Sebastião de Lucena Azevedo
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Sebastião de Lucena Azevedo
Prezado Senhor,
Moro no Rio de Janeiro, descendendo da família Pereira de Lucena de Pernambuco. Fiz um levantamento que me levaram à Espanha no século XIV. Passei posteriormente a Portugal, onde encontrei Sebastião de Lucena Azevedo, filho de Mateus de Freitas Azevedo e Maria de Herédia. Casou-se com Maria Serrão e teve uma única descendente: Joana Barbosa de Lucena. Consta que este senhor foi Cavalheiro da Ordem de Cristo, habilitado no ano de 1639 e teria sido Capitão do Grão Pará no ano de 1640. ( História Geral do Brasil - 5 vols. Visconde de Porto Seguro)
Como o senhor é um Azevedo, gostaria de saber se poderia contar com seu auxílio ao que diz respeito aos Lucena Azevedo, ou Azevedo Lucena.
Atenciosamente,
Profa. Dra. Lucia Pereira de Lucena-Guerra
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Exma Senhora
Sugiro que dê uma olhadela em :
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=145428
Efetivamente seria de todo o interesse, ter em seu poder a obra em dois volumes de Armando Sacadura Falcão, Os Lucenas.
Os Lucenas estão intimamente ligados aos Azevedos, de S. João de Rei de Portugal e aos Azevedos, condes de Montery de Espanha seus primos e representantes da primogenitura Ibérica. Os Lucenas foram nobres vassalos dos Monterey, grandes de Espanha. Uma aliança entre as duas famílias (espanhola e portuguesa) e os monarcas portugueses da época acordaram na vinda dos mesmos para Portugal, século XV. Eu suspeito que o apelido (sobrenome) fosse Sotto Mayor, se bem que residissem na Andaluzia. Suspeito também que fossem judeus.
No Brasil tiveram grande notariedade e influência no estado de Pernambuco especialmente em Olinda e posteriormente com dois ramos que se estenderam, um para norte que vai até ao século XIX, no Maranhão, terminando no 2° barão de Mearim.
Outro ramo que de Pernambuco regressa parte a Portugal, mantendo sempre influencia e parentes em Pernambuco, segue para a Índia e parte da família regressa ao Brasil, quando a corte se instala no Rio de Janeiro, este ramo divide-se entre Olinda, Rio de janeiro e Alenquer em Portugal. O mais notável deste ramo foi Marco António de Azevedo Coutinho, “tio” de Sebastião de Carvalho e Melo (marquês de Pombal) e ministro dos Estrangeiros e da Guerra quando foram criados os ministérios na primeira metade do século XVIII, D. João V de quem era intimo amigo.
Estes dois ramos, assumem o apelido da primogenitura Azevedo, Portuguesa e que é a Azevedo Coutinho de S. João de Rei.
Por hora é tudo, gostaria de saber se tem a sua ascendência estudada.
Ao dispor,
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Prezado senhor,
Primeiramente gostaria de agradecer-lhe a gentileza pela rápida resposta.
Seguem os detalhes de meu trabalho:
Há alguns anos encontrei numa livraria os dois volumes da obra " João de Lucena". Na época, estava às voltas com o meu término de doutorado deixei-os guardados. Entretanto, desde 2006, recomecei a pesquisa sobre os Lucena. Fiz o caminho contrário. Partindo do último Lucena que consta no site Geneall cheguei à Espanha em 1320 aproximadamente.
O que realmente acontece é que os Lucenas foram senhores da cidade de Lucena, na Andaluzia, refiro-me ao período inicial da família. Além disso, eram judeus, e a cidade teria cido um grande centro referencial do mundo judaico. Até este ponto tudo bem. Inicia-se a Inquisição, passam a Portugal. Neste ponto, entra o livro sobre João de Lucena, pois a notícia que tenho é que o Padre João de Lucena seria descendente do ramo espanhol de Vasco Fernandes de Lucena. O interessante é que ninguém toca no assunto de serem cristãos novos, descendendo dos judeus da Andaluzia.
Outro ponto importante: circa 1500 encontrei 5 pessoas que atendiam pelo nome de Vasco Fernandes de Lucena. Tenho notícias seguras de dois: um dêles seria um renomado cronista cuja fama corria a Europa da época, o segundo seria antepassado do Pe. João de Lucena, e encontro o 3o. ainda na Andaluzia, em 1380, o 4o. seria neto deste Vasco espanhol, e o 5o. encontrei-o nos costados.
Porém tenho dois grandes problemas:
1. Quem seria o Vasco Fernandes de Lucena, que teria sido agraciado em 1538 com uma sesmaria em Pernambuco?
2. No século XVI encontramos vários Lucenas em São Paulo, no Maranhão e no final do mesmo século surge no Rio de Janeiro, Antonio de Lucena que deu início a uma grande família, casando-se em 1601. A partir de então o Rio teria grandes engenhos das familias Lucena, Ximenes e Paredes, que casando-se entre sí constituiram um grande feudo ( no bom sentido da palavra), com grandes produções de uma série de produtos. Esses engenhos localizavam-se na baixada fluminense, onde hoje estão localizados a zona oeste do Rio de Janeiro: Irajá, Jacarepaguá, etc.
2. O meu pai, Ernani Tavares Pereira de Lucena, nasceu em Pernambuco e por coincidência ou não - quando faleceu eu tinha apenas 7 anos e a família nunca falou de nada - casou-se com minha mãe, Yedda Leitão Bandeira ( nome de solteira) na Capela de Nossa Senhora do Loreto, que fazia parte do engenho da família Lucena-Paredes, em Jacareppaguá. E eu lá também fui batizada.
Coincidências???? Infelizmente as pessoas que poderiam me falar um pouco de minha pequena família carioca já se foram.
3. Já andei lendo os dois volumes de OS Lucenas. Mas, como estou escrevendo a conferência, estou meio sem tempo de ir ao Real Gabinete Português. Mas, para o livro certamente eu irei.
4. Tenha a certeza de que os Lucenas inicialmente eram judeus, em 1492 tomaram o sobrenome geográfico da cidade de onde vinham, pois seriam queimados pela Inquisição. Foram convertidos à força, tornando-se cristãos novos ou cripto-jueus. A Inquisição também andou por aqui. Vários Lucenas foram feitos prisioneiros ou denunciados, entre eles uma das primeiras, Brites de Lucena, que respondeu processo em 1717 em Lisboa. Ela e o marido deram início à linhagem Lucena/Paredes e Lucena/Ximenes.
Estou impressionada como você sabe tanto sobre sua família, hobby ou vocação para estudos e pesquisas como é o meu caso. Parabéns e obrigada.
Uma última informação: outra coincidência. Estudei no colégio Notre Dame de Sion, cuja ordem foi fundada por dois judeus convertidos que se tornaram padres: os irmãos Ratisbonne, cuja finalidade era ajudar e dar abrigo aos judeus. Realmente, salvaram milhares na segunda guerra. Apesar de colégio católico tive colegas judias. Tenho uma boa bibliografia sobre a ordem, caso interesse.
Atenciosamente,
Lucia Pereira de Lucena-Guerra
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Exma Senhora
Boa dia e muito obrigado pelas suas palavras, para mim Genealogia e História é uma forma de Terapia...
Voltando ao assunto e para melhor entendimento da historia da Linhagem, no que toca a este empreendimento, resumo o seguinte:
A segunda etapa da aliança da primogenitura dos Azevedos e dos Lucenas vindos da Andaluzia, realiza-se no Brasil pelo casamento de Sebastião de Lucena cc Maria de Vilhena (Azevedo, filha do 4° senhor de S. João de Rei) em 1497, eram primos em 2° grau. A primeira aliança das famílias tinha-se realizado em 1439 com o casamento de Violante de Alvim (Azevedo, filha do 2° senhor de S. João de Rei) com Vasco Fernandes de Lucena o primeiro que chega a Portugal e que se destaca de imediato, como gente de grande preparo e inteligência, tal como as gerações seguintes, como conselheiros, embaixadores do rei, etc.
O casal Sebastião e Maria partem para o primeiro povoamento, do donatário de Pernambuco, e mantém uma posição de poder muito equilibrada com Duarte Coelho Pereira, primo que era de ambos, pela mãe de Lopo Dias de Azevedo, 1° senhor de S. João de Rei, Aldonsa Coelho (filha de João Coelho e Joana Pires de Alvim em meados do século XIV) e mais recentemente por parte da avó paterna de Maria de Vilhena, Catarina Lopes (filha de Martim Gonçalves do Carvalhal (Pereira) e de Violante Perira, sua prima, irmã do condestável D. Nuno Álvares Perira) sendo o seu avô paterno Diogo Lopes de Azevedo, 3° senhor de S. João de Rei, que se vai encontrar na batalha de Alfarrobeira do lado de D.Afonso V, contra entre outros, o seu cunhado Vasco Fernandes de Lucena, do lado de D. Pedro, sendo ele um dos maiores apoios do antigo regente e tio de D. Afonso. Com a derrota os Lucenas regressam á Andaluzia, temporariamente!
A Sebastião de Lucena foi-lhe dada a primeira alcaidaria de Olinda, sendo assim vassalo do donatário, em contrapartida tinha o cargo real de “fiscal de rendas” ou algo parecido, deixando-o assim na dependência direta com o rei! È referido como tendo sido de importância fundamental na “pacificação” dos índios, responsável pela própria sobrevivência da capitania...- ”respeitado e temido”, acho ótimo!
Três gerações mais tarde, o bisneto do casal, Jorge de Azevedo de Mesquita, casa-se com Catarina de Vilhena, bisneta de António de Azevedo (irmão de Maria de Vilhena) e dão origem a Bartolomeu de Azevedo Coutinho (Comendador de Mata de Lobos) avô de Marco António que referi na mensagem anterior, e que são o ramo Montaury.
De Mateus de Freitas de Azevedo, 4° alcaide mor de Olinda, foi o 4º avô de José Teodoro Corrêa de Azevedo Coutinho, barão de Mearim.
Nos “Lucenas” (livro) o parentesco de Bartolomeu de Azevedo Coutinho e de Mateus de Feitas de Azevedo que calculo que eram primos irmãos, mas que estão referenciados no dito livro que não tenho mais em meu poder. Se me poder dizer algo agradeço.
Tenho algumas teorias sobre a família que talvez se interessasse em “ouvi-las” e trocarmos informações!
O meu email é joseazevedocoutinho arroba yahoo ponto com ponto Br
Cumprimentos,
José
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Desculpem-me intrometer, mas busco também os "Pereira de Lucena" para minha árvore genealógica. Busco, em especial, os ancestrais de Ernesto Pereira de Lucena. Este era senhor do Engenho Nova Cintra, na Zona da Mata em Pernambuco. Casou-se com Cândida Pessoa de Araújo.
Se me puderem ajudar, agradeço muito.
Irene P.L. Camara.
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Caros amigos,
Alem dos ramos listados a partir dos Lucenas pernambucanos, gostaria de mencionar que em meados do sec. XVIII chegou à Ribeira do Jaguaribe -Ceará, o Alferes Manuel Nogueira de Lucena, natural de Muribeca-PE, que casou no Ceará com Firmiana Rosa dos Prazeres filha de Francisco Ribeiro de Souza tambem proveniente de Muribeca.O casal deixou 13 filhos que povoaram a cidade de Mossoró e região Oeste do Rio Grande do Norte.Estimaria muito fazer a ligação ao tronco pernambucano o que até agora tem sido impossível.
Abraços,
Marcos Filgueira
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Lucenas em Portugal
Senhora Drª Lucia Pereira de Lucena-Guerra,
Há vários anos que estudo famílias da Beira Alta, em Portugal, e reparei neste seu tópico. Na sequência dele, cheguei ao seu recente trabalho de investigação, intitulado “Da cidade de Lucena, Espanha ao Brasil”, que me suscitou algumas interrogações.
Sobre Afonso de Lucena, na pag. 14, diz-se: «Em compensação, em seu terceiro casamento com Leonor Monteiro, cujo nascimento data de c. de 1500 nasceu-lhe numerosa prole de oito filhos: Antonia de Lucena (1530), Berinjela de Lucena (1531), Guiomar Nunes de Lucena (1532), Leonor de Lucena (1533), Branca Saraiva (1535), Brites de Lucena (smn), N. de Lucena e Antonio Lucena (1537). Um outro Lucena, Afonso, casou-se com Catarina Saraiva – não temos registros de datas, seja de nascimento, de casamento, ou de entrada na colônia; porém acreditamos que Afonso, Fernão e João fossem irmãos».
«Do casamento de Afonso e Catarina nasceram os seguintes filhos: Manoel de Lucena (1525), Cristóvão de Matos (1526), Domingos de Lucena (1528), Pedro Saraiva de Lucena (1525), Baltazar de Lucena (1529), Afonso de Lucena (1530), Antonio de Lucena (1531), Leonor Mendes de Lucena (1540), Brites de Lucena (1541), Fernão de Lucena (1542), Jorge de Almeida (1543) e Gaspar dos Reis (1544)».
É a primeira vez que vejo datas de nascimento destes Lucenas, e considero essa informação muito singular, pois os actuais registos paroquiais conhecidos de forma nenhuma abrangem esses anos. Em Leomil começam em 1582, enquanto que em Trancoso, a paróquia de São Pedro começa em 1607 e a de Santa Maria em 1608. Gostaria assim de saber qual a fonte documental destas referências.
Acerca da entrada destes Lucenas em Portugal, a informação mais fidedigna que conheço é a que consta das inquirições feitas em 1614 acerca de Fernão de Matos (ANTT – Habilitações ao Santo Ofício, maço 1, dil. 12).
Trata-se do Dr. Fernão de Matos, n. de Barcelos, bacharel em Cânones em 1582, formado em 1584 (AUC – registo de exames na universidade de Coimbra), que foi cónego da sé de Lisboa e do conselho de S. M. em Madrid, onde foi secretário da Inquisição, registando-se correspondência sua para Portugal pelo menos entre 1612 e 1614.
Pelo processo de habilitação se vê ser filho de Manuel de Lucena, n. de Leomil, «que serviu por toda a sua vida ao duque de Bragança D. Teodósio de ouvidor das suas terras», e de sua mulher Isabel Nogueira, de Trancoso; neto paterno de Afonso de Lucena, de Leomil, «que foi juiz por muitas vezes em Leomil onde teve todos os cargos honrosos e da governança», e de Catarina Saraiva, de Trancoso, e materno de Manuel Afonso, n. de Trancoso onde «vivia de sua fazenda, da governança da vila», e de Catarina Saraiva, «da mais nobre gente desta vila», acrescentando-se que «todos serviram sempre os ofícios nobres».
Afonso de Lucena aparece como filho de Fernão de Lucena e de sua mulher Leonor Monteiro, n. de Leomil, «mulher de limpa e nobre geração cujos pais eram criados do dito conde, da geração dos Machados desta vila». É possível que aqui haja um lapso das testemunhas, pois esta Leonor Monteiro seria sua 3ª mulher, sendo a primeira Leonor de La Peña, de quem seria filho o dito Afonso. No entanto, nada disto se regista no processo, nem se fala de tal sua mulher.
Sobre Fernão de Lucena, refere-se nas diligências feitas em Leomil e Trancoso que veio para Portugal e ficou ao serviço do conde de Marialva D. Francisco Coutinho (c. 1480 – 1532), «assentando na vila de Leomil por ser o meio das terras do condado, e nele viveu servindo os cargos da governança». Regista-se uma carta feita a 04-11-1514 «que o conde escreveu aos oficiais da câmara da vila de Marialva enviando a Fernão de Lucena à dita vila a compor uma grande contenda que havia entre ele conde e o conselho da mesma vila sobre terras suas». Nas diligências feitas em Madrid, refere-se que Fernão de Lucena «depois se quedou em serviço do infante D. Fernando [1507 – 1534] filho do rei D. Manuel, genro do mesmo conde, e foi seu escudeiro-fidalgo e se lhe lançaram armas».
Acrescenta-se ser filho de Alonso de Lucena, natural da vila do mesmo nome na Andaluzia, e de sua mulher Ana Fuentes; neto paterno de Gomes de Alvarado, «que depois de viúvo morreu sendo sacerdote e cónego na sé de Placência», e de sua mulher Grácia de Lucena.
A filiação de Grácia de Lucena, mãe de Afonso de Lucena, que consta da base de dados do Geneall, é uma mera hipótese, que F. Gaio não confirma, apenas refere que “lhe supõem outros” ser filha de D. Violante de Alvim e de seu marido Vasco Fernandes de Lucena.
Finalmente, acerca da invocada raiz judaica destes Lucenas – que aliás não me inquieta – apenas me parece que se nas inquirições de Fernão de Matos tivesse ficado a menor dúvida acerca da “limpeza de sangue” dos seus ascendentes, ele nunca seria aceite precisamente como secretário da Inquisição em Madrid…
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Lucenas em Portugal
Prezado senhor,
Tenho andado meio ocupada, dividida entre o Rio de Janeiro e São Paulo, pois estou lançanco um livro. Trabalho com Literatura Francesa e História e a pesquisa sobre os Lucena comecei há alguns anos pois sou Pereira de Lucena. Infelizmente no início do ano estive em Lucena, na Andaluzia, investigando tudo que poderia ser possível para meu trabalho, mas qual foi minha surpresa quando conversando com os historiadores de Lucena me mostraram que não existem Lucenas em Lucena. A minha hipótese para a fuga da Inquisição criava raízes.
Não nos esqueçamos que a cobiça levou espanhois, portugueses e holandeses a se comportarem de forma absurda quando se tratava de dinheiro. Pernambuco estava à venda!
Ainda por cima, por volta de 1773, um coronel da Paraíba no Brasil, achou por bem mudar seu nome para Pereira de Lucena- era Melo originalmente, - dando origem á família do nosso Barão de Lucena. Este coronel acreditava descender diretamente de Vasco Fernandes de Lucena. Tal evento se passa no curato de Bom Jardim.
Como o senhor pode ver esses foram os fatos que descobri na Espanha. quanto aos Lucena em Portugal, na Torre do Tombo fiz pesquisas e pude descobrir os que são de vossa terra.
Mas existe uma pergunta que não esncontra resposta: qual dos 5 Vasco Fernandes de Lucena veio para o Brasil, dando origem à família e será que foi algum dos cinco?
Aguardo notícias. Atenciosamente.
de Lucena
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Prezada Irene,
Ajudaria muito se você tivesse as datas, ancestrais. Não sou genealogista, minha praia é Literatura Francesa e História. Vou tentar escrever algo para deixar para minhas netas, para que elas saibam sua origem. O capítulo de meu pai será bem trabalhado, pois além de ter sido um dos fundadores do Correio Aéreo Nacional, fez a guerra no Atlâncico Sul, o que lhe valeram várias medalhas preciosas para mim, claro.
Você por acaso é do Itamaraty? Aguardo notícias.
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Prezada Lúcia.
Sim, sou do Itamaraty e sirvo em Lisboa, onde moro no momento. Neste ano, dediquei-me, nas poucas horas vagas, a uma pesquisa de minha família.
A pesquisa está parada em dois ramos. Acho que só quando voltar ao Brasil poderei continuá-la.
Um dos ramos é o do Coronel Henrique Pereira de Lucena, filho do Comandante Anselmo Pereira de Lucena e de Ana Pereira Freire. O Coronel (pai do Barão de Lucena), casou-se com Antônia Barbosa da Silva. Deste casal para cima, nada mais encontei.
O outro ramo é o de Ernesto Pereira de Lucena, nascido por volta de 1880, e filho, pelo que achei. de Serafim Anselmo Pereira de Lucena e de Francisca Cândida de Arruda Câmara. Não consegui ir além.
Qualquer informação será importante.
Obrigada.
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RE: Lucenas em Portugal
Cara Drª Lucia Guerra,
Como deverá calcular, não sei responder à sua pergunta, só tendo a sorte de encontrar um documento que se refira a essa ida dos Lucenas para o Brasil.
Entretanto, peço desculpa mas não respondeu à minha questão acerca das datas que indica, no estudo que publicou, para o nascimento dos filhos de Afonso de Lucena e de Leonor Monteiro, assim como para os filhos do outro Afonso de Lucena e de Catarina Saraiva, todos da 1ª metade do sec. XVI, período que não é abrangido pelos registos paroquiais locais.
Agradeço assim que disponibilize aos leitores deste fórum as fontes documentais que sustentam essa informação.
Atenciosamente
Eduardo Osório
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RE: Lucenas em Portugal
Cara Drª Lúcia Guerra,
O marido de Leonor Monteiro é Fernão de Lucena, e não Afonso de Lucena, como por lapso escrevi.
Cumprimentos
EO
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Prezada Irene,
Acredito que você conheça o Garry Soares de Lima e que o seu pai tenha sido amigo do Dr. Luiz de Freitas Machado, pai da Lúcia e do Luiz. Lembro-me de quando entrou para o Itamaraty, foi com toda uma geração de amigos. Espero não estar errada. Para terminar, você não morava na Praia do Flamengo?
Respondo a sua pergunta mais para o final da semana, estou revendo um livro que será publicado.
Atenciosamente,
Lulucena
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RE: Lucenas em Portugal
Cara Drª Lúcia Guerra,
Provavelmente não terá reparado na minha mensagem anterior, relativa às datas de nascimento que publicou, e à qual agradeço desde já a sua resposta.
Com os melhores cumprimentos,
Eduardo Osório
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Cara Lúcia,
Sou eu mesma... Que coincidência. Nos conhecemos?
Abraço,
Irene
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RE: Lucenas em Portugal
“Não nos esqueçamos que a cobiça levou portugueses, espanhois e holandeses ...”
Caro/a Lucena: é verdade que a cobiça torna irmãos os homens de todas as fés, os filhos de todas as raças.
Todavia, -em questões brasileiras-, inclusivamente, no tempo em que Portugal era um cego instrumento nas mãos da França, um campo aberto à exploração inglesa e era burlado pela Holanda, não parece muito justo meter Portugal no mesmo saco da Holanda e da Espanha!...
Não denotando, por conseguinte, um conhecimento por aí além, da história e da política portuguesas desses tempos.
Fundamentado nas suas regras gramaticais, suponho, que será Lucena em Lucena!
Afectuosamente / CNT
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RE: Lucenas em Portugal
Desculpe, mas não entendi o
" Fundamentado nas suas regras gramaticais, suponho que será Lucena em Lucena!"
Agradeceria umja explicação.
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Irene,
Sim, nos conhecemos através de Garry e da Lucia de Freitas Machado, que foi minha colega no Colégio Notre Dame de Sion, em Petrópolis. Tenho certeza que os pais eram amigos.
Estou indo para Lisboa no final do mês. Abçs.
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RE: Lucenas em Portugal
Prezado Eduardo Osório,
Peço-lhe um tempo, visto estar às voltas com problemas de viagem a Portugal e Turquia. respondo-lhe assim que me for possível.
Atenciosamente,
Lucia de Lucena
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Prezada Irene,
Meu nome é Paulo Lucena, moro no Rio de Janeiro.
Talvez o Serafim Anselmo Pereira de Lucena seja filho de Serafim José de Melo, que era irmão de Henrique Pereira de Lucena (pai do Barão de Lucena) e filho de Anselmo Pereira de Lucena e Anna Pereira Freire. Em 1823, ele, em conjunto com o irmão Henrique, recebem sesmaria de terra em Limoeiro-PE (Cronologia Pernambucana - Nelson Barbalho - Vol. 13). Transcrevo abaixo o que escreve Nelson Barbalho em seu livro a respeito:
"No setor de distribuição de terras devolutas, em 1823, ainda existe regular movimentação na província, com o governo pernambucano assinando as seguintes cartas de sesmaria (Livro 3 de Registro de Sesmarias e Doc. Hist. Pern. Sesm., IV, 34-37:
- 16 de Outubro, em favor dos irmãos SERAFIM JOSÉ DE MELO e capitão HENRIQUE PEREIRA DE LUCENA (filhos de Anselmo Pereira de Lucena e de Ana Pereira Freire, de cuja família iria descender o futuro Barão de Lucena, nascido no BOM JARDIM), bonjardinenses e agricultores, aos quais se doa “1 légua de terra no termo da vila do Limoeiro, entre o Riacho dos Porcos e, pegando no mesmo riacho, até o lugar do Salobro, a confinar com os limites das terras de D. Feliciana para o poente, para o sul com terra dos heréos de Ipojuca e para o norte com terras da viúva e herdeiros do capitão Antonio Barbosa da Silva.” (no CHAMBÁ – ver tópico 2309). Capitão HENRIQUE PEREIRA DE LUCENA era casado com ANTONIA BARBOSA DA SILVA, filha do citado capitão Antonio Barbosa da Silva e irmã de Francisca Barbosa da Silva, viúva do capitão João do Carmo Maciel, do BREJO DA MADRE DE DEUS (ver tópico 1878, vol. 11). Do casal HENRIQUE PEREIRA DE LUCENA – ANTONIA BARBOSA DA SILVA haveria 21 filhos, inclusive um também chamado Henrique Pereira de Lucena (1836-1913), o futuro Barão de Lucena, governador de Pernambuco."
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Cara Lúcia Pereira de Lucena
Acabei agora de ver este tópico e nem sei como me escapou na altura em que foi lançado. Li com muito interesse e curiosidade tudo o que foi aqui referido, na esperança de encontrar qualquer ligação, por mínima que fosse, com os meus Lucenas, ramo este que está situado no distrito de Castelo Branco.
Dado tratar-se de um grupo familiar que me apareceu em datas que é difícil encontrar registos,(os membros mais antigos são mencionados como terem sido baptizados em pé, portanto logo a seguir ao édito de conversão forçada) apenas me posso guiar pelas referências tiradas nos vários processos do Stº Ofício. Acrescento que as indicações sobre todos eles (os meus Lucenas) os dão como cristãos-novos.
Caso encontre nos seus Lucenas pontas com origem em Castelo Branco, pode entrar em contacto comigo e tentarmos perceber se os nossos dados se cruzam. Seria óptimo.
Para o efeito, peça ao moderador deste forun o meu contacto.
Com os meus melhores cumprimentos
Maria
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Prezados Maria e Paulo,
Encontro-me imobilizada, donde escrever torna-se uma árdua tarefa. Teremos tempo mais à frente.
Lulucena
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RE: Lucenas em Portugal
Cara Drª Lúcia Guerra,
Tendo passado cerca de dois meses após o último contacto, venho pedir, caso possível, resposta à questão colocada.
Com os melhores cumprimentos,
Eduardo Osório
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RE: Sebastião de Lucena Azevedo
Ola Dra. Lucia...
Eu também descendo dos Pereira de Lucena de Pernambuco, apesar do sobrenome ter se perdido. Será que existe alguma forma de entrarmos em contato??
Leonardo
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Sebastião de Lucena Azevedo
Prima Irene,
É certo que a família "Pereira de Lucena", do Nordeste, se formou antes do século XIX, basta ver este registro dos Livros de Goaina (transcrito pelo Nestor):
fls. 201
DR: 05? fev 1850
Nub: Henrique Alves de Freitas e Joaquina Constancia do Livramento
PH: Manoel Antonio Alves da Silva e Maria da Conceição
PM: Francisco Pereira de Lucena e Francisca Maria do Sacramento
Test: João Pereira de Lucena e Antonio José dos Santos
A Francisca Cândida de Arruda Câmara citada por você parece-me ser filha do segundo casamento do Dr. Francisco de Arruda Câmara, irmão do famoso Padre Manoel de Arruda Câmara, pois descobri que ele se casou duas vezes (já desconfiava mas não tinha provas).
Eu ainda não tive tempo de pesquisar o acervo do Tribunal de Justiça de Pernambuco-Inventários.
É questão de tempo... para entroncarmos este lado "Arruda Câmara".
Pelo lado "Pereira de Lucena", vai dar mais trabalho, mas logo saberemos com a leitura do Projeto Resgate.
Abçs
Fábio Arruda de Lima
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Sebastião de Lucena Azevedo
Boa tarde,
Estou a pesquisar minha ascendência e cheguei até o bisavô do meu avô materno, cujo nome é João Batista/Baptista Lucena (ou "de Lucena"), que foi casado com Felisberta Pereira Lucena. Porém no Rio Grande do Sul não consegui mais nenhum dado sobre ele, para além de saber que foi pai de Belchior Pereira Lucena e que em 1871 já havia falecido (uma vez que na certidão de casamento de Belchior consta "filho do finado João Baptista Lucena".
Percebi que o senhor estudou sua ascendência. Sendo assim gostaria de saber se o senhor porderia me fornecer alguma informação útil, como lugares com os quais eu poderia entrar em contato para tentar conseguir mais informações.
Se puderes me fornecer um email de contacto, eu ficaria imensamente agradecida.
Atualmente estou a morar em Portugal.
Meu email: paolabc2.lucena@gmail.com
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Sebastião de Lucena Azevedo
Caros,
Iniciei minha pesquisa esta semana, e desde já percebo o imenso desafio que tenho pela frente. Sou do estado da Paraíba, e o nome do meu Bisavô é José Batista de Lucena, mas estarei viajando até o interior do estado afim de obter mais informações, a que tudo indica é o nome do pai dele é Pedro Batista de Lucena, mas não teno certeza.
Achei interessante que o ancestral da Paola, possui o mesmo Batista. Caso possuam alguma informação que possa me ajudar agradeço. E desde já me coloco a disposição para o que precisarem aqui da Paraíba.
Att
Alessandro Neolan Silva de Lucena
neolanjp@yahoo.com.br
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Sebastião de Lucena Azevedo
Sou da família Lucena do RN/Ceará, de fato viemos de Portugal, lembro-me do meu bisavô Abel Nogueira de Lucena, armador de veleiros, somos do Norte de Portugal.
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Sebastião de Lucena Azevedo
Prezada Senhora,
Busco informações sobre o ramo dos Lucenas na Paraiba. Acredito que o mistério venha da parte dos filhos bastardos. Maria de Lucena e Cristovão Quesado, denunciada ao Santo Oficio e suas irmãs.
Caso tenha alguma indicação para pesquisa, agradeço imensamente.
Att.
Carmelita Rocha
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