Busca: Senhorinha Anes mulher do Henrique Alemão
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Busca: Senhorinha Anes mulher do Henrique Alemão
Caros Confrades,
A Senhorinha Anes que vem aqui:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=528654
Não tem pai nem mãe.
"Henrique Alemão foi casado com Senhorinha Annes e o rei D. Afonso V foi padrinho de casamento. Segundo o Sr. Leopold, Senhorinha Annes era «filha de uma ilustre família, aparentada com o capitão Zarco. O seu pai fora feito prisioneiro, juntamente com o infante D. Fernando [O Santo], em Tânger e somente após a morte deste último regressou à Madeira». (10)
Segundo um dos cativos em Fez com o Infante Santo, o Freire João Álvares, os que sobreviveram ao cativeiro e regressaram a Portugal foram: Freire João Álvres, secretário, João Vasques, cozinheiro-mor, Pero Vasquez, seu capelão, João Rodrigues, seu camareiro e colaço (11).
A não ser que o Freire João Álvares tivesse uma filha, fica assim o campo para pai da Senhorinha Anes limitado a João Vasques, Pero Vasquez, e João Rodrigues, como sogro de Ladislau III e parente de Zarco.
Alguém pode esclarecer isto mais.
Quem seria o sogro do ilustre Alemão e como estaria aparentado com Zarco?
Obrigado,
Manuel Rosa
10 - Leopold Kielanowski, A Odisseia de Ladislau, O Varnense, Direcção Regional dos Assuntos Culturais, Funchal, 1996
11 - Obras / João Álvares; ed. crítica com introd. e notas de Almeida Calado., Coimbra, Por ordem da Universidade, 1960
12 - Malcolm Letts, The Travels of Leo of Rozmital through Germany, Flanders England, France Spain, Portugal and Italy, 1465-1467. Hakluyt Society at the University Press, England, 1957.
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RE: Busca: Senhorinha Anes mulher do Henrique Alemão
Caro Manuel Rosa,
Em algumas leituras de Genealogias Manuscritas (ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=295578) encontrei recentemente na TT alguns meios irmãos do "seu" COLON, filho de Henrique Alemão e Senhorinha Annes !
Efectivamente, no Livro das Famílias Nobres deste Reino de Portugal dos Apelidos que pertencem a Terra, Traslados de diversos Autores por Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero, 1719, pág. 791, ttº Freitas da Madalena do Mar - Ilha da Madeira (cota 21-E-3), pode-se ler o seguinte:
§
52 - Nuno de Freitas que não sabemos de quem é filho viveu na cidade de Lagos no Reino do Algarve. Casou com ... teve
...... - João Roiz de Freitas
...... - Violante de Freitas mulher de Garcia ou Gaspar Roiz da Camara fº 3º de João Glz Zarco
53 - João Roiz de Freitas filho deste Nuno de Freitas foi o primeiro que passou à Ilha da Madeira, viveu no lugar da Madalena do Mar foi sepultado no ano de 592 (seria 1492 ?) na Igreja da Madalena que era sua. Casou com SENHORINHA ANES viuva de HENRIQUE ALEMÃO, teve
...... - Francisco Roiz clérigo
...... - Catarina Roiz mulher de Estevão Frz
casou segunda vez com Isabel Lopes natural de Guimarães filha de Gonçalo Pires e de Constança Lopes que foram viver na Ilha da Madeira por diferenças com Nicolau Machado da Cidade de Guimarães segundo consta do Codocilo que no ano de 524 fez a dita Isabel Lopes a qual foi Aia de D. Maria de Noronha mulher de João Glz da Camara, capitão 2º do Funchal e em quem ele houve a Garcia da Camara seu filho natural e teve
...... - João Roiz de Freitas
...... - Pedro Roiz s. g.
...... - Fernão Lopes de Freitas §
...... - Mem Roiz de Freitas que morreu na Índia
...... - Leonor Roiz de Freitas mulher de João Affº Henriques fº de Affº Annes e de Barbara Henriques
...... - Joana Roiz mulher de Vicente Delgado fº de Pedro Delgado
...... - Francisca Roiz de Freitas mulher de Mapheu Rugel de Alegre, muito gentil homem da camara do Maximiliano que veio a Hespanha a ser correio-mor por morte de seu irmão João Baptista.
Embora isto não sejam novidades para si face ao tópico http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=203871, não deixa de ser interessante recordá-lo aqui.
Fico na dúvida se estes meios irmãos de COLON (Francisco Roiz, clérigo e Catarina Roiz mulher de Estevão Frz) conheceriam os outros meios irmãos desvendados ontem pelos Matos e Silva (o "irmão" Bartolomeu que seria Luís de Pedrosa, filho do 1º casamento de Diogo Pedrosa e o irmão Diogo/Diego Colon que seria Ottaviano Sforza) ? (ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296350 )
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Freitas
Caro Ângelo da Fonseca
Em relação aos Freitas do Algarve posso acrescentar que …
Como é do conhecimento público a colonização dos Açores e da Madeira, fez-se essencialmente com gente do reino do Algarve., século XV e XVI...
Lançarote de Freitas, século XV, navegador descobridor, filho de Álvaro de Freitas comendador de Santiago em Aljezur, é um individuo de grande nomeada, da casa do infante D. Henrique. Aparece-nos especialmente descrito na Crônica da Guiné, pelo cronista Gomes Eanes de Zurara.
Esteve documentado em duas épocas especificas, com interregno numa paragem estratégica deste período de Descobrimentos, a meu ver, de forma a tirar partido do esforço inicial empresarial de investimento Luso, portanto um intervalo para consolidação da primeira fase..
As duas fases são as seguintes:
De 1437 a 1440 constitui um grupo de empresários de Lagos da qual foi o líder, comandante em chefe e capitão (de uma caravela) e de uma pequena armada de 6 caravelas, que iram tentar explorar algo dos descobrimentos já efectuados. Nesta empresa constavam Gil Eanes de Vilalobos (do Cabo Bojador), Rodrigues Alvares, João Dias, João Bernardes e Estevão Afonso.
De 1447 a 1455 constitui outro grupo, em que entrou o seu sogro, o grande, Soeiro da Costa já em provecta idade tal como seu Pai, D.Álvaro de Freitas e outros. O requerimento para a concessão foi feito ao infante D. Henrique por Lançarote, juntamente com os juízes, alcaides e oficiais da vereação de Lagos. Esta frota saiu a 10 de Agosto de 1447, e era a maior que até então se armara , iam 14 caravelas e a estas se juntaram na ilha de Tider, em Arguim, mais 12 equipadas na ilha da Madeira. “O infante deu a Lançarote a bandeira da Cruzada, a cuja sombra todos os que morressem eram absolvidos de culpa e pena”, segundo o outorgamento do Papa.
Curiosamente aqui no Geneall, aparece-nos; Lançarote de Freitas, casado na Sé, Funchal (Madeira) em 1549, com Genebra Gonçalves. Vejo-o eventualmente também ligado á descendência desse Nuno de Freitas, e este Nuno talvez possa ser filho de Lançarote de Freitas, que o fazem filho por sua vez de D. Brites, filha do almirante Carlos Pessanha, casada com Rui de Melo (futuro almirante)…
Lançarote que entre outras coisas foi alcaide mor de Lagos terá tido filhos de várias mulheres, tendo sido casado com D. Teresa Ferreira, filha de Soeiro da Costa de quem terá herdado a alcaidaria. Teve também descendência de D. Isabel Godinho viúva de Vicente Vaz Faria Corte-Real.
Lançarote de Freitas também foi chamado Lançarote da Ilha, Desconheço qual a ilha a que se referiam, Canárias, Tider, Madeira?
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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Igreja da Madalena que era sua. ... RE: Busca: Senhorinha Anes mulher do Henrique Alemão
Caro Ângelo da Fonseca.
Agradeço mais esta sua contribuição.
Eu sempre disse que apenas trabalhando em conjunto nas várias hipóteses é que vamos chegar lá.
O primeiro passo para se resolver qualquer problema é admitir que existe um problema a ser resolvido.
Aceitando que existe um problema para resolver na vida do Almirante Colon, nomeadamente os seus verdadeiros, é o primeiro passo para encontrar a verdade.
Quem não vê nenhum problema sobre a identidade dos seus pais, continuará atentar encaixar as invenções que serviram para encobrir a linhagem do Almirante, numa família de tecelões à qual ele nunca poderia pertencer. Em plena linguagem tecelões não eram agraciados com titulo se Almirante, Governador e Vice-Rei.
Apenas em filmes do Walt Disney acontece essa realidade do Conto de Fadas.
Obrigado por não acreditar em Contos de Fadas e de estar sempre disposto a ajudar nas pesquisas em prol da verdade.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Busca: Senhorinha Anes mulher do Henrique Alemão
Caro Manuel Rosa,
Pois é, Colonas nem vê-las - limitam-se aos prosaicos Anes e Roiz - será que, para não comprometer o "parente" agente secreto, renunciavam à ostentação nobiliárquica/genealógica ?
Cumprimentos,
António Taveira
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Pois é, Colonas nem vê-las ....
Caro António Taveira,
Eu sei que se contenta a esfregar as mãozinhas à espera que o Manuel Rosa seja provado errado. Nessa altura o confrade deixará sair umas gargalhadas de contentamento e sentir-se-á satisfeito que tudo está arrumado.
Eu pelo contrário continuo em busca daquilo que é verdade.
Não entende a relevância do achado do confrade Ângelo em provar o que é a verdade e declara contentemente "Pois é, Colonas nem vê-las".
Ninguém vai encontrar aquilo que não busca.
O confrade deve fazer algo para nos explicar como a Colonna entrou na história de Portugal:
1- Como a coluna dos Colonnas entrou no brasão dos Sás
2- Como Sá de Miranda foi viver com sua prima Vitória para a Itália
3- Como os vários escritos sobre o casamento do Sá com a Colonna foram inventados
No caso 1º deveria-se aceitar que os Sás ou eram ignorantes dos seus antepassados mas assim meteram uma coluna no brasão (diga-nos este brasão não teria que seguir as suas muito alardeadas regras heráldicas?).
No caso 2º deveria-se aceitar que a Vitória Colonna era ignorante sobre quem eram os seus parentes afastados
No caso 3º deveria-se aceitar que todos os genealogistas foram buscar a informação á mesma duvidosa fonte
Faltam respostas credíveis para estes pontos para se poder afirmar em Portugal que o Sá não casou com uma Colonna.
A falta de documentação NÃo É prova negativa. É apenas falta de prova positiva.
O confrade anda disposto a acreditar que o Almirante era um Colombo tecelão sem haver UM SÓ documento que liga o Almirante à Itália e ao mesmo tempo nega as provas que nos deixaram os Sás sobre a Colonna.
Agora os laços de sangue de Colon com a senhora Colonna seriam suficientes para desvendar a sua verdadeira identidade, o bom senso e a lógica diz-nos que a existência da senhora Colonna teria que ser censurada para manter a censura sobre a identidade de CC.
É que enquanto o confrade crer que NÃO houve censura em volta de CC, jamais vai poder considerar que essa censura abrangeria muitas outras famílias que estariam relacionadas com o Almirante em Portugal.
A Vida do Almirante é um MISTÉRIO antes de 1484. De 1484 a 1506 é uma CENSURA. E de 506 até hoje é uma INVENÇÃO.
Em três palavras se pode explicar a história de Cristóvão Colon: MISTÉRIO, CENSURA, INVENÇÃO
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Pois é, Colonas nem vê-las ....
Caro Manuel Rosa,
Entenda que muitas das tradições genealógicas não têm qualquer fundo de verdade. São romanceadas por ostentação e vaidade genealógica. Sempre foi assim e sempre será porque são criações humanas.
Sobre Colonas nada consta no livro de Jean du Cros. Porquê? Nem no da Perfeição das Armas. Porquê ? Só entrou posteriormente no "corpus genealógico" dos Sás.
Sabe a lenda do ANEL no brasão dos Menezes ? Acredita na carochinha ?
Cumprimentos,
António Taveiraa
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RE: Freitas da Madalena do Mar
Caro José de Azevedo Coutinho,
Agradeço a informação que deixou, embora eu não seja um especial interessado ou conhecedor em Genealogias das Ilhas.
Sucede que no índice abreviado das Genealogias Manuscritas na TT apenas vinha indicado Freitas da Madalena tendo-me despertado a minha curiosidade porque estou interessado em Freitas ligados a Montemor-o-Velho onde também há uma Igreja de Sta. Maria Madalena. Só depois de ter acesso à obra é que verifiquei serem Freitas da Madalena do Mar na Ilha da Madeira e teria ficado por aí o meu interesse se não fosse a curiosidade de ver referido 2º casamento da Senhorinha Anes, que sabia interessar ao Manuel Rosa.
Tanto quanto me recordo, haveria mais informação para além da que recolhi, pelo que se for do seu interesse, numa próxima visita à TT poderei ver se inclui alguma ligação às pessoas que refere.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Freitas da Madalena do Mar
Caro Ângelo da Fonseca
Obrigado pela sua atenção e disponibilidade.
Terei muito gosto em receber informações que achar pertinentes.
Cumprimentos do,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Freitas da Madalena do Mar
Caro José de Azevedo Coutinho,
Em passagem posterior pela TT, recolhi a mais alguma informação do ttº Freitas da Madelena do Mar (Ilha da Madeira) no Livro das Famílias Nobres deste Reino de Portugal dos Apelidos que pertencem a Terra, Traslados de diversos Autores por Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero, 1719, pág. 791, ficando agora o texto, na seguinte forma:
§
52 - Nuno de Freitas que não sabemos de quem é filho viveu na cidade de Lagos no Reino do Algarve. Casou com ... teve
...... - João Roiz de Freitas
...... - Violante de Freitas mulher de Garcia ou Gaspar Roiz da Camara fº 3º de João Glz Zarco
53 - João Roiz de Freitas filho deste Nuno de Freitas foi o primeiro que passou à Ilha da Madeira, viveu no lugar da Madalena do Mar foi sepultado no ano de 592 (seria 1492 ?) na Igreja da Madalena que era sua. Casou com SENHORINHA ANES viuva de HENRIQUE ALEMÃO, teve
...... - Francisco Roiz clérigo
...... - Catarina Roiz mulher de Estevão Frz
casou segunda vez com Isabel Lopes natural de Guimarães filha de Gonçalo Pires e de Constança Lopes que foram viver na Ilha da Madeira por diferenças com Nicolau Machado da Cidade de Guimarães segundo consta do Codocilo que no ano de 524 fez a dita Isabel Lopes a qual foi Aia de D. Maria de Noronha mulher de João Glz da Camara, capitão 2º do Funchal e em quem ele houve a Garcia da Camara seu filho natural e teve
...... - João Roiz de Freitas
...... - Pedro Roiz s. g.
...... - Fernão Lopes de Freitas §
...... - Mem Roiz de Freitas que morreu na Índia
...... - Leonor Roiz de Freitas mulher de João Affº Henriques fº de Affº Annes e de Barbara Henriques
...... - Joana Roiz mulher de Vicente Delgado fº de Pedro Delgado
...... - Francisca Roiz de Freitas mulher de Mapheu Rugel de Alegre, muito gentil homem da camara do Maximiliano que veio a Hespanha a ser correio-mor por morte de seu irmão João Baptista.
54 - João Roiz de Freitas fº deste João Roiz sucedeu no morgado da sua mãe, casou em Sta. Cruz com Leonor Escocia fª de João de Leiria e de Isabel Antunes Escocia ttº de Dromondes .... teve
...... - Nuno Roiz Freitas
...... - António Roiz de Freitas casou s. g. com D. Ana da Fonseca
...... - João Roiz de Freitas morreu moço
55 - Nuno Roiz de Freitas fº deste João Roiz sucedeu na casa de seu pai. Casou com D. Leonor da Silva de Vasconcelos fª de Pedro Glz de Andrade e de D. Brites da Silva e Vasconcelos ttº de Andrades por femea .... teve
...... - João Roiz de Freita
...... - Bernardo de Freitas da Silva que morreu em Maio de 645 casando en Jan. de 604 com D. Isabel Escocia fª de João Roiz Escocia e de Maria Pereira da Fonseca ............ teve
............ - João de Freitas da Silva serviu em Pernambuco com sua Companhia que fez a sua custa por cujo serviço se despachou seu primo Braz de Freitas nº .. não teve geração
............ - António de Freitas sem geração
............ - D. Ana Evangelista que foi freira
...... - Braz de Freitas da Silva
...... - António de Freitas da Silva s. g.
...... - Lucas da Silva Conego de Lxª conservador das 3 Ordens Militares
...... - Pedro Glz de Andrade s.g.
...... - D. Brites da Silva m.er de Manuel Dias de Andrade em ttº de Andrades
...... - Francisco de Freitas cc D. Leonor de Freitas fª de Lucas de Freitas Alemão e de Margarida de Andrade ... e teve
............ - D. Isabel da Silva m.er de Manuel Moniz de Menezes
............ - D. Mecia e D. Brites da Silva
...... - D. Isabel da Silva que não casou
56 - João de Freitas da Silva fº deste Nuno Roiz digo João Roiz de Freitas deste Nuno Roiz sucedeu no morgado de seu pai morreu em Março de 609. Casou em Maio de 592 com Felipa de Perada fª de Ares Nunes Perada e de Ana de Ornellas s.g. e casou 2ª vez com D. Matia Correia de Castelo-Branco que morreu em Março de 646 fª de Pedro Correia Valente e de Maria ou Antonia Espinolla Adorno ttº Espinollas .... teve
...... - Nuno de Freitas s.g.
...... - Pedro Correia s.g.
...... - Jacinto de Freitas
...... - Antonio de Freitas §
...... - D. Leonor soltª
...... - D. Catarina da Silva m.er de Cristóvão de Moura Rólim fº de João Chaul e de D. Maria de Moura fª de Mem de Ornellas e depois m.er de Diogo de Betancor Correa
57 - Jacinto de Freitas da Silva fº deste João de Freitas morreu em Março de 690 nasceu em Dez. de 605 foi sucessor da Casa de seu pai serviu muitos anos na Guerra de Pernambuco. Casou com D. Sebastiana de Albuquerque fº de Diogo Miz Pessoa e de D. Felipa de Melo e Albuquerque ele fº de Fernão Miz Pessoa e de Maria Glz naturais da Landra esta fª de Jeronimo de Albuquerque o Torto e de D. Felipa de Melo e S. Paio ... teve
...... - Nuno de Freitas da Silva
...... - Duarte de Albuquerque §
...... - João de Freitas da Silva que casou em Pernambuco com D. Luiza de Andrade fª e Francisco de Berenquer de Andrade e de D. Joana de Albuquerque
...... - Luis de Albuquerque §
...... - D. Maria de Albuquerque m.er de Josá Machado de Miranda fº de Bartolomeu Macado e de D. Antonia de Moura ttº Machados
...... - D. Sebastiana de Albuquerque m.er de Roque de Achioli de Vasconcelos fº de Simão Achioli de Vasconcelos e de D. Isabel de Car.er? ttº Achiolis
...... - D. Jacinta que morreu soltª
...... - D. Catarina Albuquerque m.er de seu primo João de Freitas da Silva que vai adiante
B. ...... - D. Maria Correia m.er de José Barbosa
58 - Nuno de Freitas da Silva fº deste Jacinto de Freitas nasceu em Abril de 643 morreu em Nov. de 704 serviu na Guerra da clamação. Casou em Fev. de 678 com sua prima D. Sebastiana de Castelo-Branco fª de Braz de Freitas da Silva e de D. Leonor Esmeraldo nº ..... teve
...... - Jacinto de Freitas da Silva
...... - João de Freitas de Albuquerque Conego no Funchal
...... - Fr. Antonio de Sta. Maria
...... - Fr. Nuno da Madalena ambos Frades de S. Francisco
...... - Pedro de Freitas
...... - Francisco de Freitas
...... - D. Luiza Joana da Resurreição
...... - D. Antonia Francisca de Pádua freira no Funchal
59 - Jacinto de Freitas da Silva fª deste Nuno de Freitas nasceu gemeo em Out. de 679 foi Sr. da Casa de seu pai. Casou no ano de 699 com D. Francisca Maria Xavier da Camera fª herdeira de Antonio Moniz de Menezes e de D. Francisca da Camera .... teve
...... - Francisco Xavier que morreu menino
Casou 2ª vez com D. Joana Luiza de Noronha Henriques fªde Francisco Esmeraldo Henriques e de D. Catarina Lomellino de Vasconcelos ttº de Correias tem ... (acabou-se o meu papel !)
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Freitas da Madalena do Mar
Caro Ângelo da Fonseca
Bem-haja e muito obrigada pela maçada que teve. Realmente curiosa a descendência de Nuno de Freitas. Familiar de Lançarote é de certeza, agora resta saber o grau de parentesco. Palpito que seja filho! Vamos a ver se alguém descobre a ligação!
É este estrato de nobreza que penso que tem a resposta a muitas perguntas que se fazem. Na tendência de se circular na realeza e círculo imediato, existem muitos assuntos e protagonismos que ficam completamente de fora e dão aso a especulações fora de propósito. Isso passa-se em todas as épocas, com a tendência dos historiadores a seguirem as passadas dos cronistas (reais)…
Mantemo-nos em contacto.
Um abraço,
José de Azevedo Coutinho
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Igreja da Madalena que era sua. ... RE: Busca: Senhorinha Anes mulher do Henrique Alemão
Caro Manuel Rosa,
A propósito do seu título "Igreja da Madalena que era sua", informo que encontrei no backup de um site desactivado o seguinte:
João Rodrigues de Freitas, natural de Lagos, Algarve, filho de Nuno de Freitas, irmão de Violante de Freitas, mulher de Garcia Rodrigues da Câmara, filho 3º de João Gonçalves Zarco, foi o primeiro desta família que passou à Madeira. Teve terras de sesmaria na Madalena do Mar e ali faleceu em 1523.Foi sepultado na Igreja da Madalena que ali fundara Henrique Alemão. Casou duas vezes: a primeira com Senhorinha Eanes, viúva do dito Henrique Alemão de quem houve dois filhos, e a Segunda com Isabel Lopes, natural de Guimarães, filha de Gonçalo Peres e de Constança Lopes, moradores na freguesia de São Romão, em Guimarães e aia de D. Maria Noronha, mulher de João Gonçalves da Câmara, 2º donatário do Funchal, de quem ele João Gonçalves da Câmara havia tido um filho natural de nome Garcia da Câmara. Deste segundo matrimônio houve geração.
Basicamente diz o mesmo que o começo da Genealogia dos Freitas da Madalena que transcrevi anteriormente, mas acrescenta que o fundador da Igreja da Madalena foi Henrique Alemão, que terá passado para o João Rodrigues de Freitas por falecimento da 1ª esposa, a Senhorinha Anes que era viúva do dito Henrique Alemão.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
PS: endereço consultado http://web.archive.org/web/20010721031357/http://br.geocities.com/kajafreitas/freiport.htm
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RE: Pois é, Colonas nem vê-las ....
Caro Manuel Rosa
Só Deus inventa! Os homens descobrem!!!
E por incrível que pareça tu ainda não descobriste nada!!!
Pela boca morre o peixe. E a tua teoria de Cristóvão Colombo ser filho dum Rei Polaco, morreu logo à nascença!!!
Não vale a pena remares contra a maré, porque a Verdade vem sempre ao de cima!!!
E Cristóvão Colombo não mentia!!! Era de facto um Príncipe,(um Infante) mas nunca filho dum Henrique Alemão "rei polaco" já morto!!!
“…Quem poderá acreditar que um pobre estrangeiro tenha pensado em revoltar-se, num tal lugar, contra Vossas Altezas, sem causa e sem apoio de um outro Príncipe, só no meio dos vossos vassalos e dos naturais, e com os meus filhos estando na Vossa Corte Real? Vim servir-vos com a idade de vinte e oito anos, e agora não tenho um único cabelo ou pêlo que não seja branco, o meu corpo está doente e esgotado...” Cristóvão Colombo - Carta feita nas Índias, na Ilha de Jamaica, a 7 de Julho do ano de 1503.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Freitas da Madalena do Mar no Nobiiário de Henrique Henriques de Noronha
Caro José de Azevedo Coutinho,
Aquando da última transcrição de leituras na TT terminei dizendo que o papel tinha chegado ao fim, o que posteriormente verifiquei não corresponder à verdade, pois noutro local do caderno tinha mais 3 páginas com a continuação da genealogia desde o N60 (pág. 799) até ao N72 (pág. 808). Ainda não tive tempo e paciência para as passar para aqui, mas no caso do seu interesse ou de outro confrade poderei digitalizar as restantes páginas e colocar à disposição.
Mas o que me trazia hoje aqui era outra curiosidade.
Numa visita recente à BN para consultar uma cópia de 1745 do "Nobiliário Genealógico das famílias que passaram a viver à Ilha da Madeira desde o tempo do seu descobrimento que foi no ano de 1420" de Henrique Henriques de Noronha ( ver 271 em http://purl.pt/200/1/P50.html ), entre os vários títulos estava, como se esperava, o ttº Freitas da Madalena no Vol. 1 pág. 281 ( COD 1324 ).
Foi com alguma surpresa que, à parte as diferenças de numeração inerente a cada obra, constatei uma grande coincidência com o que havia recolhido na TT ao ler o ttº Freitas da Madalena do Mar no Livro das Famílias Nobres deste Reino de Portugal dos Apelidos que pertencem a Terra, Traslados de diversos Autores por Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero, 1719, pág. 791 (cota 21-E-3).
Penso que o título "Freitas da Madalena" desta 2ª obra terá sido feito a partir do da 1ª obra, mas não tenho a certeza, pois desconheço a datação do original da 1ª obra e o período de vida do seu autor, entre 1667 e 1730, não clarifica o assunto. De qualquer forma, como são idênticos podem ser consultados indestintamente.
Um cordial abraço,
Ângelo da Fonseca
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RE: Pois é, Colonas nem vê-las ....
Ressalvo: O Pai de Juanoto Berardi teve a exploração das minas da Adiça em 6 de Novembro de 1469 e não 1496 como referi na minha mensagem anterior. (Chancelaria de D. Afonso V)
RespostaLink directo:
Henriques Alemães e a Igreja da Madalena
Caro Manuel Rosa,
Conforme a mensagem http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297392 , estive na BN a ver uma cópia do Nobiliário de Henrique Henriques de Noronha (COD. 1325), por ser a única genealogia manuscrita com o ttº Henriques Alemães, no Vol. 2 - pág. 15, que já conhece, mas aqui fica uma parte para quem interessar.
Henriques Alemães
§ 1º
1 - Henrique Alemão veio a esta ilha pelos anos de 1450, e se apelidou cavaleiro de Santa Catarina, com cujo nome se acha nas doações do Infante D. Henrique e do Rei D. Afonso V, trazia por divisa ou insígnia de sua Cavalaria a Roda de Sta. Catarina e dizia fora - Armado Cavaleiro no Templo do Monte Sinai andando peregrinando pelo mundo. Nesta Ilha lhe deu o Capitão João Gonçalves Zarco a Sismarias o lugar se chama de Madalena pela Igreja que ele ali edificou da invocação desta Santa, de cuja mercê lhe mandou passar carta o Infante D. Henrique no ano de 1457 em 29 de Abril, e a confirmou o Rei D. Afonso V em 18 de Maio do mesmo ano. Devido a ser Principe de Pelonia, que por se achar na Catª Lamentavel de Amurater contra Vladislau no ano de 1444, prometera, salvando-se com vida, fazer algumas penitências, e que passaria peregrinação, viera a esta Ilha, como dissemos onde ocultara quem era, tanto que vindo em sua busca, e conhecido, não quisera confessar ser ele a pessoas que diziam, e finalmente se justificou o referido, no ano de 1484 morreu, indo desta cidade para aquele lugar, debaixo de uma rocha que chamam Cabo Girão. Casou nesta ilha com senhorinha Anes, que ao depois foi 1ª mulher de João Rodrigues de Freitas em ttº .... de quem houve
.... 2 - Seguimundo, que morreu no mar vindo de Lisboa para esta Ilha, solteiro, s.g.
.... 2 - Barbara Henriques
2 - Barbara fª de Henrique Alemão, casou com Afonso Eanes ..................... de quem houve
.... 3 - Afonso Anes de Fraguedo
.... 3 - João Afonso Henriques § 2º
.... 3 - Isabel Afonso, mulher de Pedro Fernandes, Escudeiro, Fidalgo da Ponta do Sol e foram pais de Isabel Afonso, mulher de Diogo Vaz de Betencur em ttº ... e mulher também de Pedro Brito Pestana em ttº ...
3 - Afonso Eanes de Fraguedo, fº 1º de Barbara Henriques casou Ignes Tuim de quem houve
.... 4 - Francisca Henriques, mulher de Diogo de Barros, filho de Pedro Glz Clara, e de Isabel de Barros em ttº ...
.... 4 - Barbara Henriques que se recebeu em 13.11.1577, com Lourenço de Abreu, filho de Gomes de Abreu e dr Margarida Escocia s. g.
§ 2º
3 - João Afonso Henriques fº 2º de Barbara Henriques § 1º nº 1º casou com Leonor Roiz de Freitas, fª de João Roiz de Freitas, e de Isabel Lopes, sua 2ª mulher em ttº ... de quem houve 6 filhos e continuava a genealogia .....
Aproveitei também para ver na Monumenta Henricina vol. XIII (1456-1460), Coimbra 1972, as transcrições das cartas mandadas passadar a Henrique, alemão, pelo Infante D. Henrique (carta de 29.04.1457, Doc 56, pág. 92) e pelo Rei D. Afonso V (carta de 18.05.1457, Doc 60, pág. 100). Como não vêm em http://ww3.fl.ul.pt/unidades/centros/c_historia/SiteRHM/obrascolectivasmonumentahenricina.html (compilação de Luísa da Gama), transcrevo os respectivos resumos:
DOC. 56 - 29.04.1457 - Carta do infante D. Henrique a João Glz Zarco, seu cavaleiro, do seu conselho e capitão pelo infante na sua Ilha da Madeira, na parte do Funchal, e a seus sucessores, a confirmar a Henrique Alemão, cavº de Sta. Catarina, determinada terra na Ribeira da Madalena, já demarcada por Zarco, em obediência a outra carta henriquina, para ele a lavrar e transformar em vinhas, hortas, casas, açucarais e oratório, como fez, a qual o infante agora dou ao referido alemão e a seus herdeiros e sucessores, sob condição de pagamento do dízimo e de a aproveitar no prazo de 5 anos, menos a ponta desde o oratório até às capelas reservada a pastagens e outras condições no diploma enumeradas, reservando D. Henrique para si os paus de teixo, vieiros, cana, tintas e gomas.
ANTT., Livro da Ilhas, fl. 31v, inserta na confirmação de D. Afonso V, 18.05.1457 Publicada por Silva Marques, Descobrimentos Portugueses, vol. 1, pág. 452
DOC. 60 - 18.05.1657 - Carta de el-rei D. Afonso V, a confirmar a Henrique Alemão, cavaleiro de Sta. Catarina, na ilha da Madeira, a seu pedido, a carta henriquina de 29.04 anterior, de doação de terra na Ribeira da Madalena, da dita Ilha.
ANTT., Livro das Ilhas, fl. 31v donde se reproduz. Publicada por Silva Marques, Descobrimentos Portugueses, vol. 1, pág. 453
De todo este apanhado fica-me uma dúvida, que passo a apresentar:
- Comprovadamente Henrique Alemão instituiu a Igreja da Madalena
- Casou com Senhorinha Anes, de quem terá tido 1 filho e 1 filha, em que pelo menos a filha teve descendência
- O Henrique Alemão morre primeiro que a mulher em 1484
- A Senhorinha volta a casar, sendo a 1ª mulher de João Roiz de Freitas de que tem 2 filhos (ver ttº Freitas da Madalena)
- Depois morre a Senhorinha e o marido JRF casa 2ª vez com Isabel Lopes de quem tem descendência
- Finalmente morre o João Roiz de Freitas que é enterrado na Igreja da Madalena "que era sua"
Assim, no caso da sua hipótese do Segismundo Henriques ter sobrevivido e ser o Cristovão Colon, sendo ele o filho varão do Henrique Alemão porque é que não herdou a Igreja da Madalena instituída pelo pai ?
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
NB - Outros links com informação sobre henrique Alemão
http://pontadosol.wordpress.com/2007/04/24/cavaleiro-de-santa-catarina/#more-255
http://pontadosol.wordpress.com/2007/05/21/o-cavaleiro-de-santa-catarina-i-tratado-de-paz/#more-330
http://pontadosol.wordpress.com/2007/05/21/o-cavaleiro-de-santa-catarina-ii-na-batalha-de-varna/#more-331
http://pontadosol.wordpress.com/2007/05/24/o-cavaleiro-de-santa-catarina-iii-quem-era-henrique-alemao/
http://web.archive.org/web/20091022073346/http://geocities.com/mare_sol2001/lenda_ladislau.htm
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Morreu em 1484?? RE: Henriques Alemães e a Igreja da Madalena
Caro Ângelo da Fonseca
Apenas agora notei esta frase:
"no ano de 1484 morreu, indo desta cidade para aquele lugar, debaixo de uma rocha que chamam Cabo Girão"
Morreu em 1484??
Segundo o que li, após a morte do Henrique Alemão, o seu filho Segismundo Henriques, decidiu ir à Polónia e morreu num desastre no mar.... também em 1484??
E logo Colón aparece me Espanha em 1484???
Curiosidades.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Morreu em 1484?? RE: Henriques Alemães e a Igreja da Madalena
Caro Manuel Rosa
Não foi em vão que os egípcios e os atlantes construiram as suas pirâmides!!!
Pois é! Em 1484 Cristóvão Colombo tinha 28 anos de idade e já tinha estado 14 em Portugal, e depois foi mais 7 anos a andar a "ladrar" em Espanha!!!
E depois:
"...Fui em trinta e três (33) dias e voltei em vinte e oito (28), mas as tempestades atrasaram-me treze (13) dias, correndo daqui e d`além por este mar..."
Então ainda não vistes que Cristóvão Colombo é Divino, isto é "Septus" e Tri!!!
Ele sabia construir não só as pirâmides como os números!!!
Ele sabia porque razão o algarismo 3 só se poderia chamar "três" e não qualquer outro nome Ele sabia porque razão o algarimo 7 só se poderia chamar "sete" e não outro qualquer nome!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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A SANTA MADALENA, --- RE: Henriques Alemães e a Igreja da Madalena
Caro Ângelo da Fonseca
Sobre a sua questão de "Segismundo Henriques ter sobrevivido e ser o Cristovão Colon, sendo ele o filho varão do Henrique Alemão porque é que não herdou a Igreja da Madalena instituída pelo pai ?" devo dizer que a família do Alemão andava cheia de mistério tal como a de Cristóvão Colon.
Pois se o Segismundo Henriques deu-se por morto no mar para passar a ser Cristovão Colon, de certo que não podera continuar a ser ao mesmo tempo Segismundo Henriques e herdar a capela que o pai estabeleceu.
O mistério abrange também a Senhorinha Annes e ainda à Isabel Lopes, a qual mandou pintar Sta Madalena para ser exposta na capela MAS SÓ APÒS a morte dela.
http://www.museuartesacrafunchal.org/arteflamenga/flamenga_pintura_img7.html
E devo de lhe lembrar que esta pintura de Santa Maria Madalena tem uma cena escondida nela que falta ainda ser interpretada.
Cpts,
Manuel Ross
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A SANTA MADALENA, --- RE: Henriques Alemães e a Igreja da Madalena
"Segismundo Henriques deu-se por morto no mar para passar a ser Cristovão Colon"
Que mania a dos Cristovão Colombos portugueses. Ao Sancho Pedrosa aconteceu-lhe a mesma coisa mas este deu-se por morto no mar dois anos depois da morte de C.C.
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Como dar a volta ? --- RE: A SANTA MADALENA, --- RE: Henriques Alemães ...
Caro Manuel Rosa,
Embora eu desconheça qual a razão, é um facto que as mercês dadas a Henrique, alemão, Cavº de Sta. Catarina morador na Madalena do Mar, pelo Infante D. Henrique e pelo Rei D. Afonso V são um pouco estranhas no tocante à identificação do beneficiado e isto, seguramente, tem contribuído para adensar o mistério do aparecimento de Henrique, o Alemão na Madeira e da sua (dele) "lenda da Madalena" como Ladislau III.
De qualquer forma, a sua vida na Madeira, o seu casamento com Senhorinha Anes, o nascimentos dos filhos e a vida destes alguma vez terá sido secreta, pois da memória desse passado dão-nos conta os nobiliários e eventuais outros documentos que eu não conheço nem procurei, para além do que vi nos sítios da Internet que já indiquei.
A ser assim, toda a família do Henrique Alemão seria conhecida de todas as pessoas que com eles conviveram ou para eles trabalharam pelo menos até 1484, ano em que Henrique Alemão e o filho Segismundo Henriques morreram em acidentes marítimos distintos, o que nos permite concluir o seguinte:
- Segismundo Henriques só poderá ter mudado de identidade para Cristóvão Colon em 1484, ano da sua "morte" e reaparecimento em Castela
- Terá casado na qualidade de Segismundo Henriques com Filipa Moniz Perestrelo cerca de 1479 (com pleno acordo de D. João II, c.f. MR).
- Terá vivido nesta qualidade com a esposa durante o tempo que residiram na Madeira.
- Terá navegado nesta qualidade em naus portuguesas, nomeadamente na ida à fortaleza da Mina e explorações luso-dinamarquesas, conforme notas escritas da autoria de CC, sendo difícil de entender que possa vir a aparecer como Colon/Colombo em mapas ou documentos desta época.
- Parece pouco credível que não fosse reconhecido como Segismundo aquando das sua passagens por Portugal (Continente ou Ilhas) ao serviço dos Reis de Castela.
- Sendo conhecido de tantos parece mais lógico que não tenha herdado a Igreja da Madalena por ter efectivamente morrido sem s.g. em 1484.
Como é que a sua tese dá volta a estas dificuldades, aparentemente, instransponíveis ?
A indicação de uma cronologia detalhada em cada uma das teses Colombinas poderia ajudar à compreensão do "jogo" pelos espectadores de bancada.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Como dar a volta ? --- RE: A SANTA MADALENA, --- RE: Henriques Alemães ...
Caro Ângelo,
No texto que transcreveu é dito que Henrique Alemão faleceu em 1484. Nada é dito sobre o ano em que morreu o filho Segismundo. Se antes, se depois dessa data. Só é referido que foi na viagem entre Lisboa e a Madeira.
Um abraço,
António
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Como dar a volta ? --- RE: A SANTA MADALENA, --- RE: Henriques Alemães ...
Caro António,
Efectivamente é como diz, no entanto, o Confrade Manuel Rosa tinha dito que "segundo o que li, após a morte do Henrique Alemão, o seu filho Segismundo Henriques, decidiu ir à Polónia e morreu num desastre no mar.... também em 1484??".
Eu não questionei MR sobre esta informação, porque as minhas questões não dependiam muito delas, uma vez que na hipótese dele o Segismundo Henriques não morreu, tendo aparecido naquela data em Castela com a nova identidade de Cristóvão Colon.
Esqueci-me sim de colocar mais uma questão, ou melhor precisar que era interessante saber a cronologia dada por MR aos acontecimentos na Madalena: chegada do Henrique Alemão, casamento com Senhorinha Anes, nascimento do Segismundo, etc. e compatibilização com a cronologia conhecida do CC.
Um abraço,
Ângelo
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Como dar a volta ? --- RE: A SANTA MADALENA, --- RE: Henriques Alemães ...
Caro Ângelo,
Uma cronologia ? Ele tem lá cronologia para apresentar. M. Rosa não pode deixar que a próxima publicação, seja lá qual ela for, seja estrilhaçada publicamente antes de sair para a luz do dia.
A chama dos fieis é tanta que é preciso alimentar a chama.
Atrevo-me a aconselhar aos militantes de tal fé:
"Segismundo Henriques deu-se por morto no mar para passar a ser Cristovão Colon" [Manuel Rosa dixit] ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297695#lista
”Sancho Pedrosa … deu-se por morto no mar dois anos depois da morte de C.C .” [teoria dos irmãos Mattos e Silva] ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297698#lista
Morrer no mar era vulgar naquela época. Henrique Alemão, junto ao cabo Girão, seu filho Segismundo Henriques retornando à Madeira vindo de Lisboa ou Sancho Pedrosa em viagem para a Índia. Basca recordar a História Trágico-Maritima cuja leitura na infância me causou profunda impressão.
Cristóvão Colombo Génova * c. 1451 + Valladolid 20.5.1506
Cristovãos Colombos portugueses:
Segismundo Henriques
*Madeira c. 1455 + Mar data ignorada indo de Lisboa para a Madeira
(usado por M. Rosa, gasto e pronto para sucata)
Sancho Pedrosa
*Portugal c. 1450 + Mar 1508 indo de Lisboa para Melinde
(usado pelos Mattos e Silva, gasto e pronto para sucata)
Candidatos a Cristovão Colombo português [tipo usa e deita fora]. “Quando um cair logo outro se erguerá segurando no facho”:
Nicolau Coelho,
*Portugal c. 1460 + Mar em 1504 ao largo de Moçambique
Vantagens: navegador experiente
Bartolomeu Dias
*Portugal c. 1450 + Mar em 1500
Vantagens: chama-se Bartolomeu e tinha um irmão Diogo
Pedro de Sintra
*Portugal c. 1440 + Mar da Guiné 1484.
Vantagens: faleceu em 1484
Diogo Cão
*Portugal c. 1440 + Mar? c. 1486
Vantagens: tem o nome Diogo que CC deu a seu filho e faleceu em 1485 ou 86
Usados e deitados fora estes logo se arranjam mais – não haverá falha de matéria prima.
Um abraço,
António
P.S. Desculpe-me por que sei que discorda desta minha postura mas, como posso levá-los a sério ? Vamos ver se faço sair alguém da "toca"
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Como dar a volta ? --- Cronologias
“Esqueci-me sim de colocar mais uma questão, ou melhor precisar que era interessante saber a cronologia dada por MR aos acontecimentos na Madalena: chegada do Henrique Alemão, casamento com Senhorinha Anes, nascimento do Segismundo, etc. e compatibilização com a cronologia conhecida do CC.”
Desculpar-me-à, mais uma vez, mas sempre fui muito sensível à questão da cronologia que me parece sempre importante.
Por exemplo em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297487#lista
Manuel Rosa pôs uma questão cronológica a António Taveira que parece simples:
O Almirante escreve aos Reis Católicos dizendo que tinha 28 anos em 1484 (ou 1485 segundo outros) enquanto no documento Assereto Cristoforo Colombo diz ter cerca de (vel circa) 27 em 1479.
O António Taveira, salvo erro pois continuo de memória, chamou tolo ao Manuel Rosa e perguntou-lhe o que queria provar com isso se achava que o Assereto era uma falsificação.
Ora a mim, perdoe-me o atrevimento, parece-me que a questão não é essa. Não seria bem o que o Manuel Rosa pensava do Assereto mas o que pensava o António Taveira.
Mais uma vez de memória, o António Taveira referiu-se ao Assereto e sem qualquer dúvida ao conteúdo deste em mais de uma ocasião. Portanto se o António Taveira aceita, em princípio, a autenticidade do Assereto para invocar o seu conteúdo, fica de pé a aparente contradição cronológica, independentemente do que o Manuel Rosa pensa.
Claro que há várias possibilidades mas, antes de optar por alguma, cumpre-me alertar que todas elas têm implicações lógicas.
Assim:
a) Será falsa a carta (aliás cartas mas isso aqui não interessa) do Almirante?
b) Teria o Almirante ideia bem errada da sua idade ou do ano em veio a servir os Reis Católicos?
c) Será falso o Assereto?
d) Teria o Cristoforo Colombo ideia bem errada da sua idade?
Bem sei que o António Taveira tem “direitos naturais” para exigir as respostas que quer e nos termos que entende do Manuel Rosa - como a dra. Maria Benedita parece ter o mesmo “direito” para me desafiar para duelos armados ou apenas para me dar umas chapadas - enquanto eu não me arrogo quaisquer direitos especiais.
Mas acontece que “...compatibilização com a cronologia conhecida do CC.” como disse, é uma frase fortíssima a daí que eu me atreva a pedir - não exigir - que nos diga qual das alíneas a) a d) ou uma qualquer e) que eu não tenha elencado, goza da sua esclarecida preferência.
A. Luciano
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Como dar a volta ? --- Dificuldades
"De qualquer forma, a sua vida na Madeira, o seu casamento com Senhorinha Anes, o nascimentos dos filhos e a vida destes alguma vez terá sido secreta, pois da memória desse passado dão-nos conta os nobiliários e eventuais outros documentos que eu não conheço nem procurei, para além do que vi nos sítios da Internet que já indiquei."
Desculpe-me por eventuais correcções porque não fui nem "googlar" nem sequer pesquisar o fórum. Ora eu tenho ideia que quando Don Cristóbal Colón regressou da 1ª viagem aportou às Ilhas - como disse com graça o Francisco (fxcct) andou a saltar de arquipélago português para arquipélago português - onde foi reconhecido e muito bem recebido. Se bem entendo a sua questão, isso é complicado em relação a Segismundo Henriques e em nada o quero contrariar. O que gostava de saber é como vê a alternativa, isto é, um estrangeiro - ytaliano ou genovês - casa com a filha de um donatário de capitania, vive algum tempo em Porto Santo, para aí ser conhecido, viaja para os Açores onde é igualmente conhecido, intervém em negócios e não deixa traço documental nem tradição depois escrita, com a excepção da que o chama de Pedro?
A. Luciano
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