Martins Laginha
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Martins Laginha
O meu 4º avó chamava-se António Manuel Martins Laginha e teve um filho que se chamou Manuel Martins Laginha (meu trisavo), que por sua vez teve um filho a que deu o nome de José Martins Laginha (meu bisavo) nascido a 9 de Março de 1865 e falecido a 19 de Janeiro de 1932, natural, baptizado e recebido na freguesia de São Clemente da Vila de Loulé, concelho da mesma, casado com Maria da Conceição Farrajota nascida em 1867 e falecida a 14 de Junho de 1953, também em Loulé.
Por favor, se alguem se encontra de alguma maneira relacionado com esta informação, diga-me!
Aguardo resposta....
Patrícia Laginha
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RE: Martins Laginha
Cara Patrícia:
A minha esposa tem um trisavô que se chama precisamente Manuel Martins Laginha, do Sobradinho, Loulé, o qual casou com Francisca Margarida do Barranco do Velho. Sei que teve um filho, Joaquim Martins Laginha, nascido em 1869 no lugar do referido Sobradinho, o qual casou a 29-04-1901 com Maria Inácia, de Vale D'Éguas, Almancil, filha de José Inês de Sousa e de Maria Inácia.
Sobre esta família, não fiz nenhuma pesquisa anterior a 1869, pelo que, se tiver mais informação referente aos Martins Laginha agradecia que a disponibilizasse para entroncamento.
Já agora, a Patrícia reside em Loulé?
Cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Martins Laginha
Olá Júlio,
Parece que somos "primos"! O trisavô da sua esposa é o meu trisavó! O nosso trisavó teve outro filho de nome José Martins Laginha nascido a 9-Mar-1865 na freguesia de São Clemente da Vila de Loulé que casou com a Maria da Conceição Farrajota que nasceu a 26-Jan-1868, no Poço Geraldo. O meu bisavó José, faleceu a 19-Jan-1932 e a minha bisavó a 14-Jun-1953. Tiveram 7 filhos: a Maria da Conceição, o José, a Maria das Dores, o Manuel, o António (meu avó), a Rosa e a Olinda.
Posso ainda informar que o nosso trisavó Manuel Martins Laginha é filho de António Manuel Martins Laginha e de Maria Rosa, e teve outro irmão de nome Francisco Laginha casado com Maria de Sousa; a nossa trisavó Francisca Margarida da Silva dos Ramos é filha de Manoel dos Ramos e de Margarida da Silva, ambos moradores no Barranco do Velho, Loulé.
As datas é que não sei nenhumas... infelizmente!
Respondendo a sua pergunta: Sim, vivo em Loulé. :-)
Chamo-me Patrícia Laginha Silva e sou filha de Isabel e de Luís, onde minha mãe Isabel é única filha de António Martins Laginha nascido a 11-Jan-1902 e falecido a 8-Fev-1975, e de Filipa do Nascimento nascida a 9-Ago-1923 e falecida a 8-Ago-1923.
Por favor, se souber de alguma outra informação ou questão diga!
Depois diga-me qualquer coisa quando ler estes dados! Ok?
Ah... já agora... de-me também os dados provenientes da família da sua esposa, a partir do nosso trisavó. Pode ser?
Muito obrigada.
Patrícia Laginha Silva
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RE: Martins Laginha
Cara Patrícia:
Assim sendo, somos primos!
Na verdade tenho uma parentesco, por afinidade, consigo e que remonta, justamente, a Manuel Martins Laginha, creio que o primeiro a usar o apelido Laginha.
Sobre Francisca Margarida (da Silva dos Ramos), ela casou com Manuel Martins Laginha, na data de 20-05-1857, na Igreja paroquial de S. Sebastião de Salir.
Ascendentes do noivo, Manuel Martins Laginha:
1- Manuel Martins Laginha
2- Manuel Martins
3- Ana Rosa
4- Manuel Martins
5- Maria do Espírito Santo
6- José Martins
7- Ana do Espírito Santo.
É muita estranha esta coincidência dos avôs terem como apelido Martins (Manuel Martins e José Martins) e as avós como apelido ou nome composto, Espírito Santo (Maria do Espírito Santo e ana do Espírito Santo).
Ascendentes da noiva, Francisca Margarida:
1- Francisca Margarida
2- Manuel dos Ramos
3- Margarida da Silva
4- Manuel Gonçalves, da Cortelha
5- Maria Bárbara, da Cortelha
6- Manuel Martins Ferreira, da Penina, Freguesia de Alte ( hoje, da Freg. de Benafim)
7- Silvestra da Silva, da Penina.
Padrinhos do casamento: Manuel Rodrigues e Manuel Lopes, casados, ambos do Barranco do Velho.
Francisca Margarida, nasceu no Barranco do Velho a 01-08-1838 e foi baptizada a 21 do mesmo mês e ano. Foram seus padrinhos: António Rodrigues e Maria Brazia, ambos casados e moradores no Barranco do Velho. Não tenho a data do seu falecimento.
Não tenho mais dados sobre estas pessoas.
Os dados referentes à minha esposa são:
1- Maria de Fátima Laginha Gonçalves
----------------------------------------------------
2- Rogério Semião Gonçalves
3- Deolinda Inês Laginha
---------------------------------------------------
4- José Gonçalves
5- Francisca Bengalinha Paulino(Semião)
6- Joaquim de Sousa Laginha
7- Maria Martins Inês
---------------------------------------------------
8- José Gonçalves
9- Maria José
10- José Rodrigues Semião
11- Maria das Dores
12- Joaquim Martins Laginha, nasceu cerca em 1869, no Sobradinho
13- Maria Inácia, nasceu cerca de 1880, em Vale d'Éguas
14- José de Sousa Inês, nasceu cerca de 1889 ( irmão de Maria Inácia)
15- Maria da Conceição, n. cerca de 1894
---------------------------------------------------
16- ??
17- ??
18- ??
19- ??
20- Manuel Rodrigues Semião
21- Antónia da Conceição
22- José Inácio Bengalinha
23- Maria do Carmo Paulino
24- Manuel Martins Laginha
25- Francisca Margarida
26- José Inês de Sousa
27- Maria Inácia
28- José Inês de Sousa
29- Maria Inácia
30- José Martins Nunes
31- Maria da Conceição
--------------------------------------------------
...
48- Manuel Martins
49- Ana Rosa
50- Manuel dos Ramos
51- Margarida da Silva
...
96- Manuel Martins
97- Maria do Espírito Santo
98- José Martins
99- Ana do Espírito Santo
100- Manuel Gonçalves
101- Maria Bárbara
102- Manuel Martins Ferreira
103- Silvestra da Silva
Não tenho mais dados mas estou com esperança que poderei, em breve, desenvolver um pouco mais, a família de Silvestra de Silva, da Penina.
Por acaso é filha do Luís Silva da Ourivesaria?
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Martins Laginha
Olá "primo" Júlio Sousa,
Sim, sou a filha mais nova do Luís Silva da ourivesaria! Conhece?
Por acaso não tem a data de nascimento do Manuel Martins Laginha?
Muito obrigada pela sua informação... já fiquei um pouco mais esclarecida!
Patrícia
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RE: Martins Laginha
Primo Júlio,
Estive a rever alguns dados e a comparar os seus com os meus, e reparei num promenor:
Os pais do Manoel Martins Lajinha (cc. Francisca Margarida da Silva dos Ramos) é de nome António Manoel Martins Lajinha e de Anna Rosa. Por isso, o meu trisavô Manoel não foi o 1º a ser chamado "Lajinha" e o seu pai não se chama apenas "Manoel Martins" mas sim "António Manoel Martins Lajinha". Eu tenho esta confirmação após ter lido o assento de nascimento do meu bisavô José Martins Laginha (irmão do bisavô da sua esposa Mª de Fátima), onde constam todas estas informações.
Os meus dados ainda estão um pouco incompletos, mas vou deixar aqui os dados correspondentes ao ramo "Laginha":
1 - Patrícia Isabel Laginha Pereira da Silva
-----------------------------------------------------------
2 - Luís Manuel Panóias Pereira da Silva
3 - Isabel da Conceição do Nascimento Laginha
-----------------------------------------------------------
6 - António Martins Laginha
7 - Filipa do Nascimento
-----------------------------------------------------------
12 - José Martins Laginha
13 - Mª da Conceição Farrajota
-----------------------------------------------------------
24- Manoel Martins Lajinha
25- Francisca Margarida
26 - Manoel Pedro do Nascimento Farrajota
27 - Mª da Conceição Martins Laginha
-----------------------------------------------------------
48- António Manoel Martins Lajinha
49- Anna Rosa
50- Manuel dos Ramos
51- Margarida da Silva
52 - José Martins Farrajota
53 - Mª Vitória
54 - Francisco Lourenço
55 - Mª da Conceição
------------------------------------------------------------
96 - Manoel Martins
97 - Mª do Espírito Santo
98 - José Martins
99 - Anna do Espírito Santo
100 - Manuel Gonçalves
101 - Maria Bárbara
102 - Manuel Martins Ferreira
103 - Silvestra da Silva
104 - Manoel Martins Farrajota
105 - Mª de Espírito Santo de Sousa
106 - Jacinto José Coelho
107 - Victória de Jesus
Até breve!
Patrícia Laginha
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RE: Laginhas e Serucas, de Loulé
A família Laginha uniu-se várias vezes à família Seruca. As poucas informações que tenho são as seguintes:
1. Manuel Martins Laginha, Casou 1ª vez com N..., de quem teve:
--2. Manuel Laginha, arquitecto, nascido em 1919 e falec. em 1985
Casou 2ª vez com Luísa dos Ramos Seruca, filha de Manuel Martins Seruca e de Antónia da Conceição Lázaro, de quem teve:
--2. Manuel Seruca Laginha.
1. Silvestre Rodrigues Seruca, fal. a 17/3/1994, filho de Bento Martins Seruca e de Maria Caliço Rodrigues, casou com Maria do Carmo Laginha. Tiveram:
--2. Óscar Laginha Seruca, bancário, casado com Judite ..., tiveram:
----3. Ana Seruca
----3. Luís Seruca, nasc. 15/8/1969.
--2. Otávio Laginha Seruca, engenheiro, casou com Emília ... (div.), tiveram:
----3. N. (filho).
1. Sebastião Francisco Seruca Emídio, médico, presidente da CML, filho de Francisco Emídio e de Valentina da Costa Seruca, casou com Fernanda Laginha, de quem tem 4 filhos.
Com os melhores cumprimentos,
Miguel Centeno Neves
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RE: Martins Laginha
Cara Patrícia:
Claro que conheços os seus pais! Um dia destes passo pela ourivesaria para os cumprimentar.
Sobre Manuel Martins Laginha, não tenho a data do seu nascimento. É possível que tenha nascido cerca de 1835. Julgo que dentro de pouco tempo poderei ter tais dados.
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Martins Laginha
Cara Patrícia,
Perdi o seu endereço electrónico, com os problemas que tive com o computador.
Bom Ano 2006
Fernanda Farrajota
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RE: Martins Laginha
Cara Patrícia Laginha
Meu nome é Joana Laginha, moro no Brasil. Gostaria de saber se você tem conhecimento dos MARTINS LAGINHA que imigraram para o Brasil e Itália, pois meu bisavô venho da Itália para o Brasil bem antes do ano de 1.900.
Meu avô se chamava Manoel Martins Laginha e meu pai João Martins Laginha ambos nascidos no Rio de Janeiro (Brasil).
Para você ter uma idéia meu pai nasceu no ano de 1.915
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RE: Martins Laginha
Olá "Prima" :-D
Tudo indica que seremos primas...
O meu avô (António Martins Laginha) teve um irmão o José Martins Laginha Júnior que imigrou para o Brasil e onde constituiu familia que ainda aí permanece... se não for deste ramo, poderá ainda ser do ramo anterior. Ou seja, o meu bisavó (o José Martins Laginha, pai do António e do José Júnior) casou-se com Maria da Conceição Farrajota onde sua mãe chamava-se Maria da Conceição Martins Laginha. Não sei se percebeu, mas meu trisavô paterno era Martins Laginha assim também como a minha trisavó materna.
Os Martins Laginha são muitos... agora resta saber o nome do seu bisavô. Não estou certa, porque ao escrever esta mensagem ainda não pude constatar na arvore geneologica os nomes dos filhos de José Martins Laginha Júnior, para saber se o Manoel seria ou não o filho dele... mas tenho uma ligeira lembrança de ler um "Manoel Martins Laginha", resta saber se será ele!
Quando puder enviarei-lhe outra mensagem com essa certeza e com as datas, ok?
Não sabia que também tinhamos familiares em Itália. Sabe de que parte?
Patrícia Laginha
P.S.: Não conhece ninguém aqui de Portugal?
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RE: Martins Laginha
Olá Prima Patrícia
Não conheço ninguém aí de Portugal.
Como disse o meu bisavô veio da Itália para o Brasil. Meu pai e a cunhada dele falavam que ele era italiano. Fica a hipótese se os pais dele imigraram para lá ou se ele já foi adulto e depois veio para o Brasil. Nunca tive a curiosidade de perguntar o primeiro nome dele.
Tenho que pesquisar entre os poucos parentes que tenho contato aqui no Brasil ou ir até o cartório que o meu pai se casou e pedir 2ª via do registro de nascimento, pois no registro de casamento somente há o nome do pai dele (Manoel Martins Laginha). Vou fazer isso nas minha férias em dezembro.
Com certeza o meu bisavô não é do ramo do seu avô e sim anterior, por causa das idades.
Meu avô ,Manuel Martins Laginha, nasceu aqui no Rio de Janeiro (Brasil) por volta de 1.870 e meu pai (João Martins Laginha)nasceu aqui no Rio de Janeiro também (Brasil) no ano de 1.915, ou seja, que dirá meu bisavô deve ter nascido no início de 1.800.
Gostaria de saber se você tem a certeza que o tronco da família LAGINHA é Portugal?
P.S.: Um rapaz entrou em contato comigo através da Internet, ele mora aqui no Rio de Janeiro (Brasil) e está procurando os parentes do tio avô dele JOAQUIM MARTINS LAGINHA que veio de Portugal para o Brasil. Se souber de alguma coisa a respeito eu agradeço.
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RE: Martins Laginha
Oi Joana,
O facto do nome Laginha ser português, não levanta dúvida nenhuma!
Existem registos muitos antigos dos Laginhas em Loulé (Algarve-Portugal). O que poderá ter acontecido (como aconteceu como muita gente nessa altura), foi que os Laginhas tiveram famílias muito numerosas, muitos filhos, em que muitos deles sairam do próprio país e imigraram para paises da Europa ou até mesmo no Brasil, por exemplo.
Sabe o que significa o nome "Laginha"? Em portugês, "laje" é o nome que se dá a uma pedra de superfície plana. Encontrei registos datados de 1800 com o nome "Lajinha".
Conta a voz do povo, que o 1º Laginha era um homem que se sentava numa pequena pedra muito lisa, ficando por isso apelidado de o "Lajinha". :-D
Com o passar do tempo o "Lajinha" passou para "Laginha". Por isso, acredita-se que o apelido "Laginha" tenha origem em Portugal, mais propriamente aqui em Loulé.
Ainda não tive tempo de relacionar os seus dados com os meus, mas logo que o consiga enviarei outra mensagem. Ok?
Patrícia Laginha
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RE: Laginhas e Serucas, de Loulé
caro Miguel C Neves :
gostaria de o informar que a ligação dos Serucas aos Laginhas (de Loulé) me perece ser meramente pontual e sem qualquer relação de causa-efeito.
Quanto a Sebastião Seruca Emídio - médico e pres da CML - é casado com a médica Fernanda Laginha e pai de duas raparigas, uma das quais também médica
cumprimentos,
antonio laginha
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RE: Martins Laginha
Olá Patrícia ...
a pessoa a quem você se refere - o nosso antepassado Laginha - existiu mesmo no concelho de LOULÉ - algarve
penso que no início do século XIX
o seu nome não era Lajinha, esse era uma alcunha que acabou virando nome PRÓPRIO, ao ser acrescentado ao seu apelido original
cumprimentos
antonio laginha
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RE: Martins Laginha
olá !
eu tive um avô - nascido e criado em LOULÉ - com esse mesmo nome de Joaquim Martins Laginha 1895-1961 (filho de jaoquim MARTINS 1853- 1930 e catarina de Jesus 186. - 1904)
cumprimentos
ANTÓNIO LAGINHA
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RE: Martins Laginha
Caro António Laginha:
Como o bisavô de minha mulher também se chamava Joaquim Martins Laginha, nascido cerca de 1869, no Sobradinho, Concelho de Loulé, interessava-me saber o nome dos pais do "seu" Joaquim Martins (n. 1853), para entroncar estes Laginhas com os da minha mulher.
Caso sejam Manuel Martins e Ana Rosa, a ligação aos Laginhas da minha mulher e aos da Patrícia Laginha estará feita, ou seja, está estudada. Caso não se verifique esta hipótese, teremos que recuar pelo menos mais uma geração, aos pais deste último Manuel Martins (até cerca de 1790), para fazermos o entroncamento.
Cumprimentos.
Júlio Sousa.
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apelido : Martins Laginha
olá Júlio !
O meu avô paterno, nascido e criado em LOULÉ, na freguesia de S. Sebastião (zona de Vale Telheiro) Joaquim Martins Laginha (1895-1961)
era filho de jaoquim MARTINS (1853- 1930) e catarina de Jesus (186. - 1904)
Creio não se tratar da mesma pessoa a que alude no seu mail.
Pelo que seríamos PRIMOS, ainda que afastados.
Imagino que a família LAGINHA é bastante diversificada e que os apelidos associados ao nome Laginha são muitos e não constituem ramos específicos de sub famílias.
cumprimentos
ANTÓNIO LAGINHA
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RE: apelido : Martins Laginha
Caro António Laginha:
Efectivamente, o seu Joaquim Martins (n. 1853) não é a mesma pessoa que o meu Joaquim Martins Laginha (n.1869) mas devem apresentar, com muita probabilidade, algum parentesco se recuarmos uma ou duas gerações. Por isso, a minha questão anterior se sabia quem eram os pais ou avós do seu Joaquim Martins, pois só assim podemos fazer o entroncamento.
Através de pesquisas efectuadas, julgo que até 1850 o apelido Laginha aparece associado apenas ao apelido Martins. Só mais tarde, a partir do momento em que na formação dos nomes se generaliza a inclusão de apelidos maternos e paternos, é que o apelido Laginha começa a parecer com outros.
Por outro lado, todos os "Laginhas", até 1850, são originários da zona de Vale Telheiro/ Sobradinho, locais contíguos e hoje pertencentes, como sabe, à freguesia de S. Sebastião, pelo que a existência de um tronco comum deve situar-se no intervalo de 1780-1820.
Claro que só através de pesquisas poderemos ou não confirmar tal hipótese.
Já agora, o António tem familiares na zona de Cruz da Asssumada/ Paixanito ?
Cumprimentos.
Julio Sousa
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RE: apelido : Martins Laginha
olá JÚLIO !
obrigado pelos seus comentários e esclarecimentos...
Na verdade, o meu avô paterno JOAQUIM MARTINS LAGINHA, como antes mencionei, era filho de JOAQUIM MARTINS (1853- 1930) e CATARINA de JESUS (186? - 1904), creio que todos originários da zona mencionada, nos arredores de LOULÉ.
Curiosamente o meu bisavô não tinha Laginha no nome, era apenas JOAQUIM MARTINS e não faço ideia como apareceu o nome Laginha na família !
No nosso caso a combinação MARTINS LAGINHA talvés não se verificasse. Não possui elementos que mo comprovem.
Sei que a minha bisavó, a sua mulher, se chamava Catarina de Jesus e era da família dos Correias (Corrêas) e dos Espadinhas.
Na altura era normal as pessoas serem registadas com apenas dois nomes, nem sempre correspondendo à regra adoptada, posteriormente, de incluir o nome próprio seguido pelo apelido materno e o paterno no final.
Tal como eu suspeitava .... "todos os "Laginhas", até 1850, são originários da zona de Vale Telheiro/ Sobradinho, na freguesia de S. Sebastião, pelo que a existência de um tronco comum deve situar-se no intervalo de 1780-1820".
Na verdade já tive (e ainda devo ter alguns familiares do lado da minha avó) na zona da Cruz da Assomada e do Paixanito. A minha família ainda possui uma proprideade rústica no Paixanito, perto da estrada da Cruz da Assomada.
Com os melhores cumprimentos,
António LAGINHA
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RE: Martins Laginha
Oi Antonio Laginha
Por acaso este seu avô veio morar no Brasil?
Joana Laginha - Rio de Janeiro (BRASIL)
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RE: apelido : Martins Laginha
Caros António Laginha:
Hoje mesmo confirmei os ascendentes do seu bisavô paterno, Joaquim Martins Laginha, o qual nasceu a 5 de Junho de 1853, tendo sido baptizado a 13 do mesmo mês. Em nota de margem, há a referência ao seu falecimento a 24-02-1930.
Sobre a questão do apelido Laginha, verifiquei que o pai do mesmo já o usava.
É natural (era comum) que em determinados actos, por vezes, se omitisse algum ou alguns dos apelidos. Penso que ser esse o caso. Mas não restam dúvidas que o seu bisavô já usava o apelido Laginha, bastando para tal consultar o livro nº1 dos baptismos de S. Clemente (cota PSCLLE/001/Lv 001).
Sobre os ascendentes aqui vão:
Pais: Joaquim Martins Laginha e Maria da Conceição, moradores no Vale Telheiro.
Av. Paternos: Manuel Martins Laginha e Ana Rosa, moradores no Sobradinho.
Av. Maternos: Manuel da Encarnação e Anastácia Maria, moradores no Vale Telheiro.
Padrinhos: Francisco Correia (Corrêa) e sua mulher Ana de Jesus, do Vale de Telheiro.
Apesar de algumas pessoas que aqui menciono terem um nome diferente daqueles que colocou na sua mensagem, trata-se, sem qualquer dúvida, do seu bisavô.
Aliás, ainda naquele ano de 1853, encontrei mais um Joaquim que nasceu a 30-10-1853, primo direito do seu bisavô.
Através dos dados disponibilizados, pode-se concluir que o seu trisavô, Joaquim Martins Laginha (c.c. Maria da Conceição), era irmão do meu Manuel Martins Laginha, uma vez que os pais são os mesmos: Manuel Martins Laginha e Ana Rosa, moradores no Sobradinho
O meu Manuel Martins Laginha nasceu a 3/05/1835. O seu trisavô deveria ter nascido em data anterior a esta, uma vez que em 1853 já tinha filhos.
O próximo passo vai ser encontrar o casamento de Manuel Martins (Laginha) com Ana Rosa, em data próxima de 1825. Só com o registo deste casamento é que poderemos colocar mais hipóteses sobre o apelido Laginha.
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Martins Laginha
Cara Patrícia:
Encontrei hoje o registo de baptismo de Manuel Martins Laginha (cfr. página 53v do respectivo livro de baptismos).
Manuel Martins Laginha, nasceu a 3 de Maio de 1835 e foi baptizado a 18 do mesmo mês. Como já sabemos, casou com Francisca Margarida, do Barranco do Velho, na data de 20-05-1857. Esta faleceu a 9 de Novembro de 1880, no Barranco do Velho. Não tenho a data de falecimento de Manuel Martins Laginha.
Sobre o nome dos seus pais, encontrei Manuel Martins e Ana Rosa.
Na realidade, já verifiquei diversos registos onde consta este nome e sempre o vi assim escrito.
Foram padrinhos: o Tenente Francisco Martins de Andrade, c.c. d. Maria da Piedade, da vila de Loulé e Catarina Guerreira, solteira, filha de José Martins e de Maria Guerreira, do Sobradinho.
Como disse numa outra mensagem neste tópico, agora vou tentar encontrar o casamento de Manuel Martins e Ana Rosa. Pode ser que descubra mais qualquer coisa.
Sobre os Laginhas do Brasil, vamos ver se encontramos outros filhos de Manuel Martins e de Ana Rosa.
Já agora, à época, encontro em Loulé várias pessoas com o nome Manuel Martins.
No mesmo ano de 1835, ainda em Loulé, nasceu um outro Manuel Martins (tal como é referido no registo), filho de Manuel Martins Bengalinha e de Maria da Piedade, da vila. Este ramo tem pelo menos 3 Manuel Martins ( pai, filho e neto), sendo que o nome de Manuel Martins Bengalinha perdura ainda na actualidade.
Cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: apelido : Martins Laginha
Olá JÚLIO !
Muito obrigado pela sua pesquisa que envolve algumas surpresas ...
na verdade eu nunca me dediquei a este tipo de trabalho, se bem que a minha mãe, em tempos, tivesse feito algumas démarches no sentido de encontrar as raízes da família, com a ajuda da sogra - a minha avó paterna - que se lembrava de muitos dados importantes antes de falecer já nonagenária e em prefeito estado de saúde mental.
Tudo o que você descobriu parece-me coerente e rigoroso, até a ligação aos Corrêas que, supostamente, tem a ver com o famoso Comendador Corrêa falecido (riquíssimo) no Brasil !
Como não tenho muito tempo para as arvores geneológicas e nem domino muito a matéria, agradeço-lhe uma vez mais a atenção e a descoberta da ligação entre as "nossas" famílias.
Eu já sabia que Laginhas são todos aparentados pois vêm todos do mesmo tronco. O que NÓS AINDA NÃO SABEMOS é quem é o famoso "lajinha" que deu origem à família !
cumprimentos
AL
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RE: Martins Laginha
Cara Joana:
Por acaso não sabe o nome da sua avó, mulher de Manuel Martins Laginha?
Se souber algo mais sobre esse seu avô, poderemos estabelecer ligações aqui em Loulé com os Martins Laginha.
Sobre o rapaz que está procurando os parentes do seu (dele) tio avô, Joaquim Martins Laginha, pode acontecer que seja também familiar da Joana. É que há, realmente, naquela época emigração de pessoas com o apelido Martins Laginha para a Argentina e possivelmente também para o Brasil.
Sobre a possibilidade do seu bisavô (do qual a Joana nada refere) ser de origem Portuguesa, é bem provável que o seja. No entanto, falta a confirmação e só com mais dados é que poderemos concluir algo mais.
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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Martins Laginha
Olá, parece que temos o mesmo nome. Sou Patricia Laginha e gostava de saber mais sobre a família do meu avô paterno (José Laginha) de Loulé. Pois alguns dos meus tios têem Martins Laginha no nome.
Patricia Laginha
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RE: Martins Laginha
Que estranho! Ainda nunca tinha descoberto alguém com o meu nome.
Onde mora?
O seu avô José Laginha era só José Laginha ou tinha também Martins no nome (José Martins Laginha)? Como fala que tem tios com "Martins Laginha" no nome...
O meu bisavô chamava-se José Martins Laginha, mas também teve um filho a que deu o seu nome: José Martins Laginha Júnior. O Júnior foi irmão do meu avô (António Martins Laginha) e imigrou para o Brasil onde constituiu familia que ainda existe até hoje com o nome de Laginha.
Sabe mais alguma informação sobre o seu avô José Laginha? Tipo; com quem casou, se teve filhos? Mesmo até, o nome dos seus pais e avós...
Sobre os seus tios: pode disponibilizar os seus nomes?
Patrícia Laginha
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RE: Martins Laginha
Oi Júlio Sousa
O nome da minha avó paterna (casada com Manoel Martins Laginha) era Rosa da Silva, ela nasceu em PORTUGAL (Trás-os-Montes), faleceu com 75 anos no ano de 1954 aqui no BRASIL - Rio de Janeiro. Eles tiveram 09 filhos, 2 filhos morreram ainda crianças e dos outros 07 filhos o último a morrer foi meu pai, João Martins Laginha em 1983.
Não sei nada a respeito da família da minha avó (Rosa da Silva) e da família do meu avô (Manoel Martins Laginha) sei pouco.
Minha curiosidade surgiu a pouco tempo. Estou para conhecer alguns primos que entrei em contato pela internet (ORKUT) e tentar obter mais alguns dados, vou também tirar no cartório a 2ª via da certidão de nascimento do meu pai, onde encontrarei o nome dos meus bisavós.
Abraços
Joana D´Arc Laginha - Brasil (Rio de Janeiro)
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RE: Martins Laginha
Olá Patrícia:
Bem-vinda ao Fórum.
Lendo a sua mensagem não consegui perceber de onde é. Gostaria ainda de saber mais sobre o seu avô, designadamente, a sua data de nascimento e a data de casamento (bem como o nome da sua avó) e os nomes dos pais do seu avô, se fosse possível.
Com esses dados poderemos fazer o entroncamento da sua família com os outros Laginhas de Loulé e constituir uma base de infiormação muito alargada.
Cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Martins Laginha
O meu avô era só José Laginha, mas tenho tios que têem Martins Laginha no nome e outros só martins.
O meu avô era José Laginha e nasceu em 1918, os pais do meu avô eram Manuel Martins Laginha e Beatriz dos Santos e eram os dois do Algarve, Loulé.
A minha bisavó Beatriz faleceu num desastre de comboio com a minha tia, Irmã de meu pai e filha de José Laginha.
Não sei muito mais.
Pois é, eu até agora também não tinha descoberto ninguem com o mesmo nome que eu.
Patrícia R. Laginha
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RE: Martins Laginha
Sou de Aljustrel, Baixo Alentejo. É uma vila situada a 38 Km de Beja.
O meu avô José Laginha nasceu em 1981 e casou com a minha avó Suzete das Dores Cardeira. Os pais do meu avô eram Manuel Martins Laginha e Beatriz dos Santos, do Algarve, Loulé. A minha bisavó Beatriz faleceu num acidente de comboio com a minha tia, filha de José Laginha, meu avó. Não sei muito mais.
Cumprimentos,
Patricia R. Laginha
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RE: Martins Laginha
Oi Patrícia
Sou o Fabio que mora em Sao Paulo - Brasil.
Sou neto do "Júnior",e ainda me interesso pelas histórias da família.Quantas gerações existem de Laginhas?
Abçs para vc e seus pais
Fabio
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Quantos gerações de Laginhas existem!?
Olá primo,
Finalmente aparece aqui no Fórum! Muito bem...
A Patrícia R. Laginha é outra prima! A Patrícia Laginha de Loulé neta do António Martins Laginha (irmão do seu avô), sou eu a Ocean_LuSa!
Agora existem duas Patrícias hehehe :-D
Quantas gerações existem de Laginhas? Para dizer a verdade não sei... mas eu tenho o nome Laginha até à 5ª Geração (contando com os meus pais como sendo a 1ª geração):
- O meu tetravô é o primeiro Laginha a aparecer na minha arvoré geneológica;
- Os pais do meu tetravô já não têm o nome Laginha: "Manoel Martins" e "Maria do Espírito Santo";
- NOTA: o meu tetravô chamava-se "António Manoel Martins Lajinha", com "j" e não com "g".
Agora resta saber anteriormente se houveram mais "Laginhas" ou não. Eu pelo menos não tenho mais!
Já "Martins" e "Farrajota" ainda permanecem na 6ª geração, pelo que ainda devem anteceder à esta geração.
Cumprimentos,
Patrícia Laginha
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Irmãos do José Laginha
Olá prima,
Tem os nomes dos outros irmãos do seu avô? Quantos eram?
Eu quase de certeza que tenho o ramo do Manuel Martins Laginha / Beatriz dos Santos na minha arvore geneologica... tenho um breve lembrança desses nomes. Só que ainda não tive tempo para ir ver, desculpe! Vou tentar hoje!
Já agora, tem a certidão de nascimento do seu avô? Se tivesse, podia ficar a saber muito mais, como por exemplo o nome dos avós do seu avô.
Aguardo
Patricia Laginha
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RE: Quantos gerações de Laginhas existem!?
Olá Patricia
Tenho interesse pela nossa família, pela história, e por achar que temos ( pelo menos aqui no Br) indícios de alta incidencia de cancro. Como sou médico e atuo nestta área, é do meu interesse.
Outra é que poderíamos juntar os pontos de vários lugares do mundo para nos conhecermos melhor. Vc acha possível fazer uma "árvore" da família e cada interessado preencher?
Vi tb, que temos Laginha no Rio de Janeiro, mas desconheço a procedencia ( parece que vem da Itália).
Abç para todos
Fabio
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RE: Irmãos do José Laginha
Olá. Tenho, são: João Martins Laginha, José Laginha (meu avô), António Martins, Fernando Laginha, Francisco Martins Laginha. Acho que nao me enganei em nenhum. Não tenho certidão do meu avô.
Então parece que somos primas?
Patricia R. Laginha
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RE: Martins Laginha
Olá Fábio,
Eu sou de Aljustrel, Baixo Alentejo, Portugal.
Também não sei, pois sei que o meu avô era de Loulé e gostaria de saber também mais sobre o resto da família. Pois não conhecia mais ninguém com Laginha no nome aqui no alentejo.
Beijos
Patricia R. Laginha
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RE: Quantos gerações de Laginhas existem!?
Cara Patrícia,
Há muito que não tenho notícias da Patrícia. Perdi dados e entre eles o seu endereço electrónico, espero que continue com a pesquisa. Da família Farrajota já tenho mais dados. Tem informação sobre todos os Laginha Farrajota? Gostaria de ter a descendência desta ligação.
Cumprimentos,
Fernanda
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RE: Quantos gerações de Laginhas existem!?
Oi Fábio
Tenho vários Primos descendentes do meu bisavô que veio da Itália, a maioria moram aqui no Rio de Janeiro. Tenho primos que foram morar em outros estados como Bahia, Brasília e Rio Grande do Norte.
Tenho contato com poucos.
Aqui no Rio de Janeiro existe outro ramo dos Laginha que vieram de Portugal.
Fiquei surpresa em saber que existe outro ramo também em São Paulo.
Irei fazer uma pesquisa e enviarei mais dados a respeito do meu ramo.
Abraços
JOANA LAGINHA - RJ - BRASIL
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RE: Martins Laginha
Olá a todos
Meu bisavô era casado com uma Farrajota ( vou confirmar com minhas tias). Meu avo Jose Martins Laginha saiu de Loulé foi primeiro para Argentina e depois veio se encontrar com parentes que já haviam emigrado para Sao Paulo ( dentre eles Farrajota)
Alguem de voces conhece algum programa para montar uma árvore genealógica que consiga colocar todos nós?
Eu tentei o Family Tree, mas é um pouco complicado.
Poderíamos fazer uma força tarefa e juntar os galhos desta arvore.....
Tenho visto Laginhas ( com S no final) alguem conhece a origem?
Bjs do Além mar
Fabio
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RE: Martins Laginha
Olá Fábio,
Faço a pesquisa de meu marido de apelido Farrajota já há bastantes anos, uso o programa Paf4. em português. Pode obter este programa através de www.familysearch.com.
Gostaria de saber o nome da sua bisavó Farrajota. Já pesquisei muito sobre esta família, agora interessa-me muito ter descendentes. Há tempos contactei com uma família Farrajota de S.Paulo, mostraram-se muito interessados, deram os dados deles de pais avós, ficaram de me contactar para me fornecerem mais dados, até à data não mais tive contactos.
Se estiver interessado em trocarmos dados mais pessoais peça o meu endereço electrónico ao genea.
Adeus e beijinhos,
Fernanda
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RE: Martins Laginha
Oi Fernanda, peguei isto da Patrícia mas somos do mesmo ramo.Meu avo Jose Martins Laginha emigrou para o Brasil ( antes ficou por um tempo em Rosário na Argentina) e aqui veio morara com uns parentes Farrajota tia e primos??( vou descobrir). Gostei do programa PAF 4 e vou tentar montar minha parte. Aliá todos poderiam faze-lo para juntarmos em uma só árvore. Tenho especial atenção pelos casos de cancer que ocorreram aqui n Brasil. Temos quase certeza que possa ter ligação genética com algum ramo em Portugal. A familia F arrajota tem este tipo de problema?
Manuel Martins Laginha (meu trisavo), que por sua vez teve um filho a que deu o nome de José Martins Laginha (meu bisavo) nascido a 9 de Março de 1865 e falecido a 19 de Janeiro de 1932, natural, baptizado e recebido na freguesia de São Clemente da Vila de Loulé, concelho da mesma, casado com Maria da Conceição Farrajota nascida em 1867 e falecida a 14 de Junho de 1953, também em Loulé.
Abç
Laginha s do alem Mar
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RE: Martins Laginha
Olá prima Fernanda,
O primo Fábio e eu, temos o mesmo bisavô: o José Martins Laginha. O nosso bisavô teve vários filhos, entre os quais o meu avô (António Martins Laginha) e o avô do Fábio (José Martins Laginha Júnior).
O nosso bisavô casou com a Maria da Conceição Farrajota, que por sua vez descende do mesmo ramo da prima Fernanda. Isto é, o pai da nossa bisavó (Manoel Pedro do Nascimento Farrajota, casado com Maria da Conceição Martins Laginha) descende do José Martins Farrajota (casado com Maria Vitória do Nascimento), dados que a prima Fernanda me deu já há algum tempo, lembra-se?
Já viu então a ligação do primo Fábio? Somos todos primos!!! :-D
Beijos,
Patricia Isabel Laginha P. da Silva
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RE: Martins Laginha
Olá prima Fernanda,
O primo Fábio e eu, temos o mesmo bisavô: o José Martins Laginha. O nosso bisavô teve vários filhos, entre os quais o meu avô (António Martins Laginha) e o avô do Fábio (José Martins Laginha Júnior).
O nosso bisavô casou com a Maria da Conceição Farrajota, que por sua vez descende do mesmo ramo da prima Fernanda. Isto é, o pai da nossa bisavó (Manoel Pedro do Nascimento Farrajota, casado com Maria da Conceição Martins Laginha) descende do José Martins Farrajota (casado com Maria Vitória do Nascimento), dados que a prima Fernanda me deu já há algum tempo, lembra-se?
Já viu então a ligação do primo Fábio? Somos todos primos!!! :-D
Beijos,
Patricia Isabel Laginha P. da Silva
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RE: Martins Laginha
Olá.
Num momento de preguiça, digitei parte do nome da minha filha no Google e, num dos primeiros lugares da lista resultante, apareceu uma entidade desconhecida chamada Genea, que abri por mera curiosidade. E foi assim que, de chofre, aterrei directamente neste fórum. Estava a anos-luz destes assuntos, mas quando dei por mim já tinha lido a sequência das vossas mensagens várias vezes – logo eu, que nem os nomes próprios de qualquer dos meus oito bisavós conhecia até agora.
Nasci e vivi sempre em Lisboa. A minha mãe, Maria José Farrajota Laginha, nasceu e cresceu em Loulé. O meu avô “Laginha” chamava-se Joaquim Lourenço Laginha, nascido no Sobradinho, Loulé, em 1890. No seu bilhete de identidade constava, na filiação, Joaquim Lourenço e Maria José, sem mais. Este meu bisavô terá vivido na sua juventude em Clareanes, Loulé. É tudo o que sei (e menos seria não fora a ajuda do meu tio).
Até agora, já tinha sabido do apelido “Laginha” associado a vários outros (nos Farrajotas, então, os Laginhas parecem ter tropeçado várias vezes), mas a associação ao apelido “Martins” foi uma novidade absoluta para mim.
Também eu me recordo de ouvir à minha mãe, em miúdo, essa história do nome “Laginha” como tendo origem numa alcunha, que teria alguma coisa que ver com uma laje. A minha mãe brincava às vezes com isto, dizendo que o antecessor em causa parava demasiadas vezes de trabalhar a terra para descansar, sentando-se numa certa pequena laje de pedra da sua predilecção - daí a alcunha. O certo é que, na minha imaginação de criança, esta personagem ganhou contornos um bocado lendários.
Até agora, julgava que a sua identidade nunca poderia ser apurada, pois estava convencido que estes humildes trabalhadores rurais de antanho não tinham direito a registo. Mas verifico por este fórum que não é assim.
Hão-de perdoar-me este regresso à infância, mas a identidade do “Adão dos Laginhas”, este nosso “Santo Graal” privativo, é algo que agora, ao ler as vossas mensagens, voltou de repente a mexer comigo. Aliás, graças às vossas pesquisas, já não é só o Adão que está em causa, mas também a Eva. Mais não podia pedir-se. E já vi que não sou só eu que confesso a minha curiosidade em relação a isto: o António puxa expressamente o assunto, o Júlio também o aborda.
Estive sempre convencido que a família Laginha é muito recente, e que estes “Laginhas primordiais” seriam provavelmente meus trisavós (nascimento em torno de 1830), no máximo dos máximos tetravós (em torno de 1800). Foi assim que, ao ler as vossas mensagens pela segunda vez (a primeira serviu para entrar neste mundo), achei que o nosso Adão e a nossa Eva estavam encontrados (vou recorrer sempre à lista genealógica, se é que se chama assim, da Patrícia). Parecia óbvio que o António Manoel Martins Lajinha (48-tetravô, aliás Manuel Martins, aliás Manuel Martins Laginha - também o Júlio acabou por encontrar o nome “Laginha” associado a este homem!) e a Anna Rosa (49-tetravó, também referida como “Maria” pela Patrícia, mas finalmente o “Anna” parece consensual) tinham de ser os nossos eleitos. Isto encaixava às mil maravilhas: alguém que nasce perto de 1800 (óptimo), e que só muito mais tarde é referenciado como Laginha (esplêndido), só podia ser o célebre homem da alcunha.
Só que…que estranhos motivos levam um homem de apelido “Lourenço” a pôr à sua filha os apelidos “Martins Laginha”? Este bizarro contemporâneo do nosso candidato a Adão, de nome Francisco Lourenço (54-tetravô), e a sua mulher Maria da Conceição (55-tetravó), pais da Maria da Conceição Martins Laginha (27-trisavó) – a Fernanda cita-a sem o “Martins”, no fórum “Famílias de S. Clemente de Loulé” – transformam esta história num puzzle. É que estas pessoas viveram forçosamente na época aproximada do arranque dos “Laginhas”: nada indica que por essa altura já houvesse várias gerações anteriores a usar esse nome. Ora, na linha de partida há dois Adãos e duas Evas em simultâneo, sem relação entre si? Na zona de Loulé, as pessoas começaram de repente a pôr-se a alcunha de “Lajinha” umas às outras? Não parece crível.
A única explicação razoável que me ocorre é que o nosso pseudo-Adão fosse irmão, ou do Francisco Lourenço (por uma daquelas inexplicáveis anomalias de registo que sucediam às vezes), ou mesmo da Maria de Conceição (o que me parece muito menos provável, face à exclusividade masculina na transmissão dos apelidos aos filhos, mas não é completamente impossível: muitos anos mais tarde, só o irmão de uma familiar minha teve direito a herdar o apelido do pai, ela só recebeu o da mãe). Acontece que a lista da Patrícia só é omissa, precisamente, no que respeita aos pais destas duas misteriosas personagens (108, 109, 110, 111 – pentavós), tudo o resto está preenchido. A questão está em aberto!
Deixem-me então inscrever aqui as minhas conjecturas (especular não faz mal a ninguém), face aos dados que a Patrícia e o Júlio (e também a Fernanda) disponibilizam nas suas mensagens e que resultam de pesquisas morosas e persistentes, e também face ao meu pedacinho de árvore:
CONJECTURA 1 – O Manoel Martins (96-pentavô, nascido possivelmente em torno de 1770) é a nossa célebre personagem mítica, o trabalhador rural predisposto ao descanso, o Adão dos Laginhas: quando os filhos nasceram, a sua alcunha ainda não estava “institucionalizada”, mas com o passar do tempo acabou por ganhar foros de cidade e transformar-se em nome de família. A Eva dos Laginhas é portanto a Maria do Espírito Santo (97-pentavó). Tiveram vários filhos. Quanto ao José Martins (98-pentavô) e à Anna do Espírito Santo (99-pentavó), pais da Anna Rosa (49-tetravó), eram irmão do Adão e irmã da Eva, respectivamente (o que me parece uma solução plausível para uma questão que intriga o Júlio).
CONJECTURA 2 – O Francisco Lourenço (54-tetravô), apesar de o nome não apontar para aí, era um dos filhos do Adão e Eva, e portanto irmão do “António” Manuel Martins “Laginha” (48-tetravô). Casou com a Maria da Conceição (55-tetravó) e tiveram vários filhos, dos quais pelo menos um rapaz, apelidado de “Lourenço Laginha”. A sua filha Conceição (27-trisavó) não teve logo direito a apelido; mais tarde, veio a ser conhecida por “Laginha” (nome referido pela Fernanda, por contraposição a “Martins Laginha” pela Patrícia).
CONJECTURA 3 – Num tempo em que a regra era os filhos herdarem única e exclusivamente o apelido paterno, as raríssimas excepções tendiam a ter efeitos a longo prazo: aquele hipotético lapso inicial de registo originou dois ramos paralelos, o “Martins Laginha” e o “Lourenço Laginha”. Estes dois apelidos agregados foram repassados de pais para filhos, intocados, ao longo do século XIX. A fazer fé no fórum (mas a amostra é tão pequena…), o ramo “Martins Laginha” era maior na origem e terá portanto originado uma descendência muito mais numerosa.
Feitas as conjecturas, só uma nota final: a muito escassa informação que tenho relativamente ao meu bisavô, nascido algures em torno de 1860, aponta-lhe como apelido apenas “Lourenço”, sem o “Laginha”, mas isto não deverá ter significado nenhum (veja-se o caso semelhante do bisavô do António). Ele era certamente conhecido como “Lourenço Laginha”.
Suponho que os participantes dos inúmeros fóruns do Genea tenham de aturar, de vez em quando, este tipo de mensagem. Mas confesso que me diverti a escrever tudo isto, como terão percebido. Não sei até que ponto é que as conjecturas são passíveis de verificação; se tiver falhado rotundamente, paciência, não vem daí mal ao mundo. Peço-vos que me perdoem o diletantismo e o pendor novelístico, assim como a familiaridade (justificada pela familiaridade).
Pedro Laginha Santos
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RE: Martins Laginha
Caro Pedro Laginha Santos:
Bem-vindo ao Fórum! O seu bisavô Joaquim Lourenço nasceu a 30-10-1853 no Sobradinho e foi baptizado a 08-11-1853, tendo por padrinhos, "Mateus António Jara, solteiro, cirurgião nesta vila de Loulé, tendo tocado coma coroa de Nª Senhora do Terço, Francisco Alexandre, solteiro, filho de Alexandre João do Nascimento, também desta vila".
Os seus ascendentes são:
Pais: Francisco Lourenço e Maria da Conceição
Avós Paternos: Lourenço Martins e Maria do Espírito Santo
Avós Maternos: Manuel Martins Laginha e Ana Rosa
Portanto, Francisco Lourenço é genro de Manuel Martins Laginha ( até agora o primeiro Laginha encontrado). A Maria da Conceição, sua mulher, é que é descendente do primeiro Laginha (pelo menos até agora identificado como tal).
Como bem refere na sua mensagem, naquele tempo, na província e na "plebe", a formação dos nomes e apelidos era geralmente muito simples. Havia, desde logo, no Baptismo, o nome cristão e só posteriormente os pais se encarregavam de encontrar os apelidos. Regra geral, para os jovens do sexo masculino, o primeiro apelido era referente aos seus pais.
No caso de jovens do sexo feminino, em muitos casos, tinham apenas o nome cristão, simples ou conjugado (neste caso, já formado pelos pais, a seguir ao baptismo) e poderiam ter ou não apelido. Se o tivessem, tanto poderia ser do pai como da mãe.
No caso dos seus ascendentes acima referidos, temos então que o seu bisavô Joaquim Lourenço, transporta apenas o apelido do pai, sendo que era naturalmente descendente do Manuel Martins Laginha, por via materna.
Sobre a sua avó materna, de nome Maria José, como refere, tenho-a identificado como Maria das Dores Farrajota. Provavelmente também seria conhecida por Maria José das Dores Farrajota.
Sei ainda que, em 1922, os seus avós maternos moravam na Rua Serpa Pinto em Loulé, que é a Rua que liga o Largo de S. Francisco à rotunda da BP, na saída de Loulé para Quarteira.
Tal informação foi apanhada no registo de óbito de José Farrajota Laginha, falecido a 13-02-1922 com 10 meses de idade. Era irmão da sua mãe.
Cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Martins Laginha
Caro Júlio Sousa:
Gostaria de ter correspondido à extraordinária prontidão da sua resposta, mas não foi possível.
Deixe-me dizer-lhe que estou impressionadíssimo! Fico com a impressão que o senhor sabe mais que eu, não só dos meus antecedentes longínquos (o que não é nada de espantar), como dos muito próximos. De facto, é outro mundo! Deve ser necessário sentir um extraordinário apelo, porque o trabalho que as suas (e de outros participantes do fórum) pesquisas exigem é com certeza enorme.
Fico-lhe profundamente agradecido pela informação que prestou, e que permitiu fazer o entroncamento, para usar as suas palavras, do meu ramo “Laginha” com o dos restantes participantes neste fórum (ou melhor, todos aqueles em relação aos quais foi possível ascender até ao nível do trisavô). Igualmente lhe agradeço as informações relativas à formação dos nomes.
Mas deixe-me regressar à minha obsessãozinha pessoal, e usar uma terminologia mais lúdica (“Adão dos Laginhas”, “homem da alcunha”), em contraposição a termos mais sóbrios e rigorosos (“primeiro Laginha conhecido”). Em tudo o que vou dizer a seguir, estou a partir do princípio que o casal Francisco Lourenço e Maria da Conceição, meus trisavós, é o mesmo que o casal Francisco Lourenço (54-tetravô) e Maria Conceição (55-tetravó), tetravós da Patrícia, que eram a fonte das dúvidas (como vê, continuo a usar como referência a lista genealógica da Patrícia, que consta da sua mensagem de 25.07.2005). Ainda que o Júlio não o diga preto no branco, parece-me óbvio que foi isso que quis dizer e tomo portanto esse dado como adquirido – peço-lhe que me corrija se for caso disso, e nesse caso nada do que vem à frente fará sentido.
Na mensagem anterior, eu referia que, à partida, tudo apontava para o casal Manuel Martins Laginha (48-tetravô) e Ana Rosa (49-tetravó) como o Adão e Eva dos Laginhas. Só que havia um argumento muito forte contra essa hipótese: é que o casal Francisco Lourenço (54-tetravô) e Maria da Conceição (55-tetravó), que estava ao mesmo nível em termos geracionais (julgava eu!) que o casal anterior, tinha chamado “Laginha” a uma sua filha – Maria da Conceição (Martins) Laginha (27-trisavó) – o que sugeria que o nome “Laginha” tinha aparecido simultaneamente com duas origens diferentes. Daí a minha especulação de que, face à proximidade da “linha de partida” dos Laginhas, teria de haver uma relação familiar entre o Manuel Martins Laginha (48-tetravô) e um dos membros deste último casal (aí acertei), que esse membro seria muito mais provavelmente o Francisco Lourenço (aí enganei-me) e que essa relação seria fraternal (aí enganei-me redondamente).
Por outro lado, eu especulava que o segundo casal fosse meu antecessor (aí acertei), mas supunha que fossem meus tetravós (afinal, eram meus trisavós).
Pode dizer-se que fui bem enganado, à conta deste desfasamento geracional. É que, se a Maria da Conceição (55-tetravó) fosse irmã do Manuel Martins Laginha (48-tetravô), o Adão dos Laginhas seria com toda a probabilidade o pai deles, Manuel Martins (pentavô-96), tal como eu conjecturava; sendo filha, então deixa de haver motivo, pelo menos para já, para tirar ao casal Manuel Martins Laginha (48-tetravô) e Ana Rosa (49-tetravó) o ceptro de Adão e Eva dos Laginhas – e a ele, em particular, a honra de ser o homem da alcunha.
Até agora, todos os participantes neste fórum com antecessores suficientemente conhecidos têm linhas genealógicas que entroncam neste casal ou a jusante (que me perdoem as deficiências de terminologia). É pena que não haja mais participantes, pois a pequenez da amostra não permite formar uma convicção muito forte – mas suponho que o Genea seja ainda pouco conhecido, e mesmo o assunto em si seja pouco familiar à maioria das pessoas (tal como sucedia comigo ainda há uma semana).
A lista genealógica da Patrícia é enganadora devido à questão do desfasamento geracional: quem tem prática destas coisas já deve estar alerta para este fenómeno, mas eu tombei em cheio na “armadilha”. De qualquer forma, julgo que não será toda a gente que se poderá gabar, como a Patrícia pode, de ter um tetravô (Manuel Martins Laginha-48) que é simultaneamente seu pentavô (110).
Aproveito para transcrever para aqui, em termos da lista genealógica da Patrícia, os tais dados em falta, que o Júlio acaba de fornecer:
108 – Lourenço Martins
109 – Maria do Espírito Santo
110 – Manuel Martins Laginha
111 – Ana Rosa
Em resumo: os bisavós da Patrícia, José Martins Laginha (12) e Maria da Conceição Farrajota (13), nascidos em 1865 e em 1869 (a segunda Maria, segundo a Fernanda e o J. Liberato), portanto quase da mesma idade, eram, ele neto do Manuel Martins Laginha, e ela bisneta. É obra!
O meu bisavô, Joaquim Lourenço, era portanto irmão (e não sobrinho, como eu especulava), certamente mais novo, da Maria da Conceição Martins? Laginha (27), trisavó da Patrícia (pelo nome não íamos lá…), que terá tido uma mãe jovem e sido uma jovem mãe. Fico curioso sobre que relação existirá entre o seu marido Manuel Pedro do Nascimento Farrajota (26-trisavô) e a minha avó Maria das Dores Farrajota.
Acho engraçado o facto de o meu bisavô Joaquim Lourenço ter chamado Joaquim Lourenço Laginha ao filho, meu avô. Talvez se desse menos bem com o pai; mas também pode ter acontecido que o apelido materno “Laginha” fosse aquele por que ele era conhecido, no convívio de todos os dias. “Laginha” não é o meu último nome, mas desde o primeiro dia na escola primária até hoje, fui sempre conhecido como “o Laginha”. É um nome pouco vulgar e como tal dá jeito aos nossos interlocutores. Talvez o “Lourenço” fosse algo usual, e portanto um identificador pobre.
Finalmente, sem ter mexido um dedo e dispendido qualquer esforço, o que parece quase imoral, também eu consegui a minha lista genealógica no lado “Laginha”, graças ao esforço e empenho do Júlio, e também da Patrícia. Aqui vai, com os meus maiores agradecimentos:
1 – Pedro Manuel Laginha dos Santos
------------------------------------------------------
2 – António Ribeiro dos Santos
3 – Maria José Farrajota Laginha
------------------------------------------------------
6 – Joaquim Lourenço Laginha
7 – Maria das Dores Farrajota
------------------------------------------------------
12 – Joaquim Lourenço
13 – Maria José
------------------------------------------------------
24 – Francisco Lourenço
25 – Maria da Conceição
------------------------------------------------------
48 – Lourenço Martins
49 – Maria do Espírito Santo
50 – Manuel Martins Laginha
51 – Ana Rosa
------------------------------------------------------
100 – Manuel Martins
101 – Maria do Espírito Santo
102 – José Martins
103 – Ana do Espírito Santo
Se me dissessem, aqui há uma semana, que eu hoje saberia os nomes dos meus pentavós do lado Laginha, eu liminarmente não acreditaria – para já porque achava muito provável que não houvesse registos nenhuns, mas também porque supunha que, mesmo que os houvesse, não me seria possível ter acesso à informação.
Muito obrigado
Pedro Laginha Santos
1º P.S. Já agora, Júlio, aproveito para pedir-lhe que não altere nada nos seus dados relativos à minha avó materna, cujo nome (Maria das Dores Farrajota) está correcto: eu tinha referido o nome “Maria José”, mas a propósito da minha mãe e da minha bisavó (mulher de Joaquim Lourenço), não da minha avó.
2º P.S. Correndo o risco de parecer um grande oportunista, não terá dados disponíveis sobre a ascendência da minha avó materna? Alargo este pedido à Fernanda. Eu também vou tentar saber mais qualquer coisa, oralmente – não é provável que chegue além dos bisavós. Sei que este não é o fórum indicado para o efeito, mas pode ser que os participantes não levem a mal.
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RE: Martins Laginha
Caro Pedro:
Antes de mais, não tem nada que agradecer. Todos nós fazemos isto com muito gosto, uns há largos anos outros bem mais recentemente, mas todos animados da vontade de informar e da partilha da informação. Neste momento não tenho muito tempo disponível, mas ainda assim vou arranjando um tempinho.
Sobre a sua avó materna, Maria das Dores Farrajota, não pode ser mais explícito? Ou seja, sabe por acaso a sua data de nascimento, casamento ou de falecimento?
Só com pelo menos um destes dados é que poderemos pesquisar os seus ascendentes.
À data temos uma Maria das Dores Farrajota, mas esta casou com José Guerreiro Cavaco e, portanto, não é esta.
Cumprimentos.
Júlio Sousa.
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Correcção
Olá primo Pedro,
Adorei as suas mensagens e quero dar-lhe as boas vindas ao nosso forum de familia.
Não consegui ainda ler e comprarar as suas mensagens com os dados que eu tenho, mas reparei numa coisa que disse, que não é correcta:
"Em resumo: os bisavós da Patrícia, José Martins Laginha (12) e Maria da Conceição Farrajota (13), nascidos em 1865 e em 1869 (a segunda Maria, segundo a Fernanda e o J. Liberato), portanto quase da mesma idade, eram, ele neto do Manuel Martins Laginha, e ela bisneta. É obra!"
- Quando diz que o avô do meu bisavô José Martins Laginha é o mesmo bisavô da minha bisavó Maria da Conceição Farrajota, está errado! Pelo menos segundo os dados que eu adquiri. O avô do José Martins Farrajota é o "António Manoel Martins LAGINHA", podendo haver alguns registos apenas com o nome "Manoel Martins Laginha"; A minha bisavó Maria da Conceição Farrajota tinha como bisavô o "Manoel Martins FARRAJOTA". A ligação entre ambos não é no apelido LAGINHA mas sim no apelido MARTINS, cuja ligação ainda não se sabe qual será. Os nomes encontrados na arvore geneologica são muito semelhantes e por isso é muito fácil ocorrer erros, cuidado!
Agora vou ter 1 semaninha de férias, e vou para o Algarve, onde posso verificar os seus dados com mais calma.
Entretanto também conheci primos brasileiros com o apelido Laginha (através do ORKUT), posso dizer que são bastantes!!! Alguns deles já se encontram incluidos na arvore geneologica que tenho feita, mas os restantes ainda não consegui interligar com os dados que tenho, como é o caso da Joana Laginha que já participou neste forum com o nickname 465210. São netos ou bisnetos de um parente chamado "Valdimiro Martins Laginha", filho de "Manuel Martins Laginha" c.c. Rosa da Silva. No caso da Joana, ela é neta do "Manuel Martins Laginha", filha do "João Martins Laginha", supostamente irmão do "Valdimiro Martins Laginha".
Em principio no final deste mês de Dezembro, a Joana irá tirar uma certidão de nascimento do seu pai João, onde virá os nomes dos seus bisavós, e onde possivelmente será desvendado este inigma! :-D
Beijos,
Patricia Isabel Laginha Pereira da Silva
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RE: Correcção
Olá Patrícia:
Acabei de ler a mensagem que deixou no Fórum. Após a verificação dos meus documentos, tenho o seguinte registo de ascendentes para a sua bisavó Maria da Conceição Farrajota, casada com o seu bisavó José Martins Laginha:
---------------------------------------------------------------------
1- Maria da Conceição Farrajota
---------------------------------------------------------------------
2- Manuel Pedro Nascimento Farrajota (n. a 19-10-1847)
3- Maria da Conceição Laginha (n. cerca de 1841)
--------------------------------------------------------------------
4- José Martins Farrajota (n. a 3-04-1814)
5- Maria Victória (n. a 29-01-1825)
6- Francisco Lourenço
7- Maria da Conceição
-------------------------------------------------------------------
8- Manuel Martins Farrajota (n. a 20-04-1784)
9- Maria do Espírito Santo (n. 11-02-1777)
10-Jacinto José Coelho
11- Victória de Jesus
12- Lourenço Martins
13- Maria do Espírito Santo
14- Manuel Martins Laginha
15- Ana Rosa
------------------------------------------------------------------
Aliás, se a Patrícia consultar a sua mensagem de 13-12-2006, às 11:35, dirigida à nossa amiga Fernanda Farrajota, os dados que tem são:
“Olá prima Fernanda,
O primo Fábio e eu, temos o mesmo bisavô: o José Martins Laginha. O nosso bisavô teve vários filhos, entre os quais o meu avô (António Martins Laginha) e o avô do Fábio (José Martins Laginha Júnior).
O nosso bisavô casou com a Maria da Conceição Farrajota, que por sua vez descende do mesmo ramo da prima Fernanda. Isto é, o pai da nossa bisavó (Manoel Pedro do Nascimento Farrajota, casado com Maria da Conceição Martins Laginha) descende do José Martins Farrajota (casado com Maria Vitória do Nascimento), dados que a prima Fernanda me deu já há algum tempo, lembra-se?”
Como pode verificar, é a própria Patrícia a reconhecer que a sua bisavó, Maria da Conceição Farrajota, é simultaneamente descendente de Farrajotas (Manuel Pedro do Nascimento Farrajota) e de Laginhas ( Maria da Conceição Martins Laginha).
Na verdade, à data existem várias pessoas de nome Maria da Conceição, moradoras nas mesmas localidades casadas com pessoas de apelido Martins Laginha.
Também nasceram no ano de 1853, 2 pessoas de nome Joaquim, um no Sobradinho e outro no Vale Telheiro (estes dois sítios distam cerca de 2 Km um do outro), ambos netos de Manuel Martins Laginha e de Ana Rosa, cujas mães tinham o mesmo nome (Maria da Conceição), uma casada com Francisco Lourenço e outra com Joaquim Martins Laginha. Também naquela altura (c. de 1855) Francisco Martins Laginha é casado com uma Maria da Conceição, moradores, ainda, no Sobradinho.
É a confusão total!
Por isso, é necessário irmos devagar, por fontes fidedignas e que possamos facilmente recorrer ou citar. As únicas fontes fidedignas encontram-se nos livros paroquiais de S. Clemente, uns à guarda do Arquivo Distrital de Faro e outros na Torre do Tombo ou em microfilmes existentes em diversos locais do país, na Igreja Mórmon.
Mas há uma hipótese a colocar desde já: poderá existir uma ligação de parentesco entre Manuel Martins Farrajota (a pessoa mencionada acima com o nº8) e Manuel Martins Laginha (14). Só o casamento de Manuel Martins Laginha com Ana Rosa poderá confirmar ou infirmar tal hipótese.
Sobre as ligações ao Brasil, agradecia que me facultasse a informação que dispõe, uma vez, numa próxima oportunidade, consultarei o arquivo dos passaportes emitidos pelo Governo Civil, onde, tenho a certeza, encontrarei a informação que nos falta.
Um Bom Natal para si e para os seus pais
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Correcção
Olá Júlio,
A questão não é se a minha bisavó Maria da Conceição Farrajota descende ou não de ascendentes Laginha... porque essa é uma questão já respondida pois a sua mãe tem o apelido Laginha, claro!
A questão que eu corrigi ao primo Pedro, é que o avô do meu bisavô era o Manuel Martins Laginha (14) e o bisavô da minha bisavó era o Manuel Martins Farrajota (8). Sendo assim não tinham o mesmo elo em Manuel Martins Laginha (14), como supos o primo Pedro! A correcção foi apenas essa!!!
Agora, também afirmo que esta matéria tem que ser avaliada com muita calma e apenas baseada em bases escritas, para uma boa conclusão!
Quanto a mim, o meu problema é ter ficado parada no patamar dos avós paternos do meu bisavô: o "António Manoel Martins Laginha" c.c. "Anna Rosa"; e dos avós maternos da minha bisavó: o "Francisco Lourenço" c.c. a "Maria da Conceição" ... e sem o registo de mais nenhuma data fico sem saber se existe alguma ligação entre eles!
Eu estou a uns passinhos da Torre do Tombo, pois trabalho mesmo ao lado (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) se alguém souber dados concretos com datas possíveis, disponho-me a ir investigar...
Uma das hipóteses é ir investigar é o nascimento da minha trisavó "Maria da Conceição Martins Laginha" c.c. o "Manuel Pedro do Nascimento Farrajota" nascido em 1847, pelo que a sua mulher poderá ter +/- a sua idade. Outra ajuda é a filiação deste casal: o filho mais velho é a minha bisavó nascida no ano de 1868, e o mais novo o "Francisco" nascido no ano de 1877. O que acham? O pensamento que fiz está lógico, ou nem por isso? Poderei ir investigar o nascimento da minha trisavó por volta do ano de 1847 ou o seu casamento por volta do nascimento da sua primeira filha, em 1868, sendo assim com 21 anos? Peço a ajuda dos mais experientes nesta matéria de cálculo!
Com o meu bisavô já não é tão fácil, pois apenas tenho as datas respectivas a ele, e não a nenhum dos seus ascendentes! Pode ser que indo pelo lado da minha trisavó se chegue a alguma conclusão!
Beijos e um Feliz Natal para todos.
Patricia Isabel Laginha P. da Silva
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RE: Correcção
Olá Patrícia:
Sobre a sua trisavó Maria da Conceição Martins Laginha, pode consultar o registo de casamento ocorrido a 30 de Junho de 1867. Como sabe, a partir de 1860 os registos paroquiais de casamentos começaram a registar a idade dos noivos. Assim, através deste registo, constata-se que Maria da Conceição Laginha tem, na data do casamento, 25 anos enquanto que o noivo, Manuel Pedro Nascimento Farrajota, tem 19 anos, ou seja, a noiva é mais velha 6 anos que o noivo. Esta é a razão pela qual julgo que o seu nascimento (do que ainda não encontrei o registo) deverá situar-se no ano de 1841.
O livro de baptismos de S. Clemente referente a este ano encontra-se depositado na Torre do Tombo.
Cumprimentos.
Júlio Sousa.
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Maria da Conceição Martins Laginha
Oi Júlio,
Eu vou tentar ir à Torre do Tombo ainda esta semana (ou ainda hoje ou amanhã) e ver os registos de nascimento para S. Clemente nos anos de 1841 e 1842.
O Júlio ainda não encontrou porque ainda não foi procurar na Torre do Tombo, ou já foi mas não encontrou nada? Se já foi, quais foram os anos que procurou?
Beijos,
Patricia Isabel Laginha P. da Silva
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RE: Maria da Conceição Martins Laginha
Olá Patrícia:
Tenho consultado os índices de baptismos de S. Clemente (que começam em 1838) e que se encontram no Arquivo Distrital de Faro. Por isso, já identifiquei vários filhos (e também netos) do nosso Manuel Martins Laginha cc. Ana Rosa. Conto ir amanhã a Faro ao ADF e depois logo lhe digo se avancei alguma coisa. No entanto, se for à Torre do Tombo pesquise o casamento de Manuel Martins(Laginha) com Ana Rosa entre os anos 1818 a 1825. Já sabemos quem são os pais de Manuel Martins e também de Ana Rosa, mas nada sabemos sobre os seus avós. Cada vez testou mais convicto que os pais deles hão-de estar ligados aos Farrajotas. Preciso de confirmar tal suposição, o que poderá acontecer através da verificação do registo de casamento daqueles.
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Maria da Conceição Martins Laginha
Bom dia Júlio,
Como descobriu que os pais da Maria da Conceição (c.c. Francisco Lourenço e mãe da minha trisavó Maria da Conceição Laginha) eram o "Manuel Martins Laginha" c.c. a "Ana Rosa"?
Acontece que o registo de nascimento que eu tenho do meu bisavô José Martins Laginha, diz que os seus avós paternos são "António Manuel Martins Lajinha" c.c. "Maria Rosa", por isso começo a duvidar se serão os mesmos "Manuel Martins" c.c. a "Ana Rosa". Eu entrentanto vou à Torre do Tombo ver se encontro o casamento destes dois últimos que referi.
Obrigada! Beijos,
Patricia Isabel Laginha P. da Silva
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RE: Maria da Conceição Martins Laginha
Cara patrícia:
Relativamente à primeira questão, consultei o registo de baptismo de Joaquim Lourenço, n. a 30-10-1853 e b. a 8-11-1853, cujos ascendentes são:
Pais: Francisco Lourenço e Maria da Conceição
Av. Paternos: Lourenço Martins e Maria do Espírito Santo
Av. maternos: Manuel Martins Laginha e Ana Rosa
Sobre o facto do "meu" de Manuel Martins Laginha ser o mesmo que o seu António Manuel Martins Laginha, julgo não ter dúvidas que o é.
A sua dúvida é pertinente, pois pode ter acontecido que o Pároco que fez o registo não o tivesse feito correctamente e são inúmeros os casos em que tal acontece.
Mas atenção, para além de mim, também a nossa amiga Fernanda Farrajota já pesquisou estes dados, os quais inclusivamente estão compilados e foram divulgados, ainda que num círculo familiar restrito.
Também em 1853, no registo de baptismo de Joaquim (não confundir com o anterior), filho de Joaquim Martins Laginha e de Maria da Conceição, aparece o nome de Manuel Martins Laginha alterado, tendo o Pároco acrescentado mais um nome, aparecendo como Manuel Joaquim Martins Laginha.
Os ascendentes deste Joaquim são:
Pais: Joaquim Martins Laginha e Maria da Conceição
Av. paternos: Manuel Joaquim Martins Laginha e Ana Rosa
Av. maternos: Manuel da Conceição e Anastácia Maria
Hoje de manhã procedi a uma pesquisa no ADFaro e encontrei alguns dados que a Patrícia também procura.
Assim, encontrei o registo de casamento entre Manuel Martins e Ana Rosa, o qual se realizou na data de 30-06-1813.
Ascendentes do noivo.
Pais: Manuel Martins e Maria de Sousa, do sítio da Nora
Av. paternos: André Martins e Josefa Correia
Av. maternos: Manuel de Sousa e Isabel Mendes, do Vale Telheiro
Ascendentes da noiva.
Pais: José Martins e Ana do Espírito Santo
Av. paternos: Manuel Martins e Maria Lopes, dos Corgos de Santa Luzia
Av. maternos: José Rodrigues e Maria de S. José, de Betunes
Sobre o nascimento de Maria da Conceição Laginha, o seu registo de baptismo consta no livro de baptismos de 1842, na página 46v. Os seus pais são: Francisco Lourenço Martins e Maria da Conceição, do Sobradinho.
Pode também verificar os dados constantes no registo de casamento de Manuel Pedro do Nascimento Farrajota com Maria da Conceição Laginha. Efectivamente, neste registo consta a idade dos noivos. Maria da Conceição tem nessa altura (1867), 25 anos, pelo que deveria ter nascido entre 1841 a 1842.
Apesar de toda a informação que temos, podem aparecer surpresas. Por isso, devemos analisar todos estes dados com muito cuidado
Se tiver novidades não se esqueça de as partilhar.
Bom trabalho.
Renovados cumprimentos
Júlio Sousa.
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RE: Maria da Conceição Martins Laginha
Caros parentes
Como faço para ter acesso a esta árvore genealógica? Podemos incluir os parentes do Brasil?
Voces não tem vontade de fazermos um encontro da família? (aqui no Brasil tudo é motivo para festas...)
Feliz Natal Para todos
Laginhas do Além Mar
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RE: Martins Laginha
Caro Pedro Laginha:
Relativamente à sua avó materna, Maria das Dores Farrajota, não tenho, de momento, qualquer informação. No entanto, se me disponibilizar a sua (dela) data de nascimento, de casamento ou de falecimento (julgo que já terá falecido), poderei pesquisar já com esses dados e, eventualmente, chegar à informação pretendida.
Sobre a sua bisavó, Maria José (casada com Joaquim Lourenço), referida com o nº13 na árvore de ascendentes que colocou na mensagem, poderei informar os nomes dos seus ascendentes bem como a data do casamento.
Assim, temos:
Joaquim Lourenço, de 26 anos, casou com Maria José, de 19 anos, na data de 7 de Janeiro de 1880, na Igreja Paroquial de S. Clemente, Concelho de Loulé.
Pais do noivo: Francisco Lourenço e Maria da Conceição, do Sobradinho.
Pais da noiva: Miguel Guerreiro e Maria José, de Clareanes.
Foram padrinhos do casamento, Manuel Martins Laginha e Manuel Pedro do Nascimento Farrajota, ambos casados e moradores no Sobradinho.
Através dos dados constantes neste registo, pode-se concluir que Maria José deveria ter nascido por volta do ano de 1860.
Aproveito a oportunidade para lhe desejar a continuação de Boas festas e Um Feliz Ano Novo de 2007.
Renovados cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Martins Laginha
Caro Júlio Sousa:
Queria agradecer-lhe desde já a grande amabilidade, e confessar que foi com o maior prazer que li a sua mensagem com a nova informação que obteve relativa aos meus bisavós (pais do meu avô materno).
Falei entretanto com o meu tio, que confirma que o ano de nascimento da minha bisavó Maria José foi 1860. Ele referiu também que, ainda que não tenha a certeza absoluta, tem a convicção que a data de nascimento da minha avó materna Maria das Dores Farrajota terá sido 20 de Novembro de 1892; os pais dela, meus bisavós, chamavam-se José Martins Farrajota e Maria Francisca, sendo que ele era um de oito irmãos; um dos irmãos, por incrível que pareça, tinha o mesmo nome que ele; assim, para os distinguirem, um era conhecido por José Martins Farrajota da Moita (o meu bisavô), e o outro por José Martins Farrajota da Marroquia; este último obteve sucesso nos negócios e enriqueceu, mesmo que não tenha tido o mesmo privilégio que um contemporâneo seu igualmente rico, José da Costa Mealha, que deu o nome a uma avenida. Foram estes os dados que consegui relativamente à minha avó materna.
O meu tio disse ainda que tem a impressão, mas não a certeza, que o meu bisavô José Martins Farrajota seria tio da bisavó da Patrícia, Maria da Conceição Farrajota. Contudo, o nome do pai dela, Manuel Pedro do Nascimento Farrajota, parece desmentir esta ideia. Por outro lado, sabemos pela Patrícia que o pai do Manuel Pedro se chamava também José Martins Farrajota, o que sugere família chegada: talvez o meu bisavô fosse primo direito do Manuel Pedro?
Não resisto a adiantar duas ou três curiosidades avulsas. José Martins Laginha e Maria da Conceição Farrajota, bisavós da Patrícia, eram padrinhos do meu avô Joaquim Lourenço Laginha. A certa altura, este saiu de casa dos pais para "ir estudar": não para ir para a universidade, não para ir para o liceu, mas tão somente para aprender as primeiras letras, possivelmente já bem para lá dos seis/sete anos de idade. Para o efeito, ficou instalado em Loulé, em casa dos padrinhos, e compartilhava a cama com um filho destes, o José (avô do Fábio), que mais tarde haveria de emigrar para a Argentina/Brasil. Por outro lado, o núcleo de "primos Laginha" com que a minha mãe tinha uma relação mais próxima, e portanto aquele que eu conheci melhor para além do meu núcleo familiar mais directo de tios e primos, era constituído pela Maria das Dores (outra filha), seu marido e descendentes. Diga-se de passagem que parece que ela e as três irmãs tinham como apelido "Farrajota Laginha", ao contrário dos irmãos rapazes (o avô da Patrícia, o avô do Fábio, e o terceiro, um inevitável "Manuel"), que eram "Martins Laginha".
Entretanto, os dados mais recentes do Júlio fazem-nos saber que os padrinhos de casamento (em 1880) dos meus bisavós Joaquim Lourenço e Maria José, tio e cunhado do noivo, eram compadres entre si, enquanto pais do casal referido no parágrafo anterior, e portanto ambos trisavós da Patrícia - um Laginha, também trisavô da mulher do Júlio, e um Farrajota (casado com uma Laginha), também trisavô do Fábio.
Tudo isto poderia indicar que a família era ainda pequena em finais do séc. XIX, e que tinham todos uma proximidade grande entre si - mas suponho que se trata de um caso particular, e que por essa altura já haveria Laginhas em número muito superior àquilo que este fórum sugeriu até agora, e mais dispersos. Aliás, por exemplo, sabemos através da Joana que houve um Manuel Martins Laginha a nascer no Brasil cerca de 1870, portanto bem dentro do séc. XIX.
Bem, mas fugi ao tema da mensagem, que era a minha ascendência do lado da minha avó materna. Os dados que consegui recolher, para já, não vão além daquilo que consta do parágrafo mais acima.
Muito agradecido por tudo, e com os votos de um excelente ano de 2007
Pedro Laginha Santos
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RE: Maria das Dores Martins Farrajota Laginha
Caro Pedro Laginha:
Antes de mais, obrigado pela sua mensagem.
Sobre a identificação dos ascendentes da sua avó materna, Maria das Dores Farrajota Laginha, através dos dados que agora disponibilizou, já consigo adiantar-lhe algo mais, com reflexo na sua árvore de ascendentes.
Assim, no registo de óbito de sua avó (registo nº7796 do livro de enterramentos, existente no Arquivo histórico de Loulé e referente aos anos de 1934 a 1940), consta o seguinte:
Maria das Dores Farrajota Laginha faleceu na data de 21 de Novembro de 1938, com 45 anos, filha de José Martins Farrajota Moita e de Maria Francisca.
Não tinha percebido o significado do apelido Moita, julgando até tratar-se de um engano, mas agora, como disse na sua mensagem, está claramente identificada a sua razão de ser .
Os dados relativos aos ascendentes de sua avó, Maria das Dores Farrajota Laginha ou Maria das Dores Martins Farrajota Laginha, estão no livro que a nossa amiga Fernanda Farrajota compilou, num trabalho notável e que muito irá contribuir para o estudo da família Farrajota de Loulé.
Passo a transcrever, com a devida deferência, os dados:
José Martins Farrajota (da Moita), nasceu a 26 de Abril de 1861 em Poço Geraldo, Loulé, filho de José Martins Farrajota e de Maria Victória.
Tem razão quando diz haver algum parentesco entre este José Martins Farrajota (Moita) e Manuel Pedro do Nascimento Farrajota. Eram irmãos! Foram 2 (dois) dos 9 (nove) filhos que José Martins Farrajota e Maria Victória tiveram:
Ainda pelos dados constantes no livro da Fernanda Farrajota, a sua avó materna seria uma das 4 filhas de José Martins Farrajota e de Maria Francisca. Os outros filhos foram: José Martins Farrajota; Rosa Martins Farrajota e Maria Martins Farrajota. O livro é muito interessante até porque tem várias fotografias. As fotografias destas pessoas, para além da sua avó, estão bem “vivas” no livro.
Adiante, acrescento alguns nomes à sua árvore de ascendentes:
1- Pedro Manuel Laginha dos Santos
------------------------------------------------------
2 – António Ribeiro dos Santos
3 – Maria José Farrajota Laginha
------------------------------------------------------
6 – Joaquim Lourenço Laginha
7 – Maria das Dores Farrajota
------------------------------------------------------
12 – Joaquim Lourenço
13 – Maria José
14- José Martins Farrajota da Moita
15- Maria Francisca
------------------------------------------------------
24 – Francisco Lourenço
25 – Maria da Conceição
26 - Miguel Guerreiro
27 - Maria José
28 - José Martins Farrajota
29 - Maria Victória
------------------------------------------------------
48 – Lourenço Martins
49 – Maria do Espírito Santo
50 – Manuel Martins Laginha
51 – Ana Rosa
…
56 - Manuel Martins Farrajota
57 - Maria do Espírito Santo
58 - Jacinto José Coelho
59 - Victória de Jesus
------------------------------------------------------
100 – Manuel Martins
101 – Maria do Espírito Santo (Maria de Sousa)
102 – José Martins
103 – Ana do Espírito Santo
…
112 – Manuel Martins Farrajota
113 – Maria de Sousa
114 – Estêvão Rodrigues
115 – Ana do Espírito Santo
-------------------------------------------------------
200 - André Martins
201 - Josefa Correia
202 - Manuel de Sousa
203 - Isabel Mendes
204 - Manuel Martins
205 - Maria Lopes
206 - José Rodrigues
207 - Maria de S. José
------------------------------------------------------
224 – Domingos Martins Farrajota
225 – Maria da Ponte
------------------------------------------------------
448 - Lourenço Martins
449 – Ana Vicente
450 – Lourenço Martins
451 – Guiomar da Ponte
Com os renovados cumprimentos e votos de um Bom e Feliz Ano Novo de 2007.
Júlio Sousa.
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RE: Maria das Dores Martins Farrajota Laginha
Caro Júlio Sousa:
Ia sair já de seguida, para voltar só na quarta-feira, quando reparei no aviso da sua mensagem, no Outlook. Fui ver, e verifico que o senhor me transporta, não só já para os pré-Laginhas, mas também para os pré-Farrajotas, ou pelo menos para os pré-Farrajotas deste ramo específico.
Mas permita-me só um curto desabafo. Como é que consegue compor respostas tão densas em prazos tão curtos? O senhor leva menos tempo a produzir a informação que eu a digeri-la! É que é necessário ter acesso aos elementos certos num tempo mínimo, de entre uma base de dados pelos vistos enorme, mas também tratar adequadamente esses elementos. Essa sua arte ultrapassa-me!
Vou ler com calma, mas para já queria apenas renovar os meus profundos agradecimentos, bem como os votos de um óptimo ano de 2007.
Pedro Laginha Santos
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RE: Martins Laginha
Caro Pedro
Por um acaso foi você que eu encontrei numa igreja em Faro no ano de 2000 (abril), quando estava com meu pai? Ali eu ouvi um pouco da história do meu avô.
Como faço para ver a árvore genealógica toda?
Bom Ano Novo para todos
Fabio Martins Laginha
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RE: Martins Laginha
Olá para todos!
Consegui encontrar o Cartório em que está arquivado o Processo de Casamento dos meus pais, onde está anexado a Certidão de Nascimento do meu pai (João Martins Laginha-nascido no Rio de Janeiro-BRASIL em 29 de dezembro de 1915, conforme dados abaixo:
Meus bisavós paternos: Belmiro José Martins Laginha e Maria da Glória Martins Laginha.
O único comentário que eu sei até então é que o meu bisavô Belmiro José Martins Laginha era italiano.
Através dos dados do Processo de Casamento datado de 09 de setembro de 1954 e sabendo a idade do falecimento do meu avô paterno Manoel Martins Laginha pude constatar que ele nasceu em 1874 aqui no Rio de Janeiro-BRASIL). Já tentei localizar sua Certidão de Nascimento ou o Processo de Casamento mas preciso saber pelo menos as datas, fui informada que somente com o nome é impossível.
Não sei se os meus bisavôs tiveram outros filhos além do meu avô Manoel.
Caso possa ajudar em alguma coisa, consta como meus bisavós maternos: Manoel da Costa Souza e Maria Rosa da Silva Carvalho.
Estes vieram de Portugal (Atrás-o-Monte) para Minas Gerais (BRASIL) quando a minha avó materna Rosa da Silva (Laginha), casada com meu avô Manoel Martins Laginha, tinha 9 anos.
Ps.: Realmente Patrícia o WALDEMIRO MARTINS LAGINHA é meu tio. Os "LAGINHA" que você entrou em contato pelo ORKUT (Internet), como a Josilene, Aline, Ronaldo, Rodrigo, Rafael, Lisandra, Amanda, Marcia e leticia são meus primos, netos e bisnetos deste meu tio.
FELIZ 2007, com saúde e paz!
Joana D`Arc dos Santos Laginha
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RE: Martins Laginha
Caro Fábio:
Desculpe a intromissão, mas a família Laginha também me interessa por a minha mulher ser também uma "Laginha". Assim, existe um tronco comum com o Fábio (e também com a Patrícia Laginha), no casal Manuel Martins Laginha e Francisca Margarida. Este é, pois, o ascendente comum mais “recente”.
No meu caso particular, todo o tempo que tenho tido disponível, tem sido para pesquisar informação sobre a família Martins Laginha. Mas a tarefa não tem sido fácil, dado o pouco tempo que disponho para pesquisar uma imensidão de livros, microfilmes, jornais, etc.
Já ando a pesquisar a família Laginha há mais de 2 anos, se bem que, mais intensamente, a partir do passado mês de Agosto, mas a tarefa tem-se revelado demorada.
Mas este tipo de pesquisa é mesmo assim e não há que ter pressas, sob pena de comprometermos o trabalho com qualquer hipótese/informação menos bem tratada ou aferida.
Tenho imensa informação recolhida, parte da qual, a tratada, vou colocando aqui neste tópico para conhecimento de todos. Mas só no passado mês de Dezembro é que situei o ano de casamento da pessoa que começou a transportar consigo o apelido Laginha. Esse ano é o de 1813. A partir daqui e até pelo menos 1940, temos um longo caminho de leitura para percorrer, com muitos Laginhas pelo caminho. Só com todos os dados referentes ao nascimento, casamento e óbitos de todos os Laginhas que encontrarmos, é que poderemos construir uma árvore de descendentes a partir do casal Manuel Martins (Laginha) e Ana Rosa.
Mas há um aspecto que lhe posso garantir: apesar de não ser uma árvore gigantesca, estamos a falar em mais de 200 pessoas “Laginhas” desde o ano de 1813 a 1900 e, portanto, o nosso trabalho não vai ser fácil nem muito rápido.
Nesta fase, ainda não sabemos, ao certo, quantos filhos teve o casal Manuel Martins (Laginha) e Ana Rosa. E é justamente aqui que devemos centrar o nosso estudo.
No entanto, gostaria de não fazer este trabalho sozinho, porque, desta forma, vou levar cerca de 3-4 anos a percorrer todo o caminho de 1813 até cerca de 1940 e, portanto, só lá para 2010 é que chegaremos a "bom porto".
Por isso, entendo que será benéfico para todos se partilharmos dados que dispomos como certos ou como informação tratada e que possa ser facilmente aferida ou comprovada, designadamente, através de documentação existente.
Desta forma, dirijo-me a si na sequência do contacto que estabeleci consigo no passado dia 22 de Novembro, na esperança de partilharmos informação sobre esta família cujos membros constituem uma verdadeira diáspora. Para além do Brasil, há membros da família Laginha na Austrália e no Canadá. Se juntarmos a estes Países, a possibilidade de existirem Laginhas na Argentina e em Itália, estamos, na verdade, a falar de uma verdadeira diáspora da família Laginha.
Um Feliz Ano Novo para si e para a sua família.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Maria das Dores Martins Farrajota Laginha
Caro Pedro Laginha:
Permita-me, antes de mais, dizer-lhe que parte dos dados que coloquei na mensagem são da autoria da nossa amiga Fernanda Farrajota, designadamente as ligações entre as famílias Farrajota e Laginha. Gosto sempre de referir as fontes, até porque é justo que se mencione o nome das pessoas que estão envolvidas nesta investigação, como é o caso da Fernanda Farrajota, que conseguiu entroncar quase todos os Farrajotas, numa tarefa árdua e ciclópica mas, ao mesmo tempo, bastante interessante e que julgo que constituirá uma referência local sob o ponto de vista histórico, mormente no estudo das famílias de Loulé.
Por outro lado, eu já tinha pesquisado o casal José Martins Laginha e Maria Francisca, no ano de 1881 que é quando casam (9-11-1881).
Mas o facto é que apanhei o registo de enterramento de Maria das Dores Laginha Farrajota, no Arquivo histórico de Loulé, no qual consta que os pais da mesma são José Martins Farrajota Moita e Maria Francisca. Ora, como já lhe expliquei, este apelido Moita, foi uma verdadeira novidade para mim e não batia certo com os dados que tinha, fazendo-me acreditar que deveria ter ocorrido um erro no registo.
Quando o Pedro me informou que o apelido Moita apareceu para o mesmo (José Martins Laginha) se distinguir do seu irmão, com o mesmo nome, o puzzle completou-se! O José Martins Laginha Moita era a mesma pessoa que eu já tinha referenciado em 1881, no registo do seu casamento, apenas com o nome de José Martins Laginha. Bastou apenas consultar os “apontamentos” da Fernanda Farrajota para lhe fornecer toda a informação que coloquei na mensagem.
E já agora, acrescento os nomes dos pais de Maria Francisca, com os números 30 e 31, cujos nomes são: António Guerreiro e Francisca de Jesus.
Maria Francisca era natural de Vale Telheiro e tinha 20 anos quando casou, pelo que deveria ter nascido por volta de 1861, tal como o noivo, que também tinha 20 anos e era natural do Poço Giraldo.
Na próxima segunda-feira, posso-lhe indicar os nomes das pessoas com os números 61, 62, 63 e 64 da sua árvore de ascendentes, que são os avós de Maria Francisca.
Renovados cumprimentos de Bom Ano Novo de 2007
Júlio Sousa
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RE: Correcção de dados da mensagem anterior
Caro Pedro:
Na mensagem anterior ocorreu um lamentável erro: nas diversas vezes onde se lê José Martins Laginha, deve ler-se José Martins Farrajota. As minhas desculpas.
Renovados cumprimentos.
Júlio Sousa.
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RE: Martins Laginha
Caro participantes do fórum:
Depois de um período de festas mais atribulado que o costume e que quase não deixou margem para a participação no fórum, esta última semana foi mais pacífica, o que me permitiu responder a quatro mensagens vossas, relativas a quatro assuntos diferentes.
Respondi, mas não me parece que tenham recebido as respostas - é que não as enviei.
Não se trata de alguma forma de demência precoce: acontece que, ao contrário do previsto, na passada semana não estive no endereço electrónico que forneci ao Genea. É possível que possamos mandar mensagens de qualquer computador, desde que introduzamos o "user name" e o código, mas não experimentei fazê-lo.
Assim, redigi as respostas em "Word" e agora, que já estou no endereço electrónico certo, vou copiá-las, uma a uma, para a caixa de respostas do Genea e enviá-las, tipo empreitada.
Hão-de perdoar-me esta avaria.
Os meus cumprimentos
Pedro Laginha Santos
P.S. Tinha prometido a mim próprio moderar uma certa tendência para a sobre-abundância de escrita - mas ainda não foi desta.
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RE: Martins Laginha
RESPOSTA À MENSAGEM DO JÚLIO DE 21.12.2006, 14:02
Caro Júlio:
Ainda não tinha tido oportunidade de referir que segui com muito interesse o vosso diálogo (seu e da Patrícia) antes do Natal, e os correspondentes desenvolvimentos.
Conseguiu então descobrir o registo do casamento dos nossos "Adão e Eva"! Estava à espera que fosse um pouco mais tarde que 1813, mas não muito, visto que foram pais em 1835 e avós em 1842. A nossa Ana Rosa não deve ter portanto nascido depois de 1895, pelo que foi mãe, talvez pela última vez, com pelo menos 40 anos de idade.
Quando li a sua mensagem pensei que havia uma incongruência no nome da mãe do nosso "homem da alcunha", se bem que já tenha percebido que incongruências seja coisa que não falta nos registos passados. Assim, não pus em causa que este casal "Manuel Martins e Ana Rosa" fosse o nosso casal.
Mas pelos vistos nem sequer havia qualquer incongruência: até há pouco, eu tinha pensado que "do Espírito Santo" era um apelido. Ora, fico agora com a clara impressão que se trata de um nome próprio feminino (se fosse possível confirmar-me esta ideia, agradecia). Assim, a mãe do Adão seria possivelmente conhecida por Maria do Espírito Santo de Sousa.
Quanto aos avós, agora descobertos, não se confirmou afinal a suspeita do Júlio (cuja motivação desconheço) de que algum destes proviria de um ramo "Farrajota". Talvez tenha mais piada assim: de qualquer forma, mais tarde, não parece terem faltado oportunidades de interligação.
Mas agora por "um determinado casal" ser "o nosso casal": deixe-me voltar a uma questão que já tinha colocado na minha segunda mensagem, só que formulada agora com mais pormenor. O motivo por que o Júlio disse que o casal "Francisco Lourenço e Maria da Conceição", pais do meu bisavô Joaquim Lourenço e genro e filha dos nossos Adão e Eva, são o casal "Francisco Lourenço Martins e Maria da Conceição", pais da Maria da Conceição Laginha, é a coincidência de nomes e a lógica global (o que é reforçado pelo nome do pai do Francisco Lourenço, o meu tetravô Lourenço Martins)? Ou há algum documento que ligue directamente a Maria da Conceição Laginha ou a sua mãe ao casal Manuel Martins e Ana Rosa?
Diga-se que, de qualquer forma, a coincidência de nomes me parece um argumento perfeitamente aceitável: felizmente, numa época com tantos nomes repetidos, os nomes "Francisco Lourenço", bem como "Ana Rosa" (com o vulgaríssimo nome do marido, bem podemos pôr-lhe uma velinha a ela: se os seus pais se tivessem lembrado de lhe chamar "Maria da Conceição", isto era capaz de ser um quebra-cabeças bem maior), parecem ser suficientemente pouco frequentes.
De qualquer forma, gostava de saber.
Desde já obrigado, e os meus cumprimentos
Pedro Laginha Santos
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RE: Maria das Dores Martins Farrajota Laginha
RESPOSTA À MENSAGEM DO JÚLIO DE 29.12.2006, 23:28
Caro Júlio:
Mais uma vez lhe agradeço a impressionante engorda da minha árvore de ascendentes, (como vê, entretanto já aprendi a dizer "árvore de ascendentes", também graças a si).
Na sua mensagem, menciona algo que me deixou muito curioso: um livro sobre a família Farrajota de Loulé, da autoria da Fernanda Farrajota. Trata-se de um livro na acepção a que estamos habituados, editado e disponível em algumas livrarias? Ou trata-se antes de uma compilação policopiada e acessível apenas a um círculo restrito? Admitindo que se trata de um livro na acepção usual, pode dizer-me o título? Sabe onde é que será possível encontrá-lo? Gostava bastante de o comprar.
Nesta secção do fórum, o Júlio definiu como tópico o nome da minha avó materna - confesso que nunca tinha ouvido o apelido "Martins" incluído no nome dela, sempre ouvi apenas Maria das Dores Farrajota ("Laginha" de casamento). Se bem entendi, é no livro em causa que aparece essa designação. É possível que não esteja incorrecta - pelo que vou percebendo, os nomes até ao final do século XIX eram uma coisa um bocado fluida.
Muito obrigado e os meus cumprimentos
Pedro Laginha Santos
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RE: Martins Laginha
RESPOSTA À MENSAGEM DO FÁBIO DE 01.01.2007, 21:37
Caro Fábio:
Pergunta-me se era eu a pessoa com quem conversou, juntamente com o seu pai, numa igreja de Faro, em 2000: não era, não.
Aliás, muito sinceramente, nem poderia ser em caso nenhum: a minha mãe morreu ainda durante a minha adolescência, e eu acabei por ir perdendo progressivamente o contacto com o lado materno da minha família, diga-se em abono da verdade que muito por culpa própria.
Assim, se há pessoa pouco conhecedora de "Laginhas" e suas histórias, essa pessoa sou eu - a não ser no que respeita à família mais directa, claro.
Quando li em mensagens suas anteriores a sugestão de junção de ramos numa árvore única, que interpretei como uma tentativa de construção de uma colossal árvore genealógica apanhando todos os actuais "Laginhas" e seus ascendentes, pensei, enquanto mero e recentíssimo curioso nesta matéria, que se trataria de um empreendimento virtualmente impossível - e aí ainda não tinha ouvido falar em ramificações significativas canadianas e australianas, que o Júlio acaba agora de referir. Pensei até que, mesmo só em Portugal, isso seria algo de transcendente.
Fiquei mais animado com a última mensagem do Júlio, que abre uma porta a esta hipótese, ao admitir que é possível "chegar a 1940" em menos de cinco anos. Continuo sem compreender como é que semelhante feito será possível, mas gostaria, pela minha parte, de dar alguma contribuição, forçosamente muito modesta, para o efeito - falo nisso em mensagem paralela para o Júlio. Suponho que um objectivo destes só seja atingível com a colaboração de muitas pessoas, incluindo os participantes neste fórum.
Também os meus votos de um excelente 2007
Pedro Laginha Santos
P.S. Quanto à sua constatação profissional de uma elevada incidência familiar de cancro, que refere em mensagens anteriores, não poderá ter resultado de alguma inexplicável mutação genética misteriosamente ocorrida num navio destinado à América do Sul, algures no Oceano Atlântico, durante a ancestral viagem de um Laginha fundador, não? Talvez não...
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RE: Martins Laginha
RESPOSTA À MENSAGEM DO JÚLIO DE 04.01.2007, 00:04
Caro Júlio:
Tal como refiro em mensagem paralela para o Fábio, julguei que a ideia de se avançar para uma árvore genealógica "global" dos Laginhas fosse algo de impraticável. Convenhamos que é um projecto um bocado para o grandioso. Mas o Júlio veio agora entreabrir uma porta a essa possibilidade - o que me deixa a pensar em como é que tal objectivo é possível. É que não consigo sequer ver como é que se faz uma coisa dessas.
Em todo o caso, gostava de dar a minha contribuição, inevitavelmente modesta, caso se avançasse para um projecto deste género, tenha ele contornos mais alargados ou mais circunscritos.
Uma das minhas dúvidas respeita à (suponho eu) necessidade de haver "pontas por onde se pegar": por exemplo, a Joana acaba de nos dar conhecimento de uma dessas pontas, na pessoa de um italiano chamado Belmiro José Martins Laginha, nascido em meados do séc. XIX; a Patrícia R. de outra ponta, um louletano chamado Manuel Martins Laginha, nascido no último quartel do séc. XIX; admitamos que através de pessoas que conhecemos ou de documentos encontramos outras pontas; todas as pontas podem ser investigadas, mas e as múltiplas pontas que faltam? Por onde é que se pega?
Para além da questão de fundo, há questões metodológicas que me despertam a curiosidade: quando um filho deixa de transportar o nome "Laginha" da mãe ou do pai, suponho que deva estar incluído na árvore (?). Mas suponho que os respectivos filhos já não (?). Por outro lado, quem pretenda colaborar através do "fornecimento de ramos da árvore" deveria ter ideia do conjunto de dados ideal a preencher, mesmo que depois não consiga nem metade: nome, anos de nascimento e falecimento, local do primeiro, data do casamento, identificação do noivo e dados similares? Mais coisas? Menos? Outra coisa: como é que se "transporta" a informação relativa a um determinado ramo? Até agora não vi nenhuma árvore de descendentes em forma de lista, só de ascendentes - mas deve haver algum sistema que seja usado correntemente para o efeito, não me parece prático que o transporte se faça sempre com recurso a software específico. Depende dos utilizadores; às vezes, a solução é o papel, certamente.
Eu já tinha pedido ao meu tio, que concordou em produzir esse esforço, uma árvore completa (até à geração de 1960) dos descendentes do meu bisavô Joaquim Lourenço, que ele elaborará logo que possa. Mas não lhe falei em datas de nascimento, ou em cônjuges - até para não o sobrecarregar. Se pedimos coisas demais arriscamo-nos a gerar desinteresse.
Há aqui um outro aspecto relevante: estamos em 2007, no século XXI. É forçoso que já vários familiares se tenham lembrado de fazer árvores genealógicas de partes da família "Laginha" - umas com menos abrangência, outros com mais. Será que alguém, alguma vez, se lançou num trabalho em larga escala? Se sim, onde é que terá conseguido chegar? Pela minha parte, só conheço uma pessoa que se dedicou a isto, possivelmente de uma forma restrita, não sei. É um senhor agora já de idade respeitável, que não vejo há já muitos anos, filho de uma tia-avó da Patrícia. Os esforços "arbóreos" anteriores seriam uma ajuda preciosa para um projecto destes.
Fico a pensar em que é que pessoas como eu, que não estão na guerra da investigação em si, como o Júlio e a Patrícia, poderiam colaborar, e ocorrem-me pelo menos três coisas: a disponibilização dos ramos da árvore que nos são mais próximos, a "detecção de pontas soltas", que possam vir a ser investigadas, e a busca, junto de familiares, de trabalhos "arbóreos" já existentes - com o devido respeito pelos direitos de autor... E deve haver outras formas possíveis, associadas à troca de informação.
A obtenção de uma árvore, mesmo muitíssimo parcial, não foi até agora um objectivo neste fórum. Pela minha parte, para não me perder no emaranhado das mensagens, fiz uma árvorezinha exclusivamente com os nomes mencionados no fórum (e no "Famílias de S. Clemente de Loulé"), em forma de lista, e cheguei a pouco mais de uma página A4!
Usei o único sistema que me ocorreu, que é intuitivo e portanto admito que seja o que se costuma usar: a ideia é que a pessoa com o número 4.5.3 da árvore seja o 3º filho do 4.5, que por sua vez é o 5ª filho do 4, por sua vez o 4º filho da "casal origem". Este sistema é absurdo para árvores grandes ou em progressiva actualização, mas pode ser mais uma hipótese alternativa para o "transporte de ramos", sem recurso a software próprio.
Para não me perder no fluir do tempo, indiquei como uma data possível em torno da qual terá ocorrido o nascimento da pessoa em causa, geralmente com grande margem de erro - é só uma orientação mínima.
Dado que não tem sido essa a guerra neste fórum, só temos "duas pontas soltas" e uma pequeníssima árvore. Tentando fazer um breve ponto da situação do fórum, na esperança de não me ter enganado muito (e algumas coisas são especulativas), temos um "ramo órfão" mais recuado no tempo,
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Belmiro José Martins Laginha (italiano)
cc.
Maria da Glória
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1 Manuel Martins Laginha 1874- ? (nascido no Rio de Janeiro) cc. Rosa da Silva
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1.1 Waldemiro Martins Laginha
1.2 João Martins Laginha 1915- ? cc.1954
--------------------------------------------------------------------------------------
1.1.N ... ... ...
1.2.1 Joana d'Arc dos Santos Laginha
--------------------------------------------------------------------------------------
1.1.N.N Josilene ... Laginha ... ?
1.1.N.N Aline ... Laginha ... ?
1.1.N.N Ronaldo ... Laginha ... ?
1.1.N.N Rodrigo ... Laginha ... ?
1.1.N.N Rafael ... Laginha ... ?
1.1.N.N Lisandra ... Laginha ... ?
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1.1.N.N.N Amanda ... Laginha ... ?
1.1.N.N.N Márcia ... Laginha ... ?
1.1.N.N.N Letícia ... Laginha ... ?
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outro "ramo órfão" mais recente,
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Manuel Martins Laginha (Loulé)
cc.
Beatriz dos Santos (Loulé)
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1.1 João Martins Laginha
1.2 José Laginha 1918- ? cc. Suzete das Dores Cardeira
1.3 António Martins
1.4 Fernando Laginha
1.5 Francisco Laginha
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1.2.1 Patrícia R. Laginha
--------------------------------------------------------------------------------------
e uma pequena árvore com base no Adão e Eva (usando uma numeração para ascendentes do "casal origem" similar à dos descendentes).
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1.1 André Martins
1.2 Josefa Correia
2.1 Manuel de Sousa
2.2 Isabel Mendes
3.1 Manuel Martins
3.2 Maria Lopes
4.1 José Rodrigues
4.2 Maria de S. José
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1 Manuel Martins
2 Maria (do Espírito Santo) (de Sousa)
3 José Martins
4 Ana do Espírito Santo
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(António) Manuel (Joaquim) Martins (Laginha)
cc.1813
Ana (Maria) Rosa
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1 Maria da Conceição cc. Francisco Lourenço (Martins)
2 Joaquim Martins Laginha cc. Maria da Conceição
3 Francisco Martins Laginha cc. Maria (da Conceição) (de Sousa)
4 Manuel Martins Laginha 1835- ? cc.1857 Francisca Margarida 1838-1880
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1.1 Maria da Conceição (Martins) Laginha 1842- ? cc.1867 Manuel Pedro do Nascimento Farrajota 1847- ?
1.2 Joaquim Lourenço 1853- ? cc.1880 Maria José 1860-1942
2.1 Joaquim Martins (Laginha) 1853-1930 cc. Catarina Jesus 186.-1904
4.1 José Martins Laginha 1865-1932 cc. Maria da Conceição Farrajota 1869-1953
4.2 Joaquim Martins Laginha 1869- ? cc.1901 Maria Inácia 1880- ?
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1.1.1 Maria da Conceição Farrajota 1868-1868
1.1.2 Maria da Conceição Farrajota 1869 cc. José Martins Laginha (VER 4.1)
1.1.3 Joaquim Martins Farrajota 1871- ?
1.1.4 Manuel Martins Farrajota 1873- ?
1.1.5 José Martins Farrajota 1875- ?
1.1.6 Francisco Martins Farrajota 1877- ?
1.2.1 Joaquim Lourenço Laginha 1890-1968 cc. Maria das Dores Farrajota 1892-1938
2.1.1 Joaquim Martins Laginha 1895-1961
4.1.1 Maria da Conceição Farrajota Laginha
4.1.2 José Martins Laginha Júnior
4.1.3 Maria das Dores Farrajota Laginha
4.1.4 Manuel Martins Laginha
4.1.5 António Martins Laginha 1902 -1975 cc. Filipa do Nascimento 1923- ?
4.1.6 Rosa Farrajota Laginha
4.1.7 Olinda Farrajota Laginha
4.2.1 Joaquim de Sousa Laginha cc. Maria Martins Inês
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1.2.1.1 Maria José Farrajota Laginha cc. António Ribeiro dos Santos
2.1.1.1 ... ... ...
4.1.2.1 ... ... ...
4.1.5.1 Isabel da Conceição do Nascimento Laginha cc. Luís Manuel Panóias Pereira da Silva
4.2.1.1 Deolinda Inês Laginha cc. Rogério Semião Gonçalves
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1.2.1.1.1 Pedro Manuel Laginha dos Santos
2.1.1.1.1 António ... Laginha
4.1.2.1.1 Fábio ... Martins Laginha
4.1.5.1.1 Patrícia Isabel Laginha Pereira da Silva
4.2.1.1.1 Maria de Fátima Laginha Gonçalves cc. Júlio de Sousa
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A parte de cima desta pequeníssima lista é que tem sido a razão de ser deste fórum, até agora, registando grandes desenvolvimentos nestes últimos tempos, com os progressos obtidos pelo Júlio.
Tudo isto para dizer que, caso o Júlio estivesse interessado em embarcar num projecto "arbóreo" ambicioso, tivesse o mesmo um âmbito mais alargado ou mais restrito, gostaria de colaborar, forçosamente de forma muita modesta. Suponho que tal projecto teria de contar com a colaboração de muitas pessoas (muitas vezes pontualmente, noutros casos com mais continuidade), incluindo os participantes deste fórum.
(Continuo é sem perceber bem como é que se põe de pé um projecto destes, como se constata pelas dúvidas acima).
Os meus cumprimentos
Pedro Laginha Santos
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RE: Correcção
Caro Júlio:
Com esta solução de recurso de copiar textos em Word para a caixa de respostas do Genea, fui vítima de uma partidinha do sistema de processamento usado no Genea. É que usei uma nomenclatura que o Genea fez, pura e simplesmente, desaparecer.
Eu tinha incluído algumas datas meramente indicativas nas árvores, só para servirem de orientação, com a tal nomenclatura.
Repito agora a frase que referia essa nomenclatura, bem como as árvores.
Para não me perder no fluir do tempo, indiquei como +1790+ uma data possível em torno da qual terá ocorrido o nascimento da pessoa em causa, geralmente com grande margem de erro - é só uma orientação mínima.
Dado que não tem sido essa a guerra neste fórum, só temos "duas pontas soltas" e uma pequeníssima árvore. Tentando fazer um breve ponto da situação do fórum, na esperança de não me ter enganado muito (e algumas coisas são especulativas), temos um "ramo órfão" mais recuado no tempo,
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Belmiro José Martins Laginha +1845+ (italiano)
cc.
Maria da Glória
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1 Manuel Martins Laginha 1874- ? (nascido no Rio de Janeiro) cc. Rosa da Silva
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1.1 Waldemiro Martins Laginha
1.2 João Martins Laginha 1915- ? cc.1954
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1.1.N ... ... ...
1.2.1 Joana d'Arc dos Santos Laginha
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1.1.N.N Josilene ... Laginha ... ?
1.1.N.N Aline ... Laginha ... ?
1.1.N.N Ronaldo ... Laginha ... ?
1.1.N.N Rodrigo ... Laginha ... ?
1.1.N.N Rafael ... Laginha ... ?
1.1.N.N Lisandra ... Laginha ... ?
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1.1.N.N.N Amanda ... Laginha ... ?
1.1.N.N.N Márcia ... Laginha ... ?
1.1.N.N.N Letícia ... Laginha ... ?
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outro "ramo órfão" mais recente,
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Manuel Martins Laginha +1885+ (Loulé)
cc.
Beatriz dos Santos (Loulé)
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1.1 João Martins Laginha
1.2 José Laginha 1918- ? cc. Suzete das Dores Cardeira
1.3 António Martins
1.4 Fernando Laginha
1.5 Francisco Laginha
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1.2.1 Patrícia R. Laginha
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e uma pequena árvore com base no Adão e Eva (usando uma numeração para ascendentes do "casal origem" similar à dos descendentes).
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1.1 André Martins +1730+
1.2 Josefa Correia
2.1 Manuel de Sousa
2.2 Isabel Mendes
3.1 Manuel Martins
3.2 Maria Lopes
4.1 José Rodrigues
4.2 Maria de S. José
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1 Manuel Martins +1760+
2 Maria (do Espírito Santo) (de Sousa)
3 José Martins
4 Ana do Espírito Santo
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(António) Manuel (Joaquim) Martins (Laginha) +1790+
cc.1813
Ana (Maria) Rosa +1795+
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1 Maria da Conceição +1815+ cc. Francisco Lourenço (Martins)
2 Joaquim Martins Laginha +1818+ cc. Maria da Conceição
3 Francisco Martins Laginha +1820+ cc. Maria (da Conceição) (de Sousa)
4 Manuel Martins Laginha 1835- ? cc.1857 Francisca Margarida 1838-1880
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1.1 Maria da Conceição (Martins) Laginha 1842- ? cc.1867 Manuel Pedro do Nascimento Farrajota 1847- ?
1.2 Joaquim Lourenço 1853- ? cc.1880 Maria José 1860-1942
2.1 Joaquim Martins (Laginha) 1853-1930 cc. Catarina Jesus 186.-1904
4.1 José Martins Laginha 1865-1932 cc. Maria da Conceição Farrajota 1869-1953
4.2 Joaquim Martins Laginha 1869- ? cc.1901 Maria Inácia 1880- ?
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1.1.1 Maria da Conceição Farrajota 1868-1868
1.1.2 Maria da Conceição Farrajota 1869 cc. José Martins Laginha (VER 4.1)
1.1.3 Joaquim Martins Farrajota 1871- ?
1.1.4 Manuel Martins Farrajota 1873- ?
1.1.5 José Martins Farrajota 1875- ?
1.1.6 Francisco Martins Farrajota 1877- ?
1.2.1 Joaquim Lourenço Laginha 1890-1968 cc. Maria das Dores Farrajota 1892-1938
2.1.1 Joaquim Martins Laginha 1895-1961
4.1.1 Maria da Conceição Farrajota Laginha
4.1.2 José Martins Laginha Júnior
4.1.3 Maria das Dores Farrajota Laginha
4.1.4 Manuel Martins Laginha
4.1.5 António Martins Laginha 1902 -1975 cc. Filipa do Nascimento 1923- ?
4.1.6 Rosa Farrajota Laginha
4.1.7 Olinda Farrajota Laginha
4.2.1 Joaquim de Sousa Laginha cc. Maria Martins Inês
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1.2.1.1 Maria José Farrajota Laginha cc. António Ribeiro dos Santos
2.1.1.1 ... ... ...
4.1.2.1 ... ... ...
4.1.5.1 Isabel da Conceição do Nascimento Laginha cc. Luís Manuel Panóias Pereira da Silva
4.2.1.1 Deolinda Inês Laginha cc. Rogério Semião Gonçalves
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1.2.1.1.1 Pedro Manuel Laginha dos Santos
2.1.1.1.1 António ... Laginha
4.1.2.1.1 Fábio ... Martins Laginha
4.1.5.1.1 Patrícia Isabel Laginha Pereira da Silva
4.2.1.1.1 Maria de Fátima Laginha Gonçalves cc. Júlio de Sousa
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Cumprimentos
Pedro Laginha Santos
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RE: Maria das Dores Martins Farrajota Laginha
Olá Pedro:
Por acaso não é o Pedro que fez a Laranja Azul?
Bem, tenho passado rápidamente sobre este fórum e atenta a alguns tópicos. Não tenho é tido tempo de responder. A família Laginha interessa-me para juntar à pesquisa que faço, gosto sempre de saber dos descendentes. Sobre o livro que o amigo Júlio fala, não é bem um livro, é um trabalho que várias pessoas da família me têm pedido. Tem sido um trabalho mais ou menos personalizado, porque faço de acordo com o que os familiares me pedem, embora em todo o trabalho lá esteja toda a informação de ascendentes e descendentes. Neste momento todos esses trabalhos já estão desactualizados, estou a rever todos os microfilmes e sempre a acrescentar mais dados. Gostaria de saber mais sobre o Pedro, nome pais, avós, irmãos etc. Se quiser contactar-me pessoalmente pode pedir aqui ao genea o meu endereço electrónico.
Os meus cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: Maria das Dores Martins Farrajota Laginha
Caro Júlio:
Como está? Já há bastante tempo que não comunicamos, brevemente penso ir a Loulé e vou informá-lo com antecipação.
Depois de ler a mensagem acima sobre os irmãos José Martins Farrajota da Moita e o da Marroquia, fiquei curiosa por saber quem lhe mostrou o meu trabalho.
Sobre aquela proposta que lhe fiz continuo interessada e estou a trabalhar para isso se bem que não tão rápido como gostaria.
Os meus melhores cumprimentos,
Fernanda Farrajota
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RE: Correcção
Cara Patrícia R. Laginha:
Resolvi fazer um ponto da situação com umas pequenas árvores de descendentes (sabe-se lá com que utilidade, mas enfim...), em forma de lista, em mensagem hoje enviada, e consegui enganar-me logo na árvore do seu ramo Laginha, que é a mais pequena - pus um dígito a mais na numeração.
Mas enfim, não é nada de grave - estava apenas a promovê-la a bisneta do seu avô.
Já agora, aproveito para lhe dizer, só por mera curiosidade, que li uma sua mensagem anterior em que dizia não conhecer mais nenhum "Laginha" no Alentejo. Suponho que haja vários, por uma questão puramente probabilística, mas sempre lhe digo que havia primos Laginha em Almodôvar, não longe de Aljustrel. Os dois filhos organizaram as suas vidas, tanto quanto julgo saber, nas zonas de Lisboa e Porto, mas devem manter alguma ligação às origens; espero que os pais, de quem não tenho notícias há já muitos anos, e que já não podem ser nada novos, estejam bem (o "Laginha" provinha do lado da mãe).
Os meus cumprimentos
Pedro Laginha Santos
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RE: Maria das Dores Martins Farrajota Laginha
Cara Fernanda:
Não sou de facto eu, e aliás não conheço essa iniciativa, a "Laranja Azul". Deve ser mais um homónimo - até agora conhecia um (o meu sobrinho) e tinha ouvido falar de um (o actor), mas há-de haver muitos, forçosamente.
Eu tinha de facto interesse em conhecer esse trabalho a que se dedicou, sobre os "Farrajotas", caso esteja inclinada a disponibilizá-lo.
Vou então tratar de descobrir como é que se faz isso que me sugere - pedir o seu endereço electrónico ao Genea. Claro que estou à sua disposição quanto aos dados que me pede.
Os meus cumprimentos
Pedro Laginha Santos
Link directo:
RE: Irmãos do José Laginha
Olá Patrícia:
Passei hoje pela Conservatória do Registo Civil de Loulé e não encontrei o registo de nascimento de seu avô, José Laginha.
Por acaso não sabe a data do seu (dele) casamento e onde foi registado o mesmo. E a data do seu falecimento? Que dados constam da certidão de óbito. Finalmente, para tentar localizar o registo de casamento do seu bisavô: sabe-me dizer qual era o irmão mais velho do seu avô e em que data é que esse irmão nasceu?
Cumprimentos.
Júlio Sousa
Link directo:
RE: Irmãos do José Laginha
Olá Júlio,
Primeiro de tudo quero me desculpar a todas as pessoas que têm deixado mensagens, mas ultimamente não tenho vindo ao Fórum por falta de tempo. Apenas soube que o Júlio tinha deixado uma mensagem para mim através da Joana Laginha em conversas no Messenger... Desculpem!
Primeiro Júlio, o José Laginha é meu bisavô, pai do meu avô António Martins Laginha. O José Martins Laginha nasceu a 1865 e faleceu a 19-01-1932 em Loulé e casou com Maria da Conceição Farrajota, que nasceu a 1868 e faleceu a 14-06-1953 também em Loulé. As datas exactas de nascimento e a data do casamento já as tenho, só que estão noutro formato digital, que só poderei ler no PC em casa.
De irmãos do meu bisavô, apenas conheço um: o Joaquim Martins Laginha nascido a 1869 e casado com Maria Inacia, filha de José Inês de Sousa e Maria Inacia.
Os pais do meu bisavô José e claro do seu irmão Joaquim eram: Manuel Martins Lajinha (filho de António Manuel Martins Lajinha e Maria Rosa) casado com Francisca Margarida da Silva dos Ramos (filha de Manoel dos Ramos e de Margarida da Silva).
Sei ainda que o meu trisavô Manuel Martins Lajinha teve um irmão chamado Francisco Laginha que se casou com a Maria de Sousa e tiveram um filho chamado também José Martins Laginha, como o meu bisavô e no mesmo patamar cronológico. Este senhor de mesmo nome do meu bisavô José casou com Theresa Rosa de Sousa e tiveram um filho chamado também José Martins Laginha nascido a 1892 e que faleceu a 1974, tendo-se casado com Maria da Conceição.
Do ramo do meu bisavô José Martins Laginha é toda a informação que disponho.
Agradeço que se alguem tiver mais alguma coisa, ou se tiverem alguma dúvida, digam alguma coisa!
Beijos,
Patricia Laginha
Link directo:
RE: Outro ramo da família Laginha
Cara Elisabete Laginha:
Provavelmente o seu tetravô José Laginha deverá ser descendente de Caetano Gonçalves c.c. Maria Lopes, a 05-05-1784. Este casal teve, entre outros filhos, Manuel Guerreiro Laginha e João de Sousa Laginha.
Portanto, deverá saber a data do nascimento do seu bisavô José Caetano Laginha para fazermos a mais que provável ligação até aquele casal.
Se assim for, a Ana Mendes Laginha dispõe de muita informação sobre este ramo Laginha, a qual lhe poderá disponibilizar.
Cumprimentos
Júlio Sousa.
Link directo:
RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Júlio,
Agradeço a sua pronta resposta. Hoje fui à Conservatória do Registo Civil de Loulé mas não consegui obter a data de nascimento de José Caetano Laginha uma vez que eles só têm registos até 1906. Terei de ir Faro. No entanto, descobri no registo de casamento deste com Eufrásia Laginha em 10/04/1919 que ambos tinham 25 anos. Feitas as contas, isto quer dizer que ele deve de ter nascido por volta de 1894. Descobri ainda que o seu pai tinha exactamente o mesmo nome que ele -José Caetano Laginha- e que este último era natural de Vale de Ungel tal como a sua esposa (mãe de José Caetano Laginha-filho), Francisca de Jesus.
Como poderei entrar em contacto com a Ana Mendes?
Cumprimentos,
Elisabete
Link directo:
RE: Outro ramo da família Laginha
Cara Elisabete:
Ora, justamente, David Caetano Laginha e Fernando Caetano Laginha, respectivamente, avô e bisavô da Ana Laginha, são naturais de Vale de Ungel.
Vou enviar um mail à Ana para entrar em contacto consigo.
Cumprimentos
Júlio Sousa
Link directo:
RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Júlio,
Estou impressionada com os seus conhecimentos sobre a família Laginha e fico muito contente em saber que, tal como eu, há pessoas interessadas em conhecer a sua ascendência.
Em conversa com a minha irmã, surgiu-nos uma pequena curiosidade, talvez irrelevante para o caso, mas que pode ter o seu interesse relativamente às nossas origens. Gostaria de saber se a maior parte das pessoas que teclam neste fórum são maioritariamente loiros e de olhos claros (apesar de não ser bem o meu caso-também tenho de ter características da minha mãe- mas o meu pai, avó, bisavô e primos o são) uma vez que todos os Laginhas que conheço têm essa característica. Qual será afinal a nossa origem? Fica a pergunta em aberto.
Muito obrigada por estabelecer o contacto entre mim e a Ana.
Cumprimentos,
Elisabete
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Júlio:
No outro dia, recebi um e-mail automático da Geneall a avisar-me de que uma mensagem minha tinha sido respondida. De facto, calhou que a Elisabete - que aproveito para saudar - tenha respondido a uma antiga mensagem minha. Poderia ter respondido a qualquer outra, pois o tema que trouxe é novo no fórum. Confesso que, sem esse e-mail, não sei quando é que me ocorreria (ou se de todo me ocorreria) espreitar ao fórum.
Mas ontem, quando fui espiolhar com curiosidade de ver se a mensagem da Elisabete tinha tido alguma sequência e me deparei com o vosso diálogo, fiquei verdadeiramente boquiaberto!
O que está a dizer é que não há uma linha de Laginhas, mas sim duas, sem relação aparente entre si, que arrancaram ambas aproximadamente ao mesmo tempo e na mesma zona?
De facto, se Caetano Gonçalves e Maria Lopes casaram em 1784, então os seus filhos Manuel Guerreiro Laginha e João de Sousa Laginha eram contemporâneos de Manuel Martins Laginha (anteriormente, nas suas palavras, o "primeiro Laginha conhecido") e de Ana Rosa, que casaram em 1813 e cujos pais e avós tinham nomes por nós conhecidos, graças às suas investigações. Ora, se o avô André Martins teve o cuidado de transmitir o "Martins" ao seu filho Manuel, não se vê porque deixaria de fazê-lo em relação a um hipotético filho Caetano. Pelo menos irmãos o Manuel e o Caetano não deveriam ser.
Por outro lado, chamou-me a atenção a diferença entre as palavras da Elisabete ("outro ramo da família Laginha") e as suas ("este ramo Laginha"). Não é a mesma coisa.
Se efectivamente não houver relação familiar entre as duas linhas, o que é que poderia ter levado a que aparecessem pessoas diferentes, algures entre finais do séc. XVIII e inícios do séc. XIX, algures na zona de Loulé, a serem conhecidas por "Laginha"? Terem servido no mesmo batalhão de infantaria? Não parece crível. Habitarem num determinado local, e a alcunha, mais tarde apelido, ter que ver com isso (tipo "alfacinha" para um lisboeta)? Seria uma explicação possível. Ou seja, podemos estar a falar de pessoas que em determinada fase das suas vidas foram vizinhas? E nesse caso, há mais alguma linha "Laginha" independente conhecida, além daquelas duas?
Nesta hipótese, o nome "Laginha" teria que ver, não com um atributo específico de uma determinada pessoa, mas sim com um determinado lugar. A pergunta imediata, nesta linha de raciocínio, seria obviamente "e que lugar é esse?". Mas a essa deve ser impossível responder, mesmo que a hipótese esteja certa.
Bem, neste contexto passávamos da personagem mítica (o primeiro Laginha) para o lugar mítico (a fonte dos Laginhas)!
Mas perdoe-me todo este devaneio, baseado em meras suposições e fundado no gosto pela especulação (é certo que julgo ter falhado todas as minhas conjecturas anteriores, o que não constitui bom agoiro para esta), e deixe-me fazer-lhe uma pergunta, Júlio: conhece alguma ligação familiar entre Caetano Gonçalves c.c. Maria Lopes, por um lado, e Manuel Martins c.c. Maria do Espírito Santo, por outro?
Obrigado
Pedro Laginha Santos
P.S.1 Outra coisa que ainda não se tinha visto neste fórum é a atribuição aos filhos de apelidos diferentes dos pais, além de diferentes entre si (o casal Gonçalves + Lopes com filhos Guerreiro + Sousa).
P.S.2 Até dava vontade de dar nomes às duas linhas, seguindo a ideia da Elisabete: a "linha loura" e a "linha morena". Só que, com tantas centenas ou milhares de pessoas e de casamentos desde inícios do séc. XIX, tem de haver louros e morenos um pouco por todo o lado.
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Pedro Laginha:
Li com muita atenção a sua mensagem. Vou tentar esclarecer alguns pontos que me parecem pertinentes.
Efectivamente, segundo os dados que dispomos (eu e a Ana Laginha, que somos as únicas pessoas que estão no terreno a investigar este apelido), estamos perante dois ramos Laginha, ambos de Loulé: um com origem no casal Caetano Gonçalves e Maria Lopes, casados a 05-05-1784 e que foram viver para o sítio das Torres de Apra (proximidades de Loulé), de onde era natural Maria Lopes. Os filhos deste casal, Manuel e João, são os primeiros deste ramo a “usar” Laginha como apelido. O Manuel vai buscar o apelido Guerreiro a Pedro Contreiras Guerreiro, seu bisavô pelo lado materno, formando o nome Manuel Guerreiro Laginha. O outro filho, João, vai buscar o apelido Sousa à sua avó paterna, Simoa de Sousa e mais tarde vai formar o nome João de Sousa Laginha.
Sobre o casal Caetano Gonçalves e Simoa de Sousa, conhecemos alguns ascendentes que passo a descrever, em que os nº 2 e 3 são os pais e os nº 4, 5, 6 e 7 são os avós, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, e 15 são os bisavós.
Assim, temos:
1-Caetano Gonçalves
2- António Gonçalves
3- Simoa de Sousa
4-Manuel Gonçalves
5- Domingas Candeias
6- Manuel Nunes
7- Maria Nunes
1- Maria Lopes
2- João Correia
3- Maria Lopes
4- João Correia
5- Brites Correia
6- Pedro Contreiras Guerreiro
7- Catarina Lopes
8- …
9- …
10- …
11- …
12- Gregório Guerreiro
13- Simoa Rodrigues
14- João Rodrigues, casou em 01-09-1697 com
15- Catarina Lopes
Este é o ramo da Ana Laginha, a partir de João de Sousa Laginha, o qual nasceu a 01-05-1801.
Quanto ao outro ramo Laginha, ele tem como referência o casal Manuel Martins e Maria de Sousa, os quais casaram a 08-01-1783, sendo que Manuel Martins era natural do sítio da Nora e Maria de Sousa natural de Vale de Telheiro, sítios nas proximidades da cidade de Loulé na zona oposta, justamente ao sítio das Torres de Apra
Este casal teve, entre outros filhos, Manuel Martins Laginha, o qual começou a utilizar o apelido Laginha, em data muita próxima dos anteriores, ou seja, cerca de 1840.
Como já sabe, este Manuel Martins Laginha, casou com Ana Rosa, na data de 30-06-1813.
Sobre o casal Manuel Martins e Maria de Sousa conhecemos também alguns ascendentes, pelo menos até aos seus avós e que passo a descrever:
1- Manuel Martins
2- André Martins
3- Josefa Correia
4- António Martins
5- Maria de Sousa
6- Rodrigo Martins
7- Maria Correia
1- Maria de Sousa
2- Manuel de Sousa
3- Isabel Mendes
4- Manuel de Sousa
5- Joana Baptista
6- Francisco Rodrigues
7- Maria Mendes
Ora, como pode verificar, não há qualquer ligação (qualquer ascendente comum entre estas pessoas). Desta forma e até prova documental em contrário, estamos perante dois ramos Laginha, tendo o apelido sido utilizado, em ambos os casos e pela primeira, vez cerca de 1840.
Convém frisar que, àquela época, o apelido Laginha não era apenas comum em Loulé. Na realidade, ela aparece conjugado, igualmente com o apelido Martins (MARTINS LAGINHA), em VIANA DO CASTELO, sendo que o tão afamado Solar dos Laginhas está ainda na posse de um seu descendente.
Em conclusão, a origem do apelido Laginha é muito controversa. Todas as “estórias” que se contam sobre a origem deste nome são pura especulação.
É tudo por hoje.
Enfim, espero ter sido claro
Cumprimentos
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Júlio:
Quero agradecer a sua resposta pronta e largamente informativa - a abundância da informação que consegue transmitir num espaço de tempo muito curto não cessa de me espantar.
Confirma-se portanto a surpreendente existência de duas linhas "Laginha" paralelas, com origens similares no tempo e no espaço (zona de Loulé, nome aparecido em torno de 1840 - eu pensava que fosse mais cedo), e sem relação familiar.
Parece-me óbvio que não pode ser mera coincidência, tem de haver um factor comum qualquer. À partida, o factor comum mais provável continua a parecer-me o local onde viviam os primeiros Laginhas à data do aparecimento do nome.
Ora, no caso de Manuel Martins Laginha cc. Ana Rosa, esse local não era o Sítio da Nora nem Vale Telheiro (origens de Manuel Martins e da sua mulher Maria «do Espírito Santo» de Sousa), e também não era, nem seria de esperar que fosse, Torres de Apra.
Nas proximidades de 1840, viviam, ao que tudo indica, no Sobradinho (pois foi lá que nasceu o filho homónimo, em 1835).
Todos os dados que refiro resultam de investigações suas expressas neste fórum, note-se.
A curiosidade que tenho é, portanto, a de saber se alguns filhos de João de Sousa Laginha ou de Manuel Guerreiro Laginha, que terão visto a luz algures entre 1820 e 1850, terão nascido no Sobradinho - que é como quem diz, se um daqueles dois irmãos de apelidos improváveis mas por si já explicados, ou ambos, viviam no Sobradinho por alturas do aparecimento do nome.
Como vê, estou com uma dificuldade enorme em interiorizar que a linha "Martins Laginha" de Afife, no Norte, aparecida na mesma época, como refere para minha (mais outra) enorme surpresa, seja completamente independente da linha "Martins Laginha" algarvia. Não será coincidência demais?!
Conhece ascendentes dessa terceira linha que lhe permitam afirmar que não existe um laço familiar com os algarvios? Se não existir ligação, é uma coisa verdadeiramente estranha. Aí lá voltava eu à especulação sobre o batalhão de infantaria comum (está a faltar-me a imaginação para factores comuns a nível nacional, nessa época, envolvendo modestos trabalhadores da terra).
Dado que, por uma vez, uma especulação minha não foi completamente devastada por si logo á primeira, vou arriscar uma pormenorização da conjectura - possivelmente, o Júlio já tem neste momento dados para a rebater completamente:
- A origem do nome tem que ver com o local em que viviam os seus primeiros portadores entre 1830 e 1840;
- Esse local era um recanto dentro do já de si muito pequeno Sobradinho;
- Assim, ou Manuel Guerreiro Laginha, ou João de Sousa Laginha, ou ambos, viviam nessa época no Sobradinho;
- Os "Martins Laginha" do Norte têm uma relação familiar com os "Martins Laginha" do Sul.
As minhas desculpas, sei que defende uma abordagem rigorosa que não deixa margem à especulação pela especulação. Mas é uma fraqueza minha.
O meu obrigado, e os meus cumprimentos
Pedro Laginha Santos
P.S. O Júlio disse que é a única pessoa, juntamente com a Ana Mendes Laginha, que está no terreno a investigar o nome "Laginha". Não sei bem qual o âmbito dessa investigação, mas se estiver interessado posso fazer-lhe chegar uma lista de descendentes dos meus bisavós Joaquim Lourenço cc. Maria José, que não vai até à geração pós-1970 e não tem quaisquer pretensões em termos de nomes completos, ou de datas, mas que não deixa por isso de conter muita informação. Foi elaborada pelo meu tio, e não sei se o Júlio já teve acesso a ela ou a outra com os mesmos protagonistas. (Tenho conhecimento de uma lista diferente, muito completa, com ramo brasileiro e tudo, com origem no casal Joaquim Martins Laginha cc. Maria da Conceição Farrajota - contemporâneo dos meus bisavós -, mas essa estou certo que é do seu conhecimento).
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RE: Outro ramo da família Laginha
Cara Elisabete,
Após ver a sua mensagem e de verificar os meus apontamentos confirmo que, conforme o Júlio Sousa já a tinha informado, temos ascendentes em comum.
O seu avô José Caetano Laginha é filho de João Caetano de Sousa Laginha (há assentos em que aparece com o nome de João de Sousa Laginha e noutros com o nome de João Caetano Laginha) e de Maria Joaquina.
Consequentemente, por um lado é bisneto do Caetano Gonçalves e da Maria Lopes, e por outro, bisneto de Francisco Martins de Sousa Cavaco e de outra Maria Joaquina.
Nasceu aos 16/07/1893 em Vale de Ungel.
A sua avó Eufrásia Guerreiro nasceu aos 14/05/1893.
O pai desta (Francisco João) é filho de João Guerreiro e de Isabel Guerreira.
A mãe (Maria Isabel) é filha de Miguel de Sousa e de Isabel Inácia.
Cumprimentos
Ana Laginha Mendes
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RE: Outro ramo da família Laginha
Cara Ana,
Agradeço a sua resposta que me deixou bastante entusiamada pelo seu conteúdo. De facto, todas as informações fornecidas coincidem com as que tenho, à excepção do facto do meu bisavô, José Caetano Laginha, casado com Eufrásia Guerreiro Laginha, ser filho de João Caetano de Sousa Laginha. O pai de José Caetano Laginha também se chamava José Caetano Laginha. Tive acesso a esta informação através do Registo de Casamento do meu bisavô com a minha bisavó Eufrásia em 10/04/1919. No entanto, só poderei confirmar esta informação com a Certidão de Nascimento deste na Conservatória do Registo Civil de Faro. Tenciono fazê-lo em breve (no início do próximo mês) porque neste momento estou cheia de trabalho (como é que a Ana e o Júlio arranjam tempo para as vossas aprofundadas investigações?!). :) Assim que tiver mais dados, dir-lhe-ei qualquer coisa. Qual é a data de nascimento de João de Sousa Laginha e Manuel Guerreiro Laginha? Será que quis dizer que João de Sousa Laginha é pai do meu trisavô, José Caetano Laginha (pai)? Talvez tenha entendido mal. Se assim fôr, temos realmente ascendentes em comum e é mais uma razão para estar satisfeita por estarmos em contacto.
Cumprimentos,
Elisabete
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RE: Outro ramo da família Laginha
Cara Elisabete,
Peço-lhe desculpa pelo meu lapso, pois escrevi a palavra “filho”, quando queria dizer neto de João Caetano de Sousa Laginha.
Este nasceu em 01/05/1801, em Vale de Ungel e o irmão Manuel Guerreiro Laginha nasceu aos 28/01/1798, nas Torres de Apra.
Do casal Caetano Gonçalves e Maria Lopes existem mais filhos:
- Caetana – nasc. 12/07/1789 no Pomar da Ribeira, em Salir (este nascimento foi-me recentemente cedido pelo Júlio Sousa que o descobriu nas suas pesquisas).
- Maria Caetana – nasc. circa 1794;
- Antónia da Assunção – nasc. 26/05/1795 nas Torres de Apra;
- Rosália Teresa – consta como madrinha de uma sobrinha (filha de Maria Caetana).
Independentemente das mensagens neste fórum, caso queira contactar-me directamente para o meu e-mail pessoal, poderá fazê-lo para: analaginhaarrobahotmail.ponto com
Cumprimentos
Ana Laginha Mendes
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RE: Outro ramo da família Laginha
Boa noite a todos,
Tenho de confessar que tudo isto é bastante empolgante e que acredito que, com um pouco de sorte (e não só!), se consiga chegar a conclusões bastante interessantes.
Devo, para já, agradecer os dados fornecidos pelo Júlio e pela Ana sem os quais dificilmente teria chegado tão longe na minha árvore genealógica (apesar desta ainda estar bastante incompleta e com alguma incertezas), e ao Pedro pela sua boa disposição e coagitações sobre as origens desta família. Tal como o Pedro, eu também acredito numa origem comum para estes dois ramos da família Laginha e concordo quando diz que é muito curioso a existência de mais um ramo no Norte do país sem qualquer ligação com o algarvio. Já tentaram entrar em contacto com algum descendente do Solar dos Laginhas?
Ao fazer uma pesquisa no geneall verifiquei que havia mais 8 pessoas registadas com este sobrenome mas todas com datas não anteriores a 1840. Tenho uma curiosidade à qual talvez a Ana ou o Júlio me possam responder: o João Caetano de Sousa Laginha (1801) e o Manuel Guerreiro Laginha (1798) já tinham o apelido Laginha na certidão de nascimento destes?
Outra curiosidade minha (que não tem nada a ver com tudo isto) Já conseguiram encaixar em alguma destas árvores os Laginhas das ourivesarias e da loja de tintas Robiallac em Loulé? (por sinal todos loiros... Passo o comentário.)
Não pude deixar de reparar que em ambas as árvores genealógicas os apelidos "Sousa", "Correia" e "Rodrigues" eram comuns. Será apenas coincidência visto que são sobrenomes bastante comuns? Ó Júlio e a Ana já tentaram se encontrar para confrontar mais em detalhe as duas árvores? Se calhar estou a tentar encontrar ligações onde não há mas é no mínimo estranho o surgimento destas duas famílias com o mesmo apelido na mesma localidade (apesar de distantes) e num período de tempo muito próximo. O facto é que, se não forem encontrados registos de pessoas com este sobrenome no resto do país ou noutros países anteriores a estas datas, poderemos ter a confirmação de que realmente o sobrenome teve origem em Loulé (basta uma pessoa migrar/emigrar para se criar uma nova ramificação da árvore).
Desta vez quem pede desculpa pelas perguntas e pelas divagações sou eu (provavelmente já pensaram nestas questões antes de mim -umas bem mais pertinentes que outras, é certo-) mas pode ser que sejam de alguma forma útil.
Um abraço amigo,
Elisabete
P.S.
Júlio, ao fazer a árvore dos ascendentes da Maria Lopes não indicou os nºs 8, 9, 10 e 11 mas referiu os nºs 12, 13, 14 e 15 o que o leva a estabelecer esta ligação?
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RE: Outro ramo da família Laginha
Cara Elisabete,
Só uma pequena rectificação: estive a ver a certidão de casamento do seu avô e a data é o dia 21.
Cumprimentos
Ana
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Pedro Laginha:
Quero, em primeiro lugar, agradecer a sua disponibilidade para partilhar informação sobre a família Laginha, o que muito me apraz.
Quanto à minha disponibilidade para participar neste Fórum, ela é muito reduzida, quase só ao Sábado.
Vamos agora ao que interessa, sobre a existência de vários ramos Laginha.
1- A existência de várias famílias “Martins Laginha” em Viana do Castelo, à data de 1830, tal é um facto, assente em provas documentais com origem nos livros paroquiais da freguesia Carreço, Concelho de Viana do Castelo. Assim, tenho comigo fotocópias dos assentos de nascimento de:
• João, n. a 27-10-1832
• Domingos, n. a 14-06-1834
• José, n. 18-02-1836
• Manuel, n. a12-01-1839
• Maria Rosa, n. 3-07-1841
• Joaquim, n. a 26-11-1844
Todos estes aparecem como filhos de José Martins Laginha e Rosa Alves Fernandes, lavradores neste lugar e freguesia de Carreço, netos paternos de Manuel Martins Laginha e Antónia Martins do dito lugar de Carreço e netos maternos de João Alves e Teresa Fernandes, naturais do lugar de Abelheira, freguesia da Colegiada Matriz de Viana do Castelo.
Portanto, à data de 1830, em Viana do Castelo, já é possível referenciar o apelido conjugado Martins Laginha até à terceira geração, o que remete o nascimento de Manuel Martins Laginha (c.c. Antónia Martins), para cerca de 1770.
O casal Manuel Martins Laginha e Antónia Martins tem pelo menos mais um filho ( Manuel Martins Laginha, o qual casou com Tomásia do Vale, moradores, à data de 1832, no lugar de Troviscoso, freguesia de Carreço, Viana do Castelo.
Daqueles filhos do casal José Martins Laginha e Rosa Alves Fernandes, “segui”, Joaquim, o qual casou na data de 23-05-1868, com Maria Rodrigues Moreira, casamento celebrado na Igreja Paroquial de Carreço. No assento do casamento (do qual tenho cópia), consta o nome completo do noivo que é Joaquim Martins Laginha.
Este casal teve vários filhos mas interessou-me uma filha de nome Rosa Martins Laginha, n. a 20-05-1869 e f. a 05-01-1949 e casada com Camilo de Castro na data de 21-07-1900, pais de Joaquim Laginha de Castro, n. a 12-06-1912 e f. a 12-08-1983, pais, por sua vez, do actual titular do solar dos Laginhas em Viana do Castelo, que é o sr. João Laginha de Castro.
Acrescento que, parte desta informação foi-me prestada pelo próprio João Laginha de Castro.
2- Ainda sobre o apelido Laginha de Viana de Castelo, não tenho mais informação para além do casal Manuel Martins Laginha e Antónia Martins, ou seja, anterior a 1770.
Não esquecer, no entanto, que existe no norte do País uma localidade que é Laginhas e ainda uma Rua das Laginhas na freguesia de Vilarinho pelo que, aqui parece ser provável a ligação dos topónimos ao apelido. Aliás existem em Lisboa diversas pessoas de apelido "Laginhas" (no plural) os quais têm justamente os seus ancestrais no Norte de Portugal.
3- Quanto a Loulé, o apelido Martins Laginha aparece referido nos livros paroquiais por volta de 1840, nos filhos de dois casais (Caetano Gonçalves e Maria Lopes) e (Manuel Martins e Maria de Sousa).
O casal Caetano Gonçalves e Maria Lopes constitui o ramo da Ana Laginha e o casal Manuel Martins e Maria de Sousa constitui o ramo da minha mulher e também do seu (Pedro), sendo este o predominante na cidade Loulé.
Quanto aos ascendentes daqueles casais, já a disponibilizei na mensagem anterior (05-11-2008), a qual continha um erro que aproveito para rectificar. Assim, na linha 10 onde está o casal Caetano Gonçalves e Simoa de Sousa, deve ser Caetano Gonçalves e Maria Lopes.
4- Eu e a Ana Laginha já tentámos estabelecer laços de parentesco entre aqueles casais e durante muito tempo as nossas pesquisas/investigações foram dirigidas exclusivamente para aquele objectivo, mas ainda não o conseguimos e já recuámos até 1690. Mas também creio que é muito estranho o aparecimento do apelido Laginha, praticamente ao mesmo tempo e na mesma freguesia ( na época a vila de Loulé tinha apenas a freguesia de S. Clemente), a partir de dois casais aparentemente sem ligação de parentesco.
5- Porque o casal Manuel Martins Laginha (filho de Manuel Martins e de Maria de Sousa) e Ana Rosa (casamento a 30-06-1813) teve 14 filhos, rapidamente o apelido Laginha foi-se acentuando em Loulé, até porque a prole, por sua vez, daqueles filhos também foi enorme.
Sobre a sua disponibilidade para partilhar informação, estou receptivo a receber aquilo que dispõe, apesar de, provavelmente ter conhecimento de parte dela. Mas pode acontecer, como em muitos casos, que alguns dados não estejam correctos e então a partilha da informação é fundamental para esclarecermos algumas situações.
O meu e-mail é o seguinte: juliotsousaarrobasapopontopt.
Com os melhores cumprimentos
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Cara Elisabete:
Só agora me é possível responder à sua mensagem, uma vez que estive a consultar de forma exaustiva os meus apontamentos sobre os ascendentes de João Correia c.c. Maria Lopes mas nada encontrei. Na realidade, não tenho o nome dos avós de João Correia, os quais correspondem justamente, aos nº 8, 9, 10 e 11 como referiu na sua mensagem Julgo que a Ana Laginha também não. Aliás, parte das informações desta linha e que disponibilizei, foram recolhidas justamente pela Ana Laginha.
Quanto aos “Laginhas” da Rua das lojas (em Loulé) os mesmos estão identificados: correspondem ao ramo formado a partir do casal Manuel Martins (Laginha) e Ana Rosa.
No que se refere ao Sr. Laginha das (tintas), não sei quais são os seus antepassados, apesar de já ter falado com ele uma vez sobre esta matéria.
Já reparei que está a trocar mensagens com a Ana Laginha, que é a pessoa certa para lhe fornecer informação sobre os seus ascendentes.
Se houver desenvolvimentos sobre as suas investigações, coloque-os aqui no Fórum para irmos “avançando” partilhando informação.
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caros Júlio e Elisabete,
Quanto ao João Correia c.c. Maria Lopes, tenho-o registado como filho de João Correia e de Beatriz de Sousa, os quais casaram na freguesia de São Clemente aos 31/05/1717.
No assento de casamento consta que ele era solteiro, filho de João Gonçalves e de Margarida Rodrigues, e a noiva era viúva de Manuel Correia. Ainda não descobri o casamento anterior desta avó, pelo que ainda não sei o nome dos pais dela.
Cumprimentos
Ana Laginha Mendes
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caros, Júlio, Ana e Elisabete,
Julgo que deve haver um erro, ou meu ou da Ana, pois, se estou certo, a Maria Lopes, que casou com João Correia, seria viúva de Manuel Fernandes (e não Manuel Correia), com quem casou a 27.11.1752, em Santa Bárbara de Nexe, sendo o dito viúvo de Bárbara Viegas e ela solteira, filha de Pedro Contreiras Guerreiro e de Catarina Lopes.
Se calhar é erro meu mas... vale apena confirmar.
Cumprimentos,
Zé Cabecinha
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RE: Outro ramo da família Laginha
Amigo Cabecinha,
Devo ter-me expressado mal, dando talvez origem a alguma confusão.
Sem dúvida, a Maria Lopes c.c. João Correia era viúva de Manuel Fernandes.
Contudo, o que eu queria dizer era que o 2º. marido dela (João Correia), era filho de um outro João Correia e de Beatriz de Sousa.
No casamento deste João Correia com Beatriz de Sousa (em 31/05/1717), o noivo consta como filho de João Gonçalves e de Margarida Rodrigues, sendo que a noiva (a dita Beatriz Rodrigues) era viúva de Manuel Correia.
Cumprimentos
Ana Laginha Mendes
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RE: Outro ramo da família Laginha
Bom dia a todos,
Uma reflexão: Sendo João Correia cc Maria Lopes natural de Lages-aldeia (avô de João Caetano de Sousa Laginha e Manuel Guerreiro Laginha- os primeiros descendentes a usarem este apelido), será que o apelido Laginha não poderá ter surgido a partir deste topónimo: Lages-Laginha? A nível linguístico penso que esta evolução é possível.
Cumprimentos,
Elisabete
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Júlio:
Quero pedir-lhe desculpa por não ter respondido na altura própria à sua mensagem (altamente informativa, como sempre). Há alturas em que a vida se complica e somos levados a focar-nos num número mais restrito de coisas e deixar outras momentaneamente para trás.
Mas enfim, também é mais uma questão de delicadeza, para lhe agradecer a informação disponibilizada, porque mais uma vez e para variar não tenho nada de interessante a transmitir.
Bem, dos resultados das suas investigações e da Ana Laginha resulta a quase certeza de que as três linhas "Laginha" são mesmo independentes entre si, não há dúvida.
Da leitura de mensagem sua anterior eu tinha ficado com a ideia que o nome "Laginha" tinha aparecido cerca de 1840, em simultâneo no Norte e no Sul do país, mas com as suas últimas informações ficámos a saber que apareceu primeiro no Norte, e com uma certa antecedência. Sendo assim, isto nem com batalhão de infantaria lá vai. Será que se trata mesmo de mera coincidência? Mesmo que não seja, parece muito difícil encontrar o fio à meada ou, para dar um ar mais moderno à coisa, o "missing link".
Mas deixe-me produzir um pequeno desabafo.
De acordo com as suas informações anteriores, as coisas já não estavam nada brilhantes para o meu lado em termos de “pedigree lagínhico”, com o meu primeiro ascendente de apelido “oficial e de papel passado” Laginha a ver a luz apenas no final do século XIX (o meu avô), visto provirmos de um ramo em que, invulgarmente, a passagem do apelido se deu por via feminina, e como tal “clandestina”. Digamos que o nome andou a “marinar” durante três gerações (incluindo a dos patriarcas Manuel Martins cc. Ana Rosa) e só veio à tona na quarta.
Pois bem: de acordo com as suas descobertas mais recentes, esse pobre “pedigree” levou outra machadada, e das grandes. Quer dizer que já não bastava pertencer a um ramo retardado de Laginhas algarvios, mas os próprios Laginhas algarvios, no seu conjunto (ambas as linhas) são já de si uma versão requentada dos Laginhas minhotos?
Ao que me diz, tudo aponta para aí:
- deixando momentaneamente de lado as mães, os “pais fundadores” algarvios Manuel Martins Laginha, Manuel Guerreiro Laginha e João de Sousa Laginha (estes dois em dueto) terão nascido todos perto de 1790-1800, contra o “pai fundador” minhoto Manuel Martins Laginha (mas será que não havia outro nome disponível?!), nascido em torno de 1770;
- os primeiros registos do nome em livros paroquiais apareceram cerca de 1840 no Algarve, contra aproximadamente 1830 no Minho.
De qualquer forma, julgo que ainda sobra uma margenzinha de refúgio para o campo algarvio: é que não se sabe, e é completamente impossível saber-se, se a alcunha “Laginha” apareceu, nas conversas de todos os dias, no Minho antes do Algarve. Mas lá que parece provável que assim tenha sido, lá isso parece.
Por outro lado, admitindo essa hipótese de prioridade minhota, também parece impossível determinar se o surgimento do nome no Algarve se deveu, não a mera coincidência, mas a alguma forma de importação cujos contornos nos escapam.
Mas talvez o aparecimento de Laginhas no Norte e no Sul, em épocas próximas, se deva mesmo a uma enorme coincidência. Ora, nesse cenário, e porque duas enormes coincidências ao mesmo tempo já parecem enormes coincidências de mais, ainda não estou totalmente convencido de que a hipótese toponímica seja definitivamente de descartar, no caso das duas linhas algarvias de Laginhas.
É por isso que ainda não perdi a curiosidade em saber se houve filhos de João de Sousa Laginha ou de Manuel Guerreiro Laginha que tenham nascido no Sobradinho, pelas razões referidas na minha mensagem anterior.
Cumprimentos
Pedro Laginha Santos
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Pedro:
Muito obrigado pelo envio dos ficheiros referentes a parte da grande família Laginha.
Realmente, há alguns elementos que não conhecia, designadamente os mais novos.
Aliás, como certamente deve saber, os assentos paroquiais (que são a fonte principal, dos nossos estudos), só estão disponíveis ao público, nos arquivos distritais, depois de decorridos 100 anos sobre os dados neles constantes, pelo que acabamos por saber “mais do passado do que do presente”.
Quanto ao assunto principal da sua mensagem, os apelidos conjugados Martins Laginha, efectivamente, tal como refere, aparecem primeiro em Viana do Castelo.
Através da leitura de alguns assentos da freguesia de Carreço (Viana do Castelo), verifica-se que tais apelidos conjugados são anteriores a 1800.
Até ao momento presente ainda não consegui apurar se há alguma ligação entre os Martins Laginha de Viana e os de Loulé. Não ponho de parte tal hipótese, mas trabalho apenas a partir de dados concretos, pelo que não posso afirmar, neste momento que há ligação entre “os” de Viana e “os” de Loulé.
Da investigação que foi feita em Loulé, pela Ana Laginha e por mim, não há conclusões que apontem nessa direcção, apesar de termos recuado até ao final do século XVII. Em boa verdade, não conseguimos encontrar ninguém, em Loulé, com o apelido Laginha, de 1840 para trás.
Para conseguir apurar se há ou não ligação, precisava de consultar mais assentos paroquiais de Viana do Castelo, o que não é fácil. Tenho esperança que será possível avançar mais rapidamente quando os microfilmes paroquiais de Viana do Castelo e dos outros Arquivos Distritais (incluindo a Torre do Tombo) estiverem on-line.
Ora tal já deveria ter acontecido, havendo uma quebra no compromisso fixado entre o Governo Português e a Sociedade Genealógica de Utah (como é mais conhecida a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos últimos dias), uma vez que tais microfilmes já deveriam estar disponíveis desde Dezembro passado. Mas ainda não estão. Aqui chegados, só temos que aguardar mais algum tempo. Pode ser que tenhamos sorte ainda este ano.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Cara Elisabete:
Depois da minha mensagem neste fórum, em 10 de Novembro, houve motivos que me mantiveram afastado do mesmo.
Entretanto, mesmo que muito a posteriori, e ainda que não tenha nada de especialmente informativo a transmitir (o contrário é que seria para admirar), gostava de dizer uma ou duas coisas sobre as suas mensagens de 14 de Novembro e de 28 de Novembro.
Em relação à última, de facto não seria impossível essa hipótese “Lajes – Laginha”. Mas sabemos pelo Júlio que a filha do casal João Correia cc. Maria Lopes, também chamada Maria Lopes, mãe dos dois gaiatos em causa, era natural de Torres de Apra, o que remete a tal aldeia de Lajes mais para trás no tempo.
Se de facto a toponímia tiver que ver com o nome Laginha (pelo menos no caso das duas linhas algarvias), eu inclinar-me-ia mais para um local relacionado com os protagonistas desta história, sim, mas à data do aparecimento do nome (cerca de 1840), o que permitiria (supostamente) estabelecer um traço comum entre essas duas linhas.
Se, pelo contrário, admitirmos que o aparecimento de duas linhas Laginha na zona de Loulé e em simultâneo é apenas fruto de uma colossal coincidência, ou então que a minha linha (Manuel Martins Laginha cc. Ana Rosa) foi beber o nome à sua (da Elisabete), sabe-se lá como visto não haver ascendentes próximos comuns, então a sua hipótese da aldeia do avô João Correia não me parece absurda (estou a imaginar uma coisa do tipo: o avô João Correia vai frequentemente a Torres de Apra buscar os seus dois netinhos Manelito e Joãozinho para os levar à “sua terra” Lajes, e alguém de Torres de Apra se sai com uma gracinha, que pega, sobre os dois mocinhos Laginhas).
Sabe que, no que toca à sua mensagem de 14 de Novembro, e por incrível que pareça relativamente a alguém que não é um estudioso de genealogias nenhumas, que vive desde sempre em Lisboa e que já há imensos anos que não passeia por Loulé, há apesar de tudo alguma informação que posso prestar! Ora isto é uma oportunidade única, com uma probabilidade de acontecer quase tão pequena quanto o nascimento simultâneo de duas linhas Laginha na zona de Loulé apenas por mera coincidência.
De maneira que não resisto à tentação. Sei de duas ourivesarias “Laginha” em Loulé, não me lembro se haverá uma terceira.
Uma delas pertence aos pais da fundadora deste fórum, a Patrícia Laginha Silva, como poderá verificar se ler as mensagens mais antigas.
Quanto à outra, pertencia a um primo, prematuramente desaparecido, que era um poeta emérito por direito próprio, mas que se distinguiu também enquanto divulgador de poesia, em particular no que respeita a um poeta popular louletano, hoje algo esquecido mas que chegou a ter significativa projecção nacional, António Aleixo. Muita dessa projecção deve-se ao empenho desse primo, precisamente.
Mas deixe-me recordar um pequeno episódio a propósito dele (do primo, não do António Aleixo). Quando a minha mãe acabou o curso, os usos vigentes apontavam para que fosse cada aluno a responsabilizar-se pelas duas páginas respectivas no livro de curso: uma com uma caricatura sua e outra com um poema humorístico a si dedicado. Para efeitos da poesia, a minha mãe convidou esse primo. O poema está muito engraçado e revela muita verve mas também muito conhecimento do métier. Aliás, daquilo que folheei desse livro de curso, não há muito tempo, destaca-se claramente.
O engraçado é que ele fazia umas variações sobre os insucessos amorosos de um rapaz que tinha tentado aproximar-se da minha mãe (que era uma aluna tardia, já a chegar aos trinta anos), e garantia que ela não estava virada para romances, muito menos para casamentos, apostando em como ia ficar para tia.
Se ele tivesse acertado, nem o meu irmão andaria por aí nem eu estaria aqui a dar estes valiosíssimos contributos para o estudo da(s) família(s) Laginha!
Só um fait-divers: não me lembro bem dele, e há muitos anos que não vejo a viúva e as filhas (filhas que, aliás, ao que suponho, nunca colaboraram na ourivesaria), mas não me estou a lembrar de ninguém louro. Dado o tempo que já passou entretanto, é possível que o negócio tenha mudado de mãos; mas também pode ser que os “louros” que refere sejam empregados da casa.
Antes de me despedir, uma observação: quando este fórum começou, falava-se numa família Laginha, agora já vamos em três e, quem sabe, talvez sejamos como os três mosqueteiros, que eram quatro. Isto promete!
Cumprimentos
Pedro Laginha Santos
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O número de Laginhas
Caro Júlio:
Antes de mais nada, quero agradecer a resposta recebida. Tenhamos esperança que a disponibilização dos microfilmes na internet não tarde.
Há uma aspecto que me vem fazendo confusão já há um certo tempo, e a perplexidade sofreu um grande impulso com uma frase sua, incluída numa das suas últimas mensagens, e que passo a transcrever:
“Porque o casal Manuel Martins Laginha (filho de Manuel Martins e de Maria de Sousa) e Ana Rosa (casamento a 30-06-1813) teve 14 filhos, rapidamente o apelido Laginha foi-se acentuando em Loulé, até porque a prole, por sua vez, daqueles filhos também foi enorme.”
O que me baralha é um aparente “desvio estatístico”, para o qual só encontro duas explicações possíveis: ou uma enorme coincidência (estávamos com falta delas, no historial dos Laginhas…), ou então um efectivo actual de Laginhas inferior ao que seria de esperar. A terceira hipótese seria um fenómeno inconsciente de “memória selectiva” da minha parte, mas custa-me acreditar nisso, visto ter pretensões a ser um indivíduo razoavelmente objectivo e imparcial.
Ao longo da minha vida, não me lembro de alguma vez me ter cruzado socialmente com alguém de apelido Laginha como fruto do acaso: claro que falei com muitos Laginhas, mas sempre num contexto de encontro familiar (mesmo que não soubesse ao certo quem é que ia encontrar). E, fora desse contexto, é que nem mesmo “ouvir falar”: não ouvi falar em tantos como isso, anos fora.
Estive a fazer um esforço de memória, procurando a tal imparcialidade, e cheguei ao seguinte quadro, deixando de lado o contexto do encontro familiar e baseando-me única e exclusivamente nesse “ouvir falar”:
1, 2, 3, 4 - Ao longo dos anos, não houve mais de quatro pessoas de apelido Laginha de que tenha ouvido falar mais ou muito mais que meia dúzia de vezes, os dois mais recentes no campo artístico, os dois anteriores na área técnica – serão, digamos, os mais mediáticos (por mérito próprio, entenda-se), em épocas e contextos diversos;
5, 6 – Também no campo artístico, sei de dois Laginhas que se têm destacado no campo da promoção, organização e divulgação.
Mas deixando agora de lado os nomes mais conhecidos, e fazendo apelo apenas ao século XXI e em particular aos últimos anos (antes disso não me recordo, aliás confesso que só comecei a prestar atenção a esta história de “Laginhas” mais recentemente, antigamente não ligava), é o seguinte o quadro que a minha memória (estou convencido que razoavelmente fiel) me oferece:
7, 8 – A propósito de uma pergunta feita pela Elisabete, sei identificar os donos de duas ourivesarias “Laginha” em Loulé (julgo que há uma terceira, mas não estou certo, há imensos anos que não passeio por lá);
9, 10, 11 – Quando descobri este fórum, fui também espreitar à sala “Famílias” e constavam lá os nomes de três senhoras “Laginha” e respectivos maridos e filhos;
12 – No prédio onde estava instalada a sede da empresa onde trabalho trabalhava também um senhor de nome Laginha (nunca cheguei a saber fisicamente quem era);
13 – Há uns tempos uns antigos alunos do Colégio Militar perguntaram-me se eu era alguma coisa ao actual director, de apelido Laginha, e lá procurei informar-me;
14 – Aqui há uns tempos um amigo nortenho perguntou-me se eu seria familiar de um rapaz Laginha, que já representou Portugal, enquanto júnior, no triatlo;
15 – Eu nunca tive um colega Laginha (tirando dois longínquos “colegas de outros cursos”, que já conhecia desde miúdo), a minha filha também não, mas o meu filho teve um no liceu;
16 – Em conversa com uma colega do serviço, soube que a mãe dela tinha trabalhado na UFA, uma antiga unidade fabril da CUF, e que se lembrava de um director com o apelido Laginha; este senhor também já me tinha sido referido mais de uma vez por pessoas ligadas à Quimigal;
17 – Uma senhora que é secretária da administração no meu serviço falou-me já mais de uma vez numa sua congénere noutra empresa, de apelido Laginha;
18 – Há uns tempos, uma pessoa amiga mostrou-me uma notícia de jornal, com direito a fotografia, sobre uma decisão judicial dando razão a um cidadão de nome Laginha num longo contencioso com a TAP;
19 – Na última festa de Natal da minha empresa, um senhor perguntou-me se conhecia uma senhora de apelido Laginha que trabalha no LNEC, e disse-me o nome;
20 – Não há muito tempo encontrei um amigo que não via há muito, e a certa altura, não me lembro a que propósito, citou-me o nome dum rapaz Laginha que tinha andado no liceu de Faro e que ao 14 anos já tinha barba pela cara toda.
Ora bem, a minha questão é a seguinte: não consigo perceber porquê, mas destas vinte pessoas, de que conheço o nome em parte ou na totalidade e um ou outro dado adicional, dezassete são descendentes dos dois casais cujas árvores de descendentes lhe enviei recentemente, nas versões de que dispunha (José Martins Laginha cc. Maria da Conceição Farrajota e Joaquim Lourenço cc. Maria José). Quanto às restantes três pessoas (nº 5, 6, 20), admito que nenhuma o seja, não sei.
Estamos portanto a falar de um espantoso ratio de 17/20 (descendentes dos dois casais face à totalidade).
Neste fórum tal ratio não se verifica, mas mesmo assim, entre os muito poucos participantes, há três descendentes dos referidos casais.
Os dois casais em causa estão na terceira geração dos Laginhas algarvios da linha “Manuel Martins Laginha”, e nasceram genericamente em torno de 1860. Estamos portanto a falar em netos (descendentes de dois dos filhos) de um casal com catorze filhos, segundo a sua informação. E o Júlio acrescentou que esses catorze filhos tiveram uma prole enorme.
E trata-se apenas de uma das três linhas Laginha! Pelo menos na minhota há casos com bastantes filhos, mais uma vez por informação sua, e com a outra linha algarvia provavelmente terá sucedido outro tanto.
Deveríamos portanto estar a falar de uma enorme multidão de descendentes, à hora actual, só para a linha do Manuel Martins Laginha algarvio, quanto mais para o conjunto das três linhas!
No meio de todo esse manancial, a descendência de dois casais de terceira geração de uma das linhas devia ter um peso pequeno. Fazendo umas contas indicativas:
- Manuel Martins Laginha cc. Ana Rosa tiveram catorze filhos e filhas, algures entre 1815 e 1835;
- suponhamos, modestamente, que desses catorze herdeiros houve seis que transmitiram o nome (incluindo pelo menos uma filha, minha trisavó);
- suponhamos, também modestamente, que cada um desses seis filhos gerou, em média, três filhos transmissores do nome;
- teríamos portanto dezoito netos transmissores do nome;
- assim, os dois netos de que falei representariam 2/18 = 1/9 do total;
- mas este ratio é só para uma das linhas algarvias; suponhamos, muito modestamente, que no conjunto das outras duas linhas Laginha os descendentes transmissores do nome, ao nível desta geração, seriam uns dezoito ao todo (performance reprodutiva igual a metade da outra linha);
- teríamos portanto, numa hipótese minimalista e apenas a título indicativo, 36 Laginhas transmissores do nome ao nível dessa geração, no conjunto das três linhas;
- então os tais dois netos representariam 2/36 = 1/19 do total;
- não há motivo para pensar, à partida, que esse ratio de 1/19 não se prolongasse, aproximadamente, até ao presente (antes toda a gente tinha muitos filhos, depois toda a gente passou a ter poucos filhos).
E chegamos ao presente. Ora vamos lá ver: sei muito bem que a minha amostra é muito pequena, e como tal pouco significativa, e sei que o tal ratio de 17/20 no universo dos Laginhas é pura e simplesmente impossível. Mas de 17/20 para 1/19 (ratio já de si subavaliado) vai uma diferença abissal, e acredito que haja de facto na minha amostra um sinal de um desvio estatístico difícil de explicar.
Será que houve, logo nas gerações iniciais de qualquer das três linhas, vários casos de predominância de filhas, ou de emigração, ou de vocações religiosas, ou de certas tendências, ou de pouca simpatia pelo nome para efeitos de transmissão, que possa ter levado a que a descendência actual ainda com o nome, em Portugal, acabe por não ser tão vasta quanto seria de esperar?
É que, se o universo das pessoas de nome Laginha, na actualidade e no nosso país, tivesse a dimensão que seria expectável, parece-me que a probabilidade de se verificar o que acabo de relatar seria francamente baixa.
Cumprimentos
Pedro Laginha Santos
P.S. Incrível! É que nem de encomenda! Como disse, é relativamente raro ouvir falar de Laginhas, mas por um milagre do acaso, já depois de ter escrito toda esta mensagem (faço-o sempre em Word, para mais tarde copiar para o editor de texto do Geneall e enviar logo de seguida), interlocutores diferentes perguntaram-me por duas senhoras e um senhor de nome Laginha, num espaço de poucas horas, contra toda a probabilidade - uma que em tempos que já lá vão tinha “roubado” um namorado a uma amiga minha, outra por um assunto relativo a telecomunicações, e um que tem uma casa para arrendar na zona da Ajuda, Lisboa. Pois não é que também destas três pessoas, duas pelo menos fazem (ou faziam) parte do conjunto de descendentes dos tais dois casais?!
Isto é mesmo difícil de perceber. De certeza que há tantos Laginhas quanto era suposto?
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caros Júlio e Elisabete,
Descobri recentemente mais filhos do casal Caetano Gonçalves e Maria Lopes, nomeadamente um outro filho de nome João o qual, por ter nascido depois do irmão com o mesmo nome, passei a considerar como sendo o João Caetano de Sousa Laginha.
Assim, até ao momento tenho os seguintes filhos do casal acima referido:
Maria - 12/12/1784 – Apra
Maria Caetana – 05/07/1786 – Apra
Caetana - 12/07/1789 – Pomar da Ribeira – Salir
Antónia da Assunção – 26/05/1795 – Apra
Manuel Guerreiro Laginha – 28/01/1798 – Apra
João – 01/05/1801 – Vale de Ungel
João Caetano de Sousa Laginha – 24/10/1802 – Vale de Ungel
Rosário Teresa – Cerca de 1803
Cumprimentos
Ana Laginha Mendes
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RE: Outro ramo da família Laginha
Olá Ana!
Não tenho tido muito tempo para me dedicarà genealogia, estando as minhas pesquisas praticamente paradas.
No entanto, gostaria de explorar uma possibilidade sobre a “aparecimento” do apelido Laginha em Loulé, quase em simultâneo em dois locais distintos: zona da Apra e zona do Sobradinho da Alfeição.
Assim, gostaria que me indicasse, se for possível, quem foram os padrinhos de baptismo de:
Manuel Guerreiro Laginha (n.28-01-1798)
e de João Caetano de Sousa Laginha (n.24-10-1802).
Já agora: em Almancil há, actualmente, pessoas de apelido Laginha "oriundas" dos Martins Laginha de Viana do Castelo.
Cumprimentos
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Boa tarde Júlio,
Confesso que ultimamente não tenho dado muita atenção ao ramo dos Laginhas, pois nas poucas vezes que tenho tido oportunidade de pesquisar tenho quase sempre visto microfilmes de datas mais antigas. Um destes dias terei que voltar a dedicar tempo a esta gente, para ver se entre todos nós conseguimos “achar o fio à meada”.
Os padrinhos de Manuel Guerreiro Laginha foram: José Rodrigues e sua mulher Antónia Teresa, de Betunes.
Os padrinhos de João Caetano de Sousa Laginha foram: João Pedro e sua mulher Teresa Maria, da vila de Loulé.
Aproveito a oportunidade para referir que relativamente à questão que já foi levantada neste forum sobre a localização do sítio das Lages, por várias vezes encontrei menção das mesmas pessoas (e na mesma época) como sendo moradoras tanto no sítio da Apra como no sítio das Lages, o que me leva a supor que este último corresponderia a um pequeno local na zona da Apra.
Cumprimentos
Ana Laginha Mendes
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RE: Outro ramo da família Laginha
Olá a todos.
Quero apenas cumprimentar e elogiar este forum!! :)
O meu nome:
Pedro Barreiro Laginha
Familia também de Loulé
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Pedro,
Agradeço a sua mensagem e peço desculpa por não ter respondido antes. Embora não tenha tido muito tempo (para não dizer nenhum) para continuar as minhas pesquisas (trabalho, trabalho, trabalho...), devo dizer que os seus comentários e as suas conjecturas são sempre interessantes e me deixam particularmente bem disposta (provavelmente pela forma como encara/analisa os assuntos).
Em forma de resposta, queria apenas comentar que ontem estive com alguns familiares, infelizmente por ocasião da morte de um familiar (o meu tio-avô Laginha), e tive, mais uma vez, a oportunidade de constatar o factor da cor do cabelo e dos olhos claros como predominante (85%). Identifico os Laginhas da loja Robbiolac, em Loulé, com as mesmas características do meu ramo (pele muito branca, cabelo dourado e "ralo" e olhos claros). No entanto, a Ana (do meu ramo), tal como eu, não corresponde a este padrão (como tantos outros Laginhas- a verdade é que a cor escura é geralmente predominante sobre a clara).
Relativamente às origens do nome da família, confesso que me intriga bastante e que o facto do apelido ter surgido na mesma zona e na mesma época ainda mais (é muita coincidência...). Tenho fé que um dia se encontre a ponta do novelo... :)))
Sei que não trouxe provavelmente nada de novo para a discussão e que isto não deve de interessar a ninguém mas não quis deixar de responder à sua mensagem.
Cumprimentos,
Elisabete Laginha
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RE: Outro ramo da família Laginha
Cara Ana Laginha Mendes:
Gostaria de lhe fazer uma pergunta, na esperança que não leve a mal que alguém que não se dedica a investigações genealógicas, como eu, acabe por beneficiar da informação esforçadamente recolhida por outrem. Aliás, tenho até dificuldade em imaginar o trabalho que essa actividade de investigação não dará, e tudo sem qualquer outra recompensa que não um puro amor à arte.
Mas enfim, pergunto à mesma.
Quando, anteriormente neste fórum, a Elisabete sugeriu a possibilidade de que o nome Laginha tivesse que ver, no caso do vosso ramo, com o local de residência do avô paterno dos dois “irmãos fundadores” (um sítio chamado “Lajes”), não me pareceu muito provável, parecia um bocado rebuscado.
Com a nova informação que a Ana trouxe a este fórum, de que as Lajes se situariam na zona da Apra, o caso muda de figura. Não é preciso um esforço de imaginação especial para conceber que alguém pudesse ter uma alcunha relacionada com a terra de onde provinha (desde que já não vivesse lá, claro).
Se a família dos “irmãos fundadores” vivia na zona de Torres de Apra (onde nasceram Manuel Guerreiro Laginha e três irmãs suas), mais especificamente no sítio das Lajes, e depois se mudou para Vale de Ungel (local de nascimento de João Caetano de Sousa Laginha e de pelo menos um irmão), não é absurda a hipótese de que começassem a ser conhecidos por “Laginhas” por provirem das Lajes (mesmo que o João já lá não tivesse nascido).
O facto de Vale de Ungel ficar, ao que suponho, próximo da zona da Apra não é impeditivo.
O que eu gostava de tentar saber é qual a zona onde a alcunha “Laginha” se terá progressivamente institucionalizado, no caso do vosso ramo. Parto do princípio que, entre o dia em que alguém se lembrou de chamar “Laginha” a um dos dois “irmãos fundadores” e o dia em que o nome apareceu por escrito nos registos oficiais (cerca de 1840) tenham decorrido uns bons dez ou vinte anos. Custa-me a crer que estes processos informais de habituação/institucionalização fossem mais curtos que isso.
É portanto provável que o nome Laginha já circulasse oralmente como identificador dos ditos irmãos desde 1820 ou 1830, no quotidiano. Ora, foi neste período que eles terão muito provavelmente tido filhos. Tanto quanto percebi, os registos de baptismo costumavam ter a indicação do local onde moravam os pais.
Saberá a Ana onde é que o nome “Laginha” entrou no léxico de todos os dias, ou seja, onde é que o Manuel Guerreiro Laginha e o João Caetano de Sousa Laginha viviam entre 1820 e 1840? Ter-se-ão mantido em Vale de Ungel ou mudado para outro ou outros locais?
Desde já muito obrigado, e os meus cumprimentos
Pedro Laginha Santos
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Júlio:
Sabemos, através da informação que o Júlio tem disponibilizado neste fórum, que há uma forte relação entre a família de Manuel Martins Laginha cc. Ana Rosa e o Sobradinho: existem documentos com datas a partir de 1850 que referem que este casal habitava no Sobradinho, bem como a sua filha primogénita (ou perto disso) Maria da Conceição, o seu filho Francisco e o seu filho caçulo (ou perto disso) Manuel e respectivos cônjuges. E não seria de admirar que o mesmo sucedesse com vários outros dos catorze filhos do casal.
Sabemos também que Manuel Martins Laginha (cc. Ana Rosa) terá nascido no Sítio da Nora (que, julgo, não será muito distante do Sobradinho), nas proximidades de 1790.
O que não sabemos (nem sei se será possível sabermos) é se o nosso Manuel Martins Laginha terá transitado directamente do Sítio da Nora para o Sobradinho ou se, pelo contrário, terá vivido alguns anos e eventualmente passado os primeiros tempos de casado noutro local.
O casal teve catorze filhos, segundo informação do Júlio, aproximadamente entre 1815 e 1835.
Não sei se lhe será possível dizer-me se os registos conhecidos de baptismo destes filhos, ou algum milagroso registo de casamento, nomeadamente os documentos mais antigos, apontam sempre para a residência no Sobradinho ou se, pelo contrário, há algum que indique uma morada diferente.
Antecipadamente agradecido, e com os meus cumprimentos
Pedro Laginha Santos
P.S. Visto que a busca de uma ponte entre os dois ramos Laginha algarvios, misteriosamente nascidos em simultâneo na zona de Loulé, não foi até agora bem sucedida por via dos ascendentes, e que por via da zona de residência a coisa também não está nada bem encaminhada, uma pessoa fica tentada, em desespero de causa, a encontrar uma ponte nem que seja à picareta: o José Rodrigues, de Betunes, referido pela Ana como padrinho de Manuel Guerreiro Laginha, teria alguma coisa a ver com o José Rodrigues, de Betunes, avô materno da Ana Rosa (cc. Manuel Martins Laginha)? Muito hipoteticamente, poderia ser filho dele, e portanto tio da Ana Rosa (mas reconheço que, mesmo que houvesse um José Rodrigues ou outro personagem qualquer que tivesse simultaneamente uma relação muito próxima com o casal Manuel Martins e Ana Rosa e com os irmãos Manuel Guerreiro e João Caetano de Sousa, não estou a ver em que é que isso ajudaria a que o nome Laginha brotasse nos dois lados ao mesmo tempo…).
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RE: Outro ramo da família Laginha
Não tenho muito a acrescentar aos dados encontrados e aqui expostos.
Não quero, no entanto, deixar de felicitar todos os meus primos e/ou parentes por esta iniciativa que considero um orgulho para todos nós “Laginhas”.
Também foi por acaso que descobri este fórum, mas foi muito gratificante verificar que “Laginha” não é apenas um apelido e muito menos o descanso de um trabalhador rural, é o orgulho e a certeza de que todos nós, de uma forma ou outra, rasgámos horizontes, lutámos, seguimos o nosso caminho sem nos conhecermos mas sempre com a consciência da nossa existência.
Eu sou bisneta de Joaquim Martins Laginha, nascido em 1869 no Sobradinho, casado com Maria Inácia de Vale de Éguas, Almancil, nascida em 1880.
Neta da sua filha, Vitória de Sousa Laginha, nascida a 18 de Janeiro de 1909 no cerro do Concelho, falecida a 21 de Abril 1994 e casada com Manuel Vicente André.
Sou filha única de Manuel Vicente Laginha André e de Florinda Zacarias Mestre
A minha avó paterna, Vitória de Sousa Laginha, teve dois filhos, o meu pai Manuel Vicente Laginha André e Florinda Laginha André que por sua vez, teve também dois filhos Ana Paula Laginha e Eduardo Laginha residentes em Olhão.
Sei muito pouco dos irmãos da minha avó e seus descendentes. Sei que alguns deles estão na Austrália, na Argentina e outros estão ou regressaram da Venezuela. Gostaria de saber mais, mas infelizmente meu pai faleceu de repente, ficando muita coisa por saber e dizer.
Do que li neste fórum, eu e Patricia Laginha temos em comum o 3.º e 4.º avô e o meu bisavô Joaquim Martins Laginha é irmão de José Martins Laginha seu bisavô.
Também o meu bisavô é o mesmo da esposa de Júlio Sousa, Maria de Fátima Laginha Gonçalves, filha de Deolinda Inês Laginha e de Rogério Semião Gonçalves (tenho uma prima com este nome que morou em Quarteira antes de casar. Será que é a mesma?).
Nasci em Quarteira embora viva em Lisboa há alguns anos. Quase todos os fins de semana estou no Algarve/Quarteira e é daqui que vos saúdo. Bem hajam por saberem quem somos e quererem saber onde estamos.
Um abraço,
Nelza Laginha
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RE: Outro ramo da família Laginha
Olá Nelzinha!
Certíssimo! A Maria de Fátima Laginha Gonçalves que refere é justamente a Fàtinha de Quarteira. A última vez que nos encontramos foi no funeral do seu pai, o primo "Manelito", na Igreja de Quarteira. (Temos que nos encontrar noutros momentos mais felizes e não apenas nos momentos de infortúnio e tristeza)
Quanto à descendência do seu bisavô, Joaquim Martins Laginha, é a seguinte (4 filhos):
1- Joaquim de Sousa Laginha, nascido a 18-02-1911, casou com Maria de Sousa Inês, ("Bia" Inês) e tiveram 3 filhos:
• Deolinda Inês Laginha (faleceu a 19-08-1998), mãe da Fàtinha
• Maria de Sousa Laginha Martins (vive no Canadá, onde também faleceu a "Bia" Inês)
• José Inês Laginha (faleceu na Austrália)
2- António de Sousa Laginha, (f. na Austrália), que teve 4 filhos
• António
• Manuel
• Fernanda (f. nos Vilarinhos- S.B. Alportel)
• ???
3- Victória de Sousa Laginha n. a 18-01-1909, no Concelho-Loulé, tendo casado com Manuel Vicente André . Vitória f. a 21-04-1994. Tiveram:
• Manuel Vicente Laginha André (c.c. Florinda Zacarias Mestre)
• Florinda Laginha André
4- Francisca Inês de Sousa Laginha. Teve 2 filhos:
• Fernanda Laginha Portela (mãe do Orlando Portela, o qual tinha a geladaria Napoli, em Quarteira)
• José Laginha Portela (n. no Arieiro- Loulé) tem uma loja de artigos de electrónica na Avenida José da Costa Mealha, em Loulé. Tem 2 filhos.
Como pode verificar, ainda falta alguns dados nesta "listagem", porque a família anda mesmo "espalhada", estou mesmo em crer que nos 5 Continentes.
Cumprimentos meus e um beijinho da Fàtinha que está aqui ao meu lado.
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Olá júlio
Olá Fátinha
Que bom foi acordar e ter resposta à minha mensagem e muito melhor saber da minha prima Fátinha.
Estou de partida para Lisboa mas também eu gostaria de vos encontrar. Para além de estar aqui todos ou quase todos os fins de semana, no mês de Julho estou de férias.
Obrigada pela informação da família Laginha.
Bjs Nelza Laginha
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RE: Outro ramo da família Laginha
Olá a todos,
em especial ao Júlio, Zé Cabecinha e Ana Laginha, colegas de longas pesquisas
Eu não sou Laginha mas não posso deixar de vos entrar pela "casa adentro" sempre que vejo este tópico, quem me dera houvesse tantos Rilhós para ajudar no mistério Rilhó/Loulé VS Rilhó/Cantanhede.
Decidi intervir devido à mensagem da Ana Laginha (18.11.08) que me permitiu chegar a uma ligação com antepassados meus.
MANUEL CORREIA c.c BEATRIZ DE SOUSA, moradores no sítio das LAGENS.
Estes foram pais de Maria Correia casada c. Simão Gonçalves, em Loulé, no dia 07.05.1732 (f. 164v) sendo ele irmão do meu antepassado Manuel Gonçalves e ela, hipoteticamente, meia-irmã do vosso João Correia (filho), nome, aliás, que o casal dá a um dos 7 filhos que tenho registados, a saber:
- o referido João Correia
- Manuel Correia
- José Gonçalves
- Beatriz (23.03.1744)
- Filipe Correia, gémeo de
- Domingas de Jesus (25.04.1747)
- António Correia
*Simão Gonçalves era morador na Apra e já viuvo de Margarida Nunes Cabrita, à data do seu casamento com Maria Correia.
Em relação ao João Correia (pai) temos esta hipótese:
1- João Correia c.c Beatriz de Sousa
2- João Gonçalves
3 - Margarida Rodrigues
4- Martim Gonçalves |
5- Maria Lourenço |
6- Bartolomeu Rodrigues Correia
7- Agueda Dourada
12- João Gonçalves
13- Catarina Rodrigues
14- Domingos Gonçalves
15- Catarina Lopes
João Gonçalves casa em S. Clemente com Margarida Rodrigues no dia 09.02.1676 (f.108)
- Ele, filho de Martim Gonçalves e Maria Lourenço, cujo casamento não encontrei. A proximidade da Apra com Sta Barbara deixa em aberto a hipótese que a noiva fosse desta última freguesia e se assim for pouco mais há a fazer por este ramo pois os paroquiais acabam em 1676. Maria Lourenço morre em 25.09.1677 (f. 182)
Martim Gonçalves volta a casar em 15.05.1682 com Maria Gonçalves, de Monprolé e morre em 01.08.1701 (f. 190) deixando testamento.
- Ela, filha de Bartolomeu Rodrigues Correia c.c Águeda Dourada em S. Brás a 06.05.1636 (não confirmado ainda). Águeda morre em 07.01.1676 (f. 172) e deixa testamento.
Margarida é: neta paterna de João Gonçalves e Catarina Rodrigues, ela de Querença; e neta materna de Domingos Gonçalves e Catarina Lopes de S. Brás
Esta hipótese só é, no entanto válida, se os dados que eu tenho estiverem redondamente enganados:
Tenho registo que João, filho de João Gonçalves e de Margarida Rodrigues morre em 22.07.1705, com onze anos, seis meses após a morte de sua mãe, 24.01.1705. É de extrema importância a confirmação destes assentos de óbito pois podemos estar na presença de dois casais de mesmo nome.
Cumprimentos e votos de um excelente resto de domingo
Susana R. Gama
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RE: Outro ramo da família Laginha
Como devem saber faleceu o Professor Vítor Ferrajota Bray em Torres Vedras, que seguramente é v/ familiar, como bem o sabem. Era um Senhor e um amigo, que várias vezes me lembrava que gostaria de volatar ao Algarve para cumprimentar os familiares Ferrajotas.
Cumprimentos.
António, neto da Pilar(inha) Ramos e do António Correia, ambos de Loulé.
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RE: Laginhas e Serucas, de Loulé
Agradecia conhecer ascendentes dos meus parente Seruca (de Loulé) - Lister e Alberto.
RespostaLink directo:
RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Senhor
O meu nome é Joaquim Raimundo de Castro Correia, filho de Amalia Meira de Castro , neto de Raimundo Martins de Castro , visneto Camilo de Castro casado com Rosa Martins Laginha. Sou primo em segundo grau do Sr João Laginha de Castro residente em Afife.
Anuncio que o Sr João Faleceu ano passado em 26 de Novembro de 2008 .
Em Breve darei mais noticias sobre assunto " Laginhas ".
JOQUIM RAIMUNDO CASTRO CORREIA
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Senhor Joaquim Correia:
É com muito pesar que recebo essa notícia. Efectivamente, falei com o Sr João Laginha de Castro em Março de 2008 e foi com base nas informações que ele me deu, que fiz algumas pesquisas nos livros paroquiais de Viana do Castelo.
Através dessas pesquisas localizei o assento do casamento de Rosa Martins Laginha com Camilo de Castro e ainda o assento de nascimento (baptismo) de Joaquim Martins Laginha, pai de Rosa.
O Sr. João Laginha de Castro era o meu elo de ligação aos Martins Laginha de Viana. Desta forma, gostaria, se não fosse grande incómodo para si, que transmitisse à família do Sr. João Laginha de Castro as minhas condolências, ainda que muito tardias.
Quanto aos seus próprios dados sobre os Martins Laginha de Viana do Castelo, fico a aguardar.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Boa noite
Sr jpteixeira
Para começo da nossa conversa sobre Laginhas em Afife vou dar uma informação que está trancrita no livro do autor
Avelino Ramos Meira intitulado " Monografia de Afife " editado em 1945.
Casa de Familias antigas de Afife;-
Pagina 130 ......... CASA DOS MOREIRAS DA PÔÇA ( Hoje Casa do Laginha)
Fica situada no Largo da Pôça. Nasceu nesta casa, em 1823 , o padre António Rodrigues Moreira, filho de José Rodrigues Botão, conhecido pelo " Firranca da Poça ". Há quem afirme que josé Rodrigues Botão, o " Firranca da Poça "
Foi habil pintor, tendo pintado e dourado o altor -mor da Igreja Paroquial. Esta Casa já existia no principio do séculoXIX.
Hora quanto eu sei inicialmente era de uma familia Moreira que depois por casamento passou para a Familia Laginha.
A origem dos Laginhas penso que inicialmente são de Carreço freguesia vizinha de Afife.
Em Afife há mais laginhas todos ligados com grau de parentesco.
Em breve vou a Carreço tentar localizar no cemitério local placas com nomes laginha , talvez encontre alguma pista
interessante de nomes , ou datas.
A confirmação de um padre na familia é um facto, junto á casa do " solar do laginha ". Existe um cruzeiro, que estava numa propriedade em frente à casa . Era noticia de que na casa se podia dar missas.
Hoje esta num largo nas imediações a pedido da Junta da Freguesia mais ou menos pelos anos de 1975 - 1976.
Só com a diferença de que o pai do Sr joão Laginha na altura ofereceu o dito cruzeiro com a condição se por noticia
de que o cruzeiro teria um distico a dizer " Cruzeiro do Solar do Laginha " , o que até hoje não se verificou .
Por hoje é tudo em breve darei mais noticias.
Joaquim Correia
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RE: Martins Laginha
Olá Joana!
Passados algum tempo sobre a sua mensagem, dou-lhe a conhecer que na data de 30-10-1850, foi emitido pelo Governo Civil de Viana do Castelo um passaporte em nome de João José Martins Laginha, de 18 anos de idade, (n. a 27-10-1832), solteiro, caiador, filho de José Martins Laginha e de Rosa Alves Fernandes, da freguesia de Carreço, Concelho de Viana do Castelo, Norte de Portugal.
O destino de João José Martins Laginha foi Rio de Janeiro, como consta no registo do Passaporte.
É muito provável que este João José Martins Laginha tenha casado no Rio de Janeiro entre 1851 a 1855 e que possa constituir o seu ramo Laginha.
Portanto, era muito importante que conseguisse localizar este casamento, muito provavelmente no Rio de Janeiro, para se ver da possibilidade daquele João José Martins Laginha ser (ou não) pai do seu bisavô, de Belmiro José Martins Laginha.
É que continuo a não acreditar na hipótese italiana
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Senhor
Encontrei mais nomes de Laginhas em Carreço - Viana do castelo.
Esmeralda Arieira Laginha . Nasceu em 22-9-1931 e faleceu em 8-3-1995.
Domingos de Sousa Laginha . Nasceu em 17-8-1912 e faleceu 26-8-1984.
Maria da Hora Laginha da Rocha . Nasceu em 15-5-1920e faleceu em 22-1-2009.
Mariana Pires Laginha . Nasceu 13-5-1905 e faleceu em 16-8-1975.
Silvestre Pires Laginha . Nasceu ? e Faleceu 27-1-2004.
Adelino Alves Laginha . Nasceu em 1894 e faleceu em 22-4-1952.
Maria Pires Laginha . Nasceu em 1903 . e faleceu em 21-8-1989.
Laurinda Enes Laginha. Nasceu em 1892 e faleceu em 21-2-1970.
Manuel Arieira Laginha . Nasceu em 27-11-1925 3 faleceu em 4 - 9-1972.
Armando Laginha da Rocha. Nasceu 1922 e faleceu em 9-6-1987.
Outros nomes sem elementos:-
Maria Eugénia Laginha
Manuel Alves Laginha
Maria da Graça Pires Laginha
Domingos Arieira Laginha
Todos os nomes aqui mencionados são oriundos de Carreço. Espero ter dado algum contributo na suas buscas.
JRCC - Viana do Castelo.
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RE: Outro ramo da família Laginha
Exmo senhor jpteixeira
Boa noite.
Informo que o Sr Joao Izidro Mota Laginha de Castro falecido em Novembro de 2008 tem um irmão Carlos Mota Laginha de Castro no Algarve com residencia no Empreendimento do Vale do lobo - Almansil. Tem dois filhos João Carlos Laginha , e Miguel Laginha também residentes no Algarve.
Cumprimentos.
Jrcc.
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Senhor JRCC:
Muito obrigado pelas informações prestadas, nas mensagens que teve a amabilidade de me enviar ontem e hoje. Efectivamente, as informações que me forneceu poder-me-ão ser úteis, no futuro, dado que estou cada vez mais interessado neste ramo Laginha de Viana do Castelo.
Aproveito a oportunidade para lhe desejar um Bom Ano Novo de 2010 para si e para os seus.
Com os meus cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Prezado Júlio Sousa,
Como pesquiso exclusivamente o apelido Castro, se não lhe for incômodo, peço-lhe o especial favor de fornecer-me os dados genealógicos que possues sobre a ascendência do Sr. João Isidro da Mota Laginha de Castro e seus colaterais do mesmo apelido, pois gostaria de ver se consigo entroncá-los junto aos demais de minha base. Podendo enviar para castro.genealogia arroba ig.com.br .
Antecipo agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Samuel:
Os ascendentes que tenho sobre o Sr. João Isidro da Mota Laginha de Castro não são muitos e referem-se exclusivamente ao ramo Laginha. Sobre o ramo Castro tenho apenas o nome de Camilo de Castro.
Aqui vai:
1- João Isidro da Mota Laginha de Castro, n. 1948 e f. 26-11-2008
------------------------------------------------------------------------------
2- Joaquim Laginha de Castro, n. 18-06-1912 e f. 12-08-1983
3-
------------------------------------------------------------------------------
4- Camilo de Castro, n. 17-11-1876. Casou com a Rosa a 21-07-1900
5- Rosa Martins Laginha, n. 20-05-1869 e f. 04-01- 1949
6-
7-
------------------------------------------------------------------------------
8-
9-
10- Joaquim Martins Laginha, n. 21-11-1844
11- Maria Rodrigues Moreira
12-
13-
14-
15-
------------------------------------------------------------------------------
16-
17-
18-
19-
20- José Martins Laginha
21- Rosa Alves Fernandes
22- José Rodrigues Botão
23- Maria Teresa Rosa
Como vê é pouca coisa. No entanto, o colega Casimiro tem os ascendentes de Camilo de Castro, pelo que poderá disponibilizá-los para podermos completar a árvore de costados de trisavós de João Isidro da Mota Laginha de Castro.
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Outro ramo da família Laginha
Prezado Júlio,
Muito obrigado pela resposta e pelas informações disponibilizadas.
Já há alguns dias, em outro tópico, solicitei ao Casimiro os ascendentes do Camilo de Castro e estou aguardando resposta.
Ratifico meus agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Outro ramo da família Laginha
Boa noite
Informaçoes para a contituição do Ramo do Norte " laginhas ".
Joao Izidro Laginha de Castro Faleceu em Afife solteiro sem geração , tinha uma irmã Elsa Mota Laginha de Castro casada , já falecida e sepultada no Cemiterio de Afife deixou duas filhas Sandra Laginha de Castro ... casada com .... com um filho Joaquim ..., Debora... , e Mónica.
A Sandra Laginha de Castro ... Tem uma irma Vanessa Laginha de Castro Rocha ambas residem em Cascais.
João Izidro Laginha de Castro teu irmão chamado Carlos Mota Laginha de Castro residente actualmente em Almansil - Algarve , ligado a actividade do Turismo. Viuvo casado Teresa .... tem dois filhos Joaõ Carlos ...Laginha de Castro residente em Vale do Lobo -Almansil e Luis Miguel Laginha de Castro Quinta do Lago - Almansil ambos casados e com descendencia .
JRCC
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RE: Outro ramo da família Laginha
Boa noite
Informaçoes para a contituição do Ramo do Norte " laginhas ".
Joao Izidro Laginha de Castro Faleceu em Afife solteiro sem geração , tinha uma irmã Elsa Mota Laginha de Castro casada , já falecida e sepultada no Cemiterio de Afife deixou duas filhas Sandra Laginha de Castro ... casada com .... com um filho Joaquim ..., Debora... , e Mónica.
A Sandra Laginha de Castro ... Tem uma irma Vanessa Laginha de Castro Rocha ambas residem em Cascais.
João Izidro Laginha de Castro teu irmão chamado Carlos Mota Laginha de Castro residente actualmente em Almansil - Algarve , ligado a actividade do Turismo. Viuvo casado Teresa .... tem dois filhos Joaõ Carlos ...Laginha de Castro residente em Vale do Lobo -Almansil e Luis Miguel ... Laginha de Castro Quinta do Lago - Almansil ambos casados e com descendencia .
Cumprimentos
JRCC
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro Joaquim Correia:
Muito obrigado pelas informações prestadas. Com o objectivo de aprofundar este assunto, vou adquirir os microfilmes de Carreço, pelo agradeço toda a informação que tiver sobre este ramo Laginha de Viana do Castelo. Quando eu fizer a pesquisa nos CD's, disponibilizarei a informação relevante para partilha.
Com os melhores cumprimentos.
Júlio Sousa
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RE: Martins Laginha
Caro Júlio
Desculpe a demora para responder sua mensagem. Sei pouco da família do meu pai (João Martins Laginha) Quando ele casou os pais já haviam falecido e ele também não tinha muito contato com os irmãos.
Conheci através de um site de relacionamento (ORKUT) algumas pessoas com o sobrenome LAGINHA aqui no Estado do Rio de Janeiro (Brasil), mas foi com um parente deles (Waldir Laginha de Moraes) que mora no Estado do Espirito Santo (Brasil) que insisti para que ele me fornecesse o nome do avô e bisavô dele, coisa que conseguiu com sua tia, como segue:
Avô: Joaquim Martins Laginha - Veio para o Brasil clandestinamente em 1912 - morava na cidade de Algarve - Sítio Loulé. Aqui no Brasil casou com Georgina.
Bisavô: Belmiro José Martins Laginha
Bisavó: Maria da Gloria Martins Laginha
Para minha surpresa os bisavós dele são os mesmos que os meus. Detalhe: O meu avô nasceu no Rio de Janeiro (Brasil) e o dele aí em Portugal.
Tentei colher algumas informações on line no site do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro
mas está disponível apenas o movimento de portugueses no Brasil de 1808 a 1840, lá consta o nome de José Martins Laginha, naturalidade Porto, data da chegada 18-11-1832, 23 anos, comerciante, estatura ordinária, nariz regular, cor morena, olhos pardos, boca regular, barba bastante, cabelos castanhos, solteiro, nome da embarcação: Suspiro
Consta também no nome de José Martins Laginha Júnior, destino Porto, data de registro 01-07-1835, estado civil solteiro, idade 24 anos, bastante barba, rosto comprido, cor morena, negociante, estatura ordinária.
Creio que deve ser a mesma pessoa.
Vou continuar tentando mais informações e obrigada pela mensagem.
Joana D'Arc dos Santos Laginha
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RE: Martins Laginha
Olá Júlio
Tenho mais uma novidade, descobri que os meus bisavós Belmiro Martins Laginha casado com Maria da Glória Martins Laginha se casaram aqui no Rio de Janeiro (Brasil) no ano de 1870 na Freguesia de Santana. O Belmiro era morador da Freguesia de São Cristovão e ela na de Santana.
Espero em breve conseguir maiores detalhes pois este consegui enviando um e.mail para o arquivo da Curia do Rio de Janeiro, pois eles me informaram que antes de 1889 somente é possível obter dados de alguém lá ou nas igrejas próximas de onde cada um morava.
Um abraço para todos.
Joana D'Arc dos Santos Laginha
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RE: Martins Laginha
Olá para todos!
Meu bisavô Belmiro José Martins Laginha casou no dia 12/11/1870 aqui no Rio de Janeiro na Matriz de Santana ap685
livro 5 Folha 71, ele é nascido e batizado na Freguesia de Cedofeita, Bispado do Porto, Portugal. Filho de José Martins Laginha e Bernardina Maria da conceição rubin.
Aqui no Brasil ele é que morava na Freguisia de Santana e a noiva Maria da Gloria de Souza na Freguesia de São Cristovão, Rio de Janeiro, pois em mensagem anterior mandei ao contrário. Ela nascida e batizada na Freguesia de Campo Grande, Rio de Janeiro.
Os noivos não tinham parentesco. Ele com 25 anos e ela com 15 anos.
A noiva passou a se chamar Maria da Gloria Martins Laginha. Consta como pai da noiva Casemiro Antonio de Souza, mãe ignorada.
Consta em um depoimento ao Delegado de Polícia, pois ele a raptou...que assim fez com promessa de casamento, que veio para o Brasil com mais ou menos 9 anos, não se lembrava direito já que a certidão de nascimento ficou no Porto-Portugal, mas que já tinha 15 anos que aqui estava.
No depoimento dela informou que morou apenas um ano com a mãe.
Não consegui maiores detalhes, como a data do ocorrido, devido ao manuscrito difícil e um pouco apagado pelo tempo. Tive ajuda de uma funcionária da Catedral do Rio de Janeiro, eu mesma não consegui ler nada.
Fui ao Arquivo Nacional do Rio de Janeiro a fim de pesquisar a movimentação entre os dois países do José Martins Laginha e de outro informado pelo Julio em mensagem anterior, mas os livros dessa época já muito danificados pelo tempo estão sendo digitalizados. Daqui uns 3 meses fui informada que estarão disponíveis no site do Arquivo Nacional.
Obs.: Meu bisavô não era italiano como se comentava na família.
Um abraço
Joana D'Arc dos Santos Laginha
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RE: Outro ramo da família Laginha
eu sou a monica patricia laginha de castro pinto basto sou herdeira do falecido Joao isidro da mota laginha de castro
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RE: Outro ramo da família Laginha
O Filho de sandra laginha de castro (minha mae) chama-se Frederico Joaquim e nao Joaquim.
RespostaLink directo:
RE: Outro ramo da família Laginha
Olá Monica
Daqui fala outro Joaquim. O teu Primo Joaquim Raimundo.
Já agora senão fizer diferença podias dar os dados dos teus irmaos, para completar a arvore.
Sabes o ano em que nasceu a tua tia Teresa e o local ?
Em breve vou ao Algarve, vou estar com os teus Primos.
Beijinhos.
Joaquim Raimundo
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RE: Outro ramo da família Laginha
a tia teresa que era casada com o tio carlos? ela ja faleceu (2009) nao sei o ano
Debora laginha de castro e frederico joaquim laginha de castro mestre cola e eu monica patricia laginha de castro pinto basto.
tu es o joaquim raimundo filho do tio carlos? é que eu nao estou bem a par á questao dos primos
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RE: Outro ramo da família Laginha
Ola boa noite!
Esta a contactar com Joaquim Raimundo de Castro Correia , filho de Maria Amalia Meira de Castro .
Esta Maria Amália Meira de Castro era filha do Tio Raimundo Martins de Castro que era irmão do teu Visavo Joaquim Laginha de Castro.
A Tua Avo Elsa Mota Laginha de Castro è prima direita da Minha Mãe Maria Amália Meira de Castro.
Temos Casa em Afife e fazemos residencia em Viana do Castelo .
Espero que tenhas compreendido tudo agora.
Se precisares de mais alguma informação ou noticia diz.
Estou sempre disponivel ! Afinal Somos Primos.
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RE: Outro ramo da família Laginha
já sei o tio raimundo ahahaha...sim ja me lembro com tanta familia é complicado saber quem é pai de quem ou quem é filho de quem....
bem entao e foste ao funeral do meu Tio-avô e da minha avó?
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RE: Outro ramo da família Laginha
Sim estive lá . Com a tua mãe Sandra, a tua irmã Devora, e a tua tia Vanessa e resto da familia.
Em breve vou ao algarve vou estar com o teu tio avó Carlos Laginha.
Não queres enviar o teu Mail.
O meu è Joaquimcorreia56@hotmail.com
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RE: Outro ramo da família Laginha
Acabo de descobrir este forum, sou prima irma do pai da Elizabete, e os meus filhos sao louros, como o meu pai Manuel Guerreiro Laginha (falecido) e como o meu irmao Libânio de Sousa Laginha
Madalena
P.S Um grande obrigado aos pesquizadores, aprendi muitas coisas
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RE: Outro ramo da família Laginha
Olá para todos!
Não tive mais sucesso com minhas pesquisas do meu ramo MARTINS LAGINHA (Cedofeita/Porto´Portugal), somente consegui na internet informações de alguns LAGINHA, como segue:
Name: Joze Martins Laginha Gender: Male / Death Date: 27 Dec 1828 Death Place: Cedofeita (Porto), Porto, Portugal Age: 54 Birth Date: 1774 / Marital Status: Married Spouse's Name: Rita Ricarda De Jezus Laginha / Indexing Project (Batch) Number: B01760-8 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1333926 Reference Number: item 3, f9
Name: Joanna De Jezus Laginha Gender: Female / Death Date: 29 Jun 1833 Death Place: Cedofeita (Porto), Porto, Portugal / Marital Status: Widowed Spouse's Name: Bernardo Lopes Coelho / Indexing Project (Batch) Number: B01760-8 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1333926 Reference Number: item 3, f100v
Name: Anna Martins Laginha Gender: Female Baptism/Christening Date: 18 Jul 1880 Baptism/Christening Place: Säo Martinho, Cedofeita, Porto, Porto, Portugal Birth Date: 29 Jun 1880 / Father's Name: Domingos Martins Laginha Father's Birthplace: Carreço, Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal / Mother's Name: Constança Adelaide Carneiro Mother's Birthplace: Vitória, Porto, Porto, Portugal / Indexing Project (Batch) Number: C00255-9 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1352402 Reference Number: item 1, f166v
Name: Anna Carneiro Laginha Gender: Female / Death Date: 25 Mar 1881 Death Place: Cedofeita (Porto), Porto, Portugal Age: 0 Birth Date: 1881 Birthplace: Cedofeita, Porto, Porto, Portugal / Father's Name: Domingos Martins Laginha Father's Birthplace: Carreço, Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal Mother's Name: Constança Adelaide Carneiro Mother's Birthplace: Vitória, Porto, Porto, Portugal Indexing Project (Batch) Number: B00291-3 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1352373 Reference Number: item 1, f33v:
Name: Alvaro Martins Laginha Gender: Male Baptism/Christening Date: 29 Apr 1882 Baptism/Christening Place: Säo Martinho, Cedofeita, Porto, Porto, Portugal Birth Date: 17 Apr 1882 / Father's Name: Domingos Martins Laginha Father's Birthplace: Carreço, Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal / Mother's Name: Constança Adelaide Carneiro Mother's Birthplace: Vitória, Porto, Porto, Portugal / Indexing Project (Batch) Number: C00255-9 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1352402 Reference Number: item 1, f11
Name: Alvaro Carneiro Laginha Gender: Male / Death Date: 07 Apr 1886 Death Place: Cedofeita (Porto), Porto, Portugal Age: 4 Birth Date: 1882 Birthplace: Cedofeita, Porto, Porto, Portugal / Father's Name: Domingos Martins Laginha Father's Birthplace: Carreço, Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal Mother's Name: Constancia Adelaide Carneiro Mother's Birthplace: Vitória, Porto, Porto, Portugal Indexing Project (Batch) Number: B00291-3 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1352373 Reference Number: item 1, f40
Name: Gloria Carneiro Laginha Gender: Female / Death Date: 13 May 1879 Death Place: Cedofeita (Porto), Porto, Portugal Age: 1 Birth Date: 1878 Birthplace: Cedofeita, Porto, Porto, Portugal / Father's Name: Domingos Martins Laginha Father's Birthplace: , Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal Mother's Name: Constança Adelayde Carneiro Mother's Birthplace: Vitória, Porto, Porto, Portugal Indexing Project (Batch) Number: B00291-3 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1352373 Reference Number: item 1, f42v
Name: Laura Carneiro Laginha Gender: Female / 12 Jan 1886 Death Place: Cedofeita (Porto), Porto, Portugal Age: 1 Birth Date: 1885 Birthplace: Cedofeita, Porto, Porto, Portugal / Father's Name: Domingos Martins Laginha Father's Birthplace: Carreço, Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal Mother's Name: Constança Adelaide Carneiro Mother's Birthplace: Vitória, Porto, Porto, Portugal Indexing Project (Batch) Number: B00291-3 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1352373 Reference Number: item 1, f7v
Groom's Name: Manoel Martins Laginha Groom's Birth Date: 1841 Groom's Birthplace: Carreço, Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal Groom's Age: 42 Bride's Name: Ermelinda Rosa D'Aguiar Bride's Birth Date: 1840 Bride's Birthplace: Entre-Os-Rios, Penafiel, Porto, Portugal Bride's Age: 43 Marriage Date: 27 May 1883 Marriage Place: São Martinho, Cedofeita, Porto, Porto, Portugal Groom's Father's Name: José Martins Laginha Groom's Mother's Name: Rosa Alves Fernandes Bride's Father's Name: Pedro De Sousa Mello Bride's Mother's Name: Maria Rosa Clara Groom's Race: Groom's Marital Status: Widowed Groom's Previous Wife's Name: Maria De Sousa Bride's Race: Bride's Marital Status: Widowed Bride's Previous Husband's Name: José Barbosa D'Aguiar Indexing Project (Batch) Number: M00237-4 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1352414 Reference Number: item 1, f72 e verso4
Name: Maria Laginha Coelho Gender: Female / Death Date: 14 May 1833 Death Place: Cedofeita (Porto), Porto, Portugal / Father's Name: Bernardo Lopes Coelho / Mother's Name: Joana De Jezus Laginha / Indexing Project (Batch) Number: B01760-8 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1333926 Reference Number: item 3, f49v
Name: Domingos Martins Laginha Gender: Male / Death Date: 02 Mar 1885 Death Place: Cedofeita (Porto), Porto, Portugal Age: 37 Birth Date: 1848 Birthplace: Carreço, Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal / Marital Status: Married Spouse's Name: Constancia Adelaide Father's Name: Manoel Martins Laginha Father's Birthplace: Carreço, Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal Mother's Name: Thomazia Ennes Do Valle Mother's Birthplace: Carreço, Viana Do Castelo, Viana Do Castelo, Portugal Indexing Project (Batch) Number: B00291-3 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1352373 Reference Number: item 1, f16v
Name: Anna Maria De Jesus Lajinha Gender: Female / Death Date: 18 Jun 1893 Death Place: Cedofeita (Porto), Porto, Portugal Age: 48 Birth Date: 1845 Birthplace: Silva Escura, Sever Do Vouga, Aveiro, Portugal / Marital Status: Married Spouse's Name: Silvestre Martins Laginha Father's Name: Lourenço Lacerda Mourão Father's Birthplace: Silva Escura, Sever Do Vouga, Aveiro, Portugal Mother's Name: Thereza Maria Jesus Mother's Birthplace: Silva Escura, Sever Do Vouga, Aveiro, Portugal Indexing Project (Batch) Number: B00291-4 System Origin: Portugal-EASy Source Film Number: 1352374 Reference Number: item 1, f74v
Espero que tenha ajudado.
Abraço para todos
Joana D'Arc dos Santos Laginha
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RE: Laginhas e Serucas, de Loulé
Agradecia conhecer ascendentes dos meus parente Seruca (de Loulé) - Lister e Alberto.
Boa tarde o meu nome é Sara Seruca e sou filha do Alberto Seruca e sobrinha do Lister Seruca
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RE: Laginhas e Serucas, de Loulé
Yo me llamo Elsa Noemi Rodrigues Seruca, hija de Manuel Rodrigues Seruca, mi papa era hermano de Silvestre Rodrigues Seruca, casado con Carminha Laginha, y sus hijos Oscar y Octavio son mis primos, Silvestre fallecio el 17-3-94, y mi padre el 25-3-94( casi con 8 días de diferencia).-Yo estuve en Portugal en 1977 y more na casa de mis tios Rosa Caliço (tambien hermana de Silvestre y Manuel) tambien fallecida, y con mi otro primo Juciano que morava en Faro y era médico (creo que también falleció) segun una conversa de Telef. que tive con mi primo no se si fue Octavio u Oscar que me conto lo de Juciano y despues no tuve más contacto.- Yo no pude conocer a mis primos cuando fui( en contra de mi voluntad,) porque ambas familias estaban enemistadas casi de toda la vida, por intereses estupidos, porque yo venia de Argentina y queria conocer a toda la familia y no medejaron ni acercarme.- Bueno así que por consecuencia soy nieta de Bento Martins Seruca,Y Maria Da Conceçao Caliço.-Yo vivo en MAR DEL PLATA (provincia de buenos aires) ARGENTINA.-
Cualquier alleagado o condescendiente que quiera conectarse conmigo lo puede hace a mi correo (serucabardo@hotmail.com.ar), espero que alguien responda este mensaje.-
Cariños para todos y desde ya miuto OBRIGADA.-
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RE: Laginhas e Serucas, de Loulé
Soy ELSA NOEMI RODRIGUES SERUCA, soy sobrina de Silvestre Rodrigues Seruca, hija de Manuel Rodrigues Seruca, Silvestre fallecio el 17-3-94 y mi padre el 25-3-94 (8 dias de diferencia), mis primos son Oscar y Octavio hijos de Silvestre y Carminha Laginha, por consecuencia soy nieta de Bento Martin s Seruca y Maria Da Conceçao Caliço, cuando estuve en Portugal yo more na casa de mi tia
Rosa (tambien hermana) y mi primno Juciano que era medico en Faro, pero no pude conocer al resto de la familia, por problemas familiares entre ambas, por eso no me dejaron ni acercarme a mis otros primos, porque si lo hacia me mandaban de vuelta para la Argentina, yo no puedo quejarme porque estuve casi un año, y ellos me llevaron a recorrer casi todo portugal, mi tia Rosa vivia con su
esposo Joaquim Simao Morais (fallecido) en Setubal, donde yo more pero siempre visitabamos la casa de mis abuelos en Loule.-
Bueno cualquier allegado o condescendiente que quiera comunicarse y darme mas datos mi correo es (serucabardo@hotmail.com.ar),espero respuesta de alguien.-desde ya -Muito OBRIGADA.-
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RE: Laginhas e Serucas, de Loulé
Soy ELSA NOEMI RODRIGUES SERUCA DE (ARGENTINA), VEO QUE HAY MAS LAGINHAS QUE SERUCA, quisiera saber el apellido SERUCA que descendencia tiene de donde proviene ese apellido, porque es único en el mundo y cualquiera que lo lleve es de descendencia Portuguesa, aunque acá en mi pais siempre lo confundieron con origuen Italiano.-
En espera de alguna respuesta desde ya muito OBRIGADA.-
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RE: Laginhas e Serucas, de Loulé
HASTA LA FECHA NO HE RECIBIDO NINGUNA RESPUESTA SI TIENEN ALGUNA NOVEDAD , POR FAVOR, LA MEJOR MANERA DE MANEJARME YO ES CON EMAIL, POR FAVOR CONTACTENSE CON (serucabardo@hotmail.com.ar).-soy RODRIGUES SERUCA ELSA NOEMI,.-MUCHAS GRACIAS.-
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RE: Laginhas e Serucas, de Loulé
Hasta la fecha no he recibido ninguna respuesta a mi inquietud, espero contestacion de los hijos de Silvestre Rodrigues Seruca, que son mis primos hermanos, desde ja miuto Obrigada.-
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RE: Outro ramo da família Laginha
Bom dia,
Procura a descendencia da Elsa da Mota Laginha de Castro, pelo que sei tem duas filhas, Sandra a Vanessa, que vivem em Cascais. Poderia-me ajudar a obter o contacto delas?
Muito obrigado pela ajuda.
FCB
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RE: Outro ramo da família Laginha
Caro JMSA
Experimente a entrar em contacto com o cidadão abaixo indicado que julgo ser primo direito das pessoas que procura.
Luís M C P Laginha Castro (Almancil)
Tel. 289 355 568
Cumprimentos.
Júlio Sousa
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Martins Laginha
Boa tarde
Procuro o Senhor António de Sousa Laginha ou herdeiros, para efeitos de rectificação de áreas de um terreno que tenho, localizado no sítio da igreja, freguesia de Almancil, perto da ribeira de São Lourenço e do antigo matadouro de Loulé.
Na minha caderneta predial rústica, aparece como "Confrontações do Prédio", NORTE: António de Sousa Laguinha. Necessito de recolher esta assinatura para apresentação junto das finanças e conservatória.
Se alguém ter o contacto de algum familiar deste senhor agradecia que me facultassem.
Deixo o meu e-mail: hfiqueli@gmail.com
O meu muito obrigada, Helena
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