Estudo Genealógico - Conexões com obras de referência

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Estudo Genealógico - Conexões com obras de referência

#440408 | Tgalvao | 11 abr 2022 11:55

Caros confrades,

Iniciei-me na senda da minha pesquisa genealógica em 2007 e até aos dias de hoje tenho passado por momentos de pesquisa intensa e outros de suspensão absoluta da pesquisa.

Recentemente voltei á carga e consegui desenvolver mais alguns ramos que tinha descurado no passado.

Porém, tendo chegado agora a uma base de dados de mais de 800 ascendentes diretos, há uma questão que coloco a mim próprio e que certamente é uma questão que muitos outros confrades colocam a si próprios: Como posso estabelecer conexões dos meus antepassados com os individuos descritos em obras de referência? Como bem sabemos, à medida que avançamos nos paroquiais, a informação disponível torna-se cada vez mais parca, omissa e lacónica, sendo por vezes muito dificil estabelecer conexões com segurança.

A minha questão é que havendo alguns ramos nos quais considero que há probabilidade de conexão com ascendências de maior "nobreza", de uma forma geral, sinto que me encontro num beco sem saída, onde já se torna cada vez mais dificil avançar nos paroquiais.

Gostava então de vos perguntar, se têm dicas de como posso agora pegar na minha base de dados e começar a estudar obras ao invés de me basear apenas nos paroquiais. Sinto que não é possível em quase um milhar de pessoas, não existir pelo menos uma linhagem que entronque com as grandes famílias portuguesas.

Se quiserem dar uma espreitadela na minha árvore, sintam-se à vontade de aceder através do seguinte Link:

https://gw.geneanet.org/tgalvao?lang=pt

Quaisquer dicas, informações, correções e comentários são bem vindos.

Espero abrir aqui uma discussão que possa ser útil não só a mim como a outros confrades.

Com os melhores cumprimentos,
Tiago Galvão

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#440411 | tmacedo | 11 abr 2022 14:40 | Em resposta a: #440408

Caro Tiago Galvão,

Perdoe-me que lhe dê um conselho. Esqueça, pelo menos por enquanto, "as obras de referência". Estão eivadas de erros. Conseguirá provávelmente uma ligação fantasiada, encadeada em outras e variadas fantasias genealógicas.

Parece-me que, pelo menos nos Brandões de Farinha Podre, está muito longe de esgotar as informações dos paroquiais. Também nos seus antepassados de S. Martinho da Cortiça está longe do fim da linha dos paroquiais.

Sobre os Brandões de Arganil tenho a informação que foi publicada pelo recentemente falecido José Caldeira sobre os ascendentes do célebre João Brandão. A esta informação acrescentei ainda mais 2 gerações, recuando ao início do século XVI.
Os paroquiais devem ser espremidos até ao tutano.

Cumprimentos,
António Taveira

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#440414 | Tgalvao | 11 abr 2022 15:25 | Em resposta a: #440411

Caro António Taveira,

Antes de mais, muito obrigado pelo seu contributo, de facto há ainda alguns ramos em que não prossegui até ao fim dos paroquiais, uns porque há livros extraviados, outros porque há livros com páginas ilegiveis e outros porque realmente ainda não avancei o suficiente (é um trabalho em curso).

É precisamente este tipo de inputs que necessito de forma a tentar focar-me numa estratégia que traga frutos.

Relativamente aos Brandões, sabe onde consigo encontrar essa informação publicada pelo meu parente J Caldeira?

Fiquei muito triste por saber na semana passada de que ele tinha falecido, ele foi muito importante na descoberta de alguns dos meus ramos, sendo que eu era parente dele por diversos. Espero que a informação recolhida por ele ao longo da vida não acabe perdida numa qualquer gaveta, ficando ansiosamente á espera que os seus descendentes publiquem o volume II do seu livro "Familias de Arganil".

Com os melhores cumprimentos,
Tiago Galvão

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#440418 | tiagosmend | 11 abr 2022 18:52 | Em resposta a: #440414

Caro Tiago Galvão,

Realmente a perda de José Caldeira foi muito grande para a genealogia da região. Também partilhava vários Ramos com ele. As famílias de Arganil vão ser publicadas ao que sei, como homenagem.

Pode pesquisar em algumas obras pelos seus antepassados, que se calhar conhece, como as Raízes da Beira do Eduardo Osório. Reconheço alguns dos seus antepassados dessa obra.

Existem depois diversos fundos para além dos paroquiais. Ordens menores de padres, localizadas em Coimbra, chancelarias, habilitações do santo ofício, tombos de mosteiros e mesmo arquivos particulares, que tem documentos sobre São Martinho da cortica, Arganil e Pombeiro da beira.

Os livros, como refere o António Taveira por vezes têm erros, mas também muita informação interessante. É questão de saber o que está publicado para a região. Eu começaria pelo Eduardo Osório.

Boa sorte,
Tiago

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#440420 | Tgalvao | 11 abr 2022 19:42 | Em resposta a: #440418

Caro Tiago,

Obrigado pela sua mensagem.

Relativamente ao livro do estimado Eduardo Osório, confesso que já procurei online sitio onde comprar os volumes, mas ao que parece, nos dias que correm, já não existem exemplares à venda. Uma pena. além disso, não sei também que familias tratam os dois volumes dessa obra.

Já no que diz respeito às outras fontes que menciona, suponho que as únicas consultáveis online serão as habilitações do santo ofício, certo? Caso esteja equivocado, pedia-lhe o enorme favor de me indicar onde conseguiria consultar as tais chancelarias, ordens menores de padres, tombos de mosteiros e também algum detalhe adicional sobre os "arquivos particulares" e como chegar a eles.

Relativamente aos meus antepassados tratados nas "Raizes da Beira" suponho que se refira aos Fonsecas de Gouveia (Baltasar da Fonseca *1530, Valongo Alfena), certo?

Com os melhores cumprimentos,
Tiago Galvão

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#440422 | tiagosmend | 11 abr 2022 22:26 | Em resposta a: #440420

Começando por uma ponta, já que são várias questões :)

Não sabia que descendia dos Fonsecas Figueiredos, de Mourinho. Se sim, podia ter mais informação, especialmente se descender dos figueiredos.

O Crisogono Castanheira seu antepassado aparece nas raízes da beira, mas não me recordo do título. De qualquer forma deve descender dos Castanheiras de Espariz. Sobre estes vai agora sair um estudo na raízes e memórias de fernando Correia da silva. Mas apenas sobre os ramos iniciais.

As chancelarias e registos se Mercês estão online no Digitarq. Pode fazer uma pesquisa simples ou procurar em Pt/TT/id os índices das chancelaria régias. Depois e procurar os antepassados com mais probabilidade de terem alguma mercê, como serem tabeliães.

As ordens menores de padres estão em Coimbra e podem ser vistas em
Fichas.

O arquivo particular que tenho em mente e o dos viscondes de Midões, que tinham bens em Arganil, anceriz, São Martinho da cortiça e Pombeiro da beira. Está depositado no arquivo de Viseu com alguns documentos já online.

Julgo que o arquivo da casa das lágrimas que está online também tinha bens em anceriz, para alem de um morgadio
Em vol a cova de sub avô. Julgo que está online no site da fundação Inês de Castro.

O mosteiro de folques tem vários tombos, alguns na torre do tombo e outros em Coimbra. Convém tentar descobrir os conventos com bens na região que lhe interessa. Eu costumo espreitar para isso as memórias paroquiais de 1758 para as freguesias que me interessam. Estas estão online no Digitarq.

Espero que ajude e se precisar de mais informações, fico à disponibilidade
Tiago

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#440439 | tmacedo | 12 abr 2022 12:17 | Em resposta a: #440414

Caro Tiago Galvão,

Quando me referia a obras de referência estava mais a pensar no Gayo e quejandos, ñ no Eduardo Osório, investigador probo que esgotou na medida das suas possibilidades as fontes primárias de que dispôs.
Genealogistas de outros tempos usados actualmente como auto estradas para chegar a antepassados da 1.a dinastia. Que só por remota hipótese o serão. Pelo menos da maneira que aqueles "genealógicos" referem.
O trabalho do José Caldeira sobre o João Brandão vem num tópico do forum em que eu e o confrade interviemos há uns 2 anos.

Há muita informação na net como outro confrade já referiu. É preciso tempo e paciência. E alguma sorte.
Para documentar com fontes primárias a minha ascendência Taveira até à primeira dinastia levei 35 anos de pesquisa. Só para recuar uma só geração de meados do século XV precisei de 20 e poucos anos. E alguma sorte. Depois disso foi fácil chegar ao século XII.

Boa sorte, muita paciência e muito trabalho,
António Taveira

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#440448 | Tgalvao | 12 abr 2022 20:37 | Em resposta a: #440439

Estimados Confrades,

Agradeço muito as vossas contribuições, que certamente já me vão manter ocupado por mais uns tempos!

Espero um dia voltar com avanços significativos graças às vossas recomendações.

Com os melhores cumprimentos,
Tiago Galvão

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