Famílias de Álvaro
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Famílias de Álvaro
Caros Confrades,
Alguém tem relação das famílias da vila de Álvaro - Castelo Branco?
Gostaria de relançar este tópico.
Cumprimentos,
Celeste Correia Saraiva
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RE: Famílias de Álvaro
Caros Confrade,
Renovo o tópico.
Obrigada,
Celeste Correia Saraiva
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RE: Famílias de Álvaro
Caros Confrades,
Aos pesquisadores das famílias de Álvaro, renovo o meu pedido.
Obrigada,
Celeste Correia Saraiva
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RE: Famílias de Álvaro
Cara Celeste Saraiva,
Aqui lhe deixo os meus antepassados de Álvaro. Toda a informação foi obtida em paroquiais de Oleiros:
A minha 7ª avó, Maria João nasceu no início de Setecentos em Sendinho do Andante (termo de Álvaro que hoje é freguesia do concelho de Oleiros), casou em 1724 com José Afonso das Sardeiras (freguesia de Oleiros).
Era filha de André João, e de Domingas Fernades também do Sendinho que casaram em Oleiros em 1705.
Os avós paternos eram Pascoal Afonso e Domingas João da Roda (Oleiros) e os maternos João Gaspar Luzia João do Vale de Carvalhas (tb. Oleiros.
O meu 9ºavô Manuel Pires viveu em Oleiros na Roqueirinha cc Catarina Antunes cerca de 1700 mas nascera na Cruzinha em Álvaro.
O meu 8ºavô Manuel Fernandes nasceu em Álvaro Pisão e cc Isabel Fernandes em 1718 em Oleiros, eram filhos de Manuel Domingues e Ana Fernandes do Sendinho de S.Amaro e de Domingos Fernandes e Simoa Fernandes do Cavalo de Baixo.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: Famílias de Álvaro
Caros Confrades,
Renovo o pedido.
Cumprimentos,
Celeste Correia Saraiva
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Famílias de Álvaro
Caro J.Valdeira,
De Álvaro tenho Simão Fernandes, nascido cerca de 1670, filho de Simão Fernandes e Isabel Fernandes. Simão Fernandes casa-se em Alcains em 5.9.1693 com Maria Rodrigues Tonilhas. Procurei pelo microfilme de Álvaro no sítio da Igreja dos Mórmons e não encontrei. Você sabe alguma coisa a respeito deste microfilme?
De Oleiros tenho Maria Luísa, nascida cerca de 1752, filha de Domingos Fernandes e Maria Luísa. Neta paterna de João Domingues e Maria Fernandes. Neta materna de Manuel Antunes e Maria Luís.
Cumprimentos
Lourval
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Lourval,
Não existem microfilmes com os assentos paroquiais de Álvaro porque não existem assentos paroquiais de Álvaro. Houve um incêndio na igreja que destruiu todo o seu arquivo em meados do século XIX! Uma calamidade para os genealogistas :-(
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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Famílias de Álvaro
Caro Nuno,
Então a genealogia de Álvaro é transmitida por aqueles que de lá saíram ou por aqueles que anotaram alguma coisa antes do incêndio.
Cumprimentos
Lourval
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RE: Famílias de Álvaro
Ou então através dos assentos paroquiais das freguesias vizinhas, onde se estabeleceram guímaros.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
ÁLVARO
«Álvaro
Diz-se que a vila de Álvaro fora fundada por um fidalgo chamado Dom Álvaro, natural de Guimarães, que para ali fora degredado. No temporal pertenceu aos Condes de Cantanhede, passando depois para os Marqueses de Marialva. Em 1758 era senhor dela o Marquês de Marialva, Dom Pedro José Antonio de Mendonça. No espiritual pertenceu ao Bispado da Guarda e depois ao Priorado do Crato até 1834, cujos Priores apresentavam os párocos, que eram vigários. A vila tem uma única paróquia de invocação de Santo Iago.
Em 1500 foi a mesma vila dotada com um hospital fundado por Bartolomeu Gomes Curado e suas irmãs, naturais dela.
Dom Manuel lhe deu foral em Lisboa a 05 de Agosto de 1514.
Tem a mesma vila Casa de Misericórdia, que foi fundada em 29 de Julho de 1597 por Catarina Garcia, viúva de Manuel Gomes Curado, e por seus filhos o capitão Bartolomeu Gomes Curado e Ana Curada da Vide, nas suas mesmas casas, e por escritura feita pelo tabelião Mendo de Sequeira.
Tinha alguns foros que rendiam em 1758 uns 40 000 réis aproximadamente, e uma Irmandade de 100 irmãos cujo compromisso havia sido confirmado por Sua Majestade em 1642. Em frente da porta principal da Misericórdia há uma Ermida de Nossa Senhora da Nazaré, que os fundadores daquela mandaram fazer e a mesma fábrica.
Em 1708 tinha a vila 90 fogos e o seu termo 374. Na mesma data existiam dentro da vila as Ermidas seguintes: São Sebastião, São Pedro, Santo António, São Gens, Nossa Senhora da Nazaré, Nossa Senhora da Consolação e a igreja da Misericórdia; e no seu termo as de Santa Bárbara, São João, São Mateus, Santo Cristo, Santa Justa, São Lourenço, Santo António, São Bartolomeu, Santo Amaro, São Francisco, São Simão, Nossa Senhora da Guia e Nossa Senhora da Paz.
Em fins do século XVIII foi fundada na vila uma outra de invocação do Senhor dos Passos, pelo capitão de cavalaria José Rodrigues Freire.
Em 1758 tinha a vila de Álvaro 97 fogos e toda a freguesia 1290 pessoas maiores e 190 menores.
A vila governava-se com dois Juízes ordinários, três Vereadores e um Procurador do concelho.
Tinha também um Ouvidor apresentado pelo Marquês de Marialva, que fazia Correição e confirmava as Justiças.
A Ordenança de Álvaro compunha-se de quatro companhias com 1614 praças.
Desde 1815 a 1831, pelo menos, foi capitão-mor da mesma Ordenança, Antonio Leitão de Queirós e Andrade, e sargento-mor Francisco Caetano das Neves.
Em 1815 era ajudante Francisco Lourenço e, em 1831, José Alves.
Em 1815 eram Capitães, da 1.a Companhia Antonio Antão, da 2.a João Mendes Barata e da 4.a Bernardo José Cortez Baeta, estando vago o lugar de capitão da 3.a companhia. Na mesma data eram Alferes, da 1.a Companhia Manuel Dias, da 2.a Manuel Cristóvão, da 3.a José Cortez Barreiros e da 4.a Manuel da Mota Tavares.
Em 1831 eram Capitães, da 1.a Companhia João Mendes Barata, da 2.a Manuel Dias, da 3.a Francisco Caetano das Neves e da 4.a Manuel da Mota Tavares. Na mesma data eram Alferes, da 2.a Companhia Manuel Cristovão, da 3.a José Fernandes Moradias e da 4.a Bernardo José Cortês, estando vago o lugar de Alferes da 1.a.
Sabemos ainda que em 1779 era capitão-mor da mesma vila José Leitão.
No reinado de Dom João II era escrivão das sisas em Álvaro, Afonso Anes, e tabelião Afonso Anes Lindo.
Foram também aí tabeliães, Pedro Leal em 1511, Gaspar Pires em 1541 e 1577, Mendo de Sequeira em 1597, Diogo da Vide em 1613 e José Antão Barata Salgueiro em 1827.
Os Vigários da Matriz de Álvaro, de que temos notícia, foram os seguintes:
Jeronimo Leitão em 1615;
Antonio Mendes, desde 1618 a 1623;
Baltazar de Sequeira, desde 1624 a 1642;
Placido de Sequeira, desde 1647 a 1652;
Xisto Pereira, desde 1654 a 1679;
Licenciado João de Sequeira Pereira, desde 1689 a 1703;
João Delgado, em 1706;
Manuel Rodrigues Nogueira, em 1756;
Antonio Antunes Pedrozo, natural do lugar da Corujeira, serviu até 1809;
Hermenegildo Curado, desde 1809 a 1810;
Antonio Joaquim Pestana, desde 1810 a 1819;
João Evangelista da Fonseca Barroca, desde 1819 até 1824;
Dr. José Gonçalves Xavier d’Almeida, desde 1824 a 1830;
João de Mendonça David, natural de Álvaro e filho de José de Mendonça David e de Maria Teodora Barata, serviu desde 1832 até 1873, pouco mais ou menos;
Francisco Baeta de Vasconcelos, foi a seguir pároco encomendado durante pouco tempo;
João Nunes d’Almeida, foi pároco colado desde 1874 até 1905. Era natural da Pampilhosa da Serra, onde faleceu; e
Cesar Maria Domingues, natural de Álvaro onde nasceu a 21-VII-1872, filho de José Maria Domingues e de Amélia Carolina de Mendonça, tomou posse como pároco colado em 21-XII-1905 e ainda serve [1926] apesar de já estar aposentado.
Os coadjutores da matriz de Álvaro, de que temos notícia, foram:
Álvaro Martins, em 1597;
Domingos Lopes, desde 1621 a 1631; e
Antonio da Fonseca, desde 1642 a 1646.
Padre Simão Barata, filho de Domingos Fernandes e de Maria Barata, nasceu em Vilar dos Condes, freguesia de Álvaro, na qual foi baptizado a 03 de Novembro de 1654. Foi vigário da mesma matriz.
Padre Domingos Barata, irmão do precedente, nasceu também em Vilar dos Condes e foi baptizado em Álvaro a 18 de Dezembro de 1669. Foi coadjutor da matriz de Oleiros e Prior no Souto da Casa.
A vila de Álvaro e seu termo, tiveram no passado várias famílias ilustres e muitos homens distintos, entre os quais citamos alguns nomes a que juntamos várias notas biográficas, como se segue:
Antonio Curado da Vide, filho de Antonio Barata, nasceu em Álvaro e foi cavaleiro fidalgo. Estando na Índia obteve d’el-rei o aumento de 400 réis à sua moradia, para ter 1200 réis por mês e um alqueire de cevada por dia, devido aos serviços prestados naquele Estado desde 1632 embarcando-se nem oito armadas, e servindo nas fortalezas de Diu, Mombaça e Canará.
Consta isto do Alvará que se lhe passou em 07 de Março de 1642.
Francisco Rodrigues Freire Barata, nasceu em Álvaro e foi coronel de infantaria no Pará onde prestou grandes serviços a Portugal em 1822.
José Rodrigues Freire, capitão de cavalaria no fim do século XVIII, nasceu em Álvaro em cuja vila fundou a capela do Senhor dos Passos, onde jaz. Era, provavelmente, irmão do antecedente.
Tomás Barata Pedroso, alferes da 2.a Companhia do regimento de Milícias de Castelo Branco por patente de 14-I-1809.
Frei Francisco Xavier, nasceu em Álvaro e professou na Ordem dos Carmelitas Descalços, no Convento dos Remédios de Lisboa a 09 de Outubro de 1731. Com quase 3 anos de hábito entrou a colegial de filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró dos Vinhos. Em 04 de Outubro de 1741 entrou a conventual de Santa Cruz do Buçaco.
Frei Francisco da Encarnação, natural de Álvaro, professou na Ordem dos Carmelitas Descalços, no Convento dos Remédios de Lisboa, a 25 de Março de 1736.
Estudou depois filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró dos Vinhos e teologia no Colégio de São José de Coimbra.
Padre Domingos Fernandes, foi muito perito nas regras de gramática latina e inteligência dos poetas e oradores do tempo de Augusto. Publicou diversas obras que vêm citadas na Biblioteca do Padre Diogo Barbosa Machado. Nasceu na freguesia de Álvaro onde foi baptizado a 12-IV-1684, e era filho de Domingos Fernandes e de Isabel Antunes. Morreu em Lisboa, em casa do Marquês de Angeja, por ocasião do terramoto de 01-XI-1755.
Frei João do Rosário, natural da vila de Álvaro, professou na Ordem dos Carmelitas Descalços, no Convento dos Remédios de Lisboa, a 10 de Agosto de 1743. Com 3 anos e pouco mais de mês e meio de hábito, entrou a colegial de Filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró.
Frei Antonio do Calvário, nasceu em Álvaro e era filho de Antonio Barata e de Emerenciana de Andrade, naturais da mesma vila, onde casaram a 31 de Janeiro de 1649.
Foi Religioso franciscano e Provincial da sua Ordem. Faleceu no Convento do Campo do Curral de Lisboa (hoje Campo dos Mártires da Pátria) em 1731.
Frei Domingos da Cruz, irmão do precedente, foi também natural de Álvaro e frade franciscano em cuja Ordem foi Definidor.
Frei Padre Mestre Pandos, natural da povoação de Pandos, foi frade franciscano e ainda vivia em 1823.
Manuel Godinho, natural de Álvaro, baptizado a 02-XI-1696, filho de Barnabé de Oliveira, natural da vila de Alvares, e de Maria Godinha, natural de Álvaro, entrou no noviciado de Coimbra para coadjutor temporal em 12-VI-1729.
Colecção Pombalina n.o 231 folha 131.
Padre Veríssimo Godinho, nasceu em Álvaro a 24 de Abril de 1689 e entrou para a Companhia de Jesus em 12 de Maio de 1704.
Era, provavelmente, irmão do antecedente.
Frei Paulo da Encarnação, nasceu em Álvaro e professou na Ordem dos Carmelitas descalços, a 01 de Novembro de 1701. Com 2 anos e 11 meses de hábito entrou a colegial de filosofia em Figueiró dos Vinhos. Em 27 de Agosto entrou a conventual no Convento do Buçaco.
Mais tarde passou para o Convento de Corpus Christi de Lisboa, onde foi superior.
Faleceu no Porto em 1748.
Frei Luiz de Santa Maria, que no mundo se chamava Luís da Fonseca, era filho de João da Fonseca e de Maria Ferráz. Nasceu em Álvaro e tomou o hábito de Carmelita Descalço a 17 de Setembro de 1684, mas pouco depois saiu da Ordem.
Frei Antonio de Christo, que no mundo se chamou Antonio de Oliveira, nasceu em Álvaro e era filho do capitão Barnabé de Oliveira, natural da vila de Alvares, e de Maria Godinha de Andrade, natural da dita vila de Álvaro. Neto paterno de Miguel da Fonseca, natural de Alvares, e de Antonia Nunes, natural de Pedrógão Grande. Neto materno de Antonio Barata e de Emerenciana de Andrade, naturais e moradores de Álvaro.
Foi baptizado a 16 de Novembro de 1685, e em 27 de Novembro de 1703 lhe fizeram Inquirição de genere, vita et moribus para entrar para a congregação dos franciscanos.
Foram depoentes da dita inquirição o Padre Manuel Barata Mendes, natural de Álvaro em cuja igreja era coadjutor, e os Padres Domingos Fernandes e João de Sequeira Pereira, tesoureiro e vigário da dita matriz.
Frei Antonio da Paz, que no mundo se chamou Antonio Mendes, era filho de João Barata e de Maria Barata. Nasceu em Álvaro e tomou o hábito de Carmelita Descalço a 15 de Abril de 1698.
Frei Diogo da Ressurreição, natural da vila de Álvaro, que no mundo se chamava Manuel Barata, filho legítimo de Antonio Mendes e de sua mulher Maria Barata, tomou o hábito de carmelita descalço no noviciado do Convento de Nossa Senhora dos Remédios de Lisboa a 30 de Novembro de 1657 e professou aí mesmo no dia 01 de Dezembro do seguinte ano de 1658. Esteve três vezes conventual no convento eremítico de Santa Cruz do Buçaco, a 1.a em 04 de Fevereiro de 1661, a 2.a em 25 de Novembro de 1664, e a 3.a em 11 de Setembro de 1680. Dois anos adiante no de 1682 fez viagem para a Baía, e no Convento de Nossa Madre Santa Teresa daquela cidade assistiu conventual até ao mês de Junho de 1686 em que acompanhou o Padre Visitador Frei Manuel da Natividade, natural de Viana do Lima [Viana do Castelo], até Pernambuco, mas pouco tempo se deteve nesta terra, porque já se achava outra vez na Baía quando a 14 de Outubro do mesmo ano se mudou a comunidade do Hospício, em que assistia, para o Convento novo. Depois que voltou para Portugal (ignora-se o ano) se não acha dele outra notícia mais que falecer no Convento de Nossa Senhora da Encarnação de Adolhalvo, onde era conventual, a 06 de Janeiro de 1699 tendo de idade 78 anos, e de hábito 41, um mês e 7 dias.
Frei Sebastião da Conceição, natural da vila de Álvaro, professou na Ordem dos Carmelitas descalços no Convento dos Remédios de Lisboa a 03 de Março de 1733. Com 1 ano e quase 7 meses de hábito entrou a colegial de Filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró. Depois estudou Teologia no Colégio de São José de Coimbra sendo a seguir nomeado 2.o Passante de Filosofia, e depois substituto de Mestre de Véspera.
Frei Custódio da Visitação, natural de Álvaro, professou na Ordem dos Carmelitas Descalços no Convento dos Remédios de Lisboa a 08 de Julho de 1733. A seguir estudou Filosofia no Colégio do Carmo de Figueiró.
Padre José Rodrigues Ameno, natural de Álvaro, era filho de Manuel Pedro e de Maria Rosa. Foi da Congregação da Missão e faleceu com 50 anos no Colégio de Cernache do Bonjardim a 11 de Fevereiro de 1857, estudando a ajudar a por em ordem a reabertura do mesmo.
Foram também naturais de Álvaro, João Antonio de Queirós, filho de Domingos José de Queirós, e que se formou em Leis na Universidade de Coimbra em 1804 ou 1805, e o Padre Hermenegildo Curado, que vivia na mesma vila em 1827, e tinha sido vigário da sua matriz como dissemos.
Nasceram no lugar da Longra os Padres João Mendes Barata, que foi pároco da Madeirã, Francisco Mendes Barata, que foi pároco de Cambas, e José Mendes Barata, que foi vigário da matriz de Cernache do Bonjardim. Eram filhos de João Mendes Barata, capitão de ordenanças de Álvaro, e que nasceu e viveu no dito lugar da Longra.
Frei José da Cruz, filho de Manuel Alves e de Isabel Barata, nasceu na freguesia de Álvaro em cuja matriz foi baptizado a 07-I-1715. Foi religioso Franciscano, mestre definidor na sua Religião e examinador sinodal do Priorado do Crato.
Frei José do Amor Divino, filho de Antonio Fernandes Faianca e de Joana Barata, nasceu no lugar de Pandos, freguesia de Álvaro e foi frade franciscano e mestre de teologia na sua Ordem.
Padre João Barata, irmão do antecedente, nasceu no princípio do século XVIII.
Frei Simão Fernandes, filho de Antonio Fernandes e de Isabel Domingues, foi professo na Religião de Malta e vigário da matriz de Álvaro em cuja igreja foi baptizado a 06 de Janeiro de 1695.
Padre Antonio Freire, filho de João Antunes e de Joana Freire, foi baptizado na igreja de Álvaro a 30 de Junho de 1686. Nasceu no Sendinho do Carvalhal e foi cura na Várzea dos Cavaleiros.
Dr. João de Deus Antunes Pinto, nasceu em Álvaro e era filho de José Antunes Pinto, escrivão do Juízo ordinário da mesma vila.
Depois de ordenado no Seminário de Cernache do Bonjardim, formou-se em cânones na Universidade de Coimbra entregando-se a seguir à advocacia que exerceu em Lisboa.
Em 1834 foi nomeado Governador do bispado de Leiria e depois Vigário Capitular. Mais tarde foi nomeado Cónego da Sé Patriarcal de Lisboa e, em 19 de Julho de 1851, Desembargador da Relação e Cúria Patriarcal. Foi também advogado da Casa Real.
Escreveu e publicou duas obras assim como vários artigos na Gazeta dos Tribunais.
O referido Dr. João de Deus Antunes Pinto teve duas irmãs – a 1.a de nome Martinha, casou com Francisco José Nogueira, natural de Oleiros, e filho de Valentim José Nogueira, e teve um único filho, Augusto Nogueira Pinto, que faleceu, sem geração; a outra irmã, de nome Maria Tomasia, casou com Estanislau Tomás Rodrigues, natural de Álvaro, e que foi farmacêutico em Proença-a-Nova e Oleiros. Nesta vila lhe nasceu um filho de nome David Tomás Pinto, que foi tabelião da Sertã onde casou com Dona Alexandrina da Conceição, irmã do Dr. Santos Valente, com geração.
José de Mendonça David, filho de José de Mendonça David, nasceu em Álvaro, e seguiu a carreira militar. Abraçando a causa liberal fez parte do exército de Dom Pedro IV e morreu no fim da campanha tendo então o posto de major.
Padre João de Mendonça David, irmão do antecedente, nasceu também em Álvaro e foi vigário da mesma vila durante mais de 40 anos.
António José de Mendonça, irmão dos dois antecedentes, obteve para sua irmã Dona Martinha a pensão de 30$00 réis mensais pelos serviços do seu irmão José. Casou com Dona Carolina Augusta Neves de Mendonça, do concelho da Pampilhosa da Serra, e viveu em Álvaro onde nasceram seus filhos os Doutores: António Augusto de Mendonça David, antigo Deputado; e Alfredo Augusto de Mendonça David, que morreu sendo Juiz da Relação de Lisboa.
José Antunes Pinto, natural de Álvaro, foi Lente do Instituto de Veterinária de Lisboa, onde faleceu em 1925.
Dr. Manuel Antão Barata Salgueiro, nasceu em Álvaro, e era filho de Manuel Antão Barata Salgueiro, escrivão da mesma vila.
Depois de ordenado, foi doutor de capelo e Colegial do Colégio de São Paulo de Coimbra, e por último Juiz da Relação de Lisboa. Foi também deputado e, nesta qualidade, apresentou um projecto de lei para estabelecer no Seminário de Cernache do Bonjardim, então fechado, um Liceu e ao mesmo tempo um Colégio Eclesiástico para preparação de missionários destinados às missões do Ultramar.
Dr. Adriano Antão Barata Salgueiro, irmão do antecedente, nasceu também em Álvaro e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1845. Faleceu em Lisboa com 81 anos de idade aos 06 de Maio de 1895.
A Câmara da mesma cidade, deu o seu nome a uma das ruas dela em atenção aos seus serviços.
Dr. Silvério Antão Barata Salgueiro, irmão do antecedente, nasceu também em Álvaro e depois de ordenado, formou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1848. Em 14 de Maio de 1853 foi nomeado pároco encomendado da freguesia dos Olivais. Mais tarde passou para prior da freguesia de São Nicolau de Lisboa, sendo ao mesmo tempo Desembargador da Relação e Cúria Patriarca. Este teve mais dois irmãos que se chamaram: José Antão Barata Salgueiro e António Antão Barata Salgueiro.»
TEIXEIRA, CÂNDIDO; Antiguidades, Famílias e Varões Ilustres de Cernache do Bonjardim e Seus Contornos; Volume II (Páginas 234-241); 1.a Reimpressão Fac-similada (organizada por Manuel Gomes em Agosto de 2005); Edições Rerum; 2005.
«Álvaro. Freguesia do concelho e comarca de Oleiros, distrito de Castelo Branco. 464 habitantes em 238 alojamentos.* O seu foral foi concedido em 1514, no reinado de Dom Manuel I. Foi do Priorado do Crato. A vila terá sido fundada por um Dom Álvaro, originário de Guimarães, que para ali veio degredado. Os habitantes ainda se denominam «guímaros». No Chão do Paço há ruínas duma casa que se diz ter sido deste Dom Álvaro. Dista 13 km da sede do concelho.»
*Estes dados estatísticos foram divulgados pelo I. N. E. como “dados preliminares” dos Censos 91.
Lexicoteca – Moderna Enciclopédia Universal; Volume XX – Suplemento (Página 17, Coluna 3); 1.a Edição; Círculo de Leitores, L.da; 1992.
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RE: Famílias de Álvaro
Caríssimo primo Nuno Figueira,
Estou muito satisfeita com esta sua intervenção.
Vamos ressuscitar estes tópicos dos nossos antepassados? e destas regiões maravilhosas que fazem partem da história da nossa Pátria? "Mãos-à-obra?".
Temos que ir a outras regiões!
Um beijo,
Celeste
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RE: Famílias de Álvaro
Caro primo Nuno Figueira,
Extraordinário o que acabei de ler.
É sempre bom ter conhecimentos das nossas gentes e suas origens.
Obrigada,
celeste
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RE: Famílias de Álvaro
Cara prima Celeste,
Sobre algumas aldeias de Álvaro (Longra, Gaspalha, Frazumeira e Quartos) ver o seguinte tópico: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=181472
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Cara Senhora D. Celeste Correia Saraiva,
Por acaso terá informações sobre a família Antunes de Mendonça, da Vila de Álvaro, Priorado do Crato, Patriarcado de Lisboa. O que eu tenho é o seguinte:
D. Carlota Palmira Conteiro de Mendonça, que nasceu a 23 de Setembro de 1859, e foi baptizada a 20 de Novembro do mesmo ano, na freguesia de Santa Justa e Rufina, em Lisboa, filha de Eduardo Antunes de Mendonça, natural da Vila de Álvaro, e de sua mulher D. Carlota de Jesus Conteiro. Neta paterna João Antunes e de sua mulher D. Maria Teodora de Mendonça; neta materna de Francisco José Ferreira Conteiro e de sua mulher D. Carlota Joaquina Francisca Vallongo. Faleceu a 20 de Janeiro de 1902, em Lisboa.
Era sobrinha do Revº Padre José Antunes de Mendonça.
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Duarte Vilardebó Loureiro,
Posso ir pesquisar essas famílias e dar-lhe-ei informação, o mais tardar amanhã.
Os meus antepassados de Castelo Branco e arredores a páginas tantas entre outras famílias ligaram-se aos Loureiros. Não sei até que ponto estão ligados aos seus.
No entanto sei que os Vilardebó vieram de Espanha para o Alentejo pela industrialização da cortiça. Li num tópico.
Conheco alguns Vilardebó Loureiro, uma foi minha colega, creio que se chama Carla, ou Marta, não me lembro bem.
Qual a sua relação com o Dr. Miguel Loureiro que trabalhou na Holding José de Mello, na Alexandre Herculano?
Sempre que escreve aqui lembrto-me deles.
Amanhã o mais tardar dou-lhe inmformações relativamente ao § acima.
Cumprimentos,
Celeste Correia Saraiva
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RE: Famílias de Álvaro
Caros Confrades,
Aproveito a boleia do tópico para referir que também procuro informação sobre a origem ou proveniência mais remota dos “Mendonças” na zona de Castelo Branco, mais concretamente de Sobreira Formosa - Proença-a-Nova.
Trata-se de uma linha da minha ascendência que ainda carece de investigação e... enquanto não arranjo um tempinho para tal, qualquer contributo será bem-vindo!
A saber:
- João Ribeiro, natural de Sobreira Formosa - Proença-a-Nova, filho de Domingos Mendes Gonçalves e Catarina Ribeiro. Casou a 15.02.1827, em Sobreira Formosa, com Maria Cardoso, filha de João Cardoso e Maria Joaquina de Mendonça.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Famílias de Álvaro
Caríssima Celeste,
Obrigado pela sua rápida resposta. De facto, a Marta e o Miguel (irmãos) são meus primos direitos. Em relação aos Mendonças de Vila de Álvaro, tentei pesquisar há tempos, mas disseram-me que os registos tinham sido queimados nas invasões francesas. No entanto, como existe este padre José Antunes de Mendonça, achei que seria o melhor caminho.
Cumprimentos,
Duarte
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Duarte Loureiro,
Os franceses estão sempre a "pagar as favas" por tudo. Estes efevtivamente passaram em Álvaro, mas quando ocorreu esse infeliz e trágico incêndio, os franceses já há muito tinham partido (foi por volta da década de 1840). Também descendo duns Mendonças originários de Álvaro.
Sou descendente dum Manuel Lopes Gil Barata de Mendonça, dos Padrões, freguesia da Madeirã, filho de Rafael Lopes Gil, dos Padrões, e de Joana Maria Barata, do Covão, freguesia de Alvares.
Joana Maria Barata é filha de João Barata, do Covão, e de Joana Maria Curado, da vila de Álvaro.
O problema começa aqui, pois se as ascendências de João Barata e de Rafael Lopes Gil estão estudadas e não há lá Mendonças, então este apelido só pode vir da Joana Maria Curado, e desta apenas sei que é da vila de Álvaro, filha de Domingos Antunes e de Maria Curado. Será que este Domingos Antunes será de seu nome completo Domingos Antunes de Mendonça?!
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno Figueira,
Obrigado pelo seu esclarecimento. Mas, como bom suíço que também sou, não faz mal atirar com as favas aos franceses! (estou a brincar, claro)
A maneira que encontrei para pesquisar sobre os Antunes Mendonça da Vila de Álvaro foi no Patriarcado de Lisboa, que na altura pertencia a dita vila. Os Sumários Matrimoiniais são bastante completos e têm alguns pormenores engraçados. Não tive a sorte de poder recuar muito, mas há a esperança no Padre José A. de Mendonça. Sei que este teve algum papel no ensino em Álvaro. Por falta de tempo estas investigações ficaram um pouco paradas, mas espero continuar.
Cumprimentos,
Duarte V.L.
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RE: Famílias de Álvaro
Olá Nuno Figueira,
Engraçado que pelos livros dos meu primo Manuel Rolão, também me vejo ligada aos Curados, Afonso e Gil, além dos Barata e dos Costa Riscado que se vão ligar a muitas famílias que nunca eu imaginaria.
Tenho que ver melhor estas ligações.
Cumprimentos,
Celeste
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RE: Famílias de Álvaro
Oi Lourval,
Por acaso tem alguma informação que possa dar Confrade Duarte Vilardebó Loureiro?
Estive a tentar ajudá-lo, mas não vejo como.
Veja se tem algumas informações de Álvaro que o possa ajudar.
Um abraço,
Celeste
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RE: Famílias de Álvaro
MEMORIAS DA VILLA DE OLEIROS E DO SEU CONCELHO PELO BISPO D'ANGRA D. JOÃO MARIA PEREIRA D'AMARAL E PIMENTEL, NATURAL DA MESMA VILLA; Angra do Heroismo; Typographia da Virgem Immaculada; 1881.
(Edição Facsimiliada em 1995 pela Câmara Municipal de Oleiros)
PARTE SEGUNDA
DO CONCELHO DE OLEIROS
CAPITULO IV
Das familias, pessoas notaveis, e Parochos d'Alvaro
(págs. 243-249)
A FAMILIA mais antiga, nobre e rica d'esta Terra era a dos Leitões Andrades, que tinha parentesco com a familia Salvador Corrêa Leitão, de OLEIROS(1); procedendo talvez uma da outra, em tempos remotos. Aquella familia ligara-se com a dos Queirozes de Pedrogão Pequeno, havia muitos annos, casando os membros d'uma com os da outra, até que se virão fundir n'uma só, reunindo os consideraveis bens d'ambas as casas; e constituindo uma só familia, que fixou sua residencia em Pedrogão Pequeno, d'esde o primeiro quartel do presente seculo.
O Leitões d'Alvaro tiverão um ramo de Sequeiras Pereiras Camellos, cujo solar era no logar da Longra, termo e freguezia da mesma Villa. A Manuel Leitão e a Bernardo de Queiroz, 5.º e 6.º avós dos membros actualmente existentes d'esta nobre Familia, foi concedido o foro de fidalgo, com permissão de brazão d'armas, pelos bons serviços que tinhão feito ao Estado dentro e fora de Portugal(2).
Possuia esta Familia em Alvaro uma casa, grande para a Terra, que Nos constou ter sido vendida a Antonio José de Mendonça, da mesma Villa, por dezoito contos de réis.
------------
A familia Salgueiros era tambem distincta, e senhora da segunda casa d'Alvaro, posto que mui inferior á quella. Conhecemos ainda Manuel Antão Baratta Salgueiro, Escrivão, que teve cinco filhos, os quaes todos se teem distringuido, na Sociedade.
O mais velho, do nome do Pai, foi Doutor de capello, collegial do Collegio de S. Paulo em Coimbra, e posto que Presbytero, chegou a ser Juiz da Relação de Lisboa. Os Srs. Silverio Antão Barata Salgueiro, e Adriano Antão Barata Salgueiro são Bachareis formados em Direito, o primeiro Prior da Egreja de S. Nicolau, em Lisboa, e Desembargador da Relação e Curia Patriarcal, e o segundo proprietario em Lisboa. O Sr. José Antão Barata Salgueiro suppomos ser empregado publico em posição elevada; e Antonio Antão Barata Salgueiro é fallecido, tendo em vida adquirido consideravel fortuna, que deixou a seu irmão, Sr. Adriano Antão Barata Salgueiro.
Esta Familia abraçando do coração as ideias liberais, abandonou Alvaro, logo depois de 1834, e vendeo ultimamente quanto lá possuia.
-----------
A familia Mendonças era igualmente distincta, sendo o Avô dos actuaes representantes d'ella Sargento-mór de Ordenanças. Teve elle tres filhos, e quatro filhas, de que tivemos conhecimento - Antonio, José, João, e DD. Maria, Jacintha, Genoveva, e Martinha.
José de Mendonça David seguio a carreira militar, e abraçou a causa liberal, fazendo parte do exercito de D. Pedro IV. Chegou ao posto de Major de cavallaria; morreo porem no fim da campanha.
Seo irmão, Antonio José de Mendonça, pôde conseguir para sua irmã D. Martinha a pensão de 30$000 rs. mensaes, em remuneração dos serviços do Irmão, e com a sua esperteza, actividade, e boa direcção pôde formar em Alvaro a segunda casa do Concelho, que é calculada no valor de cincoenta a sessenta contos de reis; tendo reunido à pequena casa da familia Mendonças as casas dos Queirozes, dos Baratas Salgueiros, e muitos outros valores. Casou com a Sra. D. Carolina Augusta Neves de Mendonça, do Concelho da Pampilhosa, de quem teve dois filhos e uma filha, os Srs. Antonio Augusto de Mendonça David, Bacharel formado em Direito, Alfredo Augusto de Mendonça David, que frequentou ultimamente o terceiro anno da mesma Faculdade, (em 1879 a 1880) e a Sra. D. Maria Carolina Neves de Mendonça.
João de Mendonça David, pretendendo formar-se em Medicina, desistio de tal pretenção, por causa das perturbações politicas de 1830 a 1834, e abraçou o estado ecclesiastico, sendo logo apresentado na Vigararia da Egreja d'Alvaro, que parochiou por espaço perto de 40 annos.
---------------
O Presbytero Domingos Fernandes, que foi Thesoureiro da Egreja de Sant-Iago d'Alvaro por muitos annos, existindo ainda no anno de 1737 -; o qual dêo á luz a "Exposição dos fastos de Publio Ovidio Nassan, e mais obras do mesmo, com uma breve recopilação das Fabulas, e outras noticias muito uteis aos que estudão Humanidades, &."; obra impressa na Officina de Francisco da Silva, em Lisboa.
João Antonio de Almeida, boticario, pessoa piedosa, que fez a pé a perigirnação a Sant-Iago de Compostella, e deixou descendencia.
O Padre José Antunes de Mendonça, nosso condiscipulo no Seminario de Sernache do Bom Jardim, que foi por muitos annos professor de instrucção primaria na Villa de Alvaro, hoje jubilado, e que ainda vive.
As pessoas mais notaveis que Nos consta serem naturaes d'esta Villa, e terem d'ella saido, são:
O Doctor Fr. Placido de Sequeira, doctorado "in ultruque Jure", depois Freire de Christo, no Convento de Thomar, e n'elle lente de Theologia. O qual foi o segundo Doctor da sua Ordem; e morreo em Alvaro em cheiro de santidade.
O Presbytero Lucas Rodrigues Freire, natural da Villa de Alvaro, Abbade da freguezia de Robordãos, em Tras os Montes, a duas legoas distante de Bragança, na qual foi collado em 15 de Julho de 1764 -, e morreo em 23 de Agosto de 1789 -; sucedendo-lhe o celebre Abbade Francisco Xavier Gomes Supulveda(3).
Francisco Rogrigues Freire Barata, que pelos appelidos parece parente do antecedente, foi Coronel de Infantaria, no Pará, onde prestou grandes serviços a Portugal em 1822(4).
Suppomos pelo nome, sêr irmão de José, ou Manuel Rodrigues Freire, de que já fizemos menção(5), se não é a mesma pessoa repetida, por engano com differente nome.
João de Deus Antunes Pinto, filho de José Antunes Pinto, foi alumno gratuito do Seminario de Sernache do Bom-Jardim, onde contrahio amisade com uns Estudantes Brazileiros, chamados Gonçalves, que o levaram na sua companhia para Coimbra, e o auxiliaram a formar-se em Direito. Sendo apenas Bacharel, e já Presbytero, veio para OLEIROS, onde seu Pai era Escrivão, como já vimos(6); e foi Vigario encommendado, em parte do ano de 1828 e em 1829, posto por nosso Tio, que se acha impossibilitado.
Depois da morte d'este foi para Lisboa com o fim de se dedicar á advocacia; mostrando-se porem dedicado ao systema constitucional, depois de concluir a sua formatura, foi nomeado, em 1834, Governador do Bispado de Leiria, e depois Vigario Capitular, por occasião da morte do Bispo D. João Ignacio da Fonseca Manso; logar que exercêo até á proclamação da Revolução de Setembro de 1836. Depois voltou para Lisboa, e foi, passados annos, nomeado Conego da Patriarchal, exercendo tambem a pofissão de advogado, e sendo Desembargador da Relação e Curia Patriarchal. Falleco aproximadamente ao anno de 1860.
O Padre José Alves Ameno, natural da Villa d'Alvaro, pertenceo á Congregação de S. Vicente de Paulo, e falleceo, sendo Prefeito, no Collegio das Missões Ultramarinas, em Sernache do Bom Jardim, pelos annos de 1855 ou 1856.
--------------
Tem havido na freguezia d'Alvaro desde 1638, em que começa a escripturação do registo parochial, 22 Vigarios; exercendo, termo medio, 11 annos a vida parochial.
A sua cogrua era antigamente - 100 alqueires de trigo, 32 almudes de mosto, e 3 alqueires de azeite. O Coadjutor recebia 70 alqueires de trigo, 30 de centeio, 30 almudes de mosto, e 2 alqueires de azeite. Tinha a Egreja tambem Thesoureiro, que recebia 30 alqueires de trigo, 16 almudes de vinho, e 8 alqueires de azeite, para a alampada. Presentemente a congrua do Vigario é de 200$000rs., de que se deduzem 20$000 rs., em quantia em que forão calculados os emolumentos de pé d'altar, que recebe.
Os nomes dos Vigarios d'Alvaro desde o pricipio do presente seculo são:
Fr. Antonio Antunes Pedroso; até 1809.
Hermenegildo Curado (7), encommendado, até 1810.
Antonio Joaquim Pestana, até 1819.
João Evangelista da Fonseca Barroca, até 1824.
Dr. José Gonçalves Xavier d'Almeida, até 1830.
João Martins, até 1832.
João de Mendonça David (8) e o
Rvd.º Snr.º João Nunes d'Almeida, até ao presente.
(1) C. XIII, P. 1.ª pag. 117.
(2) Informações que nos forão dadas por Antonio Leitão de Queiroz Andrade, em 20 d'Abril de 1858.
(3) Foi sobrinho d'este Padre outro Lucas Rodrigues Freire, que conhecemos; o qual, sendo casado com filhos, depois do estabelecimento do Governo constitucional, dividio os poucos bens que tinha com a Mulher, contra vontade d'esta; e abandonando-a e os filhos, foi viver maritalmente para uma horta, que tinha, com outra mulher; e quem lhe estranhava tal procedimento respondia - que estavamos em tempo de liberdade, e portanto cada um fazia o que queria!
Eis-aqui como muita gente entende o que é LIBERDADE!
(4) Port. ant. e mod. verb. ALVARO.
(5) C. antec. pag. 242.
(6) P. I c. XV, pag. 154.
(7) Conta-se d'este Sacerdote, que era ainda nosso parente, e de bons costumes, que tendo uma figueira na sua horta, que dava excellentes figos, mas que lhe furtavão todos os annos, andava com grandes desejos de descobir o ladrão. Um dia, estando a confessar na Egreja da Misericordia, um rapaz, accusou-se de ter furtado uns figos. O Padre allucina-se, agarra-se ás orelhas do rapaz e começa a gritar: - Oh! cá te apanhei eu ladrãosinho de figos... O Rapaz protestava que não erão os figos do Padre; mas elle não admitindo replica, continuava a puxar-lhe as orelhas, sem o attender.
(8) De que já tratamos n'este capitulo, pag. 246.
Direct link:
RE: Famílias de Álvaro
Caro dvl,
Sobre os Mendonças de Álvaro recomendo a leitura do excerto que transcrevo infra.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
MEMORIAS DA VILLA DE OLEIROS E DO SEU CONCELHO PELO BISPO D'ANGRA D. JOÃO MARIA PEREIRA D'AMARAL E PIMENTEL, NATURAL DA MESMA VILLA; Angra do Heroismo; Typographia da Virgem Immaculada; 1881.
(Edição Facsimiliada em 1995 pela Câmara Municipal de Oleiros)
PARTE SEGUNDA
DO CONCELHO DE OLEIROS
CAPITULO IV
Das familias, pessoas notaveis, e Parochos d'Alvaro
(págs. 243-249)
A FAMILIA mais antiga, nobre e rica d'esta Terra era a dos Leitões Andrades, que tinha parentesco com a familia Salvador Corrêa Leitão, de OLEIROS(1); procedendo talvez uma da outra, em tempos remotos. Aquella familia ligara-se com a dos Queirozes de Pedrogão Pequeno, havia muitos annos, casando os membros d'uma com os da outra, até que se virão fundir n'uma só, reunindo os consideraveis bens d'ambas as casas; e constituindo uma só familia, que fixou sua residencia em Pedrogão Pequeno, d'esde o primeiro quartel do presente seculo.
O Leitões d'Alvaro tiverão um ramo de Sequeiras Pereiras Camellos, cujo solar era no logar da Longra, termo e freguezia da mesma Villa. A Manuel Leitão e a Bernardo de Queiroz, 5.º e 6.º avós dos membros actualmente existentes d'esta nobre Familia, foi concedido o foro de fidalgo, com permissão de brazão d'armas, pelos bons serviços que tinhão feito ao Estado dentro e fora de Portugal(2).
Possuia esta Familia em Alvaro uma casa, grande para a Terra, que Nos constou ter sido vendida a Antonio José de Mendonça, da mesma Villa, por dezoito contos de réis.
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A familia Salgueiros era tambem distincta, e senhora da segunda casa d'Alvaro, posto que mui inferior á quella. Conhecemos ainda Manuel Antão Baratta Salgueiro, Escrivão, que teve cinco filhos, os quaes todos se teem distringuido, na Sociedade.
O mais velho, do nome do Pai, foi Doutor de capello, collegial do Collegio de S. Paulo em Coimbra, e posto que Presbytero, chegou a ser Juiz da Relação de Lisboa. Os Srs. Silverio Antão Barata Salgueiro, e Adriano Antão Barata Salgueiro são Bachareis formados em Direito, o primeiro Prior da Egreja de S. Nicolau, em Lisboa, e Desembargador da Relação e Curia Patriarcal, e o segundo proprietario em Lisboa. O Sr. José Antão Barata Salgueiro suppomos ser empregado publico em posição elevada; e Antonio Antão Barata Salgueiro é fallecido, tendo em vida adquirido consideravel fortuna, que deixou a seu irmão, Sr. Adriano Antão Barata Salgueiro.
Esta Familia abraçando do coração as ideias liberais, abandonou Alvaro, logo depois de 1834, e vendeo ultimamente quanto lá possuia.
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A familia Mendonças era igualmente distincta, sendo o Avô dos actuaes representantes d'ella Sargento-mór de Ordenanças. Teve elle tres filhos, e quatro filhas, de que tivemos conhecimento - Antonio, José, João, e DD. Maria, Jacintha, Genoveva, e Martinha.
José de Mendonça David seguio a carreira militar, e abraçou a causa liberal, fazendo parte do exercito de D. Pedro IV. Chegou ao posto de Major de cavallaria; morreo porem no fim da campanha.
Seo irmão, Antonio José de Mendonça, pôde conseguir para sua irmã D. Martinha a pensão de 30$000 rs. mensaes, em remuneração dos serviços do Irmão, e com a sua esperteza, actividade, e boa direcção pôde formar em Alvaro a segunda casa do Concelho, que é calculada no valor de cincoenta a sessenta contos de reis; tendo reunido à pequena casa da familia Mendonças as casas dos Queirozes, dos Baratas Salgueiros, e muitos outros valores. Casou com a Sra. D. Carolina Augusta Neves de Mendonça, do Concelho da Pampilhosa, de quem teve dois filhos e uma filha, os Srs. Antonio Augusto de Mendonça David, Bacharel formado em Direito, Alfredo Augusto de Mendonça David, que frequentou ultimamente o terceiro anno da mesma Faculdade, (em 1879 a 1880) e a Sra. D. Maria Carolina Neves de Mendonça.
João de Mendonça David, pretendendo formar-se em Medicina, desistio de tal pretenção, por causa das perturbações politicas de 1830 a 1834, e abraçou o estado ecclesiastico, sendo logo apresentado na Vigararia da Egreja d'Alvaro, que parochiou por espaço perto de 40 annos.
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O Presbytero Domingos Fernandes, que foi Thesoureiro da Egreja de Sant-Iago d'Alvaro por muitos annos, existindo ainda no anno de 1737 -; o qual dêo á luz a "Exposição dos fastos de Publio Ovidio Nassan, e mais obras do mesmo, com uma breve recopilação das Fabulas, e outras noticias muito uteis aos que estudão Humanidades, &."; obra impressa na Officina de Francisco da Silva, em Lisboa.
João Antonio de Almeida, boticario, pessoa piedosa, que fez a pé a perigirnação a Sant-Iago de Compostella, e deixou descendencia.
O Padre José Antunes de Mendonça, nosso condiscipulo no Seminario de Sernache do Bom Jardim, que foi por muitos annos professor de instrucção primaria na Villa de Alvaro, hoje jubilado, e que ainda vive.
As pessoas mais notaveis que Nos consta serem naturaes d'esta Villa, e terem d'ella saido, são:
O Doctor Fr. Placido de Sequeira, doctorado "in ultruque Jure", depois Freire de Christo, no Convento de Thomar, e n'elle lente de Theologia. O qual foi o segundo Doctor da sua Ordem; e morreo em Alvaro em cheiro de santidade.
O Presbytero Lucas Rodrigues Freire, natural da Villa de Alvaro, Abbade da freguezia de Robordãos, em Tras os Montes, a duas legoas distante de Bragança, na qual foi collado em 15 de Julho de 1764 -, e morreo em 23 de Agosto de 1789 -; sucedendo-lhe o celebre Abbade Francisco Xavier Gomes Supulveda(3).
Francisco Rogrigues Freire Barata, que pelos appelidos parece parente do antecedente, foi Coronel de Infantaria, no Pará, onde prestou grandes serviços a Portugal em 1822(4).
Suppomos pelo nome, sêr irmão de José, ou Manuel Rodrigues Freire, de que já fizemos menção(5), se não é a mesma pessoa repetida, por engano com differente nome.
João de Deus Antunes Pinto, filho de José Antunes Pinto, foi alumno gratuito do Seminario de Sernache do Bom-Jardim, onde contrahio amisade com uns Estudantes Brazileiros, chamados Gonçalves, que o levaram na sua companhia para Coimbra, e o auxiliaram a formar-se em Direito. Sendo apenas Bacharel, e já Presbytero, veio para OLEIROS, onde seu Pai era Escrivão, como já vimos(6); e foi Vigario encommendado, em parte do ano de 1828 e em 1829, posto por nosso Tio, que se acha impossibilitado.
Depois da morte d'este foi para Lisboa com o fim de se dedicar á advocacia; mostrando-se porem dedicado ao systema constitucional, depois de concluir a sua formatura, foi nomeado, em 1834, Governador do Bispado de Leiria, e depois Vigario Capitular, por occasião da morte do Bispo D. João Ignacio da Fonseca Manso; logar que exercêo até á proclamação da Revolução de Setembro de 1836. Depois voltou para Lisboa, e foi, passados annos, nomeado Conego da Patriarchal, exercendo tambem a pofissão de advogado, e sendo Desembargador da Relação e Curia Patriarchal. Falleco aproximadamente ao anno de 1860.
O Padre José Alves Ameno, natural da Villa d'Alvaro, pertenceo á Congregação de S. Vicente de Paulo, e falleceo, sendo Prefeito, no Collegio das Missões Ultramarinas, em Sernache do Bom Jardim, pelos annos de 1855 ou 1856.
--------------
Tem havido na freguezia d'Alvaro desde 1638, em que começa a escripturação do registo parochial, 22 Vigarios; exercendo, termo medio, 11 annos a vida parochial.
A sua cogrua era antigamente - 100 alqueires de trigo, 32 almudes de mosto, e 3 alqueires de azeite. O Coadjutor recebia 70 alqueires de trigo, 30 de centeio, 30 almudes de mosto, e 2 alqueires de azeite. Tinha a Egreja tambem Thesoureiro, que recebia 30 alqueires de trigo, 16 almudes de vinho, e 8 alqueires de azeite, para a alampada. Presentemente a congrua do Vigario é de 200$000rs., de que se deduzem 20$000 rs., em quantia em que forão calculados os emolumentos de pé d'altar, que recebe.
Os nomes dos Vigarios d'Alvaro desde o pricipio do presente seculo são:
Fr. Antonio Antunes Pedroso; até 1809.
Hermenegildo Curado (7), encommendado, até 1810.
Antonio Joaquim Pestana, até 1819.
João Evangelista da Fonseca Barroca, até 1824.
Dr. José Gonçalves Xavier d'Almeida, até 1830.
João Martins, até 1832.
João de Mendonça David (8) e o
Rvd.º Snr.º João Nunes d'Almeida, até ao presente.
(1) C. XIII, P. 1.ª pag. 117.
(2) Informações que nos forão dadas por Antonio Leitão de Queiroz Andrade, em 20 d'Abril de 1858.
(3) Foi sobrinho d'este Padre outro Lucas Rodrigues Freire, que conhecemos; o qual, sendo casado com filhos, depois do estabelecimento do Governo constitucional, dividio os poucos bens que tinha com a Mulher, contra vontade d'esta; e abandonando-a e os filhos, foi viver maritalmente para uma horta, que tinha, com outra mulher; e quem lhe estranhava tal procedimento respondia - que estavamos em tempo de liberdade, e portanto cada um fazia o que queria!
Eis-aqui como muita gente entende o que é LIBERDADE!
(4) Port. ant. e mod. verb. ALVARO.
(5) C. antec. pag. 242.
(6) P. I c. XV, pag. 154.
(7) Conta-se d'este Sacerdote, que era ainda nosso parente, e de bons costumes, que tendo uma figueira na sua horta, que dava excellentes figos, mas que lhe furtavão todos os annos, andava com grandes desejos de descobir o ladrão. Um dia, estando a confessar na Egreja da Misericordia, um rapaz, accusou-se de ter furtado uns figos. O Padre allucina-se, agarra-se ás orelhas do rapaz e começa a gritar: - Oh! cá te apanhei eu ladrãosinho de figos... O Rapaz protestava que não erão os figos do Padre; mas elle não admitindo replica, continuava a puxar-lhe as orelhas, sem o attender.
(8) De que já tratamos n'este capitulo, pag. 246.
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno Figueira
Pode informar-me sobre o que são "guímaros".
Cumprimentos
António Godinho
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RE: Famílias de Álvaro
Caro António Godinho,
Guímaros são os naturais e habitantes de Álvaro.
Muita resumidamente vou contar-lhe a história:
Conta-se que a vila de Álvaro foi fundada por um D. Álvaro, natural de Guimarães, de onde fugiu homisiado. Ali se estabeleceu onde fundou uma terra com o seu nome e, por isso mesmo, os naturais de Álvaro de chamam guímaros, por D. Álvaro, fundador da vila de Álvaro, ser originário de Guimarães. Dizem que no sítio a que chamam Chão do Paço ainda existem ruínas que foi da casa que pertencem a este D. Álvaro.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
PS: o António S. Godinho é de Álvaro ou tem lá antepassados?
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno
muito obrigado. Não chegava lá.
Sou de Amieira, hoje Amieira do Tejo, não confundir com a da Álvaro. Os meus ascendentes dispersaram-se pelo Priorado do Crato..
De Álvaro, procuro concretamente, informaões sobre o casal Manuel Álvares e Maria Simões nasc. c. 1650, e seus ascendentes, O Manuel é filho de Pedro Álvares e de Maria Gaspar,este últimi casal morou no Troviscal. O Manuel e a Maria Simões parecem ser do Termo de Álvaro ou de Oleiros ou Carvalhal e tivetram uma filha , Teresa Simão que casou com António Dias em 27.02.1717.
Qualq. informaão será agradecida
Cumprimentos
António Godinho
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno Figueira,
Obrigado pelas informações dadas. Tenho andado a fazer algumas pesquisas no Patriarcado de Lisboa e encontrei o ano em que foi ordenado o Padre José Antunes de Mendonça (1843). Encontrei na mesma época outro padre de nome José Antunes que pensei ser o mesmo. Mas não é! Este é natural do lugar de Pandos, morador na Vila de Álvaro, filho de Manuel Antunes e de Eugénia Domingues, ambos naturais do lugar de Pandos. Aí, nesses processos, vem pormenorizadamente o património do dito padre na Vila de Álvaro.
O Pe José Antunes esteve nas missões em Luanda, Angola. Voltou por ter ficado doente.
Cruzei-me com os seguintes nomes:
- Pe José Antunes, nat. de Pandos, Vila Álvaro.
- Manuel Antão, nat. do lugar da Curgeira.
- Manuel Martins, nat. do lugar de Pandos.
- Domingos Antunes, casado e lavrador, nat. do lugar de Quartos d'Aquem.
- José Martins, casado, trabalhador, nat. de Pandos.
- Manuel Antunes (irmão do Pe José Antunes), solteiro, morador no lugar de Pandos.
- António Maria de Mendonça, tabelião de Natas, julgado de Oleiros.
- José Farinha David Leitão, Cónego Tabelião.
- Prior João de Mendonça David.
Os meus cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Duarte V. Loureiro,
Esse Padre José Antunes, foi o 4.º Pároco da Portela do Fojo, onde veio a morrer a 03 de março de 1902, tendo sido padrinho de baptismo da minha bisavó Maria do Carmo, pelo que tenho em interesse em tudo que possa dizer-me sobre ele.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno Figueira,
Tenho pouca coisa, porque logo que vi que não era a mesma pessoa, parei de recolher dados. Posso dizer-lhe que os "Autos de Habilitação de Património", a favor do Presbítero José Antunes estão bastante completos. Com descrições das terras que possuía e os limites dessas propriedades, mencionando os nomes e situações geográficas das terras vizinhas e seus proprietários.
Tirei as seguintes notas:
(8 de Maio de 1867)
Revº Presbítero José Antunes, nat. do lugar de Pandos, morador na Vila de Álvaro, julgado de Oleiros, que tendo sido ordenado a título das missões ultramarinas, onde constituiu o seu património eclesiástico.
"... tinha determinado constitui-lo em bens seus próprios, nos quais se declara pela maneira seguintes = A saber. Na décima parte de uma propriedade que consta de casas, terras, oliveiras, videiras e castanheiros no sítio denominado o Porto, limites do lugar de Pandos... "
Apenas tenho isto, mas no processo há mais dados. Existe no entanto outro Auto ou processo a pedir dispensa dos cargos por falta de saúde.
Em relação ao "meu" padre, José Antunes de Mendonça, apenas pude verificar o Registo de Matrícula (1834-1843), apenas mencionando o data da ordenação (21 de Maio de 1842), e a filiação, João Antunes e Maria Teodora de Mendonça, naturais da Vila de Álvaro do Crato deste Patriarcado de Lisboa.
Os meus cumprimentos,
Duarte V. Loureiro
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno Figueira,
Tenho pouca coisa, porque logo que vi que não era a mesma pessoa, parei de recolher dados. Posso dizer-lhe que os "Autos de Habilitação de Património", a favor do Presbítero José Antunes estão bastante completos. Com descrições das terras que possuía e os limites dessas propriedades, mencionando os nomes e situações geográficas das terras vizinhas e seus proprietários.
Tirei as seguintes notas:
(8 de Maio de 1867)
Revº Presbítero José Antunes, nat. do lugar de Pandos, morador na Vila de Álvaro, julgado de Oleiros, que tendo sido ordenado a título das missões ultramarinas, onde constituiu o seu património eclesiástico.
"... tinha determinado constitui-lo em bens seus próprios, nos quais se declara pela maneira seguintes = A saber. Na décima parte de uma propriedade que consta de casas, terras, oliveiras, videiras e castanheiros no sítio denominado o Porto, limites do lugar de Pandos... "
Apenas tenho isto, mas no processo há mais dados. Existe no entanto outro Auto ou processo a pedir dispensa dos cargos por falta de saúde.
Em relação ao "meu" padre, José Antunes de Mendonça, apenas pude verificar o Registo de Matrícula (1834-1843), apenas mencionando o data da ordenação (21 de Maio de 1842), e a filiação, João Antunes e Maria Teodora de Mendonça, naturais da Vila de Álvaro do Crato deste Patriarcado de Lisboa.
Os meus cumprimentos,
Duarte V. Loureiro
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno Figueira,
Tenho pouca coisa, porque logo que vi que não era a mesma pessoa, parei de recolher dados. Posso dizer-lhe que os "Autos de Habilitação de Património", a favor do Presbítero José Antunes estão bastante completos. Com descrições das terras que possuía e os limites dessas propriedades, mencionando os nomes e situações geográficas das terras vizinhas e seus proprietários.
Tirei as seguintes notas:
(8 de Maio de 1867)
Revº Presbítero José Antunes, nat. do lugar de Pandos, morador na Vila de Álvaro, julgado de Oleiros, que tendo sido ordenado a título das missões ultramarinas, onde constituiu o seu património eclesiástico.
"... tinha determinado constitui-lo em bens seus próprios, nos quais se declara pela maneira seguintes = A saber. Na décima parte de uma propriedade que consta de casas, terras, oliveiras, videiras e castanheiros no sítio denominado o Porto, limites do lugar de Pandos... "
Apenas tenho isto, mas no processo há mais dados. Existe no entanto outro Auto ou processo a pedir dispensa dos cargos por falta de saúde.
Em relação ao "meu" padre, José Antunes de Mendonça, apenas pude verificar o Registo de Matrícula (1834-1843), apenas mencionando o data da ordenação (21 de Maio de 1842), e a filiação, João Antunes e Maria Teodora de Mendonça, naturais da Vila de Álvaro do Crato deste Patriarcado de Lisboa.
Os meus cumprimentos,
Duarte V. Loureiro
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RE: Famílias de Álvaro
Caro António Godinho,
Sobre esse casal que menciona não tenho informações.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
Direct link:
RE: Famílias de Álvaro
Caro dvl,
Muito obrigado pelas informações facultadas.
Nuno M. Figueira
Direct link:
RE: Famílias de Álvaro
Caro António Godinho,
Pedro Alvares e Maria Gaspar são meus antepassados. Ele morreu em 1670-12-26 e ela em 1706-03-07 no Troviscal. Descendo do seu filho Pedro Alvares que casou
em 1682-5-9 com Ana Simão.
Nada mais sei sobre esta gente e agradeço qualquer dado de que disponha ou venha a obter.
Cumprimentos
J.Valdeira
Direct link:
Famílias de Álvaro
Caro Nuno,
Tenho razões para acreditar que António Nogueira, casado com Maria Vaz cerca de 1665, era de Álvaro. Há família Nogueira em Álvaro por estes anos? Manuel Nogueira, de Álvaro, foi testemunha ou padrinho de um filho de António Nogueira. Nunca encontrei o casamento de António e Maria em Alcains.
Agradeço antecipadamente
Lourval
Direct link:
RE: Algumas pessoas oriundas de Álvaro
Cara Confreira Celeste Saraiva,
Com origem em diversas fontes encontro no meu site os seguintes guímaros:
Simão Barata
António Pessigueiro
Domingos Simões †
Margarida João †ca 1601
Maria Rebelo
Domingas Rebelo 1586
Manuel Rebelo 1590
Josefa Mendes de Mendonça †
Manuel Gaspar
Maria Mendes
Maria Antão Barata Salgueiro -
Ana Antão Barata Salgueiro †
Manuel Antão Barata Salgueiro 1792
Manuel Tavares †
Ana Domingas Fernandes
António Fernandes
Joana Tomé
Joana Maria Curada †
Domingos Antunes
Maria Curada
André Alves
Simão Alves
Ana Fernandes
Catarina Barata †/1599
Domingos Fernandes
Domingos Barata ca 1669
Domingas Barata 1669
Isabel Barata
Antonio de Cristo †
Manuel de Oliveira †
Catarina Nogueira †
Mendo de Sequeiros †
Ana Barata
António Mendes
Simão Barata ca 1703
José Barata de Lima ca 1740
Manuel Henriques ca 1671
Teresa de Jesus Barata Salgueiro
António Antão Barata Salgueiro †
Silvério Antão Barata Salgueiro †
José Antão Barata Salgueiro †
Armindo Antão Barata Salgueiro †
Joaquina Antão Barata Salgueiro †
Genoveva Antão Barata Salgueiro †
Adriano Antão Barata Salgueiro 1814-1895
...
Fazendo votos de sucessos genealógicos para si e restantes investigadores das gentes de Álvaro, despeço-me com os melhores cumprimentos.
Ângelo da Fonseca
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Lourval,
No livro do Cândido Teixeira, no título Vaz de Álvaro, ligados aos Mendes Barata que deram origem aos Barata Salgueiro há uns Nogueira de Moura.
Interessam-lhe?
Cumoprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Olá Nuno Figueira,
Mais uma vez parabéns pelas suas sapientes palavras.
Mais uma vez nos trouxe um cheirinho a Beira Baixa.
Cumprimentos,
Celeste
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Lourval:
Posso referir-lhe que Manuel Nogueira, de Álvaro, casou a 24.11.1672 no Orvalho com Teresa Gaspar, desta localidade. Infelizmente o registo do casamento não indica os nomes dos pais do noivo.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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Famílias de Álvaro
Caro Rui Pereira,
Obrigado pela informação. É bem possível que se trate do mesmo Manuel Nogueira posto que é de Álvaro e é da mesma época. Manuel Nogueira batizou Santos Vaz Nogueira, filho de António Nogueira e Maria Vaz em 10.09.1669. A madrinha foi Domingas Vaz, filha de Amaro Lucas e Catarina Simoa. Domingas Vaz não era mulher de Manuel Nogueira tanto que Domingas Vaz casa-se em 25.05.1670 com João Gonçalves Cerejinho. Tudo em Alcains.
Os livros de Álvaro compreendem que anos? Eu não encontrei Álvaro entre os microfilmes dos Mórmons. Minha intuição me diz que Manuel Nogueira é irmão de António Nogueira.
Cumprimentos
Lourval
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Lourval:
Infelizmente, e como já foi referido neste tópico, os registos paroquiais de Álvaro foram destruídos num incêndio em meados do século XIX. É por esse motivo que não encontra a freguesia na base de dados dos Mórmons. Penso que os únicos registos existentes, posteriores ao incêndio, estão no Arquivo Distrital de Castelo Branco.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Duarte V. Loureiro,
Conhece o casal Anacleto de Mendonça e Antónia Mendes da Silva que viviam no princípio do séc. XIX na vila de Álvaro?
Tiveram um filho, Joaquim de Mendonça, que casou 2.ª vez com Carlota Emília da Conceição, natural de Vila do Conde, filha de Vicente José Carneiro e de Ana Rita Petronilha.
Joaquim e Carlota Emília viviam na Rua das Saboeiras em Tavira quando, a 12-7-1850, lhes nasceu uma filha, baptizada na freguesia de Santiago a 19-9-1850 com o nome de Ermina ou Irmina – deve ser Hermínia.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Rui M. Pereira,
Conhece o casal Anacleto de Mendonça e Antónia Mendes da Silva que viviam no princípio do séc. XIX na vila de Álvaro?
Tiveram um filho, Joaquim de Mendonça, que casou 2.ª vez com Carlota Emília da Conceição, natural de Vila do Conde, filha de Vicente José Carneiro e de Ana Rita Petronilha.
Joaquim e Carlota Emília viviam na Rua das Saboeiras em Tavira quando, a 12-7-1850, lhes nasceu uma filha, baptizada na freguesia de Santiago a 19-9-1850 com o nome de Ermina ou Irmina – deve ser Hermínia.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno:
Lamento, mas não tenho dados sobre essas pessoas. Sei muito pouco sobre famílias de Álvaro. Sobre Tavira sei mais, mas neste caso não há ainda qualquer ligação a esta cidade à excepção de ter sido o local da filha Hermínia.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Álvaro
MEMORIAS DA VILLA DE OLEIROS E DO SEU CONCELHO PELO BISPO D'ANGRA D. JOÃO MARIA PEREIRA D'AMARAL E PIMENTEL, NATURAL DA MESMA VILLA; Angra do Heroismo; Typographia da Virgem Immaculada; 1881.
(Edição Facsimiliada em 1995 pela Câmara Municipal de Oleiros)
PARTE SEGUNDA
DO CONCELHO DE OLEIROS
CAPITULO IV
Das familias, pessoas notaveis, e Parochos d'Alvaro
(págs. 243-249)
A FAMILIA mais antiga, nobre e rica d'esta Terra era a dos Leitões Andrades, que tinha parentesco com a familia Salvador Corrêa Leitão, de OLEIROS(1); procedendo talvez uma da outra, em tempos remotos. Aquella familia ligara-se com a dos Queirozes de Pedrogão Pequeno, havia muitos annos, casando os membros d'uma com os da outra, até que se virão fundir n'uma só, reunindo os consideraveis bens d'ambas as casas; e constituindo uma só familia, que fixou sua residencia em Pedrogão Pequeno, d'esde o primeiro quartel do presente seculo.
O Leitões d'Alvaro tiverão um ramo de Sequeiras Pereiras Camellos, cujo solar era no logar da Longra, termo e freguezia da mesma Villa. A Manuel Leitão e a Bernardo de Queiroz, 5.º e 6.º avós dos membros actualmente existentes d'esta nobre Familia, foi concedido o foro de fidalgo, com permissão de brazão d'armas, pelos bons serviços que tinhão feito ao Estado dentro e fora de Portugal(2).
Possuia esta Familia em Alvaro uma casa, grande para a Terra, que Nos constou ter sido vendida a Antonio José de Mendonça, da mesma Villa, por dezoito contos de réis.
------------
A familia Salgueiros era tambem distincta, e senhora da segunda casa d'Alvaro, posto que mui inferior á quella. Conhecemos ainda Manuel Antão Baratta Salgueiro, Escrivão, que teve cinco filhos, os quaes todos se teem distringuido, na Sociedade.
O mais velho, do nome do Pai, foi Doutor de capello, collegial do Collegio de S. Paulo em Coimbra, e posto que Presbytero, chegou a ser Juiz da Relação de Lisboa. Os Srs. Silverio Antão Barata Salgueiro, e Adriano Antão Barata Salgueiro são Bachareis formados em Direito, o primeiro Prior da Egreja de S. Nicolau, em Lisboa, e Desembargador da Relação e Curia Patriarcal, e o segundo proprietario em Lisboa. O Sr. José Antão Barata Salgueiro suppomos ser empregado publico em posição elevada; e Antonio Antão Barata Salgueiro é fallecido, tendo em vida adquirido consideravel fortuna, que deixou a seu irmão, Sr. Adriano Antão Barata Salgueiro.
Esta Familia abraçando do coração as ideias liberais, abandonou Alvaro, logo depois de 1834, e vendeo ultimamente quanto lá possuia.
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A familia Mendonças era igualmente distincta, sendo o Avô dos actuaes representantes d'ella Sargento-mór de Ordenanças. Teve elle tres filhos, e quatro filhas, de que tivemos conhecimento - Antonio, José, João, e DD. Maria, Jacintha, Genoveva, e Martinha.
José de Mendonça David seguio a carreira militar, e abraçou a causa liberal, fazendo parte do exercito de D. Pedro IV. Chegou ao posto de Major de cavallaria; morreo porem no fim da campanha.
Seo irmão, Antonio José de Mendonça, pôde conseguir para sua irmã D. Martinha a pensão de 30$000 rs. mensaes, em remuneração dos serviços do Irmão, e com a sua esperteza, actividade, e boa direcção pôde formar em Alvaro a segunda casa do Concelho, que é calculada no valor de cincoenta a sessenta contos de reis; tendo reunido à pequena casa da familia Mendonças as casas dos Queirozes, dos Baratas Salgueiros, e muitos outros valores. Casou com a Sra. D. Carolina Augusta Neves de Mendonça, do Concelho da Pampilhosa, de quem teve dois filhos e uma filha, os Srs. Antonio Augusto de Mendonça David, Bacharel formado em Direito, Alfredo Augusto de Mendonça David, que frequentou ultimamente o terceiro anno da mesma Faculdade, (em 1879 a 1880) e a Sra. D. Maria Carolina Neves de Mendonça.
João de Mendonça David, pretendendo formar-se em Medicina, desistio de tal pretenção, por causa das perturbações politicas de 1830 a 1834, e abraçou o estado ecclesiastico, sendo logo apresentado na Vigararia da Egreja d'Alvaro, que parochiou por espaço perto de 40 annos.
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O Presbytero Domingos Fernandes, que foi Thesoureiro da Egreja de Sant-Iago d'Alvaro por muitos annos, existindo ainda no anno de 1737 -; o qual dêo á luz a "Exposição dos fastos de Publio Ovidio Nassan, e mais obras do mesmo, com uma breve recopilação das Fabulas, e outras noticias muito uteis aos que estudão Humanidades, &."; obra impressa na Officina de Francisco da Silva, em Lisboa.
João Antonio de Almeida, boticario, pessoa piedosa, que fez a pé a perigirnação a Sant-Iago de Compostella, e deixou descendencia.
O Padre José Antunes de Mendonça, nosso condiscipulo no Seminario de Sernache do Bom Jardim, que foi por muitos annos professor de instrucção primaria na Villa de Alvaro, hoje jubilado, e que ainda vive.
As pessoas mais notaveis que Nos consta serem naturaes d'esta Villa, e terem d'ella saido, são:
O Doctor Fr. Placido de Sequeira, doctorado "in ultruque Jure", depois Freire de Christo, no Convento de Thomar, e n'elle lente de Theologia. O qual foi o segundo Doctor da sua Ordem; e morreo em Alvaro em cheiro de santidade.
O Presbytero Lucas Rodrigues Freire, natural da Villa de Alvaro, Abbade da freguezia de Robordãos, em Tras os Montes, a duas legoas distante de Bragança, na qual foi collado em 15 de Julho de 1764 -, e morreo em 23 de Agosto de 1789 -; sucedendo-lhe o celebre Abbade Francisco Xavier Gomes Supulveda(3).
Francisco Rogrigues Freire Barata, que pelos appelidos parece parente do antecedente, foi Coronel de Infantaria, no Pará, onde prestou grandes serviços a Portugal em 1822(4).
Suppomos pelo nome, sêr irmão de José, ou Manuel Rodrigues Freire, de que já fizemos menção(5), se não é a mesma pessoa repetida, por engano com differente nome.
João de Deus Antunes Pinto, filho de José Antunes Pinto, foi alumno gratuito do Seminario de Sernache do Bom-Jardim, onde contrahio amisade com uns Estudantes Brazileiros, chamados Gonçalves, que o levaram na sua companhia para Coimbra, e o auxiliaram a formar-se em Direito. Sendo apenas Bacharel, e já Presbytero, veio para OLEIROS, onde seu Pai era Escrivão, como já vimos(6); e foi Vigario encommendado, em parte do ano de 1828 e em 1829, posto por nosso Tio, que se acha impossibilitado.
Depois da morte d'este foi para Lisboa com o fim de se dedicar á advocacia; mostrando-se porem dedicado ao systema constitucional, depois de concluir a sua formatura, foi nomeado, em 1834, Governador do Bispado de Leiria, e depois Vigario Capitular, por occasião da morte do Bispo D. João Ignacio da Fonseca Manso; logar que exercêo até á proclamação da Revolução de Setembro de 1836. Depois voltou para Lisboa, e foi, passados annos, nomeado Conego da Patriarchal, exercendo tambem a pofissão de advogado, e sendo Desembargador da Relação e Curia Patriarchal. Falleco aproximadamente ao anno de 1860.
O Padre José Alves Ameno, natural da Villa d'Alvaro, pertenceo á Congregação de S. Vicente de Paulo, e falleceo, sendo Prefeito, no Collegio das Missões Ultramarinas, em Sernache do Bom Jardim, pelos annos de 1855 ou 1856.
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Tem havido na freguezia d'Alvaro desde 1638, em que começa a escripturação do registo parochial, 22 Vigarios; exercendo, termo medio, 11 annos a vida parochial.
A sua cogrua era antigamente - 100 alqueires de trigo, 32 almudes de mosto, e 3 alqueires de azeite. O Coadjutor recebia 70 alqueires de trigo, 30 de centeio, 30 almudes de mosto, e 2 alqueires de azeite. Tinha a Egreja tambem Thesoureiro, que recebia 30 alqueires de trigo, 16 almudes de vinho, e 8 alqueires de azeite, para a alampada. Presentemente a congrua do Vigario é de 200$000rs., de que se deduzem 20$000 rs., em quantia em que forão calculados os emolumentos de pé d'altar, que recebe.
Os nomes dos Vigarios d'Alvaro desde o pricipio do presente seculo são:
Fr. Antonio Antunes Pedroso; até 1809.
Hermenegildo Curado (7), encommendado, até 1810.
Antonio Joaquim Pestana, até 1819.
João Evangelista da Fonseca Barroca, até 1824.
Dr. José Gonçalves Xavier d'Almeida, até 1830.
João Martins, até 1832.
João de Mendonça David (8) e o
Rvd.º Snr.º João Nunes d'Almeida, até ao presente.
(1) C. XIII, P. 1.ª pag. 117.
(2) Informações que nos forão dadas por Antonio Leitão de Queiroz Andrade, em 20 d'Abril de 1858.
(3) Foi sobrinho d'este Padre outro Lucas Rodrigues Freire, que conhecemos; o qual, sendo casado com filhos, depois do estabelecimento do Governo constitucional, dividio os poucos bens que tinha com a Mulher, contra vontade d'esta; e abandonando-a e os filhos, foi viver maritalmente para uma horta, que tinha, com outra mulher; e quem lhe estranhava tal procedimento respondia - que estavamos em tempo de liberdade, e portanto cada um fazia o que queria!
Eis-aqui como muita gente entende o que é LIBERDADE!
(4) Port. ant. e mod. verb. ALVARO.
(5) C. antec. pag. 242.
(6) P. I c. XV, pag. 154.
(7) Conta-se d'este Sacerdote, que era ainda nosso parente, e de bons costumes, que tendo uma figueira na sua horta, que dava excellentes figos, mas que lhe furtavão todos os annos, andava com grandes desejos de descobir o ladrão. Um dia, estando a confessar na Egreja da Misericordia, um rapaz, accusou-se de ter furtado uns figos. O Padre allucina-se, agarra-se ás orelhas do rapaz e começa a gritar: - Oh! cá te apanhei eu ladrãosinho de figos... O Rapaz protestava que não erão os figos do Padre; mas elle não admitindo replica, continuava a puxar-lhe as orelhas, sem o attender.
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Duarte V.Loureiro
Estando interessada em consultar os "Autos de Habilitação de Património" do padre José Antunes de Pandos, agradecia que me indicasse onde o posso fazer, qual a morada onde me devo dirigir. Não consigo descobrir nada no site do Patriarcado de Lisboa!
Cumprimentos,
A.Domingues
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Valdeira
Estou a retomar as minhas notas.
Pode confirmar-me se esta Ana Simão era viúva de António Dias?
Tem informação dos ascendentes? Tenho um apontamento (duvidoso) que não sei onde fui buscar, dizendo que os pais seriam Isabel Dias?? e Simão Pereira???, ou ainda Domingos Afonso???e Maria Simões???
Cumprimentos
António Godinho
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RE: Famílias de Álvaro
Pelos dados que tenho Ana Simão morreu em1705-07-24.
Tinha sido casada anteriormente com um António Pires ou Dias e era filha de um Simão e de uma Isabel Dias.
Cumprimentos
JValdeira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro António Godinho,
Por acaso sabe alguma sobre os ancestrais deste António Barata http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=549882 casado com Isabel Godinho?
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno Figueira
Infelizmente não tenho informação sobre António Barata e Isabel Godinho.
O meu conhecimento sobre os meus "Godinho" terminam c. 1690 com o casal Manuel Vaz (Monte da Pedra/Tolosa???) e Catarina Gonçalves Godinho (Tolosa???).
Mas estou convicto que a origem dos meus "Godinho" é a região de Abrantes/Mação/Envendos.
Além de outros ascendentes provenientes dessa zona tenho o casamento (1718) de uma filha do casal já referido com um filho de um outro casal: Francisco Mendes Raro de Amieira ?? com ANA RODRIGUES dos Envendos/Casal da Cansada??Coutada??.
Curiosamente, o amigo tem o casal João Barata Godinho/Catarina Rodrigues.
Será que está aqui a chave para eu poder avançar?
Se tiver alguma ligação da minha Ana à sua Catarina, agradeço.
Cumprimentos
António Godinho
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Manuel Barata
Caro Nuno Figueira:
Tropecei há pouco num nome que lhe pode interessar: um Manuel Barata foi escrivão das sisas de Álvaro (ver ANTT - Chancelaria de Filipe II, livro 17, fl. 111v).
Por vezes, a leitura da mercê, além da data, dá elementos genealógicos, quando sucede ao pai ou ao sogro na propriedade do ofício, o que é frequente.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Famílias de Álvaro
Caro J.Valdeira:
Apercebi-me agora da informação que escreveu há um ano e que muito agradeço pois André João, que viveu em Sendinho do Andante,termo da vila de Alvaro, hoje Sendinho da Senhora da freguesia de Amieira de Oleiros foi meu 7ºavô.
((7Andre Joao,6 Manoel João,5Manoel João,4José João, 3Julia Antunes,2Clementina de Jezus Antunes,avó Maria de Jesus).
A sua 7ªavó Maria João que menciona era assim irmã do meu 6ºavô Manoel João.
Pergunto-lhe, passado um ano, se terá mais informações acerca do mencionado André João e seus ascendentes.
Desde já agradeço quaisquer novos dados,
João D. Filipe
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Confrade João D. Filipe
Desculpe a minha intromissão neste tópico mas curiosamente o André João que refere é também meu 8º avô.
A minha linha é a seguinte:
8º - André João, 7º - Maria João, 6º - Manuel Afonso, 5º - Francisco José Afonso, 4º António Afonso, 3º Manuel Afonso, minha bisavó - Maria Garcia, meu avô - Manuel Afonso.
Seria interessante trocarmos algumas informações, pois poderemos assim enriquecer as nossas árvores e pelo que me parece ainda somos parentes, embora lá muito para trás. Tenho de igual modo familiares comuns com o confrade JValdeira, que me tem ajudado bastante.
Cumprimentos
Herminia Barata
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RE: Famílias de Álvaro
Cara confrade Hermínia Barata:
Não é intromissão nenhuma. Faço votos também para que sejam «descobertos» mais ascendentes comuns.
Saudações do
João D. Filipe
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RE: Famílias de Álvaro
Caro João D. Filipe,
Tam dados sobre Barata Salgueiros?
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro confrade
Quanto à nossa linha comum pela parte da Maria João tenho já o seguinte:
Maria João - 1695 - Sendinho de Santo Amaro. Oleiros e morreu a 22 Mar 1778.
Pai: 2. André João - Sendinho de S. Amaro, Álvaro, Oleiros
Mãe: 3. Domingas Fernandes - Sendinho de S. Amaro, Álvaro
André João - Sendinho de S. Amaro, Álvaro cc. Domingas Fernandes a 17 Fev 1705 em Oleiros.
Pai: 4. Pascoal Afonso - Roda, Oleiros
Mãe: 5. Domingas João - Roda, Oleiros.
3.Domingas Fernandes - Sendinho de S. Amaro, Álvaro
Pai: 6. João Gaspar - Vale de Carvalhas.
Mãe: 7. Luzia João - Vale de Carvalhas
Quanto à linha do José Afonso:
1.José Afonso - 1695 - Sardeiras de Cima, Oleiros e morreu 1769-11-? (74 anos) em Oleiros.
Pai: 2. Martinho Afonso - Sardeiras de Cima, Oleiros
Mãe: 3. Joana Domingues - Moinho da Tojeira, Oleiros
2. Martinho Afonso - Sardeiras de Cima, Oleiros. cc. Joana Domingues a 26 Fev 1691 em Oleiros.
Pai: 4. Martinho Afonso - Sardeiras de Cima, Oleiros
Mãe: 5. Isabel Domingues - Sardeiras de Cima, Oleiros
3. Joana Domingues - Moinho da Tojeira, Oleiros
Pai: 6. António Domingues - Moinho da Tojeira, Oleiros
Mãe: 7. Margarida Luís - Moinho da Tojeira, Oleiros
Tem já mais alguma coisa para além do que coloco aqui?
Tenho ainda outras linhas em estudo nos mesmos locais que poderei trocar consigo, se assim o pretender.
Cumprimentos
Herminia Barata
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno:
Por enquanto a única coisa que sei é que
a minha trisavó chamava-se Martinha Antão de Jezus, nasceu na Corujeira, Àlvaro e veio a casar para a Amieira com Manoel Fernandes. Faleceu em 1906 ou 1907 e tenho esperança de vir a consultar no Arq.D. Castelo Branco o registo do óbito onde poderão estar mencionados os seus pais que eram certamente da família Antão.
Assim indirectamente e atravéz deste registo de Amieira talvez se descubra em que medida esta Martinha Antão era parente dos Antão Barata Salgueiro.
Saudações do
João D. filipe
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RE: Famílias de Álvaro
Caro João D. Filipe,
A família Antão Barata Salgueiro tem origem no casamento no casamento entre o meu 6.º avô o Capitão António Antão, natural das Sarnadas, com a minha 6.ª avó Teresa de Jesus Barata Salgueiro, da vila de Álvaro.
António Antão era filho de Manuel Antão, também das Sarnadas, onde a famíla Antão está pelo menos desde o fim do século XVII.
Há tempos falou duns Barata Salgueiro:
«Nos registos da minha familia Fernandes,na minha posse, existem referencias que poderei partilhar, sobre muitas pessoas de Alvaro e seu termo entre os quais vários Baratta Salgueiro o primeiro dos quais num «prazo» contrato celebrado em 1675. entre Manoel Baratta Salgueiro, novo, e um ascendente meu, JoãoFernandes.»
Há mais nomes mencionados nesse contrato?
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Manuel Barata
Caro Eduardo Osório,
Obrigado pela informação.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Nuno:
Muito obrigado pela sua resposta.
Aqui vão as pessoas mencionadas:
1.
Prazo de 29-12-1675, celebrado em Alvaro em casa do tabeliao.
Senhorio MANOEL BARATTA de Alvaro
Cazeiro JOAO FERNANDES de Amieira (meu ascendente)
Testemunhas: JOAO DA SILVA , morador no Casal dos Quartos
DOMINGUES GUODINHO, filho familias de ANTONIO BARATTA de Alvaro
PEDRO FERNANDES de Abitureira
tabeliao do publico judicial e de notas, JASINTHO QUEIROZ
2
Contrato de 19-3-1680 2 alqueires de pam presado a 2000 reis o alqueire:
vendedores: ANTONIO DOMINGUES e MARGARIDA DOMINGUES, moradores no lugar de Abitureira
compradores: JOAO FERNANDES e MARIA GRASIA do lugar de Amieira
(estes meus ascendentes)
escreveu o contrato SIMAO LUIZ de Sendinho
testemunhas: DOMINGUES FERNANDES e LOURENÇO, moradores em Sendinho
3
Certidão deste contrato de 4 de janeiro de 1686:
ANTONIO DO SOUTO, juiz ordinario e das sizas, pelo serenissimo Senhor DOM PEDRO LUIZ DE MENEZES; MARQUEZ DE MARIALVA CONDE DE CANTANHEDE SENHOR DE ALVARO
ANTONIO BARATTA escrivao das sizas de Alvaro
MATEOS LUIZ depositario dos bens de raiz
DEpois com mais tempo indicar-lhe-ei outros nomes em documentos mais recentes.
saudações do
João D. Filipe
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RE: Famílias de Álvaro
Olá Hermínia:
Muito obrigado pelas suas informações.
Aquilo que conheço é de Andre Joao e filho Manoel Joao(irmao da Maria Joao) e descendentes todos de Sendinho do Andadnte, hoje Sendinho da Senhora. O Sendinho de Santo Amaro que menciona era antigamente o Sendinho do Carvalhal e fica mais perto de Alvaro.
Tambem tenho muita familia Domingues,Barata, Luiz, Rodrigues etc de Sendinho, Amieira, Alvaro, Gaspalha, Povoa da Talvinheira etc.
Com mais tempo poderemos trocar mais informações.
Obrigado mais uma vez.
João D. Filipe
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RE: Famílias de Álvaro
Caro confrade
Pelos apelidos que menciona estou aver que temos mais ancestrais comuns.
Logo que o pretenda fica aqui o meu email: hmrbarrobanetcabopontopt
Cumprimentos
Herminia Barata
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RE: Famílias de Álvaro
Caro João Filipe
De facto não tenho mais informações. Penso que não devam existir... Tanto quanto sei não há nada de Álvaro com esta antiguidade.
Se descobrir algo, diga!
Cumprimentos
J.Valdeira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro confrade João D. Filipe
Eu tenho um assento que pedi a Castelo Branco que é de uma Martinha, casada com um António Fernandes de Álvaro, ferrador, nascida em 1855 e que morre em 1925. Embora tenha nascido na Gaspalha, foi baptizada em Álvaro e os pais são da Gaspalha, António Martins e Joaquina Maria.
Curiosamente este assento tem dados indênticos a uma Martinha que eu procuro, e que nasceu nos Quartos. Daí ter comigo o assento. Se estiver interessado, diga.
Cumprimentos
Herminia Barata
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RE: Famílias DA costa de sao vicente da Beira
Caros confrades,
Alguém tem relaticao das familias da vila de sao vicente da beira- castello branco.
Meu avo Antonio da costa falceu na coimbra ,u irmao dele joaquim falceu em cabinda. O filho de Joaquim era ARCEBISPO em LUBANGO Luanda , padre Manuel Franklim falceu dia 17/7 2003 .
Procuro informacaos da 7otros irmaes e irmaos de meu avo.
Gostaria de relancar este topico
Comprimentos
Ernestine da costa
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RE: Famílias de Álvaro
Caro DFilipe,
Informo que a familia Antão continua na Corujeira (aliás é a unica familia da Corujeira).
Sabe + ou - em que datas é que nasceram os filhos da sua Martinha? Tenciono ir novamente á TT ver o (unico) microfilme da Amieira com regitos paroquiais desde 1805 até 1850 e poderei dar uma olhada...
Cumprimentos
A.Domingues
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RE: Famílias de Álvaro
Caro A. Domingues:
Muito obrigado pela sua resposta.
Martinha Antão de Jezus(*1825? Corujeira+1906-7 Amieira)casou c 1850-65 com Manoel Fernandes (*1820-7+1874?Amieira)
Martinha enviuvou muito nova e deixou os seguintes filhos que nasceram todos antes de 1874, data dos seu inventário: Emilia (*1874+1918) minha bisavó que casou com o professor Manoel A. Filippe do Rouco; Maria+1906;Manoel;Carolina;Joze.
O marido de Martinha Antão, manoel fernandes era filho de outro Manoel Fernandes de Amieira e de Josefa Maria Martins da Povoa de Cima ou Povoa da Talvinheira de Alvaro. Estes casaram em 1801.
Saudações do
João D. Filipe
atelierfilippearrobaaol.com
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Famílias de Álvaro
Caro Rui Pereira,
Acabo de localizar o casamento de António Nogueira e Maria Vaz em Alcains em 28-02-1666. Ela é filha de Afonso Vaz e Catarina Gonçalves. Dele só é dito que é natural de Álvaro. Confirmando-se a minha suspeita. Mas também não são declarados seus pais.
Manuel Nogueira (casado com Teresa Gaspar) batizou o primeiro filho de António Nogueira, Santos Vaz Nogueira. Devem ser irmãos.
Temos de descobrir mais irmãos de António e Manuel Nogueira!!!!
Abraços
Lourval
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Lourval:
Muito obrigado por esta interessante notícia. Não deixarei de o informar caso saiba mais sobre os Nogueiras de Álvaro.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Álvaro
Caro D.Filipe
Qualquer noticia sobre a Martinha Antão só mesmo em Castelo Branco pois na TT só há registos de baptismo até 1850 e, uma vez que se casou em1850, penso que todos os filhos nasceram após essa data. Já fui á Corujeira mas não consegui nada. Vão investigar e assim que souberem alguma coisa, dizem-me.
A.Domingues
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RE: Famílias de Álvaro
Caro Lourval:
Além dos Nogueiras que referi anteriormente, verifiquei que tenho também:
18.01.1639, Dornelas do Zêzere
Casamento de João Nogueira, filho de Manuel Nogueira e Catarina Camelo, de Álvaro, com Maria Cardoso, da Póvoa da Raposeira (então lugar da freguesia de Dornelas, hoje da freguesia de Unhais-o-Velho), filha de António Cardoso (de Adurão, freguesia de Dornelas) e Ana Domingues (da Barroca, então lugar da freguesia de Dornelas e hoje freguesia independente).
Eu descendo de uma irmã de Maria Cardoso.
Um abraço,
Rui Pereira
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Famílias de Álvaro
Caro Rui Pereira,
A ligação destes Nogueiras é certa. Só não sei como. Obrigado pelas novas informações.
Abraços
Lourval
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RE: Famílias de Álvaro
Caro D.Filipe
Eis o pouco que consegui descobrir da sua Martinha
Maria - nasceu em 09.10.1861 e foi baptizada a 24.10.1861
filha de
Manuel Fernandes da Amieira
Martinha de Jesus da Corujeira
Neta paterna
Manuel Fernandes da Amieira
Josefa Maria da Póvoa
Neta materna
Manuel Antão da Corujeira
Maria Josefa de Pandos
Cumprimentos
A.Domingues
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Ameidas, da Pampilhosa
Caro Eduardo Osório,
Nos seus estudos nunca se deparou com Almeidas nos séculos XVI/XVII na Pampilhosa da Serra (há época Bispado da Guarda, hoje de Coimbra), ou na região limítrofe?
Cumprimentos,
Nuno Figueira
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RE: Famílias de Álvaro
Caros Confrades
Será que nas vossa buscas de Álvaro ,alguém descobriu em Pessegueiro-Álvaro
António Gaspar casado com Maria Antunes de Alpedrinha? Ou
Francisco Álvares -das Quartas-Álvaro casado com Maria de S.Pedro de Alpedrinha?
Cumprimentos
M.Campos
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RE: Famílias de Álvaro
Este Domingos Antunes, casado e lavrador, nat. do lugar de Quartos d'Aquem, deve ser o meu trisavô do mesmo nome e lugar, casado com Maria dos Santos, e que teve pelo menos dois filhos, o meu bisavô João Domingues Antunes, nascido em 5/7/1854 nos Quartos d'Aquem, e um irmão José.
Este meu bisavô João Antunes (não assinava Domingues, mas é esse o nome que consta de uma certidão da Comissão de resenceamento militar do Conselho de Oleiros de 1875, de que possuo cópia manuscrita herdada do próprio) casou com Maria do Carmo Ribeiro (natural de Icó, Brasil) e teve onze filhos (consta da base de dados).
A minha avó Alzira Ribeiro Antunes (*19/11/1900), filha dos precedentes, tinha uma prima Madalena de Mendonça Narciso, cujo "Pai era primo do meu Pai".
Alguém tem mais alguma informação sobre os ascendentes de Domingos Antunes e a sua ligação com os Mendonças?
Obrigado,
Jorge Antunes da Silva Marques
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RE: Ameidas, da Pampilhosa
Possuo uma Maria de Almeida de Pescanseco Fundeiro, que deve ter nascido pelos anos 1805.
Embora tenha casado com António Barata, este era de Vidual de Cima (n.23/10/1804).
Cumprimentos,
Nuno Dias da Silva
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RE: Famílias de Álvaro
Olá!
O meu trisavô nasceu em Quartos de S. Bartolomeu, em Álvaro. Seu nome Manuel Mendes. Casou com Carolina de Jesus. Não sei o nome dos seus pais (de ambos) e quantos filhos tiveram, mas um deles, Carolina do Nascimento, era portanto minha bisavô. Nasceu em Quartos, Álvaro. Casou com João Gonçalo, de Ribeiro de Peso, Oleiros.
Gostaria de saber se teem mais informações...
Obrigada,
Teresa Caldeira Reis
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Famílias de Álvaro
Caríssimos,
Acabei por criar um novo tópico, com pedido de auxilio, concretamente aos Mendonças de Álvaro.
http://geneall.net/pt/forum/166976/mendonca-maria-josefa-de-mendonca/#a347706
Com os Melhores Cumprimentos,
Nuno Dias da Silva
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Famílias de Álvaro
Caro confrade
Ando a procura de informações sobre o Dr. António Augusto de Mendonça David. A mãe dele, Carolina Augusta das Neves, não será parente do Dr. Acursio das Neves? (Pode ver o tópico Acúrsio da Neves). A ser assim o Dr. António Augusto de Mendonça David casou-se com uma prima, Maria Augusta Neves, filha de César Acúrsio das Neves. Mas gostaria de saber mais sobre este casal, se tiveram filhos e outros dados que possa dispensar.
Com os melhores cumprimentos
João Nobre de Oliveira
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Famílias de Álvaro
Caros confrades
Não sei se este" Álvaro" de que falam é a povoação de Álvaro -Pessegueiro.Porém como vejo várias semelhanças de nomes vou mencionar o que sei dos maus ascendentes ,neste caso meu 4º Avô , pode ser que ajude alguém
BALTAZAR ALVARES (OU ALVES )DE CAMPOS PARENTE nascido em 6/1/1790 em Alpedrinha é meu 4º Avô e é casado em 3/5/ 1809
com MARIA RITA PAES DO AMARAL que nasceu em 10/4/1787 e faleceu em 15/11/1842 em Alpedrinha
ARVORE DO 4º AVÓ BALTAZAR (ALVARES) OU ALVES DE CAMPOS
Meu 8º AVÓ
PEDRO GASPAR MARMELO e casado com ISABEL MARMELO ambos nascidos em (Álvaro Pessegueiro
Teve 2 filhos
1-André Gaspar Marmelo nascido em Alpedrinha e casado por volta de 1710 /com Luísa da Cunha Coutinho filha de Pedro Dias Largo de Alcongosta e de Maria Coutinho da Cunha de Alcongosta noutros lados da Covilhã que tiveram 3 filhos:-1. José nascido em 23/9/1775, 2-Genoveva em /11/1776 e 3 -Domingos F. casado com Maria Antunes (de Vinhó)
Meu 7º AVÓ
2-PEDRO GASPAR MARMELO nascido em (Álvaro Pessegueiro) faleceu em 3/5/1753 c/ c/ MARIA LEITÃO filha de André Dias +- 1675 de Alcongosta e de Francisca Dias esta 1ºesposa morreu e teve mais 2 esposas
Teve da 1ª mais 2 filhas
1-Josefa nascida em 21/10/1712
2-Joana de Andrade c/c/ António Vaz Tassalho que faleceu em 22/5/1763 (DOC Nº7A) filho de Manuel Vaz Tassalho e de Maria Salvado
Da 2ª MARIA DIAS de Alcongosta , filha de André Dias e de Francisca Dias de Alcongosta
Teve ??
Da 3º MARIA RODRIGUES CAPUCHO natural do Louriçal
Teve 9 filhos
1º-Manuel Gaspar Rodrigues nasceu em 21/2/1735 no Louriçal casou com Maria Nunes de Abreu filha de José Nunes e de Maria Gonçalves de Alpedrinha teve mais 1 irmão Plácido nascido em Alpedrinha em 24/1/1716 Maria Gonçalves de Alpedrinha era filha de Manuel Gonçalves casado com Maria Nunes. José Nunes era filho de Simão Nunes e de Domingas Nunes Abreu ambos de Ladeira
2º-Padre João Rodrigues de Abreu
3º-Maria Bárbara Rebelo de Abreu, c/c/ Dr.Luis Paulino Furtado de Mendonça
4º-Diogo 20/10/1736 em Alpedrinha
5º-Rosária Joaquina Rebelo de Abreu nascida 12/10/1742 c/c/ Luis José da Silva
Filho de José da Silva casado com Custódia Rodrigues de Beja
6º-José Joaquim Rebelo de Abreu nascido 11/4/1748 em Alpedrinha c/c/ Luísa Caetano Furtado de Mendonça
teve 5 filhos
6-1-Ana nascida em 12/4/1767
6-2-Jorge nascido em 8/1/1770
6-3-José nascido em 30/5/1779
6-4-Joaquim nascido em 18/6/1782
6-5-José- nascido15/12/1787
7º Joana-3/8/1756
8º-Helena Maria c/c/ Dr João Batista Gil
9º-Manuel nascido em 21/2/1735 em Alpedrinha
teve 2 filhos
9-1 José 22/7/1744
9-2 Francisca 13711/1745
PEDRO GASPAR MARMELO casado com a 2º esposa MARIA DIAS
Tiveram 1 filha
6ºs AVÓS
1-LUZIA BÁRBARA DE OLIVEIRA casada em 20/5/1743 com JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS nasceu +-1720 em Alpedrinha Foi tabelião em Proença a Velha e em Alpedrinha até (segundo listagem dos notários) 1795 efaleceu em 16/10/1763.Casou a 2ºvez com TERESA JOANA (Avó Madrasta no testamento de Baltazar Alves de Campos)
Tiveram mais 4 filhos
1-Luis nasceu 5/6/1744
2-Joaquim da Mata c/c/ Teodora Violante
3-Teresa 16/6/1762
4-José António de S.Tiago c/c/ Maria Rosário
Tiveram 2 filhas
4-1-Rosália nascida 14/11/1777
4-2-ANA MARIA PARENTE C/C/ DOMINGOS DIAS FATELA
ARVORE JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS
8ºs AVÓS
MANUEL LOPES PARENTE +- 1650 e casou em 12/2/1679 com MARIA DOMINGUES de Alpedrinha FILHA DE
ANTÓNIO GASPAR) c/c/ Maria Antunes ambos de (Álvaro Pessegueiro) e NETA DE
JOÃO ANTUNES NOGUEIRA de Alpedrinha que faleceu em 29/10/168 c/c/ MARIA VAZ falecida em 22/11/1685
MANUEL LOPES PARENTE e MARIA DOMINGUES
Tiveram 2 filhos
1- Isabel Gaspar casada com João Gonçalves filho de João Gonçalves e Maria Rodrigues (do Louriçal)
7ºsAVÓS
2-JOSÉ BATISTA PARENTE nasceu Alpedrinha em 28/12/1679, c/c/ CATARINA MARIA +-1695, Filha de
Domingos Rodrigues Quelhas que faleceu em 4/12/1692 e de Maria Vaz- Alpedrinha
Tiveram 1 filho
2-1JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS
FIM DA ÁRVORE JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS
JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS casado com LUZIA BÁRBARA DE OLIVEIRA
Tiveram 1 filho
SEBASTIÃO ÁLVARES DE CAMPOS
ARVORE SEBASTIÃO (ALVARES) OU ALVES DE CAMPOS
MANUEL ÁLVARES DE CAMPOS +- 1730 em Alcongosta c/c/ TERESA SALVADO PRETO +-1735 tiveram além do Sebastião Alvares de Campos,
Tiveram 3 filhos
1-Ana da Trindade c/c/ Manuel Domingos da Cunha Nobre Correia 4/1/1793, filho de Francisco Xavier da Cunha c/c/ Luzia /Ana Maria
2-Domingos Alvares de Campos nascido em Alcongosta e c/c/ Ana Jacinta de Ascensão filha de Manuel Dias Sarafana casado com Maria Jacinta de Assunção
Tiveram 7 filhos
2-1-Joaquim nasceu 14/1/1798
2-2-Joaquina nasceu 14/6/1799
2-3-António nasceu 11/4/1801
2-4-Francisco nasceu 31/5/1803 c/c/ Maria Genoveva
Teve 1 filho
2-4-1-Ana 6/7/1799
2-5-Manuel nasceu 4/10/1805
2-6-José nasceu 21/1/1808
2-7-Maria nasceu 31/1/1810
2-8 Maria Rosa c/c/ Isidoro Vaz da Silva filha de Luis Vaz Faísca c/c/Luísa Inácio
Tiveram 2 filhos
2-8-1-José nasceu 27/5/1802
2-8-2-João nasceu 8/2/1806
5ºS AVÓS (lado dele)
SEBASTIÃO ÁLVARES DE CAMPOS nascido +-1760 em Alcongosta e c/c/ ROSÁRIA JACINTA em 14/11/1787 nascida +-1765 em Alpedrinha
Tiveram mais 4 filhos além do BALTAZAR ALVARES DE CAMPOS
1-Joaquina
2-Teresa 30/4/1787
3-Valentim Alvares de Campos 1790-91 c/c/ Catarina Maria Roloa filha de Manuel Fernandes Rolão c/c/ Maria Bárbara de Alcongosta e
Tiveram 2 filhos
3-1-Maria Bárbara nascida mais ou menos em 1811, casada com Martinho Dias da Cruz, faleceu em 6/10/1907 e deixou 1 filho (diz no registo de óbito)
3-2 Cândido 11/3/1818 que
Teve 1 filha
3-1-1-Maria Teresa
4-Francisco Alves de Campos que faleceu em 12/6/1865 e c/c/ Maria Joana e fez testamento.
Tiveram 1 filha
4-1-Maria Teresa
FIM DA ARVORE DO MEU 4º AVÓ BALTAZAR (ALVARES) OU ALVES DE CAMPOS PARENTE
ESTES 4ºS AVÓS -MARIA RITA PAES DO AMARAL E BALTAZAR ALVES( OU ALVARES) DE CAMPOS PARENTE
Tiveram 7 filhos Todos nascidos em Alpedrinha
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Famílias de Álvaro
Caro João Nobre de Oliveira,
Só tenho a ascendência do marido de Carolina, António José de Mendonça.
Cumprimentos,
Nuno Dias da Silva
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Boa noite,
Deparei agora com a sua questão mas, como já passou algum tempo, gostaria de saber se ainda procura informações sobre o meu bisavô. Possuo bastante informação e terei todo o prazer em partilhá-la.
Cumprimentos,
Madalena de Mendonça David
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Boa noite,
Ainda procuro informações sobre a família Antunes de Mendonça.
A minha 5ª avó, D. Maria Teodora (Josefa) de Mendonça, natural da Vila de Álvaro, irmã do Padre Francisco Ramos de Mendonça, era filha de Júlio Rodrigues Ramos e de Maria de Mendonça, natural de Álvaro.
Maria de Mendonça era irmã de José de Mendonça David, Sargento-mor da Vila de Álvaro, nascido em 1753, o qual casou em 1781 com Maria Teodora Joaquina Barata, que nasceu na Aldeia Cimeira, Pampilhosa da Serra, e foram pais do Padre João de Mendonça David.
Maria de Mendonça e José de Mendonça David eram filhos do Doutor Luís Ferreira de Mendonça, bapt. a 9 de Abril de 1704, na freguesia de Santiago, em Coimbra, e de Maria Josefa Curado, que nasceu a 9 de Abril de 1724 e foi baptizada a 16 desse mês, em Álvaro.
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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Famílias de Álvaro
O meu confrade Duarte sabe que também ando neste trilho, tenho a acrescentar:
Luís Ferreira de Mendonça, filho de Manuel Ferreira e de Maria Josefa de Mendonça (Santiago, Coimbra);
neto paterno de Manuel Antunes e de Maria Ferreira (Pinheiro de Ázere, Viseu)
neto materno de Manuel da Costa Pinto (Santiago, Coimbra) m.12/12/1690 em Coimbra e de Dona Isabel de Mendonça m.06/01/1705 em Coimbra.
Andei louco em busca da Dona Isabel de Mendonça mas não consegui progredir mais.
A caríssima Madalena possui alguma informação a adicionar?
Cumprimentos,
Nuno Dias da Silva
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Famílias de Álvaro
Boa noite,
O post que coloquei era uma resposta ao tópico #347839 em que era referido o meu bisavô, António Augusto de Mendonça David de Álvaro.
Quanto às suas questões, temo não ter muita informação mas, tendo em conta que a sua 6ª avó, Maria de Mendonça, era irmã do meu 4º avô, José de Mendonça David posso partilhar o que tenho.
José de Mendonça David e Maria Teodora Barata foram pais do padre João de Mendonça David mas também de António José de Mendonça (1799-1877) que casou com Carolina Augusta Neves de Mendonça do concelho da Pampilhosa. Foram pais do meu bisavô, António Augusto de Mendonça David (juiz, deputado e par do reino) e de Alfredo Augusto de Mendonça David (juiz da relação de Nova Goa).
O meu bisavô, António Augusto de Mendonça David, casou com Maria Augusta Neves de Mendonça, prima direita pelo lado materno, filha de César Augusto das Neves e de Carolina Henriqueta das Neves.
Espero ter sido útil.
Cumprimentos,
Madalena de Mendonça David
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Boa noite,
Infelizmente não encontro nenhuma referência a Dona Isabel de Mendonça mas vou tentar encontrar.
Cumprimentos,
Madalena de Mendonça David
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Família Nogueira, de Álvaro
Caro Confrade Lourval,
Nas minhas pesquisas familiares fui levado até à Vila do Vimieiro, Arraiolos, Évora. No ADÉVORA encontra-se o Processo de habilitação “de genere” de Anastácio de Brito Nogueira, filho de Manuel Nogueira e de Maria de Brito, natural de Vimieiro, para ser admitido a ordens menores, de 1726.
http://digitarq.adevr.dgarq.gov.pt/details?id=1056049
O Interessante em relação à família Nogueira, de Álvaro é a informação final sobre o avô paterno: Domingos Fernandes Nogueira, era natural da Vila de Álvaro.
Uma pessoal e interessante "coincidência" em relação a esta localidade alentejana... é a de que o o meu 9º tio-avô, António Duarte, natural do Barco, Covilhã, b.04.05.1636, viveu em Arraiolos por volta de 1670 e no registo do seu casamento em 15.01.1671, no Barco, é referido que António Duarte, solteiro, residiu no Bispado de Évora, na vila de Arraiolos, e trouxe certidão do Ordinário de Evóra. Os filhos Padre António Duarte Rombo e Padre Agostinho Duarte viveram em Évora.
Também é interessante o facto de se encontram nos registos do Vimieiro os apelidos (Catela) Rombo e da Guerra que também ocorrem no Barco e na Erada. Por exemplo, no avô do referido António Duarte, Pedro Fernandes Rombo, da Erada e no seu primo em 2º grau, Frei Gabriel da Guerra Barata. Pode ser coincidência, mas não deixam de ser "interessantes"... :)
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodríguez
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Famílias de Álvaro
Boa tarde,
Estou nesta data a procurar a minha ascendência e depois de ter lido com atenção as mensagens deste tópico, resolvi tentar a minha sorte...
Estou "bloqueada" num casal de Vila de Álvaro, Jacinto Brigus do Souto e Maria Camelo, cuja filha, Joana Camelo, casou em 1694, em Covelos com Pascoal Antunes Seco. Deste casamento tenho registo, no Covelo, de 8 filhos: Pascoal, Caetano, Ana, José, Maria, Manuel, António e Rozana.
Por ventura, alguém se cruzou com estes nomes?
Muito obrigada
Ana Val Ferreira
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Famílias de Álvaro
Caro Confrade:
aqui lhe envio a minha ascendencia do ramo Marmello. Possivelmente a minha 7ª avó Joanna Marmella das Pessegueiras, Alvaro, era irmã do seu 8º ou 7º avô que também eram naturais das Pessegueiras. saudações.
João D. Filipe
7ºs avós - Joanna Marmella *c. 1710 Pesigueiras, Alvaro cc Manuel Fernandes *Vale Serrão, Pampilhosa
6ºs avós- Maria Marmella, *c. 1740 Vale Serrão cc Joze Baratta, Vale Serrao, Pampilhosa
5ºs Jose Barata * c. 1770 Vale Serrão, Pampilhosa cc Maria Jozefa de Mendonça, * c. 1770 Alvaro (Pais: Manuel Antonio e Maria de Mendonça de Alvaro)
4ºsJoze Baratta *1802 Vale Serrao, Pampilhosa c1827 c Maria Mendes * Lomba do Barco
3º Antonia Maria Baratta *1842 Vale Serrão cc Jose Alves, Rouco de Baixo, Cambas
2ºs Manoel Alves Filippe * 1873-1924 Rouco de Baixo, Cambas cc Emilia Fernandes *1869-1918 Amieira
Avós -Joao Alves Filipe 1902-1977, Amieira cc Maria de Jesus Baratta 1904-1994, Amieira
Pais Joaquim A. Filipe 1929-2014 cc Maria Carminda 1929-2003
A.Joao D. Filipe1959 cc Ana 1964
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Famílias de Álvaro
Boa tarde Madalena: seria possível ajudar-me a compreender o parentesco das minhas avós do ramo Mendonça de Alvaro, respectivamente a minha 6ª avó Maria de Mendonça e a minha 5ª avó Maria Josefa de Mendonça?
6º avós - Maria de Mendonça *Alvaro cc Manoel Antonio *Alvaro
5ºs avós - Maria Josefa de Mendonça * c. 1740 Alvaro cc Jose Baratta , * Vale Serrao, Pampilhosa
4ºs avós - Jose Baratta, * c. 1770 Valle Serrão cc Maria Mendes, * Lomba do Barco
Muito obrigado
João D. Filipe
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Famílias de Álvaro
Caro Nuno Figueira,
Sou trineto do Dr. João de Deus Antunes Pinto, filho de José Antunes Pinto, Proprietário do Ofício do Juízo Ordinário da Vila de Álvaro, e de sua mulher Maria Tomásia Antunes Freire, naturais de Álvaro, Oleiros.
João de Deus Antunes Pinto, formou-se como Bacharel em Leis e em Cânones na Faculdade de Leis e na Faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra, que frequentou de 1824 a 1828, tendo-se tornado Sacerdote.
Foi Vigário da Igreja Matriz de Oleiros, e Juiz Desembargador da Relação e Cúria Patriarcal.
Sustentou uma azeda polémica com o Deputado António Luís de Seabra, pelo que, como consequência, escreveu A Calúnia Convencida ou Resposta... às Observações do Senhor Deputado António Luís de Seabra, Lisboa, 1835.
A 4 de Março de 1834, foi nomeado para o cargo de Governador Temporal da Diocese de Leiria. Mais tarde, foi Vigário Capitular e Cónego da Sé Patriarcal de Lisboa,
Sendo Liberal e Cartista, dedicou-se também à política e foi eleito várias vezes, em várias Sessões Legislativas, Deputado às Cortes.Teve uma relevante atividade parlamentar, nomeadamente no domínio da discussão de leis em matérias eclesiásticas e nas áreas do direito civil e criminal. Foi também Fidalgo da Casa Real e Advogado da Casa Real.
Notável Jurisconsulto, deixou publicados vários trabalhos de jurisprudência.
Foi elevado ao Grau 33 da Maçonaria em 1842 ou 1843 pelo então Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano António Bernardo da Costa Cabral, Conde de Tomar, tendo feito parte do Supremo Conselho por este presidido, e cujos trabalhos começaram em 1843-1844. Foi posteriormente nomeado 11.º Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano em 1846.
De sua prima-sobrinha Carolina de Benjamim Pinto (Oleiros, Álvaro - ?), filha de Manuel Antunes Pinto, teve um filho natural reconhecido e legitimado, João de Benjamim Pinto, 1.º Conde de Vialonga, Oficial-Mor da Casa Real, Oficial General de Artilharia, Moço Fidalgo da Casa Real com exercício no Paço, Oficial às Ordens dos Reis D. Luís I de Portugal e D. Carlos I de Portugal, Ajudante-de-Campo Honorário do Rei D. Manuel II de Portugal, Vedor da Casa Real e da Rainha D. Maria Pia de Saboia.
Teve, entre outras condecorações e louvores, a Grã-Cruz da Ordem dos São Maurício e Lázaro de Itália, da Ordem do Mérito Militar de Espanha e da Ordem de Francisco José I da Áustria, Grande-Oficial da Ordem da Coroa da Itália, Comendador da Ordem Militar de Avis, da Ordem Militar de Cristo e de da Ordem de Isabel a Católica de Espanha, Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, da Ordem de Hohenzollern e da Ordem de Leopoldo I da Bélgica, Cruz de Ferro da Áustria e Cruz de Cavaleiro da Ordem da Espada da Suécia, etc.
Por petição da Rainha D. Maria Pia de Saboia foi agraciado a 21 de Abril de 1903, pelo Rei D. Carlos I de Portugal, com o título de 1.º Conde de Vialonga. Em 1911, após a Implantação da República Portuguesa, durante o exílio em Nápoles, onde acompanhou fielmente a Rainha D. Maria Pia de Saboia e o Infante D. Afonso de Bragança, Duque do Porto, o Rei Vítor Emanuel III da Itália confirmou-lhe, de novo, o título de 1.º Conde de Vialonga pela sua profunda lealdade à Rainha D. Maria Pia de Saboia, sua tia.
Com os melhores cumprimentos
LBdeMS
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Caro João D. Filipe,
Temos parentesto pelo casal Manuel António cc Maria Josefa de Mendonça.
Meu antepassado é a filha Maria Rosa de Mendonça, irmã da sua Maria Josefa de Mendonça.
Ramo que procuro há já bastante tempo, em que o meu sucesso parou poucas gerações acima e que esperava progredir mais.
1: Maria Josefa de Mendonça cc Manuel António
2: Luís Ferreira de Mendonça
3: Maria Josefa Curado
4: Manuel Ferreira
5: Maria Josefa de Mendonça
8: Manuel Antunes
9: Maria Ferreira
10:Manuel da Costa Pinto
11: Dona Isabel de Mendonça
Não consegui passar de Dona Isabel de Mendonça, que morreu 06/01/1705 na Freg. São Tiago/ Coimbra, que tanto me interessa.
Cumprimentos,
Nuno Dias da Silva
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Caríssimos Confrades,
Têm alguma informação sobre Josefa Mendes de Mendonça? Sei que casou com Joaquim Alvares Garcia, de Madeirã, que penso ter sido capitão de ordenanças da sertã, e que teve um filho (pelo menos) Francisco Álvares Garcia de Mendonça que casou com Ana Maria Joaquina Bernarda em Palhais a 12.01.1798.
Agradeço qualquer informação.
atentamente,
Ricardo Leitão.
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Caro Confrade Ângelo Fonseca,
Antes de mais espero encontrá-lo bem. Tem mais alguma informação sobre esta Josefa Mendes de Mendonça que aqui menciona?
Atentamente,
Ricardo Leitão.
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Caro Ricardo leitão,
Essa Josefa Mendes de Mendonça é originária da aldeia da Cava, freguesia da Madeirã, e vem mencionada no livro do Cândido Teixeira.
Cumprimentos,
Nuno M. Barata-Figueira
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Caro Nuno Barata-Figueira,
Obrigado pela resposta. No paroquial do casamento do seu filho, Francisco Alvares Garcia de Mendonça, vem como sendo originária do lugar da trazomeira, Freguesia de S. Tiago da Vila de Álvaro, o seu marido Joaquim Álvares Garcia é que era natural Cava, Madeirã. Imagino que tenham morado em Cava, uma vez que o filho de ambos, Francisco, nasce em Cavinha, Madeirã. A minha questão é saber quem são os ascendentes desta Josefa Mendes de Mendonça... Nesse livro vem alguma informação? Não o tenho, lamentavelmente... se me pudesse ajudar ficaria muito grato.
Atentamente,
R.
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Caro Ricardo Leitão,
Lamentavelmente, não estou a ser notificado quando alguém me responde aqui no Fórum, pelo que nem sempre respondo com a rapidez com por vezes poderia fazê-lo, pois só quando aqui venho.
Assim que puder consulto o livro e digo-lhe o que lá vem.
Cumprimentos,
Nuno M. Barata-Figueira
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Caro Nuno Barata-Figueira,
Muito obrigado pela ajuda. Fico à espera com uma saudável dose de curiosidade.
atentamente,
R.
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Caro Confrade
Por acaso já leu com atenção todas as respostas deste tópico? veja em 2/7/2014 se não tem nada que se ligue aos seus
Cumprimentos
M.Campos
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Caro Confrade,
Já tinha lido e sendo Mendonças de Álvaro é natural que haja ligação, mas até agora nenhum dos nomes aparece ligado a Josefa Mendes de Mendonça.
atentamente,
R.
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Caro Ricardo Leitão,
Estive a recordar na minha B. D. se tinha alguma informação para si, mas o pouco que recolhi foi o seguinte:
- A Josefa Mendes de Mendonça casou com Joaquim Alves Garcia irmão do meu 4º avô Domingos José Cortez Garcia, cujos pais poderá ver no Geneall em http://geneall.net/pt/nome/2117700/jose-alves-cortez/ ou no meu site em http://gw.geneanet.org/aqf?lang=pt&p=jose+alves&n=cortez .
- O casamento deles foi-me indicado pelo confrade Nuno Figueira e como ele já informou vem indicado na obra "Antiguidades, Famílias e Varões Ilustres de Sernache do Bonjardim", Cândido Teixeira, CCLXIX, Santos do Salgueiro, § 1º, pág. 932.
Penso que o autor da obra terá obtido a informação anterior pelo casamento do filho Francisco Alvares Garcia de Mendonça com Ana Maria Joaquina Bernarda n. 1781, a 12 de Janeiro de 1798, em Palhais.
- O Cândido Teixeira na sua obra diz o seguinte:
3 = Ana Maria Joaquina Bernarda, nasceu no Salgueiro a 8-X-1781 e casou em Palhais a 12-1-1798 com Francisco Alvares Garcia de Mendonça, natural do logar da Cavinha, freguesia da Madeirã, filho de Joaquim Alvares Garcia, natural do logar da Cava, da mesma freguesia da Madeirã, e de Josefa Mendes de Mendonça, natural do logar da Frazumeira, freguesia de Alvaro.
Viveu no dito logar do Salgueiro, e teve:
5 Joaquim Alves Garcia, que segue.
6 Damaso Alves, nasceu a 13-XI-1798.
7 Maria, n. a 15-IX-1803. 8 Cipriano, n. a 15-XII-1805.
9 José, » » 31-III-1809. 10 Joaquina, » » 23-IX-1811.
11 João, » » 7-IV-1814. 12 Brigida, » » I-V-1818.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Famílias de Álvaro
Caro confrade (e primo) Ângelo Fonseca,
Muito obrigado pelas informações. Tenho comigo o casamento de Francisco Alvares Garcia de Mendonça com Ana Maria Joaquina Bernarda e não vêm mencionados os avós, pelo que a informação não vem deste casamento. Uma nota importante: - o nome antes do Garcia é Álvares e não Alves, em todos os paroquiais dos descendentes e ascendentes que tenho, e são já bastantes, vem escrito de forma clara Álvares Garcia.
As informações que agora me dá, uma vez que surgem no título "Santos do Salgueiro" do tal livro de Cândido Teixeira, devem vir de algum lado ligado a Ana Maria Joaquina Bernarda que era filha de Pedro José dos Santos e de Bernarda Maria. Enfim, tudo isto me desperta muito interesse e curiosidade uma vez que é o único costado da minha família que desconhecia, relativo a um avô que me era muito querido. Além disso ainda uso o Garcia! Estes Mendonça, e Garcia vêm de onde? Sei que um foi capitão de ordenanças da Sertã, vem mencionado como padrinho num dos paroquiais que tenho, relativo ao casamento de um Joaquim Alvares Garcia, filho deste Francisco Álvares Garcia de Mendonça. Por curiosidade o tal padrinho capitão de ordenanças tinha o mesmo nome do noivo, Joaquim Álvares Garcia, que é também o nome do pai de Francisco... Deduzo que este Joaquim padrinho e capitão de ordenanças fosse o avô do noivo.
Um abraço,
Ricardo C. Garcia R. Leitão
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Caro Confrade
Tenho alguns dados recolhidos sobre o casal que refere, a saber:
Francisco Álvares Garcia casado em 12-1-1798 com Ana Maria Joaquina Bernarda
Ele filho de Joaquim Álvares Garcia e Josefa Mendes de Mendonça
Neto materno de José Álvares Garcia e Isabel Garcia
Neto materno de Manuel Gaspar Marmelo e Maria Mendes
Da parte da esposa do Francisco não explorei este ramo.
Cumprimentos
Herminia Barata
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Famílias de Álvaro
Caros Confrades
Se ajudar a alguém a minha 4º AVÓ Maria Rita Paes do Amaral casou com Baltazar Alvares de Campos Parente que tem muita da família dele em Álvaro.por isso transcrevo a árvore
MARIA RITA PAES DO AMARAL nasceu em 10/4/1787e faleceu em 15/11/1842 em Alpedrinha) onde casou em 3/5/ 1809 ) com BALTAZAR ALVARES (OU ALVES )DE CAMPOS PARENTE nascido em 6/1/1790 em Alpedrinha DOC Nº 3 )
ARVORE DO BALTAZAR (ALVARES) OU ALVES DE CAMPOS
PEDRO GASPAR MARMELO e casado com ISABEL MARMELO ambos nascidos em (Álvaro Pessegueiro
Teve 2 filhos
1-André Gaspar Marmelo
2-PEDRO GASPAR MARMELO
1-André Gaspar Marmelo nascido em Alpedrinha e casado por volta de 1710 /com Luísa da Cunha Coutinho Franco filha de Pedro Dias Largo de Alcongosta e de Maria Coutinho da Cunha de Alcongosta (noutros lados na Covilhã) que tiveram 3 filhos:-1. José nascido em 23/9/1775, 2-Genoveva em /11/1776 e 3 -Domingos F. casado com Francisca Maria Antunes (de Vinhó)
2-PEDRO GASPAR MARMELO nascido em (Álvaro Pessegueiro) faleceu em 3/5/1753 c/ c/ MARIA LEITÃO filha de André Dias +- 1675 de Alcongosta e de Francisca Dias esta 1ºesposa morreu e teve mais 2 esposas
Teve da 1ª esposa mais 2 filhas
1-Josefa nascida em 21/10/1712
2-Joana de Andrade c/c/ António Vaz Tassalho (Sarafana) que faleceu em 22/5/1763 filho de Manuel Vaz Tassalho e de Maria Salvado
Da 2ª esposa MARIA DIAS de Alcongosta , filha de André Dias e de Francisca Dias de Alcongosta nomeia-se a filha a seguir aos do 3º casamento por ser a minha linha ascendente
Da 3º esposa MARIA RODRIGUES CAPUCHO natural do Louriçal
Teve 9 filhos
1º-Manuel Gaspar Rodrigues
2º-Padre João Rodrigues de Abreu
3º-Maria Bárbara Rebelo de Abreu
4º-Diogo 20/10/1736 em Alpedrinha
5º-Rosária Joaquina Rebelo de Abreu
6º-José Joaquim Rebelo de Abreu
7º Joana-3/8/1756
8º-Helena Maria c/c/ Dr João Batista Gil
9º-Manuel nascido em 21/2/1735 em Alpedrinha
1º-Manuel Gaspar Rodrigues nasceu em 21/2/1735 (no Louriçal noutros sítios em Alpedrinha )casou com Maria Nunes de Abreu filha de José Nunes e de Maria Gonçalves de Alpedrinha teve mais 1 irmão Plácido nascido em Alpedrinha em 24/1/1716 Maria Gonçalves de Alpedrinha era filha de Manuel Gonçalves casado com Maria Nunes. José Nunes era filho de Simão Nunes e de Domingas Nunes Abreu ambos de Ladeira
2º-Padre João Rodrigues de Abreu
3º-Maria Bárbara Rebelo de Abreu, c/c/ Dr.Luis Paulino Furtado de Mendonça
4º-Diogo 20/10/1736 em Alpedrinha
5º-Rosária Joaquina Rebelo de Abreu nascida 12/10/1742 c/c/ Luis José da Silva
Filho de José da Silva casado com Custódia Rodrigues de Beja
6º-José Joaquim Rebelo de Abreu nascido 11/4/1748 em Alpedrinha c/c/ Luísa Caetano Furtado de Mendonça
tiveram 5 filhos
6-1-Ana nascida em 12/4/1767
6-2-Jorge nascido em 8/1/1770
6-3-José nascido em 30/5/1779
6-4-Joaquim nascido em 18/6/1782
6-5-José- nascido15/12/1787
7º Joana-3/8/1756
8º-Helena Maria c/c/ Dr João Batista Gil
9º-Manuel nascido em 21/2/1735 em Alpedrinha
teve 2 filhos
9-1 José 22/7/1744
9-2 Francisca 13711/1745
PEDRO GASPAR MARMELO casado com a 2º esposa MARIA DIAS
Tiveram 1 filha
1-LUZIA(LUÌSA) BÁRBARA DE OLIVEIRA casada em 20/5/1743 com JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS ela faleceu em 16/10/1763
ARVORE JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS
MANUEL LOPES PARENTE +- 1650 e casou em 12/2/1679 com MARIA DOMINGUES de Alpedrinha filha de António Gaspar) c/c/ Maria Antunes ambos de (Álvaro Pessegueiro) e neta de
João Antunes Nogueira de Alpedrinha que faleceu em 29/10/168 c/c/ MARIA VAZ falecida em 22/11/1685
MANUEL LOPES PARENTE e MARIA DOMINGUES
Tiveram 2 filhos
1- Isabel Gaspar
2-JOSÉ BATISTA PARENTE
1- Isabel Gaspar casada com João Gonçalves filho de João Gonçalves e Maria Rodrigues (do Louriçal)
2-JOSÉ BATISTA PARENTE nasceu Alpedrinha em 28/12/1679, c/c/ CATARINA MARIA +-1695, Filha de Domingos Rodrigues Quelhas que faleceu em 4/12/1692 e de Maria Vaz- Alpedrinha
Tiveram 1 filho
2-1JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS
FIM DA ÁRVORE JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS
JOÃO DA MATA PARENTE OU JOÃO DE MATOS nasceu +-1720 em Alpedrinha Foi tabelião em Proença a Velha e em Alpedrinha até (segundo listagem dos notários) 1795 casou a 1º vez com LUZIA BÁRBARA DE OLIVEIRA que faleceu em 16/10/1763.e ele casou a 2ºvez com TERESA JOANA (Avó Madrasta no testamento de Baltazar Alves de Campos)
Tive 4 filhos da 2º esposa
1-Luis nasceu 5/6/1744
2-Joaquim da Mata c/c/ Teodora Violante
3-Teresa 16/6/1762
4-José António de S.Tiago c/c/ Maria Rosário
Tiveram 2 filhas
4-1-ROSÁLIA JOAQUINA nascida +- 1765 em Alpedrinha
4-2-Ana Maria Parente casada com Domingos Dias Fatela da família de DA ANA MARIA DIAS FATELA ESPOSA DE JOÃO LEONARDO PAES DO AMARAL filho dos 6º Avós
4-1 ROSÁLIA JOAQUINA nascida +- 1765 em Alpedrinha casou com SEBASTIÃO ÁLVARES DE CAMPOS
ARVORE DE SEBASTIÃO(ALVARES) OU ALVES DE CAMPOS
MANUEL ÁLVARES DE CAMPOS +- 1730 em Alcongosta c/c/ TERESA SALVADO PRETO +-1735
Tiveram 3 filhos
1-Ana da Trindade
2-Domingos Alvares de Campos
3-SEBASTIÃO ÁLVARES DE CAMPOS
1-Ana da Trindade c/c/ Manuel Domingos da Cunha Nobre Correia 4/1/1793, filho de Francisco Xavier da Cunha c/c/ Luzia /Ana Maria
2-Domingos Alvares de Campos nascido em Alcongosta e c/c/ Ana Jacinta de Ascensão filha de Manuel Dias Sarafana casado com Maria Jacinta de Ascensão
Tiveram 8 filhos
2-1-Joaquim nasceu 14/1/1798
2-2-Joaquina nasceu 14/6/1799
2-3-António nasceu 11/4/1801
2-4-Francisco nasceu 31/5/1803
2-5-Manuel nasceu 4/10/1805
2-6-José nasceu 21/1/1808
2-7-Maria nasceu 31/1/1810
2-8 Maria Rosa c/c/ Isidoro Vaz da Silva filho de Luis Vaz Faísca c/c/Luísa Inácio
2-4 Francisco Alvares de Campos nasceu 31/5/1803 casado em 7/7/1852 em Alpedrinha com Maria Joana filha de Francisco Leitão e de Maria do Carmo que faleceu em 12/6/1865 e fez testamento
Tiveram 1 filha
2-4-1-Maria Teresa
2-8 Maria Rosa c/c/ Isidoro Vaz da Silva filho de Luis Vaz Faísca c/c/Luísa Inácio
Tiveram 2 filhos
2-8-1-José nasceu 27/5/1802
2-8-2-João nasceu 8/2/1806
3-SEBASTIÃO ÁLVARES DE CAMPOS nascido +-1760 em Alcongosta e c/c/ ROSÁRIA JACINTA ROSA DE OLIVEIRA nascida +-1765 em Alpedrinha casada em 14/11/1787 filha de João da Mata Parente e de Luzia Bárbara
Tiveram 4 filhos
3-1-Joaquina
3-2-Teresa 30/4/1787
3-3-Valentim Salvado Preto
3-4- BALTAZAR (ALVARES) OU ALVES DE CAMPOS
3-3-Valentim Alvares de Campos ( ou Valentim Salvado Preto no registo de casamento) nascido +-1790-91 casado em 10/1/1810 com Catarina Maria Barreto (ou Roloa) de Alcongosta filha de Manuel Fernandes Rolão c/c/ Maria Bárbara Rodrigues de Alcongosta
Tiveram 3 filhos
3-3-1-Maria Bárbara
3-3-2 Cândido 11/3/1818
3-3-3-Maria nascida em 20/5/1822
3-3-1-Maria Bárbara nascida mais ou menos em 1811, casada com Martinho Dias da Cruz, faleceu com 96 anos em 6/10/1907 e deixou 1 filho (diz no registo de óbito)
Teve 1 filha
3-3-1-1-Maria Teresa
4- BALTAZAR (ALVARES) OU ALVES DE CAMPOS
FIM DA ARVORE DO 4º AVÓ BALTAZAR (ALVARES) OU ALVES DE CAMPOS
Cumprimentos.Espero que ajude alguém
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Famílias de Álvaro
Estimada Hermínia,
Muito obrigado por esta informação! Andava à procura dos pais desta Josefa Mendes de Mendonça há algum tempo. Pode dizer-me de onde extraiu a informação? Tem mais informações sobre os ascendentes?
Muito Obrigado!
Atentamente,
Ricardo Leitão.
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Boa noite confrades,
Por acaso podem ajudar-me com informações sobre o Lugar de Maria Gomes, freguesia de Álvaro, e a família Mendes, nomeadamente Domingos Mendes que casou com Maria Martins (Lomba do Barco-1686) e sua mãe, Isabel Mendes que casou com Pedro Domingues natural de Sobreira Formosa.
Desde já agradeço
cumprimentos
Maria Sousa
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Famílias de Álvaro
Caro Nuno Dias da Silva,
Graças ao que tem no geneanet, consegui descobrir mais sobre Manuel da Costa Pereira, pintor (e não Pinto) e sua mulher, D. Isabel de Mendonça, natural de Córdova.
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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Famílias de Álvaro
Caro Duarte Vilardebó Loureiro
Ando também a investigar este casal, meus ascendentes, já tinha trocado umas mensagens com o Nuno Dias da Silva acerca deste casal no final do ano, é Manuel da Costa Peralta e de profissão Pintor, casado com Isabel de Mendonça natural de São Salvador, Cordoba, Pai de Écija e Mãe de Utrera encontrei essa informação nas diligências de habilitação para a Ordem de Cristo do filho José de Mendonça Peralta e do neto Francisco José de Mendonça Peralta.
Cumprimentos,
Luís Martins
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Famílias de Álvaro
Correção à mensagem anterior, o correto é Manuel da Costa Pereira, Pintor
Cumprimentos,
Luis Martins
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Famílias de Álvaro
Caro Luís Martins,
Aqui vai o que descobri graças ao que tem no geneanet:
1. Maria Josefa de Mendonça David (ou da Vide), natural de Álvaro;
2. Doutor Luís Ferreira de Mendonça, b. 9.4.1704, Santiago, Coimbra. Bacharel em Medicina (1730) e Artes (1723). C. 5.2.1749, Álvaro;
3. Maria Josefa Curado, n. 9.4.1724, Álvaro. Irmã de Joana Maria Curado, casada com João Barata, de quem descendem os Barata Salgueiro, e do Padre Manuel Antunes Curado;
4. Manuel Ferreira da Silva, b. 8.8.1675, Pinheiro de Ázere, Bispado de Viseu. Pintor, como consta no assento de baptismo do filho. C. 26.5.1699, Santiago, Coimbra;
5. Maria Josefa de Mendonça, b. 24.9.1679, Santiago, Coimbra. Irmã de José de Mendonça Peralta, cavaleiro do Hábito de Cristo;
6. Domingos Antunes, do lugar de Sendinho, Vila de Álvaro. Casou a 1ª vez;
7. Ana Curado, nat. de Álvaro;
8. Manuel Antunes, o Velho. Moradores na Vila de Pinheiro de Ázere, Santa Comba Dão, Viseu;
9. Maria Ferreira;
10. Manuel da Costa Pereira, nat. Santiago de Coimbra. Morreu a 12 de Dezembro de 1690, Santiago, Coimbra. Pintor;
11. Dona Isabel de Mendonça, nat. de Córdova. Morreu a 6 de Janeiro de 1705, em Coimbra.
12. Manuel Antunes. Moradores no lugar de Sendinha de São Gens, termo desta Vila de Álvaro;
13. Catarina Alves (ou Álvares);
14. João Curado. Moradores nesta Vila de Álvaro.
15. Maria Antunes;
28. [...] Curado da Vide. Fundadores da Misericórdia de Álvaro.
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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Caro Luís Martins,
Fiz uma cópia do que já tinha enviado noutro tópico sobre o mesmo assunto.
Eu penso que Manuel da Costa Pereira deve ter casado com “Dona” Isabel de Mendonça (Peralta) em Córdova. Como pintor, pode ter ido fazer algum trabalho ou formação.
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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Famílias de Álvaro
Boa noite,
Eu também tenho um avoengo Anacleto de Mendonça (n.c. 1750-60), que foi juiz ordinário em Álvaro a partir de 1802, em substituição de Manuel Mendes (provavelmente seu sogro, dado que era casado com Ana Maria Mendes), e posteriormente pedido para retirado do serviço em 1805 por um suposto crime - vide Arquivo Marqueses de Marialva, donatários desta região), que só pode ser deste ramo de Mendonças mencionado no tópico, a não ser que houvesse mais uma família de nome Mendonça em Álvaro o que me parece improvável.
Anacleto de Mendonça cc Ana Maria Mendes da Silva teve pelo menos quatro filhos:
- Francisco Xavier de Mendonça e Silva,que foi escrivão e tabelião do público em Santarém e Vila Franca de Xira.
- Joaquim de Mendonça que seguiu carreira militar e foi músico do exército,
- Mónica de Mendonça e Silva cc Tomás José da Silva em Santarém
- Genoveva Maria de Jesus de Mendonça cc Francisco Marques de Abreu filho do Monteiro-Mór da vila de Santarém Manuel Marques de Abreu
Todos com geração.
Pela cronologia, parece-me que o mais provável seria que fosse neto de Luís Ferreira de Mendonça e Maria Josefa Curado, e portanto sobrinho de Maria Josefa de Mendonça, por um irmão ou irmã desta, cujo nome para já se mantém incógnito.
Seria interessante tentar montar a árvore genealógica completa desta família Mendonça de Álvaro.
Cumprimentos,
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Cara Herminia,
Ando mais uma vez de volta das minhas gentes de Álvaro. Da última vez que trocámos mensagens falou-me dos ascendentes de Josefa Mendes de Mendonça, mas não chegou a dizer-me de onde extraiu essa informação. No Casamento do filho não vêm mencionados os avós... Pode ajudar-me?
Muito obrigado!
Ricardo.
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