Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

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Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#68356 | doria_gen | 25 jun 2004 12:06

As fontes são citadas, mas se necessário posso esclarecer melhor. Meu e-mail:

doria_gen@yahoo.com.br

Francisco Antonio Doria

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Acciaioli, Accioli.


1. Gugliarello Acciaioli. Passa de Brescia a Florença em 1161;
inscreve-se na Arte del Cambio — é banqueiro. C.c. ... Riccomanni.
Referido postumamente num documento de 1237. Pais de:

2. Riccomanno Acciaioli. Citado em 1237, casou com uma ...Guidalotti?
Pai de:

3. Acciaiolo Acciaioli. Do Sesto di Borgo e do popolo da S.S. Trinità.
Entre outros teve o filho:

4. Lotteringo Acciaioli. Enterrado em frente ao altar-mor da igreja de’
S.S. Apostoli em Florença. Atestado entre 1260 e 1293; está entre os
que em 1280 assinam a paz intermediada pelo cardeal Latino. Casou com
Bella di Guido Mancini. Pais de:

5. Leone Acciaioli. Do Consiglio de’ Priori em 1311. Pai de:

6. Zanobi Acciaioli. Casou em 1352 com Lena d’Uberto di Lando degli
Albizzi. Pai de:

7. Michele Acciaioli. Dos priores em 1396 e em 1409. Casou com Lisa di
Paolo di Cino de’ Nobili. Como prior, exilou no castelo familiar de
Montegufoni ao primo Donato Acciaioli, condenado à morte pelo comune de
Florença. Tiveram a:

8. Zanobi Acciaioli. Inimigo acérrimo dos Médicis, ao contrário de seus
filhos e demais parentes, esteve em 1433 na balía que determinou o
exílio de Cosimo de' Medici, “il Vecchio.” Foi prior em 1418 e 1430, e
casou com Lia Lapaccini. Pais de:

9. Benedetto Acciaioli. †1506, prior em 1470, podestà de Civitella
(1488). De Nanna d’Ormanozzo Dati, teve:

10. Zanobi Acciaioli. N. 26.9.1476, e casou com Ginevra Amadori, irmã
de Benozzo Amadori, filhos de Niccolò Amadori e netos de Angiolo
Amadori, casado com Lucia Acciaioli, irmã de Neri II, † 1453, e Antonio
II, ambos Duques de Atenas. Pais de:

11. Simone Acciaioli. ``Simão Achioli,'' n.c. 1497, †15.2.1544, tronco
dos Acciaiolis e Acciolis no Brasil e em Portugal—passou à Madeira em
1515. Casou com Maria Pimentel Drummond, filha de Pedro Rodrigues
Pimentel e de Izabel Ferreira Drummond. C.g.

Fonte: P. Litta e L. Passerini, ``Acciaioli di Firenze,'' em _Famiglie
Celebri Italiane_, 1831-45. Como em casos semelhantes, a identificação
de Simone Acciaioli faz-se localizando-se o Zanobi Acciaioli seu pai
que melhor se adapta à cronologia, e verificando-se ter sido este o
marido de Ginevra Amadori, cujo irmão Benozzo Amadori, dado como tio de Simone, chamara-o à Madeira para ajudar com seu negócio de vinhos de Malvasia.

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Adorno (Campanaro Adorno).

1. Giacomo Campanaro, mercador que veio da Riviera di Ponente, a oeste de Gênova (+ 1307). P.d.:

2. Francesco Campanaro (†após 1332); c.c. Caterina Bargagli, filha de
Raffaele Bargagli, patrício genovês. P.d.:

3. Antonio Campanaro (vivia em 1335). P.d.:

4. Nicola Campanaro, patrício genovês (†após 1365); c.c. Margherita
Adorno, filha di Adornino Adorno, patrício genovês, e de Nicolosia
della Rocca, dos senhores de Cinarca (ela †após 1423). P.d.:

5. Battista Adorno olim Campanaro, patrício genovês. Teve o privilégio
do apelido *Adorno* para si e para os descendentes, conferido pelo doge
Antoniotto I Adorno (†após 1423). C.c. Maria de Carmi, filha de
Giovanni de Carmi. P.d.:

6. Nicola Adorno, patrício genovês (†após 1480); c.c. Maddalena de
Franchi Luzardo, filha de Antonio de Franchi Luzardo, patrício genovês.
P.d.:

7. Bernardo Adorno, patrício genovês, `Ufficiale del Mare,' 1501 e
1504, `Ufficiale di Moneta,' 1523, `Anziano della Repubblica di
Genova,' 1524 († após1524); c.c. Maddalena Giustiniani, filha de
Stefano Giustiniani, patrício genovês. P.d. (entre outros):

- Giuseppe/José, patrício genovês, passou ao Brasil onde se fixou.
Esteve no Rio ao tempo da sua fundação, e também em Santos; rico
latifundiário, bandeirante (*1504, TSantos 1605 com 101 anos); c.c.
Catarina, filha de Cristovao Monteriro, e de Marquesa Maria Ferreira.
C.g.

[E' o Joffo ou Gioffo *Doria*, sogro de John Whithall. Um de seus
partidistas era Jácome Lopes, casado com Inocência `Doria.']

- Paretino, detto Paolo/Paulo. patrício genovês, passa ao Brasil onde
se fixa e é preoprietário de terras em S. Vicente. Passa à Bahia, onde
c. em 1534 c. Filipa Álvares, filha de Diogo Álvares Caramuru e de uma
índia. † no Rio em 1573. C.g.

- Ambrogio, detto Diogo, patrício genovês, combateu índios no Paraguai
em 1555 e lá foi † em combate contra os guaranis, talvez em 1560.

[Seria este o misterioso *Jácome Doruje*, de quem descendem os Dorias
de S. Vicente, citado em S. Vicente em casa de José Adorno num
depoimento de 1562. Helvecio de Castro Coelho foi quem notou que nos
documentos quinhentistas de S. Vicente no Brasil confundem-se os nomes
*Adorno* e *Doria*; esta confusão é nítida na identificação do sogro de
Whithall como Joffo Doria, quando era Giuseppe (Gioffo) Adorno.]

Fonte:

N. Battilana, ``Campanaro,'' em _Genealogia..._, Genova 1827.

F. Morais do Rosário, l.c.

E. de Oliveira Belchior, _Conquistadores e Povoadores do Rio de
Janeiro_, Brasiliana, Rio, 1965. (Cita muitas fontes documentais.)

(...)
Discuti muito esse caso com A. Dominici-Battelli. Embora permaneça uma
mínima possibilidade de serem os irmãos Adorno, no Brasil, filhos de
Giacomo/Jacopo Adorno, estabelecido na segunda metade do século XV em Jerez de la Frontera, os documentos no arquivo Cattaneo della Volta e mais detalhes onomásticos afirmam que estes no Brasil são, de fato, Adorni olim Campanaro. Note-se que Battilana, ao mencionar a sucessão de Bernardo Adorno, olim Campanaro, e de Maddalena Giustiniani, cita apenas os irmãos que permanecem em Gênova, deixando de fora, como aliás é sua praxe, os que passam a Portugal e ao Brasil.

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Bettencourt, Bittencourt.


Genealogia dos Bettencourts.

1. Philippe de Bettencourt viveu no tempo de Luiz VIII da França
(reinou de 1223 a 1226). Pai de:

2. Raynault de Bettencourt, sr. das terras de Bettencourt, documentado
em 1282. Pai de:


3. Jean de Bettencourt I, atestado em 1342 numa escritura, casado com
Isabelle de St. Martin, filha do barão de St. Martin le Gaillard; † num
combate em 1357. Pais de:

4. Jean de Bettencourt II e de duas filhas (segundo uma escritura de
1358). Jean II foi casado com Marie de Bracquemont, filha de Raynault
de Bracquemont, de quem houve dois filhos: - 5.1. Jean de Bettencourt
III, que descobriu as ilhas Canárias e se intitulou Rei das Canárias, e
- 5.2. Raynault de Bettencourt, casado com Philippotte de Froyes em
segundas núpcias, de quem teve a:

6. Henri de Bettencourt, casado com uma sobrinha, filha de seu irmão
Maciot de Bettencourt, de nome Maria de Bettencourt. Foram pais de,
entre outros, a:

7. Gaspar de Bettencourt, dado como † em 1522, e que casou com Guimar
de Sá, filha de um Henrique de Sá, do Porto (Gaspar Frutuoso), e † em
1547. Pais de:

8. João de Bettencourt e Sá, casado na ilha de S. Miguel com D. Guiomar
de S. Paio, filha de Gonçalo Vaz Botelho. Tiveram a:

9. Francisco de Bettencourt e Sá, †1577, moço fidalgo e sr. das
saboarias da Madeira, como o pai e avô. Em S. Miguel c.c. D. Maria da
Costa, filha de Diogo Afonso da Costa Cogombreiro. Pais de:

10. André de Bettencourt e Sá, morador na Madeira e †1596. Casou “a
furto,” como se dizia, em 1563, com D. Isabel Dornelas de Aguiar, †
1598, filha de Rui Dias de Aguiar e de Francisca de Abreu Dornelas. Foi
filho do casal:

11. Gaspar de Bettencourt e Sá (1572-1635), que de sua primeira mulher
D. Guimar de Moura teve a:

12. Francisco de Bettencourt e Sá, que lutou nas guerras de Pernambuco
e † em Castela em 1643. (A partir daqui seus descendentes adotam o don
castelhano.) C.c. D. Ana de Aragão. Pais de:

13. D. Francisco de Bettencourt e Sá, n. 1624, que c.c. D. Joana de
Meneses da Câmara. Tiveram a:

14. D. Félix de Bettencourt e Sá, que passou à Bahia. Seu tratamento
com o Dom é um exemplo do uso irregular do título no Brasil colonial,
pois se deriva no caso do don espanhol, de uso lato, diverso do uso
português, mas legitimado porque assim a ele se referiam funcionários
do mais alto nível da administracão colonial. Admitido na Santa Casa
da Misericórdia de Salvador em 1715; nascera antes de 1643. Sua mulher,
D. Catarina de Aragão Ayala era filha de Diogo de Aragão Pereira e de
D. Inês de Ayala, † em 1722. Pais de:

[i] D. Antonio Manuel da Câmara, c.c. D. Maria de Barros, filha de
Estevão Borges de Barros, c.g. [ii] D. Caetano de Bittencourt e Sá, c.
(1724) c. D. Inês da Silva de Aragão, c.g. [iii] D. Félix de
Bittencourt e Sá, c.c. D. Úrsula Bezerra em 1727, c.g. [iv] D.
Francisca, c.c. Sebastião Gago da Câmara. [v] D. Antonia Francisca de
Aragão, c.c. Sebastião Borges de Barros, s.g. [vi] D. Antonio Félix de
Bittencourt e Sá, † 1780, c.c. D. Teresa Villas-Boas, c.g. [vii-ix] D.
Diogo, soldado e solteiro, † 1723; D. Francisco, n. 1690, e D. José
Francisco, n. 1692. [x] D. Catarina, c.c. Inácio de Siqueira
Villasboas, c.g.

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Bittencourts, RGS.

1. José Machado de Bittencourt n. na freg. N. S. de Guadalupe, ilha da
Graciosa. C.c. Francisca Rosa, da mesma freguesia. Mudam-se para o
Desterro, hoje Florianópolis. P.d.:

2. Major Camilo Machado de Bittencourt, n. Desterro (SC) c. 1750 e † no
combate do Rincão das Galinhas RGS, a 7 ou 13.4.1818. C. em Desterro
(SC) em 8.11.1801 c. Juliana Rosa de Jesus, n. São Miguel de Terra
Firme (SC), filha de Antonio Correia dos Santos e de Maria Inácia. P.d.
(e.o.):

3. Brigadeiro Jacinto Machado de Bittencourt, n. Desterro (SC) a
21.7.1807 e † Asunción, Paraguai, 4.4.1869. C. em Porto Alegre (RGS) c.
Ana Maurícia da Silva, n. Porto Alegre em 16.8.1819, e † no Rio em
9.8.1890, filha de José da Silva Guimarães Tristeza e de s.m. Maurícia
Joaquina da Silva. C.g.

(Fonte: C. G. Rheingantz, em _Brasil Genealógico_ I, no. 3 (1962).

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Bettencourts de Nazaré (Bahia).

1. Antonio de Souza Bettencourt. Teria vindo de Minas; atestado em
Nazaré (BA) na primeira metade do século XVIII. C.c. D. Ana Maria do
Couto. P.d., e.o.:

2. Alexandre José de Souza Bettencourt, n. de Nazaré (BA). Viveu pela
2a. metade do século XVIII. C.c. D. Ana Joaquina do Amor Divino, s.m.n.
P.d., e.o.:

3. Manuel Gonçalves Maia Bittencourt. N. no engenho S. Gonçalo, freg.
de Nazaré (BA). Participou das lutas pela independência; foi membro da
Junta da Cachoeira (1822). C.c. D. Maria Freire de Carvalho. P.d.,
e.o.:

4. Sertório Freire Maia Bittencourt, n. Nazaré (BA). C.c. D. Eudóxia de
Araújo Calmon. P.d.:

5. Pedro Calmon Freire de Bittencourt, n. Nazaré (BA). C.c. D. Maria
Romana Moniz de Aragão, filha de Egas Moniz Barreto de Aragão, Barão de
Moniz de Aragão, e de s.m. D. Maria Francisca Calmon Nogueira da Gama.
C.g.

Fonte:

Eduardo Pimentel Maia Bittencourt, _Memória Genealógica dos
Bittencourt_, Rio (1981).


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Cavalcanti.

1. GIANOZZO CAVALCANTI Nome conhecido através do patronímico do filho,
este documentado. Gianozzo teria casado com uma Adimari, o que se
infere do prenome do outro filho que lhe é atribuído. Gianozzo
Cavalcanti viveu nos começos do século XII; as memórias posteriores
dão-no como filho de um Cavalcante di Giamberto di Benedetto, sendo
este Benedetto o mais antigo ancestral desta família; Benedetto teria
vivido nos começos do século XI. P.d.:

2. CAVALCANTE DE’ CAVALCANTI Cônsul da comuna de Florença em 1176. Dado
como se tendo envolvido nos conflitos dos que se opuseram a Frederico
Barbarroxa, quando este invadiu a Itália. Seria sua mulher uma
Aldobrandini ? P.d.:

3. CAVALCANTE DE’ CAVALCANTI Dado apenas como um dos líderes da Parte
Guelfa, e “tendo escolhido o partido do rei de Nápoles,” que era à
época o líder dos guelfos na Itália. P.d.:

4. POLTRONE CAVALCANTI Dado como messer, o que o põe como juiz ou como
cavaleiro; mas o nome, antes um cognome, não diz grande coisa de seu
caráter. Foi provavelmente um dos anziani da Parte Guelfa em 1246,
junto a um Adimari. P.d.:

5. messer CANTINO CAVALCANTI Um dos conselheiros da Parte Guelfa, como
os primos direitos, em 1278. Casou-se em 1295 com Brasia [Beatrice?] di
Ciampolo Salimbeni, † 5.5.1309 (?) de uma nobre família feudal de
Siena. P.d.:

6. messer CIAMPOLO CAVALCANTI Sentenciado à morte e aguardando a
decapitação, foi perdoado graças à intervenção dos embaixadores de
Siena, cidade onde tinha parentes influentes. Seus filhos renunciam à
condição de magnati (nobres) em Florença, e mudam o nome, em 1361, para de’ Ciampoli. P.d.:

7. DOMENICO CAVALCANTI Também dito de’ Ciampoli. Em 22.10.1362
renunciou aos privilégios magnatícios e adotou novas armas; em vez das
tradicionais dos Cavalcantis, “de prata, semeado de cruzetas
recruzetadas de vermelho,” passou a usar “de prata com uma cruz de
vermelho cantonada de quatro estrelas de azul.” (Mais tarde reverteram
ao nome tradicional e às armas de sempre.) P.d.:

8. ANTONIO CAVALCANTI Ancestral do Filippo Cavalcanti que passa ao
Brasil. P.d.:

9. FILIPPO CAVALCANTI, s.m.n. P.d.:

10. messer LORENZO CAVALCANTI, c.c. Contessina Peruzzi, com testamento feito em 20.4.1516, já viúva. Era filha de Ugo di Rinaldo Peruzzi.
P.d.:

11. GIOVANNI CAVALCANTI, n. em Florença em 11.10.1478, mercador. C.c. Ginevra Mannelli, sepultada em 11.4.1563 na igreja della Santa Croce, em Florença. Filha de Francesco di Lionardo Mannelli, e de Maddalena di Gianozzo di Giovanni Naldi. P.d.:

12. FILIPPO CAVALCANTI, n. em 12.6.1525 em Florença, batizado na Santa
Croce. No Brasil em 1560.

Fonte: 1) E. Gamurrini, Genealogias manuscritas, na versão portuguesa,
começos do século XVII, mais a identificação do Filippo no. 9 ao bisavô
homônimo do Filippo que passa ao Brasil.

2) Zilda Fonseca, _Desbravadores da Capitania de Pernambuco_, Ed. UFPE, Recife (2003), p. 43.

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Doria, Brasil (Menezes Doria, Costa Doria, na Bahia)

Sobre os começos desta linha: em inícios de 1999 amigos comuns aproximaram-nos, Miguel de França Doria, dos Dorias da Madeira, e eu. Miguel me passou cópias de documentos, fontes bibliográficas, e também saí atrás, e levantamos boa documentação, dos séculos XV e XVI, sobre esses genoveses em Portugal. Num artigo muito citado, Domenico Gioffrè (``Le relazioni fra Genova e Madeira nel I decenio del secolo XVI,'' _Studi Colombiani_, III, Genova (1952)), refere-se a três Dorias, Lodisio, Antonio e Giovanni Doria, na Madeira, c. 1480. De fato, na genealogia de Natale Battilana para o patriciado genovês, encontramos três irmãos com este nome, filhos de Imperiale Doria e de sua segunda mulher, uma Doria di Dolceacqua, na data adequada. Lodisio é traduzido (ou corrompido) em Luiz, Luigi ou Ludovico (as formas Lodisius ou Ludovicus são usadas alternadamente). São do chamado ``ramo de Oneglia,'' um ramo da família que empobreceu e se voltou para o comércio. Também é do ramo de Oneglia o banqueiro Aleramo Doria, atestado num padrão de juros português de 1557 - espécie de letra de câmbio - com rendimentos anuais de 80$000 rs (c. $ 1 000 000 hoje), e que, como o pai, financiou em parte as grandes navegações. Seu nome é grafado às vezes Loramo ou Laramo em português (Chanc. D. João III, 1557, ANTT); é a origem dos baianos.



1. Arduino. Personagem do qual só conhecemos notícias através de
tradições que nos vêm pelo menos do século XIII. Eis uma delas:
Traggono la loro origine da Arduino, Visconte di Narbona, verso il
1050. Questo visconte passando da Genova per andare crociato a
Gerusalemme si ammalò gravemente e fu ospitato in casa di una vedova
della famiglia De Volta, dove curato si innamorò di una delle sue due
?glie a nome Oria [Orietta] e la tolse per sua. Ebbe da lei un ?glio:
Ansaldo, che dal nome della madre fu detto “?glio d’Oria.” Outras
variantes da narrativa tradicional dão o nome do pai desta Oria (Auria)
della Volta; seria certo Corrado della Volta, ou de Volta. Há um fato
que sugere a verdade ao menos parcial dessa narrativa: em 1161, as
casas dos della Volta e dos Dorias eram lado a lado em Gênova, segundo Giovanni Scriba, vivendo juntos Ingo della Volta e seu ?lho Marchese, e, ao lado destes, Simon Doria. Além do mais, sempre houve uma associação política e comercial entre os dois grupos familiares, o que sugeriria um parentesco entre as famílias. E, en?m, uma ancestral de
nome Oria para esta família é um fato documentado. Segundo a tradição, tiveram três ?lhos, dos quais segue:

2. Ansaldo. Dado indiretamente como ?lius Auriæ. Este teria tido
igualmente três ?lhos. Segundo a tradição foi seu ?lho:

3. Genualdo. O nome deriva-se de Genua, baixo latim para Ianua, Gênova.
Dado como um dos de ?liis Auriæ num documento de 1110. Também dito
Zenoardo, Gherardo, Genoardo. Pai de:

4. Ansaldo Doria. Personagem historicamente documentado, nele começam
as genealogias contínuas desta família. Foi cônsul de Gênova em 1134 e
depois em 1147, e como cônsul esteve na tomada que os de Castela ?zeram
a Almería e Tortosa — pois há muito tinham os genoveses vínculos com a
Espanha. Giovanni Scriba refere-se a este, em 1156, seja como Ansaldo
Doria, seja apenas como Doria. Casou com Anna..., ?lha de Niccolò...
Talvez tenha se casado com uma prima Doria em segundas núpcias. Do
primeiro casamento, pai de:

5. Simon Doria. Personagem de grande projeção no seu tempo em Gênova. Lá nasceu entre 1130 e 1140; foi cônsul de Gênova seis vezes, entre 1165 e 1188, quando combateu pelos interesses da pátria e de sua
própria família na Sardenha. Participou também das negociações
subsequentes entre Gênova e Pisa, intermediadas por Frederico
Barbarroxa, pelas terras sardas. Combateu no assédio a S. João d’Acra
ao lado de Filipe Augusto e de Ricardo Coração de Leão em 1191, tendo
sido nomeado almirante em Gênova no ano de 1189 para o ?m de comandar a frota genovesa que ia auxiliar os cruzados. Morre depois de 1195. Filho,

6. Niccolò Doria. Teria nascido em Gênova por volta de 1150. Em 1188
testemunha um dos muitos acordos de paz com Pisa, este patrocinado pelo papa Clemente III. Em 1197, desa?ando o podestà genovês Drudo
Marcellino, lança-se ao mar numa expedição vitoriosa contra a Sicília;
voltando a Gênova, viu que o podestà havia derrubado a casa-torre dos
Dorias no borghetto da família, junto à igreja de San Matteo. Sua
revolta só é contida pela ação do podestà em resposta. Foi cônsul da
comuna em 1201. Em 1202 representa Comita II, sr. do julgado de Torres
na Sardenha, nasnegociações para o casamento de Maria di Lacon, ?lha do próprio Comita II, com o marquês Bonifazio di Saluzzo. Em 1207 comanda expedição militar à Sardenha contra os pisanos. Em maio de 1212 hospeda em sua própria casa, em Gênova, o jovem imperador Frederico II. Citado nos documentos genoveses pela última vez em 1224. Filho:

7. Manuele Doria. Sr. de Valle Stellanello e de Andora. N.c. 1180 ou
pouco antes, em Gênova; atestado em 1202, quando comprou, de um ?lho de Obizzo Malaspina, em sociedade com Guglielmo Embriaco, certos direitos de pedágio no Val di Trebbia. Em 1210, com trinta anos ou mais, casa-se com Giorgia (na forma dialetal sarda, Iurgia) di Lacon, ?lha de Comita II di Lacon, sr. do julgado de Torres, e neta de Barisone II de Lacon, por um breve período rei da Sardenha. Foi cônsul da comuna em 1215; representou então Gênova no quarto Concílio de Latrão. Podestà de Savona como o pai, em 1223; depois, em 1225, podestà de Albenga.
Atestado desde 1223 nos feudos da família na Sardenha, em setembro de 1224 induziu o cunhado Mariano III di Lacon, irmão de Giorgia, a
renovar a aliança com os genoveses. Dois incidentes marcam, ainda, a
vida de Manuele Doria. Em 1233 conspiram vários sardos contra o
herdeiro de Torres, Barisone, uma criança, ?lho de Mariano di Lacon.
Entre eles, mais notório, Michele Zanche, futuro sogro de Branca Doria.
Mal sucedida a conspiração, os conjurados fogem para Gênova, onde
pedem, já em 1234, a Manuele Doria e a seu ?lho Percivale, que sirvam
de intermediários entre os conjurados e os Lacon. A paz é feita. Então,
traiçoeiramente, já retornados à Sardenha os conjurados, entre os quais
Zanche, provocam em 1235 uma insurreição na qual morre o pequeno
Barisone. Ainda em 1241, junto com o irmão Ingo, e mais o primo, o
poeta Percivale Doria, Manuele Doria tentou derrubar o governo guelfo
em Gênova. Fracassando, submetem-se todos e são os Dorias conspiradores banidos da pátria durante dez anos. Em 1246 esteve Manuele Doria em Florença, como vigário do podestà Frederico de Antióquia, um dos bastardos de Frederico II. Em 1248 Manuele é feito podestà em Como, na qualidade de um dos mais notórios gibelinos da Itália. Terminado o banimento, em 1251 volta a Gênova, quando, por influência do papa Inocêncio IV, um Fieschi, recebe uma quantia compensatória como espécie de anistia pelo seu exílio já cumprido. Torna-se, no mesmo ano, um dos conselheiros da comuna, quando negocia, junto ao ?lho Niccolò, um pacto com Florença para atacar Pisa. Filho:

8. Niccolò Doria. N. pouco após 1210, é atestado em Gênova entre 1250 e 1263. Senhor vários dos feudos familiares na Sardenha, c. (por volta de
1230) c. Preziosa, ?lha natural (legitimada pelo pai e depois pelo
papa) de Mariano III de Lacon, senhor do julgado de Torres na Sardenha,
e sobrinha de Giorgia di Lacon, mãe deste Niccolò. É um dos
plenipotenciários que assinam, em 13.3.1261, o tratado de Ninfeu com os
Paleólogos imperadores de Bizâncio. Morreu em janeiro de 1276 e está
enterrado em San Fruttuoso. Pais de:

9. Babilano Doria. N.c. 1240 (data estimada, por ser primogênito de
Niccolò o notório Branca Doria, n.c. 1230), † antes de 1316. É enviado
por volta de 1270 por seu primo Oberto Doria, capitão de Gênova, à
Riviera del Ponente, como vigário do governo genovês para paci?cá-la e expulsar grupos de malfeitores lá estabelecidos. C.c. Leona, ?lha de
Oberto Savignone, e teve dois ?lhos conhecidos, dos quais segue:

10. Federico Doria. Atestado em Gênova em 1297. Obscuro, comprou em 1298, com seu irmão Niccolò, o feudo de Oneglia ao bispo Lanfranco, titular da diocese de Albenga, na Riviera del Ponente. Seus
descendentes foram, todos, co-senhores de Oneglia; numerosíssimos no
século XV, já não podiam mais viver dos rendimentos das terras e
voltaram-se para o comércio, para subsistirem. Foram ambos, Federico e
Niccolò, srs. de Borgo S. Agata. Federico teve seis ?lhos homens
conhecidos, dos quais:

11. Percivale Doria. Atestado em 1297, num mesmo ato notarial onde
comparece seu pai. Obscuro. Pai de:

12. Giano Doria. Seu irmão Ceva Doria [ver “Dorias da Madeira”] está atestado em 1345; é este Ceva ou Sceva Doria quem, em nome da república, paci?ca a Riviera do Levante em 1397. Pai, Giano, de:

13. Aleramo Doria. Sua irmã Argenta Doria está atestada em 1395.
Aleramo casou com Andreola... . Pais de:

14. Leonello Doria. Atestado em 1427. Casou com sua prima Eliana
Doria, ?lha de Niccolò di Acciò di Ceva Doria, este irmão de Giano
Doria. (Ver acima.) Tiveram o ?lho (e.o.):

15. Aleramo Doria. Segundo do nome, casou com Giacoba, ?lha de
Melchiorre ou Marchio Vivaldi, que já era viúva em 1461. Três ?lhos
citados, dos quais:

16. Francesco Doria. Casou com Gironima Centurione, ?lha do banqueiro Luigi Centurione Scotto e de Isabella Lomellini. Centurione, com o cunhado Eliano Spinola — Eliano era casado com Argenta, irmã de Isabella; ?lhas de Battista Lomellini e de Luigia Doria, prima esta, no
2o. grau misto com 4o., de Andrea Doria — e a Baldassare Giustiniani,
ganham em 1471 o direito de explorar o alume de Tolfa, que pertencia
ao papado. Aplicando seus ganhos, Centurione envia à Madeira, em 1478, Cristoforo Colombo como seu agente, para comprar caixas de açúcar, e apesar do insucesso deste negócio especí?co, permanece até o ?m da vida ligado ao almirante (Luigi Centurione † 1499). Francesco Doria é o banqueiro de Sevilha que ?nancia a parte de Colombo na viagem de Nicolau Ovando à América em 1502, e igualmente identi?ca-se ao pai de Cristóvão Doria, navegador natural de Faro, no Algarve. Filho:

17. Aleramo Doria. Filho de Gironima Centurione, terceiro do nome
Aleramo, nascido antes de 1508 em Gênova, é atestado num padrão de
juros de 1.1.1557, passado em nome de D. João III em Lisboa, dando-lhe
80$000 rs perpétuos anuais sobre a alfândega de Lisboa. Neste padrão é
dado como “genovês, vizinho da cidade de Gênova e lá morador,” e tem como agente em Lisboa a Benedetto Centurione. D. João III diz ainda que Aleramo Doria ?nanciou-lhe, “a câmbio,” em parte, as expedições portuguesas à África e à Ásia. Este Aleramo Doria (“Alaramo,” “Laramo,” “Loramo”) é identi?cado ao “Lourenco” de Oria que é o pai da “criada da rainha D. Catarina” Clemenza Doria. Eis passagens do padrão de 1557: Dom Joam & c aquamtos esta minha quarta virem façosaber que considerando ...o lugar o quetenho em africa que pollos Reys destesReynos foram ganhados ao muyto trabalho edespesa ...y nas partes da Jndia y alem della foy necesairo fazer gramdes guastos edespesas ...se tomou gramde somae camtidade dnr.o [de dinheiro] acaimbo ...ep.r quamto alarame doria genoves Vizinho da cidade degenova eLaamorador p.r meservir eajudar ...alarame doria porseu Respondemte benedito centurjão estamdo nestacidade ...pmr.o diadeJan.ro do dito anno de bLvij ...Afolhas Vay asynada p.lo barão daluyto... Aleramo Doria casou com Benedetta, ?lha de Alessandro Cattaneo. Filha, talvez natural:

18. Clemenza Doria. N.c. 1535; seria genovesa de nascença. Criada da
Rainha D. Catarina, passou ao Brasil em 1553, onde casou duas vezes,
c.g.; † após 1591. Tinha casas em frente ao convento de S. Bento, em
Salvador. Da primeira vez, c.c. com Sebastião Ferreira, †1556; da
segunda, c. 1557, com Fernão Vaz da Costa, ?lho de Lopo Alves Feyo, sr.
de Atalaia e Pancas, e de D. Margarida Vaz da Costa, dada como irmã do Cardeal D. Jorge da Costa nos nobiliários; e portanto primo de D.
Duarte da Costa. Filha de `Lourenco de Oria,’ identi?cado a Aleramo
Doria supra. C.g.

Fonte: N. Battilana, ``Doria,'' _Genealogia..._, Genova, 1827. C.
Fusero, _I Doria_, 1971; T. Luzzatto-Guerrini, _I Doria_, 1935. Docs. e
fontes mss citadas em costadoria.pdf, no site
(...)


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Dorias da Madeira.

12. CEVA D’ORIA
Atestado em 1345. C.c. Eliana ou Andreola, filha de Cassano di Bernabò di Branca d’Oria. P.d.:

13. MARCO D’ORIA
† antes de 1403. C.c. Ginevra, filha de Imperiale d’Oria e de s.m. Leona [Leonor], srs. de Dolceacqua, descendente Imperiale do grande Oberto d’Oria, vencedor dos pisanos em La Meloria em 1284. P.d.:

14. IMPERIALE D’ORIA
[1413, 1439]. C. (1) c. Maria, filha de Ottobuono Scotto Salvago, c.g. C. (2) c. Bianca di Lodisio di Castruccio d’Oria. P.d.:

15. LODISIO D’ORIA
Identificado ao Luiz Doria atestado na Madeira em 1480, pai de Leonor Doria.

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Segue a linha dos Pestanas Velosas e Velosas Dorias no Brasil.

1. LODISIO DORIA
Identificado ao genovês conhecido também como Luís de
Oria que possuiu engenhos de açúcar na Madeira em
1480. Também o identificamos ao banqueiro de Cádiz
que, em 1492, levantou 500 000 maravedis para pagar a
viagem de Colombo. Pai de:

2. LEONOR DORIA
Nasceu c. 1460, e c.c. Rui Gonçalves de Velosa, filho
de Gonçalo Eanes de Velosa, †1465 (era de 1497), n. de
Celorico de Basto, e de s.m. Tareja Rodrigues. Estão
enterrados em S. Francisco, no Funchal. Pais de:

3. LUIZ DORIA VELOSA
N.c. ?1485 e †1546 na Madeira. Foi f.c.c.r., cavaleiro
da ordem de Cristo, administrador do morgado fundado
pelo avô paterno. Deve ser o que, em 1528, ao serviço
de D. João III, partiu para a India na armada de Nuno
da Cunha (Francisco de Andrada, Crônica de D. João
III, parte II, cap. 47. Deve ser o mesmo que em 15?6
defendeu a ilha de um ataque de corsários, ao lado de
Simone Acciaioli. C.c. Ana de Paiva de Barros, n.
Azamor. Luiz está enterrado em S. Francisco, junto aos
pais. Pais de (entre outros, além de um filho
homônimo, cuja carta de brasão de 1547 tenho em
facsímile, se quiserem - mas é quase ilegível):

4. CECILIA DE PAIVA
† 30.5.1554, c. em 1520 c. Gabriel Pestana da Câmara,
filho herdeiro de Jorge Pestana da Câmara, f.c.c.r. em
1503, e de s.m. Beatriz de Goes, filha de Lançarote
Teixeira (filho do descobridor Tristão Vaz); n.p. de
Duarte Pestana de Brito, armador-mor do reino no
século XV, e de s.m. Leonor Homem de Sousa, filha esta
de Garcia Homem de Sousa, genro do Zargo, casado com
Catarina Gonçalves da Câmara. P.d.:

5. JOÃO PESTANA DA CÂMARA
N. 1526 e c.c. Ana Ferreira, filha de João Rodrigues
Calaça e de Ana Ferreira. Pais de:

6. GABRIEL PESTANA DE VELOSA
Chamou-se Velosa por obrigação para herdar o morgado
dos Velosas. C. em Porto Santo c. Graça Calaça. Pais
de:

7. MARIA DAS NEVES
C.c. o concunhado Antonio Ruas Lomelino, filho de
Antonio da Rua, e de s.m. Maria Lomelino, casados em
1560; n.p. de Pedro da Rua, feitor da especiaria em
Flandres, n. do Porto; n.m. de Antonio Baião de Castro
e de s.m. Madalena Lomelino. (Tenho a ascendência
Lomelino/Lomellini toda.) Pais de:

8. ANTONIO RUAS LOMELINO
C. (1) c. Mariana Moniz, filha de Martim de Castro e
de s.m. Catarina de Goes. C. (2) em 1660 c. Águeda de
Mendonça e Vasconcelos. Pais de:

9. JOÃO MANUEL PESTANA DE VELOSA
Filho de (1). C. em 1690 c. Antonia Moniz, filha de
Manuel Homem da Costa e de s.m. Isabel Moniz de
Menezes, casados em 1670. N.p. de Pedro Jorge de
Arvelos e de s.m. Isabel de Sousa; n.m. de Jerônimo
Dornelas de Abreu, dos Ornelas Gamboas, sargento-mor
da capitania de Machico, e de s.m. Bernarda de
Meneses. Era esta filha de Manuel de Castro, do Porto
Santo, e de s.m. Maria de Meneses; n.p. de Cristóvão
Rodrigues Uzadamar (bisneto de Giovanni Usodimare,
genovês) e de s.m. Isabel Moniz; por esta bn. de
Filipe Moniz e de s.m. Francisca da Costa; e tn.p. de
Vasco Martins Moniz e de s.m. Joana Teixeira. Pais de:

10. HIERÔNIMO DORNELAS DE MENEZES
Passou em começos do século XVIII ao Brasil, onde
vivia em Guaratinguetá em 1721. C.c. Lucrécia Leme
Barbosa em 1723, filha de Baltazar Correia Moreira e
de s.m. Fabiana da Costa Rangel. † Jerônimo em 1771;
recebera a sesmaria do morro de Sant’Ana (RS) em 1740,
confirmada em 1744. Filhos:
(i) Fabiana de Ornelas, bat. Guaratinguetá, SP,
25.4.1724, † no Triunfo, RGS, c.c. José Leite de
Oliveira, n. Braga, †19.9.1774, c.g. (ii) Rita de
Menezes, n. S. Paulo, † S. Amaro (RGS), 7.2.1801, c.c.
Francisco Xavier de Azambuja, n. S. Paulo e †Triunfo,
RGS, 6.11.1768, c.g.—veja abaixo. (iii) Antonia da
Costa Barbosa, bat. Guaratinguetá, SP, 9.10.1727, c.c.
Manuel Gonçalves Meireles, n. de Portugal, †Triunfo,
28.8.1777 com 70 anos, c.g. (iv) Maria Leme Barbosa,
n. Laguna (SC) e †Taquari (RGS), 23.5.1792. C. em
1747, Viamão, c. o tenente Francisco da Silva, n.c.
1705, Portugal, e †27.10.1797, Taquari, c.g. (v)
Gertrudes Barbosa de Meneses, n.c. 1736, Viamão (RS),
e †Triunfo, 16.7.1820. C.c. Luiz Vicente Pacheco de
Miranda, n.c. 1822 em Ponte do Lima (Portugal) e
†Triunfo, 17.9.1802. C.g. (vi) Clara Barbosa de
Meneses, n. Viamão (RS) e †antes de 1789. C.c. José
Fernandes Petim, n. S. Maria de Abedim, Portugal, e
†Porto Alegre, 28.9.1789. C.g. (vii) Teresa Barbosa de
Meneses, n. Viamão (RS) c. 1742 e †20.10.1810. C.
25.9.1758 no Triunfo c. Agostinho Gomes Jardim,
alferes, n. do Funchal (Madeira), c. 1708, e †S. Amaro
(RS), 11.6.1806. C,g. (viii) Brígida Ornelas de
Meneses, n. Viamão. C. 19.9.1763 no Triunfo (RS) c.
Jacinto Roque Pereira Guimarães, n. Guimarães
(Portugal), c.g. (ix) José Raimundo Dorneles, s.g. (x)
Manuel Dorneles, s.g. Bastardos: (i) Lourenço Dorneles
de Meneses, filho de uma índia de nome Maria Cardosa,
n. em S. José dos Pinhais e †6.12.1785, com mais de 60
anos. C.c. Maria da Luz Lopes, c.g. (ii) Maria
Esperança, filha de Luciana da Luz, c.c. Miguel
Garcia, com um filho.



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Drummond.

The Drummonds were loyal to Scotland and her Kings. They served the House of Bruce and then later the House of Stuart. For over 500 years they served, and no better was an ally than a Drummond. The Drummond Chiefs held some of the highest offices in both the government and the military. The Drummond ladies were of such beauty that two were crowned Queen of Scotland. It is even rumored that there may have been a third. Drummonds have also been known for their temper. In Perth in the 17th century, there was a prayer, "From the ire of the Drummonds, Good Lord deliver us!"

According to legend, the Drummonds are descendent from Yorik de Marot. Yorik was the Royal Admiral to Hungary and a grandson of King Andrew of Hungary. It was he who took the perilous journey, in winter, to reach the Scottish shore at Stirling. It was he who delivered unto Malcolm Canmore, St. Margaret, the future queen of Scotland. This was in the early 11th century. The king was grateful and granted lands which were to become the ancestral homeland of the Drummonds. One source states that a Donald of Drymen fought in Malcolm Canmore's army against MacBeth in 1056, and that this was the reason for the grant of lands. It may be that Yorik married into the highlands clan and became its chief.

The earliest ancestor, of unbroken decent, is that of Malcolm Begg, or "Little Malcolm" of Drymen, who in 1225 was the Thane of Lennox. Malcolm received his name due to his stature. He was the Earl of Lennox's Seneschal. It was from this time, and the lands if Drymen, that the Clan Chiefs of Drummond are known as "An Drumanach Mor" - "The Great man of Drymen." It was Malcolm's son, Sir Malcolm, that took the name Drummond.

Sir Malcolm, in the wars with England, was their bane. In 1296, at the Battle of Dunbar, the English captured Malcolm and sent him to London. Sir Malcolm was released only after swearing allegiance to the King and promising to fight with the English in France. It wasn't long before Malcolm was once again in Scotland and causing trouble for the English. In 1301 he was captured again to the great joy of King Edward I.

Sir Malcolm II, son of Malcolm, was the hero of Bannockburn in 1314. It was he, after realizing that the Scots would not be able to withstand the charge of the cavalry, who took matters into his own hands by having the ground between his men and the English heavy cavalry strewn with caltrops. These are small iron devices with four sharp points, not unlike the jacks kids play with today. The English horses were brought down by these, and as the mounted soldiers lay helpless, they were killed by the waiting Clans. It was this ingenuity that gave the Drummond Chiefs the right to display caltrops on a field of green beneath the Chief's shield. King Robert the Bruce also rewarded Malcolm with extensive lands near Perth for this service.

In 1345, Sir John Drummond married the Maid of Monfichets. With the marriage came the estates of Stobhall on the river Tay, which have remained in the family since and is the residence of the present Chief. It has also been the home of two Scottish Queens and a royal mistress.

Margaret, sister of John Drummond, won the heart of King David II, who was the son of Robert the Bruce. They were married in 1363, and she was crowned queen.

In 1366 Annabella the beautiful, daughter of Sir John Drummond, became the wife of John Stewart of Kyle. John was crowned Robert III, the second Stewart King. She was also the mother of James I. The royal families of Scotland and England claim their heritage from Robert and Annabella.

In 1491 Drummond Castle was built 25 miles from Stobhall, and 3 1/2 miles from Crieff. It is now the residence of Lady Willoughby de Eresby, a descendent of Sir John Drummond through the female line. Its castle gardens are sometimes called the pride and jewel of the highlands.

In 1498, the first Lord Drummond of Drummond received the Barony of Drummond which remained in the family until 1605, when the estates were sold.

In 1589 John Drummond was appointed Royal Forester of Glenartney. It was in this post that he had the ears of some MacGregor (one account says MacDonalds) poachers cropped. Clan MacGregor swore revenge and attacked Drummond and chopped off his head. They then proceeded to John's sisters residence, burst in, and demanded bread and cheese. The MacGregors then unwrapped John's head and crammed its mouth full. The feud between the two clans lasted for over a century.

Near the end of the 1500's, another Drummond, Margaret the fair, enraptured King James IV. She was, to him, "The diamond of Delight." Because of his love for her, James originally declined the marriage to Mary Tudor, daughter of the King of England, Henry VII. It is rumored that James had indeed married Margaret and was to have her crowned Queen of Scotland. The nobles, mostly lowlanders and border Lords, feared that the Drummonds were becoming too powerful. They decided that Margaret must die, thus forcing James to marry the Tudor Princess. Margaret, and her two sisters, were poisoned. Shortly after, James married Mary Tudor, which made way for the union of the Scottish and English Crowns a century later.

In 1605, after James had been crowned King of Both England and Scotland, he elevated the Drummond Chief to that of the Earl of Perth.

Around 1650, the Drummonds were removed from Drummond Castle to Stobhall for their loyalty to Charles I. After leaving, Drummond Castle was garrisoned by Cromwell's troops.

During the Cromwell protectorate, Sir William Drummond was Governor of Smolensk in Muscovy. After his exile he had the dubious honor of bringing thumb screws back with him to Scotland.

In 1689, as the Highlands rose behind the Stuart flag, the Drummonds followed Bonnie Dundee into battle. At the battle of Killiecrankie the clan army attacked the English as it marched into the pass. Of the 3,000 English who went into the pass only 500 made it out alive. When the rising was surprised, the Earl of Perth was captured and imprisoned at Kircaldy till 1693. After that, he and his brother followed James VII into exile. For their service to James, they were elevated to Dukes. The Duke of Perth was then made a Knight of the Golden Fleece, the highest order of knighthood in Spain.

By the end of the 17th century, the Drummonds were the most powerful Clan in Scotland. The Earl of Perth was Lord Chancellor; his brother, the Earl of Melfort, was Secretary of State. Their cousin, General Sir William Drummond, created Viscount Strathallan, was commander-in-chief of the army in Scotland. The first Duke of Perth was also awarded the Knight of the Garter for his service to James VII.

The Drummonds supported the Stuarts until the end. They helped in the uprising of 1715 and again in 1745. In 1746, the Highland Clans followed Bonnie Prince Charlie to Culloden, to fight for the Stuarts for the last time. The Drummonds were at the fore, with the Duke of Perth and his brother, the Duke of Melfort, commanding the left wing and the center of the battle line. However, within two hours, the clan army had been destroyed by the Hanoverian army. The Duke of Perth followed the Prince into exile. John also went with them but died during the voyage due to his wounds. The Viscount of Strathallan was mortally wounded while rallying the cavalry. Even the Duchess of Perth was imprisoned for having sheltered Prince Charlie at Drummond Castle. She stayed there until her death in 1773. Loyalty had cost them everything.

It wasn't until 1784 that the Drummonds were restored to their lands. It wasn't until the 1830's that they received back their old titles.

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O texto abaixo discute a possível origem dos Drummonds
no clã Galbrath/Galbraith, devido à provada filiação
de um Malcolm Beg, senescal de Lennox, em começos do
século XIII, num Galbrath. (O texto vai contra tal hipótese, que no
entanto é aceita pela maior parte dos historiadores.)

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Date: Mon, 20 May 2002 11:58:55 -0300
From: "Peter A. Kincaid" at "kincaidp@n..."
Subject: [KINCAID] Corrections to Dr. H. C. Kincaid
work - 1st
post.
To: KINCAID-L@r...
Reply-to: KINCAID-L@r...
Essay on the Errors of Dr. Herbert Clark Kincaid

The Kincaid surname originates in the Parish of
Campsie, Stirlingshire (County Stirling), Scotland. It is
certain that a family took on the name of the lands of Kincaid in
that parish. The spelling Kincaid is a modern version of an old
native name. Current thinking is that it is Cumric (Brythonic) in
origin. Regardless, all Kincaids of Caucasian descent
originated from this area and different spellings emerged. Thus, most
of us Kincaids have a keen interest in the early Kincaids in
Scotland and various attempts have been made to write a history
of the family there.

The most popular paper on the early history of the
Kincaids in Scotland was written by Dr. Herbert Clark Kincaid in
the 1940s. He was a fellow of the Institute of American Genealogy
and member of the National Genealogical Society. His work was
repeated in a number of other Kincaid genealogies; including
Eugene Davis Kincaid III's "The Origin and Lineage of the Ancient
Family of Kincaid of that Ilk with selected American descents"
(being an update of his "A Genealogical History of the Name of
Kincaid with certain descents) and James Kimble Young's "Kincaid
Family Researches at Random - In Scotland - Ireland -
Pennsylvania - Virginia - Kentucky and Illinois." The former work
got support from the Clan Kincaid Society in Steve Kincaid's
"Kincaid Combined Genealogies"

The Scottish genealogy given by Dr. Kincaid is quite
similar to that presented by Laura Blake of Kincaid, West
Virginia who cites Peter Kincaid of Scotland as her source. This would
be Peter Kincaid of Mid-Muckcroft Cottage, Milton of Campsie,
Stirlingshire, Scotland who conducted his research in
the early 1900s. It seems that Dr. Kincaid, Laura Blake and
other subsequent American genealogists were transcribers of
the research of Peter Kincaid of Mid-Muckroft.
Unfortunately, these works contain errors which get compounded as other
researchers use these sources. In some sources the errors can be
treated as misinformation while in other sources the errors have
accumulated enough to be genealogical garbage (perhaps a harsh
statement but in effect perhaps appropriate).

Thus, it is ironic that another Peter Kincaid, myself, will try
to point out the accumulated errors by drawing on the
original sources to post corrections to the work of Dr. Kincaid and successors. In all instances the sources will be given.

Dr. Kincaid begins his genealogy with the early line of the Earls
of Lennox. This is a fairly well documented family; albeit some
mysteries still remain which will likely not be resolved.
Commentary on this family can be found in "Cartularium
Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad
Annum M.CCC.XCVIII" (Edinburgh: Maitland Club, 1833) and
William Fraser's "The Lennox" (Edinburgh: n.p., 1874). An
excellent legal case relating to the family was prepared by
Robert Hamilton in his "Case of Margaret Lennox of Woodhead, in
relation to The Title, Honours, and Dignity of the Ancient Earls of
Levenax or Lennox" (Edinburgh: Alex. Lawrie and Company, 1813).
However, "The Complete Peerage" (London: The St Catherine
Press, 1929) brings together various thoughts in an excellent well
documented review of the family origins. This is available in
most large libraries and I prefer to refer researchers to this
source in relation to the early Earls of Lennox.

The first error given by Dr. Kincaid us that he refers
to the first of the Galbraith family as being "Gilipaspic
Galbaith, 4th Earl of Lennox." The Galbraiths were never Earls of
Lennox. The 4th Earl of Lennox was Malcolm son of Malcolm son of
Maldouen, 3rd Earl of Lennox, son of Alwyn, 2nd Earl of Lennox,
son of Alwyn, 1st Earl of Lennox. So as not to be confused
Maldouen's son Malcolm died before he did so he was succeeded by
his grandson Malcolm. The Galbraith that Dr. Kincaid was
referring to was a nephew of the Alwyn, the second Earl of
Lennox as he was noted as "Gillescop Galbrad nepote nostro" when he
witnessed the Earl's grant of the Church of Campie between 1208 &
1214 (see charter no. 101 in "Registrum Episcopatus
Glasguensis," Edinburgh, 1843). It is speculation on how he was the
nephew of the Earl. Dr. Kincaid assumed he was of the direct
line but he could have easily be related through the wife of the
Earl. He also appears a witness to a charter by Maldouen,
Earl of Lennox to Umfrido de Kilpatrick of the lands of
Colquhoun as "Gillaspec Galbraith" (see charter no. 22 in
"Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii
Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland Club, 1833).

Galbrad means the Briton or son of the Briton so Gillescop
Galbrad literally means Gillescop the Briton or son of
the Briton. Gillescop had a brother Roderick as is made
clear in the witness list of a charter circa 1224 by Maldouen, Earl
of Lennox which lists "Gillescopo Galbrat, Rodrico fratre suo"
(see p. 213 in "Registrum Monasterii de Passelet," Edinburgh,
1832) and another charter circa 1224 by the same Earl which
lists "Gillescop Gallebrad, Rochero fratre ejus (see p. 217 in
"Registrum Monasterii de Passelet," Edinburgh, 1832) . In a
circa 1199 charter by Alwyn, Earl of Lennox to the Church of
Kilpatrick, Roderick is noted as "Rodarco nepote me" (see p. 157
in "Registrum Monasterii de Passelet," Edinburgh, 1832).

There is overlooked evidence that Gillescop had sons Malcolm and
Roderick. A 1208-1214 charter by Alwyn, Earl of Lennox of the
Church of Campsie is witnessed by "Gillescop Galbrad
nepote nostro" and is also witnessed by Malcolm "filio
Gillescop" (see charter no. 101 in "Registrum Episcopatus
Glasguensis," Edinburgh, 1843). For those who are unaware: filio is
Latin for son of; fratre is brother of; nepote is nephew of.

The relationship between Malcolm and Gillescop is further
supported by the next charter, circa 1208-1214, which is
witnessed by "Gillescop Galbrath * Malcolmus beg filius
gilascop" (see charter no. 102 in "Registrum Episcopatus
Glasguensis," Edinburgh, 1843). The circa 1233
statement "Rotheric Beg de Carric juratus, concordat in omnibus
cum Malcolmo Beg fratre ipsius" suggests that Malcolm Beg
had a brother Roderick (see p. 168 in "Registrum Monasterii
de Passelet," Edinburgh, 1832). It makes sense in that
since Gillescop had a brother Roderick that he would name a
son Roderick. Regarding "Rotheric Beg de Carric" it has
been noted that there is a charter by Raderic Mac Gillescop
of lands in Carric to the abbey of Melrose (the reference given
being in volume I, p. 29 of "Liber Sancte Marie de Melros:
Munimenta Vetustiora Monasterii Cisterciensis De Melros,"
Edinburgh, Bannatyne Club, 1837). This was said to be early in
the reign of King William the Lion. King William reigned from 1165
to 1214 so this latter Raderic would not fit in the time line.

Given the 1199 instrument Roderick had to have been
born before 1179. Given the 1208 to 1214 charters Gillescop was
at least before 1193. As "Malcolmus beg filius gilascop" also
signed the 1208-1214 charters then this would place Gillescop as
born before 1173. As he was alive circa 1224 then this is
possible as he would have been 51. The Raderic Mac Gillescop would
have to be another person as Gillescop Galbrad would have been
too old for the 1224 charter to be the father of this Raderic. It
may fit if the reference to Raderic was in the latter part of
the reign of King William. It is more likely that this Raderic
is not Roderic Beg but it would be possible that he was
Roderic the brother of Gillescop Galbrad.

It should be elaborated here who this Malcolm Beg is
or who he is claimed to be. He is claimed to be the founder of the
illustrious Drummond Clan which produced a couple of
Queens of Scotland. The name appears from 1225 to 1250 which is
the period allotted to Earl Maldouen (see charters nos. 4, 11,
12, 204, 205, 206, & 207 in William Fraser's "The Lennox",
Edinburgh: n.p., 1874 and charters nos. 11, 13, 17, 22, 34, 35,
addendum 7, add. 8, & add. 9 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab
Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII",
Edinburgh: Maitland Club, 1833).). Malcolm de Drummund on the
other hand only starts appearing in the time of Malcolm Earl of
Lennox (see charter no. 14, 15 in William Fraser's "The Lennox",
Edinburgh: n.p., 1874 and pages 15, 16, 30, 39, 40, 43, 46, 81,
84, & 86 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi
Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland
Club, 1833).

I have not been satisfied with the connection between
the Drummonds and Malcolm Beg. In the "Index Locorum
Discrepantium" relating to charter no. 22 in "Cartularium Comitatus
de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum
M.CCC.XCVIII" (Edinburgh: Maitland Club, 1833), he is noted as
Malcolmo Beg Drumane camerario. It appears to me that the editors
thought to note this as a discrepancy rather than change the
wording of the charter. Regardless, in no other case is he referred
to as anything other than Malcolm Beg; certainly camerario
(ie. Chamberlain) appears no where. One suspects a later period revision.

There is a charter by Malcolm Earl of Lennox to Christian and
Margaret Drummond daughters of John of Drummond of lands
of Sir Malmore Hog their grandfather (see charter no. 46 in
"Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi
Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland
Club, 1833). Perhaps some have thought this to be a
misspelling of Malcolm Beg. However, this is a person as one
Malmor Hoge appears with Malcolmum de Drummond as witnesses in an
instrument in the time of Malcolm Earl of Lennox (see p. 203 in
"Registrum Monasterii de Passelet," Edinburgh, 1832). Malcolm
Beg did have a son John who appears around 1248 (see
charter no. 10 in William Fraser's "The Lennox", Edinburgh:
n.p., 1874 and charter no. 35 in "Cartularium Comitatus de
Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum
M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland Club, 1833) so perhaps some have
also linked the familes on this weak evidence.

Certainly Macolm Beg was an important person because he appears
regularly in charters of the period (ie. the period of Maldouen,
Earl of Lennox). As a son of Gillescop Galbrad this is
understandable since his father would have been a cousin of the
Earl. It is also claimed that Malcolm Beg was Seneschal (ie.
Steward) of the Lennox but I have not found the reference
indicating this. One Absalon was certainly seneschal
in the period of Maldouen, Earl of Lennox (see charter no. 12 in
"Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi
Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh: Maitland
Club, 1833) as well as Maurice filio Galbrait ("Calendar of Documents
relating to Scotland Henry III," 1263) and Patrick Galbraith
was seneschal in the period of Malcolm, Earl of Lennox
(see charter no. 48 in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio
Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII", Edinburgh:
Maitland Club, 1833).

While various claims have been made about the
Galbraith and Drummond origins the information I have reviewed
raises questions. In terms of the Drummonds others have pointed out some
of the errors. While Dr. Kincaid did not deal with the
Drummonds it seems appropriate to elaborate on Malcolm Beg.
Whether or not Malcolm Beg was the founder of the Drummond, my belief
is that Malcolm Beg was a son of Gillescop Galbrad; at least
Malcom Beg and Roderick Beg are the only two people that have
good evidence of being sons of Gillescop Galbraith.

Returning to the Galbraiths, Dr. Kincaid, etc. notes Arthur as
son of Gillescop and then his son as William. He states
"William, who had acquired the Kyncade land by inheritance and
marriage, took the name Kyncade ... Historians generally consider
him the authentic founder of the name." There seems
to be a stretch as nothing says Arthur was the son of
Gillescop and certainly nothing to link the Kincaids back further
that William of Kincaid of Craiglockhart of the 1440s . In
fairness though, Dr. Kincaid is not the only one to make this
assertion. The assertion that William Galbraith was the founder of the
Kincaids comes from a charter to "Wilielmo filio Arthuri filii
Galbrait" (ie. William son of Arthur son of Galbrait)
of the lands of Kyncaith on March 2, 1238 (see Charter no. 29
in "Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi
Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII," Edinburgh: Maitland
Club, 1833). Also witnessing this 1238 charter was "Mauritio filio
Galbraith" This Maurice as "Mauritio filio Galbraith" was later
granted the lands of Cartonvenach later; referred to as
Gartconnel; (see charter no. 24 in "Cartularium Comitatus de Levenax:
Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII,"
Edinburgh: Maitland Club, 1833). It is asserted that this
Maurice and his son Arthur also got the lands of Auchencloich based on
the wording of the grant being to "Mauritio filio
Gillaspic Galbraith et Arthuro filio suo" (see charter no. 25 in
"Cartularium Comitatus de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii
Usque Ad Annum M.CCC.XCVIII, Edinburgh: Maitland Club, 1833).
Certainly William's father Arthur and Maurice were brothers and
their father was "Galbrait." That he was the son of
Gillaspic or Gillescop is inferred by the charter of the lands of
Auchencloich. This is probably reinforced by later
instruments to Maurice's son Arthur which refers to the lands of
Cartonvenach (see charters nos. 27 & 28 in "Cartularium Comitatus
de Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum
M.CCC.XCVIII, Edinburgh: Maitland Club, 1833). However, the wording
is "propinquior est terre de Cartonewene" which is near
not in the lands. Thus, we are not dealing with the Gartconnel
lands but lands next to them. The William son of Arthur son of
Galbrait (ie. the Briton) was certainly the nephew of Maurice
of Gartconnell but in my opinion it is somewhat weak that
he was the grandson of Gillescop.

From here I refer to the information I have posted at:
(...)
for more information on William Galbraith. Suffice
it to say that he married a daughter of Sir John "the
Red" Comyn of Badenoch and his heir was William who married
a daughter of Sir William "Long Leg" Douglas. The son

William's line ended in 4 daughters of which Johanna
marrried a Keith. It is through her that I believe that 1/4 of
the lands of Kincaid ended up in the hands of David de
Hamilton who married Joneta de Keth. What is interesting is
that Sir William Galbraith appears to also had a son Patrick
who ended up with a good part of the lands in Kincaid around 1280
(see charter no. 31 in "Cartularium Comitatus de
Levenax: Ab Initio Seculi Decimi Tertii Usque Ad Annum
M.CCC.XCVIII, Edinburgh: Maitland Club, 1833). From here we get a
dead end as it is uncertain what happened to Patrick
Galbraith's land. The lands of Kincaid ended up in the hands of
the Kincaids by the 1440s but at that point they were vassals to
the Hamiltons of Bardowie. They could have be descendants of
Patrick Galbraith but this is speculation.

In terms of the the tree given by Dr. Kincaid, etc. he
has no. 7 as Gilipaspic Galbraith, 4th Earl of Lennox. As I
noted the Galbraith's were never Earls. He gives no. 8 as
Arthur and no. 9 as William. Sir Willam Galbraith was indeed a son of
Arthur who was the son of Galbrait. Arthur may or may not have
been Gillecop Galbrad's son. Dr. Kincaid gives Arthur as
no. 10 but this is Maurice Galbraith of Gartconnel's son. For
no. 11 he gives Patrick. This would certainly be the Patrick
Galbraith of the 1280 charter who appears to be a younger son of
Sir William Galbraith of Kincaid and Baldernock. Dr. Kincaid seems
to think that he was of the line of the Galbraiths of
Gartconnel. There was a Patrick Kincaid of the Gartconnel line. The
1280 Patrick has to be of one of the lines and not both as Dr.
Kincaid places him.

Peter A. Kincaid
Hampton, NB, Canada


=====
Francisco Antonio Doria

==================================================================

De: Francisco Antonio Doria
Data: Ter Out 29, 2002 6:28 pm
Assunto: Drummonds de Minas até Carlos Drummond de Andrade.


A primeira parte (Escócia) vem de fontes tradicionais
(_Scots Peerage_, etc) e de uma discussão na gen-med;
a segunda, do livro do J. Tavares Drummond, do CBG.

----------

Apesar do que P. Kincaid diz acima, não há dúvidas sobre a filiação de Malcolm Beg Drummond em Gilbert ``Galbraid,'' e sobre o parentesco de ambos aos Condes de Lennox, a quem servem como senescais.

A origem dos Drummonds seria assim: Malcolm Beg era filho de
Gillescop [Gilbert] Galbread/Galbraith, sobrinho de Maldouin, Conde de Lennox e primo direito de Malcolm, Conde de Lennox; e neto materno (Malcolm Beg) de Alwyn, Conde de Lennox. Malcolm Beg teve irmãos: um Roderick, e um Maurice. Gillescop Galbread nascera em 1173, e ainda estava vivo em 1223. O pai de Gillescop — Gillescop tinha também um irmão Roderick — poderia ser um Maurice, o que está de acordo com o pedigree tradicional. E Malcolm Beg Drummond pode ter-se casado com uma prima direita, Ada, filha de Maldouin, Conde de Lennox, também como está no pedigree usual da família.

1. Malcolm `Beg' Drummond, documented in the 13th
century. Children:

- Malcolm (II), follows.

- Gilbert, probably killed at Dupplin in 1332.

2, Malcolm (II) Drummond (recorded as Malcolmo de
Drummond) had issue:

- John; follows.

- Maurice, coroner of the earldom of Lennox.

- Margaret, queen of Scotland; first married Sir John
Logie and then King David II of Scotland.

3. John Drummond, `of Concraig,' had issue by Mary
Montfichet, d. of William Montfichet and gggdaughter
(or gggniece) of Richard de Montfichet, a baron who
was a Magna Charta Surety in 1215. Issue;

- Malcolm (III), who had a permission from Robert III
to build a stronghold in the lands of Kyndrocht;

- Sir John, follows.

- Annabella Drummond, Robert III's Queen and
ancestress of the later Kings of Scotland.

4. Sir John Drummond married Elizabeth Sinclair, d. of
Henry Sinclair, earl of Orkney, and of Jane
Haliburton, and had: Sir Walter Drummond, ancestor of
the main Drummond line, and John Drummond, who settled
in the Madeira.

5. John Drummond, alias João Escócio, settled in the
Madeira c. 1430 and m. Branca Afonso. Next:

6. Beatriz Escócia * Ilha da Madeira por volta de 1445
e + ali a 2.4.1527. (fez testamento, já velha e viúva
a 20.1.1516) Casou por volta de 1475 com Antão Álvaro
(ou Alves) de Carvalho cavalheiro de nobre famíliar,
filho de Gil de Carvalho, capitão na Índia e de Maria
Anes de Loureiro. Fixaram residência na Ilha da
Madeira, estabelecendo-se na Vila de Santa Cruz, no
Solar da Quinta de São Gil.
Pais de 7 filhos entre os quais:

7. Gil de Carvalho, sucessor de seus pais. Fidalgo da
Casa Real, serviu na Índia onde foi capitão. Casou em
1525 com Maria Favela (ou Favila), filha de Fernão
Favela e Beatriz Pires.
Pais de 4 filhos entre os quais:

8. Álvaro de Carvalho, sucessor na casa. Casou em
Santa Cruz, a 1.4.1550 com Maria Góes e Mendonça,
filha de Rafael de Góes e Antonia de Mendonça. Pais de
2 filhos entre os quais:

9. Sebastião de Carvalho e Mendonça. Justificou a
ascendência em 1611. Casou por volta de 1576 com
Beatriz da Costa.
Pais de 3 filhos entre os quais:

10. Sebastião de Carvalho e Mendonça, sucessor no dito
morgado de São Gil. Casou na Ilha da Madeira (Sé Lº
8.º) a 27.5.1602 com Izabel Serrão, filha de Antonio
Gonçalves Viana e de Izabel Souza Gomes. Pais de:

11. Sebastião Gil de Carvalho. Casado em Santa Cruz
(Lº 4.º) a 26.10.1628, com Maria da Costa, filha de
Pedro Jorge de Arvelos e de Izabel de Souza. Pais de 7
filhos entre os quais:

12. Sebastião de Carvalho Drummond. Casado com Joana
da Costa, filha de Manuel da Costa Jardim e de Maria
Nunes de Silva.
Pais de, dentre outros:

13. Antonio de Carvalho Drummond, n. em Funchal (Sé),
e faleceu. Casado em 1711 com Inácia Micaéla de
Freitas Henriques, n. em Funchal (Sé) e fal., filha de
Matias de Freitas Henriques, o Mercador, e de Andreza
Henriques.
Pais de entre outros:

14. Antonio João de Freitas Carvalho Drummond, que
continua, iniciador do Grande Ramo Mineiro. Recebeu a
seguinte carta de brasão:

Dona Maria. Por graça de Deus Rainha de Portugal e dos
Algarves d'aquém e d'além mar, em África Senhora de
Guiné, e da Conquista Navegação e Comércio da Etiópia,
Arábia e Pérsia e da Índia.
Faço saber aos que esta minha carta de brazão de armas
de nobreza e fidalguia virem que Antonio João de
Freitas Carvalho Drummond, Guarda-mór das terras e
águas minerais da Freguesia de São Miguel de Antonio
Dias, Comarca do Rio das Velhas, onde é morador, e
natural da cidade de Funchal, da Ilha da Madeira, me
fez petição dizendo que, pela sentença de justificação
de sua nobreza, a ela junta, proferida pelo meu
desembargador do Civil e da Côrte e Casa da
Suplicação, o doutor Alexandre Ferreira Castello,
subscrita por Cipriano Antonio Rodrigues Neves,
escrivão do mesmo Juízo, e pelos documentos nela
incorporados se mostrava que ele é filho legítimo do
capitão Antonio Carvalho Drummond e de sua mulher d.
Inácia Micaéla de Freitas Henriques, neto pela parte
paterna de Sebastião Carvalho e de sua mulher d. Joana
da Costa. E pela materna de Matias de Freitas e de sua
mulher Andreza Henriques. Os quais seus pais e mais
ascendentes, que foram pessoas muito nobres das
famílias dos apelidos de Carvalhos, Costas, Freitas e
Henriques, dêste Reino, e como tais se trataram com
muita ostentação a lei da nobreza, com cavalos e
criados. Cujo tratamento conserva êle suplicante, sem
que em tempo algum cometesse crime de lesa Majestade
Divina ou humana. Pelo que me pedia por mercê que,
para memória de seus progenitores se não perder a
clareza de sua antiga nobreza, se lhe mandasse dar a
minha carta de brasão de armas das ditas famílias para
delas também usar, na forma que a trouxeram e foram
concedidas aos ditos seus Progenitores.
E vista por mim a dita sua petição, sentença e
documentos das mencionadas famílias, lhe mandei passar
esta carta de brasão, delas, na forma que aqui são
brasonadas, divididas e iluminadas, com côres e
metais, segundo se acham registradas no livro de
registros das armas da nobreza e fidalguia, que têm
Portugal, meu principal Rei de armas. A saber;
Um escudo esquartelado — No primeiro quartel as armas
dos Carvalhos, no segundo as dos Costas, no terceiro
as dos Freitas e no quarto as dos Henriques. Brasão
passado a 22 de maio de 1782. (ver Revista do
Instituto de Estudos Genealógicos — pág. 52).

Possuo uma cópia de uma pública-forma dessa carta de
brasão. Nesse documento, não oficial, está escrito que
a pública-forma foi passada na cidade de Itabira do
Mato Dentro, Comarca de Piracicaba, em 3.1.1878. Diz
também, que a carta de brasão original acha-se
registrada no Lº 15.º, 88, de registros de semelhantes
papéis, de Vila Nova da Rainha, hoje Caeté, em
27.11.1808.
"O ramo mineiro da Família Drummond, conhecido como os
Drummond de Itabira, teve início no século XVIII,
quando o capitão Antonio Carvalho Drummond foi nomeado
guarda-mór das terras de São Miguel de Antonio Dias,
na comarca do Rio das Velhas. Viera da Ilha da
Madeira, fixando-se em Minas Gerais. Obteve carta de
brasão de armas e fidalguia passada a 22 de maio de
1782, como neto em sétimo grau de d. João Escócio

Resposta

Link directo:

RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#68357 | doria_gen | 25 jun 2004 12:14 | Em resposta a: #68356

Continuando:

-----------------------------------

Possuo uma cópia de uma pública-forma dessa carta de
brasão. Nesse documento, não oficial, está escrito que
a pública-forma foi passada na cidade de Itabira do
Mato Dentro, Comarca de Piracicaba, em 3.1.1878. Diz
também, que a carta de brasão original acha-se
registrada no Lº 15.º, 88, de registros de semelhantes
papéis, de Vila Nova da Rainha, hoje Caeté, em
27.11.1808.
"O ramo mineiro da Família Drummond, conhecido como os
Drummond de Itabira, teve início no século XVIII,
quando o capitão Antonio Carvalho Drummond foi nomeado
guarda-mór das terras de São Miguel de Antonio Dias,
na comarca do Rio das Velhas. Viera da Ilha da
Madeira, fixando-se em Minas Gerais. Obteve carta de
brasão de armas e fidalguia passada a 22 de maio de
1782, como neto em sétimo grau de d. João Escócio de
Drummond, neto em sétimo grau do 5.º morgado de São
Gil, instituído em 1516, e sobrinho do Morgado da
Bemposta.
"Adquiriu vasta propriedade agrícola em Itabira do
Mato Dentro, denominada Fazenda Drummond, que legou
aos seus descendentes, entre os quais se contam o
desembargador João Batista de Carvalho Drummond, o
coronel Cantídio Drummond, o de Drummond e o poeta
Carlos Drummond de Andrade." (Transcrito de Folha da
Manhã, de 2.6.57, de São Paulo).
Antonio João de Freitas Carvalho Drummond * Funchal em
torno de 1752. Ao chegar ao Brasil, vindo da Madeira,
deve ter percorrido o caminho traçado pelo
sargento-mór Manoel Vieira na sua Carta Topográfica do
Rio de Janeiro, de 1767, o mais provável para se
chegar à Capitania de Minas Gerais. Esse caminho para
quem partisse do Rio de Janeiro, passava inicialmente
pelas freguesias de São Tiago de Inhaúma e N. S. da
Apresenção de Irajá. Após atravessar vários rios
encontrava-se o viajante na freguesia de Santo Antonio
de Jacutinga para, em seguida, atravessar um afluente
do rio Aguaçú. Desembocava, assim, no Engenho
Madureira. Outros rios eram atravessados. Surgia,
então, a freguesia de Sacra Família e um lugarejo, Páu
Grande, encontro de outro caminho sul-norte que vinha
de N. S. do Pilar. Mais adiante encontrava o viajante
o caminho que vinha da Capela e Porto de N. S: da
Estrela, muito usado, também, por quem partisse do Rio
de Janeiro. Daí atravessava o Rio Paraíba passando
pela freguesia de São Pedro e São Paulo, da Paraíba.
Seguiam-se, depois interminavelmente: Registro de
Paraibuna, Três Irmãos, Registro de Matias Barbosa,
Marmelo, Juiz de Fora, Alcaide Mór, etc. Daí em diante
o mapa é omisso. Vamo-nos socorrer do livro de José
Ferreira Carrato "As Minas Gerais do século XVIII e os
primórdios do Caraça". Sabe-se por ele que o caminho
passava por um lugar denominado Borda do Campo, uma
légua distante de Barbacena, vindo do Rio de Janeiro,
isto, depois de Ouro Branco (ob. cit. pág. 246). Este
caminho, segundo testemunhos diversos, não era mais
que uma picada.
Seguindo esse Caminho Novo ou Real nosso patriarca
mineiro deve ter atingido a freguesia de São Miguel de
Piracicaba, onde estabeleceu morada, exercendo o cargo
de guarda-mór.
A função de guarda-mór vem definida no "Manual do
Guarda-Mór", composto por Manuel José Pires da Silva
Pontes (R.A.P.M., VII). Ao GM competia a fiscalizagão
geral do serviqo das minas e, na escala hierárquica do
pessoal que as administrava, vinha logo, abaixo do
Provedor, tendo sob sua direção os guardas da região.
Podia o GM "nomear prepostos seus em paragens
afastadas, onde por si mesmo não pudesse ele cumprir
os deveres de seu cargo" (Rocha Pombo, III, Cap. II).
Freguesia muito antiga, data São Miguel de Piracicaba
de 1716 (R.A.P.M., VII, 757). Por lá chegou nosso
Drummond em torno de 1775. Daí a família expandiu-se
pelas freguesias vizinhas: Santo Antonio do Ribeirão
de Santa Bárbara (ribeirão esse afluente do rio
Piracicaba), Capela de São José da Lagoa (hoje Nova
Era) filial de São Miguel, N. S. de Nazaré de Antonio
Dias e Capela da Senhora do Rosário de Itabira, filial
de Santo Antonio do Ribeirão de Santa Bárbara.

O guarda-mór Antonio João de Freitas Carvalho Drummond
casou-se com Maria Joaquina Gomes de Abreu (* mais ou
menos entre 1755 e 1762), filha de Antonio Gomes de
Abreu, natural de Santa Cruz, termo de Ponte do Lima,
comarca de Valença do Minho, e de Maria Ferreira
Roriz, natural de Santa Bárbara do Mato Dentro (ver
Velhos Troncos Mineiros - Cônego Trindade - vol. I,
pag. 317). Pais de:

-------------------------------------

Florença/Salviati (Madeira).

Devo esta linha a Miguel de França Doria:

1. Gottifredo Salviati, vivia no século XII. P.d.:

2. Forese Salviati. P.d.:

3. Guglielmo Salviati. P.d.:

4. Salvio Salviati, médico, vivia no fim do século XIII. P.d.:

5. Lotto Salviati, jurisconsulto, começos do século XIV. P.d.:

6. Francesco Salviati, juiz. Pai de:

7. Alamanno Salviati, juiz. C.c. Contessina Bonfiglioli; pais de:

8. Jacopo Salviati. De sua segunda mulher Dianora Petribuoni teve:

9. Bernardo Salviati, n. 1397. C.c. Lisavetta Borromei. P.d.:

10. Jacopo Salviati. E' um dos conjurados que, em 26.4.1478 assassinam Giuliano de' Medici durante a missa, em Florença. E' executado no mesmo dia. C.c. Nanna Pepi. P.d.:

11. Giovanni Salviati, que foge para a Madeira em 1478. C.g.: Florenças.

---------------------------------------------------------

Grimaldi, com descendentes nos Azeredos Coutinhos.

1. Otto Canella, Consul de Genova 1133, +antes de 1143. P.d.:

2. Grimaldo I Canella, Consul de Genova, fl 1162, +1184. P.d.:

3. Oberto Grimaldi, `Commissario' de Genova em 1188, +1252; c.c.
Corradine Spinola. P.d.:

4. Grimaldo II Grimaldi (c. 1210 - +após 1257); c.c. Orietta, filha de
Merle di Castro. P.d.:

5. Lanfranco Grimaldi, Vicarius francês na Provença, +1293/1309. C.c.
(1281) Aurelia del Caretto (1254 - 1307). P.d.:

6. Andarò (Andalò) Grimaldi, Signore di Val de Massa. C.c. Astruge,
Baronesa de Bueil, filha de Guillaume Rostang. P.d.:

7. Barnabeu, Barão de Bueil, sr. du Val de Massa; c.c. Beatrix ou
Maria, filha de Guillaume de Glandevez, sr de Cuers. P.d.:

8. Jean, Barão de Bueil, sr. du Val de Massa. P.d.:

9. Pierre, Barão de Bueil, sr. du Val de Massa. P.d.:

10. Jacques, Barão de Bueil, sr. du Val de Massa; c.c. Caterina del
Carretto. P.d.:

11. Honoré I, Barão de Bueil; 1, c.c.: Battistina Fregoso; 2, c.c.:
Bartolommea di Ceva. P.d.:

12. Catherine (Caterina, sem leito especificado), c.c. Pedro Correa.
C.g. nos Azeredos Coutinhos.

Vasco Fernandes Coutinho foi donatário do Espírito Santo Com cinco
irmãos legítimos e um bastardo, tornou-se donatário da capitania do
Espírito Santo em 1535. C.c. Maria do Campo, filha de André do Campo,
sr. de Erra (Alentejo), c.g. extinta. Deixou, no entanto, um bastardo,
que o sucedeu na capitania:

O bastardo, também Vasco Fernandes Coutinho, sucedeu ao pai na
capitania do Espírito Santo. C.c. Luiza Grimaldi (cujo nome, nos
descendentes, se deforma em Luiza de Grinalda, como se fora um nome de devoção), dita “a capitoa,” n.c. 1541 e † após 1626, quando depôs no processo de beatificação de Anchieta, filha de Pedro Correia, capitão de Arzila, e de sua mulher Caterina Grimaldi, filha de Honoré I
Grimaldi, Barão de Bueil, supra; n.p. de Aires Correia (filho de Simão
Correia, conde de Linz pela Savóia), e de s.m. D. Joana de Eça.

Fonte: _Europäische Stammtafeln_ e o site (...)
Foi Cesare Patrignani quem me ajudou a identificar o pai de Caterina
Grimaldi.

----------------------------------------

Lins.

1. HEINRICH der Linzer (I)
Cidadão de Ulm com registro em 1296, provavelmente oriundo de Linz, na Áustria, viajou de Augsburg e Ulm até mesmo a Veneza e Gênova. P.d.:

2. …

3. …

4. HEINRICH LINZ (II)
Negociante de Ulm, provavel bisneto do homônimo, aparece em 1350 em Esslingen e em Frankfurt. † após 1404. P.d.:

5. ALBRECHT LINZ
Pai de:

6. HANS LINZ
Em 2.12.1430 recebe carta de brasão de armas, junto com os irmãos, concedida por Sigismundo de Luxemburgo-Boêmia: “de vermelho, com uma faxa de azul cosida do campo, carregada de três estrelas de seis pontas de ... Por timbre, uma capela de penas de pavão entre dois probóscides faxados de vermelho e azul de três peças, carregada cada peça de uma estrela de cinco pontas de ... ” Pai de:

7. KONRAD LINZ, dito ‘von Dorndorf’
Cidadão de Ulm, onde foi juiz em 1488, provedor do hospital local (1490–97) e conselheiro municipal em 1497; † 1497. Recebeu dos condes de Montfort o senhorio de Dorndorf, locativo que juntaram ao próprio nome. Pai de:

8. ZIMPRECHT LINZ VON DORNDORF
Nele Hugo von Montfort confirma o senhorio de Dorndorf. C. em 1490 c. Barbara Gienger, † 7.12.1508, filha de Matthäus Gienger e de s.m. Ursula Hutz; n.p. de Jakob Gienger o velho, comerciante riquíssimo de Ulm; n.m. de Hans Hutz, ourives de Ulm e conselheiro municipal. Pais de:

— 9. SEBALD LINZ VON DORNDORF (I)
Gêmeo com Bartholommäus. Nn. em Ulm em 7.12.1508; † Sebald em Lisboa ou Setúbal c. 1590. Fixou-se em Lisboa em 1552, agente dos banqueiros Fugger de Augsburg. C. em Lisboa em 1553 c. Jácoma Mendes, filha de Francisco Jácome Alemão e n.p. de Jácome de Holanda, comerciante holandês que viajou até a Índia, e provavelmente pai ou avô de Arnal de Holanda, que passou ao Brasil junto aos Linz.

Teve o filho bastardo, CHRISTOPH LINZ [VON DORNDORF] (I). É o Cristóvão Lins de Porto Calvo. Teria n.c. 1530 em Dorndorf, no senhorio da família. Recebe em 1570 a imensa sesmaria que ficará durante séculos nas mãos de seus descendentes, a sesmaria de Porto Calvo. Em 1608 doa-a em parte ao genro (e sobrinho afim) Rodrigo de Barros Pimentel. C.c. Adriana de Holanda, filha de Arnal de Holanda e de Brites Mendes de Vasconcelos, possivelmente bastarda do infante d. Luiz de Portugal.

—9. BARTHOLOMMÄUS LINZ VON DORNDORF (I)
Gêmeo com o irmão Sebald. Pai de SEBALD LINZ VON DORNDORF, o CibaldoLins.
Fonte: S. de Moya, Familias Brasileiras de Origem Germânica, III, S.Paulo, s/d.

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Lomellini.

1. VASSALO DA LUMELLO
Cônsul de Gênova em 1178, 1197 e 1198. Originário da Lombardia meridional, da região que se conhece como La Lomellina. P.d.:

2. ANSALDO LOMELLINI
Atestado em 1192, 1193, 1198, 1228, 1248. C.c. … P.d.:
— Andrea Lomelini, segue.
— Simone Lomelini, abaixo.

3. ANDREA LOMELLINI
(1217, 1234, 1251). C.c. Simona …, viúva em 1258, viva ainda em 1268. P.d.:

4. BONVASSALO LOMELLINI
(1282, 1292). C.c. Margarita … P.d.:

5. BARTOLOMMEO LOMELLINI
(1313, 1343). C.c. Argenta, herdeira de Leonardo Spaero, viúva em 1348. P.d.:

6. VALERANO LOMELLINI
(1343, 1366, 1377). Antes de 1348 c.c. Selvaggia… P.d.:

7. COSMO LOMELLINI
(1378, 1383, 1396.) C.c. Maria di Giacinto di Babilano Spinola. P.d.:

8. BARTOLOMMEO LOMELLINI
(1410, 1414, 1435.) Antes de 1443 c.(1) c. Maria d’Agostino Negroni, viúva de Visconte Cattaneo. C.(2) c. Caterina di Giorgio Spinola, viúva de Pier Antonio Vivaldi (1470, 1492). Identificamos este ao mercador que reside em 1424 em Lisboa, e, em parceria com Bartolommeo Marabotto e quatro comerciantes portugueses, contrata o fornecimento de trigo a Ceuta. Em 1433 é isentado do pagamento de dízima sobre algumas mercadorias vindas de Gênova. P.d.:

9. COSMO LOMELLINI
Do primeiro leito (at. em 1440, 1475.) C.c. sua parenta Bianca olim Giacoba Lomellini, filha de Battista Lomellini. Este é com certeza o comerciante radicado em Lisboa, que em 27.1.1443 recebe carta de segurança válida por três anos, pela qual se lhe autoriza a viver e comerciar livremente em Portugal sem que nada lhe possa ser tomado. P.d.:
— GIOVAN BATTISTA LOMELLINI. Em 31.10.1468 D. Afonso V concede-lhe carta de segurança e privilégios. É declarado “natural destas partes” de Portugal, junto com seus parentes Marco Lomellini e Francesco Calvo, em 27.11.1471. Estabelece-se enfim na Madeira em 1476. onde se casa (?). C.g. — Lomellinis da Madeira.
— URBANO LOMELLINI. Fixou-se na vila de Santa Cruz, na Madeira, onde foi riquíssimo produtor de açúcar e armador de navios. No seu testamento, de 1518, determina que se edifique um mosteiro franciscano, o Convento de N. S. da Piedade, o que é feito por seu sobrinho Jorge Lomellino. C.c. Joana Lopes, s.g.


A linha da qual descende Giacoba Lomellini, supra, é:

3. SIMONE LOMELLINI
†1253, c.c. Giulia… P.d.:

4. PIETRINO LOMELLINI
At. em 1267 e 1287. C.c. Tommasina… P.d.:

5. LEONELLO LOMELLINI
(1305, 1323, 1343.) C.c. Caterina… P.d.:

6. NAPOLEONE LOMELLINI
(At. 1350, 1387, 1399.) C.c. Teodora di Giorgio di Negro. P.d.:

7. BATTISTA LOMELLINI
At. 1395, 1402. C.(1) c. Caterina di Carlotto Lomellini. C.(2) c. Luigia di Lodisio d’Oria. (Do ramo dos Dorias de Oneglia.) Viúva em 1442. P.d.:

8. BATTISTA LOMELLINI
At. em 1433; do primeiro leito. C.c. Argenta di Paolo Vivaldi, viúva em 1435. P.d.:

9. BIANCA LOMELLINI
C.c. o primo Cosmo di Bartolommeo Lomellini. Supra.

Fonte: N. Battilana, “Famiglia Lomellini.”
F. Morais do Rosário, Genoveses em Portugal.


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Perestrelo.

O que se segue é um texto de Manuel Abranches de Soveral.

1. Gabriel Pallestreli ou Pallastrellii, astrólogo em Lisboa, n. cerca de
1343, parece que em Piacenza, pertencendo à nobreza local. Segundo algumasgenealogias, seria filho de Gherardo Pallastrelli e sua mulher Franceschina Forno; neto de Matteo Pallastrelli e sua mulher Benigna Scottii, e bisneto de Gherardo Pallastrelli e de uma filha do conde Langosco. C. cerca de 1370 c. Bertolina Banfortes ou Bracciforte. Parece que já tinha c. uma 1ª vez c. Benina Borgognoni

[Nota de F. A. D.: Branciforte é uma antiga família nobre da região.]

1.1. Filiippone Palestrelo, n. em 1371 parece que em Lisboa. Justificou a
sua nobreza em 1399, data em que lhe terá sido reconhecido o seu brasão de
armas: «escudo partido em pala; na primeira, em campo de oiro, um leão de
púrpura armado de vermelho; na segunda, em campo de prata, uma banda azul,
carregada de três estrelas de oito pontas entre seis tosas de vermelho de
três em três em pala; timbre o leão do escudo, com uma estrela na espádua».
C. cerca de 1394 c. Catarina Vicente (que alguns dizem erradamente
Visconti), que ainda vivia em 1437 quando o casal recebe do rei mercê de
duas casas na rua de Sub-Ripas, em Coimbra. Dizem alguns que c. 2ª vez com
Beatriz de Mello.

1.1.1. Bertholomeu Perestrello, o Velho, n. em 1396 em Lisboa e fal. cerca
de 1457 na vila da Baleira, em Porto Santo, sendo sepultado, ao que parece,
na matriz de Nossa Senhora da Piedade. Julga-se que já esteve na conquista
de Ceuta (1415). Mas parece que não participou na «descoberta» da Madeira
nem mesmo de Porto Santo. Era fidalgo da Casa do infante Dom João quando em
1426 o infante Dom Henrique o fez capitão da ilha de Porto Santo e
encarregou do povoamento e colonização desta ilha. Mais de 20 anos depois, a
1.9.1449, já referido como fidalgo da Casa do infante Dom Henrique, teve
deste o senhorio da dita ilha de Porto Santo. «Eu dou carreguo a Bertholomeu
perestrello, fidalgo de minha casa da minha ylha de porto santo para que
elle dito Bertholomeu perestrello ha mantenha por mim em Justiça & direyto &
morrendo elle a mim praz que seu filho primeyro ou algum se tal for tenha
este carreguo pela guisa suso dita y asy de decemdente em decemdente por
linha dereyta... tenha. . . jurisdiçom. .. do ciuell & crime resalbando
morte ou talhamento de membro. . . ». Segundo Salazar y Castro c. a 1ª vez,
cerca de 1419, c. Branca Dias (a). A 8.6.1431 é certo que estava c.c.
Margarida Martins (b), pois nessa data Dom João I doa a este casal umas
casas de foro na Rua Nova, junto á Porta da Herva (Lisboa). C. a 3ª vez c.
Beatriz Furtado de Mendonça (c). C. a 4ª vez cerca de 1450 c. Isabel Moniz
(d), muito mais nova do que ele, que se julga filha de Vasco Martins Moniz,
que então vivia em Machico.

1.1.1.1. (a) Branca Dias, donzela da rainha Dona Leonor, n. cerca de 1420. Foi amante do arcebispo de Lisboa Dom Pedro de Noronha, de quem teve vários filhos legitimados por carta real.
1.1.1.2. (c) Catarina Furtado de Mendonça c.c. Mem Rodrigues de
Vasconcellos, comendador do Seixo
1.1.1.3. (c) Filipa de Mendonça Furtado c.c. João Teixeira, filho terceiro
de Tristão Vaz, primeiro capitão donatário da jurisdição de Machico
1.1.1.4. (c) Izeu Perestrello c.c. a Pedro Corrêa, cavaleiro da Casa Real e
«criado» do infante Dom Henrique, foi capitão donátario da Ilha Graciosa (em
1485, mas para onde foi em 1450) e sucedeu a seu sogro como senhor da ilha
de Porto Santo até 1473, data em que a ilha passa para seu cunhado
Bartolomeu Perestrello, adiante.
1.1.1.5. (d) Bartolomeu Perestrello. A 15.3.1473 Dom Afonso V confirma a
doação, para sempre, a Bartolomeu Perestrello, criado do infante Dom
Fernando, filho de Bartolomeu Perestrello o Velho, da ilha de Porto Santo,
com toda a jurisdição cível e crime, excepto pena de morte e mutilação,
entre outros privilégios, na sequência de uma acção com Pedro Correia,
cavaleiro da Casa Real e criado do infante Dom Henrique, que a dita ilha
tinha e possuía. C.c. Guiomar Teixeira.
1.1.1.6. (d) Filipa Moniz, n. cerca de 1452. C. em 1480 c. Cristóvão Colombo
1.1.1.7. (d) Cristóvão Moniz, frade carmelita e depois bispo
1.1.1.8. (d) Briolanja Moniz, c.a 1ª vez c. Miguel Muliart e a 2ª c.
Francesco de Bardi
1.1.1.9. (d) Ana Moniz, que terá n. no ano da morte de seu pai (1457) C.c.
Juan de Barahona.

1.1.2. Catarina Perestrello c.c. Aires Anes de Beja, escrivão da puridade de
Dom João I

Topei ainda com um João Lopes Perestrello, moço da toalha de Dom Afonso V, a quem este rei doou a 3.1.1480 uma tença anual de 10.000 reais de prata, até lhe dar uma igreja como lhe prometeu. Não sei de quem era filho.

Há ainda um Rafael Perestrello, capitão, navegador e mercador, que esteve na Índia e no Extremo Oriente, considerado um dos pioneiros do estabelecimento dos portugueses na China. Desenvolvendo a sua actividade no 1º quartel do séc. XVI, não podia ter sido irmão de Bertolomeu Perestrello o Velho como dizem as genealogias. Seria filho, neto ou sobrinho.

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Esta é uma das duas linhas de Spinolas da ilha da
Madeira. Não tenho a menor idéia de onde vieram os
nomes ``Spinolas da Rosa'' e ``Spinolas Adornos.'' Os
Spinolas, em Gênova, dividiam-se em dois grandes
grupos familiares, separados já no fim do século XII,
mas casados entre si muitas vezes; viviam em
localidades distintas, em Gênova. Eram os Spinolas di
San Lucca, tendendo a guelfos, e os de Luccoli,
gibelinos.

Está em inglês porque vem de uma homepage antiga que
eu tinha.

----------

1. Oberto de' visconti di Genova, di Manesseno (10th
century). Son:

2. Belo, detto `Bozumi.' Ancestor of the Spinola,
Brusco and Embriaco families. Son:

3. Guido. Father of:

4. Guido Spinola, main ancestor of the family.
(Battilana, Spinola, 1.) Described as a crusader in
1099. M. Alda, a widow in 1156. Son:

5. Oberto Spinola, attested in Genoa, 1156, 1183. M.
Sibilla, d. of Ingone della Volta. Battilana describes
8 children, among which:
-----6. Oberto, follows;
-----6. Ingo Spinola, attested in Genoa, 1184, 1225;
ancestor of the Spinolas della Piazza, or Spinolas di
S. Luca.

6. Oberto Spinola (Battilana, tav. 72), ancestor of
the Ghibelline Spinolas, the Spinolas di Luccoli.
Attested 1186, 1214. Moved to Luccoli, where his
descendants had their *case*. Son:

7. Guglielmo Spinola, attested in Genoa, 1184, 1226.
Son:

8. Oberto Spinola, the great capitano del popolo at
Genoa together with Oberto Doria. Attested from 1257
to 1291. M. Giacoba..., a widow in 1310. Son,

9. Odoardo Spinola, attested 1288, 1310. Among his 6
children,
-----10. Corrado Spinola; follows at # 1, below.
-----10. Gherardo Spinola, follows at # 2, below.

==========# 1==========

10. Corrado Spinola (attested 1308, 1338), father of:

11. Battista Spinola, attested 1368. Son:

12. Giovanni Spinola, married ... de Mari. (1st wife).
Son:

13. Gaspare Spinola, attested from 1405 to 1438. M.
Linò Spinola, d. of Leonello Spinola, who was a widow
in 1459. Among others, had the sons:
-----14. Giovanni Spinola.
-----14. Quilico Spinola. Follows:

----------

One Giovanni Spinola is a sugarcane planter in the
Madeira, 15th century. One Lionello Spinola is
attested in the Madeira in the early 16th century,
dealing with sugar. Corrado Spinola is attested in the
Madeira at the same time (D. Gioffrè, _Studi
Colombiani_, 1952).

I identify this Lionello Spinola to `Leonardo'
Spinola, dec. 1530 in the Madeira, son of one Quilico
Spinola. Corrado (out of onomastics) might be his
brother.

----------

14. Quilico Spinola, father of:

15. Leonardo/Lionello Spinola, ancestor of the Spinola
`da Rosa' branch of the family in the Madeira.
President of portugal general António Sebastião
Ribeiro de Spinola was descended from this branch, if
I correctly recall, with two brisures in the male line.


==========#2 ==========

10. Gherardo Spinola is given by Battilana (Spinola,
tav. 122) as lord of Lucca and of Tortone. M. Pietra,
d. of Antonio de' Marini. Follows:

11. Lucchesio Spinola, att. 1368. M. (1st) Agnese...
Son:

12. Carozio Spinola, att. 1385. M. relative Teodora
Spinola, d. of Giacomo di Alaone Spinola, widowed in
1405. Son:

13. Eliano Spinola, att. 1430. This is the banker
referred to in my previous post. M. 1st Argenta
Lomellini, d. of Oberto. Issue:

14. Giorgio Spinola. Attested in 1484. M. 1st Marta...
Son:

15. Eliano Spinola, attested in 1484. I identify this
one to the father of Antonio Spinola, attested in the
Madeira in the early 16th century.

----------

There are two known Spinola branches in the Madeira:
the so-called Spinola-Adorno family, descended from
Antonio di Eliano Spinola, and the Spinola-``da Rosa''
branch, descended from Leonardo di ``Chirio'' Spinola
(I identify ``Chirio'' = Quilico; Ch = `k'). They are
attested in the Madeira around 1500.

The point is, names such as Spinola-Adorno and Spinola
``da Rosa'' are meaningless. Double surnames exist in
Genova to indicate albergo membership, e.g. Grimaldi
[albergo] Cebà [family]; Centurione [albergo] Scotto
[family]. But there is no corresponding Spinola-Adorno
combination (or for else Spinola della Rosa; not even
a Rosa or della Rosa family; closest is Rossi). So I
decided to ignore this division.

One also points out that there is a difference in the
arms born by the two branches in Portugal: the
S-Adornos have a fleur de lys instead of the thorn
(spina, spinula) that appears in the coat of arms of
the S-Rosas, but it is obvious that the fleur de lys
arose out of a mistaken identification of the charge
*parlante*.

Now: see E. Pandiani, ed., _Antonii Galli
Commentarii_, Muratori collection, Città di Castello,
1910, p. 7, note (with documentary references). Eliano
Spinola and Lodisio Centurione Scotto receive the
papal rights to explore the Tolfa alum in 1471. They
develop commercial interests in the Madeira and send
Cristoforo Colombo as their agent there, in 1478. This
is well-known. There is a family link between Eliano
Spinola and Lodisio Centurione: they are in-laws
through the Lomellinis (Battilana, l.c., Spinola di
Luccoli, tav. 131, and Lomellini, tav. 34). Also
Eliano Spinola has a gson, Eliano di Giorgio, whom I
place as the father of Antonio Spinola ``Adorno'' - he
always appears without the extra cognomen in
contemporary documents.

I have no doubts aboit that link. Notice that the
Spinola di Luccoli family is the Ghibelline branch of
the family, where we find the great Oberto Spinola,
consul and capitano del popolo in Genoa in the 1250s.

For the ``da Rosa'' branch: the name Quilico appears
in the Spinola di S. Luca (Spinola dela Piazza)
branch, the Guelph Spinolas - but there is also
another Quilico Spinola, now in the Luccoli branch
(Battilana, tav. 120). He is documented in a notarial
act in Genoa in 1448. I believe this is the father of
Leonardo Spinola, in the Madeira circa 1500.

Why? Onomastics. This Quilico Spinola is the son of
Gaspare Spinola and of his wife Linò [Leona] d. of
Leonello Spinola. Quilico di Gaspare is also from the
Ghibelline Spinolas. Makes sense.

The Spinolas of Antonio Spinola left a huge descent in
Brazil, S. Paulo, in the 18th century. I'll post that
line later.

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Taques.

1. SER HOMODEUS DE TASSO. (O nome ``Tasso'' quer dizer ``texugo.'')
Vivia próximo a St. Joannis Albi c. 1251. P.d.:

2. RUGERIUS DELAYTUS, +1322/33. P.d.:

3. GUARISCUS. P.d.:

4. ROGERIUS, vivia em Bergamo e † c. 1401. Crê-se tenha sido seu filho:

5. FILIPPUS ZENTILLINUS DE TAXIS DE CORNELLO, sem dúvida membro da
família. † ca. 1439. P.d.:

6. SER ROGERIUS DE TAXIS (veja-se que o nome coincide com o do avô), †
entre 1465 e 1473. P.d.:

7. MESSER ZENTILLINUS DE TAXIS DE CORNELLO, tabelião entre 1454 e 1477.
† c. 1511. P.d.:

8. EVANGELISTA DE TAXIS, † c. 1540. C. (1) c. Lucia de Busis. C. (2) c.
Cecilia N... Não se sabe de qual casamento nasceu o filho:

9. INNOCENTIUS DE TAXIS DE CORNELLO, burguês de Bergamo, envolvido na
concessão postal de Füssen, † 1542. Teve dois casamentos, c.g. Teve um
filho B.:

10. FRANCISCUS DE TAXIS, vivia em 1541.

Identificamos este bastardo a Francisco Taques Pompeu, tronco destes no Brasil (Pompeo seria um outro prenome, comum nessa família, que se
tornou em sobrenome).

Fonte: _Europäische Stammtafeln_, cf. o site (...)
______________________________

Wanderley

Primeiro, o seu a seu dono: foi o Rafael Henriques quem descobriu essa origem dos Wanderleys na família von Neuhof-Ley, e quem identificou o Caspar, Ritter [Cavaleiro] von Neuhof gennant Ley, de Riga, lá citado pela última vez em 1634, com o Gaspar Wanderley que passa ao Brasil c. 1633.

Tive a mesma intuição há cerca de um mês, quando recebi o artigo de E. Jaeger, ``Versuch einer Stammfolge der Herrn von Neuhoff gennant Ley,'' Jülisch-Bergische Geschichtsblätter, ano 18, no. 1/2, pp. 1-17 (1941). Daí sai a linha até o Caspar, de Riga; o resto é standard. As duas primeiras gerações me foram comunicadas pelo Rafael Henriques.

Assim estão esclarecidas as origens dos Wanderleys e dos Cavalcantis; os Lins e Acciaiolis já as possuíam há muito.

fa

------------------------------------------------------


1. Ruthger, Rudiger von Neuhof; século XIII e primeira metade do século XIV. Pai de:

2 . Engelbert von Neuhof, teria se casado com uma senhora von der Leyen, segundo tradições posteriores? C.c. Gudeke. Pais de:

3. Ruthger von Neuhof, gennant Ley, oder von der Leyen. Seriaeste o casado com a senhora Ley? Sua mulher seria Aleke? Atestado em 1370. Pai de:

4.Gelys von Neuhof, gennant Ley, 1413, 1439, 1447? C.c. Elsgen... Pais de:

5. Alff von Neuhoff, gennant Ley, 1434, 1469, 1472. C.c. Bela von Bicken. P.d.:

6. Hermann von Neuhof, gennant Ley, c.c. N. von Ense, gennant Varnhagen. P.d.:

7. Engelbert von Neuhof, gennant Ley, 1507, 1554, c.c. Katharina von Möllenbeck. P.d.:

8. Balthasar, Ritter* von Neuhof, gennant Ley. Muda-se para a Curlândia, e se fixa em Riga. Casa duas vezes. Do segundo casamento,

9. Caspar, Ritter von Neuhof, gennant Ley, ou von der Ley/Leyen, atestado em Riga em 1619, e até julho de 1634. Casado em Riga, com geração.

Identificado ao que se atesta no Brasil desde 1633, até c. 1665, e que vive maritalmente com Maria de Mello,filha de Manuel Gomes de Mello e de s.m. D. Adriana de Almeida — ela depois da morte de Gaspar, casa-se com João Baptista Acciaioli. P.d.:

10. João Maurício Wanderley (I), n. 1641, teve a Ordem de Cristo em 1663. C.c. D.Maria da Rocha, filha do sargento-mor Clemente da Rocha Barbosa e de s.m. D. Maria Lins. P.d.:

11. D. Adriana Wanderley. C.c. Manuel Coelho Nigromonte, sr. do engenho da Guerra (Ipojuca), filho de Francisco Coelho Nigromonte e de D. Brásia Monteiro. P.d.:

12. João Maurício Wanderley (II). No engenho da Guerra, c.c. D. Feliciana da Silva, filha do cap. Ambrósio Machado e de D. Damascina da Silva. P.d.:

13. João Maurício Wanderley (III), n.c. 1735-1740, no Recife em 1792. C.c. sua prima D. Antonia Adelina Wanderley. P.d.:

14. João Maurício Wanderley (IV). N. 1760 no Recife (PE), foi capitão-mor da Vila de Campo Largo, † 1840 na Barra (Bahia), para onde se mudara em 1792. C. (1) em 1802 c. D. Francisca Antonia do Livramento, † 1817. C. (2) c. D. Maria Mariani, sobrinha da primeira mulher. Do primeiro leito:

15. João Maurício Wanderley, n. 23.10.1815, † 13.2.1889. Barão de Cotegipe em 14.3.1860. N. na Barra (Bahia) e † no Rio. C.c. D. Maria Thereza de Sá da Rocha Pitta e Argollo, † 1864, filha dos Condes de Passé. C.g.

---------------------------------
*Ritter, cavaleiro, é um título de nobreza, imediatamente inferior ao de barão.

Resposta

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#68436 | Ricardo de Oliveira | 26 jun 2004 12:01 | Em resposta a: #68357

Caro Doria

Há muitos anos que todos aprendemos com as suas contribuições. Quase todas essas famílias "coloniais não-portuguesas" têm pontos cegos entre a estrutura européia e o ramo brasileiro. Não sei se poderemos avançar mais pela falta de documentos em muitos casos. Trata-se de um ponto central na dimensão "científica" de genealogia brasileira.

Um abraço

Ricardo

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#68450 | doria_gen | 26 jun 2004 16:22 | Em resposta a: #68436

Ricardo,

Obrigado pelo seu comentário e por sua constante amabilidade e amizade. Esses `pontos cegos' são irredutíveis, e vc só consegue evidências circunstanciais.

Dois exemplos: no caso dos Acciaiolis, sabemos que Simone Acciaioli já estava na Madeira em 1509, mas parece que lá se fixa apenas no 2o. semestre de 1515. A certidão florentina de nobreza é de 14.7.1515. Trabalha com Benozzo (``Benoco'') Amadori, que, podemos traçar, era neto de Lucia Acciaioli e de Angiolo Amadori. Simone é dado como seu `nipote,' o que pode ser sobrinho ou neto - os italianos crêem fosse neto.

Numa trapalhada genealógica feita no século XVII, colocam-no filho de Zanobi Acciaioli e de ``Caterina Delfini.'' Este é um casal não documentado; o pai deste Zanobi, casado com Maria Guarini, é conhecido - e viveu na 2a. metade do século XVI, logo... Era Simone, segundo fontes secundárias florentinas, filho de Zanobi Acciaioli e de Ginevra Amadori. A filha primeira de Simone, possivelmente bastarda, era Genebra, o que confirma pelo uso onomástico a filiação (há outras evidências, similarmente circunstanciais).

E vai daí a fora. Por falar nisso, teu conterrâneo, o falecido senador Accioly Filho, localizei-o; vinha de um dos ramos alagoanos, Barros Pimentéis e Acciolys Wanderleys.

No caso dos Wanderleys, sabemos que o tronco brasileiro, bem documentado entre os holandeses, era alemão, de nome Kasper von Neuhof, gennant Ley, ou Kasper von Neuhof von der Leyen. A família é muito conhecida, está em Rietstap, e pode ser traçada ao século XIII. Mostra vários Kaspar. O que Rafael e eu destacamos é citado num documento em Riga em 1634. Imagino que tivesse pedido, do Brasil, onde aparece em 1633, uma certidão de nobreza. Também a insistência de citá-lo como ``capitão de cavalos'' remete ao título que esse personagem tinha, hereditário - e que, aliás, em tese passa aos descendentes varonis, Ritter (cavaleiro hereditário, algo, digamos, como os baronetes ingleses).

Mesmo os Lomellinis, muito bem identificados, deixam margem a dúvidas, sempre.

Gdes abcs, fa

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Lanne, Lana

#68467 | Monigo | 26 jun 2004 19:52 | Em resposta a: #68356

Olá

há também a família Lanne descendente de um francês de Bayonne que veio para Minas Gerais no início do séc. XVIII. Dele descendem os Penna e Alvim (Chico Buarque de Holanda, meu primo, por exemplo) e obviamente os Lanas de Minas Gerais. O livro de genealogia a respeito penso que traz as provas documentais e eu preciso achá-lo no meio da minha bagunça

Alberto Penna Rodrigues

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RE: Lanne, Lana

#68494 | doria_gen | 27 jun 2004 14:09 | Em resposta a: #68467

Tem no livro do Pe. Vidigal. Vc é Cezario Alvim?

fa

Resposta

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RE: Lanne, Lana

#68499 | Monigo | 27 jun 2004 14:29 | Em resposta a: #68494

Minha avó Regina Alvim (filha de Cezario Alvim) se casou com Protásio de Oliveira Penna.
O senhor pode me achar como "Alberto" (naturalmente), filho de Zélia e Uajará

Alberto Penna Rodrigues

Resposta

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RE: Lanne, Lana

#68500 | doria_gen | 27 jun 2004 14:53 | Em resposta a: #68499

Não precisa me chamar de senhor, por favor. E' que os Carvalhos Cezario Alvim, netos de Alvaro de Carvalho, são meus parentes no lado Doria.

Francisco Antonio Doria

Resposta

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RE: Lanne, Lana

#68501 | doria_gen | 27 jun 2004 14:54 | Em resposta a: #68499

Você é primo de Fabio Lacombe, Fabio Penna Lacombe, o psicanalista, meu grande amigo.

fa

Resposta

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Lemes

#68552 | doria_gen | 28 jun 2004 14:59 | Em resposta a: #68501

Por sugestão de Carlos Eduardo Barata, a quem muito agradeço, junto aqui os Lemes, em breve resumo:

1. Willem Lem. P.d.:

2. Martin Lem, comerciante de Bruges em Lisboa. Vários filhos legitmados, entre os quais:

3. Antonio Leme. Recebe em 1471 armas acrescentadas: de ouro, com cinco merletas de negro; timbre aspa do campo carregada de merleta das armas (as originais eram de prata com três merletas de negro; timbre, asNa do campo carregada de uma merleta das armas). Há depoimentos posteriores que sugerem tenha estado no Orenoco e na costa norte do Brasil - creio ter visto isso em Damião Peres. Casou em 1484 com uma filha de Pero Gonçalves, escudeiro, referido como ``da Clara'' porque viúvo de senhora deste nome, e de Izabel de Barros. O filho que segue:

4. Antão Leme - referido apenas em documento que fr. Gaspar da Madre de Deus cita - me parece era ilegítimo, porque não está nas fontes madeirenses, e casa bem abaixo dos irmãos. E' o ancestral dos Lemes de S. Paulo.

Resposta

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#68559 | S.João de Rei | 28 jun 2004 16:35 | Em resposta a: #68356

Caros Francisco António Dória e Ricardo de Oliveira

Sugiro maior fidelidade no título deste tópico que talvez até concordem !
“Famílias Portuguesas de Apelido de Varonia Estrangeira (por vezes remota), residindo no Império Português, entre outros lugares no Brasil e sua Descendência até aos nossos dias”

Abraços,

José de Azevedo Coutinho

Resposta

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#68560 | aquiles | 28 jun 2004 16:44 | Em resposta a: #68559

Que título tão longo!
Eu sugeriria melhor. "Famílias descendentes de imigrantes europeus em Portugal que posteriormente emigraram para o Brasil".

Cumprimentos
Aquiles

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RE: Lemes

#68562 | Cau Barata | 28 jun 2004 17:44 | Em resposta a: #68552

Rio de Janeiro


Grande amigo Dória.

Que maravilha de trabalho, meticuloso, como sempre, valioso, como de costume, e estafante, como era de se esperar.

Estou “invadindo” a sua área, com a finalidade de acrescentar algumas antigas famílias coloniais, não portuguesas, que deixaram importantes descendências no Brasil. Não tenho o detalhamento, que lhe é comum, nestes galhos estrangeiros, assim como, não tenho suas raízes mais distantes, no velho mundo. Mesmo assim, penso que incluí-las neste tópico, pode-nos ajudar a encontrar maiores detalhes para o melhor esclarecimento sobre as origens delas.

Imaginava um dia entrar mais a fundo, neste tema, já incentivado por antigos trabalhos que tenho em minha biblioteca, que sempre me inspiraram na busca dos estrangeiros não lusitanos no Brasil.

No ano de 1985, publiquei um trabalho nesta temática, que intitulei “Origem de algumas famílias paraenses (não-lusitanas)”, que me valeu a entrada para o Colégio Brasileiro de Genealogia. Em 1990, publiquei, na França, outros dois trabalhos sobre famílias brasileiras de raízes francesas, cujos apelidos, posso relacionar neste tópico. No entanto, em ambos os estudos menciono as famílias que também vieram depois do período colonial, que foge do tema. Segue no final, só para registro, a relação destas famílias.

Guilherme Auler, andou fazendo o mesmo em Pernambuco, com as famílias de origem germânicas. Tenho algumas das suas publicações. Verei o que consta sobre o período colonial. No Rio de Janeiro, o mesmo autor fala dos Franceses, residentes na Cidade, entre 1808 e 1820. Não podemos esquecer os quase dez volumes sobre famílias de origem germânicas, assim como, os mais de vinte volumes do casal Egon e Fried Wolff, sobre as famílias de origem judaicas.

Em Portugal, Domingos de Araújo Affonso, um espetacular genealogista que já fez sua passagem, publicou “Famílias estrangeiras estabelecidas em Portugal”, no ano de 1962. Tenho este trabalho, assim como o catálogo da sua extraordinária biblioteca, que foi a Leilão, no Hotel Roma - Lisboa.

Enfim, é um tema fascinante, onde nem sempre encontramos apoio e contribuições, muito pelas dificuldades da língua. Embora não saiba as línguas, adquiri estudos na Áustria, Hungria, Eslováquia, etc., visando escrever sobre as raízes brasileiras não-lusitanas.

Vamos em frente.
Um forte abraço do amigo e admirador
Cau Barata

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LOSTAU (Navarra)- Família originária do Reino de Navarra, que parece vir da Baixa Navarra, que foi incorporada à França com a ascensão de Henrique III de Navarra, IV de França.

Seu nome consta do relatório que, em 1618, Dom Luis de Souza enviou a Sua Majestade, intitulado “Memorial de Todos os Estrangeiros que vivem nas Capitanias do Rio Grande, Paraíba, Tamaracá, Pernambuco e Bahia, dos quais se não pode ter suspeita”. Sobre João Lostao, consta do referido Relatório (citado pelo historiador Hélio Galvão, em sua “História da Fortaleza da Barra do Rio Grande”):

==== “João Lostao, residente na Capitania do Rio Grande, já velho, he da governança da capitania. (As palavras que seguem o nome foram riscadas no original e incluídas no final da nota).

==== “Justificou ser de nação navarro posto que se tem por francês vive naquella capitania depois que se conquistou tem roças. Reside na praya onde pesca cõ hua rede não o obriguei recolherse ao sertão pera informação queme derão os padres da Companhia de sua muita fidelidade de já velho e dos do governança da Capitania.

No Auto de Repartição das Terras do Rio Grande consta que lhe foram doadas as datas 15, 48, 56, 107, 108 e 131, respectivamente a 01.03.1601, 17.05.1603, 24.05.1604, 07.01. e09.05.1607 e 15.08.1608. Estas datas estão compreendidas todas no litoral do Estado, entre Pirangi e a Lagoa de Guaraíras. Para o interior, não passam de São José de Mipibu, Arêas e Goianinha.

Pai de:

1. Maria Lostao Casa Maior, que em 1626 estava noiva de Manoel Rodrigues Pimentel, segundo escritura de dote lavrada a 13.04.1626, nas notas do Tabelião Simão Nunes Correia.
O dote que sei pai lhe dava:
=== 24 vacas parideiras
=== 25 novilhos machos que vão a dois anos
===meia légua de terra em quadra na tapera de Paraguassu
=== uma égua com uma poldra,
=== dois escravos da Guiné, um macho chamado Simão, uma fêmea por nome Marta.

Maria Lostao Casa Maior e Manoel Rodrigues Pimentel, são pais de:

1.1. Joana Dorneles, que se casou com o Sargento-Mor Francisco Lopes, e foram pais de:

1.1.1. Paula Barbosa, casada com seu primo Teodósio de Gracisman (ou Gartsman)
1.1.2. Manoel Lopes Pimentel, casado com Maria Pinto
1.1.3. Joana Lopes
1.1.4. Gregório Lopes Pimentel
1.1.5. Isabel Dorneles, casada com o sargento-Mor Manuel de Abreu Frielles.
1.1.6. Francisco Dorneles, casado com Maria da Silva Figueiredo, atestada como viúva, em 1757.
1.1.7. Cipriano Lopes Pimentel, com testamento feito a 19.12.1729. Casado com Teresa da Silva.

2. Beatriz Lostao Casa Maior, que foi casada com o Tenente Coronel Joris Gartsman, que incluirei, em outra ocasião, neste tópico. Com geração.

Nota: O Apelido Lastao, reaparece em Pernambuco, no século XIX, como “Alastau”.


LUMACHI [Lumache] - Família de origem italiana estabelecida em Pernambuco, para onde passaram dois filhos de Caetano Lumach, nascido por volta de 1720, em Liorne, Itália. Ocupou os lugares de conselheiro e de gonfalonier, na cidade de Liorne. Foi casado com Catarina Franciali.

Entre os seus descendentes do casal, registram-se:

I - o filho, Jacome Lumache, capitão do regimento de cavalaria auxiliar da cidade do Recife, PE. Deixou geração do seu casamento com Maria da Conceição de Melo Barroso de Albuquerque, procedente da antiga família Albuquerque, de Pernambuco;

II - o neto, Caetano Francisco Lumache de Melo Barroso de Albuquerque, filho dos anteriores. Cavaleiro Professo na Ordem de São Tiago de Espada. Cadete do Regimento de Lisboa. Proprietário do ofício de escrivão da mesa grande da Alfândega da cidade do Recife, PE. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas, datada de 14.10.1802. Registrada Cartório da Nobreza, Livro VII, fl. 38v: um escudo esquartelado: no primeiro e quarto quartéis, as armas da família Barroso (v.s.); no segundo quartel, as armas da família Melo (v.s.); e no terceiro quartel, as armas da família Albuquerque (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 119).


CAMARGO - Família originária do Vale de Camargo, Cantábria, onde teve o seu solar, e de onde tomou o sobrenome. Alguns ramos desta família passaram para Castela, onde fundarão novos grupos familiares nas vilas de Santilana, Cantábria, Castrogeriz y Roa, Burgos, Agreda, Soria, Pozal de Gallinas, Valladolid, etc.

Entre as mais antigas famílias deste apelido, que se estabeleceram no Brasil colonial, registram-se os Camargos de origem espanhola estabelecidos em São Paulo, com ramificações no Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro, procedente de Giuseppe Ortiz de Camargo, natural de Castela, e falecido depois de 1613, em São Paulo, SP, filho de Francisco de Camargo e de Gabriela Ortiz.

Na opinião do genealogista Dr. Ricardo Gumbleton Daunt, era família de origem sevilhana e descendia do navegante Afonso de Camargo.

Giuseppe Ortiz de Camargo estabeleceu-se, por volta de 1585, em São Paulo, e falecido depois de 1613. Foi pessoa de autoridade e respeito em São Paulo, onde ocupou os cargos de Almotacel em 1592; vereador em 1602 e 1603; mordomo da Misericórdia em 1610; e juiz ordinário em 1595 e 1612.

Em 1607, teve provisão de juiz de órfãos, porém não assumiu o exercício. Foi ainda, em 1603, deputado da câmara para assistir ao registro de escravos e administrados. Em 1611, tomador de contas da finta da Igreja.

Deixou numerosa descendência do seu casamento com Leonor Domingues, falecida em 1630, em S. Paulo com testamento, filha de Domingos Luiz, dito “O Carvoeiro”, e de Ana Camacho.

Seus descendentes, conservaram o seu prestígio, e disputaram, por muitos anos, as rédeas do governo, tendo como rival a importante família Pires. (Silva Leme, Genealogia Paulistana, Tomo I, pág. 178; Américo Moura, Campos de Piratininga, pág. 33).

Giuseppe de Camargo e Leonor Domingues, foram pais de:

1. Capitão Fernão de Camargo, «o Tigre», que ocupou o cargo de Juiz Ordinário em São Paulo [1653]. Ao lado de seu irmão, José Ortiz de Camargo, foi chefe do partido dos Camargos, que levantou-se contra o dos Pires, capitaneado por João Pires.

No título dos camargos, sobre o Capitão Fernão de Camargo, escreveu Silva Leme:

=== Capitão Fernão de Camargo, o Tigre de alcunha, occupou o cargo de juiz ordinario em S. Paulo (o encontramos n'esse cargo em 1653) e estava já casado em 1630, quando falleceu sua mãe, com Marianna do Prado f.a de João de Santa Maria, natural de Castella (que veiu ao Brazil como secretario de dom Francisco de Souza) e de Filippa do Prado. Tit. Lemes Cap. 1.o § 9.o.

Com seu irmão José Ortiz foi o capitão Fernão de Camargo o chefe do partido dos Camargos, que levantou-se contra o dos Pires capitaneado por João Pires e seu genro Francisco Nunes de Siqueira (o Redemptor da patria) Tit. Pires Cap. 10.o

O autor da Nobiliarchia Paulistana Pedro Taques de Almeida accusa a Fernão de Camargo como assassino (a falsa fé) de Pedro Taques no largo da sé (então egreja matriz de S. Paulo) em 1641. Video que a respeito deste crime escrevemos em Tit. Taques Cap. 1.o: ahí se mostra que, se realmente foi Fernão de Camargo o executor do crime, é este em parte attenuado, porque foi o resultado de uma conspiração.

Não descobrimos a data do fallecimento, nem o inventario do capitão Fernão de Camargo; porém de diversos documentos descobrimos os 14 seguintes f.os:
• 1-1 Capitão Fernando de Camargo Ortiz § 1.o
• 1-2 Francisco de Camargo Santa Maria § 2.o
• 1-3 José Ortiz de Camargo § 3.o
• 1-4 João Ortiz de Camargo § 4.o
• 1-5 Manoel Ortiz de Camargo § 5.o
• 1-6 Coronel Lucas de Camargo Ortiz § 6.o
• 1-7 Padre Domingos de Camargo § 7.o
• 1-8 Anna Maria de Camargo § 8.o
• 1-9 Gabriela Ortiz § 9.o
• 1-10 Maria de Camargo § 10.o
• 1-11 Leonôr Domingues de Camargo § 11.o
• 1-12 Capitão Pedro Ortiz de Camargo § 12.o
• 1-13 Marianna, baptisada em 1640 § 13.o
• 1-14 Filippa de Camargo, baptisada em 1642 § 14.o


2. José Ortiz de Camargo, falecido em 1663, chefe do partido dos Camargos contra os Pires. Fez parte da bandeira do Capitão Diogo Coutinho de Melo em 1636, sob as ordens do Capitão-mor Antônio Raposo Tavares, contra os gentios, denominados Araxás, nos sertões dos Carijós;

3. Capitão Marcelino de Camargo, falecido em 1676. Juiz Ordinário em São Paulo [1646], que foi patriarca da família Camargo Pimentel, por seu casamento com Messia Ferreira Pimentel de Tavora, filha de João Ferreira Pimentel de Tavora, que ocupou os honrosos cargos do governo em S. Paulo.

4. Gabriela Ortiz de Camargo, que, por seu casamento, tornou-se a matriarca da família Cabral de Távora, de São Paulo;

5. Mariana de Camargo, que tornou-se a matriarca da Bueno de Camargo, de São Paulo, , por seu casamento, em 1631 em S. Paulo, com Bartholomeu Bueno de Ribeira (o moço).

6. Ana Maria de Camargo, que, por seu casamento, tornou-se a matriarca da família Furquim, de São Paulo.

7. Jeronimo de Camargo, casado com Anna de Cerqueira, filha de Francisco Bueno, † em 1638, e de Filippa Vaz.



CHERMONT - Sobrenome de origem geográfica, tomado ao senhorio de Chermont. Família de origem francesa, procedente de François de Le Mercier, nobre fidalgo, Gentil Homem Ordinário da Casa Real (1609), Arqueiro, que foi o primeiro a usar este apelido, tirado das terras de Chermont, que lhe pertenciam.

Gentil Homem Ordinário da Casa Real, por Carta expedida pelo Rei, em Paris, datada de 16.03.1609, prestando juramento a 27.03.1609.

Atestado em uma sentença, proferida a 22.05.1609, pelos eleitos de Sagres, pela qual ordenaram que Francisco (François) - Fidalgo, Senhor de Briel, em parte, de Poncet, Guarda do Corpo do Rei, debaixo das ordens do Senhor de Prastin, Capitão das ditas Guardas de S. Majestade – fosse riscado da lista do Tributo chamado Toilles, da Freguesia de Villantrodes, onde assistia com contribuição aos moradores, que o haviam taxado na lista de tributos do dito lugar.

Na referida data de 22.05.1609, foi mantido em sua nobreza.

Atestado em 31.05.1613, quando faz troca de duas quadras de terras sito no termo de Briel, com Antoine de Grand, Fidalgo e Senhor de Gergy e Briel.

Atestado em 05.07.1616, na compra de uma casa, denominada “do Poncet”, e outra em Mimaux. Por esta ocasião, já aparece atestado como Senhor de Poncet.

Foi casado, em primeiras núpcias, em um sábado, no dia 12.06.1579,com a viúva Claudia de Lencosme, Senhora de Briel e Senhora de Minots – viúva de Felipe de Hichamps, senhor de Briel

Com geração do seu segundo casamento, a 02.11.1592, na freguesia de Chauorce, em Champagne, com Marie Dorey, habilitada de sua nobreza, em 22.05.1609, de quem procede grande parte dos Chermont, de França, Portugal e do Brasil. Filha de Jean Dorey e de Catherine Senneton.

Os Chermont, antes de virem para o Brasil, estiveram atuando em Portugal, para onde passou, no tempo de D. João V, rei de Portugal em 1706-1750, um dos bisnetos daquele casal tronco francês, o marechal de Campo, Jean Alexandre de Chermont [c.1703, França - 21.08.1770, Portugal], fidalgo francês, engenheiro do Rei da França. Estabeleceu-se em Portugal, onde se encontrava servindo no posto de Coronel do Regimento de Artilharia da Província de Alentejo, em 1757.

Residente na Praça de Estremós. Faleceu no posto de Marechal de Campo. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1726, em Lisboa, com Anne de Saint’-Aubin Legros [Flandres - ?].

François de Le Mercier e Marie Dorey, foram pais de:

I - Anne de Chermont, nascida a 25.09.1591.
I - Jean de Chermont, fidalgo, nascido e falecido no mesmo dia, a 16.10.1593.
I - Charlotte de Chermont, nascida a 11.09.1594.
I - Catherina de Chermont, nascida a 18.03.1598.
I - Marie de Chermont, nascida a 24.05.1600.
I - Antoine de Chermont - que segue § 2.
I - Marguerite de Chermont, nascida a 01.03.1604


==== ==== ==== § 2 ==== ==== ====

I - Antoin de Chermont, nascido às 23:00 horas de um sábado, no dia 02.03.1602, e batizado na Igreja da Casa do Socorro. Fidalgo Cavaleiro da Ordem de São Luis. Capitão do Castelo de Fresne. Casado, por contrato de 04.07.1646, com Anne Isabel Noblet.
Tiveram:

II - Catherine de Chermont, nascida a 31.08.1648,e falecida no mesmo dia.

II - Gabriel de Chermont, nascido em uma terça-feira do dia 17.09.1649. Fidalgo. Deixou geração (oito filhos), do seu casamento a 07.02.1679,com Mme. Marie de Clos. Descendência permanceu na França.

II - Catherine de Chermont (II), nascida a 08.10.1650.

II – Jean de Chermont, nascido a 12.09.1651 e falecido no mesmo dia

II – Antoin de Chermont, nascido a 15.10.1652.

II – François de Chermont, nascido a 15.12.1655 e falecido a 15.05.1664.

II – Isabel de Chermont, nascida a 01.08.1659

II – N... de Chermont, nascido a 01.08.1662
II – N... de Chermont, nascido a 14.08.1666

II – Antoin François de Chermont, nascido a 07.09.1663 – Extrato do Registro de batismo da Freguesia d’Annet, sobre o Marne, Diocese e Eleitorado de Meaun.

II – Roger de Chermont, nascido a 14.06.1664. Capitão de Granadeiros no Regimento de Gournay. Faleceu solteiro.

II – Pierre François de Chermont, nascido a 12.05.1666. Fidalgo. Capitão de Regimento. Falecido no sítio de Nile, em 1705.Solteiro.

II – François de Chermont, nascido a 27.11.1667 e falecido no mesmo dia.

II – Alexandre de Chermont – que segue § 3.


==== ==== ==== § 3 ==== ==== ====

II – Alexandre de Chermont, batizado a 06.11.1659,na Igreja Paroquial de Santo Sepúlcio de Fresne, Diocese de Meaux, e falecido a 01.09.1721,na freguesia de São Máximo, diocese de Metz. Foi sepultado no dia seguinte no Cemitério da dita freguesia.

Fidalgo Cavaleiro da Ordem Real e Militar de São Luis. Assistente em Metz. Brigadeiro do Batalhão dos Exércitos do Rei. Engenheiro Diretor Geral das Fortificações das Praças dos três bispados de Sarre e do Longwy, da Provincia de Luxembourg e do Condato de Chiny, e de Mozelle.

Em 12.08.1673, vem atestado como padrinho de batismo de Alexandre, filho do nobre Jean Bertrant e de Enéas Simmonet.

Capitão do Regimento de Champanha, patente dada pelo Rei, em Versailles, a 26.09.1676. Nomeado Cavaleiro da Ordem Militar de São Luiz, por provisão do Rei, dada em Versailles, em 01.02.1694. Foi Diretor das Fortificações do Ducado de Luxembourg e do Condato de Chiny.

Atestado em 21.03.1694,na Certidão passada pelo Senhor de Vauban, tenente-General dos Exércitos do Rei, Comissário-Geral das Fortificações da França e Governador da Cidadela de Sille, onde lembra ter servido o Capitão Alexandre de Chermont, no exercício de Engenheiro na defesa de Chilisbourg, no ano de 1676, e nos sítios de Vallenciana, Combray, São Guitain e Coutray.

Foi reformado no posto de Capitão agregado ao regimento do Rei, em Champanha, em 25.02.1704,por carta passada pelo Rei, em versailles.

Teve a patente de brigadeiro de Infantaria dos Exércitos do Rei, dada por Sua Majestade, em Paris, a 01.02.1719.

Casado com Mme. Marie Joanne de Fillier, que fora nomeada herdeira universal de Alexandre de Chermont, em seu testamento datado de 08.07.1721,na freguesia de São Máximo, diocese de Metz. e que fora reconhecido por Glicard, Tabelião Real, em Metz, tendo sido lido e publicado pelo dito Tabelião, aos 06.08.1721, em presença dos nobres Estevão e Nicolau, filhos menores de Alexandre de Chermont, e em presença de Henrique Cláudio e Luis Francisco, sobrinhos do dito Capitão Alexandre.

Marie Joanne de Fillier, faleceu com cerca de 67 anos de idade, a 13.06.1738,como consta do registro de Óbitos da Freguesia de São João do Claustro da Cidade de Toul; sepultada no dia seguinte no átrio da Igreja do dito lugar, em presença de seus filhos.

Uma sentença passada em Metz, a 05.09.1721, ao Tribunal Real de Metz, confirma Marie Joanne, na qualidade de mãe e tutora natural de Estevão e Nicolau, que eram engenheiros ordinários do Rei.

Tiveram os seguintes filhos:

III – Jean Alexandre de Chermont – que segue § 4.

III – Estevão Maximiliano de Chermont, fidalgo. Eleitor do Rei. Cônego da Igreja Catedral de Toul.

III – Alexandre Joseph de Chermont, fidalgo. Engenheiro do Rei, em Toul. Cavaleiro da Ordem de São Luis. Capitão Agregado ao Regimento de Champangne. Tenente-Coronel do Regimento de Bourgongne, e falecido no sítio de Mastreeck, vitima de duas feridas. Casado em Toul, com Mme. Marie Anne Virla. Com geração. São pais do General Dominique-Prosper de Chermont.

III – Nicolau Cláudio de Chermont, nascido a 10.08.1699,e batizado na freguesia de São Dagobert da Cidade de Longwy, diocese de Freves,a13.08.1699.Padrinho:seu tio Nicolau Cláudio de Chermont, com 17 anos de idade. Fidalgo. Engenheiro do Rei, em Neuflaisack. Engenheiro Chefe em Landaw. Cavaleiro da Ordem de São Luis. Tenente Coronel Reformado Agregado ao Regimento de Infantaria de Gondin, patente dada pelo Rei, no Campo junto a Uprés, aos 27.06.1744. Faleceu no mesmo ano de 1744, no sítio de Ignores. Casou na freguesia de Neuthbrisack, na Alsácia, a 06.12.1726, com Joane Catherina de Moulin. Tiveram dez filhos.

III – Marie Françoise de Chermont, casada a 18.10.1717, com Bernard Louis de Haget, nobre, fidalgo. Capitão do Regimento de Infantaria de Maine. Filho de Domenique de Haget, Senhor de Gresnan e Caubous, e de Marie de Duras.

III – Anne Isabel de Chermont, assistente em Toul.



==== ==== ==== § 4 - PORTUGAL ==== ==== ====

III – Jean Alexandre de Chermont, fidalgo francês. Engenheiro do Rei da França. Passou à PORTUGAL, antes de 1727, data em que nasceu sua primeira filha, em Lisboa. de Coronel do Regimento de Artilharia da província do Alentejo, no ano de 1757. Viveu na Praça de Estremós, Portugal, onde faleceu a 21.08.1770,no posto de Marechal de Campo.

Casado em Lisboa, Portugal, com Mme. Anne de Saint’-Aubin Legros, natural de Mustrick.

Felgueiras Gayo, no § 200, dedicado aos “Chermon”, no título da família FARIA, diz:

====== João Alexandre de Chermon Marechal de Campo no Alentejo natural de França que dizem ser pessoa nobilíssima daquele Reino, e sua m.er ........................... que dizem era Azafata, e era estrangeira que tinha vindo com a Srª. D. Maria Ana de Áustria, mas creio era Moça da Câmara aliás dariam o foro a seu marido

Tiveram os seguintes filhos:

IV – Marie Leonor de Chermont, nascida a 07.09.1727, em Lisboa, Portugal.

IV – Pierre Auguste de Chermont, nascido a 09.08.1728, em Lisboa, Portugal. Escudeiro. 1.º Tenente.

IV – Achiles Auguste de Chermont, nascido a 28.06.1730, em Lisboa, Portugal. Escudeiro. Major Auxiliar em “Gardes Vallones”.

IV – Emmilie Sopherona de Chermont, nascida a 19.08.1731, em Lisboa, Portugal.

IV – Jules Cesar de Chermont, nascido a 29.07.1732, em Lisboa, Portugal. Escudeiro. Major de Artilharia. Tenente-Coronel. Casado em Portugal, com D. Maria Ana de Castro, filha de Diogo Francisco Pimentel e de Teodora de Ataíde – casal, cuja ancestralidade vem descrita em Felgueiras GAYO, título da família Faria, § 103. Com geração. Gayo indica terem três filhos, nomeando um: “Manuel Bernardo Chermon”

IV – Leonor Sopheronissha de Chermont, nascida a 07.04.1736, em Estremós.

IV – Constança Mislia de Chermont, nascida a 17.03.1737, em Estremós. Casada, em primeiras núpcias, com João da Costa Cabedo, deixando geração, pelo menos três filhos, entre eles, o General Maximiliano Augusto de Cabedo. Casada, em segundas núpcias, com Francisco Balincourt, em Lisboa, deixando, pelo menos, três filhos.

IV – Maximiliano Augusto de Chermont, nascido a 16.03.1734, em Lisboa, Portugal. Major de Artilharia.

IV – Gustavo Adolfo Hércules de Chermont, nascido a 21.09.1740, em Estremós, Portugal. Fidalgo. Tenente [Patente de 15.08.1757]. Capitão [Patente de 11.03.1762]. Tenente-Coronel de Artilharia por nomeação de 01.01., partindo para Índia, indo servir em Goa. 1774. Por Decreto Real de 20.11.1796, foi nomeado Brigadeiro efetivo do Exército Real, sendo então Coronel.

IV – Theodósio Constantino de Chermont – que segue, § 5



==== ==== ==== § 5 - BRASIL ==== ==== ====

IV – Theodósio Constantino de Chermont, nascido a 30.11.1742, Estremós, PORTUGAL, e falecido a 17.02.1819, Pará, BRASIL.

Sendo Tenente de Infantaria do Regimento de Artilharia da Praça de Estremós, foi promovido, em 29.03.1760, a Capitão de Infantaria do regimento da Guarnição de Belém do Grão-Pará, onde deveria servir por 6 anos. Este Regimento era o Terço de Ordenança da Vila de São José de Macapá.

Theodósio Constantino de Chermont, consta da lista dos Oficiais que Embarcaram para o Estado do Grão-Pará e Maranhão, em 11.04.1760,no posto de Capitão

Em 08.06.1767, foi nomeado Sargento-mor do Terço de Auxiliares da Praça de Macapá, no qual servia como Capitão de Infantaria de 1.ª Linha.

Responsável pela apresentação dos fogos de artifícios, que iluminaram o céu de Belém, a 23.06.1777, para a inauguração da Capela de São João Batista.

Tenente-coronel de Artilharia [1779]. Membro da Comissão nomeada, em 1779, para a demarcação dos limites dos domínios de Portugal e Espanha, na qualidade de Comissário Subalterno das Demarcações [1779-1790].

Pela Espanha, foram nomeados Don Ramon Garcia de Leão e Piçarro – substituído pelo Tenente Coronel de Infantaria Don Francisco de Requena Herrera,1.º Comissário, Governador de Maynas e Capitão de Engenheiros; Felipe de Arécha, etc. Por Portugal, foram nomeados: João Pereira Caldas (depois Governador do Grão-Pará e Rio Negro, por patente de 07.09.1780); José de Nápoles Tello de Menezes (depois Governador e Capitão General de Mato Grosso), Plenipotenciário e Comandante Geral da Expedição das Demarcações; Theodósio Constantino de Chermont – que se encontrava no posto de Tenente-Coronel de Artilharia, e que fora nomeado pelo Plenipotenciário Caldas, para o cargo de Comissário Subalterno das Demarcações; Henrique Wilkens (sargento-mor de engenheiros); José Joaquim Vitório e José Simão Carvalho (astrônomos da Universidade de Coimbra); Antônio Coutinho e Sebastião José Prestes.

Naquela ocasião, houve falha por parte do Tenente-Coronel Chermont, na demarcação do Japurá, consequentemente foi desligado do cargo de 1.º Comissário, por ordem da Corte, em 1783. Em 1790, ordena Dom Francisco de Souza Coutinho, Governador do Pará, que faça recolher à Cidade de Belém do Pará , o Tenente Coronel Chermont, em observância do Aviso de 28.04.1790.

Em 04.11.1792, foi nomeado Coronel do 2.º Regimento de Infantaria de 1.ª Linha do Pará: neste posto, a 02.05.1800, assinou um documento, selado com o sinete de suas armas, referindo-se sobre a boa conduta de seu comandado, o Alferes FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES BARATA, informando ser este «merecedor de qualquer mercê que se lhe queira fazer». Este último, mais tarde, além da esposa, teve vários descendentes que se aparentaram com a família do seu Comandante Chermont.

Brigadeiro reformado [30.04.1811].

Foi o autor do primeiro mapa da Cidade de Belém, sob o título Plano Geral da Cidade do Pará [1791].

Foi quem fundiu pela primeira vez um canhão na Amazônia [1763].

Também dedicado à cultura do arroz, inventou e fez funcionar pela primeira vez, em Belém, a 1.ª Máquina de Beneficiar Arroz. Em 08.02.1773 despachou de Belém para Lisboa, pelo navio “São Pedro Gonçalves”, a primeira remessa de 30 sacos de arroz cultivados no Pará, oriundos de uma de suas fazendas.

Esteve de viagem no Peru, onde foi incumbido de construir umas fortalezas, em um porto do Peru, o que então, em recompensa, o Vice-Rei do Peru gratificou-o com umas peças de ouro que, segundo a tradição, foram por ele enterradas em Belém, e jamais encontradas.

Fez uso da documentação de nobreza, levantada por sua prima Maria Francisca de Chermont, citada acima, para obter sua Carta de Brasão de Armas, passada a 23.06.1780. Registrada no Livro 7.º do Requerimentos de Brasões e Armas de Portugal, às folhas 245): as armas dos Chermont: um escudo em campo de prata, uma faixa negra entre três trevos de negro, no chefe, postos em faixa, e três merletes de negro, no contrachefe, postos em roquete. Elmo de prata aberto, guarnecido de ouro. Timbre: um dos merletes do escudo. Paquife de metal e cores das armas. Timbre: um dos merletas do escudo. Diferença: uma brica azul com uma estrela de ouro (Sanches Baena, II, 48).

Deixou numerosa descendência do seu cas. com a paraense Mariana Francisca Micaella Ayres, natural do Pará, filha do Mestre de Campo José Miguel Ayres, natural de Lisboa, chefe desta família Miguel Ayres, do Pará.

Seus descendentes são aparentados com as importantes famílias Miguel Ayres, Gama e Silva, Jucá, Klautau, Acatauassú, Gama e Abreu, Silva Pombo, Amazonas de Figueiredo, Ararigbóia, Barata, Midosi, Mendes de Oliveira Castro, Lobato, Miranda, Accacio Corrêa, Guamá, Rayol, Carneiro Monteiro, Passos de Miranda, Roffé, Mac Dowell, Mouraille, Castilho Feyo, Brito, Moraes Bittencourt, La Rocque, Affonso Franco, Bartlett James, Costa Cabedo, Pimenta de Magalhães, entre outras.

Tiveram os seguintes filhos:

V – Theodósio Constantino de Chermont (II), nascido em 1776,em Belém, Pará, e falecido em 1834 – com larga descendência no Brasil. Foi bisavô de Maria Amélia Pereira de Chermont, nascida a 19.06.1858,e casada com seu primo Senador Manuel de Melo Cardoso BARATA, nascido a 04.08.1841,em Belém, Pará.

V – Maria Ignácia Micaella de Chermont, casada com João Philippe Barbosa Pimenta Pedra Palácio que, ao se enviuvar, casou-se em segundas núpcias, com sua cunhada, Mariana de Chermont. Com geração.

V – Mariana Francisca Micaella de Chermont, nascida em 1778. Casada com João Philippe Barbosa Pimenta Pedra Palácio, viúvo de sua irmã, Maria Ignácia de Chermont.

V – José Miguel Ayres de Chermont (II), nascido em 1780, em Belém, Pará – com descendência no Brasil.


========================

Segue, conforme disse acima, a relação das famílias que constam do trabalho “ORIGEM DE ALGUMAS FAMÍLIAS PARAENSES (NÃO LSITANAS), que publique em 1985:


1. Anders
2. Anvers (colonial)
3. Ardasse (colonial)
4. Arnaut (colonial)
5. Auzier (colonial)
6. Bailey
7. Balbi
8. Bekman (colonial)
9. Bittencourt (colonial)
10. Boncand (colonial)
11. Brício (colonial)
12. Bruce
13. Butinelli (colonial)
14. Brun (colonial)
15. Breton (colonial)
16. Calandrini (colonial)
17. Conduru
18. Campbell
19. Canaez (colonial)
20. Carepa
21. Chermont (colonial)
22. Danin (colonial)
23. Dolzani
24. Engelhard
25. Engelke
26. Falcnin
27. Franklin
28. Gaensel
29. Galluzi (colonial)
30. Gavinho (colonial)
31. Gemaque (colonial)
32. Geraldino (colonial)
33. Gurjão (colonial)
34. Grass
35. Gronfelts (colonial)
36. Gorzoni (colonial)
37. Henington
38. Hesketh
39. Jalles
40. Klautau
41. Kaufuss
42. Landi (colonial)
43. La Rocque
44. Mac Dowell (colonial)
45. Magno
46. Malcher (colonial)
47. Marti
48. Michet (colonial)
49. Mindello
50. Onetti
51. Pantoja (colonial)
52. Penalber
53. Pendille
54. Pitts
55. Ponkdell
56. Portfills (colonial)
57. Raio
58. Rayol (colonial)
59. Rhome
60. Redig
61. Rhossard
62. Riegen
63. Riker
64. Rosermmund
65. Roso (talvez lusitana)
66. Sangberg
67. Seguer (talvez lusitana)
68. Serniche (talvez lusitana)
69. Smith
70. Spedra
71. Strevenat
72. Summer
73. Tompson
74. Upton
75. Utra (colonial)
76. Vaughan
77. Van Meyell
78. Wallace
79. Watrin
80. Wilkens (colonial)
81. Wosffhain


Em seguida, cito apenas uma relação de outras famílias: Adan, Balera, Burlamaqui, Brade, Camellier, Carbonel, Clifford, Denis, Dikson, Drago, Elquens, Espíndola, Gatol, Grossmann, Meninea, Naghtel, Ovalle, Lambert, Panario, Pandolfi, Pierantoni, Poll, Ruiz, Sarti, Sinay, Sothman, Trybusi, Ugolini, Vatele, Zeller, Watson, Wanzeller, Wacker, Weidmar, Wechener e Weinberger.


Com relação ao artigo publicado na “La France Généalogique”, Avril 1990 – GÉNÉALOGIE FRANCE/BRÉSIL, as famílias citadas foram:


1. Albon (Dauphiné)
2. Amerval Picardie)
3. Anquetil (Normandie)
4. Arnaut
5. Barbaroux
6. Barral (Dauphiné)
7. Beau del Bordel
8. Beaulieu
9. Beaurepaire (Provance)
10. Bennassi Charente)
11. Benon (Charente)
12. Binoche (Yonne)
13. Bodin (Anjou)
14. Borneille (Paris)
15. Bossu
16. Chabry (Ile de France)
17. Chermont (Champagne et Luxembourg)
18. Conteville (Normandie)
19. Crud (Paris)
20. Dautel
21. Dumont
22. Duprat (
23. Dupre (Aquitaine)
24. Escragnolle (Provance)
25. Fizel (Centre)
26. Florence (Provance)
27. Gaulier
28. Gauthey (Franche-Comté)
29. Gauthier
30. Geslin
31. Girard
32. Grange
33. Guinle (Midi-Pyrénées)
34. Gurgel (Haute-Normandie)
35. Halbout (Basse-Normandie)
36. Hauteville (Normandie)
37. Hubert (Midi-Pyrénées)
38. Huet (Lorraine)
39. Isnard (Provance)
40. Joly (Dauphiné)
41. Lacaille (Champagne-Antennes)
42. Laet (Nord)
43. Laperriere
44. Lebre (Rhône-Alpes)
45. Lecesne (Haute-Normandie)
46. Lefort (Bourgogne)
47. Leverger (Bretagne)
48. Martin (Languedoc-Roussillon)
49. Mallet (Nord)
50. Masset (Ile de France)
51. Palliere (Aquitaine)
52. Paquet (Ile de France ?)
53. Pelletan (Charente Maritime)
54. Rouanet
55. Rougier (Midi-Pyrénées)
56. Saint-Brisson (Centre)
57. Sigaud (Provence-Alpes-Cote d’Azur)
58. Sisson (Alsace)


(continua)

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#68599 | Ricardo de Oliveira | 29 jun 2004 17:59 | Em resposta a: #68559

Caro José de Azevedo Coutinho

Ainda hoje em dia, no Sul Brasil, os sobrenomes não-portugueses são referidos, algumas vezes, como nomes estrangeiros. Certamente que muitas são antigas famílias portuguesas e brasileiras, com notória tradição em muitos casos. No entanto, não tiveram origem portuguesa e em algum momento passaram e imigraram para a sociedade portuguesa e/ou brasileira. Difícil é analisar as origens dessas famílias estrangeiras, que tendem a desenvolver um fértil imaginário original sem comprovação empírica estabelecida, coisa que é praticamente impossível para as famílias portuguesas no Brasil (a não ser que se entronque as centenas de fins de linha em nobiliários - trivial simples, mas que é muito complicado e insuficiente como metodologia empírica). Os imigrantes estrangeiros sempre têm que vencer os preconceitos dos estabelecidos em qualquer sociedade e por sua vez representam importante fator ativo de inovação e de progresso. É uma categoria a parte na nossa genealogia.

Um abraço

Ricardo

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RE: Lemes

#68622 | doria_gen | 30 jun 2004 00:51 | Em resposta a: #68562

Grande amigo Carlos Eduardo,

Não vamos ficar na rasgação de seda, mas você bem sabe como admiro seu trabalho, e como o utilizo e recomendo!

Obrigado pela imensa ajuda aqui! Vc vai muito além do que fiz.

Grato. Gdes abcs,

fa

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#68624 | doria_gen | 30 jun 2004 00:58 | Em resposta a: #68559

Por mim tudo ok, prezado José, se bem que às vezes a varonia é quebrada na passagem a Portugal - vou depois postar os Lusignan, que é um desses casos, ou os Dorias de quem descendo...

Gdes abcs, fa

PS: Vou postar também os Wernecks, família que existe em Portugal e no Brasil, e que aqui teve enorme importância histórica.

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Família LOSTAU

#68635 | Cau Barata | 30 jun 2004 06:49 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro

Amigo Dória, estou preparando outros títulos, enquanto isso, achei que seria interessante isolar os "apelidos" enviados anteriormentes, damesma forma que fizeste com osLEME, para facilitar os debates e contribuições, por agrupamentos familiares, dentro do tópico raiz: FAMÍLIAS NÃO-PORTUGUESAS NO BRASIL COLONIAL.


LOSTAU (Navarra)- Família originária do Reino de Navarra, que parece vir da Baixa Navarra, que foi incorporada à França com a ascensão de Henrique III de Navarra, IV de França.

Seu nome consta do relatório que, em 1618, Dom Luis de Souza enviou a Sua Majestade, intitulado ?Memorial de Todos os Estrangeiros que vivem nas Capitanias do Rio Grande, Paraíba, Tamaracá, Pernambuco e Bahia, dos quais se não pode ter suspeita?. Sobre João Lostao, consta do referido Relatório (citado pelo historiador Hélio Galvão, em sua ?História da Fortaleza da Barra do Rio Grande?):

==== ?João Lostao, residente na Capitania do Rio Grande, já velho, he da governança da capitania. (As palavras que seguem o nome foram riscadas no original e incluídas no final da nota).

==== ?Justificou ser de nação navarro posto que se tem por francês vive naquella capitania depois que se conquistou tem roças. Reside na praya onde pesca cõ hua rede não o obriguei recolherse ao sertão pera informação queme derão os padres da Companhia de sua muita fidelidade de já velho e dos do governança da Capitania.

No Auto de Repartição das Terras do Rio Grande consta que lhe foram doadas as datas 15, 48, 56, 107, 108 e 131, respectivamente a 01.03.1601, 17.05.1603, 24.05.1604, 07.01. e09.05.1607 e 15.08.1608. Estas datas estão compreendidas todas no litoral do Estado, entre Pirangi e a Lagoa de Guaraíras. Para o interior, não passam de São José de Mipibu, Arêas e Goianinha.

Pai de:

1. Maria Lostao Casa Maior, que em 1626 estava noiva de Manoel Rodrigues Pimentel, segundo escritura de dote lavrada a 13.04.1626, nas notas do Tabelião Simão Nunes Correia.
O dote que sei pai lhe dava:
=== 24 vacas parideiras
=== 25 novilhos machos que vão a dois anos
===meia légua de terra em quadra na tapera de Paraguassu
=== uma égua com uma poldra,
=== dois escravos da Guiné, um macho chamado Simão, uma fêmea por nome Marta.

Maria Lostao Casa Maior e Manoel Rodrigues Pimentel, são pais de:

1.1. Joana Dorneles, que se casou com o Sargento-Mor Francisco Lopes, e foram pais de:

1.1.1. Paula Barbosa, casada com seu primo Teodósio de Gracisman (ou Gartsman)
1.1.2. Manoel Lopes Pimentel, casado com Maria Pinto
1.1.3. Joana Lopes
1.1.4. Gregório Lopes Pimentel
1.1.5. Isabel Dorneles, casada com o sargento-Mor Manuel de Abreu Frielles.
1.1.6. Francisco Dorneles, casado com Maria da Silva Figueiredo, atestada como viúva, em 1757.
1.1.7. Cipriano Lopes Pimentel, com testamento feito a 19.12.1729. Casado com Teresa da Silva.

2. Beatriz Lostao Casa Maior, que foi casada com o Tenente Coronel Joris Gartsman, que incluirei, em outra ocasião, neste tópico. Com geração.

Nota: O Apelido Lastao, reaparece em Pernambuco, no século XIX, como ?Alastau?.

.

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Família LUMACHI

#68636 | Cau Barata | 30 jun 2004 06:52 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro

Amigo Dória, conforme informei no Família Lostau, estou apenas isolando os apelidos, para facilitar as discussões dentro de um mesmo grupo familiar. Assim, o que segue é repetido ao que já havia enviado anteriormente:




LUMACHI [Lumache] - Família de origem italiana estabelecida em Pernambuco, para onde passaram dois filhos de Caetano Lumach, nascido por volta de 1720, em Liorne, Itália. Ocupou os lugares de conselheiro e de gonfalonier, na cidade de Liorne. Foi casado com Catarina Franciali.

Entre os seus descendentes do casal, registram-se:

I - o filho, Jacome Lumache, capitão do regimento de cavalaria auxiliar da cidade do Recife, PE. Deixou geração do seu casamento com Maria da Conceição de Melo Barroso de Albuquerque, procedente da antiga família Albuquerque, de Pernambuco;

II - o neto, Caetano Francisco Lumache de Melo Barroso de Albuquerque, filho dos anteriores. Cavaleiro Professo na Ordem de São Tiago de Espada. Cadete do Regimento de Lisboa. Proprietário do ofício de escrivão da mesa grande da Alfândega da cidade do Recife, PE. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas, datada de 14.10.1802. Registrada Cartório da Nobreza, Livro VII, fl. 38v: um escudo esquartelado: no primeiro e quarto quartéis, as armas da família Barroso (v.s.); no segundo quartel, as armas da família Melo (v.s.); e no terceiro quartel, as armas da família Albuquerque (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 119).



Cau Barata

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Família CAMARGO

#68637 | Cau Barata | 30 jun 2004 06:55 | Em resposta a: #68356

Amigo Dória......... estou isolando os primeiros quatro apelidos, para manter um agrupamento familiar, dentro do seu tópico :


CAMARGO - Família originária do Vale de Camargo, Cantábria, onde teve o seu solar, e de onde tomou o sobrenome. Alguns ramos desta família passaram para Castela, onde fundarão novos grupos familiares nas vilas de Santilana, Cantábria, Castrogeriz y Roa, Burgos, Agreda, Soria, Pozal de Gallinas, Valladolid, etc.

Entre as mais antigas famílias deste apelido, que se estabeleceram no Brasil colonial, registram-se os Camargos de origem espanhola estabelecidos em São Paulo, com ramificações no Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro, procedente de Giuseppe Ortiz de Camargo, natural de Castela, e falecido depois de 1613, em São Paulo, SP, filho de Francisco de Camargo e de Gabriela Ortiz.

Na opinião do genealogista Dr. Ricardo Gumbleton Daunt, era família de origem sevilhana e descendia do navegante Afonso de Camargo.

Giuseppe Ortiz de Camargo estabeleceu-se, por volta de 1585, em São Paulo, e falecido depois de 1613. Foi pessoa de autoridade e respeito em São Paulo, onde ocupou os cargos de Almotacel em 1592; vereador em 1602 e 1603; mordomo da Misericórdia em 1610; e juiz ordinário em 1595 e 1612.

Em 1607, teve provisão de juiz de órfãos, porém não assumiu o exercício. Foi ainda, em 1603, deputado da câmara para assistir ao registro de escravos e administrados. Em 1611, tomador de contas da finta da Igreja.

Deixou numerosa descendência do seu casamento com Leonor Domingues, falecida em 1630, em S. Paulo com testamento, filha de Domingos Luiz, dito ?O Carvoeiro?, e de Ana Camacho.

Seus descendentes, conservaram o seu prestígio, e disputaram, por muitos anos, as rédeas do governo, tendo como rival a importante família Pires. (Silva Leme, Genealogia Paulistana, Tomo I, pág. 178; Américo Moura, Campos de Piratininga, pág. 33).

Giuseppe de Camargo e Leonor Domingues, foram pais de:

1. Capitão Fernão de Camargo, «o Tigre», que ocupou o cargo de Juiz Ordinário em São Paulo [1653]. Ao lado de seu irmão, José Ortiz de Camargo, foi chefe do partido dos Camargos, que levantou-se contra o dos Pires, capitaneado por João Pires.

No título dos camargos, sobre o Capitão Fernão de Camargo, escreveu Silva Leme:

=== Capitão Fernão de Camargo, o Tigre de alcunha, occupou o cargo de juiz ordinario em S. Paulo (o encontramos n'esse cargo em 1653) e estava já casado em 1630, quando falleceu sua mãe, com Marianna do Prado f.a de João de Santa Maria, natural de Castella (que veiu ao Brazil como secretario de dom Francisco de Souza) e de Filippa do Prado. Tit. Lemes Cap. 1.o § 9.o.

Com seu irmão José Ortiz foi o capitão Fernão de Camargo o chefe do partido dos Camargos, que levantou-se contra o dos Pires capitaneado por João Pires e seu genro Francisco Nunes de Siqueira (o Redemptor da patria) Tit. Pires Cap. 10.o

O autor da Nobiliarchia Paulistana Pedro Taques de Almeida accusa a Fernão de Camargo como assassino (a falsa fé) de Pedro Taques no largo da sé (então egreja matriz de S. Paulo) em 1641. Video que a respeito deste crime escrevemos em Tit. Taques Cap. 1.o: ahí se mostra que, se realmente foi Fernão de Camargo o executor do crime, é este em parte attenuado, porque foi o resultado de uma conspiração.

Não descobrimos a data do fallecimento, nem o inventario do capitão Fernão de Camargo; porém de diversos documentos descobrimos os 14 seguintes f.os:
? 1-1 Capitão Fernando de Camargo Ortiz § 1.o
? 1-2 Francisco de Camargo Santa Maria § 2.o
? 1-3 José Ortiz de Camargo § 3.o
? 1-4 João Ortiz de Camargo § 4.o
? 1-5 Manoel Ortiz de Camargo § 5.o
? 1-6 Coronel Lucas de Camargo Ortiz § 6.o
? 1-7 Padre Domingos de Camargo § 7.o
? 1-8 Anna Maria de Camargo § 8.o
? 1-9 Gabriela Ortiz § 9.o
? 1-10 Maria de Camargo § 10.o
? 1-11 Leonôr Domingues de Camargo § 11.o
? 1-12 Capitão Pedro Ortiz de Camargo § 12.o
? 1-13 Marianna, baptisada em 1640 § 13.o
? 1-14 Filippa de Camargo, baptisada em 1642 § 14.o


2. José Ortiz de Camargo, falecido em 1663, chefe do partido dos Camargos contra os Pires. Fez parte da bandeira do Capitão Diogo Coutinho de Melo em 1636, sob as ordens do Capitão-mor Antônio Raposo Tavares, contra os gentios, denominados Araxás, nos sertões dos Carijós;

3. Capitão Marcelino de Camargo, falecido em 1676. Juiz Ordinário em São Paulo [1646], que foi patriarca da família Camargo Pimentel, por seu casamento com Messia Ferreira Pimentel de Tavora, filha de João Ferreira Pimentel de Tavora, que ocupou os honrosos cargos do governo em S. Paulo.

4. Gabriela Ortiz de Camargo, que, por seu casamento, tornou-se a matriarca da família Cabral de Távora, de São Paulo;

5. Mariana de Camargo, que tornou-se a matriarca da Bueno de Camargo, de São Paulo, , por seu casamento, em 1631 em S. Paulo, com Bartholomeu Bueno de Ribeira (o moço).

6. Ana Maria de Camargo, que, por seu casamento, tornou-se a matriarca da família Furquim, de São Paulo.

7. Jeronimo de Camargo, casado com Anna de Cerqueira, filha de Francisco Bueno, ? em 1638, e de Filippa Vaz.


Cau Barata

Resposta

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Família CHERMONT

#68638 | Cau Barata | 30 jun 2004 06:58 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro

Ilustre amigo, peço desculpas por ter repetido os títulos já enviados. Segui o exemplo da chamada dos Lemes,de sua autoria, e acho que desta forma fica mais fácil de encontrarmos os apelidos estudados neste tópico que criaste.

Forte abraço
do amigo
Carlos Eduardo


CHERMONT - Sobrenome de origem geográfica, tomado ao senhorio de Chermont. Família de origem francesa, procedente de François de Le Mercier, nobre fidalgo, Gentil Homem Ordinário da Casa Real (1609), Arqueiro, que foi o primeiro a usar este apelido, tirado das terras de Chermont, que lhe pertenciam.

Gentil Homem Ordinário da Casa Real, por Carta expedida pelo Rei, em Paris, datada de 16.03.1609, prestando juramento a 27.03.1609.

Atestado em uma sentença, proferida a 22.05.1609, pelos eleitos de Sagres, pela qual ordenaram que Francisco (François) - Fidalgo, Senhor de Briel, em parte, de Poncet, Guarda do Corpo do Rei, debaixo das ordens do Senhor de Prastin, Capitão das ditas Guardas de S. Majestade ? fosse riscado da lista do Tributo chamado Toilles, da Freguesia de Villantrodes, onde assistia com contribuição aos moradores, que o haviam taxado na lista de tributos do dito lugar.

Na referida data de 22.05.1609, foi mantido em sua nobreza.

Atestado em 31.05.1613, quando faz troca de duas quadras de terras sito no termo de Briel, com Antoine de Grand, Fidalgo e Senhor de Gergy e Briel.

Atestado em 05.07.1616, na compra de uma casa, denominada ?do Poncet?, e outra em Mimaux. Por esta ocasião, já aparece atestado como Senhor de Poncet.

Foi casado, em primeiras núpcias, em um sábado, no dia 12.06.1579,com a viúva Claudia de Lencosme, Senhora de Briel e Senhora de Minots ? viúva de Felipe de Hichamps, senhor de Briel

Com geração do seu segundo casamento, a 02.11.1592, na freguesia de Chauorce, em Champagne, com Marie Dorey, habilitada de sua nobreza, em 22.05.1609, de quem procede grande parte dos Chermont, de França, Portugal e do Brasil. Filha de Jean Dorey e de Catherine Senneton.

Os Chermont, antes de virem para o Brasil, estiveram atuando em Portugal, para onde passou, no tempo de D. João V, rei de Portugal em 1706-1750, um dos bisnetos daquele casal tronco francês, o marechal de Campo, Jean Alexandre de Chermont [c.1703, França - 21.08.1770, Portugal], fidalgo francês, engenheiro do Rei da França. Estabeleceu-se em Portugal, onde se encontrava servindo no posto de Coronel do Regimento de Artilharia da Província de Alentejo, em 1757.

Residente na Praça de Estremós. Faleceu no posto de Marechal de Campo. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1726, em Lisboa, com Anne de Saint?-Aubin Legros [Flandres - ?].

François de Le Mercier e Marie Dorey, foram pais de:

I - Anne de Chermont, nascida a 25.09.1591.
I - Jean de Chermont, fidalgo, nascido e falecido no mesmo dia, a 16.10.1593.
I - Charlotte de Chermont, nascida a 11.09.1594.
I - Catherina de Chermont, nascida a 18.03.1598.
I - Marie de Chermont, nascida a 24.05.1600.
I - Antoine de Chermont - que segue § 2.
I - Marguerite de Chermont, nascida a 01.03.1604


==== ==== ==== § 2 ==== ==== ====

I - Antoin de Chermont, nascido às 23:00 horas de um sábado, no dia 02.03.1602, e batizado na Igreja da Casa do Socorro. Fidalgo Cavaleiro da Ordem de São Luis. Capitão do Castelo de Fresne. Casado, por contrato de 04.07.1646, com Anne Isabel Noblet.
Tiveram:

II - Catherine de Chermont, nascida a 31.08.1648,e falecida no mesmo dia.

II - Gabriel de Chermont, nascido em uma terça-feira do dia 17.09.1649. Fidalgo. Deixou geração (oito filhos), do seu casamento a 07.02.1679,com Mme. Marie de Clos. Descendência permanceu na França.

II - Catherine de Chermont (II), nascida a 08.10.1650.

II ? Jean de Chermont, nascido a 12.09.1651 e falecido no mesmo dia

II ? Antoin de Chermont, nascido a 15.10.1652.

II ? François de Chermont, nascido a 15.12.1655 e falecido a 15.05.1664.

II ? Isabel de Chermont, nascida a 01.08.1659

II ? N... de Chermont, nascido a 01.08.1662
II ? N... de Chermont, nascido a 14.08.1666

II ? Antoin François de Chermont, nascido a 07.09.1663 ? Extrato do Registro de batismo da Freguesia d?Annet, sobre o Marne, Diocese e Eleitorado de Meaun.

II ? Roger de Chermont, nascido a 14.06.1664. Capitão de Granadeiros no Regimento de Gournay. Faleceu solteiro.

II ? Pierre François de Chermont, nascido a 12.05.1666. Fidalgo. Capitão de Regimento. Falecido no sítio de Nile, em 1705.Solteiro.

II ? François de Chermont, nascido a 27.11.1667 e falecido no mesmo dia.

II ? Alexandre de Chermont ? que segue § 3.


==== ==== ==== § 3 ==== ==== ====

II ? Alexandre de Chermont, batizado a 06.11.1659,na Igreja Paroquial de Santo Sepúlcio de Fresne, Diocese de Meaux, e falecido a 01.09.1721,na freguesia de São Máximo, diocese de Metz. Foi sepultado no dia seguinte no Cemitério da dita freguesia.

Fidalgo Cavaleiro da Ordem Real e Militar de São Luis. Assistente em Metz. Brigadeiro do Batalhão dos Exércitos do Rei. Engenheiro Diretor Geral das Fortificações das Praças dos três bispados de Sarre e do Longwy, da Provincia de Luxembourg e do Condato de Chiny, e de Mozelle.

Em 12.08.1673, vem atestado como padrinho de batismo de Alexandre, filho do nobre Jean Bertrant e de Enéas Simmonet.

Capitão do Regimento de Champanha, patente dada pelo Rei, em Versailles, a 26.09.1676. Nomeado Cavaleiro da Ordem Militar de São Luiz, por provisão do Rei, dada em Versailles, em 01.02.1694. Foi Diretor das Fortificações do Ducado de Luxembourg e do Condato de Chiny.

Atestado em 21.03.1694,na Certidão passada pelo Senhor de Vauban, tenente-General dos Exércitos do Rei, Comissário-Geral das Fortificações da França e Governador da Cidadela de Sille, onde lembra ter servido o Capitão Alexandre de Chermont, no exercício de Engenheiro na defesa de Chilisbourg, no ano de 1676, e nos sítios de Vallenciana, Combray, São Guitain e Coutray.

Foi reformado no posto de Capitão agregado ao regimento do Rei, em Champanha, em 25.02.1704,por carta passada pelo Rei, em versailles.

Teve a patente de brigadeiro de Infantaria dos Exércitos do Rei, dada por Sua Majestade, em Paris, a 01.02.1719.

Casado com Mme. Marie Joanne de Fillier, que fora nomeada herdeira universal de Alexandre de Chermont, em seu testamento datado de 08.07.1721,na freguesia de São Máximo, diocese de Metz. e que fora reconhecido por Glicard, Tabelião Real, em Metz, tendo sido lido e publicado pelo dito Tabelião, aos 06.08.1721, em presença dos nobres Estevão e Nicolau, filhos menores de Alexandre de Chermont, e em presença de Henrique Cláudio e Luis Francisco, sobrinhos do dito Capitão Alexandre.

Marie Joanne de Fillier, faleceu com cerca de 67 anos de idade, a 13.06.1738,como consta do registro de Óbitos da Freguesia de São João do Claustro da Cidade de Toul; sepultada no dia seguinte no átrio da Igreja do dito lugar, em presença de seus filhos.

Uma sentença passada em Metz, a 05.09.1721, ao Tribunal Real de Metz, confirma Marie Joanne, na qualidade de mãe e tutora natural de Estevão e Nicolau, que eram engenheiros ordinários do Rei.

Tiveram os seguintes filhos:

III ? Jean Alexandre de Chermont ? que segue § 4.

III ? Estevão Maximiliano de Chermont, fidalgo. Eleitor do Rei. Cônego da Igreja Catedral de Toul.

III ? Alexandre Joseph de Chermont, fidalgo. Engenheiro do Rei, em Toul. Cavaleiro da Ordem de São Luis. Capitão Agregado ao Regimento de Champangne. Tenente-Coronel do Regimento de Bourgongne, e falecido no sítio de Mastreeck, vitima de duas feridas. Casado em Toul, com Mme. Marie Anne Virla. Com geração. São pais do General Dominique-Prosper de Chermont.

III ? Nicolau Cláudio de Chermont, nascido a 10.08.1699,e batizado na freguesia de São Dagobert da Cidade de Longwy, diocese de Freves,a13.08.1699.Padrinho:seu tio Nicolau Cláudio de Chermont, com 17 anos de idade. Fidalgo. Engenheiro do Rei, em Neuflaisack. Engenheiro Chefe em Landaw. Cavaleiro da Ordem de São Luis. Tenente Coronel Reformado Agregado ao Regimento de Infantaria de Gondin, patente dada pelo Rei, no Campo junto a Uprés, aos 27.06.1744. Faleceu no mesmo ano de 1744, no sítio de Ignores. Casou na freguesia de Neuthbrisack, na Alsácia, a 06.12.1726, com Joane Catherina de Moulin. Tiveram dez filhos.

III ? Marie Françoise de Chermont, casada a 18.10.1717, com Bernard Louis de Haget, nobre, fidalgo. Capitão do Regimento de Infantaria de Maine. Filho de Domenique de Haget, Senhor de Gresnan e Caubous, e de Marie de Duras.

III ? Anne Isabel de Chermont, assistente em Toul.



==== ==== ==== § 4 - PORTUGAL ==== ==== ====

III ? Jean Alexandre de Chermont, fidalgo francês. Engenheiro do Rei da França. Passou à PORTUGAL, antes de 1727, data em que nasceu sua primeira filha, em Lisboa. de Coronel do Regimento de Artilharia da província do Alentejo, no ano de 1757. Viveu na Praça de Estremós, Portugal, onde faleceu a 21.08.1770,no posto de Marechal de Campo.

Casado em Lisboa, Portugal, com Mme. Anne de Saint?-Aubin Legros, natural de Mustrick.

Felgueiras Gayo, no § 200, dedicado aos ?Chermon?, no título da família FARIA, diz:

====== João Alexandre de Chermon Marechal de Campo no Alentejo natural de França que dizem ser pessoa nobilíssima daquele Reino, e sua m.er ........................... que dizem era Azafata, e era estrangeira que tinha vindo com a Srª. D. Maria Ana de Áustria, mas creio era Moça da Câmara aliás dariam o foro a seu marido

Tiveram os seguintes filhos:

IV ? Marie Leonor de Chermont, nascida a 07.09.1727, em Lisboa, Portugal.

IV ? Pierre Auguste de Chermont, nascido a 09.08.1728, em Lisboa, Portugal. Escudeiro. 1.º Tenente.

IV ? Achiles Auguste de Chermont, nascido a 28.06.1730, em Lisboa, Portugal. Escudeiro. Major Auxiliar em ?Gardes Vallones?.

IV ? Emmilie Sopherona de Chermont, nascida a 19.08.1731, em Lisboa, Portugal.

IV ? Jules Cesar de Chermont, nascido a 29.07.1732, em Lisboa, Portugal. Escudeiro. Major de Artilharia. Tenente-Coronel. Casado em Portugal, com D. Maria Ana de Castro, filha de Diogo Francisco Pimentel e de Teodora de Ataíde ? casal, cuja ancestralidade vem descrita em Felgueiras GAYO, título da família Faria, § 103. Com geração. Gayo indica terem três filhos, nomeando um: ?Manuel Bernardo Chermon?

IV ? Leonor Sopheronissha de Chermont, nascida a 07.04.1736, em Estremós.

IV ? Constança Mislia de Chermont, nascida a 17.03.1737, em Estremós. Casada, em primeiras núpcias, com João da Costa Cabedo, deixando geração, pelo menos três filhos, entre eles, o General Maximiliano Augusto de Cabedo. Casada, em segundas núpcias, com Francisco Balincourt, em Lisboa, deixando, pelo menos, três filhos.

IV ? Maximiliano Augusto de Chermont, nascido a 16.03.1734, em Lisboa, Portugal. Major de Artilharia.

IV ? Gustavo Adolfo Hércules de Chermont, nascido a 21.09.1740, em Estremós, Portugal. Fidalgo. Tenente [Patente de 15.08.1757]. Capitão [Patente de 11.03.1762]. Tenente-Coronel de Artilharia por nomeação de 01.01., partindo para Índia, indo servir em Goa. 1774. Por Decreto Real de 20.11.1796, foi nomeado Brigadeiro efetivo do Exército Real, sendo então Coronel.

IV ? Theodósio Constantino de Chermont ? que segue, § 5



==== ==== ==== § 5 - BRASIL ==== ==== ====

IV ? Theodósio Constantino de Chermont, nascido a 30.11.1742, Estremós, PORTUGAL, e falecido a 17.02.1819, Pará, BRASIL.

Sendo Tenente de Infantaria do Regimento de Artilharia da Praça de Estremós, foi promovido, em 29.03.1760, a Capitão de Infantaria do regimento da Guarnição de Belém do Grão-Pará, onde deveria servir por 6 anos. Este Regimento era o Terço de Ordenança da Vila de São José de Macapá.

Theodósio Constantino de Chermont, consta da lista dos Oficiais que Embarcaram para o Estado do Grão-Pará e Maranhão, em 11.04.1760,no posto de Capitão

Em 08.06.1767, foi nomeado Sargento-mor do Terço de Auxiliares da Praça de Macapá, no qual servia como Capitão de Infantaria de 1.ª Linha.

Responsável pela apresentação dos fogos de artifícios, que iluminaram o céu de Belém, a 23.06.1777, para a inauguração da Capela de São João Batista.

Tenente-coronel de Artilharia [1779]. Membro da Comissão nomeada, em 1779, para a demarcação dos limites dos domínios de Portugal e Espanha, na qualidade de Comissário Subalterno das Demarcações [1779-1790].

Pela Espanha, foram nomeados Don Ramon Garcia de Leão e Piçarro ? substituído pelo Tenente Coronel de Infantaria Don Francisco de Requena Herrera,1.º Comissário, Governador de Maynas e Capitão de Engenheiros; Felipe de Arécha, etc. Por Portugal, foram nomeados: João Pereira Caldas (depois Governador do Grão-Pará e Rio Negro, por patente de 07.09.1780); José de Nápoles Tello de Menezes (depois Governador e Capitão General de Mato Grosso), Plenipotenciário e Comandante Geral da Expedição das Demarcações; Theodósio Constantino de Chermont ? que se encontrava no posto de Tenente-Coronel de Artilharia, e que fora nomeado pelo Plenipotenciário Caldas, para o cargo de Comissário Subalterno das Demarcações; Henrique Wilkens (sargento-mor de engenheiros); José Joaquim Vitório e José Simão Carvalho (astrônomos da Universidade de Coimbra); Antônio Coutinho e Sebastião José Prestes.

Naquela ocasião, houve falha por parte do Tenente-Coronel Chermont, na demarcação do Japurá, consequentemente foi desligado do cargo de 1.º Comissário, por ordem da Corte, em 1783. Em 1790, ordena Dom Francisco de Souza Coutinho, Governador do Pará, que faça recolher à Cidade de Belém do Pará , o Tenente Coronel Chermont, em observância do Aviso de 28.04.1790.

Em 04.11.1792, foi nomeado Coronel do 2.º Regimento de Infantaria de 1.ª Linha do Pará: neste posto, a 02.05.1800, assinou um documento, selado com o sinete de suas armas, referindo-se sobre a boa conduta de seu comandado, o Alferes FRANCISCO JOSÉ RODRIGUES BARATA, informando ser este «merecedor de qualquer mercê que se lhe queira fazer». Este último, mais tarde, além da esposa, teve vários descendentes que se aparentaram com a família do seu Comandante Chermont.

Brigadeiro reformado [30.04.1811].

Foi o autor do primeiro mapa da Cidade de Belém, sob o título Plano Geral da Cidade do Pará [1791].

Foi quem fundiu pela primeira vez um canhão na Amazônia [1763].

Também dedicado à cultura do arroz, inventou e fez funcionar pela primeira vez, em Belém, a 1.ª Máquina de Beneficiar Arroz. Em 08.02.1773 despachou de Belém para Lisboa, pelo navio ?São Pedro Gonçalves?, a primeira remessa de 30 sacos de arroz cultivados no Pará, oriundos de uma de suas fazendas.

Esteve de viagem no Peru, onde foi incumbido de construir umas fortalezas, em um porto do Peru, o que então, em recompensa, o Vice-Rei do Peru gratificou-o com umas peças de ouro que, segundo a tradição, foram por ele enterradas em Belém, e jamais encontradas.

Fez uso da documentação de nobreza, levantada por sua prima Maria Francisca de Chermont, citada acima, para obter sua Carta de Brasão de Armas, passada a 23.06.1780. Registrada no Livro 7.º do Requerimentos de Brasões e Armas de Portugal, às folhas 245): as armas dos Chermont: um escudo em campo de prata, uma faixa negra entre três trevos de negro, no chefe, postos em faixa, e três merletes de negro, no contrachefe, postos em roquete. Elmo de prata aberto, guarnecido de ouro. Timbre: um dos merletes do escudo. Paquife de metal e cores das armas. Timbre: um dos merletas do escudo. Diferença: uma brica azul com uma estrela de ouro (Sanches Baena, II, 48).

Deixou numerosa descendência do seu cas. com a paraense Mariana Francisca Micaella Ayres, natural do Pará, filha do Mestre de Campo José Miguel Ayres, natural de Lisboa, chefe desta família Miguel Ayres, do Pará.

Seus descendentes são aparentados com as importantes famílias Miguel Ayres, Gama e Silva, Jucá, Klautau, Acatauassú, Gama e Abreu, Silva Pombo, Amazonas de Figueiredo, Ararigbóia, Barata, Midosi, Mendes de Oliveira Castro, Lobato, Miranda, Accacio Corrêa, Guamá, Rayol, Carneiro Monteiro, Passos de Miranda, Roffé, Mac Dowell, Mouraille, Castilho Feyo, Brito, Moraes Bittencourt, La Rocque, Affonso Franco, Bartlett James, Costa Cabedo, Pimenta de Magalhães, entre outras.

Tiveram os seguintes filhos:

V ? Theodósio Constantino de Chermont (II), nascido em 1776,em Belém, Pará, e falecido em 1834 ? com larga descendência no Brasil. Foi bisavô de Maria Amélia Pereira de Chermont, nascida a 19.06.1858,e casada com seu primo Senador Manuel de Melo Cardoso BARATA, nascido a 04.08.1841,em Belém, Pará.

V ? Maria Ignácia Micaella de Chermont, casada com João Philippe Barbosa Pimenta Pedra Palácio que, ao se enviuvar, casou-se em segundas núpcias, com sua cunhada, Mariana de Chermont. Com geração.

V ? Mariana Francisca Micaella de Chermont, nascida em 1778. Casada com João Philippe Barbosa Pimenta Pedra Palácio, viúvo de sua irmã, Maria Ignácia de Chermont.

V ? José Miguel Ayres de Chermont (II), nascido em 1780, em Belém, Pará ? com descendência no Brasil.


cAU bARATA

Resposta

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RE: Família CHERMONT

#68645 | doria_gen | 30 jun 2004 10:36 | Em resposta a: #68638

Esse tópico, agora que v. entrou, vai ser utilíssimo.

Gdes abcs, obrigado! fa

Resposta

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RE: Família CAMARGO

#68647 | doria_gen | 30 jun 2004 10:37 | Em resposta a: #68637

Só um comentário: acho que o Carvoeiro era, simplesmente... carvoeiro! (E' meu antepassado, por mamãe.)

fa

Resposta

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Família BREVES

#68674 | Cau Barata | 30 jun 2004 17:26 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro = 30.06.2004


Ilustre amigo Dória:

Há muito que já trocamos idéias sobre as origens deste poderoso clã brasileiro, que querem que seja de raiz francesa.

Lembro-me das várias conversas que tivemos, pelo telefone, nos encontros no CBG e, em épocas mais remotas, quando ia lhe visitar no Centro de Estudos, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Bons tempos.

Nos pareceu de que tudo não passava de uma possível imaginação ou um sonho de algum velho linhagista brasileiro, em querer se ligar ao Marquesado de Bréves.

A ligação é frágil, no entanto, não há documentos que invalidam a proposta.

A primeira vez deparamos com a descendência deste Cavaleiro de Bréves, ligando-o à Família Brèves do Brasil, foi no Anuário Genealógico Brasileiro, vol.V, pag.169/176 - publicado em 1943/44. Infelizmente o autor daquele artigo não cita a fonte que o levou a traçar esta ligação entre os Brèves franceses e os brasileiros, apenas dizendo ser François Joseph Bréves pai de Manuel de Brèves, detalhes adiante

No entanto, penso que o desconhecido autor desta ligação com a nobreza francesa, teria sido Matias Gonçalves de Oliveira Roxo, filho do Barão de Oliveira Roxo.

Tenho em minha Biblioteca um manuscrito do dito Matias Gonçalves de Oliveira Roxo, dedicado aos estudos das famílias Gonçalves de Moraes e Bréves, em que aparece a mesma tabela publicada em 1942, no Anuário Genealógico Brasileiro.

Aquela publicação de 1942, é um translado dos estudos de Oliveira Roxo, datado de 1937, portanto sete anos antes daque publicação. Este estudo foi oferecido pelo autor à Afonso d?Escragnolle Taunay, que também foi um dedicado aos estudos genealógicos. Enfim, demão e mão, veio para na minha.

Assim, Oliveira Roxo, em sua árvore dos costados da família Breves [manuscrito de 1937], foi quem indicou o tronco dos Breves brasileiros, procedente de Manuel Breves, como de origem francesa, do qual extraio os seguintes apontamentos:

= = = = = = «Sobre François Savary ver Larousse, edição grande. Também: "Henri IV et la Politique" por Charles Lacombe, 3.ª ediçãi augmentada, impresso em Paris pela "Librairié Académique", Didie et Cie, 35 Quais des Augustin.

= = = = = = «Antônio de Souza Breves, o Velho Cachoeira era natural da Ilha de São Jorge, Açores. De seus filhos, José (o Capitão Mór) era natural do Bispado de Angra, parecendo que tambem tveram nascido nas ilhas Anna Margarida e Manuél; Thomé e Domingos parece nasceram em São João Marcos.

= = = = = = «Antônio Gonçalves de Moraes éra natural do Bispado de Miranda d'Oiro em Portugal.

= = = = = = «Os filhos do Capitão Mór Breves, de Thomé de Souza Breves e de Antônio Gonçalves de Moraes parece terem sido todos elles nascidos em São João Marcos.

= = = = = = François Savary, Comte de Brèves, 1560-1628. Pai de
= = = = = = Camilo III.º, Comte de Brèves, Marquis de Montlevier, Casado com ?? Pais de François Joseph, Chevalier de Bréves. Casado com ??. Pais de Manuel de Bréves. Casado com Maria de São José»


Estaria Oliveira Roxo querendo reforçar sua nobreza da terra brasilis, com o status de fidalguia francesa ??.

Seja como for, pairando a dúvida, pensei que seria interessante registrar, em resumo, os levantamentos que fiz no Arquivo Nacional de Paris e na Biblioteca Nacional de Paris, em 1989, na busca das origens das famílias franco-brasileiras, entre elas, os Bréves.

Em todos os documentos ? manuscritos e impressos ? que pesquisei na França, em nenhum deles indica esta passagem para Portugal (ilhas) ou Brasil, como quis o Barão de Oliveiro Roxo. Lá encontrei o dito Cavaleiro François Joseph Bréves, conformese verá adiante,no entanto,não o indica como pai de Manuel Breves, que viveu na ilha de São Jorge, nos Açores.


ORIGENS FRANCESAS


= = = = = = = = = = § 1 ? NOURRY = = = = = = = = = =

Podemos remontar a sua origem, tão nobre e tão antiga, à Idade Média, na França. O indivíduo mais antigo que se tem notícia deste clã, é PIERRE DE NOURRY (ou NORRI), nascido cerca de 1355, Senhor de Vandenèsse e das terras de BREVES, em Nivernais, Diocese d?Auxerre. Foi casado com MARGUERITTE DE MARIGNY, e foram pais de:

I-1. ANNE DE NOURRY
Nascida cerca de 1380. Herdeira das terras de Brèves, que passaram, por casamento, à família de seu marido JEAN DAMAS, Senhor de Montagu, de Montigny-aux-Amoignes, e de Crux. Filho de Philippe de Damas- que segue.


= = = = = = = = = = § 2 ? DAMAS = = = = = = = = = =

DAMAS ou DALMAS- Família da antiga casa de Forez, localizada na região doMassiço Central (Loire et Puy-de-Dôme), entre os vales ?de la Douce et de la Loire?, que teve princípio em Elziran Damas, Cavaleiro e Senhor de Coufan, em Forez, no ano de 1063.

Era primo, afastado, de Robert Damas, que participou das Cruzadas, no ano de 1106, e suas Armas figuram na Sala dos Cruzados de Pabis, em Versailles.

ELZIRAN DAMAS (resumindo), foi oitavo avô de:

1. ROBERT DAMAS,nascido por volta de 1312..Casado com Isabelle de Montagu.
Tiveram:

2. Philippe de Damas, nascido por volta de 1337. Casado a 31 de Julho de 1362 com Jeanne de Crox, filha de Erard, Senhor de Croz, e de Jeanne de Vienne.
Tiveram três filhos, entre eles:

3. JEAN DE DAMAS, nascido por volta de 1363. Senhor de Montagu, de Montigny-aux-Amoignes e de Croiz. Era irmão de Robert de Damas, nascido porvolta de 1366, e chefe do ramo dos Senhores de Diguine. Jean de Damas foi casado por volta de 1400,com ANNE DE NOURRY, conforme disse no § 1, Senhora de Bréves,filha de Pierre de Nourry e de Margueritte de Marigny.

Aqui, o senhorio de Breves entrou para a família Damas.

Este casal, Jean de Damas e Anne de Nourry, em resumo, foram terceiros avós de François Damas- que segue.

7 FRANÇOIS DE DAMAS, senhor de Montagu e de Bréves, terceiro-neto de Jean de Damas e de Anne de Nourry. Foi, em resumo, terceiro avô de Françoise de Damas ? que segue.

12 FRANÇOISE DE DAMAS, nascida cerca de 1522; denominada a DAMA DE BRÉVES. Por falecimento de seu sobrinho Antoine de DAMAS, tornou-se a Senhora de Brèves. Foi através dela que o Senhorio de Breves entrou para a família SAVARY, por seu casamento, a 09 de Dezembro de 1544, com Denis Savary, nascido cerca de 1519, Escudeiro do Rei, Senhor de Lugny - conforme segue no § 3.


= = = = = = = = = = § 3 ? SAVARY = = = = = = = = = =

>>


PIERRE SAVARY (I), que ainda vivia em 1354, e Jeanne Belonne, tiveram dois filhos, entre eles:

1. PIERRE SAVARY (II), Senhor de Lancosme, casado em 1394 com Marguerite de Passac, Dama de Besses. Pierre era irmão de Jean Savary, autor do ramo de Noziers.
Pierre e Marguerite, tiveram:

2. GAUCHER SAVARY, cavaleiro, casado em 1433, com Isabeau Raimond.
Tiveram dois filhos, entre eles:

3. HUGUES SAVARY, escudeiro, casado em 1471,com Margueritte Mauferas. Hugues era irmão deJean Savary, Camarista de Luis XI.
Pais de:


4. HONORÉ SAVARY, casado em 1507, com sua prima Catherine Savary de Nozières, procedente do ramo de Jean Savary, mencionado acima.
Tiveram tres filhos, entre eles:


5. DENIS SAVARY, nascido cerca de 1519, Escudeiro do Rei, Senhor de Lugny e, por casamento, tornou-se o SENHOR DE BRÉVES. Era irmão de Claude Savary, chefe da casa dos Marqueses de Lancosme, antigo senhorio da família, conforme vimos acima.

Denis casou a 09.12.1544, com FRANÇOISE DAMAS, dama de Breves, e Senhora de Breves,em Nivernais, por morte de seu sobrinho Antoine de Damas, conforme foi dito no § 2.
Foram pais de:


6.. FRANÇOIS BREVES-SAVARY, nascido em 1560 e falecido, em Paris, em 1628. Senhor de Bréves; Conselheiro de Estado; Embaixador da França, na Turquia, em 1582; e em Roma. Cavaleiro de Saint-Esprit, por carta de 13 de Novembro de 1625.

FOI O PRIMEIRO QUE ADOTOU O APELIDO BRÈVES, tirado de seu senhorio. Por carta patente de maio de 1625, o Rei erigiu as terras de Bréves, em Condado, para François e para os seus filhos. Pela mesma Carta Patente, François passou a portar os títulos de CONDE DE BREVES e MARQUES DE AMULEVRIER. Gentil-Homem da Casa Real.

Desde então o apelido BREVES tornou-se famoso e importante, na França, sendo um dos seus netos, Jean- Baptiste de Savary-Brèves, agraciado com o título de MARQUES DE BREVES.

O Conde François BREVES, casou, por contrato de 27 de Fevereiro de 1607, com Me.ANNE DE THOU, filha de Christophe Auguste de THOU, Senhor de Plessis- Placy, e de Me.Anne Neufville-Villeroy (descendente de Nicolas de Neufville, nascido em Paris em 1542 e falecido em Ruáo em 1617, Senhor do feudo de Villeroy, de onde surgiu um Marquesado e, posteriormente, um Ducado). Deste casal, descendem os Bréves da França e do Brasil.

Tiveram tres filhos, entre eles:


7. CAMILLE BREVES-SAVARY, Conde de Breves, Marques de Maulevrier, Senhor de Auvours, Mestre do Guarda Roupa de Gaston de France, por patente de 12 de Novembro de 1616.

Era irmão de Cosme Breves-Savary, Marques de Maulevrier. Mestre Guarda Roupa de S.A.R. Gaston de France; e irmão de Gaston Jean-Baptiste Breves Savary, Abade de Brèves.

Camille foi casado por contrato de 22 de Fevereiro de 1634, com Catherine du Plessis de Jarzé, filha do Conde de Jarzé, François, e de Catherine de Beaumanoir.

Tiveram tres filhos: :

8-1. Jean-Baptiste de Savary-Breves, nascido por volta de 1635. MARQUES DE BRÈVES.

8-2. Camille de Savary-Breves, Cavaleiro e Conde de Brèves, que deixou larga descendência. Nele segue a linha dos Conde de Bréves, Marques de Maulevrier e Marques de Jarzé.

8-3.. FRANÇOIS JOSÉPH DE SAVARY-BREVES, nascido cerca de 1640. Cavaleiro de Bréves..


Com relação ao ?Chevalier de Brèves?, François Joséph, nada consta dos manuscritos que consultei na Biblioteca e no Arquivo Nacional de Paris, sobre sua descendência. Na verdade, os linhagistas franceses não lhe dão mais notícias, desconhecendo o seu paradeiro.

Foi justamente neste François Joséph de Savary-Bréves, que os estudos de Oliveira Roxo se fixou, alegando ser ele o elo entre a Casade Breves francesa e os Breves, da Ilha dos Açores.



= = = = = = = = = § 4 ? BREVES ? PORTUGAL / BRASIL = = = = = = = = = =

MANUEL DE BREVES -
Tendo em conta de que seu presumido pai François Joséph (segundo AGB e Oliveira Roxo) tenha nascido cerca de 1640 e que seu filho Antônio nasceu em 1720, acredito ter nascido este Manuel Breves, cerca de 1680, tendo seu pai 40 anos de idade e a mesma idade teria ele quando nasceu seu filho Antônio, que passou ao Brasil.
Manuel Breves foi casado com Maria de São José [de Souza], natural do Bispado de Angra, na ilha de São Jorge, nos Açores.
Foram pais de:

I. Antônio de Souza Brèves, nascido a 1720, na Ilha de S. Jorge, e falecido a 31.12.1814, em São João Marcos, região do Vale do Paraíba Fluminense, do Estado do Rio de Janeiro. Estabeleceu-se na Província do Rio de Janeiro. Recebeu uma sesmaria no caminho velho das Boiadas, que vinha da Paraíba Nova (Resende), a 16.04.1784. Passou em companhia de sua esposa, Maria de Jesus Fernandes, nascida cerca de 1723, Santa Luzia, Ilha Terceira, filha de Braz Fernandes e de Joana do Espírito Santo.

ESPERO QUE ESTAS INDICAÇÕES POSSAM SER ÚREIS PARA QUE OS GENEALOGISTAS AÇORIANOS NOS AJUDEM A ENCONTRAR AS PEGADAS DESTES BREVES, DA ILHA DE S. JORGE.

Pais de:

II-1. Capitão-Mor JOSÉ DE SOUZA BREVES, nascido em 02 de Fevereiro de 1748, na Freguesia de Santa Luiza da Ilha Terceira, veio para o Brasil, em companhia de seus pais, com apenas dois anos de idade, no ano de 1750. Faleceu a 8 de Janeiro de 1845, na Freguesia do Arrozal, Município do Piraí - segundo o óbito, aos 93 anos de idade, 11 meses e 25 dias [o que o daria por nascido em 1751, o que entra em desacordo com as anotações feitas por Armando Breves, coletadas em um pedaço de mármore do Cemitério de Arrozal. Seu necrológio, que segue adiante, informa ter falecido com 97 anos de idade].

II-2. MANUEL FRANCISCO DE SOUZA BREVES, nascido por volta de 1749, na Ilha Terceira. Casado por volta de 1789, com POSSIDÔNIA MARIA DO ROSÁRIO - também chamada de Possidônia Viana de Gouvêa, natural de Cunha, Estado de São Paulo. Filha de Antônio José Alonso Vianna [natural do Rio de Janeiro] e de Maria Gervásia de Gouvêa [natural de Cunha]. Parece ter sido casado mais de uma vez, quiçá três ou, o mais provável, que tivesse deixado filhos naturais havidos com Joana Maria da Conceição e com Rosa Ferreira, que seguem.

II-3. DOMINGOS FRANCISCO DE SOUZA BREVES, batizado a 4 de Agosto de 1751, em São João Marcos e falecido antes de 1832. Casou a 4 de Junho de 1777, em Resende com Margarida Maria da Silva, nascida na Freguesia de N.S. da Conceição do Facão (Cunha, SP). Filha de Antônio Peres de Gusmão e de Rosa Maria da Silva, natural de Guaratinguetá. Era irmã de João Peres de Gusmão, natural de Ubatuba, que também passou à Resende, onde casou, a 25.06.1778, com Ana Fragoso.

II-4. TOMÉ DE SOUZA BREVES, batizado a 25 de Janeiro de 1756, São João Marcos Casado com MARIA RODRIGUES DIAS, natural de São João Marcos, filha de Antônio Rodrigues Dias e de Francisca Valadão Flores - ambos naturais de São Pedro de Ponte Delgada, Ilha das Flores, Bispado de Angra.

II-5. ANA MARGARIDA DE SOUZA BREVES, nascida por volta de 1764, em São João Marcos e falecida. em Piraí, em 01.1852.. Casada por volta de 1784, com FRANCISCO LUIZ GOMES , nascido em Chaves, Portugal. Filho de Antônio Martins (nascido em Algaça, Vimioso, Bragança) e de Maria Luiza das Neves (natural da Vila de Freixo).





= = = = = = = = = § 5 ? RESUMO - AS PROPRIEDADES - = = = = = = = = = =


AS PROPRIEDADES

Uma das mais poderosa família do vale do Paraíba fluminense, cujas inúmeras fazendas de café, ultrapassavam a marca de 6000 escravos. Podemos remontar a sua origem, tão nobre e tão antiga, à idade média, na França. O indivíduo mais antigo que se tem notícia deste clã, é PIERRE DE NOURRY (ou NORRI), nascido cerca de 1355, Senhor de Vandenèsse e das terras de BREVES. Deixou numerosa descendência do seu casamento com MARGUERITTE DE MARIGNY.

1. Senhor de Vandenésse
2. Terras de Breves - localizadas em Nivernais, Diocese d?Auxerre
Proprietários:
I - Pierre de Nourry
II - Anne de Nourry, herdeira das terras de Brèves, que foi de seu pai. Viveu em fins do século XIV e princípio do XV.
III - Jean Damas - Senhor de Montagu, de Montigny-aux-Amoignes, e de Crux. Recebeu as terras de Brèves, por seu casamento, por volta de 1399, com Anne de Nourry.
IV - François Damas - Senhor de Montagu e das terras de Brèves. Terceiro neto de Jean Damas.
V - Françoise Damas [c.1522 -]. Dama de Bréves. Senhora das terras de Brèves, por falecimento de seu sobrinho Antoine de DAMAS, tornou-se a Senhora de Brèves. Terceira neta de François Damas.
VI - Denis Savary [c.1519 -]. Escudeiro do Rei, Senhor de Lugny. Recebeu as terras de Brèves, por seu casamento, a 09.12.1544, com Françoise Damas.
VII - François Brèves-Savary [1560-1628], Senhor de Bréves. Filho do casal anterior. Foi o primeiro que adotou o apelido Brèves, tirado de seu senhorio, como forma de sobrenome.

Condado de Breves:
Condes:
I - François Brèves-Savary [1560-1628], Senhor de Bréves - citado acima, na lista dos proprietários das terras de Brèves. Foi o primeiro que adotou o apelido Brèves, tirado de seu senhorio, como forma de sobrenome. Por carta patente de 05.1625, o Rei erigiu as terras de Bréves, em Condado, para François e para os seus filhos. Pela mesma Carta Patente, François passou a portar os títulos de CONDE DE BREVES e MARQUES DE AMULEVRIER.
II - Camille Brèves-Savary - Conde de Breves, Marques de Maulevrier, Senhor de Auvours.
III - Camille de Savary-Brèves - nascido por volta de 1636. Conde de Brèves. Filho do anterior.
IV - Camille de Savary-Brèves - nascido por volta de 1662. Conde de Brèves. Marquês de Maulevrier. Marquês de Jarzé. Filho do anterior.
V - Paul-Louis-Jean-Baptiste Camille Brèves - nascido por volta de 1718. Conde de Brèves. Marquês de Jarzé [1734]. Filho do anterior.
VI - Marie-François Camille de Savary de Brèves de Jarzé - nascido por volta de 1740. Conde de Brèves. Marechal de Campo. Filho do anterior.



3. Senhorios dos Breves-Brasil - localizadas, sobretudo, no Vale do Paraíba do Sul, fluminense, e na região sul-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Sesmarias:
I - Sesmaria I - Antonio de Souza Breves [1720-1814], passada a 16.04.1784, no caminho velho das Boiadas que vinha da Paraíba Nova (hoje Município de Resende) - termo da Freguesia de São João Marcos.
II - Sesmaria II - Capitão-Mor José de Souza Breves [1748-1845], filho do anterior. Passada a 14.02.1781, na Freguesia da Paraíba Nova de Campo Alegre (hoje Município de Resende).
III- Sesmaria III - Comendador José de Souza Breves Filho [1795-1879], filho do anterior. Requerimento de 10.05.1819, na região do Paraíba do Sul. Confirmada em 1826.


Prezado Dória, já disse várias vezes aqui na GENEAL-SAPO, e repito: lamento muito não ter tido espaço para colocar todas estas informações, e de muitas outras familias, no DICIONÁRIO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS. Tinha que arrumar um pouco de espaço para cada uma delas, o que, lamentavelmente, deixou encostado nos cantos das prateleiras, uma boa quantidade de estudos genealógicos. Aos poucos, pego carona nos tópicos desenvolvidos aqui na SAPO, assim como venho pegando, recentemente, na GENEAL-BR, para ?desovar? estes estudos.

Um forte abraço do amigo
Carlos Eduardo

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RE: Família BREVES

#68679 | doria_gen | 30 jun 2004 23:42 | Em resposta a: #68674

Prezado Carlos Eduardo,

Ainda discutimos essa questão hoje, pelo telefone, antes de v. fazer esse post magnífico. Acrescento aqui duas coisas:

- Entre os de Thou, família da `noblesse de robe,' está aquele infeliz François-Auguste de Thou, associado a Henri d'Effiat, marquês de Cinq Mars, na conjura de Cinq Mars. Sua execução capital foi uma das mais sanguinolentas, só sendo ultrapassada em sangueira pelas do duque de Monmouth e do conde de Chalais.

- Em geral, quando uma família se diz, na colônia, ligada a alguma família da nobreza européia, tenho-lhes encontrado os traços. Mesmo em casos difíceis, como o dos Grimaldi de ``Luisa de Grinalda.'' Mas devo dizer a vc que escarafunchei, e escarafuncho, até hoje, a origem destes Breves, sem sucesso...

Bom, vamos aguardar!

Gdes abcs do amigo, fa

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RE: Família BREVES

#68691 | JBdeS | 01 jul 2004 10:30 | Em resposta a: #68679

Caro Francisco Dória,

Tenho seguido com atenção esta lista que, juntamente com Carlos Eduardo Barata, está a colocar e que para mim é interessantíssima. Devido a termos já trocado várias mensagens no passado, gostaria de lhe perguntar se existem dados referentes a Francisco de Brederode, dos Países Baixos, que passou ao Brasil e onde deixou descendência. Saiu em Portugal há cerca de dois anos um livro sobre os Brederode no qual o ramo brasileiro vem apenas aflorado, segundo um dos autores me afirmou por falta de elementos no Brasil.

Desculpe maçá-lo com esta pergunta.

Um abraço

José Berquó de Seabra

P.S. Tenho uma enorme correspondência de Herbert Moses, quando viveu em Portugal algum tempo devido a problemas com Café Filho, com diversas personalidades brasileiras (rascunhos de cartas) e respostas às mesmas; de políticos, escritores, jornalistas, etc. Na sua opinião, poderão ter algum interesse no Brasil? Para a minha família, que o conheceu bem, tem um interesse relativo,
e, com o tempo acabará por se dispersar e perder. Além da correspondência, existe um livro com comentários a respeito de assuntos e situações várias na época no Brasil.

Resposta

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Brederode, Herbert Moses

#68692 | doria_gen | 01 jul 2004 11:18 | Em resposta a: #68691

Prezado José,

Bom dia; sempre um prazer lê-lo!

1) Sobre Brederode, nada tenho. O Barata deve ter algo mais, com certeza. Esse é um trabalho que só está sendo feito agora - embora, em muitos casos, fosse relativamente fácil restaurar as ascendências.

2) Sobre Herbert Moses: interessantíssimo. Disse a vc que Dr. Moses foi sócio de meu avô, Justo de Moraes; Rose Moses, irmã dele, madrinha de casamento de mamãe. A atual direção da ABI, Chapa Prudente de Moraes, neto (meu primo, com quem muito convivi), teria com certeza todo o interesse em ter este material, que, penso, poderia ser guardado no Arquivo Nacional ou na seção de manuscritos da Biblioteca Nacional.

E' uma sugestão.

Resposta

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RE: Família BREVES

#68696 | Ricardo de Oliveira | 01 jul 2004 12:43 | Em resposta a: #68674

Caros Barata e Doria

O problema é sério. Devemos inverter a metodologia colocada "A ligação é frágil, no entanto, não há documentos que invalidam a proposta" - pela : Se não há documentos que validem a proposta, não há ligação genealógica comprovada. Trata-se de uma possibilidade de epistemologia científica para a genealogia. Eu já problematizo até mesmo homônimos, na mesma localidade e no mesmo tempo !
Essa ligação dos Breves é completamente inadequada (na falta de documentos) e fragiliza o conhecimento genealógico como uma processo de conhecimento pautado na observação e investigação. Qualquer um que já tenha pesquisado livros paroquiais sabe que logo se percebe o status das pessoas daquela comunidade. Um padre mais detalhista e a consulta do livro de óbitos já apresenta a posição social das pessoas no Antigo Regime. Segmentos importantes no Brasil deixavam registros nos documentos do Arquivo Histórico Ultramarino. O avanço da genealogia deve exigir a busca totalmente desenfreada nos velhos documentos ! A caça dos papéis velhos é a única garantia da seriedade do conhecimento genealógico.

Um abraço

Ricardo Costa de Oliveira

Resposta

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De Sinclair a Drummond

#68697 | doria_gen | 01 jul 2004 13:02 | Em resposta a: #68356

Aqui está, num post feito na gen-med pelo bisneto do Citizen Kane (aka William Randolph Hearst) a ascendência de Lady Elizabeth Sinclair, mulher de Sir John Drummond, ancestrais dos Drummonds madeirenses. Era filha de Henry Sinclair e de Jane Haliburton; há antigas referências ao fato de Henry Sinclair ter chegado à Terra Nova - era navegante.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

De:
"Kevin Randolph Hearst"   Adicionar endereço

Assunto:
Re: Sinclair/St. Clair/de St. Clair lineage

Data:
30 Jun 2004 22:50:58 -0700

Para:
GEN-MEDIEVAL-L@rootsweb.com


I started researching the St Clairs some time ago, but let the project
lay, and this is what I have from William the Seemly to the first Earl
of Caithness, ancestor of the present Chief and Earl.

Also, it would seem that William the Seemly and his son took on the
position of Gospatric in governing the southern borders.

Walderne de St. Clair (d 1047)
married
Helene of Normady

William "The Seemly" de St. Clair, Baron of Rosslyn, Royal Cupbearer,
Commander of the Scottish Army (d 1070)
married
Dorothy, daughter of Gospatric, Earl of Dunbar and Northumberland,
Governor of the Southern Borders; paternal granddaughter of Maldred,
King of Cumbria and Aeldgyth a daughter of Uhtred, Earl of
Northumberland and York, 5th Lord of Bamburgh and Aelfgifu a daughter
of Ethelred II "The Unready", King of England

Henri de St. Clair, Baron of Rosslyn and Pentland, went on the first
crusade (d 1110)
married
Rosabelle Forteith

Sir Henri de St. Clair, Scottish Royal Counselor, Baron of Rosslyn,
Pentland, and Cardain (d 1180)
married
Margaret Grathney

William de St. Clair, Baron of Rosslyn, Pentland, and Cardain (d 1214)
married
Agnes, daughter of Patrick, Earl of March

Henri de St. Clair, Scottish Ambassador to England, Baron of Rosslyn,
Pentland, and Cardain (d after 1233)
married
Katherine, daughter of Robert, 4th Earl of Strathearn

William de St. Clair, Sheriff of Haddington, Grand Master of the
Scottish Hunt, Baron of Rosslyn, Pentland, and Cardain (d 1270)
married
Margaret, daughter of Duncan, 8th Earl of Mar

Sir William de St. Clair, Scottish Ambassador to France, Justice of
Galloway, Sheriff of Edinburgh, Linlithgow, and Lothian, Baron of
Rosslyn, Pentland, Cardain, Cousland, and Gourton (d 1297)
married
Matilda, daughter of Magnus III, Jarl of Orkney

Sir Henry de St. Clair, Chief Butler of Scotland, Grand Master of the
Royal Hunt, Commander of the Knights Templar, Sheriff of Lanark, Baron
of Rosslyn, Pentland, Cardain, Cousland, and Gourton (d 1331)
married
Alicia de Fenton, daughter of John de Fenton, Baron of Fenton

Sir William Sinclair, Baron of Rosslyn, Pentland, Cardain, Cousland,
Gourton, Merton, and Merchamystone (d 1358)
married
Isabella, daughter of Malesius, 8th Earl of Strathearn, Earl of Orkney
and Caithness and Lady Marjorie Ross; paternal granddaughter of
Malesius, 7th Earl of Strathearn; maternal granddaughter of Hugh, 5th
Earl of Ross and Lady Maud Bruce

Henry "The Holy" Sinclair, 1st Earl of Orkney, Lord Chief Justice of
Scotland, Lord High Admiral of Scotland, Duke of Oldenburg, Baron of
Rosslyn and Shetland (d 1404)
married
Jean Haliburton, daughter of John Haliburton, Laird of Dirleton and
Margaret Cameron; paternal granddaughter of John de Haliburton and a
de Vaux; maternal granddaughter of Sir John Cameron

Henry Sinclair, 2nd Earl of Orkney, Lord High Admiral of Scotland,
Seneschal of the Three Marches, Duke of Oldenburg, Baron of Rosslyn,
Pentland, Cousland, Cardain, Gourton, Merton, Merchamystone, Hertford,
Graemeshaw, Kirkton, Cavers, Roxborough, Newburgh, Nithsdale, and
Herbertshire, guardian of King James I as a youth (d 1422)
married
Egidia Douglas, daughter of William Douglas, Laird of Galloway and
Nithsdale and Egidia Stewart, Princess of Scotland; paternal
granddaughter of Archibald Douglas, 3rd Earl of Douglas; maternal
granddaughter of Robert II Stewart, King of Scots and Lady Euphemia
Ross

William Sinclair, High Chancellor of Scotland, 1st Earl of Caithness,
3rd Earl of Orkney, 1st Lord Sinclair, Baron of Rosslyn (d 1480)
married
Marjory Sutherland, daughter of Lord Alexander Sutherland, Laird of
Dunbeath and Lady Mariotta MacDonald; paternal granddaughter of Robert
Sutherland, 6th Earl of Sutherland and Lady Margaret Stewart; maternal
granddaughter of Donald MacDonald, Lord of the Isles and Lady Margaret
Leslie

__
Kevin Randolph Hearst
(...)
citizenkane1123[erase this gap]@hotmail.com

Quote of the Day
source: guy (name unknown) to another guy
"Don't make her get out of the car."

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RE: Família BREVES

#68698 | doria_gen | 01 jul 2004 13:19 | Em resposta a: #68696

Ricardo,

Não concordo com você nisso não. Acho que já postei o método que uso (e que é, essencialmente, o do Barata).

Há famílias onde não há dúvida sobre a pertinência do indivíduo tronco em Portugal e no Brasil, ao clã: Acciaioli, Lomellini, Doria, Grimaldi, von der Leyen, Spinola, Salviati, Drummond, Cavalcanti... Identificar a ligação precisa, no entanto, é caso mais delicado, em geral decidido ponto a ponto. Simone Acciaioli era filho de um Zanobi, mas qual? Leonor Doria, de um Lodisio Doria: qual? Filippo Cavalcanti, de um Giovanni: qual? Nunca há evidências precisas, mas há muito dado circunstancial. Uso no fundo o critério de Settipani, a navalha de Ockham.

Há famílias onde certas peculiaridades dificultam a identificação: os irmãos Adorno eram do albergo Adorno, mas eram na verdade Adorno olim Campanaro, ou seja, de varonia Campanaro, incorporados ao albergo Adorno. Há documentos em Gênova a respeito. Mas temos que aceitar que Perettino Adorno seja o ``Paulo'' Adorno, e Ambrogio Adorno, ``Diogo'' Adorno - e também Jácome ``Doria,'' ancestral dos de S. Vicente.

(Mas não aceitamos que Dom Anião da Estrada seja Anaya Vestrariz?)

Há, enfim, casos misteriosos. Durante muito tempo me perguntei quem teria feito a genealogia dos Breves que o Moya publicou em 43. Ontem, ao conversarmos, me disse o Barata desses papéis do M. de Oliveira Roxo. No século XIX nada existe a respeito. Da conversa surgiu a idéia de, digamos assim, colocar todos os dados do problema na mesa, e deixar a questão em aberto.

Se v. quer minha opinião, já a dei noutros lugares: creio que os Souzas Breves *não descendem* dos Marqueses de Brèves. Mas não se encontrou até hoje evidência a favor ou contra, e a cronologia é consistente - o que tomo sempre como um dado positivo, pois genealogias falsificadas tendem a ter uma cronologia capenga.

Já discutimos, você e eu, o caso de seus homônimos. Veja o que disse acima, sobre os Zanobis Acciaiolis ou Lodisios Dorias ou Johns Drummonds...

Gdes abcs, fa

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RE: Lemes

#68711 | FSA | 01 jul 2004 17:26 | Em resposta a: #68562

Caro Senhor,

Peço perdão pelo meu "oportunismo". Gosto de contribuir com dados para os tópicos em que isso é possível. Não é este o caso.

Descendo de um Pedro Brício, (nº 11 na sua lista) também aparece em alguns documentos como Brisso. Vivia em Beja onde instituíu um morgadio.
É um dos meus 6º Avós, pelo que terá nascido por volta de 1740. Não consigo ultrapassar esta barreira não sabendo, portanto, quem eram os seus Avós e de que nacionalidade eram. Talvez Austríacos, Holandeses ou Alemães.
Contacto-o, pois pode haver a hipótese de saber algo que me coloque no trilho certo para desenvolver este ramo dos meus costados.
Este Pedro Brício, ou Brisso, casou com D. Ctherina da Silveira e tiveram, D. Maria Benedita da Silveira Brício que casou com o Desembargador Joaquim José Anastácio Monteiro de Carvalho Oliveira, meus Tetra Avós.

Com os meus cumprimentos,

Fernando Andrade

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#68735 | S.João de Rei | 02 jul 2004 10:02 | Em resposta a: #68599

Caro Ricardo de Oliveira

Penso que um indivíduo estrangeiro que se ligue por casamento a uma indígena, os seus filhos identificar-se-ão sempre com o país em que vivem. Poderá ter alguma influência do ponto de vista cultural, caso o estrangeiro esteja inserido noutro grupo de indivíduos da mesma raça deslocados geograficamente. Em qualquer parte do mundo se verifica esta situação, excepção dos Judeus e outras minorias que se isolam dos povos onde vivem, o que passou a ser parte da sua própria identidade e estratégia económica.
Os casos referidos, como se sabe, filhos e netos de um indivíduo estrangeiro, perfeitamente inseridos na sociedade onde vivem, são na maioria das vezes, até profundamente patriotas, inclusive por uma necessidade de se integrarem “sem condições” na sociedade onde vivem.
A relação do tipo de casamentos efectuados por esses estrangeiros com senhoras Portuguesas, que é o caso, tendo em linha de conta o nível social delas e portanto o “salvo conduto” de ascensão social que elas lhes transmitiam, aos maridos e à sua descendência são mais que evidentes.
Os primeiros netos do estrangeiro na terra de acolhimento tem ¼ do sangue do avô ...e por aí fora !

Abraços,

José de Azevedo Coutinho

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RE: Brederode, Herbert Moses

#68740 | JBdeS | 02 jul 2004 11:09 | Em resposta a: #68692

Caro Francisco Dória,

Agradeço-lhe a sua sugestão que seguirei depois de estudar e catalogar o espólio, pois há documentos da ABI, do Globo, cartas de ministros, cartas de família e o que pode ser considerado um diário da sua estada em Portugal, o que me parece ter algum interesse. Nesse diário, um livro com cerca de 300 páginas manuscritas, estão crónicas que foram posteriormente publicadas no Globo e outras inéditas.

Foi por saber da relação do Francisco e sua Família com os Moses, que recorri a si.
E, se não levar a mal, voltarei a fazê-lo quando tiver tudo catalogado, para que o Francisco me diga para onde enviar o material, pedindo-lhe já desculpa pelo incómodo.

Penso que a documentação deveria ter sido mandada para o Rio, mas entretanto Herbert Moses, numa carta escrita à minha Bisavó, prima co-irmã da Tia Madalena,
diz que a caminho de uma viagem a Paris passaria por Lisboa e levaria o que tinha deixado na posse dela. Mas a minha Bisavó morreu entretanto, a visita de Herbert Moses foi apenas de pêsames, e a documentação cá ficou.

Mais uma vez lhe agradeço a sua simpatia e disponibilidade.

Um abraço

José Berquó de Seabra

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RE: Brederode, Herbert Moses

#68742 | doria_gen | 02 jul 2004 11:31 | Em resposta a: #68740

Para nós, prezado José, esse material é importantíssimo. O Dr. Moses formou-se na mesma turma que meu avô, Justo de Moraes, creio que em 1904, coisa assim. Juntos montaram um escritório de advocacia, primeiro com Inglês de Souza, e depois com Prudente de Moraes Filho, que era primo e cunhado de meu avô. Foi este escritório que preparou os documentos fundando _O Globo_, cuja ata de fundação é assinada pelo Irineu Marinho, por Dr. Moses e por meu avô. Durante muitos anos o Dr. Moses foi diretor vice-presidente do jornal.

Vovô cuidava de algumas de suas causas; sucedeu-lhe papai, seu genro, e crítico de teatro de lá, de 1949 a 1958.

Gdes abcs, fa

Resposta

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RE: Família BREVES

#68750 | Ricardo de Oliveira | 02 jul 2004 12:38 | Em resposta a: #68698

Caro Doria

Com todo o respeito pela sua imensa contribuição lógica para a genealogia brasileira, acho que há um limite empírico e metodológico na genealogia desse tipo de famílias. A grande maioria dos casos acima não se sustenta empiricamente, na minha opinião.
Há controvérsia ! Cada um aceita o grau de "verdade" como quer. Eu pessoalmente acho muito complicadas várias dessas hipóteses acima. Qualquer genealogista experiente entronca o que quiser e no que quiser dessa maneira. E a questão da falsificabilidade tem que ser tratada. Fica como um desafio para os pesquisadores. Sempre é bom ler as suas contribuições e veja isso como mais uma crítica para o "status" científico ou não da genealogia e a sua possível epistemologia.

Um abraço
Ricardo

Resposta

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RE: Família BREVES

#68753 | doria_gen | 02 jul 2004 13:18 | Em resposta a: #68750

Ricardo:

Você conhece bem a análise que Capistrano de Abreu fez, para concluir que Antonil era o Andreoni. Dá uma olhada lá de novo - não há uma só evidência documental. E no entanto ninguém duvida que Antonil tenha sido o Andreoni.

Outro exemplo: o artigo de Carlos da Silveira, ``Subsídios Genealógicos,'' onde este identifica a filiação e linhagem de Fabiana da Costa Rangel, mulher de Hierônimo Dornellas de Meneses, o patriarca de Viamão. Não há documentos mostrando-lhe a filiacão, mas... o CS resolve brilhantemente o problema. Veja: AGB I, 1939 (foi publicado originalmente, acho, na Folha da Manhå, c. 1936).

Mais um: o grande artigo de K. Gloeckner, ``Lorsch und Lothringen, Robertiner und Capetinger,'' de 1933/34 (tenho o artigo, se v. quiser). E' onde ele diz: alle Genealogie ist im Grunde Hypothese - toda genealogia é no fundo hipótese. E a ascendência que Gloeckner dá para os capetos é hoje consensual.

Christian Settipani: a linhagem que este propõe para Carlos Magno, a varonia de Sigebert o Coxo, rei dos ripuários, é hoje consensual também, desde que apareceu no ensaio _Les Ancêtres de Charlemagne_. Settipani é muito cauteloso, e mostra três níveis na sua genealogia de Carlos Magno: 1) sem dúvidas (geração dos filhos de St Arnoulf); 2) quase sem dúvidas (geração de St Arnoulf); 3) reconstrução - para trás. Nessa reconstrução, o papel fundamental da lei franca, sob a qual viviam os da varonia de Carlos Magno, em oposição, à lei romana, da linha dos Ferreoli, da qual aliás Carlos Magno - sem dúvida - descendia.

Ontem o Barata e eu discutimos seu comentário de tarde. Informacão precisa não tem e nem vai ter. Mas podemos saber o que acontece.

Em tempo: não acredito nessa ascendência francesa dos Souzas Breves. E creio que ninguém até hoje procurou direito osc registros da família do Velho Cachoeira.

Vai ter outra dúvida, outras: o príncipe de Belfort, os Bodin de Saint'Ange Comnène... Aguardo só o Barata postar-lhes as linhas. Muito pior que os Breves ;-)))

Gdes abcs do amigo,

fa

PS: Jantei segunda com o nosso ministro, o Tarso. Depois te passo o que ouvi. A gente se fala no fim de semana?

Resposta

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Família BELFORD

#68769 | Cau Barata | 02 jul 2004 17:26 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro
Carlos Eduardo Barata


Ilustre amigo Dória,

Vou colocar um pouco mais de lenha nestas fogueiras principescas das raízes de algumas famílias brasileiras.

Conforme conversamos ontem, por algumas horas, com direito a cafezinhos, refrigerantes, etc., lhe disse que tinha em meu arquivo uma série de documentos que pertenceram a Casa de Belford, « comprovando e legitimando » (entre aspas), sua milenar e real ascendência.

Falsa ? ? ? Quem nos digam.....

Para se ter uma noção do quanto investiram e investigaram tal ancestralidade e, tornaram-na legítimas, usarei apenas três peças, datadas do início do século XX, que a tudo comprova, com direito a registros em Consulados e cartórios, para o seu delírio e, mais ainda, para o delírio do amigo Ricardo de Oliveira.

============== PEÇA 1

Uma daspeças, apresenta o título : L’ORIGINE FÉODALE ET ROYALE DE LA MAISON BRÉSILIENNE DE BELFORD – 800 À 1914. Que maravilha de título. O trabalho, todo ele rubricado, tem na primeira página, uma belíssima iluminura do Brasão da Família, que vou fotografar e lhe enviar.

No verso da folha de rosto, vem uma Certidão, em português, assinada pelo Tabelião de Petrópolis,e datada de 25.06.1915, dando conhecimento a existência dos documentos do PRÍNCIPE DE BELFORT, que transcrevo:

= = = = = CERTIDÃO

« Certifico que os documentos impressos seguintes de páginas um a nove por mim rubricados são copias exactas dos que devidamente LEGALIZADOS foram por despacho do Juiz competente archivados no cartório de Petrópolis conjuntamente com a publica forma da decisão do Juiz competente mandando asddicionar ao diploma de eleitor do Coronel Antonio Roxoriz de Belfort o título de PRÍNCIPE DE BELFORT, por ter elle eleitor PROVADO haver adquirido HEREDITARIAMENTE este titulo. O exemplar archivado está devidamente sellado. O referido é verdade do que dou fé.
Petrópolis, 25 de Junho de 1915
O Escrivão ...
Adalberto Teixera de Carvalho

(Segue o carimbo do Cartório, dois selos e, sobre eles, novamente a data e a assinatura do Escrivão).

Quanto ao documento, todo em francês, vou transcrevê-lo, em parte, no decorrer da genealogia apresentada pelo Coronel Antonio Roxoriz de Belfort.

Na penúltima página, surge a CONCLUSION, de tudo que foi dito no corpo da Peça I, com a arvore genealógica do Coronel Antonio Roxoriz de Belfort, que começa em Egbert, no ano de 800 e, trinta e seis gerações depois, chega no dito Coronel, então residente em Paris.

A Conclusion, vem datada de Paris, 27.11.1914, passada no Consulado Geral,e assinada pelo Vice-Consul C. Domingues, com direito a Registro no « Herald`s College » de Londres, LEGALIZADO pelo Rei de Armas da Inglaterra, conforme segue a transcrição :

= = = = = = = = = = CONCLUSION

Nous croyons devoir terminer le présent certificat sur la Maison Brésilienne de BELFORD dont la noblesse et l'histoire se trouvent exposés minutieusement dans les lettres-patentes délivrées au Prince actuel de Belford et qui ont été enregistrées au plus important département officiel de noblesse de l'Angleterre — le Herald's Collège de Londres — en transcrivant les propres mots du Roi d'Armes d'Angleterre qui souscrit le certificat de l'enregistrement respectif.

Dans le certificat de cet enregistrement auquel nous faisons référence, fait dans le "Herald's; Collège" de Londres en Juin de 1914 et dûment légalisé par le Foreign Office, le Roi d'Armes d'Angleterre qui le signe déclare que à son tour lui-même il certifie de plus que l'origine de la Maison Brésilienne de BELFORD. des familles royales de l'Angleterre (depuis Edouard I à Egbert Rois d'Angleterre), de celle d'Ecosse, de celle d'Irlande, de celle de Franee (depuis Louis VIII roi 4e France, à Hugues-le-Grand), de celle d'Italie (depuis Pépin roi d'Italie, fils de Charlemagne Roi de France ,et Empereur d'Occident) et de celle de Castille, se trouve exactement prouvée dans les registres et Collections du "Heralsd's Collège" de Londres.

La Monarchie ayant disparu du Portugal (et du Brésil, tous ces actes ont pris le caractère d'actes d'Etat-Civil et nous avons délivré le présent certificat pour servir que de droit.

Fait et signé par moi, Vice-Consul de Portugal à Paris.
Paris, le 27 Novembre 1914.
Pour le Consul Général,
(Signé) C. DominguES, Vice-onsul


Nota Final :

Le document original ci-dessus, dunent légalisé, a été remis au Prince de Belford et une copie authentique, aussi dûment légalisée par le Consulat de Portugal à Paris, a été déposée chez Maître H. Kastler, Notaire à Paris, au Faubourg Saint-Honoré, 116..


Amigo Dória, que maravilha de situação. Espero não causar dor-de-cabeça nas conclusões do amigo Ricardo porém, não posso deixar de registrar toda esta documentação sobre as origens da família Belfort, do Brasil, assim como,não podia deixarde registrar o que dizem sobre os Breves,embora me inclino, damesma forma que o Dória, a considerar muito difícil àquela origem francesa.


Vamos em frente :

A mesma PEÇA I, na última página, apresenta um CERTIFICADO do Vice-Consul BRITÂNICO,datado de 08.12.1913, registrando e legitimando toda esta genealogia Real da Casa Brasileira de Belfort.Assinado, estampado com três sels, dois carimbos do consulado britânico, duas esdtampas do « Ministre des Affaires Étrangéres Certifié Véritable La Signateure de M......, e a assinatura do Vice-Consul Britânico, em Paris. Tudo encimado por outro Brasão da Casa de Belfort :

Je soussigné, le Vice-Consul de Sa Majesté Britannique à Paris, certifie qu'il m'a été présenté un livre intitulé : « Belford Royal and Other Descents », contenant des généalogies extraites de «THE RECORDS AND COLLECTIONS OF THE HERALD'S COLLEGE LONDON », signé par H. F. Burke, Norroy King of Afms, dûment légalisé au Ministère des Affaires Etrangères à Londres, et que de la page 138 â la page 143, ce livre renferme la généalogie de la famille Belford, à partir de « Geoffroy Birford living 1190 », jusqu'à « Antonio Roxoroïz de Belford, now residing at Avenue Bugeaud in « the City of Paris in the French Republic. Colonel, Member of the Coûncil of the «King of Portugal, Commander of the Order of Christ of Portugal and Grand » Commander of the Order of the Holy Sepulchre born 22 November 1867 at « Maranhao, Brazil, Baptised at San-Luiz, 11 April 1863, succeeded tô the titles of « his cousin Silva Belford who died lst .November 1911, whose grand father, in whom « King John VI of Portugal rècognised the quality of Prince, had been auihorised to « use the Royal Arms of Portugal in his own coat of arins » et ses enfants.

11 m'a été présenté aussi un tableau généalogique organisé par le Herald's Collège de Londres, établissant la généalogie par filiation suivie, à partir de Geoffroy Birford, vivant en 1190, avec ses armoiries respectives, celle des différents souverains mentionnés dans le certificat ci-dessous reproduit et qui figure sur le dit tableau jusqu'à Antonio Roxoroïz de Belford et ses enfants.

CERTIFICAT

I hereby certify that the foregoing Descents of the Family of Belford frorn Geoffrey Birford, William the Conqueror, King of England, Malcolm Canmore King of Scotland the Emperor Charlemagne, Cathor Mor King of Leinster, Hugh Magnus Duke of France, and Sancho King of Castille, hâve been fai thfully compiled by me from the Records and Collections of the Herald’s Collège, London. As witness my hand this fifteemh day of October 1913.

H. Farnham Burke, Norroy King of Arms.
Je certifie que le document sus-mentionné a été dûment légalisé au Ministère des Affaires Etrangères, à Londres.

Signé : Constantine GRAHAM Vice-Consul de Sa Majesté Britannique.
Le. 8 Décembre 1913.


================A PEÇA II

A Peça II, é manuscrita, com seis páginas, sem assinatura, tratando do mesmo tema, descrevendo a história do Título de Príncipe de Belfort. Transcrevo o primeiro parágrafo da primeira página :

« NOTAS – (Brasão) – Dos documentos devidamente legalizados e registrados no Consulado do Brazil em Paris, de 15 de Setembro de 1910 a 20 de Junho de 1911, se verifica, INDISCUTIVELMENTE, que a nobreza do Conselheiro Antonio Roxoroix de Belfortm, brazileiro actualmente residente em Paris, tem a sua origem REAL no século XI e que, pelos Reis de Portugal descende elle directamente de Roberto o Devoto, Rei de França, e de Affonso VI, Rei de Léon e Castilha ; e pelo primeiro Senhor Féodal de Belfort, principe e duque, descende de Guilherme, Duque da Normandia, posteriormente Rei da Inglaterra.

Em seguida, descreve a vida do primeiro Senhor feudal = « que tomou o nome de Belfort, ou Berford em irlandez ».


=====================PEÇA III

A terceira Peça, todaelaem francês, traz dois brasões estampados na primeira página, com a seguinte apresentação :


RÉSUMÉS a EXTRAITS
DE
Documents Généalogiques
dûment légalisés et enregistrés au
CONSULAT GÉNÉRAL DU BRÉSIL, A PARIS
RELATIFS A
dont l'origine princière remonte au xie siècle et qui, par les Rois de Portugal, descend directement de Robert le Pieux, Roi de France, et d'Affonso VI, Roi de Léon et Castille; et, par le premier Seigneur féodal de Belford, Prince et Duc, descend de Guillaume, Duc de Normandie.

(dois brasões)

Ce travail, de caractère privé, qu'a fait imprimer le Conseiller Antonio Roxoroïz de Belford, chef actuel du nom et des armes de la Maison de Belford, contient la lettre patente d'armoiries qui autorise aussi l'usage des cinq quines portugaises elles-mêmes qui figurent dans les armoiries de la Maison Royale de Portugal,

PARIS IMPRIMERIE CHAIX
1911


Esta longa peça, traz a relação dos vários documentos utilizados pelo Coronel Belford, na comprovação da sua ancestralidade, a fim de obter o direito do título de Príncipe de Belfort.

Amigo Dória, traz uma relação extensa dos ditosdocumentos, tudo em francês e, no final da peça, também vem uma CONCLUSÃO, assinada, nada mais, nada menos, pelo Conde A. de La Rochefoucauld.

O que o ilustre amigo me diz disto ? ? ?

CONCLUSION

Des documentsNd-dessus mentionnés, il résulte que le nom brésilien de Belford, deNoblesse royale fort ancienne, se rattache également au système des voies de communication reliant le Nord et le Sud du Brésil, sur une étendue de plusieurs milliers de kilomètres.

En effet, le Général de Belford, accompagné d'une véritable armée, a parcouru tout le Brésil à ses propres frais, depuis le Nord jusqu'à Rio de Janeiro, dans le seul but d'étudier les voies de communication qu'il serait possible d'y créer. Les cartes dressées par lui à cette occasion sont conservées dans les Archives Nationales de Rio de Janeiro, et, ainsi qu'il est établi par un document officiel, cette œuvre importante a été l'objet, en mil huit cent seize, des louanges spéciales du Roi de Portugal, alors que le Brésil était encore une colonie portugaise.

De Rio de Janeiro au Sud du Brésil, les chemins de fer existants ont été reliés entre eux par les lignes construites entre les États de Sâo Paulo et de Rio Grande do Sul. Celles-ci forment le réseau Brésil-Argentine-Paraguay dont les projets définitifs et dont la construction principale, commencée en mil huit cent quatre-vingt-quinze, furent l'œuvre de son Président le Conseiller Antonio Roxoroïz de Belford, qui, par là-même, a rendu le plus éminent des services à son pays. Grâce à lui, les colonies allemandes et italiennes du Sud du Brésil se sont développées, des milliers d'ouvriers ont trouvé un travail rémunérateur, et les industries française et belge, qui ont fourni le matériel métallique de construction du réseau Brésil-Argentine-Paraguay, se sont assuré un débouché nouveau.

Cette œuvre considérable fait de M. Roxoroïz de Belford l'un des plus distingués représentants de la grande Nation Brésilienne. Si le régime actuel ne lui permet point de relever, au Brésil, les titres ducaux ou princiers de ses ancêtres, dont la filiation remonte à Robert le Pieux, roi de France, il peut largement se contenter du droit incontestable d'en posséder les armoiries.

Elles furent octroyées au Général de Belford par lettres patentes royales du quinze avril mil huit cent quatre, et, les portant, telles que les ont portées ses ancêtres, M. Roxoroïzde Belford, en sa qualité de chef du nom et des armes des Belford, se doit, de par l'origine de sa race, d'y adjoindre la partie française héraldique.

Les armoiries de la maison de Belford restent donc écartelées comme suit : au un d'azur semé de fleurs de lis d'or, qui est de France ; aux deux et trois contre-écartelés : aux a et d d'argent aux cinq quines royales de Portugal ; aux b et c d'argent au lion de gueules, qui est d'Espagne ; au quatre d'azur au pellican en sa piété d'or, qui est de Sylva ; sur le tout de gueules à deux lions léopardés passant d'or, qui est de Normandie. L'écusson timbré de la couronne princière avec quatre fleurs de lis et quatre fleurons.

Ces armoiries dénotent l'origine princière de la famille de Belford établie au Brésil. Par les Rois de Portugal elle descend de Robert le Pieux, Roi de France, dans une ligne, et d'Alfonso VI, Roi de Léon et Castille, dans une autre. Par son premier seigneur féodal, d'origine normande, établi en Irlande en mil cent soixante et onze, sous le règne d'Henri II, elle descend de Guillaume le Conquérant, Duc de Normandie, Roi d'Angleterre.

Comte A. DE LA ROCHEFOUCAULD.
Paris, Juillet 1911.



Vamos para o Resumo Genealógico :

1 — EGBERT commença à régner sur Essex et Sussex en l'année 800; conquit Kent en l'année 819, et Essex en 824; et il termina la conquête des autres royaumes en 827, il fut alors couronné Roi dfAngleterre, et fut de ce fait le seul et unique Monarque. Epousa Lady Redburga.

2 — ETHELWOLF commença à régner en l'année 837 et régna 21 ans, il mourut et fut enterré à Winchester. Il épousa L,adjy Osburg fille d'un noble nommé Oslake, qui fut Grand Echanson d'Angleterre.

3 — ALBEET LE GRAND, naquit à Wantage, comté de Berks en l'année 850, il fut couronné à Winchester en 871 et mourut à Oxford le 28 Octobre 901, il fut enterré à Winchester. Epousa Ethelswitha, fille du comte de Mercia'. Ce nom est quelques fois écrit. Answintha et d'autres Elswith.

4 — EDWARD, surnommé l'Aîné. Naquit en 872, fut couronné à Kings ton s/ la Tamise. Fondia l'Université de Cambridge en 915. Mourut à Farrington, comté de Bierks en 925, fut enterré à Winchester. Epousa Elgiva.

5 — EDMUND I. Né en 923, il fut couronné à Kingston, s/ la Tamise en 940. Fut tué en 946 le jour de la Saint-Augustin et enterré à Glastonbury dans le Somersethire. Epousa Lady Elgiva.

6 — EGGARD. Naquit en 943 et fut couronné à Kingston s|/ la Tamise en 959. Il mourut le 8 Juillet 975 et fut enterré à Glastonbury. Epousa Elfrida, fille de Ordgarns Duc de Devonshire.

7 — ETHELRED "l'Irrésolu". Naquit en 967 et fut couronné à Kingston s/ la Tamise le 23 Avril 978. Mourut en 1010 et fut'enterré à Saint-Paul. Epousa Elgiva, fille d'un Duc anglais nommé Thored.

8 — EDMUND II surnommé "Côte-dte-Fer". Naquit en l'an 989 et fut couronné à Kingston s/ la Tamise en 1016. Il mourut là même année et fut enterré à Glastonbury. Epousa Algkha, veuve de Segeforth, fils d'un noble danois.

9 — EDWARD "l'Exilé". Naquit en 1015 et fut banni en Hongrie par Carrute. Il mourut à Londres en 1057, II épousa Agatha fiUe de Henri III Empereur d'Alfemagne.

10 — MARGARET appelée "Sainte Marguerite", héritière des Rois Sa xons. Epouse Malcolm Canmore, Roi d'Ecosse, durant le règne duquel le Pou voir Souverain de l'Angleterre est traduit par des conquêtes des Danois auxNormands sous Guillaume le Conquérant. Naquit vers l'an 1031. Monta sur le trône le 17 Mars, 1057. Tué à Alnwaick le 13 Novembre 1093.

11 — QUEEN MATHILDA (Reine Mathildle). Fille de la Reine Margaret et du Roi d'Ecosse Malcolm III. Elle fut couronnée à Westminster le 11 Novembre 1100 et mourut en 1118. Epousa Henri I dfAngleterre, le bJu§ jeune fils de Guillaume te Conquérant d'Angleterre en 1066; il était né à Selby, dans le Comté d?York en 1070. Fut couronné à l'Abbaye (de Westminster en 1100 et mourut en 1135.

12 — MATILDA, fille et héritière de Henri I d'Angleterre. Naquit en 1103, veuve de Henry V Empereur d'Allemagne. Mariée en secondes noces lé 3 Avril à Geoffrey Plantagenet comte d'Anjou, Fils de Foulques V couronné Roi de Jérusalem le 14 Septetobre 1131 ; mort en 1142 et fut enterré dans l'Eglise du Saint-Sépulchre à Jérusalem.

13 — HENRY II Roi d'Angleterre. Naquit au Mans en 1133. Fut cou ronné le 19 Décembre 1154. Mourut le 6 Juillet 1189 au Château dé Chinon près de Tours, à l'âge de 58 ans, fut enterré à Fontevreau dans l'Anjou. En 1151 il épousa Eleanor fille et co-héritière de Guillaume V Duc d'Aquitaine. Avant son mariage avec Henry elle fut l'épouse 'de Louis VII Roi die France, mais elle divorça et six semaines plus tard elle épousa Henry.

14 — JOHN, Roi d'Angleterre.» Naquit le 24 Décembre 1166. Fut cou ronné le 27 Mai 1199. Mourut en Octobre 1216. Epousa Isabella, fille et héri tière de Aymer Taillefer, Comte d'Angoulême.

15 — HENRY III Roi d'Angleterre. Naquit le 10 Octobre 1206. Fut couronné le 28 Octobre 1216 et mourut le 16 Novembre 1272, Le 14 Janvier1236 il épousa Eleonor Berenger, fille âa. Comte de Provence; mourut le 24 Juin 1291.

16 — EDWARD I Roi d'Angleterre. Naquit le 12 Juin 1239. Fut couronné le 19 Août 1274. Mourut le 7 Juillet 1307. En 1254 il! épousa Eieanor, fille de Ferdinand! III Roi de Castille; mourut le 28 Novembre 1290.

17 — THOMAS DE BROTHERTON, Comte de Norfolk. Naquit le 1er.Juin 1300. Maréchal dfAngleterre le 10 Février 1315. Mourut en 1338. Epousa Alice, fille de Sir Roger Halys, Chevalier de Harwich, Comté di'Essex.

18 — MARGARET, fille et éventuellement unique héritière du Comte de Norfolk, épousa avant l'année 1388 John de Sergrave, 4ème. Lord de Sergrave, qui mourut en 1353 âgé die 38 ans. Fut nommée Duchesse de Norfolk le 29 Septembre 1397, elle mourut le 24 Mars 1399.

19 — ELIZABETH, fille et héritière de John Lord de Sergrave. Mourut vers l'an 1375. Epousa John de Mowbray, 4ème. Lord de Mowbray. Tué par les Turcs près de Constantinople le 9 Octobre 1368. Un de ses fils fut le 1er. Duc de Norfolk et le.ôème. Lord de Mowbray. Sa fiille Margaret épousa Lord Welles. C'est par les descesdants directs de ce mariage qjue l'origine Royale de Lord Mowbray est transmise aux Lords Welles, aux Lords Howth et aux Berford Irlandais et aux Belford brésiliens.

20 — MARGARET, veuve de John Lord de Poynings. Epousa John de Welles, 5ème. Lord de Welles, mourut en 1421, descendant de la Maison Royale d'Angleterre. Elle était fille de John *4ème. Lord de Mowbray qui descendait de Pépin, Roi d'Italie, fils de Charlemagne Roi de France et Empereur d'Oc cident, mort en 814; de Crintham, le 1er. Roi d|e Leicester qui fut baptisé en 428 et de Cathormor Monarque d'Irlande; de Louis VIII et de Hugues Capet Rois de France; de Sancho Roi de Castille en 1035;'de Berengarius Duc de Frioul, Roi d'Italie, et de Desiderius dernier Roi des Lombards en 774. Il des cendait aussi de Hermann Billung, Duc de Saxe, de Henri Duc de Brabant, des Ducs de Leiniburg et des, Comtes de Salm.

21 — EUDO DE WELLES, fils et héritier du 5ème. Lord de Welles, mou rut pendant la vie de son père. Epousa Maud, fille die Ralph Lord Creystock, elle descendait de Roderic le Grand Roî de Wales. Tué par les Saxons en 877; descendant de Beli Mawr Monarque du Illème. siècle.

22 — SIR WILLIAMS WELLES, Chevalier Lord Chancelier d'Irlande en 1461.

23 — ELIZABETH, fille de Sir William Welles. Epousa Christopher Plunkett, Lord Killeen.

24 – JENET, fille et héritière de Christopher Plunkett," Lord de Killeen. olas St.-Lawrence Baron de Howth, Lord Chancelier le 10 Juin 1509. Mourut le 10 Juillet 1526.

25 - CHRISTOPHEE St.-LAWRENCE, Baron de Howth, fils héritier de fourut le 20 Avril 1542. Epousa en 1509 Amy fille et héritière de Sermingham de Ballydougan. Vivant en 1542.

26 - CHRISTOPHER St.-LAWRENCE, fcaron de Howth. Mourut le 24 Octobre 1589. Epousa Elisabeth fille de Sir John Plunkett de Beaulieu. Vivait ars 1564.

27 — MARGARET, veuve de William Fitzwilliam. Epousa Michael Ber-Kilrue. Descendant de Berford du Château de Kilrue. Descendant en directe de Geoffrey Birford vivant en 1190.

= = = = = = = = =PEÇA II (manuscrita) – O primeiro senhor féodal que tomou o nome de Belford, ou Berford em irlandez, era originario da Normandia, principe e duque que sendo coronel foi alferes-mor (porte-oriflamme) de Henri II, Rei da Inglaterra, a quem acompanhou a Irlanda onde, em 1171, foi creado comde de Belford e lord de Tarah.

Investido de um dos antigos principados irlandezes, que sob a forma de condado feodal foi suxessivamente passando aos seus descendentes, todos condes e lords, conde de direito a todos elles a hereditariedade do titulo deprincipes,deixando de ser transmissivel o titulo de duque por ter continuado o seu dominio féodal a ser sempre mantido sob forma de condado, ou por ser elle duque como chefe militares, titulo que então trazião os generaes chefe de exercito.
Desde a epoca dos carolingios os ducados tendiam a desaparecer em França ao passo que eram transformados em principados em outros paízes. (etc., etc.)

28 — MICHAEL BERFORD DE KILRUE, fils et héritier susnommé. Mourut en Mai 1691. Marié.

29 — JOHN BERFORD de Castle Richard. Entra en possession de Kilcooly de Meath avant 1678. Mentionné dans le Rapport de l'Echiquier le Juin 1681. Epousa Christian.

30 — RICHARD BERFORD DE RATOATH sus-dit et de Hutstown dans le nté de Dublin. Epousa Isabelle fille d'Edward Lowther, de Skyrne, Comté Meath, et sœur de Georges Lowther de Kilrue. Vivant en 1716.

= = = = = = = = =PEÇA III (Assinada pelo Conde A. DE LA ROCHEFOUCAULD) – Copie authentique d'un extrait fait, au xvme siècle, en langue portugaise, et résumant un certificat irlandais de « Trindade Colledge » de Dublin, du deux janvier mil sept cent dix-huit, délivré par M. Charles Lynegar, avec les annotations y transcrites :

« Ainsi qu'il résulte des actes figurant dans nos archives qui nous ont été transmises par nos prédécesseurs qui furent successivement principaux archéologues de ce Royaume d'Irlande, et, pour cette raison, Moi, Charles Lynegar, ayant ces actes ou l'original, j'ai extrait de ceux-ci la généalogie suivante de Richard Berford, né dans le Comté de Midensi, en Irlande, comme mémoire pour sa postérité et sa descendance.

» Je certifie que Richard Berford, marié à Isabelle Lowther, était fils de Jean Berford et de sa femme D. Catherine Barnewell, fille du comte Richard Barnewell, dont la famille acquit aux Croisades une renommée remarquable ; Jean Berford était fils de Michel Berford et de sa femme, fille du Comte Dehout ; Michel Berford était fils de Jean Berford et de sa femme, fille de Richard Talbot, Gentilhomme ; Jean Berford était fils de Richard Berford et de sa femme, fille de Patrice Plunehett, de la Seigneurie de Bathmore ; Richard Berford était fils de Jean Berford et de sa femme Anne Barnewell, de la Seigneurie de Tomey ; Jean Berford était fils de Guillaume Berford et de sa femme Julienne, fille de Jean Petett, de la Seigneurie de Mollengare; Guillaume Berford était fils de Richard Berford et de sa femme Catherine, fille de Jean Cueich, de la Seigneurie de Lismollen; Richard Berford était fils de Jean Berford et de sa femme Anne, fille de Christophe Nugent, de la Seigneurie de Culannter ; Jean Berford était fils de Richard Berford et de sa femme Marie, fille de Ulater Ilussey, baron de Gattbron ; Richard Berford était fils d'Edouard Berford et de sa femme Suzanne, fille d'un seigneur féodal appartenant à une famille descendant des Plantagenets ; Edouard Berford était fils de Richard Berford et de sa femme Marie, fille de Richard Nagle, de la Seigneurie de Hanen ; Richard Berford était fils de Jean Berford et de sa femme Catherine, fille de Nicolas Netironel, Gentilhomme ; Jean Berford était fils de Robert Berford et de sa femme Catherine, fille de Nicolas Plunehett, de la Seigneurie de Beulli, marié à Rosé, fille de Mahsu, comte de Monaghan, ce domaine appartint d'abord à la famille des Plunehett ; Robert Berford était fils de Jean Berford et de sa femme Marguerite, fille de Gearlon de Killenenle; Jean Berford était fils de,Edouard Berford et de sa femme Marguerite, fille de Christophe Darey, de la Seigneurie de Plamtin ; Edouard Berford était fils de Jean Berford et de sa femme Catherine, fille de Maurice Eustace, de la Seigneurie de Castello Marlim, marié à Catherine, fille de Garrete, comte de Kildare ; Jean Berford était fils de Edouard Berford et de sa femme Dorothée, fille de Jean Roeel, de la Seigneurie de Conton, dans le comté de Dublin, duquel descend la plus honorée famille des comtes de Berford, lesquels tiraient leur origine de la famille de Russel, conformément à nos anciennes annales ; Edouard Berford était fils de Jean Berford et de sa femme Marianne, fille de Hugo de Lonigenton, Comte Juge suprême d'Irlande; Jean Berford était fils de Simon Berford, qui fut Porte-Oriflamme du Roi Henri II et Colonel de cavalerie, la huitième année du règne dudit Roi, et vers mil cent soixante et onze fut créé ou fait Comte et Lord de Tarah ; Simon Berford fut le premier seigneur féodal de cette famille qui prit le nom de Berford, le premier qui vint en Irlande et dont tous les descendants portèrent le nom de Berford, ainsi qu'il est démontré ; ce Simon Berford, prince ou duc de Berford, était fils de Harlouin, natif de Normandie, descendant de Edouard, c'est-à-dire de Guillaume, le plus noble Duc de Normandie au xie siècle. L'origine d'Harlouin remonte, d'après nos archives, jusqu'à Charles Junior, fils de Charles Senior, Duc de Normandie, ainsi qu'il est dit dans les Annales d'Angleterre, et par conséquent jusqu'à Rolf, c'est-à-dire à Rollon qui, pour avoir combattu le Roi de France, devint Seigneur de la Neustrie et premier Duc de Normandie.

» D'autres documents généalogiques se trouvant dans les archives de « Kilrue Castle », un des châteaux féodaux appartenant aux Berford au xvne siècle, prouvent que ce château leur revenait successivement, par hérédité, à partir de Richard Berford, « Chanceler of Ireland » en mil trois cent quatorze, jusqu'à Michel Berford qui, en mil six cent trente-trois, le reçut aussi en héritage et le transmit à ses descendants. Ce château féodal fut, pendant quelque temps, administré par la Couronne.

» Nos anciennes et authentiques annales font connaître les actes que nous avons fidèlement reproduits et ainsi finalement transmis par mes prédécesseurs, lesquels furent successivement principaux Antiquaires de ce Royaume d'Irlande et, pour cette raison, Moi, Charles Lynegar, ayant en possession ces actes ou le véritable original de ceuxci, j'en ai extrait la généalogie de la famille Berford, comme mémoire pour sa postérité et sa descendance. Revêtu de mon seeau du « Trindade Colledge » de Dublin, le deux janvier mil sept cent dix-huit, le 2 janvier 1718. — Signé : Charles Lynegar. »


31 — LANCELOT BERFORD (ou bien Lancelot Belford)) né en Irlande £.baptisé à St.-Michams à Dublin le 5 Juillet 1708. Mentionné dans lei testanent de son oncle Georges Lowther en 1716. Chevalier de If Ordre Militaire Royal du Christ de Portugal ar décret du 16 Juillet 1758 de José I Roi die ^Portugal. Descendant de Guillaume le Conquérant et autres ancêtres royaux.. Le 22 Septembre 1743 épousa à Maranhao (Brésil) Anna Teresa fillef de Fe-lippe Marques da Silva qui descendait (sejlon Je certificat du Roi d'Armes tspagnol) de Affonso III Roi de Portugal, et de Hugues Capet Roi de France. (Voir les archives de la "Torre do Tombo" en Portugal).

= = = = = = = = = PEÇA I - NOUS soussignés, Vice-Consul de Portugal à Paris, certifions que nous ont été présentés pour être enregistrés et pour être légalisés, à ce Consulat Général de Portugal à.JParis.ies documents suivants: Copie authentique d'un extrait fait d'un certificat du "Trinity Collège" de Dublin, du 2 Mai 1718, reconnu authentique par la Cour de Portugal, complété par les actes d'état-civil du Brésil; certificat relatif à la noblesse de Lancelot Belford, délivré par l'Archevêque de Dublin, le 8 Décembre 1759; requête adressée par Lancelot Bedfordl au roi de Portugal, le 2 Mai 1761, concernant son inscription dans l'Ordre du Chrislt de Portugal; lettre patente, délivrée le 15,Avril 1804 par Dom Joâo VI, Prince Régent du Portugal, au Général de Belford, complétées par des extraits.rfle la généalogie de la Maison Royale du P-ortugal ; lettre Royale, délivrée le 18 Août 1818, par Dom Joâo VI, Roi du Portugal et Roi du Brésil,.au Général de Belford, reconnaissant la qualité princière qui lui était attribuée par son origïne souveraine ; les consultations délivrées par des référendaires du Sceau de France et par l'Avocat-Conseil de la Maison Impériale diu Brésil, etc., etc.

De ces documents, qui ont été collationnés. et dûment légalisés par le Conulat de Portugal à Paris, ainsi que des lettres patentes enregistrées au " He rald's Collège " de Londtes ; de la généalogie féodale et royale établie par îp "Heraki's Collège" de Londres; des extraits de l'Histoire de la Maison Royale d'Angleterre; des extraits délivrés par l'Archive Royale de lia Tour du Tombo, de Portugal, dont le Consulat de Portugal à Paria a pris connaissance, etc., etc., II résulte que :

La Maison Brésilienne de BELFORD, de souche féodale et royale, fut fondée à Maranhâo au Brésil, qui était alors Colonie du Portugal, par Lancelot Belford, irlandais dont l'origine féodale et royale remonte aux Maisons Royales d'Angleterre et de France, qui se maria en 1743, à Saint Louis diu Maranhâo, avec une descendante d'AffonsO' III Roi de Portugal.

La qualité princière attribuée à cette Maison par son origine souveraine, a été reconnue officiellement au temps du Royaume du Brésil, en 1818, en la personne du Général de Belford, dont l'actuel successeur de tous les titres et droits est Son Altesse Sérénissime le colonel Antonio Roxoroïz de Belford, Prince et Duc de Belford, actuellement résidant en France.

Tous ces titres sont d'origine du Royaume du Brésil qui précéda l'Empire du Brésil, ayant pour Roi Dom Joâo VI, Roi de Portugal ; raison pour laquelle la lettre royale de 1818 a été enregistrée au Consulat du Portugal à Paris, ainsi que les certificats d'identité se rapportant à l'héritage de ces titres.

La Monarchie ayant disparu du Portugal et du Brésil, tous ces actes ont pris le caractère! d'actes d'état-civil.

Lanceîot Belford, fils die Richard Berford, Seigneur féodal irlandais, naquit en Irlande le 5 Juillet 1708, ainsi que l'établit un certificat de l'Archevêque de Dublin du 8 Décembre 1759.

D'après un certificat du "Trinity Collège" de Dublin, daté du 2 Janvier 1718, son origine féodale remontait, par deis Lords, Comtes et Princes, au Prince et Duc de Berford qui accompagna Henri II en Irlande, en 1711, et, d'après un certificat généalogique du "Herald's Collège" de Londres, du 15 Octobre 1913, par leis Seigneurs féodaux de Berford, Seigneurs de Kilrue Castle, et autres, cette origine remontait à Geoffrey Birford, vivant en 1190. Sur ce dernier certificat figurent aussi les armoiries dudit Geoffrey Birford.

L'origine Royale de Lancelot Belford est établie dans le "Dictionary of the Peerage and Baronetage" by Sir Bernard Burke, Ulster King of Arms de 1893 et le "Collins Peerage of England" de 1812, dans, lesquels on constate son origine des Maisons de Berford, St.-Lawrence Howth. Par le Duc dte Lancaster, fondateur de la Maison de Lancaster et qui se rendit célèbre pendant la guerre des Deux Rosés, fils d'Edouard III d'Angleterre, cette origine remonte à la Maison des Plantagdnjett et, par cette dernière Maison Royale, à Guillaume le Conquérant et à Fouques V, Duc d'Anjou et Roi die Jérusalem.

Par lettre patente, du 4 Avril 1804, le Prince Régent D. Joâo VI reconnut au Général Sebastiâo Gomes da Silva Belford, arrière petit-fils de Lancelbt Belford, les armoiries dont cette famille usait au Brésil, et qui sont ainsi décrites dans cette lettre patente :

Blason en partis : au un écartelé ; premier et quatrième les cinq quines royales dé Portugal ; deuxième et troisième sur argent un lion de gueules ; au deux sur azur un pélican sa poitrine ouverte et alimentant de son sang trois petits pélicans. Casque d'argent ouvert garni d'or. Lambrequins die métaux et couleurs des armes. Cimier qui est un lion de ceux de l'écu.

En 1818, le général Sebastiâo Gomes da Silva Belford releva les titres prin-* ciers de la famille. D. Joâo VI, Roi du Brésil, lui reconnut la qualité princière qui lui était attribuée par son origine souveraine et prit connaissance de la généalogie relative aux titres princiers appartenant à ses ancêtres, dont lui, le Général de Belford, devenait successeur. A l'écu du Général et à celui de ses descendants furent ajoutés les fleurs de lis d'or, qui sont de France, et les deux lions léopardés qui sont de Normandie.

Le nom Brésilien de Belford, de noblesse royale fort ancienne, se rattache également au système des voies de communications reliant le Nord et le Sud du Brésil sur une étendue de plusieurs milliers de kilomètres.

En effet, Le Général de Belford, accompagné d'une véritable armée, a parcouru tout le Brésil à ses propres frais, depuis le Nord jusqui'à Rio de Janeiro, dans le but d'étudier les voies de communication qu'il serait possible d'y créer. Les cartes dressées par lui à cette occasion sont conservées dans le Archives Nationales de Rio de Janeiro, et ainsi qu'il est étabjli par un dbcument officiel, cette œuvre importante fut l'objet, en 1816, des louanges spéciales du Roi de Portugal, alors que le Brésil était encore une Colonie Portugaise.

De Rio de Janeiro les, chemins de fer existants ont été reliés entre eux par des lignes construites entre les Etats de Sâo Paulo et de Rio Grande qui forment le réseku Brésil—Argentine—Paraguay dont les projets définitifs et dont la construction principale, commencée en 1895, furent l'œuvre de son Président le Colonel Roxoroïz de Belford, successeur actuel du Général de Belford dans tous les titres nobiliaires.

Le petit-fils du Général Prince de Belford, le Prince et Duc Sebastiâo Gomes da Silva Belford, Gentilhomme de la Maison Royale de Portugal et de la Maison Impériale du Brésil, héritier de tous titres et droits nobiliaires du Général de Belford est décédé le 1er. Novembre 1911 sans laisser de descenidance. Par son acte de succession du 5 Septembre et celui du 15 Décembre T910, il a cédé et transféré tous ses titres et droits nobiliaires à son cousin le Colonel Antonio Roxoroïz de Belford, lui aussi descendant légitime de Lan-celot Belford.

= = = = = = = = =PEÇA III (Assinada pelo Conde A. DE LA ROCHEFOUCAULD) - Copie de documents portugais du xvme siècle dont la copie authentique extraite des Archives de la Torre do Tombo a été vérifiée et dûment légalisée par le Consulat de Portugal, à Paris, le quatre janvier mil neuf cent onze :

« L'origine princière de Lancelot Belford, né en Irlande, le cinq juillet mil sept cent huit, et qui fonda la famille Belford au Brésil, est décrite aussi dans une traduction portugaise, faite au xvme siècle, d'un certificat au collège Trindade de Dublin, écrit en langue irlandaise, délivré aussi au xvme siècle et dans une requête adressée au Roi de Portugal par Lancelot Belford et en vertu de laquelle il fut investi de la décoration du Christ qui lui avait été accordée par décret du seize juillet mil sept cent cinquante-huit. Il résulte du certificat de baptême de Lancelot Belford, délivré par le Révérend Évêque Assoriense, Archevêque Primat d'Hibernie, le dix-huit mai mil sept cent quatre-vingt-dix-neuf, qu'il était fils légitime de Richard Berford, baptisé au Castel Richardum, près de « Kilrue Castle », un des châteaux féodaux des Berford, et de sa femme Isabel Lowther, baptisée à Emieskillimann, appartenant à une famille de noblesse très ancienne qui, des comtés de Westmoreband et Cumberland, au nord-ouest de l'Angleterre, passa en Irlande où Lancelot Lowther fut nommé baron en mil six cent dix-sept. Le grand-père paternel de Lancelot Belford était Jean Berford, né et baptisé à « Kilrue Castle », descendant direct de Lord de Tarah, duc de Berford au xne siècle, dont la généalogie remonte à Guillaume le Conquérant et à Charles Senior, duc de Normandie. Jean Berford descendait aussi de Jean Talbot, Maréchal de France qui, au xve siècle, fut gouverneur et lieutenant général de France et Normandie ; de Lord Talbot qui fut un des Lords qui proclamèrent reine Marie Stuart ; et du gentilhomme Michel Talbot dont le fils Michel fut le duc de Tyrconnel, vice-roi d'Irlande, qui défendit le roi Jacques II contre le Prince d'Orange, reçut le Roi à Dublin, lorsqu'il eut été chassé d'Angleterre, et tenta de rendre l'Irlande indépendante en mil six cent quatre-vingt-huit. La grand-mère paternelle de Lancelot Belford était Catherine Barnewell, fille du comte Richard Barnewell, baptisée à « Kilbrue Castle », château féodal des Barnewell, dont la famille se fit une renommée éclatante aux Croisades et descendait de John Barnewell qui, au xme siècle, était « Lord of Kilbrue en Meath ». Lancelot Belford était petit-fils du côté maternel de André Lowther, baptisé à Emieskillimann, dont la famille est déjà mentionnée, et de sa femme Marguerite Hamilton, baptisée à Iniskilon, dans le comté de Farmonough, et dont la famille remontait à une branche de la famille anglaise de Leicester qui se fixa en Ecosse au xme siècle et qui compta plusieurs Lords, Ducs et Comtes, entre autres un Régent du Royaume et quelques Gentilshommes catholiques qui se fixèrent en Irlande. »

= = = = = = = = =PEÇA III (Assinada pelo Conde A. DE LA ROCHEFOUCAULD) – Copie authentique du certificat de la requête adressée au Roi de Portugal, le deux mai mil sept cent soixante et un, le 2 mai 1761, par Lancelot Belford et dont l'original est classé dans les archives du « Real Archive da Torre do Tombo », à Lisbonne, dont la traduction mot à mot de l'original est la suivante :
« Sire — Dit Laurent Belford, appelé en la ville de Dublin, Royaume d'Irlande, sa patrie, Lancelot Berford, que d'après le décret ci-joint par lequel Votre Majesté l'a favorisé de l'insigne de l'Ordre de Notre Seigneur Jésus-Christ, avec douze mille reis de pension effective, et parce que pour le recevoir on ordonne que soient faits les preuves et les mérites de sa personne en la forme des Statuts et les prescriptions dudit Ordre, demande à Votre Majesté qu'elle lui fasse la grâce de faire passer les ordres nécessaires à cet effet. Attends recevra Grâce. D'après l'enquête séparée le requérant déclare être habitant depuis peu de cette ville de Lisbonne, rue de Saint Bento, au-dessous de la traverse qui vient par l'arche des eaux libres pour la Cotovia, et originaire du Royaume d'Irlande, baptisé en la paroisse de Sam-Michani, de la ville et Archevêché de Dublin, dudit Royaume, et ayant habité pendant plusieurs années la ville de San Luiz de Maranhao, du domaine de ce Royaume de Portugal, comme tout résulte du certificat ci-joint de son baptême, délivré par le Très Illustre et Très Révérend Évêque Assoriense et Archevêque de Dublin, Primat d'Hibernie. Fils légitime de Richard Berford, baptisé au Castel Richardum, Comté de Midensi, près de Kilrue Castle, château féodal de la famille des Berford, et de sa femme Isabelle Lowther, baptisée à Emieskillimann, capitale du Comté de Termanaconi ; petit-fils du côté paternel de Jean Berford, né et baptisé à « Kilrue Castle » et de sa femme D. Catherine Barnewell, baptisée à « Kilbrue Castle ». Petit-fils du côté maternel de André Lowther, baptisé à Emieskillimann, capitale dudit Comté de Termanaconi, et de sa femme Marguerite Hamilton, baptisée en la ville de Iniskilon, dans le Comté de Farmonough, tous dudit Évêché de Dublin et Royaume d'Irlande. Le requérant, ses pères et ancêtres, tous ont été Catholiques Romains sous la Loi de laquelle ils sont nés, ont vécu et sont morts et n'ont jamais été considérés comme appartenant à la race infecte, au contraire ils ont toujours été considérés comme personnes illustres principales de ce Royaume d'Irlande, comme il résulte bien clairement dudit certificat ci-joint, ainsi que de la traduction de celui-ci en langues latine et portugaise, qui est aussi ci-jointe. Le requérant déclare en outre être autorisé par Votre Majesté à faire dans cette Cour comme dans sa propre patrie les preuves de ses mérites pour recevoir ledit Insigne de l'Ordre du Christ. Je signe comme Mandataire autorisé et légal. — Manoel PlNTO DE MATTOS.»


32- FRANCISCA MARIA BELFORD, fille de Lancelot Belford, naquit le 21 Juin 1747. Epousa Leonel Fernandes Vieira dje Maranhao, vivants! en 1770.

33 — JOSÉ JOAQUIM VIEIRA BELFORD, Colonel Chevalier de l'Ordre Royal du Christ de Portugal. Naquit en 1770 le 4 Mars. Epousa Maria Theresa Teixeira Belford.

34 — MARIA RITA TEIXEIRA VIEIRA BELFORD. Naquit à Maranhâo (Brésil) le 20 Mai 1813. Epousa José Rodrigues Roxo.

35 — MARIA TEREZA BELFORD ROXO. Naquit le 12 Mars 1835 à Maranhâo (Brésil).Fut mariée le 12 Septembre 1863, mourut le 14 Janvier 1868, elle épousa Antonio Marques Rodrigues, (ou Roïz) Jurisconsulte, Président de la Chambre des Députés de Maranhao pendant l'Empire, Chevalier de l'Ordre Impérial de la Rosé du Brésil et de l'Ordre Royal Portugais del Notre-Dame de la Conception; il naquit le 15 Avril 1826 à Maranhao (Brésil) et mourut en Portugal le 14 Avril 1873, il fut enterré dans la Chapelle du Château d'Aranda.

36 — ANTONIO R0X0R0IZ DE BELFORD, résidant actuellement à Paris Avenue Bugeaud (République de France) ; Colonel, Membre du Conseil du Roi de Portugal. Commandeur de l'Ordre du Christ de Portugal et Grand Commandeur de l'Ordre du Saint-Sépulchre. Naquit à Maranhao (Brésil) le 22 Novembre 1867; il fut baptisé à San Luiz le 11 Avril 1868. Le 24 AvrÏÏ 1899 il épousa à Petropolis (Brésil) Amandâ fille du Comte de Motta Maia. Il succéda à tous les titres et droits de son cousin Silva Belford), qui mourut 1e 1er. Novembre 1911, au grand-père duquel le Roi de Portugal et du Brésil Don Joâo VI avait reconnu la qualité de Prince, et qui avait été autorisé à se servir des armes royales dans son propre blason. Vivant en 1914.

= = = = = = = = = = = = = = = = = = = PEÇA I - Son Altesse le Colonel Roxoroïz de Belford, Prince et Duc de Belford, en sa qualité de successeur actuel du Général de Belford a été autorisé officiel1 lement à compléter les armoiries de ses ascendants en y ajoutant les armes féodales des Belford au Xllme. siècle, qui sont enregistrées au "Herald's Collège" de Londres ; ces armoiries restent par suite, ainsi établies :

Ecu écartelé: au un d'azur semé de fleurs de lys d'or, qui est de France; au deux de gueules à deux lions léopardés passant dj'or, qui est de Normandie; au trois contre-écarteîé: aux a et d d'argent les cinq quines royales de Portugal; aux b et f d'argent au lion de gueules, qui est d'Espagne; au quatre d'azur au Pélican en sa pitié id.'or, qui est die Silva; sur le tout d'argent au dhevron de sable, accompagné de trois "têtes de cheval du même, allumées et garnies d'or, qui est de Birford en nço. Catiq;ue ouvert de face couronné. Cimier au lion de gueules. Lambrequins azur, gueules, sable, or et argent. Collier ancien et Croix du Christ de Portugal. Devise : " Pro Deo et Patria ".

Son Altesse Sérénissime le Colonel Antonio Roxoroïz de Belford, Prince et Duc de Belford, Membre du Conseil de Sa Majesté le Roi de Portugal, Commandeur de l'Ordre du Christ du Portugal et Grand Commandeur du Saint Sépulchre de Jérusalem, a épousé Amanda, la fille des Comtes de Motta Maia, à qui fut concédée la Grand Croix de l'Ordre du Saint Sépulchre de Jérusalem, et de ce mariage sont nés : Luiz Antonio, le 28 Octobre 1904 et Maria de Lourdes, le 7 Août 1902.

Um forte abraço do amigo
Carlos Eduardo (Barata)


PS.: Obrigado pelo café. No próximo encontro, levo estes documentos dainte de seus olhos e, como sempre diz meu pai, quando me mostrava um velho documento - " é só para sentir o cheiro"

PS.2: As armas dos Belfort, passada a 15.04.1804, a Sebastião Gomes da Silva Belfort - segundo as pesquisas de Ruy Dique Travassos Valdez, sobre Túmulos Armoriados de Lisboa, trabalho que tenho feito alguns comentários na GENEAL-BR - consta do túmulo da família, no Cemitério do Alto de S. João, Jazigo 123, rua I, de LISBOA.

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RE: Família BELFORD

#68781 | doria_gen | 02 jul 2004 21:28 | Em resposta a: #68769

Carlos Eduardo,

Como v. bem disse, ontem achamos que esta documentação ia causar o frisson devido aqui... Estou de saída agora, de modo que não posso contar tudo no momento, mas conheço toda essa história, pela frente e pelos bastidores. Faço um resumo amanhã.

Algumas coisas, ainda: o Gal. Belford era Antonio de Belford Roxo Rodrigues, grande comerciante da praça do Rio e genro do banqueiro Franklin Sampaio. Como o nosso amigo Rheingantz dizia, era tudo ``gente finiíííssima...'' se lembra do jeito dele falando? Eram, la crême de la crême, le gratin; viviam entre a Europa, Rio e Petrópolis.

Foi ótimo o papo de ontem, sobre o café com creme e depois a coca light :))

Amanhã conto mais sobre os Belford. Sobre a decisão do juiz de Petrópolis: no Brasil você pode acrescentar o título de um antepassado a seu próprio nome, segundo a lei do registro civil. Logo, é decisão correta e sem surpresa.

Até amanhã :))

Gdes abcs, fa

PS: E que venham os Bodin de Saint'Ange Comnène, olim Stéphanopouli !!!

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RE: Família BELFORD

#68794 | Ricardo de Oliveira | 03 jul 2004 03:17 | Em resposta a: #68769

Caro Carlos Barata

Aqui temos um caso aparentemente bem estruturado e documentado. Podemos investigar e conferir objetivamente (positivamente ou negativamente) o núcleo empírico nos números 31, 32 e 33, na passagem da Europa para o Brasil, com datas tridentinas e processos da Ordem de Cristo. Essa é a genealogia "científica". Trata-se um caso bastante interessante, com elementos comprováveis (ou não). A Irlanda era uma região atrasada e dominada pela Inglaterra. A genealogia medieval é possível até o ponto em que o real vai se tornando mito.
Parabéns pela exposição.

Abraços

Ricardo

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RE: Família BELFORD

#68803 | doria_gen | 03 jul 2004 11:58 | Em resposta a: #68794

Ricardo:

Cuidado, Ricardo, ou você impossibilita a genealogia medieval...

Veja como a coisa acima, dos Belfords, impressionante na aparência, não quer dizer nada. Como sei a história toda, vai agora.

Muitas grandes famílias do lado de cá do Atlântico casaram suas mulheres na alta nobreza européia. Nos Estados Unidos temos o caso de Jenny Jerome, mãe de Churchill, e de Consuelo Vanderbilt, Duquesa de Marlborough. Aqui no Brasil, os casamentos Barral nos Monteiros de Barros e nos Borges de Barros (outra família). Os brasileiros circulavam no gratin - um amigo de papai, Tio Agostinho, Agostinho Olavo Rodrigues, por exemplo, conheceu bem personagens de Proust, como a Princesa Marthe Bibesco e Mme Greffulhe, e ainda em 1968, 69, nos fazia rir alucinadamente com as peripécias de uma sua ida a Paris só para um baile famoso de Mme de Ribes, para o qual ele tinha sido um dos dois únicos brasileiros convidados. (Tio Agostinho era do gratin brasileiro, diretor no Brasil da UNESCO, mas, como ele mesmo dizia, pobre feito rato de igreja - foi a única pessoa que vi deixar estonteada a Nise Silveira, a grande psiquiatra...)

Daí a tentativa de certos personagens em assumirem títulos europeus. Teve o caso do Príncipe de Belford, também um Príncipe de Rollemburgo - era um Barros Falcão de Lacerda, de Pernambuco, e aparece com o título na lista de membros da diretoria do Jockey Club Brasileiro, no tempo do Dr. Mário Ribeiro e do Dr. José de Souza Lima Rocha, pai de tio Tude (como você e eu sabemos, a elite brasileira, primeira metade do século XX, era um ovo, e todo mundo lá se aparentava ou se conhecia). Acho que viria do tal Barão de Rhenoburg, suposto ancestral dos Holandas Cavalcantis - ancestral inexistente, aliás.

Não foi um fenômeno brasileiro. No século XVIII, quando os Lorenas assumeu o trono do grão-ducado da Toscana, trazem de Viena uma corte cheia de titulados. O patriciado florentino, frequentemente mostrando linhagens muito mais antigas que as da nobreza austríaca, não levava títulos. Houve então uma busca frenética desses, obtidos através de casamentos ou simplesmente de pedidos de concessões novas. Aconteceu a mesma coisa em Gênova, quando da sua integração à Itália que se unificava: o patriciado local, exceto uma ou outra família, como os Fieschi di Lavagna, onde todo mundo era conde, ou duas ou três concessões de títulos principescos do sacro império, era tudo signore, e só. No caso de Gênova usaram o folclore: uma suposta fala de Carlos V aos patrícios genoveses, `vos omnes marchiones appello,' porque longinquamente todos descendiam dos marqueses do século X, Obertenghi, Aleramici, Arduinici... Essa fala lendária, aliás é ecoada numa piada, do rei discursando ao povo que o aplaudia - ``tutti marchesi, tutti marchesi...'' Daí, todo patrício genovês é, ipso facto, marchese al cognome.

Coisa parecida aconteceu na Rússia, no século XVII: como todo descendente na varonia de Rurik - personagem semi-lendário, noto, assim como várias das linhagens que lá chegam - tinha o tratamento de Príncipe (vide o Príncipe Myshkin, em _O Idiota_ de Dostoyevski), o privilégio se estendeu aos príncipes de outras linhagens, como os Bagration, e aos condes e barões.

Fecho aqui este parêntese, e volto aos Belford. Trata-se de uma linha feminina da grande família irlandesa dos Beresford, pares do reino na Inglaterra e grandes senhores de terras na Irlanda. Acho que no Brasil não existe mais a varonia destes. Descenderiam dos antigos Grão-Reis (High Kings) da Irlanda, e esta é (ou seria) a base do título de príncipe. Junto com um fato demográfico banal: todos nós, afidalgados ou não, descendemos de reis, a partir dos séculos XV, XIV, ou XIII.

Duas observações: as ``armas reais'' que foram autorizados a usar são apenas as dos Sousas do Prado - analogamente, então, seriam príncipes, pelo mesmo argumento, todos os Cavalcantis de Albuquerque, e Albuquerques Maranhões, e Cavalcantis Lins brasileiros - já viu quanto príncipe no Brasil? Segundo, a decisão do juiz de Petrópolis: já disse que, em tese, qualquer um provando satisfatóriamente sua ascendência ao Conde de X ou Marquês de Y pode pedir que se junte ao nome civil aquele título, visto como nome de família...

Ou seja; a documentação que o Barata citou - a gente conversou anteontem sobre isso - mostra apenas que os Belforts, como tantas famílias aqui fixadas no período colonial, descendem de ramos secundários de grandes famílias européias. A linhagem, aliás, está numa certidão de nobreza, e tem o valor e a precariedade de um tal documento.

Em tempo: o nome do Príncipe de Belford - dou-lhe o título, porque afinal era assim chamado na urbe e no orbe - era Antonio de Belford Roxo Rodrigues. Para enfatizar o Belford, mutou-se em Antonio Roxoroiz de Belford...

Gdes abcs, fa

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RE: Família BELFORD

#68808 | Ricardo de Oliveira | 03 jul 2004 14:29 | Em resposta a: #68803

Doria

Todos esses elementos possibilitam (ou não) comprovações. Um fato ou dado genealógico pode ser ratificado ou retificado. Há uma fenomenologia que pode permitir a investigação, até mesmo para a sua rejeição empírica. O problema é a falta de dados, com homônimos e que nada estabelecem positivamente - Aí eu pessoalmente não aceito como dado genealógico. A genealogia medieval só é possível para segmentos da alta nobreza (com raras exceções). Estou de saída e volto no domingo a noite.

Grande abraço

Ricardo

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RE: Família BELFORD

#68809 | doria_gen | 03 jul 2004 14:56 | Em resposta a: #68808

Ricardo,

Não concordamos nisso. Até porque você se engana: mesmo com famílias reais você tem problemas.

De cabeça cito alguns exemplos:

- Quantos Hugues de Lusignan existiram? (Secs. XII-XIII.)

- Me esclareça os ramos não purpurados dos Paleologhi (séc. XIII-XV).

- Qual a relação entre a origem dos Drummonds nos Galbraith, e a genealogia dos Drummonds pós-século XVI? (Aparecem nos Galbraith personagens homônimos aos do pedigree `errado' dos Drummonds.

- Quem era Robert le Fort, afinal?

Pelos teus critérios, essas perguntas - referentes à alta nobreza, na verdade a linhas secundárias de casas reais (os Drummonds deram duas rainhas, nesse período, à Escócia; os Lusignans reinaram em Chipre) - são irrespondíveis.

Mas há respostas para elas, aceitas consensualmente.

Gdes abcs, bom fim de semana na praia,

fa

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Smith de Vasconcellos

#68837 | doria_gen | 04 jul 2004 15:49 | Em resposta a: #68356

Lá vou eu com outra genealogia complicada, pro Ricardo brigar comigo :))

Costados não portugueses, de uma família de grandes comerciantes da Escócia, Tusten Smith, que fizeram a fortuna dos netos Smith de Vasconcellos. Descendem do segundo casamento de um desembargador do Porto com uma senhora escocesa. Transplantam-se, em começos do século XIX, para Fortaleza (Ceará), onde ficam mais ricos.

No Brasil exibem uma sucessão de barões: o primeiro Barão de Vasconcellos leva um título português; o segundo, um título brasileiro idêntico; o terceiro, Jayme Luiz, um título papalino. Todos Barões de Vasconcellos.

Construíram aqui perto, nos anos 20 do século passado, um castelinho charmosíssimo, pastiche de castelo do Loire - o arquiteto foi Lucio Costa, aliás.

Sua genealogia está em Gayo, no fim do tto. Sousas (escaneei e copiei; abaixo). O problema é que Nuno Lopo Smith de Vasconcellos publicou-lhes um pedigree, há cerca de 80 anos, confuso, atrapalhado e cheio de erros grosseiros. Vasco Smith de Vasconcellos, na França, publicou outro, que me pareceu mais correto, quando o tive às mãos - não o tenho aqui. Vai o de Gayo: não lhes dá de onde tiram os Vasconcellos; seria dos morgados de Fontellas.

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N 1 PEDRO VAZ DE SOUSA fº de ....................... , pode ser o do § 567 N 15, não se diz se casara só ter
2 João de Sousa

N 2 JOÃO DE SOUSA fº de Pedro Vaz de Sousa N 1 não se diz se casara só teve
3 Ruy de Sousa

N 3 RUY DE SOUSA fº de João de Sousa N 2 foi chamado o Velho de Tavira, Fidalgo da Casa Real, Embaixador ao Rey do Congo por El Rey D. João II, Cap.am Mor da Frota da Sucessão com seu primo Goncallo de Sousa, casou com D. Constança Cabral da Camera fª de Diogo Cabral e de sua m.er Brites Glz da Camera no ttº de Cabraes § 8 N 1
4 João Rz de Sousa

N 4 JOÃO RZ DE SOUSA fº de Ruy de Sousa N 3 foi Fidalgo da Casa Real, Com.or da ordem de Xº., Apozentador mor da Emparatriz D. Izabel irmã de D. João III. Casou com D. Maria Dias Butron, n.al de Xerez de la Frontera, Dama da Rainha D. Leonor m.er do Rey D. Manoel.
5 D. Joanna de Sousa

N 5 D. JOANNA DE SOUSA MARNEL fª de João Rz de Sousa N 4 casou com António Vieira de Carvalho de Santarem, q era n.al do Couto de Fonte Arcada, perto de Braga, Moço da Camera do Rey D. João III q serviu em Tangere onde foi Armado Cavaleiro, e depois Guarda Mor da Saude estando El Rey D. Sabastião em Evora por causa da Peste, fº de Andre Anes de Carvalho, Cavaleiro Fidalgo, n.al de Guimaraens, e de sua m.er D. Catharina Vieira, neto de João Gomes de Azevedo, n.al do Porto
6 Andre de Sousa Henriques de Carvalho

N 6 ANDRE DE SOUSA HENRIQUES DE CARVALHO fº de D. Joanna de Sousa N 5 Fidalgo da Casa Real, por Alvara de 11 de 9.brº. de 1609.
Casou 1ª vez Andre de Sousa com D. Joanna de Tovar Cardozo s.g. Casou com D. Guiomar Saraiva de Vasconcellos foi sua 2ª m.er fª. de Dºs. Tavares de Vasconcellos e de sua m.er D. Brites Saraiva Rabello fª de João Luiz Rabello e D. Branca Saraiva no ttº de Coutinhos § 329 N 12
7 Fr. Feleciano, frade Agostinho, Prior do Convento de Tolledo em Espanha
7 João de Sousa Cabral
7 D. Mariana de Sousa Ribeiro
7 Jeronimo de Sousa 7 Fr. Andre, Agostinho
Casou 3ª vez Andre de Sousa deste N 6 com D. Maria do Amaral fª. de António Dias de Aguillar e de D. Antonia Rz do Amaral no ttº de Amaraes § 26 N 2
7 António de Sousa Vermudez, Melitar
7 Bernardo de Sousa Ozorio, frade
7 Jacinto de Sousa, franciscano
7 D. Maria de Sousa c.c. M.el da Fon.ca Mello
7 D. Sarafina
7 D. Reginalda, Instituidora de um vinculo q possui Joze Inácio, abaixo N 13 em Freixo de Nomão.

N 7 D. MARIANA DE SOUSA Fª h DE Andre de Sousa N 6 casou com Melchior do Amaral de Aguilar fº de D. Antonia Rz do Amaral e de seu marido António Dias de Aguillar no ttº de Amaraes § 26 N 2 e N 3 e seguintes
8 Feleciano de Sousa do Amaral
8 D. Maria de Sousa e Vasconcellos c.c. Gaspar Pereira Pinto no Mourão e teve
9 D. Raquel de Menezes casada com seu primo Visente de Sousa abaixo N 10
8 Jeronimo de Sousa do Amaral c.c. D. Luiza de São Payo em Marialva c.g.
8 D. Monica da Cruz e Sousa c.c. António Saraiva de Vasconcelos c.g. nos Amaraes § 33
8 João Vieira de Sousa c.g. nos Amaraes § 26 N 4
8 D. Antonia de Sousa c. em Castello Rodrigo c. Diogo Cardozo Pizarro

N 8 FELECIANNO DE SOUSA DO AMARAL fº de D. Mariana de Sousa N 7 foi Cap.am de Infª. e depois Sargento Mor. casou com D. Izabel Moutinho de Mesquita, fª. de Braz Moutinho e D. Catharina Rz de Mesquita
9 Braz do Amaral de Sousa segue
9 D. Maria freira em Murca

N 9 BRAZ DO AMARAL DE SOUSA fº de Felecianno de Sousa do Amaral N 8 foi Fameliar do S. Offº., Cap.am Mor do Freixo de Nomão e casou com D. Maria de Vasconcellos fª de Jeronimo Dias de Vasconcellos e de sua m.er D. Felipa Gomes de Mesquita
10 Braz de Sousa e Vasconcellos c.c. D. Mª. Montº. C.g. nos Amaraes § 31 N 6
10 Felecianno de Sousa, frade Franciscano
10 D. Izabel de Sousa sem estado
10 Bernardo de Sousa, Reitor do Pinheiro
10 Jeronimo de Sousa s.m.n.
10 Visente de Sousa de Vasconcellos abaixo N 10
10 Gonçallo de Sousa

N 10 VISENTE DE SOUSA DE VASCONCELLOS fº de Braz de Sousa N 9 foi Cap.am Mor de Freixo de Numão. Casou com D. Rachel de Menezes Vasconcellos Pinto fª de Gaspar Pinto Pereira, n.al de Mourão (Mourão he em Villarinho da Castanheira), e D. Maria de Sousa fª. de Melchior do Amaral de Aguilar, acima N 7, neto de Gabriel ou M.el Pinto, n.al das Antas
11 D. Maria de Sousa e Vasconcellos

N 11 D. MARIA DE SOUSA E VASCONCELLOS fª de Visente de Sousa N 10. Casou com Theodoro Barbosa da Cunha m.or na Loura termo de Villarinho da Castanheira, Com.ca de Moncorvo, fº de Lourenço Barbosa da Cunha, e de sua m.er D. Maria de Araujo, e neta paterna de Adão Barbosa da Cunha e sua prª D. Maria Barbosa da Cunha. (Lourenço Barbosa da Cunha pai deste Theodoro da Cunha era Dr. de Capello e fº de outro Lourenço Barbosa da Cunha e sua m.er Maria da Silva da Torre de Moncorvo, 2º neto de Visente Trigo e sua m.er D. Catharina da Cunha esta fª. de Adão Barbosa da Cunha e sua prª. D. Maria Barbosa da Cunha ttº de Amaraes § 32 N 7)
12 D. Maria Thereza da Cunha e Sousa
N 12 D. MARIA THEREZA DA CUNHA E SOUSA fª. H. de D. Maria de Sousa e Vasconcellos N 11 foi herdeira de dois Morgados e casou com Joze Joaquim Paes Monteiro de Sousa q morreu em 20 de (.bro de 1768 fº do Padre António Paes Monteiro de Sousa, n.al de Freixo de Numão, e de D. Maria Jozefa sua Amiga, neto paterno de Jeronimo Paes Monteiro n.al de Pinhel, e de D. Bernarda Cardozo, n.al de Freixo, esta fª. de M.el Tavares, e Anna Frazão, e Jeronimo Paes era fº. de Dºs. Francisco Monteiro n.al de Reigada.
13 Joze Inácio Paes Pinto de Sousa e Vasconcellos, Cavaleiro da ordem de Xº, Dz.or na Relação do Porto. Nasceu na Louza em 12 de (brº. de 1767 (vid. o Cost. do Tomo 4º. Nº 166 vº)

N 13 JOZE INÁCIO PAES PINTO DE SOUSA fº de D. Maria Thereza de Sousa N 12 deste § 562 é Chanceler da Relação do Porto e casou com D. Maria Benedita de Gouveia fª H de António de Gouveia Coutinho, Administrador da Capella de Ferreirim, e sua m.er D. Florencia no ttº de Gouveias § 2 N 18 (Joze Inácio alcançou o Filhamento de Fid. Cavº. em 14 de Março de 1795 diz ele em Reforma do de seu 4º avo paterno Andre Vieira de Carvalho digo ptº. Ambrozio Vieira de Carvalho pai de Andre de Sousa Henriques o que é contra o q dizemos acima sob o N 12).

E' o que se casa em 2as. núpcias com Mary Martha Tusten Smith.

fa

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Família COMNÈNE

#68960 | Cau Barata | 06 jul 2004 01:08 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro, 05.07.2004


Grande amigo Dória

?Que venham os Comnène

?Pedido feito, pedido realizado.

Prepare-se para a loucura genealógica que esta porvir. Passei a tarde arrumando os dados, que somaram 19 páginas no Word.

Coletei, por alguns anos, dados sobre os Comnène ? não por adoração ou admiração ao velho grupo bizantino, mas por ser amigo de uma Comnène, no Rio de Janeiro, cujo avô se intitulava Príncipe.

Herdei, também, por outras vias, vários papeis, anotações, rabiscos, manuscritos e pesquisas genealógicas encomendadas a especialistas europeus, sobre a passagem dos Comnène, de Trébizonda, para a Grécia e, de lá, muitos séculos depois, para o Rio de Janeiro.

Amigos Dória e Ricardo, da mesma forma que o Breves, não me detenho em julgar a veridicidade dos elos genealógicos aqui relacionados, apenas relato a documentação apresentada pela própria família, deixando para vocês, estes julgamentos, que vem me parecendo ser um deleite por parte dos amigos.

Os Comnène, se dizem descender de Zeus ? bem do seu gosto Dória. Na verdade se diziam descender de Júlio César, que se dizia descender de Zeus. Assim, que venham os Romanos, que venham os Macedônicos, que venham os Ducas, que venham os Angelos, que venham os Láscaris, que venham os Paleólogos, e que venham os Comnène.

Meus amigos, quase copiando o formato bíblico-genealógico:

Clódio II [214-270, o Gótico,
que gerou

Claudia, com Eutrópio,
que gerou

Michel I,
que gerou

Alesso I,
que gerou

Michel II,
que gerou

Michel III,
que gerou

Angelo Duca,
que gerou

Michel IV,
que gerou

Felipe Duca,
que gerou

Isaac II, grão-mestre da Ordem Constantina de S. Gregório, casado com Esarca d?Itália
que gerou

Alesso III,
que gerou

Constantino I, falecido em 845
que gerou

Michel V, falecido em 902
que gerou

Constantino II, falecido em 952
que gerou

I- Alessio Comnène IV, nascido
que gerou

I-1. Nicéforo Comnène, Governador de Vasporagan, Armênia.
I-2. Manuel Comnène, Prefeito do Oriente. Este gerou dois filhos:

II-1. Giovanni Comnène ? que segue.
II-2. Isaac Comnène, nascido cerca de 1023 e falecido em 1061.Imperador de Constantinopla, de 1057 a 1059.
Este gerou três filhos:

III-1. Manuel Comnène,
III-2. Maria Comnène,
III-3. Pedro Comnène, príncipe grego, nascido a 08.04.1053 e falecido em 1128. Em 1085 esteve na tomada de Toledo aos mouros. Foi Conde de Carrion. Casado com D. Ximena, filha de Nuno Afonso, príncipe, e de Melicia Toledano.
Foram pais de:

IV-1. Melen Peres Comnène, de quem descendem os Senhores de Mejoada
IV-2. Suer Peres Comnène, de quem descendem os Senhores de Casarobios
IV-3. Illán Peres Comnène, de quem descendem os Toledos.
IV-4. Lampader Peres Comnène.


II-1. Giovanni Comnène, nascido cerca de 1025 e falecido em 1067. Casado com Ana Dalassena.
Tiveram, pelo menos, oito filhos:

III-1. Manuel Comnène, nascido cerca de 1046 e falecido em 1070
III-2. Isaaco Sebastocrator Comnène, nascido cerca de 1047. Casado com Irene. Com geração que deixo de registrar.
III-3. Alesso Comnène I ? que segue

III-4. Adriano Comnène, nascido cerca de 1049. Casado com Zoé DUCAS, filha do imperador Constantino XI Ducas, membro do que chamaram de aristocracia urbana, nascido em 1007 e falecido em 1067. Imperador de Constantinopla de 1059 a 1067. Foi casado (mãe de Zoé) com Eudócia Marembolitissa, nascida em 1021 e falecida em 1096, filha de Giovanni Marembolitissa, neta do patriarca Miguel Cetulário (ou Cerieiro), Patriarca Grego de Constantinopla. Eudócia foi casada, segunda vez, em 1067, com Romano IV, Diogene, que Imperou Constantinopla de 1068 a 1071. Zoé era irmã de Miguel VII Ducas, o Parapinakes,

III-5. Maria Comnène, casada com Miguel Taronite
III-6. Eudocia Comnène;
III-7. Nicéforo Comnène;
III-8. Teodora Comnène;


III-3. Alesso Comnène I, O Aristocrata, nascido em 1048, em Constantinopla, e falecido em Agosto de 1118, na idade de 70 anos, e 37 anos de reinado. Imperador Bizantino de 1081 a 1118. Casado com Irene DUCAS, nascida cerca de 1066 e falecida em 1123, filha do citado imperador Constantino XI Ducas, e de Eudócia Marembolitissa.
Tiveram, pelo menos, sete filhos:

IV-1. Anna Ducas Comnène, nascida em 1083 e falecida em 1148. Pretendeu o trono, e chegou a planejar o assassinato de seu irmão. Casada com Nicéforo Brennio.

IV-2. Giovanni Ducas Comnène, o Calojoanes, nascido em 1088 e falecido em 08.04.1143, vítima do ferimento de uma flecha envenenada, numa caçada, nos Montes da Sicília. Imperador Bizantino de 1118 a 1143. Casado com Irene de ?Ungheria?, filha de Santo Ladislau, Rei da Hungria.

Com geração que não cabe aqui ser lançada. Foram pais de Manuel Ducas Comnène, Imperador de Constantinopla. Foram avós de Teodora Ducas Comnène, casada com Balduíno III, Rei de Jerusalém. Foram avós de Maria Ducas Comnène, casada com Stefano IV, Rei da Hungria. Foram bisavós de Maria Ducas Comnène, casada com Amalarico I, Rei de Jerusalém. Etc.

IV-3. Andronico Ducas Comnène.
IV-4. Isaaco Sebastocrator Ducas Comnène ? que segue.
IV-5. Maria Ducas Comnène.
IV-6. Eudóssia Ducas Comnène.
IV-7. Teodora Ducas Comnène, de quem descende o clã dos Angelos, que deram ao Déspota de Épiro, da Tessalônica, de Tessaglia. Descendem alguns Imperadores de Constantinopla. De quem descende o clã dos Láscaris. De quem descende o clã dos Paleólogo. Etc.


IV-4. Isaaco Sebastocrator Ducas Comnène ? que segue.
? aqui começa o que vocês poderão considerar ?O PULO DO GATO? ? a passagem de um bebê, sobrevivente ao massacre de Maomé, que foi parar nos confins da Pérsia, de onde sairá o ramo dos Stephanopoulos, que depois provaram ser Comnène.

Vamos em frente:.

Isaaco Sebastocrator Ducas Comnène, nasceu por volta de 1090,e teve, pelo menos, dois filhos:

V-1. Giovanni Ducas Comnène
V-2. Andronico Ducas Comnène I, nascido cerca de 110 e falecido a 12.09.1185, em Constantinopla. Imperador Bizantino de 1183 a 1185. Casado,. primeiro, com Felipa de Antióquia e, segundo, com Ana de França.
Pais de três filhos, entre eles:

VI-1. Alesso Comnène I, nascido cerca de 1168 e falecido em 1222. Dito Grão-Comenène. Proclamado Imperador de Trébizonda, em 1204 e ?Autocrate dei Romani?. Fundador da Dinastia dos Grandes Comnènes do Império de Trébizonda, que foi Capital do Império grego. Príncipe de Trébizonda, de 1204 a 1222.

Casado em 1204, com sua prima, Teodora Láscaris Comnène, filha de Constantino Láscaris, Stratigos (generalíssimo),7.ºPríncipe de Mísia e Tenedos, 2.º Príncipe de Peloponeso, e de Maria Comnène.
Pais de três filhos:

VII-1. Giovanni I Comnène, 3.º Imperador de Trébizonda, de 1235 a 1238.
VII-2. N... Comnène, 2.º Imperador de Trébizonda, de 1222 a 1235.

VII-3. Manuel I Comnène, 4.º Imperador de Trébizonda, de 1238 a 1263.
Pais de três filhos:

VIII-1. Giovanni II Comnène, falecido em 1297. 6.º Imperador de Trébizonda, de 1266 a 1297. Casou com Eodóxia Ducas PALEÓLOGO, filha do Imperador de Constantinopla Miguel VIII e de Teodora Ducas. Paleólogo
Pais de:

IX-1. Alesso II Comnène, falecido em 1330. Imperador de Trébizonda, de 1297 a 1330. Com sua morte o Império de Trébizonda entrou em decadência.

IX-2. Basile II Comnène, falecido em 1330. Imperador de Trébizonda, de 1330 a 1332. Casado com Irene de Trébizonda.
Pais de, entre outros:

X-1. Manuel III Comnène, Imperador de Trébizonda, de 1390 a 1417.
Pais de, entre outros:

XI-1. Alesso IV, Comnène, Imperador de Trébizonda, de 1417 a 14**.
Pais de, entre outros:

XII-1. Giovanni IV Comnène, Imperador de Trébizonda, de 1435 a 1453.
Pais de, entre outros:

XIII-1. David Comnène, Último Imperador de Trébizonda, de 1453 a 1462. Foi decapitado em 1462, por ordem de Maomé II, em Andrinople. Perdeu dois dos seus filhos, na guerra contra os turcos. Era casado com a princesa Irene CANTACUZÈNE, filha do Imperador de Constantinopla, Matteo Cantacuzène e de Irene Paleólogo.

Segundo alguns historiadores, os matrimônios acima mencionados e a morte violenta dos últimos grandes Comnènes de Trébizonda, em 1462, transferiram desde então para a linhagem colateral, dos descendentes de Manuel Láscaris Comnène, todos os direitos dinásticos esbulhados por Mahoméd II.

No entanto, os últimos grandes Comnène de Trébizonda ?Marie Comnène (casada com George Cantacuzene),Giovanni IV Comnène e David Comnène (último Imperador ? decapitado em 1462),perderam seus filhos, nesta guerra, contra os turcos. Porém, esqueceram que Nicéfora Comnène, filho de David, havia deixado um filho ? Georges Nicéfora Comnène, nascido cerca de 1443, que conseguiu escapar do massacre à sua família, refugiando-se na Pérsia, na Corte de Ouzoun Hassan ? SERIA AQUI O PULO DO GATO ??

Deste Georges Nicéfora Comnène vai descender os Comnène que passaram ao Brasil, conforme segue na tábua genealógica abaixo.

Com a morte em combate heróico do Imperador Constantino IX (XIII) Paleólogo, em 29.05.1453,e o esbulho definitivo do Império do Oriente pelos turcos, e a morte, pouco depois, em 1502 em Roma, do último representante em varonia da dinastia usurpadora, Andréas Paleólogo, filho de Tomazo Paleólogo (falecido em 1465), déspota de Morea e irmão do citado Constantino IX, pedia ser de fato considerada extinta a seqüência hereditária dos Paleólogos.

Andréas Paleólogo, sem herdeiros de sucessão, faz com que este ramo dos Láscaris Comnène sejam os herdeiros da dinastia.

Considerando-se mesmo a situação precária dos últimos descendentes colaterais em varonia dos Comnènes, cuja dinastia cederá lugar aos Láscaris, e extinguira-se com a morte na França, e sem sucessão, de Demétrio Estevão (Stephani) Comnène, Príncipe Demétrio Comnène -, sem falarmos Angelos, deserdados e destronados pelo Senado e pelo povo de Bizâncio como traidores, quando de sua aliança aos Cruzados Latinos em 1204,os direitos dinásticos dos Láscaris vinham se acrescer de todos os que de fato poderiam se alegados pelos descendentes dos Paleólogos ao Império Romano do Oriente, cabendo a Theodoro Láscaris Comnène, Capitão em Veneza e Cefalonia, a Porfirogenitura de direito de fato, isto é, a situação de pretendente e herdeiro presuntivo da coroa de Bizancio.

Cabe registrar que o príncipe Demétrius Estevão Comnène, falecido em Paris, a 08.09.1821, tinha um irmão que se intitulou príncipe ? George Constante Estevão, também falecido em paris, a 03.04.1833,sem descendentes.

O filho adotivo do Príncipe Georges ? Adolpho Constante de Geouffre (sobrinho-neto do mesmo), tentou usurpar o título de Comnène.

O Príncipe Georges Comnène, que após a morte do irmão se intitulou Conde, autorizou seus parentes Theodore e Mihail Nicéfore Sthephan, descendentes de Mihail V e, em linha reta de David Comnène, ultimo Imperador de Trébizonda, a adotarem o nome Comnène, que seu irmão Demétrius Estevan havia adotado em 1782. O mesmo vai ocorrer com outros descendentes de David Comnène, que deram origem ao tronco brasileiro, conforme segue.

DÓRIA: a genealogia dos Shephanopolis que segue, deverá lhe surpreender pois, embora me parece (posso estar errado) que você não acredita nesta linhagem, ela está muito bem escorada e documentada, até a sua passagem ao Brasil, transformando-se em Comnène. O que talvez lhe deixe com ?muitas pulgas atrás da orelha?, é se realmente tinham o direito de assumir este último apelido: Comnène.

XIII-1. David Comnène, Último Imperador de Trébizonda, de 1453 a 1462. Foi decapitado em 1462, por ordem de Maomé II, em Andrinople. Casado com a princesa Irene CANTACUZÈNE, filha do Imperador de Constantinopla, Matteo Cantacuzène e de Irene Paleólogo.
Pais de:

XIV ? Nicéfora Comnène, nascido por volta de 1416 e falecido em 1462.
Pai de:

XV ? Georges Nicéfora Comnène, nascido por volta de 1443. Escapou ao massacre à sua família em 1462, e se refugiou na Pérsia, na Corte de Ouzoun Hassan.

Foi proclamado Protegerante ou Chefe do Senado dos Maniotes (Mania), título que transmitiu hereditariamente na família até o ano de 1675. Casado, por contrato de 04.05.1473, com Helena de Vitulo, filha do archonte Petras de Vitulo.
Pais de:

XVI ? Alexis Comnène, batizado a 01.09.1474. Se destacou pelos seus feitos de armas contra os turcos. 1.º Senador de Vitulo. Contratado para casar aos 12.07.1512.
Pais de:

XVII ? Etienne Comnène, nascido por volta de 1492. Seus descendentes acrescentaram STÉPHANEI ao sobrenome. Protegerante ou Chefe do Senado dos Maniotes (Mania). Defendeu a Vila de Vitulo contra os turcos no ano de 1537.

Casado com Alexandra, uma das três filhas de Pierre Lastori, rico archonte de Vitulo.
Pais de:

XVIII ? Michel I Stephanopoulo, O Grande Michel, nascido por volta de 1510. Protegerante ou Chefe do Senado dos Maniotes (Mania)
Pais de:

XIX ? Etienne I Stephanopoulo, O Grande Comandante, nascido por volta de 1527. Protegerante ou Chefe do Senado dos Maniotes (Mania). Grande Capitão.
Pais de:

XX ? Michel II Stephanopoulo, O Bom Michel, nascido por volta de 1545. Protegerante ou Chefe do Senado dos Maniotes (Mania)
Pais de:

XXI ? Georges I Stephanopoulo, O Nobilíssimo, nascido por volta de 1562. Protegerante ou Chefe do Senado dos Maniotes (Mania)
Pais de:

XXII ? Michel III Stephanopoulo, 1.º Príncipe de Vitulo. Casado com Maria.
Pais de:

XXIII ? Georges I Stephanopoulo, batizado a 22.11.1595 e falecido a 01.01.1676. Protegerante ou Chefe do Senado dos Maniotes (Mania). Embarcou em um navio francês à Sauveur, acompanhado de130pessoas do seu partido, para fugir da perseguição dos turcos.

No ano de 02.12.1670, houve uma convenção para a criação de uma colônia grega em ?Corse? (parta onde a família vai se transferir). .Os artigos da convenção foram assinados em 18.01.1676.

Foi casado com Marona Tatraki,filha do ?primat? Jacques Trataki,da Mania.
Pais de:

XXIV ? Michel IV Stephanopoulo, falecido cerca de 1676,em Vitulo. Deixou testamento, datado de 02.09.1676, onde se diz PRÍNCIPE DE TRÉBIZONDE? e Protegerante ou Chefe do Senado dos Maniotes (Mania).
Pais de:

XXV ? Georges III Stephanopoulo, que foi reconhecido Chefe privilegiado da Paomia, por Decreto do Senado de Genes, de 1709. Em 31.05.1709, obteve do Senado um decreto de concessão de certas terras dominais na Córsega. Faleceu em 1713.
Pais de:

XXVI ? Michel V Stephanopoulo, ?Capo Micaglia?. Foi reconhecido Chefe privilegiado da Colônia Grega, em Córsega, por decreto do Senado, de 15.11.1713, após a morte de seu pai.

Os gregos foram atacados, a 12.04.1731,pelos generais corsos André Ceccaldi e Louis Giaffell. O Comissário Geral da República, Camille DÓRIA, não conseguindo protege-la, aconselhou abandonar Paomia. Teodorico Sthéphanopoulo, filho de Constantino, parente de Michel V, se assinala por bravura ao proteger o embarque para Ajácio, e na defesa da torre de Omigna.

Em 17.06.1731, a República de Genes forma uma Companhia de gregos, em Ajácio, sob o comando de Michel V. Em 18 de agosto, uma segunda companhia foi formada, cujo capitão foi Jean Sthéphanopouli. Enfim, criou-se uma 3.ª Companhia, entregue ao Capitão Theodorico Sthéphanopouli.

As três companhias formaram um batalhão, cujo comando geral foi confiado ao Chefe da Colônia, Michel V Sthéphanopouli, que foi nomeado major. Este batalhão rendeu nobres serviços.

Por seus serviços na República de Genes, Michel V Sthéphanopouli foi nomeado Coronel, por decreto de 31.07.1744. Foi casado com Stamata Kalopistitsa.

Tiveram três filhos, dos quais, nos interessa:

XXVII ? George-Marie Stephanopoulo, ?Capo George?. Nascido a 30.10.1724, batizado a 01.04.1725, em Paomia, e falecido a 30.01.1786.

Capitão de uma Companhia Grega. O Conde de Narbone Pelet [30.05.1769], o Conde de Beaumanoir [01.07.1770] e o Ministro Turgot [09.01.1775] o reconheceram como Chefe da Colônia Grega. Com proteção do Conde de Marbeuf (Louis-Charles-René),ele fundou em 1773,a Vila de Cargèse onde os gregos se instalaram em 04.1775.

Por recompensa aos seus serviços, o Rei, por Carta Patente de 17.06.1778, lhe concede os domínios de ?La Confina?.

Foi Capitão de uma Companhia Grega, ao serviço da República Liguriana. Segundo Mgg César Cety, era ele ?archimandrite? da Igreja Grega de Cargèse, um homem grandioso e excelente senhor que não pensava a não ser em seus amados compatriotas.

Casou a 14.01.1743 com sua prima Teodora Comnène Stephanopoli, filha de Jean Stephanopoli ? AQUI COMEÇA A APARECER O RETORNO DO APELIDO COMNÈNE na família

Quem foi Jean Stephanopoli ?? Pertence a este mesmo tronco genealógico, em uma das linhas que não dei seguimento, ou seja: filho de Jean Stéphanopoli, neto de Theodoro Stéphanopoli, bisneto de Constantino IV Stéphanopoli, terceiro neto de Teodoro III Stéphanopoli, quarto neto de Constantin III Stéphanopoli, quinto neto de Teodoro II Stéphanopoli, sexto neto de Constantino II Stéphanopoli, sétimo neto de Étienne Stéphanopoli, oitavo neto de Teodoro I Stéphanopoli, e nono neto de Constantin Stéphanopoli, todos muito bem documentados, sendo este último um dos três filhos de Alexis Comnène, batizado a 01.09.1474, citado acima, sob o número XVI, do ramo que venho descrevendo.

Este Jean Stephanopoli, sogro de George-Marie Stephanopoulo (item XXVII), dito ?O Caloyanni?, depois do Príncipe Demetrius Comnène, serão herói de Omigna, e não Teodorico. Em 18.08.1731 foi Capitão Comandante da 2.ª Companhia dos Gregos, que já citei acima. Em 1734 era um dos Chefes Privilegiados da Colônia Grega de Paomia. Deixou seis filhos. Entre eles, irmão da dita Teodora Comnène Stephanopoli, estava Constantin V Stéphanopouli, que obteve do Marechal de Castries, que comandou as tropas francesas na Córsega, a patente de Capitão da Real Cavalaria da Córsega, por patente de 09.04.1758. Finalmente, este último, era pai do famoso DEMÉTRIUS STÉPHANOPOLIS DE COMNÈNE, dito Príncipe Demétrios Comnène, nascido em 1749, na Córsega, e falecido em Paris, a 08.09.1821.

Demétrius foi aluno do Colégio de Propaganda. Esteve, estudando em Roma, porém, não se adaptando, retornou para Ajácio, depois da morte de seu pai, o que ocorreu em 1768. Foi mais tarde para Versalhes, para obter uma comissão nas armas. Fez os estudos sobre sua ancestralidade, cuja nobreza estava em esquecimento, APÓS EXAME FEITO PELO CONSELHO DO REI, DELINEOU-SE E APROVOU-SE SUA FILIAÇÃO DIRETA ATÉ DAVID COMNÈNE, IMPERADOR DE TRÉBIZONDA, baseado em atos civis e religiosos de 1473 a 1648, tudo em língua grega; baseado, ainda, nos decretos da República de Genes, desde as doações, as comissões e os atos notórios de 1676 a 1781. TUDO RECONHECIDO E CONSTATADO POR CARTAS PATENTES de LUIS XVI, datadas de 15.04.1782, registradas no Parlamento a 01.09.1783,e da Casa dos Comptes a 28.05.1784.

Amigo Dória, é isto tudo que veio parar em minhas mãos, que me valho para lhe delinear a tábua genealógica que estou aqui transcrevendo, em resumo.

Desde que sua ascendência foi reconhecida pelas citadas Reais Cartas Patentes, Demetrius Stéphanopoli se fez apelidar de PRÍNCIPE DEMÉTRIO COMNÈNE, a transmitir, novamente, para si e seus colaterais, a legitimação do uso do apelido Comnène, cuja nobreza andava esquecida há séculos.

O DUQUE DE ABRANTES publicou em suas memórias, uma carta que escreveu JOSEPH BONAPARTE, de Ajácio, a 31.03.1786, à Demétrius, para o felicitar, na ocasião, a concessão que lhe fizera o Rei, do título de Conde. Foi Marechal de Campo e Cavaleiro de São Luís.

Dória e Ricardo, na genealogia que continuo até o ramo que passa ao Brasil, percebe-se que os colaterais de Demétrius, utilizando-se da sua documentação, também fizeram uso do apelido Comnène.



XXVII ? George-Marie Stephanopoulo, citado acima, nascido a 30.10.1724, batizado a 01.04.1725, em Paomia, e falecido a 30.01.1786, deixou três filhos:

XVIII-1. ? Jean Theóphile Stéphanopoli, nascido em Calvi, Córsega, a 24.09.1748, e falecido em Cargèse, a 16.11.1819.procurador Geral do Governo Britânico. Presidente do tribunal de Ajácio. Conselheiro na Corte Real de Bastia. Deixou geração que segue com o apelido COMNÈNE. Era pai de George-Marie Stéphanopoli de Comnène, nascido a 07.08.1781,em Ajácio, e falecido a 14.03.1873. Foi reconhecido PRÍNCIPE GEORGE COMNÈNE.

O Duque de Abrantes informa que seu sobrinho Adolphe de Geouffré, que já foi citado acima, abusou da fraqueza de seu tio Georges-Constant de Comnène, adotando o nome de Comnène, e o título de Príncipe.

Os irmãos George-Marie e Michel Nicéfore, filhos do dito Jean Theóphile Stéphanopoli (item XVIII-1), protestaram com indignação esta adoção do nome Comnène, feita por Adolphe de Geouffré, na ?La Revue de Corse?, de Ajácio, em 10.11.1833; na ?La Gazette de France?, de 30.11.1833; e na ?La Quitidienne?, de Paris, a 11.12.1833.

Em 21.01.1833, saiu um artigo de Albéric Cahuet, na "Ilustration?, intitulado "Un héritec françois de l?Empire de Byzance?.

Os irmãos George-Marie e Michel Nicéfore, responderam a este artigo, a 24.01.1833, com uma Carta de protesto que não foi publicada.

O Príncipe George-Constant de Comnène, proclama publicamente seus direitos políticos e de seus filhos adotivos (Adolphe de Geouffré) em uma brochura intitulada ?Sur la Grèce?, Paris, Impr. Firmin Didot fréres,10.1831, in-8.º,de 43 páginas.


Continuemos o ramo brasileiro:

XVIII-2. ? Catherine (Callina) Stéphanopoli ? que segue
XVIII-3. ? Nicolas Stéphanopoli, nascido a 14.10.1762, na Córsega. Capitão Ajudante Major ao Regimento de Beauvaisis.



XVIII-2. ? Catherine (Callina) Stéphanopoli,que foi casada, primeiro, a 16.07.1769,em Ajácio, com o Marquês, jean-Joseph de la Cas-Sarte, Oficial Francês, que faleceu em um naufrágio, em 1772, retornando de Versalhes à Córsega. Casada, em segundas núpcias, a 04.05.1779,com Jean-Baptiste Joterat de Saint-Ange, Oficial da ?Real Corsa?, cavaleiro de São Luís, governador da praça de Ajácio, eleito pelo Rei, filho de Alexandre Joterat de Saint-Ange, do Parlamento de Toulouse. Faleceu a 16.09.1808.

Aqui entrou o sobrenome Saint-Ange, que ainda hoje existe no ramo brasileiro.
Tiveram 5 filhos, entre eles:

XIX-1. Marie-Françoise Theodora Joterat de Saint-Ange, nascida a 11.03.1780, em Ajácio, e falecida a 05.02.1819, em Saint-Michel de Lanez, onde ficava o antigo solar dos Joterat de Saint-Ange. Casada a 22.04.1805, em Saint-Michel de Lanez, com Antoine-François-Marie Anduze Saint André,nascido a 15.08.1768,em Saint-Michel de Lanez.
Tiveram 2 filhos, entre eles:

XX-2.Catherine-Noélie Anduze Saint-André, nascida a 24.12.1807, em Saint-Michel de Lanez, e falecida a 12.02.1889, em Salles-sur-l?Hers (Aude). Casada a 28.08.1827, em Salles-sur-l?Hers, com Jean-Pierre Gorguos.
Tiveram 2 filhos, entre eles:

XXI-2. Antoine François Émile Gorguos, nascido em Toulouse, a 08.07.1830, e falecido a 13.07.1880,em Clermont-Ferrand. Casado a 21.01.1856,em Carcassone (Aude) com Jeanne Marie Caroline de Figeac, nascida a 03.06.1833,em Narbonne, e falecida em 03.02.1913,em Paris, França.
Pais de:

XXII-1. Marie-Louise Theodora Gorguos, nascida em 13.01.1859,em Carcassone, e falecida a 20.04.1931,em Toulouse. Casada a 19.06.1882, em Albi, com PAUL JOSEPH BODIN, nascido a 20.09.1847, em Saumur (Maine et Loir) e falecido em 16.02.1926,em paris. Engenheiro de Artes e Manufaturas. Presidente da Sociedade de Engenheiros Civis da França [1903]. Presidente da escola Especial de Arquitetura. Professor da Escola Central de Artes e Manufaturas. Autor da Concepção dos Arcos, Equilíbrio (preparação) para a construção das pontes metálicas, que se aplicou na edificação do Viaduto, sobre o Viaur,, na França, e da Ponte Treitzky, sobre o Neva, em Saint Petersbourg. Autor do Projeto da Ponte Mirabeau, sobre o Seine, Paris; etc., etc.,etc.

Dória, tenho fotos das pontes e teses da fera acima.
Pais de:

XXIII-1. JOSEPH EMILE CAMILLE GEORGES BODIN, nascido em Saint Petrsbourg, a 28.03.1883, e falecido no RIO DE JANEIRO.

Engenheiro de Artes e Manufaturas. Diretor Geral dos trabalhos ao mar do Arsenal do Rio de Janeiro [1911-1914].oficial do Estado maior, particular de Artilharia [1914-1919]. Chefe do Serviço do Arsenal de Poteaux. Comissário Geral da França para a Exposição Internacional do Rio de Janeiro e Presidente do Comitê dos Comissários Gerais Estrangeiros [1922-1923].

Cavaleiro da Legião de Honra da França. Comendador da Estrela da Noite. Comendador da Ordem Nacional Brasileira do Cruzeiro do Sul. Comendador do Mérito Naval Brasileiro.

Resgatou, em suas descendência, os sobrenomes Saint-Ange e COMNÈNE, com tábua genealógica comprobatória de sua ancestralidade, elaborada por Mr. Savignac-Souvilouze e Berly, referendada com o SELO DA FRANÇA, e registrada, a 02.04.1919, pelo HÉRALD'S COLEGE, sob a assinatura de Sir Farnham Buke, Garter King of Arms, e legalizada pelo EMBAIXADOR DA FRANÇA, em LONDRES.

Deixou geração, pela qual corre o sobrenome composto Bodin Saint-Ange Comnène, do seu cas., a 25.11.1924, em Paris, França, com a brasileira Louise Celestine Modeste Grandmasson, nascida a 08.07.1895, no Rio de Janeiro, da importante família Grandmasson, do Rio de Janeiro, filha de Emile Grandmasson e de Celestine Doux.

DÓRIA, conheço um pouco da sua opinião sobre a genealogia de George Bodin, no entanto, vou lhe pedir um pouco de tranqüilidade, e muita meditação sobre tudo o que foi descrito acima.

Se, sua opinião estiver um pouco reforçada pelo que lhe disse Carlos Rheingantz, peço que faça nova avaliação. Rheingantz era sobrinho da esposa de George Bodin - Celestine Modeste Grandmasson, daí ele se chamar Carlos Grandmasson Rheingantz.

Infelizmente, nosso saudoso Rheingantz era avesso a nobrezas, quase odiava a nobreza e, indo um pouco mais fundo, tinha uma inveja cruel de quem a tivesse, daí ter criado muitas lendas em torno de algumas nobrezas brasileiras. Sempre me dizia ser tudo falso na ancestralidade dos seus PRIMOS Bodin de Saint-Ange de Comnène, no entanto, acho que a questão era muito mais pessoal, baseado na invejosa, do que realmente falsa toda esta ancestralidade. Já era do meu conhecimento estes ataques ferozes, por parte de um dos maiores genealogistas do Rio de Janeiro, do século XX, no entanto, apesar de estar entre os grandes, a emoção lhe gritava alto, e chegou a forjar, para os inimigos ? aí sou testemunho ? falsas genealogias, de tal forma, que raramente alguém conseguia provar o contrario, diante do meticuloso e impressionante que tinha das famílias brasileiras.

Assim, amigo Dória....... respire fundo, e traga a vossa sempre respeitada opinião, sobre esta genealogia.

Abraços
Carlos Eduardo (Barata)

Fontes diversas:

1. ?Le Livre des Stéphanopoulo?, publicado em grego,em Ajácio,a26.10.1738, reimprimido em Atenas,em 1865,com um prefácio de G. G. Pappadopolu, intitulado ?L?Origine des Stéphanopoulo de Magne?.

2. Quelques notes sur l?ouvrage intitulé Précis historique de la Maison impériale des Comnène, imprimé à Amsterdam en 1784, publicado por Jean-Benoit Stéphanopoli de Comnène.

3. L?Histoire d?une Colonie grecque en Corsem- trabalho de Jean-Benoit Stéphanopoli de Comnène.

4. Memórias do Duque de Abrantes, Tomo I,capítulo 22, edição Garnier frères, Paris, 10 volumes, in-8.º.

5. L?héritage français du royaume de Grèce et l?Empire d?Orient. Paris, 1932, de Louis de Nussac.

6. As Cartas Patentes citadas de Demétrius Stéphanopoli de Comnène, foram publicadas em ?Précis Historique de laMaison Impériale des Comnène où l?on trouve l?origine, les moeurs et les usages des Manoites, précédé d?une filiation directe de David, empereur de Trébizonde, jusqu?à Démétrius Comnène, actuellement capitaine de cavalerie en France ? Amsterdam,1784, 184 páginas, in-8.º.

7- Ainda, sobre as Cartas Patentes de Demétrius Stéphanopoli de Comnène, ver: Lettre de Démétrius Comnène à M. Koch,membre du Tribunat, auteur de l?ouvrage intitulé des Révolutions de l?Europe,sur l?éclaircissemente d?un point d?histoire relatif à la fin tragique de David Comnène, dernier empereur de Trébizonde, précédée et suivie d?une notice historique sur la maison impériale de Comnéne ? Paris, chez Rondonneau, proprietaire du dépot des lois, rue S.Honoré, No. 323,1807, brochure in-8 de 63 pags.

8. Coup d?oeil sur la Maison Comnène et sur ses vicissitudes et les circonstances qui l?ont transplantée en France, et sur le dévouement du Prince Démétrius Comnène à la cause du Roi pendant la Révolution. A Londres, de l?Imprimiere de R. Juigné,17 Margaret Street, Cavendish Square, 1815.

9. L?histoire de la colonie grecque de Paomia et Cargèse dans l ?ile de Corse. Nicolas Stéphanopoli, 1826.

10. Pensées d?un enfant de la Gréce sur lesévènements d?Orient. Nicolas Stéphanopoli de Comnène, Paris, Debecour, 1841.

11. L?histoire des grecs en Corse. Patrice Stéphanopoli de Comnène - Paris, Ducollet frères, 1900.

12. Coup de canif historique et généalogique sur l?origine des Comnènes. Le Chevalier d?Hénin, 1789.

13. Lettre à D. Millin sur la famille Comn`ne,ses ramifications, et sur quelsques noms propres traduits du grec;tirée du Magasin Encyclopédique, mars 1808, suivie des observations sur la même famille et sur la lettre de Démétrius Comnène à M. Koch, insérée dans le même journal,janvier 1808. Imprimerie J. B. Sajou,1808.

14.Livre d?or de laNoblesse européene, De Magny, Tomo II, p. 239.

15. Bulletin de la Société héraldique et généalogique, Tomo IV,1884, col. 43-45 e 50-51.

16. Discours de M. P. Bodin ? Société des Ingénieurs Civils de France. Présidente Pour 1903. Paris, 19, rue Blanche, 1903,16 págs. (peça que consta da minhas pastas referente à família Comnéne)

17. Ministere de laJustice. Direction des Affaires Criminelles et des Graces. Carta Judicial de Joseph Emile Camille Georges Bodin de Saint-Ange Comnène, né le 28 Mars 1883,a Saint Petersbourg (Russie).Domicile: Salles s/l?hers Oude. fil de Paul Joseoh et de Gourguos, marie Louise-Thepodorie (peça que consta da minhas pastas referente à família Comnéne)

18. Fotografia do Príncipe Georges Comnène (peça que consta da minhas pastas referente à família Comnéne)

19. Necrologie ? Jean Stephanopoli de Comnène ? Ajaccio, Samedi 1 Novembre 1919 (peça original que consta da minhas pastas referente à família Comnéne).

20. Tableau Généalogique établissant que Joseph Emile Camille Georges Bodin, prince de Saint Ange-Comnène jure sanguinis est un descendant légitme de David Comnène dernier Empereur de Trebizonde &, par l?épouse celui-ci, Imératrice Irène Cantacuzène, de Henry II Plantagenet roi d?Anglaterre. No final do estudo genealógico, entre várias notas, consta esta:

Ce tableau généalogique a été enrégistré, le 7 Décembre 1912, puis le 2 avril 1919, parle Herald?s Colege, sous la signature de Sir Farnham Buke, Garter King of Srms, légalisée par S. Exc. l?Ambassadeur de France à Londres.

Mais adiante, vem este atestado:

Le 1erMars 1920, le Herald?s Colege a en outre ENREGISTRÉ LES LETRESPATENTES CONSENTIES PAR S.M. LOUIS XVI, à la requete et EN FAVEUR DE GEORGES BODIN DE SAINT ANGE-COMNÈNE. (peça que consta da minhas pastas referente à família Comnéne)

21. Notice Résumée sur La Famille Impériale Des Comnènes de 1461 à nes jours. (peça que consta da minhas pastas referente à família Comnéne. Não consta o nome do autor, Datado de 1948 - 11 páginas)

22. Carta de Ajaccio, de Nicéphora Stéphanopoli de Comnène, sobre a vida do Conde Serge Iordanow, dito Yordanow-Comnène, e sobre as tradições históricas da Colonia grega implantada na Córsega, a 16.03.1676 (peça que consta da minhas pastas referente à família Comnéne)

23.Documentos diversos sobre Nicolas Stephanopoli, né en Corse, le14 octobre 1762; Michel Stephanopoli, né le 28 Mars 1784; Marie Anne Stephanopoli, née àAjaccio le 29 Septembre 1810; Michel Nicéphore Stephanopoli, né le Ajaccio le 4 Novembre 1864; etc. (peça que consta da minhas pastas referente à família Comnéne).

24.Carta de Ajácio, sobre antigas publicações em Jornais sobre o uso do título de Príncipe de Comnène ? 7 folhas. (peça que consta da minhas pastas referente à família Comnéne)

Etc.............

Barata

Resposta

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RE: Família COMNÈNE

#68969 | Ricardo de Oliveira | 06 jul 2004 02:12 | Em resposta a: #68960

Caro Barata

Aqui em Curitiba tenho um colega aposentado do Departamento da Universidade que é o professor Constantino Cominos. É de origem grega e foi cônsul da Grécia. Deve ser da turma do Clódio ?!

Abraço e boa noite

Ricardo

Resposta

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RE: Família COMNÈNE

#69006 | doria_gen | 06 jul 2004 13:51 | Em resposta a: #68960

Carlos Eduardo,

Primeiro, como já falei a você, conheci Georges Bodin (de Saint Ange Comnène). Era muito amigo de meu tio Tude Lima Rocha, turfista como tio Tude, que era vice-presidente do Jockey, e creio que seu cliente no escritório de advocacia dele - posso perguntar a meus primos, filhos de tio Tude, se se lembram de algo.

Era um homem muito refinado, educadíssimo; me lembro dele no casamento de Regina, minha prima. Um adjetivo o descreve: rubicundo. Alourado, tez rosada, mais para gordo, baixo, extremamente simpático e discreto. Engenheiro notável; a família paterna, aliás, tinha grande tradição na França como engenheiros - chegando, creio, ao humanista Jean Bodin.

A linhagem acima, bom, o lado Stéphanopouli, não duvido. Vou ver o que tenho da ligação Comnène. Vai ser um bom exercício, de como se pode tratar essas linhas muito antigas.

Vou imprimir e vou começar :))

Gdes abcs!

fa

PS: Vc tem razão no que diz do Rheingantz. Uma vez ele comentou comigo, disseram que sou descendente de D. Afonso Henriques (ele sabia que era, claro, mas deu uma de snob). Se me provarem isso, vou botar um retrato de D. Afonso Henriques aqui na entrada de casa - era quando morava aqui em Petrópolis, na Afrânio Peixoto - e ninguém entra aqui sem fazer reverência a D. Afonso! (E riu, claro.) Mas vc sabe que ele era muito ligado a D. Pedro Gastão, D. Izabel e D. João.

Resposta

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RE: Família COMNÈNE

#69026 | doria_gen | 06 jul 2004 19:40 | Em resposta a: #68960

Ilustre Carlos Eduardo:

Posto em seguida a genealogia dos Komnénoi, segundo as _Europaeische Stammtafeln_, via Paul Theroff e Miro Marek. Ela concorda no essencial com o que vc posta, entre Manouil Komnénos (o do século XI) e David, o que é executado em 1463.

Antes é fantasia, embora seja provável que essa gente tivesse ligação à aristocracia bizantina dos séculos IX e X. O link Komnénos --> Stephanopoulos é que é crucial. Lembro que Stephanopoulos quer dizer ``filho da coroa [do trono],'' cf. stéphanos, ``coroa.''

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The Komnenos family
Manuel Komnenos, +1020, in 978 defended Nicaea against Skloros; m.two women whose names are unknown and had issue:
• A1. Nikephorus Komnenos, +1026
• A2. ISAAKIOS I Komnenos, Emperor of Byzantium (1057-59), *1007, +1061; m.before 1057 Ekatherina of Bulgaria
? B1. Manuel Komnenos; m.N, a dau.of Helios N
? B2. Maria Komnene
• A3. Ioannes Komnenos, *1015, +1067; m.ca 1042 Anna Dalassene, dau.of Alexios Charon, Prefect of Italy
? B1. Manuel Komnenos, +1071; m.ca 1068 N Diogene
? C1. a daughter, *1069, engaged 1081 to a relative of Nikophoros Botanaites
? B2. Isaakios Komnenos, Duke of Antioch, Gov of Constantinople, *1047, +1104/7; m.ca 1072/73 Irene of Alania (+1108) dau.of Demetrios, Anti-King of Georgia
? C1. Ioannes Komnenos, Duke of Durazzo, *1073, +1106; m.Anna Dukaina
? D1. Andronikos Komnenos; m.Eudokia Dukaina
? E1. Anna Komnene Dukaina; m.Alexios Komnenos Anemas
? D2. Alexios Komnenos; m.Eirene Synadene
? E1. Adrianos Komnenos; m.Anna Kontostephanina
? D3. Adrianos Komnenos
? D4. Eudokia Komnene; m.Alexios Tarchaneiotes
? C2. Alexios Komnenos, Duke of Durazzo; m.Zoe (+after treatment by a magician)
? C3. Konstantinos Komnenos, Duke of Beroa; m.NN (possibly Antiochena Euphorbena)
? D1. Ioannes Komnenos, a monk
? D2. Stephanos Komnenos; m.1147/51 Eudokia, dau.of Joannes Axuch
? E1. Konstantinos Komnenos
? E2. Eirene Komnene, *1155; m.ca 1170 Isaakios Batatzes
? C4. Adrianos Komnenos, Metropolitan of Ochrid; m.ca 1110 NN
? D1. Theodora Komnena, *1110; m.Andronikos Kontostephanos
? C5. Anna Komnene; m.Ioannes Dukas
? C6. Maria Komnene; engaged to Gregorios Gabras, separated by their relatives
? C7. Sophia Komnene; m.Nikolaos Dokeianos
? C8. Eudokia Komnene; m.Nikephoros Botaneiates
? B3. ALEXIOS I Komnenos, Emperor of Byzantium (1081-1118), *1048/57, +15.8.1118; 1m: ca 1075 Argyropulina N (+ca 1077); 2m: ca 1078 Eirene Dukaina (*1066 +1123/36)
? C1. IOANNES II Komnenos Dukas, Emperor of Byzantium (1118-43), *1087, +8.4.1143; m.1104/5Piroska=St.Eirene of Hungary (+13.8.1134)
? D1. Alexios Komnenos, co-emperor of Byzantium, *1106, +1142; 1m: 1122 Eupraxia of Kiev (+1136); 2m: Kata=Eirene of Alania
? E1. Maria Komnene, +1167; m.ca 1120 Alexios Axuch, Duke of Cilicia
? E2. a daughter; m.Theodoros Maurozomes
? D2. Andronikos Komnenos, *1108, +1142; m.ca 1124 Eirene Aineidasa (+1150/1)
? E1. Ioannes Komnenos, Duke of Cyprus, *1128, +1176; m.ca 1146 Maria Taronitissa
? F1. Alexios Komnenos, with Norman help was proclaimed Emperor in Thessalonica; imprisoned and blinded 1185, +1187
? F2. Eirene Komnene
? F3. Maria Komnene of Nauplia, *1154, +ca 1217; 1m: 1167 Amalric d'Anjou, King of Jerusalem (*1136 +1174); 2m: 1177 Balian d'Ibelin, Lord of Nablus (+1193)
? F4. Theodora Komnene; 1m: 1175 (div 1180) Pr Bohemund III of Antioch (+1201); 2m: Gauthier de Bethune, Lord of Bessan
? E2. Alexios Komnenos, lover of the Empress Maria Komnena and leader of her regency council, *1136, +murdered 1183; m.Maria Dukaina
? F1. Androikos Komnenos, +young after falling from horse
? F2. Eudokia Komnena, *1167, +ca 1202; m.1178/79 Guillaume VIII de Montpellier (+1218)
? E3. Maria Komnene, *1126, +?; 1m: 1139 Theodoros Dasiotes (+1143/4); 2m: 1145/50 Ioannes Kantukuzenos (+1176)
? E4. Eudokia Komnene; 1m: (div 1149) Thoros II, Lord of the Mountains; 2m: Michael Gabras (+after 1170)
? E5. Theodora Komnene, +1183; m.1148 Duke Heinrich II of Austria and Bavaria (*1112 +1177)
? D3. Isaakios Komnenos, *1115, +1154/74; 1m: 1134 Theodora Kamaterina (+1144); 2m: 1146 Eirene Diplosynadene
? E1. [1m.] Alexios Komnenos, +ca 1136
? E2. [1m.] Ioannes Komnenos, +1136/7
? E3. [1m.] Eirene Komnene; m. an unknown man and was mother of:
? F1. Isaakios Dukas Komnenos, Emperor in Cyprus (1184-91), *1155/60, +of poisoning 1195/6; 1m: 1175/6 a dau.of Thoros II, Lord of the Mountains; 2m: 1185/6 an illegitimate dau.of King William I of Sicily
? G1. [1m.] a son, +1187/90
? G2. [1m.] a daughter, "La Damsel de Chypre", *1177/8, +after 1204; in 1194 she was engaged to Duke Leopold of Austria, but never married him; she 1m: 1200 (div 1202/3) Ct Raimund VI de Toulouse; 2m: 1203 Thierry de Flandre, illegitimate son of Philippe de Lorraine, Ct of Flanders

? E4. [1m.] Anna Komnene; m.before 1166 Konstantinos Dukas (+1185)
? E5. [1m.] Maria Komnene; m.1156 King Stephen IV of Hungary (+1165)
? E6. [2m.] Theodora Kalusine Komnene, *1145/6; she was the lover of Emperor Andronikos I Komnenos; m.1158 Balduin III d'Anjou, King of Jerusalem (+1163)
? E7. [2m.] Eudokia Komnene; 1m: 1170 Odone Frangipani; 2m: 1179 Guelfo di Porcaria

? D4. MANUEL I Komnenos, Emperor of Byzantium (1143-80), *1118, +24.9.1180; 1m: 1146 Bertha=Eirene von Sulzbach (+1159/60); 2m: 1161 Maria de Poitiers (*1145 +27.8.1182)
? E1. [1m.] Maria Komnene, *1152, +of poisoning 1182; she had been engaged to King Bela III of Hungary and to King William II of Sicily, but Byzantine politics kept those matches from being consummated; m.1180 Rainer de Montferrat (*1163 +1182)
? E2. [1m.] Anna Komnene, *1154, +1158
? E3. [2m.] ALEXIOS II Komnenos, Emperor of Byzantium (1180-83), *14.9.1169, +of strangulation IX.1183; m.1180 Agnes of France (*1171 +1240), dau.of King Louis VII of France
? E4. [illegitimate] Alexios Komnenos, +after 1188, blinded by Andronikos I 1184; m.1183Eirene Komnene, illegitimate dau.of Andronikos I
? D5. Maria Komnene, *1106, +1144/51; m.Ioannes Dalassenos Rogerios
? D6. Anna Komnene, *1110; m.ca 1125 Stephanos Kontestephanos (+1149)
? D7. Theodora Komnene, *1116; m.Manuel Anemas (+1146/47)
? D8. Eudokia Komnene, *1119; m.Theodoros Batatzes (+1176)

? C2. Andronikos Komnenos, *1090, +1130/31; m.1104 Eirene of Przemysl
? C3. Isaakios Komnenos, *after 16.1.1093, +after 1152; m.112/16 Kata of Georgia
? D1. Ioannes Komnenos Tzelepes, a Mohamedan and a noted scholar; 1m: 1131 N, a dau.of Leon, Lord of the Mountains; 2m: 1140 N, a dau.of Sultan Mas'ud of Rum
? E1. Isaakios Komnenos, +under torture
? E2. Suleiman Shah, may have had descendants, who were Moslems
? D2. ANDRONIKOS I Komnenos, Emperor of Byzantium (1183-85); *1123/4, +mangled to death by a mob in Constantinople 12.9.1185; 1m: N Palaiologa; 2m: 1183 Agnes of France (*1171 +1240), dau.of King Louis VII of France
? E1. Manuel Komnenos, *before 1152, blinded and imprisoned 1185; m.Rusudan of Georgia; for their descendants see HERE
? E2. Ioannes Komnenos, *1158/59, +murdered 1185
? E3. Maria Komnene, *before 1660; m.after 1184 Theodoros Synadenos
? E4. [illegitimate by Eudokia, dau.of Andronikos Komnenos] Alexios Komnenos, fled Constantinople in 1185
? E5. [illegitimate by Eudokia, dau.of Andronikos Komnenos] Eirene Komnene; m.Nikephoros Palaiologos
? E6. [illegitimate by Theodora Kalusine Komnene] Alexios Komnenos, *1170
? E7. [illegitimate by Theodora Kalusine Komnene] Eirene Komnene, *after 1168; m.1183 Alexios Komnenos (+after 1188)
? E8. [illegitimate] a daughter; m.Romanos, Duke of Durazzo
? D3. Maria; m.before 1166 Ioseph Bryennios
? D4. Anna Komnene; m.Ioannes Arbantenos
? D5. Eudokia Komnene; may have m. Konstantinos Palaiologos
? D6. Helene Komnene, +1183; may have m.Yuri I, Great Pr of Kiev (+1158)
? D7. [illegitimate] Alexios Komnenos
? C4. Manuel Komnenos, *1097
? C5. Anna Komnene Dukaina, a writer, *2.12.1083, +1149/54; m.Nikephoros Bryennios (+1136/7)
? C6. Maria Komnene, *1085, +after 1136; 1m: Gregorios Gabras; 2m: Nikephoros Katakalon Euphorbanos
? C7. Eudokia Komnene, *1094; m.N Iasites
? C8. Theodora Komnene, *1096; m.Konstantinos Angelos (+1166)
? C9. Zoe Komnene, *1098

? B4. Adrianos Komnenos, +1105; m.after X.1081 Zoe Dukaina (*1062, +ca 1136), dau.of Emperor Konstantinos Dukas
? C1. Alexios Komnenos
? D1. a daughter; m.Alexios Palaiologos
? C2. Alexeia Komnene, +ca 1105; m.ca 1084 one Grimoald, a Lombard
? B5. Nikephoros Komnenos, *1060, +1136/43; m. NN
? C1. Alexios Komnenos
? C2. a daughter; m.Gregorios Pakurianos
? B6. Maria Komnene, *1045; m.1062 Michael Taronites (fl 1093)
? B7. Eudokia Komnene, *1050; m.1067 Nikephoros Melissenos
? B8. Theodora, *1053; m.Konstantinos Diogenes

• A4. a daughter, *1012; m.ca 1031 Michael Dokeianos, captain of Italy (+1050)

Rulers of Byzantium
INDEX PAGE
Last updated 19th March 2004

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Manuel Komnenos, *before 1152, blinded and imprisoned 1185; m.Rusudan of Georgia; They had issue:
• A1. Alexios I Megas Komnenos, Emperor in Trapezunt (1205-22), *1182, +1222; m.Theodora Axuchina
? B1. Ioannes I, Emperor in Trapezunt, +1238; m. NN
? C1. Ioannikes, confined in a cloister
? B2. Manuel I, Emperor in Trapezunt, *1218, +1263; 1m: ca 1235 Anna Xylaloe; 2m: Rusadani of Iberia; 3m:Eirene Syrikaina
? C1. Andronikos II, Emperor in Trapezunt (1263-66), *1236, +1266
? C2. Georgios, Emperor in Trapezunt (1266-80), then deposed
? C3. Ioannes II, Emperor in Trapezunt (1280-97), *1262/3, +1297; m.1282 Eudokia Palaiologina (+1301/2)
? D1. Alexios II, Emperor in Trapezunt (1297-1330), *1283, +1330; m.1300 Djiadjak, dau.of Bekha Jaqueli ata, Beg of Samatzkhe
? E1. Andronikos III, Emperor in Trapezunt (1330-32), +murdered 1332; m. NN
? F1. [illegitimate] Manuel II, Emperor of Trapezunt (8 months in 1332), *1323/24, +murdered 1333
? E2. Basileios, Emperor in Trapezunt (1332-40), +poisoned 1340; 1m: 1335 Eiren Palaiologina, Empress of Trapezunt (1340-41); 2m:, bigamously, Eirene, a lady from Trapezunt, who was the mother of his kids
? F1. Alexeios Megas Komnenos, *1337, +ca 1349
? F2. Alexeios III, Emperor in Trapezunt (1349-90) -cr 21.1.1350, *1338/39, +Trebizond 20.3.1390; m.Church of St.Eugenios, Trebizond 28.9.1351 Theodora Kantukuzene (+before VI.1400)
? G1. Basileios Megas Komnenos, *IX.1358, +1377
? G2. Manuel III, Emperor in Trapezunt (1390-1416), *16.11.1364, +5.3.1417; 1m: 6.10.1379 Gulkhan=Eudokia of Georgia (+2.5.1395); 2m: 1395 Anna Philanthropene
? H1. Alexios IV, Emperor in Trapezunt (1417-29), +murdered 1429; m.1395 Theodora Kantakuzene (+1426)
? I1. Ioannes IV, Emperor in Trapezunt (1429-59), had to pay tribute to Sultan Mohammed II, +1460; 1m: 1425/26 N of Georgia (+before 1438); 2m: before 1438 a Turkish lady
? J1. Theodora Megale Komnene, +after 1478; m.1458 Uzun Hasan khan Aqqeyunlu
? I2. Skantarios Megas Komnenos, +1454/9; m.1437 Maria Gattilusia, who was taken into the harem of Sultan Mohammed II in 1461
? J1. Alexios Megas Komnenos, *1454, +beheaded 1463
? I3. David, Emperor in Trapezunt (1459-61), +beheaded Constantinople 1.11.1463 (together with 7 of his 9 children); 1m: 1429 Maria, dau.of Pr Alexios of Gothia; 2m: before 1447 Helene Kantakuzene
? J1. Basileios, +beheaded in Constantinople 1.11.1463
? J2. Manuel, +beheaded in Constantinople 1.11.1463
? J3. Georgios, +beheaded in Constantinople 1.11.1463
? J4. Anna Megale Komnene, *1447, +after 1463; m.1462 Zagan Paya
? J5. a daughter; m.Mamia de Gourie, from Georgia
? I4. Maria Megale Komnene, +of the plague 1439; m.1427 Emperor Ioannes VIII of Byzantium (*1392 +1448)
? I5. Theodora Megale Komnene; m.ca 1422 Osman beg Kara Iluk, Khan of Aqqoyunlu
? I6. Valenza=Eudokia Megale Komnene; m.1413 Nicolo Crispo, Lord of Syros (*1392 +1450)
? G3. Eudokia Megale Komnene; 1m: 8.10.1379 Tajeddin (Taceddin), Emir of Limnia (+1386); 2m: Konstantinos Dragas, a Serb
? G4. Maria Megale Komnene; m.Suleiman beg, Emir of Chalybia
? G5. a daughter; m.Mutakharten, Emir of Erzincan
? G6. Anna Megale Komnene, *6.4.1357, +after 1406; m.VI.1367 King Bagrat V of Georgia (+1393)
? G7. [illegitimate] Andronikos Megas Komnenos, *1355, +after being thrown from a tower 1376
? G8. [illegitimate] Ioannes Megas Komnenos
? F3. Maria Megale Komnene, *1328, +1408; m.1352 Fahreddin Kutlug beg, Khan of Aqqoyunlu
? F4. Theodora Megale Komnene; m.after 29.8.1358 Hajj-Omar, Emir of Chalybia
? E3. Michael Azachutlus Komnenos, +murdered by his brother Andronikos 1330
? E4. Georgios Achpugas Komnenos, +murdered by his brother Andronikos 1330
? E5. Anna Anachutlu Komnene, a nun, became Empress in Trapezunt (1341-42), +strangled to death 1342
? E6. Eudokia Komnene, may have m.Adil beg ibn Yakub Kandaride
? D2. Michael Komnenos, Emp in Trapezunt (1344-49), *1285, +after 1355; m.N, a dau.of Konstantinos Akropolites
? E1. Ioannes III Komnenos, Emp in Trapezunt (1342-44), *1321/2, +1362
? C4. Theodora Megale Komnene, a nun, became Empress in Trapezunt (1284-85), +after 1285
? C5. a daughter/Theodora, +after 1280; m.1277 King Demetre II of Georgia (+12.3.1289)
? B3. a daughter; m.Andronikos I Gidos, Emp in Trapezunt (1222-35)
• A2. David Komnenos, Lord of Heracleia and Paphlagonia, *1184, +1214
Rulers of Byzantium
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Last updated 8th December 2003

Resposta

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RE: Família COMNÈNE - a controvérsia

#69031 | doria_gen | 06 jul 2004 20:37 | Em resposta a: #68960

Vou agora examinar o caso. Mas antes posto a discussão entre Pierre Aronax e Peter Stewart sobre essa gente, ocorrida em 2001 na gen-med. (E eu, metendo minha colher.)

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

CNIDR Isearch-cgi 1.20.06 (File: 845)

As I said, I personally knew Georges Bodin de
Saint'Ange Comnène, a well-known engineer and
businessman who was a client and close friend of one
of my uncles, and a few years ago met by chance - I
was in the commitee that examined an university
promotion - one of his gdaughters, who was an
assistant professor of literature at Rio's Catholic
University.

The _Dicionário das Famílias Brasileiras_ tells the
following about them:

- One Demetrius Stephanopoulo (Corsica, 1749 - Paris,
1821) proved in 1782 his descent from Georges Comnenos
and Helena, of whom he claimed to be the 12th gson.
This descent was acknowledged by royal letters patent
in 15.4.1782, and registered by the Parlement de Paris
in 1.9.1783.

He then changed family name back to Comnène.

- His cousin (nothing more is specified in my
reference) Georges Marie Stéphanopouli (1724 - dec.
Ajaccio, 1786) m. cousin Théodora Stéphanopoli, d. of
Jean S.

- Daughter Callina [Catherine] Stéphanopoli m. 1779
Jean Baptiste Joterat de Saint-Ange, dec. 1808; they
had the daughter:

- Marie-Françoise-Théodore de Saint-Ange Comnène
[1780-1819] m. 1805 Antoine François Marie Anduze de
Saint-André (b. 1768). Daughter:

- Catherine Noëlie Abduze de St André (1807-1889) m.
1827 Jean Pierre Gourguos. Son:

- Antoine François Émile Gourguos (1830-1880), m. 1856
Jeanne-Marie-Caroline de Figeac (1833-1913). Daughter:

- Marie-Louise-Théodore Gourguos (1859-1931) m. Paul
Joseph Bodin (1847-1926) in 1882. Son:

- Joseph Émile Camille Georges Bodin de St Ange
Comnène. He was born in Russia in 1883 and decided to
revive the old, matrilineally-inherited family names
when he became a Brazilian citizen.

Father Paul-Joseph was born in Saumur and died in
Paris. He was a well-known engineer and claimed
direct, male-line descent from Jean Bodin.

I believe that they have extracts of the documents
mentioned above, but will have to look around a bit to
make sure.

chico

--------

wrote:

> "Stewart, Peter" escreveu:
>
>> The archive is getting overladen with his subject
>> that doesn't relate to
>> anyone's ancestors & doesn't appear to interest
>> anyone apart from Pierre and
>> myself. Some comments are interspersed, and may I
>> suggest that further
>> exchanges should take place off-list?

>Not quite so, Peter. I'm following it, just carefully
>listening... We have here in Brazil a family named
>Bodin de Saint-Ange Commnène, who claims descent from
>the last Komnenoi and also, I think, from Jean Bodin.
>
>Georges Bodin de Saint-Ange Comnène was a client and
>good friend of my uncle Tude de Lima Rocha, a noted
>lawyer and vice-president of our Jockey Club. I met
>Georges Bodin as a young man, and from time to time
>bump into someone from the family.
>
>I can post their line, if there is some interest.
>
>chico

Chico,

Jean Bodin! Do post the line; it would be a welcome change from most of
what's posted right now. And I was reading the Trebizond things too, but
it does seem to have run its course.

Nat Taylor

------------

Not quite so, Peter. I'm following it, just carefully
listening... We have here in Brazil a family named
Bodin de Saint-Ange Commnène, who claims descent from
the last Komnenoi and also, I think, from Jean Bodin.

Georges Bodin de Saint-Ange Comnène was a client and
good friend of my uncle Tude de Lima Rocha, a noted
lawyer and vice-president of our Jockey Club. I met
Georges Bodin as a young man, and from time to time
bump into someone from the family.

I can post their line, if there is some interest.

chico

--- "Stewart, Peter"
escreveu: > The archive is getting overladen with his
subject
> that doesn't relate to
> anyone's ancestors & doesn't appear to interest
> anyone apart from Pierre and
> myself. Some comments are interspersed, and may I
> suggest that further
> exchanges should take place off-list?
>
> > -----Original Message-----
> > From: Pierre Aronax
> [mailto:pierre_aronax@hotmail.com]
> > Sent: Thursday, 26 July 2001 4:23
> > To: GEN-MEDIEVAL-L@rootsweb.com
> > Subject: Las Komnenoi of Trebizond (LONG)
> >
> >
> >
> > Stewart, Peter a
> écrit dans
> > le message :
> >
>
BE9CF8DEAB7ED311B05E0008C7FA708701B1F9DB@v003138e.crsrehab.gov.au...
> >
>
>
> > >
> > > According to the genealogy of the family of
> Theodoros Palaiologos
> > > Kantakouzenos given by Massarelli - accepted by
> Ganchou and
> > > (as I thought) by Pierre - Spandounes had
> exactly the same relationship
> > > to the Trapezuntine empress Theodora as he
> claimed to "the
> > > supposed" Helena.
> >
> >
> > Except that Theodora died a long time before the
> supposed
> > Helena... All the relatives that Spandounes can
> have known where not
> > born at that time : they never personally meet
> Theodora.
>
> True - there is no evidence that her supposed
> siblings Georgios and Eirene
> ever met her either, as she may have been married in
> Trebizond before either
> of them was born. This is neither here nor there -
> even if Ganchou is right,
> Spandounes might not have remembered his
> relationship to her for reasons
> that don't cast a shadow of doubt over his other
> statements. However,
> Spandounes born in ca 1470 could well have known
> relatives who met Theodora
> (died 1426). What is your evidence for claiming
> otherwise? Until my early
> adulthood I knew several people who remembered Queen
> Victoria, dead 52 years
> before my own birth.
>
> > >
> > > > Spandounes was born in exile, and as far as I
> know there is no
> > > > evidence he was ever in contact with people of
> Trebizond.
> > >
> > > Pierre questioned last week whather there were
> Trapezuntine
> > exiles living in Italy, and I misremembered a
> reference to such a
> community
> > as occurring in an article of Anthony Bryer. It
> wasn't there, but I've
> > finally tracked down what was on my mind.
> > >
> > > The evidence I was thinking of is in Hippolyte
> Noiret's
> > > *Documents inédits pour servir à l'histoir de la
> domination vénitienne
> en
> > > Crete de 1380 à 1485* (Paris, 1892), p 225:
> early in the fifteenth
> century
> > > the Venetians permitted 880 families from
> Trebizond to settle in Crete.
> >
> >
> > In Crete is not in Italy, and anyway they were
> probably not
> > Trapezuntine courtiers.
>
> Is this a joke? Obviously the links between Venice
> and Venetian Crete would
> give rise to an expectation that some of so many
> people must have travelled
> and indeed settled on the Italian mainland. If you
> wish to dispute that,
> there is little point in having any discussion of
> the Greek community and
> events relating to them, either in context as I
> prefer or in forensic
> isolation as you seem to find more congenial. I
> can't imagine why you would
> require the testimony of courtiers about an
> emperor's family - Trebizond was
> a comparatively small community, where the imperial
> family were seen and
> known by their subjects. The continuator(s) of the
> palace chronicle by
> Panaretos are not very informative on matters about
> which the general public
> of Trebizond clearly would have known.
>
>
> > > It cannot be expected that these people and more
> prominent
> > > Trapezuntines living in Italy in 1461,
> >
> >
> > But who exactly ?
> >
> >
> > > such as the famous Cardinal Bessarion,
> >
> >
> > Who had left Trebizond a long time before becoming
> prominent,
> > and so can certainly not have been there when the
> supposed empress
> > Helena was married with David. Anyway, he died in
> 1472 and so never had
> > conversations with Spandounes. And he can hardly
> be described as "a
> prominent
> > Trapezuntine".
>
> Again, a joke I assume. Bessarion was a
> Trapezuntine, and most people would
> consider that a prince of the church living in Rome
> held a certain
> prominence in that milieu. He also was in close
> touch with Trebizond
> throughout his life abroad - Amiroutzes, as the
> megas logothetes after 1453,
> begged him for money to ransom a son, which suggests
> to me he was regarded
> in Trebizond as a countryman of some prominence.
> Bessarion also wrote in
> Rome an account of the fortress of the Grand
> Komnenoi that Anthony Bryer has
> described as "the most detailed description of any
> late Byzantine palace" -
> is that the mark of a man who had fallen out of
> touch with his homeland and
> compatriots? And by the way, Bessarion's encomium on
> Trebizond, despite its
> acknowledged factual accuracy, "suffers from an
> almost total avoidance of
> proper names" according to Bryer. So, as with
> Spandounes who didn't mention
> Theodoros Kantakouzenos, that presumably means to
> Pierre that Bessarion was
> ignorant after all.
>
>
> > > Spandounes was related to the Notaras family,
> including the
> > > famous Anna who was patroness to the Greek
> communities of
> > Venice and Crete
> >
> >
> > And ?
>
> And they were in close touch with the Greek
> community of Venetian Crete,
> which included a large number of Trapezuntine
> exiles.
>
> >
> >
> > > [see Klaus-Peter Matschke's "The Notaras Family
> and its Italian
> > > Connections" in *Dumbarton Oaks Papaers* 49
> (1995)].
> >
> >
> > By the way, the same author published recently an
> other study
> > in German on the wealth of the Notaras family in
> Genoa. In a footnote at
> > the end of this recent article, he indicates that
> the subject is about to
> be entirely
> > re-examined by a young French scholar, on ground
> of new unpublished
> > documents. Who can be this young French scholar I
> wonder... :)
>
>
=== message truncated ===

------------

Stewart, Peter a écrit dans le message :
BE9CF8DEAB7ED311B05E0008C7FA708701B1F9DB@v003138e.crsrehab.gov.au...

> I'm not sure that I have received, or found on mailgate.org, all postings
> from Pierre Aronax on this subject. My apologies to anyone else who is
> reading this thread, since it's becoming very difficult to follow.


I agree : see below at the end.


> Below are
> comments on a few important points interspersed with a previously
unanswered
> posting from Pierre that doesn't contain many re-quotations from earlier
> exchanges.
>
> > Newsgroups: soc.genealogy.medieval
> > From: "Pierre Aronax"
> > Subject: Re: Komnenoi of Trebizond (was: Bagratid- kings of Georgia Part
I
> and II)
> > Date: Wed, 18 Jul 2001 17:40:21 +0200
> > Organization: Club-Internet (France)
> > Reply-To: "Pierre Aronax"
> >
> > Stewart, Peter a écrit dans le message :
> > BE9CF8DEAB7ED311B05E0008C7FA708701B1F9B9@v003138e.crsrehab.gov.au...
> > Correction below
> > >
> > > > -----Original Message-----
> > > > From: Stewart, Peter [mailto:Peter.Stewart@crsrehab.gov.au]
> > > > Sent: Wednesday, 18 July 2001 10:48
> > > > To: GEN-MEDIEVAL-L@rootsweb.com
> > > > Subject: RE: Komnenoi of Trebizond (was: Bagratid- kings of
> > > > Georgia Part I and II)



>
> The orignal dedicatee died in 1515, & the work was available - without a
> revised dedication - for translation into French in 1519. Is there any
> evidence of completion or rewriting in the ca four years before that?


I don't know : I was only quoting Villain-Gandossi's opinion, quoted by
Ganchou.


> > > Spandounes (or Teodoroa Spandugino Cantacusino) was born in exile ca
> 1470,
> > > very shortly after the end of the Trapezuntine Komnenoi to whom he was
> > > related -
> >
> >
> > He has no relation with Trebizond except by the supposed Empress Hélèna
> > (which can not be alleged here as testimony, because she is herself in
> > question).
>
> According to the genealogy of the family of Theodoros Palaiologos
> Kantakouzenos given by Massarelli - accepted by Ganchou and (as I thought)
> by Pierre - Spandounes had exactly the same relationship to the
Trapezuntine
> empress Theodora as he claimed to "the supposed" Helena.


Except that Theodora died a long time before the supposed Helena... All the
relatives that Spandounes can have known where not born at that time : they
never personally meet Theodora.


>
> > Spandounes was born in exile, and as far as I know there is no
> > evidence he was ever in contact with people of Trebizond.
>
> Pierre questioned last week whather there were Trapezuntine exiles living
in
> Italy, and I misremembered a reference to such a community as occurring in
> an article of Anthony Bryer. It wasn't there, but I've finally tracked
down
> what was on my mind.
>
> The evidence I was thinking of is in Hippolyte Noiret's *Documents inédits
> pour servir à l'histoir de la domination vénitienne en Crete de 1380 à
1485*
> (Paris, 1892), p 225: early in the fifteenth century the Venetians
permitted
> 880 families from Trebizond to settle in Crete.


In Crete is not in Italy, and anyway they were probably not Trapezuntine
courtiers.


> It cannot be expected that
> these people and more prominent Trapezuntines living in Italy in 1461,


But who exactly ?


> such
> as the famous Cardinal Bessarion,


Who had left Trebizond a long time before becoming prominent, and so can
certainly not have been there when the supposed empress Helena was married
with David. Anyway, he died in 1472 and so never had conversations with
Spandounes. And he can hardly be described as "a prominent Trapezuntine".


> were uninformed about the imperial family
> in their homeland at the time of the conquest, or that memories had become
> so corrupted by 1538 that no-one amongst their descendants had a clue
about
> the subject.


Well, 77 years latter I don't find that very extraordinary. Anyway, as I
said before, we have no notice of any relation of Spandounes with this
supposed Trapezuntine aristocrat refugees in Italy.


> Spandounes was related to the Notaras family, including the
> famous Anna who was patroness to the Greek communities of Venice and Crete


And ?


> [see Klaus-Peter Matschke's "The Notaras Family and its Italian
Connections"
> in *Dumbarton Oaks Papaers* 49 (1995)].


By the way, the same author published recently an other study in German on
the wealth of the Notaras family in Genoa. In a footnote at the end of this
recent article, he indicates that the subject is about to be entirely
re-examined by a young French scholar, on ground of new unpublished
documents. Who can be this young French scholar I wonder... :)



> Knowledge of the events surrounding Trebizond's fall was widespread far
> beyond the Venetian sphere: in Damascus in 1512 Caterino Zeno met two
> daughters of the famous "little Turk" Uzun Hasan and Theodora Megale
> Komnene, a niece of David II, and another Italian records talking with
them
> (in the Pontic Greek dialect) about the end of their mother's dynasty.


Are you sure it was in 1512 ? It seems to me rather strange that a man
married in 1453 can have been still alive an on vacation in Damascus in
1512. Or is it an other Caterino Zeno, the grandson of the ambassador of
1472 for example ? Anyway, it does not seems to prove anything related with
our question.



>
> David II's protovestiarios Georgios Amiroutzes had been one of the main
> proponents of union between the Roman and Orthodox churches as a delegate
to
> the Council of Florence, and was well-known in Italy before & after he
> reversed this stance. He sent a weak, perhaps prevaricating explanation of
> the surrender in 1461 to the loyal unionist Bessarion [see JF Boissonade,
> *Anecdota graeca e codicibus regiis* (Paris, 1832) V, 390-401]. Objective
> details would surely have been sought by the cardinal from more trusted
> sources, and volunteered by others to counteract Amiroutzes, who was far
> from popular amongst Greeks once he took up - enthusiastically, it
appears -
> with Mehmed II.


Sorry, all this has nothing to do with what we discuss here : Amiroutzès is
not record after 1469, he never went to Italy, and he didn't spoke of Helena
in his letter to Bessarion. So I don't see your point.


> Spandounes (and indeed Massarelli) could well have had
> access to an independent record in letters to and from Bessarion & others
> which we do not possess today.


I think this is purely speculation, and you simply invent a source for your
purpose : Spandounes has also perhaps invented telephone, but we have no
record of that.


> Also, there were several Franciscan and
> Dominican houses established in the Pontus and the Caucasus, whence
reports
> were bound to reach the provincials of those orders & consequently the
Roman
> hierarchy.


Again, you invent a source : this hypothetical reports, if they were
accessible to Spandounès, did they also give information about the last
empress of Trebizond and her genealogy ? How do you know that, I wonder... I
prefer to discuss documents which exist rather than document which could
exist.


>
> > > and his mother, of course, was living in the Greek world during
> > > the events he describes
> >
> >
> > His mother Eudokia has moved in the West before the fall of
Constantinople
> > in 1453 (cf. the preface of Nicol in his translation of Spandounes), and
> so
> > long time before the end of the Empire of Trebizond (1461) and the
> supposed
> > dramatic end of her supposed heroïc aunt (1463).
>
> Spandounes had direct and indirect access through his family to many
sources
> of information


If it is through his family, it is not direct but indirect.


> who had been close to events in Constantinople after 1453 and
> at the time of David II's death in November 1463. His paternal grandmother
> was a sister of Mesih Pasha, an important official in Mehmed II's
> administration. I have already mentioned Mehmed's step-mother Mara
> Brankovic, a cousin of Spandounes maternal grandmother, with whom he lived
> as a ward in his youth. She died in 1487 and her sister Katarina, countess
> of Cilli in ca 1492, but if Spandounes needed to check any family details
> after that time their nephew Djordje Brankovic, despot of Raska (Serbia) &
> archbishop of Belgrade, was living until 1516. I cannot for a moment
accept
> that such people had forgotten all about their relationship to David II
> through his mother Theodora, if that was indeed true.


Yes, all that is well known, of me and of Ganchou of course who is at home
in the genealogy of Spandounes. Nevertheless, the fact that this persons
could have had access to an information does not imply that they actually
had, and even less that they transmitted this information. They perhaps even
never spoke of the empress of Trebizond with Spandounes. That is only when
one observes an information in a source that one can reconstruct the way by
which it is come.


>
> However, I still have doubts on this essential point which Ganchou did not
> address.

Hmm... Here I'm very surprised because this point is for me definitive, at
least with the documentation we have.


>
> Theodora is now claimed to be the (presumably eldest) daughter of
Theodoros
> Palaiologos Kantakouzenos (who was also known in the West, as an envoy to
> France in 1397 & Venice in 1398), on the strength of an Italian,
Massarelli,
> who is supposed to be a water-tight authority on the Kantakouzenoi.
However,
> Spandounes has been held by Pierre Aronax to have been ignorant of his own
> family connections, and one major evidence offered for this is the fact
that
> he did not name Theodoros as father of his own great-grandfather - yet
even
> if this was so, it was a matter of no import whatsoever to the history
> Spandounes was telling. However, let us allow the point: on this basis,
> Massarelli must be considered to have been by several degrees less
> well-informed than Spandounes, because in writing specifically about the
> immediate family of Theodoros he does not (and by the standard applied by
M
> Aronax he therefore cannot) name the man's own father.


Strange argument ! It would be suspect if Massarelli pretends to speak of
the brother and sisters of Theodoros, but he doesn't : he is only interested
by Theodoros' posterity, and perfectly informed about it at this can be
checked. The information of Massarelli is "descendant", from Theodoros to
his posterity. On the contrary, the information of Spandounes is
"ascendant", because it is a familial, oral tradition : so he knows well the
first generations before him, but is far less informed on the more ancient
generations. Beyond three generations, it is the dark. Nothing extraordinary
when dealing with familial tradition.


> It seems to me that
> Massarelli had a detailed source with a very narrow focus, giving the
names
> of dead infants descended from Theodoros but even not his link to Emperor
> Ioannes VI Kantakouzenos.


It seems also to Ganchou I think.


> Whether the sketchy details of the Megaloi
> Komnenoi, including the filiation of their mother Theodora, came with the
> same authority is doubtful,


Why ? You seems to have precise information on the whole text of Massarelli
that I have not.


> but in any case it seems that Massarelli's
> source did not cover events in Trebizond later than those given by the
> continuator(s) of Panaretos.


Massarelli knows that the daughter of Theodora, Maria (+ 17 décembre 1439),
wife of John VIII Palaiologos, died without posterity. I give you that this
information, which is not a scoop, can perfectly come from another source
and is not directly related with Trebizond. But he knows also that the
sister of Maria married the King of Georgia and had three sons. I think it
must take us after 1429.


>
> Another small weight in the balance against the claimed filiation of
> Theodora is her baptismal name - Byzantine Greeks almost never gave any
> child the name borne by either its father or mother. Obviously this would
> normally be the same-sex parent, and it's impossible for me to do a quick
> systematic check to find anomalies. However, I can recall only one
instance
> of a Theodoros supposedly naming his daughter Theodora, which given the
very
> common distribution of both names may indicate a problem for the Ganchou
> theory. I stand to be corrected on this, but in my experience most of the
> proposed exceptions to this entrenched Byzantine custom turn out to be red
> herrings. Theodoros Synadenos, protovestiarios (died ca 1346) _may_ be an
> exception, as reputedly the son of a Theodora Palaiologina and father of
> another Theodora - but then he had a brother Ioannes and their supposed
> father had this name too, so the concurrence of oddities here suggests
that
> the accepted genealogy may be wrong or perhaps there was a special, even
> superstitious, reason for these exceptional namings.


A very small weight indeed... You are the first to pretend such a rule ever
existed for daughter. Anyway, they are very few couple like Theodoros /
Theodora, so your rule would have applied only to fathers named Theodoros...
A very special rule indeed ! Anyway, such a rule can not be supposed, it has
to be proven. I don't think that the similarity between Theodoros and
Theodora was perceived as a transgression when giving the latter name to the
daughter of a Theodoros. If a name was forbidden for a daughter, it was
certainly the name of her mother and not a name who can look like her father
's one. Anyway, even if such a feeling existed, being exceptional (because
applying only to the daughter to be named Theodora whose father's name was
Theorodos), I don't think it was sufficiently strong to go against the far
more attested rule to give to a first or a second child the name of one of
his grandparents : being a first daughter, Theodora received certainly her
name from one of her grandmother, as it was the rule, and the name of her
father was meaningless against that.


>
> Whoever her father, Theodora was born probably ca 1380/5 - her husband
> Alexios IV was apparently born ca 1380. Ruy Gonzales de Clavijo in his
> record of an embassy to Samarkand says that Alexios was about 25 years old
> in 1404, while the Trapezuntine court chronicler Michael Panaretos records
> the birth of his brother in 1382 (often assumed to be the elder, but the
> naming pattern fairly strongly suggests otherwise). Alexios was newly
> co-emperor at the time of his marriage in early September 1395. Theodora
was
> selected for him by an aunt in a small job-lot of imperial brides, and she
> travelled to Trebizond along with her future step-mother-in-law. Later
> gossip held that she took a lover, a functionary in her husband's court,
and
> that her eldest son was provoked by this into a coup.


It is rapidly mentioned by Ganchou (p. 223, n. 29), who says he will examine
that point later but considers this story as misinterpreted.


> This story may have
> been transposed from the previous generation - or, if not, perhaps
> Theodora's son later discovered that she was blameless after all, since he
> honoured her extravagantly in death, giving her a splendid burial in the
> coronation cathedral of the Megaloi Komnenoi rather than in a lesser one
of
> her own foundation as with most other consorts. It is not likely that a
> known adulteress would have been ritually admitted without a peep to the
> church of the Golden-Headed Virgin when this was not required by
tradition,
> but we don't know the circumstances very well. Her life & marital career
do
> not strike me as likely to be quickly forgotten by her relatives,
especially
> if she was the only Kantakouzene empress they could have recollected.


Again, this objection is also envisaged and rejected by Ganchou, who
concludes her life had absolutely nothing of particularly memorable. By the
way, the well informed relatives of Spandounes seems also to have forgotten
to speak of another child of Theodoros, Thomas Palaiologos Kantakouzenos,
who nevertheless made his career in Serbia, near his sister Eirènè, the
mother of Mara from who Spandounes is supposed to have had a part of his
information. Are you suggesting that, as you suggest for Theodora, Thomas,
who is well attested, was not a son of Theodoros because he is not mentioned
by Spandounes ?


> Medieval family members were not much inclined to say things like "O yes,
> there was some old aunt who went out East & became an empress, but her
name
> has quite slipped all our minds.


In fact I think they were, and all the part of medieval genealogical
literature based only on oral tradition is of the same opinion. Was it
different, we probably don't have to pass so long time to discuss this
texts. [Note : the name had only to slip Spandounes own mind and it will be
sufficient.]


> Just make something up & nobody will care".
>
> > > & no doubt heard about from her and other
> > > contemporary observers.
> >
> >
> > There were contemporary, but not contemporary observers of this events.
>
> There are certainly other potential sources that might yet be found to
> corroborate one side or the other on these questions.


But they have not been founded, so I don't see the use of this remark...


> A substantial
> bibliography for Mehmed II's dealings with his eastern neighbours & the
> Turkmen allies of David II can be found in M Halil Yinanc's article
> "Akkoyunlar" in *Islam Ansiklopedisi* (Istanbul, 1941) and in JE Woods'
*The
> Aqqoyunlu: Clan, Confederation, Empire* (Minneapolis & Chicago, 1976).
There
> are also several accounts by Greeks who had already gone over to Ottoman
> service, such as *Din domnia lui Mohamed al Il-lea, ani 1451--1467* by
> Critobul din Imbros, edited by V Grecu (Bucharest, 1963).


Well, perhaps it will be more clear if you give to Kritoboulos of Imbros is
name in Greek rather than in Romanian, particularly considering there is a
more recent edition published in Berlin in 1983. Of course, Kritoboulos don'
t speak of an Helena Kantakouzene, so I don't see the use to mention him
here. This is a source well known of Ganchou, who used it in another study
on an until now unknown daughter of Loukas Notaras, whose first name is...
Helena.


> Persian chronicles
> of the period (Trebizond was besieged by Persians in 1456) are listed in
> *Persian Literature* by CA Storey (London, 1930--42). Historians of
> Trebizond have not yet made a systematic study of most of these as far as
> I'm aware. According to G Elezovic in *Turski spomenici* vol 1 (Belgrade,
> 1940) there were then (& apparently still are) many unpublished documents
> and acts of Mehmed II in the Topkapi Sarayi archive dating from the
campaign
> of 1461.


Again, expected documents, but nothing tangible. Ganchou's contribution to
the question is rather more palpable.


>
> Of course, the wife and children of David II living in 1461 may not
feature
> in any of these.


As you say. Unless you find an information on them in all this books, I don'
t clearly see the use of this bibliographical avalanche.


> If Maria of Gotthia was David's only wife, married in 1429,
> it is not highly likely that they had young children when the family went
> into exile.


Quite true, but that is not central in the demonstration of Ganchou, whose
point is essentially that David II, even if he married two times, never
married an Helena Kantakouzene. However, it is not at all impossible that
Maria of Gothia had relatively young children in 1463, because she can
perfectly have been only 12 when she married David in 1429, and so have had
children until 1457. On the contrary, as I said previously and as pointed by
Ganchou for the first time, it is impossible for an Helena daughter of
Theodoros Kantakouzenos, who can not be born after 1410 an so can probably
not have had sons long after 1450 (40 was already an old age to have sons in
the Middle Ages : the birth of the emperor Frederic II was suspected because
his mother was of that age), and certainly not a son of three years old in
1463 as said Spandounes. So, the chronological impossibility is rather on
the side of "Helena Kantakouzene" than of Maria of Gothia.


> However, Pierre Aronax is not correct in stating that we have no
> source independent of Spandounes for the existence of David's offspring
and
> their age at that time -


Did I say that ? I think I questioned only the age and not the existence of
David's offspring. Anyway, if by mistake I did I give you this point : this
is only the age of the children of the Emperor David who imports, and not
their existence, which I think Ganchou didn't contest because he mentions
without contesting them the entries of this posterity in the PLP.


> there is an anonymous Greek chronicle


Could you precise which one ?


> which states
> that David's cousin Theodora, wife of Uzun Hasan (see above),
inadvertently
> prompted the decision to execute the last Komnenoi when a letter from her
> was intercepted asking for a son of David II to be sent for upbringing to
> her court (she was probably still childless at the time).
>
> Now this is interesting for several reasons. Spandounes says that one of
> David's sons escaped to Georgia. The emperor's cousin Theodora was an
> effective politician in her own right, certainly not a naive woman - she
> would naturally have realised that it was not in the power of David, as a
> prisoner in Adrianople, to send away his sons from their shared captivity
as
> he thought fit. Possibly she was asking for custody of a son who was not
> there with his parents - David's wife had been sent before August 1461 to
> safety from the coming war with Mamia of Gouria (perhaps her son-in-law).
> She may have left a young son there when returning to accompany her
husband
> into exile. It is tempting to suggest that this boy might have reappeared
in
> a Turkish source: one of the exiles sent from the Pontus by its first
> Turkish governor some time after Mehemed had left in 1461 was called
> "tekvur" (from an Armenian word meaning ruler or prince, the title used by
> Ottomans for the emperors of Constantinople and Trebizond) and described
as
> Gurgi (from Georgia) [see "Biens du monastère Sainte-Sophie de Trébizonde
> dans plusieurs bandons du pays à la charnière de la conquête (1461)" by N
> Beldiceanu & PS Nasturel, *Byzantion 60 (1990)]. Now if this referred to a
> Georgian of high rank, it's difficult to see why he would have remained in
> Trebizond, or would not have been offered for ransome and/or sent back to
> the Caucasus instead of going into captivity in Europe. It may be that
> Mehmed was waiting for the full set of Komnenos males before executing
them,
> and this boy fell into Turkish hands on his way from Georgia to join his
> relative Theodora. If this is so, there was good reason for subterfuge
about
> the prisoner's identity until he reached Mehmed's hands, and he certainly
> was not named by the governor like most other exiles. But the indications
> for this are very slight indeed, and there may be another explanation
> entirely. The definite point here is that Spandounes is not the only
source
> giving David II a young son in 1461.


I'm absolutely not convinced, but that is of no importance because the fact
that David II had a young son in 1461 is in confirmation an not in
contradiction with the demonstration of Ganchou.


I think we have both said all that we have to say on the subject, and this
thread is about to become circular. So, except if there is an other peace of
evidence effectively related to the question which has not been examined, I
propose to conclude provisionally. To be more clear, I will briefly resume
my point of view, which is I think also Ganchou's point of view. I suggest
you do the same on your side (briefly also please, without quoting what
Kritoboulos didn't say or the decrees of the sultans possibly existing at
Topkapi...) so that anyone else can appreciate the arguments of both side.

1) The wife of Alexios IV, emperor of Trebizond, Theodora Kantakouzene, was
the daughter of Theodoros Palaiologos Kantakouzenos, "theios" of Manuel II.
This was already suspected from the political position of the man in the
time of the marriage and from the testimony of Clavijo (even if this one as
to be slightly corrected), but Ganchou in his paper had given a source who
says that explicitly. This is the first important contribution of this
article to the prosopography of the Kantakouzenos family.

2) David II of Trebizond can not have married a daughter of the same
Theodoros Kantakouzenos, as it is asserted (implicitly I give you that
because he didn't know Theodoros' name, but nevertheless asserted) by
Spandounes, and almost constantly repeated by the historiographical
tradition since that time. It is not possible because : (a) Spandounes
telling is chronologically unacceptable : the supposed empress Helena would
have given birth to a child at 50 years old, if not more. (b) David II would
have married his own aunt. (c) Helena is not mentioned in the list of
Theodoros' children given by Massarelli, which seems accurate and exhaustive
on that point. This peace of evidence close the question in absence of any
more reliable source.

3) Did David II married two times ? It is possible (especially if, as it
seems, he had a young son in 1463), but not necessary. In any case, the name
of this second hypothetical wife is unknown : the surname "Kantakouzene"
given by Spandounes is only used because this author thought that, as he
said explicitly but wrongly, this empress was the sister of Georgios
Kantakouzenos. So it is hopeless to look for another Kantakouzenos as her
father. The first name he also give to her, Helena, is not impossible, but
is highly suspect because of all the other wrong facts he gives about her.
It is possible that he chose this first name only because it was not
uncommon in the Kantakouzenos family, of which he believed Helena was a
member.

4) Did the widow of David II died in the dramatic way described by
Spandounes ? It is rather a mater of faith here. Of course, it is a splendid
epilogue for the imperial history of Byzantium, but even at the first
reading, it seems at least to include mythical elements (not to speak of the
historical improbabilities : if the sultan really wanted to deprive the last
Komnenoi of burial, he certainly had the power to prevent a solitary wife to
protect their bodies with her spade against "the dogs and raven" who of
course come directly from Homer...). When one considers the little
reliability of Spandounes about the identity of the heroin, the tall becomes
of course even more suspect. As says Ganchou "libre à chacun d'accepter
encore l'historicité de cette belle histoire", but clearly himself doesn't.


Pierre

--------------------------------
End of GEN-MEDIEVAL-D Digest V01 Issue #828
*******************************************

> -----Original Message-----
> From: Pierre Aronax [mailto:pierre_aronax@hotmail.com]
> Sent: Thursday, 26 July 2001 4:23
> To: GEN-MEDIEVAL-L@rootsweb.com
> Subject: Las Komnenoi of Trebizond (LONG)
>
>
>
> Stewart, Peter a écrit dans
> le message :
> BE9CF8DEAB7ED311B05E0008C7FA708701B1F9DB@v003138e.crsrehab.gov.au...
>


> >
> > According to the genealogy of the family of Theodoros Palaiologos
> > Kantakouzenos given by Massarelli - accepted by Ganchou and
> > (as I thought) by Pierre - Spandounes had exactly the same relationship
> > to the Trapezuntine empress Theodora as he claimed to "the
> > supposed" Helena.
>
>
> Except that Theodora died a long time before the supposed
> Helena... All the relatives that Spandounes can have known where not
> born at that time : they never personally meet Theodora.

True - there is no evidence that her supposed siblings Georgios and Eirene
ever met her either, as she may have been married in Trebizond before either
of them was born. This is neither here nor there - even if Ganchou is right,
Spandounes might not have remembered his relationship to her for reasons
that don't cast a shadow of doubt over his other statements. However,
Spandounes born in ca 1470 could well have known relatives who met Theodora
(died 1426). What is your evidence for claiming otherwise? Until my early
adulthood I knew several people who remembered Queen Victoria, dead 52 years
before my own birth.

> >
> > > Spandounes was born in exile, and as far as I know there is no
> > > evidence he was ever in contact with people of Trebizond.
> >
> > Pierre questioned last week whather there were Trapezuntine
> exiles living in Italy, and I misremembered a reference to such a
community
> as occurring in an article of Anthony Bryer. It wasn't there, but I've
> finally tracked down what was on my mind.
> >
> > The evidence I was thinking of is in Hippolyte Noiret's
> > *Documents inédits pour servir à l'histoir de la domination vénitienne
en
> > Crete de 1380 à 1485* (Paris, 1892), p 225: early in the fifteenth
century
> > the Venetians permitted 880 families from Trebizond to settle in Crete.
>
>
> In Crete is not in Italy, and anyway they were probably not
> Trapezuntine courtiers.

Is this a joke? Obviously the links between Venice and Venetian Crete would
give rise to an expectation that some of so many people must have travelled
and indeed settled on the Italian mainland. If you wish to dispute that,
there is little point in having any discussion of the Greek community and
events relating to them, either in context as I prefer or in forensic
isolation as you seem to find more congenial. I can't imagine why you would
require the testimony of courtiers about an emperor's family - Trebizond was
a comparatively small community, where the imperial family were seen and
known by their subjects. The continuator(s) of the palace chronicle by
Panaretos are not very informative on matters about which the general public
of Trebizond clearly would have known.


> > It cannot be expected that these people and more prominent
> > Trapezuntines living in Italy in 1461,
>
>
> But who exactly ?
>
>
> > such as the famous Cardinal Bessarion,
>
>
> Who had left Trebizond a long time before becoming prominent,
> and so can certainly not have been there when the supposed empress
> Helena was married with David. Anyway, he died in 1472 and so never had
> conversations with Spandounes. And he can hardly be described as "a
prominent
> Trapezuntine".

Again, a joke I assume. Bessarion was a Trapezuntine, and most people would
consider that a prince of the church living in Rome held a certain
prominence in that milieu. He also was in close touch with Trebizond
throughout his life abroad - Amiroutzes, as the megas logothetes after 1453,
begged him for money to ransom a son, which suggests to me he was regarded
in Trebizond as a countryman of some prominence. Bessarion also wrote in
Rome an account of the fortress of the Grand Komnenoi that Anthony Bryer has
described as "the most detailed description of any late Byzantine palace" -
is that the mark of a man who had fallen out of touch with his homeland and
compatriots? And by the way, Bessarion's encomium on Trebizond, despite its
acknowledged factual accuracy, "suffers from an almost total avoidance of
proper names" according to Bryer. So, as with Spandounes who didn't mention
Theodoros Kantakouzenos, that presumably means to Pierre that Bessarion was
ignorant after all.


> > Spandounes was related to the Notaras family, including the
> > famous Anna who was patroness to the Greek communities of
> Venice and Crete
>
>
> And ?

And they were in close touch with the Greek community of Venetian Crete,
which included a large number of Trapezuntine exiles.

>
>
> > [see Klaus-Peter Matschke's "The Notaras Family and its Italian
> > Connections" in *Dumbarton Oaks Papaers* 49 (1995)].
>
>
> By the way, the same author published recently an other study
> in German on the wealth of the Notaras family in Genoa. In a footnote at
> the end of this recent article, he indicates that the subject is about to
be entirely
> re-examined by a young French scholar, on ground of new unpublished
> documents. Who can be this young French scholar I wonder... :)

Ganchou I suppose - as I've already stated at least twice, the man has made
valid contributions to the study of his chosen subject and will no doubt do
so in future. But this does not mean that every work of his automatically
comes up to the same standard.

> > Knowledge of the events surrounding Trebizond's fall was
> > . widespread far beyond the Venetian sphere: in Damascus in 1512
Caterino
> > Zeno met two daughters of the famous "little Turk" Uzun Hasan
> > and Theodora Megale Komnene, a niece of David II, and another Italian
> > records talking with them (in the Pontic Greek dialect) about the end of
their
> > mother's dynasty.
>
>
> Are you sure it was in 1512 ? It seems to me rather strange that a man
> married in 1453 can have been still alive an on vacation in
> Damascus in 1512. Or is it an other Caterino Zeno, the grandson of the
> ambassador of 1472 for example ? Anyway, it does not seems to prove
> anything related with our question.

It proves that even Italians had other means of finding out what happened
and could gainsay Spandounes, of course. These were living people, they and
their tongues & brains existed off the page of surviving documents. I cannot
understand why Pierre rejects as irrelevant anything that sets in a wider
context the matters we are discussing.

>
> >
> > David II's protovestiarios Georgios Amiroutzes had been one
> > of the main proponents of union between the Roman and Orthodox churches
> > as a delegate to the Council of Florence, and was well-known in Italy
before
> > & after he reversed this stance. He sent a weak, perhaps prevaricating
> > explanation of the surrender in 1461 to the loyal unionist Bessarion
[see
> > JF Boissonade, *Anecdota graeca e codicibus regiis* (Paris, 1832) V,
> > 390-401]. Objective details would surely have been sought by the
cardinal
> > from more trusted sources, and volunteered by others to counteract
> > Amiroutzes, who was far from popular amongst Greeks once he took up
> > - enthusiastically, it appears - with Mehmed II.
>
>
> Sorry, all this has nothing to do with what we discuss here :
> Amiroutzès is not record after 1469, he never went to Italy, and he didn't

> spoke of Helena in his letter to Bessarion. So I don't see your point.

So Amiroutzes "never went to Italy" indeed - please be sure to inform the
editors of PLP, who state [#784] that he accompanied others named to the
Council of Ferrara-Florence in 1437, and the editors of the *Oxford
Dictionary of Byzantium* who state [vol 1 p 77] that he was an envoy to
Genoa in 1447.

I am reviewing contact between Trebizond and Italy contemporary with the
events at issue, which may well have left records available both to
Massarelli, a papal secretary, and to Spandounes who was writing a chronicle
of major importance to the pope.
>
>
> > Spandounes (and indeed Massarelli) could well have had
> > access to an independent record in letters to and from
> > Bessarion & others which we do not possess today.
>
>
> I think this is purely speculation, and you simply invent a
> source for your purpose : Spandounes has also perhaps invented
> telephone, but we have no record of that.

I am proposing something of fairly high probability to anyone who considers
the ways & information needs of the Roman hierarchy throughout the period we
are discussing. I am not stating anything other than the obvious in
suggesting that both Massarelli and Spandounes HAD sources unknown to us,
and speculating on the kind of things these are likely to have been. Is this
an unpardonable liberty to the French school of thought?

> > Also, there were several Franciscan and
> > Dominican houses established in the Pontus and the Caucasus, whence
> > reports were bound to reach the provincials of those orders &
> > consequently the Roman hierarchy.
>
>
> Again, you invent a source : this hypothetical reports, if they were
> accessible to Spandounès, did they also give information
> about the last empress of Trebizond and her genealogy ? How do you know
> that, I wonder... I prefer to discuss documents which exist rather than
document
> which could exist.

Obviously you are intent on limiting discussion to the inadequate sources
that exist today, rather than considering in broad terms what else might
have informed their authors.



>
>
> > Whether the sketchy details of the Megaloi
> > Komnenoi, including the filiation of their mother Theodora,
> > came [to Massarelli] with the same authority [as details of dead
> > infants descended from Theodoros] is doubtful,
>
>
> Why ? You seems to have precise information on the whole text
> of Massarelli that I have not.

Because Masarelli does not add to the details of persons in Trebizond
available from the continued chronicle of Panaretos. He may have taken
details of some Kantakouzenoi from a good source, and have surmised
relationships for some others. We know that Spandounes used some good
sources, and you are very keen to say that he must have had others not so
accurate on his own family connections where it suits you to bolster doubts.

>
>
> > but in any case it seems that Massarelli's
> > source did not cover events in Trebizond later than those
> > given by the continuator(s) of Panaretos.
>
>
> Massarelli knows that the daughter of Theodora, Maria (+ 17
> décembre 1439), wife of John VIII Palaiologos, died without posterity.
> I give you that this information, which is not a scoop, can perfectly come
> from another source and is not directly related with Trebizond. But he
knows
> also that the sister of Maria married the King of Georgia and had three
> sons. I think it must take us after 1429.

And this - as with Maria in Constantinople - was an event in Trebizond how
exactly? Please read what I actually write, or we will only waste each
other's time.

>
> >
> > Another small weight in the balance against the claimed filiation of
> > Theodora is her baptismal name - Byzantine Greeks almost
> > never gave any child the name borne by either its father or mother.
> > Obviously this would normally be the same-sex parent, and it's
impossible
> > for me to do a quick systematic check to find anomalies. However, I can
> > recall only one instance of a Theodoros supposedly naming his daughter
> > Theodora, which given the very common distribution of both names may
> > indicate a problem for the Ganchou theory. I stand to be corrected on
this,
> > but in my experience most of the proposed exceptions to this entrenched
> > Byzantine custom turn out to be red herrings. Theodoros Synadenos,
> > protovestiarios (died ca 1346) _may_ be an exception, as reputedly the
> > son of a Theodora Palaiologina and father of another Theodora - but then
> > he had a brother Ioannes and their supposed father had this name too, so
> > the concurrence of oddities here suggests that the accepted genealogy
may
> > be wrong or perhaps there was a special, even superstitious, reason for
> > these exceptional namings.
>
>
> A very small weight indeed... You are the first to pretend
> such a rule ever existed for daughter. Anyway, they are very few couple
like
> Theodoros / Theodora, so your rule would have applied only to fathers
> named Theodoros... A very special rule indeed ! Anyway, such a rule can
not be
> supposed, it has to be proven. I don't think that the similarity between
> Theodoros and Theodora was perceived as a transgression when giving the
> latter name to the daughter of a Theodoros. If a name was forbidden for a
> daughter, it was certainly the name of her mother and not a name who can
look
> like her father 's one. Anyway, even if such a feeling existed, being
> exceptional (because applying only to the daughter to be named Theodora
whose
> father's name was Theorodos), I don't think it was sufficiently strong to
go
> against the far more attested rule to give to a first or a second child
the
> name of one of his grandparents : being a first daughter, Theodora
received
> certainly her name from one of her grandmother, as it was the rule, and
the
> name of her father was meaningless against that.

This is a travesty of what we know about baptismal naming practice. First,
there are so many men named Theodoros and so many women named Theodora in
the period under discussion that it should be of no difficulty for Pierre to
come up with father/daughter instances if his theory is correct. Where are
they? The avoidance of parent's names overrode the customary bestowal of a
grandparent's name - if the maternal grandfather was named Theodoros and so
was the father, then a son would not be given the name. Ditto, as far as I
can tell, with Theodora - I said that I stand to be corrected on occurrences
of this anomalous name, but so far I have not been. Ganchou should have
covered this and did not. Pierre has not addressed the issue with any
evidence, and the weight is not nearly so "very small" that this problem is
going to vanish into thin air.


> By the way, the well informed relatives of Spandounes seems also to
> have forgotten to speak of another child of Theodoros, Thomas Palaiologos
> Kantakouzenos, who nevertheless made his career in Serbia, near his sister

> Eirènè, the mother of Mara from who Spandounes is supposed to have had a
> part of his information. Are you suggesting that, as you suggest for
> Theodora, Thomas, who is well attested, was not a son of Theodoros because
he
> is not mentioned by Spandounes ?

You seem to have utterly misunderstood my repeated point that Spandounes
cannot be held to account because he does not mention every possible
relative of no importance to his story. Georgios and Eirene were important
figures, Thomas was not so.

>
>
> > Medieval family members were not much inclined to say
> > things like "O yes, there was some old aunt who went out
> > East & became an empress, but her name has quite slipped
> > all our minds.
>
>
> In fact I think they were, and all the part of medieval genealogical
> literature based only on oral tradition is of the same opinion. Was it
> different, we probably don't have to pass so long time to discuss this
> texts. [Note : the name had only to slip Spandounes own mind
> and it will be sufficient.]

The Kantakouzenoi were not quite so grand that they would forget an empress
or two in their midst. I have said before that Spandounes had living
relatives with whom to check who might have been expected to know that name
and imperial rank of their own great-aunts.

>
> > Just make something up & nobody will care".
> >
> > > > & no doubt heard about from her and other
> > > > contemporary observers.
> > >
> > >
> > > There were contemporary, but not contemporary observers
> > > of this events.
> >
> > There are certainly other potential sources that might yet
> > be found to corroborate one side or the other on these questions.
>
>
> But they have not been founded, so I don't see the use of
> this remark...
>
>
> > A substantial bibliography for Mehmed II's dealings with his eastern
> > neighbours & the Turkmen allies of David II can be found in M Halil
> > Yinanc's article "Akkoyunlar" in *Islam Ansiklopedisi* (Istanbul, 1941)
and
> > in JE Woods' *The Aqqoyunlu: Clan, Confederation, Empire* (Minneapolis
> > & Chicago, 1976). There are also several accounts by Greeks who had
already
> > gone over to Ottoman service, such as *Din domnia lui Mohamed al Il-lea,
ani
> 1451--1467* by Critobul din Imbros, edited by V Grecu (Bucharest, 1963).
>
>
> Well, perhaps it will be more clear if you give to Kritoboulos of Imbros
is
> name in Greek rather than in Romanian, particularly considering there is a
> more recent edition published in Berlin in 1983. Of course, Kritoboulos
don'
> t speak of an Helena Kantakouzene, so I don't see the use to mention him
> here. This is a source well known of Ganchou, who used it in another study
> on an until now unknown daughter of Loukas Notaras, whose first name is...
> Helena.

I wrote "such as" Critobul, because that is what I meant - I was speaking of
possible undiscovered sources, which may be written by Greeks like him - and
I don't possess Berlin edition, so would not cite this.

>
>
> > Persian chronicles of the period (Trebizond was besieged by Persians in
1456)
> > are listed in *Persian Literature* by CA Storey (London, 1930--42).
Historians
> > of Trebizond have not yet made a systematic study of most of these as
far as
> > I'm aware. According to G Elezovic in *Turski spomenici* vol 1
(Belgrade,
> > 1940) there were then (& apparently still are) many unpublished
documents
> > and acts of Mehmed II in the Topkapi Sarayi archive dating from the
> > campaign of 1461.
>
>
> Again, expected documents, but nothing tangible. Ganchou's
> contribution to the question is rather more palpable.
>
>
> >
> > Of course, the wife and children of David II living in 1461 may not
> > feature in any of these.
>
>
> As you say. Unless you find an information on them in all
> this books, I don't clearly see the use of this bibliographical avalanche.

You call this puddle an "avalanche"? Well, to develop your wintery metaphor,
Ganchou is performing triple toe-loops over rather thin ice with so many
potential sources unexamined - according to Anthony Bryer, there are "at
least seventy-five fifteenth-century accounts and contributory scraps of
evidence [relating to Mehmed II's campaign in 1461, which] have yet to be
correlated" [see "Excursus on the Routes Taken by Mehmed II in 1461" in *The
Byzantine Monuments oand Topography of the Pontos* (Washington, 1985), vol 1
p 60].

> > However, Pierre Aronax is not correct in stating that we have no
> > source independent of Spandounes for the existence of
> > David's offspring and their age at that time -
>
>
> Did I say that ? I think I questioned only the age and not
> the existence of David's offspring. Anyway, if by mistake I did I give you

> this point : this is only the age of the children of the Emperor David who

> imports, and not their existence, which I think Ganchou didn't contest
because
> he mentions without contesting them the entries of this posterity in the
PLP.
>
>
> > there is an anonymous Greek chronicle
>
>
> Could you precise which one ?

My apologies - I seem to have misread my own notes. I was thinking of
*Ekthesis chronike....*, but on checking I find that the reasons for David's
execution are stated there to be unknown. Stephen Runciman tells the story I
mentioned in *The Fall of Constantinople, 1453* (Cambridge, 1965) p 185, and
his source appears to be *Chronikon Kyprou* by Leontios Makhairas.

I have no more time - but I'm sure anyone reading this thread has had
enough.

Peter Stewart

_____________________

__________________________

Resposta

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Família LANARGAN (Irlanda/Portugal/Brasil)

#69056 | Cau Barata | 07 jul 2004 05:45 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro


Família LANARGAN (Irlanda/Portugal/Brasil)

Maurício Lanargan, nascido por volta de 1672, em Dublin, Irlanda. Passou para Portugal, estabelecendo-se em Lisboa, onde casou com Luiza de Siqueira, natural da freguesia de São Paulo, Lisboa.
Pais de:

I-1. Bartolomeu Luis Lanargan, nascido por volta de 1696, em Lisboa (freg. de São Paulo). Passou ao Rio de Janeiro, onde se casou com Maria Ribeiro, natural do Rio de Janeiro, filha de Manuel Ribeiro Pereira, português, natural de Setúbal (freg. de São Julião) e de Teresa de Jesus, natural do Rio de Janeiro.
Pais de:

II-1. Jorge Luis Pereira, nascido por volta de 1721, no Rio de Janeiro. Estudou em Coimbra. Em 1745,residia no Bairro Alto, em Lisboa. Voltou para o Brasil, nomeado Juiz de Fora da Bahia, no ano de1750, onde permanceu até 1756. Passou, novamente à Lisboa, onde foi nomeado em 1760, Desembargador da Relação de Gôa, e onde serviu, ainda, como Procurador da Corôa e Fazenda.

Um tio de Jorge Luis, de nome Lourenço Antunes Viana, natural de Viana do Minho, foi um dos principais homens de negócios do Rio de Janeiro, no seu tempo.

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Família ANVERS (Flandres /Brasil)

#69057 | Cau Barata | 07 jul 2004 05:47 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro

Família ANVERS (Flandres /Brasil)

Sobrenome de origem geográfica. Antuérpia. Cidade e principal porto da Bélgica. Do flamengo aen t?Werf, junto do estaleiro. Fabre ainda apresenta outras etimologias: an werf, contra o cais (arc. Ando-werf); céltico an (art. def.) e twaep, lugar fortificado de torres; hand werfen, atirar mão. Gil Vicente e Damião de Gois escreverem a forma Anveres, D. Francisco Manuel de Melo, escreveu Amberes, como em espanhol, e Pe. Antônio Vieira, escreveu Anvers, como em francês (Antenor Nascentes, II, 21-22).

João Domingos de Amvers, natural da Cidade de Anvers, em Flandres.

I-1. Jerônimo Domingues de Anvres, flamengo, natural da Cidade de Anvers, em Flandres. Católico Rimano. Passou ao Brasil, estabelecendo-se no Recife, Pernambuco.
Pais de:

II-1. Pedro de Anvers, nascido por volta de 1627, em Pernambuco. Seguiu para Portugal, para completar seus estudos, entrando na Universidade de Lisboa, a 02.10.1646. Matriculado no crso de Cânones, a 03.10.1647. Formado a 23.03.1651.fez sua Leiturade Bacharelem 1672. Atestou em 1668, que seu pai e avós paternos eram flamengos da cidade de Anvers; os maternos, eram do Recife ? ?gente muito honrada?.

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Família LA PENHA (Espanha/Portugal/Brasil)

#69058 | Cau Barata | 07 jul 2004 05:48 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro


Família DE LA PENHA (Espanha/Portugal/Brasil)

Antiga família de Espanha, procedente de Tomas de la Penha, morador em Salamanca a quem os reis católicos, pelos seus serviços, concederam privilégios de solar conhecido e de vingar 500 soldos e deram brasão de armas, em 22.06.1490.

II-1. Em Portugal, fez-se fidalgo de solar conhecido, Diogo Mendes de la Penha, neto do referido Tomas de la Penha, que teve sua fidalguia confirmada em 27.05.1527, com o uso de Brasão de Armas. (Chancelaria de D. João III, liv. II, fl. 45).
Pai de:

III-1. Seu filho, Gabriel Mendes de La Penha, também teve mercê da Carta de Brasão de Armas,em 26.04.1581.
Pai de:

IV-1. Uma filha deste último, foi casada com Diogo Rodrigues de Villas Lôbos, originando a família Villas Lôbos de La Penha.
Pais de:

V-1. Este último casal teve por filho, Manuel de Villas Lôbos de la Penha, que também usou Brasão de Armas, passada a 30.08.1600.

Brasil:

VII-1. Para a Bahia, passou um neto deste último, de nome João de Villas Lôbos da Câmara, que também portava Carta de Brasão de Armas, cerca de 1699.

OUTRO RAMO:

Para Pernambuco, passou Pedro Alvares de la Penha, «o castelhano», natural de Granada, pessoa nobre, que passou a Portugal em nome da Coroa de Castela e servia o posto de contador e veador da gente de guerra castelhana. Sua mãe parece pertencer a família Ponce de Leon.

Pedro Alvares de la Penha deixou geração de seu casamento, no Brasil, com Felipa Correia, natural de Pernambuco.
Pais de:

I-1. Aldonça de la Penha, natural de Pernambuco, casada com Manuel Álvares, falecido antes de 1646, dito o «Deus dará», apelido que lhe puseram os soldados do Brasil, porque lhes pagava, e quando faltava dinheiro dizia: Deus dará. Filho de Simão Alvares e de Maria Dias, do lugar de Ortigueira, termo de Braga. Passou a Pernambuco, onde foi proprietário da Provedoria da fazenda.Seus descendentes, em Pernambuco, adotaram o apelido de família Deusdará.
Pais de:

II-1. Francisca de la Penha Deus-Dará, casada com Simão da Fonseca de Siqueira.

II-2. Simão Alvares de la Penha Deus-Dará, a quem D. João IV, rei de Portugal em 1646, em atenção aos muitos serviços prestados por seu pai, lhe deu mercê de armas novas em nome deste novo apelido de família - Deus-Dará. Passada em Lisboa, a 04.08.1646. Livro 2.º do Registro da Nobreza, fls. 155:

?A todos os que esta nossa xarta de fidalguia virem, ou o treslado della aurentico para sempre seja sabido que assim como Deos por sua justissa, e bondade infenita aos que neste mundo temporal, bem honestamente viverem dá no outro eterna gloria e galardam emmortal por merecimentos de seos trabalhos penitencias e martírios asim lhe cousa justa e racionavel que os Reys e Princepes que na terra seu lugar tem ppor seu exemplo aos que corporalmente com fidelidade e memoraveis servicços virtuosamente os servem não somente com graças e favores e mercês os satisfação e contentem em suas vidas por exemplo de virtuosos e agradaveis servissos, a sua mayor gloria galandam honrar a elles e aos que delles descendem com outros premios honras, que desta mortalidade que todos sejam izentos para que posto nella recebam mayor animo por limpamente e com sigular prudencia uzarem de bons e louvaveis costumes, que alimpam suas pessoas e clareficão seos descendenetes portanto sendonos em conhecimento e certa sabedoria que Simam Alves delapenha Deosdará nos tem servido pela via das letras no Brazil como tambem seu Pay Manoel Alvares Deosdará já defunto a quem primeiramente condedemos que pudesse uzar do ditto appellido de Deosdará nas guerras de Pernambuco adonde foy morador com sua pessoa e fazendo ajudando a sustentar o exercício mais de quatro annos de mantimentos que por meyo de sua boa deligencia e industria fez conduzir de outras com seu dinheiro em tempo que minha Real fazenda se achava com menos rendimentos saindo fóra das trincehiras ao Campo com evidente risco em busca de farinhas e carenes em abundancia consumindo muyta fazenda que possuhia emquanto durarão as guerras nas Cappitanias do norte no Brazil por lhes acudir com a larguezxa que sempre foy aistindo com muyta charindade na cura dos enfermos e feridos, sustentando cavalos criados escravos, buscanco com seu creditto dinheiro emprestado sobre sua palavra, e com igual valor ao zello com que sempre servio como tambem o supplicante ter as letras e exercendo algum tempo os postos de audittor geral do execito de Pernambuco e de Provedor da fazenda daquelle estado e de Ouvidor geral do Rio de Janeyro, e das mais capitanias do Sul do mesmo estado e despois tornou a Pernambuco emviado pelo Marquez de Monte Alvam Vice Rey commonicar com o Conde de Nazau algum negocio importante desta minha Corôa precededo noemação como devia, outrosim o ditto seu Pay Manoel Alvares Deosdará alem dos dittos servissos referidos proseder pelas armas quando foy necessario peleijar com os olandezes e particulamente a mostrar hindo com muyta parte citiar o arayal e dar asalto na vida de iguaraseu e recolhendo-se despois au seu quartel que levou o inimigo prizioneyro ao recife dondec com avisos que dava e advertencias que fazia de que tinha acontecido dos mesmos inimigos apurou mais o zello e lealdade com que sempre serviu a esta minha Coroa athé que sendo descuberto o puzeram em tormento, de que ficou muyto mal tratado por ser homem muyto ancião na idade, e cortado de trabalho da guerra e resgatando com o seu dinheyro muyta gente que os olandezes rebderão e lançavão em cadeas que por enferma, e fraca provavelmente perecia de todo se elle lhe nãm dera liberdade provendo soldados de matalotagem e da mesma maneyra o fazer aos Religiosos que foram embarcados para Olanda dando-lhes roupa e mantimentos para o mar, e considerando nós nos merecimentos de todos os dittos servissos cujo galardam não somente deve ser temporal, mas merese ser com acresentamento de honra e louvror perpetuamente satisfeitos, e vendo ser cousa justa fazermos assim ao ditto Simam Alvares de la penha Deosdará e pelo amor que por suas vetudes e bondades tivemos ao ditto seu Pay nos de nosso motto proprio ceta sicencia como Pay e supremo Senhor nam reconhecendo superioridade no temporal com acertado e justo pareser de nosso concelho e de Antonio Velho Portugal nosso Rey de armas por remuneração do ditto seu Pay Manoel Alvares Deosdará gloria e honra dos que delle procederem o fazemos por esta nossa carta fidalgo da cotta de armas e asim os que delle e por linha direta legitimamente descendenrem para sempre e os habelitamos para isso e separamos e removemos do numero geral dos homens do conto plebeo e o reduzimos, trazemos e ajuntamos ao conto estima e partisipação dos nobres fidalgos e de limpo sangue, e sobre isso porque a elle Simam Alvares delapenha Deosdará e ao bom merecimento dos bons servissos que do ditto seo Pay recebemos sejão com esplendor satisfeitos e outras por esclarecer na virtuosa inveja de tal gloria e se ajudem neste desejo e emulação com o exercicio de semilhantes obras nós lhe damos por armas e ornamento da nobreza e sinaes della para todo o sempre hajão de armas elmo e Timbre na maneyra seguinte para dellas usar com o appellido de Deosdará de que outrosim lhe fazemos mercê a saber: hum escudo de pratta e da parte direita hum braço vestido de verde estendido que nasca do canto da mesma parte posto em banda e da parte esquerda outro braso como o primeiro, e nasca do canto da mesma parte posto em contrabanda com as mãos da cor natural e ambas juntas e abertas que cheguem ao meio do escudo e ellas cheyas de moedas de ouro e pratta e huã orla verde e nella escrito de letra de ouro o novo appellido de Deosdará. Elmo de pratta, goarnecido de ouro e pratta e verde e por timbre hum dos próprios braços das armas com as moedas na mão o qual brasão de armas elmo e Timbre o dito Portugal nosso Rey de armas por nosso expresso mandado ordenou e logo o registrou em seu livro dos registros das armas dos fidalgos com a sua cotta de armas que dos mesmos sinaes lhe damos segundo no meyo desta nossa carta visivelmente paresse e magisterio da pintura com sua cor metais deviza demonstrado o qual escudo armas sinais possa trazer e traga o ditto Simam Alvares delapenha Deosdará, etc. etc..

Passou à Portugal, a fim de completar seus estudos. Entrou para a Universidade de Coimbra, em 01.10.1629. Matriculado no curso de Cânones, a 01.10.1630. Bacharel em Direito, a 27.06.1635. Formatura a 26.07.1635.

Passou à Bahia, como Auditor Geral do Exército do conde de Benholo. Desembargador. da da Bahia, na criação da sua Relação, com posse a 03.03.1653. Provedor dos Defuntos e Ausentes, na Bahia e no arraial de Pernambuco. Ouvidor Geral do Rio de Janeiro e Capitania de S. Vicente e S. Paulo. Ministro da Relação da Província de Pernambuco, Juiz dos Cavaleiros. Proprietário da Provedoria da Fazenda em Pernambuco, por indicação de seu pai, ao rei.

Foi casado na Bahia, a 15.07.1637, com Leonarda de Azevedo Ravasco, irmã do padre Antonio Vieira.

Foi pai de:

III-1. Manuel Alvares de La Penha Deusdará
III-2. Aldonsa de La Penha Deusdará, que por seu casamento com Antônio da Rocha Pitta, originou o ramo Rocha Pitta Deusdará.

Ainda entre os descendentes de Aldonça de la Penha e de Manuel Alvares, o «Deus-Dará», cabe registrar seu 5.º neto, o visconde da Torre de Garcia d?Ávila, Antônio Joaquim Pires Carvalho e Albuquerque [1785-1852], que resgatou em uma de suas filhas este apelido: Leonor Maria de La Penha Deus-Dará Pires de Aragão.

Resposta

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RE: De Sinclair a Drummond

#69068 | FSA | 07 jul 2004 12:06 | Em resposta a: #68697

Caros Ricardo, Doria e Barata,

Têm alguma notícia da família BRÍCIO (colonial)?
Descendo de um Pedro Brício de Beja do qual não tenho mais notícia. Sei que casou com D. Catherina Ritta da Silveira, cerca de 1790.

Grato pela atenção,

Fernando Andrade

Resposta

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Bricio

#69072 | doria_gen | 07 jul 2004 12:32 | Em resposta a: #69068

Em que lugar do Brasil?

fa

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RE: Família LA PENHA (Espanha/Portugal/Brasil)

#69074 | doria_gen | 07 jul 2004 12:45 | Em resposta a: #69058

E eles usam as armas novas dos Deusdará até hoje. Aliás, é interessante, são armas assumidas no século XVIII, um esquartelado de Carvalhos, Albuquerques, Cavalcantis e Deusdará, e que foram sancionadas pelo uso.

fa

Resposta

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RE: Bricio

#69078 | FSA | 07 jul 2004 13:08 | Em resposta a: #69072

Caro FA,

Associei a hipótese de saber algo a respeito deste antepassado após ter lido a mensagem de CAU Barata em 28-06-2004, 17:44, da qual faço cópia parcial para este espaço.


"Segue, conforme disse acima, a relação das famílias que constam do trabalho “ORIGEM DE ALGUMAS FAMÍLIAS PARAENSES (NÃO LUSITANAS), que publiquei em 1985:"

1. Anders
2. Anvers (colonial)
3. Ardasse (colonial)
4. Arnaut (colonial)
5. Auzier (colonial)
6. Bailey
7. Balbi
8. Bekman (colonial)
9. Bittencourt (colonial)
10. Boncand (colonial)
11. Brício (colonial)

Fernando Andrade

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RE: Bricio

#69079 | doria_gen | 07 jul 2004 13:13 | Em resposta a: #69078

Então o Barata deve saber algo. Estou viajando agora, e só volto amanhã pela noite, de modo que me desculpo pela resposta sucinta.

Francisco Antonio Doria

Resposta

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RE: Família COMNÈNE

#69344 | doria_gen | 11 jul 2004 13:30 | Em resposta a: #68960

O link duvidoso é mesmo em David II. Eis abaixo a resposta que George Tsambourakis me deu hoje:

----------------------------------------------------------------


De:
"George Tsambourakis"   Adicionar endereço

Assunto:
Re: Stephanopouloi wrote in
message news:20040706191201.2433.qmail@web41703.mail.yahoo.com...
>
> I once mentioned here the branch of this family that
> exists in my country - and a long discussion ensued on
> the link (or absence of links) between the Komnénoi
> and the Stephanopouloi.
>
> Now a friend of mine, Carlos Eduardo Barata, co-author
> (actually chief author) of the huge 4-volume
> _Dicionário das Famílias Brasileiras_, just posted in
> the Genea Sapo a summary of the documentation they
> have - it's mainly a bunch of 17th century and 18th
> century papers. It essentially deals with the crucial
> 15th century link.
>
> fa
>
>
>
>

Resposta

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RE: Família LANARGAN (Irlanda/Portugal/Brasil)

#69541 | Cau Barata | 14 jul 2004 05:03 | Em resposta a: #69056

Rio de Janeiro

Amigo Dória

Consegui subir mais uma geração nestes Lanargan, assim como, fazer uma acorreção no apelido de família da esposa de Maurício Lanargan:

Família LANARGAN (Irlanda/Portugal/Brasil)

Jacobo Lanargan, nascido por volta de 1647, na Irlanda. Casado com Joana Boralher.
Pais de:

Maurício Lanargan, nascido por volta de 1672, em Dublin, Irlanda, batizado em S. Queran. Passou para Portugal, estabelecendo-se em Lisboa, onde casou a 17.01.1691, em Lisboa (Mercês), com Luiza de Quenedim (?) (e não Siqueira), natural da freguesia de São Paulo, Lisboa, filha de João de Quenedim e de Julia Maria.


Abraços
Barata

Resposta

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Família HUET

#69542 | Cau Barata | 14 jul 2004 05:05 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro


Grande amigo Dória

Ando um pouco afastado deste tópico pois, estou tentando ler àquele tratado da família Comnène, que me levará um bom tempo. Como se diz na gíria – “pegou pesado”, porém não vou esmorecer e, quando me for possível, darei minha apreciação.

Quanto a família Huet, já é bastante conhecida nos livros de genealogia. Estou apenas registrando, mais uma vez, este grupo familiar que passou ao Brasil, depois de Portugal, pois merece constar da relação das famílias estrangeiras não portuguesas deste tópico.

Há, nos costados da GENEAL-SAPO, um estudo destes “Huetes”, que pouco difere do que agora envio. Apenas faço alguns acréscimos e registro a entrada dos mesmos no Brasil.

Na verdade, a base dos dados da GENEAL, é o Felgueiras Gayo, de quem me afasto em alguns pontos. Acrescento e corrijo algumas observações de Gayo, assim como não o sigo na paternidade de Duarte Cláudio Huet Bacellar de Souto-Mayor, de quem descendem os Huetes do Brasil.

GAYO o apresenta como filho de Francisca Barbosa de Sousa Bacellar, o que é repetido na Base de Dados da GENEAL-SAPO. No entanto, a Justificação de Nobreza de seu bisneto João Huet Bacellar Pinto Guedes e as notas de Manso de Lima, diz ser filho de Lourenço Huet Bacellar Souto Mayor, o que me parece ser mais correto.

Cabe lembrar que a justificação de Nobreza de João Huet Bacellar Pinto Guedes data de 05.03.1847, o que justifica o lógico desconhecimento de Felgueiras Gayo sobre a genealogia apresentada pela família, pois o autor do Nobiliário das Famílias já encontrava-se morto, falecido em Ponte de Lima, em 21 de Novembro de 1831.

Enfim, vamos ao que interessa.


§ 1

= = = = = LORENA = = = = = =

Nobilíssima família do Ducado de Lorena, procedente de VICENT HUET, nascido por volta de 1533, natural do Ducado de Lorena, Senhor de Jussenit (também dito Juvenit), em Lorena e governador de Metz, no Alto-Ducado.

Foi casado, por volta de 1562, com Júlia Cláudio, filha de Pedro Cláudio, que consta ser membro de uma das mais antigas famílias de Roma, do gens Claudios. Daí, em seus descendentes aparecer, freqüentemente o nome Cláudio, que, para muitos, pode parecer um simples prenome, o que caem em erro. Trata-se de uma identificação da família com suas origens romanas na Casa dos Claudios. Pedro Cláudio era casado com Joana, natural de Miest:
Pais de:

I-1. Cristóvão Huet, nascido por volta de 1564. Administrador do Mosteiro de Juvenit, em Lorena que, naquela lingua quer dizer Mosteiro de Senhoras. Casado com sua prima Ana Filhet
Pais de:

II-1. Vicente Huet, nascido por volta de 1589. Administrador do Mosteiro de Juvenit em Lorena, casado com Catarina Simon de Lapier, filha de Duarte de La Pier, Senhor de Goas, e de Margarida de Fresne. Neta paterna de Alberto de La Pier, Senhor de Goas, e Margarida; neto materno de Jorge de Fresne, e de Catarina
Pais de:

III-1. - EDUARD (ou Duart) CLÁUDIO HUET – que segue


§ 2

= = = = = PORTUGAL = = = = = =

III-1. - A família Huet, passou para Portugal, através do nobre EDUARD (ou Duart) CLÁUDIO HUET, nascido em 1614, em Verdun, Lorena, e falecido por volta de 1671, em Portugal. Filho de Vicente e de Catarina de Lapier,e bisneto daquele primeiro Vicent, e filho

Fidalgo Cavaleiro Lorenez, da Cidade de Verdun, que se alistou no serviço do Infante D. Duarte de Portugal, a quem servira como seu camareiro, na prisão do castelo de Milão, de quem foi testamenteiro.

Sanches de Baena – “e como viesse a Portugal prestar contas d’esta testamentaria, em remuneração d’estes serviços relevantes fôra nomeado cavalleiro da ordem de Christo, e commendador de S. Gil de Portugal>> (Sanches de Baena, Archivo Heráldico”.

Felgueiras Gayo – “ Fidalgo Lorenez da Cidade de Verdum Fidalgo da Casa de sua Magestade, e neste Reino Cavaleiro da ordem de Xº Com.or de Salvador de Tangil, Camareiro Mor e Testamenteiro que foi do Infante D. Duarte irmão do Rei D. João IV serviu com ele nas Guerras de Alemanha e foi preso com o dito Infante no Castelo de Milão com fidelidade como se vê dos Registos de D. Afonso VI e D. João IV teve 120 mil reis de tença na casa da Portagem de Lisboa, de ser provido em outra tanta renda dos bens de Coroa e ordens.”

Esteve ajustado para se casar com sua prima Juliana Antónia Sotomayor, no entanto, deixou nobre descendência de outro casamento, a 25 de Fevereiro de 1653, em Monção, com Constança Malheiro de Bacellar Souto-Mayor, filha de Marcos Malheiro Pereira de Bacellar, alcaide-mor de Vila-nova de Mil-Fontes, comendador de Nossa Senhora da Graça, senhor da casa, torre e honras de Mira da casa de Bacelar, além de senhor do solar e paço de Antas, e das honra e solar de Coroneis, e de Helena Soares Meirelles Souto-Mayor, originando-se desta união, o grupo HUET BACELAR, que passaram, posteriormente, ao Brasil.
Pais de:

IV-1. Vicente Huet de Souto-Maior – que segue.
IV-2. Marcos Malheiro Pereira, a quem o Rei fez mercê da Abadia de Sandomil. Faleceu solteiro.
IV-3. Carelos Malheiro Pereira, que serviu na Armada, e na India. Foi capitão de Infantaria.
IV-4. Pedro Vaz Soares Bacellar, que serviu na Índia. Foi Capitão de Infantaria, e de Galeotas, e General das Armadas do Norte, e Sul. Casado com D. Maria Cirne, filha de Manuel Cirne da Silva e de D. Mariana de Mesquita.
IV-5. Miguel Pereira Bacellar, que faleceu jóvem
IV-6. Cristóvão Rabello.
IV-7. Helena, freira em S. Bento de Monção
IV-8. Luísa, freira em S. Bento de Monção
IV-9. Margarida, freira em S. Bento de Monção
IV-10. Francisca Barbosa de Sousa Bacellar, casada em Lisboa com Francisco da Costa Pinto, Escrivão da Mesa do Desembargo do Paço filho de Lourenço Serrão da Costa de Azevedo e sua mulher Juliana da Costa.

Gayo diz ser esta Francisca Barbosa mãe de Duarte Cláudio Huet Bacellar de Souto-Mayor, o que não sigo. Estarei dando mais crédito aos dados genealógicos constantes da justificação de Nobreza, de 05.03.1847, e Carta de Brasão de Armas, passada a 25.03.1849, a João Huet Bacellar Pinto Guedes, bisneto do dito Duarte Cláudio Huet Bacellar de Souto-Mayor.

IV-1. Vicente Huet de Souto-Maior, nascido em 1655 e falecido em 1714. Serviu ao Rei D. Afonso VI e ao príncipe D. Pedro. Esteve na Armada do Estreito de Gibraltar.

Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Comendador e Alcaide-Mor de Vila-Nova de Mil-Fontes, na Ordem de Santiago. Comendador de São Miguel de Tangil, de São Salvador de Subrães, e de São Julião de Badim, todas três na Ordem de Cristo.

Brigadeiro e governador da praça de Valença do Minho.

Felgueiras Gayo = = = = Vicente Huet Sotomayor serviu ao Rei D. Afonso VI e ao Principe D. Pedro foi na Armada do Estreito de Gibralter por Alferes foi Cavaleiro da ordem de Xº Com.or de Tangil com 120 mil reis de moradia na Portagem de Lisboa Cap.am de Infantaria: El Rei D. Pedro lhe fez merce de mais duas vidas na Comenda foi Coronel e g.or de Valença do Minho Alcaide Mor de Vila Nova de Milfontes e da Vila de S. Salvador de Silvares.

Deixou geração do seu casamento, em 1703, na freguesia de Sé de Braga, com Teresa Isabel de Almeida Machado Porto-Carreiro e Gusmão (Gayo a chama de Teresa de Gusmão Portocarreiro), falecida, já viúva, na cidade de Braga, a 25 de Agosto de 1741, e foi sepultada na capela-mór da Igreja das Religiosas da Conceição, de que era padroeira. Herdeira do morgado dos Pintos em Braga e do padroado da Conceição, filha de António Machado de Almada e de Maria de Gusmão Pinto Porto-Carreiro. Neta paterna de António Machado de Almada; e neta materna de António Pinto Portocarreiro, e de sua prima Suzana Pimenta.
Pais de:

V-1. Duarte Cláudio Huet Bacellar de Souto-Mayor – que segue.
V-2. Luísa Maria Constança Huet Bacellar de Souto-Mayor Porto-Carreiro e Gusmão, casada a 21 de Outubro de 1734, com João de Vasconcelos de Melo Felgueiras Gayo, Senhor da Casa de Fervença.
V-3. Maria Luísa de Gusmão, que veio a suceder casada com seu parente Marcos Caetano Bacellar, filho de Manuel Carelos Bacellar.

V-1. Duarte Cláudio Huet Bacellar de Souto-Mayor, natural da freguesia de Santo Ildefonso, Porto, Fidalgo Cavaleiro. Cavaleiro da ordem de Cristo.

Conforme disse acima, Gayo dá este Duarte Cláudio como filho de Francisca Barbosa de Sousa Bacellar, o que não sigo, dando preferência aos dados da Justificação de Nobreza de seu bisneto, que o dá como filho de Vicente Huet de Souto-Maior, irmão da dita Francisca Barbosa de Sousa Bacellar.

Deixou geração do seu casamento, no Porto, com Maria Josefa de Freitas, natural da freguesia de Santo Ildefonso, Porto, filha de herdeira de Tomas de Freitas e D. Maria Ferreira; neta paterna de Francisco Dias Ribeiro e Ana de Freitas, e neta materna de Manuel Cação e de Antonia Ferreira.
Pais de:

VI-1. Lourenço Huet Bacellar Souto Mayor – que segue.
VI-2. Tomás Vicente Huet Bacellar, Cavaleiro da ordem de Cristo.
VI-3. Francisca
VI-4. Lourença
VI-5. Ana.

VI-1. Lourenço Huet Bacellar Souto Mayor, natural e morador, com sua esposa, na Casa do Paraíso, na freguesia de S. Ildefonso do Porto. Cavaleiro da ordem de Cristo. Escrivão da Camera Secular do Porto

Deixou geração do seu casamento com Vitória de Lacerda Cardoso de Vasconcelos (Gayo a chama de Vitória de Lacerda Cardozo Botelho), natural da freguesia de Santo Ildefonso, Porto, e falecida a 15.09.1780, filha de Diogo Moreira Cardoso de Vasconcelos, Cavaleiro da Ordem de Cristo, natural da Terra da feira, e de Josefa Violante de Vasconcelos (Gayo a chama de Isabel), naturais da vila da Feira, da cidade do Porto..
Pais de:

VII-1. Duarte Cláudio Huet Bacellar Souto Mayor – que segue-ramo do BRASIL, § 3.
VII-2. D. Maria Benedita, nascida a 19.11.1758. Educada em Arouca.
VII-3. D. Diogo Moreira, religioso Cruzio, nascido a 24.07.1757
VII-4. D. Lourenço, religioso Cruzio, nascido a 15.04.1761
VII-5. D. Joaquim, religioso Cruzio, nascido a 29.07.1762
VII-6. Ana de Lacerda, nascido a 22.11.1763.
VII-7. Manuel Huet, nascido a 27.02.1765, que foi frade Bento e abandonando a batina, foi Tenente Coronel de Milícias. Casou com sua sobrinha filha de seu irmão Duarte Claúdio, e sua 2ª mulher
VII-8..José Huet, nascido a 10.07.1766
VII-9. Fernando
VII-10..João Huet, nascido a 23.01.1768
VII-11. D. Mariana Maxima de Lacerda, nascida a 18.09.1769
VII-12. Agostinho
VII-13. António, religioso Loio, nascido a 08.10.1771
VII-14. D. Cecília
VII-15. D. Felipa Felizarda de Lacerda, nascida a 09.09.1774
VII-16. Francisco
VII-17. D. Bernarda Benedita
VII-18. D. Maria da Natividade


§ 3

= = = = = BRASIL = = = = = =

VII-1. DUARTE CLÁUDIO HUET BACELLAR SOUTO MAYOR, chefe desta família no Rio de Janeiro, Brasil.

Duarte Cláudio Huet Bacellar Souto Mayor, nascido em 7 de Julho de 1756, e batizado na Capela da Senhora dos Prazeres da Quinta de seus pais, no lugar das Azenhas de Campos, Porto, em 26 de Julho do mesmo ano. Padrinho: Antonio Pereira Bacelar.

Senhor do morgado de Paraiso, na freguesia de São Martinho de Recezinhos da cidade do Porto.

Passou ao Brasil, por ocasião da vinda da família Real Portuguesa em 1808. Sr. do Morgado de Paraizo. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real.

Deixou numerosa descendência do seu casamento, em 2 de Outubro de 1771, em Portugal, com Ana Joaquina Guedes de Carvalho Vasconcellos de Menezes, nascida a 18 de Setembro de 1747, senhora do morgado de Canavezes, filha herdeira do bacharel Vitoriano José Mendes de Carvalho, Senhor. da quinta da Tojo, e de Angélica Maria Guedes. ambos naturais da Cidade do Porto. Neta paterna de Bernardo Mendes de Carvalho, Senhor. da quinta da Tojo, e de Maria Camelo de Souza, Senhora da quinta de Ruyval, e Morgado de Canavezes. Neta materna de Luiz Pinto da Fonseca, Senhor da Casa de Gradiz, morador na sua Quinta de Ruival, e de sua prima Luiza da Fonseca Pinto, naturais do lugar de Grades, bispado de Viseu.
Tiveram oito filhos, entre eles:

VIII-3. João Huet Bacellar Pinto Guedes, nascido a 10.10.1784, na Quinta do Foro, Freg. de S. Martinho de Recezinhos, Porto, e falecido em 1858, em Angra dos Reis, Região Sul-Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. Veio para o Brasil com a família Real, estabelecendo-se no Rio de Janeiro.

Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial (1849). Coronel graduado e reformado do extinto corpo de brigada. Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro. Cavaleiro da militar Ordem de S. Bento de Aviz, e da Ordem da Rosa.

Fez sua justificação de Nobreza a 05.03.1847, e tirou Carta de Brasão de Armas, passada a 25.03.1849, registrada no Cartório da Nobreza, Livro VI, fls. 9): um escudo esquartelado: no primeiro quartel as armas dos Huet; no segundo quartel, as armas da família Bacelar; no terceiro quartel, as armas da família Pinto; e no quarto quartel, as armas da família Souto-Maior. Coroa: a dos duques de Souto-Maior, por assim ter sido concedida à sua descendência. Paquife dos metais e cores das armas. Timbre: da família Huet.

Deixou numerosa descendência de seu casamento, em 1816, no Rio de Janeiro, com Delfina Honória Amália Marques Fernandes, natural. do Rio de Janeiro, filha do Sargento-Mor Domingos José Marques Fernandes.

Seus descendentes foram casados nas importantes famílias Albuquerque Cavalcanti, Oliveira Sampaio e Xavier de Brito, entre outras.


VIII-4. Vitorino Huet Bacellar Pinto Guedes, falecido no Rio de Janeiro.

Resposta

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Família LANARGAN (Irlanda/Portugal/Brasil)

#69543 | Cau Barata | 14 jul 2004 05:06 | Em resposta a: #69056

Rio de Janeiro

Amigo Dória

Consegui subir mais uma geração nestes Lanargan, assim como, fazer uma acorreção no apelido de família da esposa de Maurício Lanargan:

Família LANARGAN (Irlanda/Portugal/Brasil)

Jacobo Lanargan, nascido por volta de 1647, na Irlanda. Casado com Joana Boralher.
Pais de:

Maurício Lanargan, nascido por volta de 1672, em Dublin, Irlanda, batizado em S. Queran. Passou para Portugal, estabelecendo-se em Lisboa, onde casou a 17.01.1691, em Lisboa (Mercês), com Luiza de Quenedim (?) (e não Siqueira), natural da freguesia de São Paulo, Lisboa, filha de João de Quenedim e de Julia Maria.


Abraços
Barata

Resposta

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RE: Família HUET

#69557 | doria_gen | 14 jul 2004 11:12 | Em resposta a: #69542

Também andei ocupado, Carlos Eduardo, com uma viagem e agora a preparacão de um capítulo de um livro - acabo de conmcluí-lo - sobre economia matemática. Hoje volto a postar: tenho que ver os Wernecks, desde aquele Hans ou Johannes Werneck, burguês creio de Ulm, no século XVI.

Gdes abcs!

fa

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Kennedy (Irlanda/Portugal/Brasil)

#69560 | jliberato | 14 jul 2004 11:17 | Em resposta a: #69543

Caro Cau Barata,
Quenedim deve originalmente ser Kennedy.
Um abraço
JLiberato

Resposta

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RE: Kennedy (Irlanda/Portugal/Brasil)

#69577 | Cau Barata | 14 jul 2004 13:48 | Em resposta a: #69560

Rio de Janeiro

Prezado JLiberato

Que ótimo......... Estava flutuando, com a intuição falhando, em encontrar algum correspondente para o apelido Quenedim. Temos agora esta provável correspondência nos Kennedy.

Há outras referência sobre a existência da família Kennedy em Lisboa no século XVIII ???

Existe uma razão histórica para a entrada de tantos estrangeiros em Portugal, no século XVIII ??? Sobrretudo irlandeses e germânicos ???

Meus cumprimentos
Cau Barata

Resposta

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RE: Kennedy (Irlanda/Portugal/Brasil)

#69584 | jliberato | 14 jul 2004 16:26 | Em resposta a: #69577

Caro Cau Barata,
Foi só intuição...
Quanto a estrangeiros em Lisboa no século XVIII nada sei de concreto. Mas posso adiantar que se tratou de época de grande folga financeira e que o poder de atracção era grande.
Quanto a germânicos há que mencionar o afluxo de militares que foi bastante significativo, mesmo em termos estatísticos.
Cumprimentos
JLiberato

Resposta

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RE: Kennedy (Irlanda/Portugal/Brasil)

#69590 | aquiles | 14 jul 2004 16:41 | Em resposta a: #69577

Prezado Cau Barata:

A forte imigração europeia para Portugal no século XVIII tem a ver com os mesmos motivos que levaram a que os italianos tenham emigrado para o Brasil em finais do século XIX. Um país rico atrai sempre mão de obra estrangeira. Foi assim no passado e continua a ser verdade hoje em dia. Aliás, penso que esses imigrantes europeus trabalharam, na sua maioria, no comércio.

Cumprimentos

Resposta

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RE: Kennedy (Irlanda/Portugal/Brasil)

#69591 | aquiles | 14 jul 2004 16:48 | Em resposta a: #69590

Aliás, a Irlanda foi, desde sempre, um dos países europeus que mais emigrantes enviou para o mundo, sobretudo para os Estados Unidos da América. É famoso um período da história irlandesa de meados do século XIX, período de grande fome e miséria, em que morreram milhares de pessoas. Nessa altura, muitos irlandeses emigraram para os Estados Unidos.

Cumprimentos

Resposta

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RE: Família LA PENHA (Espanha/Portugal/Brasil)

#69613 | inacioricardo | 14 jul 2004 23:32 | Em resposta a: #69058

Caro Cau Barata
Primeiramente, felicitações pela qualidade e amplitude de suas pesquisas. Em relação ao tópico La Penha, você - posso tratá-lo assim? - teria, por favor, informações acerca do casal baiano Inácio Arraes e Ana Torres Deusdará, cujo filho Gonçalo se estabeleceria no Ceará - tópico Mendonça Arrais? Será que Ana seria da mesma família La Penha Deusdará?
Grato pela atenção
Inácio Ricardo

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RE: Família COMNÈNE

#69647 | doria_gen | 15 jul 2004 14:56 | Em resposta a: #68960

Assinalo a grande confusão que a discussão sobre as origens desta família causou na gen-med: ``Pierre Aronax'' (pseudônimo de personagem cuja identidade desconheço) com fúria nega-lhes a origem nos Komnénos. No entanto, é ligação [suposta] antiga, pelo que já verifiquei.

Vc me arranjaria uma cópia da peça 22 acima? Deve ter indícios interessantes.

fa

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Nota s/ Cavalcantis e Acciaiolis

#69822 | doria_gen | 18 jul 2004 15:15 | Em resposta a: #68769

Acabo de postar essa msg na gen-med. Parece que as famílias eram muito entrelaçadas:

---------------------------------------------------------------

Sun, 18 Jul 2004 10:55:11 -0300 (ART)

De:
"Francisco Antonio Doria"   Adicionar endereço

Assunto:
Cavalcanti / Acciaioli ancestry of the Medici

Para:
GEN-MEDIEVAL-L@rootsweb.com


A brief introduction: the name Cavalcanti is quite
common in my country, almost like Smith or Jones.
Filippo Cavalcanti is attested in our northeastern
region around 1560, where he married Catarina de
Albuquerque, the daughter of a nobleman of illustrious
ancestry with an Amerindian girl. Several authors have
doubted that Filippo was in fact a Florentine
Cavalcanti - they had some reason in their doubt, as
the arms they bear in my country are remarkably
different from those used in Florence, but for the
crest - but I've contacted the Florentine Archivio di
Stato and they duly sent me a couple of documents that
explicitly assert that one Filippo di Giovanni
Cavalcanti was in Portugal in 1558. So, case closed
here.

There remained the question of his ancestry. I could
recover it in a second-hand version through the
Gamurrini 17th century genealogy for that family.
(There are some problems with it that I can later
discuss.) Gamurrini is quite detailed, and describes
the so-called Neapolitan branch of the family, where
we find Mainardo and Amerigo Cavalcanti in the mid- to
late 14th century.

(Amerigo Cavalcanti is the gfather of Ginevra
Cavalcanti, who married Lorenzo de' Medici, of the
so-called popolano branch of the family. They fathered
Pier Francesco de' Medici, who married Laudomia
Acciaioli.)

Mainardo Cavalcanti and his brother Amerigo had long
been Acciaioli associated. I have a reference to a
letter from Nicola Acciaioli, Count of Melfi, dated
from Melfi, and addressed to an Acciaioli kinsnman and
to Amerigo, and we find Mainardo and Amerigo in Athens
during the early Acciaioli rule, still in the 14th
century. Mainardo Cavalcanti is known to have married
Andreina Acciaioli, the widow of a Count Guidi. I have
a Gamurrini reference that Amerigo married an unnamed
sister of Andreina. I couldn't so far find other
references to that marriage, but for the indirect
possibility due to the proximity of Amerigo to the
Acciaioli.

fa

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Cavalcanti: a linha que casa nos Médicis

#70015 | doria_gen | 21 jul 2004 12:58 | Em resposta a: #68357

Cavalcanti.

A família, de *magnati*, isto é, nobres, embora muito provavelmente de origens burguesas, era a mais rica de Florença na segunda metade do século XIII, tendo muitas casas e lojas no centro de Florença. Decai, em seguida, embora tenha status suficientemente alto para manter importantes alianças.

1. GIANOZZO CAVALCANTI Nome conhecido através do patronímico do filho,
este documentado. Gianozzo teria casado com uma Adimari, o que se
infere do prenome do outro filho que lhe é atribuído. Gianozzo
Cavalcanti viveu nos começos do século XII; as memórias posteriores
dão-no como filho de um Cavalcante di Giamberto di Benedetto, sendo
este Benedetto o mais antigo ancestral desta família; Benedetto teria
vivido nos começos do século XI. P.d.:

2. CAVALCANTE DE’ CAVALCANTI Cônsul da comuna de Florença em 1176. Dado
como se tendo envolvido nos conflitos dos que se opuseram a Frederico
Barbarroxa, quando este invadiu a Itália. Seria sua mulher uma
Aldobrandini ?

[Nota: ver abaixo a linha que casa nos Médicis, e que principia em Pazzo Cavalcanti, filho deste Cavalcante de' Cavalcanti.]

P.d.:

3. CAVALCANTE DE’ CAVALCANTI Dado apenas como um dos líderes da Parte
Guelfa, e “tendo escolhido o partido do rei de Nápoles,” que era à
época o líder dos guelfos na Itália. P.d.:

4. POLTRONE CAVALCANTI Dado como messer, o que o põe como juiz ou como
cavaleiro; mas o nome, antes um cognome, não diz grande coisa de seu
caráter. Foi provavelmente um dos anziani da Parte Guelfa em 1246,
junto a um Adimari. P.d.:

5. messer CANTINO CAVALCANTI Um dos conselheiros da Parte Guelfa, como
os primos direitos, em 1278. Casou-se em 1295 com Brasia [Beatrice?] di
Ciampolo Salimbeni, † 5.5.1309 (?) de uma nobre família feudal de
Siena. P.d.:

6. messer CIAMPOLO CAVALCANTI Sentenciado à morte e aguardando a
decapitação, foi perdoado graças à intervenção dos embaixadores de
Siena, cidade onde tinha parentes influentes. Seus filhos renunciam à
condição de magnati (nobres) em Florença, e mudam o nome, em 1361, para de’ Ciampoli. P.d.:

7. DOMENICO CAVALCANTI Também dito de’ Ciampoli. Em 22.10.1362
renunciou aos privilégios magnatícios e adotou novas armas; em vez das
tradicionais dos Cavalcantis, “de prata, semeado de cruzetas
recruzetadas de vermelho,” passou a usar “de prata com uma cruz de
vermelho cantonada de quatro estrelas de azul.” (Mais tarde reverteram
ao nome tradicional e às armas de sempre.) P.d.:

8. ANTONIO CAVALCANTI Ancestral do Filippo Cavalcanti que passa ao
Brasil. P.d.:

9. FILIPPO CAVALCANTI, s.m.n. P.d.:

10. messer LORENZO CAVALCANTI, c.c. Contessina Peruzzi, com testamento feito em 20.4.1516, já viúva. Era filha de Ugo di Rinaldo Peruzzi.
P.d.:

11. GIOVANNI CAVALCANTI, n. em Florença em 11.10.1478, mercador. C.c. Ginevra Mannelli, sepultada em 11.4.1563 na igreja della Santa Croce, em Florença. Filha de Francesco di Lionardo Mannelli, e de Maddalena di Gianozzo di Giovanni Naldi. P.d.:

12. FILIPPO CAVALCANTI, n. em 12.6.1525 em Florença, batizado na Santa
Croce. No Brasil em 1560.

Fonte: 1) E. Gamurrini, Genealogias manuscritas, na versão portuguesa,
começos do século XVII, mais a identificação do Filippo no. 9 ao bisavô
homônimo do Filippo que passa ao Brasil.

2) Zilda Fonseca, _Desbravadores da Capitania de Pernambuco_, Ed. UFPE, Recife (2003), p. 43.

Linha que passa aos Médicis:

3. PAZZO CAVALCANTI
Tronco da linha napolitana dos Cavalcantis. Pai de:

4. UBERTO CAVALCANTI
Pai de:

5. GIACCHINOTTO CAVALCANTI
Pai de:

- Maso Cavalcanti
- Mainardo Cavalcanti, que após 1364 casou com Andreina Acciaioli, filha de Jacopo Acciaioli e viúva de Francesco di Simone Guidi, conde de Battifoli e Poppi.
- Amerigo Cavalcanti, que como o irmão Mainardo foi preposto de Nicola Acciaioli, grão-senescal de Nápoles, e depois de Neri Acciaioli, duque de Atenas. Segue.
- Salico Cavalcanti.

6. AMERIGO CAVALCANTI
Segundo alguns testemunhos (Gamurrini) teria casado com uma irmã de Andreina Acciaioli. Pais de:

7. GIOVANNI CAVALCANTI
Casou com Costanza Malaspina. Pais de:
- Amerigo Cavalcanti, atestado em Florença em 1439.
- Ginevra Cavalcanti, que casou com Lorenzo de' Medici, dito ``il Vecchio,'' irmão caçula de Cosimo de' Medici ``il Vecchio'' (1395-1440). Tiveram um só filho, Pierfrancesco de' Medici, n. 1415, que se casou com Laudomia Acciaioli, filha de Agnolo Acciaioli. C.g. - grãos-duques da Toscana, reis de França, etc.

------------------------------------

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Família Meyer

#70345 | Cau Barata | 27 jul 2004 04:00 | Em resposta a: #68356

Rio de Janeiro – 26.07.2004

Carlos Eduardo de Almeida Barata
Continuação


Prezado amigo Dória

Segue mais um título de antiga família germânica, que passou à Portugal, onde fez sua aliança com uma família de origem irlandesa, e migrou para o Brasil, estabelecendo-se no Rio de Janeiro, onde foram abastados senhores de terras e engenhos de açúcar, nas bandas de Itaboraí, fazendo aliança com as principais famílias da Província do Rio de Janeiro que, pouco a pouco, foram dominando os principais cargos políticos do têrmo da Cidade.

Tenho outras famílias de origem irlandesa, que de Lisboa vieram para o Brasil, estabelecendo-se no Rio de Janeiro, as quais ainda tratarei neste tópico. Parece que Lisboa atraía este grupos irlandeses. Possivelmente, haverá algum dos nossos confrades da Geneal que poderá discorrer sobre o tema, para nos fornecer maiores entendimentos históricos.


§ 1

= = = = = HANOVER = = = = = =

1. JOANES MATIAS MEYER, nascido por volta de 1709, natural de Hanover, Alemanha. Negociante em Bremen. Deixou geração do seu casamento com GEBEQUE (ANA) MEYER, nascida por volta de 1711.
Tiveram:


= = = = = LISBOA = = = = = =

2. ALBRECHT MEYER, nascido por volta de.1733, no Eleitorado de Hanôver, Alemanha. Fidalgo – “Negociante, que veio do Império d'Alemanha para se estabelecer na Cidade de Lisboa, e onde foi hum dos muitos Negociantes, vindo já condecorado com o seu BRAZÃO DE ARMAS, por proceder da Esclarecida Família de Meyer que em aquelle Imperio saõ Fiddalgos de conhecida e antiga Nobreza, de Linhagem, e Cotta de Armas".

Em Lisboa, conheceu sua futura esposa, tendo casado, por volta de 1758, em Londres, MARIA TEREZA O'ELLY, nascida por volta de 1738, em Lisboa, filha de Miguel O’elly, natural de Dublin, Irlanda, e de Teresa Herbert, natural da freguesia de São Paulo,de Lisboa. O casal, em 1783 morava ma Travessa de São Nicolau, da Freguesia de Lisboa.

Tiveram pelo menos, quatro filhos, entre eles:

2.1. Teresa Bibiana Meyer – que segue

2.2. Miguel João Meyer – que segue, § 2 – Chefe do ramo brasileiro.


2.1. THERESA BIBIANA MEYER, também teve ligação, na sua descendência, com gente do Rio de Janeiro. Nascida a 14.09.1759, em Lisboa, e batizada a 12.10.. Moradora em Conceição Nova. Deixou geração do seu casamento, a 30.03.1778, em Lisboa, em residência de Policarpo José Machado, Fidalgo da Casa Real, na freguesia de Madalena desta cidade, com BALTAZAR CONSTANTINO SMISSAERT, natural da Cidade de Utrac (?), Estados da Holanda; filho de João Carlos Smissaert e de Jaquelina Van Printer, naturais da Holanda. .

Foram pais de Constância Isabel Smissaert, batizada a 20.04.1781, em Lisboa. Em 1805, era moradora na Freguesia de Benfica, Lisboa. Constança deixou geração do seu casamento a 10.02.1805, em Lisboa, em casa de Francisco José dos Reis, da Venda Nova, com JOSÉ PEREIRA DE SOUZA, natural do Rio de Janeiro, descendente do importante grupo familiar dos GURGEIS, que também merecem constar deste tópico. Foram padrinhos deste casamento: o tio da noiva, Miguel João Meyer; e o irmão do noivo, João Pereira de Souza. Padre celebrante: Antonio Pereirade Souza Caldas



§ 2

= = = = = RIO DE JANEIRO = = = = = =

2.2. Miguel João Meyer, nascido a 01.08.1773, e batizado na Igreja Católica, a 06.02.1783, em Lisboa, e falecido a 08.11.1833, no Rio de Janeiro, RJ. Teve por padrinhos de batismo, ocorrido a 06.02.1783 - Policarpo José Machado (Fidalgo de Sua Majestade) e Maria Luiza Machado.

“Aos seis dias do mez de fevereiro de 1783, em o oratório de Policarpo José machado, fidalgo de Sua Magestade e morador na freguezia de Madalena desta cidade com licença do Excellentíssimo Senhor Cardeal Patriarca ,administrou o Exmo Bispo de Mariana Dom Bartolomeu Manoel Mendes dos Reis o sacramento de confirmação a Miguel João Meyer filho de d. Maria Theresa Meyer que nascera em primeiro de agosto do anno de mil setecentos e setenta e tres e foram padrinhos Policarpo José Machado, fidalgo da Casade Sua Magestade e sua mulher d. Maria Luiza Machado, o que por ser verdade fiz este termo, que assignei
O Rtor. Daniel Roiz Galvão

Comendador, Guarda Roupa de S.M.I,. Moço da Câmara de S.M. [1816]. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Fez Justificação de Nobreza. Fidalgo de Cota e Armas, com Cartade Brasão de Armas passada a 10.12.1812

Deixou numerosa descendência (quatorze filhos) de seu casamento, c.1800, no Rio de Janeiro, com Jerônima Rosa Duque Estrada Furtado de Mendonça, nascida em 1775, em Itaboraí, Estado do Rio de Janeiro, e falecida a 05.12.1853, no Rio de Janeiro, RJ, quinta neta de João Duque Estrada, patriarca desta família Duque Estrada, do Rio de Janeiro. Seus descendentes assinam-se Meyer e, principalmente, Duque Estrada Meyer
Tiveram:

2.2.1. Maria Duque Estrada Meyer, nascida a 14.10.1801, no Rio de Janeiro.

2.2.2. Miguel João Meyer Duque Estrada Furtado Mendonça, nascido a 28.12.1804, em Lisboa.

2.2.3. Augusto Duque Estrada Meyer Furtado Mendonça, nascido em 1806 e falecido a 09.08.1882, no Rio de Janeiro.Com geração.

2.2.4. Emilia Duque Estrada Meyer, nascida a 14.04.1809.

2.2.5. Maria Constança Duque Estrada Meyer, nascida por volta de 1811.

2.2.6. Joaquim Luiz Duque Estrada Meyer, nascido a 23.03.1812, no Rio de Janeiro.

2.2.7. Emília II Duque Estrada Meyer, nascida a 17.04.1813, no Rio de Janeiro.

2.2.8. Alberto Duque Estrada Meyer, nascido a 15.06.1814, no Rio de Janeiro.

2.2.9. Luiz Joaquim Duque Estrada Meyer, nascido a 19.06.1815, no Rio de Janeiro. Com geração.

2.2.10. Adelaide Duque Estrada Meyer, nascida a 28.08.1816, no Rio de Janeiro. Com geração.

2.2.11. Carolina Duque Estrada Meyer, nascida a 28.04.1820, no Rio de Janeiro.

2.2.12. Paulo Duque Estrada Meyer, nascido a 22.08.1821, no Rio de Janeiro.

2.2.13. Frederico Duque Estrada Meyer, nascido a 10.09.1824, no Rio de Janeiro. Com geração.

2.2.14. Paulo Duque Estrada Meyer (II), nascido a 11.09.1827, no Rio de Janeiro. Com geração.

Meus cumprimentos
Cau Barata

Resposta

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RE: Família CAMARGO

#71328 | rupertti | 16 ago 2004 17:33 | Em resposta a: #68637

Há um livro sobre a familia Camargo, escrito por Jandira Munhoz Schmidt, livro chamado Familia Munhoz de Camargo.
Neste livro é possivel se achar a data de falecimento de Afonso de Camargo, morto no Peru.
Este é um livro muito bem escrito pela Srª Schmidt, sendo que ela é Doutora em História pela Universidade Católica do RS

Resposta

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RE: Família CHERMONT

#92164 | AlvaroDuarte | 30 mai 2005 17:16 | Em resposta a: #68645

Prezado Senhor Doria,
Diante do trabalho quem vem fazendo da genealogia paraense gostaria caso, seja possível de informações sobre essas famílias citadas abaixo:
CHERMONT DE LACERDA
BARATA CARDOSO
MIRANDA
BURLE

Jacinta Barata Cardoso,nscida em 6 de novembro de 1848 em Belém do Pará.
Ignez Chermont de Lacerda nascida em 24 de junho de 1815 ,Belém.
Antônio José de Miranda, nascido em 1º de maio de 1805, Belém.

Como também coloco-me a disposição para todo levantamento que venha a ser necessário em Pernambuco ,caso precise.

Um grande abraço,
Álvaro Duarte
alvaroh.duarte@gmail.com

Resposta

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#92199 | lco | 30 mai 2005 23:36 | Em resposta a: #68356

Caro Francisco Antonio Doria,


Tenho alguns antepassados brasileiros - mais concretamente de Várzea Alegre (Ceará) - que usaram os apelidos Cavalcanti, Albuquerque e Correia Galvão. Disponho, no entanto, de escassos elementos sobre a sua ascendência (conseguirei recuar até cerca de 1850...).
Saberá, por acaso, de que forma posso continuar a minha pesquisa?

Com os meus melhores cumprimentos,

Luís Cabral de Oliveira

Resposta

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#92300 | doria_gen | 31 mai 2005 22:42 | Em resposta a: #92199

Tudo bom, Luís?

Para o nordeste brasileiro, o texto standard é A. J. V. Borges da Fonseca, _Nobiliarquia Pernambucana_, Anais da BN, 1935, 2 vols.

Sobre o Ceará, o _Dicionário_ do Barão de Studart (3 vols., ed. facsímile da Univ. Federal do Ceará) tem várias genealogias.

Há também os livros de Nertan Macedo, memorialista daquela região.

Tudo de bom, fa

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#92331 | lco | 01 jun 2005 11:26 | Em resposta a: #92300

Caro Doria,


Muito obrigado pelas informações! Vou ver se consigo localizar essas obras em Coimbra (o que é possível). Assim que dispuser de mais dados, entro em contacto consigo.

Cumprimentos,

Luís C.O.

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#92333 | doria_gen | 01 jun 2005 12:03 | Em resposta a: #92331

No que puder ajudar, à disposição :))

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RE: Família CAMARGO

#181576 | decamargo | 23 jan 2008 03:01 | Em resposta a: #68647

Vai aí uma dica de uma endereço eletrônico onde podem ser verificados as genealogias de várias famílias paulistanas.
Entre elas a minha dos Camargos, e também a dos Carvoeiros.
http://www.geocities.com/lscamargo/gp/genpaulistana.htm
Ele se refere a genealogia paulistana por Luiz Gonzaga da Silva Leme.

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RE: Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#235548 | Joseallen | 02 ago 2009 11:46 | Em resposta a: #92199

Prezado Luis C. Oliveira
Li esta mensagem por acaso quando procurava um outro assunto. Encontrei recentemente uns mercadores em Viana do Castelo, em meados do séc XVII, de apelido Cavalcante (sic) e ligados à importação de açucar do Brasil. Terão alguma coisa a ver consigo ?
Cumprimentos
J.A.Allen

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RE: Lemes

#235736 | Bulhas | 05 ago 2009 02:33 | Em resposta a: #68562

ACHEI MUITO INTERESSANTE SEU TOPICO SOBRE JOÃO LOSTAO. ESTOU PESQUISANDO SOBRE ELE. FOI UM DOS PRIMEIROS COLONIZADORES DO RN, PRIMEIRO SESMEIRO. FOI ASSASSINADO PELOS INDIOS ALIADOS DOS HOLANDESES NO FAMOSSO MASSACRE DE URUAÇU. FOI BEATIFICADO PELO PAPA JOÃO PAULO II.
EM MINHA PESQUISA DESCOBRI QUE SUA NETA, JOANA DORNELES, FILHA DE MARIA LOSTAO CASA MAIOR, FOI A UNICA HERDEIRA DE SUAS TERRAS.
AGORA, LENDO SEU TOPICO, DESCUBRO QUE A OUTRA FILHA DE JOAO LOSTAO, BIATRIZ TAMBÉM DEIXOU DESCENDENTES.
POR ISSO LHE PERGUNTO: QUEM SÃO SEUS DECENDENTES, E POR QUE ELES NÃO TIVERAM DIREITO A HERANÇA?


. "Beatriz Lostao Casa Maior, que foi casada com o Tenente Coronel Joris Gartsman, que incluirei, em outra ocasião, neste tópico. Com geração."

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RE: Lemes

#239662 | CC123 | 20 set 2009 12:42 | Em resposta a: #68562

Sou da família "Gurjão" do Estado da India Portuguesa. Que é o origem da minha família?

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RE: Família BREVES

#259106 | Mariont | 22 jul 2010 16:36 | Em resposta a: #68674

Bem,
não sei se considerariam demasiado parcial a utilização de estudos sobre os Breves realizadas por um Breves... Em todo caso, pergunto se foi utilizada aqui, e se poderia ser de utilia, a obra "A Saga dos Breves" escrita pelo padre Reynato Breves (de 09/11/1935 - /x/2004), filho do Comendador Joaquim José de souza Breves (18/03/1899 - 28/10/1965).
"Sacerdote secular, membro da Academia Barrense de Letras, do Ateneu Angrense de Letras e Artes, do Instituto Genealógico Brasileiro e Orador Sacro. Biógrafo de sua família - os Souza Breves, escreveu e publicou a história da saga pioneira dos primeiros Breves que subiram a serra fluminense em 1750. Paladino da preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural do Médio Paraíba, recomendada fonte para quem buscam sobre os fatos que marcaram o Brasil Imperial ou a história fluminense."

Obras
Sant'Anna do Pirahy e a sua história, A saga dos Breves, Piraí nas Atas da Câmara.

O que se diz de seu pai, é que mantinha documentos e, disposta por sua casa, vasta gama de retratos de seus antepassados (aparentemente uma mania que concretizou no filho)

Abrç,
Mário Neto

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RE: Família LA PENHA (Espanha/Portugal/Brasil)

#266442 | João Felipe | 07 dez 2010 12:20 | Em resposta a: #69058

Acredito que houve um equívoco com relação aos filho de Leonarda, pois todos faleceram em um naufrágio. Manuel Álvares e Aldonsa eram fihos de Francisca e Simão

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RE: Família BELFORD

#271610 | fantoniosj | 01 mar 2011 22:16 | Em resposta a: #68769

Caros Confrades,

Descendo da família Nunes Freire por Inácio da Fonseca (com descendência em Olalhas, Tomar, Portugal) que teve Carta de Boticário dada pelo Rei D.João V a 23 de Abril de 1735. Nessa carta diz-se que Inácio da Fonseca é filho de João Nunes Freire.

No seguinte tópico encontramos muitas informações sobre os “Nunes Freire”:

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=270465&fview=e

Procurando na Torre do Tombo encontrei mais estas referências:

Na Chancelaria de D.João V, Carta de Cirurgião a João Nunes Freire, filho de João Nunes Freire natural de Tomar, de 15 de Março de 1710 (Chancelaria de D.João V, Livro 34, 246) – Microfilme 1496.

A 10 de Dezembro de 1719, mercê de D.João V a João Nunes Freire, que disse ser filho de outro e natural de Tomar, de Cirurgião Mor da Capitania do Maranhão, tendo servido primeiro no mesmo cargo na cidade do Grão Pará e depois já casado e com filhos na cidade de S.Luís do Maranhão “onde está fazendo muitas curas” (Mercês de D.João V. livro 11).

A João Nunes Freire (o Capitão) carta de confirmação de sesmaria de 3 léguas de terra de comprido, e uma de largo no Rio de Mony… de 13 de Maio de 1732 (Chancelaria de D.João V, Livro 83,141).

No seguinte tópico aparece transcrita esta genealogia:

http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=270463

I-Richard Belford, n. 1680 e f.1748, casou com Elisabeth Lowther, tiveram:
II-Lancelot, depois Lourenço, Belford, bap. 5.VI.1708 (leia a mensagem do Senhor Dr. Carlos Barata). Casou com D. Isabel de Andrade, filha do Cap. Guilherme Ewerton e de sua mulher D. Victória de Andrade. Tiveram:
III- Ricardo Belford (s.g.?)
III-Guilerme Belford (s.g.?)
III- D. Maria Madalena Belford, que casou o Dr. Joaquim Serra Freire, filho do CAP. JOÃO NUNES FREIRE e de sua mulher D. Ignácia Maria Xavier, tiveram: etc.

A mim parece-me poder supor aqui uma ligação. Alguem sabe alguma coisa sobre a ascendência do Capitão João Nunes Freire? Esses elementos podem ser preciosos para entroncar estes Nunes Freire.

Com os melhores cumprimentos

Fernando António

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RE: Kennedy (Irlanda/Portugal/Brasil)

#273114 | renato moraes | 22 mar 2011 19:05 | Em resposta a: #69577

Caro Carlos Eduardo Barata,

Espero estar ajudando de alguma forma postando o que vem sobre os Kennedy no Armorial Lusitano se for algo já de seu conhecimento peço desculpas pela minha intromissão : Kennedy familia irlandesa que veio para Portugal na Pessoa de Daniel Kennedy, aqui se estabelecendo os seus descendentes, de que passou um ramo ao Brasil. Daniel kennedy pertenceu ao exercito de Wellington. Distingui-se na Batalha da Roliça(1808), no ataque do Porto (1809) e , sobretudo, na batalha do Buçaco (1810), por forma a merecer louvores do comandante do exercito anglo-luso. Tinha o posto de Capitão. Wellington fez constar em especial os seus feitos no oficio que enviou a D, Miguel pereira Forjaz, miniostro da Guerra, com data de 30 de Setembro de 1810, em que relata a grande Batalha de Buçaco, oficio que foi publicado na Gazeta de Lisboa, no mesmo ano de 1810, no nº 237.
Foi pai do Pintor Guilherme Kennedy (1805-1829) que morreu em Lisboa, legando todos os seus quadros ao colégio dos Inglesinhos, e Avô da famosa pianista Mariana Kennedy (1828-1870).
Usam por Armas : De negro, com três elmos de prata, postos 2 e 1, e uma vieira de ouro em abismop. Timbre: um braço armado de prata, empunhando um alfange de prata, guarnecido de ouro. Trazem por divisas: GALEA SPES SALUTIS.

Meus cumprimentos Renato Carlos Azevedo Moraes descendente do Capitão Mor Jose de Souza Breves e de Maria Pimenta de Almeida Frazão.

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RE: Família COMNÈNE

#288514 | JEGUE | 04 out 2011 14:45 | Em resposta a: #68969

gostaria de ler os tópicos da família COMNÈNE e não consigo, porque ser´????

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RE: Família BREVES

#303732 | renato moraes | 22 abr 2012 13:17 | Em resposta a: #68674

Cau Barata, Permita-me mencionar a esposa de Camille III Savary de Breves era Helene de Bartholy e compartilhar um livro que menciona o casal na pagina 619 e menciona os filhos do casal que inclue Francois Joseph Savary de Breves Le dit Chevalier de Breves e na pagina 620 o menciona como litigante interjette na causa de heranca da Familia :http://books.google.com.br/books?id=IjqWrhsKZUAC&pg=PA620&dq=francois+joseph+savary+de+breves+le+chevalier&hl=pt-BR&sa=X&ei=PpeQT9HAJaXD6AGrwsSSBA&ved=0CEQQ6AEwAw#v=onepage&q=francois%20joseph%20savary%20de%20breves%20le%20chevalier&f=false, Gostaria de parabenizar pelo seu trabalho de pesquisa e divulgacao de nossa genealogia Breves e me colocar a disposicao como colaborador pois sou muito interessado no assunto. Sou descendente do Capitao Mor Jose de Souza Breves: Joaquina Pimenta de Almeida Breves Torres e Jose Pedro de Medeiros Torres,Maria de Medeiros Torres Moraes e Jose Goncalves de Moraes Pernambuco( primo do Barao do Pirai) que adcionou Pernambuco para diferenciar do nome do Barao por ele tambem ser produtor proeminente estava em sexto lugar entre os produtores cafeistas e assinava a rogo em documentos para dona Maria Pimenta de Almeida Lobo Frazao nos documentos de doacao de terras feitas aos filhos em vida. Espero colaborar nesta pesquisa.

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Noleto

#306792 | Ossian | 26 mai 2012 02:45 | Em resposta a: #69079

Olá,

Gostaria de saber se alguém tem alguma informação sobre a família Noleto, no Brasil, que tem variações como Nolleto e Noletto. Sei que o ramo brasileiro veio de um alferes português mas o maior ramo é italiano, com variações como Nocetto, Noceto, Nocetti, Noceti. Alguém possui alguma informação do ramo português?

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RE: Família Meyer

#308214 | coutinhoea | 15 jun 2012 02:47 | Em resposta a: #70345

Boa tarde.

Relativamente a este ramo da família, existem registos dos descendentes deste José Pereira de Souza?

"Foram pais de Constância Isabel Smissaert, batizada a 20.04.1781, em Lisboa. Em 1805, era moradora na Freguesia de Benfica, Lisboa. Constança deixou geração do seu casamento a 10.02.1805, em Lisboa, em casa de Francisco José dos Reis, da Venda Nova, com JOSÉ PEREIRA DE SOUZA, natural do Rio de Janeiro, descendente do importante grupo familiar dos GURGEIS, que também merecem constar deste tópico. Foram padrinhos deste casamento: o tio da noiva, Miguel João Meyer; e o irmão do noivo, João Pereira de Souza. Padre celebrante: Antonio Pereirade Souza Caldas"

Penso que pertenço a esta rama familiar, mas procuro mais informações. Terá algum dos seus filhos vivido mais a norte de Lisboa?

Obrigada por toda a informação.

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RE: Família BREVES

#319681 | renato moraes | 25 dez 2012 11:58 | Em resposta a: #68674

http://books.google.com.br/books?id=IjqWrhsKZUAC&pg=PA619&lpg=PA619&dq=fran%C3%A7ois+joseph+savary+de+br%C3%A8ves&source=bl&ots=SjRXdHSzeR&sig=-6VJ8YXpYvTukOwbBJZ5aDiYZ3k&hl=pt-BR&sa=X&ei=1pDZUKPhCJL68QSBhYGoBA&ved=0CEcQ6AEwAw#v=onepage&q=fran%C3%A7ois%20joseph%20savary%20de%20br%C3%A8ves&f=false Barata vc conhece esse livro menciona François joseph Savary de Breves,na pagina 619 como filho do casal Camille Savary de Breves e Helene de Bartholy e menciona como autor de uma ação judicial por herança em 1704.(na pagina 620)

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RE: Família BREVES

#319682 | renato moraes | 25 dez 2012 12:04 | Em resposta a: #68674

http://books.google.com.br/books?id=IjqWrhsKZUAC&pg=PA619&lpg=PA619&dq=fran%C3%A7ois+joseph+savary+de+br%C3%A8ves&source=bl&ots=SjRXdHSzeR&sig=-6VJ8YXpYvTukOwbBJZ5aDiYZ3k&hl=pt-BR&sa=X&ei=1pDZUKPhCJL68QSBhYGoBA&ved=0CEcQ6AEwAw#v=onepage&q=fran%C3%A7ois%20joseph%20savary%20de%20br%C3%A8ves&f=false Barata vc conhece esse livro menciona François joseph Savary de Breves,na pagina 619 como filho do casal Camille Savary de Breves e Helene de Bartholy e menciona como autor de uma ação judicial por herança em 1706.(na pagina 620)
Cordialmente Renato C.A.Moraes descendente dos Breves.

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Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#383858 | Rommel | 23 ago 2017 00:57 | Em resposta a: #68562

Caro Sr. Cau Barata, boa noite!
Subindo a minha árvore genealógica encontrei o casal Beatriz Lostao Casa Maior, que foi casada com Joris Gartsman ou George Gartsman como meus possíveis 11º avós.
O senhor teria maiores informações sobre essa família, bem como ascendentes e descendentes?
Qualquer informação me seria muito útil.
Atenciosamente,
Rommel Diógenes Castello Branco - Rio de Janeiro/RJ

Obs.: sou natural de Fortaleza, Ceará.

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Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#392213 | m4ur3 | 16 mai 2018 18:25 | Em resposta a: #68356

Para viajar para visitar minha família eu compro minhas passagens aéreas com a P2P Milhas. Indico a todos. Deem uma olhada www.p2pmilhas.com.br

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Famílias não-portuguesas no Brasil colonial

#420441 | thierson | 04 jan 2020 01:41 | Em resposta a: #383858

Também procuro informações sobre essa família. Encontrei meu antepassado Nicolau Alustau que é uma variante do século XIX de Lostau.

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