Direito Heráldico regras consuetodinárias ?

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Direito Heráldico regras consuetodinárias ?

#103852 | luso | 26 out 2005 14:20

Caros Senhores

Se, como eu entendo, não existia qualquer lei quadro que regulamentasse a transmissão de titulos nobiliàrquicos especialmente no periodo constitucional , no que respeita ao direito heráldico o que se passava?

Com os melhores Cumprimentos

ptp

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RE: Direito Heráldico regras consuetodinárias ?

#103864 | JCC | 26 out 2005 17:16 | Em resposta a: #103852

Caro PTP

Decsulpe discordar de si mas não me parece correcto o que diz. De fcato, no periodo constitucional, não creio que tenha sido concedido qualquer título de juro e herdade. Asim todos os títulos o terão sido em vidas (nº variável, conforme os casos) sendo que após o esgtamento dessas vidas voltavam a Coroa. É irrelevante que a Coroa os voltasse a atribuir na mesma família porque, em qualquer caso, se tratava de nova agraciação. E nem sempre assim se passou, pelo menos no que se refere à mesma linha genealógica. Não me recordo dos exemplos mas sei que existem.

Quanto ao direito heráldico, segundo me parece, só existem 3 formas de obter armas: por sucessão, por indigenação ou por mercê nova. Este assunto j+a foi aqui discutido à exaustão pelo que não creio valer a pena começar novo tópico. Se tiver pachorra consulte o que já está escrito sobre o tema.

Cumprimentos

João Cordovil Cardoso

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RE: Direito Heráldico regras consuetodinárias ?

#103947 | luso | 27 out 2005 11:22 | Em resposta a: #103864

Caro João Cordovil Cardoso

Discordo de si , porque uma "renovação" não é uma nova agraciação.
Tem de ter mais atenção aos conceitos jurídicos.Até porque o Rei, as autoridades e a tradição , consideravam o 1º o 2 e o 3º etc... conde de xxxx embora o título fosse originalmente dado em vida ou vidas.
Para além disso nos titulos de juro e herdade não existia uma obrigação régia de os confirmar mas sim uma obrigação moral .Por isso digo que a transmissão dos títulos em Portugal foi algo suis generis fruto das antigas tradições centralistas da Coroa .

Essa, da nova agraciação é inaceitável , sendo a 1º vez que ouvi tal tese tão pouco jurídica, provavelmente está a fazer confusão com a prática brasileira.

Quanto ao direito heráldico eu perguntava se a lei , no periodo constitucional , era de origem consetudinária ou estava em vigor em códigos dispersos mas pertencentes "de jure" à ordem jurídica.
Cumprimentos
PTP

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RE: Direito Heráldico regras consuetodinárias ?

#103949 | luso | 27 out 2005 11:27 | Em resposta a: #103864

Lembro que as denominações "confirmação" e "renovação" conforme os titulos dados de jure e herdade e em vidas têm significado juridico e não comportam continuidade de um título através de nova agraciação , mas a continuidade de um titulo através da autorização de um novo direito e não agraciação do uso de um título existente.

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RE: Direito Heráldico regras consuetodinárias ?

#103951 | luso | 27 out 2005 11:32 | Em resposta a: #103864

por último e pedindo desculpa pela minha insistência , considero nova agraciação quando se concede a alguém novo titulo o que n é o caso nas renovações , até porque estes titulos extinguiam-se ao contrário dos titulos privativos da casa real que voltavam à posse do REI ou ca Coroa.

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RE: Direito Heráldico regras consuetodinárias ?

#104374 | JCC | 02 nov 2005 16:45 | Em resposta a: #103947

Caro PTP

Veja, por exemplo, o caso dos Condes de Atalaia. Segundo o Genea

http://genealogia.netopia.pt/titulos/tit_show.php?id=149

"Título criado por Filipe II, rei de Espanha
por carta de 17-07-1583

a favor de:
Francisco Manoel de Ataíde, 1º conde de Atalaia * c. 1560

Nota: Existiu um primeiro título de Conde de Atalaia concedido em 1466 por D. Afonso V, e extinto com a morte do primeiro titular."

Pelos vistos houve dois 1º Conde de Atalaia.

Cumprmentos

João Cordovil Cardoso

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RE: Direito Heráldico regras consuetodinárias ?

#104375 | luso | 02 nov 2005 17:01 | Em resposta a: #104374

Caro João

Aqui houve dois titulos distintos em duas famílias distintas, pelo simples facto de um dos titulos se ter extinguido, o que não é o caso que estávamos a analisar .

Aliás existem outros casos até , mas sempre em familias distintas e nestes casos com a extinção e criação de um novo título embora com a mesma denominação.

Abraço ptp

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RE: Direito Heráldico regras consuetodinárias ?

#104376 | JCC | 02 nov 2005 17:45 | Em resposta a: #103947

Caro PTP

Veja, por exemplo, o caso dos Condes de Atalaia. Segundo o Genea

http://genealogia.netopia.pt/titulos/tit_show.php?id=149

"Título criado por Filipe II, rei de Espanha
por carta de 17-07-1583

a favor de:
Francisco Manoel de Ataíde, 1º conde de Atalaia * c. 1560

Nota: Existiu um primeiro título de Conde de Atalaia concedido em 1466 por D. Afonso V, e extinto com a morte do primeiro titular."

Pelos vistos houve dois 1º Conde de Atalaia.

Cumprmentos

João Cordovil Cardoso

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