Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caros Confrades,
Em estudos genealógicos de Mascarenhas na região de Montemor-o-Velho, encontrei um Diogo Mascarenhas cc Leonor Pires, moradores no Couto de Quiaos e fregueses de S. Mamede, em dois assentos na fregª de S. Martinho (MMV), a saber:
- assento do 1º Casamento do filho António Mascarenhas, Alcaide de MMV, a 9/2/1578, na Igreja de S. Martinho da Vila MMV com Margarida de Arruda fª de Francisco Salgado (antigo Alcaide de MMV) e de Maria de Arruda.
- assento do 2º Casamento do filho António Mascarenhas, Alcaide de MMV, a 17/4/1582, na Igreja de S. Martinho da Vila MMV com Beatriz Camelo fª Diogo Pires Lobo e de Antónia Camelo.
Em paralelo encontrei ainda um Diogo Mascarenhas cc NN nm assento na fregª de Alhadas (actualmente conc. da Figª da Foz) relativo ao casamento do filho Francisco Mascarenhas, a 1/5/1626, na Igreja de S. Pedro da Vila de Alhadas, com Isabel Luís fª de Simão Luís e NN.
Por esgotamento dos paroquiais tenho tentado encontrar noutras fontes quem possam ser os dois Diogos, apenas tendo encontrado, até ao momento, um Diogo Vaz Mascarenhas, documentado numa Carta da C. M. de MMV dirigida ao Rei datada de 31/05/1549 na TTonline ( PT-TT-CC/1/82/108 ), que o próprio assina, talvez na qualidade de vereador mais antigo, porque é a 1ª assinatura e porque ele é mandatado para representar a Câmara. Aí é dito ser Cavº fidalgo da Casa Real.
Na obra "A Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho" de Mário José Costa da Silva, C.M. MMV, 1999, vem referido que Diogo Vaz Mascarenhas foi provedor da Misericórdia em 1566/67.
Recorrendo ao NFP de F. Gaio (ou aqui ao Geneall), e atendendo a nomes, cronologia e locais, apenas detectei uma possibilidade para o entronque deste Diogo Vaz Mascarenhas, que seria no ramo abaixo, embora, normalmente, ligado a terras a Sul do Tejo.
Martim Vaz Mascarenhas ca 1400 & Isabel Correia ca 1420
1. Nuno Vaz Mascarenhas 1432 & Isabel Varela
1.1. Afonso Vaz Mascarenhas, FC ca 1475 & Filipa Teixeira ca 1475
1.1.1. Pedro Mascarenhas
1.1.2. Manuel Mascarenhas, Capitão-mor de Faro
1.1.3. Fernão Mascarenhas, Padre
1.1.4. Diogo Mascarenhas, FCR ca 1500 & Mécia Lobo ca 1500
1.1.4.1. Fernão Martins Mascarenhas, FCR ca 1525 & Catarina Coelho Lobo ca 1525 & Maria Lobo
1.1.4.1.1. Pedro Mascarenhas ca 1550 & Maria da Gama ca 1550
1.1.4.1.1.1. Fernão Martins Mascarenhas ca 1575
1.1.4.1.2. Diogo Mascarenhas †
1.1.4.1.3. Isabel Lobo †
De facto, constata-se o seguinte:
1- o Diogo Mascarenhas cc Mécia Lobo é filho, neto e bisneto de pessoas com apelidos Vaz Mascarenhas
2- o Diogo Mascarenhas foi FCR por carta de 1521, havendo compatibilidade cronológica.
3- o Diogo Mascarenhas cc Mécia Lobo tem ligações à região centro, pois a mãe, Filipa Teixeira, é filha de Pedro Annes, Tesoureiro da Sé de Coimbra.
4- O Diogo Mascarenhas era primo em 4º grau de Leonor Mascarenhas cc Gaspar da Fonseca e Andrade, FCR que viveram em MMV e têm campa de família na Igreja de Alcáçovas no Castelo de MMV.
5- naquele ramo o nome Diogo Mascarenhas é recorrente.
6- Existem várias ligações a pessoas de apelido Lobo e o António Mascarenhas, Alcaide de MMV fº de Diogo Mascarenhas casou com Beatriz Camelo filha de Diogo Pires Lobo.
No entanto, como se compreende isto são apenas pistas e não chega para se proceder a entronques pelo que gostaria de saber se algum Confrade já estudou este Diogo Vaz Mascarenhas, conhece a ascendência ou tem alguma pista de quem seja.
Desde já agradecido por qualquer resposta, aqui ficam os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo
Muito obrigado, por estes dados que nos envia e especialmente pelos dados que me enviou para o e-mail.
Estive a rever com muito interesse os dados expostos e, para já, não tenho grandes dados a acrescentar.
Existe no entanto um dado que gostaria de acrescentar a este tópico. É um dado que poderá até nem ter relação com o caso em estudo, mas nunca se sabe.
O Ângelo sabe que os meus Mascarenhas, provêm de Pombal, que não dista muitos quilómetros de Montemor, com a curiosidade do meu avoengo André Mascarenhas Coelho casar em Vila Nova da Barca (termo de Montemor) em 1633 com a sua prima Maria de Oliveira de Figueiredo, ela (neta) como ele (bisneto) descendente de Joana Mascarenhas de Lemos.
Joana Mascarenhas de Lemos é filha de Diogo de Oliveira, Fidalgo da C.R.,e de Inês (ou Joana) Mascarenhas, esta filha de Diogo (ou Domingos) Vaz. (os parêntesis justificam-se por a fonte principal destes dados- F. Gayo- denominá-los ora de uma maneira ora de outra).
Este Diogo (ou Domingos) Vaz, deverá ter nascido/vivido por volta de 1500, não sabemos o nome da mulher, mas sabemos que a sua filha é Mascarenhas. Será este D... Vaz Mascarenhas??? Será um dos Diogos falados??
Para se situar com esta família, digo-lhe que se encontra na base do GENEA.
Um abraço
João R. Caldeira
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo
Os dados de que disponho poderão ser seus conhecidos
No entanto vou acrescentá-los como complemento aos que disponibilizou acima.
O Diogo Vaz Mascarenhas será este, sem dúvida:
Diogo Vaz Mascarenhas, padrinho em 1548. em Montemor-o-Velho. Casou com Francisca de Pina, † 26 Nov 1593 em Montemor-o-Velho. Tiveram:
I. Álvaro de Pina Torvão, († 14 Ago 1605 em Montemor-o-Velho), casou a 20 Out 1585 em Montemor-o-Velho, com Leonor Mascarenhas, Madalena, Montemor-o-Velho, filha de Nuno de Mascarenhas e Guiomar de Sá..
II. Violante Chama Mascarenhas, († 20 Dez 1627 em Montemor-o-Velho). Casou a 25 Mai 1585 em Montemor-o-Velho com Antão da Fonseca Pinto, filho de Manuel da Fonseca Pinto, o Quebra cabrestos e D. Margarida da Silveira Tiveram:
IIA. Margarida da Fonseca, Data da Prisão: 21/07/1631.
IIB. Francisca de Pina Prisão: 21/07/1631 Data da Sentença: 08/04/1634.
IIC. Manuel da Fonseca Pinto, Data da prisão: 14/01/1624
Os processos do SO estão on-line, assim como outros referentes aos Pinas e poderão oferecer pistas. Como exemplo o pai do Antão da Fonseca segundo a genealogia do seu processo era primo co-irmão de Álvaro de Pina Cardoso. Gaio e Alão de Morais dão-no como filho de Afonso de La Plaçuela mas no processo MFP o QC vem como filho de de João da Fonseca e neto de Fernão da Fonseca.
São interessantes para estudar a rivalidade entre Pinas e Fonsecas Pintos que se guerreavam forte e feio. O Antão da Fonseca ao casar com Violante Chama Mascarenhas seria um Romeu português casando com sua Julieta.
DVM sendo padrinho em 1548, teria nascido cerca de 1525/30. Cronológicamente é possível que seja filho de Martim VM.
Há Mascarenhas nesta região ligados ao Sul.
A 30 10 1644? Quiaios, Diogo Masc.as fº de Mª Mascarenhas bispº de Beija cc Maria Roidrigues, Esgueira
Cumprimentos
Gabriel Santos
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro João,
Agradeço as informações que deixou, que irei explorar nas fontes indicadas. Como curiosidade, aqui fica desde já o seguinte:
No ramo que refere, existe uma Maria de Oliveira Figueiredo fª de Diogo de Oliveira Pinheiro, FCR e de Maria de Figueiredo casada com André Mascarenhas Coelho fº de João Coelho Pereira e de Águeda Mascarenhas de Lemos.
O meu primo Victor (o e-mail que lhe enviei), encontrou uma Angélica Joaquina de Oliveira Figueiredo (ou de Figueiredo Oliveira) fª de Miguel de Oliveira e de Feliciana de Figueiredo casada em Alhadas a 3/9/1752 com Bernardo António de Mascarenhas n. em Tromelgo a 26/9/1715, fº de Manuel Jorge (de Alhadas de Cima) e de Antónia Rodrigues (de Tromelgo, Ferreira-a-Nova), embora em época posterior aos referidos acima.
Este Bernardo António de Mascarenhas deverá ser parente de outro Bernardo António Mascarenhas, Capitão de Ordenanças do Couto das Alhadas, n. em Alhadas de Baixo a 22/2/1702 e casado com Maria de Jesus Jorge e pais de Manuel Mascarenhas 1738 , Ana Maria Jorge 1740 , Josefa Mascarenhas ca 1743 , Teresa Jorge 1747 , Conceição Jorge 1754 , Manuel Mascarenhas 1758, todos de Alhadas de Baixo e meus colaterais.
Um abraço,
Ângelo da Fonseca
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Gabriel Santos,
Agradeço as informações que aqui deixou. Para já, em resultado delas, reencontrei o Diogo Vaz Mascarenhas na minha BD !
De facto, conforme indicado no meu post http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=265743#lista, já tinha o casamento do Álvaro de Pina e da Leonor Mascarenhas em 1585, mas ao ter introduzido o pai do noivo como Diogo Vaz de Mascarenhas (com de), foi o suficiente para não o ter encontrado ao procurar por Diogo Vaz Mascarenhas (sem de).
Ainda não estudei nada sobre a descência deles, pelo que foi interessante ler o que disse. Apenas sei que em 1643-44 foi provedor da Santa Casa da Misercórdia um Diogo de Pina Mascarenhas que também deverá ser descendente.
Portanto, o DVM está localizado, mas mantém-se o problema da sua ascendência ou entronque nos Mascarenhas. Quando indica a possibilidade do entronque em Martim Vaz Mascarenhas, penso que não se refere ao que eu indiquei porque esse nasce ca de 1400, o que é incompatível com um filho em 1525/30 ou então talvez tenha feito confusão com o Diogo Mascarenhas, FCR, n. ca 1500, esse sim compatível cronologicamente.
Registei também e acho importante o exemplo da ligação de Mascarenhas do Alentejo que vieram viver para Quiaios, embora em época posterior à que estou a estudar.
Sobre a possível ligação ao ramo que indiquei começado por Martim Vaz Mascarenhas, tenho alguma, más notícias que me transmitiu o Confrade Manuel A. de Soveral, numa consulta que lhe fiz e que pelo interesse deixo aqui reproduzido:
.... "Não tenho assim notícia dos que refere. Posso, no entanto, corrigir alguma coisa da ascendência que aponta. O filho de Martim Vaz Mascarenhas que aponta chamou-se Nuno Mascarenhas (sem Vaz) e casou de facto com Isabel Varela. O filho destes chamou-se Afonso Mascarenhas (sem Vaz) e casou de facto com Filipa Teixeira. O meu ensaio acaba aqui, mas refiro em nota um filho deste casal que documentei chamado Cristóvão Mascarenhas. Mais não sei. Mas estes eram de Faro, não de Montemor-o-Velho, como aliás V. refere. De Montemor-o-Velho eram os Lobo, descendentes de Maria Vaz Mascarenhas, mas só para lá vão com o casamento de Martim Lopes Lobo, no início do séc. XV, com a herdeira Moraes do morgadio de Stº Ivo de Montemor-o-Novo".
Por agora é tudo,
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Gabriel Santos,
Andei algum tempo afastado dos estudos em MMV, mas recentemente voltei aos assentos dos coutos de Alhadas e de Quiaios (óbitos, baptismos e casamentos), que tenho percorrido desde os mais antigos e onde encontrei mais alguns Mascarenhas, cujo possível entronque nos que já conhecia deixo abaixo, com várias situações por documentar (em estudo):
Diogo Mascarenhas, em estudo & Leonor Pires
1. António Mascarenhas, Alcaide da Vila de Montemor-o-Velho † &1578 Margarida de Arruda †1581 &1582 Beatriz Camelo
1.1. Maria Mascarenhas, em estudo †1642 & Manuel Domingues
1.2. António Mascarenhas, em estudo †1634
2. Diogo Mascarenhas, em estudo & N N †1636 &1644 Maria Rodrigues
2.1. Ana Mascarenhas, em estudo †1652
2.2. António Mascarenhas, em estudo †1630 & Catarina Fernandes
2.2.1. Maria Mascarenhas ca 1618-1636
2.2.2. Manuel António Mascarenhas ca 1622 & Domingas Luís
2.2.2.1. João António Mascarenhas ca 1655
2.2.3. Isabel Mascarenhas ca 1625
2.3. Francisco Mascarenhas †1637 &1626 Isabel Luís
2.3.1. Domingas Mascarenhas ca 1627
3. Francisco Mascarenhas, em estudo & N N
3.1. Catarina Mascarenhas 1609
4. Francisca Mascarenhas, em estudo & Francisco Gonçalves
4.1. Maria Mascarenhas 1612
5. Maria Mascarenhas, em estudo & Marcos Vaz
5.1. Maria Mascarenhas &1635 Manuel Luís
O caso mais curioso é precisamente o do casamento de Quiaios a 30.10.1644, que me referiu, e que eu perante a sua descrição havia dito ser interessante mas um pouco tardio para os meus estudos, pelo que nem sequer o tinha lido. Contudo, quando agora passei por ele fiquei muito agradavelmente surpreendido com a leitura que fiz, a saber:
Aos trinta de outubro da presente era (1644) recebi Diogo Mascarenhas vº (viuvo) que foi de Maria Fialha do Bispado de Beja com Maria Roiz (Rodrigues) filha do Esgueira a missa da 3ª estando o povo junto, e por verdade assinei. (padre) Roiz.
De facto, nestas condições, o "novo" Diogo Mascarenhas por ser viúvo à data deste 2º casamento em 1644, já poderia ser o Diogo Mascarenhas (nº 2.) que apareceu como pai do noivo Francisco Mascarenhas no casamento de Alhadas a 1.5.1626. A mãe do noivo não vinha indicada, mas poderia ser a tal Maria Fialho de Beja, tanto mais que há um óbito da "mulher de Diogo Mascarenhas" em Alhadas a 12.11.1636.
O outro Diogo Mascarenhas cc Leonor Pires, moradores em Quiaios, documentado nos casamentos de S. Martinho (MMV) em 1578 e 1582 do filho António de Mascarenhas, Alcaide menor de MMV, tudo indica seria também o pai do Diogo Mascarenhas anterior, bem como do Francisco Mascarenhas, da Francisca Mascarenhas e da Maria Mascarenhas que encontrei com descendência em Quiaios. O apelido comum, os locais, a cronologia e a repetição dos nomes Diogo, António, Francisco e Maria dão alguma consistência aos entronques.
Igualmente importante, para recuar nos entronques, é o facto de haver ligações destes Mascarenhas a Lobos (pelo António) e à zona de Beja (pelo Diogo), a quem se ligam ramos mais antigos de Mascarenhas a Sul do Tejo, onde também existem Diogos, como p. ex. Diogo Mascarenhas, FCR ca 1500 & Mécia Lobo ca 1500 (ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=276418 ).
Resta ainda saber que ligação terão com Diogo Vaz Mascarenhas, que se documenta em 1549 e 1567 em MMV e falecido antes de 1585, e que foi casado com Francisca de Pina filha de Álvaro de Pina e de Violante Chamoa, com:
- Álvaro de Pina casado a 20 de outubro 1585, na Igreja de S. Martinho da Vila de Montemor-o-Velho, con Leonor de Mascarenhas
- Violante Chama Mascarenhas casada a 25 de maio 1584, na Igreja de S. Martinho da Vila de Montemor-o-Velho, con Antão da Fonseca c.g.
O que é que pensa disto ? Já teve evoluções nos seus estudos da região ?
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo da Fonseca,
Permita-me alertá-lo para uma gracinha/habilidade dos nobiliários setecentistas.
O Manuel Mascarenhas 1.1.2 que refere , filho de Afonso Vaz Mascarenhas, FC ca 1475 & Filipa Teixeira ca 1475
nunca foi capitão-mor de Faro.
Nem houve nunca Mascarenhas alcaides-mor da capital algarvia.
Houve de facto fidalgos do tronco Mascarenhas em Faro (moços-fidalgos e comendadores) que não devem ser confundidos com os Figueiredo Mascarenhas dessa cidade. Estes pertenciam a outra estirpe e no séc. XVI não eram fidalgos mas sim cavaleiros-fidalgos. Nunca foram alcaides-mores de Faro, alcaidaria-mor que era dos Barretos, mas um deles (apenas um) foi na menoridade do titular Barreto alcaide-mor de serventia no tempo de D. Filipe I. Apenas isso.
Estamos a falar de duas varonias distintas e de dois estratos de nobreza igualmente distintos: os primeiros fidalgos; os segundos gente nobre e da governança. Depois já se sabe os genealógicos setecentistas aproveitaram o facto dos Figueiredo Mascarenhas terem acendido a fidalgos na 2ª metade do séc. XVII (com o foro de FCCR) e terem existido de facto fidalgos Mascarenhas do tronco em Faro dos séc.s XV e XVI para edificarem esse entronque fantasioso. O visconde de Sanches de Baena aproveitou essas circunstâncias para divulgar essa pretensa varonia Macarenhas dos Figueiredo Mascarenhas.
Cumprimentos,
Miguel Côrte-Real
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Corriga-se acendido por ascendido
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Miguel Côrte-Real,
Não tenho a certeza se o confrade Rui Pereira já me teria referido algo similar aqui no Fórum ou em privado, mas em quaisquer circunstâncias muito lhe agradeço o alerta para mais uma das habituais habilidades dos referidos nobiliários, que nos obrigam a estar sempre de olhos bem abertos para não cair em rasteiras.
Entretanto, se tiver pistas para os entronques destes Mascarenhas de MMV e arredores que referi, muito lhe agradeço a informação.
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo
Tenho anotado um Diogo Vaz em MMV (S. Martinho)
Tem registos de casamento com Catarina Pinheiro em 09.06.1579. Ficou viúvo desta em 07.10.1580 (ano de muitas mortes devidas à peste)
Ele filho de João Vaz Maduro Portugal, da Madalena, e de Isabel Domingues
Ela filha de Lopo de Azurara (falecido 3 dias depois da filha) e de Guiomar Chichorro
Testemunhas: Simão Roiz Ribeiro, João Gonçalves cavaleiro e Manuel Chichorro
Tenho também uma Brites Camela falecida 07.05,1608 e que foi casada com Brás Chichorro(cerca 1590) - e com pelo menos um filho falecido aos 15 anos e uma filha Joana que casa com Lço Sousa Leitão. Este casou pelo menos 3 vezes a primeira com Antª Azurara (+06.06.1589), a segunda com Cna. Loba e a terceira com Brites Camela que dele ficou viúva em 08.09.1600.
Mais uma nota (fora deste contexto). Um familiar do meu pai teve uma farmácia na Lousã (F. Serrano) onde julgo os seus familiares teriam outra (F. Fonseca). O nosso mundo pequenino...
Abraço
Rui Correia
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RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Àngelo da Fonseca
Tenho o alcaide António Mascarenhas como fal a 12 10 1583 S. Martinho MNV e o 1º cº 9 02 1580)
O casamento de Diogo de Mascarenhas não fala dos pais e não sabemos que idade teria quando se casou 2ª vez. Mas tendo em conta que o irmão casou 1ª vez em 1575/80 terá nascido cerca de 1555. Supondo que Diogo seria irmão mais novo considerando 30 anos de diferença entre ambos, teria nascido cerca 1585, o que daria uns 59 anos quando casou 2ª vez.
Não será filho de Marcos Vaz e Maria Mascarenhas? Só tenho conhecimento de dois filhos deste casal, a Maria que cita e Isabel Mascarenhas casada em Quiaios em 1632 com João Rodrigues de Tavarede, fº de João Rodrigues e Maria Luís. A Maria Mascarenhas casada com Manuel Luís nasceu em 1612. Diogo poderia ser um irmão mais velho.
Outra hipótese seria ser filho do alcaide António de Mascarenhas. Em qualquer dos casos retomaria o nome do avô.
Suponho que é destes Mascarenhas a Maria Mascarenhas casada com António Marques de Tavarede cujo 1º filho, Gabriel, é baptisado a 18-9-1601.
Quanto às consideraçõs que tece estou de acordo notando que são tres factores que se ajustam: o onomástico, cronológico e geográfico. Como diria um bombeiro, onde há fumo há fogo, mesmo que não vejamos as labaredas. Não oferece dúvida que todos estes Nascarenhas de Quiaios serão parentes.
A ascendência de Diogo Vaz de Mascarenhas.
Há vários processos do SO referentes a Mascarenhas de MNV, alguns referentes a netos. Não tive oportunidade de vê-los a todos. Talvez aí se encontre alguma dado nas confissões ou nas genealogias, como já me aconteceu noutros casos. Se encontrar colocarei aqui.
Cumprimentos
G Santos
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RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Cf coloquei noutra mensagem
Tenho anotado um Diogo Vaz em MMV (S. Martinho)
Tem registos de casamento com Catarina Pinheiro em 09.06.1579. Ficou viúvo desta em 07.10.1580 (ano de muitas mortes devidas à peste)
Ele filho de João Vaz Maduro Portugal, da Madalena, e de Isabel Domingues
Ela filha de Lopo de Azurara (falecido 3 dias depois da filha) e de Guiomar Chichorro
Testemunhas: Simão Roiz Ribeiro, João Gonçalves cavaleiro e Manuel Chichorro
Cumpts,
RCC
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Rui,
Agradeço as informações, que tomei nota.
Tenho recebido os seus e-mails e muitos outros, mas por razões diversas tenho tudo muito atrasado, para não dizer quase parado.
Lembro-me de em trocas de e-mails antigos, a propósito dos seus Corrêas que iam até à Lousã, se ter falado de Serranos e de lhe ter dito que seriam os da farmácia Serrano que ficava muito perto da do meu avô.
Abraço,
Ângelo
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo
É verdade apesar de eu achar que tinham sido apenas os Correias a irem para a Lousã. Afinal um dos irmãos da minha bisavó teria ido para lá e aberto a farmácia que mantiveram durante alguns anos (hoje já não é deles apesar de manter o nome).
É uma linha que não tinha explorado e que há dias me caiu nas mãos.
Quanto ao resto relativamente a MMV há por aqui um tópico sobre os Cavaleiros que também se pode ligar aos Vaz. No que puder ajudar disponha sempre.
Eu cá continuo a encontrar elos e pesquisar no tempo livre, ultimamente muito sobre Peixotos de Alenquer e Guimarães que também têm ligações aos Alarcões do Espinhal num estudo alargado que tocará também Alvelos, Figueiredos, Cardosos, Amarais da zona de Viseu.
Nos de Góis pouco há a acrescentar além da pesquisa que por um lado desliga os Baratas dos Capitães-Mores Barretos contrariando o que julgo ter no seu espaço e por outro lado comprova uma outra ligação. Eu partilhei com alguns o que descobri mas tive poucos retornos (até agora) e a difusão alargada e pública será deixada para mais adiante.
Abraço,
Rui
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RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Gabriel Santos,
Muito lhe agradeço a resposta, cujas informações levarei em conta.
Estive a rever o assento do 1º casamento do alcaide António Mascarenhas e confirma-se a "minha" data de 9.02.1578. A morte prematura da 1ª mulher em 1581, 3 anos depois de casar, e dele próprio em 1583, ano e meio depois do 2º casamento, permitem no máximo 3 filhos (2 do 1º c. + 1 do 2º c.), mas até pode não ter tido filhos. Os dois filhos que lhe dei, Maria e António, foi uma hipótese que coloquei quando encontrei os respectivos óbitos em Quiaios porque o "irmão" Diogo já tinha um filho António e ainda não conhecia os outros possíveis irmãos Francisco, Francisca e Maria.
Entretanto, encontrei em Quiaios os assentos de óbito de Marcos Vaz e da mulher Maria Mascarenhas ambos a 19.04.1656 e de uma filha Ana soltª a 27 do mesmo mês e ano a acrescentar à Maria e à Isabel que como disse casou com João Rodrigues de Tavarede. Ainda não fiz pesquisa sistemática neste couto de Tavarede, mas um primo informou-me da existência do outro ramo Mascarenhas tb. referido por si, mas com uma filha Antónia irmã do Gabriel, a saber:
Maria Mascarenhas & António Marques
1. Antónia Mascarenhas casada a 26 de julho 1660, na Igreja Paroquial de Tavarede (S. Martinho), com Manuel Dias de Paiva, com
1.1 Manuel Dias de Paiva, Capitão casado com N Curado e depois com Catarina Faleiro, com
1.1.1 (1) José de Ceia Curado
1.1.2 (2) Antónia de Paiva ca 1714
1.1.3 (2) Jerónima de Paiva 1716
1.2 Antónia Mascarenhas
Não sei aonde entronca esta Maria Mascarenhas, mas poderia ser a homónima n. em 1612 em Quiaios que é filha de Francisco Mascarenhas "irmão" do alcaide.
Onde tenho maiores dúvidas é nos Diogos que podem ser dois ou três. Sabemos com segurança o seguinte:
- o António Mascarenhas, alcaide da vila de MMV, é filho do Diogo Mascarenhas e da s. m. Leonor Pires que viveram em Quiaios
- o Francisco Mascarenhas que casou e viveu em Alhadas é filho de outro Diogo Mascarenhas que poderia ser filho do Diogo anterior
- em 1636 aparece em Alhadas o óbito da "mulher de Diogo Mascarenhas", que poderia ser a mãe do Francisco anterior
- em 1644 aparece em Quiaios o 2º casamento de um Diogo Mascarenhas (viuvo de Maria Fialha de Beja) com Maria Rodrigues
Se apenas houvesse esta informação, como o Francisco de Alhadas casa em 1626 podiamos aceitar que o Diogo pai do Francisco fosse irmão do alcaide e com a sua estimativa ter nascido ca de 1585, ter casado ca 1605, ter ficado viuvo com 51 anos (em 1636) e ter casado novamente com 59 anos (em 1644). Mas em Alhadas vive também o ramo de outro António Mascarenhas (o meu avoengo) com descendência desde 1618 e que eu considerei irmão do Francisco, porque este lhe apadrinha um filho, para além das razões onomástica, cronológica e geográfica. Ora nestas circunstâncias o Diogo pai do Francisco e do António teria de recuar o nascimento ca de 8 anos (1626-1618), isto é nascer ca 1577, ter sido viuvo aos 59 anos (em 1636) e finalmente casar novamente com 67 anos (em 1644), o que não sendo impossível não seria habitual.
Quanto aos processos do SO que referiu, a maioria estão em Coimbra, mas encontrei um amigo que os anda a ler e tem-me dado informações. Relacionado com eles também existe um processo de Lisboa disponível em linha, que tenho consultado, mas até agora apenas encontrei uma genealogia transcrita de um processo de Coimbra, que não trata a ascendência que mais me interessava (a dos Mascarenhas). Espero que apareça mais alguma coisa. Destes processos e de outras fontes penso ser possível dizer:
Nuno Mascarenhas de Freitas, FCR †1526 & Ana Bernardes
1. João Bernardes Mascarenhas †1608 & N N
1.1. Isabel Bernardes Mascarenhas & Pedro de Barros Pinto de Queiroz
1.1.1. Francisca de Barros Pinto de Queiroz †1672 &1619 Tomás Valasques Sarmento de Alarcão, FCR ca 1590
1.1.1.1. Manuel Valasques Sarmento de Alarcão, FCR 1626-1676
2. Maria Mascarenhas de Freitas & Jorge Fernandes Malafaia, Comendador de Arouca
2.1. Ana Mascarenhas & Bartolomeu de Sá
2.1.1. Heitor de Sá
2.1.2. Cristovão de Sá Sotomaior
2.2. Maria de Mascarenhas & Baltazar de Pina da Fonseca, FCR
2.2.1. Antónia de Pina Mascarenhas & Bento da Cunha Perestrelo
3. Leonor de Mascarenhas † & Gaspar da Fonseca e Andrade, FCR ca 1500-1559
3.1. Miguel da Fonseca de Andrade ca 1530-1578 & Luísa de Pina Perestrelo
3.1.1. Miguel da Fonseca de Andrade & Maria de Vasconcelos Osório
3.1.1.1. Jacinto da Fonseca de Andrade †
3.2. Nuno de Mascarenhas & Guiomar de Sá
3.2.1. Madalena de Sá & André Pessoa de Sá, Morgado de Santa Catarina
3.2.1.1. Ambrósio Pessoa de Sá, Morgado de Santa Catarina †1561
3.2.2. Leonor de Mascarenhas &1585 Álvaro de Pina
3.2.3. Joana Juzarte Mascarenhas & Trajano Vaz, Dr.
3.2.3.1. Nuno Mascarenhas
3.2.3.2. Guiomar de Sá
3.2.3.3. Diogo Juzarte
3.2.3.4. Vasco de Oliveira
3.2.3.5. Francisco de Sá
O problema é ligar os anteriores a estes. As sugestões serão sempre bem vindas.
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Rui,
1) Lembro-me do Sr. Serrano, como chamavam ao seu parente farmacêutico, ser pai de um casal um pouco mais velhos que eu, que a minha mãe apontava como irmãos exemplares, quando eu e o meu irmão tinhamos as nossas desavenças em férias na Lousã.
2) Quanto ao tópico de "Cavaleiros", efectivamente em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=295354 coloquei uma genealogia de "Cavaleiros" que inclui um Feliciano Soares Mascarenhas (FCR, Almoxarife de MMV, Provedor da Misericórdia MMV em 1607) filho de Tristão Soares (Com. Ord. S. Tiago, Juiz de Direitos Reais, Ouvidor ...) e de Felipa de Pina. O Feliciano casou com Brites Ferreira e foram pais de pelo menos outra Felipa de Pina e de Tristão Soares Mascarenhas que casou com Ana Ribeiro de Leiva e foi preso em 1626 pela Inquisição de Coimbra, conforme processo do TSO (ver http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2353797). A ligação aos Mascarenhas deverá ser feita pela 1ª Felipa de Pina pois os Pinas têm ligações aos Mascarenhas nomeadamente em
Álvaro de Pina & Violante Chamoa
1. Rui de Pina, Senhor de Lares † & Maria Cardoso
1.1. Baltazar de Pina da Fonseca, FCR & Maria de Mascarenhas
1.1.1. Antónia de Pina Mascarenhas
...
3. Francisca de Pina, em estudo & Diogo Vaz de Mascarenhas, CFCR †/1585
3.1. Álvaro de Pina &1585 Leonor de Mascarenhas
3.2. Violante Chama Mascarenhas &1584 Antão da Fonseca
3.2.1. Margarida da Fonseca
3.2.2. Francisca de Pina
3.2.3. Manuel da Fonseca Pinto
O processo da Inquisição deste último Manuel da Fonseca Pinto correu em Lisboa e está em linha, mas ainda não encontrei a genealogia do próprio, apenas vi a cópia duma genealogia dum familiar (ver http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=2303274) que recordo não ser relevante para os Mascarenhas.
3) Para além dos Peixotos da Silva em MMV, também encontrei Guimarães em Quiaios e ou Alhadas.
4) Sobre a ligação de Baratas aos Capitães-Mores Barretos de Góis, penso ter recebido alguma coisa sua, mas não fiz qualquer estudo, pois já haviam pelo menos duas pessoas de volta do assunto.
Abraço,
Ângelo
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Inês Mascarenhas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro João,
Não sei se tem seguido a evolução deste tópico, mas tenho continuado os estudos em MMV e arredores com algumas novidades, e agora encontrei o óbito da "sua" Inês Mascarenhas (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1068942) mulher que foi de Diogo de Oliveira a 27.08.1579 na fregª de S. Martinho de MMV. Fez testamento e foi testamenteira Felipa de Lemos, que não sei se conhecerá ( ver slide 103, 4º Dir., fls. 287 em http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=3353&NodeID=_282766 ).
Portanto os seus Mascarenhas estão agora mais próximos dos que estudo em MMV pelo que irei ver melhor a hipótese do Diogo (ou Domingos) Vaz pai da Inês de Mascarenhas poder estar na génese do Diogo Vaz Mascarenhas e dos outros Diogos que referi. O Diogo Vaz Mascarenhas em 31/05/1549 aparece como Cavaleiro Fidalgo da Casa del Rei D. João III numa carta enviada pela Câmara de Montemor-o-Velho ao dito rei, onde também parece ser o vereador mais antigo e depois sei que foi provedor da Santa Casa da Misericórdia da mesma vila em 1566-1567, tendo falecido antes de 1585. A cronologia ajusta-se como irmão da Inês de Mascarenhas. Era importante saber-se o nome da mulher do Diogo (ou Domingos) Vaz :-).
Entretanto, num ensaio sobre a origem dos Mascarenhas do Manuel Abranches de Soveral (trabalho que ainda não chegou a sair por se ter perdido numa avaria dum disco rígido do autor, mas de que felizmente existem boas partes no site GenWeb ROGLO), verifiquei que os Mascarenhas que vêm descritos na obra "Brás Garcia Mascarenhas - Estudo de Investigação Histórica" do Dr. António de Vasconcelos já estão entroncados nos Mascarenhas mais antigos ligados aos primeiros senhores de Mascarenhas.
Um abraço,
Ângelo
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Inês Mascarenhas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo
Que grande novidade!!!
Confirma-se assim a ligação dos Mascarenhas de Pombal a Montemor, o que faz todo o sentido!!!
Na leitura que faço do assento que refere, parece-me que a testamenteira Filipa de Lemos é filha da dita Inês de Mascarenhas, portanto irmã da"minha" Joana Mascarenhas de Lemos, pelo que pode ser importante o apelido Lemos para ajudar a deslindar os entroncamentos.
Se descobrissemos a mãe desta Inês de Mascarenhas, poderiamos até deslindar esta charada e, dependendo de quem fosse, fazer a ligação aos Mascarenhas descritos nos nobiliários (e aqui neste tópico).
Muito obrigado
Um grande abraço
João
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Inês Mascarenhas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo da Fonseca,
"Entretanto, num ensaio sobre a origem dos Mascarenhas do Manuel Abranches de Soveral (trabalho que ainda não chegou a sair por se ter perdido numa avaria dum disco rígido do autor, mas de que felizmente existem boas partes no site GenWeb ROGLO), verifiquei que os Mascarenhas que vêm descritos na obra "Brás Garcia Mascarenhas - Estudo de Investigação Histórica" do Dr. António de Vasconcelos já estão entroncados nos Mascarenhas mais antigos ligados aos primeiros senhores de Mascarenhas".
Posso pedir-lhe o favor de me traduzir isto por miúdos? Como é que o citado autor os entronca? Da forma tradicional?
Quase que ponho as mãos no fogo que é por "dedução". Mas como para o estudo dos Mascarenhas interessam todos os portadores do apelido nos sécs. XV e XVI, se não fosse abusar da sua paciência pedia-lhe que me transmitisse esse "elo".
Muito obrigado
Miguel Côrte-Real
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Garcia de Mascarenhas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Miguel Côrte-Real,
Antes do mais, gostaria de esclarecer que não falei com o MAS sobre este entronque em concreto, e que a informação que dei sobre a "perda" do ensaio sobre a origem dos Mascarenhas foi obtida anteriormente, quando lhe pedi ajuda para entroncar estes Mascarenhas de MMV, conforme indiquei na mensagem http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=276510 .
De qualquer forma, embora no sítio do MAS (http://www.soveral.info/historia.htm) venha dito que o referido ensaio continua no prelo, indica-se no final da bibliografia a B.D. GenWeb ROGLO (http://roglo.eu/roglo) como fonte de várias genealogias, no qual de pode ver o entronque que pretende. Não indico explicitamente os "links", porque infelizmente, ao contrário da B.D. Geneall, perdem a validade rapidamente e as consultas posteriores deixam de ter qualquer sentido. Portanto, alternativamente, poderá usar o motor de busca do site para encontrar o mais antigo Marcos Garcia Mascarenhas e depois seguir a ascendência.
Como poderá ver, este último Marcos Garcia de Mascarenhas descende de Gomes Garcia escudeiro do infante D. Fernando, coudel de Cazal e Seixo (Seia), escrivão das sisas de Lagos da Beira, de Bobadela (Seia), etc. (que vem aí bem documentado) e de uma filha de Diogo Fernandes Mascarenhas morto antes de 23 de Março de 1442 - Santa Marinha de Seia (tb. documentado), cujo nome terá sido "deduzido" como (Ana) Dias Mascarenhas, mas cujos detalhes desconheço.
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Garcia de Mascarenhas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo da Fonseca,
Uma vez mais muito obrigado pelo seu apoio e paciência.
Fiquei esclarecido. Infelizmente era o que eu calculava!
O que lhe posso dizer? É que estou cada vez mais apavorado com a velocidade, o alcance e a reprodução deste tipo de "genealogia"!!! Os autores são bem conhecidos. O seu perfil e motivações também. Os documentos para eles são apenas um estorvo e uma maçada … a necessitar de serem muito habilmente trabalhados (largas à imaginação, à interpretação, à encenação, à omissão, etc, etc)
Dar o dito por não dito, mudar, jogar, baralhar e tornar a dar é uma constante da vida deles, e não lhes causa qualquer mossa. Pelo menos aparentemente, a nós que os observamos. Vivem noutra galáxia. O problema, e isso preocupa-me, dói-me e irrita-me muito, são as pessoas de boa-fé que caiem nas suas armadilhas por não estarem de posse de instrumentos críticos mínimos para avaliar, quais suas infelizes presas e vítimas.
Como é que elas reagirão quando todo o louco “edifício” desabar?
O que posso dizer mais?
Aos incautos e impreparados, que são a esmagadora maioria dos utentes destas “genealorgias” CUIDADO!!!
A si, estou 500% certo que me compreende muitíssimo bem!
Um abraço grato
Miguel Côrte-Real
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Garcia de Mascarenhas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caríssimo,
o assunto interessa-me sobejamente; depreendo pela sua expressão que tenha vastos conhecimentos na matéria devido à sua profícua,laboriosa investigação a que nos habituou
Ficar-lhe-ia, deveras, muito grato com os seu saber, atrevendo-me a fornecer-lhe meu correio particular, flmfernandes@yahoo.fr.
Atentamente
FLMF
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Processo SO de Manuel da Fonseca Pinto - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, MMV
Caro Gabriel Santos,
Finalmente localizei a parte relativa à genealogia do Manuel da Fonseca Pinto no processo do SO (Inquisição de Lisboa), que está disponível em linha em http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=2303274 a partir do "slide" 129. Basicamente, a 19.06.1624 o declarante afirma na casa do despacho da Santa Inquisição de Lisboa o seguinte:
A) Pais e avós (infelizmente não chega aos bisavós)
1- Manuel da Fonseca Pinto, n. de MMV (S. Martinho)
2- Antão da Fonseca (Pinto), preso nos cáceres da Inquisição de Coimbra
3- Violante Chama Mascarenhas, m.res em MMV
4- Manuel da Fonseca Pinto
5- Margarida da Silveira, n. da Ilha de S. Miguel
6- Diogo Vaz Mascarenhas, n. MMV
7- Francisca de Pina, n. MMV
B) Tios paternos (3 tios + 4 tias)
- Afonso Fernandes da Fonseca clérifo em Lamego mas anteriormente casado com um filho nomeado
- João da Fonseca morreu soltº
- Dona Maria
- Dona Joana ambas freiras professas do Mostº de Sta. Clara em Lamego
- João da Fonseca Pinto cc Dona Marta Cunha com 3 filhos e 3 filhas na maioria religiosos, incl. Simão da Fonseca preso em Coimbra
- Soror Margarida de Jesus
- Soror Joana do Espírito Santo
C) Tios maternos (2 tios + 1 tia)
- Tomé de Pina Trovão j.d. cc Joana Juzarte m.ora em MMV com 1 filho e 3 filhas nomeados uma delas casada em MMV
- Álvaro de Pina Trovão, j.d. cc Margarida Coelho j.d. com dois filhos e depois cc Leonor Mascarenhas com 2 filhos + 1 filha + outros j.d.
- Filipa de Pina j.d. cc Tristão Soares j.d. com 1 filho nomeado e outros não nomeados
D) Irmãos
- Dona Margarida
- Dona Francisca ambas a viverem em MMV na casa da mãe Violante Chama
- Francisca j.d. que morreu menina de mama
O declarante não era casado mas estava concertado para casar com Dona Catarina (de Oliveira) filha de Diogo de Oliveira, contador da corte, em cuja casa estava hospedado. Foi baptizado na Igreja de S. Martinho em MMV e foram padrinhos o seu tio (avô) Francisco de Pina, o velho e a sua tia Dona Isabel Trindade. Foi crismado na Igreja de Alcáçovas de MMV pelo Bispo Afonso Furtado de Mendonça.
Infelizmente, não são indicados os bisavós. Contudo, o facto da avó materna Francisca de Pina ter uma filha Violante Chama (mãe do réu) e um filho Álvaro de Pina (tio do réu) tudo indica que seja filha do casal Álvaro de Pina e Violante Chama que vêm no NFP de Felgueiras Gaio no ttº Pinas e que estão na B.D. do Geneall em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=188041. A confirmação resulta de o réu ter indicado como padrinho de baptismo o seu tio Francisco de Pina, o velho, que de facto existe e é seu tio-avô, no entronque proposto.
O avô materno Diogo Vaz Mascarenhas, é precisamente o que deu origem a este tópico, e tudo indica que seja irmão da Inês de Mascarenhas, viuva de Diogo de Oliveira, com óbito em MMV como referi em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305269. O NFP do F. Gaio, vol. VI - pág. 722 (ver ttº Mancelos, § 2º, N 7 - http://purl.pt/12151/1/hg-40110-v/hg-40110-v_item1/P489.html ) indica esta Inês de Mascarenhas como filha de um Diogo Vaz, que aliás já está colocada na B. D. do Geneall em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1068942 . Este Diogo de Oliveira deve estar relacionado com o homónimo que o réu indicou como futuro sogro. Falta conhecer o nome da mãe da Inês para se poder confirmar o entronque e saber se o apelido Mascarenhas vem por via paterna ou materna.
Pelo lado paterno o entronque dos avós é mais fácil por o pai também ter processo de SO em Coimbra, mas cuja genealogia se pode ver em linha por vir transcrita no processo do filho, mais para o final do processo.
O outro Diogo Mascarenhas pai do alcaide de MMV, poderia ser meio irmão da Inês de Mascarenhas e do Diogo Vaz Mascarenhas, talvez fruto de outro casamento do pai Diogo Vaz ou então filho ilegítimo deste.
O que é que pensa sobre isto ?
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Avanços nos Mascarenhas e Pinas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro João,
Como pode ver noutra mensagem que aqui deixei hoje (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305662), estou cada vez mais convencido que o Diogo Vaz Mascarenhas será filho do Diogo Vaz pai da "sua" Inês Mascarenhas, que tem óbito em MMV. A estar certo, e de acordo com a declaração de Manuel da Fonseca Pinto no processo do SO, teriamos então:
Diogo Vaz & N N
1. Inês Mascarenhas †1579 & Diogo de Oliveira
1.1. Joana Mascarenhas de Lemos & Pedro Luís Pinheiro
1.1.1. Diogo de Oliveira Pinheiro, FCR † & Maria de Figueiredo da Costa †
1.1.1.1. Maria de Oliveira Figueiredo † &1633 André Mascarenhas Coelho
1.1.1.1.1. Simão de Figueiredo †
1.1.1.1.2. Diogo de Oliveira Mascarenhas Coelho, FCR &1683 Antónia Maria de Vasconcelos Manselos 1666
1.1.1.1.2.1. Diogo de Oliveira Mascarenhas
1.1.1.1.2.2. Brígida Leonarda de Mascarenhas
1.1.1.1.3. José de Mascarenhas de Figueiredo Coelho, FCR †1728
1.1.2. Catarina Pinheiro de Lemos Mascarenhas & André Carvalho Diniz
1.1.2.1. Águeda Mascarenhas de Lemos & João Coelho Pereira, FCR †1629
1.1.2.1.1. André Mascarenhas Coelho &1633 Maria de Oliveira Figueiredo †
1.1.2.1.1.1. Simão de Figueiredo †
1.1.2.1.1.2. Diogo de Oliveira Mascarenhas Coelho, FCR
1.1.2.1.1.3. José de Mascarenhas de Figueiredo Coelho, FCR †1728
1.2. Felipa de Lemos
2. Diogo Vaz Mascarenhas, em estudo †/1585 & Francisca de Pina
2.1. Tomé de Pina Trovão & Joana Juzarte
2.1.1. Diogo de Pina
2.1.2. Felipa de Pina
2.1.3. Lucena de Azevedo
2.1.4. Francisca de Pina & António de Negreiro
2.2. Álvaro de Pina & Margarida Coelho &1585 Leonor de Mascarenhas
2.2.1. Gaspar Coelho
2.2.2. António de Pina Trovão
2.2.3. Guiomar de Sá
2.2.4. Diogo de Pina
2.2.5. Arsénio Pina
2.3. Felipa de Pina & Tristão Soares, Com OST
2.3.1. Feliciano Soares Mascarenhas & Brites Ferreira
2.3.1.1. Felipa de Pina
2.3.1.2. Tristão Soares Mascarenhas & Ana Ribeiro de Leiva
2.4. Violante Chama Mascarenhas &1584 Antão da Fonseca
2.4.1. Margarida da Fonseca
2.4.2. Francisca da Fonseca †
2.4.3. Francisca de Pina
2.4.4. Manuel da Fonseca Pinto
Infelizmente, no processo do SO não se indica o nome dos bisavós do réu e por isso ainda não consegui saber o nome da mulher do Diogo Vaz, ficando por clarificar a origem do apelido Mascarenhas. No caso da Francisca de Pina mulher do Diogo Vaz de Mascarenhas tive mais sorte e foi possível concluir sobre quem eram os pais, resultando nos entronques seguintes:
Álvaro de Pina & Violante Chama
1. Rui de Pina, Senhor de Lares † & Maria Cardoso
1.1. Baltazar de Pina da Fonseca, FCR & Maria de Mascarenhas
1.1.1. Antónia de Pina Mascarenhas & Bento da Cunha Perestrelo
1.2. Leonor de Pina ca 1510 & João Freire de Andrade ca 1500
1.2.1. Isabel Freire & António de Oliveira
1.2.1.1. Belchior de Oliveira
1.3. Álvaro de Pina Cardoso & Catarina Ximenes
1.3.1. Rui de Pina, MF 1575 & Luísa Gomes
1.3.1.1. N Pina ca 1910
1.3.2. Paulo de Pina & Brites Navarro
1.3.3. Álvaro de Pina
1.3.4. Amaro de Pina Cardoso ca 1579
1.3.5. Sebastiana de Pina, Freira em Campos
1.3.6. Isabel da Fonseca
1.3.7. Miguel de Pina
1.4. Isabel de Pina & Manuel de Pina e Melo, FCR
1.4.1. Juliana de Melo & Francisco de Melo de Pina & Francisco de Pina Perestrelo
1.4.1.1. Francisco de Pina de Melo
1.4.1.2. Margarida de Melo
1.4.1.3. João de Melo de Pina
1.4.1.4. Tomé de Melo
1.4.1.5. Guilherme Perestrelo
1.4.2. Bernardo de Pina de Melo & N N
1.4.2.1. Bernardo de Melo
2. Francisco de Pina, FCR & Violante Arrais Perestrelo
2.1. Manuel de Pina
2.2. Francisco de Pina Perestrelo & Juliana de Melo
2.2.1. Francisco de Pina de Melo
2.2.2. Margarida de Melo
2.2.3. João de Melo de Pina & Maria da Gama
2.2.3.1. Francisco de Melo de Pina, MFCR
2.2.3.2. Margarida de Melo
2.2.4. Tomé de Melo
2.2.5. Guilherme Perestrelo
2.3. Luísa de Pina Perestrelo & Miguel da Fonseca de Andrade ca 1530-1578
2.3.1. Miguel da Fonseca de Andrade & Maria de Vasconcelos Osório
2.3.1.1. Jacinto da Fonseca de Andrade †
2.4. Margarida Perestrelo
2.5. Leonor de Pina Perestrelo &1578 Luís Pessoa de Andrade, FCR ca 1519-1606
2.5.1. Ana de Andrade 1580-1589
2.5.2. Francisca de Andrade †1597
3. Francisca de Pina & Diogo Vaz Mascarenhas, em estudo †/1585
3.1. Tomé de Pina Trovão & Joana Juzarte
3.1.1. Diogo de Pina
3.1.2. Felipa de Pina
3.1.3. Lucena de Azevedo
3.1.4. Francisca de Pina & António de Negreiro
3.2. Álvaro de Pina & Margarida Coelho &1585 Leonor de Mascarenhas
3.2.1. Gaspar Coelho
3.2.2. António de Pina Trovão
3.2.3. Guiomar de Sá
3.2.4. Diogo de Pina
3.2.5. Arsénio Pina
3.3. Felipa de Pina & Tristão Soares, Com OST
3.3.1. Feliciano Soares Mascarenhas & Brites Ferreira
3.3.1.1. Felipa de Pina
3.3.1.2. Tristão Soares Mascarenhas
3.4. Violante Chama Mascarenhas &1584 Antão da Fonseca
3.4.1. Margarida da Fonseca
3.4.2. Francisca da Fonseca †
3.4.3. Francisca de Pina
3.4.4. Manuel da Fonseca Pinto
O Álvaro de Pina mais antigo vem no Geneall (ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=188041) e de acordo com o Gaio será filho de Lopo Fernandes de Pina e de Leonor Gonçalves (ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=307015) que viveram em Montemor-o-Velho, onde tiveram Casa honrada (ver § 2º N 5 em http://purl.pt/12151/1/hg-40113-v/hg-40113-v_item1/P37.html e depois § 3º N 6 na página seguinte).
Portanto, para além da mãe da Inês Mascarenhas, falta ainda saber se têm ligação com o outro Diogo Mascarenhas cuja possível descendência em MMV e nos coutos de Quiaios, Alhadas e Tavarede poderia ser:
Diogo Mascarenhas, em estudo & Leonor Pires
1. António Mascarenhas, Alcaide da Vila de Montemor-o-Velho †1583 &1578 Margarida de Arruda †1581 &1582 Beatriz Camelo
1.1. Maria Mascarenhas, em estudo †1642 & Manuel Domingues
1.2. António Mascarenhas, em estudo †1634
2. Diogo Mascarenhas, em estudo & N N †1636 &1644 Maria Rodrigues
2.1. Ana Mascarenhas, em estudo †1652
2.2. António Mascarenhas, em estudo †1630 & Catarina Fernandes
2.2.1. Maria Mascarenhas ca 1618-1636
2.2.2. Manuel António Mascarenhas ca 1622 & Domingas Luís
2.2.2.1. João António Mascarenhas ca 1655 &1686 Catarina Gonçalves Marques
2.2.2.1.1. Manuel António Marques Mascarenhas ca 1688
2.2.2.1.2. Maria Mascarenhas ca 1692
2.2.2.1.3. Isabel Marques ca 1698
2.2.2.1.4. Bernardo António Mascarenhas, Capitão de Ordenanças do Couto das Alhadas ca 1702
2.2.3. Isabel Mascarenhas ca 1625
2.3. Francisco Mascarenhas †1637 &1626 Isabel Luís
2.3.1. Domingas Mascarenhas ca 1627
3. Maria Mascarenhas †1656 & Marcos Vaz †1656
3.1. Maria Mascarenhas &1635 Manuel Luís
3.2. Ana Mascarenhas †1656
3.3. Isabel Marques &1632 João Rodrigues
4. Francisco Mascarenhas, em estudo & N N
4.1. Catarina Mascarenhas 1609
5. Francisca Mascarenhas, em estudo & Francisco Gonçalves
5.1. Maria Mascarenhas 1612
6. Maria Mascarenhas, em estudo & António Marques
6.1. Gabriel Mascarenhas ca 1601
6.2. Antónia Mascarenhas &1660 Manuel Dias de Paiva
6.2.1. Manuel Dias de Paiva, Capitão & N Curado & Catarina Faleiro
6.2.1.1. José de Ceia Curado
6.2.1.2. Antónia de Paiva ca 1714
6.2.1.3. Jerónima de Paiva 1716
6.2.2. Antónia Mascarenhas
Serão bem-vindas todas as informações, correcções e sugestões dos Confrades interessados no tema. Esperemos os próximos episódios.
Um forte abraço,
Ângelo
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Processo SO de Manuel da Fonseca Pinto - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, MMV
Caro Ângelo da Fonseca
Manuel da Fonseca Pinto, o Quebra vergas, é dito no processo de um dos filhos (procurei confirmara mas não consegui acesso on-line) primo co-irmão de Álvaro de Pina, o que concorda com a filiação que vem em Alão de Morais e FGaio, que o Geneall segue. No entanto esse processo dá-lhe como pais João da Fonseca de MMV e Maria Godinho, de Pombal, como já disse em mensagem anterior.
Mais uns dados sobre os Mascarenhas de Tavarede:
António Marques e Maria de Mascarenhas tiveram:
1. Antónia de Mascarenhas cc Manuel Dias de Paiva
2. Gabriel Mascarenhas b. 18 09 1601
3. Gabriel Mascarenhas b. 31 01 1604
4. Maria Mascarenhas b. 17 01 1607
A mulher de António Marques seguramente era de Quiaios pois a minha investigação em Quiaios partiu de Maria Mascarenhas.
Gabriel Luís (sic) e irmã Maria Mascarenhas são padrinhos em 1632.
Aparece um Gabriel Luís fº Mateus Vaz cc 09-10-1639 com Catarina Álvares
Serão duas pessoas diferentes? nesse cas a homonomia com um nome pouco vulgar na região indica serem parentes, possívelmente primos. Se forem a mesma pessoa este Mateus Vaz seria (ou a mulher), Mascarenhas. Acresce o facto de o Vaz andar aliado aos Mascarenhas.
O Marcos Vaz de Quiaios suscita-me algumas reflexões.
Teve uma filha em 1612
A mulher dele não seria um segundo casamento da mulher de António Marques, cuja última filha nasceu em 1607? (ignoro quando nasceu a filha Antónia que ao casar com Manuel DPaiva teria bastante idade)
Neste caso, morto António Marques voltaria a Quiaios onde casaria com Marcos Vaz. Este Marcos seria possívelmente de Tavarede onde aparecem vários Marcos Vaz:
1. Marcos Vaz fal. no Alentejo em 1575
-- 2. Maria Vaz fal. 1565 cc Jerónimo Dias fal. 1567
-- 2. ?Marcos Vaz cc 26 9 1567 Maria Coelho
-- -- 3. ?Marcos Vaz cc 20 10 1599 Maria Antónia
Como é fácil de ver a filiação dos Marcos interrogados não passam de simples hipótese que nada corrobora. Este 3º Marcos teria casado 2ª vez com Maria de Mascarenhas.
O que me faz pensar um pouco é esta ligação de apelidos Vaz Mascarenhas. É possível que Diogo Vaz Mascarenhas tenha alguma ligação com eles.
Outro Mascarenhas de Tavarede:
Em 07-05-1685 - Serafina de Mascarenhas fª João da Costa Travassos e Jerónima Moniz Mascarenhas cc Tomás de Sequeira Castelo Branco, S. Tiago, Coimbra fº António de Almeida Castelo Branco e Margarida da Silveira
Cumprimentos
GSantos
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Processo SO de Manuel da Fonseca Pinto - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, MMV
Caro Ângelo da Fonseca
Venho rectificar a minha mensagem.
Confirmei o processo do SO de Francisco da Fonseca de Carvalho, de MMV.
O seu inquérito genealógico está um pouco aldrabado. Diz que não tem irmãos. Mais tarde nomeia algumas irmãs vivas e em MMV aparecem pelo menos dois irmãos. Diz que não tem tios depois diz que foi sua madrinha uma tia.
Não sei se merecerá muito crédito.
Nele se diz ser filho de António da Fonseca, neto de João da Fonseca e bisneto de Fernão da Fonseca.
Por outro lado tenho anotado para o seu irmão João da Fonseca de Carvalho que é primo co-irmão de Antão da Fonseca Pinto e Álvaro de Pina Cardoso o que implicaria que o pai seria irmão da Fonseca Pinto e de Maria Cardoso, sendo portanto filho de Afonso Fernandes de La Plaçuela.
Ora este teve um filho João da Fonseca Pinto que será aquele que casou com Maria Godinho. O Fernão da Fonseca será confusão do processado com o pai do Plaçuela que era Fernão
Cumprimentos
GSantos
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Processo SO de Manuel da Fonseca Pinto - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, MMV
Caro Gabriel Santos,
Já me tinha apercebido de que haviam incoerências entre a Genealogias que resultavam das declarações do Francisco da Fonseca de Carvalho e do Manuel da Fonseca Pinto, nos rspectivos processos do S.O., que agora ficaram explicadas.
Também aproveito a ocasião para fazer uma correcção na genealogia declarada por Manuel da Fonseca Pinto, no tocante aos tios paternos, em resultado de nova leitura mais cuidada. De facto, indiquei como tios paternos João da Fonseca morreu soltº, Dona Maria e Dona Joana, ambas freiras professas do Mostº de Sta. Clara em Lamego, quando realmente eram primos direitos do declarante, filhos do tio Afonso Fernandes da Fonseca, e por outro lado não indiquei como tios paternos António da Fonseca, Isabel da Trindade e Beatriz da Fonseca, porque os havia considerado primos direitos do declarante, filhos do tio João da Fonseca Pinto cc Marta da Cunha
Feitas as correcções devidas o ponto B) correcto passará a ser:
B) Tios paternos (3 tios + 4 tias)
- Afonso Fernandes da Fonseca clérifo em Lamego mas anteriormente casado com 2 filhos e 2 filhas
- João da Fonseca Pinto cc Dona Marta da Cunha com 1 filha e 2 filhos (um religioso e o Simão da Fonseca, soltº, preso em Coimbra)
- António da Fonseca clérigo já defunto
- Isabel da Trindade freira professa no Mostº de Chelas de Lisboa
- Beatriz da Fonseca professa no Mostº de Nª Srª de Campos de MMV
- Soror Margarida de Jesus
- Soror Joana do Espírito Santo
Estas correcções terão implicações nas árvores que indiquei em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305677, que corrigirei logo que termine a leitura do processo do SO.
Entretanto, verifico que estes dados já estão no Geneall (ver http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=214679) e que, pelo menos a parte masculina, já vinha indicada no NFP do Gaio (ver http://purl.pt/12151/1/hg-40113-v/hg-40113-v_item1/P178.html) no ttº Pintos.
Estou agora a ler a defesa do Manuel da Fonseca Pinto no processo do SO, onde ele acrescenta informações genealógicas de que darei conta.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Capitão Manuel Dias de Paiva
Caro Ângelo
Que excelente trabalho está a fazer!! Tenho pouco tempo para investigar, mas vou acompanhando como posso.
Passei os olhos pelos paroquiais de Montemor e encontrei um casamento que é de todo o meu interesse: em 1577 (Imagem 9) o de Gonçalo da Costa, filho de joão Anes e Constança Fernandes, moradores na Quinta da torre em Valega, bisp. do Porto, com Ana de Figueiredo, filha de João de Barros e Maria da Costa, desta freguesia (S. Martinho). Por acaso já se cruzou com este casal?? è frequente o apelido Barros nesta freguesia??
No entanto escrevo por outro motivo. Em tempos consultei a habilitação ao Santo ofício do Cap. Manuel Dias de Paiva, e pelo que me lembro (ainda não tive oportunidade de consultar os meus apontamentos) ele sá casou uma vez, os nomes Cea Curado são nomes de família da mulher Catarina faleiro. Terei que confirmar, mas julgo até q nos pais e avós da Catarina faleiro, não se encontra o apelido Faleiro, são por ambos os pais o apelido Ceia , julgo que pelo pai o Curado. É tudo gente do mar, pai e avõ da Catarina, foram capitães de barcos das carreiras do Brasil. Vou consultar os apontamentos e digo-lhe qq coisa. Entretanto sobre a avó do Manuel Dias de paiva - a Maria Mascarenhas - não é dito nada. Na habilitação não surgem os pais.
Um abraço
João
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RE: Capitão Manuel Dias de Paiva
Caro João Reis,
Tenho alguns dados antigos de Ceas e Faleiros da 1.ª metade do século XVII da Figueira da Foz.
Interessam-lhe ?
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Capitão Manuel Dias de Paiva
Caro António
Muito obrigado pel oferta. De facto interessam-me os Ceas da zona da Figueira, nomeadamente de Buarcos (os Ceas da mulher do Cap. Mel. D. de Paiva, são de Redondos, vila"gémea" de Buarcos), deverão ser os mesmos.
Os Ceas que me interessam são o casal de Buarcos: Jorge de Cea e Maria Neta, cuja filha casa em Buarcos a 13.6.1677 com Simão Rod. Cação dos Redondos.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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Avanços nos Mascarenhas e Pinas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo
Habilit. do SO do Cap. Mel. Dias de Paiva, Mç 74, nº1453 (de 1711) , do Couto de Tavarede, termo de Montemor-o-Velho, "Capitão de Infantaria da ordenança do dito couto".
Nesta habilitação surge uma genealogia reduzida (apenas até aos avós). É filho do Capitão Manuel Dias de Paiva, que "vive de sua fazenda" e de sua mulher Antónia Mascarenhas, nat. e moradores no dito couto; Neto paterno de Manuel Gaspar e Isabel Dias; neto materno de António Marques e Maria Mascarenhas.
À data do inicio do processo ele é solteiro (pelo que não existe um primeiro casamento com uma N Curado, vindo este apelido (presente em pelo menos um filho) da sua única mulher Catarina Faleira. Esta é filha de Manuel de Cea Curado, feitor da alfândega da Figueira, e Jerónima de Cea; neto paterno de Rodrigo Anes Curado, Capitão de um navio seu da carreira do Brasil e de Angola, e que depois de aposentado viveu de sua fazenda e foi feitor da alfândega, e de sua mulher Isabel de Cea; neto materno de Jerónimo de Cea, piloto da carreira do Brasil e que foi juiz da Vila de Redondos, e de sua mulher Maria Vaz; todos naturais e moradores de Redondos.
Outros Mascarenhas em Tavarede:
1º Lv Misto, Imag. 345, 7.6.1687: casamento de Dª Serafina Mascarenhas, filha de João da Costa Travassos e Francisca Moniz Mascarenhas (j.ds.), moradores em Tavarede; com Tomás de Sequeira Castelo-Branco, mor. em Coimbra, filho de António Almeida Cast. Branco e Dª Margarida da Silveira (j.ds.) moradores em Coimbra (freg. S. Tiago)
1º Lv Misto, Imag.346, 28.1.1689: casam. de João marques Mascarenhas, filho de João Marques e Margarida jorge, de Tavarede; com Joana de Lemos, filha de Manuel Jorge e Ana Antónia, moradores em Montemor(S. Martinho).
O casamento de Manuel Dias de Paiva com Antónia Mascarenhas, surge na Imagem 338 (26.7.1660), são testemunhas vários Quadros.
Um abraço
João
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RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Como este Tópico me não aparece organizado cronologicamente, tenho alguma dificuldade em verificar se a minha pergunta já terá sido respondida.
Sabe-se, pelos assentos paroquiais de S. Martinho, de Montemor-o-Velho, que Filipa de Lemos foi testamenteira de Inês Mascarenhas, sua mãe, falecida a 27-08-1579, sendo esta já viúva de Diogo de Oliveira. Filipa veio a falecer na mesma freguesia a 23-11-1585, tendo casado com Gonçalo Homem, escrivão dos Contos.
Felgueiras Gayo (T. III, p. 496) refere Joana Mascarenhas de Lemos como filha daqueles Diogo de Oliveira e Inês Mascarenhas, tendo casado com Pedro Luís Ribeiro e havendo deles numerosa e bem conhecida descendência.
Pergunto, por fim, se existe algum documento coevo que prove que esta Joana e aquela Filipa eram irmãs e se, para além delas, há notícia de outros filhos de Diogo de Oliveira e Inês Mascarenhas.
Cumprimentos muito gratos.
João Matos
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Filipa de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro João Matos,
De momento, aqui no Fórum, só foram indicadas as fontes que referiu, a recordar:
- O assento de óbito de Inês de Mascarenhas, sendo testamenteira a filha Filipa de Lemos, no livro de mistos de S. Martinho/MMV (1573-1669), slide 103, 4D, AUC (ver http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=3353&NodeID=_282766)
- A Joana Mascarenhas de Lemos vem referida no NFP de F. Gayo 2ª Ed. em vários títulos:
vol. III - pág. 496 (ttº Carvalhos, § 149º, N 15) (ver http://purl.pt/12151/1/hg-40106-v/hg-40106-v_item1/P170.html , 1ª Ed. vol. IX - pág. 166)
vol. VI - pág. 722 (ttº Mancelos, § 2º, N 7) (ver http://purl.pt/12151/1/hg-40110-v/hg-40110-v_item1/P489.html , 1ª Ed. vol. XVIII - pág. 225)
À semelhança de outras situações, a informação que vem no Gaio poderá ter tido suporte em documentação coeva, mas eu ainda não fiz qualquer pesquisa nesse sentido. Também ainda não consultei a Pedatura Lusitana de Alão de Morais.
No tópico "Famílias Cavaleiro e Santarém de MMV" (ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=294357) vêm indicadas mais algumas fontes a explorar e haverão outras genealogias manuscitas (ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=295578) que poderão ser fontes alternativas.
Portanto, o entronque de Filipa de Lemos e Joana Mascarenhas de Lemos como irmãs, embora provável, necessita melhor prova. Não conheço outros irmãos.
Curiosamente, existe outra Joana Mascarenhas ou Joana Mascarenhas de Lemos filha de Domingos Lopes Nobre e de N Pinheiro de quem descende Antónia Maria de Vasconcelos de Manselos que casa com Diogo de Oliveira Mascarenhas Coelho descendente da Joana Mascarenhas de Lemos filha da Inês Mascarenhas (ver B.D. do Geneall).
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Filipa de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo da Fonseca
Perdoará que comece por, impulsivamente, consignar aqui um vibrante FRA pela histórica vitória da Académica no Jamor...
Agradeço a atenção que prestou à minha pergunta e a resposta que, por ora, lhe foi possível dar-lhe. Na verdade, ela dirigia-se, exclusivamente, a referências em fontes coevas.
Eu também não conheço provas da filiação de Joana Mascarenhas de Lemos, embora não conteste a que lhe dá Felgueiras Gayo.
Há, em Montemor-o-Velho, outros Lemos contemporâneos de Inês Mascarenhas e de Filipa de Lemos, sua filha, como o pintor Luís de Lemos e João de Lemos, meirinho do corregedor. Porventura, ainda outros haverá. E também os há anteriores a eles.
É a hipotética ligação familiar entre os da transição do séc. XVI para o XVII que, nesta ocasião, sobretudo desejava esclarecer.
Cumprimentos muito gratos.
João Matos
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Filipa de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro João Matos,
Efectivamente, estão de parabéns a Briosa, a sua cidade "namorada do Mondego" e os adeptos, embora os meus festejos sejam a meia haste pois a equipa do coração (por herança familiar) derrotou a de eleição (nasci em Lx e vivi a infância em Alvalade). Seguramente que houveram muitos FRA pela noite fora !
Voltando aos Lemos, também encontrei diversas pessoas e famílias desse nome nas minhas pesquisas de avoengos em MMV e arredores, mas como estava interessado noutros apelidos não tomei nota deles. Concretamente, sobre as duas Joanas Mascarenhas de Lemos que falei, de acordo com o Gaio são ambas trisavós de Brígida Leonarda de Mascarenhas, bem visível na ascendência respectiva:
* Geração 1
o 1 - Brígida Leonarda de Mascarenhas
* Geração 2
o 2 - Diogo de Oliveira Mascarenhas Coelho, FCR
o 3 - Antónia Maria de Vasconcelos Manselos 1666
* Geração 3
o 4 - André Mascarenhas Coelho
o 5 - Maria de Oliveira Figueiredo †
o 6 - António da Fonseca de Manselos
o 7 - Joana de Mascarenhas de Abreu e Lemos 1640
* Geração 4
o 8 - João Coelho Pereira, FCR †1629
o 9 - Águeda Mascarenhas de Lemos
o 10 - Diogo de Oliveira Pinheiro, FCR †
o 11 - Maria de Figueiredo da Costa †
o 12 - Paulo da Fonseca de Manselos, MFCR
o 13 - Catarina de Carvalho
o 14 - António Gomes de Lemos †
o 15 - Antónia de Lemos Mascarenhas †
* Geração 5
o 16 - Gaspar Coelho Pereira
o 17 - Leonor Migueis
o 18 - André Carvalho Diniz
o 19 - Catarina Pinheiro de Lemos Mascarenhas
o 20 - Pedro Luís Pinheiro
o 21 - Joana Mascarenhas de Lemos
o 22 - Gonçalo da Costa Pinto de Ataíde
o 23 - Ana de Figueiredo
o 24 - Pedro da Fonseca de Manselos, FCR ca 1545
o 25 - Maria Teixeira
o 26 - Diogo Jorge de Medeiros
o 27 - Catarina de Carvalho
o 28 - Manuel de Lemos Cardoso
o 29 - Pantaliana Rebelo
o 30 - Garcia Mendes de Abreu, Dr.
o 31 - Joana Mascarenhas de Lemos (ou Joana de Mascarenhas)
* Geração 6
o 36 - Gonçalo Carvalho Diniz †1601
o 37 - Maria Sobral
o 38 => 20
o 39 => 21
o 40 - Tristão Luís
o 41 - Catarina Pinheiro
o 42 - Diogo de Oliveira
o 43 - Inês Mascarenhas †1579
o 48 - António de Manselos, FCR ca 1510
o 49 - Elvira de Torres ca 1515
o 50 - Jerónimo Gonçalves Teixeira
o 51 - N N
o 52 - Jorge Gonçalves Ribeiro
o 53 - Catarina Luísa de Carvalho
o 54 - Manuel Henriques
o 55 - Maria de Carvalho
o 56 - Diogo Gonçalves de Canal
o 57 - Guiomar de Lemos
o 58 - António Rebelo
o 59 - Camila de Moura
o 60 - Mateus Pegado de Abreu
o 61 - N N
o 62 - Domingos Lopes Nobre
o 63 - N Pinheiro
* Geração 7
o 86 - Diogo Vaz
o 87 - N N
o 96 - Pedro Álvares de Manselos
o 97 - Brites do Couto
o 98 - Diogo de Torres
o 99 - Brites de Castillo ca 1495
o 120 - Lourenço Mendes de Abreu
o 121 - Ana Gomes Veiga ca 1575
Curiosamente a Joana Mascarenhas de Lemos (21) é filha de Diogo de Oliveira (42) e de Inês Mascarenhas †1579 (43) e casou com Pedro Luís Pinheiro (20) filho de Tristão Luís (40) e de Catarina Pinheiro (41), enquanto a Joana Mascarenhas de Lemos (31) é filha de Domingos Lopes Nobre (62) e de N Pinheiro (63). Portanto, para além de homónimas contemporâneas ligadas a MMV, ambas têm ligações a Pinheiros, o que me faz pensar serem aparentadas, no mínimo. O que pensa disto ?
Supondo válidos os entronques do Gaio que já falámos (Inês de Mascarenhas mãe de Joana Mascarenhas de Lemos e de Filipa de Lemos), bem como a hipótese de Diogo Vaz de Mascarenhas ser irmão de Inês de Mascarenhas, que segundo Gaio é filha de Diogo Vaz, que apelidos alvitraria para a esposa deste Diogo Vaz ?
Entretanto, alertado por mão amiga de quem seria o Caro Confrade (denunciado pelo nickname e pela Académica), segui a sua ascendência Lemos aqui na B.D. do Geneall e já encontrei o seu antepassado Manuel de Lemos filho do Luís de Lemos que referiu. Fiquei ainda mais curioso sobre a existência de ligação entre estes Lemos de MMV.
Em privado gostaria de trocar informações relativas a Lemos, Mascarenhas, Corteses, Travassos, Figueiredos, Cunhas, etc., pelo que lhe pedia o favor de me contactar (ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=142722).
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Filipa de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo da Fonseca
Quanto às duas Joanas Mascarenhas só posso pensar o mesmo que o Caro Confrade, embora nada saiba que ajude a comprová-lo, e em relação ao alvitre que me solicita, sobre o hipotético apelido da ignota mãe de Inês Mascarenhas, devo dizer-lhe que me não atrevo a tal.
Passando por alto o penúltimo parágrafo, dir-lhe-ei, a propósito do último, que lhe não farei qualquer favor em o contactar em breve.
Cumprimentos muito gratos.
João Matos
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Filipa de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caros Confrades Ângelo e João Matos
Tenho estado a acompanhar com imenso interesse todo o desenrolar deste tópico, e gostaria uma vez mais de dar umas "achegas":
Em primeiro lugar gostaria de salientar que não conheço nenhuma base documental, que não o F. Gayo, para fazer a ligação da Inês de Mascarenhas com a filha que é dada - Joana Mascarenhas de Lemos; no entanto, e nem de propósito, no assento de óbito da Inêm M., surge como filha uma Filipa de Lemos. Embora não seja uma prova (muito longe disso) aponta para a relação dos nomes Mascarenhas e Lemos, sem que eles surjam no casal inicial (Diogo de Oliveira e Inês de Mascarenhas), seris como se utiliza na genética um nome (Lemos) recessivo (não é utilizado pelos pais , mas surge nos filhos). Tem tudo para ser verdade.
Utilizando uma regressão de idade média de gerações, utilizando como base as datas de nascimento que conhecemos, podemos traçar as seguintes linhas:
1- André Mascarenhas Coelho, n. Abiúl em 1612, de que foi o 1º filho de:
3- Águeda Mascarenhas de Lemos, segunda mulher do seu marido João Coelho Pereira, deverá ter nascido a c. de 1590 (em Pombal onde não há paroquiais para esta data). filha de:
7- Catarina Pinheiro de Lemos Mascarenhas, n. mais que provavelmente em Pombal (onde nasceu o seu irmão Diogo) , em c. 1565 (onde não há registos para esta data)
14- Pedro Luiz Pinheiro (ou Ribeiro)
15- Joana Mascarenhas de Lemos, que nasceu provavelmente (seguindo a filiação de F. Gayo) em Montemor (onde não há registos para esta data) em c. 1540
31- Inês de Mascarenhas, que nasceu prov. em Montemor (e seguindo a distancia geracional que tenho utilizado) a c. de 1515-1520, o que a faz falecer viúva com cerca de 70 anos, o que é perfeitamente possível.
A mulher e prima do André Mascarenhas C.:
1- Maria de Oliveira de Figueiredo, n. em V. Nova da Barca a cerca de 1613-1614 (em 1612, a mãe surge ainda como "filha de ", pelo que é concerteza solteira. Casou em 1633 em VN da Barca. pelo que tomemos a idade de 20 anos no casamento.
2- Diogo de Oliveira Pinheiro de Lemos, sabemos (por uma habilit. SO de um neto) que casou já velho em V.N. Barca, pelo que consideramos a idade de 47 anos, para que tenha nascido a c. 1565, em Pombal (conforme é descrito na habilitação - sem quaisquer dúvidas) em idade proxima da irmã.
4- Pedro luiz Pinheiro
5- Joana Mascarenhas de Lemos
Pais ambos de Diogo de oliveira Mascarenhas Coelho, n. em Pombal em 1650
A mulher de Diogo Mascar. Coelho:
1- António Maria de Vasc. Mancelos, n. Pombal em 1566, filha de:
3- Joana de Mascarenhas de Abreu e Lemos, n. Pombal em 1540
7-Antónia de Lemos Mascarenhas, utilizando aqui a diferença de gerações q tenho utilizado de cerca de 25 anos para as mães, terá nascido cerca de 1615
15- Joana Mascarenhas de Lemos (é o nome que surge nos baptismos dos filhos), utilizando o mesmo método, terá nascido em c. de 1590, até porque no início dos registos em Pombal, na década de 1610, surgem baptismos de vários filhos com o seu marido Dr. Garcia Mendes de Abreu.
31- N. Pinheiro; que terá nascido a c. de 1565, EXACTAMENTE A MESMA ALTURA do Diogo de Oliveira Pinheiro e da Catarina Pinheiro de lemos Mascarenhas.
Julgo que a N. Pinheiro poderá ser irmã dos referidos Diogo e Catarina, filha portanto de Pedro Luiz Pinheiro e Joana Mascarenhas de Lemos, o que justificaria os nomes Pinheiro, Mascarenhas e Lemos (são muitos nomes no mesmo lugar para que seja só coincidência), que se juntam apenas com este casal.
A cosanguiniedade entre o Diogo de Oliveira Mascarenhas Coelho e a sua mulher Antónia Maria de Vasconcelos Mancelos, seria de 3º e 5º grau, o que não necessitaria de dispensa
Digam qualquer coisa
Um abraço
João
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Avanços nos Mascarenhas de Tavarede - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro João Reis,
Muito agradeço as informações sobre o Cap. Manuel Dias de Paiva e outros Mascarenhas de Tavarede.
Hoje numa passagem rápida pela TT estive a dar uma vista de olhos à Habilitação do S. O. do referido Capitão na secreta esperança de que lhe tivesse escapado algum testemunho que houvesse falado da filiação da Maria de Mascarenhas avó do habilitando, mas , infelizmente sem sucesso. De qualquer forma, já foi significativo para as minhas análises saber que todos os testemunhos a indicaram natural e moradora do couto de Tavarede. Vinha também a transcrição do baptismo do habilitando a 22.2.1666 em S. Martinho de Tavarede.
Efectivamente, como diz, o Cap. só casou uma vez. O 1º casamento que eu havia considerado era apenas uma hipótese a estudar atendendo a que no assento de baptismo da filha Jerónima em 1.11.1716 o padrinho era o "filho do mesmo Cap. José de Cea Curado", que além dos apelidos distintos dos pais, por ser Cap. achei-o um pouco velho para ser irmão inteiro da afilhada.
Esperemos pelos os próximos desenvolvimentos.
Um abraço,
Ângelo
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Filipa de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro João Reis
Uma vez que se me dirige, só posso felicitá-lo pelo exercício a que se entregou, onde a Cronologia e a combinação dos nomes das famílias em análise apontam para um mesmo sentido. Há, pois, fortes razões para crer no que Felgueiras Gayo diz sobre a filiação de Joana Mascarenhas de Lemos. Mas a notável obra deste Autor não constitui, ao contrário do que depreendo das suas palavras, uma fonte documental, no sentido, pouco exacto mas comum, que geralmente aqui se lhe dá. E esta é, talvez com excessiva radicalidade positivista, aquela que eu desejaria alcançar.
Para “qualquer coisa”, já basta...
Apresento-lhe os meus cumprimentos.
João Matos
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Filipa de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro João Matos
Tudo o que escrevemos aqui (falo pelo menos da minha parte) são apenas meros exercícios, meras hipóteses, valem o que valem ou seja, só por si NADA.
Ao contrário do que se calhar lhe fiz parecer, NFP de Felgueiras Gayo, não é para mim qualquer fonte documental, tem para mim o significado de uma "colectânea de pistas" (com o enorme valor que isso tem) que nos pode ajudar (ou não) nas nossas pesquisas.
Erros no F. Gayo são "mato", pelo que obviamente, não tomo nada, por si só, como certo. Uma outra coisa completamente diferente é ignorar e não elaborar sequer teses com as informações contida na obra de F. Gayo, apenas e só porque a credibilidade deixa muito a desejar.Não tomo sequer como certa a existencia de uma N Pinheiro, por exemplo. De certeza que nas minhas mensagens não encontrou qualquer "certeza" da minha parte.
O João Matos não me conhece, ao contrário do Ângelo, se não, saberia que nunca aceito nenhum dado como seguro até que fonte documental o comprove.
Com os melhores cumprimentos
João Reis Caldeira
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Joana Mascarenhas de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, MM Velho
Caro João,
Antes do mais, caso saiba, pedia-lhe as seguintes informações:
- se houve dispensa de consanguinidade no casamento de André Mascarenhas Coelho e de Maria de Oliveira Figueiredo em 1633
- qual foi o neto de Diogo de Oliveira Pinheiro de Lemos que teve habilitação do SO e se esta indica bisavós do habilitando.
Quanto ao seu exercício, se bem percebi, teriamos como ascendentes de Brígida Leonarda de Mascarenhas os 3 irmãos seguintes:
- Diogo de Oliveira Pinheiro, bisavô paterno de BLM (linha asc. de 3 gerações com 2H + 1M) -> salto geracional=(1684-1565)/3=39,7 anos
- Catarina Pinheiro de Lemos Mascarenhas, trisavó pat. de BLM (linha asc. de 4 ger. com 2H + 2M) -> salto ger.=(1684-1565)/4=29,8 anos
- N Pinheiro, 4ª avó materna de BLM (linha ascendente feminina pura de 5 gerações) -> salto geracional=(1684-1565)/5=23,8 anos
A ter existido a N Pinheiro indicada pelo Gaio, penso que o seu exercício é uma das hipóteses que se podiam colocar, embora a situação do Diogo de Oliveira Pinheiro esteja claramente a destoar, daí o interesse das minhas perguntas iniciais.
Um abraço,
Ângelo
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Joana Mascarenhas de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, MM Velho
Caro Ângelo
A habilitação refere-se a José Mascarenhas de Figueiredo Coelho (que julgo estará como José de Mascarenhas Figueiredo ou José de Figueiredo Coelho), filho de André de Mascarenhas Coelho. Não tenho comigo a cota do processo, mas posso-lhe ver isso em breve. infelizmente não faz referencia aos bisavós.
Diogo Oliveira Pinheiro, segundo as testemunhas do processo, casou já velho em VN da Barca (não encontrei o assento de casamento) pelo que deverá haver aqui uma grande diferença de idade entre ele e a filha. por outro lado está documentado pelos assentos de baptismo a enorme diferença de idades entre Diogo de Oliveira Coelho, n. em 1650 e a sua mulher Dª. Antónia de Mancelos, n. 1666 (16 anos de diferença), daí a grande diferença na amplitude das gerações.
Quanto ao casamento do André Masc. Coelho e Maria de Oliveira Figueiredo, ele surge no 1º livro misto que está ao dispor on-line, (penso que imagem 167), este assento surge que alguns erros tais como o nome do pai do noivo (igual ao do noivo) André Coelho Mascarenhas (surge até invertido) em vez de João Coelho Pereira, como surge documentado em vário documentos, tais como habilitação de génere (ordens menores) de Diogo de Oliveira Mancelos ou a habilitação ao Santo ofício já referida. Não há referência a qualquer processo de dispensa, que também não existe no AUC (para esta época são raríssimos os processos que ainda existem).
Um abraço
João
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Joana Mascarenhas de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, MM Velho
Caro João,
Agradeço a resposta com as informações pedidas. Com base nela, consegui apurar foi o seguinte:
1- José Mascarenhas de Figueiredo
PT/TT/RGM/C/0007/48341 - http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=1883334
Alvará. Fidalgo Cavaleiro com pensão em dinheiro e cevada. Filiação: André Mascarenhas Coelho.
Registo Geral de Mercês, Mercês de D. João V, liv. 7, f.319v
2- Diligência de habilitação de José Mascarenhas de Figueiredo
PT/TT/TSO-CG/A/008-001/15763 - http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2334697
Tribunal do Santo Oficio, Conselho Geral, Habilitações, José, mç. 7, doc. 126
3- Diligência de habilitação de José de Figueiredo Mascarenhas (será o mesmo ?)
PT/TT/TSO-CG/A/008-001/15144 - http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=2334078
Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, José, mç. 5, doc. 85
4- Casamento do André Mascarenhas Coelho e Maria de Oliveira Figueiredo
Registo de casamento de Vila Nova da Barca, 1633/fl. 166/2º, Assentos mistos de Vª Nova da Barca (1611-1698), slide 167, 2D, AUC (ver http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=5886&NodeID=_474320)
A data de casamento é 24.08.1633 e não 04.08.1633 como vem no Geneall (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=255523). Como o João disse, o nome do pai está errado.
Quanto ao tema das Joanas Mascarenhas de Lemos, parece haver coerência no seu exercício, pois se não fosse o casamento tardio do Diogo de Oliveira Pinheiro, teriamos uma ascendência feminina pura de 5 gerações e duas ascendências paternas mistas com 4 gerações cada. Penso que pode ficar como hipótese para estudo. O difícil vai ser prová-lo.
Estive a rever outros tópicos com informações interessantes para este tópico, comunicadas por diversas pessoas, que tentarei sumarizar aqui, logo que possa.
Um abraço,
Ângelo
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Habilitação FSO de Manuel Dias de Paiva - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, MMV
Caro Gabriel Santos,
Por indicação do Confrade João Reis, há alguns dias atrás, estive na TT a ver a habilitação de FSO de Manuel Dias de Paiva filho do Cap. Manuel Dias de Paiva e de s. m. Antónia Mascarenhas, sendo dito por habilitando e testemunhas que o próprio habilitando, os pais e os avós maternos António Marques e Maria Mascarenhas eram todos naturais e moradores no couto de Tavarede.
Assim sendo, isto parece contrariar a sua dedução "A mulher de António Marques seguramente era de Quiaios pois a minha investigação em Quiaios partiu de Maria Mascarenhas".
Atendendo a que não aparece o baptismo da filha Antónia Mascarenhas não sabemos se era a mais velha nem que idade tinha em 1666 quando casou com o Cap. Manuel Dias de Paiva, embora fosse um casamento tardio. De qualquer forma a mãe, Maria Mascarenhas, poderá ter nascido ca de 1575 em Tavarede e neste couto, mais antigo, só conheço o Lopo de Mascarenhas, que passou a exercer o cargo de escrivão dos orfãos em Tavarede a 11 de Julho de 1537 cf. http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=263746.
O que é que pensa disto ? Será que o ramo de Tavarede descendia deste Lopo ? e o Lopo que ligação poderia ter com os Diogos Mascarenhas de Quiaios e Alhadas ?
Melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Habilitação FSO de Manuel Dias de Paiva - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, MMV
Caro Ângelo da Fonseca
Passei a pente fino os registos de Tavarede anteriores a 1600 e o único Mascarenhas que encontrei foi a Maria de Mascarenhas.
O inquérito para familiar de Manuel de Paiva é de 1711 pelo que o ser dada como de Tavarede pode não ter a força desejada. Nascida cerca de 135 anos antes. Quiaios e Tavarede são próximos, como que eram de casa. Caso diferente se dava quando algum nubento era de fora, caso que muitas vezes era suficiente para o labéu de cristão novo.
Lopo Mascarenhas aparecido como adulto em 1537 poderia ser pai de Maria Mascarenhas. Mas, como disse, não encontrei o nome dele em Tavarede.
Infelizmente os registos paroquiais das povoações vizinhas não avançam para lá do séc. XVII.
Cumprimentos
GSantos
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Descendência de Leonor Mascarenhas e de Lourenço Pires de Carvalho, cavaleiro de Tentugal
Caros Confrades,
Em mais uma tentativa para entender os entronques de Mascarenhas que viveram em MMV e arredores no séc. XV e XVI, vinha solicitar informações sobre a descendência de Leonor Mascarenhas casada com Lourenço Pires de Carvalho, cavaleiro de Tentugal que o F. Gaio indica com geração sem especificar nomes (ver http://purl.pt/12151/1/hg-40110-v/hg-40110-v_item1/P355.html), de acordo a breve genealogia seguinte:
Martim de Freitas Mascarenhas, Fidalgo & Maria Afonso Toscano
1. Nuno Mascarenhas de Freitas, FCR †1526 & Ana Bernardes
1.1. Duarte Mascarenhas
1.2. Maria Mascarenhas de Freitas & Jorge Fernandes Malafaia, Comendador de Arouca
1.2.1. Ana Mascarenhas & Bartolomeu de Sá, Senhor do Prazo de Sobreiro
1.2.1.1. Heitor de Sá
1.2.1.2. Cristovão de Sá Sotomaior
1.2.2. Nuno Fernandes Mascarenhas, COS
1.2.3. Maria de Mascarenhas & Baltazar de Pina da Fonseca, FCR
1.2.3.1. Antónia de Pina Mascarenhas & Bento da Cunha Perestrelo
1.3. LEONOR DE MASCARENHAS † & Gaspar da Fonseca e Andrade, FCR ca1500-1559
1.3.1. António da Fonseca de Andrade
1.3.2. Miguel da Fonseca de Andrade ca1530-1578 & Luísa de Pina Perestrelo
1.3.2.1. Miguel da Fonseca de Andrade, FCR & Maria de Vasconcelos Osório
1.3.2.2. Viloante Arrais Perestrelo
1.3.3. Nuno de Mascarenhas & Guiomar de Sá
1.3.3.1. Madalena de Sá & André Pessoa de Sá, Morgado de Santa Catarina
1.3.3.2. Leonor de Mascarenhas &1585 Álvaro de Pina
1.3.3.3. Joana Juzarte Mascarenhas & Trajano Vaz, Dr.
1.3.4. Joana Freire de Andrade
1.3.5. Juliana da Fonseca de Andrade & Vasco de Oliveira Juzarte
1.4. João Bernardes Mascarenhas †1608 & N N
1.4.1. Isabel Bernardes Mascarenhas & Pedro de Barros Pinto de Queiroz
1.4.1.1. Francisca de Barros Pinto de Queiroz †1672 &1619 Tomás Valasques Sarmento de Alarcão, FCR ca1590
2. João de Freitas
3. Joana Mascarenhas & Álvaro de Brito, FCR
3.1. Felipa Mascarenhas
4. LEONOR MASCARENHAS & Lourenço Pires de Carvalho, cavaleiro de Tentugal, c.g.s.m.n.
5. Manuel Mascarenhas
6. Álvaro Mascarenhas
7. Fernão Mascarenhas
Para se ter uma ideia da cronologia, esta Leonor Mascarenhas (4.) era tia de outra Leonor Mascarenhas (1.3.) casada com Gaspar da Fonseca e Andrade, FCR ca1500-1559, que viveram em MMV onde têm campa na Igreja de Alcaçovas no castelo de MMV. É portanto tia avó de Miguel da Fonseca de Andrade (1.3.2.) ca 1530-1578 e tia bisavó de Leonor de Mascarenhas (1.3.3.2.) que casou em MMV a 20.10.1585 com Álvaro de Pina.
Já comecei a dar uma vista de olhos nos paroquiais de Tentúgal, por enquanto sem grande sucesso, quanto mais não seja porque estes registos começam algumas gerações depois do casamento do casal em referência.
Fico desde já agradecido por qualquer informação.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Diogo de Oliveira Mascarenhas, Contador da Corte
Bom dia Ângelo
Encontrei nos meus apontamentos alguns dados colhidos no A. D. Leiria, à algum tempo. Penso que têm algun interesse para o que estamos a estudar. Assim:
No 1º Livro de Baptismos de Pombal (1615-...):
10/10/1616 - bp. Francisca, filha de Garcia Mendes de Abreu e Joana Mascarenhas de Lemos; Padrinho Diogo de Oliveira Mascarenhas, contador da corte.-poderá ser o Diogo de Oliveira referido no processo do S. O. referido nas anteriores mensagens.
Vários baptismos celebrados pelo Padre Frei Pedro de Lemos Mascarenhas, "vigário das igrejas desta vila de Pombal"(desde 1615 até 1624)
Referido várias vezes como padrinho Garcia de Carvalho Mascarenhas e sua mulher Maria de Almeida (este casal é referido várias vezes por FGayo e surge na base de dados do Geneall)
Um abraço
João
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RE: Diogo de Oliveira Mascarenhas, Contador da Corte
Caro Primo João Caldeira:
Não estranhe se o Ângelo não lhe responder imediatamente.
Está a banhos no Algarve e, segundo me parece, não tem meio de aceder à internet.
De qualquer modo, eu vou avisá-lo por telefone.
Um grande abraço,
Zé Caldeira
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ADN primeiro, "Conversa" depois - RE: Ilações a tirar
Caro João,
Continuo de férias sem grandes meios para os estudos genealógicos, mas a sua mensagem tem algunas curiosidades que gostaria de comentar.
O Diogo de Oliveira Mascarenhas, contador da côrte e padrinho da Francisca filha da "sua" Joana Mascarenhas de Lemos, deverá ser o Diogo de Oliveira, contador da côrte, que estava para ser sogro do Manuel da Fonseca Pinto, segundo o processo S.O. deste. A ser assim, talvez este Diogo seja irmão da "sua" Joana Mascarenhas de Lemos e da Filipa de Mascarenhas, todos filhos de Inês Mascarenhas de Lemos e de Diogo de Oliveira (ver mensagem id=305677). A ser assim o Manuel da Fonseca Pinto esteve para casar com uma Catarina, filha do dito Diogo, que poderia ser sua segunda prima.
Quanto ao Garcia Mascarenhas de Carvalho seria curioso se ele descendesse da Leonor de Mascarenhas e de Lourenço Pires de Carvalho, cavaleiro de Tentugal.
Quando regressar voltarei a estudar melhor este assunto.
Abraço.
Ângelo
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Mascarenhas em Belide, fregª de Samuel, concº de Soure
Caro João,
Ainda em férias intermitentes, volto aqui não por novidades sobre Diogo de Oliveira Mascarecnhas, mas por outro tema de Mascarenhas, que encontrei durante buscas na fregª de Samuel, concº de Soure.
Efectivamente, encontrei em Belide, fregª de Samuel os seguintes assentos de baptismo de Mascarenhas:
Tomé Travassos & Isabel Mascarenhas
1. Margarida Mascarenhas, n. 1646
2. Rodrigo Mascarenhas, n. 1649
1646 - Baptizados de Samuel, Soure (1601-1736), slide 209, 1D, AUC
(ver http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=4221&NodeID=_359539), Padrinhos :
* M António de São Pedro, Frei da Ordem de Avis
* F Isabel Manso
1649 - Baptizados de Samuel, Soure (1601-1736), slide 220, 5E, AUC
(ver http://193.137.201.198/pesquisa/ODdisplay.aspx?DOId=4221&NodeID=_359550), Padrinhos :
* M Pedro Travassos Barbas
* F Isabel Manso
Este Pedro Travassos Barbas deve ser da família do pai dos baptizados e vem referido num site do meu colega Ricardo Charers de Azevedo (http://www.familiasdeleiria.com/p72.htm#i4892) como sendo filho de Diogo Travassos e de Maria Pereira.
Acaso já se cruzou com alguma destas pessoas ? Não estão longe daqueles que pesquisamos.
Um abraço,
Ângelo
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RE: Mascarenhas em Belide, fregª de Samuel, concº de Soure
Caro Ângelo
Peço-lhe que me perdõe por apenas agora lhe responder, mas tinha alguns dados que lhe queria enviar sobre a presença de "Girais" (várias pessoas com o apelido Giral) em Arazede, que provavelmente já são do seu conhecimento. A tentativa de lhe enviar uma mensagem mais completa obstou a que eu respondesse a esta mensagem. No fim de contas, continuo a não ter comigo os dados de Arazede e vou apenas responder a este assunto.
Desconhecia por completo este ramo de Samuel, no entanto encontrei em Soure um casamento de uma Isabel de Mascarenhas com Rodrigo Homem de Quadros (vêm na base de dados do Genea), sendo que a noiva é de Lisboa. Não tenho também estes dados comigo, quando tiver oportunidade envio-lhos também.
Um grande abraço
João
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RE: Mascarenhas em Belide, fregª de Samuel, concº de Soure
Caro João,
Não há qualquer problema.
Não conheço as pessoas de Arazede que referiu, mas tenho grande interesse neles pelo apelido Giral que também aparece grafado como Geral e Gral na região.
Houve uma mensagem que lhe deixei em férias usando o TLM e que saiu com um título absurdo para a resposta, pois era de outro tópico e não sei como foi lá parar. O conteúdo está correcto, como já terá visto.
Abraço amigo,
Ângelo
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RE: Mascarenhas em Belide, fregª de Samuel, concº de Soure
Olá Ângelo
ARAZEDE:
No Livro misto (1658-1762): Imagem 412 - 31/10/1728 : Casamento de Pedro Mascarenhas de Figueiredo (filho de João de Oliveira e Esperança Mascarenhas) e Helena teresa da Encarnação (filha de Francisco Rod. Anes e Mª Ferreira da fonte) todeos de Arazede.
Imagem 375 - 21/3/1715: Casamento de Manuel Giral (filho de Fernando Giral e Maria Monteira) moradores na Moita Vaqueira, com Teodora Rodrigues
Tenho ideia de ter visto um outo Giral, mas por qualquer razão não o apontei.
Um abraço
João
p.s- - Quanto ao António Gonçalves Marvão e Maria Jorge, sou descendênte da sua filha Clara dos Santos, que casa nas Alhadas em29/11/1732 com Manuel Perpétuo Jordão, também da Alhadas. Serão com certeza absoluta os seus 8ºs avós,e portanto temos aqui parentesco
Mais uma vez um grande abraço
João
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Novidades - Joana Mascarenhas de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas
Caro João,
Encontrei mais uma curiosidade na descendência do casal André Mascarenhas Coelho 1612 casado a 1633 com Maria de Oliveira Figueiredo.
Com efeito, a bisneta Umbelina Camila Clara Mascarenhas de Melo casa em 1780 com António de Mesquita Pimentel de Carvalho, FCR de Vila Real que descende de avoengos meus, António Moutinho, Dr. , FCR , nacido entre 1490 y 1500 - na fregª de S. Dinis de Vila Real, Bacharel em Leis, que serviu o duque de Bragança como juiz de fora de Bragança e Barcelos, e ainda provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real onde servia a 20.9.1547 casado com em Viila Real com Maria Borges de Queiroz Pimentel.
Eu descendo da filha Agostinha Borges da Mesquita Pimentel e a Umbelina descende do irmão Maurício da Mesquita Pimentel, conforme tópico Borges Moutinho (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=272774) e BD Geneall (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=273445) e http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=280192 e ainda Gaio http://purl.pt/12151/1/hg-40106-v/hg-40106-v_item1/P170.html.
Um abraço,
Ângelo
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Joana Mascarenhas de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, MM Velho
Caro Ângelo
Mais pistas para relacionar os referidos Mascarenhas.
No "Livro de Oiro da Nobreza - Apostila à Resenha das famílias titulares..." de vários autores, no 3º volume, na pág. 360, §3º BRAAMCAMP DE MANCELOS FERRAZ", que começa com o titulo Mascarenhas de Mancelos:
"De João Coelho Pereira, natural de Alpalhão (Alemtejo), Fid Cavº (mercê de El-Rei D. João IV, em prémio de serviços destintos na campanha da restauração de 1640), que residiu em Abiúl, onde f. em 1649 e de sua mulher D. Águeda Mascarenhas de Lemos, duns Mascarenhas de Pombal e Abiúl (1)..."
A nota de rodapé correspondente a este 1, diz assim: "Era terceira neta de Diogo Vaz de Mascarenhas, que viveu na primeira metade do sec. XVI, constando ter sido proximo parente dos do mesmo apelido, Capitães-mòres de Ginetes dos reis D. João II e D. Manuel I"
Mais á frente diz: "o 5º filho(do André Masc. Coelho), Diogo de Oliveira deMascarenhas Coelho, foi o 2º morgado das Nogueiras, Fid. Cavº, Cav de Cristo,etc., e casou com sua prima D. Antónia da Fonseca Mancelos, filha de António da Fonseca Manselos, n. de Pombal, Moço da Real Câmara... e de sua mulher Dª Joana de Mascarenhas de Abreu e Lemos, proprietária do oficio de escrivão da Camara de Pombal..."
Ora bem o que é que daqui tiramos?:
1º Corrobora a nossa teoria de que a Águeda Mascarenhas de Lemos descende de um Diogo Vaz de Mascarenhas; Segundo este autor é mesmo 3ª neta, o que se encaixa perfeitamente na nossa teoria, de que a 2ª avó da Águeda Mascarenhas (Inês Mascarenhas), que segundo F. Gaio é filha de Diogo Vaz, é filha de Diogo Vaz de Mascarenhas.
2º É indicado parentesco de Diogo de Oliveira Mascarenhas Coelho com a sua mulher Dª Antónia da Fonseca Mancelos, o que permite a relação de parentesco avançada na teoria de parentesco apresentada anteriormente neste tópico.
Claro que isto não prova nada, faltam obviamente documentos que comprovem, mas dá boas indicações.
Gostaria também de lhe indicar um documento bastante interessante que está disponível pela net, através do endereço que segue, trata-se de um catálogo do Arquivo Municipal de Coimbra, sobre as Notas de tabeliães de Coimbra, o primeiro livro diz respeito ao livro de notas de Montemor-o-Velho de 1551-1553, com informações riquissimas sobre algumas personagens de Montemor e algumas relações familiares.
www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_docman...
(surge lá uma referência a um Diogo Mascarenhas e 2 seus irmãos, que não parece ser o Diogo Vaz de Mascarenhas, por não fazer referência ao seu foro de nobreza, como surge para outros nobres da vila referidos no mesmo documento; Diogo Vaz de Mascarenhas documenta-se como Cavº Fidº , como poderemos ver em outros documentos, como eu apresento a seguir:
http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=3778056
Se não funcionar este endereço experimente colocar no Google "diogo Vaz" "Montemor-o-velho" e chegará lá do mesmo modo que eu cheguei.
Um abraço
João
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Joana Mascarenhas de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, MM Velho
Caro João,
Fiquei muito satisfeito com as suas notícias e estou de acordo com a sua análise.
Para mim teve especial importância a última informação dos irmãos Mascarenhas, embora tenha sido um pouco difícil encontrar o documento que referia, que para o caso de interessar a outros está em:
http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=2245&Itemid=459 (Catálogo Série Notas) e se pode puxar directamente de:
http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5969&Itemid=381
Efectivamente procurando-se por Mascarenhas encontra-se a seguinte nota:
1552, Julho, 14, Montemor-o-Velho, na praça da vila. Fiança que Duarte
Fernandes Mascarenhas, clérigo, tem de apresentar, por começar uma
demanda com seu irmão Francisco Mascarenhas, junto do juiz de fora de
Coimbra, contra um outro seu irmão Diogo de Mascarenhas. A exigência de
fiança deve-se ao seu estado de eclesiástico, sendo seu fiador Jorge
Gonçalves, morador em Montemor-o-Velho.
AHMC/ Notas nº 1, 1551-1553, fl. 82v
Ora o importante disto, é que se confirma a existência dum Francisco Mascarenhas irmão de um Diogo Mascarenhas como eu havia proposto em http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=305677 (3ª árvore), e ainda acrescenta que têm um irmão Duarte Fernandes Mascarenhas, clérigo, cuja habilitação, a encontrar-se no AUC, poderá recuar mais alguma geração e talvez resolver a charada. Talvez o Pedro França nos salve !
Um abraço,
Ângelo
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RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Gabriel Santos,
Volto aqui apenas para alertá-lo da minha resposta http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=327445 ao confrade João Caldeira, que acabei de dar.
O que é pensa das novidades ?
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Joana Mascarenhas de Lemos - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, MM Velho
Caro João,
Devagarinho mas isto parece que vai andando.
Assim, conhecedor da existência do irmão Duarte Fernandes Mascarenhas (irmão inteiro ou meio irmão dos que me interessam), procurei-o no Google e encontrei-o na obra seguinte:
Colecçam dos documentos estatutos e memorias da Academia Real da Historia ...
Por Academia Real da História Portuguesa, Manoel Telles da Silva Alegrete (Marqués de), Nuno da Silva Teles
Na pág. 71 aparece como Reitor da Igreja de Vale de Remígio e que havia sido dos antigos Cónegos de Santa Cruz e na página seguinte também aparece um D. António Mascarenhas.
Mas o mais curioso é quando se pesquisa por Mascarenhas na dita obra e aparecem trinta entradas, que passo a exemplificar:
Na pág. 26 aparece D. Fernando Martins Mascarenhas, grande Teólogo e Reitor da Universidade de Coimbra, grande Inquiridor Geral, etc. Na pág. 48 volta a aparecer e na seguinte aparece novamente D. António Mascarenhas.
Na pág. 255 idem, como filho de D. Vasco Mascarenhas, reposteiro-mor do príncipe D. João filho delRei D. João III e de D. Maria de Mendonça, que estudou em Évora, etc.
Na pág. 98 D. António Mascarenhas (38) Doutor, FCR, filho de D. Pedro Mascarenhas e de Ana Fernandes
Na pág. 118 e 260 D. António Mascarenhas (75 e 11) filho de D. Nuno Mascarenhas e de D. Isabel de Castro ... foi prior de Óbidos e deputado do S.O. de Évora ...
como poderá ver em (se ficar cortado usar copiar & colar):
http://books.google.pt/books?id=7h59s9xr4kMC&pg=PA71&lpg=PA71&dq=Duarte+Fernandes+Mascarenhas&source=bl&ots=bZmgYrqL4a&sig=i1PL24WxzNgMkngAefCjvuHeKDs&hl=pt-PT&sa=X&ei=m1ltUa25D-Ky7AaEpYDgAw&sqi=2&ved=0CDMQ6AEwAQ#v=snippet&q=Mascarenhas&f=false
Agora tenho de sair, mas depois "falamos". Mas Vaz filho de Vasco e Fernandes filho de Fernando são boas pistas ...
Abraço,
Ângelo
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Garcia Mendes de Abreu RE: Diogo de Oliveira Mascarenhas, Contador da Corte
Caro João,
Estive a repassar uns Abreus das 5 vilas e voltei a cruzar-me com o Garcia Mendes de Abreu da sua mensagem.
No NFP, Gaio, 1ª Ed., vol. I, ttº Abreus, o Dr. Garcia Mendes de Abreu vem com duas filiações distintas:
- uma em Mateus Pegado de Abreu (pág. 105, § 109º, N 11) (ver http://purl.pt/12151/1/hg-40102-v/hg-40102-v_item1/P109.html ), e
- outra em Antão Mendes de Abreu (pág. 113, § 130º, N 9) (ver http://purl.pt/12151/1/hg-40102-v/hg-40102-v_item1/P117.html) em que o 1º é neto do 2º.
Aqui na B. D. do Geneall, segue-se a 1ª filiação com datas estimadas nos mais antigos, de que resulta
Antão Mendes de Abreu, n. ca 1520 c.c. Brites Baleeiro Castelo-Branco , n. ca 1540 com
- Lourenço Mendes de Abreu n. ca 1570 cc Ana Gomes Veiga n. ca 1575 com
- - Mateus Pegado de Abreu cc N N com
- - - Garcia Mendes de Abreu, Dr. cc Joana Mascarenhas de Lemos com
- - - - Francisca bp 10.10.1616
Gostava de validar isto, pelo que lhe pergunto se encontrou a filiação do Garcia de Abreu documentada em algum lado.
Abraço,
Ângelo
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Garcia de Mascarenhas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo,
Após um ano percebo esta sua mensagem :) Descendo deste Marcos Garcia de Mascarenhas que Manuel Sanches de Soveral propõe ser filho de Gomes Garcia e (Ana) Dias de Mascarenhas.
Gostaria de saber se há notícias novas sobre esta proposta de Manuel Sanches de Soveral. Há boas correspondências relativas a datas e locais.
Cumprimentos
Lourval
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Garcia de Mascarenhas - RE: Diogos Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Lourval,
Na obra "Brás Garcia de Mascarenhas", de António de Vasconcelos e no ttº Garcias Mascarenhas da obra "Raízes da Beira", do saudoso Eduardo Gonçalves Osório, vol. II, pág. 171, é referido que "uma tradição antiga nunca confirmada diz ser fidalgo vindo de Espanha" o mais antigo Marcos Garcia Mascarenhas, n. ca 1470, que casou em Valezim com uma filha de Martim Anes, pessoa principal daquela terra.
Isto era o que eu conhecia na altura em que tomei conhecimento da nova proposta de Manuel Abranches de Soveral (MAS), explanada na base de dados Roglo, que, como já terá constatado em http://roglo.eu/roglo?lang=pt&m=NG&n=Gomes+Garcia&t=PN , não terá alterações em relação ao que eu aqui informara.
Neste caso concreto, é um facto que cerca de 200 anos antes do 1º Marcos Garcia Mascarenhas aparecer na região de Seia já se encontram Mascarenhas em Portugal (nome de origem toponímica), depois com alguns descendentes a aparecem na referida região de Seia e em época compatível com uma eventual ligação aos Garcias Mascarenhas, constatação esta que terá motivado a proposta do confrade MAS.
Faço notar que o confrade MAS costuma apresentar muitos entronques originais nas suas obras e ensaios, mas como ele próprio diz são apenas propostas com algum fundamento, por vezes recorrendo a entidades virtuais, que até serem documentadas não passam disso mesmo.
Também ando a tentar ligar os "meus" Mascarenhas de MMV, mas não tem sido fácil, nomeadamente por estar longe das fontes locais e no AUC. Quem sabe se um dia não se conseguirá documentar a ligação proposta por MAS e lá ficaremos com mais um parentesco pelos Mascarenhas.
Cumprimentos,
Ângelo
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Garcia Mendes de Abreu RE: Diogo de Oliveira Mascarenhas, Contador da Corte
Olá Ângelo
De facto encontro apenas documentado o Garcia de Abreu, nos paroquiais de Pombal, nas décadas de 10 e 20 do sec. XVII, no baptismo de alguns dos seus filhos.
O Registo de casamento, provavelmente em Pombal, não o encontro, por apenas a partir de 1645 existirem registos.
Um abraço
João
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Garcia Mendes de Abreu RE: Diogo de Oliveira Mascarenhas, Contador da Corte
Caro Ângelo,
Gostaria de saber a sua opinião quanto a Lourenço Mendes de Abreu.
Há alguma possibilidade de haver um segundo casamento de Lourenço Mendes (tido como filho de Antão Mendes) com Inês Pegado de Figueiredo? Fª de Mem Pegado, CFCR, Escudeiro por mercê de D. João III, Vereador de Évora, natural de Elvas e morador em Évora e de sua mulher, que suponho ser Aldonça Mesurado, fidalga natural de Arronches.
Isto porque nas minhas pesquisas genealógicas deparei-me na Freguesia de Lanhas, Concelho de Amares, com "Lourenço Mendes de Abreu, Fidalgo, natural da vila de Pombal, e de D. Inês de Figueiredo Pegado agora residentes no Paço de Coucieiro da Casa de Regalados." - http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=213317
Felgueiras Gayo considera que este Lourenço Mendes no ttº Aranhas §71 N11 - http://purl.pt/12151/1/hg-40103-v/hg-40103-v_item1/P44.html - é filho de Luís Mendes de Abreu em ttº de Abreus §72 N6 - http://purl.pt/12151/1/hg-40102-v/hg-40102-v_item1/P88.html - contudo não me parece ser possível haver relação entre os dois pela disparidade das datas.
Outra justificação é pela existência de seu filho Mateus "Pegado" de Abreu, que na ascendência que Gayo lhe dá, não há relação nenhuma com os Pegados, somente se o seu pai, Lourenço Mendes de Abreu, tivesse sido casado com uma senhora Pegado.
Gostaria de saber a sua opinião,
Com os meus melhores cumprimentos,
Bruno Cerqueira
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Garcia Mendes de Abreu RE: Diogo de Oliveira Mascarenhas, Contador da Corte
Caro Bruno Cerqueira,
Eu não fiz grandes estudos sobre estes Mendes de Abreu, apenas tendo constatado que no NFP, Gaio, 1ª Ed., vol. I, ttº Abreus, o Dr. Garcia Mendes de Abreu vem com duas filiações distintas, em que o pai da 1ª hipótese (pág. 105, § 109º, N 11) é neto do pai da 2ª hipótese (pág. 113, § 130º, N 9).
Depois, conhecida a data de baptismo da Francisca, filha do referido Dr. Garcia, pareceu-me mais viável a 1ª hipótese, tendo colocado a questão de saber se havia mais dados que a documentassem.
Quanto à sua questão, da impossibilidade cronológica da hipótese dada por Gaio de o Lourenço Mendes de Abreu cc Inês de Figueiredo Pegado no ttº Aranhas §71 N11 ser filho de Luís Mendes de Abreu em ttº de Abreus §72 N6, não tenho dados que me permitam avaliar, embora a sua questão em torno dos Pegados seja pertinente.
O que posso dizer, é que tenho constatado pelo NFP, que muitas vezes chegaram ao conhecimento do Gaio várias hipóteses de filiação de uma dada pessoa em diversos homónimos, tendo, por vezes, o Gaio manifestado preferência por uma hipótese que actualmente sabemos errada.
Assim, a situação que refere merecerá alguma investigação adicional, mas nesta altura pouco mais o posso ajudar.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Garcia Mendes de Abreu RE: Diogo de Oliveira Mascarenhas, Contador da Corte
Caro Ângelo Fonseca,
Muito obrigado pela sua resposta.
Com os meus melhores cumprimentos,
Bruno Cerqueira
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Novas Teorias RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, MM-o-Velho
Caros Confrades,
Por razões familiares, só agora volto novamente ao tópico, deixando aqui as minhas últimas "teorias" para o entronque destes Mascarenhas, esperando motivar o aparecimento de opiniões e a discussão das mesmas tendo em vista o esclarecimento final desta tema.
Na altura daquela paragem, inclinava-me para a existência de um único ramo de Mascarenhas em Montemor-o-Velho, através de um eventual ligação por bastardia, mas actualmente julgo tratarem-se de dois ramos distintos de Mascarenhas, com algum entronque comum algumas gerações a trás, a determinar.
1) RAMO de Diogo Vaz (Mascarenhas)
Diogo Vaz (Mascarenhas), em estudo (Pais: João Mascarenhas ca 1400- & Brites Gramaxo ) c.c. N N com
1. Inês Mascarenhas †1579 & Diogo de Oliveira
1.1. Joana Mascarenhas de Lemos & Pedro Luís Pinheiro
1.1.1. Diogo de Oliveira Pinheiro, FCR † & Maria de Figueiredo da Costa †
1.1.1.1. Maria de Oliveira Figueiredo †
1.1.2. Catarina Pinheiro de Lemos Mascarenhas & André Carvalho Diniz
1.1.2.1. Águeda Mascarenhas de Lemos (referida nas fontes abaixo)
1.2. Felipa de Lemos
1.3. Diogo de Oliveira Mascarenhas, em estudo & N N
1.3.1. Catarina de Oliveira Mascarenhas
2. Diogo Vaz Mascarenhas, em estudo †/1585 & Francisca de Pina
2.1. Tomé de Pina Trovão & Joana Juzarte
2.1.1. Diogo de Pina
2.1.2. Felipa de Pina
2.1.3. Lucena de Azevedo
2.1.4. Francisca de Pina & António de Negreiro
2.2. Álvaro de Pina & Margarida Coelho &1585 Leonor de Mascarenhas
2.2.1. Gaspar Coelho
2.2.2. António de Pina Trovão
2.2.3. Guiomar de Sá
2.2.4. Diogo de Pina
2.2.5. Arsénio Pina
2.3. Violante Chama Mascarenhas &1584 Antão da Fonseca Pinto
2.3.1. Margarida da Fonseca
2.3.2. Francisca da Fonseca †
2.3.3. Francisca de Pina
2.3.4. Manuel da Fonseca Pinto ca 1585 & Margarida de Melo
Este ramo é encabeçado por um Diogo Vaz (Mascarenhas) referido em diversas obras, a saber:
- Aparece como Diogo Vaz pai de Inês Mascarenhas, cf. NFP, F. Gayo, 1ª Edição, vol. XVIII - pág. 225 (ttº Mancelos, § 2º, N 7)
(ver http://purl.pt/12151/3/hg-40110-v/hg-40110-v_item3/index.html#/488)
- Aparece como Diogo Vaz de Mascarenhas, trisavô de Águeda Mascarenhas de Lemos, o qual viveu na primeira metade do sec. XVI, constando ter sido proximo parente dos do mesmo apelido, Capitães-mòres de Ginetes dos reis D. João II e D. Manuel I, cf. Livro de Oiro da Nobreza - Apostila à Resenha das famílias titulares...", vários autores, 3º volume, pág. 360 - ttº Braamcamp de Mancelos Ferraz, §3º e nota 1
(ver http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Agueda,
http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Cota,
http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Ginetes,
http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Elvira )
- Possivelmente seria o Diogo Vaz escudeiro que era Juiz ordinário em Montemor-o-Velho em 1480, cf. A Confraria de Santa Maria, de Montemor-o-Velho: subsídios para a sua história, Mário José Costa da Silva, in LUSITANIA SACRA, 2ª série, 7 (1995), pág. 70
(ver http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/4961/1/LS_S2_07_MarioJCSilva.pdf)
Deve ainda ser o pai do homónimo, Diogo Vaz Mascarenhas, que se documenta:
- Em 1549 como FCR e vereador na Carta da Câmara da vila de Montemor-o-Velho ao rei D. João III em que lhe dizem enviar Diogo Vaz Mascarenhas, com várias causas que de novo sucedem contra as liberdades e privilégios da dita vila (31/05/1549), IANTT, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 82, n.º 108 (CódigoReferência: PT-TT-CC/1/82/108).
(ver http://ttonline.dgarq.gov.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqDb=Catalog&dsqCmd=Show.tcl&dsqSearch=%28RefNo==%27PT-TT-CC/1/82/108%27%29 ou http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=3778056)
- Em 1563 como provedor da Misericórdia de MMV, cf. A Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho (1546-1803), Mário José Costa da Silva, C. M. MMV 1999, pág. 150
- Em 1624, como avô de Manuel da Fonseca Pinto no Processo nº 3323 do TSO da Inquisição de Lx de Manuel da Fonseca Pinto
(ver http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=2303274)
Tendo vivido na primeira metade do séc. XVI e sendo trisavô de Águeda Mascarenhas de Lemos, mãe de André Mascarenhas Coelho nascido em 1612, não podia ser o homónimo que lhe damos por filho, que em 1549 era FCR e vereador mais antigo da Câmara de MMV e em 1563 era provedor da Misericórdia do mesmo lugar, mas poderia ser o Diogo Vaz escudeiro que era Juiz ordinário em Montemor-o-Velho em 1480, conforme vem na obra "Confraria de Santa Maria" (ver fontes).
A sua filiação não está documentada, mas, como hipótese de trabalho, proponho uma filiação atendendo à cronologia, onomástica, local de habitação, constatação de ter sido parente próximo dos do mesmo nome que foram capitães-mores de ginetes dos Reis D. João II e D. Manuel, e de ele e descendentes terem ocupado lugares da governança na vila de Montemor-o-Velho.
Assim, considerámos que poderia ser o Diogo Mascarenhas filho de João de Mascarenhas, que lutou com D. Pedro em Alfarrobeira e era irmão do alferes-mor de D. Pedro, falecido com este na dita batalha, e eram ambos descendentes de Fernão Martins Mascarenhas, pai e avô dos referidos capitães-mores de ginetes e que foi comendador-mor da Ordem de S. Tiago no reinado de D. João II, função em que deu a familiares diversas comendas da dita Ordem, a qual era próxima das posições do infante D. Pedro, senhor de Montemor-o-Velho, havendo depois os referidos dois descendentes que estiveram a lutar nas hostes deste infante em Alfarrobeira, mas necessitaria de mais investigação.
2) RAMO dos irmãos Diogo Mascarenhas, Duarte Fernandes Mascarenhas e Francisco Mascarenhas
Fernão Mascarenhas (Pais: Martim de Freitas Mascarenhas , Fidalgo & Maria Afonso Toscano ) r.c. N N com
1. Diogo Mascarenhas, em estudo & Leonor Pires
1.1. António Mascarenhas, Alcaide da Vila de Montemor-o-Velho †1583 &1578 Margarida de Arruda †1581 &1582 Beatriz Camelo
1.1.1. Maria Mascarenhas, em estudo †1642 & Manuel Domingues
1.1.2. António Mascarenhas, em estudo †1634
1.2. Diogo Mascarenhas, em estudo & Maria Fialho †1636 &1644 Maria Rodrigues
1.2.1. Ana Mascarenhas, em estudo †1652
1.2.2. António Mascarenhas, em estudo †1630 &ca 1617 Catarina Fernandes
1.2.2.1. Maria Mascarenhas ca 1618-1636
1.2.2.2. Manuel António Mascarenhas ca 1622-
1.2.2.3. Isabel Mascarenhas ca 1625-
1.2.3. Francisco Mascarenhas †1637 &1626 Isabel Luís
1.2.3.1. Maria Mascarenhas ca 1626
1.2.3.2. Domingas Luís (Mascarenhas) ca 1627-
1.3. Maria Mascarenhas, em estudo †1656 & Marcos Vaz †1656
1.3.1. Maria Mascarenhas &1635 Manuel Luís
1.3.2. Ana Mascarenhas †1656
1.3.3. Isabel Marques &1632 João Rodrigues
1.4. Francisco Mascarenhas, em estudo & N N
1.4.1. Catarina Mascarenhas 1609
1.4.2. João Mascarenhas, em estudo &1650 Ana Marques
1.5. Francisca Mascarenhas, em estudo & Francisco Gonçalves
1.5.1. Maria Mascarenhas 1612
1.6. Maria Mascarenhas, em estudo & António Marques
1.6.1. Antónia Mascarenhas &1660 Manuel Dias de Paiva, Capitão
1.6.1.1. Manuel Dias de Paiva, Capitão 1666
1.6.1.2. Antónia Mascarenhas
1.6.2. Gabriel Mascarenhas ca 1601
1.6.3. Gabriel Mascarenhas 1604
1.6.4. Maria Mascarenhas 1607
2. Duarte Fernandes Mascarenhas, Padre †1559
3. Francisco Mascarenhas
Este ramo é encabeçado pelo pai virtual Fernão de Mascarenhas para poder entroncar os três irmãos Diogo Mascarenhas, Duarte Fernandes Mascarenhas e Francisco Mascarenhas que se documentam da seguinte forma:
- Os três irmãos aparecem numa fiança de 14.07.1552 (Praça da vila de MMV), que Duarte Fernandes Mascarenhas, clérigo, tem de apresentar, por começar uma demanda com seu irmão Francisco Mascarenhas, junto do juiz de fora de Coimbra, contra um outro seu irmão Diogo de Mascarenhas. A exigência de fiança deve-se ao seu estado de eclesiástico, sendo seu fiador Jorge Gonçalves, morador em Montemor-o-Velho, cf. Arquivo Municipal de Coimbra, Notas de tabeliães, livro de notas de Montemor-o-Velho de 1551-1553, fl. 82v
(ver http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=2245&Itemid=459 ou
http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5969&Itemid=381)
- O clérigo Duarte Fernandes Mascarenhas foi dos antigos cónegos de Santa Cruz de Coimbra e faleceu em 1559 quando era reitor da Igreja de Vale de Remígio, cf. Colecçam dos documentos estatutos e memorias da Academia Real da Historia Portugueza, Academia Real da História Portuguesa, Manoel Telles da Silva Alegrete (Marqués de), Nuno da Silva Teles, na Officina de Pascoal da Sylva, 1727, pág. 71
(ver http://books.google.pt/books?id=7h59s9xr4kMC&pg=PA71&hl=pt-PT#v=onepage&q&f=false)
- O Diogo Mascarenhas deverá ser o homónimo que se documenta casado com Leonor Pires, tendo sido moradores e fregueses em Quiaios, fregª de S. Mamede, nos dois casamentos do filho António de Mascarenhas, o qual casou a primeira vez a 9.02.1578, na Igreja de S. Martinho da Vila de MMV com Margarida de Arruda, filha de Francisco Salgado, alcaide que foi da dita vila, e de s. m. Maria de Arruda, testemunhado por Francisco Travassos, FCR e Dr. Leonardo Carvalho. Sua esposa morre precocemente a 5.01.1581 em MMV, certamente da peste que grassava na região. Na qualidade de alcaide da vila de MMV, volta a casar segunda vez a 17.04.1582, na mesma Igreja de S. Martinho com Beatriz Camelo filha de Diogo Pires Lobo e de Antónia Camelo, testemunhado pelo Dr. Leonardo Carvalho, Dr. Rui Pais, António da Ponte Cão e o tabelião Francisco de Castro. O referido surto de peste terá provocado a sua morte prematura a 12.10.1583 em MMV, tendo feito testamento de que foi testamenteira a sua esposa, requerendo que lhe fizessem o (ofício) "presente de nove lições e os outros de três, ofertados cada um com quatro alqueires de trigo, e um almude de vinho, e um carneirinho, ou cento e cinquenta reis pela qual mais quiser sua testamenteira", cf. os seguintes assentos paroquiais:
Registo de casamento de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1578/fl. 178, filme 1446458 - Item 6, AUC
Registo de óbito de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1581/fl. 304/2º, filme 1446458 - Item 6, AUC
Registo de casamento de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1582/fl. 181v, filme 1446458 - Item 6, AUC
Registo de óbito de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1583/fl. 322v/2º, filme 1446458 - Item 6, AUC
A filiação dos três irmãos não está documentada, sendo apenas uma hipótese de trabalho atendendo à cronologia, onomástica, local de habitação, e das ocupações de alguns deles e seus descendentes na região de Montemor-o-Velho. Assim, começámos por considerar que o pai deveria ser um Fernão Mascarenhas devido ao patronímico no filho Duarte Fernandes Mascarenhas e depois pesquisámos entre os homónimos conhecidos o que melhor se ajustava, tendo optado pelo Fernão Mascarenhas filho de Martim de Freitas Mascarenhas , Fidalgo & Maria Afonso Toscano porque vários dos seus irmãos ou seus filhos se relacionam com famílias na região de Montemor-o-Velho onde passam a viver, a saber (ver árvore abaixo):
- A irmã Leonor Mascarenhas casou com Lourenço Pires de Carvalho , cavaleiro de Tentugal, que o F. Gaio indica com geração sem especificar nomes
- A sobrinha Maria Mascarenhas de Freitas, filha de Nuno Mascarenhas de Freitas , FCR †1526 e de Ana Bernardes, casou com Jorge Fernandes Malafaia , Comendador de Arouca, cujos filhos casaram e viveram na região de Coimbra
- A sobrinha Leonor de Mascarenhas , irmã da anterior, casou com Gaspar da Fonseca e Andrade , FCR ca 1500-1559 de Montemor-o-Velho, onde viveram, instituiram um morgado (1557 ) e têm campa da família na Igreja de Alcácovas no Castelo da mesma vila
Além disso, tendo Martim de Freitas Mascarenhas vivido na vila de Torrão e seu pai em Setúbal julgo que estariam ligados à Ordem de Santiago, como comprovadamente estiveram ascendentes, colaterais e descentes, pelo que estas ligações com Montemor-o-Velho, não devem ser alheias ao facto desta ordem apoiar o infante D. Pedro que era Senhor de Montemor-o-Velho, mas necessitaria de mais investigação.
Martim de Freitas Mascarenhas , Fidalgo , Foi Sr. da Casa de seu pai, e dos Fidalgos mais poderosos do seu tempo, viveu na vila do Torrão (Padres : MJoão de Freitas Mascarenhas & F Isabel Fernandes ) casado com Maria Afonso Toscano com
Martim de Freitas Mascarenhas, Fidalgo & Maria Afonso Toscano
1. Nuno Mascarenhas de Freitas, FCR †1526 & Ana Bernardes
1.1. Duarte Mascarenhas
1.2. Maria Mascarenhas de Freitas & Jorge Fernandes Malafaia, Comendador de Arouca
1.2.1. Ana Mascarenhas
1.2.2. Nuno Fernandes Mascarenhas, COS
1.2.3. Maria de Mascarenhas
1.3. Leonor de Mascarenhas † & Gaspar da Fonseca e Andrade, FCR ca 1500-1559
1.3.1. António da Fonseca de Andrade
1.3.2. Miguel da Fonseca de Andrade ca 1530-1578
1.3.3. Nuno de Mascarenhas
1.3.4. Joana Freire de Andrade
1.3.5. Juliana da Fonseca de Andrade
1.4. João Bernardes Mascarenhas †1608 & N N
1.4.1. Isabel Bernardes Mascarenhas
2. João de Freitas
3. Joana Mascarenhas & Álvaro de Brito, FCR
3.1. Felipa Mascarenhas
4. Leonor Mascarenhas & Lourenço Pires de Carvalho
5. Manuel Mascarenhas
6. Álvaro Mascarenhas
7. Fernão Mascarenhas & N N
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Novas Teorias - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas, séc. XVI, MMV
Caros Confrades,
Por razões familiares, só agora volto novamente ao tópico, deixando aqui as minhas últimas "teorias" para o entronque destes Mascarenhas, esperando motivar o aparecimento de opiniões e a discussão das mesmas tendo em vista o esclarecimento final desta tema.
Na altura daquela paragem, inclinava-me para a existência de um único ramo de Mascarenhas em Montemor-o-Velho, através de um eventual ligação por bastardia, mas actualmente julgo tratarem-se de dois ramos distintos de Mascarenhas, com algum entronque comum algumas gerações a trás, a determinar.
1) RAMO de Diogo Vaz (Mascarenhas)
Diogo Vaz (Mascarenhas), em estudo (Pais: João Mascarenhas ca 1400- & Brites Gramaxo ) c.c. N N com
1. Inês Mascarenhas †1579 & Diogo de Oliveira
1.1. Joana Mascarenhas de Lemos & Pedro Luís Pinheiro
1.1.1. Diogo de Oliveira Pinheiro, FCR † & Maria de Figueiredo da Costa †
1.1.1.1. Maria de Oliveira Figueiredo †
1.1.2. Catarina Pinheiro de Lemos Mascarenhas & André Carvalho Diniz
1.1.2.1. Águeda Mascarenhas de Lemos (referida nas fontes abaixo)
1.2. Felipa de Lemos
1.3. Diogo de Oliveira Mascarenhas, em estudo & N N
1.3.1. Catarina de Oliveira Mascarenhas
2. Diogo Vaz Mascarenhas, em estudo †/1585 & Francisca de Pina
2.1. Tomé de Pina Trovão & Joana Juzarte
2.1.1. Diogo de Pina
2.1.2. Felipa de Pina
2.1.3. Lucena de Azevedo
2.1.4. Francisca de Pina & António de Negreiro
2.2. Álvaro de Pina & Margarida Coelho &1585 Leonor de Mascarenhas
2.2.1. Gaspar Coelho
2.2.2. António de Pina Trovão
2.2.3. Guiomar de Sá
2.2.4. Diogo de Pina
2.2.5. Arsénio Pina
2.3. Violante Chama Mascarenhas &1584 Antão da Fonseca Pinto
2.3.1. Margarida da Fonseca
2.3.2. Francisca da Fonseca †
2.3.3. Francisca de Pina
2.3.4. Manuel da Fonseca Pinto ca 1585 & Margarida de Melo
Este ramo é encabeçado por um Diogo Vaz (Mascarenhas) referido em diversas obras, a saber:
- Aparece como Diogo Vaz pai de Inês Mascarenhas, cf. NFP, F. Gayo, 1ª Edição, vol. XVIII - pág. 225 (ttº Mancelos, § 2º, N 7)
(ver http://purl.pt/12151/3/hg-40110-v/hg-40110-v_item3/index.html#/488)
- Aparece como Diogo Vaz de Mascarenhas, trisavô de Águeda Mascarenhas de Lemos, o qual viveu na primeira metade do sec. XVI, constando ter sido proximo parente dos do mesmo apelido, Capitães-mòres de Ginetes dos reis D. João II e D. Manuel I, cf. Livro de Oiro da Nobreza - Apostila à Resenha das famílias titulares...", vários autores, 3º volume, pág. 360 - ttº Braamcamp de Mancelos Ferraz, §3º e nota 1
(ver http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Agueda,
http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Cota,
http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Ginetes,
http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Elvira )
- Possivelmente seria o Diogo Vaz escudeiro que era Juiz ordinário em Montemor-o-Velho em 1480, cf. A Confraria de Santa Maria, de Montemor-o-Velho: subsídios para a sua história, Mário José Costa da Silva, in LUSITANIA SACRA, 2ª série, 7 (1995), pág. 70
(ver http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/4961/1/LS_S2_07_MarioJCSilva.pdf)
Deve ainda ser o pai do homónimo, Diogo Vaz Mascarenhas, que se documenta:
- Em 1549 como FCR e vereador na Carta da Câmara da vila de Montemor-o-Velho ao rei D. João III em que lhe dizem enviar Diogo Vaz Mascarenhas, com várias causas que de novo sucedem contra as liberdades e privilégios da dita vila (31/05/1549), IANTT, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 82, n.º 108 (CódigoReferência: PT-TT-CC/1/82/108).
(ver http://ttonline.dgarq.gov.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqDb=Catalog&dsqCmd=Show.tcl&dsqSearch=%28RefNo==%27PT-TT-CC/1/82/108%27%29 ou http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=3778056)
- Em 1563 como provedor da Misericórdia de MMV, cf. A Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho (1546-1803), Mário José Costa da Silva, C. M. MMV 1999, pág. 150
- Em 1624, como avô de Manuel da Fonseca Pinto no Processo nº 3323 do TSO da Inquisição de Lx de Manuel da Fonseca Pinto
(ver http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=2303274)
Tendo vivido na primeira metade do séc. XVI e sendo trisavô de Águeda Mascarenhas de Lemos, mãe de André Mascarenhas Coelho nascido em 1612, não podia ser o homónimo que lhe damos por filho, que em 1549 era FCR e vereador mais antigo da Câmara de MMV e em 1563 era provedor da Misericórdia do mesmo lugar, mas poderia ser o Diogo Vaz escudeiro que era Juiz ordinário em Montemor-o-Velho em 1480, conforme vem na obra "Confraria de Santa Maria" (ver fontes).
A sua filiação não está documentada, mas, como hipótese de trabalho, proponho uma filiação atendendo à cronologia, onomástica, local de habitação, constatação de ter sido parente próximo dos do mesmo nome que foram capitães-mores de ginetes dos Reis D. João II e D. Manuel, e de ele e descendentes terem ocupado lugares da governança na vila de Montemor-o-Velho.
Assim, considerámos que poderia ser o Diogo Mascarenhas filho de João de Mascarenhas, que lutou com D. Pedro em Alfarrobeira e era irmão do alferes-mor de D. Pedro, falecido com este na dita batalha, e eram ambos descendentes de Fernão Martins Mascarenhas, pai e avô dos referidos capitães-mores de ginetes e que foi comendador-mor da Ordem de S. Tiago no reinado de D. João II, função em que deu a familiares diversas comendas da dita Ordem, a qual era próxima das posições do infante D. Pedro, senhor de Montemor-o-Velho, havendo depois os referidos dois descendentes que estiveram a lutar nas hostes deste infante em Alfarrobeira, mas necessitaria de mais investigação.
2) RAMO dos irmãos Diogo Mascarenhas, Duarte Fernandes Mascarenhas e Francisco Mascarenhas
Fernão Mascarenhas (Pais: Martim de Freitas Mascarenhas , Fidalgo & Maria Afonso Toscano ) r.c. N N com
1. Diogo Mascarenhas, em estudo & Leonor Pires
1.1. António Mascarenhas, Alcaide da Vila de Montemor-o-Velho †1583 &1578 Margarida de Arruda †1581 &1582 Beatriz Camelo
1.1.1. Maria Mascarenhas, em estudo †1642 & Manuel Domingues
1.1.2. António Mascarenhas, em estudo †1634
1.2. Diogo Mascarenhas, em estudo & Maria Fialho †1636 &1644 Maria Rodrigues
1.2.1. Ana Mascarenhas, em estudo †1652
1.2.2. António Mascarenhas, em estudo †1630 &ca 1617 Catarina Fernandes
1.2.2.1. Maria Mascarenhas ca 1618-1636
1.2.2.2. Manuel António Mascarenhas ca 1622-
1.2.2.3. Isabel Mascarenhas ca 1625-
1.2.3. Francisco Mascarenhas †1637 &1626 Isabel Luís
1.2.3.1. Maria Mascarenhas ca 1626
1.2.3.2. Domingas Luís (Mascarenhas) ca 1627-
1.3. Maria Mascarenhas, em estudo †1656 & Marcos Vaz †1656
1.3.1. Maria Mascarenhas &1635 Manuel Luís
1.3.2. Ana Mascarenhas †1656
1.3.3. Isabel Marques &1632 João Rodrigues
1.4. Francisco Mascarenhas, em estudo & N N
1.4.1. Catarina Mascarenhas 1609
1.4.2. João Mascarenhas, em estudo &1650 Ana Marques
1.5. Francisca Mascarenhas, em estudo & Francisco Gonçalves
1.5.1. Maria Mascarenhas 1612
1.6. Maria Mascarenhas, em estudo & António Marques
1.6.1. Antónia Mascarenhas &1660 Manuel Dias de Paiva, Capitão
1.6.1.1. Manuel Dias de Paiva, Capitão 1666
1.6.1.2. Antónia Mascarenhas
1.6.2. Gabriel Mascarenhas ca 1601
1.6.3. Gabriel Mascarenhas 1604
1.6.4. Maria Mascarenhas 1607
2. Duarte Fernandes Mascarenhas, Padre †1559
3. Francisco Mascarenhas
Este ramo é encabeçado pelo pai virtual Fernão de Mascarenhas para poder entroncar os três irmãos Diogo Mascarenhas, Duarte Fernandes Mascarenhas e Francisco Mascarenhas que se documentam da seguinte forma:
- Os três irmãos aparecem numa fiança de 14.07.1552 (Praça da vila de MMV), que Duarte Fernandes Mascarenhas, clérigo, tem de apresentar, por começar uma demanda com seu irmão Francisco Mascarenhas, junto do juiz de fora de Coimbra, contra um outro seu irmão Diogo de Mascarenhas. A exigência de fiança deve-se ao seu estado de eclesiástico, sendo seu fiador Jorge Gonçalves, morador em Montemor-o-Velho, cf. Arquivo Municipal de Coimbra, Notas de tabeliães, livro de notas de Montemor-o-Velho de 1551-1553, fl. 82v
(ver http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=2245&Itemid=459 ou
http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5969&Itemid=381)
- O clérigo Duarte Fernandes Mascarenhas foi dos antigos cónegos de Santa Cruz de Coimbra e faleceu em 1559 quando era reitor da Igreja de Vale de Remígio, cf. Colecçam dos documentos estatutos e memorias da Academia Real da Historia Portugueza, Academia Real da História Portuguesa, Manoel Telles da Silva Alegrete (Marqués de), Nuno da Silva Teles, na Officina de Pascoal da Sylva, 1727, pág. 71
(ver http://books.google.pt/books?id=7h59s9xr4kMC&pg=PA71&hl=pt-PT#v=onepage&q&f=false)
- O Diogo Mascarenhas deverá ser o homónimo que se documenta casado com Leonor Pires, tendo sido moradores e fregueses em Quiaios, fregª de S. Mamede, nos dois casamentos do filho António de Mascarenhas, o qual casou a primeira vez a 9.02.1578, na Igreja de S. Martinho da Vila de MMV com Margarida de Arruda, filha de Francisco Salgado, alcaide que foi da dita vila, e de s. m. Maria de Arruda, testemunhado por Francisco Travassos, FCR e Dr. Leonardo Carvalho. Sua esposa morre precocemente a 5.01.1581 em MMV, certamente da peste que grassava na região. Na qualidade de alcaide da vila de MMV, volta a casar segunda vez a 17.04.1582, na mesma Igreja de S. Martinho com Beatriz Camelo filha de Diogo Pires Lobo e de Antónia Camelo, testemunhado pelo Dr. Leonardo Carvalho, Dr. Rui Pais, António da Ponte Cão e o tabelião Francisco de Castro. O referido surto de peste terá provocado a sua morte prematura a 12.10.1583 em MMV, tendo feito testamento de que foi testamenteira a sua esposa, requerendo que lhe fizessem o (ofício) "presente de nove lições e os outros de três, ofertados cada um com quatro alqueires de trigo, e um almude de vinho, e um carneirinho, ou cento e cinquenta reis pela qual mais quiser sua testamenteira", cf. os seguintes assentos paroquiais:
Registo de casamento de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1578/fl. 178, filme 1446458 - Item 6, AUC
Registo de óbito de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1581/fl. 304/2º, filme 1446458 - Item 6, AUC
Registo de casamento de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1582/fl. 181v, filme 1446458 - Item 6, AUC
Registo de óbito de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1583/fl. 322v/2º, filme 1446458 - Item 6, AUC
A filiação dos três irmãos não está documentada, sendo apenas uma hipótese de trabalho atendendo à cronologia, onomástica, local de habitação, e das ocupações de alguns deles e seus descendentes na região de Montemor-o-Velho. Assim, começámos por considerar que o pai deveria ser um Fernão Mascarenhas devido ao patronímico no filho Duarte Fernandes Mascarenhas e depois pesquisámos entre os homónimos conhecidos o que melhor se ajustava, tendo optado pelo Fernão Mascarenhas filho de Martim de Freitas Mascarenhas , Fidalgo & Maria Afonso Toscano porque vários dos seus irmãos ou seus filhos se relacionam com famílias na região de Montemor-o-Velho onde passam a viver, a saber (ver árvore abaixo):
- A irmã Leonor Mascarenhas casou com Lourenço Pires de Carvalho , cavaleiro de Tentugal, que o F. Gaio indica com geração sem especificar nomes
- A sobrinha Maria Mascarenhas de Freitas, filha de Nuno Mascarenhas de Freitas , FCR †1526 e de Ana Bernardes, casou com Jorge Fernandes Malafaia , Comendador de Arouca, cujos filhos casaram e viveram na região de Coimbra
- A sobrinha Leonor de Mascarenhas , irmã da anterior, casou com Gaspar da Fonseca e Andrade , FCR ca 1500-1559 de Montemor-o-Velho, onde viveram, instituiram um morgado (1557 ) e têm campa da família na Igreja de Alcácovas no Castelo da mesma vila
Além disso, tendo Martim de Freitas Mascarenhas vivido na vila de Torrão e seu pai em Setúbal julgo que estariam ligados à Ordem de Santiago, como comprovadamente estiveram ascendentes, colaterais e descentes, pelo que estas ligações com Montemor-o-Velho, não devem ser alheias ao facto desta ordem apoiar o infante D. Pedro que era Senhor de Montemor-o-Velho, mas necessitaria de mais investigação.
Martim de Freitas Mascarenhas , Fidalgo , Foi Sr. da Casa de seu pai, e dos Fidalgos mais poderosos do seu tempo, viveu na vila do Torrão (Padres : MJoão de Freitas Mascarenhas & F Isabel Fernandes ) casado com Maria Afonso Toscano com
Martim de Freitas Mascarenhas, Fidalgo & Maria Afonso Toscano
1. Nuno Mascarenhas de Freitas, FCR †1526 & Ana Bernardes
1.1. Duarte Mascarenhas
1.2. Maria Mascarenhas de Freitas & Jorge Fernandes Malafaia, Comendador de Arouca
1.2.1. Ana Mascarenhas
1.2.2. Nuno Fernandes Mascarenhas, COS
1.2.3. Maria de Mascarenhas
1.3. Leonor de Mascarenhas † & Gaspar da Fonseca e Andrade, FCR ca 1500-1559
1.3.1. António da Fonseca de Andrade
1.3.2. Miguel da Fonseca de Andrade ca 1530-1578
1.3.3. Nuno de Mascarenhas
1.3.4. Joana Freire de Andrade
1.3.5. Juliana da Fonseca de Andrade
1.4. João Bernardes Mascarenhas †1608 & N N
1.4.1. Isabel Bernardes Mascarenhas
2. João de Freitas
3. Joana Mascarenhas & Álvaro de Brito, FCR
3.1. Felipa Mascarenhas
4. Leonor Mascarenhas & Lourenço Pires de Carvalho
5. Manuel Mascarenhas
6. Álvaro Mascarenhas
7. Fernão Mascarenhas & N N 2º primo de Martim de Freitas Mascarenhas
1.5. Ana Martins Mascarenhas ca 1400-
2. Leonor Martins Mascarenhas ca 1380- & Gil Anes de Freitas, Fidalgo
2.1. João de Freitas Mascarenhas & Isabel Fernandes
2.1.1. Martim de Freitas Mascarenhas, Fidalgo --------------> 2º primo de Diogo Vaz (Mascarenhas)
2.1.2. João de Freitas Mascarenhas
Fico desde já agradecido por qualquer resposta.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Novas Teorias - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas, séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caros Confrades,
Por razões familiares, só agora volto novamente ao tópico, deixando aqui as minhas últimas "teorias" para o entronque destes Mascarenhas, esperando motivar o aparecimento de opiniões e a discussão das mesmas tendo em vista o esclarecimento final desta tema.
Na altura daquela paragem, inclinava-me para a existência de um único ramo de Mascarenhas em Montemor-o-Velho, através de um eventual ligação por bastardia, mas actualmente julgo tratarem-se de dois ramos distintos de Mascarenhas, com algum entronque comum algumas gerações a trás, a determinar.
1) RAMO de Diogo Vaz (Mascarenhas)
Diogo Vaz (Mascarenhas), em estudo (Pais: João Mascarenhas ca 1400- & Brites Gramaxo ) c.c. N N com
1. Inês Mascarenhas †1579 & Diogo de Oliveira
1.1. Joana Mascarenhas de Lemos & Pedro Luís Pinheiro
1.1.1. Diogo de Oliveira Pinheiro, FCR † & Maria de Figueiredo da Costa †
1.1.1.1. Maria de Oliveira Figueiredo †
1.1.2. Catarina Pinheiro de Lemos Mascarenhas & André Carvalho Diniz
1.1.2.1. Águeda Mascarenhas de Lemos (referida nas fontes abaixo)
1.2. Felipa de Lemos
1.3. Diogo de Oliveira Mascarenhas, em estudo & N N
1.3.1. Catarina de Oliveira Mascarenhas
2. Diogo Vaz Mascarenhas, em estudo †/1585 & Francisca de Pina
2.1. Tomé de Pina Trovão & Joana Juzarte
2.1.1. Diogo de Pina
2.1.2. Felipa de Pina
2.1.3. Lucena de Azevedo
2.1.4. Francisca de Pina & António de Negreiro
2.2. Álvaro de Pina & Margarida Coelho &1585 Leonor de Mascarenhas
2.2.1. Gaspar Coelho
2.2.2. António de Pina Trovão
2.2.3. Guiomar de Sá
2.2.4. Diogo de Pina
2.2.5. Arsénio Pina
2.3. Violante Chama Mascarenhas &1584 Antão da Fonseca Pinto
2.3.1. Margarida da Fonseca
2.3.2. Francisca da Fonseca †
2.3.3. Francisca de Pina
2.3.4. Manuel da Fonseca Pinto ca 1585 & Margarida de Melo
Este ramo é encabeçado por um Diogo Vaz (Mascarenhas) referido em diversas obras, a saber:
- Aparece como Diogo Vaz pai de Inês Mascarenhas, cf. NFP, F. Gayo, 1ª Edição, vol. XVIII - pág. 225 (ttº Mancelos, § 2º, N 7)
(ver http://purl.pt/12151/3/hg-40110-v/hg-40110-v_item3/index.html#/488)
- Aparece como Diogo Vaz de Mascarenhas, trisavô de Águeda Mascarenhas de Lemos, o qual viveu na primeira metade do sec. XVI, constando ter sido proximo parente dos do mesmo apelido, Capitães-mòres de Ginetes dos reis D. João II e D. Manuel I, cf. Livro de Oiro da Nobreza - Apostila à Resenha das famílias titulares...", vários autores, 3º volume, pág. 360 - ttº Braamcamp de Mancelos Ferraz, §3º e nota 1
(ver http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Agueda,
http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Cota,
http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Ginetes,
http://books.google.pt/books?hl=pt-PT&id=H0sbAAAAYAAJ&q=360+Elvira )
- Possivelmente seria o Diogo Vaz escudeiro que era Juiz ordinário em Montemor-o-Velho em 1480, cf. A Confraria de Santa Maria, de Montemor-o-Velho: subsídios para a sua história, Mário José Costa da Silva, in LUSITANIA SACRA, 2ª série, 7 (1995), pág. 70
(ver http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/4961/1/LS_S2_07_MarioJCSilva.pdf)
Deve ainda ser o pai do homónimo, Diogo Vaz Mascarenhas, que se documenta:
- Em 1549 como FCR e vereador na Carta da Câmara da vila de Montemor-o-Velho ao rei D. João III em que lhe dizem enviar Diogo Vaz Mascarenhas, com várias causas que de novo sucedem contra as liberdades e privilégios da dita vila (31/05/1549), IANTT, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 82, n.º 108 (CódigoReferência: PT-TT-CC/1/82/108).
(ver http://ttonline.dgarq.gov.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqDb=Catalog&dsqCmd=Show.tcl&dsqSearch=%28RefNo==%27PT-TT-CC/1/82/108%27%29 ou http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=3778056)
- Em 1563 como provedor da Misericórdia de MMV, cf. A Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho (1546-1803), Mário José Costa da Silva, C. M. MMV 1999, pág. 150
- Em 1624, como avô de Manuel da Fonseca Pinto no Processo nº 3323 do TSO da Inquisição de Lx de Manuel da Fonseca Pinto
(ver http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=2303274)
Tendo vivido na primeira metade do séc. XVI e sendo trisavô de Águeda Mascarenhas de Lemos, mãe de André Mascarenhas Coelho nascido em 1612, não podia ser o homónimo que lhe damos por filho, que em 1549 era FCR e vereador mais antigo da Câmara de MMV e em 1563 era provedor da Misericórdia do mesmo lugar, mas poderia ser o Diogo Vaz escudeiro que era Juiz ordinário em Montemor-o-Velho em 1480, conforme vem na obra "Confraria de Santa Maria" (ver fontes).
A sua filiação não está documentada, mas, como hipótese de trabalho, proponho uma filiação atendendo à cronologia, onomástica, local de habitação, constatação de ter sido parente próximo dos do mesmo nome que foram capitães-mores de ginetes dos Reis D. João II e D. Manuel, e de ele e descendentes terem ocupado lugares da governança na vila de Montemor-o-Velho.
Assim, considerámos que poderia ser o Diogo Mascarenhas filho de João de Mascarenhas, que lutou com D. Pedro em Alfarrobeira e era irmão do alferes-mor de D. Pedro, falecido com este na dita batalha, e eram ambos descendentes de Fernão Martins Mascarenhas, pai e avô dos referidos capitães-mores de ginetes e que foi comendador-mor da Ordem de S. Tiago no reinado de D. João II, função em que deu a familiares diversas comendas da dita Ordem, a qual era próxima das posições do infante D. Pedro, senhor de Montemor-o-Velho, havendo depois os referidos dois descendentes que estiveram a lutar nas hostes deste infante em Alfarrobeira, mas necessitaria de mais investigação.
2) RAMO dos irmãos Diogo Mascarenhas, Duarte Fernandes Mascarenhas e Francisco Mascarenhas
Fernão Mascarenhas (Pais: Martim de Freitas Mascarenhas , Fidalgo & Maria Afonso Toscano ) r.c. N N com
1. Diogo Mascarenhas, em estudo & Leonor Pires
1.1. António Mascarenhas, Alcaide da Vila de Montemor-o-Velho †1583 &1578 Margarida de Arruda †1581 &1582 Beatriz Camelo
1.1.1. Maria Mascarenhas, em estudo †1642 & Manuel Domingues
1.1.2. António Mascarenhas, em estudo †1634
1.2. Diogo Mascarenhas, em estudo & Maria Fialho †1636 &1644 Maria Rodrigues
1.2.1. Ana Mascarenhas, em estudo †1652
1.2.2. António Mascarenhas, em estudo †1630 &ca 1617 Catarina Fernandes
1.2.2.1. Maria Mascarenhas ca 1618-1636
1.2.2.2. Manuel António Mascarenhas ca 1622-
1.2.2.3. Isabel Mascarenhas ca 1625-
1.2.3. Francisco Mascarenhas †1637 &1626 Isabel Luís
1.2.3.1. Maria Mascarenhas ca 1626
1.2.3.2. Domingas Luís (Mascarenhas) ca 1627-
1.3. Maria Mascarenhas, em estudo †1656 & Marcos Vaz †1656
1.3.1. Maria Mascarenhas &1635 Manuel Luís
1.3.2. Ana Mascarenhas †1656
1.3.3. Isabel Marques &1632 João Rodrigues
1.4. Francisco Mascarenhas, em estudo & N N
1.4.1. Catarina Mascarenhas 1609
1.4.2. João Mascarenhas, em estudo &1650 Ana Marques
1.5. Francisca Mascarenhas, em estudo & Francisco Gonçalves
1.5.1. Maria Mascarenhas 1612
1.6. Maria Mascarenhas, em estudo & António Marques
1.6.1. Antónia Mascarenhas &1660 Manuel Dias de Paiva, Capitão
1.6.1.1. Manuel Dias de Paiva, Capitão 1666
1.6.1.2. Antónia Mascarenhas
1.6.2. Gabriel Mascarenhas ca 1601
1.6.3. Gabriel Mascarenhas 1604
1.6.4. Maria Mascarenhas 1607
2. Duarte Fernandes Mascarenhas, Padre †1559
3. Francisco Mascarenhas
Este ramo é encabeçado pelo pai virtual Fernão de Mascarenhas para poder entroncar os três irmãos Diogo Mascarenhas, Duarte Fernandes Mascarenhas e Francisco Mascarenhas que se documentam da seguinte forma:
- Os três irmãos aparecem numa fiança de 14.07.1552 (Praça da vila de MMV), que Duarte Fernandes Mascarenhas, clérigo, tem de apresentar, por começar uma demanda com seu irmão Francisco Mascarenhas, junto do juiz de fora de Coimbra, contra um outro seu irmão Diogo de Mascarenhas. A exigência de fiança deve-se ao seu estado de eclesiástico, sendo seu fiador Jorge Gonçalves, morador em Montemor-o-Velho, cf. Arquivo Municipal de Coimbra, Notas de tabeliães, livro de notas de Montemor-o-Velho de 1551-1553, fl. 82v
(ver http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=2245&Itemid=459 ou
http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5969&Itemid=381)
- O clérigo Duarte Fernandes Mascarenhas foi dos antigos cónegos de Santa Cruz de Coimbra e faleceu em 1559 quando era reitor da Igreja de Vale de Remígio, cf. Colecçam dos documentos estatutos e memorias da Academia Real da Historia Portugueza, Academia Real da História Portuguesa, Manoel Telles da Silva Alegrete (Marqués de), Nuno da Silva Teles, na Officina de Pascoal da Sylva, 1727, pág. 71
(ver http://books.google.pt/books?id=7h59s9xr4kMC&pg=PA71&hl=pt-PT#v=onepage&q&f=false)
- O Diogo Mascarenhas deverá ser o homónimo que se documenta casado com Leonor Pires, tendo sido moradores e fregueses em Quiaios, fregª de S. Mamede, nos dois casamentos do filho António de Mascarenhas, o qual casou a primeira vez a 9.02.1578, na Igreja de S. Martinho da Vila de MMV com Margarida de Arruda, filha de Francisco Salgado, alcaide que foi da dita vila, e de s. m. Maria de Arruda, testemunhado por Francisco Travassos, FCR e Dr. Leonardo Carvalho. Sua esposa morre precocemente a 5.01.1581 em MMV, certamente da peste que grassava na região. Na qualidade de alcaide da vila de MMV, volta a casar segunda vez a 17.04.1582, na mesma Igreja de S. Martinho com Beatriz Camelo filha de Diogo Pires Lobo e de Antónia Camelo, testemunhado pelo Dr. Leonardo Carvalho, Dr. Rui Pais, António da Ponte Cão e o tabelião Francisco de Castro. O referido surto de peste terá provocado a sua morte prematura a 12.10.1583 em MMV, tendo feito testamento de que foi testamenteira a sua esposa, requerendo que lhe fizessem o (ofício) "presente de nove lições e os outros de três, ofertados cada um com quatro alqueires de trigo, e um almude de vinho, e um carneirinho, ou cento e cinquenta reis pela qual mais quiser sua testamenteira", cf. os seguintes assentos paroquiais:
Registo de casamento de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1578/fl. 178, filme 1446458 - Item 6, AUC
Registo de óbito de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1581/fl. 304/2º, filme 1446458 - Item 6, AUC
Registo de casamento de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1582/fl. 181v, filme 1446458 - Item 6, AUC
Registo de óbito de S. Martinho (Montemor-o-Velho), 1583/fl. 322v/2º, filme 1446458 - Item 6, AUC
A filiação dos três irmãos não está documentada, sendo apenas uma hipótese de trabalho atendendo à cronologia, onomástica, local de habitação, e das ocupações de alguns deles e seus descendentes na região de Montemor-o-Velho. Assim, começámos por considerar que o pai deveria ser um Fernão Mascarenhas devido ao patronímico no filho Duarte Fernandes Mascarenhas e depois pesquisámos entre os homónimos conhecidos o que melhor se ajustava, tendo optado pelo Fernão Mascarenhas filho de Martim de Freitas Mascarenhas , Fidalgo & Maria Afonso Toscano porque vários dos seus irmãos ou seus filhos se relacionam com famílias na região de Montemor-o-Velho onde passam a viver, a saber (ver árvore abaixo):
- A irmã Leonor Mascarenhas casou com Lourenço Pires de Carvalho , cavaleiro de Tentugal, que o F. Gaio indica com geração sem especificar nomes
- A sobrinha Maria Mascarenhas de Freitas, filha de Nuno Mascarenhas de Freitas , FCR †1526 e de Ana Bernardes, casou com Jorge Fernandes Malafaia , Comendador de Arouca, cujos filhos casaram e viveram na região de Coimbra
- A sobrinha Leonor de Mascarenhas , irmã da anterior, casou com Gaspar da Fonseca e Andrade , FCR ca 1500-1559 de Montemor-o-Velho, onde viveram, instituiram um morgado (1557 ) e têm campa da família na Igreja de Alcácovas no Castelo da mesma vila
Além disso, tendo Martim de Freitas Mascarenhas vivido na vila de Torrão e seu pai em Setúbal julgo que estariam ligados à Ordem de Santiago, como comprovadamente estiveram ascendentes, colaterais e descentes, pelo que estas ligações com Montemor-o-Velho, não devem ser alheias ao facto desta ordem apoiar o infante D. Pedro que era Senhor de Montemor-o-Velho, mas necessitaria de mais investigação.
Martim de Freitas Mascarenhas , Fidalgo , Foi Sr. da Casa de seu pai, e dos Fidalgos mais poderosos do seu tempo, viveu na vila do Torrão (Padres : MJoão de Freitas Mascarenhas & F Isabel Fernandes ) casado com Maria Afonso Toscano com
Martim de Freitas Mascarenhas, Fidalgo & Maria Afonso Toscano
1. Nuno Mascarenhas de Freitas, FCR †1526 & Ana Bernardes
1.1. Duarte Mascarenhas
1.2. Maria Mascarenhas de Freitas & Jorge Fernandes Malafaia, Comendador de Arouca
1.2.1. Ana Mascarenhas
1.2.2. Nuno Fernandes Mascarenhas, COS
1.2.3. Maria de Mascarenhas
1.3. Leonor de Mascarenhas † & Gaspar da Fonseca e Andrade, FCR ca 1500-1559
1.3.1. António da Fonseca de Andrade
1.3.2. Miguel da Fonseca de Andrade ca 1530-1578
1.3.3. Nuno de Mascarenhas
1.3.4. Joana Freire de Andrade
1.3.5. Juliana da Fonseca de Andrade
1.4. João Bernardes Mascarenhas †1608 & N N
1.4.1. Isabel Bernardes Mascarenhas
2. João de Freitas
3. Joana Mascarenhas & Álvaro de Brito, FCR
3.1. Felipa Mascarenhas
4. Leonor Mascarenhas & Lourenço Pires de Carvalho
5. Manuel Mascarenhas
6. Álvaro Mascarenhas
7. Fernão Mascarenhas & N N ---------------------------------------------- entronque dos 3 irmãos aqui
7.1. Diogo Mascarenhas, em estudo & Leonor Pires
7.1.1. António Mascarenhas, Alcaide da Vila de Montemor-o-Velho †1583
7.1.2. Diogo Mascarenhas, em estudo
7.1.3. Maria Mascarenhas, em estudo †1656
7.1.4. Francisco Mascarenhas, em estudo
7.1.5. Francisca Mascarenhas, em estudo
7.1.6. Maria Mascarenhas, em estudo
7.2. Duarte Fernandes Mascarenhas, Padre †1559
7.3. Francisco Mascarenhas
3) Ligação entre os RAMOS 1) e 2)
A estarem certas as duas hipóteses de entroncamento que indicámos acima, então, de acordo com os nobiliários, os dois ramos estariam ligados conforme a seguinte árvore:
Martim Vaz Mascarenhas, Senhor da herdade da Capitoa, n. em Évora ca 1348- & N N
1. Fernão Martins Mascarenhas, Comendador-mor da Ordem de S. Tiago ca 1370- & Beatriz Rodrigues †
1.1. Nuno Vaz Mascarenhas, CF ca 1400- & Catarina de Ataíde ca 1410-
1.1.1. D. Fernão Martins Mascarenhas, Senhor de Lavre e Estepa ca 1430-1501
1.1.2. João Mascarenhas ca 1430-
1.1.3. Isabel de Ataíde
1.1.4. Brites de Ataíde
1.2. Martim Vaz Mascarenhas, comendador de Aljustrel na Ordem de S. Tiago ca 1400- & Isabel Correia ca 1420-
1.2.1. Nuno Vaz Mascarenhas 1432-
1.2.2. Mécia de Brito ca 1445-
1.2.3. Fernão Mascarenhas, Comendador de Aljustrel na Ordem de S. Tiago ca 1450-
1.2.4. Álvaro Mascarenhas, Comendador de Samora Correia e Belmonte na Ordem de S. Tiago
1.2.5. Isabel Mascarenhas ca 1450-
1.2.6. Leonor Mascarenhas ca 1450-
1.2.7. Afonso Vaz Mascarenhas
1.3. Gonçalo Vaz Mascarenhas, Alferes do infante D. Pedro ca 1400-1449
1.4. João Mascarenhas ca 1400- & Brites Gramaxo
1.4.1. Fernão Martins Mascarenhas
1.4.2. Diogo Mascarenhas
1.4.3. Diogo Vaz (Mascarenhas), em estudo ---------------- 2º primo de Martim de Freitas Mascarenhas
1.5. Ana Martins Mascarenhas ca 1400-
2. Leonor Martins Mascarenhas ca 1380- & Gil Anes de Freitas, Fidalgo
2.1. João de Freitas Mascarenhas & Isabel Fernandes
2.1.1. Martim de Freitas Mascarenhas, Fidalgo -------------- 2º primo de Diogo Vaz (Mascarenhas)
2.1.2. João de Freitas Mascarenhas
Fico desde já agradecido por qualquer resposta.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Novas Teorias - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas, séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo
Passei os olhos nesta sua informação e o nome Beatriz Camelo levou-me às pesquisas de MMV onde tenho uma homónima e onde há ligações aos Lobos.
1. D. João Chichorro, o velho (n. MMV c. 1500 – d. 1564) – é referido como membro da Câmara Municipal e Provedor da Casa da Misericórdia de Montemor-o-Velho, onde viveu seguramente entre 1538 e 1564, ano em que provavelmente faleceu. Foi casado com (a sobrinha) D. Leonor Vaz, filha de D. João Gonçalves Cavaleiro, vereador de MMV onde morava em 1490, e D. Isabel Vaz de Portugal, de quem teve descendência.
Destes sucederam
1.1 D. Brás Chichorro (MMV - 08.09.1600 jaz N Sra Anjos MMV) que casou três vezes.
A primeira com D. Antónia de Azurara (-MMV 6.6.1589) de quem houve
1.1.1 D. Constança de Azurara que, D. António de Azurara, beneficiado de S. João de Almedina de Coimbra, casa em MMV a 08.02.1584 com D. Manuel Borges Aranha (-+10.03.1626), filho de D. Pedro Borges e D. Antónia da Silva.
1.1.1.1 D. André Chichorro, que casa em 1618 com D. Ana Galvão filha de D. António Fernandes Galvão e D. Ana Jerónima
1.1.2 D. Maria Chichorro (- TTG 1623) que casa com D. António Girão
1.1.2.1 D. Maria Girão Chichorro de Azambuja73 (TTG 1593)
A segunda vez com D. Constança Lobo (-dps 1590) sem geração.
A terceira com D. BEATRIZ CAMELO (-MMV 07.05.1608) de quem houve
1.1.3 D. Brás Chichorro (MMV c. 1595 - CBR c. 1610) que falece em Coimbra, onde estudava, com 15 anos
1.1.4 D. Joana Chichorro que casa em 1621 com D. Lourenço de Sousa Leitão, filho de D. André de Sousa e de sua mulher D. … Leitão.
1.1.4.1 Beatriz (baptizou Jorge Camelo 24.9.1624, padrinhos o Licº Tomé Couceiro Lobo e mulher Beatriz Couceiro)
1.2 D. João Chichorro (o moço) que foi pároco de S. Miguel MMV
1.3 D. Manuel Chichorro Pinheiro que segue (2)
1.4 D. Simão Chichorro (-MMV 1634) que casa em S. Miguel 28.11.1578 com D. Luísa de Azurara filha de D. Simão Fernandes Lacão e D. Isabel de Azurara
1.5 D. Guiomar Chichorro que casa com D. Lopo de Azurara (-+MMV 18.10.1580) e tem a
1.5.1 D. Catarina Pinheiro ( - +MMV 07.10.1580) que casou em MMV 09.06.1579 com D. Diogo Vaz Portugal, filho de D. João Vaz Maduro Portugal e D. Isabel Domingues. Foram testemunhas D. João Gonçalves Cavaleiro (seria o avô), D. Manuel Chichorro e outros.
Dele poderá ainda ter sido filho
1.6 Pedro Chichorro casado com Maria Gonçalves
1.6.1 Maria Baptizada TTG 16.01.1578
Abraço,
Rui C Correia
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Novas Teorias - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas, séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Rui,
Agradeço a informação que se tornaria ainda mais relevante se a Beatriz Camelo terceira mulher de Brás Chichorro aparecesse no casamento na qualidade de viúva.
De facto, nessas circunstâncias, e tendo sido mãe do primeiro filho cerca de 1585, haveria uma altíssima probabilidade de poder ser a mesma Beatriz Camelo que foi a segunda mulher de António Mascarenhas, alcaide de MMV, por casamento de 17.04.1582 e depois ficou viúva a 12.10.1583.
Abraço,
Ângelo
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Novas Teorias - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas, séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caros Confrades,
Em complemento da minha mensagem "Novas Teorias" (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=345009), e quanto ao RAMO dos irmãos Diogo Mascarenhas, Duarte Fernandes Mascarenhas e Francisco Mascarenhas, assim documentados em 14.07.1552, consegui apurar que este último irmão deverá ser:
1- O Francisco Mascarenhas que aparece como moço fidalgo filho de Fernão Mascarenhas, com foro de 1000 reis, no Livro de moradias de D. João III (provavelmente mais no início do reinado de 13.12.1521 a 11.06.1557) (ver nota 1);
2- O F. Mascarenhas, cavaleiro da casa real, a quem uma Carta Régia de 14 de julho de 1533, isenta dos encargos da câmara (de Coimbra), enquanto servisse o infante D. Henrique como rendeiro das rendas do seu mosteiro (Santa Cruz de Coimbra), fl. 162 (ver nota 2);
3- O Francisco Mascarenhas que aparece como morador em Coimbra e pai de um Manuel na matrícula deste num colégio pertencente a Santa Cruz em 08.06.1534 (ver nota 3);
4- O Francisco Mascarenhas que foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra em 1551 (ver nota 4);
5- O Francisco Mascarenhas que foi vereador da Câmara Municipal de Coimbra na vereação de 1552 (ver nota 5);
6- O Francisco Mascarenhas que aparece a testemunhar em diversos assentos de casamento de Santa Cruz de Coimbra de 1558 em diante (slide 8, 9, 10, etc.) (ver nota 6).
A ser assim, teremos os irmãos Francisco Mascarenhas e Duarte Fernandes Mascarenhas (este dos antigos cónegos de Santa Cruz, clérigo e reitor da Igreja de Vale de Remígio em 1559 quando faleceu) mais ligados a Coimbra (Santa Cruz), enquanto o irmão Diogo Mascarenhas, apenas se documenta ligado a Montemor-o-Velho (vila, Quiaios, Alhadas, etc.).
Também faz mais sentido, que os dois primeiros irmãos, ligados a Coimbra, tenham começado uma demanda junto do juiz de fora de Coimbra contra o irmão Diogo de Mascarenhas (morador em Montemor-o-Velho), tendo o Duarte, por ser clérigo, apresentado uma fiança, cuja escritura de 14.07.1552 fora realizada em Montemor-o-Velho, por o fiador Jorge Gonçalves aí ser morador, o que indica haverem ligações do Duarte a esta vila.
Finalmente, a hipótese que havíamos formulado de serem filhos de um Fernão Mascarenhas, devido ao patronímico Fernandes do filho Duarte, sai reforçada pelo facto do irmão Francisco Mascarenhas poder ser o moço fidalgo homónimo que se documenta com essa filiação no Livro de moradias de D. João III. O Fernão Mascarenhas que já indiquei continua a ser a melhor hipótese de entronque.
Notas:
1- Livro de Moradias do Rei D. João III in Provas do Liv. IV da história genealógica da Casa Real Portuguesa, Antonio Caetano de Sousa, pág. 838 (moradias começam na pág. 786 e moços fidalgos na pág. 834).
http://books.google.pt/books?id=KSZNDKX2Y68C&hl=pt-PT&pg=PA838#v=onepage&q&f=false
2- Indices e summarios dos livros e documentos mas antigos e importantes do Archivo da Camara Municipal de Coimbra: segunda parte do inventario do mesmo archivo, CMC, Imprensa da Universidade, 1867, pág. 153.
http://books.google.pt/books?id=PPM1AQAAMAAJ&hl=pt-PT&pg=PA153#v=onepage&q&f=false
3- ESTUDANTES E CONSTITUIÇOES DOS COLÉGIOS DE SANTA CRUZ DE COIMBRA (1534-1540), por Candido dos Santos, Revista da Faculdade de Letras : História, 04/05, 1973-1974, p.89-196, pág. 108.
http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/10754 ou http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/6026.pdf ou http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/10754/2/6026000067715.pdf)
4- Lista de provedores da Santa Casa de Misericórdia de Coimbra, séc. XVI, ano 1551 (site da SCMC)
http://misericordiacoimbra.pt/provedores/
5- Por informação da Dra. Paula Cristina Viana França, responsável do AHMC, Francisco Mascarenhas é vereador na vereações de 1518 e de 1552, mas a última ainda não está em linha. Penso que não deverá ser o mesmo, o que terei de confirmar pelas assinaturas.
Arquivo Municipal de Coimbra, VEREAÇÕES DE COIMBRA 1491-1536, Vereação de 1518.
http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=675&Itemid=459 ou http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=2766&Itemid=)
6- Livro de casamentos de Santa Cruz (Coimbra) (1558-1715), AUC, slides 8, 9, 10, ...
http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=33852 ou p. ex. slide 9 - http://pesquisa.auc.uc.pt/vault/?id=310E0639EFFE98D013E317433472E558&a=False&m=image/jpeg&fe=jpg
7- Ver também fontes indicadas na mensagem anterior (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=345009).
Fico desde já agradecido por qualquer informação adicional.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Correcção do AHMC e implicações nas Novas Teorias - RE: Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas
Caros Confrades,
Em contactos com o AHMC (Dra. Paula França), foi entretanto possível recolher mais as seguintes informações relativas a Francisco Mascarenhas:
- em 1518, Francisco de Mascarenhas é vereador (AHMC/ Vereações, nº 3, 1518) (informação em linha)
- em 1553, há referência no Livro de Vereações desse ano (AHMC/ Vereações, nº 6, 1533), que Francisco Mascarenhas entrega a chave da [arca] das escrituras a Nicolau Leitão, pois fora vereador no ano anterior [1532].
- em 1556 Francisco Mascarenhas é vereador (AHMC/Vereações nº 9) em vez de 1552 como eu indicara, por lapso.
- em 1557(AHMC/ Vereações,nº 10, 1557) Francisco Mascarenhas também aparece como juiz pela ordenação. Na presidência das reuniões quando o juiz de fora, estava ausente, era substituído pelo juiz pela ordenação que era o mais velho dos vereadores, por isso poderá ser a mesma pessoa.
- o documento (2) que eu encontrara no índice de Aires de Campos, catalogo antigo do AHMC, referindo F. Mascarenhas, é uma carta de privilégio, datada de 14 de julho 1533, que o rei dá a Francisco de Mascarenhas, cavaleiro de minha casa, [é esse o nome] por estar a exercer a função de recebedor do mosteiro de Santa Cruz, escusando-o enquanto estiver nesse cargo de exercer os ofícios de juiz, vereador, procurador ou almotacé da dita cidade (AHMC/ Registo, tomo 1, fls 162). Confirma-se portanto que se trata do mesmo Francisco Mascarenhas.
Entretanto também encontrei o óbito de Francisco Mascarenhas na fregª de Santa Cruz de Coimbra, a saber:
- faleceu a 20 de Julho de 1572 na rua da Moeda, morador na fregª de Santa Cruz. Fez testamento e foram seus testamenteiros Pedro Henriques seu genro e Acursio Mascarenhas seu filho. Foi sepultado em São João com sua mulher na sua sepultura de fronte do altar de Nª Srª do Pranto. Assentos de Óbitos de Santa Cruz 1558-1706, fl. 24v, 1º (slide 28, 1E), AUC, ver http://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=33865 ou http://pesquisa.auc.uc.pt/vault/?id=19E2FDEF2946B492B3B26A1EDBE03902&a=False&m=image/jpeg&fe=jpg ).
Finalmente, num novo contacto com o AHMC fiquei a saber que numa leitura mais recente das notas Tabelião Francisco Cardoso de MMV, AHMC/ Notas nº 1, 1551-1553, detectou-se uma incorrecção no resumo da nota da fl. 82v (ver http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5969&Itemid=381) no tocante ao nome de Diogo Mascarenhas, que deverá ser corrigido para Diogo Vaz Mascarenhas.
Ora este último facto, altera os pressupostos das "Novas Teorias" que tinha apresentado em Abril passado, sendo mais razoável voltar à situação anterior.
De qualquer forma, ganhou-se o melhor conhecimento dos irmãos Duarte Fernandes Mascarenhas e Francisco Mascarenhas que sabemos agora que são irmãos do Diogo Vaz Mascarenhas que se documenta em MMV e não do Diogo Mascarenhas que se documenta em Quiaios.
Portanto, para á, teremos para este ramo
Diogo Vaz, em estudo & N N
1. Inês Mascarenhas †1579 & Diogo de Oliveira
1.1. Joana Mascarenhas de Lemos & Pedro Luís Pinheiro
1.1.1. Diogo de Oliveira Pinheiro, FCR † & Maria de Figueiredo da Costa †
1.1.1.1. Maria de Oliveira Figueiredo † &1633 André Mascarenhas Coelho 1612
1.1.1.1.1. Simão de Figueiredo †
1.1.1.1.2. Diogo de Oliveira Mascarenhas Coelho, FCR
1.1.1.1.3. José de Mascarenhas de Figueiredo Coelho, FCR †1728
1.1.2. Catarina Pinheiro de Lemos Mascarenhas & André Carvalho Diniz
1.1.2.1. Águeda Mascarenhas de Lemos & João Coelho Pereira, FCR †1629
1.1.2.1.1. André Mascarenhas Coelho 1612
1.2. Felipa de Lemos
1.3. Diogo de Oliveira Mascarenhas, em estudo & N N
1.3.1. Catarina de Oliveira Mascarenhas
2. Diogo Vaz Mascarenhas, em estudo †/1585 & Francisca de Pina
2.1. Tomé de Pina Trovão & Joana Juzarte
2.1.1. Diogo de Pina
2.1.2. Felipa de Pina
2.1.3. Lucena de Azevedo
2.1.4. Francisca de Pina & António de Negreiro
2.2. Álvaro de Pina & Margarida Coelho &1585 Leonor de Mascarenhas
2.2.1. Gaspar Coelho
2.2.2. António de Pina Trovão
2.2.3. Guiomar de Sá
2.2.4. Diogo de Pina
2.2.5. Arsénio Pina
2.3. Violante Chama Mascarenhas &1584 Antão da Fonseca Pinto
2.3.1. Margarida da Fonseca
2.3.2. Francisca da Fonseca †
2.3.3. Francisca de Pina
2.3.4. Manuel da Fonseca Pinto ca 1585 & Margarida de Melo
3. Duarte Fernandes Mascarenhas, Padre †1559
4. Francisco Mascarenhas, CCR †1572 & N N
4.1. N Mascarenhas & Pedro Henriques
4.2. Acursio Mascarenhas & Margarida da Cunha
Logo que possa tentarei ver como é que os Mascarenhas de Quiaios, Alhadas e Tavarede se podem ligar a estes.
Aceitam-se sugestões ...
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caros Confrades,
Após algumas vicissitudes no ano transacto cá estou de novo de volta dos Mascarenhas de MMV.
Já por mais de uma vez me tinha lastimado da distância a que vivo de Coimbra para calmamente poder consultar várias fontes que estão disponíveis no AUC e que poderiam dar uma ajuda, neste e noutros temas em aberto.
Uma das fontes mais promissoras seriam as habilitações de génere, que infelizmente no caso do AUC não estão em linha como é caso das habilitações no ADB (ver http://genealogiafb.blogspot.pt/2014/07/blog-post.html).
Felizmente, o confrade António Taveira, em estudos antigos que fez no AUC recolheu alguns dados de ordinandos de MMV e, em boa hora, informou-me que havia encontrado Mascarenhas de MMV no Índice de ordenações sacerdotais do Bispado de Coimbra, a saber:
- António fº de Diogo de Oliveira e de Inês de Mascarenhas, que tirou OM em 1529 (cf. 2º caderno 1501-1531, fl. 43v)
- Francisco, irmão do anterior, que também tirou OM (idem, ib., fl. 74v)
Portanto, para além do conhecimento de mais dois filhos do casal Diogo de Oliveira / Inês de Mascarenhas, abrem-se boas perspectivas para a ligação dos Mascarenhas de MMV encabeçados por Diogo Vaz de Mascarenhas com os restantes Mascarenhas dispersos por de Quiaios, Alhadas e Tavarede, onde também predominam os nomes Diogo, António e Francisco ((ver http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=345009).
As sugestões para completar o puzzle são bem-vindas.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Diogo Vaz Mascarenhas, Diogo Mascarenhas e Fernão Mendes Vaz de Mascarenhas
Caros Confrades,
Com surpresa dei hoje conta que na BD do Geneall aparece o Diogo Vaz (Mascarenhas), progenitor dos Mascarenhas tratados neste tópico, filiado em Fernão Mendes Vaz de Mascarenhas e Filipa de Sousa.
Não sabendo quem é este casal nem quem pediu a alteração, vinha pedir por esta via se alguém (incluindo o Geneall) podia dar alguma informação sobre o assunto, nomeadamente sobre a(s) fonte(s) que suportam a referida ligação.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Confrade Ângelo da Fonseca,
Queria apenas alertá-lo que ao longo dos 7 tópicos que aqui apresenta há pelo menos 2 diferentes Francisco Mascarenhas, homónimos mas distintos: um é fidalgo; outro é nobre.
O Francisco Mascarenhas do ponto 1º, moço-fidalgo da CR, filho de Fernão Mascarenhas, é fidalgo do tronco Mascarenhas propriamente dito, e está perfeitamente entroncado ;
O outro Francisco Mascarenhas, cavaleiro da casa real: o foro que apresenta prova que veio de moço da câmara (ou seja tinha o foro pequeno da CR); concordo que deve tratar-se do mesmo Francisco Mascarenhas em qualquer dos pontos 2 a 7; há harmonia entre a sua qualidade (nobre) e as funções desempenhadas.
Agora que o Francisco Mascarenhas filho de Fernão Mascarenhas não é o Francisco Mascarenhas de Coimbra, CCR, não tenha dúvidas; ponho as mãos no fogo!
Os melhores cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Confrade Miguel Côrte-Real,
Muito agradeço a sua colaboração na resolução deste puzzle de Mascarenhas de MMV.
Este tópico já vai longo e com avanços e recuos, que o tornam de leitura um pouco dífícil quanto à situação mais actual, apesar dos vários pontos de situação que fui fazendo. Talvez por esta razão, não terá visto que relativamente à sua conclusão de que "o Francisco Mascarenhas filho de Fernão Mascarenhas não é o Francisco Mascarenhas de Coimbra, CCR", estamos de acordo !
De facto, essa hipótese, que cheguei a formular na mensagem http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=345805, foi logo abandonada na mensagem seguinte http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=346051, embora não exactamente pela razão que apresentou, com a qual também concordo.
Como aí referi, a Dra. Paula França do AHMC informara-me que numa leitura mais recente das notas do Tabelião Francisco Cardoso de MMV, AHMC/ Notas nº 1, 1551-1553, havia-se detectado uma incorrecção no resumo da nota da fl. 82v no tocante ao nome do irmão Diogo Mascarenhas, que deveria ser corrigido para Diogo Vaz Mascarenhas, correcção essa já efectivada (ver http://www.cm-coimbra.pt/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=5969&Itemid=381).
Dessa forma, os três irmãos referidos na nota, Duarte Fernandes Mascarenhas, Padre †1559, Diogo Vaz Mascarenhas, CFCR †/1585 e Francisco Mascarenhas, CCR †1572 passaram todos a estar filiados como já estava o Diogo Vaz Mascarenhas, que tudo indica é irmão de Inês de Mascarenhas †1579 cc Diogo de Oliveira, que os nobiliários indicam filha de outro no Diogo Vaz (Mascarenhas), "o qual viveu na primeira metade do sec. XVI, constando ter sido proximo parente dos do mesmo apelido, Capitães-mòres de Ginetes dos reis D. João II e D. Manuel I" cf. Livro de Oiro da Nobreza - 3º volume, pág. 360 - ttº Braamcamp de Mancelos Ferraz, §3º e nota 1.
Embora sem certezas, tudo indica que o Francisco Mascarenhas nobre, que aparece na governança e nos paroquiais de Coimbra seja o Francisco Mascarenhas que aparece associado ao irmão Duarte Fernandes Mascarenhas, numa demanda contra o irmão Diogo Vaz de Mascarenhas, conforme refere a citada nota.
O que é pensa sobre as minhas duas últimas mensagens ? E sobre a ligação deste ramo de Mascarenhas nobres de MMV e Coimbra, aos outros Diogos, Franciscos e Antónios Mascarenhas de Quiaios, Alhadas e Tavarede, que parecem ser de condição mais baixa, tem alguma ideia ?
Volte sempre.
Os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caros
Em 8.2.1495 teve confirmação da mercê de Capitão-mor dos Ginetes (de D. João II) Fernando Martins Mascarenhas, Alcaide-mor de Montemor-o-Novo - http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=3770643
Antes deste (em reinado de Afonso V e possivelmente D. João II) teria sido capitão dos ginetes Vasco Martins de Sousa Chichorro, alcaide-mor de Bragança e do qual possivelmente descendem os do mesmo apelido que viveram em Montemor-o-Velho e que também se ligaram aos Mascarenhas.
Cumpts,
Rui Correia
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Ângelo
Do Garcia de Carvalho Mascarenhas ( ou de Mascarenhas Carvalho), encontrei o registo da matricula na U.C., onde se formou em Cânones, por volta de 1611 (data da ultima matricula), surge como natural de Pombal, onde já o sabíamos morador.
Surge como pai, nem mais nem menos que o André de Carvalho Diniz (já conhecido por nós, e meu antepassado) e logicamente será filho do seu casamento com Catarina Mascarenhas de Lemos, ou seja perfeitamente encaixado nos Mascarenhas de Pombal que temos seguido.
Um abraço amigo
João
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro João,
Agradeço a informação, de que tomei nota.
Curiosamente, tendo recebido informação do Ricardo C. de Azevedo de que o índice de alunos da UC (1537-1908) estava disponível em http://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=264605, ontem também comecei aí a pesquisar diversos apelidos em diferentes locais.
Infelizmente, sobre Mascarenhas de Montemor-o-Velho apenas encontrei o Nuno Mascarenhas filho de Trajano Vaz, já nosso conhecido.
Tenho pena é que a prometida disponibilidade do índice de ordinandos do AUC ainda não tenha ficado em linha, pois para mim seria de interesse igual ou superior ao índice das matrículas na UC.
Um abraço amigo,
Ângelo
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Garcia Mendes de Abreu - Pombal
Caro Ângelo:
Ressuscito este tópico para informar que, caso ainda não seja do seu conhecimento, o índice de matrículas do AUC mostra claramente que Garcia Mendes de Abreu era filho de Antão Mendes de Abreu:
http://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=207208&ht=garcia|mendes|abreu
http://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=140787&ht=garcia|mendes|abreu
Recentemente tenho andado a estudar os Abreus de Pombal porque consegui lá chegar por fontes coevas, descendendo a minha linha de um irmão de Antão, Pedro Gomes de Abreu.
Quase todos os membros desta família têm ofícios de letras. A chegada a Pombal parece ter-se dado com o pai de Antão, Lourenço Mendes de Abreu, pois o pai de Lourenço (que é outro Antão) documenta-se como tendo vivido em Leiria.
Estou muito interessado em eventuais registos paroquiais, ou outros, que existam destes Abreus de Pombal.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Rui,
Nos últimos tempos com uma vida atribulada, tenho uma resposta há muito tempo iniciada para lhe enviar para o seu e-mail, onde também aproveitava para falar de testes de ADN, que entretanto já soube que fez.
Enquanto não termino a tal resposta, deixo desde já aqui algumas reflexões motivadas pela sua informação, pois poderão interessar a outros leitores.
Em 2013 referi aqui (https://geneall.net/pt/forum/158899/diogo-vaz-mascarenhas-e-diogo-mascarenhas-sec-xvi-montemor-o-velho/#a331370) que o Gaio dava duas filiações ao Garcia Mendes de Abreu (formado) e que o Geneall seguia a primeira hipótese, que cronologicamente também me parecia a mais correcta atendendo a data de baptismo da filha Francisca a 10.10.1616 aqui deixada pelo confrade João Reis Caldeira (ver https://geneall.net/pt/forum/158899/diogo-vaz-mascarenhas-e-diogo-mascarenhas-sec-xvi-montemor-o-velho/#a310326).
Numa primeira análise, a filiação indicada nos links que aqui deixou, parece indicar que a segunda hipótese do Gaio é que estaria certa, no entanto, a estar correcto o ano de nascimento que dei ao Garcia Mendes de Abreu a partir da data da formatura, ca 1590, fico na dúvida se o Antão Mendes de Abreu que o Gaio lhe dá como pai e que o Geneall estima nascido ca 1520 será mesmo o pai ou se não será outro homónimo descendente deste.
Portanto, no meu site fiz a respectiva alteração passando este Garcia Mendes de Abreu a ser filho do Antão Mendes de Abreu indicado pelo Gaio mas com dúvidas quanto à cronologia, pelo que deixei em estudo. Há também a possibilidade da estimativa do Geneall ter um erro razoável ou de o Garcia Mendes de Abreu ter ido estudar na UC tardiamente.
Se o Rui e/ou alguém mais tiver algum dado que possa esclarecer esta dúvida seria bem-vindo.
Um abraço,
Ângelo
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
....
apenas queria acrescentar que os "links" que dei do Gaio estão desactualizados, pois os responsáveis deste site (BNP) e doutros com assentos paroquiais, deliciam-se em andar sempre a alterá-los, para nossa desgraça.
As ligações actuais com interesse para a filiação agora em apreço são as seguintes:
http://purl.pt/12151/3/hg-40102-v/hg-40102-v_item3/index.html#/88
http://purl.pt/12151/3/hg-40102-v/hg-40102-v_item3/index.html#/116
Abraço,
Ângelo
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caros Ângelo e Rui Pereira,
Mando-lhes abaixo a árvore que construí para esta gente em função dos dados conhecidos, com especial destaque no ramo que interessava - a descendência de Filipa Mendes de Abreu, da quinta do Penedo, em Lanhas, no antigo concelho de Regalados.
Julgo que havia 2 Lourenços Mendes de Abreu. Um mais velho que teria nascido em Leiria e que casou em Pombal - filho de Antão Mendes. E outro, muito provavelmente seu filho, que viveu em regalados com filhos nascidos no terceiro quartel do século XVI em Regalados.
No processo do S. O. de Pedro Gonçalves Bacelar diz-se que sua avó paterna, Filipa Mendes de Abreu, nascera em Pombal (pela cronologia calculo que tenha nascido por 1540): Diz-se mais que era da linhagem de Antão Mendes, cujos Mendes vieram de Leiria para Pombal. O que coincide com o que vem no Gayo.
Cumprimentos,
A. T.
1- Antão Mendes de Abreu. Morador em Leiria. Segundo Gayo casou, já velho, em Leiria com Brites Balieiro, filha de Gomes Balieiro, «cavaleiro africano copeiro mor do infante D. Pedro», e de s.m. Maria Ribeiro. Di-lo ainda sepultado na igreja de S. Francisco de Leiria, à entrada da capela mor, em sepultura com as armas dos Abreus, espada, estoque e guião. Seu sogro será o Gomes Balieiro, escudeiro, cujo criado João Anes, morador em Leiria, recebe carta de perdão em 02.01.1499. (ch. D. Manuel, liv. 45, f. 11.)
2- Lourenço Mendes, que segue.
2- Luis Gomes. Sacerdote. Segundo Gayo.
2- Leonor de Abreu casada com João Munhoz, de Soure. Dizem os seus descendentes, segundo
Gayo.
2- Garcia Mendes de Abreu. Segundo Gayo. Nasceu cerca de 1515. Garcia Mendes de Abreu
PT/AUC/ELU/UC-AUC/B/001-001/M/007331 Data1540-04-19 Faculdade: Leis Provou cursar
em Leis 19.04.1540 - Livro 3, fl. 8v., caderno 3.º
2- Lourenço Mendes de Abreu. Segundo Gayo casou em Pombal com Ana Gomes da Veiga, filha de
Antão Gomes da Veiga. Foi procurador às cortes de Tomar pela vila de Pombal.
3- Filipa Mendes. Nascida em Pombal por volta de 1540, onde segue.
3- Antão Mendes de Abreu. Nasceu cerca de 1548. Bacharel em Cânones pela UC em
30.06.1572, que frequentou entre 01.10.1568 e 07.10.1573.
4- Lourenço Mendes de Abreu. Nasceu cerca de 1580 em Pombal. Matriculado na UC
em 29.10.1600 e 01.10.1601 em Leis.
4- Diogo Velho de Abreu ou Diogo Gomes de Abreu. Nasceu cerca de 1590 em
Pombal. Matriculado na UC entre 10.12.1607 e 01.10.1612.
4- Garcia Mendes de Abreu. Nasceu cerca de 1590 em Pombal. Matriculado na UC a
partir de 10.12.1607. Bacharel em Leis em 20.05.1613 e formatura em 23.07.1615.
3- Lourenço Mendes de Abreu. Casou com D. Inês de Figueiredo. São ditos da vila de Pombal e
assistentes na quinta do Paço ou no Paço de Coucieiro e casa de Regalados. Gayo chama-
lhe Inês de Figueiredo Pegado, filha de Mem Pegado, de Évora, FCR.
4- Juliana Mendes de Abreu. Bap. 03.12.1584(?) em Lanhas. Pad.os o sr. Pedro
Gomes de Abreu e sua irmã D. Luisa Josefa, do Paço, Coucieiro. Casou em
Lanhas em 04.01.1598 com Francisco Barreiros, do Paço, Lanhas, filho de Jorge
Velho e de Catarina Jorge, do Paço.
4- Genebra. Filha de D. Inês de Figueiredo. Bap. 11.12.1586. Pad.os o sr. Leonel de
Lima de Abreu e sua irmã D. Leonor Xavier, do Paço, Coucieiro.
3- Rui Mendes de Abreu. Nasceu cerca de 1555. Bacharel em Leis pela UC em 13.03.1578, e
Dr. em 02.04.1579 que frequentou a partir de 06.10.1572.
3- Pedro Gomes de Abreu. Nasceu cerca de 1572. Bacharel em Cânones pela UC em
14.05.1597, e Dr. Em 01.10.1597 que frequentou a partir de 22.03.1589.
3- Filipa Mendes de Abreu casou com António Gonçalves, natural da Cova do Ladrão, junto a Chaves,
que segundo é dito na inquirição para FSO de seu neto, Pedro Gonçalves Bacelar, era de geração
nobre daquele lugar – os Gonçaleanes – talvez filho de um Gonçalo Eanes. No mesmo processo
diz-se que trabalhou como «colchoeiro» para os senhores do Paço de Regalados. Nos paroquiais
são ditos de Coucieiro e assistentes na quinta do Penedo, em Lanhas. Filipa Mendes terá nascido
cerca de 1540 na vila de Pombal e faleceu em 29.05.1592 em Lanhas. Deixou o seu terço a suas
filhas Juliana e Genebra.
4- Inês Mendes. Referida no processo para FSO de Pedro Gonçalves Bacelar. S.m.n.
4- Isabel Gonçalves. Referida no processo para FSO de Pedro Gonçalves Bacelar. S.m.n.
4- Tomás. Referido no processo para FSO de Pedro Gonçalves Bacelar. S.m.n.
4- Francisco Gonçalves. Referido no processo para FSO de Pedro Gonçalves Bacelar. S.m.n.
4- António Gonçalves. Casou com Isabel Bacelar, de Valença, filha de João Vaz e de Isabel
Fernandes Bacelar. Moraram em Pontevedra e na vila de Redondela onde ele vendia sal e
vinho. Outros dizem sal e sardinhas. Terá nascido cerca de 1560 em S. João de Coucieiro.
5- Frade da Ordem de S. Francisco na Galiza que pregou na igreja de Coucieiro, cerca de
1611, segundo tetemunhou Afonso Velho no processo já referido.
5- Lourenço Gonçalves Bacelar. Morador em Coimbra segundo uma test.ª no processo do
S. O. de seu irmão.
5- Pedro Gonçalves Bacelar. Nasceu na Galiza, em Redondela. Casou com Isabel de
Basto, de Aveiro, filha de António de Basto e de s.m. Maria Alvares da Silva. Casou 2.ª
vez com Antónia Cardoso da Silveira, de Aveiro, filha de Sebastião da Silveira, tabelião,
e de s.m. Antónia dos Santos. Neta paterna de André Dias Caldeira e de s.m. Maria ou
Isabel Fernandes. Neta materna de João dos Santos e de s.m. Maria Cardoso. Morador
na Figueira da Foz e antes em Aveiro. FSO.
6- Gregório Bacelar. Natural de Aveiro foi viver com seus pais para a Figueira da
Foz quando tinha cerca de 3 anos. Escrivão proprietário da Conservatória da
Universidade de Coimbra, e aí morador na rua de Coruche. Casou com Maria
Bacelar. Foi FSO.
7- Maria. Bap. em 01.05.1642 na Figueira, foi pad. o p.e Gabriel Neto
7- D. Antónia Bacelar. Bap. na Figueira em 25.03.1645 sendo pad.os
Domingos Velho Soares e Antónia Gaspar. Casou com Mateus
Rebelo Veloso, COC, filho de Salvador Rebelo e de s.m. Maria
Antónia Farinha, natural de Malega, freguesia de Cernache,
moradores em Coimbra.
8- Gregório Bacelar Rebelo. Bap. em S. Tiago, Coimbra, em
31.10.1672. Foi padrinho D. Fradique. FSO por carta de
03.12.1703
8. D. Teresa Rosa Maria Bacelar. Casou com o Dr. António
Barreto Cabral
7- Bartolomeu. Bap. na Figueira em 30.08.1643 sendo pad. Fernão
Gomes de Quadros
7- Manuel. Bap. na Figueira 20.04.1647 sendo pad. Francisco António
Rafana sargento
6- Antónia Bacelar. Madrinha na Figueira em 01.01.1624 com seu pai.
6- Paula. Filha do 2.º casamento de seu pai. Bap. na Figueira em 10.07.1621.
Foram pad.os Pedro Homem Frade e s.m. D. Francisca Perestrelo.
6- José. Filho do 2.º casamento de seu pai. Bap. na Figueira em 29.01.1624.
Foram pad.os Diogo de Lira de Figueiredo, mr. Tavarede, escrivão da Alfândega
e Águeda Reimonde mulher de Belchior Rebelo, da Figueira.
5- Isabel Bacelar. Casou com Francisco Garcia. Nascida cerca de 1580 em Redondela e
moradores em Pontevedra.
6- João Garcia Bacelar. Natural de Pontevedra, veio para Portugal ter com seu tio
Pedro Gonçalves Bacelar. Casou em Cantanhede em 07.07.1623 Cant.e m2 tif
159 com Maria da Silveira Cardoso, natural de Aveiro, irmã da 2.ª m. de seu tio,
filha de Sebastião da Silveira e de Antónia dos Santos Cardoso. Fundou a
ermida de N. Sra. da Tocha ou Atocha. Terá nascido cerca de 1600. Viveu até
aos 10 anos com um seu tio cónego, em Madrid ou Toledo. Já era falecido em
Março de 1639.
7- Maria Cardoso da Silveira. Nasceu na Guímara e foi batizada em
Cadima 25.11.1624. Padrinhos Maria Cardoso Zuzarte, mulher de
Manuel de Andrade, e Francisco Cardoso Zuzarte. Casou com Manuel
Ribeiro de Oliveira Barreto. Moradores em Aveiro.
8- D. Clara Ribeiro da Silveira. C.c Tomé Ribeiro Leitão, natural
de Aveiro, filho de Manuel Ribeiro Leitão, capitão, FSO, e de
s.m. Maria Migueis. Moradores em Aveiro.
9- Soror Arcângela Maria do Baptista. Prioresa do mosteiro
de Jesus de Aveiro.
9- D. Joana Engrácia da Silveira Bacelar. C.c. Fradique de
Barros Cardoso de Figueiredo, filho de António de
Barros de Figueirdo, capitão mor de Penalva.
9- Josefa Inácia.
9- D. Maria Jerónima Ribeiro da Silveira Bacelar. C.c.
Jerónimo de Magalhães Coutinho Cardoso da Mota,
capitão mor de Ferreira de Aves, COC e FSO, natural
de Penalva,
8- Maria Garcia Bacelar 27.09.1651 CC Francisco Leão Lobo,
provedor da misericórdia de Aveiro em 1682/1683.
8- Manuel de Sousa Ribeiro da Silveira CC Maria Oliveira da
Fonseca, filha de Domingos André e de s.m. Luisa de Oliveira, do
Alqueidão. Moradores em Aveiro. Proprietário do ofício de
escrivão da provedoria da comarca de Aveiro.
9- Manuel de Sousa Ribeiro da Silveira. Bacharel.
9- João de Sousa Ribeiro da Silveira. COC. Casado com
D. Brites Joana Teresa da Silveira, filha de Jerónimo
de Magalhães Coutinho, COC, FSO.
8- D. Mateus de S. Tiago. Bap. 10.05.1656. Cónego regrante de
Santo Agostinho e prior de Santa Cruz.
8- Eusébio Ribeiro da Silveira. COC. Com geração.
7- madre Antónia de S. Francisco, nasceu na Guímara e foi batizada em
Cadima em 06.01.1626. Pad. Manuel de Andrade e Antónia dos Santos
, viúva, moradora na Figueira de Buarcos.
7- madre Isabel dos Serafins. Baptizada em Cantanhede em 14.04.1628.
Pad.os D. António Luis de Meneses e Policena Ribeiro, filha de António
Ribeiro. Prioresa no mosteiro de Tentúgal.
7- Francisco Cardoso da Silveira. Baptizado em Cantanhede em 21.08.1630.
Pad.os Gregório Bacelar e Ana da Encarnação, ambos da Figueira. Cónego.
Faleceu na quinta da Telhada em 11.02.1696 de acidente. Foi sepultado em
N. Sra. da Tocha, junto às grades, quando se entra à direita na sepultura de
sua mãe.
8- Joana Cardoso, dita filha do cónego Francisco Cardoso da
Silveira, casou em 21.01.1688 na ermida da Tocha com Lourenço
Pires.
9- Francisco. Bap. 31.01.1691. Pad.os o vigário de Cadima,
protonotário apostólico, e Isabel dos Sarafins, madre do
convento de Tentúgal, tia de Joana. Os pais são ditos
moradores na quinta do cónego Francisco Cardoso da
Silveira que por outros registos se vê residir na quinta da
Telhada.
Joana Cardoso casou 2.ª vez com Adrião da Costa de
Montemor-o-Velho.
4- Juliana Mendes de Abreu, bap. 09.08.1577(?), em Lanhas, que segue.
4- Genebra Mendes de Abreu. Bap. 28.03.1585 em Lanhas. Pad.os capitão mor de Geme e sua
filha. Casou em Lanhas 09.04.1600 com António de Sequeiros de Abreu, da vila dos Arcos,
filho de João de Sequeiros e de Joana de Abreu Coelho. Moradores em Rendufe, Sabariz
5- Matias de Abreu de Barros. Bap. em 15.07.1603 nos Arcos. Pad.os Francisco Barreiros
e sua irmã Juliana Mendes de Abreu, de Lanhas.
Casou com Serafina Coelho de Vasconcelos.
5- Gaspar de Abreu de Brito. Bap. em 12.09.1605 nos Arcos. Pad.os Francisco Velho e
sua irmã Catarina Jorge, de Lanhas. Casou com Luisa Brandão Feio. Tinha parte de
x.n. como se vê pelo proc. do S.O. de Agostinho de Azevedo de Meneses 2.ª vez
casado com sua neta por via materna D. Serafina de Noronha.
5- Isabel. Bap. em 15.11.1607 nos Arcos. Pad.os Gonçalo Francisco e Joana Fernandes,
de Geme.
4- Juliana Mendes de Abreu. Bap. 09.08.1577(?). Pad.os D. Filipa e seu sobrinho de Coucieiro. Casou
17.01.1591 em Lanhas com Francisco Barreiros, a quem os editores de Gayo chamam «Francisco
Barros de Araújo», muito provávelmente enganados pelo diminutivo «Barr.os», filho de João
Barreiros e de Catarina Afonso, do Paço, Lanhas. Moradores na quinta do Penedo, em Lanhas.
5- Margarida Mendes de Abreu. Bap. 02.02.1594. Pad. O cap. mor e sua mulher de Geme.
Casou 08.01.1610 com António Velho, de Sabariz, lugar de Passos, filho de André Veloso e
de s.m. Catarina Velho, de Sabariz. Moradores no Penedo.
6- Inês Velho b. 20.11.1612. Casou com Francisco da Costa. Moradores no Penedo.
7- José Velho de Araújo. Padre.
7- Bento
7- António Velho da Costa.
6- António b. 20.01.1615
5- Francisca Mendes de Abreu. Bap. 10.07.1596. Pad. Domingas Francisca e seu irmão do paço
do concelho. Casou com Afonso Velho. Moradores no Penedo. Afonso Velho faleceu em
Lanhas 03.12.1639. São ditos casados em Lanhas 03.02.1630, sendo ele dito filho de Jorge
Velho e de Catarina Jorge, do lugar do paço, Lanhas e ela filha de Francisco Barreiros e de
s.m. Juliana Mendes, do Penedo !!! Afonso Velho tinha cerca de 45 anos, morava na quinta do
Penedo, quando testemunha no proc. para o S. O. de Pedro Gonçalves Bacelar, em 1627 nos
Arcos de Valdevez.
6- Francisca. Bap. em Lanhas em 30.12.1615. Pad. o cap. mor e sua mulher.
6- Tomé Velho Malheiro. Bap. em Lanhas em 27.05.1616. Pad. o rev. Reitor de Coucieiro
e sua irmã Antónia Gomes. Padre, foi pai de um Manuel Soares, tido de uma Maria
Luis, solteira, bap. em Lanhas em 09.10.1636.
6- Domingos Velho Soares. Bap. em Lanhas em 07.01.1620. Pad. o abade de Geme e sua
sobrinha Francisca Maria. Casou na Figueira da Foz em 06.05.1640 com Antónia dos
Ramos, filha de Vasco Fernandes Faleiro e de s.m. Margarida Neto. Foi capitão de
navios e juiz da Alfândega na vila de Buarcos. Moradores no lugar da Figueira.
7- Maria. Bap. 01.01.1641. Pad. Gregório Bacelar.
7- Francisca Soares de Araújo. Bap. 30.07.1643 sendo padrinhos o p.e Gabriel
Neto e Joana Fernandes. Casou com Simão de Carvalho, filho de Luis de
Carvalho.
8- João Soares de Araújo. Padre.
8- Manuel Soares de Carvalho. COC.
8- Simão de Carvalho Soares. COC
7- João. Bap. 03.07.1649 sendo padrinho Fernão Gomes de Quadros.
7- Isabel. Bap. 07.07.1652 sendo padrinho Fernão Gomes de Quadros.
7- frei José. Bap. em 09.01.1655 . Pad. Manuel de Melo. Ordem de São
Francisco.
7- frei Manuel da Guia. Bap. em 15 .03.1657. Padrinho António Tinoco. Ordem
de São Francisco.
7- Antónia. Bap. 10.10.1659. Padrinhos o vigário Manuel Fernandes Vizeu e
Mariana Nogueira
6- Juliana faleceu solteira em 16.07.1669 no Penedo
5- Maria Mendes de Abreu. Nasceu na quinta do Penedo e foi bap. 11.08.1599. Pad. seu tio o sr.
Lopo Gomes, do Paço, Coucieiro e a filha do capitão mor Velho, de Geme. Moradora em
Guimarães. Teve de Francisco Pinto da Cunha, alcaide de Celorico de Basto e sr. de Vieira:
6- Ana.
6- Jerónima Pinto.
5- António. Nasceu na quinta do Penedo e foi bap. 06.06.1602. Pad. o abade de Loureira e sua
irmã
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro António,
A sua resposta a mim e ao Rui, esclarece que, como eu suspeitava, o Gaio confundiu o Garcia Mendes de Abreu n. ca 1590 e casado com Joana Mascarenhas de Lemos com outro homónimo mais velho n. ca 1515, esse sim filho de Antão Mendes de Abreu e de Brites Balieiro.
Portanto, já corrigi a filiação do Garcia Mendes de Abreu n. ca 1590 entroncando-o no Antão Mendes de Abreu neto do homónimo anterior e que segundo Gaio casou com Jerónima Cogominho, contrapondo-o ao Garcia Mendes de Abreu que o Gaio aí tinha sem geração.
Enfim, as confusões habituais que é preciso ter cuidado no Gaio.
Obrigado e um abraço,
Ângelo
PS: a sua genealogia destes Mendes de Abreu também poderá esclarecer alguma coisa nas ligações aos Pegados, mas não fiz essa análise, por falta de tempo e por fugir à minha dúvida.
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Caros Ângelo Fonseca e António Taveira:
Muito obrigado pelas novas contribuições para este tópico, que se revela cada vez mais interessante. Terei de analisar com atenção os dados adicionais que aqui foram disponibilizados, nomeadamente os que se referem a Filipa Mendes de Abreu e sua descendência.
Posso adiantar que Brites "Balieiro" aparece num documento coevo como Brites Pereira (se li bem), e que o filho desta, Lourenço Mendes de Abreu, ainda era solteiro em 1545.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro confrade Miguel Côrte-Real,
Há muito tempo que não noto a sua presença no forúm.
Permita-me que lhe chame a atenção para um tópico recente no qual a sua intervenção poderá ser de uma inestimável ajuda.
Trata-se de tentar identificar um Afonso Vasques Pacheco que deve conhecer bem.
Veja: https://geneall.net/pt/forum/188956/afonso-vasquez-pacheco-genro-do-almirante-en-1439/#a429166
Os melhores cumprimentos,
António Taveira
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A filiação de Filipa Mendes de Abreu
Caros António Taveira e Ângelo Fonseca,
A ligação de Filipa Mendes de Abreu poderá ser, inesperadamente, uma geração mais abaixo que o que até agora se supunha. Ou não?
De facto, o blog "Heróis do Homem e Cávado" contém a indicação de um registo espantoso, como se pode ver em:
http://origenshc.blogspot.com/2011/11/tras-os-montes-chaves.html
"Antonio Gonçalves, filho de João Fernandes e Ana Gonçalves, Cova do Ladrão, vila de Chaves (casou em Sabariz, Vila Verde, a 10.2.1602, com Philipa Mendes, filha de Lourenço Mendes de Abreu e Inez de Figueira do Pegado, Vila do Pombal, Coimbra, T. maior parte da freguesia, Padre Antonio Coelho de Vaz, abade)"
Repare-se na filiação (!) e na data (!!!). E o registo lá está, na imagem 638 do livro de casamentos de Sabariz.
Por outro lado, na habilitação de FSO de Pedro Gonçalves Bacelar, para além de referências mais ou menos vagas aos Abreus de Pombal, surge na imagem 158 a indicação de que Filipa teve uma irmã inteira chamada Genebra Mendes que foi casada em Arcos de Valdevez com António de Sequeiros Abreu, aparecendo este algumas páginas adiante como testemunha sem nunca referir esse casamento, mas dizendo ser parente do habilitando dentro do quarto grau (possivelmente pelos Abreus).
Essa indicação de "irmã inteira" é absolutamente coerente com o registo de 1603. Resta porém saber quem é então a Filipa Mendes, casada com António Gonçalves, que faleceu em 1592... Poderá António Gonçalves ter casado com duas Filipas, tia e sobrinha? Parece impossível haver, apenas por coincidência, dois casais homónimos exactamente com as mesmas origens tão distantes - Chaves e Pombal.
Se o casamento de 1603 é de facto o dos avós do FSO, então obviamente os seus filhos foram ilegítimos durante décadas. Filipa pode não ser ela própria filha legítima mas sim ilegítima, possivelmente bem mais velha que todos os irmãos legítimos. Isso ajudaria a explicar a grande diferença de estatuto social que parece existir entre ela e os outros Mendes de Abreu, e a fama de cristã-nova que lhe poderia vir da mãe (que não seria afinal D. Inês... ou haveria duas Filipas?).
Tudo isto deixa ainda por explicar como, numa inquirição tirada em 1627 no senhorio dos Abreus, se consegue fazer uma habilitação do SO inteira de um descendente dos Abreus de Pombal/Leiria falando da sua avó de Pombal apenas como sendo de uns "Mendes" vindos de Leiria, descendentes de um "Antão Mendes", família de um "Lourenço Mendes" e seus filhos desembargadores, quando o dito Lourenço Mendes e seus dois filhos desembargadores estão todos amplamente documentados como Mendes de Abreu, tidos como descendentes dos Abreus de Regalados, e um desses Abreus de Pombal, Lourenço Mendes de Abreu (que Gayo diz ser irmão dos desembargadores) vivera muitos anos no próprio paço dos Abreus!
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro Rui Pereira,
Essa gente não pára de me surpreender. Já estranhava a ligeireza com que a fama de cristã novice da avó de Pedro Gonçalves Bacelar não fora investigada convenientemente na inquirição do neto. Ouvindo testemunhas, longe de Coucieiro e Lanhas, onde viveram e onde a fama era reiterada por várias delas.
Também as homonimias baralham a questão. Há vários registos com datas aparentemente incongruentes, só explicáveis por confusão do pároco ou por assentos realizados em data bastante posterior aos actos.
Quanto às homonimias. As filhas de Lourenço Mendes e sua mulher Inês de Figueiredo repetem nomes das filhas de Filipa Mendes (sua muito mais que provável irmã) e de seu marido, António Gonçalves.
Assim Lourenço Mendes teve:
--- Juliana Mendes de Abreu. Bap. 03.12.1584(?) em Lanhas. Pad.os o sr. Pedro Gomes de Abreu e sua irmã D. Luisa Josefa, do Paço, Coucieiro. Casou em Lanhas em 04.01.1598 com Francisco Barreiros, do Paço, Lanhas, filho de Jorge Velho e de Catarina Jorge, do Paço.
--- Genebra. Bap. 11.12.1586. Pad.os o sr. Leonel de Lima de Abreu e sua irmã D. Leonor Xavier, do Paço, Coucieiro.
E AGORA sabemos que também teve:
--- Filipa Mendes que casou em Sabariz em 10.02.1602 com Antonio Gonçalves, filho de João Fernandes e Ana Gonçalves, da Cova do Ladrão, Chaves. Este será, provávelmente, sobrinho do António Gonçalves casado com Filipa Mendes, tia daquela.
Filipa Mendes (muito mais que provável irmã de Lourenço Mendes) e António Gonçalves, tiveram entre outros:
--- Genebra Mendes de Abreu. Bap. 28.03.1585 em Lanhas. Pad.os capitão mor de Geme e sua filha. Casou em Lanhas 09.04.1600 com António de Sequeiros de Abreu, da vila dos Arcos, filho de João de Sequeiros e de Joana de Abreu Coelho. Moradores em Rendufe, Sabariz. Genebra, ao contrário do que é dito pela testemunha que referiu na inquirição de Pedro Glz Bacelar, não é irmã de Filipa Mendes, mas sim sua filha.
--- Juliana Mendes de Abreu. Bap. 09.08.1577(?). Pad.os D. Filipa e seu sobrinho de Coucieiro. Casou 17.01.1591 em Lanhas com Francisco Barreiros, filho de João Barreiros e de Catarina Afonso, do Paço, Lanhas. Moradores na quinta do Penedo, em Lanhas.
A Juliana, filha de Filipa Mendes, casou com um Francisco Barreiros.
A Juliana, filha de Lourenço Mendes, casou com um outro Francisco Barreiros.
As duas linhas, a de Filipa Mendes e a de seu (muito provável) irmão, Lourenço Mendes, distinguem-se ainda porque os descendentes de Filipa viveram na quinta do Penedo, em Lanhas.
Um abraço
A. T.
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Prezado Pmacedo
Não vou esclarecer nada do que pretende, apenas lhe envio estes dados ordenados, que poderão ajudar num ou noutro pormenor, pena é, que este texto não possa ir formatado conforme o original:
- Juliana, b. 9.8.1577, filha de António Gonçalves e Philipa Mendes, P. Dª Philipa e seu sobrinho, Coucieiro, Padre Paulo Dias, vigario
[Francisco Barreiros, filho de João Barreiros e Catherina Afonso, paço (casou, em 17.1.1591, com Juliana Mendes, filha de António Gonçalves e Philipa Mendes, Coucieiro e assistentes na quinta do penedo)]
[António Gonçalves, filho de João Fernandes e Ana Gonçalves, cova do ladrão, vila de Chaves (casou em Sabariz, a 10.2.1602, com Philipa Mendes, filha de Lourenço Mendes de Abreu e Inez de Figueiredo do Pegado, Vila do Pombal, Coimbra)]
[Philipa Mendes, mulher de António Gonçalves, penedo - f. 29.5.1592 - deixou seu terço as filhas Juliana e Genebra]
2) Genebra, b. 28.3.1585, filha de António Gonçalves e Philipa Mendes, assistente nesta, P. capitão-mor, Geme e sua filha, Padre Paulo Dias, vigario
[António de Sequeiros de Abreu, filho de João Sequeiros e Joana de Abreu Coelho, vila dos Arcos (casou, em 9.4.1600, com Genebra Mendes de Abreu, filha de António Gonçalves e Phelipa Mendes, Coucieiro e assistentes na quinta do penedo)] – Filhos:
[Mathias, b. 15.7.1603, filho de António de Cerqueira de Abreu e Genebra Mendes de Abreu, Rendufe, P. Francisco Barreiros e Juliana Mendes de Abreu, Lanhas, sua irmã, Padre António Coelho de Vasconcelos, abade Sabariz
2) Gaspar, b. 12.9.1605, filho de António de Serqueira de Abreu e Genebra Mendes de Abreu, natural de vila dos Arcos e rendeiro, P. Francisco Velho e sua irmã Catherina Jorge, Lanhas, Padre António Coelho de Vasconcelos, abade Sabariz
3) Isabel, b. 15.11.1607, natural Arcos e rendeiro e assistente nesta, P. Gonçalo Francisco e Joana Fernandes, Geme, Padre António Coelho de Vasconcelos, abade, Sabariz]
- Juliana, b. 3.12.1584, filha de Lourenço Mendes de Abreu e Dª Inez Figueiredo, natural vila de Pombal, bispado de Coimbra, P. snor Pedro Gomes de Abreu e sua irmã Dª Luiza Josepha, paço, Coucieiro, Padre Paulo Dias, vigario
[Francisco Barreiros, filho de Jorge Velho e Catherina Jorge, paço (casou, em 4.1.1598, com Juliana Mendes de Abreu, filha de Lourenço Mendes de Abreu e Dª Inez de Figueiredo, natural e moradores em Pombal, bispado Coimbra e assistentes ‘paço do Coucieiro e casa regalados?’]
2) Genebra, b. 11.12.1586, filha de Lourenço Mendes e Dª Inez de Figueiredo, naturais da vila de Pombal, bispado de Coimbra e assistentes na quinta do paço, P. snor Lionel de Lima de Abreu e sua irmã Dª Lionor Xavier, paço, Coucieiro, Padre Paulo Dias, vigario
3?) Philipa:
[António Gonçalves, filho de João Fernandes e Ana Gonçalves, cova do ladrão, vila de Chaves (casou, em 10.2.1602, com Philipa Mendes, filha de Lourenço Mendes de Abreu e Inez de Figueiredo do Pegado, Vila do Pombal, Coimbra)]
- Margarida, b. 2.2.1594, filha de Francisco Barreiros e Juliana Mendes, penedo, P. capitão-mor e sua mulher, Geme, Padre Paulo Dias, vigario
[António Velho, filho de Andre Veloso, paço, Sibões (casou, em 8.1.1610, com Margarida Mendes de Abreu, filha de Francisco Barreiros e Juliana Mendes, quinta do penedo)]
[Francisco Barreiros, filho de João Barreiros e Catherina Afonso, paço (casou, em 17.1.1591, com Juliana Mendes, filha de António Gonçalves e Philipa Mendes, Coucieiro e assistentes na quinta do penedo)]
[Juliana Mendes, mulher de Francisco Barreiros, penedo - f. 21.1.1632]
[Francisco Barreiros, viuvo de Juliana Mendes, penedo - f. 21.8.1640]
[Francisco Barreiros, filho de Jorge Velho e Catherina Jorge, paço (casou, em 4.1.1598, com Juliana Mendes de Abreu, filha de Lourenço Mendes de Abreu e Dª Inez de Figueiredo, natural e moradores em Pombal, bispado Coimbra e assistentes ‘paço do Coucieiro e casa regalados?’]
2) Francisca, b. 10.7.1596, filha de Francisco Barreiros e Juliana Mendes, penedo, P. Domingas Francisca e seu irmão do paço do concelho, Padre Paulo Dias, vigario
[Afonso Velho, filho de Jorge Velho e Catherina Jorge, paço (casou, em 3.2.1630, com Francisca Mendes, filha de Francisco Barreiros e Juliana Mendes, penedo)]
3) Maria, n.11.8.1599, filha de Francisco Barreiros e Juliana Mendes de Abreu, penedo, P. seu tio snor Lopo Gomes, paço, Coucieiro e a filha do capitão-mor, velho, Geme, Padre Paulo Dias, vigario
4) António, n. 6.6.1602, penedo, P. abade de Loureira e sua irmã, Padre Paulo Dias, vigario
Melhores cumprimentos e bom fim de semana ...
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Caro António,
Acredito que Filipa Mendes (a mais velha), 'assistente' na quinta do Penedo, seja irmã ou meia irmã de Lourenço Mendes de Abreu, de Pombal e 'assistente' na quinta do Paço.
A neta Maria baptizada em 11.8.1599 em Lanhas (tif 13) é apadrinhada por 'seu tio o S.r Lopo Gomes' do Paço do Coucieiro. Tio avô de Maria?
Esta Maria deve ser a Maria Mendes que é assistente em Guimarães em 1639 (Lanhas tif 32) e madrinha do sobrinho neto António. Maria Mendes é irmã do Frei António da Conceicão da Ordem de São Francisco.
Cumprimentos da amiga,
Manuela
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Diogo Vaz Mascarenhas e Diogo Mascarenhas - séc. XVI, Montemor-o-Velho
Cara Manuela,
Desculpe ainda não lhe ter respondido à questão dos Cunhas - ainda hoje à noite, se o tempo o permitir, o farei. A Maria Mendes de Abreu, nascida na quinta do Penedo e apadrinhada em 11.08.1599 por seu "TIO" o sr. Lopo Gomes, do Paço, Coucieiro, não era certamente "sobrinha" de Lopo Mendes. Seria certamente familiar, mas com um parentesco mais distante. Terá sido um erro do abade que fez o assento que sabia da co-habitação, testemunhada no processo do Santo Oficio de Pedro Gonçalves Bacelar, dos Mendes de Abreu de Pombal (Lourenço e Filipa), com os senhres de Regalados, no Paço de Coucieiro.
Essa Maria Mendes, moradora em Guimarães, será a que teve de Francisco Pinto da Cunha, alcaide de Celorico de Basto e sr. de Vieira, a Ana e Jerónima Pinto.
Cumprimentos do amigo,
António
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