"Kolon" e a Heráldica de Colon
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"Kolon" e a Heráldica de Colon
Questões colocadas a Manuel Rosa em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=295944#lista
Resposta de Manuel Rosa em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=295972#lista
Manuel Rosa e a Heráldica de Colon
Caro Manuel Rosa,
Todas as questões sobre heráldica de Colon que lhe coloquei permanecem sem resposta. A sua argumentação resume-se a isto: como Colon quis esconder a sua identidade, tanto escondeu, que nada tem significado heráldico. Vai daí, na sua total e absoluta ignorância sobre heráldica, Manuel Rosa vai soltando disparate atrás de disparate, sem se responsabilizar pelo que diz: a culpa é sempre do Colon que quis esconder a sua identidade !!!...
E salta de âncoras (a que acrescenta um segmento horizontal na parte superior) para cruzes de Lorena (que representa mal). Destas para cruzes Patriarcais com crescentes, “and so on”... Na sua ignorância nem sabe o que faz - nem lhe interessa desde que lhe comprem o livrinho.
Ora, das armas que usava antes da concessão do brasão de 1493 é possível tirar conclusões sobre quem foi Colon. Tirou-os o Dr. Felix Llorente e tirei-as eu.
Assim. Escudo cortado:
1.º Em campo vermelho mantelado de azul [ERRO HERÁLDICO – mantelado de esmalte sobre esmalte], 5 âncoras (de ouro?) em sautor tombadas à dextra, ocupando ambos os lados do manto [ERRO HERÁLDICO – além da estranheza das peças estarem tombadas deveria haver simetria entre cada lado do mantelado – um deveria ser a imagem do outro num espelho]
2.º Em campo de ouro banda de azul [ERRO HERÁLDICO - porque em vez de ir do cantão dextro do chefe ao cantão sinistro da ponta, começa no chefe entre cantão dextro e o ponto de honra, terminando no contra chefe no limite inferior do cantão sinistro].
Conclui-se que as armas que Colon usava antes daquela concessão, provávelmente assumidas como opina o Dr. Llorente e eu concordo, são disparatadas, não obedecendo às regras da heráldica. Reforço o absurdo da banda que não vai do ângulo dextro do Chefe ao ângulo sinistro da Ponta. E O REI DE ARMAS DE CASTELA SABIA O QUE ESTAVA A FAZER. Não é ignorância dele. SÓ PODE SER IGNORÂNCIA DAQUELE QUE TRAZIA TAIS ARMAS, certamente desconhecidas para o Rei de Armas.
Se o 1.º do cortado podia estar ligado à sua vida e ocupação no mar – e eventualmente não serem armas familiares - já o escudo e a banda não podiam deixar de ser as "armas de família" com que ele se apresentava. E aqui não podemos deixar de notar semelhanças evidentes com a heráldica do norte da Itália. Nomeadamente, entre outras famílias que abordarei um dia, com a FAMÍLIA DA MULHER de DOMENICO COLOMBO.
Colon não poderia ser de família de nobreza destacada TAL A SUA IGNORÂNCIA sobre heráldica. Afirma-o o Dr. Felix Martinez Llorente e eu concordo em absoluto com ele. Só alguém com igual ignorância heráldica – como Manuel Rosa – poderá achar o contrário.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro António Taviera,
A concessão de armas de 1493 apresenta duas características notáveis no que se refere às armas que Colón usava antes da mesma concessão. A primeira é que não descreve essas mesmas armas. Mesmo com profundos conhecimentos de heráldica da época e acesso sem restrições a todos os arquivos, dificilmente encontrará outra concessão que omite a descrição das armas concedidas. A segunda é a ilustração das armas concedidas contendo aberrações no que toca aos usos, costumes e regras da heráldica no quartel reservado às armas anteriormente usadas. A partir daqui qualquer um é livre para especular, supor e opinar o que quiser sobre as armas que Colón usava antes de 1493. Aquilo que não pode fazer é concluir que a ilustração da carta de concessão é uma fiel representação das armas usadas por Colón até essa data.
Não sendo conhecida qualquer descrição ou representação das armas de Colón anterior a 1493, proponho:
- descartar o que é aberrante e/ou invulgar na representação de 1493;
- aceitar o que é regular e/ou de uso corrente na representação de 1493;
- admitir hipóteses a provar naquilo que é ainda desconhecido.
Assim:
1 - Escudos cortados são raros em Itália e raríssimas se não mesmo inexistentes em Portugal e Espanha. Deve por este motivo rejeitar-se esta composição para o escudo (como fizeram os descendentes de Colón).
2 - Em campo de ouro, uma banda azul é exclusivo de Portugal, onde é raro (família Almada). Em Itália não existe. Embora as cores não infrinjam as regras, a posição da banda deixa dúvidas. Por estes motivos deve aceitar-se o campo de ouro com banda azul apenas com outra prova documental corroborante anterior a 1493.
3 - O sautor é comum e frequente (mesmo típico) na heráldica Portuguesa da época de D. João II e raríssimo fora de Portugal. Sendo aceite a passagem de Colón pelo reino de D. João II, deve aceitar-se este desenho, assumindo um metal para as ancoras (ouro ou prata).
4 - As âncoras, não sendo comuns, são perfeitamente naturais para quem tinha ligação ao mar. O facto de estarem tombadas não é aberrante, mas é estranho. Devemos estar abertos à hipótese de o "tombo" ser acidental.
5 - O vermelho está desenhado de forma a que parece uma ponta do campo azul (comum em Espanha) e não o chefe do campo de ouro (comum em Portugal), embora nenhum seja comum na heráldica Italiana. Pode também representar uma composição mantelada, mas nesse caso, as cores são aberrantes (esmalte sobre esmalte), bem como a disposição assimétrica das âncoras são aberrantes. Admitindo que é uma ponta, teríamos que supor o escudo esquartelado, ou no mínimo, cortado. A hipótese de ser um chefe mantém-se em aberto, embora descartando a composição cortada é difícil imaginar qual a posição correcta para o chefe.
Dos pontos 1 e 4 acima podemos especular que o iluminador olhou para as armas de Colón estando estas deitadas (com uma rotação de 90º em relação à sua posição vertical) achando que as estava a ver correctamente. Depois ou desenhou de memória (mal), ou reparou no seu erro tarde demais para corrigir a ilustração.
Do ponto 2 podemos especular que em vez de banda era faixa, ou pala. Aceitando a hipótese das armas deitadas, podemos ir mais longe na especulação e supor uma contra-banda em vez de banda. Não deverá ser difícil martelar a banda até ela encaixar nalguma família nobre do norte de Itália.
Do ponto 3 fica inegável a ligação de Colón a D. João II. Se por vontade unilateral de Colón de se identificar com o monarca Português ou os muitos nobres que o serviam, ou se por mercê do próprio monarca já é uma questão em aberto para os historiadores.
Quanto ao ponto 5, está tudo em aberto. Eu estava inclinado a aceitar a hipótese do mantel, até o António Taveira referir que o mantel não admite esmalte sobre esmalte. Desta forma estou mais inclinado para o chefe ou a ponta.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro Francisco de Távora,
Ao contrário do que diz, não podemos culpar o rei de Armas pela “singularidade heráldica” do desenho do 4.º quartel onde estariam as armas que “soiades de trager”. Aliás, como torna também claro o Dr. Félix Llorente.
Toda a representação heráldica é perfeita nos 3 outros quarteis. O disparate heráldico só ocorre no 4.º. Porquê? Óbviamente por responsabilidade de quem entregou “aquelas armas” para serem debuxadas no 4.º quartel – Cristobal Colon - o agraciado. Se as armas não lhe tivessem sido apresentadas com “erros heráldicos”, o rei de Armas, consciente e fiel guardador e zelador das regras do seu cargo, certamente que as ”normalizaria” segundo as regras. Ou se por acaso só visse o desenho, e de memória (o que não é de aceitar) fizesse o debuxo, também assim (à normalização segundo as regras heráldicas) procederia.
Nos decénios seguintes tiveram de ser os descendentes de Colon, certamente conscientes dos erros heráldicos, a proceder a essa normalização.
Resumindo, temos de aceitar que o rei de Armas só se podia responsabilizar, como responsabilizou, por aquele desenho heráldico “absurdo” porque a concessão expressamente referia que no 4.º quartel figurariam as armas que “soiades de trager” e que o agraciado usava aquelas…
Em relação à sua afirmação:
“A concessão de armas de 1493 apresenta duas características notáveis no que se refere às armas que Colón usava antes da mesma concessão. A primeira é que não descreve essas mesmas armas. Mesmo com profundos conhecimentos de heráldica da época e acesso sem restrições a todos os arquivos, dificilmente encontrará outra concessão que omite a descrição das armas concedidas.”
Não sei o que se passava em Espanha mas não devia ser muito diferente do que se passava em Portugal na mesma época. Em Portugal era normal as armas não serem descritas na concessão mas eram-no na carta de brasão – o pergaminho onde figurava a iluminura do brasão. Infelizmente na carta de brasão de Colon, que está em muito mau estado [nunca vi uma carta de brasão em tão mau estado e interrogo-me o que a poderá ter danificado], não se pode ler o texto onde certamente as armas do 4.º quartel eram descritas.
Em relação à sua afirmação:
“Em campo de ouro, uma banda azul é exclusivo de Portugal, onde é raro (família Almada). Em Itália não existe.”
Garanto-lhe que existe - e bem próximo de Génova.
Como já lhe disse uma outra vez não estou disponível para ginásticas heráldicas especulativas. Aceito, interpretando. tudo aquilo que é documental.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caros confrades,
Manuel Rosa pela 1.ª vez teve a honra de ter um tópico com o seu username "kolon".
No ano passado no seu blog fui eu cabeça de cartaz.
Mais de 24 horas depois de colocada a mensagem em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=295984#lista
Manuel Rosa, nela visado pelas considerações heráldicas que fez, permanece em silêncio.
Será que ficou convencido pela argumentação?
Será que admite que Colon não nasceu em berço de ouro?
Será que vai procurar, não na fidalguia, mas em outro nível social, o “Colombo português” ?
Será que, enquanto se prepara [em termos que por pudor não vou aqui repetir] para a conferência de Maio na APH, vai ler alguma coisa sobre heráldica, nomeadamente a transalpina?
Aguardemos….
Enquanto esperamos as suas considerações, a algumas dezenas de Kms da terra de naturalidade de Colombo “tecelão” [Manuel Rosa gosta desta adjectivação e dou-lhe o prazer de a usar] viveu uma família cujo brasão era: BANDA DE AZUL EM CAMPO DE OURO.
E ainda, a escassos 20 Kms da terra de naturalidade de Colombo “tecelão”, uma família titular [uma senhora de um dos seus ramos era casada com Domenico Colombo] usava no seu brasão: CHEFE DE AZUL EM CAMPO DE OURO.
Interessante, não é...
Cumprimentos,
António Taveira
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"Kolon" e a Heráldica de Colon RE: Banda de azul em campo de ouro
Caro Francisco de Távora,
Enquanto aguardamos os comentários de Manuel Rosa [espero que ele dê uma vista de olhos a nobiliários transalpinos antes de o fazer] gostava de adiantar algo sobre a banda na armaria.
Algumas famílias italianas usam no seu brasão EXCLUSIVAMENTE - sem adição de outras peças – a banda de azul em campo de ouro, nomeadamente famílias da Lombardia, Piemonte e Ligúria. Muitas outras usam-na com variações ou acrescentos.
Por isso não se deve acreditar em tudo o que se lê – também eu já tinha visto isso escrito sobre os Almadas [não sei se no blog de Manuel Rosa ou em outro não recomendável], onde o campo de ouro e a banda de azul aparecem em composição com outras peças. Curiosamente, o brasão dos Almadas, sendo de uma família portuguesa, deverá ter origem estrangeira. Outro caso na heráldica portuguesa da banda é o dos Pessanhas, família ligada ao início da navegação portuguesa, com origem em Génova.
Cumprimentos,
António Taveira
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Príncipe Henriques Jogaila ... "Kolon" e a Heráldica de Colon RE: Banda de azul em campo de ouro
Caro António Taveira,
Eu disse várias vezes que "é a minha teoria" que Colón (e até com ajuda de D. João II) modificou as armas verdadeiras de sua família para disfarçar a sua verdadeira linhagem, e que assim utilizava um brasão que era um escudo para proteger a identidade de seu pai.
Os "genovesistas" inventaram que o "tecelão Colombo" plebeu nunca teve brasão e em vez teria "roubado" um brasão ao grémio de tecelões da Génova cujo brasão insistiram eles era um campo de ouro com banda azul e chefe de vermelho.
Insistiram eles que o tecelão após se tornar famoso como navegador em 1502 adicionou as âncoras como usavam os Almirantes de Castela para se fazer "grande".
Eu contestei esta história da carochinha por várias coisas não fazerem sentido nem seguirem alguma lógica.
Eu procurei e encontrei o brasão original que depois veio a ser confirmado pelo Dr. Félix Llorente quando esse publicou o artigo com as armas originais desenhadas no 4º quartel em 1493 provando assim que todos os historiadores andavam errados sobre as armas.
O confrade aceita que o o brasão de Colon não segue nenhuma regra heráldica mas ao mesmo tempo insiste que eu siga as regras heráldicas em decifrar o segredo que as armas originais de CC escondem.
Se vamos seguir as regras, jamais lá chegaremos.
É a "minha teoria" que sendo CC um Henriques poderia utilizar como armas uma âncora de ouro em campo azul dos Erikesns Nórdicos.
É a "minha teoria" que como príncipe nascido em Portugal poderiam ter-lhe atribuído 5 dessas âncora dos Henriques como eram as 5 quinas dos príncipes de Portugal.
É a "minha teoria" que sendo as armas da sua verdadeira família uma cruz de ouro em campo azul e que a âncora e a cruz carregam o mesmo significado, facilmente poderia usar uma âncora para disfarçar a cruz da Casa Jogaila.
Assim as armas poderiam indicar um Príncipe Henriques Jogaila.
Se isto é imaginação, deve-lhe perguntar se todos os brasões construídos desde os primeiros tempos até hoje são ou não são construídos com imaginação?
Se quer aplicar regras a um brasão que não segue regras e depois retirar ao processo de criar um brasão o elemento da imaginação sabe em que ficamos?
Ficamos com um espaço em branco.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Príncipe Henriques Jogaila ... "Kolon" e a Heráldica de Colon RE: Banda de azul em campo de ouro
Caro António Taveira,
Eu disse várias vezes que "é a minha teoria" que Colón (e até com ajuda de D. João II) modificou as armas verdadeiras de sua família para disfarçar a sua verdadeira linhagem, e que assim utilizava um brasão que era um escudo para proteger a identidade de seu pai.
Os "genovesistas" inventaram que o "tecelão Colombo" plebeu nunca teve brasão e em vez teria "roubado" um brasão ao grémio de tecelões da Génova cujo brasão insistiram eles era um campo de ouro com banda azul e chefe de vermelho.
Insistiram eles que o tecelão após se tornar famoso como navegador em 1502 adicionou as âncoras como usavam os Almirantes de Castela para se fazer "grande".
Eu contestei esta história da carochinha por várias coisas não fazerem sentido nem seguirem alguma lógica.
Eu procurei e encontrei o brasão original que depois veio a ser confirmado pelo Dr. Félix Llorente quando esse publicou o artigo com as armas originais desenhadas no 4º quartel em 1493 provando assim que todos os historiadores andavam errados sobre as armas.
O confrade aceita que o o brasão de Colon não segue nenhuma regra heráldica mas ao mesmo tempo insiste que eu siga as regras heráldicas em decifrar o segredo que as armas originais de CC escondem.
Se vamos seguir as regras, jamais lá chegaremos.
É a "minha teoria" que sendo CC um Henriques poderia utilizar como armas uma âncora de ouro em campo azul dos Erikesns Nórdicos.
É a "minha teoria" que como príncipe nascido em Portugal poderiam ter-lhe atribuído 5 dessas âncora dos Henriques como eram as 5 quinas dos príncipes de Portugal.
É a "minha teoria" que sendo as armas da sua verdadeira família uma cruz de ouro em campo azul e que a âncora e a cruz carregam o mesmo significado, facilmente poderia usar uma âncora para disfarçar a cruz da Casa Jogaila.
Assim as armas poderiam indicar um Príncipe Henriques Jogaila.
Se isto é imaginação, deve-lhe perguntar se todos os brasões construídos desde os primeiros tempos até hoje são ou não são construídos com imaginação?
Se quer aplicar regras a um brasão que não segue regras e depois retirar ao processo de criar um brasão o elemento da imaginação sabe em que ficamos?
Ficamos com um espaço em branco.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Kolon" e a Heráldica de Colon RE: 45 horas depois
Caros confrades,
Passaram cerca de 45 horas depois da mensagem que deu origem à abertura deste tópico. Manuel Rosa mandou 2 mensagens iguais num intervalo de 7 minutos. Não respondeu a uma só questão. Não questionou os meus argumentos: debitou a cassete que parece ser a única coisa que sabe fazer...
Esperamos calmamente que Manuel Rosa reconsidere, vá consultar nobiliários transalpinos, para poder responder. Pela sua mensagem chego a duvidar que tenha percebido o alcance das questões que coloquei.
Não poderá invocar certamente que a carta de brasão de Colon de 1493 não pode servir de prova, acusando Taviani [mais o fascismo, a democracia cristã e a camorra] de danificar o texto e alterar a iluminura do brasão.
Um dado mais que ilustra o uso corrente da banda na heráldica transalpina. Uma família Fontanarosa [como a mãe do Colombo “tecelão”] usava como armas em campo azul uma banda de prata. Coincidências que nada demonstram.
Cumprimentos,
António Taveira
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Kolon" e a Heráldica de Colon RE: 45 horas depois
Caro António Taveira,
Deve ter muito cuidado em considerar verdadeiros algumas referências a armas usadas por algum Colombo "tecelão" que não tenham datas posteriores a 1506.
Deve ainda ter muito cuidado a aceitar como verdadeiro algum brasão de "Colombo" que tivesse armas que não eram as tais parlantes com as "pombinhas."
Deve ainda ter o cuidado de ler o que disseram sobre este assunto durante os Pleitos de Verágua.
Enfim, muita coisa aparece posteriormente para apoiar linhagens que nunca existiram.
Não se esqueça que por 400 anos se reviraram os archivos de Génova e que nunca se encontrou nada mais que tecelões pobres sem armas, recursos ou LINHAGEM que valesse alguma coisa.
E não se esqueça que o Almirante nunca foi um italiano: nem em seus escritos, nem em seu casamento, nem nos locais onde viveu, nem nos locais onde visitou, nem nos documentos onde é referido.
O Homem foi um verdadeiro Mistério, Primeiro foi Censurado e depois Inventado.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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"Kolon" e a Heráldica de Colon RE: 49 horas depois - mais uma banda de azul em campo de ouro
Caros confrades,
Passaram cerca de 49 horas depois da mensagem que deu origem à abertura deste tópico.
Essa mensagem, complementada pela resposta ao confrade Francisco de Távora em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296047#lista, permanece sem resposta.
Manuel Rosa, por 2 vezes em 3 mensagens, sem questionar um só dos argumentos por mim aduzidos, respondeu com a habitual “cassete-cunhal” – Jogailas, príncipes Henriques, Ladislaus, âncoras e cruzes, sangue real, brasões e D. João II – uma catrafiada de disparates sem sentido.
Não lhe responderei no terreno do disparate - é a "praia" dele.
Na mensagem inicial eu concluí [de acordo também com as conclusões do Dr. Llorente] que Colon, sendo óbviamente de uma total ignorância em heráldica, não podia ser de nobreza destacada, nem ter nascido em berço de ouro. Quando muito, pelos conhecimentos revelados, poderia ser de uma pequena nobreza empobrecida e escurecida. E, para "construir" o brasão que usava até 1493, não supriu essa ignorância pelo apoio de quem tinha conhecimentos heráldicos. Coloca-se assim em causa a teoria de uma identidade falsa, construída debaixo do mando, ou no mínimo com a cumplicidade, de D. João II. A não ser que fosse objectivo de D. João II que o seu “agente secreto” passasse por um “borra botas” na corte de Castela.
Como pode M. Rosa, sem contestar as minhas deduções por análise documental, continuar a falar em sangue real e associá-lo a Colon ? Será que M. Rosa não percebe português escrito ? Deverei escrever em inglês ?
M. Rosa, no ano passado e em desespero de causa, já se propunha pesquisar a linhagem de Colon no ADN papal que pudesse encontrar pelas tumbas do Vaticano. Se o fizer vou-lhe dar uma pista: o papa Migliorati, do início do século XV, usava no seu brasão uma banda de azul em campo de ouro. Mais uma banda de azul em campo de ouro na heráldica transalpina.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro António Taveira,
Naturalmente que depois de Colón alcançar a fama na Europa (e depois de circular informação da sua origem genovesa), multiplicaram-se os exemplos de armas com banda azul em campo de ouro no norte de Itália. Quando digo que estas armas não existem em Itália, refiro-me ao século XV.
Respondendo à sua pergunta:
- Toda a representação heráldica é perfeita nos 3 outros quarteis. O disparate heráldico só ocorre no 4.º. Porquê?
A resposta é elementar. A representação heráldica é perfeita nos 3 quartéis para os quais existe descrição das armas e disparatada no quartel onde a descrição é omitida. Qualquer atribuição de responsabilidades pelos disparates do 4º quartel é, no meu entender, especulativa. Não sabemos quem o desenhou, quando, nem com que informação o fez.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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Colombo / Colon / Kolumb Novidades ... RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Mais Novidades sobre o Colon Português
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/02/colombo-colon-kolumb-novidades.html
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"Kolon" e a Heráldica de Colon RE: não estamos num jogo de futebol
Caro Francisco,
Temos de analisar a questão sem preconceitos nem nacionalismos. Creia que me daria o maior dos gozos que Colon fosse português e que tivesse aldrabado os espanhois. Mas não consigo defender o contrário do que a minha inteligência me diz. Não estamos num Portugal-Espanha, ou Itália em futebol !!!
Ao contrário do que diz, nos 1º, 2º e 3.º quarteis trata-se de ARMAS NOVAS e por isso tinham de ser descritas na mercê. Ao contrário do que acontece no 4.º em que (e refiro-me ao que acontecia em Portugal que conheço bem) se referiam exclusivamente às armas do apelido XXX sem as descrever. E que jeito que dava conhecer essas armas usadas no século XV e omitidas nas mercês [não imagina as voltas que eu tenho dado para saber quais as armas dos Taveiras durante o século XIV-XV - desconfio que não eram as que vêm descritas em Jean du Cros].
Mas eram sempre descritas no pergaminho, dito "carta de brasão", com a iluminura das armas. Em Espanha seria cetamente igual. No caso em apreço referiram-se às armas que "soiades de trager" - porque certamente não havia registo delas em Espanha, nada de invulgar.
Em relação à sua afirmação:
"A representação heráldica é perfeita nos 3 primeiros quartéis para os quais existe descrição das armas e disparatada no quartel onde a descrição é omitida".
Note que o rei de Armas é o responsável máximo em todo o reino pela perfeição das armas, de zelando pelo normativo heráldico. A sua função é "saber" de heráldica ao contrário da chancelaria régia que despacha a mercê. Não é por falta de descrição que o debuxo saiu como saiu. Se não houvesse uma imagem absurda, contra as regras de heráldica, entregue pelo agraciado, que a mercê vinculava o rei de Armas a cumprir, o debuxo do 4.º quartel estaria conforme às regras da heráldica. Como é óbvio, disso não podemos duvidar.
Cumprimntos,
António Taveira
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"Kolon" e a Heráldica de Colon RE: multiplicação de armas
Caro confrade Francisco de Távora,
Em complemento à mensagem anterior queria comentar a sua afirmação:
"Naturalmente que depois de Colón alcançar a fama na Europa (e depois de circular informação da sua origem genovesa), multiplicaram-se os exemplos de armas com banda azul em campo de ouro no norte de Itália. Quando digo que estas armas não existem em Itália, refiro-me ao século XV".
Acho curiosa a sua afirmação: então multiplicarm-se o exemplo das bandas azuis ? E não se multiplicaram as âncoras - afinal o elemento mais distintivo das armas que "soiades de trager"!!!!.
Perdoe-me mas está a falar de cor. São muitos os exemplos e nos casos que referirei não há nenhuma tentativa, nem podia haver, de colagem genealógica a Colon. E sabe, também em Itália havia regras estritas, com punições severas para os infractores, para uso de armas. Se lá se "multiplicavam" armas de Colon porque é que em Portugal não se multiplicaram as de Gama ? Não brinquemos. Em alguns dos casos que referirei são anteriores ao século XV. O papa já indicado faleceu em ... 1406. E existem no Norte, Centro, Sul de Itália, Sicília....
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro confrade Francisco de Távora,
"Naturalmente que depois de Colón alcançar a fama na Europa (e depois de circular informação da sua origem genovesa), multiplicaram-se os exemplos de armas com banda azul em campo de ouro no norte de Itália. Quando digo que estas armas não existem em Itália, refiro-me ao século XV"
Ainda uma observação a esta mensagem.
Como é que em Itália conheciam o brasão de Colon antes de 1493?
Como é que circulou informação sobre o brasão anterior a 1493?
Viram M. Rosa na TV polaca ?
Como é que se multiplicou no norte de Itália a banda de azul em campo de ouro pela fama alcançada por Colon se o brasão conhecido não era a banda de azul em campo de ouro?
Este permaneceu no esquecimento, sendo rápidamente substituido pelo chefe de vermelho, com banda de azul em campo de ouro. Que só é copiado em Espanha....
Cumprimentos e com amizade,
António Taveira
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Gama era uma pessoa verdadeira, ... "Kolon" e a Heráldica de Colon RE: multiplicação de armas
Caro António Taveira,
"Se lá se "multiplicavam" armas de Colon porque é que em Portugal não se multiplicaram as de Gama ? Não brinquemos"
Nunca podemos comparar os dois casos.
Gama era uma pessoa verdadeira, cuja identidade e nacionalidade nunca estiveram em causa enquanto Colon era um nome assumido para esconder a identidade e a nacionalidade.
Lembre-se sempre deste ponto quando tenta resolver o enigma:
"La mayor parte de sus cosas fueron obradas por algún misterio, así aquello que toca a la variedad de tal nombre y apellido no fue sin misterio." D. Fernando Colón.
Não se pode comparar o caso de Gama ou de qualquer outro navegador português com o caso "Colon"
Colon foi uma invenção para esconder a verdade.
Colombo foi uma tentativa dos historiadores de enxertarem um tecelão italiano na vida de nobre navegador onde um tecelão nunca cabia.
Cpts,
Manuel Rosa
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Gama era uma pessoa verdadeira, ... "Kolon" e a Heráldica de Colon RE: multiplicação de armas
Caro Manuel Rosa,
Não vou entrar em diálogo consigo enquanto não me responder às questões que coloquei na mensagem inicial.
Meu caro, está de tal maneira obcecado que nem é capaz de raciocinar...Leia a minha mensagem, leia a que a originou. Beba um cálice de Porto - receita imbatível para afinar a concentração - lembra-se ?
Se não se sentir capaz de as debater vá ver nobiliários italianos - não perderá o seu tempo e preparar-se-á para o que aí vem.
Cumprimentos,
António Taveira
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A mesma GRAFIA...diferentes ARMAS
Caros Cinfrades,
Em Castela...uma família com a mesma GRAFIA pode ser representada de diferentes formas. Querem um exemplo:
1. CAMISÓN
Apellido de origen castellano
En campo de sinople, un gallo al natural, crestado de gules
2. CAMISÓN
Apellido de origen castellano
En campo de gules, una faja de oro cargada de un búhuo de sable
Com os meus melhpres cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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Gama era uma pessoa verdadeira, ... "Kolon" e a Heráldica de Colon RE: multiplicação de armas
Caro António Taveira,
As questões que indica no inicio deste tópico continuam fora de contexto.
"Colon não poderia ser de família de nobreza destacada TAL A SUA IGNORÂNCIA sobre heráldica."
O brasão que CC utilizava não provam se era de nobreza ou de pobreza. Apenas prova isso para si.
Só poderá provar se a familia de CC era pobre ou nobre quando vier a saber qual era essa verdadeira familia.
Como todo o mundo aceita, a identidade de CC foi escondida durante a sua toda vida em Castela pelo próprio, pelos seus amigos tal como pela corte de Castela.
Ao contrário das armas utilizadas por todo o mundo, que fazem o seu verdadeiro papel de identificar a pessoa que as carrega, as armas de CC faziam o contrário: NÂO IDENTIFICAVAM.
Escondiam a linhagem. Tanto escondiam que nem sequer a Rainha Isabel estava á liberdade de as descrever quando as modificou.
As armas que lá estão não devem ser vistas senão como modificadas para esconder. Por isso se está lá uma banda o confrade não deve automaticamente decidir quer é verdadeira e reveladora em vez de encobridora.
Nada daquilo que está documentado sobre a vida do Almirante mostra alguma ligação com outro reino senão Portugal e Castela. Nada. Por isso eu continuo a buscar um verdadeiro Português. E um NOBRE PORTUGUÊS, tanto nobre que quando chega a Castela é hospedado por 2 anos no Palácio do Duque de Medinacelli.
Tanto nobre que quando seu irmão chega à França é hospedado na Casa de Duquesa de Bourbon, Anne de Valois. Tanto nobres que em Castela os filhos são feitos PAGENS da corte de Castela, sem Cristóbal Colon ter feito NADA.
ESTES SÂO OS FACTOS - ja que as armas falsas para si NÂO INDICAM NOBREZA, diga-nos o se os pontos factuais que eu indiquei aqui indicam POBREZA para si!!!!
Segundo a sua "teoria" que o Rei Ladislau foi morto em Varna e a cabeça cortada, devera aplicar um pouco de uma coisa IMPORTANTÍSSIMA nestas coisas: o RACIOCINO
Se a cabeça do rei foi cortada, para onde fugiu o corpo sem cabeça?
A cabeça foi encontrada mas o corpo que era muitas vezes maior sumiu-se de tal forma que nem dias de procurar entre os corpos no campo da batalha se encontrou, nem o cavalo, nem sequer a espada que só foi encontrada 400 anos mais tarde enterrada kilómetros longe do campo da batalha.
Tanto é "fantasia" que o Henrique Alemão era o Ladislau III, que um seu companheiro peregrino a mandado de D. Afonso V escreve de Lisboa para a Polónia dizendo mesmo "Vla dislaus, rex Poloniae et Ungariae vivit in insulis regni Portugaliae" numa carta secreta para o Mestre dos Cavaleiros Teutónicos que apenas após a Segunda Guerra Mundial foi encontrada.....
Tanta fantasia não consegue ver na história do "tecelão" mas continua a ver onde ela não existe.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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"Kolon" e a Heráldica de Colon RE: resposta (?) de Kolon 72 horas depois
Caros confrades,
Aleluia. Finalmente 72 horas depois da mensagem que levou a abrir este tópico M. Rosa respondeu. Se é que é resposta ? Mas que é uma PÉROLA, é.
Basta rever a mensagem inicial e depois ver a resposta (?) em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296227#lista
O que é que diz ? "As questões que indica no inicio deste tópico continuam fora de contexto."
Certamente que ficam fora do "contexto" .... de M. Rosa.
Não cabem lá Jogailas, Ladislaus, cruzes e âncoras, sangue real, Segismundos, etc...M. Rosa sente-se logo como peixe fora de água - tem de cingir às armas que Colon usava antes de 1493 que não pode refutar...
Contesta uma das minhas conclusões: que Colon não poderia ser de família de nobreza destacada TAL A SUA IGNORÂNCIA sobre heráldica.
Dizendo: "O brasão que CC utilizava não provam se era de nobreza ou de pobreza. Apenas prova isso para si".
O que ele não entende é que prova para mim, para o Dr. Félix Llorente e para todo aquele que tiver conhecimentos razoáveis de heráldica. Para um ignorante, como ele é na matéria em causa [apesar de óptimo profissional que diz ser, e eu acredito que seja, como informático], não provará nada. Que deve M. Rosa fazer ? Tem 3 hipóteses:
1.ª HIPÓTESE: Estudar heráldica - ainda vai a tempo.
2.ª HIPÓTESE: Se não o quiser fazer, tem de perguntar a um heraldista. Porque não pergunta a um?
3.ª HIPÓTESE: Continuar a fazer "bobeira"
Pergunte, informe-se e depois apareça.
Cumprimentos,
António Taveira
P.S. CORRECÇÃO
Por engano, na mensagem com que abri o tópico, disse que as âncoras no brasão de Colon estavam tombadas à dextra quando estão à sinistra. Para mim, ao contrário do que já vi escrito, não me parece que seja por motivo de desonra. Em outra mensagem direi o que penso sobre isso.
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Gama era uma pessoa verdadeira, ... "Kolon" e a Heráldica de Colon RE: multiplicação de armas
Caro Manuel Rosa
Como historiador da Ibéria devias saber o fervor religioso que na Idade Média o Mundo depositava na Espanha pela segunda vinda de Cristo!!!
Como historiador da Ibéria devias saber a essência da Casa Medinacelli, e o que ela representava na Espanha!!!
Como historiador da Ibéria devias saber que na Idade Media, em toda a Espanha, se esperava que do Reino de Portugal deveria nascer por cerca de 1453 um Infante, um Infante que seria o Cristo, Rei de Reis, que se iria refugiar na Casa Medinacelli!!!
Como historiador da Ibéria devias saber que o Infante nascido em Portugal, (leia-se da Casa Real Portuguesa) se chamava primeiramente Domingos, em devoção do São Domingo(s) e depois se passou a chamar Diego (sic).
Como historiador da Ibéria devias saber que esse Infante, ou Príncipe foi chamado de Príncipe da Paz no âmbito das Pazes assinadas ente Portugal e Castela no ano de 1479.
Como historiador da Ibéria devias saber que esse Príncipe da Paz foi enviado no ano de 1482, por vontade de sua mãe e D. João II de Portugal, para a Guerra de Granada.
Como historiador da Ibéria devias saber que o Infante de Portugal tanto desejado pelo Mundo, foi Cristo que veio segunda vez sobre a face de toda a Terra (Globo)
Como historiador da Ibéria devias de saber que as armas que esse Infante de Portugal usava eram: de prata, cinco escudetes de azul postos em cruz e carregados, cada um, de cinco besantes do campo; bordadura de vermelho carregada de nove castelos de oiro; e por diferença um banco de pinchar de dois pendentes franchados, sendo os campos alto e baixo de vermelho com três palas de oiro, e os dos flancos de prata com uma águia de negro. Por cima do escudo a cruz da Ordem de Cristo.
Como historiador da Ibéria devias saber qual foi o Infante de Portugal, que foi Príncipe da Paz e saindo de Portugal se foi refugiar ou recolher na Casa Medinacelli
Como historiador da Ibéria devias de saber que a Águia que ele carregava no seu brasão de armas não era a Águia da Polónia, mas a Águia Bizântina!!!
Como historiador da Ibéria devias saber que a Casa Medinacelli foi fundada pelo Rei Sábio e apoiada pela D. Vataça!!!
Como historiador da Ibéria devias saber quem foi o Cristo de Medinacelli!!!
O Cristo (do Oriente) que apontava para o Ocidente!!!
O mesmo Cristo que está no brasão de armas de Panoyas!!!
O Cristo de Medinacelli o mesmo de Panoyas (Ourique)!!!
(Tanta imaginação como o teu Colombo polaco, mas certamente não é magia de Atlante)
Saudações fraternas
Zé Maria
Caro Manuel Rosa
Como historiador da Ibéria devias saber o fervor religioso que na Idade Média o Mundo depositava na Espanha pela segunda vinda de Cristo!!!
Como historiador da Ibéria devias saber a essência da Casa Medinacelli, e o que ela representava na Espanha!!!
Como historiador da Ibéria devias saber que na Idade Media, em toda a Espanha, se esperava que do Reino de Portugal deveria nascer por cerca de 1453 um Infante, um Infante que seria o Cristo, Rei de Reis, que se iria refugiar na Casa Medinacelli!!!
Como historiador da Ibéria devias saber que o Infante nascido em Portugal, (leia-se da Casa Real Portuguesa) se chamava primeiramente Domingos, em devoção do São Domingo(s) e depois se passou a chamar Diego (sic).
Como historiador da Ibéria devias saber que esse Infante, ou Príncipe foi chamado de Principe da Paz no ambito das Pazes assinadas ente Portugal e Castela no ano de 1479.
Como historiador da Ibéria devias saber que esse Principe da Paz foi enviado no ano de 1482, por vontade de sua mãe e D. João II de Portugal, para a Guerra de Granada.
Como historiador da Ibéria devias saber que o Infante de Portugal tanto desejado pelo Mundo, foi Cristo que veio segunda vez sobre a face de toda a Terra (Globo)
Como historiador da Ibéria devias de saber que as armas que esse Infante de Portugal usava eram: de prata, cinco escudetes de azul postos em cruz e carregados, cada um, de cinco besantes do campo; bordadura de vermelho carregada de nove castellos de oiro; e por diferença um banco de pinchar de dois pendentes franchados, sendo os campos alto e baixo de vermelho com três palas de oiro, e os dos flancos de prata com uma águia de negro. Por cima do escudo a cruz da Ordem de Cristo.
Como historiador da Ibéria devias saber qual foi o Infante de Portugal, que foi Príncipe da Paz e saíndo de Portugal se foi refugiar ou recolher na Casa Medinacelli
Como historiador da Ibéria devias saber quem foi o Cristo de Medinacelli!!!
Como historiador da Ibéria devias de saber que a Águia que ele carregava no seu brasão de armas não era a Águia da Polónia, mas a Águia Bizântina!!!
Como historiador da Ibéria devias saber que a Casa Medinacelli foi fundada pelo Rei Sábio e apoiada pela D. Vataça!!!
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RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro António Taveira,
Para simplificar respondo às 3 últimas mensagens que me dirigiu numa só.
Sobre preconceitos e nacionalismos em volta de Colón já escrevi várias mensagens em outros tópicos, entre as quais:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=284458#lista
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=282469&fview=c
Deduz que Colón entregou uma imgagem das suas armas ao Rei de Armas e este foi obrigado a colar (copiar) a imagem no documento tal qual a recebeu. É uma dedução inteligente e informada, e possivelmente corresponde à realidade. Mas não necessáriamente.
Deduz ainda que a imagem que Colón entregou ao Rei de Armas é uma fiel representação das armas que ele usava em Castela. Idem. Idem.
Não quero dizer que o Confrade está enganado a este respeito, apenas que carece de prova documental que suporte as suas deduções.
Pergunta:
- Se lá se "multiplicavam" armas de Colon porque é que em Portugal não se multiplicaram as de Gama ?
Como saberá, D. Manuel regulou o uso de armas em Portugal. Suponho eu que será este um dos motivos que impediu a multiplicação das armas de Gama. Outro motivo será o RELATIVO anonimato de Gama em relação a Colón na cultura Europeia do século XVI. Mas Colón deixou o maior e mais poderoso motivo de todos os possíveis para que inúmeros Yitalianos copiassem elementos do seu brasão: uma heranças de títulos, terras e privilégios para rivalizar com os mais poderosos monarcas europeus da época. Como sabe, foram vários os Italianos que se apresentaram em Castela a reclamar a herança. Sem querer entrar em controvérsias já tratadas em outros tópicos, sugiro que consulte os direitos hereditários associados aos títulos concedidos a Vasco da Gama.
Confesso que tenho alguma curiosidade em saber como é que o Vaticano atribui o brasão de armas a Inocêncio VII. Não tenho curiosidade suficiente para realizar a pesquisa pessoalmente, pelo que lhe desejo boa sorte.
Faz ainda um conjunto de questões que tenho alguma dificuldade em interpretar. Talvez seja mais útil eu desejar que encontre na heráldica comprovadamente quatrocentista elementos que contribuam para descobrirmos de onde veio, afinal, Colón. Já vi muitos confrades aqui, e muitos autores de livros, a procurar a origem e identidade de Colón em documentos do século XVI. Depois quando tentam fazer a ponte entre o que se disse e escreveu no século XVI e a família de Colón do século XV, cai tudo por terra.
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Faltou assinar...
Caro António Taveira,
Igualmente com amizade lhe dirigo cumprimentos.
Francisco
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A Águia do Cristo de Medinacelli
Caro Francisco
Sabe-me dizer qual a relação que existe entre a águia do Cristo de Medinacelli e a águia da capela privada dos Duques de Verágua? Veja lá se consegue fazer essa ligação e faça-me o obséquio de explicar ao Manuel Rosa, ele agradece-lhe!
http://www.fuencalientedemedina.es/joomla2/index.php?option=com_content&view=article&id=130%3Acasa-ducal-medinaceli&catid=32%3Ahagamos-historia&Itemid=47&limitstart=3
http://www.cristomedinaceli.com/
Porque as suas dúvidas são muitas com as águias nas capelas, pergunta ele:
«Qual será a explicação para uma águia ter sido sobreposta às armas dos Duques de Veragua nesta capela privada?
Não era para diferenciar as armas de outra casa de Dukes de Veragua e os Duques de Veragua nunca usaram este brasão em publico.
Não seria esta águia escondida num brasão da capela privada dos Dukes de Verágua, uma inferência confidencial às armas da Polónia?»
Que eu saiba só conheço uma àguia escondida num brasão, mas esse brasão era dum Templário e tinha obviamente sobre ele uma Cruz da Ordem de Cristo, a mesma Cruz que Cristóvão Colombo usou nas velas das suas caravelas!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
Link directo:
o campo escorregadio de Cristóvão Colón .... "Kolon" e a Heráldica de Colon RE: resposta (?)
Caro António Taveira,
O confrade cegue cego pelas suas certezas e não consegue imaginar outra solução.
Branda aos quatro ventos que as armas originais do Almirante foram constuidas por um burro que nada de heráldica sabia e é assim um ERRO HERÁLDICO provando que o homem só poderia ser um plebeu.
Afirma ainda que um ERRO HERÁLDICO – deveria haver simetria entre cada lado do mantelado – um deveria ser a imagem do outro num espelho.
Pergunto-lhe se o TERCEIRO quartel contém algum ERRO HERÁLDICO.
Nao viu esse ERRO HERÁLDICO?
E o terceiro quartel segundo si, O REI DE ARMAS DE CASTELA SABIA O QUE ESTAVA A FAZER. Não é ignorância dele.
Então como explica que os elementos não estão arrumados neste NOVO quratel de forma a seguirem as regras da heráldica?
Para que os confrades interessados não fiquem na escuridão sobre e possam contribuir para esta discussão eu meti aqui em PDF o texto completo do Dr. Llorente:
"Cuadernos de Ayala estudo das Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente"
http://1492.us.com/portugues/more_clues.htm
Descarreguem e leiam com cautela para entenderem os ERROS de suposição do confrade António Taveira, onde o Dr. Llorente deixa dúvidas o confrade encontra não dúvidas mas certezas.
Prestem atenção também aos erros do Dr. Llorente em se fiar no Mayorazgo falso de 1498 tal, como na NUNCA PROVADA ideia que CC era um plebeu em vez de um nobre.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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o campo escorregadio de Cristóvão Colón .... "Kolon" e a Heráldica de Colon RE: resposta (?)
Caro Manuel Rosa
Sabes-me dizer qual a relação que existe entre a águia do Cristo de Medinacelli e a águia da capela privada dos Duques de Verágua? Vê lá se consegues fazer essa ligação e fazes-me o obséquio de me explicar, eu agradeço-te!
http://www.fuencalientedemedina.es/joomla2/index.php?option=com_content&view=article&id=130%3Acasa-ducal-medinaceli&catid=32%3Ahagamos-historia&Itemid=47&limitstart=3
http://www.cristomedinaceli.com/
Porque as tuas dúvidas são muitas com as águias nas capelas, perguntavas tu:
«Qual será a explicação para uma águia ter sido sobreposta às armas dos Duques de Veragua nesta capela privada?
Não era para diferenciar as armas de outra casa de Dukes de Veragua e os Duques de Veragua nunca usaram este brasão em publico.
Não seria esta águia escondida num brasão da capela privada dos Dukes de Verágua, uma inferência confidencial às armas da Polónia?»
Que eu saiba só conheço uma águia escondida num brasão, mas esse brasão era dum Templário e tinha obviamente sobre ele uma Cruz da Ordem de Cristo, a mesma Cruz que Cristóvão Colombo usou nas velas das suas caravelas!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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"Cuadernos de Ayala estudo das Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente"
Para que os confrades interessados não fiquem na escuridão sobre e possam contribuir para esta discussão eu meti aqui em PDF o texto completo do Dr. Llorente:
"Cuadernos de Ayala estudo das Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente"
http://1492.us.com/portugues/more_clues.htm
Descarreguem e leiam com cautela para entenderem os ERROS de suposição do confrade António Taveira, onde o Dr. Llorente deixa dúvidas o confrade encontra não dúvidas mas certezas.
Prestem atenção também aos erros do Dr. Llorente em se fiar no Mayorazgo falso de 1498 tal, como na NUNCA PROVADA ideia que CC era um plebeu em vez de um nobre.
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Dom Domingos = Dom Diogo
Caro Manuel Rosa
Agora que já ficaste ciente da origem da Águia, aliás já há muito tempo atrás que eu tinha dito aqui no fórum a sua preveniência bizantina e até mostrei a mesma na Catedral de São Domingos, onde D. Domingos/D. Diogo/D. Cristóvão Colombo se quis ir enterrar!!!
Mas gostei depois dessa tua atitude de ires logo a correr à Catedral Primada de São Domingos para tirares uma foto onde pudesses aparecer junto do brasão ostentando a Águia!!!
Mas gostei ainda mais de andares a vender a banha da cobra para os polacos, agora eles já clamam que o "Cristóvão Colombo é nosso" com a crise que por aí vai, sempre serão mais umas divisas que entram para o nosso país (ou será para os U.S.A.?) com a venda dos teus livros na Polónia!!!
Essas e por outras atitudes desesperadas de fazer dinheiro com Cristóvão Colombo, acabam por não dignificar a memória
de um grande Homem, um grande humanista que se privou de tudo para fazer deste Mundo uma sociedade mais justa!!!
Cristóvão Colombo era de verdade uma Homem-Pássaro (Ave), um Homem muito perspicaz, penetrante, que via longe e superior em inteligência!!!
Por isso ele foi chamado de Dom Domingos, Dom Diogo e Dom Cristóvão Colon(bo)!!!
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SAUDADES DA MINHA TERRA (GASPAR FRUTUOSO)
LIVRO SEGUNDO
CAPÍTULO PRIMEIRO
DO NASCIMENTO, PROGÉNIE, AUTORIDADE E COSTUMES DO INFANTE DOM HENRIQUE, QUE MANDOU DESCOBRIR AS ILHAS DE PORTO SANTO, MADEIRA E DOS AÇORES
Tratado tenho, Senhora, do princípio remoto e, para que trate agora de outro mais chegado ao que destas ilhas me pedistes vos contasse, não será sem razão dizer alguma coisa da vida e costumes do infante Dom Henrique, digno de imortal e gloriosa memória, pois hei de tratar das ilhas da Madeira e dos Açores, que ele mandou descobrir neste grande mar Oceano ocidental. Para o qual se há de notar que Dom João, de Boa Memória, décimo Rei de Portugal e primeiro do nome, casou com a Infanta Dona Filipa, de nação inglesa, neta de el-Rei de Inglaterra Dom Duarte, terceiro do nome, e filha de João de Gand, Duque de Alencastre, filho quarto de el-Rei Duarte e irmão de Ricardo, Rei de Inglaterra, que neste tempo reinava.
Havia casado o Duque João de Gand com Madama Branca, herdeira do Ducado de Alencastre, de quem houve um filho chamado Henrique, que foi Duque de Alencastre e, depois, Rei de Inglaterra, e duas filhas, uma chamada Isabel, que foi condessa de Holanda, casada com João, Conde de Holanda, e a outra é esta rainha Dona Filipa, de quem el-Rei Dom João, seu marido, houve nobre e grande geração.
Primeiramente houveram a Infante Dona Branca, que de oito meses faleceu e jaz sepultada na Sé de Lisboa aos pés da sepultura de el-Rei Dom Afonso quarto, seu bisavô; e o Infante Dom Afonso, que faleceu moço e jaz sepultado na Sé de Braga; e o Infante Dom Duarte, que reinou depois de seu pai, e o Infante Dom Pedro, que foi Duque de Coimbra e Senhor de Montemor-o-Velho e de Aveiro e das terras do Infantado; e o Infante Dom Henrique, que foi Duque de Viseu e Senhor de Covilhã e Mestre da Ordem de Cristo, cuja era a vila de Lagos, e a de Sagres; e Dona Isabel, que foi casada com o Duque Filipe de Borgonha e Conde de Flandres, poderoso príncipe, de alcunha o Bom Pai, e Senhora de outros grandes estados e mãe do Duque Charles, que mataram os suiços e alemães na batalha de Nanci, em terra de Lorena. Houve mais el-Rei Dom João da Rainha Dona Filipa, sua mulher, o Infante Dom João, que foi Mestre da Ordem de Santiago e Condestável do Reino, pai da Rainha Dona Isabel, mulher de el-Rei Dom João de Castela, segundo de nome. Houve mais dela o Infante Dom Fernando, Mestre da Ordem de Avis e Senhor de Salvaterra e de outros povos, de grande caridade com os próximos, por cuja ajuda e liberdade ficou em terra de mouros e lá morreu cativo em Fez. Esta é a real e alta progénie do Infante Dom Henrique, que mandou descobrir estas Ilhas da Madeira e dos Açores, como adiante contarei. Teve também el-Rei Dom João, sendo Mestre, antes que reinasse, dois filhos bastardos de uma mulher, chamada Dona Inês, que depois foi Comendadora de Santos, sc. Dom Afonso, que casou com uma filha herdeira de Dom Nuno Álvares Pereira (chamada Dona Breatiz) , que foi Conde de Ourém e Barcelos, e uma filha, chamada Dona Breatiz, que casou com Dom Tomé, Conde de Arendel e Borga em Inglaterra.
O Infante Dom Henrique, quarto filho de el-Rei Dom João, de Boa Memória, e da Rainha Dona Filipa, nasceu na cidade do Porto em quarta-feira de Cinza, quatro dias do mês de Março do ano de mil trezentos noventa e quatro, e foi (como disse) Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo, cuja militar religião reformou ele de suas sobejas estreitezas com autoridade do Papa Eugénio quarto.
Há-se mais de notar que o Infante Dom João, filho quinto de el-Rei Dom João, de Boa Memória, e da Rainha Dona Filipa, sua mulher, nasceu em Santarém no mês de Fevereiro e, segundo outros dizem, no mês de Julho, o qual Infante foi Mestre de Santiago e Condestável dos Reinos de Portugal e casou com uma sua sobrinha, Dona Isabel, filha de Dom Afonso, primeiro Duque de Bragança, seu meio irmão, filho fora de matrimónio de el-Rei Dom João, seu pai, da qual Dona Isabel, sua mulher, houve primeiramente um filho, chamado Dom Diogo, a que outros chamam Dom Luís, que, depois do Infante, seu pai, faleceu de pouca idade, e uma filha, chamada Dona Isabel, que veio a ser Rainha de Castela, mulher de Dom João, segundo deste nome, que, sendo ele em idade de quarenta anos, a houve por sua segunda mulher.
Teve mais o Infante Dom João da Infanta Dona Isabel, sua mulher, a segunda filha, que se chamou Dona Breatiz, a qual, andando os tempos, fez as pazes perpétuas de Portugal e Castela, entre Dom Afonso, o quinto deste nome, duodécimo Rei de Portugal, e Dom Fernando quinto e Dona Isabel, Reis Católicos de Castela, no fim do ano de mil quatrocentos e oitenta.
Esta casou o Infante Dom Pedro, governador, então, do Reino, com seu primo carnal, dela, o Infante Dom Fernando, irmão de el-Rei Dom Afonso e filho segundo de el-Rei Dom Duarte; os quais, Dom Fernando e Dona Breatiz, houveram estes filhos sc....... DOM DOMINGOS ....... ou Dom Diogo (que parece teve dois nomes, ou por lhe mudarem o primeiro na crisma, ou por qualquer outra razão que seja) , Duque de Viseu, e Dom Manuel, que depois foi Rei de Portugal. Houve mais o Infante Dom João (32)1 de sua mulher, a Infanta Dona Breatiz (sic) , a terceira filha, que se chamou Dona Filipa, como a Rainha, sua avó paterna, a qual Dona Filipa, sendo Senhora de Almeida, havendo sustentado grande casa e muita honra e castidade, sem casar, casando e fazendo muito bem a seus criados e criadas, acabou virtuosamente sua vida. E no fim do mês de Outubro do ano de mil quatrocentos e quarenta e dois faleceu este Infante Dom João, irmão do Infante Dom Henrique, que descobriu estas Ilhas, em Alcácer do Sal, de febre, donde levaram seu corpo ao mosteiro da Batalha, onde tem sua sepultura dentro da capela de el-Rei Dom João, seu pai. E a seu filho, Dom Diogo, fez logo condestável o Regente do Reino Dom Pedro, seu tio, dando-lhe o mestrado de Santiago com todas as rendas e cousas que o Infante Dom João, seu pai, tinha, o que tudo logrou pouco, pois, como está dito, faleceu muito moço, de febre contínua, logo no ano seguinte de mil e quatrocentos e quarenta e três, cuja herança e casa passou a Dona Isabel, sua irmã maior, e depois, porque esta casou com el-Rei de Castela, passou por contrato à filha segunda, Dona Breatiz, casada com o Infante Dom Fernando. E, porque do Infante Dom João não ficava outro herdeiro barão (33)2 , o Infante Dom Pedro, governador, então, do Reino, fez com el-Rei que proveu, logo, do ofício de Condestável a Dom Pedro, seu filho maior, do mesmo Dom Pedro. E parece que, depois, el-Rei Dom Afonso, o quinto do nome, morto o Dom Pedro, fez condestável a Dom Diogo ou .....DOM DOMINGOS...., filho do Infante Dom Fernando, seu irmão, e da Infanta Dona Beatriz, pois ele nas cartas das doações destas ilhas põe este título de Condestável.
Era o Infante Dom Henrique, que mandou descobrir a ilha da Madeira e suas adjacentes e estas ilhas dos Açores, tão poderoso no Reino e de tanta autoridade, por suas muitas virtudes e saber, que, fazendo-lhe queixume o Infante Dom Fernando, seu sobrinho (34)3 Mestre de Aviz, como el-Rei Dom Duarte, seu pai, do mesmo Dom Fernando, e irmão do mesmo Dom Henrique, não lhe queria dar licença para passar a África (que era coisa que ele muito desejava) , rogou a el-Rei que lha desse e logo a alcançou, ainda que eram contra isso o Infante Dom João e o Infante Dom Pedro. E, quando uma vez el-Rei Dom Afonso, o quinto do nome, partiu de Santarém para Lisboa, onde o mesmo Infante Dom Henrique (que estava no Algarve) lhe foi falar, sentindo que a honra e vida do Infante Dom Pedro, seu irmão, com modos falsos de seus inimigos era maltratada e se dispunha a destruição e perigo, atalhou a isso, falando com el-Rei. Bem bastara sua autoridade a pôr tudo em paz e acabar com el-Rei que não cresse o que lhe diziam do infante Dom Pedro, se não fora Dom Afonso, Conde de Barcelos, e seus filhos Dom Diogo, Conde de Ourém e Marquês de Valença, e Dom Fernando, Conde de Arraiolos e Marquês de Vila Viçosa, e Dom Pedro de Noronha, arcebispo de Lisboa, cunhado do Conde Dom Afonso, irmão de Dona Constança, sua segunda mulher, e Dom Frei Nuno de Goes, prior de São João, que é a cabeça do priorado do Crato, e Dom Afonso, Senhor de Cascais, e outros servidores da Rainha viúva Dona Leonor, mulher que fora de el-Rei Dom Duarte, e mãe do mesmo Rei Dom Afonso, quinto do nome, que eram da mesma parcialidade contra o Infante Dom Pedro, os quais receosos, se o Infante Dom Henrique, segundo era poderoso no Reino e de grande autoridade, pendesse à banda do Infante Dom Pedro, que suas imaginações ficariam com dano deles muito aquém de seu propósito, trabalharam de fazer a el-Rei suspeitosas suas muitas virtudes e segura lealdade, afirmando-lhe que nas desculpas do infante Dom Pedro o não devia crer, porque na culpa do engano e desterro da Rainha, sua mãe, e em outros desmandos, que, por morte de el-Rei Dom Duarte no Reino, se fizeram, ambos foram causadores e participantes. Mas, como isto era falso, não danava na limpeza do Infante Dom Henrique, ainda que foi causa para que el-Rei Dom Afonso lhe não cresse as desculpas e razões que ele lhe deu por parte do Infante, seu irmão.
Além do que João de Barros dele diz no cap.º 17.º do primeiro livro da primeira Década de sua Ásia, era este excelente Infante Dom Henrique valoroso cavaleiro e mui grande cosmógrafo e matemático, e tão afeiçoado às letras, que deu suas próprias casas para os estudos de Lisboa, e tão dado à contemplação e virtude, que jamais se quis casar; e, para poder melhor gozar da vista e curso das estrelas e orbes celestes, escolheu para sua habitação uma montanha no Cabo de São Vicente, porque ali chove poucas vezes e por maravilha se turba a serenidade do Céu, fazendo discursos, como bom filósofo e cosmógrafo, de uma razão em outra; e por outras razões e conjecturas, que direi adiante, e por certo roteiro, que dizem que achou do tempo dos Romanos, e com conselho dos cosmógrafos e homens peritos e experimentados na navegação, desejando estender e alargar os reinos paternos com novas conquistas e descobrimentos, veio a concluir que se podia navegar de Portugal à Índia Oriental pela parte do meio dia, e, desejando saber por experiência o que alcançava por arte, armou à sua custa certos navios e mandou com eles gente a descobrir aquela navegação, e em diversas vezes veio a ter notícia de gram parte daquela costa da terra firme e de algumas ilhas no mar Atlântico; e em todas as em que havia gente fez pregar a fé de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por sua boa diligência, se converteram à nossa santa religião os infiéis bárbaros de algumas daquelas partes. E, então, se descobriu a ilha da Madeira e a do Porto Santo e estas dos Açores, como depois particularmente direi. E como tinha vontade de bem fazer, como ele tinha por moto de sua divisa nestas palavras francesas «Talent de bien faire», ainda que fosse à sua custa, continuou este excelente Infante Dom Henrique este descobrimento e conquista por mais de vinte e oito anos.
Passadas estas coisas e outras, que adiante contarei, veio a morrer no ano de mil quatrocentos sessenta e três (sic) (35)4 , a treze dias de Novembro, deixando descoberto do Cabo de Não até a Serra Leoa, que está desta nossa banda em sete graus e dois terços, ou, como outros dizem, oito graus de altura. Faleceu em Sagres, vila sua do Algarve, sendo de idade de sessenta e sete anos, e foi enterrado na igreja de Lagos, donde depois foi trasladado ao mosteiro real da Batalha, que el-Rei D. João, seu pai, havia edificado, e posto na capela do mesmo convento, que está no cruzeiro à banda direita, onde está enterrado el-Rei Dom João, seu pai, e, ao redor dele, seus filhos, os Infantes Dom Pedro, Dom João e Dom Fernando. Tem por divisa este Infante Dom Henrique na sepultura, dourada, umas bolsas e letras douradas, tudo já gastado. Dizem ter isto assim, por ser ele o por cuja indústria se descobriu a Mina, da qual veio e vem a Portugal muito ouro.
Este Infante têm todos por certo que morreu virgem; cuja morte sentiu muito todo Portugal, e muito mais el-Rei Dom Afonso, seu sobrinho, a quem dos Sereníssimos Infantes, seus tios legítimos, só este lhe havia ficado, porque o Infante Dom João, Mestre de Santiago e Condestável do Reino, e o Infante Santo, Dom Fernando, Mestre de Aviz, já então eram falecidos, e também o Infante Dom Pedro, Duque de Coimbra; e o tio, fora de matrimónio, que era Dom Afonso, Duque de Bragança, de mais idade que todos seus irmãos, faleceu no ano seguinte e sucedeu-lhe no ducado seu filho, Dom Fernando, Conde de Arraiolos e Marquês de Vila Viçosa, segundo Duque de Bragança, neto do primeiro Condestável Dom Nuno Álvares Pereira por linha de sua mãe, a Condessa de Barcelos, Dona Breatiz, filha única herdeira do Condestável, e, por linha masculina, neto também de el-Rei Dom João de Boa Memória, o primeiro do nome.
Este Infante Dom Henrique, tio natural e pai adoptivo do Infante Dom Fernando (ao qual devem estes reinos, como tenho dito, o descobrimento de muitas ilhas e terras firmes e princípio dos reinos e províncias que se descobriram e se conquistaram depois no Oriente) , por reconhecimento das mercês que de Deus recebera na ampliação dos senhorios destes reinos, mandou fazer em sua vida em Restelo, lugar de ancoragem antiga, ali, onde ora é o mosteiro de Belém, mais de meia légua de Lisboa, e, segundo outros, uma légua, uma ermida da invocação de Nossa Senhora de Belém, em que se pudesse recolher alguns freires da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo do convento de Tomar, de que ele era Mestre, os quais servissem ali a Deus e com os mercantes estrangeiros exercitassem as obras de caridade, assim espirituais, confessando-os e consolando-os, como corporais, agasalhando os pobres e ajudando os enfermos e enterrando os mortos que ou ali falecessem ou o mar ali lançasse, tendo o Infante desta casa, que tinha neste surgidouro de Restelo, feito doação à mesma Ordem de Cristo, com algumas heranças de pomares, fontes e terras que comprara para se manterem os freires, com encarrego de todos os sábados dizerem uma missa por sua alma.
Depois que Vasco da Gama tornou da Índia, vendo el-Rei Dom Manuel quão obrigado estava (acrescentando Deus em seu tempo à coroa destes reinos outros tantos e tão grandes) acrescentar-lhe também o templo e magnificência da obra para limpeza do culto divino e perfeição de maior religião, determinou de edificar ali o mosteiro de Belém, da ordem de São Jerónimo, prosseguindo a memória e santa tenção do Infante Dom Henrique, seu tio e avô adoptivo, e irmão de el-Rei Dom Duarte, seu avô natural, como disse. E logo em satisfação e recompensão deu à Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo a igreja de Nossa Senhora da Concepção de Lisboa, que, antes da conversão dos judeus, fora Sinagoga, e ele a convertera e mudara em serviço de Deus e templo da Virgem Nossa Senhora.
Mas, como o edifício de Nossa Senhora de Belém era sumptuoso, e por sua muita grandeza e qualidade da obra requeria largo espaço de tempo para se acabar na ordem em que o ele principiara, e sua morte foi tantos anos antes do que, segundo o comum curso dos homens, pudera ser, pois faleceu aos treze dias de Dezembro do ano do Senhor de mil e quinhentos e vinte e um, dia de Santa Luzia, nos paços da Ribeira, não de velhice, senão de uma febre, espécie de modorra, doença de que naquele tempo morria muita gente em Lisboa, da qual, a cabo dos nove dias que lhe tocou, deu a alma a Deus em idade de cinquenta e dois anos, seis meses e treze dias, dos quais reinou os vinte e seis, um mês e dezanove dias, deixou encomendado a el-Rei Dom João, terceiro do nome, seu filho, e sucessor também de suas obrigações, como o era dos regnos e senhorios que lhe deixava, o prosseguimento e fim dela; e, para mais o obrigar a prossegui-la, acabá-la e dotá-la da maneira que ele, se vivera, o determinava fazer, ordenou e mandou em seu testamento que enterrassem seu corpo na igreja de Belém antiga, que o Infante Dom Henrique mandara edificar, e, como a igreja do mosteiro fosse acabada, lhe trasladassem a ela seus ossos pola (sic) escolher para sua sepultura, e agora o é também dos mais Reis, seus sucessores.
Dizem e escrevem alguns que, por o Infante Dom Henrique não ter filhos e no tempo de seu falecimento regnar em Portugal el-Rei Dom Afonso, o quinto do nome, (como se vê claramente, pois este Rei nasceu em Santarém no ano de mil quatrocentos trinta e dois e faleceu a vinte e oito dias de Agosto, em dia de Santo Agostinho, na era de mil quatrocentos e oitenta e um) , deixou em seu testamento a conquista do descobrimento das terras à coroa real, como ao tronco donde ele descendia. E parece que também deixou, com aprazimento de el-Rei Dom Afonso, o mestrado de Cristo e quanto tinha ao Infante Dom Fernando, que ele perfilhou, casado com sua sobrinha, a infanta Dona Breatiz, filha de seu irmão, o Infante Dom João, já neste tempo falecido, ou, como conta o grave e docto cronista Damião de Goes, no ano de 1460, depois do falecimento do infante Dom Henrique, fez el-Rei Dom Afonso quinto doação das ilhas do Cabo Verde e das dos Açores, que ele chama Terceiras, ao Infante Dom Fernando, seu irmão, e, por morte do Infante Dom Fernando, ficou o dito mestrado e o mais a seu filho, Dom Diogo.
Como quer que seja, sua mãe, deste Dom Diogo, a Infanta Dona Breatiz, por ele naquele tempo ser de pouca idade, sendo sua tutor e curador fez e confirmou as doações destas ilhas da Madeira e dos Açores aos capitães delas, e o mesmo Duque Dom Diogo, depois de ter idade para isso. as confirmou, como de algumas delas parece. E por morte deste Dom Diogo, que el-Rei Dom João, o segundo do nome, matou às punhaladas por lhe tratar treição, (sic) sucedeu Dom Manuel no mestrado e ducado de Viseu a seu irmão, por mercê de el-Rei, e no Regno ao mesmo Rei, seu cunhado, pelo seu testamento e por aí não haver outra pessoa a quem mais pertencesse o Regno que ao dito Dom Manuel, regedor e governador da Ordem e Cavalaria do Mestrado de Nosso Senhor Jesus Cristo, Duque de Viseu e de Beja, Senhor de Covilhã e de Moura e das ilhas da Madeira e Cabo Verde e destas dos Açores, que são do mesmo mestrado.
E, depois que Dom Manuel sucedeu no Regno, ficou o dito Mestrado de Cristo encorporado na coroa, como parece que profetizou el-Rei Dom João, o segundo, quando, falando com o Duque Dom Manuel e fazendo-lhe mercê do ducado e terras e senhorios que tinha seu irmão Dom Diogo, defunto, (como conta o curioso Garcia de Rezende) lhe disse que ele matara o Duque seu irmão, porque ele, Duque, com outros o quiseram matar. E, porque todalas coisas, que ele em sua vida tinha, por sua morte ficavam livremente à coroa, ele de todas, dali em diante, lhe fazia mercê e pura doação para sempre, porque Deus sabia que ele o amava como a próprio filho e lhe dizia que, se o seu próprio filho falecesse, sem outro filho legítimo que o sucedesse, que daquela hora para então o havia por seu filho, herdeiro de todos os seus Regnos e Senhorios; e, sendo isto dito e ouvido, de uma parte e da outra, com muita tristeza e lágrimas (porque el-Rei tudo atribuía a seus pecados) , o Senhor Dom Manuel, com muito acatamento pondo os giolhos em terra, lhe beijou por tudo a mão, e o mesmo fez Diogo da Silva, seu aio. Então, lhe mudou el-Rei o título de Duque de Viseu, por se não intitular como seu irmão, e houve por melhor que se intitulasse Duque de Beja e Senhor de Viseu, como daí em diante se chamou. E, logo nesta mesma fala, el-Rei tocou ao Duque em querer para si as vilas de Serpa e Moura e que por elas lhe daria dentro do Regno mui inteira satisfação; e assim apontou nas saboarias do Regno, que tinha, em que, porventura, haveria mudança, porque as havia por opressão dos povos e por cárrego de sua consciência. E também lhe disse que a ilha da Madeira, no que pertencia a sua coroa, ele, Duque, a teria em sua vida inteiramente, mas que por seu falecimento, quando Deus o ordenasse, era razão que, por ser cousa tamanha, se tornasse à coroa e aos Reis destes Regnos, que os sucedessem. As quais palavras, que el-Rei, então, disse ao Duque, foram todas (como disse) profecias do que ao diante se viu, pois tudo foi como ele, então, o disse, e ficou o mestrado à coroa no tempo que o Duque Dom Manuel ficou Rei.
E esta parece ser a razão porque são as doações, em aqueles tempos, aos capitães destas ilhas concedidas pela dita Infanta Dona Breatíz, como curador e tutor de seu filho, o Duque Dom Diogo, enquanto era de pouca idade, e foram depois confirmadas pelo dito Dom Diogo, quando já tinha idade para isso, e pelos Reis destes regnos; e, sucedendo por Duque no ducado de Beja, Dom Manuel, por morte de seu irmão Dom Diogo, e vindo depois a ser Rei o mesmo Dom Manuel, ficou o Mestrado da Ordem de Cristo encorporado na Coroa Real, como agora está, e os Reis de Portugal são os que agora fazem as doações destas capitanias destas ilhas e as confirmam, ainda que dantes eram concedidas (como tenho dito) pela lnfanta Dona Breatiz, como curador e tutor de seu filho, o Infante Dom Diogo, enquanto era menino, e depois confirmadas por ele, quando já teve idade para isso. E qualquer Rei que agora sucede no Reino é o Mestre da Ordem de Cristo, de cujo Mestrado são a ilha da Madeira e suas adjacentes e estas ilhas dos Açores.
Notas de Rodapé
1. (32) No original, à margem, outro punho que não o de Frutuoso escreveu «D. Fernando», certamente induzido pelo erro que o autor aqui cometeu, chamando «D. Beatriz» (que foi a mulher do Infante D. Fernando) à mulher do Infante D. João. (33) O mesmo que varão.
2. (33) O mesmo que varão.
3. (34) Houve aqui manifesta confusão do autor entre o Infante Santo, D. Fernando e o seu homónimo, filho do Rei D. Duarte.
4. (35) Adiante, Frutuoso dá a data exacta da morte do Infante D. Henrique.
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Porque tu não queres saber de profecias, senão já sabias!!! Qual era o Infante de Portugal de quem falavam D. João II e o Bandarra!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE; As mistificações de Manuel Rosa sobre DNA
Caro Manuel Rosa,
Não quer também colocar as conclusões sobre o DNA dos Colombos Italianos do dr, Llorente ? Onde é dito que a amostragem foi PEQUENA e que não há um PADRÃO de cromossoma Y consistente ENTRE ELES. Onde também é dito que a explicação dado para isto é que ERA HABITUAL EM ITÁLIA DAREM O NOME DE COLOMBO A CRIANÇAS ABANDONADAS, FILHAS DE PAIS INCÓGNITOS.Isto é, nas próprias conclusões é dito que a teoria itálica não sai mínimamente beliscada nestas análises.
M. Rosa sempre escondeu este facto. Não podemos acreditar que fosse desconhecimento seu.
Sobre a análise da carta de armas de Colon, tenho divergências com a análise do Dr. Félix Llorente estando de acordo no essencial. Noutra mensagem falarei nisso.
Cumprimentos,
António Taveira
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Toma lá Águias pró Brasão de Cristóvão Colombo
Caro Manuel Rosa
Toma lá Águias pró Brasão de Cristóvão Colombo e se não chegar de águias podes adicionar as águias da família Padilha que em Espanha lutou juntamente com os Pachecos pelo sangue de Portugal, pelo Santo Graall!!!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia_Padilha
Também D. Álvaro de Portugal, o homem que partiu de Portugal para apoiar a missão secreta de Cristóvão Colombo, tinha assim 6 netas entregues à religião no Convento Dominicano de Setúbal, em Sevilha tinha mandado construir o Convento Santa Maria de Jesus, na rua das ÁGUIAS, o qual no tempo do seu filho D. Jorge de Portugal, (para quem também trabalhou Diogo Barbosa, o sogro de Fernão Magalhães), contava com catorze monjas!!!
Era tudo uma família Dominicana, ou não tivesse Cristóvão Colombo sido sepultado na cidade São Domingos de Gusmão, em terras do Novo Mundo, pela sogra de D. Jorge de Portugal, (para quem trabalhava Diogo Barbosa, sogro de Fernão Magalhães)!!!
D. Jorge de Portugal era irmão da Duquesa de Coimbra que na inauguração do Convento de S. Domingos em Setúbal e [segundo a tradição] “…lhes fez a Duqueza neste passo huma pratica com tanto espírito, e piedade chrístã, que enchia de devação as noviças, e de espanto as Freiras velhas e até os Pregadores, que assistirão no acto, confundio, representando-se-lhes, que vião revestido nella hum Santo Agostinho...”
Santo Agostinho!!! Não será por acaso que junto do Convento de S. Domingos em Setúbal, existe uma Igreja da Ordem de Santo Agostinho, onde se deslumba ainda um brasão com a ÁGUIA BICÉFALA, a mesma águia da Linhagem Mataplana, a mesma linhagem dos Condes de Palhais, a mesma linhagem de D. Vataça, a mesma linhagem dos Imperadores da Grécia!!!
A Duquesa de Coimbra, irmã de D. Jorge de Portugal, conde de Gelves (que tinha como criado o sogro de Fernão de Magalhães), a mesma Duquesa de Coimbra cunhada de Isabél Colón, cuja mãe transladou os restos mortais de Cristóvão Colombo de Sevilha, para São Domingos de Gusmão, em terras do Novo Mundo, o qual ficou repousando na Catedral de Santa Maria da Encarnacão, Catedral de São Domingos , Catedral Metropolitana e Primata da América (das Índias) em cujo frontal ostenta o brasão da ÁGUIA BICÉFALA http://es.wikipedia.org/wiki/Archivo:Catedral_Primada_-_exterior.jpg tal como na Igreja de Santo Agostinho em Palhais de Setúbal!!!
A Igreja de Santo Agostinho em Palhais de Setúbal
http://commondatastorage.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/3490721.jpg ostenta o mesmo brasão que a primeira Cadetral da America!!!
Santo Agostinho que era homenageado pela Duquesa de Coimbra perante a admiração de todos, desde os mais novos aos mais velhos, o mesmo Santo que também foi homenageado por Cristóvão Colombo na sua missão ao Novo Mundo, pois combinava tudo o que lia e via na óptica de Santo Agostinho!!!
Os Palhais ou Quebedos tinha naquela terra de Setúbal, um Paço ou melhor um Palácio que construíram no séc. XV e que depois de remodelado no séc. XIX, serviu ainda até há pouco tempo de Tribunal Judicial de Setúbal. Integrado no Paço ou Palácio de Palhais, e construído em terrenos que foram de D. Vataça encontram-se duas Igrejas, uma é a Igreja da Boa-Hora, ou dos Grilos que no seu frontal ostenta uma águia bicéfala, brasão de S. Agostinho que também era de D. Vataça que significa o voo da eloquência. Em Panoyas também esta Ordem de Santo Agostinho teve um Convento de Eremitas, junto do Paço de D. Vataça.
http://commondatastorage.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/3490721.jpg
(ampliar para ver bem a águia bicéfala de D. Vataça)
Os Cabedos, os Quebedos ou Palhais, descendiam de D. Vataça. O Conde de Palhais era amigo íntimo de D. João II e também colaborou na luta contra Fernando de Aragão, tendo este depois morrido na prisão às ordens deste rei. Os Palhais, donde descendem os Cabedos eram aragoneses de Huesca e lá, eram considerados uma família mística que guardava muitos segredos ocultos!!!
Os Cabedos, que foram dos primeiros a se enterrarem no Convento de Jesus de Setúbal, mandado construir por D. João II em homenagem a uma profecia de um Frade italiano que esperava ansiosamente por D. Diogo, ser Rei de Reis!!!
Não foi por acaso que uma neta de D. Vataça, D. Catarina de Sena http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=437145 também se foi depois juntar em Setúbal às seis freiras "descendentes de Reis"!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro Francisco,
Por desfastio a para manter as coisas se não nas devidas proporções, pelo menos sujeitas a contraditório, deixo-lhe alguns apontamentos pessoais (sublinho pessoais).
"E sabe, também em Itália havia regras estritas, com punições severas para os infractores, para uso de armas."
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296193#lista
Claro que não sei o que quer dizer "também". Se for Espanha, seria no mínimo de solicitar ao tão bem informado confrade que explique como - sem concessão conhecida - Colón modifica as suas armas em 1502, alterando o escudo e sobretudo as cores do 1º e 2º. Se for Portugal, desconheço na mesma época em Itália, Alemanha ou Inglaterra algo de semelhante à regulamentação de D. Afonso V.
Aliás, "Itália" eram então variadas jurisdições, algumas sob forte influência germânica onde a obtenção de armas - que não implicava nobreza - só foi regulamentada mais tarde e mesmo assim armas podiam ser concedidas também por condes palatinos - estas com nobreza ou não - e podiam ser registadas em qualquer vereação de cidades livres e na maioria das outras cidades, estas não conferindo nobreza. Sem qualquer necessidade de aprovação prévia mas como mero direito quase todos - as excepções são poucas - professores universitários escolhiam as suas próprias armas - quando as não traziam já que era o mais vulgar - e com elas se faziam retratar. A grande maioria destes professores, pelo menos na Suábia, eram originários de famílias de burguesia citadina que também na maioria tinham as suas armas registadas na cidade de que tinham o estatuto de burgueses, sendo vulgar que quando emigravam para outra cidade - com enorme ocorrência por motivos religiosos após a Reforma - logo registassem na nova cidade as armas que tinham.
Como é natural e da própria natureza dos povos, em "Itália" a licenciosidade seria certamente ainda maior.
Para evitar o "magister dixit" sugiro um pequeno exercício. Na página italiana de heráldica, sigam um link para uma das fontes e verifiquem o que se passa na Toscânia. Trata-se de uma região bem menor do que Portugal, com menos de 4 milhões de habitantes e que viveu a maior parte do tempo em regime de república. Dos seus muitos personagens ilustres, não se vislumbra um titular e os Medicis governaram de facto dutrante imenso tempo sem qualquer título de nobreza ou civil e só por imposição externa foi mais tarde reconhecida a Lourenço de Medici o direito ao governo hereditário. Mais tarde e por menos de uma década foi um grão-ducado logo depois incorporada num reino e seguidamente na Itália unificada. Além do fenómeno cultural - a capital é Florença e aí nasceu a Renascença - tipifica-se por pouca história militar e a sua modesta expansão foi mais por compra - como melhor exemplo adquiriram Pisa - não parecendo assim não haver qualquer motivo para uma heráldica variada. No entanto é o contrário que acontece e deixa a perder de vista a portuguesa, como se pode verificar.
De facto a armaria "italiana" é tão extensa que concerteza se podem encontrar exemplos de quase tudo que noutro lado exista.
Claro que existem bandas em "Itália" e certamente em muito maior número do que em Portugal. Se essas bandas são proporcionalmente muito mais do que em Inglaterra ou na Alemanha, já duvido. Se serão proporcionalmente expressivas dentro da armaria italiana, não sei avaliar. Contudo, como mero exercício e sem extrair conclusão, verifico que a banda está expressamente definida nas Wikipedias portuguesa e inglesa e NÃO está na italiana.
Na heráldica Papal a banda tem representação. Em quatro séculos - XII-XVI - doze Papas usaram bandas, simples, carregadas, onduladas, ou duplas e. além de Inocência VII, também Bonifácio VIII (1230-1303) usou uma banda azul em ouro. Outro que usou uma banda foi o da família Cibo que Ruggiero Martino quis fazer pai de Cristóvão Colombo. No entanto há que ter em conta quantos Papas houve em 4 séculos.
Tal como o Francisco não vou perder tempo a saber como e porquê eram escolhidas ou atribuídas as armas Papais mas a primeira impressão é que só os de família muito principal usavam destacadas as suas armas de família, como é flagrante o exemplo de Inocência IV e Adriano V que usaram em pleno as armas dos Fieschi (o que sabia porque são meus "tios").
Mudando de assunto e comentando agora as armas da "mãe" de Cristoforo Colombo, começo por explicitar que o pai seria Domenico, o tecelão e a mãe Susanna Fontenarossa. (o outro Domenico da "nobre família de Cuccaro" parece estar já afastado pelo tão bem informado e assertivo confrade, apesar de ainda estar à espera das notícias sobre "Luchino Colombo" que foram há muito prometidas para devido tempo).
Ora há de facto uma família Fontanarosa que tem uma banda. Antes do mais, se a família de Susanna tivesse armas, isso teria certamente sido explorado por Taviani; depois Rosa e Rossa, são diferentes grafias a que correspondem diferentes fonias: seria "Roza" e "Roussa" embora a última admito que possa ser "Róssa" em algumas pronúncias. Depois Fontenarosa é uma comuna da Campânia, no Sul de Itália sem nada que a aproxime ou ligue a Génova (os Fontenarossa eram de uma pequena localidade perto de Génova); finalmente as armas da Campânia são uma banda de vermelho em prata ou seja, uns quaisquer Fontenarosa adoptaram o apelido da terra de onde provinham e usaram as mesmas armas da região com inversão das côres.
Acho que nem o Manuel Rosa teria imaginação para concluir que se tratava das armas da mãe de Cristoforo Colombo.
A. Luciano
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RE: D. Vataça Laskarina
Caro José Maria,
Porque suponho que tenha esse assunto muito mais estudado do que eu - que simplesmente não tenho - agradecia que dissesse alguma coisa mais sobre D. Vataça.
Antes do mais como se liga Santa Catarina de Sena. Suponho pela BD que seja bela "Betaça" mulher de Diogo da Fonseca Coutinho pois a onomástica será fortíssima. Se souber aclarar a trapalhada entre LGFP e NFP e que a nota do Geneall só complica, também agradeço.
Depois, alguma coisa sobre as fontes que a fazem irmã (suponho que seja) de Eudoxia, que se refugiou junto de Jaime I de Aragão e foi (também!) sepultada num convento dominicano.
Finalmente alguma explicação para o seu relativo apagamento nas fontes mais usuais. Eudoxia - a única no Geneall - terá de facto notoriedade pelo papel político que depois desempenhou mas já não será o caso de Maria, que aparece em algumas fontes onde não encontro Vataça. Já agora, o que lhe parece que seria "Vataça" em Niceia ou pelo menos como seria referida em literatura inglesa, italiana, francesa ou alemã, pois gostaria de fazer algumas perguntas num fórum internacional e com "Vataça" ninguém me vai perceber.
Obrigado.
A. Luciano
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DNA dos Colombos Italianos e PAIS INCÓGNITOS, RE: RE; As mistificações de Manuel Rosa sobre DNA
Caro António Taveira,
Bem que eu goste de um bom debate e de apresentar informação que ajude os leitores a entenderem o enorme enigma chamado Cristóvão Colon, gosto também de ver algum proveito destas discussões.
As intervenções e discussões neste Fórum tem por finalidade chegar À VERDADE.
Quando O confrade fala de DNA dizendo ou insinuando que eu "escondi" factos - de novo digo que não vou meter aqui as 400 páginas do meu livro.
Apenas digo que eu faço deduções que acho lógicas e BEM INFORMADAS para responder ao ENIGMA inteiro e não apenas a uma só questão do enigma.
Como eu já lhe disse várias vezes, não pode entender o problema "Colombo" olhando de fora, será preciso que o confrade tenha um profundo conhecimento da vida do Almirante Colon e não apenas dos escritos de terceiros nem das invenções feitas por centenas de histporiadores durante vários séculos.
Se eu ACEITO que o DNA provou que o Almirante Colon NÃO era um Colombo de Itália, não foi apenas pelos 477 resultados negativos.
Foi porque tudo o resto da vida do Almirante em Portugal e Castela aponta para um berço NÃO Italiano. Os resultados negativos do DNA apenas reforçam isso.
É que não existe um só facto na vida do Almirante apontando para Itália. Nenhum!!!!!!
Agora o nosso confrade tem o aferro de sempre que consegue ver um pouco de escuridão nos factos tentar fazer luz genovesa.
477 Colombos, nem 1 deu resultado.
Eu entendo bem o que disse o Dr. Lorente, nada disso nega que de 477 Colombos nenhum DNA conseguiu ter as semelhanças necessárias para uma conclusão.
Ao mesmo tempo 1 amostra do duque de Bragança mostrou algumas semelhanças.
Onde os 477 negativos dão 477 positivos para a teoria portuguesa, o confrade vê 477 famílias de antepassados abandonados.
Ou seja, em toda a Itália todos os Colombos estão extintos e todos os Colombos de hoje descendem de CRIANÇAS ABANDONADAS.
Se isto é verdade, então as CRIANÇAS ABANDONADAS na Itália tinham maiores perspectivas de sobreviver a dar descendecia do que as crianças amparadas pelos seus pais.
Onde havia as maiores perspectivas para sucesso de DNA deu 477 negativos. Se a história do berço genovês fosse verdade não teríamos 477 negativos mas de 477 espreva-se uns 100 positivos.
Se a história do genovês fosse verdadeira, esperava-se que ele e sues dois irmãos escrevessem entre si em italiano e não em Castelhano.
Se a história do Colombo genovês fosse verdadeira, esperava-se que quando o último herdeiro morreu em 1578 sem filhos, que a herança saltasse para um descendente colateral como era costume dos quais haviam uns 10 vivos e não de introduzir num pleito de herança pessoas que não eram herdeiros do sangue do Almirante.
E se deveras era genovês, de certo que teria parentes verdadeiros na grande Génova entre Colombos e Fontanarosas e NÃO seria necessário da Cidade de Génova enviar dois falsos pretendentes com documentação falsa para tentar usurpar a herança.
Como o confrade poderá (ou não) entender, uma pessoa que quer esconder o seu passado, qualquer identidade ou nacionaliade que não sejas as verdadeiras serve. Tanto foi Genovês como Irlandês, logo que ninguém dissesse PORTUGUÊS o segredo era mantido e FOI.
Se não consegue entender e começar por esta premissa continuará a tentar buscar luz onde ela não existe.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: D. Vataça 2
Caro Zé Maria,
Depois de nova busca encontrei algo. Segundo ES (Europäische Stammtafeln) Eudoxia teria casado 2 vezes mas segundo outros mais recentes apenas uma com o Vintemiglia. Vataça seria então uma sua filha e não sua irmã, e mais nova do que (Lucrécia?) que casou com o conde de Arnau Roger de Pallares (Palhais) sendo então chamada numa versão Vatatza Laskaris e na outra Batatzaina Vintimillaina.
Em qualquer dos casos os Palhais seriam parentes mas não descendentes de D. Vataça.
Que me diz?
A. Luciano
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RE: D. Vataça 2
Caro A. Luciano,
Foi um descendente desta Làscara de Ventimiglia, o Hug Roger III de Mataplana, Conde de Pallars e feróz inimigo de Fernando O católico, quem matou Fernão da Silveira em Avinhão em 1489 a pedido de D. João II.
A irmão deste Conde de Pallars era Elionor de Mataplana casada com o filho do nosso Conde de Avranches: D. João de Abranches
Cpts,
Manuel Rosa
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!! Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Importantissimo que todos aqueles interessados por este tema leiam sobre o pergaminho original das Armas de Cristóvão Colon
o qual em meti aqui em PDF:
"Cuadernos de Ayala estudo das Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente"
http://1492.us.com/portugues/more_clues.htm
Agradecia os vossos comentários após a leitura.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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A História do Colombo - RE: RE; As mistificações de Manuel Rosa sobre DNA
Caros confrades,
Para quem tiver estomago e tempo, aqui vai um bem feito resumo afirmativo da história do COLOMBO.
Neste artigo está tudo aquilo que é aceita como verdade na história do Almirante das Índias e apoiado ferozmente pelos académicos do mundo.
Entretanto qualquer pessoa pode notar várias invenções tal como factos que não encaixam uns nos outros.
A minha luta nestes últimos 21 anos tem sido para que este tipo de lixo NUNCA MAIS passe por história:
http://www.whowascolumbus.com/
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro A. Luciano,
Algumas horas depois de eu ter escrito que D. Manuel regulou o uso de armas, ocorreu-me que talvez tenha feito confusão com D. Afonso V. De qualquer forma parece-me inteiramente razoável assumir que o que D. Afonso V determinou no que ao uso de armas respeita ainda fosse seguido no reinado de D. Manuel. Interessa para o caso que uma das normas criadas por D. Afonso V era a proibição de uso de metais nas armas plebeias (estou a escrever de memória, e já não me lembro sequer onde li isto).
A heráldica papal não é uma questão de Fé. Quando o Vaticano do Século XXI nos diz que Inocêncio VII usou banda azul em campo de ouro, interessa saber qual a base documental que suporta esta atribuição. É que o ruído é tanto nesta história que só as fontes primárias nos poderão levar a algum lado. A este propósito interrogo-me sobre qual o Confrade que mais fontes primárias traz à discussão no Forum.
Com Domenico Colombo já não perco tempo. Ou se consegue identificar claramente qual o Domenico Colombo de que se está a falar ou então nem vale a pena gastar o teclado. Na Raccolta existem pelo menos três. No único documento em que aparece Doménico Colombo e seu filho Cristofaro, o filho só tem direito a nome de baptismo. E não há nenhum em que Cristofaro apareça com a mãe. A propósito, faz sentido que o filho de pai tecelão/taberneiro e mãe nobre de brasão apareça em Castela a intitular-se Cristobal Colón em vez de Cristobal Fontanarossa?
Lerei com todo o interesse qualquer informação que apareça sobre a família Italiana de Colón, e estou inteiramente preparado para retrair afirmações que por aqui fiz quando for confrontado com as fontes primárias. Mas pessoalmente não vou perder tempo à procura de Colón em Itália embora deseje boa sorte a quem o faça por gosto. Colón está em Portugal e em Castela, na conquista das Canárias e na exploração Atlântica. É ai que faz sentido procura-lo.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: D. Vataça 2
Caro Manuel Rosa
Podes-me responder com o teu próprio nome, não é preciso te esconderes atrás de nicks para saberes mais sobre D. Vataça, que foi Senhora de Panoyas!!!
O que te digo é que Lascara de Ventimiglia casou com Arnaldo Rogério 1º Conde de Palhais.
E D. Vataça de Lascaris de Ventimiglia casou com D. Martim Anes e em 2ª núpcias com Don Pedro Jordán de Urríes (Grande Cavaleiro Templário). Tiveram uma filha que se chamou D. Vataça que foi morgada de Panoyas, morgadio instituído com terras que foram doadas naquele antigo concelho, a sua mãe D. Vataça no ano de 1282. Desta Vataça descendem outras Vataças que deixaram descendencia em Portugal e Aragão:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=140140
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=306982
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=436873
Fernando, o Católico não só extinguiu o condado de Palhais como matou na prisão, o último conde de Palhais íntimo amigo de D. João II de Portugal. (e ao que parece ainda seu parente por parte de sua mãe?)
O conde de Palhais apoiava a missão de Cristóvão Colombo!!!
O último conde de Palhais era não só descendente de Lascara de Ventimiglia como também de sua irmã D. Vataça.
Em Portugal os títulos que ainda estão nas mãos dos descendentes de D. Vataça são os Marqueses da Foz http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=554 e os Marqueses de Lierta http://www.geneall.net/H/tit_page.php?id=4908 de que é seu detentor Maria Margarida Claro Jordán de Urries http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=105354
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Vataça 2
Caro Zé Maria,
Se acha que eu sou o Manuel Rosa, aconselho-o vivamente a recusar-se a soprar no balão!
O nome próprio Làskara - em diversas grafias - é desconhecido. É certo que uma Laskara/Laskarina Ventimiglia casou com Arnau Roger de Paillars embora outra fonte diga que a mulher se chamava Lucrécia.
Antes do mais Làskara/Laskarina pode apenas traduzir o costume de atribuir às senhoras como sobrenomes (a seguir ao nome próprio) as declinações femininas - quando existiam - das suas famílias. Assim a avó de Eudoxia chamava-se Eirene Doukraina Kommene Laskarina. Por isso não é líquido se Làskara Ventimiglia se refere a uma (hipoteticamente) Lucrécia filha de Henrique de Ventimiglia e Eudoxia Laskaris se à própria Eudoxia que tendo nascido Laskaris e casado Ventimiglia fosse assim referida no seu segundo casamento. É esta a grande dúvida de que não conheço documento que aclare. Apenas em relação a Eudóxia, ambas as cronologias são possíveis, desde que se foi uma filha a casar com Pallars, esta fosse a mais velha.
Mas o que mais me interessava era saber se D. Vataça seria também filha de Eudoxia e assim cunhada de Pallars ou se irmã de Eudoxia e assim tia da mulher de Pallars.
Também há argumentos a favor de ambas as hipóteses e talvez não seja possível ter certezas. A minha esperança era de que alguém já tivesse estudado aprofundadamente a questão o que talvez (admito sem saber) fosse possível com uma rigorosa análise cronológica desde que se estabelecesse uma qualquer relação de idades entre D. Vataça e D. Isabel de Aragão. É que, infelizmente, os medievalistas internacionais têm totalmente ignorado D. Vataça e estão divididos quanto à identidade da mulher de Paillars.
Também quanto à descendência portuguesa, ou melhor peninsular, de D. Vataça, gostava de mais do que coincidências onomásticas com Betaças. Se souber a linha até à Betaça, mulher de Diogo da Fonseca Coutinho, agradeço que a ponha aqui, se não sabe, paciência.
A. Luciano
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RE; Manuel Rosa sobre DNA
Caro Manuel Rosa,
477 Colombos !!! Não seriam 477.477.
O tamanho do seu nariz acabou de bater o record de comprimento do nariz do Pinóquio,
Tenha cuidado com o apêndice nasal - não deve ser fácil movimentar-se nessas condições.
Cumprimentos,
António Taveira
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!! Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro Manuel Rosa
Já tentei umas poucas de vezes abrir o link do documento, obtendo apenas um documento em .pdf com 19 páginas em branco!!
Já verifiquei todos os updates de software e não há meio de ter o texto.
Gostaria que me confirmasse, ou outro confrade, se é um erro do meu software ou erro do .pdf original.
Obrigado
Cumprimentos,
Rui Rodrigues
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!! Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro Rui Rodrigues,
Comigo aconteceu o mesmo. Será sabotagem genovesa?
Cumprimentos,
António Taveira
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!! Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro Rui Rodrigues,
Aconteceu-me o mesmo.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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!! Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro António Taveira
Sabotagem não acredito. Genovesa não, quanto muito seria "genovista" :)
Sendo que de heráldica sei tanto como de física quântica (zero), abstenho-me de fazer comentários neste tópico por não ter "capacidade" de formar opinião mas estava deveras interessado em ler o texto do Dr. Llorente e perceber qual a parte que o caro António concorda na explicação das armas. Sem qualquer intuito em concordar ou contradizer. Eu sim, teria que antes de mais ler livros sobre heráldica, que tem recomendado ao caro Manuel Rosa.
No entanto, obrigado pela confirmação no erro do link. Desta vez o meu computador não será vítima de impropérios.
Cumprimentos,
Rui Rodrigues
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!! Armas Originais de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente RE:
Caros Confrades,
O ficheiro em PDF com o estudo ao pergaminho das Armas Originais de Colon que estava no meu site não funcionava.
Acho que está agora a funcionar correctamente.
Pode ser descarregado aqui:
http://1492.us.com/portugues/images/Ayala-ArmasColonStudy.pdf
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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!! Armas de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caro António Taveira,
O PDF é o mesmo que o confrade já recebeu em Julho do ano passado.
Por fazer-se neste tópico tantas referências a ele achei que os outros confrades precisavam de o ler para poderem estar dentro do assunto.
http://1492.us.com/portugues/images/Ayala-ArmasColonStudy.pdf
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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!! Armas Originais de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente RE:
Caro Manuel Rosa
Saia, Saia este Infante….(Gonçalo Annes Bandarra)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gon%C3%A7alo_Annes_Bandarra
O Infante que deu a volta aos historiadores portugueses, não sabem a quem se referia Bandarra. Entre muitos palpites há um que descreve assim o Infante:
"...Foi força fazermos esta detença e diligencia para alcançaremos o fundamento e propriedade com que Bandarra chamou Infante a El Rei D. João III. Pelo que começando, pelo que imediatamente acabamos de dizer, se bem pelo grande valor e generoso ânimo de Sua Majestade lhe quadra muito bem o nome de soldado, contudo não nos parece que ele o quisesse Bandarra chamar, porque é nome muito geral, que compete a muitos e por isso mal o divisava e dava a conhecer com ele, pelo que, mais nos contentam as outras explicações: e assim dizemos, que nomeou Sua Majestade por Infante, por quanto Infanção, em quanto Duque de Bragança, Senhor de terras, com jurisdição limitada: e Infanção vem a ser o mesmo, que Infante, como já dissemos.
Juntamente chamou Infante, por se dever apelidar Infante, por Duque de Bragança, porque El Rei Dom Manuel de gloriosa memoria, vendo que o Duque Dom Jaime filho da Senhora Infanta Dona Isabel sua irmã, lhe não podia suceder na coroa, por ter já herdeiro o Príncipe D. João, que lhe sucedeu no Reino, deu ao Duque para sua casa a mesma divisa concedida somente à grandeza dos Príncipes, e Infantes, do banco de Pinchar de ouro atravessado pela orla vermelha das armas. Este banco trouxeram nas suas armas, El-Rei D. João III e os seus irmãos e muito antes, o Infante D. Pedro Duque de Coimbra e o Infante D. Henrique duque de Viseu, o qual banco sempre os Duques desta Casa Real conservaram em suas armas e pelo conseguinte com esta divisa o titulo de Infante…"
Saia, saia este Infante, o Infante por se lutava então em toda a Espanha, um Infante de Portugal que transportava o sangue de Portugal, o sangue de Cristo!!!
Em toda Espanha lutava-se e morria-se como bons cristãos!!!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_das_Comunidades_de_Castela
http://es.wikipedia.org/wiki/Juan_de_Padilla
Que o digam os Pachecos e os Padilhas!!!
Que o diga o Pacheco, um “Leal Português” amigo e contemporâneo de Bandarra que lutava em Espanha e guardou as suas profecias…
Saudações fraternas
Zé Maria
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pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
Caros Confrades,
O ficheiro em PDF com o estudo ao pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon Pode ser descarregado aqui:
http://1492.us.com/portugues/images/Ayala-ArmasColonStudy.pdf
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
A questão é que surge sempre um "pequeno problema" e aparecem as páginas em branco!
Será por alergia aos genovistas???Parece sabotagem!
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RE: pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
Mas eu obtive o documento completo.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
Caro Ricardo
Claro que obteve o documento completo, a sabotagem é contra os genovistas!!!!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: RE; As mistificações de Manuel Rosa sobre DNA
Caro confrade António Taveira,
O que é que não percebeu neste estudo do Dr. Llorente, publicado muito recentemente e com outro objectivo distinto do inicial, que já aconteceu há uns bons aninhos?
Os resultados iniciais referiram-se à comparação do cromossoma Y das 477 amostras de "Colombos" com a amostra recolhida do túmulo de Dom Cristóbal Colón.
Este novo estudo pretendia encontrar um padrão comum entre as várias 477 amostras.
Para as amostras italianas não foi encontrado nenhum padrão comum: provêm de várias famílias de Colombos. Nenhuma dessas várias famílias apresenta semelhanças entre si (nem com o Almirante, no estudo anterior). Caso para dizer, cada tiro cada melro.
Para as amostras catalãs foi encontrado padrão comum. Têm origem comum, (mas nada têm em comum com o Almirante).
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
Ooops
Claro que é... É automático...
Se quiser mando-lho
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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As mistificações de Manuel Rosa sobre DNA RE: Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados
Caro Carlos Calado,
"Para as amostras italianas não foi encontrado nenhum padrão comum: provêm de várias famílias de Colombos".
Falta acrescentar que, nas conclusões, é dito que a falta de um padrão comum no cromossoma Y dos Colombos italianos se deve, segundo é explicado no relatório, a ser comum aos filhos de pais incógnitos (ENJEITADOS) nascidos em Itália colocar o nome de COLOMBO, dada a fama do navegador. Isto é, em relação a Itália, nada se pode concluir....Por isso eu disse, no ano passado, que analisar DNA sem investigação genealógica, nada demonstrava. Seria necessário entroncar as amostras de sangue analisado em descendentes de Colombos da Ligúria ou Piemonte do século XV/XVI.
Se me disser qual a linhagem portuguesa, na sua tese, em que entronca Colon, é fácil promover análises. Não faltarão túmulos de Silvas com o DNA do beato Amadeu. Ou de descendentes da casa de Aviz. Como presidente da ACC não quer lançar uma campanha nesse sentido ? Colocaria termo a uma especulação que é uma "tonteria".
Tenho informação, admito que não seja correcta, que o número de Colombos italianos analisados foi muito inferior. Agradecia que, se tem informação contrária, me diga onde posso vê-la. Desde que não seja em blogs, onde a informação é parcial e, ás vezes, enviezada e mistificadora.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
Caro Ricardo
Então mande mesmo pois estou a ver que, sem auxílio, não chego lá!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
Cara Maria Benedita,
O PDF não está em branco, está tudo lá. Apenas as pessoas de puros pensamentos podem ver.
Estou a pensar que pode haver algum problema com a versão do Acrobat Reader que os confrades têm integrado no Internet Explorer.
Para aqueles que não conseguem abrir a página em vez de carregar no link para abrir devem fazer um "Right+Click" e guardar o ficheiro para a vossa computadora.
http://1492.us.com/portugues/images/Ayala-ArmasColonStudy.pdf
Depois tentar abrir com o Acrobat Reader
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
OK envie-me o seu e mail
RespostaLink directo:
O Pendão e o Guião: As Armas Originais de Cristóvão Colón:
Caro Manuel Rosa
Não maces mais essa cabeça a ler livros vagos escritos por castelhanos!!! Pois que tu já lestes mais de 20.000 livros e nunca chegaste a descobrir Colombo, quanto mais as suas Armas. Mas olha que um simples sapateiro, nascido ainda em vida de Cristóvão Colombo, leu apenas um, e descobriu:
As armas, e o pendão,
E o guião
Forão dadas por victoria
Da quelle alto Rei da Gloria
Por memoria
A um Santo Rei barão.
Succedeu a El Rei João,
Em prossessão
O Calvario por bandeira,
Leva lo ha por cimeira,
Alimpará a carreira
De toda a terra do Cão.
As armas, e o pendão,
E o guião
Forão dadas por victoria
Da quelle alto Rei da Gloria
Por memoria
A um Santo Rei barão.
A bandeira das quinas em memória da Batalha de Ourique
Succedeu a El Rei João,
Em prossessão
O Calvario por bandeira,
Leva lo ha por cimeira,
[O qual Rei socede a El Rei Joam em procissam], Cristóvão Colombo, o Rei que foi Rei de Reis sucedeu a D. João II na religião e não na ordem de reis, por ser neto do Rei D. Duarte!!! Cristóvão Colombo andou 7 anos em cimeiras (conferências) na Espanha, sempre defendendo o Espirito de Cristo...
Alimpará a carreira
De toda a terra do Cão.
Porá fim "á carreira" ao Império dos filhos de Cam, amaldiçoados por Deus.
Saia, saia esse Infante
Bem andante,
O sen nome he João,
Tire, e leve o pendão,
E o guião
Poderoso, e tryunfante.
Vir lhe hão novas n'um instante
Daquellas terras prezadas,
As quaes estão declaradas,
E affirmadas
Pelo Rei dali em diante.
Passará, e dará bocado
Na terra da Promissão
Prenderá o velho Cão
Que anda mui desmandado
Saia, saia esse Infante
Bem andante,
D. Diogo/Cristóvão Colombo, o Infante saído de Portugal como Príncipe da Paz, (do Bem) que andou 7 anos a ladra r(aos amigos de Cam) em Espanha e depois fez 4 viagens ao Novo Mundo
O sen nome he João, [seguidor de João Baptista]
E como tal, o filho de Cristóvão Colombo escreveu:
...Pois que levou a graça do Espírito Santo a este Novo Mundo que descobriu, mostrando, em segundo lugar que no baptismo de São João Baptista o Espírito Santo e na figura de Pomba mostrou, que era o filho deleitação de Deus, que não se conhecia lá, e porque sobre as águas do Oceano simultaneamente levou, como a pomba de Noé, o ramo de oliveira e o sacramento do baptismo para a união e Paz que estas pessoas com a igreja deviam ter, pois que eram desconhecedores dela.....
Tire, e leve o pendão,
E o guião
Poderoso, e tryunfante.
A Bandeira de Portugal, a bandeira de Cristo
Daquellas terras prezadas,
As quaes estão declaradas,
E afirmadas [e firmadas pelas Capitulações da Santa Fé]
Pelo[para ser] Rei dali em diante.
Primeramente, que vuestras altezas como señores que son de las dichas mares Océanas hacen desde ahora al dicho don Cristóbal Colón, SU ALMIRANTE, en todas aquellas islas y tierras firmes que por su mano o industria se descubrirán o ganarán en las dichas mares Océanas para durante su vida, y después de él muerto, a sus herederos y sucesores de uno en otro perpetuamente con todas aquellas preeminencias y prerrogativas pertenecientes al tal oficio, y según que don Alfonso Enríquez, quondam , Almirante Mayor de Castilla, y los otros sus predecesores en el dicho oficio, lo tenían en sus distritos. Place a sus altezas. Juan de Coloma.
Otrosí, que vuestras altezas hacen al dicho don Cristóbal SU VISORREY Y GOBERNADOR GENERAL en todas las dichas tierras firmes e islas que como dicho es él descubriere o ganare en las dichas mares, y que para el regimiento de cada una y cualquiera de ellas, haga él elección de tres personas para cada oficio, y que vuestras altezas tomen y escojan uno, el que más fuere su servicio, y así serán mejor regidas las tierras que Nuestro Señor le dejará hallar y ganar al servicio de vuestras altezas. Place a sus altezas. Juan de Coloma.
Passará, e dará bocado
Passou à Terra do Novo Mundo, onde meteu aquelas terras sob jurisdição dos reis católicos:
daí o lema que os castelhanos tanto se vangloriam : “A Castilla y a León, Nuevo Mundo dio Colón”
Na terra da Promissão [a Terra Prometida, o Paraíso Terrestre]
"As Santas Escrituras mostram que Nosso Senhor fez o Paraíso Terrestre, que aí pôs a ÁRVORE DA VIDA e que sai uma fonte de onde nascem neste Mundo quatro rios principais: o Ganges nas Índias o Tigre e o Eufrates em Ásia os quais separam as montanhas, formam a Mesopotâmia e correm em seguida para a Pérsia, e o Nilo que nasce na Étiopa se lança no mar em Alexandria. Não encontro nem nunca encontrei um único escrito dos Latinos ou dos Gregos que de uma maneira certa, diga em que ponto desde Mundo está o Paraíso Terrestre, também o não vi em nenhum Mapa-Mundo, salvo situado com autoridade de argumento.
Alguns colocavam-nos aí onde estão as fontes do Nilo, na Etiópia, mas outros percorreram todas essas terras e não encontraram nem a temperatura nem a elevação para o Céu como pudessem admitir que estava ali (o Paraíso) e que as águas do dilúvio aí tivessem chegado e o tivessem coberto etc.
Alguns gentios pretendem demonstrar que ficava nas Ilhas Afortunadas, que são as Canárias etc. Santo Isidro, Beda, Estrábio, o Mestre da História Escolástica, Santo Ambrósio, Escoto e todos os sábios teólogos concordaram em dizer que o Paraíso Terrestre está no Oriente etc.
Por fim Colombo a terminar a sua carta remata:
Agora enquanto se espera notícias destas terras que presentemente acabo de descobrir e onde tenho a certeza, na minha Alma, de que se encontra o Paraíso Terrestre." (Cristóvão Colombo)
Prenderá o velho Cão
Que anda mui desmandado
Fará frente ao Gran Can o maior Imperador de todos os tempos sobre a superfície da Terra que expandia os seus domínios desde a Hungria na Europa e até ultrapassava o Estreito de Arian ( Bering) e chegava às Antilhas e Perú na América (Novo Mundo).
Portanto o Império do Gran Can ía desde o velho Mundo até ao Novo Mundo!!!
"...Mas todavía tengo determinado de ir á la tierra firme y á la ciudad de Guisay, y dar las cartas de vuestras Altezas al GRAN CAN , y pedir respuesta y venir con ella..."
"..Decían los indios que en aquella isla habia minas de oro y perlas, y vido el Almirante lugar apto para ellas y almejas , ques señal dellas, y entendía el Almirante que allí venian naos del GRAN CAN, y grandes, y que de allí á tierra firme habia jornada de diez dias
Porque, cristianísimos, y muy altos, y muy excelentes, y muy poderosos Príncipes, Rey y Reina de las Españas y de las islas de la mar, nuestros Señores, este presente año de 1492, despues de vuestras Altezas haber dado fin á la guerra de los moros que reinaban en Europa, y haber acabado la guerra en la muy grande ciudad de Granada, adonde este presente año á dos dias del mes de Enero por fuerza de armas vide poner las banderas Reales de vuestras Altezas en las torres de Alfambra, que es la fortaleza de la dicha ciudad, y vide salir al Rey Moro á las puertas de la ciudad y besar las Reales manos de vuestras Altezas y del Príncipe mi Señor, y luego en aquel presente mes por la informacion que yo habia dado á vuestras Altezas de las tierras de India, y de un Príncipe que es llamado GRAN CAN, que quiere decir en nuestro romance Rey de los Reyes, como muchas veces él y sus antecesores habian enviado á Roma á pedir doctores en nuestra santa fé porque le enseñasen en ella y que nunca el Santo Padre le habia proveido, y se perdían tantos pue..."
"...porque todas estas islas viven con gran miedo de los de Caniba, y así torno á decir como otras veces dije, dice él, que Caniba no es otra cosa sino la gente del GRAN CAN, que debe ser aquí muy vecino , y terna navios y vernán á captivarlos, y como no vuelven creen que se los han comido..."
"...puesto que de todas tenga tomada posesion por sus Altezas, y todas sean mas abastadas de lo que yo sé y puedo decir , y todas las tengo por de sus Altezas, cual de ellas pueden disponer como y tan cumplidamente como de los Reinos de Castilla, en esta Espanola en lugar mas convenible y mejor comarca para las minas del oro y de todo trato así de la tierra firme de acá como de aquella de allá del GRAN CAN, adonde habrá gran trato é ganancia , he tomado posesion de una villa grande á la cual puse nombre la Villa de Navidad, y en ella he fecho fuerza y fortalez..."
"...por ser vecinos á esta tierra, los cuales diz que despues que le vieron tomar la vuelta de esta tierra no podian hablar temiendo que los habian de comer, y no les podia quitar el temor, y decian que no tenian sino Un ojo y la cara de perro, y creia el Almirante que mentian, y sentia el Almirante que debian de ser del señorío del GRAN CAN, que los captivaban..."
"...Al parecer del Almirante distaba de la línea equinocial cuarenta y dos grados hacia la banda del Norte sino está corrupta la letra de donde trasladé esto, y dice que habia de trabajar de ir al GRAN CAN, que pensaba que estaba por allí ó á la ciudad de Cathay ques del GRAN CAN, que diz que es muy grande, segun le fue dicho antes que partiese de España. Toda aquesta tierra dice ser baja y hermosa y fonda la mar..."
"...En saliendo el sol envió el Almirante las barcas á tierra á las casas que allí estaban, y hallaron que era toda la gente huida, y desde á buen rato pareció un hombre, y mandó el Almirante que lo dejasen asegurar, y volviéronse las barcas, y despues de comer tornó á enviar á tierra uno de los indios que llevaba, el cual desde lejos le dió voces diciendo que no hobiesen miedo porque era buena gente, y no hacian mal á nadie , ni eran del GRAN CAN, antes daban de lo suyo en muchas islas que habian estado..."
"...Decían los indios que en aquella isla habia minas de oro y perlas, y vido el Almirante lugar apto para ellas y almejas , ques señal dellas, y entendía el Almirante que allí venian naos del GRAN CAN, y grandes, y que de allí á tierra firme habia jornada de diez dias. Llamó el Almirante aquel rio y puerto de San Salvador..."
"...Y tambien aquí se habria grande suma de algodon, y creo que se venderia muy bien acá sin le llevar á España, salvo á las grandes ciudades del GRAN CAN que se descubrirán sin duda , y otras muchas de otros señores que habrán en dicha servir á vuestras Altezas, y adonde se les darán de otras cosas de España..."
"...Salió del rio de Mares al Norueste, y vidocabo lleno de palmas y púsole Cabo de Palmas, despues de haber andado quince leguas. Los indios que iban en la carabela Pinta dijeron que detras de aquel cabo habia un rio y del rio á Cuba habia cuatro jornadas, y dijo el capitan de la Pinta que entendía que esta Cuba era ciudad, y que aquella tierra era tierra firme muy grande, que va mucho al Norte, y que el Rey de aquella tierra tenia guerra con el GRAN CAN, al cual ellos llamaban Cami, y á su tierra ó ciudad Fava, y otros muchos nombres..."
Cristóvão Colombo um sábio, um Homem Divino que com apenas três caravelas desarmadas não teve medo de enfrentar o GRAN CAN, que na nossa língua quer dizer Rei de Reis!!!
Cristóvão Colombo, o Encoberto, o Infante descoberto por Bandarra, um sapateiro que leu apenas um Livro, e por mim que não li nenhum!!!
Não desanimes que lhe encontrarás as suas Armas!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
Bem haja, mas consegui, finalmente, através do Google Crome!
RespostaLink directo:
Cristóvão Colombo e Fernão Magalhães, portugueses e agentes secretos
Cristóvão Colombo e Fernão Magalhães, portugueses e agentes secretos
A teoria de que os dois descobridores nasceram em Portugal e trabalharam para a Coroa nacional, espiando os espanhóis, é dos irmãos António e José Mattos e Silva. Dois engenheiros, descendentes por via bastarda do rei D. Afonso V, interessados em genealogia e História, começaram por uma dúvida, com Magalhães, e acabaram com uma teoria, que inclui também Colombo
O jornalista Ricardo Oliveira Duarte conversou, com os irmãos António e José Mattos e Silva sobre a sua teoria
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2281820
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: pergaminho de 1493 das Armas Originais de Cristóvão Colon
Caro Manuel Rosa
Não acredito nos livros escritos por castelhanos!!!
Como é que eles alguma vez poderão justificar a conquista da América?
,
A não ser dizendo ao Mundo: "foi um tecelão que nos deu"
O que os castelhanos nunca escreveram foi que escorraçaram Cristóvão Colombo e nunca cumpriram com as Capitulações, acabando Cristóvão Colombo por morrer pobre e abandonado sem ter uma única telha em Espanha, só mais tarde para taparem os olhos ao Mundo e calarem os seus herdeiros reservaram-lhe a Ilha da Jamaica, e porque o herdeiro varão de Colombo era português, passou aquela mesma Ilha a ser chamada de PORTUGALS.
E se fores ver as quinas que o Infante levou de Portugal e se transformaram em âncoras no brasão de Cristóvão Colombo, voltaram depois essas mesmas âncoras a transformarem-se em quinas no brasão dos Duques de Verágua e assim se prolongaram através dos tempos onde D. Pedro Nuno Colón de Portugal(Jamaica) ainda as ostentava!!!
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/PedroNugnoColondePortugal.jpg
Cumprimentos
Zé Maria
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Fontes que vieram directamente d"O Mistério Colombo Revelado" e "Colombo Português-Novas Revelações"
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
"A teoria de que os dois descobridores nasceram em Portugal e trabalharam para a Coroa nacional, espiando os espanhóis, é dos irmãos António e José Mattos e Silva." !!!!!!
Então a teoria "É" dos irmãos Matos e Silva que só agora entraram no assunto utilizando para a maioria dos seus argumentos aquilo que nós já escrevemos e ainda algumas 15 imagens tiradas directamente do meu livro, algumas que eu tive que pagar direitos para utilizar, e sem dar crédito!!!! Para não mencionar as que vieram de outros autores.
Nem me deram crédito sobre ser o primeiro a encontrar as româs nas vestes do Almirante, entre muitas outras coisas tiradas do blog do Carlos Fontes que vieram directamente de "O Mistério Colombo Revelado" e do "Colombo Português-Novas Revelações."
E tanto cuidado tiveram que nem se deram pelo facto que não existe nenhuma imagem da bandeira da armada de Colon e que alguém inventou que era uma bandeira com a Curz de Avis, nem notaram que o livro de Patrick Girard, "Les chevaliers des mers" é uma completa novela e que nunca houve nenhuma carta do Calçadilha para António de Marchena.
Enfim, muita coisa se poderia dizer para que os leitores, que são todos inteligentes, saibam diferenciar as coisas umas das outras especialmente quando se afirma uma coisa que de facto não tem base factual para se afirmar.
Dessa mesma forma se construiu a teoria genovesa....
Nada tenho contra os irmãos Mattos e Silva, que tenham muito sucesso, mas afirmar que foram eles é passear-se por este Fórum por 7 anos e não ver nada.
Cpts,
Manuel Rosa
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"Há muito que eu defendo também ser ele um "agente duplo" de D. João II"- Joaquim Veríssimo Serrão
Caros Confrades,
Aqui vai um link para uma página de comentários....
"O livro é um autêntico "eye-opener", não só para nós Portugueses, como para muitas outras pessoas, inclusivé os chamados Historiadores de outros países, línguas e culturas."
- Comendador José A. da Silva Campos, Ordem do Infante D. Henrique (1984) Agualva, Cacém, PORTUGAL
"Exmo. Senhor Manuel Rosa, Acabei agora mesmo de ler o seu livro e na verdade, de todos os estudos que li até agora sobre o "misterioso" Almirante Cristóvão Colon, este é sem dúvida o mais completo, o que mais provas documentais apresenta e o melhor trabalho sobre este assunto até agora realizado."
- António Carlos Godinho Janes Monteiro, Évora - Portugal
"Há muito que eu defendo também ser ele um "agente duplo" de D. João II, que foi necessário ao grande Monarca até 1488, mas que após o descobrimento do Cabo da Boa Esperança já não servia o plano Índico ou indianista de Portugal!"
- Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão
http://1492.us.com/portugues/comments.htm
Cumprimentos,
Manuel Rosa
Link directo:
um "agente duplo" de D. João II - Joaquim Veríssimo Serrão RE: E depois ?
Caro Manuel Rosa,
Também eu admito, sem qualquer rebuço, que ele foi um agente duplo - fica satisfeito ? Veríssimo Serrão acrecenta: ATÉ 1488 !!!
Isso nada tem a ver com as suas teorias/tontarias absurdas de CC ser filho do rei Polaco morto em Varna..,
Cumprimentos,
António Taveira
Link directo:
"Há muito que eu defendo também ser ele um "agente duplo" de D. João II"- Joaquim Veríssimo Serrão
Caro Manuel Rosa
Pensando melhor. Não serão estas as armas que usava Cristóvão Colombo e os seus sucessores Duque de Verágua???
Só podem ser estas as armas de Cristóvão Colombo, porque só as suas Armas guardam bem a Lei, e assim a Grei do mui alto Creador (Deus)!!!
Afinal é como tu disses, Cristóvão Colombo era um duplo de D. João II, o Rei que tinha por divisa "Pela Lei e Pela Grei" só até ao presente os homens não sabiam porque Lei se regia o Rei de Portugal. Afinal era pela Lei Divina!!!
De facto Cristóvão Colombo teve um sinal (firma) como ninguém tinha fosse ele Senhor, Rei ou Imperador!!!
De facto Cristóvão Colombo exibiu as Armas, o Pendão e o Guião de D. Afonso Henriques, um Santo Rei varão!!!
De facto Cristóvão Colombo sucedeu a D. João II, não na Coroa, mas na Religião. Porque era Português, e resoluto a alumiar o mundo, havia de ser debaixo das Quinas de Portugal, debaixo da bandeira das cinco Chagas!!!
De facto Cristóvão Colombo teve o Calvário por bandeira para atingir o Céu (O BEM) e varrer da Terra(O Mal), isto e limpar a carreira de toda a terra do Cão (Gran Can)!!!
De facto Cristóvão Colombo foi apresionado pelos amigos do Cão, mas clamou Vitória!!!
As chagas do Redemptor,
E Salvador
São as armas de nosso Rei:
Porque guarda bem a Lei,
E assim a grei
Do mui alto Creador.
Nenhum Rei, e Imperador,
Nem grão Senhor
Nunca teve tal signal,
Como este por leal,
E das gentes guardador.
XCIII.
As armas, e o pendão,
E o guião
Forão dadas por victoria
Da quelle alto Rei da Gloria
Por memoria
A um Santo Rei barão.
Succedeu a El Rei João,
Em possessão
O Calvario por bandeira,
Leva lo ha por cimeira,
Alimpará a carreira
De toda a terra do Cão.
Espero que agora me respondas à minha pergunta (em género de apelo Divino), para ver se encontramos as Armas com que Cristóvão Colombo combatia.
Já temos o brasão a dizer que ele era de Sangue Real, agora por favor não me o leves agora para a Polónia!!!(está(s) muito frio)
Não desistas que vais encontrar a Verdade, vais encontrar (a mão de)Deus!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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rei Polaco morto em Varna..um "agente duplo" de D. João II - Joaquim Veríssimo Serrão RE: E depois ?
Caro António Taveira,
"rei Polaco morto em Varna"
Ladislau III não foi morto em Varna. Apenas desapareceu em Varna. Se o confrade insiste que Ladislau morreu, não sabe nada dessa história. Para dizer-se que morreu tem que haver um cadáver o que nunca houve:
1- A cabeça que foi cortada e enfiada numa lança não foi reconhecida pelos soldados polacos como a cabeça do seu Rei Ladislau
2- O corpo sem cabeça que teria que ser Ladislau III NUNCA foi encontrado no campo de batalha
3- As armas do rei NUNCA foram encontradas no campo da batalha
4- A Espada do rei com um cabo de osso gravado com uma águia foi encontrada 5 séculos mais tarde enterrada num serrado kilómetros longe. Acha que o corpo sem cabeça conseguiu caminhar kilómetros para ir enterrar a espada?
5- Henrique Alemão era dito pelos Madeirenses ser o Rei Polaco logo ao chegar à Madeira
6- Um mercador Italiano ao passar pelos paises nórdicos disse ter visto o rei Polaco na Madeira
7- Monges polacos que navegaram para a Madeira confessaram ao regressar que viram o Rei Ladislau na Madeira
8- Nicolau Floris, monge e companheiro do Rei Ladislau, escreveu em 1472 - 30 anos após a batalha, que o Rei Ladislau estava a viver na ilha de Portugal.
9- Apenas no século passado essa carta de Nicolau Floris ao Mestre dos Cavaleiros Teutónicos (mantida secreta) foi encontrada
10- O seu casamento com Senhorinha Annes foi apadrinhado por D. Afonso V. Acha que o rei de Portugal apadrinhava qualquer rafeiro que aparecia em portugal usando uma identidade "obscura" apenas de Cavaleiro de Santa Catarina.....
Dou-lhe o seu conselho. investigue, investigue, investigue que a verdade está à espera de ser reconhecida.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: ainda Veríssimo Serrão
Caro Manuel Rosa,
"Ladislau III não foi morto em Varna". Pois não ! Nem D. Sebastião foi morto em Alcácer Quibir ! Até se multiplicou após a batalha, não foi - apareceram uns tantos, tendo alguns deles recebido o castigo adequado.
Os relatos não enganam. Ladislau III avançou heroicamente com o melhor da sua cavalaria contra o centro de comando das forças inimigas (como D. Sebastião) sendo dizimado com a nata dos seus homens. A sua cabeça foi levada ao sultão. O corpo foi abandonado com outros milhares de corpos sem sepultura.
Cumprimentos,
António Taveira
PS A sua perspectiva (de Manuel Rosa) é oposta à de Verissimo Serrão quando ele diz: "Há muito que eu defendo também ser ele um "agente duplo" de D. João II, que foi necessário ao grande Monarca até 1488, mas que após o descobrimento do Cabo da Boa Esperança já não servia o plano Índico ou indianista de Portugal!" - Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão.
O Prof. Veríssimo Serrão está a negar, ou pelo menos não apoia a tese, [em sua opinião] que ele tenha sido "agente secreto" de Portugal após 1488, nomeadamente na viagem para as Índias ao serviço dos reis Católicos. O que ele diz é que após Bartolomeu Dias, CC era "descartável".
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As mistificações de Manuel Rosa sobre DNA RE: Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados
Caro confrade António Taveira,
A falta de um padrão comum no cromossoma Y dos Colombos italianos deve-se, segundo explicado no estudo do Dr. llorente, a ser usual dar o nome Colombo aos filhos de pais incógnitos.
O estudo não especifica que esse nome Colombo tenha começado a ser dado aos filhos de pais incógnitos devido à fama do navegador.
Não posso concluir se já era assim antes de Dom Cristóbal Colon se ter tornado famoso, ou se começou a ser assim depois disso. Dada a relativa facilidade com que foram encontrados registos de famílias Colombo quando procuraram encontrar em Génova as origens do navegador, não me surpreenderia se já fosse aquele um procedimento habitual.
Quanto ao que afirma e afirmou no ano passado, estou quase de acordo: analisar DNA sem investigação genealógica demonstra que os analisados não são descendentes do personagem da amostra padrão. O que não permite demonstrar é que algum desses analisados seja descendente dos presumidos parentes do Almirante. Mas essa parte só teria importância e interesse em caso positivo na comparação com o padrão (para confirmar então genealogicamente essa descendência).
Os resultados permitem assim concluir que nenhum dos actuais Colombos ou Coloms que foram analisados descende da família do Almirante.
E repare, como os 114 Colombos italianos provêm de quase 114 famílias Colombo diferentes, maior é a probabilidade de terem sido abrangidas todas as famílias Colombo que pudessem existir à época (exceptuando as que eventualmente se extinguiram pela via varonil).
Curiosamente, como os 238 Coloms catalães provêm todos da mesma meia dúzia de famílias originais, então também é gigantesca a probabilidade de terem sido abrangidas as pouquíssimas famílias Colom que pudessem existir à época (aqui já podendo extrapolar-se que a via varonil conseguiu manter-se, tantas as ramificações)
O que é que isto me permite concluir? (com bastante probabilidade)
Que o Almirante, a ser descendente de uma família Colombo italiana, só o seria de uma família cuja linha varonil se tenha extinguido.
Que o Almirante não é descendente de uma família Colom catalã.
Sobre a sua outra sugestão:
"Se me disser qual a linhagem portuguesa, na sua tese, em que entronca Colon, é fácil promover análises. Não faltarão túmulos de Silvas com o DNA do beato Amadeu. Ou de descendentes da casa de Aviz. Como presidente da ACC não quer lançar uma campanha nesse sentido ? "
Assim, à primeira vista, até parece que é uma coisa simples, não é?
Apontamos uma, ou até mais do que uma, linhagem portuguesa, convidamos uns seus representantes, analisa-se os seus perfis ADN e depois? Compara-se com o quê?
Já deu conta que o perfil de ADN do Almirante Cristóbal Colón não foi colocado disponível publicamente?
E porquê?
Os números que procura estão no European Journal of Human Genetics
http://www.nature.com/ejhg/journal/v20/n2/full/ejhg2011162a.html
Cumprimentos
Carlos Calado
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Fontes que vieram directamente d"O Mistério Colombo Revelado" e "Colombo Português-Novas Revelações"
Caro Manuel Rosa
Como pode compreender não serei eu a responder-lhe. Aos Mattos e Silva a fazerem-no se por cá (no Forúm) andarem.
Eu só anunciei os eventos deles e as suas (deles) teorias, que tenho lido com agrado nos livros que produzem, Com esta minha "atividade" muita discussão e troca de opiniões tem sido aqui explanadas, o que enriquece a descoberta.
Agora se tem queixas de plagio, deve, julgo eu, fazer as competentes queixas provando-as. É mau deixar acusações somente aqui... no ar.
Claro que compreendo que as suas teorias não coincidem com as dos Mattos e Silva. Mas é a vida....
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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Fontes que vieram directamente d"O Mistério Colombo Revelado" e "Colombo Português-Novas Revelações"
Caro Manuel Rosa,
Esta questão dos Media e dos créditos que os diversos pesquisadores atribuem àqueles que os precederam é uma questão difícil de atender.
Sabes que os Media procuram sempre títulos que chamem a atenção. Basta reveres os títulos originados pela tua tese da filiação de CC em Ladislau III.
Deves saber, também por experiência própria, que é impossível, em entrevistas curtas para os meios de comunicação, fazer referência aos outros autores de onde se tenha obtido informações. Também é difícil fazê-lo em palestras, por cortar o ritmo das explicações. Especialmente no caso de Colon, já que existem milhares de livros publicados e autores que se baseiam parcial ou totalmente noutros.
Diferente é o caso de livros publicados, onde a referência às fontes ou aos autores de onde se obteve determinada informação deve ser obrigatória.
No livro dos irmãos Mattos e Silva há profusas referências aos pesquisadores ou autores em que se basearam, embora com algumas omissões e trocas. Mas parece-me que não há dúvidas de que são eles os credores de Magalhães-agente secreto. Daí até a frase da TSF abranger também a tese de "Colombo"-agente secreto (cujos créditos caberiam a Mascarenhas Barreto), foi apenas um pulinho mediático.
cumprimentos
Carlos Calado
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As mistificações de Manuel Rosa sobre DNA RE: Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados
Caro Carlos Calado,
Então os 447 são afinal 114. Espanto.
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Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados RE: 114 em vez de 447
Caro Carlos Calado,
Agradeço o link que já conhecia e cujo texto tinha servido para o meu comentário.
Então os 447 COLOMBOS - são afinal 114. AH!!!! AH!!! AH !!! E assim vão argumentando....
Mais valia dizer que se enganou "fiado" no Manuel Rosa - não será a 1.ª vez nem a última...!!!!
No estudo é dito TEXTUALMENTE que na Itália foi comum dar o nome Colombo a filhos de pais incógnitos - enjeitados. Como é dito que não se encontrou um padrão comum nos Colombos italianos - descendiam de famílias diferentes. Não é lá dito, mas depreende-se, pela leitura do texto, que tal tenha acontecido pela fama á escala mundial alcançada por aquele compatriota. Fosse assim, como se deverá entender, fosse prática comum já antes de CC, para a prova é causa é igual - foi nome usada por muita gente sem origem familiar comum. Como já lhe disse no ano passado ninguém em Portugal que use o apelido Taveira descende por varonia de Taveiras do século XV - eu próprio descendo de Taveiras com uma quebra de varonia do século XV (e 2 quebras de varonia do século XIV). Em Itália, se bem que com uma longa tradição agnática [como nós tivemos na Idade Média], não existe nenhum descendente por varonia dos Colombos de Cucaro que assine o apelido. Porque seria diferente com os Colombos "tecelões" de Génova ?
O que se conclui do estudo é que a tese Italiana, ao contrário da Catalã, não é colocada em causa.
Cumprimentos,
António Taveira
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eu admito, sem qualquer rebuço, que ele foi um agente duplo - ATÉ 1488 !!!
Caro António Taveira,
Então estamos todos de acordo que Cristóvão Colon foi para Espanha como um agente secreto de D. João II.
Seria então um agente secreto até 1488 com uma missão de levar os Espanhóis para terras distantes vazias de cidades e comércio.
Assim actua o agente secreto impingindo aos Espanhóis a sua "missão secreta" até 1488.
Logo que o Cabo da Boa Esperança é descoberto, D. João II chama o seu agente secreto para Lisboa para se reunir com ele e Bartolomeu Dias e discutirem todos os pormenores da descoberta do cabo que lhes dava acesso à Índia.
Em 1488 todos os três (D. João Ii, Dias e o agente secreto) sabiam agora que a Índia estava á mão.
O que é que aconteceu?
D. João II NÃO envia nenhuma armada para a Índia!!! - Deveria não querer chegar lá antes de mais ninguém.
Bartolomeu Dias recebe um posto na não patrulha do Tejo!!! Estava a missão da Índia comprida.
Cristóvão Colon, regressa para Espanha continuando com A MESMA MISSÂO que era de D. João II, mas agora que já não era "agente secreto, pois já passou 1488, deveria estar a trabalhar por conta própria.
Para além disso não utiliza as informações secretas e navega em volta da África, em vez segue em busca da Índia para Ocidente onde todos sabiam que ela não estava.
Na volta de regresso segue direitinho para se entrevistar com D. João II - mas agora sem ser seu "agente secreto" - e continua a mentir aos Espanhóis e a guardar os segredos de D. João II até à sua morte, apenas sabemos deles pelas notas pessoais que deixou atrás.
Temos assim um agente secreto que depois de D. João II terminara a missão secreta em 1488, continuou a trabalhar na missão secreta e a guardar os segredos e a mentir contra os espanhóis .... porquê?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: eu admito, sem qualquer rebuço, que ele foi um agente duplo - ATÉ 1488 !!!
Caro Manuel Rosa,
Não entende a diferença entre "agente secreto" e "agente duplo" ? Que havemos de fazer ? Será necessário perguntar a Veríssimo Serrão ?
Percebe a diferença entre "pirataria" e "corso" ? Quer que lhe explique ? Talvez em inglês ?
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: eu admito, sem qualquer rebuço, que ele foi um agente duplo - ATÉ 1488 !!!
Caro António Taveira,
Espera já entendi.
De 1484 até 1488 Colon foi "agente duplo"
De 1488 até 1506 Colon foi "agente secreto"
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: eu admito, sem qualquer rebuço, que ele foi um agente duplo - ATÉ 1488 !!!
Caro Manuel Rosa,
Custou mas foi. Custa a perceber mas com paciência lá chegamos.
Então é assim:
De 1484 até 1488 Colon foi "agente duplo". Di-lo Manuel Rosa e tem o apoio do prof.or Veríssimo Serrão.
De 1488 até 1506 Colon foi "agente secreto". Di-lo Manuel Rosa e o prof.or Veríssimo Serrão NÃO CONCORDA.
O dito prof.or diz: "Há muito que eu defendo também ser ele um "agente duplo" de D. João II, que foi necessário ao grande Monarca até 1488, mas que após o descobrimento do Cabo da Boa Esperança já não servia o plano Índico ou indianista de Portugal!" ver: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296656#lista
Cumprimentos,
António Taveira
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As mistificações de Manuel Rosa sobre DNA RE: Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados
Caro Carlos Calado,
Os estudos de ADN provam que Colombo pode ter sido Italiano.
O ADN, que poderia ser o carrasco da teoria Genovesa, é afinal a sua salvação!
A frase mais elucidativa e esclarecedora de todo o estudo é esta:
«Colombo is actually the most frequent surname in Lombardy, where foundlings and orphans used to be given the surname Colombo.»
Desta frase retiro inúmeras ilações que considero relevantes:
1 - O estudo realizado não podia chegar a qualquer conclusão sobre a família de Colombo, salvo aquela com que comecei esta mensagem. Isto já se sabia antes de se realizar o estudo.
2 - Já não é necessário identificar a família de origem de Colombo. Colombo era afinal o nome mais frequente na Lombardia. Sendo provavelmente órfão, nunca se encontrará a sua família verdadeira.
É genial ! ! !
Viva Genova!
Viva Itália!
Os meus cumprimentos,
Francisco
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D. João II e as Chagas de Cristo...
Caro Manuel Rosa
Bandarra vai tratando das Armas de Portugal e das Chagas de Cristo, e depois de antepor às armas dos outros reinos, diz assim no Sonho Primeiro:
As armas, e o pendão,
E o guião
Foram dadas por Vitória
Daquele alto Rei da Glória
Por memória
A um Santo Rei Varão.
Sucedeu a El Rei João,
Em possessão
O Calvário por bandeira,
Levá-lo-á por cimeira,
Alimpará a carreira
De toda a terra do Cão.
Portugal tem a bandeira
Com cinco Quinas no meio,
E segundo vejo, e creio,
Este é a cabeceira,
Tem das Chagas a cimeira,
Que em Calvário lhe foi dada,
E será Rei de manada
Que vem de longa carreira.
D. João II tudo fez pelas Chagas de Cristo e o Infante D. Diogo/Cristóvão Colombo que lhe sucedeu nos seus domínios,(colónias)fez das Chagas a sua cimeira!!!
“…Em hũa quinta-feyra d' Endoenças andando el-rey correndo as ygrejas, se pôs hũa molher em joelhos diante dele e chorando muito lhe disse: "Senhor, polo dia que oje he, e aa honrra das cinco chagas de Jesu Christo peço a vossa alteza que aja misericordia comigo"; e el-rey lhe perguntou que era o que queria; disse: "Senhor, meu marido he julgado aa morte, polla morte e paixam de Nosso Senhor lhe perdoay"; e el-rey lhe disse: "Molher, mayor cousa quisera que me pedireys por esse por quem mo podis, eu lhe perdoo livremente", e logo dali lho mandou soltar. De que todos foram muy sastifeitos e ouveram enveja de tam bem feita cousa por ser em tal dia, e por amor de Nosso Senhor Jesu Christo que tantas cousas nos perdoa cada ora…”
“…Hum Francisco da Cunha das Ilhas Terceiras chegou a elle e disse-lhe, que pollas cinco chagas de Jesu Christo lhe fizesse algũa merce que era fidalgo e muito pobre. E el-rey lhe mandou com muita pressa fazer hum padram de trinta mil reaes de tença e o assinou, e disse-lhe que tomasse a prata que na casa estava que nam tinha ja que lhe dar; e em o outro se saindo disse el-rey: "Ja posso agora ysto descubrir, nunca em minha vida me pediram cousa aa honrra das cinco chagas que nam fizesse"…
Saudações fraternas
Zé Maria
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Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados RE: 114 em vez de 447
Caro confrade António Taveira,
Pelo que vejo exulta de alegria porque se trata "apenas" de uma derrota, mas sem goleada.
Fica contente por terem sido apenas 114 Colombos da região Norte de Itália (Ligúria, Lombardia e Piemonte) cujas amostras ADN deram negativo na comparação com o ADN do Almirante.
É tal a alegria que até se "dá ao luxo" de insinuar que alguém lhe andou a esconder algo ou a tentar enganar com os resultados, como quem diz «pensavam que nos iam derrotar por 477 (não 447 como escreveu) mas afinal foram só 114».
Andou distraído nas leituras e não se apercebeu que sempre foi dito tratarem-se de 477 amostras de Colombos, Coloms e Coulons, provenientes principalmente de norte de Itália, Catalunha e sul de França.
Faltou-lhe observar um pequeno detalhe: essas 114 amostras italianas que deram negativo são TODAS as amostras seleccionadas e recolhidas na região. TODAS.
Ainda mais exulta porque era habitual em Itália darem o nome Colombo aos filhos de pais incógnitos (tal a fama do Almirante, conclui o caro confrade). Ficaria assim explicado porque é que esses 114 Colombos não descendiam da família do Almirante. Apenas se tinham aproveitado da sua fama.
Mas logo a seguir "manda às malvas" a fama de que o Almirante gozaria em Itália: as hipotéticas famílias que lhe atribuem, os Colombos de Cuccaro e os Colombos tecelões "borrifaram-se" para a fama do Almirante e nenhum descendente por varonia assina com o famoso apelido.
Irónico, não é??
O que se conclui com o estudo?
Segundo os resultados conclui-se que nenhuma das famílias a que pertencem os 114 Colombos amostrados é aparentada com o Almirante. Conclui-se ainda que nenhuma das meia dúzia de famílias Colom catalãs é aparentada com o Almirante. Ou seja, o Almirante não pertencia a nenhuma dessas famílias.
Obviamente que isso não elimina a hipótese do Almirante pertencer a qualquer família cuja linha varonil se tenha extinguido.
Segundo a sua lata interpretação a tese Italiana não é colocada em causa. Na mesma linha de interpretação negativa, nenhuma outra hipótese é colocada em causa, o Almirante poderia ser aparentado de famílias portuguesas, castelhanas, galegas, inglesas, suecas, romanas, e de todas as outras que não foram estudadas.
E é aqui que regressamos a uma outra mensagem sua:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296226#lista
E volto a falar-lhe não só dos nomes Giacomo e Diego mas também dos exames antropomórficos às ossadas de Diego Colon. Resultados incompatíveis com a idade do Giacomo!
Regressa ao cuccaresi ou continua com o tecelão, agora Fontanarossa?
cumprimentos
Carlos Calado
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Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados RE: 114 em vez de 447
Caro Carlos Calado,
Acredite que não exulto de alegria por ver a triste figura que andam a fazer.
A mensagem de M. Rosa em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296364#lista só tem uma interpretação: "477 analises" negativas de Colombos "genovezes".
Tenho pena que os adeptos do CC lusitano nunca tenham dito [esconderam-no propositadamente ou era ignorãncia?], que no estudo se diz ser costume em Itália dar o nome Colombo a filhos de pais incógnitos, explicando-se assim a ausência de um padrão comum no cromossoma Y dos DNA analisados. Fui eu que o revelei no forum pela 1.ª vez (?).
A minha opinião sobre CC está largamente difundida nestes debates: família de tecelão e ... aldrabão.
Já a sua permanece uma incógnita. Nascido em Cuba. Mas, filho de quem ? Das Tristes Ervas ?
Certamente que se analisar o cromossoma Y [que tanto se propaga por via legítima como por via bastarda] de um grande nº de habitantes de Cuba poderá obter resultados para a sua tese. É possível que lá possa ter permanecido num longinquo descendente do pai de CC [na absurda hipótese de ele ter nascido em Cuba]. Porque não mete mãos à tarefa ?
Faz-me uma pergunta: O que se conclui com o estudo?
Preferia responder-lhe-ei quando tiver acesso ao texto integral do artigo. Conhece-o ? M. Rosa conhece-o ?
Mas sempre lhe direi que, pelo resumo:
a) as teses catalã, valenciana e balear são altamente improváveis [Cr. Y idêntico entre si mas dif. do de CC]
b) a tese genoveza não é minimamente beliscada [Cr. Y tão divergente entre si como genericamente entre toda a população, mas dif do de CC]
c) as irrelevantes teses dinamarquesa, grega, inglesa, portuguesa, polaca, chinesa e sul africana não mereceram ser contempladas. Estas não sairam beliscadas - ENTRARAM beliscadas.
Cumprimentos,
António Taveira
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Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados RE: 114 em vez de 447
"E volto a falar-lhe não só dos nomes Giacomo e Diego mas também dos exames antropomórficos às ossadas de Diego Colon. Resultados incompatíveis com a idade do Giacomo!"
Ó confrade Carlos Calado!
Que falta de memória a sua!
Como, há muito, lhe venho dizendo tudo isso já foi debatido e mais que revisto, consulte os Colombodocs e as participações colombinas do nosso mui ilustre confrade Manuel Cravo ( MTT) e, já agora, lembre-se do que lhe foi dito sobre a determinação exacta da idade na época , pelo não menos ilustre confrade Miguel Côrte-Real ( Suão). É que uma consultazeca aos tópicos colombinos talvez o impedisse de fazer figura de urso!
Cpts
Maria Benedita, que não vai, de certeza, fazer a busca pois o disparate é seu e o castigo deverá sê-lo igualente
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RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caros confrades,
Para esclarecer este tema, envolto em mistificação (informação deturpada e informação escondida) pelos defensores (Manuel Rosa e Carlos Calado) de CC luso, foram feitas 352 (e não 477) análises de ADN a portadores dos apelidos Colombo, Colom ou semelhantes.
Destes:
---126 eram Catalães com o apelido COLOM
---50 eram Baleares com o apelido COLOM
---45 eram de Valência com o apelido COLOM
---17 eram do SE da França, antigo Roussilhão da Catalunha com o apelido COLOM
---18 eram do SW da França, do departamento de Bordéus, com as formas COLOMB, COLOM, COULOM, COULOMB, COULON, COLLON, COLON, COLLOMB e COULLON.
Totalizando 238 indivíduos do E e NE da Espanha ou do sul de França, com possível origem comum na Catalunha.
---52 eram Lombardos com o apelido Colombo
---14 eram Piemonteses com o apelido Colombo
---48 eram Lígures com o apelido Colombo
Totalizando 114 indivíduos do norte da Itália.
A análise de ADN revelou “proximidade” no cromossoma Y entre os 238 indivíduos do 1.º grupo, que descenderiam de poucas linhagens [mas diferente do cromossoma Y de CC].
A análise de ADN, em relação aos indivíduos do Norte de Itália foi muito diversa. As diferenças no cromossoma Y dos indivíduos analisados, portadores do apelido Colombo, eram idênticas às da generalidade da população italiana entre si. Isto é, descendiam de muitos indivíduos sem qualquer relação de parentesco pela varonia. Também aqui não se encontrou semelhanças com o cromossoma Y de C.C.
A explicação para este facto é o uso corrente do apelido Colombo no Norte de Itália, nomeadamente na Lombardia, onde, em Milão, dava-se até 1825 o apelido Colombo a órfãos e abandonados. De facto o Hospital Maior daquela cidade, construído em 1456, nasceu sobre o signo da Anunciação. Anos mais tarde adoptou como símbolo a POMBA do Espírito Santo, que figurava na cimalha do Hospital. Até 1825 o Hospital recolhia os abandonados que, “filhos” da casa, recebiam o apelido COLOMBO.
Já em outras mensagens referi que não tem sentido analisar ADN sem investigação genealógica. Permitam-me que aborde o caso da minha família para ilustrar o raciocínio.
Como já referi, tendo o apelido Taveira aparecido em final do século XII ninguém, que o assine actualmente, descende por varonia dos Taveiras medievais.
Dos 8 Taveiras varões documentados na viragem do século XIV para o XV [3 gerações antes de CC], n.º que se manteve na mesma ordem de grandeza em meados do século XV [quando CC veio ao mundo], já não existia nenhum descendente varonil no final do século XVI. Todas as comparações do cromossoma Y entre Taveiras do século XVII e aqueles do século XV seriam NULAS.
Extinta a descendência varonil de Gonçalo Pais Taveira, contemporâneo de D. Afonso II, restar-nos-ia pesquisar Paivas e Rebotins. E, extintas estas linhagens, teríamos de pesquisar outras com a mesma varonia mas que entroncariam naquela antes do século XII…
Estou convencido, pelo que conheço de genealogia, que é mais comum a extinção de uma linha varonil do que a sua persistência. A sua extinção (óbviamente conjugando o uso do apelido com a manutenção do cromossoma Y), é uma questão de … tempo.
Cumprimentos,
António Taveira
PS. A linha varonil dos Colombos de Cucaro extinguiu-se no século XVII.
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RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro confrade António Taveira
Em tempos o Francisco de Vasconcelos explicou-me exactamente isso, focando ser rara a manutenção de varonia e apelido como é o caso de meu filho Luís http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=445265, descendente por varonia de Fernão Dias de Barros http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=407. Lembro-me de me ter chamado a atenção para uma provável perda futura do apelido Barros já que todos usam apenas o Vasconcelos http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=274783 -http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=290531
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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As 477 análises de ADN que afinal são 352 RE: CORRECÇÃO
Cara confradessa Maria Benedita,
Ainda bem que me permite precisar o meu raciocínio. De facto não fui claro. E, a leitura que fez do que eu disse não é exactamente o que eu quiz dizer.
Em Portugal, até ao século XIV, as linhagens identificavam-se pelo apelido varonil. Ninguém era referido se não pelos seus ascendentes agnáticos. Em Itália esse costume manteve-se. Em Portugal, nomeadamente a partir do século XVI, começaram-se a utilizar apelidos maternos em detrimento do apelido varonia - nomedamente em filhos segundos ou quando se buscava através daqueles uma maior projecção social.
Quando disse em anterior mensagem:
"Estou convencido, pelo que conheço de genealogia, que é mais comum a extinção de uma linha varonil do que a sua persistência. A sua extinção (óbviamente conjugando o uso do apelido com a manutenção do cromossoma Y), é uma questão de … tempo."
Não me queria referir à subsistência do apelido paterno, como entendeu, mas à própria extinção da linha varonil da linhagem, independentemente do apelido usado,
Em vez de ter dito: "A sua extinção (óbviamente conjugando o uso do apelido com a manutenção do cromossoma Y), é uma questão de … tempo."
Deveria dizer: A sua extinção (do cromossoma Y de uma linhagem) óbviamente excluindo eventuais descendentes desconhecidos pela comunidade, fruto de ilegitimidades escondidas, é uma questão de … tempo.
Com os melhoes cumprimentos,
António Taveira
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genetic make-up of 477 people living across Europe ...RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro António Taveira,
"Granada, Spain, Oct 13, 2006 (EFE via COMTEX) -- The team studying the murky family tree of Christopher Columbus has studied 477 DNA samples of the explorer's possible descendants in towns around Spain, the south of France and northern Italy, but it needs new techniques to reach a definite conclusion.
The director of the Genetic Identification Laboratory at the University of Granada, Jose Antonio Lorente, who is leading the research project, said that results obtained to date "do not allow us to distinguish, at this stage of the process, the admiral's place of origin." http://business.highbeam.com/436103/article-1G1-152775028/colombus-descendants-sought-europe-through-477-dna
"El director científico de los Estudios de Identificación de Cristóbal Colón y miembro del Departamento de Medicina Legal de la Universidad de Granada, José Antonio Lorente, transmitió hoy un mensaje de "moderado optimismo" por los resultados obtenidos hasta el momento en relación a los orígenes de Colón tras analizar 477 muestras de ADN del cromosoma Y de posibles descendientes en España, Francia e Italia." http://www.lukor.com/ciencia/06101302.htm
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genetic make-up of 477 people living across Europe ...RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro Manuel Rosa,
Não vejo qualquer contradição entre os números. Suponho que alguns indivíduos forneceram mais do que uma amostra de ADN. Assim o número de amostras é superior ao número de indivíduos. Lá andam outra vez à volta dos 'mergulhadores gordos'.
Aquilo que tenho dificuldade em compreender é um cientista da craveira do Dr. Lorente dar cobertura a um estudo enviesado à partida. Quando andaram a recolher amostras de ADN no norte de Itália, o Dr. Lorente tinha obrigação de saber que os resultados iriam ser inconclusivos ANTES de fazer a análise. Ele fez este trabalho "para aquecer".
Os meus cumprimentos,
Francisco
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As 477 análises de ADN que afinal são RE: A mistificação de Manuel Rosa
Caro Manuel Rosa,
Já percebi - só se dá ao trabalho de ler os cabeçalhos. Nem lê os artigos - ainda por cima da imprenssa. Já nem falo do relatório (ou artigo) científico do estudo.
Ou então as suas habilidades vão-se afastando das do malabarista de feira para se aproximarem das do trampolineiro -mas vão sendo conhecidas e já não surtem efeito.
Porque soma o número de analisados que nada têm a ver com o uso do apelido Colom (os suas variantes), mas que se destinam a perceber a diversidade do cromossoma Y em geral nas zonas estudadas ? E a sua relação com a diversidade do cromossoma Y dos Colombos (e suas variantes) ? Como pode adicionar o número das análises PADRÃO à dos Colom (Colombos) analisados?
O seu nariz de Pinóquio vai voltar a limitar-lhe os movimentos.
Conteste os n.os que eu referi na mensagem em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296805#lista.
---352 Coloms e Colombos analisados
---diversidade do cromossom Y nos Colombos Italianos idêntica à da população italiana em geral
---Na Lombardia depois de 1456 e até 1825 davam o apelido Colombo aos enjeitados e orfãos.
Cumprimentos,
António Taveira
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As 477 análises de ADN que afinal são RE: A mistificação de Manuel Rosa
Caro António Taveira,
479 pessoas foram analisadas.
Dessas pessoas NENHUMA tinha o ADN comparável com CC.
Se acha que os partidários do CC Português andam apoiados apenas pelo estudo de ADN, não conhece a teoria portuguesa.
O ADN apenas confirma que a teoria Portuguesa, a qual tem mais provas de ser a correcta, está à frente do que outra teoria qualquer.
E quando houver dinheiro e vontade política para se fazer as análises que merecem ser feitas em PORTUGAL verá que estamos correctos.
Sobre os 477, nem Colombos nem não Colombos - que fossem ou não fossem Colombos - nenhum deu certo, foram 477 negativas o que dá para Portugal 477 positivas.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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As 477 análises de ADN que afinal são RE: A mistificação de Manuel Rosa
Caro António Taveira,
que o nariz do sr. Rosa permite a uma simples formiga fazer a travessia do Atlântico a pé, parece não haver dúvidas. Que as confusões, umas deliberadas e outras inconscientes, são mais do que muitas, também já todos sabemos. Então, quando tudo isso se torna claro, para quê perder mais tempo ?!!
Os melhores cumprimentos,
Coelho
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genetic make-up of 477 people living across Europe ...RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro Francisco,
A pesquisa não foi efectuada para procurar a origem de Colón mas para provar que este era catalão. Foi supervisionada pela universidade e com financiamentos do governo estadual da Catalunha. O dr. Llorente foi contratado para a parte técnica mas estava limitado no que podia ou não divulgar.
Para os catalães o resultado italiano foi o esperado, o resto é que foi um balde de água fria. O notável da pesquisa é que Manuel Rosa - sempre ele - conseguiu duas amostras do ADN do duque de Bragança e do conde da Ribeira Grande, cujo Y era diferente mas em que houve coincidências em alguns alelos o que não aconteceu em nenhuma das outras 477 amostras. Nem a composição da amostra base nem mais especificações sobre essas coincidências foram autorizadas pela entidade que supervisionava o estudo (à cautela adianto que não creio numa tentativa de conspiração contra Portugal mas apenas a natural defensiva de quem se "espalhou" a gastar o dinheiro dos contribuintes e não quer mais barulho acerca do caso).
Esta aparente divergência de números - que o António Taveira se fosse como deve ser já tinha esclarecido - deve-se a, num estudo focado na Catalunha, para determinar a característica geral da população, terem sido utilizadas 109 ou 110 amostras de catalães com outros apelidos para servir de contraste, com os de apelidos possivelmente derivados do Colom.
Para a tese do Colombo português, apesar das cortinas de fumo das varonias Taveira e Barros, tão ao jeito dos personagens, os resultados são 477 zeros e 2 portugueses com coincidências.
A. Luciano
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RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
"Esta aparente divergência de números - que o António Taveira se fosse como deve ser já tinha esclarecido - deve-se a, num estudo focado na Catalunha, para determinar a característica geral da população, terem sido utilizadas 109 ou 110 amostras de catalães com outros apelidos para servir de contraste, com os de apelidos possivelmente derivados do Colom."
O esclarecimento está aqui:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296818#lista
O Francisco Tavares de Almeida, se fosse como deve ser, teria percebido.
Foram analisadas, para perceber a diversidade do cromossoma Y em geral, no Norte da Itália 50 indivíduos, sem qualquer laço de parentesco, e na Catalunha, com o mesmo objectivo, 50. E não "109 ou 110 na Catalunha".
Quanto aos resultados às análises do ADN de D. Duarte e do conde da Ribeira Grande só vi, até agora, a propaganda de M. Rosa. Fraca fonte. Fraca fonte que fala em pequenas semelhanças,,,.
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RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
"Esta aparente divergência de números - que o António Taveira se fosse como deve ser já tinha esclarecido - deve-se a, num estudo focado na Catalunha, para determinar a característica geral da população, terem sido utilizadas 109 ou 110 amostras de catalães com outros apelidos para servir de contraste, com os de apelidos possivelmente derivados do Colom."
O esclarecimento está aqui:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296818#lista
O Francisco Tavares de Almeida, se fosse como deve ser, teria percebido.
Foram analisadas, para perceber a diversidade do cromossoma Y em geral, no Norte da Itália 50 indivíduos, sem qualquer laço de parentesco, e na Catalunha, com o mesmo objectivo, 59. E não "109 ou 110 na Catalunha".
Quanto aos resultados às análises do ADN de D. Duarte e do conde da Ribeira Grande só vi, até agora, a propaganda de M. Rosa. Fraca fonte. Fraca fonte que fala em pequenas semelhanças,,,.
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As 477 análises de ADN que afinal são RE: A mistificação de Manuel Rosa
Caro Coelho,
Não dê-a saltos mais altos que as orelhas.
"Que as confusões, umas deliberadas e outras inconscientes, são mais do que muitas, também já todos sabemos."
Estas coisas são aplicáveis 100% à teoria genovesa como ficará bem clarinho no dia 16 de Maio na Academia Portuguesa da História, na qual espero de o ver por lá bem preparado com os seus documentos genoveses.
É a história do genovês, os partidários da qual teveram 500 anos para a resolver e que NUNCA resolveram mas em vez inventaram TUDO aquilo em que se apoiam, é essa que contém "confusões, umas deliberadas e outras inconscientes."
A teoria Portuguesa apenas foi levada a sério desde 2006 e não é nada estranho que em 6 anos existam "confusões" pois é muito pouco tempo para solidificar todos os argumentos, mas pelo menos aqueles que a conhecem (que parece não incluir o sr. Coelho ou o sr. Taveira ) entendem MUITO BEM qual das duas teorias está cheia de "confusões" - apenas quem não se deu ao trabalho de ler sobre as duas teorias é que continua a aceitar que é perder tempo discutir e ajudar a esclarecer o tema.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro António Taveira,
em vez de me agradecer as boas dicas que lhe envio (!), perde tempo a explicar ao senhor da varonia Luciano, perdão Almeida, e ao senhor kolon o que eles já sabem? Ora caneco!
Cumprimentos,
Coelho
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As 477 análises de ADN que afinal são RE: A mistificação de Manuel Rosa
Caro Manuel Rosa
"479 pessoas foram analisadas.
Dessas pessoas NENHUMA tinha o ADN comparável com CC". "Sobre os 477, nem Colombos nem não Colombos - que fossem ou não fossem Colombos - nenhum deu certo, foram 477 negativas o que dá para Portugal 477 positivas".
O que a investigação de ADN demonstra é que a teoria Catalã (a tese com mais apoio depois da genoveza), saiu claramente enfranquecida. Se até ao estudo poucos (fora de Espanha) colocavam em causa a tese GENOVESA, depois do estudo esse número ainda é mais reduzido.
Quanto aos apoiantes da tese portuguesa sairam com o rabinho entre as pernas. As duas correntes predominantes (Zarco, e D. Fernando) sairam chamuscadas. Especialmente a bandeira dos cubanos da ACC, o Salvador Fernandes Zarco (que nunca existiu se não nalgumas mentes delirantes). A que tábua se vão agora agarrar os cubanos ? Aconselho-os a promoverem uma geminação com Sabrosa - poderão aprender a sobreviver contra a história.
Ao contrário, a tese genoveza saiu como entrou.
As teses dinamarquesa, inglesa, grega, polaca, sudanesa, japonesa e russa, sairam reforçadas porque não foram colocadas em causa pelos resultados. Pelo contrário, a queda de alternativas fê-las subir uns pontitos.
Cumprimentos,
António Taveira
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genetic make-up of 477 people living across Europe ...RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro A. Luciano,
Com o contexto que deu à pesquisa, já é mais fácil perceber as análises realizadas em Itália. Mantenho a crítica que fiz à pesquisa: foi desenhada de forma a que os resultados Italianos fossem inconclusivos. Mas compreendo igualmente que o laboratório a que o Dr. Lorente estava associado não tinha propriamente fortes motivos para recusar recolher e analisar amostras recolhidas em Itália. Afinal é um serviço a que todos podemos recorrer.
Agradeço igualmente o esclarecimento sobre as amostras recolhidas em pessoas sem sobrenome Colom/Colombo, e noto que foram necessárias uma dúzia de mensagens para esclarecer o que se explica numa dúzia de palavras.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro Francisco de Távora,
Labora num erro grave. Na pesquisa não se sabia que os resultados em relação a Itália iriam ser inconclusivos. Só pelo estudo é que se veio a saber que a diversidade entre o cromossoma Y nos Colombos do Norte de Itália era idêntica à diversidade do mesmo cromossoma entre a população italiana. É um dado de chegada que se não conhecia à partida.
Mesmo a informação de que em Milão depois de 1456 e antes de 1825 era dado o apelido Colombo a enjeitados só deve ter sido obtida no decurso da investigação. Talvez na interpretação dos resultados e, arriscaria a dizer, face a alguma perplexidade perante eles.
O estudo, "Surname and Y chromosome in Southern Europe: a case study with Colom/Colombo" terá, com o mediatismo de Colon, conseguido obter os fundos necessários para ser levado a cabo. Mas foi o primeiro em relação a populações do sul da Europa (já havia estudos paralelos em Inglaterra) que permitiu estudar a relação entre um apelido e o cromossoma Y. Foi esse o seu objectivo.
Cumprimentos,
António Taveira
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Não percebeu? RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro confrade António Taveira
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296805#lista
"Para esclarecer este tema, envolto em mistificação (informação deturpada e informação escondida) pelos defensores (Manuel Rosa e Carlos Calado) de CC luso, foram feitas 352 (e não 477) análises de ADN a portadores dos apelidos Colombo, Colom ou semelhantes."
Está armado em parvo ou quê???
Onde é que eu lhe escondi ou deturpei informação???
Se ainda não percebeu, volto a informar que foram feitas 477 análises ADN que deram resultados negativos na comparação com o ADN do Almirante. Foi esse o número divulgado em Outubro de 2006 por todos os meios de comunicação que se referiram ao assunto.
Neste forum devem ter sido divulgados vários links para essas notícias. É informação pública!
Há uns poucos meses chegou-me ao conhecimento (creio que algum confrade o terá publicado neste forum) o resultado dos estudos subsequentes que foram levados a cabo pelo Dr. Llorente e outros investigadores, tentando determinar padrões comuns entre os ADN's analisados.
http://www.nature.com/ejhg/journal/v20/n2/full/ejhg2011162a.html
Neste novo estudo os números não coincidem com os números do primeiro estudo, pois não foram feitos sobre todas as 477 amostras negativas. E daí? Isso altera o sentido negativo das 477 amostras? Isso altera a distribuição dessas amostras por regiões como constava nas notícias cujos links foram publicados em 2006?
cumprimentos
Carlos Calado
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Não percebeu? RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caros confrades,
tal como afirmei na minha mensagem anterior, tomei conhecimento deste último estudo há uns poucos meses.
Confirmei agora, pesquisando os tópicos, que foi um confrade quem aqui publicou o link, num tópico sobre Colon, em 3 de Outubro de 2011
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=288424#lista
Todos os confrades, incluindo o confrade António Taveira tiveram a mesma oportunidade que eu tive para aceder à informação que foi aqui tornada pública.
cumprimentos
Carlos Calado
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genetic make-up of 477 people living across Europe ...RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro Francisco,
Creio que a msg de Carlos Calado é esclarecedora. http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296836
Então em 2006 seria
125 Catalunha
050 Baleares
045 Valência
035 Sul de França
255 Espanha e Sul de França
047 Ligúria
052 Lombardia
014 Piemonte
113 Itália
368 Total de apelido significativo
109 Contraste apenas catalão
477 Total analisado
No recente estudo já com outra finalidade foi
126 Catalunha
050 Baleares
045 Valencia
035 Sul de França
256 Espanha e Sul de França
052 Lombardia
014 Piemonte
048 Ligúria
114 Itália
370 Total de apelido significativo
059 Contraste catalão
050 Contraste italiano
109 Contraste
479 Total
Assim, além da substituição de 50 catalães por 50 italianos no contraste -imprescindível à finalidade do estudo - acrescentaram-se um lígure e um catalão, creio eu que por alguma esperança de 25ª hora! ;-)
Motivado pela resposta em duplicado que recebi decidi-me a consultar o Francisco Tavares de Almeida que me chamou a atenção para as epígrafes (352 onde foram 368 e 360) para os números de França (17 onde são 35) e finalmente para o contraste (50+50=100 onde são 59+50=109).
Enfim, para lidar com quebras de varonia e, vá lá, gerações, a aritmética não será exigente ...
A. Luciano
P.S. - O "método" italiano não terá sido premeditado pois a selecção foi entregue a uma universidade de Roma que é um colosso em pesquisa.
A. L.
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Não percebeu? RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro confrade Carlos Calado,
Deve andar confuso com as suas “cubanices”. Vamos então ver quem é que se anda a armar em parvo.
Na mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296585#lista
Carlo Calado diz:
“Os resultados iniciais referiram-se à comparação do cromossoma Y das 477 amostras de "Colombos" com a amostra recolhida do túmulo de Dom Cristóbal Colón.
Este novo estudo pretendia encontrar um padrão comum entre as várias 477 amostras”
O Carlos Calado mentiu - talvez em Cuba lhe chamem “inverdade”. E sabia do que falava como demonstrou depois, dando o link da notícia. Foram analisadas 238 amostras de Coloms e de 114 Colombos num total de 352 análises.
Na mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296695#lista
Carlos Calado diz:
“O estudo não especifica que esse nome Colombo tenha começado a ser dado aos filhos de pais incógnitos devido à fama do navegador. Não posso concluir se já era assim antes de Dom Cristóbal Colon se ter tornado famoso, ou se começou a ser assim depois disso. Dada a relativa facilidade com que foram encontrados registos de famílias Colombo quando procuraram encontrar em Génova as origens do navegador, não me surpreenderia se já fosse aquele um procedimento habitual.”
Aqui ou é ignorância de Carlos Calado. Ou é mistificação. O hábito de colocar o apelido Colombo aos enjeitados só pode ser posterior à construcção do hospital em 1456, sob o signo da Anunciação, com uma POMBA na cimalha do edifício.
Certamente a confusão em que anda, digerindo toda a “informação” sobre o Salvador Fernandes Zarco, o Segismundo Henriques, o Sancho Anes da Silva e o Sancho Pedrosa, provocou-lhe algum descontrolo nervoso – beba um cálice de Porto que isso passa.
Cumprimentos,
António Taveira
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Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados RE: 114 em vez de 447
Cara confradesa Maria Benedita,
Parece-me que reina grande desorientação nas hostes genovistas.
O confrade A. Taveira acusa-me de ter omitido ou deturpado informação, o confrade Coelho recomenda que não dêem "trela" aos defensores da tese luso-colombina (inexplicavelmente já não encontro essa mensagem) e a cara confradesa acha que eu faço figura de urso.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296777#lista
O que é que se passa?
É já a excitação do Carnaval que os faz pensar nas máscaras, ou é resultado da crise e falta dinheiro para chá?
Sobre a falta de memória, embora concordando que já não é o que era, consigo lembrar de muito do que foi escrito neste forum já lá vão uns anos.
Quer a confradesa trazer à colação a teoria de que Giacomo evoluiu para Diego? Esqueceu-se dos argumentos sobre a distinção entre uma evolução gradual ao longo dos tempos contra uma incrível "evolução" imediata do Giacomo genovês para o Diego em Castela?
Quer a confradesa relembrar a teoria (que considero aceitável) do confrade Suão sobre a determinação exacta da idade na época? Esqueceu-se do (meu próprio) argumento de que essa teoria não é aplicável ao caso de Giacomo Colombo porque a determinação da sua idade se fez com base em "documento" quando ele era uma criança, quase adolescente e não quando era já um adulto ou idoso? Esqueceu-se que não há imprecisão possível para que alguém atribuísse 3 ou 4 anos de idade a um jovem de 12 ou 13?
Se se esqueceu, então recomendo-lhe outro chá. Desta vez para a memória, pois os Colombodocs do confrade Coelho são inúteis para estes casos.
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Cara Carlos Calado,
Em complemento à mensagem http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296843#lista
Deixo-lhe o que é dito no artigo sobre a COLOMBA que no Hospital de Milão originou a profusão de Colombinhos:
"The abundance of people named Colombo in Milan and the surrounding region can be explained by the fact that, until 1825, the orphans and foundlings hosted by the orphanage at the Ospedale Maggiore in Milan were given the surname Colombo, because a dove figure prominently in the crest of the Ospedale Maggiore."
Cumprimentos,
António Taveira
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a dove figure prominently Christophorus Colonus. .. RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro António Taveira,
Pois é, esta coisa de dar nomes não verdadeiros às pessoas é que causa toda esta confusão.
Por exemplo, o Primeiro registo do nome do 1º Almirante das Índias em PORTUGUÊS foi registado por D. João II como
"Xpovam COLON" e não Colombo.
Os registos de Castela deram-lhe o nome de Colon e por vezes de Colomo que segundo Consuelo Varela em Italiano "Colón hubiera dado Colomo o Colonna, nunca Colombo."
Aparentemente Colombo era dado a todos as pessoas.
Ao Almirante Francês Cazenove “Coulon” lhe apelidaram COLOMBO
Ao outro Almirante Francês que fugiu aos turcos e veio para França também apelidaram de COLOMBO, mas agora de "o Jovem" para diferenciar do original que seria agora "le Vieux"
Ao Almirante Colón também Rui de Pina, indo cojtra TODA A EVIDENCIA do Próprio Almirante dos Monarcas de Portugal e Castela e ao contrário do Papa. meteu-lhe o nome falso de COLOMBO "Ytaliano" de certo para diferenciar dos outros dois.
COLOMBO "Velho"
COLOMBO "Jovem"
COLOMBO "Ytaliano"
Mas tal como a maioria das famílias da Itália já não são Colombos verdadeiros também estes três nunca foram.
Aliás, o próprio filho diz-nos "Porque si miramos al común apellido o sobrenombre de sus mayores, diremos que verdaderamente fue «Colombo», o «Palomo», en cuanto trajo la gracia del Espíritu Santo a aquel Nuevo Mundo... por consiguiente, le vino a propósito el sobrenombre de Colón, que él volvió a renovar, porque en griego quiere decir miembro... Y luego, si queremos reducir su nombre a la pronunciación latina, que es Christophorus Colonus."
Como se pode ver, D. João II, Cristóvão Colón, o Papa Alexandre VI, a Corte de Castela, e o filho do próprio, chamavam ao Almirante "COLON."
Estas são as pessoas que importa. São o topo do topo na história do Almirante. O resto são de um plano muito menor em comparação para virem dizer que o nome fosse COLOMBO.
O Nome em quatro Bulas Papais bem clarinho "COLON" que é o Latim do Grego KOLON e por isso JAMAIS seria o Latim do Italiano COLOMBO que teria forçosamente que ser COLUMBUS nas Bulas Papais e COLOMBO na Carta de D. João II.
É por esta e muitas outras razões que jamais encontrará uma família para o Almirante entre Colombos plebeus da Génova. De facto ADN não poderia mostrar mais que isso e assim já mostrou.
(1) Cristóbal Colón y la construcción de un mundo nuevo Estudios, 1983-2008, ARCHIVO GENERAL DE LA NACIÓN, Santo Domingo, República Dominicana, 2010
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Em Itália foi comum dar o nome Colombo a enjeitados RE: 114 em vez de 447
Caro confrade Carlos Calado
O senhor tem imensa graça, mesmo não tendo dinheiro para o chá, que, diga-se de passagem, é bem barato!
O que eu trago á colação é exactamente como seria chamado em Espanha um italiano Giacomo, explicação dada pelo confrade Manuel Cravo,. Lembra-se dele, não é verdade, foi o mesmo MTT que lhe explicou a razão de Colombo constar do tal tecto pintado por Cirilo Volkmar Machado .
E essa sua displicência ao considerar aceitável a teoria do confrade Suão sobre a determinação da idade na época é igualmente de um humor inexcedível! Como consta de "documento" é porque foi confirmada ...pelos paroquiais, não?
Não lhe vou receitar chá pois já percebi que acha caro, mas um copito de tinto da "cuba" poderia ajudá-lo na longa noite que lhe prevejo a rever as participações do confrade MTT e o "documento" que estabelece a vera e ineludível idade de Diego.
E, já agora, reveja os Colombodocs, especialmente na parte em que falam da fiabilidade da determinação da idade através da análise de partes de esqueletos mortos há centenas de anos.
Bom serão
Cpts
Maria Benedita
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RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro Manuel Rosa,
"O Primeiro registo do nome do 1º Almirante das Índias em PORTUGUÊS foi registado por D. João II como
Xpovam COLON" e não Colombo."
O apelido catalão COLOM (que tem a sua origem no termo latino de POMBA, como Colombo) em Castela é castelhanizado em COLON.
Magalhães que sempre assinou e foi conhecido como "FERNAO DE MAGLHAES" em Espanha é sempre (dezenas, se não centenas, de vezes) "registado" como HERNANDO DE MAGALLANES.
Cumprimentos,
António Taveira
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Não percebeu? RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296843#lista
agora deu-lhe para tergiversar?
O que o caro confrade pôs em causa foi o número de análises comparativas com o ADN do Almirante: 477.
Veio dizer que eu e MR mentimos ao indicar esse número 477 ou omitimos os dados de um estudo (que foi posterior) onde constavam outros números.
O que eu lhe expliquei foi isso mesmo, que o número de amostras comparadas foi 477. E que posteriormente, no novo estudo se procurou um padrão comum entre essas amostras. Repeti o número 477 e e em mensagem subsequente inseri o link para o artigo do European Journal of Human Genetics. Nesse artigo são indicados números cujo total não soma os 477 e vai daí o confrade tenta reverter a questão, apontando agora essa divergência de números como uma mentira minha. (já não é a mesma "mentira" inicial, a qual seria a de haver 477 amostras)
Estamos agora a falar do segundo estudo: procurar um padrão comum entre as amostras.
À partida, o grupo de cientistas já sabia que não existia nenhum padrão comum entre as amostras de contraste, pelo que os números publicados no segundo estudo apenas se referem às amostras que teoricamente poderiam ter originado a descoberta de um padrão comum: os Colombos da Itália e os Coloms da Catalunha.
Na segunda parte da sua missiva faz exactamente a mesma coisa que fez na primeira: tergiversou.
A indicação sobre o Hospital de Milão onde nasceram tantos Colombinhos só surgiu depois da minha mensagem e não consta no texto acessível no European Journal. Era assunto por mim desconhecido.
De qualquer forma mantém-se válido o que escrevi:
«Não posso concluir se já era assim antes de Dom Cristóbal Colon se ter tornado famoso, ou se começou a ser assim depois disso.»
pois a sua "resposta" confirma-o:
«O hábito de colocar o apelido Colombo aos enjeitados só pode ser posterior à construcção do hospital em 1456»
Posterior a 1456 abrange um período antes do Almirante se ter tornado famoso e um período depois do Almirante se ter tornado famoso! Portanto já poderia ser hábito dar o nome de Colombo, nada tendo isso a ver com a fama do navegador, como o confrade sugeria em mensagem sua.
Cumprimentos
Carlos Calado
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O apelido catalão COLOM (que tem a sua origem no termo latino de POMBA, como Colombo)
Caro António Taveira,
"O apelido catalão COLOM (que tem a sua origem no termo latino de POMBA, como Colombo) em Castela é castelhanizado em COLON."
Desta vez está quase Correcto.
O Apelido COLOM se fossemos castelhanizar pelo seu significado daria PALOMO, embora COLON seja uma admissível corrupção Castelhana do Catalão COLOM.
O facto é que eu saiba nunca nenhum Catalão teve o seu nome corruptado de Colom para Colon.
Agora se vamos no seu argumento que o Colom catalão dá um Colon Castelhano, em que dá um Colom catalão em Português?
Não seria Colom da mesma?
E se Colon em Castelhano dá um Colom em Português porque é que D. João II escreveu Xpovam COLON?
Nada daquilo que o confrade diz fáz sentido.
E não fáz sentido porque está a ir contra TODOS OS FACTOS.
O nome nunca foi COLOM, COLOMBO ou COLUMBUS, que dão todos eles POMBO.
O nome sempre foi COLON vindo do Grego KÕLON que deu no Latim o "colon" os nossos dois pontos (:) e o "semi-colon" o nosso ponto e vírgula (;) e tanto era assim que o próprio Almirante em vez de assinar com a palavra COLON vinda do grego utilizada apenas um ponto e vírgula (;) na sua assinatura.
O erro de todos sempre foi de tentar fazer um pombo de um ponto e vírgula (;)
Não são a mesma coisa e todos aqueles envolvidos neste segredo sabiam disso.
Por isso D. João II escreve COLON
O Almirante escreve COLON
A corte de Castela escreve COLON
O Papa escreve COLON
Nos livros de Privilégios está COLON
Os descendentes até hoje usam COLON
O filho disse clarinho que não era o Colombo de Pomba mas sim o Colon do grego κόλον com significado de "membro"
Sem começar a ver as coisas desta forma continua a caminhar em chão escorregadio porque não está assente em alguma coisa factual. Tudo foi invenção.
Por causa dos historiadores não entenderem estes pormenores, aceitaram invenções que não encaixam na verdade e adoptaram para uma história falsificações como esta http://colombo-o-novo.blogspot.com/2008/01/o-testamento-falso-de-1498.html porque nem sabiam que a assinatura neste documento foi forjada. Qualquer pessoa que conhece a verdadeira assinatura do Almirante vê num segundo que este documento é uma falsificação.
Eu prefiro não me apoiar em falsificações mas apenas naquilo que posso confirmar ser verdade. O facto é que Cristóvão COLON "fue «Colombo», o «Palomo», en cuanto trajo la gracia del Espíritu Santo a aquel Nuevo Mundo... por consiguiente, le vino a propósito el sobrenombre de Colón, que él volvió a renovar, porque en griego quiere decir miembro"
Nestas palavras de D. Fernando, quando nega que seu pai foi um "Colombo" está a verdade que era em vez um Colon, ou "membro" "Cristo Vam" ou sejam que ía por Cristo.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro António Taveira,
A diversidade entre o cromossoma Y nos homens de apelido Santos em Portugal é idêntica à diversidade do mesmo cromossoma entre a população Portuguesa. Não é necessário realizar estudos de ADN para se chegar a esta conclusão. O mesmo se passa com Colombos no Norte de Itália.
"As 477 análises de ADN que afinal são 352"... são... feitas as contas, 477. Mas o tempo que demorou a esclarecer a diferença dos 477 para os 352 ainda abriu uma janela de oportunidade ampla o suficiente para que se atirasse acusações na direcção do Manuel Rosa e do Carlos Calado.
Eu desconhecia por completo esta informação dos enjeitados Lombardos, e atribuía o elevado número de Domenicos Colombos que se encontram na Racolta ao acaso. Afinal há explicação mais precisa. Domenicos eram milhares e Colombos também. O facto de nos notários de Genova aparecerem múltiplos indivíduos com o nome Domenico Colombo nada tem de assinalável.
E agora todas as evidencias apontam para um Colombo Italiano filho de um enjeitado Domenico que aprendeu a tingir panos e casou com uma Fontanarossa de família armigerada. Agora só falta aparecer a lisonja de Susana e fica o caso resolvido. Cristofaro aprendeu a tecer, trabalho bem menos grosseiro do que tingir. O endividamento do pai empurra-o para a vida no mar e em 1473 estabelece-se em Lisboa. Em 1479 casa com Filipa Moniz Perestrelo, órfã pobre de pai nobre, que lhe dá acesso à corte de D. João II. Demasiado ambicioso para um Portugal de pequeninos, parte em 1485 para Castela, onde consegue, com um plano maluco, chegar a Vice-Rei e Almirante do Mar Oceano.
É bonita esta história do filho de um enjeitado que chegou a Almirante e Vice-Rei.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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Não percebeu? RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro Carlos Calado,
O que sempre esteve em causa foi a afirmação de Manuel Rosa, confirmado por Carlos Calado que tinham sido analisados 477 COLOMBOS.
Afirmação de MANUEL ROSA:
"477 Colombos, nem 1 deu resultado". http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296364#lista
Eu respondi-lhe, não o levando a sério. Ninguém o pode levar a sério
"477 Colombos !!! Não seriam 477.477." Ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296393#lista
Vai daí, o CARLOS CALADO intervém:
Os resultados iniciais referiram-se à comparação do cromossoma Y das 477 amostras de "Colombos" ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296585#lista
As suas mensagens, como as minhas e as de Manuel Rosa, são públicas. Não precisa de se explicar, dizendo que não escreveu o que está por si escrito. Ou que queria dizer o que não escreveu - já parece o germânico presidente do Parlamento Europeu.
O que o Carlos Calado disse (confirmando o disparate de MR) é que foram feitas 477 análises a "Colombos". Nem sequer, no afã de atacar a tese genovesa (genovista para os puristas), separa os Coloms (a maioria), dos Colombos (a minoria), de todos os outros 109 (que na tese imbecil do Manuel Rosa também são análises positivas para a tese portuguesa !!!). Por essas e por outras é que ninguém, com um mínimo de sensatez, lhes dá qualquer crédito.
Número esse (477), que dito pelo MR não lhe dei qualquer crédito. Quando o confirmou, estranhei, porque os dados que tinha eram inferiores. Respondeu-me enviando um link (que eu já conhecia) que fala em 352 análises a Coloms e Colombos.
Mentiu ? Enganou-se ? Mistificou ?
Para a próxima leia o que escreve antes de enviar a mensagem.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE. Colon e Colom
Caro Manuel Rosa,
O seu problema é que não conhece NADA da IDADE MÉDIA ibérica. Para si é uma autêntica idade das trevas. E, nem um pequenino castiçal com um toco de vela tem para se iluminar lá dentro.
Em Castela os apelidos eram "castelhanizados" não pelo seu "significado" mas pela maneira como eles se pronunciavam oralmente. Não transformariam alguém com o nome do nosso confrade João Pombo em Joao Palomo. Mas sim em Juan Ponbo. Ditongos não é com eles. Magalhães são Magallanes, Taveiras são Taveras, Teixeiras são Texeras, Gouveias são Gouvea. Em castelhano, ao contrário do catalão e do português, escrevem o N no fim das palavras, transformando os Coloms em Colons.
"O facto é que eu saiba nunca nenhum Catalão teve o seu nome corruptado de Colom para Colon".
A sua ignorância não faz prova. Se quiser usar esse argumento terá de demonstrar que na Sevilha do século XVI um catalão Colom aparece registado com esse nome - COLOM e não COLON. Tenho a certeza que, como aconteceu a "Magallanes", a "Barboza", a "de la Mezquita" e a todos os outros, os apelidos eram castelhanizados.
Quanto ao nome ser COLON (referências feitas depois de ele estar radicado em Castela) vamos esperar pelo que foi dito, no dia 2 de Fevereiro passado, por um assistente na conferência do Museu do Oriente. Que há referências de 1478 a Colombo na Dinamarca. Vamos ver se os dinamarqueses se referem a ele como COLON. Com a sua obsessão doentia já vai dizer, antes de os ver, que os documentos, se não disserem Colon, são falsos.
Cumprimentos,
António Taveira
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Didrik Pining, Johannes Scolvus (ou John Skolp) e Hans Pothorst. .. RE: RE. Colon e Colom
Pois é,
log que foi dito assim na conferência dos manos Mattos, assim deve ser.
"Que há referências de 1478 a Colombo na Dinamarca."
Não existem referências nenhumas do ano 1478 ao Cristóvão "Colombo" pois não era esse o seu nome em 1478.
O que existe são indícios de que em 1477 Cristiano I e Afonso V colaboraram numa expedição ao Ocidente da Islàndia (a qual ilha pertencia à Dinamarca nesses tempos).
Depois existe uma nota do Almirante Cristóvão Colon a dizer que em Fevereiro de 1477 navegou até às terras que hoje chamamos Canadá.
Não será preciso "esperar pelo que foi dito, no dia 2 de Fevereiro passado, por um assistente na conferência do Museu do Oriente" pode ir ler Jaime Cortesão, Jaime: Os Descobrimentos Portugueses, vol. IV, 4ª Ed., Lisboa, 1985 ou outros vários livros sobre o Didrik Pining, Johannes Scolvus (ou John Skolp) e Hans Pothorst.
Busque e verá que nada sobre "Colombo"nem "Colon" existe na documentação. O elo é feito pelas notas do Almirante Colon, nada mais.
O facto de se ter encontrado em Dinamarca relatos da viagem a Ocidente em colaboração com o rei de Portugal veio apenas confirmar a nota de Cristóvão Colon, o qual todo o mundo tinha já decidido que tinha "inventado" esta fabulosa viagem como decidiram que todo o resto da vida do Almirante, "ter parentes que eram Almirantes, ter brasão de armas, ser nobre e um cortesão que nunca trabalhou em artes manuais mas passou a juventude nas escolas", era também invenção.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Didrik Pining, Johannes Scolvus (ou John Skolp) e Hans Pothorst. .. RE: RE. Colon e Colom
Caro Manuel Rosa,
Não se abespinhe. O senhor, engenheiro de formação, investigador na Dinamarca, disse ter descoberto documentação na DINAMARCA, inédita, em que se demonstra que Cristovão COLOMBO esteve na Dinamarca em 1478. Esperemos tranquilamente.
Pode ser que a mão de Taviani, da Mafia, do Santo Ofício e da Camorra não tenha chegado aos reinos escandinavos...
Cumprimentos,
António Taveira
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Didrik Pining, Johannes Scolvus (ou John Skolp) e Hans Pothorst. .. RE: RE. Colon e Colom
Caro António Taveira,
Muito boa noite,.
Cristóvão COLOMBO...na Dinamarca?? Interessante...; em que qualidade e a amado de quem?
Meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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todo el Levante, y todo el Poniente y he navegado a Guine... Didrik Pining, Johannes Scolvus
Caro António Taveira,
"O senhor, engenheiro de formação, investigador na Dinamarca, disse ter descoberto documentação na DINAMARCA, inédita, em que se demonstra que Cristovão COLOMBO esteve na Dinamarca em 1478. Esperemos tranquilamente."
Ora se assim for, teremos mais um documento desconhecido que merece ser revelado, embora eu suspeito que não é um documento de 1478 mas um documento posterior relativo à expedição de 1477. E aí sendo após 1504, explica-se o nome "Colombo" se de facto lá estiver escrito "Colombo" e não "Colon" como deve de ser.
Não será nada estranho Colon ter passado pela Dinamarca, pois o Almirante das Índias na sua longa carreira de navegador novegou todas as rotas conhecidas pelos Europeus e muitas conhecidas apenas pelos Portugueses:
"Desde muy tierna edad en el mar estoy navegando y en él sigo hasta hoy... y son ya 40 años que llevo en este oficio. Todo lo que se ha navegado hasta hoy, todo lo tengo navegado... todo el Levante, y todo el Poniente y he navegado a Guine."
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Didrik Pining, Johannes Scolvus (ou John Skolp) e Hans Pothorst. .. RE: RE. Colon e Colom
Caro Artur Camisão Soares,
A mando de D. Afonso V colaborando com o rei da Dinamarca. O que pode ser uma bomba é ser documentação INÈDITA e contemporânea da viagem. Todos os assistentes ouviram o que foi dito que já foi aqui relatado em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296330#lista. Para mim foi o ponto alto do colóquio. Aguardemos a confirmação de tal informação.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: todo el Levante, y todo el Poniente y he navegado a Guine... Didrik Pining, Johannes Scolvus
Caro Manuel Rosa,
Já começa, sem nada existir para analisar, com "suspeitas".
Já colocou em marcha o seu "complicador"!!! Então se, por hipótese, a documentação for datada de 1504 e se referir a dados de 1478, como é que explica o uso do nome Colombo na DINAMARCA ? Não me diga que os genovezes "obrigavam" os Dinamarqueses a escrever Colombo em vez de Colon. Quando ele, em 1504 era conhecido por COLON, e NÃO ERA GENOVÊZ (na sua tese)?
Não se enerve. Espere tranquilamente e saboreie um cálice de Porto. Vai ver que o nervoso miudinho passa.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: todo el Levante, y todo el Poniente y he navegado a Guine... Didrik Pining, Johannes Scolvus
Caros Confrades
Cristóvão Colombo foi Cristo que veio de novo ao Mundo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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os genovezes "obrigavam" os Dinamarqueses a escrever Colombo em vez de Colon
Caro António Taveira,
Eu tenho muito tempo nisto. Conheço esta história muito bem. Por isso posso afirmar coisas que parecem para si como palpites mas que são de facto baseadas nos documentos.
O homem chamava-se COLON esse é o facto.
O homem nunca se chamou COLOMBO esse é outro facto.
Apenas terceiros que não conheciam a verdade e outros que conheciam mas mentiram, escreveram erradamente COLOMBO.
O nome errado de COLOMBO em vez de COLON foi espalhado em 1493 pelo mundo fora com as publicações da Primeira Carta de Colon.
Está bem claro para quem queira ver. Basta olhar para a última página da carta onde o Almirante já vem chamado COLOM em vez de COLON, que já é corrupção do nome, e depois o Bispo traduz COLOM para COLOMBO.
As novidades espalham-se pelo Mundo que COLOMBO descobriu o Novo Mundo quando de facto o nome era COLON.
http://usm.maine.edu/maps/web-document/1/2/sub-/2-facsimile-reproduction
E vendo que estava já publicada a carta de COLON na Antuérpia em 1493 como nome errado de COLOMBO, é muito fácil fazer as contas.
http://usm.maine.edu/maps/web-document/1/5/a/diffusion-map
Se is que estavam ao lado do Almirante COLON não conseguiam escrever o nome correcto como acha que aqueles em terras distantes lendo cartas referindo-se a COLOMBO conseguiriam saber que não era COLOMBO mas sim COLON?
Eles eram ignorantes dos factos por isso escreveram foram obrigados a escrever COLOMBO nós hoje não somos ignorantes.....
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Cristóvão Colon(bo) 77777
Caros confrades
Não é preciso discutirem mais para saber quem foi COLON
C-Gama……………….....I-Iota……….....7
O-Ómikron……………… U-Upsilon……..7
L-Lambda………………….S-San…………….7
O-Ómikron……………….U-Upsilon………7
N-Ny…………………………...S-Sigma…………7
COLON foi IUSUS o Cristo que veio segunda vez como filho de Deus 77777
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristovão Colombo em 1478 ? ou Segismundo Henriques ?
Caro Manuel Rosa,
Quando diz que o nome COLOMBO "aparece" pelo primeira vez associado às viagens de "Colon" em 1493 está a dizer, que se saiba.
Em nada obsta que em documentação não CASTELHANA (sempre que aparece o nome COLON é no tempo em que ele passou para Castela) apareça escrito de outra maneira que não Colon, antes daquela data.
Daí. eu ter grande EXPECTATIVA do que pode sair da documentação dinamarquesa de 1478 - quando ele estava ao seviço de D. Afonso V. Em 1478, para si, devia ser Segismundo Henriques ?
Não fique nervoso.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: os genovezes "obrigavam" os Dinamarqueses a escrever Colombo em vez de Colon
Caro Manuel Rosa
Já não queres saber nada do Cristóvão que transportou o menino Jesus (Jusus) ao Novo Mundo!!!
Não és tu o primeiro, já muitos outros antes de ti quiseram ignorar Cristóvão, aquele que transportou o menino de Jesus, aquele que transportou o verdadeiro Ouro. Os bispos da Igreja Romana muito antes de ti, também eles o quiseram ignorar, que o diga Cristophe de Beaumont, arcebispo de Paris, que tudo fez em vida para não o retirarem da sua Catedral, depois da sua morte foi arrastado para fora da sua metrópole e destruído, e muitos outros como o da Catedral de Nossa Senhora de Amiens, o da Catedral de Sevilha ou o de S. Jaques de la Boucherie etc.etc.etc.
Este Cristóvão de que tu não queres saber, necessitava de ir apanhar o vento nas Canárias e como escreveu Las Casas, este Cristóvão entendia que o seu apelido não fosse nem Colomb, nem Colombo mas manteve Colon, movido por uma vontade divina que o tinha escolhido para realizar o que o seu nome significa!!!
Este Cristóvão Colon era um "Cristóvão ferens", um "Cristóvão que transporta" o menino Jesus!!!
Este Cristóvão em Portugal era Governador da Ordem de Cristo e tinha compulsado longamente os mapas templários de Tomar, ele tal como os seus irmãos Templários tinham sido informados desde fantástico Segredo que do outro lado do Atlântico existia um outro continente!!!
Este Cristóvão Colón precisava de ir esperar pelo vento nas Canárias!!!
Na Catedral de las Palmas, ainda hoje se pode observar um fresco de quase dois metros de altura que representa o santo devoto de Cristóvão Colón, carregando o menino Jesus, apoiando-se numa palmeira, símbolo do tempo que se esvai!!!
Este Cristóvão Colon "Cristóvão que transporta Jesus" era o mesmo que em Portugal foi Senhor de Pedro de Lugo e João de Lugo, assim como de Afonso Fernandes de Lugo, este último que foi sepultado na Catedral da cidade S. Cristóvão da La Laguna, cujo túmulo se ergue a seu lado uma magnífica estátua de São Cristóvão.!!!
Este Cristóvão Colón era, além de Templário, também Senhor das Ilhas do Atlântico, onde se incluíam as Canárias, terras que tal como o Saará e Egipto, tinham sido refúgio dos Atlantes depois do cataclismo que ocorreu e afundou a Atlântida!!!
E os Atlantes e seus descendentes desde esse dia sempre ficaram esperando pelo seu Deus branco !!!
E Ele apareceu para marcar uma Nova Era!!!
E Ele apareceu ao Mundo com o nome de Cristóvão Colón, que significa aquele que transporta Cristo, o menino Jesus!!!
E Foi assim que por vontade Divina (de Septus) a partir de Jusus nasceu Colon!!!
C-Gama……………….....I-Iota……….....7
O-Ómikron……………… U-Upsilon……..7
L-Lambda………………….S-San…………….7
O-Ómikron……………….U-Upsilon………7
N-Ny………………………….S-Sigma…………7
COLON foi IUSUS o Cristo que veio segunda vez como filho de Deus 77777 e a partir Septa, (Cepta ou Ceuta) a cidade de Deus, andou a espalhar ceutis ( ceitis) que era o dinheiro do Céu (Divino) por todo o Mundo!!!
Cristóvão Colon, aquele que transporta o verdadeiro Ouro, aquele que transporta o menino de Jesus!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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"Colon" em 1493 .. RE: Cristovão Colombo em 1478 ? ou Segismundo Henriques ?
Caro António Taveira,
"Quando diz que o nome COLOMBO "aparece" pelo primeira vez associado às viagens de "Colon" em 1493 está a dizer, que se saiba....
...Daí. eu ter grande EXPECTATIVA do que pode sair da documentação dinamarquesa de 1478 - quando ele estava ao seviço de D. Afonso V. Em 1478, para si, devia ser Segismundo Henriques ?"
Este enigma está cheio de expectativas: umas para os genovesistas, outras para os catalanistas, outras para portuguesistas...
Cada documento têm trazido consigo expectativas de resolver o problema mas de nada serviram. O Último desses foi o Assereto, que é uma fraude aplicada como solução a um problema Genovês que NÃO tem solução.
O Assereto tenta-nos convencer que as casas comerciais da Génova NÃO sabiam comerciar. Os genoveses na suas cega busca de enganar o mundo, queriam-nos fazer querer que os Di Negro e Centuriones teriam enviado um "commerciante" Colombo até ao fim do mundo comprara açucar mas sem lhe entregar dinheiro para a compra. Assim o Colombo viaja por semanas até à Madeira e regressa com o barco vazio par a Génova porque faltava a mais importante partte do Negócio, que não era o Colombo genovês, mas o DINHEIRO da casa commercial genovesa.
O Assereto não prova nada sobre o Almirante das Indias. Apenas prova que, como falsificação, é muita mal feito.
No caso da Dinamarca não suspeito falsificação. Ssupeito apenas que o documento NÃO é de 1478, mas uma simples referência a 1478 escrita muito mais tarde.
Daí, eu NÃO ter grande EXPECTATIVA do que pode sair da documentação dinamarquesa por não ser verdadeiramente do ano 1478....
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Cristovão Colombo em 1478 ? ou Segismundo Henriques ?
Caro Manuel Rosa,
Mas não respondeu à pergunta que lhe coloquei.
Para si, a tratar-se de um documento inédito de 1478, não se referirá nem a Colombo nem a Colon.
Pela sua peregrina tese, em 1477/1478 quando CC terá casado com Filipa Moniz, ainda não tinha a identidade secreta "arranjada" antes de ir para a Espanha. Segundo a sua tese, Colon/Colombo em 1477/1478 seria Segismundo Henriques ? Sim ou não ?
Se a pergunta for "embaraçosa" e lhe provocar "nervoseira", beba um cálice de Porto.
Cumprimentos,
António Taveira
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Não percebeu? RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296887
Não menti, não me enganei nem mistifiquei !
O que escrevi na primeira das minhas mensagens (6/2 20h24m) sobre este assunto, quando o caro confrade já se "atirava" ao Manuel Rosa, foi:
Caro confrade António Taveira,
O que é que não percebeu neste estudo do Dr. Llorente, publicado muito recentemente e com outro objectivo distinto do inicial, que já aconteceu há uns bons aninhos?
Os resultados iniciais referiram-se à comparação do cromossoma Y das 477 amostras de "Colombos" com a amostra recolhida do túmulo de Dom Cristóbal Colón.
Este novo estudo pretendia encontrar um padrão comum entre as várias 477 amostras.
Para as amostras italianas não foi encontrado nenhum padrão comum: provêm de várias famílias de Colombos. Nenhuma dessas várias famílias apresenta semelhanças entre si (nem com o Almirante, no estudo anterior). Caso para dizer, cada tiro cada melro.
Para as amostras catalãs foi encontrado padrão comum. Têm origem comum, (mas nada têm em comum com o Almirante).
cumprimentos
Carlos Calado
Portanto não retire a frase «...477 amostras de "Colombos" ...» do contexto nem do resto da mensagem onde está bem explícito que havia amostras italianas e amostras catalãs e que então o termo "Colombos" entre aspas se referia genericamente a todas elas.
Não tenho nenhuma culpa que o caro confrade desconhecesse os resultados iniciais (comparativos com o DNA do Almirante) sobre as 477 amostras (em 2006) e ainda menos culpa tenho que o caro confrade se tenha precipitado quando viu os números do segundo estudo (o tal para tentar encontrar um padrão comum) e se lançou primeiro contra Manuel Rosa e depois também contra mim, afirmando que mentíramos ou mistificáramos os números e que não eram 477 amostras.
Paciência, foram 477 amostras! Não se apercebeu nem depois quis tentar saber donde vinha esse número, optando por desmenti-lo.
Paciência, é a vida. Não pode é estar à espera que quem aqui coloca mensagens e aborde novamente assuntos que já foram discutidos há vários anos volte a repetir todos os detalhes desde início para que o caro confrade não se perca.
Quem não sabe (e toca-nos a todos) tem todo o direito de errar. Não tem é o direito de acusar os outros pelos seus erros.
cumprimentos
Carlos Calado
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Não percebeu? RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro Carlos Calado,
Todos percebemos o que disse e o contexto em que o disse. Só mesmo os que "não querem perceber". Não retirei nada do contexto, tendo até associado os links de todas as mensagens trocadas sobre o assunto para apreciação.
Ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296887#lista
Mas já não me admira a sua leitura "enviezada".
Não consigo que o Manuel Rosa me responda à questão em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296972#lista. Deve ser do "nervoso".
Talvez tenha mais sorte consigo!!!!
Adepto que é da teoria do "agente secreto" - versão ortodoxa, "inventada" por Mascarenhas Barreto; Aparecendo (conforme foi referido e ouviu) Colombo referido em documentação de 1478 na Dinamarca; Não sendo ainda, na sua tese (Calado seguidor de Mascarenhas Barreto) o "agente secreto" que D. João II enviou para Castela anos mais tarde; Que nome usaria na altura (1478) o futuro agente secreto ? Salvador Fernandes Zarco ? Seria esse o nome que apareceria na Dinamarca em 1478 ?
Ainda uma questão. Se, na sua (Calado seguidor de Barreto) lógica de raciocínio, um dos argumentos para considerar C. Colon uma identidade falsa, é não aprecer nenhum documento em Portugal, anterior à sua ida para Castela, que a ele se refira. Que documento em Portugal se refere a Salvador Fernandes Zarco ?
Para além do livro de Mascarenhas Barreto......
Cumprimentos,
António Taveira
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As idades de Diego e Giacomo Colon RE: 114 em vez de 447
Cara confradesa Maria Benedita,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296854
«Como consta de "documento" é porque foi confirmada ...pelos paroquiais, não? »
Não sei se haveria confirmação nos paroquiais mas trata-se de documento com valor igual aos outros que encontraram em Génova para o Cristoforo e para o pai Domenico.
Em 1484, em Génova, perante o notário Giovani Bosi, o Giovanni Colombo, maior de 16 anos, filho de Dominico, faz contrato de aprendizagem na oficina de um tecelão.
(Raccolta)
16 anos em 1484 dá nascimento em 1468/69
Diego Colon morreu em 1515, data em que Giacomo Colombo teria então 46/47 anos
Os exames antropomorficos às ossadas de Diego Colon (Prof Miguel Botela) indicam idade provável de morte com 56 anos, com margem entre 52 e 58.
Não era o o Giacomo!!
Imprecisão na determinação da idade (segundo o confrade Suão): Não aplicável. Foi indicada em notário quando entrou para aprendiz: 16 anos. Impossível que tivesse 24/25/26.
Cumprimentos
Carlos Calado
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RE: Colon como Salvador Fernandes Zarco em 1478 na Dinamarca ?
Caro Carlos Calado,
Perdoe-me a impertinência, não querendo interromper o seu douto raciocínio sobre a diferença de Diego e Giacomo, mas não se esqueça da questão colocada em:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296987#lista
Em sumula,
Não consigo que o Manuel Rosa me responda à questão em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296972#lista. Deve ser do "nervoso".
Talvez tenha mais sorte consigo!!!!
Adepto que é da teoria do "agente secreto" - versão ortodoxa, "inventada" por Mascarenhas Barreto; Aparecendo (conforme ouviu) Colombo referido em documentação de 1478 na Dinamarca; Não sendo ainda, na sua tese (Calado seguidor de Mascarenhas Barreto) o "agente secreto" que D. João II enviou para Castela anos mais tarde; Que nome usaria na altura (1478) o futuro agente secreto ? Salvador Fernandes Zarco ? Seria esse o nome que apareceria na Dinamarca em 1478 ?
Ainda uma questão. Se, na sua (Calado seguidor de Barreto) lógica de raciocínio, um dos argumentos para considerar ser C. Colon uma identidade falsa, é não aparecer nenhum documento em Portugal anterior à sua ida para Castela que a ele se refira. Que documento em Portugal se refere a Salvador Fernandes Zarco ?
Para além do livro de Mascarenhas Barreto......
Cumprimentos,
António Taveira
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As idades de Diego e Giacomo Colon RE: 114 em vez de 447
Caro confrade Carlos Calado
Continuo a dizer-lhe que o confrade é impagável!
O confrade Suão explica-lhe que a noção de idade naquela época era muitíssimo vaga, dá-lhe exemplos que vão até aos 10 anos e mais de imprecisão, faz-lhe notar a sua, dele, enorme experiência em tal matéria , condescendentemente o confrade até aceita o que lhe explica o confrade Miguel Côrte-Real, e agora vem-me dizer que, como foi declarada em notário....não podia haver imprecisão nenhuma. Calculem lá se, em vez da idade ter sido declarada ao notário era ao bispo, aí a precisão ia até ao mês do nascimento, e se fosse ao Papa até o dia era esclarecido!
"Em 1484, em Génova, perante o notário Giovani Bosi, o Giovanni Colombo, maior de 16 anos, filho de Dominico, faz contrato de aprendizagem na oficina de um tecelão.
(Raccolta)"
A sua interpretação desta frase era que....a maioridade se atingia aos 16 anos? Fabuloso! Que Giacomo tinha exactamente 16 anos? Continua a ser fabuloso!
Não sei que lhe recomende, o chá é caro, a "cuba" não deu fruto, só se o remédio for o cálice de Porto do confrade Taveira
Cpts
Maria Benedita
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As idades de Diego e Giacomo Colon RE: 114 em vez de 447
Caro confrade Carlos Calado
Com a muito meritória finalidade de não o ver a passar uma nova noite em claro ás voltas com a "maioridade" de Diego Colón, aqui lhe deixo a tal "lição" do confrade Suão, com o qual displicentemente concordou. E ainda um depoimento do confrade "Coelho"
"RE:Essa do nascimento de Colombo não ! 28-12-2006, 20:42
Autor: SUÃO [responder para o fórum]
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Caro Manuel Rosa:
Essa de se concluir serem duas distintas pessoas por não coincidirem totalmente duas declarações de idade tem imensa piada !
O meu Caro Manuel Rosa não tem a mais pequena ideia do que era a noção do tempo na altura ?
Sem sequer recuar ao universo temporal dos séculos XV e XVI, dir-lhe-ei que até tempos muito mais próximos de nós (sécs. XVII e XVIII) o normal era o comum dos mortais ter uma ideia da sua idade muito vaga, que raramente coincidia quando comparados diferentes testemunhos de uma mesma pessoa (afastados entre si décadas; próximos um, dois, três anos; ou num mesmo ano).
Após longa investigação e o saber prático ditado por milhares de casos passados pelas minha mãos, dir-lhe-ei que é perfeitamente vulgar desfasamentos de idade de amplitude que oscila entre os 3-4 e 8-9 anos. E alguns casos há que chegam mesmo aos 10 anos.
Isto tudo para o alertar de que é corrente um desajuste de 5 anos entre diferentes declarações de idade proferidas pela mesma pessoa. Essa discrepância está perfeitamente de acordo com a noção do tempo partilhada no Antigo Regime. Tenho recolhido numerosíssimos testemunhos com declaração de idade (confrontando-os sistematicamente com os respectivos assentos paroquiais desde que os há) e posso garantir-lhe que essa é uma realidade até ao final do séc. XVIII (e até para lá disso em meios mais rurais). Vários dos nossos confrades que investigam fontes do passado podem corroborar esse facto.
Se mesmo assim não confiar, pode começar por ler as pp. 437-444 ( ponto IV “Tempo Flutuante, tempo adormecido” do Capítulo III) dum bom livro de Lucien Febvre, O Problema da Descrença no Século XVI (a minha edição é da Editorial Início). A jeito de foice tomo a liberdade de reproduzir um seu excerto (da p. 439):
“E é assim por todo o lado: fantasia, imprecisão, inexactidão. Há mesmo homens que não têm a certeza da sua idade: não vale a pena contar as personagens históricas desse tempo que nos deixam à escolha três ou quatro datas de nascimento, por vezes com vários anos de diferença. Quando nasceu Erasmo ? Sabia unicamente que isso acontecera na véspera de S. Simão e S. Judas. Em que ano nasceu Lefèvre d’Étaples ? Deduzimo-lo de indicações muito vagas. E Rabelais ? Ignorava-o. E Lutero ? Hesita-se. O mês- o mês de um ano mal regulado, porque o equinócio da Primavera tinha pouco a pouco recuado de 21 para 11 de Março -, o mês conhecia-se geralmente. A família, os pais, lembram-se; a criança veio ao mundo na época dos fenos, das ceifas, ou das vindimas; nevava ou era o mês da espiga, «quando os trigos começam a engrossar… e o calmo cresce»; precisões geórgicas que pertencem a Calvino”.
E continua por aí fora…
O mesmo poderia dizer quanto às diferentes grafias onomásticas que tanta confusão lhe fazem… Mas como tenho de gerir o tempo para poder fazer alguma coisa, fico-me por aqui.
Para entender os homens, dinâmicas sociais e sociedades passadas é necessário aprofundar a realidade cultural envolvente. Se se quiser entender mesmo alguma coisa, obviamente. Caso contrário, arriscamo-nos a distorcer o passado, projectando nele os nossos hábitos, as nossas mentes e a nossa cultura, dando lugar a cenários de mera ficção.
Cumprimentos,
Miguel Côrte-Real
idades nos recenseamentos século XIX 01-08-2007, 14:25
Autor: coelho [responder para o fórum]
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Em datas muito mais proximas de nós e de maior desenvolvimento a todos os níveis, concretamente o século XIX, a incerteza documental sobre as idades continuava a evidenciar-se. Tive oportunidade de consultar recenseamentos realizados para fins eleitorais nos quais as idades declaradas/registadas podiam diferir das idades reais por mais de 10 anos !!! Isto no século XIX!!
Cumprimentos,
Coelho
Incerteza documental relativaàs idades, século XIX 02-08-2007, 12:32
Autor: coelho [responder para o fórum]
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Cara Maria Benedita,
apoiando o que diz e no seguimento de mensagem minha sobre erros nas idades em recenseamentos eleitorais do século XIX, lembrei-me de um outro caso que recentemente me apareceu:
Um casal, em que mulher e marido morreram com intervalo de meses, no mesmo ano de 1856. Nos dois inventários orfanológicos que se realizaram nesse mesmo ano, o filho aparece num com a idade de 11 ano e noutro com a idade de 13 anos.
Grande abraço,
Coelho
Já agora, quanto Os exames antropomorficos às ossadas de Diego Colon (Prof Miguel Botela) que indicam idade provável de morte com 56 anos, com margem entre 52 e 58, lembro o que há um ror de anos foi explicado sobre a fiabilidade desses exames e que consta dos inevitáveis Colombodocs, http://colombodocs.com.sapo.pt/index10.htm
Cpts
Maria Benedita
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Bandarra e o Infante de Portugal que veio como Ungido Salvador
Caros confrades
Bandarra o sapateiro que previu que um Infante saído de Portugal era o Salvador do Mundo!!!
As chagas do Redemptor,
E Salvador
São as armas de nosso Rei:
Porque guarda bem a Lei,
E assim a grei
Do mui alto Creador.
Nenhum Rei, e Imperador,
Nem grão Senhor
Nunca teve tal signal,
Como este por leal,
E das gentes guardador.
Saudações fraternas
Zé Maria
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genetic make-up of 477 people living across Europe ...RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro Senhor Manuel Rosa
É irrelevante, se as análises de ADN foram feitas a 477 pessoas, a 352, a 5 000 ou a 10.
As perguntas que lhe quero fazer, são de resposta muito simples:
1- Qual é o Haplogrupo da pessoa identificada como Cristóvão Colombo?
2- A pessoa identificada como Cristóvão Colombo é portadora do HLA A25-B18-DR2, e do HLA A26-B38-DR13?
3- Na pessoa identificada como Cristóvão Colombo, está ausênte o HLA A30-B18-DR3?
Como vê, é muito fácil, e dispensa infindáveis discussões estéreis.
Agradeço antecipadamente a resposta.
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Cristovão Colombo em 1478 ? ou Segismundo Henriques ? Resposta de M.ROSA ?
Caro Manuel Rosa,
Continua sem responder à pergunta que lhe coloquei há mais de 24 horas. Certamente depois de um cálice de Porto, seguiu-se outro e mais outro, até a garrafa ficar enxuta. Mas nem por isso temos resposta…
Ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296921#lista
Apesar da minha insistência em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296972#lista
Adepto que é da teoria do "agente secreto" - versão revisionista da teoria "inventada" por Mascarenhas Barreto;
Aparecendo Colombo referido em documentação de 1478 na Dinamarca;
Na sua tese em 1477/1478 quando CC terá casado com Filipa Moniz, ainda não tinha a identidade secreta "arranjada" antes de ir para a Espanha;
Na sua tese SÓ a sua verdadeira identidade é que lhe teria possibiliado tal casamento;
Não sendo pois ainda, na sua tese (Rosa revisionista de Mascarenhas Barreto) o "agente secreto" que D. João II enviou para Castela anos mais tarde;
Que nome usaria na altura (1478) o futuro agente secreto?
Segismundo Henriques?
Seria esse o nome que apareceria na Dinamarca em 1478 ?
Outra questão. Se, na sua (de Manuel Rosa) lógica de raciocínio, um dos argumentos para considerar ser C. Colon uma identidade falsa, é não aparecer nenhum documento em Portugal anterior à sua ida para Castela que a ele se refira:
Que documento em Portugal se refere a Segismundo Henriques?
Para além do livro de Manuel Rosa...
São DUAS QUESTÕES VITAIS para a tese lusa “made in” MANUEL ROSA.
Cumprimentos,
António Taveira
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DUAS QUESTÕES VITAIS para a tese lusa “made in” MANUEL ROSA. ..RE: Cristovão Colombo em 1478 ?
Caro António Taveira,
""São DUAS QUESTÕES VITAIS para a tese lusa “made in” MANUEL ROSA."
Eu acho que o confrade anda muito confuso sobre o que é "uma teoria."
Eu levei 21 anos até hoje em buscas de factos para poder resolvar um enigma que perdura por mais de 500 anos.
Utilizando todos os factos que colhi formei uma "teoria" adequada que responde a todos os pontos explicando como os factos conhecidos encaixam numa resposta adequada.
Ao mesmo tempo eu sempre disse que falta muito para terminar com o problema porque falta uma prova definitiva a qual poderá vir a ser encontrada nos arquvios em Portugal. Apenas nos arquivos em Portugal podemos encontrar a prova final. Sem uma prova final, seja ela documental ou de ADN, o tema continuara em aberto.
Por isso não me preocupa se confrade, que NÃO LEU, acha a "teoria" digna ou não de consideração.
Não me importa o que o António Taveira acha sobre a teoria, pois não a conhece nem se importa sobre os factos utilizados na construção da mesma.
Para alem disso não conhece os factos da vida do Almirante que o fazem um Português, por tudo isso continua a pedalar sem a cadeia engatada.
Continua à espera que eu lhe meta aqui as 400 páginas do meu livro explicando tudo.
Pelo contrario, já muitos académicos começam a ver a farsa que era a história do tecelão, já é um começo.
Ainda sobre o "agente secreto" não foi Mascarenhas Barreto o primeiro a dizer que Colon foi um agente secreto de D. João II nem sou eu seguidor de Mascarenhas Barreto. Mas como não leu o meu trabalho continua a viver em 1988 com Mascarenhas Barreto em vez de 2012.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: Cristovão Colombo em 1478 ? ou Segismundo Henriques ?
Caro Manuel Rosa,
Fala, fala, fala, mas....
O que é certo é que as DUAS questões colocadas em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297011#lista ficaram sem resposta.
O confrade Ângelo da Fonseca, atento e perspicaz, colocou-lhe mais os menos a mesma questão. Da 1.ª vez não lhe respondeu e, perante a sua insistência, a sua resposta foi lapidar, fazendo-se estúpido, o que não é suposto ser: "Não entendo bem o que me está a perguntar mas eu sempre entendi que a razão de CC se ter chamado Cristóbal Colón foi para esconder os seus verdadeiros pais."
Ver a questão http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296953#lista
e a resposta http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297004#lista
O seu objectivo não parece ser a busca da verdade. Nem o debate da sua absurda teoria. Pelo contrário, é propagandear publicações, mantendo uma pequena massa aderente e fiel que lhe permita vender mais uns livrinhos.
Cumprimentos,
António Taveira
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As idades de Diego e Giacomo Colon RE: 114 em vez de 447
Cara confradesa Maria Benedita,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296996
Agradeço-lhe o trabalho a que se deu para colocar aqui, disponível para todos os confrades, a súmula do problema da determinação de idades, tal como explicitado, ao tempo, pelos confrades "Suão" (Miguel Corte-Real) e "Coelho" (Coelho).
Assim todos poderão extrair as suas próprias conclusões.
Concordo plenamente que, mesmo sem recuar aos séculos mais distantes (XV e XVI) nem sequer aos mais próximos (XVII e XVIII) mencionados pelo confrade Suão, ainda será possível encontrar, hoje em dia, algumas pessoas que não sabem exactamente se têm 90 ou 89 ou 91 anos, ou mesmo se têm 94 ou 95, ou até 100 se já lhes perderam a conta.
Não me surpreende que haja casos em que isso possa até acontecer com pessoas não tão idosas.
Não me surpreende que em dois inventários orfanológicos feitos com intervalos de meses, por morte de uma mãe e de um pai, o filho apareça num com a idade de 11 anos e noutro com a idade de 13 anos.
Quase certo que a indicação da idade do órfão proveio de diferentes origens. De certeza que para ambos os registos a origem não esteve no pai ou na mãe, nem provavelmente no próprio órfão. Portanto este caso vale o que vale.
Nem será surpreendente que hoje em dia eu hesite ao indicar a idade dos meus pais ou mesmo dos meus filhos.
O que acho impossível de acontecer é que o Giacomo Colombo, quando foi fazer o contrato de aprendizagem para tecelão, aos 16 anos, estar totalmente enganado e ser, na verdade, já um adulto de 25.
Sobre a falta de fiabilidade dos exames antropomórficos efectuados sobre as ossadas de Diego Colon, queira, por favor, basear-se em estudos científicos e não nas opiniões enviesadas do confrade Coelho sobre os estudos científicos do Dr. Miguel Botella.
Sobre a interrogação, noutra mensagem sua, relativa à minha interpretação do registo notarial:
"Em 1484, em Génova, perante o notário Giovani Bosi, o Giovanni Colombo, maior de 16 anos, filho de Dominico, faz contrato de aprendizagem na oficina de um tecelão.
(Raccolta)"
"A sua interpretação desta frase era que....a maioridade se atingia aos 16 anos? Fabuloso! Que Giacomo tinha exactamente 16 anos? Continua a ser fabuloso!"
Não é necessária nenhuma interpretação minha. É o que está escrito.
Se não concorda com o que está escrito apresente a sua interpretação!
Cumprimentos
Carlos Calado
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Colombo na Dinamarca RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296987#lista
Tem mais sorte comigo.
Talvez eu estivesse menos concentrado do que o caro confrade quando no final da palestra dos irmãos Mattos e Silva usou da palavra o Engº Eduardo Fonseca.
Diz-me, tal como também escreveu o confrade Ângelo da Fonseca, que Colombo é referido em documentação de 1478 na Dinamarca.
Mas eu não me apercebi que o Engº Eduardo Fonseca tenha mencionado expressamente e com o destaque que tal afirmação mereceria, que há um registo de 1478 com o nome Colombo, na Dinamarca.
Portanto nada mais posso fazer do que aguardar que seja apresentado esse documento.
Não vale a pena alimentar tanta expectativa por algo que pode não passar de:
«a presença de Colombo é assinalada na Islândia em 1477»
cumprimentos
Carlos Calado
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As idades de Diego e Giacomo Colon RE: 114 em vez de 447
Caro confrade Carlos Calado
O trabalho de copy past dos Colombodocs foi pouco pelo que nada tem a agradecer. Desanima-me, contudo, que continue sem entender o que tão eloquentemente foi explicado pelo confrade Suão , nem tenha a mínima noção de que os exames antropomórficos nunca têm a precisão que lhes quer atribuir.
Aconselho-o a comprar um livro de Medicina Legal, terei até o maior prazer em lhe emprestar o meu, velhinho, da autoria do Professor Duarte Santos http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=6804, onde poderá verificar que , nesta matéria, não se aplica a matemática , e quando se diz que é um indivíduo do sexo masculino que terá entre 52 e 58 anos, o "terá" é mesmo a palavra certa já que a margem de erro é de alguns anos.
No que respeita a Diego , o que é dito é que tem mais de dezasseis anos, e a precisão é a já mencionada pelo confrade Suão,isto é, nenhuma.
Quer regras matemáticas para avaliações que as não comportam, e diz-me, a seguir, ( em pleno século XIX, com paroquiais a funcionar )"Não me surpreende que em dois inventários orfanológicos feitos com intervalos de meses, por morte de uma mãe e de um pai, o filho apareça num com a idade de 11 anos e noutro com a idade de 13 anos."
Verdadeiramente fabuloso!
Um erro de dois anos na idade de um indivíduo em inventário orfanológico, em que se tem que saber a data de nascimento para se apurar da menoridade do mesmo, é normal, mas uma margem de erro de 4 ou 5 anos num exame antropomórfico de alguns ossinhos com 500 anos....precisão absoluta!
Cpts
Maria Benedita
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo
Cara confradesa Maria Benedita,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297083
Então eu continuo sem entender o que foi tão eloquentemente explicado pelo confrade Suão?
Está completamente enganada, pois sempre entendi o que foi eloquentemente explicado pelo confrade Suão.
A cara confradesa é que continua a "entender" aquilo que NÃO foi explicado pelo confrade Suão.
Dessas centenas de processos que passaram pelas mãos do confrade Suão, haveria algum que apresentasse um erro na ordem dos 55% na determinação da idade? Haveria algum que confundisse um jovem de 16 anos com um adulto de 25?
Os exames antropomórficos não têm a precisão que lhes quero atribuir? Não sou eu que quero. Está explícita a margem de erro. E se, mesmo com a margem de erro, os exames antropomórficos não tivessem sequer valor científico, para que serviriam os exames antropomórficos?
Talvez a cara confradesa tenha de considerar um manual de Medicina Legal mais recente ... a ciência evoluiu um bocadinho...
Por fim, regressemos à idade de Giacomo Colombo (a quem chamou Diego)
«No que respeita a Diego , o que é dito é que tem mais de dezasseis anos, e a precisão é a já mencionada pelo confrade Suão,isto é, nenhuma.»
Se é NENHUMA a precisão sobre a idade de Giacomo Colombo inscrita numa acta notarial, qual é a precisão sobre a idade de Cristoforo Colombo inscrita noutra acta notarial (?) e que serviu aos genovistas para tentar calar os contestatários da tese do tecelão? Refiro-me, como calcula, ao famigerado Documento Asseretto!! independentemente da fiabilidade do documento em si, tem valor a idade de 27 anos que lá está mencionada ou não tem valor NENHUM?
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo
Caro Carlos Calado
1-"Então eu continuo sem entender o que foi tão eloquentemente explicado pelo confrade Suão?"
Haveria algum que confundisse um jovem de 16 anos com um adulto de 25?
Sim, continua.
2-"Haveria algum que confundisse um jovem de 16 anos com um adulto de 25?"
Continua sem entender o que foi tão eloquentemente explicado pelo confrade Suão, aqui ninguém confunde nada, há uma declaração de idade, feita pelo próprio, que diz ter mais de 16 anos, tout court!E cha que o escrivão responderia: "Não tem nada mais e dezasseis, eu dou-lhe 25"!Aí Diego retorquiria: " Quais 25,tem aqui o meu cartão de cidadão que me dá 22!" E pumba, por aí adiante, regateio da idade tipo cigano ou marroquino!
3-"Os exames antropomórficos não têm a precisão que lhes quero atribuir? Não sou eu que quero. Está explícita a margem de erro. E se, mesmo com a margem de erro, os exames antropomórficos não tivessem sequer valor científico, para que serviriam os exames antropomórficos?
Talvez a cara confradesa tenha de considerar um manual de Medicina Legal mais recente ... a ciência evoluiu um bocadinho..."
Para além de o manual indicado ter sido actualizado, o que importa é ter noções gerais de Medicina Legal que impeçam a propalação de dislates, tal como esse de " a margem de erro está explícita"! Não está! Isto não é matemática! Como já lhe disse anteriormente o "terá" entre tantos e tantos anos" é mesmo terá! E continua a pensar quadradamente, á matemático, que isso implica uma desvalorização cientíca dos exames antropomórficos quando não implica coisa nenhuma, a técnica avançou exponencialmente, as maquinetas são fantásticas, mas não tão fantásticas que digam hora, dia, mês, ano e signo zodiacal. Há uma margem de dúvida, o tal "terá", e, mais ainda, nem sempre há concordância absoluta entre várias peritagens. Fala o confrade como se isto fosse carregar no botão e sair o resultado ao qual se aplicava uma margem de dois anos para a frente e dois para trás, enfim, soma e segue, mas segue para o dislate!
4- "Se é NENHUMA a precisão sobre a idade de Giacomo Colombo inscrita numa acta notarial, qual é a precisão sobre a idade de Cristoforo Colombo inscrita noutra acta notarial (?) e que serviu aos genovistas para tentar calar os contestatários da tese do tecelão? Refiro-me, como calcula, ao famigerado Documento Asseretto!! independentemente da fiabilidade do documento em si, tem valor a idade de 27 anos que lá está mencionada ou não tem valor NENHUM?"
Para além de não ter percebido nada do que diz o confrade Suão , nada percebeu do valor do Asseretto!!!!!
Acha que o que vale no Asseretto é a idade declarada por Colombo? Para quê, para fazer continhas matemáticas a ver se bate certo com outros documentos?
Caro confrade, ao que chegou a Cuba e mai-lo Salvador Fernandes/ Gonçalves/ Henriques Zarco !( a propósito o que é que consta no cartão de cidadão desse último? Ou melhor, do B. I. pois nasceu nos princípios do século XX?)
O valor do Asseretto são os nomes que lá constam que são os mesmos do Codicilo / Manual de Pagos de Colón e de outros documentos da Raccolta, os 27 anos declarados valem o mesmo que os 16 de Diego, isto é, quase nada, como de novo lhe poderia explicar o ilustre confrade Suão se tivesse tempo e pachorra para isso!!!
Cpts
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RE: As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo
Caro confrade, Carlos Calado
Aí segue a matemática quadrada aplicada a estudos forenses feitos por vários laboratórios , nem sequer consonantes!
http://ph-colombina.blogspot.com/2010/10/adn-de-cristovao-colombo.html
Cpts
Maria Benedita
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genetic make-up of 477 people living across Europe ...RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Exmo Sr Manuel Rosa
Renovo o meu pedido.
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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genetic make-up of 477 people living across Europe ...RE: As 477 análises de ADN que afinal são 352
Cara Maria da Fonte,
Neste caso a fonte será apenas esta: http://www.nature.com/ejhg/journal/v20/n2/full/ejhg2011162a.html
Até as pessoas que pagaram para o estudo dividirem divulgar mais informações ficaremos por aqui.
Eu vou continuar a pedir que deixemos os espanhóis lá com o seu plano de provar que era um catalão e buscar uma equipa que esteja preparada para pedir a Santo Domingo para se investigar todos os Colón lá:
D. Cristóbal Colón
D. Diego Colón
D. Bartoloné Colón
D. Luis Colón
Não para provar que Cristóbal Colón não está em, coisa que eles muito temem, mas para avaliar cientificamente os ossos de forma a sair com uma conclusões definitiva sobre idades, DNA, parentescos entre eles, doenças que poderiam ter, etc.
Para isto será preciso muitos €s tal como cientistas competentes, honestos não partidários deste ou daquele patrão.
Cpts,
Manuel Rosa
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Surname and Y chromosome in Southern Europe: a case study with Colom/Colombo
Cara Maria da Fonte,
Em complemento do que respondeu o confrade Manuel Rosa, poderá também ver alguma informação nas seguintes páginas:
- http://tinyurl.com/6zbfffb
- http://www.nature.com/ejhg/journal/v20/n2/fig_tab/ejhg2011162ft.html
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo
Cara confradesa Maria Benedita,
Deve ser qualquer coisa viral!
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297114#lista
Prefere continuar a afirmar que eu não percebo a eloquente explicação do confrade Suão, troca as voltas ao que está escrito, e continua em frente como se nada fosse.
Responda directamente por favor:
Giacomo Colombo era maior de 16 anos (e não com mais de 16 anos como deturpou) quando foi feita aquela acta ou teria 25 anos (mas não fazia a mínima ideia da sua idade, já que a cara confradesa chutou para canto e transformou a questão numa discussão entre o Giacomo e o notário)?
cumprimentos
Carlos Calado
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro Carlos Calado,
Não tive mais sorte consigo, ao contrário do que disse. Respondeu à mensagem, mas não às questões.
Passemos, por enquanto, adiante.
Quanto à idade de Giacomo:
Se numa escritura notarial, no dia de hoje, o notário escrever identificando um interveniente: Carlos Calado, morador em tal parte, portador do BI nº ...., maior de 18 anos....Carlos Calado diz ao notário: olhe que não tenho 18 anos, tenho 54!!!!
O notário não está a dizer que o tal Carlos Calado tem 18 anos. Está a dizer que tem mais de 18 anos, idade mínima que pode ser necessária para preencher determinado requisito de idade no documento em causa.
Só quem tiver conhecimentos na Génova do século XV, e tiver vistos os documentos notariais da época, poderá explicar a razão da menção de idade. Não eu. Muito menos o caro confrade.
Cumprimentos,
António Taveira
Link directo:
RE: As idades de Diego Colon ou Giacomo Colombo
Caro confrade Carlos Calado
Eu não troco voltas nenhumas, o caro confrade é que ainda não entendeu nem o que o confrade Suão disse, nem o que eu disse nem o que é importante no Asseretto!!!
O que é ser "maior de 16 anos"? É ter mais do que 16 anos, obviamente. E essa declaração tem que ser vista nos termos bem explanados pelo confrade Suão, como é evidente e que o confrade diz que aprendeu. ( Isto é, diz que aceita, como se tivesse a experiência do confrade Suão, mas enfim...)
Ora o confrade Suão explicou isto http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296996#lista
Assim, a declaração de Diego /Giacomo tem que ser interpretada nestes termos:
"Sem sequer recuar ao universo temporal dos séculos XV e XVI, dir-lhe-ei que até tempos muito mais próximos de nós (sécs. XVII e XVIII) o normal era o comum dos mortais ter uma ideia da sua idade muito vaga, que raramente coincidia quando comparados diferentes testemunhos de uma mesma pessoa (afastados entre si décadas; próximos um, dois, três anos; ou num mesmo ano).
Após longa investigação e o saber prático ditado por milhares de casos passados pelas minha mãos, dir-lhe-ei que é perfeitamente vulgar desfasamentos de idade de amplitude que oscila entre os 3-4 e 8-9 anos. E alguns casos há que chegam mesmo aos 10 anos.
Isto tudo para o alertar de que é corrente um desajuste de 5 anos entre diferentes declarações de idade proferidas pela mesma pessoa. Essa discrepância está perfeitamente de acordo com a noção do tempo partilhada no Antigo Regime. Tenho recolhido numerosíssimos testemunhos com declaração de idade (confrontando-os sistematicamente com os respectivos assentos paroquiais desde que os há) e posso garantir-lhe que essa é uma realidade até ao final do séc. XVIII (e até para lá disso em meios mais rurais). Vários dos nossos confrades que investigam fontes do passado podem corroborar esse facto. "
Assim sendo , Diego/Giacomo poderia ter 18, 20, 22, etc e o facto de declarar perante um escrivão que tem mais que 16 anos quer dizer isso mesmo: acha que tem mais de 16 mas não sabe a idade exacta, como era comum na época. E ñão esteja á espera que o escrivão fique espantado, franza o sobrolho e lhe diga que a aparência é de outra idade, quem diz a idade é o declarante e o escrivão, com a mesma noção do tempo daquele, apenas a regista.
E o caro confrade, como já lhe perguntei sem obter resposta, como interpreta a frase "maior de dezasseis anos"????
Estou curiosíssima com esta "maioridade"em interpretação cubana!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Surname and Y chromosome in Southern Europe: a case study with Colom/Colombo
Exmo Senhor
Agradeço os Artigos que me indicou, mas tal como o fornecido pelo Exmo Sr Manuel Rosa, não respondem`ás minhas perguntas.
Eu não estou minimamente interessada em saber que o Haplogrupo das amostras dos Colons, Colombos e afins do Exmo Sr Prof Lorente, são maioritáriamente R1b.
Isso todos nós sabemos, já que a população do Sudoeste da Europa é maioritáriamente R1b, independentemente do respectivo nome.
O que eu queria, era saber se a amostra dos restos que o Exmo Sr Prof. Lorente, afirma pertencerem a Cristóvão Colombo, também é R1b.
Há alguns meses, todos pudemos observar a Equipa Egípcia que estudou o ADN de Tuthankamón e de Akhenaton, processar as amostras, colocá-las na máquina, carregar no botão....e lêr a resposta.
Tuthankamon e Akhenaton têm ambos o Haplogrupo R1b. O Haplogrupo do Sudoeste Europeu, e os match point no ADN de ambos, confirmaram ser pai e filho.
Simples! Qualquer Laboratório de Genética faz isto!
Excepto o do Exmo Sr Prof. Lorente.
Ou será que o Exmo Sr Prof não tem nenhuma amostra de Cristóvão Colombo, e tudo não passa de um tremendo bluff?!
De qualquer modo, li há tempos nestes Fóruns, que não haveria suficiente correspondência entre o ADN da amostra classificada como Cristóvão Colombo, e a do actual Duque de Bragança, o Senhor Dom Duarte.
Ora esta afirmação, implica que o Exmo Sr Prof. Lorente analisou ambas as amostras....
E se as analisou, sabe pelo menos os respectivos Haplogrupos....
Ou não?
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Surname and Y chromosome in Southern Europe: a case study with Colom/Colombo
Correcção:
Deve lêr-se: ....serem pai e filho....
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RE: Surname and Y chromosome in Southern Europe: a case study with Colom/Colombo
"Ora esta afirmação, implica que o Exmo Sr Prof. Lorente analisou ambas as amostras....
E se as analisou, sabe pelo menos os respectivos Haplogrupos...."
Saber, sabe, mas não está autorizado a divulgar.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296823#lista
O Manuel Rosa já lhe tinha respondido:
"Até as pessoas que pagaram para o estudo dividirem divulgar mais informações ficaremos por aqui."
A. Luciano
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RE: Surname and Y chromosome in Southern Europe: a case study with Colom/Colombo
Exmo Senhor
Saber...sabe...
Saberá mesmo?
Divulgar o Haplogrupo não o comprometeria com nada.
Mas pode acontecer, que o Pó de Sevilha, não pertença ao Almirante e Vice-Rei das Índias....
E por isso os Dois a Zero, não são conclusivos.
E isso, sim, seria um problema!
Desperdiçar o dinheiro dos contribuintes, com falsas amostras....
Quanto ao Muro de Silêncio....Sou contra!
Frontralmente contra!
Por mim, pressionaria o Prof Lorente até à exautão!
Mas, claro, isto é apenas a minha opinião.
Melhores Cumprimentos
Maria da Fonte
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RE: Surname and Y chromosome in Southern Europe: a case study with Colom/Colombo
Caro Breo
Nunca se poderá afirmar que os árabes que vieram do Iémen ou da Síria seriam na sua totalidade convertidos ao cristianismo, como hoje não se poderá afirmar que os Sírios e Iemenitas são todos muçulmanos. São países onde convivem ainda hoje as três principais religiões que foram beber em Abraão e Moisés. O que se pode constatar é que famílias árabes muito poderosas vindas daquela região do Médio Oriente e que perfilhavam a religião cristã se estabeleceram na Península Ibérica. E o que era a corte do Imperador Afonso VI, senão uma corte de influência e cultura árabes. O próprio filho e sucessor do Imperador Afonso VI era de ascendência árabe por parte de sua mãe e do pai, logo obviamente também o próprio Imperador descendia de árabes.
Portanto não é nada de admirar que o Aio de D. Afonso Henriques fosse ele também árabe, porque a sua mãe D. Teresa também o era, assim como o seu tio Sancho, o jovem príncipe árabe que estava escolhido para suceder ao avô de D. Afonso Henriques!!!
Evidentemente que Afonso VI perfilhava as três religiões que tiveram a sua origem em Abraão e Moisés. O Imperador Afonso VI era pela convivência pacífica entre Judeus, Cristãos e Muçulmanos. Por isso ficou conhecido na Hespanha como o Imperador das três religiões!!!
Morreu o seu filho Sancho, mas sucedeu-lhe no seu ideal, o seu neto D. Afonso Henriques que lutava por um Imperador não só para Hespanha, mas para todo o Mundo!!!
E mais tarde apareceu um Imperador saído da linhagem de D. Afonso Henriques, chamado Cristóvão Colombo, a mostrar tal como Moisés a Terra da Promissão para unir Cristãos árabes e judeus num Novo Mundo!
Passará, e dará bocado
Na terra da Promissão
Prenderá o velho Cão
Que anda mui desmandado
(Bandarra)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: As idades de Diego Colon ou Giacomo Colombo
Cara confradesa Maria Benedita,
É divertidíssimo assistir aos contorcionismos genovistas para tentar justificar as incongruências entre os múltiplos "documentos" que fazem parte da panóplia colombina.
Estamos perante um problema que se resume no seguinte:
Giacomo Colombo, filho de Domenico Colombo, foi a mesma pessoa que Diego Colón, irmão do Almirante D. Cristóbal Colón?
Eu digo que NÃO e apresento os seguintes argumentos:
1) O nome Jacobus inscrito nas actas notariais (Raccolta), vertido para o italiano Giacomo, não era equivalente ao nome castelhano Diego
2) Giacomo Colombo tinha a idade de 16 anos em 1484, o que o fazia nascido em 1468 (67)
3) Diego Colón faleceu em 1515. Os exames antropomórficos às suas ossadas concluíram que terá morrido com 56 anos (-4/+2). Pelo que teria nascido em 1459 (-2/+4) (margem entre 1457 e 1463)
O nome não é o mesmo, a idade não é a mesma, NÃO são a mesma pessoa.
A cara confradesa diz que SIM e invoca os Colombodocs. do confrade Coelho, com as opiniões dos confrades Manuel Cravo e Miguel Corte-Real
O primeiro defendendo que houve uma evolução do nome Giacomo para Diego, o segundo descrevendo situações de desfasamentos no conhecimento da idade. Acrescenta a cara confradesa que maior de 16 anos não significa que tivesse 16 anos, mas sim que tinha mais do que 16 anos, ou seja 18, 20, 22 ... (e quem sabe se não mais, se mais for necessário ...), e que não há fiabilidade nos exames antropomórficos.
Como habitual nestes imbróglios colombinos, há sempre uma "explicaçãozinha" retorcida para todas as circunstâncias: casos únicos, omissões, excepções, fiabilidade, etc.
Para desfazer (será?) dúvidas:
Sobre as idades:
Acta notarial de 1429:
Iohannis de Columbus declara colocar seu filho Dominicus, de 11 anos, como aprendiz de tecelão.
Acta notarial de 1470:
Cristoforus de Columbo, maior de 19 anos, filho de Dominicus, na presença e com autorização de seu pai, reconhece-se devedor de ...
Acta notarial de 1495:
Giovanni Vavarello [genro de Dominicus de Columbo], emancipa o seu filho Pantaleone, maior de 17 anos
Fonte base: Raccolta Colombiana
Sobre o nome:
Acta notarial de 1515:
Il magnifico signore Didacus Colon delega poderes notariais a Leone Pancaldo:
LEONUS Pancaldus q. M. Ansermi civis Saome procurator & procuratorio
nomine Magnifici domini didaci collon, virtute publici instrumenti recepti
per benedictum mugnos notarium de anno Domini MD.XIIII die XIIII Januarij
Fonte: http://ph-colombina.blogspot.com/2009/07/leao-pancaldo-como-procurador-de-diogo.html
Cumprimentos
Carlos Calado
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297149#lista
Para que eu não repita argumentos em duas respostas, favor ver:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297219
onde se recorre a documentos da época com indicação da idade.
cumprimentos
Carlos Calado
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro Carlos Calado,
Antes de mais, como saberá, a menção de idade (a idade em concreto ainda é mais rara) em actos notariais é a excepção, não a regra. Acontece quando é necessário definir perante a lei as circuntâncias, em termos de idade, dos intervenientes. Só alguém com conhecimentos da lei na época poderá interpretá-las. Suponha, por hipótese, que em 1484 na Génova havia uma determinação que obrigava a uma idade mínima para assinar um contrato de aprendizagem (ou qualquer contrato). O notário teria de verter para o acto notarial que a pessoa, referida no acto notarial, cumpria tais circunstâncias legais.
Sobre as idades:
Acta notarial de 1429:
"Iohannis de Columbus declara colocar seu filho Dominicus, de 11 anos, como aprendiz de tecelão."
Domenicus teria (salvo engano sempre possível) 11 anos em 1429. Podemos dizer que Domenico teria nascido por 1417/1418.
Acta notarial de 1470:
"Cristoforus de Columbo, maior de 19 anos, filho de Dominicus, na presença e com autorização de seu pai, reconhece-se devedor de ..."
Cristovão Colombo era maior de 19 anos (mas era menor - para ter autorização do pai - julgo que a maioridade era aos 25 anos) em 1470. Não é seguro que tenha 19 anos. Só alguém com experiência na Génova do século XV e com conhecimentos das obrigações legais da época poderá interpretar seguramente a afirmação.
Acta notarial de 1495:
"Giovanni Vavarello [genro de Dominicus de Columbo], emancipa o seu filho Pantaleone, maior de 17 anos".
Pantaleone maior de 17 anos (mas ainda menor) recebe emancipação. Não sei se a lei obrigava a uma idade mínima de 17 anos para ter emancipação. Em Portugal era-se menor, salvo emancipação que poderia ocorrer a partir dos 18 anos, até aos 21 anos. Eu, por acaso, recebia-a aos 18 anos. Podia tê-la recebido aos 20. Neste último caso, se o notário dissesse Fulano maior de 18 anos [se bem que tivresse 20, o requesito legal seria ter mais de 18], estava a cumprir a lei. E eu teria 20 anos.
Cumprimentos,
António Taveira
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: As idades de Diego Colon ou Giacomo Colombo
Caro confrade Carlos Calado
Lamento imenso mas não tenho pachorra para lhe voltar a explicar nem o que paciente mas improfíquamente explicou o confrade Suão e muito menos o que foi dito pelo Manuel Cravo. Vá ao Ciberdúvidas!
Quanto á questão de a expressão "maior de 16 anos" significar que a pessoa tem 16 anos só posso mandar uma gargalhada trocista.
Diz a lei, por exemplo, que um dos requisitos para a adopção é o adoptante ser maior de 25 anos, o que, para si deve significar que aos 26 já não cumpre o requisito, pode tirar a carta quem for maior de 18 anos, quem tiver 19 está lixado enfim...não há mesmo pachorra para ouvir/ler destas.
Cpts
Maria Benedita
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade Carlos Calado
Aqui lhe deixo, para meditação, exemplos óbvios da interpretação a dar áo termo " maior de...", constantes do nosso C.C.
"ARTIGO 1981º
(Consentimento para a adopção)
1. É necessário para a adopção o
consentimento:
a) Do adoptando maior de 12 anos; *
b) Do cônjuge do adoptante não
separado judicialmente de pessoas e
bens;
c) Dos pais do adoptando, ainda que
menores e mesmo que não exerçam o
poder paternal, desde que não tenha
havido confiança judicial. "
ARTIGO 1984º
(Audição obrigatória)
O juíz deverá ouvir:
a) Os filhos do adoptante maiores de
12 anos; *
Não sei o que se passava na Génova do Sé. XV no que respeita aos Regimentos dos ofícios mecânicos. Deixo-lhe um exemplo, o português. Os ditos Regimentos eram minuciosos nomeadamente ao mínimo de idade para de ser aprendiz, oficial e mestre, e era explicito no número de anos que tinha que se exercer uma categoria para passar á seguinte.
" Esta Reforma, ao acentuar a rigidez dos regulamentos dos oficios mecanicos, traduziu-se em funestas consequências para o desenvolvimento económico portugues."Um dos principais factores de subdesenvolvimento e decadência nacionais"[3]
O itinerário de qualquer praticante de um oficio, obedecia a três etapas distintas, a saber: A aprendizagem, a passagem a oficial e a obtenção do grau de mestre[4].
1. A aprendizagem de qualquer oficio fazia-se na oficina ou tenda do mestre, sob a orientação deste. A pratica dos contratos, como dissemos estava muito vulgarizada nestes séculos. Enquanto não aspira-se o prazo estipulado no contrato não era permitido ao aprendiz ausentar-se da oficina ou tenda. A duração da aprendizagem era muito variável, cinco para os fabricantes de corda, seis para os carpinteiros de carruagem e marceneiros, quatro para os cutileiros e agulheiros, 6 para os calceteiros, dois a cinco anos no caso de ensambladores, entalhadores, escultores e torneiros, e de cinco a nove anos já no caso dos Pintores. A Idade com que se iniciava a aprendizagem era também muito diversa: onze a dezoito anos, ou mesmo já em idade adulto, mas só muito raramente com mais de vinte e um anos. "
http://educar.no.sapo.pt/histFormProf22.htm
Cpts
Maria Benedita
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Cara Maria Benedita
Por acaso o Código Civil fala de “filho da Igreja” ou de “filho família”???
É que Cristóvão Colombo era citado em bulas papais como:“dilectum filium Crhistophom Colon “ enquanto D. Diogo recebia bula denominada de "dilectum filium".
Como vê o nome do apelido era Colon e não Colombo. Portanto Cristóvão Colón era um Homem que lutava dentro da Igreja e lutava simultaneamente contra Castela!!!
Não era por mero acaso que o Papa se correspondia directamente com o D. Diogo/Cristóvão Colombo através de Breves e Bulas.
Breve de Sixto IV. "Assiduis clericorum" Ano 1483, 25 de Maio
A Diogo, duque de Vizeu.
Participa-lhe ter enviado a D. João II um nuncio
e lettras apostolicas para que elle deixe de atten-
tar contra a liberdade ecclesiastica, e pede-lhe aconselhe
a obediencia aos mandados da Santa Sé.
Roma, 25 de Maio de 1483, duodecimo do pontificado
de Sixto IV
Bulla de Innocencio VIII. "DILECTUS FILIUS". Ano de 1484, 13 de Setembro
Aos officiaes de Lisboa, Coimbra, e Porto.
Observa que, attendendo ás supplicas de D. Diogo, duque de Vizeu, perpetuo administrador da ordem de Christo, manda que elles tratem de fazer
restituir á ordem os bens alienados indevidamente, obrigando os detentores por meio de censuras ecclesiasticas.
Roma, anno da Encarnação de 1484, idos de
Setembro, primeiro do pontificado de Innocencio VIII.
Como vê, D. Diogo/Cristóvão Colombo correspondia-se directamente com o Papa e nas suas cartas que escrevia aos Reis Católicos, dizia que a descoberta e colonização do Novo Mundo era obra divina em que participaram 12 apóstolos da Casa de Pedro!!!
Portanto Cristóvão Colombo era um Príncipe de Portugal que foi lutar dentro da Casa de Pedro e ao mesmo tempo dentro de Castela, porque Ele sabia que o Quinto Império, o Império de Deus, nunca será destruído e subsistirá para sempre.
Las Casas escreveu: De maneira que se Deus determina destruir a Espanha, seja por causa da destruição que nós, (os espanhóis) temos feito nas Índias.
Cristóvão Colón escreveu: “…Quem poderá acreditar que um pobre [franciscano] estrangeiro tenha pensado em revoltar-se [lutar], num tal lugar, contra Vossas Altezas, sem causa e sem apoio de um outro Príncipe, só no meio dos vossos vassalos e dos naturais, e com os meus filhos estando na Vossa Corte Real? Vim servir-vos com a idade de vinte e oito anos, e agora não tenho um único cabelo ou pêlo que não seja branco, o meu corpo está doente e esgotado...” Cristóvão Colombo - Carta feita nas Índias, na Ilha de Jamaica, a 7 de Julho do ano de 1503.
Portanto D. Diogo/Cristóvão Colombo fui simultaneamente um filho família e um filho da Igreja e por incrível que pareça foi sempre menino, nunca foi emancipado como foi o seu irmão D. Manuel que apenas com 15 anos, já era "filho família" e passou a governavar a sua Casa Ducal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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uma idade mais velha do que o rapaz tivesse.... As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo
Cara Maria Benedita,
A caso de se considerar uma pessoa maior de 16 anos para que possa entrar em aprendizagem com algum mestre, a Maria Benedita já alguma vez encontrou casos em que os pais MENTIAM que o filho tinha já os 16 anos para que esse pudesse iniciar a aprendizagem quando de facto o rapaz teria apenas 14 ou até 13?
É que eu lembro-me muito bem aqui nos EUA no ano de 1476 quando alguns rapazes Portugueses iam com seus pais a pedir emprego temporário durante as férias de verão nalguma empresa, tendo apenas uns 14 anos, quando a lei diz que precisa-se de ter 16 anos, que os pais muitas vezes diziam que os rapazes já tinham os 16 anos.
Ainda hoje aqui na minha cidade sou capaz de encontrar vários trabalhadores ilegais do México com menos de 16 anos que se fizeram passar pelos 16. E creio que na sua própria cidade encontrará crianças de menor idade a se fazerem passar por mais velhos para poderem conseguir o emprego.
Isto apenas para alertar que um pai que quer iniciar o filho numa carreira, não hesitaria de lhe dar uma idade mais velha do que o rapaz tivesse.... apenas para consideração.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro Manuel Rosa,
Uma referência sobre a importância da tecelagem na Idade Média.
Os pais de Miguel Angelo [sim, o da capela Sixtina] colocaram-no [e aos irmãos] como aprendizes de tecedores de lã e seda em final do século XV.
E, dizendo-se descendentes dos condes de Canossa, não se envergonharam de colocar os filhos na aprendizagem desses ofícios. Por outro lado, o futuro pintor tinha de desenhar às escondidas da família que achava a pintura um mestere indigno da sua prosápia linhagística...
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro António Taveira,
O que está em causa nisto tudo é a família verdadeira de Cristóbal Colón.
Aquela família que lhe ensinou a sua Lingua Portuguesa, e a qual Cristóbal Colón, seus filhos, irmãos e as cortes de Portugal e Castela esconderam de nós.
Se o confrade acha que o "tecelões" empobrecidos da Raccolta eram a familia do Almirante, eu não lhe posso faxer mudar de ideias.
Eu não acredito e estou convicto que em Portugal vamos encontrar documentação que provará a verdade.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro Manuel Rosa,
É surpreendente o laconismo da sua resposta à minha mensagem em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297257#lista
A base do seu raciocínio sobre o "Colombo tecelão" é posta em causa pela minha mensagem e ... nem a comenta.
"Se o confrade acha que o "tecelões" empobrecidos da Raccolta eram a familia do Almirante, eu não lhe posso faxer mudar de ideias."
Pode fazer-me mudar de ideias, ou pelo menos considerar a sua teoria. Nem será muito difícil: basta descobrir UM SÒ DOCUMENTO [para contrapor às "toneladas" de documentos da Raccolta] que suporte a sua tese "LUNÁTICA".
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro António Taveira,
Eu volto de novo a lhe dizer que das "toneladas" de documentos da Raccolta (a qual obra parece não ter lido) NÃO existe UM SÓ documento que liga o Almirante das Índias ao Colombo tecelão.
Não existe UM SÓ.
O que existia era um Mayorazgo falso onde o Almirante suppostamente dizia "sendo eu nascido em Génova"....
Era falso por isso o confrade pode continuar a crer, é o seu direito, mas quando crê faz-e-o com Fé não com documentos.
"Pode fazer-me mudar de ideias,..." Não senhor eu não lhe quero fazer mudar de ideias, o que eu quero é que as pessoas liderem com a verdade e não com fraudes, e invenções como fizeram até aqui com a história do tecelão. Se após ter conhecimento dos novos factos continuar a crer na Raccolta ninguém lhe pode ajudar.
O homem escondeu a sua identidade e progenitores.... tudo o resto tem que encaixar nesta verdade.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Mentira, Manuel Rosa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Há uma série de documentos que ligam o Almirante a Espanha, basta ler Taviani e "O Génio do Mar"!
Desde o Manual de Pagos ao Asseretto, ao documento em que os primos se quotizam para as despesas que Giovanni faça na sua viagem a Espanha para ver o primo Almirante, ao documento de 30 de Março de 1515 em que Leon Pancaldo se faz substituir pelo sogro como procurador de Diegi Colón filho, etc, etc, etc.
Dirá, como Barreto, que é tudo falso, mas nunca, como Barreto, provou a falsidade de nada.
O Manuel Rosa é que, se leu a Raccolta, é um enormíssimo aldrabão. Como diz o confrade "Coelho", uma formiga pode viajar pelo seu nariz dos EUA até aqui!
Maria Benedita
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RE: uma idade mais velha do que o rapaz tivesse.... As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo
Manuel Rosa
A questão passa-se na Génova de Século XV, da qual eu pouco sei e o Manuel Rosa nada sabe!
Qualquer comparação com os EUA do Século XX é para desatar ás gargalhadas.
Releia os ensinamentos do confrade Miguel Côrte-Real sobre a noção do tempo naquela época e deixe-se de tretas
Maria Benedita
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro Manuel Rosa,
Só para lhe refrescar a memória, cá vão uns gramas das "toneladas" de documentos da Raccolta. Bem comentados para sua melhor interpretação dos factos.
"...Expuesto queda que Antonio de Colombo, hermano de Domingo de Colombo, tuvo cinco hijos, uno de ellos, Juan, que probablemente tendría por segundo nombre el de Antonio, por ser el de su padre, ya que el primero era el de su abuelo, los cuales Mateo y Amigesto se reunen en Génova el 11 de Octubre de 1496, y ante el notario Juan Bautista Peloso convinieron que Juan viniese á España en busca de «Cristophorum de Columbo, armiratum regis Ispanie», siendo costeados los gastos por los tres hermanos en partes iguales; el objeto del viaje era reclamar del Almirante el pago de un crédito que contra él tenían, heredado sin duda de su padre, una vez que los tres tienen á él igual derecho, y acuerdan que si dicho Juan «recuperabit aliquam quantitatem pecunie» la cantidad recuperada debía partirla por igual con sus hermanos Mateo y Amigesto.
La importancia de este documento es extraordinaria, puesto que identifica al Cristóbal Colón de Italia y el de España «Cristophoro de Colombo armiratum regis Hispanie», le llaman sus primos hermanos, hijos de Antonio de Colombo, hermano de Domingo, padre de Cristóbal, Bartolomé y Diego, es de todo punto inverosímil suponer que todo fueron coincidencias, y que el Cristóbal de Colón de España, á pesar de todo lo expuesto, no tuviera relación alguna de parentesco con los de Colombo de Génova.
¿Se realizó el viaje de Juan de Colombo á España? La decisión de realizarlo se halla comprobada con el acta extendida el mismo dio que la anterior y, por el mismo notario, en la que consta que Juan de Colombo de Quinto, sin duda para el arreglo de sus asuntos durante el tiempo que estuviera ausente, da poderes á su mujer, á sus hermanos Mateo y Amigesto, y á Agustín Ferraron
El 30 de Mayo de 1498 emprendió D. Cristóbal Colón su tercer viaje de descubrimiento; llevaba seis navíos, y capitán de uno fué un Juan Antonio Colombo, del que dice Las Casas que «era genovés, deudo del Almirante, hombre muy capaz y pudiente, y de autoridad, y con quien yo tuve frecuente conversación»18; de todos es conocida la justificada autoridad que tienen las afirmaciones del Padre Las Casas; podrá dudarse de los relatos que allí le hicieran y que, como verídicos, acogió en su historia; pero lo que él afirma que vió ó conoció directamente tiene un valor incuestionable, pues siempre que ha sido posible la comprobación se han visto confirmados sus asertos; por esto tiene excepcional importancia la afirmación de que tuvo frecuente trato con el Juan Colombo (no Colón, sino Colombo), y que éste era genovés y deudo del Almirante.
De todos los que han estudiado la historia del descubrimiento, es sabido que D. Fernando Colón escribió una Historia de la vida y hechos del Almirante, su padre, que esta historia fué traducida al italiano y publicada en Venecia en 1571 por Alfonso Ulloa, y que perdido el original de la obra de D. Fernando sólo la conocemos por esta edición, que es la que ha servido para otras tiradas y para las traducciones que se han hecho en diversos idiomas; en el cap. LXV, y hablando de los navíos que el Almirante llevaba en su tercer viaje, dice que el tercer navío lo mandaba un «Giovanni Antonio Colombo, su pariente»; resulta, pues, comprobado que el Juan Antonio Colombo, genovés, era pariente del Cristóbal Colón, descubridor de las Indias occidentales.
Juan Antonio Colombo debió regresar á Europa poco después de su arribo á la Española, porque no figura nunca en los sucesos que en ella ocurrieron después de la vuelta á España de cinco de los seis barcos que llevó el Almirante en su tercer viaje, por lo que es lo más verosímil que uno de esos cinco barcos fuera el que él mandaba.
En 1508, según alegó Baltasar de Colombo en el pleito sobre la sucesión en el Ducado de Veragua, D. Fernando Colón otorgó un poder á favor de su hermano D. Diego y de Juan Antonio Colombo, y en la declaración hecha el 24 de Febrero de por el P. Gaspar Gorricio, de la última voluntad de D. Diego Colón, se hace constar que el testador había mandado que se diesen «cient Castellanos de oro á Juan Antonio Colón, el Padre Gorricio le llama Colón; pero D. Diego, en la minuta de su última voluntad, que en los días 19 y 20 hizo escribir al P. Gorricio, sólo le dictó «á Juan Antonio», sin nombrar apellido; fué el P. Gorricio el que, al dar forma el día 24 á la minuta, transcribiendo al español el apellido Colombo, le llamó Colón.
Este Juan Antonio Colombo, ¿es el mismo Juan Colombo que hemos visto que se proponía en 1496 venir á España para visitar al Almirante?, no lo podemos afirmar, aunque parece probable que así sea, habida cuenta que, según ya queda indicado, el padre de Juan de Colombo se llamaba Antonio, y es muy verosímil que si éste quiso que su hijo llevara el nombre de Juan, por su abuelo, le diera el suyo como segundo; de todas suertes, sean uno mismo ó dos distintos, encontramos comprobado por esta relación de parentesco entre los Colombos de Génova y los Colones de España, que el almirante y sus hermanos Bartolomé y Diego eran los hijos del Domingo de Colombo de Moconexi y de la Susana Fontanarubea, que figuran en las actas notariales de Italia que han sido objeto de este estudio...."
Cumprimentos,
António Taveira
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Certezas nas Duvidas P. Gorricio, sólo le dictó «á Juan Antonio», sin nombrar apellido;
Caro António Taveira,
Nós poderiamos levar 21 anos nisto e continuaria a Raccolta sem recursos.
Assim que o confrade mete o nome do falsificador BALTASAR COLOMBO, vai-se tudo pela água abaixo.
As certezas da Raccolta assim assim:
1- "Juan, que probablemente tendría por segundo nombre el de Antonio," não era Juan "Antonio"
2- "en busca de «Cristophorum de Columbo, armiratum regis Ispanie»" o nome do Almirante era Colón
3- "llevaba seis navíos, y capitán de uno fué un Juan Antonio Colombo" quantos tecelões de Génova sabiam CAPITANEAR navios apenas chegando a Castela????
4- "Juan Colombo (no Colón, sino Colombo), y que éste era genovés y deudo del Almirante." Sobre o dizer "genovês" esramos já há muito conversados, pois era uma tentativa de encuberta... NOTE que no "Colón, sino "Colombo" !!!! (1)
5- "P. Gorricio, sólo le dictó «á Juan Antonio», sin nombrar apellido"
6- "es el mismo Juan Colombo que hemos visto que se proponía en 1496 venir á España para visitar al Almirante?, no lo podemos afirmar"
(1) Como é entendido para pessoas que escondiam a sua naturalidade afirmando que eram GENOVESES não ajudava a esclarecer a naturalidade mas servia muito bem o intento de esconder como de facto aconteceu.
Um Juan Antonio vem mencionado no testamento de D. Fernando Colon explicando que morrera em sua casa e que era NATURAL de Fonteneto em Loraine, França. Como o confrade não sabe, COLOMBO "o Jovem" cujas pedra tumular já lhe mostrei várias vezes, vivia na França e sua NETA era casada com o Senhor de Fontenoy-le-Château. Sim a neta do COLOMBO MOÇO era SENHORA de Fontenoy-le-Château. Por isso chamar COLOMBO a um "deudo" del Almirante que fosse descendente do COLOMBO O MOÇO era tão normal como o resto porque estavam a esconder a verdadeira linhagem dos Emperadores da Constantinopla e a verdadeira linhagem dos COLON.
Não tenho eu culpa que depois o Baltazar Colombo baralhasse tudo, inentasse e falsificasse para que batesse certo com alguns documentos de Génova, mas a história sempre sai falsa:
"Se pretende que la frase de don Cristóbal fue un descuido, pretensión que
propugna la tesis genovista al identificar a Juan Antonio con Giovanni
Colombo. Aluden los genovistas al Giovanni Colombo, hermano de
Amighetto y Matteo, que aparece reflejado en las actas notariales genovesas,
como hijo de Antonio, hermano menor de Domenico Colombo, al que cifra
la tesis genovista padre de don Cristóbal. Suponen que dicho Giovanni
adoptó en España como segundo nombre el de su padre, y que sería así el
mismo Giovanni de catorce años que, según acta notarial de 4 de junio de
1460, en Génova, había sido confiado por su padre, Antonio Colombo, a un
taller de lanas genovés en calidad de aprendiz; y que, a la vista de otro acta
posterior (igualmente conservada en los archivos genoveses), fechada en 10
de febrero de 1500, que registra la presencia en Génova de Giovanni
Colombo, habría que suponer que Juan Antonio volvió a Génova después de
desembarcar de uno de los cinco navíos que envió el Descubridor a la
Península el 18 de octubre de 149829. La opinión expresada por los genovistas
obligaría a aceptar ese cambio de nombre y, además, teniendo en cuenta
que Juan Antonio siempre estuvo junto a la familia del Descubridor, habría
que aceptar que abandonó a su esposa e hijos, familia de Giovanni citada en
las actas genovesas, y era bastante mayor que el Almirante pues.." (CRISTÓBAL COLÓN, 1506-2006
HISTORIA Y LEYENDA ' Coordenado por CONSUELO VARELA)
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro Manuel Rosa,
"Um Juan Antonio vem mencionado no testamento de D. Fernando Colon explicando que morrera em sua casa e que era NATURAL de Fonteneto em Loraine, França".
Como documenta que era natural de Fonteneto em LORRAINE ?
Os seus comentários, à falta de argumentos, são brilhantes. Merecem ser repetidos:
1- "Juan, que probablemente tendría por segundo nombre el de Antonio," não era Juan "Antonio"
2- "en busca de «Cristophorum de Columbo, armiratum regis Ispanie»" o nome do Almirante era Colón"
3- "llevaba seis navíos, y capitán de uno fué un Juan Antonio Colombo" quantos tecelões de Génova sabiam CAPITANEAR navios apenas chegando a Castela?
4- "Juan Colombo (no Colón, sino Colombo), y que éste era genovés y deudo del Almirante." Sobre o dizer "genovês" esramos já há muito conversados, pois era uma tentativa de encuberta... NOTE que no "Colón, sino "Colombo" !!!! (1)
5- "P. Gorricio, sólo le dictó «á Juan Antonio», sin nombrar apellido"
6- "es el mismo Juan Colombo que hemos visto que se proponía en 1496 venir á España para visitar al Almirante?, no lo podemos afirmar"
Cumprimentos
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Colombo "o Moço" (seigneur d' Hannaches local ond está a pedra tumular que tem um brasão cruz cresc
Caro António Taveira,
Não acho que este Fórum é o local próprio para responder a todos os pormenores, nem que mesmo assim podemos levar uma conversa fiada de dias a dias... D. Fernando Colón deixou no seu testamento que o seu "criado" Juan António era natural de Fonteneto em Loraine e que precisavam de dar à familia do Juan Antonio dinheiros que tinham ficado em sua posse....
Agora onde é que o António Taveira documenta que o Giovani Colombo era Giovanni ANTONIO Colombo?
Para mais digo-lhe de novo que o parente do Almirante Colon, alcunhado de Colombo "o Moço" (seigneur d' Hannaches local ond está a pedra tumular que tem um brasão com uma cruz por cima de um crescente) era um Principe da Constantinopla, chamado deveras Georges Palaeologus Bissipat... http://www.geneall.net/F/per_page.php?id=1422694
Colombo "o Moço" tinha um filho chamado "Jean" que seria assim Jean "Colombo"
Tinha também uma filha chamada Antoinette e uma neta chamada Antoinette.
A bisneta de Colombo "o Moço" com Louis de Dommartin, seigneur de Fontenoy-le-Château. Este último bisneto de D. Margarida de Castro irmã do nosso Conde Monsanto http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=9137...
Não precisamos de ir inventar Colombos e linhagens falsas na Génova.
Fernando Colon disse que o seu pai era parente de Colombo "o Moço", o qual era um Principe. E disse que Juan António era de Fontenoy na Loraine. E quem apelidou o Juan António de COLOMBO deveria muito bem saber que era um "Colombo" parente do Almirante Colón o qual vivia na frança e não na Génova.
Não vê que não bate certo? A história não pode ser entendida fazendo um Colombo tecelão ser ao mesmo tempo parente de uma pessoa que era um Principe apenas alcunhado de "Colombo"
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Fontaneto no Piemonte ?
Caro Manuel Rosa,
Foge como uma enguia quando lhe pedem provas. Consegue escrever centenas de páginas alicerçadas em NADA.
Não conheço nenhum Fonteneto na Lorena.
Mas sim um Fontaneto no Piemonte onde os Colombos de Cucaro estavam radicados.
Por isso é vital que transcreva o que diz exactamente D. Hernando Colon em seu testamento [confesso que não tenho o texto integral do testamento] sobre Juan Antonio Colombo. Como crer que um homem culto como D. Hernando refira uma terra com o nome de Fonteneto, ou Fontaneto, na Loríngia.
Mas sei que não o vai fazer - é mais uma habilidade sua.
Cumprimentos,
António Taveira
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Mentira, Manuel Rosa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! RE: Um descendente dos condes de Canossa
Cara Maria Benedita,
"Mentira, Manuel Rosa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
"Há uma série de documentos que ligam o Almirante a Espanha, basta ler Taviani e "O Génio do Mar"!"
Meu Deus, se a história fosse toda escrita por Tavianni tinhamos tecelões genoveses no trono de Portugal e a ensinar o resto do mundo a navegar. Por favor.
A Raccolta não contém um só documento que ligue o Almirante Colon à Génova, nem UM. Por isso pode a senhora pensar que:
1- "o Manual de Pagos" o qual não é da mão do Almirante Colon nem é do notário do Almirante Colon nem é visto antes de ser apresentado nos Pleitos pelo ladrão Baltazar Colombo, seja para si uma PROVA fundamental. Para mim não é prova.
2- "o Asseretto" que supostamente foi "encontrado" solto entre os livros de notários na Génova e que desapareceu logo a seguir, apenas prova que os Di Negro e Centurione enviaram um Cristoforo de Columbo à Madeira comprar açucar sem lhe darem dinheiro e que o barco regressou vazio por falta do dinheiro. Não prova mais que isso. É um salto muito maior que as suas pernas e que o meu nariz virem dizer que o "Cristoforo de Columbo" do suspeitoso Assereto, era ao mesmo tempo o Almirante Colón das índias.
3- "o documento em que os primos se quotizam para as despesas que Giovanni Colombo faça na sua viagem a Espanha para ver o primo Almirante" Não tem nada a ver para o caso. Um Giovanni qualquer que aparece sem ter o nome de António nos documentos de Génova não é prova que era o mesmo Juan António (sem Colombo) que aparece em Espanha. Especialmente se a família estava fazendo TUDO O POSSÍVEL para esconder a sua verdadeira identidade e paternidade.
Acha que eram todos burros? Que ao mesmo tempo que a família recusava esclarecer de onde eram e quem eram que diziam à boca cheia que eram COLOMBOs e eram de Génova?
Sim eu li a Raccolta várias vezes até e pena que outros não a tivessem lido.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Fontaneto no Piemonte ?
Caro Manuel Rosa,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297294#lista
Em que ficamos ?
Cumprimentos,
António Taveira
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Lothíngia, depois para Loríngia e então Lorraine (com dois erres) .. RE: Fontaneto no Piemonte ?
Caro António Taveira,
O confrade parece um pitbull igual a mim. Quando agarra um osso não o larga até estar convicto que não tem mais para roer.
Pode ir buscar na Itália se quizer mas está longe já que D. Fernando Colón disse:
"Fonteneto lugar del duque de Loraine junto á Borgonha"
Acho que estamos esclarecidos.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Lothíngia, depois para Loríngia e então Lorraine (com dois erres) .. RE: Fontaneto no Piemonte ?
Caro Manuel,
Desculpe lá...mas a Lorena... situa-se junto...à Lorena!! Não será assim...?
Abraço,
Artur João
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Ettore Scola
Caro Manuel Rosa,
Gabo-lhe a paciência e ainda mais ao Carlos Calado. Eu é que já não tenho nenhuma e por isso aqui junto uns apontamentos que estão longe de esgotar a mexerufada.
É muito duvidoso que Miguel Ângelo descendesse da condessa Mathilde Canossa embora ele nisso acreditasse. Mas também não precisava para nada dessa ascendência para pertencer a uma família patrícia que teve vários banqueiros. Nada a ver com os Colombos de Génova. Seu pai, não conseguiu manter a actividade bancária e, para sobreviver, foi funcionário público, "podestá" de um vilarejo que foi a maneira de conseguir manter a sua posição social que estava em risco de perder.
Miguel Ângelo foi entregue a uma ama de leite, mulher de um criado de seu pai que por ele explorava uma pedreira, coisa pequena, e estando sua mãe doente, acabou por viver aí alguns anos, sendo assim essa a sua primeira interacção com a pedra que depois esculpiria magistralmente.
Atingida a idade própria, seu pai enviou-o para um professor para estudar humanidades o que não lhe interessou minimamente e aí começou as suas fugas para a pintura o que foi muito contrariado pelo seu pai, sendo esta a única parte verdadeira que encontro nas "descubertas" que lhe vieram sob a epígrafe dos Canossas.
Pouco verdadeira, aliás, pois o motivo da oposição do pai era exactamente porque a pintura era então considerada uma actividade artesanal incompatível com o estatuto de patrício e até de cidadão. Ou seja, o motivo da oposição era já impeditivo dessa anormalidade de lhe atribuir uma aprendizagem de tecelão. Não só de tecelão mas ainda tecelão de lã e de seda que "mutatis mutandis" seria o mesmo que uma aprendizagem de ferreiro e ourives.
Sobre o Fonteneto, se calhar possessão do duque da Borgonha em Itália, só me faz lembrar aquele "geitoso" que dizia que a Aldeia Galega do Ribatejo devia ser do rei de Espanha que era o soberano da Galiza e até havia um Montijo em Espanha.
E os "documentos" sobre o Juan António!!!! Como se uma interpretação - Juan que devia ser António de segundo nome como o pai - quando nem filhos de Domenico repetiram o nome do pai nem filhos de Domenico ou de António tiveram dois nome (esclareço à cautela que Giovanni Pellegrino é um nome único em forma dupla, como também Giovanni Baptista) pudesse ter algo de documental.
Se bem interpreto a evolução artística, os Colombo da nobre família dos senhorers de Cuccaro, afinal já não são - ainda estou à espera do Luchino que será chamado em devido tempo - mas, quando dá jeito, lá se sugerem as origens nobres opostas a tudo o que se conhece. Afinal a última reconstrução Taveirana - bem pior que as Taviânicas - até fazia o Bernardo parente mais próximo do Domenico filho de Lancia do que o Baldassare. E lá continua a remeter para Cuccaro e agora "Fontaneto de Borgonha" quando o que se sabe é que o João pai de Domenico e António veio para Quinto vindo de Mocconesi.
Mas porque é que será que pessoas que parecem sérias e com princípios se decidem a falar de cátedra do que nada sabem?
O outro caso clínico nem vale a pena. Claro que as analogias do Manuel Rosa sobre motivo de declarar uma idade superior de nada valem - como se a natureza humana mudasse de tal forma com a época e a geografia que invalidasse comparações de comportamentos em circunstâncias idênticas - mas o que já vale são os numerosos exemplos em que os códigos legais portugueses contemporâneos exigem uma idade superior a ...
É por de mais evidente que "maior de dezasseis anos" quer dizer "maior, (1ª asserção) de 16 anos (2ª asserção)" e ainda mais evidente que nenhum notário português, como sugerido, diria maior de 18 anos de um sujeito com 45 (ou 54 ou lá o que foi). Nada nem ninguém pode entender do que está escrito que quer dizer "de mais de 16 anos". Mas o que tem mais graça, é que estes desavergonhados que invocam Taviani a torto e a direito, aqui vêm contrariá-lo pois foi ele que fez a cronologia da família dos Colombo e se puderem uns anitos a mais no Giacomo, lá se vai o edifício Taviânico.
Os numerosos documentos da Raccolta já foram suficientemente falados neste fórum, pelo que apenas remeto para
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=149606#lista
e, claro que o Manuel Rosa não provou que Memorial de Pagos e outros do género eram falsificações evidentes. Isso até o Mascarenhas Barreto já tinha provado e basta recorrer a qualquer das teses não genovistas para ter informação suficiente sobre esses. Aliás é sintomático que quando Mascarenhas Barreto publicou o primeiro livro, foi o que se viu mas quando publicou o segundo já não houve uma única refutação (talvez em alguma imprensa tipo "O Diabo" em entrevistas a comunistas não assumidos mas isso não leio).
O que o Manuel Rosa provou é que o testamento de 1488/1489 era falso, o que apenas se suspeitava por dedução lógica antes dele.
Por muita raiva e ranger de dentes que isso faça, pelo que se vê, faz!
A. Luciano
P.S. - Para os que não o identificaram, Ettore Scola foi o genial director do filme "Feios, porcos e maus".
A.L.
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Fontaneto no Piemonte ? RE: Comendador mor de Santiago filho de carpinteiro de Beja
Caro Manuel Rosa,
Então, segundo diz, D. Hernando escreveu no seu testamento: "Fonteneto lugar del duque de Loraine junto á Borgonha", num português "espanholado". Não é possível, está a mangar conosco.
Já em anteriores mensagens, a propósito de Filipa Moniz, lhe referi que a associação que faz da nobreza ser uma condição necessária para a profissão na Ordem de Santiago é contrariada pelos factos e pelas fontes disponiveis.
Apesar da aversão demonstrada pelo conde D. Pedro pelas membros das Ordens militares, procurando acentuar factos que os rebaixassem, não deixa de ser curiosa a revelação da origem social de Gomes Lourenço (que fora chanceler do infante D. Afonso) comendador-mor da Ordem (cargo em que sucedeu a Lourenço Gomes Taveira) em 1341. Era filho de um CARPINTEIRO de Beja: "aquele villãao vogado...despois foy freire de Santiago".
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Ettore Scola
Francisco Tavares de Almeida, vulgo Fernando Aguiar, Vulgo A. Luciano, vulgo qualquer outro nome que queira usar por ter vergonha do seu
"é que estes desavergonhados que invocam Taviani a torto e a direito"
Chamar "desavergonhado" a alguém por invocar Taviani, um perito mais que reconhecido em matéria colombina, é de gente limitada, mesquinha e facciosa.
Alegar a falsidade "evidente" (!) do Memorial de Pagos e afirmar que Manuel Rosa "provou"que o Mayorazgo era falso é de burro ignorante. Paciência, há quem a isso desça, mesmo não o sendo, por ódio , vingança e virtudes similares.
Quando Mascarenhas Barreto publicou o segundo livro já ninguém lhe deu importância, o primeiro tinha sido completamente arrasado por Pinheiro Marques, Graça Moura, Marquês de Abrantes, Luís de Albuquerque e Luís de Mello Vaz de Sampayo.
"(talvez em alguma imprensa tipo "O Diabo" em entrevistas a comunistas não assumidos mas isso não leio). "
Este tipo de comentário provocatório é de fascista assumido, mal formado e mal resolvido, mas como o visado daria uma gargalhada e passaria adiante com um encolher de ombros. sem lhe ligar a mínima, faço o mesmo.
Já lhe chamei cobarde, e outros o fizeram igualmente, por insultar através de terceiros , chegando mesmo a fazê-lo com nome falso desconhecendo os insultados o verdadeiro. Não aprendeu, nem vai aprender, que um homem de bem insulta cara a cara e assina o seu nome. Desisto, portanto, já que a sua cobardia é intrinseca, irremediável.
Muitos já lhe chamaram psicopata e o mandaram tomar os comprimidos prescritos, mas os psicopatas fogem sempre a tomar a medicação, nada a fazer.
O sr. faz-me dó
Maria Benedita
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro Manuel Rosa,
Para ilustrar o que disse sobre o pai de Miguel Ângelo colocar os seus filhos como aprendizes de tecelão de lã e seda, coloco aqui o que é dito a esse respeito por Vasari, biógrafo dos artistas do Renascimento:
"Thus he once said jestingly to Vasari: ""What good I have comes from the pure air of your native Arezzo, and also because I sucked in chisels and hammers with my nurse's milk.""In time Ludovico had several children, and not being well off, he put them in the arts of wool and silk. Michelangelo, who was older, he placed with Maestro Francesco da Urbino to school. But the boy devoted all the time he could to drawing secretly, for which his father and seniors scolded and sometimes beat him, thinking that such things were base and unworthy of their noble house."
Nem é importante saber se Miguel Ângelo descendia ou não dos condes de Canossa - deixemos isso aos genealogistas italianos - o que é relevante é a sua família vangloriar-se dessa suposta, ou não, ascendência e, ainda assim, não achar o ofício de tecelão imcompatível com ela,
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro António Taveira,
A tradução que escolheu para copiar para aqui não parece integralmente fiel ao original. Uma tradução alternativa em http://members.efn.org/~acd/vite/VasariMichelangelo1.html é melhor, mas não muito.
«Having finished his office as Podesta, Lodovico returned to Florence and settled in the village of Settignano, at a distance of three miles from the city, where he had a farm that had belonged to his forefathers; which place abounds with stone and is all full of quarries of grey-stone, which is constantly being worked by stonecutters and sculptors, who for the most part are born in the place. Michelagnolo was put out to nurse by Lodovico hi that village with the wife of a stone-cutter: wherefore the same Michelagnolo, discoursing once with Vasari, said to him jestingly, "Giorgio, if I have anything of the good in my brain, it has come from my being born in the pure air of your country of Arezzo, even as I also sucked in with my nurse's milk the chisels and hammer with which I make my figures." In time Lodovico' s family increased, and, being in poor circumstances, with slender revenues, he set about apprenticing his sons to the Guilds of Silk and Wool. Michelagnolo, who by that time was well grown, was placed to be schooled in grammar with Maestro Francesco da Urbino; but, since his genius drew him to delight in design, all the time that he could snatch he would spend in drawing in secret, being scolded for this by his father and his other elders, and at times beaten, they perchance considering that to give attention to that art, which was not known by them, was a mean thing and not worthy of their ancient house.»
Para os interessados copio para aqui o original em Italiano retirado de http://bepi1949.altervista.org/vasari/vasari144.htm .
«Nacque dunque in Fiorenza l'anno mcccclxxiiii un figliuolo a Lodovico Simon Buonaroti, al quale pose nome al battesimo Michele Agnolo, volendo inferire costui essere cosa celeste e divina piú che mortale. E nacque nobilissimo, percioché i Simoni sono sempre stati nobili et onorevoli cittadini. Aveva Lodovico molti figliuoli perché, essendo povero e grave di famiglia, con | assai poca entrata, pose gli altri suoi figliuoli ad alcune arti, e solo si ritenne Michele Agnolo, il quale, molto da se stesso nella sua fanciullezza, attendeva a disegnare per le carte e pei muri.»
O Confrade já vê tecelões onde não há. Talvez um afastamento temporário dos tópicos columbinos lhe restaurassem o sentido crítico.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caros Confrades,
Deixo-vos aqui um "link", certamente útil, para vossa apreciação: http://pt.scribd.com/doc/51761494/89/AS-GUILDAS
Com os meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro Francisco de Távora,
No link que indica diz-se que o pai de Miguel Angelo, tendo muitos filhos pequenos, sendo pobre e de boa família, com poucas rendas, colocou os seus outros filhos pequenos em algumas artes. Elas não são indicadas. Quais seriam ?
Como já constatou em outras fontes, é dito que aprenderam a trabalhar a lã e a seda.
Portanto não sou eu que vejo tecelões onde não os há...Outros é que não os querem ver - informação selectiva - escolhe-se o que convém e rejeita-se o resto. Já o mesmo tinha acontecido com os ascendentes "tecelões" de Berardi - que emprestou dinheiro a CC, que nunca lho pagou, vindo a morrer na pobreza.
Não é por acaso que muitas das minhas questões, por incómodas, ficam sem resposta. Ex. mais recente em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297324#lista
Alão de Morais, o mais célebre e sério genealogista português do século XVII, transmitindo a informação recolhida no pais, diz sobre C. Colombo:
Christovão Colomb Bertolameu Colomb e Diogo Colomb foram três hirmãos naturaes de Genova muito práticos e noticiosos na Arte de navegação, e erão de hua Aldea junto a d.ª Cidade chamada Nervi. O mais velho q foi o Christovão descobrio as Indias de Castella co ajuda de hu Portuguez, q morrendo lhe deixou as noticias porq elle despois se governou foi o descobrimento no ano de 1492. Pello qual serviço o fez ElRey D. Fernando o Catholico Almirante das Indias, e lhe deu certas Rendas nos direitos das d.as Indias, de q elle instituio hum Morgado. NO TEMPO Q VIVIA POBREMENTE NESTE REINO FAZENDO CARTAS DE MAREAR CASOU [sublinhado meu] com hua Portugueza, q segundo afirma Alvaro Ferreira de Vera em o memorial da família dos Vasconcellos foi D. Filippa Muniz de Mello f.a de Bertolomeu Perestrello, e de sua 2.a m.er Isabel Muniz, de quem houve
Alão, como qualquer genealogista, não fica impressionado com "a nobreza e riqueza" de Filipa Moniz. Acha até natural que alguém que vivesse pobremente no país a fazer "cartas de marear", casasse com ela. Como acham todos os que viram muita documentação do século XV.
Além de toda a informação genovesa e espanhola, se recolhermos tudo o que foi dito em Portugal ao longo do século XVI, chegamos à conclusão que Anselmo Braancamp chegou no século XIX, e a que todos os genealogistas portugueses de nomeada chegaram no século XX, sobre Colombo - genovês.
Cumprimentos,
António Taveira
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Ettore Scola II
Caro Manuel Rosa,
Ajude-me que isto de compreender inglês parece difícil.
Inglês:
"In time Ludovico had several children, and not being well off, he put them in the arts of wool and silk. Michelangelo, who was older, he placed with Maestro Francesco da Urbino to school."
Tradução maestral:
"Os pais de Miguel Angelo [sim, o da capela Sixtina] colocaram-no [e aos irmãos] como aprendizes de tecedores de lã e seda em final do século XV."
O compadre Francisco (fxcct) já se adiantou mas insisto ainda.
Vasari era italiano e publicou salvo erro em 1550. Claro que não escreveu nada do que está acima e que é uma péssima interpretação americana de uma má tradução em inglês eduardiano do início do século passado.
Claro que, independentemente de "coisas" que se encontram na NET há que exercer algum espírito crítico. Desde logo há que desconfiar porque Miguel Ângelo não era o mais velho mas o segundo (de cinco filhos) o que desde logo deveria ser uma luz vermelha.
Depois, esta pérola, como já referi é contraditória nos seus próprios termos. Se o pai não queria que ele fosse pintor por isso não ser compatível com o estatuto de cidadão de Florença, como poderia enviar os outros filhos para aprendizagens de tecelões?
Quer o artista que esse gratuito disparate e cito "Uma referência sobre a importância da tecelagem na Idade Média." eleve a tecelagem a níveis que nunca teve.
Ora como digo já pela terceira vez a aprendizagem para tecelão de lã não é comparável nem nada tem a ver com a para tecelão de seda. Sendo a última para este caso despicienda, os aprendizes de tecelagem de lã, actividade mais humilde do artesanato nunca recebiam qualquer salário sendo a contrapartida o alojamento, alimentação e ensino. É apenas notável que Miguel Ângelo tenha começado a receber salário logo na primeira fase da aprendizagem o que não era de todo vulgar na aprendizagem de pintura.
De resto, até pela época e seu estilo próprio ambas - não apenas a de Vasari - biografias de Miguel Ângelo é altamente encomiativa e Vasari, possivelmente entusiasmado para louvar o biografado, atirou com essa comparação com os irmãos, rebaixando-os para melhor o elevar. Alguém minimamente cuidadoso, iria verificar as Wikipedias, italiana, inglesa (que normalmente recorre a dados da Encyclopedia Britannica caídos no domínio público) e, neste caso até a portuguesa, espanhola e catalã, todas classificadas com estrela, e que não reproduzem essa pérola. Aliás a italiana, naturalmente a melhor classificada, corrige em muito (não neste particular) a biografia de Vasari inclusivamente dizendo que afinal poderá ter sido o próprio pai, ao verificar a falta de progresso de Miguel Ângelo nos estudos, que promoveu a sua entrada na oficina de pintura e, antes ainda do fim do contrato de 3 anos, que fosse aceite como aprtendiz junto dos Medici, vivendo no palácio e com um ordenado melhor do que razoável.
Também o que se sabe da família (pouco) contraria o dislate. O irmão mais velho foi religioso e assim teve certamente alguns estudos e não foi Miguel Ângelo o único. Dos outros nada encontrei - pouco procurei - mas, pelo menos, sabe-se que Miguel Ângelo se preocupou sempre com dinheiro, para ele e para a família e inclusivé dotou duas sobrinhas que casaram no patriciado. Pelo menos pode-se ter a certeza que não eram filhas de nenhum tecelão de lã.
Mudando de assunto, também peço a sua ajuda para as epígrafes.
"Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO"
Mas,
"Nem é importante saber se Miguel Ângelo descendia ou não dos condes de Canossa ..."
Então agora a prática científica e documental é colocar em epígrafe o que não é importante? E que em MIGUEL ÂNGELO (tecelão) é falso?
Mas porque será que pessoas que parecem sérias e ter princípios insistem em falar de cátedra sobre assuntos de que conhecem pouco e há pouco tempo?
Quanto ao outro caso clínico, que escreve "dó" onde só deixa transparecer raiva, mais uma vez demonstrou que os melhores autoretratos são os involuntários.
A. Luciano
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro António Taveira
"Portanto não sou eu que vejo tecelões onde não os há...Outros é que não os querem ver - informação selectiva - escolhe-se o que convém e rejeita-se o resto. Já o mesmo tinha acontecido com os ascendentes "tecelões" de Berardi - que emprestou dinheiro a CC, que nunca lho pagou, vindo a morrer na pobreza."
Berardi e Abravanel eram judeus e banqueiros e ambos apoiaram Rei D. Afonso V!!!
Morreram na pobreza? Qual pobreza!!!??? Se se foi uma pobreza igual ao de Cristóvão Colombo a quem eles apoiavam e que morreu pobre sem uma unica telha em Espanha!!!
Berardi tecelão!!!
Colombo tecelão!!!
Já agora façam de Abravenel, outro tecelão!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro José Maria Ferreira,
Quem detinha a manufactura de bens procurava assegurar mercado para os bens produzidos e ascender ao coméricio. Quem estava no coméricio procurava ascender ao sector banqueiro. Era assim no século XV. Foi assim no século XX. Do século XXI falará no futuro a história.
O pai de Berardi foi tecelão e depois comerciante e banqueiro. Berardi foi comerciante e banqueiro.
Domenico Colombo foi tecelão num período de grave crise do sector em Génova. Seu filho Cristovão iniciava-se como mercador quando outros apelos o chamaram.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
P.S. Onde foi buscar a informação que Berardi era judeu ? Nalguma "sinagoga" que eu desconheça ?
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RE: Ettore Scola II
Caro A. Luciano,
Depois de ter o trabalho de procurar uma tradução alternativa e apontado para a fonte primária no idioma original ficámos com 3 versões nenhuma das quais menciona tecelagem. Qual foi a recompensa dos meus esforços? Excertos de Alão de Morais. Alão de Morais!!!
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro António Taveira,
Continua a ver tecelões nas fontes indicadas.
O ruído em torno de Colombo no conjunto de todas as fontes historiográficas e de tal forma ensurdecedor que apenas aprenderá alguma coisa sobre o Almirante se consultar as fontes primárias e esquecer o resto. No que respeita a Cristobal Colón, o que escreveu Alão de Morais não passa de uma curiosidade. Como participo em tópicos columbinos desde 2006 prevejo que agora vou ser acusado de insultar Alão de Morais. Enfim... A verdade sobre a origem e identidade de Cristobal Colón está em documentos do Século XV. Alão de Morais não tem culpa de só ter escrito dois séculos depois dos acontecimentos que estamos a discutir.
Sobre a família de Filipa Moniz, talvez lhe interessem algumas mensagens deste tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=153984#lista
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=154006#lista
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=154033#lista
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: Ettore Scola II
Caro Francisco de Távora,
A biografia de Miguel Angelo é vasta: o seu esforço de copy/paste deu frutos, só como exemplo:
“En Italia la elaboración de tejidos de lana comenzó poco más o menos al mismo tiempo que en España, o tal vez antes, y fue la más importante de todas las profesiones de la Edad Media en su último período. Esta industria y la manufactura de sedas fundamentaron el poder y la gloria de Florencia. La importancia que la fabricación de tejidos de lana tenía a fines del siglo XV puede deducirse del siguiente relato de Vasari, biógrafo de los artistas del Renacimiento. El joven Miguel Ángel, a quien sus padres habían hecho aprender el oficio de tejedor de seda y lana, hubo de guardar secretas sus actividades de pintor, debido a que su familia consideraba indigna la profesión artística de un descendiente del conde de Canossa, mientras no se avergonzaba del oficio de tejedor.”
"Las riquezas de la tierra, geografía económica al alcance de todos" J. Semjonow
Barcelona, 1940
Traducción de F. Payarols
Editorial LABOR S.A.
"...Michelangelo's first schooling started when he was put in the wool and silk guilds and attended grammar school..."
"...he set about apprenticing his sons to the Guilds of Silk and. Wool. Michelangelo, who by that time was well grown, was placed..."
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: documento a documento do séc. XV
Caro Francisco de Távora,
"Enfim... A verdade sobre a origem e identidade de Cristobal Colón está em documentos do Século XV.".
Estou totalmente de acordo. Mas é preciso saber o que é o século XV: e nem todos temos a mesma bagagem para isso. Poderíamos voltar ao tema que abriu o tópico - as armas de Colon antes de 1493. Mas não, voltarei a isso um dia, mais tarde.
Por isso, novato que sou nestes tópicos colombinos, faço-lhe um desafio: debatamos, cingindo-nos exclusivamente a documentação existente em vida do almirante, o tema Colombo em novo tópico.
E debatamos, documento a documento. Acabando a discussão civilizada de um, passaremos ao seguinte. Eu apresentarei um que apoie a minha convicção - genovês, filho de Domenico. O confrade apresentará intercaladamente outro - português, filho de Santa Beatriz da Silva ou do Jogaila...
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Ettore Scola II
Caro António Taveira,
As várias citações de biografias de Miguel Angelo que leu citam Vasari como fonte. O que diz Vasari sobre tecelagem? Nada.
É uma boa ilustração do que sucede com Colón. Muitos e doutos especialistas escreveram biografias sobre Colombo citando fontes seguras. Depois vamos consultar essas fontes e constatamos que citam outras fontes ainda. Essas por sua vez citam alguma fonte primária. Contrapomos o que está na fonte primária com aquilo que vem na biografia e não bate a bota com a perdigota.
Insisto que se não varrer da sua mente tudo o que não seja fonte primária vai continuar baralhado sobre que foi Cristobal Colón.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: Ettore Scola II
Caro Francisco de Távora,
É verdade, mas no texto composto não resulta claro o que é dito por Vasari [não está entre aspas] do que poderá ter sido obtido em outras fontes. E, da obra de Vasari, não sei quantas edições houve, ou ainda se variaram no texto.
Chamo-lhe a atenção para a mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297354#lista
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Ettore Scola II
Francisco Tavares de Almeida
Há alguns anos o P.R. do blog Pseudo História Colombina perguntou-me porque é que lhe respondia quando não merecia resposta .
Disse-lhe exactamente o que penso hoje, porque tenho sempre pena de quem é tão frágil psicologicamente que tem que insultar mortos e vivos para se fazer valer.
Guardo esses mails.
Posteriormente, e com a bandeira branca da paz na mão, propuz-lhe uma tentativa de não agressão, conversar mesmo discordando, sem agressões. Aceitou, e pouco depois, no tópico sobre Baldassare e Cuccaro foi o que se viu: traiu tudo o que tinha acordado e , como de costume, insultou-me a mim, ao Eduardo Albuquerque e ao Coelho da maneira mais grosseira. O tópico foi , em parte, apagado, mas guardo os mails que troquei consigo em prol da paz colobina.
Posteriormente, e sem que eu nem uma vez me tenha referido a si ou aos seus comentários, chamou-me, gratuitamente, aprendiz de trampolim, sendo o mestre o Eduardo Albuquerque. Não respondi e o muito menos o Eduardo, que nunca sequer lhe deu a confiança de se dirigir a si fosse em que tópico fosse, o fez.
Desta vez, mais uma de entre muitas, excedeu-se, e, com pena, tive que lhe responder. Não sei ter raiva, ódio ou rancor não nutro por si, nem por ninguém, qualquer sentimento desse tipo, mas, esta manhã, quandi vi o "Feios, Porcos e Maus", se o tivesse por perto tinha-lhe partido a cara!
E repare que não é gratuitamente que lho digo!
Já passou, mantenho o dó, a piedade, mas quem teve razão desde sempre foi o P.R., o tal que me aconselhou a não me baixar em trocas de impressões consigo.
Maria Benedita
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Alão de Morais VS. H. H. de Noronha
Caro António Taveira,
Porque é que acha que Alão de Morais, o qual erroneamente copiou boatos de terceiros os quais boatos não estão documentados em lado nenhum, quase TUDO FÁBULAS: nem que o Almirante alguma vez trabalhou a fazer cartas de marear em Portugal, nem que eram de NERVI, nem que a Filipa era Dª, nem que Isabel era 2ª Mulher de Bº Perestrelo mas 4ª mulher, nem o no nome fosse Colomb, nem que o "piloto secreto" alguma vez morreu em casa do Almirante na Madeira... Alão de Morais conta fábulas como história da mesma forma que fizeram todos os historiadores até hoje, sem uma onça de prova, sem factos e sem fontes.
PORQUE É QUE ISTO PARA O CONFRADE TAVEIRA SOA A VERDADE:
«Alão de Morais, o mais célebre e sério genealogista português do século XVII, transmitindo a informação recolhida no pais, diz sobre C. Colombo:
Christovão Colomb Bertolameu Colomb e Diogo Colomb foram três hirmãos naturaes de Genova muito práticos e noticiosos na Arte de navegação, e erão de hua Aldea junto a d.ª Cidade chamada Nervi. O mais velho q foi o Christovão descobrio as Indias de Castella co ajuda de hu Portuguez, q morrendo lhe deixou as noticias porq elle despois se governou foi o descobrimento no ano de 1492. Pello qual serviço o fez ElRey D. Fernando o Catholico Almirante das Indias, e lhe deu certas Rendas nos direitos das d.as Indias, de q elle instituio hum Morgado. NO TEMPO Q VIVIA POBREMENTE NESTE REINO FAZENDO CARTAS DE MAREAR CASOU [sublinhado meu] com hua Portugueza, q segundo afirma Alvaro Ferreira de Vera em o memorial da família dos Vasconcellos foi D. Filippa Muniz de Mello f.a de Bertolomeu Perestrello, e de sua 2.a m.er Isabel Muniz, de quem houve....»
E ISTO ESCRITO POR TESTEMUNHA OCULAR SOA-LHE COMO FANTASIA:
«Henrique Alemão Cavaleyro de Sancta Catherina; o qual se dezia ser Princepe
de Polonia ,.. fizese votto de peregrinar o mundo, e que sendo armado Cavaleyro
no Monte Sinay, veyo a parar nesta Ilha, onde João Gonçalves Zarco lhe deu de
sexmaria larga fazenda neste sitio, por carta que confirmou o Infante D. Henrique em
29 de Abril de 1457, e por El Rey D. Affonso V em 18 de Mayo do mesmo anno;
cu jas cartas vimos nos seus originaes, como tambem hua justificaçam antiga do
referido asima. Faleceu de hum dezastre no mar hindo do Funchal para sua caza,
onde chamão o Cabo girão caindolhe hua roxa sobre o barco; e as reliquias do seu
corpo forão a sepultar nesta Igreja.»
- Memorias Seculares e Eclesiasticas Para a Composição da Historia da Diocesi do Funchal da
Ilha da Madeira, Antigamente Primaz de todas as Conquistas, Distribuidas na forma do Systema da Academia Real da Historia Portuguesa por Henrique Henriques de Noronha Academico Provincial, Anno de 1722.
«Henrique Alemão veio a esta Ilha pelos annos de 1450 ... Dizião ser Principe de
Po lonia, que ... viéra a esta Ilha, como dissémos, onde occultára quem era, em tan -
to que vindo em sua busca, e conhecido, não quizéra confessar ser elle a pessoa que
dizião; e finalmente se justificou o referido no anno de 1584, cuja justificação e
mais documentos vi, e consérvão seus descendentes.»
- Nobiliario da Ilha da Madeira, Henrique Henriques de Noronha, Biblioteca genealogica Latina, sobre original de 1700 en la Municipalidad de Funchal, Madeira.
Pena que em vez de se riscarem campos de partidas não se risquem bancos de assistidas.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Alão de Morais VS. H. H. de Noronha
Caro Manuel Rosa,
Alão só diz o que disseram todos os outros portugueses antes dele: Genovês. Mas não vou discutir Alão, cuja opinião não é importante no caso, consigo. Só pretendi evidenciar a UNANIMIDADE dos genealogistas portugueses, até ao século XX, em relação a Colombo.
O M. Rosa, sem apresentar uma única prova, papageando os delírios de Mascarenhas Barreto, é que o diz filho do rei da Polónia falecido em Varna.
A resposta que esperava de si era à questão : http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297324#lista
Mas essa vai continuar sem resposta...
Nenhum de nós está a ver D. Hernando escrever em seu testamento ""Fonteneto lugar del duque de Loraine junto á Borgonha". Usando termos portugueses, castelhanos, italianos e franceses num mesma frase. É por isso que só um TOLO pode levar M. Rosa a sério.
Instado por mim [que nao tenho acesso ao texto do testamento, publicado em 1941] a transcrever a frase exacta, não o faz. Porquê ?
Cumprimentos,
António Taveira
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Googliência
É-me sempre interessante observar a evolução do pensamento humano no seu percurso libertador que, creio eu, terminará quando, perdida toda a esperança, ocorrer o Apocalipse.
Um dos mais significativos marcos, terá sido o racionalismo de Kant, que afastou Fé e até sentimentos - o coração tem razões que a razão desconhece - atrofiando ciências como a psicologia e até a história que se conformaram ao positivismo e à prova científica, esta última indubitavelmente útil mas claramente insuficiente.
Mas estou agora a adivinhar mais um salto qualitativo com descida de diversos degraus de uma só vez. Como terão percebido, refiro-me aos motores de busca que, por comodidade, reduzi ao Google.
Vamos ver do que é capaz.
Partindo - há que partir de qualquer lado - de http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297353#lista começamos por "aprender" que, e cito: "A biografia de Miguel Angelo é vasta: ..."
E, sobre "biografia de Miguel Angelo" logo temos um razoável excerto, identificado a final:
"Las riquezas de la tierra, geografía económica al alcance de todos" J. Semjonow
Barcelona, 1940
Traducción de F. Payarols
Editorial LABOR S.A.
Desde logo seria estranho que numa obra de divulgação "al alcance de todos" de geografia económica coubessem dados biográficos relevantes e fiáveis sobre Miguel Ângelo e, como natural, lá se repete a erradíssima interpretação do que Vasari terá escrito.
Mas também seria estranho que em 1940, ainda perto da Guerra Civil e na fase inicial da 2ª Grande Guerra, se editasse em Barcelona um livro de um autor russo. E ainda mais estranho que esse autor fosse Iuri Semionov que em 1940 contava 15 anos de idade. Mesmo tendo em conta que "filho de peixe sabe nadar" e que seu pai fôra condecorado com a medalha do trabalho socialista- entre dois prémios Lenine e um Staline ou vice-versa - com essa idade dificilmente escreveria um livro de 549 páginas.
Felizmente há o Google e o problema resolveu-se, pois a edição era de 1952, quando o autor teria 27 anos e seria assim possivelmente um desenvolvimento comercial de uma tese.
http://books.google.pt/books/about/Las_Riquezas_de_la_tierra.html?id=o4V8PQAACAAJ&redir_esc=y
Diga-se em defesa do "googliente" que esse erro de 1940 aparece noutros lados mas lá que é ciência científica e documental, lá isso é! E, da capacidade analítica, nem me atrevo a comentar...
Continuando com as "googlianas" citações, desta vez em inglês, lá fui parar a uma americana? Hannah M. que cita repetidamente mas apenas Earl e Coughlan, que serão conhecidíssimos na escola dela.
Já anterior citação noutra mensagem do mesmo "googliente" tinha sido retirada de um artigo com o sugestivo título de
"Lana. Madejas de suerte y de desdicha" e o ainda mais sugestivo sub-título de "La oveja en sus correrias".
Entendamo-nos.
Se eu sei uma coisa - ou apenas penso que sei - e procuro no Google já com técnicas mais aprimoradas, a data certa, citação de alguém com autoridade ou qualquer pormenor, isto é útil e esclarecedor. Ao invés, se eu nada sei de um assunto e faço buscas apenas com nome de pessoas que nesse momento me interessam, trazendo para o fórum o primeiro lixo (em relação ao assunto em discussão, entenda-se) que se encontra, não só me afirmo ignorante como demonstro falta de respeito pelos que me lêem.
Mas será o futuro, a Googliência.
A. Luciano
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RE: As Questões a que M. Rosa se RECUSA a responder
Caro Manuel Rosa,
Recapitulemos as questões que lhe coloquei na semana que está a acabar que permanecem SEM RESPOSTA:
EM http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297378#lista e similares:
Alão só diz o que disseram todos os outros portugueses antes dele: Genovês. Mas não vou discutir Alão, cuja opinião não é importante no caso, consigo. Só pretendi evidenciar a UNANIMIDADE dos genealogistas portugueses, até ao século XX, em relação a Colombo.
O M. Rosa, sem apresentar uma única prova, papageando os delírios de Mascarenhas Barreto, é que o diz filho do rei da Polónia falecido em Varna. A resposta que esperava de si era à questão : http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297324#lista
Mas essa vai continuar sem resposta...
Nenhum de nós está a ver D. Hernando escrever em seu testamento ""Fonteneto lugar del duque de Loraine junto á Borgonha". Usando termos portugueses, castelhanos, italianos e franceses numa mesma frase. É por isso que só um TOLO pode levar M. Rosa a sério. Instado por mim [que nao tenho acesso ao texto do testamento, publicado em 1941] a transcrever a frase exacta, não o faz. Porquê ?
EM http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297011#lista e similares
Continua sem responder à pergunta que lhe coloquei há mais de 24 horas [neste momento mais de 96 horas]. Certamente depois de um cálice de Porto, seguiu-se outro e mais outro, até a garrafa ficar enxuta. Mas nem por isso temos resposta… Ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296921#lista Apesar da minha insistência em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296972#lista
Adepto que é da teoria do "agente secreto" - versão revisionista da teoria "inventada" por Mascarenhas Barreto;
Aparecendo, por hipótese, Colombo referido em documentação de 1478 na Dinamarca;
Em 1477/1478 quando CC terá casado com Filipa Moniz, ainda não tinha a identidade secreta [segundo a sua tese] "arranjada" antes de ir para a Espanha;
Sabendo que na sua tese SÓ a sua verdadeira identidade é que lhe teria possibiliado tal casamento;
Não sendo pois ainda, na sua tese (Rosa revisionista de Mascarenhas Barreto) o "agente secreto" que D. João II enviou para Castela anos mais tarde;
Que nome usaria na altura (1478) o futuro agente secreto?
Segismundo Henriques?
Seria esse o nome que apareceria na Dinamarca em 1478 ?
Outra questão. Se, na sua (de Manuel Rosa) lógica de raciocínio, um dos argumentos para considerar ser C. Colon uma identidade falsa, é não aparecer nenhum documento em Portugal anterior à sua ida para Castela que a ele se refira:
Que documento em Portugal se refere a Segismundo Henriques?
Para além do livro de Manuel Rosa...
São DUAS QUESTÕES VITAIS para a tese lusa “made in” MANUEL ROSA.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO
Caro António Taveira
Berardi - Ber hart - forte como um urso - e os judeus perseguidos pela inquisição usaram-no para substituir Baruch. Em Portugal no tempo de D. Afonso V e de D. João II para os Baruch não era preciso se esconderem em Portugal. D. João II teve mesmo uma filha casada com um Baruch. http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=42770 Portanto D. João II teve um genro judeu Baruch. Em Portugal não era preciso esconder o nome judeu, só quando passavam para a Espanha, aí sim é que era preciso mudar, foi o caso de Juanoto Berardi (ber hart)
Gionotti Berardi era um banqueiro judeu e tal como o foi Abram Abravanel ambos partiram de Lisboa para financiar as viagens de Colombo, ambos foram criados (feitor e ministro das finanças) de Casa Real Portuguesa. Tudo indica que partiram secretamente para Castela a mando secreto de D. João II!!!
E por incrível que pareça Abravanel foi para ministro das finanças do Rei Fernando e Berardi, continuou banqueiro e foi dos principais financiadores da empresa de Cristóvão Colombo. Repare-se que os maiores da Corte de Portugal implicados na teoria da conspiração a partirem de Portugal e foram ocupar grandes cargos tanto na corte espanhola como em Roma, onde estava o Cardeal Alpedrinha a manobrar a Casa de Pedro, na sombra de Alexandre VI!!!
O testamento de D. João II era bem explícito: “…aqueles que conspiraram e partiram que não voltem mais a Portugal, nem depois da minha morte. Pois são mais necessários a Portugal lá fora que cá dentro…”.
E mais Francisco Berardi casou com uma portuguesa cunhada de D. Diogo /Cristovão Colombo, e sobrinha de D. Diego Gil Moniz, este conselheiro do Rei D. Afonso V e vedor da Fazenda (ministro das finanças) de D. Diogo/Cristóvão Colombo!!!
E mais, vários nomes desta família de judeus Beraldi (Baracho) passaram pelas chancelarias de D. Afonso V e do seu filho D. João II. Assim o pai de Juonoto Berardi em 1496 estabelecia parceria e recebeu mercê durante dois anos de todo o proveito da exploração das minas da Adiça, em Almada da qual era seu Senhorio D. Diogo/Cristóvão Colombo!!!
A estas Minas se referiu D. Diogo/Cristóvão Colombo no sei Diário de Bordo!!!
Esta família Berardi da alta finança estabelecida em Portugal e que se movimentava na Corte em Portugal foi enviada para Sevilha no tempo de D. João II e chegaram a habitar o palácio dos Duques de Beja situado então na rua da Judiaria!!!
Os Berardi eram homens da alta finança, qual tecelões, qual carapuça. Eles eram tão tecelões como o Amorim da cortiça é corticeiro!!!
Eles estavam com o Ouro, e foi com o Ouro deles e do Abravanel que “Cristoforo Ferens” transportou Ouro, transportou Cristo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: documento a documento do séc. XV
Caro António Taveira,
Agradeço o desafio que lançou. Comentarei com gosto qualquer documento que apresente que mereça o meu interesse. Os documentos relevantes que apoiam a origem portuguesa estão nos livros do Manuel Rosa, e muitos nas "Provas Documentais" de Mascarenhas Barreto. Depois de ler um dos livros do Manuel Rosa, se lhe restarem dúvidas, pode por aqui no Forum que nós ajudamos.
O meu interesse principal é a compreensão do descobrimento da América e da exploração Atlântica no século XV. A origem e identidade de Cristobal Colón é para mim um tema acessório, embora intrigante. Claro que quanto mais se souber sobre Cristobal Colón melhor se consegue compreender o descobrimento da América. Para o Manuel Rosa será ao contrário. Ele estuda a exploração Atlântica para chegar a uma conclusão sobre a origem e identidade de Colón. Os livros dele tem o enorme mérito de apontar os holofotes da História na direcção de D. João II. Fazia bem em lê-los.
Desvaloriza a teoria dos irmãos Mattos e Silva e o decalque revirado que eu fiz dessa teoria. Faz mal. A família de D. Rui Gomes da Silva, 1º alcaide de Campo Maior, encaixa que nem uma luva na biografia de Cristobal Colón. Um dos filhos (Beato Amadeu) esteve em Itália mantendo uma relação íntima com o Papa, que foi instrumental na gestão dos conflitos ibéricos e na divisão dos territórios atlânticos. Uma filha (Santa Beatriz da Silva), foi uma pessoa de relevo na corte de Castela e manteve uma relação de intimidade com Isabel a Católica. Outro filho (Diogo da Silva) envolveu-se por casamento na conquista das Canárias. Este arquipélago foi instrumental na concretização do plano de Colón. Os outros irmãos destas três pessoas notáveis serviram nas praças do norte de África (onde Colón tinha "deudos") e foram alcaides mor de vilas alentejanas na fronteira com Castela. Foram portanto (com um grau de probabilidade razoável) protagonistas menores dos acontecimento transfronteiriços de relevo na história de Colón, nomeadamente: a guerra de sucessão de Castela, a assinatura do tratado de Alcáçovas, a emigração de Colón para Sevilha, a assinatura do tratado de Tordesilhas, entre outros. Aprenderá muito mais sobre Colón ao estudar esta família do que a procurar bandas azuis em campos de ouro em Itália.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: Os Berardi
Caro José Maria Ferreira,
Não trate os apelidos como o Manuel Rosa trata os brasões. Decompondo-os e recombinando-os a seu bel prazer.
Não conheço nenhuma relação entre os Baruch e os Berardi florentinos. Estes descendiam de uma família de tecelões da aldeia de São Pancrácio, na Toscânia, onde estavam radicados há várias gerações.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Googliência
Caro Sr. A. Luciano,
quanto ao teor geral da sua mensagem sob o título de "Googligência", e em particular quanto ao respectivo resumo final, tenho que lhe dar TODA A RAZÃO!
Infelizmente, uma anterior mensagem sua sob o título de "Ettore Scola" foi francamente lamentável, e só posso solidarizar-me com a reacção da Dra. Benedita.
Cumprimentos,
Coelho
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RE: Os Berardi
Caro António Taveira
Não interessa de quem descendiam os Berardi, o que interessa é quem eles eram em Portugal.
Os Berardi eram a Alta finança na corte de D. Afonso V!!!
Lourenço Berardi residia em Lisboa e além de Abravanel, também mantinha parcerias em explorações e negócios com Lopo de Almeida, o conde de Abrantes, uma delas era o Ouro que os movia, mas a sua parceria consistia na exploração e na procura de um Ouro puro com o brilho (Luz) do Sol!!!
E parece que a parceria destes dois homens na procura de um Ouro puro surtiu efeito já no tempo dos seus filhos, entre os quais destaco: Juanoto Berardi, D. Diogo de Almeida, Prior do Crato, D. Francisco de Almeida faziam parte de uma grande empresa que Cristóvão Colombo chamava de Divina!!!
E assim D. Diogo de Almeida, Prior do Crato andava de mão dada a Cristóvão Colombo quando este vinha a Portugal e o Juanoto Berardi (Beraldo) andava de mão dada a Cristóvão Colombo quando este andava por Sevilha ou Espanha!!!
E Abravanel também transportou muito Ouro enviado de Portugal por D. João II, e quando Castela se opôs a Cristóvão Colombo, Abravanel fugiu para o Reino de Nápoles onde lá como ministro das finanças poderia continuar a receber o Ouro enviado por D. João II!!!
"Bem contente e descansado estaria quem tevesse todo aquele ouro"; el-rey [ D. João II] ouvio o que disse e virou-se a elle e disse-lhe: "Certefico-vos, Ruy de Sande, que vo-lo dera todo se o jaa nam fizera el-rey Dom Afonso de Napoles".
(Vida e Feitos D' El-Rey Dom João Segundo por Garcia de Resende)
Porque "Christum ferens" não significa só aquele que transporta Cristo, como significa também aquele que transporta o Ouro (oro) a Luz!!!
Não me diga que eu além de decompor mal o Berardi [Ber-hart] também decompus mal Cristóvão, [ Christum-ferens] mas não faz mal, foi assim que eu os vi envoltos numa Luz!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: documento a documento do séc. XV
Caro Francisco de Távora,
"A origem e identidade de Cristobal Colón é para mim um tema acessório". Mas não é para mim como não é para qualquer genealogista.
Olhe que li o livro de Mascarenhas Barreto de fio a pavio. Foi um tormento. Recuso-me a passar por segunda experiência idêntica - não lerei o livro de M. Rosa. Não tem uma única PROVA em abono de uma identidade portuguesa. Recauchuta teses anteriores. Admito até, mera hipótese acadéica, que com uma análise correcta nas relações de Colon com D. João II - mas isso é irrelevante para a identificação genealógica.
O problema é outro. M. Rosa analisa documentos que não tem manifesta capacidade para analisar. Nem os compreende. O que se passou neste tópico sobre a heráldica de Colon é elucidativo. Nenhum heraldista deixará de tirar as devidas ilações do brasão de C.C.. Mais próximas das minhas ou mais próximas das do Dr. Llorente: MAS IDENTICAS. E Manuel Rosa, mais teimoso do que uma mula do Pico (na expressão feliz da nossa estimada confradessa Maria Benedita), que conclusões tira: NENHUMAS. Não liga à procissão, não contesta e mantém-se inalterável.
O facto de C.C. ter sido agente duplo (ou até triplo ou quadrápulo) ou de ter sido um peão utilizado por D. João II na prossecução da sua política não lhe determina nem PAI nem MÃE. Igualmente se tiver sido um "agente secreto", no que não creio.
Renovo-lhe o convite para um debate nos moldes que expressei, óbviamente aberto a todos que queiram intervir. Eu apresentarei um documento da tese que defendo (sempre contemporâneos de C.C.). O confrade Francisco outro em defesa da sua tese. Mas, se me apresentar documentação que, pela análise do sete estrelo, Colon tinha chegado à América em 1484, não espere que eu o rebata - Dou de barato a prova como produzida A SEU FAVOR porque a considero irrelevante em termos genealógicos.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Googliência
Caríssimo Coelho
Muito folgo de o ver passar, relance, por estas bandas , tanto mais que me vem prestar aquela solidariedade que tanta falta me faz em momentos em que as palavras justiça e educação foram abolidas do mapa .
Dou-lhe razão em parte do que diz da investigação googliana, mas sabe, pior que investigar através do Google é não saber investigar através do Google! O Yuri Nikolaievich deve ter começado a escrever no berço, criança precoce...
Um forte abraço
Benedita
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RE: Googliência
Exma. Sra. Dra. D. Maria Benedita Lares Moreira de Campos de Barros e Vasconcelos,
Iuri Nikolaievich nasceu em 1925. Como eu escrevi, a tradução do seu livro foi publicada em Barcelona em 1952, teria 27 anos e tempo suficiente para ter feito uma versão comercial de uma tese académica. Não saber investigar através (soa-ma mal este "através") do Google, não se me pode referir.
Segundo António Taveira, teria essa tradução sido publicada em 1940, teria Iuri Nikolaievich 15 anos. Ora 15 anos não será exactamente idade de berço, pelo que também muito dificilmente se referirá a António Taveira. Além de que, pessoa tão elevadamente educada e preocupada com o nobre sentimento da solidariedade, não iria assim ajudar a afundar o seu maior aliado nesta fase das discussões colombinas. Apesar de que a razão que reconheceu em parte da investigação googliana dever ter caído bem mal ao António Taveira que contudo, como bom cristão, certamente lhe perdoará.
Fica-me assim a suspeita de essa críptica referência à idade do berço será mais uma manifestação do que já anteriormente referi: autoretrato involuntário.
De facto é já proverbial a sua dificuldade com números e ainda me lembro bem do moderador do então Genea Portugal, insuspeito de má educação, a ter aconselhado a contar devagarinho até mil quinhentos e tal para confirmar que uma determinada data era posterior a outra.
A. Luciano
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RE: Googliência
Sr. Francisco Tavares de Almeida
Tem a certeza de que estamos a falar do mesmo Yuri?
No que respeita ao confrade António Taveira, em nada o atinge eu achar que as buscas googlianas têm que ser bem feitas, ele acha o mesmo, de certeza.
Agradeço-lhe o elogio do "elevadamente educada e preocupada com o nobre sentimento da solidariedade", lamento não conseguir retribuir.
Essa do auto-retrato involuntário, que não me parece coisa boa, não a entendo, ou explica "clarinho para militar" ou apenas fico com a certeza de que levei cacetada, onde é que desconheço.
A minha dificuldade com números é verdadeira , confessa e plenamente admitida, oxalá assim fosse com todos os que não sabem patavina de um assunto e se põem a perorar sobre ele que nem doutores.
Maria Benedita
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RE: documento a documento do séc. XV
Caro António Taveira,
O grande salto qualitativo que a Genealogia deu nas últimas décadas foi a insistência no rigor documental. É isso que torna essa disciplina útil ao estudo da História, Antropologia, Sociologia, e outras ciências preocupadas com a compreensão do passado do ser humano. Quero com isto dizer que a Genealogia não existe num vácuo. Se alguma tese genealógica está em oposição à História, os documentos que a suportam devem ser reavaliados, e se necessário reinterpretados. No caso de Colombo, o racional do rigor documental da Genealogia é invertido. Afirma-se a origem genovesa do homem com base na QUANTIDADE de documentos existentes, e a Historia é martelada para encaixar nessa tese genealógica.
Como o meu interesse é (e continuará a ser) a História, aceitarei as teses genealógicas que encaixem nos factos conhecidos e comprovados. A fantasia do tecelão que chegou a Vice-Rei não encaixa no Portugal e na Castela do século XV. Basta ler as cartas que Colón escrevia aos Reis Católicos com uma intimidade e arrojo que nem o mais audaz dos tecelões ousaria. Estamos claramente a falar de um homem que foi criado (educado) na corte, em proximidade com as figuras régias. Isto é suficiente para levantar a dúvida sobre os "mais de cem documentos" da Racolta, e de facto, quando passados a pente fino, esses documentos não valem nada. O Manuel Rosa já passou a pente fino os documentos da Racolta, o António Taveira ainda não. Mas também não precisa - se consegue fazer uma avaliação crítica dos livros do Manuel Rosa sem os ler, seguramente que consegue fazer uma avaliação crítica dos documentos da Racolta sem olhar para eles.
Convida duas vezes para um desafio intelectual um tolo. Recuso o seu convite porque o desafio não tem nexo. O António Taveira ainda não consigui identificar a família de Cristobal Colón portanto não tem uma tese para defender. Nesse caso que documentos vai apresentar? E quanto tempo precisaria para este desafio? Em Julho do ano passado garantiu que havia muitas armas de banda azul em campo de ouro em Itália e até agora ainda não encontrou nenhumas.
Por outro lado, a "minha" tese não é nenhuma. Torci a tese dos irmãos Mattos e Silva que aqui foi apresentada para lhe dar um sentido que encaixa melhor na biografia de Cristobal Colón, no meu entendimento e sem qualquer espécie ou sugestão de demérito para os irmãos Mattos e Silva. Antes pelo contrário. Está em aberto ainda a tese do Rei Polaco, que aguarda uma prove definitiva contra ou a favor, bem como a tese de D. Diogo, Duque de Viseu.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: Googliência
http://de.wikipedia.org/wiki/Nikolai_Nikolajewitsch_Semjonow
"Aus dieser Ehe hatte Semjonow zwei Kinder: Sohn Juri (geb. 1925) und Tochter Ljudmila (geb. 1928)."
Desse casamento teve Semionov dois filhos: filho Iuri (nasc. 1925) e filha Liudmila (nasc. 1928).
A. Luciano
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RE: um exemplo do séc. XIX que acabei de ler
Cara Maria Benedita,
Já passaram uns dias da vossa "charla", mas ao encontrar agora mesmo um assento de casamento do séc. XIX, lembrei-me da vossa conversa.
Embora sejam outras épocas aqui fica para exemplo: http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=14953&NodeID=_721138
slide 50, 3º lado esquerdo, casamento no Piquete/Gesteira/Soure/Coimbra a 6.9.1858: o prior diz que ambos os noivos são maiores de 25 anos.
Por acaso já tinhas os nubentes na minha BD, ambos nascidos em Abril de 1827 pelo que os nubentes tinham 31 anos !
Bom fim de semana,
Ângelo da Fonseca
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RE: Googliência
Há um Yuri Ilich que fugiu da Rússia em 1917 e que se dedicava exactamente á matéria em causa. Julgo ser esse o autor da obra, e de muitas outras. aliás. Vou googlianamente procurar.
Yuri Semionov há muitos, aquele que procuro publicou na Alemanha em 1939, em Espanha em 40, e em mais sítios pela época.
O que indica, por muito Nobel que fosse a paternidade, não é o correcto.
Maria Benedita
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RE: As idades de Diego Colon e (não ou) Giacomo Colombo
Cara confradesa Maria Benedita,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297231
Deve estar a brincar, devido à época, ou anda muito baralhada para deturpar assim tudo o que escrevo?
Provavelmente nem uma coisa nem outra. Não lhe dá é jeito interpretar correctamente.
Cumprimentos
Carlos Calado
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RE: documento a documento do séc. XV - continua a proposta em aberto
Caro Francisco de Távora,
Fiquei desiludido com a sua resposta. Achei que era possível ter um debate sério com alguém que, apesar de ter uma opinião diferente da minha, se propunha de espírito aberto abrir-se ao diálogo. Enganei-me. Com o M. Rosa tal desafio não é possível.
“O Manuel Rosa já passou a pente fino os documentos da Racolta”.
De facto vi, numa fotografia publicada por M. Rosa. O próprio aparecia, ufano e contente, em frente de grossos calhamaços de Raccolta apresentados como troféus. Mas é isso “passar a pente fino” os documentos? Sobre a capacidade de “M. Rosa passar a pente fino documentos” fiquei inteirado com a ligeireza com que analisou a inquirição feita no Piemonte sobre os Colombos de Cúcaro. M. ROSA pura e simplesmente NÃO SABE DO QUE FALA.
“A fantasia do tecelão que chegou a Vice-Rei não encaixa no Portugal e na Castela do século XV. Basta ler as cartas que Colón escrevia aos Reis Católicos com uma intimidade e arrojo que nem o mais audaz dos tecelões ousaria”.
Já falei de um vilão, filho de um carpinteiro de Beja, que veio a ser chanceler [alto funcionário da Cúria, de elevada cultura, ao qual estava confiado o selo do príncipe] do infante D. Afonso [futuro D. Afonso IV]. Em 1317, o dito filho do carpinteiro, é referido como familiar e procurador do infante [futuro rei D. Afonso IV]. Depois foi comendador mor da Ordem de Santiago, 2.º na hierarquia da Ordem. Teve tal influência em D. Afonso que foi considerado responsável pelas desavenças de D. Afonso com seu pai, D. Dinis.
O estatuto social de C.C. no Portugal de quatrocentos seria idêntico ao de Muliarte ou de Bardi, seus cunhados. Tudo o resto, é delírio genealógico. Quem o procura em alcova, junto ao trono, ou é tolo ou busca vender sensacionalismo.
“O António Taveira ainda não conseguiu identificar a família de Cristobal Colón portanto não tem uma tese para defender”. A família está identificada há muito, não por mim: Colombo, genovês, filho de tecelão e … aldrabão.
“Em Julho do ano passado garantiu que havia muitas armas de banda azul em campo de ouro em Itália e até agora ainda não encontrou nenhumas.”
Olhe que sim, já divulguei duas [se a memória não me falha] neste mesmo tópico, para grande incómodo de M. Rosa. Mas não se preocupe, as outras a seu tempo serão apresentadas
“Por outro lado, a "minha" tese não é nenhuma”. A sua tese é que ele é português. Filho das verdes de ervas que seja. Não precisa de lhe arranjar pai e mãe. Bastaria contestar, se for caso disso, a documentação que eu me propuser debater em prol da “minha” tese. E contrapor a que entender na defesa da “sua”…português “incógnito”.
Continua em aberto o desafio.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Googliência
Sr. Luciano de Aguiar,
dizia bocelência cheio de prosápia isto:
"Desde logo seria estranho que numa obra de divulgação "al alcance de todos" de geografia económica coubessem dados biográficos relevantes e fiáveis sobre Miguel Ângelo e, como natural, lá se repete a erradíssima interpretação do que Vasari terá escrito.
Mas também seria estranho que em 1940, ainda perto da Guerra Civil e na fase inicial da 2ª Grande Guerra, se editasse em Barcelona um livro de um autor russo. E ainda mais estranho que esse autor fosse Iuri Semionov que em 1940 contava 15 anos de idade. Mesmo tendo em conta que "filho de peixe sabe nadar" e que seu pai fôra condecorado com a medalha do trabalho socialista- entre dois prémios Lenine e um Staline ou vice-versa - com essa idade dificilmente escreveria um livro de 549 páginas.
Felizmente há o Google e o problema resolveu-se, pois a edição era de 1952, quando o autor teria 27 anos e seria assim possivelmente um desenvolvimento comercial de uma tese.
http://books.google.pt/books/about/Las_Riquezas_de_la_tierra.html?id=o4V8PQAACAAJ&redir_esc=y
Diga-se em defesa do "googliente" que esse erro de 1940 aparece noutros lados mas lá que é ciência científica e documental, lá isso é! E, da capacidade analítica, nem me atrevo a comentar..."
Mas afinal é mais uma das suas muitas teorias paridas com excesso de rapidez, e enfermando do problema que pretendeu criticar, a Googliência. É que a obra em questão saiu mesmo traduzida em Barcelona em 1940, e em Portugal em 1948, pelo menos, e no Brasil conta várias edições também a partir de 1940 ("Tesouros da Terra").
Pelo que percebi, o livro foi publicado originalmente em alemão com o título:
"Die Güter der Erde; vom Haushalt der Menschheit, eine Wirtschaftsgeographie für Jedermann"
sendo o seu autor Iurĭ Nikolaevich Semenov, nascido em 1894.
Um paleio tão elaborado, quase o levei a sério, mas afinal a montanha pariu um rato e a casa tem telhados de vidro.
É claro que para o esclarecimento do que disse Vasari, e da biografia de Miguel Angelo, esta obra nada adianta. Mas duvido que o que dizem seja mera boato. Ou melhor, na sua cabeça, é certamente um boato lançado para credibilizar o Colombo genovês. Aqueles malditos italianos!
Cumprimentos,
Coelho
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade António Taveira
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297223
«Antes de mais, como saberá, a menção de idade (a idade em concreto ainda é mais rara) em actos notariais é a excepção, não a regra. Acontece quando é necessário definir perante a lei as circuntâncias, em termos de idade, dos intervenientes.»
Aqui tem então uma interessante excepção:
"Documento Assereto"
25 Agosto 1479
"Christophorus Columbus, cidadão de Génova, declara perante o notário que tem cerca de 27 anos e que vai partir no dia seguinte para Lisboa ..."
Pois neste documento, não sendo necessário definir a idade, ela é definida. E de tal forma que se adequa à acta notarial de 1470, na qual Cristoforus de Columbo é maior de 19 anos.
E, pasme-se, essa expressão "maior de 19 anos" significava mesmo que tinha 19 anos de idade.
A acta de 1470 tem a data de 31 Outubro e Cristoforus é maior de 19 anos.
Passados 9 anos (incompletos, ou seja 8 anos completos) em Agosto de 1479, Cristoforus declara ter cerca de 27 anos.
Em cheio! E logo num "documento" no qual não era necessário especificar a idade.
cumprimentos
Carlos Calado
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Cara confradesa Maria Benedita,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297242
E em que é que isso contraria o que escrevi?
Se, por exemplo, para começar como aprendiz, a idade mínima fosse aos 14 anos, era natural que logo que alcançada essa idade, se iniciasse a aprendizagem. O notário escreveria: Fulano, maior de 14 anos ...
Mas se o Fulano já tivesse 16 anos, não iria o notário escrever "maior de 14 anos", mas sim, "maior de 16 anos"
Já que invoca o Código Civil, também não se terá esquecido de ter visto a expressão " Fulano, solteiro, maior, ..."
Aí, ao indicar apenas "maior", significa que o Fulano é maior de idade, ou seja que já tem 18 anos ou mais. Pode ter 20, 30, 40 ...
Já viu algum notário escrever "Fulano, solteiro, maior de 18 anos, ..." referindo-se a um Fulano com 40 anos?
cumprimentos
Carlos Calado
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro Carlos Calado,
Eu pasmo o que o calor do debate e a defesa da "terrinha" faz a pessoas inteligentes.
Veja http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297448#lista
Claro que, pesquisando, podemos encontrar casos em que "maior" seja "igual". Em termos probabilisticos nem é muito improvável. Na minha "emancipação" em 1974 seria próximo de 25 %. "Maior de" significa aqui "maior ou igual".
"Christophorus Columbus, cidadão de Génova, declara perante o notário que tem cerca de 27 anos e que vai partir no dia seguinte para Lisboa ..."
O próprio Cristovão, como a maior parte das pessoas daquele tempo, não sabia ao certo a idade que tinha. Ele achava que tinha "27 anos". Poderia ter, por exemplo, 25 ou 29. Qualquer medievalista lhe dirá o mesmo. Agora que estão nas boas graças da APH coloque-lhes a questão em papel timbrado da ACC para receber resposta formal. Para alguma coisa deverá servir "o tal de Protocolo". E publique a resposta no vosso site.
"A acta de 1470 tem a data de 31 Outubro e Cristoforus é maior de 19 anos."
Nada tenho a acrescentar ao que disse anteriormente. Poderia ter 19, 20, 21, 22, 23 ou 24. Até 18.
Como lhe, disse eu recebi emancipação aos 18 anos. Se o notário dissesse que eu era maior de 18 anos, estava correcto. Como também estaria se dissesse o mesmo e eu só recebesse a emancipação dois anos depois.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Googliência
Caríssimo Coelho
Eu já corri uma data de yuris pois sabia que era outro, de pai não Nobel, e o livro até cá foi publicado durante a ditadura,e no Brasil getuliano, mas andava ás aranhas pois há milhentos Yuris Semenov.
A primeira publicação é em 36 na Alemanha, com o título que cita, mas, já agora, diga-me onde encontrar o cidadão pois dei-o como desaparecido. Eu sempre digo que cada macaco no seu galho e até estava para lhe mandar um S.O.S., afinal não foi preciso
Grande abraço
Benedita
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RE: Googliência
"... e enfermando do problema que pretendeu criticar, a Googliência."
Sem qualquer dificuldade reconheço que TEM TODA A RAZÃO.
De facto não pesquisei Semyonov o que me teria levado a concluir que Semyonovs russos seriam como Colombos italianos. Yuri Nikolayvitch Semyonov, encontraram-se 2, o seu que será o certo, o que eu pensei ser o certo, nascido em 1925; e ainda o que a dra. Maria Benedita terá encontrado ainda mais novo mas que afinal talvez não seja Nicolayvitch mas Illich.
"Ou melhor, na sua cabeça, é certamente um boato lançado para credibilizar o Colombo genovês."
Como é evidente, NÃO TEM RAZÃO NENHUMA.
Ninguém, por mais extraordinário que fosse, poderia ter imaginado que, anos depois um genealogista português - António Taveira (com duas quebras de varonia) - iria fazer a tradução que, por comodidade, repito.
"Inglês:
"In time Ludovico had several children, and not being well off, he put them in the arts of wool and silk. Michelangelo, who was older, he placed with Maestro Francesco da Urbino to school."
Tradução maestral:
"Os pais de Miguel Angelo [sim, o da capela Sixtina] colocaram-no [e aos irmãos] como aprendizes de tecedores de lã e seda em final do século XV."
Por clareza, afasto já tudo que a seda respeite porque nada tem a ver com lã. Durante 1 a 2 (ou mais, não é área porque me tenha interessado) séculos foi um exclusivo da cidade de Lucca e quando se espalhou para outros locais foi "por cima" e não "por baixo" artesãos ricos e não artesãos pobres, aliás como os valores investidos em material impunham.
Sobre lã já li algumas coisitas e a evolução das guildas fez parte da minha cultura de história social.
Assim as Guidas do que hoje chamaríamos a fileira laneira, incluía artesãos diferenciados - tosquiador, fiador, pisoador e tintureiro - e todos muito humildes, sendo habitualmente controlados por mercadores ricos, também eles membros da Guilda.
Por outro lado, as cidades exportadoras, de que Génova é expoente, controlavam a qualidade do produto final o que nem era difícil por serem cidades muralhadas com poucas portas de acesso (salvo erro 4 em Génova). Isto fazia sentido pois nenhum artesão por si era responsável pelo produto final e a produção de peças de má qualidade poderiam prejudicar a reputação de qualidade da cidade afectando todos.
Como é claro a quem conheça a natureza humana, esses controlos de qualidade - o exame da Guilda para aprovação dos que acediam à categoria de mestres e o exame de produtos finais pela administração da cidade - tornaram-se mais ou menos oligárquicos, sobretudo quando em diversas revoluções por toda a Itália, a nobreza foi substitída pelo patriciado que, por sua vez, perderia a administração das cidades para os dirigentes das Guildas que cedo tiveram direito a um determinado número de lugares no Conselho da cidade.
Por outro lado, os Mestres eram os únicos que podiam abrir uma oficina e contratar pessoal - aprendizes e oficiais - e assim, se obtivessem sucesso, obter riqueza o que não era possível a nenhum oficial que, aliás, nem garantida de emprego tinham, pois eram livremente admitidos e dispensados conforme o volume de trabalho que a oficina tivesse. Como também é da natureza humana, os Mestres começaram a utilizar os exames para restringir o acesso que tendencialmente passou a ser na prática apenas conseguido por filhos de Mestres ou seus genros. Esta tendência, que se estuda em história sociial acelerou-se durante o século XV e estava consolidada no final do século. Assim, em finais desse século, seria pura estultícia um cidadão patrício com pergaminhos, colocar um filho como aprendiz de tecelão, o que poderia asegurar a sobrevivência mas nunca mais do que isso.
Por outro lado, a aprendizagem era exclusivamente feita nas oficinas dos mestres, sob contrato notarial e só assim se poderia chegar a oficial. Ou seja, quando alguém, escrevendo em italiano do séciluo XVI diz algo que possa ter sido traduzido séculos depois por "art of wool" nunca se poderia estar a referir à aprendizagem oficinal. A palavra Aprendiz e Mestre são explícitas nos contratos, como bem se pode ver nos documentos columbinos.
Sei que algumas Guildas mais importantes tiveram escolas mas é assunto que nunca aprofundei. O que não tenho a menor dúvida é que essas escolas nunca seriam para aprendizes de oficiais que, repito, apenas praticavam nas oficinas dos Mestres, mas poderiam bem ser para filhos e parentes de comerciantes e até de oficiais administrativos que iriam depois exercer os controlos de qualidade. Ora quer empregos administrativos quer a profissão de comerciante não eram incompatíveis com os direitos de cidadania nem de patriciado e, sim, é bem possível, que o pai de Miguel Ângelo, com cinco filhos e rendimentos limitados - os cargos de "podestá" foram temporários e a pedreira e quinta eram de pequena dimensão - tivesse colocado alguns filhos a aprender as artes da lã e da seda.
O que NUNCA seria possível era pô-los como aprendizes de tecelão, como afirmado pelo genealogista com duas quebras de varonia.
A. Luciano
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado e a APH
Caro confrade Carlos Calado,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297458#lista
Em complemento à resposta em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297461#lista
Por uma questão de economia de meios, a que mais do que nunca temos de atender, aproveite o mesmo papel timbrado a enviar à APH e coloque-lhes outra questão:
Que conclusões tiram no texto que aqui colocou ["CHRISTOPHORUS COLUMBUS, CIDADÃO DE GÉNOVA, DECLARA PERANTE O NOTÁRIO QUE TEM CERCA DE 27 ANOS E QUE VAI PARTIR NO DIA SEGUINTE PARA LISBOA…”] sobre o estatuto de cidadão de Génova ["CIVIS JANUE"] com que C.C. é referido. Vai ficar ESPANTADO com a resposta.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: um exemplo do séc. XIX que acabei de ler
Caro Ângelo da Fonseca
Bem haja por esta achega que vem corroborar o que tenho vindo a dizer sobre a expressão "maiores de X anos".
E, salvo erro, a maioridade á época eram os 25 anos, pelo que o prior devia querer dizer que os nubentes não necessitavam, por serem maiores de 25 anos, do consentimento dos pais.
A maioridade, a partir do Código de Seabra, passa para os 21 anos,mas até lá julgo que seria, de facto, 25.
Bom fim de semana e os meus melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: documento a documento do séc. XV
Caro Francisco de Távora,
Está ultrapassado o “desafio” que lhe fiz para um debate documento a documento.
A “minha tese” é a tese tradicional com as descobertas dos últimos anos que, não sei porquê, não têm eco em Portugal.
Resolvi transcrever alguns desses documentos de imediato em vez de os colocar em discussão a conta gotas.
Manuel Rosa não pode desconhecê-los. Só não os comenta porque não dão jeito.
Verá que tudo se ajusta. Veja: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297481#lista
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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As idades de Cristóvão Colon e Cristoforo Colombo- mais provas que não são o mesmo
Caros Confrades,
Jà que estamos a comparar documentos onde se indicam idades como é o caso do fraudulento Assereto que fiz que a 25 Agosto 1479 "Christophorus Columbus, cidadão de Génova, declara perante o notário que tem cerca de 27 anos e que vai partir no dia seguinte para Lisboa ..."
Que aparentemente dá o ano de nascimento de um qualquer Colombo "tecelão" como 1452.
Deixo-vos agora aqui outro documento que não tem nada a ver com o Colombo tecelão, pois foi escrito pelo Almirante COLON no fim de 1500:
"Yo bine a servir de veinte y ocho años, y agora no tengo cavello en mi persona que non sea cano y el cuerpo enfermo para siempre, y gastado cuanto me quedó de habuelos, y me fue tomado e hundido, y a mis hermanos fasta el sayo, sin ser oído ni visto, con grande desonor mío.... Ya son 17 años que yo vine a servir estos Prinçipes con la impresa de las Indias. Los ocho fui traído en desputas, y en fin se dio mi aviso por cosa de burla... Al tiempo que yo pensé de haber merçedes y descanso, de improvisto fui preso y traído cargado de fierros, con mucho deshonor mío y por servicios de Sus Altezas... Yo he perdido en esto mi juventud y la parte que me pertenece d'estas cosas y la honra d'ello; mas non fuera de Castilla, adonde se julgarán mis fechos y seré julgado como a capitán que fue a conquistar d'España fasta las Indias, y non a gobernar cibdad ni villa ni pueblo puesto en regimiento, salvo a poner so el señorío deSus Altezas gene salvaje, belicosa e que biben por sierras y montes."
ENQUANTO O ALMIRANTE Cristóvão Colon, que foi de Portugal para Castela servir os Reis Católicos no fim 1484, tinha 28 anos em 1484
O TECELÃO "Cristoforus Columbus civis Janue" teria já 27 anos em 1479.
Cumprimentos
Manuel Rosa
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RE: Manuel Rosa será tolo ?
Caro Manuel Rosa,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297487
É tolo ou faz-se! Se acha que o documento Assereto é falso como é que o usa como prova do que quer que seja?
Cumprimentos,
António Taveira
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É tolo ou faz-se! Se acha que o documento Assereto é falso ... RE: Manuel Rosa será tolo ?
Caro António Taveira,
Na falta de argumentos vêm os insultos.
Eu achava que uma pessoa, se não fosse tola, entenderia que o documento é falso porque, para além das razões já explicadas por Rumeu de Armas e outros, o Assereto não bate certo com nada da vida do Almirante Colon.
O documento Assereto é um farrapo, e toda a história do "tecelão" é composta de farrapos fabricados "à lá minuto" para tapar os buracos na lenda, mas que não batem certo em NADA com a vida do Almirante Colon.
O confrade em vez de responder ao problema que lhe indiquei, mostrando que o Almirante Colon tinha 28 anos em 1484 enquanto o Colombo do Assereto tinha já 27 anos em 1479, veio e vez com um insulto porque a sua ignorância sobre este tema não dá para mais.
Vai ter que ler muito mais para não continuar perdido na ignorância do que é a documentação da vida do Almirante Colon.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Carlos Calado "treleu" ?? Repete mensagens já respondidas !!! Que se Passa !!!!
Caro carlos Calado,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297458
Anda perturbado! Já lhe respondi a essa mensagem. Não sei por que a repete!!!!
Resposta em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297461#lista
Com "suplemento" em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297467#lista
Aproveite para dar uma espreitadela em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297484#lista
Boas leituras...
Cumprimentos,
António Taveira
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”Acto de Mayorazgo” del 1498 .FALSOS documentos. RE: documento a documento do séc. XV
Caro António Taveira,
Pois é mais farrapos e mais lendas "Resolvi transcrever alguns desses documentos de imediato..."
Basta ver o pilar da tese Genovesa para entender o tamanho da lenda.
Esse pilar é o «”Acto de Mayorazgo” del 1498» um documento fraudelente que nem sequer o Conselho das Índias aceitou ter algum valor.. era o mesmo que um "papel em branco" e que Manuel Rosa já em 2006 provou ser uma falsificação mostrando 25 falsidades contidas nele.
Mas os partidários da história da carochinha não se importam com falsidades, logo que vier em qualquer papel escrito "Colombo" + "Genova" é o importante.
Pena que em vez de empregarmos tempo em busca de novos documentos relativos ao Almirante Colon, continuamos a debater documentos falsos os quais já não deveriam continuar a enganar mais ninguém.
Pena,
Manuel Rosa
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade Carlos Calado,
Peço-lhe o favor que não considere a mensagem que lhe enviei em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297490#lista
O adiantado da hora, tendo muitos links abertos em simultâneo, fez-me crer numa repetição sua que não existiu.
Cumprimentos,
António Taveira
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade Calos Calado
Aqui lhe deixo um post do confrade Ângelo da Fonseca, que corrobora inteiramente o que lhe tenho vindo a tentar explicar. O pároco , no assento de casamento, esclarece que os noivos são maiores de 25 anos, as certidões de nascimento dos mesmos atestam que têm 31 anos.
Leia bem o que está escrito no slide 50, 3º lado esquerdo, casamento no Piquete/Gesteira/Soure/Coimbra a 6.9.1858: o prior diz que ambos os noivos são maiores de 25 anos.
Cpts
Maria Benedita
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”Acto de Mayorazgo” del 1498 .FALSOS documentos. RE: documento a documento do séc. XV
Manuel Rosa
"Esse pilar é o «”Acto de Mayorazgo” del 1498» um documento fraudelente que nem sequer o Conselho das Índias aceitou ter algum valor.. era o mesmo que um "papel em branco" e que Manuel Rosa já em 2006 provou ser uma falsificação mostrando 25 falsidades contidas nele."
Tenha vergonha, não se descredibilize ainda mais. A minuta de treslado do Mayorazgo NUNCA foi dada como falsa pelo Conselho das Índias nem POR QUALQUER DOS LITIGANTES!
Maria Benedita
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RE: Ettore Scola
Caríssima Maria Benedita,
Tenho estado a pensar e repensar na intervencão do confrade A. LUCIANO. Parece que a HONRA chegou ali e parou!!! Enfim...alucinações??
Bom...no meio diato tudo: para ALGUNS não contam documentos certificados. Quem o fizer...é um DESAVERGONHADO!!??
FEIOS, PORCOS E MAUS....O CARAÇASSSSSS
Um abraço,
Artur João
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RE: Ettore Scola
Caríssimo Artur João
A questão do confrade A. Luciano/ Francisco Tavares de Almeida é que com efeito, a honra chegou ao pé dele e parou, não entrou!
E o mais engraçado de tudo é que, em determinadas intervenções, é super picuinhas a analisar o comportamento e educação dos outros, que julga com uma severidade inquisitorial atribundo-lhes sempre inconfessáveis desígnios, quando depois revela uma total ignorância do que é educação e, muito especialmente, respeito pelas opiniões e ideias de cada um.
E repito consigo, FEIOS, PORCOS E MAUS....O CARAÇASSSSSS
Um abraço
Maria Benedita
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Desabafo por desfastio
Caro Francisco,
Desculpe-me por desabafar consigo mas em tempos recuados ofereceu-se para o efeito e eu vou abusar dessa oferta.
Agradeço - suponho que em nome de muitos dos que não se pronunciam mas acompanham - a sua mensagem
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297439#lista
em que coloca a genealogia na sua perpectiva correcta.
Parece-me que a inversão de valores - eu e qualquer outro genealogista - ao desprezar a história aceitando construções genealógicas que tudo contrariam, factos, costumes e, agora, até documentos, não é apenas uma deformação profissional mas uma verdadeira alienação, uma perda da relação com a realidade.
Voltou o António Taveira a referir "documentos" recentes para postar o "serviço" do actual funcionário da cidade de Génova cujo dever á proreger os interesses turísticos da cidade.
Já se falou o suficiente de Emilio Taviani, de Domenico Gioffrè, de Gabriela Airaldi, para não perder mutio tempo com o incumbente actual.
Apenas noto que parece ter enveredado por uma nova categoria documental: referir todos os Colombos que se encontram em séculos anteriores ligados a navegação - obviamente omitindo os muito mais que se encontram noutras actividades - para "justificar" o almirante ter dito que a sua família tinha ligações ao mar. Parece-me de bem pior qualidade e maior descaramento do que os anteriores, pois bastou-me ver, além dos habituais argumentos de que Espagna e Portogallo também reconhecem a genovesidade de Colombo, que repesca o Juán António Colombo como se fosse o Giovanni de Quinto e sobretudo que tem a lata de referir um Antonio "bisnonno" de Cristoforo quando este está já bem identificado como Giovanni, que veio para Quinto de Mocconesi. Mocconesi onde incidentalmente existe já uma subdivisão administrativa chamada "Terrarossa Colombo" o que bem mostra que os italianos são intrínsecamente vigaristas mas que, por falta de maestro - ou Duce - mentem cada um para seu lado e acabam por se contradizer uns aos outros.
Mas não é isto que justifica o meu desabafo mas antes as insistências de assassínio de carácter, agora de Manuel Rosa.
A dra. Maria Benedita, sempre igual a si própria valha-a Deus, insiste em insultar o Manuel Rosa por este reafirmar a falsidade do Mayorazgo. D. Pedro era português em 1826 porque nenhum diploma tinha dito que ele era estrangeiro. O Mayorazgo é autêntico porque nenhuma sentença o declarou falso nem nenhum litigante o alegou.
Como já foi mais que tratado neste fórum, o tribunal não o declarou falso mas ignorou totalmente o seu conteúdo e os litigantes também não arguiram a falsidade mas, pelo menos um, declarou que não valia o papel em que fôra escrito e como também já foi alegado em tópico próprio, ninguém terá tido coragem - litigantes e tribunal - de afrontar um documento apresentado - para substituir um original extraviado - por um protegido do rei.
No fundo é a mesma alienação do António Taveira, perda de contacto com a realidade. Mete dó.
O António Taveira - que bem deveria ter seguido o seu conselho e distanciar-se dos tópicos columbinos para readquirir discernimento, insiste na incapacidade do Manuel Rosa e nas inquirições.
Como ele não reagiu às minhas seguidas indirectas sobre o Luchino Colombo - que ele afirmou que seria trazido em devido tempo a outro tópico - vou agora fixar o tempo devido e apresentar o Luchino Colombo, não como inédito pois o Carlos Calado já o trouxe ao fórum mas numa perspectiva solidamente documentada e que aqui creio ser inédita.
O Carlos Calado já localizara um documento referindo o Luchino e que fixaria a morte de Domenico Colombo, nobre de Cuccaro, por 1450, provando assim que este não podia ser o Domenico pai do Cristoforo identificado na Raccolta e que morreu de 43 a 50 anos depois (ainda é documentado em 1493) mas possivelmente por desinteresse, terá abandonado essa linha de informação. Salvo erro o documento que o Carlos Calado citou foi:
"1450, giugno 1. Cuccaro
Testamento rogato nel castrum, nella casa d’abitazione del dominus Domenico de Columbis.
[pergamena totalmente annerita, in cui risultano leggibili le due righe dell’intestazione e, qua e là, singole parole; il n. 55, che si legge sul dorso della piegatura destra della pergamena, in alto, rimanda alla corrispondente didascalia di un regesto settecentesco, che recita: “Testamento del signor Domenico Colombo de consignori di Cuccaro, in cui instituisce herede il signor Luchino Colombo, figlio adottivo, tanto nelli allodiali che feudali, con consenso del nobile Francesco, fratello del testatore.
1450, n. 55”.
(ARCHIVIO STORICO DEL COMUNE DI CASALE MONFERRATO, Archivio Dalla Valle, 277, 7, Filza duodecima)]
[ARCHIVIO STORICO DEL COMUNE DI CASALE MONFERRATO, Archivio Dalla Valle, 687, 6, pergamena, atto del notaio Cristoforo de Pavonibus]"
Para além do mau estado do pergaminho que poderia levar a alguma dúvida, o Carlos Calado não terá transcrito tudo ou não terá reparado que o Luchino era filho ADOPTIVO de Domenico.
E também não terá reparado que o Luchino foi instituído herdeiro universal - o que não está explícito neste documento - com o consentimento de Francesco (mais conhecido por Francischetto) irmão de Domenico.
Ora há mais documentos de onde este veio. A começar pela autorização de adopção dada pelo marquês de Montferrato:
" 24 gennaio 1444: Il marchese di Monferrato, autorizza l'dozione di Luchino come se fosse suo vero figlio, affinché possa succedere nei beni di Domenico sia feudali che allodiali.
“Concedimus prefato Dominico amplam facultatem assumendi predictum Luchinum in eius filium adoptivum ita(ut) in bonis eiusdem Dominici tam feudalibusquam allodialibus succedere possit, ac se ex ipso Dominico genitus et procreatus foret”
Há diversos outros que não vou aqui colocar porque estou cero que não lhe interessam e qualquer "googliente" por estes dois pode ir buscar os outros.
Assim documenta-se que Luchino foi herdeiro UNIVERSAL com autorização do herdeiro legal que seria o Francischetto mas com a condição, que foi cumprida, da próxima transmissão por morte ser a favor dos herdeiros de Francischetto e não dos de Luchino.
Ou seja, o tal nobre Domenico de Colobo, co-senhor de Cuccaro, teve apenas duas filhas Bartolomea e Battistina a primeira das quais casa com o irmão adoptivo Luchino - e, se bem compreendi a complicada árvore pois Domenico teve uma catrefa de irmãos - que era seu primo direito.
Ou seja, os outros, Cristoforo, Bartolomeo e Giacomo - mas nehum Giovanni Pellegrino - podiam ser sobrinhos de Domenico mas não seus filhos e não há três irmãos com esses nomes.
Ou seja, as tão faladas Inquirições são comprovadamente FALSAS.
Ou seja, o Manuel Rosa, com todas as suas limitações e - sobretudo digo eu - falta de graças sociais, ACERTOU enquanto o António Taveira, com toda a experiência profissional de testemunhas que juravam pelos Santos Evangelhos, ERROU.
E não só errou, como continua a achincalhar o Manuel Rosa, que provou já que, como historiador, é-lhe infinitamente superior.
E tal como eu aventei - e foi contrariado pelos citados - às vezes as testemunhas mentiam. Neste caso sem grandes margens de dúvida pois uma filha do Luchino e da Bartolomea veio a casar em terceiras núpicas deste com Rolando della Valle, jurista de grande nomeada autor de pelo menos dois livro e que foi em vida do Conselho de Monferrato. Ora não é de crer que se ignorasse que este havia casado com uma Colombo e era na residência deste na mesma localidade das inquirições que se encontrava documentação que permitia reconstitur a família Colombo. Ou seja, ignoraram-se documentos e procuraram-se testemunhas mais distantes (nenhum familiar de Rolando foi interrogado).
A. Luciano
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RE: Desabafo por desfastio
Francisco Tavares de Almeida
"A dra. Maria Benedita, sempre igual a si própria valha-a Deus, insiste em insultar o Manuel Rosa por este reafirmar a falsidade do Mayorazgo"
Tire o Dra, que não vem a propósito , repare que não insulto ( insultar costuma o sr. fazer e contundentemente) apenas reponho a verdade, de si conhecida há muito, tal como do Manuel Rosa: o que foi apresentado nos Pleitos foi uma minuta de um treslado de um Mayorazgo, não o Mayorazgo do qual apenas sabemos o que viu Navarrete, e não foi aceite por ser minuta, por não estar legalizada, etc.
Previno-o de que, a partir de agora, sempre que diga destas o trato muito pior que a qualquer outra pessoa, nomeadamente o Manuel Rosa.
O Francisco Tavares de Almeida tem obrigações que nem o Rosa nem o Eng. Carlos Calado têm!
Maria Benedita
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297461
«Eu pasmo o que o calor do debate e a defesa da "terrinha" faz a pessoas inteligentes.»
Embora me tenha interessado pelo tema devido à indicação do meu professor de História no Liceu, de que Colombo seria da Cuba, minha terra, não é já por esse motivo que aqui ando. Embrenhei-me suficientemente para tentar contribuir no esclarecimento das origens deste personagem. Creio até que não encontrará nenhum post meu que vá no sentido que aponta. O que aqui tenho tentado fazer é apreciar criticamente a tese genovista e os "documentos" em que se baseia, bem como referir dados que apontam para a portugalidade do Almirante.
Enviou-me o caro confrade um link duma mensagem postada pelo confrade Ângelo Queiróz da Fonseca e dirigida à confradesa Maria Benedita e que quer pelo conteúdo da sua mensagem, quer pelo conteúdo de outra mensagem que me foi dirigida pela confradesa Maria Benedita, demonstraria claramente que a expressão "maior de 25 anos" significa "idade igual ou maior do que 25 anos".
De facto, pelo que mostra o confrade AQF, o pároco registou os nubentes como maiores de 25 anos. E pelo que afirma o confrade AQF, na sua Base de dados ele tem esses mesmos nubentes inscritos como tal data de nascimento que lhes definiria a idade de 31 anos à data do casamento.
Complementa a confradesa Maria Benedita que naquela altura a maioridade se atingia aos 25 anos, pelo que sendo os noivos maiores de idade, era assim que ficavam registados: maiores de 25 anos, qualquer que fosse a idade.
Embora, nos estejamos a afastar da discussão original e embora o caro confrade tenha aqui mencionado que o que importaria para aquela discussão seria conhecer os procedimentos na Génova do séc. XV, eu gosto de aprofundar as questões e se tiver de reconhecer que a minha opinião estava errada, tenho de ficar convencido disso mesmo.
Portanto, sem por em causa a fiabilidade das datas de nascimento inscritas na BD do confrade AQF, nem aquilo que ele afirmou, para que eu fique convencido que, no Portugal do séc. XIX se usava a expressão "maior de 25 anos" significando "com idade igual ou maior do que 25 anos", basta que me demonstre que em todos os assentos de casamento entre nubentes maiores de idade (25 anos, segundo a confradesa MB), era assim que ficava registado, e nunca com as idades efectivas dos noivos.
Nota 1: óbvio que não peço que me mostre todos os assentos de casamento, bastando quatro ou cinco.
Nota 2: tentei fazer isto por mim próprio, mas em tamanho normal não consigo ler todas as palavras dos assentos (até por não estar habituado isso) e quando amplio ficam tão desfocadas que também não consigo. Certamente que os confrades por cujas mãos passam milhares destes registos não terão a menor dificuldade em encontrar o que eu gostaria que me fosse mostrado.
Cumprimentos
Carlos Calado
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade Carlos Calado e demais confrades,
Perdoem-me a vulgaridade, difundida por um ex-futuro ministro das Finanças, mas não estou para discutir "pintelhos".
Cumprimentos,
António Taveira
Significado de Pintelho pintelho, (tê) m. Mad. Espécie de pintasilgo, (puffinus obscurus, Temm.).
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RE: Desabafo por desfastio
A-
"... repare que não insulto... "
RE: Um descendente dos condes de Canossa, tecelão na Itália do séc. XV: MIGUEL ÂNGELO 15-02-2012, 17:16
Mentira, Manuel Rosa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
....
....
O Manuel Rosa é que, se leu a Raccolta, é um enormíssimo aldrabão. Como diz o confrade "Coelho", uma formiga pode viajar pelo seu nariz dos EUA até aqui!
[não tive para ir a outros tópicos onde há bem pior]
B-
"... o que foi apresentado nos Pleitos foi uma minuta de um treslado de um Mayorazgo..."
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=284790#lista
C-
"... não o Mayorazgo do qual apenas sabemos o que viu Navarrete... "
[sabemos o que Navarrete DIZ que viu e que nunca mais foi encontrado (cf. Altolaguirre) muito menos no local identificado.
Acresce - como mostrei já - que só houve uma autorização real e que o que foi levado a efeito em 1502 (cf. doc. 1506) era substancialmente diferente do que consta nesse "rascunho de cópia"]
D-
"... não foi aceite "
[OI ACEITE conforme disposição real nesse sentido e com o mesmo valor do desaparecido documento. Simplesmente não foi tomado em consideração em nenhumas das duas sentenças]
"...por ser minuta, por não estar legalizada, etc."
[nada nem ninguém explicou porque não foi tomado em consideração]
E-
"Previno-o ..."
[ ;-) ]
F-
"O Francisco Tavares de Almeida tem... "
[É bem possível que o sr. Luís Amaral entenda banir a não apenas eliminar, tanto mais que, pelo estilo, me parece ter sido o dr. Soromenho Santos e não ele que a aconselhou a contar até mil quinhentos e tal]
Desejo-lhe sorte.
A. Luciano
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O Assereto do Colombo e a verdadeira Idade do Almirante Colon...
Caros Confrades,
Jà que estamos a comparar documentos onde se indicam idades como é o caso do fraudulento Assereto que fiz que a 25 Agosto 1479 "Christophorus Columbus, cidadão de Génova, declara perante o notário que tem cerca de 27 anos e que vai partir no dia seguinte para Lisboa ..."
Que aparentemente dá o ano de nascimento de um qualquer Colombo "tecelão" como 1452.
Deixo-vos agora aqui outro documento que não tem nada a ver com o Colombo tecelão, pois foi escrito pelo Almirante COLON no fim de 1500:
"Yo bine a servir de veinte y ocho años, y agora no tengo cavello en mi persona que non sea cano y el cuerpo enfermo para siempre, y gastado cuanto me quedó de habuelos, y me fue tomado e hundido, y a mis hermanos fasta el sayo, sin ser oído ni visto, con grande desonor mío.... Ya son 17 años que yo vine a servir estos Prinçipes con la impresa de las Indias. Los ocho fui traído en desputas, y en fin se dio mi aviso por cosa de burla... Al tiempo que yo pensé de haber merçedes y descanso, de improvisto fui preso y traído cargado de fierros, con mucho deshonor mío y por servicios de Sus Altezas... Yo he perdido en esto mi juventud y la parte que me pertenece d'estas cosas y la honra d'ello; mas non fuera de Castilla, adonde se julgarán mis fechos y seré julgado como a capitán que fue a conquistar d'España fasta las Indias, y non a gobernar cibdad ni villa ni pueblo puesto en regimiento, salvo a poner so el señorío deSus Altezas gene salvaje, belicosa e que biben por sierras y montes."
ENQUANTO O ALMIRANTE Cristóvão Colon, que foi de Portugal para Castela servir os Reis Católicos no fim 1484, tinha 28 anos em 1484
O TECELÃO "Cristoforus Columbus civis Janue" teria já 27 anos em 1479 no documento Assereto... acho que não é preciso perder mais tempo com os Colombos de Génova.
Como se vê quanto mais se olha mais falsidade se encontra na fábula do Colombo italiano.
Cumprimentos
Manuel Rosa
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RE: O Assereto do Colombo e a verdadeira Idade do Almirante Colon...
Manuel Rosa
A mensagem que agora me enviou http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297557
Já me tinha sido enviada http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297487#lista
Na altura levado pelo transtorno que ficou que relato em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297492#lista
Respondo-lhe reenviando a resposta que lhe tinha dado http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297488#lista
É mesmo um caso perdido.
António Taveira
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Assentos para avaliação por Carlos Calado
Caro Carlos Calado,
Parece-me correcta a sua atitude de ver para crer, pois eu também costumo fazê-lo em tudo o que me interessa.
Aqui ficam alguns elementos, retirados da minha BD:
José Francisco Duarte Geral 1787 &1814 Joaquina Duarte Gaspar †1852
1. Maria Duarte Geral 1816 & José Rodrigues Baptista
1.1. José x 1841
2. Ana Duarte Geral 1818 &1845 António Cordeiro Cura, Escrivão 1823
2.1. Joaquim Cordeiro Duarte Geral, Escrivão 1846-ca 1907
2.2. José Maria Cordeiro Duarte Geral 1848
2.3. José Maria Cordeiro Duarte Geral 1849
2.4. António Cordeiro Duarte Geral 1853
2.5. José Augusto Cordeiro Duarte Geral ca 1856
2.6. Manuel Cordeiro Duarte Geral 1859
2.7. Maria Augusta Cordeiro Duarte Geral 1861-ca 1943
3. Joaquim Duarte Geral 1821-
4. Joaquina Duarte Geral 1822 &1852 Manuel Francisco Carraca 1825
4.1. Maria Duarte Geral 1853
4.2. António Duarte Carraca Geral 1859
4.3. Joaquim Carraca Geral, em estudo
5. Mariana Duarte Geral 1824-1858
6. Maria Victoria Duarte Geral 1827 &1858 José Maria Duarte Cordeiro 1827
6.1. Maria José Duarte Geral 1860-1957
7. Joaquim Duarte Geral 1829
8. Carlota Duarte Geral
O casamento em questão é o: 6. Maria Victoria Duarte Geral 1827 &1858 José Maria Duarte Cordeiro 1827 cujo detalhe encontra em:
- Registo de casamento do Cercal/Carvalhal (Gesteira), 1858/fl. 48v/3º (B. D. de Ângelo Queiroz da Fonseca), que pode ver em linha em Assentos de casamento da Gesteira/Soure (1826-1875), slide 50, 3E, AUC (ver http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=14953&NodeID=_721138)
os baptizados da Maria Victória e do José Maria pode vêlos respectivamente em:
- Registo de baptismo do Carvalhal (Samuel), 1827/fl. 71, filme 1461128 - Items 1-4 (B.D. de Ângelo Queiroz da Fonseca), que pode ver em linha em Baptismos de Samuel, Soure (1805-1837), slide 199, 1D, AUC (ver http://193.137.201.197/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=4236&NodeID=_363268);
- Livº de nascidos e baptizados da Gesteira de 1818-1855, pág. 69v (Mórmons filme 1446280, item 1), que pode ver em linha em Assentos de baptismo da Gesteira/Soure, Coimbra (1818/1831), slide 70, AUC (ver http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=2633&NodeID=_221562)
Complementarmente, informo que no mesmo slide do casamento em questão todos os seis assentos excepto o último (que tem dispensas de consanguinidade) também usam a expressão "maiores de 25 anos" para os noivos, mas eu não conheço as pessoas todas para saber as suas idades.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Assentos para avaliação por Carlos Calado. Correcção.
Caro Carlos Calado,
O 1º link de baptismo que indiquei, já levantado há muito tempo, ainda estava à moda antiga antes do AUC alterar o site.
Para funcionar basta alerar o 193.137.201.127 para 128, isto é: http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=4236&NodeID=_363268
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: O Assereto do Colombo e a verdadeira Idade do Almirante Colon...
Caro Manuel Rosa
O documento de que falas é a carta que Cristóvão Colombo escreveu aos Reis Católicos, na Jamaica em 1503!!! (e não em 1500 como dizes)
Eu tenho a tradução integral da carta em Português e fazendo Fé nesta carta também Cristóvão Colombo nunca por nunca poderia ser Segismundo Henriques como tu defendes. Mas para saber isso tens que ler a carta na totalidade e não por excertos da mesma carta tirado na Internet!!!
Deixaste os genovistas sem qualquer trunfo, mas tu também ficaste destrunfado
Quem com ferros mata com ferros morre!!!
P.S. Por será que nunca te nunca te valeste até agora dessa carta escrita por Cristóvão Colombo, seria por não te dar jeito???
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: O Assereto do Colombo e a verdadeira Idade do Almirante Colon...
Caro Manuel Rosa
O documento de que falas é a carta que Cristóvão Colombo escreveu aos Reis Católicos, na Jamaica em 1503!!! (e não em 1500 como dizes)
Eu tenho a tradução integral da carta em Português e fazendo Fé nesta carta também Cristóvão Colombo nunca por nunca poderia ser Segismundo Henriques como tu defendes. Mas para saber isso tens que ler a carta na totalidade e não por excertos da mesma carta tirado na Internet!!!
Deixaste os genovistas sem qualquer trunfo, mas tu também ficaste destrunfado!!!
Quem com ferros mata com ferros morre!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. Por será que nunca te valeste até agora dessa carta escrita por Cristóvão Colombo, seria por não te dar jeito???
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RE: O Assereto do Colombo e a verdadeira Idade do Almirante Colon...
"Deixaste os genovistas sem qualquer trunfo, ..."
Os genovistas não precisam de trunfos. Logo à partida têm o "poker" : Pinheiro, Abrantes, Graça e São Payo. Depois, à cautela, reclamam o "full-hand" apresentando o par de Albuquerques.
Jogam "poker" de 6 cartas e, tal como em Las Vegas, o "dealer" é do sexo feminino.
Deberia ainda incluir um outro com duas quebras de varonia mas esse dedicou-se à ornitologia, onde sentirá muito melhor ambientado..., em sentido figurativo, claro!
A. Luciano
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RE: Desabafo por desfastio
Sr.F. Almeida
1- Quando alguém está a a insinuar que o Mayorazgo ( minuta de treslado) não foi aceite pelo Conselho das Índias por ser falso, e esse alguém sabe perfeitamente que assim não foi, está a mentir. E não é insulto chamar-lhe mentiroso, nem tal poderá ser considerado crime de injúria. Basta provar os factos.
2-http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=284790#lista
É a sua opinião, não é a minha e, especialmente, não é a de Algel de Altolaguirre y Duval. Cada um fica na sua , nada mais, ficando eu com Altolaguirre.
3- "[sabemos o que Navarrete DIZ que viu e que nunca mais foi encontrado (cf. Altolaguirre) muito menos no local identificado."
Altolaguirre ,apesar de não o encontrar e de o dizer claramente, segue e confia em Navarrete. Porque é que Navarrete ia mentir?
Navarrete é fiável.
4- "...por ser minuta, por não estar legalizada, etc."
[nada nem ninguém explicou porque não foi tomado em consideração]
Altolaguirre, que investigou os Pleitos, explica-o claramente.
5- Quem me aconselhou a contar até mil quinhentos e tal fez muito bem, tanto me dá quem tenha sido, não entendo o que quer dizer com nada disso.
6- Há 15 dias tive que interferir num caso de um professor universitário que chamou ignorante, em mail pessoal, a um director de um instituto. Provado que "ignorante" é aquele que ignora, e que o tal director ignorara factos, o caso foi arquivado. Se o mail do mesmo professor , mail particular ao tal director de instituto, apelasse ao magnífico filme de Ettore Scola, não havia arquivamento possível, e se o mail fosse público era o diabo!
É a grande diferença entre insultar apenas por haver divergência de ideias e .....dizer a verdade ,provando-a.
F- Não percebo!
Retribuo-lhe os desejos de boa sorte
Maria Benedita
Maria Benedita
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RE: Googliência
Caríssima Benedita,
o escritor em questão está mal documentado no ciberespaço. Apanhei a data de nascimento numa ficha de uma base de dados de autores ou base de dados bibliográfica, mas não guardei o endereço. Vi que publicou também uma obra sobre a Sibéria.
Grande abraço,
Coelho
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RE: Googliência
Aleluia! Há uma situação em que reconhece que tenho toda a razão! (ainda por cima em maiúsculas)
Como não há bela sem senão, logo a seguir tirou-me toda a razão noutro aspecto, e também em maiúsculas. Só não percebeu que eu estava a ser irónico. Fique descansado que, apesar dos delírios que por aqui manifesta, ainda não o imagino com um delírio do tamanho daquele que descrevi.
Cumprimenos,
Coelho
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RE: O Assereto do Colombo e a verdadeira Idade do Almirante Colon...
Caro Zé Maria,
"O documento de que falas é a carta que Cristóvão Colombo escreveu aos Reis Católicos, na Jamaica em 1503!!! (e não em 1500 como dizes)"
De facto o que eue escrevi foram partes de duas cartas uma de 1500 outra de 1503... as datas das cartas nem importam.
Pois o importante é que em 1484 o Almirante Colon tinha 28 anos quando entrou ao serviço dos Reis Católicos.
"P.S. Por será que nunca te valeste até agora dessa carta escrita por Cristóvão Colombo, seria por não te dar jeito???"
Nem sempre é preciso utilizar todas as armas para derrotar um oponente. Basta uma bomba bem posicionada. O Mayorazgo tendo sido provado ser uma falsificação não seria preciso mais nenhumas provas.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Errada, Errada, e Errada de novo.... RE: Desabafo por desfastio
Cara Maria Benedita,
É incrível a sua falta de entendimento dos factos em volta do Mayorazgo.
Navarrete NÃO é fiável NÃO.
Navarrete não viu nenhum registo de nenhum Mayorazgo de 1498. O próprio Navarrete assim o declara:
"Carecemos de la satisfaccion de haber encontrado en los archivos que hemos reconocido y citamos siempre, un original [del Mayorazgo de 1498] de letra del Almirante ó firmado por él, ó una copia legalizada en toda forma como lo está la facultad Real [de 1497] que antecede para instituir el mayorazgo y [legalizada como está] el codicilo otorgado en 19 de Mayo de 1506."
Navarrete admite que não existe nenhuma cópia certificada do Testamento falso de 1498 en nenhum arquivo. Altolaguirre e todos os outros foram enganados for Navarrete.
A "cópia" de um suposto Mayorazgo que Balthazar Colombo apresentou foi descrito nos Pleitos de Veragua como "não sendo legítimo, público, autêntico, nem solene" e que "uma vez visto por todos os juízes do Conselho eles NÃO fizeram mais nenhum caso dele" do que de do papel simples que é, dizendo que ele tinha a mesma importância como um "papel em branco" assim foi argumentado nos Pleitos de Veragua.
O que a Maria Benedita continuamente escreve por cá é contrário aos factos já várias vezes explicado aqui:
Má Narração de Navarrete
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2008/01/m-narrao-de-navarrete.html
A Floresta da Falsidade do Testamento de 1498
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2008/01/floresta-da-falsidade-do-testamento-de.html
A nota invisível
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2009/06/nota-invisivel.html
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Errada, Errada, e Errada de novo.... RE: Desabafo por desfastio
Manuel Rosa
As suas interpretações de Navarrete e Altolaguirre são-me indiferentes, as interpretações que faz do eu escrevo são-no igualmente.
Passe bem!
Maria Benedita
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RE: Assentos para avaliação por Carlos Calado
Caro confrade Ângelo da Fonseca,
estou-lhe grato por se ter dado ao trabalho de me disponibilizar as informações complementares para responder às minhas dúvidas.
Certamente devido a mais exercitação nas minhas tentativas de ler os assentos, ganhei um mínimo de prática e já consegui ler parcialmente muitos deles e isso permitiu-me ver que no slide 50 há vários assentos que referem "ambos maiores de vinte e cinco anos", conforme me diz na sua mensagem.
Mas constatei também, se as minhas leituras não foram incorrectas, que essa fórmula não foi seguida como regra geral, pois encontrei uma grande diversidade:
Assentos sem qualquer menção das idades
Um assento em que se indica que é menor e recebe a devida autorização paterna
Assentos com indicação de diversas idades, umas abaixo e outras acima de 25 anos
Assentos em que apenas se menciona a idade de um dos noivos
Ex.
Slide 14 em cima
Joaquim X - 25 anos
Ana Duarte 23 anos
Slide 15 cima
Carregoza
João Nunes 23 (?) anos
Joaquina Jorge 28 (?) anos
Slide 15 baixo
Bento Nunes, sapateiro 36 (?) anos
Mariana Nunes
Slide 16 cima
Maria Cordeira 30 anos
Slide 16 baixo
Antº Nunes - 49 anos
Maria Marques 22 anos
Fiquei então com a sensação que foi um determinado pároco quem registava os nubentes com a fórmula "ambos maiores de 25 anos" e/ou que essa fórmula era aplicada quando eram ambos maiores de 25 anos, mas não quando um dos noivos tinha menos de 25 e outro mais de 25, casos em que aparece especificada a idade de cada um. (ou apenas de um).
obrigado e cumprimentos
Carlos Calado
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Navarrete e Altolaguirre são-me indiferentes... Errada, Errada, e Errada de novo.... RE: Desabafo
Cara Maria Benedita,
"As suas interpretações de Navarrete e Altolaguirre são-me indiferentes..."
Não são interpretações nenhumas, são o que está lá escrito. Se não gosta da minha interpretação, diga-nos a todos qual é a sua interpretação desta nota de Navarrete sobre o Mayorazgo de 1498 aqui:
http://3.bp.blogspot.com/_xqkEsN2dlT0/R4AgRAzM_1I/AAAAAAAAAFs/srqExIDakPI/s1600-h/nota_navarrete.jpg
Vamos lá Ò Grande Maestra das interpretações, dá-nos a interpretação correcta da NOTA de Navarrete para os nossos leitores não continuem a andar mal encaminhados pelo Manuel Rosa.
Vá lá, vamos ver de que é que a sua Licenciatura em Direito nos serve.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade António Taveira,
É capaz de ter razão ao não querer discutir aspectos colaterais de menor dimensão, em versão ornitológica para financeiros.
De facto nem sequer seria necessário discutir aqui as discrepâncias de idade entre Giacomo Colombo e Diego Colon, numa tentativa de avaliar se poderiam ou não ser a mesma pessoa, pois já tínhamos a confirmação documental de que o nome italiano Giacomo Colombo (Jacopus de Columbus nas actas em latim) não era equivalente ao nome castelhano Diego Colon (Didaci Collon em latim) conforme:
«TRANSFERT D' UNE PROCURATION DE DIEGO COLON.
Savone, 1515, 30 mars.
LEONUS Pancaldus q. M. Ansermi civis Saome procurator & procuratorio
nomine Magnifici domini didaci collon, virtute publici instrumenti recepti
per benedictum mugnos notarium de anno Domini MD.XIIII die XIIII Januarij (...)
publicado em:
http://ph-colombina.blogspot.com/2009/07/leao-pancaldo-como-procurador-de-diogo.html
cumprimentos
Carlos Calado
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade Carlos Calado
Essa do Didacus não Cola!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jac%C3%B3_(nome)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jac%C3%B3_(nome)
Outra hipótese etimológica
Alguns lingüistas sustentam que Diogo seria derivado do latim Didacus. Desde os primeiros documentos latino-portugueses escritos em Portugal desde 882, o nome vem documentado através das formas "Didaco", "Didagu", "Diaco" e "Diago" que foram abonadas amplamente em documentação da Idade Média.
Bibliografia
FAURE SABATER, Roberto - Diccionario de nombres propios. Madrid: Espasa, 2002. [Diogo variante de Jacó]
MACHADO, José Pedro - Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, 3.a ed., Lisboa: Editorial Confluência, 2003, vol. 1, p. 508. [Diogo variante de Dídaco]
Portuguese Names from the 16th Century
Portuguese Names 1350-1450 : The Data
Portuguese Names 1350-1450
Cpts
Maria Benedita
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro Carlos Calado,
Continua em desepero de tese a procurar uma saída entre pingos de chuva.
Antes de mais uma observação no que a números respeita. O documento que transcreve está datado de 14 de Janeiro de 1514 e não de 3o de Março de 1515. Terá havido diversos copy/paste ?
O nome castelhano Diego em latim é Didaci. O nome italiano Giacomo em latim é Jacobus.
O nome italiano Giacomo em castelhano é Tiago ou Diego.
Como já lhe recomendei, para essas dúvidas comezinhas, aconselho-o a fazer uma consulta formal em papel timbrado da ACC à APH e a publicar, para esclarecimento de todos nós, a resposta. Aconselhava-o também a pedir à APH que deligenciasse no sentido de obter os últimos trabalhos do prof. Aldo Agosto sobre Colombo.
Ficava esclarecido e poderiamos discutir o essencial.
Cumprimentos,
António Taveira
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro António Taveira
Em português no tempo de Cristóvão Colombo, era Diego!!! E Cristóvão Colombo teve um filho chamado Diego!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Jose Maria Ferreira
Caro José Maria,
Olhe que não, Em Portugal, pelo menos desde meados do século XV, era DIOGO. Como o irmão de F. de Magalhães, lembra-se ?
Cumprimentos,
António Taveira
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Enganei-me ao colocar os links
Aí vão, espero que, agora, correctos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jac%C3%B3_(nome)
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacobo#Didacus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_(nome)
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297660
Quando se entusiasma por ter deparado com algo que é ou lhe parece novidade não há quem o segure. Exige para si (para a sua mensagem) todos os holofotes e toda a atenção dos demais confrades. E ai de quem siga o método de responder primeiro às notificações de mensagens recebidas para só depois dedicar um pouco do seu tempo disponível a ler as restantes mensagens e outros tópicos. Tenha calma...
Não desespero na procura de nenhuma saída. E nem sequer chove, que bastante falta faz!
Sobre os números: se o caro confrade tiver tempo e se der a esse trabalho, talvez o artigo completo publicado no blog PH Colombina lhe permita chegar a alguma conclusão. Por mim interpreto que a procuração de Diego Colon a favor de Leão Pancaldo foi passada em 14 Janeiro de 1514 e foi apresentada por Leão Pancaldo em 30 de Março de 1515.
Sobre a sua interpretação a propósito dos nomes: mais parece do género triângulo amoroso, ou então um sofisma
Premissa 1: Didaci é Diego;
Premissa 2: Jacobus é Giacomo;
Conclusão: logo, Giacomo é Diego
Espero que não tenha utilizado o mesmo método para tirar conclusões sobre o extenso artigo do Prof. Aldo Agosto. Pela minha parte vou lê-lo com calma. Portanto não vale a pena postar nenhuma mensagem a acusar-me de ainda não o ter comentado.
cumprimentos
Carlos Calado
Link directo:
RE: Carlos Calado accione o protocolo com a APH
Caro Carlos Calado,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297667
O que é surpreendente é continuar esta conversa em vez de falar sobre as supostas "novidades" que eu transmiti [há 42 horas!!].
Não me diga que eram desconhecidas na ACC ? Se não o eram porque argumentavam como se não as conhecessem ? A mentira, a aldrabice e a dissimulação são de esperar no M. Rosa ? Mas não acredito que tenha o mesmo comportamento. Não as conhecia. Mas, se não as conhecia, porque não as debate agora ?
Relativamente à sua dúvida recorrente, que julga resolúvel por silogismo, novamente o aconselho a, em papel timbrado da ACC, accionar o protocolo com a APH sobre a questão e a publicar os resultados para nosso esclrecimento - uma vez que nem a minha fraca explicação, nem a sapiente explicação do confrade MTT, nem a datalhada explicação da pacientissima conffadessa Maria Benedita, o satisfizeram.
Cumprimentos,
António Taveira
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É mentiroso e não tem vergonha de o ser. .. RE: O aldrabão do ROSA RE: Fontaneto no Piemonte ?
Caro António Taveira,
Vejo como o confrade anda muito irritado porque não consegue ultrapassar os problemas que lhe apontamos sobre o seu Colombo "tecelão"- entendo o seu desespero por não conseguir ganhar UMA SÒ PARTIDA DESTE JOGO.
Mas de novo não lhe vou meter aqui o meu livro inteiro, para entender o dilema em que se embrenhou vai ter que ir ler mais que o Google, e não apenas o meu livro mas muitos outros, desde já aconselhava-o a não ler o meu livro antes de ir ler o:
- Cristobal Colón, Textos y Documentos Completos, Edición de Consuelo Varela, Nuevas Cartas, Edición de
Juan Gil Alianza Editorial, Madrid, 1992
- Nuevos Autógrafos de Cristóbal Colón y Relaciones de Ultramar, La Duquesa de Berwick y de Alba, Madrid, 1902,
E deixe de perder tempo com os falsificadores Italianos porque embora pudessem ter fabricado bastantes documentos, ignoraram o mais importante- que esses teriam que encaixar na vida do Almirante Colon sobre o qual eles nada sabiam.
Sobre o que escreveu D. Fernando Colon, que tanto preocupa o confrade eu ter escrito de forma que todos entendessem e não exactamente o que está no documento - deixo-lhe aqui o que está no documento para o fazer "feliz":
"...hera de fontaneto lugar del duque de lotoringe ques hazia borgoña segund mas largo paresce en vn poder que me enbiaron y en las escripturas que suyas tengo..."
Espero que esta trasncrição fidegina lhe agrade para provar que a Fontaneto que se referia o Fernando Colon era na França e não na Itália.
E que esse Fontenoy-le-Château em Lorraine era nada más nada menos que os territórios da filha de Hélène de Bissipat, vicomtesse de Falaise, neta de COLOMBO "o Moço" cuja pedra tumular com cruz, crescente e estrelas em Hannaches, já lhe apontei várias vezes.
Também já lhe indiquei várias vezes que esse Colombo o Moço, o qual ERA PARENTE do Almirnate Colon, era nada menos que Georges Palaeologus Bissipat.
Georges Palaeologus Bissipat era um Príncipe da Constantinopla.
Se o confrade insiste em entroncar o Almirante Colon num Colombo genovês, terá que o entroncar numa familia que esteja ligada por sangue aos Emperadores da Constantinopla, como estava o Rei Ladislau III.
Terá ainda que entroncar esses COLOMBOs de Génova na linhagem dos Reis de Jerusalém, como era o caso do rei Ladislau III.
Mas certo, como o confrade de nada sabe e caminha cego sobre a vida do Almirante Colon numa cega tentativa de o fazer um Colombo, continua apenas interessado em coisas que tenham duas palavras "COLOMBO" e "GENOVÊS".... tudo o resto é-lhe ignorante e irrelevante e por isso continua a jogar com a bola fora do jogo.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE:Afinal sempre é FONTANETO e não Fontenay
Manuel Rosa,
"...hera de fontaneto lugar del duque de lotoringe ques hazia borgoña segund mas largo paresce en vn poder que me enbiaron y en las escripturas que suyas tengo..."
ERRO seu. Dizia que era de Fonteneto na Borgonha, Afinal é de FONTANETO como eu dizia em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297294#lista (curiosamente há uma terra com esse nome no Piemonte).
Falta determinar onde era esse FONTANETO, nome italiano não francês (e não Fonteneto como dizia), terra do duque de Lorraine, próximo da Borgonha. Já lhe digo que Fontaneto no limite do Piemonte, na Saboia, fica próximo da Borgonha. Mas seria do duque de Saboia, Carlos III, ainda que este, no final do seu reinado, perdeu muitas das suas terras. Seria do duque da Lorena, Carlos II ?
De qualquer forma a sua identificação de Fontaneto com Fontenay é extremamente forçada. Não acredito nela. A não ser que me demonstre que Fontenay pertencia à casa de Lorena o que me parece impossível !!!
Mas quem é que era de Fontaneto, que lhe parecia ser próximo da Borgonha, terra do duque de Lorraine ?
Terá de transcrever todo o texto desde o NOME, inclusivé, do criado nomeado no testamento. Já o vou conhecendo para perceber que aqui HÁ MAROSCA ...E olhe que eu chegarei lá, demorará é uns dias ...
Quanto ao seu conhecimento sobre Colon, não é conhecimento é informação. Que por ignorância não sabe tratar devidamente.
Se sabia da bibliografia que aqui coloquei, e não acredito que a desconhecesse, porque argumentava como se ela não existisse ? Nos EUA a investigação conduz-se assim ? Dissimulando, escondendo e mentindo para impor uma visão, mesmo que contrariada por investigação de outrém ?
António Taveira
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RE:Afinal sempre é FONTANETO e não Fontenay
Caro António Macedo
Creio que o Manuel Rosa andou a googliar!
Procura por Fontaneto lugar del duque de Lotoringe e sai o Colombo Maiorquino! Informação da A.C.C. deles!!!
http://www.yoescribo.com/documents/verdad/boletin27.pdf
Melhores cumprimentos e a mais santa das paciências
Maria Benedita
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RE:Afinal sempre é FONTANETO e não Fontenay
Cara Maria Benedita
Obrigado. Manuel Rosa é um dissimulado sem emenda. O que se lê é:
En un fragmento de su testamento que hizo en Sevilla el 3 de julio de 1539 podemos leer: “Yten mando que se sepa por via de mercaderes franceses o borgoñones por que via segura se podran enbiar e se enbien nueve mill e quatrocientos e setenta e un maravedis a los herederos de Juan Antonio dotor en leyes criado mio que fallescio en mi casa que hera de Fontaneto lugar del duque de Lotoringe ques hazia borgoña segund que mas largo paresce en un poder que me enbiaron y en las escripturas que suyas tengo atadas en vn faxo de los cuáles le soy debdor por rason de lo que montaron las cosas suyas.....”
Que é que o Juan António, doutor em leis, criado de D. Fernando, tem a ver com o Juan António Colombo que estava em discussão ? Óbviamente que o Dr. Juan António não era o JUAN ANTONIO COLOMBO e certamente nada tinha a ver com ele.
Com os melhores cumprimentos e renovados agradecimentos,
António Taveira
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Problema com o mensageiro não com a mensagem.. RE:Afinal sempre é FONTANETO e não Fontenay
Caro António Taveira,
"Óbviamente que o Dr. Juan António não era o JUAN ANTONIO COLOMBO e certamente nada tinha a ver com ele."
Anda a dar os saltinhos mais grandes que as pernas poque nada sabe do Juan António que antes de ser CRIADO de D. Fernando foi CRIADO de D. Diego Colón (irmão de Cristóvão) e que antes desse posto fora CRIADO de D. Cristóvão COLON.
Então ler os seus muito amados Protocolos de Sevilha de nada lhe serviram para saber quem era o Juan Antonio? Pena.
Já entendi que o seu problema é com o mensageiro, sendo esse Manuel Rosa, para si é tudo de desconfiar. É de certo algo que os cálices de Porto não o ajudam.
Já lhe disse muitas vezes que para entender este problema vai ter que se embrenhar na documentação não apenas no Google.
Então o Caro Confrade, sabendo que o COLOMBO, parente de Cristóvão Colon, vivia na França e que sua descendente era SENHORA, ou seja DONA, de Fontenoy-le-Château para si nada serve.
Nada lhe serve também que o JUAN ANTÓNIO quase sempre aparece sem sobrenome sendo "COLOMBO" alcunha.
Também de nada lhe serve que D. Fernando COLON disse para buscarem junto "de mercaderes franceses o borgoñones" e NÃO Italianos, Piemonteses ou Genoveses, para entender de quem se fala?
Nem se deu por conta que a Lorraine É MUITO MAIS PERTO DA BORGONHA do que é o Piemonte?
É mesmo um caso perdido, continua a arrastar uma âncora italiana amarrada ao pescoço e não se solta dela. Por isso não consegue ver nada mais além que Italianos TECELÕES Colombos.
Se eu não comento nada daquilo que se vai escrevendo por Itália sobre os Colombos de Génova, é por uma muito simples razão:
Eu não me importo com os COLOMBOs de Itália.
Importo-me sim com os COLOMBOS de França e os COLON de Espanha, o resto, essa argamassa de ralé da Génova para mim nada interessa nem quero perder tempo com eles. Já perdi 10 anos de 1991 a 2001 atrás deles apenas para ver que era tudo mentiras, invenções e falsificações.
Vaia lá buscando por essas partes se quizer, continue a acreditar que o Almirante Colon nasceu com o nome de COLOMBO e continue a seguir na via forjada já por 500 anos que eu ando liberto dessas âncoras a voar por outros planos mais altos. Não quero esperdiçar o meu tempo que já muitos o esperdiçaram pelas vias de Génova sem chegar a lado nenhum.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Desabafo por desfastio
Caro A. Luciano,
Estou a meio de ler as mensagens que apareceram desde Sexta à noite até agora. Já vi que há novo tópico onde se pode constatar que havia mais Doménicos Colombos do que Italianos. É um mistério genealógico que merece ser investigado. Faz-me lembrar uma vez em que recebi em minha casa dois rapazes da Igreja dos Santos dos Últimos Dias. Comentei a coincidência de terem ambos o mesmo nome: Elder. Quando me explicaram, envergonhados, que Elder não era nome, ainda nos rimos os três com o sucedido.
Se vai desabafar sempre assim, espero que ainda tenha muito para desabafar.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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Afinal eram borgoñones RE:Afinal sempre é FONTANETO e não Fontenay
Cara Maria Benedita,
"Creio que o Manuel Rosa andou a googliar!"
Pois é o Manuel Rosa PRIMEIRO inventa as frases, Logo a seguir faz uma rápida pesquisa no Google onde os factos mágicamente se materializam e num abrir e fechar de olhos faz um copy&paste "a la" PH-C e "záz,trás ò rapáz" bate tudo certinho com aquilp que o Manuel Rosa inventou..
Já que conseguiu encontrar pelo Google algo ralacionado ao senhor Juan António COLOMBO, veja se encontra esta que meto aqui para que o confrade António Taveira possa ver como eram mesmo da Piemonte......
"el dicho mi criado desiderio que ha por sobrenonbre tabalion ques borgoñon cerca del lugar donde hera antonio"
Deveria já entender após tantos anos de perder comigo que quando eu dou a ver uma carta da minha mão é porque as outras escondidas são ases.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE:Até lá, meter a viola no saco e não fazer serenatas à lua
Manuel Rosa,
O Dr. João António não é obviamente o Juan António Colombo que comandou um navio na 3ª viagem, dito genovês por Las Casas e deudo do almirante. Este Dr. João António nada deve ter a ver com os Colombos.
Quem anda a dar passos muito maiores que a pernas, como sempre aliás, é o Manuel Rosa. Transforma um Dr. Juan António em Juan António Colombo e um Fontaneto em Fontenay [próximo da Borgonha segundo parece]. Provas nenhumas, mas dá-lhe jeito porque na tal Fontenay está um túmulo que lhe interessa.
Não creio que FONTANETO seja Fontenay. Se D. Hernando tivesse escrito Fontenai... agora Fontaneto "cheira" a italiano. E Fontaneto no Piemonte, na Saboia, esteve debaixo de variados senhorios. Renato de Anjou, duque da Lorena foi conde do Piemonte. mas não sei e não me interessa muito.
Vc., se quer provar algo, tem de:
1.º demonstrar que nessa data [1539] o duque de Lorena era senhor de Fontenay [não me parece que fosse]
2.º demonstrar pelas matriculas nas Universidades, ou por outras fontes, quem eram os pais ou a família do Dr. Juan António
Até lá, meter a viola no saco e não fazer serenatas à lua.
António Taveira
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Juan Antonio con Giovanni Colombo.... RE:Até lá, meter a viola no saco e não fazer serenatas à lua
Caro António Taveira,
"Se pretende que la frase de don Cristóbal fue un descuido, pretensión que
propugna la tesis genovista al identificar a Juan Antonio con Giovanni
Colombo. Aluden los genovistas al Giovanni Colombo, hermano de
Amighetto y Matteo, que aparece reflejado en las actas notariales genovesas,
como hijo de Antonio, hermano menor de Domenico Colombo, al que cifra
la tesis genovista padre de don Cristóbal. Suponen que dicho Giovanni
adoptó en España como segundo nombre el de su padre, y que sería así el
mismo Giovanni de catorce años que, según acta notarial de 4 de junio de
1460, en Génova, había sido confiado por su padre, Antonio Colombo, a un
taller de lanas genovés en calidad de aprendiz; y que, a la vista de otro acta
posterior (igualmente conservada en los archivos genoveses), fechada en 10
de febrero de 1500, que registra la presencia en Génova de Giovanni
Colombo, habría que suponer que Juan Antonio volvió a Génova después de
desembarcar de uno de los cinco navíos que envió el Descubridor a la
Península el 18 de octubre de 1498. La opinión expresada por los genovistas
obligaría a aceptar ese cambio de nombre y, además, teniendo en cuenta
que Juan Antonio siempre estuvo junto a la familia del Descubridor, habría
que aceptar que abandonó a su esposa e hijos, familia de Giovanni citada en
las actas genovesas, y era bastante mayor que el Almirante pues.." (CRISTÓBAL COLÓN, 1506-2006
HISTORIA Y LEYENDA ' Coordenado por CONSUELO VARELA)
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Juan Antonio con Giovanni Colombo RE:Até lá, meter a viola no saco e não fazer serenatas à lua
Manuel Rosa
Na sua resposta à minha mensagem em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297696#lista não fala nas questões que levanto.
Para quê transcever o que transcreveu se eu nunca identifiquei Giovani Colombo com Juan António Colombo, limitando-me a transcrever um texto de Altoguirre que levantava, com muitas reservas, essa possibilidade,
Repense o que tem dito e antes de passar a "teoria" confirme as hipóteses. Até lá, renovo-lhe o conselho: meta a viola no saco e não toque serenatas à lua.
António Taveira
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Afinal eram borgoñones RE:Afinal sempre é FONTANETO e não Fontenay
Manuel Rosa
"Deveria já entender após tantos anos de perder comigo que quando eu dou a ver uma carta da minha mão é porque as outras escondidas são ases."
Piada do dia!!
O tal Dr. Juan Antonio NÂO tinha por apelido COLOMBO!
Maria Benedita
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As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado
Caro António Taveira,
"O nome italiano Giacomo em castelhano é Tiago ou Diego."
Só existe um caso documentado de um Giacomo Italiano ser conhecido por Diego em Espanha. O inverso (um Diego Castelhano ser conhecido por Giacomo em Itália) não consta.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: documento a documento do séc. XV - continua a proposta em aberto
Caro António Taveira,
Eu não defendo que Cristobal Colón era Português.
Eu não tenho interesse pela documentação que lhe é facultada pelas autoridades genovesas.
As suas divulgações (sobre bandas azuis em capo de ouro) não tem fundamento. Estão indocumentadas.
O mesmo aconteceu com a sua divulgação do Miguel Angelo tecelão. Indocumentada.
Se conseguir explicar-me a relevância do vilão filho de carpinteiro para a compreensão da identidade de Colón, por favor indique a sua fonte documental.
Sobre Muliarte não sabe nada. Mais uma vez encontra-se indocumentado.
Se acha que a cunhada de Colón casada com Muliarte e Bardi era filha de Bartolomeu Perestrelo agradeço que indique a fonte pois há muito tempo que tento conprovar esta relação sem sucesso.
“A fantasia do tecelão que chegou a Vice-Rei não encaixa no Portugal e na Castela do século XV. Basta ler as cartas que Colón escrevia aos Reis Católicos com uma intimidade e arrojo que nem o mais audaz dos tecelões ousaria”.
Não me refiro a posição social mas ao meio ambiente onde ocorreu a educação na infância e adolescência. A avaliação que faço da forma como Colón se dirigia aos Reis Católicos na correspondência que mantinha com estes é de que denuncia uma pessoa educada/criada na corte. Esta pessoa não pode simultâneamente ter sido aprendiz de tecelão/comerciante. Não estou a apresentar-lhe um facto comprovado mas uma apreciação pessoal. Procure no Google por esta correspondência e leia se estiver interessado.
Dialogar com um genovista é como tentar apanhar gelatina quente. É evidente que considera "Colombo, genovês, filho de tecelão e … aldrabão. " Mas isto não é identificação nenhuma, descreve milhares de pessoas contemporâneas de Colón. Se ao analisar a documentação italiana conseguir identificar QUAL o Colombo tecelão que foi pai de Cristobal Colón, diga. Até lá desejo-lhe boa sorte nas suas pesquisas.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: Desabafo por desfastio
Caro A. Luciano,
Agora desabafo eu!
Parece que os moderadores do forum foram de férias de Carnaval para algum lugar sem acesso à Internet. Eu ainda posso levar os meus filhos à taberna do bairro para beber um Sumol de Ananás mas já não posso deixar que leiam o forum do Genea.
O trabalho que teve só com Luchino é elucidativo. Quanto tempo gastou a estudar esta família? Agora multiplique isso por todas as famílias Colombo que as autoridades genovesas conseguem desenterrar. Isto é suficiente para afastar qualquer investigador empenhado em rebater a teoria Genovesa. "Se não consegues vencê-los com provas enterra-os em documentos" é uma técnica que vi uma vez num filme Americano sobre um processo em tribunal.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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Afinal sempre é FONTANETO e não Fontenay RE: ROSA em delírio
Manuel Rosa,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297693#lista
Deixe-se de delírios. Pelo testamento de 1539 de D. Hernando:
---O criado Desidério Tabelião era Borgonhês próximo do lugar de onde era António
---O criado António era Borgonhês próximo do lugar de Desidério
---O criado Dr. Juan António, doutor em Leis, era de FONTANETO, terra do duque da Lorena, lugar PRÓXIMO da Borgonha, "segundo parecia" a D. Hernando
Nenhum era COLOMBO. Se o quer demonstrar faça a prova respectiva.
FONTANETO não é Fontenoy. Fontaneto é no Piemonte. Mas admitindo que o referido Fontaneto fosse Fontenoy. Que fosse daí natural o doutor em Leis, criado de D. Hernando. Que é que a terra de naturalidade daquele seu criado tem a ver com os Colombos? Que é que aquele seu criado tem a ver com Colombos ? Colombos, antepassados de D. Hernando, que ele buscava na Itália.
“Deveria já entender após tantos anos de perder comigo que quando eu dou a ver uma carta da minha mão é porque as outras escondidas são ases.”
Já me referi a si como o único profissional dos Distritais deste futebol que, readaptado do futebol americano, habituado a jogar com as mãos, nunca se habituará a jogar com os pés - está sempre a jogar à margem das leis. Esta sua informação confirma-o. Quantos desses ases, que diz esconder, afundam a sua teoria?
Mas pior, junta essa batota no jogo a uma mente delirante que ultrapassa tudo o que “imaginou” Mascarenhas Barreto.
1.º o corsário Colombo, dito o moço, terá sido senhor de Hannaches onde terá sido sepultado [inf. M.Rosa]
2.º uma sua bisneta terá casado com o senhor de Fontenoy [inf. M.Rosa]
3.º o Dr. Juan António, criado de D. Hernando, supostamente era de Fontenoy [suposição de M. Rosa]
4.º Hannaches fica a cerca de 500 Kms de Fontenoy
Pergunta-se:
Quanto anos depois do nascimento do Dr. Juan António [supostamente natural de Fontenoy] terá casado a bisneta [suposta] do corsário Colombo-o-moço com o distante [c. 500 km] senhor de Fontenoy ? 50, 70 anos ?
Que se pode concluir daqui? NADA. M. Rosa conclui TUDO, achando [está mesmo a delirar] que tal prova arrasa a tese genovesa, ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297290#lista
António Taveira
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RE: Jose Maria Ferreira
Caro António Taveira
"Olhe que não, Em Portugal, pelo menos desde meados do século XV, era DIOGO. Como o irmão de F. de Magalhães, lembra-se ?"
Olhe que não, olhe que não, digo-lhe eu!!!
Ainda no final século XV em pleno reinado de D. Manuel se escrevia Diego em português!!! Aqui vão três exertos duma Carta de D. Manuel a 2 de Setembro de 1497 onde aparece Diego escrito como português
"...Dom Manuel a quantos esta nossa carta virem fazemos saber que por parte de dona leonor de sousa molher que foy de Diego Gil Moniz nos foy apresentada huuma carta de doaçam que tynha del El Rey dom Joham, meu Senhor cuja alma deos aja..."
....por serem [os Paços do Lumiar] do dito Senhor Dom Diego seu filho ella dita Senhora [Infante Dona Beatriz] como sua tutor e curador disse que fazia como logo de feito fez livre e pura jurrevogavel doaçam amtre vimos veladoyra deste dia para todo o sempre ao dito Diego Gil Moniz para elles e todos seus herdeiros e sobçessores assim ascendentes como descendentes...
...e que tinha do dito Senhor seu filho[ D. Diego] todo o direito e posse real e auctuall que tinha nos ditos quartos e beens o punha como logo de facto pos e comfirmou e ratificou ao dito diego gil moniz e todos os seus herdeiros, assim tam inteiramente como ao dito duque seu filho pertence...
Portanto estes três exemplos dá para comprovar como no tempo de Cristóvão Colombo se escrevia Diego em português!!!
E Cristóvão Colombo teve um filho Diego e logo por coincidência filho de uma aperfilhada de Diego Gil Moniz este mesmo que tinha sido conselheiro do Rei D. Afonso V e vedor da Fazenda do Infante D. Fernando e depois do seu filho D. Diego!!!
Logo por coincidência Cristóvão Colombo tinha um filho Diego e outro Fernando!!!
Logo por coincidência o Duque D. Diego estava a dar por intermédio de sua mãe D. Brites, os seus Paços do Lumiar ao tio de Diego Colón, o irmão de Fernando Colón filhos de Cristóvão Colombo!!!
Eu sei que você vai dizer que são puras coincidências!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Jose Maria Ferreira
Caro José Maria Ferreira,
Se não é má leitura paleográfica, será hábito particular de escrivão. Nos registos de matrículas de ordens do ADB aparece Diogo ao longo do século XV. Concedo, faça ao que me diz, que ambas as formas possam ter sido usadas.
Com amizade,
António Taveira
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RE: Desabafo por desfastio
Caro Francisco,
"Parece que os moderadores do forum foram de férias de Carnaval para algum lugar sem acesso à Internet. Eu ainda posso levar os meus filhos à taberna do bairro para beber um Sumol de Ananás mas já não posso deixar que leiam o forum do Genea."
Disso mesmo me queixo eu. Apenas dois exemplos recentes.
O primeiro é a questão de Giacomo ter dado Diego que eu afimei que só acontecera depois de Colombo no tópico “Cristóvão Colon (Colom, Colombo) português ? Provávelmente não” [msg 02-07-2011, 13:13] o que seria contrariado por Manuel Cravo (mtt) [msg 07-07-2011, 18:30] ao que respondi em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=280967#lista
Esta minha última mensagem teve apenas UNA ÚNICA resposta de Manuel Cravo que transcrevo na íntegra:
“Caro A. Luciano
O “atenciosamente” foi pesado e medido, tendo em vista que a alternativa poderia ser tomada como um alarde de esperteza.
Agradeço-lhe as simpáticas palavras que usou, agradecimento extensivo ao Manuel Rosa e à Maria Benedita.
Manuel.”
Seguiram-se alguns derivativos despoletados pelo Coelho mas que nada beliscam o teor da minha mensagem.
Ora num fórum moderado - ou se os participantes tivessem ética - essa questão não seria discutida em novos tópicos sem, no próprio se terem apresentado refutações.
Mas o que se viu foi a dra. Maria Benedita, invocar o Manuel Cravo (mtt), em seguida deixar links para Wikipedias [msg. 19-02-2012, 18:53] um espanhol - que desconheço - deste século e, desfaçatez inqualificável - incluir na bibliografia José Pedro Machado que eu citara longamente e que em nenhuma instância admite a mesma origem para Tiago e Diego. Tal qual como quando citara o dr. Eduardo de Albuquerque em assunto que o mesmo tinha já corrigido (viria depois a lamentar-se ao Coelho que seria a única vez que estava em desacordo com o dr. Eduardo Coelho). Não se lamentou nem se desculpou de uma flagrante falta ética, que agora repete. Agora talvez se queixe que está em desacordo com o José Pedro Machado.
Mas se alguém falar em desonestidade intelectual, é apodado de cobarde ou eu sugerir Ettore Scola, poderia ter a cara partida e não gratuitamente, pelo que suponho que alguém pagaria ou seria pago para isso.
A segunda é mais grave e só mesmo falta de cobardia me leva a abordá-la.
Como foi notório, num outro tópico em que - classificação minha - ridicularizei diversas intervenções sob as epígrafes do “O grande circo de Génova” foram apgadas, umas parcialmente e outras totalmente as minhas mensagens. Numa, por exemplo, referi-me ao dr. Eduardo de Albuquerque como “artista de trampolim” o que quanto a mim, estava mais que justificado pelo racional (de facto não sei traduzir “rational” neste sentido) do texto. Além de ser acusado de “ignorar a Convenção Universal dos Direitos do Homem” a mensagem foi apagada.
Mas agora o António Taveira, depois de um primeira abordagem indirecta mais explícita do que a minha [“Kolon” e a Heráldica de Colon msg. 09-02-2012, 15:21] no seu tópico “O Colombo português - Manuel Rosa revelado” não só chama explicitamente “reles trampolineiro” como o coloca em epígrafe, levando à leitura até aos menos interessados.
Ora se o problema é comigo, apenas há que impedir-me mais uma vez o acesso ao fórum. Se eu me der ao trabalho de arranjar outro “nick” isso já é outra questão. Mas o facto é que o dr. Eduardo Albuquerque, a dra Maria Benedita e, em segundo plano o Coelho, não podem ser insultados nem indirectamente - embora de forma clara - enquanto o Manuel Rosa já pode, e explicitamente.
Falando com clareza, intervenientes e moderador apenas demonstraram elitismo, uma das piores formas de orgulho, por sua vez o maior dos pecados (foi que fez cair Lúcifer).
A. Luciano
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RE:Até lá, meter a viola no saco e não fazer serenatas à lua
Caro António Taveira,
Da Wikipédia:
"Fontenoy-le-Château est une commune française, située dans le département des Vosges et la région Lorraine. Elle appartient à la communauté de communes du Val de Vôge.
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Le retour à la Lorraine
Fontenoy redevient lorrain après la mort du duc Charles le Téméraire en 1477.
Ce retour ne règle pas pour autant le problème des terres de surséance. Dom Calmet 16 écrit:
« Les difficultés avaient été commencées dès l'an 1501 [...] sur quoi on fit plusieurs conférences à Fontenoy, en l'an 1564. »
Le 30 juin 1564 se tient à Fontenoy une conférence où l'on garantit à la Bourgogne parmi d'autres le village de Fontenois-la-Ville et à la Lorraine les villages de la Coste de Fontenoy, Trémonzey, Montmoutier et Le Mesnil avec leur bans et territoires. Il y eut de nouveau des accords à Vesoul en décembre 1613 puis un traité à Fontenoy-le-Château en 1614."
Renovados cumprimenros.
Artur Camisão Soares
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RE:Até lá, meter a viola no saco e não fazer serenatas à lua
Caro Artur Camisão Soares,
Obrigado pela informação que transmite.
Como poderá ver em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297715#lista admito que o Fontaneto, a que se referiu D. Hernando, seja Fontenoy. Isso em nada invalida o raciocínio que expressei naquela mensagem. Como já aqui se disse, M. Rosa com a areia do deserto mete-se a construir pirâmides...
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE:Até lá, meter a viola no saco e não fazer serenatas à lua
Caro António Taveira,
Não tem de quê. Efectivamente não invalida. Confesso que não percebo a polémica: COLOMBO pretendeu....ressarcir o Dr. Juan Antonio!! Qual o problema?
Teria interesse conhecer os registos das matrículas do Dr. Juan Antonio, por curiosidade.
Meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE:Até lá, meter a viola no saco e não fazer serenatas à lua
Caro Artur Camisão Soares,
A teoria absurda (por totalmente inventada e indocumentada) é:
1.º que o Dr. João António era João António Colombo [podia ser Roze ou Sylva ou outra coisa qualquer, mas ele "acha" que Colombo é que lhe calhava bem]
2.º que este era de Fontenoy [o que admito poder ser, mas é preciso prová-lo]
3.º que uma bisneta de Colombo o moço casou [talvez 50 anos depois do dr. Juan António nascer] com o senhor de Fontenoy
Vai daí, qual surfista na onda, conclui pela ligação de Colombo, o moço, com o Dr. Juan Antonio [que em delírio imagina ser um Colombo] e com os Colombos antepassados de D. Hernando.
Como diz, seria necessário pesquisar todos os estudantes nas universidades francesas, do norte da Italia ou de Espanha (talvez uma dez) e ver se existe alguma matrícula de um Juan António filho de algum Colombo. A maior parte delas deve estar publicada.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones RE:Afinal sempre é FONTANETO
Cara Maria Benedita,
""O tal Dr. Juan Antonio NÂO tinha por apelido COLOMBO!"
EXACTAMENTE. Finalmente disse uma certa.
NENHUM deles era COLOMBO.
Nem o Cristóvão era Colombo
Nem o Bartolomé era Colombo
Nem o Diego era Colombo
Nem o Diogo era Colombo
Nem o Fernando era Colombo
Nem o André era Colombo
Nem o Juan António era Colombo
Nem o George Bissipat era Colombo
Nem o Casenove Coullon era Colombo
APENAS os TECElÔES de Génova eram COLOMBO
Até que em fim que a LUZ brilhou. O Nome COLOMBO dado ao Juan António era apenas "alcunha" para o identificar e quando Fernando Colon, diz Genovês, era apenas para manter o mistério que era necessário na família para que a verdade NÃO viesse à LUZ.
Essa verdade de quem era de facto a família do Almirante continua às escuras. Mas estamos chegando pertinho.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones RE:Afinal sempre é FONTANETO
Manuel Rosa,
"Mas estamos chegando pertinho".
Estão, estão. O pior não é a distância é a travessia:
A teoria absurda (por totalmente inventada e indocumentada) é,
1.º que o Dr. João António era João António Colombo [podia ser Roze ou Sylva ou outra coisa qualquer, mas "acha" que Colombo é que lhe calhava bem]
2.º que este era de Fontenoy [o que admito poder ser, mas é preciso prová-lo]
3.º que uma bisneta de Colombo o moço casou [talvez 50 anos depois do dr. Juan António nascer] com o senhor de Fontenoy
Vai daí, qual surfista na onda, conclui pela ligação de Colombo, o moço, com o Dr. Juan Antonio [que em delírio imagina ser um Colombo] e com os Colombos antepassados de D. Hernando.
Seria necessário pesquisar todos os estudantes nas universidades francesas, do norte da Italia ou de Espanha (talvez umas dez) e ver se existe alguma matrícula de um Juan António filho de algum Colombo. Algumas delas devem estar publicadas.
O seu azar é que em Génova aparece documentado "Giovanni Antonio Colombo, nipote dell’Ammiraglio, nel 1496 comandante di una nave nel terzo viaggio e suo figlio Gerolamo (1496-1527), “Siniscalco” della nave “Bottina” , i quali continuano una tradizione marinare, certamente non iniziata con Cristoforo."
António Taveira
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RE: Desabafo por desfastio
Caro A. Luciano,
Talvez 'raciocínio' ou 'argumentação' funcionasse melhor que 'racional', embora se perceba perfeitamente o que escreveu.
"Falando com clareza, intervenientes e moderador apenas demonstraram elitismo, uma das piores formas de orgulho, por sua vez o maior dos pecados (foi que fez cair Lúcifer)."
Julgo que a maioria dos leitores não irá reparar na ironia contida no fenómeno que descreveu. É que o elitismo é precisamente aquilo que descredibiliza a Genealogia como disciplina intelectual.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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AFINAL Manuel Rosa estava CORRECTO.... Afinal sempre é FONTANETO e não Fontenay
Caro António Taveira,
Vou-lhe dizer uma coisa, eu nunca gostei de ter que dar todos os detalhes sobre tudo neste fórum porque acho que pessoas com inteligência podem pegar num ponto A e num ponto C e saber automaticamente que existe um ponto B no meio.
O caro Confrade é uma daquelas pessoas que aparentemente precisa que lhe expliquem tudinho A, A-B, B, B-C, C....
E se não o fazem continua perdido sem saber para que lado se virar. Não tem um Norte. Não quer ler para se orientar e continua a me comparar com Mascarenhas Barreto SEM SABER que eu NÃO apoio nem nunca apoiei Barreto, e que iniciei a minha investigação para provar quanto errado estava Barreto. No fim de contas vim a apoiar que Colon era um Nobre Português embora fosse outro...
Mas nada disso lhe interessa, mete-me no mesmo saco não vendo que eu nunca cabo no mesmo.
"......Mas pior, junta essa batota no jogo a uma mente delirante que ultrapassa tudo o que “imaginou” Mascarenhas Barreto.
1.º o corsário Colombo, dito o moço, terá sido senhor de Hannaches onde terá sido sepultado [inf. M.Rosa]
2.º uma sua bisneta terá casado com o senhor de Fontenoy [inf. M.Rosa]
3.º o Dr. Juan António, criado de D. Hernando, supostamente era de Fontenoy [suposição de M. Rosa]
4.º Hannaches fica a cerca de 500 Kms de Fontenoy
Pergunta-se:
Quanto anos depois do nascimento do Dr. Juan António [supostamente natural de Fontenoy] terá casado a bisneta [suposta] do corsário Colombo-o-moço com o distante [c. 500 km] senhor de Fontenoy ? 50, 70 anos ?......"
O confrade faz-me perguntas como se fosse o meu professor a dar um exame e acha que eu tenho o dever de as responder, quando as suas dúvidas não me interessam. As suas análises da Heráldica de Cristóvão Colon, não me interessam. Pois todo o mundo sabe que NÃO poderiam ser ARMAS verdadeiras de Linhagem nem que as mesmas armas indicam que o homem sabia ou não sabia de heráldica. As armas não eram as suas verdadeiras eram falsas e por isso não são necessárias de seguirem nenhumas regras. Eram uma invenção e uma tentativa de esconder o seu passado.
Sobre o Fontaneto e o COLOMBO deveria de ir investigar melhor a vida do Almirante George Bissipat "dit le Grec" mais conhecido por COLOMBO "o Moço" antes de andar por cá a argumentar sem contra argumentos.... http://www.geneall.net/F/per_page.php?id=1422694
Como deve de saber a familia fez tudo o possível para esconder os seu TRONCO. Por isso se Fernando Colon, FALSAMENTE diz que era genovês, está a fazer o que DEVE para manter o segredo. Se ao mesmo tempo dá nomes verdadeiros e locais verdadeiros misturados por meio com falsidades era esse o seu intento e serviu muito bem à família COLON. Manteve o segredo e o Mistério até hoje. A sorte deles era que deveras existiam COLOMBOs verdadeiros na Génova para despistar os investigadores que não entendendo que a ALCUNHA "Colombo" dos seus parentes, referia-se a outros de outras partes.
O confrade não entende que o "COLOMBO Moço" veio para França com pelo menos dois filhos, um deles chamado Jean, Joao, Juan... COLOMBO
E que em França teve pelo menos mais três crianças, uma delas chamada Antoinette, e uma neta também chamada Antoinette.
Sendo que havendo Jean e Antoinette na mesma família um Jean Antonio não deve estar longe.
Não entende que a mãe da Senhora de Fontenoy-le-Château, além de ser a vicomtesse de Falaise era também a senhora de Le Saulcy também em Lorraine 29 Km perto de Saint-Dié-des-Vosges cujo Provost era o Senhor de Fontenoy-le-Château. E que Saint-Dié-des-Vosges era o local onde Martin Waldseemüller trabalhava em mapas que continham segredos das descobertas de Portugal.
O confrade acha que tudo isto era orquestrado por um mero "tecelão aldrabão" que conseguiu enganar o MUNDO e não vê que estava tudo a ser orquestrado por um outro mundo em que o Almirante Colon era apenas uma das peças utilizadas.
A sua falta de ver as possibilidades para além do que vê com os olhos é a tal âncora que o amarra às duas palavras "COLOMBO" e "GENOVÊS"
Eu busco outra solução que nos leva a UMA RESOLUÇÃO não à Confusão que os partidários do tecelão teceram.
Comprimentos,
Manuel Rosa
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RE: AFINAL Manuel Rosa estava CORRECTO.... Afinal sempre é FONTANETO e não Fontenay
Manuel Rosa,
Não sou eu que procuro as suas explicações. Vc. é que anda por aqui a tentar enganar as pessoas para vender os seus livrinhos - talvez inspirado no "pobre" C.C. a tentar vender cartas de marear. E já que o faz com "publicidade enganosa" sinto-me com direito a explicações. Se não quiser dá-las, não o faça - está no seu pleno direito.
Vou ter me repetir: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297731#lista
A teoria absurda (por totalmente inventada e indocumentada) é,
1.º que o Dr. João António era João António Colombo [podia ser Roze ou Sylva ou outra coisa qualquer, mas "acha" que Colombo é que lhe calhava bem]
2.º que este era de Fontenoy [o que admito poder ser, mas é preciso prová-lo]
3.º que uma bisneta de Colombo o moço casou [talvez 50 anos depois do dr. Juan António nascer] com o senhor de Fontenoy
Vai daí, qual surfista na onda, conclui pela ligação de Colombo, o moço, com o Dr. Juan Antonio [que em delírio imagina ser um Colombo] e com os Colombos antepassados de D. Hernando.
Seria necessário pesquisar todos os estudantes nas universidades francesas, do norte da Italia ou de Espanha (talvez umas dez) e ver se existe alguma matrícula de um Juan António filho de algum Colombo. Algumas delas devem estar publicadas.
O seu azar é que em Génova aparece documentado:
"Giovanni Antonio Colombo, nipote dell’Ammiraglio, nel 1496 comandante di una nave nel terzo viaggio e suo figlio Gerolamo (1496-1527), “Siniscalco” della nave “Bottina” , i quali continuano una tradizione marinare, certamente non iniziata con Cristoforo."
GIOVANI ANTÓNIO COLOMBO, neto de ANTÓNIO COLOMBO, filho de um primo co-irmão de Cristovão Colombo aparece documentado em Génova. Ainda não percebeu a NOVIDADE. Não me diga qua a desconhecia !!!
No seu livro demonstra a falsidade das:
--- referências documentais a António Colombo, cidadão genovês, bisavô de Cristovão, consul de Dogane, capitão de naus, uma delas de 1435, já publicada na “Nuova Raccolta Colombiana”
--- cinco referencias notariais a Diego Collon, filho de C.C., publicadas integralmente a cores e traduzidas na “Nuova Raccolta Colombiana”.
--- três referências notariais a Fernando Colon, filho de C.C., publicadas integralmente a cores e traduzidas na “Nuova Raccolta Colombiana”
António Taveira
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Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro António Taveira,
Estamos chegando ao fim desta perca de tempo porque o confrade continua a burlar como fazem os genoveses e a enganar os leitores.
Pede-me coerência nos factos enquanto o confrade dá slatos de trás p'rá frente e para todos os lados sem nada ter que estar ligado. Logo que vem COLOMBO e Genovês, bata-lhe TUDO certo.
Diz confrade "Vai daí, qual surfista na onda, conclui pela ligação de Colombo, o moço, com o Dr. Juan Antonio [que em delírio imagina ser um Colombo] e com os Colombos antepassados de D. Hernando."
Booooolas, os antepassdos de D. Hernando NUNCA foram COLOMBOS. Isso é o que o António Taveira diz, não o que disse D. Hernando.
DEPOIS dis o confrade:
""O seu azar é que em Génova aparece documentado "Giovanni Antonio Colombo, nipote dell’Ammiraglio, nel 1496 comandante di una nave nel terzo viaggio e suo figlio Gerolamo (1496-1527), “Siniscalco” della nave “Bottina” , i quali continuano una tradizione marinare, certamente non iniziata con Cristoforo."""
Não, Não SENHOR, é o António Taveira. É o António Taveria que se mete em AZAR e a ENGANAR. Não existe NENHUMA documentação em Génova contemporânea que indica que o "Giovanni Colombo" tinha o nom de "Giovanni (ANTÓNIO) Colombo" isso foi OUTRA INVENÇÃO dos genovistas.
O confrade ANTES de vir aqui escrutinar tudos os pontinhos que o Manuel Rosa faz, empregava o seu tempo muito melhor em escrutinar tudo o que os Genovistas fazem, fizeram e continuam a fazer montando uma mentira global a qual não tem base documental.
Par já o confrade DEVERIA de entender que o Juan António quase NUNCA aparece nos documentos de Espanha com o nome de COLOMBO
É quase sempre apenas "Juan Antonio" o qual foi criado de D. Cristóvão Colon, mordomo de D. Diego Colon, 2º Almirante, criado de D. Diego Colon (irmão de Cristóvão) e criado de D. Hernando.
Quando lhe dão a ALCUNHA de COLOMBO e "deudo del Almirante" é para melhor o identificarem não porque o seu apelido era deveras COLOMBO.
Ele era tanto Colombo por nascimento comò o Pelé era Pelé por "Nascimento".
Em vez de ir ler e averiguar as coisas, o confrade tenta enganar com as falsificações geneoveas.
Vem dizer aqui que: "Giovanni Antonio Colombo, nipote dell’Ammiraglio,..."
NIPOTE??????? não nota nada? pois não?
Nem os genovistas sabem o que dizem tanto baralhados andam para tentar forçar a história e tapar todos os buracas já que os farrapos e remendos do "tecelão" estão agora a cair após o Manuel Rosa aparecer na cena.
Vaia ler sobre os documentos genoveses primeiro e escrutinar as aldrabices que eles têm feito desde um Mayorazgo falso, um Memorial de Pagos falso, cartas falsas escritas ao Banco de S. Jorge por um Italiano que só sabia escrever Castelhano, um Documento Assereto onde enviam um comerciante Colombo a comerciar sem massa, e onde lhe dão uma idade e nome incompatíveis com a idade e nome do Almirante, onde fazem de COLON o mesmo nome que COLOMBO, e mais um montão de outras incongruências que são nada mais que uma perca de tempo em analisar e discutir- para que o confrade entenda as burrices em que acredita. Vaia ler para os entender.
Eu por mim deixo que perca o seu tempo com isso. Eu é que não vou perder o meu tempo vendo que a teoria genovesa está mais que arrasada já desde 2006 com o meu primeiro livro.
Apenas quem continua na escuridão é que continua a ver COLOMBOs onde nenhum existiam. Eram alcunhas.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro António Taveira
Então em que ficamos?
Os genovistas argumentam que Cristóbal Colón era o mesmo de Cristoforo Colombo italiano, traduzido para castelhano.
Argumentam os genovistas, que Colombo em italiano dava Colón em castelhano. Agora para esse Juan António Colombo, criado de Cristóbal Colón, o seu apelido já não mudou em Castela, manteve-se Colombo!!!???
Então porque é que o apelido do patrão mudou para Colón e o apelido do criado não mudou para Colón???
Temos que ser coerentes...
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro José Maria Ferreira,
Olhe que o criado de D. Hernando era Dr. Juan António "tout court". O M. Rosa, nos seus devaneios greco-polacos é que lhe acrescenta o Colombo [que nunca aparece documentado].
Cumprimentos,
António Taveira
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Afinal eram borgoñones RE. alienações
Manuel Rosa
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297744#lista
“Eu é que não vou perder o meu tempo vendo que a teoria genovesa está mais que arrasada já desde 2006 com o meu primeiro livro”.
Olhe que seria para rir se não demonstrasse o estado de demência em que se encontra.
Por mim pode passar o resto dos seus dias a tentar provar que:
1.º O rei da Polónia Ladislau III não faleceu na batalha de Varna em 1444 como é dito pelos historiadores e comprovado por cronistas que dizem qua a sua cabeça foi apresentada ao sultão
2.º Procurar os locais por onde terá andado Ladislau III entre 1444 e 1460
3.º Provar que Ladislau III se identifica com Henrique Alemão que viveu na Madeira por volta de 1450
4º Que seu filho Segismundo Henriques não morreu afogado em viagem entre Lisboa e a Madeira.
5.º Que esse desaparecimento foi em 1484
6.º Que Segismundo Henriques era C.C.
Se isso o faz feliz – porque não. Mas digo-lhe, existe gente internada com alienações em muito menor grau.
As Melhoras
António Taveira
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NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones RE:Afinal sempre é FONTANETO
Manuel Rosa
Tem toda a razão . Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço, foi para a Madeira e teve um filho, Segismundo, o qual, seguindo o exemplo do pai, fingiu que morreu afogado no mar mas afinal só enguliu uns pirolitos e transmutou-se em Colombo por interferência da Fada Azul. Essa, sabe de certeza quem era, pois foi a tal que transformou o Pinóquio num menino de verdade.
Dando-lhe toda, mas toda a razão, espero que não me aborreça mais com a sua vertente feirante. Ao que sei, canta e tem banda de música. Assim sendo, cante, e ponha a cantar os seus sicários que se andam a perder pelas bandas dos casinos ribatejanos, não no poker, que não sabem jogar, mas na bisca lambida.
E se estamos ás escuras, deixe estar, é melhor que o holofote que nos quer mandar aos olhos.
Atenta, reverente e de acordo com tudo o que queira desde que acabe com as rifas e feche a feira
Maria Benedita
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NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones RE:Afinal sempre é FONTANETO
Devia resslvar o "enguliu" ~mas não ressalvo, a oposição não merece!
RespostaLink directo:
RE: Desabafo por desfastio
Sr. Francisco T.A.
"Mas o que se viu foi a dra. Maria Benedita, invocar o Manuel Cravo (mtt), em seguida deixar links para Wikipedias [msg. 19-02-2012, 18:53] um espanhol - que desconheço - deste século e, desfaçatez inqualificável - incluir na bibliografia José Pedro Machado que eu citara longamente e que em nenhuma instância admite a mesma origem para Tiago e Diego. Tal qual como quando citara o dr. Eduardo de Albuquerque em assunto que o mesmo tinha já corrigido (viria depois a lamentar-se ao Coelho que seria a única vez que estava em desacordo com o dr. Eduardo Coelho). Não se lamentou nem se desculpou de uma flagrante falta ética, que agora repete. Agora talvez se queixe que está em desacordo com o José Pedro Machado."
Ética? Sabe lá o sr. o que isso é! Desfaçatez inqualificável pôr um link da Wikipédia? Lamentar-me por, por uma vez discordar do meu caríssimo Eduardo Albuquerque? O sr. nem sequer sabe contextualizar as palavras? Eu sei que está a chegar a Primavera, começa a época alta, acabou a depressão, mas faça-me o favor de ir ao psiquiatra pois ...não sou propriamente eu quem tem que aturar a sua bipolaridade.
"Mas se alguém falar em desonestidade intelectual, é apodado de cobarde ou eu sugerir Ettore Scola, poderia ter a cara partida e não gratuitamente, pelo que suponho que alguém pagaria ou seria pago para isso."
Pagar para lhe dar umas chapadas? Não sou forreta, mas não pago para fazerem aquilo que sei perfeitamente fazer. Como já lhe expliquei, e contrariamente ao que faz, sou completamente frontal, assino o meu nome no que escrevo e não tenho o menor problema em apagarem o que escrevi a mais. Assim sendo, marque hora, local e arma e vamos a isso!
"Falando com clareza, intervenientes e moderador apenas demonstraram elitismo, uma das piores formas de orgulho, por sua vez o maior dos pecados (foi que fez cair Lúcifer)."
Faz os possíveis e impossíveis para ser "apagado", e ainda culpa os moderadores!!!É evidente que os apagões que levou não foi por me chamar trampolineira, nem a mim nem ao Eduardo Albuquerque, é por toda uma conduta provocatória e de extremo mau gosto que pensei ter terminado em
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RE: Desabafo por desfastio
Sr. Francisco T.A.
"Mas o que se viu foi a dra. Maria Benedita, invocar o Manuel Cravo (mtt), em seguida deixar links para Wikipedias [msg. 19-02-2012, 18:53] um espanhol - que desconheço - deste século e, desfaçatez inqualificável - incluir na bibliografia José Pedro Machado que eu citara longamente e que em nenhuma instância admite a mesma origem para Tiago e Diego. Tal qual como quando citara o dr. Eduardo de Albuquerque em assunto que o mesmo tinha já corrigido (viria depois a lamentar-se ao Coelho que seria a única vez que estava em desacordo com o dr. Eduardo Coelho). Não se lamentou nem se desculpou de uma flagrante falta ética, que agora repete. Agora talvez se queixe que está em desacordo com o José Pedro Machado."
Ética? Sabe lá o sr. o que isso é! Desfaçatez inqualificável pôr um link da Wikipédia? Lamentar-me por, por uma vez discordar do meu caríssimo Eduardo Albuquerque? O sr. nem sequer sabe contextualizar as palavras? Eu sei que está a chegar a Primavera, começa a época alta, acabou a depressão, mas faça-me o favor de ir ao psiquiatra pois ...não sou propriamente eu quem tem que aturar a sua bipolaridade.
"Mas se alguém falar em desonestidade intelectual, é apodado de cobarde ou eu sugerir Ettore Scola, poderia ter a cara partida e não gratuitamente, pelo que suponho que alguém pagaria ou seria pago para isso."
Pagar para lhe dar umas chapadas? Não sou forreta, mas não pago para fazerem aquilo que sei perfeitamente fazer. Como já lhe expliquei, e contrariamente ao que faz, sou completamente frontal, assino o meu nome no que escrevo e não tenho o menor problema em apagarem o que escrevi a mais. Assim sendo, marque hora, local e arma e vamos a isso!
"Falando com clareza, intervenientes e moderador apenas demonstraram elitismo, uma das piores formas de orgulho, por sua vez o maior dos pecados (foi que fez cair Lúcifer)."
Faz os possíveis e impossíveis para ser "apagado", e ainda culpa os moderadores!!!É evidente que os apagões que levou não foi por me chamar trampolineira, nem a mim nem ao Eduardo Albuquerque, é por toda uma conduta provocatória e de extremo mau gosto que pensei ter terminado em Ettore Scola, mas não ! O que lhe assenta bem é Marco Ferreri, escuso-me de dizer em que filme pois navega com satisfação nessa onda.
Não é o orgulho de Lúcifer que vai fazer cair ninguém, é a sua língua viperina que vai acabar a perdê-lo.
Maria Benedita
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro António Taveira
Em sua resposta ao Manuel Rosa, escreveu:
"O seu azar é que em Génova aparece documentado "Giovanni Antonio Colombo, nipote dell’Ammiraglio, nel 1496 comandante di una nave nel terzo viaggio e suo figlio Gerolamo (1496-1527), “Siniscalco” della nave “Bottina” , i quali continuano una tradizione marinare, certamente non iniziata con Cristoforo."
O que eu quis mostrar é que Las Casas diferencia muito bem os apelidos Colón e Colombo, quando escreveu:
“…este Cristóvão entendia que o seu apelido não fosse nem Colomb, nem Colombo mas manteve Colon, movido por uma vontade divina que o tinha escolhido para realizar o que o seu nome significa…” ( Las Casas)
" ...El tercero para el outro navio fue Juan António Columbo, genovès, deudo del Almirante hombre muy capaz prudente y de autoridade y quien yo tuve frecuente conversasion..." (Las Casas)
Portanto segundo os genovistas eram dois Colombos de Génova, mas Las Casas não os confundia, ao patrão chamou sempre Colon e ao criado Colombo!!!
Evidentemente por eram dois apelidos diferentes um Colon outro Colombo (Columbo)
Portanto segundo Las Casas cai por terra a teoria dos genovistas que argumentam que o apelido Colombo em Castela passava à forma de Colón!!!
E mesmo que Cristóvão Colón fosse um Colombo de Génova como argumentam os genovistas, nunca batia certo porque em carta escrita em 7/7 de 1503 na Jamaica, o Almirante Cristóvão Colón afirmava que tinha 28 anos quando veio servir os Reis Católicos!!!
E o Colombo, tecelão de Génova não perfaz essa condição!!!
Portanto segundo o que escreveu Las Casas e o próprio Cristóvão Colón, o Descobridor, Almirante e Vice-Rei das Índias não era o genovês que os genovistas defendem!!!
AGORA SÓ RESTA AOS GENOVISTAS TEREM QUE ARRANJAR OUTRO GENOVÊS!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro José Maria Ferreira,
Não conheço na documentação espanhola um só Colombo. Mesmo os corsários Colombo o velho e Colombo o moço são referidos como Colon na documentação castelhana. Segundo D. Hernando, como sabe, Colombo limou o nome. Em latim é Columbus. Em genovês, Colomb ou Colonb. Ainda não tive acesso às transcrições das escrituras notariais genovesas. Até agora só a artigos escritos em italiano, língua em que o nome se escreve Colombo.
Las Casas escreve muitos anos depois, quando o nome italiano Colombo já era dado à família do almirante. Por aí é difícil concluir alguma coisa.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro António Taveira
"Las Casas escreve muitos anos depois, quando o nome italiano Colombo já era dado à família do almirante. Por aí é difícil concluir alguma coisa."
Las Casas conviveu e conheceu pessoalmente Juan António Colombo!!!
" ...El tercero para el outro navio fue Juan António Columbo, genovès, deudo del Almirante hombre muy capaz prudente y de autoridade y quien yo tuve frecuente conversasion..."
E o nome Colombo nunca foi dado à família de Cristóvão Colón, à sua família e sucessores sempre foi dado o nome (apelido) Colón até à actualidade....ou então sou eu que estou a ver mal!!!
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/72/PedroNugnoColondePortugal.jpg
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro José Maria Ferreira,
Não está a ver mal. Sabe perfeitamente o que diz D. Hernando disso. Que o pai quiz limar o nome de família. Queria esconder uma origem social pobre (sendo o pai tecelão), como D. Hernando confirmou, que não sendo empecilho na burguesa Génova, seria mal aceite na aristocrática e terra-tenente Espanha de quatrocentos.
Família que o mesmo D. Hernando procurou nos Colombos de Génova não os encontrando. Sabemos agora que os últimos parentes de Cristovão Colombo em Génova, descendentes de seu tio António Colombo, morreram na peste da 1528/1529.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro António Taveira
Eu gosto de jogar ping-pong, mas assim não dá!!!
Então se os Colombos eram pobres que até D. Cristóvão Colombo tinha vergonha deles, como é que esses pobres Colombos tecelões vêm todos para Portugal (neste ponto ninguém diverge) e passado pouco tempo saiem daqui a negociar a descoberta de terras de um novo continente exigindo o Dom, mercês e outros titulos???
Isto faz-me cá uma confusão, acredite que é verdade!!! Ainda se fosse só um, mas não, foram logo todos três a passarem de tecelões e a receberem Dons!!!
Ao menos que existissem outros tecelões ou navegadores agraciados com Dons, mas também nunca encontrei senão eles. Eles são de facto uma excepção!!!
Eles e Portugal um país tão pequenino e a formar tanta gente com Dons!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro José Maria,
Para o que lhe foi dar na noite de Carnaval!!
Só C. C. negociou recebeu títulos, mas morreu pobre sem pagar muitas das dívidas. Diego Colon pobre morreu na cartucha de Sevilha. Bartolomeu Colon nunca terá tido fortuna. A fortuna foi dos descendentes de C.C.
Cumprimentos,
António Taveira
P.S. sabe a fortuna do pobre Rui Faleiro ? que saiu de Portugal a negociar títulos e mercês em Espanha ?
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro António Taveira
"Para o que lhe foi dar na noite de Carnaval!!"
Desculpe mas o senhor parece que está a gozar comigo. Então você quer-me fazer impingir a mim que um homem como Dom Cristóbal Colombo que financiou uma missão de colonização e quatro viagens ao Novo Mundo era um homem pobre e que o seu irmão Dom Bartolomeu Colón que financiou viagens e fundou uma cidade no Novo Mundo era um homem pobre??? E que o seu irmão Don Diego, que detinha o poder espiritual de uma nova Igreja que se expandia pela Espanha e Novo Mundo, alguma vez morria como um pobre no mosteiro da Cartuxa??? Estes três homens poderosos morreram sim como pobres, mas como pobres franciscanos, despegamdo-se de todos os bem materiais para uma missão divina para que na terra surgisse uma Nova religião, uma Nova Fé...uma Nova Era para a Humanidade...
E a Fé deles também tinha Carnaval, porque isso, aqueles que os venceram pelo material até com o Carnaval querem acabar!!!
Porque o Carnaval tem muito que se lhe diga...
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caros confrades
Sabem qual era maior preocupação (na hora da morte) de D. Cristovão Colón em relação a seus filhos???
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro José Maria Ferreira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297815#lista
Passada a noite do corso cá tem a resposta pretendida.
Alão de Morais diz que Colombo, no tempo em que casou com Filipa Moniz, vivia pobremente neste reino vendendo “cartas de marear”.
Colombo diz que viveu pobremente em Espanha, como mercador de livros de estampas em carta aos reis Católicos “… resolverían sobre aquéllas, y entre tanto le admitían en la Corte á su servicio, mandando que se le diera para ayuda de costa algunos miles de maravedís, como se hizo, cuando ya llevaba tiempo en Andalucía padeciendo necesidad y pobreza, agotados ó muy escasos los recursos que Ie proporcionaban algunas personas á quienes vino recomendado ó los que obtenía como «mercader de libros de estampas»…”
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro António Taveira
Sim senhor, gostei muito de ter escolhido a mascara de corsário para meter a Cristóvão Colombo e logo nesta noite de Carnaval!!!
Mascarou Cristóvão Colombo de pobre corsário a vender e distribuir livros velhos e estampas e cartas de marear pela Espanha fora, quase como um pai Natal!!! (Devia de andar a angariar fundos para a Guerra de Granada)
E onde é que comprou essa mascara? De certeza que essa máscara não foi feita por Cristóvão Colombo. Essa máscara também não foi feita por genovistas essa máscara tem a etiqueta made in Milán!!!
“Ovo un hombre de tierra de Milán mercador de libros de estampa, que trataba en esta tierra de Andalucia, y principalmente en Sevilla, que llamabam Christobal Colon, hombre de muy alto injenio, sin saber muchas letras, muy diestro de la arte de la Cosmographia, é del repartir del mundo”
Andam todos malucos, uns querem que seja de Milão, outros de Génova, outros querem Cuguero, não conseguem encontrar a terra de naturalidade de Cristóvão Colombo, mesmo ele dizendo que foi aportar a Portugal!!!
Altíssimo Rei, Deus, Nosso Senhor, milagrosamente me enviou aqui para que eu servisse a Vossa Alteza, disse milagrosamente, porque fui aportar em Portugal….(Cristóvão Colombo)
Mas foi aportar em Portugal a Génova ou em Milão???
Mui altos Reis de pequena idade entrei na vida do mar…( Cristóvão Colombo)
Mas entrou na vida do mar ou foi tecelão???
Ainda há quem brinque ao Carnaval, mas eu tenho que ir trabalhar, à força!!!
Divirta-se um Bom Carnaval
Zé Maria
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RE: Perca de Tempo NÂO tinha por apelido COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro confrade Taveira,
embora não apareça a forma "Colombo" na documentação castelhana, é de notar que em 7 referências ao navegador até 1493, 6 estão na forma "Colomo" e apenas uma na forma "Colon". É significativo.
http://colombodocs.com.sapo.pt/index5.htm#nome
Cumprimentos,
Coelho
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Fada azul etc.
Caríííííííma Benedita,
eu estava a percorrer as mensagens mais recentes e já me tinha começado a rir com algum bom humor que por aqui felizmente aflora. Ao começar a ler esta sua mensagem, o riso aumentou com a referência ao Ladislau que "saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço", etc., mas quando cheguei à "fada azul" desconjuntei-me todo, e penso que já me estou a rir compulsivamente há uns bons 10 minutos! Muito obrigado!!!!!!!
Temos que repetir esta pérola. Aliás acho que vou usar a sua mensagem como rodapé para as minhas. Fica lindamente!
Para isto ainda vale a pena haver tópicos colombinos! E viva o Carnaval!
Grande abraço,
Coelho
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RE: Fada azul etc.
Caríiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiissimo "Coelho"
Ainda bem que o fiz rir, é Carnaval, ninguém leva a mal, e a minha única mágoa é não aparecer o Grilo Falante para meter senso no meio da barafunda tugo/polaca.
Infelizmente só tem aparecido o Stromboli e respectivo circo , e que circo!
Grande abraço
Benedita
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UMA SÒ carta de marear? ..o COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Caro António Taveira,
Essa é boa "Alão de Morais diz que Colombo, no tempo em que casou com Filipa Moniz, vivia pobremente neste reino vendendo “cartas de marear”. "
E provas?
Vendia-as a quem? A D. João II?
Aos pilotos Portugueses?
Aos Pilotos Castelhanos?
Aos pilotos genoveses?
E provas?
Tem uma só prova que C. Colon alguma vez vendeu UMA SÒ carta de marear?
E seriam cartas de marear com cálculos verdadeiros ou com os cálculos errados?
Por favor... por alguém ter escrito tanta asneira não quer dizer que devemos de acreditar.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: UMA SÒ carta de marear? ..o COLOMBO!........Afinal eram borgoñones
Manuel Rosa,
Se calhar vendia aos palermas que queriam colocar umas estampas nas paredes. Se é que não eram cartas de marear estampadas.
Das cartas de marear passou às estampas. Se é que estas estampas não eram cartas de marear estampadas.
António Taveira
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"Colomo" e apenas uma na forma "Colon". É significativo. ... É signifRE: Perca de Tempo
Caro Coelho,
Não esquecendo que D. João II chamou-lhe COLON em Março de 1488 é muito mais significativo vendo que fora para D. João II que o navegador trabalhou e fora com este rei com quem o navegador se reunia regularmente pata discutir coisas de navegação.
Não esquecendo ainda o que escreveu Consuelo Varela ... "...Colón hubiera dado Colomo o Colonna, nunca Colombo"
O mais importante é porque é que os Reis Católicos estavam a PAGAR a esse Colomo, e como é que ao chegar em Espanha o Duke de Medinacelli hospedou-o por 2 anos no seu palácio.
E ainda porque é que os italianos que trabalhavam com CC em Sevilha vieram da Corte de D. João II?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: "Kolon" e a Heráldica de Colon
Caros confrades,
Pediram-me uma idebtificação heráldica várias peças em faiança brasonada portuguesa. Numa delas aparece uma banda carregada de 3 flores de liz, acompanhada de 2 vieiras. Nunca tal tinha visto. Tive de consultar armoriais portugueses e ver ... bandas.
Deparei no Armorial Lusitano com as seguintes famílias italianas que passaram a Portugal com banda nas armas:
---Honorati
---Perestrelo
---Sassetti
---Seco
---Pessanha
---Adorno
---Amador
---Carducho
---Monte
Será que o fizeram para que depois se pudesse dizer que C.C. era italiano ?
Por isso é que o M. Rosa foge da banda de azul em campo de ouro, nas armas de COLON, como o Diabo da Cruz.
Cumprimentos,
António Taveira
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o Giovanni Colombo era Giovanni ANTÓNIO Colombo.
De facto eu gostava que nos explicasse como é que o documento 145, que eu meti aqui prova alguma coisa nesta história:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/02/rascunhos-de-raccoltas.html
Diga-nos por favor onde é que vêm neste documento provas que:
1- o Giovanni Colombo era Giovanni ANTÓNIO Colombo.
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RE: os 3 irmãos queriam cobrar a dívida a Cristovão Colombo
Manuel Rosa,
Sempre mistificador. Já coloquei aqui o que diz Altoguirre sobre isso. Admite essa possibilidade, que Giovani António seja o Giovani António Colombo, mas não o afirma - nem tal é comprovado pelo documento.
O que lhe perguntava é qual a sua interpretação para 3 irmãos, filhos de António Colombo [irmão de Domenico], registarem em acta notarial que um deles iria cobrar certa dívida a Cristovão Colombo, almirante do rei de Espanha, compromentendo-se a distribuir a verba apurada e a custear as despesas da viagem de um deles Giovani.
António Taveira
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RE: o Giovanni Colombo era Giovanni ANTÓNIO Colombo.
Manuel Rosa
" Entretanto o documento do Pacaldo de nada serve a não ser para provar que o Almirante Diego Colón tinha um representante em Génova como deveria de ter em outras cidades. "
Releia Taviani ( o amaldiçoado) ele explica claramente quem é Pancaldo e a importância deste documento.
"LEÓN Pancaldo (1) fué hijo de Mansino (2)
Pancaldo, y nació en Saona (3) en Génova,
(4) hacía los años de 1481.(5)
Su padre, como el de Colón, era cardador
do lanas, (6) y, según sus propias palabras,
«se habia criado mucho tiempo en
Castilla y Portugal», (7) habiendo conocido
y merecido la confianza de D. Diego Colón,
hijo del Almirante, quien le envió
desde la Isla Española un poder firmado
el 14 de Enero de 1514 para ciertos asuntos
que debía gestionar en Genova y que Pancaldo
delegó allí el 30 de Marzo de 1515. (8)
Ocupado probablemente en el tráfico entre
Italia y España, consta que se había
casado en su patria con «Salvaja (9) Pancal-
do» cuando se enroló como marinero (10) de
la Trinidad, una de las naves de la expedición
de Magallanes (11) ganando 1,200 maravedís
al mes. (12) No nos incumbe, por
cierto, relatar las incidencias de esa armada
memorable, pero no podemos excusarnos
de contar lo que á aquella nave aconteció
en su viaje de regreso, porque interesa
más de cerca á la biografia de Pancaldo."
"Savone, 1515, 30 mars.
LEONUS Pancaldus q. M. Ansermi civis Saome procurator & procuratorio
nomine Magnifici domini didaci collon, virtute publici instrumenti recepti
per benedictum mugnos notarium de anno Domini MD.XIIII die XIIII Januarij
cujus vigore habet potestatem unum seu plures procuratorem seu procuratores
substituendi & eum vel eos revocandi & onus procurationis hujusmodi in
se recipiendi tocies quoties sibi videbitur expedire prout in dicto instrumento
continetur.
Ideo sponte omni meliori modo substituit & loco sui posuit Antonium Roma-
nam acimatorem pannorum in civitate Saonae absentem tanquam presentem
cum omnimoda potestate & bailia quam ipse leonus substituens virtute dicti sui
mandati a dicto suo procuratore habuit & habet in mandatis. Confirmans.
Protestans. //
pp.451
// Actum Saonae in bancho mei notarij infrascipti sîto sub domo fíliorum
& heredum q. Bartholomei de Oddino notarij presentibus testibus Raymando
& Georgio Peyrano de Lavagnola civibus Saonae vocatis & rogatis. MD.XV. Indi-
cione III. die XXX Martij,
(In Not. Simone Capello.) (a)
http://ph-colombina.blogspot.com/2009/07/leao-pancaldo-como-procurador-de-diogo.html
Maria Benedita
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NADA serve para provar que os COLON eram nascidos na Génova... RE:Giovanni Colombo eANTÓNIO Colombo.
A Maria Bemdita,
A procuração de Pancaldo mesmo se for verdadeira, de nada serve para APOIAR a teoria genovesa.
Não diz nada sobre o que Pancaldo estava a fazer em Itália e de certo não será Taviani, o qual NUNCA mostrou uma só prova de nada daquilo que inventou, que nos vai ajudar.
Eu já lhe disse por vários anos, que Taviani nunca tentou resolver o problema da verdadeira identidade do Almirante Colon. Taviani e o governo da Génova e de itália apenas tentaram convencer o mundo de que o tecelão Cristoforo Colombo fora a mesma pessoa que o Almirante COLON.
Pior ainda é que ninguém o questionou. Ninguém. Aceitaram como se fosse mesmo verdade e mesmo sem os documentos que eles mostraram estarem ligados e PIOR AINDA, sendo os laços feitos por "achamos que fosse", "é nossa opinião que teria que ser", "talvez fosse" e outras assim.
A procuração de Pancaldo sobre "ciertos asuntos que debía gestionar en Genova" em NADA serve para provar que os COLON eram nascidos na Génova. EM NADA.
Se nunca leu Tavianni, hoje seria uma boa hora para o fazer.
Manuel Rosa
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Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço... NÂO tinha por apelido COLOMBO!..
Cara Maria Benedita,
Eu espero que na sua vida profissional de Jurista, não aceite tudo o que lhe dizem mas que faça algum esforço para ir averiguar as coisas.
Como deve saber as pessoas falam, umas mentem que juram outras juram que não mentem e no final ninguém diz senão aquilo que apoia o seu lado seja verdade ou mentira.
Por isso eu sempre aviso aqui que vaiam ler, NUNCA se fiem de ninguém, nem do próprio Almirante, nem do filho, nem do Las Casas, nem sequer do Padre Gaspar Gorricio porque estavam todos envolvidos na conspiração.
Mas se for ler e ler tudo e depois ler de novo vai ver que algumas verdades aparecem.
No caso do senhor Rei que diz "saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço" eu li muito sobre essa batalha em vários livros e incluso paguei a um polaco para me ler uma crónica polaca e traduzir para inglês paragrafo por paragrafo.
Por isso eu não estou na sua situação de entendimento.
É facto que NINGUÉM conseguiu verificar se a cabeça espetada na lança ERA ou NÃO ERA a cabeça do rei Ladislau.
Foi por essa razão que o caso continuou em aberto. Continuaram as duvidas por anos, décadas e séculos.
ninguém no campo da batalha conseguiu aproximar-se o suficiente da cabeça para averiguar se era o rei e uns até disseram que não era pela cor dos cabelos.
Por isso pode fazer todas as brincadeiras que quer como se fosse um facto que "Ladislau perdeu a cabeça em Varna" quando não é facto. Foi apenas possibilidade.
Agora que a carta de Nicolau Florins diz em 1472 que "Vla dislaus, rex Poloniae et Ungariae vivit in insulis regni Portugaliae" isso sim É FACTO. Pode rir quanto quizer sobre ele, mas é facto.
E que a carta diz "Fazei fé deste selo de Nicolau Floris, companheiro do rei da Polónia, Ladislau. Envio saudações fraternais ao reverendo provincial da nossa Ordem na Polónia" ISSO também é FACTO.
Como não cabe na cabeça de muitos tais coisas vendo que o Ladislau perdeu a cabeça em Varna, começam a dizer que a carta de Floris é falsa. Entretanto não se entende o porquê de se forjar uma carta para esconder num arquivo por 500 anos sem ninguém a utilizar para nada.
O mesmo fizeram com a carta de D. João II ao seu "especial amigo em Sevilha" os próprios portugueses riram-se e alardearam que a carta fora forjada pelo "gabarolas aldrabão" sem se darem ao trabalho de ir ver a carta começaram a dizer que era falsa. Pois nunca coube na cabeça deles que fosse outra pessoa que um aldrabão tecelão gabarolas, como o confrade Pedro teles ainda acredita ser, a ignorância dos factos dá nisto.
Por isso eu digo e continuo a dizer, vaiam ler, leiam e decidam após ler o que é verdadeiro e o que não é. Não vaiam na lenga lenga de outros que também não leram e que não tiveram sequer juizo para pensar que algo poderia estar errada nesta história e por isso negaram que o próprio COLON tinha escrito que "estava presente com D. João II e José Vizinho" sem se darem ao trabalho de averiguar.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
Ainda com a cabeça nos ombros embora muitos o queiram ver sem cabeça.
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RE: Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço... NÂO tinha por apelido COLOMBO!..
Manuel Rosa,
Também no caso de D. Sebastião se disse que ninguém viu o corpo. Ladislau foi massacrado com o escol dos seus homens em Varna. Lançou-se suicidamente com um punhado de homens contra oa tropas janízeras que rodeavam o sultão. Foram todos massacrados. Ninguém ficou para relatar o que quer que seja. As crónicas neste ponto não diverjem. Como prova, os janizeros levaram a sua cabeça ao sultão. Os corpos depois de pilhados ficaram insepultos. Como queria que alguém reconhecesse algum corpo? Como sempre, perante a desgraça e orfandade de perder o seu jovem rei, sImbolo da nação, muitos não acreditaram no seu desparecimento, como aconteceu com D. Sebastião - uns tantos farsolas até se apresentaram como sendo o nosso Rei. Alguns chegaram a ser reconhecidos como tal e um até na corte Papal. E depois ?
António Taveira
P.S.
Autor: Mavasc [responder para o fórum] 20-02-2012, 20:16
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Manuel Rosa
Tem toda a razão . Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço, foi para a Madeira e teve um filho, Segismundo, o qual, seguindo o exemplo do pai, fingiu que morreu afogado no mar mas afinal só enguliu uns pirolitos e transmutou-se em Colombo por interferência da Fada Azul. Essa, sabe de certeza quem era, pois foi a tal que transformou o Pinóquio num menino de verdade.
Dando-lhe toda, mas toda a razão, espero que não me aborreça mais com a sua vertente feirante. Ao que sei, canta e tem banda de música. Assim sendo, cante, e ponha a cantar os seus sicários que se andam a perder pelas bandas dos casinos ribatejanos, não no poker, que não sabem jogar, mas na bisca lambida.
E se estamos ás escuras, deixe estar, é melhor que o holofote que nos quer mandar aos olhos.
Atenta, reverente e de acordo com tudo o que queira desde que acabe com as rifas e feche a feira
Maria Benedita
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RE: Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço... NÂO tinha por apelido COLOMBO!..
Maria Benedita,
Então para si não restam dúvidas que o rei morreu. Entendido.
Logo que não há corpo não há morto.
Decide que morreu sem ter a certeza.
Ladislau avançou com uns 500 cavaleiros não contra a massa do exército muçulmano mas contra a tenda do sultão.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a4/Battle_of_Varna.png
Ninguém sabe o que aconteceu. Nem o corpo do rei com as suas armas, nem o cavalo, nem a espada foram encontrados.
Nem algum cristão conseguiu identificar a cabeça do rei tendo uns dito que nem a cor do cabelo era a mesma do rei.
Se aceita que o rei morreu deve explicar a carta do Nicolau Floris.
Será que andava com um impostor Ladislau? É isso?
Será que o Rei de Portugal tinha o costume de apadrinhar o casamento de qualquer estrangeiro que aparecia em Portugal e de não lhe dar um nome mas apenas "Cavaleiro de Santa Catarina"???
Para convencer, vai ter que fazer melhor do que dizer "Ó ROSA, O REI MORREU; PRONTOS"
Cpts,
Manuel Rosa
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Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço... RE: A Fada Azul
Manuel Rosa,
Também no caso de D. Sebastião se disse que ninguém viu o corpo. Ladislau foi massacrado com o escol dos seus homens em Varna. Lançou-se suicidamente com um punhado de homens contra oa tropas janízeras que rodeavam o sultão. Foram todos massacrados. Ninguém ficou para relatar o que quer que seja. As crónicas neste ponto não diverjem. Como prova, os janizeros levaram a sua cabeça ao sultão. Os corpos depois de pilhados ficaram insepultos. Como queria que alguém reconhecesse algum corpo? Como sempre, perante a desgraça e a orfandade de perder o seu jovem rei, símbolo da nação, muitos não acreditaram no seu desparecimento, como aconteceu com D. Sebastião - uns tantos farsolas até se apresentaram como sendo o nosso Rei. Alguns chegaram a ser reconhecidos como tal e um até na corte Papal. E depois ?
António Taveira
P.S.
Autor: Mavasc [responder para o fórum] 20-02-2012, 20:16
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Manuel Rosa
Tem toda a razão . Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço, foi para a Madeira e teve um filho, Segismundo, o qual, seguindo o exemplo do pai, fingiu que morreu afogado no mar mas afinal só enguliu uns pirolitos e transmutou-se em Colombo por interferência da Fada Azul. Essa, sabe de certeza quem era, pois foi a tal que transformou o Pinóquio num menino de verdade.
Dando-lhe toda, mas toda a razão, espero que não me aborreça mais com a sua vertente feirante. Ao que sei, canta e tem banda de música. Assim sendo, cante, e ponha a cantar os seus sicários que se andam a perder pelas bandas dos casinos ribatejanos, não no poker, que não sabem jogar, mas na bisca lambida.
E se estamos ás escuras, deixe estar, é melhor que o holofote que nos quer mandar aos olhos.
Atenta, reverente e de acordo com tudo o que queira desde que acabe com as rifas e feche a feira
Maria Benedita
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RE: O Assereto do Colombo e a verdadeira Idade do Almirante Colon...
Caro Manuel Rosa
"De facto o que eue escrevi foram partes de duas cartas uma de 1500 outra de 1503... as datas das cartas nem importam.
Pois o importante é que em 1484 o Almirante Colon tinha 28 anos quando entrou ao serviço dos Reis Católicos."
E em que ano é que ele entrou ao serviço dos Reis Católicos???
Sei que tens trabalhado muito, até parecias um burro a carregar livros, mas nada que se chegue aos 12 trabalhos dos Príncipe da Atlântida!!!
Fico à tua espera para que me digas o ano em que o Infante de Portugal /Hércules/Príncipe da Atlântida começou o seu primeiro trabalho na Corte dos Reis Católicos!!!
Ficarei à espera até que tu me digas...mas não vou esperar até tu leres outros 20.000 livros!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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não era um tecelão de lado nenhum...RE:O Assereto do Colombo e a verdadeira Idade do Almirante Colon
Caro Zé Maria,
O futuro Almirante saiu de Portugal para ir-se meter ao serviço dos Reis Católicos no fim de 1484 de certeza acompanhando o seu sobrinho Conde de Penamacor que fora forçado a se exilar de Portugal por D. João II por ter sido parte da traição do Duke de Viseu para matar o rei e apoiar a Rainha Isabel a aceder ao comércio da Guiné.
Instalou-se por 2 anos na cas do Duke de Medinacelli que era inimigo dos Reis Católicos e casado com D. Mécia Manoel, prima da Condessa de Penamacor, e filha do Conde de Faro, Afonso de Bragança que por Castela andava já exilado por 1 ano junto com os seus dois irmãos, D. Áçvaro de Bragança, cujo filho casou com a neta do Almirante Colon e o Marquês de Montemor que era casado com a outra sobrinha do futuro Almirante, D. Isabel de Noronha.
Como qualquer um pode entender, este futuro Almirante, não descendia de gentes insignificantes, não era um tecelão de lado nenhum.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE:O Assereto do Colombo e a verdadeira Idade do Almirante Colon RE: FAA AZUL
Manuel Rosa
"...este futuro Almirante, não descendia de gentes insignificantes..."
Esse futuro Almirante em Portugal, “…no tempo q vivia pobremente neste reino fazendo Cartas de Marear casou com hua Portugueza…” e em Castela, anos antes das Capitulações de Santa Fé, queixava-se que mal ganhava a vida a vender estampas.
António Taveira
PS.
Autor: Mavasc [responder para o fórum] 20-02-2012, 20:16
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Manuel Rosa
Tem toda a razão. Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço, foi para a Madeira e teve um filho, Segismundo, o qual, seguindo o exemplo do pai, fingiu que morreu afogado no mar mas afinal só enguliu uns pirolitos e transmutou-se em Colombo por interferência da Fada Azul. Essa, sabe de certeza quem era, pois foi a tal que transformou o Pinóquio num menino de verdade.
Dando-lhe toda, mas toda a razão, espero que não me aborreça mais com a sua vertente feirante. Ao que sei, canta e tem banda de música. Assim sendo, cante, e ponha a cantar os seus sicários que se andam a perder pelas bandas dos casinos ribatejanos, não no poker, que não sabem jogar, mas na bisca lambida.
E se estamos ás escuras, deixe estar, é melhor que o holofote que nos quer mandar aos olhos.
Atenta, reverente e de acordo com tudo o que queira desde que acabe com as rifas e feche a feira
Maria Benedita
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A nobreza não titulada das Beiras vivia do trato de lã - RE CC não era um tecelão de lado nenhum ...
Caro Manuel Rosa,
Sem tempo e paciência para estudar os milhares de documentos ligados ao CC, continuo no meu posto a ver o "jogo Colombino" não resistindo a opinar aqui e acolá como treinador de bancada.
Assim, aqui deixo as palavras do saudoso Arq. Eduardo Osório, que nos deixou a bela obra "Raízes da Beira - Genealogia e Património da Serra da Estrela ao Vale do Mondego", que a propósito do entronque duvidoso de Luís de Abreu nos dizia que "a melhor nobreza - não titular - da Beira ocupava os seus dias no comércio de tecidos e produtos da terra".
(ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=191794 e http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=57056)
Retirado de entre centenas de casos na sua obra, deixo abaixo alguns exemplos escolhidos a toa, para ponderação sobre os modo de vida nas Beiras naquele tempo. Acaso haverá um Eduardo Osório Ytaliano para nos mostrar outras realidades mediterrânicas ?
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1302484)
MARIA DE ABRANCHES, b. a 05-09-1651, casou com ANTÓNIO MENDES, n. de Vodra, termo de Seia, onde foi juiz das sisas, filho de Manuel Fernandes o Pexim e de sua mulher. Esta Maria de Abranches aparece referida como cristã-nova por parte de seu pai João de Abrantes, de uma família chamada dos Cambaias, no processo de genere de seu neto João Mendes, em 1722. O assunto esclarece-se melhor nas inquirições para habilitação ao Santo Ofício de seu neto José de Abranches Magalhães, em 1774, referindo-se que Maria Nunes Rebelo, acima referida, fora casada primeira vez com Rui de Carvalho, infamado de judaísmo, casando segunda vez com Diogo Lopes, cristão-velho. Maria de Abranches e seu marido viveram em Santiago de suas fazendas e trato de lã.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1018081)
MANUEL DE ABRANCHES QUARESMA, b. em Torrozelo a 23-08-1650, mercador de grossos cabedais, casou em São Gião a 02-02-1670 com CATARINA DIAS FREIRE, aí f. com testamento a 24-12-1706, referindo o pároco no assento que morreu de um acidente de paralisia que durou 14 dias sem falar. Era filha de Manuel Lopes Pereira Barbas e de sua mulher Maria Dias Freire, ou de Andrade, referidos no ttº Antunes, § 1, nº 3. Viveram em São Gião, onde se refere que viviam de seu trato e comerciar com panos da Serra da Estrela, não tiveram ofício algum mecânico e são das melhores pessoas da sua terra e como tais se trataram sempre de suas fazendas e lavouras e serviram os cargos honrosos de juizes ordinários e capitães de ordenanças.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=185261)
ROQUE FERNANDES DE ABREU, sargento de uma companhia de Avô em 1628 e capitão de ordenanças, é referido por Manso de Lima como avô do Dr. Roque Ribeiro de Abreu, adiante, o que se confirma. No entanto, o mesmo autor também informa ser filho de António Fernandes de Abreu e neto de Roque Fernandes de Abreu o Pequeno – o que é erro confirmado – que assim seria seu avô por linha diferente desta. O mesmo aparece aqui como seu bisavô, o que até cronologicamente é mais coerente. Fica assim proposta a ligação destes com os Abreus Ribeiros Abranches, de Midões, tradição muito antiga mas que nunca foi confirmada documentalmente. Casou com ANA AFONSO DA COSTA, n. de Anseriz, filha de Manuel Dias Pinto da Fonseca e de sua mulher Maria Afonso de Abranches, referidos no ttº Abranches, de Vila Cova, § 1, nº 2. Viveram em Anseriz de suas agências e tratos honestos, gente honrada, dos principais da terra.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=300964)
PERPÉTUA MARGARIDA DE ABREU MAGALHÃES E BARROS, b. em Sandomil a 18-09-1774, legitimada por provisão régia de 11-02-1801 e herdeira da casa de seu pai, aí casou a 06-06-1800 com FRANCISCO DE PAULA DE FIGUEIREDO DA SILVA ROBALO, b. em São Gião a 18-06-1778, que fez inquirições de genere em 1794 e foi juiz dos órfãos de Penalva d’Alva e Sandomil em 1805, sendo quartel-mestre do regimento de milícias em Arganil por patente de 23-05-1810 . Era filho do Dr. Domingos José de Figueiredo, n. de Vila Meã e b. em Oliveira do
Conde a 24-04-1746, advogado, e de sua mulher Rita Maria da Silva, b. em São Gião a 22-01-1750, onde casaram a 12-12-1776; neto paterno de Domingos de Figueiredo e Moura, b. em Oliveira do Conde a 13-09-1717, e de Maria Simões, aí b. a 02-03-1705, e materno de Manuel Francisco, de alcunha o escudeiro, b. em São Gião a 27-10-1702, e de Eufémia da Silva Madeira, aí b. a 25-02-1703, onde casaram a 31-08-1739, todos pessoas que viviam do trato de suas fazendas de que se ocupavam. Com geração nas famílias Abreu Magalhães, Moura Portugal, Moreira Portugal e outras.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=317722)
JOSEFA MARIA DE ABREU E CASTRO, b. em Santa Ovaia a 23-03-1732, aí casou duas vezes, a primeira vez a 20-04-1747 com CAETANO NUNES FRAGOSO (1), b. em Vila Pouca a 07-03-1693 e f. em Santa Ovaia a 02-05-1748, sr. do vínculo e capela de Nª Srª das Dores em Vila Pouca, instituída por seu irmão o Padre José Caetano Fragoso após obter licença de edificação, junto às suas casas, em 1745. A capela, no meio da vila, é referida pelo pároco em 1758 . Era filho de Manuel Nunes Fragoso, aí b. a 02-07-1662, e de sua segunda mulher Maria Nunes, b. em Santa Ovaia a 25-06-1669, aí casados a 12-07-1690; neto paterno de Francisco Nunes e de Helena Nunes, moradores em Vila Pouca onde
viviam de suas fazendas, e materno de Francisco Anes, de Avô, e de Maria Nunes, n. de Santa Ovaia onde eram moradores e viviam do contrato de lãs e de sua fazenda. Casou novamente a 17-02-1754 com FRANCISCO DE ABRANCHES FREIRE DE FIGUEIREDO (2), n. de Avô, com geração referida no ttº Ferrões, de Avô, § 4, nº 6. Viveu com o seu primeiro marido em Santa Ovaia de suas fazendas, sem outra ocupação ou ofício, e teve deste casamento um único filho.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1257389)
FRANCISCO DA CUNHA DE ABREU, f. com testamento a 08-11-1667, dos principais do lugar, casou com MARIA DE GOUVEIA DA COSTA, n. de Santa Marinha, irmã de seu cunhado Sebastião, acima. Viveram na Pena, arrabalde da mesma freguesia, pessoas muito honradas porque sempre viveram limpamente de suas fazendas e trato de lãs.
JOÃO DA CUNHA MAGALHÃES, tomou ordens menores em 1681 e casou com MARIA REBELO, n. de Seia – irmã do Padre José Rebelo – ambos filhos de João Antunes, cirieiro, almotacé da vila de Seia, e de sua mulher Ana Rebelo, moradores na mesma vila onde viviam do trato de lã e alguma fazenda. Viveram em Seia de suas fazendas.
MARIA DA CUNHA DE GOUVEIA, filha de Francisco da Cunha de Abreu e de sua mulher Maria de Gouveia da Costa (nº 4 do § 2), b. em Santa Marinha a 06-05-1663, aí casou duas vezes, a primeira vez a 07-02-1677 com ANDRÉ LOPES (1), casando novamente a 27-02-1685 com MIGUEL MARQUES (2), n. da Rapada, freguesia de Penalva d'Alva, contratador de panos – já viúvo de Mariana Ribeiro – filho de Pedro Marques e de sua mulher Maria Francisca, pessoas muito honradas porque sempre viveram limpamente de suas fazendas e trato de lãs. Viveram em Santa Marinha onde eram pessoas de boa qualidade.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=337169)
JOÃO DE ABREU MASCARENHAS, filho de Manuel de Abreu Castelo-Branco e de sua mulher Catarina Pacheco Mascarenhas (nº 4 do § 1), escudeiro-fidalgo da Casa Real, foi capitão-mor de Seia, alferes-mor da câmara da mesma vila por alvará de 09-07-1652 e aí proprietário do
ofício de tabelião do público, judicial e notas, em que sucedeu a seu segundo sogro, por carta de 30-04-1653 , tendo aí f. a 10-03-1692. Casou
quatro vezes, a primeira vez em Oliveira do Hospital a 07-11-1644 com MARIA DE OLIVEIRA PINTO (1), b. na freguesia de São Julião, Gouveia a
19-01-1605, filha de Francisco Lopes Pinto e de sua mulher Andresa Ribeiro de Oliveira, todos naturais de Gouveia onde viviam de sua fazenda e
do trato de fazer panos de lã. Este Francisco Lopes Pinto era familiar do Santo Ofício, mas apesar dessa qualidade dele se refere que foi preso por este tribunal por causa de que recebera peitas e dinheiro de alguns cristãos-novos, acrescentando-se que é fama pública que morreu nos cárceres do Santo Ofício em 24 de Junho de 1612. João de Abreu casou segunda vez em Seia a 22-01-1652 com MARIA PESTANA DE CARVALHO (2) – irmã de Francisco Vaz Pestana, que tomou ordens menores em 1629 – ambos filhos de António Vaz Pestana, aí b. a 09-01-1586, proprietário do ofício de escrivão do público e judicial de Seia por carta de 03-08-1619 e partidor dos órfãos da mesma vila por carta de 4-06-1625, e de sua mulher Beatriz da Fonseca; neta paterna de Francisco Vaz Pestana, que veio de Serpa do Alentejo, moço da câmara de Filipe I, proprietário do mesmo ofício acima por carta de 22-02-1590 , e de Genebra de Figueiredo, e materna de Duarte da Fonseca Osório, n. de Melo, aí também escrivão do público e judicial, e de Francisca de Proença, todos pessoas nobres e principais, parece que sem geração. Casou
terceira vez, também em Seia, a 28-01-1662 com MARIA DE MIRANDA (3), aí f. a 05-01-1675. Casou quarta vez com JOANA N (4). Parece ter vivido em São Julião, Gouveia, com a primeira mulher e em Seia com as outras.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=54937)
JOSÉ CORREIA GODINHO DA COSTA, n. a 25-11-1787, formou-se em Cânones e foi habilitado para os lugares de Letras em 1814 . Magistrado por mais de vinte e quatro anos, foi sucessivamente ajudante do juiz relator do Supremo Conselho de Justiça Militar, corregedor do crime do bairro dos Remolares em Lisboa, provedor da comarca de Coimbra, superintendente das alfândegas dos tabacos da província da Beira, juiz de fora do cível de Coimbra, juiz de fora em Montemor-o-Velho, e, finalmente, juiz da Relação de Lisboa, aposentado com as honras de juiz do Supremo Tribunal de Justiça. Foi fidalgo-cavaleiro da Casa Real por alvará de 23-09-1840, em atenção aos serviços praticados na carreira da magistratura, comendador e cavaleiro professo da ordem de Cristo por carta de 22-08-1823 , do conselho de D. Maria II e 1º visconde de Correia Godinho, tendo f. em Lisboa a 17-03-1869. Casou na freguesia da Madalena em Lisboa a 24-08-1825 com sua prima em 4º grau MARIANA FRANCISCA FERREIRA, daí natural, filha de José Gomes Ferreira, n. da Póvoa do Coval em Santa Comba Dão, negociante de grosso trato em Lisboa, e de sua mulher Francisca Rosa Baptista Benedita de Borja Prego, daí natural; neta paterna de Manuel Duarte Ferreira e de Antónia de São Bernardo e materna de João Fernandes Prego e de Ana Baptista. A viscondessa era irmã do 1º barão de Samora Correia. Residiram em Lisboa no seu palácio do Campo de Santa Clara, com geração na família dos viscondes de Correia Godinho e dos barões de Samora Correia.
MANUEL MARTINS DE LIMA, n. em Valezim cerca de 1590, referido como escrivão da vila de Loriga, casou com ISABEL FERNANDES BISCAINHA, apelido que sugere que a sua família veio do golfo da Biscaia para Portugal. Viveram em Valezim de suas fazendas e trato de panos, o que tudo mandavam fazer pelos seus serventes, pessoas principais da vila e da governança dela.
SEBASTIÃO MARTINS DE LIMA, filho de Manuel Martins de Lima e de sua mulher Isabel Fernandes Biscainha (nº 1 do § 1), b. em Valezim a 28-01-1624, foi cavaleiro da ordem de Cristo. Casou em Valezim a 19-04-1649 com MARIA SERRANO, aí b. a 23-01-1633, filha de João Serrano e de sua mulher Bárbara João, referidos no ttº Serranos, § 2, nº 2. Viveram em Valezim como mercadores, que viviam de sua fazenda e contrato de panos, dos principais, ricos e abonados.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=316159)
ANTÓNIO BORGES DE CASTRO, referido como capitão e homem nobre no seu concelho de Nogueira, foi sr. do vínculo de Anseriz, tendo f. em Galizes com testamento a 20-12-1659. Casou com ANA TAVARES, daí natural, filha do Capitão Pedro Tavares o Novo e de sua mulher Isabel Nunes de Figueiredo, referidos no ttº Tavares, de São Romão, § 2, nº 3. Viveram em Galizes de sua lavoura e trato de lã, gente principal da região, servem os cargos honrosos da república e da igreja.
ANTÓNIO BOTO MACHADO, b. em São Romão a 07-01-1672, foi capitão de ordenanças e sr. da casa dos Botos Machados na mesma vila. Aí casou a 19-02-1696 com EUFÉMIA MENDES DE SEQUEIRA, aí b. a 14-10-1678 e f. com testamento a 09-09-1736, filha de João Fernandes de Abrantes, n. de Aldeia da Serra, termo de Seia, juiz ordinário, e de sua mulher Maria Luís Mendes de Sequeira, de São Romão, que viviam do contrato de lã, cristãos velhos, aí casados a 05-08-1675, sendo esta filha de Manuel Luís e de sua mulher Catarina Duarte. António Boto Machado, acima, obteve em 1748 licença para erigir uma capela de acordo com a última vontade de sua mãe . A capela, a ter existido, actualmente não se consegue localizar. Viveram em São Romão onde eram dos mais ricos e abonados desta freguesia, que bem podiam fazer vinte patrimónios, fora as suas legítimas, segundo refere o prior da mesma vila em 1737.
MARIA RODRIGUES CARDOSO, b. a 06-01-1599, casou com ANTÓNIO FERNANDES RIBEIRO, n. da Várzea de Meruge, mercador e lavrador, capitão-mor do Casal, sr. da casa da Várzea onde f. a 22-08-1662, filho de Cosme Fernandes Ribeiro e de sua mulher Ana Fernandes, referidos no ttº Ribeiros, da Várzea, § 1, nº 2. Viveram na Várzea de suas fazendas e trato de panos.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=509703)
FRANCISCO RODRIGUES CARDOSO, mercador, foi capitão de ordenanças e sr. da casa da Várzea. Casou duas vezes, a primeira vez em São Romão a 06-02-1665 com LUÍSA DE ABRANCHES (1), aí b. a 07-04-1635, filha de Sebastião Álvares e de sua mulher Águeda de Abranches, referidos no ttº Abranches, de São Romão, § 17, nº 4. Casou segunda vez em Santiago a 25-10-1684 com BERNARDA TINOCO DE GOUVEIA (2), n. de Paços da Serra, filha de Manuel Martins Tinoco e de sua mulher Violante Ferreira Ferrão, referidos no ttº Tinocos, § 1, nº 3. Viveram na Várzea de suas fazendas e trato de panos, pessoas distintas e principais que sempre se trataram à lei da nobreza.
(ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=482140)
MARIA PERPÉTUA CABRAL PINTO, b. a 02-06-1706, casou em Meruge a 30-10-1727 com o LICº JOSÉ DE ALMEIDA, b. em Melo a 08-08-1696, que vivia de suas fazendas e letras, filho de Sebastião Rodrigues de Almeida, aí b. a 26-01-1660, e de sua mulher Apolónia de Almeida, aí também b. a 16-03-1661 e onde casaram a 20-01-1684, moradores em Melo onde viviam de seu trato de panos. Viveram em Meruge como pessoas nobre.
etc., etc.
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RE: Tarefa concluída: C.C. filho de Dominico Colombo
Caros confrades,
Abri dois tópicos sobre a heráldica de Colon [As armas de Cristobal Colon; Kolon e a heráldica de Colon] convencido que a análise heráldica nos permitia uma nova abordagem sobre a origem do navegador Genovês.
Não houve grande contestação ao que eu disse da parte dos defensores de um Colombo português.
Há mais de meio ano disse em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=281452#lista que acreditava ser possível "decifrar" o brasão. Essa tarefa está concluída. Pela análise heráldica, também por aqui, não restam dúvidas: GENOVÊS. Identificação CLARA E OBJECTIVA das ARMAS.
Vou ponderar a melhor forma de revelar os resultados a que cheguei. Digo desde já que é tão clara como se agora Cristóvão Colombo nos viesse dizer do Além: sou filho do tecelão DOMINICO COLOMBO.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Tarefa concluída: C.C. filho de Dominico Colombo
Caro confrade António Taveira,
termina a sua mensagem
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=298444
com o seguinte:
«Vou ponderar a melhor forma de revelar os resultados a que cheguei. Digo desde já que é tão clara como se agora Cristóvão Colombo nos viesse dizer do Além: sou filho do tecelão DOMINICO COLOMBO.»
Chegou a nossa hora para ficarmos impacientes?
Caro confrade, decida rapidamente como o vai fazer e não demore muito a concretizar, pois estes tópicos vão certamente ficar em suspenso até ouvirem CC, lá do Além, dizer-nos que era filho do tecelão Dominico Colombo.
Cumprimentos
Carlos Calado
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RE: Tarefa concluída: C.C. filho de Dominico Colombo
Mas que grande máquina de promoção!!!!!
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RE: Tarefa concluída: C.C. filho de Domenico Colombo
Caro confrade Carlos Calado,
De momento nada tenho a acrescentar ao que já disse em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=298444#lista . Ponderei colocar no forum as conclusões a que cheguei. Resolvi diferentemente.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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Cristóvão Colombo não era um tecelão era um lenhador...
Caro Manuel Rosa
Sabes-me dizer quando como ficou o feixe de paus (da Madeira) quando se incendiou pelo D. Diogo/Colombo???
Se não souberes eu digo-te, um dia....
Cumprimentos
Zé Maria
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Cristóvão Colombo não era um tecelão era um lenhador...
Caro Manuel Rosa
Sabes-me dizer como ficou o feixe de paus (da Madeira) quando se incendiou pelo D. Diogo/Colombo???
Se não souberes eu digo-te, um dia....
Cumprimentos
Zé Maria
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Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
Caro confrade António Taveira,
«Relativamente à sua dúvida recorrente, que julga resolúvel por silogismo, novamente o aconselho a, em papel timbrado da ACC, accionar o protocolo com a APH sobre a questão e a publicar os resultados para nosso esclrecimento - uma vez que nem a minha fraca explicação, nem a sapiente explicação do confrade MTT, nem a datalhada explicação da pacientissima conffadessa Maria Benedita, o satisfizeram.»
Pois não, não me satisfizeram. Vamos a factos:
Factos
O filho de Don Cristóbal Colon chamava-se, em Castela, Diego Colon.
Numa acta notarial efectuada em Savona no dia 14 de Janeiro de 1514, o seu nome é registado, em latim, como Didaci Collon
LEONUS Pancaldus q. M. Ansermi civis Saome procurator & procuratorio
nomine Magnifici domini didaci collon, virtute publici instrumenti recepti
per benedictum mugnos notarium de anno Domini MD.XIIII die XIIII Januarij
Fonte: http://ph-colombina.blogspot.com/2009/07/leao-pancaldo-como-procurador-de-diogo.html
Este documento mostra que o nome castelhano Diego foi vertido para o latim Didaci e não para Jacopus (de que resultou o italiano Giacomo)
Em Castela existia também o nome Jacome
Jacome de Castellon
Bibl.: Autografos de Cristobal Colon
http://bib.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/colon/01349464200915179534680/ima0128.htm
havia então em Sevilha um mercador florentino a quem chamavam Jacome El Rico, como li algures numa obra, creio que de Consuelo Varela
e os italianos de nome Giacomo viam o seu nome vertido para o castelhano Jacome
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_da_Trezzo
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_Vaccaro
O mesmo sucedeu com o cartógrafo de origem judaica Jacome de Mallorca
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_de_Malhorca
Também em Portugal, na mesma época, se traduziam como Jácome os nomes estrangeiros com origem em Jacopus. Ex: Jácome de Bruges, Jácomo de Nigrone
http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A1come_de_Bruges
Bem mais recente é a tradução do nome do famoso compositor italiano Giacomo Puccini
Giacomo Puccini = Jacobo Puccini
http://books.google.pt/books?id=-Fi9lW9sV7oC&pg=PA138&dq=Jacobo+puccini&hl=pt-PT&sa=X&ei=-nVKT6XUAdP28QOV4p2TDg&ved=0CEEQ6AEwAw#v=onepage&q=Jacobo%20puccini&f=false
http://books.google.pt/books?id=40ljAAAAIAAJ&pg=PA260&lpg=PA260&dq=Jacobo+puccini&source=bl&ots=VMIN9ZyIl_&sig=VKM__bKIdM6W9p0aMTkPCBMWW0I&hl=pt-PT&sa=X&ei=fHVKT9PNBcf88QO5-ImODg&redir_esc=y#v=onepage&q=Jacobo%20puccini&f=false
Mesmo que, segundo algumas opiniões, o nome Diego pudesse ter tido a sua origem no nome hebraico Jacob, tal como o nome italiano Giacomo, não encontramos nenhuma situação em que alguém chamado Giacomo em Itália veja o seu nome convertido para Diego em Espanha.
Giacomo Colombo ter sido chamado Diego Colon em Castela seria assim um aberrante caso único.
Por fim, transcrevo a opinião emitida, a nosso pedido e por repetida sugestão do confrade António Taveira, pela Academia Portuguesa da História:
INFORMAÇÃO
(Profª. Doutora Maria Isabel Rebelo Gonçalves)
“Jacob / Jacó” derivam do hebraico “Iakob, através do latim “Iacob(us)” (Vulgata)
“Iago” deriva do hebraico “Iakob”, por sonorização da oclusiva surda “k” (=c) em “g”
“Jácome” (tal como o italiano “Giacomo”) deriva do hebraico “Iakob”, através do latim “Iacomus”, forma divergente de “Iacobus” em que a oclusiva labial sonora “b” passou a labial nasal “m”, (como em cannabis -> cañamo)
“Diogo” (espanhol “Diego”) deriva do latim “Didacus / Didagus” que, além de Diogo e Diego deram também a forma “Diago”, depois confundida com “Tiago”.
“Tiago” deriva de falso corte da locução “Sant’Iago”
Conclusão óbvia e única possível atendendo aos factos:
Diego Colon não era a mesma pessoa que Giacomo Colombo
A propalada história de que Diego Colon era Giacomo Colombo não passa de uma mistificação sem qualquer base factual ou científica.
Cumprimentos
Carlos Calado
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Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
Caros confrades,
repito a mensagem, agora com indicação sobre onde termina a informação enviada pela APH, para que não haja confusões sobre o que é a Informação e o que são palavras minhas.
«Relativamente à sua dúvida recorrente, que julga resolúvel por silogismo, novamente o aconselho a, em papel timbrado da ACC, accionar o protocolo com a APH sobre a questão e a publicar os resultados para nosso esclrecimento - uma vez que nem a minha fraca explicação, nem a sapiente explicação do confrade MTT, nem a datalhada explicação da pacientissima conffadessa Maria Benedita, o satisfizeram.»
(A. Taveira)
Pois não, não me satisfizeram. Vamos a factos:
Factos
O filho de Don Cristóbal Colon chamava-se, em Castela, Diego Colon.
Numa acta notarial efectuada em Savona no dia 14 de Janeiro de 1514, o seu nome é registado, em latim, como Didaci Collon
LEONUS Pancaldus q. M. Ansermi civis Saome procurator & procuratorio
nomine Magnifici domini didaci collon, virtute publici instrumenti recepti
per benedictum mugnos notarium de anno Domini MD.XIIII die XIIII Januarij
Fonte: http://ph-colombina.blogspot.com/2009/07/leao-pancaldo-como-procurador-de-diogo.html
Este documento mostra que o nome castelhano Diego foi vertido para o latim Didaci e não para Jacopus (de que resultou o italiano Giacomo)
Em Castela existia também o nome Jacome
Jacome de Castellon
Bibl.: Autografos de Cristobal Colon
http://bib.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/colon/01349464200915179534680/ima0128.htm
havia então em Sevilha um mercador florentino a quem chamavam Jacome El Rico, como li algures numa obra, creio que de Consuelo Varela
e os italianos de nome Giacomo viam o seu nome vertido para o castelhano Jacome
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_da_Trezzo
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_Vaccaro
O mesmo sucedeu com o cartógrafo de origem judaica Jacome de Mallorca
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_de_Malhorca
Também em Portugal, na mesma época, se traduziam como Jácome os nomes estrangeiros com origem em Jacopus. Ex: Jácome de Bruges, Jácomo de Nigrone
http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A1come_de_Bruges
Bem mais recente é a tradução do nome do famoso compositor italiano Giacomo Puccini
Giacomo Puccini = Jacobo Puccini
http://books.google.pt/books?id=-Fi9lW9sV7oC&pg=PA138&dq=Jacobo+puccini&hl=pt-PT&sa=X&ei=-nVKT6XUAdP28QOV4p2TDg&ved=0CEEQ6AEwAw#v=onepage&q=Jacobo%20puccini&f=false
http://books.google.pt/books?id=40ljAAAAIAAJ&pg=PA260&lpg=PA260&dq=Jacobo+puccini&source=bl&ots=VMIN9ZyIl_&sig=VKM__bKIdM6W9p0aMTkPCBMWW0I&hl=pt-PT&sa=X&ei=fHVKT9PNBcf88QO5-ImODg&redir_esc=y#v=onepage&q=Jacobo%20puccini&f=false
Mesmo que, segundo algumas opiniões, o nome Diego pudesse ter tido a sua origem no nome hebraico Jacob, tal como o nome italiano Giacomo, não encontramos nenhuma situação em que alguém chamado Giacomo em Itália veja o seu nome convertido para Diego em Espanha.
Giacomo Colombo ter sido chamado Diego Colon em Castela seria assim um aberrante caso único.
Por fim, transcrevo a opinião emitida, a nosso pedido e por repetida sugestão do confrade António Taveira, pela Academia Portuguesa da História:
INFORMAÇÃO
(Profª. Doutora Maria Isabel Rebelo Gonçalves)
“Jacob / Jacó” derivam do hebraico “Iakob, através do latim “Iacob(us)” (Vulgata)
“Iago” deriva do hebraico “Iakob”, por sonorização da oclusiva surda “k” (=c) em “g”
“Jácome” (tal como o italiano “Giacomo”) deriva do hebraico “Iakob”, através do latim “Iacomus”, forma divergente de “Iacobus” em que a oclusiva labial sonora “b” passou a labial nasal “m”, (como em cannabis -> cañamo)
“Diogo” (espanhol “Diego”) deriva do latim “Didacus / Didagus” que, além de Diogo e Diego deram também a forma “Diago”, depois confundida com “Tiago”.
“Tiago” deriva de falso corte da locução “Sant’Iago”
(FIM DA INFORMAÇÃO)
Conclusão óbvia e única possível atendendo aos factos:
Diego Colon não era a mesma pessoa que Giacomo Colombo
A propalada história de que Diego Colon era Giacomo Colombo não passa de uma mistificação sem qualquer base factual ou científica.
Cumprimentos
Carlos Calado
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Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
Caro Carlos Calado,
Só não sei porque não perguntou à ilustre professora como se chamaria um Giacomo da Génova de final do século XV na Castela do mesmo período ?
Não quer repetir a pergunta para sabermos a douta resposta ?
Evitariamos as suas conclusões atabalhoadoas.
Cumprimentos,
António Taveira
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Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
Caro Carlos Calado
Vinda de quem defende um Salvador Gonçalves Zarco , parido por uma sigla cabalística e sem qualquer irmão a acrescentar, essa sua conclusão final não soa, sequer, a mistificação sem qualquer base factual ou científica, tem, sim, o som unívoco e estridente do toque de tambores no final do circo!
Tirando reverentemente o chapéu á Sra Professora Doutora Maria Isabel Rebelo Gonçalves, informo-o de que o nome de um dos filhos de Zebedeu era Giacomo, e o do outro Giovanni
Santi e beati [modifica]
san Giacomo il Maggiore, apostolo di Gesù, fratello di Giovanni, apostolo e figlio di Zebedeo. Festeggiato il 25 luglio.
san Giacomo il Minore, altro apostolo di Gesù, figlio di Alfeo. Festeggiato il 3 maggio.
Giacomo il Giusto, identificato anche con Giacomo fratello del Signore nelle lettere di Paolo, capo della Chiesa di Gerusalemme
http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo
Ora tenho a certeza de que quem defende um Salvador sabe o nome em português dos filhos de Zebedeu, e até consegue sem esforço hercúleo traduzi-lo para castelhano, mas por via das dúvidas...http://www.bibliacatolica.com.br/busca/01/1/Zebedeu
Cpts
Maria Benedita
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Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299242#lista
Na minha mensagem dei alguns exemplos de "italianos" que tinham o nome de Jacome ou Jacobo na Castela dos séc. XVI e seguintes, com respectivos links.
Não lhe serve!?
Então a tese não era de que Diego resultou de uma evolução de Jacob (que deu Jacopus em latim e Giacomo italiano)?
Acha que a evolução para Diego aconteceu com o irmãozinho Colombo e depois houve logo uma regressão, de tal forma que apenas umas décadas depois já não se convertiam em Diegos mas sim em Jacomes?
Quer saber como se chamaria um Giacomo de Génova na Castela do séc. XV?
Indique-me um Giacomo de Génova que seja referido na Castela do séc. XV e veremos como lhe chamavam.
Ou fazemos ao contrário: indique um Giacomo de Génova que seja chamado de Diego na Castela do séc. XV, ou talvez até doutro século qualquer.
E já que desconfia da pergunta, aqui a transcrevo:
Exma. Sra. Presidente [da APH]
Um dos assuntos sempre bastante debatido no contexto da problemática Cristóvão Colon é a questão do nome próprio de um dos seus irmãos.
Em Castela chamava-se Diego Colón.
Na família genovesa Colombo, os filhos do tecelão Domenico Colombo chamavam-se Cristoforo, Bartolomeu e Giacomo.
Defendem os apoiantes da tese oficial que o nome castelhano Diego tem a mesma origem (Jacob) que o nome itálico Giacomo, sendo assim explicada essa tradução que se fez em Castela.
Numa acta notarial em Génova referente a Giacomo Colombo,é o mesmo designado por Jacopus de Columbo, o que concorda com essa origem em Jacob.
Porém, noutros documentos da época podemos encontrar, p. ex. numa acta notarial em na República de Génova, que o nome do filho português de Don Cristóbal Colón, Diogo Colon (Moniz), também conhecido por Diego Colón em Castela, foi escrito em latim como sendo Didaci Collon e não como Jacopus (de Columbo).
Encontram-se também várias referências a Jácomes e Jacobos em Castela, nomes que derivam da origem Jacob.
.
Mais recentemente, se buscarmos algo sobre o compositor Giacomo Puccini, encontramos o seu nome traduzido em castelhano para Jacobo Puccini.
Parece-nos que a conversão de Giacomo em Diego na sua passagem de "Itália" para "Espanha" tenha sido um estranhíssimo caso único, pelo que solicitamos à APH o possível apoio para nos indicar algum outro caso semelhante que seja do v. conhecimento ou que ajude, eventualmente por consulta a outras entidades académicas, a esclarecer este caso.
melhores cumprimentos
Carlos Calado
(Fim da transcrição)
Espero que a pergunta seja do seu agrado, já que a resposta não foi.
cumprimentos
Carlos Calado
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Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
Cara confradesa Maria Benedita,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299262#lista
Quando está em discussão a "transmutação" do nome do Giacomo Colombo em Diego Colón, a cara confradesa não tem mais nada para dizer sobre isso mesmo?
cumprimentos
Carlos Calado
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Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
Caro Carlos Calado
Tenho pouco mais, pois o que lhe disse basta!
O que se procura não são Casanovas nem Puccinis, é apenas apurar se um Giacomo italiano que vem viver para Espanha pode ver o seu nome traduzido para Diego.
E o que beatificamente lhe enviei foi o nome de 3 santos , Giacomos em Itália, Tiagos em Portugal, e San Tiagos em Espanha. Concerteza que sabe que em castelhano Tiago, Iago e Diego são três formas do mesmo nome. Assim sendo, volto a remetê-lo, qual mãe dos filhos de Zebedeu, para os Evangelhos.
Se entre os discipulos de Jesus Cristo havia 2 Yacob, um deles , o Maior, filho de Zebedeu, http://es.wikipedia.org/wiki/Santiago_el_Mayor
e outro, o Menor, filho de Alfeo http://es.wikipedia.org/wiki/Santiago_el_Menor
E se essses 2 Yacob são venerados em Espanha com os nomes de Santiago, hijo de Alfeo o Santiago el Menor e Santiago de Zebedeo (en arameo: Yaakov Bar-Zebdi; en hebreo: יעקב, Jacob) también llamado Santiago el Mayor ) e se , igualmente em castelhano , Tiago, Diego e Iago são variantes do mesmo nome http://en.wikipedia.org/wiki/Santiago_(name)
"Variants of Santiago include the surname Sandiego, and (after removing the "san" particle which means "Saint" in Spanish) Iago (a common Galician language name), Thiago or Tiago (a common Portuguese language name), Diego, and the less common Diago and Diogo. The common name James has many forms in Iberia, including Xacobo or Xacobe (in Galician) and Jaume, Xaume, and Diego (in Catalan), and Jaime, Jacobo, and Diego (in Spanish). However, despite being a cognate, San Diego does not refer to the same Saint but to Saint Didacus.
San Diego is one of the Hispanicized forms of James, originating from the name Santiago. It is original name of Didacus of Alcalá. One should note the name Didacus did exist as a big umbrella until Diego / Diago was "Latinized." For more information see Diego article.
Diego is a Spanish male name, derived from the Hebrew Yaʿqob (Jacob), the name of Saint James the Great, via Sant Yago, re-analysed as Santiago and San Diego. The assimilation of the final "T" of Sant into the name, a process called sandhi, has also occurred in "Telmo", the Spanish and Portuguese name for Elmo.
Santiago is also the patron saint of Spain, after whom, many cities have been named in Spain itself and throughout its former empire, such as:
The city of Santiago de Compostela in Galicia, Spain is dedicated to St. James the Great."
"Jacobo, Jacob, Yago, Jaime, Santiago y Diego son variantes en español del nombre propio Ya'akov (en hebreo יַעֲקֹב), que significa (según la etimología popular contenida en la Biblia) "sostenido por el talón1 " y fue el nombre del patriarca que después se llamó Israel. El nombre de este patriarca, sin embargo, suele transcribirse en castellano como Jacob."
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacobo"
Acha que continue? Continuo!
San Giacomo il Maggiore Apostolo
25 luglio
Martire a Gerusalemme nel 42 d.C.
Detto il Maggiore (per distinguerlo dall'omonimo apostolo detto il Minore), Giacomo figlio di Zebedeo e Maria Sàlome e fratello dall'apostolo Giovanni Evangelista, nacque a Betsàida. Fu presente ai principali miracoli del Signore (Mc 5,37), alla Trasfigurazione di Gesù sul Tabor (Mt 17,1.) e al Getsemani alla vigilia della Passione. Pronto e impetuoso di carattere, come il fratello, con lui viene soprannominato da Gesù «Boànerghes» (figli del tuono) (Mc 3,17; Lc 9,52-56). Primo tra gli apostoli, fu martirizzato con la decapitazione in Gerusalemme verso l'anno 43/44 per ordine di Erode Agrippa. Il sepolcro contenente le sue spoglie, traslate da Gerusalemme dopo il martirio, sarebbe stato scoperto al tempo di Carlomagno, nel 814. La tomba divenne meta di grandi pellegrinaggi medioevali, tanto che il luogo prese il nome di Santiago (da Sancti Jacobi, in spagnolo Sant-Yago) e nel 1075 fu iniziata la costruzione della grandiosa basilica a lui dedicata. (Avvenire)
Julgo que os filhos de Zebedeu e Alfeo lhe dissipam qualquer dúvida sobre a possibilidade de um Giacomo italiano poder ser Diego em Castelhano, se os santos assim se comportam o milagre deve poder atingir o tal Giacomo Colombo que professou em Espanha sob o nome de Diego Colón.
Cpts
Maria Benedita
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Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
Caros confrades
Discutem, discutem e não aprendem nada!!!
Diego/Diogo é um nome com significado "aquele que serve" e deriva do grego "diakonos".
http://es.wikipedia.org/wiki/Diego_de_Alcal%C3%A1(em castelhano)
http://it.wikipedia.org/wiki/Diego_d%27Alcal%C3%A1(em italiano)
Jacó, Jacob, Jaime, Iago e Tiago é outro nome e tem o significado de "aquele que segura pelo calcanhar"e deriva do hebreu Ya'akov.
http://es.wikipedia.org/wiki/Santiago_de_Compostela(em castelhano)
http://it.wikipedia.org/wiki/Santiago_di_Compostela(em italiano)
São pois dois nomes destintos e logo com significado diferentes.
O irmão do Rei D. Manuel I de Portugal foi primeiramente baptizado como Domingos, depois como foi escolhido por Deus para prestar uma missão Divina passou a usar o nome de Diego,(aquele que serve a Deus) era assim mesmo que se escrevia em português, ou então escrevia-se em grego Diácono. (DiáKonos).
DIÁCONO foi de facto com este nome que Ele se iniciou em CUBA de Barcelona!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299328#lista
RespostaLink directo:
Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH
Cara Maria Benedita
"...O que se procura não são Casanovas nem Puccinis, é apenas apurar se um Giacomo italiano que vem viver para Espanha pode ver o seu nome traduzido para Diego..."
O seu QI é muito alto, mas não consegue atingir o Septus!!!
Verdade, verdade é que:
D. Diego era português, da Nação de Cristo, e herdou o nome do seu pai D. Diego, Duque de Viseu e Beja, o Filho do homem que não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Cristo quando veio primeira vez disse que veio como diácono!!!
E Mateus usa esse verbo que tem essa mesma raíz em diácono!!!
Mateus 20.28 -assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Tal como Cristo, D. Diego, o servo de Deus (diácono, diaco)o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.
E Diego, o filho do Homem que veio segunda vez, disse para seu filho para nunca esquecer as suas origens, e as suas origens eram portuguesa, como bem português era o seu nome DIEGO!!!
Giocomo? Esse é o calcanhar de Aquiles dos italianos, porque Diego, foi servo de Deus, e foi português!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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C. Calado ACCIONOU o protocolo RE: a C. Calado qual o correspondente a DIEGO em Italiano ?
Caro Carlos Calado,
Em complemento à minha mensagem: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299242#lista
E depois do seu esclarecimento http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299315#lista
É óbvio que a resposta da APH foi manifestamente curta para os objectivos que o caro confrade pretendia. De nada lhe serve para a absurda teoria do “Colombo Português”.
De qualquer forma há uma questão que também deveria ser colocada à APH: Qual o nome “italiano” que corresponderia ao ibérico DIOGO/DIEGO na Génova do século XV?
Não tenho qualquer dúvida que os “Giacomos” itálicos, em Castela, eram “convertidos” [pelo menos na enorme maioria] em JÁCOMES. Mas o que defendo é que também poderiam sê-lo em DIEGO. É que há UM FACTOR que distingue este caso dos outros.
Cristóvão Colombo e sua mulher Filipa Moniz decidiram [vá-se lá saber porquê !] baptizar o seu rebento, nascido em Lisboa por volta de 1480, com o nome DIOGO.
Só uns anos depois, já Filipa Moniz teria falecido e Diogo estava com seu pai em Castela, é que Giacomo Colombo abandona a sua Génova natal e vem para Castela ter com o irmão - C.C.
Certamente terá chegado a Castela em época próxima das Capitulações de Santa Fé. Que nome "adoptou" em Castela ? O DIEGO/DIOGO de seu sobrinho, herdeiro de todos os títulos que seu pai [C.C.] obteve pelos acordos com Isabel “a católica”, à sombra de quem vinha viver, rompendo com o seu triste fado genovês. Por isso refiro ser imprescindível saber qual o equivalente genovês do DIEGO castelhano.
Cumprimentos,
António Taveira
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C. Calado ACCIONOU o protocolo RE: a C. Calado qual o correspondente a DIEGO em Italiano ?
Caro António Taveira
Tenha dó do pobre confrade Carlos Calado que ainda deve andar embrenhado nos Evangelhos para apurar os nomes dos apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo, especialmente dos dois Yacob, Maior e Menor, que lhe pregaram a partida, santificada diga-se de passagem, de serem venerados em Itália como Giacomo e, em Espanha, como Iago ( ou Diego), sendo além do mais, um deles o padroeiro de nuestros hermanos, com majestosa Basílica iniciada em 1075.
Como penalização por andar atrás de Jácomes e esquecer os Diegos julgo que deverá fazer, a pé, o Caminho de Santiago, sendo a minha contribuição o roteiro do mesmo
http://it.wikipedia.org/wiki/Cammino_di_Santiago_di_Compostela
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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Diego/Diogo é bem português!!!
Caro António Taveira
Diego/Diogo na idade Média era nome próprio, exclusivamente hispânico. E o seu patronímico era Diaez/Diaz/Dias
Giocomo não tinha nem nunca poderia ter correspondência com Diego, porque eram nomes próprios cada um com a sua origem etimológica e significado diferentes.
Diego começa logo com as suas origens bem portuguesas pois Diego Fernandez
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=135494 foi pai de Mumadona Dias primeira condessa soberana de Portugal. Portanto a primeira condessa de Portugal era filha de um Diego, logo teve o patronímico Diaz/Dias.
E Diego/Diago/Diogo assim se manteve pelo menos durante toda a Idade Média, e ainda no tempo do Rei D. Manuel I de Portugal, o seu irmão http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2078 era denominado de Diego em vários documentos da época.
"...Dom Manuel a quantos esta nossa carta virem fazemos saber que por parte de dona leonor de sousa molher que foy de Diego Gil Moniz nos foy apresentada huuma carta de doaçam que tynha del El Rey dom Joham, meu Senhor cuja alma deos aja..."
....por serem [os Paços do Lumiar] do dito Senhor Dom Diego seu filho ella dita Senhora [Infante Dona Beatriz] como sua tutor e curador disse que fazia como logo de feito fez livre e pura jurrevogavel doaçam amtre vimos veladoyra deste dia para todo o sempre ao dito Diego Gil Moniz para elles e todos seus herdeiros e sobçessores assim ascendentes como descendentes...
...e que tinha do dito Senhor seu filho[ D. Diego] todo o direito e posse real e auctuall que tinha nos ditos quartos e beens o punha como logo de facto pos e comfirmou e ratificou ao dito diego gil moniz e todos os seus herdeiros, assim tam inteiramente como ao dito duque seu filho pertence...
Portanto estes três exemplos dá para comprovar como no tempo de Cristóvão Colombo se escrevia Diego em português!!!
E Cristóvão Colombo teve um filho Diego e logo por coincidência filho de uma aperfilhada de Diego Gil Moniz este mesmo que tinha sido conselheiro do Rei D. Afonso V e vedor da Fazenda do Infante D. Fernando e depois do seu filho D. Diego!!!
Logo por coincidência Cristóvão Colombo tinha um filho Diego e outro Fernando!!!
Logo por coincidência o Duque D. Diego estava a dar por intermédio de sua mãe D. Brites, os seus Paços do Lumiar ao tio de Diego Colón, o irmão de Fernando Colón filhos de Cristóvão Colombo!!!
Eu sei que você vai dizer que são puras coincidências!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Diego/Diogo é bem português!!!
Pois é, Zé Maria, Diego era tão genuinamente português como Diego Gelmírez , antigo escriba do conde D. Raimundo de Borgonha, senhor da Galiza, que em 1102 foi eleito para arcebispo de Santiago de Compostela e fez a vida negra á diocese bracarence, elevando Compostela a metrópole pela transferência das dioceses sufragâneas de Mérida para ela .
Cpts
Maria Benedita
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro José Maria Ferreira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299392#lista
Eu sei que se coloca nesta discussão num posição etérea - acima das necessidades comezinhas de se ater a documentos e provas. Por isso divaga. Por isso não respondeu à pergunta que eu coloquei:
Qual o nome que na Génova do século XV corresponde ao ibérico DIOGO/DIEGO ?
Cumprimentos,
António Taveira
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro António Taveira
Giocomo poderia corresponder a Jaime, Jacóme ou Jacob, mas nunca a Diogo/Diego!!! Temos o caso de D. Jaime, arcebispo de Lisboa que na Itália ficou conhecido por Jacob ou Giocomo.
http://www.google.com/search?q=giacomo+jacob&rls=com.microsoft:pt:IE-Address&ie=UTF-8&oe=UTF-8&sourceid=ie7
Saudações fraternas
Zé Maria
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro José Maria Ferreira,
Como perceberá se voltar a ler a minha mensagem em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299402#lista
E a confrontar com a sua resposta http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299411
Verá que, certamente por distracção, não respondeu à questão colocada:
Qual o nome que na Génova do século XV corresponde ao ibérico DIOGO/DIEGO ?
Cumprimentos,
António Taveira
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro António Taveira
Diego era durante a Idade Média um nome tipicamente hispânico, por isso não tinha correspondencia com qualquer outro nome italiano.
Até nisso os genovistas tiveram azar!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro José Maria Ferreira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299427
À falta de outra argumentação não quer reconhecer o que é óbvio. Como a confradessa Maria Benedita já referiu, aqui vai o link para lho recordar: http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo. Olhe só o "azar" dos Genovistas !!!
Cumprimentos,
António Taveira
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro António Taveira
Diago, Diego e Diogo tem uma origem diferente de Jacob e Giocomo, os primeiros tem origem no grego (DiaKonos) e os segundos têm a sua origem no hebreu Ya'akov.
Dos Diagos, Diegos e Diogos derivaram os patronímicos Diaz e Dias. Dê-me exemplos como dos Jacobes ou dos Giocomos derivem Diaz ou Dias.
Sabe é que Cristo veio primeira vez como Diácono, assim como S. Francisco de Assis veio como Diácono, também Cristo viria segunda vez através da Hespanha como um diácono, um Diogo!!!
Não acredita na vinda dum Diogo diácono???
O Diácono (o Diogo) só poderia nascer na Hespanha!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro Zé Maria
E lá se esquece você do santo Matamouros que na sua terra se chamava Yaakov Bar-Zebdi e é venerado em Itália como Giacomo di Zebedeo, detto anche Giacomo il Maggiore, san Jacopo o Iacopo http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo_il_Maggiore
Nada a fazer, voe como as pombinhas, eu confesso que não o consigo acompanhar!
Cpts
Maria Benedita
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Cara Maria Benedita
Está correcto, não me estou a contradizer!!! Santo Iago só se poderia chamar em Itália de San Giocomo porque Giocomo e Yago têm ambos a origem em Yaakov, não têm a origem em Diakono.
Cpts
Zé Maria
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro Zé Maria
O nome do apóstolo Santiago
Os nomes Tiago e Jaime derivam indirectamente do latim Iacobus, por sua vez uma latinização do nome hebraico Jacob (aportuguesado em "Jacó").
Com o decorrer do tempo, o nome evoluiu em diversas direcções consoante as línguas: manteve-se Jakob em alemão e noutras línguas nórdicas, James em inglês, Giacomo em italiano e Jacques em francês.
Na Península Ibérica, há diferenças substanciais: Tornou-se Jaume ou Jaime (formas correntes no catalão). Jácome é adaptação antiga do italiano Giàcome, que subsiste como apelido pouco comum na Galiza e em Portugal. Há quem pensa que o nome Iago / Yago é a forma patrimonial das línguas do centro e ocidente da península Ibérica, mas isto é falso. A únicas formas patrimoniais em castelhano, que já aparecem registadas no Cantar del Mio Cid,[2] são Yaguo e Yagüe, ambas com evolução fonética normal a partir do acusativo e do vocativo, respectivamente. O nome do santo nesta obra aparece como Santi Yaguo e, em função vocativa, Santi Yagüe (por exemplo, quando é usado como grito de guerra dos cristãos). A forma Yaguo parece ter desaparecido por completo, mas Yagüe ainda se conserva como apelido (por exemplo, em Madrid há uma rua dedicada ao General Yagüe).
No domínio linguístico galego-português, é impossível que Iago seja uma forma patrimonial, porque todos os I latinos em posição inicial pré-vocálica (pronunciados [i] primeiro e [j] semivogal depois) dão lugar em romance à consoante fricativa sibilante pré-palatal ou palato-alveolar [ž] (IPA [ʒ]), assim já < iam, Janeiro < Ianuarius, jantar < iantare, jeito < iactus, João < Iohannes, jogo < iocus, junco < iuncus, etc., como se pode verificar em qualquer manual básico de história da língua.[3] Portanto, o resultado esperado, a ter havido uma evolução do nome isolado, seria "Jago", "Jagó", "Jágovo", ou qualquer coisa semelhante. O que de facto ocorreu é que aqui a pressão conservadora da Igreja manteve unido o nome ao adjectivo, que evoluíram juntos como uma palavra: "Santiago". A partir de "Santiago", por via popular, produz-se a deglutinação lógica San-Tiago (São Tiago). É assim que nasce o nome próprio português e galego "Tiago" e é por isso que o nome do apóstolo e os padroeiros de múltiplas freguesias por todo o país aparecem abreviados nos textos escritos como STiago desde a mesma Idade Média.
O nome Iago / Yago entra nas línguas peninsulares, bem como no italiano,[4] no século XIX e inícios do XX, devido à popularidade das personagens das óperas dramáticas e, em especial, líricas (por exemplo, "Otelo", "Aída", "Carmen"...). En concreto, "Yago" é uma personagem da ópera "Otelo" (baseada na obra do mesmo título de Shakespeare), com libreto do Conde Berio e música de Rossini, que foi estreada em 1816. E Iago é apenas a adaptação escrita do nome às ortografias portuguesa e galega, que não usam a letra Y. Chega com consultar um bom dicionário da língua portuguesa como o Aurélio,[5] para verificar que não só "Iago" procede da personagem da peça "Otelo", como ainda é empregado como substantivo comum para designar o "Indivíduo astuto, intrigante, falso, velhaco", coisa que não faria sentido se se tratasse dum nome próprio tradicional e comum na língua portuguesa. A chegada do nome a Espanha é o que fez inventar, em certos ambientes, a forma "Sant'Iago", que não existe nem existiu nunca em nenhuma língua.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_Maior
Cpts
Maria Benedita
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Cara Maria Benedita
Estou de acordo, excepto no último parágrafo, tudo o que nele se diz é uma aberração sobre o nome Iago. Você talvez nem tivesse tido tempo para ler e enviou-o precipitadamente.
Uma coisa é certa YAGO não tem nada a ver com Diego.
Por isso se diz em castelhano cidade de "San Diego" na Califórnia e não se chama à mesma em castelhano Santo Yago "Santiago"!!!
Por isso se diz em castelhano Santo Yago "Santiago" cidade capital do Chile e não se chama em castelhano "San Diego"!!!
Porque Diego e Yago são diferentes...porque San Diego e San Yago são diferentes...
Cumprimentos
Zé Maria
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro José Maria Ferreira,
"porque San Diego e San Yago são diferentes..."
Então diga lá quem foi o esse San Diego ? Quando nasceu, onde viveu e quando foi santificado ?
Cumprimentos,
António Taveira
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro António Taveira
O San Diego não tem a ver nada com o San Yago (Santiago).
O primeiro viveu na idade Média e era espanhol, o San Yago era um apóstolo que veio evangelizar a Galiza. Tanto os nomes como os santos são de origem diferente:
San Diego http://es.wikipedia.org/wiki/Diego_de_Alcal%C3%A1
San Yago http://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_Maior
Cpts
Zé Maria
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro José Maria Ferreira,
Já está a ficar "contagiado" pelo M. Rosa na argumentação ! Então aparece-me com um "San Diego" canonizado no final do século XVI para argumentar que a origem do nome Diego nada tem a ver com a origem do nome Tiago !
Cumprimentos,
António Taveira
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Zé Maria, Zé Maria!
San Diego de Alcalá
Biografía
Nació a finales del siglo XIV en el seno de una familia modesta, en el pequeño pueblo de San Nicolás del Puerto, al norte de la provincia de Sevilla y en plena Sierra Morena. Sus padres, de fe cristiana, le pusieron el nombre de Diego, derivación de Santiago, patrón de España.
http://es.wikipedia.org/wiki/Diego_de_Alcal%C3%A1
O link está correcto, falta-lhe é explicar que o nome deste santo deriva do santo patrono de Castela!!!!!!!!!
Não imite o Manuel Rosa, por favor!!!!
Cpts
Maria Benedita
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Desculpe lá, mas você só pode estar a brincar comigo!
Digo e repito Diego nada tem a ver com Yago. O San Diego nada tem a ver com o San Yago!!!
O Primeiro nome deriva do Grego (DiáKono) e o segundo do hebreu Yacob. O primeiro era espanhol e o segundo era hebreu da Galileia!!!
Eu não apareço com nenhum Santo para argumentar a origem do nome Diego, porque toda a gente sabe que Diego é originário e tipicamente Hispânico.
Diago/Diego/Diogo teve a sua origem no grego DiáKono, como arcediago teve a sua origem Archidiakonos.
DiáKonos » diácono » diago
ArchidiáKonos » arquidiácono » arcediago
Eu não preciso de nenhum santo, porque tenho Deus a meu lado
Cumprimentos
Zé Maria
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro Zé Maria
Está completamente enganado.
"Diego is a Spanish male name derived from the Hebrew Yaʻăqōbh (Jacob), via the name of Saint James the Great (Sant Yago), re-analysed as Santiago and San Diego. The assimilation of the final t of Sant into the name is attested in other saints' names, including Spanish and Portuguese Telmo 'Elmo' (< Sant Elmo) and Slovenian Tilen 'Giles' (< Šent Ilen).
Diego is a very popular name in the Spanish-speaking world. In Brazil/Portugal, France and Italy it is a very widespread name as well (as are other Spanish names such as Fernando). For example: due to the Spanish influence from the days of the kingdom of Naples, on the death of king Alfonso I of Naples (also known as Alfonso V of Aragon) in 1458, a famous elegy was composed by one Diego del Castillo.[1]
The patronymic for Diego is Díaz in Castillian (used for example by Rodrigo Díaz de Vivar, better known as El Cid) and Dias in Portuguese. Like many patronymics, these have become common surnames in Spanish- and Portuguese-speaking regions. The form Diéguez is much less common; Diegues can be found in Portuguese-speaking countries. de Diego and Diego can also be found as surnames.
Medieval usage of different forms
During Medieval times, the names "Sant Yago", "Diago" and "Diego" seem to have coexisted.
"Sant Yago" is used, for example, in a letter by James II of Aragon dated 1300: "[...] maestro de la cavalleria de Sant Yago et de la dita orden [...]".[2]
"Diago" is recorded, for example, in "Et fue a casa del Rey. e mostrolo a don diago que era adelantado del Rey" (Fuero de Burgos, ca. 1240 [3])
The Cid's father was named Diego Laínez. Since the Cid is believed to have been born around 1040, the name Diego can be placed in Castile at the beginning of the 11th century
The name Didacus
Diego was translated into Latin as "Didacus" ("learned person"), which is retrospectively traced to the Greek Διδάχος, Didákhos, "teacher", from διδάσκειν, didáskein, "to teach". Thus, for example, the usual English language name for San Diego de Alcalá (after whom San Diego, California is named) is "Didacus of Alcalá".
This form, and its Spanish equivalent "Didaco", were most likely created in retrospect (that is, to translate Diego into Latin, as opposed to being the source of the name Diego). There are no mentions of Spanish people named Didacus during the Middle Ages. During those times, it was common practice to Latinize existing names, as in Ludovicus for Ludwig (Luis in Spanish).
Even so, some have insisted on deriving Diego from Didacus; nineteenth-century Spanish author Benito Pérez Galdós has a passage in his National Episodes Series 4 (Narváez) that reads:
Su nombre es Didaco o Yago, aunque vulgarmente lo llaman Diego. (His name is Didaco or Yago, but he is commonly called Diego.)
Cpts
Maria Benedita
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Cara Maria Benedita
Não me perco no meio de toda essa palha que me mandou. Sabe é que eu desde pequenino que lido com palha, eu se fosse a si, não a deitava fora, pois com a crise de pasto que vai por aí, ainda lhe ia render bom dinheiro...
Desculpe lá, mas você só pode estar a brincar comigo!
Digo e repito Diego nada tem a ver com Yago. O San Diego nada tem a ver com o San Yago!!!
O Primeiro nome deriva do Grego (DiáKono) e o segundo do hebreu Yacob. O primeiro era espanhol e o segundo era hebreu da Galileia!!!
Eu não apareço com nenhum Santo para argumentar a origem do nome Diego, porque toda a gente sabe que Diego é originário e tipicamente Hispânico.
Diago/Diego/Diogo teve a sua origem no grego DiáKono, como arcediago teve a sua origem Archidiakonos.
DiáKonos » diácono » diago
ArchidiáKonos » arquidiácono » arcediago
Eu não preciso de nenhum santo, porque tenho Deus a meu lado
Cumprimentos
Zé Maria
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Diego/Diogo é bem português!!! RE: a josemariaferreira
Caro Zé Maria
Pronto, não se zangue que é feio, tendo Deus a seu lado.
Fique-se lá na sua que eu fico na minha!
Cpts
Maria Benedita
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Resumo da Discussão Diego versus Giacomo para Especadores de Bancada
Caros Confrades,
Porque é difícil seguir todas as discussões Colombinas, aqui fica para memória futura a discussão em título em sequência cronológica.
As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado 19-02-2012, 18:37
Autor: Decarvalho Para: António Taveira
É capaz de ter razão ao não querer discutir aspectos colaterais de menor dimensão, em versão ornitológica para financeiros.
De facto nem sequer seria necessário discutir aqui as discrepâncias de idade entre Giacomo Colombo e Diego Colon, numa tentativa de avaliar se poderiam ou não ser a mesma pessoa, pois já tínhamos a confirmação documental de que o nome italiano Giacomo Colombo (Jacopus de Columbus nas actas em latim) não era equivalente ao nome castelhano Diego Colon (Didaci Collon em latim) conforme:
«TRANSFERT D' UNE PROCURATION DE DIEGO COLON.
Savone, 1515, 30 mars.
LEONUS Pancaldus q. M. Ansermi civis Saome procurator & procuratorio
nomine Magnifici domini didaci collon, virtute publici instrumenti recepti
per benedictum mugnos notarium de anno Domini MD.XIIII die XIIII Januarij (...)
publicado em:
http://ph-colombina.blogspot.com/2009/07/leao-pancaldo-como-procurador-de-diogo.html
As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado 19-02-2012, 18:53
Autor: Mavasc Para: Carlos Calado
Essa do Didacus não Cola!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jac%C3%B3_(nome)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jac%C3%B3_(nome)
Outra hipótese etimológica
Alguns lingüistas sustentam que Diogo seria derivado do latim Didacus. Desde os primeiros documentos latino-portugueses escritos em Portugal desde 882, o nome vem documentado através das formas "Didaco", "Didagu", "Diaco" e "Diago" que foram abonadas amplamente em documentação da Idade Média.
Bibliografia
FAURE SABATER, Roberto - Diccionario de nombres propios. Madrid: Espasa, 2002. [Diogo variante de Jacó]
MACHADO, José Pedro - Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, 3.a ed., Lisboa: Editorial Confluência, 2003, vol. 1, p. 508. [Diogo variante de Dídaco]
Portuguese Names from the 16th Century
Portuguese Names 1350-1450 : The Data
Portuguese Names 1350-1450
As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado 19-02-2012, 19:04
Autor: tmacedo Para: Carlos Calado
Continua em desepero de tese a procurar uma saída entre pingos de chuva.
Antes de mais uma observação no que a números respeita. O documento que transcreve está datado de 14 de Janeiro de 1514 e não de 3o de Março de 1515. Terá havido diversos copy/paste ?
O nome castelhano Diego em latim é Didaci. O nome italiano Giacomo em latim é Jacobus.
O nome italiano Giacomo em castelhano é Tiago ou Diego.
Como já lhe recomendei, para essas dúvidas comezinhas, aconselho-o a fazer uma consulta formal em papel timbrado da ACC à APH e a publicar, para esclarecimento de todos nós, a resposta. Aconselhava-o também a pedir à APH que deligenciasse no sentido de obter os últimos trabalhos do prof. Aldo Agosto sobre Colombo.
Ficava esclarecido e poderiamos discutir o essencial.
As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado 19-02-2012, 19:16
Autor: josemariaferreira Para: António Taveira
Em português no tempo de Cristóvão Colombo, era Diego!!! E Cristóvão Colombo teve um filho chamado Diego!!!
RE: Jose Maria Ferreira 19-02-2012, 19:26
Autor: tmacedo Para: José Maria
Olhe que não, Em Portugal, pelo menos desde meados do século XV, era DIOGO. Como o irmão de F. de Magalhães, lembra-se ?
As idades de Diego Colon e Giacomo Colombo RE: Carlos Calado 19-02-2012, 19:44
Autor: Decarvalho Para: António Taveira
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297660
Quando se entusiasma por ter deparado com algo que é ou lhe parece novidade não há quem o segure. Exige para si (para a sua mensagem) todos os holofotes e toda a atenção dos demais confrades. E ai de quem siga o método de responder primeiro às notificações de mensagens recebidas para só depois dedicar um pouco do seu tempo disponível a ler as restantes mensagens e outros tópicos. Tenha calma...
Não desespero na procura de nenhuma saída. E nem sequer chove, que bastante falta faz!
Sobre os números: se o caro confrade tiver tempo e se der a esse trabalho, talvez o artigo completo publicado no blog PH Colombina lhe permita chegar a alguma conclusão. Por mim interpreto que a procuração de Diego Colon a favor de Leão Pancaldo foi passada em 14 Janeiro de 1514 e foi apresentada por Leão Pancaldo em 30 de Março de 1515.
Sobre a sua interpretação a propósito dos nomes: mais parece do género triângulo amoroso, ou então um sofisma
Premissa 1: Didaci é Diego;
Premissa 2: Jacobus é Giacomo;
Conclusão: logo, Giacomo é Diego
Espero que não tenha utilizado o mesmo método para tirar conclusões sobre o extenso artigo do Prof. Aldo Agosto. Pela minha parte vou lê-lo com calma. Portanto não vale a pena postar nenhuma mensagem a acusar-me de ainda não o ter comentado.
RE: Carlos Calado accione o protocolo com a APH 19-02-2012, 19:59
Autor: tmacedo Para: Carlos Calado
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297667
O que é surpreendente é continuar esta conversa em vez de falar sobre as supostas "novidades" que eu transmiti [há 42 horas!!].
Não me diga que eram desconhecidas na ACC ? Se não o eram porque argumentavam como se não as conhecessem ? A mentira, a aldrabice e a dissimulação são de esperar no M. Rosa ? Mas não acredito que tenha o mesmo comportamento. Não as conhecia. Mas, se não as conhecia, porque não as debate agora ?
Relativamente à sua dúvida recorrente, que julga resolúvel por silogismo, novamente o aconselho a, em papel timbrado da ACC, accionar o protocolo com a APH sobre a questão e a publicar os resultados para nosso esclrecimento - uma vez que nem a minha fraca explicação, nem a sapiente explicação do confrade MTT, nem a datalhada explicação da pacientissima conffadessa Maria Benedita, o satisfizeram.
RE: Jose Maria Ferreira 20-02-2012, 13:27
Autor: josemariaferreira Para: António Taveira
"Olhe que não, Em Portugal, pelo menos desde meados do século XV, era DIOGO. Como o irmão de F. de Magalhães, lembra-se ?"
Olhe que não, olhe que não, digo-lhe eu!!!
Ainda no final século XV em pleno reinado de D. Manuel se escrevia Diego em português!!! Aqui vão três exertos duma Carta de D. Manuel a 2 de Setembro de 1497 onde aparece Diego escrito como português
"...Dom Manuel a quantos esta nossa carta virem fazemos saber que por parte de dona leonor de sousa molher que foy de Diego Gil Moniz nos foy apresentada huuma carta de doaçam que tynha del El Rey dom Joham, meu Senhor cuja alma deos aja..."
....por serem [os Paços do Lumiar] do dito Senhor Dom Diego seu filho ella dita Senhora [Infante Dona Beatriz] como sua tutor e curador disse que fazia como logo de feito fez livre e pura jurrevogavel doaçam amtre vimos veladoyra deste dia para todo o sempre ao dito Diego Gil Moniz para elles e todos seus herdeiros e sobçessores assim ascendentes como descendentes...
...e que tinha do dito Senhor seu filho[ D. Diego] todo o direito e posse real e auctuall que tinha nos ditos quartos e beens o punha como logo de facto pos e comfirmou e ratificou ao dito diego gil moniz e todos os seus herdeiros, assim tam inteiramente como ao dito duque seu filho pertence...
Portanto estes três exemplos dá para comprovar como no tempo de Cristóvão Colombo se escrevia Diego em português!!!
E Cristóvão Colombo teve um filho Diego e logo por coincidência filho de uma aperfilhada de Diego Gil Moniz este mesmo que tinha sido conselheiro do Rei D. Afonso V e vedor da Fazenda do Infante D. Fernando e depois do seu filho D. Diego!!!
Logo por coincidência Cristóvão Colombo tinha um filho Diego e outro Fernando!!!
Logo por coincidência o Duque D. Diego estava a dar por intermédio de sua mãe D. Brites, os seus Paços do Lumiar ao tio de Diego Colón, o irmão de Fernando Colón filhos de Cristóvão Colombo!!!
Eu sei que você vai dizer que são puras coincidências!!!
RE: Jose Maria Ferreira 20-02-2012, 13:53
Autor: tmacedo Para: José Maria Ferreira
Se não é má leitura paleográfica, será hábito particular de escrivão. Nos registos de matrículas de ordens do ADB aparece Diogo ao longo do século XV. Concedo, faça ao que me diz, que ambas as formas possam ter sido usadas.
Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH 08-03-2012, 20:10
Autor: Decarvalho Para: António Taveira
«Relativamente à sua dúvida recorrente, que julga resolúvel por silogismo, novamente o aconselho a, em papel timbrado da ACC, accionar o protocolo com a APH sobre a questão e a publicar os resultados para nosso esclrecimento - uma vez que nem a minha fraca explicação, nem a sapiente explicação do confrade MTT, nem a datalhada explicação da pacientissima conffadessa Maria Benedita, o satisfizeram.»
Pois não, não me satisfizeram. Vamos a factos:
Factos
O filho de Don Cristóbal Colon chamava-se, em Castela, Diego Colon.
Numa acta notarial efectuada em Savona no dia 14 de Janeiro de 1514, o seu nome é registado, em latim, como Didaci Collon
LEONUS Pancaldus q. M. Ansermi civis Saome procurator & procuratorio
nomine Magnifici domini didaci collon, virtute publici instrumenti recepti
per benedictum mugnos notarium de anno Domini MD.XIIII die XIIII Januarij
Fonte: http://ph-colombina.blogspot.com/2009/07/leao-pancaldo-como-procurador-de-diogo.html
Este documento mostra que o nome castelhano Diego foi vertido para o latim Didaci e não para Jacopus (de que resultou o italiano Giacomo)
Em Castela existia também o nome Jacome
Jacome de Castellon
Bibl.: Autografos de Cristobal Colon
http://bib.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/colon/01349464200915179534680/ima0128.htm
havia então em Sevilha um mercador florentino a quem chamavam Jacome El Rico, como li algures numa obra, creio que de Consuelo Varela
e os italianos de nome Giacomo viam o seu nome vertido para o castelhano Jacome
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_da_Trezzo
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_Vaccaro
O mesmo sucedeu com o cartógrafo de origem judaica Jacome de Mallorca
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_de_Malhorca
Também em Portugal, na mesma época, se traduziam como Jácome os nomes estrangeiros com origem em Jacopus. Ex: Jácome de Bruges, Jácomo de Nigrone
http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A1come_de_Bruges
Bem mais recente é a tradução do nome do famoso compositor italiano Giacomo Puccini
Giacomo Puccini = Jacobo Puccini
http://books.google.pt/books?id=-Fi9lW9sV7oC&pg=PA138&dq=Jacobo+puccini&hl=pt-PT&sa=X&ei=-nVKT6XUAdP28QOV4p2TDg&ved=0CEEQ6AEwAw#v=onepage&q=Jacobo%20puccini&f=false
http://books.google.pt/books?id=40ljAAAAIAAJ&pg=PA260&lpg=PA260&dq=Jacobo+puccini&source=bl&ots=VMIN9ZyIl_&sig=VKM__bKIdM6W9p0aMTkPCBMWW0I&hl=pt-PT&sa=X&ei=fHVKT9PNBcf88QO5-ImODg&redir_esc=y#v=onepage&q=Jacobo%20puccini&f=false
Mesmo que, segundo algumas opiniões, o nome Diego pudesse ter tido a sua origem no nome hebraico Jacob, tal como o nome italiano Giacomo, não encontramos nenhuma situação em que alguém chamado Giacomo em Itália veja o seu nome convertido para Diego em Espanha.
Giacomo Colombo ter sido chamado Diego Colon em Castela seria assim um aberrante caso único.
Por fim, transcrevo a opinião emitida, a nosso pedido e por repetida sugestão do confrade António Taveira, pela Academia Portuguesa da História:
INFORMAÇÃO
(Profª. Doutora Maria Isabel Rebelo Gonçalves)
“Jacob / Jacó” derivam do hebraico “Iakob, através do latim “Iacob(us)” (Vulgata)
“Iago” deriva do hebraico “Iakob”, por sonorização da oclusiva surda “k” (=c) em “g”
“Jácome” (tal como o italiano “Giacomo”) deriva do hebraico “Iakob”, através do latim “Iacomus”, forma divergente de “Iacobus” em que a oclusiva labial sonora “b” passou a labial nasal “m”, (como em cannabis -> cañamo)
“Diogo” (espanhol “Diego”) deriva do latim “Didacus / Didagus” que, além de Diogo e Diego deram também a forma “Diago”, depois confundida com “Tiago”.
“Tiago” deriva de falso corte da locução “Sant’Iago”
Conclusão óbvia e única possível atendendo aos factos:
Diego Colon não era a mesma pessoa que Giacomo Colombo
A propalada história de que Diego Colon era Giacomo Colombo não passa de uma mistificação sem qualquer base factual ou científica.
Diego não era Giacomo RE: Carlos Calado ACCIONOU o protocolo com a APH 08-03-2012, 20:23
Autor: Decarvalho Para: Confrades
repito a mensagem, agora com indicação sobre onde termina a informação enviada pela APH, para que não haja confusões sobre o que é a Informação e o que são palavras minhas.
«Relativamente à sua dúvida recorrente, que julga resolúvel por silogismo, novamente o aconselho a, em papel timbrado da ACC, accionar o protocolo com a APH sobre a questão e a publicar os resultados para nosso esclrecimento - uma vez que nem a minha fraca explicação, nem a sapiente explicação do confrade MTT, nem a datalhada explicação da pacientissima conffadessa Maria Benedita, o satisfizeram.»
(A. Taveira)
Pois não, não me satisfizeram. Vamos a factos:
Factos
O filho de Don Cristóbal Colon chamava-se, em Castela, Diego Colon.
Numa acta notarial efectuada em Savona no dia 14 de Janeiro de 1514, o seu nome é registado, em latim, como Didaci Collon
LEONUS Pancaldus q. M. Ansermi civis Saome procurator & procuratorio
nomine Magnifici domini didaci collon, virtute publici instrumenti recepti
per benedictum mugnos notarium de anno Domini MD.XIIII die XIIII Januarij
Fonte: http://ph-colombina.blogspot.com/2009/07/leao-pancaldo-como-procurador-de-diogo.html
Este documento mostra que o nome castelhano Diego foi vertido para o latim Didaci e não para Jacopus (de que resultou o italiano Giacomo)
Em Castela existia também o nome Jacome
Jacome de Castellon
Bibl.: Autografos de Cristobal Colon
http://bib.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/colon/01349464200915179534680/ima0128.htm
havia então em Sevilha um mercador florentino a quem chamavam Jacome El Rico, como li algures numa obra, creio que de Consuelo Varela
e os italianos de nome Giacomo viam o seu nome vertido para o castelhano Jacome
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_da_Trezzo
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_Vaccaro
O mesmo sucedeu com o cartógrafo de origem judaica Jacome de Mallorca
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacome_de_Malhorca
Também em Portugal, na mesma época, se traduziam como Jácome os nomes estrangeiros com origem em Jacopus. Ex: Jácome de Bruges, Jácomo de Nigrone
http://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%A1come_de_Bruges
Bem mais recente é a tradução do nome do famoso compositor italiano Giacomo Puccini
Giacomo Puccini = Jacobo Puccini
http://books.google.pt/books?id=-Fi9lW9sV7oC&pg=PA138&dq=Jacobo+puccini&hl=pt-PT&sa=X&ei=-nVKT6XUAdP28QOV4p2TDg&ved=0CEEQ6AEwAw#v=onepage&q=Jacobo%20puccini&f=false
http://books.google.pt/books?id=40ljAAAAIAAJ&pg=PA260&lpg=PA260&dq=Jacobo+puccini&source=bl&ots=VMIN9ZyIl_&sig=VKM__bKIdM6W9p0aMTkPCBMWW0I&hl=pt-PT&sa=X&ei=fHVKT9PNBcf88QO5-ImODg&redir_esc=y#v=onepage&q=Jacobo%20puccini&f=false
Mesmo que, segundo algumas opiniões, o nome Diego pudesse ter tido a sua origem no nome hebraico Jacob, tal como o nome italiano Giacomo, não encontramos nenhuma situação em que alguém chamado Giacomo em Itália veja o seu nome convertido para Diego em Espanha.
Giacomo Colombo ter sido chamado Diego Colon em Castela seria assim um aberrante caso único.
Por fim, transcrevo a opinião emitida, a nosso pedido e por repetida sugestão do confrade António Taveira, pela Academia Portuguesa da História:
INFORMAÇÃO
(Profª. Doutora Maria Isabel Rebelo Gonçalves)
“Jacob / Jacó” derivam do hebraico “Iakob, através do latim “Iacob(us)” (Vulgata)
“Iago” deriva do hebraico “Iakob”, por sonorização da oclusiva surda “k” (=c) em “g”
“Jácome” (tal como o italiano “Giacomo”) deriva do hebraico “Iakob”, através do latim “Iacomus”, forma divergente de “Iacobus” em que a oclusiva labial sonora “b” passou a labial nasal “m”, (como em cannabis -> cañamo)
“Diogo” (espanhol “Diego”) deriva do latim “Didacus / Didagus” que, além de Diogo e Diego deram também a forma “Diago”, depois confundida com “Tiago”.
“Tiago” deriva de falso corte da locução “Sant’Iago”
(FIM DA INFORMAÇÃO)
Conclusão óbvia e única possível atendendo aos factos:
Diego Colon não era a mesma pessoa que Giacomo Colombo
A propalada história de que Diego Colon era Giacomo Colombo não passa de uma mistificação sem qualquer base factual ou científica.
08-03-2012, 20:38--------------------------António Taveira para Carlos Calado
Só não sei porque não perguntou à ilustre professora como se chamaria um Giacomo da Génova de final do século XV na Castela do mesmo período ?
Não quer repetir a pergunta para sabermos a douta resposta ?
Evitariamos as suas conclusões atabalhoadoas.
09-03-2012, 17:05--------------------------José Maria Ferreira para António Taveira
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299242#lista
Na minha mensagem dei alguns exemplos de "italianos" que tinham o nome de Jacome ou Jacobo na Castela dos séc. XVI e seguintes, com respectivos links.
Não lhe serve!?
Então a tese não era de que Diego resultou de uma evolução de Jacob (que deu Jacopus em latim e Giacomo italiano)?
Acha que a evolução para Diego aconteceu com o irmãozinho Colombo e depois houve logo uma regressão, de tal forma que apenas umas décadas depois já não se convertiam em Diegos mas sim em Jacomes?
Quer saber como se chamaria um Giacomo de Génova na Castela do séc. XV?
Indique-me um Giacomo de Génova que seja referido na Castela do séc. XV e veremos como lhe chamavam.
Ou fazemos ao contrário: indique um Giacomo de Génova que seja chamado de Diego na Castela do séc. XV, ou talvez até doutro século qualquer.
E já que desconfia da pergunta, aqui a transcrevo:
Exma. Sra. Presidente [da APH]
Um dos assuntos sempre bastante debatido no contexto da problemática Cristóvão Colon é a questão do nome próprio de um dos seus irmãos.
Em Castela chamava-se Diego Colón.
Na família genovesa Colombo, os filhos do tecelão Domenico Colombo chamavam-se Cristoforo, Bartolomeu e Giacomo.
Defendem os apoiantes da tese oficial que o nome castelhano Diego tem a mesma origem (Jacob) que o nome itálico Giacomo, sendo assim explicada essa tradução que se fez em Castela.
Numa acta notarial em Génova referente a Giacomo Colombo,é o mesmo designado por Jacopus de Columbo, o que concorda com essa origem em Jacob.
Porém, noutros documentos da época podemos encontrar, p. ex. numa acta notarial em na República de Génova, que o nome do filho português de Don Cristóbal Colón, Diogo Colon (Moniz), também conhecido por Diego Colón em Castela, foi escrito em latim como sendo Didaci Collon e não como Jacopus (de Columbo).
Encontram-se também várias referências a Jácomes e Jacobos em Castela, nomes que derivam da origem Jacob.
Mais recentemente, se buscarmos algo sobre o compositor Giacomo Puccini, encontramos o seu nome traduzido em castelhano para Jacobo Puccini.
Parece-nos que a conversão de Giacomo em Diego na sua passagem de "Itália" para "Espanha" tenha sido um estranhíssimo caso único, pelo que solicitamos à APH o possível apoio para nos indicar algum outro caso semelhante que seja do v. conhecimento ou que ajude, eventualmente por consulta a outras entidades académicas, a esclarecer este caso.
melhores cumprimentos
Carlos Calado
(Fim da transcrição)
10-03-2012, 12:33--------------------------António Taveira para Carlos Calado
Em complemento à minha mensagem: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299242#lista
E depois do seu esclarecimento http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299315#lista
É óbvio que a resposta da APH foi manifestamente curta para os objectivos que o caro confrade pretendia. De nada lhe serve para a absurda teoria do “Colombo Português”.
De qualquer forma há uma questão que também deveria ser colocada à APH: Qual o nome “italiano” que corresponderia ao ibérico DIOGO/DIEGO na Génova do século XV?
Não tenho qualquer dúvida que os “Giacomos” itálicos, em Castela, eram “convertidos” [pelo menos na enorme maioria] em JÁCOMES. Mas o que defendo é que também poderiam sê-lo em DIEGO. É que há UM FACTOR que distingue este caso dos outros.
Cristóvão Colombo e sua mulher Filipa Moniz decidiram [vá-se lá saber porquê !] baptizar o seu rebento, nascido em Lisboa por volta de 1480, com o nome DIOGO.
Só uns anos depois, já Filipa Moniz teria falecido e Diogo estava com seu pai em Castela, é que Giacomo Colombo abandona a sua Génova natal e vem para Castela ter com o irmão - C.C.
Certamente terá chegado a Castela em época próxima das Capitulações de Santa Fé. Que nome "adoptou" em Castela ? O DIEGO/DIOGO de seu sobrinho, herdeiro de todos os títulos que seu pai [C.C.] obteve pelos acordos com Isabel “a católica”, à sombra de quem vinha viver, rompendo com o seu triste fado genovês. Por isso refiro ser imprescindível saber qual o equivalente genovês do DIEGO castelhano.
10-03-2012, 12:33--------------------------Maria Benedita para Antóno Taveira
Tenha dó do pobre confrade Carlos Calado que ainda deve andar embrenhado nos Evangelhos para apurar os nomes dos apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo, especialmente dos dois Yacob, Maior e Menor, que lhe pregaram a partida, santificada diga-se de passagem, de serem venerados em Itália como Giacomo e, em Espanha, como Iago ( ou Diego), sendo além do mais, um deles o padroeiro de nuestros hermanos, com majestosa Basílica iniciada em 1075.
Como penalização por andar atrás de Jácomes e esquecer os Diegos julgo que deverá fazer, a pé, o Caminho de Santiago, sendo a minha contribuição o roteiro do mesmo
http://it.wikipedia.org/wiki/Cammino_di_Santiago_di_Compostela
10-03-2012, 13:14--------------------------José Maria Ferreira para António Taveira
Diego/Diogo na idade Média era nome próprio, exclusivamente hispânico. E o seu patronímico era Diaez/Diaz/Dias
Giocomo não tinha nem nunca poderia ter correspondência com Diego, porque eram nomes próprios cada um com a sua origem etimológica e significado diferentes.
Diego começa logo com as suas origens bem portuguesas pois Diego Fernandez
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=135494 foi pai de Mumadona Dias primeira condessa soberana de Portugal. Portanto a primeira condessa de Portugal era filha de um Diego, logo teve o patronímico Diaz/Dias.
E Diego/Diago/Diogo assim se manteve pelo menos durante toda a Idade Média, e ainda no tempo do Rei D. Manuel I de Portugal, o seu irmão http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2078 era denominado de Diego em vários documentos da época.
"...Dom Manuel a quantos esta nossa carta virem fazemos saber que por parte de dona leonor de sousa molher que foy de Diego Gil Moniz nos foy apresentada huuma carta de doaçam que tynha del El Rey dom Joham, meu Senhor cuja alma deos aja..."
....por serem [os Paços do Lumiar] do dito Senhor Dom Diego seu filho ella dita Senhora [Infante Dona Beatriz] como sua tutor e curador disse que fazia como logo de feito fez livre e pura jurrevogavel doaçam amtre vimos veladoyra deste dia para todo o sempre ao dito Diego Gil Moniz para elles e todos seus herdeiros e sobçessores assim ascendentes como descendentes...
...e que tinha do dito Senhor seu filho[ D. Diego] todo o direito e posse real e auctuall que tinha nos ditos quartos e beens o punha como logo de facto pos e comfirmou e ratificou ao dito diego gil moniz e todos os seus herdeiros, assim tam inteiramente como ao dito duque seu filho pertence...
Portanto estes três exemplos dá para comprovar como no tempo de Cristóvão Colombo se escrevia Diego em português!!!
E Cristóvão Colombo teve um filho Diego e logo por coincidência filho de uma aperfilhada de Diego Gil Moniz este mesmo que tinha sido conselheiro do Rei D. Afonso V e vedor da Fazenda do Infante D. Fernando e depois do seu filho D. Diego!!!
Logo por coincidência Cristóvão Colombo tinha um filho Diego e outro Fernando!!!
Logo por coincidência o Duque D. Diego estava a dar por intermédio de sua mãe D. Brites, os seus Paços do Lumiar ao tio de Diego Colón, o irmão de Fernando Colón filhos de Cristóvão Colombo!!!
Eu sei que você vai dizer que são puras coincidências!!!
10-03-2012, 13:40--------------------------Maria Benedita para José Maria Ferreira
Pois é, Zé Maria, Diego era tão genuinamente português como Diego Gelmírez , antigo escriba do conde D. Raimundo de Borgonha, senhor da Galiza, que em 1102 foi eleito para arcebispo de Santiago de Compostela e fez a vida negra á diocese bracarence, elevando Compostela a metrópole pela transferência das dioceses sufragâneas de Mérida para ela .
10-03-2012, 13:42--------------------------António Taveira para José Maria Ferreira
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299392#lista
Eu sei que se coloca nesta discussão num posição etérea - acima das necessidades comezinhas de se ater a documentos e provas. Por isso divaga. Por isso não respondeu à pergunta que eu coloquei:
Qual o nome que na Génova do século XV corresponde ao ibérico DIOGO/DIEGO ?
10-03-2012, 15:07--------------------------José Maria Ferreira para António Taveira
Giocomo poderia corresponder a Jaime, Jacóme ou Jacob, mas nunca a Diogo/Diego!!! Temos o caso de D. Jaime, arcebispo de Lisboa que na Itália ficou conhecido por Jacob ou Giocomo.
http://www.google.com/search?q=giacomo+jacob&rls=com.microsoft:pt:IE-Address&ie=UTF-8&oe=UTF-8&sourceid=ie7
10-03-2012, 18:03--------------------------António Taveira para José Maria Ferreira
Como perceberá se voltar a ler a minha mensagem em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299402#lista
E a confrontar com a sua resposta http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299411
Verá que, certamente por distracção, não respondeu à questão colocada:
Qual o nome que na Génova do século XV corresponde ao ibérico DIOGO/DIEGO ?
10-03-2012, 20:31--------------------------José Maria Ferreira para António Taveira
Diego era durante a Idade Média um nome tipicamente hispânico, por isso não tinha correspondencia com qualquer outro nome italiano.
Até nisso os genovistas tiveram azar!!!
10-03-2012, 21:14--------------------------António Taveira para José Maria Ferreira
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299427
À falta de outra argumentação não quer reconhecer o que é óbvio. Como a confradessa Maria Benedita já referiu, aqui vai o link para lho recordar: http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo. Olhe só o "azar" dos Genovistas !!!
10-03-2012, 21:46--------------------------José Maria Ferreira para António Taveira
Diago, Diego e Diogo tem uma origem diferente de Jacob e Giocomo, os primeiros tem origem no grego (DiaKonos) e os segundos têm a sua origem no hebreu Ya'akov.
Dos Diagos, Diegos e Diogos derivaram os patronímicos Diaz e Dias. Dê-me exemplos como dos Jacobes ou dos Giocomos derivem Diaz ou Dias.
Sabe é que Cristo veio primeira vez como Diácono, assim como S. Francisco de Assis veio como Diácono, também Cristo viria segunda vez através da Hespanha como um diácono, um Diogo!!!
Não acredita na vinda dum Diogo diácono???
O Diácono (o Diogo) só poderia nascer na Hespanha!!!
10-03-2012, 22:00--------------------------Maria Benedita para José Maria Ferreira
E lá se esquece você do santo Matamouros que na sua terra se chamava Yaakov Bar-Zebdi e é venerado em Itália como Giacomo di Zebedeo, detto anche Giacomo il Maggiore, san Jacopo o Iacopo http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo_il_Maggiore
Nada a fazer, voe como as pombinhas, eu confesso que não o consigo acompanhar!
10-03-2012, 22:10--------------------------José Maria Ferreira para Maria Benedita
Está correcto, não me estou a contradizer!!! Santo Iago só se poderia chamar em Itália de San Giocomo porque Giocomo e Yago têm ambos a origem em Yaakov, não têm a origem em Diakono.
10-03-2012, 22:16--------------------------Maria Benedita para José Maria Ferreira
O nome do apóstolo Santiago
Os nomes Tiago e Jaime derivam indirectamente do latim Iacobus, por sua vez uma latinização do nome hebraico Jacob (aportuguesado em "Jacó").
Com o decorrer do tempo, o nome evoluiu em diversas direcções consoante as línguas: manteve-se Jakob em alemão e noutras línguas nórdicas, James em inglês, Giacomo em italiano e Jacques em francês.
Na Península Ibérica, há diferenças substanciais: Tornou-se Jaume ou Jaime (formas correntes no catalão). Jácome é adaptação antiga do italiano Giàcome, que subsiste como apelido pouco comum na Galiza e em Portugal. Há quem pensa que o nome Iago / Yago é a forma patrimonial das línguas do centro e ocidente da península Ibérica, mas isto é falso. A únicas formas patrimoniais em castelhano, que já aparecem registadas no Cantar del Mio Cid,[2] são Yaguo e Yagüe, ambas com evolução fonética normal a partir do acusativo e do vocativo, respectivamente. O nome do santo nesta obra aparece como Santi Yaguo e, em função vocativa, Santi Yagüe (por exemplo, quando é usado como grito de guerra dos cristãos). A forma Yaguo parece ter desaparecido por completo, mas Yagüe ainda se conserva como apelido (por exemplo, em Madrid há uma rua dedicada ao General Yagüe).
No domínio linguístico galego-português, é impossível que Iago seja uma forma patrimonial, porque todos os I latinos em posição inicial pré-vocálica (pronunciados [i] primeiro e [j] semivogal depois) dão lugar em romance à consoante fricativa sibilante pré-palatal ou palato-alveolar [ž] (IPA [ʒ]), assim já < iam, Janeiro < Ianuarius, jantar < iantare, jeito < iactus, João < Iohannes, jogo < iocus, junco < iuncus, etc., como se pode verificar em qualquer manual básico de história da língua.[3] Portanto, o resultado esperado, a ter havido uma evolução do nome isolado, seria "Jago", "Jagó", "Jágovo", ou qualquer coisa semelhante. O que de facto ocorreu é que aqui a pressão conservadora da Igreja manteve unido o nome ao adjectivo, que evoluíram juntos como uma palavra: "Santiago". A partir de "Santiago", por via popular, produz-se a deglutinação lógica San-Tiago (São Tiago). É assim que nasce o nome próprio português e galego "Tiago" e é por isso que o nome do apóstolo e os padroeiros de múltiplas freguesias por todo o país aparecem abreviados nos textos escritos como STiago desde a mesma Idade Média.
O nome Iago / Yago entra nas línguas peninsulares, bem como no italiano,[4] no século XIX e inícios do XX, devido à popularidade das personagens das óperas dramáticas e, em especial, líricas (por exemplo, "Otelo", "Aída", "Carmen"...). En concreto, "Yago" é uma personagem da ópera "Otelo" (baseada na obra do mesmo título de Shakespeare), com libreto do Conde Berio e música de Rossini, que foi estreada em 1816. E Iago é apenas a adaptação escrita do nome às ortografias portuguesa e galega, que não usam a letra Y. Chega com consultar um bom dicionário da língua portuguesa como o Aurélio,[5] para verificar que não só "Iago" procede da personagem da peça "Otelo", como ainda é empregado como substantivo comum para designar o "Indivíduo astuto, intrigante, falso, velhaco", coisa que não faria sentido se se tratasse dum nome próprio tradicional e comum na língua portuguesa. A chegada do nome a Espanha é o que fez inventar, em certos ambientes, a forma "Sant'Iago", que não existe nem existiu nunca em nenhuma língua.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_Maior
10-03-2012, 22:41--------------------------José Maria Ferreira para Maria Benedita
Estou de acordo, excepto no último parágrafo, tudo o que nele se diz é uma aberração sobre o nome Iago. Você talvez nem tivesse tido tempo para ler e enviou-o precipitadamente.
Uma coisa é certa YAGO não tem nada a ver com Diego.
Por isso se diz em castelhano cidade de "San Diego" na Califórnia e não se chama à mesma em castelhano Santo Yago "Santiago"!!!
Por isso se diz em castelhano Santo Yago "Santiago" cidade capital do Chile e não se chama em castelhano "San Diego"!!!
Porque Diego e Yago são diferentes...porque San Diego e San Yago são diferentes...
10-03-2012, 22:58--------------------------António Taveira para José Maria Ferreira
"porque San Diego e San Yago são diferentes..."
Então diga lá quem foi o esse San Diego ? Quando nasceu, onde viveu e quando foi santificado ?
10-03-2012, 23:14--------------------------José Maria Ferreira para António Taveira
O San Diego não tem a ver nada com o San Yago (Santiago).
O primeiro viveu na idade Média e era espanhol, o San Yago era um apóstolo que veio evangelizar a Galiza. Tanto os nomes como os santos são de origem diferente:
San Diego http://es.wikipedia.org/wiki/Diego_de_Alcal%C3%A1
San Yago http://pt.wikipedia.org/wiki/Santiago_Maior
10-03-2012, 23:20--------------------------António Taveira para José Maria Ferreira
Já está a ficar "contagiado" pelo M. Rosa na argumentação ! Então aparece-me com um "San Diego" canonizado no final do século XVI para argumentar que a origem do nome Diego nada tem a ver com a origem do nome Tiago !
10-03-2012, 23:23--------------------------Maria Benedita para José Maria Ferreira
San Diego de Alcalá
Biografía
Nació a finales del siglo XIV en el seno de una familia modesta, en el pequeño pueblo de San Nicolás del Puerto, al norte de la provincia de Sevilla y en plena Sierra Morena. Sus padres, de fe cristiana, le pusieron el nombre de Diego, derivación de Santiago, patrón de España.
http://es.wikipedia.org/wiki/Diego_de_Alcal%C3%A1
O link está correcto, falta-lhe é explicar que o nome deste santo deriva do santo patrono de Castela!!!!!!!!!
Não imite o Manuel Rosa, por favor!!!!
10-03-2012, 23:50--------------------------José Maria Ferreira para Maria Benedita
Desculpe lá, mas você só pode estar a brincar comigo!
Digo e repito Diego nada tem a ver com Yago. O San Diego nada tem a ver com o San Yago!!!
O Primeiro nome deriva do Grego (DiáKono) e o segundo do hebreu Yacob. O primeiro era espanhol e o segundo era hebreu da Galileia!!!
Eu não apareço com nenhum Santo para argumentar a origem do nome Diego, porque toda a gente sabe que Diego é originário e tipicamente Hispânico.
Diago/Diego/Diogo teve a sua origem no grego DiáKono, como arcediago teve a sua origem Archidiakonos.
DiáKonos » diácono » diago
ArchidiáKonos » arquidiácono » arcediago
Eu não preciso de nenhum santo, porque tenho Deus a meu lado
11-03-2012, 00:12--------------------------Maria Benedita para José Maria Ferreira
Pronto, não se zangue que é feio, tendo Deus a seu lado.
Fique-se lá na sua que eu fico na minha!
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Nem D. Sebastião foi morto em Alcácer Quibir .... RE: ainda Veríssimo Serrão
"Pois não ! Nem D. Sebastião foi morto em Alcácer Quibir ! "
http://jacarandas.blogspot.com/2012/03/in-mario-saraiva-para-historia.html
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Nem D. Sebastião foi morto em Alcácer Quibir .... RE: ainda Veríssimo Serrão
Manuel Rosa,
À minha mensagem em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=296684#lista
Responde mais de um mês depois em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299490
Claro que há a hipótese remota de D. Sebastião ter sobrevivido a Alcácer Quibir. Sempre alguns acreditaram nisso. O que não se percebe, a ter sido assim, é porque não apareceu PÚBLICAMENTE no reino. Em qualquer lugar onde aparecesse seria entusiásticamente aclamado por TODOS. Nem Filipe II alguma vez se atreveria a contestar-lhe o reino, pelo contrário, nem que fosse com um sorriso amarelo, mostrar-lhe-ia o seu contentamento público pelo aparecimento do "sobrinho". Teremos pois de aceitar a morte do rei em Alcácer Quibir.
António Taveira
P.S. Já sabe em que ano desapareceu Segismundo Henriques filho do Alemão ? O mínimo que se lhe pode exigir é uma data aproximada [documentada e não inventada] para tal desaparecimento.
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La vida es sueño.... Nem D. Sebastião foi morto em Alcácer Quibir ....
Caro António Taveira,
Noto que dá a possibilidade, seja ela 50% ou 1% de D. Sebastião ter sobrevivido a batalha e faz-me a pergunta "porque não apareceu PÚBLICAMENTE no reino"... não podemos explicar as acções de outros que para nós parecem irracionais mas que para eles eram completamente racionais.
Naqueles tempos a Honra era uma das coisas mais importantes na vida de um cavaleiro, senão a mais importante. Sendo que a vergonha e deshonra que um cavaleiro sofre numa derrota jamais o deixaria mostrar a cara em público.
Por isso não se pode explicar logicamente estas coisas reforçadas neles desde criança e compostas por sentimentos irracionais.
Eu poderia-lhe fazer uma pergunta igual, "porque é que um Samurai se suicidava após perder uma batalha?"
Porque é que D. Afonso V decidiu se disfarçar em França de frade e fugir secretamente para a Terra Santa sem dizer nada a ninguém e deixando o reino ao filho?
Porque é que um homem vivendo na Ilha da Madeira e sendo reconhecido por monges polacos como o Rei da Polónia, recusa admitir que era o rei da Polónia?
Isto são coisas que não podemos explicar. Entretanto estão documentadas nas crónicas. Eu não as inventei.
"P.S. Já sabe em que ano desapareceu Segismundo Henriques filho do Alemão ? O mínimo que se lhe pode exigir é uma data aproximada [documentada e não inventada] para tal desaparecimento."
Como não deve saber, a "minha teoria" sobre o Ladislau é muito recente comparada com as outras e a base factual em que me apoio está muito bem explicada no livro. Eu proponho que o Almirante Colon era o Segismundo Henriques, (as âncoras de ouro em campo azul são vindas dos Eriksens nórdicos). É muito estranho um homem ser morto por uma pedra que lhe caiu em cim do barco vindo de uma falésia centenas de metros longe e também é muito estranho o Segismundo, logo após o pai morrer, como nos dizem, ir a caminho de Lisboa e morrer vitima de um mastro que lhe caiu em cima.
Não tive tempo ainda de me concentrar a responder às várias questões que estão pendentes (as quais o ADN pode resolver) mas espero de me poder concentrar nisso porque eu próprio quero se estou correcto. Quero saber se afinal resolvi o "puzzle Colombo" que tem perturbado investigadores por tantos séculos.
Eu gostava de lhe perguntar se acha coincidencia que o Segismundo fora escondido pelo seu pai que era Rei da Polónia e que o Pedro Calderón de la Barca escreve uma peça completa em que Segismundo, Principe Herdeiro da Coroa da Polónia foi escondido desde criança pelo Rie da Polónia seu pai? http://www.ciudadseva.com/textos/teatro/calderon/vidasue.htm
Seria que a arte de Calderón de la Barca em "La vida es sueño" reflectia a vida de Segismundo escondido na Madeira?
Será que os nomes estranhos de algumas das personagens sejam anagramas de nomes verdadeiros na vida do Henrique Alemão????
ROSAURA, dama
SEGISMUNDO, príncipe
CLOTALDO, viejo
ESTRELLA, infanta
CLARÍN, gracioso
BASILIO, rey de Polonia
ASTOLFO, infante
Talvez alguém possa-os decifrar.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: La vida es sueño.... Nem D. Sebastião foi morto em Alcácer Quibir ....
Manuel Rosa,
Essa sobre D. Sebastião não aparecer no reino por vergonha da derrota [inspirada no código do samurai] tem graça. Não vou perder tempo numa discussão estéril sobre o tema.
Regressemos ao seu bem amado Segismundo:
Qual é a mais antiga referência que conhece a ele ?
O que é dito sobre a sua morte, algures no mar entre Lisboa e a Madeira ? Quem o diz e de que época é o documento que o afirma ?
Nada existe, tanto quanto sei, sobre possiveis irmãos que pudesse ter. Confirma isto ou já lhe vislumbrou algum irmão (Giacomo que seja) ?
António Taveira
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C. Calado ACCIONOU o protocolo RE: a C. Calado qual o correspondente a DIEGO em Italiano ?
Diego, Tiago e Jacob (Giacomo), ver
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacobo
João Machado
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C. Calado ACCIONOU o protocolo RE: a C. Calado qual o correspondente a DIEGO em Italiano ?
Caro confrade João Machado
Inteiramente de acordo com a sua mensagem! A questão é que ela não deveria ter sido enderessada a mim, que defendo exactamente o mesmo que o confrade, mas aos confrades Decarvalho ( Carlos calado) e josemariaferreira e, já agora á APH!
Diego, Tiago e Jacob (Giacomo), ver
http://es.wikipedia.org/wiki/Jacobo
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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C. Calado ACCIONOU o protocolo RE: a C. Calado qual o correspondente a DIEGO em Italiano ?
Cara Maria Benedita
Como poderá estar inteiramente de acordo?
Se Tiago é uma corruptela de Yago através de San Yiago. (SanTiago)
Diego é diferente de Yago.
San Diego é diferente de San Yago, são santos diferentes.
Santiago de Compostela não se chama nem nunca se chamará de San Diego de Compostela, assim com San Diego da Califórnia não se chama nem nunca se chamará de Santiago da Califórnia!!!
Cpts
Zé Maria
Cpts
Zé Maria
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Diagonus»Diegonus»Diogonus /Diago»Diego»Diogo
Cara Maria Benedita
Como poderá estar inteiramente de acordo?
Se Tiago é uma corruptela de Yago através de San Yiago. (SanTiago)
Diego é diferente de Yago.
San Diego é diferente de San Yago, são santos diferentes.
Santiago de Compostela não se chama nem nunca se chamará de San Diego de Compostela, assim com San Diego da Califórnia não se chama nem nunca se chamará de Santiago da Califórnia!!!
Em 31 de Março de 1038, o abade Teodomiro, juntamente com o colégio de S. Miguel e Santiago apóstolo, vende ao diácono Savarigo umas vinhas em Ribaseca, recebendo em troca um vaso de prata muito bom, no valor de trinta soldos de ouro. Á sua morte, o diácono Sevarigo deveria deixar as vinhas ao mosteiro.
Pergaminho original do Arquivo da Catedral de Leão nº 848
31 de março de 1038
(Christus) In nomine Domini. Hec est est Kartula uindictionis, quem facere uoli ego, Tedemirus, abbas, una cum collegio Sancti Mikaeli e Sancti Iacobi apostoli, uobis Savarigus, diagonus, in Domino Deo eternam salutem. Amem…(….)
Como poderá observar em 1038 escrevia-se "Sancti Iacob" e diácono escrevia-se "Diagonus" foi a partir desta forma que surgiu depois Diago, Diego e Diogo que significa "servo de Deus"
Senão vejamos como se escrevia Diogo em latim:
Ad colloquium admittebat ferè nullos. Perillustris vir Rodericus Gomezius à Sylua Meliti Comes, summus Regis Philippi Iusti Cubicularius ,& Consiliarius ter ad Caesàre officij publici causa veniebat, cùm in Hispanijs nuper esset : fuit & vir clarissimus, & humanissimus D. Diegonus ab Azeuedo, Oêconomus Regius simili de causa à Caesàre ad colloquium admissus. Ianellus Turrianus horologistarum vertex (qui motum octauae spherae instrumento saberrimem comfecto Caesàri quotidiè serem ostendebat ) familiarissimem, consuetudine Caesàris vtebatur, vt qui vnus esset ex xij. Caesàris ministris.
Sabe é que o Príncipe D. Diego que saiu de Portugal para se iniciar na Catalunha também era humaníssimo, por isso foi diácono (servo de Deus) e por mais que o queiram, nunca lhe conseguirão colar um irmão Giocomo, porque ele teve um filho baptizado em Lisboa, ao qual pôs o seu nome Diego, porque era nome bem português, ou não fosse Portugal, a Nação de Cristo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Cara confradesa Maria Benedita,
Bem se tem esforçado para tentar convencer (-se) de que Diego é o mesmo que Giacomo.
Sem descansar, tal a profusão de mensagens que produziu durante o fim de semana, mais não tem conseguido do que encontrar Giacomos, Santiagos e Tiagos, entre santos e pecadores. Mas Giacomos que se tenham tornado Diegos ou mesmo Diegos que se tenham tornado Giacomos, nem um para amostra.
Socorre-se então da "infalível" wikipedia, onde se encontra, umas vezes alertando para a incerteza, outras vezes nem isso, a informação de que Diego é uma variante em espanhol do hebraico Yakob. E finge ignorar que Diego tem outra origem confirmada. Assim como finge não ter dado conta de que Diego Colon era latinizado como Didaci Collon (e não Jacopus de Columbo ->Giacomo Colombo) em documento público.
Para que não perca mais tempo e descanse um pouco, aqui tem mais dados para completar os anteriores que aqui escrevi:
Nome Diego em "Itália", séc. XVI, XVII, XVIII
http://it.wikipedia.org/wiki/Diego_Campanile também chamado
http://it.wikipedia.org/wiki/Diego_da_Sanseverino
http://it.wikipedia.org/wiki/Diego_La_Matina
http://it.wikipedia.org/wiki/Diego_Guicciardi
mais, muito mais Diegos conhecidos em Itália
http://it.wikipedia.org/w/index.php?title=Speciale%3APrefissi&prefix=Diego&namespace=0
estrangeiros chamados Giacomo pelos italianos. Nenhum era Diego no respectivo país de origem:
http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo_I_d%27Aragona
http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo_II_di_Maiorca
http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo_di_Braganza
san Giacomo Ilario (Emanuele) Barbal Cosàn, religioso e martire spagnolo, commemorato il 28 luglio.
Mais alguns Jacobus/Giacomos italianos, os quais em Castela, todos eram Jacome/Jacobo:
Jácome de Sopranis, genovés; Jäcome Riberol, genovés; Jácome Italian, genovés; Jácome Doméstico, genovés; Jácome de Cervanis, genovés; Jácome de Monti. lombardo; Jácome Bori, florentino; Jácome Faram. florentino; Jácobo Cornayo, genovés.
(cf. “Mercaderes extranjeros en Sevilla en tiempos de los Reyes Católicos” - Juan Manuel Bello León)
A única resposta que espero me possa dar será com a indicação de pelo menos UM Giacomo /Jacobus italiano que tenha o nome Diego em Castela. O resto da produção pode publicar na wikipedia ou no "excelente blogue", agora acordado da longa letargia para vir em socorro do indefensável.
cumprimentos
Carlos Calado
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Qual o correspondente a DIEGO em Italiano ?
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299392
É óbvio que a resposta da APH não foi nada curta. Está explicada a distinta origem dos nomes Giacomo e Diego e nada é dito sobre casos de Giacomos italianos que se tivessem tornado Diegos em Castela, porque tal não existe.
Quer também o caro confrade saber qual o nome que corresponde ao Diego ibérico na Génova do séc XV, certamente na derradeira esperança de encontrar algum Diego transformado em Giacomo. Pela minha parte não encontrei nenhum na minha viagem wikipediana, o que consegui encontrar foram Diegos ibéricos chamados por Diegos em Itália.
Mas tem um exemplo incontornável nessa mesma época: o de D. Diogo/Diego Colon, 2º Almirante, designado por Didaci Collon na procuração em latim.
E também:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299610
Quanto à parte final da sua mensagem:
«Certamente terá chegado a Castela em época próxima das Capitulações de Santa Fé. Que nome "adoptou" em Castela ? O DIEGO/DIOGO de seu sobrinho, herdeiro de todos os títulos que seu pai [C.C.] obteve pelos acordos com Isabel “a católica”, à sombra de quem vinha viver, rompendo com o seu triste fado genovês»
nem tenho resposta para lhe dar ... fica aqui apenas registada essa sua tese.
Obs: só não percebo é o FADO genovês. Escapou-se-lhe ...
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: Nenhum Diego em Génova ?
Caro Carlos Calado,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299610
Depois de dias de pesquisa na internet encontrou 3 Diegos em Itáli !!! O mais antigo que encontrou em é de finais do século XVI. Outro do século XVII e um 3.º do século XVIII
Curiosamente, nascido durante a única canonização no século XVI da igreja Católica: a de San Diego de Alcalá [andaluz], Espero que entenda a relação. Tem de se esforçar mais e aparecer com um Diego italiano do século XV.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Nenhum Diego em Génova ?
Caro António Taveira
“…Las principales cabezas en estos tratos eran los duques Don Fernando de Berganza, y Don Diego de Viseo por su nobleza, que eran de sangre Real, y por sus estados los mas poderosos de aquel reyno. Juntábanse con ellos otros muchos como fueron el marqués de Montemayor, el conde de Haro, los hermanos del duque de Berganza, Don Garcia de Meneses arzobispo de Ebora, y su hermano Don Fernando : item Don Lope de Alburquerque conde de Penamacor. La ocasion con que se descubrió esta conjuracion fué esta. Hacíanse cortes de aquel reyno en la ciudad de Ebora : ordenáronse algunas cosas muy buenas, y en particular que los señores no pudiesen libremente agraviar ni maltratar al pueblo, ni tuviesen ellos mas fuerza que las leyes y la razon…”
(Historia general de España, Por Juan de Mariana Volume 5 Pag. 347 Por Juan de Mariana)
Não se esqueça que o Príncipe D. Diego, era assim chamado daquele nome em Portugal e Castela, e que D. Filipa Moniz era da sua Casa (filha do seu criado Bartolomeu Perestrelo e depois da morte deste, foi aperfilhada pelo seu tio, o seu vedor da Fazenda, Diego Moniz) e que Cristóvão Colombo casou com ela e teve um filho a que puseram o nome de Diego!!!
Não acha Diegos a mais, e não chegando de Diego, ao outro seu filho, Cristóvão Colombo pôs o nome de Fernando. Onde estavam os Diegos e os Fernandos na ascendência paterna desse dito Colombo genovês??? http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=52950
É que nesse tempo era costumeaos natos machos, dar-lhes o nome do pai, do avô ou bisavô paterno. Azar nenhuma destas hipoteses foi cumprida para satisfação dos genovistas . E às mulheres costumava-se dar o nome da mãe, avó ou bisavó materna. Azar dos genovistas, a imediatas sucessoras de Cristóvão Colombo, tiveram o nome de Maria, Isabel e Joana, nenhuma teve o nome Susanna Fontanarossa!!! Nem nunca os sucessores de Colombo tiveram nos homens, Domenicos (Domingos) ou nas mulheres, Susanas.
E para azar dos genovistas também não tiveram alguma vez Giocomos (Jacobs)!!!
A família dos Colombo de Genova, era de facto uma família que não se reencontrava com os seus!!!
Azar dos genovistas
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Caro confrade Carlos Calado
"Socorre-se então da "infalível" wikipedia, onde se encontra, umas vezes alertando para a incerteza, outras vezes nem isso, a informação de que Diego é uma variante em espanhol do hebraico Yakob. E finge ignorar que Diego tem outra origem confirmada. Assim como finge não ter dado conta de que Diego Colon era latinizado como Didaci Collon (e não Jacopus de Columbo ->Giacomo Colombo) em documento público."
Diego Colón seria, efectivamente latinizado como Didacus( qual Didaci qual nada, o nominativo é Didacus!) Colón, tal como o caro confrade seria Carolus se se tivesse licenciado em Direito na Universidade de Coimbra, não obstante o seu nome, Carlos, ser de origem escandinava e não latina!http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_(nome)
E aqui lhe deixo um exemplo:
"Doctor ioseph de Govveia Monteiro, Facultatis MedicinaeConimbrigense in Vniuersitate Professor Cathedraticus, eiusdemque Vniuersitatis Rector
Palam testamur certiosque facimus omnes et singulos hasce Litteras inspecturus, quod uir Alexander Emmanuel....Caroli filius...etc"
Este Alexander Emmanuel ( nomes latinizados como o Didacus) é filho de Carolus (Caroli é o genitivo do nome, tal como Didaci) e é português, não é grego, o seu nome deriva do latim Alexander, romanização do nome grego Αλέξανδρος (Aléksandros). E também não é hebreu, apesar do Emmanuel latinizado, e o Reitor era, simplesmente José e...igualmente português
"Mais alguns Jacobus/Giacomos italianos, os quais em Castela, todos eram Jacome/Jacobo:"
Coitado do Santiago, foi o único!!!Deve ter sido milagre!
Vou tentar descobrir, fora dos Evangelhos pois esses são claros, um Giacomo que tenha ido viver para Castela, se tenha naturalizado , professado e adoptado a versão castelhana do seu nome, Diego, mas o caro confrade vai fazer o exercício contrário, encontrar um Diego castelhano que tenha ido viver para Itália e fosse tratado pelos seus "pares" por "Didaci"!
Benedicta in nomine Domini
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RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Cara Maria Benedita
Afinal a Idade Média não foi o periodo das Trevas!!! Naquela Era, os Diogos ainda sabiam o significado de Diogo!!!
Os Diogos na Idade Média ainda sabiam o nome que haviam de dar aos seus filhos "Dias"
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=222719
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=611
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=38938
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=286695
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=183959
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=214189
Ou melhor a Idade Média foi Idade das Trevas dos Giocomos ( Jacobes) porque não fizeram dos seus filhos "Dias" mas´"Noites" pois ainda não se viu deles qualquer Dia (Luz)
Deixe-se do ditado "Benedicta in nomine Domini"
Porque você de franciscana não tem nada!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Caro confrade Carolus Calado
Bom, em pouco tempo já aqui vai um catalão, de seu nome Jaume ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Jaime_(nome) que foi para Itália estudar e virou ...Giacomo.
"Jaume Aragall i Garriga better known as Giacomo Aragall is a Spanish Catalan tenor, born in Barcelona, Spain on 6 June 1939. After his initial studies in Barcelona under Jaime Francisco Puig, Giacomo Aragall travelled to Milan on a scholarship from the Liceu to study with Maestro Vladimir Badiali."
Cpts
Maria Benedita
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RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Como o site foi ter á desambiguação...aqui fica
O nome Jaime deriva do latim Iacobus, que por sua vez é uma latinização do nome hebreu Ya'akov (יעקב) ou Jacó, que significa literalmente calcanhar. Significado do nome Jaime é O Vencedor [carece de fontes].
De fato, sabe-se que Jacó teria nascido segurando o calcanhar de seu irmão gêmeo Esaú. O mesmo termo poderia também ter o sentido de suplantar, em alusão ao prato de lentilhas que toma Jacó em lugar de Esaú, quebrando um direito de primogenitura, pelo qual o prato corresponderia a seu irmão, nascido alguns minutos antes.
A variante Jaime originou-se do nome francês Gemmes (hoje em desuso) que, por sua vez, deriva do latim vulgar Iacomus.
Jaime é uma das tantas versões portuguesas do nome Jacó, como Iago, Tiago e Diogo.
[editar] Outras formas do nome Jacó em diversas línguas
Jacó é sem dúvida o nome ocidental que conta com mais versões com relação à sua origem. Em algumas línguas existem mais de três variantes.
português : Jacó, Jaime, Diogo, Iago e Tiago.
alemão : Jakob.
árabe : Ya'qub (يعقوب)
armênio : Hagop (Հակոբ)
castelhano : Jacobo, Jaime, Diego e Yago e, por contração, Santiago.
catalão : Jacob e Jaume.
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D. Diego de Deza e o Almirante COLON...
Caro António Taveira,
Como o Colombo era plebeu e trabalhador em artes manuais que era um "aldrabão" segundo alguns neste fórum, como interpreta a relação do Colombo tecelão com o Bispo de Palência e Arcebispo de Sevilha D. Diego de Deza?
«Querido Filho: Com um correio que há-de chegar aí hoje te escrevi copiosamente ... O Senhor Bispo de Palência já chegou ou vai chegar, diz-lhe quanto me tem alegrado a sua prosperidade, e que se eu for aí, que hei-de hospedar-me com sua mercê, embora ele não queira, e que havemos de voltar ao primeiro amor fraterno, e que não mo poderá negar porque o meu serviço lhe fará com que seja assim.»
Acha que estas são palavras de algum desconhecido aldrabão sem linhagem que apenas tinha entrado em Castela em 1484, ou seria de um nobre bem conhecido que por décadas antes de 1484 já cruzava a fronteira de Portugal?
Que tipo de carta era esta em que o Almirante iria "hospedar-se com o Bispo, embora ele não queira, e que deveriam de voltar ao primeiro amor fraterno"?????
Como encaixa nesta correspondência no seu Colombo tecelão aldrabão?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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D. Diego de Deza e o Almirante COLON...RE: Génova e a nobreza
Manuel Rosa,
Não sei, nem me interessa, o que a sua imaginação lhe intui da carta de C.C. a seu filho. As suas "provas" nunca são de outra calibre. Em vez de titular a sua mensagem "D. Diego de Deza e o Almirante COLON..." deveria dizer "C.C. e seu filho Diogo".
O seu problema é sempre o mesmo: ignorância do que era a República de Génova no século XV aliada à ignorância do Portugal da mesma época.
Sobre o Colombo "plebeu e trabalhador em artes manuais", refiro-lhe a condições necessárias para ser nobre na REPÚBLICA GÉNOVA:
- ter nascido de legítimo matrimónio
- gozar de boa reputação
- não exercitar pelo menos por 3 ANOS NENHUMA ARTE MECÂNICA
- não ter cometido nenhum acto infamante
- provar antiga moradia da sua estirpe no estado
- viver por conta própria
- viver com honestidade de costumes
- se o CIDADÃO exercia uma arte não consentida deveria abandoná-la dentro de DOIS anos após a sua inscrição sob a pena de PERDER A QUALIDADE DE NOBRE
Termino com uma questão. Já desde 1924 (era Taviani uma criança) relacionaram C.C. com os Colombos de Sori. Sabe qual o brasão destes ? Procure e veja se encontra lá POMBAS ?
António Taveira
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Vaia escrever a sua História da Carochinha para outros com maior ignorância
Caro António Taveira,
"O seu problema é sempre o mesmo: ignorância do que era a República de Génova no século XV aliada à ignorância do Portugal da mesma época."
Não senhor, Não sou eu que continua na ignorânica, é o confrade António Taveira que continua desligado aos factos da história.
- Christoforo di pprio nome chiamato fu di parêti plebei, côe che il padre fussi testore di pâni di lana (Agostino Giustiniano)
- Christophorus et Bartholomeus Columbi fratres, natione ligures, ac Genue plebeis orti parentibus, et qui ex lanificii, nam textor pater, carminatores filii (Antonio Gallo)
- Igitur Christophorus cognomento Columbus, patria genuensis, vilibus ortus parentibus, (Agostino Giustiniani)
Então estes Italianos do século XV não sabiam as regras da nobreza?
O que me importa não era a regra da nobreza em Génova.
O que me interessa são as regras da sociedade de Portugal, da Ordem de Santiago, da corte de D. João II, da corte de D. Isabel de Castela, da corte de França e não dos teares de Génova.
O que lhe falta é conhecer a vida do Almirante e não a remota possibilidade que nasceu como um Colombo laneiro plebeu empregado em oficio mecânico desde que começou a viver e transmutando-se sem ninguém dar por isso num Latinista, cosmógrafo, matemático, piloto, que falava Português e Castelhano, teologo, navegador, confidente de D. João II que o enviou ao Canadá em 1477 e a S. Jorge da Mina e era Capitão de Frotas que já era enquanto morava em Portugal, sendo contratado pelo Rei René d'Anjou pare recuperar uma nau na Tunisia, navegava em conjunto com a frota do Colombo o Moço e era um perito em todas as coisas do mar, como uma sua nota refere que deixou em Porto Santo uma caravela a fazer algo que devia durar um dia enquanto ele partiu para Lisboa com a outra chegando lá uma semana antes porque a outra apanhou ventos contrários.
O que lhe falta não é saber se os pobres de Génova se podiam considerar Nobres após serem desempregados por 2 anos, o que lhe falta é saber se em PORTUGAL onde o gajo viveu, navegou e casou, era licito um estrangeiro plebeu, pobre, sem estudos, recursos, ou laços à corte se inserir nela a ponto de ser confidente do rei e casar com uma senhora cuja autorização o rei teve que dar?
Ignore por favor as invenções feitas após dos eventos que NÃO encaixam na sociedade de Portugal nem na lógica de quem é inteligente constantemente afirmando que um Colombo tecelão teria chegado a Portugal de rastos numa praia nu, sem nada, sem estudos e sequer sem sangue e logo um ano mais tarde estava tão chagado a D. João II que este o enviava ao Canadá njunto com os Dinamarqueses em vez de enviar um Dias, Cão, Velho, Cabral, Gama, Corte-Real, etc... e em apenas dois (2) curtos anos estava tão inserido na corte com D. João II que atendia Missa em Todos-os-Santos da Ordem de Santiago a ponto de ser autorizado a casar com uma nobre que era não só tia do Mordomo do Rei, mas ainda tia do Conde de Abrantes, tia do Conde de Penamacor, tia do Marquês de Montemor e cunhada do Guarda de D. João II... só para mencionar alguns dos laços que o Almirante teria já em 1479 com a corte...
Vaia escrever a sua História da Carochinha para outros com maior ignorância porque eu há muito que não acredito em contos de fadas.... como era aquele de um tecelão ignorante que descobriu um Novo Mundo por andar completamente perdido em busca de uma Índia que ficava num local que era 180º do local para onde navegou.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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História da Carochinha para outros com maior ignorância RE: Génova e Portugal no século XV
Manuel Rosa,
Giustiniani diz isso o que muito indignou D. Fernando Colon que retorquiu: pobres sim, plebeus não. A realidade na República de Génov era totalmente diferente do feudalismo de portugal e principalmente de Castela para onde foi viver C.C. Já lhe disse, mas repito para memória futura, as condições necessárias para se pertencer à nobreza no patriciado de Génova:
- ter nascido de legítimo matrimónio
- gozar de boa reputação
- não exercitar pelo menos por 3 ANOS NENHUMA ARTE MECÂNICA
- não ter cometido nenhum acto infamante
- provar antiga moradia da sua estirpe no estado
- viver por conta própria
- viver com honestidade de costumes
- se o CIDADÃO exercia uma arte não consentida deveria abandoná-la dentro de DOIS anos após a sua inscrição sob a pena de PERDER A QUALIDADE DE NOBRE
Manda-me escrever para outros com maior ignorãncia que M. Rosa. Mas onde estão eles ?
Faz-me lembrar o dito do século XIX; foge cão que te fazem barão. Para onde se me fazem visconde ?
A sua ignorância sobre o Portugal do século XV iguala, se não ultrapassa a sua ignorância sobre Génova do mesmo período. Em complemento ao que lhe disse sobre a nobreza na República de Génova, uma nobreza dos cidadãos, mesmo no Portugal feudal e rural do século XIV e XV, havia nas cidades (já lhe falei do Porto), nomeadamente em Lisboa onde Colombo casou com Filipa Moniz, uma mobilidade e liberdade social que não se pode ignorar. Na tentativa, por ventura vã, de lhe introduzir um raio de luz na sua dura cabeça. transcrevo da obra “A oligarquia camarária de Lisboa (1325-1433) de Farelo, Mário Sérgio da Silva” a página 127:
O homem medieval tinha a noção perfeita que o que fazia as cidades era os seus habitantes. A cidade, como dizia Santo Agostinho e depois Alberto Magno, retomando as palavras do pagão Cícero, «não se formava de pedras, mas de pessoas, de cidadãos» 776. As próprias elites municipais medievas portuguesas tinham disso consciência e os membros da Câmara do Porto, em 1466, punham em termos semelhantes a questão: não eram os muros nem as casas que faziam as cidades, mas sim as suas gentes777. Mais do que a sua espacialidade, a urbe constituía-se no terreno por excelência do intra e do interrelacionamento entre as pessoas, do amor e do ódio, da caridade e da avareza, das relações de dependência, de amizade, de conflitualidade e de subjectividade entre indivíduos.
A sociedade urbana tinha de saber gerir a emoção e a razão. A urbe medieva era lugar de ordem, de preceitos, de regras, de posturas e de hierarquia. Mas também de alguma mobilidade social. A roda da fortuna, accionada por maus anos agrícolas, guerras e pestes, misturava invariavelmente os destinos. Um rico, em pouco anos, poderia tornar-se num daqueles pobres envergonhados para quem Bartolomeu Joanes e tantos outros instituíram os seus hospitais na cidade778. Habituado a dar para receber, receberia doravante somente para viver. O contrário era igualmente possível. UM ESCUDEIRO DE LISBOA PODERIA SER FILHO DE UM ALFAIATE NATURAL DE AZAMBUJA 779; um tabelião da cidade, dado o devido tempo e favor régio, podia ascender à corregedoria da cidade780. Stadtluft mach frei enunciava o célebre adágio alemão medieval. De facto, o ar da cidade dá a liberdade. O sentido estatutário do termo duplicava-se então de um sentido prospectivo. A cidade como lugar do dinheiro, de intelectualidade, do poder podia abrir perspectivas de uma melhor vida ou, pelo menos, de uma vida diferente, sobretudo para aqueles que aí se refugiavam provenientes dos campos."
António Taveira
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Justiniani inventando coisas ... História da Carochinha para outros com maior ignorância
Caro António Taveira,
"... l'Ammiraglio fu uomo di lettere e di grande esperienza e che non spese il tempo in cose manuali, né in arte meccanica..."
O problema desta história é que vocês recusam as palavras do próprio chamando-lhe inventor, aldrabão, impostor, ignorante e fiam-se em palavras de terceiros, os quais são deveras os inventores aldrabões.
O problema é que aceitando as palavras dos terceiros NADA bate certo com a vida conhecida dos COLON na Ibéria.
Tem que ser a vida dos COLON na Ibéria que FAZ a regra da sua história e NÃO a invenção de terceiros que força uma regra onde tudo o que é conhecido sobre a vida do próprio é descartado para encaixar na regra inventada dos genovistas.
"Il che però volendo alcuno affermare, fondato sopra quel che scrive un certo Agostino
Giustiniano in una sua cronaca, dico ch'io non mi porrò altrimenti a negar ciò, chiedendo termine o
modo per provare con testimoni il contrario, poiché, siccome per chiarezza e verificazione d'una
cosa che oramai non è in memoria degli uomini, non fa fede né è evangelo quello che il Giustiniano
ne scrive, così non farebbe fede che io dicessi aver da mille inteso il contrario....Per le quali parole manifesta cosa è ch'egli non esercitò arte meccanica o manuale, poiché dice che impiegò la puerizia in imparar lettere, e la gioventù nella navigatoria e cosmografia e la sua maggiore età in scoprimenti. Di modo che lo stesso Giustiniano si convince di falso storico e si fa
conoscere per inconsiderato, o parziale, o maligno.....
.... lo stesso Ammiraglio in una lettera dica che il suo traffico e dei suoi maggiori fu sempre per mare.
Ma non è da maravigliarsi che il Giustiniano in questo caso, che è occulto, ardisca a non dire il vero, poiché nelle cose molto chiare del suo scoprimento e navigazione in mezzo foglio di carta, che in detto Salterio scrisse, mise più di dodici
bugie, le quali io toccherò con brevità, non distendendomi in dargli risposta per non interrompere il
filo della storia, poiché per il corso di essa e per quello che di ciò altri scrivono si comproverà la
falsità di quel che egli disse:
- La prima adunque è, che l'Ammiraglio andò a Lisbona ad imparare la cosmografia da un suo fratello che quivi aveva: il che è il contrario, perché egli abitava in quella città avanti, ed insegnò al fratello quel che quegli seppe.
- La seconda falsità è, che come prima egli venne in Castiglia, accettarono i cattolici re Ferdinando e Isabella la sua proposta; [ben è vero, in contrario, che questi principi accettarono la sua proposta solo] dopo sette anni che fu loro fatta da lui, fuggendola tutti.
- La terza falsità è, che egli andò a scoprire con due navigli, il che non è vero, perché furono tre caravelle quelle che egli menò.
- La quarta, che la prima isola da lui scoperta fu la Spagnola: e nondimeno fu Guanahaní, la quale l'Ammiraglio chiamò San Salvatore.
- La quinta falsità è, che la stessa isola Spagnola era di cannibali, uomini che mangiano carne umana: e il vero è che gli abitatori furono da lui trovati la miglior gente e la più civile che in quelle parti si trovi.
- La sesta falsità è, ch'egli prese combattendo la prima canoa, o barca degli Indiani, che vide; e in contrario si trova ch'egli in quel primo viaggio non ebbe guerra con alcun Indiano: anzi fu con loro in pace e in amicizia fino al giorno della sua partita dalla Spagnola.
- La settima falsità è, che egli ritornò per le isole Canarie: il qual viaggio non è proprio del ritorno di questi navigli.
- L'ottava cosa falsa è, che da quell'isola spedì un messo ai serenissimi re sopraddetti: e pure è vero ch'egli (come s'è già detto) non si accostò prima a questa, e fu egli medesimo il messo.
- La nona cosa falsamente scritta è, che nel secondo viaggio egli ritornò con dodici navi: ed è chiaro che furono diciassette.
- La decima bugia, è ch'egli giunse alla Spagnola in venti dì: il quale spazio di tempo è brevissimo per giungere alle prime isole, ed egli non vi andò in due mesi, e andò alle altre molto avanti.
- L'undecima è, che subito con due navigli discese alla Spagnola: e si sa che tre furono quelli che egli condusse, per andare a Cuba dalla Spagnola......
Però io tornerò al principale nostro intento concludendo col dire che l'Ammiraglio fu uomo di lettere e di grande
esperienza e che non spese il tempo in cose manuali, né in arte meccanica, come la grandezza e
perpetuità dei suoi maravigliosi fatti ricercavano, e metterò fine a questo capitolo con quel ch'egli
scrisse in una sua lettera alla nutrice del principe don Giovanni di Castiglia con tali parole:
«Io non sono il primo ammiraglio della mia famiglia: mettanmi pure il nome che vorranno,
che in ultimo David, re sapientissimo, fu guardiano di pecore, e poi fu fatto re di Gerusalemme; e io
servo sono di quello stesso Signore che mise lui in tale stato».
COMO se pode entender das palavras de um filho que conheceu o pai por 18 anos e que navegou com ele e viveu com ele 24 horas por dia desde Maio 11 de 1502 a Novembro 7 de 1504 e COMO se pode entender da VIDA, FEITOS, RELAÇÕES, LAÇOS com 4 CORTES e ESCRITOS que o Próprio Almirante deixou atras, estamos a falar de OUTRA pessoa do que aquela que um qualquer Justiniani vivendo milhares de Quilómetros longe alguma vez tivesse a capacidade de ver ou entender.
O confrade e toda a camada de genovistas que escreveram sobre este tema, tiveram que NEGAR as palavras do filho para FORÇAR uma história que continua a ser CONTRÁRIA a tudo aquilo que sabemos sobre o Almirante.
Por isso não é assim necessário saber se os plebeus que pudessem provar estarem desempregados por dois anos na Itália podiam ou não intitular-se de NOBRES.
O que é preciso saber é como um homem que chama a Portugal "minha terra" que escrevia castelhano aportuguezado, que NUNCA disse onde nasceu e que aparece em Castela e é logo hospedado pelo Duque de Medinacelli, que o Duqdue de Medina Sidonia fez tudo o possível para casar a sua filha um filho dele, e que foi descrito pela própria corte da Rainha D. Isabel como sendo um "português" será assim negado pelas palavras de um qualquer Justiniani inventando coisas de que nada sabia....
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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História da Carochinha RE: FADA AZUL
Manuel Rosa,
Depois da sua sessão de propaganda para a qual cada vez tenho menos pachorra, leva com a FADA AZUL.
António Taveira
P.S. Já encontrou COLOMBAS nas armas dos Colombos de Sori ? E novas do Segismundo ? Já sabe quando levou com o mastro na cabeça ?
Autor: Mavasc [responder para o fórum] 20-02-2012, 20:16
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Manuel Rosa
Tem toda a razão. Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço, foi para a Madeira e teve um filho, Segismundo, o qual, seguindo o exemplo do pai, fingiu que morreu afogado no mar mas afinal só enguliu uns pirolitos e transmutou-se em Colombo por interferência da Fada Azul. Essa, sabe de certeza quem era, pois foi a tal que transformou o Pinóquio num menino de verdade.
Dando-lhe toda, mas toda a razão, espero que não me aborreça mais com a sua vertente feirante. Ao que sei, canta e tem banda de música. Assim sendo, cante, e ponha a cantar os seus sicários que se andam a perder pelas bandas dos casinos ribatejanos, não no poker, que não sabem jogar, mas na bisca lambida.
E se estamos às escuras, deixe estar, é melhor que o holofote que nos quer mandar aos olhos.
Atenta, reverente e de acordo com tudo o que queira desde que acabe com as rifas e feche a feira
Maria Benedita
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RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299638
retire o Diego e o Diogo daí e fica desambiguado
cumprimentos
Carlos Calado
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Jaume ?? RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Cara confradesa Maria Benedita,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299637
E então ? falamos de Diego e Giacomo, que não são a mesma coisa, e traz-nos um exemplo de um Jaume, que não está em causa que seja equivalente a Giacomo.
cumprimentos
Carlos Calado
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busca quijotesca de entroncar o COLON nalgum Colombo ... História da Carochinha
Caro Antonio Taveira,
O confrade e muito interessante, atira o Justiniani para o jogo como se ele fosse a AUTORIDADE sobre os COLON e quando lhe sai de ricochete como invencoes falsas por uma maior AUTORIDADE sobre COLON ja nao quer saber do Justiniani... Sai assim derrotado do jogo atirando xutos de canto para o ar a ver onde caiem.
O Seu COLOMBO de Sori mostra um brasao documenado em 1605 que nada prova para aquele que o Almirante usava 100 anos antes e com cores inversas e continua a nao entender que o nome COLON foi um nome inventado para esconder a linhagem verdadeira. Nenhum tolo escolhia COLON para esconder COLOMBO. Isso seria como o confrade escolher Tavira para esconder Taveira de fomr aque nunca mais ninguem o podesse identificar como um Taveira.
http://www.cedoc.mo.it/estense/info/img/stemmihtml/00707.html
Nao o quero fazer disistir da sua busca quijotesca de entroncar o COLON nalgum Colombo de Italia, pois nao eh o primeiro a tentar fazer-lo.
Apenas gostava que lidasse com a verdade da vida do Almirante e nao com as invencoes dos terceiros.
Cumprimenrtos,
Manuel Rosa
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RE: Nenhum Diego em Génova ?
Caro confrade António Taveira,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299614
Não queira mudar de carril. O que procuramos, como prova de que o Jacopus de Columbus seria Diego Colon, são outros Giacomos italianos que tivessem ficado conhecidos por Diegos em Castela.
Só encontramos Jacomes e similares.
Como confirmação (por inversão) também podemos tentar encontrar Diegos que fossem chamados de Giacomo em Génova.
Só encontramos Diegos e o Didaci da procuração (corrigido para Didacus pela confradesa Maria Benedita)
Portanto, não há nenhuma prova de que Jacopus fosse Diego.
As provas encontradas até agora apontam exactamente que Jacopus (Giacomo) não era Diego.
cumprimentos
Carlos Calado
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História da Carochinha RE: Brasões de Colombos sem pombas
Manuel Rosa,
O brasão de Colombos que mostra não é o dos COLOMBOS de Sori. É dos de Modena. Se bem que não tenha COLOMBOS e seja parecido com a BANDA DE AZUL EM CAMPO DE OURO usado por Cristovão Colombo. Tem de se esforçar mais.
Veja o brasão da família da bisavó (avó paterna de Domenico Colombo) de C.C., da família Facco de Génova.
Sobre o Segismundo Henriques paira um silêncio de morte:
1º Já sabe qual é o primeiro documento que a ele se refere ?
2.º Já sabe quando apanhou com o mastro na cabeça? 1450? 1460? 1500? 1520?
Boas pesquisas. Enquanto anda entretido a pesquisar nobiliários italianos na internet, sempre se distrai das suas toleirices do Colombo português.
António Taveira
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Veja o brasão da família da bisavó (avó paterna de Domenico Colombo) de C.C., da família Facco de Gé
Caro António Taveira,
Aprece que para si isto é um jogo de às escondidas.
Quando eu lhe aponto algum dado que aponto-lhe o local ond epode ir ler e ver esse facto, meto imagens no meu blogue para que todos possa ir ver e copio aqui o que é necessário - mas o confrade em vez, de meter aqui a informação sobre o brasão, escreve:
"Veja o brasão da família da bisavó (avó paterna de Domenico Colombo) de C.C., da família Facco de Génova."
E coisas como "Vou ponderar a melhor forma de revelar os resultados a que cheguei. Digo desde já que é tão clara como se agora Cristóvão Colombo nos viesse dizer do Além: sou filho do tecelão DOMINICO COLOMBO."
E ainda: "Ponderei colocar no forum as conclusões a que cheguei. Resolvi diferentemente."
Meta cá livro e página, links da net, ou do seu blogue, ou o noem do seu livro para podermos ir comprar e ler.
Mostre lá o brasão da avó paterna do tecelão de Génova para que todos nós possamos também ficar convencidos que o Almirante era "filho do tecelão DOMINICO COLOMBO"
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Estórias que ajudam a perceber a História RE: Vá escrever a sua História da Carochinha ...
Caro Manuel Rosa,
Nos meus levantamentos genealógicos tenho encontrado algumas histórias curiosas, algumas ainda não esclarecidas completamente, mas em todo o caso, passo a referir uma das mais interessantes, com ligações, nomeadamente, ao tópicos seguintes:
- Almeida Nobre/Lousã (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=297514).
- Simões de Almeida Fidalgo/Nobre, Figueiró dos Vinhos e Lousã (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=241499).
- Algumas habilitações de padres antigos da Lousã. Almeidas (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=243963).
- Serras da Lousã (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=247410).
O ambiente é o das aldeias serranas (casais) na Serra da Lousã, que segundo o "Cadastro da População do Reino de 1527", João Tello de Magalhães Collaço, Lx, 1931, tinham um total de 11 moradores (famílias ?). Na transição do séc. XVI para XVII viveram na Silveira (a maior aldeia isolada no cimo da serra da Lousã), entre outros, o casal de lavradores cristãos-velhos Amador João e Maria Simões, que se encontram aqui no Geneall (ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=246791) com descendência incompleta e errada.
Tiveram diversos filhos, incluindo um Baltazar Simões, lavrador, que foi vereador do Município da Lousã em 1640 e 1659, e do seu casamento com Maria da Serra nasceu o filho Manuel da Serra, n. Favariça (Lousã) 1626, que teve habilitação à Ordem de Santiago (1647) e ordens menores (1659), e depois foi capitão de cavalos em Elvas durante a guerra da restauração e terminou como Tenente-general a viver na côrte em Lisboa.
Este Manuel da Serra casou em 1674, na Igreja de Santa Catarina em Lisboa, com Ana Felícia Muñoz Sanchez que conheceu em Elvas. Tiveram José da Serra, Lx 1673, Capitão-General do Pará e Maranhão e COC (1688) e António da Serra, Lx 1675, Padre e FSO (1704). Como pessoa de categoria e por ser muito versado em línguas, foi escolhido para acompanhar a rainha D. Catarina, filha de D. João IV e viúva de Carlos II de Inglaterra, quando esta regressou a Portugal, em 1685 (A Lousã e seu Concelho, Álvaro V. de Lemos).
Há aqui uma nítida promoção social em duas gerações, fruto do trabalho e de qualidades excepcionais de alguém que procurou e aproveitou as oportunidades. A promoção de Manuel da Serra terá aberto portas aos filhos e a outros familiares, como se indica no segundo "link" acima. Se este Manuel da Serra tivesse vivido no tempo de CC e lhe interessasse a Filipa Moniz, tudo indica que o casamento não lhe seria negado por quem chefiasse a Ordem de Cristo.
A história de Cristóvão Colombo foi distinta e ligada ao mar, mas tudo indica que também foi alguém excepcional que similarmente aproveitou bem as oportunidades para a sua promoção social, sem necessidade de ser filho legítimo ou bastardo de reis ou infantes, que aliás, que se saiba, em Portugal nunca comandaram naus de sextante na mão e olho na bússula :-).
Sem se anularem "científicamente" os documentos que ligam Cristóvão Colon ao Cristóvão Colombo a tese portuguesa não anda.
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
PS: Recordam-se outras leituras
Mercadores nobilitados (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=135607)
Nobreza não nobilitada nas Beiras vivia do trato de lã e panos (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=298246)
Link directo:
C.C., da família Facco de Gé RE: TUDO o que não lhe agrada É FALSO
Manuel Rosa,
Desafiei-o repetidamente a um debate a que sempre se furtou. Basta definir as regras em que ele decorrerá. Quer sugerir ?
Quanto à Heráldica. Pelos vistos já concorda que há armas de Colombos em Itália sem POMBAS. Para quem há menos de 6 meses negava veementemente essa possibilidade já é um avanço: e com uma faixa de ouro em campo de azul [em vez da banda de azul em campo de ouro que CC usou]. Eu a si tenho consciência que nunca o vou convencer de nada:
---Para si o ASSERETO, quem nimguem em todo o mundo questiona, a não ser vc., é falso; PORQUÊ ?
---Para si o 2.º testamento de Diogo Colon que transcreve o Memorial de PAGOS é falso; PORQUÊ ?
---Para si o Memorial de PAGOS reproduzido no 2.º testamento de Diogo Colon, é falso; PORQUÊ ?
---Para si a dívida de Jerónimo del Puerto, referida no memorial de Pagos e no 2.º testamento de Diogo Colon, que é enquadrada pela acta notarial em que os filhos de António Colombo vêm cobrar a dívida ao almirante dos reis de Espanha [quem seria ?] nada prova. PORQUÊ ?
Depois, quando lhe pergunto sobre o Segismundo Henriques:
1º Já sabe qual é o primeiro documento que a ele se refere ?
2.º Já sabe quando apanhou com o mastro na cabeça? 1450? 1460? 1500? 1520?
Silêncio absoluto - mistérios da gestação do Colombo Português.
Tudo o que não lhe agrada é falso. Verdadeiras para si são as afirmações:
1.º Ladislau não morreu em Varna onde ficou sem cabeça.
2.º Ressuscitou na Madeira no Alemão.
3.º O filho deste Segismundo Henriques, falecido em data incerta com um mastro na cabeça. é C. C. Vc. é que parece ter levado com um mastro da cabeça do qual ainda não recuperou.
António Taveira
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Jaume ?? RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Caro confrade Carolus
Jaume, Xaume, Jaime, Diego Tiago e Giacomo, e ainda Jacó, Jacobo, e ainda mais uma série deles vêm do hebreu Yacob!
Se ainda não entendeu que os 2 Santiagos apóstolos são Giacomos em Itália e San Tiago em Espanha, como ainda não entendeu que San Diego de Alcalá teve esse nome em homenagem a Santiago, o santo Matamouros, terei que entender ,eu, que não sabe patavina de linguística ( nem de latim, esse Didaci é criminoso) e ficará espantadíssimo quando descobrir que o mesmo apóstolo é, para os ingleses Saint James!!!!
Consigo, desisto! Pior aluno nunca tive, e tive alguns bem mauzinhos. Deixo-o á procura de um Diego espanhol que se tenha chamado coloquialmente "Didaci" em Itália,
Cpts
Maria Benedita
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C.C., da família Facco de Gé RE: TUDO o que não lhe agrada É FALSO
Eu devo ser julgado como um comandante que desde há muito anda com as armas às costas, sem as largar por um só instante, de cavaleiros, de conquistas, e do uso. - D. Cristóvão Colon
RespostaLink directo:
A história de Cristóvão Colombo foi distinta e ligada ao mar... Estórias que ajudam a perceber
Caro Ângelo da Fonseca,
Agradeço estas informações sobre alguém que se destacou na vida.
Diz ainda o confrade que "A história de Cristóvão Colombo foi distinta e ligada ao mar"
Pois é mesmo isso que eu digo. É isso que D. Fernandp Colon diz, e foi isso que o próprio Almirante disse.
O Almirante nunca fora nenhum tecelão ou cardador mas um cortesão e navegador.
O problema com o Almirante é que a sua vida anterior a 1484 não está documentada em lado nenhum e que após 1484 ele escondia sua verdadeira identidade e que essa identidade continuou a ser escondia pelos descendentes.
Outro problema é que os historiadores confrontando esse enorme VÃO na documentação inventaram copiosamente as várias facetas da "historia oficial" sem se darem ao trabalho de que essas encaixassem na vida do Almirante, em primeiro lugar, e na sociedade da época, em segundo lugar.
O que nos deram como história mostra-se hoje ser nada mais que invenção.
O retrato que eles nos venderam do Almirante Colon, era como uma fantasia feita por Picasso a Dali juntos.... continha muito pouca realidade e todo o resto era Surrealismo.
«Sem se anularem "científicamente" os documentos que ligam Cristóvão Colon ao Cristóvão Colombo a tese portuguesa não anda.»
Desculpe lá mas eu não sei quais são esses documentos que "ligam" o Almirante Colon ao Cristóforo Colombo, pode-nos apontar quais são?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Ligações de Cristoforo e Cristovão RE: o que liga SEGISMUNDO a CRISTOVÂO ?
Manuel Rosa,
"mas eu não sei quais são esses documentos que "ligam" o Almirante Colon ao Cristóforo Colombo, pode-nos apontar quais são?"
Por economia, vou só referir os principais.
A relação estabelecida entre:
a) o Assereto que documenta Cristotoforo Colombo na Madeira e em Lisboa como agente comercial, nomeadamente dos Centurione
b) o 2.º testamento de seu filho Diego Colon que refere as dívidas de seu pai a Centurione e Jerónimo del Puerto entre outros
c) o Manual de Pagos do almirante reproduzido em b) que refere as mesmas dívidas
d) a acta notarial em Génova em 22 de Setembro de 1470 em que «Dominicus de Columbo quondam Iohannis, y Christofforus, eius filius», em presença e com consentimento de seu pai tomam por arbitro das suas diferenças com GERÒNIMO DE PORTU a Giovani Agustim de Coano.
e) a decisão, registada notarialmente, deste a 28 condenando «Dominicum de Columbo et Christophorum eius filius» a pagar 35 liras a GERÒNIMO DE PORTU.
f)a acta de 31 de Outubro de 1470 pelo notario Nicolás Raggio, em que «Christofforus de Columbo, filius Dominici maior annis decemnovem et in presentia auctoritate concilio et consensu dictis Dominici eius patris presentis et autorizantis», se declara devedor de uma quantia por um resto de uma partida de vinhos vendida por conta de PEDRO BELEXIO DE PORTU
[Isto é, conclusão minha mas espero que me explana a sua, a dívida de 1470 de Cristoforo de Colombo, filho de Domenico de Colombo, a GERONIMO DE PORTU não foi paga pelo almirante em vida, que a relaciona no memorial de Pagos, nem por seu filho, que a relaciona no seu testamento para ser paga as herdeiros de JERÒNMO DEL PORTU ou a seu filho o chanceler Benito de Portu]
g) o acto notarial em que 3 filhos de António Colombo [irmão de Domenico de Colombo] se comprometem a repartir as despesas da viagem de um deles, Giovani, para cobrar uma dívida de "Cristophorum de Columbo armiratum regis Ispanie". QUE OUTRA EXPLICAÇÂO ?
h) todos os testemunhos de contemporâneos a começar por Justiniani a a acabar em Gallo.
i) item a preencher um dia quando aceitar um debate aberto a que se furta como cão acossado.
Agora diga-nos que documento liga o pobre do SEGISMUNDO HENRIQUES a Cristovão Colombo ? Para além de ambos terem nascido no século XV e terem estado na Madeira [por pouco tempo que seja].
António Taveira
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RE: A história de Cristóvão Colombo foi distinta e ligada ao mar... Estórias que ajudam a perceber
Caro Manuel Rosa,
"A história de Cristóvão Colombo foi distinta e ligada ao mar"
Na aldeia serrana da Silveira a 800-1000m de altitude vivia-se em casas de xisto (hoje exploradas pelo turismo como "aldeias do xisto") com piso térreo para animais, que aqueciam os humanos no 1º piso, em invernos húmidos e frios de rachar. Ali haveria uma agricultura de subsistência e deficiente, sendo mais provável que vivessem de rebanhos, sendo que, pelo menos, lobos haveria e muitos, porque encontrei assentos de óbitos de crianças de lá comidas por eles. Passados menos de 60 anos temos um neto, provavelmente sobredotado, conhecedor de línguas e Tenente-general na Côrte em Lisboa, com provas dadas no campo militar.
Portanto, como disse, as histórias são distintas porque MS comandou em TERRA e CC comandou no MAR, mas o exemplo de promoção social que se podia verificar naquela época, mesmo a título excepcional, é que deve ser retido !
"Desculpe lá mas eu não sei quais são esses documentos que "ligam" o Almirante Colon ao Cristóforo Colombo, pode-nos apontar quais são?"
Francamente não esperava esta pergunta de si. Ou está a "brincar comigo", que já tenho netos maiores de idade, ou teve um ataque de amnésia e esqueceu-se da sua luta e do que vem escrevendo há anos. O que lhe vale, é que manhã cedo, o Confrade António Taveira antecipou-se a enlencar alguns dos documentos, para avivar-lhe a memória :-).
É que por muito bem que esteja construída uma teoria, não podemos validá-la, riscando tudo o que a contraria, com a justificação de que é falso porque não se ajuste à análise global ! Lembre-se do exemplo do Manuel da Serra e do CC. O sucesso exige muito trabalho. Há que arregaçar as mangas, constituir equipas polivalentes e provar à comunidade científica que todos aqueles documentos são falsos, senão não há Segimundo que lhe valha !
A propósito de teorias autodemonstradas, aqui fica mais uma curiosidade dos meus levantamentos genealógicos, que aproveito para glosar, tentando atenuar as tensões nas "discussões" Colombinas.
Desta feita é na região de Montemor-o-Velho, que como saberá foi porto antigo onde chegavam as caravelas, onde houve actos de pirataria e onde aparece o apelido Carraca que terá tido origem em igual nome de um tipo de nau de grande porte para transporte de carga. Pois é neste ambiente com ligações ao MAR que descobri uns avoengos de apelido GRAL cujo rasto estou a seguir porque neles predominam a pele branca, sardas, olhos azuis, cabelos louros e um sangue raro em Portugal, estando inclinado a que tenham tido origem em alguém ligado ao Santo Gral e quiçá seja um bom candidato ao tão procurado CC lusitano. Lá terá mais um concorrente :-).
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: A história de Cristóvão Colombo foi distinta e ligada ao mar... Estórias que ajudam a perceber
Caro Ângelo da Fonseca,
"Portanto, como disse, as histórias são distintas porque MS comandou em TERRA e CC comandou no MAR, mas o exemplo de promoção social que se podia verificar naquela época, mesmo a título excepcional, é que deve ser retido !"
Sim senhor, quando vem DOCUMENTADO que assim aconteceu e não quando vem INVENTADO por este ou aquele, que sem ter ido investigar, DECIDIU que o tecelão recebeu uma PROMOçÂO SOCIAL ao naufragar em Portugal. Isto chama-se não história, nem dedução chegada após uma cuidadosa revista aos documentos mas pura INVENÇÂO.
Eu levei uma década tentando provar que as invenções poderiam ser substanciadas, não podem. Não existe nenhum Cristororo Colombo me Portugal. A "PROMOçÂO SOCIAL" do tecelão é simplesmente aceite com FÉ não com FACTO.
"É que por muito bem que esteja construída uma teoria, não podemos validá-la, riscando tudo o que a contraria, com a justificação de que é falso porque não se ajuste à análise global..."
Eu não estou brincando com niguém. Eu acho que é muito simples explicar. O Mayorazgo de 1498 é falso como se mostra ser pelas falsidades contidas nele que o Almirante, sempre cuidadoso com os deus documentos, nunca meteria num testamento.
O Mayorazgo foi apresentado por mão de Baltazar Colombo, e assim se mostra que Baltazar era um falsário.
O Memorial de Pagos assinado por Azcoitia foi apresentado nos Pleitos por Baltazar Colombo e foi chamado pelos outros litigantes "uma falsidade manifesta"!!!!!!
Ora vendo que o Baltazar:
- forjou um Testamento de 1498 para o Almirante Colon,
- apresentou um Memorial de Pagos dito ser "uma falsidade manifesta"
- será fora da realidade que Baltazar também apresentasse outro testamento que apoiasse o Memorial de Pagos? e assim inserisse numa CÓPIA do Testamento de D. Diego Colon o texto do mesmo Memorial que era "uma falsidade manifesta" para o apoiar como verdadeiro?
Lembro-lhe que o Blatazar Colombo levou 30 anos, trinta, a tentar provar o seu caso. 30 anos dá para forjar não só camadas e camadas de documentos mas vidas inteiras.
No caso do Assereto, lembro-lhe duas coisas, uma que a cidade de Génova levou uma década a pesquisar os seus arquivos em busca de documentos que fizessem o caso de um Colombo genovês e não havia um Assereto para inserir na grande Raccolta...
Eu diria que antes de se aceitar como resolvido, se lê-se a critica aos documentos genoveses feita por John Bigelow no "Hispanic American Historical Review, Vol. 13, No. 2 (May, 1933), pp. 204-212, Published by: Duke University Press
http://christo-colon.blogspot.com/2008/11/unidentified-columbus.html
Sabe porque é que eu continuo a batalhar nesta tarefa?
Porque as coisas não batem certo, e não batem certo porque enquanto um Colombo está a cardar lã um Colon está a estudar e a aprender as coisas do mar.
Enquanto um Colombo estava a aprender a falar Genovês, um Colon estava a aprender a escrever Latim, Português, Castelhano, mas NADA de genovês.
Enquanto uns forjaram testamentos para dizer que era um Colombo "sendo eu nascido em Génova", o Almirante Colon aponta para Portugal como "minha terra"
Enquanto todo o mundo andava a dizer que Colon era genovês, ele próprio escondeu de onde era e a corte de Castela, que não eram estúpidos como se quer fazer deles, disseram que ele era Português.
Enquanto o Bartolomeo Colombo e o Giacomo Colombo andavam a aprender as saus artes manuais, o Bartolomé Colon e o Diego Colon andavam a estudar até ao ponto Bartolomé saber cartografia e latim, e o Diego escrever em Castelhano.
De facto nenhum dos três irmãos escreveu uma só carta em italiano a ninguém, nem sequer para italianos.
Enquanto os Colombo eram "plebeus filhos de pais plebeus" o Bartolomé Colon, igual ao seu irmão Cristóvão, era um cortesão que acedia à corte de Castela, Inglaterra e França, onde vivia hospedado pela regente, e da qual corte recebeu oferta de dinheiro para se despachar para Castela em 1493.
Como experiente investigador que o confrade Ângelo é, talvez possa esplicar estes factos contrários nesta história e ao mesmo tempo fazer com tudo se encaixe no Assereto de forma a bater tudo certinho.
Eu não consigo explicar estes factos contrários senão dizer que são duas familias diferentes, e que mesmo se o Assereto e o Memorial de Pagos são verdadeiros, NADA prova que o Colombo de Assereto É o mesmo Colon Almirante.
Pois ambos poderiam ter relações comerciais com os Centurorione e não ter anda a ver um com o outro, como o Colon parece não ger NADA a ver com Génova.
E se vão dar ao Colombo tecelão uma PROMOçÂO SOCIAL para esse poder receber autorização em 1479 de D. Joõa II para casar com Filipa Moniz, eu quero ver isso num documento que não esteja nem nos Pleitos de Veragua nem nos arquivos de Génova (ambos locais onde se prova ter havido várias falsificações).
Por isso eu digo que será apenas com um documento nos arquivos de Portugal que vamos resolver isto.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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A inutilidade dos documentos que o confrade enumerou ..... Ligações de Cristoforo e Cristovão
Caro António Taveira,
A inutilidade dos documentos que o confrade enumerou para resolver este enigma já foi demonstrada à 100 anos. Ou acha que apenas hoje se criou esta controvérsia?
E foi pena que o John Bieglow não soubesse que o Mayorazgo de 1498 era falso porque aí já teria escrito com muito mais convicção de que a documentação forçosamente apresentada na Raccolta de nada serve para a vida do Almirante Colon.
http://christo-colon.blogspot.com/2008/11/unidentified-columbus.html
Por isso pode continuar a enumerar todos os 188 documentos da Raccolta (os existentes apenas em cópias de séculos mais tarde, os não existentes, os inventados e os falsos) se isso lhe faz sentir bem, ou pode apenas tomar vários cálices de Porto que também o farão sentir bem e no fim dão o mesmo resultado para resolver o enigma Colon: NENHUM.
É por isso que eu lhe digo que antes de se contaminar com invenções genoviscas vaia primeiro ler «Cristobal Colón, Textos y Documentos Completos» Edicion de Consuelo Varela, Nuevas Cartas, Edición de Juan Gil Alianza Editorial, Madrid, 1992.
Deixe de se afogar nas invenções de terceiros e vaia beber à fonte.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Ligações de Cristoforo e Cristovão RE: FADA AZUL
Manuel Rosa,
Em vez de questionar a validade do que por mim é dito manda-me ler um autor de há 90 anos que nunva viu os documentos [naquele tempo ainda não tinham sido reproduzidos]. Quem seria o senhor ? "Vaia" mas é passear.
Autor: Mavasc [responder para o fórum] 20-02-2012, 20:16
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Manuel Rosa
Tem toda a razão. Ladislau saiu de Varna com a cabeça debaixo do braço, foi para a Madeira e teve um filho, Segismundo, o qual, seguindo o exemplo do pai, fingiu que morreu afogado no mar mas afinal só enguliu uns pirolitos e transmutou-se em Colombo por interferência da Fada Azul. Essa, sabe de certeza quem era, pois foi a tal que transformou o Pinóquio num menino de verdade.
Dando-lhe toda, mas toda a razão, espero que não me aborreça mais com a sua vertente feirante. Ao que sei, canta e tem banda de música. Assim sendo, cante, e ponha a cantar os seus sicários que se andam a perder pelas bandas dos casinos ribatejanos, não no poker, que não sabem jogar, mas na bisca lambida.
E se estamos às escuras, deixe estar, é melhor que o holofote que nos quer mandar aos olhos.
Atenta, reverente e de acordo com tudo o que queira desde que acabe com as rifas e feche a feira
Maria Benedita
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John Bigelow na revista The Hispanic American Historical Review, .Ligações de Cristoforo e Cristovão
Caro António Taveira,
Pois é, eu tento-lhe dar informação que o ajude a descriminar entre os documentos quais valem ou não valem, mas não quer saber.
O livro que foi criticado por John Bigelow na revista The Hispanic American Historical Review, (tipo de Peer Review) foi o segundo atentado da Cidade de Génova de provar que o Colombo era o Colon.
Esse grande livro, embora não seja composto por mais que um volume, tem por titulo:
«Cristoforo Colombo. Docurmenti & Prove della sua Appartenenza a Genova»
Este é basicamente a Raccolta mas deixando fora todos os outros volumes que não têm nada a ver coma nacionalidade e está cheio de imagens de supostos documentos, embora metade deles sejam repetidos em vários partes do livro, não é verdade aquilo que o confrade diz "....nunva viu os documentos [naquele tempo ainda não tinham sido reproduzidos]...."
Para além de eu ter visto o livro e os documentos lá reproduzidos o John Bigelow diz mesmo isso:
"...The body of the work is made up of facsimiles of printed matter and manuscripts compiled by another member of the commission, Professor Giovanni Monleone, with the assistance of Dr. Pessagno...."
http://christo-colon.blogspot.com/2008/11/unidentified-columbus.html
Não podemos andar para a frente sem se ir olhar o que foi aldrabado lá trás.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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John Bigelow ? Uma pombinha saída da cartola de M. Rosa
Manuel Rosa,
Você baseia-se num "historiador" que é director teatral para "demonstrar" que LLadislau não morreu em Varna. Encheu-se de orgulho pátrio quando leu MB e tornou-se cavaleiro "de honra e devoção" do Colombo português. Agora tira da cartola um John Bigelow ! Não estranhe pois que lhe pergunte antes de tentar ler o que o tal senhor escreveu.
Questões prévias :
1ª Quem foi John Bigelow ?
2.ª Qual a sua formação académica ?
3.ª Que livros publicou ?
Mas o homem diz que o Assereto é falso ? Não pode dizer !!!!
Mas o homen diz que o 2.º testamento de Diego Colon é falso ? Não acredito !!!
Mas o homem diz qua acta notarial em que os primos de Cristovão Colombo queriam cobrar-lhe a dívida ao almirante do rei de Espanha, é falsa ? Só pode estar a brincar !!!
Se o diz não é historiador - será por ventura COMEDIANTE ?
António Taveira
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RE: A história de Cristóvão Colombo foi distinta e ligada ao mar... Estórias que ajudam a perceber
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299796
Caro Manuel Rosa,
Para que não se pense que não respondi: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299868 .
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Armas de Colon... um brasão algo semelhante
Caros Confrades,
Porque parecem algo semelhantes em composição estas armas às armas originais do Almirante Colon, meti aqui para vossa consideração. EM vez de 5 âncoras esta usa 5 besantes, mas também tem bandas e outros elementos.
http://colombo-o-novo.blogspot.com/
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Armas de Colon... um brasão algo semelhante ? RE: Consulte um HERALDISTA
Manuel Rosa,
Há mais de uma dezena de brasões com a banda de azul em campo de ouro na heráldica italiana, exactamente como está representado no 2.º do cortado do 4.º do esquartelado nas ARMAS de 1493 de CC. - as armas que soiades e trazer ou as armas que usavam antes do acrescentamento.
Não é preciso essa ginástica que faz tentando comparar uma banda de azul em campo de ouro [usada por CC] com umas supostas armas imaginárias. O escudo que refere não é real, nem corresponde a armas reais, é IMAGINÁRIO para decoração do mapa.
1º Não existe tal partição do escudo cortado e novamente cortado.
2º Não pode inverter o escudo - a parte superior - um castelo - ficava na parte inferior do esudo e, o castelo, virado de pernas para o ar.
3.ºNem existe um contrabandado azul em campo vermelho [erro heráldico - esmalte sobre esmalte] que só na sua ignorância ficciona aproximação às armas de CC.
Enfim ... assim se constrói a teia do Colombo Português...
António Taveira
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um brasão algo semelhante RE: Consulte um HERALDISTA ou "vaia" a um oftalmologista
Manuel Rosa,
Há mais de uma dezena de brasões com a banda de azul em campo de ouro na heráldica italiana, exactamente como está representado no 2.º do cortado do 4.º do esquartelado nas ARMAS de 1493 de CC. - as armas "que soiades de trazer" ou as armas que usava antes do acrescentamento.
Não é preciso essa ginástica que faz tentando comparar uma banda de azul em campo de ouro [usada por CC] com umas supostas armas imaginárias. O escudo que refere não é real, nem corresponde a armas reais, é IMAGINÁRIO para "decoração" do mapa:
1º Não existe tal partição do escudo cortado e novamente cortado.
2º Não pode inverter o escudo - a parte superior - um castelo - ficava na parte inferior do esudo e, o castelo, virado de pernas para o ar.
3.º Não existe um contrabandado de vermelho em campo azul na heráldica [erro heráldico - esmalte sobre esmalte]
Só na sua ignorância ficciona "aproximação" às armas de CC. Enfim ... assim se constrói a teia do Colombo Português...
António Taveira
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RE: Armas de Colon... um brasão algo semelhante
Manuel Rosa,
Não atendeu ao conselho que lhe dei em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299974 para ir a um OFTALMOLOGISTA ou consultar um heraldista.
No seu pouco recomendável blog, em http://colombo-o-novo.blogspot.com/ diz:
"Virando o escudo de pernas ao ar, ficamos com a banda virada no mesmo sentido das armas de CC."
Agora, ponha os óculos e olhe bem a imagem que colocou no seu blog: virando o escudo de pernas para o ar as contrabandas ... permanecem ... CONTRABANDAS. Não se transformam em BANDAS como diz.
Aconselho-o pois a fazer um rotação de SÓ 90º. Ficará com o cavaleiro na horizontal, talvez dormindo o sono dos justos antes da batalha, mas com um escudo com BANDAS. O que isso poderá demonstrar a respeito das armas de CC, depois nos dirá.
Talvez o cavaleiro na horizontal possa ser alusão ao Ladislau e Varna ou ao Segismundo tombado depois de levar com o mastro na cabeça. Enfim, vc. terá certamente uma explicação a apresentar.
António Taveira
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um brasão algo semelhante RE. o RIDÍCULO da msg. a corrigir
Manuel Rosa,
Novamente o alerto, quase em desespero de causa, para o ridículo da sua mensagem !!!
Não atendeu ao conselho que lhe dei em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299974 para ir a um OFTALMOLOGISTA ou consultar um heraldista.
No seu pouco recomendável blog, em http://colombo-o-novo.blogspot.com/ diz: "Virando o escudo de pernas ao ar, ficamos com a banda virada no mesmo sentido das armas de CC."
Agora, ponha os óculos e olhe bem a imagem que colocou no seu blog. Virando o escudo de pernas para o ar as contrabandas ... permanecem ... CONTRABANDAS. Não se transformam em BANDAS como diz. Mantêm a mesma orientação.
Aconselho-o pois a fazer uma rotação SÓ de 90º. Ficará com o cavaleiro na horizontal, talvez dormindo o sono dos justos antes da batalha, mas com um escudo com BANDAS. O que isso poderá demonstrar a respeito das armas de CC, depois nos dirá.
Talvez o cavaleiro na horizontal possa ser alusão ao Ladislau, “caído” na batalha de Varna, ou ao seu putativo [segundo a sua abstrusa teoria] filho, Segismundo, tombado depois de levar com um mastro na cabeça.
Ou então, tombando o cavaleiro à sinistra, ficando de rabo para o ar, às âncoras no brasão de CC, também elas tombadas à sinistra. Enfim, terá certamente uma explicação a apresentar.
António Taveira
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um brasão algo semelhante RE. Rosa manipula a imagem o TEXTO não coincide com IMAGEM
Manuel Rosa,
Já não sei que mais fazer !!! Já lhe deixei inclusivamente msg. no blog. Novamente o alerto para o ridículo da sua mensagem !!!
Não atendeu ao conselho que lhe dei em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299974 para ir a um OFTALMOLOGISTA ou consultar um heraldista.
No seu pouco recomendável blog, em http://colombo-o-novo.blogspot.com/ diz:
"Virando o escudo de pernas ao ar, ficamos com a banda virada no mesmo sentido das armas de CC."
Para além da linguagem utilizada ser pouco consentânea com o vocabulário heráldico [“virando o escudo de pernas ao ar”], ponha os óculos e olhe bem a imagem que colocou no seu blog. “Virando o escudo de pernas ao ar” as contrabandas ... permanecem ... CONTRABANDAS. Não se transformam em BANDAS como diz. Mantêm a mesma orientação.
Aconselho-o pois a fazer uma rotação SÓ de 90º. Ficará com o cavaleiro na horizontal, talvez dormindo o sono dos justos antes da batalha, mas com um escudo com BANDAS. O que isso poderá demonstrar a respeito das armas de CC, depois nos dirá.
Talvez o cavaleiro na horizontal possa ser alusão ao Ladislau, “caído” [morto] na batalha de Varna, ou ao seu putativo filho [segundo a sua abstrusa teoria], Segismundo, tombado depois de levar com um mastro na cabeça.
Ou então, tombando o cavaleiro à sinistra, ficando de rabo para o ar, às âncoras no brasão de CC, também elas tombadas à sinistra.
Tomban do o cavaleiro à dextra [as contrabandas rodam 90º e ficam com a orientação das bandas], ele fica como num jacente, simbolizando o enterro da sua teoria, a morte de Ladislau em Varna e a morte de Segismundo no mar.
Enfim, M. Rosa terá certamente uma explicação a apresentar.
António Taveira
P.S. FINALMENTE DEPOIS DE COLOCADA ESTA MENSAGEM NO SEU BLOG ROSA MANIPULOU A IMAGEM DO ESCUDO. Inverteu 180 graus o escudo e por arranjo gráfico colocou o simétrico das bandas. Isto é, o texto não coincida com a imagem
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um brasão algo semelhante RE: Finalmente ROSA corrigiu o RIDÍCULO !!!
Manuel Rosa,
Já não sei que mais fazer !!! Já lhe deixei inclusivamente msg. no blog. Novamente o alerto para o ridículo da sua mensagem !!!
Não atendeu ao conselho que lhe dei em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299974 para ir a um OFTALMOLOGISTA ou consultar um heraldista.
No seu pouco recomendável blog, em http://colombo-o-novo.blogspot.com/ diz: "Virando o escudo de pernas ao ar, ficamos com a banda virada no mesmo sentido das armas de CC."
Para além da linguagem utilizada ser pouco consentânea com o vocabulário heráldico [“virando o escudo de pernas ao ar”], ponha os óculos e olhe bem a imagem que colocou no seu blog. “Virando o escudo de pernas ao ar” as contrabandas ... permanecem ... CONTRABANDAS. Não se transformam em BANDAS como diz. Mantêm a mesma orientação.
Aconselho-o pois a fazer uma rotação SÓ de 90º. Ficará com o cavaleiro na horizontal, talvez dormindo o sono dos justos antes da batalha, mas com um escudo com BANDAS. O que isso poderá demonstrar a respeito das armas de CC, depois nos dirá.
Talvez o cavaleiro na horizontal possa ser alusão ao Ladislau, “caído” [morto] na batalha de Varna, ou ao seu putativo filho [segundo a sua abstrusa teoria], Segismundo, tombado depois de levar com um mastro na cabeça.
Ou então, tombando o cavaleiro à sinistra, ficando de rabo para o ar, às âncoras no brasão de CC, também elas tombadas à sinistra.
Tombando o cavaleiro à dextra [as contrabandas rodam 90º e ficam com a orientação das bandas], ele fica como num jacente, simbolizando o enterro da sua teoria, a morte de Ladislau em Varna e a morte de Segismundo no mar.
Enfim, M. Rosa terá certamente uma explicação a apresentar.
António Taveira
P.S. DEPOIS DE COLOCADA ESTA MENSAGEM NO SEU BLOG ROSA MANIPULOU A IMAGEM DO ESCUDO. Inverteu 180 graus o escudo e por arranjo gráfico colocou o simétrico das contrabandas. Finalmente, depois disto feito, alterou o texto para: "Virando o escudo de pernas ao ar e esquerda para direita, ficamos com a banda virada no mesmo sentido das armas de CC". Ufff !!!
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Jaume ?? RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Cara confradesa Maria Benedita
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=299757
«... terei que entender ,eu, que não sabe patavina de linguística ( nem de latim, esse Didaci é criminoso)»
Para mim seria, efectivamente, Didacus e não Didaci - termo que nunca ouvira. Mas preferi limitar-me a transcrevê-lo tal e qual está no livro de Henry Harrisse e postado no "excelente blog" pelo mestre JCSJ
http://ph-colombina.blogspot.pt/2009/07/leao-pancaldo-como-procurador-de-diogo.html
Certamente que a cara confradesa, já que não o fez na ocasião, vai agora ter o cuidado de contactar o "excelente blog" a informar que o Didaci, tal como publicaram, é criminoso !!!
E vou continuar à espera que nos indique um Giacomo que se tenha chamado Diego em Castela, para que se possa confirmar essa tese do Giacomo Colombo, contraditada por todos os exemplos factuais conhecidos.
cumprimentos
Carlos Calado
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Jaume ?? RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Caro Confrade Carolus
Didaci é o genitivo de Didacus!
Sabe o que é que isto quer dizer? Compre uma gramática latina. Ou treine o ra, rosae, e o dominus, domini! Está correcto na carta de Pancaldi empregar o genitivo da palavra, mas a latinização do nome Diego e Tiago no nominativo, que é o que importa, é Didacus.
"E vou continuar à espera que nos indique um Giacomo que se tenha chamado Diego em Castela, para que se possa confirmar essa tese do Giacomo Colombo, contraditada por todos os exemplos factuais conhecidos."
Já lhe chamei a atenção para os dois apóstolos de Cristo, Santo Giacomo http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo_il_Maggiore, e
http://it.wikipedia.org/wiki/Giacomo_il_Minore, que, em castelhano, são San Tiago http://es.wikipedia.org/wiki/Santiago_el_Menor
http://es.wikipedia.org/wiki/Santiago_el_Mayor, igualmente aqui foi colocada a razão do nome de San Diego de Alcalá ter sido Diego, homenagem a Santiago El Mayor, patrono de Espanha. isto não são exemplos factuais?
Tem graça, com toda a certeza que, para si, exemplos factuais são as latinizações do século XVI dos nomes próprios, sem olhar á origem dos mesmos! no Século XI, senão antes, Yacob era Giacomo e Tiago, em italiano e em castelhano, mas o caro confrade Carolus ( ou será Caroli?) vem-me com latinizações de séculos posteriores quando os nomes próprios evoluiram nas várias línguas e é essa mesma evolução que é latinizada. Já lhe provei, e de acordo com as Sagradas Escrituras, que Yaacob deu Tiago e Giacomo, entre outros, que quer mais que lhe prove?
O seu nome não existia em latim, no entanto é latinizado nos primeiros séculos da nossa era como Carolus.
E atente ao que se passa com S. Pedro, Simeão ou Simão, latinizado para Petrus
"Segundo a Bíblia, seu nome original não era Pedro, mas Simão. Nos livros dos Atos dos Apóstolos e na Segunda Epístola de Pedro, aparece ainda uma variante do seu nome original, Simeão. Cristo mudou seu nome para כיפא, Kepha (Cefas em português, como em Gálatas 2:11), que em aramaico significa "pedra", "rocha", nome este que foi traduzido para o grego como Πέτρος, Petros, através da palavra πέτρα, petra, que também significa "pedra" ou "rocha", e posteriormente passou para o latim como Petrus, também através da palavra petra, de mesmo significado."
Já distingue a origem da latinização dos nomes???????? Foi difícil, caramba!
Cpts
Maria Benedita
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Jaume ?? RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Cara Maria Benedita
"http://es.wikipedia.org/wiki/Santiago_el_Mayor, igualmente aqui foi colocada a razão do nome de San Diego de Alcalá ter sido Diego, homenagem a Santiago El Mayor, patrono de Espanha. isto não são exemplos factuais?"
Tiago é corruptela de Iago pela associação das palavras Santo e Iago (Santiago)
Diego tem a sua origem em Diáconus ou Diacnus » Diago » Diego » Diogo.
Saudações franciscanas
Zé Maria
P.S. Não se esqueça que São Diogo era um santo Franciscano e tal como Cristóvão Colombo, Deus dava-lhe irmãos!!!
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Jaume ?? RE: Nenhum Diego era Giacomo e vice-versa
Cara Maria Benedita
"http://es.wikipedia.org/wiki/Santiago_el_Mayor, igualmente aqui foi colocada a razão do nome de San Diego de Alcalá ter sido Diego, homenagem a Santiago El Mayor, patrono de Espanha. isto não são exemplos factuais?"
Tiago é corruptela de Iago pela associação das palavras Santo e Iago (Santiago)
Diego tem a sua origem em Diáconus ou Diacnus » Diago » Diego » Diogo.
http://en.wikipedia.org/wiki/Didacus_of_Alcal%C3%A1
Saudações franciscanas
Zé Maria
P.S. Não se esqueça que São Diogo era um santo Franciscano e tal como Cristóvão Colombo, Deus dava-lhe irmãos!!!
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Como vivia a sogra de Colombo
Caros confrades,
Consta, certamente maledicência do século XV, que Isabel Moniz, mãe de Filipa Moniz e sogra de Cristovão Colombo, vivia em Lisboa, modestamente, em pequena casa antes alugada a um tanoeiro - um pobre mesteiral. Como as vidas dos oficiais - mecânicos e plebeus - se cruzavam nos mesmos pequenos espaços com as da "nobreza de pé descalço".
Cumprimentos,
António Taveira
P.S. Colombo nunca conseguiu pagar as dívidas que deixou em Génova, triste sina que já perseguira o pai Domenico, aumentando-as ainda em Lisboa (terá ido para Espanha com os credores e a justiça à perna, pedindo um salvo conduto para reentrar em 1488) tendo acabado por as relacionar em adenda ao testamento. Nem ele nem o filho Diego Colon as pagaram, tendo este, em seu testamento, transcrito as dívidas do pai para serem pagas por seus herdeiros.
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E os documentos??? RE: Como vivia a sogra de Colombo
Caros Confrades,
Aqui vai uma pincelada com a mesma tinta que se utilizou por décadas em Portugal:
"...Caros confrades,
Consta, certamente maledicência do século XV, que Isabel Moniz, mãe de Filipa Moniz e sogra de Cristovão Colombo, vivia em Lisboa, modestamente, em pequena casa antes alugada a um tanoeiro - um pobre mesteiral. Como as vidas dos oficiais - mecânicos e plebeus - se cruzavam nos mesmos pequenos espaços com as da "nobreza de pé descalço".
Cumprimentos,
António Taveira
P.S. Colombo nunca conseguiu pagar as dívidas que deixou em Génova, triste sina que já perseguira o pai Domenico, aumentando-as ainda em Lisboa (terá ido para Espanha com os credores e a justiça à perna, pedindo um salvo conduto para reentrar em 1488) tendo acabado por as relacionar em adenda ao testamento. Nem ele nem o filho Diego Colon as pagaram, tendo este, em seu testamento, transcrito as dívidas do pai para serem pagas por seus herdeiros...."
- Em primeiro lugar seria excelente se o confrade António Taveira pudesse-nos indicar o documentozinho onde indica que a Isabel Moniz vivia em pequena casa....e tem um ano quando ela lá vivia?
Assim já teríamos 2 documentos encontrados em Portugal relacionados com o Almirante Colon.
- Em segundo lugar, devemos buscar resposta se os 300,000 mil reais que recebeu pela capitania de Porto Santo, mais os 30,000 reais de renda anuais que ela recebia do seu genro, Pedro Correia, era uma quantia que lhe dava para viver de "pé descalço" ou calçado.
Em terceiro lugar, a filha Filipa Moniz, vivia no palácio de Todos-os-Santos.
Em quarto lugar, os COLON ofereciam regularmente dinheiro às netas de Bartolomeu Perestrelo que viviam com eles em Sevilha. (Veja-se os Protocolos de Sevilha, e testamentos de D. Cristóvão Colon, D. Fernando Colon, D. Diego Colon (irmão) e D. Diego Colob (filho)) onde eles ofereceram dinhiero à Vilolante Moniz, Ana Moniz, Marquesa de Montemor e Condessa de Penamacor, entre outros, e que essas quantias eram pagas anualmente...
Sendo que de certo não estariam a tirar comida da sua boca para dar aos outros.
Enquanto fosse verdade que o Colombo tecelão "nunca conseguiu pagar as dívidas que deixou em Génova, triste sina que já perseguira o pai Domenico" os COLON não deixaram nos seus testamentos grandes dividas para pagar, deixaram em vez ofertas de dinheiro - no caso de pobrezito D. Diego Colon (irmão) tinha pelo menos 2.000 ducados... deixando em 1515 como herdeira sua Maria Colon, filha do seu sobrinho o Almirante Diego Colon.
Não poderia o 2º Almirante tirar desses 2000 ducados que a sua pequenita filha estava herdando os tais 200 ducados para pagar o muito IMPORTANTE Memorial e pôr a alma de seu pai em descanso?
E então devemos aceitar que quando o Baltazar Colombo apresentou o Memorial de Pagos no Pleito de Veragua, ainda faltava ser pago? Era isso que o Baltazar Colombo pretendia ao apresentar tal Memorial de Pagos, para que o Conselho de Indias mandasse logo pagar aqueles genoveses, seus compatriotas?
Ou era para tentar provar que o Almirante era um Genovês?
Quem é que nos pode dizer qual era o MOTIVO de Baltazar Colombo apresentar esse Memorial de Pagos????
O problema é que é necessário, como sempre foi necessário, desligar a história oficial da REALIDADE da vida do Almirante.
Assim produz-se uma novela em que o Almirante, seus irmãos e filhos viviam na mesma pobreza em Portugal e Castela como viviam aqueles tecelões em Génova.
-------------
Antes de se aceitar as tristes cenas que nos forçaram a aceitar, seria bom que fossem ler a documentação.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
Link directo:
Como vivia a sogra de Colombo
Repito a mensagem que coloquei no forum:
"Caros confrades,
Consta, certamente maledicência do século XV, que Isabel Moniz, mãe de Filipa Moniz e sogra de Cristovão Colombo, vivia em Lisboa, modestamente, em pequena casa antes alugada a um tanoeiro - um pobre mesteiral. Como as vidas dos oficiais - mecânicos e plebeus - se cruzavam nos mesmos pequenos espaços com as da "nobreza de pé descalço".
Cumprimentos,
António Taveira
P.S. Colombo nunca conseguiu pagar as dívidas que deixou em Génova, triste sina que já perseguira o pai Domenico, aumentando-as ainda em Lisboa (terá ido para Espanha com os credores e a justiça à perna, pedindo um salvo conduto para reentrar em 1488) tendo acabado por as relacionar em adenda ao testamento. Nem ele nem o filho Diego Colon as pagaram, tendo este, em seu testamento, transcrito as dívidas do pai para serem pagas por seus herdeiros...."
Manuel Rosa, salta à liça:
--- Não pode contestar as dívidas que Colombo enumerou (no Memorial de Pagos) e que seu filho transcreveu no seu testamento para serem pagas por seus herdeiros, dizendo respeito a dívidas contraídas em Génova e Portugal.
--- Sendo ainda muito provável que o salvo conduto requerido por CC a D. João II em 1488 diga respeito a dívidas deixadas em Portugal (a pouca importância que D. João II lhe dá na carta não faz crer em algo mais grave).
Sobre a situação financeira de Colombo ao longo da vida (e também de seu filho), se Rosa não quiser acreditar naquilo que o almirante disse, leia o estudo que Anunciada Colon publicou sobre o tema.
Rosa pede-me DOCUMENTOS. Vou mesmo dá-los de mão beijada!!! Que documentos ele nos deu sobre Ladislau? ou Segismundo? ou o "agente secreto" ?
Mas que é um rumor insistente do século XV. é !!! E, como diz M. Rosa, não há fumo sem fogo.
Pode ser, se ele aceitar o meu desafio de um debate FRENTE a FRENTE, e se eu estiver para aí virado, que se descubra um documentazito. Nem que tenha de pedir à fabriqueta de "documentos falsos" de Génova que façam horas extraordinárias até lá.
Cumprimentos,
António Taveira
P.S. Segundo o tal rumor, a tal casinha arrendada onde habitava Isabel Moniz ficava mesmo junto ao rio. Isabel Moniz, talvez por não poder pagar mais, talvez porque as casas entretanto se degradassem, pagava um terço do que pagava o oficial mecânico que a trazia 30 anos antes. Era, segundo agora díriamos, um T1 com vistas de rio.
Link directo:
Como vivia a sogra de Colombo - parte II
Repito a mensagem que coloquei no forum:
"Caros confrades,
Consta, certamente maledicência do século XV, que Isabel Moniz, mãe de Filipa Moniz e sogra de Cristovão Colombo, vivia em Lisboa, modestamente, em pequena casa antes alugada a um tanoeiro - um pobre mesteiral. Como as vidas dos oficiais - mecânicos e plebeus - se cruzavam nos mesmos pequenos espaços com as da "nobreza de pé descalço".
Cumprimentos,
António Taveira
P.S. Colombo nunca conseguiu pagar as dívidas que deixou em Génova, triste sina que já perseguira o pai Domenico, aumentando-as ainda em Lisboa (terá ido para Espanha com os credores e a justiça à perna, pedindo um salvo conduto para reentrar em 1488) tendo acabado por as relacionar em adenda ao testamento. Nem ele nem o filho Diego Colon as pagaram, tendo este, em seu testamento, transcrito as dívidas do pai para serem pagas por seus herdeiros...."
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Manuel Rosa, salta à liça, mas não pode contestar que as dívidas que Colombo enumerou (no Memorial de Pagos guardado no Arquivo dos Duques de Verágua) e que seu filho (Diego Colon) transcreveu no seu testamento para serem pagas por seus herdeiros, dizem respeito a dívidas contraídas por seu pai em Génova e Portugal.
É ainda muito provável que o salvo conduto requerido por CC a D. João II em 1488 diga respeito a dívidas deixadas em Portugal (a pouca importância que D. João II dá ao assunto não faz crer em algo mais grave).
Sobre a situação financeira de Colombo ao longo da vida (e também de seu filho), se Rosa não quiser acreditar naquilo que o almirante disse, leia o estudo que Anunciada Colon publicou sobre o tema.
Rosa pede-me DOCUMENTOS e quer datas... Acha mesmo que vou dá-los de mão beijada ?
Que documentos ele nos deu sobre Ladislau? ou Segismundo? ou o "agente secreto"? Em que data ele nos disse que Segismundo Henriques apanhou com o mastro na cabeça ?
Mas que é um rumor insistente do século XV, é !!! E, como diz M. Rosa, não há fumo sem fogo.
Pode ser, se ele aceitar o meu desafio para um debate FRENTE a FRENTE e se eu estiver para aí virado, que se descubra um documentazito. Nem que tenha de pedir à fabriqueta de "documentos falsos" de Génova que façam horas extraordinárias até lá.
Cumprimentos,
António Taveira
P.S. Segundo o tal rumor, a tal casinha arrendada onde habitava Isabel Moniz, ficava mesmo junto ao rio. Isabel Moniz, talvez por não poder pagar mais, talvez porque as casas entretanto se degradassem, pagava um terço do que pagava o oficial mecânico que a trazia 30 anos antes. Era, segundo agora díriamos, um T1 com vistas de rio ... Mais pequena e modesta que a casa de Domenico Colombo no bairro de D. Stefano em Génova !!!
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Como vivia a sogra de Colombo - parte III
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=300251
Segundo o tal insistente rumor, essa casa [tipo T1 junto ao rio] era, em incerta data, habitada por um mesteiral que trabalhava para gente rica – fidalgos da 1.ª nobreza do reino, bispos, grandes mercadores, a própria família real lhe encomendara trabalhos. Corria-lhe bem a vida e, na sua profissão, não poucos enriqueceram. Assim procurou outra casa, maior e mais desafogada, mais consentânea com os cabedais que entretanto granjeara e com o estatuto que pretendia aparentar. Assim, três anos depois, a tal casa foi arrendada a um plebeu de pobre mester – fabricante de material vinário, pipas e toneis que eram embarcados para diferentes partes dentro e fora do reino. Também este, ou incomodado com a pequenez da casa ou porque foi trabalhar para outras terras, talvez a nortenha Gaia, a deixou livre ao senhorio. Assim, onze anos depois, foi novamente arrendada a outro artesão, colega de profissão do anterior, mas por um terço da renda. Certamente o estado geral da pequena casa decaíra e precisava de obras de beneficiação. Obras que não devem ter sido feitas porque, 29 anos depois, é arrendada a Isabel Moniz pela mesma renda. Tudo isto era bem conhecido, dizem, no século XV. Até nós chegou um eco distante, sobre a forma de persistente boato, que nos fala da pobreza de Isabel Moniz naqueles remotos tempos...
Segundo se dizia, a mais antiga notícia da tal pequena casinha – um modesto 1.º andar, ainda sem o sótão que muitas casas vizinhas já possuíam, ainda era do reinado de D. João de Boa Memória.
Seria isto assim ?
Ou teriam os astutos genovezes, cujos serviços secretos daquele tempo gozavam de fama similar à que no século XX viria a ter uma tal Mossad, espalhado tal boato para glória futura da sua nação ?
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Como vivia a sogra de Colombo - parte III [com correcção de pequenos erros]
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=300251
Segundo o tal insistente rumor, essa casa [tipo T1 junto ao rio] era, em incerta data, habitada por um mesteiral que trabalhava para gente rica – fidalgos da 1.ª nobreza do reino, bispos, grandes mercadores, a própria família real lhe encomendara trabalhos. Corria-lhe bem a vida e, na sua profissão, não poucos enriqueceram. Assim, procurou outra casa, maior e mais desafogada, mais consentânea com os cabedais que entretanto granjeara e com o estatuto que pretendia aparentar. Três anos depois, a tal casa foi arrendada a um plebeu de pobre mester – fabricante de material vinário, pipas e toneis que eram embarcados para diferentes partes dentro e fora do reino. Também este, ou incomodado com a pequenez da casa ou porque foi trabalhar para outras terras, talvez para Gaia para onde vendia vasilhas, a deixou livre ao senhorio. Assim, onze anos depois, foi novamente arrendada a outro artesão, colega de profissão do anterior, mas por um terço da renda. Certamente o estado geral da pequena casa decaíra e precisava de obras de beneficiação. Obras que não devem ter sido feitas porque, 19 anos [e não 29 como dissera] depois, num soalheiro dia de Abril, é arrendada a Isabel Moniz pela mesma renda. Tudo isto era bem conhecido, dizem, no século XV. Até nós só chegou um eco distante, sob a forma de persistente boato, que nos fala da pobreza de Isabel Moniz naqueles remotos tempos...
Segundo se dizia, a mais antiga notícia da tal pequena casinha – um modesto 1.º andar, ainda sem o sótão que muitas casas vizinhas já possuíam, ainda era do reinado de D. João de Boa Memória.
Seria isto mesmo assim ?
Ou teriam os astutos genovezes, cujos serviços secretos daquele tempo gozavam de fama similar à que no século XX viria a ter uma tal Mossad, espalhado tal boato para glória futura da sua nação ?
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Como vivia a sogra de Colombo - parte IV
Manuel Rosa,
Quer documentos? Também eu queria sobre Ladislau, Segismundo e o "agente sevreto".
Mas aqui vai o que eu consegui num papel, semi destruído, encontrado em Génova, num local onde se situaria, no século XV, o arquivo secreto dos serviços de contra espionagem genoveses.
É só decifrar esta matriz. Para si, que anda à volta da sigla de Colombo, vai ser muito fácil.
----- posse ... que fez XXXXXX a XXXXX de umas casas XXXXX ... - 14xx-xx-02
----- arrendamento ... de umas casas em ..., à XXXX, a XXXXX, tanoeiro, por três YYY - 14xx-06-xx
----- arrendamento ... a XXXX, tanoeiro ..., junto .... por uma YYY - 14x3-xx-15
----- arrendamento .....a Isabel Moniz ... casas .... à XXXX, por uma YYY - 14x2-04-xx
António Taveira
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ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais?? RE:
Caros Confrades,
Em várias mensagens António Taveira escreve que o brasão de armas original do Almirante Colon comtém erros heráldicos.
Nomeadamente:
"1.º Em campo vermelho mantelado de azul [ERRO HERÁLDICO – mantelado de esmalte sobre esmalte], 5 âncoras (de ouro?) em sautor tombadas à dextra, ocupando ambos os lados do manto [ERRO HERÁLDICO – além da estranheza das peças estarem tombadas deveria haver simetria entre cada lado do mantelado – um deveria ser a imagem do outro num espelho]
2.º Em campo de ouro banda de azul [ERRO HERÁLDICO - porque em vez de ir do cantão dextro do chefe ao cantão sinistro da ponta, começa no chefe entre cantão dextro e o ponto de honra, terminando no contra chefe no limite inferior do cantão sinistro]."
Admitindo, como creio, que o brasão dito "original" de CC era de facto uma alteração das suas armas verdadeiras para ajudar a encobrir a sua verdadeira identidade, não seria necessário que esse seguisse restritamente as regras de heráldica. Pois não era suposto de o seu verdadeiro brasão.
Entretanto sobre as âncoras tombadas que António Taveira diz que "deveria haver simetria entre cada lado do mantelado – um deveria ser a imagem do outro num espelho" encontram-se vários brasões pelo mundo fora em que peças tombadas não resultam em simetria... veja-se por exemplo o brasão dos HORW aqui: http://www.vikinganswerlady.com/ZurichRoll/redraw/296.gif
Sobre a banda também não seguir a regra heráldica, existem várias imagens do brasão que foram supostamente desenhadas em 1502 para a capa dos seus 4 livros de Privilégios onde todas são diferentes.
Na casa de D. Diego Colon em Santo Domingo, onde está o brasão com as armas originais, esse parace melhor construido mas já é muito mais recente que os desenhos.
Ainda outro problema é a informação falsa que vários autores contemporâneos deram onde deixaram fora as âncoras metendo apenas a banda em campo de ouro e um chefe de vermelho como mostrei no livro "O Mistério Colombo Revelado" o que mostra um intencional plano de obscura sobre a identidade do Almirante.
Adicionei aquí as armas de outro Livro de Privilégios e o brasão de La Rábida para vossa consideração:http://colombo-o-novo.blogspot.com/2011/07/as-armas-as-armas-posteriores-de.html
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais?? RE: a Manuel Rosa
Manuel Rosa,
A sua [de Manuel Rosa] ignorância heráldica é de novo visível em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302375
Sabe o que é um mantelado em heráldica ? Pelos vistos não. Veja e deixe de fazer figuras tristes... O exemplo que nos traz não é de um escudo mantelado ...
Digo e repito:"deveria haver simetria entre cada lado do mantelado – um deveria ser a imagem do outro num espelho"
CC se quiseesse enobrir a sua identidade poderia fazê-lo de MIL formas sem cometer erros heráldicos. Estes erros SÓ são explicáveis pela sua [de CC] IGNORÂNCIA heráldica.
O brasão que novamente traz dos Veráguas, datável do século XVIII após as "normalizações" a que procederam ao brasão original, é totalmente IRRELEVANTE face às ARMAS que "SOIADES DE TRAZER" visiveis na carte de armas de 1493.
António Taveira
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ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais?? RE: a Manuel Rosa
Caro António Taveira,
O confrade presume que o elemento vermelho é um mantelado e não um chefe, o facto é que não tendo as armas originais alguma descrição ficamos à mercê de interpretações...
Por isso surgiria que visse o brasão em La Rábida que ignora as âncoras e que o elemento quando é movido para a ponta continua cum o elemento vermelho em cima. Se o elemento vermelho fosse mantelado da parte azul com as âncoras teria que ficar com a parte azul e não seguir a banda para qualquer parte que a banda anda como é o caso actual. A banda de azul está constantemente ligada ao chefe de vermelho nas várias versões do brasão incluindo o de La Rábida como pode ver, http://colombo-o-novo.blogspot.com/2011/07/as-armas-as-armas-posteriores-de.html parecem indicar que o elemento vermelho faz parte da banda e do campo de ouro e não faz parte do campo azul com as âncoras.
Noto que o confrade tem receio de expor os brasões dos muito falados "Colombo de Sori" que parece ter medo de cair em erro em frente de todo o mundo. Pelo contrário, eu não tenho nenhum medo de estar errado, sei que andamos a tentar resolver um puzzle, um verdadeiro labirinto e sei que ate se chegar ao fim do labirinto vamos entrar em vários becos sem saída e ter que recuar e tentar outra viela, mas sem se entrar nas vielas sem saída jamais vamos dar com a saída.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais?? RE: a Manuel Rosa
Manuel Rosa,
"O confrade presume que o elemento vermelho é um mantelado e não um chefe".
Eu não "presumo". VEJO com estes "olhinhos que a terra um dia há-de comer" que é um MANTELADO não um CHEFE: Um chefe é uma "barra" horizontal no terço superior do escudo. O mantelado é simétrico, encurvado, terminando à dextra e à sinistra num ponto e no meio a cerca de um terço da altura, exactamente como vem lá representado.
É visível que, conscientes do absurdo heráldico das armas que CC trazia até 1493, representadas no 4.º quartel das armas então concedidas, os seus descendentes foram-nas "normalizando" - procedimento, aliás, ainda iniciado em vida de CC.
Quanto à minha prudência em, sem mais dados sobre os ascendentes de António Colombo [bisavô de CC], entrar em mais análises heráldicas, registo o seu conselho mas não o sigo. A breve prazo, segundo espero, haverá novidades sobre os Colombos de Sori.
António Taveira
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ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais?? RE: a Manuel Rosa
Caro António Taveira,
Quando eu disse "O confrade presume que o elemento vermelho é um mantelado e não um chefe" referia-me a o facto de como não existe descrição das armas não se saber se estão desenhadas correctas na Cédula Real, nos documentos de CC e de seus descendentes nunca vem como mantelado mas sim como chefe, as quais estão assim na casa de D. Diego Colon em Santo Domingo e assim aparecem em Histórias de CC por gente que o cocheceu e naqueles casos onde deixaram fora as âncoras meteram a barra em chefe, que não faz sentido se pertencesse à metade superior. Ainda o facto de andar a barra e a banda sempre de mão em mão é de desconfiar se o Rei de Armas interpretou um martelado do campo superior em vez de um chefe do campo inferior... era a esta dúvida que me refiro quando disse que "presume" com os olhos que tem que é um mantelado (porque assim parece ser na cédula real) mas que na realidade poderia ter sido um chefe e como as armas eram inventadas ninguém se podia apoiar em descrições escritas....
Chegou-me hoje o livro do Aldo Agosto que hei-de começar a meter imagens no blogue para consideração de todos.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais?? RE: a Manuel Rosa
Manuel Rosa,
Eu pronucio-me sobre documentos. Na carta de brasão de 1493 vê-se perfeitamente o desenho do brasão. Só as armas debuxadas no 4.º quartel deste brasão podem ser consideradas as "AS ARMAS QUE SOYADES DE TRAGER" conforme é referido na concessão.
Tudo o resto é a sua FÉRTIL e pouco RACIONAL [porque suportada por uma profunda ignorância heráldica] imaginação a funcionar.
António Taveira
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ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais?? RE: a Manuel Rosa
Caro António Taveira,
Diz o confrade que "Eu pronucio-me sobre documentos."
Por vezes os documentos merecem lógica porque carecem de bom senso.
ora se o homem que apresentou o tal brasão para ser debuxado teria apresentado um brasão mantelado, porque o teria depois tornado em chefe?
São questões a ponderar
Manuel Rosa
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ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais?? RE: a Manuel Rosa
Manuel Rosa,
"se o homem que apresentou o tal brasão para ser debuxado teria apresentado um brasão mantelado, porque o teria depois tornado em chefe"
Para:
--- Esconder a ignorância heráldica que o brasão revelava e a pobre extracção social que tal brasão representava.
--- Pobre extracção social coincidente com tudo o que sabemos do Cristoforo Colombo de Génova.
--- Baixa extracção social que levou a que CC e seus irmãos fossem acusados de pertencerem a humilde família de tecedores como foi demonstrado no julgamento de Bobadilla.
António Taveira
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Imagens da Nuova Raccolta - ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais??
Caro António Taveira,
Contradições, e mais contradições... nada bate certo na História de Colombo. Os factos e as invenções são tanto opostos que sempre se rejeitam uns aos outros como íman ao iverso.
Se eu seguir o seu pensamento, temos um homem que era burguês para casar em Portugal com Filipa Moniz mas que forjou o seu brasão para ninguém saber que era tecelão.. ao mesmo tempo nada sabia de armas e errou ao construir o seu brasão...
Mas como era tão analfabeto e ignorante, e que de nada sabia, era ao mesmo tempo chamado de industrioso e engenhoso por D. João II e tanto culto que lia e escrevia em várias línguas expecto a "sua" Italiana... tal como fazia tudo para "Esconder a ignorância heráldica" das armas de certo nunca escreveu em Italiano para esconder que era um plebeu... era assim?
Ou quem sabe se foi buscar armas parecidas aos Italianos para que ninguém o pudesse ligar com outro reino???
Como prometido aqui vão algumas imagens da Nuova Raccolta,, melhor descarregar para os vossos computadores para poderem ler em boa definição... haverá mais novidades daqui a uns dias.
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/04/nuova-raccolta-imagens.html
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Imagens da Nuova Raccolta - ERROs HERÁLDICOs ? Ou Intencionais??
Manuel Rosa,
É preciso desfaçatez !!!
Continua, depois da mistificação a que procedeu com a acta notarial dos 3 irmãos, filhos de António Colombo, apesar de ter prometido fazê-lo, a não colocar as imagens dos doc. 145, 145 bis e 146.
Ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=301762#lista
António Taveira
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Documentos de Aldo Agosto ... RE: Imagens da Nuova Raccolta -
António Taveira,
Quem é o comandante deste jogo? Então o confrade promete meter brasões e linhagens de Colombos Almirantes e nobres e com bandas depois promete não o fazer. Logo promete de novo mas mais para diante, depois para não se mostrar equivocado diz que já não os vai apontar.... depois queixa-se quando não recebe em volta tudo o que acha que deve receber....
Aqui está o documento supostamente de 1470 sobre a divida do "Jeronimo de Portu" veja lá se os seus olhinhos de perito notam alguma coisa estranha num texto ou numa cópia de um suposto documento que seria de 1470 e não de 1580 e que deveria estar num livro de notários da Génova......
http://1.bp.blogspot.com/-_4pbFzXMi80/T4TzAIOog9I/AAAAAAAAA7U/cKpInZMCqz8/s1600/puerto.jpg
A transcrição está também lá: http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/04/nuova-raccolta-imagens.html
Manuel Rosa
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Documentos de Aldo Agosto ... RE: Imagens da Nuova Raccolta -
Manuel Rosa,
Desafiei-o para um debate aberto sobre CC que até poderia ocorrer na vila de Cuba. Nessa altura prometi divulgar a minha interpretação das armas de CC. Tendo-se acobardado, não aceitando tal repto, aguardarei or melhor oportunidade para divulgar as conclusões a que cheguei sobre o brasão de CC.
Agora, quanto às suas ALDRABICES, estamos todos fartos.
Há várias semanas prometeu colocar na NET as imagens dos doc. 145, 145 bis e 146. Vc. tinha tentado aproveitar uma suposta incongruência entre os dias da semana em que os 3 filhos de António Colombo se propunham cobrar uma dívida a Cristiforo de Columbus, almirante dos reis de Espanha. Desmascarado por mim, prometeu a breve techo disponibilizar as imagens numa tentativa de "limpar a face". Instado por mim a fazê-lo tem, sobre os mais variados pretextos, adiado sucessivamente esse "esclarecimento" que a todos nós é devido. Ninguém, com um "pingo" de carácter, deixaria passar mais do que o tempo estritamente necessário para digitalizar as imagens.
Quase ninguém o leva a sério - mas, mesmo assim, não será demais !!!
António Taveira
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apreciação do documento de 1470 .. Documentos de Aldo Agosto ... RE: Imagens da Nuova Raccolta -
Caro António Taveira,
De facto o confrade não deve entender nada daquilo que eu escrevo. Como prometido eu meti a imagem das páginas do livro logo no dia que indiquei. As imagens foram metidas no fim do artigo e ainda lá estão.
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/02/rascunhos-de-raccoltas.html
Depois de lá as metet eu vim cá alertar que lá estavam e admitir que fora outro erro do tradutor... por isso não sei que mais quer.
Em breve, após uma boa apreciação por todos do documento original sobre a divida do Jeronimo de Portu de 1470, que até, como é o Assereto, parece uma sintese de outro documento... por isso, tendo o muito desejado livro "I Documenti genovesi e liguri" da Nuova Raccolta chegado às minhas mãos ontem temos agora a oportunidade de rever os documentos um por um.
Já podemos ver que não existe, nem o documento sobre o Giacomo Colombo se tornar aprendiz de tecelão, nem o documento sobre os irmãos andarem "para além de Nice e Piza em Espanha".... o que temos é o que meti já no blogue, um romance histórico impresso talvez pelo nosso famoso forjador, Baldassare Colombo.... são assim mais dois documentos para o balde do lixo, como já tinha dito o John Bigelow em 1939 sobre outro livro feito pela Cidade de Génova que continha os mesmos documentos ( http://christo-colon.blogspot.com/2008/11/unidentified-columbus.html )
Após a conclusão de apreciação do documento de 1470 continuaremos com outros. Vou ver se consigo uma imagem melhor porque a que lá meti parece um pouco embaciada...
Questões a ponderar sobre o documento nº 70 do livro "I Documenti genovesi e liguri" da Nuova Raccolta:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/04/nuova-raccolta-imagens.html
1- é um docuemnto autentico de 1470?
2- senão é em que ano foi escrito?
3- é o Jerónimo do Porto deste documento o mesmo a quem o Memorial de Pagos manda pagar em 1506?
4- Sendo o Jerónimo do Porto em ambos os documentos a mesma pessoa, pode-se ou não extrapolar que os devedores Colombo e Colon eram a mesma pessoa?
5- outras questões?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Os documentos da Raccolta, nº 70 em debate
Os documentos da Raccolta, nº 70 em debate
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302495
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Os documentos da Raccolta, nº 70 em debate
Os documentos da Raccolta, nº 70 em debate
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302495
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Os documentos da Raccolta, nº 70 em debate
Os documentos da Raccolta, nº 70 em debate
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302495
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RE: Os documentos 145, 145 bis e 146 onde estão ????
Manuel Rosa,
Não seja ALDRABÃO. Qual erro do tradutor qual carapuça !!!
O que eu quero é que, como prometeu, coloque as imagens dos doc. 145, 145 bis e 146. Para saber se me terei de retractar da acusação que eu lhe fiz de ser mentiroso. Ou se, pelo contrário e como o acusei, é mesmo mentiroso.
Só não entendo como demora tanto tempo a esclarecer uma questão de carácter ... Eu fá-lo-ia na HORA.
António Taveira
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EM FOCO: documento nº 70 sobre Jeronimo do Porto ...
António Taveira,
O confrade talvez se medicou com cálices de Porto a mais. No dia em que eu cá vim dizer que as imagens do livro estavam no blogue, elas lá estavam e lá estão no fim do artigo: 145, 145 bis e 146
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/02/rascunhos-de-raccoltas.html
Se não foi ver na altura, para confirmar como eu disse que fora outra má tradução do autor, pode ir ver agora. Eu cumpri como disse e disse como cumpri.... se lhe faz sentir bem não ir ver para poder me apelidar de aldrabão, continue porque não me perturba nada.... sei quem sou e por isso os seus epítetos devaneados de nada me importam.
Entretanto, agora que tenho o livro "I Documenti genovesi e liguri" da Nuova Raccolta por alguns dias nas minhas mãos, vamos tentar esclarecer o que é ou não é verdade.
Em foco está hoje o suposto documento nº 70 sobre uma suposta dívida de um suposto Cristoforo Colombo de Génova com um suposto Jeronimo de Porto.... suposto ser de 1470.
Questões a ponderar sobre o documento nº 70 do livro "I Documenti genovesi e liguri" da Nuova Raccolta:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/04/nuova-raccolta-imagens.html
1- é um docuemnto autentico de 1470?
2- senão é em que ano foi escrito?
3- é o Jerónimo do Porto deste documento o mesmo a quem o Memorial de Pagos manda pagar em 1506?
4- Sendo o Jerónimo do Porto em ambos os documentos a mesma pessoa, pode-se ou não extrapolar que os devedores Colombo e Colon eram a mesma pessoa?
5- outras questões?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: EM FOCO: documentos nº 145, 145 bis e 146
Manuel Rosa,
Sabe bem que não foi no dia 24 de Fevereiro que meteu as imagens no seu blog !!! Fê-lo muito recentemente, talvez agora mesmo, acrescentando ao que lá estava colocado desde esse dia. Mas tinha prometido meter as imagens dos doc. originais. ficamos com a versão inglesa e latina.
Agora explique lá esse erro de "tradução" que diz ter havido entre os doc. 145, 145 bis e 146. É que eu não consigo ver nenhum erro de tradução... Só consigo ver uma tentativa de MANIPULAÇÃO da sua parte ...
António Taveira
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apreciação do documento de 1470 .. Documentos de Aldo Agosto ... RE: Imagens da Nuova Raccolta -
Rosa
E o tal que tinha a forja no Porto apresentou o Asseretto nos Pleitos de Verágua? É que creio que não. Esse burro forja um documento e depois mete-o no bolso?
Até nos forjadores os adeptos do Colón português/polaco são uma nódoa.Nem um documento apresentam e os que dizem forjados pelos genoveses ou não servem para nada, como o testamento revogado, ou não foram apresentados onde não podiam sequer valer de alguma coisa.
Os Pleitos de Verágua têm como base a sucessão de Colón, o Asseretto não tem lá cabimento.
Arranje-me um forjador a sério, daqueles que forjam para ganhar qualquer coisa com o trabalho, ou continuo sem o levar a sério.
Como pândego, o Rosa é bom, diverte-me, mas se quer fazer mais do que isso e continuar esta palermice colombina, esforce-se, com os diabos
Álvaro
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Quarta 11 de Outubro e Terça 11 de Outubro ..RE: EM FOCO: documentos nº 145, 145 bis e 146
António Taveira,
Os documentos foram lá metidos quando eu cá vim dizer que lá estavam. Fiz como disse e disse como fiz.
"Mas tinha prometido meter as imagens dos doc. originais." eu nunca disse que tinha as imagens dos documentos originais, naquela altura apenas tinha o livro em Inglês.
O erro foi na tradução para inglês sendo que o Doc 145 diz Quarta 11 de Outubro e o 146 diz Terça 11 de Outubro.
Aquilo eram páginas do livro em Inglês, mas como agora temos imagens dos documentos nas mãos e são esses que importa.
Já podemos ver que os documentos Noº 119 e Nº 153 não são como nos disseram. São apenas folhas de um livro impresso.
Focamos agora apenas no Documento nº 70 sobre a divida do Domenico e Cristoforo com Jeronimo de Poro.
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/04/nuova-raccolta-imagens.html
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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forjador a sério, daqueles que forjam para ganhar qualquer coisa com o trabalho
Caro alvaroCastro,
Não acha que conseguir a herança do Ducado de Veragua seria "ganhar qualquer coisa com o trabalho"?
Então se não íam ganhar nada porque se empenharam de se apresentar em Espanha com documentação forjada com o apoio do Governo da Cidade de Genova?
Acha que o Bernardo Colombo, o Blatazar Colombo e os Governantes de Génova forjaram documentação para apresentar no Pleito em Espanha apenas para ver se eram descobertos ou não?
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: forjador a sério, daqueles que forjam para ganhar qualquer coisa com o trabalho
Rosa
Não saia do assunto em questão.
O Asseretto não foi apresentado nos Pleitos e em nada serve para a herança de Verágua.
O que interessava provar nos Pleitos era que Baldassare ou Bernardo eram os únicos descentes por via varonil do avô de Colombo .
O Asseretto vale zero para a prova.
Porque é que Baldassare ou Bernardo iam forjar um documento que em nada os beneficiava? Deixe de ser enguia e de escorregar para onde lhe dá jeito.
É uma burrice dizer que foi Baldassare ( ou Bernardo) a forjar o Asseretto. Como não é burro, pense um bocado e veja que se o Asseretto é falso foi falsificado por alguém que tinha a ganhar com isso, nunca Baldassare, o seu forjador predilecto.
Essas acusações desconchavadas só o descredibilizam, acabe com elas.
E responda ao que lhe perguntam, deixe de assobiar para o lado.
Álvaro
Link directo:
se o Asseretto é falso foi falsificado ... RE: forjador a sério, daquele
Caro Álvaro,
Eu nunca disse que o Asseretto foi falsificado por Baldassare Colombo mas sim pelo governo de Génova nos anos a seguir à publicação da primeira Raccolta.
A primeira Raccolta de 1892 era suposto de provar de uma vez por todas que o Almirante Colon era o Cristoforo Colombo de Génova ( http://colombo-o-novo.blogspot.com/2010/08/raccolta-colombiana-provas-da-falsidade.html )
Quando os académicos acabaram de rever os enormes livros a duvida continuava.
Perguntavam, ora se o Almirante era o Cristoforo Colombo, a única forma de o provar seria encontrar um documento em Génova que provasse que o O Colombo tinha nascido em 1451, data de nascimento atribuida ao Almirante Colon.
Logo como magia aparece o Assereto dando a idade de um Cristoforo Colombo de 17 anos em 1479 e assim o puzzle da identidade do Almirante ficou resolvido.
Tanto a forma como apareceu logo após questionar que a Raccolta nada provava e ajustando-se exactamente a idade do Almirante torna-se suspeitoso.
Ainda mais suspeitoso aparenta quando se vê o documento que é constituido por três caliggrafias diferentes mal numerado de páginas cheias de texto com outras ao lado meias vazias..
O que eu acho é que forma falsificados documentos no tempo dos Pleitos de Veragua entre 1578 e 1609, como está provado que foram falsificados, quantos e quais foram não se sabe.
300 anos mais tarde quando se buscam nos arquivos os documentos, esses não são questionados porque a missão não era averiguar quais documentos eram verdadeiros e quais falsos.
A missão era de juntar tudo quanto possível que tivesse o nome COLOMBO para que o peso dos documentos e não o seu conteúdo viesse provar de uma vez por todas que o Almirante Colon era um Colombo de Génova.
O problema de 100 anos atrás é o mesmo que temos hoje, não existe um só documento que ligue o Almirante Colon com o Cristoforo Colombo.
Pior ainda é que o Almirante, seus irmãos, seus filhos, seus amigos e a corte de Castela escondiam a verdadeira identidade dos pais do Almirante.
O problema sempre foi que o Almirante escondia a sua identidade e que não existe um só documento do Almirante que o ligue à Génova nem aos Colombos.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Asseretto foi falsificado ... pelo governo de Génova
Manuel Rosa
Diz: "Eu nunca disse que o Asseretto foi falsificado por Baldassare Colombo mas sim pelo governo de Génova nos anos a seguir à publicação da primeira Raccolta". Em que se baseia para tal afirmação ?
Também pode afirmar, com igual "razão" e total vacuidade, que a carta de Pero Vaz de Caminha foi falsificada pelo Governo de Portugal, na segunda metade do século XVIII, quando se discutiam as fronteiras entre o Brasil e as colónias espanholas.
António Taveira
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RE: Asseretto foi falsificado ... pelo governo de Génova
Caros confrades
D. Filipa Moniz pertencia à Casa Ducal de D. Diogo!!!
Logo para Cristóvão Colombo casar com D. Filipa Moniz, tinha que ser com consentimento e dote do Senhor D. Diogo (ou da Senhora D. Brites seu tutor/curador)
Portanto foi D. Diogo, Governador da Ordem de Cristo, que guardou o Segredo do casamento entre D. Filipa Moniz e Cristóvão Colombo!!!
E a certidão de casamento????
O Segredo que D. Diogo guardou e que Cristóvão Colombo a ninguém revelou, bastou a sua palavra, "sou casado com D. Filipa Moniz e o meu filho (português) Diogo é por isso o meu herdeiro"!!!
Digam lá que D. Diogo não estava feito com Cristóvão Colombo!!!
Digam lá que Cristóvão Colombo não entrou pela Casa de D. Diogo, adentro!!!
Digam lá que Cristóvão Colombo não aderiu à "conspiração" liderada por D. Diogo contra D. João II!!!
O Segredo foi divino e engloba um mistério D. Diogo/Cristóvão Colombo!!!
Um misterioso D. Diogo/Cristóvão Colombo que no final do ano de 1488 se dirigiu de Sevilha a Beja com um salvo conduto de D. João II, para assistir naquela localidade alentejana, à Exposição sobre Bartolomeu Didacus (Dias) e os Descobrimentos Portugueses!!!
Um misterioso D. Diogo/Cristóvão Colombo que no regresso da sua primeira viagem ao Novo Mundo, veio por meio de uma maravilhosa tempestade atracar a Lisboa para se ir encontrar com o Rei e a Rainha de Portugal e o Duque de Beja, porque ele era Duque de Viseu, porque este título nunca perdeu!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Asseretto foi falsificado ... pelo governo de Génova
Caro António Taveira,
« Diz: "Eu nunca disse que o Asseretto foi falsificado por Baldassare Colombo mas sim pelo governo de Génova nos anos a seguir à publicação da primeira Raccolta". Em que se baseia para tal afirmação ? »
Eu baseio-me nos seguintes factos:
1- que documentos foram falsificados durante o Pleito de Verágua por genoveses e pelo Governo de Génova
2- que a Cidade de Génova era a máquina por detrás da colher e publicar os documentos da primeira Raccolta onde tudo fui metido sem ser investigado nem sem análises criticas para se saber se os documentos seriam alguns daqueles forjados durante o Pleito de Verruga
3- que após tal intensiva colheita de documentos sobre o Cristoforo Colombo, não se ecnontrou um documento Assereto
4- após a publicação da Raccolta os académicos insistiram que faltava uma prova final, se houvesse um documentozinho que provasse que o Colombo nasceu no mesmo ano que o Colon - sendo esse ano preumido ser 1451.
5- que pouco tempo após se requerer um documento com a data de 1451 para nascimento do tecelão genovês, záz, o Hugo Assereto brincando nos arquivos encontrou-o mesmo feito à ordem.
6- o documento Assereto, como já vimos, é uma aberração de três caligrafias diferentes, com texto riscado, mal numerado, com páginas cheias de texto até ás bordas com páginas ao lado quase vazias..
Por tudo isto não me fio no Assereto... mas mesmo se o Assereto por 100% verdadeiro, continuamos com um propblema.
Como se prova que o Cristoforo Colombo do Assereto é o mesmo Cristoforo Colombo tecelão e não um nobre de Cuccaro, um comerciante de Piemonte, um Milanês, como também vinha descrito por alguns?
O Colombo do Assereto não dá nome de pais, nem que era nascido ne Génova...
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Asseretto foi falsificado ... pelo governo de Génova
O Manuel Rosa,
Tenha paciência !!! Nos pleitos de Verágua a documentação falsa foi apresentada não pelo Baltasar Colombo mas pelo seu longínquo parente de Cogoleto que foi severamente punido e imediatamente afastado do processo. Em nenhum caso houve cumplicidade das autoridades genovesas.
Agora a sua afirmação, totalmente gratuita e infundada, que o Assereto foi FEITO depois da Raccolta, há pouco mais de 100 anos, só não é grave porque ninguém o leva a SÉRIO. Vc. é INIMPUTÁVEL. Desconfio que a confreira M. Benedita só por essa razão é que não lhe mete um processo por difamação, e não lhe faltariam razões para tal.
António Taveira
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RE: Asseretto foi falsificado ... pelo governo de Génova
Caro António Taveira,
Porque apenas nada à superficie deste tema, não sabe que os documentos de Bernardo Colombo foram forjados pelos governantes de Génova, aos quais o Rei Felipe escreveu admoestando-os por enviarem documentos falsos...
"Don Bernardo Colombo, con credenciales de la Republica de Genova"
.. e o Baltazar Colombo apresentou o mesmo "mayorazgo de 1498" que o próprio António Taveira diz ser duvidoso e que eu mostro ser uma falsificação.
Por isso deve de ir ler mais um bocadinho..
http://www.celtiberia.net/articulo.asp?id=990
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Rosa inimputável ??? http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302687
Manuel Rosa,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302687
Se medisse as comsequências do qiue afirma ... Bernardo Colombo corrompeu um, dois ou três pequenos funcionários locais [não me recordo agora dos detalhes]. Daí a dizer que as AUTORIDADES de Gènova falsificaram documentos ... É por essas e por outras que ninguém o pode levar a sério. E que a nossa confreira Maria Benedita deve desconfiar da sua inimputabilidade.
Sobre o Mayorazgo já afirmei que tenho dúvidas do seu teor. Vc., com as suas toleirices não prova o que quer que seja. Debita aquilo que outros, em outras latitudes, em igual disputa pela nacionalidade de Colombo, afirmam. De qualquer maneira, não considero o Mayorazgo válido para demonstrar o que quer que seja.
António Taveira
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RE: Rosa inimputável ??? http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302687
Caro António Taveira,
Vejo que já aceita que as autoridades de Génova, mesmo que fossem "piquenos foncionários" cometeram fraude com os documentos dos Colombo.
"Don Bernardo Colombo, con credenziali della Repubblica di Genova... Bernardo Colombo di Cogoleto, pretendente appoggiato da Genova , figlio di Agostino, di Bernardo, di Nicolino, di Bartolomeo fratello del Cristoforo corsaro di Cogoleto, e' parente di Cristoforo futuro Almirante...
Bernardo Colombo di Cogoleto, pretendente appoggiato dalla Repubblica genovese, viene estromesso dalla lite e viene giudicato colpevole di falso volontario e calunnia. Infatti, aveva presentato un albero genealogico, pare autenticato dalla Repubblica, dove, il suo reale antenato Bartolomeo, fratello del Cristoforo corsaro di Cogoleto tutore dello scopritore, veniva artatamente confuso con il Bartolomeo fratello dello scopritore...
Don Baldassarre Colombo con credenziali monferrine e piacentine. ...
Per chiarire ogni dubbio in merito ai pretendenti non iberici, venne istituita dal Re Filippo di Spagna (che intanto era anche diventato Duca di Milano) una apposita commissione internazionale, con la collaborazione diretta del Duca di Mantova e molti illustri e nobili personaggi dell'epoca."
O Almirante era TANTO GENOVÊS que apenas 74 anos após morrer ele, e 8 anos após morrer o seu neto, NINGUÉM em Génova poderia provar ser da sua família e para se intrometerem numa herança falsificaram documentação tentando mostrar que o Almirante Colon era um Colombo de Génova... Essa documentação continua ainda hoje a apoiar uma história falsa.
Por isso temos muito trabalho à nossa frente de demonstar quais dos documentos são falsos, e quais deles de nada servem para apoiar seja o que for.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: Rosa inimputável ??? http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302687
Manuel Rosa,
Nunca neguei que um ou outro pequeno "oficial" de Génova corrompido por Bernado Colombo MENTIU. Mas não FORJARAM documentos.
Mas, para nada interessando o Mayorazgo, não sei porque não contesta o doc. 70 que trouxe à colação. Nem os outros similares ...
Se diz que o Assereto foi fabricado há 100 anos - lanço-lhe um REPTO:
--- Apresente-me imagens de vários documentos.
--- Uns verdadeiros, do século XV.
--- Outros que mande forjar agora, à maneira do século XV.
--- Não me diga quais são os verdadeiroa nem quais são os falsos.
--- Veremos, pelas imagem deles, em quantos me engano.
Perceberá que falsificar não é pera fácil. Principalmente forjar um documento 400 ou 500 anos depois [no caso do Assereto seriam 400]
António Taveira
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D. Brites a mãe espiritual de Cristóvão Colombo!!!
Caros confrades
D. Brites a mãe carnal de D. Diogo e espiritual de Cristóvão Colombo!!!
Pelo breve Nuper carissimo, de 19 de Junho de 1475, o papa Xisto IV confiou o Mestrado da Ordem de Cristo a D. Brites, até o seu filho D. Diogo atingir a idade para desempenhar o cargo.
Nos, vero, qui certi sumus te, ultra id quod mater carnalis et tutrix dicti ducis existis, prudentia et probitate multisque aliis virtutibus pollere, ipsius regis ac ac tuis in hac parte supplicationibus inclinati, tibi regimen in temporalibus et administrationem dicti magistratus concedimus, tecum quoad hoc dispensando deindeque ut cum assensu et consilio dicti nati tui, donec ipse ad legitimam etatem pervenerit preceptorias eiusdem magistratus vacantes seu in antea vacaturas libere quibus tibi videbitur conferre possis, dummodo alias idonei sint per presentes indulgemus. constitutionibus et ordinationibus apostolicis statutisque ac regulis et privilegiis dicti ordinis ceterisque in contrarium facientibus, non obstantibus quibuscunque. Datum Rome, apud Sanctum Petrum, sub annulo piscatoris, die xix junii, era cccc Lxxv, pontificatus [nostri anno quarto].
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Brites a mãe espiritual de Cristóvão Colombo!!!
Caro Zé Maria,
Sendo menor em 1475, D. Diogo teria nascido depois de 1458, certo?
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: D. Brites a mãe espiritual de Cristóvão Colombo!!!
Caro Francisco,
Também estou curioso em ver a resposta do confrade Zé Maria mas, entretanto, recomendo-lhe muito cuidado na abordagem cronológica. Mais ainda que na falsidade genovesa, esta só poderá basear-se em documentação primária e, ainda assim, com cautelas redobradas.
Trata-se de assunto que abandonei há muito - por não ter conseguido chegar a lado nenhum - e por isso, posso agora de memória cometer alguns lapsos mas talvez valha a pena correr esse risco.
Antes do mais, não havia nessa época uma maioridade única e 14, 16 18, 21 e 25 anos eram usados em diferentes circunstâncias. Com 14 anos podia-se herdar uma coroa e até casar mas para entrar na posse total de uma herança às vezes os 25 anos eram a idade necessária. Tratando-se neste caso da administração de uma Ordem Militar, talvez alguém mais sabedor lhe possa dar informação exacta
Por outro lado a cronologia familiar do infante D. Fernando é, no mínimo, improvável, na minha opinião livre de peias, canudos e tios, impossível.
D. Fernando caíu de amores impossíveis e a sua amada foi enviada para Itália. Pretendeu segui-la e embarcou num navio que foi depois interceptado e forçado (coagido, convencido?) a regressar. Chegado a Portugal, casa com D. Brites, 3 anos mais velha do que ele e, é a versão oficial, tem um casamento feliz de que resultaram 9 filhos.
Casa em 1447 (14 anos) e tem o primeiro filho em 1448 (15 anos) seguindo-se D. Diogo em 1450, seguindo-se D. Duarte * ca. 1455 (5 anos de intervalo) mais 2 infantes de quem não se conhecem datas, D. Leonor (rainha de D. João II) em 1458, D. Isabel (duquesa de Bragança) em 1459 e, depois de 10 anos de intervalo D. Manuel II, depois ainda D. Catarina (segui a pág. do Geneall retirada de D. António Caetano de Sousa).
Tudo isto levanta enormes dúvidas e abre espaço a diversas hipóteses. Sendo para mim claro que D. Fernando não teria tido o episódio dos seus amores e fuga para Itália antes dos 14 anos, admiti como mais provável que a data de casamento de 1447 fosse a data do contrato de casamento e o episódio tivesse assim ocorrido depois desse contrato.
Desde logo fica em aberto a possibilidade de ter havido descendência desses amores de D. Fernando. Fica igualmente em aberto a possibilidade da apaixonada ter depois tido mais descendência em Itália de outro pai.
Mas fica igualmente em aberto a possibilidade dos dois primeiros filhos do casamento, de D. Fernando com D. Brites serem apenas de um dos cônjuges, quer apenas de D. Fernando que tivesse exigido a "legitimação" dos filhos como condição para consumar o casamento com D. Brites quer como imposição a D. Fernando para esconder indiscrições anteriores de D. Brites que teria procurado compensação pelo seu contratado esposo estar de amores com outra.
Apesar do desagradável - à moral hodierna - a última hipótese, seria a mais provável pois do que se conhece não será de pôr em dúvida que D. Brites fosse mãe de D. Diogo e explicaria também a necessidade de D. João II, sabedor da verdade, ter sido obrigado a encenar a morte de D. Diogo que nunca poderia vir a herdar o trono português.
Mesmo antevendo as reações histérico-científicas que se seguirão, insisto em que estas considerações, velhinhas de muitos anos, não me levaram a lado nenhum mas que as aceito com muito maior grau de probabilidade do que a alternativa dos amores de D. Fernando e embarque para Itália com menos de 14 anos.
E é também por isso que não considero os resultados genéticos como massacre de nenhuma tese portuguesa mas apenas com necesidade de "afinações" sempre na condição - que não considero verificada por Segismundo - que só um grande segredo explica a protecção da identidade de Colón pelos soberanos de Castela incluindo os Habsburg.
A. Luciano
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RE: D. Brites a mãe espiritual de Cristóvão Colombo!!!
Caro Francisco
"Também estou curioso em ver a resposta do confrade Zé Maria mas, entretanto, recomendo-lhe muito cuidado na abordagem cronológica. Mais ainda que na falsidade genovesa, esta só poderá basear-se em documentação primária e, ainda assim, com cautelas redobradas.
Trata-se de assunto que abandonei há muito - por não ter conseguido chegar a lado nenhum - e por isso, posso agora de memória cometer alguns lapsos mas talvez valha a pena correr esse risco.
Antes do mais, não havia nessa época uma maioridade única e 14, 16 18, 21 e 25 anos eram usados em diferentes circunstâncias. Com 14 anos podia-se herdar uma coroa e até casar mas para entrar na posse total de uma herança às vezes os 25 anos eram a idade necessária. Tratando-se neste caso da administração de uma Ordem Militar, talvez alguém mais sabedor lhe possa dar informação exacta"
D. Diogo/Cristóvão Colombo conquistou as qualidades de Sábio e de Anjo, qualidades estas que se revelam na sublime personalidade do Filho de Deus, em maioridade Divina!!!
Se para os homens a maioridade pode ser estabelecida por legislação a partir dos 14, 18, 21 ou 25 anos, na lei de Deus, embora a maioridade seja superior a 20 anos, o início do ministério é dos 30 anos para cima, e foi assim que Cristo quando chegou à Maioridade Divina, dirigiu-se para o Rio Jordão, onde São João estava a baptizar. E, sendo Cristo baptizado, saiu logo da água e eis que se lhe abriram os céus e viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo”.
E quando Cristo veio segunda vez, deu à costa de Portugal, saiu da água, e Deus apresentou-o ao Mundo como Seu Filho: Cristóvão Colombo.
E D. Diogo/Cristóvão Colombo, o filho de Deus, mesmo naqueles momentos mais agonizantes teve sempre o apoio do Pai, para lhe dar coragem e fazer d`Ele o maior do Mundo!!!
Otra vez, y no de lejos estando yo mas bajo, me levantó con su brazo divino, diciendo "ó hombre de poca fé, levantate que yo soy, no hayas miedo"
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Brites a mãe espiritual de Cristóvão Colombo!!!
Caro A. Luciano
"Também estou curioso em ver a resposta do confrade Zé Maria mas, entretanto, recomendo-lhe muito cuidado na abordagem cronológica. Mais ainda que na falsidade genovesa, esta só poderá basear-se em documentação primária e, ainda assim, com cautelas redobradas.
Trata-se de assunto que abandonei há muito - por não ter conseguido chegar a lado nenhum - e por isso, posso agora de memória cometer alguns lapsos mas talvez valha a pena correr esse risco.
Antes do mais, não havia nessa época uma maioridade única e 14, 16 18, 21 e 25 anos eram usados em diferentes circunstâncias. Com 14 anos podia-se herdar uma coroa e até casar mas para entrar na posse total de uma herança às vezes os 25 anos eram a idade necessária. Tratando-se neste caso da administração de uma Ordem Militar, talvez alguém mais sabedor lhe possa dar informação exacta"
D. Diogo/Cristóvão Colombo conquistou as qualidades de Sábio e de Anjo, qualidades estas que se revelam na sublime personalidade do Filho de Deus, em maioridade Divina!!!
Se para os homens a maioridade pode ser estabelecida por legislação a partir dos 14, 18, 21 ou 25 anos, na lei de Deus, embora a maioridade seja superior a 20 anos, o início do ministério é dos 30 anos para cima, e foi assim que Cristo quando chegou à Maioridade Divina, dirigiu-se para o Rio Jordão, onde São João estava a baptizar. E, sendo Cristo baptizado, saiu logo da água e eis que se lhe abriram os céus e viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo”.
E quando Cristo veio segunda vez, deu à costa de Portugal, saiu da água, e Deus apresentou-o ao Mundo como Seu Filho: Cristóvão Colombo.
E D. Diogo/Cristóvão Colombo, o filho de Deus, mesmo naqueles momentos mais agonizantes teve sempre o apoio do Pai, para lhe dar coragem e fazer d`Ele o maior do Mundo!!!
Otra vez, y no de lejos estando yo mas bajo, me levantó con su brazo divino, diciendo "ó hombre de poca fé, levantate que yo soy, no hayas miedo"
Saudações fraternas
Zé Maria
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Jacob, Jácome e Diogo, no Portugal do século XVI.
Caro Carlos Calado
Na mensagem a que esta se refere, evoca você aquilo a que chama uma “teoria”, sobre uma “incrível ‘evolução’ imediata do Giacomo genovês para o Diego em Castela”.
Acabo de encontrar, duas pequenas anedotas mostrando que no Portugal do século XVI se sabia que Diogo e Jácome equivaliam a Jacob.
Constam elas num manuscrito de anónimo autor, publicado em 1994 pelo Prof. José Hermano Saraiva sob o título de Ditos Portugueses Dignos de Memória. Segundo o Prof. Saraiva, que cuidadosamente analisou o texto visando datá-lo, a escrita deste terá sido terminada em meados da década de 1570.
O primeiro dos ditos é um dos 43 atribuídos a um tal Marcos Mendes, cidadão de Lisboa; o segundo a um não nomeado escrivão, também lisboeta.
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[459] Baptizando-se em S. João um filho de uma sua parenta, ia ele aí e dois mercadores por compadres. E o cura perguntou que nome havia de ter o menino; e não havendo quem lho soubesse dizer, acudiu Marcos Mendes que lhe haviam de chamar Jacob. Duvidou o cura e disse que não podia pôr tal nome. E disse-lhe o Mendes:
‒ Sim, sim, que Jacob em hebraico quer dizer Diogo. E espanto-me dos compadres que, sabendo toda a Bíblia de cor, não sabem isto.
Comentário do Professor Saraiva:
Jacob: sobre este nome ver texto e nota [1243]. Sabendo toda a Bíblia de cor: é provávelmente uma insinuação sobre a origem hebraica dos padrinhos ou compadres.
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[1243] Mandando um escrivão de Lisboa um feito a um procurador, que chamavam Jácome, com quem não estava muito corrente, pôs-lhe ele: o licenciado Jacó Vaz. E o procurador, presumindo que o fizera com malícia, levou o feito ao regedor e queixou-se-lhe do escrivão. E o regedor mandando-o chamar, disse-lhe:
‒ Mereceis ser mui bem castigado, e hei-vos de mandar castigar por isto que aqui escrevestes ao licenciado, que se queixa de vós.
E o escrivão respondeu-lhe:
‒ Porquê, Senhor? Por um “me” que lhe tirei? Eu lho tornarei a pôr.
Comentário do Professor Saraiva:
Muito corrente: com relações cordiais. A malícia está no facto de o nome Jacob ser usado pelos Judeus.
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Como vê, a “teoria” ‒ que não é nem nunca foi aquela que, com grosseira deturpação, enuncia ‒ tinha adeptos no Portugal do século XVI.
Muito correntes cumprimentos,
Manuel Cravo.
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!! Armas Originais de Cristobal Colon pelo Dr. Felix Llorente RE:
Pode dizer-me, por favor, onde se lê que esse Pacheco, contemporâneo de Bandarra, «lutava em Espanha»?
Os meu agradecimentos.
Ernesto Martins
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