João Duarte Silveira. Ilha do Faial / Paranaguá
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João Duarte Silveira. Ilha do Faial / Paranaguá
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O João Duarte Silveira, nascido por volta de 1700 na Ilha do Faial passou para Paranaguá, Paraná. Se alguém souber algo dos ascendentes nas Ilhas é só falar. Estou montando a descendência brasileira
1-2 Helena de Miranda Coutinho. O seu testamento é de 1793, sendo testamenteiro o Alferes Antonio Carvalho Bueno, testamento extraviado e contando apenas 3 folhas rasgadas na Cúria de São Paulo. De acordo com o Livro das recepções dos irmãos da V.O 3ª da Penitência de Paranaguá, 1744-1794, manuscrito no Círculo de Estudos Bandeirantes da PUC de Curitiba, Helena de Miranda Coutinho foi casada com João Duarte Silveira, natural da Ilha do Faial, Bispado da Terceira, e que vivia de suas lavouras com pouco mais ou menos 60 anos em Paranaguá, em novembro de 1762, quando foi depoente no processo de genere de Antonio Rodrigues Ferreira (Arquivo da Cúria de São Paulo).
1-2-1 Rosa Maria de Jesus Ingressou na Ordem 3ª de Paranaguá em 9/10/1765, folha 38.
1-2-2 João Silveira de Miranda. Natural de Paranaguá. Alferes, pouco mais ou menos 36 anos em 1776 (JP 1138). Casado com Rita Maria de Cassia. Na lista de habitantes de Paranaguá de 1772 contava João Silveira com 32 anos e sua mulher Rita de Cássia com 33 anos. Morava no Rio dos Maciéis e possuíam 4 escravos e um sítio com meia légua e faziam cal. Tinham os seguintes filhos : Maria – 6 anos, Ana – 4 anos, Maria – 2 anos e Maria – 1 anos. Em 1778 estava ou morava no Rio de São Francisco (JP 1204).
Ainda teve os filhos : 1-2-2-5 Ignacio Bonifácio da Silva do Espírito Santo casado em 18/1/1809 com Maria Bueno da Rocha, filha de Paulo da Rocha Dantas e de Maria Bueno da Rocha em São José dos Pinhais (Genealogia Paranaense V4, 218). 1-2-2-6 José Francisco de Godoy (o sobrenome é estranho ?), Capitão, natural de Guaratuba, Tabelião e Juiz de Órfãos em Antonina, Paraná, filho do Alferes João Silveira de Miranda e de Dona Rita Maria de Cássia, tendo sido casado com Dona Antonia Vaz de Castro (Antonina. Factos e Homens. Ermelino Agostinho de Leão 1918-1926, fac-simile 1999, pg 119-120). Supomos que um João Silveira de Miranda nascido em Santa Catarina e falecido em Curitiba em 1880 na Genealogia Paranaense também seja mais um (filho ou neto, pelas datas está mais para neto ? vamos pesquisar mais) do Alferes João Silveira de Miranda. Este último seria provisoriamente o 1-2-2-7, o Capitão João Silveira de Miranda casado com Maria Miró, filha do catalão Manoel Miró e de Escolástica Maria de Freitas, com grande descendência abaixo transcrita (Genealogia Paranaense V5, 46-53)
1-2-2-7-1 Coronel Emílio Silveira de Miranda, casado em 2/1/1858 com Maria Francisca Ribas
1-2-2-7-2 Major Arlindo Silveira de Miranda, negociante e fazendeiro de gado em palmas, Paraná, casado com Maria Candida de Oliveira
1-2-2-7-3 Manoel de Silveira Miró, participou da Guerra do Paraguai nas operações no sul de Mato Grosso na célebre retirada da Laguna. Morreu em função de cólera e pediu para ser enterrado em terra brasileira, no Mato Grosso, em Belo Jardim.
1-2-2-7-4 Maria Clara Silveira, casada com Joaquim Pedro da Rocha
1-2-2-7-5 Escolástica Silveira de Miranda, casada com o Capitão Francisco Antonio Nóbrega e em segundas núpcias com o Tenente Coronel José Gomes do Amaral, médico veterano da campanha no Paraguai
1-2-2-7-6 Maria da Luz Silveira Miró, casada com Francisco Miró
1-2-2-7-7 Coronel Augusto Silveira de Miranda, Comissário e Chefe de Polícia no Paraná, casado com Maria Ferreira Leite
1-2-2-7-8 Capitão de Fragata Bernardo Silveira de Miranda casado com Beatriz Ferro Cardoso
1-2-2-7-9 Lúcia Silveira, casada com Sebastião Francisco Grillo
1-2-3 Ana Silveira de Miranda. Natural de Paranaguá e falecida no Rio de São Francisco aos 1/5/1815 com pouco mais ou menos 70 anos. Casada com o Capitão-Mor Francisco Fernandes Dias, cuja descendência e ascendência está no título Fernandes Dias da Genealogia Francisquense do insigne genealogista e parente Antonio Roberto Nascimento, no que apresentamos o resumo do inventário do Capitão-Mor Francisco Fernandes Dias :
Provedoria Geral da Comarca de Paranaguá. Rio de São Francisco. Processo número 5049, ano de 1821.
Autos civeis de contas de testamento. Jacinto Fernandes Dias testamenteiro do falecido Capitão-mor Francisco Fernandes Dias.
Testamento do Capitão-mor Francisco Fernandes Dias datado de 6/1/1818. Testamenteiros os filhos Jacinto Fernandes Dias, o Alferes Manoel Fernandes Dias e Francisco Fernandes Dias. Declarou ser natural desta vila e que foi casado com Dona Ana da Silveira de Miranda, "minha muito amada e prezada esposa", já falecida. Deste casamento tiveram doze filhos dos quais se acham vivos :
Dona Antonia Isabel
Alferes Manoel Fernandes (meu 5° avô – Ricardo Costa de Oliveira).
Francisco Fernandes
Dona Ursula
Jacinto Fernandes
Alberto Fernandes (trisavô masculino do Antonio Roberto Nascimento)
João Fernandes
Bernardino Fernandes
Dona Antonia, mulher de José Joaquim
Miguel Fernandes
E pelo falecimento de Dona Maria, representam os dois órfãos Francisco e Rosa.
Deixo uma dobra para meu filho Alberto Fernandes Dias e outra a minha filha Dona Ursula. Deixo de esmola a uma órfã de nome Maria que vive em companhia de João uma dobra. Deixo aos pobres dos mais necessitados que viverem nesta vila uma dobra no dia do meu enterramento.
Tenho contas com Francisco de Paula Reis – 50$000. 64$000 a meus filhos Bernardino e Miguel
Joaquim José de Oliveira, Juiz de Órfãos
O Capitão-mor Francisco Fernandes Dias, 83 anos. Foi enterrado no dia12/1/1818 nesta Igreja Matriz, acompanhado da irmandade do Santíssimo Sacramento.
Folha 10, recibo de Dona Ursula Silveira de Miranda no valor de 12$800 e de Alberto Fernandes Dias, no mesmo valor, assinado pelo seu irmão Manoel Fernandes Dias (anexo). No verso há o recibo de uma dobra de Maria Felicia de Jesus.
1 dobra. Cerca de 1$100 ou 1$050 para dada um :
José da Silva de Andrade
Antonio Tavares
Manoel da Mota
José Gomes
Ignacio do Riacho
Manoel Aleijado
Antonia Correa
Izabel Maria de Jesus
Helena
Ana Gonçalves
Domingos da Rocha
Maria Antonia
Há uma lista de bens móveis e de raiz que ficaram para o legatário Manoel Ferreira de Sousa, cabeça de sua mulher que lhe ficou por falecimento do seu avô, somando 161$387, inclusive parte da casa da vila na Rua da Fonte com 30$000 e o sítio das terras no Peroba com 57$607 nas duas listas. Na lista de bens de uso cotidiano aparecem calças inglesas. O neto Francisco também recebeu o equivalente a 161$387. Existem muitos elementos para a história do cotidiano nestes itens.
1-2-4 Maria Silveira de Miranda. Natural de Paranaguá. Casada com o Alferes Antonio Carvalho Bueno, filho do Capitão João Carvalho de Assunção e de Maria Bueno da Rocha, natural de Curitiba e morador em Guaratuba (Genealogia Paranaense V4, 214). Alferes, primeiro Juiz Ordinário de Guaratuba em 1771. Foi preso pelo Ouvidor em 1781 por matar Guarás, rubra e bela ave há muito tempo extinta do litoral paranaense, e logo solto pelo Governador. Suicidou-se em 30/8/1809 em Matinhos, onde deveria ter o seu sítio (Joaquim da Silva Mafra. História do Município de Guaratuba, 101). Na Lista de habitantes de Guaratuba de 1795 possuía 3 escravos e aparecia com 61 anos e sua mulher Maria Silveira de Miranda com 51 e com os seguintes filhos : Antonio – 17, José – 14, Teresa – 23, maria – 20 e Valentina – 18.
Abraços do
Ricardo Costa de Oliveira 12/11/2002
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