Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XVI
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Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XVI
Caros Colegas
Procuro informações sobre a família Tavares, de Beja, Portugal.
ANTONIO RAPOSO TAVARES
Antonio Raposo Tavares, nascido em São Miguel de Beja, filho de Fernão VieiraTavares, Capitão-Mor Governador da Capitania de São Vicente em 1622 e de sua mulher Francisca Pinheira da Costa Bravo. Veio de Portugal com o seu pai e adaptou-se ao ambiente brasileiro com notável perfeição. Casou com Beatriz Furtado de Mendonça, filha do grande bandeirante Manuel Pires.
Antonio Raposo Tavares foi um dos maiores estrategistas e formuladores da geopolítica das bandeiras do Brasil Meridional. Era da governança de São Paulo. Comandou várias ações que resultaram na incorporação de vastas terras além do Tratado de Tordesilhas. Participou Antonio Raposo Tavares ainda da defesa do Brasil nas Guerras Holandesas ao norte, liderando a vanguarda da coluna luso-brasileira na célebre retirada de Barbalho, após a incursão naval do Conde da Torre. Realizou também um grande périplo continental em 1648-1651, de mais de 10.000 quilômetros, de São Paulo até Gurupá, no Amazonas. Ações sólidas que resultaram em novas terras para a língua portuguesa.
Na Genealogia Paulistana temos :
Antonio Raposo Tavares, natural de S. Miguel de Beja, Alentejo, de onde veio em companhia de seu pai, Fernão Vieira Tavares, despachado em capitão-mor e governador da capitania de S. Vicente e S. Paulo no triênio que findou em 1622. Antonio Raposo Tavares ocupou os honrosos cargos da república e foi finalmente mestre de campo do terço que se formou em S. Paulo para a restauração de Pernambuco do poder dos holandeses em 1640, com o caráter de governador desta recruta(1). Falecendo Beatriz Furtado em 1632, Antonio Raposo Tavares passou a segundas núpcias com Lucrecia Leme Borges de Cerqueira, viúva de Gaspar Barreto, e teve desta a geração descrita no V. 3.º pág. 524; da 1.ª mulher Beatriz Furtado teve 2 f.ºs. Bicudos-GP VI, 450.
Diog da Costa Tavares, irmão de Antonio Raposo Tavares, também foi bandeirante e com seu irmão participou das ações nas Guerras Holandesas.
FRANCISCO DE MIRANDA TAVARES
Francisco de Miranda Tavares, falecido em 1643 com testamento no sítio do Tamboré, S. Paulo; foi natural de Beja e proprietário do ofício de escrivão de órfãos de S. Paulo. Casou com Izabel Paes Borges de Cerqueira em 1631 em S. Paulo. Borges de Cerqueira-GP III, 546. Meus 11° avós. Em 1726, em São Francisco do Sul, o neto deles, Francisco de Miranda Tavares (meu 9° avô), com 55 anos, declarava ser homem nobre (AHU-ACL-N- Sao Paulo Avulsos. Rio de São Francisco. Documento: 3625). Nos matos do Brasil a nobreza européia não significava muita coisa.
Haveria parentesco em Beja entre o Antonio Raposo Tavares e o Francisco de Miranda Tavares ?
Bom Domingo para os amigos do Fórum.
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XVI
Caro professor e parente:
Saudações ! Pertenci a equipe da profª Anita Novinsky que levantou a presença judaica na cidade de S. paulo colonial, para um evento comemorativo na Hebraica (clube paulistano) neste ano. Um dos personagens foi o bandeirante António Raposo Tavares, já identificado genealogicamente em sua intervenção anterior. Tanto a mãe, quanto a madrasta de Raposo Tavares eram de origem cristã-nova. A madrasta Maria da Costa foi presa pelo Santo Ofício em 3 de junho de 1618 por judaizante e saiu no auto-de-fé de 5 de maio de 1624 (Proc. nº 11.992, Inquisição de Lisboa). Raposo Tavares após destruir as reduções indígenas de Guairá no Paraguai, respondeu a jesuíta espanhol que lhe perguntou, quem lhe dera autoridade para tal : "que pelo título que Deus lhes dera nos livros de Moisés".
Paulo Valadares
Campinas, Brasil
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XVI
Caro Primo Paulo
Saudações !
Obrigado pelos dados. Vamos ver se conseguimos maiores detalhes em Beja.
Um abraço
Ricardo
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XVI
Caro Ricardo,
Sou descendente de Diogo da Costa Tavares, irmão de Antônio Raposo Tavares. Gostaria de saber se Diogo, filho de Fernão Vieira Tavares, também era filho de Francisca Pinheira da Costa Bravo e, em qual fonte, consta essa informação.
Agradecidamente,
Luiz Gustavo
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XVI
Caro Luiz
Diogo da Costa Tavares, Genealogia Paulistana, VI, 450 e também no Dicionário dos Bandeirantes, Francisco de Assis Carvalho Franco : 1954, 412.
Um abraço
Ricardo
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Esse foi para aí serviço da nação!
Caro Ricardo Oliveira,
No brasil dessa época a nobreza não era europeia mas sómente portugueza e pode querer que significava muito, pois se não assim não fosse, este senhor de quem fala não estaria aí a desbravar terra mas sim comodamente na sua terra natal ou na capital do império, Lisboa.
E digo-lhe mais, não tenha dúvida nenhuma no que lhe acabo de escrever !!
Cumprimentos,
Vasco Cyrne
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XVI
Caro Ricardo Costa de Oliveira
António Raposo Tavares é natural de S. Miguel do Pinheiro, concelho de Mértola, distrito de Beja e província do Alentejo.
Na altura do nascimento de António Raposo Tavares, o Alentejo era a região de Portugal mais militarizada, para se poder responder mais eficazmente na eventualidade de uma invasão árabe vinda do Norte de África. Os recrutamentos para os regimentos do Alentejo faziam-se de todas as partes do País, na medida que esta região era pobre em gente.
A distância entre a aldeia Natal de António Raposo Tavares e a cidade de Beja são cerca de 30 km, o que tornaria muito difícil haver uma aproximação parental entre este e o seu avô Francisco de Miranda Tavares.
No entanto o mesmo apelido comum Tavares, indicia que poderá ainda haver parentesco entre eles e mesmo que eles não estejam ligados por parentesco, ficaram certamente ambos ligados aqueles cidade quando se construiu um monumento em honra de António Raposo Tavares.
O monumento fica situado numa praça com o seu nome, junto da Gare Rodoviária, desta cidade. Uma estátua em bronze do grande homem, ergue-se sobre um penedo, como que afirmar o seu poder sobre aquelas terras transtaganas conquistadas pela espada de D. AFONSO HENRIQUES.
Espada essa, que ANTÓNIO RAPOSO TAVARES levou para o Brasil, transformada no poder da espingarda, que ele ainda ostenta lá do alto daquela praça.
São os seguintes dizeres que estão gravados no pedestal:
AO ALENTEJANO E MAIOR BANDEIRANTE ANTÓNIO RAPOSO TAVARES
................HOMENAGEM DA COMUNIDADE LUZO-BRASILEIRA
.....................................SÃO PAULO 1966
Noutra placa estão os gravados os nomes dos membros que faziam parte da Comissão Executiva que mandou erguer o monumento.
........COMISSÃO EXECUTIVA
..................S.PAULO
SENADOR JOSÉ ERMÍRIO DE MORAIS
COM. ABÍLIO MONTEIRO PEREIRA QUEIROZ
COM. ISIDRO PEDRO DOS SANTOS COSTA
COM. ROGÉRIO PINTO COELHO
COM. JOAQUIM MONTEIRO
COM. JOÃO MARTINS
COM. MANUEL ASSIS PIRES
COM. MÁRIO FRANCISCO ANTUNES
COM. FRANCISCO DA CRUZ MALDONADO
COM. JOSÉ ALVES VERRÍSSIMO
JOÃO GONÇALVES
JOSÉ FERRAZ CAMARGO
JOSÉ KALL
JOSÉ ALVES BARRETTO
MÁRIO FRUGIUELE
BENJAMIM ROBERTO BAPTISTA
COM. AFONSO ALBERTO SALGADO
JOÃO AMORIM DE SOUSA EUCLIDES FONSECA
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro José Maria Ferreira
Obrigado pelas informações. Vejo que a "saga" dos bandeirantes não está esquecida nos corações portugueses e brasileiros. Os caraveleiros no mar e os bandeirantes na terra conquistaram o nosso mundo !
Quase todas as famílias bandeirantes eram aparentadas. Antonio Raposo Tavares casou com Beatriz Furtado de Mendonça, filha de Maria Bicudo e do Capitão Manoel Pires (os últimos seriam meus antepassados pela Genealogia Paulistana). O inventário e testamento dela está no "Projeto Compartilhar" (é só procurar em qualquer mecanismo de busca). Tiveram o filho Fernando Raposo Tavares, casado na Ilha de Santiago de Cabo Verde com D. Catarina de Sousa.
Quem sabe se algum dia não se encontrariam novos dados no Alentejo sobre os diferentes Tavares para verificar se haveria parentesco remoto entre eles !
Abraços
Ricardo
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro Ricardo da Costa Oliveira
Tudo indica que os seus ascendentes Furtado Mendonça sejam os mesmos da linha de Jorge Furtado Mendonça, Comendador de Entradas, aqui no Genea em:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/index.php?nome=comendador+de+entradas&search=1
Nesta linha entronca-se Ângela Tavares http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=14131 que descende dos alcaides mores de Portalegre, na qual se entroncam também os Raposo e os Pires.
Sabe-se através do testamento de D. Afonso Furtado de Mendonça, bispo de Coimbra que esta linha dos Furtado Mendonça era predominantemente alentejana, onde detinha muitos dos seus bens na região.
A Comenda de Entradas passou depois para as mãos de Álvaro Pires de Távora, sobrinho de Gaspar de Sousa governador do Brasil, que também tinha ligações à família Furtado Mendonça, através de da sua tia Madalena de Távora que era casada com João Furtado Mendonça os quais tiveram um filho D. André Furtado de Mendonça que foi Bispo de MIRANDA. Este fidalgo Álvaro Pires de Távora, no ano de 1624 foi em socorro da Baía, tomada pelos holandeses, faleceu na Vila de Panoyas onde se fez enterrar numa capela da sua quinta, além de Comendador de Entradas, também era Comendador da Vila Padrões, cuja freguesia confinava com a de S. Miguel do Pinheiro.
Seria interessante saber a ascendência de Beatriz Furtado de Mendonça para se poder confirmar esta hipótese.
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Ressalvo: Seria interessante saber a ascendência de Maria Bicudo e do Capitão Manuel Pires para se confirmar esta hipótese.
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro José Maria
Infelizmente não sobraram informações mais detalhadas sobre as origens de muitas famílias quinhentistas em São Paulo. É o caso dos Pires. Não existe nenhuma fonte primária conhecida que indicasse a procedência deles em Portugal !
Os filhos do capitão Manoel Pires e de Maria Bicudo (citado no Projeto Compartilhar) :
TESTAMENTO – 27-6-1659 - Maria Bicudo
Herdaram:
Izabel Bicudo (por procurador seu genro Francisco de Arruda Sá)
Gonçalo Pires Bicudo - este seria meu antepassado pelas genealogias brasileiras - (e sua mulher Juliana Antunes passam procuração em Paranaguá, em casa do Cap. Gabriel de Lara ao filho Manoel Pires Bicudo e a Guilherme Pompeu de Almeida e a João Bicudo de Brito. Eram moradores de Curitiba, em 15-4-1660).
Capitão Nuno Bicudo (por procuração, passada em Paranaguá por Nuno Bicudo e sua mulher Maria de Souza a Domingos Rodrigues da Cunha e outros)
Capitão Salvador Bicudo de Mendonça
Margarida Bicudo mulher de Felipe de Campos
Netas filhas de Diogo da Costa Tavares (peças de legado testamentário)
Lançamento da herança de Fernão Raposo Tavares, neto da defunta, que morreu em Cabo Verde.
No Testamento anexo de Fernando Raposo Tavares
TESTAMENTO – 9-11-1658
Em Ribeira Grande em casa do Capitão Miguel (....) da rua da Carreira (...) de Nossa Senhora do Rosário.
Estava o Capitão Fernando Raposo, homem branco, natural de São Paulo, doente de cama, determinou o testamento.
Fez encaminhamento da alma e pediu para ser enterrado em (...) São Francisco ... na cova do capitão Cyprião Alvares de Almeida, bisavô de sua mulher Catarina de Souza.
Fez pedidos de missas e deixou esmolas pias.
Declarou ser natural da vila de São Paulo filho legítimo do mestre de campo Antonio Raposo Tavares e Beatriz Furtado de Mendonça, a mãe já falecida e o pai morador em São Paulo que é seu herdeiro, afora a terça. Caso o pai seja falecido, faz da mulher herdeira universal.
Declarou que casou na cidade da Ilha de Santiago do Cabo Verde.
Deixou por testamenteiros o reverendo Diogo Furtado de Mendonça e seu cunhado Miguel Rodrigues Betancort
Cumpra-se: 13-11-1658
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A minha 10° avó, em Curitiba, se chamava Isabel Bicudo de Mendonça, filha de Gonçalo Pires Bicudo e de Juliana Antunes Cortes, preservando ainda o nome "Mendonça". De modo que infelizmente não temos maiores elementos para localizar documentalmente a origem desses "Mendonça de Furtado" e nem dos Pires em Portugal. Como em muitos outros casos semelhantes, só existiria a possibilidade de novidades com algum documento perdido em Portugal e que tratasse deles aqui no Brasil ! Havia um reverendo Diogo Furtado de Mendonça em Cabo Verde e que provavelmente seria parente deles. Talvez o genere dele conseguisse lançar novos elementos, se é que ainda existiria !
Abraços
Ricardo
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro confrade Ricardo de Oliveira:
Acaso esses Pires seriam do Norte de Portugal? É que encontrei vários Pires numa linha genealógica que ando a investigar antes de 1670. E suspeito que alguns deles tenham sido Bandeirantes, devido a alguns indícios que recolhi.
1) Alguns descendentes dessa família foram para o Brasil no século XVIII, nomeadamente para Minas Gerais.
2) Num documento que encontrei na net relativamente ao bandeirante Antonio Pires de Campos, há uma referência ao cronista José Barbosá de Sá que relata a fundação do Arraial de Nossa Senhora da Penha de França, em Mato Grosso. Ora, penso que os Barbosa de Sá eram do Norte de Portugal, provavelmente de Vila do Conde.
3) Também na net, encontrei a referência ao igarapé Pires de Sá - Rondónia, que é o mesmo nome de família que um descendente desses Pires, justamente a linha que estou a estudar, adoptou em finais do século XVII.
4) A freguesia onde o nome Pires aparece associado é mesmo ao lado da freguesia de nascimento de Tomé de Sousa, primeiro governador-geral do Brasil.
A verdade é que empanquei nestes Pires e como não consigo ir mais para trás, talvez, quem sabe, com a sua ajuda eu possa descobrir mais alguma coisa.
Cumprimentos
Rosário Figueiredo
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro Ricardo de Oliveira
Nessa altura estava como governador de Cabo Verde, Francisco Correia da Silva, da família dos alcaides-mores de Tavira, descendente de Fernão de Sousa Camelo Senhor de Roças.
No ano de 1577 D. Maria de Menezes, viúva de António Correia era tutora de seu filho Francisco Correia (da Silva?) e donatária da Ilha da Boavista.
Em Cabo Verde morava ainda Duarte Furtado, Cavaleiro Fidalgo e genro do Dr. Pedro de Palácios. Não sei quem é este Pedro Palácios, mas existe uma rua com o seu nome na Cidade Alta no Estado do Espirito Santo, do Brasil. Também no ano de 1581(ou9) Bartolomeu Gomes Pinheiro, cavaleiro fidalgo, obteve uma fiança de Leonor Henriques viúva de Duarte Mendes, moradora em S. Antão para lhe ser entregue o seu neto(dela) Duarte Correia filho de D. Inês de Sousa, mulher de Salvador Correia de Sá que moravam no Brasil.
Pelo que fica exposto e ao contrário do que consta na BD do Genea, Salvador Correia de Sá deixou geração do seu primeiro casamento com D. Inês de Sousa, além do Duarte, tiveram também pelo menos outro filho chamado Martim Correia de Sá que casou com D. Maria de Mendonça e Benavides, tendo sido este, por duas vezes Governador do Rio de Janeiro.
Do casamento de Martim e D. Mendonça nasceu no ano de 1601 em Cádiz, Salvador Correia de Sá e Benavides, que foi Governador de Angola e do Rio de Janeiro, tendo falecido em Lisboa no ano de 1688. Na órbita deste casal parece ter-se movimentado Francisco Raposo Tavares de Sousa, Cavaleiro Fidalgo em Tânger que tinha como sua sogra Leonor Banha, viúva do Capitão Manuel Fernandes Figueiredo. Quem será este Francisco Raposo de Sousa? Será filho de Fernando Raposo Tavares e de D. Catarina de Sousa?
Pode ser que esteja aqui alguma pista.
Um abraço
Zé Maria
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro Ricardo de Oliveira
Só uma correcção. O bisavô da mulher de Fernando Raposo Tavares chamava-se Ciprião Álvares de Almada e não Almeida e era pai de André Álvares de Almada, também natural da ilha de Santiago de Cabo Verde, que explorou, nos finais do século XVI a costa ocidental africana e escreveu a obra a que deu o extenso título de "Tratado breve dos rios da Guiné de Cabo Verde, desde o rio de Sanagá até os baixos de Santa Ana; de todas as Nações de Negros que há na dita Costa e de seus costumes, armas, trajes, juramentos e guerra".
João Nobre de Oliveira
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro José Maria
Parece-me, pela leitura do testamento, que Fernando Raposo Tavares não teve filhos, pois foi nomear, em primeiro lugar, como herdeiro universal o seu próprio pai. Se tivesse filhos teriam que ser estes os herdeiros, não?
Joman
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro João Nobre de Oliveira
Grato pela correção. O genealogista Silva Leme resume o seguinte na Genealogia Paulistana : SL. 6º, 450, 3-1 Fernando Raposo Tavares faleceu na ilha de Cabo Verde em 1658 onde foi casado com Catharina de Sousa, bisneta do capitão Cyprião Alves de Almada, em cujo jazigo foi sepultado. Sem geração. No testamento que deixou vê-se que nesse ano já eram falecidos seus pais, pois que foi herdeira de sua fazenda sua avó Maria Bicudo.
Nossos Cumprimentos
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro José Maria
Interessante as conexões atlânticas. A historiografia brasileira cada vez trabalha mais nessa direção. Brasil-Ilhas-África.
Na Genealogia Paulistana de Silva Leme 6º, 449, 2-8 Beatriz Furtado de Mendonça, já falecida em 1660, foi casada com Antonio Raposo Tavares, teve 2 f.ºs seguintes:
3-1 "Fernando Raposo Tavares faleceu na ilha de Cabo Verde em 1658 onde foi casado com Catharina de Sousa" - Como veremos, sem geração
3-2 "Maria Raposo foi casada com o coronel Carlos de Moraes Navarro".
BEATRIZ BICUDO. Inventário (sem testamento). Fonte - Projeto Compartilhar
Coordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueira
Ainda havia um menino, Francisco, com destino aparentemente desconhecido.
Vol 25, fls 115
Data: 13-7-1632
Juiz: Frederico de Mello Coutinho
Avaliadores: Francisco Gaia e Custódio Nunes
Local: Termo da Vila de São Paulo
Declarante: Antonio Raposo Tavares, o viúvo
Titulo dos Filhos:
1. Fernando, 6 anos pouco mais ou menos
2. Francisco, 4 anos pouco mais ou menos]
3. Maria, 2 anos pouco mais ou menos
Segue a avaliação dos bens que foram os seguintes:
Gargantilha de ouro, dois pares de brincos, dois anéis, sete colheres de prata, saia de pano fino, um par de chapins, caixa, tacho novo, tacho velho furado, caldeirão, bacia de latão, alcatifa, um cavalo selado, 26 enxadas, 18 foices, 11 machados, 2 escopetas, 18 vacas e 6 crias, 6 novilhas, 1 boi, trigo, sitio em Quitauna, 6 cadeiras, um bufete, 2 redes novas, 3 toalhas de mesa.
Dividas que lhe devem:
Deve Gonçalo Pires o velho por uma sentença 51$000
Dividas que deve:
Deve a seu pai Fernão Vieira Tavares 46$600
Deve a Manoel João 10$000
Gente Forra: 118
Fazenda: 170$547
Dividas: 107$600
Liquido: 62$947
Parte do viúvo: 31$473 (e outro tanto aos órfãos)
Cartas de datas
!/4 de légoa nas cabeceiras de Domingos Luiz Grou, na Cotia, que lhe deram em dote de casamento, onde ele lavra.
½ légua no Juquiri de uma que tem no Juquiri seu sogro Manoel Pires
Um pedaço de chão na vila de São Paulo que parte com Alonso Peres
E não houve mais o que lançar neste inventário.......(etc)........e tudo foi entregue ao viúvo Antonio Raposo Tavares como tutor e curador de seus filhos (etc).
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Abraços
Ricardo
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Pires, Bandeirante do Brasil
Caro Rosário Figueiredo
O genealogista Silva Leme (Genealogia Paulistana GP, II, 3,4, Título Pires) oferece várias informações sobre os Pires quinhentistas em São Paulo. Beatriz Pires seria a mãe do Capitão Manoel Pires, sogro do bandeirante Antonio Raposo Tavares. Também a mulher de Bartolomeu Bueno, o patriarca da família Bueno, era Maria Pires (Genealogia Paulistana I, 418). Eu descendo (de acordo com a mesma GP das duas, de Beatriz Pires e de Maria Pires). O antigo genealogista Taques apontou a origem dos Pires.
Para facilitar a explicação das complicações na genealogia da família Pires, trancrevo aqui a página 3-6 da GP (na rede graças a contribuição de lscamargo/gp):
Transcrevemos de Pedro Taques, sobre a origem da família Pires em S. Paulo, o seguinte:
"Grande variedade encontramos sobre a origem dos Pires da capitania de S. Paulo. Segundo umas memórias de pais a filhos, foi progenitor desta família Salvador Pires, que de Portugal trouxera dois filhos: Salvador Pires e Manoel Pires; porém, o exame e lição dos cartórios nos levaram a descobrir a verdade sobre o assumpto, que é a seguinte: entre os nobres povoadores da vila de S. Vicente, que a esta ilha chegaram com o fundador dela o fidalgo Martim Affonso de Sousa em princípios do ano 1531, vieram João Pires, chamado — o Gago — natural do Porto e seu primo Jorge Pires que era cavaleiro fidalgo (naquele tempo era este foro o melhor) cujo alvará veio ao nosso poder para o lermos. Este João Pires trouxe consigo da cidade do Porto o filho Salvador Pires, o qual se casou (não se sabe ao certo se em Portugal ou em S. Vicente) com Maria Rodrigues também natural do Porto, que veio para S. Vicente com seus irmãos, f.ª de Garcia Rodrigues e de Izabel Velho. De S. Vicente passaram a Santo André da Borda do Campo João Pires o Gago e seu filho Salvador Pires com sua mulher Maria Rodrigues, e ficaram nessa povoação que foi aclamada vila em 1553 em nome do donatário da capitania Martim Affonso de Sousa, sendo o dito João Pires o Gago o 1.º juiz ordinário desta vila. (Cam. de S. Paulo cad. 1.º, tit. 1553 da vila de Santo André). Maria Rodrigues era já falecida em 1579, porque em 1580 foi passada a seu marido quitação de haver cumprido com as disposições testamenteiras da defunta sua mulher pelo prelado administrador, sendo escrivão da câmara eclesiástica e visita Francisco de Torres.
Pág. 04
Por esta quitação se vê que a família Pires teve seu princípio neste Salvador Pires casado com Maria Rodrigues, ambos naturais do Porto, e não em outro Salvador Pires, f.º deste, o qual foi casado com Mecia Fernandes.
Que Salvador Pires casado com Maria Rodrigues veio da cidade do Porto para a vila de S. Vicente consta de uma carta de sesmaria que em 1573 lhe concedeu Jeronimo Leitão, capitão-mor governador loco-tenente do donatário Pedro Lopes de Sousa, da qual também consta que passara da vila de S. Vicente para a de Santo André no ano de 1553, e lhe foi dada meia légua de terras na Tapera que tinha sido alojamento do índio Baibebu, partindo pelo campo de Piratininga direito à serra, por ser dito Pires lavrador potentado, que dava avultada soma de alqueires de trigo ao dízimo, além da colheita de outros frutos todos os anos".
Em seguida, diz Pedro Taques que Salvador Pires teve de Maria Rodrigues dois f.ºs: : Manoel Pires e Salvador Pires; o 1.°, segunda Taques, foi casado com Maria Bicudo e o 2.º foi casado duas vezes, sendo a 2.ª vez com Mecia Fernandes.
Entretanto nós discordamos de Pedro Taques em relação ao casamento de Manoel Pires; existe na câmara eclesiástica de S. Paulo o processo de dispensa de impedimento de consangüinidade, requerido por Nuno de Campos Bicudo em 1692, para casar com sua parenta Maria Pires da Silva f.ª de Antonio Pedroso de Barros e de Maria Leite de Proença; nesse processo ficou firmado, por depoimento de testemunhas juradas, que o dito Nuno de Campos foi f.° de Margarida Bicudo, por esta neto do capitão Manoel Pires, por este bisneto de Beatriz Pires, que foi irmã (por pai) de Salvador Pires de Medeiros (o casado com a matrona Ignez Monteiro); estes últimos foram pais de Maria Pires de Medeiros casada com Antonio Pedroso de Barros, por Maria Pires, avós de Antonio Pedroso de Barros (o moço) casado com Maria Leite de Proença, e bisavós da oradora Maria Pires da Silva supra; eram portanto os moradores parentes no 4.° grau de consangüinidade. Daqui concluímos que o capitão Manoel Pires foi f.° de Beatriz Pires (cujo marido se ignora), e por ela neto de Salvador Pires e da 1.ª mulher (cujo nome se ignora), bisneto de Salvador Pires e de Maria Rodrigues; se existiu um Manoel Pires, irmão de Salvador Pires de Medeiros, não foi o casado com Maria Bicudo.
Pág. 05
N.º 1
Salvador Pires, f.° de outro e de Maria Rodrigues, foi casado com N... de Brito e 2.ª vez com Mecia Fernandes (ou Mecia-ussú no idioma brasílico que quer dizer Mecia grande) natural de S. Paulo, f.ª de Antonio Fernandes e de Antonia Rodrigues, por esta neta de Antonio Rodrigues e da índia batizada pelo padre Anchieta com o nome de Antonia Rodrigues, a qual foi filha de Piqueroby, maioral de Hururay. Vide Vol. 1.º à pág. 47.
Teve Salvador Pires grandes lavouras mantidas por númerosos trabalhadores que eram índios catequizados sob sua administração. Foi pessoa principal no governo da república e faleceu com testamento em 1592 em S. Paulo na sua fazenda de cultura, situada acima da cachoeira - Patuahy -no rio Tietê com uma légua de terra em quadro. Foi seu testamenteiro e curador de seus f.°s Bartholomeu Bueno de Ribeira, seu genro. Teve:
Da 1.ª mulher:
Cap. 1.º Beatriz Pires
Cap. 2.º Diogo Pires
Cap. 3.° Amador Pires
Cap. 4.° Domingos Pires.
Da 2.ª mulher:
Cap. 5.° Maria Pires
Cap. 6.° Catharina de Medeiros
Cap. 7.° Anna Pires
Cap. 8.° Izabel Fernandes
Cap. 9.° Salvador Pires de Medeiros
Cap. 10. ° João Pires
Cap. 11.º Custodia Fernandes
Cap. 12.º Antonio Pires.
Capítulo 1.º
Beatriz Pires (irmã, por pai, de Salvador Pires de Medeiros Cap. 9.º) foi casada com ... Teve q. d.:
1-1 Capitão Manoel Pires que foi casado com Maria Bicudo f.ª de Antonio Bicudo Carneiro e de Izabel Rodrigues. Com geração em Bicudos Cap. 1.º § 3.º
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Cumprimentos
Ricardo
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro João Nobre de Oliveira
Parece que os Álvares de Almada, já eram na altura uma geração bastante enraizada em Cabo Verde.
Cipriano Álvares de Almada, também já era filho de um Cavaleiro Fidalgo, natural de Cabo Verde, chamado André Álvares de Almada.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Pires, Bandeirante do Brasil
Caro Ricardo de Oliveira:
Obrigada pelos elementos que me forneceu. Será que Pedro Taques, quando diz "natural do Porto" refere-se à região ou somente à cidade? É que as freguesias que tenho estudado distam cerca de 30 kms do Porto. Estes Pires aparecem em Laúndos, casaram-se durante várias gerações com pessoas da Apúlia e Rio Mau. O mais antigo Pires que tenho é Pedro Pires - o Velho, pai de Pedro Pires - o Novo e, suponho eu, de Miguel Pires e João Pires. Pedro Pires - o Novo, calculo que terá nascido por volta de 1618. Depois, o neto de Pedro Pires - o Velho, passa a assinar Pedro Pires de Sá em diversos assentos e é o primeiro a usar este nome, dando continuidade até hoje. O "Sá" não vem do lado da mãe (que se chama Isabel Luís e era natural da Apúlia). Um meio-irmão de Pedro Pires de Sá, capitão João Pires Duarte (às vezes descrito como João Gonçalves Duarte) partiu para o Brasil no século XVIII e veio a falecer em Mariana. Um irmão de Pedro Pires de Sá, João Pires de Sá, viveu em Vila Rica. Os assentos de Laúndos começam, se não estou em erro, em 1566, mas as primeiras folhas são muito difíceis de ler. O local onde essa família viveu é dos mais antigos daquela freguesia, as terras pertenciam à Casa de Bragança. Em frente ao local onde existia a casa-torre, passava um caminho até Rates, terra de Tomé de Sousa. Enfim, há muitos elementos que ligam essa família ao Brasil, mas vai ser difícil fazer a ligação entre os meus Pires e os que cruzaram o Atlântico. De qualquer forma, é sempre mais uma achega.
Cumprimentos
Rosário Figueiredo
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RE: Pires, Bandeirante do Brasil
Caro Ricardo Oliveira,
confesso que não percebi o essencial do que pretende afirmar no seu parágrafo que começa com "Entretanto nós discordamos de Pedro Taques ...". Importa-se de explicar melhor?!
Sobre a consanguinidade, pelo que diz, seria no 4º grau para Maria Pires da Silva e no 3º grau para Nuno de Campos Bicudo. Certo?
Talvez fosse útil clarificar exactamente onde começa(m) e acaba(m) a(s) citação(ões) de Pedro Taques.
Obrigado,
Coelho
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RE: Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XV
Caro Zé Maria
Cipriano Álvares de Almada, (ou Ciprião), era Cavaleiro da Ordem de Santiago, foi almoxarife da cidade da Ribeira Grande (1563/64), e terá falecido na primeira metade do séc. XVII, sendo sepultado na cidade da Ribeira Grande. O seu filho André Álvares de Almada, o autor do “Tratado breve...” foi armado cavaleiro da Ordem de Cristo, (o documento é datado de 1598 mas a cerimónia terá sido realizada mais tarde), cerca de 1603, sendo governador de Cabo Verde Fernando de Mesquita e Brito. André Álvares de Almada, foi pai de um outro Cipriano Álvares de Almada, nascido em 1588 que é assim neto do primeiro. Fontes: História Geral de Cabo Verde, 3º vol., págs. 235-326, e Sena Barcelos, Subsídios para a História de Cabo Verde e Guiné, vol II, págs. 64 e seguintes.
A Catarina de Sousa (nome comum nesta família onde aparecem várias Catarina de Sousa Barradas) que fica viúva em 1658, parece-me mais provável ser bisneta do primeiro Cipriano, talvez até filha do segundo. Infelizmente nas fontes indicadas não dizem mais nada.
João Nobre de Oliveira
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RE: Pires, Bandeirante do Brasil
Caro Coelho
O texto é integralmente do Silva Leme, começando a partir do lscamargo/gp):
O Silva Leme é que reproduzo o texto do Taques ! A citação do Taques está no começo. A dispensa matrimonial referida por Silva Leme talvez possa ser encontrada no Arquivo da Cúria de São Paulo.
Atenciosamente
Ricardo
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RE: Pires, Bandeirante do Brasil
Caro Rosário Figueiredo
Não temos elementos documentais para comprovar as ligações familiares. Mas, sempre é importante listarmos as famílias em Portugal e no Brasil. Quem sabe se nas leituras de documentação notarial (em boa parte ainda não indexadas e nem classificadas) ou de outras fontes se possa eventualmente conhecer parentescos desconhecidos. O problema é que no século XVI não temos muitas fontes e a leitura dos documentos que sobraram é bastante difícil.
Abraço
Ricardo
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RE: Pires, Bandeirante do Brasil
Caro Ricardo,
tinha-me escapado o fim das aspas!
Nesse caso, a árvore de costados de Beatriz Furtado de Mendonça, mulher de António Raposo Tavares, será esta:
Beatriz Furtado de Mendonça
-- Manuel Pires
-- -- N ..
-- -- Beatriz Pires
-- -- -- Salvador Pires
-- -- -- -- Salvador Pires
-- -- -- -- -- João Pires o Gago, do Porto, Portugal, 1º juiz ord. Sto.André da Borda
-- -- -- -- -- N
-- -- -- -- Maria Rodrigues
-- -- -- -- -- Garcia Rodrigues
-- -- -- -- -- Isabel Velho
-- -- -- N... de Brito
-- Maria Bicudo
-- -- António Bicudo Carneiro
-- -- Isabel Rodrigues
Tem alguma coisa a corrigir ou acrescentar a esta árvore? O apelido Furtado de Mendonça deve vir talvez do avô paterno, sendo interessante que o pai usasse apenas o "Pires".
Cumprimentos,
Coelho
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RE: Pires, Bandeirante do Brasil
Caro Ricardo,
entretanto, consultando a GP, verifico que Beatriz Furtado de Mendonça tinha duas tias maternas que usavam o apelido Mendonça, portanto parece agora mais provável que o FM lhe venha por via materna.
Cumprimentos,
Coelho
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro José Maria Ferreira:
Peço desculpa pela intromissão neste tópico, mas verifico que na sua mensagem de 17 de Outubro fez referência a um casal de antepassados meus, Manuel Fernandes de Figueiredo e sua esposa Leonor Banha de Sequeira. Já tinha conhecimento da existência do genro Francisco Raposo Tavares (embora não saiba o nome da filha de Manuel e Leonor com quem ele foi casado) mas desconhecia por completo que ele estivesse "na órbita", como refere, da família de Salvador Correia de Sá e Benavides. Pode explicar melhor? Desde já agradeço quaisquer dados.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro Rui Pereira,
Vi esta mensagem que também me interessa muito. aquilo que tenho:
Francisco Raposo, (viúvo de Bárbara Lopes, não tenho data deste casamento), CC Brites de Sequeira em 22 de Julho de 1655. Esta senhora n. 15-7-1629, também era viúva de António Robalo, (que por sua vez era viuvo de uma Luísa Gonçalves casado em 12 Fevereiro 1632) com quem tinha casado em 14 de Janeiro de 1652.
Brites de Siqueira, era filha de Leonor Banha e de Manuel Fernandes de Figueiredo que tinham casado em 23 de Agosto de 1627. Ele viúvo de Mícia Soeira. Desse primeiro casamento tinha tido uma filha, Luísa de Figueiredo que casou em 17 de Setembro de 1635 com o Cap. Francisco de Matos Machado (filho de Fernando Dias Machado e de Maria Duarte). Estes tiveram descendência?
O casal do tópico ainda teve outros filhos...
Luísa de Figueiredo casada a 24 de Setembro de 1651 com Mateus Gonçalves (ele viúvo de Maria Caldeira com quem tinha casado a 3-Out-1649). Tiveram descendencia? Não sei...
João, n. 1-7-1631
Mícia, n. 14-2-1633
Lourenço, n. 17-4-1639,
e o seu Pedro a 14-2-1635.
Cumprimentos,
João Luís Esquível
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro João Luís Esquível:
Mais uma vez muito obrigado pelas suas interessantes informações.
Tinha referenciado o baptismo (e não nascimento) a 15.07.1629 de Brites, filha de Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha de Sequeira, mas tinham-me escapado os casamentos que indica.
De Luísa de Figueiredo, filha do primeiro casamento de Manuel Fernandes de Figueiredo, tinha apenas registado um primeiro casamento por procuração a 16.12.1629 com Manuel da Silva Mascarenhas, do Torrão, tendo sido este casamento declarado nulo em 1635 por antes da sua celebração o noivo ter revogado a procuração (!).
Mécia Soeiro, primeira mulher de Manuel Fernandes de Figueiredo, faleceu em Tânger a 16.11.1623.
Luísa de Figueiredo Banha (meia-irmã da homónima atrás referida) e Mateus Gonçalves Machado tiveram de facto descendência:
- Leonor Banha de Sequeira, n. Tânger, c. c. (I) (Portimão 24.08.1679) Tomé Álvares Correia (sobrinho da esposa de Pedro Fernandes de Figueiredo), n. Tânger, filho de Lourenço Correia e de Antónia Pereira; c. c. (II) (Portimão 21.08.1696) Gaspar Afonso Frutuoso, n. Portimão, filho de André Dias e de Catarina Frutuoso.
- Lourenço Leitão de Sequeira, n. Tânger, c. c. (I) (Sé, Faro, 23.02.1678, estando ele preso no aljube de Faro) Luzia Rodrigues, n. Portimão, filha de Manuel Dias e de Margarida Rodrigues; c. c. (II) (Portimão 10.05.1694) Ana Maria, n. Portimão, filha do Cap. Bartolomeu Fernandes Freire e de Teresa Beles de Guivara.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro Rui Pereira,
Muito obrigado pelas informações.
Um sobrinho do Capitão Manuel Fernandes de Figueiredo, o Cap. Jorge Caiado de Gamboa, filho de Maria Manuel de Figueiredo, foi casado com Madalena da Costa, que era filha de Gaspar Leote e de Maria Tavares. O meu interesse vai pelos Leotes e Tavares.
Sei que este casal teve filhos, uma primeira Maria, "morreu donzela", uma segunda casada com António Correia de Andrada em Tanger a 8 de Nov de 1649, e um irmão, Cristóvão da Costa de Gamboa, que nasceu nos anos 20 do séc. XVII em Tanger. "Cheira-me" que são os ascendentes de uns Gamboa de Lagos, mas não fiz ainda ligação...
Tenho uma família de Portimão que começa assim:
Sebastião Frutuoso CC Isabel Vaz, tiveram
um Gaspar de Andrade, Vereador em Portimão e um
Francisco Dias Frutuoso CC Maria de Oliva em 16-5-1638 Portimão, filha de Lucas Barroso e de Isabel de Oliveira, tiveram (pelo menos)
outro Francisco Dias Frutuoso (n. 29-3-1645, Portimão) CC Catarina Godinho de Almeida (n. 7-10-1653 Alcantarilha) e que tiveram (pelo menos)
Maria de Sousa e Almeida de Castelo Branco.
Isto tudo para perguntar: Será a sogra da Leonor Banha de Siqueira, Catarina Frutuoso, filha dos anteriores? As datas parecem bater. Não sei.
Cumprimentos,
João Luís Esquível
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro João Luís Esquível:
Os dados que refere neste tópico permitem-me concluir que tem informações relativas à ascendência de Manuel Fernandes de Figueiredo. Há muito que estou parado neste ramo da minha ascendência. Pode indicar-me os ascendentes que conhece?
Refere na sua mensagem que o Cap. Jorge Caiado de Gamboa era filho de Maria Manuel de Figueiredo. Esta sua informação corrigirá então o que consta de umas notas de família referidas neste mesmo Fórum em Outubro de 2004 pelo colega Miguel de Sousa, no tópico "Pessanha, Veloso e Cabral, do Algarve", pois aí Jorge Caiado é dado como filho de Tomé Caiado e Leonor de Campos:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=75449&fview=c
Quando a Catarina Frutuoso não tenho mais informação, mas se a família Barroso lhe interessa há um tópico muito activo sobre ela no Fórum:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=45923&fview=e
Também eu descendo de um dos vários ramos Barroso existentes na região de Portimão.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro Rui Pereira,
De facto tenho informação.
Manuel Fernandes de Figueiredo era filho do Cap. Pero Fernandes e de sua esposa Luísa de Figueiredo (ambos f. antes de 21 Jun 1619).
Tiveram além de Maria Manuel de Figueiredo (CC Gaspar Caiado) e de Manuel Fernandes de Figueiredo (CC Micia Soeira e Leonor Banha de Siqueira) os seguintes filhos:
Joana Velha CC Luis Gonçalves Pereira em 21 Jun 1619 (ele viúvo de Isabel Roiz de Guevara) (Filho de Álvaro Gonçalves e Isabel Álvares)
Isabel de Figueiredo CC Francisco Barreto Marques em 26 Nov 1619 (filho de Bento Marques do Rego e de Leonor de Sá Barreto)
Catarina de Figueiredo CC Afonso Mendes das Neves em 1 Março 1610 (filho de João das Neves Nunes e Isabel Gonçalves)
e Simoa Martins CC Belchior Machado. (deste último sei que era viúvo mas não sei de quem, não lhe consigo despistar progenitores).
Tennho alguma descendência destes 3 últimos casais, pelo menos mais uma geração. Não sei para onde seguem.
João das Neves Nunes é um "patriarca" de Tanger que se liga a quase todas as famílias "de algo".
Dos Frutuoso sabe dizer-me alguma coisa???
Cumprimentos
João Luís Esquível
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Meus caros Parentes, João Leote Esquível e Rui Pereira
Primeiro de tudo os meus cumprimentos...
Espero que desse lado do Atlântico tudo continue uma maravilha.
Quando vos vi referir, Barrozos e Figueiredos em Tanger lembrei-me ...
dos meus 4º avós, Manuel de Azevedo Coutinho (filho de Simão Manuel de Vilalobos e Maria Manuel da Cunha (Azevedo Coutinho)e D. Guiomar Leonarda Severa de Vasconcelos.
MAC, n 16/02/1740 f 1810-09-04, em Lagos.
Casaram-se em Lisboa (Santa Isabel) em 1767-03-31. Guiomar era filha de, Rodrigo Botelho da Fonseca, nascido em Vialonga, Cavaleiro- Fídalgo da Casa Real, e de sua Prima, D. Maria Joaquina Barroso de Almeida. (Ascendência de Rodrigo Botelho da Fonseca que não tenho conhecida, mas que talvez tenha a ver, com a ascendência do visconde ou conde de Botelho. Hipóteses pelo facto, de ter no seu acervo privado, doado que está na TT ou na Biblioteca Nacional, nos reservados, não me recordo,” As famílias de Mazagão”...)
Entretanto, o irmão de MAC, Gaspar de Vilalobos, nascido em Lagos (S. Sebastião), 1738-06-14. Casou com D. Maria da Silveira Pita, filha do Capitão, Francisco Xavier de Figueiredo e de D. Isabel da Silveira Pita, ambos de Tânger.
Filhos:
D. Maria da Silveira
Nasceu em 1761-09-12 e morreu criança.
D. Francisca Vitória da Silveira
Nasceu em 1762-12-08.
Morreu em 1806-08-03.
Casou em 1780-07-26 com o Major, Luís Manuel da Silva Leote.
Com geração...
Luís Manuel da Silva Leote era filho de Vitória Francisca Xavier de Sousa Bassem n 9/03/1723 Lagos, (S. Maria), e f 27/06/1780. e de Francisco Correia da Silva n 1707/09/05 Lagos e f 1797/02/23 (Cavaleiro da Ordem de Cristo; Guarda-mor da Saúde e Monteiro-Mor de Lagos; Comissário de Mostras de Cavalaria do Algarve; Oficial de Mostras de Vedoria Geral do Algarve; Juiz de Ordenanças de Lagos [1761]; Cavaleiro Fidalgo da Casa Real [alvará de 2.10.1753]. Casou com a prima. Em 1755, sendo tesoureiro das obras e fortificações do Reino do Algarve, tinha "os seus bens obrigados a fazenda de S. Magestade como thezoureiro que serve ha muitos annos sem ter dado conta") (primo da mulher) 12/03/1741 Lagos, (S. Maria).
Estas ultimas notas referidas a Luís Manuel Leote, foram-me oferecidas há tempos por João Luís.
Um abraço,
José Azevedo Coutinho
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Esqueci-me de enviar os dados biográficos do terceiro irmão, que completa este sub tópico, com os Banha.
Manuel Azevedo Coutinho, Gaspar de Vilalobos e ...
José Joaquim de Vilalobos
Nasceu em Lagos (S. Sebastião) em 05/08/1741 e baptizado a 21/08/1741. Faleceu em 13/03/1809.
Foi Sargento-Mor de Infantaria (Major) e Ajudante da praça de Lagos.
Casou em 20/12/1762 com D. Mariana Francisca Banha, nascida a 17/04/1741, faleceu a 21/11/1796. Filha de Baltazar Fernandes Banha, Coronel de Infantaria e Governador da praça de Lagos pelo decreto de 1758, nascido a 06/06/1684, faleceu a 23/01/1759 e de D. Isabel Josefa Maria de Andrada, casada a 21/01/1740 e falecida a 23/02/1771, sepultada no convento dos Capuchos.
Com geração...
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro João Luís Esquível:
Muito obrigado pelas suas informações, que como certamente imagina representam um grande contributo para a minha investigação. Deduzo que tenha localizado o primeiro casamento de Manuel Fernandes de Figueiredo, que escapou nas minhas pesquisas dos registos de Tânger.
Estou naturalmente interessado nos dados que me puder fornecer relativamente à descendência dos irmãos de Manuel Fernandes de Figueiredo. Também me interessa, caso a tenha, a ascendência da primeira esposa, Mícia/Mécia Soeiro, visto que tenho uma antepassada com este nome, que é sogra do filho de Manuel Fernandes de Figueiredo, e suponho que sejam da mesma família.
Já tinha referenciado Luís Gonçalves Pereira pois suspeito que ele seja parente dos meus Pereiras de Tânger. Dois filhos do seu casamento com Isabel de Guivara nasceram em 1606 (Álvaro) e 1611 (Isabel).
Belchior Machado poderia ser, eventualmente, da mesma família de Guiomar Machado, nora de Manuel Fernandes de Figueiredo. Há indícios de que estes Machados já estavam em Tânger há muito tempo, pelo menos desde finais do século XV.
Dos Frutuoso não tenho mais informação, tal como disse na minha mensagem anterior.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro José de Azevedo Coutinho:
Lamento informar que não tenho dados que indiquem alguma possível ligação entre os meus Figueiredos e Barrosos e aqueles que refere na sua mensagem.
No caso dos Figueiredos é bastante plausível a existência de uma ligação. Já os Barrosos, tratados no tópico que anteriormente indiquei, estão estabelecidos na região de Portimão desde o século XVI, pelo menos, tornando-se portanto menos provável a ligação aos que referiu.
Quanto à obra sobre famílias de Mazagão, creio que se trata do "Nobiliario das Familias de Mazagão", de Jacinto de Pina de Loureiro: Biblioteca Nacional, Reservados, Arquivo da Família Botelho de Nossa Senhora da Vida, Livros Manuscritos e Fotocopiados, n. 43.
(nunca consultei este trabalho; retirei esta cota da bibliografia de "Fidalgos de Cota de Armas do Algarve", de Miguel Maria Telles Moniz Côrte-Real)
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro Rui Pereira
De acordo com o que me pediu aqui vai
1. Cap. Pêro Fernandes CC Luísa de Figueiredo, tiveram:
2. de Simoa Martins e Belchior Machado não acho descendência
2. de Catarina de Figueiredo e de Afonso Mendes das Neves, houve (pelo menos) um
3. João das Neves de Figueiredo que CC(I) Leonor Lopes a 25-Fev-1647, (filha de Miguel de Sousa e Antónia Correia), CC(II) Ana Raposo a 13-Jun-1649, (filha de Pedro Raposo e Maria da Fonseca). Não sei se houve geração.
2. de Isabel de Figueiredo e de Francisco Barreto Marques, houve (pelo menos)
3. Francisco Barreto ou Francisco Barreto de Sá CC Maria de Meneses a 24-Out-1631, (filha de Luís Gonçalves Pereira e de Isabel Rodrigues de Guevara, neta paterna de Álvaro Gonçalves e Isabel Álvares, neta materna de Alexos de \Guevara e Maria de \Meneses), tiveram
4. Bento de Sá CC Joana Nunes em 18-Nov-1655, (viúva de Aleixo de Guevara) (filha de António Serrado e Ana Pessanha), Não sei geração.
4. Leonor, n. 22-Jun-1633,
4. Isabel, n. 26-Ago-1635.
2. Joana Velha CC Luís Gonçalves Pereira, não acho descendência.
2. Manuel Fernandes de Figueiredo CC(I) Micia Soeiro, teve (pelo menos)
3. Luísa de Figueiredo CC Cap. Francisco de Matos Machado, em 17-Set-1635, (filho de Fernando Dias Machado e de Maria Duarte. Não sei se teve geração,
CC(II) Leonor Banha de Siqueira em 23-Ago-1627, (filha de Lourenço Leitão de Siqueira e sua 1.ª mulher, Brites de Siqueira, neta paterna de Pero Leitão e sua mulher, Isabel Álvares, neta materna de Álvaro de Siqueira e Maria Pires), tiveram
4. Luísa de Figueiredo, n. 12-Mar-1628, CC Mateus Gonçalves, (viúvo de Maria Caldeira e filho de Manuel Fernandes Machado e Leonor de Arouca), tiveram (pelo -)
5. Leonor Banha de Siqueira, CC(I) Tomé Álvares Correia CC(II) Gaspar Afonso Frutuoso; não sei descendência
5. Lourenço Leitão de Siqueira CC(I) Luzia Rodrigues CC(II) Ana Maria
4. Brites de Siqueira, n. 15-Jul-1629, CC(I) António Robalo CC(II) Francisco Raposo, não sei descendência
4. João, n. 1-Jul-1631 baptizado em perigo de vida ?
4. Mícia, n. 14-2-1633 ?
4. Pêro Fernandes de Figueiredo, n. 14-2-1635, CC Guiomar Machado, n. 4-Jan-1635, casada em 14-Abr-1654, (filha de Tomé Álvares Guedelha e de Mícia Soeiro,[viúva de Salvador Villes] neta materna de João Soeiro e de Guiomar Machado), tiveram (pelo-)
5. Manuel Fernandes de Figueiredo, n. 3-Nov-1654, CC Guiomar Fernandes Neto em 27-Jul-1673, com geração em Portimão até Mário de Sousa Faísca Nogueira Mimoso, n. 4-Abr-1888 CC Mariana Rosa Pires.
4. Lourenço, n. 17-Abr-1639, padrinho Manuel Ximenes.
Caso tenha as descendencias dos ue eu não sei, importa-se de partilhar? muito agradecido.
Cumprimentos,
João Luís Esquível
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RE: Manuel Fernandes de Figueiredo e Leonor Banha
Caro João Luís Esquível:
Venho por este meio agradecer os dados que disponibilizou, e que irei analisar com atenção.
Verifico que não indica a data do primeiro casamento de Manuel Fernandes de Figueiredo, pelo que suponho que não terá encontrado o registo correspondente. Nesse caso, poderia indicar-me como chegou à sua filiação?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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Mais Azevedo Coutinho
Caro José
Acabei de me "cruzar" com esta informação que eu não encaixo... pode ser que lhe seja útil e desconhecida...
Arquivo Histórico Ultramarino, Documentação referente a Bernardo de Azevedo Coutinho, Caixa 22, n.º 12.
Foi nomeado “Director e Comandante da Fortaleza de Judá na Costa da Mina” por decreto de 3-Fev-1778.
Posteriormente foi nomeado para Governador de S. Tomé e Príncipe, em despacho de 22 de Julho de 1781 cargo de que não chegou a tomar posse em virtude de ter sido anulada a nomeação por decreto de 5-Set-1781.
Espero que tire o proveito possível...
Cumprimentos
João Luís
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Tavares, Bandeirante do Brasil, Beja - séc. XVI
Bom dia, Paulo Valadares,
Obrigada pela linha de comentários, que iluminam bastante a vida de Antonio Raposo Tavares.
Seria possível identificar quem seriam os pais da Francisca Pinheiro da Costa Bravo e como vocês chegaram as provas que identificam a Francisca, mãe de Antonio Raposo Tavares como crista nova?
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