Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
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Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Bom dia, Colegas.
Eis a genealogia parcial do advogado Dr. Afonso Augusto Moreira Pena, 6º Presidente da República brasileira. Aproveitei para este extrato o trabalho do Sr. António Canavarro de Valadares, 4º Barão de Ribeira de Pena, "A ascendência portuguesa do Presidente Afonso Pena", publicada na revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, vol. 320, julho-setembro de 1978, pp. 49-135. Pelo lado paterno, Afonso Pena, descendia de famílias importantes em Ribeira de Pena, de onde seu pai tomou o sobrenome quando migrou para o Brasil.
1.Afonso Augusto Moreira Pena, n. em Stª Bárbara, MG (30-11-1847 - 14-06-1909). Advogado, deputado, ministro, presidente da província e da República entre 1906 até a morte. C.c. Maria Guilhermina de Oliveira, sobrinha do marquês do Paraná, com farta geração.
Pai:
2.Domingos José Teixeira Pena, n. na Casa de Touça-Boa e m. em Stª Bárbara, MG (13-11-1790 - 30-06-1859). Teve ordens menores, foi major da Guarda Nacional e deputado.
Avós paternos:
4.Manuel José Teixeira de Almeida (10-11-1744 - 21-04-1801). Juiz de orfãos, contador e distribuidor. Sucessor nas Casas do Casal e de Touça-Boa.
5.Maria José dos Prazeres Machado Penha (14-4-1760 - ?).
Bisavós paternos:
8.Francisco Xavier de Almeida (22-03-1720 - 20-02-1794). Alferes e vereador. Senhor da Casa do casal de Cimo de Vila de Freume.
9.Isabel Maria Teixeira de Carvalho (n.10-04-1721). Senhora da Casa de Touça-Boa.
10.Baltasar Machado Penha. Senhor da Casa do Fundo da Aldeia, no Brunhedo.
11.Maria José Gonçalves de Carvalho.
Trisavôs:
16.José Machado de Sousa Carvalho Penha. Senhora da Casa e Quinta do Casal. Alferes de Ordenanças.
17.Angela de Almeida, natural de Bargadas d`Além Tâmega, filha de Miguel Francisco de Carvalho e Maria de Almeida, Senhores da Casa do Santo, naquela povoação.
18.Francisco Teixeira, da Casa do Carido.
19.Camila Teixeira da Cunha (20-4-1680-8-6-1733). Senhora da Casa de Touça-Boa.
20..............................................
21.Maria Machado de Sousa Penha.
Tetravôs:
32/34. José Machado de Sousa Carvalho (22-8-1680 - ? ). Senhor da Casa do Casal.
33/43.Catarina Tomás Penha (fal. em 5-11-1729).
Pentavós:
66/86.Francisco Gonçalves Penha, C.O.C. Lutou na restauração sem soldo.
67/68.Domingas Gonçalves de Matos, filha do escudeiro Gonçalo Gonçalves de Ferreira, Senhor da Quinta dos Ferreiros em Ribeiro de Pena.
Era o que tínhamos para o momento.
Atenciosamente,
Paulo Valadares
faiguen terra.com.br
Cx. postal nº 1025
campinas, SP, Brasil
13001-970
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Dr. Paulo Valadraes, obrigada pela informacao. Ja ha talvez dois anos que teve a gentileza de me enviar uma das suas publicacoes, agora esta familia Penha. Tambem sou Penha, mas infelizmente nao consigo ligar a minha familia a ninguem, todos desaparecem em 1851, ou melhor so usam Penha a partir dessa data que e para mim um misterio. Esta por acaso esta familia ligada aos delaPenha? Deus Dara? Cumprimentos, MariaVictor-Smith (Conceicao)
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Bom dia, Srª Victor-Smith:
Não tenho elementos para afirmar a ligação entre as linhagens citadas. Mas creio, a partir de poucos dados que tenho, que elas não são aparentadas.
Ao dispor,
Paulo Valadares
faiguen arroba terra.com.br
cx. postal nº 1025
Campinas, SP, Brasil
13001-970
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Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caros Confrades
A familia de Afonso Pena aparece no Dicionário das familias brasileiras em machado Pena, páginas 1392, 1393, onde aparece o 1º machado Pena, que mudou o nome o nome de Penha para pena, o capitão Manuel José de Carvalho Pena, professo na ordem de cristo, fidalgo na casa real, que foi seguido pelos restantes parentes, faz aqui referêcias aos parentes bem como ao Francisco Gonçalves Penha (1634,1702) o 1º morgado de ribeira de Pena.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso P
Boa tarde,
gostava de saber se os Pena de Salvador da Bahia têm algum parentesco com o Presidente Afonso Pena? Espero sinceramente que não pois a cantora Gal Costa é Pena. Seu nome completo é Maria da Graça Costa Penna Burgos, e eu não gosto nada da sua voz, na minha opinião ela mais grita do que canta e não me faria nenhuma graça ser seu primo.
Muito obrigado,
Alberto Penna Rodrigues
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
espero que o encontre bem,gostaria de entrar em contato com o senhor paulo valadares,o assunto de extrema importancia e que vai ser muito produtivo a nossa troca de imformações
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Dr. Affonso Penna:
Respondi o seu email diretamente.
Mesmo assim estou a disposição no GENEA.
Ao dispor,
Paulo Valadares,
Campinas, SP
prsvaladares arroba terra.com.br
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Paulo valadares :
Ainda não consegui fazer a minha inscrição no GENEA,NÃO ESTOU ACHANDO OLUGAR.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Paulo valadares :
Ainda não consegui fazer a minha inscrição no GENEA,NÃO ESTOU ACHANDO OLUGAR.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Sr Paulo Valadares:
Venho de uma familia descendente de portugues, espanhol,e italiano...
da parte de minha mãe( italiano),tenho o registro dos meus bisavos que vieram de lá,...da parte de meu pai tenho o conhecimeno do nome de meu bisa que teria o sobrenome penna(portugues),e que seria parente de afonso penna,como já havia te dito(não tenho conhecimento dos meus antepassados e gostaria muito que me ajudasse .A historia é longa mas não tenho registros dela só tenho o que foi contado por parentes. Por isso gostaria muito que me ajudasse .Bom eu já vi a arvore de afonso penna, avos ,bisavos etc... eu tambem gostaria de saber dos seus irmãos e descendentes , se há algum registro , que possa estar obtendo esta informacão.
Sem mais,agradeço
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Sr. Penna:
Há uma genealogia publicada dos descendentes do Presidente Afonso Pena (1847-1909): “Galeria dos Presidentes da República/VI/Afonso Augusto Moreira Pena”, em BRASIL GENEALÓGICO. Revista do Colégio Brasileiro de Genealogia, tomo II, 1966 nº, pp. 157-162). Esta publicação você encontra no Colégio Brasileiro de Genealogia (há um sítio eletrônico na WEB).
Quanto a ser parente do Presidente Afonso Pena só há uma forma de descobri-lo. É o Sr. levantar mais informações biográficas do seu bisavô (registros de nascimento e de casamento, atestado de óbito, lápide de sua sepultura, etc). Há muitas possibilidades que poderá ser explorada. Não se entusiasme pelo sobrenome semelhante, pois nem sempre isto indica parentesco.
Boa sorte mas pesquisas,
Paulo Valadares
Campinas, Brasil.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Errata: o correto é nas pesquisas.
PV
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Paulo Valadares
Gostaria de chamar a sua atenção e a dos restantes Participantes para o facto de a a filiação que na base de dados deste site é atribuída à mulher de um Domingos de Carvalho, chamada Maria de Sousa Machado (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=505509) estar errada e ser, em boa verdade, absurda.
Eu não discuto que José Machado de Sousa Carvalho (que no seu costado vem com os n.os 32/34, mas julgo que será 32/42) pudesse ser filho desse Domingos de Carvalho e de uma Maria de Sousa Machado, só que não era seguramente daquela filha homónima de Agostinho Machado (de Sousa) e de Senhorinha Gonçalves (de Aguiar). E, como calculo que seja totalmente alheio a essa situação, peço-lhe que me desculpe a ingerência, mas se me decidi a intervir aqui foi por entender que este seria o tópico mais adequado para expor o assunto em questão.
No Capítulo II dos seus “Souzas de Villa Pouca d’Aguiar”, o Dr. Francisco Canavarro de Valladares informa que Jerónimo de Sousa (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=344299), instituidor do vínculo de Santo António da Trezena, e sua mulher D. Maria Correia de Almeida, que era senhora do domínio útil do importante prazo de Senra de Baixo, situado na freguesia do Salvador de Ribeira de Pena, tiveram os seguintes filhos:
“V–Antonio de Souza, clerigo secular, reitor de Santa Martha da Montanha, rico beneficio ecclesiastico ao tempo. «Muito lettrado e versado nas sagradas Escripturas». Bom prégador. S. g.
V–D. Catharina Corrêa de Souza, com quem continuamos.
V–D. Maria Machado de Souza – C. c. Domingos de Carvalho, Senhor da Casa do Casal de Freume (Ribeira de Pena), da geração dos «Carvalhos, de Bragadas d’Alem Tamega». C. g., tendo sido seu sexto neto, por varonia, o dr. Affonso Augusto Pena, que falleceu Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brazil, deixando numerosa descendencia”.
Ora acontece que o citado Autor, que para muitos dispensará apresentações, sabia do que é que estava a falar, porque, para além da sua formação e da circunstância de descender das principais famílias da região, era um criterioso genealogista que tinha ao dispor o riquíssimo arquivo do seu solar de Santa Marinha, certamente um dos mais importantes de toda a província de Trás-os-Montes.
Será, assim, altamente questionável que aquela D. Maria Machado de Souza se possa confundir com outra Maria de Souza Machado que na página 48 dos
“Machado de Vila Pouca de Aguiar”, da autoria do Dr. Manuel Abranches de Soveral, surge com o n.º VII do § 1; sendo ainda discutíveis algumas das datas e filiações que este Autor aí apresenta.
Até acredito que seja limitação minha, mas não consigo vislumbrar como é que este “casamento, referido em todas as genealogias [e era muito útil saber-se quais], fica demonstrado no alvará de Tabelião para Pedro Machado”, pois nesse diploma apenas se declara que Pedro Machado havia sido anteriormente casado com uma irmã do Tabelião António de Chaves. A seguir, este mesmo Autor expõe ligações que são sustentadas por outros documento e a partir das quais se poderá afirmar que um António de Chaves, tabelião em Vila Pouca de Aguiar, teria sido casado com uma Isabel Correia, natural da freguesia do Salvador de Ribeira de Pena, mas daí a concluir que essa Isabel Correia também fosse filha de Jerónimo de Sousa e D. Maria Correia de Almeida vai uma grande distância...
No Arquivo Distrital de Braga encontra-se um documento fundamental para o esclarecimento de alguma desta trapalhada: trata-se da habilitação de genere de Serafim de Sousa [“Inquirições de Genere”, Proc.º 10088], em que as testemunhas interrogadas na freguesia de Pensalvos prestaram os seus depoimentos a 23 de Agosto de 1689. Através dos mesmos, fica-se a saber que o habilitando era filho de Baltasar Vaz, natural de Afonsim, e de sua mulher Maria de Sousa, «ja defunta», natural do lugar de Cabanes, da dita freguesia de Pensalvos, e «m.res são e foram em Afonsim»: neto paterno de Miguel Pires «ja defunto», natural e morador que foi em Afonsim, «lavrador q. viveu de sua fazenda», e de sua mulher Catarina Rodrigues, natural do lugar do Guilhado, da freguesia do Salvador de Vila Pouca de Aguiar; e neto materno de Agostinho Machado, natural dessa mesma freguesia, «Capitão da Ordenança», e de sua mulher Senhorinha Gonçalves, natural do mencionado lugar de Cabanes, onde ambos foram moradores até que faleceram.
Como é que esta Maria de Sousa, que já estava morta em 1689 e cujo marido Baltasar Vaz então ainda vivia, poderia ter ressuscitado para se voltar a casar com um Pedro Gonçalves [“Machado de Vila Pouca de Aguiar”, pp. 50-51] – que quase de certeza era seu genro –, e, pasme-se, para finalmente ter acabado por desposar o tal Domingos de Carvalho (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1041155) e vir a falecer de novo, desta vez no Salvador de Ribeira de Pena, mais propriamente na “Casa do Casal”, a 9 de Agosto de 1719? Será que estamos perante um fenómeno ou milagre de desdobramento?
E, facto absolutamente extraordinário, é o de que o sobredito Baltasar Vaz, primeiro e único marido da senhora em questão, faleceu em Afonsim, com «manda por tabalião», a 3 de Fevereiro de 1720, sendo então viúvo de sua segunda mulher Ana Gonçalves, que morrera no mesmo local a 25 de Março de 1713 e da qual não deverá ter tido geração.
Isto poderá ser muita coisa (a prova de que a reencarnação realmente existe, um bom exemplo do querer transformado em poder, etc.), mas não será com certeza o que modernamente se deveria entender por investigação genealógica. Mas confesso que não pára de me surpreender como é que hoje em dia, com cada vez maiores e melhores meios à disposição dos investigadores, haja ainda quem continue a estabelecer entroncamentos com esta ligeireza.
Espero, porém, que me perdoe o desabafo e que aceite os meus melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Paulo Valadares e restantes Participantes
Esta nova intromissão pretende apenas corrigir e aclarar dois dos parágrafos da minha mensagem anterior, cuja redacção deverá passar a ser a seguinte.
«Será, assim, altamente questionável que aquela D. Maria Machado de Souza se possa confundir com a Maria de Souza Machado que na página 48 dos
“Machado de Vila Pouca de Aguiar”, da autoria do Dr. Manuel Abranches de Soveral, surge casada com Pedro Machado e com o n.º VII do § 1; sendo ainda discutíveis algumas das datas e filiações que este Autor aí apresenta.
Até acredito que seja limitação minha, mas não consigo vislumbrar como é que este “casamento, referido em todas as genealogias [e era muito útil saber-se quais], fica demonstrado no alvará de Tabelião para Pedro Machado”, pois nesse diploma apenas se declara que ele havia sido anteriormente casado com uma irmã do Tabelião António de Chaves. A seguir, este mesmo Autor expõe ligações que são sustentadas por outros documentos e a partir das quais se poderá afirmar que um António de Chaves, tabelião em Vila Pouca de Aguiar, teria sido casado com uma Isabel Correia, natural da freguesia do Salvador de Ribeira de Pena, mas daí a concluir que essa Isabel Correia também fosse filha de Jerónimo de Sousa e D. Maria Correia de Almeida vai uma grande distância...».
Grato pela compreensão e com os melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Obrigado pelo desabafo caro Miguel Mora,mas ainda preciso que me respondam se afonso teve irmão, irmãs, sobrinhos, cunhadas e cunhados, e aonde posso estar obtendo essas informações.
Obrigada desde já ,Penna
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
caro, Pvaladares
obrigado pelas informações, mas não consegui encontrar nem um resultado nas pesquisas ,gostaria se não fosse muito encomodo que o senhor me ajudasse ,com nomes de site onde eu possa encontrar um relatório dos irmãos, irmãs ,cunhados,etc de afonso. Etambem se houve algum irmão dele que desapareceu ou foi dado como morto. desde já agradeço, penna.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Prezado Sr. Miguel Mora,
Sou bisneto e homônimo do Presidente do Brasil Affonso Augusto Moreira Penna.A título de colaboração envio,aos amigos portugueses e especialmente aos ribeirapenenses,a biografia de meu bisavô, que elaborei e atualizo constantemente,após pesquisas nos arquivos de familiares,bibliotecas,museus e arquivos públicos.
Atenciosamente,
Affonso Augusto Moreira Penna
Affonso Augusto Moreira Penna
Alguns dados biográficos relevantes do Conselheiro e Ministro do Império / Presidente do Estado de Minas Gerais / Vice-Presidente e Presidente da República Affonso Penna:
Nome completo: Affonso Augusto Moreira Penna
Filho de Domingos José Teixeira da Penna, português trasmontano, natural de Ribeira da Pena e de Anna Moreira Teixeira Penna (segunda esposa de Domingos José), brasileira, que tinha o nome Anna Moreira dos Santos quando solteira.
Nascimento: 30/11/1847 em Santa Bárbara do Mato Dentro (hoje apenas Santa Bárbara) / MG.
Cursou o ensino fundamental, como interno, no famoso Colégio do Caraça (próximo de Santa Bárbara), fundado no Império por padres lazaristas.
Curso universitário: Faculdade de Direito da USP / Largo de São Francisco - São Paulo. Diplomou-se na turma de 1870, tendo como colegas, entre outros: Ruy Barbosa, Rodrigues Alves, Joaquim Nabuco, Bias Fortes. Castro Alves não concluiu o curso. Affonso Penna foi o único da turma a defender tese - "Letra de Câmbio" – recebendo o grau de doutorado em 1871. Ainda como estudante, redigiu vários artigos sobre matérias jurídicas na revista "Imprensa Acadêmica".
Abolicionista desde menino, quando discutia com o capataz da mineração de ouro do seu pai, sempre pedindo-lhe melhor tratamento aos escravos. Obteve do seu pai a permissão para determinar ao capataz que as escravas prenhes, após o 6º mês de gravidez, fizessem apenas trabalhos leves, como lavar e cozinhar. Quando jovem, já diplomado, continuava a se corresponder com Castro Alves, sempre com foco na abolição da escravatura. Mais tarde, quando Ministro do Império, assinou a Lei dos Sexagenários.
Casou-se com Maria Gulhermina de Oliveira Penna - residente em Barbacena / MG, filha do Visconde de Carandaí e descendente do Marquês de Maricá. Tiveram 9 filhos. Logo após seu casamento levou a esposa para conhecer o Rio de Janeiro. Visitaram a ilha de Paquetá, Niterói e a Quinta da Boa Vista (onde foram recebidos pelo Imperador D.Pedro II).
Foi um dos fundadores, em 1892, da Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais em Ouro Preto, onde foi Diretor e professor catedrático de Economia Política e Ciência das Finanças.
Mais tarde, quando estava afastado de cargo político, foi chamado pelo Governo de Minas Gerais para defender o estado numa disputa judicial. Após ganhar a causa, o Presidente do Estado de Minas Gerais – João Pinheiro - perguntou-lhe sobre o valor dos honorários. Affonso Penna respondeu-lhe que jamais cobraria serviços ao seu estado natal, que era seu dever defender Minas Gerais gratuitamente. O Presidente do estado indagou a outros advogados o valor habitual dos honorários para o serviço prestado por Affonso Penna e enviou-lhe o pagamento. Affonso Penna usou este valor para a compra de um terreno em Belo Horizonte, doando-o para a construção da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais (antiga Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais, sediada em Ouro Preto), que é denominada "a vetusta casa de Affonso Penna". Os estudantes também o homenagearam denominando seu órgão de “Centro Acadêmico Affonso Penna.”
Entre outros, exerceu os cargos de: Conselheiro e Ministro de três pastas do Império (Agricultura e Viação, Guerra e Justiça), Deputado Estadual de Minas Gerais, Deputado Geral pelo Partido Liberal, Senador, Presidente do Banco da República (atual Banco do Brasil), Presidente do Estado de Minas Gerais, Presidente do Conselho Deliberativo de Belo Horizonte (cargo correspondente ao de Prefeito).Vice-Presidente e Presidente da República.
Em eleição direta recebeu 288.285 votos para Presidente da República.
Antes de tomar posse, encetou memorável e longa viagem a vários Estados das diversas regiões do país. Seu objetivo era ouvir e observar os problemas de cada Estado, para mais tarde, no exercício do cargo de Presidente, bem discernir as melhores alternativas de soluções. Entre os meios de transporte utilizados viajou em trens e diversos tipos de navios, e também lancha a vapor.
Dr. Álvaro A. da Silveira esteve presente na viagem. Em seu livro – “Viagem pelo Brasil – Notas e impressões colhidas na viagem do Sr.Dr. Affonso Penna – 12/05/1906 a 24/08/1906, informou:
“Total da viagem: 16112 km por águas oceânicas e fluviais, 5317 km por estradas de ferro. Capitais visitadas: Rio de Janeiro, S.Paulo, Salvador, Recife, Belém, Porto Alegre, Fortaleza, S.Luiz, Curitiba, Manaus, Maceió, João Pessoa , Florianópolis, Terezina, Belo Horizonte, Aracaju, Natal, Vitória.” Entretanto, não se limitou a visitar as capitais dos estados, indo a várias cidades do interior dos mesmos. Não se limitou a ouvir os Presidentes dos estados. Como exemplo, encontrou-se com o famoso Padre Cícero, para ouvir os problemas do sertanejo nordestino.
Na escolha de sua equipe de governo, mesclou a notável experiência do Barão do Rio Branco no Ministério das Relações Exteriores e do culto jurista Tavares de Lyra na pasta da Justiça, entre outros, com o espírito dinâmico e jovem, porém eficaz, de Miguel Calmon Du Pin e Almeida no Ministério da Viação e Obras Públicas e de David Campista no Ministério da Fazenda. Para as pastas militares Affonso Penna nomeia dois renomados chefes em suas armas: Almirante Alexandrino de Alencar para a Marinha e Marechal Hermes da Fonseca para a Guerra. Entretanto, os jornalistas políticos da época, vendo o lado jovem do ministério, apelidaram-no de “Jardim de Infância”.
O competente baiano Miguel Calmon du Pin e Almeida já havia ocupado o cargo de Secretário de Estado da Bahia. Este jovem engenheiro, em 1903, antecipou-se de 70 anos à angústia universal pela carestia do petróleo, fazendo experiências e sugerindo o emprego do álcool nos motores de explosão.
O historiador Hélio Silva disse: “será no governo de Affonso Penna que se vai apresentar o mais belo e o mais sério movimento de renovação política nacional. Não só pela idade de seus componentes, mas, sobretudo, pelo fato de que eles representavam mudança de idéias, mentalidade e figuras” e, acrescenta: “Affonso Penna formara o longo tirocínio político e a experiência administrativa no governo de sua província, Minas Gerais”.
O governo Affonso Penna deu continuidade grandiosa à notável obra administrativa do antecessor Rodrigues Alves. Historiadores comentam que a dois antigos Conselheiros do Império – demonstrando haver sido aquele regime boa escola de estadistas – cabem, sem dúvida, os dois períodos mais realizadores da Primeira República: Rodrigues Alves e Affonso Penna. Foram presidências que deram prioridade aos problemas e soluções administrativas, em relação aos aspectos políticos.
O espírito de trabalho incansável acompanhou diariamente Affonso Penna no cargo de Presidente da República, como atestam as inúmeras obras efetuadas em somente 2 anos, 6 meses e 29 dias de governo, entre outras: construção e reaparelhamento de portos; forte expansão da rede ferroviária (cerca de 2200 km) e das redes de comunicações (principalmente nos Estados da região amazônica e do Nordeste); saneamento e saúde (criação do Instituto de Patologia Experimental Manguinhos, posteriormente denominado Instituto Oswaldo Cruz); reforma do serviço de abastecimento de água do Rio de Janeiro; transformação do Convênio de Taubaté em lei para atender aos reclamos dos cafeicultores; reorganização do Exército brasileiro (inclusive a instituição do serviço militar obrigatório, mediante sorteio dos alistados); instalação de postos pluviométricos na região Nordeste; regulamento para a importação de animais reprodutores; implantação de colonos estrangeiros para a produção nacional de trigo e vinho; criação do Conselho Superior de Estatística; reforma da repartição de Estatística, criação do Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil (atual Cia. de Pesquisa de Recursos Mineirais – CPRM); estabelecimento da Caixa de Conversão (que propiciou a estabilidade da moeda brasileira); participação brilhante do Senador Ruy Barbosa - Ministro Plenipotenciário na Conferência Internacional de Haia; diversas obras no Território do Acre; reorganização da Marinha brasileira e reaparelhamento da Armada com a incorporação dos portentosos encouraçados "Minas Gerais" e "São Paulo" além de cruzadores e contra-torpedeiros; reforma e construção de pavilhões para receber os imigrantes de diversas procedências (Itália, Espanha, Alemanha, Ucrânia, Polônia, Japão e outros); organização da Exposição Nacional de 1908 comemorativa do centenário da Abertura dos Portos; propaganda externa da expansão econômica do Brasil, elaboração do projeto do Código das Águas (incluindo a regulamentação da indústria hidroelétrica).
Às terças-feiras o Presidente Affonso Penna despachava com cada Ministro. Às quintas-feiras, reunia o Ministério, primeiramente assinando os decretos, já preparados, em decorrência das conferências da antevéspera.
No que tange à imigração, Affonso Penna, filho de português trasmontano, assim pensava:
“A maioria dos imigrantes portugueses se dedica principalmente à mineração, à criação de gado e ao comércio. Precisamos desenvolver a interiorização do país e a agricultura de grãos.” Foi seu governo que autorizou a primeira imigração organizada de japoneses no Brasil. Em 18/06/1908 781 imigrantes japoneses desembarcaram do navio Kasato Maru no porto de Santos. A maioria deles foi trabalhar em fazendas de café, existentes ao longo de ferrovias, no estado de São Paulo. Outros, principalmente oriundos de Okinawa, se deslocaram para Porto Esperança. A eles se juntaram outros japoneses, procedentes da Argentina e do Peru, para trabalhar no assentamento das linhas férreas em direção à região oeste do Brasil. Em 1917, 7 famílias japonesas plantaram a semente da colônia Segredo. Tal como Affonso Penna preconizara, cultivaram: batata doce, mandioca, batata inglesa, arroz, cana de açúcar, café e milho.
Da mesma forma o governo Affonso Penna incentivou a imigração polonesa no estado do Paraná. Os primeiros a chegar se instalaram nos arredores de Curitiba, hoje município de São José dos Pinhais. Após a morte do Presidente Affonso Penna, os imigrantes poloneses, em gratidão, reivindicaram ao governo brasileiro, e obtiveram a concordância do mesmo, para que sua Colônia fosse denominada de Affonso Penna. O aeródromo de Curitiba, instalado na região da antiga Colônia Affonso Penna recebeu o nome de Aeroporto Affonso Penna.
Em relação à instrução pública, em sua mensagem ao Congresso de maio de 1907 o Presidente Affonso Penna disse: “dentre esses problemas, um dos mais importantes é, sem dúvida, o da instrução pública que nos últimos anos, forçoso é dizê-lo, tem vivido em um regime de vacilações e incertezas, cujas deploráveis conseqüências avultam e se acentuam cada dia. Normalizar esse ramo do serviço público é uma necessidade que se impõe, e eu espero e confio que para isso não poupareis esforços, discutindo e votando uma reforma séria e capaz de satisfazer às exigências do ensino moderno. Devemos cuidar com especial atenção do ensino profissional e técnico, tão necessário para o progresso da lavoura, do comércio, da indústria e das artes.”
Em 19/06/1907 o governo Affonso Penna submeteu à consideração do Congresso uma exposição de motivos sobre a reforma do ensino.
Sua atividade febril e incansável no exercício da Presidência da República e sua baixa estatura física, registradas pelos cronistas e caricaturistas daquela época, lhe valeram a alcunha de “Presidente Tico-Tico”.
Seu filho, o jurista, Ministro da Justiça (governo Artur Bernardes), membro da Academia Brasileira de Letras – Affonso Penna Junior - então catedrático de Direito Civil na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em seu discurso de paraninfo da turma graduada em 1920, assim se referiu ao Conselheiro Affonso Penna:
“ Daquele a quem a bondade de seus pares tem conferido as honras de fundador desta Casa, daquele cujo nome sem mancha eu tenho a difícil honra de trazer sem deslustre, ouvi, muitas vezes, que mais tivera em vista, nesta fundação, a formação ética do jurista que a sua ilustração ou cultura técnica.”
O Barão do Rio Branco, em sessão de 30/06/1909 do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro referiu-se a Affonso Penna: “todos os que o conhecemos de perto, amigos e colaboradores que ele escolhera para a tarefa de bem encaminhar o futuro nacional, todos fomos tocados por esse entusiasmo vivaz, por esse nobre e generoso alento juvenil, como a própria esperança. .. O Brasil inteiro que igualmente o acompanhou nessa empresa faz-lhe a justiça de acreditar na pureza de suas intenções, via nele um verdadeiro estadista desejoso de assegurar-nos a paz de que tanto precisamos e precisam todos os povos.”
O renomado jurista mineiro – Professor Alfredo Valladão – em conferência realizada em 25/12/1947 no Instituto dos Advogados Brasileiros assim se referiu ao Presidente Affonso Penna: “ é que Affonso Penna acompanhava bem de perto, com todo nobre interesse, a vida cultural de seus coestaduanos, principalmente das gerações novas, e, nas posições a que atingiu, sabia galardoá-los como lhe parecesse de justiça, ia-lhes ao encontro, não esperava pedidos, nem galardoava por pedidos: esta foi a norma constante de sua vida nobilíssima, no cenário de Minas Gerais e no cenário do Brasil.” Mais adiante disse: “o amor à cultura, ao direito e à justiça, iluminado ainda pela fé e pelo patriotismo, constituiu a nota dominante da vida gloriosa de Affonso Augusto Moreira Penna”. E finalizou sua conferência mencionando: “Foi de paz, de liberdade, de democracia, de trabalho, de progresso, e sobretudo, de Justiça, iluminada ainda pela fé, a obra que vinha realizando na República a Presidência Affonso Penna, que uma investida do caudilhismo pôs por terra, com tanto dano para os destinos do país. Com a figura de um justo, desapareceu em 14/06/1909 o grande brasileiro.”
O Ministro Augusto Tavares de Lyra, em entrevista publicada pelo “Jornal do Brasil” em 16/06/1957, mencionou: “uma longa experiência da administração, um trato semi-secular com todas as questões brasileiras fazia de Affonso Penna um Presidente que descia aos detalhes no exame dos problemas com seus ministros. Tudo sabia, tudo queria saber.”
Gilberto Freire, em seu livro Ordem e Progresso, refere-se ao depoimento do Ministro Plenipotenciário francês Charles Wiener sobre o Presidente Affonso Penna:
“... De Affonso Penna escreveu um seu admirador europeu, o ministro plenipotenciário francês Charles Wiener, à página 201 de um interessante livro de impressões do Brasil aparecido em Paris em 1907, que era “de petite taille, mince et pâle”. O que não impedia fosse o ilustre mineiro, pela voz suave e pela palavra “gracieuse, souvent spirituelle”, um homem encantador. Homem encantador, mas “amarelinho” miúdo e franzino. Um dos vários pequenotes e pálidos da época de Santos Dumont e de Rui Barbosa, de Severino Vieira e Coelho Neto.”
O editor, poeta e escritor Augusto Frederico Schmidt, em sua coluna no jornal “O Globo” de 30/06/1959, ano do cinqüentenário da morte do Presidente Affonso Penna, escreveu: “nasci quando Affonso Penna era o Presidente da República. Minha avó dizia-me – quando nasceste, o nosso Presidente era um homem bom, digno e simples, parecido com os melhores homens que conhecemos na monarquia. Muito ouvi falar da moderação, da compostura e da doçura de Affonso Penna. Essa doçura não excluía uma boa dose de malícia, a malícia peculiar do mineiro daquele tempo. O Conselheiro não era homem de confissões, de queixas públicas, antes recatado, sóbrio, guardador de suas histórias, sereno diante da opinião pública. O cinqüentenário da morte do bom Presidente Penna me emociona.”
Josué Montello , proeminente membro da Academia Brasileira de Letras, em seu artigo – “A Lição Mineira de Affonso Penna” - publicado pelo “Jornal do Brasil” em 12/08/1986, disse: “ creio que a leitura do livro magistral de Américo Jacobina Lacombe – Affonso Penna e sua época – pelo Presidente José Sarney, vem a calhar, como uma boa lição mineira, na hora em que a paciência é uma boa rima para competência, na chefia do governo. Competência, Affonso Penna demonstrou que possuía. E paciência, também.”
Por ocasião das comemorações, em 2006, do centenário da eleição e posse de Affonso Penna na suprema magistratura da Nação, o Dr. José Anchieta da Silva, ilustre advogado e ocupante de elevados cargos em renomadas instituições de Minas Gerais, assim se pronunciou: “é preciso lembrar os vultos de nossa história, tornando-os presentes, para lembrar aos homens públicos do nosso tempo que, com ética e firmeza de propósitos, independentemente de ideologia e credos, é possível atingir o ideal de um novo Estado,um Estado-altruísta, um Estado-ético.”
Embora hajam outras versões para a causa da sua morte prematura em 14/06/1909, creio que a verdade está com Rodrigo Elias, doutorando no Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ, que disse na revista “Nossa História” de abril/2006: “Affonso Penna tornou-se o primeiro presidente a morrer no Catete e o único a expirar por excesso de trabalho.”
Não parou de trabalhar, mesmo acometido de forte pneumonia. O agravamento desta doença, conjugado com desgostos sofridos(falecimento de um irmão querido e do seu filho Álvaro aos 25 anos de idade), levou-o a falecer.
Em seu leito de morte, no Palácio do Catete, Affonso Penna murmurou ao ouvido do ilustre médico Dr.Miguel Couto, a síntese dos valores maiores da sua vida;
“DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA E LIBERDADE”.
Falecimento: 14/06/1909 no Palácio do Catete / Rio de Janeiro / RJ, hoje sede do Museu da República.
Ruy Barbosa, em discurso no Senado Federal, reunido em sessão solene, assim se referiu ao Presidente Affonso Penna:
“Se o serviço público tem os seus mártires, nunca dessa experiência assistimos o mais singular exemplo.”
Datas relativas a fatos e feitos do Presidente Affonso Penna:
Em 16/01/1864 terminou seu curso no Colégio do Caraça. Seu certificado diz: "...nos exames de todas as matérias foi aprovado - plenamente com louvor - e dado por pronto por todos examinadores. Teve um procedimento exemplar, pelo qual mereceu a estima de seus mestres."
Em 23/10/1870 colou grau na Faculdade de Direito de São Paulo - hoje da USP.
Em 1874 elegeu-se deputado provincial pelo Partido Liberal.
Em 1878 elegeu-se deputado geral, cargo ocupado até a proclamação da República.
Em 23/01/1875 casou-se, em Barbacena / MG, com Maria Guilhermina de Oliveira Penna, filha do Visconde de Carandaí.
Em 21/01/1882 foi nomeado para ocupar a pasta da Guerra no Gabinete Martinho Campos. No tempo do Império apenas 2 civis exerceram o Ministério da Guerra: Pandiá Calógeras e Affonso Penna.
Em 24/05/1883 foi designado para exercer o Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas no Gabinete Lafayette.
Em 06/05/1885 foi convocado para ocupar a pasta de Ministro do Interior e da Justiça no Gabinete Saraiva.
Em 28/09/1885 foi signatário da "Lei dos Sexagenários" que concedia liberdade aos escravos maiores de 60 anos.
Em 1888 integrou a comissão de organização do Código Civil brasileiro.
Em 1891 foi Senador estadual à Constituinte do Estado de Minas Gerais.
Em 15/06/1892, na sessão solene da promulgação da Constituinte Mineira, foi votada e aprovada "uma moção de louvor e reconhecimento ao congressista Affonso Penna, pelo infatigável zelo, civismo e proficiência com que se desempenhou na árdua tarefa, cooperando tanto e ilustrando os debates, para o bom êxito da missão gloriosa incumbida ao primeiro Congresso Constituinte do estado de Minas Gerais."
Em 14/07/1892 foi empossado como Presidente do Estado de Minas Gerais. Governou até 07/09/1894.
Em 04/12/1892, juntamente com outros, fundou a Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais, em Ouro Preto, da qual foi o primeiro Diretor. Foi professor catedrático de Economia Política e Ciência das Finanças. Mesmo como Presidente do Estado de Minas Gerais, Affonso Penna dava aulas na faculdade.
Em 13/12/1893 o Congresso mineiro, reunido em Barbacena, aprovou a Lei, proposta por Affonso Penna, fundando a cidade de Belo Horizonte (antiga Curral Del Rey), designada como capital no lugar de Vila Rica (atual Ouro Preto).
Em 29/03/1895 recebeu convite do Ministro das Relações Exteriores – Dr. Carlos de Carvalho – do Governo Prudente de Morais, para exercer o cargo de Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário em Montevidéu. Declinou do convite conforme carta de 03/04/1895, enviada de Santa Bárbara / MG.
De 1895 a 1898 foi Presidente do Banco da República (atual Banco do Brasil).
De 1898 a 1900 foi Senador estadual em Minas Gerais.
De 1900 a 1902 foi Presidente do Conselho Deliberativo de Belo Horizonte, cargo equivalente ao de Prefeito.
Em 18/02/1903 foi eleito Vice-Presidente da República, tendo assumido o cargo em 19/06/1903.
Em março de 1906, por eleição direta, foi escolhido como Presidente da República.
De 12/05/1906 a 24/08/1906 - fez longa viagem, a diversos estados e cidades brasileiras, após sua eleição e antes de ser empossado na Presidência da República.
Em 27/06/1906 presidiu a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da Alfândega de Manaus.
Em 12/08/1906 - Affonso Penna encontrava-se a bordo do vapor “Florianópolis”. Às 13:00h daquele dia avistava o farol da Barra, colocado à entrada do perigoso caminho para a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul.
Em 15/11/1906 foi empossado na suprema magistratura da Nação, em sessão solene do Congresso Nacional - Rio de Janeiro - antiga capital federal, presidida pelo ilustre baiano Ruy Barbosa.
Em 05/01/1907 sancionou o Decreto 1637 que, inspirado na legislação francesa, dizia: “Os sindicatos profissionais se constituem livremente, sem autorização do governo, bastando (...) depositar no cartório os documentos necessários.” O referido Decreto dispôs sobre a criação dos sindicatos profissionais e das cooperativas.
Em 1907 o governo Affonso Penna designou o Marechal Rondon para chefiar a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas de Mato Grosso ao Amazonas. O objetivo foi ligar ao Rio de Janeiro os territórios do Amazonas, do Acre, do Alto Purus e do Alto Juruá através da capital de Mato Grosso. Os pontos extremos da linha foram Cuiabá e Santo Antônio do Madeira.
Em 1908 o governo Affonso Penna, juntamente com os governos da Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América do Norte, França, Inglaterra, Irlanda, Itália, Países Baixos, Portugal, Rússia, Suíça e Egito, promovem o estabelecimento de uma repartição internacional de higiene pública.
Em 05/01/1908 o Presidente Affonso Penna e seu Ministro da Guerra Marechal Hermes da Fonseca estiveram na cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Forte Copacabana, num local chamado de Promontório da Igrejinha / Rio de Janeiro.
Em 16/02/1908, acompanhado pelo Engº Conde Paulo de Frontin - inspetor da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - inaugurou a 20ª seção daquela ferrovia, compreendendo as estações de Monjolo (hoje Cafelândia), de Hector Legrú (hoje Promissão), chegando até Miguel Calmon (hoje Avanhandava).
Em 1908 visitou São Paulo, sendo recepcionado no centro histórico da capital, com um arco belamente decorado, com os dizeres “Salve Affonso Penna”.
Em 10/09/1908 a Sra. Affonso Penna - Maria Guilhermina de Oliveira Penna - foi a madrinha do lançamento do encouraçado "Minas Gerais" no estaleiro "Elswick" em Newcastle on Tyne / Grã-Bretanha, incorporado à Armada da Marinha brasileira.
Em 03/04/1909, na sessão inaugural do Supremo Tribunal Federal, em seu novo endereço – Avenida Rio Branco (antiga Avenida Central) nº 241 / Rio de Janeiro, ), o Presidente da Corte descreveu o itinerário histórico do Tribunal, desde a antiga Relação do Rio de Janeiro (elevada à condição de Casa da Suplicação do Brasil em 10/05/1808), pondo em destaque, ainda, na viabilização da instalação do Supremo no novo prédio, o valioso concurso do então Presidente da República, “Exmo. Sr. Conselheiro Affonso Penna, efficazmente auxiliado pelo illustre Sr. Dr. Augusto Tavares de Lyra, Ministro da Justiça (...)”.
Em 05/04/1909 inaugurou, juntamente com seu Ministro de Viação e Obras Públicas - Miguel Calmon du Pin e Almeida - trecho ferroviário da linha Itararé-Uruguai da Rede de Viação Paraná - Santa Catarina. O trecho tinha 103 km e ligava as localidades de União da Vitória e Taquaral Liso. Era a primeira vez que um Presidente da República visitava o vale do Rio do Peixe. Na mesma ocasião inaugurou a estação de Taquaral Liso (hoje Caçador / SC). Após sua morte, esta estação passou a chamar-se “Presidente Penna”.
Em 16/04/1909 inaugurou a usina de energia elétrica "Alberto Torres" - Areal / RJ.
Em 14/06/1909 faleceu no Palácio do Catete (atual Museu da República) - Rio de Janeiro.
Em 03/03/2006, o Prefeito Municipal de Santa Bárbara / MG sancionou o Decreto-Lei nº 1356/2006 criando o "Memorial Affonso Penna" no imóvel onde o Conselheiro nasceu e morou.
Em 15/11/2006, a Câmara Municipal de Santa Bárbara concedeu o título “post-mortem” de Cidadão Benemérito ao Presidente Affonso Penna.
Em 04/07/2008 o Prefeito Municipal de Santa Bárbara / MG sancionou lei instituindo o dia 14 de junho (data do falecimento) como o DIA DE AFFONSO PENNA. O projeto de lei é de autoria do Vereador Frederico Magalhães Ferreira, aprovado pela unanimidade dos vereadores.
Em 12/08/2008 o Presidente Affonso Penna foi homenageado em sessão solene, pelo CAAP - Centro Acadêmico Affonso Penna / Faculdade de Direito da UFMG, por ocasião das comemorações do centenário da fundação do CAAP.
Em 15/08/2008 o Presidente Affonso Penna recebeu, “in memoriam”, a comenda “Kasato Maru”, em solenidade promovida pela Associação para as Comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, pelos relevantes serviços prestados ao fortalecimento da relação bilateral Brasil-Japão, à edificação da comunidade nipo-brasileira e ao desenvolvimento do Brasil.
Nota: O sumário acima foi elaborado em 2006, e atualizado em 17/10/2008, pelo bisneto do Presidente Affonso Penna – Engenheiro Affonso Augusto Moreira Penna.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Prezado Penna:
Um primo escreveu um livro que cita a genealogia de Afonso Pena: "A História de Dom Silvério", de Aloysio Penna Martins. Encontrei a publicação ao pesquisar a pedido de minha avó, Maria Auxiliadora Pena Molinari, o destino de um tio dela. Caso não conheça ainda o livro, ele está disponível para download no site da Prefeitura de Dom Silvério: http://www.domsilverio.mg.gov.br/nossa-gente/ilustres-saudenses-silverienses/aloysio/view . Sei também que foi publicado um outro livro com a árvore genealógica da família, pois fomos entrevistados para o mesmo, há uns trinta anos, mas não sei onde foi parar a única cópia que recebemos aqui em Belo Horizonte.
Abaixo, o trecho do livro que trata da família Pena:
Família Pena ou Penna
Esta família procede da Galícia espanhola situado no norte da Espanha. O nome primitivo era "PENN" de origem celta, antigos habitantes da Gália. Dom Inácio da Pena, fidalgo espanhol, passou para Portugal a serviço do rei Dom Manoel, em 1500, aproximadamente, adquirindo alí grandes propriedades territoriais.. Em 1517 foi concedido foro de freguesia a Salvador Ribeiro da Pena e a São Miguel da Pena, aldeias da família. Na década de 1790 a 1800, vieram para a província de Minas Gerais, fugindo de perseguições políticas em Portugal, Domingos Teixeira Pena, Domingos José Teixeira Pena, padre Gervasio Teixeira Pena e Antônio José Teixeira Pena, todos parentes do barão Ribeiro da Pena. Domigos José Teixeira Pena permaneceu em Santa Bárbara cujo principal descendente foi Afonso Augusto Moreira Pena, que chegou a ser Presidente da República. Antônio José Teixeira Pena foi para a Vila de São Pedro de Cantagalo, província fluminense, onde deixou muitos descendentes. Domingos Teixeira Pena foi para Barra Longa, ali se casando na família do senador José Joaquim Fernandes Torres, tornando-se proprietário das fazendas Jaracatiá, Marimbondo, Rio do Peixe e terras do Ogó e Vidinha. Seus descendentes em Dom Silvério foram:
- Benjamim Fernandes Pena
- Sebastião Fernandes Pena
- Maria Joaquina Fernandes Pena.
Maria Joaquina Fernandes Pena, mais conhecida como Maria Pena, casou com Francisco José Fernandes Pena e o casal teve 3 filhos:
- Emilia Teixeira Pena com descendentes em Rio Casca, Raul Soares e Ponte Nova
- Sebastiana Fernandes Pena casada com Antônio Fernandes Torres, filho do Senador Joaquim José Fernandes Torres. Sua filha Luisa Pena Torres casou com Ovído Barcelos, de Vargem Alegre, pais de Maria, Sebastiana, Antônio, Bárbara, Naída, Luis, José Pedro e Ovídio Filho.
- João Vicente Fernandes Pena casou com Ermelinda Levi e foram pais de Geni Pena, José Vicente Fernandes Pena, Maria Pena, Doralice Pena, Maria Auxiliadora Pena e Francisco Fernandes Pena. Seus descendentes se encontram estabelecidos em Dom Silvério, Rio Casca, Raul Soares, Ponte Nova, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Niterói. O autor deste ensaio procede desta família pelo lado materno.
Atenciosamente,
José Roberto Molinari Flores Pinto
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso P
Eu estudo na UFRJ e faço um estudo com cartas coletadas no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, que pertence a Affonso Penna Júnior, filho de Affonso Penna. Gostaria de entrar em contato com você para saber mais informações sobre a família Pena. Principalmente o que diz respeito sobre Maria Guilhermina Penna, Affonsinho e um tio que escreve a Affonsinho que se identifica como Neca. Desde já agradeço.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso P
Predoe-me mas somente hoje vi sua mensagem. Estive assoberbado com a transferência, para Santa Bárbara / MG, do Mausoléu de Affonso Penna e de seus restos mortais, bem como os de sua esposa Maria Guilhermina de Oliveira Penna (bivó Mariquinhas) e dos filhos que morreram solteiros: Álvaro, Olga e Dorah. Favor contatar-me diretamente no endereço eletrônico: affonsoPONTOpennaARROBAyahooPONTOcomPONTObr.
Resido em São Paulo. Como vou ao Rio de Janeiro periodicamente, para visitar filhos e netos. desejo encontrá-la. Poderei ajudá-la em seu estudo e Você poderia me auxiliar nos projetos de exposições comemorativas do centenário, em 14/06/2009, da morte do meu bisavô - Presidente Affonso Penna. Tenho também o projeto de um livro, baseado nas múltiplas pesquisas que tenho feito em arquivos da família, arquivos públicos, museus, bibliotecas.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Na sua Mensagem refere a Casa da Touça Boa.
A minha tia avó, Henriqueta Sá Pessoa Fernandes, casada com José Fernandes, viveram numa quinta de que eram proprietários em Ribeira de Pena, chamada Quinta da Touça Boa, que eu visitei nos anos 60 do século passado. Ficava à beira de um rio.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Sou bisneto e homônimo do Presidente do Brasil - Affonso Augusto Moreira Penna - nascido em Santa Bárbara / MG - BRASIL em 30/11/1847 e falecido no Palácio do Catete / Rio de Janeiro - BRASIL em 14/06/1909. Ele era filho do trasmontano Domingos José Teixeira Penna.
Tenciono visitar, neste ano, Portugal e particularmente a região de Trás-os-Montes. Peço aos parentes portugueses, da família de Domingos José Teixeira Penna, para me contatar diretamente. Desejo vistá-los. Meu endereço eletrônico é:
affonsoPONTOpennaARROBAyahooPONTOcomPONTObr
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Por favôr alguém me informa algo sobre a Baronesa de Ribeira de Pena ? ?
Tenho dois postais ilustrados dessa região , onde ela escreve para o meu bisavô , com datas de 1930 e 1931 um deles mostra o solar onde , (talvez já viúva ) vivia com uma filha.
Esta baronesa , era prima do meu bisavõ , José de Paiva Manso Sárrea de Carvalho, ultimo morgado dos Paiva Manso ,da Tróia ,Vila Nova e Chão de Lamas de Miranda do Corvo .
Sei que são dados muito escassos , mas é tudo que tenho de momento sobre elas.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Paiva Manso:
Deverá ser D. Amélia Adelaide da Rocha Freitas de Carvalho, que consta da base de dados do Genea onde vêm indicados seus pais, nascida em 1879, mãe do último barão de Ribeira de Pena e de sua irmã, ambos já falecidos sem geração.
Cumprimentos
António Taveira
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
sou familiar de afonso Pena, assim me diz a minha mãe.... sou de ribeira de pena e meu avô se chava Emidio josé teixeira Pena... fica aqui o meu endereço electronico para futuros contactos...
fafelopes@hotmail.com
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro confrade António Taveira desculpe só responder hoje, a minha memória está muito mal. Encontrei duas fotos das primas do meu bisavô que viveram em Ribeira de Pena. Uma menina de 12 anos chamada Fernanda, uma senhora na casa dos 60 possivelmente sua avó chamada Dolores e noutra foto uma senhora que deve ser mãe da menina que assina com o nome de Maria Fernanda Luísa Mouzinho da Silveira Canavarro de Valadares( Ribeira de Pena).Será esta última a baronesa de Ribeira de Pena?
Agradecido, Paiva Manso.
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Paiva Manso:
Essa senhora, Maria Fernanda Luísa Mouzinho da Silveira Canavarro de Valadares, era uma das tias paternas do último barão de Ribeira de Pena, camilianista ilustre, já falecido.
Cumprimentos
António Taveira
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro António Taveira , mais uma vez lhe agradeço a sua importante ajuda , embora não querendo abusar da sua simpatia , atrevo-me a fazer outra pergunta ;
Por favor poderá dizer-me onde posso ter acesso a algo mais sobre esta D.ª Maria Fernanda Luisa Mouzinho da Silveira Canavarro de Valadares .........
........Data de nascimento , descendência , data do óbito ??
Mais uma vez lhe agradeço . PAIVAMANSO
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Paiva Manso:
A pessoa em queatão é tratado no Geneall, onde vem a data do nascimento, em: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=574654
Cumprimentos
António Taveira
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro Antonio Taveira , muito lhe agradeço , outra vez , pela sua rápida ajuda . Cumprimentos paivamanso .
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Aos parentes portugueses do Presidente da República do Brasil - Affonso Penna,
Abaixo transcrevo a certidão de batismo do Presidente Affonso Penna. Nela poderão identificar algum antepassado.
Abraços do Affonso Augusto Moreira Penna (Affonso Penna Bisneto)
CERTIDÃO DE BATISMO DO PRESIDENTE AFFONSO PENNA (transcrição)
“O Padre Lucindo José de Souza Coutinho, presbytero secular, vigário encommendado da freguezia da cidade de Santa Barbara – Estado de Minas, etc. Certifica que no livro XII, fls. 236, verso, dos assentamentos de termos de baptizados desta freguezia se encontra o registro do teor seguinte: “Affonso, innocente. – Aos vinte e quatro de janeiro de mil oitocentos e quarenta e oito, nesta parochia de Santo Antonio do Ribeirão de Santa Barbara baptizei solennemente a Affonso, párvulo, filho legítimo do ajudante Domingos José Teixeira Penna e d. Anna Moreira Teixeira Penna, neto pela parte paterna do alferes Manoel José Teixeira de Almeida e d. Maria José dos Prazeres de Carvalho, naturaes de Portugal da freguezia de S.Salvador de Ribeira de Penna, arcebispado de Braga, e pela parte materna, de José Gonçalves, natural de Portugal, termo de Moreira dos Reis, do arcebispado de Braga, e d. Anna Ferreira dos Santos, natural desta freguezia, bispado de Marianna; nasceu a trinta de novembro do anno passado; foram padrinhos o capitão João Camillo de Oliveira e d. Narcisa Rosa Teixeira Penna; de que mandei abrir este assento em que me assigno – O vigário José Baptista de Figueiredo.” Nada mais se continha no referido assento a cujo original me reporto; para aqui o trasladei fielmente, affirmando isto in fide muneris mei. Santa Barbara, 10 de novembro de 1906 – O vigário, Lucindo José de Souza Coutinho.”
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Boa tarde!
Estou a procura da Certidao de Nascimento de meu avo Antonio Fernandes Machado, pois nao foi possivel localizar atraves do Portal do Cidadao devido a data de Nascimento ser anterior ao ano de 1909.
Abaixo esta descrito os dados para Pesquisa nos Arquivos de Ribeira de Pena . Por favor me informe os procedimentos para Localizarla.
Segue os Dados:
Antonio Fernandes Machado
Data de Nascimento 1862
Local de Nascimento: Vila Real, Concelho Ribeira de Penna, freguesia de Cerva - Portugal
Filiaçao: Jose Manuel Fernandes e Emilia Maria Machado
Ele Casou com Florenca Raymundo Machado e teve 5 Filhos,
Alberto Fernades Machado, Arthur Fernandes Machado, Maria dos Anjos Machado, Engraca Fernandes Machado, Antonio Fernades Machado Junior
Fico a aguardar instruçoes de V. Ex.ª, e apresento os melhores cumprimentos.
Jamil de Carvalho
Por favor me informe os procedimentos para efetuar o pagamento referente a pesquisa solicitada
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Aos parentes portugueses do Presidente da República do Brasil - Affonso Penna,
Transmito-lhes o texto de uma das cartas de Affonso Penna aos parentes residentes em Portugal. Foi enviada para sua prima D.Maria Cândida dos Prazeres Teixeira de Carvalho, então residente na Quinta de Touça Boa, Ribeira de Pena:
"Gabinete do Presidente do Senado Federal - 2 de setembro de 1906 - Voltando de uma longa excursão que fiz em minha visita a diversos Estados da República Brasileira, tive a satisfação de receber a carta de congratulação que V.Excia. me dirigiu em 11 de maio pela minha eleição para a mais alta magistratura do Brasil. Agradeço muito a manifestação dos seus sentimentos e pelo que expõe V.Excia. vejo que somos parentes, pois sou filho de Domingos José Teixeira Penna, da Casa de Touça Boa, concelho de Ribeira de Pena, comarca de Vila Real, província de Trás-os-Montes, conforme vejo de assentos que deixou meu pai, falecido em 30 de junho de 1859, tendo eu apenas 11 anos de idade. Ainda menino conheci o primo José Teixeira Penna, irmão do Padre Manuel José Teixeira Machado, o qual retirou-se para Portugal e dêle nunca mais tive notícias. Meu pai foi casado duas vezes, tendo quatro filhos do primeiro leito e seis do segundo, estando eu no número dêstes.Do primeiro são vivas duas irmãs minhas, viúvas, já bastante velhas (78 e 75 anos), de nomes Maria Rosa de Oliveira Penna e Joaquina Penna da Letra Torres, residentes no município da cidade Itabira, e falecidos Dr. Domingos José Teixeira Penna e Narcisa Rosa Moreira Penna.Do segundo leito são vivos Maria dos Prazeres, viúva do Coronel Manuel Gonçalves Moreira; Coronel Manuel Moreira Teixeira Penna e Clementina M. de Oliveira Penna, casada com o Senador Federal Dr. Feliciano Augusto de Oliveira Penna, além da minha pessoa. São falecidos meus irmãos José Moreira Teixeira Penna, Coronel Domingos Moreira Teixeira Penna, todos deixando filhos.Entre filhos, netos, bisnetos e trinetos, a descendência de meu pai compõe-se de mais de 150 pessoas. Sou casado com D.Maria Guilhermina de Oliveira Penna,filha do finado Comendador João Fernandes de Oliveira Penna, e sobrinha do falecido Marquês do Paraná, político que mereceu grande influência no tempo do Império. Tenho nove filhos dos quais Maria da Conceição, a mais velha, é casada com o Dr. Edmundo da Veiga (tem dois filhinhos); 2º e 3º Affonso e Álvaro, são doutores em Direito; 0 4º, 5º e 6º, Salvador, Alexandre e Octávio, estudam Medicina, Direito e Engenharia; e as últimas três meninas, Regina, Dorah e Olga estão completando a sua instrução e educação. Estimarei saber quem está hoje na Casa de Touça Boa. Queira aceitar, com a Exma. prima D.Henriqueta, as altíssimas saudações minhas e de minha família. Sou, com estima, de V.Excia., parente, muito attº e obgº (a) Affonso Augusto Moreira Penna.
Pelo texto da carta vê-se o apreço do Presidente Affonso Penna por seus parentes portugueses e pela Casa de Touça Boa.
Atenciosamente,
Affonso A.M. Penna (Affonso Penna Bisneto)
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Em minha mensagem anterior, transcrevi uma carta do Presidente Affonso Penna, enviada à prima D. Maria Cândida dos Prazeres Teixeira de Carvalho, em 02/09/1906. Nela ele faz referência á outra prima D.Henriqueta. Ambas residiam na Quinta de Touça Boa, Ribeira de Pena.
Affonso A.M. Penna (Affonso Penna Bisneto)
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caros parentes residentes em Portugal,
Devido a problemas particulares fui obrigado a postergar minha visita para abril ou maio de 2010. Favor contactar-me e informar seus endereços completos, para que eu possa visitá-los naquela ocasião.
Endereço eletrônico: affonsoPONTOpennaARROBAyahooPONTOcomPONTObr
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
A minha tia avó chamava-se Henriqueta Sá Pessoa Fernandes. O apelido Fernandes era de seu marido José Fernandes que suponho ser natural de Ribeira de Pena, enquanto a minha tia era natural de Teixoso, concelho da Covilhã.
José Fernandes viveu muitos anos em Lourenço Marques, Moçambique.
Não sei exactamente quando viveram na Touça Boa, mas no final dos anos 1950 residiam nessa quinta.
Como descendentes, Henriqueta de Sá Pessoa e José Fernandes tiveram apenas uma filha, Judite Sá Pessoa Fernandes, que casou com o Dr Rui Bordalo Machado de Barca d'Alva e residentes em Lisboa.
Tendo a filha Judite falecido antes da mãe, por morte da tia Henriqueta, herdou a quinta da Touça Boa o Dr Rui Bordallo Machado, distinto médico e professor da Escola Superior de Enfermagem em Lisboa, com livros publicados sobre essas matérias.
Do Dr Rui Bordalo Machado, a quinta passou , suponho que por doação, para a Câmara Municipal de Ribeira de Pena.
É tudo quanto sei sobre essa quinta da Touça Boa. Não sei se a prima Henriqueta que é citada na carta que o confrade refere será a minha tia, nem sei como terá vindo à posse da minha tia a quinta da Touça Boa. Terá sido adquirida aos seus parentes?
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Muito grato por suas informações. Na carta de 2 de setembro de 1906, dirigida à prima Sra. Maria Cândida dos Prazeres Teixeira de Carvalho, meu bisavô extende os cumprimentos à outra prima Sra. Henriqueta. Ambas residiam na Quinta de Touça Boa. O Dr. Rui Bordallo, ou seus descendentes, talvez pudessem esclarecer quanto às transmissões de posse da propriedade. A Casa de Touça Boa encontra-se em lastimável estado conforme noticiado no "blog" do Sr. Bráulio Ferreira: http://brauliomanuelferreira.blogspot.com/2009/04/casa-da-touca-boa.html?sho
wComment=1240964640000
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Aconselho a leitura do documento
http://home.utad.pt/~letras/SiteLiteratura/Pen%20-%20Salvador.pdf ou
http://home.utad.pt/~letras/SiteLiteratura/CaracterRibeiraPena.pdf onde pode encontrar uma referencia à doação da casa ao municipio de Ribeira de Pena.
Talvez a Câmara Municipal de Ribeira de Pena lhe possa dar informações mais pormenorizadas e que tenham interesse para a sua pesquisa.
Melhores cumprimentos
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Muitíssimo grato. Magníficas descrições das belas terras de onde vieram vários antepassados.
Se Deus quiser, percorrerei esses lindos caminhos. Em abril/maio de 2010 desejo permanecer 1 semana, no mínimo, na freguesia de Salvador.
Estive duas vezes em Portugal. Na primeira, em 1971, conheci apenas Lisboa e cercanias.
Na segunda, na década de 1980, fui padrinho do casamento da filha de um colega engenheiro com o filho do grande realizador português Dimas de Melo Pimenta, fundador da empresa DIMEP (fabricante de relógios de várias naturezas) com sede no Brasil e sucursais no exterior. O casamento foi na região da Bairrada e fiquei hospedado no excelente hotel Castelo do Buçaco. Naquela oportunidade visitei Ribeira de Pena pois queria conhecer o berço dos meus antepassados portugueses e, especialmente, visitar Francisco Canavarro Valadares, o Barão de Ribeira de Pena (salvo engano), que havia escrito um artigo sobre a origem portuguesa de Affonso Penna, meu bisavô. Foi publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB. O barão tinha falecido, a baronesa estava acamada mas a aia, em nome da baronesa, me franqueou a visita à bela mansão. Visitei a capela ("détachée" da mansão) a pude verificar a vasta biblioteca. Abaixo encontra-se minha árvore de costado, elaborada pelo primo Antônio, grande estudioso da genealogia da nossa família.
ÁRVORE DE COSTADO PARCIAL DE AFFONSO AUGUSTO MOREIRA PENNA
Explicações:
1 - Para se fazer uma árvore de costado dá-se o número 1 (um) para a pessoa de quem se deseja fazer a árvore. O número 2 (dois) dá-se para o pai do titular da árvore e o número seguinte 3 (três) para a cônjuge deste. Daí em diante dobram-se os números para localizar os pais dos figurantes de cada número. Assim se você deseja encontrar os pais do figurante número 3, há que se multiplicar o número por dois e em 6 encontrará o pai do figurante, sendo que o número seguinte (sempre ímpar) é destinado à sua mulher ou seja a mãe do figurante de número 3.
Outro exemplo: O pai do figurante número 102, você encontrará no número 204 e o número seguinte 205 é da mulher deste ou seja mãe do figurante do número 102.
2 - É quase impossível completar sua árvore genealógica, sobre tudo concernente aos ancestrais de Domingos José Teixeira Penna (Item 16) e Anna Augusta Monteiro de Castro (Item 27), pois sendo eles aparentados com todas as famílias reais européias e bizantinas do período medieval, a sua árvore de costado preencheria páginas e páginas fugindo ao objetivo primeiro deste trabalho. A árvore aqui transcrita, é apenas uma pequena amostra que poderá guiar os seus descendentes em suas pesquisas genealógicas.
1 – Affonso Augusto Moreira Penna, n. aos 28-08-1934 no Rio de Janeiro, engenheiro civil. Foi presidente da FEM – Fabrica de Estruturas Metálicas e da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN. É Diretor Presidente da Empresa Affonso Penna Comercial Exportadora Ltda., do ramo de exportação de produtos siderúrgicos e importação de peças de cobre forjado e fundido. Casou-se aos 04-10-1958 com Regina Olívia da Rocha Werneck, n. aos 10-01-1936 na Paraíba do Sul, RJ, advogada, (Fl.ª de: José Inácio da Rocha Werneck e Dulce Rios).
Pais
2 – Helvécio Augusto Moreira Penna, n. aos 27-08-1905 em Belo Horizonte. Foi Diretor Financeiro da Acesita. Casou-se em 05.09.1932 com
3 – Maria Ignez Moreira dos Santos Penna. Foi Professora de Grupo escolar em Belo Horizonte.
Avós
4 – Affonso Penna Júnior, n. aos 25-12-1879 às 12:40 h em Santa Bárbara, MG. Foi batizado na capela da própria casa do pai no dia 08 de fevereiro de 1880, pelo Vigário Antônio Maria Telles de Menezes, sendo os padrinhos José Moreira dos Santos (F. 06, Capítulo III) casado com Narcisa Rosa (F. 04, Capítulo I), portanto, cunhado e tio de Affonso Penna e Balbina Augusta de Oliveira Penna (irmã da mãe), representada por procuração a Antonina Augusta da Silva Canedo casada com Domingos (F. 15, Capítulo I)(242). Iniciou os primeiros estudos no Ginásio Antônio Dias em Ouro Preto, antiga Capital. Em 1892, aos 13 anos, sob o n.º 1981, matriculou-se no colégio do Caraça, onde também estudara seu pai, concluindo o curso de humanidades em 1895. Neste mesmo ano aos 16 anos, volta a Ouro Preto onde se matriculou no curso de Engenharia da Escola de Minas, desistindo do curso para ingressar em 1898 na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas, fundada por seu pai. Com outros colegas de faculdade funda duas sociedades literárias: “Jardineiros do Ideal e os “Cavaleiros do Luar”.
Da obra “Deus, o Universo e o Homem” pg. 68 de Waldemar Pequeno, destacamos este trecho:
“A memória equivale, conforme uma de nossas trovas, a um telefone entre o passado e o presente (...) assim revemos e ouvimos Affonso Pena como se vivo estivesse, na ampla varanda da mansão de seus saudosos pais, à esquina da Av. João Pinheiro com a Rua dos Aimorés (...) nada nos cabia dizer, senão ouvir e aprender, num arrebatamento pelas fulgurações do espírito agudíssimo do Affonso, pelos Lampejos de sua palavra fácil e culta”.
Em 1902, bacharel em Direito, tornou-se catedrático de Direito Internacional Público e de Direito Civil.
Em 1903, foi eleito deputado estadual, até 1908. De 1918 a 1922, foi secretário do interior no governo de Arthur Bernardes, seu ex colega no Caraça. Em 1920, foi nomeado Ministro da Marinha.
De 1922 a 1926, já no Governo da República de Arthur Bernardes, tornou-se Ministro da Justiça. Neste período enfrenta o levante do Forte de Copacabana e mais tarde no governo de Washington Luiz, em 1927 a “Coluna Prestes”. Como Ministro da Justiça decreta a extinção da Clevelandia, um verdadeiro campo de concentração, disfarçado de colônia agrícola no Amapá, onde eram mandados os “opositores” do governo. De 1200 que para lá foram enviados, apenas 179 voltaram vivos.
Demonstrou determinação e coragem ao exonerar o Marechal Carneiro de Fontoura, braço direito de Arthur Bernardes, por causa de seu envolvimento com a cúpula do jogo de bicho carioca.
Affonso Penna Júnior, foi ainda Deputado Federal; Membro da Comissão de Finanças e Relator da Receita; Juiz do Superior Tribunal de Justiça Eleitoral; Consultor Jurídico do Banco do Brasil; Reitor da Universidade do Distrito Federal (Rio); Professor de Direito Civil da Universidade Católica do Rio de Janeiro; Membro da Comissão do Livro do Mérito; Ministro da Justiça; Membro Efetivo do Instituto Brasileiro de Educação, Ciências e Cultura; Chanceler da Ordem Nacional do Mérito; Presidente da União dos Escoteiros do Brasil; Membro da Academia Mineira de Letras (cadeira N.º 40); Membro da Academia Brasileira de Letras (cadeira N.º 7), sucedendo a Castro Alves, Euclides da Cunha e Afrânio Peixoto.
Recebeu a medalha de condecoração da Legião de Honra da França.
Na literatura destacamos seu estudo sobre “A Arte de Furtar”, obra de 1652, originariamente atribuída ao Pe. Antônio Vieira e que após estudos de Pena Júnior constatou-se em definitivo ser de autoria de Antônio de Souza Macedo. Este estudo resultou no livro intitulado “A Arte de Furtar e seu Autor”.
Por duas vezes teve seu nome cogitado para Presidente da República, em 1934 para suceder à Getúlio Vargas e em 1950 foi indicado por Milton Campos, então Governador de Minas Gerais, para suceder a Eurico Gaspar Dutra. Nesta época era Presidente da Cia Boa Vista de Seguros e Procurador na Superintendência da Moeda e do Crédito.
A quem desejar aprofundar na biografia de Pena Júnior, recomendo os autores:
Martins de Oliveira, Oscar Mendes, Cônego Bueno de Siqueira e Aires da Matta Machado Filho; acadêmicos e o jornalista e escritor Henrique Leal; que realizaram estudos sobre sua vida e obra.
5 – Casou-se aos 12-11-1904 em Belo Horizonte com Marieta Germano Pinto, n. aos 21-12-1883 em Salvador, BA.
6 – Dr. José Moreira dos Santos Penna, médico, casou-se com
7 – Mariana Resende Costa.
Bisavós
8 – Affonso Augusto Moreira Penna. Nasceu aos 30-11-1847 às 20:45 h em Santa Bárbara, MG, batizado na matriz da cidade no dia 24-01-1848, pelo Vigário João Batista de Figueiredo (Bn. 10, Capítulo XII), sendo os padrinhos: Capitão João Camillo de Oliveira (Bn. 20, Capítulo XXXVII) e Narcisa Rosa Teixeira Penna (F. 04, Capítulo I)(241).
Aos 7 anos, iniciou os estudos com os professores, mestre Raimundo Faria e Quitéria Ramos, contratados particularmente pelos seus pais, para ministrar aulas em sua própria casa.
Aos 10 anos, matricula-se sob o n.º 149, no colégio do Caraça, onde conclui o curso de Humanidades em 1863.
Aos 12 anos perde o pai.
Aos 17 anos, segue para São Paulo, onde diplomou-se em Direito em 1871, obtendo também o grau de doutor em 1872, o único de sua turma. Neste ano perde também sua mãe.
No partido Liberal, iniciou a carreira política como Deputado Provincial, período de 1874 a 1879 e Deputado da Assembléia Geral, período de 1879 a 1889 com reeleições sucessivas.
Em 1882, Affonso Penna, foi Ministro da Guerra no Segundo Império, quando o Presidente do Conselho era Martinho Álvares da Silva Campos.
Em 1883, foi Ministro da Agricultura e acumulativamente da Guerra, quando o Presidente do Conselho era Lafayette Rodrigues Pereira.
Em 1885, Ministro da Justiça, quando o Presidente do Conselho era José Antônio Saraiva.
Em 1888, integrou a Comissão do Código Civil.
No período de 1895 a 1899, ocupa a Presidência do Banco da República (hoje Banco do Brasil). Após, foi eleito para o Senado Mineiro, ocupando ao mesmo tempo a Presidência do Conselho Deliberativo de Belo Horizonte, cargo equivalente hoje ao de Prefeito.
Em 1892, funda a Faculdade de Direito em Belo Horizonte, (hoje Casa Afonso Pena, cuja foto ilustra a capa deste trabalho), ocupando a diretoria até 1909, não obstante aos sucessivos afastamentos ocasionados pelos cargos políticos que veio a ocupar.
Em 1903, foi eleito vice-presidente da República, preenchendo a vacância em decorrência do falecimento de Silviano Brandão.
Em 1906, sucedendo a Rodrigues Alves, é eleito para Presidente do Brasil. Toma posse em 15-11-1906. Foram seus ministros:
Do Interior – Dr. Augusto Tavares de Lira.
Do Exterior – Dr. José Maria da Silva Paranhos (Barão do Rio Branco).
Da Fazenda – David Moretson Campista.
Da Viação – Dr. Miguel Calmon du Pin e Almeida.
Da Guerra – Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca.
Da Marinha – Vice-almirante Alexandrino Faria de Alencar.
9 – Casou-se aos 23-01-1875 em Barbacena, MG, com Maria Guilhermina de Oliveira Penna, n. aos 21-06-1857 em Barbacena e f. aos 14-07-1929, no Rio de Janeiro, RJ. (Tn. 18, Anexo 21).
10 – Dr. Salvador José Pinto.
11 – Etelvina Germano.
12 – Dr. Domingos Moreira dos Santos Penna “Mingote”, n. aos 07-01-1850 e b. aos 13-01-1850 na Capela de Nossa Senhora do Carmo da Fazenda da Brejaúba, pelo Reverendo José Júlio de Oliveira, sendo os padrinhos Rodrigo Ferreira de Carvalho Penna (Capítulo II) e sua mulher Genoveva Moreira Penna (F. 12, Capítulo III)(93).
Era médico formado pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro, onde defendeu tese sobre o tétano. Em Santa Bárbara, como político foi vereador, presidente da Intendência e Agente Executivo nos períodos de: 20-02-1890 aos 07-03-1892; 07-03-1892 a 1894; 1903 a 1904; 1912 a 1915 tendo falecido sem concluir o mandato. Foi Presidente da Câmara, cargo hoje equivalente ao de prefeito nos períodos de: 1890 a 1898; 1898 a 1900; 1901 a 01-07-1904 e de janeiro a julho de 1912 sem concluir o mandato por falecimento em 28-08-1912. Foi também eleito deputado por Minas, tendo sua vitória eleitoral contestada, sem sucesso, por seus adversários derrotados, que alegaram sua inelegibilidade, por estar em atraso com os impostos municipais referente ao exercício de sua profissão de médico. Líder do partido civilista em Santa Bárbara, conquistou 95 % dos votos do município para o candidato Rui Babosa, na eleição que sufragou Hermes da Fonseca, Presidente do Brasil.
Foi proprietário da Fazenda do Tamanduá no Município de S.G.R.A. que pertenceu ao Barão de Cocais.
13 – Ignez de Castro Teixeira Penna, n. em Pirapetinga, MG e f. aos 27-08-1927 em Oliveira, MG e foi sepultada em Belo Horizonte.
14 – Dr. João Emílio de Resende Costa, contraiu segundas núpcias com sua cunhada
15 – Urbana Loureiro de Rezende Costa “Baninha”.
Trisavós
16 – Domingos José Teixeira Penna, nasceu aos 13.11.1793 no solar de Touça-Boa, sito na freguesia de São Salvador, Concelho de Ribeira de Pena, Arcebispado de Braga, Trás-os-Montes, Portugal. A sua casa natal ainda existe, mesmo que bastante deteriorada, na mesma localidade até hoje. Batizado cinco dias após o nascimento, pelo Pe. Manoel José de Carvalho, seu tio avô, na magnífica igreja matriz da paróquia já referida, sendo seu padrinho de batismo o tio Sebastião José de Carvalho Penna (Qn. 04, Anexo 04) acima aludido, que mais tarde emigrou para Minas Gerais, fixando residência em Brumado, atual Brumal(01), distrito de Santa Bárbara.
No referido Arquivo Público Mineiro, encontra-se o Mapa da População de Brumado, censo de 1831, realizado por ele próprio, por ocupar na ocasião o posto de Juiz de Paz. Declara no próprio censo, ser branco, com 40 anos de idade, casado com Rosa Maria Teixeira, ela com 22 anos e na ocasião pais de: Domingos com 4 anos, Maria Rosa com 3 anos e Narcisa com 9 meses. Diz ainda ter a ocupação de negociante e ter em sua casa uma parda forra de 10 anos chamada Maria Fernandes e ser ainda dono de 9 escravos.
É um dos signatários da proposição do Colégio Eleitoral da Vila de Itabira em reunião de 20 de Janeiro de 1834, de cassação do Deputado Honório Hermeto Carneiro Leão, acusado que foi de traição, revelando as medidas que tomava o governo contra os sediçiosos de Ouro Preto.
Foi instituído herdeiro e testamenteiro de Manoel Joaquim Gonçalves, natural e batizado em São Salvador de Rossas, termo de Cabeceiras de Basto, Arcebispado de Braga, filho de Domingos Gonçalves e Mariana de Andrade. Faleceu Manoel Joaquim Gonçalves, solteiro sem descendência aos 26-04-1849 em Brumado, com testamento que fez aos 11-10-1847 em Santa Bárbara, em cujo testamento lega 20 missas por alma de seu tio Ambrósio Gonçalves e declarou que morava há muitos anos em casa de Domingos José. Tal testamento encontra-se no Museu de Santa Bárbara. (Ambrósio Gonçalves, é certamente Ambrósio Gonçalves de Andrade, n. e b. na freguesia de São Vicente de Filgueiras, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, filho natural de João Gonçalves Henriques e Mariana de Andrade, morador que foi em Barra do Caeté onde faleceu com testamento, solteiro, sem descendência, sendo seu testamenteiro o dito sobrinho acima referido. Seu testamento datado aos 04-02-1825 também se encontra no Museu de Santa Bárbara).
Faleceu Domingos José aos 30.06.1859, às duas horas da madrugada, sendo sepultado dentro da Capela do Santíssimo Sacramento da Matriz de Santa Bárbara, no primeiro dia do mês de julho. Conseguimos encontrar sua certidão de óbito:
No primeiro dia do mês de Julho de 1859, tendo falecido no dia 30 do mês próximo passado, com todos os sacramentos, o Ajudante Domingos José Teixeira Penna, casado com Anna Moreira Teixeira Penna. Foi encomendado solenemente acompanhado por mim mais sete sacerdotes e sepultado nesta Matriz de Santo Antônio do Ribeirão de Santa Bárbara, de que fiz este assento e assinei. Vigário João Batista de Figueiredo. Assento do óbito na pg. 113v do L. 28 da prateleira “X” da C.M.M.
17 – Casou-se em segundas núpcias, aos 11-04-1837 com Anna Moreira dos Santos, b. aos 22-11-1818.
18 – Comendador, João Fernandes de Oliveira Penna (filho), b. aos 21-04-1794, natural do Brumado do Suassui (atual cidade de Entre Rios, MG). Faleceu aos 02-07-1862 em Barbacena, onde residia. Foi deputado provincial em diversos biênios.
19 – Guilhermina Theodolina Augusta da Silva Canedo (Bn. 01, Anexo 17).
20 –
21 –
22 –
23 –
24 – Comendador José Moreira dos Santos (F. 06, Capítulo III), n. aos 20-06-1820 em S.G.R.A. e f. aos 28-12-1890 sendo sepultado na Matriz de S.G.R.A. sob uma lápide de mármore branco posta por seus filhos no centenário de seu nascimento, aos 20.06.1920. Residiu na Fazenda da Brejaúba, que construiu em 1863, bem próxima da antiga sede que pertenceu a José Gonçalves Moreira já há muito demolida e da qual ainda se pode ver os alicerces de pedra. Sua antiga sede situa-se à margem esquerda da rodovia que liga a BR 381 (262) a Itabira, e dista aproximadamente 500 metros em direção a Itabira, da entrada da estrada vicinal de Ipoêma, no Município de São Gonçalo do Rio Abaixo, MG. É uma fazenda que vale bem a pena visitar.
25 – Narcisa Rosa Teixeira Penna. Nasceu aos 11-02-1831 às 16:00 h em Santa Bárbara. Foi batizada aos 19 dias do mesmo mês pelo Pe. Guerino Dias de Freitas (provavelmente irmão da avó materna), sendo os padrinhos o Sargento-mor Paulo José de Souza (Capítulo V), avô da batizanda e sua segunda mulher Leocádia Maria de Figueiredo(78).
Narcisa Rosa faleceu aos 05-07-1886, pela madrugada em Santa Bárbara, em cuja matriz foi sepultada.
26 – Dr. Domingos de Carvalho Teixeira Penna. Nasceu aos 27-04-1827, às l7:00 h em Santa Bárbara, foi batizado na capela da própria casa pelo seu tio materno Pe. Manoel José Dias de Souza (F. 03, Capítulo V), que recebeu procuração do Pe. Sebastião José de Carvalho Penna, para tal. Foi padrinho, o avô materno, o Capitão Paulo José de Souza (Capítulo V).
Formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, e foi médico em Pirapetinga, MG, cidade próxima a Leopoldina, Zona da Mata, onde nasceram todos os seus filhos, e posteriormente, transferiram-se para a Fazenda do Jaracatiá, Município de Rio Doce, MG.
27 – Anna Augusta Monteiro de Castro “Mamãe Dona”.
28 – Dr. João Emílio de Resende Costa, n. em 1º. de abril de 1845; bacharel em direito pela Faculdade de São Paulo em 1869; juiz municipal em Paracatu; Juiz de Direito em Montes Claros; Juiz de Direito em Paracatú (1877-1890); desembargador da Relação de Minas em 1891. Faleceu o Dr. João Emílio aos 25 de março de 1925.
29 – Casou-se em Paracatu, em primeiras núpcias com Anna Leonor Loureiro de Rezende Costa.
30 –
31 –
Tetravós
32 – Manoel José Teixeira de Almeida (Bn. 02, Anexo 01).
33 – Casou-se com Maria José dos Prazeres Machado Penha (Qn. 01, Capítulo XLIV).
34 – José Gonçalves Moreira, português, natural de Moreira do Rey, filho de Francisco João e Maria Gonçalves Cortes, da freguesia de São Martinho de Moreira de Rey em Portugal, como já dito, veio para São Gonçalo do Rio Abaixo pelas mãos de um seu tio materno, que se chamava José Gonçalves Cortes.
Este José Gonçalves Cortes é mencionado por Afonso Penna (F. 14, Capítulo I), no mesmo escrito já citado no capítulo anterior, como José Gonçalves Moreira Cortes. Nos diz que ele deixou numerosa descendência nos Municípios de Mar de Espanha, São José d’Além Paraíba e Alto Rio Doce. Se esta descendência era já numerosa nos fins do século XIX, imagina o seu tamanho nos dias atuais...
No censo de 1831 feito em São Gonçalo do Rio Abaixo, declara ter 60 anos, o que dá o ano de 1771 como o de seu nascimento. Esta data se confirma no processo de habilitação de seu 2º casamento quando se declara contar com mais ou menos 44 anos de idade e ela com 18 anos (1816). No mesmo censo declara ainda ser Juiz Suplente de Paz, lavrador, mineiro, criador, negociante com tropa no Rio de Janeiro. Possuía 105 escravos e três agregados, sendo um dos agregados de nome Manoel Moreira Rodrigues, branco, 24 anos, feitor, que certamente é o Manoel do Dacó, mencionado em.
Era sobre tudo minerador, possuidor de muitas datas, conforme se apreende da pesquisa realizada por José Eduardo Marco Pessoa (Qn. 581, Capítulo I) que a seguir apresentamos:
Termo de ratificação e posse de vários títulos de terras e águas minerais dadas e concedidas por nova mercê a José Gonçalves Moreira de São Gonçalo do Rio Abaixo.
Em o primeiro dia do mês de dezembro de mil oitocentos e doze anos, nesta Fazenda de José Gonçalves Moreira que foi do falecido Alferes Antônio José Ribeiro de Souza, aonde eu escrivão adiante nomeado fui investido com o Ajudante Antônio da Cunha Álvares, Guarda mor das terras e águas minerais deste distrito e sendo aí, em a mencionada Fazenda compareceu o suplicante Pantaleão Moreira Moço, e por ele foi dado e requerido ao dito Guarda mor que pela procuração que apresentou de José Gonçalves Moreira, queria tomar posse que tem direito ora concedida ao seu constituinte em todos os títulos que mostrava e eram da Fazenda que foi do falecido Antônio José Ribeiro os quais sendo examinados e vistos pelo dito Guarda mor conforme lhe estavam concedidos em seu despacho e carta de data, mandou a mim, escrivão, ratificar-se e empossar-se ao dito empossado José Gonçalves Moreira em todos os títulos de terra a águas minerais que contavam pertencer ao dito finado, e hoje ao suplicante, o que logo fiz e do qual constam os seguintes:
§ Uma petição feita em nome do Alferes Antônio José Ribeiro de Souza ao Guarda Mor deste distrito o Sargento Mor Manuel Dias Bicalho pela qual se certificou e empossou por esta Guardamoria em todos os títulos de terra e águas minerais que tinham sido de seus antigos possuidores e na mesma se vê declarado o termo de posse feito no livro treze. Folha 13.
§ Uma petição feita a esta Guardamoria em que nela pedia seis datas de terras minerais e que estas constam de dois termos feitos a esta Guardamoria pelo Guarda mor Athanásio Antônio Pereira e consta do termo de posse às folhas 110 e 111 do livro sétimo desta Guardamoria.
§ Uma petição feita em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar pela qual se lhe concedeu as águas do córrego do Passa Dez com todos os seus tabuleiros, cabeceiras e vertentes do mesmo córrego em virtude de todos os seus que no mesmo tem como consta do termo de posse feito no livro sétimo às folhas 71 e verso.
§ Uma petição feita em nome de Antônio Carneiro de Araújo e Simão Coelho ao Doutor Superintendente que lhes concedeu as datas de terras e as sobras da água do córrego do Passa Dez.
§ Uma petição em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar em que se lhe concedeu quatro datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara abaixo de onde ele, suplicante, está fazendo um desvio junto a um seu tabuleiro como consta do termo de posse feito no livro primeiro à folha n.º 116..
§ Uma petição feita em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar em que lhe concedeu 6 datas no espigão por cima das casas de Catarina da Rocha correndo a medição por ele acima, como consta no termo feito no décimo livro à folha 148.
§ Uma petição feita em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar em que se lhe concedeu duas datas na roça de Antônio das Neves, por cima do sítio onde mora o dito Neves, como consta no sexto livro folha 13..
§ Outra petição em nome do Capitão Mor Paulo Carneiro Villar pela qual obteve concessão de trinta e cinco datas de terras minerais a saber: vinte datas de veio de água do Una e quinze datas em o corregozinho que deságua em cima da Serra do Una e ponte, tudo consta do termo de posse no décimo livro folha 148.
§ Outra petição em nome do Capitão Paulo Carneiro de seis datas na fralda da Serra, e consta do termo de posse no livro sexto folha 3..
§ Outra petição em nome do Capitão Paulo Carneiro em que obteve seis datas de terras minerais na fralda da Serra vertente à roça de Manoel Teixeira Borges como consta do termo de posse no sétimo livro folha 72.
§ Outra petição em nome do Capitão Paulo Carneiro em que se lhe concedeu cinco datas pelo barranco do rio de Santa Bárbara na paragem chamada Pau Grande que houve por compra que fez a Lourenço de Moura como consta nos termos de posse no quinto livro, folha 82.
§ Outra petição de Paulo Carneiro em que se lhe foram concedidas três datas de terras minerais em um tabuleiro aonde está cortando o rio como consta nos termos de posse no livro primeiro, folha 114.
§ Outra petição do Capitão Mor Paulo Carneiro de cinco datas que consta do termo de posse do quinto livro, folha 72, da barra do Una pelo veio da água do rio de Santa Bárbara acima.
§ Outra petição do Capitão mor Paulo Carneiro de duas datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara aonde esta fazendo um desvio junto a um tabuleiro, e consta do termo de posse no livro primeiro, folha 116.
§ Outra petição de Paulo Carneiro da água do córrego do Passa Dez, água no rio Una, na sua roça e nasce uma cabeceira dele na roça de Paulo Ferreira de Souza, como consta do termo de posse no sétimo livro folha 3 verso.
§ Outra petição de Paulo Carneiro das sobras de água do córrego do Passa Dez tomando-se nas nascentes aonde lhe for mais conveniente como consta no termo de posse no livro segundo, folha 38.
§ Outra petição de Paulo Carneiro da água de Sigismundo de Andrade e um lacrimal que fica adiante, de que tomou posse no livro primeiro, folha 115.
§ Outra petição de Paulo Carneiro e seu sócio de quatro datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara como consta do termo de posse no livro segundo, folha 37. § Outra petição de Paulo Carneiro pela qual pede retificação de um córrego do Passa Dez que foi Sigismundo de Andrade e depois de José Fernandes dos Santos e seus sócios e deste houve a si e do Villar como consta do termo de ratificação no livro primeiro, folha 114.
§ Outra petição de Paulo Carneiro com a qual requeria a sua retificação de títulos que tinha havido a si por compra que fez a Jacintho dos Santos ou a seu procurador Diogo Gomes, como consta nos termos de sua ratificação no livro quinto, folha 82..
§ Outra petição de Diogo Gomes e de Sigismundo de Andrade e Souza e Antônio de Andrade e Paulo de Andrade de Aguiar com a qual lhe foi concedido nove datas de terras minerais divididas em partes como consta no livro de posse desta Guardamoria a folha 119. § Outra petição de Paulo Carneiro e o seu sócio de oito datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara em uma ponta de um bananal que é do Alferes Manoel José de Carvalho que acaba no ribeirão que tirou Inácio de Britto como consta no termo de posse no segundo livro, folha 39.
§ Outro título em nome de Inácio Ramos de Britto e Paulo Carneiro que consta de cinco datas de terras minerais pelo veio de água do rio de Santa Bárbara de fronte da Capela Velha do Arraial de Santa Bárbara, digo de São Gonçalo, como consta no termo de posse do livro primeiro, folha 116.
§ Outro título em nome do Capitão Paulo Carneiro e seu sócio José Ferreira Santiago feita nesta Guardamoria em que lhe foi concedido por carta de data de corte todas as terras minerais de tabuleiros da beirada do rio Santa Bárbara de terras altas cobertas com seus regos dentro das divisas de sua Fazenda como consta do termo de posse no livro sétimo, folha 140.
§ Outra petição de Paulo Carneiro e Manuel de Araújo Cordeiro em qual pediu os remanescentes de água do serviço de Inácio Ramos de Britto e os tirou por procuração ao José de Olanda, e lhe foi concedida pelo Ouvidor a nove de dezembro de 1734 com posse pelo escrivão Júlio Pinto.
§ Outra petição de José Ferreira Santiago e do Capitão mor Paulo Carneiro que consta das sobras de terras minerais pelo Rio de Santa Bárbara como consta do termo de posse no livro sétimo, folha 148.
§ Outra petição de Paulo Carneiro que consta de uma composição que fez com Manuel José de Carvalho sobre duas datas do rio de Santa Bárbara a que se fez termo no livro sétimo, folha 147.
§ Outro título de quatro datas de terras minerais e veio de água do rio de Santa Bárbara por baixo do rasgão de Inácio Ramos, concedido e ratificado na pessoa do Capitão mor Paulo Carneiro e Francisco da Silva Neves e consta do termo de posse no livro folha 3..
§ Outro título de cinco datas de terras minerais no veio de água do rio de Santa Bárbara na paragem chamada Funil, próxima dele em uma itaipava(1) onde faz barra o Ribeirão de Lourenço de Moura Abrantes e consta do termo do livro segundo, folha 41.
§ Outro título de sete datas de terras minerais no veio de água do rio de Santa Bárbara que teve seu princípio em um rasgão que deu Simão Coelho no princípio da itaipava concedida ao Capitão mor Paulo Carneiro e seus sócios, e consta do termo do livro segundo, folha 38. § Outro título que consta de uma concessão de um pedaço de terra que terá duas ou três datas no veio de água do Rio de Santa Bárbara concedidas ao Capitão Paulo Carneiro ao Alferes João Cordeiro Villar e José Ferreira Santiago e consta do termo do livro sétimo, folha 149.
§ Outra provisão de água do ribeirão chamado Funil concedida a Inácio Ramos de Britto e sócios Antônio Carneiro e Simão Coelho, e consta do termo do livro primeiro, folha 106 ratificado o Capitão Paulo Carneiro no livro quinto a folha 107.
§ Outro titulo pela superintendência concedido a Luís de Souza Lima de provisão de água tomada e concedida pelo Doutor João Álvares de um córrego que tem as suas cabeceiras à parte esquerda de uma posse que está aonde chamam O Cedro, como consta do termo feito no livro terceiro, folha 131.
§ Outro título de provisão de água do largo chamado O Cedro concedida pela superintendência a Luís de Souza Lima como consta do livro terceiro, folha 132.
§ Outro título de seis datas de terra pelo veio de água do Cedro concedida pela superintendência ao mesmo Luís de Souza como consta do termo feito no mesmo livro com quadras e sobre quadras para cada lado.
§ Outro título de ratificação de Manoel Martins Gonçalves em que se ratificam nos títulos que haviam comprado a Luís de Souza Lima, e consta do termo do livro sexto, folha 16..
§ Outra petição em nome de Manoel Esteves Bernardes e seu sócio Lourenço Mendes de Britto de três datas de terra mineral pelos tabuleiros do rio de Santa Bárbara pelos quintais do dito Arraial, e teve princípio a sua medição aonde findaram suas datas que foram concedidas ao Capitão Paulo Carneiro e hoje pertencem àqueles empossados, principia a sua medição aonde findaram as ditas terras e correndo a medição pelo tabuleiro rio acima foi findar no quintal de Doutor Gonçalo, e consta do termo do livro onze, folha 37.
§ Outra petição em nome de Manuel Esteves Bernardes e seu sócio Lourenço Mendes de Britto de vinte datas de terra mineral pelo veio de água do córrego do Passa Dez e seus tabuleiros. Principia a sua medição aonde findou a medição de dez datas dos mesmos empossados e correm pelo rumo direito córrego abaixo com quadras e sobre quadras e findam na barra do dito córrego no rio de Santa Bárbara e consta do termo do livro onze, folha 138.
§ Outra petição em nome de Manuel Esteves Bernardes e seu sócio Lourenço Mendes de Britto em que lhes concedeu o Guarda mor Manuel Correia Saraiva Lopes todos os retalhos que houverem devolutos pelo veio de água e tabuleiros do rio de Santa Bárbara dentro das divisas de sua Fazenda do Una até a barra do largo de onde está as de Antônio das Neves, não passando de oito datas como consta do termo do livro onze, folha 138.
§ Outra petição de Manuel Esteves Bernardes e sócio Lourenço Mendes de Britto na qual lhe concedeu o Guarda mor Saraiva dez datas de terra no córrego do Passa Dez pelo veio dele e seus tabuleiros, principiou sua medição aonde faz divisa a roça deles empossados com o Capitão Manoel Teixeira Borges, correndo córrego abaixo rumo direito, findam aonde se demarcou, e consta do termo no livro onze, folha 137.
§ Outra petição de Manuel Esteves Bernardes e Lourenço Mendes de Britto de trinta datas de terras minerais, cinco datas pelo espigão que está ao pé do rio de Santa Bárbara rio abaixo, na parte esquerda. Principiou a sua medição junto a Barra do Passa Dez na quadra das datas do veio da água do Passa Dez correndo a medição pelo espigão acima pelo alto dele com quadras e sobre quadras e findam junto a estrada que vai para Rio Claro, consta dos termos do livro onze, folha 39 verso.
§ E no mesmo livro a folha 140 se acha um termo de posse de vinte datas de terras minerais, principia a sua medição nas quadras das do rio Una junto a estrada, correu a medição pelo espigão entre a estrada de Santa Bárbara pelo alto dele, subindo pelo espigão acima e findando junto do andaime que está na ponta do mesmo espigão.
§ Uma petição do Alferes Antônio José Ribeiro de vinte e cinco datas de terras minerais concedidas pelo Guarda mor Manoel Dias Bicalho nas terras do e consta do termo de posse no livro décimo quarto, fl. 46.
§ Outra petição do Alferes Antônio José Ribeiro de Souza de vinte datas por baixo de seus regos de água desde o Una até o Pau Grande e consta do termo de posse no livro décimo quarto, folha 46..
§ Outra petição do Alferes Antônio José Ribeiro de Souza ao Guarda mor Manuel Dias Bicalho em que lhe concedeu por carta de posse todos os retalhos devolutos que houvessem entre todos os títulos de toda sua Fazenda de São Gonçalo do Rio Abaixo e também de todas as mais terras de veio de água do rio de Santa Bárbara, tabuleiros, grupiaras, terras altas e morros, não compreendendo este corte as terras em que tem sociedade com o Alferes Pedro Fernandes, e consta do termo de posse no livro décimo quarto, folha 47.
Em cujas terras e águas minerais tudo pertence a esta Fazenda do empossado José Gonçalves Moreira, se ratifica e empossa para nova concessão o suplicante empossado Moreira na pessoa de seu Bastante Procurador Pantaleão Moreira, moço, e poderá lavrar e desfrutar na forma de seus títulos salvo o prejuízo a terceiros na forma do regimento pelo bom interesse do Régio Erário o que tudo assim mandou fazer o dito Guarda mor este termo de ratificação e mercê o qual assinou com o procurador do empossado e testemunhas o Alferes Constantino Furtado da Silva Leite e Antônio Dias da Costa Lanna. Eu, Alferes Antônio de Magalhães Portilho, Escrivão das datas da Guardamoria da Freguesia de Santa Bárbara e serventuário do geral que esta posse de ratificação e nova mercê dei, e termo fiz de minha letra pela qual pagaram o imposto a Real Taxa do Selo.
Antônio da Cunha Álvares
Constantino Furtado da Silva Leite
Pantaleão Moreira, Moço.
São Gonçalo do Rio Abaixo – 1.12.1812
Itaipava – Var. de itaipaba Recife de pedra que atravessa um rio de margem a margem, causando o desnivelamento da corrente.
José Gonçalves Moreira, faleceu já viúvo do segundo casamento aos 13-07-1840, em sua Fazenda Outra Banda, em S.G.R.A., onde residia, deixando órfãos, tutelados que foram por Domingos José Teixeira Penna, seu genro, que também foi o inventariante.
Conseguimos encontrar seu assento de óbito:
Aos trese de julho de mil oitocentos e quarenta faleceu José Gonçalves Moreira. Foi Sepultado dentro da Capela de São Gonçalo do Rio Abaixo, filial desta Matriz de Santo Antônio do Ribeirão de Santa Bárbara, de que fiz este assento e assinei. Coadjutor João Batista de Figueiredo(01).
35 – Casou-se aos 19-02-1816 na Capela de Nossa Senhora das Mercês (atualmente de Nossa Senhora do Rosário) em São Gonçalo do Rio Abaixo com Anna Ferreira dos Santos, b. aos 26-11-1796 na ermida de N. S. da Conceição da Fazenda da Brejaúba pelo Reverendo João José da Silva e Souza, sendo os padrinhos: o Capitão Luiz Ferreira de Andrade e Dona Teresa Maria de Jesus(34). (34) Assento do batismo na pg. 204 do L. 08 da prateleira “V” da C.M.M. Falecida aos 02-11-1837. Em seu inventário que se encontra no Museu de Santa Bárbara, figura com o nome de Anna Moreira dos Santos. No mesmo dia de seu casamento também casou sua irmã Thereza Florência de Jesus(35). (35) Assento do casamento na pg. 98 do L. 26 V da C.M.M. No censo de 1831 declara ter 30 anos de idade, quando na verdade possuía 35 anos.
36 – Capitão-mor João Fernandes de Oliveira Penna. Recebeu em 1821 licenciatura de D. João VI, para exercer a profissão de médico cirurgião.
37 – Angélica Rosa de Jesus.
38 – Comendador Manoel José da Silva Canedo, n. aos 06-02-1786 e b. aos 25-02-1786, sendo os padrinhos: José Antônio de Mello e Anna Maria Lemos.
39 – Casou-se por volta de 1813, em Ouro Preto com Balbina Honorina Severina Augusta Carneiro Leão, b. aos 08-04-1799 na Matriz de N. S. do Pilar de Ouro Preto, pelo Reverendo Coadjutor Feliciano José Dias, sendo o padrinho o Coronel José Romão Genet. Faleceu Balbina aos 17-06-1874 em Barbacena, MG.
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50 – Domingos José Teixeira Penna. (ver item 16), 1º casamento deste.
51 – Casou-se com Rosa Maria da Conceição Dias de Souza (F. 10, Capítulo V).
52 – Domingos José Teixeira Penna. (ver item 16), 1º casamento deste.
53 – Casou-se com Rosa Maria da Conceição Dias de Souza (F. 10, Capítulo V).
54 – Matheus Herculano Monteiro de Castro.
55 – Casou-se com Rosa Ferreira de Azevedo, esta, tia do Conselheiro Lafayette, por ser irmã de sua mãe.
56 – Major José de Resende Costa, natural de Araxá, abastado fazendeiro em Paracatu. 57 – Josepha Emília Carneiro de Mendonça Roquette Franco, natural de Paracatu-MG.
58 – Dr. Antonio Loureiro Gomes, n. por volta de 1830 em São José dos Tocantins-GO.
59 – Zenobia Pimentel Barbosa, n. aos 17-01-1835 em Minas Gerais e f. aos 30-05-1923.
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Pentavós
64 – Francisco Xavier de Andrade e Almeida (Tn. 03, Capítulo XLIV).
65 – Casou-se com Angela de Almeida
66 – Balthazar Machado Penha (Tn. 02, Capítulo XLIV).
67 – Casou-se com Maria José Gonçalves de Carvalho.
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70 – Licenciado José Moreira Marques. Faleceu aos 12 de fevereiro de 1798. Encontramos seu assentamento de óbito:
Aos doze de Fevereiro de mil setecentos e noventa e oito, faleceu da vida presente, sem sacramentos por morrer apressadamente, José Moreira Marques, natural de Portugal, casado com Dona Anna dos Santos Ferreira, foi encomendado e acompanhado do Reverendo Pároco e mais dezenove Reverendo sacerdotes, que todos celebraram missa de corpo presente e assistiram hum ofício de nove lições, tudo por determinação de sua consorte. Sepultado dentro desta Matriz de Santo Antônio de Ribeirão de Santa Bárbara de que fiz este assento e assinei. O coadjutor Antônio da Costa Marinho(02). (02) Assento do óbito na pg. 147 do L. 25 da prateleira “X” da C.M.M.
Encontramos também seu assentamento de casamento:
Aos dez de fevereiro de 1781, na Capela de Nossa Senhora da Lapa, filial desta matriz de Sabará, pelas dez horas da manhã, feitas as diligências de costume e sem constar impedimento algum como constou da provisão do muito Reverendo Ministro da Comarca, com a presença do Reverendo Domingos Carvalho de Azevedo, de licença do Reverendo Pároco, e presentes as testemunhas Pantaleão Moreira Maia e o Alferes Manuel dos Santos Ferreira receberam-se em matrimônio em face da igreja José Moreira Maia, digo Marques, natural da freguesia de São Pedro Fins, Comarca de Maia, Bispado do Porto, filho legítimo de Domingos de Sousa Marques e Maria Moreira, e D. Anna dos Santos Ferreira, natural e batizada nesta freguesia de Sabará, filha legítima do Alferes Joaquim dos Santos Ferreira e D. Tereza Maria de Jesus. Logo receberam as benções na forma do ritual romano, o que para constatar fiz este assento (01). (01) Assento do casamento na pg. 17v do livro de 1800 a 1846 da C.M.B.H. Paróquia de Sabará.
71 – Casou-se aos 10.02.1781 no Capela do arraial da Lapa com Anna dos Santos Ferreira (N. 05, Capítulo VIII), natural de Nossa Senhora da Lapa, atual Ravena, distrito do Município de Sabará, MG.
72 – Capitão Antônio Fernandes do Valle.
73 – Casou –se com ...
74 – Bartolomeu Machado Neto.
75 – Rosa Clara de Jesus.
76 – Capitão José da Silva Canedo, natural da cidade do Porto, Portugal.
77 – Angélica Neto da Silva, natural da freguesia de Santo Antônio do Manga de Paracatu, Bispado de Pernambuco.
78 – Coronel Antônio Neto Carneiro Leão, n. em Santo Antônio da Manga de Paracatu em 1769 (l.º casamento deste).
79 – Joanna Severina Augusta de Lemos, f. em 1806.
102 – Major Paulo José de Souza (Capítulo V), nasceu aos 09-12-1773 no lugar do Pontido, Vila do Prado, Arcebispado de Braga, Portugal.
Conseguimos encontrar sua certidão de nascimento no mesmo processo:
Paulo, filho legítimo de Luís Custódio Affonso e de sua mulher Luísa Francisca de Souza, do lugar do Pontido, desta freguesia. Neto paterno de André Gonçalves e Maria Affonso, da freguesia de São Gens de Macarone, e neto materno de Agostinho de Souza e Maria Francisca, desta freguesia. Nasceu aos 9 dias do mês de dezembro do ano de 1773, e foi batizado no mesmo dia pelo Reverendo Doutor Francisco Esteves desta freguesia por minha comissão, pondo os santos óleos, de que foram padrinhos Paulo de Souza e Maria, solteira, tios do batizado, desta freguesia. Testemunhas: Manoel José da Costa e Francisco da Costa e Faria, reitor desta igreja que comigo todos assinamos: Francisco da Costa e Faria, Padre Francisco Esteves(01)
Veio muito jovem para o Brasil, aventureiro, sozinho, estabelecendo-se na cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo, como se apreende pela transcrição abaixo de um documento datado de 17-02-1821, e assinado pelo Vigário Antônio da Fonseca, extraído no processo De Genere et Moribus de seu filho, Padre Manoel José Dias de Souza (F. 03, Capítulo V):
...que veio para esta freguesia, com pouca idade, para o arraial de São Gonçalo do Rio Abaixo, desta freguesia, dando prova de morigeração, recolhimento, temente a Deus, e o Major Manoel Dias de Freitas cuidou em o casar com sua filha D.ª Maria Joaquina Dias de Freitas, no qual estado tem vivido com exemplar vida e costumes, educando a sua numerosa família em temor de Deus e obediência a lei divina, humana e do Estado; e já assim foi instruído o avô do habilitado, o Alferes Manoel Dias de Freitas, muito antigo nesta freguesia, casando-se com D.ª Joanna Álvares de Britto, irmã inteira dos reverendos Antônio Álvares de Britto e Manoel Álvares Gomes, ordenados neste bispado e do meu conhecimento...
Foi professo na Ordem de Cristo, Juiz de Paz por eleição dos povos do distrito de Itabira e proprietário das forjas do Girau, em sociedade com o Tenente-coronel João da Motta Ribeiro, proprietário da histórica Fazenda do Rio São João em Bom Jesus do Amparo, MG, e também seu sócio na Lavra de Ouro de Sant’Anna em Itabira. No Girau, orientando-se por desenhos deixados pelo cientista inglês John Mawe, e após receber autorização de D. João VI em 1808, instalou uma das primeiras fábricas de ferro do Brasil.
Segundo o ilustre viajante estrangeiro o Barão de Eschwege em sua obra “Pluto Brasiliense” 2º vol., pg. 34 (Edição Brasiliana), a Fábrica do Girau estirou ferro por meio do malho hidráulico pela primeira vez no Brasil em 1812, havendo nela aparelhada oficina onde se fabricavam canos de espingardas, como também sabemos que fabricavam ainda, chapas de fogão, panelas, colheres, fechaduras, chaves, pregos, ferraduras, cravos e etc.
Francisco Magalhães Gomes em sua obra “História da Siderurgia no Brasil. Pg. 96 registra:
“O Girau, muito conhecida pela boa organização e por ter sido uma das que maior duração tiveram. Ela estava situada a 6 km da cidade. O ferro era preparado em 4 cadinhos, que davam 8 lupas de 10 kg cada uma. Estavam instalados a 2 malhos movidos por uma roda de calha cada um, com cerca de 90 ks, outro com 120 ks.”
A respeito do Girau o historiador Geraldo Dutra de Moraes em sua “História de Conceição do Mato Dentro, pg. 256, relata:
O estabelecimento do Girau, dirigido pelo seu proprietário Capitão Paulo, compunha de oito pequenos fornos, construídos de acordo com os desenhos deixados aos habitantes da região pelo naturalista Mawe, e nos quais se podiam fundir de cada vez uma arrouba de metal. O fogo era entretido nas forjas por foles, na maioria movidos a água. Como o minério no Girau se encontra em massa muito compactas, era preliminarmente triturado com o auxílio de pilão movido por uma roda hidráulica, sendo que outra roda do mesmo gênero fazia mover o martelo destinado a malhar o ferro. As forjas davam trabalho a 25 operários, escravos na maior parte. Os homens livres, em sua maioria constituída de homens brancos, recebiam alimentação e meia pataca de salário. Por sugestão de Eschwege, o governo concedera ao proprietário, para a fabricação de carvão, quatro imensas sesmarias de matas.”
Em 07-12-1814, em nome de seu sócio João da Motta Ribeiro, foi concedido por D. Manoel de Portugal e Castro, então do Conselho de Sua Alteza Real Fazenda, Governador e Capitão General da Capitania de Minas Gerais, mais de duas léguas de terrenos (sesmaria), nas imediações do arraial de Itabira, para poderem extrair lenhas e ter carvão para consumo da Fábrica do Girau que ali já funcionava.
Em 1822 aparece junto ao Pe. Sebastião (Qn. 04, Anexo 04) e outros fazendo parte da junta que elegeu o governo provisório da Província de Minas Gerais.
Em 02-02-1823, é signatário junto a outros ilustres cidadãos, do termo de protesto do Procurador da Província de Minas Gerais, Estevão Ribeiro de Resende, contra a cláusula do prévio juramento à Constituição que se pretendiam fazer no Brasil.
Em 07-10-1823, ano da instalação da Comarca da Vila de Itabira, achando-se presente os senhores José Maria Cunha Porto, Presidente da Comarca da Vila de Caeté, Sargento-mor Joaquim da Costa Lage, Pe. Manoel Pinho Ferreira, Sargento-mor José Luiz Rodrigues de Moura, Guarda-mor João Antônio de Freitas Carvalho, Pe. José de Freitas Rangel, vereadores recém eleitos da Câmara Municipal, foi o Sargento-mor Paulo José de Souza convidado a ocupar a cadeira da Presidência da Câmara, o que o fez proferindo o seguinte discurso:
“Senhores, estão realizados os votos dos cidadãos deste município; eles há muito tempo anelavam a criação desta vila, porque cansados, não podiam procurar o recurso judiciário que lhes era muito distante. Graças pois, ao nosso providente Governo.
Os sacrifícios de nossos concidadãos nos constituíram coletivamente seus representantes; resta que, agradecidos concorramos quanto nos for possível à sua prosperidade, afim de que não se malogrem suas esperanças. Menos apto ainda para sentar-me entre vós, eu sou chamado pela Lei ao topo desta mesa a presidir tão respeitável corporação; para o que são tão mesquinhos meus talentos, quanto sou sincero em reconhecer, que esta cadeira seria mais bem provida se ocupada por alguns de meus prezados colegas. Todavia, Senhores, se em tudo mais eu reconheço vossa superioridade, nos sentimentos americanos, na fidelidade à Pátria, no amor às nossas instituições livres, eu não vos cedo a preferência, porque então me ufano de vos ser igual. Mas na verdade eu me surpreendo quando encaro o pesado ônus, que sobre nós carrega; importa que entendamos a gravidade de nossa missão, quanto a mim meus prezados colegas, depende tudo de vossa coadjuvação. A educação primária é sem dúvida o objeto que deve merecer nosso particular cuidado; sem ela não pode existir nem a Moral, nem a Religião e menos a Constituição. As estradas e muito principalmente as pontes devem ser melhoradas. A nossa Vila, ainda nascente, carece dos mais essenciais edifícios; mas, Senhores, cuidemos primeiro dos negócios agrários, para descermos ao ornamento das ruas e elegância dos edifícios. Enfim Senhores, tudo temos a fazer, mas, não desanimemos, marchemos a passo lento, porém constante, que chegaremos depois a consumar as grandes obras projetadas. Desnecessário é, meus dignos colegas, recomendar-vos a união e boa fé em nossas deliberações, e que nós devemos esquecer de nossas relações particulares, quando tratarmos dos interesses do nosso caro Brasil; ele mais do que nunca precisa do nosso apoio, sustentamo-lo combatendo a anarquia, defendendo os devotos da Liberdade, animando seu progresso, lutando contra as rotinas obstinadas de uma administração estacionária, atacando e defendendo a propósito com justiça e exatidão; eis aqui a cultura que devemos dar ao território Brasileiro, onde jamais deverão vegetar os espinhosos arbustos que abafam a tenra árvore de nossa Liberdade. Aberrando pois, do caminho da popularidade incauta, nós faremos baixar o estandarte da tirania que nos ameaça, nós seremos livres; faremos honra ao solo Americano, então, e veremos arvorado o auri-verde Pavilhão Brasileiro, já reconhecido no Capitólio de Washington.(2)”
Em 28-04-1828, 5º ano da Independência do Brasil e do Império, em Ouro Preto, por ato assinado por Domingos Luís Maria da Silva Pinto – Barão de Caeté, recebeu sua carta patente de capitão, por achar-se vago o posto de Capitão da Ordem do Distrito de Itabira, termo de Villa Nova da Rainha, pela reforma do Capitão João Luís Pinto, mencionado neste trabalho no Capítulo XIV. O posto de Major alcançou-o em 19-05-1928, conforme documento arquivado no A.P.M. – SP. 27, pg. 336 e 337.
Conseguimos encontrar a sua certidão de casamento:
...e vendo os livros de frente de casamentos, no terceiro, às folhas 119, se acha o do teor seguinte: Aos vinte e nove dias de julho de 1793 anos, na Capela de São Gonçalo do Rio abaixo, filial desta matriz de licença minha e provisão do Reverendo Doutor Vigário Geral desta Comarca, sem constar impedimento algum, em presença do Reverendo Manoel Álvares Gomes, celebraram o sacramento do matrimônio Paulo José de Souza, filho legítimo de Luiz Custódio Afonso e de Luísa Francisca, natural e batizado na freguesia de Santa Maria da Vila do Prado, Arcebispado de Braga e Maria Joaquina Dias de Freitas, filha legítima do Alferes Manoel Dias de Freitas e de Dona Joanna Álvares de Britto, nascida e batizada na freguesia de Santo Antônio do Ribeirão de Santa Bárbara, deste bispado. E receberão as benções nupciais, sendo testemunhas presentes o Reverendo Manoel Gonçalves de Britto e José Fernandes Álvares, todos desta freguesia, de que fiz este assento e assinei. O Vigário Antônio da Fonseca Vasconcelos(03).
103 – Casou-se aos 29-07-1793 em S.G.R.A. com Maria Joaquina Dias de Freitas (N. 04, Capítulo VI), n. aos 11-06-1778 em S.G.R.A.
104 –
105 –
106 – Major Paulo José de Souza (Capítulo V). Ver item 102.
107 – Casou-se com Maria Joaquina Dias de Freitas (N. 04, Capítulo VI).
108 – Domiciano Ferreira de Sá e Castro, n. aos 22-02-1762 em Sumidouro, hoje Padre Viegas, distrito do Município de Mariana e falecido no ano de 1823 em Congonhas do Campo.
109 – Maria do Carmo Monteiro de Barros, nascida no ano de 1780 em Ouro Preto e falecida na sua fazenda do Desengano em Leopoldina, MG, depois do ano de 1856, irmã do Dr. Lucas Antônio Monteiro de Barros, Visconde de Congonhas do Campo e de Romualdo José Monteiro de Barros, Barão de Paraopeba.
110 – Manoel Ferreira de Azevedo, n. em 1768 em Venda Nova, freguesia de São Cristóvão do Rio Tinto, Comarca de Penafiel, e falecido em Congonhas do Campo.
111 – Jacintha Perpétua Brandão, natural de Raposos, MG.
112 –
113 –
114 – Manoel Carneiro de Mendonça.
115 – Vitória Batista de Roquette Franco.
Hexavós
128 – José Machado de Souza Carvalho Penha (Bn. 02, Capítulo XLIV).
129 – Ângela de Almeida, natural de Bragadas D’Alem Tâmega, f. aos 19-11-1786 em Touça-Boa, com participação de 19 padres nos ofícios fúnebres.
130 –
131 –
132 – Sebastião Gonçalves.
133 – Maria Machado de Souza Penha (Bn. 01, Capítulo XLIV).
140 – Domingos de Souza Marques, natural da freguesia de São Pedro Fins, Comarca de Maia, Bispado do Porto. Trisavós do Presidente Affonso Penna.
141 – Maria Moreira, natural da freguesia de São Vicente de Alfema, termo de Maia, Bispado do Porto.
142 – Alferes Joaquim dos Santos Ferreira, natural da freguesia de São João da Foz, Comarca de Maia, Bispado do Porto.
143 – Thereza Maria de Jesus, natural de Sabará.
144 – Braz Fernandes, natural da Freguesia de Santa Marinha de Ribeira de Pena, Arcebispado de Braga, Portugal. Por ser Braz Fernandes, da mesma freguesia de origem de Domingos José Teixeira Penna (Capítulo I), é razoavel concluir com as devidas cautelas, que sejam parentes.
145 – Catharina Domingues, natural da freguesia de Santana das Neves do Cavo, Portugal, conforme declaração manuscrita, existente no De Genere et Moribus, datado de 21-04-1795, do seu neto Caetano José de Oliveira Penna, arquivado na pasta 0392 do armário 03 da C.M.M.
152 – Manoel Gonçalves Canedo, natural de São Pedro, Bispado do Porto.
153 – Joanna Maria, natural de Arouca, Bispado de Lamego
154 – Antônio Neto Carneiro, natural de Guimarães, Arcebispado de Braga.
155 – Anna Maria Leme, do Bispado do Rio de Janeiro.
158 – Capitão Miguel Alves da Costa, natural da Vila da Feira. O Capitão Miguel Alves da Costa, possuía em Água Limpa do Padre Faria, onde morava, uma grande sapataria, como consta do seu inventário, arquivado no cartório do 1º ofício de Ouro Preto, letra M, maço 20.
159 – Casou-se aos 16-11-1758 em Antônio Dias, MG com Maria Rosa do Espírito Santo.
204 – Luiz Custódio Affonso. Conseguimos encontrar sua certidão de casamento (original em espanhol), anexada no processo De Genere et Moribus de seu neto Pe. Manoel José de Souza (F. 03, Capítulo V), arquivada na Cúria Metropolitana de Mariana.
Dom Manoel Benito Peres y Novãs, Abade e pároco desta freguesia de Santa Marina de Areas de el niño, no reino de Galícia e Bispado de Fuy = Certifico que vendo os livros de minha igreja paroquial que contém os registros de casamento que principiam no ano de 1630 e finalizam no ano de 1768, na folha 35, verso, encontrei o registro seguinte = Na freguesia de Santa Marina de Areas, aos 29 dias do mês de julho do ano de 1767, eu D. Manoel de Montes, Abade e Cura, por despacho do licenciado D. Henrique Delgado, Provisor e Vigário do Bispado de Fuy, assisti o santo sacramento de matrimônio que contraíram in facies eclesiae Luís Custódio Affonso, filho legítimo de André Gonçalves já defunto e de sua mulher Maria Francisca, moradores da freguesia de São Gens de Macarone, Comarca e Arcebispado de Braga, Reino de Portugal e Luísa Francisca, filha legítima de Agostinho de Souza e de sua mulher Maria Francisca, já defuntos, moradores que foram da vila do Prado, e da mesma comarca e Arcebispado e Reino de Portugal, e os contraentes, moradores desta freguesia de Areas, tendo lido e publicado (...) só com o impedimento de quarto grau de consangüinidade de que estão dispensados por sua Santidade (...) Foram testemunhas: Francisco Rodrigues e Francisco Luís Bautista, meus paroquianos e como pároco natural assino ut supra: Manoel de Montes.
Causa estranheza terem casado na Espanha, se eram naturais da mesma freguesia em Portugal. Oposição das famílias? Somente pesquisas ulteriores poderão solucionar a razão desse casamento se realizar em outro país, porém achamos necessário assinalar a singularidade deste casamento.
205 – Casou-se aos 29-07-1767 com Luísa Francisca de Souza.
206 – Major Manoel Dias de Freitas (F. 01, Capítulo VI).
207 – Joanna Álvares de Britto (N. 05, Capítulo VII).
216 – Francisco Ferreira dos Santos, b. aos 13-12-1717 na cidade de São Paulo, advogado do Fórum Eclesiástico de Mariana e falecido em Padre Viegas.
217 – Casou-se por volta de 1755 com Helena Maria de Castro, nascida em 1736 em Padre Viegas onde faleceu, filha de Antônio Álvares de Castro, nascido em Lisboa no ano de 1693 e falecido em Piranga aos 21.01.1757 e Joanna Batista de Negreiros, n. Salvador, Bahia e falecida em Padre Viegas aos 14.09.1779 (irmã de Antônia de Negreiros, mencionada em Pn. 00, deste anexo ), Np. de Miguel Álvares de Castro, da freguesia de São Tomé da Parada, Comarca de Chaves, Arcebispado de Braga, batizado aos 04.06.1651 e falecido em Lisboa e Antônia Lobo, da freguesia de São Vicente do Cercal, comarca de Óbidos, Lisboa, batizada aos 16.06.1663, Nm de Antônio Carvalho Tavares, n. de São Sebastião na Ilha de São Miguel, Açores e residente em Salvador, Bahia, f. aos 28.02.1688 e Margarida Teresa de Negreiros, da freguesia de Socorro, Salvador, Bahia; por Miguel Álvares de Castro, Bn. de Tomé Álvares de Castro, n. de São Tomé da Parada e de Anna Gonçalves, n. de Santa Cecília de Vilaça, Distrito de Braga; por Antônia Lobo, Bn. de Domingos Lobo e de Domingas João; por Antônio Carvalho Tavares, Bn do Capitão João da Silva Vieira n. na freguesia da Sé, Ilha da Madeira e de Violante Carvalho Pinheiro; por Margarida Teresa de Negreiros, Bn. De Sargento-mor Lourenço Lobo de Barros f. na Bahia e de Maria de Negreiros de Barros, n. da Bahia e f. aos 25.04.1732 em Todos os Santos, Pitinga, Bahia; pelo Capitão João da Silva Vieira, Tn. de Jerônimo Vieira Tavares e de Catarina Machado; por Violante Carvalho Pinheiro, Tn. de Rui Carvalho Pinheiro, n. em 1586 em Portugal, Cavaleiro Fidalgo, lutou nas guerras holandesas e de Maria de Souza natural da Bahia; por Lourenço Lobo de Barros, Tn. de Antônio Muniz, n. de Lisboa e f. na Bahia e de Ignez de Barros Lobo, batizada aos 08.09.1590 em Salvador, Bahia; por Maria de Negreiros de Barros, Tn do Capitão Manoel Cardoso de Negreiros n. de Lisboa e f. na Bahia e de Margarida de Barros Lobo, n. da Bahia; por Maria de Souza, Qn de Eusébio Ferreira, n. de Porto Santo, Ilha da Madeira e f. a 01.11.1636 em Salvador, Bahia e de Catarina de Sousa, f. aos 21.08.1649 em Salvador, Bahia; por Inês de Barros Lobo, Qn de Manoel de Paredes da Costa, n. em 1556 em Lisboa e f. aos 12.01.1619 em Salvador, Bahia e de Paula de Barros Lobo, com quem casou depois de tê-la raptada; por Margarida de Barros Lobo Qn. de Manoel Pinheiro Carvalho (irmão de Rui Carvalho Pinheiro) e de Maria de Barros Lobo; por Eusébio Ferreira, Pn de Leão Ferreira, n. de Porto Santo e de Maria de Sousa, n. da ilha da Madeira; por Catarina de Sousa, Pn de Belchior de Sousa Drummond, n. em 1558 em São Jorge dos Ilhéus, Bahia e de Mécia Darmas (2º casamento) natural da Bahia; por Manoel de Paredes da Costa, Pn de Agostinho de Paredes, de origem judaica, n. em Lisboa e f. em Passé, Bahia, e de Violante da Costa; por Paula de Barros Lobo, Pn de Gaspar de Barros Magalhães, n. em Portugal e f. em São Paulo, recôncavo baiano e de Catharina Lobo Barbosa de Almeida, n. em 1541 em Setúbal, uma das 3 irmãs órfãs que a Rainha Catarina mandou para a Bahia para casarem com pessoas importantes do lugar; por Belchior de Sousa Drummond, Hn de João Gonçalves Drummond, fidalgo de Cota d’Armas, n. da Ilha da Madeira, e f. em São Jorge dos Ilhéus, Capitão-mor da Donatária Maria Giraldes, e de Marta de Sousa Lobo, uma das órfãs protegidas pela Rainha de Portugal e mandadas ao Brasil para que se casassem bem; por Mécia Darmas Hn de Luís Darmas e de Catarina Jacques, portugueses; por Catharina Lobo Barbosa de Almeida, Hn de Henrique Lobo e de Isabel Berredo, portugueses; por João Gonçalves Drummond, Hp. De João Gonçalves e de (...) naturais da Ilha da Madeira; por Marta de Sousa Lobo, Hp de Balthasar Lobo de Sousa, da Casa dos Condes de Sortelha e Barões de Alvito, lutou na Índia e lá morreu, esteve no assalto de Surate em 1530, foi capitão de uma nau da armada que saiu de Lisboa em 1547 e que chegou a Goa em setembro do mesmo ano. Acompanhou D. João de Castro nas tomadas de Solfete e Pandá, e no governo de Francisco Barreto foi Capitão-mor de uma armada que este mandou a Madagascar e de (...); por João Gonçalves, Ocn. de Gaspar Gonçalves Ferreira e de Catharina Anes Escócia, n. da Ilha da Madeira; por Catharina Anes Escócia, 9ºn. de John Drummond ou João Escócio Drummond, n. da Escócia, estabeleceu-se na Ilha da Madeira no ano de 1430 lá falecendo e de Branca Afonso da Cunha, n. de Covilhã, distrito de Castelo Branco e f. na Ilha da Madeira; por João Escócio Drummond, 10ºn. de Sir John Drummond, Conde de Mar, f. em 1428, (irmão da Rainha Annabella Drummond, esposa do Rei da Escócia Roberto III), e de Elisabeth Sinclair; por John Drummond; 11ºn. de Sir John Drummond (sênior), 11º Senescal de Lennox, f. em 1373 e de Mary de Montefex; por Elisabeth Sinclair, 11n de Sir Henry Sinclair, Conde de Caithnes, Barão de Roselin e Pichtland, Duque de Oldemburg e Conde de Orkney e de Egydia Douglas; por John Drummond (sênior) 12ºn. de Sir Malcolm Drummond, 10º Senescal de Lennox, f. em combate na batalha de Durhan em 1346 e de (...); por Sir Henry Sinclair, 12nº de Sir Willian Sinclair of Roslin e de Florentina da Dinamarca; por Egydia Douglas, 12ºn. de William Black Douglas e da princesa Egydia Stuart; por Sir Malcoln Drummond, 13ºn de Sir Malcolm Drummond (sênior) 9º Senescal de Lennox e de (...) Kingardine; por Sir Willian Sinclair of Roslin, 16n de Sir Willian Sinclair e de Elisabeth Spar; por Florentina da Dinamarca, 13ºn. de Cristian I Rei da Dinamarca e de (...); por Egydia Stuart, 13ºn de Robert II Rei da Escócia, n. aos 02.03.1316 e de Euphemia of Ross, Condessa de Moray; por Sir Malcolm Drummond (sênior) 14ºn de Sir John Drummond, 8º Senescal de Lennox, f. em 1301 e de (...) Monteith; por (...) Kingardine, 14ºn de Sir Patric Granhan of Kingardine e de (...); por Sir John Drummond, 15n de Sir Malcolm Drummond, 7º Senescal de Lennox f. em 1329 e de (...), por (...) Monteith, 15ºn de Walter Steward, Conde de Monteith; por Sir Malcolm Drummond, 16ºn de Sir Malcolm Drummond “Beg” (sênior), 6º Senescal de Lennox e de Ada de Lennox; por Sir Malcolm Drummond “Beg”, 17ºn. de Malcolm Drummond (sênior), 5º Senescal de Lennox, f. em 1200; por Malcolm Drummond, 18ºn de John Drummond, 4º Senescal de Lennox, f. em 1180, por John Drummond, 19n. de Maurice Drummond, 3º Senescal de Lennox, f. em 1155, por Maurice Drummond, 21ºn de Malcolm Drummond, 2º Senescal de Lennox, por Malcolm Drummond, 21ºn. de Mauritz, Príncipe da Hungria, comandante do navio que conduziu da Inglaterra para a Hungria o príncipe Edgar Atheling e sua família no ano de 1066 que naufragou na Escócia, tendo o rei daquele país casado com a irmã de Edgar Atheling (princesa Margarida da Escócia, prima de Mauritz) e nomeado Mauritz Senescal Hereditário de Lennox, título que permanece com os seus descendentes até hoje, por quase 1000 anos; por Mauritz, 22ºn. de George, príncipe da Hungria e de Agatha Podiebradius; por George, 23ºn de André I, Rei da Hungria e de Anastácia da Rússia; por Agatha, 23ºn de Gundolph Podiebradius, Grão Duque da Bohemia e Bavária e de (...); por André I, 24ºn. de Ladislau, o Calvo, príncipe da Hungria e de Premieslawa (irmã de Iaroslaw I); por Anastácia, 24ºn de Iaroslaw I, Grão Duque da Rússia e de Inguiguerda da Suécia; por Ladislau o Calvo, 25ºn. de Michael, Príncipe da Hungria e tio de Santo Estevão, primeiro Rei Cristão da Hungria; por Iaroslaw I, 25ºn de Vladimir “O Grande”, Grão Duque da Rússia e fundador do Império Russo e de Ana de Bizâncio; por Michael, 26ºn. de Toxus, n. 931, Duque da Hungria e f. em 971; por Anna de Bizâncio, 26ºn de Romano II, Imperador de Bizâncio e da Imperatriz Teofana, por Toxus, 27ºn de Zoltan, n. 894, Duque da Hungria f. 958; por Romano II, 27n de Constantino VII Porfirogêneta Imperador de Bizâncio; por Zoltan, 28ºn de Arpadius, n. 850, Du
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Envio, aos confrades, documento recebido do primo Sálvio, residente em Belo Horizonte / MG - Brasil. Nele estão mencionados alguns antepassados portugueses do Presidente Affonso Penna.
"GENEALOGIA FLUMINENSE / Região Serrana – Genealogias / RELAÇÃO DE POVOADORES - Lênio Luiz Richa
Antes da fundação da cidade de Cantagalo já havia um arraial de garimpeiros, com cerca de duzentas casas, chefiado por Manuel Henriques, o Mão de Luva, português, vindo de Minas à frente dos seus homens. Ele e os dez considerados cabeças do grupo foram acusados de facinorosos, presos em 1786, julgados pelo desembargador Tomás Antônio Gonzaga (depois, inconfidente em Minas Gerais) e degredados em 1787 (TC.I.14).
Segundo a lenda, Mão de Luva seria o Duque de Santo Tirso, em Portugal que, por ter-se enamorado da herdeira do trono, a futura rainha D. Maria I, caiu em desagrado e veio a sofrer cruel perseguição, sendo condenado ao degredo e à miséria no Brasil. Entretanto, pelo exame criterioso dos fatos, à luz dos documentos e dos testemunhos antigos, nada indica que fosse um nobre. Sabe-se que ele residia “no lugar da Igreja Nova do Xopotó”, em Minas, onde tinha família e que foi referido por Eschwege, vinte e cinco anos depois, como "um mulato ativo e atrevido, que já entrou em muitas desordens", sendo que “numa delas perdeu uma das mãos que substituiu por uma luva de couro”. (Cantagalo, da Miragem do Ouro ao Esplendor do Café, de Clélio Erthal, fls. 39).
Quando foi preso, em 1786, foi classificado como sendo branco, tinha mulher, filhos, os escravos Felipe, Domingos, João Craveiro e Félix (este comprado do padre Felisberto José Machado), “um pardo forro contratado para trabalhar” e, pelo menos, o enteado Manuel da Costa, filho da sua mulher. (O Tesouro de Cantagalo, de Sebastião A. B. de Carvalho, fls. 53, 57, 66 e 69).
Também desta época eram:
Álvaro Maciel
Antônio Alves (Álvares?), que veio pelo Piabanha
Antônio Barbosa
Antônio Henriques, branco, irmão do chefe, veio pelo rio Piabanha, tinha os escravos Manuel Mina e Mateus. (Cantagalo, da Miragem do Ouro ao Esplendor do Café, de Clélio Erthal, fls. 44 e 56 e O Tesouro de Cantagalo, de Sebastião A. B. de Carvalho, fls. 57 e 62)
Antônio Novais, degredado em 1787
Augusto ou Agostinho de Abreu Castelo Branco, o "Francisco de Paula", degredado em 1787. Ver Velhos Troncos Mineiros, Vol. I, fls. 235, do Cônego R. Trindade. (O Tesouro de Cantagalo, de Sebastião A. B. de Carvalho, fls. 27)
Carlos Antônio Pegado
Diogo Álvares e seus filhos. (O Tesouro de Cantagalo, de Sebastião A. B. de Carvalho, fls. 26)
Dionísio Lopes, morador na Província do Rio de Janeiro, irmão de Joaquim Lopes, adiante
Domingos Alves ou Álvares Furtado, pardo, veio por Macacu
Domingos de Souza, pardo, veio por Macacu
Felício Martins, degredado em 1787
Félix da Silva Henriques, branco, irmão do chefe, veio por Minas, tinha o escravo Joaquim Mina
Francisco Pegado, degredado em 1787
Francisco Vieira Bezerra
Inácio da Silva Henriques, branco, irmão do chefe, veio pelo Piabanha, tinha o escravo Manuel Benguela
João de Souza Lima
Joaquim Lopes, morador na Província do Rio de Janeiro, tinha filhos e juntamente com seus irmãos, Dionísio e José Lopes, tinha os escravos Vicente Crioulo, Xavier Cabinda, Pedro Congo e João Rebolo. (O Tesouro de Cantagalo, de Sebastião A. B. de Carvalho, fls. 15, 27, 59 e 62)
ten. José Antônio de Lima, o "Paraíso"
José Augusto de Lima, degredado em 1787
José da Silva Leite, com seu escravo Narciso ou Nazário, degredados em 1787 (Cantagalo, da Miragem do Ouro ao Esplendor do Café, de Clélio Erthal, fls. 27)
José Joaquim de Figueira ou de Siqueira, branco, veio pelo Piabanha
José Lopes, morador na Província do Rio de Janeiro, irmão de Dionísio Lopes, acima, estava preso no Rio. (TC.II.58)
José Preto, degredado em 1787
Leandro de Souza
Manuel Ferreira, branco, veio por Minas, tinha o escravo Caetano Benguela
Manuel Gonçalves (ou Álvares Moreira), branco, foi preso em Minas
Manuel Luís de Santana, pardo, veio pelo Piabanha, tinha o escravo Francisco Rebolo
Manuel Rodrigues, degredado em 1787
Maurício, lugar-tenente do chefe, f. 1776, nas cabeceiras do Tripuí, MG, antes da fuga para Cantagalo (TC.II.108)
Miguel Muniz, branco, veio por Minas, tinha os escravos José Anga, Antônio Congo e João Cabinda
Onofre Bernardes, degredado em 1787
Pedro Vieira de Menezes, degredado em 1787
Teotônio Francisco Ribeiro
(Tulano? Fulano?) Rodrigues
Vicente Ferreira Soares, branco, veio por Macacu, Estado do Rio.
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2. Terras distribuídas em 21 de julho de 1787
2.1 Por escolha: (TC.I.19)
Fazenda Real (no lugar em que o córrego das Lavras faz barra com o de Cantagalo)
Vice-Rei Dom Luís de Vasconcelos e Souza, futuro Conde de Figueiró (ou seu sucessor Dom José Luís de Castro, Conde de Resende)
Desembargador Manuel Pinto da Cunha e Souza (1º Superintendente Geral), fidalgo, Cavaleiro da Ordem de Cristo, 1º Superintendente Geral do Ouro, falecido em 1799. (TC.I.100, II.112 e Cantagalo, da Miragem do Ouro ao Esplendor do Café, de Clélio Erthal, fls. 138).
Guarda-mor João Pinto da Cunha e Souza, falecido em 1805, irmão Manuel Pinto da Cunha e Souza, adiante
Joaquim José Soares
2.2 - Por sorteio (lotes de 30 braças em quadra) (TC.I.20)
Álvaro da Silva Santos
Antônio José de Castro
c apitão Antônio José Pereira
Antônio Rodrigues Araújo
Cristóvão Cordeiro Alves
capitão Cristóvão Manuel Diegues, do Rio de Janeiro, representado pelo seu procurador Manuel Ribeiro de Carvalho (vide nº 19, adiante)
Diogo Marciano Barbosa
Domingos Jacinto Machado
Felipe da Cunha Vale
Francisco José Freire
Francisco José Belas
Francisco Lopes Rodrigues, Tesoureiro da Real Fazenda e irmão 3º do Carmo, falecido em 1802, com 70 anos de idade (TC.1.40)
Francisco Rodrigues da Silva
Germano Luís Lisboa
Inácio Rangel de Melo
alferes Jerônimo de Castro e Sousa
João Antônio de Andrade
ajudante João José Nunes Carneiro, do Regimento de Artilharia, considerado suspeito de participação na Inconfidência Mineira, foi absolvido após inocentado pelo próprio Tiradentes (Inconfidência Mineira, de Maria Efigênia Lage de Resende, fls. 62).
Um capitão-mor João José Carneiro, junto a sua esposa Maria Soares, foi padrinho em 1829 em Quatis, então termo de Barra Mansa, de Cândida Formina de Barros (A Família Vidal Leite Ribeiro, Genealogia Reminiscência, de Armando Vidal Leite Ribeiro, fls. 61)
José Dias Diniz
tenente José Faustino
José de Melo
padre José Pereira Cantos
vigário José Peres dos Santos
José da Silva e Almeida
cel. José da Silva Santos. Um desse nome se casou cerca de 1768 em Minas Gerais com Joaquina de Proença Góis e Lara (Internet)
Joaquim da Rocha Machado
Manuel de Jesus
Maria Elvira dos Santos e Souza
Manuel Ribeiro de Carvalho, procurador do cap. Cristóvão Manuel Diegues, acima. De 1869 a 77, houve em Cantagalo um juiz Miguel Joaquim Ribeiro de Carvalho e, em Pouso Alto (MG) em 1777, havia um Gregório Ribeiro de Carvalho). (TC.I.184 e Efemérides de São João Del-Rei, de Sebastião de Oliveira Cintra, Vol. II, fls. 451)
capitão Manuel Rodrigues Aragão. Em 1753, um José Rodrigues Aragão foi nomeado Escrivão da Ouvidoria da Capitania do Espírito Santo por três anos. Outro José Rodrigues de Aragão reedificou, no século XVIII, a igreja de N. Sra. da Penha, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro (Internet)
Manuel da Silva de Figueira
Miguel Antônio Coelho
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2.3 - Outras terras
No mês seguinte foram distribuídas mais 50 datas no córrego Cantagalo, iniciando do lugar em que o mesmo encontra o Rio Negro, todas de 900 braças quadradas (4.356 metros), cinco delas, por escolha, para as mesmas autoridades que escolheram acima. Das restantes 45, Ferreira Dias menciona apenas parte dos nomes daqueles que receberam terras ou que vieram mais no início da colonização: (TC.I.33/34 e 56 e O Tesouro de Cantagalo, de Sebastião A. B. de Carvalho).
Antônio de Azevedo Soares, n. 1752, no lugar da Praia do Peixe Velho, Santa Bárbara, Ilha de São Jorge, Açores, f. 1834, Cantagalo, onde era fazendeiro, f. de João de Sousa Azevedo Soares e Joana Maria da Conceição, c. 1809, Cantagalo, com Rosa Cândida de Jesus, n. 1791, Pati do Alferes, RJ, f. 1847, Cantagalo, f. de João Machado Botelho (nº 37) e Catarina do Rosário da Cunha, com grande geração em Machado Botelho, fls. 28
Antônio Castro (ou Costa Pinto?) Bragança
Alferes Antônio José Rabelo, que em 1819 tinha sesmaria e em 1822 era o Presidente da Câmara de Cantagalo (TC.II.50 e 130)
Antônio José Teixeira Pena, Procurador da Câmara em 1815. veio de Portugal, cerca de 1790, fugindo de perseguições políticas, para Santa Bárbara, MG, com Domingos Teixeira Pena, Domingos José Teixeira Pena, e o Padre Gervásio Teixeira Pena, todos parentes do Barão Ribeira da Pena, foi depois para Cantagalo. Houve um Antônio José Teixeira Pena, natural de São Salvador da Ribeira da Pena (arcebispado de Braga, Portugal) que foi ancestral de Marco Polo Teixeira Dutra Phenee Silva, organizador deste site.
Domingos se casou em Barra Longa (MG) e teve a geração que está na Internet e Domingos José permaneceu em Santa Bárbara, onde cc. Ana Moreira dos Santos, e foram os pais do Dr. Affonso Augusto Moreira Penna, ex-Presidente da República, cuja geração está na Revista Brasil Genealógico, do Colégio Brasileiro de Genealogia, Tomo II, nº 4, do ano de 1966, fls. 157. (TC.I.57 e Dom Silvério, Parte IV, de Aloysio Penna Martins, este na Internet)
Antônio de Oliveira Torres
Alferes Antônio da Silva Azevedo, vereador
Alferes Antônio da Silveira Azevedo, com Antônio José Rabelo, a seguir, foram os primeiros Juízes Almotacés, em 1815, encarregados da inspeção de pesos e medidas e fixação dos preços dos gêneros alimentícios. (TC.I.33 e 57). Um Jerônimo da Silveira de Azevedo foi um dos fundadores da Vila do Carmo, MG, em 1711. (TC.I.33 e 57; História Antiga das Minas Gerais, de Diogo de Vasconcelos, Vol. 2º, fls. 98)
Atanásio de Melo de Azeredo Coutinho
Benedito Antônio João de Lessa. (Em Macuco, em 1822, havia o Padre Antônio João de Lessa, cuja sesmaria fazia ângulo com a fazenda Val de Palmas) (TC.II.29 e 48)
Boaventura Ferreira Pires
Caetano da Silva Freire
Caetano da Silva Roque
Custódio Pinheiro de Faria, anspeçada, Comandante da Guarda do Porto do Cunha, no Rio Paraíba, depois encarregado do Governo das Minas do Macacu em 1786. (Um Eusébio Pinheiro de Faria foi furriel de Dragões, em Minas, em 1789. (O Tesouro de Cantagalo, de Sebastião A. B. de Carvalho, fls. 42/43, Autos da Devassa da Inconfidência Mineira, Vol. 8, fls. 256, e TC.1.15)
Domingos Rodrigues Costa
Francisco Abi Telpas
Francisco Alves Nogueira, chegou no final do Século 18, foi vereador e recebeu, em 1803, uma sesmaria de meia légua em quadra, vizinha à do alferes Francisco de Paula Viana, no Córrego Santo Antônio, foi o 2º marido de Caetana Josefa da Conceição, n. cerca de 1805, provavelmente em Cantagalo, f. 1846, São Sebastião do Alto, f. de José do Santos Leal e Maria Rosa de Jesus, sem geração. (Machado Botelho, fls. 114)
Francisco Antônio de Carvalho e Cunha
Alferes de milícias Francisco Gonçalves Gato
Francisco Guerreiro Bogado
Francisco José de Oliveira
Alferes Francisco de Paula Viana, sua sesmaria no Córrego Santo Antônio era vizinha à de Francisco Alves Nogueira. A obra "Encontro com os Ancestrais", em fls. 379, diz que quando Caetano da Silva Freire chegou, recebeu uma sesmaria, que já estava ocupada por este alferes e, em 1804, comprou outra sesmaria que lhe pertencia, logo, estava em Cantagalo desde o início da colonização
Francisco de Sales Abreu
Francisco Vieira de Sousa
Ildefonso Manuel de N. Valentim
Jácome Vicente Bizio, provido Tabelião, em 1815. (TC.I.33 e 57)
João Gomes Pinheiro
João José de Abreu, sua sesmaria atrasou, mas foi dos primeiros colonizadores, em 1848 e 54 era cafeicultor. (Almanak Laemmert e TC.II.49)
João Lopes Martins
João Machado Botelho, n. 1761, São Jorge, Vila das Velas, Ilha de São Jorge, Açores, f. 1826, Cantagalo, f. de João Botelho de Sousa e Catarina do Espírito Santo, nm. de Manuel de Avelar e Francisca de Oliveira, veio para Pati do Alferes em 1786 e daí para Cantagalo em 1804, c. 1784, Santa Catarina, Calheta, Açores, com Catarina do Rosário da Cunha, aí n. 1759, f. 1823, Cantagalo, f. de Antônio Pereira de Lemos e Antonia Maria do Rosário, cuja geração constitui todo o livro Machado Botelho (de Cantagalo), de J. B. de Athayde
Joaquim Henrique de Camargo
Cap. João Batista Rodrigues Franco
Joaquim José de Sousa
José da Costa Cordeiro
José Dias Ribeiro
tenente José Maria de Noronha
José Nunes (ou Gomes?) de Andrade
José Pires de Sousa, 1º padre, chegou provavelmente em 1787 (TC.I.41 e Cantagalo, da Miragem do Ouro ao Esplendor do Café, de Clélio Erthal, fls. 67 e 70)
Luís Ferreira Leal
Luís José de Sá
Luís Monteiro da Silva
Manuel Ferreira da Rocha
Manuel Dias de Sousa e Castro
Manuel José da Mota
Manuel Lopes da Costa
Manuel de São José
Manuel Teixeira de Sousa
Martinho Antônio Pereira, nomeado alcaide, em 1815. (TC.II, 45)
Miguel Félix da Silva
Sebastião Ernesto de Sousa Portugal
Padre Vicente Ferreira Soares
Vicente Luís Pinheiro
(...) Teixeira Leite
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3. Outros moradores de Cantagalo
Alguns dos primeiros povoadores poderiam estar, ainda, entre os cidadãos abaixo, citados como participantes de eventos diversos no Município, nas primeiras décadas da sua fundação (outros são citados pela importância que tiveram em suas épocas):
Tenente Albino Santos (TC.I.25 e II.20)
Antenor Nunes e sua mulher foram outorgados em escritura lavrada no Tabelião de Notas em 1816
Antônio Álvares Campos
Antônio Clemente Pinto, 1º Conde de Nova Friburgo
Antônio Francisco da Costa (família Dutra da Costa)
Antônio de Morais Coutinho
Capitão Antônio Pereira Guimarães
Tenente Antônio Ribeiro de Avelar
Brás Carneiro Leão
Brás Cordeiro da Rosa
Florêncio da Conceição de Jesus
Francisco Álvares Filgueiras
Capitão Francisco Duarte Malha, nomeado para administrar provisoriamente o distrito, após o tenente coronel Manuel Soares Coimbra (TC.I. 23, II.20 e Cantagalo, da Miragem do Ouro ao Esplendor do Café, de Clélio Erthal, fls. 61)
Inácio da Conceição (ou da Cruz Rodrigues)
Jacob Van Erwen (ou Jacques Guilbert Paul van Erven)
João Dias da Costa
João Luís Ribeiro
João Maria da Gama Freitas Berquó, n. cerca de 1798, Lisboa, onde f. 1852, camareiro de Dom Pedro I, foi Barão, em 1825, Visconde e, em 1926, Marquês de Cantagalo, f. de José Maurício da Gama e Freitas e Josefa Joaquina Maria Antonia de Berquó da Silveira Veloso, Açafata da Rainha, c. 1ª vez, 1823, com Ana Adelaide de Souza Dias, n. 1800, RJ, f. de José Pinto Dias e Maria Luísa de Souza e, 2ª, 1828, Rio, com Maria Teresa Pinto Guedes Smissaert Caldas, Marquesa de Cantagalo, n. por volta de 1806, RJ, f. de José Pereira de Souza Caldas e Constança Isabel Smissaert, “com numerosa descendência dos seus casamentos”. (Uma História em Quatro Tempos, fls. 46, Revista Brasil Genealógico, Ano de 1965, fls. 150 e Dicionário das Famílias Brasileiras)
João Pedro Rimes
João Pereira Durão
José Rodrigues da Silva
João da Silveira Souto
Joaquim Alves Moreira
Joaquim José Batista Cantagalo
Joaquim de Macedo Carvalho
Joaquim Plácido Correia de Alvarenga e Melo
José Francisco Cordeiro
José Gomes Chaves, vereador em 1815
José Gomes Vieira
José Rodrigues da Cruz, em 1786 já estava em Cantagalo. (Em São João de El-Rei, em 1826, existia um João Rodrigues da Cruz) (Cantagalo, da Miragem do Ouro ao Esplendor do Café, de Clélio Erthal, fls. 95)
José de Souza Brandão
José Tomás de Aquino, com sua esposa, foram os primeiros outorgantes em escritura lavrada no Tabelião de Notas, em 1816. Em São João de El-Rei, MG, em 1904, havia um Rafael Tomás de Aquino (Efemérides de São João Del-Rei, Vol. I, fls. 126 e TC.I.66)
José Veríssimo dos Santos
Luís Antônio Marques de Andrade, segundo padre, de 1791 a 1799
Manuel Antônio Pereira, Alcaide em 1815
Manuel Fernandes Coelho, Escrivão da Superintendência, assumiu a Superintendência Geral, após Joaquim José Soares, até a extinção da mesma, em fins de 1813. (TC.I.28)
Manuel Gonçalves de Moraes
Tenente Manuel de Morais Dantas, do 1º Regimento (TC.II.20)
Tenente coronel Manuel Soares Coimbra, do 2º Regimento do Rio de Janeiro, de onde era natural, assumiu a administração do arraial, liberando a guarnição de Minas, comandada por Custódio Pinheiro de Faria (acima). (TC.II.20 e Cantagalo, da Miragem do Ouro ao Esplendor do Café, de Clélio Erthal, fls. 61)
Manuel Vieira de Queirós
Guarda mor Manuel Vieira do Espírito Santo
Manuel Vieira de Sousa
Manuel Vieira de Sousa Almada
Matias Correia da Rocha
Paulo Fernandes Ferreira Viana
Polidoro Teixeira de Carvalho
Rafael Inácio da Fonseca Lontra
Salvador Teixeira da Silveira
Vicente Ferreira Dias
Retornar para os Povoadores da Região Serrana
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Criado e administrado por Marco Polo T. Dutra P. Silva"
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Prezado aamp173436,
Tenho na minha genealogia membros da família Silva Canedo, e ví que no seu costado você possui ascendentes dessa família. Vi ainda que você se refere a um primo Antônio, grande estudioso da genealogia da sua família.
O meu fim de linha é Gabriel da Silva Canêdo, nascido por volta de 1802, e acredito que o mesmo seja descendente de um dos irmãos do Comendador Manoel José da Silva Canedo, número 38 da sua árvore.
Será que você poderia verificar com o seu primo Antônio se ele teria em seus registros os eventuais irmãos do Comendador? Acredito que o Gabriel seja filho de um deles.
Encontrei, em minhas buscas, uma Angélica da Silva Canedo (1780) que foi casada em Pitangui em 1800 com Pedro Couto Pereira (1770). Acredito que ela seja uma das irmãs do Comendador, e como tenho os descendentes desse casal sei que o "meu" Gabriel não é filho dela, mas poderia ser sobrinho. Veja que a mãe do Comendador chamava-se Angélica Neto da Silva, e o pai José da Silva Canedo...
Desde já agradeço qualquer ajuda!
Cordialmente
fernandovc
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caro confrade,
Perguntarei ao primo Antônio.
Atenciosamente,
aamp173436
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Inauguração da Biblioteca e Arquivo da casa de Santa Marinha
Realizaou-se ontem, dia 30 de Abril, a inauguração da Biblioteca Municipal de Ribeira de Pena e da Biblioteca e Arquivo da Casa de Santa Marinha.
A Biblioteca e Arquivo da Casa de Santa Marinha, doada em 1984 por Maria Dolores Celso, viuva de António Canavarro de Valadares, à Câmara Municipal.
O espólio deixado por António Canavarro de Valadares e seu pai Francisco Canavarro de Valadares tem grande interesse cultural e histórico para o concelho de Ribeira de Pena. É de grande intresse uma vez que os registos Paroquiais e notariais desapareceram em grande parte recentemente, bem como o arquivo da Camara.
Esteve presente na inauguração o Dr. Affonso Penna, bisneto homónimo do 6º Presidente da Républica do Brasil.
João Penha Ferreira
http://www.iplb.pt/sites/DGLB/Portugu%C3%AAs/noticiasEventos/Paginas/InauguracaoBMRibeiradePena.aspx
http://www.noticiasdevilareal.com/noticias/index.php?action=getDetalhe&id=7872
http://www.cisionmediapoint.com/Press-Releases/99991391-ribeira-de-pena-inaugura-biblioteca-municipal-e-arquivo
http://www.jornalobasto.com/a.php?new=181_04/2010/ribeira-de-pena-inaugura-/
http://noticias.nunoprospero.com/?m=s&id=226850
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Meu nome é Geraldo, nascido em João Monlevade - MG, e hoje moro em São Paulo. Somos 6 irmãos, filhos de Elza da Conceição Pena, e sou neto de Olimpio Antonio Pena, e de Angela Petronilha Pena. (primos legitimos), naturais de Jaracatia, não sei se Dom Silverio ou Rio Doce.
O pai de meu bisavô "Olímpio Antonio Pena", se chamava Afonso de Castro Teixeira Pena. Minha Avó Angela Petronilha Pena, dizia que era sobrinha neta de Afonso Pena. Por tudo que vejo aqui nessas publicações, somos parentes. Tenho os nomes tambem dos irmãos de meu bisavô, e seus filhos.
Como as familias se dispersam ao longo do tempo gente!
Gostaria de receber retorno e se possivel tambem em: gnrozaARROBAgmailPONTOcom
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RE: Famílias de Ribeira de Pena e o Pres. Afonso Pena
Caros parentes e amigos
Ficaria muito grato se me informassem dados de José Gonçalves Moreira, pai de Anna Moreira dos Santos. José Gonçalves Moreira nasceu em Portugal - Moreira do Rei ou Moreira dos Reis / Arcebispado de Braga, conforme consta na certidão de batismo de Affonso Penna. Anna Moreira dos Santos era a mãe do presidente Affonso Penna.
Abraços do Affonso Penna, bisneto
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