RE: Família von Paumgartten

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Família von Paumgartten

#99857 | carlpaiva | 08 set 2005 20:00

Os Paumgarttem que procuro têm origem na Áustria e são descendentes de oito irmãos que lutaram na guerra dos trinta anos.
O Imperador Fernando II outorgou o título de Conde para o mais velho dos dois irmãos sobreviventes e o título de barão para o mais novo.
Segmund (?) Francisco Maria von Paumgartten (bisavô de minha esposa), filho de Johann Baptista von Paumgartten c/c Amália Bannaezy (?) de Bonnazza von Paumgartten, chegou ao Brasil, em Belém do Pará, por volta de 1874, com aproximadamente 23 anos de idade.
É possível que Segmund tenha residido em Portugal antes de mudar para o Brasil.
Agradeço o carinho da sua atenção.
Fraternalmente,
Carlos Paiva (Brasil)

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RE: Família von Paumgartten

#99918 | aeiou2 | 09 set 2005 11:04 | Em resposta a: #99857

Caro amigo,

Se escrever Paumgartten no motor de busca do Sapo Mundial encontra alguns brasileiros e um austríaco.No familysearch há muitos da Austria.Talves no Google encontre alguma genealogia mas não procurei.Vou ver na G E L Brasileira.

Cumprimentos

Maria

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RE: Família von Paumgartten

#99996 | carlpaiva | 09 set 2005 23:40 | Em resposta a: #99918

Prezada confreira Maria,
Agradeço a sua carinhosa mensagem, trazendo-me preciosas recomendações.
Inicialmente, devo fazer uma correção no segundo nome de Amália, que assim fica: Amália Bonnaezy (?) de Bonnazza von Paumgartten.
Lamentavelmente, por falha minha, e por isso peço desculpas, deixei de registrar que todos os Paumgartten existentes no Brasil são descendentes de Segmund Francisco Maria von Paumgartten. Desse modo, todos são parentes de minha esposa: Vera Maria von Paumgartten Tinoco (nome de solteira).
Pouco se sabe sobre a vida de Segmund antes de vir para o Brasil. Por isso, tento buscar esse conhecimento fora daqui.
Curiosamente, há um Paumgartten que migrou para os EUA na mesma época em que Segmund veio para o Brasil. Acredito que fossem irmãos.
Nas minhas pesquisas pela internet, identifiquei Paumgartten no Brasil, nos EUA, na Rússia e na Áustria. Sei que há registros no banco de dados (BD) da Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Último Dia (IJCSUD), como também no BD do SAPO. Ainda não me associei a eles; por isso, minhas pesquisas à IJCSUD ou ao SAPO estiveram apenas no nível de acesso geral.
Tenho-me esforçado, ao longo de quatro anos, em buscar o contato direto com os parentes para a troca de conhecimentos. Vamos ver como conseguirei isso no nosso Continente Europeu. É a minha primeira aventura fora dos sites brasileiros.
Pois bem, embora haja muitos links, na verdade há uma repetição enorme sobre os mesmos nomes, devido a alguns Paumgartten participarem de inúmeros trabalhos, particularmente na área de medicina, como ocorre com o Prof. Luiz Carlos Roma Paumgartten (Brasil), ou como Paul von Paumgartten (EUA), ou ainda, na área da música, como ocorre com o André Paumgartten (Brasil).
Uma das minhas dificuldades é o desconhecimento do idioma alemão.
Possivelmente eu consiga uma saída para tal limitação, pois encontrei, recentemente, um amigo cuja filha está residindo na Alemanha. Acredito que o meu encontro com esse amigo não tenha sido por acaso, por isso tenho fé que haverá um bom resultado, particularmente para verter, do Alemão para o Português, algumas páginas e links que já disponho.
Prezadíssima Maria, em atenção à sua recomendação, devo dizer que fiz a busca no Sapo Mundial e também o fiz no Google, tendo constatado o que comentei acima, pelo que lhe sou reconhecido.
Muito obrigado por vir ao meu encontro, ajudando-me nesse momento em que me aventuro no primeiro vôo além do Alântico.
Fraternalmente,
Carlos Paiva
[Brasil-Rio de Janeiro]
carlpaiva arroba superig ponto com ponto br (tudo junto)

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RE: Família von Paumgartten

#100035 | aeiou2 | 10 set 2005 09:47 | Em resposta a: #99996

Caro Carlos Paiva,

Não gosto nada de ser "confreira" pois ao que eu saiba o GP não é nenhuma confraria,trate-me por Maria como todos aqui neste Fórum.

Quanto ao Alemão ,escreva-lhes em Inglês pois é raro o Alemão que não o saiba,e que também dão os seus potapés ne gramática.Eu perdi todo o acanhamento dada a minha idade...o que é preciso é entenderem o que queremos e depois emnviarem da maneira menos honerosa possível,porque este hobby sai carote.

Outra coisa que tenho feito é ir pesquisando com vários arranjos do nome e até escrito de acordo com possíveis mudanças nos vários países e às vezes resulta em cheio.

Nunca pesquisei na Austria,mas vou saber se há algo especial

Abraços

Maria
Como falou em terem possivelmente ido para a Rússia há uma base de dados construída por um Senhor Amburger,Archiv Amburger,vou ver se tem alguma coisa depois lhe direi

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RE: Família von Paumgartten

#100037 | aeiou2 | 10 set 2005 10:30 | Em resposta a: #99996

Desde há bocadinho,

Em 3w.321eurekapontocom/europa/indexpontophp,encontra sites para a Áustria e no abacho em suche escreva von paumgartten genealogy e encontra um site bilingue,Alemão /Inglês onde aparecem Paumgartten.
O alta vista parece mais completo.
Também deve arranjar um dicionário de Alemão /Português e Port/Alem,mas que tenham as abreviaturas.
Bom fim de semana

Maria

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RE: Família von Paumgartten

#100051 | carlpaiva | 10 set 2005 17:58 | Em resposta a: #100037

Maria,
Releve o tratamento que observei em outras salas no SAPO.
Tenho por certo que você bem compreendeu que foi apenas uma maneira de abrandar a insensibilidade das palavras na internet, e de traduzir, fundamentalmente, o meu reconhecimento por sua atenção.
Suas recomendações, que, parcialmente, já estão atendidas, foram valiosas.
Quem sabe, um dia, poderei retribuir sua atenção dentro das minhas modestas possibilidades.
Obrigado e um bom fim de semana.
Fraternalmente,
Carlos Paiva
[Brasil-Rio de Janeiro]

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RE: Família von Paumgartten

#100060 | aeiou2 | 10 set 2005 19:49 | Em resposta a: #100051

Caro Carlos Paiva,

Ainda bem que o ajudei,ou tentei.

Já que se oferece,e não foi essa a minha intenção,tenho uma prima,que nasceu no Rio de Janeiro,N.Sra dos Remédios em 1810+-,Amália Augusta Ferreira de Souza,filha de João José Ferreira de Souza e de Mariana Victória Mesquita Espinosa,e mais duas irmãs se esta fôr a mais velha as outras terão nascido +-1812,1814,que não sei os nomes.

Seria possível desencantar os assentos de baptismo / nascimento das três ? Mas faça o favor de me dizer quanto tenho a pagar e como o posso fazer.Pela minha experiência por vale postal é o mais fácil,desde que me diga para onde.Não tenho pressa já as duas sem nome, andam "penduradas " vai bem para 20 anos.

Fraternalmente

Maria Oom Oliveira Martins

Portugal-Caxias

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RE: Família von Paumgartten

#100062 | carlpaiva | 10 set 2005 20:12 | Em resposta a: #100060

Maria,
Sabemos que, nessa caminhada genealógica, somente o carinho da mão amiga pode nos levar por boas estradas.
Por isso, sou-lhe grato.
Vou investigar e promover um mutirão para ajudá-la.
Será que nasceram no Brasil João José Ferreira de Souza e Mariana Victória Mesquita Espinosa? Caso afirmativo, diga-me o local e quando?
Fraternalmente,
Carlos Paiva
[Brasil-Rio de Janeiro]

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#100069 | aeiou2 | 10 set 2005 22:46 | Em resposta a: #100062

Caro Carlos Paiva,

Os pais são de Portugal e casaram em Lisboa.
As filhas nasceram no Rio de Janeiro e a Amália casou em Lisboa,tenho a sua descendência,mas não a data de nascimento ,das outras é que nada tenho, sei da sua existência pela consulta do processo individual do pai que era oficial do exército,engenheiro e lente de Desenho da Academia Militar,quer em Lisboa quer no Rio de Janeiro.Este acompanhou a Família Real a quando da sua fuga para esse lado do Oceano,e só regressou a Lisboa em 1822.

Um abraço

Maria
Julgo que todas as filhas terão sido baptizadas na mesma freguesia.

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#100153 | carlpaiva | 11 set 2005 19:00 | Em resposta a: #100069

Prezada Maria, boas notícias, considerando que estamos num pleno domingo ensolarado.
Já temos alguma coisinha para iniciar.
Pedro Auler, pela GenealBR (lista de Genealogia - Genealogia Brasileira), prontamente, comunicou-me que a localidade da freguesia de N. S. dos Remédios, criada em 1677, está em Paraty - RJ (coloco alguns links abaixo para seu conhecimento).
Pois bem, Paraty está a quatro horas aqui do Rio. Vou tentar encontrar alguém que esteja por lá para ajudar, além dos inúmeros amigos que já estão alertados e se empenharão na busca.
É bem possível que esse Rio de Janeiro, onde consta o nascimento de Amália, seja apenas a referência ao estado do Rio, não propriamente à cidade do Rio de Janeiro [o que seria ótimo para nós ;) ].
O interessante é entender o que João José Ferreira de Souza, um oficial do Exército, estaria fazendo em Paraty, quando nasceu Amália.
Vamos em frente e uma boa semana.
Um abraço.
Fraternalmente,
Carlos Paiva
[Brasil-Rio de Janeiro-Maracanã-RJ]

Curiosidade: Hoje, pela manhã, ligou-me uma prima Paumgarttem, de Belém do Pará (Norte do Brasil), comunicando que está remetendo alguns documentos, com a esperança de que eu goste muito. Estou torcendo os dedos. rs rs

***
1 - Criação de Freguesias - Rio de janeiro
3W ponto governo ponto rj ponto gov ponto br/historia04 ponto asp

3 - Município de Paraty
3W ponto governo ponto rj ponto gov ponto .br/municipal ponto asp?M=91

4 - Câmara Municipal de Paraty
3W ponto paraty ponto rj ponto gov ponto br/prolegis/camara ponto asp

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RE: Família von Paumgartten

#100191 | aeiou2 | 12 set 2005 07:41 | Em resposta a: #100153

Caro Carlos Paiva,

Com a net não há Domingo para ninguém...
A freguesia foi-me indicada por um outro genealogista desta família.Também para ser franca não faço ideia onde seja o Paraty.O vosso Brasil é tão grande.
Muito obrigada pelos sites que vou desbravar.Hoje vou ter pouco tempo para estas lides mas amanhã espero conseguir .
Espero que os "papéis "que aguarda sejam proveitosos.

Um abraço

Maria

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RE: Família von Paumgartten

#100192 | carlpaiva | 12 set 2005 08:04 | Em resposta a: #100191

Prezada Maria,
É pura verdade que não há tempo para os internautas. rsrs
Paraty fica no próprio estado do Rio de Janeiro, à beira do Atlântico. É uma cidade histórica bem pequena. Algo parecida com o centro de Guimarães, com traços de Vizeu (bem menor).
Os links que apresentei são apenas para você dar uma olhadinha, porque a procura terá que ser feita diretamente no local.
Quanto às minhas surpresas em Belém do Pará, minha prima irá visitar o cemitério onde estão nossos parentes e fotografar seus túmulos.
Um abraço.
Fraternalmente,
Carlos Paiva
[Brasil- Rio de Janeiro - Maracanã]

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RE: Família von Paumgartten

#100262 | sampaio | 12 set 2005 20:40 | Em resposta a: #100192

Caro Carlos Paiva

Há 5 minutos recebi da Maria Oom, um e-mail referindo este tópico, e a possibilidade de se encontrar o registo da Amália Ferreira de sousa, filha de João José Ferreira de Sousa e D. Mariana Victória de Mesquita Espinosa.

- João José Ferreira de Sousa, era irmão do meu 5º avô Francisco Maximiliano de Sousa.

Junto envio a biografia resumida do mesmo:

a. João José Ferreira de Sousa, nasceu em 18.07.1782, na freguesia de Santos-o-Velho (padrinhos o Serenissimo Senhor D.José, Principe do Brasil e a Serenissima Senhora D. Maria Francisca Benedita, Princesa do Brasil). Morreu a 08.04.1855. Aspirante (5.10.1799) e, depois de apresentar provas de nobreza, guarda-marinha (25.8.1801), 2º tenente (13.5.1807). Passou para o exército tendo sido Capitão em 13.04.1810. Major em 13.05.1814. Tenente-Coronel em 13.03.1819. Coronel a 24 de Julho de 1834 e Brigadeiro-Graduado a 17.10.1834. Tenente-General. Lente de Desenho da Academia Militar do Rio de Janeiro e Lisboa. Director das Aulas Públicas de Arquitectura Civil (18.09.1826) , Desenho da História, Gravura e Escultura . Director da Academia de Bellas Artes de Lisboa, tendo sido autor entre outros da publicação de uma litografia da D. Maria II no leito da morte . Vice-Inspector da Academia de Bellas Artes de Lisboa. Cavaleiro da Ordem de São Bento de Avis (09.07.1842). Casou a 24.11.1809, na freguesia de São Pedro de Alcântara, com D. Mariana Victória de Mesquita Espinosa (n.1790), natural e baptisada na freguesia de Nossa Senhora da Assunção do Castelo, da Villa de Almada - patriarcado de Lisboa, (padrinhos de casamento, seu irmão Pedro Paulo Ferreira de Sousa, 1º Barão de Pernes, natural de Santos-o-Velho e seu cunhado Joaquim José de Mesquita Espinosa, natural de São Julião-Lisboa), filha de Manuel de Mesquita Espinosa (nasceu na freguesia de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa) e de D. Ignácia Maria Bárbara (nasceu na freguesia de São Tiago, na Vila de Almada) que casaram na freguesia de Nossa Senhora do Castelo de Almada. Viveram quando regressaram do Brasil, em 11.03.1822, na Rua Direita de S. Francisco de Paula (Santos-o-Velho).

A razão das idas ao Brasil, prendem-se com o seu irmão Francisco Maximiliano de Sousa, meu 5 avô, em cujas viagem andarem, quase sempre juntos, cuja biografia anexo:

b. Francisco Maximiliano Ferreira Monte de Sousa , nasceu a 15.08.1775, na freguesia de Santos-o-Velho (Padrinho Heutério Maximiliano Manuel de Oliveira Baptista), morreu em 1835, com 60 anos. Irmão do 1º Barão de Pernes, Pedro Paulo Ferreira de Sousa (pai do 1º Visconde de Pernes, Carlos Augusto).
Aspirante de Guarda da Marinha (18.01.1789), por proposta do Comandante de Guarda da Marinha, Conde de São Vicente. Guarda da Marinha (24.12.1789), encontrando-se embarcado. Sub-Brigadeiro (28.09.1791). Brigadeiro (12.06.1792). Chefe de Brigada (24.01.1793). 2º Tenente (06.02.1793). 1º Tenente (10.09.1795). Capitão-Tenente (20.10.1796), em 1801 encontrava-se a bordo da fragata Minerva com 44 canhões (Portugal perdeu a fragata Minerva perto de Sri Lanka em 1809) e vivia em S.João de Deus.
Capitão-de-fragata (17.12.1806). Comandante do Bergantim Viador, que pertencia à esquadra, em que o Príncipe Regente e mais Família Real passou à América (29.11.1807). Capitão-de-mar-e-guerra (08.03.1808). Chefe de Divisão Graduado (15.11.1817). Chefe de Divisão Efectivo da Armada Real (13.05.1819). Em 1820, fazia parte do Corpo da Armada Real no Brasil.
Após as movimentações politicas, designadas por Vintismo, surge em 29 de Janeiro de 1821, nomeada pelas Cortes, a Regência do Reino. Este Governo, terá como presidente o Conde de São Payo, tendo como vogais, Frei Francisco de São Luis, José da Silva Carvalho, José da Cunha Sotto Mayor e o marquês de Castelo Melhor (que alegou incapacidade fisica e não assumiu o cargo). Foram chamados a ministros, Fernando Luis Pereira de Sousa Barradas (nos Assuntos do Reino), Francisco Duarte Coelho (Fazenda), Anselmo José Braamcamp de Almeida Castelo Branco (Estrangeiros), Marechal António Teixeira Rebelo (Guerra) e para a Marinha é nomeado Francisco Maximiliano de Sousa, cargo que deixa de exercer a 4 de Julho de 1821, quando é extinta a Regência e é nomeado por D. João VI um novo governo.
Finda esta breve passagem pelo governo é aprovado pela pluralidade dos Conselheiros de Estado para o Comando da Nau D. João VI (17.11.1821).
Em 1822, por forma a tentar conter os movimentos de independência do Brasil, e mais especificamente contra D. Pedro, o Governo português, faz chegar a 9 de Março de 1822, ao Brasil, uma esquadra comandada por Francisco Maximiliano de Sousa, denominada expedição Pernambuco e Rio de Janeiro, com os reforços que o General Avilez (agora em Portugal), solicitara.
A esquadra de Francisco Maximiliano de Sousa, a qual parara no Recife e trazia a seu bordo um batalhão de infantaria, um regimento provisório, uma brigada de artilharia e uma companhia de condutores, um total de 1.200 homens ao mando do coronel Antônio Joaquim Rosado.
Surpreendentemente, esta esquadra, em vez de criar embaraços, trouxe mesmo vantagens à causa dos independentes. Francisco Maximiliano de Sousa desistiu de hostilizar o príncipe, retirou-se e, ainda mais, deixou no Brasil grande parte das forças e mantimento que trazia.
A situação politica no Brasil, em 1822, era tendencialmente o caminho para a independência, fruto de motins e movimento pro-independentistas. A retirada da Divisão Auxiliadora podia ainda atenuar-se aos olhos de Portugal com o nome de repressão de um pronunciamento; mas a proibição de desembarque da expedição de Francisco Maximiliano de Sousa, chegado ao Rio a 9 de março para transportar o príncipe real para Lisboa (157) com uma esquadra que era quase a mesma que levara o rei, pois se compunha da nau Dom João VI, fragata Real Carolina, charruas Conde de Peniche, Orestes e Princesa Real, e transportes Fenix e Sete de Março, já era um ato de plena e ostensiva rebeldia às Cortes e ao monarca que em nome delas falava, embora por elas coato.

A esquadra regressou a 23 de março, mais leve do que viera pois que mais de dois terços da expedição transportada ficavam nos quartéis do inimigo eventual. E Francisco Maximiliano de Sousa ainda achava e prevenia as Cortes de que pior poderia ter sido, não lhe sendo dado senão render à discrição toda a esquadra e tropa, sem possibilidade de resistência, se assim lhe tivesse sido exigido como tendo a expedição "sido enviada com hostilidade manifesta contra as incessantes reclamações dos deputados brasileiros" no Congresso (163). Cairu ajunta como explicação que "realmente declara a guerra, não o governo que publica o diploma de resolução de hostilidade, mas o que efetua o armamento hostil".

Estes factos, extremamente conturbados, fizeram com que o Chefe de Divisão, Francisco Maximiliano de Sousa, em a 3 Junho de 1822, quando regressou ao Reino, fosse preso, por Ordem do Rei, da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e por Resolução das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa (16.10.1822).

Cavaleiro da Ordem de Avis (em 1811, não apresentou o diploma da Ordem de Avis, por o ter perdido no naufrágio da Fragata Principe em 5 de Abril de 1807), Cavaleiro da Ordem da Torre e Espada (por decreto de 21 de Dezembro de 1808, e portaria de 18 de Fevereiro de 1809, datada do Rio de Janeiro), Coroa de Ferro de Itália, Cavaleiro da Ordem de S.Leopoldo da Áustria .
Casou com D. Ana José de Mesquita, que morreu a 31.01.1844 na freguesia de Santos-o-Velho, na Rua Nova de S. Francisco de Paula, nº 120 (em 1832, viviam ás Janelas Verdes na Rua Direita de São Francisco de Paula, nº 100) onde residiam, sendo sepultada no cemitério dos prazeres .

Depois deste enquadramento, pedia-lhe um enorme favor.
Eu suspeito que D. Ana José de Mesquita fosse irmã de D. Mariana Victória de Mesquita Espinosa, porém não tenho dados para o provar.
Poderia só conseguir isso, tendo acesso ao assento de baptismo de seu filho Carlos Maximiliano de Sousa, que nasceu na freguesia da Sé ou da Lapa do Rio de Janeiro em 1812.

Pedia-lhe pois se não fosse muito incomodo que tivesse acesso a esse acento, e me transmitisse, os dados que nele constam, mas fundamentalmente a freguesia de casamento de seus Pais (Francisco Maximiliano de Sousa e D. Ana José de Mesquita).

Um abraço e desde já muito obrigado, qualquer que seja o resultado.

João

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Condes von Paumgarten

#100565 | José | 15 set 2005 17:54 | Em resposta a: #99857

Aqui encontrará alguns membros da família dos condes von Paumgarten

http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=15382

JSPinto

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RE: Família von Paumgartten

#436730 | aeiou2 | 02 out 2021 04:18 | Em resposta a: #100262

Olá, passados 16 anos só hoje dei com esta resposta !
Nunca fui contactada.
Nunca soube a data de nascimento da Amália Augusta Ferreira de Souza, n.1815, N Sra dos Remédios, Rio de Janeiro e de duas irmãs de quem nem o nome sei. Filha de João José Ferreira de Souza e D.Mariana Vitória de Mesquita Espinosa
Muito obrigada por alguma ajuda
Maria Oom-aeiou2

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RE: Família von Paumgartten

#439784 | RainerPN | 07 mar 2022 19:27 | Em resposta a: #99996

Boa tarde Carlos Paiva,

sei que esta resposta está vindo muito tarde, mas mesmo assim, aqui vai:

Na página https://de.wikisource.org/wiki/BLK%C3%96:Paumgartten,_das_Freiherrngeschlecht,_Genealogie

Encontra-se o casal "Johann Baptist von Paumgartten" nascido em 16 de fevereiro de 1814 e casado com "Amalia Barbara Pia Maria Bonazza".

Este Johann Baptist (Joao Batista) foi filho de "Franz Xaver Maria Nikolaus Andreas von Paumgartten",
nascido em 21. novembro de 1779, † 28. setembro de 1851. Casado com "Elisabeth Maria Ludovica von Thyß", viúva "Freifrau von Martini", † 14. Novembro de 1848.

No site podemos ver a sua ascendência em mais 4 geracôes.

Nota "Freiherr" nâo é conde, mas sim um título da baixa nobreza como um cavaleiro.

Espero ter ajudado.

Rainer

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