel Nunes Palma e Genoveva de Sousa ,de Alte e Benafim que casaram aos 3-6-1805.
Rafael Carvalho
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Ao consultar o estudo de Miguel Maria Telles Moniz Côrte-Real intitulado "A nobreza de Vila Nova de Portimão nos séculos XVII e XVIII: notas sobre as suas componentes hereditária e civil", incluído no livro "O Algarve, da Antiguidade aos nossos dias", verifiquei que numa nota de rodapé (nota 14, p. 297) se diz de Lourenço Marreiros de Sampaio (membro da família Sampaio Pacheco) o seguinte: "nasce cerca de 1618 e casa em 1639. A genealogia explica as armas [da casa dos Sampaio Pacheco, cuja construção o autor lhe atribui]: sendo filho de Vicente Marreiros de SAMPAIO, sargento-mor de Alvor, e de Branca Rodrigues Soares, filha de Lopo Soares e de Catarina PACHECO" (em maiúsculas o que está em itálico no original).
É evidente a semelhança de nomes com Lopo Soares Pacheco. Este teve como filho o Cap. Francisco Soares Pacheco, natural de Portimão, que por sua vez teve uma filha, Brites Arcângela da Palma, que casou em 1684. Pelo confronto de datas verifica-se que Lopo Soares Pacheco poderá ser filho, ou neto, de Lopo Soares e Catarina Pacheco. Repare na ligação ao Alvor. Podemos estar perto de esclarecer a questão do antepassado cativo em Alcácer-Quibir, etc..
Aliás, o autor deste artigo, que em nota de rodapé afirma ter em curso um estudo da nobreza do Algarve, parece estar bem informado sobre estes Pachecos, pois quando lista os nomes das famílias da nobreza de Portimão nos séculos XVII-XVIII (33 de nobreza hereditária e 41 de nobreza civil), surge na nobreza civil, sob o número 27, "Paiva e Palma (ou Alvares Ribeiro, Palma Velho, Pimentel de Paiva, Soares Pacheco, Soares de Palma)". E de facto já tenho documentada a maior parte destes pares de apelidos. Só faltam "Pimentel de Paiva" e "Paiva e Palma" (embora já tenha um Paiva filho de um Soares de Palma), sendo que o "Palma Velho" (António da Palma Velho) não está entroncado.
Agradeço qualquer informação adicional sobre estes Pachecos (ou sobre os Marreiros de Portimão, que também me interessam).
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Obtive mais alguns dados sobre os Pachecos de Portimão. Talvez já os tenha, mas aqui ficam.
Em 23.11.1676 casaram em Portimão o Cap. Francisco Soares de Oliveira, solteiro, filho de Lourenço Marreiros de Sampaio e de Branca Henriques de Palma, e D. Inês Maria de Sousa, solteira, filha de Vasco Ribeiro de Gouveia e de Maria Sov... de Sousa.
Francisco Soares Pacheco e Brites da Palma e Andrada e Sousa tinham mais uma filha, Isabel Jaques, que casou em Portimão em 28.01.1669 com Rodrigo Soares, filho de António Soares e Maria Rebelo, naturais do Alvor.
Vi nos registos uma assinatura do Cap. Francisco Soares de Oliveira e uma de Francisco Soares Pacheco. A letra é diferente. Certamente serão parentes, mas não são a mesma pessoa.
Tenho também informações sobre Freires de Andrade, que colocarei no tópico correspondente.
Obrigado pela atenção.
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Senhor Rafael Carvalho:
Quando pesquisava os casamentos de Portimão, encontrei o seguinte registo de 24.04.1645:
Gonçalo Mião Neto, filho de Lourenço Dias e de Maria de Aragão, já defuntos, moradores que foram na vila de Albufeira, casou com Inês da Rosa Barbuda, filha de José Nunes e de Isabel Fernandes, moradores que foram na própria vila de Portimão. Foram testemunhas João Martins e o Bndo. Duarte Fernandes.
Apesar de nos meus antepassados de Portimão surgirem os apelidos Neto, Aragão, Barbuda, Nunes e Fernandes ainda não descobri qual a relação deste casal com a minha família.
Espero que esta informação lhe seja útil.
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Meu Caro Rui Pereira
Vamos abolir a palavra"Senhor"na verdade já não sou bebé nenhum ,pois a 20 de Agosto(dia de São Bernardo de Claraval),se Deus quiser terei 67 anos;embora "ninguém seja bom juíz em causa própria e presunção e água benta cada um toma a que quer" a minha vitalidade e disposição de espírito ,por enquanto ,recua muito na idade cronológica.E o Forum tem uma particularidade notável,não conhecemos pessoalmente muitos dos intervenientes e uma reunião ou almoço sei lá... com os que quisessem era interessante,porque o Forum faz e conquista amizades e observo ,salvo excepções compreensíveis e legítimas todos nós tentamos ajudar-nos mutuamente e ,por vezes,como nota de rodapé desabafamos ,aconselhamos,orientamos e trabalhamos para sermos prestáveis mesmo nas divergências de opinião o que é salutar não guardamos ressentimentos nem ferimos susceptibilidades.
Já ia fugindo ao assunto,muito reconhecido pela informação que dá e agradeço-lhe futuras informações com o tema relacionado.Eu também tenho -Neto-Calado-Nunes e Palma,nos antepassados algarvios.
Um abraço
Rafael Carvalho
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Rui Pereira
Tenho acompanhado as suas respostas aos temas dos Pacheco do Algarve e aos Freires de Andrade.
Não lhe respondi ainda por completa falta de tempo, não para escrever mas para confrontar os dados que refere com os que tenho.
Fá-lo-ei em breve logo que estiver mais disponível. Receio no entanto a minha resposta poder ser demasiado extensa para o fórum, donde, se me quizer enviar o seu mail responder-lhe-ei para lá.
Cumprimentos
LSV
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Peço desculpa por não lhe ter respondido mais cedo, mas estive fora. Terei todo o interesse em trocar informações consigo. O meu e-mail é: rmfrp@hotmail.com.
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Em relação aos Pachecos, aqui fica mais um elemento. Para além do Cap. Luís Álvares Ribeiro (filho), que casou com Brites Arcângela da Palma (filha do Cap. Francisco Soares Pacheco e de Brites da Palma e Andrada e Sousa), o Cap. Luís Álvares Ribeiro (pai) e Isabel de Moura tiveram pelo menos mais um filho, chamado Duarte Pacheco, que casou em Faro (São Pedro) em 13.06.1692 com Isabel Paula Duarte Monteiro, filha de João Gonçalves Pincho e de Margarida Veiga (?) Duarte.
Portanto, parece que também por este lado há Pachecos.
Obrigado pela atenção.
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Rui Pereira
Cá estou no tópico correcto a dar-lhe uma resposta à sua mensagem .
Agradeço-lhe os dados que me enviou que estou a coligir para ver se dou algum sentido a todos estes Pacheco.
Ora, o seu Lopo Soares Pacheco terá nascido, sem dificuldade, por volta de 1590, o que lhe permite ser filho de Lopo Soares e de Catarina Pacheco já que estes terão nascido por volta de 1560. Esta data permite que:
1 - Catarina Pacheco seja irmã de João Pacheco, FCA de Monchique, n. cerca de 1551 e de Tomé Pacheco de Mendonça, n. em 1552, ambos filhos de Antão Pacheco de Brito e de s.m. Brites de Mendonça (para esta ascendência sugiro-lhe que consulte http://geneweb.inria.fr/roglo?lang=pt;i=84125);
2 - que Lopo Soares seja o tal bisavô de Francisco Soares de Oliveira Pacheco que ficou cativo em Alcácer Quibir (teria cerca de 28 anos). Sabemos que foi resgatado, e portanto quer sua filha Branca Soares quer seu presumível filho Lopo Soares Pacheco nasceram depois do resgate.
Acontece que a relação dos cativos de Alcácer Quibir in «Provas da Parte Primeira da Dedução Chronologica e Analitica» de José de Seabra da Silva, não refere nenhum Pacheco como cativo e apenas um Soares, Manuel Soares. Se fosse Lopo Soares, parece-me que tinhasmos este caso resolvido. É um facto que os cativos e os feridos e mortos da Batalha de Alcácer Quibir foram largos milhares (só mortos cristãos foram cerca de 8 000) e aquela relação de cativos e mortos trás quanto muito uma centena ou duas. Quer isto dizer que simplesmente o tal bisavô cativo e resgatado pode nem constar da referida relação. Fundamental seria encontrar a tal sentença da Relação de Lisboa datada de 1717. Mas já a procurei e foi em vão.
Talvez fosse no entanto interessante investigar a ascendência do último cap.-mor de Lagos João de Melo pois também ele era descendente dos Pacheco alcaides-mor do Alvôr (embora a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira da Cultura insista em lhes chamar alcaides-mor eu aceito melhor e prefiro a designação de alcaide-menor pois ao que se sabe os alcaide-mor eram Ataíde e nem lá viviam). João de Melo foi b. em Marmelete 18.3.1757 e era filho de Domingos de Melo e de Ana Jacinta Duarte Pacheco, descendente dos alcaide-mor do Alvôr. A ascendência de Domingos de Melo é uma Família baronial francesa mas não é esse o ramo que nos interessa, mas sim a ascendência de Ana Jacinta que presumo deverá ter nascido por volta de 1732. Se por acaso tiver oportunidade de na TT fazer esta pesquisa (tenho um pouco mais de dificuldade porque vivo no Alentejo) quem sabe este ramo nos leva a algo mais claro.
Quanto aos Marreiros, responder-lhe-ei mais tarde já que não tenho comigo os apontamentos.
Cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Mais uma vez obrigado pelas suas informações. Vou tentar encontrar elementos sobre a ascendência de Ana Jacinta Duarte Pacheco.
Tenho tentado saber alguma coisa sobre Lopo Soares Pacheco, mas até agora não encontrei nada. O filho Francisco foi Feitor da Alfândega, mas teve o cargo por serviços prestados e não por herança. Francisco administrou um vínculo, mas vinha dos Palmas, família da esposa. E, se eu não estava distraído quando investiguei os paroquiais de Portimão, nem Lopo nem Francisco lá casaram. Quando obtiver novos dados não deixarei de o informar.
Uma questão: sabe se estes Pachecos têm alguma relação com os de Castro Marim? Nos meus ascendentes desta localidade tenho Diogo Nunes casado com Maria Pacheco, pais de Afonso Gonçalves que casou em 1700 com Maria Josefa. Estes tiveram uma filha, Teodora Correia Pacheco, que casou logo em 1716 com Miguel Fernandes.
Obrigado pela atenção.
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Rui Pereira
Posso afirmar-lho agora com segurança que Lopo Soares Pacheco (cap. das ordenanças do Alvor em 9.7.1635 e que provávelmente é o mesmo que fal. a 15.10.1656 em Portimão) era de facto filho de Lopo Soares, cavº que viveu casado no Alvor com Catarina Pacheco nascida cerca de 1546 e que era aí moradora a 5.3.1588. Deste Lopo Soares Pacheco foi ainda irmã uma Branca Rodrigues Soares casada a 10.1.1610 no Alvor com Vicente Marreiros de Sampaio.
Mais não lhe sei adiantar de momento, apenas que a Catarina Pacheco era certamente dos Pacheco de Monchique, Silves, etc., e que descendem dos de Tavira - Pacheco de Souza.
É para já o que lhe posso adiantar e é esta a opinião do Dr. Miguel TM Côrte-Real, como sabe, um estudioso das Famílias desta zona.
Irei agora empreender uma investigação ainda mais profunda em toda esta zona, nomeadamente revisitar todos os livros paroquiais de Monchique e passá-los novamente a «pente fino», bem como os de Portimão de forma a confirmar ou não algumas deduções que me ocorrem.
Luís Soveral
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Agradeço as importantes informações que mais uma vez me disponibilizou.
Compreendo agora por que razão não encontrei referências a Lopo Soares Pacheco. Pelas datas que indica, Lopo terá sido pai bastante tarde, o que coloca as referências a Lopo algumas décadas antes do que eu tinha suposto. O facto de Lopo ter falecido em Portimão é também significativo, visto que mostra a mobilidade que existia entre Portimão e Alvor e torna credível o conjunto dos dados, incluindo a naturalidade de Francisco (Portimão).
Ficam assim entroncados os dois Franciscos Soares (Oliveira e Pacheco), que são primos em segundo grau. FSP é uma geração "mais velho", mas acaba por casar poucos anos antes do primo.
(Nota: Já iniciei a pesquisa relativamente a Ana Jacinta Duarte Pacheco)
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luis Soveral Varela:
Será que possui informação sobre um Diogo Pacheco Fogaça natural de Lagoa que casou com Angela Lopes Cabrita e foi filho do Cap.António Pacheco de Sousa e de Leonor Fogaça ambos de Monchique e neto paterno de Diogo Pacheco e de Margarida Nunes ambos naturais de Monchique?
estas pessoas mencionadas viveram entre os séc. XVI e XVII.
Eles entrocam nos seus Pachecos de Monchique quase de certeza....
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luis Soveral Varela:
Será que possui informação sobre um Diogo Pacheco Fogaça natural de Lagoa que casou com Angela Lopes Cabrita e foi filho do Cap.António Pacheco de Sousa e de Leonor Fogaça ambos de Monchique e neto paterno de Diogo Pacheco e de Margarida Nunes ambos naturais de Monchique?
estas pessoas mencionadas viveram entre os séc. XVI e XVII.
Eles entrocam nos seus Pachecos de Monchique quase de certeza....
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Pachecos do Algarve
Caríssimo Luis de Soveral Varella,
muito boa tarde. Geralmente incomodo-o com questões pouco específicas. Desta vez, tenho alguns nomes que gostaria de lhe transmitir. Na certidão do meu bisavô Humberto Bastos dos Reis, que nasceu em 1887, vêm indicados os nomes dos pais: Joaquim dos Reis, oficial do Exército e Georgina Adelaide Bastos. Este Joaquim nasceu na freguesia de Nossa Senhora da Assumpção de Mexilhoeira, em Portimão. Era filho de Bartolomeu Moreira e de sua mulher Leocádia Maria. O meu bisavô, por exemplo, nasceu em Portalegre, pois seu pai aí se encontrava a prestar serviço. É possível que o seu avô Bartolomeu fosse também militar e que o filho tivesse nascido no Algarve pelo mesmo motivo. Creio ter visto aqui no fórum que existe uma família Moreira no Algarve. É um apelido típico dessa região?
Agradeço a sua atenção. Talvez me possa ajudar.
Os melhores cumprimentos,
Hugo Sousa Tavares
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RE: Pachecos do Algarve
MEUS CAROS
NÃO SEI ENTRA NO VOSSO ESTUDO ESTOU INTERESSADO NA ASCENDENCIA MATERNA DOS IRMÃOS FIGUEIREDO DA CUNHA PACHECO FALECIDO UM DELES Á POUCO TEMPO OUTRO AINDA VIVO MAS ENVELHECIDO MILITARES NASCIDOS CERCA DE 1915
FILHOS DUMA SENHORA DE FIGUEIREDO DA CUNHA NETOS DE JOSÉ SEVERO DA CUNHA E DUMA SENHORA FIGUEIREDO UMA DE QUATRO IRMÃS FIGUEIREDO OUTRA SERIA CASDA COM UM SENHOR VIANA DA CASA BANCARIA FONSECA SANTOS E VIANA ANTEPASSADA DO BANCO FONSECAS E BURNAY A SEGUNDA FILHA SECUNDA DE FIGUEIREDO CASDA COM UM SENHOR RODRIGUES NATURAL DE REMOÃES MELGAÇO BISAVOS DA MINHA MULHER
AGRAÇO QUALQUER AJUDA
MUITO GRATO JORGE AREZ DA SILVA
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Estive a investigar a ascendência de João de Melo, mas apenas cheguei aos avós maternos.
João de Melo nasceu a 12 e foi baptizado a 18 de Maio (e não Março) de 1757 em Marmelete sendo dado como filho de Domingos de Melo e Ana Jacinta, moradores em Marmelete, neto paterno de Afonso de Melo e Susana Maria, de Marmelete, e neto materno de José Duarte e Andreza Louzeiro, dos Casais, freguesia de Monchique.
O casamento de Domingos de Melo e Ana Jacinta (ambos solteiros) foi em Marmelete a 3 de Agosto de 1756, sendo aí o pai do noivo indicado como Afonso de Melo Dinis.
Estes são os únicos assentos que tenho relativamente a Ana Jacinta Duarte Pacheco. Além destes tenho o casamento de outro João de Melo (irmão de Domingos de Melo) que casou em 25.02.1754 em Marmelete com Mariana Carvalho.
Não encontrei nem o casamento de José Duarte e Andreza Louzeiro nem o baptismo de Ana Jacinta (embora provavelmente este não nos resolvesse o problema, pois pela época a que se reporta não indicaria os avós).
Sabe de alguma outra fonte, além dos registos paroquais, por onde se possa investigar esta ascendência?
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Tenho também o maior interesse nos Marreiros. Muito em breve disponibilizarei os dados que coligi.
Respeitosos cumprimentos,
Luís Varela Marreiros
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Diogo Peres- ascendência
Caros confrades,
Uma dúvida sistemática se mantêm, para mim: Diogo Peres casa-se com Catarina Furtado de Mendonça tendo tido como filhos: Domingos Dias Furtado; Catarina Furtado Pacheco; Miguel Furtado Neto. Qual a origem destes "Pachecos"?
Os meus melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Rui,
Tem alguns dados sobre a descedência do Cap. Francisco Soares de Oliveira e D. Inês Maria de Sousa?
Pergunto-me se não serão eles os pais de Inês de Sousa mulher do Cap. Manuel Pais de Sousa, de Alvor (nascido cerca de 1680)...
Um abraço
JValdeira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Jorge Valdeira:
Apenas tenho conhecimento de dois filhos de Francisco Soares de Oliveira e D. Inês Maria de Sousa Sovereira:
- D. Maria Francisca Sovereira de Sampaio, casada com José Teles Corte-Real.
- Vasco de Gouveia de Sampaio, Capitão-Mor do Alvor.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella:
Ao pesquisar o "Index das notas de vários tabeliães de Lisboa, entre os anos de 1580 e 1747", cuja disponibilização no site da Biblioteca Nacional de Portugal foi recentemente anunciada pelo colega Carlos Silva, encontrei o que penso ser um dado completamente novo na busca do antepassado dos Pachecos cativo em Alcácer-Quibir:
(volume 4, página 396)
"Obrig.am de Luiz Correa Ourives do Ouro ao resgate de Pº Pacheco - do reino do Alg.e cativo na de Alcacere. 21 de Julho 1583 ttª M.el Pacheco."
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Rui
Não tenhas dúvidas que é um dado novo e extremamente importante para o estudo destes Pacheco.
Estranho é que eu, que já consultei esses livros na BN pelo menos duas vezes, não o tenha encontrado. É certo que o que procurava era outro assunto sobre o qual estava focado...
Muito obrigado pela informação.
Um abraço
Luís
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella,
Procurando ajudar a alargar/integrar o conhecimento dos diversos ramos dos Pachecos do Algarve, e baseado nas informações colhidas nas suas esclarecedoras mensagens, arrisco-me a sintetizar, para sua apreciação, a linha de ascendência que a seguir apresento.
Utilizo este espaço/tópico, naturalmente o mais adequado para o tema, apesar das mensagens a que me refiro se encontrarem noutros tópicos.
-Irmãos:
1-Simão Pacheco ,b.4.1.1664,Monchique (padrinhos: António Luís, filho de Vicente Luís e Maria Nunes) cas. 2.11.1703, Monchique, (testemunhas Manuel Paes e André Luís) com Joana Rodrigues (filha de Sebastião Lopes e Maria Esteves):
1-Isabel Pacheco, b.16.1.1667,Monchique (padrinhos Domingos Dias Furtado e Bárbara Pacheco, mulher de Luís Jorge), cas. , Monchique, com Vicente Roiz, filho de António Luís e Catarina
1-Maria Pacheco, *c.1673, cas. 23.10.1696, Monchique com Manuel Roiz filho de João Roiz e Inês Luís, moradores em Marmelete
1-Catarina Furtada, b.20.5.1674, Monchique , cas.,1700, com António Rodrigues da Costa
-Pais:
2- Gregório Pais, b.13.3. 1623, Monchique
3- Grácia Dias, b.17.6.1638, Monchique
-Avós
4- João Pais (de Mesquita ?), *c.1595
5-Maria Rodrigues, *c.1600
6-Simão Pacheco de Sousa, *c.1590
7-Leonor Dias, *c.1600
-Bisavós
12-João Pacheco de Sousa (FCA), *c.1555, +c.1622
13-Mécia Álvares *c.1550, +»1627
-Trisavós
24-Diogo Pacheco, escrivão das sisas (1568) *c.1520 «1522
25-N? Pais de Mesquita, *c.1525
-4ºs.Avós
48-Antão Pacheco *c.1475,+1522, Açores
49-Filipa Martins Furtado, *c.1485
50- João Pais de Mesquita, escrivão das sisas, *c.1500
-5ºs. Avós
96-N.? Pacheco
98-Martinhanes Furtado de Sousa, *c.1460
Um abraço,
Alexandre Callado
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Alexandre Calado
Acabei de chegar a casa vindo de Lisboa, para onde terei de voltar amanhã de manhã. Como tal, respondo-lhe amanhã lá para a noite com mais cuidado.
De qualquer modo, não, esse esquema não está correcto apesar dos dados que vui avançando. De facto hoje tenho dados novos que me levam a colocar em causa alguma ascendência aí referida. Tentarei dar-lhe dados novos amanhã ou depois.
Um abraço
Luís Soveral
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Alexandre Callado
Agora com um pouco mais de tempo venho responder-lhe.
Ora bem, a filiação de Gregório Pais e de Grácia Dias são, por enquanto, hipotéticas, embora, particularmente a de Grácia Dias me pareça bastante provável, ou arriscando um pouco mais, praticamente certa.
Também a filiação de João Pacheco (que teve traslado da CBA de seu tio Pedro Pacheco em 1607) em Diogo Pacheco, embora praticamente certa, também não está documentada.
Por fim, João Pacheco, dito sobrinho de Pedro Pacheco na referida CBA, não o aceito hoje como seu sobrinho directo, donde Diogo Pacheco não será irmão de Pedro Pacheco, mas sim seu parente. E apenas parente, porquê?
De acordo com a documentação disponível não consta que Pedro Pacheco tivesse tido irmãos, pelo que Diogo Pacheco e Pedro Pacheco deveriam ser primos na mesma geração ou mesmo em gerações diferentes, já que Pedro Pacheco terá nascido lá para 1500 e Diogo Pacheco lá para 1520.
De resto, Pedro Pacheco era filho de Antão Pacheco e de Filipa Martins Furtado.
Para já não arriscaria avançar mais pese embora no trabalho que preparo explore várias hipóteses de filiação de uns e de outros enquanto não documentadas.
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella,
Só agora lhe venho agradecer a sua mensagem, pois que estive estes dias afastado da Net, mais ocupado com os descendentes que com os ascendentes…
Como as famílias (e os velhos apelidos) não aparecem por geração espontânea é deveras intrigante a dificuldade de se descobrir como os seus detentores, já no séc.XVII, apareceram no Algarve: reconquista, retorno do Norte de África, “cristãos-novos”, etc..
Estou certo que com o rigor, e persistência, que vejo nas suas investigações, mais cedo ou mais tarde, muito se virá a revelar deste nebuloso horizonte genealógico algarvio.
Um abraço,
Alexandre Callado
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Varella
Fazendo meus tb. os votos da msg. de Alexandre Callado, nao me esqueci também das famílias do do B.xo Alentejo que tb. estuda com afinco e entusiasmo, porque ao consultar, hoje, a sua msg. de 19-11-2002 ( já passaram dois anos e tal ) lembrei-me do seu estudo acerca da família-GUERREIRO e GUERREIRO de ABOIM. Para quando a obra que tinha em preparaçãO sobre esta família ? Que é imprescindível para um melhor conhecimente desta família alentejana que tb. passou ao Algarve e a que pertence.
Um abraço.
Rafael
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Rafael
Tenho de facto já muita coisa sobre os Guerreiro, particularmente no que toca às primeiras gerações conhecidas.
Depois, no que toca a gerações mais recentes, como calcula, é interminável a informação. Deste modo, avoluma-se o trabalho e a informações recolhida.
Confesso que o tenho um pouco em "stand-by", sempre à espera daquele documento. Mas acho que tem razão, terei de tomar a decisão onde parar, nomeadamente em que geração (já que é impossível trazer todos os ramos até hoje, e apenas um ou outro não faz sentido).
Espero ter novidades mais ou menos para breve, talvez até ao fim do ano.
Um abraço
Luís
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RE: Guerreiros de Aboim
Caro Luís
Tenho-me apercebido neste Fórum e em conversas particulares o grande interesse que pareceu surgir, de há uns tempos a esta parte, a "apetência"passe o termo pela família -GUERREIRO-e muitos dos nossos e nossas estimadas confrades têm colocado nas respectivas msgs muitos antepassados com tal apelido ( reffiro apelido, que poderão na maioria dos casos,aceito, sejam parentes) e ainda óntem,o nosso estimado confrade Custódio Adriano falava em criar uma pág.na do ramo de seus antepassados -Guerreiros Farinha-embora, se ler esta msg. não se esqueça de nos brindar tb. aqui no Fórum com o resulatado das suas pesquisas que possa dar-nos, sem prejuizo pessoal, porque trabalho de tal envergadura que o Luís tem sobre a família , tb. aceita toda a colaboração de parentes e muitos o são sem o saberem e de mais interessados, porque ligados , por afinidade e consanguinidade centenas de outras famílias e até ramos ou linhas ignoradas irão aparecendo; claro, que, como muito bem diz: terá de haver uma data limite e o exaustivo neste caso é impossível, a não ser que haja colaboradores e muitos têm trabalhos de mérito quase todos por publicar e não vou citar todos, a não ser excepcionalmente , sem desconsideração para ninguém, alguns trabalhos do rev.º Padre DR.António Limpo Trigueiros ( da Companhia de Jesus), os do Dr. António Assis e outros trabalhos de outros autores de carácter mais pessoal que não obstante serem respeitantes a determinadas famílias, dão informações preciosíssimas sobre-GUERREIROS alentejanos e algarvios,deles tenho conhecimento e alguns me deram a honra e confiança de mos mostrarem e que eu não posso e devo revelar os nomes, obviamente ; alguns de trabalhos para publicação.
A família-GUERREIRO ALENTEJANA E ALGARVIA, salvo o exagero (?) com varia colaboração e muitos dos confrades do Fórum a têm dado, estou a lembrar-me do prestimoso José Maria Ferreira, não só pelo seu valor de pesquisa e seriedade , mas a componente agradável na recriação feliz e credível que tem feito de alguns casos e circunstâncias onde aparecem membros da família-GUERREIRO- e de outras/os Confrades com valiosas informações ainda resguardadas da curiosidade.
Salvo o exagero ( e pus uma interrogação 9, porque me lembrei dos "CARVALHOS de BASTO" , mas com o que existe já estudado com a ajuda e colaboração dos interessados e a garantia da aquisição de muitos mais, seria uma obra grande e importante no panorama da Genealogia Portuguesa de uma família ilustre alentejana e algarvia que continua nos seus descendentes a honrar as suas origens.
Desculpem se falo um pouco hiperbolicamente sobre este assunto, mas é sabido por muitos parentes e amigos o meu entusiasmo :-)~ por esta Família e simpatia por todos os que tendo origens alentejanas e algarvias usam tal apelido, ou os seus antepassados, ou colaterais por consanguinidade, o usaram.
O Luís falou-me há tempos nos Árvelos. Tenho conhecimento de três ou quatro do concelho de Almodôvar e este topónimo ainda existente e que foi família de grandes lavradores e da Principalidade e gente Nobre.
Não tenho tido vagar e ainda por cima, sem carro. para me deslocar, porque tenho falta de ir à TT, mas uma noite destas descuidei-me ao sair de uma garagem e amolguei o lado direito do carro ao subir a rampa. Enfim..., mas depois levei o caso para a brincadeira. Foi o melhor por delicadeza e amizade. Daqui a dias tudo estará normal, penso eu .Sempre fui distraído e tb. aqui no Fórum, mais vezes do que desejaria e agora ainda mais :-D
Um abraço.
Rafael
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RE: Guerreiros de Aboim
E ra de calcular ! sempre seguiram algumas distracções.
R.C.
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RE: Pachecos do Algarve
Caros Rui Pereira e Luís Soveral Varella
Não sei se ainda poderá interessar ou até se já têm mais dados, mas encontrei o 3º casamento de Ana Jacinta em Alvor aos 28/4/1772 com José Fernandes natural de Portimão, filho de SAntonio Fernandes natural da Senhora do Verde e de Sebastiana da Cruz natural de Faro.
Também encontrei o baptismo em Alvor, de sua filha Ana ( esta filha do seu 2º casamento) aos 26/7/1761.
Neste baptismo consta sua mãe Andreza Louzeira como natural de Odeceixe, pelo que o casamento dos pais de Ana Jacinta se poderá ter realizado naquela localidade.
Esperando que esta informação seja útil
Apresento os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: ANA JACINTA
Caros Rui pereira e Luis Soveral Varella
Do seu 3º casamento Ana Jacinta foi de novo mãe, em 24/8/1773 de Luisa, nascida em Alvor e que no registo do seu baptismo tem à margem anotado como falecida.
Deve ter entretanto falecido, talvez deste parto, pois encontro o seu 3º marido, José Fernandes Tinouco de Portimão, e filho de António Fernandes, da Senhora do Verde cc Sebastiana da Cruz ( natural de Faro), de novo casado (2º casamento) com Joana Joaquina, de Marmelete, filha de AFONSO DE MELO cc Suzana Maria.
Aquele casal foi pai de Inácio (que faleceu) em Alvor aos 27/4/1776, sendo padrinho do baptismo Lucas de Mello cc Teodora Jacinta de Mello.
Teria assim o viúvo casado com uma cunhada (do 1º casamento) de sua falecida mulher. Curiosa a interligação destas famílias.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Pachecos do Algarve
Caros Luís Soveral Varella e Rui Pereira
Julgo que a fonte que deu origem à informação constante na Monografia dde Alvor
serão as Memórias Paroquiais , ano de 1758 (Padre Dionísio Francisco Vidal) e cujo documento poderá ser consultado on-line (Torre do Tombo on line) pesquisando por Alvor.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Pachecos do Algarve
M. Elisa
Foi sem dúvida das Memórias Paroquiais que foram retirados os apontamentos que mais tarde são divulgados. A época em que são escritos, pouco tempo depois da existência de Francisco Soares de Oliveira Pacheco, tornam o relato credível.
Cumprimentos
Luís Soveral
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RE: Pachecos do Algarve
Cara M. Elisa:
Muito obrigado pela sua chamada de atenção. Nunca tinha lido o texto das Memórias Paroquiais de Alvor, e é de facto interessante.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Pachecos do Algarve
Exmos Senhores
Procuro a ascendencia de uma Catarina Pacheco,de Faro casada que foi com Domingos da Roza,por vollta de 1750-1730 numa das freguesias de Faro.
Obrigado
Paulo Falcão Tavares
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Luís Soveral Varella,
Estou a tentar obter informação que me permita continuar a desenvolver a arvore familiar que meu avô paterno iniciou em relação com a família Pacheco.
Tive a oportunidade de ler alguns comentários seus no fórum do Geneall, embora todos anteriores a 2006. Dado que era sua intenção naquela altura continuar a desenvolver o seu estudo dos Pachecos gostaria saber se seria possível compartir informação sobre a arvore desta família desde 1450 (aproximadamente) até 1650 (aproximadamente).
Recebi de meu avô copia do titulo de família dos Pachecos de Portugal, tirado por copia da torre do tombo. O documento faz referencia ao pedido de traslado do brasão que tirou Pedro Pacheco, morador na Ilha de São Miguel.
Lendo o documento não consigo ficar com as idéias claras quanto à relação familiar entre as diferentes pessoas.
Talvez o senhor já tenha ultrapassado estas dificuldades e tenha mesmo uma arvore construída para este período que me sirva de orientação.
Se estiver interessado não tenho inconveniente em enviar-lhe por e-mail copia do dito documento para sua analise e talvez até para complementar a sua documentação, caso não tenha ainda passado o conteúdo deste documento pelas suas mãos.
Agradeço desde já o seu tempo.
Com os meus cumprimentos,
Miguel Pacheco Figueira
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RE: Pachecos do Algarve
Caro Miguel Pacheco Figueira
Só agora lhe respondo pois tenho andando ocupado com outro assunto, um trabalho que ultimo.
Tenho conhecimento desse traslado da carta de armas de Pedro Pacheco dito "tio" de João Pacheco, de Monchique. Não é no entanto claro como se faza esse parentesco já que "tio" poderá efectivemente referir-se a isso mesmo ou a parente em geração diferente. Tenho conhecimento também do que dizem as genealogias manuscritas tradicionais, para mim, em alguns relatos sobre esta Família, muito pouco claros e fundamentalmente não documentados. Se entender envie-me para o meu email luissoveral@sapo.pt o que tem sobre os Pacheco que verei em que o posso ajudar.
Cumprimentos
Luís SV
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