Família Xavier em Lisboa - Sr. Boaventura José
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Família Xavier em Lisboa - Sr. Boaventura José
Prezados Senhores,
Gostaria imenso de maiores informações sobre a ancestralidade do Sr. Boaventura José. Ao que me consta, ele era filho do Sr. Maximiano José e da D. Maria da Conceipção, ambos moradores da cidade de Lisboa, e foi batizado na Igreja de Nossa Senhora da Pena, creio que nos idos de 1800.
Casou-se com a Sra. Francisca Rosa da Encarnação (sobrenome paterno “Lisboa”), em 1835, na Igreja de São Nicolau.
Pelos poucos registros que tenho, o Sr. Boaventura José tão somente assim assinava, sem o sobrenome "Xavier", embora todos os seus filhos tenham sido registrados em Lisboa com esse sobrenome.
Entre os filhos desse meu tetravô estão as Sras. Emília Augusta Xavier e Maximiana Rosa Xavier, além do Srs. Theotônio José Xavier, José Matheus Xavier e Augusto José Xavier, salvo engano.
Sobre o sobrenome "XAVIER", realmente está uma incógnita. O que faria a adoção deste sobrenome? Qual seriam as atividades da família?
Pelas pesquisas aqui arroladas, Boaventura José (Xavier) e sua esposa Francisca Rosa da Encarnação residiam no Largo de Santa Marinha.
Na geração posterior, existe Teotônio (ou Theotónio) Manoel Xavier, que foi médico e atuou como tenente médico miliciano durante a Primeira Guerra Mundial. Aqui, no geneall, encontrei seu perfil (embora incompleto):https://geneall.net/pt/nome/622740/teotonio-manuel-xavier/
Pelo que consta, ele era filho de Augusto José Xavier e Matilde Cunha C. Xavier (https://ahm-exercito.defesa.gov.pt/viewer?id=128864&FileID=1127400)
Com os meus melhores cumprimentos,
Paulo M. G. Alhadas
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https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4820356 tif 309
O casamento de Boaventura, creio que conhece já!...
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Sr. Jorge Resende,
Ontem mesmo pensei em lhe enviar uma mensagem, convidando-o para este fórum...mas achei que talvez fosse ousadia...mais uma vez agradeço pela colaboração!
Continuo intrigado com este "Xavier" e com a família de Boaventura José. Ainda não temos o seu assento de nascimento e as atividades que posteriormente desempenhou.
No registro de matrimônio que o senhor enviou, servem de testemunhas os Srs. José António da Silva Santa Bárbara, João Clímaco da Costa Pimenta e José Joaquim Aranha. Creio que possam ser pessoas de sua relação.
Há um bom tempo, em 2010, no fórum " registo nasc.: Judith Luiza Sotto Mayor Alhadas", houve o contato do Sr. Gonçalo de Mello Guimarães, que é também descendente da família Xavier (e Alhadas). A esse respeito, ele mencionou o seguinte:
"(...)casado com D.Emília Xavier (estes Xavier são naturais da freguesia de S.Julião de Lisboa,e ela era filha de Boaventura José e de sua mulher Francisca Rosa Xavier,que de acordo com informação familiar morreu no Terramoto de 1755 no desabamento da Igreja do Carmo, onde assistia à missa".
Infelizmente não consegui contatar o Sr. Gonçalo. Gostaria imenso de mais informações a respeito da família Xavier.
Com meu "muito obrigado",
Paulo Guimarães Alhadas
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Infelizmente não tenho o batismo de Boaventura José. Deve ser por volta dos 1800...
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Boa tarde
Boaventura nasceu em 14/03/1808 e foi batizado na freguesia da Pena em Lisboa em 06/04/1808.
Os pais casaram na freguesia de Santa Justa, também em Lisboa
Pode ver o assento de batismo no link seguinte:
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4816099
(selecione a imagem 806.tif)
Boa sorte
Mário César Navarro
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Boa noite
No link abaixo pode ver o casamento dos pais de Boaventura. Eles casaram na freguesia de Santa Justa em 23/02/1896.
Maximiano José era natural e batizado na freguesia de São Lourenço em Lisboa, e era filho de Manuel Francisco e de Ana Maria.
Maria da Conceição era natural e batizada na freguesia de Nossa Senhora da Conceição da vila da Golegã, e era filha de Francisco da Silva e de Maria Teresa.
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4817252
(selecione a imagem 1012.tif)
Boa sorte
Mário César Navarro
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Prezado Sr. Mário César,
Fico imensamente grato pela vossa consideração em responder a este tópico e a localizar tais registros. Com certeza são documentos importantes para minhas pesquisas.
Como curiosidade, também passo a saber que os pais do Sr. Boaventura residiam na Rua da Barroca, Bairro Alto, logradouro que também foi do grande escritor Almeida Garrett.
Aproveito a oportunidade para lhe perguntar, considerando vosso conhecimento genealógico, o motivo de adoção do sobrenome "Xavier". É possível que os assentos antigos sejam omissos ou pouco atentos aos nomes de família?
Faço essa indagação porque todos os filhos do Sr. Boaventura José, nascidos a partir de 1835, passaram a adotar o sobrenome "Xavier", muito embora, pelos registros aqui anexados (assento de nascimento datado de 1808 e registro de matrimônio datado de 1796) não contenham esse apelido.
Com os meus melhores cumprimentos,
Paulo Guimarães Alhadas
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Bom dia
De entre os filhos que elencou de Boaventura José, mencionou um com o nome de Teotónio José Xavier.
Referiu ainda, numa geração posterior, a existência de um Teotónio Manuel Xavier, cujo perfil consta na base de dados do Genea.
Acontece que fui pesquisar e constatei que esse Teotónio Manuel Xavier era filho de um Augusto José Xavier, e que esse Augusto José Xavier era filho de um Teotónio José Xavier.
Mas esse Teotónio José Xavier era um irmão de Boaventura José, tendo nascido em 1821.
De notar que esse irmão do Boaventura usou o apelido Xavier quando se casou, e identificou o seu pai como se chamando Maximiano José Xavier.
Mas no seu assento de batismo o Teotónio vem identificado como filho de Maximiano José.
Desculpe a pergunta, mas tem mesmo a certeza que o Boaventura teve um filho chamado Teotónio ? Não seria antes este seu irmão ?
Sabe quando e onde nasceram os outros filhos que referiu ?
Deixo-lhe de seguida uma série de links correspondentes aos registos que consultei.
Batismo, em 1884 na freguesia de Santo Estevão, de Teotónio Manuel Xavier:
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4818302
(selecione as imagens 779.tif e 780.tif)
Casamento, em 1883 na freguesia de São João da Praça, de Augusto José Xavier:
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4819159
(selecione as imagens 829.tif e 830.tif)
Batismo, em 1860 na freguesia de São João da Praça, de Augusto José Xavier:
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4819130
(seleciona a imagem 176.tif)
Casamento, em 1852 na freguesia de São Nicolau, de Teotónio José Xavier:
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4820357
(selecione a imagem 430.tif)
Batismo, em 1821 na freguesia dos Mártires, de Teotónio José Xavier:
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4815648
(selecione a imagem 632.tif)
Boa sorte
Mário César Navarro
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Prezado Sr. Mário César,
Fico muito GRATO pelo envio de todos os registros aqui colacionados; a partir deles, algumas dúvidas sobre a família Xavier tornam-se mais claras.
Como bem apontado pelo senhor, Teotónio José era mesmo irmão de Boaventura, ambos filhos de Maximiano José (Xavier) e D. Maria da Conceipção, portanto.
Em razão de relatos familiares, acabei por fazer confusão. Sei que meu bisavô Oscar Xavier Alhadas era muito próximo dos Srs. Augusto José Xavier e do médico Theotónio Manuel, tanto que passou largas temporadas em Lisboa junto da família. Agora sei que eram de fato primos.
Para que esta mensagem não fique extensa, envio outra abaixo sobre a geração de Boaventura José com D. Francisca Rosa.
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Tenho como certo o nascimento de três filhas: Maximiana Rosa Xavier (1840), Emília Augusta Xavier (1846) e Maria José Xavier (não tenho a data).
Ao que me consta, Maria José não se casou. Ao passo que as manas Maximiana e Emília casaram-se com os manos António e Brás d'Oliveira Alhadas, respectivamente.
Do matrimônio de Emília Augusta com Brás, nasceram dois filhos: Oscar Xavier Alhadas e José Xavier Alhadas, ambos nascidos em Lisboa entre as décadas de 1870/80.
Infelizmente não tenho os registros de meu bisavô e de seu irmão.
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Embora Oscar Xavier Alhadas tenha nascido em Lisboa, ainda menino mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Mais velho, regressou a Lisboa, onde se formou em contabilidade e onde (presumo) tenha ficado com os primos Xavier.
P.S: Peço desculpas pela divisão da resposta. Por algum motivo que desconheço houve um problema de resposta - "(Error #014)"
Meu “obrigado”,
Paulo Guimarães Alhadas
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Caro Paulo Guimarães Alhadas
Deixo-lhe aqui, por ordem cronológica, os links de alguns registos que penso que serão do seu interesse:
Casamento de Braz de Oliveira e Silva com Emília Augusta Xavier, ocorrido em 25/09/1869 na freguesia de São Pedro de Alcântara em Lisboa:
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4812702
(selecione a imagem 278.tif)
De notar que o pai de Óscar em Portugal usou o nome de Braz de Oliveira e Silva. Só no Brasil encontrei rasto de ele usar o nome de Braz de Oliveira Alhadas. O pai dele chamava-se António de Oliveira Alhadas. Ele era natural da freguesia de Tavarede, concelho de Figueira da Foz, distrito de Coimbra.
Batismo em 25/09/1875 na freguesia de São Pedro de Alcântara de Óscar, o qual havia nascido em 01/08/1875:
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4812656
(selecione a imagem 1010.tif)
Processo de requerimento de passaporte feito em 29/04/1889 por Braz de Oliveira e Silva
http://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=6084859
(o processo está nas imagens 1.tif a 6.tif)
Como poderá ver, ele pediu passaporte para ir para o Brasil levando em sua companhia a esposa e o filho mais novo José que havia nascido em 1878. Aparentemente o Óscar não terá ido nesta altura.
Este processo contém a transcrição do batismo de José.
Eventualmente o Óscar por ser mais velho terá ido mais tarde.
Consegui ainda encontrar quatro chegadas do Óscar ao Rio de Janeiro em:
11/09/1898
20/06/1904
28/09/1910 (já casado)
01/10/1911 (nesta chegada chegou acompanhado de Maria Alhadas que presumo que seria a esposa)
Obviamente que com isto não quero dizer que o Óscar só tenha ido pela primeira vez para o Brasil em 1898, essa apenas foi a primeira chegada ao Brasil que eu detetei.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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Sr. Mário César Navarro,
Mais um vez lhe sou grato pelo envio desses documentos; em particular o batismo de meu bisavô Oscar, já que a data de nascimento sempre foi incógnita. Bon vivant que era, natural a preocupação em dilatar a juventude, ainda que para isso tenha recorrido à alteração de seus próprios anos em diversos documentos...
De todo modo, fica a surpresa em não ser o filho caçula. Seu irmão José X. Alhadas, no entanto, faleceu bastante cedo, vítima de uma parada cardíaca em sua residência na Avenida Duque de Loulé, Lisboa. Localizei a notícia de falecimento (1910):
http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=178691_04&pagfis=1526&url=http://memoria.bn.br/docreader#
Em relação aos manos Alhadas é curiosa a adoção de outro apelido por Brás. Tendo a acreditar que, em razão dos dois desempenharem as mesmas atividades como Capitães de navios de longo curso, entenderam por bem alterar o sobrenome e findar com qualquer tipo de confusão entre seus pares.
Em registros da década de 1870 é que variam as atividades profissionais e acabam por homogeneizar o nome de família...
De todo modo, vejo que muitos registros eram menos exigentes do que comumente se observa hoje.
No caso da família Xavier, por exemplo, existem omissões em relação à qualificação de seus membros.
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Sobre a família Xavier, mantenho algumas dúvidas a respeito das gerações anteriores aos manos Boaventura e Teotónio José.
Pelos vossos apontamentos, pude confirmar que o Sr. Theotónio José, irmão de nosso Boaventura, identificava-se como industrial. Tinha o conhecimento de que gozavam de situação bastante privilegiada, mas não sabia ao certo as suas atividades profissionais tampouco de suas origens.
Talvez o Sr. Maximiano José (pai de ambos) também pudesse exercer atividade similar, mas mantenho a dúvida.Tenho a informação familiar de que os pais de Maximiano faleceram quando do Terremoto de 1755, enquanto assistiam à missa na Igreja do Carmo.
Sr. Mário César, agradeço pela vossa atenção.
Com os meus cumprimentos,
Paulo Guimarães Alhadas
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Caro Paulo Guimarães Alhadas
No link seguinte pode ver o batismo de Maximiano, nascido em 06/03/1764 em Lisboa na freguesia de São Lourenço.
O pai é identificado como se chamando Manuel Francisco Xavier
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4822655
(selecione a imagem 924.tif(
Não se confirma pois que os pais de Maximiano tenham morrido aquando do terramoto de 1755.
Cumprimentos
Mário César Navarro
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Sr. Mário César,
Repetidamente agradeço pela vossa paciência e disponibilidade em localizar tais registros. E, não por outra razão, acaba por remendar memórias familiares mais do que esparsas.
Fica certo, pois, que o nome da família é Xavier, haja vista que os registros coletados (pelo senhor), desde o século XVIII não nos mentem.
Infelizmente ainda não tenho a expertise necessária para localizar espontaneamente na Torre do Tombo, como o senhor o faz brilhantemente.
Tentei, por acaso, através da informação (colhida) de que o pai de Maximiano, Manuel Francisco Xavier, batizado na Igreja de Santo Estevão, o seu registro, porém restou infrutífera a busca.
Em relação à morte de meus antepassados pelo terremoto de 1755, a informação foi também extraída do Sr. Gonçalo de Mello Guimarães, que, ao que me consta, também é descendente da família. Vou lhe copiar o link da conversa.
https://geneall.net/pt/forum/109368/registo-nasc-judith-luiza-sotto-mayor-alhadas/#a255373
Infelizmente, contudo, não consigo mais contatá-lo...mesmo porque, da referida resposta, lá se vão bons 11 anos.
Certamente ele se enganou quanto ao grau de seus (e meus) antepassados que lá morreram enquanto assistiam à missa.
Pela linha temporal, só podem então ser os avós de Maximiano, pais de Manuel Francisco Xavier, ou, de outra sorte, familiares de suas senhoras.
Bem, são 266 anos de grande alterações. E aqui estou eu a revolver tais fantasmas.
Com os meus sinceros agradecimentos,
Paulo Guimarães Alhadas
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Prezado Sr. Mário César,
Em continuação à ultima mensagem, informo que consegui comunicação com meu primo, o Sr. Gonçalo de Mello Guimarães, o qual confirmou o relato familiar de que nossos antepassados morreram enquanto assistiam à missa na Igreja do Carmo, quando do Terremoto de 1755.
Contudo, ele também não soube precisar os nomes dos devotos defuntos. Repassei para ele o nome do ancestral mais longínquo alcançado da família Xavier: Manuel Francisco.
Os meus sinceros agradecimentos,
Paulo Guimarães Alhadas
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