Artur Cupertino de Miranda
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Artur Cupertino de Miranda
Sabe algum colega da ascendencia de Artur Cupertino de Miranda (1892-1988), fundador do Banco Português do Atlântico?
Era natural do Louro (V.N. Famalicào). Desejo saber se tem origem familiar naquela freguesia (ou/e arredores).
C. Silva
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RE: Arthur Cupertino de Miranda
Caros colegas,
volto com o assunto da genealogia de Arthur Cupertino de Miranda com alguns elementos mais que tive entretanto.
O pai era Francisco Cupertino de Miranda, e parece que nasceu em 1825 (24 setembro) na casa da Torre, freguesia de Joane.
A màe era Joaquina Nunes de Oliveira (n. 18 maio 1850), da casa do Galante do Penedo, freguesia do Louro.
Carlos Silva
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RE: Arthur Cupertino de Miranda
Caríssimo Carlos Paulo
(ou terei de dobrar a língua e escrever Monsieur le Maire, Excélence…?)
No desfazer duma determinada livraria, há cerca de 2 anos, encontrei uma primorosa brochura editada pelo BPA (cerca de 1970, talvez), com uma interessante biografia de Arthur Cupertino de Miranda, incluindo as suas origens genealógicas, e se bem me lembro, ia para além dos bisavós. Naturalmente, historiava longamente aquela entidade bancária cujo controle era já (como continua a ser…) muito desejado.
Mais lhe digo que este exemplar tinha na sua guarda umas simpáticas palavras dirigidas ao Dr. Câmara Pestana, assinadas por João Meirelles.
Ora este JM não será outro senão o Engº João Meirelles, casado que era com uma senhora Cupertino de Miranda e que foi administrador do dito banco.
Conheci-o bem há cerca de 40 anos atrás em lides que não propriamente bancárias, mas na Acção Católica!
Era um verdadeiro “gentelman”, um coração de oiro. Pessoa muito afável, delicado e sempre pronto a ajudar.
Estou certo de que lhe fornecerá todos os informes que precisa, talvez mesmo esta publicação a que me refiro.
Um grande abraço,
MM
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RE: Arthur Cupertino de Miranda
Caro Manuel Maria,
Com muito gosto o vejo voltar ao forum apos um trimestre de ausência (no que diz respeito ao escrever).
Obrigado pela atençào.
No caso do Arthur Cupertino de Miranda, achando-me de momento numa pesquisa contemporânea estranha ao tào interessante mundo das genealogias dos industriais do textil do vale do Ave nào obtive o costumado auxilio dos colegas especialistas das familias famalicenses.
Surprendeu-me bastante, pois A. Cupertino de Miranda, nào so conheceu pessoalmente metade do pais (e personalidades com filosofias extremamente diferentes ou opostas), como tambem deixou uma lembrança penso que positiva, senào muitas vezes misturada de admiraçào, e suponho que nào apenas na sua terra de Famalicào.
A origem do pai em Joane, e na casa da Torre, é inesperada, e poderia oferecer daquelas surpresas que a genealogia minhota nào deixa de proporcionar ao curioso.
Como conseguir contacto com o Joào Meirelles sem me mostrar inoportuno ?
ou mais simplesmente os dados genealogicos da obra referida?
Abraço
Carlos Paulo
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RE: Arthur Cupertino de Miranda
Carlos Paulo
Já depois de lhe ter enviado a anterior msg verifiquei que A. Cupertino de Miranda consta nesta BD por via de uma outra interessante família minhota, Pires de Lima.
Acontece que o autor da obra referenciada como PLST, uma resenha da família PL, é um primo e velho amigo meu! Estou convencido de que deve ter suficiente informação genealógica de ACM. Só que não consegui ainda contacto, palpitando-me que estará ainda nas praias de Pontevedra, ou então na quinta em Sto. Tirso, cujo telefone não tenho.
Por outro lado, a neta de ACM apresentada na BD parece-me ser um antigo conhecimento automobilístico dos idos anos 70. Pelo 118.pt já consegui o seu telefone e logo vou tentar saber alguma coisa. Imagino que o Carlos não se importará por lhe passar o seu endereço electrónico, pois dessa forma poderão contactar directamente.
Tenho o maior interesse nos resultados desta sua pesquisa das origens dos “Velhos Dinossauros” do Vale do Ave. Durante tanto tempo foram os motores do desenvolvimento económico e social naquelas belas paragens! Lembro os Ferreira, de Riba d’Ave, os Cabrais de Vizela, Lameirinhos, Machado de Almeida, Sousa Magalhães e tantos outros cujo nome me não vem agora à memória, mas que era gente de bem, que se nobilitou à custa do seu trabalho honrado!
Logo que tenha notícias lhas darei por aqui ou para o vizoi!
Outro abraço,
MM
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