Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
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Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Agradeço qualquer informação sobre a família Alves de Pessegueiro, concelho da Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra. O meu avô chamava-se José Maria Alves Caetano, mas quase toda a sua família usava apenas Alves, desconhecendo eu o porquê do apelido Caetano.
O meu bisavô, Albino Alves Caetano, era natural de Pessegueiro, tendo ido viver para a terra da sua mulher, Simantorta, depois de casado. Lá nasceram todos os seus filhos, menos o meu avô, José Maria, que nasceu em Pessegueiro.
Creio que os filhos dos irmãos do meu Avô, com poucas excepções, usavam apenas o apelido Alves. Identifico alguns, como por exemplo: Martins Alves, André Alves (vive, ainda, na Simantorta), Alves Miranda.
Também o meu Avô transmitiu aos filhos mais velhos apenas o apelido Alves: Arminda e Emília das Neves Alves. Os descendentes da minha tia Arminda continuam a usar apenas o Alves (da Silva Sanches).
Certamente que Lourenço Correia de Matos, no excelente trabalho que é a árvore de costados que consta da Fotobiografia de Marcello Caetano, investigou os Alves Caetano, mas curiosamente não arranjou informação para além do meu trisavô Manuel Alves Caetano, e digo curiosamente porque diz-se (na tradição familiar) que o apelido “Alves Caetano” começou com ele.
Será que alguém tem alguma pista sobre a ascendência “Alves”.
Agradeço desde já qualquer informação.
Miguel Caetano
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano:
Uma das dificuldades em recuar este seu costado Alves Caetano reside na circunstância dos livros de assentos da freguesia de Pessegueiro terem sido destruídos no incêndio da residência paroquial na noite de 23 para 24 de Outubro de 1862(?). Felizmente, alguns desses assentos foram reconstituídos através de testemunhas. É o caso dos baptismos do seu bisavô José Maria e do irmão dele António, possivelmente os únicos que nasceram no Pessegueiro. Encerram, no entanto, algumas deficiências. Por exemplo, não têm o dia do nascimento, nem do baptismo, apenas o mês. E apresentam algumas discrepâncias: o casamento dos seus trisavós aparece ora em Pessegueiro ora em Alvares. Espero que se tenha realizado nesta última freguesia, como seria natural por ser a da naturalidade da noiva, pois assim não se teria queimado. Nunca investiguei essa freguesia. Não sei se o Lourenço Correia de Matos o fez, pois não tive ainda oportunidade de comprar o livro.
Tenho encontrado na região um fenómeno que começa no final do século dezóito e se prolonga pelo século seguinte que não consigo explicar a não ser como uma moda. Quando o apelido familiar era de uso muito frequente e nome próprio menos vulgar os filhos adoptavam o nome do pai no fim do seu. Tenho um exemplo na família, na freguesia de Arganil: um Bento da Costa, pai de um Bernardo da Costa Bento e avô de um António da Costa Bernardo. A partir daí a família retoma naturalmente o Costa singelo, embora alguns ramos se tenham apegado ao Bento e outros ao Bernardo. As filhas, de um modo geral não adoptavam esse «neo-patronímico», ou adoptavam o nome da mãe.
É o que eu penso que se tenha passado na sua família. Os descendentes de um Caetano Alves, numa terra cheia de Alves, seriam naturalmente Alves Caetano. As filhas ficariam simplesmente Alves, como aconteceu com as suas tias (que por coincidência eram as mais velhas). Já as irmãs do seu avô também usavam só Alves (e não como vem na base de dados do Genea). Sei de certeza que uma das suas tias-avós era D. Ludovina da Piedade Alves, que sua filha era D. Isabel Maria Alves e que o último a usar Alves nesse ramo da família foi filho da última e nosso parente em comum, o falecido Fernando Manuel Alves Travassos de Almeida (1921-1973).
Para comprovar esta minha teoria, falta encontrar o «Caetano Alves», o que se me afigura mais difícil. O seu bisavô Albino Alves Caetano era filho de Manuel Alves Caetano, seu trisavô, nt. de Pessegueiro de Cima (ou do Cabril ...), casou com Joaquina Barata, de Malhadas da Serra, tudo na fregª de Pessegueiro, e parece ter sido realmente o primeiro a usar o apelido, pois era filho de José Antunes e de Jacinta Alves. Nada mais encontrei sobre a sua ascendência. Parece que o Alves veio por via feminina. Jacinta, por ser mulher, não usaria o Caetano. Resta procurar o «Caetano Alves» na sua ascendência.
Talvez algum dos confrades que estuda a zona tenha encontrado essa ascendência.
Entretanto, entre os assentos paroquiais reconstituídos por se terem queimado, encontrei o baptismo em 1861 de um Manuel filho de Caetano Alves e de Josefa Antunes, de Pessegueiro de Baixo, e neto paterno de Caetano Alves e de Joaquina Barata. Seria o seu trisavô Manuel Alves Caetano também conhecido por Caetano Alves por ser descendente de um Caetano Alves ?
Já agora aproveito para lhe dizer que sua trisavó Joaquina Barata era filha de Manuel António e de Maria de Almeida, neta paterna de António Manuel, de Corterredor, Cadafaz, e de Maria Antunes, e materna de Manuel Barata e de Maria de Almeida, estes últimos três todos de Malhadas.
Espero não ter sido demasiado confuso.
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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Neves de Corterredor
Caro José Caldeira
Ao ver mencionada a aldeia de Corterredor não resisto a mencionar um pequeno ramo que tenho nesta aldeia. E é Neves.
Trata-se de Maria das Neves , nascida em Corterredor, Cadafaz, Góis, em 21-12-1670 que foi casar a Góis com Manuel Fernandes em 11-01-1696. Era filha de Domingos Lopes (do Casal?) e de outra Maria das Neves de Corterredor.
Um abraço
JLiberato
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro José Caldeira,
Muito obrigado pelas informações que me enviou. Nunca me dediquei à investigação genealógica, mas aconteceu que, na organização dum “Encontro dos Alves Caetano”, que se realizou o ano passado em Arganil, me coube juntar memórias e alguns documentos para fazer uma “Árvore dos Alves Caetano”. Nunca comprovei nada junto de outras fontes que não as familiares, mas fiquei com interesse em saber mais.
A informação então recolhida levou-me a considerar que o meu bisavô Albino tinha tido 5 filhos chegados à idade adulta: Manuel, José Maria, Ludovina, Maria e Generosa (informações prestadas, principalmente, pelo meu tio Nuno Caetano, nascido em 1921, tal como o nosso primo Fernando Travassos, com o qual sempre manteve relações familiares, e por Lucinda Martins Alves Jordão, neta do irmão mais velho do meu Avô, Manuel).
Manuel teve 5 filhos: Manuel, pai de Lucinda; Alfredo Alves Caetano, que vivia no Colmeal e teve um filho, Fernando; Virgínia, que emigrou para os EUA, e que teve 2 filhas; Generosa, cuja filha Arminda vivia no Cadafaz; e Maria da Conceição.
Sobre o meu avô José Maria, nada há acrescentar.
Sobre a minha tia Ludovina, que casou com o seu familiar António Costa, também está tudo esclarecido.
Maria casou com um senhor de apelido Miranda, e julgo que teve 2 filhos, Manuel João e José João, Alves Miranda; conheci bem o primeiro, militar de profissão, que não tinha filhos, constando-me que o José João tinha uma filha.
Por último, Generosa teve 2 filhos, Maria e Albino, vivendo ainda na Simantorta (Alvares) um descendente, provavelmente de Albino, Manuel André Alves.
Não encontrei até agora qualquer referência a um irmão António, que refere na sua mensagem como sendo irmão do meu bisavô (avô) José Maria. Também não sei quem, na base de dados do Gena., terá acrescentado o “Caetano” às minhas tias-avós, tal com foi acrescentado à minha tia Arminda, que nunca o usou (Arminda da Conceição Alves da Silva Sanches), assim como está incorrecta a data de nascimento do meu avô: 1863 e não 1860. Vamos a ver se ajudo a corrigir estes dados.
A sua hipótese sobre os Caetano Alves e os Alves Caetano é sedutora. Com os dados que disponho inclino-me, para que o Manuel, baptizado em 1961, fosse filho dum irmão do meu bisavô Albino, chamado Caetano Alves (embora eu não soubesse da sua existência). Tal encaixaria bem na “Árvore”, desde que se confirmasse que o meu trisavô Manuel Alves Caetano era também conhecido por Caetano Alves. Seria muita coincidência não ser o mesmo e existirem na mesma época dois varões Alves casados com Joaquinas Barata.
Mais uma vez lhe agradeço e espero que não deixe de comunicar algo que descubra mais sobre a minha família.
Melhores cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Boas...
Comecei há relativo pouco tempo a tentar, também eu, construir a minha "àrvore".
Apenas reuni informação através de conversas com familiares e cheguei a um impasse.
Segundo me informaram, tenho ascendência de um tal de César das Neves, que seria irmão ou que tivesse algum parentesco com Josefa Maria das Neves, 1º casamento com José Maria Alves Caetano (avô do caro amigo Miguel), que pelo que li tem ascendência pelo 2º casamento com Maria da Conceição Barata (pois falou no seu tio Nuno José).
Aqui pela Genea, apenas consegui saber que Josefa, era filha de Joaquim das Neves e de Ana Maria da Conceição, mas desconheço se teria mais irmãos.
Daqui não consigo arranjar o elo de ligação deste tal César das Neves...
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Na leitura de mais uns topics aqui da Genea, pude constatar que Josefa tinha 2 irmãos mas que nenhum è César das Neves.
Pude ler num post do Caro Miguel Caetano o seguinte...
Quote de Miguel Caetano:
"- Constou-me que a família César das Neves, a que pertence o Prof. João César das Neves é aparentada. O companheiro do meu avô José Maria, quando veio para Lisboa, aos 12 anos, trabalhar como marçano na casa dum patrício, consta ter sido um César das Neves."
Não sei se será este César das Neves que procuro, pois apenas me chegou a informação, como atrás referi, que este tinha algum tipo de parentesco com Josefa Maria das Neves.
Se alguém me puder esclarecer esta situação...
Cumprimentos,
Nuno Dias da Silva
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Meu caro Nuno Dias da Silva,
De facto, sou neto de Josefa Maria das Neves, nascida em 1959, no Colmeal, concelho de Gois, que casou José Maria Alves Caetano, natural de Pessegueiro da Beira, concelho da Pampilhosa da Serra. Marcello José das Neves Alves Caetano, meu pai, foi o único filho varão deste casamento.
Nesta região, de Gois e Pampilhosa, existia uma família César das Neves, que julgo ser aparentada com a da minha avó.
De acordo com a sua sugestão, entrarei em contacto directo consigo, para ver como aprofundar a pesquisa que lhe interessa.
Cumprimentos
Miguel Caetano
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Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Caro Miguel Caetano,
De acordo com uma informação da minha avó, já falecida, José Maria Alves Caetano nasceu na aldeia de Pessegueiro, pois os seus pais, Albino Alves Caetano e Ana Rita de Almeida, aí foram assistir a um casamento de um familiar.
Em Pessegueiro de Cima, na casa onde nasceu, está afixada a data (não sei se correcta) do nascimento: 11 de Outubro de 1863.
Relativamente aos César das Neves, e informado também pela minha avó, eram originários da Quinta do Muro na freguesia de Pessegueiro. A minha avó foi a última pessoa a nascer neste "casal" em 1899.
E, segundo a minha avó, era prima afastada de ambos.
Gostaria de saber tudo o que tiver que me complete as minhas informações.
Cumprimentos,
Nuno Neves
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano,
Sou descendente dum Manuel Alv(ar)es Caetano, filho de Caetano Alves e de Teresa de Almeida. Manuel Álvares Caetano é natural do (Casal do) Indioso, actualmente na freguesia da Portela do Fojo, mas anteriormente na de Alvares, seu pai era da sobredita terra e sua mãe era da Aldeia Fundeira, Pampilhosa da Serra. O espaço, os nomes e as datas são mais ou menos coincidentes. Os filhos do meu Manoel Alves caetano só utilizaram o apelido Alves. Portela do Fojo é bastante próximo do Pessegueiro.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Meu caro Nuno Neves,
Muito obrigado pela sua mensagem. Não sei se a razão da presença dos meus bisavós em Pessegueiro foi a recordada pela sua avó - assistir a um casamento de um familiar, ou a recordada pelos meus tios: “O casal já tinha um filho, Manuel, e, naquele princípio de Outubro, Ana Rita estava já no final da segunda gravidez. Apesar do seu estado, não resistiu a ir com o marido até Pessegueiro, à “festa da cachola”, percorrendo, talvez a pé, a légua que separava o lugar do Ramalhão da aldeia de Pessegueiro”.
De qualquer forma, foi por acidente que o meu avô José Maria veio a nascer em Pessegueiro de Cima, em 11 de Outubro de 1863, e aí residiu até aos 2 anos de idade. O meu bisavô Albino Alves Caetano era natural de Pessegueiro de Cima, mas tinha ido viver para a terra da sua mulher, Simantorta, no lugar do Ramalhão, freguesia de Alvares, concelho de Góis.
Os esclarecimentos prestados pela sua avó sobre os César das Neves podem ajudar a descobrir o parentesco que ligava esta família com a minha. Tenho procurado, e sobre o tema troquei correspondência com o Prof. João César das Neves, mas pouco avancei. Segundo João César das Neves, o seu avô, César Francisco das Neves, nasceu a 1 de Junho de 1860 em Pessegueiro de Baixo, filho de António Francisco das Neves e de Maria Constança das Neves. Trabalhámos sempre sobre a hipótese do parentesco, a existir, se estabelecer pelo ramo Neves da minha avó, Josefa das Neves, natural de Colmeal, Góis, mulher de José Maria Alves Caetano.
Pelo que agora avança, admito que o parentesco pudesse existir entre os Alves Caetano e os Neves, ambos de Pessegueiro e primos afastados da sua avó, mas não tenho, por agora, dados que me permitam aprofundar esta pista.
Ficamos, assim, sem saber como se define o parentesco que nos une, mas desde já lhe agradeço toda a informação que me possa transmitir sobre o assunto.
Cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Nuno Figueira,
Li com a maior atenção a sua mensagem, procurando juntar mais alguns elementos para a história dos Alves Caetano de Pessegueiro. Os elementos de que disponho, muitos recolhidos através deste “fórum”, não me permitem identificar nenhum Caetano Alves casado com Teresa de Almeida, mas a falta de datas na sua mensagem não me facilitaram o estabelecimento das correspondências.
Em termos geográficos, a Portela do Fojo fica a sudoeste de Pessegueiro, enquanto que o Cabril, terra onde provavelmente nasceu o “meu Manuel Alves Caetano – o meu trisavô ”, a noroeste. Mas tal não é muito significativo, quer porque as distâncias não são impeditivas, quer porque encontro na minha árvore três Manuel Alves Caetano.
Teria, pois, interesse em conhecer as datas de nascimento dos seus antepassados.
Melhores cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Caro Miguel Caetano:
Através dos dados que me enviou sobre João César das Neves, julgo que cheguei a uma linha de parentesco meu com o professor:
Os avós da minha avó paterna, Patrocínia de Jesus, eram:
António Francisco e
Maria Constança das Neves, nascida em 1826 em Simantorta.
Logo, César Francisco das Neves, (avô de João César das Neves) deve ser filho deste mesmo casal.
Relativamente à ligação da família Alves Caetano com a família César das Neves, esta pode fazer-se em vários momentos.
Uma das hipóteses é através de um ramo Alves de Pessegueiro, tentando descobrir algum grau de parentesco entre Jacinta Alves (trisavó de Marcelo Caetano) e Maria Alves (trisavó de João César das Neves e mãe do António Francisco, acima citado).
Já agora, conhece os avós de Ana Rita de Almeida, sua bisavó?
Pode ser um caminho para uma segunda hipótese.
Cumprimentos,
Nuno Neves
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano,
Faltam-me agora os elementos, mas o meu Caetano Alves terá nascido para os fins da primeira metade do Século XVIII, tendo morrido já no século XIX com oitenta anos, seu pai foi parar ao Indioso pelo casamento e era, salvo erro, das Várzeas, Álvaro, vila que fica a meio caminho entre Pampilhosa da Serra e Portela do Fojo, se bem que nesta altura o Indioso pertencia a Alvares. Este meu antepassado chamava-se Caetano porque era afilhado do Reverendo Padre Dr. Caetano José da Fonseca Barata, irmão de Manuel José da Fonseca Barata, fidalgo da Casa Real e morgado da Quinta dos Padrões (da Amoreira Cimeira), de cujo morgadio fazia parte o Casal do Indioso.
Vou estudar melhor o assunto (datas, locais e nomes)
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Caro Nuno Neves,
Tenho enviado as suas informações sobre os Neves para o seu parente João César das Neves, que acompanha estas investigações com o maior interesse.
Quanto aos Alves Caetano, segundo a Fotobiografia de Marcello Caetano, foram avós paternos de Ana Rita de Almeida: Manuel de Almeida e Rita Maria, e maternos: Bernardino José Filipe e Maria Francisca, os quatro naturais da Álvares, Góis, terra de Ana Rita, tal como dos seus pais.
Mas não deixa de ser curioso que Maria Constança das Neves, tenha nascido em Simantorta, onde, como lhe contei na anterior mensagem, viviam o meu bisavô Albino Alves Caetano (alfaiate de profissão) e sua mulher Ana Rita de Almeida (fiadeira), no lugar do Ramalhão. Será que se encontra em Simantorta a origem do parentesco entre os César das Neves e os Alves Caetano?
Cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano,
O meu antepassado Manuel Alves Caetano nasceu no Casal do Indioso (Portela do Fojo, Pampilhosa da Serra) no princípio do Século XIX, filho de Caetano Alves, natural do Indioso (Alvares) e de Teresa de Almeida, da Aldeia Fundeira (Pampilhosa da Serra), neto paterno de José Alves, das Várzeas (Álvaro) e de Feliciana Lopes, do Indioso (Alvares) e materno de José de Almeida, da Aldeia Fundeira (Pampilhosa da Serra) e duma senhora cujo nome e naturalidade não me lembro agora.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira.
PS: à parte isto tenho uma tia por afinidade, Maria de Lourdes Rodrigues Dias Figueira, casada com o meu falecido tio Manuel Barata Dias Figueira, que era do Pessegueiro, ou pelo menos o seus pais eram do Pessegueiro (família Rodrigues), pois penso que minha tia nasceu em Coimbra.
NMF
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano,
Aqui vão alguns assentos e excertos de assentos paroquiais de Nossa Senhora da Paz da Portela do Fojo, onde constam o meu quinto avô Manoel Alves Caetano e o meu sexto avô Caetano Alves:
BAPTISMOS DE ASCENDENTES:
«Aos vinte e seis dias do mês de Outubro de mil e oitocentos e vinte e três baptizei e pus os santos óleos a Jozefina qua nasceu no lugar do Indioso a sete do dito mês e ano supra. Filha legítima do primeiro matrimónio de Manoel Alves, natural do dito Indioso e de Anna Lopes, natural do Casalinho do Trinhão. Neta pela via paterna de Caetano Alves natural do mesmo Indioso e de Thereza de Almeida, natural da Aldeia Fundeira e pela materna de Joze de Almeida, digo Simaõ Lopes e de Maria Lopes, ambos naturais do dito lugar do Trinhão. Foram padrinhos Domingos Henriques e sua mulher Maria Caetana do lugar da Amoreira Cimeira. E para constar fiz este termo a que foram testemunhas Manoel Lopes Brito do lugar do Trinhão e Joze Lopes do Casalinho do mesmo Trinhão. Portela do Fojo, 26 de Outubro de 1823. O Cura Fran.co Estevaõ»
«Indioso; M.el, filho de M.el Antaõ; 1847. Aos dezassete dias do mês de Outubro de 1847 baptizei solenemente a Manoel que nasceu no lugar do Indioso a doze do dito mês e ano supra. Filho legítimo do primeiro matrimónio de Manoel Antaõ natural do Soutelinho e de Jozefa Lopes, natural do referido lugar do Indioso. Neto paterno de Joaõ Antaõ natural do mencionado lugar do Soutelinho, e de Jozefa Maria, natural do Casal de Baixo, freguesia de Alvares. E materno de Manoel Alves, natural do supradito lugar do Indioso e de Jozefa Lopes natural do Casalinho do Trinhão. Foram padrinhos Victor Alves, tio materno, e Rufina Maria, tia paterna. E para constar fiz este assento que assinei. Portela do Fojo, dia mês era "ut" supra. O Pároco Manoel Henriques Barreto Faleceu no Indioso aos vinte e três de Abril de mil e novecentos e trinta e três. Pampilhosa da Serra, vinte e cinco do mês e ano supra. [assintura iligível!]»
NASCIMENTOS DE COLATERAIS:
Aos 06 de Agosto de 1816, no Indioso, nasceu Manoel, filho de Manoel Alvres, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, neto paterno de Caetano Alves, do Indioso, e de Thereza de Almeida, da Aldeia Fundeira, e materno de Simaõ Lopes, do Casalinho do Trinhão, e de Maria Lopes, do Trinhão.
Aos 18 de Janeiro de 1819, no Indioso, nasceu Joaõ, filho de Manoel Caetano, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, neto paterno de Caetano Alves, do Indioso, e de Thereza de Almeida, da Aldeia Fundeira, na Pampilhosa da Serra, e materno de Simaõ Lopes, do trinhaõ, e de Maria Lopes, do Trinhão.
Aos 10 de Setembro de 1819, no Casalinho do Trinhão, nasceu Jozefa, filha de Joze Lopes, do Casalinho do Trinhão, e de Maria Thereza, do Indioso, neta paterna de Simaõ Lopes, do Trinhão, e de Maria Lopes, do Trinhaõ, e materna de Caetano Alves, do Indioso, e de Thereza de Almeida, da Aldeia Fundeira.
Aos 10 de Abril de 1821, no Indioso, nasceu Vitor, filho de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, neto paterno de Caetano Alves, do Indioso, e de Thereza de Almeida, da Aldeia Fundeira, e materno de Simaõ Lopes, do Trinhão, e de Maira Lopes, do Trinhão.
Aos 02 de Novembro de 1821, no Casalinho do Trinhão, nasceu Manoel, filho de Joze Lopes, do Casalinho do Trinhão, e de Maria Thereza, do Indioso, neto paterno de Simaõ Lopes, do Casalinho do Trinhão, e de Maria Lopes, do Trinhão, materno de Caetano Alves, do Indioso, e de Thereza de Almeida, da Aldeia Fundeira.
Aos 28 de Outubro de 1825, no Indioso, nasceu Ricardo, filho de Manoel Caetano, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, neto paterno de Caetano Alves, do Indioso, e de Thereza de Almeida, da Aldeia Fundeira, na Pampilhosa da Serra, e materno de Simão Lopes, do Trinhão, e de Maria Lopes, do Trinhão.
Aos 11 de Janeiro de 1827, no Indioso, nasceu Joze, filho de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, neto paterno de Caetano Alves, do Indioso, e de Thereza de Alm.da, da Aldeia Fundeira, e materno de Simaõ Lopes, do Casalinho do Trinhão, e de Maria Lopes, do Trinhão.
Aos 19 de Dezembro de 1829, no Indioso, nasceu Anna, filha de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Trinhão, neta paterna de Caetano Alves, do Indioso, e de Treza d'Almeida, da Aldeia Fundeira, e materna de Simaõ Lopes, do Trinhão, e de Maria Lopes, do Trinhão.
Aos 11 de Fevereiro de 1834, no Indioso, nasceu Manoel, filho de Joaõ Alves, do Seixo, e de Joaquina Thereza de Almeida, do Indioso, neto paterno de Manoel Alves, da Ribeira, e de Engracia Maria de Jezus, da Frazumeira, e materno de Caetano Alves, do Indioso, e de Thereza de Almeida, da Aldeia Fundeira.
Aos 18 de Abril de 1838, no Trinhão, nasceu Manoel, filho de Manoel Alves, do Indioso, e de Maria Joanna, do Trinhão, neto paterno de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Trinhão, e materno de Manoel Simoens, do Trinhão, e de Janna Maria, da Delvira, em Álvaro.
Aos 16 de Julho de 1839, no Indioso, nasceu Maria Ritta, filha de Manoel Antaõ, do Soutelinho, e de Jozefa Maria, do Indioso, neta paterna de Joaõ Antaõ, do Soutelinho, e de Jozefa Maria, do Indioso, e materna de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão.
Aos 22 de Outubro de 1844, na Póvoa do Vale do Porco, no Trinhão, nasceu Antonio, filho de Manoel Alves, do Indioso, e de Maria Joanna, do Trinhão, neto paterno de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, e materno de Manoel Simoens, do Trinhão, e de Joanna Maria, da Delvira, em Álvaro.
Aos 16 de Outubro de 1844, no Indioso, nasceu Joze Maria, filho de Manoel Antaõ (ou M.el Antaõ), do Soutelinho, e de Jozefa Lopes, do Indioso, neto paterno de Joaõ Antaõ, do Soutelinho, e de Jozefa Maria, do Casal de Baixo, em Alvares, e materno de Manoel Alves, do Indioso, e de Jozefa Lopes, do Casalinho do Trinhão.
Aos 15 de Julho de 1847, na Póvoa do Vale do Porco, nasceu Victor, filho de Manoel Alves (ou M.el Alves), do Indioso, e de Maria Joanna, do Trinhão, neto paterno de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, e materno de Manoel Simoens, do Trinhão, e de Joanna Maria, da Delvira, no Sobral de Baixo.
Aos 23 de Janeiro de 1852, no Indioso, nasceu Maria Joanna (ou M.a Joana), filha de Manoel Antaõ, do Soutelinho, e de Jozefa Lopes, do Indioso, neta paterna de Joaõ Antaõ, do Soutelinho, e de Jozefa Maria, do Casal de Baixo, em Alvares, e materna de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão; foram padrinhos Joze Alves e Anna Lopes, tios maternos.
Aos 22 de Abril de 1855, na Póvoa do Vale do Porco, nasceu Domingos, filho de Manoel Alves, do Indioso, e de Maria Joanna, do Trinhão, neto paterno de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, e materno de Manoel Simoens, do Trinhão, e de Joanna Maria, da Delvira, em Oleiros.
A 01 de Julho de 1858, na Póvoa do Vale do Porco, nasceu Maria, filha de Manoel Alves (ou M.el Alves), do Casal do Indioso, e de Maria Joanna , do Trinhão, neta paterna de Manoel Alves, do Casal do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, e materna de Manoel Simoens, do Trinhão, e de Joanna Maria, do Casal da Delvira, em Oleiros.
Às 21:00 dos 15 de Outubro de 1861, na Póvoa do Vale do Porco, nasceu Domingos, filho de Manoel Alves (ou M.el Alves), lavrador, do Casal do Indioso, e de Maria Joanna (ou M.a Joanna), do Trinhão, neto paterno de Manoel Alves, do Casal do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão, e materno de Manoel Simoens, do Trinhão, e de Joanna Maria, da Delvira, de Oleiros.
CASAMENTOS DE ASCENDENTES:
«Casalinho do Trinhão, digo Indioso. Aos treze dias de Janeiro de mil e oitocentos e sete se casou na minha presença e do mais povo, corridos os Banhos sem impedimento algum, e das testemunhas adiante nomeadas e abaixo assinadas: Manoel Alvares, do lugar do Indioso; com Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão. Foram testemunhas Manoel Dias, criado do Reverendo Cura, que assinou com uma cruz do seu sinal + e Vicente Lopes, do lugar do Trinhão, qua também assinou com a mesma cruz + e o Reverendo Joze Caetano, do lugar da Póvoa do Ribeiro dos Obrais. Portela do Fojo, 13 de Janeiro de 1807. O Cura Fran.co Estevaõ. Joze Caetano»
«Indioso; Manoel Antaõ e Jozefa M.a; 1838. Aos vinte e quatro dias do mês de Abril de mil e oitocentos e trinta e oito, na minha presença, do mais povo e das testemunhas abaixo assinadas, corridos os Banhos sem impedimento algum, se casou em face de Igreja por palavras de presente: Manoel Antaõ, do lugar do Soutelinho, filho de Joaõ Antaõ, natural do dito lugar do Soutelinho, e de Jozefa Maria, natural do Casal de Baixo, termo da vila de Alvares; com Jozefa Maria, natural do lugar do Indioso, filha legítima de Manoel Alves e de Anna Lopes, este natural do dito lugar do Indioso e esta natural do dito lugar do Trinhão. Tendo sido dispensados por Sua Eminência do parentesco em terceiro grau de consaguinidade. E para cosntar fiz este termo que assino a que foram testemunhas Antonio Henriques, da Amoreira Cimeira, e Joze Victor, do lugar do Casal de Baixo, termo de Alvares. Portela do Fojo, dia mês era "ut" supra. O Cura Manoel Henriques Barreto. Joze Victor. Ant.º H.es»
CASAMENTOS DE COLATERAIS:
Aos 25 de Maio de 1832 casaram-se: Joaõ Alves, do Seixo, em Álvaro, filho de Manoel Alves, da Ribeira, e de Engracia Maria de Jezus, da Frazumeira; e Joaquina Thereza de Almeida, do Indioso, filha de Caetano Alves, do Indioso, e de Thereza de Almeida, da Aldeia Fundeira, na Pampilhosa da Serra.
Aos 05 de Junho de 1837 casaram-se: Manoel Alves (ou M.el Al.z), do Indioso, filho de Manoel Alves, do Indioso, e de Anna Lopes, do Indioso; e Maria Joanna, do Trinhão, filha de Manoel Simoens, do Trinhão, e de Joanna Maria, do Trinhão.
Aos 04 de Fevereiro de 1871 casaram-se: Joze Alves (ou Jose Alves), com 28 anos, sapateiro, natural do Casal do Trinhão e morador na Póvoa do Vale do Porco, filho de Manoel Alves, do Casal do Indioso, e de Anna Lopes, do Casalinho do Trinhão; e Maria Mnedes, com 29 anos, fiadeira, do Trinhão, filha de Manoel Jorge, do Trinhão, e de Jozefa Mendes, da Frazumeira, em Álvaro, em Oleiros.
ÓBITOS DE ASCENDENTES:
«Indioso; Caetano Alves; com disposição "nun cupativa"; teve ofício raro. Aos quinze dias do mês de Janeiro de mil e oitocentos e trinta e oito faleceu da vida presente Caetano Alves, do lugar do Indioso, casado que foi com Thereza de Almeida, tendo de idade, pouco mais ou menos, oitenta anos, e tendo recebido todos os sacramentos. Seu corpo foi sepultado nesta Paroquial Igreja de Nossa Senhora da Paz. No seu acompanhamento cantei dez responsos e por sua alma fiz um ofício de nove lições. E para constar fiz este termo que assino dia mês era "ut" supra. Portela do Fojo, dia mês era "ut" supra. O Cura Manoel Henriques Barreto»
«Indioso; Thereza de Alm.da; com escritura pública; 1844; teve ofício raro. Aos dezasseis do mês de Fevereiro de mil e oitocentos e quarenta e quatro faleceu da vida presente Thereza de Almeida, do lugar do Indioso, tendo recebido os sacramentos e tendo de idade, pouco mais ou menos, oitenta anos. Em seu acompanhamento cantei cinco responsos e o seu corpo foi sepultado dentro do cemitério desta Igreja acompanhado com as cruzes da Fábrica e Almas. Teve missa de presente. E para constar fiz este assento que assinei. Declaro que foi casada com Caetano Alves. O Pároco Manoel Henriques Barreto»
«Indioso; Anna Lopes; "ab intestada"; teve ofício raro; 1856. Aos seis dias do mês de Outubro de mil e oitocentos e cinquenta e seis faleceu da vida presente Anna Lopes, do Casal do Indioso, desta freguesia, casada com Manoel Alves, tendo recebido os sacramentos e tendo de idade, pouco mais ou menos, sessenta e cinco anos. Em seu acompanhamento se cantaram vinte e três responsos e seu cadáver foi acompanhado ao cemitério desta freguesia da Fábrica e Almas e da Senhora da Guadalupe. Teve missa de presente. e para constar fiz este assento que assino. Portela do Fojo, dia mês era "ut" supra.»
«Número 14; Indioso; Jozefa Lopes. Aos doze dias do mês de Setembro de mil e oitocentos e sessenta e cinco, às sete horas do dia, no Casal do Indioso, desta freguesia de Nossa Senhora da Paz da Portela do Fojo, concelho da Pampilhosa da Serra, diocese de Lisboa, faleceu, tendo recebido os sacramentos da Santa Madre Igreja, um indivíduo do sexo feminino por nome Jozefa Lopes, de idade de cinquenta e três anos, tecedeira, casada com Manoel Antaõ, natural e moradora no dito casal, filha legítima de Manoel Alves, natural do mesmo casal, e de Anna Lopes, natural do Casalinho do Trinhão, desta freguesia, tecedeira, moradores no Casal do Indioso referido. Não fez testamento, deixou três filhos e foi sepultada no cemitério público. E para constar lavrei em duplicado este assento que assino. Era "ut" supra. O Pároco Manoel Henriques Barreto»
«Número 15; Indisoo, Manoel Alves; viúvo Anna Lopes. Aos vinte e oito dias do mês de Outubro de mil e oitocentos e setenta e nove, às cinco horas da tarde, no lugar do Indioso, desta freguesia de Nossa Senhora da Paz da Portela do Fojo, concelho da Pampilhosa da Serra, diocese de Lisboa, faleceu, tendo recebido os sacramentos da Santa Madre Igreja, um indivíduo do sexo masculino por nome Manoel Alves, lavrador, casado que foi com Anna Lopes, de idade de oitenta e dois anos, filho legítimo de Caetano Alves, natural do dito lugar, e de Theresa de Almeida, da Aldeia Fundeira, concelho da Pampilhosa da Serra. diocese da Guarda, aquele lavrador e esta governo de sua casa. Não fez testamento, deixou filhos e foi sepultado no cemitério público. E para constar lavrei em duplicado este assento que assino. Era "ut" supra. O Pároco Joze Antunes»
ÓBITOS DE COLATERAIS:
Aos 28 de Outubro de 1824, no Indioso, faleceu "N.", sendo párvulo, filho de Manoel Caetano e de Anna Lopes.
Aos 24 de Janeiro de 1826, no Indioso, falceu "N.", sendo párvulo, filho de Manoel Alves.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
PS: para mais esclarecimentos pode pedir o meu mail ao GENEA.
NMF
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Nuno Figueira,
Infelizmente, não estou em condições de lhe responder com idêntico nível de informação.
Com as informações que já tinha recolhido e aquelas que foram acrescentadas pelo nosso confrade José Caldeira, admito o seguinte:
1. É provável que a minha família descenda de um Caetano Alves nascido em meados do século XVIII, não sei em que localidade;
2. Este Caetano Alves teve uma filha, Jacinta Alves, que casou com José Antunes, ao que parece ambos naturais da freguesia de Pessegueiro, que admito ter nascido entre 1780 e 1790;
3. Deste casal nasceu, entre 1810 e 1820, Manuel Alves Caetano, que também usava Manuel Caetano Alves meu trisavô, natural de Pessegueiro de Cima (ou do Cabril...), que casou com Joaquina Barata, de Malhadas da Serra, freguesia de Pessegueiro;
4. Este casal teve, pelo menos, dois filhos:
- Caetano Alves, que creio também natural de Pessegueiro e que terá nascido entre 1830 e 1840, casado com Josefa Antunes, que tiveram pelo menos um filho, Manuel Alves Caetano, provavelmente nascido em Pessegueiro entre 1860 e 1865;
- Albino Alves Caetano, meu bisavô, natural de Pessegueiro de Cima, que admito ter nascido também entre 1830 e 1840, que teve vários filhos, entre os quais o meu avô José Maria Alves Caetano, nascido em 1863 em Pessegueiro de Cima.
Segundo José Caldeira, deu-se a “circunstância dos livros de assentos da freguesia de Pessegueiro terem sido destruídos no incêndio da residência paroquial na noite de 23 para 24 de Outubro de 1862(?). Felizmente, alguns desses assentos foram reconstituídos através de testemunhas.”
Por esta razão, não tem sido fácil confirmar as origens e as datas de nascimento dos meus familiares anteriores a 1862. Mas não consigo encontrar fio condutor para os ligar com os Caetano Alves do Indioso.
É claro que continuo interessado em conhecer melhor a minha ascendência, pelo que lhe agradeço qualquer informação nesse sentido.
Cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Conheçe os Moreiras e os Neves da Simamtorta?
RespostaLink directo:
RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Meu caro Neves 21,
De Simantorta, conheço o meu bisavô paterno Alves Caetano, que para lá foi viver depois de casar. Suponho que o pai da minha bisavó, Manuel de Almeida, era natural de Simantorta. Os "meus" Neves são do Colmeal, concelho de Goes.
Cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Caro Miguel Caetano
Tanto pelo lado paterno com materno as minhas raízes estão na Celavisa. O meu avô paterno dizia que ainda era primo do senhor seu pai. O seu 4º avô, Manuel das Neves, sabe com quem era casado. Ou seja, quem foi a mãe de Maria das Neves, natural da Celavisa.
Desde já agradeço a sua ajuda.
Com os meus cumprimentos,
Alexandra Fernandes
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Cara Alexandra,
Segundo Lourenço Correia de Matos, que elaborou a Árvore Genealógica de meu pai que consta da sua Fotobiografia, Maria das Neves era natural de Colmeal e filha de Joana Maria Martins, também natural de Colmeal. O pai de Maria das Neves é que era natural de Celavisa, e filho de Manuel das Neves e Inocência Maria, ambos, também de Celavisa.
Fico à sua disposição.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Caro Miguel Caetano
Fiquei com uma dúvida, Manuel das Neves e Inocência Maria são avós ou pais da Maria das Neves? No caso de serem avós qual o nome dos pais da Maria das Neves?
Estou a preparar os dados que tenho para aqui colocar. Se achar bem, claro.
Obrigada desde já.
Com os melhores cumprimentos,
Alexandra Fernandes
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Caro Miguel Caetano
Que disparate o meu, por favor não ligue à mensagem anterior.
Alexandra
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Caro Miguel
Eis o que apurei:
1 – Marcelo José das Neves Alves Caetano
2 – José Maria Alves Caetano c. a 26.07.1893 Évora c.
3 – Josefa Maria das Neves * 25.07.1859 Colmeal, Góis + 01.03.1917 Anjos, Lisboa
6 – Joaquim das Neves * 04.09.1831 Colmeal c. 1º a 16.04.1855 Colmeal c.
7 – Ana Maria da Conceição * 11.03.1830 + 05.05.1880 Colmeal
12 – Pedro Gomes * Benfeita
13 – Maria das Neves * Celavisa
26 - Manuel das Neves * Celavisa
27 - Joana Martins * Colmeal
52 - Manuel das Neves c. a 23.11.1767 Celavisa c.
53 - Inocência Maria, da Celavisa
104 - António André c. a 10.02.1697 Celavisa c.
105 - Sebastiana João, da Celavisa
106 – Manuel Lopes c. a 22.10.1724 Celavisa c.
107 - Catarina das Neves, da Celavisa
208 – Domingos André c. a 24.08.1665 Celavisa c.
209 – Isabel Luís, da Celavisa
210 – Domingos Álvares
211 - Isabel João, moradores na Celavisa
212 - João Álvares, das Pracerias c. a 26.11.1696 Celavisa c.
213 - Maria Antunes ou Maria Antónia, do Palheiro, Celavisa
214 – João Martins ou João de San Paio, solteiro * S. Tomé, Santa Margarida, Bispado de Lamego (não faço ideia onde seja)
215 - Teresa das Neves, solteira, da Celavisa
424 - Manuel Gonçalves, da Celavisa
425 - Maria André, da Celavisa
426 – Sipriano Antunes, da Celavisa
426 - Isabel Antunes, da Celavisa
Como só tirei os casamentos (quase todos) não sei, por enquanto, as datas dos baptismos dos acima referidos. Mas a seu tempo saberei :)
Somos parentes tanto pelo meu lado paterno com materno.
Se lhe interessar, tenho mais alguns dados de colaterais seus. Fico à sua disposição.
Com os melhores cumprimentos,
Alexandra Fernandes
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Cara Alexandra,
Muito obrigado pela informação que me enviou, que ultrapassa em muito o que eu poderia esperar. É claro que me interessa conhecer os dados de parentes colaterais, para os situar. Também gostava que me identificasse melhor o nosso parentesco.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Olá Neves21,
Entre os Neves da Simantorta procura alguém em especial? Tenho antepassados Neves de lá.
Cumprimentos,
Cláudia
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Alves da Simantorta
Gostaria de aprofundar esta pesquisa.
O meu bisavô (pai da minha avó materna) era
José Maria Alves (*Simantorta, Góis)
filho de João Luís Alves (*Simantorta?) e Maria de Nazaré (*Coelhal, Pessegueiro)
c.c. Maria Joaquina (*Simantorta?)
filha de António Antão (*Simantorta?) e Maria dos Prazeres (*Simantorta?)
Se tiverem mais alguns dados que me permitam prosseguir, muito agradeço
Helena
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RE: Alves da Simantorta
Estimada Confreira,
Se puder acrescentar algumas datas de referência (mesmo aproximadas), especialmente nos mais antigos, seguramente que facilitaria as coisas a quem a quiser ajudar.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Alves da Simantorta
Pois, o problema é que ainda não tive oportunidade de efectuar pesquisas...
Aí vão os dados de que disponho:
1. A minha avó materna (Nazaré) nasceu em 7/11/1916
filha de
1.1. José Maria Alves (*Simantorta, Góis)
filho de
1.1.1. João Luís Alves (*Simantorta?)
e
1.1.2. Maria de Nazaré (*Coelhal, Pessegueiro)
ficou viúva com +-28 anos, quando o filho José tinha 7 anos
e de
1.2. Maria Joaquina (*Simantorta?)
tendo esta falecido c. 1967 com 97 anos teria nascido c. 1870
filha de
1.2.1. António Antão (*Simantorta?)
e de
1.2.2. Maria dos Prazeres (*Simantorta?)
tendo esta falecido c. 1947 com 97 anos teria nascido c. 1850
irmãos de Nazaré Alves:
02. Marcolino Alves
03. Manuel Alves Antão c.c. Preciosa Antão
filhas
03.1. Benvinda e Natália
04. Alcindo Alves
05. José Maria Alves
06. Américo Alves c.c. Alice Neves Alves
filho
06.1. Jaime das Neves Alves +26/12/1996 c.c. Sílvia Maria de Jesus Alves Neves
netos
06.1.1. Luís Miguel Neves Alves e ... Neves Alves
07. Artur Alves
Para já, são os dados de que disponho. Se puderem arranjar mais alguns elementos, agradeço
Helena
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RE: Alves da Simantorta
Tentando outra abordagem...
Pedindo especialmente ao Miguel Caetano:
A sua tia-avó Generosa teve uma filha chamada Maria, certo?
Agradeço que me informe se essa pessoa coincide com esta informação:
MARIA DO PATROCÍNIO (*1902 +1983)
c.c.
2.1.4. André António Alves (*1898 +1985)
filhos:
2.1.4.1. Fernando Alves (*1925 +1999)
2.1.4.2. Felismina do Patrocínio Alves (*1928)
2.1.4.3. Georgete do Patrocínio Alves (*1929)
2.1.4.4. Valentina do Patrocínio Alves (*1933)
2.1.4.5. Manuel André Alves (*1936 +2006)
2.1.4.6. Celeste do Patrocínio Alves (*1939)
---
De:
2.1.4.5. Manuel André Alves (*1936 +2006)
c.c. Maria de Lurdes []
filhos:
2.1.4.5.1. Maria Valentina []
2.1.4.5.2. Nuno []
c.c. Nazaré []
filhos:
2.1.4.5.2.1. Gonçalo []
---
De:
2.1. José António Alves
c.c. Angelina de Almeida (*Algares +30/4/1919 (pneumónica))
filhos:
2.1.1. Maria dos Prazeres
2.1.2. Manuel António Alves
2.1.3. Albano António Alves
2.1.4. André António Alves (*1898 +1985)
---
De:
2. João Alves (*Malhadas)
c.c. Maria Alves
2.1. José António Alves
2.2. Manuel António
2.3. João Luís Alves (?)
---
De:
2.2. Manuel António
c.c. Delfina das Neves
filhos:
2.2.1. Manuel António c.c. Arminda Pereira
2.2.2. Carminda de Jesus
2.2.3. Elvira de Jesus
---
De:
2.3. João Luís Alves
c.c. Maria de Nazaré (*Coelhal, Pessegueiro)
filhos:
2.3.1. José Maria Alves (*Simantorta, Góis)
2.3.2. Adelino Alves
2.3.2. Manuel Alves
2.3.3. Augusto Alves
2.3.4. Maria da Conceição
2.3.5. Palmira (?)
---
De:
2.3.1. José Maria Alves (*Simantorta, Góis)
c.c. Maria Joaquina (*Simantorta? c. 1870 +c. 1967)
filha de António Antão (*Simantorta?) c.c. Maria dos Prazeres (*Simantorta? c.1850 +c. 1947)
filhos:
2.3.1.1. Nazaré Alves
2.3.1.2. Marcolino Alves
2.3.1.3. Manuel Alves Antão c.c. Preciosa Antão
filhas
2.3.1.3.1. Benvinda e Natália
2.3.1.4. Alcindo Alves
2.3.1.5. José Maria Alves
2.3.1.6. Américo Alves c.c. Alice Neves Alves
filho:
2.3.1.6.1. Jaime das Neves Alves +26/12/1996 c.c. Sílvia Maria de Jesus Alves Neves
netos
2.3.1.6.1.1. Luís Miguel Neves Alves e ... Neves Alves
2.3.1.7. Artur Alves
[] informação pessoal
Como praticamente todos estes dados me foram fornecidos verbalmente, agradecia se me pudessem confirmar e/ou completar alguns deles
Helena
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RE: Caetano Alves - Souto da Casa / Castelejo
Caros Colegas:
Encontrei hoje nos registos paroquiais do Souto da Casa um casamento que me parece interessante para a questão da origem dos Alves Caetano. Pode tratar-se apenas de uma coincidência, mas aqui ficam os dados:
Casamento no Souto da Casa, 20.09.1775
- José Alves Caetano, n. Souto da Casa, filho de Caetano Alves, do Castelejo, e Teresa de Jesus, do Souto da Casa.
- Jacinta Lopes, filha de José Lopes de Proença e Joana Martins, do Souto da Casa.
Não posso deixar de notar que os noivos se chamam José e Jacinta, embora seja José, e não Jacinta, que é filho de Caetano Alves.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Caetano Alves - Souto da Casa / Castelejo
Caro Rui Pereira,
Acho a sua informação muito interessante, pois a localidade em que nasceu o meu antepassado Caetano Alves é desconhecida. Também seria mais correcta com as hipóteses de trabalho que tenho prosseguido que tivesse sido o filho de Caetano Alves a usar o Alves Caetano. E, de facto, Souto da Casa fica a umas dezenas de quilómetros do Cabril, pelo que é uma hipótese a considerar que a família se tenha deslocado de uma povoação para a outra.
Com os meus agradecimentos e os melhores cumprimentos.
Miguel Caetano
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Vaz Serra - Souto da Casa
Caro Rui Pereira;
Encontrou Vaz Rodrigues, Antunes Serra e Vaz Serra nas suas buscas nos registos do Souta da Casa (Fundão)?
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Vaz Serra - Souto da Casa
Caro Nuno M. Figueira:
Nos ramos que pesquiso no Souto da Casa não encontrei por agora ninguém com os apelidos que refere.
Em compensação, e uma vez que verifico que está a acompanhar o Fórum, posso informar que avancei na ascendência Barata do FCA Manuel Dias Barata de Carvalho. Irei colocar esses dados em tópico mais adequado.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Vaz Serra - Souto da Casa
Caro Rui Pereira,
Muito obrigado,
Nuno M. Figueira
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RE: Alves Caetano e César das Neves em Pessegueiro
Estive alguns anos parado no que diz respeito ao estudo destes ramos.
Acabei por vir cá dar novamente.
Solicito alguma informação sobre a possível ligação entre "Alves Caetano" e a família César das Neves, ascendentes do caríssimo Prof. João César das Neves, pois encontro-me num impasse.
Julgo que o que procuro poderá estar nesta ligação de parentesco.
Melhores Cumprimentos,
Nuno Dias da Silva
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano
Peço desculpa pelo atraso... com que chego ao Forum.
Gostaria de conhecer os descendentes de sua tia Ludovina casada com António Costa, pois que os desconheco.
Poderei fornecer caso lhe interesse a descendência (quase completa ) do irmão mais velho de seu avô o Manuel Alves Caetano ( Meu Bisavô )
Melhores cumprimentos
Fernando Caetano
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Fernando Caetano
A minha tia Ludovina, irmã do meu avô José Maria Alves Caetano, casou com António Costa. Tiveram uma filha, Isabel, que casou com Manuel Travassos de Almeida. Deste casal, nasceu Fernando Manuel Alves Travassos de Almeida (1921-1973), que casou com Margarida ?. Deste casamento nasceu um filho, João, que está vivo e tem descendência.
Telefonei há pouco a um dos meus tios, que foi grade amigo do Fernando, que ficou de me arranjar mais pormenores, que lhe mandarei quando os receber.
É claro que estou interessado em conhecer mais sobre a descendência do seu bisavô Manuel Alves Caetano
Melhores cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano
Dos elementos de que disponho Manuel Alves Caetano, teve a seguinte descendência:
1 - Manuel Alves Caetano * 13-10-1853 +25-12-1939
cc. Maria dos Prazeres * 1861 + 29-2-1916
1.1 - Manuel Alves Caetano Júnior *12-10-1883 +18-9-1967
cc. Aura Martins Barata
1.1.1 – Lucinda Martins Alves Jordão
cc José Jordão
1.1.1.1 – Lucinda Jordão
cc. ?
1.1.1.1.1 – Ana Rita
1.1.1.1.2 - ( Homem )
1.1.1.2 – ( Homem )
cc. ?
1.1.1.2-1 - ( Homem )
1.1.1.2-2 - ( Mulher )
1.1.1.3 - ( Homem + ?)
1.2 – Maria Virgínia Alves Caetano Henriques * 7-6-1886 +17-11-1974
cc. Manuel Henriques
1.2.1 – Maria dos Prazeres Henriques
cc. ?
1.2.2 – Lucinda Alves Henriques *27-1-1909
cc. cc. Manuel Henriques *5-1-1903 + 1980
1.2.2.1 – Lurdes + 4-3-1969
1.3 – Generosa dos Prazeres Alves Martins +26-10-1978
cc. José Maria Alves Martins + 22-01-1973
1.3.1 – Arminda Alves Martins
cc. Albano
1.3.1.1 – Lucília
cc. ?
1.3.1.1.1 – ( Homem )
1.3.1.2 – Valdemar
cc. ?
1.3.1.2.1 – ( Homem )
1.3.2 – Américo Alves Martins * 28-11-1922 +10-3-1994
cc. Elvira Vidal Gomes Martins * 29-7-1923
1.3.2.1 – José António Gomes Martins * 17-5-1952
cc. Ana Paula
1.3.2.1.1 – Carlos Eduardo Maria Martins * 29-5-1982
1.3.3 - Henrique Alves Martins +
cc. Lucinda Gaspar
1.4 – Alfredo Alves Caetano * 9-10-1899 + 3-12-1984
cc. Joaquina de Almeida * 18-5-1899 + 14-01-1965
1.4.1 – Henrique Alves Caetano * 27-5-1923 + 14-11-1991
cc. Graciete Ferreira dos Santos * 25-10-1933
1.4.1.1 – Cidália dos Santos Caetano Mendes * 17-9-1950
cc. António Morais Mendes * 24-9-1946
1.4.1.1.1 – Gonçalo dos Santos Mendes * 9-6-1974
cc. Patrícia Sofia Valente de Almeida Mendes * 30-4-1978
1.4.1.1.1.1 – André Vicente de Almeida Mendes * 6-10-2006
1.4.1.1.2 – Ana Maria dos Santos Mendes * 18-9-1980
1.4.2 – Fernando Alves Caetano * 23-12-1924
cc. Maria da Natividade Pinto Caetano * 29-8-1927
1.4.2.1 – Fernando Pinto Caetano * 21-3-1951
Cc Cármen Gabriela Araújo Paquete Caetano * 24-3-1952
1.4.2.1.1 – Margarida Paquete Caetano * 18-10-1976
Cc Adriano Graça Cunha Mendes* 11-3-1972
1.5 – Maria da Conceição Alves Henriques * 18-7-1903 + 27-9-1979
cc. José Henriques de Almeida + 25-10-1967
1.5.1 – Sebastião Alves Henriques +
cc. Maria Luísa
1.5.1.1 – Sandra
cc. ?
1.5.1.1.1 – ?
1.5.1.1.2 – ?
1.5.2 – Lucília Alves Henriques
1.5.2.1 – Luís Miguel Nunes Paredes
1.5.3 – António Alves Henriques
cc. Elisabete
Como observação refiro que o meu bisavô Manuel Alves Caetano não tinha o apelido Almeida como consta do GENEA e que confirmo pela certidão de nascimento do filho e meu avô Alfredo Alves Caetano.
Oportunamente quando dispuser de elementos complementares lhos transmitirei.
Melhores cumprimentos
Fernando Caetano
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano
Disponho de outro ramo da árvore, de pessoas que se dizem ligadas à família Alves Caetano, que simplificadamente é:
1 - José Alves Caetano
cc. Justina Maria
1.1 – Ludovina dos Santos + 1917 natural de Pecegueiro de Cima - Pecegueiro
cc. António José de Almeida natural de Carvalhal – Colmeal – Góis
Casados em Pecegueiro
1.1.1 – Júlia de Almeida Santos * Carvalhal 24-10-1898 + 22-12-1980
• A família afirma que Ludovina dos Santos ( a quem tratam verbalmente por Dolvina dos Santos ) era prima direita de José Maria Alves Caetano.
• Pela data de nascimento da filha mais velha ( Júlia ) – 1898, ( de que tenho Certidão ) leva a considerar possível a data de nascimento do avô José Alves Caetano entre aprox. 1860 e 1840 ou mesmo 1830.
• Considerando que Albino Alves Caetano, casou em 25-5-1852 e que portanto terá nascido cerca de 1820-1830 e não 1840.
Será que José Alves Caetano é mais um irmão do Albino Alves Caetano?
Melhores cumprimentos
Fernando Caetano
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RE: Vaz Serra - Souto da Casa
Olá Pessoal,
Na minha geração meu tataravó é José de Almeida casado com Josefa das Neves, será que é parente desse outro José de Almeida mensionado lá em cima?
Grato
rxferraz
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RE: Alves da Simantorta
Eu Maria valentina, neta de Maria do Patrocínio, sou casada (não consta aqui) e tenho 2 filhas.
O meu irmão Nuno Alves já tem outro filho. Posso também acrescentar que sou casada com um descendente de Ribeira Cimeira ( Concelho de Góis) de apelido Marques.
Obrigado
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RE: Alves da Simantorta
Aproveito para completar os dados em falta. Maria Valentina dos Reis Alves Simões Marques filha de Manuel André Alves ( já falecido) e Maria de Lourdes Dos Reis Alves casada com Luís Filipe dos Santos Simões Marques ( de Ribeira Cimeira Concelho de Góis). Da união existem duas filhas: Raquel Alves Simões Marques e Catarina Alves Simões Marques.
Pedia também, se possível, investigar os Marques ou Simões Marques de Ribeira Cimeira ou Cerdeira. Muito obrigado
Maria Valentina
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano:
Ao fim de todos estes anos, foi finalmente possível recuar uma geração nos seus Alves Caetanos e, simultaneamente, descobrir o tal "Caetano Alves".
A descoberta não foi minha. Foi o nosso confrade Nuno Figueira que encontrou no Arquivo da Universidade de Coimbra o casamento de um irmão do seu bisavô Albino, e que amavelmente me deu conhecimento dele por saber que eu me interessava pelo tema.
Trata-se do assento de casamento n.º 10 do respectivo livro para 1861 da freguesia de Alvares.
Data do casamento 9-9-1861.
Florindo Alves Caetano, de 26 anos, * Pessegueiro e morador em Foz do Barreiro,
filho de Manuel Alves Caetano, proprietário, e de sua mulher Joaquina Barata, naturais e moradores em Pessegueiro de Cima,
neto paterno de CAETANO ALVES GARCIA e de MARIA CHAMIÇA,
e matermo de MANUEL ANTÒNIO e de MARIA BARATA;
casou nessa data com
Justina Maria de Almeida, de 25 anos, * Alvares e moradora em Simantorta,
filha de José Francisco, lavrador, * Cadafaz, e de sua mulher Maria de Almeida, * Fajão e moradores em Simantorta,
neta paterna de José Francisco e de Luísa Henriques,
e materno de Joaquim Lopes e de Maria de Almeida.
Foram testemunhas Albino Alves Caetano, alfaiate, e Bernardino Alves Caetano, trabalhador, ambos casados e moradores em Pessegueiro.
Os assentos paroquiais nessa data não davam a naturalidade dos avós.
É a primeira vez que aparece este irmão Florindo, que teve a excelente ideia de se casar em Alvares numa época em que os registos já mostram o nome dos avós. E o Bernardino, que serve de testemunha, será talvez ainda outro irmão.
Finalmente apareceu o antepassado Caetano Alves (Garcia) que dá corpo à teoria por mim elaborada. Se nestas últimas gerações os casamentos forem tardios, é possível que se consiga ultrapassar o período dos livros queimados e retomar a investigação em Pessegueiro ou, quem sabe, nas freguesias limítrofes.
Com os melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro José Caldeira,
Muito obrigado pela sua informação, confirmando a sua teoria e permitindo-me aprofundar o conhecimento dos meus antepassados. Para além de se descobrir o Caetano Alves, surge também mais uma ligação a Simantorta, para onde foi também viver o meu bisavô Albino, por ser a terra da sua mulher.
Fica-me, no entanto, uma dúvida: em 27 de Março de 2003, escreveu o meu caro José Caldeira “O seu bisavô Albino Alves Caetano era filho de Manuel Alves Caetano, seu trisavô, natural de Pessegueiro de Cima (ou do Cabril ...), casou com Joaquina Barata, de Malhadas da Serra, tudo na fregª de Pessegueiro, e parece ter sido realmente o primeiro a usar o apelido, pois era filho de José Antunes e de Jacinta Alves”. Interpretei este texto considerando que Manuel Alves Caetano era filho de José Antunes e de Jacinta Alves, o que não confere com esta descoberta, pois agora se conclui que ele era filho de CAETANO ALVES GARCIA e de MARIA CHAMIÇA.
É confusão minha ou devo eliminar a primeira hipótese?
Com os melhores cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Miguel Caetano,
Depois de ter descoberto o referido casamento pus-me a investigar Pessegueiro, onde somos parentes pelos Chamiças.
O Manuel Alves Caetano, o primeiro de apelido Caetano, é filho de Caetano Alves Garcia e de Maria Chamiça.
Não encontrei o baptismo de nenhum Caetano, mas econtrei os baptismos daqueles que penso serem os seus irmãos, todos nascidos nas Malhadas da Serra, filhos de António Álvares Garcia e de Isabel Álvares (filha de Luís Barata, das Malhadas da Serra).
António Álvares Garcia casou em 1774, sendo que na altura já era morador nas Malhadas da Serra, mas era natural das Pessegueiras, na freguesia de Álvaro (hoje concelho de Oleiros), filho de Martinho Álvares, das Pessegueiras e de Maria Engrácia Garcia, natural da Pisoria(?), na freguesia de Cambas (Oleiros).
Daqui para trás muito dificilmente se andará para trás, pois um incêndio em Álvaro destruiu os arquivo paroquial em 1894.
Contudo sei que há um Padre Manuel Álvares das Pessegueiras a baptizar na Portela do Fojo no fim do século XVIII. Há também um Martinho Alves em 1744 a baptizar na Madeirã uns parentes meus de apelido Barata.
Também no final do século XVIII há uma Teresa Alves Barata das Pessegueiras, filha duma Maria Alves das Malhadas da Serra.
Cumprimentos
Nuno Miguel Figueira
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Nota: Luís Barata era casa do com Luísa Álvares, do Carvoeiro, terra donde são originários os Álvares (Alves), que são a minha varonia.
Renovados cumprimentos,
Nuno Figueira
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caros Miguel Caetano, José Caldeira e Nuno Figueira:
Os recentes avanços neste tópico suscitaram o meu interesse, pois ainda recentemente fiz pesquisas relacionadas com a família Chamiça.
Estive a consultar os registos do Pessegueiro, ainda antes de ver as mensagens mais recentes do Colega Nuno Figueira, e encontrei alguns dados interessantes, embora nada que permita estabelecer o entroncamento nos Chamiças.
A 09.02.1761 casaram no Pessegueiro Manuel Garcia, natural das Pessegueiras (Álvaro), filho de Martinho Álvares e Maria Garcia, do lugar das Pessegueiras, com Josefa Maria, natural das Malhadas, filha de António Antunes e Maria Álvares, ambos das Malhadas.
A 19.04.1765 casaram no Pessegueiro António Álvares Garcia (filho de Manuel Álvares Garcia e sua mulher Maria Álvares), das Pessegueiras, com Maria Álvares, viúva de Manuel Antão das Neves, das Malhadas da Serra.
A 15.02.1774 casaram no Pessegueiro António Álvares Garcia (filho de Manuel Álvares e sua mulher Maria Garcia) com Isabel Álvares (filiação não indicada), ambos moradores no lugar das Malhadas da Serra.
Não tenho a certeza de que os Antónios que casam em 1765 e 1774 sejam a mesma pessoa. Pode haver uma infeliz coincidência de nomes.
Por outro lado, creio ter identificado Manuel António e Maria Barata nos registos do Pessegueiro, aparecendo esta última referida como Maria de Almeida:
A 15.11.1794 foi baptizada no Pessegueiro Maria, nascida a 11, filha de Manuel António e Maria de Almeida, das Malhadas da Serra, neta paterna de António Manuel, de Corterredor (Cadafaz) e Maria Antunes, das Malhadas, e neta materna de Manuel Barata e Maria de Almeida, ambos das Malhadas.
António Manuel e Maria Antunes casaram a 19.04.1764 no Pessegueiro. O registo não indica as filiações mas não me foi difícil obtê-las a partir do baptismo de um filho, Marcos, nascido a 21 e baptizado a 29.10.1775. António Manuel era filho de outro António Manuel e de Isabel Maria, de Corterredor. Maria Antunes era filha de Manuel Fernandes, das Malhadas da Serra, e Maria Antunes, da Ramalheira (Pampilhosa).
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Mais uma curiosidade, a família de Teresa Álvares Barata, das Pessegueiras (Álvaro), tem ascendência nas Malhadas da Serra (Pessegueiro)!
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RE: Marcello Caetano – Os Alves de Pessegueiro
Caro Nuno Figueira,
Muito obrigado pelas suas mensagens de 6 e 13 deste mês. O nosso confrade José Caldeira já me informara da sua descoberta inicial. Agora, com o novos desenvolvimentos que me envia, conheço cada vez melhor os meus antepassados Caetano. Nunca pensei chegar tão longe, o que só foi possível graças à vossa colaboração. Muito folgo em saber que ainda somos parentes. Muito agradeço que me mantenha informado das suas descobertas sobre os Caetano e seus aparentados.
Melhores cumprimentos
Miguel Caetano
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RE: Alves da Simantorta
Estimada parente
Sou descendente do ramo da família que é do Colmeal-Góis
Gostaria de saber os nomes completos de seu irmão Nuno, sua cunhada e seus sobrinhos
Cumprimentos
Fernando Caetano
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