Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

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Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

#18439 | ptm | 12 mar 2002 22:00

O meu bisavô chamava-se Francisco José de Morais Caldas e era administrador do concelho de Montalegre! O seu pai era Morais Carneiro. Se alguém souber algo sobre esta família, peço que me informe!
Pedro Teixeira de Morais

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RE: Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

#33820 | Miguel Mora | 20 jan 2003 18:36 | Em resposta a: #18439

Caro Pedro Teixeira de Morais

Apesar de há pouco tempo ter iniciado um tópico sobre a família Ferreira Caldas, de Montalegre, só agora reparei na sua mensagem.
A razão do meu interesse resulta do facto de ser 4.º neto de D. Maria Isabel Ferreira Caldas, natural de Montalegre, onde deve ter nascido por volta de 1820, tendo falecido em local que desconheço, em data anterior a 6-VII-1869. Foi casada com Sebastião de Miranda Ataíde Melo e Castro, da antiga casa do Cerrado, na mesma vila, união de que viriam a nascer pelo menos duas filhas:
-D. Maria Isabel de Miranda Ataóde Melo e Castro, nascida em Montalegre, cerca de 1845. Casar-se-ia na freguesia de Redondelo, pertencente ao termo de Chaves, a 27-8-1865, com Timóteo Álvaro de Sousa Vilhena, c.g. descrita por J. G. Calvão Borges no § 5 dos "Morgados de Casas Novas" (in "Raízes e Memórias, 10, 1994, pp. 86-88).
-D. Maria da Assunção de Miranda Ataíde Melo e Castro, que nasceu em Montalegre, a 15-VIII-1848 ?, e viria a desposar seu primo co-irmão José Xavier de Miranda Ataíde Melo e Castro, sr. do solar da Boaventura e da casa de Eiró, em Carrazedo da Cabugueira, c.g.
Acontece, porém, que não sei rigorosamente nada sobre a ascendência desta minha antepassada. Tenho alguns dados recolhidos nos escassos registos paroquiais de Montalegre que se encontram no A.D.V.R., e também no jornal "O Crente de Barroso", mas não consigo estabelecer ligações, em parte por ser uma família muito numerosa e me faltarem documentos fundamentais. Aliás, estou convencido de que a linha Caldas é comum à família Morais Caldas, que aparece com alguma frequência nos meus apontamentos.
Extraída daquele jornal, embora não tenha a certeza de que n.º, encontro o anúncio do nascimento de Maria da Assunção, filha de Francisco José de Morais Caldas e de D. Júlia de Morais Caldas, a baptizada em Montalegre, a 14-XI-1915, sendo padrinho o "menino" Alberto de Morais Caldas.
Ainda no mesmo jornal, no n.º 59, de 6-VII-1914, surgira a notícia de ter falecido na cidade do Porto, aos 68 anos, o Dr. António Joaquim de Morais Caldas, nascido em Montalegre, a 13-II-1846, e filho de João António de Morais Carneiro e de D. Maria Inácia Ferreira Caldas. Fizera o curso da Escola Médico-Cirúgica (do Porto), que terminou a 22-VI-1872, sendo nomeado por Decreto de 12-III-1873 lente demonstrador de «acção cirugica» da mesma Escola. Em Julho de 1876, começou a reger a 4.ª cadeira -«pathologia externa» -, na qual se conservaria até à jubilação, concedida a 5-IX-1906. Fez o seu testamento a 9-VI-1911, através do qual instituiu um importante legado a favor dos pobres de Montalegre.
No Arquivo da Universidade de Coimbra ("Certidões de Idade", 1901-1925, cx. n.º 3), encontra-se uma certidão do registo de baptismo de seu sobrinho e afilhado António Joaquim de Morais Caldas - que começou a frequentar a cursar a Faculdade de Direito da dita instituição no ano lectivo de 1914-1915 -, onde consta que nascera em Montalegre, a 29-VI-1894, e ali fôra baptizado, a 23 do seguinte mês, sendo filho de Francisco Henriques de Morais Caldas, escriturário da fazenda desse concelho, e de sua mulher (e prima) Libânia de Jesus Morais Caldas, neto paterno de Josefa Maria de Morais Caldas, e materno de João António de Morais Carneiro e de Maria Inácia Ferreira Caldas. Figuram como padrinhos o Dr. António Joaquim de Morais Caldas, lente da Escola do Porto, e sua mulher D. Maria da Conceição dos Santos Caldas, que se fizeram representar no acto por Manuel Mendes Duarte e sua mulher D. Josefa Maria de Morais Caldas, residentes em S. Vicente da Chã; e como baptizante o Pároco Francisco Bento de Morais Caldas.
Este sacerdote era igualmente tio materno do baptizado (e irmão do padrinho), e fôra habilitado para receber Ordens Menores na arquidiocese de Braga, a 18-V-1855 (A.U.M., "Inquirições De Genere", pasta 646, proc. n.º 15223), constando do respectivo processo que era sobrinho materno de António Ferreira Caldas e primo de António Júlio Morais Caldas. Nesta instituição encontram-se ainda os processos relativos aos seguintes ordinandos, todos naturais de Montalegre:
-Sebastião José de Morais, filho de Francisco Morais e Maria Carneiro, habilitado em 18-III-1807 (Idem, pasta n.º 425, proc. n.º 9305);
-Acácio António Barroso Pereira, filho de Francisco António Barroso e Albina Cândida de Morais Carneiro, habilitado em 7-II-1875 (Idem, pasta n.º 570, proc. n.º 13160);
-Augusto César Rodrigues Canedo, filho de José Rodrigues Canedo e Germana Maria Ferreira Caldas, habilitado em 7-VIII-1865 (Idem, pasta n.º 567. proc. n.º 13020).
Esta família Caldas era, na verdade, muito numerosa, e estou certo de que terá uma implantação bastante antiga em Montalegre, derivando muito provavelmente da família Magalhães Caldas, que o Professor Luiz de Mello Vaz de São Payo tratou no § 66 das "Famílias de Chaves (séc XV a XVII)" (in "Raízes e Memórias", 13, 1977, pp. 123-124).
Gostaria que me pudesse especificar melhor a cronologia e a ascendência do seu Bisavô - se possível, a data do nascimento e o nome completo dos pais e avós -, para que a minha resposta possa ir de encontro às suas pretensões. Se desta discussão resultasse um melhor conhecimento destas gentes, seria bom para ambos.
Fico, portanto, a aguardar notícias suas.
Com os melhores cumprimentos

Miguel Mora

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RE: Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

#34139 | ptm | 26 jan 2003 15:41 | Em resposta a: #33820

Caro Miguel Mora,
Em 1.º lugar, peço-lhe desculpa por só responder agora.
Efectivamente, Francisco José de Morais Caldas, natural de Covelães, Montalegre, era meu bisavô, pai da minha avó materna! Infelizmente, pouco lhe posso dizer acerca dos meus (seus?) ascendentes, porque de todos os meus costados, este é o menos estudado. No entanto, posso-lhe adiantar, se é que já não o sabe, que Francisco José de Morais Caldas foi administrador do concelho de Montalegre e que Júlio César de Morais Caldas, que eu não sei qual o parentesco com o Francisco (talvez irmão!?) era secretário da Câmara Municipal de Montalegre, em 1907. Posso-lhe avançar, também, que disponho de um trabalho publicado pela CM de Montalegre, em 1989, sobre a vida de António Joaquim de Morais Caldas, do qual lhe posso enviar fotocópia.
Cumprimentos.
Pedro Teixeira de Morais

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RE: Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

#34717 | Miguel Mora | 01 fev 2003 22:39 | Em resposta a: #34139

Caro Pedro Teixeira de Morais

Queira igualmente desculpar-me, mas por ter tido de me ausentar durante vários dias e me ser indispensável ordenar algumas notas que tenho dispersas, só agora me foi possível responder à sua mensagem.
Na verdade, eu sei muito pouco sobre os Caldas, de Montalegre, pois ainda nem sequer consegui descobrir quem eram os pais da minha 4.ª avó Ferreira Caldas, o que precisamente me levou a iniciar neste Fórum um tópico subordinado a esta família. Pesquisei, com efeito, os reduzidíssimos registos paroquiais que se encontram microfilmados (1860/1883) e consultei os números do jornal "O Crente de Barroso" que existem na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra; tendo ainda realizado uma breve busca no ficheiro dos alunos desta instituição, que se encontra organizado pelo último apelido, mas que, lamentavelmente, já não abrange sequer a totalidade dos alunos matriculados durante o sec. XIX. O Arquivo da Universidade possui ainda um fundo documental denominado "Certidões de Idade", cuja apresentação se tornou obrigatória a partir da Reforma Pombalina (1772), organizadas por séries e ordenadas pelo primeiro nome próprio, que, se não se souber, torna muito difícil a localização das pessoas que não constam daquele ficheiro.
Inesperadamente, acabei por recolher mais elementos sobre indivíduos que usaram os apelidos Morais Caldas do que sobre aqueles que mantiveram a forma Ferreira Caldas, o que provavelmente estará ligado à formação superior e ao desempenho de cargos municipais de maior relevo por parte dos primeiros.
Assim sendo, e com muitas reservas, por se tratar de informação que não foi devidamente tratada e confirmada, paso a apresentar um esboço genealógico da família Morais Carneiro-Ferreira Caldas, de Montalegre:


MORAIS CARNEIROS E FERREIRAS CALDAS, DE MONTALEGRE

I MARIA DE MORAIS, nasceu provavelmente em Montalegre, e, no estado de solteira, teve de N... o seguinte filho natural:

II Francisco de Morais, que segue.


II FRANCISCO DE MORAIS, foi proprietário e secretário da Câmara Municipal de Montalegre, onde terá nascido durante a 2.ª metade do sec. XVIII.
Casou com MARIA CARNEIRO, proprietária, filha natural de Isabel Gonçalves, solteira, do lugar do Viveiro, freguesia de (Eiras), comarca de Montalegre.
Tiveram pelo menos:

III Maria de Morais, que faleceu em Montalegre, a 24-V-1866 (ass.º n.º 5), com 75 anos de idade. Não deixou filhos e foi sepultada no cemitério local, s.m.n.

III Joana de Morais, faleceu em Montalegre, na casa n.º (84) da Rua Direita, em razão do estado de demência em que há muito tempo vivia, a 3-III-1862 (ass.º n.º 3), tendo então 67 anos de idade. Era solteira, fez testamento, deixou um filho - o Padre Joaquim Tibúrcio de Morais Carneiro, que com ela residia - e foi sepultada no cemitério local, s.m.n.

III João António de Morais Carneiro, que segue.

III José Joaquim de Morais, que segue no § 1.º.

III Sebastião José de Morais, que foi habilitado para receber Ordens Menores no arcebispado de Braga, a 18-III-1807 (Proc.º n.º 425), s.m.n.


III JOÃO ANTÓNIO DE MORAIS CARNEIRO, proprietário, nasceu em Montalegre, por volta de 1800, e aí faleceu, na sua casa de morada, com 77 anos de idade, a 18-III-1877 (ass.º n.º 3), tendo feito testamento e sido sepultado no cemitério local.
Havia casado com MARIA INÁCIA FERREIRA CALDAS, também natural de Montalegre, mas cuja filiação desconheço, da qual deve ter tido pelo menos os seguintes filhos, que vão ordenados arbitrariamente:

IV António Joaquim de Morais Caldas, nasceu em Montalegre, a 13-II-1846, e faleceu no Porto, a 27-VII-1914, tendo deixado, através de disposição testamentária lavrada a 9-VI-1911, um importante legado a favor dos pobres de Montalegre. Foi um distinto Lente da Escola Medico-Cirúgica do Porto, e era casado com D. Maria da Conceição dos Santos Caldos,s.m.n.

IV ? João António de Morais Caldas, médico cirugião, e residente em Montalegre. Foi casado com Carmelina de Freitas Rebelo, filha de António Rebelo Guimarães e de sua mulher Ana Miquelina Lopes de Freitas, proprietários, de Montalegre, onde a filha nascera e viria a falecer, com 20 anos de idade, a 23-III-1877 (ass.º n.º 4). Deixou um filho, não fez testamento e foi sepultada no cemitério local, s.m.n.

IV D. Josefa Maria de Morais Caldas, que em Montalegre, a 14-XII-1862 (ass.º n.º 37), foi madrinha de uma filha do Prof. Manuel José Antunes e Maria Isabel Magalhães Caldas. Era então solteira, estado em que deve ter tido um filho natural chamado Francisco Henriques de Morais Caldas, futuro marido de sua irmã D. Libânia de Jesus. Posteriormente deve ter casado com Manuel Mendes Duarte, sendo ambos ditos residentes São Vicente da Chã, a 23-VII-1894, dia em que em Montalegre representaram os padrinhos no baptismo de seu (neto) e sobrinho António Joaquim.
Poderá, portanto, corresponder à pessoa (esqueci-me de passar a limpo o nome) cuja morte foi noticiada no n.º 188 d'"O Crente de Barroso", de 19-IV-1917, onde consta que na "segunda feira 16, foi dada á sepultura em S. Vicente da Chã esta Senhora, natural de Montalegre, onde tem muitos parentes proximos, a qual, com distincção, occupou o logar de prefessora primaria durante muitos annos. O funeral teve muita concorrencia. A toda a familia enlutada respeitosos cumprimentos", s.m.n.

IV D. Ana de Morais, que em Montalegre, a 28-XII-1864 (ass.º n.º 38), foi madrinha de uma criança; sendo ainda mencionada no jornal "O Crente de Barroso", s.m.n..

IV D. Maria Inácia de Morais Caldas, igualmente referida no mesmo jornal, s.m.n.

IV D. Libânia de Jesus Morais Caldas, que segue.


IV D LIBÂNIA DE JESUS MORAIS CALDAS, que deve ter nascido em Montalegre e foi casada com (seu sobrinho) FRANCISCO HENRIQUES DE MORAIS CALDAS, escriturário da Fazenda do concelho de Montalegre (e possivelmente escrivão de Direito na comarca de Boticas), o qual julgo ser filho natural da sobredita D. Josefa Maria de Morais Caldas. Devem ter tido, entre outros, os seguintes filhos, cuja ordem também não segue qualquer critério:

V António Joaquim de Morais Caldas, que nasceu em Montalegre, a 29-VI-1894, e que no ano lectivo de 1914-1915 viria a frequentar o 1.º ano da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, s.m.n.

V D. Maria Inácia, s.m.n.

V D. Carmelina, s.m.m.

V D. Adelaide, mencionada juntamente com suas irmãs no jornal "O Crente de Barroso", s.m.n.


§ 1.º

III JOSÉ JOAQUIM DE MORAIS CALDAS, proprietário e escrivão da Câmara Municipal de Montalegre, vila onde nasceu e viria a falecer, com 74 anos de idade e sem testamento, a 18-X-1876 (ass.º n.º 9), tendo sido sepultado no cemitério local.
Casou com JÚLIA FERREIRA CALDAS, que presumo fosse irmã da mulher de seu irmão João António, a que atrás se fez referência, da qual teve pelo menos os seguintes filhos:

IV António Júlio de Morais Caldas, que segue

IV Sebastião, que em Montalegre, no ano de 1862 (ass.º n.º 8), foi padrinho de uma crança, s.m.n.


IV ANTÓNIO JÚLIO DE MORAIS CALDAS, era negociante em Montalegre, onde residia na Praça da Feira dos Cereais.
Havia casado em Braga, freguesia de São Tiago, cerca de 1859, com MARIA JOAQUINA DUARTE, filha natural de Benta Duarte, solteira. É assim que é designada nos assentos de baptismo e óbito de seu 1.º filho, mas nos dois seguintes e no do próprio óbito, já figura como Maria de Jesus Duarte (creio tratar-se da mesma pessoa, mas é assunto que requer melhor averiguação). Se fôr esse o caso, faleceu em Montalegre, com 36 anos de idade e sem testamento, a 21-II-1868 (ass.º n.º 7), tendo sido sepultada no cemitério local.
Entre outros, terão tido os seguintes filhos, todos nascidos em Montalegre:

V António do Nascimento, que nasceu a 25-XII-1860, e foi baptizado na igreja paroquial de N.ª Sr.ª da Assunção, a 2-I-1861 (ass.º n.º 1/1861). Viria a falecer na casa de seus pais, sem ter chegado a completar 1 ano de idade, a 23-XII-1861 (ass.º n.º 18).

V Júlia de Jesus, nasceu a 27-II-1863 e foi baptizada na referida igreja, a 1 do seguinte mês (ass.º n.º 3), sendo padrinhos António Duarte de Morais, solteiro, negociante em Lisboa, e Júlia Josefa Ferreira Caldas, s.m.n.

V António do Nascimento, nasceu a 15-XII-1864, e foi baptizado na Matriz, a 22 do mesmo mês (ass.º n.º 36), sendo padrinhos o Dr. Manuel Alves Martins de Moura e Maria de Morais Caldas, s.m.n.


Sempre no jornal "O Crente de Barroso", encontrei notícia das seguintes pessoas, apesar de não ter tomado nota dos respectivos números:
-Dr. João de Morais Caldas, irmão de D. Maria Inácia e D. Ana, tio de D. Carmelina, D. Maria e D. Adelaide, filhas de Francisco de Morais Caldas, escrivão de Direito em Boticas;
-Francisco Henriques de Morais Caldas, sobrinho de D. Maria Inácia, casado com D. Libânia, pai de D. Maria Inácia, D. Carmelina e D. Ana;
-Francisco José de Morais Caldas, sub-delegado;
-D. Maria da Glória Moura e sua cunhada D. Ana do Carmo de Morais Caldas, de Vilela Seca (Chaves), passaram uns dias em Montalegre de visita às Sras. D. Maria e D. Ana de Morais Caldas;
-Júlio César de Morais Caldas;
-Francisco Bento de Morais Caldas;
-Dr. António Joaquim de Morais Caldas, membro da Comissão Municipal;
-D. Maria da Assunção, filha de Francisco José Morais Caldas e de sua mulher D. Júlia de Morais Caldas, que, como afirmei na anterior mensagem, foi baptizada em Montalegre, a 14-XI-1915, tendo por padrinho "o menino" Alberto de Morais Caldas (possivelmente seu irmão).
O n.º de 22-II-1917 do mesmo jornal, a propósito da lista de subscritores a favor das vítimas da Guerra refere os seguintes "Caldas":
-D. Maria Inácia de Morais Caldas;
-José Joaquim de Morais Caldas, farmacêutico e proprietário;
-Francisco Ferreira Caldas, amanuense da administração e comerciante;
-D. Maria Joaquina de Morais Caldas e seu marido Manuel Duarte, comerciante e proprietário;
-D. Cândida Miquelina de Morais Caldas;
-João Ferreira Caldas, guarda reformado;
-Virgínia Ferreira Caldas.

Sobre Ferreiras Caldas ainda tenho mais alguns elementos sobre Morais Caldas, mas optei por não os referir aqui, pois desse modo poderia aumentar a confusão que já de si é suficiente. São, de facto, duaa famílias muito numerosas e interligadas, que serão muito difíceis dde deslindar sem ulteriores pesquisas.
No entanto, se me puder indicar o ano de nascimento do seu bisavô, ou em alternativa tentar saber com que idade ele faleceu, essa poderia ser uma peça muito importante deste xadrez - como poderá constatar, este esquema foi em grande parte elaborado a partir de assentos de óbito, que, apesar de serem desprezados por muitos genealogistas, revelam um sem número de preciosas informações. Do mesmo modo, se tiver conhecimento de outros membros da família que tenham frequentado a Universidade de Coimbra, indique-me os seus nomes próprios, pois só assim poderei localizar as respectivas certidões de idade.
Por altura da Páscoa conto deslocar-me a Montalegre, e pode ser que aí ou no Arquivo de Vila Real consiga encontrar novas pistas.
Até lá, e sempre que me quiser contactar, poderá ainda fazê-lo através do e-mail cfomarrobasapopontopt ou para a seguinte morada: Rua Luís de Camões, n.º 46-2.º, 3000-251 Coimbra.
Um abraço

Miguel Mora

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RE: Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

#35178 | ptm | 09 fev 2003 15:15 | Em resposta a: #34717

Caro Miguel Mora,
os dados que me enviou são preciosos, na medida em que, como já lhe tinha dito, pouco sei sobre este costado. Posso-lhe acrescentar que III - João António de Morais Carneiro e Maria Inácia Ferreira Caldas eram meus trisavós e, para além dos filhos que refere, foram pais de Francisco José de Morais Caldas, meu bisavó, casado com Júlia de Jesus Morais. Francisco José de Morais Caldas era farmacêutico e em 1907 foi administrador do concelho de Montalegre e Júlio César de Morais Caldas, não sei se seu irmão, era secretário da Câmara Municipal. Victor Branco tem alguns livros, de inicios do século XX, que relatam aspectos interessantes acerca de Montalegre e falam sobre alguns Morais Caldas.
Cumprimentos.
Pedro Teixeira de Morais

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RE: Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

#195514 | julialaundes | 07 mai 2008 00:21 | Em resposta a: #35178

Sou filha de Armindo José de Morais Caldas (n1907; f1994); este era filho de Francisco José de Morais Caldas e de Júlia de Jesús Gomes de Morais. Os seus avós paternos eram Sebastião José de Morais Caldas e Adosinda Gonçalves Branco. Os seus avós maternos eram Júlio Cesar de Morais Caldas e Maria Ignácia Gomes. Meu pai, Armindo José, teve os seguintes irmãos: Alberto, Júlia e Franciso e mais duas irmãs ffalecidas quando crianças. Meu e-mail:julialaundes@gmail.com. Até já primo!

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RE: Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

#196223 | Filipe PC | 13 mai 2008 00:14 | Em resposta a: #34717

Caro Miguel

Penso que lhe deve interessar:

RICARDO DIAS, de 26 anos, baptizado na freguesia de São Miguel da Lageosa (Tondela), morador na Rua de Santa Catarina no Porto, filho de José Francisco Miguel e desua mulher Maria Emília, casou na Igreja do Bonfim em 16 de Setembro e 1896 com DONA OLIMPIA CÂNDIDA DE MORAES CALDAS, de 51 anos, baptizada em Montalegre, filha de José Joaquim de Moraes e de Dona Júlia Ferreira Caldas.

Abraço

Filipe Pinheiro de Campos

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RE: Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

#196782 | Miguel Mora | 17 mai 2008 12:59 | Em resposta a: #196223

Caro Filipe

Desculpe o atraso, mas por ter estado praticamente toda a semana fora só agora é que me foi possível agradecer-lhe a informação que me enviou.

Eu estive no Outono de 2003 em Montalegre, propositadamente para consultar uns livros que ainda se encontram na igreja paroquial, tendo então recolhido muitos elementos sobre os Caldas (há conta deles passei uma noite em claro, por se tratar de uma família muito prolífica). Esses dados permitem reformular e completar a maior parte do esquema que em tempos apresentei neste tópico, mas, por andar muito envolvido noutras pesquisas tenho vindo sucessivamente a adiar a sua análise e sistematização.

Um abraço
Miguel Mora

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Morais Caldas e Morais Carneiro, de Montalegre

#389519 | abicudo | 23 fev 2018 13:15 | Em resposta a: #196782

Boa tarde

Se pode ajudar os meus avos são : Francisco Ferreira Caldas nascido em 2/04/1883 e Carmelina de de Freitas Rebelo

Meus pais:

Antonio de Almeida e Maria de Lurdes Rebelo Caldas

Para mais informações me contactar

Sergio

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