Influência do Direito Romano em Portugal
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Influência do Direito Romano em Portugal
Tenho livros com informação detalhada sobre o séc que se assistiu à expanção do Direito Romano na Europa, sobre o Imperador Justiniano, a escola de Bolonha e quando se deu inicio em Portugal até Marquês de Pombal.
O que não tenho e gostava de saber é concretamente o que foi do direito romano que até hoje consta do direito português.
Com os cumprimentos, Joao Magalhaes
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
A sua mensagem está um pouco confusa. Gostaria que me indicasse a bibliografia que tem, o que quer dizer sobre o seu inicio em Portugal até Marquês de Pombal e... concretamente o que pretende dizer quando escreve" o que foi do direito romano que até hoje consta do direito português"
Atentamente,
Fernando de Telde
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Pode ler, do Padre Doutor Sebastião Cruz, o livro "Ius Romanum", lições adoptadas na cadeira de direito romano da Faculdade de Direito (U. Coimbra).
cpts
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
A bibliografia que tenho acerca de Direito Romano é o livro "História do Direito Português" de Mário Júlio de Almeida Costa.
Dado que a minha mensagem está um pouco confusa, tentarei explica-la melhor.
Eu vou realizar um exame de acesso à Faculdade de Direito de Lisboa (acesso a maiores de 23 anos) e entre a matéria para o tal exame consta "a influência do Direito Romano em Portugal". No livro " História do Direito Português, explicam-me a Romanização da Península, a Romanização Jurídica com o direito à cidadania, a concessão da Latinidade e os Peregrinos. Mais à frente, o livro fala do Direito Romano Justinianeu , do corpus iuris civilis, da escola de bolonha, da fundaçao de Universidades que levou à expansão do direito Romano pela Europa e dos factores de penetração do direito romano na esfera juridica Portuguesa.
Ou seja, tirando os aspectos jurídicos da concessão da cidadania e da latinidade, apenas me fala da época em que se voltou a "pegar" no direito Romano, com que Imperador, e como foi expandido na Europa do séc. XII através da escola de Bolonha e da criação de Universidades. Nõa me diz concretamente o que é que do Direito Romano (ou seja, o que foram os romanos a inventar juridicamente) que ainda hoje permanece e se usa no Direito Português.
Espero que a minha pergunta esteja mais clara.
Sem outro assunto, apresento os meus cumprimentos.
João Magalhães
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Caro João Magalhães
Todo o nosso direito civil vem do direito romano, leia o Padre Sebastião Cruz, como lhe recomendou o confrade aaas.
Cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Caro João,
Sempre achei que o livro do Prof. Almeida e Costa peca por dedicar apenas 10 páginas ao Direito Romano. De facto, por muito poder de síntese que se possua, jamais se poderão sintetizar séculos de direito em tão escassas linhas.
Certo é que noutras partes do livro, o Prof. Almeida e Costa faz, por vezes, outras referências ao Direito Romano.
Por outro lado, quando faz referência ao Marquês de Pombal, presumo que alude à Lei da Boa Razão que alterou as fontes do Direito Portugês. Gostaria, no entanto, de chamar a atenção do Confrade para o facto de que se é certo que esta Lei de 1769 assume magna importância face ao direito português que a antecede, nomeadamente face ao Direito Régio, bem como às Ordenações Afonsinas, Manuelinas, Flipinas, por outro, não se pode o Confrade alhear do direito que lhe sucedeu, nomeadamente o movimento codificador e constitucional, na sua vertente formal/institucional.
Recomendo-lhe, assim, que leia, para alé, da obra do Professor Sebasteão Cruz, a "História do Direito Português" do Professor Marcello Caetano.
Cumprimentos,
Sancho
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
E, já agora, a História do Direito Português do Professor Guilherme Braga da Cruz.
Cpts
Maria Benedita
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Se ler o livro do Padre Sebastião Cruz, não deixe de passar os olhos pelas primeiras páginas, pela "adverência" ou "apresentação", já nei qual a designação que o autor lhe deu.
cpts
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RE: O Direito Romano como direito subsidiário
Caro Confrade,
Segundo julgo entender, o que o Confrade pretende, é umas referências sobre:
« a influência do Direito Romano em Portugal »
Assim, para o fim pretendido, ou seja, preparar o exame de acesso à Faculdade de Direito de Lisboa, deixo-lhe como sugestão,
Consultar:
I - a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Tomo 9, página 93 e 94.
Aqui se fala da influência do Direito Romano no chamado,
“Período do Direito consuetudinário ou foraleiro”,
ou seja, o período que vai da fundação a D. Afonso III, caracterizado, quer pela vigência do Código Visigótico, ( onde se evidenciam claras manifestações e influências do direito romano), quer pelo Direito consuetudinário, pelos ditos foros ou costumes locais ou municipais.
A partir de D. Afonso III, verifica-se a introdução do direito romano justinianeu, e o direito romano passa a ser considerado,
FONTE SUBSIDIÁRIA DE DIREITO,
Dá-se o chamado “ RENASCIMENTO DO DIREITO ROMANO”
O “ CORPUS IURIS CIVILIS “ justinianeu, estudado e divulgado pela ESCOLA DOS GOSADORES, ( a glosa era um pequeno comentário que se escrevia no texto do supra dito C I C ) ou, ESCOLA DE BOLONHA, é fonte de Direito. ( Destaco desta escola uma obra de compilação que ficou na história com o nome de “ GLOSA MAGNA ,ou, GRANDE GLOSA, de ACÚRCIO )
A este período, segue-se o das “ ORDENAÇÕES”.
Inicia-se com a publicação das Ordenações Afonsinas, em cujas fontes, se inclui o Direito Romano, de que se tiraram diversos títulos, publicadas em 1446.
A estas, seguiram-se as Ordenações Manuelinas, em 1512, com texto definitivo em 1521,
e as Ordenações Filipinas, em 1603.
Das primeiras destaco o Livro II, título VIII, em que se manda aplicar as “ Leyx Imperiaaes”, na ausência de Lei do Reino;
Das segundas, o Livro II, título V;
E, finalmente, das terceiras, o Livro III, título LXIV.
Era, assim, o direito romano aplicado como direito subsidiário, ou seja, aos casos que a Lei do Reino, não regulasse.
A partir de D. José, inicia-se o período chamado do DIREITO NATURAL ou RACIONALISMO. ( Lembro HUGO GRÓCIO, fundador da escola do direito natural )
Dá-se o primado do DIREITO PÁTRIO e do DIREITO NATURAL, ou seja, dos princípios do direito natural ( « regras morais e cívicas, entre povos cristãos » ) e das gentes, face ao direito romano.
Com a célebre LEI DA BOA RAZÂO, de 1769, se o caso omisso, isto é, não previsto, tratasse de assuntos políticos, económicos e mercantis, o direito a aplicar era o das « nações cristãs iluminadas e polidas.
Proibia-se, ainda, as glosa de ACÚRSIO e as opiniões de Bártolo.
No âmbito do ensino do Direito, A REFORMA POMBALINA, não poderia deixar de reflectir e fazer sentir os novos ventos, condenando-se a preponderância dada ao estudo do direito romano, com menosprezo pelo direito nacional.
Não obstante, nos « Novos Estatutos» o ensino do direito romano continuou a ser dominante.
II - Depois, pode ver uma síntese sobre o Direito Romano, da autoria do Prof. Doutor Sebastião Cruz, em “POLIS”, tomo II, páginas 558 a 567.
III- Do mesmo autor, as já citadas “ Lições de Direito Romano”, nomeadamente:
Tradição Romanista,
Supervivência do “ Ius Romanum “ ( sécs. VI-XX), páginas 88 a 90;
Estudo do “Ius Romanum”, páginas 91 a 101;
Fases Caracteristicas do Estudo do Direito Romano, páginas 103 a 110;
Razões Justificativas da Utilidade do Ensino do Direito Romano nas Actuais Faculdades de Direito, páginas 117 a 120. ( Nota as remissões são feitas para a edição de 1969 )
IV – A seguir pode consultar da “ História do Direito Português”, do Prof. Doutor, Braga da Cruz, já referida pela Confrade Maria Benedita, o seguinte:
Período do Direito Português de Inspiração Justiniana;
Época do Renascimento e Recepção do Direito Romano, páginas 314 a 318;
Fontes do Direito Português, páginas 367 e seguintes. ( Edição de 1955 )
Quanto à sua última solicitação, terá oportunidade de estudar o assunto quando frequentar a cadeira de Direito Romano.
Bom trabalho e felicidades!
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: O Direito Romano como direito subsidiário
Venho por este meio agradecer as valiosíssimas ajudas que me prestaram no referido assunto.
Um especial abraço a Eduardo Albuquerque pelas notas prestadas.
A todos, um muito obrigado.
João Magalhães
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Também vou fazer o mesmo exame e ainda não tenho material de estudo para " Constitucionalismo e liberalismo político no Portugal do séc. XIX"
Será que me podem ajudar?
obrigada
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
arranje o livro Manual de Direito Constitucional Tomo I do Jorge Miranda da Coimbra Editora.
Boa Sorte
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
O livro de Direito Constitucional, do prof Canotilho.
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Obrigada
Fiz o exame hoje
obrigada na mesma
Boa sorte para si tb
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Estimado João
Um bom ano de 2008
Estou aqui para solicitar a sua ajuda, neste momento estou a candidatar-me à Licenciatura de Direito de Lisboa (acesso a maiores de 23 anos), e os temas de estudo sao:
Historia Direito Português com a Bibliografia de Albuquerque Ruy e outros
Filosofia Kaufmann, Artur. e outros
Julgo, pelo que pode ler que também foi dado estes temas para Estudar
Gostaria de ter acesso à sua Prova? Será possivel?
Grata por toda a sua atenção
Maria Vilma
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Estou a qui por causa do resultado de uma pesquisa para a candidatura à Licenciatura de Direito de Lisboa (acesso a maiores de 23 anos), e um dos temas de estudo é A Influência do direito Romano em Portugal.
Sera que alguém me pode ajudar com documentação ?
muito obrigado.
Luisa Alves
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Já não estudo Há muito tempo, estou meia perdida .
Muito obrigada pelas dicas .
Luisa Alves
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Já somos dois,meios perdidos,pois eu também vou fazer o exame e estou muito perdido.......já agora se poder vir alguma ajuda desse lado agradecia...
Muito Obrigado
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
candiadatei-me a licenciatura de direitode lisboa(maiores dos 23 anos) e os temas para as provas sao:história da influéncia do direto romano em portugal com biográfia dede alburquer,ruy,e martim e outros.as fonte do direto durante a idade média,o marqués de pombal e a lei da boa razão
gostaria de ter acesso á sua prova!será que me pode ajudar?
grata pela atenção..
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Boa Tarde
Vou fazer a mesma prova, seria possivel ter acesso á sua?
Obrigado
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Vou fazer o mesmo exame será possivel ter acesso ao seu exame?
Obrigado
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
nao consigo ver as respostas sobre influencia do direito romano em portugal
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
sabes de onde encontar os livros da historia do direito que eu nao encontro nas bibliotecas...a filosofia do direito ja tenho todos...
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
gostava de aranjar alguma materia sobre este tema se alguem tiver.agredecia
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RE: Influência do Direito Romano em Portugal
Boa tarde,
Chegou a realizar o exame?
Obrigada
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RE: HISTÓRIA DO DIREITO ROMANO
Confrades;
Para que conste, aqui fica o titulo do Livro de Mário Bretone," História do Direito
Romano".
Acerca do Livro:
... O Livro traça um perfil completamente novo da história do direito romano. Assim, a experiência jurídica não aparece aqui dividida, segundo um esquema habitual, em sectores que por vezes dificilmente acham um ponto de encontro: o direito público e
privado , o direito penal, as " fontes " de produção e de conhecimento normativo, o
processo; mas é investigada nas suas estruturas fundamentais e nos " valores " que a
orientam, na maneira de se constituir e na sua variação, ao longo de um arco cronológico que das Doze Tábuas se estende até à codificação Justiniana.
Limite extremo de um longo caminho, a codificação Justiniana coloca-se entre um passado e um futuro; encerra um história do Direito Romano, mas encontra-se
também na base da cultura jurídica Bizantina e da cultura Europeia medieval e
moderna.
Os m/ melhores cumprimentos
Ana Simões
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RE: PROCESSO EXECUTIVO
Confrades;
Para que conste e seja útil a quem venha a precisar!
Prontuário de Formulários e Trâmites - Vol. IV - Tomo 1
PROCESSO EXECUTIVO (Título, Instância e Fase Inicial da Ação Executiva) - 5.ª edição
O Volume IV desta coleção foi reformulado. E passou a ter dois Tomos. O Tomo 1 ocupa-se dos princípios, dos pressupostos, dos sujeitos processuais, do título executivo e da fase inicial da ação executiva. Inclui soluções práticas forenses. Refere Doutrina e Jurisprudência. Fluxogramas esquemáticos. Apresenta a perspetiva do Juiz, do Agente de Execução, dos Mandatários e dos demais intervenientes no processo. Reúne formulários oficiais e propostas avulsas de minutas. Contém índices ideográficos: de tramitação, de fluxogramas e de formulários. Proximamente, o Tomo 2 completará a matéria do processo executivo.
Autor: Joel Timóteo Ramos Pereira
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Ana Simões
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RE: OS RECURSOS
Confrades;
Para que conste;
Dos Recursos
Regime do Decreto-Lei n.º 303/2007, de 24 de agosto
Muitos profissionais desconhecem este livro. Assim lamenta um Magistrado.
A obra resulta da ampla Reforma do sistema de recursos. Mostra a excessiva preocupação do legislador com a tutela do vencedor e a correspondente desconsideração da tutela do vencido,
Nesta obra, os autores (Juízes Desembargadores) procuram responder a um amplo conjunto de problemas que a Reforma suscitou, para os quais nem sempre se encontra hoje disponível uma resposta fácil e acessível.
Autores: Luís Correia de Mendonça e Henrique Antunes
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Ana Simões
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RE: HERANÇAS, PARTILHAS, DOAÇÕES E TESTAMENTOS
Confrades;
Sobre o Livro:
... O destino do património, depois da morte, nem sempre nos preocupa. Quem cá
ficar que se entenda!. Há quem pense. Mas geralmente os que cá ficam desentendem-se.
Seja como for, para onde vão os nossos bens quando morrermos ?Só para os filhos ?
... E se não houver filhos ? Se os filhos forem adoptados ?
... Ou, se houver filhos de várias mães, ou de vários pais ? E o regime de bens dos
casamentos interfere nas heranças ?
... O que acontece se o falecido só deixou dívidas ?
... Como se vê, este livro interessa a todos: aos que morrem primeiro e aos que cá ficam mais tempo. São direitos muito complexos.
Aqui, estão explicadas de forma simples, mas rigorosa. O prestigiado autor dá
exemplos. Explica situações. Indica o regime aplicável. E trata das doações.
Autor: João Queiroga Chaves-Juiz C. Jubilado, 3ª edição Quid Juris Editora.
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Ana Simões
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RE: ACEITAÇÂO HERANÇA / CREDORES REPUDIANTE
Confrades;
Sobre o Livro;
Da Aceitação da Herança pelos Credores do Repudiante
• Regime • Fundamento • Natureza Jurídica
Como podem os credores garantir os seus direitos, perante o devedor que repudiou uma herança? É simples. Aplica-se o instituto jurídico, previsto no art.º 2067.º do Código Civil: «Sub-rogação dos credores». Não é novo. Mas, nos últimos anos, este curioso regime passou a suscitar mais interesse. É, afinal, um meio conservatório da garantia patrimonial dos credores.
Nesta sua nova obra, o conceituado Professor explica o regime, o fundamento e a natureza jurídica do instituto. Livro com índices ideográfico e geral.
Autor: Luís A. Carvalho Fernandes
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Ana Simões
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RE: ASSEMBLEIA DE CONDÓMINOS
Confrades;
Relativamente ao Livro;
... Quem deve presidir à assembleia de condóminos para funcionar e para deliberar ?
Em linguagem clara mas com explicito rigor jurídico , o autor esclarece tudo o que
interessa saber sobre assembleia condóminos que é o principal órgão administrativo
do condomínio .
Explica situações controversas. A convocatória. O funcionamento . O quórum para
reunir e para deliberar. A comunicação das deliberações aos ausentes. Como estes
podem reagir. As despesas correntes. As fracções e as partes comuns. A importância
da acta. O título executivo. As obras. A cobrança de dívidas . O Livro reúne
jurisprudência sobre questões de vizinhança : cães, cheiros.fumos e ruídos.Ocupa-se
da colisão de direitos. E inclui legislação e minutas explicativas.
Autor: João Vasconcelos Raposo, edição Quid Juris
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Ana Simões
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RE: APADRINHAMENTO CIVIL
Confrades;
Falando do Livro;
Apadrinhamento Civil - Anotado e Comentado
O apadrinhamento civil constitui um vínculo afetivo e jurídico entre uma criança ou jovem e um adulto ou família. A nova figura jurídica está regulada e em vigor, desde 26 de dezembro. Atribui aos padrinhos responsabilidades parentais. Reserva aos progenitores o direito de visita e dever de colaboração com os padrinhos.
Este livro explica as disposições legais e esclarece dúvidas para a aplicação prática, que muitos consideram difícil face à deficiente formulação técnica do diploma legal.
Autor: Tomé de Almeida Ramião
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Ana Simões
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RE: A SAGA DA FAMÍLIA OOM
Confrades;
Quando uma autora decide aprofundar as suas memórias familiares, investiga e conta a história da sua Família, recria com novas matizes a genealogia, imprime à ciência genealógica um sentimento e cuidado peculiar. A intimidade entre autora e obra sobressai a cada capítulo. Afinal, é a sua própria história. O interesse do leitor e do estudioso redobra-se quando se trata de uma família com uma identidade muito própria, que se desenvolve em diversos países por onde vai assumindo papéis sociais de relevo.
No dizer da autora este livro resulta de [ um juntar de histórias ouvidas, de ficheiros partilhados de primos distantes e próximos, de documentos de família guardados até hoje com carinho, de pesquisa nalguns arquivos quer nacionais quer estrangeiros ].
O lançamento está marcado para o próximo dia 26 de Abril, às 18h00, na Biblioteca da Escola Sebastião e Silva, em Oeiras.
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Ana Simões
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RE: A COBRANÇA CRÉDITOS NA EUROPA
Sinopse;
A cobrança de créditos célere é elemento decisivo para a sobrevivência das empresas e bem-estar dos cidadãos. Assume, hoje, acrescido relevo.
Os processos europeus de injunção e relativos às acções de pequeno montante – analisados nesta obra – constituem uma válida resposta à necessidade de cobrança de créditos, célere e pouco dispendiosa, fora das fronteiras nacionais. Deles resulta maior eficácia na intervenção dos sistemas de justiça dos diversos países conotados com o litígio.
O autor deste livro tem o nome ligado a vários trabalhos publicados em diversos países, europeus e americanos, no âmbito da cooperação judiciária em matéria civil e comercial. Interveio em conferências, seminários e eventos organizados por instituições europeias, Universidades, pelo Conselho da Europa, pela Conferência de Haia, pelo Instituto Europeu de Administração Pública. Deu formação a magistrados dos vários Estados-Membros da União e de vários países fora da Europa.
Autor: Carlos M. G. M. Marinho.
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Ana Simões
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RE: O VÓRTICE; Como criamos e atraímos as relações pessoais
Sinopse;
É nossa vontade que uma consciência ainda maior de quem sois desperte dentro de vocês ao lerem este Livro,
quando começarem a explorar a variedade de relacionamentos que já estão a viver.
Pretendemos que apreciem muito mais o vosso planeta; o vosso corpo; a vossa família; os vossos amigos; os
vossos inimigos; o vosso governo; os vossos sistemas; o vosso trabalho; a vossa diversão; o vosso propósito; a
vossa Fonte; a vossa Alma; o vosso passado; o vosso futuro e o vosso presente...
É nossa aspiração ajudar-vos resolverem o mistério dos relacionamentos aparentemente impossíveis; descobrirem
como partilhar com alegria o vosso planeta com biliões de outros; redescobrirem a beleza das vossas diferenças ;
e, sobretudo, restabelecerem o mais importante relacionamento de todos: o vosso relacionamento com a Fonte Eterna, Não-Física que vocês realmente são ,,, [Abraham ].
Autores: ESTHER e JERRY HICKS
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Ana Simões
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RE: PRÁTICAS; Política , Jurídica e Jornalistica
Sinopse;
A arte de convencer ou até de “seduzir” diferentes públicos assume dimensões muito complexas. Para tal, são utilizadas técnicas linguísticas para argumentar e persuadir. Este livro demonstra o poder da linguagem. Desenvolve a «argumentação linguística» e integra questões sociais e plurisemióticas. A autora apoia-se no estudo na linguística textual, na análise do discurso, no interaccionismo sociodiscursivo e na semiótica. Preocupação: saber o que está “por detrás” dos textos que circulam no Mundo. Autora: Rosalice Pinto .
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Ana Simões
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RE: O INIMIGO DE SALAZAR
Sínopse;
Nas manhã de 22 Janeiro de 1961, os passageiros do paquete de luxo, Santa Maria, apercebem-se de que algo
está errado quando encontram marcas de sangue no chão. Um homem armado impede-lhes o acesso ao convéns superior- Na sala do pequeno- almoço, não há o habitual menu para a escolha dos pratos. Os
empregados com ar tenso, fazem correr a notícia ,em voz baixa:" Uns rebeldes tomaram conta do navio." A
liderá-los está o capitão Henrique Galvão, o inimigo número um de António Oliveira Salazar.
Depois de ser um dos mais fervorosos salazaristas, Henrique Galvão desilude-se e afasta-se dos ideais
defendidos pelo Estado Novo. A ruptura é assumida quando afronta o regime na Assembleia Nacional, onde
denuncia a escravatura e vários negócios promíscuos que envolvem a Administração de Angola. Está aberta a
porta para o confronto entre os dois homens. O capitão é preso pela PIDE, quando planeia um golpe de Estado
e passa sete anos em várias cadeias- até conseguir uma espectacular fuga do Hospital de Santa Maria. Salazar
autoriza o seu exílio, mas desabafa: " Vamos arrepender-nos mil vezes. É muito mais perigoso que [ Humberto
Delgado ]."
O ditador não estava enganado. Galvão prepara a " Operação Dulcineia ", que ocupa as primeiras páginas da
imprensa internacional e expõe o regime português como nunca antes tinha acontecido. Segue-se o sequestro
de um avião da TAP, de onde são lançados cem mil panfletos a apelar à revolução, e o depoimento contra
Portugal na sede das Nações Unidas.
Com base em documentos, na maioria inéditos, de oito arquivos nacionais e do arquivo particular do capitão,
e em testemunhos dos seus principais cúmplices, o autor desvenda a vida de Henrique Galvão, com uma
narrativa empolgante onde não falta acção, aventura e intriga.
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Ana Simões
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RE: O INIMIGO DE SALAZAR
Confrades;
.... Para que conste.
http://www.vidaslusofonas.pt/idade_contemporanea.htm
Ana Simões
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RE: O AMIGO DE SALAZAR
Sínopse;
Grande parte das preocupações médicas da obra assistencial desenvolvida por Bissaya Barreto na Beira Litoral
inserem-se na luta secular e ancestral da medicina, contra as grandes doenças ou flagelos sociais que afectaram as
sociedades europeias, respectivamente: a lepra, as doenças venéreas, a loucura, o paludismo, a tuberculose e a
mortalidade infantil.
Indagar e esclarecer a natureza do percurso político efectuado por Bissaya Barreto, para realizar esta obra e bem
assim as principais linhas orientadoras no plano das ideias em termos de assistência prestada, designadamente tendo
presente o seu passado e a sua militância no campo republicano e depois a sua ligação ao Estado Novo e a Oliveira
Salazar em particular, foi o objectivo que estabelecemos para esta investigação.
O filme-documentário do realizador João Mendes, Rumo à Vida: A Obra de assistência na Beira Litoral. Registo
película que conta com a presença do cirurgião conimbricense e revela duas das vertentes da sua concepção de Medicina Social: a Obra Anti-tuberculosa e a Obra de Protecção à Grávida e de Defesa da Criança.
Deste modo é agora possível, e do ponto de vista do estudo dos paradigmas da comunidade médica e das políticas
de assistência e solidariedade republicana e estado- novista, avaliar em imagens, o ambiente humano e os
equipamentos sanitários que funcionaram na dependência da Junta de Província da Beira Litoral.
Estamos, assim, perante um documento único que reconstitui uma politica do corpo em Portugal.
Autor: Jorge Pais de Sousa [edição Minerva 1999].
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Ana Simões
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RE: O CÓDIGO DA INTELIGÊNCIA
Resumo;
O Código da Inteligência. A Formação de Mentes Brilhantes
e a Busca da Excelência Emocional e Profissional.
" As cortinas do teatro da mente estão prestes a abrir-se "
Este livro é uma bomba intelectual. Vai provocar uma revolução no microcosmos do lar, da escola e da
empresa - em todo o teatro social.
Sabemos muito pouco sobre o que é a inteligência - como a lapidar, expandir e fomentar. Mas O Código da
Inteligência oferece descobertas novas e fascinantes. Alunos, profissionais, pais, professores e médicos
ficarão surpreendidos ao ler esta fascinante obra e descobrir:
- Oito códigos da inteligência para formar os pensadores no século XXI:
- Quatro armadilhas que bloqueiam a inteligência e a saúde psíquica:
- Como alcançar a excelência profissional, afectiva e social.
O autor Augusto Cury apresenta, ao longo destas páginas, uma nova teoria
sobre a inteligência, que permitirá a cada leitor desenvolvê-la ao máximo e
realizar todo o seu potencial psicológico, intelectual, emocional e espiritual.
- Editora Pergaminho-
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Ana Simões
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RE: COMO SE TORNAR INDISPENSÁVEL !!
Sobre o Livro;
[Sth Godin esteve sempre um passo à frente da concorrência. ]
Anos antes de inventarem o marketing pessoal, o mais influente
blogger da actualidade cunhou a expressão; Todos somos marketeers.
Anos antes de terem colocado o poder das histórias num pedestral, o
autor já tinha escrito; Todos somos contadores de histórias.
Agora o autor cria e desenvolve o conceito que vai marcar o futuro do
mundo do trabalho; Todos somos artistas.
[ Mas atenção; não estamos a falar de artistas que usam tela e tinta. Estamos
a falar de si.]
Se na sua empresa nehum emprego está seguro, se à sua volta só vê perigos e
ameaças, chegou a hora de desenhar o seu próprio mapa.
Chegou a hora de observar o mundo que o rodeia, as relações que se estabelecem
e, dentro ou fora do sistema, descobrir os atalhos que mais ninguém viu.
Porque o tempo dos gestores e dos quadros acabou, ninguém está a salvo.
Excepto os artistas, os que aprenderam a tornar-se a peça-chave sem a qual a máquina
se desmorona.
Os artistas amam o que fazem, têm melhores empregos, mais tempo disponível para fazer
o que gostam.
[ Os artistas vão herdar o planeta. Saiba como e porquê. Saiba Como Se Tornar Indispensável. ]
Autor; Seth Godin . Editor; Grupo Leya
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Ana Simões
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RE: INQUISIÇÃO - INVENTÁRIOS ; BENS CONFISCADOS A CRISTÃOS NOVOS
INTRODUÇÃO;
No início do século XX a obra de Werner Sombart despertou o interesse dos pesquisadores para um fenómeno
que permanecia até então ignorado: o papel fundamental desempenhado pelos judeus portugueses e espanhóis,
dispersos pelo mundo a partir do fim do século XV, para o desenvolvimento do capitalismo comercial e
financeiro europeu. Como diz o próprio autor, buscando enriquecer sua obra sobre o capitalismo defrontou-se acidentalmente com o problema dos judeus. As pesquisas de Max Weber sobre a relação entre capitalismo e puritanismo levaram-no a aprofundar-se no estudo da influência da religião sobre a vida económica, buscando
encontrar a relação entre as ideias e o comportamento económico, tentando compreender a razão do grande
florescimento do comércio ao Norte da Europa e do seu declínio nos Países do Sul, lhe parecerem insuficientes
as explicações que encontrou atribuindo esse facto ao descobrimento dos Novos Caminhos para as Índias.
Após inúmeras pesquisas, chegou à conclusão de que foi a expulsão dos Judeus da Espanha e de Portugal e
sua dispersão através do Mundo um dos factores essenciais que levou à decadência os Países Ibéricos e à
prosperidade cidades como Amesterdão, Hamburgo, Franckfurt, Antuérpia, etc. É ainda, que sua presença
é um factor determinante no desenvolvimento de uma região assim como o seu afastamento uma razão para
o retrocesso económico da mesma. Apesar de haverem confluído diversos factores no desenvolvimento do
capitalismo europeu como grandes descobrimentos, exploração minas de ouro e prata, o aperfeiçoamento
da técnica, a acção e os empreendimentos dos Judeus Ibéricos foram decisivos . A tese de Sombart já foi
bastante discutida, tanto através da critica metodológica como na base de trabalhos sobre a relativamente
moderada participação dos cristãos-novos na vida económica e financeira do norte da Europa.
Não nos parece realmente, como pensa Sombart, que os Judeus tenham sido guiados pelo seu " espírito
capitalista ", mas não há dúvidas, como diz F. Braudel, que souberam adaptar-se à geografia e à conjuntura
em mudança dos negócios. Essa adaptação foi particularmente fecunda na América, apesar do grau actuação
dos cristãos-novos na vida mercantil e financeira das colónias portuguesas e espanholas ser ainda pouco
conhecida. O próprio Sombart afirmou, quão falhas eram as informações de que dispunha, consequente às
precárias investigações existentes sobre o assunto. Uma das principais lacunas que encontrou e que impedia
uma constatação segura, era o desconhecimento que se tinha da " qualidade " dos homens que realizaram o
comércio colonial . Lamentavelmente, meio século após as considerações de Sombart temos de constatar que
fizemos muito pequeno avanço nesse sentido e pouco ou quase nada podemos acrescentar a favor ou contra
a sua tese no que diz respeito às actividades económicas dos cristãos-novos Portugueses na América. É
necessário partir, antes de tudo da determinação de " quem eram " esses homens que estavam no centro da
actividade comercial da época. Quais suas origens, formação cultural, crenças, valores e quais eram suas
vinculações económicas e familiares. Os arquivos judiciais, uma das mais ricas fontes para os estudiosos das
ciências humanas , podem auxiliar-nos enormemente neste caminho.Permitem-nos resolver problemas ligados
à Genealogia, grau de educação, profissão, assim como conhecer os grupos sociais, suas solidariedades ,
rivalidades, disputas, gostos e atitudes. Os cristãos-novos, tanto os que se declararam publicamente judeus, como os que praticaram secretamente a religião judaica, e também os mais integrados no catolicismo,
misturados há várias gerações com os cristãos-velhos, apresentaram formas de comportamento variadas e seus
modos de pensar e viver ainda não aparecem nítidos e compreensíveis, tendo sido interpretados de maneira
estereotipada pela historiografia tanto tradicional como contemporânea.Cremos que a contribuição de Sombart foi valiosa por ter chamado a atenção para a importância dos judeus de origem ibérica e suas relações
económicas internacionais, mas o atraso em que se encontram as investigações sobre os cristãos-novos portugueses na América ainda é enorme. Lambart partiu de uma afirmação cujo sentido tem de ser
cuidadosamente esclarecido, de que " todos " os cristãos-novos espalhados pelas possessões portuguesas e
espanholas ou que se encontravam dispersos na Europa, eram Judeus. A questão é de extrema complexidade,
pois leva-nos às habituais confusões e desentendimentos sobre " quem é " e " quem não é " Judeu. Ante a
dificuldade em especificar quem daqueles cristãos-novos era Judeu, o historiador encontra-se ante o imperativo de conceituar esse termo. De início confundem-se duas abordagens , a religiosa e a social-económica. Do ponto de vista religioso, apesar de ter havido nos países católicos cristãos-novos que se
mantiveram durante séculos ligados à fé Judaica, confirmando a "realidade " do Marranismo, a maior parte
da população portuguesa de origem Judaica remota, condenada ou não pela Inquisição, não pode ser
considerada Judia no sentido restritamente religioso que lhe conferem certos autores.
Encarado contudo sob um ponto de vista amplo,de " herança cultural Judaica ",a questão muda radicalmente
e se complica ainda mais. Somente poderá ser entendida após o conhecimento profundo do "fenómeno "cristão-novo-português, sem as simplistas definições habituais, provenientes da aceitação das fontes oficiais, neste caso os processos da Inquisição, sem a necessária crítica.
Também é fundamental entender o mecanismo de funcionamento do Tribunal, para o qual, num sentido amplo
todos indivíduos suspeitos eram culpados, e o que significava "Judaísante" para os Inquisidores. Uma abertura
na direcção da psicologia do metal colectivo, com certeza poderá trazer enormes esclarecimentos sobre o
comportamento, os valores e visões do mundo de tão ampla parte da população portuguesa . A dramática
"condição de Judeu "do português, contrariamente o que se pensa, emanava não de um universo religioso
mas de uma problemática social.
Condições extremamente árduas de sobrevivência, perseguição e extermínio, se de um lado levaram cristãos-
-novos de volta para a religião Judaica ortodoxa, de outro atiraram muitos para os limites da incredulidade.
Para Sombart assim como para os Inquisidores, ainda um ou dois séculos após as conversões, todos os
descendentes dos convertidos , até onde ia a lembrança histórica de sua origem, são considerados Judeus.
Sobre a participação dos cristãos-novos no comércio colonial, as investigações levaram-mos a formular
algumas hipóteses, que fazem as afirmações de Sombart, aparentemente exageradas, no que dizem respeito à
actuação dos cristãos-novos no comércio colonial,parecem menos absurdas e providas de fundamento.
Ainda que não possamos estimá-los demograficamente, sabemos que cristãos-novos viveram no Novo Mundo em número extremamente avultado, dispondo de excepcionais condições, oriundas de uma longa
experiência histórica, para aproveitarem a " luz que se lhes oferecia "e não como diz Sombart, que eles
" levaram "para o Novo Mundo . Sem terem sido os criadores do capitalismo,[ e alguém o criou ? , como
pergunta Braudel ] tiveram acção sobre ele. Importantes nas colónias das Índias Ocidentais, foram negociantes
e plantadores no Brasil, Surinam, Jamaica, Martinica, etc.Sua força sobressai,inicialmente, em suas relações
comerciais e financeiras com a Holanda e depois com a Inglaterra. Contudo, segundo os estudos de Bloom, as
fortunas dos Judeus em Amesterdão eram insignificantes em comparação com a dos cristãos da cidade, tendo
sido a seu ver uma gota no orçamento comercial da grande metrópole, apesar de uma gota significativa e
poderosa.
As conexões dos cristãos-novos com seus correligionários em outros países deram-lhes as possibilidades de
sentir o pulso do mercado internacional, e desenvolver intensa rede comercial. Nos séculos XVII e XVIII os
termos " cristãos-novos " e " homens de negócio " eram sinónimos.
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Ana Simões
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RE: INQUISIÇÃO - INVENTÁRIOS ; BENS CONFISCADOS A CRISTÃOS NOVOS
INTRODUÇÃO ; PARTE II
... O que não sabemos contudo, é a medida, o grau de participação que tiveram os cristãos-novos do Brasil
no comércio exterior. O Brasil foi o lugar onde puderam, mais do que em qualquer outra região desenvolver
amplamente suas habilidades. Apesar da legislação Portuguesa em relação aos homens de origem hebréa ter
sido francamente discriminatória, puderam contornar a situação e habilmente manejar os negócios, adquirindo
posições de prestígio e direcção. O desafio ante o qual se encontravam, de sobreviver a qualquer preço, já que
na pátria as possibilidades de desenvolvimento se apertavam cada vez mais, levou-os a buscar e criar novos
campos e métodos de trabalho. Favoreceu-os alguns requisitos óptimos que possuíam, essenciais durante os
primórdios do capitalismo comercial, como contratos e ligações familiares, idioma comum e confiança.
Mercadores cristãos-novos cruzavam ininterruptamente o Atlântico, trazendo e levando mercadorias e ideias.
Eram homens de diferentes graus de cultura, tanto Comerciantes como Bacharéis de Coimbra ou simples
artífices.Apesar das perseguições inquisitoriais,encontraram possibilidades enriquecer e ascender socialmente
constituindo parcela da alta Burguesia no Brasil.
A partir do século XVII a crise dos impérios Espanhol e Português se precipita. A interferência dos confiscos
inquisitoriais na economia dos países Ibéricos entravou cada vez mais a actividade mercantil, enquanto no
Norte da Europa se abriam para os homens sem linhagem e sem fortunas, amplas oportunidades. Durante o
reinado dos Habsburgos na Península, a perseguição cristãos-novos em Portugal se intensifica, o preconceito
e os mitos de pureza cortam a mente da população, as rivalidades entre cristãos-velhos e novos se agrava
levando à intensificação da emigração. Regiões inteiras se despovoam ante a falta de visão da classe dirigente,
enquanto o Brasil se torna, paradoxalmente lugar de refúgio e degredo. O surto económico causado pelo
sucesso da lavoura canavieira e a euforia proveniente da descoberta do ouro atraiu grande número refugiados.
A inquisição interferiu durante dois séculos sobre o comportamento e actividade desses colonos, levando,
durante certos períodos, significantes levas de homens e mulheres para as prisões do Santo Ofício. Essas
perseguições, apesar apesar de ainda pouco estudadas, deixaram marcas locais levando muitos a abandonar
terras e familias em busca novo exílio. Braudel chama a atenção para correlação existente entre perseguições,
massacres, expulsões e conversões forçadas dos Judeus e os movimentos de conjuntura de certos países.
Acentua ainda um facto importante, a validade da correlação entre essas conjunturas e vicissitudes, não
somente para os grandes acontecimentos e fases de longa duração, como também para as crises menores, no
correr dos anos, no dia a dia. Seria interessante investigar sobre as perseguições efectuadas pela inquisição no
Brasil em determinados períodos e as consequentes crises locais.
Praticamente tudo que sabemos sobre os cristãos-novos no Brasil diz respeito ao século XVII, período em que
dominou a economia açucareira.Sobre sua presença na época da mineração, assim como durante toda segunda
metade do século XVIII, quase nada conhecemos.A ausência de pesquisa sobre a acção inquisitorial nos
reinados de D. João V, o " Magnânimo " , de D. José I e de Dª Maria I, torna bastante deficiente o quadro que
temos desse período tanto em Portugal como no Brasil, dos prisioneiros foi um dos principais problemas com
que se debateu a instituição, suscitando um sem número de conflitos entre Rei, Inquisidor e Papa. Os assuntos
que se relacionavam com o Confisco eram tratados com meticulosidade e registados em volumosos livros que
se encontram ainda inexplorados e inéditos. O valor das rendas provenientes dos bens confiscados durante os
dois séculos e meio de seu funcionamento em Portugal, certamente jamais poderemos conhecer. Controlar
todas as confiscações e os bens apreendidos principalmente nas distantes colónias, identificar o que ficava nas mãos de seus frequentemente desonestos funcionários, assim como fiscalizar as irregularidades decorrentes no
andamento do processo é tarefa praticamente impossivel. Tudo o que o réu possuía, tanto móvel como imóvel
era apreendido pelo Fisco e sequestrado no acto de sua prisão, antes de ser provada a sua culpa. Se fosse
absolvido, esses bens deviam ser-lhes restituidos, após a dedução de todos os gastos ocorridos, desde as
despesas pessoais. alimentos, roupas,etc, até o pagamento dos Funcionários participantes em seu processo.Na
prática essa medida nunca funcionou, e recolhida pelo Fisco a fortuna ficava para sempre perdida para o réu
e seus descendentes. Tal procedimento levou a extremadas discussões, mas os Inquisidores adoptavam a atitude que lhes convinha. Assim, quando certos cristãos-novos reconciliados pediram a devolução dinheiro
que possuiam na ocasião em que foram presos, o Concelho Geral decidiu que não se prestassem contas nem
se restituissem os excedentes. Praticamente, na grande maioria dos casos, quando se tratava de cristãos-novos, a Inquisição ordenava a prisão " com sequestro de bens ", vendendo ou dispondo das propriedades,
dos bens e do dinheiro dos prisioneiros, da mulher e dos filhos, antes de ser promulgada a sentença final.
Depois de reconciliado com a Igreja, em geral o réu encontrava-se em completa miséria. Convém chamar a
atenção para a diferença de atitude adoptada em relação aos crimes de bigamia, feitiçaria, blasfémia e até
sodomia, quando a ordem de prisão era frequentemente emitida " sem o sequestro de bens ". Sendo a
contribuição desses suspeitos pequena, a Inquisição podia ser generosa. Confiscava-se também os bens do
falecido, o que vinha atingir a herança dos descendentes, em certas ocasiões completamente alheios ao crime.
Todos os problemas relacionados com o Fisco encontravam-se nas mãos de pessoas de extrema confiança da
cúpula inquisitorial. Esses homens deviam possuir o que chamavam de " boa consciência ", não ter no sangue
nenhuma mancha de negro, mouro ou judeu. O Juiz do Fisco era escolhido pelo próprio Inquisidor e
confirmado por carta em nome do Rei. Era um cargo civil de enorme prestigio. Os acordos entre Coroa e
Inquisição estipulavam que o controle dos bens confiscados devia ser efectuado por ambos poderes, mas a
Inquisição não permitia que a Justiça civil se envolvesse nos problemas do confisco, que considerava somente
seus.
Durante o Reinado de D. João IV, quando atrás do monarca soprava voz padre António Vieira, a Inquisição
se viu seriamente ameaçada e privada de seus lucros. Desentendimentos entre Coroa e Inquisição alcançavam
então seus extremos. Apesar da indignação dos Inquisidores com a formação da Companhia de Comércio para
o Brasil [ 1649 ] e o Alvará que isentou do confisco os mercadores cristãos-novos accionistas da Companhia,
D. João IV teve a coragem de desafiar a Inquisição e mandou retirar desta a autoridade administrativa do Fisco
ordenando que passasse para o Concelho da Fazenda, alegando ainda não ser conveniente que inquisidores
se " distraíssem " com negócios alheios à sua função principal, visto haver pessoas que atrevidamente punham em dúvida o escrúpulo usado no manejo dos sequestros, [ 1655 ].
Durou pouco essa isenção e interesse em prol do favorecimento dos mercadores e homens de negócio. Depois
da morte de D. João IV o confisco voltou a ser discutido com primazia. Os Inquisidores, aproveitando-se de
que o Tesouro precisava urgentemente de 300.000 cruzados para a defesa da India e que tanto os homens de
negócio estavam sem dinheiro como os vassalos sobrecarregados de impostos, pressionaram prolongadamente
a Rainha, que resistindo no principio, acabou cedendo e autorizou o confisco de 120,000 cruzados dos bens dos condenados. Dois anos depois [ 2 Fevereiro de 1657 ],por um alvará a administração do Fisco voltou para
as mãos do Inquisidor Geral, restabelecendo-se a situação anterior.
Os cristãos-novos encontram-se então em situação precária, Os homens que detem poder estão todos favor
da Inquisição. Somente os defendia uma infima minoria, a "inteligentzia " portuguesa cristão-velha, entre os
quais o embaixador Francisco de Sousa Coutinho, que se revela violentamente contra o restabelecimento dos
confiscos. O padre António Vieira continua a minar o edificio inquisitorial, que chega mesmo a trepidar em torno dos anos 1674e 1681. Porém a luta da nobreza e do clero para manter-se no poder, a corrupção do
aparelho burocrático, o obscurantismo em que viviam as massas oprimidas, levaram ao seu restabelecimento.
Os autos de fé então aumentam e o número de condenados alcança cifra desconhecida até então.
Quando se abre o século XVIII as despesas do Tribunal são enormes e continuam a correr por conta dos
prisioneiros, desde o pagamento do aparato burocrático até aos banquetes dos Inquisidores e os pomposos
autos de fé, nos quais até os funcionários civis eram remunerados.
Foi durante o reinado de D. João V que se efectuou o maior número de prisões no Brasil. O ouro Brasileiro
sustenta então a Coroa e o confisco dos bens dos cristãos-novos fornece elevadas somas para a Inquisição.
Apesar disso esta se encontra sempre deficitária e D. João V perseverante frequentador dos autos de fé,ainda
lhes outorga, no fim da sua vida, um subsidio de 4.800.000 reis pagáveis pela Junta do Tabaco.
Levou mais de cem anos antes que as ideias de Vieira e seu grupo fecundassem. D Luis Cunha, embaixador
de D. João IV na corte de Luis XIV, aponta em seu " Testamento Politico "a perseguição e os estilos do Santo Ofício como responsáveis pelo desastre económico e moral de Portugal, pela decadência de suas industrias e
manufacturas, pela fuga de gente e êxodo de capitais. Denomina a acção exercida pela Inquisição sobre o
Estado de " insensivel e crudelíssima sangria ". E entre as sugestões que apresenta para a modificação dos
estilos da Inquisição, aponta como fundamental, da mesma maneira que o padre Vieira, a problemática dos
confiscos. Na proposta apresentada em 1643 a D. João IV, já havia afirmado o Jesuíta que os homens de
negócio punham o principal dos seus cabedais fora de Portugal e que " por falta de comércio se reduziu a
grandeza e opulência de Portugal ao miserável estado em que Vossa Magestade o achou.
Em 1646 em nova proposta ao Monarca, Vieira aponta ente os inconvenientes mais graves para a nação a
confiscação dos bens dos mercadores presos. Grandes quebras no comércio originaram-se do facto desses
homens de negócios terem de fugir de Portugal enquanto outros, no país, estavam reduzidos a miséria. A
insegurança contínua em que viviam os cristãos- novos fazia com que os mercadores estrangeiros perdessem neles a confiança. Como significante núcleo dos homens de negócio pertencia à burguesia cristã-nova, a eles
atribui Vieira uma importância capital na restauração da economia do Reino. Alimentava a esperança de que
Portugal se tornasse país rico e tolerante, voltando às antigas tradições peninsulares, Mas seu realismo foi
combatido pelos defensores da " pureza ", incapazes de entender uma politica não imediata, voltados apenas
para os interesses das elites. As esperanças de Vieira de que Portugal tornasse a florescer e que Lisboa e as
outras cidades marítimas voltassem à sua antiga opulência não se concretizaram. Portugal somente poderia se
restaurar economicamente com dinheiro. Para tê-lo não havia outro meio mais afectivo do que o comércio,
e não podia haver comércio considerável sem liberdade e segurança.
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Ana Simões
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RE: INQUISIÇÃO - INVENTÁRIOS ; BENS CONFISCADOS A CRISTÃOS NOVOS
INTRODUÇÃO; PARTE III
A perseguição inquisitorial se fez sentir no Brasil nas regiões mais ricas e demograficamente mais densas.
Foram no século XVII vigiadas principalmente as áreas produtoras de açúcar e no século XVIII Minas Gerais
e Rio de Janeiro. Assim mesmo os " familiares " do Santo Ofício encontravam certa compensação em ir buscar
"hereges " nas mais longínquas e desertas regiões quando as denúncias compensavam materialmente.
Na colónia Brasileira,a preocupação geral era comerciar e enriquecer. Tanto os que estavam no poder,
governadores, funcionários reais, profissionais letrados, militares, religiosos, todos queriam fazer negócio.
Com o desenvolvimento das Minas abastecimento tornou-se um problema grave,resolvido na primeira metade
do século XVIII pelos fornecedores de géneros alimentícios, gado cavalos,que vinham das capitanias de
São Vicente, Baía, Pernambuco. Muitos cristãos-novos supriam as Minas desses géneros alimentícios,enviando
carregamentos de mercadorias diversas, como podemos ver através dos inventários. Dedicaram-se depois à
Lavoura local, plantando arroz, mandioca e milho.
Sendo o trabalho das Minas realizado principalmente pelos negros, grandes lucros eram provenientes do tráfico, inicialmente vindo das zonas açucareiras e do litoral e depois de Angola. Diversos cristãos-novos
presos estiveram ligados a esse comércio.
Entre os importantes homens de negócio podemos citar David de Miranda que levava para as Minas fazendas
diversas provenientes de Lisboa, panos de linho, drogas para forros, etc., e na ocasião em que o prenderam
tinha fazenda, para ser confeccionada, nas mãos de diversos costureiras e alfaiates; Diogo Nunes comprava
e revendia bois, Diogo Ávila levando negros da Baía para o Rio de Janeiro e Minas; Gomes Nunes levava
fazenda seca da Baía para Minas Novas dos Goiases; Manuel Teles da Costa, capitão-Mor da região do Vale
de Paraíba, igualmente enviando cargas de mercadorias para as Minas,onde era proprietário de casas em Ouro
Preto, além da que já possuía na Vila de Parati.Os negócios faziam-se na base de empréstimos e o clero
católico financiava esses comerciantes e lavradores cristãos-novos e hereges . Alugavam-lhes casas e hortas,
como a chácara que Pedro Mendes Henriques alugou no engenho do arcediago Duarte Correa ,perto da cidade
do Rio de Janeiro e pela qual pagava 10.000 réis por ano. Os religiosos de São Bento, do Carmo, Companhia
de Jesus, padres em geral, aparecem envolvidos em negócios e dívidas com os cristãos-novos.
Assim também a Misericórdia do Rio de Janeiro que lhes emprestava dinheiro a juros e a Confraria Santissº
da Sé da Baía, como as irmandades do Santíssimo, das Almas,dos Passos, de S. Sebastião, situadas nas Minas
de Vila Rica.
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Apresentamos a seguir os inventários de 130 portugueses cristãos-novos residentes no Brasil ou brasileiros
natos, presos entre os anos de 1704 e 1761, provenientes de diversas regiões. Logo após a entrada na cárcere,
o réu era chamado para fazer a declaração de seu inventário. No local e na ocasião de sua prisão já havia posto
o Juíz do Fisco ao par de tudo que possuía, e entregue seus papéis, livros de Razão, suas letras, memórias,
jóias e seu dinheiro. Essas declarações. das quais os livros de Razão constituem parte das mais elucidativas,
deviam complementar o inventário de seus bens fornecido posteriormente mesa inquisitorial. Os inventários
que publicamos foram extraídos de seus processos e seleccionados entre aqueles que nos pareceram mais
completos e informativos.
O período em que foram feitas essas prisões coincide com a época da expansão da produção de ouro,estando
estando a maioria dos réus envolvida em negócios com as Minas.Suas declarações permitem-nos reconstituir
aspectos do quadro quotidiano colonial, assim como conhecer transacções comerciais, géneros importados e
exportados, jóias, roupas e móveis,escravos, ouro e prata, com seus devidos preços, além de dividas,
empréstimos , juros,nomes de mercadores,etc.Na ocasião da prisão sequestrava-se,como já dissemos, tudo o
que o acusado possuía, inclusive suas e curiosas livrarias, algumas até com mais de 200 obras sobre medicina,
direito, além de contos, comédia e poesia.
Os inventários fornecem aos interessados em história do Brasil e de Portugal uma fonte ainda desconhecida, auxiliar importante para o conhecimento da economia luso-brasileira no século XVIII. Permite-nos sentir
melhor a posição dos cristãos-novos no mundo dos negócios coloniais e aproximar-nos, através de crescentes
pesquisas, da problemática tão discutida do papel dos cristãos-novos no desenvolvimento do capitalismo e do
comércio colonial, e que tanto preocupou W. Sombart e outros contemporâneos. A maioria dos inventariados
eram brasileiros natos, e, com excepção de dois, um nascido no Rio de Janeiro e morador em Arraiolos,
Portugal e outro nascido na Baía e que vivia em Lisboa, todos eram residentes na colónia.
As profissões que mencionamos são as que vem estipuladas em seus processos, apesar de dificilmente se
poder situar o nível social pela ocupação, pois muitos profissionais e letrados eram também homens de
negócios e senhores de engenho.Todos os inventários que apresentamos, com excepção de um, Padre Manuel
Lopes de Carvalho, que era cristão/Velho e morreu queimado como judaízante, pertencem a cristãos-novos.
Mais de 50% desses eram lavradores, mineiros, senhores de engenho e homens de negócio, advogados e
médicos.
O Quadro I apresenta a distribuição profissional dos réus cujos inventários apresentamos. Os quadros II e III
respectivamente, os locais de nascimento e moradia por ocasião da prisão.
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Distribuição Profissional dos Inventariados:
Lavradores, fazendeiros, roceiros ....................................trinta e quatro
Homens negócios,contratadores,mercadores,tratantes.......vinte e nove
Mineiros .......................................................................... treze
Senhores do Engenho...................................................... dez
Advogados, juiz de fora e tabelião ................................... dez
Médicos............................................................................ sete
Militares, capitão de ordenança e ten.-coronel .................. seis
Sem ofício ........................................................................cinco
Sacerdotes. religiosos ...................................................... tres
Tendeiro e vendeiro ....................................................... .. tres
Caixeiro ............................................................................ dois
Curtidor ............................................................................ dois
Capitão-mor ..................................................................... .um
Mestre meninos ................................................................. um
Boticário ............................................................................um
Aguardenteiro ....................................................................um
Estudante de Gramática ......................................................um
Meirinho ............................................................................um
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" O procedimento da Inquisição em lugar de extirpar o Judaísmo o multiplicava. Frei Domingos de Santo
Tomás, deputado do Santo Ofício, costumava dizer que assim como na Calcetaria havia uma casa onde se
fazia moeda, no Rossio havia outra que em que se faziam Judeus "
D. Luís da Cunha, Fidalgo Português
Inst. Inéditas [ C. 1735 ]
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Ana Simões
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RE: INQUISIÇÃO - INVENTÁRIOS ; BENS CONFISCADOS A CRISTÃOS NOVOS
Caros Confrades;
Deixo esta msg. que por mero acaso encontrei de uma Confreira,
e que merece ser lida;
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" RE: nomes judeus 14-03-2012, 17:47
Autor: MariaDavid [responder para o fórum] Olá, Maria Amélia, boa tarde
Achei interessante a sua frase "O que sinto é uma questão de fé". Como em quase tudo na vida, acreditar em algo tem uma força poderosa e, como diz o velho ditado, a fé move montanhas. Mas ao falarmos de genealogia, na minha modesta opinião não podemos misturar dados objectivos que podem corresponder aos tais pressupostos que falei com dados subjectivos, que se traduzem no desejo, na vontade de acreditar em algo. Digamos, brincando com as palavras, seria como misturar azeite e água.
Disse que a interpretação que fez se baseou nas profissões, considerando o Tempo e Espaço observados. Ora quer ver um exemplo de como essa análise de profissões pode ser um mito? Tenho inúmeros casos familiares em que casais, com imensos filhos, sem qualquer menção de nadar em dinheiro, tem esses filhos trabalhando nos mais diversos ofícios: um é cirurgião, outro sapateiro, outro ferrador, outro homem de negócio, ....
A profissão em si não lhe vai dar nenhuma garantia das raízes judaicas ou cistãs-novas, embora certos ofícios tenham estado, ao longo dos tempos, mais nas mãos de quem teve essas raízes. Estou a pensar, por exemplo, no caso dos mercadores, marchantes, tratantes, tendeiros, porque todos eles viviam mais de trocas comerciais e estas eram, ainda, um reduto conseguido por exclusão de partes.
Regressando às suas constatações, a origem dos nomes mencionados, ainda que os mesmos tenham essa conotação, podem ter sido adoptados por muita gente que foi sempre cristã dos quatro costados. Aliás, a escolha dos nomes e dos apelidos já foi um tema amplamente debatido neste forum, precisamente porque muitos frequentadores apareceram com justificativas idênticas às suas. Além disso, muitos descendentes de judeus adoptaram nomes de santos, de Cruz e outros mais, precisamente para camuflarem as suas origens.
Mas há um traço comum a todos os descendentes de judeus e cristãos novos: saber ler e escrever, no mínimo. Sabe porquê? Porque a sua religião (a observância à Lei de Moisés) a isso obrigava. E era até frequente encontrar esse traço nas mulheres! Eram elas que passavam o testemunho no seio das famílias, liam os livros sagrados e substituíam até os homens nos negócios, quando eles partiam ou morriam. Pense assim e não querendo ir muito mais longe no tempo: quem sabia ler e escrever, por exemplo, em 1600? Alguns nobres, muito poucos (e sendo apaixonada por História sabe que a maioria dos reis era analfabeta), o clero, os homens de leis, os físicos...e os judeus (fossem eles lavradores, ferreiros, sapateiros, tendeiros, tosadores, curtidores, etc, etc, etc.). À luz da nossa cultura actual, relembrando a vida no interior do país e não é preciso ir muito atrás, bastam os finais do século XIX, o analfabetismo era quase generalizado, com as excepções acima mencionadas. Contudo, até um simples pastor de ovelhas, se fosse descendente de cristãos-novos, sabia ler e escrever! Interessante, não é?
Pois aqui tem uma excelente pista para descobrir os seus ancestrais. Se tiverem processos do TSO, analise a respectiva genealogia declarada perante a Mesa e confirme se sabem ler e escrever. Tão simples quanto isso. Mas não deve basear-se só nisso.
Voltando às suas interpretações, terão sido muito poucos aqueles que escaparam às malhas da Inquisição. Esta era tão feroz nas perseguições que nunca se dava por satisfeita, chegando ao ponto de mandar levantar os ossos das sepulturas daqueles que nunca abdicaram das suas crenças, levando os mesmos aos autos de fé para que esses mesmos ossos fossem queimados, já que o não tinham podido fazer em vida!!! Incrível!!!
Queria deixar-lhe uma pequena nota: eu estou no mesmo barco que a Maria Amélia, aprendi muito aqui no Forum e continuo a aprender. Tive a sorte, talvez, de ter desbravado terreno há mais tempo e ter feito um percurso de investigação que já leva muitos anos. Só isso. Mas acredite, estamos ambas imbuídas do mesmo espírito, o de querer descobrir as raízes dos nossos avoengos e todas as dúvidas são legítimas e devem ser esclarecidas. Da parte que me toca, tenho todo o gosto em ajudar a contornar obstáculos e levar as pessoas que me abordam a não cair nos mesmos erros em que eu mesma já caí.
Espero ter contribuído para o seu esclarecimento e também aprender consigo, já que a História é, igualmente, um dos meus fraquinhos.
Maria
PS: a título de curiosidade e só, foi também por ter sentido que na minha ancestralidade havia algo por explicar que me meti de cabeça nesta questão da Genealogia. E ainda bem, pois conheci ao longo dos tempos gente fantástica, super interessante e que me ensinou MUITO! ".
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Ana Simões
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RE: A INQUISIÇÂO; - O Reino do Medo
Sobre o Livro;
Inquisição---o Reino do Medo lança uma nova luz sobre aquela que foi uma das instituições religiosas mais
obscuras e devastadoras da historia da humanidade ao adoptar uma abordagem muito viva que elege os relatos
de casos individuais como ponto de partida para a análise de mais de três séculos de história da Inquisição. Ao
longo de um período que se estendeu da unificação da Espanha, a Inquisição infundiu - em Espanha, Portugal
e nos pontos mais longínquos dos respectivos impérios coloniais --- um clima de suspeição, paranóia e terror
que afectaria pessoas dos mais variados quadrantes sociedade.E são justamente as histórias desses indivíduos
-- bruxas no México,bígamos no Brasil, marinheiros sodomitas, padres pouco castos, maçons, hindus, judeus,
muçulmanos e protestantes--- que o autor resgata dos arquivos de Espanha, de Portugal e do Vaticano, para
compor um fresco inédito, de grande complexidade e riqueza, que exibe os tons carregados do medo mas
também uma tonalidade de esperança na inquebrantável capacidade de resistência do espírito humano.
Toby Green nasceu em Londres em 1974. Estudou Filosofia na Univ. de Cambridge e tem dividido a sua
actividade profissional pelo ensino, o jornalismo, a investigação e a escrita. É autor de um conjunto diverso
de obras--- onde se incluem biografias, critica literária, história e literatura de viagem--- que se encontra
traduzido em cerca de uma dezena de línguas. Tem um conhecimento profundo do Continente africano e da
América Latina, e as suas investigações levaram-no a passar longos períodos em locais como: Bissau, Bogotá,
Lisboa. Cidade do México e Sevilha. Actualmente vive em Inglaterra com a família.
Editora: - Editorial Presença
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RE: A INQUISIÇÂO; - O Reino do Medo
Acerca da Inquisição;
Ou Tribunal do Santo Ofício, surgiu na Idade Média, criada pelo papa Gregório IX, no século XIII, como instituição permanente e universal, confiada a religiosos na dependência directa da Santa Sé. Destinava-se a combater várias heresias que punham em causa a legitimidade tanto do poder eclesiástico,como do poder
civil. Os suspeitos eram interrogados para se obter a prova de culpa, ou através de testemunhas, cuja identidade era mantida secreta, ou por meio de confissão dos próprios, que podia ser obtida através de torturas. A sentença era dada em sessão solene pública, a que se deu o nome de auto de fé. As sentenças podiam ser morte ou prisão, penitências e apreensão de bens. Na Península Ibérica, a Inquisição vai mais além e vai passar a perseguir os cristãos-novos, os judeus e os protestantes. Passou a ser um instrumento ao serviço do poder instituído e contra qualquer ameaça a esse poder.A Inquisição foi introduzida em Portugal no reinado de D. João III, em 1536, após hesitações da Santa Sé. É que já D. Manuel I, em 1515, pedira a instalação da Inquisição. Só com D. João III e após vários anos de negociações é autorizada a introdução da Inquisição em Portugal, que, como em Espanha, fica sob a alçada do rei. O inquisidor-geral era nomeado pelo papa sob proposta do rei, daí ter sido exercido o cargo por pessoas da família real. O inquisidor-geral nomeava os outros inquisidores. Havia tribunais em Lisboa, Coimbra e Évora.A actuação do tribunal, para além do que se relacionava com a fé e a prática religiosa, estendeu-se a outras áreas, como censura de livros, adivinhação, feitiçaria, bigamia. A acção de censura aos livros vai ter enorme influência na nossa evolução cultural. Ou seja, a Inquisição, originalmente vocacionada para ter uma acção religiosa, passa a ter influência em quase todos os outros sectores: político, cultural e social. O modo de actuação era o mesmo: o suspeito ou acusado enfrentava denúncias de pessoas desconhecidas, ele próprio podia delatar outras pessoas, e essa confissão podia ser obtida por meios de tortura física ou mental. As penas podiam ser, como na Idade Média, de carácter espiritual, de prisão, de vexame público, perda de bens e condenação à morte pelo garrote ou pelo fogo.
A força que a Inquisição tinha gerou vários conflitos, quer com o rei, quer com os Jesuítas, que foram seus oponentes. É que os reis, a troco de elevadas quantias, foram concedendo melhores garantias aos cristãos-novos e judeus, tendo D. João IV decretado a suspensão do confisco de bens. É com D. João V que a Inquisição atinge o período negro, as críticas à sua acção tornam-se cada vez mais intensas, através de Luís da Cunha, Ribeiro Sanches, Alexandre de Gusmão. Com o Marquês de Pombal, a Inquisição passa a ser igual a qualquer outro tribunal régio, deixando de efectuar a censura da imprensa, ao mesmo tempo que se aboliu a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos. Com estas medidas, o Tribunal do Santo Ofício perdia toda a sua importância, até que veio a ser extinto em 1821.
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HRC
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RE: OS RECURSOS
http://sigplanet.sytes.net/nova_plataforma/monografias../2691.pdf
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RE: Descubra as suas Raízes
Sinopse;
Todo o ser humano demonstra curiosidade em conhecer as suas origens, interrogando-se sobre quem foram
os seus antepassados, onde e como viveram, que profissões tiveram, que papel desempenharam na sociedade
e um sem número de outras questões, às quais nem sempre conseguem dar resposta.
A presente obra fornece todo um conjunto de informações e de técnicas para a organização de uma árvore
genealógica. Assim, poderá iniciar uma emocionante aventura que permite viajar no tempo e no espaço, em
busca de pistas, como numa história de detectives em que se procuram avós mais ou menos longínquos.
Divirta-se nessa aventura e registe na ilustração destacável da árvore genealógica, que acompanha esta obra, os
passos que for dando, na descoberta das suas raízes.
Verdadeiro guia para os , este livro explica, com exemplos práticos, como se deve
investigar, quais as fontes a consultar e como registar os dados encontrados. Também se apresentam as
dificuldades e , explicando de que modo podem, ou não, ser contornadas.
Contendo uma lista dos principais arquivos, bibliotecas e outras sugestões úteis. Descubra as suas Raízes
despertando-o assim para um passatempo apaixonante.
Autor; Nuno Canas Mendes, Editora; Lyon Multimédia Edições.
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HRC
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RE: EINSTEIN - Vida & Época
Sinopse;
Albert Einstein revolucionou a Ciência e a nossa visão do Universo ao derrubar
as teorias de Newton sobre o espaço e o tempo. Desde então, a Física tem pouco
mais do que uma série de notas de rodapé nas teorias desse jovem que tinha na
época 26 anos. O presente livro, onde convergem a Ciência e a vida emocional
de Einstein, é um retrato vivido de uma figura rebelde e contraditória, de um
pacifista cuja lendária equação E=mc2 abriu os olhos dos cientistas para o terrível
poder inerente a cada átomo, o que lhe valeu, mais tarde, o Prémio Nobel.
Depois de Einstein, o mundo e a Física nunca mais foram os mesmos.
" Para me punir pelo meu desprezo pela autoridade, o destino fez de mim uma autoridade "
Albert Einstein."
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Peter D. Smith
Edições ASA
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HRC
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RE: O QUARTO CÉREBRO
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O QUARTO CÉREBRO;
"O ser humano está a ser permanentemente construído, a cada momento morre e nasce de novo, não apenas ao nível das células. A pulsação de vida e de morte está em constante alternância. Dentro de nós existe um agente auto-regulador que prescinde de apoio exterior. Trata-se de um sistema auto-regenerador autónomo e auto-criador independente. É ele que preside à evolução embrionária com operacionalidade genética, é a base matricial, o elemento anímico, a alma ou o sopro de vida. Sem esta matriz fundamental somos condenados à auto-destruição.
Os antigos conheciam intuitivamente a relação psique – soma ; este saber, de que, por exemplo, uma emoção pode ser tão destrutiva, tal como um alimento tóxico ou um veneno, levou ao desenvolvimento de uma psicoterapia que resolva a toxicidade emocional. A salvação da alma é um acto terapêutico. Para salvá-la chama-se a atenção para o facto de que a alma poder ser portadora de um princípio destruidor. Daí surge a fenomenologia do milagre, muitas vezes ligada a certos locais propícios. O milagre é a entrada em acção de uma agente não previsto nas duas categorias de cura, nem na psico-terapia nem na terapia orgânica. Este terceiro elemento introduz algo de imprescindível, um factor de auto-regulação que tem a ver com a economia do milagre. É um espaço de abertura a um agente interior, um agente de cura que está em todos nós, mas que ignoramos.
Estrutura do cérebro;
O cérebro humano divide-se em três partes. O cérebro arcaico (3) ou reptiliano, é o sistema mais antigo, ao qual o ser humano recorre na acção psicomotora. O cérebro límbico (2), ou mamífero, é o cérebro que lida com a nossa economia emocional ; finalmente, há o cérebro neocéfalo (1), ou neocortex, é estrutura cerebral mais recente em termos evolutivos, propriamente humana, e que lida com o pensamento e a racionalidade. As terapias tradicionais sabem como funcionam estes três cérebros. Hoje dependemos, em termos evolutivos e intelectuais, do primeiro cérebro.
Há, contudo, um quarto cérebro, e é este faz uma verdadeira diferenciação entre o ser humano e os antropóides superiores . O seu sistema opera a economia do milagre, que é o terceiro factor de natureza inteiramente nova, operacionalizando uma terapia própria, além da psicoterapia e da terapia orgânica. As tradições espirituais conhecem este terceiro agente, que se compõe, e baseia organicamente, em dois elementos, a hipófise [corpo pituitário], e a epífise [glândula pineal], atribuindo à primeira características lunares, e à segunda aspectos solares. Este quarto sistema cerebral tem possibilidades de activação diferentes. Ao passo que os três sistemas anteriores respondem a estímulos externos, com uma capacidade de resposta que se tornou cada vez mais complexa ao longo da evolução, o quarto não reage a estímulos vindos de fora.
Descartes localizou na pineal a sede da alma, – e pode-se lhe dar razão, uma vez que o quarto cérebro lida com a Pura Consciência. A pineal não é uma glândula mineral, é cristalina, é formada por cristais. Esta estrutura cristalina tem as propriedades do cristal com possibilidades bastante interessantes. A sua estrutura salinizada, à base de cristalização orgânica, é uma espécie de chefe de orquestra que tem a ver, por um lado, com o sistema endócrino, por outro, está ligada ao sistema nervoso central, a feixes de nervos / plexos nervosos, cérebros secundários ou sub-cérebros inteligentes em número de sete, referenciados como chacras na tradição oriental. Esta estrutura cerebral é latente e não responde a estímulos externos. Há, contudo, muitos métodos com os quais se tentou activar este cérebro, que é o lugar da Consciência e tem capacidades transpessoais.
Toda a imaginação, incluindo a imaginação activa, cria-se nos outros três cérebros, este quarto não cria imagens. Assim, a arte-terapia, por exemplo, age sobre o cérebro límbico, o exercício muscular das artes marciais e os sons ritmados da percussão actuam sobre a cérebro arcaico, enquanto a matemática e o raciocínio actuam através do neocortex. Mas o quarto cérebro funciona a partir de dentro, dele irradiam as grandes experiências religiosas, as experiências não-verbais, sem conceitos nem imagens, experiências de Pura Consciência. É um sistema cerebral de apercepção intuitiva, activada em condições excepcionais, provocadas por estados meditativos.
O primeiro cérebro reage ao estímulo exterior com memórias associativas e emocionais, levando à comparação e provocando reacções e respostas à situação nova a partir do passado. Este cérebro é muito útil para a aprendizagem, mas perturba e cria problemas, porque recorre à memória. O quarto cérebro não responde a partir de memórias, inverte a dinâmica e funciona do centro para a periferia, emitindo os seus próprios estímulos. A origem deste estímulos não condicionados é o Self – Pura Consciência. Emitindo estes sinais para o sistema vital, espera respostas novas, não condicionadas. A irradiação de estímulos não condicionados faz dele um cérebro de redenção, um cérebro religioso, mas não devoto. Não se serve de nenhum equipamento dos outros cérebros, não recebe nem emite informações, é o espaço da Pura Consciência.
A acção do quarto cérebro;
É uma acção dinamizadora e transformadora que se faz sentir em todo o sistema nervoso central, endócrino e orgânico. Nele encarna-se a Consciência , voltada para a auto-realização do ser humano, tornando possível uma espiritualidade autêntica. A activação deste cérebro leva o ser humano à auto-realização que é o seu propósito, a sua finalidade. Esta activação processa-se sem estímulos exteriores condicionados, vem do centro para periferia, e não são registados pelos outros cérebros, agindo muitíssimo mais longe. Os sinais emitidos impregnam o sistema psicossomático e irradiam mais além, para o Cosmos, para o infinito do espaço, e o infinito responde. A esta experiência do Uno, do universo como um só, as religiões chamaram Deus.
O quarto cérebro é uma espécie de Big Bang ao nível da consciência pessoal, é como se o universo fosse recriado por dentro, como no Big Bang que esteve na origem do universo [admitindo esta hipótese], quando um pequeno ponto se projectou no espaço, continuando ainda hoje a expandir-se. No quarto cérebro existe todo o conhecimento, ele é o estado de Buda, de Cristo. Entra em actividade supramental, sem estar sujeito a informação prévia. Um dia chegará, onde este cérebro se pode utilizar voluntariamente.
O projecto do desenvolvimento humano chegou a um culminar da sua evolução. O novo patamar apenas se pode alcançar por mutação do ser humano, e não pela continuação do processo evolutivo. O quarto cérebro pode accionar esta mutação para o Homem Novo.
Pedagogia de mutação do campo de Consciência humana;
É preciso desenvolver uma pedagogia de mutação do campo de consciência humana, única hipótese para que a humanidade não se auto-destrua. Esta pedagogia começa com a vivência do intervalo. No espaço entre um pensamento e outro, o quarto cérebro pode entrar em acção. Na meditação que prolonga este intervalo, toma-se consciência do quarto cérebro. Graças ao quarto cérebro há coerência entre corpo e alma, ele é o centro organizador desta coerência. Quando o “eu” psicológico chega aos seus limites, o quarto cérebro entra em acção. O auto-conhecimento é uma ferramenta para descobrir o intervalo, através de experiências potenciadoras. O quarto cérebro é o emissor organizador. Pessoas que irradiam emissões do quarto cérebro são mestres capazes de transmissão sem utilizar a palavra, trata-se de transmissão transpessoal, sem determinação exterior. Funcionar ao nível do quarto cérebro é pensar, sentir, agir sem interferência psicológica, chegando a outras formas de expressão, além da dualidade, num sistema de inteligência não-dual."
Fonte; Wikipédia.
HRC
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RE: Dicionário das Famílias Portuguesas
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Sinopse
Quem não teve já curiosidade em saber de onde deriva o apelido que usa ou de onde provém a sua família? No fundo, este interesse não é apanágio das famílias nobres, alargando-se a qualquer pessoa minimamente curiosa sobre quem teriam sido os seus antepassados. É para responder a essa natural curiosidade que se publica este Dicionário das Famílias Portuguesas. Registanto mais de mil apelidos, dos mais vulgares aos mais raros, esta obra procura interessar vastas camadas de público na pesquisa genealógica que pode, na generalidade, ser realizada por qualquer pessoa, bastando, como ponto de partida, uma certidão de baptismo ou um registo de nascimento.
Dicionário das Famílias Portuguesas de D. Luiz de Lencastre e Távora
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http://images.portoeditora.pt/getresourcesservlet/image?EBbDj3QnkSUjgBOkfaUbsI8xBp%2F033q5Xpv56y8baM67rF7rhOyl4eCTw8qbWpRI&width=440
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HRC
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Dicionário de Arabismos Língua Portuguesa
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Sínopse;
O Dicionário constitui, a muitos titulos, uma nova e surpreendente abordagem das multisseculares
influências árabes no nosso idioma, e é fruto de vários anos de aturada investigação. Em mais de
dezoito mil entradas e diversos anexos, uma vasta parcela de étimos e expressões, habitualmente
apresentados como de "origem desconhecida ou obscura", é agora explicada claramente através da
pista árabe, inclusive os respeitantes à onomástica e à toponímia, o que constitui um impressionante pórtico de reavaliação de muitos aspectos das raízes da Cultura Portuguesa.
Autor; - José Adalberto Alves
Editor;-INCM.
Saintclair
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800 anos da Língua Portuguesa
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http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=748362&tm=4&layout=122&visual=61
Saintclair
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LÍNGUA PORTUGUESA - Olavo Bilac
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Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
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Rfmc
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História de Portugal
«Os Maus da História de Portugal» é o novo livro de Ricardo Raimundo, autor de «Os Escândalos da Monarquia Portuguesa» e «Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas da História de Portugal». A edição é da Esfera dos Livros.
«A história costuma exaltar os grandes nomes da nação, as figuras que marcaram uma época, os heróis que venceram batalhas e conquistaram novos mundos, os reis que serviram o nosso país com dedicação… Pois, ao longo destas páginas, o que vai encontrar são os maus da nossa história. Os reis cruéis de temperamento violento, os assassinos sem escrúpulos, os homens que a troco de uma vil recompensa não hesitaram em trair o país, as mulheres fatais que enfeitiçaram os homens de poder, levando-os à perdição, os ambiciosos e gananciosos que não olharam a meios para atingir os seus fins, e todo o tipo de gente de má rês…
Ricardo Raimundo, autor de "Os Escândalos da Monarquia Portuguesa" e "Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas da História de Portugal", volta a surpreender-nos com este livro original, onde ficamos a conhecer o outro lado de algumas das personagens marcantes da História da Portugal.
O rei D. Pedro I tinha um génio violento, D. João II, o Príncipe Perfeito, tinha um lado negro, tendo assassinado, pelo seu próprio punho, o seu cunhado, irmão da rainha. Vasco da Gama levou o nome de Portugal ao outro lado do Mundo, mas os seus feitos violentos e personalidade colérica são pouco conhecidos. O infante D. Francisco, irmão do rei D. João V, era, segundo as crónicas, «um sujeito muito mau». Quem era a Megera de Queluz, perversa, ambiciosa e ninfomaníaca? Fernão de Magalhães pôs-se ao serviço de Espanha por apenas cem réis de diferença. Diogo Alves, o assassino do aqueduto, os regicidas Buíça e Costa e o temido João Brandão são alguns dos malfeitores que vai ficar a conhecer nas páginas deste livro surpreendente».
http://diariodigital.sapo.pt/images_content/2014/20149161456_maus.jpg
Rfmc
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Influência do Direito Romano em Portugal
Boa tarde,
Também irei para o ano fazer a prova de História de Direito maiores de 23 onde um dos temas é a influência do Direito Romano em Portugal.Será possível ajudarem-me nesse sentido?
Obrigada e cumprimentos,
Ana Fernandes
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Influência do Direito Romano em Portugal
Boa tarde,
Sabem dizer-me se o exame de acesso a faculdade de direito é igual em todo o país?
Pois tenho visto que a alguns de voces vos deram temas de estudo. enquanto a mim apenas me disseram ''o exame é sobre direito''.
Help :)
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Influência do Direito Romano em Portugal
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Tem que se informar devidamente na Univ. Algarve
sobre esse assunto.
Há Univ. que têm determinados cursos, pelos vistos
no Algarve só têm Direito, para estudantes-trabalhadores.
Cumprimentos
Sc.
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Influência do Direito Romano em Portugal
Paquete Santa Maria
#389001 | saintclair | 04 Fev 2018 13:27 | Em resposta a: #301112
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http://www.radiocampanario.com/ultimas/regional/camilo-mortagua-em-declaracoes-a-radio-campanario-ha-quem-diga-que-elas-aproveitaram-o-nome-do-pai-e-hoje-o-pai-se-esta-aproveitando-delas-c-som-e-fotos
Sc.
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A consciência
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"Hardware e Software Cerebral"
A relação entre a mente e o cérebro, o modo como a estrutura cerebral influencia e se comporta
nas diferentes situações do quotidiano, pensamentos, hábitos e rotinas etc.
Imaginando um computador e considerando que cérebro é o processador responsável por todas
as actividades do computador e com uma memória responsável para efectuar tarefas repetitivas,
sabemos que este processador não tem inteligência para escrever um texto,desenhar uma figura
ou efectuar cálculos necessários para construção de um prédio sem que o dono do computador,
a"CONSCIÊNCIA" intervenha faça um uso inteligente conteúdos. O nosso cérebro desempenha
funções meramente automáticas repetitivas absorve atributos inteligentes e utiliza-os repetindo
as mesmas funções automaticamente-- e só a CONSCIÊNCIA que "está fora do corpo e do
cérebro" é capaz de fazer uso inteligente desses conteúdos.--- Se o nosso cérebro apresentar
defeitos quer por desgaste quer por uso de drogas, a CONSCIÊNCIA não pode mais interagir
com ele".
Excerto tema editado 30-01-2020
jornal D.C.
Sc.
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A Caminho Consciência
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Sinopse;
"Sentir e Saber"
Nas últimas décadas, numerosos filósofos e cientistas cognitivos têm debatido a consciência como se fosse uma questão à parte, dando-lhe um estatuto especial, o de problema único, não
só difícil de investigar mas insolúvel. Porém, o autor está convencido de que as mais recentes
descobertas da Neurobiologia, da Psicologia e da I.A. nos facultam as ferramentas necessárias para solucionar este mistério.
O autor ajuda-nos a compreender a relação entre a consciência e a mente; o porquê de estar
consciente não ser o mesmo que estar acordado e não precisar de mente; o papel fundamental dos sentimentos; e a relação entre o cérebro biológico e o desenvolvimento da consciência.
Autor; António Damásio
Edição; Circulo-Leitores
Sc.
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