Linhagem dos Gouveia Pinto de Anceriz
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Linhagem dos Gouveia Pinto de Anceriz
Muito boa tarde caros confrades, neste momento estou a dedicar o meu tempo às linhagens dos Gouveia Pinto de Anceriz.
Tomo conta de vários Bacharéis dos quais não consigo obter qualquer tipo de informação. Sei que há aqui no fórum parentes meus por esta via e é a eles que apelo alguma informação que me possa ajudar a continuar a pesquisa..
1- Dr. Silvestre Esteves da Fonseca, da Covilhã cc Luísa de Gouveia Pinto, de Caria.
2 - Dr. Crisógono Nunes Castanheira cc D. Gregória de Jesus Esteves de Gouveia Pinto
Além disso, gostava também de obter mais informações sobre o Dr. Joaquim José Dias *n Rochel 8 de Dezembro de 1776, Bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra em 1812 filho de Manuel Francisco Dias * Rochel e Maria Domingos *Teixeira, neto paterno de Domingos Fernandes e Helena Dias, neto materno de Pedro Fernandes e Isabel Domingues.
Este Dr. Joaquim José Dias teve um Irmão que foi Padre. Padre Manuel Joaquim Dias do qual não tenho qualquer informação.
Por último tenho também informação de dois Capitães dos quais não tenho qualquer informação relevante:
1- Capitão Manuel Marques da Costa, natural de Folques.
2- Capitão Xavier Marques da Fonseca, natural do Salgueiral de Coja (filho do nº1).
Em suma, gostaria de saber onde posso consultar as informações que me permite saber os cargos desempenhados, informações sobre a data de inicio ou fim dos cursos. Informações sobre os graus militares de Capitão e se possível entroncar também estes ramos com genealogias de outros confrades.
Desde já os meus sinceros agradecimentos por toda a ajuda quem me têm prestado aqui no fórum.
Atenciosamente
Tiago Galvão
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Caro Tiago Galvão,
Também estou à procura de Gouveias Pinto da Covilhã.
Tenho um avoengo chamado Manuel de Gouveia Pinto, da Vila da Covilhã cc. Maria Rodrigues, da Quinta do Prado, perto da Guarda e do Mondego. Uma neta Cristina nasceu em 1772.
Coloquei mensagem a 01-10-2013 aqui: http://geneall.net/pt/forum/165318/gouveia-pinto-covilha-p-pedro-franca/#a336108
Pode ser que se venha a encontrar ou entroncar com os seus.
Melhores Cumprimentos,
HelenaB
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Caríssima Helena,
O seu Manuel de Gouveia Pinto será muito provavelmente familiar do ramo que aqui falo.
Sobre as outras pessoas que fala não tenho qualquer conhecimento. A grande dificuldade que encontro no ramo dos Gouveia Pinto é o facto de ver que provém de Caria, e essa mesma freguesia tem paroquiais apenas a partir do séc. XIX se não estou equivocado.
Pelas datas que me apresentou, é muito provável que o seu Manuel seja irmão de Luísa de Gouveia Pinto da freguesa de Caria.
Uma vez que o neto dela Dr. Antonio Joaquim de Gouveia Pinto, Bacharel formado em Leis pela Universidade de Coimbra e que serviu sucessivamente vários lugares na magistratura, tais como o de Corregedor da Comarca de Portalegre, Juiz do Tombo dos Almoxarifados da Bemposta e Reguengo de Algés etc., e era ultimamente Desembargador na Casa da Suplicação. Socio da Acad. R. das Sc. dc Lisboa. - Nasceu em 1777, portanto penso que a minha tese deve estar muito próxima da verdade.
Aguardo novidades.
Cumprimentos
Tiago Galvão
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Veja http://geneall.net/pt/forum/44044/leal-de-gouveia-pinto-miranda-do-corvo/#a44186
Os registos para os quais pediu ajuda na leitura são de facto destes mas a mesma está muito dificultada pela repassagem de tinta (não é da qualidade da imagem) e mesmo com alguns truques de melhoria de imagem está complicado.
Cumpts,
Rui C Correia
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Caro Tiago
Algumas dicas para a sua pesquisa
Relativamente aos que cursaram o ensino superior poderá tentar os livros de matrículas da universidade de Coimbra no AUC. Alguns têm cópia digital.
Relativamente aos clérigos poderá pesquisar as inquirições de genere respectivas, igualmente no AUC. Estes só procurando no local.
Quanto aos capitães poderá tentar saber algo no Arquivo Histórico Militar (ou tentat online).
Pode dar-se o caso de serem capitães de ordenanças (que não achei em nenhum dos corpos das Beiras) podendo procurar-se a sua referência em livros sobre as mesmas.
Manuel Marques da Costa (Capitão) natural de Folques em 19.11.1685 casado em Coja a 21.04.1712 com Isabel da Fonseca (Salgueiral, Coja 03.01.1692).
Ele filho de António Marques da Fonseca (Folques 16.05.1642) e Juliana da Costa (Folques 18.09.1643) e ela filha de António Luís Góis e Catarina Rodrigues da Fonseca (c 1651-) que eram lavradores, dos principais, do Salgueiral.
Tiveram vários filhos entre os quais o Capitão Xavier, Manuel, António, Marques da Fonseca, Inocência e Luis Costa
São referidos nas "Raízes da Beira" de E. Osório, título Fonsecas de Gouveia, de Mouronho §8.5 Vol II pág 108
Cumpts,
RCC
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Caríssimo Rui Correia, julgo que se enganou no tópico, mas a mensagem está dada, estou-lhe muito grato pela sua ajuda.
Sinceros agradecimentos caro confrade,
Com os melhores cumprimentos
Tiago Galvão
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E relação à sua segunda mensagem: muito obrigado pela sua ajuda. Foi de extrema importância.
Fico-lhe muito agradecido!
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Hoje estive na torre do tombo a ler o processo de justificação de nobreza do Bacharel António Joaquim de Gouveia Pinto e descobri alguns dados interessantes quase até inéditos uma vez que tive acesso a assentos de baptismo e matrimónio que não estão na posse do estado e sim em mãos "privadas".
Este António Joaquim de Gouveia Pinto "filho do Bacharel Crisógono Nunes Castanheira, natural de Anseriz, comarca de Arganil, e de sua mulher D. Gregória de Jesus Esteves de Gouveia Pinto Neto pela parte materna do Doutor Silvestre da Fonseca e de Luisa de Gouveia Pinto como mostra o mesmo documento. Bisneto de Luis de Gouveia e sua mulher Isabel Cardoso, aquele do Bispado de Lamego e esta de Caria, Bispado da Guarda como mostra o documento junto nº3. E terceiro neto de Francisco de Gouveia e Francisca Pinto do mesmo Bispado de Lamego, como mostra o documento junto nº4. E por consequência descendente da Nobre familia dos Gouveias Pintos que tiveram o principal solar na provincia da beira como mostra o documento junto nº5. Que elle para poder obter o seu Brasão de Armas correspondente aos dos apelidos que tem sempre usado e tomara de sua mãe como lhe permite a Ord. Liv.5, tit.92, v 4º; pretende justificar neste juizo não só a identidade de sua pessoa e o deduzido. Mas que tem servido a sua magestade em 3 lugares diferente de magistratura, como Juiz de Fora de Coruche e Torres Vedras e também Corregedor de -Portalegre.
--->Documento numero 1 resumo:
António Joaquim de Gouveia Pinto, bacharel em Leis pela Universidade de Coimbra, torna-se escudeiro fidalgo da casa real com 750 reis de moradia por mês e um alqueire de cevada por dia.
Pagou 3200 reis de imposto de selo para validar este documento
--->Registo de Baptismo da Sua Avó materna Luisa de Gouveia Pinto na freguesia de Caria, folha 70:
"Luisa, filha do primeiro matrimónio de Luis de Gouveia, natural da freguesia de Figueira Avô, bispado de Lamego, e de Isabel Cardoso natural deste lugar de Caria, bispado da Guarda, onde moram. Nasceu aos quatorze dias deste Setembro de 1706. Foi baptizada solenemente na pia da Igreja deste lugar sobredito por mim Prior Pedro Alvares Cabral aos vinte e um dias do dito mês, sendo padrinhos Manuel Homem Teixeira e sua filha solteira Josefa. Foram Testemunhas Luis Gonçalves de Matos e Manuel Gomes, todos deste dito lugar."
--->Documento 4:
Baptismo da sua Bisavó Isabel Cardoso e também o seu casamento com Luis de Gouveia:
Casamento Luis de Gouveia e Isabel Cardoso, freguesia de Caria pag 173:
"Aos 8 de Novembro de 1699, contrairam matrimónio de presente publicamente precedendo os requesitos do Concílio Tridentino, e constituição deste Bispado, Luís de Gouveia, solteiro, filho de Francisco de Gouveia e de Francisca Pinto, sua mulher, já defunta, do Lugar de São Pedro da Queimada, Bispado de Lamego, e Isabel Cardoso, solteira, filha de Jerónimo Fernandes, capitão, e sua mulher Ana Vicente deste lugar de Caria, termo da covilhã."
Baptismo de Isabel Cardoso, freguesia de Caria pág 49:
"Isabel Filha legítima de Jerónimo Fernades e de sua mulher Ana Vicente, nasceu aos 16 de Novembro de 1680. Foi baptizada por mim o Padre Cura Manuel Mendes do Vale aos vinte e tres dias do mesmo mês. Foram Padrinho António Monteiro de Távora.
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Caro Confrade Tiago Galvão,
Estou a gostar muito de ler as suas pesquisas. Fui até procurar os meus apontamentos para ter a certeza dos dados do meu Manuel de Gouveia Pinto, pois pode vir a colidir com os seus.
Transcrevo uma parte: "Cristina... neta materna de Manuel de Gouveia Pinto natural da Vila da Covilhã, e de sua mulher Maria Rodrigues, natural da Quinta do Prado, freguesia da Senhora da Fumagueira. [...] nasceu aos 25 de Julho de 1772 (no lugar da Faia, Concelho da Guarda).
Infelizmente não se consegue avançar, pois não se está a encontrar o casamento deste casal.
Ainda assim gostava de procurar Gouveias Pintos que vivessem nos anos 1720-1730 na dita "vila da Covilhã". Por acaso o confrade conhece quais as freguesias que ficam dentro então Vila?
Cumps,
Helena
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Faltam por aqui umas letrinhas perdidas, mas penso que se percebe.
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Como se chama a mãe desta Cristina?
A minha dica é que tente encontrar o assento de baptismo da mãe da Cristina e assim que tiver a data de nascimento procure a partir daí para trás o casamento do Manuel de Gouveia Pinto com a Maria Rodrigues. Se não encontrar o assento nos paroquiais da Covilhã, experimente nos paroquiais da Paróquia de Maçainhas, Guarda que é a localidade de onde Maria Rodrigues era natural.
PS: Os paroquiais mais recuados de Maçainhas batismos de 1628 a 1832, de 1838 a 1859; de Casamentos de 1634 a 1649, de 1651 a 1803, de 1839 a 1859) e os registo de Óbitos de 1626 a 1859, são detidos pelo AN/TT.
Boas pesquisas.
Tiago Galvão
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Caro Tiago Galvão:
Eventualmente, não terá algum dado genealógico ou outro do Padre Cura Manuel Mendes do Vale?
Obrigado e cumprimentos,
Miguel
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Caríssimo Miguel, infelizmente a única informação que tenho é que ele era padre na Freguesia de Caria em finais do séc. XVII. Infelizmente é a única coisa que consigo deduzir dos dados que obtive.
Cumprimentos
Tiago Galvão
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Caríssimo Tiago Galvão:
Reitero os meus agradecimentos.
Cumprimentos,
Miguel
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Caros confrades e interessados nesta família,
andei em diligência em Anceriz este fim de semana à procura de mais informações sobre a vida destes Gouveia Pinto e tive a sorte de falar com uma senhora, casada com um descendente do Bacharel António Joaquim de Gouveia Pinto, que muito simpaticamente me cedeu uma fotografia deste ilustre Bacharel, tendo também conseguido fotografias da casa onde residiu e que está hoje tão mudada que nem se afigura com aquilo que seria em tempos "entrada antiga, toda em cantaria e com o brasão de Gouveia Pinto da carta de armas de 1825."
Segue abaixo uma foto deste ilustre Bacharel que sei ser peça rara, procurada por muitos:
FOTO AQUI --> http://oi60.tinypic.com/2vm6cnd.jpg
FOTO DA CASA AQUI (É a casa com o tapete na Janela) --> http://oi58.tinypic.com/69l3xv.jpg
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Galvão
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Acho que os links acima não estão a funcionar, de todo.
Por esse motivo aqui ficam links alternativos:
FOTO DO BACHAREL: http://s27.postimg.org/vgn0zxi9f/P8100127.jpg
FOTO DA CASA: http://s28.postimg.org/68lybej4d/P8100131.jpg
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Olá, boa noite.
Estou de férias e longe dos meus apontamentos. A mãe da Cristina Antunes é Brízida Bastos ou de Bastos. Não se precisar.
Cumps,
Helena
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Caro parente. eu sou descendente dos Gouveia Pinto de Anceriz. O meu conhecimento e uma mistura do meu ramo com o que vou encontrando na internet gracas ao google que me tem permitido conhecer mais sobre este lado da familia. Aqui esta o que tenho descoberto na net e a minh arvore directa. Note que existe um vacuum de 2 ou 3 geracoes que nao me permite completar a arvore. se me quiser contactar por email e o meu nome de utilizador @ xpsoft ponto com
filho do bacharel Grozigano Nunes Castanheira, e de sua mulher D. Gregoria de Jesus Esteves de Gouvea Pinto;
neto materno do doutor Silvestre da Fonseca, e de Luiza de Gouvea Pinto:
bisneto de Luiz de Gouvea, e de Isabel Cardoso;
terceiro neto de Francisco de Gouvea, e de Francisca Pinto.
faleciso em ???? no 10 de Outubro de 1833
feito cavaleiro da ordem de cristo a 18 de maio de 1820
socio da academia real das ciencias de lisboa
Desembargador da Casa de Supplicação de Lisboa
Casou em Coimbra a 22 de Novembro de 1800 com D. Caetana Maria Tomásia Bezerra de Lima, filha duma ilustre família de Ponte de Lima
(pai João António Bezerra de Lima -Viana do Castelo, Ponte de Lima 18.09.1737 + Coimbra 02.08.1812
mae Ângela Maria Pereira)
filhos:
Maria Amália de Gouveia Pinto Bezerra de Lima * Coimbra, Almedina 25.11.1802 - publicou poema pro d joao VI a 28 junho 1823
e a minha arvore
Adelino Gouveia Pinto X Ermelinda Barbosa Pinto
Adelino Gouveia Pinto ~1895 Antonio(3/sep/1888)
Joaquim Luiz Pinto
Luiz Jose Pinto
Luiza Bernardo
Henriqueta de Gouveia Pinto (~1870) Maria Delfina de Gouvea Pinto moradora em Lisboa
Lino de Jose Gouveia Pinto (~1845) Elisio do Espirito Santo (lisboa, policia civil)
Chrisogano de Gouveia Pinto (~1820)
Joana Albino de Gouveia Pinto??????filha do grozigano bacharel pai???? (casada 1813)
Filipa Joaquina de Figueiredo Jose Joaquim da Gama (http://193.137.201.197/pesquisa/ODDisplay.aspx?move=next&DOId=6214&NodeID=_492887)
Manuel Joao
????? de Jesus
Ana de Jesus
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Caro Tiago Galvão.
Passado um ano ainda não tenho notícias...
Na verdade, tenho andado por outros ramos, consoante os livros online que vão sendo disponibilizados.
Mas a ver vamos!
Aproveito para agradecer agora o seu comentário pois reparei que não o fiz na altura.
Os meus cumprimentos,
Helena
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Caros confrades.
Espero contribuir para o conhecimento desta linhagem e estreitar no conhecimento sobre esta família de que também sou descendente. A informação que aqui tomei conhecimento vem em sintonia a que recolhi e comprovei nos últimos anos e me apraz tomar conhecimento de pormenores genológicos e de historia que ainda não tinha conhecimento.
Sou descendente do ramo que tem origem em D. Rita Ludovina de Gouveia Pinto e na sua filha, D. Maria Emília, natural da Bemposta, da mesma freguesia e filha do Dr. Joaquim José Dias, natural de Rochel, freguesia de Arganil, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra (20.06.1805), que fez a sua leitura de bacharel no Desembargo do paço em 1812 e foi juiz de Fora de Arganil, São Vicente da Beira (10.07.1829) e de Aveiro e de sua mulher D. Rita Ludovina de Gouveia Pinto, natural do lugar e freguesia de Anceriz, concelho de Arganil.
Por serem acérrimos partidários absolutistas «El-Rei Nosso Senhor (D. Miguel I) foi servido conceder ao Bacharel Joaquim José Dias, juiz de Fora de Aveiro, a D. Rita Castanheira de Gouveia Pinto e a seus filhos, da Benfeita, a Graça de poderem usar das Medalhas de Ouro de Sua Real Efigie e da Senhora Imperatriz Rainha».
Eram grandes proprietários rurais e a sua filha Maria Emília, também aparece referida com D. Maria Rita no seu assento de casamento com Manuel Fernandes na Igreja Paroquial da Benfeita, concelho de Arganil no dia 2.8.1838, mas nos assentos paroquiais da igreja de Fajão é referida como Maria Emília. Era neta paterna de Manuel Dias do lugar de Rochel e de sua mulher (o assento de casamento de D. Maria Emília é omisso quanto ao nome desta senhora), e neta materna de Manuel Joaquim Ribeiro da Fonseca do lugar da Bemposta, e de sua mulher D. Josefa Clara de Gouveia Pinto, do lugar de Anceriz, que foi irmã do Dr. António Joaquim de Gouveia Pinto, que foi cavaleiro da Ordem de Cristo (26.1.1819), cavaleiro-fidalgo da Casa Real (7.2.1825) e fidalgo de Cota de Armas (Gouveia e Pinto), (28.4.1825). Tenho informação, embora não comprovada documentalmente, de que terão sido filhões do Dr. Crisógono Nunes Castanheira, de Anseriz, e de D. Gregória de Jesus Esteves de Gouveia Pinto, da Covilhã, neta paterna de Bento Dias Castanheira, de Anseriz e de Maria Inês, da Pampilhosa e materna do Dr. Silvestre Esteves da Fonseca da Covilhã e de D. Luísa de Gouveia Pinto de Caria.
É do casamento de D. Maria Emilia de Gouveia Pinto (Dias) com Manuel Fernandes, moradores em lugar de Valado, onde tiveram 3 filhos, que foram todos batizados na Igreja Paroquial de Avô, e depois foram viver para o lugar de Fajão, freguesia do mesmo nome, concelho de Pampilhosa da Serra.
Os filhos foram:
- Manuel Fernandes de Campos que nasceu no dia 8.3.1841e foi batizado na Igreja Paroquial de Avô (23.3.1841) sendo padrinhos Gaudêncio José de Gouveia Pinto e Ricardina de Gouveia Pinto, solteiros, proprietários, da freguesia de Anceriz.
- Preciosa Augusta de Campos Almeida, que casou os 21 anos de idade na igreja paroquial de Fajão, no dia 10.4.1894. com Augusto de Almeida.
- António Fernandes de Campos, que casou aos 22 anos de idade, na igreja Paroquial de Fajão no dia 24.2.1873, com Beatriz Augusta de Jesus, proprietária, natural do lugar de Cavaleiros de Baixo, freguesia de Fajão. É deste último filho que sou descendente.
A história de Portugal do séc. XIX e o período da guerra civil entre liberais e absolutistas por certo teve efeito nesta família e seus descendentes. Recordo que José Acúrsio das Neves, um dos mais ilustres políticos e economistas desse século foi contemporâneo destas datas, era um acérrimo defensor do Miguelismo e terá sido assassinado por isso mesmo já no final da guerra cível era natural da freguesia de Fajão e da local de Cavaleiros de Baixo, onde ainda hoje podemos encontrar a Casa Branca, demonstrativa da sua relevância porque estamos a referir-nos a uma aldeia, que teve o prazer de visitar demoradamente ainda este mês de Agosto em encontro com a os lugares da ascendência.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Ac%C3%BArsio_das_Neves
O triunfo do liberalismo pode ter ditado a não utilização de apelidos muito alinhados com o Miguelismo(recordo o tio de Maria Emília, Dr. António Joaquim de Gouveia Pinto e o pai, Dr. Joaquim José Dias) talvez por uma questão de segurança e privacidade num meio pequeno e conhecedor da morte do referido politico em 1834 na localidade de Sarzelo (Cepos) muito próximo de Fajão. Curioso que o primeiro filho teve como padrinhos familiares da mãe (Gouveia Pinto) e os seguintes já não tiveram Esta zona, mais precisamente a Pampilhosa sempre foi sempre local de revanche e conflito potencial neste século e no final da monarquia, recordo por exemplo o derrube e destruição do pelourinho, só pela representatividade que o referido monumento tinha como símbolo de poder. O desaparecimento do brasão de armas da casa de António Joaquim de Gouveia Pinto e a alteração da casa tornando-a mais humilde, pode estar associado a esse momento histórico português. É uma tese minha.
O aparecimento sem qualquer registo ou informação do apelido "de Campos" não o posso desassociar desta situação, porque tem uma origem toponímica e por certo "útil" nesse tempo.
Espero ter contribuído com informação que tenha valor e espero tornar a ver aqui os parentes afastados por certo, mas descendentes dos Gouveia Pinto.
Bem hajam.
Paulo António de Campos
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Obrigado por estes registos fotográficos que para mim tem imenso valor.
Encontrar uma imagem em foto deste ascendente por ventura no ultimo quartel do século XIX, é algo que muito me apraz e de facto prova da sua relevância no seu tempo ou época. A fisionomia do rosto e as suíças. o próprio olhar, a postura e o traje impecável é revelador da grande personalidade da sua origem.
Não posso deixar passar a fisionomia do rosto e até corporal, o meu avô paterno tem uma parecença muito grande com ele, de facto é o seu tio-avô em 4º grau.
Cumprimentos,
Paulo
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Caro Parente Paulo António de Campos:
Verdadeiramente surpreendentes as revelações que aqui colocou sobre o seu ramo da família.
Tenho nos meus apontamentos, referências a pelo menos dez filhos do Juiz Dr. Joaquim José Dias e de sua mulher D. Rita Ludovina de Gouveia Pinto. É aliás através da família paterna desta senhora que me ligo familiarmente.
Alguns desses filhos estão bastante bem referenciados, com dados biográficos, casamentos e descendência. De outros apenas sei o nome. É o caso de D. Maria Emília, que deve ser dos mais novos e de quem tive conhecimento através de um artigo do Dr. Mário Mathias. Estava longe de supor que tinha geração até à actualidade.
A dificuldade em seguir o percurso dos filhos do Juiz está certamente relacionada com as circunstâncias da época. Primeiro as invasões francesas. A segunda filha nasce na serra, onde a família se encontrava refugiada. Depois a guerra civil e as consequências que teve para quem seguiu o lado perdedor.
A sua hipótese de mudança de apelido por motivos políticos parece-me interessante. O mesmo aconteceu, por exemplo, com a família do referido Dr. José Acúrsio das Neves.
A propósito, permita-me uma pequena correcção. O Sarzedo não pertence aos Cepos. É uma freguesia do concelho de Arganil, muito próxima desta vila, na outra margem do Rio Alva. Aproveito para corrigir também que, quando se refere a Bemposta, deve querer dizer Benfeita, freguesia do concelho de Arganil.
Felicito-o pelo excelente contributo para este tópico.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Caro Parente José Caldeira,
Estou agradecido pelo precioso comentário e notas adicionais. É importante esta informação e a que me for possível descobrir e tomar conhecimento, seja deste meu ramo ou outros ramos da linhagem dos Gouveia Pinto, dados biográficos ou mesmo dos factos históricos associados a esta família e aos filhos do Juiz Dr. Joaquim José Dias e sua mulher D. Rita Ludovina de Gouveia Pinto, meu quintos-avós.
Há por certo um momento da vida destes ascendentes, associados aos acontecimentos da guerra civil portuguesa, o tomar partido de forma mais "acérrima" por uma das partes em conflito e por consequência do desfecho desta, o lado perdedor teria sempre como em qualquer conflito, a necessidade de segurança para continuar a viver sem correr riscos, o refúgio (como bem refere) nos lugares menos acessíveis na zona serrana e pela mudança dos apelidos Gouveia Pinto e Dias, ou “esquecimento” mesmo que não fosse imperioso era uma cautela face ao risco mesmo que só social. A informação que me dá que tal se passou com os familiares do Dr. José Acúrsio das Neves parece-me agora evidente.
Tenho curiosidade do artigo do Dr. Mário Mathias que refere estar associado a D. Maria Emília, minha tetra-avó. É possível ter informação?
Penso que pouco a pouco vamos conseguindo identificar os ramos da árvore genealógica com origem em Francisco de Gouveia e Francisca Pinto.
Obrigado pelo contacto e apoio.
Bem Haja
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Caro Parente Paulo António de Campos:
Obrigado pelos seus comentários.
Procurei o artigo do Dr. Mário Mathias e encontrei este em «A Comarca de Arganil» de 8-5-1958.
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Benfeita
Uma das mais importantes famílias da nossa terra, no primeiro quartel do século XIX, era a formada pelo dr. Joaquim José Dias, casado que foi no dia 11 de Julho de 1808 com D. Rita Ludovina de Gouveia Pinto, nascida em Anseriz mas criada e moradora na Benfeita, com seu pai, Manuel Joaquim Ribeiro, irmão do padre Luís António Xavier da Fonseca, que paroquiou a freguesia da Cerdeira, onde faleceu com cerca de 80 anos, em Dezembro de 1846.
Formado em Direito, o dr. Joaquim José Dias foi juiz em várias comarcas, designadamente em Arganil e em Aveiro, e tinha vastas e rendosas propriedades na freguesia da Teixeira e na nossa terra. Entre estas, Referiremos, pelo seu aspecto, produtividade e situação, as quelhadas e pinhais das Malhadas entre o caminho para o Pai das Donas e o caminho para a Fonte das Moscas, que iam trepando desde a ribeira dos Boiços, e são hoje pertença de três ou quatro proprietários, um só descendente do primitivo, que deve ser a sua única neta viva, a nossa patrícia D. Maria Luteganda, nascida a 6 de Agosto de 1870. Miguelista dedicado, teve de andar a morte após a implantação do regime liberal, e só pela intervenção decidida do «padre-mestre» a sua oasa da Benfeita não foi queimada por um grupo de exaltados constitucionalistas, que para o efeito vieram à nossa terra.
Verdade seja, que o «anjo da guarda» do dr. Dias não era ainda nem padre nem professor, mas dava-lhe especial autoridade para falar e ser acatado o ter estado encarcerado nas cadeias die Almeida e ter-se, logo ao ser libertado, alistado como voluntário num batalhão constitucionalista,
O dr. Joaquim José Dias e sua esposa tiveram larga descendência, parece que onze ou doze filhos. Só temos nota dos seguintes: Maria Cândida, nascida em 1809; Maria, em 1811; Maria, em 1822; Adjuto, em 1823, mas falecido antes de 1830; Ana, em 1826; Rosa, em 1828; outro Adjuto, em 1830; e Maria Antónia, que faleceu criança. Todos nasceram na nossa terra, excepto a Maria de 1811, que nasceu na Teixeira (S. João), provavelmente por a mãe ali se ter refugiado, temerosa dos soldados franceses, que durante a terceira invasão cirandavam pelas margens do Alva, e podendo atingir a Benfeita, com as atrocidades, muito dificultosamente alcançariam aquela povoação, tão bem escondida e protegida pelas serranias.
Por hoje, acrescentaremos apenas mais uma notícia, extraída da «Gazeta de Lisboa», que era uma espécie de «Diário do Governo» de então, de terça-feira, 22 de Novembro de 1831. Nessa notícia se diz que «El-Rei Nosso Senhor foi servido conceder ao Bacharel Joaquim José Dias, Juiz de Fora. em Aveiro, a D. Rita Castanheira Pinto e seus filhos, da Benfeita, «a Graça de poderem usar das Medalhas em Ouro da Sua Real Efígie e da Senhora Imperatriz Rainha».
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Não vem assinado, mas não tenho dúvidas do autor. Como vê tem muitas informações sobre os seus antepassados. Não vem referida a sua Maria Emília, mas eu tenho um apontamento com o nome dela. Ou é de outro artigo ou foi retirado de algum baptismo em que ela tenha sido madrinha.
Se quiser ler a notícia directamente, pode aceder ao endereço:
http://acomarcadearganil.cm-arganil.pt/
Depois, onde diz «Edição nº» escreva 4799 (é o n.º do jornal de 8-5-1958). A notícia está no canto superior direito da página 5.
Não sei se já conhecia este sítio, onde se podem pesquisar mais de 100 anos de notícias e artigos da região.
Outro site onde vem muita informação sobre a sua família é:
www.benfeita.net/
Espero que encontre coisas com interesse para as suas pesquisas familiares.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Caro Parente Paulo António de Campos:
Obrigado pelos seus comentários.
Procurei o artigo do Dr. Mário Mathias e encontrei este em «A Comarca de Arganil» de 8-5-1958.
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Benfeita
Uma das mais importantes famílias da nossa terra, no primeiro quartel do século XIX, era a formada pelo dr. Joaquim José Dias, casado que foi no dia 11 de Julho de 1808 com D. Rita Ludovina de Gouveia Pinto, nascida em Anseriz mas criada e moradora na Benfeita, com seu pai, Manuel Joaquim Ribeiro, irmão do padre Luís António Xavier da Fonseca, que paroquiou a freguesia da Cerdeira, onde faleceu com cerca de 80 anos, em Dezembro de 1846.
Formado em Direito, o dr. Joaquim José Dias foi juiz em várias comarcas, designadamente em Arganil e em Aveiro, e tinha vastas e rendosas propriedades na freguesia da Teixeira e na nossa terra. Entre estas, Referiremos, pelo seu aspecto, produtividade e situação, as quelhadas e pinhais das Malhadas entre o caminho para o Pai das Donas e o caminho para a Fonte das Moscas, que iam trepando desde a ribeira dos Boiços, e são hoje pertença de três ou quatro proprietários, um só descendente do primitivo, que deve ser a sua única neta viva, a nossa patrícia D. Maria Luteganda, nascida a 6 de Agosto de 1870. Miguelista dedicado, teve de andar a morte após a implantação do regime liberal, e só pela intervenção decidida do «padre-mestre» a sua oasa da Benfeita não foi queimada por um grupo de exaltados constitucionalistas, que para o efeito vieram à nossa terra.
Verdade seja, que o «anjo da guarda» do dr. Dias não era ainda nem padre nem professor, mas dava-lhe especial autoridade para falar e ser acatado o ter estado encarcerado nas cadeias die Almeida e ter-se, logo ao ser libertado, alistado como voluntário num batalhão constitucionalista,
O dr. Joaquim José Dias e sua esposa tiveram larga descendência, parece que onze ou doze filhos. Só temos nota dos seguintes: Maria Cândida, nascida em 1809; Maria, em 1811; Maria, em 1822; Adjuto, em 1823, mas falecido antes de 1830; Ana, em 1826; Rosa, em 1828; outro Adjuto, em 1830; e Maria Antónia, que faleceu criança. Todos nasceram na nossa terra, excepto a Maria de 1811, que nasceu na Teixeira (S. João), provavelmente por a mãe ali se ter refugiado, temerosa dos soldados franceses, que durante a terceira invasão cirandavam pelas margens do Alva, e podendo atingir a Benfeita, com as atrocidades, muito dificultosamente alcançariam aquela povoação, tão bem escondida e protegida pelas serranias.
Por hoje, acrescentaremos apenas mais uma notícia, extraída da «Gazeta de Lisboa», que era uma espécie de «Diário do Governo» de então, de terça-feira, 22 de Novembro de 1831. Nessa notícia se diz que «El-Rei Nosso Senhor foi servido conceder ao Bacharel Joaquim José Dias, Juiz de Fora. em Aveiro, a D. Rita Castanheira Pinto e seus filhos, da Benfeita, «a Graça de poderem usar das Medalhas em Ouro da Sua Real Efígie e da Senhora Imperatriz Rainha».
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Não vem assinado, mas não tenho dúvidas do autor. Como vê tem muitas informações sobre os seus antepassados. Não vem referida a sua Maria Emília, mas eu tenho um apontamento com o nome dela. Ou é de outro artigo ou foi retirado de algum baptismo em que ela tenha sido madrinha.
Se quiser ler a notícia directamente, pode aceder ao endereço:
http://acomarcadearganil.cm-arganil.pt/
Depois, onde diz «Edição nº» escreva 4799 (é o n.º do jornal de 8-5-1958). A notícia está no canto superior direito da página 5.
Não sei se já conhecia este sítio, onde se podem pesquisar mais de 100 anos de notícias e artigos da região.
Outro site onde vem muita informação sobre a sua família é:
www.benfeita.net/
Espero que encontre coisas com interesse para as suas pesquisas familiares.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Linhagem dos Gouveia Pinto de Anceriz
Caro Parente José Caldeira,
O meu agradecimento pela preciosa informação que me dá para o conhecimento dos meus quintos-avós e filhos.
De facto este artigo na Comarca de Arganil, uma obrigatoriedade quase ancestral no meu meio familiar, confirma dados biográficos deste ramo da família e dos locais. Vem de encontro á minha tese da opção mais que provável da mudança de apelido e da não referência ou utilização dos apelidos Gouveia Pinto e Dias por questões de sua segurança, porque de facto o Dr. José Joaquim Dias e sua mulher D. Rita Ludovina de Gouveia Pinto e filhos,não tiveram vida fácil devido à aguerrida opção politica face estarem do lado perdedor a guerra civil (1928-1934) e o pós-guerra.
Por razões de segurança optaram por procurar refugio em locais mais inacessíveis, opção já utilizada na última invasão francesa 1810 -1811 (deslocando-se para Teixeira). Se é a que penso, esta localidade dista de Fajão cerca de 9kms, onde mais tarde D. Maria Emília virá a morar (após1851). Em 1838 casa na Benfeita com Manuel Fernandes, vivem em Valado onde tiveram 2 filhos homens (nascidos a 1841 e 1851, batizados na Igreja de Avô) e não 3 como por lapso referi anteriormente, dado que Preciosa Augusta de Almeida) é filha de Manuel Fernandes de Campos, filho mais velho e Joaquina de Almeida. Curiosamente a filha não tem o apelido (Campos) que seria do pai, porventura seria do conhecimento da razão e que se perderá daqui em diante na descendência, mantendo-se no segundo filho, do qual sou descendente.
Penso que a filha Maria (Emília) será a que nasce em 1811, será a minha tetra-avó, dado que casaria com 27 anos, dado que a irmã, nascida em 1822, teria 16 anos, o que não me parece plausível dada ser ainda muito jovem.
De facto esta informação é valiosa para a minha pesquisa familiar. Até breve.
Cumprimentos,
Paulo Campos
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Linhagem dos Gouveia Pinto de Anceriz
Boa tarde para todos os interessados neste tópico.
O Retrato:
- Sendo consensual que a primeira fotografia tirada em Portugal seja da década de 40 do séc. XIX;
- Admitindo que o Dr. António Joaquim de Gouveia Pinto terá falecido em 10-out-1833 (de que não conheço prova documental);
Quem será então que aparece no retrato aqui divulgado pelo confrade Tiago Galvão?
Cumprimentos
António
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Linhagem dos Gouveia Pinto de Anceriz
Caros confrades,
Ainda o retrato:
Crisógono Nunes Castanheira (Universidade de Coimbra – Bacharel em 20.julho.1742 e Formatura em 18.julho.1743) nasceu em Anceriz em 05-setembro-1723 e casou na vila da Covilhã (freguesia de São Tiago – 19-abril-1758) com D. Gregória Esteves de Gouveia Pinto (aqui nascida em 23.dezembro.1740) e faleceu em Anceriz em 04.junho.1810.
Deste casal conhecemos os seguintes filhos:
- Maria, nascida na vila da Covilhã (freguesia de São Tiago – 05.maio.1759)
- Josefa Clara, nascida na vila da Covilhã (freguesia de São Tiago – 05.setembro.1760)
- Crisógono, nascido em Anceriz (08.abril.1763)
- Ana Josina, nascida em Anceriz (07.outubro.1765)
- Crisógono, nascido em Anceriz (22.março.1768)
- José Filipe, nascido em Anceriz (17.fevereiro.1771)
- Filipa, nascida em Anceriz (21.julho.1772)
- Tomásia da Felicidade, nascida em Anceriz (07.março.1775)
- António Joaquim, nascido em Anceriz (14.junho.1777)
- Francisco de Paula, nascido em Anceriz (19.outubro.1779)
- Mariana, nascida em Anceriz (19.fevereiro.1782)
- Joana Albina, nascida em Anceriz (03.outubro.1784)
Como o retrato aqui divulgado pelo confrade Tiago Galvão representa uma figura masculina, vamos indagar se poderá ser algum dos filhos varões do Bacharel Crisógono Nunes Castanheira:
- Crisógono, falecido em?
- Crisógono Nunes de Gouveia Pinto, falecido em Anceriz (08.maio.1846)
- José Filipe Castanheira Pinto, falecido em?
- António Joaquim de Gouveia Pinto, falecido na Mealhada – Loures (10.outubro.1833)
- Francisco de Paula de Gouveia Pinto, falecido em?
Pelo argumento já apresentado na nossa intervenção anterior, excluimos de imediato os dois filhos de que conhecemos as datas dos respetivos óbitos.
Partindo da hipótese de que o retrato possa ter sido tirado cerca de 1870 (temos conhecimento da permanência de um “photographo” em Avô no ano de 1867 – o francês Miguel Nasi), embora o retrato possa ter sido tirado em outro qualquer lugar, isto obrigaria a que os restantes filhos tivessem de idade, por esta época:
- Crisógono (n. 1763) – 107 anos
- José Filipe (n. 1771) – 99 anos
- Francisco de Paula de Gouveia Pinto (n. 1779) – 91 anos
Olhando de novo para o retrato aqui divulgado, parece-nos pouco plausível que o retratado possa ser um dos filhos do Bacharel Crisógono Nunes Castanheira.
Quem será a figura misteriosa?
Cumprimentos
António
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Linhagem dos Gouveia Pinto de Anceriz
Francisco de Paula Gouveia Pinto casou em Dois Portos, Torres Vedras, a 16/12/1816, com D. Maria do Carmo de Azevedo, natural da Carvoeira, Torres Vedras, o seu irmão António de Gouveia Pinto, Juiz de Fora de Torres Vedras foi uma das testemunhas.
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Caro confrade “zedamas”,
Muito obrigado pela generosidade da partilha de dados genealógicos referentes a esta família.
Francisco Paula de Gouveia Pinto nasceu em Anceriz em 19.outubro.1779 e matriculou-se na Universidade de Coimbra em 02.outubro.1800 (no mesmo dia que o seu irmão Joaquim António, tendo 21 anos de idade e este seu irmão, 23 anos de idade) e acabou Bacharel em Leis em 20.junho.1804 e Formatura em 05.julho.1805. Neste período residiu sucessivamente na Rua do Cotovelo, Rua do Borralho, n.º 180 e também na Rua das Cozinhas, n.º 16.
Não temos conhecimento de que tenha feito habilitação de bacharéis mas sabemos que ocupou vários cargos na Administração Pública.
Sabemos agora, graças a "zedamas", que casou aos 37 anos de idade em 12.dezembro.1816 com D. Maria do Carmo Azevedo (nascida na Carvoeira, concelho de Torres Vedras, em 08.abril.1792), na Ermida de Nossa Senhora das Necessidades, nos Carvalhos (Feliteira) na freguesia de Dois Portos, concelho de Torres Vedras (curiosamente, este era o concelho onde seu irmão António Joaquim era Juiz-de-Fora).
Em 29.janeiro.1818 nasceu a sua filha Henriqueta, na freguesia de Santo Estevão da vila de Alenquer, onde o casal residia e Francisco exerceria a sua atividade.
Em Alenquer, ao longo dos anos, foi subescrevendo vários documentos onde aparece como provedor, fiscal, procurador fiscal ou procurador da Fazenda.
Após a reforma administrativa de 1836, é designado Administrador do Concelho de Alenquer.
Não sabemos o local e data de Óbito.
Cumprimentos.
António
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A foto eh Lino de Gouveia Pinto, meu quarto avo.
De homem rico , padrinho de baptismo de metade da freguesia de anceriz, faleceu pobre, gracas ah Guerra civil e recessao. Ainda hoje se pode ver o local na casa aonde o brasao estava. Possivelmemte o brasao estara enterrado algures.
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Erroneamente escrevi que o lino de gouveia pinto era o meu quarto avo, quando na realidade eh o meu bisavo
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Caro confrade Rui Manuel,
Lino José de Gouveia Pinto foi batizado em Anceriz a 22 de abril de 1813, não duvido, portanto, que seja a personalidade do retrato antes referido.
A confirmar aquela data de nascimento, Lino será provavelmente trisavô do confrade.
Confirma.
Cumprimentos
António
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Caro confrade
O meu avo Adelino gouveia pinto foi baptizado a 25-2-1883 como avos do lado materno Lino Gouveia Pinto e Ana de Jesus e do lado Paterno Luiz Jose Pinto e Luzia Bernarda. Os pais terao sido Joaquim Luis Pinto e Henriqueta de Gouveia Pinto. Os meus registos estavam errados e voce esta correcto. Portanto o Lino tera sido o meu trisavo.
Em relacao ao inicio da familia a referencia eh de Sao Pedro da Queimada, que ja nao existe. Sera que se refere ah povoacao hoje chamada Queimada?
Ja agora, tem algum conhecimento dos Barbosa de Anceriz, e dos Bentos mais conhecido de Botos de anceriz (penso que o meu trisavo tera nascido em Vila Cova do Alva).
Desde ja o meu obrigado
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Caro confrade,
Em relação às suas questões:
1 – São Pedro da Queimada corresponde à atual freguesia da Queimada, Concelho de Armamar, distrito de Viseu, com paroquiais “on-line”.
Tal designação não é de estranhar se pensar em freguesia de São Bento de Anceriz ou freguesia de Santa Luzia de Pomares, já suas conhecidas, seguramente.
As freguesias mais antigas eram quase sempre designadas pelo seu orago.
Na Queimada terão vivido Francisco de GOUVEIA (8º. Avô do Confrade) e sua mulher Francisca PINTO. Terão casado provavelmente depois de 1652, ano em que nasce Francisco, ilegítimo de Francisco de Gouveia e Catarina, e antes de 1658, quando nasce Branca, esta já legítima de Francisco de Gouveia e Francisca Pinto. Deste casamento terão início os GOUVEIA PINTO, de Anceriz.
Como não conheço este casamento em Queimada, deduzo que Francisca Pinto poderá ser de outra freguesia.
2 – Não tenho nos meus apontamentos referências a Barbosas e Bentos, de Anceriz.
No entanto, no assento de casamento de Joaquim José Bento com Maria Carolina tem a informação de que Joaquim José Bento (pai) seria de Vila Cova de sub-Avô.
Cumprimentos
António
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Caro confrade
Desde ja o meu obrigado. Eu deduzo que Francisca Pinto seria de Caria visto eles terem-se mudado para la. O Francisco Gouveia esta um pouco longe de Gouveia de onde assumo o nome tera originado.
Do meu outro lado familiar Gama a confusao eh maior. O meu avo Joao por vezes aparece referenciado como Pereira outras vezes Pereira da Gama. A lenda familiar eh que durante a Guerra civil alguem se refigiou nas Casarias e ou era gama ou trocou de nome. As belezas da geneologia :-) recordo-me de crianca de achar as minhas tias avos nao se inserirem no ambiente de uma pequena aldeia.
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Caro confrade Rui Manuel,
Algumas considerações:
1 - Tem a certeza que Francisco de GOUVEIA e sua mulher Francisca PINTO se mudaram para Caria, ou é mera suposição?
Sabemos que o filho deste casal, o Capitão Luís de GOUVEIA, aí casou com Isabel Cardoso além disto tem mais informação?
2) Como também tenho GAMA nos ancestrais, gostaria de saber mais informações, que queira ou entenda partilhar, sobre o seu avô João Luís Pereira da GAMA.
Cumprimentos
António
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Caro confrade
O meu Avo Joao Luis Pereira (e por vezes da Gama) nascido nas Casarias, na altura freguesia de Linares, faleceu em mocambique em 1931. Por curiosidade a minha avo, maria da conceicao bento por baptismo, detestava o nome Bento, e por casamento assumiu Pereira da Gama. A minha bisavo parece que nao tinha nem Pereira nem gama no nome. Mas parece que ambos nomes venham dos avos do meu avo da sorgacosa, pomares. Mas preciso de confirmar. O que sei eh que as minhas tias avos tinham um ar atistrocatico que para a crianca que eu era na altura nao conjugava com uma pequena aldeia no meio da serra. Nao eram pessoas que trabalhavam e tinham criada, por sinal ainda viva no ano passado.
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Caro Parente, aliás, anos após ter iniciado este tópico, e vendo todos os desenvolvimentos que aconteceram no tópico, apraz-me dizer: Caros Parentes..
Em resposta ao tópico nº #427715, gostava de acrescentar, que na minha base de dados tenho o Francisco de Gouveia como sendo de Queimadela, Armamar e a Francisca Pinto como sendo de Queimada, Armamar, mas infelizmente nada mais tenho sobre eles...
Perguntava-lhe também qual foi a sua fonte em relação ao título de Capitão do nosso Luis de Gouveia Pinto, nascido em Figueira, Lamego em junho de 1644?
Tenho muito gosto em encontrar aqui tantos parentes :)
Fica já agora a nota que este casal ancestral que origina os Gouveia Pinto são os meus 11ºs avós.
Um abraço forte a todos.
Tiago Galvão
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Caros Confrades,
Lamento não ter respondido atempadamente a este tópico mas as notificações, apesar de ter atualizado o email, continuam omissas.
Creio que a referência a Luís de Gouveia como Capitão aparece nos assentos de batismo dos seus filhos.
Cumprimentos
António
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