Ordem de Cristo-Brasil 1866
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Ordem de Cristo-Brasil 1866
“Relação dos officias e praças do 1º Corpo do Exército em operaçõs no Paraguay que se distinguirão nos combates de 16 e 17 de Abril e 2 a 24 de Maio do corrente anno, e que são condecorados por decreto desta data com a
ORDEM DE CHRISTO
Commendadores
O Brigadeiro:
- José Luis Menna Barreto,
Os Coroneis:
- Evaristo Ladislau e Silva, Carlos Resin, Innocêncio Velloso Pederneira, Joaquim Rodrigues Coelho Kelly.
O Tenente Coronel:
- Appolónio Peres Campello Jácome da Gama.
O Cirurgião Mór de Divisão:
- Justino José Alves Jacetinga.
O Cirurgião Mór de Brigada:
- Manoel Adriano da Silva Pontes.
O Major:
- Manoel Ignácio da Silva.
O Doutor:
- Francisco Rodrigues da Silva.
Cavalleiros
Os Tenente Coroneis:
- Francisco António de Sousa Camisão, Domingos José Freire de Carvalho, Alexandre Augusto de Frias Villar.
Os Majores:
- António José dos Passos, Manuel Francisco de Oliveira, Francisco Duarte Nunes, Hypólito António Ribeiro, José do Amaral Ferrador, José Joaquim Coelho, Agostinho Marques de Sá, Carlos Resin, Manuel Serafim da Silveira,
António Joaquim Bacellar, Pedro Ribeiro de Souza Resende, Jayme Leopoldo Pereira da Silva, Joaquim António Dias, Martins da Fonseca, Filintho Elisío da Costa, José António Marinho, José Cesário Varella da França.
Os Capitães:
- Luiz Álvares Pereira, Aurélio Joaquim Pinto, João Vicente de Brito Galvão, Manoel José de Magalhães Leal, Manoel Alexandrino de Albuquerque Pitta, José Francisco Machado, José Joaquim Cézar de Mello, Manoel Antunes de Abreu, Joaquim Nery da Fonseca, João Nepumoceno de Medeiros Mellet, Cézar Augusto Brandão, Vencesláu José de Oliveira, Melchiades Augusto de Azevedo Pedras, Cypriano José Peres Fortuna, Cândido Cordeiro de Souza, João Elisiário Brandão de Lima, Sebastião de Mello Tamborin, Adriano Xavier de Oliveira Pimentel, Lourdino de Mello Tamborin, Jorge Dinis de Santiago, Frederico Christiano Beys, Carlos Frederico da Rocha, João José Cardoso, Faustino Januário de Abreu, António Francisco da Silva Rojão, Fortunato de Campos Freire, António Pereira Bueno Attocha, Pedro José Soures, António Carlos de Magalhães, Evaristo Augusto da Cunha Mattos, Manoel Joaquim de Mattos, António Manoel de Almeida Brandão, Benedicto José de Barros, Francisco Coelho Gomes, José da Rocha Galvão Júnior, José António da Costa Júnior, Joaquim Cardoso da Costa, Filippe Guilherme de Miranda Lisboa, Raymundo Gonçalves de Abreu, José Maria do Nascimento, José Maria Ferreira D`Assumpção, José Maria Guerreiro Victória, José Joaquim Pinto, António Fevereiro de Campos, Estevão Caetano da Cunha, Brás Hermenegildo do Amaral, Luiz da França Pinto Garcez, Firmino Luiz de Vasconcellos Ferreira, Octaviano Xavier Cotrim, Henrique de Carvalho Borges.
O Capitão Júlio César da Fonseca.
Os 1ºs Cirurgiões:
- António de Souza Dantas, José Delfim de Noronha, Raymundo Caetano da Cunha, Cesário Eugénio Gomes D`Araújo.
Os 1ºs Tenentes:
- José Thomaz Theodósio Gonçalves, Benjamin Francklim de Albuqueque Lima, António Ribeiro da Costa Júnior, Augusto José de Abreu, Filinto Gomes de Araújo, António Francisco de Paula Holanda Cavalcante D`Albuquerque.
Os Tenentes:
- Manoel Jacinto Osório, Francisco José Gomes, Joaquim José Barros, João Francisco das Chagas, Manoel Rodrigues Bragança, Francelindo do Rego Cavalcante D`Albuquerque Barros, Liberato José Feliciano da Silva Kelly, Aristides Balthasar da Silveira, José Joaquim Menna Barreto, Joaquim Mariano de Sequeira, António Nicolau Falcão da Frota, António de Sousa Madureira, António Marques França, Augusto Rodrigues Chaves, António José de Freitas.
Os Alferes:
- Manoel Luíz da Rocha Osório, José Manoel da Silva, FRANCISCO BORJA DE ALMEIDA CÔRTE-REAL, Affonso Pires de Carvalho e Albuquerque, José Balduíno de Alburquerque, Clementino de Paula Sousa Malagueta,
O 1º Sargento Manoel de Santa Rosa Barbuda.
Os 2ºs Sargentos:
- António da Silva Saldanha, Francisco de Paula Ferreira, CÉSAR FURTADO DE MENDONÇA, Luis Francisco do Espírito Santo, José Maria Pacheco, António Caldas Ferreira Neto.
Os 1ºs Cadetes:
- Manoel José da Silva Leite, Marcos Aurélio de Faria Banguin.
Os 2ºs Cadetes:
- Domingos da Costa Almeida, António Corrêa de Matos, José da Costa Guimarães, Francisco Alves dos Santos Velho.
Palácio do Rio de Janeiro em 17 de Agosto de 1866”
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RE: Ordem do Dia-20 de Agosto de 1842
Quartel General do Exército Pacificador da Província de Minas Geraes no Arraial de Santa Luzia de Sabará 20 de Agosto de 1842
Ordem do Dia,
Bravo Exército Pacificador da Província do Minas Geraes! É cheio de prazer, e de orgulho que vou descrever o brilhante feito d`armas, que hoje teve lugar, praticado por duas das nossas columnas contra todo o Exército rebelde.
Constando-me que os revoltosos d`esta Província em numero de 3:300 se havião concentrado n`este Arraial pela grande deffensa que elle offerece, e que aqui se dispunhão para receber o ataque, que eu premeditava fazer-lhes com duas das Columnas, que occupavão a Cidade de Sabará, e Villa de Caethe, fiz marchar no dia 18 do corrente a 3ª Columna ao mando do Sr. Coronel José Joaquim de Lima e Silva daquela Vila pela Estrada da Lapa com direcção a este ponto, e ordenei-lhe que acampasse à vista das vedetas inimigas, que se achavão postadas d`aquelle lado; 460 Guardas Nacionaes, commandados pelo Tem. Cor. Francisco d`Assis Ataíde, e dirigidos pelo Major do Imperial Corpo de Engenheiros, José da Victoria Soares de Andrea, seguirão no dia 19 de Sabará pella margem esquerda do Rio das Velhas, até tomar uma posição tal, que podesse em pouco tempo, assenhorar-se da Ponte Grande, situada à rectaguarda d`este Arraial, e ao dito Tem. Cor. Ordenei que (...) por todos os meios ao seu alcance o ataque do grosso de minhas forças por aquelle lado; porém que não empenhasse o combate, sem que o fogo tivesse rompido pelas columnas, que devião atacar pelos dois outros flancos; e esta madrugada à testa da 2ª Columna, comandada pelo Sr. Cor. José Leite Pacheco, que n`essa occasião servia de centro de operações, marchei da predicta Cidade de Sabará pela Estrada que segue directamente para este Arraial, com o intento de acampar a légua meia de distância do principal ponto de ataque, e com o fim de tirar ao inimigo a attenção pelo lado por onde eu pretendia atacar no dia 21, e obriga-lo a cortar a mencionada ponte, única retirada, que lhe podia convir; porém, tendo um fulando desertor delatado na véspera aos rebeldes quaes as verdadeiras forças de que eu dispunha, e as posições que occupavão, fiserão logo sobre a força do dito Tem. Cor. Ataíde, que se achava do outro lado da ponte, um ataque com dobrada força da que elle tinha; o que o obrigou a ir occupar posição da véspera; então voltando os rebeldes toda a sua attenção sobre a Columna do centro, com a qual eu marchava, disposerão-se em successivas emboscadas desde o alto do Tamanduá até ao Arraial que dista légoa e meia e ali me esperarão; Ás 8 e meia-horas da manhã encontrou-se a vanguarda da referida columna com 200 rebeldes, que romperão immediatamente o fogo sobre ella de dentro das vallas, e mattas, em que se achavão occultos; dahi travou-se o combate e sempre de posição em posição a passo de carga, foi o inimigo rechaçado, até que occupou a alta colina que domina o Arraial.. Não sendo minha intenção atacar hoje, tratei de tomar posições, afim de amanhã empenhar o combate; porém, os rebeldes, tomando semelhante resolução por fraqueza, reforçarão o ataque com perto de 3:300 caçadores e uma peça de calibre 3, collocada em uma altura que dominava o meu campo; forçado a resistir com os 800 bravos que compunhão a 2ª columna, e o combate parecia decizivo, pois que o inimigo já nos procurava flanquear pela esquerda(...)
Neste momento, então 8 horas da tarde, ouvirão-se as descargas da 3ª columna; porque tendo seu bravo Chefe, o Cor. Jozé Joaquim de Lima e Silva, ouvido o estrépito do renhido combate, em que eu me achava empenhado, desde as 8 e meia-horas da manhã, apenas com 800 homens contra mais de 3000 rebeldes, bem armados, e municiados.(...)
Sem se importar com a força, que os rebeldes havião posto de observação à sua columna, avançou com a rapidez de um raio (...) sobre o flanco esquerdo do inimigo, observado eu esse movimento chamei a attenção dos rebeldes, que me atacavão, para maior distância, afim de os fazer descer das terras que occupavão, facilitando assim a entrada da 3ª columna no Arraial; e conhecendo que tinha conseguido o meu fim, immediatamente contramarchei sobre elles, e com uma carga de baioneta, que em pessoa dirigi, dada pelo 2º Batalhão Provisório, composto em grande parte de Guardas Nacionaes da Vila de Magé comandados pelo seu digno Chefe , o Tem.Cor. Guilherme Pinto de Magalhães, e pelo 1º Batalhão Provisório de 1ª Linha, ao mando do Major Bento Gonçalves, consegui em menos de meia hora desalojar o inimigo de posições que parecião inexpugnáveis, obrigando-o a abandonar a peça de Artilheria, que havia collocado na maior altura do Arraial, bem como uma grande porção de munições de guerra, e boca, muito armamento, e cerca de 300 prisioneiros, ficando o campo juncado de cadáveres.
Descrever os actos de valor de todos os bravos das duas Columnas, que durante todo esse dia se baterão, é quasi impossível; todos se tornarão dignos de admiração; mas é inegável que o dito Coronel José Joaquim de Lima e Silva, o Major Luis José Ferreira, Commandante do bravo 8º Batalhão, o Capitão Luiz José dos Reis Monte-Negro, meu Ajudante d` Ordens, o Capitão de Commisão André Pinto Duarte, e o meu Ajudante d`Ordens Carlos Miguel de Lima e Silva, praticarão prodígios de valor; e que o Tenente António José de Oliveira Fragata, e os Alferes José Joaquim de Barros, Joaquim Francisco de Oliveira, Joaquim Correa de Faria, e José Luis Teixeira Lopes, muito se distinguirão.
Eu faltaria ao meu dever, se não patenteasse os meus reconhecimentos ao Sr. Coronel Commandante da 3ª Columna, por haver com tanto discernimento e acerto, carregado sobre o Arraial logo que conheceu que o ataque se tinha antecipado e é a elle, sem dúvida, que se deve a glória d`este dia. O Sr. Coronel José Leite Pacheco, Commandante da 2ª Columna, com quanto nada podesse fazer sobre si, por isso que eu em pessoa dirigia a sua força; mostrou sangue-frio, e nesse dia cumprio muito bem as minhas ordens.
(...)
O 2º Tenente Ernesto António Lacance, Ajudante de Campo de 2ª Columna procurou distinguir-se animando os Soldados, e communicando as Ordens com promptidão; o que igualmente fez o Major do Corpo de Engenheiros Felício Fortes de Bustamante e Sá, assistente do Ajudante General; e o 2º Tenente do mesmo Corpo, António Pedro de Lencastre, Assistente do Quartel-mestre General, e o 2º Tenente Carlos de Moraes Camizão.
(...)
Barão de Caxias
General em Chefe
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RE: Ordem da Rosa-Cavaleiros 14-03-1849
"Tendo em conta os serviços prestados em defesa da Ordem pública na Província de Pernambuco pelas pessoas mencionadas na Relação, que com este baixa, assignada pelo Visconde de Montalegre, do meu Conselho de Estado e Ministros e Secretário de Estado dos Negócios do Império: Hei por bem nomealas Cavalleiros da Ordem da Rosa.
Palácio do Rio de Janeiro, em quatorze de Março de miloitocentos quarenta e nove, vigésimo oitavo da independência do Império.
Visconde de Montalegre
Relação das pessoas nomeadas Cavalleiros da Ordem da Rosa a que se refere o decreto desta data
O Capitão Ricardo José da Silva
O 1º Tenente Carlos de Moraes Camisão
Dito Manoel Benício Furtado de Mendonça
Dito Januário Augusto de Barros Torrão
O 2º Tenente Pedro Augusto de Alcântara Nabuco
Dito António Maxiano Lobo Botelho
Dito José Pedro Velasco Pereira da Cunha
Dito da Armada António Benedicto Xavier de Azevedo
Dito Joaquim José Pinto
Dito Joaquim de Paula e Martins Silva
O Guarda Marinha Henrique Militão Henriques
O Imperial Marinheiro Zeferino Pereira
Dito João Francisco Pereira de Andrade
Dito Thomaz Pereira de Andrade
Palácio do Rio de Janeiro em 14 de Março de 1849
Visconde de Montalegre"
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RE: Ordem de Cristo-Brasil 1866
Caro Camisão
Infelizmente não havia processo com levantamento genealógico nas Ordens Honoríficas e similares no século XIX. O processo era sumário e com poucas linhas, bem diferente dos processos da Ordem de Cristo do Antigo Regime. Andei olhando alguns processos da Ordem de Cristo no Brasil, inclusive no período joanino e o interesse genealógico dessa documentação é bastante limitado. Vale pela homenagem em si.
Um abraço
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Ordem da Rosa-Cavaleiros 14-03-1849
Estimado Camisão,
Especificamente da BAHIA, Você teria alguma relação dos militares que participaram da Guerra da Independência, ou Guerra do Paraguai, ou que foram condecorados, ou ainda, que receberam alguma comenda da Ordem de Cristo ou, Ordem da Rosa, no período entre 1800 e 1900?
Parabéns pelo interessantíssimo tópico. São dados que enriquecem qualquer genealogia. Muito grato. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Ordem da Rosa-Cavaleiros 14-03-1849
Caro Samuel de Castro,
De facto, tenho cerca de 121 páginas com diversas condecorações, tanto em Comendas para Ordem de Cristo, Ordem da Rosa, ou Ordem do Cruzeiro.
Vão de 1845 a 1869, e paulatinamente vou colocá-las aqui, apesar de não poder garantir que sejam da Bahia ou de qualquer outro lugar.
Como diz o Ricardo Oliveira, são bastante vagas, pois apenas indicam patente, nome, local, motivo e data da atribuição.
A seu tempo colocarei aqui mais dados.
Um abraço
Luis
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RE: Ordem de Cristo-Brasil 1866
Caro Ricardo Costa de Oliveira,
Efectivamente, não as coloquei aqui devido ao seu interesse genealógico que, como escreve, é bastante limitado.
Apenas podem, e devem servir, para um complemento de uma qualquer genealogia, o que já não é pouco.
Cumprimentos
Luis Camizão
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RE: Ordem da Rosa-Cavaleiros 14-03-1849
Caro Samuel
Temos os antigos arquivos metálicos de referência do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, com as indicações das ordens honoríficas, comendas, muitas patentes da Guarda Nacional e outras coisas. São fichas antigas, organizadas pelos sobrenomes em ordem alfabética. Pena que o AN ainda não digitou esse riquíssimo fichário. Estive em julho no AN e consultei esse importante material, com as datas de concessão de títulos, das mercês, comendas, patentes e é fácil analisar porque as fichas estão reunidas pelo nome das famílias.
Um abraço
Ricardo
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RE: Ordem da Rosa-Cavaleiros 14-03-1849
Estimado Luís,
Estarei aguardando a impostação dessas importantes informações, que, com certeza enriquecerão os dados de qualquer genealogia. Muito obrigado. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Ordem da Rosa-Cavaleiros 14-03-1849
Estimado Ricardo,
Muito grato pela informação. Vou escrever para o Arquivo Nacional e ver se consigo alguma informação importe sobre os Castros. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Ordem de Cristo-Brasil 1866
Prezado Camisão,
Gostaria de saber se possui algo sobre os Cavaleiros do Hábito da Ordem de Cristo, pois sou descendente de João de Melo Azedo que recebeu o hábito e se eu teria condições de encontrar algum documento comprobatório.
Atenciosamente,
Alfredo Neto
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