Casamento Orleans-Bragança
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Casamento Orleans-Bragança
Casamento de princesa
O casamento de Maria Francisca de Orléans e Bragança e
Bernardo
Almeida Braga Ratto foi tipo mágica. O decorador
Antonio Neves da
Rocha, tio e padrinho da noiva, em menos de três dias
operou uma
metamorfose no casarão vazio da Rua Icatu, onde
viveram os bisavós do
noivo, José e Maria do Carmo Nabuco. A casa toda foi
ocupada por uma
espécie de coquetel, sem sequer uma única mesa. Era um
toldão e
banquetas, sofás, pufes, cortinas, tudo em tons de
bric e laranja, e
até quadros nas paredes havia. Antonio entrou na casa
e transformou:
pendurou no teto lanternas indianas que causavam um
lusco-fusco
impressionante; as flores eram clássicas - rosas,
lírios, flores
tropicais -, tudo vermelho e laranja, com penas de
faisão nos
arranjos. Inspirado demais. A ficha técnica também foi
de arrebentar:
iluminação do Prallon, material "de cena" de Maria
Rita da Lona
Branca, bufê Pederneiras, som Marcos Mamede e flores
de Raimundo
Basílio, que criou, na passagem da noiva até a
capelinha, um cenário
impensável, inimaginável, inconcebível, inédito,
deslumbrante: usando
como base uma tela de galinheiro sobre os canteiros
laterais do
caminho, plantou uma aléia de bouganvilles cor de
laranja, criando um
tableau de dar inveja aos alaranjados de Van Gogh.
Antonio Neves da
Rocha ficou no altar ao lado da irmã mãe-da-noiva,
Mercedes, até
Eudes chegar ao altar com a filha...
Eram 870 convidados. Gente a não mais acabar. Também,
pudera, quatro
pessoas convidavam: a mãe do noivo, Kati Almeida
Braga, os pais da
noiva, Mercedes e Eudes, e a avó do noivo, Vivi
Nabuco. O que
resultou num mix que tinha Benjamin Steinbruch e
Carolina, Nelson
Tanure e Patrícia, João Roberto Marinho e Gisela,
Paulo Henrique e
Vanvan, Itagiba e Gabriela, Bubi e Graziela Leonetti e
todos os Mello
Franco, Nabuco, Almeida Braga, Gouvêa Vieira, Orléans
e Bragança,
Neves da Rocha. E todos os braços de todas essas
famílias se
cruzando, trançando, entremeando. Pois, como
Hildezinha já contou, a
alta sociedade é como a nobreza: as grandes famílias
casam-se entre
si, recasam, descasam, proliferando em incontáveis
primos. No final
das contas, o povo da aristocracia social é todo
parente. O high é
tipo uma "maçonaria", onde todo membro é um igual.
Eles se ajudam, se
prestigiam, se consideram e costumam ser bonitos e
chiques, todos. As
demoiselles e pajens, uma porção, verdadeiras
lindezas, que corriam
pra lá e pra cá na maior animação, provam a minha tese
sobre a beleza
da elite social. Daqui a dez anos, serão todos eles
jovens lindos de
morrer. Está no sangue, queridinhos...
Guilherme Guimarães vestiu Maria Francisca. Não vou
dizer que ela
estava uma princesa porque ela simplesmente é uma
princesa, meus
amores. Estavam presentes todos os golfistas do Rio,
Thurzinho e
Edna, todos eles. A festa tinha mesmo um jeitão
família. Gianni
Ratto, o lendário diretor de teatro, um dos gênios do
teatro
brasileiro, pai do noivo, mesmo doente e de cadeira de
rodas,
compareceu. Olívia e Francis Hime, que é primo do
noivo, também. E em
se tratando de mundo artístico mais ninguém. Apesar de
Kati-mãe ser
dona da Biscoito Fino, não havia nenhuma Maria
Bethânia a causar
frisson nos salões...
Rosinha Fernandes, Sonia Gadelha, Lourdes Catão, Laís
Gouthier, Perla
Mattison, todas as Vivi's friends estavam lá...
Noivo e noiva têm 25 anos. Ela é designer gráfica.
Bernardo se
associou ao primo Zé Luca numa nova academia de
ginástica. O lance de
fitness é o investimento da vez. E como o rio corre
pro mar, nada
como um Almeida Braga nesse mercado. Ah, em tempo, o
arcebispo dom
Eugenio Salles celebrou o sim. Não poderia ser
outro...
Jornal do Brasil
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