Deus Ourique

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DEUS OURIQUE

#171210 | josemariaferreira | 29 out 2007 17:53

Caros Confrades

Nunca é demais relembrar a nossa nacionalidade.


O Deus dos Espiritualistas ou Iluminados é conhecido como Ourique.
Sabe-se que D. Afonso Henriques era uma Espiritualista e que na Batalha que travou no em terras Transtaganas contra os Mouros, atribuiu a sua vitória (Campo) ao seu Deus, passando aquelas terras onde se deu a Batalha a chamar-se Campo de Ourique.

D. Afonso Henriques apoiava-se nos Espiritualistas, como tal, assim que se proclamou Rei de Portugal doou muitas terras à Ordem de S. João Baptista dos Espiritualistas. Esta Ordem e a dos Templários eram irmanadas pelo que mantinham boas e prósperas relações entre si.

D. Afonso Henriques crendo em Ourique, profetizou que no futuro nasceria um Imperador da sua linhagem para levar o Espírito de Cristo a todo o Mundo.

No tempo de D. João II 12º rei de Portugal cumpria-se assim a promessa messiânica e nessa altura era D. Diogo Fernandes de Almeida Prior do Crato o homem mais poderoso depois do Rei, que se encontra à frente da Ordem dos Espiritualistas sedeada no Mosteiro da Flor da Rosa no Crato.

O Prior do Crato era um homem era tão poderoso que um dia estando o rei assinando um documento, aproximou-se tanto ao Rei que este lhe disse para ele se afastar porque o rei, como soberano da nação tinha que ser imparcial.

D. João II foi sem dúvida um dos grandes portugueses, senão a maior figura de todos os tempos, quer pelo desenvolvimento e progresso que Portugal teve durante o seu reinado, tanto a nível de descobrimentos, como nos campos político, social, económico, cultural, e religioso.

Foi durante o seu reinado que se cumpriu com a promessa do Milagre de Ourique, tendo esse facto ficado assinalado com o levantamento das duas quinas na Bandeira Nacional. Assim para que se honrasse a profecia de D. Afonso Henriques, da sua linhagem saíu um Imperador, esse Imperador foi Colombo!
.

O rei também tinha por D. Diogo de Almeida grande estima, de tal maneira que quando Colombo no regresso da sua 1ª viagem, visitou D. João II, Foi o Prior do Crato que ficou incumbido de o hospedar em sua casa.

Colombo era o Imperador saído da Batalha de Ourique. Colombo também Ele era um Espiritualista, saído da Pátria que sempre soube honrar a memória de D. Afonso Henriques Ele era o seu sucessor Universal que levou o Espírito de Cristo ao Novo Mundo.

D. Diogo Fernandes de Almeida era um Espiritualista, assim como o Rei D. João II, por isso quando este morreu deixou-lhe o filho D. Jorge nas suas mãos.


Saibamos nós honrar também a memória de D. Afonso Henriques!!!


Saudações patrióticas

Zé Maria

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RE: DEUS OURIQUE

#171305 | josemariaferreira | 30 out 2007 18:42 | Em resposta a: #171210

Caros

Já que ninguém quis honrar a memória de Ourique, e presentemente quando o nosso país está na iminência de ser tomado pelo grande poder económico da Espanha, que o digam os alentejanos que sempre aspiraram pela construção da Barragem do Alqueva para desenvolvimento harmonioso do nosso País, eis que a mesma foi feita em função das necessidades de Espanha e já para lá produz electricidade, assim como a maior partes dos terrenos que vão ser abrangidos pela rega já estão nas mãos dos espanhóis. Aos portugueses parece estar reservado a simples exploração mão-de-obra contratada por ciganos espanhóis, sem que as autoridades portuguesas mexam uma palha, e preciso é que eles mantenham um lugarzinho no governo ou em Bruxelas.
Ao menos recordar aqui e agora José Maria Eça de Queiroz


-Poulet aux champignons – murmurou o criado, apresentando-lhe a travessa.
E enquanto ele se servia, perguntavam-lhe dos lados onde via ele a “salvação do país”.
- Nisto: no ressuscitar do espírito público e do génio português! Sovados, humilhados, arrasados, escalavrados, tínhamos de fazer um esforço desesperado para viver. E em que bela situação nos achávamos! Sem monarquia, sem essa caterva de políticos, porque tudo desaparecia, estávamos novos em folha, limpos, escarolados, como se nunca tivéssemos servido. E recomeçava-se uma história nova, um outro Portugal, um Portugal sério e inteligente, forte e decente, estudando, pensando, fazendo civilização como outrora… Meninos, nada regenera uma nação como uma medonha tareia… Oh! Deus de Ourique,
manda-nos o castelhano! E você, Cohen, passe-me o St. Émilion.”

Em memória de Ourique

Saúdo-vos

Zé Maria

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RE: DEUS OURIQUE

#171347 | AIRMID | 30 out 2007 23:25 | Em resposta a: #171305

Meu caro José Maria Ferreira

Esperava o quê?
Que súbitamente se inflectisse o caminho brilhantemente trilhado, desde essa farsa a que chamaram "revolução dos cravos".
Pois se tudo foi pensado no sentido da subserviência ao estrangeiro, a Castela ou a Espanha como agora pomposamente se chama, ou a outros mais distantes.

O Alentejo não tem o Alqueva, que está ao serviço de Castela?!

E portugal não tem médicos portugueses, porque o país tem que servir de rectaguarda, aos medíocres excedentes de Castela.

E fiéis ao caminho desenhado, Iberista, Europeísta ou qualquer coisa Ista,
já há crianças portuguesas, que têm que ir nascer em Espanha.

O Alentejo nunca teve o Alqueva?

E Portugal não tem Agricultura.
E Portugal não tem Pesca.
E as Fábricas de Conserva fecharam.
E as de Texteis.
E as de Calçado

E. E. E.

E com sorte, Portugal perderá até, o Vinho do Porto.

O Alentejo, não tem o Alqueva.
E o Aeroporto na Ota, é para servir os interesses dos Espanhóis.

E. E. E.

Mas o que é, que o José Maria esperava, se os Portugueses não vêem. Se os Portugueses não ouvem.

O Alentejo não tem o Alqueva?!
Pois não, não tem.
Nem era suposto ter.

Pois se os que gritam aos 4 Ventos que os defendem, foram os primeiros a traí-los.

É preciso manter um lugar no governo, ou em Bruxelas.
Pois é.
E também o Controle das Autarquias.
E a Farsa dos Sindicatos.
E a Farsa dos Partidos Políticos.

O Alentejo perdeu o Alqueva.
E Portugal está a perder a Identidade.

E o Grande Drama de Portugal e dos Portugueses, é muito antigo.
Tão antigo, que eu nem sei, se algum dia Portugal o ultrapassará.


AIRMID

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RE: DEUS OURIQUE

#171385 | Henrique Figueira | 31 out 2007 11:54 | Em resposta a: #171347

Caro José Maria Ferreira,

Como está? Tenho que lhe enviar um dia destes um exemplar dos II Cadernos Culturais d'Ourique.
O caro amigo é o maior defensor de Ourique e dos seus Campos neste Forum, e por isso o meu abraço. Não conheço muita gente como o meu amigo, sempre disposto a por os pontos-nos-is e a desenvolver as teorias menos consensuais para repor a verdade. E a verdade passa muito por Ourique e pela sua Panóias.

É incrível como uma Nação tão célebre, cantada e temida, aquém e além-mar, não passa hoje de um local europeu promovido pelo folclore oficial de Bruxelas. Tamanha sorte. Os cinco dinheiros da traição rimam com o nosso preço. Quando digo "nosso", digo do povo unido que jamais sendo vencido, acabou por ser vencido logo no princípio da estrofe demo-crática ou mais auto-crática.

Um abraço.
Henrique Albino Figueira

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RE: DEUS OURIQUE

#171393 | AIRMID | 31 out 2007 13:33 | Em resposta a: #171385

Caro Henrique Albino Figueira

E muito a propósito, até o líder do maior partido da oposição, foi substituído.
Para que até a possibilidade de referendar essa espécie de Tratado da União Europeia, nos seja retirada.

Como se não fossem os Portugueses, quem paga todas as contas. e os desmandos de tantos medíocres.
As contas de Governos e de Acessores, de Autarcas e de mais e mais Acessores, de Presidentes e de Ex-Presidentes, de Governadores e Vice-Governadores, e de Directores Gerais de tudo e mais alguma coisa, e de ainda mais Acessores.

Como se não fosse Portugal, quem mais contribui em percentagem do PIB, para os agora, Europeíssimos e extravagantes desmandos.


São Novecentos Anos de História, deliberadamente esquecida, propositadamente deturpada, para que o Adormecimento se mantenha.

Até quando?
Até quando?

Saudações

AIRMID

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RE: DEUS OURIQUE

#171395 | feraguiar98 | 31 out 2007 14:18 | Em resposta a: #171305

Caro Zé Maria,

Quando Cristo fundou a sua Igreja assegurou-lhe a perenidade. Mas nada nem Ninguém assegurou a perenidade de nações, estados e mesmo povos. Vivemos os tempos do fim e a lucidez - entre outros penso na confrade Airmid - é apenas um atormentador ónus pessoal.
[a propósito recomendava-lhe um livro muito fácil de ler e que deu origem a uma menos má série televisiva "Eu, Cláudio, Imperador"].

Tal como numa peça de Shakespeare, os papéis estão distribuídos, o fim adivinha-se mas a própria natureza dos personagens impede a mudança de rumo até ao desenlace trágico.
Nem creio que seja possível esperar por D. Sebastião ou, pelo menos, por um discurso da Sala do Risco. A Europa - e os Estados Unidos - nunca nos permitiriam uma ditadura nem sequer um governo autoritário. Claro que haverá uma reacção, mais cedo ou mais tarde, de cariz nacionalista ou nem isso mas, ou não será mais do que um estertor ou, a afirmar-se, será com imposição de outros valores societários que não são os que conhecemos nem, pelo menos falando por mim, com as limitações pessoais que me conheço, serão valores que possamos antecipar senão parcial e fragmentariamente.
Para usar uma metáfora, não é fácil ao apreciador de vinho, prever o bebedor de cerveja, compreender o que só bebe água mineral, conviver com o consumidor de Coca-cola ou entender o adepto dos "shots".
Uma vez, enchi-me de coragem e perguntei directamente a um sobrinho, porque é que fumava "erva" aos sábados. A resposta deixou-me siderado:
- Porque obtenho por um terço do preço o mesmo efeito que teria se bebesse 5 ou 6 cervejas e nem fico com o estômago dilatado nem tenho de passar a noite a ir à casa-de-banho.

« E você, Cohen, passe-me o St. Émilion. »

Nunca fui um adepto de bordeaux pois gosto de vinhos mais encorpados pelo que sou adepto do Douro mas, nem de propósito, na semana passada adquiri no Lidl "Saint Émilion Grand Cru" de 2004 a cerca de 5 euros a garrafa. Mais grave, adquiri ainda por menos um Rioja de categoria média com apresentação melhorada (cordão metálico dourado); já tinha experimentado e ficado derrotado, vinhos do Chile e da Hungria. E nem quero falar dos vinhos australianos vendidos no mercado de Londres a preços em que batem toda a produção portuguesa numa relação preço-qualidade.
A cultura portuguesa ainda não morreu mas tem o óbito marcado: a minha geração e a seguinte e já nada será igual.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: DEUS OURIQUE

#171398 | Henrique Figueira | 31 out 2007 14:22 | Em resposta a: #171393

Caro AIRMID,

A Nação "quase" que vai nua. No desfile da feira das vaidades há um sem número vergunhoso de prebendas, honrarias e lautos ordenandos.
O "salve-se quem puder" foi subtilmente substituído pelo "salve-se quem souber".
Não temos hipóteses contra o provincianismo que Eça retratava magistralmente.

Henrique Albino Figueira

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RE: DEUS OURIQUE

#171454 | josemariaferreira | 01 nov 2007 11:59 | Em resposta a: #171347

Cara AIRMID


"É preciso manter um lugar no governo, ou em Bruxelas.
Pois é.
E também o Controle das Autarquias.
E a Farsa dos Sindicatos.
E a Farsa dos Partidos Políticos.

O Alentejo perdeu o Alqueva.
E Portugal está a perder a Identidade."

Hoje tive um sonho! Sonhei que era deputado europeu. Partia para Bruxelas para defender os interesses se Portugal. Lá chegado comecei a fazer amizades com outros deputados e comecei por lhe revelar os projectos que tinha para o meu País, que afinal, ainda não existiam, senão no papel. Eles tranquilizavam-me, não te preocupes que nós temos o trigo suficiente para abastecer o vosso país, vocês em Portugal podem abater a vossa frota pesqueira porque nós lhes abastecemos o mercado, as fábricas de confecções e calçado podem-nas fechar porque nós também nunca os deixaremos andar descalços. Então para que eu quero as terras que tenho lá em Portugal, as minhas herdades, os meus gados? Não te preocupes, metes uns projectos, mesmo que não passem do papel dá para receberes uns milhões. Pensando bem para que é que eu me estava a ralar, só fazendo o que eles diziam já me dava para viver toda a vida como um Lord. Então como eles tinham muito dinheiro, também me ofereceram dinheiro pelas minhas herdades que eram três só na zona da Barragem do Alqueva, para não falar nas outras que tinha espalhadas pelo Alentejo. Sim é que eu no Sonho, também era um grande agricultor e até já tinha sido um dos seus representantes máximos, antes de vir para deputado europeu.
Milhões em subsidios, milhões de euros pelas terras que tinham sido conquistadas pelos nossos antepassados, assim vale a pena ser deputado europeu, pensava eu no meu Sonho!!!
Vendi tudo, o que eu queria mesmo, eram os milhões, mas como parecia mal e em memória dos meus antepassados fiquei com uma pequena porção de terreno junto da Barragem do Alqueva- uma Ilha, que passará a ser a minha quinta de férias, onde eu irei passar as minhas férias merecidas de uma vida de trabalho.
Vai ser o meu local de repouso onde irei ver os os portugueses a trabalhar contratados a mando de ciganos, nas terras que eu vendi aos meus colegas espanhóis. No sonho imaginava-me já repartelado numa grande espreguiçadeira, olhando para as águas da albufeira, que reflectiam o tom azul do céu e os reflexos do Sol, e exibindo as minhas medalhas que recebi em honra do meu país, em que fui ainda agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Agrícola, Comercial e Industrial - Classe Mérito Agrícola.

Nisto fez-se Luz e sobressaltado acordei para a realidade até me parecia que tinha tido um Sonho...

Cpts

Zé Maria

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RE: DEUS OURIQUE

#171455 | Mavasc | 01 nov 2007 12:15 | Em resposta a: #171395

Caro confrade Fernando Aguiar

Fazendo jus á minha condição , de facto e de direito, de sua arqui-inimiga, recomendo-lhe a leitura de " Une brève histoire de l'avenir", de Jacques Attali (fayard).
Ficará com as entranhas revolvidas, exactíssimamente como eu fiquei!

Melhores cumprimentos

Maria Benedita

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RE: DEUS OURIQUE

#171535 | AIRMID | 02 nov 2007 04:46 | Em resposta a: #171210

Caro José Maria

"No desfile da feira de vaidades, há um sem número vergonhoso de prebendas, honrarias e laudos ordenados.
...............................................
Não temos hipóteses, contra o provincianismo, que Eça retratava magistralmente."


"Vivemos os tempos do fim, e a lucidez, é apenas um atormentador ónus pessoal"


Terríveis palavras as de Henrique Figueira e de Fernando Aguiar. Terríveis porque verdadeiras.

Mas mais angustiante que as palavras, mais angustiante que as palavras do jovem que fuma "erva" aos sábados- porque obtém a um terço do preço, o mesmo efeito que teria se bebesse cinco ou seis cervejas - o que é verdadeiramente devastador, é que esse adolescente, como milhares de outros adolescentes, entre a Vida e a Morte, escolhem a Morte.

Por nossa culpa.

Pelo que não lhes demos. Ou pior, pelo que lhes tirámos.

E sem objectivo, perseguem sombras em vez de sonhos.

Muitas vezes tenho pensado, se o conhecimento da verdadeira História de Portugal, poderá mudar o curso do Futuro.

Se o conhecimento do que fomos, e do que no fundo ainda somos, nos poderá restituir o amor por nós próprios, e o amor pela Vida.

Sinceramente, gostaria de acreditar que ainda é possível.

"Nunca é demais relembrar a nossa Nacionalidade"

Não, nunca é demais.

Nem nunca será demais relembrar a nossa Herança Genética.

Obscurecida, pela condicionantes da sociedade actual.
Enxovalhada, por décadas e décadas de insultos.
Quantas vezes deliberadamente traída, por falsos valores, e estranhos princípios.
Tantas e tantas vezes manipulada, em nome de interesses que nunca foram nossos.

Mas, teimosa e irremediávelmente persistente, por centenas e centenas e centenas, de gerações.


AIRMID

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RE: DEUS OURIQUE - Errata

#171536 | AIRMID | 02 nov 2007 04:55 | Em resposta a: #171535

Deve lêr-se:- Obscurecida, pelas condicionantes da sociedade actual.

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RE: DEUS OURIQUE

#222380 | Panonias | 27 fev 2009 19:09 | Em resposta a: #171535

Cara AIRMID

Somos uma Nação fundada em Ourique, mas ninguém sabe o que é Ourique!!!

Saudações

Zé Maria

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RE: DEUS OURIQUE

#231578 | Panonias | 08 jun 2009 12:44 | Em resposta a: #171535

Cara AIRMID

É essa mesma sociedade de que falava o Rei D. Miguel à cerca de 2 séculos atrás. Uma sociedade da Impiedade e da Anarquia.

"Cumprir Ourique, salvando estes Reinos da impiedade e da anarquia".

Hoje passados que são 200 anos, já ninguém sabe o que é o Deus Ourique!!!

E muito menos Colombo!!! Esse ainda o andam a procurar, percorrem léguas e léguas, com bússolas, astrolábios, navegam ao sabor e contra as correntes, marés altas e baixas, até Tule ou à Mina, medem a altura do Sol e a Lua, mas não o encontram. É que ele eclipsou-se.

“No Temporal estou sem um branco e no Espiritual, fui atraiçoado.”


Zé Maria

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RE: DEUS OURIQUE

#231630 | AIRMID | 09 jun 2009 00:05 | Em resposta a: #231578

Caro José Maria

O Sol de 16 Pontas no Selo Imperial do Japão.
Nippon ou Nihon - A Origem do Sol.

O Sol de 16 Pontas sob o Leão na Porta de Ishtar.

Sob as águas de Yonaguni, ergue-se uma gigantesca Pirâmide, com 11.000 anos.
Os Índios Pré-Incas Mochicas, e os japoneses Ainos, de Nagasaki, partilham um DNA comum.
Num Monolito gravado de Sechin, no Perú, dois Braços Cruzados, um apontado para o Oriente, outro apontando para Ocidente, como no Brazão de Panoyas.
A Máscara de Cobre de Olhos Alados de Sechin, identica à Máscara de Pedra de Yonaguni.

A evocação de Ishtar no Brazão da Ericeira, que em tempos foi um Porto Fenício.
Na parede do Alpendre da Ermida de S. Julião, na Foz do Lisandro, um Pentagrama, revela a Estrela da Manhã.

Estrela da Manhã-Astarte-Ishtar-Colomba.

Na Ermida de S. Julião, na Foz do Lisandro, viveu um Ermida, a quem a história chamou, O falso D. Sebastião.
Na Ericeira, desembarcou D. António, O Prior do Crato, para combater Filipe II.
D. Manuel II, escolheu a Ericeira, para Porto de Despedida.

"Voltai a vista para os formosos campos a que dera existência e representação no Mundo, o arrojo de Colombo, e a constância dos que seguiram à sua atrevida empresa..." D. Miguel.

Estrela da Manhã-Astarte-Ishtar-Colomba

No Cubo Solar da Ermida de S. Julião, está escrito

Ne Viator Aberret - Não se perca o Viajante


Tinha penas brilhantes, douradas e púrpura, e o seu bico entoava mil sons diferentes, e cada um desses sons revelava um segredo súbtil e profundo. E o seu pescoço tinha todas as cores do Arco-Íris.

Quando a morte se aproximava, construía uma Pira de Ramos de Canela, Sálvia e Mirra, em cujas chamas morria queimada.

Mas das cinzas da Fénix morta, erguia-se então uma Nova Fénix, que encerreva num Ovo de Mirra, as cinzas da Fénix morta, e voando depositava-o no Altar do Sol.
O Símbolo eterno da Morte e Renascimento.

Non Nobis, Domine,, sed nomine Tuo da Gloriam.
Na Vitória de Ourique.

"No Espiritual, fui atraiçoado" - Cristóvão Colombo

Airmid

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Cristóvão Colombo, o Ouro de Ourique

#231667 | Panonias | 09 jun 2009 21:49 | Em resposta a: #231630

Caros confrades


Deixo-vos aqui Cristóvão Colombo, o verdadeiro Ouro de Ourique. O Ouro Divino.

De mañana antes que yo de aquí vaya iré en tierra á ver que es aquí en el cabo; no es la población salvo allá mas adentro adonde dicen estos hombres que yo traigo, que está el Rey y que trae mucho oro; ……..y yo de mañana quiero ir tanto avante que halle la población, y vea ó haya lengua con este Rey, que según estos dan las señas él señorea todas estas islas comarcanas, y va vestido, y trae sobre sí mucho oro; ………aunque no doy mucha fe á sus decires, así por no los entender yo bien, como en cognos- cer quellos son tan pobres de oro ………….que cualquiera poco que este Rey traiga les parece á ellos mucho.

Este á quien yo digo Cabo fermoso creo que es isla apartada de Sao meto, y aun hay ya otra entremedias pequeña: yo no curo así de ver tanto por menudo, porque no lo podia facer en cincuenta años, porque quiero ver y descubrir lo mas que yo pudiere para volver á vuestras Altezas, á nuestro Señor aplaciendo, en Abril. Verdad es que fallando adonde haya oro…………. ó especería en cantidad me deterné fasta que yo haya dello cuanto pudiere; y por esto no fago sino andar para ver de topar en ello."

Rey , y ver si puedo haber del el oro …………que oyó que trae, y después partir para otra isla grande mucho, que creo que debe ser Cipango, según las señas que me dan estos indios que yo traigo, á la cual ellos llaman Colba, en la cual dicen que ha naos y mareantes muchos y muy grandes, y de esta isla otra que llaman Bosio que también dicen qués muy grande, y á las otras que son entremedio veré así de pasada, y según yo fallare recaudo de oro …………ó especería determinaré lo que he de facer. Mas todavía tengo determinado de ir á la tierra firme y á la ciudad de Guisay, y dar las cartas de vuestras Altezas al Gran Can y pedir respuesta y venir con ella."

Toda esta noche y hoy estuve aquí aguardando si el Rey de aquí ó otras personas traerian oro …….ó otra cosa de sustancia, y vinieron muchos de esta gente , semejantes á los otros de las otras islas, así desnudos, y asi pintados dellos de blanco , dellos de colorado , dellos de prieto, y asi de muchas maneras.
Traían azagayas y algunos ovillos de algodón á resgatar, el cual trocaban aquí con algunos marineros por pedazos de vidrio, de tazas quebradas, y por pedazos de escudillas de barro. Algunos dellos traían algunos pedazos de oro ………..colgado al nariz , el cual de buena gana daban por un cascabel destos de pie de gávilano y por cuentecillas de vidrio : mas es tan poco , que no es nada : que es verdad que cualquiera poca cosa que se les dé ellos también tenian á gran maravilla nuestra venida , y creian que eramos venidos del cielo.

Miércoles en la noche navegó al Sur cuarta del Sueste con el viento Leste, y era cuasi calma: al tercero cuarto ventó Nornordeste; todavía iba al Sur por ver aquella tierra que por allí le quedaba, y cuando salió el sol se halló tan lejos como el dia pasado por las corrientes contrarias, y quedábale la tierra cuarenta millas. Esta noche Martin Alonso siguió el camino del Leste para ir á la isla de B abe que, donde dicen los indios que hay mucho oro, ………..el cual iba á vista del Almirante, y habría hasta él diez y seis millas.

Fue al rio, y vio en él unas piedras relucir con unas manchas en ellas de color de oro……. y acordóse que en el rio Tejo, que al pie del junto á la mar se halló oro, ………y parecióle que cierto debia tener oro……., y mandó coger ciertas de aquellas piedras para llevar á los Reyes. Estando así dan voces los mozos grumetes diciendo que vían piñales.

Tornó á enviar ciertos cristianos á la población , y á trueque de contezuelas de vidrio rescataron algunos pedazos de oro………. labrado en hoja delgada. Vieron á uno que tuvo el Almirante por Gobernador de aquella provincia que llamaban Cacique, un pedazo tan grande como la mano de aquella hoja de oro ………y parecía que lo quería resgatar; el cual se fue á su casa, y los otros quedaron en la plaza, y él hacia hacer pedazuelos de aquella pieza, y trayendo cada vez un pedazuelo resgatá y tomaba piedras de la playa y las echaba en el agua, y después que ya todos con mucha obediencia se pusieron y embarcaron en la canoa, él tomó una piedra y la puso en la mano á mi alguacil para que les tirase, al cual yo habia enviado á tierra, y al escribano y á otros para ver si traían algo que aprovechase, y el alguacil no les quiso tirar.

Allí mostró mucho aquel Cacique que se favorecia con el Almirante. La canoa se fue luego, y dijeron al Almirante después de ida que en la Tortuga habia mas oro ……..que en la Isla Española, porque es mas cerca de Bañeque. Dijo el Almirante que creía que en aquella isla Española ni en la Tortuga hobiese minas de oro ………sino que lo traían de Baneque, y que traen poco, porque no tienen aquellos que dar por ello, y aquella tierra es tan gruesa que no ha menester que trabajen mucho para sustentarse ni para vestirse como anden desnudos. Y creía el Almirante questaba muy cerca de la fuente, y que nuestro Señor le habia de mostrar donde nasce el oro……….

Estovo en aquella playa surto este dia porque no habia viento, y también porque habia dicho el Cacique que habia de traer oro,……….. no porque tuviese en mucho el Almirante el oro ……..(diz que) que podía traer, pues allí no habia minas, sino por saber mejor de donde lo traian. Luego en amaneciendo mandó ataviar la nao y la carave- la de armas y banderas por la fiesta que era este dia de sancta María de la O, ó conmemoración de la Anunciación : tiráronse muchos tiros de lombardas, y el Rey de aquella Isla Española (dice el Almirante) habia madrugado de su casa que debía de distar cinco leguas de allí según pudo juzgar, y llegó á hora de tercia á aquella población, donde ya estaban algunos de la nao quel Almirante había enviado para ver si venia oro,………. los cuales dijeron que venían con el Rey mas de doscientos hombres, y que lo traían en unas andas cuatro hombres, y era mozo como arriba se dijo.

Después de comido un escudero traía un cinto, que es propio como los de Castilla en la hechura, salvo ques de otra obra, que el tomó y me lo dio, y dos pe- » dazos de oro ……..labrado que eran muy delgados, que creo que aquí alcanzan poco del, puesto que tengo questan »»muy vecinos de donde nace, y hay mucho. Yo vide que le agradaba un arambel que yo tenia sobre mi cama; »» yo se lo di y unas cuentas muy buenas de ámbar que yo traía al pescuezo, y unos zapatos colorados, y una almatraja de agua de azahar, de que quedó tan contentó que fue maravilla, y él y su ayo y consejeros llevan grande pesar porque no me entendían ini yo á ellos.

Con todo le cognosci que me dijo qwe si me i» cumpliese algo de aquí que toda la isla estaba á mi mandar. Yo envié por unas cuentas mias adonde por un señal tengo un excelente de oro…….. en que están esculpidos vuestras Altezas, y se lo amostré, y le dije otra vez como ayer que vuestras Altezas mandaban y señoreaban todo lo mejor del mundo, y que no hbia tan grandes Príncipes; y le mostré las banderas reales y las otras de la cruz, de que él tuvo en mucho; y que grandes señores serian vuestras Altezas, decia él contra sus consejeros, pues de tan lejos y del cielo me habían enviado hasta aquí sin miedo; y otras cosas muchas se pasaron que yo no entendia , salvo que bien via que todo tenia á grande maravilla.

Habia también venido antes otro Señor de la parte del Oueste , y aun á nado venian muy mucha gente, y estaba la nao mas de grande media legua de tierra. El Señor que dije se habia tornado, envíele ciertas personas para que le viesen y le preguntasen destas islas; é los recibió muy bien , y los llevó consigo á su pueblo para dalles ciertos pedazos grandes de oro,……. y llegaron á un gran rio, el cual los indios pasaron á nado : los cristianos no pudieron y así se tornaron.

El Señor que dije se habia tornado, envíele ciertas personas para que le viesen y le preguntasen destas islas; é los recibió muy bien, y los llevó consigo á su pueblo para dalles ciertos pedazos grandes de oro,………. y llegaron á un gran rio, el cual los indios pasaron á nado : los cristianos no pudieron y así se tornaron. En toda esta comarca hay montañas altísimas que parecen llegar al cielo, que la de la Isla de Tenerife parece nada en comparación dellas en altura y en hermosura , y todas son verdes, llenas de arboledas que es una cosa de maravilla.

En amaneciendo dio las velas para ir su camino i buscar las islas que los indios le decian que tenian mucho oro , ………….y de algunas que tenian mas oro …….que tierra : no le hizo tiempo y hobo de tornar á surgir , y envió la barca á pescar con la red. £1 Señor de aquella tierra *, que te- nia un lugar cerca de allí, le envió una grande canoa llana de gente , y en ella un principal criado suyo á rogar al Almirante que fuese con los navios á su tierra y que le daría cuanto tuviese. Envióle con aquel un cinto que en lugar de bolsa traía una carátula que tenia dos orejas grandes de oro……….. de martillo, y la lengua y la nariz.

Antes que partiese hoy envió seis hombres á una población muy grande ' tres leguas de allí de la parte del Oueste , por quel Señor della vino el dia pasado al Almirante y dijo que tenia ciertos pedazos de oro………… En llegando allá los cristianos, tomó el Señor de la mano al escribano del Almirante, que era uno dellos, el cual enviaba el Almirante para que no consintiese hacer á los demás cosa indebida á los indios, porque como fuesen tan francos los indios, y los españoles tan codiciosos y desmedidos, que no les basta que por un cabo de agujeta y; aun por un pedazo.de vidrio y descudilla y por otras cosas de no nada les daban los indios cuanto querían; pero aunque sin dalles algo se lo querrian todo haber y tomar , lo quel Almirante siempre' prohibía , y aunque también eran muchas cosas de poco valor, sino era el oro,………. las que daban á los cristianos; pero el Almirante mirando. al franco corazqn de los indios que por seis contezuelas ¿e vidrio darian y daban un pedazo de oro…………. , por eso. mandaba que ninguna cosa se recibiese dellos que no se les diese algo en pago.

Después que fue tarde dióles tres ánsares muy gordas el Señor y unos pe- dacitos de oro,…………. y vinieron cpn ellos mucho número de gente, y les traían todais las cosas que allá habian resga- tado, y á ellos mismos porfiaban de traellos acuestas, y de hecho lo hicieron por algunos rios y por algunos lugares lodosos. El Almirante mandó dar al Señor algunas cosas, y quedó él y toda su gente con gran contenta, miento, creyendo verdaderamente que habian venido, del cielo, y en ver los cristianos se tenian por bienaventurados.

Entretanto que aquellos iban, envió dos de los indios que consigo traía á las poblaciones que estaban por allí cerca del parage de los navios , y volvieron con un Señor á la nao con nuevas que en aquella isla española habia gran cantidad de oro …….., y que á ella lo venían á comprar de otras partes, y dijáronle que allí hallaría cuanto quisiese. Vinieron otros que confirmaban haber en ella mucho oro, ………….y mostrábanle la manera que se tenia en cogello.

Todo aquello entendía el Almirante con pena; pero todavía tenia por cierto que en aquellas partes habia grandísima cantidad dello, y que hallando el lugar donde se saca habrá gran barato dello, y según imaginaba que por no nada. Y torna á decir que cree que debe haber mucho, porque en tres dias que habia questabd en aquel puerto habia habido buenos pedazos de oro ………, y no puede creer que -allí lo traigan de otra tierra. Nuestro Señor que tiene en las manos todas las cosas vea de me remediar y dar como fuere su servicio : estas son palabras del Almirante.

Juzgaba que habían venido cinco Señores, hijos de Señores, con toda su casa, mugeres y niños á ver los cristianos. A todos mandaba dar el Almirante , porque todo, diz, que era bien empleado, y dice: “Nuestro Señor me aderece, por su piedad, que halle este oro………, digo su mina, que hartos tengo aquí que dicen que la saben” estas son sus palabras.

Finalmente, el Cacique vino á ellos y se ayuntaron,en la plaza que estaba muy barrida, todo el pueblo , que había mas de dos mil hombres. Este; Rey hizo mucha honra á la gente de los navios, y ios populares cada uno les traía algo de comer y de beber. Después el Rey dio á cada uno unos paños de algodón que visten las mugeres y papagallos para el Almirante y ciertos pedazos de oro………. daban también los populares de los

Antes de salido el sol levantó las anclas con el viento terral. Entre lo* muchos indios que ayer habían venido á la nao, que les habían dado señales de haber en aquella isla oro, ……….y nombrado los lugares donde lo cogían, vido uno parece que mas dispuesto y aficionado, ó que con mas alegría le hablaba, y halagólo rogándole que se fuese con él á mostralle las minas del oro………… este trujo otro compañero ó pariente consigo, los cuales entre los otros lugares que nombraban donde se cogía el oro……….. dijeron de Cipango, al cual ellos llaman Civao, y allí afirman que hay gran cantidad de oro,……………. y quel Cacique trae las banderas de oro………… de martillo, salvo que está muy lejos al Leste.

En tanto quel Almirante estaba hablando con él, vino otra canoa de otro lugar que traia ciertos pedazos de oro,………. los cuales quería dar por un cascabel, porque otra cosa tanto no deseaban como cascabeles. Que aun no llega la canoa á bordo cuando llamaban y mostraban los pedazos de oro,…………. diciendo chuq chuq por cascabeles, que están en puntos de se tomar locos por ellos.

Después de haber visto esto, y partiéndose estas canoas que eran de los otros lugares, llamaron al Almirante y le rogaron que les mandase guardar un cascabel hasta otro dia, por quel traería cuatro pedazos de oro………….. tan grandes como la mano. Holgó el Almirante de oir esto, y después un marinero que venia de tierra dijo al Almirante que era cosa de maravilla las piezas de oro ………………..que los cristianos questaban en tierra res- gataban por no nada; por una agujeta daban pedazos que serian mas de dos castellanos, y que entonces no era nada al respecto de lo que seria dende á un mes.

El Rey se holgó mucho con ver al Almirante alegre, y entendió que deseaba mucho oro,………….. y di jóle por señas que el sabia cerca de allí adonde habia dello muy mucho en grande suma, y questuviese de buen corazón que el daria cuanto oro……….. quisiese, y dello diz que le daba razón, y en especial que lo habia en Cipango, á que ellos llamaban d'vao, en tanto grado que ellos no lo tienen en nada, y quel lo traeria allí, aunque también en aquella isla Es- faúola, á quien llaman Bohío, y en aquella provincia Caribata lo habia mucho mas

Después que acabaron de comer llevó á la playa al Almirante, y el Almirante envió por un arco turquesco y un manojo de flechas, y el Almirante hizo tirar á un hombre de su compañía, que sabia dello; y el Señor, como no sepa que sean armas, porque no las tienen ni las usan, le pareció gran cosa; aunque diz quel comienzo fue sobre habla de los de Caniba, quellos llaman Caribes, que los vienen á tomar, y traen arcos y flechas sin hierro, que en todas aquellas tierras no habia memoria del, y de acero ni de otro metal, salvo de oro…………. y de cobre, aunque cobre no habia visto sino poco el Almirante.

Trujeron al Almirante una gran carátula, que tenia grandes pedazos de oro………. en las orejas y en los ojos y en otras partes, U cual le dio con otras joyas de oro……….. quel mismo Rey habia puesto al Almirante en la cabeza y al pescuezo; y á otros cristianos que con el estaban dio también muchas.

Mas es razón que se haga esta torre, y se esté como se ha de estar, estando tan lejos de vuestras Altezas; y porque conozcan el ingenio de la gente de vuestras Altezas, y lo que pueden hacer, porque con amor y temor le obedezcan; y así ter- nan tablas para hacer toda la fortaleza dellas, y mantenimientos de pan y vino para mas de un año, y simientes para sembrar, y la barca de la nao, y un calafate, y un carpintero, y un lombardero, y un tonelero, y muchos entre ellos hombres que desean mucho, por servicio de vuestras Altezas y me hacer placer, de saber de la mina adonde se coge el oro. ………

Concluye el Almirante diciendo que de todo lo que en la nao había no se perdió una agujeta, ni tabla ni clavo, porque ella quedó sana como cuando partió, salvo que se cortó y rajó algo para sacar la vasija y todas las mercaderías, y pusiéronlas todas en tierra y bien guardadas, como está dicho; y dice que espera en Dios que á la vuelta que él entendía hacer de Castilla, habia de hallar un tonel de oro…………. que habrían resgatado los que habia de dejar, y que habrían hallado la mina del oro,……….. y la especería, y aquello en tanta cantidad que los Reyes antes de tres años emprendiesen y aderezasen para ir á conquistar la casa santa, que así (dice él)protesté á vuestras Altezas que toda la ganancia desta mi empresa se gastase en la conquista de Jerusalen, y vuestras Altezas se rieron y dijeron que les placía, y que sin esto tenían aquella gana. Estas son palabras del Almirante.

En saliendo el sol vino á la carabela el Rey de aquella tierra, y dijo al Almirante que habia enviado por oro,…………. y que lo quería cobrir todo de oro ………………antes que se fuese, antes le rogaba que no se fuese ; y comieron con el Almirante el Rey é un hermano suyo, y otro su pariente muy privado, los cuales dos le dijeron que querían ir á Castilla con él.

En ella le tenían aparejado un estrado de camisas de palma, donde le hicieron asentar. Después el hermano envió un escudero suyo á decir al Rey que el Almirante estaba allí, como quel Rey no sabia que era venido, puesto quel Almirante creía que lo disimulaba por hacelle mucha mas honra. Como el escu- dero se lo dijo dio el Cacique, diz, que á correr para el Almirante, y púsole al pescuezo una gran plasta de oro ……………..que traía en la mano. Estuvo allí con él hasta la tarde deliberando lo que habia de hacer.

En saliendo el sol vino á la carabela un sobrino del Rey muy mozo, y de buea entendimiento y buenos hígados (como dice el Almirante); y como siempre trabajase por saber á donde se cogía el oro, …………….preguntaba á cada uno, porque por señas ya entendía algo, y así aquel mancebo le dijo que á cuatro jornadas habia una isla al Leste que se llamaba Guarionex, y otras que se llamaban Macarix y Mayonic y Fuma y Cibao y Coroay, en las cuales habia infinito oro,…………. los cuales nombres escribió el Almirante y supo esto que le habia dicho un hermano del Rey, é riñó con él, según el Almirante entendió.

También otras veces habia el Almirante entendido que el Rey trabajaba porque no entendiese donde nascia y se cogía el oro, …………….porque no lo fuese á resgatar ó comprar á otra parte. Mas es tanto y en tantos lugares y en esta mesma isla española (dice el Almirante) que es maravilla. Siendo ya de noche le envió el Rey una gran carátula de oro,……………….. y envióle á pedir un bacín de agua manos y un jarro : creyo el Almirante que lo pedia para mandar hacer otro, y así se lo envió.
Quedó muy alegre y muy contento, y dos de aquellos Reyes, que estaban con él, vinieron á donde el Almirante estaba con el y trujeron al Almirante dos grandes plastas de oro ……….., cada uno la suya.

El Rey de aquella tierra, diz, que había enviado muchas canoas por oro………….. Vino la canoa que fue á saber de la Pinta y el marinero, y no la hallaron. Dijo aquel marinero que veinte leguas de allí habían visto un Rey que traía en la cabeza dos grandes plastas de oro…………, y luego que los indios de la canoa le hablaron se las quitó, y vi- do también mucho oro …………..á otras personas. Creyó el Almirante quel Rey-Guacanagari debía de haber prohibido á todos que no vendiesen oro………….. á los cristianos, porque pasase todo por su mano. Mas el había sabido los lugares, como dijo antier, donde lo habia en tanta cantidad que no lo tenían en precio.
También la especería que (como dice el Almirante) es mucha y mas vale que pimienta y manegueta. Dejaba encomendados á los que allí quería dejar que hubiesen cuanta pudiesen.

Mostró mucho amor el Cacique al Almirante , y gran sentimiento en su partida , mayormente cuando le vido ir á embarcarse. Dijo al Almirante un privado de aquel Rey, que habia mandado hacer una estatua de oro …………..puro tan grande como el mismo Almirante, y que dende á diez, dias la habian de traer. Embarcóse el Almirante con propósito de se partir luego, mas el viento no le dio lugar.

Dejóles todas las mercaderías que los Reyes mandaron comprar para los resgates que eran muchas, para que las trocasen y resgatasen por oro,………….. con todo lo que traía la nao. Dejóles también pan vizcocho para un año y vino y mucha artillería, y la barca de la nao para que ellos, como marineros que eran los mas, fuesen cuando viesen que con venia á descubrir la mina del oro, …………porque á la vuelta que volviese el Almirante hallase mucho oro, ……………….y lugar donde se asentase una villa, porque aquel no era puerto á su voluntad : mayormente quel oro…………… que allí traían venia, diz, que del Leste, y cuanto mas fuesen al Leste tanto estaban cercanos de España.

Dijo que si él tuviera consigo la carabela Pinta tuviera por cierto de llevar un tonel de oro,…………….. porque osara seguir las costas de estas islas, lo que no osaba hacer por ser solo, porque no le acaeciese algún inconveniente , y se impidiese su vuelta á Castilla y la noticia que debia dar á los Reyes de todas las cosas que habia hallado.

Da el Almirante aviso que el que hobiere de ir á la Villa de la Navidad, que cog- nosciere á Monte-Cristi, debe meterse en la mar dos leguas &c.; pero porque ya se sabe la tierra y mas por allí no se pone aquí. Concluye que Cipango estaba en aquella isla, y que hay mucho oro……….. y especería y almaciga y ruibarbo.

Vino Martin Alonso Pinzón á la carabela Niña , donde iba el Almirante , á se escusar diciendo que se habia partido del contra su voluntad, dando razones para ello; pero el Almirante dice que eran falsas todas, y que con mucha soberbia y codicia se habia apartado aquella noche que se apartó del, y que no sabia (dice el Almirante) de donde le hobiesen venido las soberbias y deshonestidad que habia usado con él aquel viage, las cuales quiso el Almirante disimular por no dar lugar á las malas obras de satanás que deseaba impedir aquel viage como hasta entonces habia hecho, sino que por dicho de un indio de los quel Almirante le habia encomendado con otros que lleva en su carabela, el cual le habia dicho que en una isla que se llamaba Ba- neque habia mucho oro, …………y como tenia el navio sotil y ligero se quiso apartar y ir por sí dejando al Almirante.

Después que Martin Alonso fue á la Isla Baneque diz que no halló nada de oro……….. , y se vino á la costa de la Española por información de otros indios que le dijeron haber en aquella Isla Española, que las indios llamaban Bohío, mucha cantidad de oro ……………..y muchas minas, y por esta causa llegó cerca de la Villa de la Navidad, obra de quince leguas , y había entonces mas de veinte dias, por lo cual parece que fueron verdad las nuevas que los indios daban, por las cuales envió el Rey Guacanagari la canoa , y el Almirante el marinero y debía de ser ida cuando la canoa llegó. Y dice aquí el Almirante que resgató la carabela mucho oro,…………. que por un cabo de agujeta le daban buenos pedazos de oro…………… del tamaño de dos dedos, y á veces como la mano, y llevaba el Martin Alonso la mitad, y la otra mitad se repartia por la gente. Añade el Almirante diciendo á los Reyes; “Asi que señores Príncipes que yo conozco que milagrosamente mandó quedar allí aquelia nao nuestro Señor, porqués el mejor lugar de toda la isla para hacer el asiento y mas á cerca de las minas del oro…………" También diz que supo que detras de la Isla Juana , de la parte del Sur, hay otra isla grande T en que hay muy mayor cantidad de oro …………….que en esta, en tanto grado que cogían los pedazos mayores que habas, y en la Isla Española se cogían los pedazos de oro……………. de las minas como granos de trigo.

Entró en la barca y fue al rio, que es allí junto 2 hacia el Sursudoeste del Monte Cristi una grande legua, donde iban los marineros á tomar agua para el navio, y halló que el arena de la boca del rio, el cual es muy grande y hondo, era diz que toda llena de oro,………….. y en tanto grado que era maravilla, puesto que era muy menudo.

Y porque la mar era llena y entraba el agua salada con la dulce , mandó subir con la barca el rio arriba un tiro de piedra: hincheron los barriles desde la barca, y volviéndose á la carabela hallaban metidos por los aros de los barriles pedacitos de oro,…………….. y lo mismo en los aros de la pipa. Puso por nombre el Almirante al rio el Rio del Oro………… , el cual de dentro pasada la entrada muy hondo , aunque la entrada es baja y la boca muy ancha, y del á la villa de la Navidad diez y siete leguas".

Entremedias hay otros muchos ríos grandes; en especial tres, los cuales creia que debian tener mucho mas oro ………………que aquel, porque son mas grandes puesto queste es cuasi tan grande como Guadalquivir por Córdoba; y del los á las minas del oro……………. no hay veinte leguas . Dice mas el Almirante, que no quiso tomar de la dicha arena que tenia tanto oro,…………. pues sus Altezas lo tenían todo en casa y á la puerta de su villa de la Navidad , sino venirse á mas andar por llevalles las nuevas y por quitarse de la mala compañía que tenia, y que siempre había dicho que era gente desmandada.

El día pasado, cuando el Almirante iba al Rio del Oro, ……………dijo que vído tres serenas que salieron bien alto de la mar, pero no eran tan hermosas como las pintan T, que en alguna manera tenían forma de hombre en la cara.
Para entrar dentro tiene un banco, que no tiene sino dos brazas de agua y muy angosto: dentro es buen puerto cerrado, sino que tiene mucha bruma, y della iba la carabela Pinta, donde jba Martin Alonso, muy maltratada, porque diz que estuvo allí resgatando diez y seis dias, donde resgataron mucho oro,……………. que era lo que deseaba Martin Alonso.

El cual, después que supo de los indios quel Almirante estaba en Ja costa de la misma Isla Española, y que no lo podia errar, se vino para él. Y diz que quisiera que toda Ja gente del navio jurara que no habían estado allí sino seis dias. Mas diz que era cosa tan pública su maldad que no pedia encobrir. El cual, dice el Almirante, tenia hechas leyes que fuese para él la,mitad del oro ………………que se iresgatase ó se hobiese. Y cuando hobo de partirse de allí íomó cuatro hombres indios y dos mozas por fuerza, á los cuales el Almirante mandó dar de vestir y tornar en tierra que se fuesen á sus casas; “ lo puai (dice) servieio de vuestras Altezas, porque hombres y mugeres son todos de -vuestras Altezas, así desta isiet eh especial como de las otras. Mas aquí donde tienen ya asiento vuestras Altezas se debe hacer honra y favor á los pueblos, pues que en esta isla'hay tanto oro………….. y butnas tierras y especería.” después hay una sierra, que va de Leste á Cueste , muy grande y muy hermosa; y al pie del monte hay un puerto muy bueno, y en la entravla tiene catorce brazas, y este monte es muy alto y hermoso, y todo esto es poblado mucho, y creia el Almirante debía haber buenos rios y mucho oro…………..

Juzgó el Almirante que debia de ser de los Caribes 3 que comen los hombres, y que aquel golfo que ayer habia visto, que hacia apartamiento de tierra, y que seria ibla por sí. Preguntóle por los Caribes, y señalóle al Leste, cerca de allí, la cual diz que ayer vio el Almirante antes que entrase en aquella bahía, y djjole el indio que en ella habia muy mucho oro……………, señalándole Ja popa de la carabela, que era bien grande, y que pedazos habia tan grandes. Llamaba al oro ………….tuob y no entendia por caona, como le llaman en la primera parte de la isla, ni por nozay como lo nombran en S. Salvador y .en las otras islas: al alambre ó á un oro………….. bajo llaman en la española tuob. De la «isla de Matinino dijo aquel indio que era toda poblada de mugeres sin hombres, y que en ella hay muy mucho tuob, que es oro……… ó alambre, y que es mas al Leste de Carib. También dijo de la isla de Goanin adonde hay mucho Oro…………...

Mandó dar al indio de comer, y dióle pedazos de paño verde y colorado, y cuentezuelas de vidro, á que ellos son muy aficionados, y tornóle á enviar á tierra, y díjole que trújese oro ………………si lo había, lo cual creía por algunas cositas suyas quel traia.

Este Rey, con tres de los suyos, entraron en la barca y vinieron á la carabela. Mandóles el Almirante dar de comer vizcocho y miel, y dióle un bonete colorado y cuentas, y un pedazo de paño colorado, y á los otros también pedazos de paño, el cual dijo que traería mañana una carátula de oro,……………….afirmando que allí habia mucho, y en Carib y en Matinino. Después los envió á tierra bien contentos.

Sus árboles, pastos y frutos se diferencian mucho de los que produce la isla Juana; pero abunda ademas de diversos géneros de aromas, de oro ……………….y de metales. Los habitantes de uno y otro sexo, así en la Española como en las otras islas que vi y de que tengo noticia, andan siempre desnudos como nacieron, á excepción de algunas mugeres que cubren su desnudez con alguna hoja verde ó algodón, ó con algún velo de seda que ellas fabrican para este objeto.

Ha sucedido que un marinero haya adquirido por una correa ó cuerda tanto oro ……………….cuanto es el valor de tres sueldos de oro,………………. y otros mas ó menos cantidad por otras cosas de menos precio, especialmente por blancas nuevas ó nuevamente acuñadas, ó ciertas monedas de oro …………….por las cuales daban cuanto les pedia el vendedor; esto es, onza y media y dos de oro,…………. ó treinta y cuarenta libras de algodón que ya ellos conocían. Asimismo compraban como idiotas, por algodón y oro………….. trozos ó fragmentos de arcos, de vasijas, de botellas y de tinajas: lo que prohibí por ser injusto, y les di muchos utensilios bellos y preciosos que había llevado conmigo, sin exigir recompensa para atraérmelos con mas facilidad , para que reciban la fe de Jesucristo, y para que estén mas dispuestos é inclinados al amor y obediencia al Rey, á la Reina, á nuestros Príncipes y á todos los españoles, y para que cuiden buscar, reunir y entregarnos lo que abunda e ellos y nosotros necesitamos absolutamente

Después que se habian tornado aquella tarde traían carátulas de oro………….. que Guacamarí enviaba en presente; la una para el Almirante é la otra para un Capitán quel otro viage habia ido con él. El Almirante mandó catar todo el sitio donde los Cristianos estaban fortalecidos porquel los había mandado que desque toviesen alguna cantidad de oro …………… que lo enterrasen.

Aquel dia venimos por donde estaba la villa, y cuando llegamos hallamos muchos indios que se habían asegurado y estaban rescatando oro ……………tenian rescatado fasta un marco: hallamos que habian mostrado donde estaban muertos once cristianos, cubiertos ya de la yerba que habia crecido sobre ellos, é todos hablaban por una boca que Caonabó é Mayreni los habian muerto; pero con todo eso asomaban queja que los Cristianos uno tenia tres mugeres, otro cuatro, donde creemos quel mal que les vino fue de zelos.

Otro dia de mañana, porque en todo aquello no habia logar dispuesto para nosotros poder hacer asiento, acordó el Almirante fuese una carabela á una parte para mirar lugar conveniente, é algunos que fuimos con él fuimos á otra parte, á do hallamos un puerto muy seguro é muy gentil disposición de tierra para habitar, pero porque estaba lejos de donde nos deseábamos que estaba la mina de oro,…………. no acordó el Almirante de poblar sino en otra parte que fuese mas cierta si se hallase conveniente disposición.

Pablaron con él preguntándole por los Cristianos: respondió concertando con la mesma razón de los otros, que era que Caonabó é Mayreni los habian muerto, é que á él habian ferido en un muslo, el cual mostró ligado; los que entonces lo vieron ansí les pareció que era verdad como él lo dijo: al tiempo del despedirse dio á cada uno dellos una joya de oro,………….. á cada uno como le pareció que lo merescia. Éste oro……………. facían en fojas muy delgadas, porque lo quieren para facer carátulas é para poderse asentar en betún que ellos facen , si así no fuese no se asentaría.

Allí fue el Almirante á tierra é toda la gente de pro con él, tan ataviados que en una cibdad pren- cipal parecieran bien: llevó algunas cosas para le presentar porque ya habia recibido del alguna cantidad de oro,…………… é era razón le respondiese con la obra é voluntad quel habia mostrado. El dicho Guacamarí ansí mismo tenia aparejado para hacerle presente.

Cuando llegamos hallárnosle echado en su cama, como ellos lo usan, colgado en el aire, fecha una cama de algodón como de red; no se levantó, salvo dende la cama hizo el semblante de corte* sia como él mejor sopo, mostró mucho sentimiento con lágrimas en los ojos por la muerte de los Cristianos, é comenzó á hablar en ello mostrando, como mejor podía, como unos murieron de dolencia, é como otros se habían ido á Caonabó á buscar la mina del oro……………….. que allí los habían muerto, é los otros que se los habían venido á matar allí en su villa.

A lo que parecían los cuerpos de los muertos no habia dos meses que habia acaecido. Esa hora el presentó al Almirante ocho marcos y medio de oro,……………… é cinco ó seiscientos labrados de pedrería de diversos colores, é un bonete de la misma pedrería, lo cual me parece deben tener ellos en mucho. En el bonete estaba un joyel, lo cual le dio en mucha veneración. Pareceme que tienen en mas el cobre quel oro………………..

Después de una vez haber determinado el Almirante de dejar el descobrir las minas fasta primero enviar los navios que se habían de partir á Castilla, por la mucha enfermedad que había seido en la gente, acordó de enviar dos cuadrillas con dos Capitanes, el uno á Cibao y el otro á Niti, donde está Caonabó, de que ya he dicho, los cuales fueron é vinieron el uno á veinte días de Enero, é el otro á veinte é uno: el que fue á Cibao halló oro………….. en tantas partes que no lo osa hombre decir , que de verdad en mas de cincuenta arroyos é ríos hallaban oro,…………… é fuera de los ríos por tierra; de manera que en toda aquella provincia dice que do quiera que lo quieran buscar lo hallarán.

Trajo muestra de muchas partes como en la arena de los ríos é en las hontizuelas, que están sobre tierra, créese que cabaudo, como sabemos hacer, se hallará en mayores pedazos, porque los indios no saben cabar ni tienen con que puedan cabar de un palmo arriba. El otro que fue á Niti trajo también nueva de mucho oro ………………..en tres ó cuatro partes; ansi mesmo trajo la muestra de lio. Ansi que de cierto los Reyes nuestros Señores desde agora se pueden tener por los mas prósperos é mas ricos Príncipes del mundo, porque tal cosa hasta agora no se ha visto ni leído de ninguno en el mundo, porque verdaderamente á otro camino que los navios vuelvan pueden llevar tanta cantidad de oro ……………que se puedan maravillar cualesquiera que lo supieren.

Como quiera que por las cartas que á sus Altezas escribo y aun el Padre Fray Buil y el Tesorero, podrán comprender todo lo que acá después de nuestra llegada se fizo, y esto harto por menudo y extensamente; con todo diréis á sus Altezas de mi parte, que á Dios ha placido darme tal gracia para en su servicio, que hasta aquí no hallo yo menos ni se ha hallado en cosa alguna de lo que yo escribí y dije, y afirme á sus Altezas en los dias pasados, antes por gracia de Dios espero que aun muy mas claramente y muy presto por la obra parecerá, porque las cosas de especería en solas las orillas de la mar, sin haber entrado dentro en la tierra, se halla tal rastro é principios della , que es razón que se esperen muy mejores fines, y esto mismo en las minas del oro, ……….porque con solos dos que fueron á descubrir cada uno por su parte, sin detenerse allá porque era poca gente, se han descubierto tantos rios tan poblados de oro,…………….. que cualquier de los que lo vieron é cogieron, solamente con las manos por muestra, vinieron tan alegres, y dicen tantas cosas de la abundancia dello, que yo tengo empacho de las decir y escribir á sus Altezas; pero porque allá va Gorbalan, que fue uno de los descubridores, el dirá lo que vio, aunque acá queda otro que llaman Hojeda, criado del Duque de Medinaceli, muy discreto mozo y de muy gran recabdo, que sin duda y aun sin comparación, descubrió mucho mas, según el memorial de los rios que él trajo, diciendo que en cada uno de ellos hay cosa de no creella ; por lo cual sus Altezas pueden dar gracias á Dios.

Diréis á sus Altezas, como quier que ya se les escribe, que yo deseaba mucho en esta armada poderles enviar mayor cuantidad de oro……………… del que acá se espera poder coger, si la gente que acá está nuestra , la mayor parte súbitamente no cayera doliente ; pero porque ya esta armada non se podía detener acá mas, siquiera por la costa grande que hace, siquiera porque el tiempo es este propio para ir y poder volver los que han de traer acá las cosas que aquí hacen mucha mengua, porque si tardasen de irse de aquí non podrían volverse para Mayo los que han de volver, y allende desto si con los sanos que acá se hallan, así en mar como en tierra en la población, yo quisiera emprender de ir á las minas ó rios agora , había muchas dificultades é aun peligros, porque de aquí á veinte y tres ó veinte y cuatro leguas, en donde hay puertos é ríos para pasar y para tan largo camino, y para estar allá al tiempo que seria menester para coger el oro, ……………….habia menester llevar muchos mantenimientos , los cuales non podrían llevar á cuestas, ni hay bestias acá que á esto pudiesen suplir, ni los caminos é pasos non están tan aparejados, como quier que se han comenzado á adobar para que se pediesen pasar

Como habernos visto en los que fueron por tierra á descobrir que los mas cayeron dolientes después de vueltos, y aun algunos se hobieron de volver del camino , era también razón de temer que otro tal contecie- se á los que agora irían destos sanos que se hallan, y seguirse hian dos peligros de allí, el uno de adolecer allá en la misma obra do no hay casa ni reparo alguno de aquel Cacique que llaman Caonabó, que es hombre , según relación de todos, muy malo y muy mas atrevido, el cual viéndonos allá así desbaratados y dolientes , podría emprender lo que non osaría si fuésemos sanos: y con esto mismo se allega otra dificultad de traer acá lo que llegásemos de oro, ………………..porque ó habíamos de traer poco y ir y venir cada día, y meterse en el riesgo de las dolencias, ó se habia de enviar con alguna parte de la gente con el mismo peligro de perderlo.

Deste oro………….. tenia yo apartado ciertas muestras, granos muy gruesos como huevos como de ánsar, de gallina y de pollas, y de otras muchas fechuras, que algunas personas tenían cogido en breve espacio, con que se alegrasen sus Altezas, y por ello comprendiesen el negocio con una cantidad de piedras grandes llenas de oro……………. Este fue el primero á se dar con malicia, porque sus Altezas no tuviesen este negocio en algo fasta quel tenga fecho el nido de que se da buena priesa. El oro…………… que está por fundir mengua al fuego: una cadena que pe- saria fasta veinte marcos nunca se ha visto. Yo he sido muy agraviado en esto del oro……….. mas aun que de las perlas , porque no las he traído á sus Altezas.
El Comendador en todo lo que le pareció que me dañaría luego fue puesto en obra. Ya dije, con seiscientos mil maravedises pagara á todos sin robar á nadie y había mas de cuatro cuentos de diezmos y alguacilazgo sin tocar en el oro……………. Hizo unas larguezas que son de risa, bien que creo que encomenzó en sí la primera parte: allá lo sabrán sus Altezas cuando le mandaren tomar cuenta, en especial si yo estuviese á ella.

Del oro ………….y perlas ya está abierta la puerta y cantidad de todo, piedras preciosas y especería , y de otras mil cosas se pueden esperar firmemente ; y nunca mas mal me viniese como con el nombre de Nuestro Señor le daría el primer viage, así como diera la negociación del Arabia feliz fasta la Meca, como yo escribí á sus Altezas con Antonio de Torres en la respuesta de la repartición del mar é tierra con los Portogueses: y después viniera á lo de polo ártico, así como lo dije y di por escripto en el monesterio de la Mejorada.

Las nuevas del oro ……………que yo dije que daría son que día de Navi- vidad, estando yo muy afligido guerreado de los malos Cristianos y de Indios, en términos de dejar todo y escapar si pudiese la vida; me consoló nuestro Señor milagrosamente y dijo: ” esfuerza, no desmayes ni temas: yo froveeré en todo; los siete años del término del oro…………… no son pasados, y en ello y en lo otro te daré remedio “ — Ese día supe que había ochenta leguas de tierra, y en todo cabo dellas minas; el parecer agora es que sea toda una. Algunos han cogido ciento y veinte castellanos en un dia, otros noventa, y se ha llegado fasta docientos y cincuenta. De cincuenta fasta setenta, y otros muchos de veinte fasta cincuenta, es tenido por buen jornal y muchos lo continuaban: el común es seis fasta doce, y quien de aquí abaja no es contento.

Parece también que estas minas son como las otras que responden en los días igualmente; las minas son nuevas y los cogedores.
Todo ponían en una balanza, así como nos cuenta la Santa Escriptura que será el bien con el mal en el dia del juicio. Si todavía mandan que otro me juzgue, lo cual no espero, y que sea por pesquisa de las Indias, humilmente les suplico que envien allá dos personas de consciencia y honrados á mi costa, los cuales fallaran de ligero agora que se halla el oro ……………..cinco marcos en cuatro horas, con esto é sin ello es muy necesario que lo provean.

Sábado siguiente vieron tierra. Fue de una isla la primera tierra que descubrió: es pequeña bojará veinte leguas, no tiene cosa de provecho: mostráronles á los indios oro…………. en grano é perlas; maravilláronse de vello, é demandábanlo: es gente de guerra, son flecheros, son hombres de buena estatura.
De aquí pasó adelante, é como iba requiriendo puertos é bahías, pensando hallar el estrecho, llegó á una muy gran bahía, el nombre de esta tierra se dice Cerabaro aquí se falló la primera muestra de oro ………….ñno que traía un indio una como patena en los pechos, é se resgató: aquí se tomaron indios para informarse donde habia aquel oro………….. é donde se traía, de aquí comenzó á ir resgatando por toda la costa.

Pasó desta bahía y fue á un rio que se nombra Guyga, do salieron á la ribera muchos indios armados con sus lanzas é flechas, é algunos dellos con espejos de oro………….. puestos en los pechos: es esta gente de manera que después de habido nuestro resgate luego lo aborrecían que parescian bien tener en mas sus joyas que las nuestras: es esta tierra á la costa de la mar fragosa, de arboledas muy espesas; ninguna población está á la costa, salvo dos ó tres leguas la tierra adentro, é no pueden ir dende la mar á las poblaciones por tierra, sino por los rios en sus canoas.

De aquí pasó adelante á otra provincia que se dice Cobraba, y por estonces, á causa de no haber puerto, no se cató mas de tomar un indio para lengua : pasó á la ida por toda esta costa de Veragua sin saber el secreto, salvo seguir adelante á descubrir mas tierra, y después que de aquí pasó iba paresciendo menos oro…………
Fue lo postrero que descubrió una tierra do falló un puerto muy pequeño que puso nombre el Puerto del Retrete, y aquí no traían los indios sino unos sarcillos de oro ……………bajo: ya por aquí parescian muchas muestras de la costumbre é uso de los indios de la tierra de las perlas, y en algunas cartas de navegar de algunos de los marineros juntaba esta tierra con la que habia descubierto Hojeda y Bastidas, que es la costa de las perlas: será en suma la tierra que agora descubrió trecientas é cincuenta leguas.

De aquí deste puerto dio la vuelta á la tierra que atrás quedaba por información del indio que traía por lengua, que adelante no había mas oro,…………. sino que las minas quedaban en la tierra de Veragua: llegó al rio de Veragua, no hobo entrada para los navios, hallóse cerca otro rio que se dice Yebra , aquí fizo meter los navios á mucho peligro, martes diez días de Enero de quinientos tres años entraron los navios en este rio; es en la misma tierra de Veragua.

Luego se informó el Almirante del Cacique á do estaban las minas: de muy buena voluntad lo dijo, é así lo fizo que envió dos fijos suyos con los cristianos á que nos enseñasen las minas: mostraba mucha voluntad á los cristianos : dende en veinte y seis días que los navios estaban dentro en este rio se descubrieron las minas, están del puerto do nombran Santa María de Belén hasta ellas ocho leguas: es tierra trabajosa así de montaña como de muchos ríos, que rio hay que se pasa treinta é nueve veces : hallamos muchas minas afondadas de los mismos indios fondura de medio estado: son muy diestros en el sacar del oro ……………: fuemos setenta é cinco hombres á ellas, é en obra de un dia sacamos dos ó tres castellanos sin aparejo ninguno, sino de las mismas minas que los indios tenían fechas, es el oro ……………….muy menudo : no volvimos mas á ellas: lo que mas se anduvo por la tierra dentro fueron diez leguas : no se supo mas secreto de decir que dentro la tierra habia mayores poblaciones, y por ser gente de poca verdad no quiso el Almirante que fuese gente á vella; y como luego mandó prender al Cacique do se le fizo mucho daño que le quemaron su población, que era la mejor que habia en la costa é de mejores casas

Llegué á tierra de Cariay, adonde me detuve á remediar los navios y bastimentos, y dar aliento á la gente, que venia muy enferma. Yo, que, como dije, habia llegado muchas veces á la muerte, allí supe de las minas del oro……….. de la provincia de Ciamba, que yo buscaba. Dos indios me llevaron á Carambaru, adonde la gente anda desnuda y al cuello un espejo de oro,…………… mas no le querían vender n¡ dar á trueque.

Nombráronme muchos lugares en la costa de la mar, adonde decían que había oro………… y minas; el postrero era Veragua, y lejos de allí obra de veinte y cinco leguas: partí con intención de los tentar á todos, y llegado ya el medio supe que había minas á dos jornadas de andadura: acordé de ¡aviarlas á ver víspera de San Simón y Judas, que ha- bia de ser la partida: en esa noche se levantó tanta mar y viento, que fue necesario de correr hacia adonde él quiso; y el indio adalid de las minas siempre conmigo. En todos estos lugares, adonde yo habia estado, fallé verdad todo lo que yo habia oido: esto me certificó que es así de la provincia de Ciguare, que según ellos, es descrita nueve jornadas de andadura por tierra al Poniente: allí dicen que hay infinito oro,………… y que traen corales en las cabezas, manillas á los pies y á los brazos dello, y bien gordas; y del, sillas, arcas y mesas las guarnecen y enforran.

Parece que estas tierras están con Veragua, como Torto- sa con Fuenterabía, ó Pisa con Venecia. Cuando yo partí de Carambaru y llegué á esos lugares que dije, fallé la gente en aquel mismo uso, salvo que los espejos del oro:…………………. quien los tenia los daba por tres cascabeles de gabilan por el uno, bien que pesasen diez ó quince ducados de peso.

El oro…………….. cogen con otras artes, bien que todos son nada con los de los Cristianos.

A seis de Febrero, lloviendo, invié setenta hombres la tierra adentro; y á las cinco leguas fallaron muchas minas: los Indios que iban con ellos los llevaron á un cerro muy alto, y de allí les mostraron hacia toda parte cuanto los ojos alcanzaban, diciendo que en toda parte habia oro,………………. y que hacia el Poniente llegaban las minas veinte jornadas, y nombraban las villas y lugares, y adonde habia de ello mas ó menos.

Después supe yo que el Quibian que habia dado estos ludios, les había mandado que fuesen á mostrar las minas lejos y de otro su contrario; y que adentro de sn pueblo cogían, cuando el quería, un hombre en diez días una mozada de oro:………… los indios sus criados y testigos de esto traigo conmigo. Adonde él tiene el pueblo llegan las barcas. Volvió mi hermano con esa gente, y todos con oro …………………que habían cogido en cuatro horas que fue allá á la estada. La calidad es grande, porque ninguno de estos jamas habia visto minas, y los mas oro………………..

Dicen que en la tierra adentro hacia el Catayo las hay tejidas de oro………………. De todas estas tierras y de lo que hay en ellas, falta de lengua, |no se saben tan presto. Los pueblos, bien que sean espesos, cada uno tiene diferenciada lengua, yes en tanto que no se entienden los unos con los otros, mas que nos con los de Arabia. Yo creo que esto sea en esta gente salvage de la costa de la mar, mas no en la tierra dentro.

Cuando yo descubrí las Indias dije que eran el mayor señorío rico que hay en el mundo. Yo dije del oro,………………. perlas, piedras preciosas, especerías, con los tratos y ferias, y porque no pareció todo tan presto fui escandalizado. Este castigo me hace agora que no diga salvo lo que yo oigo de los naturales de la tierra. De una oso decir, porque hay tantos testigos, y es que yo vide en esta tierra de Veragua mayor señal de oro…………………. en dos dias primeros que en la Española en cuatro años, y que las tierras de la comarca no pueden ser mas fermosas, ni mas labradas, ni la gente mas cobarde, y buen puerto, y fermoso rio, y defensible al mundo. Todo esto es seguridad de los cristianos y certeza de señorío, con grande esperanza de honra y acrescentamiento de la religión cristiana; y el camino allí será tan breve como á la Española, porque ha de ser con viento.

Tan señores son vuestras Altezas de esto como de Jerez ó Toledo: sus navios que fueren allí van á su casa. De allí sacarán oro…………..en otras tierras, para haber de lo que hay en ellas, conviene que se lo lleven , ó se volverán vacíos; y en la tierra es necesario que fien sus personas de un salvage.— Del otro que yo dejo de decir, ya dije por qué me encerré: no digo así, ni que yo me afirme en el tres doble en todo lo que yo haya jamas dicho ni escrito, y que yo esto á la fuente.

Genoveses, Venecianos y toda gente que tenga perlas, piedras preciosas y otras cosas de valor, todos las llevan hasta el cabo del mundo para las trocar, convertir en oro ……………el oro…………. es excelentísimo: del oro………………. se hace tesoro …………, y con él, quien lo tiene, hace cuanto quiere en el mundo, y llega á que echa las animas al paraíso

Los señores de aquellas tierras de la comarca de Veragua cuando mueren entierran el oro……………. que tienen con el cuerpo, así lo dicen : á Salomón llevaron de un camino seiscientos y sesenta y seis quintales de oro ,……………… allende lo que llevaron los mercaderes y marineros, y allende lo que se pagó en Arabia.

De este oro……………… fizo doscientas lanzas y trescientos escudos, y fizo el tablado que habia de estar arriba dellas de oro ………………y adornado de piedras preciosas, y fizo otras muchas cosas de oro …………….., y vasos muchos y muy grandes y ricos de piedras preciosas. Josefo en su corónica de Antiquitatibus lo escribe.

En el Paralipomenon y en el libro de los Reyes se cuenta de esto. Josefo quiere que este oro……………… se hobiese en la Áurea…….. si así fuese digo que aquellas minas de la Áurea………. son unas y se convienen con estas de Veragua, que como yo dije arriba se alarga al Poniente veinte jornadas , y son en una distancia lejos del polo y de la línea. Salomón compró todo aquello, oro,…………… piedras y plata, é allí le pueden mandar á coger si les aplace.

David en su testamento dejó tres mil quintales de oro……………… de las Indias á Salomón para ayuda de edificar el templo, y según Josefo era el destas mismas tierras. Hierusalem y el monte Sion ha de ser reedificado por mano de cristianos: quien ha de ser, Dios por boca del Profeta en el décimo cuarto salmo lo dice. El Abad Joaquín dijo que este habia de salir de España. San Gerónimo á la santa muger le mostró el camino para ello. El Emperador del Catayo ha dias que mandó sabios que le enseñen en la fe de Cristo.

¿Quién será que se ofrezca á esto ? Si nuestro Señor me lleva á España, yo me obligo de llevarle, con el nombre de Dios, en salvo. Esta gente que vino conmigo han pasado increíbles peligros y trabajos. Suplico á V. A., porque son pobres, que les mande pagar luego, y les haga mercedes á cada uno según la calidad de la persona, que les certifico que á mi creer les traen las mejores nuevas que nunca fueron á España.

El oro …………………..que tiene el Quibian de y los otros de la comarca, bien que según información él sea mucho, no me paresció bien ni servicio de vuestras Altezas de se le tomar por via de robo: la buena orden evitará escándalo y mala fama, y hará que todo ello venga al tesoro,…………. que no quede un grano. Con un mes de buen tiempo yo acabara todo mi viage: por falta de los navios no porfié á esperarle para tornar á ello, y para toda cosa de su servicio espero en aquel que me hizo , y estaré bueno. Yo creo que V. A. se acordará que yo queria mandar hacer los navios de nueva manera: la brevedad del tiempo no dio lugar á ello, y cierto yo habia caido en lo que cumplía. Yo tengo en mas esta negociación y minas con esta escala y señorío, que todo lo otro que esta hecho en las Indias.

Después que yo, por voluntad divina, las hube puestas debajo de su Real y alto señorío, y en filo para haber grandísima renta , de improviso, esperando navios para venir á su alto conspecto con victoria y grandes nuevas del oro,…………… muy seguro y alegre, fui preso y echado con dos hermanos en un navio, cargados de fierros, desnudo en cuerpo, con muy mal tratamiento, sin ser llamado ni vencido por justicia: ¿quién creerá que un pobre extrangero se hobiese de alzar en tal lugar contra V. A. sin causa, ni sin brazo de otro Príncipe, y estando solo entre sus vasallos y naturales, y teniendo todos mis fijos en su Real Corte?


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Cristóvão Colombo, o Ouro de Ourique

#231682 | AIRMID | 10 jun 2009 05:34 | Em resposta a: #231667

Caro Confrade

Tenho que reconhecer, que a manipulação da opinião pública, é uma Arte.
Sinuosa. Súbtil. Desprovida de escrúpulos. Mas brilhante na sua perfídia.


Dom Miguel I, a quem os arautos das falsas liberdades, para quem Dom João II foi o Tirano, chamam O Absolutista, O Déspota, disse em 1832, no Palácio de Queluz:

"Voltai a vista para os formosos campos a que dera existência e representação no Mundo o arrojo de Colombo, e a constância dos que seguiram à sua atrevida empresa...."

Dom Miguel, Rei de Portugal, diz que foi Colombo e os que o seguiram , quem personificou "os formosos campos"- A Vitória de Ourique.

E ninguém estranhou, que o Rei de Portugal, dito Absolutista, colocasse nas mãos de um tecelão estrangeiro, a personificação da Glória de Ourique.

Espantoso!

Ninguém se deu ao trabalho de interpretar as palavras de Dom Miguel.
Ninguém!

Para a história, ficou a imagem de um Príncipe que usurpou o trono da sobrinha.
Sobrinha essa que por acaso, era estrangeira, tal como estrangeiro foi por opção o seu pai, D. Pedro, o Imperador do Brasil, quando ao declarar a Independência do Brasil, se assumiu brasileiro, e não mais Português.

Mas Dom Miguel, defendia a Indepência de Portugal, e infelizmente, há portugueses que ao longo dos séculos têm sido pródigos em vender a Pátria aos estrangeiros.

Não é fácil escapar ao Império Romano, e aos seus 3 Mil Anos de garantia.
Ainda hoje, multidões ficam fascinadas, com o Coliseu de Roma, onde o Império mandava assassinar todos os que se lhe opunham.

Os Portugueses ao longo da sua História têm-se tentado libertar. Mas a luta tem sido titânica.
Porque convenhamos, o Império vai-se adaptando ás circunstâncias.
Muda o nome, muda a forma, muda a côr, mas a tirania que constitui a sua essência, permanece inalterada.

Durante Séculos, assumiu a forma de Inquisição, no início do Século XIX modernizou-se, e numa tirada brilhante, só comparável à do imperador Constantino, quando comprou o Cristianismo, o Império diz-se Liberal.

Partidário das liberdades individuais e dos povos, parte do pressuposto de que o conhecimento da razão humana, e o direito à acção e realização individual e sem limites, é o melhor sistema para satisfazer os desejos e as necessidades da humanidade.

De uma pequena parte da humanidade, claro. Que o todo é demasiada gente, e tanta realização individual e sem limites dá azo a muito choque em cadeia, e a avultados prejuízos.

E foi assim, que travestidos de liberdade, e contra a tirania, e depois de nos reduzirem a matéria inerte sem uma réstea de espírito, que mais uma vez, castelhanos e franceses, invadiram Portugal.

Agora o Comandante francês chama-se Charles Napier, e o castelhano José Ramón Rodil e Campillo.

Invadem Portugal, por uma meritória causa claro! Vêm ajudar, "desinteressadamente", o Imperador do Brasil, a ocupar Portugal.

Dom Miguel, parte de Évora a 1 de Junho de 1834, rumo a Sines, o seu Porto de Despedida.

Com ele, parte Ourique, parte Colombo e todos os que o seguiram.

Em Portugal instala-se o Imperador do Brasil, um tecelão Ytaliano, um sistema político corrupto, e uma Constituição Vesga, a que chamam Liberal e Democrática, e que curiosamente, se inicia com a frase:

"Em nome da Santíssima e Indivisível Trindade"


Neste dia 10 de Junho de 2009, quero manifestar aqui a minha homenagem ao Imperador Constantino.
Ele merece. A Escola que criou, tem sido verdadeiramente brilhante.

Airmid

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RE: Cristóvão Colombo, o Ouro de Ourique

#231686 | Panonias | 10 jun 2009 12:24 | Em resposta a: #231682

Cara AIRMID


Neste dia 10 de Junho, comemorar Camões é também comemorar Os Lusíadas e o seu Herói. O mesmo Herói que Deus instituiu e o Augusto Rei Dom Miguel, tanto Adorava. Um Bem Misterioso, que tanto se podia chamar Cipião português ou Cristóvão Colombo.

Gemia a prole humana suplantada
Pelos embustes de Luzbel ferino;
Em Portugal o monstro luzbelino
Também teve o Nação agrilhoada:
A Rainha dos Céus Imaculada
Ao Mundo deu um Retentor Divino;
D'outra Rainha o Filho Peregrino
Os grilhões quebra da facção malvada:
Jesus Cristo e seu Pai obediente,
Sofrendo da Calunia mil revezes
Padece por salvar a ingrata gente;
É Dom Miguel Primeiro, duas vezes,
Pela Graça de Deus Omnipotente,
Livra do Cativeiro os Portugueses.


Para fazer o homem venturoso,
Não basta o bem da sã moralidade;
Não é isento o próprio virtuoso
Dos Golpes da mortal fragilidade.
Foi necessário hum Bem Misterioso,
Que elevasse a nossa Alma á Divindade:
Deus o instituiu, El-Rei o adora;
Da Redenção bem dita seja a hora.

Baixai do Céu Angélicas virtudes!
Vinde ensinar a Lusitana Grey
A formar hinos com celestes vozes,
Ao vosso Anjo, e ao nosso Rei.
Por baixo da Augusta Efígie:

O Mistério da Fé que veneramos,
Inefável, Divino, Incremento,
Recebe hoje de Ti tal incremento,
De Ti, ó Grande Rei, que respeitamos,
Que se nele as venturas recordamos
Contidas no Augusto Sacramento,
Nos cultos, que lhe Dás, novo portento
Da Tua gratidão nós adoramos.
Um Reinado feliz, qual Tu mereces,
Igual a Salomão em Paz, em Gloria,
Seja o prémio do Deus, que Reconheces.
Do ímpio, e do maçon Te dê vitória ,
(Eis quais são nossos votos, nossas preces)
Fazendo-Te Imortal na Luza Historia.


(O mesmo Herói dos Lusíadas, que muitos quiseram apagar da História)


Saudações fraternas


Zé Maria

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Obama recorda Dia de Portugal

#231732 | José-Manuel | 11 jun 2009 15:04 | Em resposta a: #231682

Estados Unidos
Obama recorda Dia de Portugal

por L.R.

Presidente dos Estados Unidos, no Dia de Portugal, recorda a ?longa e forte? amizade que une os dois países e felicita todos os que assinalam a ?herança e cultura? portuguesas.

“Os Estados Unidos e Portugal têm uma longa e forte amizade. Hoje, no ‘Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas”, as pessoas de origem portuguesa espalhadas pelo mundo assinalam a data da morte do maior poeta de Portugal, Luís Vaz de Camões”, afirmou o Presidente americano por ocasião do 10 de Junho.

E, em comunicado emitido pela Casa Branca, Barack Obama prosseguiu: “Camões, que viveu entre 1524 e 1580, é mais conhecido pelo seu poema épico, Os Lusíadas - um tributo à idade de oiro da exploração e das descobertas portuguesas.

Esta Nação [EUA] tem beneficiado grandemente da contribuição de inúmeros americanos de origem portuguesa. Neste Dia de Portugal, é com orgulho que envio os meus votos de felicidades a todos os que, neste momento, assinalam a herança e a cultura portuguesas”.
______________________________________________________________

Pessoalmente deixei de escutar o hino nacional, com esta historia da UE não faz sentido, mas recuso-me a aceitar o da alegria, e apesar de hino da UE e bandeira das estrelinhas amarelas serem obrigatórios à pouco tempo, eu continuo alérgico a tudo o que venha da UE.
Viva Portugal, viva o Povo Português.

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: Obama recorda Dia de Portugal

#231741 | josemariaferreira | 11 jun 2009 20:16 | Em resposta a: #231732

Caro José Manuel

"Pessoalmente deixei de escutar o hino nacional, com esta historia da UE não faz sentido, mas recuso-me a aceitar o da alegria, e apesar de hino da UE e bandeira das estrelinhas amarelas serem obrigatórios à pouco tempo, eu continuo alérgico a tudo o que venha da UE.
Viva Portugal, viva o Povo Português."


Temos os governantes que merecemos. Nem sabem a História de Portugal, nem sabem honrar a Pátria!!!



Incrível!

Inqualificável!



No telejornal das 20 horas de hoje, sábado, 19 de Janeiro de 2008, o chefe do Governo, José Sócrates, respondendo à pergunta de um jornalista sobre se na cimeira luso-espanhola fora discutida a questão de Olivença, disse: "Isso é folclore".

Este homem não revelou sentido de Estado. Nem está a defender a dignidade de Portugal.

Enquanto o governo espanhol não perde oportunidades de reivindicar a posse do rochedo de Gibraltar actualmente sob soberania do Reino Unido e o Reino de Marrocos persistentemente reclama da Espanha a devolução de Ceuta e Mellila, os governantes portugueses demitem-se do dever patriótico de exigirem da Espanha o retorno de Olivença ao seio da pátria portuguesa.

Infelizmente a atitude de cobardia face à Espanha tem sido constante. Desde governos monárquicos, passando pelos governantes da primeira república, governos de Salazar, até aos executivos que se sucederam desde 25 de Abril de 1974, todos se têm curvado, subservientes, perante os governantes espanhóis. É uma vergonha nacional. Uma desonra do Estado de Portugal.

Teria sido por esta cobardia dos dirigentes políticos nacionais que o generalíssimo Francisco Franco nutria um soberano desprezo pelos portugueses e que, mesmo na hora da morte, ousou classificar-nos de gente cobarde?

Quanto aos actuais governantes comprazem-se em se confessarem amigos dos seus homólogos espanhóis e se assumirem como simpatizantes do Iberismo.

Esta é uma situação de renúncia, de servilismo e desonra que nos deixa envergonhados perante nós mesmo e os outros povos.

Uma infelicidade que resulta de estarmos mergulhados na "austera, apagada e vil tristeza", citada pelo imortal poeta maior da nossa mui querida Língua.

Brasilino Godinho
http://monarquia.actifforum.com/geral-f2/olivenca-t78-40.htm

Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Obama recorda Dia de Portugal

#231760 | AIRMID | 12 jun 2009 02:43 | Em resposta a: #231741

Caro José Maria

Sobre Obama, registo sensibilizada, o inesperado reconhecimento.

Sobre Hinos:

Pessoalmente nunca deixaria de ouvir o Hino de Portugal, porque é o do meu País, e porque gosto muito dele.

Gosto de o ouvir, sobretudo quando aqueles por quem é tocado, também o cantam. Como aconteceu com a equipa de Basket. A emoção com que o cantaram, contagiou quem os ouviu. E sem terem ganho, foram eles os vencedores.

Detesto "Os Infants de la Patrie". Não gosto de francês! Paciência!

Mas gosto muito do Hino dos E.U.A.
Gosto da Letra, gosto da Música, e gosto do modo como os americanos sentem a sua Pátria.

Sobre Compositores:

Adoro Beethoven. Foi desde sempre um dos meus compositores preferidos.
Mas Sinfonia, foi, é, e sempre será, a 5ª . Nunca a 9ª.
Beethoven, é a 5ª Sinfonia!

Pelo que as Estrelas, são uma imitação. E o fundo Azul, uma usurpação.

Sobre Folclore:

Lamento, mas não gosto!
Tem aqueles agudos pífios, das vozes imaturas. Daquelas que começam num tom grave de aprendiz de barítono, e de repente desafinam e guincham uns agudos, de soprano de 5º, em fim de carreira.

Péssimo para os meus pobres ouvidos!

Sobre Sentido de Estado, Dignidade e Representatividade de uma Nação.

Não é, óbviamente, para quem quer.
É para quem Nasce!

Pelo que a República tacanha, mercantilista e arrogante, e terrivelmente saloia, só poderá usurpar, nunca Representar, e muito menos Dignificar.

O que nos leva a Cem Anos de Equívoco, e Trinta e Cinco de Circo Mediático.
E por conseguinte, à Cobardia.

E sobre Cobardia, já há tempos eu aqui perguntei, pelos Homens de Panoyas?

Os que escoltaram Dom Diogo em Palmela, e acompanharam Dom Miguel até Sines.

Por onde andam, os homens de Dona Vataça?
Como permitiram que lhes roubassem Olivença? A Olivença, de Dona Vataça de Lescaris.

E, nestes tempos de ignomínia, pergunto ainda:

Isso, de União Europeia, serviu só para nos aumentar bárbaramente o custo de vida, destruir as Pescas, a Agricultura e as Conservas, acabar com os nossos óptimos texteis, com as tapeçarias, com o Calçado, com os Cristais e com as Porcelanas?

Ou serve para mais alguma coisa, além de permitir encaixes financeiros fabulosos para a burguesia reinante, à custa de Projectos fantasmas, que lesam todos os contribuintes?

Isso, de União Europeia, não prevê a obrigatoriedade do cumprimento dos Tratados entre as Nações, e o respeito pela integridade territorial de cada Estado, com direito a penalizaçóes para os faltosos?

Ou é Livre- Trânsito e Livre - Usurpação para alguns? E Silêncio e submissão para outros?

É que, quando os ditos "Legítimos representantes", nem legitimam, nem representam, cabe-nos a nós Reivindicar, e Dignificar.

Em Portugal.
Na U.E.
Nas Nações Unidas.

Saudações

Airmid

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RE: Obama recorda Dia de PortugalErrata

#231761 | AIRMID | 12 jun 2009 03:29 | Em resposta a: #231760

Deve lêr-se: Rugby e não Basket

Airmid

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RE: Obama recorda Dia de Portugal

#231762 | AIRMID | 12 jun 2009 03:48 | Em resposta a: #231732

Caro José Manuel

Talvez o Presidente Obama, tenha estudado a História, que em Portugal é proibida, e saiba, qual foi o verdadeiro papel dos Portugueses ,na formação da América.

Se é assim, atrevo-me a dizer, que além do estatelanço do passado Domingo, mais palanques irão cair.


Entre as Brumas da Memória
Ó Pátria. Ergue-se a Voz
Dos teus Egrégios Avós

O´Er Land of the Free
And the Home of the Brave.


Por Portugal!
Sempre!

Cumprimentos

Airmid

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Emma Lazarus

#231764 | José-Manuel | 12 jun 2009 04:51 | Em resposta a: #231762

... (Para rematar a "Odisseia dos Judeus Sefárdicos Portugueses na América" mostrei um diapositivo colorido da Estátua da Liberdade na Baía da Cidade de Nova Iorque. E perguntei: "Será que esta estátua é judaica portuguesa? Claro que a plateia largou uma grande gargalhada!
Mas tudo voltou à calmaria quando eu disse que na base desta famosa estátua, a maior do mundo, existe uma placa de bronze (1903) com um poema (de 14 versos) com o título " O Novo Colosso" escrito por uma poetisa de nome Emma Lazarus, que era uma judia sefárdica portuguesa, sobrinha do célebre Juiz do Supremo Tribunal Americano de nome Benjamim Cardoso, também judeu sefárdico português!) http://www.dightonrock.com/odyssey_of_port_jews.htm

The New Colossus

Not like the brazen giant of Greek fame,
With conquering limbs astride from land to land;
Here at our sea-washed, sunset gates shall stand
A mighty woman with a torch, whose flame
Is the imprisoned lightning, and her name
Mother of Exiles. From her beacon-hand
Glows world-wide welcome; her mild eyes command
The air-bridged harbor that twin cities frame.
"Keep, ancient lands, your storied pomp!" cries she
With silent lips. "Give me your tired, your poor,
Your huddled masses yearning to breathe free,
The wretched refuse of your teeming shore.
Send these, the homeless, tempest-tost to me,
I lift my lamp beside the golden door!"

Emma Lazarus

http://www.poemhunter.com/poem/the-new-colossus/
___________________________________________________________________
FAMOUS PORTUGUESE
AMERICAN SEPHARDIC JEWS
Compiled by Humberto Carreiro
Historian from Bristol, Rhode
(Done February 1999)

BERNARD MANNES BARUCH -- born August 19, 1872 (South Caroline). American financier and statesman, financial adviser to eight Presidents of the United States, from Woodraw Wilson to John F. Kennedy, he was direct descendent of Isaac Rodrigues Marques, who came to America in 1695 from Denmark. Mr. Baruch passed away in New York City, June 21, 1965, a the age of 93. Source = The man the myth the Eighty Years by Margaret L. Coit

BENJAMIN NATHAN CARDOZO - First American Sephardic Jew to serve in the United States Supreme Court, replacing Oliver Wendell Holmes, in 1932. The Grandees American Sephardic Elite by - Stenphen Birmingham

EMMA LAZARUS — Poet and writer. She was Judge Benjamin Cardozo's niece. She wrote the poem (a sonnet) that is at the pedestal of the Statue of Liberty, New York Harbor. Source: From The Grandees by Stenphen Birmingham

URIAH PHILLIPS LEVY -- direct descendent of Dr. Samuel Nunez. He was Commander in the United States Navy. Bought Monticello from James Barclay in 1836. On his will he left Monticello to the People of the United States of America. From The Grandees and Monticello The Second Mount Vernon By Charles B. Horner, Jr.

JEFFERSON MONROE LEVY - Because the Uriah Philips Levy's family contested the will and the U. S. Government refused to accept Monticello. Monroe Levy Uriah Levy's nephew, a three term Congressman from New York State, acquired Monticello and added 618 acres of more land to the property. He then sold Monticello to the Jefferson Memorial Foundation. This Foundation was created by him for $500 thousand dollars. He had an offer of one million dollars, but he preferred the Foundation to take over, and not be owned by private individuals. Jefferson Monroe Levy died in New York City in 1924. From: The Grandees and Monticello The Second Mount Vernon by Charles B. Horner, Jr.

AARON LOPEZ -- born, raised and married in Portugal. Came to America in 1752, age 21 years old; became the most prominent Jew in Newport. Rhode Island; was the co-founder of Touro Synagogue, became its first President and was a business partner with Nicholas Brown on manufacturing of spermaceti, together with his half brother Moses Lopez a fabled Jewish merchant an empire was launched in Newport, Rhode Island. Aaron Lopez had also a very dark side on his life. He built a significant part of his merchant empire on the slave trade. From: Aaron Lopez of Newport - Colonial American Merchant Prince by Stanley F. Chyet

MOSES LOPEZ — Aaron's half brother, also born in Portugal, came to America in 1739, was scholarly with particular interest in mathematics. He published in Newport, Rhode Island, 1808, "The Lunar Calendar" and also was the first in 1753 to obtained a patent for manufacturing Potash in Rhode Island. From same author of Colonial American Merchant Prince by Stanley F. Chyet

ABRAHAM PEREIRA MENDES - Was the last Sephardic Rabbi of the Touro Synagogue, died April 4, 1893.
From: History of Touro Synagogue by Dr. Theodore Lewis
Note: — Touro Synagogue had only 4 Sephardic Rabbis.

ANNIE NATHAN MEYER - great-granddaughter of Isaac Mendes Seixas . Nathan was the founder of Bernard College, today incorporated with Columbia University. From The Grandees by Stenphen Birmingham

DR. SAMUEL NUNEZ -- PERSONAL PHYSICIAN OF KING JOHN V IN PORTUGAL.—great-great-grandfather of Uriah Philips Levy came to America in 1732 to Savannah, Georgia, was also recognized as one of the founders of that city, founded in 1733.
Source = Navy Maverick Uriah Philip Levy by Saul Shaphire & Donovan Fiztpatric

HAYM SALOMON -- AMERICAN PATRIOT — Born in Lisa Poland, in 1740, descendent from Portuguese Sephardic Jews, came to America in 1772, at the outbreak of the Revolutionary War. He was identified with the cause of the American Independence. In 1778 he became an agent of the banker Robert Morris. He loaned Morris about $600 thousand dollars of his own money for the Patriotic Cause. Haym Salomon married Rachel Franks, one of Moses Franks daughters, a prominent Sephardic family in Philadelphia. Haym Salomon passed away in 1785, at 45 years old. Source = Funk & Wagnalls, Standard Reference Encyclopedia, and the Grandees also.

MOSES SEIXAS — Together with other merchants in Newport he founded the Bank of Rhode Island in the XVIII Century, and also wrote the famous phrase in the letter to President Washington, in 1790 : "behold a Government which gives to bigotry no sanction to persecution no assistance". The Grandees by Stenphnen Birmingham

ISAAC TOURO -- first Sephardic Rabbi of Touro Synagogue and also co-founder born in Amsterdam, Holland. Aaron Lopez of Newport, Colonial American Prince by Stanley Chyet.

JUDAH AND ABRAHAM - sons of Isaac Touro they were also Rabbis of Touro Synagogue. The Grandees by Stenphen Birmingham and History of Touro Synagogue by Rabbi Dr. Theodore Lewis

JUDAH PHILLIP BENJAMIN -- The Jewish Confederate, United States Senator from Louisiana, Attorney General, Secretary of War, Secretary of State of the Confederate States of America and Queen's Council in London. BENJAMIN was descendent from the Sephardic Spanish and Portuguese, born August 11, 1811, on the Island of Saint Croix, part of British West Indies. He graduated from Yale University as a Lawyer. Judah P. Benjamin married Natalie St. Martin, in 1833, a Catholic daughter of a prominent Catholic family of New Orleans, his wife Natalie left him with their only daughter "Ninette" in 1845, for Paris, France. After living a few years in England Judah P. Benjamin moved to France and died there May 6, 1884. And he is buried in the Pere Lachaise Catholic Cemetery in the plot of the Bursignae Family the-in laws of his daughter. Source from Judah P. Benjamin "The Jewish Confederate" By Eli N. Evans

REBECCA GRATZ -- FOR GRACIA -- was the founder of the Gratz Philanthropic Foundation of Philadelphia. Sources: From the Grandees by Stenphen Birmingham.

SOLOMON PARREIRA -- Native of Holland who emigrated to Providence, Rhode Island, with his wife 1838 a clothing merchant, he was the founder of the First Congregation Sons of Israel of Rhode Island and its first President. Sources Jews in Rhode Island by Geraldine S. Foster.

MOSES MICHAEL HAYS -- Book Reminiscences of Newport by George Chaplain Mason. Hays was born in Lisbon, in 1739, came to America via Jamaica, first settled in Newport R. 1. During the Revolutionary War moved to Boston, Massachusetts. He was the first Jew to achieve the highs position in the Masonic Grand Lodge of Massachusetts and he was also the founder of the Bank of Boston.
_________________________________________________________________
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: Obama recorda Dia de Portugal

#231808 | Panonias | 13 jun 2009 00:27 | Em resposta a: #231760

Cara AIRMID


"E sobre Cobardia, já há tempos eu aqui perguntei, pelos Homens de Panoyas?
Os que escoltaram Dom Diogo em Palmela, e acompanharam Dom Miguel até Sines.
Por onde andam, os homens de Dona Vataça?
Como permitiram que lhes roubassem Olivença? A Olivença, de Dona Vataça de Lescaris."

Os Homens de Panoyas estão formados prontos a sair a qualquer tempo, só falta quem os comande, talvez um bom capitão, ou então agora porque não uma capitoa!!!


Pois saibam os confrades que os Homens de Panoyas nunca trairam a Pátria, este rectângulo místico, começado por D. Afonso Henriques e terminado por D. Vataça, Senhora de Panoyas e o seu primo D. Afonso XI, o Sábio!!!

E na Guerra das laranjas lá estava Sousa Coutinho,
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=24521 um descendente de D. Vataça para lhe honrar a memória, é ele quem assina a Paz entre Portugal e Castela. E fazer honrar a memória da sua avó nunca por nunca poderia entregar os territórios de Olivença, senão, o rectângulo Divino, ajudado a construir pela sua avó, já não ficaria com as medidas divinas. Ele ainda tentou tudo por tudo para que só se entregasse a Praça de Olivença, ficando os territórios e povos na soberania de Portugal. Mas em vão, Portugal estava a negociar como vencido e sob coação da França e de Espanha e não teve outro remédio que não capitular. Mas Sousa Coutinho, como herdeiro que era de D. Vataça e dos marechais dos exércitos celesteais de Portugal, sabia que nunca se poderia mexer nas medidas das fronteiras. Sabio-o ele, e sabiam-no a França e Espanha por isso Portugal foi coajido a entregar Olivença.

Mas não satisfeitos França e Espanha não só não cumpriram o acordo, como decidiram depois acabar mesmo com Portugal e dividi-lo entre eles, assim já a França não teria no Mundo, rival para deixar de impor as suas ideias ditas universalistas, e por outro lado a Espanha, pensava assim numa única cajadada, matar dois coelhos, cativava a França para que a religião católica fosse restabelicida naquele país e livrava-se de Portugal que sempre foi uma ameaça à Religião de Roma, com a sua Santa Religião, e o do culto do Espirito Santo, que Colombo levara ao Novo Mundo e que advogava uma Nova Era, e que na América, sobretudo na ilha de S. Domingo, Cuba e Trindade, já tinha muito seguidores, que viam com apreensão o que se passava na Europa e sobretudo em Portugal onde este país era massacrado e invadido, por ideais vindo de fora. Algumas manifestações de apoio a Portugal e à sua Santa Religião do seu Deus Ourique chegavam de muitos lados do Novo Mundo, e a Espanha e França, sabiam-no, que não podiam eliminar Portugal na Europa e deixar a sua Santa Religião expandir-se na América, isso seria uma séria ameaça à expansão dos ideais da Revolução francesa.

A Espanha semeava ventos em Portugal e acabou por colher tempestades, passado pouco tempo acabava também ela por perder as suas colónias na América, onde as ideias da Revolução francesa se propagavam e como não poderia deixar de ser se iria reflectir nesses mesmos territórios onde o culto do Espirito Santo estava mais implantado devido à acção evangelizadora de Colombo e dos seus seguidores. Assim na ocasião conseguiu ficar com a Praça-forte de Olivença, mas não realizou o que tinha contratado com a França bonapartista, a ocupação das três províncias do Norte de Portugal (Minho, Trás-os-Montes e Beira) para poder negociar com a Grã-Bretanha a devolução das ilhas Minorca (Mahon), uma das ilhas Canárias, e a ilha de Trinidad, nas Antilhas, ambas espanholas, além da de Malta, no Mediterrâneo.

Assim a pequena vila alentejana de Olivença não compensou também para a Espanha a perda da ilha da Trindade, que foi obrigada a aceitar por Bonaparte quando este assinou o Tratado de Amiens com a Grã-Bretanha, em março de 1802, A ilha da Trindade juntava-se à perda, em 1795, da parte espanhola da ilha de São Domingos (hoje República Dominicana), cedida à França, e à entrega, a este mesmo país em 21 de março de 1802, da Luisiana americana, além dos barcos de guerra que teve que entregar, pelas mais variadas razões. As perdas espanholas durante as guerras da revolução, de 1793 a 1802, tinham sido enormes. Poderá mesmo dizer-se que Olivença foi e ainda é um osso duro de roer para a Espanha. Mas Deus sempre esteve, do lado de Portugal, mesmo os espanhóis e franceses desfazendo as fronteira deste rectângulo Divino!!! E os restos dos Colombos que repousavam na América também sofreram os mesmos revezes como o sofreram em Portugal os de D. João II e D. Diogo, porque quer se queira ou não tudo isto é religião por mais que se chame de Revolução!!!

Mas os nossos amigos ingleses depois também nos agradeceram bem a nossa lealdade, aliaram-se na Quádrupula Aliança e deixaram de reivindicar a entrega de Olivença para Portugal!!!
Tudo isto porque eles, os ditos humanistas, não toleravam que um rectângulo tão pequenino pudesse abraçar um Mundo tão Grande. E assim os ditos humanistas, reduziram-nos à mais insignificante figura, andar de rastos carregando a Cruz como Jesus Cristo, no Calvário.
Ou não fosse Portugal a nação escolhida de Cristo!!!

Saudações

Zé Maria

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RE: Obama recorda Dia de Portugal. Olivença

#231818 | AIRMID | 13 jun 2009 05:09 | Em resposta a: #231808

Caro José Maria

Se D. Manuel I, não nos tivesse trocado por três castelhanas e duas rosas falsas... Se nós nessa época, tivessemos sabido agir...
Se ao menos alguém, tivesse tido mão em D. Manuel...
O Futuro de Portugal e dos Portugueses, não teria ficado hipotecado. A América não teria perdido o seu passado, ás mãos da Inquisição e dos Castelhanos. E hoje, nós não teríamos de andar de rastos, sob o peso da Cruz da traição, da vilania, da injustiça, da intolerância, da miséria de espírito.

Mas como D. Manuel I, não teve rédeas, a asneira ficou solta, até hoje.
Só que a paciência, tem limites, e a Cruz têm-se tornado cada vez mais pesada.
Sobretudo nos últimos anos, quando ainda lhe atiram para cima, com o lixo dos falsos humanistas e das falsas revoluções, das teorias político-filosóficas pseudo- vanguarditas do século XIX, tão podres e tão desumanas, como o pretenso iluminismo da revolução francesa.

E como se não bastasse o peso de tanta mentira, e de tanta estupidez, ainda nos atiram com o peso do folclore, de calções, ás voltas na Praça Vermelha.

Portugal, só pode ser mesmo a nação escolhida por Cristo, para aguentar tanto, tão silenciosamente.

Outros, já teriam deitado ao lixo, a cruz, as falsas rosas, a revolução francesa e os falsos humanistas, a revolução bolchevique e o capitalismo oligarco-socialista, juntos com o folclore circense.

Outros, ou os nossos do tempo de Dom João II, já teriam posto os pontos nos Is.


No que conserne a Olivença, temos:

Do Tratado de Alcanices:

De 12 de Setembro de 1297

E eu El-rey Dom Diniz de SUSO dito por Olivença, e por São Felizes dos Galegos, que vós a mim dades, e por Ougela que metedes a MEU SENHORIO, segundo sobre dito hé, por motivos dos Castellos, e das Villas d´Arouche, e da Aracena, e de todos seus Termos, e de todos Seus Direitos, e de todas as pertenças, e de toda a demanda, que eu hei ou poderia aver contra vós, ou contra vossos Sucessores per razom destes Lugares sobreditos e de cada hum delles, ou dos fruitos delles, que El Rey Dom Afonso vosso Avoo, e El Rey Dom Sancho vosso Padre, e vós ouvestes, e
recebestes destes lugares, e dou a vós e a vossos sucessores todo o direito e jurisdiçom, e senhorio real que eu hei, e de direito deveria a aver em esses Castellos, e Villas d´Arouche e da Aracena por qualquer maneira, que o eu hi ouvesse, e tolhoo de mim e de meus sucessores, e no senhorio do Reino de Castella e de Leon pera sempre.


Da Acta do Congresso de Viena
De 9 de Julho de 1815

Affaires du Portugal
Restituition d´Olivenza

Art. 105 - Les Puissances reconnaissant la justice des réclamations formés par S. A. R. le Prince Régent de Portugal e du Brézil, sur la Ville d´Olivenza e les outres territoires cédés à L´Espagne par le Traité de Badajoz de 1801 et envisageant la restitution de ces objects, comme unes des mesures propres à assurer entre les deux Royaumes de la péninsule, cette bone harmonie compléte et stable dont la conservation dans toutes les parties de L´Europe a été le but constant de leurs arrangements, s´engagent formellement à amployer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, a fin que la rétrocession des dits territoires en faveur de Portugal soi affectuée; et les puissances reconnaissent, autant quíl dépend de chacune d´elle, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt.


Da Constituição da República Portuguesa
Com as várias revisões

Preâmbulo

A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a Independência Nacional.....

Art. 5º
Território

1- Portugal abranje o território definido no Continente Europeu e os Arquipélagos dos Acores e da Madeira.

2- A lei define a extensão e o limite das águas territoriais, a zona económica exclusiva e os direitos de Portugal aos fundos marinhos contíguos.

3- O Estado não aliena qualquer parte do território português ou dos direitos de soberania que sobre ele axerce, sem prejuízo da rectificação de fronteiras.


Com Dom João II, isto nunca se teria passado.
No mínimo, ou os Espanhóis entregavam imadiatamente Olivença, ou ele rescindia o Tratado de Alcanizes, e obrigava os espanhóis a outro acordo.

Mas isso seria Dom João II, que foi um Homenm de rara inteligência, coisa que escasseia na actual Burguesia reinante, que continuam a sofrer do Síndroma de Manuelite Crónica, também conhecido por Subserviência Crónica com benesses.

2009 é Ano de Eleições.

Sobre as Europeias, já vimos que ganhou a Abstenção, com maioria absoluta, e que os votos nulos duplicaram. O que revela inequívocamente, o que a maioria dos portugueses pensa sobre o Regime, sobre o actual Sistema, e sobre classe política.

Quanto ás eleições legislativas, sempre quero vêr se existe em Portugal, algum político, um que seja, com a coragem de colocar a devolução de Olivença, no Programa Eleitoral!!!

Saudações

Airmid

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RE: Obama recorda Dia de Portugal. Olivença Errata

#231819 | AIRMID | 13 jun 2009 05:19 | Em resposta a: #231818

Deve lêr-se: ...ou os espanhóis entregavam imediatamente Olivença....
e
....coisa que escasseia na actual Burguesia reinante, que continua a sofrer do Síndroma de Manuelite Crónica.



Airmid

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Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#231854 | Panonias | 13 jun 2009 23:16 | Em resposta a: #231819

Cara AIRMID


Deus brilhou como Ouro a D. Afonso Henriques, pela Fé no qual fundou Portugal. Ourique a Luz que brilhou, como o Ouro a D. Afonso Henriques, nos céus de Panoyas, a mesma Luz que voltou a iluminar o caminho a Cristóvão Colombo “como uma tocha”.!!!

Em Évora-Monte quiseram acabar com Ourique, quiseram ignorar Deus e Portugal. Transformaram em holocausto à Liberdade, as ordens religiosas, que apressadamente foram extintas por decreto de 28 - dois dias depois! - logo promulgado por D. Pedro em 30 de Maio, e cujo relatório abre assim:

Senhor: - Está hoje extinto o prejuízo, que durou séculos, de que a existência das Ordens Regulares é indispensável à Religião Católica, e útil ao Estado, e a opinião dominante é que a Religião nada lucra com elas, e que a sua conservação não é compatível com a civilização e luzes do século, e com a organização política que convém aos Povos.

Por tal diploma se renegava entusiasticamente toda a acção das ordens religiosas e militares na constituição e defesa da Pátria, e a maior glória do passado civilizador de Portugal nas quatro partes do mundo! Havia 500 anos atrás que Luís de França houvera feito o mesmo com a complacência do Papa, extinguindo a Ordem do Templo, porque não interessava à religião Católica nem ao estado francês.

Percebe-se bem a ligação estreita destes dois instantes da história, tão íntima ligação os prende que eles se fundem no mesmo ruinoso e diabólico desígnio: chega a parecer que a guerra civil em Portugal durara aqueles anos todos, só para que simplesmente não houvesse frades nem freiras em Portugal.

Mas o caso era outro. De facto as Ordens religiosas, franciscanas ou outras no fundo não tinham servido a Igreja de Roma, foram durante a sua existência como que um exército ao serviço de Deus, e onde Cristóvão Colombo se apoiou para a criação de uma Nova Era.

Com a extinção das Ordens religiosas em Portugal, não só se ignorou toda a acção evangelizadora dos portugueses e Colombo no Mundo, como dispersaram-se os melhores núcleos de ensino, as portas da mais ampla caridade cerraram-se de todo. Fecharam-se Alcobaça, Santa Cruz, Tibães, perseguiram-se velhos, desbarataram-se livrarias seculares, calaram-se os órgãos conventuais, esmoreceu e quase se extinguiu em Portugal, durante um século, o amor sereno e desinteressado do estudo das letras.
Demoliram-se, incendiaram-se ou saquearam-se conventos e mosteiros, para roubar e vender pratas e alfaias; transmudou-se a nossa fisionomia espiritual, barbarizou-se o conceito moral da vida portuguesa.

Tudo isto porque a sua conservação não era compatível com a civilização e novas luzes do século, isto é como os novos ideais da revolução francesa. A Luz de D. Afonso Henriques e Cristóvão Colombo, estavam assim na opinião dos adeptos franceses, ultrapassadas!!!

Haverá ainda quem encontre deleite a contemplar o campo de ruínas que durante o mais de um século, alastrou de lés a lés de Portugal, onde a maçonaria francesa impunha as suas ideias. Mas o tempo futuro, vingador das violências do passado e das hesitações covardes da hora presente, dará serenidade à crítica histórica para reconhecer e louvar a justiça daqueles Portugueses vencidos.

Terá exclamado D. Miguel: “Por ele,(seu irmão D. Pedro) esteve a inteligência sem honra; por mim, a gente de honra sem inteligência”.

Por supremo sacrifício, com dor da inteligência e do coração, eles capitularam em Évora-Monte, sem poderem evitar com tantos trabalhos e com o preço do seu sangue, que os destinos da Nação ficassem entregues ao domínio espiritual e material do estrangeiro.

Qualquer revolução que pretenda alterar os alicerces sociais mais profundos atacará inevitavelmente a religião instituída, mas para a substituir por um instrumento seu, não menos dogmático.

Portugal com a sua revolução no tempo de D. João II também impôs ao Mundo o seu dogma – Nossa Senhora da Conceição, implícita no culto do Espírito Santo, que Colombo transportara ao Novo Mundo!!!

A Revolução francesa propôs-se ao Mundo construir um homem e uma sociedade completamente novos, baseado na liberdade, igualdade e fraternidade. Falhou porque pela força ninguém será capaz de impor nada.
Pelo contrário, Cristóvão Colombo sabia que os seus inimigos que o trouxeram preso seriam um dia, no futuro derrotados!!! Ele não impôs nada que não fosse pela Fé ou vontade dos homens…. E homens houve que reconheceram nele o Cristo vindo de novo ao Mundo.

Mas o tempo futuro, vingador das violências do passado e das hesitações covardes da hora presente, dará serenidade à crítica histórica para reconhecer e louvar a justiça daqueles Portugueses vencidos.

Saudações

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#231865 | AIRMID | 14 jun 2009 04:03 | Em resposta a: #231854

Caro José Maria

"Qualquer revolução que pretenda alterar os alicerces sociais mais profundos, atacará inevitávelmente a Religião instituída, mas apenas para a substituir por um instrumento seu, não menos dogmático."

E ao tentar impõr o seu dogma, destrói a liberdade de cada indivíduo, tornando-se assim numa Tirania, idêntica senão pior, que aquela que diziam combater.

Tem sido assim ao longo dos milénios.
Pelo que as Revoluções libertadoras não existem. São apenas formas diversas, de repressão.

A Revolução francesa falhou, porque a Sociedade Nova que se propunha construir, era, como todas as outras, uma Sociedade apenas para um grupo de indivíduos.
Não era, nem foi, para todos os seres humanos.
Foi a tomada do Poder pelos Mercantilistas.
Sai o Rei, porque representa um poder absolutista, de conotação divina.
Entra um Burguês sem legitimidade, que usa discricionáriamente, o poder absoluto, que critica no Rei.

Substituiram Deus pelo dinheiro, e Luís XVI por Robespierre e entretiveram-se a matar-se uns aos outros, exactamente em nome da igualdade, da liberdade e da fraternidade, que diziam defender.

E o pior, o mais dramático, é que destruiram meio Mundo, mataram milhares e milhares de seres humanos, arrasaram o património Histórico e Cultural da humanidade, em nome de uma Justiça Aberrante e de uma Liberdade Decapitada.
A Igualdade e a Fraternidade foram as do ódio e da prepotência.

O Império Romano, havia feito exactamente o mesmo. A única diferença, é que os romanos, se auto-proclamavam Civilizados, enquanto que os franceses se diziam Iluminados.

E irónicamente, ambos se curvaram face à Religião que diziam combater.
Constantino, teve que adoptar o Cristianismo.
Napoleão teve que reconhecer o Catolicismo de Constantino, e não pode prescindir da presença do Papa Pio VII, na coroação em Notre Dame.

Ambos perderam para Cristo, que construiu onde eles destruíram.

Na forma, já que se curvaram face à Religião Cristâ,.
No conteúdo, já que nunca perceberam a essência do que Cristo ensinou.

"Mas o Tempo Futuro, vingador das violências do passado e das hesitações covardes da hora presente", se encarregará de repôr a verdade Histórica.

De entre as figuras em pedra, de épocas remotas, recuperadas na América, existe a "Cabeça do Homem de Turbante, com Rosa Alada."

Por uma estranha analogia, recorda-me o Infante Dom Henrique, em Sagres, a olhar o Mar.

O Poder, definitivamente, não é para quem quer. É para quem Nasce.
É um Dom. Como o Dom de Henrique, o Navegador.

Bernie Banford (Chester- UK), revela imagens que são provávelmente, provas da Civilização Desaparecida: A Atlântida de Platâo. Exactamente onde Platão disse que existira.

São divisões rectangulares que formam um rectângulo submarino, de 166x124 Km.

O Confrade José Manuel, de Genebra Suiça, publica as fotos no Blog Portugalliae, e regista que se continuam com importântes divisões rectangulares que são um complemento do actual território da Ilha da Madeira, e que estão ligados por sulcos, vias submarinas, ao Canyon de Lagos, e Esporão da Estremadura da Bacia do Tejo.

O Poder, definitivamente, não é para quem quer. É para quem Nasce.
É um Dom.
A Sabedoria também é um Dom.
Como o Dom, de Henrique, o Navegador.

Decididamente, D. Manuel I e D. Pedro, o Imperador do Brasil, não nasceram com o Dom, e o seu poder foi um equívoco, efémero.
Dom Miguel, ainda que derrotado pela traição de alguns portugueses, e pelas armas estrangeiras, era quem tinha o Dom de Henrique.

Por isso louvou a empresa de Critóvão Colombo, e dos seus seguidores, no seu discurso, no Palácio de Queluz.
Por isso a sua Neta, segurando na mão uma Luz, percorreu mais tarde, as noites de Viena, salvando as vítimas do Terror Nazi.


Os franceses, ofereceram aos EUA, uma estátua a que chamaram Da Liberdade, que pretende ser um símbolo da cultura da maçonaria francesa nas Terras do Novo Mundo.

Mas como a Sabedoria é um Dom, no Pedestal da Estátua está escrito um Poema de uma Judia Sefardi, descendente de portugueses.

Ema Lazarus (1849-1887)

............................................................
Here at aur sea-washed, sunset gates shall stand.
A mighty woman with a Torch, whose flame
Is the imprisoned lightning, and her name,
Mother of Exiles.
............................................................

Decididamente a Sabedoria é um Dom, com a qual os iluminados franceses, não nasceram.
Tal como os romanos, destruíram tudo aquilo que não entenderam.
Fascinados com o Poder, foram incapazes de compreender a essência humana.
E de tanto fixarem o Oriente, nem perceberam que a Luz sempre esteve a Ocidente.

Hibéria- Sefarad- Al Andaluz

Jazirat Al Andaluz - A Ilha Atlântida

Agora é tarde!

Por todo o lado, estão a surgir fragmentos da Antiga História. E ninguém os poderá já esconder!

Saudações

Airmid

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Maria Isabel de Bragança

#231877 | José-Manuel | 14 jun 2009 17:00 | Em resposta a: #231764

Memória
A princesa portuguesa que 'fundou' o Prado

por LUSA

Lima de Carvalho quer tornar conhecido o nome de Maria Isabel de Bragança.

Lima de Carvalho, director da galeria de arte do Casino do Estoril, está empenhado em tornar o nome de Maria Isabel de Bragança, "fundadora do Museu do Prado", conhecido de todos os portugueses.

Nascida em 1797, filha do rei João V e de Carlota Joaquina, Maria Isabel casou-se com o rei de Espanha, Fernando VII. Foi ela que convenceu o marido a erguer em Madrid um museu real consagrado às Belas Artes. Não chegou a vê-lo concluído. Morreu aos 21 anos, de parto.

Fascinado com esta história, Lima de Carvalho enviou a 50 presidentes de câmara uma sugestão: fazer entrar na toponímia local o nome da princesa. As cartas foram enviadas há apenas 15 dias, vai ter de esperar mais tempo. Mas já lhe chegaram às mãos quatro respostas positivas. As duas primeiras, de Guimarães e de Vila Franca de Xira. Além disso, Lima de Carvalho gostaria de ver a imagem da princesa num selo.

http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1262043&seccao=Artes%20Pl%E1sticas
______________________________________________________

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#231882 | Panonias | 14 jun 2009 20:16 | Em resposta a: #231865

Cara AIRMID

Não como o gigante bronzeado de grega fama,
Com pernas abertas e conquistadoras a abarcar a terra
Aqui nos nossos portões banhados pelo mar e dourados pelo sol, se erguerá
Uma mulher poderosa, com uma tocha cuja chama
É o relâmpago aprisionado e seu nome
Mãe dos Exílios. Do farol de sua mão
Brilha um acolhedor abraço universal; Os seus suaves olhos
Comandam o porto unido por pontes que enquadram cidades gémeas.
“Mantenham antigas terras sua pompa histórica!” grita ela
Com lábios silenciosos “Dai-me os seus fatigados, os seus pobres,
As suas massas encurraladas ansiosas por respirar liberdade
O miserável refugo das suas costas apinhadas.
Mandai-me os sem abrigo, os arremessados pelas tempestades,
Pois eu ergo o meu farol junto ao portal dourado.

Essa tocha que transporta um relâmpago apresionado, só poderá ser o da Luz da Luzitânia e nunca o da cidade Luz. Só na Luzitânia esse relâmpago é a voz da Liberdade Legitima. Será essa mesma tocha que iluminou o Portal Dourado ou Dourique a D. Afonso Henriques e o Caminho a Cristóvão Colombo. Neste Portal, diz a tradição lusa, nada impede a passagem de quem quer que for, seja ele cristão, muçulmano ou judeu ou ateu. O portal Dourado ou Dourique conduzirá a felicidade plena do ser Humano no Mundo. Cristóvão Colombo, o Imperador saído Dourique foi o primeiro a dar ao Novo Mundo os seus fatigados, os seus pobres,as suas massas encurraladas ansiosas por respirar liberdade, o miserável refugo das suas costas (portuguesas) apinhadas de judeus e muçulmanos corridos da Espanha.

Essa tocha nunca poderá ser uma tocha francesa, porque essa não iluminou nada ao Ocidente da Europa, porque lá já havia, sempre ouve muita Luz desde os rios do Minho até às praias do Algarve!!! E França ao crer impôs-nos a sua Luz, Nós os Luzitanos, naturalmente ficamos mais apagados mais no escuro, não aprendemos nada com eles, nem pela imposição da sua luz-fusca, pelas armas!!!
Tínhamos Deus pelo nosso lado, tinha o Sol de Ourique!!!
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- Pastoral do Excelentíssimo e Reverendíssimo Bispo de Portalegre.

Dom José Valério da Cruz, por mercê de Deus, e da Santa Se' Apostólica Bispo de Portalegre, do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima que Deus guarde, etc . A todos os Nossos Súbditos saúde e Paz. Tendo a Divina Providencia, que tão especialmente protege este Reino, feito em todo ele soar com a velocidade do relâmpago……….. a voz da Liberdade Legitima, fazendo-o entrar em menos tempo do que seria necessário para corre-lo pela posta, na obediência devida ao Soberano, e soando das ribeiras do Minho até às praias do Algarve o grito unânime, que pedia a restituição do antigo legitimo Governo, não tendo o novo intruso satisfeito as lisonjeiras promessas com que o tinha aliciado; e isto com tal uniformidade que nenhuma oposição sofreu em parte alguma, e que foi necessária intervenção de Autoridade Eclesiástica, ou Civil, foi somente para reprimir os excessos d a alacridade do Povo nesta espontaneidade o podia precipitar: é justo que publicamente confessemos o que no ânimo sentimos, e que as graças que no mesmo dia com alvoroço; entoamos, [renovemos agora, com o coração sereno e sossegado; pelo que mandamos, que em todas as Igrejas deste Bispado em acção de graças restituição do Governo legitimo de Sua Majestade, e Misericórdia de Deus com que nos livrou dos horrores males da Anarquia , em profunda paz, se celebre segundo o costume no primeiro dia oportuno o Te Deum Laudamus: Como nesta cidade se praticou no próximo dia de S. João Baptista.
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Vila Viçosa
logo correrão á praça da Vila Manuel Joaquim da Encarnação Sisudo , Professor do Colégio dos Reis (honradíssimo Cidadão de Vila Viçosa e verdadeiro Patriota, que por espaço de dois meses conservou oculto em sua casa o Redactor da Gazeta Universal, alvo do ódio dos déspotas maçónicos), a quem avisara do sucesso de Elvas o Tenente Ajudante de Milícias António Joaquim Guerreiro, e seguido do Tenente do mesmo Regimento de Milícias Inácio da Costa de Carvalho, reunindo - lhes imediatamente os sobreditos José Maria da Costa Fonseca Mexia, e Capitão Francisco da Costa Damaso; levantarão ali o grito de Viva EI-Rei Nosso Senhor, e logo com a rapidez do relâmpago…………….. se apinhou imenso povo , e com inaudito entusiasmo e proclamou o livre Governo de nosso amado Soberano. Passarão dali á Real Capela a dar graças ao Todo poderoso portão feliz sucesso, e apenas o grande Templo podia conter a multidão. Entoou o Te Deum o Vigário Capitular Joaquim Cordeiro Galeão, zeloso Realista, que ainda na véspera tinha corrido grande risco por manifestar o seu decisivo amor a S. M. e Real Família; e dirigindo ao povo um discurso análogo às circunstâncias, ressoaram depois mil vivas e aclamações a EI-Rei Nosso Senhor, á Rainha Nossa Senhora, ao Sereníssimo Senhor Infante D. Miguel, cujo heroísmo penhorou toda a Nação, e a toda a Real Família.
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O Sereníssimo Senhor Infante D. Miguel, que se achara indisposto, está restabelecido em sua mui preciosa e interessante saúde. Deus se há-de dignar, por sua bondade, e pelo que tão visivelmente vela sobre os destinos da heróica Nação Portuguesa, ouvir os ardentes votos que todos os bons lhe dirigem pela saúde dos seus Augustos Soberanos e Real Família, e deste magnânimo e generoso Príncipe, coluna firmíssima do Trono Português, cuja estabilidade solidou no dia 27 de Maio com a sua heróica resolução, pela qual abriu caminho ao feliz restabelecimento da Monarquia, conciliando a gloria dos esforços feitos pela lealdade de tantos vassalos fieis com os que se fizeram depois ate' o memorável dia 6 de Junho, que coroou estes brilhantes sucessos. E quanto é admirável o fio deles, sem previa preparação! Aparece em primeiro lugar a heróica resolução da Rainha Nossa Senhora; o golpe dos sacrílegos contra Sua Augusta Pessoa arma os braços leais do Conde de Amarante e dos valorosos Trasmontanos para defrontarem a Nação e o Monarca; encarniça-se, exaspera-se o ódio dos tiranos; porém propagam-se como num relâmpago……….. os briosos sentimentos da dignidade nacional contra a facção dominadora, e este fogo expende subitamente por toda a Nação, ao ver o jovem, o amável Infante, desprezando as delícias do Paço, as adulações dos Cortesãos, os entretenimentos da mocidade, e até sem se intimidar com a própria inexperiência, voar á frente de tropas denodadas e fiéis a dar apoio á desejada manifestação da vontade geral; e por ultimo vai pôr o remate e o selo a tantos prodígios o nosso amado Soberano, voltando em breve triunfante á sua Capital, conduzido pelas suas fieis tropas , e a seu lado o Filho querido que tão estremadas provas acabava de dar do zelo que inflama seu Real Coração pela honra e lustre do Trono e pela prosperidade …
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Em 30 de Novembro entraram em Lisboa as tropas de Junot
com o objectivo de “proteger” os portugueses da nefasta influência inglesa,
dando início a uma fase amistosa entre parte da nobreza, que ficara no reino,
e o enviado de Napoleão.
Na verdade, evidenciava-se uma dicotomia no mínimo contraditória:
o “partido inglês”, representado pelo próprio dom Rodrigo de Sousa
Coutinho, seguiu com Dom João para o Brasil, e o “partido francês” ficou
no reino, fazendo as “honras da casa” para Junot, oferecendo-lhe inclusive
o lugar de presidente do Academia de Ciências de Lisboa — além de colaborar
com oficiais para as tropas do “protector”. A situação chegou ao seu
ponto máximo quando, em Dezembro de 1807, a bandeira francesa foi
hasteada no Castelo de São Jorge, levando o povo a reagir contra a evidente
ocupação aos gritos de:

“Viva Portugal, vivam as cinco chagas e morra a França”.

A referência às chagas trazia de volta a memória da gloriosa batalha
de Ourique, ocorrida em 1139, e transformada em “milagre de Ourique”
no século XV, quando tornou-se verdadeiro mito de origem da nacionalidade
portuguesa e símbolo primeiro da força sagrada que marcara
o destino soberano de Portugal. A batalha, travada entre portugueses e
mouros, fora, então, vencida pelos lusos, apesar da desvantagem numérica
de homens, depois da aparição de Cristo a Afonso Henriques. Desígnio
divino, a soberania lusitana estaria resguardada pela vontade sagrada, que,
em pleno século XIX, voltaria a ser reclamada.
A ambição de Junot de se tornar senhor do reino ficou definitivamente
comprovada com a extinção do Conselho de Regência e a destituição da
dinastia de Bragança em 10 de Fevereiro de 1808. Junot passou a chefiar o
novo Conselho de Governo, composto por três franceses residentes em Portugal e por conselheiros portugueses( traidores à Pátria).

A resistência aos franceses começou no dia 16 de junho de 1808, dia
de Corpus Christi, no Porto, seguindo-se a outra insurreição, em Lisboa,
no mesmo dia, quando a procissão saiu sem o santo padroeiro — São Jorge.
O povo, inconformado com a ausência da imagem do santo, agitou-se
quando foi anunciada a chegada de uma esquadra inglesa no Tejo.

“Mantenham antigas terras sua pompa histórica!”
Somos Uma Nação antiga, uma das mais antigas da Europa e do Mundo, fomos uma Nação fundada por vontade de Deus. A Deus que iluminou D. Afonso Henriques, D. Nuno Álvares Pereira, Cristóvão Colombo, D. António Prior do Crato e D. Miguel, deram os portugueses o nome de Ourique, o Deus que brilha como a Luz do Ouro!!! Fomos e somos um povo predestinado, por vontade do nosso Deus, Ourique.
E sempre nas alturas em que a Nação portuguesa esteve em perigo logo o povo se alevantava, e a voz do povo é voz de Deus:

“Viva Portugal, vivam as cinco chagas e morra a França”.

Que força tão grande poderá haver nestas Palavras!!!

D. João II honrava muito as Cinco Chagas de Cristo, os franceses não honraram a sua memória, profanaram a sua sepultura e atiram o seu corpo para um entulho e preferiram antes abraçar Roma!!!

Duas horas antes de morrer D. João II revelou o seu segredo mais bem guardado durante toda a sua vida"Ja posso agora ysto descubrir, nunca em minha vida me pediram cousa aa honrra das cinco chagas que nam fizesse".


Mandai-me os sem abrigo, os arremessados pelas tempestades,
Pois eu ergo o meu farol junto ao Portal Dourique!!!



Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#231913 | AIRMID | 15 jun 2009 05:55 | Em resposta a: #231882

Caro José Maria


"Aqui nos nossos portões banhados pelo Mar e dourados pelo Sol, se erguerá
Uma mulher poderosa com uma tocha, cuja chama
É o relãmpago aprisionado...."

Quando discursam em nosso nome, chamam-nos O Povo. E a "superior missão das suas abnegadas vidas" é o nosso bem estar.
Tudo o que fazem, fazem-no, em nome dos superiores interesses do Povo.
Mas quando, e muito frequentemente, os nossos interesses colidem, deixamos de ser O Povo. Somos o populacho, os populares.
Nós mulheres, porque não nos consideram, e apenas nos toleram, somos o mulherio.

Que convenhamos, há que manter as distãncias. E a Burguesia Robespierriana e Saloia, Reinante, cuja maior aspiração da vida, é afinal, ser Nobilitada, não se mistura com a plebe.

Durante a ocupação francesa, a Junot, que não passava de um militarzito estrangeiro, pertencente ás forças invasoras, foi oferecido o lugar de Presidente da Academia de Ciências de Lisboa. num acto indigno, que manchou irremediávelmente o Lema da Academia.

"Se não for útil o que fizermos, a Glória será vã."

E Junot, que de Burgês revolucionário, passara a Duque de Abrantes, pela mão desse magnífico producto também ele, revolucionário, mas agora auto-promovido a Imperador, o iluminado Napoleão Bonaparte, dignificou de facto o Título de Presidente da Academia de Ciências de Lisboa, já que foi da sua iluminada lavra o seguinte Despacho:

"Nous, duc d´Abrantes, General en chef de l´armée du Portugal, ordonnons à tout conservateur de muséum, Cabinet d´Histoire Naturelle, Bibliothéque e outres Monuments des Sciences appartenant soit au Gouverneur, soit aux maisons religieuses, soit à des particuliers émigres de laissser visiter et reconnaître leurs établisssements par monsieur Geoffroy St Hillaire, membre de l´Institut de France, de lui ouvrir toutes les armoires et coffres qu´il voudra visiter. Il est expressément dèffandu à qui ce soit de troubler Mr Geoffroy dans l´execution de la mission dont il a eté chargé par S.M. Empereur, et il est expressément ordonné de l´aider dans tout ce dont il aurai besoin."

Donné au Palais du quartier Général à Lisbonne le 23 Mai 1808, le duc D´Abrantes.

A mim este despacho faz-me rir, de tão absurdo. De tão ridículo. De tão patético.
Pensei de imediato em Frei Luís de Sousa.
Era só o que faltava, esse Mr Geo qualquer coisa, levar fosse o que fosse.

Mas afinal, levou.
Do Museu de História Natural da Ajuda por exemplo, levou as peças mais valiosas.
Que isto da iluminação, está intimamente ligada à subserviência, que não passa afinal de uma manifestação de cobardia.

"No ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, de 1828, em os 18 dias do mês de maio do dito ano, nesta cidade de Angra da Ilha Terceira e na Sala da Câmara da mesma cidade, onde se achavam juntos em vereação extraordinária o ministro Dr juíz de fora, presidente, vereadores, procurador do Conselho, e mais oficiais da mesma Câmara, juntamente presentes as três classes dos cidadãos desta mesma Cidade, também abaixo assinados, se procedeu pelo modo e maneira seguintes.

Nesta vereação reunida em consequência da deliberação tomada no dia de ontem, em auto de vereação extraordinária para deliberar as medidas que convinham adoptar para dirigir o espírito público dos habitantes da dita Cidade, que com maior entusiasmo se dispunham a aclamar o Sr D. Miguel I, o Rei de Portugal, Algarves e seus domínios, à imitação do que se tem praticado em muitas outras cidades do reino de Portugal, desde o dia 25 de Abril próximo passado: aconteceu que estando já reunida a referida Câmara para entrar na mencionada deliberação, os povos que em grande número se achavam reunidos na praça pública onde existe o edifício do mesmo senado, unânimemente e sem esperar tal deliberação, rompeu nos mais inflamados vivas ao Sr Rei D. Miguel I, Rei de Portugal, Algarves e seus domínios, no que gostosamente apareceu conforme a mesma Cãmara: a nobreza, clero e povo que se achavam reunidos dentro do mesmo edifício, e que reconheceram ociosa semelhante deliberação tornando-se portanto este auto de vereação em um verdadeiro auto de aclamação do referido senhor, o muito Alto e Poderoso D. Miguel, Rei de Portugal e dos Algarves e dos seus domínios, pelo perfeito conhecimento que tem toda esta cidade, e jurisdição de que ele é o nosso único e legítimo Rei natural, depois do falecimento d´el rei o senhor D. João VI de gloriosa memória. E logo na mesma vereação se deliberou se enviasse a sua Magestade uma deputação composta de três pessoas da nobreza desta mesma cidade, para fazer presente ao mesmo Augusto Senhor os votos de todo o povo desta leal cidade; e nomearam para esse fim os comendadores João Pereira Sarmento Forjaz de Lacerda e José Teodósio de Bettencourt, a quem se enviará cópia autêntica deste para lhes servir de procuração de tão honrosa comissão, e logo se deu por findo este acto. E apareceu a Câmara na janela da sala da mesma, para dar os competentes vivas de tão feliz acontecimento; e assinaram este acto o sobredito presidente e mais oficiais da referida Câmara, e pessoas presentes perante mim, Manuel José Borges da Costa, escrivão proprietário da Câmara o escrevi.


"Mantenham antigas terras, sua pompa histórica! Grita ela.

A maçonaria francesa, não se limitou a invadir, a arrasar e a pilhar Portugal.
Não se limitaram a profanar as nossas sepulturas e os túmulos dos nossos maiores.
Garantiram a sua permanência em Portugal. ao assassinarem D. João VI, e falsificarem uma carta que pretendia funcionar como testamento, garantindo o trono de Portugal ao Imperador do Brasil, D. Pedro de Alcântara.

O Povo de Portugal, aclamou o seu Rei Legítimo, Dom Miguel I, mas o Império francês, tal como o Romano em tempos fizera, assegurou pela corrupção e pela fraude, o que fora incapaz de fazer pelas armas.
D. Pedro, o Ex-Imperador do Brasil, não foi o Rei de Portugal, foi apenas um peão da Maçonaria Francesa.

Duzentos anos de submissão. A isto?
A isto?

Basta!

Pela Santa Liberdade
Triunfar ou Perecer!

Pela Santa Liberdade
Triunfar ou perecer!


Saudações

Airmid

Resposta

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#231955 | Panonias | 15 jun 2009 15:01 | Em resposta a: #231913

Cara AIRMID


"A maçonaria francesa, não se limitou a invadir, a arrasar e a pilhar Portugal.
Não se limitaram a profanar as nossas sepulturas e os túmulos dos nossos maiores.
Garantiram a sua permanência em Portugal. ao assassinarem D. João VI, e falsificarem uma carta que pretendia funcionar como testamento, garantindo o trono de Portugal ao Imperador do Brasil, D. Pedro de Alcântara.
O Povo de Portugal, aclamou o seu Rei Legítimo, Dom Miguel I, mas o Império francês, tal como o Romano em tempos fizera, assegurou pela corrupção e pela fraude, o que fora incapaz de fazer pelas armas.
D. Pedro, o Ex-Imperador do Brasil, não foi o Rei de Portugal, foi apenas um peão da Maçonaria Francesa."


Gazeta de Lisboa 11 de Dezembro de 1823

Na Gazeta precedente prometemos apresentar um documento que prove irrefragavelmente que a separação e pretendida Independência do Brasil foi forjada pela Maçonaria. Cremos que só algum Maçon, ou algum Parvo porá isto em dúvida, mesmo sem ver este documento; o Maçon pela mesma finura com que os Ladrões mestres, ainda apanhados com o furto na mão, sempre negam ter feito o roubo; e o Parvo, porque se capacita de quanto lhe diz o Maçon, que ele não conhece por tal, e que julga um homem sério e honrado em todo o sentido. Veja pois o Maçon como é apanhado neste negocio, e desengane-se o Parvo, para que algum lhe dizendo que foi a vontade geral livre e espontânea, que elevou os ânimos no Brasil à ilusão de poder este ser já, do pé para a mão, um poderoso Império, tenha logo pronta a resposta neste artigo com que deixa embatucada a impostura.
Imprimiu-se em Junho deste ano no Rio de Janeiro um Manifesto de Justificação do Cidadão Domingos Alves Branco Moniz Barreto, sobre o imaginário crime pelo qual foi injustamente pronunciado na Devassa a que procedeu o Desembargador Francisco de França Miranda, Ajudante do intendente Geral da Policia, por Portaria da Secretaria de Estado dos Negócios do Império de 2 de Novembro de 1822; e nesta espécie de defesa tem particularmente em vista o Autor, uma Carta inserida no Diário do Governo (do Rio) N." 112, assinada por um que se diz Amigo da Ordem. Eis aqui pois a passagem pela qual o Pedreiro Moniz Barreto, defendendo-se de o ser com o motivo de ela (por culpa de Ministérios cegos ou maus) ali ser, tão só tolerada, mas aprovada, tira toda a dúvida, aos que ainda a possam ter, de que a separação do Brasil, principiada, ou motivada pelos Pedreiros das Corte das Necessidades, se preparou e ultimou pela Maçonaria Brasileira.

“Não podia eu (siz o Autor) pelo exame da minha consciência temer, e menos esperar aparecer criminoso em qualquer Devassa, fosse ela por factos de Maçonaria, ou de inconfidência, porque não podendo eu negar que era Membro desta Sociedade, era a sua existência tão publica que pessoa alguma deixava de saber que ela se achava nesta Capital, não só tolerada, mas aprovada; e menos se ignorada que à mesma Corporação se achavam ligados, como Sócios, todos os Ministros e Conselheiros de Estado de Sua Majestade Imperial, á excepção de um ,
(que estava vendido entre os outros) e que era Presidida, e encaminhada pelas luzes, patriotismo, e Probidade do seu Presidente o Excelentíssimo Senhor José Bonifácio de Andrada e Silva, de quem se tratavam todos os objectos prosperidade do Brasil, sua Independência, e aclamaçâo do Augusto Imperador o que tudo se …nega pelos assíduos trabalhos da referida Corporação constantemente dirigidos pelo seu Ilustre Grão Mestre com avultada despesa do Cofre Geral, não só para o ilustre do Glorioso Dia 12 de Outubro, em que entrará cinco arcos triunfais, mas com os Emissários que mandaram para todas as Províncias, tanto Marginais,como Centrais, para que nesse mesmo Dia fosse Aclamado o Senhor D. Pedro I Imperador do Brasil comissão que a Assembleia filantrópica encarregou ao General Labatut, como seu sócio (----do ) ele se achava próximo a embarcar para a província da Baía, oferecendo-lhe até uma rica espada, e sobre a qual ele prometeu , e jurou perante a Assembleia Maçónica de assim o cumprir; pelo seu conhecido valor, e experiência da Guerra e prazer desalojar os vândalos Lusitanos, e unir a Província a esta Capital.”

Depois desta expressa declaração, julgamos não haver mais que desejar; mas ainda transcreveremos do mesmo manifesto uma peça digna de atenção, que é a Orientação no Grande Oriente do Brasil, recitou um freire reverendíssimo ou Frade Infame, indigno da Religião dos capuchinhos a que desgraçadamente pertence, por Frei Francisco de Sampaio, na qual se verá o objecto confirmado, e mui preconizados os serviços da Ordem Maçónica nesta grande obra. Se nesta obra estiver o Augusto Príncipe envolvida na detestável em…? Toda a certeza de que foi alta politica para sondar os esconderijos daquela tenebrosa associação, e que o mesmo José Bonifácio, Grão Mestre da Maçonaria Brasílica, como fiel vassalo, lhe administraria o fio de Ariadne com que um dia poderia sair daquele labirinto, e por fim derrubaria aquela Escola de Cães (já ali se publicou uma lei contra a Maçonaria) logo que houve circunstancias para isso se proporcionassem nem outra coisa se pode esperar da Religião, energia, e construção de hum Príncipe, a quem o Céu destina para ser o verdadeiro do Trono de seu Augusto e Virtuoso Pai.
Eis aqui pois a falta do tal Fradinho, em que se desculpa perante a Soberana Assembleia Maçónica de ter inserido um artigo oposto aos sentimentos e doutrina desta, e que ela quer unicamente prevaleçam, etc.

A Gloria do Grande Arquitecto do Universo. Aos Respeitáveis Maçons do nosso Grande Oriente A todos os Quadros da Maçonaria Brasílica.

“Se em todos os Séculos, Respeitáveis irmãos, a poderia de merecer um lugar à sombra destas colunas foi um objecto digno da ambição do homem social na presente época perder o direito a esta gloria, depois a ter adquirido, ser arrancado duma cadeia por cujos anéis passa o fogo dos mistérios mais Sublimes até ao encontro de nossos corações, e hoje o nome do Brasil em triunfo, seria a mais vergonhosa proscrição, e aquele que fosse julgado réu na vossa presença, dever-se-ia considerar o mais infeliz entre os homens.
Poderia eu prever que depois de tantos anos de trabalho e a minha pessoa fora da Augusta Associação dos amigos da verdade. Em outros tempos esta pena já seria infinitamente insuportável: mas banido dentre vós quando todos os vossos esforços se reúnem para vingar a Pátria, quando se reorganiza o plano da sua futura grandeza; quando em fim destas pedras polidas para a construção dos Templos, que nós consagramos á virtude (aliás á patifaria), vão abrir os alicerces, os inabaláveis fundamentos da Nossa Monarquia Constitucional; ah ! só a ideia espanta, e o temor de a ver realizada é mais cruel de que todas as desgraças, ……..do que a mesma morte. No momento, sim, no momento em que acusado à vossa vista como suspeito de infidelidade aos meus juramentos, vós, depois de aceitardes minha sincera justificação me tornastes a chamar aos vossos braços, oferecendo-me os mais decisivos testemunhos da Vossa Bondade, e dando-me segunda vez este osculo fraternal, que nutre o precioso gérmen das virtudes filantrópicas, eu me julguei renascido; começando uma nova existência social, e tendo já visto por muitas vezes a Luz do Templo (a Loja Maçónica), posso afirmar com a candura da verdade que nunca me pareceu tão bela, nem tão majestosa. Talvez outro nas minhas circunstâncias se envergonhasse de dizer que pertencia á Nossa Associação por dois títulos diversos; eu o direi com a franqueza Maçónica
(isto é, breijeiral) eu confessarei sempre, e vós tereis sempre um direito indisputável para exigires de mim os testemunhos da mais constante, e da mais afectuosa gratidão. É preciso com tudo que eu também diga, que vós me fizestes justiça reconhecendo os sentimentos do meu entusiasmo pelo bem da grande Causa em que todos trabalhamos. Minha pronta submissão aos argumentos com que vós me mostraste os perigos a que esta causa ficaria exposta pela publicação das opiniões, que eu recebi de um correspondente, e transcrevi nas minhas folhas, devendo eu respeitar o crítico estado do Brasil pelas ideias espalhadas contra a verdade dos seus princípios Constitucionais, foi a prova mais pública de que eu sou um verdadeiro filho da Luz, tão interessado como vós pela glória da Pátria. Como vosso Orador, como Escritor público, minha linguagem, todas as minhas ideias, ou nos recintos deste Augusto Templo, ou fora, deveriam mostrar com a última energia que o seu único objecto era despertar as virtudes patrióticas, e transmitir sua energia por todas essas Províncias, que, como outras tantas estreitas, apareceram reunidas em roda do Trono do Incomparável Defensor dos nossos direitos: eu deveria respeitar a delicadeza da opinião na época em que ela se mostra tão vacilante pela intriga, que forceja em arrastá-la ao seu partido. Vós me mostrastes a rigorosa necessidade de adoptar este sistema para bem da Pátria,para maior crédito do Nosso Augusto Irmão, a fim de que com maior segurança ele possa saltar dos nossos braços para a altura desse Trono,(veja o Mundo, vejam os Soberanos filiados em que mãos está e, se apoia o nosso caro Príncipe!) onde igualmente com a Sua Pessoa aparecerá o troféu da nossa liberdade política. Eu seguirei esta marcha, e perante o Sublime Arquitecto do Universo juro com a mão estendida para essas colunas, que não aparecerá uma só linha em meus escritos públicos que não avive a ideia destas expressões = Independência, o nosso Imortal Pedro, (em quanto conviesse á Seita) ou a Morte = Possa o eco destas palavras chegar com a mesma força com que saem dos nossos corações até o centro dessas Províncias, onde os nossos infâmes fratricidas (eis aqui os Pedreiros dela a descomporem os Pedreiros de cá! Que belos Irmãos!) conservam debaixo de flores os vulcões da sua ruína. Na última Sessão em que todos os nossos Quadros se reunirão á sombra do Grande Oriente, o Brasil em triunfo foi a palavra misteriosa que electrizou a nossa cadeia moral; minha imaginação ouvindo estas palavras foi tão longe que eu vos figurei à frente de todos os profanos do mundo, de todos os inimigos dos direitos do homem, e vos considerei invencíveis, e triunfantes: eu vos vi encarando os trabalhos,as perseguições, mil bocas de fogo, a morte enfim; e vós a pé firme defendendo a majestosa arvore da nossa Independência, e sustentando a Coroa d'Aquelle que jurou combater pela nossa causa, oferecendo-nos enviar Sua Pessoa, em sua honra, em seu indisputável Liberalismo os mais firmes penhores da futura glória do Brasil. Apareça sempre da nossa parte esta Artneza do carácter com que entrámos na carreira dos nossos trabalhos: sigamos a brilhante marcha do género humano, e espalhando sobre os Brasileiros uma porção do fogo sagrado, que nos ilumina, mostremos ao público que nós somos os primeiros, e os mais fieis amigos dos verdadeiros Constitucionais. Apertemos sobre os nossos peitos como Irmão Aquele que dentro em poucos dias receberá de nós o diadema de glória
(então são os Pedreiros, ou os Brasileiros ?) Com que deve aparecer á vista das Nações da Europa; quebremos todos esses punhais que das margens do Tejo são dirigidos contra Sua Pessoa: Lembre-mo nos enfim, que quando os tigres do Congresso, que desejam beber o Seu Sangue o insultam, ofendem o Brasil, o respeitável Corpo da nossa associação, e a cada um, dos nossos Irmãos em particular. Eu sei que vós estais possuídos destes sentimentos, eu tenho sido testemunha, me glorio dizendo, que eles partem dos vossos corações com o sobrescrito de Fraternidade.
Supremo Arquitecto do Universo, Luz inextinguível, donde emanou esta chama imutável que através dos séculos, e das gerações tem aparecido sempre sobre as colunas dos nossos Templos, tu que és o primeiro do Imortais, que sobre a estatua do homem tornem (eis aqui puro materialismo) ainda nos braços da natureza inspirastes a vida, o amo, gérmen das virtudes sociais; tu que desde a mão aos Assyros, aos Persas, aos Macedónios, e aos Romanos para que se erguessem sucessivamente uns de entre as ruínas dos outros, tu que vês os Impérios do Mundo em seu berço, e em seu túmulo, que abriste a carreira da glória, diante da orgulhosa Tiro, e depois a fizeste cair diante da espada do teu vingador, abençoa o Brasil, tu conheces a justiça da nossa causa, faz correr do teu seio sobre a árvore da nossa Independência o orvalho, que a vigorize, e a levante em triunfo até que possa cobrir com sua sombra todos aqueles Povos, que se virem suplantados pelo Despotismo; aceita os nossos ardentes votos; tu não és inflexível, não és nosso inimigo, como os profanos se atrevem a publicar, porque tu não podes aborrecer a virtude, nem os filhos, que ela alimenta a seus peitos. (Oh! isso não pois Deus pode querer castigar um Pedreiro, o virtuoso por essência isso será só para os Profanos, na doutrina dos tais virtuosos, por quem a forca tanto chora!) O Brasil triunfando fará teus augustos mistérios conhecidos desses povos, que erram pelos bosques, e que apenas se distinguem na classe da espécie humana. Abençoa, abençoa este Continente, que tu não criastes para ser escravo; e no momento em que as suas novas bandeiras se desenrolarem nomeio das nossas Províncias, manda á vitoria que escreva sobre elas o seu nome, e que nunca as desampare. = Franklin , Orador do 1º. Quadro. “
(Franklin, este é o pseudónimo, que o Orador S. Paio adoptou como Maçon)

A vista deste extracto do Manifesto que para o fim proposto, é o que tem digno de atenção, julgamos desnecessário acrescentar mais coisa alguma; e que mais viria a precisar o maior incrédulo político para se convencer da verdade da proposição de ser obra da Maçonaria toda a revolução que transtornou desde 24 de Agosto de 1820 todos os Estados da Monarquia Portuguesa? Tudo, tudo quanto o Mundo tem lamentado na Ordem religiosa, e na Ordem civil desde o meado do século passado é obra desta oculta e execrada Seita; e só quando ela for exterminada da face Terra poderá sossegar o sacerdócio e o Império.(5º Império).

A Maçonaria francesa tomou conta da Monarquia brasileira e da Monarquia portuguesa. Portugal ficou cativo dos maçons franceses que passaram a pôr e a dispôr destes países irmãos até á data de hoje. E até os casamentos da família Real tiveram então em conta os intesesses da França.

Mas o homens de Panoyas, sempre vigilantes em defender a honra de Portugal, a honra de D. Afonso Henriques, D. Nuno Álvares Pereira, D. João II, Cristóvão Colombo, D. Sebastião, D. António, Prior do Crato, D. João de Bragança e D. Miguel, não têm dado tréguas, aos traidores da Nossa Querida e Amada Pátria Luza.


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#231998 | AIRMID | 16 jun 2009 04:55 | Em resposta a: #231955

Caro José Maria


Cristóvão Colombo, levou a sua visão humanista da sociedade, para a Velha América, outros levaram a visão mercantilista.

O choque foi inevitável.

"Dignos representantes da nação brasileira.

É hoje o dia maior que o Brasil tem tido; dia em que pela primeira vez começa a mostrar ao Mundo que é Império, e Império livre. Quão grande é meu prazer vendo juntos Representantes de quase todas as Províncias, fazerem conhecer umas ás outras seus interesses. e sobre eles basearem uma justa e Lberal Constituição que as reja. Deveríamos já ter gozado de uma Representação Nacional: mas a Nação não conhecendo há mais tempo seus verdadeiros interesses, ou conhecendo-os e não os podendo patentear, vista a força e predomínio do partido Português, que sabendo muito bem a que ponto de fraqueza, pequenez e pobreza, Portugal já estava reduzido, e ao maior grau a que poderia chegar de decadência, nunca quiz consentir (sem embargo de proclamar Liberdade, temendo a separeção), que os Povos do Brasil gozassem de uma representação igual aquela que eles então tinham. Enganaram-se nos seus planos conquistadores, e desse engano nos provém toda a nossa fortuna.

O Brasil que por espaço de trezentos e tantos anos, sofreu o indigno nome de Colónia, e igualmente todos os males provenientes do sistema destruidor então adoptado, logo que o Senhor D. João VI, Rei de Portugal e Algarve, meu Augusto Pai
o elevou à categoria de Reino, pelo Decreto de 16 de Dezembro de 1815, exultou de prazer. Portugal bramiu de raiva, tremeu de medo.
..........................."
Extracto do Discurso de D. Pedro I Imperador do Brasil, em 3 de Maio de 1823.

Dificilmente D. Pedro de Alcântara conciliaria dentro de si próprio, amor e ódio por Portugal.

Estas são as palavras de um Brasileiro, assumidamente independentista, que não tem o menor afecto por Portugal, sente sim, desprezo.

A D. Pedro de Alcantara é atribuida a autoria da Letra do Hino da Maçonaria, pelo que também, dificilmente se poderia considerar alheio à referida Sociedade Política.

E assim, e mais uma vez, o mercantilismo. foi imposto aos Portugueses. E a Burguesia Saloia, auto- promovida a Filosófica, pode estender a sua longa teia de correntes, e impôr a sua versão da história e do conhecimento, misturada com rasgados auto-elogios, cujo eco, ainda hoje se ouve nitidamente.

Dom Miguel, Rei "Absolutista e Tirânico" que não protegera a Banca, mas sim, as pessoas, partiu.

Deixou em Portugal a pensão a que nos termos dos acordos assinados, tinha direito, e entregou ao irmão D. Pedro de Alcântara, todas as suas jóias, para que ajudassem na reconstrução de Portugal.


Houve sempre duas visões da Sociedade, a que nos eleva como seres humanos, e a que nos reduz a meros números.
A última tem sido dominante, na História que conhecemos.
Talvez a visão humanista, tenha sido maioritária, nas Grandes Civilizações do Passado Remoto.
Ou tavez, tenham sido números, como hoje somos, e por isso condenadas à extinção.

Saudações

Airmid

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#232006 | Panonias | 16 jun 2009 09:13 | Em resposta a: #231998

Cara AIRMID


Cristóvão Colombo foi um pseudónimo usado por D. Diogo Infante de Portugal, que tinha o poder Espiritual sobre as terras descobertas e o direito sobre os estrangeiros em Portugal, incluindo os Judeus e muçulmanos. Evidentemente que esses direitos e privilégios foram pervertidos a partir de uma determinada altura. Por exemplo, depois da morte de Cristóvão Colombo começaram aí sim, a vir as remessas de Ouro da América, os Escravos de Deus de que Colombo tinha em mente servirem para construção dessa sociedade humanista, foram logo transformados em escravos dos homens, passando a serem vendidos ou trocados como se de mera mercadoria se tratasse. A promessa de Paz que ele levou até aos Índios, foi depois da sua morte transformada em guerra pelos espanhóis que tudo sacavam e pilhavam !!!
Compreende-se como ainda hoje, muitos desses povos atribuem as culpas a Colombo pela sua situação de exploração e miséria capitalista em que se encontram. Mas também a América foi enivitávelmente o ponto de encontro da luta de classes. O Ponto de encontro entre o Bem e o Mal.
"Ninguém mudou mais o mundo do que Colombo, mas o que ele foi realmente? Um aventureiro. É verdade que tinha carácter, mas não era um grande homem. Conforme você pode observar, um homem é capaz de descobrir grandes coisas sem ser necessariamente grande".
FREUD (Carta a Maria Bonaparte)
Diogo aquele que segue as pegadas de Deus, Colombo o mesmo que disse ao Mundo que era um enviado de Deus!!!

Deus é a Luz, a mesma Luz de Ourique que iluminava o caminho a Colombo!!!

E os números em Colombo também são Divinos!!!

Quem fizer do O um S,
Quem fizer do S um oito,
Adormecendo esse oito
Navegará infinitos.

Saudações fraternas ( não macónicas porque essas antes de o ser eram da Morte)

ZéMaria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#232007 | Panonias | 16 jun 2009 09:21 | Em resposta a: #231998

Cara AIRMID


"Cristóvão Colombo, levou a sua visão humanista da sociedade, para a Velha América, outros levaram a visão mercantilista. O choque foi inevitável."

Cristóvão Colombo foi um pseudónimo usado por D. Diogo Infante de Portugal, que tinha o poder Espiritual sobre as terras descobertas e o direito sobre os estrangeiros em Portugal, incluindo os Judeus e muçulmanos. Evidentemente que esses direitos e privilégios foram pervertidos a partir de uma determinada altura. Por exemplo, depois da morte de Cristóvão Colombo começaram aí sim, a vir as remessas de Ouro da América, os Escravos de Deus de que Colombo tinha em mente servirem para construção dessa sociedade humanista, foram logo transformados em escravos dos homens, passando a serem vendidos ou trocados como se de mera mercadoria se tratasse. A promessa de Paz que ele levou até aos Índios, foi depois da sua morte transformada em guerra pelos espanhóis que tudo sacavam e pilhavam !!!
Compreende-se como ainda hoje, muitos desses povos atribuem as culpas a Colombo pela sua situação de exploração e miséria capitalista em que se encontram. Mas também a América foi enivitávelmente o ponto de encontro da luta de classes. O Ponto de encontro entre o Bem e o Mal.
"Ninguém mudou mais o Mundo do que Colombo, mas o que ele foi realmente? Um aventureiro. É verdade que tinha carácter, mas não era um grande homem. Conforme você pode observar, um homem é capaz de descobrir grandes coisas sem ser necessariamente grande".
FREUD (Carta a Maria Bonaparte)
Diogo aquele que segue as pegadas de Deus, Colombo o mesmo que disse ao Mundo que era um enviado de Deus!!!

Deus é a Luz, a mesma Luz de Ourique que iluminava o caminho a Colombo!!!

E os números em Colombo também são Divinos!!!

Quem fizer do O um S,
Quem fizer do S um oito,
Adormecendo esse oito
Navegará infinitos.

Saudações fraternas ( não macónicas porque essas antes de o ser eram da Morte)

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#232054 | Panonias | 16 jun 2009 19:06 | Em resposta a: #232007

Cara AIRMID

Para aqueles que ainda querem continuar a ter uma visão mercantilista de Cristóvão Colombo, aqui lhes deixo mais um pouco de Luz, porque nunca é demais avivar-lhes a memória. Tinha razão o nosso grande Rei D. Sancho II quanto dizia que queria tudo escrito, porque a memória dos homens é curta. Colombo também pensava assim, por isso ele mandou escrever!!!


Todo no aprovechó para eon algunas personas que tenían gana y dado comienzo á mal decir del negocio,....... ni entrar con fabla del servicio de nuestro Señor con se salvar tantas animas,....... ni á decir questo era grandeza de vuestras Altezas, de la mejor calidad que hasta hoy haya usado Príncipe, por quel ejercicio é gasto era para el espiritual y temporal, y que no podía ser que andando el tiempo no hobiese la España de aquí grandes provechos, pues que se veían las señales que escribieron de lo de estas partidas tan manifiestas; que también se llegaría á ver todo el otro cumplimiento, ni á decir cosas que usaron grandes Príncipes en el mundo para crecer su fama, así como de Salomón que envió desde Hierusalem en fin de Oriente á ver el monte Sopora, en que se detovieron los navios tres años, el cual tienen vuestras Altezas agora en la Isla Española; ni de Alejandre, que envió á ver el regimiento de la Isla de Trapobana en India, y Ñero Cesar á ver las fuentes del Nilo, y la razón porque crecian en el verano, cuando las aguas son pocas, y otras muchas grandezas que hicieron Príncipes, y que á Príncipes son estas cosas dadas de hacer; ni valia decir que yo nunca había leído que Príncipes de Castilla jamas hobiesen ganado tierra fuera della, y que esta de acá es otro mundo en que se trabajaron Romanos y Alejandre y Griegos, para la haber con grandes ejercicios, ni decir del presente de los Reyes de Portugal, que tovieron corazón para sostener á Guinea, y del descobrir della, y que gastaron oro y gente á tanta, que quien contase toda la del Reino se hallaría que otra tanta como la mitad son muertos en Guinea , y todavía la continuaron hasta que les salió dello lo que parece, lo cual todo comenzaron de largo tiempo, y ha muy poco que les da renta; los cuales también osaron conquistar en África , y sostener la empresa á Cepta, Tanjar y Arcilla , é Alcázar , y de contino dar guerra á los moros , y todo esto con grande gasto, solo por hacer cosa de Príncipe, servir á Dios y acrecentar su Señorío.

— Yo estoy tan perdido como dije: yo he llorado fasta aquí á otros; haya misericordia agora el Cielo, y llore por mi la Tierra........En el temporal no tengo solamente una blanca para el oferta;en el espiritual he parado aquí en las Indias de la forma que está dicho: aislado en esta pena, enfermo, aguardando cada dia por la muerte,....... y cercado de un cuento de salvages y llenos de crueldad y enemigos nuestros, y tan apartado de los Santos Sacramentos de la Santa Iglesia, que se olvidará desta anima si se aparta acá del cuerpo. Llore por mí quien tiene caridad, verdad y justicia. Yo no vine este viage á navegar por ganar honra ni hacienda; esto es cierto , porque estaba ya la esperanza de todo en ella muerta. Yo vine á V. A. con sana intención y buen zelo, y no miento. Suplico humildemente á V. A. que si á Dios place de me sacar de aquí, que haya por bien mi ida á Roma y otras romerías. Cuya vida y alto estado la Santa Trinidad guarde y acresciente. Fecha en las Indias en la Isla de Jamaica á siete de Julio de mil quinientos y tres años.

Em 12 anos Cristóvão Colombo fez mais no Mundo que qualquer outro Imperador à face da Terra ao Serviço de Deus para salvar tantas Almas!!!

"Ninguém mudou mais o Mundo do que Colombo, mas o que ele foi realmente? Um aventureiro. É verdade que tinha carácter, mas não era um grande homem. Conforme você pode observar, um homem é capaz de descobrir grandes coisas sem ser necessariamente grande".
Freud (Carta a Maria Bonaparte)

Basta seguir a Luz de Deus (Ouriyah)!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#232088 | AIRMID | 17 jun 2009 05:48 | Em resposta a: #232007

Caro José Maria


A memória dos homens é de facto demasiado curta. Talvez por isso, e para estabelecer um equilíbrio, como os Antípodas no Globo de Crates de Mallos, existe um outro tipo de memória que se perpectua por gerações e gerações´.

Os mercantilistas que no século XVII, partiram para a América, alteraram definitivamente a geopolítica, e preverteram a História.
Se isso não tivesse acontecido, que País da América falaria francês?
Tantos, como os que falam Ytaliano! Ou Genovês!
Zero!!!

Mas os mercantilistas, curiosamente, são gente desavinda.
Basta recordarmos aqueles exemplares saídos da Revolução Burguesa de França: Os Jacobinos e os Gibelinos, e a forma bárbara como mataram e se mataram uns aos outros, em nome da Fraternidade!!!

Não será portanto de estranhar que a visão que fazem de Cristóvão Colombo, seja tão diferente entre eles.

Vítor Hugo por exemplo, maçon, do tipo moralista em fundo romântico, disse: Colombo, o invasor das ondas, o caçador de pássaros.

Churchill, maçon, em part time, e perito em ocultar todas as passagens da História, que revelassem a sua verdadeira actuação, disse de Colombo: Partiu sem saber para onde ía, chegou aonde pensava que não estava, e tudo ás custas dos outros.

Já Roosevelt, Maçon a tempo inteiro, e definitivamente muito mais evoluído que o inglês, mostrou uma visão mais profunda, quando se refere a Colombo como a Alma em busca do Conhecimento.

Quanto a Freud, recordo um outro comentário que um dia proferiu:
Nunca fui capaz de responder à grande pergunta- O que quer uma mulher?

Freud, também nunca soube quem foi Cristóvão Colombo, nem o significado do texto, onde Colombo se refere aos Portugueses.

"...ni decir del presente de los Reyes de Portugal, que tovieram corazón para sostener à Guinea, y del descobrir della, y que gastaron oro y gente à tanta, que quien contasse toda la del Reyno se hallaria que outra tanta como la mitad son muertos en Guinea, y todavia la continuaron hasta que les salió dello lo que parece , lo qual todo comezaron de largo tiempo, y ha muy pouco que les de renta, los cualles tambén osaron conquistar en África ...."

Guinea! A esquecida Guinea!
Passámos a vida a "emprestar Luzes". Em troca tivemos, a Santa Inquisição, Os Filipes, e um bando de Burgueses Robespierrianos e Saloios com pretenções a Templários.

Mais recentemente, temos tido outros pretendentes: Estalinistas, Trotskistas, Maoístas, e provàvelmente outros istas que desconheço, mas todos, travestidos de Humanistas, em fundo cinzento.

Tantos, a disputarem um Reino tão pequeno!!!

Saudações

Airmid

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#232093 | Panonias | 17 jun 2009 10:19 | Em resposta a: #232088

Cara AIRMID

(Que curava os Celtas)


"...tu que desde a mão aos Assyros, aos Persas, aos Macedónios, e aos Romanos para que se erguessem sucessivamente uns de entre as ruínas dos outros, tu que vês os Impérios do Mundo em seu berço, e em seu túmulo, que abriste a carreira da glória, diante da orgulhosa Tiro,..."

Este maçon do Grande Oriente do Brasil, que desejava a independência para aquela antiga colónia, ignorava ele próprio as ruínas em que assentava o Império de que ele fazia parte!!! Ele ignorava a sua ascendência lusa e celta!!! Ele ignorava que o Supremo já tinha sido o mesmo que fora adorado pelos seus ascendentes celtas, ele ignorava que fora D. Afonso Henriques quem levantara das ruínas celtas, um país chamado Portugal (de ruínas celtas ele fundou várias localidades, entre elas, Pombal e de Cera fundou Tomar). O Supremo era então Lug e aqueles que o adoravam chamavam-se Lugures ou Lígures. Lug que levaram até à Anatólia e o transformaram em Apolo e depois chegou à Península como Ourique!!! O Maçon do Grande Oriente do Brasil não sabia que já fazia parte de um Império formado a partir de Ourique!!!

Com a derrota de D. Miguel em Portugal, para que se pudesse levar o 5º Império para a frente, onde se pudesse honrar o Espírito de Cristo, levado por Colombo e Portugal a todo Mundo, os Maçons brasileiros, apoiados pela França, revoltaram-se na maioria das províncias contra os portugueses seus irmãos, e não deixará de ser simbólico que o tenham também feito no Campo de Ourique, no Brasil, palco do implacável acontecimento de 30 de Maio de 1834, que ficou conhecido na história como “Rusga”, noite em que mais de 400 portugueses e estrangeiros, entre eles crianças, foram massacrados, em nome de um ideal nacionalista!!!
Decididamente os Brasileiros não queriam nada com Ourique, e muito menos com o Campo de Ourique, por isso escolheram o seu Império que antes de o ser já o era!!! E hoje, já não se comemora nada no Campo de Ourique, por imposição da igreja, a mesma Igreja a que a Revolução francesa, queria combater, mas que afinal salvou!!!

A Guiné de Colombo esquecida, Portugal de Colombo esquecido, Ourique de Colombo esquecido, a Lusitânia (celta) de Colombo esquecida, o Supremo Sol(Lug)de Colombo esquecido.

O Lígure esquecido, eternamente!!!


Saudações fraternas


Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#232157 | Panonias | 17 jun 2009 23:00 | Em resposta a: #232093

Cara AIRMID

A maçonaria brasileira que lutou contra Ourique no Mato Grosso, não procurava o Ouro Divino, procurava o Ouro sujo, o vil metal!!!

O Grande Oriente do Brasil que tem como divisa "Novae Sed Antiquae" isto é "Novo, porém antigo", afinal renogou as suas raízes, renegou Portugal, renegou a Lusitânia, renegou os Celtas!!! Por interesses alheios a Portugal renegaram a sua identidade, por outras palavras, venderam-se a interesses estranhos!!!
-Ignoraram D. Afonso Henriques que levantara das ruínas celtas, um país chamado Portugal!!!
-Ignoram a Cruz Pátea celta na Cabeça de S. Fabião, em contacto com o crânio do século III,
-Ignoraram o dragão do escudo dos Lusitanos, sobre o qual depois D. Afonso Henriques mandou colocar as Cinco Chagas de Cristo, depois da Batalha travada em Panoyas do Campo de Ourique, o mesmo dragão que ainda faz parte do Brasão de Armas do nosso Instituto da Defesa Nacional!!!
-Ignoraram o dragão com que os Lusitanos lutaram contra os Romanos, que estes tiveram que lhe reconhecer a sua Independência!!!

Esta organização maçónica foi fundada em 1822, o seu primeiro Grão Mestre foi José Bonifácio de Andrada e Silva que após a fundação do Grande Oriente do Brasil passou a ser membro da Loja Maçónica Esperança de Niterói.
A 04 de Outubro de 1822, foi nomeado o segundo Grão Mestre, o então Príncipe Regente e logo depois Imperador D. Pedro I.
Em 1843, instalou-se o no Palácio Maçónico do Lavradio, no Rio de Janeiro.
Vangloriam-se de ter acabado com a escravatura no Brasil!!!
Qual escravatura? A escravatura dos homens, ou como os escravos de Deus???
É que a escravatura dos homens parece que ainda abunda por lá “Novae Sed Antiquae” !!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#232171 | AIRMID | 18 jun 2009 03:28 | Em resposta a: #232093

Caro José Maria

Era em Campo de Ourique, nome dado pelos Portugueses ao antigo Largo da Forca, em memória da Vitória de Qurique, que se encerrava a Festa do Divino, um misto de profano e religioso.
A Festa do Divino durava 15 dias e era anunciada em voz alta, por um Arauto, que percorria as ruas montado num cavalo.

Em 1930, foi encerrada com um Baile, já que a Tourada, que fora o espectáculo tradicional de encerramento, foi proibida.

Hoje, já nada se comemora em Campo de Ourique.
Sinceramente, não vejo nada para comemorar.

A Rusga de 30 de Maio de 1834, em que foram assassinadas centenas de pessoas, incluindo crianças, é descrita por alguns sectores brasileiros, supostamente defensores da liberdade, e da justiça, como tendo sido um movimento organizado contra os previlégios dos Comerciantes Portugueses.
O apoio à Rusga de 1834, está implícito, e a Lusofobia é espalhada aos quatro ventos.

Genéticamente, cerca de metade da população branca do Brasil tem o Y Português.
Ou seja o Y mais antigo, para já, da Europa.

Mas como a maçonaria francesa implantou na mentalidade brasileira, os ideais mercantilistas da Revolução Francesa, esses ideais continuam a ser acérrimamente defendidos pela jovem burguesia brasileira, mas travestidos de ideais proletários, mais adequados á mentalidade do início do Século XX.

O que se traduz numa inevitável rejeição da sua ancestralidade Portuguesa.
Orfãos de Pai, que se recusaram a conhecer, adoptaram um padastro estrangeiro, que irónicamente, também ele é, e para mal dos nossos pecados, descendente de Portugueses.

A Guinea de Colombo, esquecida.
A Antiga Lusitânia, odiada.
Lug rejeitado.

Mais de metade do Reino de Portugal, morreu, pela Guinea de Colombo.

"El.Rey faleceo sem pay nem mãy, sem filho nem filha, sem yrmão mem irmaã, e AINDA COM MUITO POUCOS FORA DE PORTUGAL, no Reyno do Algarve em Alvor muyto pequeno lugar."

A Guinea de Colombo, esquecida.
A Antiga Lusitânia, odiada.
Lug, rejeitado.

Não há nada para comemorar no Brasil em Campo de Ourique, porque sinceramente, o não merecem.

Saudações

Airmid

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#232176 | AIRMID | 18 jun 2009 05:08 | Em resposta a: #232157

Caro José Maria

Qual escravatura? A escravatura dos homens, ou como escravos de Deus???
É que a escravatura dos homens parece que ainda abunda por lá "Novae Sed Antiquae"!!!

Com a escravatura dos homens, não acabaram seguramente. Mudaram-lhe o nome e alteraram-lhe as regras, para que tudo continuasse idêntico.

Novo, porém antigo, foi o golpe de mestre do materialismo.

Retirando ao Homem a sua natureza Espiritual, transformou-o numa máquina de trabalho.
Sem uma finalidade que transcenda a simples sobrevivência, o homem fica reduzido a um amontoado de ossos, músculos, gordura e pele, que trabalham.
Foi a mecanização da Vida, que legitimou a actual escravatura.

Convenhamos que foi brilhante!
O Congresso de Niceia, do Imperador Constantino, tentara o mesmo em relação ás mulhes, mas perdeu por um voto.

Por um voto, sobrevivemos. Por vezes, em condições terríveis, mas sobrevivemos.
Que nos teria acontecido, se tivessemos perdido a Alma, no Congresso de Niceia?
Se apesar dela, tantas de nós foram desprezadas, maltratadas, insultados, queimadas nas fogueiras...

E irónicamente, são os auto-denominados defensores dos explorados e oprimidos, os mais entusiásticos defensores do materialismo!

Será porque a cegueira, lhes não permite vêr? Ou será porque vendo muito bem, defendem aquilo que na realidade lhes interessa?

Saudações

Airmid

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#232186 | Panonias | 18 jun 2009 11:06 | Em resposta a: #232171

Cara AIRMID

O Campo de Ourique foi formado divinamente pelo Homens de Panoyas em terras que se queriam que fosse do Paraíso Terrestre. O Paraíso Terrestre de que falava Colombo, o Imperador saído de Ourique!!!
O Campo de Ourique no Brasil, não vai ficar como um marco estratégico do tratado de Tordesilhas, vai marcar sim, o fim de um relacionamento Universal entre um Pai e um Filho, vai marcar para sempre o corte do cordão umbilical entre Portugal e Brasil.
Morte aos Bicudos, gritavam então os brasileiros, os Bicudos eram os Homens de Panoyas que então teriam não só o poder material mas também o poder espiritual naquelas terras. Os Bicudos eram famílias descendentes dos Britos de Panoyas, Britos Álvelos e Leme com origem em Estêvão de Brito, o de Panoyas, famílias franciscanas que abraçavam o culto do Espírito Santo e levaram até ao outro lado do Atlântico as Cinco Chagas de Cristo que D. Afonso Henriques viu nos céus de Panoyas do Campo de Ourique!!!

O Largo da Forca, em Panoyas o Cerro dos Enforcados, eram em ambas as localidades lugares ligados aos nossos ancestrais celtas. No dia de finados a população do Campo de Ourique no Brasil, também aí acendia velas e fazia orações. A criançada costumava fazer peraltagem, ora se escondendo atrás do marco geodésico ora fantasiados, embrulhados em lençóis ou com "véus" pretos e roxos, de suas mães religiosas, assustando as pessoas desavisadas que passavam, ao entardecer, perto do largo.

O véu está ligado à Ressurreição e Morte, o fim do Verão era considerado como ano novo para os celtas. Era pois uma data sagrada uma vez que, durante este período, os celtas consideravam que o “véu” entre o mundo material e o mundo dos mortos (ancestrais) e dos deuses (mundo divino) ficava mais ténue.
O Samhain festa celta, era comemorado por volta do dia 1° de Novembro, com alegria e homenagens aos que já partiram e aos deuses.
E no Campo de Ourique no Brasil, comemorava-se como em Panoyas do Campo de Ourique, em Portugal, a festa do Divino Espírito Santo!!! (Em que a Cabeça de S. Fabião era exibida com a sua cruz Pátea, Celta)

A Festa do Divino Espírito Santo e as touradas levadas para o Brasil, pelos homens de Panoyas. Cabeças e Touros, que os Celtas e Colombo veneravam!!!
Os nossos irmãos brasileiros, ignoraram as suas origens lusitanas e celtas e mataram os Bicudos e a Ordem dos Franciscanos a que eles e Colombo pertenciam e aliaram-se à Maçonaria francesa, para combaterem Ourique, para combaterem Portugal, e assim, por incrível que pareça na Quádrupla Aliança também estava Portugal, representado pelo Brasil!!!

Os Bicudos repousam na Igreja da Ordem de Terceira dos Franciscanos em S. Paulo, também conhecida por Igreja das Chagas do Seráphico Pai S. Francisco ou Igreja da Fraternidade das Chagas, Deus lhes tenha a Alma em descanso!!! (mesmo não sendo hoje dia de finados)

Só Deus pode levantar o véu e revelar-nos coisas que estão escondidas, por malvadez dos homens!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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Para defender a memória de D. Afonso Henriques

#232207 | José-Manuel | 18 jun 2009 17:18 | Em resposta a: #231877

Caros compatriotas, confrades, não seu porquê não gosta desta apelação de confrade?

Antes de vir aqui escrever, andei a praticar a escritura do português no fórum da TSF, até ser suprimido extinto pois era um desfile de ordinarice intelectual, depois continuei no jornal Expresso onde iniciei uma moção para interditarem a ordinarice "Dignificar o jornal Expresso – online" http://www.petitiononline.com/Expresso/petition.html

Neste Expresso insurgi-me contra a manipulação da UE e o fim das Nações Europeias, eis aqui alguns comentários que publiquei, por o meio de centenas de comentadores do Expresso era talvez o único a combater a manipulação feita pela UE, há como um medo de reagir a este monstro franco germânico.

Extractos dos meus comentários no jornal Expresso;

Afinal o que é a Europa?
Para uns uma federação de estados com um presidente e um ministro dos negócios estrangeiros, um exército comum e moeda única, mais um parlamento e tribunal para condenar quem dos 28 se portar mal… (28 com a Turquia como previsto).

Para a maioria silenciosa (sem direito a referendos…) a Europa é um continente!
Não é uma nação com o tal povo europeu!? Que não existe!

O argumento que precisamos da tal Europa Federal não é válido… ninguém com o mínimo de honestidade intelectual acredita;

- "Para que não haja mais guerras entre europeus" era um bom estratagema francês no momento… fim da 2ª guerra!
- " Parra que não sejamos varridos pelos chineses" (Jacques Chirac) mais um francês a tentar enganar o povinho… com ou sem UE já estamos achinesados até dizer chega!
- "Para resolvermos os problemas dos cidadãos europeus" não se vê nada… acreditaria se visse um salário mínimo europeu…
- "O que é bom para nós é bom para vós" mais uma do ex PR francês… NUNCA SERÁ ASSIM!

Perca de tempo contradizer o directório franco-alemão da UE e sua máfia de fanáticos fiéis defensores.

Só quem é surdo à propaganda da UE pode compreender o que se está a passar; O FIM DAS NAÇÕES EUROPEIAS e o surgimento de um sinistro "império europeu" em que os povos já não têm direito de ser consultados em matéria de economia segurança e independência das suas respectivas nações!

CEE sim UE Federal NÃO!
________________________________________
A receita de Delors
"Enviar beijinhos" !?
Quando se desconfiar da manipulação francesa à que enviar beijinhos franceses e a aparvalhada da Europa acredita logo!
Cheio de boas intenções está o inferno cheio!
Se o directório franco-alemão da UE decidir de aumentar os impostos sobe os combustíveis para subsidiar o cultivo de cochas de rãs e salsichas de Frankfurt, visto que o que é bom para eles tem de ser bom para nós! Aí se verá o que é a Europa!

CEE sim UE Federal NÃO!
________________________________________________
(calvindiem, 13:41 | Sexta-feira, 6 de Junho de 2008 / E no meio de isto tudo, ate e pomposo ter um tratado com o nome da cidade onde nasci... mas alguém pode eventualmente esclarecer quais serão as vantagens deste tratado para o nosso pais????)

Minha resposta a "calvidiem":
1ª vantagens: livre-trânsito para os portugueses continuarem a fugir de Portugal, emigrarem…
2ª vantagem: serem os intermediários privilegiados de Bruxelas entre o Magreb e a UE, união para o Mediterrâneo…
3ª vantagem: serem definitivamente uma estância de turismo para os reformados da UE, numa federação de estados cada um tem a sua função…
4a vantagem: já não estarem orgulhosamente sós e serem europeus, porque ser português e ter tido um Império é ser nacionalista ou salazarista…
Com ou sem o tratado de Lisboa a UE é uma federação de Estados irreversível! Não esquecer o Parlamento Europeu… todas as suas leis têm que ser obrigatoriamente aceites por Portugal…

O espaço marítimo português depois de alargado faz quase fronteira com os USA… o mar continua a ser a grande opção para Portugal…
________________________________________________

"Velhos cães e costela moura árabe"
Se alguma dúvida tivesse que os brasileiros não gostam do português (e gostam de gozar com eles...) ficou-me esclarecido pela boca do eis Presidente do Brasil em Portugal quando das comemorações dos 500 anos da RE descoberta do Brasil pelos portugueses, disse que "aqui só ficaram velhos cães [em Portugal] e "o português com a sua costelazinha moura/árabe".

Actualmente os descendentes desses velhos com costelazinha moura/árabe e seus cães (os portugueses do continente...) continuam a interessar-se por um país e povo (Brasil/brasileiros...) que não gosta nada deles, e ainda tem passar a ler e escrever como eles!?

Incentivem a imigração de povos que gostam dos portugueses, quando for necessário, e fechem as portas aos brasileiros...
_______________________________________________

Sócrates orgulhoso...
"Portugueses orgulhosos das suas origens Árabes", dito por Sócrates recentemente na sua visita ao Magrebe, engana-se porque não somos todos seus descendentes! Antes estavam cá (em Portucalis) os Suevos!
O jornalista esquece-se que o "profeta" dos Árabes era um chefe militar! E omite que o fundo da civilização islâmica é de exterminar ou converter tudo e todos ao Islão.
Outras civilizações desapareceram como a egípcia, face a outras mais potentes militarmente. Este é o fundo da questão onde tudo assenta PODER MILITAR, quem é mais forte impõe as suas ideias e religiões.
O sistema islâmico em tudo é imutável, estando condenado a desaparecer, porque não pode evoluir, e o terrorismo islâmico é o prenúncio do seu fim, estrebucha antes de morrer!
________________________________________________________

Conclusão, não esquecer que Portugal são também cinco milhões de portugueses residentes no estrangeiro que não precisam da UE ou da Espanha e nem do modelo ideal de vida francesa para viver, talvez por isso lhes retiraram o direito de voto.

O futuro de Portugal traçado pela UE é o de ser uma estancia de lazer para os reformados (especialização em serviços de turismo) e um intermediário da UE com o Magrebe.

Para mim a melhor maneira de defender a memória de D. Afonso Henriques da actual alienação programada é a de continuar a fazer oposição sem medo à UE e "união ibérica", para que o tal sonho de Ourique persista ou renasça.

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: Para defender a memória de D. Afonso Henriques

#232221 | Panonias | 18 jun 2009 23:22 | Em resposta a: #232207

Caros Irmãos Brasileiros


Irmãos brasileiros, talvez vocês hoje ainda estejam a tempo de compreender, a função do Império dos Portugueses no Mundo.
Um Império de Cristo, igual ao do Colombo, mas que vocês rejeitaram e escorraçaram Portugal, fazendo uma aliança com a França, a Espanha, e finalmente até a Inglaterra !!!
Lembrem-se que Ourique, era mais pela virtude de que pelo Ouro!!! Sigam o exemplo de Colombo, sigam o exemplo de Portugal no Mundo!!!
“Virtute Plusquam Auro” foi esta virtude que levou os portugueses ao Novo Mundo!!!
E foi assim que partiram de Panoyas do Campo de Ourique, onde só já tinham ferrarias (minas de ferro) e chegaram ao Campo de Ourique no Mato Grosso!!!
E eles chegaram mesmo para Além do Mato Grosso, sob o lema “Virtute Plusquam Auro”!!!
Sei que os brasileiros construíram uma grande estátua ao Cristo Retenctor, mas bastava que Cristo continuasse em cada um coração de Vós!!!

Cristóvão Colombo foi o Imperador saído de Ourique. Os Espanhóis queriam o ouro e as pérolas do Novo Mundo, mas como o prazo dos 7 anos se estava a esgotar e não viam nada, trouxeram-no preso sob ferros e Bobadilha leva finalmente ouro e as pérolas aos Reis Católicos. Veja-se aqui o exemplo de Colombo, os navios chegarem a Espanha carregados de ouro e pérolas e ele preso a ferros, a que ele terá afirmado " o ouro é muito excelente"….. " acreditava eu que o meu exemplo teria servido para os outros, pelo contrário estão de rosto contra a Terra e apesar de não morrerem a doença é incurável ou pelo menos profunda. Que aquele que os pôs neste estado, venha agora trazer remédio, se puder ou se conhecer. Para destruir, cada um é Senhor. Não fiz esta viagem para ganhar honra ou fortuna"

Cristóvão Colombo falava muito de Ouro, e prometeu aos Reis Católicos que ao fim de 7 anos lhe mostraria o verdadeiro Ouro!!!
De mañana antes que yo de aquí vaya iré en tierra á ver que es aquí en el cabo; no es la población salvo allá mas adentro adonde dicen estos hombres que yo traigo, que está el Rey y que trae mucho oro; ……..y yo de mañana quiero ir tanto avante que halle la población, y vea ó haya lengua con este Rey, que según estos dan las señas él señorea todas estas islas comarcanas, y va vestido, y trae sobre sí mucho oro; ………aunque no doy mucha fe á sus decires, así por no los entender yo bien, como en cognoscer quellos son tan pobres de oro ………….que cualquiera poco que este Rey traiga les parece á ellos mucho.

Este á quien yo digo Cabo fermoso creo que es isla apartada de Sao meto, y aun hay ya otra entremedias pequeña: yo no curo así de ver tanto por menudo, porque no lo podia facer en cincuenta años, porque quiero ver y descubrir lo mas que yo pudiere para volver á vuestras Altezas, á nuestro Señor aplaciendo, en Abril. Verdad es que fallando adonde haya oro…………. ó especería en cantidad me deterné fasta que yo haya dello cuanto pudiere; y por esto no fago sino andar para ver de topar en ello."

Rey , y ver si puedo haber del el oro …………que oyó que trae, y después partir para otra isla grande mucho, que creo que debe ser Cipango, según las señas que me dan estos indios que yo traigo, á la cual ellos llaman Colba, en la cual dicen que ha naos y mareantes muchos y muy grandes, y de esta isla otra que llaman Bosio que también dicen qués muy grande, y á las otras que son entremedio veré así de pasada, y según yo fallare recaudo de oro …………ó especería determinaré lo que he de facer. Mas todavía tengo determinado de ir á la tierra firme y á la ciudad de Guisay, y dar las cartas de vuestras Altezas al Gran Can y pedir respuesta y venir con ella."

Toda esta noche y hoy estuve aquí aguardando si el Rey de aquí ó otras personas traerian oro …….ó otra cosa de sustancia, y vinieron muchos de esta gente , semejantes á los otros de las otras islas, así desnudos, y asi pintados dellos de blanco , dellos de colorado , dellos de prieto, y asi de muchas maneras.
Traían azagayas y algunos ovillos de algodón á resgatar, el cual trocaban aquí con algunos marineros por pedazos de vidrio, de tazas quebradas, y por pedazos de escudillas de barro. Algunos dellos traían algunos pedazos de oro ………..colgado al nariz , el cual de buena gana daban por un cascabel destos de pie de gávilano y por cuentecillas de vidrio : mas es tan poco , que no es nada : que es verdad que cualquiera poca cosa que se les dé ellos también tenian á gran maravilla nuestra venida , y creian que eramos venidos del cielo.

Miércoles en la noche navegó al Sur cuarta del Sueste con el viento Leste, y era cuasi calma: al tercero cuarto ventó Nornordeste; todavía iba al Sur por ver aquella tierra que por allí le quedaba, y cuando salió el sol se halló tan lejos como el dia pasado por las corrientes contrarias, y quedábale la tierra cuarenta millas. Esta noche Martin Alonso siguió el camino del Leste para ir á la isla de B abe que, donde dicen los indios que hay mucho oro, ………..el cual iba á vista del Almirante, y habría hasta él diez y seis millas.

Fue al rio, y vio en él unas piedras relucir con unas manchas en ellas de color de oro……. y acordóse que en el rio Tejo, que al pie del junto á la mar se halló oro, ………y parecióle que cierto debia tener oro……., y mandó coger ciertas de aquellas piedras para llevar á los Reyes. Estando así dan voces los mozos grumetes diciendo que vían piñales.

Tornó á enviar ciertos cristianos á la población, y á trueque de contezuelas de vidrio rescataron algunos pedazos de oro………. labrado en hoja delgada. Vieron á uno que tuvo el Almirante por Gobernador de aquella provincia que llamaban Cacique, un pedazo tan grande como la mano de aquella hoja de oro ………y parecía que lo quería resgatar; el cual se fue á su casa, y los otros quedaron en la plaza, y él hacia hacer pedazuelos de aquella pieza, y trayendo cada vez un pedazuelo resgatá y tomaba piedras de la playa y las echaba en el agua, y después que ya todos con mucha obediencia se pusieron y embarcaron en la canoa, él tomó una piedra y la puso en la mano á mi alguacil para que les tirase, al cual yo habia enviado á tierra, y al escribano y á otros para ver si traían algo que aprovechase, y el alguacil no les quiso tirar.

Allí mostró mucho aquel Cacique que se favorecia con el Almirante. La canoa se fue luego, y dijeron al Almirante después de ida que en la Tortuga habia mas oro ……..que en la Isla Española, porque es mas cerca de Bañeque. Dijo el Almirante que creía que en aquella isla Española ni en la Tortuga hobiese minas de oro ………sino que lo traían de Baneque, y que traen poco, porque no tienen aquellos que dar por ello, y aquella tierra es tan gruesa que no ha menester que trabajen mucho para sustentarse ni para vestirse como anden desnudos. Y creía el Almirante questaba muy cerca de la fuente, y que nuestro Señor le habia de mostrar donde nasce el oro……….

Estovo en aquella playa surto este dia porque no habia viento, y también porque habia dicho el Cacique que habia de traer oro,……….. no porque tuviese en mucho el Almirante el oro ……..(diz que) que podía traer, pues allí no habia minas, sino por saber mejor de donde lo traian. Luego en amaneciendo mandó ataviar la nao y la carave- la de armas y banderas por la fiesta que era este dia de sancta María de la O, ó conmemoración de la Anunciación : tiráronse muchos tiros de lombardas, y el Rey de aquella Isla Española (dice el Almirante) habia madrugado de su casa que debía de distar cinco leguas de allí según pudo juzgar, y llegó á hora de tercia á aquella población, donde ya estaban algunos de la nao quel Almirante había enviado para ver si venia oro,………. los cuales dijeron que venían con el Rey mas de doscientos hombres, y que lo traían en unas andas cuatro hombres, y era mozo como arriba se dijo.

Después de comido un escudero traía un cinto, que es propio como los de Castilla en la hechura, salvo ques de otra obra, que el tomó y me lo dio, y dos pedazos de oro ……..labrado que eran muy delgados, que creo que aquí alcanzan poco del, puesto que tengo questan muy vecinos de donde nace, y hay mucho. Yo vide que le agradaba un arambel que yo tenia sobre mi cama; yo se lo di y unas cuentas muy buenas de ámbar que yo traía al pescuezo, y unos zapatos colorados, y una almatraja de agua de azahar, de que quedó tan contentó que fue maravilla, y él y su ayo y consejeros llevan grande pesar porque no me entendían ini yo á ellos.

Con todo le cognosci que me dijo que si me cumpliese algo de aquí que toda la isla estaba á mi mandar. Yo envié por unas cuentas mias adonde por un señal tengo un excelente de oro…….. en que están esculpidos vuestras Altezas, y se lo amostré, y le dije otra vez como ayer que vuestras Altezas mandaban y señoreaban todo lo mejor del mundo, y que no habia tan grandes Príncipes; y le mostré las banderas reales y las otras de la cruz, de que él tuvo en mucho; y que grandes señores serian vuestras Altezas, decia él contra sus consejeros, pues de tan lejos y del cielo me habían enviado hasta aquí sin miedo; y otras cosas muchas se pasaron que yo no entendia , salvo que bien via que todo tenia á grande maravilla.

Habia también venido antes otro Señor de la parte del Oueste , y aun á nado venian muy mucha gente, y estaba la nao mas de grande media legua de tierra. El Señor que dije se habia tornado, envíele ciertas personas para que le viesen y le preguntasen destas islas; é los recibió muy bien, y los llevó consigo á su pueblo para dalles ciertos pedazos grandes de oro,……. y llegaron á un gran rio, el cual los indios pasaron á nado : los cristianos no pudieron y así se tornaron.

El Señor que dije se habia tornado, envíele ciertas personas para que le viesen y le preguntasen destas islas; é los recibió muy bien, y los llevó consigo á su pueblo para dalles ciertos pedazos grandes de oro,………. y llegaron á un gran rio, el cual los indios pasaron á nado; los cristianos no pudieron y así se tornaron. En toda esta comarca hay montañas altísimas que parecen llegar al cielo, que la de la Isla de Tenerife parece nada en comparación dellas en altura y en hermosura, y todas son verdes, llenas de arboledas que es una cosa de maravilla.

En amaneciendo dio las velas para ir su camino i buscar las islas que los indios le decian que tenian mucho oro , ………….y de algunas que tenian mas oro …….que tierra : no le hizo tiempo y hobo de tornar á surgir , y envió la barca á pescar con la red. Señor de aquella tierra , que te- nia un lugar cerca de allí, le envió una grande canoa llana de gente , y en ella un principal criado suyo á rogar al Almirante que fuese con los navios á su tierra y que le daría cuanto tuviese. Envióle con aquel un cinto que en lugar de bolsa traía una carátula que tenia dos orejas grandes de oro……….. de martillo, y la lengua y la nariz.

Antes que partiese hoy envió seis hombres á una población muy grande ' tres leguas de allí de la parte del Oueste, por quel Señor della vino el dia pasado al Almirante y dijo que tenia ciertos pedazos de oro………… En llegando allá los cristianos, tomó el Señor de la mano al escribano del Almirante, que era uno dellos, el cual enviaba el Almirante para que no consintiese hacer á los demás cosa indebida á los indios, porque como fuesen tan francos los indios, y los españoles tan codiciosos y desmedidos, que no les basta que por un cabo de agujeta y; aun por un pedazo.de vidrio y descudilla y por otras cosas de no nada les daban los indios cuanto querían; pero aunque sin dalles algo se lo querrian todo haber y tomar , lo quel Almirante siempre' prohibía , y aunque también eran muchas cosas de poco valor, sino era el oro,………. las que daban á los cristianos; pero el Almirante mirando. al franco corazqn de los indios que por seis contezuelas ¿e vidrio darian y daban un pedazo de oro…………. , por eso. mandaba que ninguna cosa se recibiese dellos que no se les diese algo en pago.

Después que fue tarde dióles tres ánsares muy gordas el Señor y unos pedacitos de oro,…………. y vinieron cpn ellos mucho número de gente, y les traían todais las cosas que allá habian resga- tado, y á ellos mismos porfiaban de traellos acuestas, y de hecho lo hicieron por algunos rios y por algunos lugares lodosos. El Almirante mandó dar al Señor algunas cosas, y quedó él y toda su gente con gran contenta, miento, creyendo verdaderamente que habian venido, del cielo, y en ver los cristianos se tenian por bienaventurados.

Entretanto que aquellos iban, envió dos de los indios que consigo traía á las poblaciones que estaban por allí cerca del parage de los navios, y volvieron con un Señor á la nao con nuevas que en aquella isla española habia gran cantidad de oro …….., y que á ella lo venían á comprar de otras partes, y dijáronle que allí hallaría cuanto quisiese. Vinieron otros que confirmaban haber en ella mucho oro, ………….y mostrábanle la manera que se tenia en cogello.

Todo aquello entendía el Almirante con pena; pero todavía tenia por cierto que en aquellas partes habia grandísima cantidad dello, y que hallando el lugar donde se saca habrá gran barato dello, y según imaginaba que por no nada. Y torna á decir que cree que debe haber mucho, porque en tres dias que habia questabd en aquel puerto habia habido buenos pedazos de oro ………, y no puede creer que -allí lo traigan de otra tierra. Nuestro Señor que tiene en las manos todas las cosas vea de me remediar y dar como fuere su servicio : estas son palabras del Almirante.

Juzgaba que habían venido cinco Señores, hijos de Señores, con toda su casa, mugeres y niños á ver los cristianos. A todos mandaba dar el Almirante , porque todo, diz, que era bien empleado, y dice: “Nuestro Señor me aderece, por su piedad, que halle este oro………, digo su mina, que hartos tengo aquí que dicen que la saben” estas son sus palabras.

Finalmente, el Cacique vino á ellos y se ayuntaron,en la plaza que estaba muy barrida, todo el pueblo , que había mas de dos mil hombres. Este; Rey hizo mucha honra á la gente de los navios, y ios populares cada uno les traía algo de comer y de beber. Después el Rey dio á cada uno unos paños de algodón que visten las mugeres y papagallos para el Almirante y ciertos pedazos de oro………. daban también los populares de los

Antes de salido el sol levantó las anclas con el viento terral. Entre lo* muchos indios que ayer habían venido á la nao, que les habían dado señales de haber en aquella isla oro, ……….y nombrado los lugares donde lo cogían, vido uno parece que mas dispuesto y aficionado, ó que con mas alegría le hablaba, y halagólo rogándole que se fuese con él á mostralle las minas del oro………… este trujo otro compañero ó pariente consigo, los cuales entre los otros lugares que nombraban donde se cogía el oro……….. dijeron de Cipango, al cual ellos llaman Civao, y allí afirman que hay gran cantidad de oro,……………. y quel Cacique trae las banderas de oro………… de martillo, salvo que está muy lejos al Leste.

En tanto quel Almirante estaba hablando con él, vino otra canoa de otro lugar que traia ciertos pedazos de oro,………. los cuales quería dar por un cascabel, porque otra cosa tanto no deseaban como cascabeles. Que aun no llega la canoa á bordo cuando llamaban y mostraban los pedazos de oro,…………. diciendo chuq chuq por cascabeles, que están en puntos de se tomar locos por ellos.

Después de haber visto esto, y partiéndose estas canoas que eran de los otros lugares, llamaron al Almirante y le rogaron que les mandase guardar un cascabel hasta otro dia, por quel traería cuatro pedazos de oro………….. tan grandes como la mano. Holgó el Almirante de oir esto, y después un marinero que venia de tierra dijo al Almirante que era cosa de maravilla las piezas de oro ………………..que los cristianos questaban en tierra res- gataban por no nada; por una agujeta daban pedazos que serian mas de dos castellanos, y que entonces no era nada al respecto de lo que seria dende á un mes.

El Rey se holgó mucho con ver al Almirante alegre, y entendió que deseaba mucho oro,………….. y di jóle por señas que el sabia cerca de allí adonde habia dello muy mucho en grande suma, y questuviese de buen corazón que el daria cuanto oro……….. quisiese, y dello diz que le daba razón, y en especial que lo habia en Cipango, á que ellos llamaban d'vao, en tanto grado que ellos no lo tienen en nada, y quel lo traeria allí, aunque también en aquella isla Es- faúola, á quien llaman Bohío, y en aquella provincia Caribata lo habia mucho mas

Después que acabaron de comer llevó á la playa al Almirante, y el Almirante envió por un arco turquesco y un manojo de flechas, y el Almirante hizo tirar á un hombre de su compañía, que sabia dello; y el Señor, como no sepa que sean armas, porque no las tienen ni las usan, le pareció gran cosa; aunque diz quel comienzo fue sobre habla de los de Caniba, quellos llaman Caribes, que los vienen á tomar, y traen arcos y flechas sin hierro, que en todas aquellas tierras no habia memoria del, y de acero ni de otro metal, salvo de oro…………. y de cobre, aunque cobre no habia visto sino poco el Almirante.

Trujeron al Almirante una gran carátula, que tenia grandes pedazos de oro………. en las orejas y en los ojos y en otras partes, U cual le dio con otras joyas de oro……….. quel mismo Rey habia puesto al Almirante en la cabeza y al pescuezo; y á otros cristianos que con el estaban dio también muchas.

Mas es razón que se haga esta torre, y se esté como se ha de estar, estando tan lejos de vuestras Altezas; y porque conozcan el ingenio de la gente de vuestras Altezas, y lo que pueden hacer, porque con amor y temor le obedezcan; y así ter- nan tablas para hacer toda la fortaleza dellas, y mantenimientos de pan y vino para mas de un año, y simientes para sembrar, y la barca de la nao, y un calafate, y un carpintero, y un lombardero, y un tonelero, y muchos entre ellos hombres que desean mucho, por servicio de vuestras Altezas y me hacer placer, de saber de la mina adonde se coge el oro. ………

Concluye el Almirante diciendo que de todo lo que en la nao había no se perdió una agujeta, ni tabla ni clavo, porque ella quedó sana como cuando partió, salvo que se cortó y rajó algo para sacar la vasija y todas las mercaderías, y pusiéronlas todas en tierra y bien guardadas, como está dicho; y dice que espera en Dios que á la vuelta que él entendía hacer de Castilla, habia de hallar un tonel de oro…………. que habrían resgatado los que habia de dejar, y que habrían hallado la mina del oro,……….. y la especería, y aquello en tanta cantidad que los Reyes antes de tres años emprendiesen y aderezasen para ir á conquistar la casa santa, que así (dice él)protesté á vuestras Altezas que toda la ganancia desta mi empresa se gastase en la conquista de Jerusalen, y vuestras Altezas se rieron y dijeron que les placía, y que sin esto tenían aquella gana. Estas son palabras del Almirante.

En saliendo el sol vino á la carabela el Rey de aquella tierra, y dijo al Almirante que habia enviado por oro,…………. y que lo quería cobrir todo de oro ………………antes que se fuese, antes le rogaba que no se fuese ; y comieron con el Almirante el Rey é un hermano suyo, y otro su pariente muy privado, los cuales dos le dijeron que querían ir á Castilla con él.

En ella le tenían aparejado un estrado de camisas de palma, donde le hicieron asentar. Después el hermano envió un escudero suyo á decir al Rey que el Almirante estaba allí, como quel Rey no sabia que era venido, puesto quel Almirante creía que lo disimulaba por hacelle mucha mas honra. Como el escu- dero se lo dijo dio el Cacique, diz, que á correr para el Almirante, y púsole al pescuezo una gran plasta de oro ……………..que traía en la mano. Estuvo allí con él hasta la tarde deliberando lo que habia de hacer.

En saliendo el sol vino á la carabela un sobrino del Rey muy mozo, y de buea entendimiento y buenos hígados (como dice el Almirante); y como siempre trabajase por saber á donde se cogía el oro, …………….preguntaba á cada uno, porque por señas ya entendía algo, y así aquel mancebo le dijo que á cuatro jornadas habia una isla al Leste que se llamaba Guarionex, y otras que se llamaban Macarix y Mayonic y Fuma y Cibao y Coroay, en las cuales habia infinito oro,…………. los cuales nombres escribió el Almirante y supo esto que le habia dicho un hermano del Rey, é riñó con él, según el Almirante entendió.

También otras veces habia el Almirante entendido que el Rey trabajaba porque no entendiese donde nascia y se cogía el oro, …………….porque no lo fuese á resgatar ó comprar á otra parte. Mas es tanto y en tantos lugares y en esta mesma isla española (dice el Almirante) que es maravilla. Siendo ya de noche le envió el Rey una gran carátula de oro,……………….. y envióle á pedir un bacín de agua manos y un jarro : creyo el Almirante que lo pedia para mandar hacer otro, y así se lo envió.
Quedó muy alegre y muy contento, y dos de aquellos Reyes, que estaban con él, vinieron á donde el Almirante estaba con el y trujeron al Almirante dos grandes plastas de oro ……….., cada uno la suya.

El Rey de aquella tierra, diz, que había enviado muchas canoas por oro………….. Vino la canoa que fue á saber de la Pinta y el marinero, y no la hallaron. Dijo aquel marinero que veinte leguas de allí habían visto un Rey que traía en la cabeza dos grandes plastas de oro…………, y luego que los indios de la canoa le hablaron se las quitó, y vi- do también mucho oro …………..á otras personas. Creyó el Almirante quel Rey-Guacanagari debía de haber prohibido á todos que no vendiesen oro………….. á los cristianos, porque pasase todo por su mano. Mas el había sabido los lugares, como dijo antier, donde lo habia en tanta cantidad que no lo tenían en precio.
También la especería que (como dice el Almirante) es mucha y mas vale que pimienta y manegueta. Dejaba encomendados á los que allí quería dejar que hubiesen cuanta pudiesen.

Mostró mucho amor el Cacique al Almirante , y gran sentimiento en su partida , mayormente cuando le vido ir á embarcarse. Dijo al Almirante un privado de aquel Rey, que habia mandado hacer una estatua de oro …………..puro tan grande como el mismo Almirante, y que dende á diez, dias la habian de traer. Embarcóse el Almirante con propósito de se partir luego, mas el viento no le dio lugar.

Dejóles todas las mercaderías que los Reyes mandaron comprar para los resgates que eran muchas, para que las trocasen y resgatasen por oro,………….. con todo lo que traía la nao. Dejóles también pan vizcocho para un año y vino y mucha artillería, y la barca de la nao para que ellos, como marineros que eran los mas, fuesen cuando viesen que con venia á descubrir la mina del oro, …………porque á la vuelta que volviese el Almirante hallase mucho oro, ……………….y lugar donde se asentase una villa, porque aquel no era puerto á su voluntad : mayormente quel oro…………… que allí traían venia, diz, que del Leste, y cuanto mas fuesen al Leste tanto estaban cercanos de España.

Dijo que si él tuviera consigo la carabela Pinta tuviera por cierto de llevar un tonel de oro,…………….. porque osara seguir las costas de estas islas, lo que no osaba hacer por ser solo, porque no le acaeciese algún inconveniente , y se impidiese su vuelta á Castilla y la noticia que debia dar á los Reyes de todas las cosas que habia hallado.

Da el Almirante aviso que el que hobiere de ir á la Villa de la Navidad, que cog- nosciere á Monte-Cristi, debe meterse en la mar dos leguas &c.; pero porque ya se sabe la tierra y mas por allí no se pone aquí. Concluye que Cipango estaba en aquella isla, y que hay mucho oro……….. y especería y almaciga y ruibarbo.

Vino Martin Alonso Pinzón á la carabela Niña , donde iba el Almirante , á se escusar diciendo que se habia partido del contra su voluntad, dando razones para ello; pero el Almirante dice que eran falsas todas, y que con mucha soberbia y codicia se habia apartado aquella noche que se apartó del, y que no sabia (dice el Almirante) de donde le hobiesen venido las soberbias y deshonestidad que habia usado con él aquel viage, las cuales quiso el Almirante disimular por no dar lugar á las malas obras de satanás que deseaba impedir aquel viage como hasta entonces habia hecho, sino que por dicho de un indio de los quel Almirante le habia encomendado con otros que lleva en su carabela, el cual le habia dicho que en una isla que se llamaba Ba- neque habia mucho oro, …………y como tenia el navio sotil y ligero se quiso apartar y ir por sí dejando al Almirante.

Después que Martin Alonso fue á la Isla Baneque diz que no halló nada de oro……….. , y se vino á la costa de la Española por información de otros indios que le dijeron haber en aquella Isla Española, que las indios llamaban Bohío, mucha cantidad de oro ……………..y muchas minas, y por esta causa llegó cerca de la Villa de la Navidad, obra de quince leguas , y había entonces mas de veinte dias, por lo cual parece que fueron verdad las nuevas que los indios daban, por las cuales envió el Rey Guacanagari la canoa , y el Almirante el marinero y debía de ser ida cuando la canoa llegó. Y dice aquí el Almirante que resgató la carabela mucho oro,…………. que por un cabo de agujeta le daban buenos pedazos de oro…………… del tamaño de dos dedos, y á veces como la mano, y llevaba el Martin Alonso la mitad, y la otra mitad se repartia por la gente. Añade el Almirante diciendo á los Reyes; “Asi que señores Príncipes que yo conozco que milagrosamente mandó quedar allí aquelia nao nuestro Señor, porqués el mejor lugar de toda la isla para hacer el asiento y mas á cerca de las minas del oro…………" También diz que supo que detras de la Isla Juana , de la parte del Sur, hay otra isla grande T en que hay muy mayor cantidad de oro …………….que en esta, en tanto grado que cogían los pedazos mayores que habas, y en la Isla Española se cogían los pedazos de oro……………. de las minas como granos de trigo.

Entró en la barca y fue al rio, que es allí junto 2 hacia el Sursudoeste del Monte Cristi una grande legua, donde iban los marineros á tomar agua para el navio, y halló que el arena de la boca del rio, el cual es muy grande y hondo, era diz que toda llena de oro,………….. y en tanto grado que era maravilla, puesto que era muy menudo.

Y porque la mar era llena y entraba el agua salada con la dulce , mandó subir con la barca el rio arriba un tiro de piedra: hincheron los barriles desde la barca, y volviéndose á la carabela hallaban metidos por los aros de los barriles pedacitos de oro,…………….. y lo mismo en los aros de la pipa. Puso por nombre el Almirante al rio el Rio del Oro………… , el cual de dentro pasada la entrada muy hondo , aunque la entrada es baja y la boca muy ancha, y del á la villa de la Navidad diez y siete leguas".

Entremedias hay otros muchos ríos grandes; en especial tres, los cuales creia que debian tener mucho mas oro ………………que aquel, porque son mas grandes puesto queste es cuasi tan grande como Guadalquivir por Córdoba; y del los á las minas del oro……………. no hay veinte leguas . Dice mas el Almirante, que no quiso tomar de la dicha arena que tenia tanto oro,…………. pues sus Altezas lo tenían todo en casa y á la puerta de su villa de la Navidad , sino venirse á mas andar por llevalles las nuevas y por quitarse de la mala compañía que tenia, y que siempre había dicho que era gente desmandada.

El día pasado, cuando el Almirante iba al Rio del Oro, ……………dijo que vído tres serenas que salieron bien alto de la mar, pero no eran tan hermosas como las pintan T, que en alguna manera tenían forma de hombre en la cara.
Para entrar dentro tiene un banco, que no tiene sino dos brazas de agua y muy angosto: dentro es buen puerto cerrado, sino que tiene mucha bruma, y della iba la carabela Pinta, donde jba Martin Alonso, muy maltratada, porque diz que estuvo allí resgatando diez y seis dias, donde resgataron mucho oro,……………. que era lo que deseaba Martin Alonso.

El cual, después que supo de los indios quel Almirante estaba en Ja costa de la misma Isla Española, y que no lo podia errar, se vino para él. Y diz que quisiera que toda Ja gente del navio jurara que no habían estado allí sino seis dias. Mas diz que era cosa tan pública su maldad que no pedia encobrir. El cual, dice el Almirante, tenia hechas leyes que fuese para él la,mitad del oro ………………que se iresgatase ó se hobiese. Y cuando hobo de partirse de allí íomó cuatro hombres indios y dos mozas por fuerza, á los cuales el Almirante mandó dar de vestir y tornar en tierra que se fuesen á sus casas; “ lo puai (dice) servieio de vuestras Altezas, porque hombres y mugeres son todos de -vuestras Altezas, así desta isiet eh especial como de las otras. Mas aquí donde tienen ya asiento vuestras Altezas se debe hacer honra y favor á los pueblos, pues que en esta isla'hay tanto oro………….. y butnas tierras y especería.” después hay una sierra, que va de Leste á Cueste , muy grande y muy hermosa; y al pie del monte hay un puerto muy bueno, y en la entravla tiene catorce brazas, y este monte es muy alto y hermoso, y todo esto es poblado mucho, y creia el Almirante debía haber buenos rios y mucho oro…………..

Juzgó el Almirante que debia de ser de los Caribes 3 que comen los hombres, y que aquel golfo que ayer habia visto, que hacia apartamiento de tierra, y que seria ibla por sí. Preguntóle por los Caribes, y señalóle al Leste, cerca de allí, la cual diz que ayer vio el Almirante antes que entrase en aquella bahía, y djjole el indio que en ella habia muy mucho oro……………, señalándole Ja popa de la carabela, que era bien grande, y que pedazos habia tan grandes. Llamaba al oro ………….tuob y no entendia por caona, como le llaman en la primera parte de la isla, ni por nozay como lo nombran en S. Salvador y .en las otras islas: al alambre ó á un oro………….. bajo llaman en la española tuob. De la «isla de Matinino dijo aquel indio que era toda poblada de mugeres sin hombres, y que en ella hay muy mucho tuob, que es oro……… ó alambre, y que es mas al Leste de Carib. También dijo de la isla de Goanin adonde hay mucho Oro…………...

Mandó dar al indio de comer, y dióle pedazos de paño verde y colorado, y cuentezuelas de vidro, á que ellos son muy aficionados, y tornóle á enviar á tierra, y díjole que trújese oro ………………si lo había, lo cual creía por algunas cositas suyas quel traia.

Este Rey, con tres de los suyos, entraron en la barca y vinieron á la carabela. Mandóles el Almirante dar de comer vizcocho y miel, y dióle un bonete colorado y cuentas, y un pedazo de paño colorado, y á los otros también pedazos de paño, el cual dijo que traería mañana una carátula de oro,……………….afirmando que allí habia mucho, y en Carib y en Matinino. Después los envió á tierra bien contentos.

Sus árboles, pastos y frutos se diferencian mucho de los que produce la isla Juana; pero abunda ademas de diversos géneros de aromas, de oro ……………….y de metales. Los habitantes de uno y otro sexo, así en la Española como en las otras islas que vi y de que tengo noticia, andan siempre desnudos como nacieron, á excepción de algunas mugeres que cubren su desnudez con alguna hoja verde ó algodón, ó con algún velo de seda que ellas fabrican para este objeto.

Ha sucedido que un marinero haya adquirido por una correa ó cuerda tanto oro ……………….cuanto es el valor de tres sueldos de oro,………………. y otros mas ó menos cantidad por otras cosas de menos precio, especialmente por blancas nuevas ó nuevamente acuñadas, ó ciertas monedas de oro …………….por las cuales daban cuanto les pedia el vendedor; esto es, onza y media y dos de oro,…………. ó treinta y cuarenta libras de algodón que ya ellos conocían. Asimismo compraban como idiotas, por algodón y oro………….. trozos ó fragmentos de arcos, de vasijas, de botellas y de tinajas: lo que prohibí por ser injusto, y les di muchos utensilios bellos y preciosos que había llevado conmigo, sin exigir recompensa para atraérmelos con mas facilidad , para que reciban la fe de Jesucristo, y para que estén mas dispuestos é inclinados al amor y obediencia al Rey, á la Reina, á nuestros Príncipes y á todos los españoles, y para que cuiden buscar, reunir y entregarnos lo que abunda e ellos y nosotros necesitamos absolutamente

Después que se habian tornado aquella tarde traían carátulas de oro………….. que Guacamarí enviaba en presente; la una para el Almirante é la otra para un Capitán quel otro viage habia ido con él. El Almirante mandó catar todo el sitio donde los Cristianos estaban fortalecidos porquel los había mandado que desque toviesen alguna cantidad de oro …………… que lo enterrasen.

Aquel dia venimos por donde estaba la villa, y cuando llegamos hallamos muchos indios que se habían asegurado y estaban rescatando oro ……………tenian rescatado fasta un marco: hallamos que habian mostrado donde estaban muertos once cristianos, cubiertos ya de la yerba que habia crecido sobre ellos, é todos hablaban por una boca que Caonabó é Mayreni los habian muerto; pero con todo eso asomaban queja que los Cristianos uno tenia tres mugeres, otro cuatro, donde creemos quel mal que les vino fue de zelos.

Otro dia de mañana, porque en todo aquello no habia logar dispuesto para nosotros poder hacer asiento, acordó el Almirante fuese una carabela á una parte para mirar lugar conveniente, é algunos que fuimos con él fuimos á otra parte, á do hallamos un puerto muy seguro é muy gentil disposición de tierra para habitar, pero porque estaba lejos de donde nos deseábamos que estaba la mina de oro,…………. no acordó el Almirante de poblar sino en otra parte que fuese mas cierta si se hallase conveniente disposición.

Pablaron con él preguntándole por los Cristianos: respondió concertando con la mesma razón de los otros, que era que Caonabó é Mayreni los habian muerto, é que á él habian ferido en un muslo, el cual mostró ligado; los que entonces lo vieron ansí les pareció que era verdad como él lo dijo: al tiempo del despedirse dio á cada uno dellos una joya de oro,………….. á cada uno como le pareció que lo merescia. Éste oro……………. facían en fojas muy delgadas, porque lo quieren para facer carátulas é para poderse asentar en betún que ellos facen , si así no fuese no se asentaría.

Allí fue el Almirante á tierra é toda la gente de pro con él, tan ataviados que en una cibdad pren- cipal parecieran bien: llevó algunas cosas para le presentar porque ya habia recibido del alguna cantidad de oro,…………… é era razón le respondiese con la obra é voluntad quel habia mostrado. El dicho Guacamarí ansí mismo tenia aparejado para hacerle presente.

Cuando llegamos hallárnosle echado en su cama, como ellos lo usan, colgado en el aire, fecha una cama de algodón como de red; no se levantó, salvo dende la cama hizo el semblante de corte* sia como él mejor sopo, mostró mucho sentimiento con lágrimas en los ojos por la muerte de los Cristianos, é comenzó á hablar en ello mostrando, como mejor podía, como unos murieron de dolencia, é como otros se habían ido á Caonabó á buscar la mina del oro……………….. que allí los habían muerto, é los otros que se los habían venido á matar allí en su villa.

A lo que parecían los cuerpos de los muertos no habia dos meses que habia acaecido. Esa hora el presentó al Almirante ocho marcos y medio de oro,……………… é cinco ó seiscientos labrados de pedrería de diversos colores, é un bonete de la misma pedrería, lo cual me parece deben tener ellos en mucho. En el bonete estaba un joyel, lo cual le dio en mucha veneración. Pareceme que tienen en mas el cobre quel oro………………..

Después de una vez haber determinado el Almirante de dejar el descobrir las minas fasta primero enviar los navios que se habían de partir á Castilla, por la mucha enfermedad que había seido en la gente, acordó de enviar dos cuadrillas con dos Capitanes, el uno á Cibao y el otro á Niti, donde está Caonabó, de que ya he dicho, los cuales fueron é vinieron el uno á veinte días de Enero, é el otro á veinte é uno: el que fue á Cibao halló oro………….. en tantas partes que no lo osa hombre decir , que de verdad en mas de cincuenta arroyos é ríos hallaban oro,…………… é fuera de los ríos por tierra; de manera que en toda aquella provincia dice que do quiera que lo quieran buscar lo hallarán.

Trajo muestra de muchas partes como en la arena de los ríos é en las hontizuelas, que están sobre tierra, créese que cabaudo, como sabemos hacer, se hallará en mayores pedazos, porque los indios no saben cabar ni tienen con que puedan cabar de un palmo arriba. El otro que fue á Niti trajo también nueva de mucho oro ………………..en tres ó cuatro partes; ansi mesmo trajo la muestra de lio. Ansi que de cierto los Reyes nuestros Señores desde agora se pueden tener por los mas prósperos é mas ricos Príncipes del mundo, porque tal cosa hasta agora no se ha visto ni leído de ninguno en el mundo, porque verdaderamente á otro camino que los navios vuelvan pueden llevar tanta cantidad de oro ……………que se puedan maravillar cualesquiera que lo supieren.

Como quiera que por las cartas que á sus Altezas escribo y aun el Padre Fray Buil y el Tesorero, podrán comprender todo lo que acá después de nuestra llegada se fizo, y esto harto por menudo y extensamente; con todo diréis á sus Altezas de mi parte, que á Dios ha placido darme tal gracia para en su servicio, que hasta aquí no hallo yo menos ni se ha hallado en cosa alguna de lo que yo escribí y dije, y afirme á sus Altezas en los dias pasados, antes por gracia de Dios espero que aun muy mas claramente y muy presto por la obra parecerá, porque las cosas de especería en solas las orillas de la mar, sin haber entrado dentro en la tierra, se halla tal rastro é principios della , que es razón que se esperen muy mejores fines, y esto mismo en las minas del oro, ……….porque con solos dos que fueron á descubrir cada uno por su parte, sin detenerse allá porque era poca gente, se han descubierto tantos rios tan poblados de oro,…………….. que cualquier de los que lo vieron é cogieron, solamente con las manos por muestra, vinieron tan alegres, y dicen tantas cosas de la abundancia dello, que yo tengo empacho de las decir y escribir á sus Altezas; pero porque allá va Gorbalan, que fue uno de los descubridores, el dirá lo que vio, aunque acá queda otro que llaman Hojeda, criado del Duque de Medinaceli, muy discreto mozo y de muy gran recabdo, que sin duda y aun sin comparación, descubrió mucho mas, según el memorial de los rios que él trajo, diciendo que en cada uno de ellos hay cosa de no creella ; por lo cual sus Altezas pueden dar gracias á Dios.

Diréis á sus Altezas, como quier que ya se les escribe, que yo deseaba mucho en esta armada poderles enviar mayor cuantidad de oro……………… del que acá se espera poder coger, si la gente que acá está nuestra , la mayor parte súbitamente no cayera doliente ; pero porque ya esta armada non se podía detener acá mas, siquiera por la costa grande que hace, siquiera porque el tiempo es este propio para ir y poder volver los que han de traer acá las cosas que aquí hacen mucha mengua, porque si tardasen de irse de aquí non podrían volverse para Mayo los que han de volver, y allende desto si con los sanos que acá se hallan, así en mar como en tierra en la población, yo quisiera emprender de ir á las minas ó rios agora , había muchas dificultades é aun peligros, porque de aquí á veinte y tres ó veinte y cuatro leguas, en donde hay puertos é ríos para pasar y para tan largo camino, y para estar allá al tiempo que seria menester para coger el oro, ……………….habia menester llevar muchos mantenimientos , los cuales non podrían llevar á cuestas, ni hay bestias acá que á esto pudiesen suplir, ni los caminos é pasos non están tan aparejados, como quier que se han comenzado á adobar para que se pediesen pasar

Como habernos visto en los que fueron por tierra á descobrir que los mas cayeron dolientes después de vueltos, y aun algunos se hobieron de volver del camino , era también razón de temer que otro tal contecie- se á los que agora irían destos sanos que se hallan, y seguirse hian dos peligros de allí, el uno de adolecer allá en la misma obra do no hay casa ni reparo alguno de aquel Cacique que llaman Caonabó, que es hombre , según relación de todos, muy malo y muy mas atrevido, el cual viéndonos allá así desbaratados y dolientes , podría emprender lo que non osaría si fuésemos sanos: y con esto mismo se allega otra dificultad de traer acá lo que llegásemos de oro, ………………..porque ó habíamos de traer poco y ir y venir cada día, y meterse en el riesgo de las dolencias, ó se habia de enviar con alguna parte de la gente con el mismo peligro de perderlo.

Deste oro………….. tenia yo apartado ciertas muestras, granos muy gruesos como huevos como de ánsar, de gallina y de pollas, y de otras muchas fechuras, que algunas personas tenían cogido en breve espacio, con que se alegrasen sus Altezas, y por ello comprendiesen el negocio con una cantidad de piedras grandes llenas de oro……………. Este fue el primero á se dar con malicia, porque sus Altezas no tuviesen este negocio en algo fasta quel tenga fecho el nido de que se da buena priesa. El oro…………… que está por fundir mengua al fuego: una cadena que pe- saria fasta veinte marcos nunca se ha visto. Yo he sido muy agraviado en esto del oro……….. mas aun que de las perlas , porque no las he traído á sus Altezas.
El Comendador en todo lo que le pareció que me dañaría luego fue puesto en obra. Ya dije, con seiscientos mil maravedises pagara á todos sin robar á nadie y había mas de cuatro cuentos de diezmos y alguacilazgo sin tocar en el oro……………. Hizo unas larguezas que son de risa, bien que creo que encomenzó en sí la primera parte: allá lo sabrán sus Altezas cuando le mandaren tomar cuenta, en especial si yo estuviese á ella.

Del oro ………….y perlas ya está abierta la puerta y cantidad de todo, piedras preciosas y especería , y de otras mil cosas se pueden esperar firmemente ; y nunca mas mal me viniese como con el nombre de Nuestro Señor le daría el primer viage, así como diera la negociación del Arabia feliz fasta la Meca, como yo escribí á sus Altezas con Antonio de Torres en la respuesta de la repartición del mar é tierra con los Portogueses: y después viniera á lo de polo ártico, así como lo dije y di por escripto en el monesterio de la Mejorada.

Las nuevas del oro ……………que yo dije que daría son que día de Navi- vidad, estando yo muy afligido guerreado de los malos Cristianos y de Indios, en términos de dejar todo y escapar si pudiese la vida; me consoló nuestro Señor milagrosamente y dijo: ” esfuerza, no desmayes ni temas: yo froveeré en todo; los siete años del término del oro…………… no son pasados, y en ello y en lo otro te daré remedio “ — Ese día supe que había ochenta leguas de tierra, y en todo cabo dellas minas; el parecer agora es que sea toda una. Algunos han cogido ciento y veinte castellanos en un dia, otros noventa, y se ha llegado fasta docientos y cincuenta. De cincuenta fasta setenta, y otros muchos de veinte fasta cincuenta, es tenido por buen jornal y muchos lo continuaban: el común es seis fasta doce, y quien de aquí abaja no es contento.

Parece también que estas minas son como las otras que responden en los días igualmente; las minas son nuevas y los cogedores.
Todo ponían en una balanza, así como nos cuenta la Santa Escriptura que será el bien con el mal en el dia del juicio. Si todavía mandan que otro me juzgue, lo cual no espero, y que sea por pesquisa de las Indias, humilmente les suplico que envien allá dos personas de consciencia y honrados á mi costa, los cuales fallaran de ligero agora que se halla el oro ……………..cinco marcos en cuatro horas, con esto é sin ello es muy necesario que lo provean.

Sábado siguiente vieron tierra. Fue de una isla la primera tierra que descubrió: es pequeña bojará veinte leguas, no tiene cosa de provecho: mostráronles á los indios oro…………. en grano é perlas; maravilláronse de vello, é demandábanlo: es gente de guerra, son flecheros, son hombres de buena estatura.
De aquí pasó adelante, é como iba requiriendo puertos é bahías, pensando hallar el estrecho, llegó á una muy gran bahía, el nombre de esta tierra se dice Cerabaro aquí se falló la primera muestra de oro ………….ñno que traía un indio una como patena en los pechos, é se resgató: aquí se tomaron indios para informarse donde habia aquel oro………….. é donde se traía, de aquí comenzó á ir resgatando por toda la costa.

Pasó desta bahía y fue á un rio que se nombra Guyga, do salieron á la ribera muchos indios armados con sus lanzas é flechas, é algunos dellos con espejos de oro………….. puestos en los pechos: es esta gente de manera que después de habido nuestro resgate luego lo aborrecían que parescian bien tener en mas sus joyas que las nuestras: es esta tierra á la costa de la mar fragosa, de arboledas muy espesas; ninguna población está á la costa, salvo dos ó tres leguas la tierra adentro, é no pueden ir dende la mar á las poblaciones por tierra, sino por los rios en sus canoas.

De aquí pasó adelante á otra provincia que se dice Cobraba, y por estonces, á causa de no haber puerto, no se cató mas de tomar un indio para lengua : pasó á la ida por toda esta costa de Veragua sin saber el secreto, salvo seguir adelante á descubrir mas tierra, y después que de aquí pasó iba paresciendo menos oro…………
Fue lo postrero que descubrió una tierra do falló un puerto muy pequeño que puso nombre el Puerto del Retrete, y aquí no traían los indios sino unos sarcillos de oro ……………bajo: ya por aquí parescian muchas muestras de la costumbre é uso de los indios de la tierra de las perlas, y en algunas cartas de navegar de algunos de los marineros juntaba esta tierra con la que habia descubierto Hojeda y Bastidas, que es la costa de las perlas: será en suma la tierra que agora descubrió trecientas é cincuenta leguas.

De aquí deste puerto dio la vuelta á la tierra que atrás quedaba por información del indio que traía por lengua, que adelante no había mas oro,…………. sino que las minas quedaban en la tierra de Veragua: llegó al rio de Veragua, no hobo entrada para los navios, hallóse cerca otro rio que se dice Yebra , aquí fizo meter los navios á mucho peligro, martes diez días de Enero de quinientos tres años entraron los navios en este rio; es en la misma tierra de Veragua.

Luego se informó el Almirante del Cacique á do estaban las minas: de muy buena voluntad lo dijo, é así lo fizo que envió dos fijos suyos con los cristianos á que nos enseñasen las minas: mostraba mucha voluntad á los cristianos : dende en veinte y seis días que los navios estaban dentro en este rio se descubrieron las minas, están del puerto do nombran Santa María de Belén hasta ellas ocho leguas: es tierra trabajosa así de montaña como de muchos ríos, que rio hay que se pasa treinta é nueve veces : hallamos muchas minas afondadas de los mismos indios fondura de medio estado: son muy diestros en el sacar del oro ……………: fuemos setenta é cinco hombres á ellas, é en obra de un dia sacamos dos ó tres castellanos sin aparejo ninguno, sino de las mismas minas que los indios tenían fechas, es el oro ……………….muy menudo : no volvimos mas á ellas: lo que mas se anduvo por la tierra dentro fueron diez leguas : no se supo mas secreto de decir que dentro la tierra habia mayores poblaciones, y por ser gente de poca verdad no quiso el Almirante que fuese gente á vella; y como luego mandó prender al Cacique do se le fizo mucho daño que le quemaron su población, que era la mejor que habia en la costa é de mejores casas

Llegué á tierra de Cariay, adonde me detuve á remediar los navios y bastimentos, y dar aliento á la gente, que venia muy enferma. Yo, que, como dije, habia llegado muchas veces á la muerte, allí supe de las minas del oro……….. de la provincia de Ciamba, que yo buscaba. Dos indios me llevaron á Carambaru, adonde la gente anda desnuda y al cuello un espejo de oro,…………… mas no le querían vender n¡ dar á trueque.

Nombráronme muchos lugares en la costa de la mar, adonde decían que había oro………… y minas; el postrero era Veragua, y lejos de allí obra de veinte y cinco leguas: partí con intención de los tentar á todos, y llegado ya el medio supe que había minas á dos jornadas de andadura: acordé de ¡aviarlas á ver víspera de San Simón y Judas, que ha- bia de ser la partida: en esa noche se levantó tanta mar y viento, que fue necesario de correr hacia adonde él quiso; y el indio adalid de las minas siempre conmigo. En todos estos lugares, adonde yo habia estado, fallé verdad todo lo que yo habia oido: esto me certificó que es así de la provincia de Ciguare, que según ellos, es descrita nueve jornadas de andadura por tierra al Poniente: allí dicen que hay infinito oro,………… y que traen corales en las cabezas, manillas á los pies y á los brazos dello, y bien gordas; y del, sillas, arcas y mesas las guarnecen y enforran.

Parece que estas tierras están con Veragua, como Torto- sa con Fuenterabía, ó Pisa con Venecia. Cuando yo partí de Carambaru y llegué á esos lugares que dije, fallé la gente en aquel mismo uso, salvo que los espejos del oro:…………………. quien los tenia los daba por tres cascabeles de gabilan por el uno, bien que pesasen diez ó quince ducados de peso.

El oro…………….. cogen con otras artes, bien que todos son nada con los de los Cristianos.

A seis de Febrero, lloviendo, invié setenta hombres la tierra adentro; y á las cinco leguas fallaron muchas minas: los Indios que iban con ellos los llevaron á un cerro muy alto, y de allí les mostraron hacia toda parte cuanto los ojos alcanzaban, diciendo que en toda parte habia oro,………………. y que hacia el Poniente llegaban las minas veinte jornadas, y nombraban las villas y lugares, y adonde habia de ello mas ó menos.

Después supe yo que el Quibian que habia dado estos ludios, les había mandado que fuesen á mostrar las minas lejos y de otro su contrario; y que adentro de sn pueblo cogían, cuando el quería, un hombre en diez días una mozada de oro:………… los indios sus criados y testigos de esto traigo conmigo. Adonde él tiene el pueblo llegan las barcas. Volvió mi hermano con esa gente, y todos con oro …………………que habían cogido en cuatro horas que fue allá á la estada. La calidad es grande, porque ninguno de estos jamas habia visto minas, y los mas oro………………..

Dicen que en la tierra adentro hacia el Catayo las hay tejidas de oro………………. De todas estas tierras y de lo que hay en ellas, falta de lengua, |no se saben tan presto. Los pueblos, bien que sean espesos, cada uno tiene diferenciada lengua, yes en tanto que no se entienden los unos con los otros, mas que nos con los de Arabia. Yo creo que esto sea en esta gente salvage de la costa de la mar, mas no en la tierra dentro.

Cuando yo descubrí las Indias dije que eran el mayor señorío rico que hay en el mundo. Yo dije del oro,………………. perlas, piedras preciosas, especerías, con los tratos y ferias, y porque no pareció todo tan presto fui escandalizado. Este castigo me hace agora que no diga salvo lo que yo oigo de los naturales de la tierra. De una oso decir, porque hay tantos testigos, y es que yo vide en esta tierra de Veragua mayor señal de oro…………………. en dos dias primeros que en la Española en cuatro años, y que las tierras de la comarca no pueden ser mas fermosas, ni mas labradas, ni la gente mas cobarde, y buen puerto, y fermoso rio, y defensible al mundo. Todo esto es seguridad de los cristianos y certeza de señorío, con grande esperanza de honra y acrescentamiento de la religión cristiana; y el camino allí será tan breve como á la Española, porque ha de ser con viento.

Tan señores son vuestras Altezas de esto como de Jerez ó Toledo: sus navios que fueren allí van á su casa. De allí sacarán oro…………..en otras tierras, para haber de lo que hay en ellas, conviene que se lo lleven , ó se volverán vacíos; y en la tierra es necesario que fien sus personas de un salvage.— Del otro que yo dejo de decir, ya dije por qué me encerré: no digo así, ni que yo me afirme en el tres doble en todo lo que yo haya jamas dicho ni escrito, y que yo esto á la fuente.

Genoveses, Venecianos y toda gente que tenga perlas, piedras preciosas y otras cosas de valor, todos las llevan hasta el cabo del mundo para las trocar, convertir en oro ……………el oro…………. es excelentísimo: del oro………………. se hace tesoro …………, y con él, quien lo tiene, hace cuanto quiere en el mundo, y llega á que echa las animas al paraíso

Los señores de aquellas tierras de la comarca de Veragua cuando mueren entierran el oro……………. que tienen con el cuerpo, así lo dicen : á Salomón llevaron de un camino seiscientos y sesenta y seis quintales de oro ,……………… allende lo que llevaron los mercaderes y marineros, y allende lo que se pagó en Arabia.

De este oro……………… fizo doscientas lanzas y trescientos escudos, y fizo el tablado que habia de estar arriba dellas de oro ………………y adornado de piedras preciosas, y fizo otras muchas cosas de oro …………….., y vasos muchos y muy grandes y ricos de piedras preciosas. Josefo en su corónica de Antiquitatibus lo escribe.

En el Paralipomenon y en el libro de los Reyes se cuenta de esto. Josefo quiere que este oro……………… se hobiese en la Áurea…….. si así fuese digo que aquellas minas de la Áurea………. son unas y se convienen con estas de Veragua, que como yo dije arriba se alarga al Poniente veinte jornadas , y son en una distancia lejos del polo y de la línea. Salomón compró todo aquello, oro,…………… piedras y plata, é allí le pueden mandar á coger si les aplace.

David en su testamento dejó tres mil quintales de oro……………… de las Indias á Salomón para ayuda de edificar el templo, y según Josefo era el destas mismas tierras. Hierusalem y el monte Sion ha de ser reedificado por mano de cristianos: quien ha de ser, Dios por boca del Profeta en el décimo cuarto salmo lo dice. El Abad Joaquín dijo que este habia de salir de España. San Gerónimo á la santa muger le mostró el camino para ello. El Emperador del Catayo ha dias que mandó sabios que le enseñen en la fe de Cristo.

¿Quién será que se ofrezca á esto ? Si nuestro Señor me lleva á España, yo me obligo de llevarle, con el nombre de Dios, en salvo. Esta gente que vino conmigo han pasado increíbles peligros y trabajos. Suplico á V. A., porque son pobres, que les mande pagar luego, y les haga mercedes á cada uno según la calidad de la persona, que les certifico que á mi creer les traen las mejores nuevas que nunca fueron á España.

El oro …………………..que tiene el Quibian de y los otros de la comarca, bien que según información él sea mucho, no me paresció bien ni servicio de vuestras Altezas de se le tomar por via de robo: la buena orden evitará escándalo y mala fama, y hará que todo ello venga al tesoro,…………. que no quede un grano. Con un mes de buen tiempo yo acabara todo mi viage: por falta de los navios no porfié á esperarle para tornar á ello, y para toda cosa de su servicio espero en aquel que me hizo , y estaré bueno. Yo creo que V. A. se acordará que yo queria mandar hacer los navios de nueva manera: la brevedad del tiempo no dio lugar á ello, y cierto yo habia caido en lo que cumplía. Yo tengo en mas esta negociación y minas con esta escala y señorío, que todo lo otro que esta hecho en las Indias.

Después que yo, por VOLUNTAD DIVINA,……. las hube puestas debajo de su Real y alto señorío, y en filo para haber grandísima renta , de improviso, esperando navios para venir á su alto conspecto con victoria y grandes nuevas del oro,…………… muy seguro y alegre, fui preso y echado con dos hermanos en un navio, cargados de fierros, desnudo en cuerpo, con muy mal tratamiento, sin ser llamado ni vencido por justicia: ¿quién creerá que un pobre extrangero se hobiese de alzar en tal lugar contra V. A. sin causa, ni sin brazo de otro Príncipe, y estando solo entre sus vasallos y naturales, y teniendo todos mis fijos en su Real Corte?

Cristóvão Colombo não se cansou de escrever sobre o Ouro. Os Reis Católicos, ávidos de riquezas, nunca por nunca o poderiam compreender!!!

Se Deus deu o condão aos ciganos de ser o povo que são, se Deus deu o condão aos portugueses de ser o povo que são, porquê duvidar da existência de Deus???

Porquê duvidar que o povo português foi o eleito de Deus (Filho)???

Porquê duvidar que Colombo foi Cristo, que veio de novo à Terra???


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Para defender a memória de D. Afonso Henriques

#232242 | Panonias | 19 jun 2009 14:31 | Em resposta a: #232221

Caros confrades


"El oro cogen con otras artes, bien que todos son nada con los de los Cristianos."
(Cristóvão Colombo)

Os primeiros três presentes que Jesus ganhou foram: Ouro, mirra, e incenso? "Prostrando-se, o adoraram, e, abrindo os seus tesouros,entregaram-lhe as suas ofertas: ouro..."

O Ouro caracteriza aquilo que Jesus é desde a eternidade: o Rei; Além disso, o ouro representa a Sua divindade, Sua perfeição e Sua absoluta pureza. Mas o ouro também nos mostra a finalidade de sua vida, isto é, estabelecer Seu reino divino sobre esta terra. O ouro é mencionado em primeiro lugar porque este é o alvo perfeito e original de Deus.

Nos tempos antigos foi usado muito ouro para o tabernáculo e seus utensílios (comp.Êx 25). Também o traje do sumo-sacerdote consistia em grande parte de ouro (comp.Êx 28). Tudo isto aponta para Cristo. Mais tarde foi também usado muito ouro no templo salomónico ( 1Cor 22.14). Do mesmo modo, o governo de Salomão é um exemplo do vindouro governo de Cristo no Milénio.

Entre outras coisas, o Ouro também caracteriza os bens espirituais que um dia resistirão a prova de fogo diante do tribunal de Cristo (comp. 1Cor 3.11). É um desejo do Senhor que nos tornemos semelhantes a Ele nesta maneira pura e "áurea". Pois um dia reinaremos com Ele como reis e sacerdotes (Ap 1.5-6; 20.6).
Por isso o Senhor também se apresenta como um ourives que quer derreter e purificar o ouro ( Ml 3.2-3). Os magos lhe renderam homenagem com ouro (Mt 2.2 e 11) porque sabiam quem Ele era.

Será que nós também temos tido essa mesma consciência???

Colombo o Ouro de Ourique só poderia ser Ouro puro (de 24 kilates), também conhecido no Mundo por Ouro Português!!!

O Ouro tipifica a pureza de Deus. O ouro quando purificado até 24 quilates, não se consome, por mais fogo que se queira pôr nele, porque não se pode consumir senão a sua imperfeição. Assim, também o fogo divino age com a alma. Deus a mantém no fogo até que se consuma toda a imperfeição e a conduz à plenitude da perfeição.

Cristóvão Colombo, o Homem feito por Deus, Imperador á plenitude da perfeição, português como o Ouro Puro, saído de Ourique para todo o Mundo!!!

Ou não fosse D. João o Príncipe Perfeito!!!

Ouro Português ou Ouro 800

“Virtute Plusquam Auro”

Saudações fraternas (a partir de Ourique)


Zé Maria

P.S. O século XVI, após a morte de Colombo, foi o século do ouro espanhol, só que tinha muitas impurezas, não era, (e ainda não é) puro como o Ouro Português!!!

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RE: Para defender a memória de D. Afonso Henriques

#232292 | Panonias | 19 jun 2009 23:21 | Em resposta a: #232242

Caros confrades



Tudo isto aponta para Cristo.

Mais tarde foi também usado muito ouro no templo salomónico ( 1Cor 22.14).

Los señores de aquellas tierras de la comarca de Veragua cuando mueren entierran el oro……………. que tienen con el cuerpo, así lo dicen : á Salomón llevaron de un camino seiscientos y sesenta y seis quintales de oro ,……………… allende lo que llevaron los mercaderes y marineros, y allende lo que se pagó en Arabia.

De este oro……………… fizo doscientas lanzas y trescientos escudos, y fizo el tablado que habia de estar arriba dellas de oro ………………y adornado de piedras preciosas, y fizo otras muchas cosas de oro …………….., y vasos muchos y muy grandes y ricos de piedras preciosas. Josefo en su corónica de Antiquitatibus lo escribe.

En el Paralipomenon y en el libro de los Reyes se cuenta de esto. Josefo quiere que este oro……………… se hobiese en la Áurea…….. si así fuese digo que aquellas minas de la Áurea………. son unas y se convienen con estas de Veragua, que como yo dije arriba se alarga al Poniente veinte jornadas , y son en una distancia lejos del polo y de la línea. Salomón compró todo aquello, oro,…………… piedras y plata, é allí le pueden mandar á coger si les aplace.

David en su testamento dejó tres mil quintales de oro……………… de las Indias á Salomón para ayuda de edificar el templo, y según Josefo era el destas mismas tierras. Hierusalem y el monte Sion ha de ser reedificado por mano de cristianos: quien ha de ser, Dios por boca del Profeta en el décimo cuarto salmo lo dice. El Abad Joaquín dijo que este habia de salir de España. San Gerónimo á la santa muger le mostró el camino para ello. El Emperador del Catayo ha dias que mandó sabios que le enseñen en la fe de Cristo. (Colombo)

Em Portugal D. João V, à semelhança de Salomão, com o Ouro do Brasil, também mandou construir o Convento de Mafra. Neste convento Colombo está pintado num fresco!!!

Neste tempo estando el-rey em Evora, hum Nuno Antunez cavaleiro de sua casa veo da Mina por capitam de hũa caravela e trazia trinta mil pesos d' ouro. E porque morriam de peste em Lisboa sayo em Setuvel e trouxe o ouro todo a el-rey pera o ver por ser muito antes de se levar aa moeda; e vinha feito em muitas cousas diversas de muytas feições e parecia por ysso muito mais. El-rey estando com poucos somente algũas pessoas com que folgava mandou estender o ouro todo em hũa alcatifa e estando o assi vendo, disse Ruy de Sande manso a Diogo da Silveyra: "Bem contente e descansado estaria quem tevesse todo aquele ouro"; el-rey ouvio o que disse e virou-se a elle e disse-lhe: "Certefico-vos, Ruy de Sande, que vo-lo dera todo se o jaa nam fizera el-rey Dom Afonso de Napoles".
Quem era ministro das finanças do rei D. Afonso de Nápoles, era precisamente Abravanel, o grande banqueiro de Lisboa, que também já tinha sido ministro das finanças de Portugal, e que tinha conspirado juntamente com D. Diogo, contra o Rei D. João II!!! Em Espanha tinha apoiado a empresa de Colombo, sendo contra o decreto de expulsão dos judeus pelos Reis Católicos, tendo então se refugiado em Napoles!

Os "inimigos" de D. João II a serem recebedores em Napoles do Ouro da Mina!!! Mina essa que com a morte de D. Henrique tinha passado para Fernão de Brito, um Homem de Panoyas que venerava a cabeça de S. Fabião, e cujo brasão de Armas tem 3 cabeças!!! 

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Para defender a memória de D. Afonso Henriques

#232300 | AIRMID | 20 jun 2009 02:21 | Em resposta a: #232242

Caro José Maria

O Ouro espanhol é como o Ytaliano, e o francês. Apenas 18 Kilates.

Que este ano renovemos a Terra.
Que o início seja cada passo que dermos.
Que o início seja cada mudança que fizermos.
Que o início seja cada cadeia que quebrarmos.
E que possa começar sempre que amanhecermos"

De Samhain - O Fim do Verão.


O Selo de Afonso Henriques era em Staurós. Duas linhas cruzadas, num ponto, que é simultâneamente ponto de partida e de chegada.
A Linha horizontal é a da Terra. A Vertical é a Linha Estelar.
Delimitam a Matéria e a Energia. As Linhas, os braços da Cruz dividem em quatro elementos divergentes, a Matéria. Os espaços, entre elas são Quatro forças convergentes; Três Virtudes e a Password desconhecida.

O Selo de Afonso Henriques é a Cruz Celta, a Cruz de Cristo, desenhada dentro de um círculo, a partir de um Ponto Central.
O Centro é o ponto de partida para um novo ciclo. A elevação do Homem do estado Material para o Espiritual.
Os Quatro Elementos da Matéria, e as Quatro formas de Energia, formam o Oito - A Convergência de ambas: Morte e Regeneração.

PUR-TU-GRAL

"Pelos Deuses Lugus a Airigalte
Neste sítio em Colopos a ti
Frente à Estela que nos pediste."

(Fonte Velha- Bensafrim)

Saudações

Airmid

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RE: Para defender a memória de D. Afonso Henriques

#232305 | Panonias | 20 jun 2009 13:04 | Em resposta a: #232300

Cara AIRMID

D. Afonso Henriques regenerou tudo o que era bom de nossos antepassados. Ele fundou Portugal como nação para elevar o Homem do estado natural ao Espiritual, e conseguiu!!!

Quando o Mundo despertar e conhecer a verdadeira História de Portugal vai ficar deslumbrado, e aí era questionar de novo a existência de Deus, como Ser superior que nos comanda a todos nós, e reconhecer como todos somos pequenos perante Deus!!!

De facto aquela ideia luminosa de D. Afonso Henriques, concretizou-se, foi uma das coisas mais maravilhosas do Mundo!!! Um País formado contra a vontade da Igreja e de Castela, conseguiu com a ajuda de Deus, ser uma nação milenar, para exemplo da Humanidade. E assim D. Afonso Henriques e todos os portugueses que lhe seguiram o exemplo venceram definitivamente Castela e a falsa religião cristã!!!

Colombo foi efectivamente a alavanca que o genial D. João II usou para levantar o Mundo. Dai-me um ponto de apoio e eu levantarei o Mundo, dizia Arquimedes filósofo que gerou D. Vataça, e para D. JoãoII que adorava D. Vataça esse ponto de apoio foi sem margem para dúvidas Cristóvão Colombo. Foi Cristóvão Colombo que levou ao Novo Mundo a religião cristã baseada na Santíssima Trindade do culto do Espírito Santo, o culto dos portugueses desde D. Afonso Henriques!!!

Foi D. Afonso Henriques que teve por acção Divina uma visão futura do Mundo, essa visão só poderá passar inevitavelmente pelo encontro de cultura e religiões, onde o culto do Espírito Santo seja o ponto de união, o Ponto Central.

D. Afonso Henriques regenerou tudo o que era bom dos nossos antepassados. Ele regenerou o Dragão do escudo de Viriato,. Os lusitanos além do seu Deus Supremo, o Sol ,(Lug) também adoravam outros deuses, como o Porco, o Touro, o Javali, a Cabra, a Pomba ou o Corvo etc etc…

Assim os que adoravam a Pomba seriam os Kolombos, os que adoravam o Dragão seriam os Dragones, o que adoravam o Sol seriam chamados Lígures ou Lugures
Assim Colombo também como portador dessa cultura dos Luzitanos deu nome a diversos lugares do Novo Mundo:

“…y en aquella outra de septention a que llamé del Drago e eram quasi siete..”

“ …llega a outra de las Bocas del Drago…

””… Boca del Toro…”

De facto o Ouro de Ourique é um Ouro muito especial, não é um Ouro como os espanhóis esperavam que Colombo trouxesse do Novo Mundo, mas sim um Ouro que emana uma Luz Espiritual.

Por isso Cristóvão Colombo terá dado a um Rio o nome de Rio do Ouro, (sem que lá corresse o vil metal), um Rio espiritual, tal como os Luzitanos já tinha baptizado o Rio de Janeiro, em homenagem a Janus, o das duas caras, as mesmas caras de S. João, que faz de Baptista e de Evangelista!!! O do Espírito Santo!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Para defender a memória de D. Afonso Henriques

#232320 | Panonias | 20 jun 2009 16:08 | Em resposta a: #232305

Caros confrades

Quem não conhece a Cabra lusitana??? A Cabra lusitana que amamentou Zeus, pois foram os celtas Luzitanos que levaram a Cabra Divina até Creta, e Colombo voltou a levá-la da Lusitânia até ao Novo Mundo, onde ficou na Isla Cabra, ainda por lá deve andar a pastar!!!

Quem não conhece a Porca de Murça,( Mursia de Panoyas)!!!
E quem não conhece o Porco, o porco alentejano, é impar no Mundo, alimenta-se à base de bolotas, sementes nos formigueiros e raízes, poderá ser adorado como Javali como o faziam os nossos antepassados Luzitanos, e Colombo também não deixou de levar marranos alentejanos para povoar o Novo Mundo, e também para se orientar quando andasse perdido no alto mar lançava um porco à água (e já está !) este levava-o até terra, só poderia ser um animal Divino!!! Que eu saiba ele não deixou nenhum lugar chamado de Porco, mas também não é preciso, ele já sabia que haveria por aí muitos…

E qual é o português que não conhece o Touro? Todos conhecem este bravo animal, pois ele veio do tempo dos nossos antepassados lusitanos, e foram eles que o levaram para a Grécia.
E foi junto do lago Coventina que Esus se atreveu a matar um bravo Touro lusitano à traição enquanto dormia á sombra de um carvalho, tal como os romanos mataram mais tarde Viriato.
Mas tudo o que é de raça lusitana por cada um que morre mil se levantarão!!! Eles renascem por acção Divina!!!
Os Lusitanos nunca mais esqueceram o seu Touro e Viriato, e ainda hoje os portugueses lhe pegam de caras, únicos no Mundo, porque isto de pegar um bicho daqueles com os cornos em pontas tem muito que se lhe diga, o mesmo espírito que tiveram os portugueses para enfrentarem os perigos do mar, e de levarem a sua Fé ao Mundo. Cristóvão Colombo, como Luzitano que também decidiu pega-lo pelos cornos, e por muito estrebuches que o bicho desse ele consegui-o segurar, por tinha confiança. Em sua honra ele deu-lhe o nome a um lugar no Novo Mundo. Boca do Touro!!!

E qual é o português que não conhece o Dragão??? Todos conhecem o Dragão, mais que não seja o das Antas, e o do Viriato??? Claro que como Luzitanos todos o devíamos conhecer, ou fazer conta que o conhecemos!!! O Dragão português é o Dragão Divino, é alado, o mais poderoso, o rei da nossa raça e que será impossível acabar com a sua vida!!! Tal como Viriato que o trazia no seu escudo, tal como Cristóvão Colombo que o trazia no seu Espírito!!!
Em sua honra Colombo baptizou lugares no Novo Mundo!!!

Porque "Novae Sed Antiquae"

Saudações fraternas

Zé Maria

P.S. Colombo, nunca por nunca o matarão, porque logo mil Lusitanos renascerão!!!

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RE: Para defender a memória de D. Afonso Henriques

#232345 | Panonias | 20 jun 2009 23:12 | Em resposta a: #232320

Caros confrades

Acabei mesmo agora de receber um mail de um confrade, (diga-se de passagem que já há muito que não recebia um mail dos confrades, já lá vai o tempo em que tinha sempre a caixa cheia, agora resumem-se à publicidade sobre o viagra!!!) Admira-se o confrade que é formado em agronomia e que nunca tinha ouvido falar na cabra lusitana, perguntava-me se a raça já estava extinta! Eu respondi-lhe que mesmo que já não houvesse cabras lusitanas haveria bodes,(que são da mesma raça) e pelo menos haveria uma cabra lusitana, porque aqui há cinco anos eu fui passar uns dias de férias ao Gerês e tive a oportunidade de ver uma Cabra Lusitana que por acaso até andava a pastar juntos de cavalos a que os nossos historiadores dizem que foram os daquela raça que D. Afonso Henriques utilizou nas suas batalhas!!!

Ora se a Cabra era lusitana ou não, eu não sei, só sei que um camponês me disse que ela originária daquela região e que remontava aos tempo dos Luzitanos, mas o homem era um analfabeto nunca se poderá levar essa afirmação á letra!!! Porque isso de falar e não haver nada escrito não serve de prova documental como o bicho é nato de lá, e se vão fazer caso do que dizem os analfabetos, ainda o país vai sobressair mais no analfabetismo e não convém subir a percentagem para ficarmos bem situados na Europa!!!

Bem, mas o que se pode saber da Cabra Lusitana, só se através de Estrabão que escreveu que os Lusitanos, eram sóbrios e frugais, bebiam água,cerveja de cevada e leite de cabra. Pronto não é preciso mais nenhuma prova documental do que daquele grande escritor grego, as cabras de que ele fala só poderiam ser as cabras lusitanas. E os Lusitanos veneram-nas porque elas de davam o leite com que eles se alimentavam, assim como as peles para se vestirem, ainda de acordo com Estrebão!!! Portanto se Luzitanos ou mesmo antes o seus antecessores celtas a levaram até à Anatólia, é certamente uma Cabra Luzitana que alimentou Zeus!!!

E como Zeus mandava no Olimpo transportou para o Céu, o deus Pan que se havia transformado em peixe-cabra, onde ainda reluz na constelação Capricórnio. Evidentemente que os Lusitanos e celtas já as veneravam antes dos gregos, porque tudo na vida evolui, mas parece que também as consagravam ao seu Deus Supremo, porque ainda existem algumas estátuas destes animais venerados pelos Lusitanos.

E os descendentes dos Luzitanos não as esqueceram certamente, assim os portugueses deram o nome de Cabra:

“Pulo Cambim he huma Ilha comprida, que na ponta do Sul faz como huma cabeça com duas pontas a modo de huma cabra, e si gnifica Pulo Cambim na língua Malaya, a saber, Ilha da Cabra. Ha outra do mesmo nome distante para a banda de Leite como 15 legoas.”

Ponta da Cabra- Açores
Ilhéus das Cabras- Ilha Terceira- Açores
Ponta da Cabra- Ilhéu do Ferro-Açores
Ladeira da Cabra- Cabo Verde

Em Portugal Continental:
Água das Cabras, localidade do concelho de Guimarães, distrito de Braga
Albergaria das Cabras, localidade do concelho de Arouca, distrito de Aveiro
Atouguia das Cabras, localidade do concelho de Alenquer, distrito de Lisboa
Cabeça da Cabra, localidade do concelho de Sines, distrito de Setúbal
Cabra Figa, localidade do concelho de Figueira da Foz, distrito de Coimbra
Cabra Figa, localidade do concelho de Cascais, distrito de Lisboa
Cabrão, localidade do concelho de Fundão, distrito de Castelo Branco
Cabrão, localidade do concelho de Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo
Casais da Cabra, localidade do concelho de Penela, distrito de Coimbra
Chão de Cabra, localidade do concelho de Cinfães, distrito de Viseu
Cor da Cabra, localidade do concelho de Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco
Malhada das Cabras de Alcorovisca, local. do conc. de Redondo, distrito de Évora
Malhada das Cabras, localidade do concelho de Moura, distrito de Beja
Malhada das Cabras, localidade do concelho de Mafra, distrito de Lisboa
Malhada de Cabras, localidade do concelho de Benavente, distrito de Santarém
Mata Cabras, localidade do concelho de Odemira, distrito de Beja
Monte Cabra, localidade do concelho de Setúbal, distrito de Setúbal
Monte da Cabra, localidade do concelho de Serpa, distrito de Beja
Monte Vale das Cabras, localidade do concelho de Portel, distrito de Évora
Ponte das Cabras, localidade do concelho de Penafiel, distrito de Porto
Portas do Mouchão da Cabra, local. do conc. de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa
Portela das Cabras, freguesia do concelho de Vila Verde, distrito de Braga
Portela das Cabras, localidade do concelho de Vila Verde, distrito de Braga
Quinta da Cabra, localidade do concelho de Guarda, distrito de Guarda
Quinta das Cabras, localidade do concelho de Guarda, distrito de Guarda
Quinta do Cabrão, localidade do concelho de Fundão, distrito de Castelo Branco
Quinta do Vale de Cabra, localidade do concelho de Castro Daire, distrito de Viseu
Ribeiro de Cabra, localidade do concelho de Amarante, distrito de Porto
Rio Cabrão, localidade do conc. de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo
Vale da Cabra, localidade do concelho de Fundão, distrito de Castelo Branco
Vale da Cabra, localidade do concelho de Pombal, distrito de Leiria
Vale de Cabras, localidade do concelho de Coimbra, distrito de Coimbra
Vale de Cabras, localidade do concelho de Portel, distrito de Évora


Colombo na América:
Ilha da Cabra

Os Luzitanos adoravam mesmo a Cabra e Cristóvão Colombo não se esqueceu dela!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Para defender a memória de D. Afonso Henriques

#232370 | FranciscoF | 21 jun 2009 11:22 | Em resposta a: #232345

Faltou referir São João de Cabrão, no Alto Douro.

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Endovélico: Deus dos Lusitanos

#232381 | José-Manuel | 21 jun 2009 16:44 | Em resposta a: #232345

Endovélico: Deus dos Lusitanos

O problema das cabras Lusitanas é o mesmo do Endovélico Deus dos Lusitanos,
ambos foram substitutos pelas vacas romanas.

Sim não é piada, os Romanos introduziram a vaca até aqui nos Alpes Suíços, e as cabras quase desapareceram.
Como tudo quase desapareceu com o Império Romano, se digo que Portugal está a renascer das cinzas não me engano como o prova este vídeo da YouTube ;http://www.youtube.com/watch?v=ltisu6s5xD0

A-propósito de cabras não esquecer Cabril onde nasceu Cabrilho, graças a mim depois de uma grande guerra com os brasileiros tornou-se português na Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Discuss%C3%A3o:Jo%C3%A3o_Rodrigues_Cabrilho
(Gabar-me um pouco de vez em quando é bom para a auto-estima).

Muito está ainda enterrado em Portugal para se descobrir especialmente a civilização das Antas portuguesas orientadas para as Plêiades: http://portugalliae.blogspot.com/2009/05/o-enigma-das-antas-portuguesas.html

Gostei de ler o artigo sobre as cabras Lusitanas, não gosto das vacas romanas.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: Endovélico: Deus dos Lusitanos

#232395 | Panonias | 21 jun 2009 20:05 | Em resposta a: #232381

Caros confrades

Acabo de receber outro mail do confrade ( que não quer intervir aqui no Fórum e por isso manter o anonimato). Afinal diz-me ele que a Cabra Lusitana está de facto extinta!!! Consultou um antigo colega de Universidade que se formou em Zoologia, e que lhe confirmou que de facto a Cabra Lusitana estava extinta e que o nome porque era mais popularmente conhecida era Cabra Montesa e o seu nome cientifico era: Ibex Portuguesa -Capra pyrenaica lusitanica . Esta cabra montesa, como o povo analfabeto lhe chama(va) era caracterizada por ter os cornos diferentes de todas as outras raças ibéricas, tinham os cornos mais pequenos mas em compensação eram mais grossos!!!

As causas da extinção da Cabra Lusitana ou Portuguesa ainda não estão bem apuradas, mas eu quase me atreveria a dizer que foram os espanhóis os responsáveis pela sua extinção, pois eles nunca gostaram da religião dos portugueses e teriam forçosamente de acabar com o animal que lhes era Divino!!!

E isto, é como na guerra, os machos por serem os maiores e mais apetecidos pelos espanhóis foram os mais sacrificados, tendo os machos desaparecido completamente e ficado só um pequeno grupo de fêmeas, segundo os últimos registos visuais.

Ora evidentemente e seguindo o raciocínio, se aos Luzitanos que adoravam o Dragão eram os Dragones, aos Luzitanos que adoravam a cabra ou o bode eram chamados de Cabrones ou Cabrões, assim como aqueles que adoram Cristo são chamados de Cristianos ou Cristãos, isto respectivamente em relação a Castela ou a Portugal.

Aqui está nos Cabrões a verdadeira cultura portuguesa!!! Aqui está na Cabra Lusitana a origem da cultura portuguesa, que quase todos andam com ela na boca e que nenhum sabe!!!

Se se for perguntar a um português o que é um cabrão, ninguém sabe, e se sabe é sempre o último a saber!!! Pois fiquem sabendo que o Cabrão é genuinamente português como não poderia deixar de ser!!! E tudo começou com a Cabra que os Lusitanos adoravam, ou melhor com uma Cabra chamada Amalteia que vinda dos ancestrais da Luzitania, e chegada à Ilha de Creta, pois logo deu mamadas ao Deus Zeus, traindo os Luzitanos Cabrones!!!

Mas os Luzitanos Cabrones gostaram e não deixaram de adorar a sua Cabra mesmo ela alimentando outro Deus!!!

O mesmo se passou com a Loba prostituta, em relação a Rómulo e Remo, que alimentou estes fundadores de Roma!!!

Como Portugal tem influencias Lusas, gregas e Romanos ainda mantemos essa cultura desses povos, por isso, a uma Prostituta (Puta) podemos também chamar Cabra!!!

E ao homem (marido) que Adora,( isto é supera no Amor e lhe perdoa) a Cabra ou Prostituta, se chama ainda Cabrão!!!

Bem, mas com quem eu estou mesmo preocupado é com a extinção da Cabra Lusitana, que como vêem fez parte da cultura dos nossos ancestrais e que ainda hoje mantemos!!!

Eu faço daqui um apelo a todos os portugueses e em particular aos confrades, para que não deixemos morrer (extinguir) a cabra Lusitana porque se ela se extinguir, é como se todos nós morrermos, acaba-se a memória e cultura de um povo.

Sabe-se que os últimos exemplares vivos eram fêmeas, entre essas fêmeas ainda não restará pelo menos uma Cabra Lusitana, faço aqui um apelo a todos os confrades para que diligenciem de maneira a que se possa salvar esta espécie tão querida de todos nós, portugueses. Bem, há um problema quanto ao macho!!! Mas isso não faltará de entre os portugueses!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Endovélico: Deus dos Lusitanos

#232424 | AIRMID | 22 jun 2009 04:25 | Em resposta a: #232395

Caro José Maria


Face a tudo o que expôs em relação à Cabra Montesa, à lamentável condição dos portugueses, ao risco de extinção absoluta, e ao tédio instalado, proponho como solução:

A Clonagem.

Saudações

Airmid

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RE: Endovélico: Deus dos Lusitanos

#232441 | Panonias | 22 jun 2009 13:59 | Em resposta a: #232424

Cara AIRMID


Felizmente há Luar...


Você sabe que a Prata é a Lua e o Ouro é o Sol!!!

Colombo também sabia, por isso, deu o nome a lugares de Rio do Ouro e Rio do Sol (que é exactamente o mesmo a ortografia é que é diferente).

Mas não fique triste porque Colombo, também não se esqueceu da Lua e por isso ele deu o nome a um lugar de Monte da Prata e outro de Rio da Lua.

E eu que tenho o Colar para oferecer à Lua mas não sei onde lhe o irei colo(car) se no promontório da Lua ou se no promontório do Sol!!!

Só tenho receio que a confundam com a Amalteia, mas eu sei que esta Lua, é muito especial, nunca abandonou o Sol e a Terra com o seu Luar.

Parabéns!!!

Siga-se em frente com a clonagem da Cabra Lusitana, para se Salvar o Mundo, para Salvar Portugal!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Endovélico: Deus dos Lusitanos

#232515 | AIRMID | 23 jun 2009 04:05 | Em resposta a: #232441

Caro José Maria

Cristóvão Colombo escreveu aos Reis Católicos "..hay que leer a los antiguos".

Ele lera, e muito "Os Antigos". Dom João II, o Infante Dom Henrique, e Dom Pedro de Coimbra, também conheciam bem "Os Antigos".
Mas outros "Antigos", já eram estudados desde há muito pelos Portugueses. Os nossos Reis, a que a "cultura" jacobina e saloia da república, chama analfabetos, sabiam o que os doutos repúblicanos, nem que vivessem mil anos aprenderiam.

Por isso, dizem que Cristóvão Colombo se perdera, que procurava Sipango no Atlântico, quando como todos sabem, o Oceano de Sipango é o Pacífico.

De facto o Oceano de Sipango é o Pacífico, mas do lado da Placa de Nazca.

"Colombo deu a um Lugar, o nome de Monte da Prata", ou Serra da Prata e por isso, o País que aí existe, tem também ela o nome da Prata.
E atravessou o rio a que chamou Rio da Prata, que faz parte de um grande Estuário no Atlântico - O Mar da Prata.

Cristóvão Colombo, viajou pelo Brasil, pelo Urugai, pelo Perú, pela Argentina. Mas quinhentos anos depois, ainda desconhecem a Guínea de Colombo.
A Guinea, por quem metado do Reino morreu.

E ainda pensam que Sipango, Sipan guo, O País de Sipan, é Nihon.

Amalteia, seja Cabra, Ninfa ou Satélite de Júpiter, diz-se que é disforme e vermelha.
Há quem conte que era tão medonha, que os doze Titans receando-a, pediram a Géia que a escondesse numa Caverna de Creta.

Pobre Amalteia!
Ela que amamentara Zeus, foi depois escondida numa Caverna, porque as Forças Gigantescas da Natureza, a temiam...

Receio bem que já nem a Clonagem, a salve.

Nem a ela, nem aos Promontórios do Sol e da Lua.

É que hoje em dia, à força devastadora da humanidade, já nem os doze Titans escapam.

Saudações

Airmid

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RE: Endovélico: Deus dos Lusitanos

#232576 | Panonias | 23 jun 2009 23:00 | Em resposta a: #232515

Cara AIRMID

Pobre Amalteia!
Ela que amamentara Zeus, foi depois escondida numa Caverna, porque as Forças Gigantescas da Natureza, a temiam...

Pobre Madalena!
Assim também foi escondida Maria Madalena aquela que amou Cristo, porque forças ocultam a temiam e aqueles que veneravam sofreram mas masmorras os horrores dessas mesmas forças ocultas.

Saudações

Zé Maria

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RE: Endovélico: Deus dos Lusitanos

#232581 | josemariaferreira | 24 jun 2009 01:06 | Em resposta a: #232576

Cara AIRMID

Pobre Amalteia!
Ela que amamentara Zeus, foi depois escondida numa Caverna, porque as Forças Gigantescas da Natureza, a temiam...

Pobre Madalena!
Assim também foi escondida Maria Madalena aquela que amou Cristo, porque forças ocultas a temiam e aqueles que a veneravam sofreram também nas masmorras os horrores dessas mesmas forças ocultas.


Por isso e em sua honra, Cristóvão Colombo, deu nome a lugares no Novo Mundo de Cabra, Cabrão e Madalena!!!

Ambas andavam no Espírito de Colombo, que era ele mesmo o Espírito de Cristo!!!


Saudações

Zé Maria

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RE: Endovélico: Deus dos Lusitanos

#232588 | AIRMID | 24 jun 2009 05:26 | Em resposta a: #232581

Caro José Maria

Império do Espírito? Império do Conhecimento, considerando O Conhecimento como A Sabedoria Ancestral, que une O Homem, A Terra e O Universo?


Ou Santíssima Trindade?

O Tempo da Terra? O Tempo do Homem? O Tempo do Universo?

Ou O Pai, O Filho e O Espírito Santo, Três Pessoas Indivisíveis?

Madalena. A Rainha? A Torre? Considerando aqui a Torre como um cargo.

Ou Maria Madalena, a Mulher dos Sete Dons, a que alguns chamaram sete demónios, tornando-a assim numa pecadora exorcisada?

Cristo, Ascensão à Sabedoria Ancestral.

Ou o segundo nome de Jesus?

Diz-se que as Cinco Chagas de Cristo, ferem.
Será porque iluminam? Porque conferem o Conhecimento? A Centelha Divina?

Xpo Ferens.

Transportador?
Ou Iluminado?

Saudações

Airmid

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RE: Endovélico: Deus dos Lusitanos

#232623 | josemariaferreira | 25 jun 2009 01:24 | Em resposta a: #232588

Cara AIRMID


Império do Espírito?

Baldaia foi o primeiro a atingir o Rio do Ouro na Guiné, não por nele correr ou nas suas se encontrar o vil metal, mas sim o ouro que reflectia um Império do Espírito Santo, Império, esse mesmo que os Portuguese iniciaram em 1415 com a tomada de Ceuta,(Septa) e que no ano de 1435, Baldaia e Gil Eanes estendiam até ao Cabo Bojador. Os portugueses nessa altura fizeram cativos, mas não para que fossem escravizados por outros homens, mas para servir de escravos num Império ao serviço de Deus. Império esse que Cristóvão Colombo apoiou e deu como exemplo, como Portugal um tão pequeno país foi capaz de suster tamanha empresa que mais de metade da população do país nele teria já dado a sua vida, não pelo Ouro que corria no Rio do Ouro, mas pelo Ouro para agradecer a Deus na construção do seu Império saído deste rectângulo da Europa, construído na base do numero de Ouro que foi uma oferta de Deus ao Mundo!!!

Colombo apoiava Portugal na Guiné, no seu exemplo que estava a dar ao Mundo, e ele também não deixou de fundar o seu Rio de Ouro no outro lado do Mundo. Rio de Ouro em África, Rio de Ouro na América!!!
O mesmo Império do Espírito Santo!!!

O mesmo Imperador Iluminado - Xpo Ferens


Saudações

Zé Maria

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Colombo e o ouro de Ourique

#232673 | josemariaferreira | 25 jun 2009 19:52 | Em resposta a: #232623

Cara AIRMID


"puede haber muchas cosas que yo no sé, porque no me quiero detener por calar y andar muchas islas para fallar oro"
.................................................(Colombo)



Os historiadores de todo o Mundo em 500 anos nunca souberam quem foi Cristóvão Colombo, por isso escreveram grandes barbaridades acerca da sua missão e do carácter humanista e universal.


"En el plano prático, tiene que ser utilísima y buenísima, pero esto Colón no lo sabe. Antes que nada, tiene prisa de encontrar oro:" Antonello Gerbi: Fondo de Cultura Económica, 1978, p.29

“Al leer los escritos de Colón (diários, cartas, informes) de podria tener la impresion de que su móvil esensial es el deseo de hacerce rico (aqui y más adelante digo de Colón lo que podria aplicarse a otros; ocurre que mucha veces el primero y que por lo tanto dio el exemplo) El oro, o más bien la busqueda de oro, pues no se encontra gran cosa en principio, está ominipresente en el curso del primer viagem” Tzvetan Todorov In La Descoberta da América



Antonello Gerbi e Tzvetan, analisam Colombo dentro de uma perspectiva económica e não espiritual. António Gerbi, assim como todos os outros historiadores ignoravam que Colombo tinha saído de Portugal, um País fundado espiritualmente em Ourique. Ele era o Imperador saído de Ourique, ele era um Imperador Rosa–Cruz.


“Nuestro Señor bien sabe que yo no llevo estas fadigas por atesorar ni fallar tesoros para mi, que certo, yo conozco que todo és vano cuanto acá en esto siglo se hace, salvo aquelle que és Honra e Serviço de Dios” Colombo in Las Casas. História, 1, 146


Ontem, quando o Almirante ia ao Rio del Oro, diz que viu três sereias que saltaram bem alto, acima do mar, mas não eram tão bonitas como pintam, e que, de certo modo, tinham cara de homem
Colombo- Diário de Bordo

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Colombo a Cabra Orix e o Ouro de Ourique

#233129 | Panonias | 01 jul 2009 21:22 | Em resposta a: #232673

Caros Confrades

Cheguei de muito longe, e ao chegar a casa tive uma notícia que me deixou muito feliz e que quero convosco compartilhar. Afinal a Cabra Lusitana vulgarmente conhecida por Cabra Montesa segundo uma notícia publicada no Diário de Notícias não está extinta.
..................................................................................
A cabra montês voltou
por
PAULA FERREIRA 02 Novembro 2008

Reintrodução. Extinta no final do século XIX, a 'cabrapyrenaica' regressou à serra Amarela e do Gerês, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, graças a programa de reintrodução executado na vizinha Galiza. Hoje estão contabilizados 400 exemplares
Procura de território e caça ameaçam a espécie
Era um sábado, em Fevereiro de 1999. Miguel Dantas da Gama percorria mais uma vez um trilho do Parque Nacional da Peneda-Gerês em busca da cada vez mais rara águia-real. Nesse dia teve uma surpresa. "De repente as silhuetas de um, depois dois, finalmente três animais, uns duzentos metros abaixo do topo da escarpa onde me encontro. (...) A cabra montês está de volta. Um reixelo (macho adulto), uma fêmea e uma cria, pastam em liberdade no Parque Nacional da Peneda-Gerês". O relato está expresso no livro A Cabra Montês do Gerês, da extinção à reintrodução, um novo desafio de Miguel Dantas da Gama, recentemente publicado pelo Fundo Para a Protecção dos Animais Selvagens (FAPAS).
Quase uma década volvida, a população de cabra pyrenaica está estabilizada. De acordo com dados fornecidos pelo PNPG, "estão identificados cerca de 400 exemplares, a viver nas encostas das serras Amarela e Gerês". Henrique Carvalho, que no parque nacional acompanha de perto estes animais, considera que "a população está a evoluir favoravelmente". Essa evolução, por paradoxal que possa parecer, pode ser um risco para a espécie.
Dantas da Gama explica que " a expansão do território ocupado pela cabra montês tenderá a aproximá-las dos locais utilizados pelos rebanhos de cabras domésticas", o que no seu entender traz vários riscos para a cabra selvagem. A transmissão de epidemias, concretamente a sarna sarcópica e a brucelose. Por outro lado, vão, concerteza competir por espaço e recursos alimentares, podendo daí advir subnutrição, o que implicará dificuldades no ciclo reprodutivo. Há ainda o risco sério de "cruzamento entre indivíduos selvagens e domésticos, com a consequente degeneração da espécie silvestre".
Uma outra razão, a que acabaria por conduzir a cabra do Gerês à extinção, em 1890, a caça volta a ameaçar estes animais. Miguel Dantas da Gama alerta que "a caça à cabra poderá ser agora praticada por caçadores furtivos que aproveitarão uma vigilância menos apertada", embora ressalve que o problema tenha mais acutilância do lado de lá da fronteira." (D.N. 2 de Novembro de 2008)

................................................................................

Eu tinha Fé em Deus, que Ele não deixaria extinguir a cabra sagrada que na Sagrada Escritura é referenciado como Orix, isto é, portadora da Luz a que os Lusitanos e Gregos associavam à Luz do relâmpago, animal sagrado dos Lusitanos pois ela dava-lhes o leitinho para se alimentarem e as peles para se agasalharem.
A Cabra Sagrada dos Lusitanos, animal muito livre que fugia de toda a promiscuidade e gostava da solidão, com reacções rápidas e muito inteligentes e precisava de muito pouco para viver nos sítios mais agrestes.

O Unicórnio é o símbolo do Novo Testamento, e deriva da Cabra!!! O Unicórnio que se reflecte no Pai, no Filho e no Espírito Santo!!!
Portanto temos assim na adoração da Cabra pelos Celtas e Lusitanos a semente da religião Cristã!!!

No tempo dos Lusitanos, a Serra da Arga era chamada da Montanha Santa, era nesta Serra que se adorava e sacrificava a Cabra, onde se faziam autenticas festas populares em que os alimentos circulavam de mão em mão, onde se dançava e cantava, que depois no tempo dos Cristãos se identificaram com as festas do bobo ao Divino Espírito Santo!!!

D. Afonso Henriques protegeu aquela serra sagrada e a sua cabra, delimitando um Couto de Cabração, isto é, delimitou uma zona para criação e protecção da Cabra Lusitana e do seu culto evidentemente.
Só que o culto à Cabra no tempo de D. Afonso Henrique já tinha evoluído para o culto do Espírito Santo, e agora já não se sacrificava o cabrito ou a cabra, mas sim venerava-se S. João Baptista, aquele Santo que venerava a Cabra e a exemplo deste animal assim viveu no deserto, sacrificando e mortificando-se vestido com uma pele de cabra !!!

Presentemente ainda se venera na Serra D´Arga ou Montanha Santa, uma grande romaria a 29 de Agosto, com inicio na noite de véspera, em comemoração de S. João Baptista, o que demonstra que não se celebra o nascimento, mas a sua degolação ou sacrificação daquele mesmo Santo, que viveu no deserto vestido apenas com uma pele de Cabra!!!

Cabra, mas que terá este animal a ver com Ourique e com Colombo, pensarão os confrades!!!

Colombo não a ignorou e deu nome de Ilha da Cabra e Cabrão e também não ignorou o Santo que vestiu uma pele de cabra, dando nome Juana a uma Ilha em sua homenagem!!!

D. Afonso Henriques também não ignorou a Cabra Lusitana, pois foi com a sua mesma rapidez que ele interpretou a Luz de um relâmpago que o trespassou nos céus de Panoyas , e o deixou ver Cristo sacrificado com as Cinco Chagas!!!

Dele saíria um Imperador que levaria a todo o Mundo o sacrificio da Cabra e de Cristo!!! Um Cristo franciscano, pobre feito para padecer, que tal e qual como a cabra, seria o bode expiatório, mas que sobre o seu chifre de ouro chegará à Vitória!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Colombo a Cabra Orix e o Ouro de Ourique

#233211 | josemariaferreira | 02 jul 2009 16:37 | Em resposta a: #233129

Caros confrades

Afinal a cabra montês portuguesa (Capra pyrenaica lusitanica) é uma subespicie extinta (segundo me reafirmou agora o confrade que não quer intervir aqui no Fórum). Esta cabra habitava antigamente as zonas montanhosas do Norte de Portugal, sendo o seu último refúgio a Serra do Gerês, onde se extinguiu no ano de 1892, devido a caçadas excessivas dos "nuestros hermanos" que procuraram desta maneira acabar com a cabra que os lusitanos adoravam. Eles sabiam o que estavam a fazer, era preciso acabar com o bicho que esteve na base da Fé dos portugueses e que foi levada a todo o Mundo, o culto do Espirito Santo.
No entanto a Junta da Galiza, desde o ano de 1993 que está tentando repovoar algumas zonas da Galiza com cabras montesas da Serra de Gredos, as mais semelhantes com a espécie lusitana ou portuguesa, e são provalvelmente descendentes destas cabras que atingiram já a Serra do Gerês, porque as cabras apesar de serem espertas não reconhecem as fronteiras.
Agradeci ao referido confrade a explicação que me deu novamente sobre a extinsão da cabra Lusitana. Fiquei triste de veras por ver que em Portugal ninguém ainda fez nada pela cabra dos nossos antepassados lusitanos, fico entanto na esperança que ainda possa aparecer algures, quem sabe nos Açôres ou Cabo Verde ou outro qualquer lugar no Mundo uma cabra genuinamente lusitana, é que os portugueses não só espalharam a Fé baseada na Cabra, como levaram também o animal para aquelas outras novas paragens!!! É preciso actuar rapidamente antes que os espanhóis saibam da sua existência, senão acontece o que sempre aconteceu ao longo da história, não só no Novo Mundo como inclusivé no Gerês!!!
Não sei porque razão os espanhóis se juntaram aos franceses para combaterem a cabra portuguesa. Uns extreminaram-na no Gerês, outros foram extreminá-la em Beja, onde se encontrava no Convento de Nossa da Conceição que foi arrassado, mas milagrosamente a cabra de Dom Diogo, Salvou-se!!!!

Salvou-se a Cabra, a Pomba e o Corvo... eles eram adorados pelos Templários!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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... Human Race and Human Devolution

#233213 | José-Manuel | 02 jul 2009 16:47 | Em resposta a: #233211

http://video.google.com/videoplay?docid=-7133833522605226113&hl=fr

The Hidden History Of The Human Race and Human Devolution

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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Cabra Orix o Ouro de Ourique e o Ex Pinho

#233252 | AIRMID | 03 jul 2009 03:36 | Em resposta a: #233129

Caro José Maria


Fui incapaz de resistir.

A Cabra Montez voltou!

Ou se calhar nunca desapareceu. Escondeu-se, prudentemente, desta burguesia tacanha e parola que se sentou na cadeira do poder.

Só que assim que a parolada descobriu que afinal a Cabra Montez, não estava extinta, fiel ao ridículo que a caracteriza, resolveu imitá-la.

Héllas!!

O gesto foi mal compreendido, porque entretanto se fundiram os fusíveis e ficou tudo ás escuras.
Com a Iluminação apagada, le pauvre petit Pinho, que na sua ingenuidade, jacobina e saloia, apenas queria saudar o regresso da Cabra Montez, foi apupado e corrido.

E o que é fantástico, o que é verdadeiramente incrível, é que os "avec cepandant", andam agora aos gritos, uns contra os outros, sem compreenderem como lhes estalou o verniz.

Será que Napoleão, mais conhecido pelo Lamparina, levou para Paris de França, juntamente com o Espólio dos Museus, das Catedrais, dos Palácios e Monumentos, todos os espelhos que existiam em Portugal?

Cumprimentos

Airmid

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RE: Cabra Orix o Ouro de Ourique e o Ex Pinho

#233261 | PDA | 03 jul 2009 11:35 | Em resposta a: #233252

Cara Airmid,

Ontem pude constatar que a armadura de D.Manuel I se encontrava no "musée des invalides", proximo do local de repouso de esse pequeno hitler do s° XVIII...

Sem mais nenhuma informação, so posso deduzir que a armadura (bem conservada) fez outrora parte desse espólio que mencionou ha pouco...

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RE: Cabra Orix o Ouro de Ourique e o Ex Pinho

#233276 | josemariaferreira | 03 jul 2009 14:13 | Em resposta a: #233261

Caro confrade

Também já tive oportunidade de visitar o Hôtel des Invalides em Paris. Fiquei surpreendido com a grandeosidade da armadura a que se atribuii a D. Manuel I, rei de Portugal. Você não acha que uma armadura daquelas é enorme demais para um português?
Se for realmente a armadura de D. Manuel, este seria quase um gigante, é uma das maiores expostas senão mesmo a maior!!!
Seja como for, lá no Hotel dos Inválidos é que está bem instalada próximo do Mausoléu de Napoleão!!!
D. Manuel e Napoleão nos Inválidos!!!


Cpts

Zé Maria

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Declaração de Veneza (UNESCO)

#233279 | José-Manuel | 03 jul 2009 14:59 | Em resposta a: #233213

Declaração de Veneza

Comunicado final do Colóquio “A Ciência Diante das Fronteiras do Conhecimento” Veneza, 7 de março de 1986.

Os participantes do colóquio “A Ciência Diante das Fronteiras do Conhecimento”, organizado pela UNESCO, com a colaboração da Fundação Giorgio Cini (Veneza, 3-7 de março de 1986), animados pôr um espírito de abertura e de questionamento dos valores de nosso tempo, ficaram de acordo sobre os seguintes pontos:

1. Somos testemunhas de uma revolução muito importante no domínio da ciência, provocada pela ciência fundamental (em particular a física e a biologia), devido a transformação que ela traz à lógica, à epistemologia e também, através das aplicações tecnológicas, à vida de todos os dias. Mas, constatamos, ao mesmo tempo, a existência de uma importante defasagem entre a nova visão do mundo que emerge do estudo dos sistemas naturais e os valores que ainda predominam na filosofia, nas ciências do homem e na vida da sociedade moderna. Pois estes valores baseiam-se em grande parte no determinismo mecanicista, no positivismo ou no niilismo. Sentimos esta defasagem como fortemente nociva e portadora de grandes ameaças de destruição de nossa espécie.

2. O conhecimento científico, devido a seu próprio movimento interno, chegou aos limites onde pode começar o diálogo com outras formas de conhecimento. Neste sentido, reconhecendo os diferenças fundamentais entre a ciência e a tradição, constatamos não sua oposição mas sua complementaridade. O encontro inesperado e enriquecedor entre a ciência e as diferentes tradições do mundo permite pensar no aparecimento de uma nova visão da humanidade, até mesmo num novo racionalismo, que poderia levar a uma nova perspectiva metafísica.

3. Recusando qualquer projeto globalizante, qualquer sistema fechado de pensamento, qualquer nova utopia, reconhecemos ao mesmo tempo a urgência de uma procura verdadeiramente transdisciplinar, de uma troca dinâmica entre as ciências “exatas”, as ciências “humanas”, a arte e a tradição. Pode-se dizer que este enfoque transdisciplinar está inscrito em nosso próprio cérebro, pela interação dinâmica entre seus dois hemisférios. O estudo conjunto da natureza e do imaginário, do universo e do homem, poderia assim nos aproximar mais do real e nos permitir enfrentar melhor os diferentes desafios de nossa época.

4. O ensino convencional da ciência, por uma apresentação linear dos conhecimentos, dissimula a ruptura entre a ciência contemporânea e as visões anteriores do mundo. Reconhecemos a urgência da busca de novos métodos de educação que levem em conta os avanços da ciência, que agora se harmonizam com as grandes tradições culturais, cuja preservação e estudo aprofundado parecem fundamentais. A UNESCO seria a organização apropriada para promover tais idéias.

5. Os desafios de nossa época: o desafio da autodestruição de nossa espécie, o desafio da informática, o desafio da genética, etc., mostram de uma maneira nova a responsabilidade social dos cientistas no que diz respeito à iniciativa e à aplicação da pesquisa. Se os cientistas não podem decidir sobre a aplicação da pesquisa, se não podem decidir sobre a aplicação de suas próprias descobertas, eles não devem assistir passivamente à aplicação cega destas descobertas. Em nossa opinião, a amplidão dos desafios contemporâneos exige, por um lado, a informação rigorosa e permanente da opinião pública e, por outro lado, a criação de organismos de orientação e até de decisão de natureza pluri e transdisciplinar.

6. Expressamos a esperança que a UNESCO dê prosseguimento a esta iniciativa, estimulando uma reflexão dirigida para a universalidade e a transdisciplinaridade. Agradecemos a UNESCO que tomou a iniciativa de organizar este encontro, de acordo com sua vocação de universalidade.

Agradecemos também a Fundação Giorgio Cini por ter oferecido este local privilegiado para a realização deste fórum.

Signatários

- Professor D.A. Akyeampong (Gana), físico-matemático, Universidade de Gana.

- Professor Ubiratan D’Ambrosio (Brasil), matemático, coordenador geral dos Institutos, Universidade Estadual de Campinas.

- Professor René Berger (Suiça), professor honorário, Universidade de Lausanne.

- Professor Nicolo Dallaporta (Itália), professor honorário da Escola Internacional dos Altos Estudos em Trieste.

- Professor Jean Dausset (França), Prêmio Nobel de Fisiologia e de Medicina (1980), Presidente do Movimento Universal da Responsabilidade Científica (MURS França).

- Senhora Maîtraye Devi (Índia), poeta-escritora.

- Professor Gilbert Durand (França), filósofo, fundador do Centro de pesquisa sobre o imaginário.

- Dr. Santiago Genovès (México), pesquisador no Instituto de pesquisa antropológica, Acadêmico titutlar da Academia nacional de medicina.

- Dr. Susantha Goonatilake (Sri Lanka), pesquisador, antropologia cultural.

- Prof. Avishai Margalit (Israel), filósofo, Universidade hebraica de Jerusalém.

- Prof. Yujiro Nakamura (Japão), filósofo-escritor, professor na Universidade de Meiji.

- Dr. Basarab Nicolescu (França), físico, C.N.R.S.

- Prof. David Ottoson (Suécia), Presidente do Comitê Nobel pela fisiologia ou medicina, Professor e Diretor, Departamento de Fisiologia, Instituto Karolinska.

- Sr. Michel Random (França), filósofo, escritor.

- Sr. Facques G. Richardson (França-Estados Unidos), escritor científico.

- Prof. Abdus Salam (Paquistão), Prêmio Nobel de Física (1979), Diretor do Centro internacional de física teórica, Trieste, Itália, representado pelo Dr. L.K. Shayo (Nigéria), professor de matemáticas.

- Dr. Rupert Sheldrake (Reino Unido), Ph.D. em bioquímica, Universidade de Cambridge.

- Prof. Henry Stapp (Estados Unidos da América), físico, Laboratório Lawrence Berkeley, Universidade da Califórnia Berkeley.

- Dr. David Suzuki (Canadá), geneticista, Universidade de British Columbia
___________________________________________

Não há que ter vergonha nem medo de divulgar ou comentar o que o establishment censura ignora ou menospreza, pois o establishment catedrático-político está seriamente abalado no próprio interior das suas torres de marfim.
Mas nesta conferência infelizmente não vejo um nome português, há que ter coragem.

Cumprimentos,
José Manuel CH-GE

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RE: Endovélico: Deus dos Lusitanos

#242691 | Panonias | 24 out 2009 13:11 | Em resposta a: #232515

Cara AIRMID

Cristóvão Colombo, o Herói português que transportava Cristo, entrou pelo Jardim das Hesperíades, limite do extremo Ocidente, antes da epopeia dos descobrimentos portugueses. Foi o 3º herói enviado por Deus, por isso venceu o pagão Hércules, porque este só abriu caminho pelo mar até atingir o jardim das Hesperíades, mas, Cristóvão Colombo suplantou-o abriu caminho pelo mar Oceano até ao Novo Mundo que passou então a ser o extremo Ocidente do Mundo!!! Portanto, Colombo levou o Ocidente mais além…



8 - Canárias

"Passadas tendo já as Canárias ilhas,
Que tiveram por nome Fortunadas,
Entramos, navegando, pelas filhas
Do velho Hespério, Hespérides chamadas;
Terras por onde novas maravilhas
Andaram vendo já nossas armadas.
Ali tomamos porto com bom vento,
Por tomarmos da terra mantimento.

As Ilhas Canárias , também chamadas de Campos Elísios, ou Jardim das Hespérides, ou Ilhas Afortunadas, ou Atlântida, já eram conhecidas na antiguidade no tempo dos gregos e romanos.

Mas os portugueses não só descobriram como baptizaram o Mundo, mas aquele que mais baptizou e descobriu foi Cristóvão Colombo, por isso foi o Herói português!!!

E quando os lusitanos entraram pelas filhas do velho Hespério, não quiseram deixar homenagear a sua velha deusa Cabra, e baptizaram um local de Porto de Cabras. (e não de Puerto de las Cabras), talvez por ali ser um porto com bom vento!!! Um vento de Elias!!!

E Colombo gostava de baptizar como os portugueses!!!

Saudações

Zé Maria

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RE: DEUS OURIQUE

#243744 | josemariaferreira | 08 nov 2009 20:39 | Em resposta a: #231630

Cara AIRMID


"No Temporal estou sem um branco e no Espiritual, fui atraiçoado”


Cristóvão Colombo foi mais que um filósofo. Ele foi Cristo que veio de novo ao Mundo para Salvar a Humanidade!!!

Cada palavra de Colombo, encerra um mistério, a que os doutores ainda não foram capazes de desvendar, por tudo isso ele fui um ser superior!!!

O branco, era o Real, a moeda de Portugal cujo escudo estava rodeado pela cruz florenciada da Ordem de Aviz. A mesma Cruz que Colombo usava no seu estandarte.

Embora por vezes, em inúmeros exemplares desta moeda de 1 real e do 1/2 real branco (ceitil) possam surgir também com outras variantes, como a cruz recruzetada, a cruz florenciada, a cruz pátea ou a cruz de Malta. Outra particularidade do real branco, que foi primeiramente cunhado no tempo de D. João I, é a abreviatura IHNS, que nalguns padrões aparece transformada em IHS e IHES!!! Para a primeira abreviatura, os peritos em numismática atribuem-lhe como sendo obviamente a abreviatura de IoHaNeS. Mas porque aparece então a abreviatura de João depois nas outras formas de IHS e IHES??? Exactamente, porque toda a concepção da moeda, e essa mesma abreviatura do Rei de Portugal, encerra toda ela já em si, um significado mágico-religioso!!!
Talvez o mesmo significado mágico-religioso, quando Colombo usava a sua sigla, ou a Cruz florenciada de Avis!!!
É que a abreviatura de D. João I, transformava-se assim, para deixar transparecer realmente porque lutava D. João I e todos aqueles que o apoiavam, onde não se poderá deixar de nomear D. Nuno Álvares Pereira. Ele(s) lutava(m) por IHS"Iesus Hominum Salvator" (Jesus, Salvador da Humanidade).

Por isso, Cristóvão Colombo se empenhou com tudo o que tinha no temporal e no espiritual, com o corpo e a Alma!!!
No fim morreu”sem um branco” e na Fé, foi traído, mas com a esperança de um dia muito longínquo que fosse, ao menos se lembrassem dele!!!

É que Colombo à primeira ilha do Novo Mundo, deu-lhe o nome de S. Salvador e mesmo ao serviço dos reis católicos de Espanha, não deixou de levar os ceitis portugueses para os usar nas transacções que viesse a efectuar com os naturais daquelas novas terras!!! Até os Índios já naquela altura conheciam os ceitis, portugueses ainda hoje os ignoram!!!

"No Temporal estou sem um branco e no Espiritual, fui atraiçoado”


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: DEUS OURIQUE

#243799 | josemariaferreira | 09 nov 2009 14:14 | Em resposta a: #243744

Caros confrades

Esta isla es bien grande y muy llana y de árboles muy verdes, y muchas aguas, y una laguna en medio muy grande, sin ninguna montaña, y toda ella verde, ques placer de mirarla; y esta gente farto mansa, y por la gana de haber de nuestras cosas, y teniendo que no se les ha de dar sin que den algo y no lo tienen, toman lo que pueden y se echan luego á nadar; mas todo lo que tienen lo dan por cualquiera cosa que les den; que fasta los pedazos de las escudillas, y de las tazas de vidrio rotas rescataban, fasta que vi dar diez y seis ovillos de algodón por tres ceotis* de Portugal, que es una blanca de Castilla, y en ellos habria mas de una arroba de algodón filado. Esto defendiera y no dejara tomar á nadie, salvo que yo lo mandara tomar todo para V. A. si hobiera en cantidad. Aquí nace en esta isla, mas por el poco tiempo no pude dar así del todo fe, y también aquí nace el oro que traen colgado á la nariz; mas por no perder tiempo quiero ir á ver si puedo topar á la isla de Cipango

*Por Ceuti ó cepti, moneda de Ceuta que corría en Portugal.


Colombo à primeira ilha do Novo Mundo, deu-lhe o nome de S. Salvador e mesmo ao serviço dos reis católicos de Espanha, não deixou de levar os ceitis portugueses para os usar nas transacções que viesse a efectuar com os naturais daquelas novas terras!!! Até os Índios já naquela altura conheciam os ceitis, portugueses ainda hoje, os ignoram!!!

O ceitil (ceoti) a moeda Divina ou do Céu que Colombo, o Imperador que saiu de Ourique, levou para o Novo Mundo!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#247988 | josemariaferreira | 18 jan 2010 18:25 | Em resposta a: #231882

Cara AIRMID

Eu não me importo de repetir as coisas, e se for preciso repito sempre até que a voz me doa.

Não como o gigante bronzeado de grega fama,
Com pernas abertas e conquistadoras a abarcar a terra
Aqui nos nossos portões banhados pelo mar e dourados pelo sol, se erguerá
Uma mulher poderosa, com uma tocha cuja chama
É o relâmpago aprisionado e seu nome
Mãe dos Exílios. Do farol de sua mão
Brilha um acolhedor abraço universal; Os seus suaves olhos
Comandam o porto unido por pontes que enquadram cidades gémeas.
“Mantenham antigas terras sua pompa histórica! grita ela
Com lábios silenciosos Dai-me os seus fatigados, os seus pobres,
As suas massas encurraladas ansiosas por respirar liberdade
O miserável refugo das suas costas apinhadas.
Mandai-me os sem abrigo, os arremessados pelas tempestades,
Pois eu ergo o meu farol junto ao portal dourado.

Essa tocha que transporta um relâmpago apresionado, só poderá ser o da Luz da Luzitânia e nunca o da cidade Luz. Só na Luzitânia esse relâmpago é a voz da Liberdade Legitima. Será essa mesma tocha que iluminou o Portal Dourado ou Dourique a D. Afonso Henriques e o Caminho a Cristóvão Colombo. Neste Portal, diz a tradição lusa, nada impede a passagem de quem quer que for, seja ele cristão, muçulmano ou judeu ou ateu. O portal Dourado ou Dourique conduzirá a felicidade plena do ser Humano no Mundo. Cristóvão Colombo, o Imperador saído Dourique foi o primeiro a dar ao Novo Mundo os seus fatigados, os seus pobres,as suas massas encurraladas ansiosas por respirar liberdade, o miserável refugo das suas costas (portuguesas) apinhadas de judeus e muçulmanos corridos da Espanha.

Essa tocha nunca poderá ser uma tocha francesa, porque essa não iluminou nada ao Ocidente da Europa, porque lá já havia, sempre ouve muita Luz desde os rios do Minho até às praias do Algarve!!! E França ao crer impôs-nos a sua Luz, Nós os Luzitanos, naturalmente ficamos mais apagados mais no escuro, não aprendemos nada com eles, nem pela imposição da sua luz-fusca, pelas armas!!!
Tínhamos Deus pelo nosso lado, tinha o Sol de Ourique!!!
--------------------------------------------------
- Pastoral do Excelentíssimo e Reverendíssimo Bispo de Portalegre.

Dom José Valério da Cruz, por mercê de Deus, e da Santa Se' Apostólica Bispo de Portalegre, do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima que Deus guarde, etc . A todos os Nossos Súbditos saúde e Paz. Tendo a Divina Providencia, que tão especialmente protege este Reino, feito em todo ele soar com a velocidade do relâmpago……….. a voz da Liberdade Legitima, fazendo-o entrar em menos tempo do que seria necessário para corre-lo pela posta, na obediência devida ao Soberano, e soando das ribeiras do Minho até às praias do Algarve o grito unânime, que pedia a restituição do antigo legitimo Governo, não tendo o novo intruso satisfeito as lisonjeiras promessas com que o tinha aliciado; e isto com tal uniformidade que nenhuma oposição sofreu em parte alguma, e que foi necessária intervenção de Autoridade Eclesiástica, ou Civil, foi somente para reprimir os excessos d a alacridade do Povo nesta espontaneidade o podia precipitar: é justo que publicamente confessemos o que no ânimo sentimos, e que as graças que no mesmo dia com alvoroço; entoamos, [renovemos agora, com o coração sereno e sossegado; pelo que mandamos, que em todas as Igrejas deste Bispado em acção de graças restituição do Governo legitimo de Sua Majestade, e Misericórdia de Deus com que nos livrou dos horrores males da Anarquia , em profunda paz, se celebre segundo o costume no primeiro dia oportuno o Te Deum Laudamus: Como nesta cidade se praticou no próximo dia de S. João Baptista.
----------------------------------------------------
Vila Viçosa
logo correrão á praça da Vila Manuel Joaquim da Encarnação Sisudo , Professor do Colégio dos Reis (honradíssimo Cidadão de Vila Viçosa e verdadeiro Patriota, que por espaço de dois meses conservou oculto em sua casa o Redactor da Gazeta Universal, alvo do ódio dos déspotas maçónicos), a quem avisara do sucesso de Elvas o Tenente Ajudante de Milícias António Joaquim Guerreiro, e seguido do Tenente do mesmo Regimento de Milícias Inácio da Costa de Carvalho, reunindo - lhes imediatamente os sobreditos José Maria da Costa Fonseca Mexia, e Capitão Francisco da Costa Damaso; levantarão ali o grito de Viva EI-Rei Nosso Senhor, e logo com a rapidez do relâmpago…………….. se apinhou imenso povo , e com inaudito entusiasmo e proclamou o livre Governo de nosso amado Soberano. Passarão dali á Real Capela a dar graças ao Todo poderoso portão feliz sucesso, e apenas o grande Templo podia conter a multidão. Entoou o Te Deum o Vigário Capitular Joaquim Cordeiro Galeão, zeloso Realista, que ainda na véspera tinha corrido grande risco por manifestar o seu decisivo amor a S. M. e Real Família; e dirigindo ao povo um discurso análogo às circunstâncias, ressoaram depois mil vivas e aclamações a EI-Rei Nosso Senhor, á Rainha Nossa Senhora, ao Sereníssimo Senhor Infante D. Miguel, cujo heroísmo penhorou toda a Nação, e a toda a Real Família.
-------------------------------------------------------------------
O Sereníssimo Senhor Infante D. Miguel, que se achara indisposto, está restabelecido em sua mui preciosa e interessante saúde. Deus se há-de dignar, por sua bondade, e pelo que tão visivelmente vela sobre os destinos da heróica Nação Portuguesa, ouvir os ardentes votos que todos os bons lhe dirigem pela saúde dos seus Augustos Soberanos e Real Família, e deste magnânimo e generoso Príncipe, coluna firmíssima do Trono Português, cuja estabilidade solidou no dia 27 de Maio com a sua heróica resolução, pela qual abriu caminho ao feliz restabelecimento da Monarquia, conciliando a gloria dos esforços feitos pela lealdade de tantos vassalos fieis com os que se fizeram depois ate' o memorável dia 6 de Junho, que coroou estes brilhantes sucessos. E quanto é admirável o fio deles, sem previa preparação! Aparece em primeiro lugar a heróica resolução da Rainha Nossa Senhora; o golpe dos sacrílegos contra Sua Augusta Pessoa arma os braços leais do Conde de Amarante e dos valorosos Trasmontanos para defrontarem a Nação e o Monarca; encarniça-se, exaspera-se o ódio dos tiranos; porém propagam-se como num relâmpago……….. os briosos sentimentos da dignidade nacional contra a facção dominadora, e este fogo expende subitamente por toda a Nação, ao ver o jovem, o amável Infante, desprezando as delícias do Paço, as adulações dos Cortesãos, os entretenimentos da mocidade, e até sem se intimidar com a própria inexperiência, voar á frente de tropas denodadas e fiéis a dar apoio á desejada manifestação da vontade geral; e por ultimo vai pôr o remate e o selo a tantos prodígios o nosso amado Soberano, voltando em breve triunfante á sua Capital, conduzido pelas suas fieis tropas , e a seu lado o Filho querido que tão estremadas provas acabava de dar do zelo que inflama seu Real Coração pela honra e lustre do Trono e pela prosperidade
---------------------------------------------------
Em 30 de Novembro entraram em Lisboa as tropas de Junot
com o objectivo de "proteger" os portugueses da nefasta influência inglesa,
dando início a uma fase amistosa entre parte da nobreza, que ficara no reino,
e o enviado de Napoleão.
Na verdade, evidenciava-se uma dicotomia no mínimo contraditória:
o “partido inglês, representado pelo próprio dom Rodrigo de Sousa
Coutinho, seguiu com Dom João para o Brasil, e o partido francês ficou
no reino, fazendo as honras da casa para Junot, oferecendo-lhe inclusive
o lugar de presidente do Academia de Ciências de Lisboa além de colaborar
com oficiais para as tropas do protector. A situação chegou ao seu
ponto máximo quando, em Dezembro de 1807, a bandeira francesa foi
hasteada no Castelo de São Jorge, levando o povo a reagir contra a evidente
ocupação aos gritos de:

Viva Portugal, vivam as cinco chagas e morra a França.

A referência às chagas trazia de volta a memória da gloriosa batalha de Ourique, ocorrida em 1139, e transformada em milagre de Ourique no século XV, quando tornou-se verdadeiro mito de origem da nacionalidade
portuguesa e símbolo primeiro da força sagrada que marcara o destino soberano de Portugal. A batalha, travada entre portugueses e mouros, fora, então, vencida pelos lusos, apesar da desvantagem numérica de homens, depois da aparição de Cristo a Afonso Henriques. Desígnio divino, a soberania lusitana estaria resguardada pela vontade sagrada, que, em pleno século XIX, voltaria a ser reclamada.
A ambição de Junot de se tornar senhor do reino ficou definitivamente comprovada com a extinção do Conselho de Regência e a destituição da dinastia de Bragança em 10 de Fevereiro de 1808. Junot passou a chefiar o novo Conselho de Governo, composto por três franceses residentes em Portugal e por conselheiros portugueses (traidores à Pátria).

A resistência aos franceses começou no dia 16 de junho de 1808, dia de Corpus Christi, no Porto, seguindo-se a outra insurreição, em Lisboa, no mesmo dia, quando a procissão saiu sem o santo padroeiro — São Jorge.
O povo, inconformado com a ausência da imagem do santo, agitou-se quando foi anunciada a chegada de uma esquadra inglesa no Tejo.

Mantenham antigas terras sua pompa histórica! Somos Uma Nação antiga, uma das mais antigas da Europa e do Mundo, fomos uma Nação fundada por vontade de Deus. A Deus que iluminou D. Afonso Henriques, D. Nuno Álvares Pereira, Cristóvão Colombo, D. António Prior do Crato e D. Miguel, ao qual deram os portugueses o nome de Ourique, o Deus que brilha como a Luz do Ouro!!! Fomos e somos um povo predestinado, por vontade do nosso Deus, Ourique.
E sempre nas alturas em que a Nação portuguesa esteve em perigo logo o povo se alevantava, e a voz do povo é voz de Deus:

Viva Portugal, vivam as cinco chagas e morra a França.

Que força tão grande poderá haver nestas Palavras!!!

D. João II honrava muito as Cinco Chagas de Cristo, os franceses não honraram a sua memória, profanaram a sua sepultura e atiram o seu corpo para um entulho e preferiram antes abraçar Roma!!!

Duas horas antes de morrer D. João II revelou o seu segredo mais bem guardado durante toda a sua vida"Ja posso agora ysto descubrir, nunca em minha vida me pediram cousa aa honrra das cinco chagas que nam fizesse".


Mandai-me os sem abrigo, os arremessados pelas tempestades,
Pois eu ergo o meu farol junto ao Portal Dourique!!!



Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#248002 | AIRMID | 18 jan 2010 22:19 | Em resposta a: #247988

Caro José Maria


Aqui neste Fórum não existe, nem existiu nunca, lugar para o Portal de Ourique.

Ainda que um dia lhes mostre as provas de tudo o que tem escrito, ainda assim, continuarão a virar-lhe as costas e a ignorá-lo.

Quando a Família Real abandonou Portugal nas vésperas da Invasão Francesa, grande parte da Nobreza, e da Burguesia fugiram com ela, abandonando o Povo aos invasores, e aos traidores, que se apressaram, num gesto insultuoso a entregar a Junot, a Presidência da Academia das Ciências.

A Academia das Ciências de Lisboa, entregue a um desqualificado guerrilheiro estrangeiro!
É de bradar aos Céus!

Que D. João VI partisse para o Brasil, por uma questão de estratégia, admite-se. Mas o resto da nobreza e a burguesia tinham a obrigação de ter ficado, e ter enfrentado os invasores.

Fugiram, e foi o Povo quem lutou, sem armas nem chefes.


Um Militar Inglês disse dos Portugueses: "Com quem saiba conduzi-los eles irão a toda a parte, e combaterão quem se quiser;...marcharão sujeitando-se ás maiores fadigas, sem um murmúrio, e vivendo apenas de pão e água, com um dente de alho como condimento".

Há pouco, ouvi um Sargento da Marinha que combate os Piratas da Somália, dizer que não o fazem por dinheiro (e seguramente não é, porque o subsídio que recebem por estar ali, é miserável), mas sim porque amam Portugal, e querem que o seu País esteja presente. E esperam que um dia, os seus netos se orgulhem deles, por terem ajudado a tornar aquele Mar seguro.

É para esses que deve falar.
Não para os que fogem, traiem, ou simplesmente são indiferentes a tudo o que a Portugal diga respeito.

Saudações

Airmid

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#248035 | josemariaferreira | 19 jan 2010 19:14 | Em resposta a: #248002

Cara AIRMID


"...Portugueses mostremos ao Mundo inteiro que ainda somos aqueles Portugueses, célebres na História, e admirados por todas as Nações pelas suas virtudes, zelo na Honra do seu Deus..."


(Extraído da Proclamação do Remechido proferida no seu Quartel nas Serras, a 3 de Março de 1837)

O Remechido não acreditava na "Nova Luz" que os franceses nos quiseram impingir, por isso lutou contra eles e contra os traidores que os apoiavam. O Remechido não fugiu, lutou na sua terra só com o apoio do povo e dos lavradores.
Afinal, foi ele quem foi o traidor!!! Foi fuzilado sem julgamento por um pelotão "liberal" com os franceses presentes a aplaudir!!!

D. Pedro IV terá tido que a Luz dos Lusitanos já não se compadecia com as novas "Luzes do século".
"Senhor: Está hoje extinto, o prejuízo que durou séculos, de que a existência das Ordens Religiosas é indispensável á Religião Católica e útil ao Estado, e a opinião dominante é que a Religião nada lucra com elas, e que a sua conservação não é compatível com a civilização e luzes do século, e com a organização política que convém aos Povos."

Então, os portugueses liberais hibernaram e ficaram à espera da nova Luz vinda do Farol francês, só que o farol já nem consegue iluminar uma Ilha, quanto mais o Mundo!!!

Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#248049 | AIRMID | 19 jan 2010 21:25 | Em resposta a: #248035

Caro José Maria

O Farol Françês deixou uma cultura de destruição e morte por onde passou.
Foi assim desde o ínicio, e até ao fim.

Basta vêr o que foi e é a Liberdade, Fraternidade e Igualdade no Haiti.

Como se a devastação provocada pela tragédia não bastasse, os próprios Haitianos, carentes de tudo, roubam-se agora uns aos outros.
E enquanto o Presidente do Haiti, confortávelmente instalado na República Dominicana, dá uma conferência de imprensa, sentado a uma mesa convenientemente decorada com flores, o povo apodrece pelas ruas.

Em Portugal, o Remexido foi fusilado pela Luz de França, ontem no Haiti, por culpa dessa mesma Luz de França, foi amputada a mão a uma criança de 3 anos sem anestesia.

É esta a organização política, que para o Maçon, D. Pedro IV, convinha aos Povos!

Mas como já se viu anteriormente, esta questão é inconveniente nestes Fóruns, onde Portugal, está ausente, mas "O Caso da Filha de Pai Incógnito e o Falsário Italiano que quer ser Rei de Portugal" merece 145 mensagens, e rios de tinta.

Edita-se o "Pedro Reinel me fez", de 1484/1485, mas sobre o estranho mapa, nem um pequeno tópico de esclarecimento.
E no entanto, o seu estudo, é fundamental para se compreender a História de Portugal, e perceber-se claramente, o imenso logro que foi a Mina de África, para que servisse de cortina de fumo, para as verdadeiras Minas que se exploravam na América.

O ouro vinha do Benim do Congo. Em África....claro!
E esgotou-se durante o reinado de D. João III!!!

Há quem pergunte, se o Tratado de Tordesilhas, teria uma cláusula, que reservasse o direito de exploração das Minas até ao falecimento de D. Manuel.

Há quem pergunte, mas não aqui!
Aqui, Portugal e a sua História continuam proscritos. Pelo que, esvaziado do que lhe podia dar vida, resta um Club Selecto de Antepassados Mortos .

Saudações

Airmid

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#248057 | josemariaferreira | 19 jan 2010 23:17 | Em resposta a: #248049

Cara AIRMID

Os portugueses que não fugiram de Napoleão!!!


“A mudança da Sede da Monarquia causou algum estremecimento, principalmente nas Provindas do Sul. Abusou-se da liberdade da imprensa para deprimir o Brasil”

- Sr. Presidente, é bem para admirar que as Províncias do Sul quisessem disputar á Cidade de Ulisses, e á Pátria dos Conquistadores do Malabar e Costas d' África a posse de tantos séculos, e a honra de terem no seu seio o primeiro Rei verdadeiramente Constitucional!!! Portugal invadido por um poderoso exército inimigo viu com magoa ausentar-se para o Brasil a Família Reinante; mas despertou logo do letago em que jazia, tomou as armas, imolou aos manes de seus maiores uma grande parte de seus agressores, elevou o resto diante das baionetas até além dos Pirenéus. Do fogo das batalhas renasceu a Nação á maneira da Fénix, e outra vez apareceram os verdadeiros Portugueses, verdadeiros descendentes dos vencedores de Ourique, de Aljubarrota, de Montijo e de Montes Claros. Durante porém toda essa gloriosa luta, nenhum socorro nos deram nossos Irmãos Brasileiros, guardaram seu ouro, seus diamantes, e só nos mandaram um tão mesquinho presente, que nem merece o recordar-me dele. Acabou-se porém a guerra. e uma grande porção de nosso vitorioso exército vai defender essas mesmas Províncias que hoje se rebelam, vai ocupar militarmente o território de Montevideu, e deve-se notar que ainda lá existe pago sempre pelo nosso Tesouro público. Á vista disto Sr. Presidente, não tenho sobejos motivos de admirar, que se estejam a procurar pretextos contra quem não tem a mais leve culpa? Diz mais o Sr. Vergueiro, que se abusou da Liberdade da imprensa para deprimir o Brasil!!! Até parece hum milagre político, modéstia de todos os nossos escritores: nem uma só palavra contra Brasileiros li eu nos Jornais, antes de sermos provocados pelo Despertador, Malagueta, Segarega, e outros tais perversos e incendiários escritos: a liberdade de imprensa degenerou sim, mas no meio de libelos, e sarcasmos, de que muitos de nós fomos vitimas, o Brasil era uma Divindade respeitada; e agora o Ilustre Deputado ousa escrever que foi deprimido!!!

( Parte do Discurso nas Cortes na sessão de 28 de Junho de 1822 do Sr. Deputado Teixeira Girão(1))




(1)Teixeira Girão, 1º Visconde de Vilarinho de São Romão (1785-1863)

Teixeira Girão granjeou fama de deputado prestigiado e dedicado, quer dentro do parlamento, quer junto da opinião pública, tal como nos mostra a imprensa periódica da época. O Rabecão de 11 de Janeiro de 1823 incluiu o seu nome no grupo dos “deputados que tanto se tem demonstrado inteiros, firmes, conspícuos, honrados”. A mesma fama de deputado dedicado à causa parlamentar foi reconhecida em sonetos e odes dedicadas às Cortes. Ele foi efectivamente um dos grandes oradores do Parlamento e as suas intervenções e assiduidade são sistemáticas e percorrem praticamente todos os temas debatidos. Pertenceu a diversas comissões, com destaque para a da agricultura, apresentou propostas, projectos e contribuiu para a redacção de muitas das leis. A sua participação parlamentar justificava um estudo exaustivo que não está no âmbito deste artigo, por isso limitamo-nos a dar aos leitores os aspectos considerados fulcrais.


Os portugueses, os verdadeiros patriotas que venceram Napoleão, mas que logo foram fuzilados pela Quádrupula Aliança!!!! Os brasileiros já se riam dos verdadeiros patriotas, mas os últimos a rir são os que riem melhor!!! Já que abandonaram Portugal, continuem agora a lutar juntamente com a Quádrupula Aliança!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#312698 | josemariaferreira | 28 ago 2012 22:43 | Em resposta a: #248057

Caros confrades


http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/

A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???

Saudações finais

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#326339 | josemariaferreira | 28 mar 2013 18:46 | Em resposta a: #312698

Caros confrades

Ourique, em grego antigo significa a pomba (que mergulha) correspondendo em latim a Columba!!!
Ourique, o Deus da Luz, o Deus dos espiritualistas seguidores de S. João!!! (simbolizado pela pomba)

E D. Afonso Henriques era seguidor de S. João, assim como o eram os seus ascendentes de Damasco!!!

http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/

A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???

Saudações pascais

Zé Maria

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RE: Ourique/Colombo versus Maçonaria francesa

#326441 | josemariaferreira | 30 mar 2013 16:18 | Em resposta a: #326339

Caros confrades

Ourique, (Ουρική) em grego antigo significa a pomba (que mergulha) correspondendo em latim a Columba!!!
Ourique, o Deus da Luz, o Deus dos espiritualistas seguidores de S. João!!! (simbolizado pela pomba)

E D. Afonso Henriques era seguidor de S. João, assim como o eram os seus ascendentes de Damasco!!!

http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/

A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???

Ele nasceu por Ourique e morreu por Ourique, ou melhor Ele nasceu Ourique e morreu com Ourique!!!

Traduzindo para português actual: Ele nasceu Pomba (Ουρική) e morreu com a doença dos pombos (gota=Ourique,Ουρική em grego)

http://www.loftgest.com/alexandrepedro/Noticias25.htm

Com suas lamurias de eterno injustiçado, atacado pela gota, Ele tornara-se um incómodo para a gente da corte dos Reis Católicos"

Saudações pascais

Zé Maria

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Deus Ourique

#347431 | josemariaferreira | 19 jun 2014 00:59 | Em resposta a: #171210




...


Nem tudo que reluz é Ouro

Campos Sagrados a perder de extensão
De espigas que tocam o horizonte
Num Infinito de Ouro sobre o Chão
Assim os viam quando subiam ao monte
Os celtas nossos avós dos campos do suão
E para que sempre o Ouro celta fique
Chamamos nós Lusos a esta Terra de Pão
Nos livros de História, Campo de Ourique

Panoias terra da Pomba e semeadouro
Não vais mais no Mundo ser terra adiada
Porque nem tudo o que reluz é Ouro
Já fostes pelos celtas de Arani chamada


...


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