Disponibilização de imagens dos registos paroquiais do distrito de Coimbra
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Disponibilização de imagens dos registos paroquiais do distrito de Coimbra
Caros confrades
Uma boa notícia:
"O processo de disponibilização de 713.467 imagens do registo paroquial distrito de Coimbra, produzidas no âmbito do projecto "Digitalizar para divulgar o conhecimento", está concluído.
A visualização destes registos pode ser feita através do módulo de pesquisa DIGITARQ disponnível em:
http://193.137.201.198/pesquisa/default.aspx?page=basicSearch&searchMode=bs
Em caso de anomalias ou problemas na visualização dos registos, contacte-nos através do email: auc-geral@auc.uc.pt"
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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Guia de pesquisa para os livros do Registo PAROQUIAL/CIVIL
Caros confrades
Chamo igualmente a atenção para um guia disponibilizado pelo Arquivo da Universidade de Coimbra que explica como se podem fazer as consultas on-line
Está disponivel em: http://www.uc.pt/auc/orientacoes/ManualPesquisaOnlineParoquial.pdf
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Disponibilização de imagens dos registos paroquiais do distrito de Coimbra
Caro Ricardo,
Ficamos sempre agradecidos pelas tuas novidades, mas estranho esta, que só quem anda muito distraído ainda não conhecia !
Mas tens desculpa, porque tens andado muito ocupado com a publicação das tuas obras. O tempo perdido na defesa de teses alheias é que se dispensava, para mais com os resultados finais que sabemos.
Boas pesquisas e um forte abraço,
Ângelo
PS: vais ao lançamento da nova tese Colombina, no dia 20 ? Quem será o porta voz, desta vez ?
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RE: Disponibilização de imagens dos registos paroquiais do distrito de Coimbra
Oops
Caro Ângelo
Efetivamente só hoje me dei conta desta notícia sobre a disponibilidade de todos os livros do Distrito de Coimbra, pois comecei a preparar um outro livro que "começa" em Montemor-o-Velho. Já ha uns anos o nosso confrade Taveira me deu umas pistas sobre um antepassado meu que por la andava, um tal Jerónimo de Azevedo, que "foi ferido mortalmente duas vezes" (!) e por isso recebeu uma tença de D Pedro II (guerras da Restauração) e casou-se duas vezes e teve filhos. Julgo que a ele devo a minha existência...
E como sabes acabei de publicar um livro, preparo umas conferências (em Outubro, em Ourém.. não quererás la ir? e outra em Arcos de Valdevez) e arranco com outro livro sobre o Cap Jerónimo de Azevedo
Sobre as teses Colombinas somente tenho acompanhado à distancia. O FM interessava-me pois havia a hipótese de Montemor-o-Velho, agora o Colon ! Naõ me meto nessa.... Deixo o António Taveira a desembrulhar-se sozinho. Julgo que é uma perda de tempo dado os interlocutores que por la andam há muito e julgam que tudo sabem. Mas tu não tens escrito sobre o tema... mas sei que o tens seguido de perto.
Dia 20? Vais lá? Onde é, pois julgo que não tomei nota ?
Um abraço amigo
Ricardo
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RE: Disponibilização de imagens dos registos paroquiais do distrito de Coimbra
Meu Caro,
Vejo que continuas de vento em popa com as tuas publicações. Já tive boas informações da tua última obra, que ainda não tive oportunidade de ver. Estou curioso de saber o que encontras para o teu livro sobre o Cap. Jerónimo de Azevedos, já que também devo a existência a uns oriundos de Montemor-o-Velho, desta feita Freitas Mascarenhas e outros.
Se te cruzares com alguém dos tópicos: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=233205 e http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=276418, avisa sff.
Quanto às teses Colombinas, não nego que as tenho seguido desde sempre com alguma curiosidade e até contribuido para o "peditório" de alguns dos autores, mas é um vespeiro onde nunca tive coragem de me meter, por falta de bases e por amor à pele. Aquele caso é francamente mais complicado que o do nosso FM, mas como sempre, vou fazendo uns apelos à calma e tentando criar uns momentos de distenção, para ver se mais facilmente brota alguma luz. Infelizmente, tem havido mais parra que uva !
Mas claro, no dia 20, nada ficará como dantes, com a entrada dos nossos colegas Mattos e Silva na decifração do enigma do CC Português. Espero ver-te lá (ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=277814).
Um abraço amigo,
Ângelo
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RE: Disponibilização de imagens dos registos paroquiais do distrito de Coimbra
Caro Ângelo
Já tomei nota
Espero la estar
O meu Jerónimo de Azevedo vivia em Càdima casando-se com uma Monteiro (a herdeira pois tinha herdado do seu irmão João Fernandes Monteiro, padre uma capela , ainda hoje existente na Igreja matriz de Cadima e igualmente bens da sua irmã Marta Monteiro).
A confusão é muita e muito interessante, como por exemplo este assento de óbito
"Aos treze dias do mes de Janeiro de mil e seiscentos / e sessenta e sinco annos faleceu Manuel Rodrigues do / lugar de Guimara. Fez testamtº nuncupativo / que aprecou (significa ajustou ou avaliou) e reduziu a publica forma o Capitao Jeroni- / mo de Azevedo como marido de D. Maria Monteira, mulher que fora do dito deffunto e sua herdeira está enterrado den- / tro da Igrª Far se ha por sua alma o custumado. Doutor Loureyro
Ao / levantar do corpo se lhe leu outro tes / tamento feito e assinado pello dito deffunto em que ordena se digam / trinta missas pela alma do Revº vigario Joao Fernandes Monteiro seu cunhado / e (à margem direita e na dobra da folha) v[inte] / pela de [sua]? / Cunha[da] / Martha [Mon]/ teira, e f[ilha] / delle d[ez]?/ outras ... / e deix[ou]? / Confor[me] / todas [ne/ sta Igr[ª] [...] /esma / no ditto [testa]? / mento [se con] them / Doutor L[oureyro].
Ou seja o meu Cap Joaquim de Azevedo era marido da viúva do defunto !. Deve haver confusão pois deveria ser marido efetivamente da Maria, mas o defunto seria casado com a Marta... Ou seria mesmo assim ?Enfim interessante.
Cadima (antigo Couto) fica próximo de Montemor-o-Velho e o meu Jerónimo de Azevedo vem a morrer em casa de um amigo em Montemor-o-velho. Como ele tinha administrado a capela do seu cunhado João Fernandes Monteiro, mesmo depois da mulher Maria Monteiro ter morrido sem filhos e ele se ter casado com uma prima da Cela (Alcobaça) e ter tido filhos desta (o meu avô e os meus tios avôs) , estás a ver as exposições que os parentes do Padre João Fernandes Monteiro, fizeram a Coroa contestando a sua administração. Quando por morte dele a Capela cai nas mãos de um sobrinho seminarista do João Fernandes Monteiro, que até arranjou maneira de ficar com o mesmo nome, ele morre... e a capela cae nos bens da Coroa. Claro que muitos se habilitam sem sucesso. Finalmente a Capela é dada a uma rapariga, filha de um funcionário da Coroa que vai com toda a família para Mazagão e o barco desaparece. Com toda a família, não: ficou aquela rapariga. Ela solicita a Capela (e ainda uma outra) como compensação dos serviços prestados pelo seu pai e de forma a ter um dote que a permitisse vir a casar, coisa que não conseguia por ser órfã !
Enfim, uma belíssima história que dará pelo menos uma bela comunicação.
Claro que se eu vir passar os "teus nomes" aviso.
Um abraço amigo
Ricardo
PS: em relação ao meu ultimo livro, que entre outras coisas apresenta mapas setecentistas da "antiga estrada EN1" que tão bem conhecemos, com a indicação das propriedades que a bordejavam estará na Ferin, ou na Esquina, esta semana. Aqui no Guarda Mor deverá estar para a semana quando eu conseguir enviar um livro ao Luís Amaral. Será lançado com popa e circunstancia na segunda parte de Setembro... em Leiria
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