Mimoso Guerra

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Mimoso Guerra

#70423 | | 27 jul 2004 20:18

Alguém sabe a origem da família Mimoso Guerra? António José Nogueira Mimoso Guerra, ministro da Guerra na I República, entre outros cargos, era primo da minha avó Teresa Benedita Nogueira Mimoso Serra, por seu lado neta do general Jacques Nogueira Mimoso.
Agradeço informações.

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RE: Mimoso Guerra

#70426 | rmfrp | 27 jul 2004 20:50 | Em resposta a: #70423

Cara Parente:

O Coronel António Nogueira Mimoso Guerra nasceu em Lagos (Santa Maria) a 08.09.1867 e faleceu em Lisboa (Santa Isabel) a 11.01.1950. Era filho de Joaquim Maria Gusmão Guerra, médico militar, nascido a 24.01.1833 em Ponta Delgada e falecido a 25.06.1904, e de D. Amélia Augusta Nogueira Mimoso, natural de Olhão. D. Amélia Augusta era filha do General Jaques Filipe Nogueira Mimoso e de D. Teresa Benedita Vieira.

António Nogueira Mimoso Guerra casou a 20.04.1891 com D. Maria Francisca de Abreu e Sousa, filha de João Augusto de Abreu e Sousa e de D. Maria da Piedade Beltrão de Seabra, e neta paterna do General e estadista João Crisóstomo de Abreu e Sousa.

D. Maria Francisca consta da base de dados do GP, mas sem a indicação do casamento:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=192029

Com os melhores cumprimentos,

Rui Pereira

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RE: Mimoso Guerra

#70484 | | 28 jul 2004 15:29 | Em resposta a: #70426

Caro Zé,
Agradeço muito a informação até porque um dos meus buracos são as filhas do tão falado Jacques - encontrei a Helena Emília, casada com Teixeira de Aragão, sem descendência; Maria Antónia casou com Vicente Carvalho e Serra e era minha trisavó; Carolina Augusta morreu solteira e Teresa Augusta morreu solteira. Não sabia da existência dessa Amélia mas assim se explica que a minha bisavó, Teresa Nogueira Mimoso Ruiz, falasse de um tio Guerra e do primo Eduardo Guerra que, segundo a minha avó que também o conheceu, era um "chato".
Agora, haverá mais filhas perdidas do general Jacques?
E quanto à mulher dele, só sei os nomes dos pais!
Se precisar de alguma informação que eu possa dar, estou às ordens.
Cumprimentos,

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RE: Mimosos / Vieiras de Olhão

#70667 | rmfrp | 30 jul 2004 16:55 | Em resposta a: #70484

Cara Zé:

De facto, deve haver mais "filhas perdidas" do seu quarto avô Jaques Filipe. Se acreditarmos nos dados das folhas de serviços existentes no Arquivo Histórico Militar, ele terá tido um filho e oito filhas.

Quanto à ascendência de D. Teresa Benedita, não sei muito pois não é minha ascendente mas posso avançar um pouco mais relativamente aos dados de que dispõe.

D. Teresa Benedita casou com Jaques Filipe em Olhão a 13.10.1825. Era filha de Domingos Leonardo (Vieira?) e de D. Maria do Rosário Vieira.

Domingos Leonardo (Vieira?) - já vi registos em que consta com o apelido Vieira mas penso que foi confusão com o apelido da esposa, e o nome correcto seria apenas Domingos Leonardo - era filho de Leonardo da Graça e Maria de Jesus.

D. Maria do Rosário Vieira era filha de Manuel Vieira e Teresa de Jesus; neta paterna de Miguel Martins Borrego e Catarina Rodrigues; e neta materna de João dos Santos Travesseiro e Maria dos Reis.

Posso ainda informar que D. Maria do Rosário Vieira teve pelo menos um irmão, o Cap. Manuel Vieira Borrego, que casou a 24.09.1812 na Sé de Faro com D. Ana Gerarda das Mercês de Macedo Brito, desta cidade, minha parente por outro ramo. O General Macedo e Brito, que casou com uma filha de Augusto Carlos Teixeira de Aragão, era com certeza da mesma família, provavelmente sobrinho-neto de D. Ana Gerarda, mas ainda não consegui saber a ligação exacta.

Melhores cumprimentos do parente,

Rui Pereira

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RE: Mimosos / Vieiras de Olhão

#70674 | | 30 jul 2004 19:37 | Em resposta a: #70667

Caro Rui,
É uma verdadeira mina de informações como a sua mãe, a quem mandei uma mensagem referindo os Colaço, se estiver interessado, mas provavelmente já sabe. Muito obrigada pela ajuda.
No livro de apontamentos do meu bisavô, o pai de Teresa Benedita Vieira aparece como Domingos Leonardo Vieira e a mulher só como Maria do Rosário.
Também já descobri pela sua mãe que o tio Aragão e a tia Helena, como são conhecidos na minha família, tiveram filhos, o que não sabia com toda a certeza.
Quanto às filhas de Jacques Filipe, pelo menos uma, Carolina Augusta, é filha de Felícia da Purificação e não da mulher do general, mas viveu sempre com o pai e é uma das que morreu solteira e está no jazigo do pai nos Prazeres.
Vou estar sem Internet agora durante uns tempos mas voltarei a entrar em contacto.
Cumprimentos.

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RE: Mimosos / Vieiras de Olhão

#70682 | João Maya | 30 jul 2004 23:08 | Em resposta a: #70674

Olá Zeca

Vejo com agrado que a "febre" te deu com uma intensidade terrível.
É com prazer que leio as tuas intervenções. Quem diria....
Eu que bem te avisei que depois de contagiada era o fim... princípio.
Beijinhos e até breve. Chego na terça feira.
João

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RE: Mimosos / Vieiras de Olhão

#70905 | | 05 ago 2004 10:14 | Em resposta a: #70682

Olá, João
Tens toda a razão. Quando me deu, deu-me forte. Mas comigo é sempre assim.
Além disso, precisava de qualquer coisa que me distraísse.
Só hoje vi a tua mensagem. Vamos ver se nos encontramos?
Beijinhos,
Zeca

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RE: Mimosos / Vieiras de Olhão

#71770 | tonho | 25 ago 2004 22:56 | Em resposta a: #70674

Para descobrir as origens de muitos nomes de OLHÃO é suficiente ir à LISTA DE NOMES E ALCUNHAS TRADICIONAIS DE ILHAVO. Aí vai ela:
Abades
Abadessas
Abogões
Abreus
Adões
Adoncas
Adunos
Aflitas
Afonsas
Agras
Agualuzas
Airosas
Alamiças
Alegres
Alegrêtes
Almas
Alões
Altos
Amadores
Amâncias
Anadias
Ançâs
Anchões
Andorinhas
Andrades
Angejas
Argaus
Arrôjas
Arrombas
Aspoínas
Aveiros
Azeiteiros
Badálas
Bagões
Bailicas
Bairradas
Baixinhos
Baixos
Balacós
Balbinas
Balcões
Balseiros
Bancas
Barateiros
Bardajonas
Bárras
Barreiras
Barreirinhas
Barrêtas
Barris
Barrócas
Barrumas
Bastiões
Batatas
Bateis
Beatas
Begias
Beijinhas
Belas
Bernardas
Bestas
Besurnos
Bezêrros
Bicancas
Bicas
Bichinhas
Bigões
Bilelas
Bingres
Bios
Biscaias
Bispos
Bitaras
Bitólas
Bixirões
Bixões
Bizarros
Bôdas
Boias
Bólinas
Bonitos
Borrachas
Borralhos
Borrões
Botas
Boticas
Brancos
Brazes
Brilhantas
Brincas
Brizidas
Bucacas
Bufas
Bujões
Bulés
Burricas
Burroãs
Bustracas
Búzios
Cabêlas
Cabões
Caçadas
Caçaluças
Cachins
Cacias
Caçôas
Caçólas
Cadaôlas
Cadengos
Cadêtas
Caganitas
Cagões
Cagulas
Caiados
Caícos
Caipiras
Caixinhas
Caixotes
Cajeiras
Calatrós
Calceteiras
Calcinhas
Calélas
Calistos
Calões
Calvas
Camaradas
Camarõas
Camones
Campanhãs
Campanudas
Campinos
Campontas
Canastreiras
Cangas
Canhas
Canhólas
Canitos
Canussas
Capelas
Capelôas
Capitoas
Capotes
Capuchos
Caquinhas
Caracinhas
Caracôlas
Caralhotas
Caramonetes
Carapaus
Caravelas
Cardantas
Cardósas
Carecas
Carlótas
Carólas
Carolinos
Carranchas
Carrapatos
Carrapichanas
Carrilos
Cartaxas
Carvalhas
Casais
Cascais
Cascas
Caseiros
Casqueiras
Cassanas
Castanhas
Castelos
Catarinos
Catões
Catracegos
Catralvas
Catrapoilos
Catres
Catrinas
Catulas
Caveiras
Cavilhas
Caxeiras
Cêdas
Ceguinhos
Celestinos
Cercagatas
Chambras
Chanças
Chapeleiros
Chapéus de Ferro
Charlins
Charrocos
Charutos
Cherrovias
Chibantas
Chichárras
Chimpônas
Choisas
Choncádoncas
Chuvas
Ciganas
Claros
Côdeas
Codins
Códres
Coitadas
Coitos
Comuas
Cónegos
Cordoeiros
Corujos
Coutos
Covas
Coveiras
Cravos
Crioulos
Cristianos
Crócas
Crósses
Cruas
Cubitas
Curados
Curas
Cutêtos
Damas
Deusas
Dônanas
Durões
Ervilhas
Escaldas
Escarumbas
Escudeiras
Esmeradas
Espigas
Esporêtos
Ésses
Estrumentas
Facas
Fachadas
Facões
Fadoanhas
Fardocas
Farinheiras
Faustinos
Favas
Fazendas
Felícios
Félix
Felizardas
Fênas
Fermentas
Ferragundas
Ferreiros
Fés
Firmezas
Fitas
Flávias
Fontões
Fortes Homens
Fortunatas
Frades
Fradinhos
Fragatas
Fragozos
Franjôas
Fufas
Furões
Gabrielas
Gafanhões
Gágas
Gaguinhas
Gaios
Gaitas
Gaiteiros
Gaivorinhas
Gaivotas
Galantas
Galinheiras
Ganilhos
Garoipas
Gateiras
Gatos Bravos
Gazilas
Gerovias
Gestas
Ghinchas
Gordinhos
Gordos
Graças
Gralhas
Grandes
Gravatos
Grêgos
Grilas
Gueiras
Guerras
Guimárias
Guinas
Imaginários
Jacobinas
Jacós
Jalecas
Janicas
Janótas
Janrinhos
Jaquinas
Jétos
Labrêgos
Labrinchas
Labriscas
Lalos
Lalos
Lamarões
Lanchas
Laráxas
Laricos
Larindos
Larunchos
Lás
Lãs
Lãs Brancas
Laus
Lavados
Lavancas
Lavradores
Lavrares
Lebres
Leites
Lérias
Lés
Limeiras
Linguiças
Loretos
Loureiros
Lúcias
Luzios
Machados
Madaís
Madalenas
Madeiras
Maganos
Magros
Maias
Malácas
Malaquias
Málhas
Malócas
Maltas
Malucas
Mamilos
Manêtas
Mangônas
Mangueiras
Manicas
Manos
Manquinhos
Manulos
Marácas
Maranos
Marçalos
Marcelas
Marcílios
Marianas
Marieiros
Marmelas
Marnotos
Marqueses
Martas
Marucas
Marujos
Mascatos
Masmárras
Mastragos
Mateiros
Matias
Matrôcos
Mauricios
Mazôrras
Melões
Melos
Menícios
Messias
Metranos
Micaelas
Mimósas
Miôtos
Mirões
Môchos
Modestas
Moiras
Moitas
Moleiros
Mónicas
Morgados
Mudas
Namorados
Nascas
Negócios
Netos
Nichos
Ninas
Nitos
Nôchos
Noias
Nordestes
Nôros
Nortes
Núcias
Nunos
Pachachos
Pachônas
Paciências
Padeiros
Padinhas
Padres
Pagônas
Paiés
Paiões
Pairufas
Paixões
Palhaceiras
Palhoas
Palos
Panelas
Pápas
Papoilas
Paquicas
Paradas
Paradelas
Parcópios
Pardais
Pardálas
Parôlas
Paroleiros
Parracás
Parrachos
Pascoais
Páscoas
Pastoras
Patacões
Patacos
Patanécas
Patas
Patélas
Patoilos
Patos
Patrões
Patuleias
Pauseiros
Pauzinhos
Pecilios
Pecuchas
Pedras
Pedreiros
Pedreiros
Peixes
Peixinhos
Peixotos
Peladas
Peles
Pelicas
Penas
Peneireiros
Penicheiras
Pequenos
Peraltas
Pericões
Pernicas
Perpétuas
Perqueixas
Perulas
Pessôas
Pestaltiras
Petingas Pessegálas
Piãs
Picados
Picoitos
Piedades
Pinas
Pincarinhas
Pinguêlos
Pinheiros
Pintas
Pintas Cristos
Pintassilgos
Piôlhas
Piôrras
Pios
Pirros
Piscas
Pissoquinhas
Pistolas
Pitatos
Pités
Planetas
Pólas
Ponceleôas
Ponchas
Porrazanas
Porrazanas
Possidónios
Praias
Prantas
Pratas
Prazeres
Prêtas
Prinas
Prioras
Purezos
Quelinas
Quêquês
Quininhas
Quintaneiros
Quintas
Quinteles
Quintinos
Rabaçais
Rabitos
Rabões
Rabudos
Rádios
Radolas
Rafeiros
Rainhas
Ramalheiras
Ramalhetes
Ramísias
Ramisotes
Ranhósas
Rapôsos
Ratinhos
Ratólas
Ratos
Razoilos
Rebôchos
Rebolas
Reçoeiros
Redondos
Reepôlhas
Regalados
Reis
Relvas
Rendidas
Rés
Ribas
Ribeiras
Ricócas
Rigueiras
Rinhórias
Rios
Ritos
Robalos
Rões
Rôlas
Roldões
Rolinhas
Romeiras
Rôncas
Rosalinos
Rosquilhas
Roxeiros
Rufias
Ruivos
Russos
Sachaleiras
Sacramentos
Salgadas
Salgueiros
Salsas
Saltas
Saltinhas
Saltõas
Saltões
Salvadorinos
Samagaios
Sanduns
Santanas
Santiagos
São Marcos
Sapatas
Saraivas
Saramagos
Sarricos
Semiôas
Sênos
Serafinas
Serênas
Serradeiros
Serralheiros
Serranos
Serrões
Silvas
Sôlhas
Sônas
Sucos
Suspiros
Tamanqueiros
Tanôcos
Tanoeiros
Tarrincas
Tascas
Teigas
Teles
Temidos
Tendeiros
Torrões
Touregas
Trambelhas
Trancadas
Tranquinas
Travões
Trigas
Trincos
Trólarós
Tronchos
Trovisqueiras
Tunas
Tupetes
Vagos
Vagueiras
Valentes
Valêtas
Vareiros
Varinas
Vassouras
Veigas
Velázias
Velhas
Venâncios
Verdades
Vermelhos
Vianesas
Vicências
Vidas
Vieiras
Vilelas
Vilões
Vinagres
Vinhateiros
Vinhos
Vintens
Vintoitos
Violantes
Violas
Vizinhos
Xanatas
Xassas
Xinas
Xizes
Xóxas
Zagalos
Zanas
Zezôas
Zucas

Procurem que acham lá Mimosos, Guerras e muitos outros.

lá para o Sec XVII os Ilhavos, quando viram a sua Ria fechada partiram e instalara-se em vários locais da costa. Olhão foi uma delas.

Cumprimentos

Angeja

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