Um Colégio de Armas em Portugal?
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Um Colégio de Armas em Portugal?
Ilustres confrades,
Por muitas vezes neste forum se pôs a questão de -Armas assumidas-, com maravilhosas intervenções do confrade Octávio Carvalho e tantos outros. Estou certo que procurando por "armas", "armas assumidas", "brasão" e outras poderão chegar aos tópicos onde se discutiu o tema.
Numas quantas intervenções falou-se da criação de um Colégio de Armas, instituição que serviria com os intuitos da sua par em Inglaterra, restringindo o registo de armas a pessoas finas, tornando as regras da Heráldica Portuguesa aplicáveis em todos os casos de armas assumidas, registando e zelando para que as armas se tornem um patrimóneo familiar.
Sei que há aqui muita gente contra, e as suas opiniões são tão ou mais importantes do que a dos que são a favor. Queria ressalvar que acho que o Colégio NUNCA, em ciscunstância alguma, substituiria o INP, que deverá continuar a atribuir CBA a descendentes de armigerados.
É necessário manter a heráldica viva e em evolução, não deixando que uma arte que teve tanta representação em Portugal se perca.
Os meus melhores e mais respeitosos cumprimentos p/ Vªs Excªs,
Diogo Taveira Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Taveira,
O senhor que parece ser entendido nestas coisas de heraldica,saberá dizer-me, se no presente mundo globalizado,não haverá um organismo de registo de armas internacional?
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro confrade,
Não sou entendido em coisa nenhuma, mas creio que não existe tal coisa, visto a heráldica ser património familiar e individual, que representa alguém de um país.
Os meus melhores cumprimentos,
Diogo Taveira Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Taveira
Obrigado pela resposta.
O problema é que a heraldica sempre me fascinou.
Primeiro pelo que tem de belo.Os contrastes entre as cores e os metais, a estelização das figuras, o colorido. E depois como marca,reforçando o nome de uma cidade ,pessoa ou instituição.
Fazendo uma pesquisa na internet, descobri que Portugal comparado com outros países não tem um colegio de armas.
A heraldica existe e de muita qualidade, nos municipios, nalgumas instituições,no clero, nalgumas pedras de armas ,e pouco mais.
Um indivíduo como eu ,ao contrario do simples cidadão irlandês, sueco, escoçês ou inglês, não tem um colegio de armas.
Como não sou racista, se houvesse um organismo internacional...
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Pois, infelizmente não há.
No entanto contacte-me para o meu e-mail, que terei muito gosto em dar-lhe uma informação. (taveira.d'arroba'gmail'ponto'com)
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Taveira,
Não sou, a priori, contra um organismo regulador das armas assumidas. Gostaria de colocar, no entanto, algumas questões:
1ª. O que entende por "pessoas finas"?
2ª. Refere-se o caso holandês: será que é o melhor exemplo?
3ª. No caso de serem registadas terão relevância jurídica e, desta forma, eficácia «erga omnes». Sendo pessoais, e não tendo caracter histórico, como é que poderão ser transmitidas por sucessão?
4ª. Quem é que pertencerá a esse "Colégio de Armas", e quais os seus estatutos e regras?
5ª. Pareceu-me existir, nalgumas intervenções, alguma acrimónia para com o INP. Não é perfeito, mas é dentro dele que se pode inovar.
Fará sentido a existência, nalgumas pessoas, de uma lógica de confrontação em nome da liberdade?
Os meus melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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Errata:
Onde se lê caracter deve-se ler carácter
Nota: As minhas desculpas. Não carreguei o suficiente nessa tecla.
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Taveira Teixeira Santos
Quanto a Armas assumidas, penso que cada um assume o que quizer, ninguém tem nada com isso.
Se o Rei dos Frangos quiser um Brasão tendo no Escudo um Frango aberto, desaramado, desencabeçado e depenado, tendo como timbre uma Coroa, porque não?
Claro que só seriam património familiar enquanto a Churrasqueira estivesse na família, não fazendo sentido fora dela.
Cordiais cumprimentosManuel da Silva Rolão
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caríssimo confrade,
1ª A expressão "pessoas finas" não foi talvez a mais feliz. O Colégio pretende funcionar como o inglês, que averigua o cadastro e o CV de cada um.
2ª O caso holandês é UM dos exemplos. No entanto, melhor mesmo é o inglês.
3ª O registo das armas feito pelo Colégio tem relevância enquanto um alvará. I.e., pode ser transmitido por testamento e é algo que será garantido no alavará, a sua transmissão para todos os herdeiros, concordando com a respectiva diferença heráldica. No entanto, estes herdeiros terão também de registar a sua (assim como se fazia antigamente a transmissão dos títulos, confirmando no título o sucessor).
4ª O Colégio é ainda um projecto. Não se sabe como funcionará, mas vai necessitar de ter personalidade jurídica, um presidente, etc. Posso dizer-lhe que nesta fase do projecto existe um órgão que é o Conselho dos Fundadores, formado por três pessoas [das quais eu sou uma].
5ª Posso-lhe garantir que temos como prioridade elaborar os estatutos e defenir o funcionamento do Colégio. A seguir, apresentaremos o projecto ao INP e ao IPH, convidando-os a serem nossos parceiros. Não cremos azedumes, e sim boa cooperação no campo da heráldica.
Envio-lhe também os meus melhores cumprimentos,
Diogo Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Manuel da Silva Roldão,
Se o frango fosse de ouro e o campo de um esmalte; se não tivesse elmo nem virol; se a coroa sugerisse uma coroa real sem contudo ser idêntica (e obviamente sem a cruz dos reis católicos); se o paquife correspondesse às cores do campo e do frango (ou fosse do seu natural); se a divisa, a existir, estivesse colocada no local certo; se os suportes fossem, por exemplo, os de um espeto mas nunca, por exemplo, tenentes; se tudo isso e mais que não me ocorreu fosse assim, realmente nada teria a obstar.
Mas como suponho que o Rei dos Frangos, se lesse este meu post nem sabia do que eu estava a falar, acho que todos teríamos a ganhar com um Colégio de Armas.
Mas, dando alguma razão ao confrade Camisão, e existindo já um Instituto Português de Heráldica, seria normalmente para essas bandas que tal Colégio ficaria melhor aboletado. E o INP, sempre que autorizasse composições heráldicas inéditas - nunca armas inéditas - também não faria asneira nenhuma em ouvir o IPH, para o que bastaria haver um ou dois membros comuns.
Cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro confrade
O referido Colégio criaria armas novas que não se confundissem com as armas das famílias históricas.
Não usaria as armas que constam dos antigos registos oficiais (vd Livro do Armeiro-mor) mesmo para indivíduos que tenham apelidos idênticos aos históricos por assim dizer. É disso que se trata ?
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caríssimo Sérgio,
O Colégio quer uma boa cooperação entre o INP e o IPH e não deseja, de forma alguma, fazer o que o confrade relatou. As armas registadas terão de ser NOVAS.
Os meus melhores cumprimentos,
Diogo Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Ainda aproveito para vos dar conhecimento do site, onde futuramente estará a documentação [url]http://www.39th-tower.co.uk[/url]
Mesmo assim, segue a apresentação do Colégio:
«Benvindo ao Colégio de Armas de Portugal!
Benvindo ao website provisório do Colégio de Armas de Portugal (C.A.P.). O C.A.P. é um projecto com um objectivo claro e inequívoco; o de liberalizar e democratizar o uso da Heráldica em Portugal, mas ao mesmo tempo regulamentá-lo, de forma a que a Heráldica permaneça uma arte de representação da Personalidade em condições de sobriedade, prestígio e respeito pelas regras estabelecidas de concepção heráldica.
Nesse sentido, o C.A.P não substitui nem se sobrepõe às organizações Portuguesas existentes, nomeadamente o Instituto da Nobreza Portuguesa e o Instituto Português de Heráldica. Pelo contrário, embora independente como organização, é deles complemento, ao preencher uma lacuna importante e fundamental, no sentido em que oferece pela primeira vez à generalidade dos Cidadãos Portugueses, a possibilidade de registarem armas, obtendo assim uma Certidão de Registo de Brasão de Armas que lhes garanta e legitime o direito inalienável de representação heráldica da Personalidade e a exclusividade do seu uso.
O princípio geral aqui exposto é válido, quer se trate de pessoas individuais ou colectivas, cidadãos membros da Nobreza de Portugal, autarquias e municípios, autoridades eclesiásticas ou religiosas, ou cidadãos e famílias Portuguesas com armas individuais ou de família assumidas, quer no passado mais ou menos distante, quer recentes ou novas.
Importa porém assentar doutrina, esclarecer o Público Português, resolver alguns mitos e equívocos, modernizar com bom senso e boa-fé, enfim, contribuir para "pôr ordem na casa" da Heráldica Portuguesa, na noção de que, no seu actual estado de liberalização desregulamentada, a representação heráldica de personalidade não serve ninguém, quando devia servir todos, de uma forma prestigiante, digna, credível, equilibrada, democrática e civilizada.
O Colégio de Armas de Portugal agradece a sua visita e espera que renove a sua intenção de nos visitar no futuro, à medida que mais informação se encontre disponível nas nossas páginas.
Pelo Colégio de Armas de Portugal
O Conselho de Fundadores»
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Meu Caro Diogo Teixeira Santos,
Aceito perfeitamente que tenha que ser feita uma seriação: haverá pedidos que não têm cabimento algum.
A transmissão por testamento levanta-me objecções:
1ª Transmissão, por testamento, para todos os herdeiros?
2ª Referência à sucessão de titulares?
Bom...não quero cercear a liberdade de associação, mas julgo que talvez haja uma certa confusão de conceitos. Ou então sou eu que não estou a captar a essência da questão!?
Julgo que o IPH poderia desempenhar o papel. No entanto, caso avancem: sugiro-vos, na minha modesta opinião, uma profunda reflexão sobre a questão em apreço.
Os meus melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caríssimo confrade,
A transmissão será feita para todos os herdeiros, conforme as diferenças heráldica aplicáveis. A lei heráldica deixa que todos os herdeiros assumam as armas diferenciadas de seus antepassados, pelo que o CAP só se limitará a registá-las, oferecendo-lhes protecção jurídica, o que não faz o INP com o reconhecimento ao direito às armas.
Como disse, a ideia é cooperar com o IPH. Mas o Colégio será independente, estando associado ao IPH como meio de fumentação da heráldica e talvez sendo os dois meios de registo.
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Fernando Aguiar,
O confrade Manuel Estevam, por vezes, tem este jeito de dizer as coisas. lol
Também julgo que o IPN pode ouvir o IPH no caso de composições heráldicas novas. Não quero com isto dizer que no IPN não existam associados com competência para tal!
Por acaso já acedeu ao site do CAP? Parece-me que as coisas andaram bem depressa e abarcam muita coisa...
Meus Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Fernando Aguiar
Claro, que até existe uma Heráldica das Corporações e Ofícios.
Aliás não há Faculdade ou Instituto que não tenha o seu Brasão de Armas, cujos Alunos as usarão com todo o direito e respeito. E pelo que tenho visto, até feitas com grande cuidado.
No caso que melhor conheço, todas as Unidades Militares têm o seu Estandarte, Guião ou Flâmula e respectivo Brasão de Armas, que é estudado e desenhado em Repartição própria.
Não houve Unidade que tenha participado na Guerra do Ultramar que não tivesse o seu Brasão, desde o Regimento ao Pelotão, que qq militar tinha orgulho em ostentar no peito. Ainda hoje quando se fazem os almoços ou janteres convívio, nalguns lá está presente o Guião da Companhia.
Enquanto que o Brasão das Unidades Territoriais estão registados, não houve registo das que estiveram no Ultramar, o que é pena.
Eu tenho todos os Brasões das Unidades a que pertenci. Não os uso, mas não quer dizer que não tenha direito a eles, aliás como qq Soldado que lhe tenha pertencido.
Têm o seu significado próprio e contribuem para a continuidade de determinado espírito e companheirismo.
Em alguns as regras heráldicas não foram respeitadas porque simplesmente nem sequer foram lidas, o que aconteceria mesmo que houvesse um Colégio de Armas.
Se for para atribuição de Armas Novas, não vejo para que seria necessário um Colégio de Armas. Se for para seguir as Regras Heráldicas, elas já existem. Se for para usar Armas assumidas, quem é quem para negar esse direito?
Parto do princípio de que quem as quer assumir lá tem as suas razões e justificações.
Penso que as entidades ou indivíduos que têm sensibilidade para esta matéria sabem onde se devem dirigir para tirar as suas dúvidas.
Se eu quiser usar um Brasão, é porque tenho algo muito próprio que quero transmitir e perpetuar e não é um Colégio de Armas que me vai dizer o que eu quero. Se for para desenhar a melhor maneira de representar o que quero, claro que devo consultar quem perceba de heráldica.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro confrade Manuel Rolão,
O Colégio (como já disse anteriormente, e teria gosto em que o confrade lesse) registaria e daria protecção jurídica aos brasões. É uma via para não se verem usurpadas armas de alguém. Aliás, penso que as CBA do INP não têm validade jurídica actual.
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Teixeira Santos,
1. As CBA reconhecidas pelo INP, como também os títulos?
2. Então só as CA do C.A.P. conferem protecção jurídica!?
Renovados cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Taveira
Quanto ao Colégio de Armas. O termo por si só persupõe igualdade (para não falar em Dignidade, etc) entre os Membros, ou Colegas. E quem determina isso? E quem determina quem tem capacidade para determinar? E porque não 5 ou 6 Colégios? Teriam decerto todos a mesma legitimidade. Se seria obrigatório haver normas, quem não concordasse com elas, teria a mesma legitimidade para fundar outro Colégio. Ou não?
A Heráldica Portuguesa está liberalizada e democratizada, seja lá o que isso for. Tem é de ser respeitada.
Mas parece-me pelo que diz, que seria mais um Colégio Heráldico do que um Colégio de Armas.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
O que eu disse é que as CBA que o INP concede não têm protecção legal (embora o possam vir a ter) e é isso que o CPA pretende: protecção judicial.´
Melhores cumprimentos,
Diogo Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro confrade,
Penso que o senhor não está a querer entender. Se quiser, pode-lhe chamar Registo Português de Heráldica Assumida. Faça como entender. Mas a ideia é ser uma associação que preze os princípios heráldicos, que seja democrática, que funcionará com o modelo inglês adaptado a Portugal.
Melhores cumprimentos,
Diogo Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Manuel da Silva Roldão,
Sinto alguma dificuldade em compreender as suas reticências mas, sem querer entrar em polémica, não me desgosta caturrar sobre este tema.
A heráldica das Corporações e Ofícios parece-me estar em banho-maria. Por outro lado, na sua de certa forma alongada mensagem, faltou a referência à heráldica autárquica, longe de completa ao nível de freguesias e onde tenho observado maior número de atropelos às boas regras.
Quanto à heráldica militar, em particular os guiões das unidades mobilizadas, foram muito variados. Quando pedidos à repartição iam bem, mas quando o comandante da Companhia Independente - Pelotões de comando de Alferes Milicianos acho que não teriam esse topete - às vezes ainda Tenente, metia o bedelho, os resultados não raro eram deploráveis.
Mas o grande mérito, como quase sempre, pertenceu a um "carola" que ainda conheci como Tenente Miliciano e depois lá chegou a Major, o José Campos e Sousa. Além de genealogista e heraldista, com grandes conhecimentos em louça brasonada foi realmente o único Tenente Miliciano que conheci que, já desmobilizado, fazia questão de vestir a farda e ser tratado pelo posto o que, já na altura, me fazia imensa confusão (eu sou atípico aos seus considerandos: nunca usei distintivos e embora não renegue, antes pelo contrário, o que fiz nesse tempo militar, nunca fui a comemorações, não levantei a medalha de campanha nem sequer a "fourragère" da Cruz de Guerra de 3ª classe).
Parece-me adivinhar na sua falta de entusiasmo, algum receio de entidades reguladoras que cerceiem as liberdades individuais, neste caso o direito de qualquer um assumir armas.
Não tenho procuração, não conheço as pessoas envolvidas e nem tenho interesse que não seja académico (nem sequer uso um brasão de família, sem nada de relevante mas de que sou o representante por legítima varonia e ainda do Antigo Regime) mas creio que não será o caso. Se se passar como imagino, o Colégio estuda o pedido, aceita ou sugere alterações, manda desenhar a peça e cobra q.b.. Assim não haverá igualdade nem dignidade (palavra que hodiernamente só vejo aplicada em reivindicações de aumentos salariais) que valha. Terão armas os ricos e interessados (não falo de milionários mas apenas daqueles que, no fim do mês não gastaram tanto como o que receberam o que, a acreditar em estatísticas recentes sobre endividamento familiar e crédito pessoal mal parado na banca, não deixará muita gente de fora).
E os interessados, nos quais a par dos que têm motivações estéticas, estarão os muitos mais com motivações de vaidade e que estarão dispostos a pagar o preço de ter um certificado e um desenho emolduráveis, e verem o nome numa lista de ... bem talvez armigerados não seja correcto mas, afinal, quem é que em Portugal se interessa por essas minudências?
A questão, como a vejo, é esta: se qualquer um no seu pleníssimo direito, assumir armas isso apenas se reflectirá na esfera social e pessoal dessa pessoa. O país - o que quer que isso ainda seja - a cultura, etc., nada ganham. Mas uma colecção de armas assumidas, mais ou menos supervisionadas para não serem grandes disparates é uma mais-valia colectiva (termo horroroso, mas não me ocorre outro) e, se um dia justificarem a publicação de um *Anuário* com impressão a côres em papel "couché" de gramagem condigna, até pode ser uma obra de arte ou, pelo menos, um presente de Natal a incluir nas ofertas dos Bancos aos grandes clientes ou das autarquias - assim que mais esquecida esta maçada do défice - a visitantes estrangeiros.
Por tudo, sou a favor. Nada vejo contra e, dependendo da execução, vejo algumas vantagens.
Cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Teixeira Santos
Se não estou a entender, é porque alguém não me soube explicar.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Fernando Aguiar
Está enganado. Não é agora que meia dúzia de "democratas" me regulam as liberdades individuais, mais interessados na bandalheira reinante que na tão apregoada Democracia. E já que falamos em mais-valias, mais valia... (e agora sim, ponho reticências). E não sou contra Armas assumidas, antes pelo contrário, mas isso é diferente de Armas atribuídas.
E quanto à sua mensagem permita-me que transcreva:
"... as Unidades Militares têm o seu Estandarte, Guião ou Flâmula e respectivo Brasão de Armas, que é estudado e desenhado em Repartição própria". "Em alguns as regras heráldicas não foram respeitadas porque simplesmente nem sequer foram lidas " e agora acrescento, que foi o que aconteceu precisamente com as Unidades do Ultramar.
Eu não estou com reticências nenhumas, mas parece-me que o que está em questão, é mais propriamente um Colégio Heráldico do que de Armas.
Porque quanto à atribuição de Armas por um Colégio qualquer, quem é que determinava quantos Colégios podiam existir? E seu eu tb quiser atribuir Armas? Não posso? Não tenho menos idoneidade.
Quanto a existir um Colégio de Heráldica, o caso é totalmente diferente.
Mas estou inteiramente de acordo com o Fernando Aguiar na última parte da sua mensagem.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Prezados Confrades,
Teria sido preferível que se evitasse publicar notícias a respeito do projecto em curso e tema deste tópico aqui no Genea, visto que o projecto está numa fase embrionária de debate em sede própria e, nesta fase ainda nada se sabe de concreto sobre o que vai ser, como vai ser ou mesmo quando e se vai nascer ou não.
Mesmo assim e visto que o tópico foi aberto, importa publicar aqui alguns esclarecimentos:
1. O nome "Colégio de Armas de Portugal" foi preferido como nome de Projecto em Estudo. Se vier a nascer e a formar-se, não é garantido que seja este o nome definitivo, porque o nome terá que corresponder aos objectivos e atribuições que o organismo venha a ter no seu formato final.
2. Não se sabe ainda se o formato final do organismo a criar será com base nos modelos Inglês, Holandês, alguns modelos Franceses, o caso Alemão, etc... Poderá vir a ser uma combinação de alguns destes, ou completamente diferente. Esta questão está a ser debatida e prevejo que decorram alguns meses antes que haja uma versão final e segura a este respeito.
3. Praticamente todas as outras questões já levantadas neste tópico, são questões correntemente em debate, em sede própria do Projecto, incluindo o conjunto de critérios que seguiremos para admitir um registo de armas no organismo que se pretende criar.
4. Mas há dois pontos que seguramente sabemos.
A) O primeiro é que se vier a nascer, a organização presentemente em debate terá que corresponder a preceitos de dignidade, prestígio e sobriedade. Sem eles não vale a pena criá-la. A hipótese, ainda que remota de vir a ser uma espécie de "lojinha de brasões" JAMAIS foi considerada, não está em aberto e, enquanto eu for parte deste projecto, nunca será tal coisa. Se me permitem, a este respeito é mesmo ponto final parágrafo.
B) O segundo aspecto é que, ao contrário de ilacções que se possam tirar ou receios infundados, a organização pretende, por via da oferta de um registo de armas aos Portugueses e uma base de dados de consulta, evitar o plagiarismo e usurpação de armas existentes (e se me permitem o comentário... até de títulos) que se verifica em Portugal, justamente porque tendo a heráldica sido liberalizada, a ocasião é perfeita para a ocorrência de situações ilegítimas, cuja primeira vítima é a Nobreza Portuguesa. A disponibilidade para uma cooperação com o Instituto da Nobreza portuguesa e o Instituto Português de Heráldica é por conseguinte total, caso desejem cooperar e o ideal seria que existisse cooperação, com o nível de civilidade que a matéria merece.
5. A personalidade jurídica do organismo não é conhecida e encontra-se em estudo.
6. O website existente (http://39th-tower.co.uk/CAP/)é provisório até que se saiba qual o nome definitivo, encontrando-se de momento a correr num "host" que ofereceu espaço gratuito e meios informáticos ao Projecto, para que possa usar-se como ferramenta de trabalho enquanto decorrem estudos, pesquisa e debate sobre o assunto. Peço antecipdamente desculpas ao Moderador do Genea, mas não sei como pôr o URL em termos que não ofendam as regras do Genea.
7. O respectivo Fórum (http://caportugal.cultureforum.net/) existe como espaço de debate onde se discute a questão civilizadamente enquanto se estuda o assunto e se pesquisa sobre a questão com calma e ponderação. Mais uma vez, apresento as minhas desculpas ao Moderador pela publicação do URL. Como é óbvio, a colaboração de pessoas eventualmente interessadas no projecto é benvinda e necessária, bem como a cooperação de entidades já aqui referidas.
É portanto demasiado cedo para anúncios públicos. Tudo está em estudo e vai levar meses até que se tenha chegado a bom porto.
Penso que o meu post esclarece um pouco a questão. Se houver dúvidas ou quaisquer questões que os prezados Confrades do Genea desejem colocar, o site provisório tem uma página para contacto.
Cordiais cumprimentos
L. Guerreiro
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Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Eu pretendia assumir um diploma de médico! Alguém saberá se alguém assumiu que me pode conceder um, em nome duma assumida sociedade na hora, com persona jurídica e tudo?
Alguém saberá se para falar em nome dos outros e nos seus assuntos, alguém que ninguém sabe quem é nem que valor tem nem que provas deu nem sequer ninguém sabe a "idade" que tem, se arvore em profundo assumido “conhecedor da poda”, em defensor, em tutor, em procurador, em corrector, em sumo crítico do que é e do que não deve ser, consiga legitimidade, para assumir uma sociedade a fim de proteger os interesses de estupefactos cidadãos, apenas porque existem "similares" num escasso número de países?
Quem me saberá dizer se eu poderei assumir que isso não passará duma assumida rendível negociata num país onde a quantidade de crédulos fáceis e de basbaques não é de desprezar?
Alguém me saberá dizer se haverá alguém que assuma com uma falta de lata de grandes e assumidas proporções, usar algo que não lhe diz respeito e que foi criado com outros objectivos, que, alguém que ninguém sabe quem é... assuma que ele deve usar?
Alguém me saberá dizer se eu resolver assumir usar no meu carro a bandeira da presidência da república, se existe alguém que assuma que eu poderei fazê-lo, embora com a diferença respectiva introduzida por alguém / firma (com persona jurídica!!!) que assumiu ter conhecimentos para isso?
Para finalizar:
Alguém me saberá dizer, em nome da igualdade de direitos e da “democracia”, se eu poderei assumir as vestes da Ordem de Malta, por exemplo, e usá-las em certas ocasiões mais formais, com a respectiva diferença, como é óbvio, sugerida, para este fim, por uma assumida “instituição” qualquer, com persona jurídica?
Cumprimentos
INCA
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Ex.mo Sr. INCA
Se se sentir capacitado pode assumir aquilo que quiser.
Dom Afonso Henriques não assumiu com sucesso o papel de REI.
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Desculpem , mas a ultima frase tem um ponto de interrogação no fim.
Mas já agora, continuo a expor a minha ideia Sr. INCA.
Portugal foi um estado esclavagista até há muito pouco tempo.
Não teria sido melhor que esse batalhão de escravos assumisse a liberdade mais cedo ,mesmo com um banho de sangue?
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Caros Confrades
Tenho lido as intervenções do tópico e, porque não sou um heraldista, só agora ganhei coragem para intervir.
Lamento, profundamente, que pessoas como o Senhor Barão de São Roque ou o Senhor Dr. Pedro Sameiro, distintos heraldistas, quando se debatem estes assuntos não apareçam.
A falta de pessoas com reconhecida sabedoria nestas matérias quando se debatem estes temas faz falta. Leva, quanto mais não seja, a que se digam uma série de disparates que, dessa forma, se evitariam.
Penso que a heráldica das Famílias, durante os sécs. XVIII e XIX, foi um pouco tratada de forma leviana. É a altura, em muitos casos, em que se deram cartas de armas a pessoas que usavam determinados apelidos mas que, como sabemos, não entroncavam nas verdadeiras famílias desses apelidos.
Eram documentos com a chancela do Rei e, assim, do errado fez-se certo. Estava mal mas tinha que se aceitar.
Mais tarde, com o Conselho de Nobreza, também houve uma proliferação de Cartas de Armas de sucessão, algumas delas que roçam o ridículo. Um sem número de quebras de varonia; uso de apelidos que os actuais não usam e que não são usados há séculos, etc., etc., e, como sabemos, e assim estava determinado, dando aos possuidores desses Alvarás o estatuto de nobres o que, nalguns casos é ridículo.
Penso que, neste momento, existundo um novo órgão, o Instituto da Nobreza Portuguesa, que serve para regulamentar nesta e noutras matérias, no que concerne à Heráldica das Famílias, não vejo razão para que exista outra instituição.
Porém, se essa nova Instituição for criada para se dedicar ao estudo e registo da heráldica militar, da heráldica municipal, etc., é capaz de ter o seu espaço.
Já hoje, algumas instituições do Estado recorrem ao Instituto Português de Heráldica para consultas sobre estes temas e, normalmente, são heraldista de reconhecido mérito que estudam e desenvolvem esses novos brasões.
No assumir armas pessoais, actualmente, não vejo nenhuma razão para que não seja feito. Evidentemente no que se refere a famílias burguesas, como já acontece noutros países, uma vez que as famílias da nobreza portuguesa, com direito a armas, já têm sede própria para as requerer e registar, caso o queiram fazer.
Melhores cumprimentos
João de Mariz Sarmento Macieira
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Caros Amigos,
Todos amamos Portugal,e sabemos que um país ,é a união na diversidade.
Criar divisões só ajuda a criar um ambiente social antipatico ,com desastrosas consequencias a todos os níveis.
Todos conhecemos a politica de atribuição de armas do College of Arms,do Court of the Lyon Court ou do Office of Chief Herald.
Desaparecendo o Conselho da Nobreza, surgiu a oportunidade de criar um coisa nova ,mais adequada à sociedade actual.
Infelizmente isso não aconteceu e devia ter acontecido.
A Nobreza não se pode demitir das suas responsabilidades sociais e deve ter um papel activo na obra da paz social, mesmo com um governo republicano.
Os governos vão e vêm ,mas a estrutura social portuguesa é a mesma ,e somos todos interdependentes, com uma historia comum.
E não se deve ter medo de confusões .Mesmo os mais ignorantes em heraldica sabem que há uma linguagem heraldica. Uma coroa não é a mesma coisa que um elmo .E um elmo fechado de aço ,completamente diferente de de um aberto de prata.
Um mesmo instituto heraldico nacional cuidaria melhor da heraldica nacional, do que varios de costas voltadas e hipoteticamente de relações pouco amistosas.
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro [pb77x]
"Desaparecendo o Conselho da Nobreza, surgiu a oportunidade de criar um coisa nova ,mais adequada à sociedade actual.
Infelizmente isso não aconteceu e devia ter acontecido."
Subscrevo e assino por baixo.
"Um mesmo instituto heraldico nacional cuidaria melhor da heraldica nacional, do que varios de costas voltadas e hipoteticamente de relações pouco amistosas."
Subscrevo e assino por baixo.
Mas infelizmente as coisas são o que são e não o que gostaríamos que tivessem sido.
Um IPH com vários colégios, de heráldica municipal, de corporações e ofícios, de heráldica institucional e, também de armas novas (ou armas pessoais ou outra qualquer) evoluindo no sentido do reconhecimento como Pessoa Colectiva de Direito Público, parecia-me o melhor caminho.
Mas, de facto, passou-se já muito tempo e a inacção explica e justifica outras iniciativas.
Cumprimentos,
Fernando Aguiar
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Caros Confrades
É contra gosto que respondo a mensagens não assinadas. Não considero elegante não nos identificarmos com o NOSSO nome quando aqui deixamos mensagens.
Depois desta última mensagem, aqui deixada, que penso será da autoria de um dos organizadores do "Colégio de Armas" gostaria dereferir o seguinte.
No que concerne à Nobreza, como já referi, o Conselho de Nobreza acabou, por determinação de Quem para isso tinha poder para o fazer e, como todos sabemos, foi criado, para o substituir o Instituto da Nobreza Portuguesa que, para cumprir cabalmente as suas atribuições, tem os seus Corpos Directivos, certamente com a aprovação de SAR o Senhor Dom Duarte, de quem dependem pois que, doutra forma, tal Instituição não faria sentido, que se regem pelas leis, normas e costumes que eram aplicados, nestas matérias, até 5 de Outubro de 1910, com alguns ajustes à sociedade actual, e que, em matéria de títulos nobiliárquicos, confirmação de armas de sucessão (observadas as leis, nesta matéria, em tempo de monarquia) é o órgão capaz de resolver todas estas questões.
Certamente que não irá cair nos exageros em que o CN, satisfazendo uma clientela - da Feira das Vaidades - caiu.
As pessoas que o compõem, mercê do seu estatuto, não irão permitir que tal aconteça. Até porque, para eles, nada precisam!
O mesmo não se passava com algumas das pessoas que compunham o extinto CN.
Assim, e como já referi, um Colégio de Armas, em Portugal, poderá fazer todo o sentido se se dedicar à Heráldica Municipal, das Corporações, dos Clubes e, como nalguns países da Europa e, não faço ideia, do Mundo, para a criação de armas burguesas.
É evidente que isto não poderá preocupar ninguém. Uma vez que as armas de família, tanto as medievais como algumas (chamadas de mercê nova) atribuidas ao longo dos séculos pelos nossos Reis têm sede própria para o seu registo.
Porque, como todos sabemos, quem tem poder para confirmar armas de família, por sucessão, terá que ser uma Instituição que, de qualquer forma, mais ou menos visível, esteja na dependência do Chefe da Casa Real Portuguesa que é, por inerência, o Chefe da Nobreza.
Qualquer instituição diferente, seja ela qual for, nunca poderá servir, cabalmente, os fins em vista, como o faz o Instituto da Nobreza Portuguesa.
Melhores cumprimentos
João de Mariz sarmento Macieira
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Meu Caro João,
Viva!
Estou de acordo. Para quê levantar confusão quando as coisas podem ser simples, não é?
Um abraço
Artur
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Caros Confrades
Um abrço, especial, para o Artur!
Lendo uma intervenção do Confrade Guerreiro terei que dizer o seguinte:
Ao que me parece o espaço que este Colégio de Armas quere vir a ocupar, no campo da heráldica, em Portuga, já está ocupado.
Vejamos:
1-Para confirmação de armas de sucessão, como todos sabemos, temos a servir-nos, e mais não é preciso(!), o Instituto da Nobreza Portuguesa;
2-Para consultas sobre heráldica das Instituições, Militar, etc., o Instituto Português de Heráldica tem vindo a fazer esse trabalho e, ao que parece, com douta competência.
3-Uma vez que a heráldica burguesa, em Portugal, não parece existir, esse "Colégio de Armas" que se propõem levar a cabo só teria mesmo que ser a alanvaca para a heráldica burguesa pois que, como parece ser e refiro nos números 1. e 2. para tudo o resto já existem as instituições para o efeito.
Por isso penso que, ao verificar-se a criação do "Colégio de Armas" e uma vez que, no Instituto Português de Heráldica estão os "sábios" (passe o termo) da heráldica teria que ser, certamente, o "Colégio de Armas" a pedir o conselho ao Instituto que, como o faz já noutros casos, não o negaria.
Aí, sim, o IPH cooperaria com o "Colégio de Armas", a seu pedido.
No que respeita à heráldica de família o INP é mais que capaz para cumprir a sua tarefa. Se tiver, porventura, alguma dúvida tem, também, o IPH a quem se dirigir.
Toda a gente, com armas de sucessão (armas de família) ou usando outros quaisquer símbolos, poderá proceder ao seu registo na Repartição da Propriedade Industrial, em Portugal!
Nos citados países europeus em que existe o registo de armas burguesas, tanto quanto sei, esses escudos nunca são encimados por qualquer viseira, corôa ou coronel, e nunca se poderão confundir com as armas de família existentes e usadas pela nobreza.
Desta forma, e não querendo, de forma alguma, estragar o sonho deste bem intencionado grupo, acho que não existe necessidade de criar tal instituição a não ser, como disse, que queira ser o colégio das armas burguesas.
Para ser bem claro. Acho que, neste momento, se não for para isso, não valerá a pena tanto trabalho para fazer o que, em grande parte, já está feito e, ao que parece, bem feito.
Melhores cumprimentos
João de Mariz Sarmento Macieira
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Lord pb77x:
Livre-me, sff, de larachas e de afirmações à toa e despropositadas!
Nota:
Assumi que pode usar o título de Lord!
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
"Portugal foi um estado..."
Livre-me, sff, de larachas e de afirmações à toa e despropositadas, Lord pb77x!
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RE: Dúvidas Um Colégio de Armas em Portugal?
Lord pb77x:
As divisões fazem parte da diversidade, não acha? Que, de acordo consigo, (é e não é) sine qua non para (todos) amarmos Portugal...
Incoerências de palmatória, não concorda? :-)
“Todos conhecemos a política de atribuição...”
Assumiu mal que "todos conhecemos"! Eu não conheço! O meu amigo sapateiro também não conhece! Embora ande a esfregar as mãos com a perspectiva de ter as suas armas dependuradas no seu local de trabalho e um (anel a sério) com as ditas, e, não um simulacro como os que usam os nobres de verdade, que até parece que têm vergonha ou medo ou falta de dinheiro, diz o meu amigo. Para uma coisa destas, garante o meu amigo, dinheiro não irá faltar: nem para pagar aos benditos homens das armas assumidas que, até que enfim, se lembraram dos meus direitos, que me tinham a mim e à minha família a agonizar! Gente e iniciativa destas fazem falta a este país, jura a pés juntos o meu amigo sapateiro!
Portanto, é justo que lhe pergunte:
Quem foi o assumido que lhe proporcionou tamanha assumida sabedoria?! Ou assumiu-a por impulso próprio?
Aqui vai o que escreveu o –não assumido- Dr. Cruz Malpique, que o Lord pbx77x deve conhecer:
“Tenho para mim que o maior título de nobreza que um povo pode apresentar à barra da História é a sua língua.”
“Não há talento que resista à ignorância da língua”, afirmou Graciliano Ramos, que o Lord deve desprezar pelo que se vê na sua última redacção.
“Todos amamos Portugal..."
Incoerências de palmatória!
Se o Lord tiver tempo e coragem de desviar a sua tão empenhada e embevecida/”apascaçada” atenção das coisas inglesas, de quem estamos, no que toca a idiossincrasia, ainda mais distantes do que dos espanhóis, digne-se ver o programa semanal apresentado às sextas feiras na TV1: “Cuidado com a língua”. O qual trata de um assunto, que faz bem e interessa a todos os portugueses e aos estrangeiros que aqui residem... Incluindo-o a si que vive no estrangeiro, conjecturo eu.
O Lord pb77x faz parte do tal trio que já tem o assumido colégio a funcionar?
É o responsável pela secção de “vendas”?
Nota:
É mais que evidente que eu cometo diversos erros gramaticais! Contudo, esforço-me por melhorar.
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Queria só lançar mais umas ideias (e falo do meu caso concreto):
Descendo, com 4 quebras de varonia seguidas, de um armigerado. Por isso, nunca o INP me dará CBA. Eu não terei o direito se assumir armas, e de as querer registar como propriedade minha?
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Mas que confusão com as armas assumidas.
Armas assumidas ,são aquelas que não estão registadas em sitio nenhum, e são vazias de simbologia. Armas assumidas não são nada.
Se o Diogo se sente pertencendo há nobreza poderá usar armas como simbolo de nobreza sendo tambem obrigado a cumprir a Lei da Nobreza.Se não cumprir fica sem as armas.
Já contactou o INP?
Não sei como funciona. Se calhar até lhe dão armas novas,ou até antigas com a respectiva diferença.
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
O que eu queria dizer era que eu poderia registar armas, pois sentia-me em direito, sem estar apoiado no INP.
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Teixeira Santos,
Duas questões, se me permite, já que vivemos numa República?:
1ª- Quem irá tutelar o "Colégio de Armas"?
2ª- Quem irá fiscalizar o "Colégio de Armas"?
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo,
Parece que já estou a compreender.
O que o senhor quer é o que eu chamo uma brincadeira.
Um brasão de armas tem séculos de uso com uma carga simbolica muito grande.
Não concordo que isso seja destruido .
Eu até concordo que um maior numero de pessoas usem a cruz de Cristo mas ,com consciencia daquilo que ela representa, e não simpesmente porque é engraçadinha.
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caríssimo Manuel,
Não querendo que caia na redondante ignorância, explico-lhe que o Colégio não quer atribuir armas, mas somente registá-las como propriedade individual, conferindo-lhes protecção jurídica. Claro que tratará de se assegurar que as regras heráldicas são cumpridas, mas o maior desejo é proteger o que o senhor assumirá (ou não, isso depois depende do que fizer).
Assim, é esta meia dúzia de "democratas" que quer dar protecção à meia dúzia de "assumidores de armas" que aí andam.
Com os meus melhores e mais respeitosos cumprimentos,
Diogo Taveira Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caríssimo Artur,
Como lhe disse o Luís Guerreiro, é isso que se encontra em discussão. Convido-o a dirigir-se ao site [url]http://caportugal.cultureforum.net[/url] e a participar.
Os meus melhores cumprimentos,
Diogo Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Meu caro pb77x,
Parece que não está a compreender. O Colégio pretende registar e dar protecção jurídica aos brasões assumidos. No entanto, só o fará a brasões assumidos por pessoas que se enquadrem nos requesitos, i.e., [somente por enquanto, está em discussão] o CV, acções meritórias para a comunidade, etc. Não serão registados de ânimo leve, mas com bons preceitos. E, se me permite, teremos cuidado com quem vai registar. Não por ser uma brincadeira, por ser bonito, mas talvez porque aquela pessoa quer iniciar uma família tradicional, em que o brasão possa ser uma das representações. Entenda como esta família tradicional uma em que se incuta, de geração em geração, uma ideia, como me foi incutida a mim pela minha avó a monarquia.
Os meus melhores cumprimentos,
Diogo Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Taveira Teixeira Santos
Desculpará, mas a resposta foi para Fernando Aguiar. Se a si lhe assentou a carapuça, problema seu!.
Se eu quizer assumir Armas essas Armas não passarão disso e não precisam de ser registadas nem fiscalizadas nem corrigidas, nem..., pois são Armas assumidas. Se tiverem algum erro, problema meu. E se eu as quizer assumir com erro, tb ninguém tem nada com isso. Nem precisam de ser protegidas nem sei o que isso é, nem eu o permitiria no caso de serem Armas Assumidas.
Aliás, eu mesmo já ando a estudar os regulamentos de uma Associação Histórica de Atribuição Heriditária de Armas e Heráldica (AH AH AH).
Vamos ver o acolhimento que vai ter.
Cordiais cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Diga-me uma coisa, concorda que haja uma anarquia heráldica? Elas não sei fiscalizadas, meu caro. Serão protegidas judicialmente para que não haja um senhor qualquer que use algo que lhe pertence...
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Se me permitem dar a minha modesta opinião...
Acredito que a intenção de quem defende a criação do colégio de armas até seja boa, no seu ponto de vista. Mas todos sabemos que uma boa intenção não basta, para o que quer que seja.
Na minha opinião, e para ser sincero, o Colégio de Armas é inútil.
Peço desculpa se a minha sinceridade ofende alguém.
Suponhamos que alguém pretende criar armas para a sua família. O primeiro passo será desenhá-las. Para isso a pessoa deve informar-se acerca das regras da heráldica, caso pretenda desenhar as próprias armas, ou contratar um artista que possua já esse conhecimento. Neste primeiro passo penso que poderá requisitar a ajuda do Instituto Português de Heráldica, caso necessário.
Depois de as armas - novas e completamente diferentes de todas as outras existentes - estarem desenhadas a pessoa pode começár a usá-las como bem entender.
Pode no entanto surgir a necessidade, ou o capricho, quem sabe, de registar as novas armas. Para isso a pessoa deve recorrer à Repartição da Propriedade Industrial.
Tendo as armas registadas está o processo completo.
Agora, por favor, alguém me explica onde entra aqui o colégio de armas?
Não vou falar das armas de sucessão, pois todos sabem que para essas existe o INP, e também me parece que não são essas o objecto do Colégio de Armas.
Atestada a inutilidade do Colégio de Armas, podemos ainda falar da questão da legitimidade. O que iria conferir legitimidade ao colégio de armas? sim, porque a legitimidade não cai do céu. E se alguém não concordasse com, por exemplo, os "requesitos" ou "bons preceitos" do Colégio de Armas e decidisse criar um outro colégio de armas? Tinhamos aqui mais um problema, não bastava já um colégio inutil que agora tinhamos dois!
Não quero ofender ninguém com as minhas opiniões, apenas tentei ser o mais sincero possível. Não quero criar qualquer tipo de picardias, apenas uma debate com sinceridade e seriedade acima de tudo.
Fico-me por aqui, por enquanto.
Com os melhores cumprimentos
Nuno F.M. Caldeira
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Concordo com a sua ideia, embora tenha um erro: o Registo Industrial não regista objectos particulares, como um brasão para uso pessoal.
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Confrade Caldeira
Estou inteiramente de acordo consigo e, como poderá ver, já tinha expressado opinião, mais que uma vez, coincidente com a sua.
O Colégio de Armas não tem espaço legal para existir porque, e como muito bem refere, falta-lhe alguém que o legitime.
Quanto à Propriedade Industrial pode o Confrade Diogo Taveira ter a certeza de que LÁ se podem registar armas. Evidentemente figurarão como uma marca mas com salvaguarda de propriedade exclusiva para quem o faz.
Melhores cumprimentos
João de Mariz Sarmento Macieira
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
O que é um Brasão de Armas?
Um BA sempre foi, para além de uma marca pessoal , um simbolo de Nobreza.
O que é a Nobreza?
A Nobreza é um conjunto de individuos que goza,em virtude de transmissão hereditária, de uma categoria social privilegiada, e de privilégios politicos, com direitos superiores aos da maioria da população.
Que maravilha tantos privilegios. E não há deveres?
Claro que há. Entre muitas outras coisas é obrigatorio a viver de acordo com a Lei da Nobreza.
O que é a Lei da Nobreza?
Era a obrigatoriedade de de manter um nível de vida prestigiante, com aprumo moral.
Há Nobreza em Portugal?
Há, no desemprego há séculos.
Serve o povo português o INSTITUTO DA NOBREZA PORTUGUESA?
Sim se ajudar a difundir a « Lei da Nobreza».
No mundo de hoje faz sentido a Nobreza?
Sim como exemplo de decencia, aprumo moral e vida prestigiante.Nunca como aspirantes a privilégiados.
Faz sentido um Colégio de Armas em Portugal ?
Claro que sim. Para todos os que queiram um simbolo, que é ao mesmo tempo uma marca pessoal, e uma lembrança para um estilo de vida prestigiante.
O INSTITUTO DA NOBREZA PORTUGUESA poder-me-á dar, esse simbolo?
Nã sei.Se se reger pelas leis do antigo Conselho de Nobreza,que não criava armas novas,tem que viver em conformidade com a «Lei da Nobreza», e só se descender directamente de um armigerado,e a nobreza por linha feminina só era tomada em consideração,para obter o direito ao uso de brasões,quando a linha masculina,até aos avós,possuia nobreza civil.
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Teixeira Santos,
Obrigado pelo convite. Continuo, no entanto, sem resposta para as questões que coloquei: quanto à legitimidade, e à fiscalização.
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Continua sem respostas porque não há respostas por enquanto. Quando houver lembrar-me-ei de si.
Os meus cumprimentos,
Diogo Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Concordo, meu caro pb77x.
E para quem não é nobre porque não é de sangue, mas é nobre de espírito e acções... aliás, vivendo mesmo sob a Lei da Nobreza.. não há direito a representar-se por um brasão?
Os meus melhores cumprimentos,
Diogo Teixeira Santos
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro Diogo Teixeira Santos,
Agradecido, desde já.
Renovados cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Caro "pb77x",
Não por assumir armas que alguém passa a ser nobre, nem de sangue nem de espírito.
Para alguém viver em conformidade com a "lei da Nobreza" não precisa de um brasão.
Ao longo da história sempre houve nobres, tanto de sangue como de espírito, que nunca usaram brasão de armas.
Cumprimentos,
Nuno Caldeira
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RE: Um Colégio de Armas em Portugal?
Perdão, onde se lê "Não por assumir armas (...)" deve ler-se "Não é por assumir armas (...)".
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