A linhagem do Santo Graal

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A linhagem do Santo Graal

#431194 | mgorjaoh | 13 fev 2021 08:51

Bom dia, este tópico é surreal e tão ou mais que se afirme que o herói da Índia e primeiro capitão donatário da Bahia era um judeu converso.
Visto que em 500 anos nunca ninguém tinha sequer alegado que os capitães donatários eram judeus convertidos em cristãos-novos.
Visto que a genealogia conhecida deles não suporta essa qualificação.
Visto que não existe nas fontes primárias portuguesas qualquer fonte que confirme ou sequer sugira tal hipótese.
Vista a dita alegação do "prof"
Não basta o dito alegar para se inverter o ónus da prova.
Por acaso aqui também lhe responderam dois professores, mas toda a historiografia responderia no mesmo sentido, se se desse ao trabalho de comentar tópicos deste jaez.

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#431199 | arrastra | 13 fev 2021 12:08 | Em resposta a: #431194

Caro Confrade,

Infelizmente, e sobretudo do outro lado do Atlântico, está a imperar uma obsessão em rotular tudo de judeu e cristão-novo, sem qualquer sentido.

Há toda uma pseudo-intelectualidade que, interessada ou desinteressadamente, vem divulgando essas fantasias. Ainda ontem li, já não sei onde, que o sobrenome Ribeiro é hebraico e vem de não sei do quê judaico. Tudo o que são sobrenomes toponímicos de origem vegetalista, como Oliveira, Nogueira, Pereira, Teixeira e outros, todos bem portugueses, são absurdamente classificados de sobrenomes hebraicos.

Creio que a Lei da Nacionalidade portuguesa, ao atribuir nacionalidade portuguesa a quem, pura e simplesmente, adquirir um atestado lavrado por organismos privados que são a CIP e a CIL, veio dar um impulso a essa grande mentira que se espalha a olhos vistos.

Vai-se lá saber porquê…

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#431200 | AntonioGonçalves | 13 fev 2021 12:36 | Em resposta a: #431199

Presado arrastra !!!

Concordo plenamente consigo. Há tanta falsidade e tanto intrujão neste meio, que começo a ficar desgostoso.

Depois estamos entregues a incompetentes e bajuladores do poder, que tudo assinam de cruz,

Tenhamos saúde ...

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#431214 | mgorjaoh | 13 fev 2021 16:26 | Em resposta a: #431199

Não bastava a Francisco Pereira Coutinho ter sido comido pelos civilizados índios e agora, 500 anos depois, mudam-lhe a religião...

Esta literatura que judaíza o País todo, pondo rótulos a milhares/milhões de pessoas que já morreram e não estão cá para se pronunciarem, a apenas têm a circunstância, eventual, de descenderem de alguém que, por vezes centenas de anos antes, foi acusada de judaísmo, é próprio desta época insana em que vivemos.

Dito isto, a ideia de o Ribeiro ser judeu, seria a suprema ironia: ahahahahahahah!!!!!

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#431219 | arrastra | 13 fev 2021 17:43 | Em resposta a: #431214

Passo a transcrever as "doutas" palavras sobre a origem do sobrenome Ribeiro, que são bem ilustrativas do que aqui se refere:

"O sobrenome Ribeiro é um sobrenome adotado por muitos judeus sefaradim, anusim e cristãos-novos, e é considerado de comprovada origem judaica. E muito tempo antes dos judeus serem expulsos da Espanha em 1492 e de Portugal em 1497, ele já estava difundido como apelido de família sefardita. Ele pertence à categoria dos sobrenomes traduzidos do hebraico. E podemos ter certeza que ele é sobrenome traduzido pelo fato de não existir nenhum sobrenome judaico sefardita que possa ser transliterado do hebraico para o português ou espanhol que seja adequado aos fonemas do radical presente em Ribeiro. Na verdade o sobrenome Ribeiro surgiu da tradução do hebraico para o português e espanhol da ultima palavra que compunha o antigo sobrenome composto judeu existente na península Ibérica muito séculos antes da ocupação romana da mesma, e que é de origem sacerdotal ou levítica. Sendo esse sobrenome de família judaica primitiva chamado Cohen-Naar, de onde se derivou o sobrenome judaico Naar e Nahar, que são traduzidos para o português como Ribeiro. Sobre os Cohen e Levy, deve-se ficar aqui registrado que esses sobrenomes judaicos pertencentes à classe sacerdotal não eram usados como, sobrenomes até a destruição do Templo de Jerusalém pelos romanos no ano 70 E.C, sendo somente utilizados como designação de casta religiosa. E que o uso de sobrenomes com essa origem é muito mais numeroso e disseminado entre os sefaradim do que entre os ashkenazim. Os descendentes dos Cohen e Levy estão disseminados em todas as comunidades judaicas sefarditas,e seu número é elevado entre sefaradim e anussim, como os Ribeiro ou Cohen-Naar. Os dados sobre as origens judaicas dos sobrenome de família Ribeiro foram colhidos dos seguintes livros que são fontes de pesquisa histórica- genealógica para a identificação de famílias judaicas de origem sefarditas (…)".

Fonte:
Renato Ribeiro Palma, “A descendência de José Vieira da Fonseca e os Ribeiros do Vale”, disponível online em: https://www.academia.edu/41330250/A_descend%C3%AAncia_de_Jos%C3%A9_Vieira_da_Fonseca_e_os_Ribeiros_do_Vale?email_work_card=title.

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#431283 | mgorjaoh | 16 fev 2021 12:37 | Em resposta a: #431219

Caro Confrade

Muito obrigado pelo seu cuidado e a longa citação com que nos presenteou, do absurdo em letra escrita que corrompe leitores simplórios ou desonestos.

Vê-se muito, pela internet e Facebook, esse tipo de argumento estulto, com variadas justificações, por vezes as mais contrapostas.

Algumas são apenas ingénuas ou tradição sem fundamento, a não ser por acaso mais ou menos frequente (haverá pessoas com apelido Ribeiro que lhes vem de pessoas de fé judaica ou de fé cristã, no máximo com igual probabilidade, mas culturalmente maior dos segundos, por razões óbvias). Outras pretendem justificar a atribuição de nacionalidade ou outros novos ramos de negócio.

Algumas são anti-semitas ou simplesmente contra a religião e pretendem colar labéus (como se ser cristão, muçulmano, hindu ou judeu fosse defeito em si mesmo) que o nosso Direito felizmente não permite e que só humilha quem se dedica ao exercício.

E algumas visam apenas agredir, por as pessoas que as proferem, sendo mal-formadas, acharem que inventar ou "revelar" (sim, porque acham que sabem mais do que todas as pessoas e instituições que existiram) origens judias em apelidos ou Famílias desconstrói o passado e o presente. Coitadas, merecem pena e caridade, que tudo suporta.

Com os melhores cumprimentos

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#431289 | joão reis | 16 fev 2021 17:11 | Em resposta a: #431283

Boa tarde

Nos tempos negros da inquisição qualquer demonstração, qualquer sinal, qualquer nome que "cheirasse" a cristão-novo era motivo para viver em terror, e então, "muito sabiamente"(??????) os cristãos-novos mantiveram um nome que os identificasse como judeus e os mandasse diretos para a fogueira!!!
Se o nome Ribeiro fosse declaradamente de origem judaica, de certeza que ninguém o tinha e teriam utilizado outros nomes bem portugueses como Pereira, Costa, Silva, Santos, etc.
Ora como era utilizado, está por si só provado que o nome Ribeiro, nada tem de judaico (embora, tal como todos os nomes tenha sido utilizado por cristãos novos).
Curioso falar em Cohens e Levys, que como é obvio, durante o período negro da Inquisição, não existiam em Portugal, esses sim, nomes judaicos que só entraram (ou reentraram) em Portugal após esse período.


Cumprimentos


João R.C.

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