Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
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Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Caros confrades
Alguém conhece, tem ou teve acesso a este diploma legal ? É que tem o maior interesse para o melhor conhecimento, interpretação e integração do Direito Nobiliárquico português em vigor ao tempo da queda da Monarquia Constitucional.
Cumprimentos,
Francisco Pinto de Novais
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Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Monárquicos querem referendo sobre monarquia
http://diario.iol.pt/politica/ppm-monarquicos-tvi24-manuel-beninger-constituicao/1130391-4072.html
Deixem fazer um referendo.
Não deixem que o povo não tehna voz.
Manuel Rosa
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
O Partido Impopular Monárquico [Ricardo Araújo Pereira: Visão : Quinta-feira, 14 de Jan de 2010]
O país está numa situação delicada. Todos devemos contribuir com propostas
No ano em que se comemora o centenário da República, o Partido Popular Monárquico quer propor um referendo para saber se os portugueses preferem a monarquia. É um bocadinho como ir a um congresso de vegetarianos perguntar se alguém quer uma posta mirandesa, mas os 15 090 votos que o partido obteve nas últimas eleições legislativas terão feito germinar nos seus dirigentes a forte suspeita de que há uma grande vaga de fundo na sociedade portuguesa a favor da causa monárquica. É natural, são números que impressionam. Os monárquicos dizem que nunca ninguém perguntou aos portugueses se queriam viver num regime republicano, pelo que faz sentido referendar a questão - até por razões de equidade relativamente àquele referendo, em 1143, no qual os portugueses foram chamados a dizer se queriam viver 750 anos num regime monárquico.
Por mim, apoio o referendo. Sendo republicano, tenho admiração pelos monárquicos. Gente que não quer uma figura decorativa eleita por todos e exige uma figura ainda mais decorativa que recebe o cargo de herança. A diferença é tão subtil que é forçoso admirar quem se bate por ela. Além do mais, a monarquia é o regime ideal para todos os que já perceberam que Portugal não irá a lado nenhum enquanto for dirigido por portugueses. Nesse aspecto, a monarquia, no seu fulgurante antipatriotismo, é mais lúcida: a família real inglesa é de origem alemã e dinamarquesa, o príncipe espanhol tem ascendência grega. É muito raro que o rei de determinado país seja aquilo a que se pode chamar um natural desse país. Seria a nossa esperança, se o rei mandasse alguma coisa.
Conseguirá o PPM convocar o referendo? Infelizmente, é pouco provável. É curioso que um partido que se chama "popular" tenha uma falta de popularidade tão grande. Os 0,27% de votos que obteve ficaram muito longe de partidos como o PS ou o PSD, mas também bastante distantes dos votos nulos, com 1,37%, e dos votos brancos, com 1,74%. Há seis vezes mais portugueses que preferem não votar em ninguém do que eleitores do partido monárquico. Mesmo admitindo que o programa político dos votos brancos faz mais sentido, ainda assim é uma diferença muito grande.
Há que admirar, acima de tudo, o esforço dos monárquicos. O país está numa situação delicada, a crise agrava-se, o desemprego sobe, o endividamento aumenta. Todos devemos contribuir com propostas. Há quem defenda que o país precisa de mais investimento público, quem pense que o país precisa de uma política mais austera. Os monárquicos acham que o país precisa de D. Duarte. São opiniões. Creio, por isso, que esta proposta do referendo é o maior contributo do PPM para a política portuguesa desde o comunicado que o partido emitiu logo após a morte de Sousa Franco, na campanha eleitoral das eleições europeias de 2004. Era um comunicado que dizia, e cito: "Não queremos nem devemos dramatizar, nem tão-pouco fazer do Professor um mártir, mas a verdade é que o Professor também deveria fazer parte das pessoas que não cuidava da sua saúde. Provavelmente, não media a tensão há muito tempo. A sua morte já estava prevista." E concluía: "Ao mesmo tempo, estamos certos, esta foi a melhor e a mais eficiente forma de o Professor dizer basta desta politiquice e dos politiqueiros que a alimentam." Talvez um dia Portugal volte a ser uma monarquia. Mas espero sinceramente que isso aconteça apenas muito depois de eu já ter dito basta desta politiquice.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
O Partido Impopular Monárquico [Ricardo Araújo Pereira: Visão : Quinta-feira, 14 de Jan de 2010]
O país está numa situação delicada. Todos devemos contribuir com propostas
No ano em que se comemora o centenário da República, o Partido Popular Monárquico quer propor um referendo para saber se os portugueses preferem a monarquia. É um bocadinho como ir a um congresso de vegetarianos perguntar se alguém quer uma posta mirandesa, mas os 15 090 votos que o partido obteve nas últimas eleições legislativas terão feito germinar nos seus dirigentes a forte suspeita de que há uma grande vaga de fundo na sociedade portuguesa a favor da causa monárquica. É natural, são números que impressionam. Os monárquicos dizem que nunca ninguém perguntou aos portugueses se queriam viver num regime republicano, pelo que faz sentido referendar a questão - até por razões de equidade relativamente àquele referendo, em 1143, no qual os portugueses foram chamados a dizer se queriam viver 750 anos num regime monárquico.
Por mim, apoio o referendo. Sendo republicano, tenho admiração pelos monárquicos. Gente que não quer uma figura decorativa eleita por todos e exige uma figura ainda mais decorativa que recebe o cargo de herança. A diferença é tão subtil que é forçoso admirar quem se bate por ela. Além do mais, a monarquia é o regime ideal para todos os que já perceberam que Portugal não irá a lado nenhum enquanto for dirigido por portugueses. Nesse aspecto, a monarquia, no seu fulgurante antipatriotismo, é mais lúcida: a família real inglesa é de origem alemã e dinamarquesa, o príncipe espanhol tem ascendência grega. É muito raro que o rei de determinado país seja aquilo a que se pode chamar um natural desse país. Seria a nossa esperança, se o rei mandasse alguma coisa.
Conseguirá o PPM convocar o referendo? Infelizmente, é pouco provável. É curioso que um partido que se chama "popular" tenha uma falta de popularidade tão grande. Os 0,27% de votos que obteve ficaram muito longe de partidos como o PS ou o PSD, mas também bastante distantes dos votos nulos, com 1,37%, e dos votos brancos, com 1,74%. Há seis vezes mais portugueses que preferem não votar em ninguém do que eleitores do partido monárquico. Mesmo admitindo que o programa político dos votos brancos faz mais sentido, ainda assim é uma diferença muito grande.
Há que admirar, acima de tudo, o esforço dos monárquicos. O país está numa situação delicada, a crise agrava-se, o desemprego sobe, o endividamento aumenta. Todos devemos contribuir com propostas. Há quem defenda que o país precisa de mais investimento público, quem pense que o país precisa de uma política mais austera. Os monárquicos acham que o país precisa de D. Duarte. São opiniões. Creio, por isso, que esta proposta do referendo é o maior contributo do PPM para a política portuguesa desde o comunicado que o partido emitiu logo após a morte de Sousa Franco, na campanha eleitoral das eleições europeias de 2004. Era um comunicado que dizia, e cito: "Não queremos nem devemos dramatizar, nem tão-pouco fazer do Professor um mártir, mas a verdade é que o Professor também deveria fazer parte das pessoas que não cuidava da sua saúde. Provavelmente, não media a tensão há muito tempo. A sua morte já estava prevista." E concluía: "Ao mesmo tempo, estamos certos, esta foi a melhor e a mais eficiente forma de o Professor dizer basta desta politiquice e dos politiqueiros que a alimentam." Talvez um dia Portugal volte a ser uma monarquia. Mas espero sinceramente que isso aconteça apenas muito depois de eu já ter dito basta desta politiquice.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro Ricardo Charters
Definitivamente uma eficientíssima forma de dizer Basta!
Raio de epitáfio!
Eh!Eh!Eh!
Cumprimentos amigos
Maria Benedita
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Cara Maria Benedita
"Raio de epitáfio!"
Assim julgo... Mas iremos ver.
Um abraço amigo
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
há falta da nossa mando a ordem das precedências britânicas que ainda hoje vigoram.É fantástico como a tradição se mantém ´no país mais democrático do mundo!!!!
Rank or Office Present Holder Authority Remarks
Sovereign Queen Elizabeth II Queen Regent's Prerogative Act 1554
HRH the Duke of Edinburgh warrant 15 Sep 1952 except in Parliament
Sovereign's sons HRH the Prince of Wales
HRH the Duke of York
HRH the Earl of Wessex Precedence Act 1539
Sovereign's grandsons HRH Prince William of Wales
HRH Prince Henry of Wales 13 Dec 1726, practice
Sovereign's brothers (none) Precedence Act 1539
Sovereign's uncles (none living) Precedence Act 1539
Sovereign's nephews Viscount Linley Precedence Act 1539
grandsons of former sovereigns
who are dukes HRH the Duke of Gloucester
HRH the Duke of Kent precedent 1850
grandsons of former sovereigns
who are not dukes HRH Prince Michael of Kent practice
Vicegerent in Spirituals (vacant since 1540)
Archbishop of Canterbury Rt Rev George Carey Precedence Act 1539
Lord Chancellor Rt Hon Lord Irvine of Lairg Precedence Act 1539 (s.10), custom except in Parliament (s.4,8)
Archbishop of York Rt Rev David Hope Precedence Act 1539
Prime Minister Rt Hon Tony Blair MP warrant 10 Dec 1905
Lord High Treasurer (in commission since 1714) Precedence Act 1539 (s.10) except in Parliament (s.4,8)
Lord President of the Council Rt Hon Margaret Beckett MP Precedence Act 1539 (s.10) except in Parliament (s.4,8)
Speaker of the House of Commons Rt Hon Michael Martin MP Order in Council 30 May 1919
Lord Privy Seal Rt Hon Baroness Jay of Paddington Precedence Act 1539 (s.10) except in Parliament (s.4,8)
Ambassadors and High Commissioners
of Commonwealth countries warrant 24 Dec 1948
Lord Great Chamberlain Marquess of Cholmondeley, deputy Precedence Act 1539 (s.10) except in Parliament (s.5)
Lord High Constable (vacant since 1521) Precedence Act 1539 (s.10) except in Parliament (s.5)
Earl Marshal His Grace the Duke of Norfolk Precedence Act 1539 (s.10) except in Parliament (s.5)
Lord High Admiral (in commission since 1828) Precedence Act 1539 (s.10) except in Parliament (s.5)
Lord Steward of the Household Viscount Ridley, KG, GCVO, TD Precedence Act 1539 (s.10) except in Parliament (s.5)
Lord Chamberlain Rt Hon Lord Luce DL Precedence Act 1539 (s.10) except in Parliament (s.5)
Master of the Horse Lord Somerleyton, KCVO warrant 6 May 1907
Royal Dukes not grandsons of sovereign Lord Chamberlain's Order 1595 except in Parliament
Dukes of England
Dukes of Scotland Act of Union 1706, art. 23
Dukes of Great Britain Act of Union 1706, art. 23
Dukes of Ireland
created before 1801 Act of Union 1800, art. 4
Dukes of the UK and of Ireland
created after 1801 Act of Union 1800, art. 4
Eldest sons of Dukes of the blood royal Earl of Ulster
Earl of St. Andrews
Marquesses of England
Marquesses of Scotland Act of Union 1706, art. 23
Marquesses of Great Britain Act of Union 1706, art. 23
Marquesses of Ireland created before 1801 Act of Union 1800, art. 4
Marquesses of the UK and of Ireland
created after 1801 Act of Union 1800, art. 4
Eldest sons of Dukes
not of the Blood Royal
Earls of England
Earls of Scotland Act of Union 1706, art. 23
Earls of Great Britain Act of Union 1706, art. 23
Earls of Ireland created before 1801 Act of Union 1800, art. 4
Earls of the United Kingdom and
Earls of Ireland created after 1801 Act of Union 1800, art. 4
Younger sons of Dukes of the Blood Royal Lord Nicholas Windsor
Eldest Sons of Marquesses
Younger sons of Dukes
not of the Blood Royal
Viscounts of England
Viscounts of Scotland Act of Union 1706, art. 23
Viscounts of Great Britain Act of Union 1706, art. 23
Viscounts of Ireland created before 1801 Act of Union 1800, art. 4
Viscounts of the United Kingdom and
Viscounts of Ireland created after 1800 Act of Union 1800, art. 4
Eldest sons of Earls
Younger sons of Marquesses including Lord Frederick Windsor
Bishop of London Precedence Act 1539, s.3
Bishop of Durham Precedence Act 1539, s.3
Bishop of Winchester Precedence Act 1539, s.3
Other English Diocesan Bishops
(by seniority of consecration) Precedence Act 1539, s.3 21 bishops
Suffragan and retired Bishops Suffragan Bishops Act 1534, s.2
Secretary of State, if a baron Precedence Act 1539, s.5
Barons of England
Barons of Scotland Act of Union 1706, art. 23
Barons of Great Britain Act of Union 1706, art. 23
Barons of Ireland created before 1801 Act of Union 1800, art. 4
Barons of the United Kingdom,
Barons of Ireland created since 1800,
Lords of Appeal in Ordinary and Life Peers
according to their dates of appointment or creation Act of Union 1800, art. 4
Commissioners of the Great Seal (none except briefly since 1850)
Treasurer of the Household Rt Hon Keith Bradley MP warrant March 1540
Comptroller of the Household Thomas McAvoy MP warrant March 1540
Vice-Chamberlain of the Household Graham Allen MP warrant March 1540
Secretary of State, if under the degree of a baron warrant March 1540
Eldest sons of Viscounts Lord Chamberlain's Order 1595
Younger sons of Earls royal decision 1620
Eldest sons of Barons
Knights of the Garter
Knights of the Thistle
Knights of St Patrick none since 1974
Privy Councillors (by date of oath-taking) letters patent 28 May 1612 the Privy Council has 510 members ( list of members)
Chancellor of the Order of the Garter (office annexed to the bishopric of Oxford
since 1837) decree of the chapter of the order, 23 Apr 1629
Chancellor of the Exchequer Rt Hon Gordon Brown MP letters patent 28 May 1612
Chancellor of the Duchy of Lancaster Rt Hon Dr Mo Mowlam MP letters patent 28 May 1612, Supreme Court of Judicature Act 1873, s.11 ranks as a Privy Councillor
Lord Chief Justice of England Rt Hon The Lord Woolf letters patent 28 May 1612, Supreme Court of Judicature Act 1873, s.11 ranks as life peer
Master of the Rolls Lord Phillips of Worth Matravers letters patent 28 May 1612 ranks as a Privy Councillor
President of the Family Division
of the High Court Dame Elizabeth Butler-Sloss letters patent 28 May 1612, Supreme Court of Judicature Consolidation Act 1925 s.16(2) ranks as a Privy Councillor
Lords Justices of Appeal
(usually rank as a PC) Rt Hon Lord/Lady Justice ... letters patent 28 May 1612, Supreme Court of Judicature Consolidation Act 1925 s.16(3)
Judges of the High Court in order of appointment, irrespective of the Divisions to which they are assigned The Hon Justice ... letters patent 28 May 1612, Supreme Court of Judicature Consolidation Act 1925 s.16(4)
Younger sons of Viscounts letters patent 28 May 1612
Younger sons of Barons and sons of Lords of Appeal in Ordinary, Life Peers and Life Peeresses warrant 21 July 1958
Baronets letters patent 28 May 1612
Knights Grand Cross
of the Order of the Bath Earl Marshal's Order 4 Feb 1626, Statutes of the Order of the Bath 1725, 1815, 1847, 1972
Knights Grand Commanders
of the Order of the Star of India
Knights Grand Cross
of the Order of St Michael and St George
Knights Grand Commanders
of the Order of the Indian Empire
Knights Grand Cross
of the Royal Victorian Order
Knights Grand Cross
of the Order of the British Empire
Knights Commanders
of the Order of the Bath Statutes of the Order of the Bath 1972
Knights Commanders
of the Order of the Star of India
Knights Commanders
of the Order of St Michael and St George
Knights Commanders
of the Order of the Indian Empire
Knights Commanders
of the Royal Victorian Order
Knights Commanders
of the Order of the British Empire
Knights Bachelors
Vice-Chancellor
of the County Palatine of Lancaster warrant 29 March 1972
Recorder of London warrant 29 March 1972
Recorders of Liverpool and Manchester
(by priority of appointment) warrant 29 March 1972
Common Serjeant warrant 29 March 1972
Other Circuit judges according to the
(by priority or order of their respective appointments) warrant 29 March 1972
Master of the Court of Protection Denzil Lush precedents, 8 & 9 Vict c.100, Patients Estates Order 1947
Companions of the Order
of the Bath Statutes of the Order of the Bath 1815
Companions of the Order
of the Star of India
Companions of the Order
of St Michael and St George
Companions of the Order
of the Indian Empire
Commanders
of the Royal Victorian Order Statutes of the Royal Victorian Order
Commanders
of the Order of the British Empire Statutes of the Order of the British Empire
Companions
of the Distinguished Service Order
Members of the
Royal Victorian Order (4th class) Statutes of the Royal Victorian Order
Officers of the
Order of the British Empire Statutes of the Order of the British Empire
Companions of the
Imperial Service Order
Eldest sons of the younger sons of Peers Earl Marshal 18 March 1615, 1677
Eldest sons of Baronets letters patents creating baronets
Eldest sons of Knights
Members of the
Royal Victorian Order (5th class) Statutes of the Royal Victorian Order
Members of the
Order of the British Empire Statutes of the Order of the British Empire
Younger sons of Baronets letters patents creating baronets
Younger sons of Knights
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
A nossa lei do protocolo ignora os nossos condecorados mas inclui meros chefes de divisão da função pública.Este país têm uma classe politica perfeitamente surrealista ..........................
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Tal não é verdade. Não inclui chefes de divisão da função pública
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro Ricardo Azevedo
Um texto tão gasto quanto o panfleto argumentário oitocentista. Até estou admirado este "humorista" não ter escrito mal dos padres. Os monárquicos não tem que pretender um referendo à Monarquia! O que se devia exigir era um referendo à República.
cumprimentos
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Mas esse ja foi feito quando foi referendada a Constituição.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
PS: sobre os "padres" julgo que já escreveu. A partir de eventos como a inquisição, o apoio á escravatura. os casos financeiros como banco Ambrosiano....etc... e recentemente os eventos pedófilos, por exemplo nos EUA e na Irlanda, o tema é muito fácil de desenvolver..., não com humorismo, mas com tristeza
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
caro Ricardo Charters d'Azevedo
Não sabia que as nossa constituição (ou outra desde 1911) tinha sido alguma vez referendada e sufragada com mais de 50% de votos dos eleitores inscritos, sabia que a talhada em 1976 tinha sido revista, aí, umas seis ou sete vezes! Quanto ao nosso regime e a nossa constituição ser o "desejo" do País nada pode ser mais hipócrita – um grupo de portugueses em nome de todos escreveu em 1976 pérolas como esta: "(...) abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português" – estamos falados; quanto a um referendo ao regime a coisa ainda é mais tétrica pois a "constituição de todos os portugueses livres, justos e fraternos" exclui o tema no artigo do que é permitido.
A ética Monárquica tem algumas vantagens principalmente sobre o exercício da Democracia (um dos mitos da república é a falácia república=Democracia=Liberdade!!) e é um regime que pode e deve ser discutido, porque não? – algo que os "opositores" à "ideia" não conseguem interpretar sem o recurso primário ao ressabiamento e ao "humor".
Sobre "padres", comungo da sua crítica no que toca ao desfasamento moral de alguns dos que vestem a batina, mas muito mais crítico sou em relação aos inúmeros "homens" que professaram e "professam" o poder, com os resultados conhecidos, em nome da "ética repúblicana" que está tão em voga por estes dias!
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
"A Constituição da República Portuguesa, aprovada a 2 de Abril de 1976, [por referendo], dotou a Assembleia da República de poderes de revisão constitucional, exercidos pela primeira vez num longo (entre Abril de 1981 e 30 de Setembro de 1982) processo de revisão do seu articulado inicial, o qual reflectia opções políticas e ideológicas decorrentes do período revolucionário que se seguiu à ruptura contra o anterior regime autoritário, consagrando a transição para o socialismo, assente na nacionalização dos principais meios de produção e mantendo a participação do Movimento das Forças Armadas no exercício do poder político, através do Conselho da Revolução.
A revisão constitucional de 1982 procurou diminuir a carga ideológica da Constituição, flexibilizar o sistema económico e redefinir as estruturas do exercício do poder político, sendo extinto o Conselho da Revolução e criado o Tribunal Constitucional.
Em 1989 teve lugar a 2ª Revisão Constitucional que deu maior abertura ao sistema económico, nomeadamente pondo termo ao princípio da irreversibilidade das nacionalizações directamente efectuadas após o 25 de Abril de 1974.
As revisões que se seguiram, em 1992 e 1997, vieram adaptar o texto constitucional aos princípios dos Tratados da União Europeia, Maastricht e Amesterdão, consagrando ainda outras alterações referentes, designadamente, à capacidade eleitoral de cidadãos estrangeiros, à possibilidade de criação de círculos uninominais, ao direito de iniciativa legislativa aos cidadãos, reforçando também os poderes legislativos exclusivos da Assembleia da República.
Em 2001 a Constituição foi, de novo, revista, a fim de permitir a ratificação, por Portugal, da Convenção que cria o Tribunal Penal Internacional, alterando as regras de extradição.
A 6ª Revisão Constitucional, aprovada em 2004, aprofundou a autonomia político-administrativa das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, designadamente aumentando os poderes das respectivas Assembleias Legislativas e eliminando o cargo de “Ministro da República”, criando o de “Representante da República”.
Foram também alteradas e clarificadas normas referentes às relações internacionais e ao direito internacional, como, por exemplo, a relativa à vigência na ordem jurídica interna dos tratados e normas da União Europeia.
Foi ainda aprofundado o princípio da limitação dos mandatos, designadamente dos titulares de cargos políticos executivos, bem como reforçado o princípio da não discriminação, nomeadamente em função da orientação sexual.
Em 2005 foi aprovada a 7ª Revisão Constitucional que através do aditamento de um novo artigo, permitiu a realização de referendo sobre a aprovação de tratado que vise a construção e o aprofundamento da União Europeia".
(Em :http://www.parlamento.pt/RevisoesConstitucionais/Paginas/default.aspx)
Sobre os outros pontos não vou politicar pois estamos num site de genealogia/história, e só falei nos padres, "en passant" para reagir brevemente ao seu comentário de que faltava na cronica de Ricardo Araújo Pereira falar sobre o papel da Igreja.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
Jamais a constituição de 1976 foi referendada. A dita foi aprovada em sessão parlamentar na assembleia da república e é (foi) tudo. Revisões, claro que as houve e haverá para o que "lhes" apetecer. Sabe bem que não é isso que está em causa no meu discurso – é o direito a um povo opinar e referendar o tipo de regime em que quer viver.
Quanto ao facto de estarmos num site de genealogia, eu bem o sei mas este fórum não conseguiria sobreviver se os tópicos fossem reduzidos a expressões telegráficas de troca de dados.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Claro que não foi referendada directamente. Elegeu-se "simplesmente" uma Assembleia Constituinte com o mandato de a elaborar. Elaborou-a tendo em atenção os resultados da sua eleição. Simples e democrático.
Melhor do que que uns "iluminados" a elaborassem e fosse a seguir referendada.
Não se referenda o Código Civil, ou o Código Penal, ou o Código do Processo Administrativo, etc, tudo documentos com maior impacto nas nossas vidas
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
caro Ricardo Charters d'Azevedo
Desculpe insistir, não o pretendo incomodar, mas as questões são mais simples do que se julga. A República, através da sua "constituição", não permite ao povo português um referendo que questione a sua revogação, e é só. Dizer que a monarquia não respeita a liberdade individual, que é desigual, etc, é um anátema e uma hipócrisia. Até me custa dar o exemplo de outros países, acho completamente desnecessário para o exercício mental.
Há "muito em jogo" desde que as balas e o terrorismo semearam a implantação deste regime que se prolongou e sobreviveu nas ditaduras até a outra "revolução". Já que fala em "códigos", tenho para mim que a lei deve aproximar-se e adequar-se à realidade e não a "realidade" ir ao encontro das leis... quando falo em referendo não estou a falar de códigos civís, por muito maus ou bons que sejam, mas da primeira opção de cada cidadão que é escolher o regime e só depois quem o representa nesse regime.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Igualmente a Monarquia não permitia o povo português "um referendo que questionasse a sua revogação". No entanto os políticos tem de ser sensíveis aos "anseios" do povo e mudar quando tal é pedido.
Assim se fizeram referendos, propostos pela Assembleia da República quando esta pretendia auscultar os "anseios" do povo. Daí que é tão interessante o artigo na Visão desta semana do Ricardo Araújo Pereira, que acima transcrevi: não ha "anseios" para que se possa pensar na auscultação de uma mudança de regime, como prova a composição partidária do nosso parlamento
Lembro que no regime monárquico já existiam partidos republicanos, bastantes "fortes" ou representativos (mesmo considerando o sistema democrático incipiente da altura).
Espero que concorde comigo (re-leia o artigo do Ricardo Araújo Pereira)
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Os diplomas constitucionais republicanos não permitem o referendo que "revogue" a República exactamente como os diplomas constitucionais monárquicos não previam o referendo que "revogasse" a monarquia. Ambos os regimes permitiram e permitem a existência de partidos, democraticamente eleitos, que representem a forma de governo contrária. É o peso desses partidos que poderá alterar o status quo, aproximando as normais legais da realidade que fala.
No que á implantação da República concerne, sem dúvida que foi um golpe de uns tantos. Mas se não fosse essa a vontade popular, se o povo não tivesse subscrevido tacitamente esse golpe, a República não seria centenária.
Cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
O povo (ou seria melhor dizer "massa"?) é passivo, vive em estado de letargia... de verdadeiro coma, aliás...
Como disse Aristides Lobo, um dos "pais" da república no Brasil: "O povo assistiu bestializado à proclamação da república"...
É sempre assim...
Cumprimentos.
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
caro Ricardo Charters d'Azevedo
Quando a "expressão" republicana teve um "anseio" – de facto – traduziu-o na forma de terrorismo matando o Rei. A República Portuguesa tem dois record's no Guiness, como deve saber, 1) a maior subida eleitoral da história de 7% para 99,9% de votos de uma para outra eleição.... é obra... e do governo mais curto da história com 20 e tal minutos. A representação que existia no parlamento de republicanos oscilava entre 5 e perto de 10%, com maioria de eleitos por... Lisboa. Daí a minha pergunta: haveria na altura o "anseio" de que fala??? Ou posso esperar que os simpatizantes monárquicos (que devem ser provavelmente muito mais que 10%) são também razão para mudar isto – sem ser à bala? Não é pelo facto de haver uma maioria parlamentar de determinada "têndencia" que o regime deve seguir essa "têndencia", aliás uma coisa é o sistema outra é regime, não confundir as coisas.
Não me vou incidir na I ou II república porque senão o caro Ricardo Charters d'Azevedo vai dizer que eu sou um chato...
Considerar o "sistema democrático incipiente" na altura é algo que me deixa atónito, vindo dos seus argumentos. As perseguições à liberdade de voto, as perseguições à liberdade de imprensa, à liberdade sindical, etc, que se seguiram durante a I república até 1974 foi a evolução democrática?
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
cara Maria Benedita
"Mas se não fosse essa a vontade popular, se o povo não tivesse subscrevido tacitamente esse golpe"....... pois é.... subscreveu ordeiramente e de bico calado!! Preciso de dar fontes? Desde os caceteiros do Afonso Costa, às milícias de voluntários da república, aos grupos carbonários (várias dezenas onde pontuavam os "13"), às facções de mercenários republicanos, a Formiga-Branca, a "camioneta-fantasma", as "comissões de vigilância", a GNR a soldo do PR, etc, etc, tudo é uma brilhante genealogia que havia de fornecer a PIDE e ajudado a subscrever a permanência da república até o seu centenário.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Vamos por partes
Espero que considere como II República a que se iniciou em 1974. Pois antes dela houve o Estado Novo, ou Ditadura. Não podemos dizer que foi uma república. Assim se explica o apoio dado ao pai do actual Duque de Bragança, nessa altura. Alguns livros recentes (de resto muito esclarecedores) falam nas acções de apoio do Dr Salazar a elementos monárquicos e as conversas que teve com a rainha D. Amélia.
Ja agora lembro-lhe que publiquei algumas das cartas que D. Manuel II, enviou do exílio ao então Administrador da Casa de Bragança, seu amigo pessoal e meu tio-bisavô, sobre as dificuldades financeiras que enfrentava. Algumas dessas cartas estão publicadas no livro de que sou co-autor "Villa Portela..." (http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=965).
Mas sobre recordes de governos poderia dar-lhes alguns interessantes como o numero de governantes no sector educativo de 1979 a 1986. Se contar com secretários de Estado ficará abismado com a "rotatividade" deles. Muitas vezes não mudava o ministro mas mudavam os secretários de estado (os ajudantes, como foram mais tarde chamados pelo D. Cavaco). Eu era director geral nessa altura.
Mas será que menos de 10% de simpatizantes (ver os números que apresenta o artigo do Ricardo Araújo Pereira), justificam que se lance um referendo, para o qual é necessário haver mais de 50% ? Julgo que não. Lembro que o numero de monárquicos eleitos para a Assembleia da República sempre foram muito diminutos. Assim, esta, nunca poderá vir a concordar propor um referendo.
Se pelo contrário, pouco a pouco, a monarquia fosse vindo a ser credível junto aos portugueses, estes poderiam vir a votar em monárquicos, que integrados em diferentes forças políticas, ião para a Assembleia da República e poderiam vir a propor um referendo. Mas tal não acontece. E está muito longe de acontecer, como julgo que muito bem sabe.
Por outro lado se se fizesse um referendo hoje, a "monarquia" não seria aceite. Julgo que concorda comigo. E a partir daí não teria sentido eu estar a fazer esta conversa consigo. E não seria previsível que o referendo fosse repetido.
Assim, hoje, num regime democrático e republicano, podemos dialogar com portugueses que, sendo contra a constituição, querendo-a mudar (poderão ser chamados de revolucionários, não?) admitem-no fazer numa próxima oportunidade.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
Em muito estou de acordo. Continuemos por partes. Considerar a ditadura Salazarista uma Não-República é um golpe de humor! Então nunca houve república na China, nem em Cuba, nem nas ex-URSS, nem na ex-Chocoslováquia, Camboja (agora totalmente convertida à monarquia!), etc, etc. O facto de Salazar ter apoiado "elementos" monárquicos não representou a conivência da causa. Aproveito a dica para enunciar a homenagem a João Camossa, no próximo dia 26 de Janeiro pelas 18h00 no Centro Nacional de Cultura, um dos milhares de simpatizantes que nunca foram salarizados.
Ainda não tive oportunidade de ler o seu livro, mas envio-lhe parabéns pelo empreendimento.
Os monárquicos já estão em todas as forças partidárias. Conheço muitos. Não dão é a cara! Porquê? Não é porque vivam mal com esta "democracia"! É porque não se querem dar mal com a República, e se há quem seja "independente" financeiramente outros há que têm de andar de bico calado.... não vá o "regime" cortar o vencimento e tristezas não pagam dívidas. Tenho pena, mas talvez seja pela boca que este regime se vá comer aos bocados!
Eu nunca estaria de acordo com um referendo agora! É necessário tempo para limpar a "propaganda centenária", discutir, sensibilizar, etc, mas principalmente é preciso incutir um renovado sentimento pátrio, de serviço, de partilha de comunidade altruista. Em jeito de troca de artigos, deixo-lhe um excelente texto do meu amigo Miguel Castelo Branco:
"Hoje, as monarquias ditas constitucionais (constitucionais sempre o foram na forma das constituições históricas que lembravam os limites e as obrigações do Rei) lembram ao transitório aquilo que é permanente. A democracia representa o homem; a monarquia representa a sociedade, a história, a memória que determina e alimenta a vontade dos homens viverem juntos em sociedade. A democracia exprime a volubilidade, o passageiro, o contingente; ou seja, é absolutamente humana e alimenta-se do sonho peregrino da justiça e igualdade para todos. A democracia é um admirável exercício de determinação e só há cidadãos onde estes podem, em concorrência, falar, escrever, opinar, criticar, eleger e legislar. A democracia é ruptura permanente e deve ser, sempre, disjuntiva, como as políticas o devem ser para o Estado não se afundar no ritualismo.
Por seu turno, a monarquia é um contrato longo de estabilidade, o anteparo da Política, o inculcador de comportamentos conjuntivos. Só quem ainda não compreendeu a força moral tremeda que a monarquia insufla na democracia continua a perseverar no erro trágico de a considerar inimiga da soberania popular."
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Irei ver se consigo estar no CNC para assistir à homenagem do João Camossa. Muito obrigado pela chamada de atenção. O Meu livro refere o Cap de Mar-e-Guerra Augusto Carlos Camossa de Saldanha que se casou, em 1924, com Maria Albertina Reis (moradora na Rua do Salitre nº 56, em Lisboa) que vendeu em 1918 um pedaço de terreno, em Leiria, ao meu Bisavô (pag 219 do Livro "Villa Portela..."
Sobre o artigo do seu amigo Miguel Castelo Branco, não estou de acordo. E julgo que muitos não estarão de acordo também. Lembro, por exemplo, no Prós e Contras onde se discutiu República/Monarquia a conclusão que se chegou, com o acordo do Paulo Teixeira Pinto, era que os sistemas podiam ser iguais e a única diferença é de um dos sistemas tem um rei, que herdava a chefia, e o outro sistema tem um chefe que era eleito por período limitado.
Eu venho de uma organização onde trabalhei 20 anos, onde quem chefia, não pode manter.se no mesmo lugar mais do que 5 anos. Seja ele contabilista, ou chefe de secção, de divisão, director de serviços, ou director geral, ao fim de 5 anos muda.
Evita-se muita coisa com este procedimento.
Assim tenho pelo menos duas criticas (e não aceitação) contra o regime monárquico.
Tem piada que o regime monárquico pode ser democrático, ou dictaririal, Mas o republicano, só pode ser democrático. As ditacturas, como as que falou (na China, nem em Cuba, nem nas ex-URSS, nem na ex-Chocoslováquia, Camboja) nunca são repúblicas...são ditaduras. Não ha repúblicas dictaturiais..
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
caro Ricardo Charters d'Azevedo
Fiquemos pelo menos em sintonia com as virtudes de uma Democracia que represente os "anseios" do homem, a sua imaginação, cultura e valores. Uma das razões porque me custa a aceitar a república é a prosmicuidade entre a política e o estado, quase como que "privatizar" a coisa em nome de alguns pois ser candidato a presidente emerge da rusga partidária. Já nem me atrevo a falar da "republicanização" da administração pública, autarquias, etc... O Estado nunca pode ser partidário, tem de ser imparcial.
Por muito que não queira, a república chinesa é uma república e as repúblicas soviéticas foram (e ainda são) repúblicas. Para seu contentamento eu acho que a monarquia constitucional já era uma Res-pública. Pena que o deixou de ser em 1910.
O João Camossa, meu primo, por quem eu tinha um amor especial, foi um dos responsáveis por eu ter um ideal contrário à norma!
O Augusto Saldanha, meu tio-bisavô, ainda me chegou a conhecer. Pode ser que nos venhamos a conhecer no CNC. Todas as homenagens são poucas para com o João Camossa.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Simples questão de semântica, não de factos...
Idealizaram a república na teoria política e acham que, quando ela não corresponde à "vida real", ela deixa de ser república... Existem repúblicas apenas nominais? Mas, a monarquia, na cabeça de muitos, sempre é monarquia, com eleições ou não, com constituição ou não, com rei e parlamento ou com rei à moda "L'État c'est moi"... É sempre assim...
Está bem... Preciso voltar a ler Maquiavel...
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Pois é... é esse o defeito da monarquia
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
46) Almirantes e oficiais generais com funções de
comando, conforme a respectiva hierarquia militar,
comandantes operacionais e comandantes de zona militar,
zona marítima e zona aérea, das Regiões Autónomas
dos Açores e da Madeira;
47) Directores do Instituto de Defesa Nacional e do
Instituto de Estudos Superiores Militares, comandantes
da Escola Naval, da Academia Militar e da Academia
da Força Aérea, almirantes e oficiais generais de 3 e
2 estrelas;
48) Chefes de gabinete dos membros do Governo;
49) Subdirectores-gerais e directores regionais;
50) Juízes de comarca e procuradores da República;
51) Vereadores das câmaras municipais;
52) Assessores, consultores e adjuntos do Presidente
da República, do Presidente da Assembleia da República
e do Primeiro-Ministro;
53) Presidentes das juntas de freguesia;
54) Membros das assembleias municipais;
55) Presidentes das assembleias de freguesia e membros
das juntas e das assembleias de freguesia;
56) Directores de serviço;
57) Chefes de divisão;
58) Assessores e adjuntos dos membros do Governo.
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Lei nº 40/2006.Diploma perfeitamente caseiro , abjecto, jacobino, onde se atribuiem precedências para agradar aqueles que comem à mesa do orçamento(as individualidades com valor póprio são prontamente rejeitadas a revelia da população).
Abominável classe politica.
O país mereçe outra revolução para os retirar todos do mando deste pobre rectangulo, embora muita da culpa seja dos portugueses, por serem tão resignados....
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges,
Boa tarde.
Cita, o confrade, o seguinte:
«"Só quem ainda não compreendeu a força moral tremeda que a monarquia insufla na democracia continua a perseverar no erro trágico de a considerar inimiga da soberania popular."»
Dou-lhe inteira razão. É precisamente a "soberania popular" que apoia os regimes monárquicos, não absolutistas, existentes. Como poderia ser de outra forma...?
Alguns dizem que o "princípio da igualdade" é ferido, mas se formos a ver: é a "maioria" que quer o "monarca". Isto não é "democrático"??
Não vejo incompatibilidades. O monarca, pela vontade popular, exerce o "poder moderador"!
Relativamente ao tão desejado "referendo": não há razões para temer "declarações expressas de vontade"; lembro, também, que as "luminárias", exercem um papel fundamental na sociedade.
Outra "cousa": não confundir "normas infraconstitucionais"; "normas constitucionais" e "normas supraconstitucionais"!!
Com os meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Vejam com atenção as precedências : pelo menos os últimos.É caricato, uma boda aos "pobres" , todos aqueles que têm funções publicas estão contemplados, só faltam os "almeidas" . As individualidades ou representantes de instituições alheias à máquina do estado com valor e consideradas pelo povo português estão excluidas.É vergonhoso o desrespeito da classe politica pelos portugueses.
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Assim sendo, suponho que o senhor ache que a república, então, é o verdadeiro "panis angelicus" político!
Ah! Assim não dá!
Então, posso dizer o mesmo: se a república não dá certo, ela já não é república; então, da mesma forma, se a monarquia também não dá certo, também não é monarquia. O "doutor angélico" bem dizia que, se desvirtuadas, a república degenerava em ditadura, e a monarquia em tirania. Mas, isso é lá outra coisa...
No final, é sempre a mesma coisa: PRECONCEITO contra o regime monárquico!
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Sim, sim
e o cão e o gato do Pinto da Costa em 60 e 61º
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Porque não ?? e o Chartri em 62º, já que tb deve comer à mesa do orçamento e nem conhecia a lei!!!!!
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
lembrei-me tb das empregadas da limpeza da Assembleia, dos dois GNR que guardam os iluminados da casa, é só uma questão de imaginação. Quanto ao FCP e seu presidente , tal é a sua ligação aos partidos, o cão e o gato tb podem muito bem estar nas precedências....
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Mas qual é o problema?
Se ha uma cerimónia tem de se saber quem fica á frente de quem?
É simples e evita conflitos.
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Não
O nº 59, deixei-o exactamente para si.
Vi como fui previdente. Fica antes do cão e do gato
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
A sua resposta dá sete séculos e meio de pano para mangas!
Desde a suavíssima Inquisição, aos caceteiros miguelistas, passando por Pina Manique e abragendo as polícias de Sua Majestade, a monarquia foi-se mantendo de maneira exactíssimamente igual á utilizada pela República.
E se não foi o acordo tácito popular que , no após 5 de Outubro , validou a República, terá sido, então, a passividade monárquica que não soube ou não quiz congregar as valências desse mesmo povo.
Não confunda, contudo, a República com a ditadura salazarista. Se Salazar enganou os monárquicos com engodos de restauração e os foi aliciando diplomaticamente protegendo, aparentemente ou não, a Casa de Bragança, não teve meias medidas com os velhos republicanos, pelo Decreto-Lei 25317, de 13 de Maio de 1935, demitiu-os.
"Decreto-Lei nº 25317, de 13 de Maio de 1935
«Art. 1º. Os funcionários públicos ou empregados, civis ou militares, que tenham revelado ou revelem espírito de oposição aos princípios fundamentais da Constituição Política, ou não dêem garantia de cooperar na realização dos fins superiores do Estado, serão aposentados ou reformados, se a isso tiverem direito, ou demitidos em caso contrário.
Art. 2º. Os indivíduos que se encontrarem nas condições do artigo anterior não poderão ser nomeados ou contratados para quaisquer cargos públicos nem admitidos a concurso para provimento neles.
A este artigo acrescenta-se o seguinte parágrafo:
§ Único: Quando o provimento se fizer mediante concurso por provas públicas, estas não poderão começar sem que ao respectivo Ministro seja dado conhecimento da lista dos candidatos com a antecedência de dez dias.
E seguiam-se outras disposições em que se determinava que a demissão, reforma ou aposentação e a exclusão de concursos ou escolas é sempre da competência do Conselho de Ministros. Das decisões deste quase omnipotente Conselho de Ministros só haverá recurso para o próprio Conselho, o qual será interposto, no prazo de oito dias, por simples requerimento, que poderá ser instruído com quaisquer documentos."
No art. 1º invocavam-se os princípios fundamentais da Constituição Política, Constituição que foi aprovada por plebiscito realizado em 19 de Março de 1933, plebiscito esse em que as abstenções foram descaradamente contadas como votos de aprovação.
Cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Cara Maria Benedita
A sua resposta só vem dar razão ao que eu penso. Eu nunca disse, nem posso dizer, que no antigo regime não havia uma "inércia vigilante" que procurava manter a "ordem" das coisas, aliás, essa "vigília" está, nos dias que correm, muito em voga! O que eu refuto são as virtudes da "ética repúblicana" ante a monarquia como único regime onde o "ser humano" possa prevalecer. Uma e outra têm vantagens e desvantagens. As revoluções liberais, pós 1820, não colocaram em causa o regime que nas últimas décadas era mais Res-pública que a que lhe precedeu. Não acho sério é falsear a história e propagandear a boa saúde da república quando, quer queiram quer não, a dita, além de não resolver os problemas que dizia resolver, veio abastardar uma nação que hoje nem "esperança" sabe ter.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Recomendo-lhe a leitura da coluna de Vasco Pulido Valente no Público de ontem.
Sob o título Morte Lenta, e de acordo com um comunicado da Moody's Portugal que esclarece que Portugal está condenado a empobrecer pouco a pouco, sem grande esperança de um futuro comparativamente "normal", refere o colunista: " Para um americano, esta conclusão é trágica. Para um português, não é. Desde 1820 que Portugal sempre viveu na eminência de uma morte lenta. A quem anda nervoso aconselho a leitura de um livro muito instrutivo, publicado em 1871, de um tal Sr. Ferreira Lobo, e que se chama apropriadamente "As confissões dos Ministros de Portugal (1832-1871). Em 180 páginas, esses ministros confessam 3 coisas. Primeira que, no ano anterior o défice cresceu e se fizeram novas dívidas(algumas delas ruinosas) no mercado interno e no estrangeiro, mas que no ano corrente o governo espera, senão anular, reduzir significativamente o défice e a dívida. Segunda, os ministros declaram que o país não comporta mais tributos, excepto, como é óbvio, para aliviar os males da Pátria. E terceira, os ministros prometem introduzir em definitivo princípios de ordem e regularidade no Orçamento.
A República está de tão boa saúde como a monarquia oitocentista estava, e a "esperança"é habituarmo-nos a que, por cá, vai-se sobrevivendo assim!
Cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
cara Maria Benedita
Eu já havia lido o interessante artigo. O Vasco Pulido Valente é um céptico à boa maneira portuguesa e do qual eu também devo ter um naco. Mas, não me interessam só os diagnósticos – aí, tal como em 1909, ou hoje, estamos todos de acordo – o que me move são as soluções. A monarquia, tal como a democracia, deve ser discutida, não à "boa maneira republicana" mas com estofo, veracidade e frontalidade para que as futuras gerações não fiquem "caladas" e resignadas. Como bem diz, a nossa "saúde" não tem passado bons dias, ainda para mais os "consultórios disponíveis", vai para 100 anitos, não são os mais aconselháveis.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Mas eu acho bem que se discuta a monarquia, e á sua maneira, "com estofo, veracidade e frontalidade ", mas "á velha maneira republicana", manhosamente lhe pergunto se acha que estamos na altura certa para fazer esse plebiscito e, mais manhosamente ainda, como é que descalçavam a bota se o ganhassem ( coisa que considero absolutamente fora de questão). É que tenho metido o nariz em inúmeros Fora monárquicos e nem médicos vejo quanto mais consenso na disponibilização dos consultórios.
Cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
cara Maria Benedita
A sua boa disposição e perfil não me parece coadunar com qualquer "velha maneira republicana" pois a "nova" era mais-à-bala-mais-à-bomba e a "velha para 100 anos" é mentir-ao-povo-e-mais-ao-bolso. Um referendo à república nunca, na minha opinião, poderia ser realizado nos próximos tempos mas daqui a uns anitos o país já deve estar "desintóxicado" o suficiente. Uma das coisas que me agrada ver é a adesão de muitos jovens a uma causa passível que os bulorentos-republicanos teimam em enquadrar no fado, bigodes e touradas!!! – é uma estratégia parôla condizente com outra falta de argumentos. Acabaram as camisas de renda, cara Benedita, o carácter da monarquia já não se prende com nobilitações, sapatos de fivela, palácios e outras macacadas no sotão mas antes com noção de serviço, colectividade, história, permanência e futuro. Eu não teria de descalçar qualquer bota antes calçaria umas sapatilhas para correr de satisfação. O povo é a "Soberania" e o monarca por ele seria escolhido.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Gosto de o ouvir dizer que o povo é a " Soberania". Calce, então, as suas sapatilhas, sacuda o bolor a esses republicanos ( nos quais não me incluo, obviamente), e aproveite para o sacudir, igualmente, aos monárquicos de "sapatos de fivela, palácios e outras macacadas no sotão " e corra de satisfação a defender a sua causa. Nada mais bonito que ver gente com causas, é de gente dessa que o país precisa e a única que me merece o maior dos respeitos.
Com amizade
Maria Benedita
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
cara Maria Benedita
É muito da sua simpatia e da sua educação. E porque não pretendia ocupar tanto espaço com "àpartes", retorno à temática deste fórum e envio-lhe uma pérolazinha dita pelo sr. Soares, ao DN, para que veja que há "macacadas no sótão" tanto em republicanos como em monárquicos; no fundo, quando é para proveito próprio já se admite justificar os dinásticos alçares... ... e porque estamos no Genea, viva a genealogia:
"O Governo decidiu - e bem - constituir uma Comissão Nacional para as Comemorações, presidida pelo Dr. Artur Santos Silva, bisneto de um dos heróis do 31 de Janeiro de 1891, revolta militar e civil frustrada que ocorreu no Porto, com a intenção de derrubar a Monarquia; neto de um ilustre médico, várias vezes ministro da I República, Dr. Eduardo Santos Silva, que deu o nome a um dos principais hospitais da cidade invicta; e filho do ilustre advogado e resistente antifascista Santos Silva, de quem tive a honra de ser amigo.
Seu pai foi de resto, ainda, deputado à Assembleia Constituinte, que elaborou a nossa Constituição e estruturou, no plano legal, a actual II República.
O presidente da Comissão Nacional para as Comemorações não podia, portanto, ser mais bem escolhido para as suas funções"...
com amizade
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Consultando as minhas notas, nomeadamente as referentes á minha avó (que morreu com 99 anos) que usei para o meu livro "Villa Portela..." (http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=965), tenho que ela me dizia que o" Camossa Saldanha era feio como as noites dos trovões". Conheceu-o ? Sera assim ou ela referia-se a outra pessoa?
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Mas essa é, apenas, uma pérola de um longo colar de várias voltas!!!É óbvio que ha "dinastias" republicanas, basta analisar ascendentes e descendentes das várias personalidades da Iª República e ver o respectivo percurso familiar. Mas esses "macaquinhos no sótão" prendem-se essencialmente com o orgulho da luta antifascista, já que o velho "reviralho" nunca cedeu perante a ditadura e transmitiu ferreamente os seus princípios ás gerações seguintes, que, diga-se de passagem, os seguiram com a maior das fidelidades. E, já que estamos no domínio da genealogia, observe que casavam inter pares, de um modo geral, e os sucessores tinham caminho traçado á nascença, até porque a Pide lhes lembrava bem o percurso a seguir. Há tempos, a pedido de uma prima minha, vi a ficha de seu pai nos arquivos da Pide na TT. Deparei-me com uma ficha extraordinária que dizia o seguinte:" Não se lhe conhecem actividades políticas, cumpriu o serviço militar, mas é filho de maçon e sobrinho de maçon, criado em semelhante "coio" não pose servir para o lugar pretendido ( médico das então Caixas de previdência!)"
Com amizade
Maria Benedita
Com amizade
Maria Benedita
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
caro Ricardo Charters d'Azevedo
Conheci e muito bem o João Camossa. Não acho que ele fosse muito feio, mas com o epíteto "noite dos trovões" até acho que pode ser um elogio ao seu feitio. No caso de se estar a referir ao pai do João Camossa, Augusto Saldanha, ele era, a meu ver, até muito bonito. O João usava barbas longas e perdeu muito cedo o cabelo (coisa rara nos Camossas Saldanha) o que lhe podia dar um ar mais austero, todavia, a minha mulher diz que ele quando abria os olhos ficava com uma expressão "diabólica". Que saudades que eu tenho dele.
Faço votos de vir a conhecer o Ricardo Charters d'Azevedo no dia 26 no CNC. Para a semana vou colocar um tópico sobre a homenagem.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
cara Maria Benedita
Com a "breca", e eu que julgava que os maçons eram usuários no Estado Novo. Uma das coisas que tenho verificado nas minhas investigações é que, de facto, pouco mudou ao nível social com a República. Muitos burgueses e aristocratas que apoiaram o PR no final da refrega tomaram os "lugares". O sindicalismo murchou, as greves aumentaram, a ditadura do PR vinculou o regime e as esperanças da mudança goraram-se nas lutas pelo poder. O "Presidente" – que significaria a mudança simbólica e administrativa do regime – foi sempre alvo de nomeação ou "eleição parlamentar" até a III república. Não deixa de ser um facto curioso que poucos anotam.
A genealogia é uma ciência interessante que motiva, enlaça e desenvolve sentimentos díspares. Neste último reparo, eu acho, que quanto mais se sobe na descoberta mais vulnerável ao nosso carácter nos tornamos. Não é por acaso que muitos republicanos-natos-de primeira-gema (digo, os mais "vulneráveis"!, por "contradição) se fascinam com os berloques e rendilhados do antigo regime por suposição social ou comparação material!!!!
Não lhe consigo dizer se Portugal seria hoje um país mais próspero se vivessemos em Monarquia mas para o que professo eu seria, hoje, mais realizado. Desde que a maioria seja mais feliz, alguma parte me há-de, um dia, tocar e influenciar. Mas, não me parece que vivamos felizes, pelo menos essa "maioria"....
com amizade
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Já agora, e no final...a genealogia!
Estive a ver a árvore de sua Mulher e tive o palpite que poderá haver qualquer relação entre estes Ferreira Sucena, ambos da mesma zona
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1044488
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=621791
Pode ser coincidência, mas deixo o palpite
Com amizade
Maria Benedita
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges
Muito obrigado.
Eu tenho duvidas sobre esta nota que recolhi da minha av´e por isso não a referi no livro
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Ferreira Sucena
cara Maria Benedita
Pode haver relação. O que eu tenho diz-me que o pai da Isaura Ferreira Sucena chamava-se Acácio Ferreira Sucena era natural de Águeda (a localidade da Borralha é logo ali!) e foi casado com Maria José Pereira (ou Maria da Apresentação), de Vera-Cruz, Aveiro; o pai do Acácio é referido na certidão como pai incógnito e a mãe natural chamava-se Rosa Teresa de Jesus. Como há muito tempo não vou ao Arquivo de Aveiro fiquei por aqui. Se conseguir coligir estes dados, agradeço.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
A questão não é essa , mas sim do estatuto de quem é contemplado na lei, sendo a mesma omissa em relação a muitas outras individualidades e insituições que estão ligadas à história de Portugal e que a maioria dos portugueses respeita.
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RE: Ferreira Sucena
Caro João Borges
Quem tem procurado a família Ferreira Sucena no AD de Aveiro é minha prima Cecília Seabra, Ferreira Sucena por parte da Mãe. Vou entrar em contacto com ela. Sucena é família de Águeda ( aliás como Camossa),e, ao que sei, distribuiram-se por Águeda, Aveiro, Avelãs de Caminho (Anadia). O que encontrar passo-lhe de imediato.
com amizade
Maria Benedita
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RE: Ferreira Sucena
Cara Maria Benedita
Agradeço-lhe muito a simpatia. Fico a aguardar. Não sou assíduo neste site mas há uns tempos atrás parece-me que li algo seu sobre os Mendes de Vasconcelos. Eu descendo do fundador da casa do carvalho, o reverendo António Mendes de Vasconcelos, pela sua filha natural Maria Mendes.
com amizade
João Borges
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Mas o protocolo de Estado tem outras finalidades que listar quem é importante em Portugal
RespostaLink directo:
RE: Ferreira Sucena
Caro João Borges
Os meus filhos descendem do irmão de António Mendes de Vasconcelos, Abade de Vessadas, Marcos Ribeiro de Vasconcelos
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=27784
Daí as minhas perguntas sobre a Casa do Carvalho e os Mendes de Vasconcelos
Com amizade
Maria Benedita
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RE: Última Lei do Protocolo de Estado em Monarquia
Quais? os chefes de divisão? francamente caro senhor Chartri.Pertenceu à comissão parlamentar que elaborou esta beleza???
Peço-lhe que leia o protocolo da França, por exemplo, para comparar com um país que também impõe o falso igualitarismo e o jacobinismo.
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges,
O sr. João Camossa era dos relacionados a Arouca e Mansores?
Se não me engano vi uma foto sua no jornal na época do falecimento, não seria um senhor de olhos azuis e longas barbas brancas?
Cumprimentos,
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
caro Andre Ferreira
De facto o João Camossa (Saldanha), descendia da Casa da Terça em Mansores. As barbas também lhe ficaram como marca mas foi o seu espirito e inteligência que mais deixou saudades.
cumprimentos,
João Borges
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
Caro João Borges,
Certamente, pelo que li de sua biografia dá para perceber que foi uma grande figura. Apenas por curiosidade, os olhos azuis são comuns no lado arouquense da família? Achei curioso pois salvo engano parece não ser muito comum no concelho pessoas de olhos azuis, embora minha família também os tinha (loiros de olhos azuis e pele muito clara). Aliás, também eram Nunes, porém da freguesia de Santa Eulália.
Cumprimentos,
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RE: Monárquicos querem referendo sobre monarquia
caro André Ferreira
Na minha linha Camossa há algumas pessoas com olhos azuis e verdes, apesar de não se poder garantir que sejam de um gene de alguém com esse apelido. Os Camossa de Mansores são, de facto, Camossa Nunes de Saldanha e temos vários primos Nunes (dos Reis) de Arouca e Mansores.
cumprimentos,
João Borges
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