Amarais, de Penalva do Castelo/Ínsua
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Amarais, de Penalva do Castelo/Ínsua
Ao Forum,
Procuro informações sobre uma família Amaral (ou da Silva do Amaral) de Penalva do Castelo, Ínsua, Gôje, ou arredores.
Janela de tempo: fins de setecentos-princípios de oitocentos. Eventualmente invasões francesas à mistura.
Algum confrade tem alguma informação que possa partilhar sobre os Amarais dessa zona?
PS.:Facto bizarro, parece que há, pelo menos em parte dessa família, uma "mudança de nome" por essa época: de "da Silva do Amaral" para "da Silva Laires". A D. Maria do Patrocínio de Almeida da Silva Laires * 1851 (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=16744) é uma neta de Francisco da Silva do Amaral (ou posteriormente Francisco da Silva Laires), de Castendo (casado com Maria Joaquina, de Peijes), o que "muda de nome". Os seus filhos são "da Silva Laires"; o seu pai é "da Silva do Amaral"; ele próprio é citado das duas maneiras.
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RE: Amarais, de Penalva do Castelo/Ínsua
Caro Victor Ferreira
1.
Pelo lado materno, centralizo as pesquisas em Penalva do Castelo com ramificações aos concelhos limitrofes: Mangualde, Sátão, Viseu e Fornos de Algodres.
Dentre os meus ancestrais, tenho um tetravô - JOÃO DA SILVA DO AMARAL - natural da Vila de Castendo, freguesia da Ínsua, Penalva do Castelo, filho de Francisco da Silva e de Rosa Maria, à época moradores e, provavelmente, naturais da Ínsua. Casou com Felizarda Isabel, de Viseu e teve, pelo menos, uma filha de nome Rita Angélica, nascida em Castendo, Ínsua, em 18.10.1781, que, por sua vez, casou com António de Albuquerque, natural de Vila Cova, Várzea de Tavares, Mangualde.
No livro "As Milícias e as Ordenanças em Portugal", de Nuno Borrego, vem mencionado, no tocante ao concelho de Penalva do Castelo, um João da Silva do Amaral, Capitão de Ordenanças de Castelo de Penalva. Será a mesma pessoa? Ainda não tenho elementos documentais para confirmar ou infirmar esta hipótese.
2. Quanto a mudanças de nome nesta região, também um meu antepassado - JOÃO HERMANN - natural de Estrasburgo, na Alsácia, que terá vindo para Portugal aquando das invasões francesas, após ter casado pelo rito protestante em Celorico "perante o capelão do regimento", com autorização da cúria diocesana de Viseu, casou em 1818, na freguesia da Ínsua pelo rito católico, ratificando o casamento anterior.
A partir daí, transmitiu aos descendentes o nome BAPTISTA. Terá sido um sinal de plena adesão à fé católica ou imposição da Igreja?
Cumprimentos
César Tavares
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RE: Amarais, de Penalva do Castelo/Ínsua
Caro César Tavares,
Muito grato pela sua mensagem. Fico a saber que tenho mais alguém com quem trocar cromos sobre Penalva.
Espero progredir nessa linha pelos próximos tempos e logo lhe farei referência a algum achado relevante.
Quanto à mudança do seu ancestral para um nome em português, no caso do que procuro dá-se curiosamente o contrário: Laires é um apelido de raiz francesa, relativamente frequente no maciço central, à volta de Puy-de-dôme,e nas Ardenas há mesmo uma localidade com esse nome. Na Bélgica também houve e acho que ainda há um núcleo à volta de Liège.
Mas nada que explique como ele veio parar a Castendo ...
Lá chegaremos, espero.
Cumprimentos,
Victor Ferreira
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RE: Amarais, de Penalva do Castelo/Ínsua
Caro Victor Ferreira
Aproveitando para relançar o tema, trago-lhe notícia de alguns avanços relativamente aos dados acima, assim:
1.
João da Silva do Amaral era, efectivamente Capitão de Ordenanças de Castelo de Penalva, conforme consta do assento de casamento de sua filha Rita Angélica com António de Albuquerque, celebrado em 11.09.1810, na Ínsua. João da Silva do Amaral era filho de Francisco da Silva e de Rosa Maria, naturais da Ínsua. Casou com Felizarda Isabel, filha de Joana Marques e do (?) ...(não consigo decifrar a abreviatura que precede o nome) Jacinto Loureiro Cardoso, estes da cidade de Viseu. Como penso que, também, provém de Loureiros da zona de Viseu...talvez se depare com algum destes nomes.
2. Quanto a João Hermann ou João Baptista, apurei junto do AHM que, integrado num grupo de Oficiais Franceses, combateu no Exército Libertador.
E relativamente aos seus Laires, já conseguiu desatar o nó?
Cumprimentos
César Tavares
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