Sangue azul

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Sangue azul

#99359 | chartri | 04 set 2005 18:01

Questão colocada por um leitor do Notícias magazine

sangue azul - De onde e que vem esta historia de os aristocratas terem o «sangue azul»? Não e que eu acredite que e mesmo azul, mas e em algum aspecto diferente do sangue dos plebeus?

Resposta dada pelo Dr Mário Cordeiro na rubrica “Consultório –Saúde” do mesmo Notícias magazine de 4.9.2005

Não sei se o leitor e aristocrata ou não, mas a resposta e só uma: o sangue dos nobres e igual ao sangue «do povo». A ideia do «sangue azul» veio de Espanha dos tempos medievais. Os aristocratas não deveriam bronzear-se, para não ficarem morenos como a gente do povo. Assim, escondiam-se nos seus palácios e ficavam com a pele muito mais clara. Ficando mais claros, viam-se melhor as veias debaixo da pele, com um aspecto azulado, sobretudo em contraste com os plebeus. Foi assim que surgiu a lenda do «sangue azul». Se o leitor quer ser «de sangue azul», esconda-se do sol durante todo o ano (que o buraco de ozono já não da facilidades m nenhuma altura mas duvido que com isso entre na nobreza...

Espero que tenha ficado claro

Cumprimentos

Ricardo Charters d'Azevedo

Resposta

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RE: Sangue azul

#99604 | chartri | 07 set 2005 01:14 | Em resposta a: #99359

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Resposta

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RE: Sangue azul

#99634 | Correia74 | 07 set 2005 10:01 | Em resposta a: #99359

Caro Ricardo d'Azevedo,

A questão colocada pelo tal leitor já faz lembrar o célebre "diário de maria"!

Quanto à resposta (última parte): um MUST! Se bem que eu acho que responderia ao leitor com uma descrição da Cianose (também conhecida por doença do sangue azul e/ou doença azul... :-) )

Cumprimentos,

Cláudia

Resposta

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RE: Sangue azul

#99649 | nunomaria | 07 set 2005 12:47 | Em resposta a: #99359

Caro Ricardo Charters d'Azevedo,

É bem interessante a nota que aqui deixou. Lembro-me, a propósito, de uma anedota histórica que vem relatada, salvo erro, na Crónica de D.João II, de Garcia de Resende.

A história é esta: um fidalgo da corte (não me lembro do nome) acabara de regressar de uma expedição naval á costa aficana, lá para o Golfo da Guiné, apresentando-se porém na Corte com a tez absolutamente pálida, como se nunca tivesse saído da Europa. O Príncipe Perfeito estranhou o facto e inquiriu-o a esse respeito. O fidalgo respondeu que conseguira conservar a alvura de que tanto se orgulhava permanecendo tanto tempo quanto possivel no seu camarote e tapando-se cuidadosamente com panos sempre que era forçado a expor-se ao sol dos trópicos.
D.João II retorquiu-lhe, asperamente, que melhor fora que tivesse voltado tisnado como um Homem do que alvo como uma donzela!

Para consternação de alguns devotos do politicamente correcto, não há dúvida de que o melhor Rei portugês um machista assumido...

Os meus cumprimentos
Nuno Côrte-Real

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