Teives em Vila do Conde (c. 1570)
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Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caros colegas,
Tive conhecimento de um documento que parece demonstrar implantaçào (julgo que mais que patrimonio) de membros da familia Teive em Vila do Conde por volta de 1570 (referencia a bens da màe de Pantaleao de Teive) / 1610.
Esta pouco estudada familia parece oriunda de Braga, se nào estou enganado, com forte implantaçào nas ilhas.
Alguem sabe algo de Teives em Vila do Conde naquela altura e, claro, de um Pantaleao de Teive que nào pode ser o irmào do grande Diogo de Teive, nem o da corte filipina.
Cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Carlos Silva,
Na próxima 2ª feira lhe darei "novas" sobre a Familia Teives de Vila do Conde.
Até lá...
fernando pontes
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Fernando Pontes,
até là fico a espera
e ao dispor para qualquer pormenor.
melhores cumprimentos
Carlos Silva
vizoivizoiarrobahotmailpontocom
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Amigo Carlos Silva,
Eu tenho uma copia de um documento do Sec XVII em que é referido um TEIVE em Aveiro e era Comerciante de bacalhau. Ora segundo Jaime Cortesão um DIOGO DE TEIVE vinha em 1452 da Terra Nova quando descobriu duas Ilhas dos Açores. Ora nos descobrimentos não eram pessoas do interior ou nobres que navegavam isso era para marinheiros e pescadores a quem o Rei dava umas regalias depois de descobrirem alguma coisa. por isso procurar a Origem dos Teives em Braga parece-me ideia errada.
Cumprimentos,
Angeja
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro colega,
Agradeço o interessante contributo, que contem varias questoes.
A impressào de que os Teives eram de Braga deriva talvez entào do facto do grande humanista Diogo de Teive (c. 1514-depois de 1569) ser natural de Braga, filho de Sebastiào Gonçalves da Paz e Isabel Fernandes de Teive.
Houve de facto bastantes Teives em Braga.
Vejo um pelo menos em 1445 que é Lopo Afonso de Teive, escudeiro de D. Henrique (como tambem o era o navegador-descobridor).
Mas como era um juiz dos feitos civeis e crimes que depois seguiu para Monçào pode ser colocaçào sem ligaçào.
Creio que infelizmente as familas de Braga nào foram tào bem estudadas com as do Porto ou de Vila do Conde em periodos antigos (sec. 15 e 16).
Mas é certo que aparecem dois Teives pelo menos nas vereaçoes do Porto do sec. 15, que sào Alvaro Dias de Teive e Lopo Afonso de Teive. O mesmo Lopo Afonso.
O Alào de Moraes conhece um Lopo Afonso de Teive, escudeiro do Porto, que se achou na conquista de Ceuta (1415). Mas tambem era provedor da albergaria de Rocamador.
Os nobiliarios muitas vezes nào sào seguros (socialmente falando) mas pelo menos dào, certamente, grandes tendencias (geograficamente falando). A tendencia geografica dada pelos nobiliarios para os periodos mais antigos é o Porto.
Inclusive porque alguns deles aparecem ligados aos Maias do vedor da fazenda de D. Joào I Alvaro Gonçalves da Maia.
Socialmente, parecem-me à primeira vista, ligados à toga.
Seria uma familia da chamada nova nobreza Aviz ??
Seriam varias ?
Como devemos perceber a separaçào entre Teives e Maias Teives na Pedatura Lusitana do Alào deMoraes ?
Por outro lado, e voltando aos navegadores é certo que Braga nào tinha papel relevante no comercio maritimo internacional, ao contrario talvez de Guimaràes (a julgar pela relaçào das vitimas da piratagem Francesa no sec. 16) , apesar de ser vila do interior.
Acontece que esses referidos Teives de Pantaleào de Teive do topico inicial tinham bens tambem em Guimaràes.
No nobiliario de Felgueiras Gaio detecto tambem Teives (fora do titulo de Teive, no titulo de Barrosos) que estào implantados na Falperra entre Braga e Guimaràes.
Seriam uma ou varias familias oriundas do litoral e depois implantadas em Braga ??
No que diz respeito à ligaçào com Vila do Conde pode vir do casamento de Diogo Vaz de Teive, com Catarina Rodrigues Cardoso da familia dos Rodrigues Biscainhos de Vila do Conde (no nobiliariode Felgueiras Gaio e no caderno de Cristàos novos de Barcelos) de Vila do Conde.
Por outro lado, e tambem nos finais do sec. 16, vejo que Gaspar de Teive, de Braga, cavaleiro fidalgo da Casa Real e mulher Ana da Maia (A Ana de Brito dos nobiliarios ?) tambem tinham bens em Vila do conde (e na Ribeira Brava da Madeira). Viviam no entanto em Braga.
Quem sabe a origem do seu Teive de Aveiro?
Inconstestavelmente ligado aos meios maritimos, pode pertencer a muma daquelas familias « maritimas » que espalhavam os filhos entre Porto, Lisboa, Sevilha, e Tenerife, seguindos fluxos comerciais, conservando o centro de origem como ponto de encontro (Vila do Conde por exemplo).
Nào sei dizer mais.
Melhores cumprimentos.
Carlos Silva
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Carlos Silva,
Atenção que O Infante D. henrique estava nos descobrimentos pelo ouro que eles produziam e houve portugueses mais importantes que ele no desenvolvimento da nossa epopeia e o Teive que foi seu escudeiro tem grande possibilidade de ter sido mestre de caravela antes.
António Angeja
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Carlos Silva,
Aqui estou com algumas informações sobre Pantaleão de Teive.
Tenho em minha posse duas reproduções do "Livro de Registo de Notas para Escrituras Diversas".
O 1º registo é de 23/04/1571.
Registo de desistência de direitos de aforamento em 23/04/1571. Desistência, por João Eanes e Isabel Pires, sua mulher, dos direitos de aforamento que tinham sobre as casas de sua morada, assento e campo atrás, que pertenciam a Baltasar Pires, que os tinham por prazo de 27 anos feito pela mãe de Pantaleão de Teive.
O 2º registo é de 24/01/1614.
Registo de venda de 27/01/1614. Venda de uma casal, sito na freguesia de Santagãos e São Simão da Junqueira, por 48000 reais, feita por Gabriel Soares, sua mulher, Isabel de Teive, Pantaleão de Teive, sogro e pai dos primeiros, a António Pereira, morador em Vila do Conde e sua mulher, Damiana Ramires.
Estes são os resumos dos Processos.
Ao dispor,
fernando pontes
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Fernando Pontes,
Agradeço o seu contributo e a sua ajuda.
Tem copia integral dos dois processos?
Devo dizer que apenas conheço Pantaleào de Teive por esses dois resumos, e mais pelo seu obito pouco depois do segundo, em Guimaràes (1615 se a memoria nào me falta).
Interessantes na medida em que um deve tratar da época em que era relativamente novo (referencia à màe), e outro do fim da vida, com a filha ja casada (e a "despachar" o patrimonio).
No entanto nào tenho acesso aos documentos, como calcula.
Contem os tais documentos elementos mais concretos? està em medida de consultar ou reproduzir os mesmos.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
vizoivizoiarrobahotmailpontocom
P.S.: O Fernando é descendente do Pantaleào?
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Carlos Silva,
Sim, tenho a cópia integral dos documentos sitados....
Não, não descendo do Pantaleão.
Sou descendente de uma familia da Póvoa de Varzim (cidade vizinha de V.Conde): Ribeiro Pontes.
Se pretender as cópias integrais dos docs...estou ao dispor.
p.s.: tem a data de nascimento do Pantaleão? e sua filiação?
fernando pontes
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Fernando Pontes,
Desejava de facto obter copias dos documentos, e para tal proponho que me contacte no meu e-mail abaixo ou que deixe aqui o seu, se nào lhe causar receio.
Nào sei da ascendencia do Pantaleào de Teive.
a proposito da Povoa de Varzim sei no entanto que os ja referidos herdeiros, a filha Isabel de Teive e o genro Gabriel Soares tambem "despacharam" bens que tinham no Casal do Monte, em Varzim, sempre aos mesmos Antonio Pereira e Damiana Ramires (os quais aparecem por acaso no titulo de Teives do nobiliario de Felgueiras Gaio, e no caderno de Cristàos novos de Barcelos), como poderà ver na mesma fonte.
Mais uma vez obrigado.
Carlos Silva
vizoivizoi(arroba)hotmail(ponto)com
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Carlos Silva,
Já lhe enviei mail.
Presumo que tenho em casa mais dados do Pantaleão (ou nascimento, ou casamento...) Tenho que ver.
fernando pontes
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Antonio Angeja,
Interessante a leitura do artigo "A Casa Senhorial do Infante D. Henrique: organização social e distribuição regional" (Revista da Faculdade de Letras do Porto - Historia 1984) de Maria Cristina Almeida Cunha e Maria Cristina Gomes Pimenta
que é consultavel online na sala de leitura virtual da Faculdade de Letras da universidade do Porto.
Na lista dos servidores (712 nomeaçoes) do infante verà 3 Teives (2 escudeiros, 1 cavaleiro).
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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A Descoberta de Flores, Corvo e Terra Nova
Caro António Angeja,
O navegador Diogo de Teive, a quem alguns historiadores atribuem a descoberta das ilhas das Flores e do Corvo, é tronco de parte dos Teives da Terceira, sendo referido no Nobiliário da Ilha Terceira que estes "procedem dos Teives da ilha da Madeira". Tal não invalida, é certo, que Diogo de Teive, ou a sua família, tivessem origem em Aveiro, mas à data em que terá ocorrido a descoberta das referidas ilhas, já se encontravam, ao que tudo indica, radicados nas ilhas. Por outro lado, a descoberta das Flores e do Corvo deve ter antecedido em cerca de 50 anos a descoberta da Terra Nova, geralmente atribuída a Gaspar Côrte-Real no ínício do séc. XVI, devendo portanto, a meu ver, serem colocadas as maiores reservas à asserção que cita de Jaime Cortesão.
Ainda segundo a mesma obra, "Diogo de Teive foi escudeiro do Infante D. Henrique, senhor e possuidor de várias terras, na ilha Terceira, que lhe deu o capitão Jácome de Bruges".
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: A Descoberta de Flores, Corvo e Terra Nova
Caro Alexandre,
De certa forma entào o numero significativo (em proporçào é obvio) de Teives identificados na casa senhorial do infante D. Henrique faz sentido se tivermos em conta o seu empenho na colonizaçào das ilhas atlanticas.
Voltando a Vila do Conde, é conhecida a presença tembem significativa de mareantes e negociantes (e proprietarios) vilacondenses nas varias ilhas Atlanticas (inclusive Grào Canaria e Tenerife).
Os Teives de Braga (de Gaspar de Teive) tinham bens nos finais do sec. 16 em Vila do Conde e na Madeira, se a memoria nào me engana.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: A Descoberta de Flores, Corvo e Terra Nova
Caro Carlos,
Se realmente os Teives de Braga tinham bens na Madeira, é bem provável que se trate da mesma gente que Diogo de Teive, já que não estamos propriamente na presença de um apelido muito comum.
As Canárias também é assunto da minha predilecção. Sabe a que época se refere a presença que menciona de vilacondenses na Grã-Canária e em Tenerife?
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Vilacondenses nas Canarias e Tenerife
Caro Alexandre,
Durante o periodo Filipino, assim tambem como em Sevilha, e algumas terras mais do "nobre Reino de Castela" (Mexico, Honduras, Guatemala, e Puebla de Los Angeles ... ).
Assim em 1585 Manuel Folgueira, mercador, cavaleiro fidalgo, e sua mulher, Maria de Santiago, passaram procuração a João Folgueira, seu irmão, estante na Ilha de Grã-Canária, e a António Luís Carneiro, seu primo, estante na Ilha de Tenerife, para que pudessem cobrar, receber e arrecadar os foros, pensões e alugueres que lhe fossem devidas das casas que tinha aforadas, emprazadas na Calle da Ferraria, na Ilha da Grã-Canária, as quais pertenciam à igreja de Santa Ana e estavam emprazadas a Sebastião Vasques Reis.
Antonio Luis Carneiro, em Tenerife, é dos sempre "incontornaveis" Carneiros de Vila do Conde e sei que està algures no Felgueiras Gaio por volta do §41 do titulo de Carneiros.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Um Veneza portuguesa?
Caro Alexandre,
Pelo menos tinham uma estrategia de aquisiçào na Madeira, o que deixa supor uma previa presença.
Assim parece demonstrar o facto de em 1564 Cristóvão Mendes de Vasconcelos e sua mulher, Catarina de Lugo venderem a Gaspar de Teive, a parte que lhes cabia na fazenda da Ribeira Brava, na Ilha da Madeira, que ficou de Jerónimo Rodrigues e Graça Dias e da parte que cabia a seus sogros Álvaro de Lugo e Maria Rodrigues (10000 reais). O pagamento não fora efectuado por António de Teive, morador em Lisboa.
Nào lhe parece tentacular a implantaçào destes Teives (Braga, Vila do Conde, Lisboa, Madeira ...), como dos acima referidos Carneiros (Vila do conde, Lisboa, Sevilha, Tenerife, carreira do Brasil ...)?
Uma organizaçào familiar/comercial/patrimonial quase Veneziana, nào acha?
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Vilacondenses nas Canarias e Tenerife
Caro Carlos,
O meu interesse nas Canárias refere-se mais ao período da conquista de algumas das ilhas pelo normando Jean de Bethencourt e posterior cedência das mesmas por seu sobrinho Maciot ao Infante D. Henrique, em troca do monopólio das saboarias da Madeira e de uma pensão.
Agradeço de qualquer modo as interessantes informações que aqui deixou.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Um Veneza portuguesa?
Caro Carlos,
Bem observada a sua comparação com Veneza!
Os Mendes de Vasconcelos também surgem com frequência tanto na Madeira como nos Açores.
Um abraço
Alexandre
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Fernando Pontes,
Encontrei um Hilário(??) Ribeiro Pontes em 1697 a transcrever um assento de óbito em Laúndos. Parece ter sido o único que ele fez, provavelmente em substituição temporária do pároco João Vahia da Costa.
Só pela curiosidade.
Cumprimentos
Rosário Figueiredo
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RE: Um Veneza portuguesa?
Atenção que Teive em 1452 quando descobriu as Ilhas Açoreanas vinha da Terra Nova, possivelmente já se pescava lá anteriormente. Também não tenho duvidas que quando estava nos Açores Teive já era nobre, coisa que lhe aconteceu quando fez a primeira descoberta. Durante as descobertas houve muito marinheiro que passou a nobre. É o caso de Colombo que recebeu os titulos antes de partir de Palos. Quanto ao Infante D. Henrique li Quirino da Fonseca, luis de Albuquerque e Pinheiro Marques para definir a sua participação nas DESCOBERTAS e é interessante que depois de morrer o Infante D. Pedro só os mercadores é que trabalharam para as descobertas, até surgir o Principe Perrfeito.
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Eu não disse que os Teives do sec XV eram de Aveiro, só apresentei um de cá e já do sec XVII mas daquilo que tenho lido sobre as descobertas só os homens do mar sabiam navegar e se vocês apontam os Teives para o Norte lembroque isso é um pouco contra a ideia da Hist´ria do Regimen que aponta os primeiros navegadores para Lagos. Já agora mando mais uma ligada aos Teives: Foram eles que montaram os primeiros moinhos de açucar na madeira, grande parte da população que foi para lá era de Aveiro e os potes conicos para fazerem os pães de açucar também iam de cá nos navios da Ria de Aveiro. E já que os Teives gostavam de bacalhau os bretões diziam que quando chegaram á Terra Nova já lá encontraram intalados os pescadores de AVEIRO.
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Rosário Figueiredo,
Onde encontrou esse dado do Hilário Ribeiro Pontes?
No ADPorto?
fernando pontes
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RE:
Caro Carlos Silva,
Encontrei uns apontamentos de um Manuel Carneiro de Grã Magriço, fidalgo cavaleiro da Casa Real (da Povoa de Varzim). Não será da família dos Carneiros de Vila do Conde?
E também encontrei um outro apontamento:
Casa da Quinta, de M. Benta Carneiro da Grã Magriço-Mãe. Localizado no extremo do Concelho da freguesia de Balazar (P. Varzim)
Não sei se é relevante....
fernando pontes
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RE: Carneiros de Vila do Conde
Caro Fernando Pontes,
Julgo que tambem sào dos carneiros de Vila do Conde, e parece-me que é um ramo bastante bem estudado, com referencias nos nobiliarios tradicionais e tudo mais.
O ramo que a eu estudo é precisamente o de Antonio Luis Carneiro (o de Tenerife), piloto, de Azurara, filho de outro Antonio Luis Carneiro e de Justa Fernandes (de Barros) e genro de Francisco Gonçalves Monteiro (de alcunha o frade) tambem piloto, de origem que se desconhece (por enquanto).
Como estào, julgo eu, na origem dos morgados de S. Bento (se a memoria nào me falta) penso que tambem foram bastante estudados, além do que contêm o nobiliario de Felgueiras Gaio.
Creio no entanto que os meios modernos de pesquisa (como os que agora se implantaram na Alfandega de Vila do Conde) vào certamente favorecer o aprofundamento dos nossos conhecimentos sobre essa gente, mesmo sem revolucionar as ligaçoes genealogicas conhecidas e estudadas por investigadores como Eugenio Andrea Cunha e Freitas.
Se passar por esses Carneiros diga.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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... e os Mata Sete
... e como a origem da Justa Fernandes é incerta, também deve estar num artigo do Dr. Eugenio de Andrea Cunha sobre Cristaos-Novos de Vila do Conde e Azurara, parece-me que na familia dita dos "Mata-sete".
Carlos Silva
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RE: Carneiros de Vila do Conde
Meu Caro Carlos Paulo:
Não lhe darei nenhuma novidade, mas António Luís Carneiro e Justa Fernandes de Barros estão no Nobiliário de Manuel de Souza da Silva, Vol. II, pg. 156 no ttº que trata dos Carneiros de Vila do Conde. Os morgados de S. Bento são descendentes destes (e não só... eu também!)
Esta gente vem igualmente em "Azurara- Subsídios para a sua Monografia" de Bertino Guimarães, E. da Cunha Freitas e Serafim das Neves, ed. da Junta Provincial do Douro Litoral, 1945, e numa edição abreviada e posterior da CMVC,
saída em 1999
Se precisar de mais informações, é só dizer.
Um abraço, João
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RE: Carneiros de Vila do Conde
Caro Joào,
Obrigado pela precisào do contributo bibliogafico.
Nào sabia que a versào posterior de "Azurara-subsidios ..." era abreviada.
Tem diferenças significativas para as materias que nos interessam?
abraço
Carlos Paulo
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RE: Carneiros de Vila do Conde
Caro Carlos Paulo:
A edição da CMVC, de 1999, aparece apenas sob o nome de E. da Cunha Freitas.
Assim, de repente, não me parece que, sobre genealogias, existam diferenças significativas.
Da versão anterior, faltarão, especificamente, alguns contributos do Rev. P.e Serafim das Neves sobre outras áreas de interesse local.
Novo abraço, João
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RE: Uma Veneza portuguesa?
Caro colega,
Tem razào.
Com efeito, as Descobertas, e o surto do comercio maritimo (além do desenvolvimento urbano consequente) alteram certamente os esquemas sociais tradicionais (e medievais).
Uma obra como o "Patriciado urbano quinhentista", de Pedro de Brito, tratando nesse caso da sociedade portuense, nào faz mais, de certa forma, que demonstrar que as elites dominantes do Porto constituiram em certa altura, um genero de classe social, um pouco diferente da nobreza, e com mais interesses comerciais, um pouco diferente da burguesia urbana tradicional.
Uma classe com bens no meio rural no interior, e interesses por vezes em varios portos de mar, e forte presença na adminstraçào municipal e porque nào, régia.
Menos talvez no dominio militar, mas creio que até fica para se provar tal preconceito.
Essa visào de um patriciado urbano é certamente herdada, afinal, do modelo Veneziano (mais uma vez), ou Genovês.
Ou entào Hanseatico.
De facto o exemplo desses Carneiros e Folgueiras com uma implantaçào familiar tentacular, patrimonio por varios lados, navios e interesses comerciais, mas no entanto com os titulos que os metem a nobreza ao seu alcance podem deixar comparar.
A demonstraçào tem seus limites.
O patriciado urbano afastou ou tentou afastar os nobres do terreno urbano e comercial, com mais ou menos exito. Era entào me parece uma reaçào burguesa de auto-defesa.
Tambem fez o possivel para se nobilitar, e conseguiu muito bem.
Pode ser que em determinada altura o conjunto destes dois elementos (privilegio comercial e status) tenham tornado esses meios uma "quase classe social".
Nào passa de mera contribuiçào para uma analise melhor que a minha.
No plano genealogico agora.
Nào é tambem de excluir que varias linhagens apresentadas como sendo de origem medieval (geralmente inicios da monarquia) tenham uma fraqueza na cadeia sucessoria por volta dos sec. 15 e 16.
Pois tenho dificuldade em aceitar que tantos filhos da nobreza tradicional se tenham tào maciçamente implantado nas cidades comerciais nos finais do sec. 14 para là desempenharam empregos administrativos, juridico-administrativos, ou politico-adminsitrativos, ou puramente financeiros, para depois de là sairem novamente, bastante restaurados, nos sec. 15 e 16, ou até 17.
Nào sei se o admiravel caso dos Almadas é o caso certo. Sei no entanto que as genealogias fantasiosas dos Carneiros e dos Maias (e talvez entào dos Maias Teives...) sào caracteristicas e julgo que nào irào surprender.
cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Carneiros de Vila do Conde
Caro Carlos Silva,
Se lhe interessar:
Registos Notariais:
- Contrato de dote de casamento celebrado entre Pedro Eanes Giesteira e
Maria Velha, sua mulher, e Miguel Carneiro, casando este com Antónia Velha,
filha de António Luís Carneiro, piloto, defunto, e de Catarina Velha. -
Registo Not. 1578-09-05.
- Surgem em alguns registos Not.António Luís Carneiro, mercador de Azurara.
Em 1608 Já está morto
- Procuração passada por Catarina Fernandes de Chaves a António Luís
Carneiro, piloto, morador em Azurara, para cobrar de Francisco Eanes,
tanoeiro de Vila do Conde, 7500 reais que lhe devia. - 1598.
- Conserto feito entre António Luís Carneiro-piloto e sua mulher, Justa
Fernandes, e Isabel Pires, viúva, moradora em Vila do Conde, em torno da
posse de 1/2 de uma casa comprada pelos primeiros a Gonçalo Pires, morador
na Ilha Terceira, na cidade de Angra, nas quais vive Isabel Pires. 1565
- Contrato de dote de casamento celebrado entre Pedro Eanes Giesteira e
Maria Velha, sua mulher, e Miguel Carneiro, casando este com Antónia Velha,
filha de António Luís Carneiro, piloto, defunto, e de Catarina Velha. - 1578
Paroquiais:
Óbitos - A 30 de Abril de 1598 faleceu Justa Fernandes. Deixou testamento,
sendo testamenteiros Gaspar da Costa Correia, e António Luís Carneiro, seu
filho, morador em Azurara. São celebradas missas por alma do defunto e
ofertados legados de alma.
Casamentos - A 27 de Setembro de 1573, o cura Gaspar Gomes realizou, na
igreja Matriz de Vila do Conde, o casamento de Domingos Álvares, filho de
Domingos Álvares e de Catarina Eanes, da Póvoa de Varzim, com Briolanja
Carneira, filha de António Luís Carneiro e de Justa Fernandes. Foram
testemunhas: Patrique Carneiro; Pedro de Barros; Gaspar Álvares
A 5 de Fevereiro de 1576, o padre Gaspar da Costa realizou, na igreja Matriz
de Vila do Conde, o casamento de Salvador Vicente, filho de João Vicente e
de Francisca de Camargo, com Susana Carneira, filha de António Luís
Carneiro, defunto e de Justa Fernandes. Foram testemunhas: Gaspar Álvares;
Francisco Gomes, alcaide velho; o alcaide novo; Manuel Folgueira; António
Luís Carneiro; Maria Fernandes Baía
A 4 de Abril de 1622 realizou-se na igreja Matriz de Vila do Conde, o
casamento de Jácome Carneiro, filho de António Luís Carneiro, defunto, e de
Luísa Francisca Monteira, de Azurara, com Filipa de Sá, filha de António de
Sá e de Isabel Fernandes. Foram testemunhas Mateus Folgueira e António Maio
Ao dispor,
fernando pontes
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RE: Carneiros de Vila do Conde
Caro Fernando Pontes,
Obrigadissimo. Belo contributo.
Julgo ser uma novidade o facto de Antonio Luis Carneiro (pai) ter geraçào de uma Catarina Velho, que penso é desconhecida dos autores.
Creio que Antonio Luis Carneiro faleceu em 1593.
Vou digerir os elementos que fez o favor de dar ao publico.
Mais uma vez obrigado.
Carlos Silva
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RE: Carneiros de Vila do Conde
Caro Fernando Pontes,
Do meu lado, tenho apontado os resumos seguintes que chamaram mais a minha atençào :
Em 1586-11-27
Quitação dada por António Luís Carneiro, mercador, morador em Azurara, como procurador de Baltasar Afonso, morador também em Azurara, estante na cidade de Sevilha, ( por procuração passada em Sevilha em 29 de Maio de 1586, estando nessa altura também presente António Luís Carneiro) a Francisco Gonçalves Monteiro.
… em que se acham juntos Antonio Luis Carneiro e Francisco Gonçalves Monteiro.
A proposito deste Frco Glz Monteiro :
Apontei em 1582
Procuração passada por Francisco Gonçalves Monteiro a Tomé Fernandes, piloto, seu genro, morador em Azurara, estante na cidade de Lisboa, para que possa vender todas as naus que tem na dita cidade de Lisboa em especial a nau Nossa Senhora do Rosário.
ou em 1578
Procuração passada por Maria Neta, a Francisco Gonçalves Monteiro, piloto, morador em Azurara, para receber do tesoureiro dos defuntos da Casa da Guiné todos os bens, fazendas, soldadas, dinheiros, mercadorias e demais coisas que ficaram de seu marido, que falecera vindo da Ilha de São Tomé numa nau de Francisco Gonçalves Monteiro.
Ou seja em resumo : Vila do Conde, Lisboa, Sevilha, Sào Tomé
Voltanto ao Luis Antonio Carneiro penso que podem ter algum interesse para o estudo dessa familia, os documentos cujo resumo segue :
Em 1602
Quitação dada por Luísa Francisca, viúva de António Luís Carneiro, moradora em Azurara, em seu nome e de seus filhos menores, de quem era curadora, a João Vicente Carneiro, sobrinho de seu marido, natural de Vila do Conde, estante em Lisboa, relativa a todas as contas que o segundo constituinte tivera com o marido da primeira. Estas contas referiam-se, entre outras coisas, a negócios ultramarinos.
Em 1608
Declaração e aceitação da fiança dada por Sebastião Gonçalves, mestre da carreira do Brasil, genro do defunto António Luís Carneiro. A fiança era exigida pelo provedor da Comarca do Porto para entregar a Luís Fernandes Escramenta, marido actual de Luísa Francisca Monteira, viúva de António Luís Carneiro, as legítimas de Estêvão Carneiro e de Francisco de Barros, órfãos, ausentes, filhos de António Luís e de Justa Fernandes, moradores em Vila do Conde, pai e mãe do dito António Luís Carneiro.
Deixei para o fim um documento, que tambem nào tive oportunidade de consultar, e que talvez poderà trazer algo de novo na ascendencia ainda nào resolvida de Francisco Gonçalves Monteiro, piloto de Azurara.
A procuração de Francisco Monteiro, piloto, e Beatriz Folgueira, sua mulher, ao licenciado Gaspar Gonçalves, a Álvaro Jorge da Fonseca, e a Francisco Gonçalves Monteiro, piloto, morador em Azurara, para que os representem nas partilhas dos bens que ficaram por morte de Estevão Fernandes, seu pai e sogro. (1575-08-23).
Jà que o Dr. Eugenio Cunha Freitas nào conseguiu resolveu o caso nào digo que se possa resolver assim. Mas nunca se sabe.
Se conhecer esses documentos ou tiver oportunidade de os ver, diga.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Carneiros de Vila do Conde
Caro Carlos Silva,
Vou ver o que posso fazer.
Em principio para a semana lhe enviarei o que pretende.
Ao dispor,
fernando pontes
p.s.: como sou de Vila do Conde, não tenho mts dificuldades de me deslocar ao Centro de Documentação dos Portos Maritimos Quinhentistas.
Neste Centro...ou existe, ou vai existir documentos provenientes de outros arquivos de fora de Portugal...entre os quais....o de Sevilha.
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RE: Teives em Vila do Conde (c. 1570)
Caro Fernando Pontes,
Sim, foi no ADPorto, nos livros da freguesia de Laúndos.
Cumprimentos
Rosário Figueiredo
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Escrevi "Mas tambem era provedor da albergaria de Rocamador".
Segundo Alào de Moraes, foi em 1425.
o cargo de provedor da albergaria de Rocamador, tambem desempenhado em certa altura por um ou outro membro da familia Carneiro, parece ligado, a priori, a certo meio social, salvo erro a burguesia portuense (ou o patriciado portuense).
Voltando à Pedatura Lusitana de Alào de Moraes e à ediçào de 1998, vejo no vol. IV, titulo "Maias Teives" §1° N6 que o sogro de Alvaro Gonçalves da Maia, Lopo Afonso de Teive, era, segundo uma nota em rodapé de Eugénio da Cunha e Freitas, filho de Afonso Anes Pateiro (que aclamou D. Joào I no Porto).
Significa, claro, que o ilustre investigador debruçou-se sobre os Teives, que os considerava linhagem portuense, e que os Teives ditos "Maias Teives" (i.e. quase todos) seriam, segundo o mesmo autor, descendentes (por varonia) do famoso Afonso Anes Pateiro.
Algum colega sabe mais sobre este inesperada proposta ?
A proposito de Fernào Anes Pateiro :
Por Fernào Lopes
Cronica de D. Joào I
Capitulo XLVI – Como foi alçada voz e pemdom pollo mestre na çidade do Porto, e da maneira que o poboo em ello teve
….. Emtom aquelles que chamavom arraya meuda, disserom a huu, per nome chamado Alvoro da Veiga, que levasse a bàdeira pella villa em voz e nome do meestre dAvis; e ell rrefusou de a levar , mostràdo que o nom devia de fazer, o quall foi logo chamado treedor e que era da parte da Rainha, damdolhe tamtas cuitelladas, e assi de voomtade, que era sobeja coisa de veer.
Este morto, nom sse fez mais naquell dia, mas juntaromsse todos ho outro seguimte com sua bamdeira temdida na praça, teédo hordenado que a levasse huu boom homem do logar, que chamavom Affonso Anes Paateiro; e sse levar nom quisesse que o matassem logo como ho outro; AffomsEanes soube disso parte per alguus delles que eram seus amigos, e bem çedo pella manhaà primeiro que o comvidassem pera tall obra, foisse aa praça da çidade, homde ja todos eram jumtos pera a trazee pello logar, e amte que lhe nehuu dissesse que a levasse, deitou ell maào da bamdeira, dizendo elle altas vozes que o ouvià todos: Portugall! Portugall! Pollo Meestre dAvis!
Entom cavallgou AffomsEanes em çima de huu gramde de fremoso cavallo que pera isto ja alli estava prestes, tragemdoa homrradamente per toda a çidade, acompanhado de muita gemte, assi clerigos como leigos, braadamdo todos a huua voz : Arreall! Arreall! Por o Meestre dAvis, Regedor e Deffemssor dos rregnos de Portugall!…
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Caro Carlos Paulo.
Aproveito para o cumprimentar e fazer votos de que tenha um bom regresso de férias.
Sobre este tema de Teives transmito-lhe o pequeno apontamento que encontrei:
... D. Frei Marcos de Lisboa, Bispo do Porto, crismou em 20.9.1588 a Manuel e D.Luisa , filhos de D. Maria de Teive e de Fernando Martins de Sousa, moradores no Paço de Santa Leocádia de Baião - Registos Paroquiais de Santa Leocádia, livro 1, pag 112.
Este Fernando foi 6º senhor de Baião e alguns dos descendentes usaram o apelido Teive. Como alinharam pelos Filipes não li mais!!!
Um grande abraço
Vasco
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Caro Vasco,
Férias curtas e ha muito esquecidas.
A proposito de Filipes, interessante o caso de Aleixo de Teive, valido do infante espanhol D. Carlos, que depois da morte do principe, foi por sua vez deixado morto debaixo das janelas do rei, e bem morto de suas 24 cutiladas. Crime impune, claro, e talvez recompensado.
Triste destino para um descendente do Afonso anes Pateiro.
Mas afinal, o irmào, Pantaleào de teive, morreu de uma paixào de amores na Corte do Rei D. Filipe II.
Curioso destino para um descendente do Afonso Anes Pateiro.
abraço
Carlos Paulo
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Caro Carlos Paulo.
Quer dizer que os Teives de seicentos alinharam mesmo pelo lado errado e pelos vistos tiveram uma recompensa adequada!
Um grande abraço
Vasco
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Caro Vasco,
A julgar pelos Teives dos nobilarios, se é que neles se possa colocar um pouco de fê, a uniào das coroas nào foi mau negocio para todos.
Nem todos morreram assim.
Outros na mesma linhagem aproveitaram o campo aberto, na Corte é certo, mas tambem nas possessoes espanholas, como o Teive que voltou riquissimo do Peru.
Entre a nobreza de corte que frequentou o Escurial e o mundo dos negocios que deve ter mantido certos privilegios nas possessoes portuguesas, conquistando no entanto direitos e posiçoes comerciais nas colonais espanholas, é provavel que uma parte das élites portuguesas de 1580-1600 tenham bem negociado a viragem historica.
Afinal o que se escreveu sobre a implantaçào dos negociantes e marinheiros Vilacondenses em Sevilhas, Tenerife, Grào Canaria; Honduras, Mexico etc.. , sem no entanto renunciarem à carreira do Brasil, à exploraçào de Sào Tomé, ou do Benim, é muito significativo.
Mas jà em 1383 sem tentar averiguar qual podia ser o sentimento profundo do Afonso Anes Pateiro, nào deixa de tomar a sua (prestigiada) posiçào sob certa forma de constrangimento, sendo a dimensào "patriotica" mais directamente assumida pela "arraya meuda", e podemos crer que a religiosa (clivagem papa de Roma ou de Avinhào) pelo clero (o que pode explicar certos aspectos do episodio de Fernào Lopes que transcrevi).
Nos "bons" do Porto parece reinar na altura a cautela perante o que iria acontecer. o mesmo que no caso do apesar de tudo emblematico Gonçalo Vaz Coutinho noutro sector da sociedade.
abraço
Carlos
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Caro Carlos
Tudo isso pode amenizar um pouco, mas continuo sempre com um pé atrás relativamente a essa "gente", mesmo que depois,por arrependimento , deixassem as "massas" aos portuenses como D. Lopo de Almeida, que agora é muito considerado pelo Hospital que fundou.
Um abraço
Vasco
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Meu caro Vasco,
A pena incomparavel e o estilo superior de Diogo de Teive varrem isso tudo.
abraço
Carlos
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Caro Carlos
Mas a pena dele só escrevia em latim, que eu mal percebo. Por outro lado ele já tinha morrido quando os Filipinhos vieram para cá! Continuo a não dar bom acolhimento a esse régio trio.
A propósito deste Diogo de Teive, como o tratariam os Prof e Colegas da Universidade de Paris ? M. Teiiive, Teviô?
Um grande abraço
Vasco
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Caro Vasco,
A cotovia editou uma versào portuguesa da "Relação das proezas dos portugueses na Índia" acompanhada do fac-simile da primeira ediçào da obra.
Creio que a fundaçào Gulbenkian editou a Tragédia do Príncipe João.
Abraço
Carlos
Talvez o tratassem por "cet espagnol"!
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RE: Teives e Afonso Anes Pateiro
Caro Carlos
Obrigado, vou tentar ler isso.
Um abraço
Vasco
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