Família Willoughby - século XVIII

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Família Willoughby - século XVIII

#133008 | jhuet | 03 nov 2006 21:02

Caros confrades,

Necessitava de saber se alguém tem estudada esta família.
Será que me podem fornecer a filiação, datas denascimento, casamento e falecimento, de:
1) Margarida Ignácia Barreto Willoughby c.c. Gonçalo Francisco da Costa Sotto Mayor
2) Ana Luísa Willoughby c.c. seu primo Francisco José da Costa Sotto Mayor

Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacellar

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#133431 | mbp | 07 nov 2006 23:11 | Em resposta a: #133008

Caro José Huet Bacelar

Tenho um 5º avô chamado João Rodrigues de Vasconcelos Araújo Wiilougby Brito de Sotto Mayor filho de Bernardo José da Costa Sotto Mayor e de Maria José Wiilougby de Araújo e Vasconcelos, neto paterno de Gonçalo José da Costa Sotto Mayor e de Antónia Luísa Garção. É certamente o mesmo ramo.

Cumprimentos

Miguel Brandão Pimenta

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#133517 | jhuet | 08 nov 2006 18:34 | Em resposta a: #133431

Caro Miguel Brandão Pimenta,

Não sei se se tratam dos mesmos que procuro, mas eventualmente poderão ser.
Passo a transcrever os dados que tenho que possam encaixar no seus antepassados, caso sejam, teremos avôs comuns, Duarte Claúdio Huet e Constança de Malheiro Bacelar Sotto Mayor:

Sebastião da Costa de Sotto Mayor, natural de Lisboa. Casou, “a seu gosto”, em Santarém, com D. Caetana Teodora de Macedo e Campos.
Filho, entre outros:
1-Gonçalo Francisco da Costa Sotto Mayor, que “casou com uma sua prima de quem tem sucessão” .

Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacellar

Resposta

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#133523 | mgorjaoh | 08 nov 2006 19:23 | Em resposta a: #133517

Caro Confrade,

Não tendo as mesmas referências, junto lhe envio os dados que possuo sobre a descendência Willoughby do 1.º Visconde da Juromenha:

«26.3. António de Lemos Pereira de Lacerda Delgado, n. 2.9.1761 e b. Lisboa (N.ª
Sr.ª Olivais)163, e f. Lisboa, a 9.8.1828164. MFCR com exercício (Alvará de
6.4.1769-165). Foi o 1.º Visconde de Juromenha166 e o 15.º167 senhor e
administrador da quinta e morgado de Valfermozo e de 2.º desta linha do
morgado de Diogo Delgado. Comendador de Juromenha na Ordem de S.
Bento de Aviz, em segunda vida por dar «melhor conta de tudo o que lhe tem sido
incumbido à maneira do que assim praticaram os seus Ascendentes a quem procura imitar», tendo também a Alcaidaria mor de Juromenha da mesma Ordem de S. Bento de Avis (Alvará de 20.2.1812168) e comendador honorário da Torre
e Espada (Dec. 12.1.1812), «condecorado por Sua Magestade, em virtude de Real
Decreto de 29.9.1823, com a medalha de Ouro que traz a sua Real Efígie e no reverso a Legenda = Fidelidade ao Rey e a Patria, 1823 = por haver accompanhado a Santarem o Serenissimo Snr. Infante D. Miguel, na occazião em que se fez a Regeneração do Reino; e pello acompanhar igualmente a Villa Franca, quando ali se veio encontrar com seu Augusto Pay, e Irmans, entrando depois todos triunphantes em Lisboa», etc.. Brigadeiro (1812) e Tenente-General dos Reaes Exercitos. 1.º Alcaide mor de Juromenha, senhor do grande Prazo dos Olivais169. Foi o primeiro marido de D. Maria da Luz Whilloughby (Wilonghby) da Silveira, n. Lisboa (S. Lourenço de Carnide), a 17.10.1787 e f. 23.1.1861170, com quem casou em 4.6(7171).1802, filha de Francisco Xavier de Araújo Wilonghby, FCCR, Capitão de Cavalaria em 1805, etc, e de sua mulher D. Ana Leonor da
Silveira; neta paterna de Jorge Willoughby da de Araújo172, FCCR, Cavaleiro
de Cristo, b. Lx (Stª Engrácia, a 21.5.1685) e de sua mulher D. Inácia
Caetana Xavier da Silva, n. Lisboa. Foram pais de:173

26.3.1. D. Maria do Carmo de Lemos Willonghy Pereira de Lacerda,
n. 13.7.1803. Teve mercê, com suas irmãs, de sobrevivência da pensão anual de 180$000 reis por falecimento de sua Mãe (Alvará de 28.9.1863) 174.Smn
26.3.2. D. Maria da Penha de Lemos Pereira de Lacerda, n. 14.10.1804. Teve mercê de sobrevivência da pensão anual de 180$000 reis por falecimento de sua Mãe (Alvará de 28.9.1863) 175. Casou a 18.2.1827 com Vitor Francisco Maria Perrin de Bellune, 3.º Duque de Bellune (Belume). Foram pais de:
26.3.2.1. Joana Vitorina Maria Edmonde Perrin de Bellune, 3.ª Viscondessa da Juromenha, n. França (Saint Germain en Laye), em 20.10.1864 e f. Paris, 13.12.1928. Smn
26.3.2.2. Berta Júlia Antonieta Perrin de Bellune. Casou com Werry, Conde de Hults. Smn
26.3.3. João António de Lemos Pereira de Lacerda, 2.º Visconde de Juromenha176, n. Lisboa (Lapa), a 25.5.1807 e f. (20)29.5.1887. Estudou no Colégio dos Nobres (25.10.1816 a 31.7.1822)177. MFCR (Alvará de 27.6.1818178). Visconde da Juromenha, ainda em vida de seu Pai (carta de 4.7.1818179). Proprietário do Ofício de Tesoureiro da Alfândega do Porto (de que terá tomado posse em 1824). Presidente do Conselho de Guerra que julgou o Tenente General Jorge de Avilez Juzarte de Sousa Tavares (16.8.1823). Membro do Conservatório Real de Lisboa (Decreto de D. Maria II, de 4.6.1840). Alcaide-mór da Jorumenha. Comendador da Ordem Militar de S. Bento de Avis180. Comendador da Torre e Espada. Último administrador da Capela de Martinho Lourenço e Margarida Esteves181. Senhor do Prazo da Quinta de Ventoso ou do Casal do Ventoso182 (Aldeia Galega da Merceana)183. Sócio correspondente da
Academia Real das Ciências de Lisboa. Casou em Lisboa (no Oratório da Casa de sua Mulher), a 16.1.1837, com D. Carlota Emília Ferreira Sarmento, b. na Casa de seu Pai, a 23.2.1802184, «filha do falecido Conselheiro Manuel José Sarmento»185, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e de sua mulher (c. Lisboa, S. Mamede) D. Mariana Raimunda Ferreira Sarmento. S.g.
26.3.4. António de Lemos Pereira de Lacerda, n. Lisboa (S. Mamede), n. 7.2.1809. Estudou no Colégio dos Nobres (25.10.1816 a 31.7.1822)186.
26.3.5. D. Maria da Luz de Lemos Pereira de Lacerda, n. 6.9.1814. Casou em 30.11.1837 com Augusto de Sousa da Silva Alcoforado, n. 14.8.1808, filho de Rodrigo Xavier de Sousa Alcoforado e de sua mulher Maria do Carmo Araújo Eça de Melo Henriques da Veiga, senhora do Morgado dos Ruivos. Foram pais de:
26.3.3.1. Maria do Carmo de Sousa de Lemos e Lacerda, n. 6.10.1846. S.g.
26.3.6. Guilherme Willoughby de Lemos. Moço Fidalgo (6.11.1858)187
26.3.7. D. Maria Ifigénia de Lemos Willonghby Pereira de Lacerda. Teve mercê de sobrevivência da pensão anual de 180$000 reis por falecimento de sua Mãe (Alvará de 28.9.1863) 188.

NOTAS:
163 Foi padrinho seu Tio Francisco de Azevedo Coutinho.
164 LON: II: 40.
165 Alvará de 6.4.1769 – uma certidão relativa ao Alvará consta do CAC, passada em 27.3.1816.
166 Sobre os Viscondes da Juromhenha, Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Vol. 14, pp. 409-410.
167 Segundo LON: II: 40, foi o 14.º morgado.
168 IAN/TT, Registo geral das mercês de D. João VI, Liv. 10, fls. 317-317v.
169 LON: II: 40.
170 LON: II: 40.
171 LON: II: 40.
172 V. FG: XI: 621. Filho de Manuel Ribeiro de Araújo, FCCR, Cavaleiro da Ordem de Cristo, n. Lisboa, casado com D. Maria Willoughby, n. Lisboa, b. Mercês; neto paterno de António Ribeiro de Araújo, FCCR, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Mestre de Campo e Governador de Sofala, onde morreu, e de sua mulher D. Margarida Henriques Pacheco, n. Torres Vedras (filha de Manuel Antunes
Pacheco e de D. Isabel Henriques, ambos de Torres Vedras); bisneto paterno de Manuel Álvares Ribeiro, n. Porto de Mós, Capitão de Mar e Guerra, e de sua mulher D. Maria de Araújo, n. Lisboa; trineto de F., n. Ribeira de Litem, casado com Maria Gomes.
173 LON: II: 41
174 IAN/TT, Registo geral de mercês de D. Luís I, Liv. 4, fl. 291.
175 IAN/TT, Registo geral de mercês de D. Luís I, Liv. 4, fl. 291.
176 Em 1854, morava no Campo de St.ª Clara, n.º 156, freguesia de St.ª Engrácia. Em 1863, morava na R. S. João da Praça, n.º 69, em Lisboa.
177 IAN/TT, Colégio dos Nobres, Liv. 59, fls. 21.
178 Segundo informações familiares foi «MFCR por alvará de 27.6.1818, expedido no Rio de Janeiro e registado em 11.8.1818, a fls. 163 v., do Liv. 2.º da respectiva matrícula».
179
180 Já o era em 4.4.1854.
181 Prestou contas dos encargos pios da Capela em 29.3.1852.
182 «Ou Casal dos Matos, no Concelho de Aldeia Galega da Merceana, de que é enfiteuta principal sua Mãe a Excelentíssima Viscondessa de Juromenha D. Maria».
183
184 «Foram padrinhos o Sereníssimo Príncipe Regente Nosso Senhor, por seu procurador, Gentil-Homem da Câmara e Excelentíssimo Conde de Vila Verde, D. Diogo de Noronha, assistente nesta paróquia, e a Sereníssima Princesa do Brasil Dona Carlota Joaquina Nossa Senhora, por seu procurador e Veador o Excelentíssimo Dom Caetano de Noronha, assistente a S. Lázaro = O Reitor Herculano Henrique Garcia Camilo Galhardo».
185 Foi autorizado pela Rainha, por Alvará de 26.11.1836.
186 IAN/TT, Colégio dos Nobres, Liv. 59, fls. 21v.187 JAAB: 1931: 65.
187 JAAB: 1931: 65.
188 IAN/TT, Registo geral de mercês de D. Luís I, Liv. 4, fl. 291.

Espero que, não sendo o que procura, tenha alguma utilidade.
Cordiais cumprimentos,

Miguel Gorjão-Henriques

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#133536 | jhuet | 08 nov 2006 20:27 | Em resposta a: #133523

Caro Miguel Gorjão-Henriques,

Os dados que forneceu não são exactamente o que procurava, pois apenas me interessa a ligação dos Willoughby com um ramo dos Huets.
Eventualmente, os nomes que indica poderão. mais tarde, complementar o que eu for conseguindo sobre essa família.

Muito obrigado de qualquer modo pela sua informação.

Os meus melhores cumprimentos,
José Huet de Bacellar

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#133575 | mbp | 09 nov 2006 02:04 | Em resposta a: #133517

Caro José Huet Bacelar

Há muito que procuro estudar este ramo, mas com pouco sucesso.
Os dados que tenho são o seguintes:

João Rodrigues de Vasconcelos Araújo Willoughby Brito de Sotto Mayor casou a 11 de Abril de 1780 em Penafiel com Caetana Maria de S. José. Era filho de Bernardo José da Costa de Sotto Mayor e de D. Maria José Willoughby de Araújo e Vasconcelos do lugar de Barrio, freguesia de Santo André de vila de Sela, Alcobaça, neto paterno de Gonçalo josé da Costa de Sotto Mayor e de D. Antónia Luísa Garção da cidade de Lisboa e materno de António Marques de Araújo e Vasconcelos e de D. Josefa Wiiloughby do referido lugar do Barrio. Nada mais sei. Já fui consultar os paroquiais em Leiria, mas a maioria perdeu-se! Tentei Lisboa e não encontrei pistas. Pode não ser o mesmo ramo , mas certamente que são parentes, provavelmente muito chegados. Para mim qualquer pista é boa. Em que freguesia nasceram os seus Willoughby? e os Costa Sotto Mayor?

Cumprimentos

Miguel Brandão Pimenta

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#133584 | aeiou2 | 09 nov 2006 08:59 | Em resposta a: #133008

Bom dia,

Como há um major de cavalaria, FCR, C.O.de Avis , Francisco Willoughby de Araújo, * 1760? talvez consiga alguma informação dos seus antepassados Willougby consultando o registo pessoal, no AH Militar

Melhores cumprimentos
Maria Oom Oliveira Martins

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#133585 | aeiou2 | 09 nov 2006 09:22 | Em resposta a: #133008

Já depois de enviar a mensagem pesquisei no Guarda-Mor em Paroquiais e encontrei dois casamento um de um Homem e outro de uma Senhora.
Com sorte poderá encontrar mais pistas.
Cumprimentos

Maria

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#133794 | jhuet | 11 nov 2006 23:43 | Em resposta a: #133575

Caro Miguel Brandão Pimenta

Pena não conseguir saber a filiação do Gonçalo José da Costa Sotto Mayor, pois assim confirmar-se-ia que falavamos dos mesmos que procuro.
A coincidência de nomes é grande. Nos meus apontamentos o nome que tenho é Gonçalo Francisco (e não Gonçalo José), se for a mesma pessoa, e é neto paterno de Gonçalo Francisco da Costa Sotto Mayor, secretário da Câmara de Sua Majestade na Mesa do Desembargo do Paço, cavaleiro da ordem de Cristo, que foi baptizado a 12 de Maio de 1686, em Nossa das Mercês (Lisboa), e de sua mulher D. Margarida Ignácia Barreto Willoyghby.
Talvez se se encontrar o casamento do Gonçalo José com Antónia Luísa se consiga verificar se realmente são, ou não, a mesma pessoa de que falamos.

Melhores cumprimentos
José Huet de Bacellar

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#133830 | jhuet | 12 nov 2006 13:10 | Em resposta a: #133584

Bom dia,
Obrigado pelas dicas, quanto aos paroquiais já os tinha visto aqui no Guarda-mor, mas não são exactamente o que procuro. Pode ser que exista a ficha do major Francisco Willouyghby no AH Militar, nada como tentar saber e ver se tem algum interesse para as ligações que pretendo.
Melhores cumprimentos,
José Huet de Bacellar

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#139470 | mbp | 07 jan 2007 01:35 | Em resposta a: #133794

Caro José Huet Bacelar

Embora um pouco tardiamente quero agradecer-lhe a resposta de 11.11.2006. Vou procurar novamente o casamento de Gonçalo José da Costa Sotto Mayor e de D. Luísa Antónia Garção. Dar-lhe-ei notícias caso encontre alguma coisa.

Cumprimentos

Miguel Brandão Pimenta

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#219749 | mbp | 28 jan 2009 01:19 | Em resposta a: #133830

Caro José Huet Bacelar,

Volto hoje a este tópico. Não consegui ainda recuar nos meus antepassados Willougby. Tem noticia sobre este ramo e os Sotto Mayor?

Cumprimentos

Miguel Brandão Pimenta

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#219827 | jhuet | 28 jan 2009 22:53 | Em resposta a: #219749

Caro Miguel Brandão Pimenta,

Não avancei nas minhas pesquisas quanto aos Willoughby.
O pouco que tenho é o que consta de umas genealogias escritas por Dom Lourenço Huet, que se encontram na Torre do Tombo, e que julgo serão fiáveis, uma vez que era parente muito próximo deles.
Hoje reparei que o seu 5.º avô (João Rodrigues de Vasconcelos Araujo Willoughby Brito de Sotto Mayor) deverá ter neascido por 1750, o que faz com o avô paterno Gonçalo José da Costa Sotto Mayor tivesse nascido por 1690.
Pelo que este nunca poderá ser filho de Francisco da Costa Pinto e de sua 2.ª mulher D. Francisca Leonor de Bacellar Sotto Mayor, dos quais sei terem tido apenas 4 filhos a saber:
1) Francisca Micaela de Sotto Mayor, casada e com numerosa descendência, entre eles os Barões de Aldenberg
2) Gonçalo Francisco da Costa Sotto Mayor c.c. D. Margarida Inácia Barreto de Willoughby, de quem teve 26 filhos.
3) Duarte Cláudio Huet de Sotto Mayor, casado no Porto, e com numerosa geração (meu 8.º avô)
4) Teresa Isabel da Rocha Pimentel, casada e com geração extinta.

Estranho a coincidência de apelidos e nomes próprios, assim como seu 5.º avô ter casado em Penafiel, já que era como se verifica no assento do sul. Os Huets a partir de 1771 passaram a residir em S. Martinho de Recezinhos (Penafiel), talvez uma visita aos parentes tivesse feito que lá acabasse por casar? Não passam de especulações para já, era necessário obter-se algo de mais concreto.
Por acaso tem dados sobre os filhos deste seu 5.º avô, por vezes os padrinhos de baptismo acabam por nos dar algumas pistas.

Vou continuar a tentar obter mais informações sobre os Willoughby, e mal saiba algo em concreto comunicar-lhe-ei.

Andava também para lhe escrever há que tempos, mas foram sempre surgindo imprevistos e a ocasião foi passando, pois queria dar-lhe os parabéns pelo seu livro, um belissimo trabalho.

Melhores cumprimentos
José Huet Bacelar

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#219917 | mbp | 30 jan 2009 00:20 | Em resposta a: #219827

Caro José Huet Bacelar,

Antes de tudo os meus agradecimentos pelas suas palavras relativamente ao livro sobre a Quinta de Xisto. Fico satisfeito por ter apreciado.

Em relação aos meus Willoughby e depois da sua mensagem julgo que terei que procurar a resposta na geração anterior aos seus. Vi o registo de casamento e parece-me que pouco adianta. A minha 5ª avó, Caetana Maria de S. José, casada com João Rodrigues de Vasconcelos Araújo Willoughby, era filha de um Miguel da Silva Neto e de Clara Maria de Jesus, neta de António Soares e de Maria Monteiro, da rua do Poço em Penafiel. Espreitei em tempos a rua. Fica no centro perto da igreja. È uma rua estreita com duas ou três caaas interessantes. Provavelmente as testemunhas do casamento pouco adiantam: João da Silva e Almeida, João José Moreira de Sousa e José de S. Brás.
Espreitei também o casamento da filha de ambos, minha 4ª avó, Maria José de Araújo e Sotto Mayor, e também pouco adiantará. As testemunhas foram João Coutinho Portugal (creio que é parente) e José Ferreira.
Como disse, terei que procurar nos registos da cidade de Lisboa. Mas simples facto de saber que os Willougby andavam pela freguesia das Mercês já é uma pista. Informá-lo-ei se descobrir alguma coias. Mais uma vez os meus agradecimentos pela a ajuda.

Com os meus cumprimentos

Miguel brandão Pimenta

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#219933 | aeiou2 | 30 jan 2009 07:25 | Em resposta a: #219749

Caro Miguel Brandão Pimenta,

Num dos livros de Amaral,Luís,Índices Paroquiais de Lisboa,Guarda-Mor, aparece um casamento de um(a) Willougby.

Neste momento não lhe posso dizer, quem e qual, o volume, pois tenho que subir ao escadote, o que estou proibida de fazer sózinha.

Quando tiver"secretária" , é como chamo à minha empregada, procuro.

Cumprimentos

Maria Oom Oliveira Martina

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#220012 | mbp | 30 jan 2009 23:11 | Em resposta a: #219933

Cara Maria Oom Oliveira Martins,

Muitíssimo obrigado. Aguardo então que a sua "secretária" possa ajudar na pesquisa dos Willoughby.

Agora uma curiosidade. Sei que o seu ramo Oom tem uma ascendência comum, sendo todos parentes. Qual o seu parentesco com a Maria do Mar Oom?

Cumprimentos

Miguel Brandão Pimenta

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#220029 | aeiou2 | 31 jan 2009 07:16 | Em resposta a: #220012

Caro Miguel Brandão Pimenta,

Vamos lá à curiosidade:

A Maria do Mar Oom descende do Frederico Augusto Montano Oom

eu descendo de uma irmã do anterior Amélia Augusta Montano Oom,

só que o primeiro ramo está adiantado uma geração pois a minha bisavó era a última de cinco irmãos do primeiro casamento do meu trisavô, Thomas Oom, havendo uma diferença de 11 anos entre estes dois irmãos e de 21 anos para o mais velho.

E ela coitatinha ficou sem Mãe, aos 4 meses e o Tio Frederico com 11 anos, e entrou nesse ano para a Escola Naval, deve ter sido difícil.

Ela foi criada pela madrasta, a quem adorava.

Ontem estive a bisbilhotar o tópico e já lhe tinha dado a informação sobre os Paroquiais em 2006.

Estava a contar com o fim de semana que também tenho cá a filharada mas também está cá a Matilde, que com os seus seis anos quase sete quer é atenção.

Mas está apontado. Não me vou esquecer, pois conheço essa ânsia de mais alguma informação...

Cumprimentos

Maria

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#220108 | mbp | 01 fev 2009 01:41 | Em resposta a: #220029

Cara Maria Oom Oliveira Martins,

Só há dias quando voltei ao tópico reparei na sua mensagem anterior. Entretanto fico a aguardar notícias. Já não vejo a Maria do Mar há bastante tempo, mas de quando em quando tenho noticias dela. Se estiver com ela diga-lhe que lhe mando um beijinho....do Gerês.

Cumprimentos

Miguel

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#222371 | aeiou2 | 27 fev 2009 17:59 | Em resposta a: #219749

Caro Miguel Brandão Pimenta,

Finalmente tive tempo e os livros cá em baixo, par consulta.

Encontrei: Arquivo Regional da Madeira, casamento,Machico, Caniçal, 1724, Liv 950 Folha 55v

Roberto Willougby(e) de Atouguia, Capitão e D.Rosa Maria de Vasconcelos

Como o noivo é militar talvez no AHM se consiga saber mais alguma coisa, se quizer, vou lá pesquisar, mas é preciso primeiro requisitar o que costumo fazer via net.
Diga-me qualquer coisa, ainda hoje para requesitar, pois leva algum tempo.
Os do ARM são super simpáticos, mas posso pedir a uma amiga que veja o assento, ela está a "dever-me "umas buscas.

Cumprimentos de Caxias

Maria

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#222420 | mbp | 27 fev 2009 23:32 | Em resposta a: #222371

Cara Maria Oom de Oliveira Martins,

Muito obrigado. Penso que este Roberto Willoughby é meu antepassado. Está descrito nas "Genealogias da Ilha Terceira", aliás com dois casamentos o primeiro com Rosa Maria de Vasconcelos em 1724 e o segundo, estranhamente, com uma senhora do mesmo nome, em Machico em 1731. Pois eu gostava de confirmar os pais e isso só é possível lendo o registo. Quanto ao arquivo militar é claro que quero. Fico a dever-lhe um favor.

Muito obrigado


Cumprimentos do Gerês

Miguel

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#222442 | aeiou2 | 28 fev 2009 02:25 | Em resposta a: #222420

Caro Miguel

Adorei essa de me ficar a dever um favor! E se eu achar que são mil favores?

Vou pedir o processo individual para consulta no AHM e quando houver novidades apito

Cumprimentos

Maria

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#222592 | mbp | 02 mar 2009 00:32 | Em resposta a: #222442

Cara Maria,

Mais uma vez os meus agradecimento,

Cumprimentos

Miguel

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#223459 | aeiou2 | 11 mar 2009 21:26 | Em resposta a: #222592

Caro Miguel,

Recebi hoje uma mensagem do AHM,dizendo que não têm nada, pois é muito antigo e que só no ANTT é que haverá qualquer coisa.

Vou tentar fazer a pesquisa online e talvez desta vez eu acerte e consiga alguma coisa, pois há uns tempos para cá não encontro nada.Enfim gagazisses.

Cumprimentos

Maria

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#223461 | aeiou2 | 11 mar 2009 21:41 | Em resposta a: #222592

Hoje estou com sorte.

Encontrei um José Maria Willoughby da Silveira e que aparece referido em três processos como escrivão 1832/18833 e a saber
PT-TT-ACMB/34/37 Administração da casa do marquês de Pombal
PT-TT-CS/A/11 Fundo da casa da Suplicação1400/1883 e Administração geral 1421/1883
PT-TT-FGFF/17/173/10 e PT-TT-FGFF/17/173/11 referentes a dois conventos

Não me ofereço para ir à TT pois faço imensas alergias quando lá vou.

Cumprimentos

Maria

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#225080 | mbp | 29 mar 2009 00:34 | Em resposta a: #223461

Cara Maria,

Antes de tudo as minhas desculpas pelo atraso na resposta. E os meus agradecimentos pelas informaçãos. A minha vida tem andado um pouco complicada e daí a demora. Tenho andado pouco pelo fórum. Este José Maria, pelas datas, nada tem a ver comigo. Os meus são um pouco mais antigos e não há forma de acertar. De qualquer das formas agradeço-lhe que me informe caso encontre mais algum Willoughby. Pode ser que da próxima haja mais sorte. Mas veja lá não arranje alergias por minha causa!

Cumprimentos

Miguel

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#225093 | Samuel C O Castro | 29 mar 2009 14:52 | Em resposta a: #222420

Prezado Miguel,

Na GIM (Genealogia da Ilha da Madeira), de João Agostinho Pereira de Agrella, Tomo V-1, pg 48 (98 do Picassa 3), que constou aqui em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=218628&fview=e, consta:

"João Muniz de Meneses casou em 31.10.1683, com Antônia de Meneses, filha de Francisco Nunes Machado e de sua mulher D. Maria de Meneses, teve:

D. Ângela de Meneses,mulher de Roberto Willougby, filho de Roberto Willougby, nobre inglês".

Não possui mais informações. Espero que os dados lhe sejam úteis. Fraterno abraço.

Samuel de Castro

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RE: Família Willoughby - século XVIII

#277715 | Jotri | 05 jun 2011 01:26 | Em resposta a: #133523

Caros Confrades
Os Viscondes de Juromenha foram donos da Quinta do Bom Nome (ou do Sarmento) em Carnide, Lisboa. Nesta casa está actualmente instalado o ISLA.
Em 1962 nela aconteceu um leilão do seu recheio por conta da firma leiloeira «Leiria e Nascimento»
Algum confrade saberá quem foram os últimos proprietários desta Quinta de 1800 a 1962 ?????
Antecipadamente grato pela colaboração
João Trigueiros

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Família Willoughby - século XVIII

#376756 | FLV | 09 jan 2017 12:10 | Em resposta a: #133523

Caro Miguel
Encontrei agora este tópico, sobre este senhor, Visconde da Juromenha, irmão de uma antepassada minha (6ª avó).
Por acaso terá mais dados sobre a sua ascendência (Pereira de Lacerda, Garcêz Palha, etc.)?
Interessa-me, visto ser comum.
Muito obrigado.
Um abraço

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Família Willoughby - século XVIII

#378218 | FilipeFlard | 02 mar 2017 15:04 | Em resposta a: #133008

Minha 5ª avó, Engrácia Emília da Silveira, teve do 1º casamento uma filha de nome Maria Carlota Willoughby de Oliveira, falecida no Rio de Janeiro em maio de 1872. Descendo do 2º casamento de Engrácia Emilia da Silveira (com Flamínio Antônio de Vasconcelos Machado).
Não tenho o nome do 1º marido, mas é possível que seja do mesmo ramo familiar Willoughby de que aqui se fala.

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Família Willoughby - século XVIII

#379268 | FilipeFlard | 29 mar 2017 13:11 | Em resposta a: #133008

Prosseguindo nas pesquisas, pude apurar que Engrácia Emília da Silveira Machado (n. ~1829 - f. 03/12/1899) era filha de Candido Matheus de Faria Pardal (n. 10/01/1818 - f. 15/06/1888), professor primário no Rio de Janeiro e comendador da Imperial Ordem da Rosa, e de Maria Eliza Willoughby da Silveira Pardal (n. ? - f. 24/07/1896).

Esta Maria Elisa Willoughby da Silveira (n. ? - f. 24/07/1896) pode ser irmã mais nova do José Maria Willoughby da Silveira e da Maria da Luz Willoughby da Silveira (n. 17/10/1787 - f. 23/01/1861).

Embora tenha falecido uns 35 anos depois da irmã mais velha, creio que morreu em idade bastante avançada (faleceu em 1896, deixando filha que morreria com 70 anos de idade apenas três anos depois).

Informarei se descobrir algo mais.

Cordiais cumprimentos,

FilipeFlard

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Família Willoughby - século XVIII

#379586 | FilipeFlard | 04 abr 2017 21:59 | Em resposta a: #133008

Peço desconsiderar a mensagem anterior, pois fiz nela uma bela salgalhada!

Francisco Maria Willoughby da Silveira casou-se com Engrácia Emília (também referida como Emília Engrácia, nascida e batizada em Lisboa, na Freguesia do Coração de Jesus, provavelmente entre 1818 e 1820, num dia 24 de dezembro; morreu em Niterói, em 04 de dezembro de 1899).



Tiveram cinco filhas:

Maria José Willoughby da Silveira (n. ~1837, Portugal; m. Rio de Janeiro, 31 de março de 1869) casou-se com o militar Melquíades Lourenço dos Santos (n. ?; m. 27 de maio de 1866, Corrientes), de quem houve duas filhas de prenomes Guinesa e Maria, que receberam meio-soldo por morte do pai e deixaram descendentes em Pernambuco.

Maria Elisa Willoughby da Silveira (n. ~1840, Portugal; m. Rio de Janeiro, 24 de julho de 1896) casou-se com o comendador Cândido Mateus de Faria Pardal (n. 1818; m. em 15 de junho de 1888), não deixando descendência.

Maria Júlia Willoughby da Silveira (n. ~1843, Portugal; m. Rio de Janeiro, 03 de abril de 1929) casou-se com Joaquim Luís Alves Pamphiro em 04 de outubro de 1857, de quem teve os filhos Artur Joaquim e Mateus Joaquim. Deixaram descendência em Pernambuco.

Maria Amélia Willoughby da Silveira (n. ~1844, Portugal; m. Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 1912) casou-se em 15 de maio de 1858 com o militar José Inácio Pires Fortuna (n. ?; m. Goiás, 1883), não deixando descendência. Esta Maria Amélia Willoughby da Silveira teve um filho natural de Eduardo Francisco Villeroy (n. ?; m. Rio de Janeiro, 1879), à época viúvo de d. Dolores Margarida de Arredondo (casamento sem descendência), de nome Eduardo Eugênio Villeroy, pessoa que foi declarante do óbito de Maria Amélia Willoughby da Silveira. Eduardo Eugênio Villeroy foi reconhecido como "filho adotivo" no testamento de Eduardo Francisco Villeroy, que nomeou Maria Amélia Willoughby da Silveira como "tutora" do menor e co-herdeira. Eduardo Eugênio Villeroy deixou descendência.

Maria Carlota Willoughby da Silveira (n. ~1850, Portugal; m. Rio de Janeiro, 02 de maio de 1872) casou-se com Gregório de Oliveira e morreu em casa aos vinte e dois anos, vitimada por uma doença pulmonar. Não deixou descendentes.



Depois de morto Francisco Maria Willoughby da Silveira, Engrácia Emília Willoughby da Silveira casou-se novamente com Flamínio Antônio de Vasconcelos Machado (n. 1833~, São Paulo; m. 15 de fevereiro de 1901), filho de Joaquim Inácio Ribeiro e de Maria das Dores Beralda de São José (filha de Jerônimo Pereira Crispim de Vasconcelos e de Ana Florinda da Cruz), adotando o apelido do marido e passando a ter o nome de Engrácia Emília da Silveira Machado.

Desse casamento, tiveram uma filha de nome Mariana Emília da Silveira Machado (n. ~1857, Rio de Janeiro; m. 05 de outubro de 1919, Rio de Janeiro), que em 29 de abril de 1876 casou com o militar Francisco Luís Moreira Júnior (n. ~ São Luís do Maranhão; m. 15 de novembro de 1909, Niterói), filho de Francisco Luís Moreira (n. ~1818, Ramalde, Portugal; m. 1885, Maranhão) e de Laurentina Rosa da Conceição (n. ?; m. 1900, São Luís do Maranhão).
Tiveram os filhos: Águeda Machado Moreira (depois Sr.ª João Filadelfo da Rocha), Francisco Arnaldo Machado Moreira, Alice Sara Machado Moreira (depois Sr.ª Francisco Monteiro da Silva) e Marieta Luísa Machado Moreira (depois Sr.ª Esculápio César de Paiva). Deixaram descendência.

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Família Willoughby - século XVIII

#379587 | FilipeFlard | 04 abr 2017 21:59 | Em resposta a: #133008

Se algum dos confrades dispuser de maiores informações sobre as pessoas citadas — especialmente sobre os pais de Francisco Maria Willoughby da Silveira e os pais de Engrácia Emília da Silveira (não se sabe o nome de solteira, mas creio que seja também Silveira, pois conservou o apelido mesmo após novo casamento, ao qual acrescentou o apelido do segundo marido) —, agradeceria se informassem abaixo.

Cordiais cumprimentos,

FilipeFlard

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