Quinta da Boa Vista
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Quinta da Boa Vista
Caro Steph
O senhor fez umas intervencoes no topico Macas de D. Maria e infelismente nunca mais disse nada.
Ja pedi o seu contacto ao Genea, mas nao tive sucesso.
Diga qualquer coisa.
Cumprimentos
Antonio Mendes
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RE: Quinta da Boa Vista
Caro Steph e caro António:
Também eu gostava que nos pudesse dizer mais alguma coisa sobre a Sr.ª da família Serras Pereira que referiu na sua mensagem e que era, em dada altura, proprietária da Quinta. Pela nossa parte os últimos proprietários sobre quem temos elementos, foram a viúva de José Maria Pimentel Teixeira, (cujo nome não conhecemos) e o seu segundo marido, primo do primeiro e com quem casou em 1859, José Gaudêncio Freire de Andrade...
Reportando-me agora mais ao meu primo António , não sei porque razão o José Venâncio Pimentel Teixeira , irmão do nosso tetravô Francisco Maria Teixeira Pimentel ,desapareceu da página do seu pai, no Genea. Entretanto tornei a enviar, já há algum tempo, os elementos que sobre ele possuímos e continuo à espera que tornem a ser editados.
Já conseguiste mais alguns elementos sobre a descendência do Flávio (?) Pimentel?
Um abraço.
Luís Piçarra
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RE: Quinta da Boa Vista
Caro António:
Acabei de responder à tua mensagem, acusando igualmente a recepção da árvore genealógica do nosso primo, embora afastado, Flávio Pimentel.Espero que a tenhas recebido, porque o meu mail continua a fazer "das suas". Caso contrário comunica que eu torno a enviá-la.
Um abraço do
Luís
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RE: Quinta da Boa Vista
Caro António Mendes e caro Luís Piçarra :
Também eu estranhei a ausência do Sr. Steph, e cheguei a pensar fazer um apelo idêntico no fórum de Maçãs.
Esperemos que ele reapareça, pois pareceu-me um profundo conhecedor de Maçãs e das suas gentes, o que constituiria uma "mais-valia " para o debate que se pretende implementar sobre a região das 5 Vilas.
Eu, embora tenha nascido em Maçãs, fui trazido para Lisboa com poucos meses de idade e raramente ia à terra natal. Agora vou lá com mais frequência, mas devo confessar que é uma vergonha, pois nem faço a menor ideia onde fica esta Quinta da Boavista. Sabem como é " os santos de casa não fazem milagres" ...
ultimamente, tenho tentado inverter esta situação. Vou aos locais e olho para as coisas "com olhos de ver", (tal como fazemos quando vamos a um país diferente), e tenho descoberto coisas fantásticas quer em termos do património natural quer do edificado em sítios que nem sequer imaginava. Actualmente fala-se muito de turismo da natureza, turismo rural, etc, e eu creio que está na hora de se começar a falar de turismo genealógico. Pela parte que me toca, já o comecei a praticar, e lamento profundamente que as autarquias destas regiões do interior, (tão desfalcadas de atractivos para o turista) não saibam tirar partido desta e de outras situações.
Mas voltando à Quinta da Boavista, dá para perceber que ainda não leram o livro do Dr. Alfredo Rodrigues sobre Maçãs. Creio que este médico foi pioneiro neste turismo genealógico, empreendendo uma verdadeira peregrinação, como ele diz, e que apelidou de "À cata de Maria Pais", na busca da história de Maçãs e dos seus ilustres Maçanenses, e que é relatada nas páginas deste livro.
Este livro também contem fotos desta quinta (pag. 77 e 82) e de outro património da zona.
Mas gostava de chamar a vossa atenção para as páginas 122,123 e principalmente para a pag. 130, que passo a transcrever: "Convém dizer que a viúva de José Maria Pimentel Teixeira, casou com José Gaudêncio Freire de Andrade (tenente), habitou a Quinta da Boa Vista e teve uma filha: D. Pudenciana. Casou esta com João Augusto Simões Favas, um moleiro que se tornou comerciante, vendedor ambulante de fazendas, depois estabelecido em Coimbra com uma casa de penhores, e fez fortuna, envolvendo-se ao mesmo tempo em lutas politicas que o levaram ao suicídio. Uma filha de Simões Favas, D. Idalina, herdou a quinta e desposou o Dr. Serras Pereira, advogado ilustre em Lisboa. A Qt. da Boa Vista, ostentando sobre a verga do majestoso portal o brasão da família, está hoje abandonada, com solar, jardins, lagos e arcadas, a degradar-se a olhos vistos."
Num "site" de uma associação cultural de Alvaiázere, retirei o seguinte: "No cemitério velho de Maçãs está o jazigo da família Favas (com os seus símbolos maçónicos), cujo último membro - João Augusto Simões Favas - poderá ter sido denunciado como maçon e assassinado pela polícia política, embora a versão oficial fosse suicídio. Diz a lenda que, na belíssima Quinta da Boavista (hoje em ruínas), o seu fantasma erra, clamando justiça."
No assento de baptismo Nº 42 de 28-11-1880, aparece o Sr. José Gaudêncio Freire d' Andrade, proprietário, na qualidade de padrinho conjuntamente com sua filha a Senhora Pudenciana Adelaide de Freire de Figueiredo Pimentel d' Andrade.
Tenho também cópia (manuscrita) do assento de baptismo Nº 53 de 31-07-1892, de Edalina, nascida na vila de Maçãs em 11-09-1891. Filha de João Augusto Simões Favas, Director da Comp. Aux. Agricola e Industrial do Porto (em Coimbra), e de D.ª Pudenciana Adelaide Pimentel, naturais de Maçãs de D. Maria. (nascida na Rua da Mathemática, Nº 46 Freguesia da Sé Nova, Coimbra). Avós paternos: António Simões Favas e Joaquina da Conceição. Maternos: José Gaudêncio Freire d' Andrade e Maria Ferreira. Padrinhos: Cassiano Augusto Martins Ribeiro, solteiro, comerciante em Coimbra, e D.ª Leopoldina Arnaut Rêgo, solteira da vila e Freguesia do Avellar.
Bem, e por hoje é tudo, até breve
Henrique Dias
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RE: Quinta da Boa Vista
Caro Henrique Dias:
Também esta sua nova mensagem acrescenta iformações importantes, como por exemplo o facto da viúva de José Maria Pimentel Teixeira, casada depois com José Gaudêncio Freire de Andrade, se chamar Maria Ferreira ,(que como sabe desconheciamos ) bem como descendentes desse casamento.
Quanto à Quinta da Boavista, Também Gustavo de Matos Sequeira se lhe refere, a págs. 24 e25 do seu "Inventário Artístico do Distrito de Leiria" onde menciona que tanto esta quinta como o solar, ostentavam a pedra de armas da família.
Cumprimentos.
Luís Piçarra
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RE: Quinta da Boa Vista
Caro Luís Piçarra e caro António Mendes :
Pois é, eu sabia que vocês ainda não tinham conseguido descobrir a viúva de José Maria P. T., mas também era desconhecida para mim.
Acontece que eu (H. Simões Dias) ao ver o tal site da "Al-Baiaz" que faláva do jazigo da familia Simões Favas, lembrei-me que no livro sobre Maçãs também falava dele e fui lá confirmar, tendo encontrado a informação da pág. 130 que trancrevi, e que era coicidente com a informação dada pelo Steph. E quando estáva redigindo essa informação para vos enviar, estes nomes começaram a tornar-se demasiado familiares para mim, e fui desfolhar os manuscritos que eu tenho transcrito dos microfilmes da Biblioteca Genealógica de Lisboa, tendo então encontrado os assentos de baptismo que referi.
Por isso não creio que haja falta de assentos desta época no A.D. de Leiria. E a confirmá-lo, está este assento de casamento que encontrei agora, nos rescunhos que trouxe este ano das minhas férias em Leiria.
Trata-se do casamento da dita viúva - Maria Ferreira - com José Gaudêncio Freire de Andrade Pimentel Teixeira, realizado em Maçãs D. Maria em 07-02-1855. Os pais da senhora eram Joaquim António e Isabel Ferreira, moradores nas Relvas, M.D.M. E os pais dele eram José Ferreira natural de Charneca (?), M.D.M. e D. Francisca Ludovina Pimentel Teixeira, natural da Vila de M.D.M.. Os padrinhos foram Domingos Ferreira da Silva, solteiro, e Manuel Pimentel Teixeira, casado, de M.D.M..
Meus caros: Toda esta informação (e muita outra), ainda está por lançar na Base de Dados, onde depois será muito mais simples de ordenar, cruzar, etc, etc. Mas para isso é preciso tempo (porque isto da genealogia para mim constitui um passatempo) e tal como o nome indica, requere que haja tempo. E esse tempo por vezes está ocupado com outras tarefas inadiáveis, por isso concedam-me esse tal tempo que eu necessito para me livrar de toda esta papelada, e em troca prometo uma maior operacionalidade.
Cumprimentos
Henrique J. S. Dias
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RE: Quinta da Boa Vista
Caro Luís Piçarra e caro António Mendes :
Pois é, eu sabia que vocês ainda não tinham conseguido descobrir a viúva de José Maria P. T., mas também era desconhecida para mim.
Acontece que eu (H. Simões Dias) ao ver o tal site da "Al-Baiaz" que faláva do jazigo da familia Simões Favas, lembrei-me que no livro sobre Maçãs também falava dele e fui lá confirmar, tendo encontrado a informação da pág. 130 que trancrevi, e que era coicidente com a informação dada pelo Steph. E quando estáva redigindo essa informação para vos enviar, estes nomes começaram a tornar-se demasiado familiares para mim, e fui desfolhar os manuscritos que eu tenho transcrito dos microfilmes da Biblioteca Genealógica de Lisboa, tendo então encontrado os assentos de baptismo que referi.
Por isso não creio que haja falta de assentos desta época no A.D. de Leiria. E a confirmá-lo, está este assento de casamento que encontrei agora, nos rescunhos que trouxe este ano das minhas férias em Leiria.
Trata-se do casamento da dita viúva - Maria Ferreira - com José Gaudêncio Freire de Andrade Pimentel Teixeira, realizado em Maçãs D. Maria em 07-02-1855. Os pais da senhora eram Joaquim António e Isabel Ferreira, moradores nas Relvas, M.D.M. E os pais dele eram José Ferreira natural de Charneca (?), M.D.M. e D. Francisca Ludovina Pimentel Teixeira, natural da Vila de M.D.M.. Os padrinhos foram Domingos Ferreira da Silva, solteiro, e Manuel Pimentel Teixeira, casado, de M.D.M..
Meus caros: Toda esta informação (e muita outra), ainda está por lançar na Base de Dados, onde depois será muito mais simples de ordenar, cruzar, etc, etc. Mas para isso é preciso tempo (porque isto da genealogia para mim constitui um passatempo) e tal como o nome indica, requere que haja tempo. E esse tempo por vezes está ocupado com outras tarefas inadiáveis, por isso concedam-me esse tal tempo que eu necessito para me livrar de toda esta papelada, e em troca prometo uma maior operacionalidade.
Cumprimentos
Henrique J. S. Dias
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RE: Quinta da Boa Vista
Caro H. Dias
Penso que Francisca Ludovina P.T. seria irma de Francisco Maria P.T. (ja no genea) e de Venancio P.T. (a espera de edicao). O padrinho Manuel P.T. seria talvez o ja mencionado e por conseguinte cunhado da noiva e primo do noivo.
As ligacoes estao a aparecer com tempo e paciencia. E preciso e confirmacoes.
Mais uma vez obrigado. Ca de longe e sempre bom receber novas informacoes.
O Steph continua sem dizer nada. Nao me importo que se concentrem esta informacoes no seu topico das cinco vilas, para se continuar com a sua ideia inicial.
Cumprimentos
Antonio Mendes
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RE: Quinta da Boa Vista
Caros,
Meu bisavô tinha uma Quinta, chamada Quinta da Boa Vista. As informações que tenho são excassas, mas sei que ficava em Guarda, Beira Alta das Naves, vilarejo de cerejo. Sei que no meio da quinta passava um trem que ia para a França.
Alguém tem informações sobre esta região?
Abraços
Mônica
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RE: Quinta da Boa Vista
Cara Mônica:
Infelizmente não a posso ajudar pois a quinta aque nos referimos se situa em Maçãs de Dona Maria, concelho de Alvaiázere , distrito de Leiria.
Sugiro que abra um novo tópico, ou então coloque a sua pergunta num tópico que já exista sobre o distrito da Guarda.
Um abraço
Luís Piçarra
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RE: Quinta da Boa Vista
Cara Mónica,
Tenho boas notícias para si.
A Quinta que refere situa-se na freguesia de Bouça Cova, concelho de Trancoso. Essa freguesia é limítrofe das freguesias de Vila Franca das Naves e Cerejo, ambas do concelho de Trancoso. Perto situa-se a estação de combóio de Vila Franca das Naves, aonde passa o combóio para França.
É ela, não há dúvidas.
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Quinta da Boa Vista
JLiberato,
Agradeço sua informação. Finalmente parece que estou conseguindo algumas informações. Dizem que seria impossível obter qualquer notícia, pois Cerejo é muito pequena e pouco povoada.
Vou continuar minhas pesquisas com as informações que você me passou. Muito obrigada por sua atenção.
Agradeço também ao Luis, por sua atenção.
Obrigada a todos.
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