Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caros confrades,
Gostria de obter informações sobre a família Macedo, da freguesia do Souto (Santa Maria) e da freguesia do Souto (São Salvador), concelho de Guimarães (Séc XVII e XVIII), que foram Senhores dos Prazos da Granja, Guardina e Torre, foreiros ao Mosteiro do Salvador do Souto e senhores do casal da Bouça.
Vêm referidos alguns dos seu membros na basa de dados do GP:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=603277
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1212840
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1308008
Tenho dados de Macedos dessa época de Santa Maria do Souto, Guimarães, que poderão, eventualmente, entroncar nestes.
Alguém tem elementos sobre esta família, para além dos que constam da base do GP?
Cpts
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Ola Muita Informação dos macedos de Souto pode ser obtida no Aquivo Municipal de Guimarães
L. Macedo
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Olá Leonilde,
Agradeço a sua informação, que confirma aquilo que me havia sido dito pelo Arquivo Distrital de Braga.
Está a referir-se aos paroquiais, presumo!
Está um pouco dificil de ir a Guimarães, pois vivo no centro do país. Pena é que não tenham digitalizado, ainda aquele acervo.
Toda a informação que tenho sobre Natália de Macedo, natural e residente em Santa Maria do Souto, Guimarães, cc Francisco Pereira, foi obtida no ADB nos paroquiais do vizinho concelho de Póvoa de Lanhoso, na última vez que estive em Braga, "de fugida".
Cpts
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Ola
Toda a informação a que me refiro é realmente dos paroquiais de Souto são salvador e Santa Maria, nao tenho nada sobre Natalia Macedo, mas caso tenha datas concretas ou aproximadas é so fazer o pedido dos assentos para o Arquivo
Municipal Alfredo Pimenta em Guimarães. Basta consultar o site do Arquivo.
cpts
Leonilde
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Olá Leonilde,
Mais uma vez, obrigado pela informação.
Mas, vai ser dificil, pois datas concretas ou aproximadas só indo mais uma vez a Braga.
Em todo o caso, se não tem referências a uma Natália de Macedo, deve ser coincidência.
Cpts
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel
Venho disponibilizar-me, já que vivo em Guimarães, para pesquisar sobre a Familia acima referida.
As pessoas encontradas nos links que menciona foram introduzidas por mim e pela minha filha, já que se
trata de antepassados dos dos meus bisavós paternos. Disponho de bastante documentação quer dos arquivos de
familia quer obtida nos arquivos de Braga e Guimarães. Confesso que nunca encontrei referenciada Natalia Macedo, mas se me der mias elementos (datas aproximadas), pesquisarei sobre o assunto.
Se estiver interessado sobre algumas informações, concretize os temas, que todos os elementos que dispomos estarão à sua disposição. Também estariamos interessados em conhecer os elementos que dispõe sobre o tema,
Cumprimentos
Justino Guimarães
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães - Natália Macedo
Caro Justino,
Agradeço a sua disponibilidade.
Quem sabe se não temos família em comum, pois este Macedo são meus antepassados!
Bem, aqui não tenho grande coisa (não tenho os dados comigo, neste momento), mas para datas aproximadas apenas posso sugerir, sem certezas, o seguinte:
-entre 1745 e 1755, o assento de baptismo de Maria, filha de Francisco Pereira e de Natália Macedo, na freguesia de Santa Maria de Souto, Guimarães, ou;
- entre 1745 e 1755, o assento de casamento daqueles Francisco Pereira e de Natália Macedo, na freguesia de Santa Maria de Souto, Guimarães
Também tenho antepassados em Gondomar, Guimarães.
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães - Natália Macedo
Caro Migue
Penso ir amanhã ao Arquivo e irei pesquisar dentro dessas datas que realmente ainda não tinha pesquisado por não serem de meu interesse imediato.
Tomei nota de ter familia em Gondomar, freguesia da qual era natural minha bisavó. tenho bastantes elementos dessa freguesia.Se me indicar qual a famila a que pertencem os seus antepassados talvez possa ajudar.
Cumprimentos
Justino Guimarães
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel
Tenho informações sobre esta família, pelo livro:
Uma Família Minhota, de Alberto de Magalhães Queiroz, Braga 1967
capítulo IX, pág. 141-153
Ao pretender informações em pormenor solicito que seja um pouco mais preciso.
Ao dispor
F. Vasconcelos
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel
Desloquei-me ao AMAP e fiz algumas pesquisas, sem grandes resultados. Já tinha respondido na quinta feira passada mas inadevertidamente apaguei a mensagem quando a tentava enviar.
Na pesquisa do nascimento, verifiquei que estavam em falta os assentos desde 1711 até 1752. Pesquisei os assentos até 1770 e não encontrei nenhum filho do casal.
Pesquisei casamentos desde 1730 até 1770 e nâo encontrei o casamento de Natália Macedo.
Como os prazos que menciona se encontram na vizinha freguesia de S. Salvador de Souto e na data na posse de Jerónimo Ribeiro de Macedo pesquisei os nascimento e casamentos naquelas datas e não encontrei nada. Vou pesquisar óbitos a ver se aparece alguma referência.
Talvez relativamente a Gondomar encontre alguma coisa.
Cumprimentos
Justino Antunes Guimarães
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Macedos, do Souto (Santa Maria); Rodrigues Mirandas, de Gondomar, Guimarães
Caro Justino Guimarães,
Bem, no fim-se-semana passado perguntei para o arquivo Alfredo Pimenta se faziam buscas, tendo recebido como resposta que não só faziam, como já tinham localizado os dois assentos, por isso, não sei o que se passou...
Vou pedir que me enviem cópias e depois digo alguma coisa.
Em todo o caso o meu obrigado!
Relativamente à minha ascendência de Gondomar, Guimarães, aparece na avoenga pelo que a informação é escassa. apenas posso dizer que usam os apelidos Rodrigues e Miranda.
Os assentos que disponho com informação a respeito dizem, em resumo, o seguinte:
ANTÓNIA RODRIGUES DE MIRANDA, b. 5/4/1718, Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso, filha de JOÃO RODRIGUES DE MIRANDA (este filho de FRANCISCO RODRIGUES cc CECÍLIA RODRIGUES do lugar do ?, freguesia de São Martinho de Gondomar, Guimarães), casado [Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso 12/7/1705] com MARIA FERNANDES CARNEIRO (esta filha de FRANCISCO FERNANDES cc ANA FERNANDES, m.ºres no lugar de Quintães), do lugar de Quintães, Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso.
Cumprimentos,
Miguel
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Rebelo de Macedo, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Justino Antunes Guimarães,
Já tenho em minha posse os assentos de que me fizeram busca no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta.
O assento de casamento é o que dá mais informação e reza assim:
"Aos dezanove dias do mês de Mayo de mil e setecentos e trinta e oito, nesta Igreja de Santa Maria do Souto, termo da vila de Guimarães Arcebispado de Braga; em minha presença e das testemunhas abaixo nomeadas e asignadas além de outras muitas que q asistiram, se receberam por marido e mulher na forma do sagrado concílio tridentino Const...? deste Arcebispado, FRANCISCO PEREIRA, filho legítimo de ANTÓNIO PEREYRA e de sua mulher MARIANA FRANCISCA, já defuntos, de freguesia de Santa Eufémia de Prazins, com NATÁLIA DE MACEDO, filha legítima de JOÃO FRANCISCO e de sua mulher, DOMINGAS REBELLO DE MACEDO do lugar da Quinta, desta freguesia de Santa Maria do Souto, e sendo testemunhas ANTÓNIO DE MACEDO, clérigo immin...? do lugar de Penedinho, e JOÃO DE MACEDO GOMES do lugar da Samossa? e DOMINGOS DE MACEDO, do lugar de Fruteiros, todos desta freguesia; e por passar tudo na verdade fiz este asento, dia, mês e ano ut supra. O Abde Encomendado? BENTO DA CUNHA PINTO
Nota: uma das assinaturas que aparece é de um Dr? João Francisco Ribeiro
O assento de baptismo de Maria de Macedo reza assim:
"MARIA, filha de FRANCISCO PEREYRA e de sua mulher, NATARIA DE MACEDO, moradores no lugar da Quinta, desta freguesia de Santa Maria do Souto, termo da vila de Guimarães e Arcebispado de Braga, foi baptizada por mim, Bento da Cunha Pinto, Abbade Encomendado desta Igreja, aos quinze dias de Fevereyro de mil e sete centos e trinta e nove annos, a qual tinha nascido havia seis dias e lhe pôs os Santos óleos; Sendo Padrinhos JOÃO DE MACEDO o novo , do lugar de Braça e MARIA Solteyra, filha de JOÃO FRANCISCO do lugar da Quinta, ambos desta freguesia, sendo testemunhas FRANCISCO RODRIGUES, do lugar de Penedinho e CUSTÓDIO DA COSTA, do lugar dos Santos, todos desta freguesia. e por verdade foi este asento dia, mês, ano ut supra. O Abde BENTO DA CUNHA PINTO
Será que estes lhe dizem alguma coisa?
Cumprimentos e, mais uma vez, os meus agrdecimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro F. Vasconcelos,
Queira, por favor, consultar esta mensagem: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=253116#lista
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Cara Leonilde Macedo,
Queira, por favor, consultar esta mensagem: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=253116#lista
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel
É curioso porque ando às voltas com um Alexandre Rebelo de Macedo (oficial do Santo Ofício) que viveu e casou e suponho que nasceu na freguesia de S. Tiago de Lanhoso, Póvoa de Lanhoso, morador na casa do Souto.
Alexandre Rebelo de Macedo +Lanhoso 16.11.1696, cc Felícia da Costa Peixoto +Lanhoso 30.11.1725
Foram pais de Cipriana de Macedo e Castro *Lanhoso (casa do Souto) 18.07.1675 cc (Lanhoso 23.09.1703) João Alves da Silva
Serão dos mesmos?
José Menezes
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro José Meneses,
Hoje confirmei que os Rebelo de Macedo que procuro são, quase de certeza, os Macedos do Casal da Bouça, Santa Maria do Souto, Guimarães, senão veja-se o assento de casamento de Domingas de Macedo, de Santa Maria do Souto com João Francisco (Ribeiro):
"Aos coatro dias do mês de Julho de mil e Settecentos e sette se Receberão por marido e mulher na forma doSagrado Concílio Trid e ? deste Arcebispado em minha prezença e das testemunhas abaixo nomeadas, João Francisco, filho Legítimo de João Francisco e de Sua molher Anna gomes da Nogueira, moradores no lugar de Fornos, com Domingas de Macedo, filha legítima de Domingos de Macedo e de sua molher Domingas Rebello, moradores no lugar de Bouça, todos desta freg.ª..."
Quanto ao seu Alexandre Rebelo de Macedo, é curioso que o meu ramo passe de Santa Maria do Souto, Guimarães, às freguesia de Campos e Santo Emilião, no concelho de Póvoa de Lanhoso, para depois seguir para Coimbra. Porém, não conheço linhas colaterais à minha, porque não as procurei.
Cpts,
Miguel
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Rebelo Macedo, de Bouça, Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Justino Antunes Guimarães,
Recebi nova remessa de assentos e confirmei que os meus Macedos são da Bouça, os mesmos que os seus.
No assento de casamento de Domingas Rebelo de Macedo e de João Francisco (Ribeiro) tal lugar surge claro.
"Aos coatro dias do mês de Julho de mil e Settecentos e sette se Receberão por marido e mulher na forma doSagrado Concílio Trid e ? deste Arcebispado em minha prezença e das testemunhas abaixo nomeadas, JOÃO FRANCISCO, filho Legítimo de JOÃO FRANCISCO e de Sua molher ANNA GOMES da Nogueira, moradores no lugar de Fornos, com DOMINGAS DE MACEDO, filha legítima de DOMINGOS DE MACEDO e de sua molher DOMINGAS REBELLO, moradores no lugar de Bouça, todos desta freg.ª. Testemunhas questavão prezentes Ant.º de Macedo e João de Macedo do lugar de Penedinho, Domingos de Macedo de Bouça, Hyerónimo, solteiro, filho de Trocato Lopes do Pombal, Isabel João, v.ª do outeiro de Ramos, Hyerónima, solt.ª de Bouça e outras mais pessoas todos desta Freg.ª. E por Verdade Fiz este asento dia mês e anno ut Supra. Domingos Gomes Abb.de"
Consegue identificar estes Domingos de Macedo e Domingas Rebelo?
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel Noutel
Desculpe a intromissão mas creio que esta dedução lhe interessa.
Salvador Francisco, lavrador honrado, casou com Isabel de Macedo, senhora dos prazos da Granja, Guardinha e Torre, por dote que lhe fizeram seus pais. Era filha de Valentim Gonçalves, rico mercador da praça vimaranense, que no Tombo dos Reguengos de 1541 assiste os oficiais do duque de Bragança na vedoria da dita Quinta, e de sua mulher Simoa de Macedo, filha de Dona Isabel Gomes de Macedo e de Filipe Martins da Cunha, Escudeiro Fidalgo, cidadão de Braga e vereador da sua Câmara.
Tiveram entre outros Simão Francisco de Macedo, baptizado em Souto São Salvador a 15-Maio-1573. Casou com Marta Gonçalves, herdeira do casal da Bouça, em Souto (Santa Maria), filha de Pedro Gonçalves senhor do domínio útil do dito casal, onde passou a residir.
Tiveram entre outros Pedro de Macedo, nascido no casal da Bouça, ca. 1618 casado em Souto (São Salvador), a 30-Abr-1641, com Isabel Lopes, aí nascida no casal do Noval, baptizada a 11-Jan-1616, filha de João Lopes, senhor da casa do Barral e de sua mulher Catarina Jorge, herdeira do casal do Noval.
Tiveram entre outros Domingos de Macedo, gémeo de António de Macedo, nascidos no casal da Bouça e baptizados a 15-Nov-1652. Casou com Domingas Rebelo e foram pais de sua ascendente Domingas Rebelo.
Respondendo ao confrade José Meneses, apesar de, até ao momento, não me ter sido possível comprovar documentalmente, existem fortes indícios de parentela entre este ramo e o de Alexandre Rebelo de Macedo senhor da Quinta do Souto, contudo é bastante recuada, uma vez que este último descende do tabelião vimaranense (1563) Calisto Rebelo.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel Noutel
Passei no AMAP e verifiquei que os nascimentos que eu não tinha encontrado, existiam e se encontravam num livro que não consultei. Procurei encontrar ligações o que não é tarefa fácil, dada a abundância de Macedos mas cheguei à mesma conclusão que o Dr. Rui Faria, o Domingos Macedo, é filho de Pedro de Macedo da Bouça é irmão de Maria de Macedo, nascida na Bouça a 23 de Agosto de1643. Pedro de Macedo e sua filha Maria de Macedo, já foram lançados por mim no Genea, com os seus descendentes meus antepassados. podemos concluir que efectivamente temos antepassados comuns.
Um abraço
Justino Guimarães
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro F. Vasconcelos,
Tanto tempo depois da sua mensagem, por só agotra ter tido disponibilidade para o fazer, queria pedir-lhe se não me consegue arranjar cópias (sei que o livro só se encontrará num alfarrabista) dessas páginas que refere.
Sou efectivamente descendente de Pedro de Macedo (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1212840), pelo seu filho Domingos de Macedo e mulher, Domingas Rebello.
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rui Faria,
Só agora tendo disponibilidade para me sentar ao computador e responder-lhe, com calma, quer o agradecerlhe a mensagem que confirmou o que suspeitava.
Deixe-me apenas colocar-lher duas questões, se me souber responder.
Salvador Francisco é de apelido Abreu, como consta na base do GP?
E Filipe Martins da Cunha, não era de Apelido Almeida?
E, já agora, o casal do Noval, não tem nada a ver com a quinta do Noval, no Douro?!
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Justino Guimarães,
Agradeço a sua disponiblidade e trabalho em tentar dar-me notícias sobre estes mesu e seus parentes.
Não sei se tem mais dados para além daqueles que lançou na base de dados do GP, mas e me puder facultar,por exemplo, mais informaçõe sobre os pais de Isabel Lopes e de Marta Gonçalves, ou sobre Salvador Francisco de Abreu, Valentim Gonçalves ou Filipe Martins de Almeida, agradecia.
Um abraço,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel
Tenho prontas as páginas digitalizadas para envio.
Precisava da direcção do correio electrónico.
Queira enviar para fravasconcelos@gmail.com
Vasconcelos
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rui Faria,
Como vai,
Sabe dizer-me, por acaso, a onde e quando casaram Domingos de Macedo e Domingas Rebelo? Só me falta essa informação!
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel Noutel,
Vi só recentemente este tópico, e venho agradecer-lhe tê-lo aberto; interessam-me muito estes Macedos, de quem descendo também, e não me tinha apercebido de que o casal Miguel da Costa e Isabel Marques (ele neto pela parte materna do Simão Francisco de Macedo para cuja ficha nesta base de dados remete a sua primeira mensagem) estava já incluido no Genea: tinha-os encontrado numa ida ao Arquivo de Guimarães no ano passado, mas nessa altura não tive tempo de recuar mais.
Descendo também da Ângela de Macedo, da freguesia do Souto (Salvador), referida aqui (do que só me apercebi agora):
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=515534
Infelizmente não tenho ainda dados adicionais aos que têm sido aqui partilhados, estando a minha possibilidade de contribuição limitada por viver em Lisboa. Peço-lhe assim apenas o favor de me indicar quais as fontes para a referência aos casais da Granja, Guardina, Torre e Bouça, que refere. Haverá em Braga algum espólio do Mosteiro do Salvador do Souto? Julgo perceber que foi integrado no Convento do Pópulo, mas não consegui ainda mais indicações.
Grato por qualquer informação adicional,
Com os melhores cumprimentos
Marcos Sousa Guedes
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rui Faria,
Como vai?
Bem, ao verificar os dados que aqui colocou sobre os Macedos do Souto (Santa Maria e São Salvador), assaltou-me uma dúvida.
Diz aqui que Pedro de Macedo, casou com Isabel Lopes, nascida no casal do Noval, baptizada a 11-Jan-1616, filha de João Lopes, senhor da casa do Barral e d sua mulher Catarina Jorge, herdeira do casal do Noval. Ao verificar dados existentes aqui na BD de Souto (São Salvador) encontrei os seguintes indivíduos:
Salvador Lopes: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=540451
Isabel Gomes de Barros, snhra da Quinta do Barral - S. Salvador do Souto: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=540452
Jerónimo Gomes de Barros: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=515519
Sabe-me dizer qual a relação que existe entre estes e Isabel Lopes, João Lopes e Catarina Jorge?
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel,
Isabel Lopes é irmã inteira de Salvador Lopes, filhos de João Lopes e Catarina Jorge.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rui Faria,
Permita-me uma consulta.
Perdi-me nos Macedos de Guimarães-Domingas de Macedo, filha de Domingos Francisco e de Maria Martins, esta filha do senhor do prazo do Outeiro Gonçalo Martins e de sua mulher Margarida Gonçalves, nascida no dito casal e baptizada a 15-Ago-1605.Domingos Francisco, é natural de Barco, poderá descender dos Macedos de Souto São Salvador ou Souto Santa Maria, freguesias próximas(copiei de uma mensagem sua).Qual a reçlação de parentesco com os Macedos do confrade Miguel Noutel?
Cumprimentos
Maria Emília Osório
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Cara Emília Osório
Infelizmente ainda não descobri qual a relação entre estas duas linhas de Macedos, mas estou certo que terão a mesma origem dada a proximidade geográfica entre Souto e Barco.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Os meus agradecimentos,certamente terão ligação.
Cumprimentos,
Maria Emília
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro parente Justino Guimarães,
Verifiquei na sua página no Geneall plus que atribui a Isabel Lopes http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1222684 um determinado apelido para além do Lopes.
Será que me pode dizer com que base lhe atribui esse mesmo apelido, pois conheço a ascendência desta nossa avoenga até aos seus avós e não encontro esse apelido, o que também não será de admirar pois parecem épocas de muita poupança no uso de apelidos.
Os mus melhores cumprimentos,
Miguel
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Lopes (de Barros?), do Souto (São Salvador)
Caro Rui Faria,
Do cruzamento dos dados constantes da base do Geneall acerca de Salvador Lopes cc Isabel Gomes de Barros (Senhora da Quinta do Barral?) com os dados de que disponho do casamento de João Lopes e de Catarina Jorge e os dados dos baptismos de Isabel Lopes (há quem lhe atribua o apelido "de Barros"?) e de seu irmão Salvador, duas conclusões alternativas se podem tirar:
a) ou Salvador Lopes cc Isabel Gomes de Barros não é o mesmo Salvador, irmão de Isabel Lopes;
b) ou os dados constantes na Base do Geneall estão errados, nomeadamente quanto ao ano de nascimento do filho daqueles Salvador Lopes e Isabel Gomes de Barros, Jerónimo Gomes de Barros em 1626.
É que, a acreditar nos dados da BD, para os Salvadores serem a mesma pessoa teriam de ter tido o putativo filho como a idade de 5 anos...
Aqui ficam os dois assentos que já pedi para acrescentar à BD.
Ass Casamento João Lopes e de Catarina Jorge:
"Aos doze de Junho de mil Seis centos Equinze Recebi Eu Paulo mendez Reitor do mostº de Souto na formadoSagrado cõsilio tridentº aJoão Lopez fº delegítimo matrimónio deSebastião Lopez Jadefuncto ESua molher Isabel glz m.ºres nobarral destaFregª cõ C.nª Jorge fª de pº Jorge donoval eSua molher Isabel piz Jadefunta Eforão tªs Jorge fez dobairro?, glº Lopez daLagra?, Sebastião valente, glº roiz detalhos?, Sebastião deFreitas Rendrº? todos meus freguezes e outros mtºs freguezes Eporverdade fiz este Easinei dia Eera ut Supra Paulo m~edez"
Ass Baptismo Salvador
"Aos oito demarço de Seis Centos EVinte Baptizei aSalvador Fº C.nª Jorge Vª mulher qFicou de João Lopez. Forão padrinhos Ant.º Lopez Saralheiro? cunhado da dita Vª E C.nª fcª de glº Lopez da Legea? meus fregs, E Ant.º Lopez m.ºr em g.es? Paulomendez"
"Postarei" dados de que disponho acerca dos Fernandes, de Quintãs, Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso, no tópico sobre Vieiras de Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso.
Diga coisas,
Cpts
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Lopes (de Barros?), do Souto (São Salvador)
Caro Miguel Noutel
Jerónimo Gomes de Barros foi baptizado a 14-Set-1642 (AMAP: Misto 3, Paroquial n.º 833, fl. 13 v) casou na freguesia da Oliveira (Santa Maria), Guimarães a 08-Ago-1661 com a senhora Isabel de Freitas do Canto filha do escrivão Mateus de Freitas e de sua mulher Páscoa do Canto. Relativamente às Quintãs de Santo Emilião nada posso adiantar pois o casamento que indica não menciona os pais dos nubentes. Dado o vasto e riquíssimo espólio documental do AMAP poderão recuar-se algumas das gerações da freguesia do Mosteiro de Souto à Idade Média, inclusive os ascendentes do Barral.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Lopes (de Barros?), do Souto (São Salvador)
Caríssimo Rui Faria,
Sendo assim, confirma-se a hipótese de ser a BD do Geneall a estar errada.
Não vivo sequer perto do concelho de Guimarães, pelo que a investigação terá sempre de ser feita morosamente, pelos paroquiais, via postal, pelo que pergunto se não me poderá faculta, generosamente, alguma informação!
No site da junta de freguesia do Souto (São Salvador), fala-se em duas casas abastadas. Serão o Barral e o Noval?
Quanto às Quintãs, tenho mais do que o casamento referido, muito embora se tratate de uma base de difícil leitura ("encontrar o fio à meada"... ufa!). Logo lhe disponibilizarei a informão de que por ora disponho.
Cpts
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Lopes (de Barros?), do Souto (São Salvador)
Caro Miguel Noutel,
Poderei adiantar apenas que no casamento realizado a 04-Fev-1590 (AMAP: Misto 1, Paroquial n.º 831, fl. 10 repetindo-se na fl. 33) entre Sebastião Lopes da Sub-Laje e de Isabel Gonçalves do Barral, descobrimos que os pais dele eram João Lopes e Catarina Fernandes sua mulher; os pais dela eram João Gonçalves, nascido ca. 1527, senhor do Barral por casamento com Guiomar Gonçalves, herdeira na dita casa, irmã de Álvaro Martins. João Gonçalves havia nascido no casal do Bairro, filho da “viúva do Bairro” de nome Inês Álvares, nascida ca. 1498, irmã de Diogo Álvares que trazia as leiras do Carvalho e nelas sucedeu seu sobrinho, filho da dita Inês Álvares, de nome Gonçalo Gonçalves que casou com Marta Gonçalves senhora do casal da Fonte por dote de 11-Set-1568.
Cumprimentos,
Rui Faria
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Lopes, do Souto (São Salvador)
Caro Rui,
Quero agradecer-lhe os dados que teve a gentileza de ceder. Se tiver conhecimento de bibliogradia a respeito, por favor, diga-me.
Darei notícias do que for encontrando, sobre estes ou sobre os Fernandes, ou outros que lhe possam interessar.
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro parente
Procurei com cuidado nos meus elementos e não encontrei nada que justificasse o alegado apelido.
Tratou-se efectivamento de um equivoco da minha parte.
melhores saudações
Justino Guimarães
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Lopes, do Souto (São Salvador)
Caro Miguel
Não sei os destinatários da lista estarão interessados mas estou actualmente concluindo um estudo universitario sobre a grande familia de amradores Ribeiro Neves, descendentes dos Macedos de Santa Maria do Souto. Caso estejam interessandos pelas informações que tenho sobre a familia (anos 1750-1850) podem contactar-me.
Cordialemente
Ernestina Carreira
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Não sei se ainda interessa, mas tenho dados sobre Alexandre Rebelo de Macedo. Segue o que tenho;
Os primeiro registos da Casa do Souto datam de meados do século XVII, podendo ser a sua construção do princípio daquele século ou de fins do século XVI. Ressalte-se, entretanto, que uma pequena laje localizada à entrada da capela do solar (capela de Sto. António) tem inscrita a data de 1494, não sendo conhecida a razão da existência da laje, nem a que evento refere-se a data.
Alexandre Rebelo de Macedo (falecido a 16/11/1695 – era filho de António da Costa Rebelo, de Lanhoso). Casou a 4/11/1658, em Lanhoso, com D. Felícia da Costa Peixoto (filha de Paulo Francisco, natural de São Paio e de sua mulher D. Catarina da Costa Coelho, de Lanhoso).
Foram pais, entre outros, de:
D. Cipriana de Macedo Peixoto (nascida em 1675). Casou a 23/09/1703, em Lanhoso, com João Alves (ou Álvares) da Silva (da Casa da Pedreira, em Lanhoso, filho de Luiz Fernandes e de Benta Fernandes).
Foram pais, entre outros, de:
Alexandre Rebelo de Macedo e Silva (nascido em 20/07/1704 e f. em 21/05/1784 – sepultado na sua capela de Sto. António a 23 de maio). Cavaleiro professo na Órdem de Cristo. Casou a 26/05/1757, em Lanhoso, com D. Violante Maria de Abreu e Silva (da Casa da Vila, em Lanhoso, filha de Miguel de Araújo e Silva e de sua mulher D. Custódia Gomes de Abreu).
D. Violante faleceu a 07/10/1800, sendo sepultada no dia 9 do mesmo mês na sua capela de Sto. António). Sem geração.
Ficou herdeira da Casa do Souto uma irmã de D. Violante Maria, que passou esse senhorio para um sobrinho neto, João Baptista de Abreu e Vasconcellos, filho do Capitão Antonino Severo. João Baptista morreu aos 16 anos incompletos. Sucedeu-lhe a mãe, D. Angélica Joaquina, à altura, viúva do Capitão Antoino Severo. Por sua morte, transmitiu o senhorio para a filha, D. Ana Joaquina, mãe de José Plácido Corrêa de Vasconcellos, meu bisavô por linhagem materna. A Casa o Souto foi vendida em 1916, por um tio avô meu, filho de José Plácido.
Melhores votos,
Álvaro Augusto de Vasconcelos Leite Ribeiro
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Lopes (de Barros?), do Souto (São Salvador)
Caro Confrade
Rui Faria,
Em tempos enviou-me os seguintes dados, referentes á Casa do Êrmo, Paços Fafe. Familiares de minha esposa. Fundada pelo Cavaleiro da Ordem de Malta e do Santo Sepulcro de Jerusalém, na Palestina: Irmão de Dª Antónia Maria de Castro, Cc. João Antunes.
D. Rosendo Lopes de Castro, (1740-1802), casado com Dª Maria Ribeiro de Lima, irmâ desta: Domingas de Freitas de Lima, Cc. Marcos Francisco Luís Fernandes, filha de
Francisco de Freitas de Barros, (1670) e Jerónima de Lima e Melo. Ele filho de Jerónimo Gomes de Barros, e de Isabel Freitas do Canto.
Filho de Salvador Lopes, e de Isabel Gomes de Barros. Ela filha de Mateus de Freitas, e de Páscoa do Canto.
A filha de Marcos Luís Fernandes e Domingas; Joana Baptista de Lima, nasceu a 03-09-1714, casou a 11-08-1754, com Mateus Macêdo, nascido a 21-09-1710, em Souto S. Salvador Guimarães, filho de Bento de Macedo e de Maria Ribeiro de Lima.
Dª Maria de Macedo de Barros, é irmâ de Mateus Macêdo.
Uma filha de D. Rosendo; Dª Antónia Lopes Vieira de Castro, n. 18-03-1786, em Sâo Vicente de Paços, Fafe, faleceu a 02-11-1850, em São Lourenço de Sande Guimarães, casou a 29-10-1805, com o Doutor Juíz; Francisco Luís de Macedo, Licenciado em Direito, pela UC. Juíz de Direito na Comarca de Alijò, e na Póvoa de Lanhoso, em 1852. nascido a 18-12-1784, na Casa de Portela, Santa Maria de Galegos Barcelos, baptizado no mesmo dia. pelo Reverendo Bento José de Macêdo. Foram padrinhos; Francisco de Macêdo, Abade de S. Clemente de Basto, e madrinha religiosa do Mosteiro de Sâo Bento de Barcelos.
Serão os mesmos, que vejo mencionados acima, terão algum relacionamento?
Estes Lopes, não são dos meus, ou da minha esposa? de Mesão Frio?, ou de S. Cosme Damião da Lobeira?
Com os meus melhores cumprimentos,
Desde já antecipadamente agradeço.
Agostinho Lopes da Costa.
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Prezados senhores,
Tenho um ancestral de nome Antonio Gomes de Macedo (nasceu por 1690-1710) que veio provavelmente para o Brasil nas eras de 1720-1730, pois pedia terras em 1743 e já era tenente. Tem alguns registros de outro Gomes de Macedo no mesmo estado - Joao Gomes de Macedo - também em 1742. Ao que tudo indica, o tenente Manoel Carlos de Macedo que também pedia terras nas eras de 1770 no mesmo estado era filho ou parente de Antonio Gomes. Alguns especulam ser ele dos mesmos troncos dos Arruda Camara e Ferreira de Macedo de Portugal.
Se alguém souber de alguma informação e puder, por obséquio, compartilhar comigo serei eternamente grato!
Atenciosamente
Eliton
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Prezado Eliton
Talvez se trate do mesmo... Este documento encontra-se na Torre do Tombo. Poderá contactar o arquivo a informar-se do modo como obter a informação contida no documento.
Diligência de habilitação de António Gomes de Macedo
Nível de descrição
Documento composto Documento composto
Código de referência
PT/TT/TSO-CG/A/008-001/2063
Tipo de título
Formal
Dimensão e suporte
f.; papel
Cota atual
Tribunal do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, António, mç. 194, doc. 2889
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Prezado Rui,
Vou entrar em contato com a TT e conseguir este documento entao!!!
Muito obrigado
Eliton
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Lopes, do Souto (São Salvador)
Esta Família é aparentada com o Dr. José Ribeiro Neves que herdou e vendeu a Quinta do Forno em Santa Maria de Souto, em 1873 a Custódio José Gomes ?
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Sou descendente da familia Mecedo nascido na freguesia de Souto Santa Maria e tenho informações de um familiar que desenvolveu um vasto estudo da genealogia Macedo, que algumas informações sobre esta freguesia, podem ser encontradas em http://www.amap.com.pt/gisa/places/10644/
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Prezadp Jofer,
Muito obrigado!!! Ja baixei algusn livros e vou le-los. Eu estou tentando entrar em contato com o ANTT para saber se o Antonio Gomes de Macedo e José Gomes de Macedo, todos da segunda metade do seculo XVIII, foram moradores no Brasil, mais especificamente na Paraiba ou Rio grande do norte, mas nao consegui contacta-los porque a pagina da internet deu erros..
Saudacoes
Eliton
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RE: Macedos, do Souto (Santa Maria), Lopes, do Souto (São Salvador)
Bom dia,
Fico-lhe muito grata pela sua informação, de que não dispunha. O Dr José Ribeiro Neves era filho de António Ribeiro Neves, e neto de Ambrósio Ribeiro Neves (nascido em Santa Maria do Souto – 1727-1802). Antonio Ribeiro Neves, casado com Maria Carolina d’almeida Garrandella, era pai de 10 filhos e herdeiros entre os quais José Ribeiro Neves. O testamento de António, em data de 1863, não menciona de maneira pormenorizada os bens da família. Pelo testamento do bizavô de José, datado de 1745, sabemos que a família residia no « lugar do forno » em Santa Maria do Souto e tinha prazos foreiros. É muito possível que os descendentes tenham posteriormente adquirido definitivamente essas terras (cujo senhorio pertencia a um convento de freiras) e construído a quinta. Se o Senhor tiver mais informações sobre a família e seus descendentes, eu agradecia imenso que me pudesse contactar porque o meu livro inclui um trabalho de memória familiar contempôrânea e até hoje não consegui localizar descendentes actuais dessa família.
Ernestine Carreira
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Prezada Ernestina
Só agora respondo porque também só agora vi o seu pedido.
Possuo na realidade bastantes elementos dessa familia da qual também descendo. Seria interessante a troca de informações.
A Quinta do Forno era foreira ao Mosteiro de Souto e tinha terras anexas pelo menos desde o inicio do sec. XVI. Também não consegui ainda descobrir a origem do apelido "Neves" que aparece com Margarida Gaspar das Neves, que casou com António Francisco do Forno, já que as referencias que encontrei dela referem unicamente Maria Gaspar.
Gostava de saber onde inicia o seu trabalho e duvidas que ainda tenha para ver se poderei ajudar.
Justino Antunes Guimarães
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Prezado Justino
Agradeço imenso a informação que me manda e sua oferta de ajuda. Interessa-me muito a sua memória sobre a família, tanto escrita como oral, (a memoria de descendentes representa um dos últimos capitulos do livro). E interessa-me também ver como a família, após sua saga comercial, diversificou suas actividades e as aliancas à partir da década de 1830.
Sobre os antepassados, trabalhei também no arquivo de Guimarães, que pouco informa, fora os ascendentes directos de Ambrósio Ribeiro Neves e seus irmãos. Mas interessar-me-ia-me muito conhecer a rede familial e clientelar da família para melhor entender o desempenho da família nos negócios ultramarinos a partir dos anos 1740. Tenho a intuição que havia certos membros da familia Macedo (militares?)já no Brasil e na Ásia na primeira metado do século XVIII, mas para o provar preciso de mais informações.
Eu gostaria de lhe mandar copia do que ja publiquei sobre a família e da síntese que estou a fazer actualmente para o livro. Só assim posso estabelecer as perguntas.
Importa-se de me mandar o seu contacto mail?
Aqui vão os meus contactos
ernestine.carreira@univ-amu.fr
ernestine.carreira@gmail.com
Com os meus melhores agradecimentos
Ernestine Carreira
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Prezada Ernestine
Gostei de ter noticias suas e irei enviar os elementos que tenho desse ramo dos Macedos do Souto.
O meu E-mail è jfvag@netcabo.pt.
Cumprimentos
Justino Guimarães
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
rezada Professora Enerstine Carreira,
Saudações.
Meu nome é Diego Kopke, sou brasileiro natural da cidade do Salvador na Bahia, sou descendente das famílias Kopke da cidade do Porto e dos Ribeiro Neves de Guimarães, minhas raízes étnicas estão ligadas ao capitão Domingos Ribeiro Neves, nesta perspectiva gostaria de trocarmos informações e nos ajudarmos mutuamente.
E-mail: diegokopke@gmail.com
Atenciosamente,
Diego Kopke
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Diego,
Confirma-se a ascendência Neves comum as estas linhas, onde me parece ter-se iniciado as ligação ao comércio, pois na origem eram todos filhos de lavradores. O capitão Domingos Ribeiro das Neves nasceu no lugar da Junqueira, Caldas das Taipas, Guimarães, a 18 de janeiro de 1715.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caros confrades Miguel Noutel e Rui Faria
Conseguiram saber onde e quando casam este Domingos de Macedo e Domingas Rebelo?
Também tenho um ramo que aqui vem parar mas não consigo encontrar o registo de casamento!
Com os meus melhores cumprimentos,
Lúcia Cardoso
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro amigo,
Muito obrigado, se tiver interesse em trocar informações sobre os ramos das as famílias Ribeiro Neves e Macedo estabelecidas na Bahia tenho algumas informações.
Contato: diegokopke@gmail.com
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Prezada Ernestine,
Gostaria de trocar informações com a senhora sobre as famílias Ribeiro Neves e Macedo estabelecidos na Bahia.
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Boa noite,
Minha família, por parte de pai, é Macedo, estabelecida na Bahia. Também gostaria de informações a respeito...
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Resumo genealógico de Domingos Gaspar e Joana Gaspar da freguesia de Corvite da Vila de Guimarães em Portugal
Domingos Gaspar e Joana Gaspar
Moradores na Vila de Guimarães na freguesia de Santa Maria de Corvite, Joana Gaspar, faleceu em Corvite em 19 /09/ 1678.
Filhos:
1. Jerônima, nasceu em Corvite 04/02/1624
2. Catarina, nasceu em Corvite 14/05/1626
3. Gregório, nasceu em Corvite 12/01/1628
4. Margarida Gaspar das Neves e Antonio Francisco Ribeiro
Margarida, nasceu em Corvite em 12/05/1630, se casou em Corvite com Antonio Francisco Ribeiro em Corvite no dia 23/10/1658. Antonio Francisco, faleceu em Santa Maria de Souto em 24/05/1676, Margarida Gaspar, faleceu em Souto no dia 07/11/1687. Este ramo familiar deu origem a família Ribeiro Neves da freguesia de Santa Maria de Souto.
5. Damásia, nasceu em Corvite em 19/12/1632.
6. Maria Gaspar das Neves e Pedro Francisco Gonçalves
Maria, nasceu em Corvite por volta de 1620, se casou também em Corvite com Pedro Francisco, natural de Prazins, filho de Salvador Gonçalves e Margarida Francisca, no dia 22/01/1640. Maria Gaspar, faleceu em Corvite em 04/04/1684, Pedro Francisco, faleceu em 08/09/1671.
Filhos:
1. Maria, nasceu em 03/06/1640
2. Serafina, nasceu em 04/08/1646
3. Ana, nasceu em 17/03/1648
4. Francisca, nasceu em 10/05/1651
5. Catarina Francisca das Neves e João Gonçalves ( Filho)
Catarina, nasceu em Corvite em 25/04/1649, se casou também em Corvite com João Gonçalves, natural de São Romão de Mesão Frio, filho de João Gonçalves e Margarida Francisca Gonçalves, no dia 25/01/1674. Catarina Francisca, faleceu em Corvite em 06/07/1712, João Gonçalves, faleceu em Corvite em 04/12/1689.
Filhos:
1. Catarina das Neves e Salvador da Silva Salgado
Catarina, nasceu em Corvite em 19/02/1676, se casou também em Corvite com Salvador da Silva Salgado, nascido em 14/03/1668 na freguesia de São João Batista de Brito, filho de Domingos Luis e Maria Salgado, no dia 15/01/1698. Salvador Salgado, faleceu em Corvite em 09/05/1733, Catarina das Neves, faleceu em 26/06/1745. Seus filhos nasceram e foram batizados na freguesia São Tomé de Caldelas.
Filhos:
1. João, nasceu em Caldelas em 27/04/1703
2. Manoel, nasceu em Caldelas 14/02/1706
3. Francisca, nasceu em Caldelas 29/01/1709
4. Antonio, nasceu em Caldelas 20/08/1711
5. Félix, nasceu em Caldelas 27/09/1717
6. Domingos Ribeiro Neves
Domingos, nasceu na freguesia de Caldelas em 17/01/1715. Posteriormente se estabeleceu no Brasil, fixando residência na cidade do Salvador, na freguesia do Santíssimo Sacramento do Pilar. Se casou com Thereza Leonor, filha de pais ingleses. Domingos Ribeiro Neves, faleceu em 01/12/1782. Thereza Leonor, faleceu em 12/05/1775. Ambos foram sepultados na freguesia do Pilar.
Filhos:
1. Faustina Maria das Neves, se casou na freguesia do Pilar com Francisco Ribeiro Neves, bisneto de sua tia trisavó Margarida Gaspar das Neves de Santa Maria do Souto.
2. Thereza Maria das Neves, se casou na freguesia do Pilar em 25/03/1783 com Nicolau José Copque. (Kopke) Natural da cidade do Porto, freguesia de São Nicolau, filho de Joaquim Kopke e Genoveva Rosa de Santa Rita.
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caros Confrades,
permitam-me retirar este tópico da dormência após 7 anos. Vale a pena acordar o Macedo da hibernação.
Eu descendo por via de minha bisavó brasileira Galzuinda de Araújo Macedo (a única de ascendência portuguesa entre meus bisavós) dos Macedos do Souto, das freguesias de Santa Maria e São Salvador, em Guimarães.
Alguns personagens desta familia Macedo, a qual venho pesquisando desde minha adolescência, foram passando no decorrer do século XVIII para Coimbra onde deixaram numerosa descendência e em decorrência de diversos negócios que tinham na colônia, passaram também para Minas Gerais.
Alguns descendentes destes Macedos de Coimbra estão descritos na obra "Uma Familia Minhota" de Alberto de Magalhães Queiróz" de 1967. Outras linhas se perdem no resto do reino português, especialmente nos rincões vimaranenses, em muitas freguesias da Póvoa de Lanhoso e do Brasil. Somente do meu ancestral que emigrou para o Brasil por volta de 1790 devem ser vários milhares os descendentes.
Um dos personagens que pude ligar a esta família é uma figura muito conhecida no Brasil, o contratador Joâo Rodrigues de Macedo que acumulou grande fortuna em Minas Gerais e que indiretamente fez parte da Inconfidência Mineira de 1789. Ao contrário do se acreditava, ele não viera de Coimbra (onde viviam seus irmãos, entre eles meu ancestral António Rodrigues de Macedo) para o Brasil, mas sim da freguesia de Campos em Póvoa de Lanhoso, onde a familia viveu (e ainda vive) desde ca. 1665 com o casamento de Bento de Macedo com Isabel Duarte, herdeira da Casa de Santo Tirso em Campos.
Mas a família Macedo não é original desta região. Ela aparece aqui provavelmente pela primeira vez com Martim Rebelo de Macedo, abade do Mosteiro de São Salvador de Souto por volta de 1500. Augusto Ferreira do Amaral em seu grandioso trabalho „Macedos, Subsídios Genealógicos“, publicado no caderno 13 da revista Terras Quentes (Revista da Associação de Defesa do Património Arqueológico do Concelho de Macedo de Cavaleiros) cita Alberto de Magalhães Queiroz: "... durante a administração de Martim Rebelo de Macedo, em 1520, foi criada, com rendas do mosteiro, a comenda de Salvador do Souto na Ordem de Cristo, tendo sido nomeado primeiro comendador Rui Drago, sobrinho dele e filho da dita Filipa de Macedo. Em grande parte os bens do convento foram emprazados, decerto aproveitando a mesma administração, a pessoas da família Macedo, que assim se fixaram em grande número pela região."
As numerosas famílias Macedo na zona de Lanhoso e do Souto provavelmente descende das três ou quatro famílias Macedo originais que por volta de 1520 vieram para Souto. Em São Salvador pelo menos 2 quintas estavam nas mãos de Macedo (Granja e Pinheiro) e em Santa Maria de Souto a Quinta da Rebiana, onde viviam os descendentes do Prior Martim Rebelo de Macedo. E enquanto é possível reconstruir a ligação das familias de São Salvador de Souto até estes primeiros Macedos devido aos registros paroquiais da freguesia que começam por volta de 1550 (nesta época havia somente duas familias na freguesia do mosteiro: Balthazar Rebelo de Macedo na Quinta do Pinheiro e sua irmã Isabel Rebelo de Macedo na Quinta da Granja, sobrinhos-bisnetos do abade Martim), em Santa Maria de Souto é um tanto mais complicado estabelecer uma ligação exata, visto que de 1520 a 1630, quando se iniciam os registos paroquiais de Santa Maria de Souto, são mais de 100 anos (3 a 4 gerações) que a família se difundiu nesta freguesia. E nós encontramos já nos primeiros anos dos registros paroquiais várias familias Macedo e Rebelo, que parecem sempre estar aparentadas entre si.
Na Quinta da Granja em São Salvador de Souto a familia está desde cerca de 1544. Destes Macedos alguns justificaram sua nobreza por descenderem dos "Macedos, Rebelos, Coutinhos e Almeidas", entre eles Pedro de Macedo (n. 1618) Senhor do Casal da Bouça em Sta. Maria de Souto e em 1641, Domingos de Macedo de Azevedo (n. 1619) Senhor da Quinta da Granja.
Por descenderem da nobreza, o apelido Macedo suplantou muitos patronímicos como Goncalves, Fernandes, Rodrigues, João, Simão ou Gomes, o que explica o incrível número de pessoas que adotaram este sobrenome. Em certa época no século XVIII tem-se a impressão de que a metade das familias de Santa Maria de Souto é de apelido Macedo.
Ao que consta, estes Macedos do Souto descendem do famoso cavaleiro Martim Gonçalves de Macedo que salvou a vida do rei português na batalha de Aljubarrota em 1385. Sou cauteloso e cético quando surgem informações sobre origens nobres. Há muita informação errada cursando livros e web, mas com esta linha a origem nobre parece ser certa. Também tive contato com o atual proprietário da Quinta da Granja, que também descende dos Macedos e este confirmou minha pesquisa.
Espero poder ter ajudado.
Se alguém tiver dados destas famílias, sempre estou interessado em trocar informações: rainer.p.n@gmail.com
Cumprimentos
Rainer Pfeiffer Novelli
Füssen, Alemanha
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Sr Rainer Pfeiffer Novelli,
Na ascendência da minha esposa, tenho uma ‘cabeça de ramo’ Macedo que me parece estar ligado aos Macedo do Souto de Guimarães.Trata-se de :
Luzia de Macedo, que casou antes de 1676 com Domingos Fernandes, o Nobre. Foram moradores no lugar de Vila Seca, freguesia de São Emilião da Póvoa de Lanhoso. Em 1731, no batismo de um neto, diz que eram moradores em Santa Maria do Souto de Guimarães. [O marido, Domingos, faleceu a 21/08/1720 em SãoEmilião]. Tiveram filhos, todos batizados em São Emilião:
1. JerónimoFernandes Nobre, batizado a 02/05/1677, tendo por padrinhos: João de Macedo (Mosteiro do Souto) e Simoa solteira (Souto).
2. Manuel, batizado a 07/06/1679, tendo por padrinhos: Julião de Macedo e Luzia de Macedo (ambos do Mosteiro do Souto).
3. Ana de Macedo, batizada a 06/10/1683, tendo por padrinhos: Domingos Martins (Rendufe) e Ana Francisca cc Bento Ferreira.
4. Bento, batizado a 13/10/1688, tendo por padrinhos: Bento de Macedo (São Martinho do Campo) e Isabel solteira (Pombal).
5. Domingos de Macedo Nobre, batizado a 30/09/1691, tendo por padrinhos: Pascoal (Santa Maria do Souto) e Maria solteira (São Martinho do Campo). Foi casar a 09/06/1726 na freguesia do Peredo, Torre de Moncorvo, distrito de Bragança, com Teresa Maria Ferreira de Pontes, filha de José de Pontes e Catarina Ferreira.
6. No dia 12/09/1694, na mesma freguesia, aparece o batismo de Catarina, filha de Domingos Fernandes, o Nobre e sua (segunda?) mulher Domingas Fernandes, de Vila Seca...
Agradecia se desse uma olhada nos seus dados, para ver se já se deparou comeste casal.
O que me faz desconfiar que Luzia de Macedo possa estar ligada com os Macedo do Souto, é a proximidade das freguesias, e o facto dos filhos deles terem por padrinhos alguns Macedo do Souto.
Obrigado pela sua ajuda
Com os melhores cumprimentos,
Didier Borrego
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Didier Borrego
Estou em crer que Domingos Fernandes o Nobre (pai) casa duas vezes falecendo em 1694 e o que falece em 1724 é filho do primeiro. O Domingos Fernandes Nobre (pai) é fruto de cópula de incógnito e Isabel Fernandes, solteira, falecida a 14-maio-1679, tendo feito doação a seu filho Domingos Fernandes o Nobre.
Domingos Fernandes o Nobre (pai) casa uma primeira vez a 25-maio-1663, com Sebastiana Gonçalves, também nomeada Sebastiana Francisca da aldeia de Vila Seca, onde se fixam e batizam a Domingos Fernandes Nobre (filho), a 13-jun-1668, foram padrinhos Domingos Duarte d’Arosa de Donim e madrinha Maria, solteira, de São Torcato.
Sebastiana Francisca falece em Vila Seca a 16-jan-1674, tendo seu marido casado no ano seguinte com Luzia de Macedo, natural de um dos casais da Aldeia do Paço em Souto (Santa Maria).
Aqui batiza os filhos do segundo matrimonio aí falecendo a 14-nov-1694. A esta data seu filho herdeiro homónimo, Domingos Fernandes Nobre, era já casado com Domingas Fernandes. Luzia de Macedo compôs-se com seu enteado, acertando as legítimas dos filhos, levantou as arcas e trastes de casa e rumou a Souto (Santa Maria), à aldeia do Paço, fazenda paterna, onde se recolhe até falecer a 15-nov-1723
Nos paroquias de Souto (Santa Maria) temos ecos do percurso dos filhos batizados em Vila Seca:
«Aos vinte e sete dias do mês de julho de 1717 tive notícia certa era falecido Manuel, solteiro, filho de Luzia de Macedo viúva, moradora no lugar do Paço desta freguesia na Província de Trás os Montes aonde andava trabalhando pelo ofício de carpinteiro, consta-me não fez testamento ficou sua mãe por herdeira do que tinha ganho pelo seu ofício […]»
Aos vinte e dois dias do mês de agosto de 1717 faleceu da vida presente Bento, solteiro, filho de Luzia de Macedo viúva, moradora no lugar do Paço desta freguesia da Província de Trás os Montes aonde andava a trabalhar pelo ofício de carpinteiro no lugar de São João Batista de Ligares terra de Freixo de Espada na Cinta aonde fez seu testamento […]» entre outras determinações deixou missas pela alma de seu pai, de seu irmão Manuel […] deixou por seu testamenteiro e oferendeiro a seu irmão Domingos […] deixou por sua universal herdeira a sua mãe Luzia de Macedo e caso esta fosse falecida deixava todos os seus bens a seu irmão Domingos.
Aos 15 dias do mês de novembro de 1723 faleceu da vida presente Luzia de Macedo viúva do lugar do Paço desta freguesia […] fez testamento cuja nota está no livro de notas dos testamentos de Miguel Novais da freguesia de Santo Estêvão de Briteiros […] deixou herdeiros de seus bens a seus filhos Domingos e Ana […]
Embora sem elementos provatórios da filiação de Luzia de Macedo, estou em crer que esta é uma das filhas de André Fernandes e sua mulher Maria de Macedo, senhora herdeira de um dos prazos do casal do Paço, dotado a esta por seus pais, Luzia Francisca, senhora herdeira do dito casal do Paço e de seu marido Sebastião Francisco de Macedo; este, filho dos supraditos Salvador Francisco e Isabel de Macedo.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rui de Faria,
Peço desculpa não recebi aviso da sua resposta, a qual só vi ontém.
Muito obrigado pelas precisosas informações sobre este casal.
Estive a dar uma olhada em todos os assentos corespondentes às datas mencionadas, e realmente fez-se luz. A pesar de não ter encontrado o casamento de Domingos com Luzia, o fato dele ter casado 2 vezes faz todo sentido. Também “passei ao lado” do óbito de “Isabel Fernandes solteira, mãe que foi de Domingos Fernandes o nobre" !...
Tem mais informações sobre a origem da alcunha de “nobre”, ou do pai dele?
Em relação a Luzia de Macedo, os óbitos dos filhos também coincidem com o ramo da minha pesquisa: Domingos de Macedo que foi casar a 09/06/1726 no Peredo de Torre de Moncorvo, perto de Ligares, onde faleceu seu irmão Bento. Podem ter ido juntos na mesma altura...
Andei a trocar várias informações de pesquisa em São Salvador do Souto com o Rainer Novelli, por haver muitos padrinhos de batismo dos filhos oriundos de lá, sendo filhos e netos de Julião Mendes de Lemos e Maria de Macedo de Azevedo.... Mas em Santa Maria do Souto não tinha visto.
Conseguiu o testamento de Luzia em Santo Estêvão de Briteiros? Pode ter alguma prova da sua ligação aos herdeiros da Casa do Paço...
Vou pesquisar a pormenor os assentos de Santa Maria do Souto, caso tenha alguma sorte.
Mais uma vez obrigado, pelo menos já tenhos os “Domingos Fernandes Nobre” mais organizados.
Cumprimentos,
Didier Borrego
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Didier Borrego
Relativamente ao testamento de Luzia de Macedo é pouco provável que o encontremos, pois, a esmagadora maioria dos livros dos escrivães de testamentos desapareceu, sobreviveram alguns que eram copiados em livro próprio da paróquia, o que não foi este o caso.
No que toca à filiação paterna de Domingos Fernandes, o Nobre, ignoro-a, bem como a origem da alcunha. Posso apenas adiantar a possibilidade de sua mãe, Isabel Fernandes, ter parentela com o senhor da rica casa de Pousada, em São Torcato, pois os padrinhos de Domingos Fernandes Nobre (o filho), pertencem a essa casa. Apadrinham-no o genro e a filha de Domingos Fernandes, lavrador abastado da principalidade de São Torcato, homem da governança do Couto, casado com Jerónima Antunes, senhora herdeira da casa da Pousada, na dita freguesia. Domingos Fernandes, senhor da Pousada pelo casamento, era natural da rica casa das Quintãs, em Santo Emilião da Póvoa de Lanhoso, filho de Pedro Lopes, lavrador abastado da principalidade e de sua mulher Domingas Fernandes, quem sabe putativo irmão de Isabel Fernandes…
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Pode também colocar-se a hipótese de Domingos Fernandes, senhor da casa da Pousada, poder ser o pai de Domingos Fernandes o Nobre. Neste cenário, Domingos Fernandes das Quintãs corrompeu de sua honra e virgindade a Isabel Fernandes de Vila Seca antes de casar na casa da Pousada, em São Torcato.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Didier Borrego
Uma análise rápida pelo Misto 1 de Santo Emilião permite validar a primeira hipótese que adiantei:
«Aos oito do mês de abril de mil seiscentos e quarenta e dois anos batizei a Catarina, filha de Isabel de Pedro Lopes foram padrinhos Jerónimo Afonso e Catarina, solteira de Lagedo a merqua, todos desta freguesia – disse dera por pai Manuel do Lagedo, solteiro. Imagem 4, fl. 3, n.º 3»
«Aos dois dias do mês de 7bro de 1657 fez as cerimónias o reverendo Pedro Peixoto da Ribeira de minha licença a Antónia, filha de Domingos Fernandes carpinteiro e de sua mulher, porquanto foi batizada em casa por Domingos Fernandes filho de Isabel, solteira, filha que ficou de Pedro Lopes na verdade fiz era ut supra – André Francisco Ribeiro (imagem 12, asseto 4, sem número de página)»
Resta saber se o pai de Domingos, foi também o pai de Catarina, Manuel, solteiro do Lagedo. Não documentamos o seu batismo, provavelmente ocorreu antes do início dos paroquiais, ou foi batizado numa freguesia vizinha.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rui de Faria,
Obrigado pelas pistas.
Nos meus apontamentos de Santo Emilião, também encontrei notícia de outro: Domingos Fernandes de Vila Seca, que casou a 23/09/1646 com Margarida Fernandes, e batizaram:
1. João a 07/04/1647, Pad: Lourenço solteiro de Gondomar e Ana solteira filha de Luzia Ant°.
2. Catarina a 16/04/1650, Pad: Gonçalo filho do ferreiro e Catarina Veloso.
3. Ana a 25/05/1653, Pad: Paulo Francisco escrivão da Póvoa e Ana Fernandes da mesma Póvoa.
4. Ana a 02/09/1657.
4. Felicia a 30/09/1659, Pad: Pedro Francisco Borralho e Maria Luís mulher de João Fernandes.
5. António a 12/03/1661, Pad: António Ribeiro filho de [...] e Maria Machado de Vila Seca.
6. Francisco b15/02/1665, Pad: Francisco da silva solteiro de Guimarães e Ana Fernandes viúva das Quintãs.
No entanto, ao verificar estes apontamentos, para juntar os padrinhos à lista, também fiquei surpreendido com o batismo de Ana em 1657 onde diz “Anna filha de Domingos Fernandes Carpinteiro e sua mulher [...] foi batizado em casa por Domingos Fernandes filho de Isabel solteira filha que ficou de Pedro Lopes“
Sendo assim, verifica-se a sua primeira hipótese, sem dúvida.
Cumprimentos
Didier Borrego
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Vila Seca era uma aldeia com importantes propriedades, mas também com vários fogos de pequenas casas térreas com suas hortas, ideais para albergar mulheres solteiras expulsas de casa por engravidarem. Esta expulsão era realizada ora pelos pais, ora pelos irmãos que encabeçavam o prazo familiar e à sombra do qual estas viviam usufruindo dos seus frutos. A determinação de expulsão era geralmente expressa pelos próprios pais nas doações que faziam ao herdeiro que sucedia na casa paterna. As solteiras só poderiam ser alimentadas do bolo total da propriedade se mantivessem o celibato e a honradez. Perdida a virgindade era o seu fim! Expulsas de casas, vagueavam em busca de trabalho ocasional e teto, vulneráveis a todo o tipo de exploração.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Pois, estive a ver os lugares mencionados nas Memórias Paroquiais de Santo Emilião, e têm entre outras Lagedo, Quintãs, e Vila Seca. Localizando-as no mapa, realmente estas três estão muito próximas umas das outras, por vezes apenas uma rua...
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Embora filha de casa uma rica, as Quintães, Isabel Fernandes deve ter passado sérias dificuldades, contudo, ao que tudo indica, logrou algum sucesso, pois parece ter garantido ao filho o exercício de um ofício, libertando-o da mendicidade, do trabalho à jorna e da consequente instabilidade habitacional.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Acredito, até porque casou com uma Macedo... No entanto alguns dos filhos de Domingos Fernandes o Nobre (pai) , foram carpinteiros.
Como teve as informações sobre Pedro Lopes e Domingas Fernandes?
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Como lhe disse, Domingos Fernandes casou na rica quinta e casa de Pousada, em São Torcato, freguesia de Guimarães. A filha deste, Maria Antunes e seu genro Domingos Duarte (casado com Margarida Antunes) apadrinham o batismo de Domingos Fernandes Nobre (filho). Como São Torcato e Santo Emilião são freguesias de concelhos distintos, ponderei de imediato uma relação de parentesco entre os padrinhos e o batizado, e assim era. Poderá consultar referência às Quintães na seguinte diligência de habilitação sacerdotal de um filho de Domingos Fernandes, senhor, pelo casamento, da Pousada, São Torcato, Guimarães.
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QS7-L9HG-8K89?cc=2125025
1683/12/06 - 3 - 81 - António Lopes: filho de Domingos Fernandes e de Jeronima Antunes - São Torcato - Guimarães, Braga
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Muito provavelmente Domingos Fernandes o Nobre pai também foi carpinteiro, contudo, a aprendizagem de um ofício exigia garantias por parte dos pais ao mestre de ofício que o ensinava. Nem todos tinham liquidez para pagar a formação a um metre. Ao que parece Isabel Fernandes teve essa liquidez, talvez da legítima que lhe coube na herança dos pais, pois essa, a lei permitia-lhe sempre reclamar.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Didier Borrego
Mais se poderá equacionar a seguinte possibilidade: o batismo realizado em 1657 de Ana filha de Domingos Fernandes, carpinteiro, em casa por Domingos Fernandes, filho de Isabel de Pedro Lopes, leva-nos a crer que o mestre de ofício que ensinava Domingos Fernandes o Nobre (pai) era o pai de Ana batizada, em cuja casa deveria residir como aprendiz. A Constituição Diocesana de Braga (1637) determinada que os batismos por necessidade se realizassem primeiramente por clérigos e, na sua falta, por leigos do sexo masculino, privilegiando-se alguém que não o pai da criança e só depois poderiam batizar as mulheres, nomeadamente as parteiras.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Didier, caro Rui,
Me deixa muito feliz constatar que você, Rui, novamente trouxe luz em um caso complicado como o da filiação da Luzia de Macedo.
Como Didier Borrego já mencionou, estávamos em contacto sobre o enquadramento de Luzia de Macedo no clã dos Macedos de Souto. Mas mesmo após uma leitura minunciosa dos registros de São Salvador do Mosteiro de Souto, não estava sabendo onde a posicionar. Ainda estava faltando fazer o mesmo em Santa Maria de Souto. A família dos Macedos de Souto é extremamente ramificada. Já em meados do século XVII encontramos Macedo se casando com Macedo, pois o parentesco já estava tão distante, que tais matrimônios eram possíveis.
Tenho dados relativos à filha de Domingos Fernandes o Nobre e Luzia de Macedo, Ana de Macedo, batizada em Santo Emilião em 1683. Ela teve ainda solteira em 1717 em Santa Maria do Souto com Domingos Peixoto um filho chamado João Peixoto do Amaral, batizado no dia 23 de agosto do mesmo ano em Santa Maria do Souto.
João Peixoto do Amaral foi para o Brasil onde foi Capitão em São João del-Rei, Minas Gerais, e onde se casou com Ana Barbosa de Magalhães da Silveira, ao que pude ver natural de Caxambú, MG.
João Peixoto do Amaral e Ana Barbosa de Magalhães da Silveira tiveram vários filhos. A filha Josefa Barbosa do Amaral Magalhães, casou em 1775 com José Martins Alfenas, um dos primeiros povoadores da cidade de Alfenas, Minas Gerais, de cuja família a cidade tomou seu nome.
João Peixoto do Amaral teve em 1759 um filho homônimo, João Peixoto do Amaral, que foi padre (IG de 1788, São João del-Rei). Seu padrinho foi o governador de Minas Gerais na época, José Antônio Freire de Andrade, o segundo Conde de Bobadela.
Em São João del-Rei, entre 1708 e 1730, foi arrematante da passagem do Porto Real sobre o Rio das Mortes „Pascoal de Macedo“. Eu desconfio que este Pascoal seja possivelmente parente de João Peixoto do Amaral (talvez o Pascoal nascido em 1680 em São Martinho do Campo, filho de Bento de Macedo da casa de Santo Tirso). Pois de 1730 a 1786 foram arrematantes desta mesma passagem Manoel Antunes Nogueira e seu filho Manoel de Sá Fortes de Bustamante Nogueira, respectivamente sogro e cunhado de Joaquina Felisberta da Silveira, uma outra filha de João Peixoto do Amaral.
Em 1766 João Peixoto do Amaral fez requerimento solicitando ao Rei D. José confirmação de Sesmaria na Paragem do Rio do Peixe, termo de São José del-Rei (hoje Tiradentes, MG).
Me pergunto como o pai de João Peixoto do Amaral, Domingos Peixoto (batizado em Guimarães, São Sebastião, aos 14/03/1684, filho de Maria Pereira, solteira, moradora no Guardal) poderia estar relacionado com os Peixotos do Amaral da quinta de Barreiros de Santa Maria de Souto (vide também Dona Maria Adelaide Morais „Velhas Casas, casa de Sezim" p. 209-211).
Deixo estes dados como complemento à genealogia dos Macedos e Fernandes Nobre.
Cumprimentos,
Rainer
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rainer
Veja-se este meu artigo:
https://www.amap.pt/r/file/481
Domingos Peixoto de Amaral de que fala, foi escrivão da câmara da vila de Guimarães. A família trazia fama de cristãos-novos por mais do que um costado. Contudo, este não nasceu em 1684, tinha quarenta anos em 1706. A não ser que se trate de outro que desconheço. Os Freitas do Amaral pelejaram bastante para se impor no seio social da vila, fruto da mácula que sobre eles pendia, o que desencadeou um conjunto de perseguições, vinganças e assassinatos a todos aqueles que ousassem pôr em causa a limpeza da geração...
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caríssimo Rui
Muito obrigado pelo link ao seu trabalho! Sim, pode ser que o Domingos, filho de uma Maria Pereira solteira, batizado em 14/03/1684 seja outro. Essa informação retirei da IG do neto de Domingos Peixoto de Amaral, padre João Peixoto do Amaral de 1788 de São João del-Rei. Pode ser que o vigário da freguesia de São Sebastião em Guimarães tenha cometido um erro ao procurar pelo batismo certo.
É fascinante e ao mesmo tempo horripilante como os descendentes de cristãos-novos tinham de lutar para serem aceitos na sociedade, até mesmo 200 anos após sua conversão forçada ao cristianismo.
Cumprimentos
Rainer
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caríssimo Rainer,
Não conheço outro Domingos Peixoto do Amaral e o facto de, ao casamento deste, realizado em 1711, o pároco nomear a mãe como Maria Pereira e este ser identificado como escrivão da câmara, fica a certeza de que falamos do indivíduo nascido em 1662. Realidade confirmada pela sua Diligência de Habilitação Incompleta do Santo Ofício, onde é recusado para o cargo de familiar por ter fama de cristão-novo. Como a diligência do seu neto se realizou cerca de cinquenta anos após a sua morte, o mais certo é que nenhuma das testemunhas que o conheceu, com mais de 70 anos, sabia qual a verdadeira naturalidade, pois sempre o conheceram como freguês de São Sebastião e, como tal, presumiam aí o seu nascimento. Quando enviaram rogatória ao pároco para procurar aí o batismo de um Domingos, filho de uma Maria Pereira, voilà, ele enviou o de 1684. Presumo que seja esta a situação...
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
O facto de ele ser senhor, pelo casamento, da quinta do Barreiro, em Souto (Santa Maria), coloca-o na mesma área geográfica de Ana de Macedo, solteira, que engravida de um Domingos Peixoto....
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caros Rui e Rainer,
Regressando à Casa das Quintãs em Santo Emilião, e resumindo um pouco as últimas informações (se não estiver muito errado):
1. Pedro Lopes casou comCatarina Fernandes, ricos lavradores e moradores na sua Casa das Quintãs de Santo Emilião, foram pais de :
1.1. Domingos Fernandes, Senhor da Casa da Pousada em São Torcato pelo seu casamento com Jerónima Antunes, herdeira da dita casa e filha de António Fernandes e Margarida Antunes.
1.2. Isabel Fernandes, solteira, que faleceu em Santo Emilião em 1679, teve pelo menos 2 filhos illegítimos:
1.2.1. Domingos Fernandes o Nobre, provávelmente carpinteiro e natural de Vila Seca onde faleceu em 1694, que casou 2 vezes.
1.2.2. Catarina, batizada em Santo Emilião a 08/04/1642 onde é mencionado que a mãe deu por pai Manuel do Lagedo, solteiro.
Sabendo que os lugares de Quintãs, Lagedo e Vila Seca são extremamente próximos, e que São Torcado é bem mais afastado (não localizei a Casa da Pousada), tenho algumas perguntas que me deixam sem resposta:
1. O apelido de Lopes parece não ter seguido nos filhos e netos, ao proveito de Fernandes. Seria então Catarina Fernandes que devia pertencer a alguma família abastada?
2. Se Domingos Fernandes (1.1) foi para a casa da Pousada, e a irmã Isabel ficou em Vila Seca onde teve seus filhos, quem ficou com a Casa das Quintãs? Pedro Lopes e Catarina Fernandes tiveram outros filhos além de Domingos e Isabel?
3. Se Isabel Fernandes teria sido expulsa da casa familiar por engravidar ilegitimamente, para onde ela foi morar? No batismo de sua filha é dado como pai da criança “Manuel do Lagedo”, e como padrinhos Jerónimo Afonso e Catarina solteira do Lagedo. No casamento do filho Domingos em 1663, é testemunha Gonçalo André do Lagedo. Será que foi recolhida no Lagedo? Com a família do tal “Manuel do Lagedo”?...
3. Curioso esta alcunha de Nobre em Domingos Fernandes filho de Isabel Fernandes, que só começa a aparecer a primeira vez a partir de 1679, no óbito da mãe Isabel Fernandes. Nos anteriores, apenas é nomeado “Domingos Fernandes de Vila Seca” (no seu casamento em 1663, no batismo do seu filho Domingos, no óbito de Sebastiana em 1674). De onde poderá vir essa alcunha de “Nobre”?
Também não me parece ter sido muito rico por ter sido enterrado em 1694 “no adro pela parte do sul junto à porta travessa”, e não dentro da igreja...
Cumprimentos,
Didier Borrego
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Didier
As Quintãs/Quintães corriam no apelido Lopes, provavelmente com origem num Lopo que foi senhor do domínio útil da propriedade. Esta pertencia, no domínio pleno, ao Mosteiro de Fonte de Arcada.
No final do século XVI documentamos aí três fogos associados à família Lopes. Provavelmente a propriedade original foi dividida em terços, transformados em prazos autónomos, encabeçados pelos seguintes indivíduos, estou em crer irmãos, ou parentes próximos:
a) PEDRO LOPES casado com CATARINA GONÇALVES. Tronco dos Nobres «Imagem 16, folha sem número, assento 4 - Aos dous andados do mês de novembro de seiscentos e quatro recebi eu Francisco Soares a Pedro Lopes, filho de Pedro Lopes e de sua mulher Catarina Gonçalves, com Catarina Fernandes filha de Sebastião Fernandes e de sua mulher Maria Rodrigues, todos desta freguesia e por verdade assinei, mês e era ut supra – Francisco Soares». Imagem 38, folha sem número verso - Aos 10 andados do mês de dezembro da era de 1618 faleceu Catarina Gonçalves das Quintãs mulher de Pedro Lopes fez manda com testemunhas por escrivão público
b) ANTÓNIO LOPES casado com BRANCA LUÍS «Imagem 17, sem número de folha, assento 1 -Aos 7 dias andados do mês de fevereiro de 1616 recebi eu Francisco Soares capelão em Santo Emilião a Domingos Fernandes filho de Sebastião Fernandes e de sua mulher Maria Rodrigues de Rendufe com Maria Gonçalves filha de Pedro Lopes, digo António Lopes e de sua mulher Branca Luís, já defuntos e isto em presença dos fregueses e por verdade assinei aqui mês e era ut supra – Francisco Soares». «Imagem 42 - Por não achar neste livro dos assentos não achei assentado quando faleceu Maria Gonçalves mulher de Domingos Fernandes das quintãs faleceu em dia de São João Batista de 24 de julho de 1635, não fez testamento»
c) BELCHIOR LOPES casado com ANA ANTÓNIA «Imagem 19, folha sem número, assento 5 - Aos 17 dias andados do mês de fevereiro de 1623 faleceu Ana Antónia das Quintãs mulher de Belchior Lopes fez manda verbal». Foram pais de «Imagem 19, sem número de folha - Aos 24 dias andados do mês de fevereiro da era de 1623 faleceu Maria Lopes mulher de Francisco Rodrigues das Quintãs – declaro que faleceu abintestada»
Cumprimentos
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rui,
Muito obrigado pelas informações sobre os Lopes das Quintãs, muito preciosas mesmo.
No entanto não percebi de onde tirou esses assentos… Os livros de Santo Emilião apenas parecem existir após 1632…
Explorando (mais uma vez) o Livro de Mistos n°1 de Santo Emilião, encontrei outro casal Lopes:
Pedro Lopes e Catarina Francisca, que pelo menos batizaram:
- Francisco a 15/02/1642, tendo por padrinhos Francisco solteiro de Pombal e Ana solteira de Retorta.
- Outro que não consegui decifrar o nome, a 15/02/1645, tendo por padrinhos Bartolomeu Afonso e Ana Francisca das Quintãs.
- Margarida a 03/02/1647, tendo por padrinhos António Francisco de Redufe e Margarida Fernandes mulher de Francisco Rodrigues.
Será que este Pedro Lopes pode ser filho de Pedro Lopes e Catarina Fernandes?
Também tenho notícias de uma “Marta Fernandes de Pedro Lopes” que foi madrinha de batismo a 10/02/1643, ou “Marta de Pedro Lopes” que, solteira, batizou sua filha Isabel a 20/04/1645, “foi compadre e padrinho Bento Peixoto e Isabel filha de Ana solteira”.
Será que esta Marta também podia ser filha dos mesmos Pedro Lopes e Catarina Fernandes?
Sendo assim, conhecer-se-iam então 4 irmãos: Domingos, Isabel, Marta e Pedro?...
No Registo Geral de 1651 a 1655 da Mitra Arquiepiscopal de Braga, encontra-se o “Prazo do casal das Quintas, a favor de João Alvares e de sua mulher, sito na freguesia de Santo Emilião, concelho da Povoa de Lanhoso, foreiro ao arcediagado de Fonte Arcada” em data de 15/06/1654.
http://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1259102&ht=quint%c3%a3s%7csanto%7cemili%c3%a3o
Este documento poderá responder à minha pergunta n°2 (mais acima), sobre os donos seguintes do Casal das Quintãs?
Obrigado
Cumprimentos
Didier Borrego
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Didier,
O catalogação foi mal realizada, o Misto 1 inicia-se em 1604, no entanto nas primeiras folhas tem a década de trinta só mais à frente temos os anos mais recuados.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Os nascimentos iniciam-se em 1601, imagem 51.
http://pesquisa.adb.uminho.pt/viewer?id=1014565&FileID=227965
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Imagem 54, folha sem número verso, assento 1º
Aos oito dias andados do mês de setembro de seiscentos e cinco batizei eu Francisco Soares cuja na igreja de Santo Emilião a Isabel, filha de Pedro Lopes e de sua mulher Catarina Fernandes, foram padrinhos Cosme Francisco desta freguesia e madrinha Catarina filha de João Pires de Donim
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Filhos de Pedro Lopes e de Catarina Fernandes
1- ISABEL «Imagem 54, folha sem número verso, assento 1º « Aos oito dias andados do mês de setembro de seiscentos e cinco batizei eu Francisco Soares cura na igreja de Santo Emilião a Isabel, filha de Pedro Lopes e de sua mulher Catarina Fernandes, foram padrinhos Cosme Francisco desta freguesia e madrinha Catarina filha de João Pires de Donim»
2- CATARINA «Imagem 55, folha sem número, assento 1 - Aos dois dias andados do mês de março de 1608 batizei eu Francisco Soares a Catarina filha de Pedro Lopes e de sua mulher Catarina Fernandes foram padrinhos Diogo Ferreira e madrinha Isabel, solteira, filha de Bartolomeu António da Retorta»
3- ANA «Imagem 56, fl. sem número verso assento 7 - Aos trinta dias andados do mês de março de 1611 batizei eu Francisco Soares a Ana filha de Pedro Lopes e de sua mulher Catarina Fernandes das Quintãs foram padrinhos Domingos Rodrigues e madrinha Catarina Lopes da Retorta».
4- ANA «Imagem 57, folha sem número, assento 3º - Aos treze dias andados do mês de fevereiro de 1613 batizei a Ana filha de Pedro Lopes e de sua mulher Catarina Fernandes das quintãs foram padrinhos Domingos Rodrigues moleiro das Azenhas desta freguesia e madrinha a mulher de Lourenço Pires da freguesia de São Salvador de Donim».
5- DOMINGOS « Imagem 57, folha sem número, assento 7º - Aos sete dias andados do mês de abril de 1614 batizei eu Francisco Soares a Domingos filho de Pedro Lopes das Quintãs e de sua mulher Catarina Fernandes foram padrinhos Diogo António da Retorta e madrinha Catarina filha de Gonçalo Lopes do ovel… da freguesia de São Martinho do Campo».
6- TORCATO «Imagem 59, fl. sem número assento 6 – Ao primeiro de maio de 1618 anos batizei eu Francisco Soares a Torcade [Torcato] filho de Pedro Lopes e de sua mulher Catarina Fernandes das Quintãs foram padrinhos Domingos Fernandes de Quintãs e madrinha Luzia filha de Sebastião Fernandes de Rendufe e por verdade assinei aqui hoje dia e mês e era – Francisco Soares».
7- MARTA «Imagem 60, folha verso assento Aos 28 dias andados do mês de julho da era de 1619 anos batizei eu Francisco Soares a Marta filha de Pedro Lopes e de sua mulher Catarina Fernandes foram padrinhos Domingos Fernandes das Quintãs e madrinha Catarina Gonçalves da Sobreira e por verdade assinei aqui dia, mê e era ut supra – Francisco Soares»
Cumprimentos,
Rui Faria
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Batismo de Domingos Fernandes Nobre (pai)
Imagem 67, folha sem número, assento 2º
Aos vinte e cinco de março de mil e seiscentos e trinta e dous anos batizei eu Nicolau Gomes cura na igreja de Santo Emilião a Domingos, filho de Isabel, filha de Pedro Lopes de Vila Seca, disse ser seu pai Marcos, filho de Simão Marques foram padrinhos Domingos Rodrigues e madrinha Maria Gonçalves das Quintãs, todos da dita freguesia e por verdade assinei – Nicolau Gomes
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Caro Rui,
Muito obrigado pelas pesquisas, sobretudo os batismos de Isabel Fernandes e seu filho Domingos Fernandes o Nobre, com a preciosa informação do pai!
Essa última parte do livro de mistos, com as datas extremas erradas, sempre me orientaram para a primeira metade do livro, ocultando datas anteriores!...
Agora, vou concentrar as mimhas pesquisas sobre este Marcos, filho de Simão Marques e Maria Pereira de Vila Seca.
Por enquanto, apenas encontrei Magdalena, batizada a 15/03/1604, tendo por padrinhos Salvador Preguo da Mota e Isabel Antónia mulher de António Fernandes tendeiro de Vila Seca.
Mais uma vez obrigado
Cumprimentos
Didier Borrego
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Encontrei mais filhos de Pedro Lopes e Catarina Fernandes, onde os assentos de batismo dizem que são moradores em Vila Seca...
Maria, batizada a 10/04/1622, tendo por padrinhos António Fernandes de Vilella filho de Sebastião Fernandes e Maria Gonçalves do Castedo mulher de Francisco Fernandes (imagem 61).
Simão, batizado a 24/05/1626, tendo por padrinhos António Francisco caldeireiro e Isabel Dias mulher de Manuel Lopes de Casal de Louredo (imagem 63).
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Caro Didier,
Também reparei nessa situação, o que no irá levar a reescrever a história deste casal. Ao que tudo indica, o casal perdeu o prazo das Quintãs ou, na realidade, nunca foi seu senhor, talvez usufruísse de uma porção da propriedade que, por alguma razão veio a perder e, com ela o estatuto. Ao óbito Pedro Lopes é contemplado apenas com um ofício de seis padres, que não se coaduna com a posição social de um lavrador da principalidade, ou seja, um cabeça de casal, ou cabeceira. Para estes estava reservado um ofício de, no mínimo, dez padres, assim o estipularia o livro de usos e costumes da freguesia. O certo é que o estatuto legado pelo filho, em São Torcato, com matrimónio numa das principais casas da freguesia, não parece corresponder ao estatuto que Pedro Lopes tinha ao óbito.... Será uma questão a perceber. Outra importante será saber quem sucedeu, ou comprou as Quintãs que outrora lhe parece ter pertencido…
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rui,
Reconstituindo a cronologia da família:
1604-1608: No casamento de Pedro Lopes (filho) e Catarina Fernandes (1604), não é mencionado os lugares. Idem no batismo de Isabel (1605). Idem no batismo de Catarina (1608).
1611-1618: Nos batismos de Ana (1611), de Ana (1613), de Domingos (1614), de Torcato (1618), "filho(a) de Pedro Lopes e sm Catarina Fernandes das Quintãs".
1618: Quando falece Pedro Lopes (pai), é mencionado que é "das Quintãs".
1619: No batismo de Marta, não há lugares mencionados.
1622: No batismo de Maria, o padre diz que os pais são "de Vila Seca"
1626: No batismo de Simão, diz que são "moradores em Vila Seca".
1632: No batismo do neto Domingos Fernandes o Nobre, "filho de Isabel filha de pedro Lopes de Vila Seca".
1642: no batismo da neta Catarina Fernandes, não se menciona lugares da mãe ou avô.
1651: No óbito de Pedro Lopes, não há lugares indicados.
1683: Na diligência de Habilitação de António Lopes, é dito que seus avôs paternos Pedro Lopes filho e Catarina Fernandes eram "naturais e moradores no lugar das Quintãs onde sempre viveram do oficio de Lavradores"
Podemos considerar que Pedro Lopes (pai) e Catarina Gonçalves tenham sido lavradores naturais e moradores nas Quintãs, ofício que seguiu o seu filho Pedro Lopes no mesmo sítio.
Pouco tempo depois da morte do patriarca, na década de 1620, Pedro Lopes (filho) e Catarina Fernandes, mudaram-se para Vila Seca, onde ainda nasceram mais 2 filhos, e muitos netos.
Sua filha Catarina Fernandes ficou em Vila Seca, onde formou seu filho Domingos Fernandes o Nobre (pai) como Carpinteiro, cujo parte de seus filhos seguiram com a mesma profissão...
Seu filho Domingos Fernandes seguiu como Lavrador para São Torcato, onde ampliou seu património com o seu casamento com Jerónima Antunes...
Quanto aos donos do Casal das Quintãs, temos esta notícia:
A 15/06/1654, é atribuido o “Prazo do casal das Quintas, a favor de João Alvares e de sua mulher, sito na freguesia de Santo Emilião, concelho da Povoa de Lanhoso, foreiro ao arcediagado de Fonte Arcada”.Registo Geral de 1651 a 1655 da Mitra Arquiepiscopal de Braga (imagem 366, Dta, linha 12). http://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1259102&ht=quint%c3%a3s%7csanto%7cemili%c3%a3o
No qual é dito "Casal das Quintãs que traziam Miguel ... e sua mulher Isabel Rodrigues sito em Sam Miliam de Lanhoso em primeiro era de João Alvares no segundo a sua mulher Maria Rodrigues filha da dita Isabel Rodrigues e um filho ou filha de entre ambos".
Mas infelizmente não encontrei assentos revelantes em Santo Emilião. Apenas Jorge Alvares e Francisca fernandes moradores em Vila Seca, António Alvares e Branca Dias moradores em Rendufe, e Sebastião Alvares e Pelónia Fernandes moradores no Lagedo.
Cumprimentos
Didier Borrego
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Boa tarde caríssimos Rui e Didier,
Que alegria ver a árvore de Domingos Fernandes o Nobre crescer! Com a incrível dedicação de ambos, os mistérios da Vila Seca vão se desvendando.
Eu já "atropecei" certa vez sobre o casal Pedro Lopes e Catarina Gonçalves, declarados pais de Pedro Lopes (filho) que se casou em 1604 em Santo Emilião. Tenho os ancestrais Antonio Francisco e Juliana Carvalho de Vila Seca. É o mesmo Antonio Francisco caldeireiro padrinho de "Simão", *1626, filho de Pedro Lopes e Catarina Fernandes.
Foram os pais de Maria Francisca, casada aos 22/11/1614 em Santo Emilião com Manuel Francisco, também caldeireiro em Vila Seca. Antonio e Maria são os pais de Felipa Francisca (1634-1719), casada aos 23/05/1660 em Santo Emilião com Gonçalo Gomes (1635-1670), que foram os pais de Mateus Gomes (ca 1665-1750) casado aos 9/07/1691 em S. Martinho do Campo com Mariana de Macedo da casa de Santo Tirso em S. Martinho do Campo, a filha daquele Bento de Macedo padrinho do "Bento", nascido em 1688, filho de Luzia de Macedo e Domingos Fernandes o Nobre.
E como as antigas famílias da área se entrelaçam como os desenhos da Pedra Formosa de Briteiros, aqui vai mais: Este Gonçalo Gomes veio do Paço em Santa Maria de Souto e teve a irmã Isabel Gomes (*1638 - filhos de Salvador de Freitas e Catarina Gomes do Paço e do Soutelinho de baixo), casada em Santa Maria de Souto aos 10/08/1669 com Bento Rebelo, filho de Sebastião Rebelo da Torre e Anna solteira. A Isabel Gomes foi comadre da Luzia de Macedo c.c. Matias da Costa da Laje de S. Salvador de Souto. Luzia, que já vimos como a (provavel) madrinha de "Manuel", *1679, filho de Luzia de Macedo e Domingos Fernandes Nobre, também foi madrinha de "Jerônimo", filho de Isabel Gomes e Bento Rebelo, nascido em 1650. Assim, tenho a suspeita romântica de que as duas comadres (Isabel Gomes e Luzia de Macedo) foram as Moiras que teceram o casamento dos sobrinhos de ambas, meus avoengos Mateus Gomes e Mariana de Macedo.
Mas eu queria mesmo é continuar que "atropecei" sobre o casal Pedro Lopes e Catarina Gonçalves. Eu tenho a suspeita de que eles poderiam ser o casal homônimo que viveu no casal de Louredo na freguesia de São Martinho do Campo no final do século XVI. Eles são os ancestrais mais antigos dos meus Lopes Velosos de do Vilar de baixo de São Martinho do Campo e da Rifana e do Comoro de Fontarcada. Essa suspeita foi reforçada pela notícia do Didier de ontem: "Simão, batizado a 24/05/1626, tendo por padrinhos António Francisco caldeireiro e Isabel Dias mulher de Manuel Lopes de Casal de Louredo (imagem 63)."
Manuel Lopes é mencionado na nota de seu falecimento em 7/03/1628 em São Salvador de Louredo, Póvoa de Lanhoso, como: "meeiro do Casal de Louredo".
Sem querer extrapolar demais o tema, deixo aqui alguns dados que coletei. É prezumível que meus dados estejam incompletos visto que os registros paroquiais muitas vezes têm lacunas. E igualmente é possível que em certos casos uma ou outra pessoa esteja ligada errôneamente a um casal errado, visto que havia muitas pessoas homônimas nestas famílias o que dificulta muito seu enquadramento no clã dos Lopes.
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Pedro Lopes, meeiro do casal de Louredo em S. Martinho do Campo, foreiro às freguesias de S. Martinho do Campo e de S. Salvador de Louredo, Póvoa de Lanhoso. Terá nascido por volta de 1520 e faleceu a 4 de Agosto de 1589 em São Salvador de Louredo, („não podia falar“ quando faleceu) . Casado com Catarina Gonçalves, nascida cerca 1525 e falecida a 26 de Dezembro de 1600, São Martinho do Campo.
... tiveram:
1) Francisco Lopes, do casal de Louredo, nascido cerca 1560, São Martinho do Campo, Póvoa de Lanhoso. Casado antes de 1596 com Branca Gonçalves ... tiveram:
o Pedro, nascido a 8 de Maio de 1593, São Salvador de Louredo.
o Antonio, nascido em 1596, São Martinho do Campo. Foi padrinho em Louredo em 1623.
o Gonçalo, nascido a 15 de Agosto de 1600, São Martinho do Campo.
o Catarina, nascida a 8 de Maio de 1607, São Martinho do Campo, falecida a 20 de Setembro de 1609, São Martinho do Campo.
o Catarina, nascida a 12 de Agosto de 1612, São Martinho do Campo.
o Maria. Mencionada em Louredo em 1626 como madrinha: "Maria, filha de Francisco Lopes do casal de Louredo".
o Nataria. Mencionada em Louredo em 1626 como madrinha: "Nataria, filha de Francisco Lopes do casal de Louredo".
2) Brizida Lopes, solteira do casal de Louredo, nascida, São Martinho do Campo.... teve:
o Marcos / Matias, nascido a 27 de Setembro de 1592, São Salvador de Louredo.
o Pedro Lopes?, nascido em 1599, São Martinho do Campo.
o João Lopes, nascido a 11 de Novembro de 1600, São Martinho do Campo, falecido a 16 de Agosto de 1653, São Martinho do Campo. (com a idade de 52 anos). Casado a 9 de Junho de 1630, S. Miguel de Vilela, Póvoa de Lanhoso, com Maria Fernandes, nascida em Vilela.
3) Manoel Lopes, meeiro do casal de Louredo, São Martinho do Campo, Póvoa de Lanhoso, falecido a 7 de Março de 1628, São Salvador de Louredo (No registro de falecimento mencionado como: "meeiro do Casal de Louredo"). Casado com Isabel Dias, falecida em 1643, São Salvador de Louredo, ... tiveram:
o Gonçalo, nascido a 14 de Janeiro de 1601, São Martinho do Campo.
o Madalena, nascida, São Salvador de Louredo. Relacionada com ? ? ... tiveram: João Lopes, nascido a 25 de Junho de 1617, São Salvador de Louredo.
o Maria Lopes (mencionada como madrinha em Louredo em 1624 "Maria, filha de Manoel Lopes do casal de Louredo"). Casada a 3 de Junho de 1630, São Salvador de Louredo, com Paschoal Machado do Prado, de Santo Emilião,. ... tiveram: Catarina Machado, nascida em 1631, São Salvador de Louredo.
4) Antonio Lopes, Morador na Granja em Louredo. Mencionado como padrinho em Louredo em 1587 (Por volta de 1632 é mencionado em Louredo um "Pedro Lopes, alfaiate da Granja") Nascido cerca 1560, São Salvador de Louredo. Casado com Francisca Gonçalves... tiveram :
o Gonçalo, nascido a 8 de Outubro de 1603, São Salvador de Louredo.
o Catarina Antonia Lopes, nascida a 25 de Fevereiro de 1605, São Salvador de Louredo. Casada em 1638, São Salvador de Louredo, com Marcos Antunes, natural de Briteiros, Guimãraes.
o Isabel Gonçalves, nascida a 13 de Setembro de 1616, São Salvador de Louredo. Casada em 1642, São Salvador de Louredo, com Martim Gonçalves, nascido, S. Salvador de Briteiros, Guimarães.
o Domingos Lopes, nascido, São Salvador de Louredo. Casado em 1642, São Salvador de Louredo, Portugal, com Maria Antonia, nascida, São Salvador de Louredo.
o Clara Gonçalves, nascida, São Salvador de Louredo. Casada em 1642, São Salvador de Louredo, com Antonio Jorge, de Salvador de Pedralva, Braga.
5) Clara Lopes?, Possível filha, nascida cerca 1560, São Salvador de Louredo. Mencionada como madrinha em Louredo em 1587, sendo assim de ca. 1560-70.
SÃO MARTINHO DO CAMPO e FONTARCADA
6) Gonçalo Lopes, nascido cerca 1550, provavelmente no casal de Louredo (devido aos multiplos compadrinhamentos entre as famílias Lopes Veloso do Vilar e os Lopes de Louredo). Casado cerca 1580, São Martinho do Campo, com Catarina Gonçalves, provavel filha de Jacomé Antonio Veloso e Margarida Gonçalves, e sucessora do Vilar de baixo em S. Martinho do Campo. Nascida cerca 1555 em São Martinho do Campo, falecida a 21 de Abril de 1616, São Martinho do Campo.
Destes descendem os numerosos Lopes Veloso do Vilar de baixo de São Martinho do Campo e através da filha Marta Lopes, os Lopes Veloso, Lopes da Silva e Lopes de Araújo de Fontarcada e Calvos.
Tiveram:
o Marta Lopes, nascida cerca 1580, S. Martinho do Campo, falecida a 28 de Novembro de 1660 em Fontarcada. Casada a 12 de Janeiro de 1615, São Martinho do Campo, com Domingos Fernandes, lavrador honrado do Combro / Comoro de cima em Fontarcada, para onde foram morar. Nascido cerca 1575, falecido a 26 de Outubro de 1660.
o Ana Lopes Veloso, nascida cerca 1580 no casal do Vilar, São Martinho do Campo. Casada a 7 de Dezembro de 1608, São Martinho do Campo, com Pedro Antunes, falecido antes de 1624, natural do Outeiro de S. Martinho do Campo, onde viveram depois de casados ... tiveram : Francisco Lopes Veloso, nascido em 1609, São Martinho do Campo. Casado a 27 de Março de 1624, Sampaio da Pica dos Regalados, com Catarina Francisca de Sampaio
o Isabel Veloso, senhora do casal do Vilar de baixo, nascida cerca 1580, São Martinho do Campo. Casada a 30 de Novembro de 1608, São Martinho do Campo, com Francisco Lopes, (possivelmente natural de S. Salvador de Souto, Guimarães (talvez do casal de São Pedro? de onde vieram padrinhos de um de seus filhos)) falecido a 6 de Abril de 1634, São Martinho do Campo
... tiveram numerosa descendencia que não irei expor aqui.
o Catarina da Costa, nascida cerca 1590, São Martinho do Campo. (Irmã de Marta Lopes. No processo de habilitação do neto de Marta Lopes, João Lopes Veloso, consta que Marta Lopes era natural do Vilar, Junto à ponte para Donim, em S. Martinho do Campo, onde tinha as irmãs Ana Lopes, Isabel Veloso e Catherina da Costa)
o Antônio, nascido a 1 de Agosto de 1599, São Martinho do Campo.
o Maria Lopes?, possível filha, nascida cerca 1590. Casada com Domingos Fernandes dos Quintães, em Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso.
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Oras, neste quadro combinaria perfeitamente haver mais um filho de Pedro Lopes (pai) e Catarina Gonçalves de nome "Pedro Lopes". Ele se casaria para Santo Emilião em 1604 e deixaria lá sua descendencia.
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O casal de Louredo, meeiro às freguesias de Campo e Louredo, foi emprazado em 29 de abril de 1669 a favor de Estêvão Lopes e sua mulher Maria Ferreira. Estes foram casados em São Martinho do Campo no dia 27 de Novembro de 1664. Maria Ferreira era natural do Rego em S. Martinho do Campo. Eu prezumo que Estevão Lopes foi filho de João Lopes, casado com Maria Fernandes, frequentes padrinhos e testemunhas e que deixaram descendencia (por ex.: Maria *1635 e Domingos *1638), sempre mencionados como „do casal de Louredo“.
Em 12 de Outubro de 1711 foi emprazado o casal de Louredo a favor de Antonio Lopes e sua mulher Marta Ferreira, casados em Novembro de 1694 em S. Martinho do Campo. Marta foi filha de Pedro Ferreira e Ana Fernandes do casal do Rego em S. Martinho do Campo. Acredito que Marta foi uma sobrinha da acima citada Maria Ferreira e que Maria possa ser a Maria, nascida em 1625, filha de Gonçalo Ferreira e Madalena Alves do Rego.
Antonio foi filho de Domingos Lopes e de Domingas Veloza do casal de Louredo. E Marta foi filha de Pedro Ferreira e sua mulher Maria Antunes do Rego de S. Martinho do Campo. Como não sei onde enquadrar estes na árvore dos Lopes do casal de Louredo, deixarei esta questão em aberto.
Domingos e Domingas tiveram em 1669 o filho Domingos Veloso, 1671 a filha Maria e mais uma filha, Jeronima Velosa, casada em 1694 em Campo com Julião Ferreira do Rego, filho de Pedro Ferreira acima citado. O Domingos Veloso se casa em 1695 em Campo com Mariana Velosa, filha de Pedro Gonçalves e Maria Velosa do Assento desta mesma freguesia.
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Cumprimentos
Rainer
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Só mais uma curta observação: eu acredito que o casal de Louredo ficasse em meio caminho entre as freguesias de Campo e Louredo. Talvez seja uma das ruínas que pode-se ver nos campos entre a Rua Fonte d´avó em Louredo ao norte, o Vilar ao sudeste e o centro de S. Martinho de Campo ao sul, ficando assim entre as duas igrejas. Assim, devido à distância e à afinidade, os membros desta família estão registrados ora na paroquial de Louredo e ora na de Campo.
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Miguel,
Mesmo após alguns anos, talvez seja interessante responder sua mensagem com a carta de armas concedida a Domingos de Macedo da casa da Granja em S. Salvador de Souto de 1641. Nela é mencionado o apelido "de Abreu" de Salvador Francisco e o Felipe Martins da Cunha e Almeida.
(Nota: Domingos de Macedo de Azevedo, Senhor da casa da Granja em S. Salvador de Souto, falecido a 30 de julho de 1702. Foi casado a 29 de julho de 1670 em São Salvador de Souto, com Ângela de Oliveira, nascida cerca 1625 na cidade de Braga, falecida a 28 de março de 1706).
" PORTVGAL REY DE ARMAS PRINCIPAL
n'estes Reinos, e Senhorios de Portugal pelo muito alto e mui poderoso Rei D. João o quarto de nome nosso Senhor, e por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algerves d'aquem e d'alem mar em Africa, Senhor da Guiné e da conquista, navegaçãoo, comercio da Ethiopia, Arabia, Persia e da India, etc. Faço saber aos que esta minha certidãoo de Brazão de Armas e nobreza e fidalguia digna de fé e crença virem, que por parte de Domingos de Macedo, natural da freguesia de São Salvador do Mosteiro do Souto, termo da Villa de Guimarães, me foi feita uma petição dizendo nella que ele era filho legitimo de Julião Mendes de Lemos e de sua mulher Maria de Macedo de Azevedo e neto de Francisco de Macedo Coutinho fidalgo da Caza de sua Magestade e de sua mulher Catarina Fernandes, e bisneto de Salvador Francisco de Abreu e de sua mulher Isabel de Macedo. Terceiro neto de Valentim Gonçalves, e de sua mulher Simoa de Macedo, quarto neto (de) Felipe Martins da Cunha e Almeida escudeiro fidalgo e de sua mulher Isabel Gomes de Macedo. Quinto neto de Álvaro Rebelo de Macedo, cavaleito fidalgo e de sua mulher Branca de Azevedo Coutinho, seisto neto de João Gonçalves de Macedo e de sua mulher Isabel Gomes Rebelo, e todos descendentes do verdadeiro tronco e geração dos Macedos, Rebelos, Coutinhos, e Almeidas d´este reino, e n´elle senhores de vasalos, como mais largamente constava de muitas testemunhas fidedignas sem lábia de bastardia, sem nelas haver raça alguma de infecta nação, tratando-se todos à lei da nobreza com armas, cavalos, escravos, criados e mais gente de seu serviço, como à sua nobreza e fidalguia convinha; e que assim a conservava ele dito Domingos de Macedo, como me constou por uma certidão de Marçal da Costa, escrivão das mercês de sua Magestade, que outrossim me presentou, que tudo fica em poder do escrivão da nobreza que este sobrescreveu, ao qual em todo e por todo me reporto…
(segue uma longa descrição de seus privilégios e do brasão quartelado com as armas dos Macedos, Rebelos, Coutinhos, e Almeidas) …
Dada nesta muito nobre e sempre leal cidade de Lisboa aos 22 do mes de Março do ano do nascimento de Nosso Senhor JESUS CHRISTO de 1641 – Francisco Mendes o fez pelo capitão Francisco Luiz Ferreira escrivão da nobreza destes reinos e senhorios de Portugal. Por sua Magestade que Deos guarde e eu Francisco Luiz Ferreira a fiz escrever e sobreescrevi – Rei darmas "
Carta de armas gentilmente compartilhada por Pedro tarujo Formigal de Souto.
Cumprimentos
Rainer
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caros confrades,
Aqui vão alguns apontamentos sobre os Macedos da Granja e do Barral em S. Salvador de Souto, os de Santo Tirso em Campo, Lanhoso, os da Bouça de Santa Maria de Souto e famílias relacionadas.
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Isabel Duarte de Santo Tirso, São Martinho do Campo, Póvoa de Lanhoso:
Eu encontrei várias pistas de que minha ancestral Isabel Duarte, casada ca. 1669 com Bento de Macedo (natural da casa da Granja, batizado a 21 de março de 1632 em São Salvador do Souto) foi natural da quinta do Barral em Souto. Isabel e Bento são tronco dos Macedo de Santo Tirso.
Sempre prezumí que Isabel Duarte fosse filha dos moradores anteriores à ela na casa de Santo Tirso em São Martinho do Campo, Póvoa de Lanhoso, onde ela viveu com Bento de Macedo. Foram eles Marcos Gonçalves e Antonia Duarte. Mas eu não encontrei assento de filho algum deste casal, podendo ser que não tiveram descendentes.
Antonia e Marcos haviam casado em Campo aos 29 de fevereiro de 1644. Ao falecer aos 20 de outubro de 1676, Marcos Gonçalves designou Bento de Macedo como seu herdeiro. Antonia Duarte faleceu alguns meses depois, aos 6 de janeiro de 1677.
Antonia Duarte foi batizada em S. Martinho do Campo aos 8 de abril de 1602 e foi filha de Salvador Duarte e de Ana Gonçalves, moradores da casa de Santo Tirso.
Uma irmã inteira de Antonia Duarte, Margarida Duarte, batizada aos 12 de maio de 1599 em São Martinho do Campo, casou aos 22 de setembro de 1630 em Campo com António Antunes do Barral de São Salvador de Souto. Foram os pais de Antonia Antunes, também nomeada "Antonia Duarte", que se casou aos 27 de maio de 1644 em São Salvador de Souto com Paulo Mendes de Macedo, um irmão mais velho (*1626) de Bento de Macedo. Viveram no Barral.
Devido a laços de casamento, paternidade e compadrinhamento que descreverei a seguir, é prezumível que a Isabel Duarte casada com Bento de Macedo seja a "Isabel", batizada aos 25 de fevereiro de 1635 em S. Salvador de Souto, filha de António Antunes e de Margarida Duarte do Barral, sendo assim irmã de Antonia Antunes e Maria Antunes que veremos a seguir. Isabel Duarte seria assim sobrinha de Antonia Duarte de Santo Tirso e junto com Bento de Macedo herdaria Santo Tirso após cuidarem de Marcos Gonçalves e Antonia Duarte na velhice.
Isabel Duarte do Barral teve como padrinhos António (seu futuro cunhado), filho de Jorge Gomes da Costa e Isabel, filha de Domingos Gonçalves da Fonte (que também foi padrinho de Bento de Macedo!).
O casamento de Bento de Macedo e Isabel Duarte não foi encontrado, pois existe nesta época uma lacuna nos registros da freguesia de São Salvador do Souto, onde eles devem ter contraído matrimônio, pois Isabel Duarte é citada em 1669 em Souto como madrinha como „da granja“ e o filho de Bento e Isabel João de Macedo foi batizado aqui aos 15 de abril de 1670. A filha Mariana de Macedo já é batizada em São Martinho do Campo, concelho de Lanhoso, no dia 7 de setembro de 1673. Assim prezumo que Bento de Macedo e Isabel Duarte se mudaram para Santo Tirso entre 1670 e 1673.
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As conexões entre os Macedos e as filhas dos Antunes/Duarte do Barral:
Em 28 de fevereiro 1662 foi batizado em S. Salvador de Souto Domingos*, filho de Maria, solteira do Barral e de Bento de Macedo, solteiro. Será essa Maria, uma outra filha de Margarida Duarte do Barral**? Os padrinhos foram Julião de Macedo e sua irmã Ana de Macedo.
Um ano e meio depois, aos 18 de setembro de 1663, a mesma Maria, solteira do Barral teve o filho Francisco, tido com o padrinho de seu filho Domingos: Julião de Macedo, solteiro. Padrinhos foram Francisco Gomes da Costa (que se casou com a Ana de Macedo) e Maria solteira, filha de Pero de Macedo de Santa Maria de Souto (e de Isabel Lopes, natural do Barral).
Julião Mendes de Macedo se casou por volta de 1665 com (essa mesma?) Maria Antunes, com a qual teve aos 10 de setembro de 1667 o filho João de Macedo, que teve como padrinhos Bento de Macedo e Angela de Macedo, mulher de João de Macedo (do Barral). Ficou assim tudo na família!
Notas:
*) Em S. Salvador de Souto se casou aos 26 de dezembro de 1702 Domingos Mendes de Macedo, filho legítimo de Julião de Macedo e de sua mulher Maria Antunes do lugar da Boucinha em S. Salvador de Souto com Jeronima Gomes, filha de Matheus Glz e Ana Gomes de Santa Maria de Souto.
**) Em abril de 1660 no batismo de „Jeronima“, filha de Maria longa, solteira, e de Jerónimo, filho de António de Macedo, foi madrinha „Maria, filha de Margarida Duarte do Barral“.
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Mais conexões entre os Duarte de Santo Tirso, os Gomes da Costa, os Macedo e o Barral do Mosteiro de Souto:
Como vimos, Antonia Duarte, casada com Marcos Gonçalves (de Santo Tirso) e Margarida Duarte casada com Antonio Antunes (do Barral) foram filhas de Salvador Duarte e Ana Gonçalves de Santo Tirso.
Salvador Duarte se casou com Ana Gonçalves no mesmo dia que sua irmã Ana Duarte, aos 9 de novembro de 1597 em São Martinho do Campo. Ana Duarte se casou com Domingos Gonçalves, talvez irmão de Ana Gonçalves. Domingos parece vir do lugar da Granja de S. Salvador de Louredo, Lanhoso.
Domingos Glz e Ana Duarte tiveram a filha Isabel Gonçalves que se casou em 1635 em Louredo com Bento Gomes, natural de S. Salvador de Souto, filho de Jorge Gomes da Costa e Isabel Francisca.
Uma irmã deste Bento Gomes, Isabel Gomes se casou em primeiras núpcias em 1639 com Salvador Lopes (filho de João Lopes e de Catarina Jorge) do Barral de S. Salvador de Souto e em segundas núpcias em 1644 com António de Macedo do casal da Bouça de Santa Maria de Souto, filho de Simão Francisco de Macedo (este Simão foi um irmão de Francisco de Macedo, senhor da Granja - avô de Bento, Paulo, Julião, Ana, Maria e Domingos de Macedo).
Outro irmão de Bento Gomes, António Gomes da Costa (o padrinho de Isabel Duarte do Barral) se casou em 1645 com Maria Mendes de Macedo, a irmã mais velha de Bento de Macedo.
E Pedro de Macedo, filho daquele mesmo Simão Francisco de Macedo e de Marta Gonçalves, moradores na Bouça de Santa Maria de Souto se casou em S. Salvador de Souto em 1640 com Isabel Lopes, irmã de Salvador Lopes, filhos de João Lopes e de Catarina Jorge do Barral.
Assim, os dois irmãos da Bouça de Santa Maria de Souto 1) Pedro de Macedo se casou com Isabel Lopes do Barral e 2) António de Macedo se casou com a viúva de Salvador Lopes do Barral, irmão da Isabel Lopes.
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Como vemos, a ligação entre os Duarte, os Gomes e os Macedo de S. Salvador de Souto foi forte.
Peço desculpas por "sobrecarregar" o tópico com tantos nomes, mas posso imaginar que estas redes de relacionamento possam trazer luz e entendimento às ligações entre estas famílias. Muitas vezes essas pessoas foram padrinhos das outras famílias e assim vemos como estavam relacionadas.
Cumprimentos
Rainer Pfeiffer Novelli
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Caríssimos confrades,
Alguém dispôe de informações sobre a ascendência de António Antunes do Barral? O que casou aos 22 de setembro de 1630 em Campo com Margarida Duarte de Santo Tirso?
Onde ele se enquadra na relação dos moradores do Barral?
O caríssimo Rui Faria na resposta https://geneall.net/pt/forum/156388/macedo-domingas-de-macedo-casada-com-joao-goncalves/#a260836 Escreveu em resposta à Miguel Noutel:
"Sobre o Barral disponho: Fulano casado com Inês Álvares, senhores do Casal do Barral nos idos de 1500, tiveram: João Gonçalves nascido ca. 1527 e casado ca. 1550 com Guiomar Gonçalves, pais de Isabel Gonçalves nascida a 15-Out-1560 e casada a 04-Fev-1590 com Sebastião Lopes nascido no casal da Sub-Laje ca. 1552 filho de João Lopes e de sua mulher Catarina Fernandes: tiveram, entre outros João Lopes baptizado a 01-Nov-1593 e casado a 11-Jul-1615 com Catarina Jorge nascida no casal do Noval a 03-Mar-1585 filha de Pedro Jorge e de sua mulher Isabel Pires, senhores do dito casal que viera por seu sogro e pai João Pires, tiveram: Isabel Lopes, baptizada a 11-Jan-1616 e casada a 30-Abr-1641 com Paulo (Pedro) de Macedo.
Cumprimentos,
Rui Faria"
Estaria muito grato por qualquer informação de como António Antunes veio parar no Barral e quem seriam seus pais.
Cumprimentos
Rainer
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Mais uma filha de Pedro Lopes e Catarina Fernandes, desta vez batizada em São Martinho do Campo, Lanhoso:
Aos doze de maio de (mil) seicentos e vinte quatro baptizei eu Jeronimo de Bouro vigário de S. Martinho do Campo a Luzia filha de Pedro Lopes e de sua mulher Catarina Fernandes então moradores em Caselhos. Foi padrinho Antonio Francisco vigário de Louredo e madrinha Maria Lopes mulher de Domingos Fernandes das Quintães de Sao Emiliao.
Att
Rainer
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Caríssimo Rainer,
Infelizmente não possuo qualquer referência relativamente à ascendência de António Antunes. Interessante a referência a mais um filho de Pedro Lopes e Catarina Fernandes apadrinhado pelo vigário António Francisco, natural de São Salvador de Souto.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Caríssimo Rui,
Obrigado pela sua resposta. Eu fiz uma re-leitura dos registros de São Salvador de Souto e é muito provável que António Antunes seja filho de um outro António Antunes mais velho do Barral. Aqui minha "colheita" sobre esta família:
Aos 20 de janeiro de 1590 foi "António Antunes do Barral" padrinho de "Antonio" filho de Sebastião Valente e de sua mulher Catarina Fernandes da Laje.
(Sebastião Valente foi filho de Valentim Glz do Pombal e sua segunda mulher Maria da Costa. Foi casado em S Salvador de Souto em 1587 com Catarina Fernandes, filha de Fernão Alvares da (Sub)Laje e sua primeira mulher Catarina Pires).
Aos 26 de outubro de 1592 foi batizado "Domingos", filho de António Antunes e sua mulher Catarina Fernandes, moradores no Barral. Padrinhos: Jorge e Margarida, filhos de João Jorge da Costa.
Aos 22 de janeiro de 1595 foi batizado "Sebastião", filho de António Antunes e sua mulher Catarina Fernandes do Barral. Padrinhos: António Fernandes da Pena e Madalena, filha de Cristóvão Gonçalves da Costa.
Aos 13 de fevereiro de 1602 foi batizado "Francisco", filho de António Antunes e sua mulher Catarina Fernandes do Barral. Padrinhos: Pedro Jorge do Noval e Isabel Francisca, mulher de Jorge Fernandes do Bairro.
Aos 27 de agosto de 1608 faleceu António Antunes do Barral (não fez manda) - disse-lhe seis missas deu de esmola 900...
Em São Martinho do Campo, Póvoa do Lanhoso, casam aos 22 de setembro de 1630 António Antunes com Margarida Duarte moradores no Barral da freguesia do mosteiro do Souto. Testemunhas: Miguel de Paiva, reitor do dito mosteiro, Gonçalo Fernandes Carneiro, Salvador Lopes Prego e "outras muitas pessoas".
Em S. Salvador de Souto é batizada aos 7 de dezembro de 1631 "Antonia", filha de António Antunes e sua mulher Margarida Duarte. Padrinhos: José Gonçalves da freguesia de Louredo e Antonia, filha.... (vazio)
Em S. Salvador de Souto se casaram aos 13 de agosto de 1632 André Francisco, filho que foi de Paulo Francisco já defunto e sua mulher Isabel Fernandes das Quintães e Isabel Antunes, filha que foi de António Antunes e de Catarina Fernandes do Barral.
Em S. Salvador de Souto é batizada aos 25 de fevereiro de 1635 "Isabel", filha de António Antunes e sua mulher Ma. Duarte moradores no Barral. Padrinhos: António, filho de Jorge Gomes da Costa e Isabel filha de Domingos Gonçalves da Fonte, "todos meus fregueses".
António Antunes faleceu aos 5 de agosto de 1639, confessado e sacramentado. Fez testamento - fez presente com 10 p(adr)es. Fez o mês com 10 p(adr)es. Fez o ano dez p(adr)es.
Aos 26 de maio de 1643 faleceu Catarina Fernandes, viúva do Barral. Confessada e sacramentada, fez testamento na escritura de dote que fez a seu filho. Fez presente com 6 p(adr)es, fez o mês com 10 p(adr)es, fez o ano com dez padres.
Em S. Salvador de Souto se casaram aos 27 de maio de 1644 Paulo Mendes de Macedo filho de Julião Mendes e de sua mulher Maria de Macedo com Antonia Antunes filha de António Antunes e Margarida Duarte. (Foram moradores no Barral)
Em S. Salvador de Souto aos 30 de junho de 1651 a Antónia Antunes mulher de Paulo de Macedo é madrinha de "João" filho de António Gomes da Costa (que já vimos acima, padrinho de "Isabel" em 1635) e sua mulher Maria de Macedo.
Em S. Salvador de Souto é batizada aos 28 de outubro de 1658 "Simoa", filha legítima de Paulo de Macedo do Barral e sua mulher Antonia Antunes. Padrinhos Domingos de Macedo e sua irma Luzia de Macedo.
(Sobre a Simoa: Em S. Salvador de Souto se casaram aos 2 de junho de 1679 Paschoal Francisco filho legítimo de António Francisco e de sua mulher Domingas Francisca moradores na casa do Paco da freguesia de Santa Maria de Souto com Simoa de Macedo filha legítima de Paulo de Macedo e de sua mulher Antonia Antunes moradores que foram no lugar do Barral desta freguesia).
Em S. Salvador de Souto é batizado aos 8 de outubro de 1656 "Domingos", filho de Maria solteira "a sacoleira" ou "sacoteira", moradora no Barral. Padrinhos Mathias Piz(?) da freguesia de Gominhães e Isabel, filha de Margarida Duarte desta freguesia. Pai foi António, filho de António Francisco da Felgueira.
Em S. Salvador de Souto é batizada aos 18 de agosto de 1657 "Anna", filha de Paulo de Macedo e sua mulher Antonia Duarte. Padrinhos. João Alvares da freguesia de Gondomar e Anna Duarte freguesa deste mosteiro.
Em S. Salvador de Souto é batizada aos 6 de marco de 1660 "Jeronima", filha de Margarida da "Lapa" (seria Laje?). Deu por pai António Rebelo, filho de António Rebelo de Guimarães. Padrinhos. António Francisco da Felgueira e Isabel, filha de Margarida Duarte do Barral.
Em S. Salvador de Souto é batizada em 1660 "Jeronima", filha de Maria "longa" solteira. Deu por pai Jerónimo, filho de António de Macedo. Padrinhos. Manoel Lopes morador no mosteiro e Maria, filha de Margarida Duarte do Barral.
Em S. Salvador de Souto faleceu aos 22 de abril de 1660 Margarida Duarte confessada e sacramentada. Deixou por testamenteiro seu genro Paulo de Macedo. Mandou se disessem tres(?) oficios de dez padres.
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Interessante também essa notícia: "Ao 1 de junho de 1576 foi passada certidão para João Duarte, filho de Gonçalo Alvares e de Catarina Gonçalves sua mulher moradores no Barral se casar com Isabel n. da freguesia de São João Batista de Lisboa".
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É muito provável que o António Antunes seja filho do António Antunes mais velho. Mesmo que entre 1608 e 1630 nada encontrei dos Antunes do Barral, o fato de que Catarina Fernandes, viúva do Barral (certamente do António Antunes, o velho) faleceu em 1643, nos diz que os Antunes/Fernandes sempre lá estiveram.
Cumprimentos
Rainer Pfeiffer Novelli
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Excelentíssimos confrades,
Sou descendente da família Macedo e não consigo obter informação ( registos de casamento, nascimento.. etc) sobre a provável descendência que existe entre Simoa de Macedo -> Isabel de Macedo-> Sebastião de Macedo (*1577)-> Sebastião Rebelo (*1600)->Francisco Rebelo de Macedo(*1630) -> Domingos de Macedo (*1666)-> e Domingos de Macedo (*1691).
Alguém me consegue orientar?
Muito agradecido.
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro SGVM,
A ligação entre Simoa de Macedo e seu bisneto Sebastião de Macedo pode ser pesquisada através dos registos paroquiais de São Salvador do Souto, Guimarães ( https://tombo.pt/f/gmr62 ). Como as datas são conhecidas em sua maior parte, isso não deverá representar grande dificuldade. Caso necessite de alguma informação, talvez possa ajudar.
Sebastião (Francisco) de Macedo nascido em 1577 na casa da Granja saiu da freguesia do mosteiro do Souto para se casar na freguesia vizinha de Santa Maria do Souto com Luzia Francisca, herdeira do casal do Paço em Santa Maria do Souto, onde foi viver.
Seria ótimo se um confrade que já pesquisou esta família pudesse fornecer mais informações sobre as gerações seguintes. Se não for o caso, aqui estão alguns dados.
Como a série de registos paroquiais de Santa Maria do Souto só inicia por volta de 1633 ( https://tombo.pt/f/gmr45 ) terá que procurar outras fontes ou fazer uma análise mais minunciosa dos registos da freguesia desde 1633, que muitas vezes nos fornecem dados. Por exemplo, se o "seu" Sebastião Rebelo foi padrinho de uma criança ainda solteiro, poderá encontrá-lo referenciado como filho de Sebastião de Macedo do Paço.
Aconselho ler os registos de óbito que muitas vezes fornecem informações sobre herdeiros e irmãos dos defuntos.
Tenho notícia de um Sebastião Rebelo "da Igreja" de Santa Maria do Souto, já falecido antes de 1648, que teve com a solteira Marta Gonçalves o filho Domingos Rebelo, casado a 9 de novembro de 1648, Santa Maria do Souto, com Ana de Freitas, do casal da Samossa da Vinha (filha de Marta Francisca e de seu marido Pedro de Freitas, alfaiate, que falecera em 1638 a trabalho em Trás-os-Montes). Domingos Rebelo foi alfaiate no casal do Forno.
Existem também referências a um Sebastião Rebelo desta mesma época, morador no Assento de Santa Maria do Souto. Não sei dizer se o Assento poderia ser o mesmo casal "da igreja".
E mais um outro da mesma época, morador no casal da Torre casado em 1640 com Isabel Gonçalves da Penela. Que eu saiba, este da Torre seria um descendente de Catarina de Macedo, uma filha de Simoa de Macedo e moradora no casal da Torre. Sebastião Rebelo da Torre fez justificação de nobreza em 1641.
Quanto ao último de sua lista, "Domingos de Macedo", não se trata do Domingos de Macedo Nobre, nascido em 1691 em Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso?
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Pesquisa bastante completa, que revisita uma das linhas Neves cujo tronco é a quinta da Ruela em Prazins (Santo Tirso), Guimarães.
Cumpimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Pesquisa bastante completa, que revisita uma das linhas Neves cujo tronco é a quinta da Ruela em Prazins (Santo Tirso), Guimarães.
Cumpimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Excelentíssimo Rainer,
Muito obrigado pela sua imensa ajuda.
De facto tenho tido bastantes dificuldades em obter confirmação da descendência dos Domingos Macedo com o resto da família.
A informação obtida até agora é que Domingos de Macedo ( 1691-1738) nascido a 05 de Maio em Souto Santa Maria, Guimarães , falecido a 13 de agosto em Queimadela Fafe, casado com Isabel Gonçalves (1684- ) era filho de Domingos de Macedo (1666-- ) nascido a 13 de Março em Souto Santa Maria , Guimarães, casado com Francisca da Silva nascida em Donim.
A grande dificuldade é obter / confirmar a descendência deste ultimo , com Francisco Rebelo de Macedo (1630-1685) , casado com Catarina Fernandes ( 1630-1699 ) que viveram e faleceram em Souto Santa Maria e era filho de Sebastião Rebelo ( 1600-1643).
Sinceros cumprimentos.
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro SGVM,
Já viu os assentos desta família?
Batismo de Domingos Rebelo, filho de Francisco Rebelo e de Catarina Fernandes do casal do Penedinho: https://archeevo.amap.pt/viewer/descriptions/183383/129371 imagem 42.
Casamento de Francisco Rebelo do casal da igreja com a viúva Catarina Fernandes do casal do Penedinho no dia 29 de junho de 1650: https://archeevo.amap.pt/viewer/descriptions/183393/130039 imagem 6
Testemunha foi Sebastião Rebelo da Torre(?). Reconheceram a filha Domingas, batizada no dia 23 de Maio de 1650, neste registro o Francisco Rebelo está registrado como do "Assento" sendo assim Assento = Igreja.
Batismo da filha Domingas: https://archeevo.amap.pt/viewer/descriptions/183383/129351 imagem 22
Madrinha foi Catarina Rebelo, irmã de Francisco.
Cumprimentos
Rainer
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Mais uma vez , muito obrigado pela sua ajuda.
No entanto , não consigo encontrar a justificação de nobreza feita por Sebastião Rebelo da Torre em 1641.
Consegue-me orientar , sem querer abusar da sua amabilidade.
Cumprimentos,
Gil
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caro Rainer Novell,
A minha ascendência por linha varonil 5ºs avós (Prazo da Granja):
Dionísio de Macedo * Guimarães, Briteiros (Santo Estêvão), 01.01.1714 e + Coimbra 1775
Coimbra, 17.02.1762
Antónia Bárbara Benedita de Queirós Borges, Senhora das Casas da Calçada, em Coimbra
e de Cimo de Vila, em Provesende.
Escrivão da Câmara de Coimbra
Contador da Fazenda da Universidade
Senhor das Quintas da Granja e de Requeixo em Briteiros, Guimarães
Carta de Brasão de Armas 19.08.1748: Macedo; Rebelo; Coutinho; Almeida
Familiar do Santo Ofício (Carta da Inquisição de Coimbra de 21.9.1744)
Cavaleiro da Ordem de Cristo (Carta de 8.8.1757)
Cumprimentos,
João de Abreu Coutinho
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Era nomeado Dionísio de Macedo Guimarães e carregou a terrível mácula de ter ascendência cristã-nova (que não lhe tocava de facto) pelo dote dos Aguiares, que lhe vinha pela casa do Requeixo. Houve nesta casa um casamento na Senhora à Branca para receberem a instituição dotal criada por Pedro de Aguiar, cristão-novo, que conseguiu carta de Familiar que depois lhe foi retirada. Foi um consórcio terrível para a geração, com muitos descendentes reprovados pelo Santo Ofício, este Basílio parece ter escapado.
Cumprimentos,
Rui Faria
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Caríssimo Gil,
Estou de viagem no Brasil e longe de meu arquivo, mas se não me engano li sobre esta justificação de nobreza em um rodapé de página na obra do "Armigerado Domingos José Cardoso de Macedo".
Quando estiver de volta na Europa vou averiguar.
Cumprimentos
Rainer
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Macedos, do Souto (Santa Maria), Guimarães
Muito interessante essa habilitação. Refere a Paulo Gomes do Casal de Barreiros de Santa Maria de Souto filho de Cristóvão Gomes. Ele passou para Donin onde deixou descendentes.
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